PRÉ-CEFET

HISTÓRIA

A NOVA REPÚBLICA

GOVERNO SARNEY (1985-1990)

Assume o poder após a morte de Tancredo Neves. convocação de uma nova Constituinte para elaboração

de uma nova Carta-Magna. A Constituição de 1988, também chamada "Constituição

cidadã", instituiu um Estado democrático ao estabelecer extensas garantias aos cidadãos brasileiros.

Os trabalhadores obtiveram conquistas, entre as mais importantes estão: a limitação da jornada de trabalho para 44 horas semanais, o seguro-desemprego, a licença-maternidade e licença-paternidade.

No governo Sarney, a economia brasileira atravessou uma grave crise sem precedentes na história republicana do país.

O aspecto mais importante do Plano Cruzado foi o congelamento dos preços e também dos salários, por um período de um ano.

Seguiram-se os planos Cruzado II, de novembro de 1986; o Bresser, de abril de 1987; o Verão, em janeiro 1989. Todos esses planos econômicos fracassaram e a crise economica agravou-se no final do governo de José Sarney, com uma escalada da inflação que chegou a um patamar de 1800%.

As eleições diretas de 1989 Depois de vencer Lula nas eleições, Collor assumiu a

presidência da República em março de 1990.

GOVERNO COLLOR DE MELO (1990-1992) Logo no início do governo, foram tomadas medidas

econômicas drásticas e de grande impacto a fim de solucionar a grave crise da hiperinflação.

Os salários e os preços foram congelados, os depósitos bancários foram confiscados por um período de 18 meses.

Além da queda de popularidade do presidente e a erosão acentuada da base parlamentar de apoio político, o governo Collor de Mello começou a ser alvo de denúncias de corrupção.

O Congresso Nacional foi pressionado a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a fim de investigar as denúncias.

foi aberto o processo de impeachment (que significa impedimento) do presidente da República.

As maiores manifestações foram promovidas pelos estudantes (universitários e secundaristas) que ficaram conhecidos como os "caras-pintadas", por pintarem listras verde e amarelas no rosto.

o governo Collor ficou completamente isolado política e socialmente.

Numa sessão histórica, em 29 de setembro de 1992, o Congresso Nacional decidiu-se pela aprovação do impeachment do presidente Collor de Mello.

Para evitar o impeachment, o presidente renunciou em 30 de dezembro.

ITAMAR FRANCO (1992-1994)

realização de um plebiscito em que os eleitores brasileiros deveriam decidir qual o regime político (monarquia ou república) e qual a forma de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) o Brasil deveria adotar.

o governo implementou o Plano Real. o governo adotou medidas visando conter os gastos

públicos, privatizar uma série de empresas estatais, reduzir o consumo com o aumento das taxas de juros e baixar os preços dos produtos por meio da abertura da economia a competição internacional.

FHC (1995-2002) ampla política de privatização de empresas estatais. projetos de mudanças encaminharam as discussões das

reformas tributária e fiscal, da previdência social e dos direitos trabalhistas.

a inflação se manteve baixa, na casa de um dígito percentual anual, e assim continuou pelos anos seguintes.

A manutenção do Plano Real e das elevadas taxas de juros, as metas de ajustes fiscais e o controle dos gastos governamentais, contudo, não conseguiram dar conta de suprir lacunas deixadas pelas administrações anteriores. No setor elétrico os baixos investimentos e a ocorrência de longa estiagem levaram ao colapso das centrais hidrelétricas, ameaçando o país com o chamado "apagão". O racionamento de energia elétrica foi imposto e a economia brasileira sofreu um período de leve estagnação

O MST continuou a pressionar o governo, invadindo propriedades agrárias e ocupando sedes de órgãos governamentais.

As centrais sindicais, também influenciadas pelo PT, promoveram diversas marchas e manifestações em defesa de reajustes e aumentos salariais.

LULA (2003-2010) estabilidade econômica e por uma balança comercial

superavitária. Na área de políticas fiscal e monetária, o governo de Lula

caracterizou-se por realizar uma política econômica conservadora.

Em seu primeiro ano de governo, Lula empenhou-se em realizar uma reforma da previdência, por via de emenda constitucional, caracterizada pela imposição de uma contribuição sobre os rendimentos de aposentados do setor público e maior regulação do sistema previdenciário nacional.

O endividamento interno cresceu de 731 bilhões de reais (em 2002) para um trilhão e cem bilhões de reais em dezembro de 2006.

a dívida externa teve uma queda de 168 bilhões de reais.