ppra empresa de biologia

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS FEV/2012 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Empresa : AC CONSULTORIA EM SAÚDE PÚBLICA LTDA Nome de Fantasia : BIOCONSULT Ramo de Atividade : PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL EM CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS; IMUNIZAÇÃO E CONTROLE DE PRAGAS URBANAS Endereço : AV. MANOEL LINO LEAL, 695 – MUN. DE FERREIRA GOMES - AP CNPJ : 12.281.647/0001-12 CNAE : 81.22.2-00 Grau de Risco : 3 (três) Nº de Funcionários : 6 (seis) Por solicitação da Empresa AC CONSULTORIA EM SAÚDE PÚBLICA LTDA, realizamos levantamento de dados para a elaboração do PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (NR/9), JOSÉ JUCÁ DE MONT’ALVERNE NETO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CREA/AL 4837-D Página 1

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PPRA de empresa de biologia

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GBAM EMPRESARIAL

PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAISFEV/2012

PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAISMAIO/2012

CARACTERIZAO DA EMPRESA

Empresa

:AC CONSULTORIA EM SADE PBLICA LTDANome de Fantasia:BIOCONSULT

Ramo de Atividade:PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL EM CINCIAS FSICAS E NATURAIS; IMUNIZAO E CONTROLE DE PRAGAS URBANASEndereo

:AV. MANOEL LINO LEAL, 695 MUN. DE FERREIRA GOMES - APCNPJ

: 12.281.647/0001-12CNAE

:81.22.2-00Grau de Risco

:3 (trs)N de Funcionrios:6 (seis)

Por solicitao da Empresa AC CONSULTORIA EM SADE PBLICA LTDA, realizamos levantamento de dados para a elaborao do PPRA - PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS (NR/9), conforme estabelece a Portaria n 25, de 29 de Dezembro de 1994.

O trabalho de elaborao deste Programa de Preveno de Riscos Ambientais de responsabilidade tcnica de JOS JUC DE MONTALVERNE NETO - Engenheiro de Segurana do Trabalho, com registro no CREA n 4837-D/AL.Este PPRA ser vlido pelo prazo de 01 (Hum) ano, quando ento dever ser revisado e reavaliado.

1. INTRODUO

O PPRA um programa de trabalho que toda Empresa organizada deve possuir, para comprovar se a mesma adota um plano tendo como objetivo Prevenir, de fato, as doenas ocupacionais (no trabalho).Por isso o nome PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais.O PPRA deve conter 4 (quatro) fases, a saber: A fase de Antecipao A fase do Reconhecimento A fase da Avaliao e A fase do Controle. dentro destas fases que a empresa comprometer-se- a realizar um mnimo de atividades visando consecuo do objetivo acima mencionado.

A Norma Regulamentadora NR-09 estabelece a obrigatoriedade da elaborao, por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA visando preservao da sade e da integridade fsica dos trabalhadores.As aes do PPRA devem ser desenvolvidas no mbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participao dos trabalhadores, sendo a sua abrangncia e profundidade dependentes das caractersticas dos riscos e das necessidades de controle.Consideram-se riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos e biolgicos.Os agentes fsicos so as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes, radiaes no ionizantes, bem como infra-som e ultra-som.Os agentes qumicos so as substncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria nas formas de poeira, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposio, possam ter contato ou ser absorvidas pelo organismo atravs da pele ou por ingesto.Os agentes biolgicos so as bactrias, fungos, parasitas, protozorios, vrus e outros.

O PPRA tm por objetivo promover a preservao da sade e da integridade dos trabalhadores atravs da antecipao, do reconhecimento, da avaliao e do controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho.

Como responsabilidade, o PPRA estabelece que cabe:

a) Empresa: Providenciar a elaborao e efetiva implantao do Programa, custe-lo e garantir o seu cumprimento.

Deixar disponvel o documento-base, suas alteraes e complementaes, de modo a proporcionar o imediato acesso das autoridades competentes. Indicar claramente no cronograma, previsto na estrutura do Programa, os prazos para o desenvolvimento e o cumprimento das metas do PPRA. Dar cincia aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponveis para prevenir ou limitar tais riscos, garantindo a proteo de sua integridade fsica e de sua sade.b) Aos Trabalhadores: Colaborar e participar na implementao e execuo do PPRA.

Acatar e atender as orientaes recebidas nos treinamentos recomendados pelo PPRA. Informar chefia de forma imediata todas as ocorrncias que a seu julgamento possam implicar riscos sade dos trabalhadores.No desenvolvimento do PPRA devero ser includas as seguintes etapas:

- Antecipao: Anlise de projeto de novas instalaes, mtodos ou processos de trabalho ou de modificao dos j existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteo para a sua reduo ou eliminao.

- Reconhecimento dos Riscos: Identificao, localizao e determinao das possveis fontes geradoras, trajetrias e meios de propagao dos agentes no ambiente de trabalho, identificao das funes e dos trabalhadores expostos, caracterizao das atividades e do tipo de exposio, dados de possvel comprometimento sade, como decorrncia do trabalho, e descrio das medidas de controle.

- Estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle.

- Avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores: Comprovar o controle da exposio ou a inexistncia dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposio dos trabalhadores, subsidiar o equacionamento das medidas de controle.- Implantao de medidas de controle: Adotar as medidas necessrias e suficientes para a eliminao, a minimizao ou o controle dos riscos ambientais, conforme condies estabelecidas em norma.

- Avaliao da eficcia das medidas: Estabelecer critrios e mecanismos de avaliao da eficcia das medidas de proteo implantadas, considerando os dados obtidos nas avaliaes realizadas e no controle mdico de sade ocupacional previsto na NR-7.

- Monitoramento da exposio aos riscos: Avaliao repetida e sistemtica da exposio a cada risco, visando introduzir ou modificar as medidas de controle, sempre que necessrio.

- Registro e divulgao dos dados: Histrico tcnico e administrativo, mantidos por 20(vinte) anos, devendo estar disponveis aos trabalhadores, seus representantes e para as autoridades competentes. Dever ser efetuada, pelo menos uma vez por ano, uma anlise global do PPRA para a avaliao de seu desenvolvimento e realizao dos ajustes necessrios e estabelecimento de novas metas e prioridades.

Compete Empresa cumprir as etapas bsicas determinadas pela NR-9, a saber:

- Antecipar e reconhecer os riscos ambientais.

O reconhecimento dos riscos ambientais dever conter:

a) A sua identificao;

b) A determinao e localizao das possveis fontes geradoras;

c) A identificao das possveis trajetrias e dos meios de propagao dos agentes no ambiente de trabalho;

d) A identificao das funes e determinao do nmero de trabalhadores expostos; A caracterizao das atividades e do tipo de exposio;

e) Obteno de dados existentes na empresa, indicativos de comprometimento da sade decorrente do trabalho;

f) Dos possveis danos sade relacionados aos riscos identificados, disponveis na literatura tcnica;

g) A descrio das medidas de controle j existentes.

Estudo, desenvolvimento e implantao de proteo coletiva, devero obedecer s seguintes hierarquias:

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizao ou a formao de agentes prejudiciais sade;

b) Medidas que previnam a liberao ou discriminao desses agentes no ambiente de trabalho;

c) Medidas que reduzam os nveis ou a concentrao desses agentes no ambiente de trabalho.

Quando comprovado pelo empregador ou instituio a inviabilidade tcnica da adoo de medidas de proteo coletiva, devero ser adotadas outras medidas, obedecendo-se as seguintes hierarquias:

a) Medidas de carter administrativas ou de organizao do trabalho;

b) Utilizao de equipamento de proteo individual - EPI.

A utilizao de EPI no mbito do programa dever considerar as normas legais e administrativas em vigor e envolver no mnimo:

a) Seleo do EPI adequado tecnicamente ao risco que o trabalhador esta exposto;

b) O programa de treinamento dos trabalhadores quanto sua correta utilizao e orientao sobre as limitaes da proteo que o EPI oferece;

c) Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienizao, a conservao, a manuteno e a reposio do EPI, visando garantir as condies de proteo originalmente estabelecidas;

d) Caracterizao das funes ou as atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificao dos EPIs utilizados para os riscos ambientais;

e) Fornecer somente EPI com CA, Certificado de Aprovao expedido pelo Ministrio do Trabalho.

- Estabelecer as prioridades e metas da avaliao e controle:As prioridades: so consideradas prioritrias para as medidas de controle aquelas que, por sua natureza, concentrao ou periculosidade, possam representar risco grave e eminente para a segurana dos trabalhadores.

As metas: como metas, teremos a eliso de todo e qualquer risco previsto nas Normas NR-15 e 16 e quando no for possvel, sero os riscos neutralizados pela adoo de equipamentos de proteo individual.- O Cronograma sugere prioridades, metas e formas de controle e de envolvimento com os vrios nveis hierrquicos em contato direto com os riscos levantados.

- Avaliar os riscos e a exposio dos trabalhadores:

A avaliao qualitativa ser feita levando em conta a funo do trabalhador, as que se compem, observando o desenrolar das atividades e ouvindo o trabalhador e/ou seu supervisor.

Na avaliao quantitativa sero feitas medies dos riscos, com ateno especial essncia do risco e ao tempo de exposio.

O controle das medidas necessrias como: adoo de EPCs e EPIs, e o uso ou a atualizao dos meios disponveis, ser a cargo da gerncia da Empresa.Estas etapas visam obter os dados e subsidiar a anlise da situao inicial, a gerao de alternativas para as recomendaes pertinentes e a proposio de medidas para a melhoria e controle dos riscos ambientais, como se pode observar no cronograma de ao anexo. Os dados obtidos nestas etapas sero prontamente encaminhados ao Mdico Coordenador do PCMSO para subsidiar o seu trabalho de avaliao clnica e informar sobre os exames complementares, quando necessrios, para o controle e monitoramento da sade dos trabalhadores expostos a riscos cujos ndices devam ser controlados biologicamente.

- Implantar as medidas e avaliar a sua eficcia:

- A implantao de medidas e o estabelecimento do cronograma de ao para a adoo das medidas de controle so de responsabilidade direta da Empresa, a fim de que se possa encaminhar a execuo e o controle das medidas recomendadas nas etapas de reconhecimento e de avaliao dos riscos ambientais.

Implantadas e mantidas as medidas de controle, estas sero avaliadas com a periodicidade necessria sua eficcia.

- Monitorar a exposio aos riscos:

Os riscos ambientais e a sua exposio sero monitorados pela Empresa e por seus trabalhadores.

- Registrar e divulgar os dados:

Registro ser feito em relatrio tcnico e sua divulgao ser atravs de palestras a todos os empregados da Empresa.

- PrioridadesAs medidas recomendadas devero ser estudadas pela Empresa, que dever estabelecer as prioridades para o desenvolvimento e controle do PPRA.- CronogramaOs itens 1, 2 e 3 cumprem-se com a execuo do trabalho anexo concludo, e com o presente planejamento.

O item 4 dever ser cumprido aps estudo das prioridades, por ordem de importncia e disponibilidade da Empresa, tendo-se em conta a gravidade de cada situao agressiva presente. Enquanto as medidas de ordem geral no puderem ser implementadas, os recursos de ordem administrativa e individual devero ser imediatamente colocados em prtica para atenuar a agressividade dos riscos sobre o trabalhador, bem como a promoo de treinamentos pertinentes para dar conhecimento e para dar conscientizao aos trabalhadores sobre os riscos ambientais a que esto expostos, para que possam se prevenir de maneira adequada, inclusive colaborando para que os controles sejam mais eficazes.

Em anexo este Programa informa os riscos ambientais a controlar, as medidas e meios de controle, bem como o cronograma de ao anual. As prioridades sero fixadas e implantadas pela Empresa.

Os itens 5 e 6 sero postos em prtica logo aps a implantao do PPRA, ou seja, juntamente com o item 4.

O Monitoramento ser realizado atravs de inspees sistemticas e freqentes nos ambientes de trabalho, para observar as condies de exposio aos riscos e dar cincia para os responsveis e trabalhadores sobre os riscos encontrados e os cuidados que devero tomar para evitar acidentes e doenas no trabalho.

A Reavaliao das medidas de controle implantadas ser realizada periodicamente, no mnimo uma vez por ano.

- Estratgia e Metodologia de AoA estratgia e a metodologia de ao visam garantir a adoo de medidas de controle nos ambientes de trabalho para a efetiva proteo dos trabalhadores, obedecendo-se hierarquicamente o seguinte:

- Eliminar ou reduzir a utilizao ou a formao de agentes prejudiciais sade ou integridade fsica dos trabalhadores.

- Prevenir o aparecimento, a liberao ou disseminao de agentes prejudiciais sade no ambiente de trabalho.

- Reduzir os nveis ou a concentrao de agentes prejudiciais sade no ambiente de trabalho.

- Treinar os trabalhadores informando-os sobre a agressividade dos riscos identificados (fsicos, qumicos e biolgicos), e seus possveis efeitos sobre o organismo.

- Dados do PPRA- Forma de Registro, Manuteno e Divulgao:Sero registrados, mantidos e divulgados segundo procedimento prprio da Empresa atravs de Comunicaes Internas, Quadros de Avisos, reunies com responsveis tcnicos, etc.

A Empresa designar pessoa para a divulgao dos dados obtidos no Programa, que dever ser realizada de forma organizada, para possibilitar uma boa comunicao com os trabalhadores.

- Desenvolvimento do PPRAO Programa, depois de seu primeiro ciclo, ser reavaliado anualmente ou a intervalo menor, se necessrio, sendo suas diretrizes corrigidas de acordo com a necessidade de melhoria das condies de trabalho.

- Forma de Avaliao:

A Avaliao das medidas de controle ser realizada pela Empresa, ouvidos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais. Sero levadas em considerao as condies de cada situao e propostas novas e mais aperfeioadas medidas de controle dos riscos ambientais.

2. PARTICIPAO

A participao de todos fundamental, para que o Programa alcance o XITO esperado necessrio o envolvimento de todos os colaboradores da EMPRESA, em todos os seus escales, para tanto, como estratgia, utilizamos a seguinte forma:

Segurana s existe com a participao de todos os nveis de comando como agentes multiplicadores:

EMPRESA:

Propiciar condies para a participao de todos.

COLABORADORES

Tm o dever de contribuir para a busca de um nvel de segurana cada vez melhor.

RGOS DE APOIO:

CIPA, SERVIO MDICO, RECURSOS HUMANOS E DEMAIS REAS.

MEIOSCAMPANHA DE SEGURANA, PALESTRAS, TREINAMENTO E SIPAT.3. PREVENOOs acidentes so evitveis, por isso, possvel preveni-los, procurando identificar suas causas e agir sobre elas.

A preveno um conjunto de aes administrativas, tcnicas, educacionais, psicolgicas e legais empreendidas pela EMPRESA, com a participao dos seus EMPREGADOS, tendo como finalidade evitar a ocorrncia de acidentes.

Atravs da integrao dos novos EMPREGADOS, fornecimento de EPI, treinamento de EMPREGADOS, inspeo de segurana, cursos e palestras, realizamos a preveno de acidentes, buscando a conscientizao de todos.

Preveno tambm se faz atravs da anlise de ACIDENTES ocorridos:

- Todos os ACIDENTES, e tambm os quase ACIDENTES devero ser analisados, buscando suas causas com o objetivo de propor medidas preventivas e/ou corretivas que evitem sua repetio.4. RESPONSABILIDADE DOS NVEIS DE COMANDOCOMO AGENTES MULTIPLICADORES

Dentro do Programa de Preveno de Riscos Ambientais, os nveis de COMANDO so os principais responsveis pela operacionalizao dos programas implantados, devendo cumprir e fazer cumprir as diretrizes estabelecidas.5. ORIENTAO E TREINAMENTO

A qualificao do trabalhador deve ser de forma compatvel com o progresso tecnolgico e qualidade da EMPRESA. Incentivando, porm a importncia da orientao e treinamento em segurana, requisito indispensvel na sua formao profissional.

Aplica-se este princpio da seguinte forma:

- Na orientao e treinamento em Segurana, abrangendo todos os EMPREGADOS e nveis de COMANDO, desenvolvendo-se em todas as reas da EMPRESA;

- Na integrao de novos EMPREGADOS;

- Na formao de novas chefias;

- Em assuntos especficos (formao tcnica em segurana, primeiros socorros, combate a incndios, sensibilizao, levantamento manual de cargas, manuseio de produtos txicos e outros);

- Na reciclagem, para aprimorar e desenvolver novos profissionais;

- As aes de treinamento e reciclagem em segurana englobam pesquisa e anlise de riscos, de mtodos, processos e sistema, visando manter um nvel homogneo de conhecimento sobre estes riscos entre os EMPREGADOS e permitindo a execuo segura das diversas atividades.6. RECONHECIMENTO E AVALIAO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Esta etapa do trabalho tem o objetivo de proceder ao reconhecimento dos riscos ambientais, avali-los nos locais e atividades da Empresa, quantificando e qualificando os agentes fsicos, qumicos e biolgicos existentes para posterior controle destas condies, tanto por meio das medidas de Engenharia, atravs do Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA), como por meio de controle da sade dos que ficam expostos a estes riscos, atravs do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO).

So descritas as funes, as atividades exercidas em cada funo, os equipamentos, ferramentas e materiais utilizados, os agentes observados (Fsicos, Qumicos e/ou Biolgicos), de interesse para esta avaliao, as medies e as condies observadas.

Finalmente, so apresentadas as consideraes, concluses e recomendaes julgadas necessrias.

LOCAL ANALISADO: Instalaes e atividades realizadas na Av. Manoel Lino Leal, 695 Mun. de Ferreira Gomes AP6.1 - CARACTERSTICAS DAS FUNES E NMERO DE TRABALHADORES:

a) BILOGOS/ 02 TrabalhadoresAtividades realizadas:- Elaborao de relatrios;

- Orientao das atividades de campo;

- Dirigir automvel;- Organizar, montar e supervisionar aes de monitoramento e controle de vetores da dengue, malaria, oncocercose, mansonelose, doena de chagas, esquistossomose, febre amarela e outra doenas endmicas;

- Organizar dados entomolgicos e epidemiolgicos;

- Manusear GPS;

- Conhecer, aplicar e orientar mtodos de borrifao residual, termonebulizao, provas biolgicas, bioensaios e demais tcnicas;

- Elaborar estratgias de controle e monitoramento de vetores de importncia mdica;

- Fotografar atividades de campo;

- Arquivar material;

- Preparar material para doao a colees entomolgicas e malacolgica;

- Orientar alunos de graduao;

- Propor atividades de pesquisa cientfica;

- Demais atividades afins ao cargo.b) CONTROLADOR DE PRAGAS/ 02 Trabalhadores

Atividades realizadas:

- Monitoramento de vetores de malria, dengue, leishmanioses, doena de Chagas, Mansonelose e Oncocercose, Esquistossomose, Febre amarela e outras endemias;- Colocao ou inspeo de armadilhas para capturas de vetores, de acordo com a metodologia preconizada pela Organizao Mundial da Sade ou Ministrio da Sade;

- Registrar os dados da visita domiciliar nos formulrios prprios;

- Executar as atividades de controle do vetores, conforme normas tcnicas: Levantamento de ndice; Tratamento; Pesquisa em pontos estratgicos; Pesquisas em armadilhas; Delimitao de focos; Pesquisa Vetorial; Termonebulizao. Manejar equipamentos de asperso de inseticida, conforme normas tcnicas. Utilizar inseticidas, adotando procedimentos corretos de manipulao e dosagem;

- Conhecer a utilizao, manuteno, lavagem e conservao dos equipamentos de proteo individual, de acordo com as Normas de Segurana do Trabalho;

- Identificao segundo chave dicotmica de culicideos (mosquitos) nas formas imaturas e adulta;

- Preenchimento de formulrios diversos;

- Aes de educao em sade, com esclarecimentos bsicos sobre a biologia do vetor alvo de estudo;

- Montagem e desmontagem de armadilhas para captura de vetores e atividades afins;

- Atuar em aes educativas em sade;- Utilizar GPS;

- Promover educao sanitria e ambiental;

- Instalar mosquiteiros, telar portas e janelas e atribuies afins;

- Realizar controle qumico, biolgico, borrifao intradomiciliar e extradomiciliar e executar outras atribuies afins;

- Participar de reunies e treinamentos.

c) TCNICO DE LABORATRIO/ 01 TrabalhadorAtividades realizadas:

- Coleta de sangue por puno da polpa digital;

- Confeco de laminas pelo mtodo de gota espessa;

- Puno venosa;

- Colorao de laminas;

- Diagnstico de malria, leishmaniose e doena de chagas;

- Organizar o material de trabalho;

- Recuperar material de trabalho (lavar, secar,separar,embalar);

- Preenchimento de fichas de notificao de malria;

- Digitao de resultados;

- Preenchimento de livro de exames;

- Liberao de resultado de exames de malria;

- Orientao quanto ao tratamento da doena conforme preconiza o Ministrio da Sade;

- Participar de reunies e treinamentos;

- Executar outras atribuies afins.d) AUXILIAR DE LABORATRIO/ 01 TrabalhadorAtividades realizadas:- Coleta de sangue por puno da polpa digital;

- Confeco de lminas pelo mtodo de gota espessa;

- Colorao de lminas;

- Diagnstico de malria, leishmaniose e doena de chagas;

- Organizar material de trabalho;

- Recuperar material de trabalho (lavar, secar,separar,embalar);

- Preenchimento de fichas de notificao de malria;

- Digitao de resultados;

- Preenchimento de livro de exames;

- Liberao de resultado de exames de malria;

- Orientao quanto ao tratamento da doena conforme preconiza o Ministrio da Sade;

- Participar de reunies e treinamentos;

- Executar outras atribuies afins.

7 RECONHECIMENTO E AVALIAO DOS RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES DE ACORDO COM A FUNO EXERCIDA:

Funo:

BILOGON de trabalhadores na funo: 02

Atividades: - Elaborao de relatrios; Orientao das atividades de campo; Dirigir automvel; Organizar, montar e supervisionar aes de monitoramento e controle de vetores da dengue, malaria, oncocercose, mansonelose, doena de chagas, esquistossomose, febre amarela e outras doenas endmicas; Organizar dados entomolgicos e epidemiolgicos; Manusear GPS; Conhecer, aplicar e orientar mtodos de borrifao residual, termonebulizao, provas biolgicas, bioensaios e demais tcnicas; Elaborar estratgias de controle e monitoramento de vetores de importncia mdica; Fotografar atividades de campo; Arquivar material; Preparar material para doao a colees entomolgicas e malacolgica; Orientar alunos de graduao; Propor atividades de pesquisa cientfica; Demais atividades afins ao cargo.

Riscos OcupacionaisFontes Geradoras

Fsicos

- Rudo;

- Radiao ultravioleta;

- Umidade;

- Calor, frio.

Qumicos

Produtos QumicosBiolgicos- Bactrias e fungosErgonmicos

- Postura inadequada, esforo fsico intenso; Acidentes

- Queda de mesmo nvel ou de nvel diferente;- Picadas de animais peonhentos; - Mquinas e equipamentos;

- Sol;

- Chuva;

- Alteraes climticas;- Trabalho a cu aberto.- Manuseio e preparo de misturas para borrifao residual e termonebulizao.- Contato com material de anlise.- Levantamento e transporte manual de materiais com peso e tamanho diversos.

- Trabalho de campo;- Trabalho de campo;

Exposio

Eventual/Intermitente

EPI recomendado:- Proteo respiratria: Utilizar equipamento de proteo respiratria adequado para os agentes qumicos utilizados na borrifao. .- Proteo das mos: Utilizar luvas impermeveis (PVC, polietileno, nitrlicas, neoprene ou outras);- Proteo da cabea: Utilizar capacete de segurana em locais onde haja risco de queda de materiais;- Proteo dos olhos: Nas operaes onde possam ocorrer projees ou respingos, recomenda-se o uso de culos de segurana contra respingos e/ou protetor facial.

- Proteo da pele e do corpo: Utilizar vestimenta protetora (macaco ou camisa de manga longa e cala comprida) e botas de couro ou de borracha. Utilizar avental impermevel; Complementar proteo com o uso de creme protetor contra radiao solar nas reas expostas da pele; Utilizar perneira durante as atividades de campo- Proteo auditiva: utilizar protetor auricular tipo concha ou plug.

Medidas de Controle Necessrias

Treinamento do trabalhador;

Treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas e para as atividades executadas em p; Manuteno preventiva dos equipamentos de proteo individual;

ASO

Funo:

CONTROLADOR DE PRAGASN de trabalhadores na funo: 02

Atividades: - Monitoramento de vetores de malria, dengue, leishmanioses, doena de Chagas, Mansonelose e Oncocercose, Esquistossomose, Febre amarela e outras endemias; Colocao ou inspeo de armadilhas para capturas de vetores, de acordo com a metodologia preconizada pela Organizao Mundial da Sade ou Ministrio da Sade; Registrar os dados da visita domiciliar nos formulrios prprios; Executar as atividades de controle do vetores, conforme normas tcnicas: Levantamento de ndice; Tratamento; Pesquisa em pontos estratgicos; Pesquisas em armadilhas; Delimitao de focos; Pesquisa Vetorial; Termonebulizao. Manejar equipamentos de asperso de inseticida, conforme normas tcnicas. Utilizar inseticidas, adotando procedimentos corretos de manipulao e dosagem; Conhecer a utilizao, manuteno, lavagem e conservao dos equipamentos de proteo individual, de acordo com as Normas de Segurana do Trabalho; Identificao segundo chave dicotmica de culicideos (mosquitos) nas formas imaturas e adulta; Preenchimento de formulrios diversos; Aes de educao em sade, com esclarecimentos bsicos sobre a biologia do vetor alvo de estudo; Montagem e desmontagem de armadilhas para captura de vetores e atividades afins; Atuar em aes educativas em sade; Utilizar GPS; Promover educao sanitria e ambiental; Instalar mosquiteiros, telar portas e janelas e atribuies afins; Realizar controle qumico, biolgico, borrifao intradomiciliar e extradomiciliar e executar outras atribuies afins; Participar de reunies e treinamentos.

Riscos OcupacionaisFontes Geradoras

Fsicos

- Rudo;

- Radiao ultravioleta;

- Umidade;

- Calor, frio.

Qumicos

Produtos QumicosBiolgicos

- Bactrias e fungosErgonmicos

- Postura inadequada, esforo fsico intenso; Acidentes

- Queda de mesmo nvel ou de nvel diferente;- Picadas de animais peonhentos;- Mquinas e equipamentos;

- Sol;

- Chuva;

- Alteraes climticas;

- Trabalho a cu aberto.- Manuseio e preparo de misturas para borrifao residual e termonebulizao.- Contato com material de anlise.- Levantamento e transporte manual de materiais com peso e tamanho diversos.

- Trabalho de campo;- Trabalho de campo;

Exposio

Diria/Intermitente

EPI recomendado:- Proteo respiratria: Utilizar equipamento de proteo respiratria adequado para os agentes qumicos utilizados na borrifao. .- Proteo das mos: Utilizar luvas impermeveis (PVC, polietileno, nitrlicas, neoprene ou outras);

- Proteo da cabea: Utilizar capacete de segurana em locais onde haja risco de queda de materiais;- Proteo dos olhos: Nas operaes onde possam ocorrer projees ou respingos, recomenda-se o uso de culos de segurana contra respingos e/ou protetor facial.

- Proteo da pele e do corpo: Utilizar vestimenta protetora (macaco ou camisa de manga longa e cala comprida) e botas de couro ou de borracha. Utilizar avental impermevel; Complementar proteo com o uso de creme protetor contra radiao solar nas reas expostas da pele; Utilizar perneira durante as atividades de campo

- Proteo auditiva: utilizar protetor auricular tipo concha ou plug.

Medidas de Controle Necessrias

Treinamento do trabalhador;

Treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas e para as atividades executadas em p; Manuteno preventiva dos equipamentos de proteo individual;

ASO

Funo:

TCNICO DE LABORATRION de trabalhadores na funo: 01

Atividades: - Coleta de sangue por puno da polpa digital; Confeco de laminas pelo mtodo de gota espessa; Puno venosa; Colorao de laminas; Diagnstico de malria, leishmaniose e doena de chagas; Organizar o material de trabalho; Recuperar material de trabalho (lavar, secar,separar,embalar); Preenchimento de fichas de notificao de malria; Digitao de resultados; Preenchimento de livro de exames; Liberao de resultado de exames de malria; Orientao quanto ao tratamento da doena conforme preconiza o Ministrio da Sade; Participar de reunies e treinamentos; Executar outras atribuies afins.

Riscos OcupacionaisFontes Geradoras

Qumicos

Produtos QumicosBiolgicos

- Bactrias e fungosErgonmicos

- Postura inadequada, esforo fsico intenso; Acidentes

- Queda de mesmo nvel ou de nvel diferente;- Picadas de animais peonhentos;- Manuseio e preparo de misturas para borrifao residual e termonebulizao.- Contato com material de anlise.- Levantamento e transporte manual de materiais com peso e tamanho diversos.

- Trabalho de campo;- Trabalho de campo;

Exposio

Diria/Intermitente

EPI recomendado:- Proteo respiratria: Utilizar equipamento de proteo respiratria adequado para os agentes qumicos identificados nas reas de trabalho, mas sem reduo significativa do teor de oxignio no ar no momento da carga/descarga do produto (Mscara com filtro VO).- Proteo das mos: Utilizar luvas impermeveis (PVC, polietileno, nitrlicas, neoprene ou outras), no momento da carga/descarga do produto;- Proteo da cabea: utilizar capacete de segurana no momento da carga/descarga do produto;- Proteo dos olhos: Nas operaes onde possam ocorrer projees ou respingos, recomenda-se o uso de culos de segurana contra respingos e/ou protetor facial.

- Proteo da pele e do corpo: Utilizar vestimenta protetora (macaco ou camisa de manga longa e cala comprida) e botas de couro ou de borracha.

Medidas de Controle Necessrias

Treinamento do trabalhador;

Instalao de extintores de incndio prximos a rea de trabalho no momento da carga/descarga do produto;

Utilizao do kit de emergncia para caminho tanque, conforme Plano de Ao de Emergncia para Acidentes Rodovirios com Produtos Perigosos da empresa. Manuteno preventiva dos equipamentos de proteo individual;

ASO

Funo:

CONDUTOR FLUVIAL DE MQUINASN de trabalhadores na funo: 01

Atividades: Conduzir motores de embarcaes; Operar equipamentos da seo de mquinas; Realizar manuteno em equipamentos; Carregar e descarregar embarcaes; Registrar dados e coordenar servios da seo de mquinas; Controlar materiais de consumo e sobressalentes e coordenar servios de conservao da seo de mquinas.

Riscos OcupacionaisFontes Geradoras

Fsicos

- Rudo;

- Calor.Qumicos

- Substncias, compostos ou produtos qumicos em geral (leo Diesel, graxas e solventes).Ergonmicos

- Postura inadequada, esforo fsico intenso; Acidentes

- Queda de mesmo nvel ou de nvel diferente;- Afogamento;- Queimaduras;

- Incndios.- Mquinas e equipamentos;- Motor da embarcao na sala de mquinas.- Vapores e/ou contato direto com os produtos qumico utilizados.- Exigncia da atividade;

- Levantamento e transporte manual de materiais com peso e tamanho diversos;

- Manuteno (montagem/desmontagem) de partes do motor.- Piso escorregadio ou irregular no deck da balsa;- Queda do trabalhador no rio;

- Contato com partes aquecidas do motor da embarcao.

- Tanques de combustvel da embarcao e reservas de CM 30 na balsa.

Exposio

Diria/Intermitente

EPC recomendado

Sistema de combate incndios composto por extintores de incndio e sistema de hidrantes.

EPI recomendado de acordo com a atividade:- Proteo das mos: Utilizar luvas impermeveis (PVC, polietileno, nitrlicas, neoprene ou outras) para o manuseio com risco de contato com leo diesel; Utilizar luvas de algodo pigmentada para outras tarefas.- Proteo da cabea: Utilizar capacete de segurana ao adentrar na casa de mquinas.- Proteo dos olhos: Nas operaes onde possam ocorrer projees ou respingos, recomenda-se o uso de culos de segurana contra respingos e/ou protetor facial.

- Proteo da pele e do corpo: Utilizar vestimenta protetora (macaco ou camisa de manga longa e cala comprida) e botas de couro ou de borracha. Complementar proteo com o uso de creme protetor contra radiao solar nas reas expostas da pele;

- Proteo auditiva: utilizar protetor auricular tipo concha ou plug durante atividade na casa de mquinas.

Medidas de Controle Necessrias

Treinamento do trabalhador;

Treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas e para as atividades executadas em p;

Manuteno preventiva dos sistemas de combate incndios; Instalao de extintores de incndio prximos a rea de trabalho;

Manuteno preventiva dos equipamentos de proteo individual;

Manter bias salva-vidas prximas ao local de trabalho para eventual utilizao;

ASO

Funo:

MARINHEIRO DE MQUINASN de trabalhadores na funo: 01

Atividades: - Dar manuteno em equipamentos; Testar motores, bombas e equipamentos; Montar e desmontar motores, bombas e equipamentos; Instalar motores, bombas e equipamentos; Lubrificar articulaes, rolamentos e mancais; Testar funcionamento de sensores;Regular equipamentos de medio (temperatura e presso); Regular bomba injetora e vlvulas; Descarbonizar motores; Trocar leos e filtros; Limpar filtros, tubulaes e trocadores de calor; Dar manuteno em sistema de refrigerao, em sistema de iluminao de embarcao, em sistema de comunicao da embarcao, materiais e equipamentos.

Riscos OcupacionaisFontes Geradoras

Fsicos

- Rudo;

Qumicos

- Substncias, compostos ou produtos qumicos em geral (leo Diesel)Ergonmicos

- Postura inadequada, esforo fsico intenso; Acidentes

- Queda de mesmo nvel ou de nvel diferente;- Afogamento;- Queimaduras;

- Incndios.- Mquinas e equipamentos;

-

- Vapores e/ou contato direto com os produtos qumico utilizados.- Exigncia da atividade;

- Levantamento e transporte manual de materiais com peso e tamanho diversos;

- Longo tempo em p.- Piso escorregadio ou irregular no deck da balsa;- Queda do trabalhador no rio;

- Contato com partes aquecidas do motor da embarcao.

- Tanques de combustvel da embarcao e reservas de CM 30 na balsa.

Exposio

Diria/Intermitente

EPC recomendado

Sistema de combate incndios composto por extintores de incndio e sistema de hidrantes.

EPI recomendado de acordo com a atividade:- Proteo das mos: Utilizar luvas impermeveis (PVC, polietileno, nitrlicas, neoprene ou outras) para o manuseio com risco de contato com leo diesel; Utilizar luvas de algodo pigmentada para outras tarefas.

- Proteo dos olhos: Nas operaes onde possam ocorrer projees ou respingos, recomenda-se o uso de culos de segurana contra respingos e/ou protetor facial.

- Proteo da pele e do corpo: Utilizar vestimenta protetora (macaco ou camisa de manga longa e cala comprida) e botas de couro ou de borracha. Complementar proteo com o uso de creme protetor contra radiao solar nas reas expostas da pele;

- Proteo auditiva: utilizar protetor auricular tipo concha ou plug durante a inspeo da casa de mquinas.

Medidas de Controle Necessrias

Treinamento do trabalhador;

Treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas e para as atividades executadas em p;

Manuteno preventiva dos sistemas de combate incndios;

Instalao de extintores de incndio prximos a rea de trabalho;

Manuteno preventiva dos equipamentos de proteo individual;

Manter bias salva-vidas prximas ao local de trabalho para eventual utilizao;

ASO

4. OBSERVAES IMPORTANTES: EXPOSIO A RUDO :

Os nveis de rudo medidos na sala de mquinas esto fora do limite de tolerncia que de 85 db(A), para 8(oito) horas de exposio. Para a adequao das condies de salubridade para as atividades exercidas no local dever ser obrigatrio a utilizao de proteo auditiva que proporcione a reduo do Nvel de presso Sonora NPS, dentro dos limites estabelecidos no Anexo 1, da NR 15. Caso isso no seja possvel, o trabalhador far jus ao recebimento de adicional de insalubridade previsto na NR 15: 15.2 O exerccio de trabalho em condies de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepo de adicional, incidente sobre o salrio mnimo da regio, equivalente a:

15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau mximo;

15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau mdio;

15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mnimo; NVEIS DE ILUMINAMENTO :

Conforme verificado nas medies de iluminamento realizadas, os nveis de iluminamento esto dentro dos padres para a realizao das atividades previstas.

DA PERICULOSIDADE:De acordo com o Laudo de Periculosidade realizado nas instalaes as atividades de: Caldeireiro, Auxiliar de Caldeireiro, Motorista de caminho tanque, Condutor Fluvial de Mquinas e Marinheiro de Mquinas, fazem jus adicional de Periculosidade conforme o Anexo 2, da Norma Regulamentadora NR 16, devido a realizao de atividade de transporte e operao em rea de risco de Produtos Inflamveis ( CM 30).

5. IMPLANTAO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAO DE SUA EFICCIA, E MONITORAMENTO DA EXPOSIO AOS RISCOS

A implantao de toda e qualquer medida de controle dever obedecer a uma ordem pr-estabelecida por requisitos de carter tcnico, administrativo-financeiro e de poltica organizacional.

As medidas de controle constantes do Planejamento das Aes e originadas neste documento-base devero ser corroboradas por um estudo tcnico para a comprovao, ainda que terica, da sua eficincia frente minimizao e/ou eliminao do respectivo agente de risco. Este requisito vlido tambm para todas as outras aes e medidas de controle que vierem a ser propostas, por sorte das eventuais alteraes ou ajustes do programa.

As medidas de controle normal e usualmente empregadas e, de fcil comprovao de sua eficincia, por meio de exemplos prticos de sua aplicao em outros casos, ficam dispensadas da elaborao de um estudo tcnico, desde que apresentem caractersticas similares com aquelas j existentes.

Julgadas tecnicamente viveis, as aes e medidas de controle programadas sero avaliadas sob a tica da sua relao custo-benefcio, aps uma anlise da sua viabilidade tcnico-econmica, considerando-se, principalmente, as condies financeiras da empresa.

Por ltimo, sendo a ao ou medida de controle comprovadamente eficiente e julgada economicamente vivel para ser executada, dever ser apresentada aos trabalhadores, que em contato direto ou indireto com os agentes de risco a serem controlados e/ou eliminados, devero conhecer as limitaes que eventualmente estas possam vir a ter.

Na adoo de medidas de controle, este programa dever obedecer a seguinte hierarquia: medidas coletivas, medidas de carter administrativo e de organizao do trabalho e medidas de proteo individual.

A utilizao de equipamentos de proteo individual, adotada antes do incio deste programa, dever ser adaptada ao instrumento legal que diz: seleo, treinamento, procedimentos de uso e conservao e identificao dos equipamentos.

A avaliao da eficcia das medidas de controle a ser adotadas ser efetuada de acordo com a PLANILHA. Devendo ser instrumentalizada por meio das avaliaes quantitativas de parmetros ambientais, e, tambm, pelo acompanhamento dos ndices biolgicos de exposio; conforme constantes do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional PCMSO.

No campo da Higiene Ocupacional, existem trs formas distintas de se controlar o agente agressivo no ambiente de trabalho que, de forma prioritria, so:

1 - Controle do agente na fonte emissora;

2 - Controle do agente na trajetria;

3 - Controle no homem.

As medidas de controle relativas ao ambiente devem sempre ser consideradas como prioritrias, pois so as mais eficazes e no apresentam incmodos aos trabalhadores.

As medidas de controle relativas aos trabalhadores devem ser utilizadas como complementao das medidas relativas ao ambiente, nos casos em que estas forem insuficientes para controlar o risco ou tecnicamente inviveis ou, ainda, quando em presena de agentes altamente perigosos que exigem a mxima precauo.

5.3 REGISTRO E DIVULGAO DOS DADOSTodos os dados e informaes deste programa, inclusive aqueles que venham a ser colhidos ou gerados pela execuo das diversas aes previstas no Planejamento das Aes, e ainda as demais informaes complementares que o integram, devero ser arquivados na empresa, sob a responsabilidade da gerncia ou da alta administrao, e, ainda ser mantidos por um perodo no inferior a 20 anos, de acordo com o estabelecido pelo instrumento normativo respectivo, no seu subitem 9.3.8.2.

A periodicidade de avaliao do programa dever ser anual. Poder ser elaborado, quando necessrio, um relatrio de acompanhamento contendo todas as informaes relativas ao desenvolvimento do programa, inclusive quanto a eventuais problemas e observaes.

No que se refere divulgao, a empresa utilizar-se- dos meios mais eficazes e eficientes, sempre, porm, deixando os dados disposio no canteiro de obra para os trabalhadores que demonstrem interesse, assim como para seus representantes formalmente identificados e para as autoridades competentes.6. PLANEJAMENTO ANUAL

ATIVIDADEMESESESTRATGIA E METOLOGIA DE AOFORMA DE REGISTRO, MANUTENO E DIVULGAO DOS DADOS

FMAMJJASONDJ

Elaborao do PPRAX-Documentos prprios da empresa

Informao aos trabalhadoresXCampanhas, Cartazes e etc.Documentos prprios da empresa

Monitoramento peridico da exposio dos trabalhadores e das medidas de controle. Avaliao sistemtica e repetitiva da exposio.XXMonitoramento e avaliaesDocumentos prprios da empresa

Controle MdicoDe acordo com o estabelecido no PCMSOCumprimento do PCMSOASO, Avaliao Clnica, Relatrio Anual.

Programa de treinamento dos trabalhadores quanto a Higiene e Segurana do TrabalhoXXPalestras, CursosDocumentos prprios da empresa

Periodicidade e avaliaes gerais do PPRAXAvaliao peridica dos RiscosRelatrio do PPRA

ANEXO IINFORMAES SOBRE PRODUTO QUMICO(CAP 50/70 - CIMENTO ASFLTICO DE PETRLEO)

Nmero de Risco: 99

Nmero da ONU: 3257

Classe ou subclasse de Risco:9

LQUIDO A TEMPERATURA ELEVADA, N. E.

Descrio da Classe ou subclasse de Risco: SUBSTNCIAS PERIGOSAS DIVERSASASPECTO: SEMI-SLIDO DE COR MARROM ESCURA. Incompatibilidades qumicas com produtos das classes/subclasses: 2.3 (s os que tm toxicidade por inalao LC50