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1. APRESENTAÇÃO
O Grupo Escolar Professor Pedro Paulo Philippi foi criado pelo decreto nº 371 em
19/06/1972. Em 27/04/1973, pelo decreto nº 160 em 27/04/1973, passou de Escola Básica para
Escola Articulada e, em seguida, Escola Básica Integrada. A escola integrada atendia os alunos das
Escolas Victor Meirelles, Francisco de Paula Seára e Nilton Kucker em suas oficinas de aulas
práticas. Por ser uma Escola que oferecia oficinas equipadas, tornouse uma escola centro
irradiadora da 13ª UCRE. Esta abreviação referese à Unidade de Coordenação Regional de
Educação, nomenclatura dada ao que hoje conhecemos por GERED (Gerência de Educação).
No ano de 1985, passou a atender seus alunos por período integral onde os mesmos
permaneciam na escola, no horário das 7h30 às 17h30, era oferecido lanche, almoço e recreações.
Estes alunos possuíam aulas normais no período regular e no outro desenvolviam suas
habilidades e aulas de reforço, com professores habilitados e capacitados na área de ensino. Com o
término do projeto de escola integral em 1991, nova denominação foi dada à Escola, passando a
chamarse Escola de Educação Básica Prof.º Pedro Paulo Philippi, no ano 2000. Nesta caminhada
histórica, alguns dos educadores ocuparam o cargo de diretores, no qual passamos a apresentálos a
seguir, pelo respectivo nome e período de gestão:
• Maria Pedrini – 1972 a 1980
• Odete Ramos Gomes – 1980 a 1981
• Isolete T. dos Santos – 1982 (In memorian)
• Olga Maria B. Zanella – 1983 a 1984
• Claudete Ogliari –1985
• Elisabeth Caldeira e Fernando A. Athaíde – 1986 a 1990
• Felício A. Pavan – 1991 a 1992
• Ailton Limas Patrício – 1993
• Verônica Heidmann – 1994
• Glicério O. Rodrigues – 1995 a 1998
• Salete R. Bortolotto – 1999
• Jucineide Victorino – 2000
• Pedra C. Noldin – 2001 a 2002
• Glóris Carolina Belli – 2003 a 2009.
• Elizabet Panca – 2009 a 2010
• Eliane Assini de Souza 2011 a 2014
Em 2005, com o objetivo de conhecer melhor a comunidade, a EEB Pedro Paulo Philippi
realizou um diagnóstico, por meio de um questionário, que apresentou uma amostra composta de
noventa (90) alunos, pertencentes a: 2ª, 4ª, 6ª e 7ª séries, entre 9 e 14 anos. E, sessenta e cinco (65)
famílias.
Devido à localização central da UE no município de Itajaí,a escola atende do Centro e de
vários bairros como Fazenda, Dom Bosco e, principalmente, do Bairro Nossa Senhora das Graças,
popularmente chamado Matadouro, que se instalou nos arredores do Presídio Central com parentes
dos presidiários, vindos principalmente de outras cidades.
É uma comunidade escolar carente, cuja renda familiar não ultrapassa um salário mínimo e
que traz consigo as marcas da violência característica do local em que está localizada.
Muitos alunos vivem sob a responsabilidade de parentes (avós, tios, etc). Gostam de vir
para escola, são assíduos, mas não demonstram muito interesse pelo estudo, nem possuem hábito de
estudo em casa. O acompanhamento e auxílio dos pais ou responsáveis deixam a desejar.
Grande maioria dos alunos, no contra turno freqüentam o Parque Dom Bosco, Lar Fabiano
de Cristo e Lar Padre Jacó, que oferecem cursos e atividades gratuitos.
Referente ao quadro geral de alunos de 2006, 2007 e 2008, a escola apresenta:
Ano
Total geral de turmas
Masculinos Femininos Aprovados Reprovados Desistentes TransferidosReprovados por freqüência
2006 21 256 239 304 83 24 81 3
2007 26 276 247 349 88 35 47 4
2008 24 265 272 402 61 23 43 8
2009
2010
2011
3. Estratégias de Avaliação
2. PAPEL DA ESCOLA
A ideia de que toda pedagogia é política, assim como toda atividade política é pedagógica,
ganhou considerável espaço em nossa sociedade, sobretudo a partir dos anos 60, uma vez que o voto
expressão simbólica máxima da cidadania era restrito aos alfabetizados. Nada melhor para
expressar essa equivalência entre as atividades políticas de um professor e caráter pedagógico da
ação política dos cidadãos do que o slogan difundido e consagrado de que todo educador é um
educando e todo educando é um educador.
A escola na sua função específica, não sendo neutra e estática, sofreu no decorrer de sua
evolução histórica e cronológica um processo de transformação pela interferência de diferentes
tendências que se caracterizam pelo momento histórico político no qual se desenvolveram.
É nesta perspectiva que a Escola de Educação Básica Pedro Paulo Philippi situa seu projeto
político pedagógico amparando-se pela concepção de que “educação é em si a totalidade do
contexto no qual está inserida” (Proposta Curricular de SC, 1998, p. 3). Nesse sentido o PPP se
norteará pelos princípios democráticos entendidos pelas mudanças nos âmbitos: estruturais e
organizacionais como um todo.
Os princípios norteadores deste PPP são os seguintes:
Objetivo Geral :
-Desenvolver a capacidade reflexiva dos alunos, levando-os a questionar a realidade através
da ampliação dos conhecimentos com vistas a uma maior integração na sociedade de maneira ativa
e interativa.
Sendo assim, serão priorizados, para que se cumpra a MISSÃO da escola de Educação
Básica Prof. Pedro Paulo Philippi :
- formar o aluno visando à sua identidade cidadã e a melhoria na sua qualidade de vida;
• articular a construção do conhecimento;
• investir em conhecimento e valores éticos, morais e sociais;
• respeitar a diversidade e a inclusão de raças, cor, credo;
• resgatar o papel do professor no processo educativo, como mediador das práticas sociais, por
meio do repensar a sua própria prática pedagógica.
Desse modo, a comunidade educativa da EEB Prof. Pedro Paulo Philippi denuncia que há
necessidades emergentes a serem desveladas no cotidiano curricular, pois ao se pensar formas de
dinamizar um currículo voltado para as necessidades reais dos alunos, faz-se necessária a reflexão
sobre o papel do professor, a saber:
• Um professor, que além de informar, deverá comprometer-se com a formação integral do
aluno;
• Ser um motivador e servir como exemplo de informação, ou seja, atualizar-se, informar-se,
ser pesquisador constante da sua prática, curioso para poder mediar os conhecimentos, com
clareza e, ao mesmo tempo, não perder o rigor da cientificidade daquilo que está ensinando.
Assim sendo, todos os segmentos da instituição escolar (especialistas, professores, direção e
alunos) serão responsáveis por ações que refletirão as intenções educativas, ao mesmo tempo em
que segmentos da sociedade também prestarão ajuda no intuito de possibilitar encaminhamentos
para amenizar, principalmente, dificuldades de aprendizagem ou atendimento especializado que, por
ventura, não estarão ao total alcance dos professores, em sala de aula. No decorrer do texto,
portanto, elucidaremos melhor estes aspectos, a saber - ações de intervenção :
Para alunos:
• SAED
• Intérprete (LIBRAS) nas salas do Ensino Fundamental, quando se fizer necessário.
• Grupo de especialistas (OE e SE) junto a professores readaptados, direção, APP e Conselho
Deliberativo, para prestar atendimento aos pais, professores e alunos nas dificuldades
pedagógicas (defasagem de alunos, aquisição de material didático-pedagógico, material de
expediente, organização de eventos, passeios de estudo, eventos, atendimento na biblioteca,
vídeo-escola, projetos pedagógicos, dias de estudo, reuniões pedagógicas, conselhos de
classe, homenagens cívicas, entre outras atividades cotidianas).
• Reforço escolar de Matemática, aulas de capoeira e aulas de música ministradas por
estagiários universitários.
3. PROPOSTA CURRICULAR
A escola,urgentemente, necessita assumir a função social que lhe compete e, nesse contexto,
a E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi no intuito de melhor exemplificar essa questão, a fim de torná-
la mais clara e evidente, elenca os seguintes compromissos:
• A instituição deverá trabalhar seus conteúdos não somente na forma de informar e instruir,
mas formar, preparar para a vida;
• Buscar a formação integral do educando e a formação da cidadania;
• Motivar o aluno para a busca de sua independência, autonomia, pressuposto indispensável
para atender ao processo de mudança contínua da sociedade globalizada.
Portanto, a E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi, considerará o diagnóstico de sua realidade
escolar (evidenciado, em parte, na introdução deste documento) e apoiar-se-á, principalmente, nos
três objetivos específicos interligados, contemplados pela proposta Curricular de Santa
Catarina. .............PAG.7 do PPP
Ao se pontuar teoricamente, questões referentes à organização curricular da EEB Prof. Pedro
Paulo Philippi, será demonstrado como se pensa a dimensão dos conteúdos escolares, com base na
matriz curricular e, no decorrer da apresentação, como se dá a adequação da mesma ao contexto
educativo, a partir da organização dos planos de ensino de cada disciplina conteúdos, metodologia,
avaliação.1
3.1. AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL: inclusão da criança de seis anos no
Ensino Fundamental.
O objetivo de ampliar o período de escolaridade obrigatória, que assegura o acesso da
criança de seis anos de idade ao ensino fundamental consiste em possibilitar a essas crianças um
tempo maior de convívio escolar.
Atender as crianças a partir dos seis anos de idade no ensino obrigatório é uma forma de
1
assegurar o cumprimento de um direito da criança que se encontra nessa faixa etária que, caso
contrário, possivelmente permaneceria à margem do processo de escolarização nessa faixa etária.
A proposta curricular do 1º ano/série do ensino fundamental de nove anos não deve ser
ingenuamente, compreendida como uma simples adequação dos conteúdos trabalhados no 1º
ano/série do ensino fundamental de oito anos, somados à proposta desenvolvida com as crianças de
seis anos, até então, atendidas no último ano da educação infantil. Faz-se necessário elaborar uma
nova proposta curricular coerente com as especificidades não só da criança de 6 anos, mas também
das demais crianças de 7, 8, 9 e 10 anos de idade, que se encontram na infância, que compõe os
cinco anos iniciais do ensino fundamental. Consequentemente, espera-se, desse modo, que essa re-
elaboração, reflexão e atitude curricular não se limitem aos anos iniciais, mas que se estenda aos
anos finais dessa etapa de ensino, pois a adolescência é um ciclo de vida que, também, está inserido
no ensino obrigatório.
3.2. ALFABETIZAÇÃO e LETRAMENTO
O processo de alfabetização é comumente abordado através de uma perspectiva técnica e
considerada apenas como um processo individual de aquisição.
A alfabetização inicial,via escolarização tem como função conhecer o nível de
desenvolvimento de seus alfabetizandos para, a partir daí, ir ao encontro dos níveis de
desenvolvimento que ainda não foram alcançados por eles. Oportuno se torna evidenciar que, não se
trata aqui do alfabetizador ter uma postura espontaneísta. Portanto, faz-se necessário possibilitar ao
sujeito que aprende, através da ação pedagógica, a re-elaboração, reconstrução da escrita como
objeto cultural, construído pelos homens ao longo da história e, em movimento dialético.
Esclarecemos que a representação simbólica deste período de alfabetização dar-se-á por
meio da escrita das letras em caixa alta. Esta necessidade está contextualizada pela leitura de mundo
que os educandos já trazem do seu meio social e que a escola, para ser coerente com esta realidade,
não pode romper.
Isso exige de cada um de nós, envolvidos no projeto, uma mudança de postura frente à
questão de aquisição da leitura e da escrita e, acreditamos que nossos alunos, são capazes de
interagir na busca da construção de uma concepção sócio-interacionista de alfabetização.
3.3. LÍNGUA PORTUGUESA
A Escola precisa trabalhar um conjunto de conhecimentos necessários para que o aluno
possa fazer uso competente da língua e, com isso, ter acesso às diferentes áreas do saber humano.
Deve, portanto, o professor em sua prática pedagógica, desenvolver a capacidade de ler textos, os
mais diversos, de falar e de escrever com clareza, com nível argumentativo, correção gramatical de
acordo com o padrão culto. No entanto, sabemos que a clientela atendida por esta instituição já
possui um vocabulário real, que corresponde às situações do cotidiano em que estão inseridos. E, de
que, é desta linguagem que precisamos partir e fazer comparações para ascender ao nível desse
padrão culto que se almeja atingir.
Nossa prática pedagógica contempla não é somente informar, mas, sobretudo, despertar no
aluno a capacidade de pensar, ouvir, ler, falar e escrever a linguagem do mundo, marcada por um
jogo de intenções e representações.
3.4. MATEMÁTICA
Esta disciplina deve ser um instrumento de libertação, proporcionando ao educando
possibilidades diversas de interagir com o cotidiano, modificando-o de acordo com as necessidades
da sociedade que vive.
Convém enfatizar que a Matemática faz parte do currículo, pois ele é o resultado de uma
produção humana que levou milhares de anos para ser sistematizada e classificada como ciência
exata, por isso, faz-se necessário levar em consideração alguns aspectos importantes quando se
pretende estabelecer um rol de conteúdos e sugestões metodológicas para a abordagem dos mesmos,
tais como: números, álgebras, medidas e estatísticas e geometria.
A proposta de educação matemática fomentada pela EEB profº Pedro Paulo Philippi, tem o
compromisso com a formação integral do aluno e o exercício da cidadania.
3.5. HISTÓRIA
Tem como finalidade levar ao questionamento da vida atual, mediante o estabelecimento
de relações com sociedades, práticas e representações ocorridas no passado, para que se possa
refletir e mudar cotidianamente as ações.
O Ensino de História na Escola Básica “Professor Pedro Paulo Philippi”, possibilita
abordagens temáticas, que encaminham para o estudo e a compreensão de temas atuais de nosso
contexto social, que envolvem saúde, trabalho, meioambiente, sexualidade, pluralidade cultura,
ética, relação de gênero, melhor e novos paradigmas, memória e identidade.
Assim, a história como Ciência Social, é um referencial crítico para o reencontro da
integridade do humano, no vivido.
3.6. GEOGRAFIA
Ciência que estuda aquilo que é marcado no território que expressa o espaço como
resultado das lutas, das disputas, do jogo de interesses e do poder dos povos, das sociedades e dos
homens.
A Escola de Educação Básica “Professor Pedro Paulo Philippi”, no seu cotidiano, pretende
trabalhar a Geografia de forma crítica, uma vez que ela é dinâmica. O professor deve agir como
mediador entre a produção cultural e o sujeito, facilitando o entendimento de fatores sociais,
políticos, naturais e econômicos, oportunizando a apropriação do saber, não de forma isolada, mas
buscando uma visão global, contextualizada.
3.7. CIÊNCIAS
Entender a ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e
suas transformações é meta a que se propõe o ensino de Ciências no Ensino Fundamental.
Desta forma, a prática pedagógica será desenvolvida de maneira contextualizada, a fim de
que o educando não apenas reconheça os recursos oferecidos pelo meio natural, que só são
aproveitados através do trabalho do homem, do seu esforço e de sua energia transformadora, mas
também que desperte nesse aluno uma consciência ecológica de preservação e sustentabilidade.
3.8. ARTES
A Arte é uma disciplina que gera conhecimento, valoriza os aspectos estéticos,
psicológicos, sociais, políticos e históricos de toda a comunidade escolar.
Portanto, é responsabilidade da escola mediar a aquisição de conhecimentos que favoreçam
o estabelecimento de relações com a Arte produzida nas regiões, no país ou no mundo,
compreendendo criticamente também aquelas produzidas pela mídia para democratizar o
conhecimento e ampliar as possibilidades conscientes e sociais do nosso aluno.
3.9. EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina que, significativamente, ligada aos conceitos de movimento/corporeidade,
ginástica, jogo, dança e esporte, será ministrada com o objetivo de aproveitar a prática das
atividades físicas como espaço pedagógico que interligará o movimento corporal às necessidades
materiais e espirituais,trabalhando as ideias, sentimentos, valores e emoções com múltiplas
intencionalidades, pois é sabido que o indivíduo só se humaniza no convívio com outros seres
humanos e que nessa relação interpessoal ele aprende a colaborar, repartir, ceder, expor suas ideias e
compartilhar suas experiências.
3.10. LÍNGUA ESTRANGEIRA
É fundamental no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, neste caso, o
Inglês – o reconhecimento de língua como prática social, isto é, o domínio das diversas estratégias
discursivas, permitindo ao indivíduo interagir nas diversas relações sociais a que é exposto
cotidianamente.
3.11. ENSINO RELIGIOSO
É uma disciplina que contribui para o crescimento espiritual; por isso o professor, ao
trabalhar os conteúdos, deve se lembrar de não associalo às próprias crenças religiosas, afastando a
discriminação e levando para a sala de aula o entendimento e respeito aos diversos cultos, tradições,
rituais, celebrações, textos ou símbolos sagrados existentes.
4 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM
A avaliação é parte integrante do processo ensinoaprendizagem e busca investigar o
referencial que o aluno traz para a sala de aula, com o compromisso de sua ampliar o
conhecimento,identificando os sucessos e prováveis dificuldades nesse processo. Desse modo,
pensase que essa investigação durante o processo visa à ação imediata do professor, como
mediador, tentando sanar as dificuldades do aluno e promovendo a efetiva apropriação do
conhecimento.
Os instrumentos de avaliação devem incorporar, além dos aspectos cognitivos, outras
dimensões (cultural, social, biológica e afetiva), que fazem parte do processo de formação dos
educandos. É uma prática contínua, considerando o processo de ensinoaprendizagem e os aspectos
atitudinais demonstrados pelo aluno e professor. Tomarseá como base para a avaliação, a
identificação das diferentes formas de apropriação de conceitos científicos elaborados pelo aluno e a
qualidade da mediação desenvolvida pelo professor, pois entendese que nesta caminhada tanto
aluno como professor é avaliado, em termos de redimensionar sua metodologia e repensar sua
prática,constantemente.
Para o aluno, caberá o direito de conhecer tanto os critérios avaliativos, como os
instrumentos que serão utilizados pelo professor para garantir sua apropriação de conhecimentos nas
diferentes áreas do saber.
4.1. Registro numérico da avaliação da aprendizagem
De acordo com a Resolução 158/2008 a avaliação do rendimento do aluno deverá ser
registrada no diário de classe do professor, incluídos os procedimentos avaliativos de recuperação de
estudos e de dependência, sempre que houver.
A sistemática de avaliação e o registro do seu resultado serão bimestrais. O registro do resultado da avaliação será expresso de forma numérica, de um (1) a dez (10), com
fração de 0,5.
Nas primeiras, segundas, terceiras, quartas e quintas séries do Ensino Fundamental, o registro da avaliação será descritivo, no decorrer do ano letivo, e transformado em
valores numéricos quando o aluno se transferir.
Nas primeiras e segundas séries será registrada apenas a frequência anual e, se o aluno atingir o mínimo estabelecido em Lei, automaticamente o Sistema registrará AP.
Será oportunizado exame final para os alunos que atingirem média anual igual ou superior a três (3) e inferior a sete (7).
Para os alunos que ficarem em exame, será aplicada a seguinte fórmula:
Média das notas bimestrais x 1,7 + Nota do exame x 1,3= Soma de pontos igual ou maior que 14.
4.2. A Recuperação de Estudos
A EEB Prof.º Pedro Paulo Philippi, prevê no seu Projeto Político Pedagógico, em
consonância com a resolução 158/2008, a recuperação de estudos, esta entendida como um processo
didático pedagógico que visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao aluno para superar
deficiências ao longo do processo ensinoaprendizagem, sempre que for diagnosticado o rendimento
do aluno inferior a sete (7), antes da publicação das notas.
4.3. Dependência de Estudos
A partir de agosto de 2010, não mais serão oferecidas dependências aos alunos das séries
finais de Ensino Fundamental e Médio.
Aquele que obtiver como resultado final, após exame,soma inferior a 14 pontos, estará
reprovado.
5. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
A E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi, em sua dimensão administrativa está composta pelos
seguintes segmentos: Direção, Conselho Deliberativo, Associação de Pais e Professores (APP),
especialistas (SE ,OE e ATP), corpo docente (professores e readaptados), corpo discente, biblioteca,
secretaria, vídeo-escola, agentes de serviços gerais, serviço terceirizado (CASVIG), Conselho de
Classe,Alimentação terceirizada sob responsabilidade da COAN.
5.1. REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
A E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi atende alunos de 1ª a 8ª séries do Ensino
Fundamental, com promoção por séries e anuais respaldada na Lei 9394/96 e Lei complementar
170/98 e, conforme orientação da SED.
5.1.1. Nível de Ensino
O Ensino Fundamental de 1ª a 8ª séries será oferecido, de acordo com a demanda, nos
períodos matutino e vespertino, e obedecerá ao número de alunos, em sala, conforme normativa de
matrícula, vinda da SED.
5.1.2. Matrícula
O plano de matrícula será elaborado, anualmente, pela SED.
A direção da Unidade Escolar será responsável pela divulgação do período e dos critérios
para a efetivação da matrícula.
A partir do ato da matrícula, o aluno, o pai ou responsável, tomarão conhecimento dos
dispositivos contidos no P.P.P.
Para a matrícula inicial, na Unidade Escolar, o candidato deverá apresentar certidão de
nascimento, comprovante de residência, fotocópia da carteira de vacina e atender o estabelecido na
Legislação em vigor.
Será respeitado o zoneamento, mas caso a mãe/pai ou responsável pelo aluno, apresente
comprovante do local de trabalho, próximo à escola, a matrícula será efetuada (salvo se não houver
mais vagas).
Constatada a irregularidade no documento do aluno, referente à série que esteja cursando,
a Unidade Escolar deverá providenciar a sua regularização, exceto nos casos cuja documentação
encontrese em tramitação no poder judiciário ou Conselho Tutelar.
Para os atuais alunos da Unidade Escolar, a renovação da matrícula será efetuada mediante
confirmação dos pais e ou responsáveis.
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•
• 1ª série do Ensino Fundamental
A matrícula de 1ª série ocorrerá para alunos de seis anos e para os alunos que completarem
esta idade até 30 de março do corrente ano.
5.1.3. Transferência
A Unidade escolar aceitará transferência observadas as exigências e formalidades.
A transferência farseá pelo Núcleo comum, fixado em âmbito nacional, observados os
princípios e normas vigentes.
A transferência oriunda de países estrangeiros darseá em conformidade com a legislação
vigente.
A divergência de currículo em relação às disciplinas, da parte diversificada, acrescentada
pela Unidade Escolar, não constituirá impedimento para a aceitação da matrícula por transferência.
5.1.4. Adaptação
A adaptação é restrita aos conteúdos programáticos, e não há frequência e carga horária
prevista.
A adaptação será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais na série em que o
aluno se matricule, e tem por finalidade, atingir os conteúdos necessários para o prosseguimento do
novo currículo, e serão concluídos antes do resultado final da avaliação do rendimento escolar.
A adaptação farseá mediante a execução de trabalhos orientados pelo professor, com
acompanhamento dos especialistas em assuntos educacionais e direção da Unidade Escolar.
5.2. DO REGIMENTO DISCIPLINARO regime disciplinar para os componentes da organização escolar será decorrente das
disposições legais aplicáveis a cada caso, das normas estabelecidas neste Plano Político Pedagógico,
no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis, Estatuto do Magistério Público do Estado, na
Consolidação das Leis de Trabalho e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
5.2.1. Do corpo discente
Pela inobservância dos deveres previstos neste Projeto Político Pedagógico e conforme a
gravidade ou reiteração das faltas e infrações, serão aplicadas aos alunos, as seguintes medidas
disciplinares:
• Advertência verbal: 02 (duas). Serão executadas pelo professor e registrada no diário de
classe. Após essa medida o aluno será encaminhado ao SOE.
• Advertência por escrito: 03 (três). A aplicação dessa medida será registrada na ficha do
aluno e no livro de ocorrência pelo SOE.
• Exigência de comparecimento dos pais ou responsáveis após a segunda advertência por
escrito
• Comunicação ao Conselho Tutelar.
• Observação: Em casos de agressão de fato
(tanto do agressor como do agredido), mesmo não tendo sido aplicada a advertência verbal e
escrita, será registrada a ocorrência no Conselho Tutelar.
SUSPENSÃO??????????
6. DIMENSÃO FINANCEIRA
A EEB Pedro Paulo Philippi é mantida com recursos advindos da SED, recursos liberados pelo
programa PDDE(Programa Dinheiro Direto na Escola), colaboração espontânea da APP.
6. DIMENSÃO FÍSICA
A dimensão física desta UE compreende um terreno de 140 metros de comprimento, por
70 metros de largura num total de 9.800m. Dentro dessa metragem, aproximadamente 30% do
espaço físico está à disposição do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), desde o ano de
1996. Sendo assim, nos restam 70% que estão distribuídos em dois blocos. O primeiro (com dois
pavimentos) contém 08 salas de aula medindo 7,35x 5,90 cada uma e quatro banheiros (04), sendo
dois para alunos e dois para professores.
No segundo bloco, temos: 01 secretaria, com diretoria (anexo); 01 sala para informática; 01
sala de vídeo; 01 Biblioteca/ Videoteca, medindo 11,68m x 5,07m ; 01 sala para os professores; 01
cozinha com refeitório; 02 banheiros destinados aos alunos; 01 sala de Educação Física; 01 sala de
Orientação Educacional; 01 quadra de esportes descoberta; 01 ginásio de esportes coberto, obra
entregue no ano de 2005; 02 Autolabor – Existem dois laboratórios móveis para as aulas de Física
e Química, disponíveis, sendo que um está ativado e outro desativado.
7. METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS
7.1 Metas:
7.1.1 Dimensão Física:
• Passarela do corredor final até o Ginásio de Esportes;
• Aumentar o muro que circunda a UE, para evitar o acesso dos vândalos.
• Condições de acessibilidade para portadores de necessidades especiais.
• Responsáveis pelas ações : Conselho Deliberativo, APP, direção, professores.
7.1.2 – Dimensão Pedagógica:
Ações:
Cursos de Formação Continuada para professores de 1ª a 4ª série.
Cursos de Formação Continuada para professores de 5ª a 8ª série.
Ativação das salas de autolabor.
Responsáveis pelas ações: Conselho Deliberativo, APP, Direção, Especialistas e professores.
Ações: Viabilização de projetos:
1. Homenagem Cívica: professores regentes
2. Projetos:
2.1 – Projeto Leitura na Escola: Mª Margarete Martins Silva
2.2 – Feira de Matemática: Sílvia dos Santos Silva
2.3 – Projeto Afrodescendente: Mª Margarete Martins Silva
2.4 – Projeto NEPRE: Lubélia Maria Pinto e Kátia Fernandes Soares
2.5 – Projeto Educação Fiscal: Sílvia dos Santos Silva
2.6 – Projeto Recreio Monitorado: Cláudia Christiane Agostinho de Souza
2.7 – Campeonato Soletrando: Kátia Fernandes Soares
3.0 Campeonatos internos e externos nas modalidades de futsal e handbol masculino e
feminino: Sérgio B. Monfardini
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZANHA, J.M. Educação: alguns escritos. São Paulo, Nacional, 1987.
Estatuto da Criança e do Adolescente.
CARNEIRO, M. A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis:
Vozes, 1998.
FERNANDES, Francisco das Chagas. Política de Ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos – Pela inclusão das crianças de seis anos de idade na educação obrigatória. MEC, 2007
NÓVOA, A Organizações escolares em análise. Lisboa, Dom Quixote, 1992.
Proposta Curricular de Santa Catarina.
Estatuto da Criança e do adolescente. Itajaí, maio de 2002.
SANTA CATARINA. Fundação Catarinense de Educação Especial. Política para Educação de Surdos no Estado de Santa Catarina. São José: FCEE, 2004. 33 p.