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Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Projeto de Criação do Curso Curso de Engenharia Metalúrgica Agosto de 2005

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Projeto Político Pedagógico Engenharia Metalurgica UFC

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Universidade Federal do Ceará

Centro de Tecnologia

Projeto de Criação do Curso

Curso de Engenharia Metalúrgica

Agosto de 2005

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1 – APRESENTAÇÃO O presente projeto trata da criação do Curso de Engenharia Metalúrgica com aprofundamento

do campo de estudo em materiais, incorporando ao desejo institucional de expansão do saber tecnológico centrado na produção-industrial, possibilitando a ampliação do patrimônio cultural do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará.

A proposta pedagógica a ser implantada a partir do primeiro semestre letivo do ano de 2006, foi elaborada em consonância com os parâmetros estabelecidos na LDB atendendo as recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Engenharia norteadora por princípios, fundamentos, condições e procedimentos estabelecidos pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Ensino Superior .

Busca assegurar uma formação capaz de absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística.

Quanto à formação do engenheiro esta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício de determinadas competências e de certas habilidades, que serão posteriormente reafirmadas no Projeto Pedagógico que demonstrará claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu aluno egresso, incentivando o exercício de sua autonomia e criatividade.

Retrata a construção coletiva dos princípios e dos eixos que fundamentam os Cursos de Graduação em Engenharia do CT, traduzidos no conjunto de seus componentes curriculares, decorrente de exaustivas discussões e estudos efetivados pelos proponentes do Curso, docentes do recém criado Departamento de Materiais, tendo a coordenação geral a cargo dos docentes Hamilton Ferreira Gomes de Abreu e Carlos Almir Monteiro de Holanda e colaboradores Hélio Cordeiro de Miranda, Jesualdo Pereira Farias, Lindberg Lima Gonçalves e Sônia Maria Araújo Castelo Branco.

Apresenta o compromisso com o ato pedagógico e com o desenvolvimento científico-tecnológico e industrial da região, circunstâncias que requerem, de tempos em tempos a atualização de seu conteúdo e forma para que o Projeto do Curso se ajuste, se modifique, se adapte em sua busca de novos recursos, novas metodologias considerando: os avanços da ciência e as transformações sociais, pois a ciência é relativa, mutável, assim como o mundo social; as relações de/no trabalho;as alternativas sócio-políticas; as questões do meio ambiente; a construção de uma sociedade sustentável; as atividades teóricas-práticas; as atividades complementares (o contexto e a interdisciplinaridade); a graduação como etapa inicial da formação e a necessidade da atualização constante; a relação entre ensino, pesquisa e extensão. Para tanto, a Proposta do Projeto do Curso de Engenharia de Materiais está sendo apresentada mediante conceituações claras nos seus aspectos constitutivos explicitados no presente documento.

2 – JUSTIFICATIVA A área de Engenharia Metalúrgica tem mantido sua importância no desenvolvimento de todos

os países industrializados mesmo com a explosão de progresso em outros setores como o de Informática, de Biotecnologia, de Nanotecnologia, etc.

Nas últimas décadas o Estado do Ceará tem recebido crescentes investimentos industriais. As empresas nacionais e internacionais aqui instaladas e as microempresas registradas reafirmam possibilidades para a ampliação de espaços profissionais gerando empregos no setor industrial. Em particular, a implantação da Companhia Siderúrgica do Ceará, ora em curso, amplia as perspectivas de consolidação de uma indústria metal-mecânica e, conseqüentemente, a inserção desse campo investigativo-produtivo pouco atuante em nossa região, antecipando o fortalecimento de pólos de desenvolvimento da metalurgia e materiais. Isso coloca na ordem do dia a necessidade imediata de uma política de formação de recursos humanos capaz de atender e ultrapassar as demandas por novos processos produtivos, especialmente no setor metalúrgico. Para tanto, faz-se necessária a existência de um investimento acadêmico que viabilize a formação de profissionais qualificados gerando um campo de saber especializado que possibilite uma real interação e comprometimento

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social com o setor produtivo de modo a construir elos e assegurar projetos e a manutenção de um fluxo continuado e atualização de conhecimentos.

A política de incentivos desenvolvida pelo Estado tem feito surgir pólos industriais, incrementando diversos setores da indústria e interiorizando o desenvolvimento. São os casos dos pólos industriais situados em diferentes áreas, que foram e estão sendo instalados na capital e no interior do Estado, destacando-se: pólo calçadista e de cimento, em Sobral; pólo de confecções, em Baturité; pólo de granito, em Horizonte; consolidação do distrito industrial de Maracanaú e Fortaleza, constituídos de empresas de diversos setores, como têxtil, calçados, metal-mecânico, eletro-eletrônico e alimentos; implantação do porto de Pecém, na cidade de São Gonçalo (a 60 km de Fortaleza) e consolidação de um pólo metal-mecânico com a implantação da Companhia Siderúrgica do Ceará, esta última com um investimento da ordem de 800 milhões de reais.

Estas novas indústrias utilizam tecnologias sofisticadas, que lhes possibilitam competir em igualdades de condições, em preço e qualidade, com empresas internacionais. Por outro lado, ainda existe um elevado número de empresas que se caracterizam pelo grande atraso tecnológico, o que as coloca em situação desfavorável de competição, provocando, em muitos casos, sua falência e os conseqüentes prejuízos financeiros e sociais, minimizando as dimensões técnico- política e mercadológica.

Esse cenário se amplia ao destacarmos ser o Brasil o sétimo produtor mundial de aço, produzindo cerca de 25.000.000 t/ano no entanto, o consumo per capita brasileiro ainda é muito baixo se comparado com outros países. Consumimos menos de 100 kg/habitante, o que é muito pouco se compararmos com outros países como a Coréia do Sul que consome 1000 kg/habitante, o Japão que consome 900 kg/habitante, os Estados Unidos com 700 kg/habitante a Itália e Alemanha com cerca de 400 Kg/habitante. Existe aí toda uma demanda reprimida na utilização adequada do aço.

O nosso custo de produção é baixo o que torna o aço que produzimos um produto altamente competitivo no mercado internacional. O custo médio de uma bobina laminada a quente nos Estados Unidos é de US$294.00/tonelada, no Japão US$281.00, no Reino Unido 245.00 e no Brasil US$197.00 (Dados de 1997). Temos o minério e a eletricidade com preço menor. Se pensarmos em termos do Ceará esta diferença tende a se acentuar pois a proximidade do minério barateando o seu transporte com conseqüências o custo final deste aço ainda deverá ser inferior ao produzido no sul do país.

Considerando estes parâmetros, uma política de formação de recursos humanos apropriados para atender as demandas dos novos processos produtivos e a implantação de um plano de desenvolvimento de engenharia sistêmico e interdisciplinar, voltado para a geração de novos conhecimentos, básicos ao desenvolvimento experimental e de engenharia de produção e processos, que promovam um salto tecnológico do Ceará, colocando suas indústrias em patamares de competitividade coerentes com as exigências nacionais e internacionais.

Um Curso de Engenharia Metalúrgica fica assim plenamente justificada: ele deverá dedicar-se ao ensino, à pesquisa e à transmissão do conhecimento de engenharia metalúrgica em geral, com destaque para os metálicos e a siderurgia, dada a sua inserção no quadro de desenvolvimento industrial de nosso Estado. 3 – OBJETIVOS 3.1 - Objetivo Geral

Formar engenheiros metalúrgicos em geral com uma sólida formação técnica e científica que habilite o profissional a produzir e desenvolver novas tecnologias, proporcione uma atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas para enfrentamento de questões políticas, sócio-econômicas, ambientais e culturais, com visão ética e humanística em atendimento às necessidades da sociedade.

3.2 - Objetivos Específicos Fornecer um conhecimento multidisciplinar relacionados com a estrutura, propriedades,

desempenho, síntese, processamento e uso dos materiais, em especial o aço, modelagem, controle e instrumentação de processos; caracterização de materiais; avaliação de propriedades; otimização do desempenho e análise de falha, pontos vitais para o desenvolvimento das áreas vinculadas com a metalurgia, indústrias automobilística, petrolífera, aeroespacial, química e de energia.

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Possibilitar o ingresso ágil e consistente em mercados emergentes, ainda carentes de mão-de-obra especializada. Ampliar os conhecimentos da engenharia metalúrgica e de materiais em geral mediado pelo

investimento científico-tecnológico da UFC/CT, oferecendo a comunidade acadêmica e a sociedade insumos e benefícios passíveis de apropriação pelos setores industriais e de esclarecimento da sociedade em geral. 4 – PERFIL PROFISSIONAL

O Curso de Engenharia Metalúrgica visa a formação de profissionais versáteis, com forte embasamento científico e tecnológico, preparados para se adaptar a um mercado globalizado e em constante transformação, e que os tornem requisitados e capazes de prever, projetar e implementar as necessárias e constantes inovações tecnológicas em diferentes áreas de atividades. 5 – CAMPOS DE ATUAÇÃO

A formação de um Engenheiro Metalurgista é multidisciplinar. Além de atuar na extração, transformação e aplicação dos metais e demais materiais, ele trabalha, também, na administração, gestão de recursos humanos e gestão financeira, não apenas na indústria metalúrgica, mas também em outras áreas. O Engenheiro Metalurgista é, ao mesmo tempo, um engenheiro de processos (quando extrai o metal e cuida dos problemas ecológicos decorrentes desta extração), um engenheiro de materiais (quando caracteriza, determina as propriedades e aplica os materiais), um engenheiro de fabricação (quando produz peças, instalações e estruturas) e, finalmente, um administrador e gerente (quando administra e gerencia setores, departamentos, empresas e outras instituições privadas ou públicas). 6. CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO

6.1 CORPO DOCENTE O corpo docente e técnico responsável pela oferta das disciplinas e vivências/práticas em

laboratórios do curso de graduação em Engenharia Metalúrgica são, em sua maioria, membros do Departamento de Engenharia de Metalúrgica e de Materiais contando com o efetivo trabalho dos professores e técnicos abaixo relacionados :

1 – ANTONIO SERGIO BEZERRA SOMBRA Titulação: Dr., Universidade Federal de Pernambuco, 1990 - DE

2 – CARLOS ALMIR MONTEIRO DE HOLANDA Titulação: Dr., Universidade Federal da Paraíba, 2003 - DE

3 - ENIO PONTES DE DEUS Titulação: Dr., Universidade de São Paulo, 1997 - DE

4 - FRANCISCO MARCONDES Titulação: Dr., Universidade Federal de Santa Catarina, 1996 - DE

5 - HAMILTON FERREIRA GOMES DE ABREU Titulação: Dr., COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1998 - DE

6 - HÉLIO CORDEIRO DE MIRANDA Titulação: Dr., Universidade Federal de Uberlândia, 2002. - DE.

7 - JESUALDO PEREIRA FARIAS Titulação: Dr., Universidade Federal de Santa Catarina, 1993 - DE

8 - JOSÉ AIRTON CAVALCANTE DE PAIVA Titulação: Dr., Universidade Federal do Ceará, 2002. - DE

9 - LINDBERG LIMA GONÇALVES Titulação: D. Phil., Universidade de Oxford, Inglaterra, 1977 - DE

10 - MARCELO FERREIRA MOTTA Titulação: Dr., Universidade Federal de Santa Catarina, 2002. - DE

11 - RAIMUNDO CARLOS MARTINS LEITE Titulação: MSc., Universidade Federal do Rio de Janeiro - DE

12 - RICARDO EMILIO FERREIRA QUEVEDO NOGUEIRA Titulação: Ph. D., Brunel University, Inglaterra, 1992 - DE

13 - SÔNIA MARIA ARAÚJO CASTELO BRANCO

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Titulação: Dr., Instituto Militar de Engenharia, 1995. - DE 14 - TEREZA VERÔNICA VIEIRA COSTA Titulação: Ph. D., Universidade de Copenhague, Dinamarca, 1986 - DE

15 - VICENTE WALMICK ALMEIDA VIEIRA Titulação: Ph. D., Universidade de Copenhague, Dinamarca, 1985 - DE

6. 2 TÉCNICOS DE APOIO AOS LABORATÓRIOS DIDÁTICOS: Luiz Flávio Gaspar Herculano Yarly Queiroz de Lima 6.3 ESTRUTURA DA COORDENAÇÃO A Coordenação do Curso será constituída por um coordenador e um vice-coordenador eleitos

pelo colegiado constituído pelos membros das unidades curriculares e terá a missão de implementar e avaliar continuamente o novo curso tendo em vista assegurar seus objetivos e proposta pedagógica, garantindo o fluxo contínuo dos alunos no projeto formativo proposto.

6.3.1 UNIDADES CURRICULARES O curso será constituído por seis unidades curriculares: 1- Unidade curricular de Materiais 2- Unidade curricular de Metalurgia Extrativista 3- Unidade curricular de Metalurgia de Transformação 4 - Unidade curricular de Metalurgia Física 5- Unidade curricular de Integração Curricular 6- Unidade curricular de Estágio

6.4 RECURSOS MATERIAIS 6.4.1 Acervo bibliográfico. Os programas das disciplinas foram pensados considerando a bibliografia básica constante na

Biblioteca Central do campus do PICI e outras referências mediadas pela produção acadêmica dos pesquisadores do CT/Departamento de Engenharia Metalurgia e de Materiais e colaboradores integrantes de projetos e programas de intercâmbios com a UFRJ, UFF, IME e EPUSP. Esclarecemos que a proporção que o curso for sendo implementado este acervo estará sendo ampliado com a aquisição de novos títulos que garantirão a atualização do campo de saber, e com a produção acadêmica emergente dos trabalhos de pesquisa financiados pelo CNPq e PIBIC, dos Trabalhos Final de Curso, dos Estágios Curriculares, das dissertações e teses dos Programas de Pós-Graduação.

6.4.2 Instalações da Administração O Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais ocupa a ala a esquerda do bloco

714 no Centro de Tecnologia num total de 5 salas no térreo (190 m2) sendo uma delas reservada para Coordenação do Curso de Engenharia Metalúrgica. A sala conta com mobiliário e dois micro-computadores de primeira linha. Os professores estão todos alojados em 12 gabinetes no andar superior. Conforme acordado na reunião que definiu a liberação dos professores do Departamento de Engenharia Mecânica para a fundação do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais o novo departamento utilizará estas instalações até que obtenha recursos para construir um bloco próprio.

6.4.3 Laboratórios Didáticos i - Laboratório de Biomateriais (área: 30 m2)

destilador de água , Quimis deonizador , E. J. Krieger e Cia. capela de fluxo laminar/UV potenciômetro, quimis microscópio óptico, Olimpus

ii - Laboratório de Caracterização de Materiais- LACAM ii.1 - Análise Microestrutural (área: 100 m2) microscópio eletrônico de varredura com microssonda EDX, Philips XL- 30. EBSD OXFORD CRISTAL 300 difratômetro de raios-X, Philips, X'Pert, com câmara de textura,

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acessórios para filmes finos e para medição de tensão residual. microscópio óptico OLIMPUS BX60-M c/sist. de aquisição e análise de imagem. microdurômetro SHIMADZU politriz automática para preparação de amostras para EBSD evaporadora ii.2 - Metalografia (área: 114 m2) microscópios ópticos politrizes máquina para cortes de amostras fornos ii.3 - Ensaios Mecânicos (área: 110 m2) durômetros Vickers, Brinell, Rockwell pêndulo Charpy máquina de tração a quente prensa hidráulica de 300 T máquinas universais de ensaios 6T, 30T e 60 T máquina de fadiga com 4 cabeçotes máquina de ensaios dinâmicos, servohidraúlica, Instrom, 25t de capacidade de carga dinámica máquina de ensaios mecânicos (de mesa), Instrom, 1000N de capacidade de carga estática.

iii - Centro de Ensaios Não-Destrutivos - CENDE (área: 60 m2) aparelho de ultra-som, Krautkramer USD 15 placa de emissão acústica, Physical Acoustics Corporation computador de campo, BSI-Broadax Systems T8X-12 balança analítica de precisão

iv - Laboratório de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (área: 50 m2) viscosímetro Brookfield injetora a baixas pressões para cerâmicas, Peltsman microscópio óptico Union balança analítica de precisão balança digital placa de aquecimento c/ agitador dois vibradores de peneiras estufa 250 oC dois fornos mufla 1200 oC com controle programável máquina de ensaio de desgaste pin-on-disk três fornos cerâmicos 1340 oC com controle programável dois moinhos de bolas

v - Laboratório de Eletroquímica (área: 60m2) Sistema eletroquímico Autolaba PGS TAT 230 potenciostato/galvanostato EG&G PAR 273A potenciostato/galvanômetro Autolab PGS TAT 30 amplificador lock-in EG&G PAR 5210 microscópio óptico balança analítica sistema de polimento forno tipo mufla condutivímetro sistema de titulação automática fontes de alimentação espectrômetro de infravermelho (equip. de uso comum do Depto. de Química)

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vi - Laboratório Magnetismo e Materiais Magnéticos (área: 75 m2) um espectrômetro Mössbauer de 57Fe completo, com fonte. análise termodiferencial e termogravimétrica DSC/DTA/TGA, Shimadzu DTG-50H refrigerador de ciclo fechado de hélio para 15K criostato de hélio líquido marca Janis criostato Oxford com imã supercondutor de 7T balança de Faraday com imã de 2T câmara para medidas Mössbauer em altas temperaturas forno elétrico 1600 oC com atmosfera controlada. sistema de alto vácuo Edwards sistema de detecção de fuga de vácuo. osciloscópio 20MHz

vii - Laboratório de Mecânica da Fratura - LAMEF (área: 90 m2)- pórtico de reação em estrutura metálica atuador pneumático (10 bar), Parker máquina de ensaio de fadiga por flexão rotativa tipo UBM1 dinamômetro 300kgf, Crown talha 3ton sistema de aquisição de dados Lynx

viii - Laboratório de Óptica Não Linear (área: 130 m2) criostato Janis 8DT Supervaritemp ponte de capacitância P/N 1620-9830 electrômetro programável 617 sistema de alto vácuo Edwards SB63/M5M sistema de alto vácuo Edwards E02 amplificadores lock-in modelo SR510 e modelo 5208 analisador de impedância/ganho de fase HP4194 (100Hz~ 40MHz) analisador de impedância/material HP4291 (10MHz ~ 1.8GHz) analisador de Impedância SOLARTRON de 10microhertz a 32 MHz analisador de Rede HP 8719EP de 50 MHz a 13 GHz gerador de função HP 33120A osciloscópio CO55020 ATP/HI-TEK controlador de temperatura Lake-Shore 805

ix - Laboratório de Soldagem (área: 230 m2) fonte inversora de soldagem fonte universal de soldagem três fontes eletromagnéticas de soldagem dois posicionadores automáticos para soldagem duas máquinas de corte um módulo eletrônico de controle de corrente um sistema de aquisição de dados computadorizado

7 – PROPOSTA PEDAGÓGICA O Curso incorpora ao processo formativo uma base comum de conhecimentos eleitos pelo

Centro de Tecnologia como fundamentos para formação do engenheiro, consolidando a oferta do primeiro ano. A partir do segundo ano, o aluno cursará também disciplinas de conteúdo de formação complementar e da formação profissional caracterizando um percurso- fluxo contínuo norteado pela integralização curricular. Ao final do sexto semestre o aluno será orientado a fazer as disciplinas com conteúdo de formação profissional específicas orientadas para a habilitação em materiais ou o aprofundamento de estudos em metalurgia. Assim, caso o aluno conclua o curso de materiais sem integralizar os créditos necessários a habilitação em metalurgia, poderá após graduado

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retornar ao curso através do recurso do recadastramento, e assim proceder a complementação de estudos orientado por um plano agendado junto a coordenação do curso e, em seguida proceder o apostilamento ao diploma.

A formação geral está apoiada na utilização de conceitos oriundos das áreas de Física, Química, Matemática, Estatística e Informática, bem como nos mais modernos fundamentos de Gestão Ambiental e de Gerenciamento da Qualidade.

Nessa perspectiva, a organização curricular considerou como princípios orientadores: Desenvolver atividades de ensino e de iniciação científica para que o aluno pense com

liberdade e saiba agir criticamente no contexto social mais amplo (desenvolver no aluno o saber-pensar e o saber-agir com reflexão e criatividade);

Enfatizar a integração da formação geral com a específica como condição básica para a formação profissional/humana, ao associar ciência, técnica e humanismo ético;

Relacionar teoria e prática, pois os conhecimentos devem sempre ser/estar, de alguma forma, vinculados à atividade prática dos seres humanos no mundo natural e social;

Criar condições para a busca do diferente, do novo (inusitado), de forma conseqüente; Enfatizar a importância e a necessidade da continuidade de estudos na formação profissional; Relacionar docência, ciência, pesquisa e extensão na prática pedagógica, criando condições

para o pensamento crítico e criativo. 7.1 Organização Curricular

O Curso será implantado no período diurno, com aulas acontecendo no horário compreendido das 8:00 as 12:00 horas e 14:00 as 18:00 horas, a serem realizadas no Centro de Tecnologia, lócus da formação tecnológica haja vista que este pólo cultura integra nesse espaço outros cursos de engenharia da Universidade Federal do Ceará.

O curso integraliza uma carga horária de 3600 horas contemplando disciplinas obrigatórias, com conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos atendendo as recomendações prescritas nas diretrizes curriculares para os cursos de engenharia, disciplinas da habilitação em materiais (disciplinas eletivas do grupo I), disciplinas eletivas gerais (grupo II) disciplinas livres e atividades complementares, que podem atingir até 5% da carga horária total do curso. As atividades complementares são organizadas pela coordenação do curso de acordo com o documento norteador aprovado pelo Conselho de Centro de Tecnologia. e as resoluções especificas aprovadas pelo CEPE .

Além dos indicadores de funcionamento apresentados, o curso de graduação em Engenharia Metalúrgica contempla a seguinte estrutura :

Duração média de cinco anos Currículo misto com disciplinas anuais e semestrais. Turma de 50 alunos com uma entrada por ano. Disciplinas específicas do Vestibular: Matemática e Física

A forma de ingresso no curso dar-se-á no início de cada ano, por processo seletivo (vestibular). Está também prevista a entrada por meio de mudança de curso de alunos de outros cursos de graduação da UFC, sujeita a existência de vagas tendo em vista garantir condições reais de oferta do curso. Outras formas de entradas serão objeto de estudo da coordenação do curso .que poderá estipular o número de vagas destinadas ao preenchimento por alunos transferidos de outros cursos ou por alunos já possuidores de um diploma de curso superior reconhecido pelo ministério da educação.

A definição da estrutura curricular de Curso de Graduação em Engenharia de Materiais baseou-se na LEI 9.394 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, de 1996, que estabeleceu Diretrizes Curriculares assegurando às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da estrutura e dinâmica do Curso e na especificação das especificidades das unidades de estudo a serem ofertadas na forma de habilitações.

Assim, a proposta de integralização curricular do Curso de Graduação em Engenharia Metalúrgica é organizada de forma que o aluno possa concluir o curso com uma habilitação em Materiais ou não, garantindo a matrícula em disciplinas eletivas, de livre escolha e de caráter de aprofundamento em metalurgia e em materiais. Dessa forma espera-se assegurar os princípios da interdisciplinaridade e da flexibilização curricular durante a formação profissional.

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Os conteúdos pedagógicos propostos para o Curso, em consonância com o perfil profissional dos egressos, estão baseados na Resolução do CNE/CES de 11 de março de 2002, articulando quatro grupos de disciplinas classificadas como: de conteúdos básicos, conteúdos de profissionalizantes, conteúdos específicos, e conteúdos complementares.

As disciplinas com conteúdo de formação básica, todas obrigatórias, visam proporcionar ao aluno uma formação básica científica e tecnológica, que forneçam meios adequados para o desenvolvimento de uma visão crítica sobre o cenário em que está inserida sua profissão, incluindo as dimensões históricas, econômicas, políticas e sociais.

As disciplinas com conteúdo de formação profissional, todas obrigatórias, têm por finalidade promover capacitação instrumental ao aluno, através do estabelecimento de métodos de análise e de síntese, e aprofundamento teórico-prático do ferramental que foi desenvolvido nas disciplinas de formação básica para que possa intervir no desenvolvimento da área da engenharia Metalúrgica, seja na análise ou na síntese de soluções de problemas.

As disciplinas com conteúdo de formação profissional específico, todas optativas – eletivas grupo I (obrigatórias para a habilitação em materiais) e grupo II, têm por finalidade o aprimoramento de técnicas avançadas em uma área específica da engenharia Metalúrgica e Materiais, proporcionando ao aluno, à sua escolha, um refinamento do campo de estudo que lhe seja mais atrativo.

As disciplinas com conteúdo de formação complementar, todas optativas (atividades complementares e disciplinas livres), visam proporcionar aos alunos uma forma, à sua livre escolha, de complementar seus estudos, buscando seus conteúdos em qualquer área do saber existente na Universidade Federal do Ceará.

A posição das disciplinas optativas na integralização curricular vai depender exclusivamente dos pré-requisitos indicados na seção 8 (Fluxograma do Curso). Não constam nesta lista as disciplinas com conteúdo de formação complementar. A tabela I apresentada a seguir, sumariza a distribuição da carga horária mínima para a obtenção do diploma de graduação em Engenheiro Metalurgista.

ENGENHARIA METALÚRGICA

Disciplinas Obrigatórias Eletivas Sub Total

3056 Pelo menos 204 3260

Estágio Supervisionado 160

Atividades Complementares Até 180

Total 3600

Tabela I

7.2 Componentes Curriculares: 7.2.1 - Projeto de Graduação

De acordo com as Diretrizes Curriculares, torna-se obrigatória à implantação de uma disciplina de final de curso – como atividade de síntese e integração do conhecimento. Assim sendo, na nova Estrutura Curricular o Projeto de Graduação (Trabalho Final de Curso) é constituído por uma disciplina semestral ofertada no último período.

Nessa perspectiva, essa disciplina tem como objetivo o envolvimento do aluno em um projeto de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do Curso, estimulando a sua criatividade e o enfrentamento de desafios, bem como integralizar conhecimentos sobre as diversas modalidades ou áreas da engenharia metalúrgica, abordando etapas de um projeto, tais como, concepção, elaboração, execução, operação e manutenção.

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De acordo com a conveniência entre o Professor orientador e aluno (orientando), este trabalho também poderá ser uma pesquisa científica. Ao final da disciplina o aluno deverá entregar no mínimo 03 (três) cópias, na forma de um Relatório Técnico (ou Monografia), segundo a Norma de Apresentação de Trabalho estabelecida pela Unidade Curricular da disciplina e pelo Colegiado da Coordenação do Curso.

Caso o aluno opte pelo desenvolvimento de um Projeto de Engenharia, a disciplina poderá ser ministrada por mais de um professor e, de preferência, na forma de tutoria – com a possibilidade de colaboração de mestrandos e doutorandos regularmente matriculados no Estágio de Docência. Os alunos de mestrado e doutorado poderão participar como co-orientadores.

Ao termino do período o Trabalho Final deverá ser, obrigatoriamente, apresentado perante uma banca examinadora (defesa pública) composta de 03 (três) Professores, sendo um, o Professor da disciplina ou indicado por este e os outros dois convidados. Cabe à banca atribuir a nota final do aluno na disciplina.

7.2.2 - Estágio Supervisionado A disciplina de Estágio Supervisionado será obrigatória, ofertada no 9º período do curso e

terá uma duração mínima de 160 horas. A supervisão do estágio será realizada em dois níveis: industrial e acadêmico. Em nível industrial, esta será efetuada pelo engenheiro designado pela empresa para acompanhar as atividades do estagiário. Já em nível acadêmico, a supervisão do estágio será realizada por um professor designado pelo DEMM, para orientar o aluno de forma a obtenção do melhor desempenho possível na execução das atividades previstas no Programa de Trabalho.

O Estágio Supervisionado é uma disciplina obrigatória do curso e, portanto, necessita de instrumentos de avaliação. Estes instrumentos são: plano de atividades elaborado em conjunto com o orientador pedagógico e entregue ao Coordenador do Estágio no início do semestre, um relatório das atividades desenvolvidas pelo estagiário entregue ao professor orientador acadêmico e, uma ficha de avaliação, onde o mesmo será avaliado pelo supervisor industrial.

As possibilidades de estágio para alunos de engenharia Metalúrgica atualmente no Ceará e outros estados do nordeste já é significativa. A pespectiva concreta da instalação de uma usina siderúrgica com capacidade de 1.500.000 t/ano na área do porto do Pecém bem como de 3 novas siderúrgicas em São Luis amplia sobremaneira estas possibilidades. Além disto, as siderúrgicas localizadas no sudeste brasileiro possuem programas de estágio remunerado que possibilitam a permanência dos alunos por um período letivo em atividade acadêmica nas suas dependências.

No Ceará as principais empresas onde alunos de engenharia metalúrgica poderiam atuar seriam: Carbomil QuímicaS/A Metalic Chaves S/A Mineração e Indústria CPN - Chapas Perfuradas do NE ITAMIL – Mineração Alumínio Ironte, MMagnésium do Brasil Durametal, MCC-Mineração Esmaltec Mil-Minérios Industriais Gerdau Aço Cearense Mecesa Cemag Sangati Cemec Termisa. Cibresme Em outros estados da federação as empresas abaixo relacionadas selecionam regularmente

estagiários de engenharia metalúrgica de qualquer parte do país: • CSN - V. Redonda • CBA • Gerdau - Sta. Cruz • Brasimet • Siderúrgica Barra Mansa • Usiminas • Petrobrás • Belgo Mineira • Konus Icesa - Nova Iguaçu • BMP (Belgo Mineira Participações) - • Casa da Moeda - Sta. Cruz • Acesita • White Martins Gases Industriais • CVRD (Companhia Vale do Rio Doce)

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• REDUC – D. de Caxias • Vallourec & Mannesmann • Carboox - Resende • Magnesita • Vesuvius Refratarios - Sta Cruz • Aços Villares • GalvaSud - Porto Real • Companhia Siderúrgica de Tubarão • Peugeot Citroen do Brasil – • Alunorte – Barcarena • Volkswagen - Resende • COSIPAR – Marabá • Thyssen Comercial Brasil • Mineração Rio do Norte • Cosipa - Cubatão

7.2.3 - Atividades Complementares Conforme recomendação do Conselho Nacional da Educação do Ministério da Educação

(Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, CNE/CES 1362/2001), o aluno será incentivado a desenvolver atividades de estudos complementares. Estas atividades serão objeto de integralização em atividades acadêmicas reconhecidas pelo Colegiado da Coordenação do Curso. Os tipos de ações consideradas como atividades complementares serão propostas pela Coordenação de Curso e/ou apresentadas pelo próprio aluno. No caso das atividades propostas pela Coordenação de Curso, elas devem ser tornadas públicas para a comunidade acadêmica em tempo real da formação, bem como os critérios de pontuação previstos na Resolução específica do CEPE da UFC. É de responsabilidade do aluno fazer, junto à Coordenação do Curso, a solicitação do credenciamento das Atividades Complementares, através do preenchimento de um formulário específico. Deverá ter a supervisão de um professor orientador e registrada no histórico escolar do aluno após uma criteriosa avaliação pelo colegiado da Coordenação .

No Centro de Tecnologia, as atividades complementares foram organizadas em três grandes grupos - ensino, pesquisa e extensão - com a seguinte abrangência: ENSINO –cursos de línguas estrangeiras (das Casas de Cultura da própria UFC ou de Escolas de reconhecida excelência de formação, bem como aquelas credenciadas pelo Conselho Estadual de Educação) e monitoria (em disciplinas da integralização curricular do Curso de Engenharia Metalúrgica de caráter (bolsista ou voluntário); PESQUISA – projetos e programas de pesquisa e assistência a defesas de dissertação de mestrado ou tese de doutorado; e, EXTENSÃO – participação em eventos técnico-científicos e em projetos e programas de extensão. Resta salientar que o computo das referidas horas de atividades complementares estará sujeito à aprovação pelo Colegiado do Curso, devendo todas as atividades serem comprovadas e com apresentação de um relatório de atividades (em formulário próprio da Coordenação do Curso). A Tabela II mostra o número máximo de horas que poderão ser integralizadas como atividades complementares.

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FLUXOGRAMA DO CURSO Na página a seguir é apresentada a estrutura curricular das disciplinas obrigatórias edas disciplinas da eletivas – Grupo I (Habilitação em Materiais). 9 – INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

9.1 - DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Disciplinas Obrigatórias do Primeiro Ano

Código Disciplina Horas por Semana Carga

Horária Sem. I Sem. II

CB664 Cálculo Fundamental 4 4 128

CD327 Física Fundamental 4 4 128

CD328 Física Experimental 1 1 32

CK174 Programação Computacional para Engenharia 3 3 96

TC592 Desenho para Engenharia 2 2 64

CE846 Química Geral para Engenharia 3 3 96

CC265 Probabilidade e Estatística 2 2 64

CB665 Álgebra Linear 2 2 64

GRUPO Atividade Complementar Carga horária máxima

Grupo I: Ensino

Disciplinas não pertencentes ao currículo pleno do Curso de Engenharia de Materiais: na área de engenharia ou arquitetura, oferecidas pelo Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará; outros cursos da Universidade Federal do Ceará; em outras Instituições de Ensino Superior, na área de engenharia e arquitetura ou áreas afins. Cursos de Línguas Estrangeiras Monitoria

até 192

Até 64h

Até 120h

Grupo II: Pesquisa Projetos e Programas de Pesquisa Assistência a Defesa de Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado

Até 120 h

Até 36h

Grupo III:Extensão Participação em Eventos Técnico-Científicos vivências em indústrias e atividades de ação comunitária e de práticas interdisciplinares. Participação em Projetos e Programas de Extensão

Até 120h

Até 120h

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TJ001 Introdução à Engenharia 2 2 64

TOTAL 23 23 736

Disciplinas Obrigatórias do Segundo Ano

Código Disciplina Horas por Semana Carga

Horária Sem. I Sem. II

CB669 Cálculo Vetorial 4 0 64

TJ002 Processamento de Materiais 4 0 64

CD289 Mecânica 4 0 64

TJ003 Físico-Química I 4 0 64

CK175 Cálculo Numérico 4 0 64

CD334 Eletromagnetismo 4 0 64

CB683 Matemática Aplicada 0 4 64

TJ007 Físico-Química II 0 4 64

TJ042 Mecânica dos Materiais 0 4 64

CDXXX Física Moderna 0 4 64

TJ004 Estrutura dos Sólidos 0 4 64

TH167 Eletrotécnica 0 4 64

TOTAL 24 24 768

Disciplinas Obrigatórias do Terceiro Ano

Código Disciplina Horas por Semana Carga

Horária Sem. I Sem. II

TE133 Fundamentos da Economia 2 32

TJ008 Fenômenos de Transferência 4 64

TJ031 Fundamentos de Tecnologia Mineral 4 64

TJ009 Processamento de Recursos Minerais I 4 64

TJ010 Propriedades Físicas dos Materiais 2 32

TE153 Ética e Legislação 2 32

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TJ006 Transformação de Fases 4 64

TJ012 Caracterização Microestrutural 4 64

TJ033 Metalurgia Física das Ligas Ferrosas 4 64

TJ016 Comportamento Mecânico dos Materiais 4 64

TJ030 Problemas Ambientais na Indústria Minero-Metalúrgica

2 32

TJ-015 Tratamento Térmico de Ligas Metálicas 4 64

TJ032 Processamento de Recursos Minerais I 4 64

TOTAL 22 22 704

Disciplinas Obrigatórias do Quarto Ano

Código Disciplina Horas por Semana Carga

Horária Sem. I Sem. II

TJ035 Transformação Mecânica dos Materiais 4 64

TJ036 Pirometalurgia de Metais não Ferrosos 4 64

TJ021 Corrosão e Proteção 3 48

TD922 Higiene e Segurança no Trabalho 2 32

TJ017 Processos Hidrometalúrgicos 4 64

TJ034 Metalurgia Física das Ligas não Ferrosas 4 64

TJ040 Fundição 3 48

TJ024 Fratura dos Materiais 4 64

TJ038 Tecnologia da Soldagem 4 64

TJ039 Siderurgia I 4 64

TJ005 Cristalografia e Difração de Raios-X 4 64

TJ023 Ensaios não Destrutivos 4 64

TOTAL 21 23 704

Disciplinas Obrigatórias do Quinto Ano

Código Disciplina Horas por Semana Carga

Horária Sem. I Sem. II

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TJ050 Estágio Supervisionado 10 160

TJ051 Trabalho Final de Curso 4 64

TE134 Fundamentos de Administração 2 32

TJ041 Siderurgia II 3 48

TOTAL 10 9 304

9.2 - DISCIPLINAS ELETIVAS - GRUPO I

Código Disciplina Horas por semana Carga Horária

TJ011 Química de Polímeros 3 48 TJ013 Introdução aos Materiais Cerâmicos 4 64 TJ014 Introdução aos Materiais Poliméricos 4 64 TJ018 Propriedades dos Materiais Poliméricos 4 64 TJ017 Engenharia Microestrutural de Cerâmicas 4 64 TJ025 Seleção de Materiais 4 64 TJ020 Recobrimentos 4 64 TJ022 Materiais Compósitos 3 48 TOTAL 30 480

9.3 DISCIPLINAS ELETIVAS – GRUPO II

Disciplinas Optativas

Código Disciplina Horas por Semana Carga Horária

TJ055 Processos de Soldagem 4 64

TJ059 Metalurgia da Soldagem 4 64

TJ061 Tópicos Especiais em Engenharia Metalúrgica I 4 64

TJ062 Tópicos Especiais em Engenharia Metalúrgica II 4 64

TJ063 Tópicos Especiais em Engenharia Metalúrgica III 4 64

TJ064 Tópicos Especiais em Engenharia Metalúrgica IV 4 64

TJ019 Biomateriais 4 64

TJ026 Materiais Semicondutores 4 64

TJ027 Eletrocerâmicas 4 64

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TJ028 Tecnologia de Vidros 4 64

TJ029 Tecnologia de Refratários 4 64

CG411 Mineralogia Geral 6 96

TE220 Gestão da Qualidade 4 64

10. EMENTAS

10.1 - DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 1. CB664 Cálculo Fundamental

Limites. Derivadas. Método de Newton. Máximos e mínimos. Teoremas fundamentais do Cálculo diferencial e integral de uma variável. Série de Taylor. Integrais definidas e indefinidas. Aproximação numérica de integrais. Cálculo de zeros de funções. Áreas entre curvas. Volumes. Métodos de integração. Cônicas. Hipérboles.

2. CB665 Álgebra Linear Álgebra matricial. Espaços vetoriais. Espaços de funções. Fatorização de matrizes. Programação de matrizes. Programação linear. Aplicações em engenharia.

3. CB669 Cálculo Vetorial Funções vetoriais. Derivadas parciais. Equações diferenciais parciais. Equações a diferenças. Integrais múltiplas. Série de Taylor. Análise vetorial: teorema da divergência de Gauss e teorema de Stokes. Aplicações em Engenharia.

4. CB683 Matemática Aplicada Seqüência e séries numéricas: testes de convergência. Seqüência e séries de funções: convergência pontual e convergência uniforme. Equações diferenciais: equações diferenciais lineares de 1ª e 2ª ordem, equações diferenciais de ordem n. Aplicações às equações diferenciais: vibrações, decrescimento radioativo, crescimento populacional. Sistema de equações diferenciais lineares de 1ª ordem e Transformada de Laplace.

5. CC265 Probabilidade e Estatística O Papel da estatística na Engenharia. Análise exploratória de dados. Elementos básicos de teoria das probabilidades. Variáveis aleatórias e distribuições de probabilidade discretas e contínuas. Amostragem. Estimação e testes de hipóteses de média, variância e proporção. Testes de aderência, homogeneidade e independência. Análise de variância. Regressão linear simples e correlação. Regressão linear múltipla.

6. CD289 Mecânica Sistemas de forças equivalentes. Equilíbrio de um corpo rígido. Análise estrutural. Esforços internos. Atrito. Centróide e centro de massa. Momentos de inércia. Introdução à dinâmica. Cinemática da partícula. Cinética da partícula. Aplicações especiais. Cinética dos distemas de partículas. Cinemática plana dos corpos rígidos. Cinética plana dos corpos rígidos.

7. CD327 Física Fundamental Movimento uni e bi-dimensional. Leis de Newton. Lei de conservação da energia. Momento linear e angular. Movimento harmônico. Campo gravitacional. Mecânica dos fluidos. Calor e leis da termodinâmica.

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8. CD328 Física Experimental Instrumentos de medidas. Experiências de mecânica. Experiência de estática dos fluidos. Experiência de acústica. Experiência de calor. Experiência de eletrostática. Instrumentos de medidas elétricas

9. CD334 Eletromagnetismo Carga elétrica. Campo e potencial elétricos. Dielétricos. Corrente e circuitos elétricos. Campo magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Propriedades magnéticas da matéria. Oscilações eletromagnéticas. Circuitos de corrente alternada. Equações de Maxwell. Ondas eletromagnéticas.

10. CE846 Química Geral para Engenheiros Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos fenômenos químicos, desenvolvimento do modelo do átomo, classificação periódica e estrutura molecular com ênfase em ligações no estado sólido. Água e soluções. Cinética e Equilíbrio Químico. Discussão das relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômeno envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos, especialmente corrosão.

11. CK174 Programação Computacional para Engenharia O Papel da estatística na Engenharia. Análise exploratória de dados. Elementos básicos de teoria das probabilidades. Variáveis aleatórias e distribuições de probabilidade discretas e contínuas. Amostragem. Estimação e testes de hipóteses de média, variância e proporção. Testes de aderência, homogeneidade e independência. Análise de variância. Regressão linear simples e correlação. Regressão linear múltipla.

12. CK175 Cálculo Numérico Integração numérica. Erros em aproximação numérica. Zero de funções. Solução numérica de sistemas Lineares. Interpolação e Aproximação. Integração numérica

13. TC592 Desenho para Engenharia Instrumentos e equipamentos de desenho. Normas técnicas da ABNT para Desenho. Classificação dos desenhos. Formatação de papel. Construções geométricas usuais. Desenho à mão livre. Regras de cotagem. Vistas ortográficas. Cortes e seções. Perspectivas. Noções de geometria descritiva: generalidades; representação do Ponto; estudo das retas; retas especiais; visibilidade; planos bissetores; estudo dos planos; traços; posições relativas de retas e planos. Projeções cotadas. Computação gráfica.

14. TD922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho Conceitos. Problemas devido à pressão, à temperatura, à ventilação, à umidade. Metabolismo basal. Poluição atmosférica. Aparelhos de medição. Noções de doenças profissionais. Legislação trabalhista. Segurança industrial. Interesse da Segurança. Ordem e limpeza. Segurança de andaimes e obras. Perigos da corrente elétrica e das explosões. Incêndios.

15. TE133 Fundamentos de Economia Conceitos Básicos de Economia. Os recursos econômicos e o processo de produção. As questões-chave da Economia: eficiência produtiva. Eficácia alocativa, justiça distributiva e ordenamento institucional. Fundamentos de Microeconomia. Fundamentos da Macroeconomia.

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16. TE134 Fundamentos de Administração As organizações e a administração. Os primórdios da administração. Abordagens da administração. O desempenho das organizações e o Modelo japonês de administração. Processo de administração. Administração de pessoas.

17. TE153 Ética e Legislação Ética e moral. Direito. Direito público interno. Direito público externo. Direito privado.

18. TH167 Eletrotécnica Conceitos básicos de eletricidade. Esquemas: unifilar, multifilar e funcional. Dispositivos de comando de iluminação. Previsão de cargas e divisão dos circuitos da instalação elétrica. Fornecimento de Energia elétrica. Dimensionamento da instalação elétrica. aterramento. Proteção.

19. TJ01 Introdução a Engenharia Requisito(s): Sem requisitos Requisitos do engenheiro do futuro. Atuação do engenheiro na sociedade. Método de pesquisa; pesquisa bibliográfica, incluindo Internet; pesquisa científica versus pesquisa tecnológica. Sistemas de medidas. Modelagem; simulação e otimização. Introdução à ciência dos materiais; seleção e reciclagem de materiais.

20. TJ02 Processamento de Materiais Requisito(s): Sem requisitos Evolução da tecnologia e fabricação industrial. Organização da fabricação industrial. Adequação ao uso. Projeto de produto e projeto de processo. Principais processos de fabricação dos materiais metálicos: fundição, laminação, forjamento, estampagem, usinagem, soldagem, metalurgia do pó. Processamento de materiais poliméricos, cerâmicos e compósitos. Princípios básicos de propriedades dos materiais.

21. TJ03 Físico-Química I Primeiro Princípio, Entalpia, Termoquímica. Segundo Princípio, Entropia e Termodinâmica Estatística. Equilíbrio químico. Energia livre. Sistemas abertos. Diagrama de fase.

22. TJ04 Estrutura dos Sólidos Estrutura eletrônica e ligações atômicas. Estrutura cristalina ideal. Desordem e imperfeições cristalinas. Sólidos não cristalinos. Introdução às relações entre microestrutura, propriedades e condições de processamento.

23. TJ05 Cristalografia e Difração Cristalografia: redes de Bravais, índices de Miller e Miller-Bravais, projeção estereográfica, grupos pontuais e simetrias de Laue. Produção, absorção e detecção de Raios-X. Teoria da difração. Métodos de monocristal e suas aplicações. Métodos de pó e suas aplicações.

24. TJ06 Transformações de Fases Difusão: fenomenologia, leis de Fick, efeito Kirkendall, difusão intersticial-substitucional. Solidificação: nucleação, refino, estruturas de solidificação. Precipitação, recuperação e recristalização.

25. TJ07 Físico-Química II Fenômenos de interface: energia e tensão interfaciais, molhabilidade, adsorção. Equilíbrio de soluções iônicas, pH e pK, atividade de íons, equação de Debye-Huckell, solvatação, solubilidades. Cinética: reações homogêneas e heterogêneas, ordem de reação, reações

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sólido-gás, sólido-líquido e líquido-gás. Eletroquímica: leis de Faraday, condutividade, reações eletródicas, potencial de eletrodo, cinética das reações eletroquímicas, diagramas EH-PH.

26. TJ08 Fenômenos de Transferência - Revisão de conceitos de Cálculo Vetorial. Revisão de conceitos da Termodinâmica Clássica. Conservação de massa. Conservação da quantidade de movimento. Conservação da energia. Aplicações da mecânica dos fluidos. Camada limite hidrodinâmica. Hidráulica de canal aberto e escoamento compressível. Transferência de calor por condução e convecção. Transferência de calor por radiação. Transferência de massa. Adimensionalização das equações de conservação.

27. TJ09 Processamento de Recursos Minerais I Fragmentação de minérios: britagem e moagem. Peneiramento: análise granulométrica e classificação. Concentração gravimétrica: jigagem e mesagem. Concentração magnética alta e baixa intensidade. Flotação: princípios, regentes e circuitos.

28. TJ10 Propriedades Físicas dos Materiais Fundamentos da Física Quântica. Vibrações da rede cristalina, fonons. Elétrons em metais, resistividade elétrica e emissão de elétrons. Modelo de bandas de energia: condutores, isolantes e semicondutores. Semicondutores intrínsecos e extrínsecos, densidade de portadores. Dielétricos. propriedades magnéticas: diamagnetismo, paramagnetismo e ferromagnetismo.

29. TJ12 Caracterização Microestrutural dos Materiais Escopo das técnicas de caracterização microestrutural. Microscopia dos materiais;: metais, cerâmicos e polímeros. Macrografia. Microscopia ótica. Metalografia quantitativa. Microscopia eletrônica (transmissão e varredura). Difração de Raios-X. Microanálise. Progressos recentes em microscopia: nanografia.

30. TJ15 Tratamento Térmico de Ligas Metálicas Diagrama de equilíbrio do sistema Fe-C. Classificação do aço e ferro fundido. Efeito dos elementos de liga no sistema Fe-C. Curvas TTT. Tratamentos térmicos, termomecânicos e termoquímicos. Aços inoxidáveis. Cobre. Alumínio e Titânio e suas ligas. Superligas. Ligas especiais.

31. TJ16 Comportamento Mecânicos dos Materiais Comportamento plástico e comportamento elástico. Cálculo de tensões e deformações. Teoria das discordâncias. Interação das discordâncias com defeitos. Propriedades mecânicas dos materiais: dureza, tração, compressão, fluência, fadiga. Introdução à fratura.

32. TJ21 Corrosão e Proteção Fundamentos termodinâmicos da corrosão, classificação da corrosão. Fundamentos eletroquímicos. Equação de Nenrst. Diagrama de Pourbaix. Polarização. Passivação. Cinética da corrosão. Proteção da corrosão: proteções clássicas e aquelas por materiais poliméricos, compósitos e filmes finos. Deterioração dos materiais não metálicos: idéias gerais e analogias coo a corrosão de metais.

33. TJ23 Ensaios Não Destrutivos

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Conceito de ensaios não destrutivos, controle e garantia da qualidade. Visão geral dos ensaios. Ensaio por líquidos penetrantes e partículas magnéticas: princípio, características, aplicação e avaliação. Ensaio radiográfico: fontes, proteção radiológica, avaliação, normas. Ensaio ultrasônico: cristais, transdutores, propagação de ondas, detecção e dimensionamento de defeitos, blocos de referência e padrão, normas. Correntes parasitas: geração de corrente, interpretação de resultados, normas.

34. TJ24 Fratura dos Materiais Diagrama de análise de fratura. Mecânica da fratura linear-elástica: noções de G, K, KIC e KIAC. Mecânica da fratura elasto-plástica: método de abertura na ponta de trinca (CTOD), da integral J e curvas R. Mecânica da fratura aplicada à fadiga: curva DA/DN versus ∆K. Integração das curvas DA/DN versus ∆K.

35. TJ30 Problemas Ambientais na Indústria Mínero-Metalúrgica Recursos naturais renováveis e não-renováveis. Fontes de poluição nas operações de mineração, tratamento de minérios e metalurgia extrativa. Análise de riscos. Concentração de poluentes. poluição dos solos por rejeitos de mineração e os meios de recuperação. Poluição nos processos siderúrgicos e da hidrometalurgia. Poluição resultante das industrias de galvanoplastia. Reciclagem de produtos metalúrgicos e de outros materiais. Legislação ambiental.

36. TJ31 Fundamentos de Tecnologia Mineral Minerais e sua classificação. Propriedades físicas e químicas. Noções de petrografia e petrologia. Formação de depósitos minerais. Mineralogia aplicada ao tratamento de minérios. Correlação entre textura e liberação. Análise de imagens.

37. TJ32 Processamento de Recursos Minerais II Fundamentos da flotação. Interface mineral-solução, propriedades elétricas e potencial zeta. Termodinâmica das superfícies, adsorção de reagentes e hidrofobicidade. Flotação de sulfetos e minerais não metálicos. Cinética da flotação. Tecnologia da flotação: máquinas e circuitos. coagulação e floculação seletiva. Separação sólido-líquido: espessamento e filtração. Dimensionamento de espessadores e filtros industriais. Manuseio e transporte de sólidos. Simulação de usinas de concentração mineral.

38. TJ33 Metalurgia Física das Ligas Ferrosas Diagrama de equilíbrio Fe-C. Efeito dos elementos de liga no sistema Fe-C. Diagrama de transformação de fase. Revenido nos aços. Transformação bainítica. Tratamentos termomecânicos e termoquímicos. Classificação geral dos aços. Aços de altíssima resistência. Aços inoxidáveis. Ferros fundidos.

39. TJ034 Metalurgia Física das Ligas Não Ferrosas Diagrama de equilíbrio Fe-C. Efeito dos elementos de liga no sistema Fe-C. Curvas CCT e TTT de aços. Transformação Pellítico. Transformação Martensítica. Revenido nos aços. Transformação bainítica. Tratamentos termomecânicos e termoquímicos. Aços de alta resistência e baixa liga. Aços rápidos. Aços inoxidáveis. Ferros fundidos.

40. TJ035 Transformação Mecânica dos Materiais Conceitos de mecânica do contínuo. Noções de elasticidade e elementos da teoria de plasticidade. Fundamentos da conformação mecânica. Processos: laminação, prefilação, extrusão, forjamento, conformação de chapas, características e cálculos de esforços.

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Temperatura e taxa de deformação. Geometria da zona de deformação. Características e propriedades dos produtos.

41. TJ036 Pirometalurgia de Metais Não Ferrosos Aspectos gerais e terminologia. Fundamentos termodinâmicos e cinéticos aplicados a processos pirometalúrgicos dos metais não ferrosos. Processos industriais: ustulação de sulfetos, cloração de óxidos, fusão redutora de óxidos, redução de cloretos.

42. TJ037 Processos Hidrometalúrgicos Fundamentos termodinâmicos e cinéticos aplicados aos processos hidrometalúrgicos. Operações unitárias em hidrometalurgia: processos e mecanismos de lixiviação de metais, óxidos e sulfetos; precipitação de compostos; troca iônica; extração por solventes; cementação; eletrorrecuperação e eletrorrefino de metais.

43. TJ038 Tecnologia da Soldagem Introdução, aplicações e terminologia. Classificação dos processos. Revisão elétrica aplicada às fontes de energia para soldagem. Processos de soldagem a arco elétrico (plasma, tig, eletrodo revestido, mig, mag, arame tubular, arco submerso). Processos de soldagem por resistência elétrica. Processos especiais: eletroescória, soldagem de pinos, centelhamento, soldagem por explosivos, por fricção, difusão, compressão a frio; aluminotermia, laser e feixe de elétrons.

44. TJ039 Siderurgia I Fabricação do ferro primário: matérias-primas. Preparação da carga: homogeinização, sinterização, pelotização. Coqueificação. Tecnologia do alto-forno: análise e controle do processo. Alto-forno a carvão vegetal. Tratamento do ferro-gusa líquido. Processos alternativos de produção: redução direta, fusão redutora. Fabricação de ferroligas. Cenários da siderurgia mundial. Qualidade e segurança do trabalho. Meio ambiente. Energia e reciclagem.

45. TJ040 Fundição Modelação e machearia. Areias de moldagem. Processos de moldagem. Defeitos em peças fundidas. Desmoldagem e inspeção.

46. TJ041 Siderurgia II Classificação dos aços: normas brasileiras. Situação da siderurugia no Brasil e no mundo. Aciaria a oxigênio: equipamentos, interação com alto forno, práticas, controle e análise de processo. Fonte elétrica a arco: potência elétrica, análise e controle de processo. Processo AOD e processos especiais de elaboração de aços. Lingotamento contínuo e convencional de aços. Escórias de aciaria. Aspectos energéticos e de meio ambiente na aciaria.

47. TJ42 Mecânica dos Materiais Estruturas. Equações de equilíbrio da estática. Esforços internos. Análise de tensões e de deformações. Características geométricas e momentos de inércia de áreas planas. Estado triplo de tensões. Tensões principais. Tração e compressão. Corte. Torção. Flexão em vigas. Energia de deformação. Deslocamentos em vigas. Flambagem.

48. CDXXX Física Moderna Relatividade especial. Propriedades corpusculares das ondas. Propriedades ondulatórias das partículas. O Átomo. Mecânica quântica. Teoria quântica do átomo de hidrogênio. O núcleo. Radioatividade.

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10.2 - DISCIPLINAS ELETIVAS – Grupo I

01. TJ011 Química de Polímeros Estrutura e nomenclatura (alcanos, alquenos e alquinos). Benzeno e aromaticidade. Intermediários de reação. Grupos funcionais. Reações das moléculas orgânicas: reações de alquenos a alquinos; reações de compostos aromáticos; reações em grupos funcionais.

02. TJ013 Introdução aos Materiais Cerâmicos Definição de cerâmicas e indústria cerâmica. Cerâmicas tradicionais e avançadas. Cristalografia de cerâmicas. Conceitos gerais de processamento cerâmico. técnicas de conformação e consolidação cerâmica. Propriedades dos materiais cerâmicos sob o ponto de vista de suas aplicações.

03. TJ014 Introdução aos Materiais Poliméricos Síntese (adição, condensação, copolimerização). Estrutura e configuração. Relação entre síntese. Estrutura e propriedades. Reologia dos polímeros. Técnicas de determinação de peso molecular e microestrutura. Termodinâmica das soluções. Estados amorfos, cristalinos e transições.

04. TJ17 Engenharia Microestrutural de Cerâmicas Microestrutura dos materiais cerâmicos. Correlação entre propriedades físicas, mecânicas, elétricas, magnéticas e óticas dos materiais cerâmicos e a sua microestrutura e desta com composição de processamento. Formação de materiais cerâmicos compósitos.

05. TJ018 Propriedades dos Materiais Poliméricos Comportamento mecânico. Relação entre propriedades e microestruturas. Processamento de produtos poliméricos. Polímeros de Engenharia.

06. TJ020 Recobrimentos Técnicas de deposição de recobrimentos: via líquida, a vapor e por aspersão. Noções de tratamentos de superfícies: endurecimento, carburização, nitretação e implantação iônica. Propriedades mecânicas e tribológicas de recobrimentos: tensão interna, adesão, dureza e desgaste. Caracterização de recobrimentos: análise de superfícies, caracterização estrutural e microscopia.

07. TJ022 Materiais Compósitos Definição de materiais compósitos. Fibras. Materiais das matrizes. Compósitos de matriz: polimérica, metálica e cerâmica. Compósitos de fibra de carbono. Micro e macromecânica dos compósitos. Resistência mecânica, fratura e fadiga de compósitos.

08. TJ25 Seleção de Materiais Seleção de decisão: motivação, seleção baseada em custo, estabelecimento de requisitos de serviço e análise de falhas, especificação e controle de qualidade. Seleção para propriedades mecânicas: resistência estática, tenacidade a fratura, rigidez, fadiga e fluência. Seleção para durabilidade da superfície. Estudos de casos: materiais para estruturas aeronáuticas, para navios, para motores e geração de potência, materiais para estruturas automobilísticas, materiais para rolamentos.

10.2 - DISCIPLINAS ELETIVAS – Grupo II

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01. TJ019 Biomateriais Tecnologia dos metais e cerâmicas para implantes dentais/ortopédicos e seus compósitos com polímeros, materiais para prótese dentárias, materiais para biosensores: matérias primas, processo de fabricação, microestrutura e avaliação das propriedades dos produtos. Determinação do estado da técnica e das normas de qualidade vigentes no mercado internacional competitivo.

02. TJ026 Materiais Semicondutores Modelo de bandas. Crescimento de metais semicondutores. Semicondutores intrínsecos e extrínsecos. Transporte de carga. Fenômenos de contato. Propriedades óticas. Semicondutores amorfos. Circuitos integrados e dispositivos avançados

03. TJ027 Eletrocerâmicas Tecnologia das cerâmicas Piezoelétricas, piroelétricas e eletroóticas, ferritas e sensores cerâmicos, cerâmicas condutoras, dielétricas, isolantes, varistores e cerâmicas multicamadas: matérias primas, processo de fabricação, microestrutura e avaliação das propriedades dos produtos. Determinação do estado da técnica e das normas de qualidade vigentes no mercado internacional competitivo.

04. TJ028 Tecnologia de Vidros Tecnologia dos vidros: matérias primas, processo de fabricação (por fusão, sol-gel e “cvd”), microestrutura e avaliação das propriedades dos produtos consideradas todas as suas formas de aplicação (chapas, recipientes, tarugos, hastes, filmes finos, fibras de vidro e fibras óticas). Determinação dos estado da técnica e das normas de qualidade vigentes no mercado internacional competitivo.

05. TJ029 Tecnologia de Refratários Tecnologia dos refratários: matérias primas, processo de fabricação, microestrutura e avaliação das propriedades dos produtos, consideradas todas as suas formas de aplicação (tijolos, blocos, recipientes, tubos, tarugos, hastes, fibras cerâmicas, mantas cerâmicas). Determinação do estado da técnica e das normas de qualidade vigentes no mercado internacional competitivo.

06. TJ055 Processos de Soldagem Apresentação da disciplina e introdução; Processos de soldagem por fusão; Processos de soldagem por pressão; Fontes de energia para a soldagem; O arco voltaico de soldagem; Transferência metálica e consumo do eletrodo; Processo de soldagem MIG/MAG; Processo de soldagem a Eletrodos Revestidos;Processos de soldagem TIG e Plasma; Processo de soldagem a Arame Tubular; Processo de soldagem a Arco Submerso; Brasagem, Soldering e corte térmico de metais

07. TJ059 Metalurgia da Soldagem Introdução à disciplina; Revisão de Processos de Soldagem; Revisão de Metalurgia Física; Aspectos térmicos da Soldagem; Solidificação da poça de fusão; Transformações na Zona Fundida; Transformações metalúrgicas da ZTA; Zona parcialmente fundida; Trincas e fissuras; Tensões residuais em soldagem; Soldagem dos aços ao C-Mn e baixa-liga; Soldagem dos aços inoxidáveis.

08. TJ061 Tópicos Especiais em Engenharia de Metalúrgica I

Disciplina de conteúdo variável, podendo ser um curso dado por professor visitante, ou estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou projetos.

09. TJ062 Tópicos Especiais em Engenharia de Metalúrgica II

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Disciplina de conteúdo variável, podendo ser um curso dado por professor visitante, ou estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou projetos.

10. TJ063 Tópicos Especiais em Engenharia de Metalúrgica III

Disciplina de conteúdo variável, podendo ser um curso dado por professor visitante, ou estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou projetos.

11. TJ064 Tópicos Especiais em Engenharia de Metalúrgica IV

Disciplina de conteúdo variável, podendo ser um curso dado por professor visitante, ou estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou projetos.

12. CG411 Mineralogia Geral Relação da mineralogia com as demais áreas do conhecimento, definições e conceitos de mineral. Cristalografia. Cristalografia do Raios-X. Cristaloquímica, propriedades físicas dos minerais. Gênese e ambientes de formação dos minerais. Mineralogia sistemática.

13. TE088 Gestão da Qualidade Histórico da qualidade; Fundamentos teóricos da qualidade; Abordagem sistêmica da qualidade; Novas estratégias de gestão de qualidade; Conceitos de TQM; Certificação da qualidade; Benchmarking; Liderança; Melhoria contínua.

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MODIFICAÇÕES NO PROJETO

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Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Coordenação do Curso de Engenharia Metalúrgica Ofício nº. 15/2006 – CCEM/CT Em: 07.11.2006 Do: Coordenador do Curso de Engenharia Metalúrgica da UFC Ao: Coordenador de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados da PR/GR da UFC Assunto: Solicitação (faz).

Senhor Coordenador, De acordo com o Processo P12570/05-89, referente a criação do Departamento de Engenharia

Metalúrgica e de Materiais da UFC, algumas disciplinas oferecidas à cursos de graduação, devem ficar sob a responsabilidade do referido departamento.

Diante do exposto, solicito que seja providenciada a transferência, para o Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (TJ00), das seguintes disciplinas: Biomateriais (TE125 e TE190), Caracterização de Materiais (TE126); Ciência dos Materiais (TE135), Comportamento Mecânico dos Materiais (TE168), Materiais (TE030), Engenharia dos Materiais (TE141), Metalurgia da Soldagem (TE175), Ensaios Mecânicos I (TE128), Ensaios Mecânicos II (TE129), Materiais para Engenharia (TE155) e Processos Metalurgia Mecânica (TE057 e TE191).

Solicito ainda, que seja criada a disciplina Mecânica, sob a responsabilidade do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (TJ00) e que a disciplina de Física Moderna (4º semestre), seja substituída pela disciplina Física Ondulatória e de Partículas (CD335).

Atenciosamente,

Prof. Dr. Carlos Almir Monteiro de Holanda

Coordenador do Curso de Engenharia Metalúrgica da UFC

Ao Ilmo. Sr. Prof. Dr. Custódio Luís Silva de Almeida Coordenador de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados da PR/GR da UFC