pgrs metal metalurgica mecanica
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1 INTRODUÇÃO
A partir da Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII na Inglaterra, o mundo
começou a se desenvolver em um ritmo acelerado, ocasionando aparição de novos produtos,
tendo como consequência direta, o aumento da geração de resíduos oriundos dos mesmos.
Com o passar dos anos vários países começaram a incentivar a imigração de
indústrias multinacionais, com o apoio das autoridades governamentais através de incentivos
fiscais.
Atualmente no Brasil, com o anuncio da PAC – Programa de Aceleramento
Econômico, vários setores dos segmentos econômicos acabaram sendo beneficiados por esse
programa.
Com o incentivo do governo a essas indústrias as mesmas acabam aumentando sua
produção, propiciando um aumento significativo dos resíduos gerados.
Hoje em dia com a questão ambiental em evidencia devido às pressões politicas,
telejornais, organizações não governamentais, órgãos ambientais, entre outros segmentos de
suma importância, várias empresas acabam sendo alvos desses públicos, devido à quantidade
de resíduo gerado.
Esses resíduos muitas vezes são lançados em lugares inapropriados, causando
contaminação dos recursos naturais em âmbito local e regional.
Com intuito de atender a legislação ambiental, será proporcionado o destino correto
dos resíduos gerados na empresa SILOS E SECADORAS AMBIENTAIS LTDA, através da
elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, pelo meio da
caracterização, identificação dos resíduos gerados classificação e o destino final dos resíduos
de maneira adequada.
As grandes totalidades dos resíduos gerados na empresa em questão são: a escoria,
rejeito liberado na fusão do metal, originados nos fornos cubilôt e fornos de indução; a areia
de fundição, resíduo descartado do recuperados mecânico e o cavaco, resíduo gerado no
processo de usinagem das peças, que são reaproveitadas no processo industrial.
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1.1 ESCOPO DO TRABALHO
O escopo do presente trabalho é a elaboração do Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos da empresa SILOS E SECADORAS AMBIENTAIS LTDA, onde são
identificadas as oportunidades de redução, reutilização e reciclagem de resíduos, assim como
definida a melhor forma de disposição final para o resíduo remanescente.
1.2 OBJETIVO GERAL
Proposta de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a empresa Metal
Mecânica e metalúrgica da cidade de Cascavel – PR, verificando a aplicação de possíveis
técnicas de Produção mais Limpa.
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
A) Conhecer e analisar o processo produtivo da empresa;
B) Diagnosticar a geração de resíduos e os impactos gerados pela empresa;
C) Analisar as oportunidades de aplicação de um método de Produção mais Limpa ao
processo produtivo;
D) Elaborar uma Proposta de Gerenciamento de Resíduos;
E) Disponibilizar informações qualitativas e quantitativas se possível dos resíduos
gerados;
F) Classificar os resíduos de acordo com a Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT e Normas Brasileiras – NBR, ABNT NBR 10.004/2004;
G) Propor um destino correto para os resíduos gerados.
1.4 METODOLOGIA DE TRABALHO
A metodologia utilizada para elaboração de um plano de gerenciamento de resíduos
divide-se em três fases:
Fase I- Levantamento e Diagnóstico da Situação Atual dos Resíduos: análise das
fontes, tipos e quantidades de resíduos produzidos, bem como a gestão atual.
Fase II- Proposta de Gerenciamento dos Resíduos: esquematiza os passos
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necessários para gerenciar com eficiência os resíduos sólidos produzidos.
Fase III – Apoio à implantação do PGRS: treinamento e apoio ao grupo de
multiplicadores do PGRS, incluindo definição de um cronograma para a realização das ações
referentes ao PGRS.
1. FASE I – DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL
PASSO 1: COLETA DE INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS
PASSO 2: IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
PASSO 3: IDENTIFICAÇÃO DAS OPORTUNIDADES
2. FASE II – PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
PASSO 1: OPORTUNIDADES DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Após a identificação dos resíduos gerados, devem ser consideradas as suas opções de
gerenciamento. Este passo mostra uma visão geral de redução, reuso reciclagem,
compostagem, geração de energia a partir dos resíduos e alternativas de disposição final, de
acordo com as opções existentes.
PASSO 2: AVALIAÇÃO TÉCNICA
A avaliação técnica deve determinar se uma opção de gerenciamento de resíduos
proposta irá funcionar. As decisões a respeito da separação na fonte e reciclagem de materiais
envolvem a equipe de trabalho da empresa, o mercado para os materiais, o espaço para estocar
o material dentro da unidade, dentre outras análises.
PASSO 3: DOCUMENTAÇÃO
A documentação do plano de gerenciamento compreende este relatório, os
procedimentos para implementação e as instruções de trabalho referentes aos resíduos.
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Classificação dos resíduos segundo Resolução CONAMA 313 e ABNT NBR
100004
Resíduos não perigoso inertes (classe II B): Resíduos que quando amostrados de
uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um
contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, a temperatura
ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água.
Resíduos não perigosos não inertes (classe II A): Aqueles que têm propriedades,
como biodegrabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Resíduos perigosos (classe I): Resíduos que, em função de suas propriedades
físicas, químicas ou infecto-contagiosas, podem apresentar risco à saúde pública e
ao meio ambiente.
Classificação dos resíduos segundo Resoluções CONAMA 307 e 348
Resíduos Classe A: Resíduos reutilizáveis ou recicláveis com uso na forma de
agregados, tais como alvenaria, concreto, argamassa e solos.
Resíduos Classe B: Resíduos recicláveis para outras destinações, tais como
plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros.
Resíduos Classe C: Resíduos para os quais não há tecnologias disponíveis ou
aplicações economicamente viáveis que permitam sua reciclagem/reutilização, tais
como os produtos fabricados com gesso.
Resíduos Classe D: Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais
como tintas, solventes, óleos, amianto e outros, ou aqueles contaminados oriundos
de demolições, reformas e reparos em clínicas radiológicas, instalações industriais e
outros.
1.5 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E DO EMPREENDEDOR
Razão Social SILOS E SECADORAS AMBIENTAIS LTDA
Nome Fantasia SILOSVEL
Endereço Completo RODOVIA 277 KM 595
Fone/FAX (45) 3223-6415
E-mail [email protected]
IE 12345678-10
CNPJ 01.234.567/0001-10
Ramo da Atividade SILOS E SECADORAS
Pessoa de contato GABRIELA SAORIN, CHRISTIAN DE LARA
Responsável legal DAVI FERREIRA
Responsável técnico
pela elaboração do PGRSTHIAGO PRUNER
Responsável pela
aplicação do PGRSHERVERTON GAZOLLI, FRANCIELE GENO
Registro no conselho 1234/10
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Tipologia do EmpreendimentoPRODUÇÃO DE SILOS E
SECADORES
Segmentos de atuação MECÂNICA E METALURGICA
População fixa 190
População flutuante(média do nº de trabalhadores da produção)
120
Horário de Funcionamento7:30 AS 20:00 HORAS
Área total do terreno (m²) 15.000
Área construída da produção (m²) 10.000
Área construída do administrativo (m²) 1.000
Abastecimento de Água SANEPAR
Rede de Esgoto SANEPAR
Perspectivas de Reformas e Ampliações SIM/FUTURAMENTE
Período e Frequência de ParadasFÉRIAS COLETIVAS ANUAIS
AlvaráT 1234562012
2 RESPONSÁVEL TÉCNICA
Thiago Alberto Pruner: Academico em Gestao Ambiental pela Faculdade Assis
Gurgacz. Linha de Pesquisa: Mapeamento da Situação Ambiental das Indústrias da Região
Oeste do Paraná, com ênfase no diagnóstico do setor de resíduos sólidos.
Atividades: Consultoria da área ambiental, Avaliações Quantitativas, Treinamentos
e Palestras. Fone: (45) 3223-6415
E-mail: [email protected]
Registro no CREA: 5555/85-05-D
RG: 8.646.498-1
CPF: 052.079.6199-59
Endereço: Rua: Jaime Duarte Leal, 146 – Bairro: Jardim Maria Luiza - CEP:
85.816-660 - Cascavel/PR.
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2.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA
A empresa SILOS E SECADORAS AMBIENTAIS LTDA atua no setor do metal
mecânica e metalúrgica na fabricação de silos e secadores.
2.2 LOCALIZAÇÃO
Segue o mapa de localização da empresa com indicação de pontos de referências e a
vista aérea da região em que a mesma está inserida.
Figura 01- Mapa de localização.
Figura 02- Croqui das áreas circunvizinhas da empresa.
3 RESULTADOS FASE I- RESUMO DESCRITIVO DO PLANO ATUAL
DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
3.1 SEGREGAÇÃO
Será praticada a segregação dos resíduos gerados na indústria, sendo papel, plástico,
vidro, metal, orgânico e rejeito em pequenas quantidades.
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Os resíduos gerados no setor administrativos são segregados na sede da indústria e
transportados semanalmente com os da produção, juntando-se com os demais resíduos
recicláveis.
3.2 ACONDICIONAMENTO
Os coletores que serão adotados na sede da construtora apresentarão identificação
específica e seguirão o padrão de cores estabelecidas na resolução CONAMA 275/01
3.3 ARMAZENAMENTO
Na produção, os resíduos são depositados em coletores identificados e armazenados
em locais estratégicos a serem encaminhados para o Deposito Intermediário de Resíduos, o
qual é destinado à coleta pública, Cooperativa de Catadores de Resíduos Recicláveis, e
empresas especializadas em coleta de resíduos classes 1 (perigosos).
3.4 CONTROLE E MONITORAMENTO
Serão realizados controles confiáveis quanto às quantidades geradas e o destino final
dos resíduos gerados na sede da indústria.
Na produção, os resíduos de metais, serão separados e coletados por empresa
especializada. Os resíduos serão enviados para reciclagem e caracterizados de acordo com a
sua classificação, serão encaminhados à coleta pública não sofrendo segregação.
3.5 EFLUENTES LÍQUIDOS
Existe rede de esgotos. São coletadas e tratadas pela empresa de saneamento.
3.6 RESÍDUOS GASOSOS E/OU PARTICULADOS
Serão gerados resíduos gasosos e/ou fumos metálicos e nevoas em processos da
empresa.
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3.7 PASSIVOS AMBIENTAIS E VULNERABILIDADES
Segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis), Emergência Ambiental é definida como uma ameaça súbita ao bem estar do
meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação de alguma substância nociva ou perigosa
ou, ainda, devido a um desastre natural e Acidente Ambiental é um acontecimento inesperado
e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde.
Esses acontecimentos perturbam o equilíbrio da natureza e, normalmente,
estão associados também a prejuízos econômicos.
As atitudes a serem tomadas no caso destes tipos de acontecimento devem ser
focadas em minimizar os danos à saúde pública e ao meio ambiente, incluindo as ações de
contenção, recolhimento, neutralização, tratamento e disposição final dos resíduos gerados no
acidente, bem como na recuperação das áreas impactadas, de acordo com as condições e os
procedimentos estabelecidos pelo órgão ambiental competente (vide procedimentos Gestão de
Resíduos Sólidos).
3.8 LEGISLAÇÃO EXISTENTES APLICÁVEL AO GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS
No Brasil, a classificação dos resíduos sólidos segue os critérios da Agencia de
Proteção Ambiental Americana (USEPA), com algumas adaptações. Em agosto de 2010 a Lei
nº 12.305, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, altera a Lei nº 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresenta uma
relação de normas relacionadas aos resíduos sólidos:
NBR 7.500 (1987); Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenagem
de materiais – Simbologia;
NBR 7.502 (1983): Transporte de cargas perigosas – classificação;
NBR 8.418: Projetos de aterros de resíduos industriais perigosos;
NBR 8.419: Projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos;
NBR 9.190 (1985): Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – classificação;
NBR 10.004 (1987): Resíduos Sólidos – classificação;
NBR 10.005 (1987): Lixiviação de Resíduos;
NBR 10.006 (1987): Solubilização de resíduos;
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NBR 10.007 (1987): Amostragem de resíduos – procedimentos.
NBR 10.157 (1987): Aterros de resíduos perigosos – critérios para projetos,
construção e operação;
NBR 11.174 (1989): Armazenamento de resíduos classes II A (não inertes) e
II B (inertes);
NBR 11.175 (1990): Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de
desempenho;
NBR 12.235 (1987): Armazenamento de resíduos sólidos perigosos;
NBR – 25: Resíduos industriais;
Res. CONAMA nº 06/88: Dispõe sobre a geração de resíduos nas atividades
industriais;
Res. CONAMA nº 09/93: Dispõe sobre uso, reciclagem, destinação refino de óleos
lubrificantes;
Res. CONAMA nº 275/01: Simbologia dos Resíduos;
Portaria MINTER nº 53/79: Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos.
3.9 ESTRUTURA ATUAL DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA
Identificando as necessidades especificas da empresa para oferecer soluções em
serviços adequados de limpeza, ao contratar uma empresa de serviços terceirizados é
primordial que seja analisada a qualidade dos serviços oferecidos por ela, ficando a empresa
concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua.
Com uma equipe de profissionais capacitados e bem equipados conseguimos manter
um padrão de excelência em nossos serviços de limpeza e conservação.
No setor de produção, todos os trabalhadores serão responsáveis pela manutenção,
limpeza e organização no local.
3.10 DESCRIÇÃO DOS RECURSOS TÉCNICOS EXISTENTES
Os coletores descritos poderão ser utilizados perfeitamente no gerenciamento de
resíduos a ser implantado na empresa, sendo necessária apenas a manutenção das
identificações.
No caso da ocorrência de resíduos perigosos, bem como de todos os outros resíduos,
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serão adequados os coletores e armazenamento temporário.
3.11 PROGRAMAS SOCIOCULTURAIS E EDUCATIVOS
3.11.1 PROJETO GERAÇÃO DE RENDA
Público-alvo: Moradores do Município de Cascavel
Data do inicio: Indeterminado
Objetivos: Promover a capacitação profissional dos moradores do município de
Cascavel.
Características: A industrias Metal Metalúrgica Mecânica, através deste projeto,
investe na capacitação profissional dos morados do município de Cascavel, objetivando a
promoção social dos moradores.
3.12 LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DOS RESÍDUOS GERADOS E
DESTINAÇÃO ATUAL DOS RESÍDUOS
O levantamento quantitativo dos resíduos gerados na seda da empresa esta presente
no (ANEXO I), na qual há especificações referentes a cada setor da sede da empresa (fontes
geradoras).cuidar os anexos.
E Após a classificação dos resíduos gerados, pode-se estabelecer um destino correto
dos resíduos gerados, atendendo a legislação ambiental vigente. No (ANEXO III) demonstra
o destino final mais apropriado para os resíduos gerados.
3.13 PONTOS FORTES E OPORTUNIDADES DE MELHORIA
INDENTIFICADAS NA EMPRESA
Pontos Fortes
A) As instalações estão sendo adequadas para comportar o projeto de gerenciamento
conforme cronograma de consultoria;
B) Equipe comprometida na identificação e resolução de problemas relacionados às
questões Ambientais;
C) Há espaço físico suficiente para a implantação de um DIR.
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D) Os trabalhadores são participativos e comprometidos com a implantação do
programa.
Oportunidades de Melhorias
A) Elaboração e manutenção de cadastro e monitoramento junto aos receptores e
transportadores de resíduos;
B) Treinamento permanente e sensibilização dos trabalhadores;
C) Manutenção e padronização dos coletores, bem como organização da
produção.
4 RESULTADOS FASE II- PROPOSTA DO PLANO DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
4.1 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS
Para a avaliação, monitoramento e o gerenciamento dos resíduos serão propostos à
utilização de planilhas eletrônicas. Esta sistemática, entre outras, permite uma avaliação quali-
quantitativa dos resíduos sólidos gerados de forma contínua demonstrando as formas de
destinação final adotadas, bem como de todas as ações envolvidas no processo.
Além deste acompanhamento, prevê-se também uma avaliação efetiva do
envolvimento das partes na gestão proposta através de vistorias setoriais na empresa e ainda,
um controle eficaz das documentações e ações legais exigidas das empresas transportadoras e
receptoras a fim de obter maiores subsídios para um controle efetivo da implantação,
manutenção e aprimoramento do PGRS.
Instrumentos e instruções voltados para tais fins constam nos procedimentos
4.2 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA EMPRESA
Vale ressaltar que a empresa contratada ALUNOS TGA se responsabiliza pelo
plano até a aprovação do presente documento pelos órgãos competentes, ficando a cargo da
empresa contratante a implantação, monitoramento e atualização deste Plano.
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4.3 COMPOSIÇÃO DAS ILHAS DE COLETA E CONSIDERAÇÕES
SOBRE DIR
A segregação dos resíduos tem como finalidade evitar a mistura daqueles
incompatíveis, visando garantir a possibilidade de reutilização, reciclagem e a segurança no
manuseio. Tendo em vista a efetividade desse processo, propõe-se pela adoção de ilhas de
coleta.
Conforme discutido com a empresa, a planilha denominada Localização,
Composição das Ilhas de Coleta e Logística dos Resíduos apresenta uma proposta referente à
distribuição e descrição destas ilhas de coleta. E o layout da empresa com a numeração das
ilhas de coleta que correspondem ao que foi definido no referido anexo.
Em sua maioria, os resíduos da área interna serão retirados através do responsável
pela coleta, conforme frequência estabelecida pela empresa, encaminhando-os para o
Depósito Intermediário de Resíduos (DIR), onde deverão ser armazenados em baias
específicas ou áreas delimitadas, até sua devida pesagem e remoção pela empresa receptora.
Alguns resíduos, em função de sua geração mínima, poderão ser armazenados em sua própria
fonte geradora, no entanto, nestes casos, o coletor deverá seguir as mesmas especificações
exigidas de um DIR.
Instrumentos e instruções referentes às ilhas de coleta e ao depósito de resíduos
constam no procedimento Gestão de Resíduos Sólidos - e Gestão de Resíduos Sólidos da
Produção.
O Layout do DIR apresenta uma ilustração do ideal de um local destinado ao
armazenamento de resíduos sólidos nas dependências da empresa, o que não impede da
mesma adequar áreas já existentes para tal fim, desde que cumpra as exigências legais
referentes a tal depósito.
4.4 EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOES – DESTINAÇÃO FINAL
DOS RESÍDUOS
O acompanhamento do receptor de resíduos é de extrema importância para que se
possa constatar a reutilização, reciclagem ou disposição final adequada destes resíduos.
Portanto, a licença ambiental destinada a esta atividade da empresa (recepção de resíduos)
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deve ser solicitada, bem como outras exigências legais descritas no procedimento
Contratação e Auditoria dos Receptores de Resíduos devem ser cumpridas.
Os Receptores e Transportadores de Resíduos trazem algumas alternativas de
empresas que atuam no ramo. Além destas sugestões, uma ferramenta que facilitará este
processo de escolha das empresas prestadoras de serviços é a Bolsa de Reciclagem do Sistema
FIEP, a qual divulga oportunidades de negócios pela internet entre as empresas que ofertam e
procuram resíduos, como também proporciona à empresa cadastrada informação, assessoria e
marketing para o setor ambiental.
É importante ficar atento também ao transporte de resíduos perigosos. Estes
resíduos devem ser transportados por empresa especializada, seguindo as orientações do
procedimento Transporte de Resíduos Perigosos.
4.5 EQUIPE PGRS
A proposta para os integrantes e suas atribuições para a implantação,
monitoramento e atualização contínua do plano de gerenciamento integrado dos resíduos
sólidos está exposta abaixo:
Tabela - Equipe PGRS
Nome Cargo Responsabilidade no PGRS
Christian de Lara Wada Gerente Administrativo Controle de despesas
Davi Ferreira da Silva ProprietárioCoordenador geral,
regularidades e implantação do projeto
Heverton Gazolli Advogado AmbientalResponsável pela parte legal do
empreendimento
Franciele Gheno Recursos HumanosSelecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa.
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Gabriela Soarin Responsável TécnicoDestinação final dos resíduos
(sólidos e líquidos)
Thiago Alberto Pruner Responsável TécnicoInstituição de pesquisa, elaboração dos projetos
Na produção serão definidas as equipes PGRS de acordo com a disponibilidade de
pessoal e capacidade de execução das funções, sendo que o Coordenador será o responsável
pela implantação do projeto Davi Ferreira da Silva conjunto com a equipe.
4.6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs)
As características que serão recomendadas para os EPIs utilizados nas atividades de
limpeza geral e manipulação dos resíduos sólidos devem atender as normas do ministério do
trabalho.
Qualquer tipo de acidente deve ser assistido por profissional da área médica;
Manter sempre visível e de fácil acesso lista de telefones emergenciais;
Uso de EPI adequado ao tipo de trabalho reduz a incidência de acidentes;
Seguir orientações específicas fornecidas pela empresa contratada de segurança
de trabalho através do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
4.7 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
O pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resíduos deverão ser
capacitados na ocasião da sua admissão e mantido sob treinamento periódico para
desempenhar as atividades de manejo de resíduos, incluindo a responsabilidade com a higiene
pessoal e dos materiais utilizados para tal fim.
A capacitação deve abordar a utilização correta dos equipamentos de proteção
individual e a necessidade de mantê-los sempre limpos.
Todos os funcionários que trabalham na empresa deverão conhecer o gerenciamento
proposto, independente de serem integrantes ou não da equipe de implantação do plano na
empresa.
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5 RESULTADOS FASE III - APOIO À IMPLANTAÇÃO DO PGRS
5.1 TREINAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO
Um dos fatores mais importantes para o sucesso do Plano de Gerenciamento
Resíduos Sólidos - PGRS é o treinamento contínuo, pois somente através da equipe
consciente e comprometida, consegue-se atingir os objetivos pretendidos. Para tanto, os
treinamentos devem abordar temas relacionados à sensibilização quanto às atitudes
ambientalmente corretas, as formas de tratamento e disposição final dos resíduos e os
procedimentos a serem adotados pela empresa.
Todos os colaboradores devem ser envolvidos, inclusive os terceirizados, para que
haja uma efetiva implantação e manutenção do PGRS.
Os temas SUGERIDOS para a Empresa desenvolver são:
Educação ambiental;
Consciência ambiental;
Poluição Ambiental;
Contaminação da água e do ar;
Aquecimento Global;
Efeito Estufa;
Resíduos sólidos;
Cenário dos Resíduos Sólidos no Brasil;
A Mudança de Paradigma na Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;
Ferramentas da gestão de resíduos sólidos.
3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar);
A importância da Reciclagem;
Classificação, acondicionamento e tratamento dos resíduos sólidos;
Coleta Seletiva;
Coleta: Planejamento, dimensionamento, monitoramento e controle;
Processos de Destinação Final dos Resíduos;
Procedimentos para o monitoramento dos resíduos.
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Sugere-se ainda aos colaboradores uma reciclagem anual dos treinamentos
relacionados ao gerenciamento de resíduos sólidos.
5.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
5.2.1 REDUZIR
A partir do ideal de produzir com qualidade e de se manter um equilíbrio entre as
receitas e despesas, destacamos a necessidade de ser controlada a geração de resíduos na
empresa. Esta realidade, além de gerar preocupações com a possibilidade de pagamentos de
multas ambientais, é um item que possibilita o equilíbrio ideal entre o custo para se produzir e
o lucro gerado.
Redução na área administrativa:
Realizar treinamentos de trabalhadores e implementar sistemas de
monitoramento da qualidade;
Orientar fornecedores, solicitando que a embalagem desnecessária seja
eliminada;
Adotar hábito requerendo impressão de todos (ou a maior parte) os documentos
em ambos os lados da folha, pois esta atitude reduz o consumo de papel;
Aumentar o uso do correio eletrônico ou de circulares, ao invés de entregar
uma cópia a cada funcionário;
Colocar quadro de notícias em local central em cada departamento ou área de
circulação comum;
Aumentar o uso de sistemas de estocagem de informação em meio eletrônico.
Comprar material de limpeza em recipientes retornáveis;
Se necessitar adquirir óleo e demais produtos perigosos, preferir as embalagens
maiores e/ou a granel, evitando excesso de embalagens contaminadas.
5.2.2 REDUÇÃO DE RESÍDUOS DA PRODUÇÃO
Manter a boa organização do setor de produção: Essa prática faz com que
sejam evitados sistemáticos desperdícios na utilização e na aquisição dos materiais para
substituição. Em alguns casos, os materiais permanecem espalhados e acabam sendo
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descartados como resíduos. A dinâmica da execução dos serviços pode transformá-la em um
grande almoxarifado, podendo haver “sobras” de insumos espalhadas e prestes a se
transformar em resíduos. A prática de circular pela produção sistematicamente, visando
localizar possíveis “sobras” de materiais (sacos de argamassa contendo apenas parte do
conteúdo inicial, alguns blocos que não foram utilizados, recortes de conduítes com medida
suficiente para reutilização, etc.), para resgatá-los de forma classificada e novamente
disponibilizá-los até que se esgotem, pode gerar economia substancial. Isso permite reduzir a
quantidade de resíduos gerados e otimizar o uso da mão-de-obra, uma vez que não há a
necessidade de transportar resíduos para o acondicionamento. A redução da geração de
resíduos também implica redução dos custos de transporte externo e destinação final.
Limpeza dos setores: As tarefas de limpeza dos setores na produção estão
ligadas ao momento da geração dos resíduos, à realização simultânea da coleta, a triagem e à
varrição dos ambientes. A limpeza preferencialmente deve ser executada pelo próprio
trabalhador que gerar o resíduo. Há a necessidade de dispor com agilidade os resíduos nos
locais indicados para acondicionamento, evitando comprometimento da limpeza e da
organização da obra, decorrentes da dispersão dos resíduos. Quanto maior for à frequência e
menor a área-objeto da limpeza, melhor será o resultado final, com redução do desperdício de
materiais e ferramentas de trabalho, melhoria da segurança na obra e aumento da
produtividade dos operários.
Maximizar a utilização dos materiais: É de extrema importância reutilizar ao
máximo os materiais antes de descartar. Pode-se incluir nos projetos a questão da
racionalização para a redução da geração dos resíduos e especificar materiais ou sistemas que
possuam melhor desempenho ambiental. É possível analisar como buscar a redução de
desperdícios, eliminando-os quando possível, promovendo a segregação dos materiais para
reutilização no próprio canteiro, encaminhando os resíduos para reciclagem ou dando
destinação compromissada para as áreas licenciadas com a utilização de transportadores
credenciadas. Cabe mencionar que, ao implantar esse tipo de programa, as construtoras
podem incorporar estes outros benefícios como: atendimento aos requisitos legais e dos
programas de certificação; melhoria nas condições de limpeza da produção, contribuindo para
maior organização, diminuição dos acidentes de trabalho, redução do consumo de recursos
naturais e a consequente redução de resíduos. Além disso, a empresa inicia uma
conscientização ambiental que pode se refletir na promoção de outras ações que visem ao
desenvolvimento sustentável. Tais ações, incluídas na gestão estratégica de negócios,
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melhoram a imagem da empresa e contribuem para sua valoração econômica.
Planejamento: As ações de planejamento contribuem para a redução de resíduos.
Entre elas, podemos ressaltar: Levantamento de informações junto às equipes de apoio,
identificando a quantidade de trabalhadores, área em construção, arranjo físico da produção
(distribuição de espaços, atividades, fluxo de resíduos e materiais e equipamentos de
transporte disponíveis), os resíduos predominantes, empresa contratada para remoção dos
resíduos, locais de destinação dos resíduos utilizados pela obra/coletor; Aquisição e
distribuição de dispositivos de coleta e sinalização do canteiro de obras.
5.2.3 REUTILIZAR
Após serem consideradas e implementadas todas as opções de redução de resíduos,
levando-se em conta a sua praticidade e viabilidade econômica, os resíduos restantes devem
ser gerenciados, verificando a condição de retorno do resíduo ao processo de produção, seja
substituindo a matéria-prima do processo ou processando o resíduo como subproduto.
5.2.4 REUTILIZAÇÃO NA ÁREA ADMINISTRATIVA:
Usar reutilizáveis de preferência, evitando os descartáveis (por exemplo:
baterias recarregáveis).
Criar blocos para rascunho com papel impresso somente de um lado.
Devolver ao fabricante os cartuchos de impressora já usados no momento da
compra de um novo.
Observar sempre que aplicável à devolução de pilhas e baterias aos fabricantes.
Solicitar aos fornecedores que enviem os pedidos em embalagem retornável
(por ex., bombonas e tambores de produtos químicos).
5.2.5 REUTILIZAÇÃO NA PRODUÇÃO:
Consultar a bolsa de reciclagem do sistema FIEP, para identificar
possibilidades de reuso de possíveis resíduos sólidos gerados.
Consultar a bolsa social do sistema FIEP para identificar a reutilização de
resíduos do metal metalúrgica mecânica.
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5.2.6 RECICLAR
Em terceiro lugar vem a Reciclagem. A reciclagem é a transformação de um resíduo
em um produto novo. Esta transformação geralmente acaba resultando em novos resíduos!
Por isso ela vem em 3º lugar na escala dos 3R´s.
A Reciclagem trata o lixo como matéria-prima a ser transformada para fazer novos
produtos. O componente ambiental é, sem dúvida, o aspecto de maior peso no balanço
custo/benefício da reciclagem. O benefício ambiental será alcançado através da exploração,
em menor escala, dos recursos como matéria-prima de um novo processo de industrialização.
Essa medida é favorável ao equilíbrio ambiental, uma vez que água, energia e matéria-prima
serão economizadas, assim como o espaço será poupado nos locais de destino final dos
resíduos.
Ressalta-se que a identificação e o planejamento das ações que venham a ser
desencadeadas no processo de redução de resíduos deve ser uma meta contínua da empresa,
onde o responsável pela implantação desse programa desempenha papel importante,
motivando os demais colaboradores a apresentarem ideias e projetos que visem tal objetivo.
6. LOGÍSTICA DO GERENCIAMENTO PROPOSTO
Visando a efetividade do processo de implementação, propõe-se pela adoção de ilhas
de coleta, consistindo de um conjunto de coletores apropriados para cada setor (local de
geração), estrategicamente localizado.
5.3 DIMENSIONAMENTO DE COLETORES:
Os coletores foram dimensionados de acordo com as quantidades geradas em cada
fonte, peso específico e frequência de remoção, permitindo determinar os tipos mais
apropriados de coletores, quantidades e dimensões.
5.4 COMPOSIÇÃO DAS ILHAS DE COLETA
20
A coleta interna dos resíduos de aço realizar-se-á todos os dias, pois o resíduo é
assim gerado, preenchendo por completo o recipiente de acondicionamento. Já os demais
resíduos, Classe II B - Inertes (papel e plástico) serão armazenados temporariamente em
tambores específicos para este tipo de resíduo e coletados três vezes por semana, e os resíduos
Classe I - Perigosos (estopas, panos, recipientes de tintas e solventes) serão coletados quando
os seus recipientes de acondicionamento estiverem preenchidos por completo. Após a coleta,
todos os resíduos serão encaminhados para o depósito de resíduos e permanecerão lá até que a
empresa terceirizada contratada de destinação final dos resíduos realize a coleta. Esta empresa
terceirizada, deverá estar devidamente licenciada junto ao órgão ambiental competente para
que possa exercer esta atividade.
Para a coleta interna será necessário um funcionário, que poderá ser contratado ou
remanejado de outra função conforme disposição da empresa. Este funcionário deverá ser
treinado especificamente para a função a ser exercida.
7. AÇÕES PREVENTIVAS, CORRETIVAS E DE CONTROLE NO MANEJO DE
RESÍDUOS.
5.5 AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DO PGRS
7.1.1 PROCESSO DE GESTÃO
Para a avaliação, o monitoramento e o gerenciamento dos resíduos está prevista a
utilização de planilhas eletrônicas. Esta sistemática, entre outros produtos, permite uma
avaliação quali-quantitativa dos resíduos sólidos gerados, de forma contínua, demonstrando as
formas de destinação final adotadas, bem como os custos e receitas advindas do
gerenciamento.
O engenheiro trata do planejamento, projeto, implantação, controle e otimização de
sistemas produtivos, buscando uma integração de pessoas, informações, materiais e
equipamentos a fim de produzir um serviço ou produto de modo econômico, consistente com
os valores sociais vigentes e a preservação dos recursos naturais e do ambiente. Deste modo, a
Engenharia pode ser exercida em praticamente todas as atividades produtivas humanas,
embora sua aplicação se faça particularmente necessária na produção industrial de bens e na
prestação de serviços complexos.
21
7.1.2 CONTROLE FINANCEIRO DO PLANO PROPOSTO
Uma das finalidades do PGRS é a comercialização dos resíduos, em especial quanto
aos resíduos de processo, os quais possuem valor agregado. Desta maneira, busca-se aferir
subsídios financeiros de maneira a minimizar as questões relativas com os custos relativos à
estrutura a ser construída e operada para o gerenciamento correto dos resíduos sólidos.
Para um controle efetivo do balanço financeiro deverão ser avaliados os custos fixos
e variáveis despendidos, desde a construção de toda a estrutura e operação do PGRS. Durante
este processo deverá ser feito o controle das receitas aferidas pela destinação dos resíduos.
Com a manipulação dos dados acima teremos, como produto, os resultados
financeiros obtidos com o Plano de Gerenciamento de Resíduos, vislumbrando a possibilidade
de programar melhorias no plano como um todo.
Quanto aos resíduos recicláveis (papel, plástico, etc.) propõe-se pela doação junto à
Cooperativa de Catadores, como uma atividade de responsabilidade social da empresa.
7.1.3 EFETIVIDADE NA IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS
Todo processo industrial está caracterizado pelo uso de insumos (matéria-prima
água, energia, etc.) que, submetidos a uma transformação, dão lugar a produtos, subprodutos
resíduos.
Quando se fala em meio ambiente, o empresário imediatamente pensa em custo
adicional, dessa maneira, passam despercebidas as oportunidades de uma redução de custos
através da preservação ambiental e utilização sustentável dos recursos naturais.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos aplicado juntamente com a metodologia da
Produção Mais Limpa é uma estratégia de produzir de forma limpa, e é basicamente uma ação
econômica e lucrativa, sem a necessidade de grandes investimentos em estruturas,
equipamentos e consultorias. Além de contribuir para a melhoria do meio ambiente, a redução
de perdas de matéria prima e insumos, melhoria na qualidade dos produtos e mudanças no
clima organizacional devido às melhores condições de trabalho e o envolvimento dos
colaboradores com o processo produtivo.
Para proporcionar o bem-estar da população, as empresas necessitam empenhar-se na
manutenção de condições saudáveis de trabalho, em segurança, treinamento para seus
22
funcionários, contenção ou eliminação dos níveis de resíduos tóxicos, decorrentes de seu
processo produtivo e do uso ou consumo de seus produtos, de forma a não agredir o meio
ambiente de forma geral, a elaboração e entrega de produtos ou serviços, devem estar de
acordo com as condições de qualidade e segurança desejadas pelos consumidores.
Desta forma espera-se estimular as empresas na busca pelo conhecimento e
implantação desta metodologia ou outros sistemas afins. Estas metodologias inclusas no
horizonte de negócios podem resultar em atividades que proporcionam lucro ou pelo menos se
paguem com a poupança de energia ou de outros recursos naturais.
7.1.4 DESTINAÇÃO FINAL
O gerenciamento adequado dos resíduos sólidos vai além do controle interno: é
necessário garantir que os fornecedores estejam trabalhando de forma sincronizada com a
legislação e com os interesses ambientais da empresa.
Desta forma, é importante que seja realizada uma avaliação inicial para a contratação
e/ou renovação de contrato do receptor de resíduos e auditorias periódicas nos mesmos. Os
procedimentos sugeridos formam a base para a administração, manutenção e a divulgação do
PGRS. Entretanto, é interessante lembrar que a empresa pode adotar outras medidas internas,
e com os seus parceiros, adequadas ao propósito de evoluir na melhoria do aproveitamento da
matéria-prima e disposição final no meio ambiente.
Ressaltamos que uma postura pró-ativa dos dirigentes da empresa é fundamental para
manter e ampliar os resultados positivos das ações implantadas.
Apresenta-se abaixo, como sugestão, uma planilha para ser utilizada no processo de
monitoramento das empresas de coleta e transporte de resíduos, tal como a avaliação do uso
adequado dos resíduos em práticas ambientalmente saudáveis de consumo, solicitando da
mesma licença ambiental/autorização para tal atividade. Esta planilha também pode ser
utilizada para organizar os procedimentos corretos a serem adotados no caso de acidentes e/ou
manuseio incorreto dos resíduos
E também a proposta de disposição final dos resíduos será a de logística inversa,
onde a empresa compra um produto (luvas, estopas e materiais de EPIs), e assim quando não
for mais utilizado é devolvida novamente a fornecedora, a qual disponibilizará outro produto
novo.
23
Para os resíduos do setor de pintura, como embalagens de tintas e solventes,
aconselha-se a negociar com o fornecedor, para que ele recolha as embalagens e restos.
O restante dos resíduos pode ser cadastrado em programas como o de Bolsa de
Resíduos encontrado no site (http://www.bolsadereciclaveis-rs.com.br/bolsa/index.php).
O lodo da estação de tratamento é encaminhado para um aterro sanitário industrial.
2.2 EMPRESAS TRANSPORTADORAS E RECEPTORAS DE RESÍDUOS
No anexo II, estão citadas algumas empresas credenciadas a trabalharem com os
resíduos gerados nas oficinas mecânicas. Esta lista serve de orientação para a busca das
oficinas mecânicas pelos transportadores e receptores finais dos resíduos.
O importante é realinhar as questões de custo envolvidas e a boa prática de
destinação final correta.
8. TREINAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO
Um dos fatores mais importantes para o sucesso do Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos - PGRS é o treinamento contínuo, pois somente através da equipe
consciente e comprometida, consegue-se atingir os objetivos pretendidos. Para tanto, os
treinamentos devem abordar temas relacionados à sensibilização quanto às atitudes
ambientalmente corretas, as formas de tratamento e disposição final dos resíduos e os
procedimentos a serem adotados pela empresa. Todos os colaboradores devem ser envolvidos,
inclusive os terceirizados, para que haja uma efetiva implementação e manutenção do PGRS.
A característica dos treinamentos pode ser de:
A) SENSIBILIZAÇÃO - para sensibilizar os colaboradores e terceirizados quanto
ao significado de meio ambiente, a amplitude das nossas ações e o sentido de “valor” e as
formas que temos para minimizar esta problemática. Duração: 1 hora
B) PROCEDIMENTOS - para orientar quanto aos procedimentos e instruções de
trabalho elaboradas para execução do PGRS. Duração: aproximadamente uma hora.
C) AUDITORIA NOS RECEPTORES - para orientar quanto à forma de realizar
auditorias nos receptores de resíduos, poderá ser realizado um treinamento com duração de 01
hora para os membros da comissão do PGRS.
Cabe salientar que o processo de sensibilização não deve ser estático, sofrendo
24
atualizações sempre que necessário e estabelecendo a continuidade do mesmo, para que
resultem nos efeitos pretendidos.
Ressalta-se que o treinamento específico, quanto aos procedimentos, deve ser
repassado a todos os colaboradores, inclusive aos terceirizados e prestadores de serviços,
através do grupo de multiplicadores, conforme periodicidade a ser definida.
Para a obtenção dos propósitos desejados em qualquer que seja o projeto, é
imprescindível um bom plano de marketing interno, o que vem a contribuir com o processo de
sensibilização e treinamento proporcionados.
9. PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICOS E AMBIENTAIS DO
PLANO PROPOSTO
9.1 AVALIAÇÃO DO PONTO DE VISTA SOCIAL:
Aliado a redução de custos financeiros, cabe salientar os ganhos que advém da coleta
seletiva, quando da existência de um efetivo plano de gerenciamento de resíduos. Agregando
valor aos resíduos, o qual resulta no fomento para o segmento dos sucateiros e para a indústria
de reciclagem, permite a geração de novos empregos, beneficiando principalmente a classe de
menor renda.
A doação de resíduos por sua vez também se mostra bastante interessante do ponto
de vista social, pois vem a beneficiar diversas famílias, onde o sustento advém
exclusivamente dos materiais recicláveis. Atualmente existem Cooperativas e Associações de
Catadores, as quais podem ser parceiras da empresa.
9.2 AVALIAÇÃO DO PONTO DE VISTA ECONÔMICO:
Considerando a prática da doação da maior parte dos resíduos recicláveis, a receita
auferida a título de venda de resíduos é muito incipiente.
Por outro lado, fica evidente a necessidade de reduzir a geração de resíduos
perigosos, em especial os papéis e trapos de malha contaminados com óleo, os quais terão
custos de transporte e destinação final ambientalmente adequadas. Caso os trapos de malha
venham a ser substituídos por toalhas industriais laváveis, este custo deixa de existir, todavia,
apresenta-se um novo custo referente ao serviço da lavanderia, o que normalmente resulta em
25
um equilíbrio financeiro entre a situação atual e a situação proposta. Porém o mais importante
é o reflexo positivo do ponto de vista ambiental.
9.3 AVALIAÇÃO DO PONTO DE VISTA AMBIENTAL:
Procura-se através do respectivo plano, maximizar o processo de reciclagem,
buscando sempre agregar maior valor aos resíduos, tendo como meta principal a redução nas
quantidades geradas ou até mesmo a substituição por produtos menos nocivos, também como
uma forma de redução dos resíduos perigosos.
O PGRS proposto orienta no sentido de buscar as melhores formas de destinação ou
tecnologias existentes, do ponto de vista ambiental, técnico e socioeconômico.
Propõe-se o incremento no processo de reciclagem, que dentre todos os benefícios
proporcionados, o maior deles ainda é a preservação dos tão escassos recursos naturais, que
vem sendo explorados de maneira insustentável.
10. CRONOGRAMA
5.6 CRONOGRAMA DO PGRS
Meta Etapa (fase) Especificação Indicador físico DuraçãoUnidade Qtde. Inicio Termino
1 Organização
Publicação oficial do projeto (PGRS) junto aos colaboradores da empresa
Unid. 1 Julho/2012 Julho/2012
Definição dos recursos humanos (Equipe Gerencial)
Unid. De acordo com necessidades
Agosto/2012 Agosto/2012
Reuniões de planejamento/esclarecimento (Equipe Gerencial
Unid. De acordo com necessidades
Agosto/2012 Agosto/2012
Definição das equipes da frente de trabalho (pgrs)
Unid. De acordo com necessidades
Agosto/2012 Agosto/2012
2 Mobilização
Levantamento prévio dos resíduos gerados
XXX XXX Agosto/2012 Agosto/2012
Matérias de divulgação (palestras, vídeos, folder, apresentação do projeto piloto)
Unid. De acordo com necessidades
Setembro/2012 Setembro/2012
26
O PGRS, bem como os procedimentos do PGRS deverá ser revisado a cada ano ou
antecipadamente, caso ocorram alterações significativas na geração de resíduos, bem como
alterações nos processos.
1. SIGLAS E DEFINIÇÕES
Resíduos sólidos: resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de
atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na
rede pública de esgotos ou corpos d água, ou exijam para isso soluções técnicas e
economicamente inviáveis, em face da melhor tecnologia disponível (NBR 10004).
PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: documento integrante do
processo de licenciamento ambiental, que aponta e descrevem as ações relativas ao manejo de
resíduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem
como a proteção à saúde pública.
Reciclagem: processo de reaproveitamento de um mesmo material com o intuito de
fabricar o mesmo produto, ou similar, mas com economia de matéria-prima.
Compostagem: Operação de tratamento de resíduo sólido controlada de
decomposição biológica da matéria orgânica presente no lixo, utilizando-se microrganismos
existentes nos resíduos, em condições adequadas de aeração, umidade e temperatura. Esta
operação gera um produto biologicamente estável chamado de composto orgânico.
27
Resíduos classe I - Perigosos :São classificados como resíduos classe I ou
perigosos, os resíduos ou mistura de resíduos que, em função de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar
risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou
incidência de doenças e/ou apresentar efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados
ou dispostos de forma inadequada.
Os resíduos industriais e alguns domésticos, como restos de tintas, solventes,
aerossóis, produtos de limpeza, lâmpadas fluorescentes, medicamentos vencidos, pilhas e
outros, contêm significativa quantidade de substâncias químicas nocivas ao meio ambiente.
Resíduos Classe II A – Não inertes: São classificados como II A ou resíduos não
inertes, os resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que não se enquadram na Classe I -
perigosos ou na Classe III ou II B- inertes. Estes resíduos podem ter propriedades tais como:
combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Como exemplos destes
materiais, pode-se citar: certos lodos de ETE, orgânicos, papéis e etc.
Resíduos Classe II B – Inertes São classificados II B ou resíduos inertes, os
resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos ao teste de solubilização
(Norma NBR 10006 - "Solubilização de resíduos - Procedimento") não tenham nenhum de
seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões definidos na
Listagem 8 -” Padrões para o Teste de Solubilização". Como exemplos destes materiais, pode-
se citar: rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são facilmente
decompostos.
Os resíduos inertes não podem ser solúveis nem inflamáveis, nem ter qualquer outro
tipo de reação física ou química e não podem ser biodegradáveis, nem afetar negativamente
outras substâncias com as quais entrem em contato, de forma suscetível de aumentar a
poluição do ambiente ou prejudicar a saúde humana.
Coleta seletiva: Coleta seletiva de lixo é um processo que consiste na separação e
recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os materiais que
podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (restos de carne, frutas, verduras e outros
alimentos). Este último tipo de lixo é descartado em aterros sanitários ou usado para a
fabricação de adubos orgânicos.
28
No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em: papéis,
plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação
de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.
Pilhas e baterias também são separadas, pois quando descartadas no meio ambiente
provocam contaminação do solo. Embora não possam ser reutilizados, estes materiais ganham
um destino apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente.
2. LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS
Lei 9605/98 – LEI DE CRIMES AMBIENTAIS
Determina em seu Art. 3 - Parágrafo único. “A responsabilidade das pessoas
jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato”.
Art. 54 diz “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou
possam resultar em danos à saúde humana ou que provoquem a mortandade de animais ou a
destruição significativa da flora: Pena – reclusão de um a quatro anos e multa”.
Art. 56 – “Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer,
transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica,
perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente em desacordo com as exigências
estabelecidas em leis ou em regulamentos: Pena – reclusão de um a quatro anos e multa”.
ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS
ABNT/NBR 9191/00 – sacos plásticos para acondicionamento de lixo – requisitos e
métodos de ensaio;
RESOLUÇÃO CONAMA 275/01 – estabelece o código de cores para a coleta
seletiva;
ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS
- Esfera federal
Para o armazenamento de resíduos sólidos se considera a Norma da ABNT:
29
NBR 98/66 – Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis
– Procedimentos;
NBR 13.221 – Transporte de resíduos
NBR 12.235/88 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos;
NBR 11.174/89 – Armazenamento de Resíduos Classe II (Não Inertes) e Classe III
(Inertes) – Procedimentos;
Decreto 96.044/88 – Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos;
Decreto 4.097/02 – Alteração do Decreto 96.044/88
Portaria MT 204/97 e 101/98 – Dispõe sobre transporte rodoviário e ferroviário de
produtos perigosos;
DESTINO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS
- Esfera federal
Portaria Minter 53/79 – Determina que os projetos específicos de tratamento e
disposição de resíduos sólidos ficam sujeitos a aprovação do órgão estadual competente.
ATERROS DE RESÍDUOS
ABNT/NBR 13.896 – Aterros de resíduos não perigosos – critérios para projetos de
implantação e operação;
ABNT/NBR 10.157/87 – Aterros de resíduos perigosos – critérios para projeto,
construção e operação;
ABNT/NBR 11.175 – Incineração de resíduos perigosos – padrões de desempenho;
INVENTÁRIO DE RESÍDUOS
Resolução CONAMA 06/88 – Obriga manter inventário de resíduos
Resolução CONAMA 313/02 – Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos
Sólidos Industriais
RESÍDUOS SÓLIDOS
30
- Esfera federal
NBR 10.004/04 – Resíduos Sólidos Industriais – Classificação;
NBR 10.005/04 – Lixiviação de Resíduos – Procedimentos;
NBR 10.006/04 – Solubilização de Resíduos – Procedimentos e
NBR 10.007/04 – Amostragem de Resíduos – Procedimentos.
Observações: As Normas acima listadas são necessárias para a Classificação do
Resíduo Sólido como Resíduo Classe I (Perigoso), Resíduos Classe II (Não perigoso). Após a
classificação pode-se verificar o tipo de tratamento e/ou destinação final mais adequada ao
resíduo gerado.
- Esfera estadual - PR
Lei 12.493/99 - A Lei 12493 (22/01/99) estabelece princípios, procedimentos,
normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,
tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Paraná, visando controle da
poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais e adota outras
providências.
PARA DISPOSIÇÃO EM ATERRO SANITÁRIO
Recibo e/ou certificado de coleta da empresa transportadora;
Licença Ambiental de operação da empresa transportadora;
Autorização expedida pelo órgão ambiental para coleta e transporte dos
resíduos;
Comprovação de recebimento junto ao destino final;
Autorização da empresa prestadora de serviços para uso do aterro sanitário;
Contrato de prestação de serviços entre a empresa contratada para o destino
final dos resíduos e a empresa geradora.
PARA REAPROVEITAMENTO
Recibo e/ou certificado de coleta da empresa transportadora;
Licença Ambiental da empresa responsável pela coleta e transporte;
Autorização Ambiental para coleta e transporte;
31
Recibo e/ou certificado de destinação final (documento emitido pela empresa
que reaproveitar os resíduos como matéria-prima);
Contrato de prestação de serviços entre a empresa geradora e a empresa
prestadora de serviços;
Licença Ambiental de operação da empresa que reaproveitar os resíduos como
matéria prima.
PARA ATERROS ESPECÍFICOS
Recibo e/ou certificado de coleta da empresa transportadora;
Licença Ambiental de operação da empresa coletora;
Autorização Ambiental para coleta e transporte;
Recibo e/ou certificado de destinação final (documento emitido pela empresa
que der tratamento e/ou destinação final aos resíduos);
Contrato de prestação de serviços entre a empresa geradora e a empresa
prestadora de serviços;
Licença Ambiental de operação da empresa que der tratamento e/ou destinação
final aos resíduos.
PARA CO-PROCESSAMENTO
Recibo e/ou certificado de coleta da empresa transportadora;
Licença Ambiental da Empresa transportadora;
Autorização Ambiental da empresa coletora
Licença Ambiental de operação da empresa que realiza o co-processamento;
Recibo ou/ certificado de destinação final (documento emitido pela empresa
que der tratamento aos resíduos);
Contrato de prestação de serviços entre a empresa geradora e a empresa
prestadora de Serviços de co-processamento;
32
3. ANEXOS
ANEXO I - LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DOS RESIDUOS
GERADOS
A Tabela identifica os resíduos, e os setores que são gerados, e a sua frequência e a
quantidade de resíduo que contem no estoque.
Nome da Empresa: SILOS E SECADORAS AMBIENTAIS LTDA Data:13/05/2012
Resíduo Unidade Geradora Frequência de Geração
Estoque (t)Interno Externo
Retalhos de aço Corte, furadeira, soldas Todo dia 1040 kg -Embalagens de tinta, solventes, óleos
Pintura Todo dia 11 kg -
Lodo da estação de tratamento
Estação de tratamento Duas vezes por semana
110 kg -
Plásticos/papelão Recebimento Todo dia 9 kg -Madeira Recebimento Todo dia 70 kg -Panos e estopas Todos os setores Todo dia 18 kg -EPIs Todos os setores Duas vezes por
semana14 kg -
Lixo comum Escritórios, banheiros Todo dia 32 kg -Responsável pelo empreendimento: Assinatura:
33
ANEXO II – LISTAGEM DE EMPRESAS RESPONSÁVEIS PELO
TRATAMENTO, TRANSPORTE E/OU DESTINAÇÃO DOS RESIDUOS
Nome da Empresa: SILOS E SECADORAS AMBIENTAIS LTDA Data:13/05/2012
Item Resíduo Estocagem temporária Destinação final OBSData de entrada
Quantidade
Local Data de saída
Quant. total
Destino final
1 Retalho de aço 08/05/1209/05/1210/05/1211/05/1212/05/12
1040 kg1105 kg1086 kg1072 kg1096 kg
Sala de resíduos
12/05/12 5399 kg Vendido à empresa XXX
2 Embalagens de tinta, solventes, óleos
08/05/1209/05/1210/05/1211/05/1212/05/12
11 kg6,3 kg9,1 kg4,2 kg6,5 kg
Sala de resíduos
12/05/12 37,1 kg Recolhido pela empresa XXX
3 Lodo da estação de tratamento
11/05/1212/05/12
110 kg180 kg
Sala de resíduos
12/05/12 290 kg Enviado para a estação de tratamento de resíduos sólidos industriais
4 Plástico, papelão
08/05/1209/05/1210/05/1211/05/1212/05/12
9 kg4 kg6 kg8,9 kg7,2 kg
Sala de resíduos
12/05/12 35,1 kg Empresa coletora da cidade
5 Madeira 08/05/1209/05/1210/05/1211/05/1212/05/12
70 kg68 kg71 kg70 kg68 kg
Sala de resíduos
12/05/12 347 kg Empresa coletora da cidade
6 Pano, estopa 08/05/1209/05/1210/05/1211/05/1212/05/12
18 kg15 kg5 kg10 kg20 kg
Sala de resíduos
12/05/12 68 kg Empresa terceirizada coletora
7 EPIs 11/05/1212/05/12
14 kg10 kg
Sala de resíduos
12/05/12 24 kg Empresa terceirizada coletora
8 Lixo comum 08/05/1209/05/1210/05/1211/05/1212/05/12
32 kg35 kg20 kg15 kg39 kg
Sala de resíduos
12/05/12 141 kg Empresa coletora da cidade
Responsável pela PGRS: Assinatura:34
ANEXO III – DESTINAÇÃO FINAL PROPOSTA
Após a classificação dos resíduos gerados, pode-se estabelecer um destino correto
dos resíduos gerados, atendendo a legislação ambiental vigente. A tabela seguinte mostra o
destino final mais apropriado para os resíduos gerados.
Resíduos Comercializado Destino Final
Broca Não Aterro industrial
Cantoneiras Não Aterro sanitário*
Cavaco Metálicos Reaproveitado no processo Aterro industrial
Copos de dosagem Não Aterro industrial
Correias Não Aterro sanitário*
Escorias Não Aterro industrial
Granalhas Não Aterro industrial
Massa refrataria Não Aterro industrial
Pastilhas de corte Vendidos para terceiros Aterro industrial
Rebolo grosso Não Aterro industrial
Resíduo do lavador de gás Não Aterro industrial
Rolamentos Não Aterro industrial
Tambores óleo boxclearne Vendidos para terceiros Aterro industrial
Tambores de óleo de corte Vendidos para terceiros Aterro industrial
Tambores de óleo protetivo
sintético
Vendidos para terceiros Aterro industrial
Os tambores são vendidos para empresas especializadas em descontaminar os
mesmos, para em seguida revender para empresas que necessitam desses tambores para
armazenamento de óleos.
Observação: Os campos identificados com * determinam o destino final dos resíduos
que não estejam contaminados com nenhum produto químico, pois se houver o contato com
algum resíduo de periculosidade, isto acarretara na mudança da disposição final dos mesmo,
devendo ser depositado em aterro industrial.
ANEXO IV – PLANO DE AÇÃO PGRS
35
Meta Etapa (fase) Especificação Indicador físico DuraçãoUnidade Qtde. Inicio Termino
1 Organização
Publicação oficial do projeto (PGRS) junto aos colaboradores da unidade
Unid. 1 Julho/2012 Julho/2012
Definição dos recursos humanos (Equipe Gerencial)
Unid. De acordo com necessidades
Agosto/2012 Agosto/2012
Reuniões de planejamento/esclarecimento (Equipe Gerencial
Unid. De acordo com necessidades
Agosto/2012 Agosto/2012
Definição das equipes da frente de trabalho (pgrs)
Unid. De acordo com necessidades
Agosto/2012 Agosto/2012
2 Mobilização
Levantamento prévio dos resíduos gerados
XXX XXX Agosto/2012 Agosto/2012
Matérias de divulgação (palestras, vídeos, folder, apresentação do projeto piloto)
Unid. De acordo com necessidades
Setembro/2012 Setembro/2012
3 Quantificação dos resíduos
gerados
Treinamento (equipes de frente de trabalho)
Meses 2 Setembro/2012 Setembro/2012
Recursos Humanos (equipes de frente de trabalho
XXX XXX Setembro/2012 Setembro/2012
4
Construção de area de
armazenamento de resíduos
perigosos e não perigosos
Definição quanto à localização
Unid. 1 Outubro/2012 Outubro/2012
Contrução Civil (sinalização, iluminação, cobertura, impermeabilização, segurança, drenagem e etc.)
Unid. 1 Outubro/2012 Outubro/2012
5
Aquisição de recipientes
contentores, equipamentos,
sinalização
Aquisição de placas de sinalização, faixas
Unid. De acordo com necessidades
Novembro/2012 Novembro/2012
Aquisição de recipientes contentores
Unid. De acordo com necessidades
Novembro/2012 Novembro/2012
Sinalização de placas de sinalização, faixas
Unid. De acordo com necessidades
Novembro/2012 Novembro/2012
6Monitoramento Reuniões de análise crítica
dos resultados da quantificação (equipe gerencial)
Meses PERMANENTE
PERMANENTE PERMANENTE
7 Revisão do PGRS
Recursos Humanos (equipe gerencial e de frente de trabalho)
Meses PERMANENTE
PERMANENTE PERMANENTE
36