ppc - engenharia de produção

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Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SECRETARIA DE BACHARELADO E LICENCIATURAS-LD COORD.DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Memorando nº 16-2017/2017 - COENP-LD Londrina, 30 de outubro de 2017. A / Ao DIR. DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL - LD Assunto: Graduação: Ajuste de Curso Para adequação do perfil dos professores, bem como atendimento da demanda dos discentes, faz-se necessário a inclusão de disciplinas optativas no Rol de Optativas constantes no PPC do curso. Portanto, através da aprovação do departamento, solicito submissão desta inclusão ao COGEP. Documentos anexos: Proposta de Inclusão; PPC ajustado; Aprovação do Departamento Atenciosamente, Prof. Rogério Tondato Coordenador do curso de Engenharia de Produção Documento assinado eletronicamente por ROGERIO TONDATO, COORDENADOR(A) DE CURSO, em 30/10/2017, às 16:14, conforme Memorando 16-2017 (0086621) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 1

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Page 1: PPC - Engenharia de Produção

Ministério da EducaçãoUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO

PARANÁSECRETARIA DE BACHARELADO E LICENCIATURAS-LDCOORD.DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

Memorando nº 16-2017/2017 - COENP-LD

Londrina, 30 de outubro de 2017.

A / AoDIR. DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL - LD Assunto: Graduação: Ajuste de Curso

Para adequação do perfil dos professores, bem como atendimento da demanda dosdiscentes, faz-se necessário a inclusão de disciplinas optativas no Rol de Optativas constantes noPPC do curso.

Portanto, através da aprovação do departamento, solicito submissão desta inclusão aoCOGEP.

Documentos anexos:

Proposta de Inclusão;PPC ajustado;Aprovação do Departamento

Atenciosamente,

Prof. Rogério Tondato

Coordenador do curso de Engenharia de Produção

Documento assinado eletronicamente por ROGERIO TONDATO,COORDENADOR(A) DE CURSO, em 30/10/2017, às 16:14, conforme

Memorando 16-2017 (0086621) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 1

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horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.utfpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o códigoverificador 0086621 e o código CRC 225B7DF2.

Referência: Processo nº 23064.023149/2017-74 SEI nº 0086621

Memorando 16-2017 (0086621) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 2

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Documento (0086667) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 3

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO

LONDRINA-PR

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 4

Page 5: PPC - Engenharia de Produção

2017

Reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Luiz Alberto Pilatti

Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional

Luis Mauricio Resende

Diretor Geral do Câmpus Londrina

Sidney Alves Lourenço

Diretora Graduação e Educação Profissional

Elaine Cristina Ferruzzi

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia de Produção

Prof. Dr. Rogério Tondato

Prof. Dr. Marco Antonio Ferreira

Prof. Dr. Edilson Giffhorn

Prof. Dr. José Angelo Ferreira

Prof. Dr. Wellington Donizeti Previero

Prof. Dr. Genaro Marcial Mamami Gilapa

Prof. Dr. Marilene Turini Piccinato

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 5

Page 6: PPC - Engenharia de Produção

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 8

1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ .......................................... 8

1.2HISTÓRICO DO CÂMPUS ............................................................................................................... 10

1.3 HISTÓRICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO............................................................ 12

1.4 CONTEXTUALIZAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL ................................................................ 12

1.4.1 Contexto Local e Regional ................................................................................................ 16

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................... 21

2.1 NOME DO CURSO ........................................................................................................................ 21

2.2 TITULAÇÃO CONFERIDA .............................................................................................................. 21

2.3MODALIDADE DO CURSO ............................................................................................................. 21

2.4 DURAÇÃO DO CURSO .................................................................................................................. 21

2.5 ÁREA DE CONHECIMENTO .......................................................................................................... 21

2.6 HABILITAÇÃO ............................................................................................................................... 21

2.7 REGIME ESCOLAR ........................................................................................................................ 21

2.8 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS POR SEMESTRE ..................................................................... 22

2.9 TURNO PREVISTO ........................................................................................................................ 22

2.10 ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................... 22

2.11 ATO DE RECONHECIMENTO ...................................................................................................... 22

2.12 PROCESSO DE INGRESSO ........................................................................................................... 22

2.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E MISSÃO DA INSTITUIÇÃO .............................................. 23

2.14 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................... 23

2.15 PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................................. 24

2.16 COMPETÊNCIAS ......................................................................................................................... 25

2.17 HABILIDADES SOCIAIS E OPERACIONAIS ................................................................................... 26

2.18 ÁREAS DE ATUAÇÃO: ................................................................................................................. 28

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ....................................................................................... 29

3.1 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA ....................................................................................................... 29

3.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS .......................................................... 31

3.3 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ................................................................................................. 32

3.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR ....................................................................................................... 33

3.5RELAÇÃO COM A PESQUISA ......................................................................................................... 34

3.6 RELAÇÃO COM A EXTENSÃO ....................................................................................................... 35

3.7 DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA ...................................................................................... 36

3.8 MOBILIDADE ACADÊMICA ........................................................................................................... 39

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 6

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3.9 FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS .......................................................................... 39

3.10 FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE ..................................................................................... 40

3.11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................................. 41

3.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................................................... 42

3.13 APROXIMAÇÃO COM ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO DO TRABALHO .......................... 43

3.14 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................. 45

3.14.1 Regime Letivo ..................................................................................................................... 45

3.14.2 Carga horária do Estágio Curricular Obrigatório ................................................................ 47

3.14.3 Carga horária do TCC .......................................................................................................... 47

3.14.4 Carga horária das Atividades Complementares .......................................................... 47

3.14.5 Carga horária das Atividades de Extensão .................................................................. 48

3.14.6 Disciplinas por Semestre Letivo / Periodização ........................................................... 48

4 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................ 81

4.1. PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 82

4.2 COLEGIADO DO CURSO ............................................................................................................... 84

4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................................................................................ 86

4.4 CORPO DOCENTE ......................................................................................................................... 87

4.5 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE ........................................................................... 88

4.6 PREVISÃO DO QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO .................................................................. 90

4.7 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ............................................................................................ 90

4.8 CONVÊNIOS ................................................................................................................................. 91

5 AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA .................................................................................................. 93

5.1 AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE ......................................................................................... 93

5.2 AVALIAÇÃO DO CURSO .......................................................................................................... 93

5.3 AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL ................................................................................................... 94

6 INFRAESTRUTURA DE APOIO ACADÊMICO ................................................................................... 97

6.1 AMBIENTES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ...................................................................... 97

6.2 EQUIPAMENTOS .......................................................................................................................... 97

6.3 LABORATÓRIOS ........................................................................................................................... 97

6.3.1 Laboratórios Específicos ....................................................................................................... 97

6.3.2 Laboratórios de Uso Comum ................................................................................................ 98

6.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS, AMBIENTES E ARTEFATOS TECNOLÓGICOS PARA AS MODALIDADES

PRESENCIAL, SEMIPRESENCIAL E A DISTÂNCIA ................................................................................. 98

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 102

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 7

Page 8: PPC - Engenharia de Produção

8

1 APRESENTAÇÃO

1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

A história da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) teve

início no século passado. Sua trajetória começou com a criação das Escolas de

Aprendizes Artífices em várias capitais do país, pelo então presidente Nilo Peçanha,

em 23 de setembro de 1909. No Paraná, a escola foi inaugurada no dia 16 de

janeiro de 1910, em um prédio da Praça Carlos Gomes.

O ensino era destinado a garotos de camadas menos favorecidas da

sociedade, chamados de “desprovidos da sorte”. Pela manhã, esses meninos

recebiam conhecimentos elementares (primário) e, de tarde, aprendiam ofícios nas

áreas de alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria. Inicialmente, havia 45

alunos matriculados na escola, que, logo em seguida, instalou seções de Pintura

Decorativa e Escultura Ornamental.

Aos poucos, a escola cresceu e o número de estudantes aumentou, fazendo

com que se procurasse uma sede maior. Então, em 1936, a Instituição foi transferida

para a Avenida Sete de Setembro com a Rua Desembargador Westphalen, onde

permanece até hoje. O ensino tornou-se cada vez mais profissional até que, no ano

seguinte (1937), a escola começou a ministrar o ensino de 1º grau, sendo

denominada Liceu Industrial do Paraná.

Cinco anos depois (1942), a organização do ensino industrial foi realizada em

todo o país. A partir disso, o ensino passou a ser ministrado em dois ciclos. No

primeiro, havia o ensino industrial básico, o de mestria e o artesanal. No segundo, o

técnico e o pedagógico. Com a reforma, foi instituída a rede federal de instituições

de ensino industrial e o Liceu passou a chamar-se Escola Técnica de Curitiba. Em

1943, tiveram início os primeiros cursos técnicos: Construção de Máquinas e

Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores.

Antes dividido em ramos diferentes, em 1959, o ensino técnico no Brasil foi

unificado pela legislação em vigor. A escola ganhou, assim, maior autonomia e

passou a chamar-se Escola Técnica Federal do Paraná. Em 1974, foram

implantados os primeiros cursos de curta duração de Engenharia de Operação

(Construção Civil e Elétrica).

Quatro anos depois (1978), a Instituição foi transformada em Centro Federal

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9

de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), passando a ministrar cursos de

graduação plena. A partir da implantação dos cursos superiores, deu-se início ao

processo de “maioridade” da Instituição, que avançaria, nas décadas de 80 e 90,

com a criação dos Programas de Pós-Graduação.

Em 1990, o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico fez com

que o CEFET-PR se expandisse para o interior do Paraná, onde implantou

unidades. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE) (BRASIL, 1996),

que não permitia mais a oferta dos cursos técnicos integrados, a Instituição,

tradicional na oferta desses cursos, decidiu implantar o Ensino Médio e cursos de

Tecnologia. Em 1998, em virtude das legislações complementares à LDBE, a

diretoria do então CEFET-PR tomou uma decisão ainda mais ousada: criou um

projeto de transformação da Instituição em Universidade Tecnológica.

Após sete anos de preparo e o aval do governo federal, o projeto tornou-se lei

no dia 7 de outubro de 2005. O CEFET-PR, então, passou a ser a UNIVERSIDADE

TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ (UTFPR) (BRASIL, 2005) – a primeira

especializada do Brasil. Atualmente, a Universidade Tecnológica conta com 13

câmpus, distribuídos nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio,

Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato

Branco, Ponta Grossa, Santa Helena e Toledo.

Figura 1 – Localização dos 13 Câmpus da UTFPR no Pa raná

Fonte: Diretoria de Comunicação da UTFPR.

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Das diferentes denominações à primeira Universidade Tecnológica do Brasil:

1909 – Escola de Aprendizes Artífices do Paraná

1937 – Liceu Industrial do Paraná

1942 – Escola Técnica de Curitiba

1959 – Escola Técnica Federal do Paraná

1978 – Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR)

2005 – Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

1.2HISTÓRICO DO CÂMPUS

Com a alteração da legislação que vetava a criação de novas unidades de Ensino

Técnico/agrotécnico pela União, através da Lei 11.195 de 18 de novembro de 2005,

foi criado o novo Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e

Tecnológica pelo Ministério da Educação e Secretaria de Educação Profissional e

Tecnológica. Em novembro de 2005, em reunião com reitores e diretores das

Instituições de Ensino Federais no MEC/SETEC, foi anunciado o plano de expansão

da educação profissional e tecnológica que contemplou a cidade de Londrina,

prevendo a implantação de um Câmpus da Universidade Tecnológica Federal do

Paraná nesse município. A partir dessa definição, o projeto de implantação do

Câmpus Londrina da UTFPR foi protocolado no Ministério de Educação, depois da

aprovação no Conselho Universitário da UTFPR, na deliberação nº 01/2006 de 03

de fevereiro de 2006.

O Câmpus Londrina foi criado nos termos da Portaria nº 1973, de 18 de dezembro

de 2006 do Ministério da Educação. Iniciou suas atividades em fevereiro de 2007,

em instalações provisórias cedidas pela prefeitura do município, com o Curso

Superior de Tecnologia em Alimentos, ofertando inicialmente 160 vagas anuais,

sendo 80 para o turno matutino e 80 para o turno noturno. A partir do primeiro

semestre de 2008 passou a ser ofertado somente no turno noturno com 80 vagas

anuais.

No ano de 2008, o Câmpus Londrina passou a ofertar os cursos de Engenharia

Ambiental e Técnico em Controle Ambiental, com 88 e 60 vagas anuais,

respectivamente. Além destes cursos, oferta também o Programa Especial de

Formação Pedagógica e especializações nas áreas de Alimentos, Ambiental,

Tecnologia da Informação e Segurança do Trabalho.

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11

No início de 2009, o Câmpus saiu de sua sede provisória, no prédio da Fundação do

Ensino Técnico de Londrina – Funtel – e passou a funcionar no primeiro dos 12

blocos didáticos que comporão sua sede definitiva na Estrada dos Pioneiros, na

Zona Leste da cidade, iniciando, assim, uma nova etapa em sua história. Em sua

nova sede, passa a contar com novos laboratórios, ganhando mais espaço e

autonomia, além de melhor infraestrutura, para oferecer aos seus alunos uma

formação de qualidade.

Nesse contexto, a adesão da UTFPR ao REUNI, o Programa de Apoio a Planos de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais do Governo Federal, trouxe

à Instituição novas perspectivas de crescimento.

Para o Câmpus Londrina, essas perspectivas se traduzem pela abertura de dois

novos cursos. O curso de Engenharia em Materiais teve início no segundo semestre

de 2010, com ingresso de 44 alunos semestrais, através do SISU (Sistema Unificado

de Seleção). No segundo semestre de 2011, foi dado início também ao Curso de

Licenciatura em Química, o qual é ofertado com 44 vagas semestrais.

Com a abertura de novos cursos são previstos a contratação de servidores docentes

e técnico-administrativos e investimentos em equipamentos e a construção de um

novo bloco didático, já entregue, com 3.600 m² de área construída, contendo 10

salas de aula teóricas e 14 laboratórios. Também foi inaugurada uma nova

biblioteca, ampliando a área de estudos para os alunos e, no ano de 2012, serão

entregues também a cobertura da quadra e o Restaurante Universitário, para

atender toda a comunidade universitária.

No mês de novembro de 2010, o câmpus Londrina teve seu primeiro curso de pós-

graduação strictu sensu aprovado pela Capes com conceito 3 (três). O programa é

na área de Ciência de Alimentos, mestrado profissional de Tecnologia de Alimentos.

Com isso, fortalece-se a atuação da Universidade na área da pesquisa. O início das

atividades ocorreu no mês de maio de 2011. E, no final de 2011, foi aprovado novo

curso de mestrado, agora na área de Engenharia Produção, com inicio previsto para

o segundo semestre de 2012.

Em 2012, foi proposta a abertura de 3 novas engenharias no câmpus, para atender

a uma demanda da sociedade, que será realizada em parceria com o governo do

estado e governo federal. Isto implicará na contratação de novos servidores,

ampliação da área física e novas construções, com inicio dos cursos a partir de

2013.

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12

Esta proposta de Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção atende

a Resolução CES/CNE/MEC n°11/2002 do Conselho Nacional de Educação, que

estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, e a

Resolução nº 13/06 COEPP, de 24 de março de 2006 e Deliberação nº 07/06

COUNI, de 26 de maio de 2006, relativas às Diretrizes Curriculares para os Cursos

de Engenharia da UTFPR.

1.3 HISTÓRICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A Engenharia de Produção do campus Londrina teve seu início das atividades

em março de 2014 com o início da primeira turma do curso. Teve sua autorização

através das regulamentações: Resolução nº 077/12 – COGEP, de 20 de dezembro

de 2012, Portaria MEC nº 538, de 23 de outubro de 2013.

O curso encontra-se em pleno funcionamento em sua oitava turma, contando

com todos os professore concursados já contratados e consolidados no curso. Pode-

se observar atividades iniciais de pesquisa e extensão, além das de ensino,

obrigatórias por natureza.

Os projetos de pesquisa nas áreas de Economia, Pesquisa Operacional,

Educação na Engenharia de Produção e Administração, consolidam a formação do

discente que conta com suas atividades de ensino em plena expansão.

1.4 CONTEXTUALIZAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL

Estamos nos primórdios de uma nova era da humanidade, a era do conhecimento,

que provocará mudanças tão profundas na sociedade quanto à transformação da

economia agrícola para a economia industrial, há cerca de um século. Entretanto, há

uma diferença extraordinária: nos novos tempos o conhecimento é ilimitado,

enquanto nas transformações anteriores a economia era baseada em recursos

exauríveis. Por outro lado, é importante observar que a manipulação e a expansão

do conhecimento exigem cada vez mais do sistema educacional.

Como no passado, nesse processo, a engenharia tem sido a mola propulsora do

desenvolvimento das nações. Entretanto, a prática da engenharia não existe distante

dos interesses da sociedade, de forma que as mudanças na profissão de engenharia

e na formação do engenheiro continuam influenciadas pelas mudanças na

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Page 13: PPC - Engenharia de Produção

13

tecnologia e na sociedade.

Assim sendo, fatores demográficos, globalização, rápida evolução tecnológica, entre

outras forças motrizes poderosas, têm provocado profundas alterações no papel da

engenharia na sociedade e na formação do engenheiro desde as últimas décadas

do século XX. Disciplinas foram adicionadas e currículos foram criados para

satisfazer desafios críticos da sociedade e proporcionar a força de trabalho

requerida para integrar novos desenvolvimentos na economia (NATIONAL, 2020).

Em particular, a evolução da base produtiva levou ao afastamento da engenharia da

lógica taylorista, marcada pela formação especializada, rígida distribuição de

funções, reduzida diversidade de produtos e produtos relativamente estáveis, entre

outros aspectos (UFSCAR, 2008). Exige-se atualmente um engenheiro generalista,

com formação interdisciplinar, flexível e de visão integrada, apto à tomada de

decisões.

Como consequência das mudanças das demandas tecnológicas de uma economia

global baseada no conhecimento, a natureza da prática da engenharia também tem

sofrido dramáticas alterações, demandando habilidades muito mais amplas que o

simples domínio de disciplinas científicas e tecnológicas. Já a algum tempo, com

freqüência, requer-se que o novo engenheiro possa transitar com fluência nos

campos da administração, do direito e mesmo das ciências médicas e biológicas.

Por outro lado, o conhecimento básico necessário para a formação do engenheiro

tem avançado sobre fronteiras extremas, abrangendo desde nanoestruturas até os

níveis gigantescos dos sistemas globais relativos à energia, passando pelas grandes

estruturas civis e mecânicas (MICHIGAN 2008).

As crescentes preocupações ambientais envolvendo o uso racional de matérias-

primas, de energia e a concepção de técnicas de produção ambientalmente

amigáveis trazem a necessidade do novo engenheiro incorporar valores éticos e de

respeito aos direitos humanos da nossa geração e das gerações futuras. É provável

que os problemas relativos à sustentabilidade global e energia sejam os maiores

desafios da engenharia neste século.

Numa economia orientada pelo conhecimento, a inovação tecnológica (entendida

como a transformação do conhecimento em produtos, processos e serviços) é um

fator crítico para a competitividade, o crescimento da produtividade a longo prazo e a

agregação de valor. É notável que muitas nações venham investindo fortemente em

sistemas modernos de inovação, incluindo instalações e infraestrutura para pesquisa

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Page 14: PPC - Engenharia de Produção

14

e na capacitação das pessoas. Entretanto, o destaque na inovação tecnológica

requer o amadurecimento em todos os aspectos da engenharia: pesquisa de

engenharia para unir uma descoberta científica a aplicações práticas; formação de

engenharia para conferir aos engenheiros e tecnólogos as habilidades para criar e

explorar o conhecimento e a inovação tecnológica; a prática profissional, para

traduzir o conhecimento em produtos e serviços inovadores e competitivos

(MICHIGAN, 2008).

O reconhecimento da importância da inovação tecnológica para a competitividade

econômica e a segurança nacional está demandando uma posição mais pragmática

para a formação básica na engenharia, mais orientada para a aplicação. A natureza

não linear do fluxo de conhecimento entre a pesquisa fundamental e a aplicação de

engenharia, a natureza interdisciplinar das novas tecnologias e o impacto da

tecnologia da informação demandam novos paradigmas na pesquisa e

desenvolvimento de engenharia (NAE, 2004).

Enquanto isso, a prática da engenharia em um mundo de rápidas mudanças requer

uma base de conhecimento sempre em expansão e novos paradigmas para a

formação em engenharia, que aproximem de forma efetiva as descobertas

científicas com a inovação.

Neste instante, a implantação de determinadas políticas nacionais, como o programa

de Aceleração do Crescimento (PAC), tem valorizado a profissão de engenharia.

Entretanto, dados de pesquisas recentes mostram que se a economia brasileira

crescer 3,5% ao ano, não teremos profissionais de engenharia suficientes para

atender a demanda por engenheiros já em 2015 (UTFPR, 2012), tornando-se

atraente a importação de mão de obra. Entretanto, para competir no mercado de

trabalho nacional, é preciso que o engenheiro brasileiro seja capaz de agregar

significativamente mais valor por meio de maior abrangência intelectual, capacidade

de inovar, atitude empreendedora e habilidade para abordar os grandes desafios

apresentados pela sociedade.

Neste contexto de desenvolvimento da indústria no Brasil, o que marcou o

desenvolvimento da Engenharia de Produção no Brasil foi à instalação de empresas

multinacionais que trouxeram no seu organograma funções tipicamente

desempenhadas por engenheiros de produção, tais como tempos e métodos,

planejamento e controle da produção, controle de qualidade, por exemplo. Isto

influenciou o mercado de trabalho que passou a demandar profissionais que ainda

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 14

Page 15: PPC - Engenharia de Produção

15

não eram formados pelas faculdades e escolas de engenharia da época.

Além da instalação das multinacionais, o crescimento das empresas nacionais e

estatais criou uma maior demanda por administradores e engenheiros de produção.

Isto culminou na criação da Escola de Administração de Empresas na Fundação

Getúlio Vargas (FGV) no estado de São Paulo e do primeiro curso de Administração

de Empresas, em 1954. Quatro anos depois foi criado o primeiro curso de

graduação em Engenharia de Produção do país, na Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo (USP). Inicialmente, o curso era uma opção do curso de

Engenharia Mecânica. Posteriormente foi criado o curso de graduação em

Engenharia de Produção.

Com o passar dos anos, a Engenharia de Produção continuou apenas a ser

habilitação das engenharias existentes. Apenas a partir da década de 80 é que ela

se tornou um curso de Engenharia Plena, culminando com a criação da ABEPRO

(Associação Brasileira de Engenharia de Produção) e a elaboração das grandes

áreas da Engenharia de Produção: Gerência da Produção, Qualidade, Engenharia

Econômica, Gestão Econômica, Ergonomia e Segurança do Trabalho, Engenharia

do Produto, Pesquisa Operacional, Estratégia e Organizações, Gestão de

Tecnologia, Sistemas de Informação, Gestão Ambiental e Ensino de Engenharia de

Produção.

Assim, O Engenheiro de Produção aparece com uma formação que o permite

compreender os aspectos tecnológicos dos processos produtivos, estando apto não

só a atuar de forma mais abrangente em seu campo mais próprio de ação – a busca

da eficiência na concepção e operação de sistemas de produção – mas também, em

várias circunstâncias, a intervir diretamente em aspectos estritamente tecnológicos

dos problemas que as empresas enfrentam. Em situações mais complexas do ponto

de vista técnico, a formação do engenheiro de produção confere-lhe uma

competência ímpar para integrar equipes multidisciplinares e nelas servir como

profissional de interface. Com efeito, a formação amparada em conhecimentos

gerenciais e tecnológicos torna-o capaz de dialogar igualmente bem com

administradores, economistas, contadores, outros engenheiros e cientistas. O

engenheiro de Produção também deve dialogar com profissionais do “chão de

fábrica” e, também, os que apoiam este ambiente.

Neste contexto, o curso de Engenharia de Produção do câmpus Londrina da UTFPR

buscará a formação de engenheiros capazes de enfrentar continuamente, com

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autonomia crítica, os múltiplos desafios da dinâmica do mundo contemporâneo.

1.4.1 Contexto Local e Regional

Atendendo ao convite do governo Brasileiro aos Ingleses, que tinham interesse no

cultivo de algodão, o “Lord Lovat” se instala no Norte do Paraná. Porém, com o

fracasso no beneficiamento do algodão, inicia-se um novo projeto, agora imobiliário,

com a política de favorecer e dar apoio aos pequenos fazendeiros. Desta forma,

estimulou principalmente a produção cafeeira e, consequentemente, a explosão

demográfica e a expansão de centros urbanos (LONDRINA, 2011).

Londrina surgiu em 1929 com a chegada do Eng. Alexandre Razgulaeff, que foi

decretada oficialmente 5 anos mais tarde pelo decreto Estadual nº 2.519. Seu nome

foi uma homenagem a Londres – Londrina (pequena Londres) (LONDRINA, 2011).

Com o passar dos anos, Londrina apresenta crescimento contínuo, consolidando-se

como referência no Norte do Paraná, exercendo grande influência e atração regional

(LONDRINA, 2011).

Neste contexto de constante desenvolvimento empresarial e tecnológico fica

evidente o papel das instituições de ensino na qualificação profissional, gerando

material humano que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico da região

(LONDRINA, 2011).

Na cidade de Londrina, localizada na região norte do Paraná como pode ser

observado na Figura 1, está inserido o Câmpus da Universidade Tecnológica

Federal do Paraná (UTFPR).

Figura 1 – Localização do município de Londrina (Mesorregião Norte Central

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Paranaense (SITESBRASIL, 2012).

A população de Londrina aumenta rapidamente ao longo dos anos, ultrapassando o

número de 500.000 habitantes em 2010, como é apresentado na Tabela 1. Outro

aspecto importante e que vai ao encontro à qualificação profissional é o fato de que

a população migra das zonas rurais para zona urbana (LONDRINA, 2011).

Tabela 1 – Evolução da população residente no município de Londrina(4).

ANO Urbana Rural Total

Número % Número % Número %

1940 1.175 36,90 19.103 63,09 3.0278 100,00

1950 34.230 47,93 37.182 52,07 71.412 100,00

1960 77.382 57,40 57.439 42,60 134.821 100,00

1970 163.528 71,69 64.573 28,31 228.101 100,00

1980 266.940 88,48 34.771 11,52 301711 100,00

1991 366.676 94,00 23.424 6,00 390.100 100,00

1996 396.121 96,19 15.679 3,81 411.800 100,00

2000 433.369 96,94 13.696 3,06 447.065 100,00

2010 493.520 97,40 13.181 2,60 506.701 100,00

No que concerne ao grau de escolaridade dessa população, não houve aumento

significativo acompanhando o crescimento populacional, além do êxodo rural. Na

Tabela 2, observa-se o número de matrículas referentes ao Ensino superior e Pós-

Graduação ano a ano a partir de 2003. Em um mundo globalizado e cada vez mais

competitivo em que vivemos observa-se que apenas 4,85% da população residente

no município de Londrina está matriculado em algum curso superior e menos de

1,0% em Pós-Graduação. Desta forma o câmpus da UTFPR está estrategicamente

localizado e contribuirá para o aumento do grau de instrução da população residente

no município, atributos indispensáveis a economia moderna (LONDRINA, 2011)..

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Tabela 2 – Evolução das Matrículas nas Modalidades de Ensino no Município de

Londrina – 2003/2010 (LONDRINA, 2011).

Modalidade 2003 2005 2007 2010

Ensino

Superior 30.528 28.386 27.872 24.600

Pós-

Graduação 5.172 6.320 5.556 5.006

As Tabelas 3 e 4 apresentam, respectivamente, as atividades principais da

população de Londrina, tendo como ano base 2010 e a composição do setor

industrial do município, em 2004, 2009 e 2010.

Tabela 3 – Atividade Principal da População de Londrina em 2010 (LONDRINA, 2011).

Seção de Atividade do Trabalho Principal Total

Agricultura, pecuária, silviculrura e exploração florestal 10.550

Pesca 82

Indústria Extrativa 107

Indústria de Transformação 29.134

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 702

Construção 15.827

Comércio, reparação de veículos automotores, objetos

pessoais e domésticos 42.638

Alojamento e Alimentação 10.041

Transporte, armazenagem e comunicação 11.397

Intermediação Financeira 3.733

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados

a empresas 16.817

Administração pública, defesas e seguridade social 7.958

Educação 13.679

Saúde e Serviços Sociais 10.558

Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 9.803

Serviços domésticos 16.717

Atividades mal especificadas 1.126

Total 200.969

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Tabela 4 – Indústrias do Município de Londrina (LONDRINA, 2011).

Gêneros Industriais 2004 2009 2010

Número % Número % Número %

Extração de Minerais 9 0,41 5 0,21 6 0,27

Produtos Minerais não

Metálicos 63 2,86 74 3,16 76 3,39

Metalúrgica 224 10,15 232 9,90 231 10,32

Mecânica 90 4,08 121 5,16 113 5,05

Material Elétrico e de

Comunicação 66 2,99 69 2,95 71 3,17

Material de transporte 16 0,72 14 0,60 30 1,34

Madeira 82 3,72 67 2,86 77 3,44

Mobiliário 94 4,26 115 4,91 131 5,85

Papel e Papelão 28 1,26 32 1,37 31 1,38

Borracha 6 0,27 5 0,21 7 0,31

Couros, Peles e Similares 24 1,08 42 1,79 35 1,56

Química 39 1,76 42 1,79 35 1,56

Produtos Farmacêuticos e

Veterinários 10 0,45 7 0,30 5 0,22

Perfumarias, Sabões e Velas 22 0,99 15 0,64 23 1,03

Produtos de Materiais

Plásticos 58 2,62 83 3,54 84 3,75

Têxtil 35 1,58 76 3,24 76 3,39

Vestiário, Calçados e

Artefatos de Tecidos 359 16,27 393 16,78 462 20,63

Produtos Alimentares 264 11,96 218 9,30 235 10,50

Bebidas 6 0,27 5 0,21 5 0,22

Fumo 2 0,09 5 0,21 4 0,18

Editorial Gráfico 145 6,57 165 7,04 168 7,50

Diversas 74 3,35 108 4,61 123 5,49

Construção Civil e

Empreiteiras 447 20,26 400 17,08 - -

Atividades de Apoio 43 1,94 50 2,14 211 9,42

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(Utilidades e Serviços de

Caráter Industrial)

Total 2.206 100 2.343 100 2.239 100

Neste contexto, destaca-se a vocação do município de Londrina para prestação de

serviços, aliada a uma forte participação do setor industrial na atividade econômica

do município, em vários segmentos. A título de destaque, em 2010, as atividades de

apoio (utilidades e serviços de caráter industrial) apresentaram um crescimento de

mais de 300% sobre o ano de 2009, segundo dados da administração municipal,

indicando um cenário dos mais favoráveis para a engenharia.

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2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 NOME DO CURSO

Graduação em Engenharia de Produção

2.2 TITULAÇÃO CONFERIDA

Engenheiro de Produção.

2.3MODALIDADE DO CURSO

Curso Presencial.

2.4 DURAÇÃO DO CURSO

Integralização mínima em 5 anos (10 períodos, sendo cada período

equivalente a um semestre letivo). O tempo máximo para integralização segue o

estabelecido no Artigo 27 do Regulamento da Organização Didático-Pedagógica

(Res.nº 114/15-COGEP, de 18 de dezembro de 2015), que é de 18 semestres.

2.5 ÁREA DE CONHECIMENTO

Engenharias: Engenharias III.

2.6 HABILITAÇÃO

Bacharel em Engenharia de Produção.

2.7 REGIME ESCOLAR

Seriado, com matricula semestral, respeitados os pré-requisitos e

correquisitos existentes.

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2.8 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS POR SEMESTRE

Serão oferecidas 44 (quarenta e quatro) vagas no 1º semestre e 44 (quarenta

e quatro) no 2º semestre, totalizando 88 (oitenta e oito) por ano.

2.9 TURNO PREVISTO

Noturno.

2.10 ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

2014/01

2.11 ATO DE RECONHECIMENTO

Em processo de Reconhecimento.

2.12 PROCESSO DE INGRESSO

Em conformidade com os critérios estabelecidos pela Universidade

Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a seleção dos candidatos nos processos

de ingresso para o curso de Engenharia de Produção levará em conta,

exclusivamente, o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e ocorrerá

via Sistema de Seleção Unificada (SISU/MEC). Esse mecanismo atende ao disposto

na Portaria Normativa MEC n.º 18, de 11 de outubro de 2012, sobre a

implementação das reservas de vagas em instituições federais de ensino de que

tratam a Lei n.º 12.711, de 29 de agosto de 2012 (BRASIL, 2012b), assim como no

Decreto n.º 7.824, de 11 de outubro de 2012 (BRASIL, 2012c), os quais

estabelecem que 50% das vagas devem ser destinadas a candidatos que tenham

cursado e concluído com êxito todas as séries do Ensino Médio regular ou

equivalente (técnico, magistério ou Educação de Jovens e Adultos) em escola

pública brasileira das esferas federal, estadual ou municipal.

A partir do processo seletivo para ingresso no segundo semestre de 2017,

conforme Lei n.º 13.409, de 28 de dezembro de 2016 que altera a Lei n.º 12.711, de

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29 de agosto de 2012, está previsto, também, o ingresso de alunos com deficiência,

pelo sistema de cotas.

2.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E MISSÃO DA INSTITUIÇÃO

A fim de atender à visão da UTFPR, que é “ser modelo educacional de

desenvolvimento social e referência na área tecnológica”, bem como sua missão de

“promover a educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão,

interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para o desenvolvimento

social e tecnológico”, o curso de Engenharia de Produção busca formar

profissionais capacitados para atuarem nas mais distintas áreas da Engenharia com

conhecimento tecnológico para desenvolvimento de processos produtivos de bens e

serviços.

2.14 OBJETIVOS DO CURSO

Em função do planejamento estratégico institucional e das ações definidas

pelo projeto do curso, o seguinte objetivo geral foi definido:

• Formar engenheiros aptos a atuar nas áreas de processos de

produção, fabricação, máquinas, instalações industriais e correlatos. Tais

profissionais serão portadores de uma forte consciência humanística e ambiental,

espírito empreendedor, liderança e conhecimento técnico;

Como objetivos específicos têm-se:

• Promover o espírito crítico entre discentes e docentes, potencializando

a criatividade e a curiosidade do aluno;

• Capacitar o aluno nas diferentes áreas da Engenharia de Produção, de

acordo com as aptidões, o interesse e o ritmo próprios de cada indivíduo;

• Formar profissionais capazes de resolver problemas, definindo

objetivos e metas, bem como adotando metodologias adequadas;

• Apresentar oportunidades aos alunos que revelem vocações para a

carreira docente e para a pesquisa;

• O curso visa o desenvolvimento de uma formação continuada do

egresso;

• Atender à legislação profissional, habilitando o graduado a atuar em

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um amplo espectro da Engenharia de Produção, com atribuições condizentes com

as Resoluções relativas a atribuições profissionais do CONFEA – Conselho Federal

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e da ABEPRO - Associação Brasileira de

engenharia de Produção;

• Incentivar ao egresso atualização constante, através de disciplinas

optativas nas áreas específicas, facultando-lhe agregar novas competências e

atribuições profissionais junto ao Sistema CONFEA/CREA.

Tudo isso garante ao engenheiro de Produção várias opções para o uso de

seu conhecimento, seja como autônomo (consultor, perito etc.), seja como

empregado em empresas dos mais diversos setores e como empreendedor.

2.15 PERFIL DO EGRESSO

O curso de Engenharia de Engenharia de Produção visa conferir ao egresso

um perfil coerente com o estabelecido no Art. 3º da Resolução CNE/CES nº 11, de

11 de março de 2002, que instituiu as “Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Engenharia”: “O perfil dos egressos de um curso de engenharia

compreenderá uma sólida formação técnico-científica e profissional geral que o

capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação

crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus

aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e

humanística, em atendimento às demandas da sociedade.” Em consonância com a

Resolução CNE/CES n°11/2002, o curso de Engenharia de Produção está

estruturado para que seus egressos possuam sólida formação técnico-científica e

profissional geral, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e

resolução de problemas, tornando-os capazes de avaliar e desenvolver o

conhecimento empregado. Deverão estar aptos para atuar no mercado de trabalho

atual, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da

sociedade. Deverá estar preparado para assimilar e propor novas ferramentas e

métodos de trabalho, de forma autônoma e continuada, em todos ambientes

multidisciplinares em que permeiam o conhecimento técnico, científico, humano,

social, cultural e ambiental, para fazer o uso correto da tecnologia em benefício da

sociedade e do meio ambiente.

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Com sólida formação profissional em Engenharia de Produção, o futuro

engenheiro estará apto a coordenar e gerenciar empreendimentos; planejar,

conceber, analisar, projetar, gerenciar, produzir, otimizar e operar máquinas,

equipamentos e estruturas metálicas, sistemas eletromecânicos de fabricação e

movimentação, sistemas de geração, conservação e utilização de energias, planejar

e minimizar impactos ambientais de processos e produtos e pesquisar e desenvolver

de novos processos.

2.16 COMPETÊNCIAS

O Curso de Graduação em Engenharia, apresentado na resolução do

conselho nacional de engenharia (CNE, 2002), tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e

reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua

atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando

seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética

e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Segundo essa resolução do CNE, a formação do engenheiro tem por objetivo

dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes

competências e habilidades gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e

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ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Considerando a amplitude das áreas de atuação da Engenheira, e

especificando-se para a área de atuação de Engenharia de Produção, por meio das

diretrizes da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) que

define a competência da engenharia de produção como sendo:

“Compete à Engenharia de Produção o projeto, a modelagem, a implantação, a

operação, a manutenção e a melhoria de sistemas produtivos integrados de bens e serviços,

envolvendo homens, recursos financeiros e materiais, tecnologia, informação e energia.

Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a

sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática,

física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e

projeto da engenharia.” (elaborado a partir de definições do International Institute of Industrial

Engineering - IIIE – e Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO).

2.17 HABILIDADES SOCIAIS E OPERACIONAIS

O papel do Engenheiro de Produção é relacionado tradicionalmente com

atividades de projeto, implementação, gerenciamento e melhoria de sistemas

produtivos sejam estes de bens ou serviços nas organizações produtoras de bens e

serviços, assim como, com outras organizações onde os métodos próprios da

Engenharia de Produção possam ser aplicáveis, seja na administração pública, nos

serviços de saúde, ou nas unidades de negócio.

O espectro e o campo de atuação do Engenheiro de Produção vêm tornando-

se cada vez mais amplo, incluindo todos os setores industriais, além de bancos,

hospitais, supermercados e órgãos da administração pública, entre outros. Na

atualidade, o Engenheiro de Produção deve ser preparado para enfrentar desafios

que vão além do perfil tradicional, passando a preocupar-se também, com a

construção do cenário futuro do meio no qual está preparado para desenvolver suas

atividades.

Dessa forma, levando em consideração as características regionais e

institucionais, propõe-se que egresso de Engenharia de Produção do campus

Londrina da UTFPR deve ter sólida formação das ciências naturais, lógica,

tecnológica, científica e profissional geral que o capacite a identificar, formular e

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solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do

trabalho de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus

aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e

humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Segue-se então, tomando como base o conteúdo baseado na resolução da

ABEPRO, as competências especificas do egresso de Engenharia de Produção do

campus Londrina da UTFPR.

1. dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de

produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de

melhorias contínuas;

2. utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de

produção e auxiliar na tomada de decisões;

3. projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos,

levando em consideração os limites e as características das comunidades

envolvidas;

4. prever e analisar demandas, selecionar conhecimento científico e

tecnológico, projetando produtos ou melhorando suas características e

funcionalidade;

5. incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo,

tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos

e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;

6. prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre

as organizações e os seus impactos sobre a competitividade;

7. acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a

serviço da demanda das empresas e da sociedade;

8. compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio

ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à

disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de

sustentabilidade;

9. utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar

a viabilidade econômica e financeira de projetos;

10. gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando

tecnologias adequadas.

A formação de um Engenheiro de Produção, como o proposto, visa oferecer,

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28

ao egresso, uma formação mais abrangente, menos limitada aos aspectos técnicos

inerentes ao seu futuro ramo de atuação. Além disso, o curso visa à formação de

profissionais com sólida formação básica e espírito criativo, capaz de contribuir para

a melhora do quadro social e econômico em que se encontra nossa região e,

consequentemente, nosso país.

2.18 ÁREAS DE ATUAÇÃO:

Pode-se identificar uma base científica e tecnológica própria da Engenharia de

Produção que a caracteriza como grande área. Esse conjunto de conhecimentos,

que está parcialmente listado a seguir, é fundamental para que qualquer tipo de

sistema produtivo tenha um funcionamento coordenado e eficaz:

- Engenharia do Produto;

- Projeto da Fábrica;

- Processos Produtivos;

- Engenharia de Métodos e Processos;

- Planejamento e Controle da Produção;

- Custos da Produção;

- Qualidade;

- Organização e Planejamento da Manutenção;

- Engenharia de Confiabilidade;

- Ergonomia;

- Higiene e Segurança do Trabalho;

- Logística e Distribuição;

- Pesquisa Operacional.

Assim, o campo de atuação do Engenheiro de Produção estende-se a gestão

de todas as áreas listadas acima em empresas de bens e ou serviços.

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29

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

De acordo com a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, as

disciplinas do curso estão compreendidas no núcleo de conteúdos básicos, no de

conteúdos profissionalizantes e no de conteúdos profissionalizantes específicos,

sendo melhor detalhadas no item 3.15.

Também se estabeleceu a oferta de disciplinas comuns, dando prioridade, sempre

que possível, àquelas que integram o banco de disciplinas da UTFPR, definido pela

RESOLUÇÃO nº 075/12-COGEP de 14/12/12 (UNIVERSIDADE..., 2012a), portanto

utilizadas por qualquer curso de graduação, inclusive de diferentes modalidades.

Além delas, serão ofertadas disciplinas eletivas, que deverão totalizar a carga

horária de 216 aulas (180 horas), compondo o núcleo de conteúdos

profissionalizantes e contribuindo para a flexibilização curricular da formação

acadêmica.

Outras atividades acadêmicas, como o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC 1 e

TCC 2) e Estágio Curricular Obrigatório (carga horária de 400 horas) deverão ser

realizadas pelos estudantes matriculados a partir do 7º período do curso, seguindo

resoluções próprias da UTFPR. Ainda, os estudantes deverão desenvolver

atividades complementares (180 horas) até o 10º período, seguindo o Regulamento

das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR e normas

próprias do curso.

3.1 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

Para o entendimento completo e claro da teoria exposta em sala de aula

torna-se indispensável a associação da teoria com a prática. Dentre as técnicas

aplicadas para essa associação, as principais utilizadas neste curso são:

- Aulas expositivas e dialogadas, por meio das quais o docente apresenta o

tema a ser abordado de forma interativa, incentivando o envolvimento do discente

para a elucidação do assunto, de sua importância contextual e de sua aplicação

prática;

- Estudos de caso ligados à área de atuação, nos ambientes de sala de aula e

extraclasse;

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30

- Exercícios, com o objetivo de conferir o entendimento e o aprofundamento

dos conhecimentos científicos sobre determinado assunto e possibilitar a articulação

entre teoria e prática por meio de atividades aplicadas a situações reais;

- Aulas de campo e ou visitas técnicas, que possibilitam a análise rápida de

situações expostas em sala de aula e ainda proporcionam uma abordagem

multidisciplinar;

- Avaliações formais, nas quais é possível verificar as competências e

habilidades desenvolvidas pelos discentes nos planos individual e interpessoal.

Estas avaliações podem ser escritas ou orais, individuais ou em equipes,

desenvolvimento de pesquisa visando à solução de problema apresentado,

exposição/apresentação de trabalho técnico-científico, dentre outros, com o objetivo

de oportunizar ao discente o desenvolvimento de sua capacidade adaptativa a

distintas situações, como aquelas que ocorrerão no seu ambiente profissional.

As atividades de natureza prática podem ser executadas sob as mais

diversas formas, tendo como pano de fundo as salas de aula “teórica”, os

laboratórios, as empresas visitadas, as áreas livres, etc. Dentre os recursos

conhecidos para a execução da teoria e prática neste curso, no mesmo ambiente,

existem os laboratórios especializados para determinadas disciplinas e outros de

uso comum, todos bastante utilizados. O uso rotineiro de laboratório possibilita aos

alunos a experimentação dos conceitos teóricos, o que pode facilitar a compreensão

e fixação dos conhecimentos, além da própria produção de novos conhecimentos.

O envolvimento assíduo de discentes em projetos de pesquisa é outro

caminho que viabiliza a sintonia da teoria e prática no mesmo ambiente. A

participação de discentes nestes projetos contribui para estimular e aprofundar a

curiosidade científica e para desenvolver sua autonomia intelectual, permitindo o

emprego do conhecimento técnico-científico no ambiente profissional. Da mesma

forma, os projetos de extensão desenvolvidos pelos professores e alunos estimulam

o olhar para a sociedade e a busca por soluções, inovações que proporcionam a

aplicação de conhecimento acadêmico na melhoria das condições e qualidade de

vida da população.

A capacidade de resolução de problemas do discente neste curso é

permanentemente estimulada por meio da colocação de situação-problema para os

quais os acadêmicos, normalmente reunidos em grupos em sala de aula ou

extraclasse, são incentivados a elaborar soluções possíveis. Este tipo de atividade

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31

proporciona, ao discente, experiência no trabalho em grupo visando à solução de

problemas, bem como ao autoconhecimento de suas habilidades.

3.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

A formação de um cidadão trabalhador requer várias competências, dentre

elas:

[...] a capacidade de lidar com uma variedade de funções,

com diferentes formas de agregação e mobilização de

trabalhos; a comunicação ágil, e o saber agir na presença

de imprevistos, entre outros, são requisitos igualmente

importantes (UNIVERSIDADE ..., 2007, p. 27).

Atividades curriculares que contribuirão para essa formação esperada

envolvem o estímulo à participação em projetos de extensão e trabalhos de iniciação

científica, que podem ser viabilizados a partir do 2° período; estímulo à participação

em atividades de estágio não obrigatório e, sobretudo, valorizando a realização de

um estágio obrigatório, com carga horária de 400 horas, para os quais se buscam

parcerias constantemente, visando à ampliação de possibilidades e as inovações do

mercado. Também contribuem para esse alcance, o incentivo ao engajamento dos

estudantes no desenvolvimento de projetos protagonizados pela Empresa Junior,

assim como das iniciativas do centro acadêmico, e as representações estudantis

solicitadas em todas as instâncias. Ainda, o conjunto das atividades complementares

consideradas para a validação desse componente curricular apontam caminhos que

conduzem à formação diversificada dos acadêmicos.

As competências da área de Ciências Sociais e Aplicadas (HUMANAS) serão

oportunizadas mediante a exigência de 3 disciplinas (Humanidades 1, 2 e 3) a serem

cursadas nos períodos iniciais (2º, 3º e 4º , de livre escolha do aluno, mais a

disciplina obrigatória Ética, Profissão e Cidadania, no 7º período. Essa, já mais

próxima da fase de conclusão do curso, aproveitará o momento de maior maturidade

para a concretização dos valores humanísticos, principalmente na atuação

profissional.

Com a oferta das demais disciplinas obrigatórias, será proporcionada a sólida

formação para as competências profissionais com as diferentes habilidades exigidas

para o Engenheiro de Produção.

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Page 32: PPC - Engenharia de Produção

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3.3 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

De acordo com o Regulamento da Organização Didático-Pedagógica, o

número de avaliações, suas modalidades e critérios devem ser explicitados no Plano

de Ensino da disciplina/unidade curricular.

As experiências praticadas no curso de graduação em Engenharia de

Produção revelam que vários tipos de avaliação são realizados, de acordo com as

especificidades de cada área/disciplina. Percebe-se tanto a realização de avaliações

diagnósticas (que buscam verificar conhecimentos prévios para posterior

planejamento), formativas (que têm como princípio contemplar a diversidade dos

estudantes) e as somativas, que se referem a um juízo global e de síntese,

permitindo decidir a progressão ou retenção do estudante (FUZZARO; SILVA, 2013).

Dentre os vários instrumentos de avaliação somativas, estão: resolução de

lista de exercícios; estudo dirigido; formulação de projeto; prova presencial individual

ou em grupo, seminários, elaboração de relatórios técnicos, estudo de casos, entre

outros. Também devem ser consideradas as provas práticas, que envolvem a

manipulação de material específico; o registro de conceitos mediante coleta de

dados, registros fotográficos, debates, elaboração de mapas, atividades à distância

utilizando tecnologias da informação.

Nesse aspecto vale destacar a incorporação das atividades práticas

supervisionadas, assim como as atividades de apoio de monitoria como ferramentas

que vêm permitindo a diversificação desses instrumentos, de forma a oportunizar

diferentes maneiras de se efetuar e avaliar a aprendizagem.

Também merecem destaque as atividades que contribuem para facilitar o

processo de ensino-aprendizagem, como apresentação de roteiros de aulas

práticas, aulas de campo, de visitas-técnicas, atividades de apoio de monitoria e de

atendimento pelo docente.

De acordo com o Regulamento da Organização Didático-Pedagógica, em seu

Art. 4º, cada professor fica responsável por viabilizar em seu planejamento de

ensino, diferentes formas para possibilitar a recuperação do aproveitamento

acadêmico, realizando a reavaliação ao longo e/ou ao final do semestre letivo.

Também é assegurado ao aluno, de acordo com o regulamento, o acesso à

sua avaliação após a correção, bem como aos critérios adotados para a correção.

Essa prática, da vista de prova, acaba por se constituir em mais do que um direito,

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Page 33: PPC - Engenharia de Produção

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mas também em nova oportunidade de aprendizagem, uma vez que o aluno pode,

juntamente com o professor, constatar a fonte de seu erro e ter a aprendizagem

reforçada.

A avaliação do estágio curricular é proporcionada pela análise de relatório

técnico, assim como de apresentação e participação em Seminários de divulgação.

De forma semelhante, a atividade de trabalho de conclusão de curso é avaliada

mediante elaboração de monografia e defesa da mesma, perante uma banca de

avaliadores, de acordo com regulamento específico.

As atividades complementares, por sua vez, são avaliadas confrontando-se

as atividades realizadas pelo aluno com uma tabela de conversão hora-pontos,

definida pelo Colegiado do Curso.

3.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR

De acordo com as diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação da

UTFPR, seus Cursos serão organizados de modo a permitir a flexibilidade curricular,

possibilitando ao aluno outras trajetórias em áreas afins e/ou correlatas desde que

estas contribuam para o perfil do egresso (previsto no Projeto Pedagógico do

Curso), no intuito de dimensionar as suas potencialidades e contribuir com a sua

autonomia intelectual e profissional diante do mundo do trabalho em constantes

mutações.

Foram previstos os instrumentos de flexibilidade curricular a seguir

relacionados.

1) Disciplina denominada Atividades Complementares. Com isto pretende-se

que o aluno obtenha conhecimentos adicionais ao curso, e que estejam de acordo

com o seu perfil pessoal, permitindo que ele complemente a sua formação humana e

na engenharia, participando de atividades ligadas a línguas estrangeiras,

informática, esportes, artes, entre outras. Também será possível ao aluno exercitar

na prática atitudes esperadas pelo perfil profissional proposto, incentivando-o a

interagir com a sociedade em projetos sociais e acadêmicos.

2) Pré-requisitos. São mantidos apenas os pré-requisitos imprescindíveis ao

bom rendimento escolar. Outra atitude, específica para as disciplinas optativas das

áreas de aprofundamento, foi a definição de um pré-requisito baseado no período,

paralelamente aos pré-requisitos baseados em disciplinas. Ou seja, o aluno estará

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apto a cursar qualquer uma das disciplinas optativas nas áreas de aprofundamento

desde que esteja matriculado pelo menos no 7º período do curso, e que possua as

disciplinas pré-requisito estabelecidas.

3) Possibilidade de agregar áreas de aprofundamento. Pode-se citar a

possibilidade dos alunos cursarem disciplinas em outras Universidades (nacionais

ou estrangeiras), podendo ter tais disciplinas consignadas em seu histórico escolar.

Para isto será necessário que a instituição parceira possua convênio com a UTFPR

e o aluno esteja inserido em um programa oficial de mobilidade estudantil,

intercâmbio ou de dupla diplomação. Finalmente, exige-se que as disciplinas a

serem aproveitadas tenham parecer favorável do Coordenador, após consultar o

Colegiado de Curso.

3.5RELAÇÃO COM A PESQUISA

O envolvimento dos alunos em atividades de pesquisa é estimulado e ocorre

de diversas formas:

- A participação nos programas institucionais de Iniciação Científica (de forma

voluntária ou como bolsista), o que permite alcançar níveis maiores de

aprendizagem.

- No transcorrer de algumas disciplinas regulares do curso, as atividades

práticas supervisionadas (APS), como componente curricular, também possibilitam o

contato dos alunos com atividades de pesquisa e ou correlatas, pois de acordo com

a natureza dos conteúdos curriculares, podem envolver atividades como coleta de

dados, registro de informações, montagem de experimentos que podem conduzir à

aprendizagem de técnicas e de métodos científicos, mesmo que de forma inicial.

Cabe destacar que essas atividades podem, também, possibilitar a prática dos

conhecimentos adquiridos na disciplina Metodologia Científica, a redação técnico-

científica e o desenvolvimento de habilidades de comunicação oral, visto que os

alunos apresentam e discutem seus resultados em sala de aula e, muitas vezes,

posteriormente, em eventos técnico-científicos.

- O desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso é outro componente

curricular que valoriza e incentiva a participação dos alunos em atividades de

pesquisa, em especial em determinadas áreas do curso.

- O estímulo à participação em eventos científicos e apresentação de

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trabalhos acadêmicos também ocorre de forma continuada no curso. Os próprios

acadêmicos organizaram a I Semana Acadêmica de Engenharia de Produção

(SAEP), e outros projetos estão em desenvolvimento por eles.

3.6 RELAÇÃO COM A EXTENSÃO

Segundo o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades

Públicas Brasileiras (FORPROEX) (FÓRUM..., 2012, p. 15) Extensão Universitária,

à luz do princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão, “é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político

que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores da

sociedade”. Esse mesmo Fórum delineou diretrizes gerais para as ações de

extensão capazes de organizar o conjunto das atividades e a definição de seus

rumos. São elas: interdisciplinaridade, articulação entre as atividades de Extensão,

Ensino e Pesquisa, relação dialógica entre universidade e sociedade, e relação

social de impacto.

O atual Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado pela Lei n.º 13.005,

de 25 de junho de 2014 (BRASIL, 2014), Estratégia 12.7, meta 12, assegura “no

mínimo 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a

graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua

ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social”.

Segundo o Plano de Desenvolvimento Institucional 2013-2017 da UTFPR:

A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, no escopo da

educação tecnológica, que tem seu fundamento na realidade social e produtiva e

no entendimento da tecnologia enquanto conjunto de conhecimentos que,

absorvidos e assimilados, conduzem à inovação, contribuem, impulsionam e

servem de parâmetro para o desenvolvimento científico, econômico e social.

(UNIVERSIDADE..., 2013a, p.45)

A prática das atividades de extensão será desenvolvida mediante a

aplicação de conhecimentos desenvolvidos durante as atividades de ensino, junto

às disciplinas constantes da matriz e ou do rol das eletivas ofertadas pelos

departamentos afins ao curso e seus resultados ofertados para: a comunidade

universitária da UTFPR; a comunidade no entorno direto da Universidade; o

próprio município sede do Câmpus e as regiões circunvizinhas.

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Page 36: PPC - Engenharia de Produção

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As atividades de Extensão Universitária também serão organizadas via

programas ou projetos cadastrados junto à DIREC do Câmpus Londrina e que,

periodicamente, envolverão acadêmicos do curso. Cabe destacar que essas ações

deverão ser focadas na observação da realidade tratada em cada contexto, tendo

como objetivo produzir impacto junto à comunidade, visando ao desenvolvimento

regional sustentável.

Por fim, outra maneira para registro de atividades de extensão será o

“apostilamento” das atividades já reconhecidas no grupo de atividades

complementares e que são de natureza de extensão.

Entretanto, este processo de curricularização da extensão ainda está em

discussão pela PROGRAD e pelos Cursos da UTFPR, o que deve entrar em

funcionamento a implantação deste, em alguns semestres.

3.7 DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A temática da inclusão encontra ressonância na delimitação das políticas, dos

programas e ações que visam a inserir socialmente os sujeitos excluídos dos

processos escolares, produtivos e culturais.

O processo de inclusão das normatizações legais se ampara na ideia da

universalização dos direitos humanos e presume uma sociedade democrática, na

qual todos possam exercer sua cidadania e onde vigore o respeito e a valorização

da diversidade humana. Para isso é necessário que um conjunto de ações político-

administrativas seja estabelecido em várias esferas sociais, dentre elas, no campo

educacional.

Dessa forma, percebe-se que as políticas públicas voltadas à inclusão

necessitam garantir, em suma, o acesso às pessoas com necessidades especiais a

seus direitos, permitindo que esses sujeitos deixem de estar à margem da sociedade

e que possam participar digna e ativamente do processo social, o que pressupõe o

reconhecimento de seus direitos. Desse modo, estariam inseridos dentro da

perspectiva de educação inclusiva grupos como: povos e comunidades tradicionais

(ciganos, quilombolas, indígenas, comunidades rurais, entre outros); grupos e

pessoas que sofrem preconceitos decorrentes da orientação sexual, cor, religião e

gênero; pessoas com necessidades educacionais específicas; pessoas com

deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades.

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Page 37: PPC - Engenharia de Produção

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A educação inclusiva é, portanto, imprescindível para o desenvolvimento de

uma sociedade que se quer plural e democrática, sendo que essa precisa considerar

as diferenças e a necessidade de um trabalho educacional que permita a

aprendizagem e a convivência na diversidade.

Na UTFPR Câmpus Londrina, as ações de Educação Inclusiva têm sido

desenvolvidas no sentido de reestruturação da cultura, da prática e das políticas

vivenciadas, de modo que estas respondam à diversidade de alunos. Seguem

algumas ações:

a) Política Afirmativa para ingresso nos cursos de graduação conforme Lei n.

o 12.711, de 29 de agosto de 2012 (BRASIL, 2012a).

Reserva de 50% das vagas do curso para alunos oriundos de escolas

públicas, e dessas, 50% destinadas aos candidatos oriundos de famílias com renda

igual ou inferior a 1,5 salários-mínimos per capita e os outros 50% destinados aos

candidatos oriundos de famílias com rendas independentes desse critério, ambos

divididos entre os autodeclarados PPI (Pretos, Pardos e Indígenas) e os que não se

enquadram nesse grupo. A partir do processo seletivo para ingresso no segundo

semestre de 2017, conforme Lei n.º 13.409, de 28 de dezembro de 2016 que altera

a Lei n.º 12.711, de 29 de agosto de 2012, está previsto, também, o ingresso de

alunos com deficiência, pelo sistema de cotas (BRASIL, 2016).

b) Auxílio Estudantil.

A concessão de bolsas do Programa de Auxílio Estudantil é destinada aos

estudantes regularmente matriculados e a seleção é realizada mediante edital.

Podem participar da seleção alunos que possuam renda familiar per capita igual ou

inferior a um e meio salário mínimo nacional. Ao todo, são quatro modalidades de

auxílios disponibilizados, a saber: auxílio Alimentação - concedido na forma de

autorização para refeição nos Restaurantes Universitários (RU) da Instituição; auxílio

Básico - concedido na forma de recurso financeiro, no montante de R$ 200,00

mensais; auxílio Moradia - concedido aos alunos que moram fora do seu domicílio

familiar no valor mensal de R$ 300,00; auxílio Instalação - concedido em uma única

parcela e destinado exclusivamente ao estudante ingressante.

c) Atendimento aos alunos com Necessidades Educacionais Específicas

(NEEs)

O atendimento é realizado por meio do NUAPE / NAPNE (Núcleo de

Acompanhamento às Pessoas com Necessidades Específicas) com vistas a criar na

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instituição a cultura da “educação para a convivência”, aceitação da diversidade e,

principalmente, acessibilidade nos aspectos físicos, pedagógicos, atitudinais e

comunicacionais. Nessa perspectiva, destacam-se as ações para a remoção de

barreiras físicas, arquitetônicas, metodológicas e atitudinais por meio de

atendimento educacional especializado de estudantes com deficiência (física, visual

e auditiva), transtornos globais de desenvolvimento (transtorno do espectro autista e

psicose) e altas habilidades.

Como exemplo de atividades desenvolvidas pelo NAPNE, estão:

- Orientações aos professores quanto ao caso de NEE, com uso de

estratégias diferenciadas de ensino e avaliação;

- Contato com as famílias e profissionais que atendem os alunos com

necessidades específicas;

- Intercâmbio com outras universidades para implementação de melhorias de

ações na política de inclusão da UTFPR;

- Articulação dos diversos setores para que ações ligadas à inclusão e

acessibilidade sejam realizadas;

- Sensibilização da comunidade acadêmica via palestras sobre inclusão;

- Ações de capacitação docente sobre o tema;

- Incentivo ao desenvolvimento de projetos que estimulem e promovam

inclusão, acessibilidade e tecnologias assistivas, bem como auxílio na concretização

desses;

- Apoio didático-pedagógico aos alunos com necessidades educacionais

específicas. Cabe ressaltar que dentre as adaptações para a educação inclusiva, a

UTFPR Câmpus Londrina cumpre o previsto em legislação específica:

- Quadro funcional com tradutor e intérprete de Libras para acompanhamento

de alunos surdos - Lei n.º 12.319 (BRASIL, 2010c);

- Quadro funcional com um professor de Libras, para ministrar as disciplinas

optativas de Libras I e Libras II, facilitando a comunicação entre os alunos, bem

como de servidores - Decreto n.º 5.626 (BRASIL, 2005c);

- Adaptações para acessibilidade: como presença de elevador em 4 prédios,

piso tátil nos prédios principais, vias de deslocamento niveladas com paver; vagas

para veículos reservadas para deficiente físico - Decreto n.º 5.296 (BRASIL, 2004);

Atendimento preferencial à pessoa com deficiência - Lei n. o 10.048 (BRASIL,

2000).

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Page 39: PPC - Engenharia de Produção

39

3.8 MOBILIDADE ACADÊMICA

A UTFPR oferece, aos seus alunos de ensino superior, a oportunidade de

complementarem os seus estudos através da mobilidade estudantil nacional (MEN)

e internacional (MEI), em universidades com as quais mantém convênio.

Os convênios são formalizados pela Diretoria de Relações Interinstitucionais–

DIRINTER, cuja incumbência é garantir as relações de todos os câmpus da UTFPR

com instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, através dos

respectivos Departamentos de Relações Interinstitucionais - DERINT’s.

A UTFPR mantém atualmente acordos de cooperação com todas as

universidades federais do país, estaduais do Paraná e com universidades da África

do Sul, Alemanha, Argentina, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Itália,

Portugal, Suécia e Ucrânia.

A UTFPR também possui acordo de dupla diplomação com diversas

universidades internacionais, entre as quais Universidade de Copiegne, na França.

O programa ciência sem fronteiras possibilitou ao discente da Engenharia de

Produção a execução de graduações sanduíches, o que possibilitou a mobilidade

internacional.

De acordo com o regulamento da UTFPR, os acadêmicos podem cursar até 2

semestres em outros Câmpus, como mobilidade interna, condicionada à existência

de vaga.

3.9 FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS

O curso de Engenharia de Produção contempla em sua matriz curricular o

desenvolvimento de atitudes empreendedoras ofertando a disciplina de

EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS, objetivando proporcionar ao

acadêmico o conhecimento das características empreendedoras, a busca das

oportunidades de negócio e o desenvolvimento do plano de negócios de empresas

de apoio ao desenvolvimento sustentável. Sua ementa busca trabalhar: a)

habilidades pessoais (trabalho em equipe, administração do tempo); b) habilidades

gerais (fatores geradores de riqueza, conceitos e competências empreendedoras,

estruturas para a ação, conformação social, recursos e fontes, alavancagem); c)

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habilidades de gestão (detecção de oportunidades e vazios econômicos,

produtividade e qualidade, gestão estratégica e critério restritivo de prioridades,

sistemas de informações, gestão por projetos, gestão baseada em processos, plano

de negócios, viabilidade econômica, riscos, rentabilidade e liquidez).

Trabalhar estas habilidades propiciará ao aluno do curso de Engenharia de

Produção desenvolver um cabedal de competências inerentes ao empreendedor: a)

busca de oportunidade e iniciativa; b) persistência; c) comprometimento; d)

exigência de qualidade e eficiência; e) assunção de riscos calculados; f)

estabelecimento de metas; g) busca de informações; h) planejamento e

monitoramento sistemáticos; i) persuasão e rede de contatos; e j) independência e

autoconfiança.

Atividades empreendedoras são fortemente estimuladas no curso, sendo

concretizado na implantação da Empresa Junior; realização da Semana de

Engenharia de Produção, evento científico de periodização anual, organizado pelos

acadêmicos, entre outras.

Além destas atividades, os alunos de Engenharia de Produção são

amplamente incentivados a participarem de todas as atividades promovidas pelo

PROEM (Programa de Empreendedorismo) que oferta muitos cursos e palestras

sobre o tema, com uma parceria com o SEBRAE.

3.10 FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade é um termo usado para definir o desenvolvimento que

deveria ser capaz de articular os aspectos ambientais, culturais, econômicos,

espaciais e sociais para o suprimento das necessidades da geração atual, sem

comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.

A prática da sustentabilidade e a promoção de seus valores éticos no ensino

superior pedem uma ação multi, inter e transdisciplinar a ser realizada no âmbito da

academia, com o objetivo de “formar cidadãos conscientes e profissionais

comprometidos, responsáveis e preparados para atuar nessa perspectiva”,

considerando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da UNESCO

(UNESCO, 2015).

Neste contexto, o curso de Engenharia de Produção atua de forma efetiva,

tendo em vista, que uma das áreas de atuação desta é na área de Gestão

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Ambiental. Assim, para capacitar o aluno ao tema sustentabilidade, disciplinas como

Gestão Ambiental, Teoria e Estratégia do Desenvolvimento Sustentável,

proporcionam o contato com conceitos referentes a tal tema.

3.11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O PDI da UTFPR estabelece que o estágio curricular,

obrigatório para todos os cursos de nível técnico e de graduação, visa à complementação do processo ensino-aprendizagem e tem como objetivos: (I) facilitar a futura inserção do estudante no mundo de trabalho; (II) promover a articulação da UTFPR com o mundo do trabalho; e (III) facilitar a adaptação social e psicológica do estudante à futura atividade profissional. (UNIVERSIDADE..., 2013a, p.69).

E, adicionalmente, o PPIconsidera que o estágio

merece destaque por se constituir como espaço privilegiado de aprendizagem, que permite ao estudante integrar-se ao mundo do trabalho, deparando-se com situações, relacionamentos, técnicas e posturas do ambiente profissional que enriquecem e complementam sua formação acadêmica e empreendedora. O estudante da UTFPR deve ser orientado a assumir atitude pró-ativa no sentido de harmonizar as dimensões da formação profissional com as dimensões do desenvolvimento humanístico e cultural. (UNIVERSIDADE..., 2007a, p. 68).

Em relação à legislação vigente, destaca-se a Lei nº 11.788, de 25 de

setembro de 2008 (BRASIL, 2008), que define o estágio como

o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante, proporcionando aprendizagem social, profissional e cultural, através da sua participação em atividades de trabalho, vinculadas à sua área de formação acadêmico-profissional.(BRASIL, 2008).

Assim, o Estágio Curricular Obrigatório é uma atividade do ensino superior da

UTFPR para propiciar ao estudante a complementação do processo ensino-

aprendizagem, em termos de experiências práticas. O estágio é oferecido aos

alunos como ato educativo escolar, desenvolvido no ambiente de trabalho visando

facilitar a futura inserção do estudante no mundo do trabalho, promover a articulação

da UTFPR com o mundo do trabalho e facilitar a adaptação social e psicológica do

estudante à futura atividade profissional.

Pode ser realizado em empresas de produção de bens e ou serviços em

qualquer área de atuação. Atualmente, algumas empresas já possuem alunos da

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Page 42: PPC - Engenharia de Produção

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UTFPR como estagiários, tais como: BEMIS Latin América, Novartis, Pado, Hackme,

Sandoz, entre outras.

As atividades desenvolvidas no estágio devem estar obrigatoriamente

vinculadas às atividades do Curso de Engenharia de Produção, obedecendo à Lei

n.º 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

O estágio obedece, ainda, ao “Regulamento dos Estágios dos cursos de

educação Profissional técnica de nível Médio e do ensino superior da UTFPR”;

aprovada pela Resolução n.º 033/14 – COGEP DE 16/05/14 (UNIVERSIDADE ...,

2014) e a Instrução Normativa Conjunta 03/2011 – PROGRAD/PROREC, a qual

estabelece procedimentos para a realização e acompanhamento de estágios nos

Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e no Ensino Superior da

UTFPR (UNIVERSIDADE ..., 2011) e as Normas e procedimentos para estágio

curricular obrigatório e estágio não obrigatório do Curso Superior de Engenharia de

Produção.

De acordo com as diretrizes curriculares para os cursos de graduação da

UTFPR, a carga horária mínima para a realização do estágio curricular obrigatório é

de 400 horas.

O estágio supervisionado pode ser realizado pelos alunos de forma não

obrigatória e, neste caso, será desenvolvido como atividade opcional além da carga

horária regular e obrigatória. Pode ser realizado pelos estudantes que estejam

matriculados, no mínimo, no 2º período nos cursos da UTFPR.

Para que o aluno se matricule em atividade de estágio curricular obrigatório é

necessário estar pelo menos no 7º período do curso, conforme a matriz curricular e

sua avaliação e acompanhamento seguem as regulamentações específicas.

A unidade concedente do estágio pode oferecer ao estagiário o pagamento

de uma bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada entre as

partes, sendo compulsória a sua concessão, bem como auxílio-transporte, na

hipótese de estágio não obrigatório.

3.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivos:

• Desenvolver nos alunos a capacidade de aplicação dos conceitos e

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das teorias adquiridas durante o curso de forma integrada através da execução de

um projeto;

• Desenvolver nos alunos a capacidade de planejamento e a disciplina

para resolver problemas dentro das áreas de sua formação específica;

• Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de

problemas;

• Desenvolver a habilidade de redação de trabalhos acadêmicos e de

artigos técnicos, com emprego de linguagem adequada a textos de caráter técnico-

científico e respeito à gramática e à ortografia da língua portuguesa, bem como às

normas de apresentação e de formatação aplicáveis;

• Desenvolver nos alunos a habilidade de expressar-se oralmente em

público, visando apresentar e defender suas propostas e seus trabalhos perante

bancas examinadoras e plateia, utilizando linguagem, postura, movimentação e voz

adequadas para tal; este ítem engloba ainda a preparação de material audiovisual

apropriado para uso durante as apresentações;

• Estimular o espírito empreendedor nos alunos através da execução de

projetos que levem ao desenvolvimento de produtos que possam ser patenteados

e/ou comercializados;

• Intensificar a extensão universitária através da resolução de problemas

existentes no setor produtivo e na sociedade de maneira geral;

• Estimular a construção do conhecimento coletivo.

O Trabalho de Conclusão de Curso obedece ao Regulamento para Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC) para os Cursos de Graduação da UTFPR. As

atividades estendem-se idealmente por dois semestres, compondo oficialmente duas

disciplinas obrigatórias do currículo: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1) e

Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC 2).

3.13 APROXIMAÇÃO COM ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO DO

TRABALHO

Além do estágio supervisionado, das atividades práticas supervisionadas, d

trabalho de conclusão de curso, das atividades complementares e atividades de

extensão, que podem estabelecer vínculo com o mundo do trabalho, os programas

já consolidados na DIREC Câmpus Londrina, podem vir a contribuir para a

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Page 44: PPC - Engenharia de Produção

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aproximação do aluno com entidades ligadas ao mundo do trabalho, a saber:

O Programa de Empreendedorismo e Inovação (PROEM) é um programa

caracterizado por um conjunto de ações e exemplos, que tem como objetivo o

desenvolvimento da cultura empreendedora. Este programa objetiva fomentar e

apoiar a implantação de projetos e programas de inovação de base tecnológica,

buscando apoiar o desenvolvimento regional em nível de micro e macro,

colaborando com a geração de empregos, aumento do nível de renda – pelo alto

valor agregado dos produtos/serviços – incluindo a inserção social. A missão do

PROEM é apoiar, técnica e administrativamente, empreendedores e empresas

nascentes inovadoras, advindas da comunidade interna e externa da UTFPR,

fomentando a cultura empreendedora, através da promoção de eventos e ações que

reforcem a sua implementação. Trata-se de uma iniciativa da UTFPR, visando a

apoiar alunos e egressos que tenham interesse de potencializar seu perfil

empreendedor. O apoio ao desenvolvimento de projetos de novas empresas de

base tecnológica é reconhecidamente um esforço da UTFPR e de seus parceiros.

Produz resultados positivos para a geração de emprego, o fluxo contínuo de

inovações e a criação e a valorização da cultura empreendedora.

O Hotel Tecnológico é uma pré-incubadora com o objetivo de apoiar o

desenvolvimento de projetos de alunos, egressos, servidores e pesquisadores

empreendedores da comunidade acadêmica e externa, em seus primeiros passos e

tendo como prioridades: formação empresarial, estimular a postura empreendedora;

incentivar a criação de empresas com produtos/serviços inovadores de base

tecnológica e aproximar o meio acadêmico do mercado. Neste espaço, os

empreendedores desenvolvem as bases de seu empreendimento sem ainda ter a

empresa aberta juridicamente. Por um período de até dois anos, estas equipes

recebem orientação tecnológica nas áreas específicas de seus projetos para o

desenvolvimento do protótipo e consultorias nas áreas financeira, marketing e plano

de negócios para estruturarem suas futuras empresas e entrarem mais sólidos no

mercado. Outros mecanismos de apoio incluem o suporte com suprimentos,

treinamentos, cursos e palestras, participação em visitas, feiras e outros eventos,

internet, telefone, espaço físico e o nome da UTFPR. Durante o período de

permanência no Hotel Tecnológico, o empreendimento conta com o apoio da

coordenação, que adota acompanhamento por indicadores, incentivando o

empreendedor a aproveitar intensamente a infraestrutura e os serviços

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 44

Page 45: PPC - Engenharia de Produção

45

disponibilizados e a atender aos critérios de organização empresarial requeridos

pela pré-incubadora para o desenvolvimento adequado do plano de negócios,

estudo de viabilidade técnica econômica e comercial, e o protótipo do objeto de

negócio apresentado à banca. A equipe é graduada quando atingir os objetivos

traçados pelo programa no início do período de pré-incubação, levando-se em conta

o objeto da proposta e a atualização da equipe durante o período de permanência

(principalmente quanto ao cumprimento das atividades exigidas pelo programa). O

Hotel Tecnológico é destinado a todos os cursos de graduação do Câmpus. As

incubadoras e Hotéis Tecnológicos da UTFPR são associados à Rede Paranaense

de incubadoras e Parques Tecnológicos - REPARTE e à Associação Nacional de

Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores - ANPROTEC.

A IUT (incubadora de empresas) é um mecanismo de apoio do PROEM que

dá continuidade aos trabalhos desenvolvidos na pré-incubação (HT), acolhendo

empresas oriundas da comunidade interna e externa, contemplando áreas de

atuação dos diversos Câmpus da UTFPR. O grande diferencial da Incubadora é

localizar-se dentro de uma entidade promotora e criadora de tecnologia, com

infraestrutura própria e sólida, podendo agregar pesquisadores ao seu banco de

serviços. A IUT tem atuação setorial de acordo com as singularidades regionais,

voltadas a áreas de notório saber da Universidade e de específico desenvolvimento,

como nas engenharias: mecânica, ambiental, produção, materiais; tecnologia em

alimentos; licenciatura em química e demais áreas que o Câmpus Londrina possa

ofertar. O objetivo da IUT é acelerar o processo de criação de micro e pequenas

empresas aumentando suas chances de sobrevivência na sociedade, gerando

emprego e renda, a fim de ajudar na promoção do Desenvolvimento Regional

Sustentável.

3.14 MATRIZ CURRICULAR

3.14.1 Regime Letivo

O curso funcionará por regime semestral, sendo a matrícula realizada por

disciplina, de acordo com a exigência de pré-requisitos de conteúdo ou de

periodização.

a) Duração do curso

A duração máxima e mínima obedecerá ao estabelecido no Regulamento da

Organização Didático-Pedagógica aplicável ao curso (UNIVERSIDADE..., 2015),

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 45

Page 46: PPC - Engenharia de Produção

46

correspondendo ao máximo de 18 semestres.

b) Carga horária de atividades teóricas

As atividades presenciais do curso compreendem 2.534 horas-aula. Destaca-

se que, conforme a Instrução Normativa 02/10 da Instituição (UNIVERSIDADE...,

2010b), uma aula na UTFPR possui 50 minutos. Assim, foi realizada a compensação

da duração de uma aula (50 minutos) em horas (60 minutos), dividindo o número

total de horas-aula por 1,2. As atividades teóricas do curso compreendem 2.111

horas (Tabela 2)

Tabela 2 – Resumo Carga Horárias

CURRÍCULO CARGA HORÁR IA (h)

Subtotal AT AP APS

Conteúdos Básicos

1133

312

85 1530

Conteúdos Profissionalizantes

468

453

54

975

Conteúdos Profissionalizantes

Específicos

510

482

163

1155

Subtotal 2111 1247 302 3660

Atividades e Trabalhos de Síntese

e Integração de Conhecimento

0,00 00,00 580 580

Total 2111 1247 882 4240

c) Carga horária de atividades práticas

As aulas práticas ocorrem em laboratórios e ambientes específicos, como

laboratórios ou equivalentes ou relacionam conteúdos práticos associados a

vivências de outras naturezas, como realização de visitas técnicas, palestras de

profissionais que atuam em áreas pertinentes à formação do discente, entre outras.

As atividades práticas do curso compreendem 1.496 horas-aula (1.247 horas).

d) Carga horária das Atividades Práticas Supervisionadas (APS)

As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) – são atividades desenvolvidas

sob a orientação e supervisão de docentes e realizadas pelos discentes, em horários

diferentes daqueles destinados às atividades presenciais, podendo contemplar:

atividades em laboratório, desenvolvimento de projetos, estudos dirigidos, trabalho

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 46

Page 47: PPC - Engenharia de Produção

47

individuais e em grupo, atividades de campo, oficinas, seminários, desenvolvimento

de trabalhos acadêmicos, dentre outras. As atividades práticas supervisionadas do

curso compreendem 362 horas-aula (302 horas).

3.14.2 Carga horária do Estágio Curricular Obrigatório

O Estágio Curricular Obrigatório possui carga horária de 400 horas de acordo

com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação da UTFPR, Resolução

n.º 019/12-COGEP (UNIVERSIDADE ..., 2012b). Para realizá-lo o estudante deverá

estar matriculado a partir do 7º período do curso e atender às Normas e

Procedimentos para Estágio Curricular Obrigatório e Estágio não Obrigatório da

UTFPR.

3.14.3 Carga horária do TCC

A atividade de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC1 e TCC2) compreende

carga horária de 120 horas e para realizá-la o estudante deverá estar matriculado a

partir do 8º período do curso, desenvolvendo-a sob a orientação de um professor

orientador e de acordo com as Normas Complementares do Curso de Engenharia de

Produção - Câmpus Londrina para as atividades do Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC) (http://www.utfpr.edu.br/londrina/cursos/bacharelados/Ofertados-neste-

Campus/engenharia-da-producao/tcc/responsavel-pelo-tcc).

3.14.4 Carga horária das Atividades Complementares

As Atividades Complementares totalizam a carga horária de 180 horas e

podem ser realizadas pelo estudante até o 10º período do curso, atendendo ao

Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR

( Aprovação: Resolução n.º 61/06 – COEPP, de 01 de setembro de 2006;

Retificação: Resolução n.º 56/07 – COEPP, de 22 de junho de 2007) e do

próprio curso (http://www.utfpr.edu.br/londrina/cursos/bacharelados/Ofertados-

neste-Campus/engenharia-da-producao/atividades-complementares/responsavel-

pelas-atividades-complementares).

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 47

Page 48: PPC - Engenharia de Produção

48

3.14.5 Carga horária das Atividades de Extensão

A proposta de registrar 10% dos créditos curriculares como extensão,

ocorrerá na forma de programas e projetos de extensão universitária, da criação de

projetos integrados de extensão, do aperfeiçoamento das suas formas de registro e

da inclusão desse componente nas disciplinas obrigatórias e/ou nas elencadas como

eletivas, na medida em que houver avanço na compreensão de como fazê-lo.

O foco das ações de extensão, que deve, prioritariamente, ser voltado para

áreas de grande pertinência social, requer, ainda, atividades de elaboração e

amadurecimento de propostas junto aos docentes.

Outro tópico que precisa ser finalizado é a demanda pela normatização

institucional para formas de registro das atividades de extensão, que servirão para

esclarecer e melhor orientar as propostas preliminares. Até o momento foram

elencadas 4 disciplinas com potencial de incorporação de atividades de extensão,

assim como ficou consolidada a proposta da oferta de “Projetos Integrados de

Extensão” com a participação de docentes de conjuntos de disciplinas elencadas

nas fases iniciais, intermediárias e finais do curso.

3.14.6 Disciplinas por Semestre Letivo / Periodização

Os componentes curriculares para a formação do Engenheiro de Produção

contemplam os exigidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Engenharia (Resolução n. o 11/2002 CES/CNE) (ver Matriz, Tabelas 3 a 7, a seguir).

As disciplinas que abrigam conteúdos básicos totalizam 41,8% da carga horária

destinada às atividades presenciais e APS, os conteúdos profissionalizantes

totalizam 26,6% e os profissionalizantes específicos 31,6%.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 48

Page 49: PPC - Engenharia de Produção

49

1.1 4.1 5.1 6.1 7.1 8.1 9.1 10.12 6 4 3 4 4 4 2

2/0 6/0 2/2 3/0 2/2 2/2 2/2 2/0 2 6 4 3 4 4 4 2

B 36 B 108 B 72 P 54 PE 72 P 72 P 72 P 36

1.2 2.1 3.1 4.2 5.2 6.2 7.2 8.2 9.2 10.26 4 4 4 4 4 3 2 4 4

6/0 4/0 4/0 2/2 2/2 2/2 3/0 2/0 2/2 2/2 6 4 4 4 4 4 3 2 4 4

B 108 B 72 B 72 P 72 P 72 PE 72 PE 54 B 36 PE 72 P 72

1.3 2.2 3.2 4.3 5.3 6.3 7.3 8.3 9.3 10.36 5 5 5 2 4 4 4 4 4

4/2 3/2 3/2 3/2 1/1 2/2 2/2 2/2 2/2 2/2 6 5 5 5 2 4 4 4 4 4

B 108 B 90 B 90 B 90 P 36 PE 72 P 72 PE 72 P 72 P 72

1.4 2.3 3.3 4.4 5.4 6.4 7.4 8.4 9.4 10.44 3 4 4 4 4 3 4 4 2

2/2 1/2 4/0 2/2 2/2 2/2 1/2 2/2 2/2 1/1 4 3 4 4 4 4 3 4 4 2

B 72 B 54 B 72 P 72 PE 72 PE 72 P 54 P 72 PE 72 P 36

1.5 2.4 3.4 4.5 5.5 6.5 7.5 8.5 9.5 10.52 2 4 4 4 4 4 4 55 72

2/0 2/0 4/0 2/2 2/2 2/2 2/2 2/2 0/1 0/0 2 2 4 4 4 4 4 4 1 0

B 36 B 36 B 72 B 72 PE 72 B 72 PE 72 PE 72 SIC/PE 72 SIC/PE 72

1.6 2.5 3.5 4.6 5.6 6.6 7.6 8.6 10.64 6 4 4 4 4 4 2 4

3/1 6/0 2/2 4/0 2/2 2/2 2/2 1/1 2/2 4 6 4 4 4 4 4 2 4

B 72 B 108 B 72 B 72 P 72 P 72 P 72 PE 36 PE 72

2.6 3.6 4.7 5.7 6.7 7.7 10.72 2 2 3 2 2 12

2/0 1/1 1/1 2/1 1/1 1/1 6/6 2 2 2 3 2 2 12

B 36 PE 36 P 36 B 54 P 36 PE 36 PE 216

SIC

SIC

24 24 25 25 25 25 24 24 21 20 4029,0 h/a 24 24 25 25 25 25 24 24 75 92 363,0 h/a

4392 h/a 3660,0 h

APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (SEMESTRAL) 4029 h/a 3357,5 h363 h/a 302,5 h180 h 180,0 h400 h 400,0 h

TC SIC - ATIVIDADE DE SÍNTESE E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTO 4240,0 h

Empreendedorismo e Plano de Negócios

Gestão de Projetos

5.6

Sistemas de

Informações Gerenciais

Química Geral

2.5 4.7 e a partir do 7o periodo

Física 3

Mecânica Geral 1Computação 1

Física 1 Física 2

Desenho Técnico Analise de dados

3.5

TCC 2

9.5 8.6

A partir do 7o periodo

1.2

Introdução a Engenharia Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

Cálculo Dif. e Integral 2

Cálculo Dif. e Integral 1

2.1 e 2.5

3.3

1º período

Princípios de Eletrotécnica

2º período 6º período 5º período

Gestão da Manutenção

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

10º período

Projeto de Fábrica e Arranjo Físico

9º período

Gestão da Inovação e da Tecnologia

Processos de

Fabricação Mecânica

Pesquisa Operacional 1

A partir do 7o periodo

5.5 e 6.3

Ética Profissão e Cidadania

Gestão de Custos

Pesquisa Operacional 2A

Gestão da QualidadePrincípios de

Resistência dos Materiais

Planejamento e Controle da Produção 1

Fundamentos de Engenharia de

Segurança no Trabalho

A partir do 7o periodo Equações Diferenciais

Ordinárias

MATRIZ CURRICULAR 4º período3º período

Logística 1

7º período 8º período

Planejamento Estratégico

A partir do 7o periodo

2.5 e 4.3

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - CAMPUS LONDRINA

Desenho auxiliado por

computador

Organização Sistemica do Trabalho

Logística 2

Comportamento Humano

TCC 1

A partir do 7o periodo

Gestão Mercadológica

7.3

2.2 e 2.5

1.6

Planejamento e Controle da Produção 2

Sistemas Produtivos 2

4.2

Mecânica Geral 2

Planejamento Estratégico de

Produção

Cálculo Numérico

Sistemas Produtivos 1

Métodos Estocásticos e

SimulaçãoMetodologia aplicada ao

TCC

Projeto de Produto

A partir do 7o periodo

Engenharia Econômica 1

2.3 Sistema de Gestão

Ambiental

2.3

Metodologia de Pesquisa

Princípios de Ciências

dos Materiais

1.3

3.3

1.4 e 3.1

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Princípios dos Estudos de Tempos e Movimentos

Probabilidade e

Estatística

4.7

Atualização: (Agosto)/(2012)

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - 01

FRENTE/VERSO

400 h A partir do 7o periodo

APS

R - REFERÊNCIA NA MATRIZ

A partir do 7o periodo

TIPO DE CONTEÚDO (TC)

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

LEGENDA

180 h

Gestão de Operações de Serviços

4.4

Ergonomia

2.5 e 3.2

Optativas

5.5

TT - TOTAL DE AULAS (SEMANAIS PRESENCIAIS)

P - CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS AT/P - AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS (SEMANAIS PRESENCIAIS)

TC - TIPO DE CONTEÚDO CARGA HORÁRIA TOTAL PE - CONTEÚDOS PROFISIONALIZANTES ESPECÍFICOS ESTÁGIO

PR - PRÉ-REQUISITOCHT - CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL

B - CONTEÚDOS BÁSICOSATIVIDADES PRESENCIAIS

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

PR

Nome da Disciplina R

AT/P APS

Código TTCHT

APS Semestral Presenciais Semanais

Gestão da Qualidade de

Vida no Trabalho

Comunicação Linguística

Economia

1.5

Introdução a Administração

Teoria e Estratégias do Desenvolvimento

Sustentável

Fenômenos de

Transportes

Automação da Produção

Docum

ento (0086736) SE

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Page 50: PPC - Engenharia de Produção

50

A composição apresentada desdobra os conteúdos exigidos pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme definido pela Resolução

11/2002 CES/CNE (o que pode ser visto nas tabelas 3 a 5, apresentadas a seguir).

Tabela 3 - Conteúdos básicos.

CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a) C.H. (h)

AT AP APS TA TA

1. Metodologia Científica e

Tecnológica

Introdução à Engenharia 34 00 02 36 30

Metodologia de Pesquisa 34 00 02 36 30

2. Comunicação e Expressão Comunicação Linguística 34 00 02 36 30

3. Informática Computação 1 34 34 04 72 60

4. Expressão Gráfica Desenho Técnico 17 34 03 54 45

5. Matemática

Geometria Analítica e Álgebra

Linear 102 00 06 108 90

Equações Diferenciais

Ordinárias 68 00 04 72 60

Cálculo Diferencial e Integral 1 102 00 06 108 90

Cálculo Diferencial e Integral 2 68 00 04 72 60

Probabilidade e Estatística 34 34 04 72 60

Cálculo Numérico 34 34 04 72 60

6. Física

Física 1 51 34 05 90 75

Física 2 51 34 05 90 75

Física 3 51 34 05 90 75

7. Fenômenos de Transportes Fenômenos de Transportes 34 17 03 54 45

8. Mecânica dos Sólidos

Mecânica Geral 1 68 00 04 72 60

Mecânica Geral 2 68 00 04 72 60

Princípios de Resistência dos

Materiais 51 00 03 54 45

9. Eletricidade Aplicada Princípios de Eletrotécnica 34 34 04 72 60

10. Química Química Geral 68 34 06 108 90

11. Ciência e Tecnologia dos

Materiais

Princípios de Ciências dos

Materiais 68 00 04 72 60

12. Administração Introdução à Administração* 51 17 04 72 60

13. Economia Economia 34 00 02 36 30

14. Ciências do Ambiente Sistemas de Gestão Ambiental 34 34 4 72 60

15. Humanidades, Ciências

Sociais e Cidadania

Ética, Profissão e Cidadania 34 00 02 36 30

Humanidades, Ciências Sociais

e Cidadania 102 00 06 108 90

TOTAL 1360 374 102 1836 1530

Percentual (Carga Horária

Mínima do curso 3660h) 41,8%**

* A carga horária da Disciplina Introdução a Administração está sendo computada nos conteúdos básicos.

* *Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 30%.CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA / AP – ATIVIDADE

PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO) / APS (ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS) / TA – TOTAL DE

ATIVIDADES, TEÓRICAS MAIS PRÁTICAS.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 50

Page 51: PPC - Engenharia de Produção

51

Tabela 4 - Conteúdos profissionalizantes

Conteúdo Disciplina

Carga Horária H/a C.H. (h).

AT AP APS TA TA

Engenharia do Produto

Projeto de Produto 34 34 04 72 60 Gestão da Inovação e da Tecnologia 34 0 02 36 30

Ergonomia e Segurança do trabalho

Ergonomia 17 17 02 36 30 Gestão da Qualidade de vida no Trabalho 17 17 02 36 30

Estratégia e Organização Planejamento estratégico 34 34 04 72 60

Gerencia de produção

Planejamento Estratégico de Produção

34 34 04 72 60

Planejamento e controle da produção 1 34 34 04 72 60

Gestão de Projetos 17 34 03 54 45

Empreendedorismo Empreendedorismo e Plano de Negócios 34 34 04 72 60

Gestão econômica Gestão de Custos 17 17 02 36 30

Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas

Pesquisa operacional 1 34 34 04 72 60 Métodos Estocásticos e Simulação 34 34 04 72 60

Processos de fabricação

Projeto de Fábrica e Arranjo Físico 34 34 04 72 60

Processos de Fabricação mecânica 34 34 04 72 60

Gestão da manutenção 34 34 04 72 60

Sistemas de Informação

Sistemas de Informações Gerenciais 17 17 02 36 30

Desenho auxiliado por computador 34 34 04 72 60

Sistemas Operacionais Sistemas Produtivos 1 34 34 04 72 60 Transporte e Logística

Logística 1 34 34 04 72 60

TOTAL 561 544 65 1170 975 Percentual (Carga Horária Mínima do curso 3660h) 26,6%**

* A carga horária da Disciplina Introdução a Administração está sendo computada nos conteúdos básicos.

** Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 15%. CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA /

AP – ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO) / APS (ATIVIDADES PRÁTICAS

SUPERVISIONADAS) / TA – TOTAL DE ATIVIDADES, TEÓRICAS MAIS PRÁTICAS.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 51

Page 52: PPC - Engenharia de Produção

52

Tabela 5 - Conteúdos profissionalizantes específicos

Conteúdo Disciplina Carga Horária (h/a) C.H. (h) AT AP APS TA TA Ergonomia e Segurança do Trabalho

Princípios do estudo de tempos e movimentos

34 34 04 72 60

Fundamentos da Engenharia e segurança no trabalho

51 0 03 54 45

Automação da Produção 17 17 02 36 30

Organização Sistêmica do Trabalho

34 34 04 72 60

Comportamento Humano 34 34 04 72 60

Estratégia e Organização Gestão Mercadológica 34 34 04 72 60

Gerencia de produção

Sistemas Produtivos 2 34 34 04 72 60

Planejamento e controle da produção 2

34 34 04 72 60

Gestão de Operações e Serviços

34 34 04 72 60

Gestão ambiental

Teoria e estratégias do desenvolvimento sustentável

17 17 02 36 30

Gestão econômica Engenharia Econômica 1 34 34 04 72 60

Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas

Análise de Dados 34 34 04 72 60

Pesquisa Operacional 2A 34 34 04 72 60

Qualidade Gestão da qualidade 34 34 04 72 60

Transporte e Logística Logística 2 34 34 04 72 60

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Metodologia Aplicada ao TCC 17 17 02 36 30

TCC 1 00 17 55 72 60

TCC 2 00 00 72 72 60

Optativas Optativas 102 102 12 216 180 TOTAL 612 578 196 1386 1155

Percentual (Carga Horária

Mínima do curso 3660h) 31,6%

CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA / AP – ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO) / APS

(ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS) / TA – TOTAL DE ATIVIDADES, TEÓRICAS MAIS PRÁTICAS.

Para atender os 50% de atividades de práticas das diretrizes para os cursos de graduação da UTFPR foram consideradas as AP + APS.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 52

Page 53: PPC - Engenharia de Produção

53

Tabela 6 - Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos.

CONTEÚDOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA (h)

AT AP APS TA

Atividades

Complementares

Atividades

Complementares 00 00 180 180

Estágio Curricular

Obrigatório Estágio Supervisionado 00 00 400 400

Total 00 00,00 580 580

Percentual (Carga Horária

Total 4240h) 13,7%

Observação : Trata-se atividades extraclasse, portanto não computadas no cálculo de percentuais de carga

horária mínima.

Tabela 7 - Resumo: cargas horárias

CURRÍCULO CARGA HORÁRIA (h)

Subtotal AT AP APS

Conteúdos Básicos

1133

312

85 1530

Conteúdos Profissionalizantes

468

453

54

975

Conteúdos Profissionalizantes

Específicos

510

482

163

1155

Subtotal 2111 1247 302 3660

Atividades e Trabalhos de Síntese

e Integração de Conhecimento

0,00 00,00 580 580

Total 2111 1247 882 4240

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3.14.6.1 Disciplinas por semestre letivo / periodiz ação

1º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Introdução à Engenharia 34 00 02 36 02 Cálculo Diferencial e Integral 1 102 00 06 108 06 Química Geral 68 34 06 108 06 Computação 1 34 34 04 72 04 Comunicação Linguística 34 00 02 36 02 Introdução à Administração 51 17 04 72 04 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24

2º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

34

00

02

36

02

Cálculo Diferencial e Integral 2 68 00 04 72 04 Física 1 51 34 05 90 05 Desenho Técnico 17 34 03 54 03 Metodologia da Pesquisa 34 00 02 36 02 Geometria Analítica e Álgebra Linear 102 00 06 108 06 Economia 34 00 02 36 02 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24

3º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

34

00

02

36

02

Equações Diferenciais Ordinárias 68 00 04 72 04 Física 2 51 34 05 90 05 Mecânica Geral 1 68 00 04 72 04 Princípios de Ciências dos Materiais 68 00 04 72 04 Probabilidade e Estatística 34 34 04 72 04 Teoria e Estratégias do Desenvolvimento Sustentável

17 17 02 36 2

Total de Carga Horária (h/a)/h 450/375 25

4º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

34

00

02

36

02

Logística 1 34 34 04 72 04 Física 3 51 34 05 90 05 Planejamento Estratégico de Produção 34 34 4 72 04 Cálculo Numérico 34 34 04 72 04 Mecânica Geral 2 68 00 04 72 04 Ergonomia 17 17 02 36 02 Total de Carga Horária (h/a)/h 450/375 25

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 54

Page 55: PPC - Engenharia de Produção

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5º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Princípios de Eletrotécnica 34 34 04 72 04 Pesquisa Operacional 1 34 34 04 72 04 Gestão de Custos 17 17 02 36 02

Análise de Dados 34 34 04 72 04 Princípios dos Estudos de Tempos e Movimentos

34 34 04 72 04

Sistemas Produtivos 1 34 34 04 72 04 Fenômenos de Transportes 34 17 03 54 03 Total de Carga Horária (h/a)/h 450/375 25

6º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Princípios de Resistência dos Materiais 51 00 03 54 03 Pesquisa Operacional 2A 34 34 04 72 04 Sistemas Produtivos 2 34 34 04 72 04 Engenharia Econômica 1 34 34 04 72 04 Sistemas de Gestão Ambiental 34 34 04 72 04 Projeto de Produto 34 34 04 72 04 Gestão da qualidade de vida no trabalho

17 17 02 36 02

Total de Carga Horária (h/a)/h 450/375 25

7º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Gestão da Qualidade 34 34 04 72 04

Fundamentos de Engenharia de Segurança no Trabalho

51

00

03

54

03

Planejamento e Controle da Produção 1 34 34 04 72 04 Gestão de Projetos 17 34 03 54 03 Logística 2 34 34 04 72 04 Métodos Estocásticos e Simulação 34 34 04 72 04 Automação da Produção 17 17 02 36 02 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24

8º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Planejamento Estratégico 34 34 04 72 04 Ética Profissão e Cidadania 34 00 02 36 02 Planejamento e Controle da Produção 2 34 34 04 72 04 Desenho Auxiliado por computador 34 34 04 72 04 Organização Sistêmica do Trabalho 34 34 04 72 04 Metodologia aplicada ao TCC 17 17 02 36 02 Optativa 34 34 04 72 04 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 55

Page 56: PPC - Engenharia de Produção

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9º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Gestão da Manutenção 34 34 04 72 04 Gestão Mercadológica 34 34 04 72 04 Projeto de Fábrica e Arranjo Físico 34 34 04 72 04 Comportamento Humano 34 34 04 72 04 TCC 1 00 17 55 72 01 Optativa 34 34 04 72 04 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 21

10º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA

SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL

Gestão da Inovação e da Tecnologia 34 00 2 36 02 Processos de Fabricação Mecânica 34 34 04 72 04 Empreendedorismo e Plano de Negócios

34 34 04 72 04

Sistemas de Informações Gerenciais 17 17 02 36 02 TCC 2 00 00 72 72 00 Gestão de Operações de Serviços 34 34 04 72 04 Optativa 34 34 04 72 04 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 20

3.14.6.2 Ementários

A seguir são apresentadas as ementas das disciplinas, por período letivo.

1º PERÍODO

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa : Conceito de engenharia. Conceitos de ciência, tecnologia e arte. Noções de

história da engenharia. A matemática como ferramenta do engenheiro. Conceitos de projeto

de engenharia. Ferramentas de engenharia. A função social do engenheiro. Ética na

engenharia. Engenharia e meio ambiente. O curso de engenharia.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

Carga Horária : AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa : Conjuntos Numéricos. Funções Reais de uma variável real. Limites e

Continuidade. Derivadas, diferenciais e aplicações. Integrais definidas e indefinidas.

Técnicas de integração e Integrais Impróprias.

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QUÍMICA GERAL

Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas: estruturas de Lewis e

repulsão do par eletrônico da camada de valência. Estrutura da matéria. Funções

inorgânicas. Teorias ácido-base. Balanceamento de reações químicas. Cálculo

estequiométrico. Soluções. Radioatividade.

COMPUTAÇÃO 1

Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Computação e sociedade. Conceitos básicos em computação. Introdução à

linguagem de programação. Métodos, técnicas e processos de desenvolvimento de

software. Ambientes e bibliotecas de suporte ao desenvolvimento de aplicações.

COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa : Noções fundamentais da linguagem. Concepção de texto. Coesão e coerência

textual. A argumentação na comunicação oral e escrita. Resumo. Resenha crítica. Artigo,

análise e interpretação textual. Técnicas e estratégias de comunicação oral formal.

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

Carga Horária: AT(51) AP(17) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa : Conceito de administração. Tendências da administração no Brasil e no mundo.

Principais teorias sobre a administração. Estrutura organizacional. Planejamento e controle.

Contexto contemporâneo da Administração.

2º PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos : Cálculo Diferencial e Integral 1

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 57

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Ementa : Noções topológicas em R2e R3. Funções Reais de várias variáveis reais. Limite e

Continuidade de Funções de várias variáveis Reais. Diferenciabilidade e aplicações.

Coordenadas polares. Integração Múltipla e aplicações.

FÍSICA 1

Carga Horária : AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa : Sistemas de unidades. Análise dimensional. Teoria de erros. Vetores. Cinemática.

Leis de Newton. Lei de conservação da energia. Sistemas de partículas. Colisões.

Movimento de rotação. Conservação do momento angular.

DESENHO TÉCNICO

Carga Horária : AT(17) AP(34) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa : Material de desenho. Normas técnicas. Linhas técnicas. Caligrafia técnica.

Perspectivas. Projeções ortogonais. Cortes. Técnicas de cotagem. Aplicação de escalas.

METODOLOGIA DE PESQUISA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos : Comunicação Linguística

Ementa : Fundamentos da metodologia científica. Normas para elaboração de trabalhos

acadêmicos. Métodos e técnicas de pesquisa. A comunicação entre orientados/orientadores.

O projeto preliminar de pesquisa. O projeto de pesquisa. O experimento. A comunicação

científica. A organização de texto científico (normas ABNT/UTFPR).

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR

Carga Horária: AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa : Matrizes e Sistemas Lineares. Álgebra Vetorial. Retas e Planos.. Espaços

Vetoriais. Transformações Lineares. Produto Interno. Autovalores e Autovetores. Cônicas e

Quádricas.

ECONOMIA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa: Microeconomia. Oferta e demanda. Elasticidades. Custos de produção. Estruturas

de mercado. Formação de preços. Macroeconomia: PIB e seus componentes. Política

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 58

Page 59: PPC - Engenharia de Produção

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Fiscal. Moeda e sistema financeiro. Política monetária. Inflação. Setor externo e taxa de

câmbio. Macroeconomia aberta. Noções de mercado de capitais.

3º PERÍODO

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Geometria Analítica e Álgebra Linear; Cálculo Diferencial e Integral 2.

Ementa: Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Equações Diferenciais ordinárias

lineares de primeira ordem e ordem superior. Sistemas de Equações Diferenciais Ordinárias

Lineares. Resolução de Equações Diferenciais em Séries de Potências.

FÍSICA 2

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas mecânicas. Temperatura. Mecânica dos fluidos.

Primeira lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Segunda lei da termodinâmica.

Óptica geométrica.

MECÂNICA GERAL 1

Carga Horária : AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos : Geometria Analítica e Álgebra Linear; Física 1

Ementa : Forças no plano. Forças no espaço. Sistema equivalente de forças. Estática dos

corpos rígidos em duas dimensões. Estática dos corpos rígidos em três dimensões. Forças

distribuídas. Estruturas. Vigas. Cabos. Atrito. Momento de inércia.

PRINCÍPIOS DE CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Química Geral

Ementa : Introdução a engenharia e a ciência dos materiais; classificação dos materiais;

correlação entre ligações químicas e propriedades; materiais cristalinos, semicristalinos e

amorfos; estruturas cristalinas de metais; planos e direções cristalográficas; densidade

atômica; estruturas cristalinas de cerâmicas; estruturas cristalinas de polímeros; sistemas de

escorregamento em mono e policristais; imperfeições; deformação plástica em sistemas

policristalinos; difusão; diagramas de equilíbrio de fases; conceitos de tensão e deformação;

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 59

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60

relações típicas de tensão-deformação dos materiais; propriedades elásticas e plásticas;

dureza dos materiais; propriedades térmicas, elétricas, magnéticas e ópticas dos materiais.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa : Estatística Descritiva. Teoria Elementar de Probabilidade. Variáveis Aleatórias.

Distribuição de Probabilidade. Estimação. Intervalo de Confiança. Testes de Hipóteses.

Análise de Variância. Análise de Correlação e Regressão. Controle Estatístico de Processo

(CEP).

TEORIA E ESTRATÉGIAS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: sem pré-requisitos

Ementa: Origem e evolução histórica do desenvolvimento econômico. Desenvolvimento

econômico sustentado. Teorias do crescimento e do desenvolvimento econômico.

Desenvolvimento e Meio Ambiente. Obstáculos às ações e aplicações das políticas públicas.

Prioridades ambientais para o desenvolvimento. Mercado. Governos e boas políticas sociais

e desenvolvimentistas.

4º PERÍODO

LOGÍSTICA 1

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Conceito e evolução da logística. Papel da logística na empresa moderna.

Logística no Brasil. Logística de suprimentos e logística interna. Dimensionamento de redes

e armazenagem, localização de instalações e gerenciamento de compras e estocagem.

FÍSICA 3

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisitos: Sem pré-requisito

Ementa: Carga elétrica. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância.

Corrente e resistência. Circuitos elétricos em corrente contínua. O campo magnético. A

indução magnética. Indutância. Magnetismo em meios materiais.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 60

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE PRODUÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos : Introdução à Administração

Ementa: Sistemas de produção. Planejamento estratégico de produção. Previsão de

demanda. Planejamento mestre da produção. Programação da produção. Sistemas

avançados de planejamento e controle da produção.

CÁLCULO NUMÉRICO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos : Computação 1 e Equações Diferenciais Ordinárias

Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas

de equações lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução

numérica de equações diferenciais ordinárias.

MECÂNICA GERAL 2

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos : Mecânica Geral 1

Ementa: Princípios de Dinâmica. Cinética dos Sistemas de pontos Materiais. Cinemática

dos Corpos Rígidos. Movimentos Absolutos. Movimentos Relativos. Cinemática dos Corpos

Rígidos. Momentos de Inércia. Força, Massa e Aceleração. Trabalho e Energia. Impulso e

Quantidade de Movimento. Dinâmica dos Sistemas não Rígidos. Escoamento Permanente

de Massa. Escoamento com Massa Variável.

ERGONOMIA

Carga Horária : AT(17) AP(17) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos : Sem pré-requisitos

Ementa: Conceitos fundamentais. Sistema homem-máquina. Estudo do homem e seus

canais sensoriais. Biomecânica ocupacional. Antropometria. Postos de trabalho. Fatores

humanos e ambientais do trabalho. Metodologia de análise ergonômica do trabalho.

Métodos e técnicas e de análise de variáveis em ergonomia.

5º PERÍODO

PRINCÍPIOS DE ELETROTÉCNICA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Geometria Analítica e Álgebra Linear; Física 3

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 61

Page 62: PPC - Engenharia de Produção

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Ementa: Grandezas elétricas; elementos de circuitos elétricos. Circuitos de corrente

contínua. Circuitos de corrente alternada. Medição elétrica e magnética. Circuitos

monofásicos e trifásicos. Equipamentos elétricos. Noções de sistemas de distribuição

industrial. Motores: princípios de funcionamento e ligações. Noções de manutenção elétrica.

PESQUISA OPERACIONAL 1

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: Geometria Analítica e Álgebra Linear

Ementa: Introdução à Pesquisa Operacional (PO). Modelagem de problemas de

Programação Linear (PL) e Programação Linear Inteira Mista (PLIM). Método Simplex.

Dualidade e Análise de Sensibilidade. Tópicos em PL.

GESTÃO DE CUSTOS

Carga Horária : AT(17) AP(17) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Conceitos e fundamentos de custos. Classificação de custos. Sistemas de custeio.

Formação de preços

ANÁLISE DE DADOS

Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4)TA(72)

Pré-requisitos: Probabilidade e Estatística

Ementa: Regressão. Modelos de regressão. Análise de regressão linear simples.

Regressão múltipla. Regressão polinomial. Análise discriminante. Métodos de séries

temporais. Modelos estacionários. Ajuste exponencial. Sazonalidade. Modelos de

tendências. Método de Holt-Winter. Modelo de tendência linear. Modelo de tendência

quadrática. Modelos de regressão. Combinação de previsões.

PRINCÍPIOS DOS ESTUDOS DE TEMPOS E MOVIMENTOS

Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4)TA(72)

Pré-requisitos: Ergonomia

Ementa: Conceitos e histórico do estudo de tempos e movimentos; Projeto de métodos de

trabalho; Estudo de movimentos: técnicas e ferramentas de registro e análise do processo;

Economia de movimentos; Estudo de tempos: avaliação de ritmo, tempo padrão, sistema de

tempos pré-determinados e sistema MTM (Método de Medida de Tempo); Amostragem do

trabalho; Arranjo físico do ambiente de trabalho.

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Page 63: PPC - Engenharia de Produção

63

SISTEMAS PRODUTIVOS 1

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos : Planejamento estratégico de produção

Ementa: As bases da organização da produção (produção artesanal, taylorismo-fordismo).

Origens e princípios básicos do Sistema Toyota de Produção (STP). Mecanismo da função

produção: conceito de processos e operações; conceito e classificação de perdas.

Autonomação. Nivelamento da produção. Padronização de operações. Mapeamento do

fluxo de valor. Impacto da produção enxuta sobre as condições de trabalho.

FENÔMENOS DE TRANSPORTES

Carga Horária : AT(34) AP(17) APS(3) TA(54)

Pré-requisito: Geometria Analítica e Álgebra Linear e Física 2

Ementa: Conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis básicas na forma integral para

volume de controle. Introdução a transferência de calor. Condução uni e bidimensional em

regime estacionário. Condução transiente. Convecção com escoamento interno e externo.

Introdução a radiação.

6º PERÍODO

PRINCÍPIOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Carga Horária : AT(51) AP(00) APS(3) TA(54)

Pré-requisito: Mecânica Geral 1

Ementa: Características Geométricas de Seções Planas Compostas. Área. Momento

Estático. Baricentro. Momentos de Inércia; Conceitos de Tensões e Deformações. Tensões

Normais e Cisalhantes. Diagramas Tensão-Deformação; Cargas Axiais. Aplicações em

Cabos, Barras e Treliças; Cisalhamento Puro. Aplicações em Juntas Rebitadas; Torção

Pura. Aplicação em Eixos; Flexão Pura e Simples. Aplicações em Vigas; Esforços

Combinados. Aplicações em Eixos Submetidos à Flexão e Torção; Energia de Deformação.

PESQUISA OPERACIONAL 2A

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Introdução à meta-heurísticas. Hill-climbing. Simulated Annealing. Busca Tabu.

Algoritmos Genéticos. Tópicos em meta-heurísticas.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 63

Page 64: PPC - Engenharia de Produção

64

SISTEMAS PRODUTIVOS 2

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04)TA(72)

Pré-requisitos : Sistema Produtivos 1

Ementa: As atividades de produção conduzindo ao agile manufacturing e lean

manufacturing. Fabricação celular e arranjo funcional de equipamentos. Sistemas Flexíveis

de Fabricação e de Montagem (FMS's e FMA's). Informatização de atividades

administrativas e gerenciais; a informatização de máquinas, equipamentos e dispositivos em

geral. A informatização das atividades de fabricação. Conceituação: CIM (Computer-

Integrated Manufacturing).

ENGENHARIA ECONÔMICA 1

Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Conceitos fundamentais em capitalização simples e compostos. Juros,

equivalência. Amortização de dívidas. Comparação de projetos de investimentos. Análise e

decisão sobre investimentos financeiros. Métodos para avaliação de projetos. Simulação

aplicada à engenharia econômica. Tomada de decisões. Tópicos em engenharia econômica.

SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Conceitos e definições de gestão ambiental. Normas ambientais. Aspectos e

impactos ambientais. Ferramentas da gestão ambiental. Implementação do sistema de

gestão ambiental. Família ISO 14000. Estratégias de Gestão Ambiental e a

Responsabilidade Social.

PROJETO DE PRODUTO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: Desenho Técnico

Ementa: Fundamentos para o desenvolvimento de produto. Modelos de referência para o

desenvolvimento de produto. Métodos para o planejamento do produto. Métodos para a

concepção de produto. Métodos para detalhamento do produto. Monitoramento e melhoria

do produto.

GESTÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Carga horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 64

Page 65: PPC - Engenharia de Produção

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Ementa: Qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho (QVT). Modelos de QVT.

Avaliação de indicadores na área da saúde. Estudos de caso QVT. Programas de QVT.

7º PERÍODO

GESTÃO DA QUALIDADE

Carga Horária : AT(34) AP(34)APS(4)TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa : Gestão da Qualidade. Ferramentas e programas de gestão da qualidade.

Certificações da qualidade. Gerenciamento de processos. Sistemas de gestão da qualidade.

FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: A partir do 7º período; Ergonomia

Ementa: Conceituação de segurança. Normalização de legislação específica sobre

segurança no trabalho. Órgãos relacionados com segurança no trabalho. Análise de

estatística de riscos e acidentes; custos de acidentes. Programa de segurança da empresa.

Sistemas preventivos e sistemas de combate a incêndios. Equipamentos de proteção

individual. Segurança em eletricidade. Proteção de máquinas, equipamentos e ferramentas.

Riscos físicos e químicos. Treinamento geral e específico.

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 1

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Mecanismo da função produção: conceito de processos e operações.

Planejamento dos recursos de manufatura. Sistemas de informação para o planejamento da

produção, roteiro de produção e plano agregado de produção. Planejamento, programação

e controle da produção -PPCP. Planejamento geral de capacidade. Balanceamento de

linhas. Gestão de estoques.

GESTÃO DE PROJETOS

Carga Horária : AT(17) AP(34) APS(3)TA(54)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 65

Page 66: PPC - Engenharia de Produção

66

Ementa: Gestão do projeto. Definição do escopo. Recursos para o desenvolvimento do

projeto. Equipes de projeto. Concepção, planejamento, controle e avaliação do projeto.

Avaliação de viabilidade e risco.

LOGÍSTICA 2

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: Logística 1

Ementa: Logística de distribuição e transportes, tipos de sistemas de distribuição, modais

de transporte, multimodalidade, roteirização. Gestão da cadeia de suprimentos: definições,

tipos. Planejamento da Demanda Logística. Gestão da cadeia de suprimento e gestão da

demanda. Planejamento da Oferta Logística. Projeto da Rede Logística.

MÉTODOS ESTOCÁSTICOS E SIMULAÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Processos Estocásticos. Cadeias de Markov. Teoria das Filas. Simulação.

Modelagem de dados em Simulação. Validação e Verificação de Modelos. Geração de

Números Aleatórios. Simulação de Monte Carlo.

AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(2) TA (36)

Pré-requisitos: Princípios de Estudos de Tempos e Movimentos

Ementa: Conceitos de automação industrial. Sistemas analógicos e digitais. Sensores e

atuadores industriais. Introdução à robótica industrial..

8º PERÍODO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Gestão estratégica. Propósito organizacional. Planejamento estratégico. Processos

de formação da estratégia. Construção de cenários. Métodos e técnicas de elaboração de

estratégias. Implementação, avaliação e controle. Estratégias descritivas e prescritivas.

governança corporativa e estruturas societárias. Governança corporativa e performance.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 66

Page 67: PPC - Engenharia de Produção

67

ÉTICA, PROFISSÃO E CIDADANIA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Legislação profissional. Atribuições profissionais. Código de defesa do consumidor.

Código de ética profissional. Responsabilidade técnica. Propriedade intelectual.

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 2

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: Planejamento e Controle da Produção 1

Ementa: Sistemas MRP-II. Planejamento hierárquico da capacidade produtiva

(RRP/RCCP/CRP). Controle de chão de fábrica (SFC/MES) e sequenciamento da produção.

Planejamento das necessidades de distribuição (DRP). Sistemas de revisão contínua e

periódica para gestão de estoques e liberação de pedidos. Lote Econômico de Compras e

suas variações. Dimensionamento de lotes de produção para demanda variável. Teoria das

restrições e sistemas OPT. Sistemas híbridos Just-in-Time / MRP / Kanban. Introdução aos

sistemas ERP.

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: Desenho Técnico

Ementa: Conceito do desenho em CAD; perspectivas e vistas ortogonais; cotagem, escalas,

cortes e seções; planificação, desenho de conjunto e impressão.

ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DO TRABALHO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Avaliação de desempenho e de carreira. Responsabilidade social das

organizações. O significado do trabalho. Novos paradigmas de cargos e salários. Educação

e treinamento. Empregabilidade. Trabalho em equipe. Liderança.

METODOLOGIA APLICADA AO TCC

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Objetivos, regulamento e sistemática dos trabalhos de conclusão de curso em

engenharia de produção. Elaboração de proposta de trabalho envolvendo temas abrangidos

pelo curso de engenharia da produção.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 67

Page 68: PPC - Engenharia de Produção

68

9º PERÍODO

GESTÃO DE MANUTENÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Planejamento e Gerenciamento de Manutenção. Técnicas preventivas e preditivas

de manutenção. Manutenção Baseada na Condição e na Confiabilidade. Sistema de

Tratamento de Falhas. Manutenção Produtiva Total. Fatores técnicos e comportamentais.

Indicadores de desempenho. Avaliação de desempenho.

GESTÃO MERCADOLÓGICA

Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Introdução a mercadologia. Análise do ambiente de marketing, composto de

marketing, comportamento do consumidor, mercado, estruturas e classificações, vendas e

varejo.

PROJETO DE FÁBRICA E ARRANJO FÍSICO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: Princípios do Estudo de Tempos e Movimentos e Sistemas Produtivos 2

Ementa: Projeto de fábrica. Arranjos físicos: conceitos e objetivos. Projeto de instalações.

Localização das instalações. Planejamento simplificado e sistemático do arranjo físico.

Modelos matemáticos de arranjo físico. Planejamento do espaço. Operações de

armazenamento. Modelos de armazenamento.

COMPORTAMENTO HUMANO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: O indivíduo dentro da organização. Dimensões do trabalho Comportamento

humano. Motivação no trabalho, comportamento organizacional e adaptação. Processos de

Liderança. Relacionamento interpessoal. Funcionamento e desenvolvimento de grupos.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 68

Page 69: PPC - Engenharia de Produção

69

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)

Carga Horária: AT(00) AP(17) APS(55) TA(72)

Pré-requisitos: Metodologia Aplicada ao TCC

Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico envolvendo temas

abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.

10º PERÍODO

GESTÃO DA INOVAÇÃO E DA TECNOLOGIA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Gestão da Inovação e da Tecnologia. Tecnologia e Inovação como estratégia

organizacional. Avaliação tecnológica. Projetos tecnológicos. Ferramentas de gestão

tecnológica. Propriedade intelectual. Transferência de Tecnologia.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Fundição. Conformação. Usinagem. Soldagem. Metalurgia do pó. Processamento

de polímeros. Processamento de materiais cerâmicos.

EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS

Carga Horária : AT(34) AP(34)APS(4) TA(72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Características e Comportamento Empreendedor. Intraempreendedorismo.

Identificação de Oportunidades de negócios. Elaboração de um Plano de Negócios.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

Carga Horária : AT(17) AP(17) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: Sistemas e funções organizacionais. A informação no processo decisório. A

informação no contexto empresarial. Sistemas de informação. A informação e a estratégia

da organização.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 (TCC 2)

Carga Horária: AT(00) AP(00) APS(72) TA(72)

Pré-requisitos: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1)

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 69

Page 70: PPC - Engenharia de Produção

70

Ementa: Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina trabalho de

conclusão de curso 1. Redação de monografia e apresentação do trabalho.

GESTÃO DE OPERAÇÕES E SERVIÇOS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: sem pré-requisitos

Ementa: A evolução do setor de serviços na economia. Características de sistemas de

serviços e operações. Planejamento estratégico aplicado aos serviços. Qualidade de

Serviços. Produtividade em serviços.

GRUPO DE HUMANIDADES CIÊNCIAS SOCIAIS E CIDADANIA

O aluno deverá cursar 90 horas entre as seguintes disciplinas listadas a seguir:

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: A história afro-brasileira e a compreensão dos processos de diversidade étnico-

racial e étnico-social na formação político, econômica e cultural do Brasil. O processo de

naturalização da pobreza e a formação da sociedade brasileira. Igualdade jurídica e

desigualdade social.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: A condição humana. Teoria do Conhecimento. Arte, técnica e ciência.

Desenvolvimento científico e tecnológico. Ciência, tecnologia e humanismo.

FUNDAMENTOS DA ÉTICA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Fundamentos da Ética. Abrangência da Ética. Ética e Religião. Ética e Moral.

Senso Moral e Consciência Moral. A Liberdade. A Ética e a Vida Social. Ética na política.

Ética Profissional: dimensão pessoal e social. Bioética.

HISTÓRIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 70

Page 71: PPC - Engenharia de Produção

71

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Construção histórico-social da técnica e da tecnologia. Contribuições e

contradições no processo de desenvolvimento humano. Tecnologia e modernidade no

Brasil.

SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Concepções clássicas e contemporâneas – sociedade e cidadania. Política,

economia e cultura no Brasil. Organização do trabalho e globalização. Movimentos sociais.

RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Liderança. Comunicação humana. O indivíduo e o grupo. Competências

interpessoais.

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Distinção das ciências sociais e ciências naturais. Conhecimento científico e

tecnológico. Trabalho. Processos produtivos e relações de trabalho na sociedade capitalista.

Técnica e tecnologia na sociedade contemporânea. Cultura e diversidade cultural.

QUALIDADE DE VIDA

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Aptidão física. Capacidades físicas relacionadas a saúde. Prevenção de doenças

ocupacionais. Qualidade de vida e trabalho. Atividades físicas recreativas.

MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE

Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Desenvolvimento sustentável em suas diversas abordagens. A crise ecológica e

social e as criticas ao modelo de desenvolvimento. A tecnologia e seus impactos

socioambientais.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 71

Page 72: PPC - Engenharia de Produção

72

TECNOLOGIA E FATORES HUMANOS – REPRESENTAÇÕES

Carga Horária : AT (34) AP(00) APS (2) TA( 36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Estudo das relações entre o homem e as tecnologias – a tecnologia e

desenvolvimento do homem, tecnologia e reificação do indivíduo. Utopias e distopias da

modernidade – representações culturais.

LIBRAS 1

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Línguas de sinais e minoria linguística. As diferentes línguas de sinais. Status da

língua de sinais no Brasil. Cultura surda. Organização linguística da libras para usos

informais e cotidianos: vocabulário; morfologia. Sintaxe e semântica. A expressão corporal

como elemento linguístico.

LIBRAS 2

Carga Horária : AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos : Libras 1

Ementa: A educação de surdos no Brasil. Cultura surda e a produção literária. Emprego da

libras em situações discursivas formais: vocabulário; Morfologia. Sintaxe e semântica.

Prática do uso da libras em situações discursivas mais formais.

GRUPO DE DISCIPLINAS OPTATIVAS ESPECÍFICAS

O aluno deverá cursar no mínimo 216 aulas (180 horas) entre as seguintes disciplinas

listadas a seguir:

PESQUISA OPERACIONAL 2

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Programação dinâmica. Programação linear inteira. Programação de metas.

Programação multiobjetivo. Teoria clássica da otimização. Programação não-linear.

METROLOGIA MECÂNICA

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 72

Page 73: PPC - Engenharia de Produção

73

Ementa: Unidades de medida. Vocabulário internacional de metrologia. Condições

ambientais para metrologia. Instrumentos de medição. Estrutura metrológica. Padrões.

Incerteza de medição. Resultado da medição. Calibração de instrumentos. Calibradores

passa-não-passa. Medição de tolerâncias geométricas. Máquina de medir por coordenadas.

Medição de rugosidade.

GERENCIAMENTO DE PROCESSOS E INDICADORES

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Introdução - Sistema de gestão empresarial – MEIO (Modelo de Estratégia,

Indicadores e Operações), Planejamento Estratégico, Avaliação de Desempenho , Por que

usar indicadores, Dimensões, Níveis, Gerenciamento por Diretrizes, Antigos paradigmas,

Modelos de Medição de Desempenho, Gerenciamento de Processos, Razões para Análise

dos Processos, Processos - uma Visão Geral, Etapas do Aperfeiçoamento dos Processos,

Análise dos Processos Internos de Trabalho, Implementando Melhorias nos Processos,

Criando uma Estrutura para Gestão dos Processos, Discussão de casos,

Apresentação/discussão de temas relacionados.

PROJETO DE EXPERIMENTOS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: O que é um projeto de experimentos, Análise de variância. Análise de dois fatores

– Two Way – Anova. Experimentos com fatores cruzados e aninhados. Experimentos multi-

parcionados. Níveis aleatórios. Projetos do tipo 2K. Sistemas para confundir efeitos.

Modelagem das VR, FMEA. Analise de regrassão e correlação.

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Sistema de orçamento global. Orçamento de vendas. Orçamento de produção.

Orçamento de despesas operacionais. Orçamento de caixa. Demonstrativo de resultados

projetado. Balanço patrimonial projetado. Controle orçamentário. Utilização de

microcomputador para orçamentação.

TÓPICOS EM FINANÇAS

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 73

Page 74: PPC - Engenharia de Produção

74

Ementa: Custo de capital. Estrutura de capital e avaliação. Fontes de financiamento de

curto prazo. Fontes de financiamento de longo prazo. Mercado financeiro.

ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Racionalidade e organização. Conceituação de poder. Relações de poder em nível

de direção. Relações de poder em nível médio: os Técnicos. Relações de poder no nível dos

operários.

MERCADOLOGIA

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Introdução à Mercadologia e ao conhecimento mercadológico. Sistemas

mercadológicos. Indicador de comportamento de mercado e comportamento dos

consumidores. Segmentação de mercado e posicionamento de produto. Decisões sobre a

linha de produtos e suas consequências na organização da produção. Decisões sobre

preço, sistemas de distribuição e comunicação.

CONFIABILIDADE DE SISTEMAS

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Conceitos gerais da confiabilidade. Confiabilidade de componentes e de sistemas.

Estudo de caso e aplicações da confiabilidade. Planejamento de sistemas de manutenção.

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Metodologias de levantamento de dados. Desenvolvimento e aplicação de

modelos de planejamento de transportes incluindo as etapas de geração, distribuição,

divisão modal e alocação. Previsão da demanda através de modelos desagregados.

Calibração e validação de modelos

PESQUISA DE MERCADO E QFD

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 74

Page 75: PPC - Engenharia de Produção

75

Ementa: Pesquisa de mercado: definição do escopo, planejamento da pesquisa, etapas e

procedimentos. Instrumentos de coleta de dados em pesquisa de mercado voltada ao QFD.

Importância do QFD no contexto de melhorias e desenvolvimento de produtos, processos e

serviços. Conceitos básicos do QFD. As abordagens usuais do QFD. A utilização do QFD -

O Desdobramento da Qualidade na Manufatura: matriz da qualidade, matriz do produto,

matriz dos processos, matriz da infra-estrutura e recursos humanos. O Desdobramento da

Qualidade em Serviços: matriz da qualidade, matriz de serviços, matriz de infra-estrutura e

recursos humanos. Priorização e plano de ação.

PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Matérias-primas naturais e sintéticas. Caracterização de matérias-primas. Síntese

de pós. Operações em moinhos de alta energia. Otimização de processos de moagem.

Empacotamento de partículas e otimização granulométrica. Obtenção de pós por

atomização. Composição de massas cerâmicas. Comportamento reológico de cerâmicas.

Análises reológicas. Capacidade de troca iônica. Preparação e controle de massa líquida.

Preparação e controle de massa plástica.

PROCESSAMENTO DE TERMOPLÁSTICOS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Comportamento reológico de polímeros. Análises reológicas. preparação de

compostos. Blendas; conformação por extrusão: produtos, máquinas, matrizes, controles de

processo e defeitos. Conformação por injeção: produtos, máquinas, moldes, controles de

processo e defeitos. Conformação por sopro: produtos, máquinas, moldes, controles de

processo e defeitos. Ttermoformagem: produtos, moldes, controles de processo e defeitos.

Rotomoldagem: produtos, moldes, controles de processo e defeitos. Fiação: produtos,

máquinas, matrizes, controles de processo e defeitos. Técnicas de reciclagem.

PROCESSAMENTO E MANUFATURA DE METAIS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Ementa: Minérios metálicos. Processos de extração e refino. Processos

siderúrgicos. Nucleação e solidificação dos metais. Processos de fundição. Fornos de

fundição. Defeitos de fundição. Técnicas de acabamento. Metais ferrosos e suas ligas.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 75

Page 76: PPC - Engenharia de Produção

76

Metais não-ferrosos e suas ligas. Processamento e obtenção de metais não-ferrosos.

Soldagem e junção de materiais metálicos. Brasagem; soldagem por resistência; metalurgia

da soldagem. Dificuldades e defeitos na soldagem.

PROCESSOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Balanço de massa e energia em processos químicos. Diagrama de blocos.

Fluxograma de processos. Automação de processos. Processos orgânicos, inorgânicos e

bioquímicos.

PROCESSAMENTO DE TERMORRÍGIDOS E BORRACHAS

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: A partir do 7º período

Ementa: Composição de resinas; conformação à quente. Conformação à frio. Compressão;

transferência. Fabricação de espuma. Composição de borrachas. Mastigação. Moagem;

processo de calandragem. Extrusão. Injeção. Vulcanização e cura de borrachas.

Recuperação.

TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Física 2; Equações Diferenciais Ordinárias

Ementa: Introdução aos fenômenos e transferência de calor; condução em regime

permanente; condução em regime transitório; radiação térmica; transferência de calor por

convecção; transferência de massa; mecanismos de difusão de massa.

TRANSPORTE PÚBLICO URBANO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Planejamento da operação do transporte público urbano. Inter-relações do

transporte coletivo, trânsito e território. Acessibilidade. Plano diretor de transportes.

Planejamento da operação: características do sistema e diagnóstico do sistema de

transporte público urbano. Dimensionamento de linhas de transporte coletivo. Medidas para

priorizar o transporte coletivo e as novas tecnologias de transporte.

ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 76

Page 77: PPC - Engenharia de Produção

77

Ementa: Variáveis fundamentais do tráfego. Coleta de dados. Dimensionamento de

interseções reguladas por regras de prioridade, rotatórias e interseções semaforizadas.

Tipos de controle semafóricos. Estacionamentos. Técnica de restrição de tráfego. Medidas

de moderação de tráfego. Simulação de Tráfego

MODELOS DE EQUILÍBRIO EM REDES

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Conceito de Equilíbrio. Redes de Transporte Urbano: princípio de Wardrop.

Otimização do sistema × equilíbrio do usuário. Modelos e algoritmos de equilíbrio do

usuário. Modelos e algoritmos de equilíbrio estocástico do usuário. Modelos de super-redes

(demanda elástica, escolha modal e distribuição de viagens). Redes de competição espacial

por mercados. Tipos de mercados (monopólios, oligopólios e concorrência perfeita).

Equilíbrio de Nash (Cournot-Nash, Bertand-Nash e Stackelberg). Modelagem e algoritmos

de resolução.

TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Teoria Clássica de Medida. Teoria da Resposta ao Item: principais modelos,

métodos de estimação, escala de medida, equalização, dimensionalidade.

MODELOS DE PREVISÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Carga Horária: AT(17) AP(34) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: A partir do 7º período

Ementa: Métodos gráficos. Auto correlação, U de Theil. Mínimos Quadrados.

Transformações. Decomposição clássica. Alisamento Exponencial. Regressão simples e

múltipla. Modelos ARIMA. Regressão dinâmica. Previsão por julgamentos. Organização da

empresa.

OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: Fenômenos de Transporte

Ementa: Balanço de massa e energia. Filtração. Centrifugação. Flotação. Destilação.

Evaporação. Precipitação. Sedimentação. Secagem. Cristalização. Seleção de

equipamentos. Critérios de dimensionamento. Transporte de Fluidos.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 77

Page 78: PPC - Engenharia de Produção

78

MANUFATURA INTEGRADA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: Desenho Técnico

Ementa: Tecnologia de Grupo (TG). Estrutura da programação CNC. Planejamento do

processo. Programa CNC e linguagem de máquina. Engenharia Auxiliada por Computador

(CAE). Manufatura Auxiliada por Computador (CAM). Manufatura Integrada por Computador

(CIM). Planejamento de Processos Auxiliados por Computador (CAPP). Células de

manufatura. Introdução à Programação CNC Assistida por Computador (CAD/CAM).

CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Introdução ao Pensamento Estatístico da Qualidade. Gráficos de Controle para

variáveis (X-Barra/R, X-Barra/S, X-MR e CUSUM). Estudos de capabilidade do processo

(Cp/Cpk/Pp/Ppk). Gráficos de controle para atributos (p/np/c/u). Análise de sistemas de

medição e estudos de R&R. Inspeção por amostragem. Análise de variância e delineamento

de experimentos.

FERRAMENTAS PARA TOMADA DE DECISÃO MULTICRITÉRIO

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Conceitos básicos e contextualização histórica da tomada de decisão multicritério.

Apresentação de exemplos de problemas multicritério. Estudo das principais ferramentas

para tomada de decisão multicritério: MAUT (Multi Attribute Utility Theory), AHP (Analytic

Hierarchy Process), ANP (Analytic Network Process), ELECTRE (Élimination Et Choix

Traduisant), PROMETHEE (Preference Ranking Organization Method for Enrichment

Evaluations), TOPSIS (Technique for Order Preference by Similarity to Ideal Situation) e

DEMATEL (Decision-Making Trial and Evaluation Laboratory). Estudos de caso com

aplicações reais das ferramentas estudadas.

PESQUISA EM MARKETING

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Tipos de pesquisa – Quantitativas e Qualitativas; Elaboração de projeto de

pesquisa; Formas de coleta de dados; Amostragem – tamanho e processo; Elaboração de

instrumentos de coleta de dados; Análise dos dados; Apresentação dos resultados.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 78

Page 79: PPC - Engenharia de Produção

79

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Estar no 9o Semestre

Ementa: Educação na Engenharia de Produção. Práticas Pedagógicas e Avaliação.

Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção: docência e

gerenciamento. Elaboração de Plano de Ensino e Projeto de Capacitação e Treinamento.

PRODUÇÃO DE TEXTOS TÉCNICOS

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Estar no 8o Semestre

Ementa: A redação científica. Características do discurso acadêmico: polifonia e

argumentatividade. Aspectos da elaboração e editoração de textos científicos: formalidade,

emprego de vocabulário técnico, citações, referências. Gêneros: Fichamento. Resenha.

Artigo. Relatório. Projeto de Pesquisa. Projeto de Extensão.

PRODUÇÃO E SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré requisito: Economia.

Ementa: Conceitos básicos sobre o agronegócio (agribusiness); Processos Agroindustriais;

Sistemas de produção agroindustrial (beneficiamento, processamento e transformação);

principais cadeias produtivas do Agronegócio Brasileiro; Políticas, Mercados e

comercialização no agronegócio; Noções de econometria aplicada a agronegócio.

APLICAÇÃO DA LEARNING E FORGETTING CURVE

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Fundamentos da Learning Curve (Curva de Aprendizagem); Modelos Univariados

da Learning Curve Modelos Multivariados da Learning Curve; Aplicação da Learning Curve

no Planejamento da Produção e nos Custos Industriais; Impacto Forgetting Curve ( Curva

do Esquecimento)

LOGÍSTICA REVERSA

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Conceitos de logística reversa, canais de distribuição reversos (pós consumo e pós

venda), canais reversos de pós venda, dimensionamento da infra estrutura da logística

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 79

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80

reversa, Closed-loop supply chain management, tipos de closed-loop supply chain

management, PNRS e legislação.

LEAN MANUFACTURING

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Introdução ao conceito e práticas de manufatura enxuta, técnicas visuais de

programação e controle da produção, mapeamento de fluxo de valor, planejamento papel

A3, JIT, manufatura celular. Interface entre o sistema lean manufacturing, o sistema seis

sigma e a gestão ambiental.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 80

Page 81: PPC - Engenharia de Produção

81

4 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO

Considerando o Artigo 5º do Regulamento da Organização Didático-

pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR, Res. n.º 060/16-COGEP, de 27

de julho de 2016 (UNIVERSIDADE ..., 2016), as alterações no Projeto Pedagógico

do Curso (PPC) serão propostas pela coordenação de curso, e sua implantação

dependerá da aprovação do Conselho de Graduação e Educação Profissional

(COGEP). E em seu Parágrafo Único, as alterações entrarão em vigor no período

letivo seguinte ao da aprovação. É atribuição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)

do curso propor alterações no PPC e na estrutura curricular e disponibilizá-las à

comunidade acadêmica do curso para apreciação (Parágrafo I do Artigo 3º do

Regulamento do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação da UTFPR,

Res. n.º 009/12-COGEP, de 13 de abril de 2012) (UNIVERSIDADE ..., 2012b). O

colegiado do curso é responsável por encaminhar as propostas de alteração do PPC

aos conselhos superiores da UTFPR (Parágrafo XV do Artigo 4.º do Regulamento do

Colegiado de Curso de Graduação e Educação Profissional da UTFPR, Res. n.º

015/2012-COGEP, de 22 de maio de 2012) (UNIVERSIDADE ..., 2012c).

Considerando-se a necessidade de integração do tripé ensino, pesquisa e

extensão, a coordenação do curso de Engenharia d, por meio de seus docentes,

procura incentivar a participação dos discentes em eventos internos e externos à

instituição, por meio da divulgação dos mesmos, ressaltando sua importância para o

complemento da formação acadêmica e ainda a formação de alunos com base

sólida dos conceitos que permeiam a área Engenharia de Produção. Busca-se, no

curso de, incentivar os alunos a participar de projetos de pesquisa e extensão, além

das atividades e dos conteúdos previstos na matriz curricular, fortalecendo sua

formação nos aspectos acadêmico e humanístico, motivando-os a desenvolver e

aplicar tecnologias para resolução de problemas e para o desenvolvimento social do

país.

Busca-se então a participação dos acadêmicos de forma continuada em

atividades acadêmicas, extensionistas e de pesquisa, que permitam a constante

construção do conhecimento, aliando teoria e prática às experiências em sala de

aula, em visitas técnicas, em palestras, em atividades em laboratórios específicos e

no desenvolvimento de projetos práticos.

Existe, ainda, o incentivo à participação dos alunos em congressos,

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 81

Page 82: PPC - Engenharia de Produção

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seminários, simpósios na área, no desenvolvimento de trabalhos individuais e em

equipe, tanto acadêmico-científicos quanto no que tange às realidades sociais locais

e regionais.

Incentivam-se, nessas atividades, a construção e o uso de metodologias

inovadoras e a discussão e debates sobre experiências concretas e que permitam a

análise reflexiva e a vivência com a atuação na área de Processos e Operações e

sua aplicabilidade.

Vale destacar que o sistema pedagógico obedece às regras gerais

estabelecidas no Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos de

Graduação da UTFPR, n.º 060/16-COGEP, de 27 de julho de 2016

(UNIVERSIDADE ..., 2016). Tendo em vista este regulamento, a gestão do curso é

realizada pelo Coordenador em consonância com as diretrizes definidas pelo

Colegiado do curso, conforme estabelecido no regimento da UTFPR

(UNIVERSIDADE..., 2009b, d).

4.1. PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO

A Coordenação do Curso é exercida por um docente do Departamento

Acadêmico de Produção, contratado em regime de tempo integral. O Coordenador

de Curso é entendido no âmbito da Universidade como gestor pedagógico, do qual

se espera o compromisso com o investimento na melhoria da qualidade do curso,

analisando as dimensões didáticas, pedagógicas, administrativas e políticas,

mediante o exercício da liderança ética, democrática e inclusiva, que se materialize

em ações propositivas e proativas.

As atribuições da coordenação, de acordo com o Regimento dos Câmpus,

são:

- Garantir o cumprimento das normas institucionais, em consonância com a

chefia de departamento acadêmico;

- Congregar e orientar os estudantes e atividades do curso, sob sua

responsabilidade;

- Controlar e avaliar, em conjunto com o colegiado do curso, o

desenvolvimento dos projetos pedagógicos e da ação didático-pedagógica, no

âmbito do curso;

- Coordenar a elaboração dos planos de ensino das disciplinas do curso e

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 82

Page 83: PPC - Engenharia de Produção

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divulgá-los à comunidade;

- Coordenar o processo de planejamento de ensino, no âmbito do curso;

- Coordenar a elaboração de propostas de alteração e atualização curricular

do curso;

- Coordenar as atividades relacionadas aos componentes curriculares

constantes no projeto pedagógico do curso;

- Propor cursos de formação continuada;

- Zelar pelas questões disciplinares dos estudantes;

- Acompanhar e orientar o docente nas questões didático-pedagógicas;

- Subsidiar a chefia de departamento acadêmico quanto à alocação dos

docentes nas disciplinas;

- Coordenar as ações relacionadas ao reconhecimento e à renovação de

reconhecimento do curso;

- Coordenar as ações relacionadas ao registro, junto aos órgãos

governamentais e de classe, dos Cursos de Educação Profissional de Nível Técnico;

- Propor, em consonância com a chefia de departamento acadêmico, à

Secretaria de Gestão Acadêmica o plano anual de metas do curso;

- Solicitar e encaminhar os documentos acadêmicos, inclusive os de

resultados de avaliações de ensino, nas datas estabelecidas no calendário

acadêmico;

- Coordenar as atividades relacionadas aos processos de avaliação externa

dos estudantes;

- Propor, com a anuência da chefia de departamento acadêmico e nos termos

da política institucional, a contratação dos docentes ou a alteração da jornada de

trabalho deles, no âmbito do departamento;

- Participar, com a chefia do departamento acadêmico, da avaliação de

pessoal docente e administrativo, no âmbito do departamento;

- Definir, com a chefia do departamento acadêmico, as áreas de

conhecimento a ser supridas e o perfil dos docentes a ser contratados, no âmbito do

departamento;

- Coordenar, em consonância com a chefia de departamento acadêmico, o

processo de matrícula;

- Atuar na divulgação do curso;

- Promover a articulação entre as áreas de seu curso com outras

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 83

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coordenações de curso e departamentos acadêmicos; e

- Controlar e avaliar o desempenho dos monitores, no âmbito de seu curso.

Por ser um curso novo, apenas um coordenador fez parte do histórico de

coordenadores, a saber: 2014 até hoje: Rogério Tondato, Engenheiro de Produção

Mecânico, Mestre em Engenharia de Produção e Doutor em Engenharia de

Produção.

4.2 COLEGIADO DO CURSO

O Colegiado de Curso é um órgão consultivo do curso para os assuntos de

política de ensino, pesquisa e extensão, em conformidade com as diretrizes da

UTFPR, descritos em sua Lei de criação, em seu Projeto Político Pedagógico

Institucional, PPI, e no Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI. As atribuições

do colegiado de curso, de acordo com o Regimento dos Câmpus são:

Art. 30 – Cada curso terá um Colegiado de Curso, de caráter propositivo,

responsável pela assessoria didático-pedagógica à coordenação, com regulamento

único, aprovado pelo Conselho de Graduação e Educação Profissional. Parágrafo

único – Na composição do colegiado, será preservada a participação mínima de

70% (setenta por cento) de docentes dos departamentos envolvidos com o curso,

garantida a representatividade discente e deve-se seguir o disposto no regulamento

próprio.

O Colegiado de curso é constituído pelos seguintes membros (Art. 3º do

Regulamento do Colegiado, UNIVERSIDADE..., 2012c):

I. Da Coordenação do Curso, na presidência;

II. Do professor responsável pela atividade de estágio;

III. Do professor responsável pelo trabalho de conclusão de curso;

IV. Do professor responsável pelas atividades complementares;

V. De docentes eleitos pelos seus pares e seus respectivos suplentes que

ministrem aulas ou tenham atividades relacionadas com as áreas específicas do

curso de acordo com regras definidas por cada Coordenação no regulamento de

eleição;

VI. De no mínimo 1 (um) representante discente regularmente matriculado no

curso, com seu respectivo suplente, indicado pelo órgão representativo dos alunos

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 84

Page 85: PPC - Engenharia de Produção

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do curso, e na ausência deste, pelo Coordenador do Curso.

VII. Parágrafo Único - O número de representantes discentes será definido

pelo Colegiado de curso, respeitadas as regras estabelecidas pelo Regimento do

Câmpus.

Finalmente, as atribuições do Colegiado são, conforme estabelecido no Art. 4º

do Regulamento:

I. Analisar e emitir parecer sobre os planos de ensino das disciplinas do

curso;

II. Propor os critérios para afastamento e licença dos docentes nas áreas

específicas do curso, quando não houver Conselho Departamental, respeitadas as

regras existentes na instituição;

III. Propor aos Órgãos Superiores da Instituição o estabelecimento de

convênios de cooperação técnica e científica com instituições afins com a finalidade

de desenvolvimento e capacitação no âmbito do curso;

IV. Auxiliar a Coordenação de Curso na implantação e execução do Projeto

Pedagógico de Curso (PPC);

V. Dar suporte à Coordenação de Curso na tomada de decisões relacionadas

às atribuições desta, sempre que solicitado;

VI. Propor e apoiar a promoção de eventos acadêmicos do curso;

VII. Auxiliar a Coordenação de Curso nas avaliações relacionadas aos

processos de regulação do curso;

VIII. Auxiliar a Coordenação de Curso na definição das áreas de contratação

de docentes do curso;

IX. Acompanhar e orientar os docentes do curso nas questões didático-

pedagógicas;

X. Auxiliar a Coordenação de Curso no planejamento de ensino;

XI. Elaborar a lista tríplice de indicação da Coordenação de Curso;

XII. Indicar os membros do NDE;

XIII. Propor, à Coordenação de Curso, procedimentos e pontuação para

avaliação de Atividades Complementares;

XIV. Propor os procedimentos referentes ao Evento de Avaliação de Estágio

Curricular Obrigatório;

XV. Encaminhar as propostas de alterações no Projeto Pedagógico do Curso

aos conselhos superiores da UTFPR.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 85

Page 86: PPC - Engenharia de Produção

86

Até o presente momento do colegiado do curso ainda não foi oficializado,

sendo todas as decisões tomadas pelos professores do departamento.

4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi criado por meio da Portaria nº 147

do MEC, de 2 de fevereiro de 2007 (BRASIL, 2007), com o propósito de qualificar o

envolvimento docente no processo de concepção e consolidação de um curso de

graduação.

As atribuições do NDE constam no Parecer CONAES n° 4, de 17 de junho de

2010,e respectiva Resolução n° 1, de 17 de junho de 2010, citada:

O NDE de um curso de graduação é constituído por um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC. (BRASIL, 2010a, p. 2)

Ressalta-se que a atuação do NDE é um critério levado em consideração pelo

INEP, de acordo com o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação

presencial e a distância(INEP, 2015b).

O NDE é um órgão consultivo da coordenação de curso, responsável pela

concepção do Projeto Pedagógico do Curso e tem por finalidade a implementação,

atualização e revitalização do mesmo. O Núcleo Docente Estruturante é constituído

pelos seguintes membros, de acordo com o Art. 4º do Regulamento do NDE

(UNIVERSIDADE ..., 2012d):

I. A Coordenação de Curso, como seu presidente;

II. No mínimo de 5 docentes pertencentes ao corpo docente do curso,

preferencialmente garantindo-se a representatividade das áreas do curso e de

docentes que participaram do projeto do curso.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, de acordo com o Art. 3º do

Regulamento do NDE (UNIVERSIDADE ..., 2012d):

I. Elaborar, acompanhar a execução, propor alterações no Projeto

Pedagógico do Curso (PPC) e/ou estrutura curricular e disponibilizá-lo à comunidade

acadêmica do curso para apreciação;

II. Avaliar, constantemente, a adequação do perfil profissional do egresso do

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 86

Page 87: PPC - Engenharia de Produção

87

curso;

III. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades acadêmicas;

IV. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa

e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de

trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área do conhecimento;

V. Zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares nacionais para o curso

de graduação;

VI. Propor, no PPC, procedimentos e critérios para a auto avaliação do curso;

VII. Propor os ajustes no curso a partir dos resultados obtidos na

autoavaliação e na avaliação externa;

VIII. Convidar consultores ad hoc para auxiliar nas discussões do projeto

pedagógico do curso;

IX. Levantar dificuldades na atuação do corpo docente do curso, que

interfiram na formação do perfil profissional do egresso;

X. Propor programas ou outras formas de capacitação docente, visando a

sua formação continuada.

A composição atual do Núcleo Docente Estruturante do Curso de graduação

em Engenharia de Produção é formada pelos professores: Prof. Dr. Rogério

Tondato, Prof. Dr. Marco Antonio Ferreira, Prof. Dr. Edilson Giffhorn, Prof. Dr. José

Angelo Ferreira, Prof. Dr. Wellington Donizeti Previero, Prof. Dr. Genaro Marcial

Mamami Gilapa, Prof. Dra. Marilene Turini Piccinato.

4.4 CORPO DOCENTE

O Regimento Geral da UTFPR (2009d), no Título V – Da Comunidade

Universitária, Capítulo I, no que se refere ao corpo docente, estabelece o que segue:

Art. 177 – O corpo docente da UTFPR será constituído por Professores de 1º

e 2º Graus, Professores do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico,

Professores de Magistério Superior, Professores Visitantes e Professores

Substitutos.

A seguir, listam-se os vinte professores efetivos atualmente lotados no

Departamento de Engenharia de Produção, suas respectivas formações e regime de

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Page 88: PPC - Engenharia de Produção

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trabalho (Tabelas 10 e 11).

Tabela 10– Professores do departamento envolvidos n o curso

Docente Graduação Titulação Regime de Trabalho

Alessandro Botelho Bovo Doutor DE Andrea Maria Baroneza Mestre DE Bruno Samways dos Santos Engenheiro de Produção Mestre DE Carlos Alberto Ribas Mestre 40 h Edilson Giffhorn Engenheiro Eletricista Doutor DE Eduardo José Pitelli Engenheiro Mecânico Mestre DE José Angelo Ferreira Administração Doutor DE José Luis Dalto Mestre 40 h Lidiana Zocche Engenheira de Produção Mestre DE Marco Antonio Ferreira Administração Doutor DE Pedro Rochavetz de Lara Andrade

Engenheiro de Produção Mestre DE

Rafael Henrique de Palma Lima Ciência da Computação Doutor DE Regina Lucia Sanches Malassise

Doutora DE

Rogério Tondato Engenheiro de Produção Doutor DE Rosana Travessini Engenheiro de Produção Mestre DE Silvana Rodrigues Quintilhano Licenciatura em Letras Doutora DE Fonte: Autoria própria.

Tabela 11 - Percentual dos professores do departame nto envolvidos no curso, de acordo com o nível de formação acadêmica

Doutores 50% Mestres 50% Especialistas - Fonte: Autoria própria.

4.5 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE

Além dos mecanismos existentes na Instituição relacionados ao

desenvolvimento profissional do corpo docente (licenças para pós-graduação e

licenças capacitação), previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI

2013-2017), a UTFPR, em sua estrutura organizacional, conta com o Departamento

de Educação (DEPED) vinculado à PROGRAD, que tem ligação direta com o

processo de ensino e aprendizagem e de formação continuada, com as seguintes

ações:

- Desenvolver uma política institucional para os programas de educação

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 88

Page 89: PPC - Engenharia de Produção

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continuada para os coordenadores e professores de cursos da UTFPR;

- Em cada Câmpus, o Departamento de Educação tem como objetivo

implementar ações para aplicação das políticas, visando a melhorias para o

desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem (UTFPR-PDI:2013-2017,

UNIVERSIDADE ..., 2013a, p.67).

A Diretoria de Graduação e Educação Profissional, por meio de seu

Departamento de Educação, propõe continuamente, no início de cada semestre

letivo, os Projetos de Planejamento Educacional para o Câmpus Londrina da

UTFPR, os quais envolvem todos seus profissionais da educação, conforme

objetivos e cronogramas. Os cronogramas são executados após consulta aos

docentes e coordenador de curso, em reuniões de colegiado e individualmente, sob

a ótica das avaliações do docente pelos discentes, realizadas no primeiro e segundo

semestre de cada ano letivo, dos resultados apontados pelos relatórios de gestão e

de autoavaliação.

O período de Planejamento de Ensino e Capacitação Docente contempla

palestras, reuniões e planejamento de ensino. As palestras objetivam suscitar

debates em torno do aluno que está hoje na universidade: conectado ao mundo

virtual e digital, com forte apelo midiático, com parca formação científica básica,

pertencente ao mundo contemporâneo, ao qual o professor precisa estar atento, sob

pena de ser ultrapassado em seus métodos e técnicas de trabalho. As palestras

privilegiam o diálogo em sala de aula, as temáticas da inclusão e a própria formação

do professor e do profissional, bem como o aprofundamento de temáticas

relacionadas a metodologias de ensino.

As reuniões são os espaços de discussão e proposição dos diferentes grupos

de trabalho, que têm, a sua frente, professores como líderes de diferentes

comissões que necessitam planejar, fazer devolutivas de trabalhos realizados, bem

como dar prosseguimento a trabalhos iniciados em cada ano letivo. Também são o

espaço em que a equipe gestora do Câmpus pode repassar informações, planejar

ações coletivas e apresentar as normativas necessárias à continuidade dos

trabalhos que serão efetivados no primeiro e segundo semestre de cada ano letivo.

A UTFPR é uma instituição de Educação Superior, que tem por objetivo

realizar ensino, pesquisa e extensão (cf. Art. 4.º do Estatuto de 2009). As atividades

de ensino são realizadas diretamente por docentes que ingressam na UTFPR via

concurso público, para o qual se exige formação stricto sensu na área específica.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 89

Page 90: PPC - Engenharia de Produção

90

Diante do exposto, propõe-se uma formação pedagógica continuada aos

docentes do Câmpus, que é executada de acordo com as prioridades apontadas no

processo de avaliação do docente pelo discente (de forma individual ou coletiva), por

necessidade dos docentes (de forma personalizada), nas situações em que se fizer

necessária uma formação mais específica levantada pela coordenação de curso,

pelo DEPED ou pela DIRGRAD. A UTFPR oferece cursos online pela plataforma

Moodle a todos os servidores da instituição, os quais apoiam o trabalho de formação

dos docentes.

4.6 PREVISÃO DO QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O quadro de técnicos administrativos em educação (TAE) compreende duas

classes funcionais: servidores da Classe D e servidores da Classe E.

O Câmpus Londrina atualmente conta, para apoio às suas atividades

administrativas e acadêmicas, com o total de 68 (sessenta e oito) TAE, conforme

especificação apresentada na Tabela 12.

Tabela 12 – Técnicos Administrativos do Campus.

4.7 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO

O acompanhamento de egressos na UTFPR é realizado pela Diretoria de

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Relações Empresariais e Comunitárias (DIREC) e tem como principais objetivos:

- Propiciar à UTFPR o cadastramento dos principais empregadores dos

egressos, bem como um cadastro atualizado de ex-alunos;

- Desenvolver meios para a avaliação e adequação dos currículos dos cursos,

mediante a realimentação por parte da sociedade e especialmente de ex-alunos;

- Criar condições para a avaliação de desempenho dos egressos em seus

postos de trabalho;

- Criar indicadores confiáveis para a avaliação contínua dos métodos,

técnicas didáticas e conteúdos empregados pela instituição no processo de ensino-

aprendizagem;

- Dispor de informações atualizadas dos ex-alunos, objetivando atualizá-los

sobre eventos, cursos, atividades e oportunidades oferecidas pela instituição;

- Disponibilizar aos formandos oportunidades de emprego encaminhadas à

DIREC por parte das empresas e agências de recrutamento e seleção de pessoal.

A manutenção de uma base de dados dos egressos possibilita informá-los

sobre vagas de emprego, realização de eventos, confraternização, novos cursos,

etc. O Câmpus Londrina disponibiliza, no site da Instituição, um formulário para

cadastro do ex-alunos, visando acompanhar a vida profissional mesmo após a

conclusão do curso.

4.8 CONVÊNIOS

Para oportunizar vagas de estágios aos acadêmicos dos cursos da UTFPR

Câmpus Londrina são firmados convênios/termos de compromisso com agentes de

integração, empresas, instituições de pesquisa, etc. Esses convênios estabelecem a

cooperação recíproca entre as partes, visando à execução do Programa de Estágio,

em conformidade com a Lei n.º 11.788/08 (BRASIL, 2008b), Lei n.º 8666/93 e

demais disposições legais aplicáveis.

Para desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) também

são firmados acordos com empresas da região, buscando atender aos objetivos do

TCC.

A UTFPR mantém, também, convênios de mobilidade acadêmica com todas

as Universidades Federais, as estaduais do Estado do Paraná e entre os demais

Câmpus.

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Page 92: PPC - Engenharia de Produção

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O curso de Engenharia de Produção do Câmpus Londrina tem acordo de

dupla diplomação assinado com o Universidade de Copiegne – França.

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Page 93: PPC - Engenharia de Produção

93

5 AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA

5.1 AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE

A avaliação de desempenho é realizada anualmente por meio de um sistema

desenvolvido pela coordenação de recursos humanos, o Sistema de Avaliação

Institucional (SIAVI) (UTFPR, 2011b).

O sistema de avaliação docente do curso é realizado de acordo com normas

internas do curso, e contempla a autoavaliação, a avaliação pelos discentes e pelo

coordenador de curso, semestralmente. Trata-se de um importante instrumento de

acompanhamento da qualidade do ensino, que proporciona aos alunos a

participação efetiva na busca pela excelência do ensino que busca evitar o caráter

punitivo, constituindo-se em uma avaliação construtiva que oferece aos docentes um

feedback dos alunos sobre sua atuação. Esse processo é realizado por sistema

eletrônico, no qual o sigilo é mantido, uma vez que compreende o desempenho do

professor e de cada disciplina, no período em avaliação, disponível on-line para

todos os estudantes da UTFPR. Os dados coletados são compilados e analisados

pelo NUAPE (Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência

Estudantil) e repassados à coordenação de curso, para discussão em reunião com o

grupo de professores de cada disciplina, para que desta forma as dificuldades

possam ser minimizadas e as necessidades atendidas. Estas reuniões permitem

também que o grupo de professores envolvido compreenda as relações entre as

diversas áreas e a importância da sua própria atividade dentro do contexto do curso,

fazendo assim os ajustes necessários.

5.2 AVALIAÇÃO DO CURSO

Visando ao aperfeiçoamento contínuo do curso, são implementados

mecanismos de avaliação permanente da efetividade do processo de ensino-

aprendizagem, visando compatibilizar a oferta de vagas e o modelo do curso com a

demanda do mercado de trabalho. Um dos mecanismos implementado é o SINAES

que através do Decreto n. o 5.773, de 9 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício

das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação

superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 93

Page 94: PPC - Engenharia de Produção

94

ensino (BRASIL, 2006). Esse define, através do § 3º de artigo 1º, que a avaliação

realizada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES

constituirá referencial básico para os processos de regulação e supervisão da

educação superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade. Esta avaliação

tem como componentes os seguintes itens:

- Autoavaliação, conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA);

- Avaliação externa, realizada por comissões externas designadas pelo INEP;

- Avaliação dos cursos de graduação (ACG);

- ENADE – Exame Nacional de Avaliação de Desenvolvimento dos

estudantes

- Monitorado para providências de aperfeiçoamento.

Ao longo do desenvolvimento das atividades curriculares, a Coordenação do

Curso deve trabalhar para consolidar os mecanismos que possibilitem a permanente

avaliação dos objetivos do curso. Tais mecanismos deverão contemplar o mercado

de trabalho, as condições de empregabilidade, a parceria com o setor empresarial e

a atuação profissional dos formandos, entre outros.

O curso pretende implantar um sistema de avaliação interna, mediante

aplicação de questionários visando avaliar aspectos qualitativos e quantitativos

relacionados à infraestrutura, organização, biblioteca, entre outros.

5.3 AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL

A avaliação institucional é de responsabilidade da Comissão Própria de

Avaliação (CPA), composta por membros da comunidade acadêmica e da sociedade

civil organizada, formando um colegiado. Tem o objetivo de planejar e executar a

avaliação institucional no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino

Superior (SINAES), estabelecido pela Lei n. o 10.861, de 14 de abril de 2004

(BRASIL, 2004b).

As Instituições de Ensino Superior (IES) são avaliadas em três momentos: 1)

avaliação institucional (autoavaliação e avaliação externa); 2) avaliação dos cursos;

e 3) Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE). É responsabilidade

da CPA executar a autoavaliação institucional. A avaliação institucional externa, de

cursos e o ENADE são executados pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), vinculado ao MEC.

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A avaliação global de uma instituição acadêmica é complexa e

particularmente na UTFPR, com sua estrutura multi Câmpus e suas características

específicas a torna ainda mais difícil. A proposta do Processo de Avaliação

Institucional é orientada no sentido de que a elaboração e a implementação de uma

metodologia de avaliação ocorram por etapas, com desenvolvimento simultâneo, em

todos os Câmpus.

O Processo de Avaliação Institucional da UTFPR fundamenta-se na missão,

visão, valores, dimensões e objetivos, explicitados em seu planejamento e está

estruturado para ser um processo permanente de avaliação e realimentação das

ações institucionais.

A Avaliação Institucional da UTFPR tem abrangência interna e externa,

envolvendo tanto a comunidade acadêmica interna (docentes, técnicos-

administrativos e discentes), quanto a comunidade externa aos setores,

representada pelos órgãos de controle oficial, egressos, comunidade empresarial e

lideranças de entidades representativas da sociedade.

A Avaliação Institucional ocorre por meio da Autoavaliação e da Avaliação

Externa. Os processos avaliativos que compõe a Autoavaliação são

operacionalizados por comissões de trabalho nomeadas pelo Reitor e compostas

por representantes dos treze Câmpus.

O principal instrumento do processo de Autoavaliação é a Avaliação de

Desempenho dos Servidores, a qual é realizada anualmente, integralmente via

sistema informatizado e composta pelos seguintes mecanismos: a) Avaliação do

Desempenho Individual do Servidor (os servidores docentes, técnico-administrativos

e em função de chefia são avaliados por sua chefia imediata, representando 70

pontos na Avaliação Anual destes), b) Avaliação do Docente pelo Discente

(corresponde a 30 pontos na Avaliação Anual do Servidor Docente), c) Avaliação

dos Setores pelos Usuários (corresponde a 30 pontos na Avaliação Anual do

Servidor Técnico-administrativo); d) Avaliação das Chefias pelos Subordinados

(corresponde a 30 pontos na Avaliação Anual do Servidor em Função de Chefia).

Também ocorre via sistema informatizado a Avaliação de Clima Organizacional, que

tem por objetivo identificar as fortalezas e fragilidades institucionais. Tais

instrumentos de avaliação institucional são complementados por: Ouvidoria, Portal

da Transparência, Relatório de Prestação de Contas, canais de comunicação (como

o e-mail voltado à comunicação direta com o Reitor - [email protected] -

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e, nos treze Câmpus, o e-mail voltado à comunicação direta com os Diretores-gerais

- [email protected]) e trabalho de acompanhamento de egressos.

A avaliação do docente pelo discente ocorre em dois momentos: no primeiro

e no segundo semestre letivo de cada ano, por meio de formulário eletrônico. As

avaliações permanecem no banco de dados, sendo processadas pela Diretoria de

Gestão de Tecnologia da Informação (DIRGTI). Os resultados são divulgados aos

departamentos acadêmicos e coordenações de curso, após o término do semestre

letivo, para que os alunos não se sintam inibidos ao avaliar seus atuais professores.

Cabe lembrar que as avaliações são disponibilizadas por meio de formulários

eletrônicos na Intranet e Internet, para que os discentes possam realizá-las e

complementá-las conforme sua disponibilidade. Em cada Câmpus há duas

comissões responsáveis pelo acompanhamento dos processos de Avaliação do

Docente pelo Discente: a Comissão de Aplicação e a Comissão Pedagógica.

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6 INFRAESTRUTURA DE APOIO ACADÊMICO

Neste capítulo serão abordados aspectos relativos à infraestrutura para apoio

acadêmico que o curso de Engenharia de Produção da UTFPR Câmpus Londrina

disponibilizará aos docentes e discente.

6.1 AMBIENTES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

Considerando a necessidade de ambiente adequado para a práxis docente,

além da infraestrutura destinada aos laboratórios específicos e de uso comum, o

curso possui cinco salas para aulas teórico-expositivas, com capacidade para 50

alunos cada. Estas salas são equipadas com quadro branco ou negro e projetor de

multimídia.

Docentes e discentes também possuem espaço de uso comum para estudo e

pesquisa que podem ser conduzidos na Biblioteca Central. Além disso, o Câmpus

possui espaços de convivência de uso comum como uma quadra poliesportiva com

cobertura e arquibancada e uma área de descanso e recreação devidamente

coberta. Ambas frequentemente abrigam atividades organizadas pelos acadêmicos.

Os docentes do curso contam com ambiente adequado para desenvolvimento

de suas práticas individuais de ensino, pesquisa e extensão universitária. Este

ambiente é proporcionado por salas devidamente mobiliadas, climatizadas com ar

condicionado por sistema Split e computadores. São duas salas, com capacidade

para acomodar 8 docentes cada, compreendendo 35 m2 cada.

6.2 EQUIPAMENTOS

O curso possui computadores de mesa disponibilizados em cada sala de

atendimento ao discente, internet sem fio e acesso ao Ambiente Virtual de Ensino e

Aprendizagem (AVEA), como o Moodle Institucional.

6.3 LABORATÓRIOS

6.3.1 Laboratórios Específicos

Ainda estão em construção os laboratórios específicos. Sendo utilizado

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apenas os laboratórios de informática como ambientes de aprendizagem através da

simulação. Os laboratórios de uso comum estão previstos sendo o de Laboratório de

Supply Chain Management – LASC, Laboratório de Simulação e indústria 4.0 –

LI4.0, Laboratório de Projeto e Desenvolvimento de Produtos – LAPDP, Laboratório

de Qualidade e produtividade – LAQP, Laboratório de Economia e Gestão – LEG e o

Laboratório de Ergonomia e Segurança do Trabalho, LAEST.

6.3.2 Laboratórios de Uso Comum

Os laboratórios de uso comum foram recentemente alocados em um novo

prédio do Câmpus. Possuem climatização, mobiliário e equipamentos adequados

atendendo às demandas das aulas práticas de disciplinas do ciclo básico como:

Cálculo, Física, Desenho Técnico, Química e Computação. Além disso, tópicos

específicos como: Cartografia, Fundamentos de Geomática e Geomática Aplicada,

também são atendidos por esses laboratórios. Na tabela 13 é possível visualizar

algumas características estruturais dos laboratórios de uso comum.

Tabela 13 – Laboratórios de Uso Comum

Laboratório Local Área

Química K009 78,84

Informática 1 K107 79,48

Informática 2 K109 78,12

CAD/ Desenho K113 78,90

Física K301 80,37

6.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS, AMBIENTES E ARTEFATOS TECNOLÓGICOS

PARA AS MODALIDADES PRESENCIAL, SEMIPRESENCIAL E A DISTÂNCIA

De acordo com o Instrumento de Avaliação de Curso a partir de 2012,

Tecnologias da Informação e da Comunicação são:

(...)recursos didáticos constituídos por diferentes mídias e tecnologias, síncronas e assíncronas, tais como ambientes virtuais e suas ferramentas, redes sociais e suas ferramentas, fóruns eletrônicos, blogs, chats, tecnologias de telefonia, teleconferências, videoconferências, TV

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convencional, TV digital e interativa, rádio, programas específicos de computadores (softwares), objetos de aprendizagem, conteúdos disponibilizados em suportes tradicionais (livros) ou em suportes eletrônicos (CD, DVD, Memória Flash, etc.), entre outros. (BRASIL, 2012).

Cabe destacar que os atores envolvidos no processo ensino aprendizagem

precisam de comunicação “em diferentes espaços geográficos e tempos”

possibilitando ao docente a organização didático-pedagógica e ao discente a

construção e produção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades, da

sociabilidade, por meio de atividades de comunicação, colaboração e

compartilhamento.

Dessa forma, o avanço das tecnologias da informação e comunicação (TICs)

nos últimos 20 anos, traz consigo o aumento das expectativas de sua aplicação no

cenário da educação superior.

Na UTFPR, a utilização de recursos tecnológicos para apoio ao ensino vem

sendo fomentada e aperfeiçoada continuamente. As salas de aulas teóricas são

equipadas com projetor multimídia que, juntamente com caixas de som portáteis,

permitem não só a utilização de slides, mas também a possibilidade de apresentar

vídeos e animações que facilitam o aprendizado.

Cabe destacar que todas as salas disponibilizadas no Câmpus para o curso

possuem acesso à rede wi-fi online para acesso à internet por dispositivos

eletrônicos, como Smartphones, Tabletes e Notebooks, possibilitando acesso aos

conteúdos disponibilizados na rede. Além disso, o uso da internet em sala de aula

como artefato tecnológico de apoio pode ser um mecanismo para a motivação dos

alunos, devido às possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Esse tipo de

plataforma pode ser utilizada tanto para cursos à distância ou semipresenciais, como

para os cursos presenciais, uma vez que permitem que os conteúdos possam ser

facilmente acessados, oferecendo assim mecanismos mais elaborados de

gerenciamento de conteúdo e colaboração.

Há laboratórios de Informática com computadores de alto desempenho, com

acesso à Internet e diversidade de softwares específicos para conteúdos de

Computação, Projeto assistido por computador, Simulação, os quais permitem que o

aluno adquira conhecimento prático de ferramentas computacionais utilizadas no

mercado de trabalho.

Tem-se a ferramenta Moodle, como ambiente virtual de apoio a

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aprendizagem, o qual possui recursos tanto para simples disponibilização de

conteúdo restrito aos alunos que cursam determinada disciplina, mediante cadastro,

quanto para realização de atividades, como questionários, envio de arquivos digitais,

fórum, glossário, wiki (conteúdo colaborativo), avaliações. Há, ainda, recursos

avançados como um sistema de conferência via web para realização de aulas

síncronas à distância e pacotes que habilitam a interoperabilidade, acessibilidade e

reusabilidade de conteúdo baseado na web.

Cursos de capacitação de professores para utilização do ambiente Moodle

ocorrem periodicamente, promovidos pela COTED (Coordenação de Tecnologia na

Educação), setor responsável por propor modelos de infraestrutura de Tecnologia

Aplicada à Educação; coordenar ações de capacitação para metodologias e uso de

ferramentas de apoio ao ensino, bem como incentivar a utilização de novas

tecnologias de apoio ao ensino.

Uma das ações que vêm sendo realizadas pela COTED são os editais para

Produção de Recursos Educacionais Digitais, os quais oferecem bolsas para alunos

desenvolverem conteúdos em formato digital para serem utilizados como

ferramentas de ensino e apoio ao aprendizado. Estes recursos são posteriormente

disponibilizados no Repositório de Outras Coleções Abertas (ROCA), que pertence

ao Portal de Informação em Acesso Aberto da UTFPR, como Recursos

Educacionais Abertos.

Conta-se, também, com o acesso a bases de dados on line de periódicos, e-

books, normas técnicas e pesquisa de negócios.

Docentes podem ainda disponibilizar conteúdo digital por meio de suas

páginas pessoais, armazenadas nos servidores da instituição

(https://paginapessoal.utfpr.edu.br/), as quais servem não apenas para facilitar o

acesso aos materiais educacionais por parte dos estudantes, mas também como

uma forma de divulgação dos projetos e atividades realizadas pelos docentes, uma

vez que são acessíveis pela Internet sem restrição de acesso.

A instituição possui também página oficial com as principais informações do

curso, que apresentam a matriz curricular, o projeto político pedagógico do curso e

demais regulamentos que regem o cotidiano universitário. O sistema acadêmico é

outro recurso tecnológico importante para gerenciar as informações geradas não só

no âmbito de ensino, mas também na gestão de pessoas, patrimônio, avaliação

institucional e orçamentos. Este sistema é utilizado por todos os servidores, com

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credenciais de acesso que determinam o que cada um pode acessar. Percebe-se,

assim, que há uma ampla gama de recursos tecnológicos disponíveis para facilitar a

dinâmica da aprendizagem e o gerenciamento da informação de maneira geral.

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REFERÊNCIAS

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução n° 1010, de 22 de Agosto de 2005. Dispõe sobre a Regulamentação de Títulos Profissionais, Atividades, Competências e Caracterização do Âmbito de Atuação dos Profissionais inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercido profissional.

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução n° 1002, de 26 de Novembro de 2002. Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências.

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução n° 1016, de 25 de Agosto de 2006. Altera a Redação dos Arts. 11, 15 e 19 da Resolução n° 1.007, de 5 de Dezembro de 2003, do Art. 16 da Resolução n° 1010, de 22 de Agosto de 2005, inclui o Anexo III na Resolução n° 1010, de 22 de Agosto de 2005, e dá outras providências.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (BRASIL). Câmara de Educação Superior. Portaria nº 397, de 10 de maio de 2016. Homologa o Parecer CNE/CES nº 488/2015, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação - CESCNE. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil , Brasília, DF, 12 maio 2016. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/diarios/115616012/dou-secao-1-12-05-2016-pg-48>. Acesso em: 17 ago. 2016

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 105

Page 106: PPC - Engenharia de Produção

106

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (BRASIL). Parecer CNE/CP nº 2/2015. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil , Brasília, DF, 25 jul. 2015. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=17625-parecer-cne-cp-2-2015-aprovado-9-junho-2015&category_slug=junho-2015-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 02 fev. 2016.

Disponível em:<http://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2015/09/MODER_Benchmark-internacional.pdf>. Acesso em: 05 mai. 2016.

FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS.Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, 2012. Disponível em: <https://www.ufmg.br/proex/renex/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf>.Acesso em: 01 jun. 2016.

INEP. Exame Nacional do Ensino Médio : documento básico. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000115.pdf>. Acesso em: 31 mai.2016.

MODER, Maximiliano. Desenhos curriculares internacionais: cinco experiê ncias para reflexões sobre o sistema educacional brasilei ro.

NATIONAL ACADEMY OF ENGINEERING. The engineer of 2020: visions of engineering in the new century. Washington, DC: The National Academies Press, 2004.

Perfil de Londrina 2011 – ano base 2010; Administração Pública Municipal; 36ª edição

THE UNIVERSITY OF MICHIGAN. Engineering for a Changing World: a roadmap to the future of engineering practice, research, and education. The Millennium Project, 2008.

TRIGO, Maria Cândida. Avaliação educacional. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, dez. 2007, Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/ed_ciencias/avaliacao/biblioteca_AvaliacaoEducacional.html>. Acesso em: 12 mai.2016.

UNESCO. A UNESCO e os objetivos de desenvolvimento sustentá vel. [New York, 2015]. Disponível em: <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/post-2015-development-agenda/unesco-and-sustainable-development-goals/>. Acesso em: 17 ago. 2016.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica. São Carlos: 2008.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação. Resolução nº 112/10 – COEPP, de 29 de novembro de 2010. Curitiba, 2010a. Disponível em:<http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/utfpr-1/bacharelado/regulamentoodpcursosgraduacao.pdf-2>. Acesso em: 31 mai.2016. Aprova o Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 106

Page 107: PPC - Engenharia de Produção

107

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Conselho Universitário. Deliberação nº 04/2009 de 24 de abril de 2009 . [Curitiba], 2009a. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/couni/portarias/2009_deliberacoes/2009_del004_sisu>. Acesso em: 31 mai.2016. Aprova a adesão da UTFPR ao termo de referência do SiSU do MEC com a seleção de estudantes exclusivamente pela nota do ENEM.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Diretoria de Gestão de Avaliação Institucional. SIAVI: Sistema de Avaliação institucional. [Curitiba, 2011b]. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/diretorias-de-gestao/diretoria-de-gestao-da-avaliacao-institucional/siavi-sistema-de-avaliacao-institucional>. Acesso em: 31 mai.2016.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Projeto de abertura do Curso de Engenharia de Mecânica do Câmpus Londrina. Londrina, 2012.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Projeto Político Pedagógico Institucional: PPI. Curitiba, 2007a. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/a-instituicao/documentos-institucionais/projeto-politico-pedagogico-institucional-1/projeto-politico-pedagogico-institucional>. Acesso em: 31 maio.2016. Deliberação nº 01, de 09 de março de 2007.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC) para os cursos de Graduação da UTFPR: Resolução nº 120/06: COEPP, de 07 de dezembro de 2006. Curitiba, 2006. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/utfpr-1/regulamento_tcc_utfpr.pdf>. Acesso em: 31 mai.2016.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitárias. Egressos. [Curitiba, 2011c]. Disponível em:<http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prorec/egressos-1>. Acesso em: 31 mai.2016.

Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 107

Page 108: PPC - Engenharia de Produção

E-mail - 0087060

Data de Envio: 30/10/2017 17:36:02

De : UTFPR/DIRGRAD-LD <[email protected]>

Para: [email protected] [email protected]

Assunto: processo inclusão de disciplinas

Mensagem: Rogério, vc não enviou as disciplinas que necessitam ser inseridas. Mandou os documentos errados, veio: PPC, e a solicitação de alteração de turno.Aguardo

E-mail DIRGRAD-LD 0087060 SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 108

Page 109: PPC - Engenharia de Produção

Proposta de Inclusão de Disciplinas

Optativas no curso de ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO DO CÂMPUS LONDRINA DA

UTFPR

LONDRINA – PR

OUTUBRO/2017

Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 109

Page 110: PPC - Engenharia de Produção

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Londrina

Curso de Engenharia de Produção

Proposta de Inclusão de Disciplinas

Optativas na grade do Curso de ENGENHARIA

DE PRODUÇÃO DO CÂMPUS LONDRINA DA

UTFPR

Reitor: Prof. Luiz Alberto Pilatti

Vice-Reitor: Profa. Vanessa Ishikawa Rasoto

Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional: Prof. Luís Maurício Martins de

Resende

Diretor-Geral do Câmpus Londrina: Prof. Sidney Alves Lourenço

Diretor de Graduação e Educação Profissional: Profa. Elaine Cristina Ferruzzi

Coordenador do Curso de Engenharia de Produção: Prof. Rogério Tondato

Proposta de Inclusão de Disciplinas Optativas no curso de ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO DO CÂMPUS LONDRINA DA UTFPR.

Presidente: Prof. Rogério Tondato

Equipe de Trabalho: Prof. Marco Antonio Ferreira

Prof. Edilson Giffhorn

Prof. Marco Geronimo Goroski Rambalducci

Profa. Rafael Henrique Palma Lima

Profa. Silvana Rodrigues Quintilhano

LONDRINA – PR

OUTUBRO/2017

Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 110

Page 111: PPC - Engenharia de Produção

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Londrina

Curso de Engenharia de Produção

Sumário

1 – Introdução ........................................................................................................................ 2

2 – Justificativa ...................................................................................................................... 2

3 – Necessidades para Alteração do Turno ........................................................................... 3

Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 111

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Londrina

Curso de Engenharia de Produção

2

1 – Introdução

O curso de Engenharia de Produção teve o projeto de curso aprovado pela

Resolução nº 077/12 – COGEP, de 20 de dezembro de 2012. A autorização para a

abertura do curso se deu com a emissão da , Portaria MEC nº 538, de 23 de outubro

de 2013.

As atividades do Curso de Engenharia de Produção se iniciaram em Março de

2014 tendo como finalidade formar profissionais com amplo domínio dos

conhecimentos teórico, práticos e de pesquisa para seu desenvolvimento

profissional.

O curso de Engenharia de Engenharia de Produção visa conferir ao egresso

um perfil coerente com o estabelecido no Art. 3º da Resolução CNE/CES nº 11, de

11 de março de 2002, que instituiu as “Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Engenharia”: “O perfil dos egressos de um curso de engenharia

compreenderá uma sólida formação técnico-científica e profissional geral que o

capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação

crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus

aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e

humanística, em atendimento às demandas da sociedade.” Também fazem parte da

formação do Engenheiro de Produção as 10 grandes áreas propostas pela ABEPRO

(Associação Brasileira de Engenharia de Produção), que forma um profissional

dinâmico e capaz de atuar nas diversas áreas da gestão de processos e operações

de bens e serviços.

Os trabalhos do Colegiado e do NDE do curso prosseguem promovendo

estudos que visam sempre contribuir para a formação de excelência do profissional

egresso do curso.

2 – Justificativa

Em reunião realizada no dia 18/10/2017, o Conselho do Departamento de

Engenharia de Produção debateu a necessidade de inclusão de opções de

disciplinas no rol de disciplinas optativas.

Esta inclusão se faz necessária para aprimorar o conhecimento do aluno nos

Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 112

Page 113: PPC - Engenharia de Produção

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Londrina

Curso de Engenharia de Produção

3

conteúdos específicos, bem como abranger o perfil dos professores que estão

desenvolvendo suas atividades no curso de Engenharia de Produção. Assim, será

possível atender demandas de alunos e professores em disciplinas optativas.

É de consenso do grupo, que as disciplinas apenas farão parte do Rol de

disciplinas optativas constantes no PPC do curso de Engenharia de Produção. Sua

disponibilidade e oferta ao aluno dependem de vários fatores tais como:

disponibilidade do professor, interesse do curso para a formação do aluno, entre

outros.

3 – Disciplinas a serem incluídas no Rol de

Optativas

Seguem as disciplinas aprovadas pelo Departamento de Engenharia de

Produção (DAENP-LD) para fazerem parte do rol de disciplinas optativas do curso

de Engenharia de Produção da UTFPR, campus Londrina.

CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Introdução ao Pensamento Estatístico da Qualidade. Gráficos de Controle para

variáveis (X-Barra/R, X-Barra/S, X-MR e CUSUM). Estudos de capabilidade do processo

(Cp/Cpk/Pp/Ppk). Gráficos de controle para atributos (p/np/c/u). Análise de sistemas de

medição e estudos de R&R. Inspeção por amostragem. Análise de variância e delineamento

de experimentos.

FERRAMENTAS PARA TOMADA DE DECISÃO MULTICRITÉRIO

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Conceitos básicos e contextualização histórica da tomada de decisão multicritério.

Apresentação de exemplos de problemas multicritério. Estudo das principais ferramentas

para tomada de decisão multicritério: MAUT (Multi Attribute Utility Theory), AHP (Analytic

Hierarchy Process), ANP (Analytic Network Process), ELECTRE (Élimination Et Choix

Traduisant), PROMETHEE (Preference Ranking Organization Method for Enrichment

Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 113

Page 114: PPC - Engenharia de Produção

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Londrina

Curso de Engenharia de Produção

4

Evaluations), TOPSIS (Technique for Order Preference by Similarity to Ideal Situation) e

DEMATEL (Decision-Making Trial and Evaluation Laboratory). Estudos de caso com

aplicações reais das ferramentas estudadas.

PESQUISA EM MARKETING

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Tipos de pesquisa – Quantitativas e Qualitativas; Elaboração de projeto de

pesquisa; Formas de coleta de dados; Amostragem – tamanho e processo; Elaboração de

instrumentos de coleta de dados; Análise dos dados; Apresentação dos resultados.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Estar no 9o Semestre

Ementa: Educação na Engenharia de Produção. Práticas Pedagógicas e Avaliação.

Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção: docência e

gerenciamento. Elaboração de Plano de Ensino e Projeto de Capacitação e Treinamento.

PRODUÇÃO DE TEXTOS TÉCNICOS

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Estar no 8o Semestre

Ementa: A redação científica. Características do discurso acadêmico: polifonia e

argumentatividade. Aspectos da elaboração e editoração de textos científicos: formalidade,

emprego de vocabulário técnico, citações, referências. Gêneros: Fichamento. Resenha.

Artigo. Relatório. Projeto de Pesquisa. Projeto de Extensão.

PRODUÇÃO E SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré requisito: Economia.

Ementa: Conceitos básicos sobre o agronegócio (agribusiness); Processos Agroindustriais;

Sistemas de produção agroindustrial (beneficiamento, processamento e transformação);

principais cadeias produtivas do Agronegócio Brasileiro; Políticas, Mercados e

comercialização no agronegócio; Noções de econometria aplicada a agronegócio.

APLICAÇÃO DA LEARNING E FORGETTING CURVE

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 114

Page 115: PPC - Engenharia de Produção

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Londrina

Curso de Engenharia de Produção

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Ementa: Fundamentos da Learning Curve (Curva de Aprendizagem); Modelos Univariados

da Learning Curve Modelos Multivariados da Learning Curve; Aplicação da Learning Curve

no Planejamento da Produção e nos Custos Industriais; Impacto Forgetting Curve ( Curva

do Esquecimento)

LOGÍSTICA REVERSA

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Conceitos de logística reversa, canais de distribuição reversos (pós consumo e pós

venda), canais reversos de pós venda, dimensionamento da infra estrutura da logística

reversa, Closed-loop supply chain management, tipos de closed-loop supply chain

management, PNRS e legislação.

LEAN MANUFACTURING

Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Introdução ao conceito e práticas de manufatura enxuta, técnicas visuais de

programação e controle da produção, mapeamento de fluxo de valor, planejamento papel

A3, JIT, manufatura celular. Interface entre o sistema lean manufacturing, o sistema seis

sigma e a gestão ambiental.

Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 115

Page 116: PPC - Engenharia de Produção

Ministério da EducaçãoUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO

PARANÁCONSELHO DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL

DESPACHO

Processo Protocolado sob nº 23064.023149/2017-74Interessado: DIR. DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL - LDAssunto: Graduação: Ajuste de CursoPara: LUIS MAURICIO MARTINS DE RESENDE Para análise e providências, informamos que a solicitação foi encaminhada dentro do prazolegal previsto em Regulamento.

Documento assinado eletronicamente por KELLY CRISTINE MILANEZ,SECRETÁRIO(A), em 31/10/2017, às 10:16, conforme horário oficial deBrasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 deoutubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.utfpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o códigoverificador 0087748 e o código CRC 8E6D6097.

______________________________________________________________________________________________________________________Processo nº 23064.023149/2017-74 - Documento nº 0087748 - UTFPR - UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DOPARANÁ - COGEPAv. Sete de Setembro, 3165 - CEP 80230-901, Curitiba, PR

Despacho COGEP 0087748 SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 116

Page 117: PPC - Engenharia de Produção

Ministério da EducaçãoUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO

PARANÁCONSELHO DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL

DESPACHO

Processo Protocolado sob nº 23064.023149/2017-74Interessado: DIR. DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL - LDAssunto: Graduação: Ajuste de CursoPara: CONSELHO DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL Considerando que o processo nº 23064.023149/2017-74 está corretamente instruído,solicito emissão de resolução ad referendum com aprovação da inserção das disciplinasoptativas elencadas no documento 0087318, apenso a esse processo, no curso deengenharia de produção do campus Londrina.Att

Documento assinado eletronicamente por LUIS MAURICIO MARTINS DERESENDE, PRESIDENTE DO CONSELHO, em 01/11/2017, às 12:03,conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, doDecreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.utfpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o códigoverificador 0090322 e o código CRC 1C0D8D5F.

______________________________________________________________________________________________________________________Processo nº 23064.023149/2017-74 - Documento nº 0090322 - UTFPR - UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DOPARANÁ - COGEPAv. Sete de Setembro, 3165 - CEP 80230-901, Curitiba, PR

Despacho COGEP 0090322 SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 117

Page 118: PPC - Engenharia de Produção

Ministério da EducaçãoUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO

PARANÁCONSELHO DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL

Resolução nº 087/17 do COGEP

Curitiba, 16 de novembro de 2017.

O CONSELHO DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DAUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, no uso de suas atribuições,considerando o disposto na Deliberação nº 04/2010, de 24 de junho de 2010 eDeliberação nº 11/2010, de 24 de setembro de 2010 do Conselho Universitário –COUNI;

considerando o Parágrafo 1º do Artigo 25 do Estatuto da UTFPR,aprovado pela Portaria Ministerial nº 303, de 16 de abril de 2008;

considerando o Regimento Geral da UTFPR, aprovado pela Deliberação nº07/09-COUNI, de 05 de junho de 2009;

considerando a Deliberação nº 10/2008 do COUNI, de 12 de dezembrode 2008;

considerando o Despacho SEI referente ao processo nº23064.023149/2017-74 assinado eletronicamente pelo Presidente do COGEP em01/11/2017 ;

R E S O L V E:Aprovar ad referendum do conselho de graduação e educação

profissional a inclusão das disciplinas optativas: “Controle Estatístico da Qualidade”,“Ferramentas para tomada de decisão multicritério”, “Pesquisa em Marketing”,“Práticas Pedagógicas na Engenharia de Produção”, “Produção de Textos Técnicos”,“Produção e Sistemas Agroindustriais”, “Aplicação da Learning e Forgetting Curve”,“Logística Reversa” e “Lean Manufacturing” do curso de Engenharia de Produção doCâmpus Londrina.

Atenciosamente, Luis Mauricio Martins de ResendePresidente do Conselho de Graduação e Educação Profissional

Documento assinado eletronicamente por LUIS MAURICIO MARTINS DERESENDE, PRESIDENTE DO CONSELHO, em 22/11/2017, às 11:16,

Deliberação 087/17 (0106120) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 118

Page 119: PPC - Engenharia de Produção

conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, doDecreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.utfpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o códigoverificador 0106120 e o código CRC A8A0A025.

Referência: Processo nº 23064.023149/2017-74 SEI nº 0106120

Deliberação 087/17 (0106120) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 119