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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC CAMPUS UNIVERSITÁRIO ARARANGUÁ PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Agosto de 2010

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC

CAMPUS UNIVERSITÁRIO ARARANGUÁ

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Agosto de 2010

2

Comissão Organizadora do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Computação:

Prof. Sergio Peters

Diretor Geral do Campus Araranguá

Prof. Amir Antônio Martins de Oliveira Júnior Diretor Acadêmico do Campus Araranguá

Prof. Anderson Luiz Fernandes Perez

Campus Araranguá

Prof. Juarez Bento da Silva Campus Araranguá

Colaboradores:

Prof. Alexandre Leopoldo Gonçalves Campus Araranguá

Profª. Eliane Pozzebon

Campus Araranguá

Prof. Eugênio Simão Campus Araranguá

Prof. Giovani Mendonça Lunardi

Campus Araranguá

Profª. Luciana Bolan Frigo Campus Araranguá

Profª. Márcia Barros de Sales

Campus Araranguá

Prof. Márcio Vieira de Souza Campus Araranguá

Prof. Paulo César Leite Esteves

Campus Araranguá

Prof. Ricardo Alexandre Reinaldo de Moraes Campus Araranguá

3

Sumário

Lista de Siglas ......................................................................................................................................... 5

Lista de Figuras ....................................................................................................................................... 6

Lista de Tabelas ...................................................................................................................................... 7

1. Introdução ..................................................................................................................................... 8

1.1 Justificativa .......................................................................................................................... 11

1.2 Objetivos .............................................................................................................................. 14

2. Princípios Norteadores do Curso ............................................................................................... 16

3. Perfil do Egresso ......................................................................................................................... 18

3.1 Habilidades e Competências .............................................................................................. 20

3.2 Classes de Problemas que os Egressos Estarão Aptos a Resolver .................................. 22

3.3 Funções que os Egressos Poderão Exercer no Mercado de Trabalho ............................ 24

4. Mercado de Trabalho ................................................................................................................. 26

5. Organização do Curso ................................................................................................................ 28

5.1 Primeiro Ciclo: Bacharelado em Tecnologia em Computação ......................................... 29

5.1.1 Grade Curricular e Pré-Requisitos ............................................................................... 30

5.2 Segundo Ciclo: Engenharia de Computação ..................................................................... 33

5.2.1 Grade Curricular e Pré-Requisitos ............................................................................... 33

5.3 Disciplinas Optativas .......................................................................................................... 36

5.4 Disciplinas à distância ......................................................................................................... 37

5.5 Atividades Complementares .............................................................................................. 37

5.6 Estágios Curriculares ......................................................................................................... 38

5.7 Tr abalho de Conclusão de Curso (TCC) ........................................................................... 38

5.8 Articulação do Ensino com Pesquisa e Extensão ............................................................. 39

5.8.1 Política de pesquisa ..................................................................................................... 39

5.8.2 Política de extensão ..................................................................................................... 39

5.9 Formas de Ingresso ............................................................................................................. 40

5.10 Acompanhamento e Avaliação do PPC ............................................................................. 40

5.11 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ....................................... 41

6. Recursos Humanos ...................................................................................................................... 42

7. Infraestrutura .............................................................................................................................. 42

Referências ............................................................................................................................................ 44

ANEXO I – Ementas das Disciplinas do Primeiro Ciclo – Bacharelado em Tecnologia em Computação .......................................................................................................................................... 45

4

ANEXO II – Ementas das Disciplinas do Segundo Ciclo – Engenharia de Computação ................... 72

ANEXO III – Ementas das Disciplinas Optativas ................................................................................ 78

ANEXOS IV - REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIA............................................................................................................ 94

ANEXO V - REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE ENERGIA............................................................................................................ 97

ANEXO VI - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .. 99

ANEXO VII - REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA ............................................................................................ 102

5

Lista de Siglas

CNE Conselho Nacional de Educação

CREA/SC Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina

CUn Conselho Universitário da UFSC

ENC Engenharia de Computação

ENE Engenharia de Energia

MEC Ministério da Educação

PDE Plano de Desenvolvimento da Educação

PIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

PPC Projeto Pedagógico do Curso

REUNI Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais

SBC Sociedade Brasileira de Computação

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina

6

Lista de Figuras

Figura 1: Localização dos Campi da UFSC. ........................................................................................... 9

Figura 2: Integração dos cursos de graduação oferecidos no Campus de Araranguá em torno de disciplinas comuns oferecidas no Campus. ........................................................................................... 14

Figura 3: Disposição das disciplinas do primeiro ciclo por período. .................................................... 30

Figura 4: Disposição das disciplinas do segundo ciclo por período. .................................................... 34

7

Lista de Tabelas

Tabela 1: Cursos de computação e vagas no estado de Santa Catarina. ............................................... 12

Tabela 2: Listagem de Disciplinas por período do Primeiro Ciclo. ...................................................... 30

Tabela 3:Resumo da carga horária do primeiro ciclo. .......................................................................... 32

Tabela 4: Resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias compartilhas com TIC e ENE. ........... 33

Tabela 5: Listagem de Disciplinas por período do Segundo Ciclo. ..................................................... 34

Tabela 6: Resumo da carga horária do segundo ciclo. .......................................................................... 35

Tabela 7: Resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias compartilhadas com TIC e ENE. ....... 36

Tabela 8: Listagem de Disciplinas optativas. ........................................................................................ 36

8

1. Introdução

No contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a educação superior

baliza-se pelos seguintes princípios complementares: i) expansão da oferta de vagas, ii)

garantia de qualidade, iii) promoção de inclusão social pela educação, iv) ordenação

territorial, permitindo que ensino de qualidade seja acessível às regiões mais remotas do País,

e v) desenvolvimento econômico e social, fazendo da educação superior, seja enquanto

formadora de recursos humanos altamente qualificados, seja como peça imprescindível na

produção científico-tecnológica, elemento-chave da integração e da formação da Nação.

A presença de Instituições de Ensino Superior (IES) em todas as regiões é elemento

fundamental de desenvolvimento econômico e social e de melhoria da qualidade de vida da

população, pois, proporciona o aproveitamento das potencialidades locais. Da mesma forma,

as regiões de abrangência das IES estão permanentemente desfrutando de um acentuado

processo de transformação econômica e cultural propiciado por parcerias que fomentam a

troca de informações e a interação científica, tecnológica e intelectual, firmadas entre essas

instituições e as comunidades em que estão inseridas. .

O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais

(REUNI) é uma das ações integrantes PDE em reconhecimento ao papel estratégico das

universidades federais para o desenvolvimento econômico e social e tem a finalidade

imediata de aumentar o número de vagas de ingresso e a redução das taxas de evasão nos

cursos presenciais de graduação. O REUNI além de permitir a expansão democrática do

acesso ao ensino superior, aumentando expressivamente o contingente de estudantes de

camadas sociais de menor renda na universidade pública também possibilitou a expansão e

interiorização das instituições federais de educação superior.

Como resultado do REUNI, a UFSC desenvolveu um plano de expansão através da

interiorização no Estado, criando 3 (três) novos Campi. As cidades contempladas com a

expansão da UFSC foram: Araranguá, Curitibanos e Joinville. Os novos Campi estão sendo

estruturados para oferecer Ensino, Pesquisa e Extensão destinados à formação interdisciplinar

de profissionais de nível superior. A Figura 1 ilustra o mapa de interiorização da UFSC no

estado.

9

Figura 1: Localização dos Campi da UFSC.

A criação dos novos Campi da UFSC busca duas metas propostas pela atual

administração federal:

a) Interiorização da educação pública, preenchendo lacunas geográficas e ocupando

espaços em regiões nas quais as carências impedem o acesso das populações menos

favorecidas ao ensino superior e, consequentemente, ao desenvolvimento;

b) Aumentar o percentual de estudantes matriculados no ensino superior público com

relação ao total dos estudantes matriculados no País.

O Campus de Araranguá tem como um dos objetivos o de atender o extremo sul do estado de

Santa Catarina. A região onde se situa o Campus de Araranguá, conhecida como Mesorregião

Sul Catarinense, formada pelas Microrregiões Araranguá, Criciúma e Tubarão, abriga em

torno de 902.478 habitantes distribuídos em 44 municípios. A região apresenta estrutura

produtiva altamente diversificada e tem sua base econômica na agricultura, indústrias metalúrgicas,

moveleira, cerâmica, confecção e construção civil, porém, também se pode considerar os serviços e o

turismo como fatores econômicos representativos para a microrregião de Araranguá. Principalmente

na microrregião Criciuma, podem ser identificadas agrupamentos de indústrias de artigos plásticos,

química, metal-mecânico e cerâmica de revestimento sendo que o setor metal-mecânico é formado

especialmente por empresas de micro e pequeno porte voltadas desde as atividades elementares, como

as de metalurgia básica, até a produção de máquinas e equipamentos para a indústria ceramista. Já a

estrutura produtiva do setor químico é composta por empresas de médio porte especializadas na

produção de coloríficos químicos para a produção de cerâmicas de revestimento. O curso de

Engenharia da Computação vem a preencher uma das necessidades de todos estes setores, a de

profissionais capazes de desenvolver e implantar os sistemas de controle, gerenciamento, supervisão e

comunicação eletrônicos para aumento de eficiência e abertura de novas oportunidades para as

empresas da região.

10

A instalação da UFSC na região aportará benefícios de curto-prazo, como os estímulos

para os setores da alimentação e comércio, e pretende aportar outros em médio e longo

prazos, tais como aumentar o volume e a qualificação da mão-de-obra local e disseminar a

cultura do empreendedorismo e da inovação, estimulando a comunidade acadêmica e a

comunidade em geral em contribuir para a geração de emprego, renda e cidadania. A meta de

médio prazo do Campus de Araranguá é no começo do ano letivo de 2012 possuir 5 (cinco)

cursos de graduação, cerca de 1600 alunos, 80 docentes e 15 servidores técnico-

administrativos contribuindo para a consolidação da expansão do ensino superior público no

Estado. Será viável expandir o número de vagas oferecidas para cerca de 2000 alunos, sem

ampliação de recursos humanos, desde que a infraestrutura cresça proporcionalmente.

O início de atividades de ensino no Campus de Araranguá ocorreu em 03 de agosto de

2009, com a implantação do Curso de “Bacharelado em Tecnologias da Informação e

Comunicação”, que visa formar profissionais capazes de solucionar problemas que

envolvem a utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em organizações.

O segundo curso do Campus UFSC Araranguá, iniciado em 29 de março de 2010, é um curso

de Engenharia intitulado “Engenharia de Energia”com dois ciclos de formação e com foco

no tratamento das questões relacionadas à energia.

O segundo curso de Engenharia sendo proposto para o Campus de Araranguá é

“Engenharia de Computação”, que aproveita a infraestrutura já existente sendo utilizada

para os cursos de Engenharia de Energia (ENE) e de Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC) e as amplia para o oferecimento de uma nova opção em curso de

graduação. A engenharia de computação tem crescido, visto que, por exemplo, 41,46% dos

cursos que existem hoje no Brasil iniciaram suas atividades a partir de 2005. Ela se firma

como uma carreira ligada ao atual crescimento vertiginoso experimentado pelas técnicas e

equipamentos digitais. O atual cenário mundial tem induzido à geração de novos paradigmas

na área da computação em função do vertiginoso desenvolvimento de instrumentos ligados à

eletrônica digital, às telecomunicações e aos métodos quantitativos. O Engenheiro da

Computação busca unificar eficientemente equipamentos e dispositivos digitais com o

software apropriado para satisfazer as necessidades científicas, tecnológicas e administrativas

dos negócios e da indústria em uma economia global.

O curso de Engenharia de Computação proposto neste PPC visa prover aos estudantes

ferramental teórico e prático que os preparem para uma carreira duradoura já que é

imperativo que os engenheiros de computação mantenham sua competência técnica em uma

área que está em constante mudança. Também, o trabalho em equipe e a apreciação das

11

responsabilidades éticas e profissionais de um engenheiro estarão presentes no curso de

engenharia da computação. O objetivo é permitir que o egresso possa atuar nos níveis de

maior profundidade da computação, integrando hardware e software, o que lhe permite

compreender e desenvolver desde software básico até aplicações que envolvam

conhecimentos específicos da área de computação.

1.1 Justificativa

A criação do curso de Engenharia de Computação no Campus Araranguá justifica-se por (1) a

crescente demanda no país por profissionais da área de engenharia, especialmente, aquelas ligadas aos

sistemas digitais, (2) por que no Estado de Santa Catarina não existem cursos de Engenharia de

Computação sendo ofertados por IES públicas e (3) porque o Campus de Araranguá

apresenta hoje condições que favorecem a implantação deste curso.

O Brasil possui atualmente uma conhecida carência de profissionais na área de

engenharia. O engenheiro de computação tem uma formação ampla que inclui as áreas de

Engenharia Elétrica e Ciência da Computação, o que é uma combinação importante para o

desenvolvimento das áreas ligadas aos sistemas digitais e é muito atraente para os futuros

empregadores. São exemplos da atuação destes profissionais as áreas de Comunicação de

Dados, Redes de Computadores, Automação Industrial e Comercial, Microeletrônica,

Microprocessadores e Microcomputadores, Processamento Digital de Sinais, Eletrônica

Automotiva e Engenharia Biomédica. O curso de Engenharia de Computação provê aos

estudantes fundamentos que os preparam para uma carreira duradoura e fornecem base e

estímulo para que continuem seus estudos em cursos de pós-graduação ou de

aperfeiçoamento profissional, o que é imperativo para que um profissional mantenha sua

competência técnica em uma área que muda e se desenvolve constantemente.

Apesar da importância desta área para o desenvolvimento, ainda é pequena a oferta desta

formação no Brasil e, em especial, no Estado de Santa Catarina. Atualmente, 123 (cento e

vinte três) cursos de Engenharia de Computação têm autorização de funcionamento no país,

sendo que destes, 37 (trinta e sete) são ofertados em IES públicas (federais e estaduais). Em

Santa Catarina, porém, apenas 3 (três) cursos de Engenharia de Computação são oferecidos

por IES privadas. O primeiro, em São José, distante 206 km de Araranguá, é oferecido pela

Universidade do Vale do Itajaí. O segundo, em Joaçaba, distante 406 km de Araranguá, é

oferecido pela Universidade do Oeste de Santa Catarina. O terceiro, em Joinville, distante

373 km de Araranguá, é oferecido pelo Instituto Superior Tupy (Consultado na plataforma

12

eMEC, disponível em: emec.mec.gov.br. Acesso em: 21/07/2010). Este número de 123 cursos

deve ser entendido em contexto quando comparado com os 174 cursos de Engenharia

Elétrica, 24 cursos de Engenharia Eletrônica e 95 cursos de Automação (e Mecatrônica) que

existem hoje no país, demonstrando um claro potencial de crescimento desta área,

especialmente, no Estado de Santa Catarina. A Tabela 1 apresenta o número de cursos na área

de computação em Santa Catarina e o total de vagas ofertadas. Pode-se observar que do total

de vagas ofertadas apenas 3,2% são para cursos de Engenharia de Computação.

Tabela 1: Cursos de computação e vagas no estado de Santa Catarina. Cursos Quantidade ¨% Vagas

anuais

%

Sistemas de Informação 41 65,1 3.124 62,7

Ciência da Computação 19 30,2 1.700 34,1

Engenharia de Computação 3 4,8 160 3,2

Totais 63 100 4.984 100

Se forem consideradas as oportunidades de trabalho para os engenheiros da computação

em uma variedade de lugares como nos centros de pesquisa, nas indústrias (química,

petrolífera, automotiva, etc.), em órgãos governamentais, e em serviços (por exemplo:

telecom), entre outros, é possível concluir que o número de vagas ofertadas no estado é

inexpressivo.

Frente a este cenário, soma-se o fato de que o Campus de Araranguá apresenta hoje

condições que favorecem a implantação deste curso. Na UFSC Araranguá, atualmente são

oferecidas 100 vagas anuais no curso de Tecnologias da Informação e Comunicação

(matutino), 100 vagas anuais no curso de Tecnologias da Informação e Comunicação

(noturno), ou seja, 200 vagas no mesmo curso, e 80 vagas no curso de Engenharia de Energia,

noturno com atividades diurnas. Observa-se ao longo dos últimos três semestres uma

ociosidade das vagas oferecidas para o curso de Tecnologias de Informação. Das vagas

oferecidas em 2009.2 o preenchimento foi:

• Tecnologias da Informação e Comunicação (matutino):

o 12 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 76% de ociosidade;

• Tecnologias da Informação e Comunicação (noturno):

o 29 vagas preenchidas de 50 oferecidas, portanto 42% de ociosidade.

13

Portanto, em 2009.2 foram ocupadas 31 vagas de 100 vagas oferecidas, significando 69% de ociosidade. Das vagas oferecidas em 2010.1 o preenchimento foi o seguinte:

• Tecnologias da Informação e Comunicação (matutino):

o 32 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 36% de ociosidade;

• Tecnologias da Informação e Comunicação (noturno):

o 36 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 28% de ociosidade.

Portanto, em 2010.1 foram ocupadas 68 vagas de 100 vagas oferecidas, totalizando 32%

de ociosidade. Em 2010.2 o cenário não foi diferente. Das vagas oferecidas, o número de

matrículas dos classificados no vestibular foi o seguinte:

• Tecnologias da Informação e Comunicação (matutino):

o 0 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 100% de ociosidade;

• Tecnologias da Informação e Comunicação (noturno):

o 11 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 78% de ociosidade;

Ou seja, das 100 vagas oferecidas em 2010.2, apenas 11 foram preenchidas, totalizando 89%

de vagas ociosas. Considerando os dados das 3 primeiras turmas do curso de TIC, 2009.2,

2010.1 e 2010.2, a quantidade total de alunos matriculados foi 110 para um total de 150

vagas oferecidas no curso TIC noturno e mais 150 vagas do curso TIC diurno.

Entretanto, no curso de Engenharia de Energia, das 40 vagas oferecidas, todas foram

preenchidas, pois houve um maior índice de procura no vestibular (cerca de 4

candidatos/vaga, enquanto no curso TIC diurno o índice foi de 1 candidato/vaga e no curso

TIC noturno o índice foi de 2 candidatos/vaga. Esses dados demonstram que o curso de

Engenharia de Energia teve maior concorrência no vestibular e maior preenchimento das

vagas oferecidas, possivelmente pela grande demanda por profissionais de engenharia no

mercado, porém, mais provavelmente, simplesmente por ter sido ofertado muito mais vagas

no curso TIC (200 vagas/ano) do que no curso ENE (80 vagas/ano).

A proposta de implantação do curso de Engenharia de Computação no Campus

Araranguá visa não somente suprir a demanda por cursos de engenharia, mas também

fortalecer as áreas dos fundamentos do curso de Tecnologias da Informação e Comunicação,

dos fundamentos eletrônicos do curso de Engenharia de Energia e a vertente tecnológica dos

cursos da saúde, estando Fisioterapia com a previsão de implantação em 2011.1, e

Biomedicina, em estudo de implantação atualmente.

A existência dos cursos Tecnologias da Informação e Comunicação e de Engenharia de

Energia permite implantar um curso de Engenharia de Computação integrado a estes dois

primeiros cursos da área tecnológica, utilizando grande parte das disciplinas dos cursos de

14

Tecnologias da Informação e Comunicação e de Engenharia de Energia na sua grade

curricular, o que permite a implantação do curso de Engenharia de Computação com poucos

recursos adicionais, estimados preliminarmente em torno de mais 5 professores. A Figura 2

apresenta uma visão desta integração dos cursos oferecidos no Campus de Araranguá em

torno de um grupo de disciplinas comuns oferecidos aos vários cursos. A integração maior se

dará com o curso de TIC já implantado, mas também se estenderá ao curso de Fisioterapia.

Figura 2: Integração dos cursos de graduação oferecidos no Campus de Araranguá em torno de disciplinas comuns oferecidas no Campus.

A carga horária do curso de Engenharia da Computação pode ser complementada através

de disciplinas optativas, já oferecidas no próprio campus Araranguá nos cursos TIC e ENE,

ou oferecidas na UFSC Florianópolis, sendo ministradas na modalidade de videoconferência,

ou na modalidade presencial, considerando a mobilidade dos alunos do Campus de

Araranguá para o Campus de Florianópolis e constatando que historicamente nos cursos das

áreas tecnológicas da UFSC Florianópolis é comum a existência de vagas ociosas nas

disciplinas de final dos cursos de graduação.

Estes são alguns dos fatores que justificam a implantação do curso de Engenharia de

Computação no Campus da UFSC em Araranguá. O ensino gratuito certamente irá atrair um

número expressivo de candidatos impossibilitados de freqüentar o ensino privado por

questões financeiras e também pelo fato de permitir uma melhor seleção entre eles,

oportunizando o ingresso no ensino superior de talentos existentes na região. Tudo isso irá

contribuir de forma significativa para o desenvolvimento sócio-econômico da região além de

construir um curso com alunos de nível escolar diferenciado.

1.2 Objetivos O curso de Engenharia de Computação proposto neste PPC será oferecido preferencialmente

no turno noturno, com atividades diurnas, com 60 vagas anuais. Desta forma será possível

15

oferecer turmas com 70 alunos, integrando alunos dos cursos de Tecnologias da Informação e

Comunicação noturno (TIC) e de Engenharia de Computação (ENC), além de outras turmas

envolvendo alunos dos cursos de Engenharia de Energia (ENE) e de Engenharia de

Computação (ENC).

O curso de Engenharia de Computação estará focado no projeto e aplicação de sistemas

de computação, balanceando hardware e software ao integrar tópicos relacionados ao

hardware, com tópicos relacionados com o software. Este amplo conhecimento permitirá aos

engenheiros de computação contribuir com o projeto, implantação, testes, manutenção e

aplicação de sistemas baseados em computação, desde pequenos processadores até grandes

bases de dados para servidores de rede.

Para cumprir este objetivo, o curso de Engenharia de Computação deverá prover a

formação de profissionais com sólidos conhecimentos nas áreas de matemática e da física,

assim como nas áreas de desenvolvimento de sistemas, sistemas eletrônicos digitais, controle

e comunicação de dados, de forma a permitir responder às diversas necessidades do mercado.

Visando a consecução do objetivo principal e em consonância com o espírito das

diretrizes curriculares, é possível elencar os seguintes objetivos secundários:

• Incentivar a prática do estudo autônomo, as atividades de pesquisa e a atualização

permanente durante o curso e na vida profissional;

• Oportunizar uma sólida formação geral complementada com uma série de disciplinas

específicas, visando uma formação em habilidades diferenciadas;

• Permitir a incorporação ao currículo do aproveitamento de atividades extraclasse por

meio do cumprimento de atividades complementares e de estágios;

• Formar profissionais aptos para a inserção nos setores de trabalho, para a participação

no desenvolvimento da sociedade brasileira e incentivar o trabalho de pesquisa e

investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da

criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e

do meio em que vive;

• Garantir uma possibilidade de atualização permanente do currículo, cuja necessidade

será evidenciada a partir de avaliações periódicas; e

• Incentivar a interdisciplinaridade e sustentabilidade na formação do profissional no

âmbito do Campus Araranguá e da UFSC.

16

2. Princípios Norteadores do Curso

O currículo do curso de Engenharia de Computação é estruturado de modo a atender

minimamente às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação no Brasil,

definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Em particular, o curso de Engenharia

de Computação está inserido na Área de Ciências Exatas e Engenharias. Prevê um currículo

habilitado a construir atitudes de sensibilidade e compromisso social em seus graduandos, ao

mesmo tempo em que lhes provê sólida formação científica e profissional geral, capacitando-

os a assimilar e desenvolver novas tecnologias.

O curso de Engenharia de Computação proposto neste PPC inspira-se no Acordo de

Bolonha nos seus objetivos de reorganizar o processo formativo em torno de novos valores:

as competências e não só os conteúdos, as aprendizagens e não simplesmente o ensino, a

participação e o envolvimento de todos os agentes implicados e não apenas a participação de

professores nas aulas e de estudantes no estudo e nos exames. Partindo destas premissas

propõe-se uma estrutura educacional integrada e com flexibilidade para atender a perfis e

orientações diferentes, de acordo com objetivos individuais e acadêmicos e em função do

exercício profissional e da empregabilidade. Existem duas alternativas de diplomação para os

ingressantes, que podem caracterizar os ciclos de formação característicos no Processo de

Bolonha, que são: Bacharel em Tecnologias de Computação (intermediário) e Engenheiro

de Computação.

A formação intermediária em Tecnologias de Computação se dará quando cumpridas as

disciplinas obrigatórias dos 03 (três) primeiros anos do curso, com 2.880 horas-aula. Já a

formação em Engenharia de Computação será concedida depois de cumpridos os 05 (cinco)

anos do curso, totalizando no mínimo 4.320 horas-aula. Ao longo do 4º e 5º anos de formação

o aluno do curso de engenharia de computação poderá dar ênfase a sua formação, cursando

disciplinas eletivas com carga horária mínima obrigatória, segundo suas habilidades e

interesses profissionais. A obtenção das habitações de engenharia junto ao Conselho Regional

de Engenharia, Arquitetura, Agronomia de Santa Catarina – CREA dependem da aprovação

em um conjunto especifico de disciplinas optativas, que serão apresentadas na grade

curricular.

Dada a diversidade de assuntos abordados na área de Engenharia de Computação, a

possibilidade da formação no bacharelado intermediário e na engenharia, o Projeto

Pedagógico do Curso foi organizado nos dois grandes ciclos citados. O primeiro

17

correspondente aos seis primeiros semestres, compreende os conteúdos básicos para a

formação de engenharia já com disciplinas que trabalhem com especialidades básicas

profissionalizantes, requeridas para o bacharelado intermediário. O segundo ciclo engloba do

sétimo ao décimo semestre, e corresponde à formação necessária à área de engenharia de

computação.

Pelo presente projeto pedagógico, pretende-se que o profissional em engenharia de

computação formado seja capaz de:

• Projetar e construir sistemas de computação de grande envergadura e complexidade,

incluindo sistemas operacionais, compiladores e aplicativos integrados ao hardware;

• Conceber e desenvolver sistemas de programação de grande porte e de alta

complexidade, que possam trabalhar nos níveis mais altos dos padrões estabelecidos

pela engenharia de software, prevendo tratamento de falhas, aderência aos

cronogramas de desenvolvimento, incluindo documentação, estilo e legibilidade;

• Testar e avaliar sistemas desenvolvidos por terceiros;

• Avaliar diferentes equipamentos e arquiteturas de computadores, para selecionar a

plataforma mais adequada à aplicação;

• Conhecer as áreas de formação básica, tecnológicas, humanas, sociais e econômicas,

que se constituirão em uma ferramenta profissional indispensável.

18

3. Perfil do Egresso

A Resolução CNE/CES Nº 11 de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, estabelece, em seus Art. 3º. e

4º:

• Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e

reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua

atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus

aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e

humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

• Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes habilidades e gerais:

o Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais

à engenharia;

o Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

o Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

o Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

o Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

o Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

o Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

o Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

o Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

o Atuar em equipes multidisciplinares;

o Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

o Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e

ambiental;

o Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

o Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

A Portaria INEP nº 126 de 07 de agosto de 2008, publicada no Diário Oficial de 11 de

agosto de 2008 em seu artigo 5º define que “Os cursos de Engenharia de Computação visam

19

à aplicação da Ciência da Computação e o uso da tecnologia da Computação na solução de

problemas ligados a processos e serviços. Esses cursos se caracterizam pela utilização

intensiva de conceitos de Física, Eletricidade, Controle de Sistemas, Robótica, Arquitetura e

Organização de Computadores, Sistemas de Tempo-Real, Redes de Computadores e de

Sistemas Distribuídos. Os egressos desses cursos podem potencialmente ser empreendedores

e estar situados no estado da arte da ciência e da tecnologia da Computação e Automação,

sendo aptos ao projeto de software e hardware”.

O Artigo 6º, do mesmo documento, que trata da avaliação sobre os conteúdos

desenvolvidos pelo estudante no processo de formação descreve como obrigatórias as

seguintes habilidades e competências para os egressos dos cursos de Engenharia da

Computação:

• Analisar, projetar e aplicar, de forma inovadora, sistemas computacionais e seus

aplicativos;

• Possuir visão sistêmica e integral da área de computação; dominar os fundamentos

teóricos, científicos e tecnológicos relacionados às áreas de Computação, Física e

Eletricidade;

• Saber modelar e especificar soluções computacionais para diversos tipos de

problemas;

• Ter capacidade para analisar, projetar, desenvolver, implementar, validar e gerenciar

projetos de software, de hardware ou que integrem ambos;

• Ser apto a projetar e desenvolver sistemas embarcados, sistemas para automação

industrial e para controle de processos;

• Possuir capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e

inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de soluções

nas diferentes áreas aplicadas;

• Ser empreendedor e ter capacidade de alavancar a geração oportunidades de negócio

na área de Computação;

• Conhecer e respeitar os princípios éticos da área de Computação e ter uma visão

humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na

sociedade.

Segundo as diretrizes curriculares de cursos da área de computação e informática

estabelecidas pela Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática –

20

CEEInf em 1998, os cursos que tem a computação como atividade fim visam a formação de

recursos humanos para o desenvolvimento científico e tecnológico da computação e exigem

uma formação mais aprofundada nos fundamentos da Computação.

A Sociedade Brasileira da Computação – SBC consolidou sua posição institucional em

relação a questão da regulamentação da profissão através dos seguintes princípios, que

deveriam ser observados em uma eventual regulamentação da profissão (em tramitação PL

1561/2003):

1. Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou

comprovação de educação formal.

2. Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao

princípio acima.

3. A área deve ser Auto-Regulada.

Baseando-se nestes conceitos e no que determina a legislação, o conhecimento e as

habilidades necessárias a cada formação são assim definidos:

• Grau de Bacharel em Tecnologias de Computação: conhecer e saber aplicar

técnicas de computação no projeto, desenvolvimento, implantação e manutenção de

sistemas de computação.

• Grau de Engenheiro de Computação: além do conhecimento e habilidades do grau

de Bacharel, o engenheiro deve saber planejar, analisar, gerir e avaliar sistemas de

computação e ter conhecimentos das respectivas componentes econômicas, sociais e

ambientais.

3.1 Habilidades e Competências

Além das habilidades e competências especificadas no âmbito da Resolução CNE/CES Nº 11

e da Diretriz nº 126, do INEP, acima citadas, elencamos mais algumas desejáveis a um

profissional de Engenharia de Computação, a saber:

3.1.1 Habilidades

As habilidades são assim definidas:

• Ter a capacidade de reconhecer a área de um problema;

21

• Saber modelar e especificar soluções de problemas resolvíveis por sistemas

computacionais;

• Analisar e selecionar sistemas computacionais (hardware e software) disponíveis que

melhor se ajustem à solução do problema em questão de forma eficiente e econômica;

• Capacidade de estruturar uma série de informações de forma adequada ao seu uso e

posterior processamento informatizado;

• Elicitar requisitos a serem satisfeitos por software e hardware;

• Conhecer a diversidade de aplicações e seus recursos/limitações no tratamento

automatizado das informações;

• Dominar de critérios para a seleção de software e hardware adequados às

necessidades empresariais, industriais e administrativas;

• Ter a preocupação constante com a atualização tecnológica e com o estado da arte das

tecnologias em uso;

• Possuir características empreendedoras, que o leve a propor soluções inovadoras para

problemas em geral;

• Especificar e implementar sistemas segundo as necessidades de empresas ou

instituições;

• Dimensionar, implantar e administrar redes locais e/ou equipamentos de acesso multi-

usuário, com especificação de perfis diferenciados;

• Dimensionar recursos computacionais de acordo com as necessidades da empresa.

3.1.2 Competências

As competências são assim definidas:

• Utilizar raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores e formulações

matemáticas e estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos;

• Estabelecer comunicação interpessoal, expressar-se corretamente nos documentos

técnicos específicos e interpretar a realidade das organizações;

• Capacidade de interagir criativamente diante dos diferentes contextos organizacionais

e sociais;

• Resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios

organizacionais;

22

• Propor e implementar modelos de gestão, inovar e demonstrar um espírito

empreendedor;

• Agir em busca de resultados comprometidos com o futuro da organização e com o seu

compromisso social;

• Ordenar atividades, processos e programas, decidir entre alternativas e identificar e

dimensionar riscos;

• Escolher estratégias adequadas de ação no sentido de conduzir equipes a objetivos

comuns, visando a atender interesses interpessoais e institucionais;

• Selecionar procedimentos que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos

comuns. Agir com empatia, reconhecendo as diferenças e buscando a sinergia da

equipe com foco nos resultados organizacionais;

• Ter a ética como um pilar indispensável na formação profissional e da manutenção do

caráter e do compromisso com o coletivo;

• Compreensão da importância da preservação ambiental e do conceitos de

sustentabilidade dos projetos.

3.2 Classes de Problemas que os Egressos Estarão Aptos a Resolver

As classes de problemas que os egressos dos cursos de Egenharia de Computação estarão

capacitados a resolver incluem de forma efetiva problemas multidisciplinares. Elencamos a

seguir algumas classes de problemas, extraídas do “Plano Pedagógico de Referência para

Cursos de Engenharia de Computação”, publicado pela Sociedade Brasileira de Computação

(SBC), a saber:

• Problemas de projeto e configuração de sistemas computacionais em que sejam

exigidas as seguintes capacidades: determinar quais funções devem ser

implementadas em hardware e quais devem ser implementadas em software;

selecionar os componentes básicos de hardware e de software;

• Problemas que requeiram o desenvolvimento de software suficientemente

complexo para exigir a aplicação de conhecimentos instrumentais às áreas de

automação e controle, engenharia de software, e redes e telecomunicações;

• Problemas que exijam conhecimentos de programação e de sistemas

computacionais e, eventualmente, conhecimentos matemáticos e físicos em

profundidade compatível a um curso de engenharia ;

23

• Problemas que exijam clara compreensão das diferentes atividades envolvidas no

desenvolvimento de um software;

• Problemas que exijam a familiaridade com ferramentas de análise e projeto de

software e o discernimento de como, quando e quanto utilizar tais ferramentas;

• Problemas que exijam a familiaridade com as tecnologias de redes e de sistemas

de telecomunicações, ferramentas de projeto e o discernimento de como, quando e

quanto utilizar tais tecnologias;

• Problemas que requeiram o uso de técnicas formais no desenvolvimento de

software, de sistemas de automação, e de redes e sistemas de telecomunicações.

• Problemas de complexidade que exijam a gerência do desenvolvimento do

software e de sistemas, com aplicação de modelos de qualidade;

• Problemas complexos de integração de sistemas de redes e telecomunicações que

exijam a utilização de técnicas e métodos multidisciplinares em computação e

engenharia;

• Problemas que envolvam o desenvolvimento criativo e projeto de novas

aplicações, produtos, serviços e sistemas nas vertentes propostas;

• Problemas de análise de desempenho de projetos e sistemas, propostos ou

implementados, seja através de modelos analíticos, de simulação ou de

experimentação;

• Problemas de análise e determinação dos requisitos que um projeto ou sistema

deve atender, documentando estes requisitos de forma clara, concisa, precisa,

organizada e fácil de ser usada.;

• Problemas de projeto e estruturação do software para uma plataforma

determinada, de forma a atender os requisitos do sistema, documentando as

decisões tomadas;

• Problemas que impliquem na decisão sobre a estrutura e arquitetura do software,

uso de padrões de projeto, frameworks, e componentes. Problemas que impliquem

o tratamento da concorrência, paralelismo, controle e manuseio de eventos,

distribuição, manuseio de exceções e erros, sistemas interativos e persistência;

• Problemas de concepção do software para funcionar conforme projetado, através

da combinação da codificação, validação e teste das unidades;

24

• Problemas de teste do comportamento dinâmico do software, contra o

comportamento esperado especificado, para um conjunto finito de casos de testes

(selecionados criteriosamente do domínio de execuções, normalmente infinito);

• Problemas que requeiram conhecimentos e habilidades para: gerenciar

configurações de software; desenvolver e praticar diferentes processos de

engenharia de software; desenvolver e utilizar métodos e ferramentas de

engenharia de software; utilização de técnicas de controle de qualidade de

software; desenvolver métodos e técnicas de automação e controle.

3.3 Funções que os Egressos Poderão Exercer no Mercado de Trabalho

No progresso de sua carreira profissional, agregando experiências práticas e

aperfeiçoamentos realizados, os egressos deverão estar capacitados a assumir gradativamente

funções em diferentes níveis dentro das organizações, seja de execução, gerenciamento ou de

direção, para as quais seguem algumas atividades e responsabilidades técnicas inerentes à

função (diretor, administrador, gerente, projetista, coordenador, engenheiro, pesquisador,

professor, dentre outras):

• Desenvolvimento de Sistemas de Software;

• Planejamento de Capacidade e Projeto de Redes e/ou Sistemas de

Telecomunicações;

• Pesquisa e Desenvolvimento de Novas Aplicações, Produtos e Serviços em Redes

e/ou Telecomunicações;

• Projeto, Desenvolvimento e Implantação de Sistemas Integrados de Redes e/ou

Telecomunicações (Sistemas Convergentes);

• Manutenção de Software;

• Gerenciamento de Configuração e Engenharia de Software;

• Gerência, Operação e Manutenção de Sistemas de Redes e/ou Telecomunicações;

• Desenvolvimento de Métodos e Ferramentas da Engenharia de Software;

• Desenvolvimento e Gerenciamento de Banco de Dados;

• Planejamento e Controle de Qualidade de Software;

• Projeto, Desenvolvimento, Implantação e Manutenção de Métodos e Técnicas de

Automação e Controle;

• Ensino e Pesquisa.

25

26

4. Mercado de Trabalho

Na perspectiva regional do mercado de trabalho para os profissionais de Engenharia de

Computação as oportunidades estão: na melhoria de processos produtivos com automatização

de processos; desenvolvimento de sistemas de controle; integração de sistemas legados;

implantação e manutenção de sistemas, entre outras.

No plano nacional, indicadores das entidades que congregam as empresas de tecnologias

da informação e comunicação do país, apontam que há uma carência de profissionais

capacitados em tecnologia no Brasil e ao mesmo tempo, há um crescimento da oferta de

novos cursos na área.

O que se busca, portanto, é que a formação seja desenvolvida dentro de padrões

curriculares recomendados pelo MEC e SBC, e, ao mesmo tempo, dentro de uma perspectiva

de contemplar, durante a formação dos alunos, conteúdos que são demandados pelo mercado,

aproximando, dessa forma, teoria e prática e aumentando a competitividade dos egressos.

Dentro da perspectiva mundial, onde as gigantes do setor de Tecnologias da Informação

(TI) disputam acirradamente mercados a partir da oferta de produtos cada vez mais

inovadores, que alcancem não somente os usuários especialistas mas também as diversas

camadas populacionais, onde, ao mesmo tempo, a popularização dos computadores pessoais é

fato irreversível e exponencialmente incrementada, as empresas estão cada vez mais

interconectadas. Surgem então novas demandas por produtos e serviços computacionais, que

podem ser atendidas por empresas de todos os portes, gerando uma economia de escala

crescente e global.

As atividades de saúde, educação, comércio e outros serviços, salvas poucas exceções,

também carecem por soluções tecnológicas que promovam o melhoramento das suas

atividades produtivas, a gestão das suas informações e um controle mais eficaz dos seus

custos. Vislumbram-se nesses segmentos importantes oportunidades de mercado de trabalho

para os egressos.

O potencial empreendedor poderá ser despertado em alguns dos alunos do curso, e isso

pode conduzi-los a apresentar soluções inovadoras e enfocar seus esforços no sentido de

montar suas próprias empresas. Para tanto, poderão encontrar respaldo em órgãos de apoio

como o SEBRAE, e em possíveis programas de incubação de novas empresas. Algumas

disciplinas optativas específicas disponíveis na grade curricular do atual curso de Tecnologias

27

da Informação e Comunicação na área dos Negócios Digitais fornecem subsídios para os

alunos que desejarem conhecer aspectos ligados ao empreendedorismo.

Através de parcerias com outras instituições de ensino e pesquisa de reputação nacional e

internacional para o desenvolvimento de ações e projetos comuns; a submissão e aprovação

de projetos de P&D em órgãos de fomento como CNPq, CAPES, FINEP, BNDES, e

FAPESC, agências como ANEEL, ANP, ANATEL etc, o estabelecimento de convênios com

empresas nos diversos setores tecnológicos relacionados e a conseqüente divulgação dos

resultados na forma de processos, patentes, artigos e em eventos técnicos e científicos, irão

provocar um reconhecimento cada vez maior do curso e dos seus egressos, gerando assim um

interesse cada vez maior do mercado nos profissionais aqui formados.

28

5. Organização do Curso

O curso de Engenharia de Computação, proposto neste PPC, buscará unificar eficientemente

aparatos digitais apropriados para satisfazer as necessidades científicas, tecnológicas e

administrativas dos negócios e da indústria em uma economia global. O currículo proposto,

além da formação tecnológica, pretende prover os estudantes com fundamentos de ciências

básicas, matemáticas, físicas e formação humanística. As habilidades escritas e orais serão

enfatizadas e desenvolvidas durante todo o desenvolvimento do currículo. Também o

trabalho em equipe e a ênfase das responsabilidades éticas e profissionais de um engenheiro

estarão presentes ao longo do currículo do curso de Engenharia de Computação.

A Resolução CNE/CES No. 2 de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga horária

mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,

bacharelados, na modalidade presencial, determina que:

• Art. 2º III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com base na

carga total, computada nos respectivos Projetos Pedagógico dos cursos, observados os

limites estabelecidos nos exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES nº

8/2007, da seguinte forma:

o a) Grupo de Carga Horária Mínima de 2.400 h: limites mínimos para

integralização de 3 (três) ou 4 (quatro) anos.

o b) Grupo de Carga Horária Mínima de 2.700 h: limites mínimos para

integralização de 3,5 (três e meio) ou 4 (quatro) anos.

o c) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.000h e 3.200 h: limite mínimo para

integralização de 4 (quatro) anos.

o d) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600 e 4.000 h: limite mínimo para

integralização de 5 (cinco) anos.

o e) Grupo de Carga Horária Mínima de 7.200 h: limite mínimo para

integralização de 6 (seis) anos.

Visando atender os requisitos da Resolução descrita acima, o curso de Engenharia de

Computação apresenta-se como uma proposta moderna e inovadora e se enquadra no Grupo

de Carga Horária Mínima de 3.600h com limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos.

29

Os cursos da área de Engenharia de Computação têm um planejamento político

pedagógico fundamentado na Resolução CNE/CES 11, e que segue uma formatação própria e

exclusiva que obedece aos princípios que seguem:

• A escolha de especialidades, se dará para o segundo ciclo de formação, baseada na

oferta de disciplinas optativas especificas, considerando o interesse do aluno(a), da

instituição e da sociedade.

• O número de vagas para cada especialidade será definido pela instituição, podendo

sofrer alteração em face de estudos previamente estabelecidos. Inicialmente serão

abertas 60 vagas anuais (30 vagas por semestre) para o ingresso no curso, a partir de

2011.1.

• As aulas teóricas serão oferecidas no período noturno e as atividades práticas e

complementares serão oferecidas em período diurno, incluindo atividades externas ao

Campus de Araranguá.

• Possibilidade de estágios em períodos curtos, durante o período das férias, para

complementar o conhecimento acadêmico.

• Integração vertical e horizontal dos professores, em função da proximidade física

entre estes e dado que estarão vinculados diretamente ao Campus de Araranguá, sem

subdivisões em departamentos, e com atividades em nível de graduação e

pósgraduação integradas.

• Disponibilização de um conjunto de disciplinas optativas, em nível de pósgraduação,

que poderão ser cursadas pelos nossos alunos ao longo dos 5 anos de sua formação de

engenharia, permitindo que estes alunos possam validar estas disciplinas em um

futuro mestrado nesta área.

• Organização das disciplinas por núcleos de conhecimento.

• Organização de disciplinas com temas transversais, contemplando o desenvolvimento

das diversas habilidades propostas.

O curso de Engenharia de Computação é composto por dois ciclos de formação: Bacharelado

em Tecnologia em Computação e Engenharia de Computação, que são descritos a seguir.

5.1 Primeiro Ciclo: Bacharelado em Tecnologia em Computação

O primeiro ciclo é formado por um conjunto de disciplinas que totalizam 2880 horas-aula de

50 minutos, e conferirá ao egresso o grau de Bacharel em Tecnologia em Computação

30

5.1.1 Grade Curricular e Pré-Requisitos A Figura 3 ilustra a disposição das disciplinas do primeiro ciclo por período.

Figura 3: Disposição das disciplinas do primeiro ciclo por período.

A Tabela 2 lista as disciplinas por período da grade curricular do primeiro ciclo, nível

Bacharelado, com os respectivos pré-requisitos.

Tabela 2: Listagem de Disciplinas por período do Primeiro Ciclo.

Nomenclatura Código Carga horária

Pré-requisito

Período: 1º

Cálculo I ENE7101 72 -

Comunicação Oral e Escrita TIC7237 36 -

Física A ENE7110 72 -

Fundamentos Matemáticos para Computação TIC7133 72 -

Introdução à Computação TIC7135 72 -

31

Programação em Computadores I TIC7113 72 -

Atividades Complementares ENC7570 36 -

Carga horária do período: 432

Período: 2º

Cálculo II ENE7102 72 ENE7101

Eletrônica Digital TIC7611 72 TIC7135

Física B ENE7111 72 ENE7110

Geometria Analítica ENE7103 72 -

Programação em Computadores II TIC7214 72 TIC7113

Química Geral ENE7112 72 -

Atividades Complementares ENC7571 36 -

Carga horária do período: 468

Período: 3º

Álgebra Linear ENE7104 72 ENE7103

Cálculo III ENE7201 72 ENE7102

Estrutura de Dados I TIC7202 72 TIC7214

Física C ENE7210 72 ENE7111

Lógica Aplicada a Computação ENC7201 72 TIC7133, TIC7214

Programação Orientada a Objetos TIC7314 72 TIC7214

Atividades Complementares ENC7572 36 -

Carga horária do período: 468

Período: 4º

Cálculo IV ENE7202 72 ENE7201

Cálculo Numérico em Computadores ENE7241 72 TIC7214, ENE7201

Circuitos Elétricos ENE7270 72 ENE7201, ENE7111

Estrutura de Dados II ENC7204 72 TIC7202

Introdução à Probabilidade e Estatística ENE7301 72 ENE7104

Organização e Arquitetura de Computadores I TIC7101 72 TIC7611

32

Atividades Complementares ENC7573 36

Carga horária do período: 468

Período: 5º

Análise de Sinais e Sistemas ENC7403 72 ENE7201

Banco de Dados I TIC7203 72 TIC7214

Desenho Técnico ENE7247 72 -

Engenharia de Software I TIC7313 72 TIC7314

Organização e Arquitetura de Computadores II

ENC7406 72 TIC7101

Sistemas Operacionais TIC7301 72 TIC7101, ENC7204

Estágio Obrigatório I ENC7196 144 -

Carga horária do período: 576

Período: 6º

Banco de Dados II TIC7413 72 TIC7203

Eletrônica Analógica ENC7405 72 ENE7270

Engenharia de Software II TIC7412 72 TIC7313

Redes de Computadores I TIC7201 72 -

Estágio Obrigatório II ENC7197 144

Pré-Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

ENC7580 36

Carga horária do período: 468

Observação: O * indica que o código da disciplina optativa e os pré-requisitos irão

depender da(s) disciplina(s) a ser(em) ofertada(s) no período. A Tabela 7 da Seção 5.3 lista

o conjunto de disciplinas optativas para o curso de Engenharia de Computação.

A Tabela 3 apresenta um resumo da divisão da carga horária do primeiro ciclo do curso

de Engenharia de Computação.

Tabela 3:Resumo da carga horária do primeiro ciclo.

Modalidade Total

hora-aula % sobre 2880h

Disciplinas obrigatórias (presenciais) 2124 73,75% Disciplinas obrigatórias (à distância) 288 10% Atividades complementares 144 5% Estágio 288 10% Pré-projeto de TCC 36 1,25%

33

Total 2880 100%

Algumas disciplinas obrigatórias do primeiro ciclo do curso de Engenharia de

Computação, presenciais e à distância, serão compartilhadas com os cursos de Tecnologias de

Informação e Comunicação e/ou Engenharia de Energia, ou seja, em alguns casos, as turmas

serão formadas por alunos destes três cursos.

A Tabela 4 apresenta um resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias do primeiro

ciclo compartilhadas com os cursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e

Engenharia de Energia (ENE).

Tabela 4: Resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias compartilhas

com TIC e ENE.

Modalidade Total hora-

aula %

sobre2412h %

sobre2880h Disciplinas obrigatórias compartilhadas com o curso de Tecnologias da Informação e Comunicação

972 40,29% 33,75%

Disciplinas obrigatórias compartilhadas com o curso de Engenharia de Energia

1008 41,79% 35%

Total 1980 82,08% 68,75%

As ementas e a bibliografia de todas as disciplinas do primeiro ciclo estão no Anexo I

desde PPC.

5.2 Segundo Ciclo: Engenharia de Computação

O segundo ciclo de mais 2 anos de curso, é composto por um conjunto de disciplinas que

totalizam 1440 horas-aula de 50 minutos, completando 4320 horas-aula ao longo de 5 anos, e

conferirá ao egresso o grau de Engenheiro de Computação.

5.2.1 Grade Curricular e Pré-Requisitos

A Figura 4 ilustra a disposição das disciplinas do segundo ciclo por período.

34

Figura 4: Disposição das disciplinas do segundo ciclo por período.

A Tabela 5 lista as disciplinas por período da grade curricular do segundo ciclo, nível

Engenharia, com os respectivos pré-requisitos.

Tabela 5: Listagem de Disciplinas por período do Segundo Ciclo.

Nomenclatura Código Carga horária

Pré-requisito

Período: 7º

Fundamento de Controle ENE7471 72 ENC7403

Linguagens Formais e Autômatos ENC7501 72 TIC7202

Microprocessadores e Microcontroladores ENC7502 72 ENC7406

Redes de Computadores II TIC7513 72 TIC7201

Optativa * 72 *

Carga horária do período: 360

Período: 8º

Compiladores ENC7507 72 ENC7501

Inteligência Artificial TIC7712 72 ENC7201, TIC7204

Projeto de Sistemas Embarcados ENC7505 72 ENC7502

Teoria da Computação ENC7506 72 ENC7501

35

Optativa * 72 *

Carga horária do período: 360

Período: 9º

Estágio Profissional ENC7590 288

Carga horária do período: 288

Período: 10º

Optativa I * 72 *

Optativa II * 72 *

Optativa III * 72 *

Optativa IV * 72 *

Optativa V * 72 *

Trabalho de Conclusão de Engenharia ENC7199 72

Carga horária do período: 432

Observação: O * indica que o código da disciplina optativa e os pré-requisitos irão

depender da(s) disciplina(s) a ser(em) ofertada(s) no período. A Tabela 7 da Seção 5.3 lista

o conjunto de disciplinas optativas para o curso de Engenharia de Computação.

A Tabela 6 apresenta um resumo da divisão da carga horária do segundo ciclo do curso de

Engenharia de Computação.

Tabela 6: Resumo da carga horária do segundo ciclo.

Modalidade Total

hora-aula % sobre 1440h

Disciplinas obrigatórias (presenciais) 576 40% Disciplinas optativas 504 35% Estágio profissional 288 20% Trabalho de conclusão de curso – TCC 72 5% Total 1440 100%

Assim como no primeiro ciclo, algumas disciplinas obrigatórias do segundo ciclo serão

compartilhadas com os cursos de Tecnologias de Informação e Comunicação e/ou

Engenharia de Energia, ou seja, em alguns casos, as turmas serão formadas por alunos destes

três cursos.

36

A Tabela 7 apresenta um resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias do segundo

ciclo compartilhadas com os cursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e

Engenharia de Energia (ENE).

Tabela 7: Resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias compartilhadas

com TIC e ENE.

Modalidade Total hora-

aula %

sobre576h %

sobre1440h Disciplinas obrigatórias compartilhadas com o curso de Tecnologias da Informação e Comunicação

144 25% 10%

Disciplinas obrigatórias compartilhadas com o curso de Engenharia de Energia

72 12,5% 5%

Total 216 37,5% 15%

As ementas e a bibliografia de todas as disciplinas do segundo ciclo estão no Anexo II

desde PPC.

5.3 Disciplinas Optativas O curso de Engenharia de Computação possui uma carga horária de disciplinas optativas

de 72 horas-aula para o primeiro ciclo do curso e 504 horas-aula para o segundo ciclo. A

Tabela 8 lista um conjunto de disciplinas optativas e os respectivos pré-requisitos.

Tabela 8: Listagem de Disciplinas optativas.

Nomenclatura Código Carga horária

Pré-requisito

Automação Industrial ENC7801 72 ENE7471

Avaliação de Desempenho de Sistemas ENC7802 72 ENE7301,

TIC7201

Computação Distribuída TIC7401 72 TIC7301,

TIC7201

Computação Gráfica ENC7803 72 ENE7104,

TIC7202

Confiabilidade de Sistemas ENC7605 72 TIC7201,

TIC7301

Desenvolvimento de Sistemas WEB TIC7512 72 TIC7214,

TIC7301

Fundamentos de Materiais ENE7157 72 ENE7210

Gerência de Projetos ENC7810 72 -

37

Informática na Educação I TIC7537 72 -

Interface Humano-Computador TIC7501 72 TIC7214

Instrumentação Eletrônica ENC7601 72 ENC7405

Introdução a Economia e Contabilidade TIC7226 72 -

Introdução ao Direito Digital TIC7525 72 -

Introdução à Robótica ENC7604 72 ENE7471

Língua Brasileira de Sinais LSB7904 72 -

Mecânica dos Fluidos ENE7351 72 ENE7250

Mecânica dos Sólidos ENE7255 72 -

Modelagem e Simulação ENC7603 72 ENE7301,

TIC7201

Pesquisa Operacional ENE7531 72 ENE7104,

TIC7204

Poluição Ambiental ENE7420 72 -

Sistemas de Tempo Real ENC7805 72 TIC7301

Termodinâmica I ENE7250 72 -

Transferência de Calor e Massa I ENE7352 72 ENE7250

Transmissão e Comunicação de Dados ENE7472 72 TIC7513

As ementas e a bibliografia de todas as disciplinas optativas estão no Anexo III desde

PPC.

5.4 Disciplinas à distância

O Curso de Engenharia de Computação prevê o oferecimento de disciplinas na

modalidade à distância. A oferta das disciplinas à distância se limitará no máximo 20% da

carga horária que compõe a matriz curricular, o que atende o máximo legal vigente (Portaria

do MEC Nº 4.059, de 10 de Dezembro de 2004, DOU de 13/12/2004, seção 1, p. 34).

5.5 Atividades Complementares

Os alunos serão incentivados desde o primeiro semestre do curso a participar de

Atividades Complementares (AC). Na prática, a participação em AC deverá permear todos os

38

semestres do primeiro ciclo do curso. O cumprimento da carga horária de 144 horas-aula

como AC é requisito indispensável à integralização curricular do curso, sem o que não será

concluída a graduação, conforme proposta de regulamentação apresentada no Anexo IV, para

o curso de Engenharia de Energia.

Atividades complementares compreendem atividades extraclasse, como: participações em

visitas técnicas, mini-cursos, palestras, Empresa Júnior, Programa de Educação Tutorial

(PET), monitoria de disciplinas, projetos de extensão junto à comunidade, estágios extra-

curriculares, dentre outras, com carga horária a ser atribuída pelo colegiado do curso para

cada atividade.

5.6 Estágios Curriculares

Os estágios obrigatórios do curso são aqueles que o aluno realizará durante o período de

graduação e que é exigido para obtenção do grau de Bacharel e depois de Engenheiro.

Constitui-se de 02 (duas) disciplinas da grade curricular no 1º ciclo, denominadas Estágio

Obrigatório I (144 horas-aula), Estágio Obrigatório II (144 horas-aula).

O objetivo dos estágios curtos sugeridos para a 5ª e 6ª fases do curso é promover a

interação do curso com os desafios do mercado e permitir ao aluno trazer novas informações

e desafios do mercado para o curso, de modo a incentivá-lo a continuar no curso e concluir a

engenharia em uma das áreas de concentração propostas.

Estes estágios são curtos com 144 horas-aula cada e podem ser desenvolvidos durante os

períodos de férias para aqueles alunos que trabalham.

O Estágio Profissional (288 horas-aula), no segundo ciclo, deverá ser realizado em área

afim do Curso de Graduação.

Os Estágios obrigatórios são regulamentados pela UFSC em: http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/

No Anexo V é apresentada uma proposta de regulamentação específica para os estágios

do curso de Engenharia de Energia, que pode ser adotada no curso de Engenharia de

Computação.

5.7 Tr abalho de Conclusão de Curso (TCC)

As disciplinas de conclusão de curso estão sub-divididas nos dois ciclos do curso. A

primeira disciplina prevê a elaboração de um pré-projeto do trabalho de conclusão de curso,

39

para o 1º ciclo do curso, que deverá servir como revisão bibliográfica e diretrizes para

elaboração do trabalho de conclusão de curso do curso de Engenharia. Na segunda disciplina

que ocorrerá no 2º ciclo do curso de Engenharia de Computação, o trabalho de conclusão é

realizado.

Em ambas as disciplinas estão previstas uma série de atividades, como estudos de

Métodos e técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica,

Referências bibliográficas, Elaboração de fichas de resumo, Tipos de resumo, Avaliação de

trabalhos científicos, Títulos, problemas e hipóteses, Revisão de literatura, Materiais e

métodos; procedimentos, população e amostra, coleta de dados; resultados; análise de dados;

apresentação e uso de ilustrações; adequação de testes estatísticos, Discussão e Conclusões.

5.8 Articulação do Ensino com Pesquisa e Extensão

5.8.1 Política de pesquisa

Com o objetivo de superar o desafio de integrar as atividades de pesquisa com as de ensino o

curso de Engenharia de Computação pretende se beneficiar da existência de grupos de

pesquisa consolidados e em fase de consolidação existentes na UFSC. Esta integração

oportuniza a criação de espaços frutíferos para o aumento da interdisciplinaridade dos

projetos no curso de Engenharia de Computação.

O aluno é incentivado desde o início do curso a participar de atividades que envolvam

pesquisa. É possível que o aluno receba uma bolsa de estudos através do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica.

5.8.2 Política de extensão

Uma IES deve gerar conhecimentos novos e também aplicar os conhecimentos na solução de

problemas da sociedade. A política de extensão do curso de Engenharia da Computação será

pautada em projetos onde os discentes, coordenados por docentes, possam aplicar seus

conhecimentos no desenvolvimento de soluções computacionais. As atividades de extensão a

serem implantadas incluem, dentre outras, cursos para a comunidade, visitas, atividades de

monitoria, suporte computacional a órgãos públicos e entidades filantrópicas e demais

consultorias na área. Todas as atividades deverão ser organizadas de maneira flexível, de

40

forma a levar em conta os interesses do discente e tornar mais efetivo o contato do mesmo

com os beneficiários da atividade.

As atividades de extensão também proporcionam o aperfeiçoamento da formação

humanitária do discente e o sensibiliza para as questões regionais. Estas deverão ser

desenvolvidas não somente através de aulas expositivas, mas sim também no contexto da

prática da engenharia, em projetos de pesquisa ou de extensão. Por exemplo, o trabalho em

um projeto de energia alternativa ou inclusão digital para comunidades de baixa renda

permite que o aluno participe pró-ativamente e entenda em maior plenitude a importância do

engenheiro na sociedade moderna e, em especial, na melhoria das condições nas quais

sobrevive a maioria dos brasileiros.

5.9 Formas de Ingresso

O ingresso é feito através de Processo Seletivo Unificado pela UFSC, onde são

disponibilizadas 60 (sessenta) vagas/ano, 30 vagas/semestre, para o curso de Engenharia de

Computação. O início do curso está previsto para o primeiro semestre de 2011.

5.10 Acompanhamento e Avaliação do PPC

A implantação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) implica no comprometimento do

corpo docente com seus objetivos, diretrizes e princípios. Desta forma, para o sucesso do

PPC é necessário um acompanhamento das práticas de ensino, com a verificação da

implantação dessa proposta pedagógica. Este procedimento será realizado através de uma

comissão de acompanhamento, composta por membros do Colegiado de Curso.

A comissão de acompanhamento realizará avaliações periódicas para quantificar a

aderência do curso ao seu PPC, apresentando propostas de correções e melhoramentos, nos

respectivos programas e planos de ensino, bem como na revisão da própria estrutura

curricular do curso. Esta avaliação também levará em conta a participação do corpo docente e

discente em projetos de ensino, pesquisa e extensão.

A comissão de avaliação também verificará a qualidade do curso mediante adequação do

projeto do curso às diretrizes curriculares. O processo de avaliação da implantação do PPC

servirá de retroalimentação ao projeto do curso, permitindo atualizações mediante a relação

com os ex-alunos e com o setor produtivo. Os relatórios periódicos da comissão fornecerão

ao Colegiado do Curso pareceres e sugestões visando o aprimoramento do PPC.

41

Além da comissão interna de avaliação do curso, designada pelo colegiado de curso, a

Universidade Federal de Santa Catarina conta com a Comissão Própria de Avaliação (CPA),

constituída para este fim e que apresenta em sua estrutura a participação dos diferentes

segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e da

sociedade civil organizada.

5.11 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

A avaliação da aprendizagem do aluno é feita em cada disciplina, conforme plano de

ensino específico, apresentado pelo professor no início de cada semestre letivo. Esta

avaliação inclui a execução de testes, provas, trabalhos, relatórios e seminários, conforme as

características de cada disciplina.

Os testes como elementos de avaliação de um pequeno conteúdo programático e as

provas para avaliação de um maior volume de conteúdo são elementos de avaliação

individual mais seguros, considerando a existência de turmas de médio porte a serem

avaliadas. Entretanto outras formas de avaliação como trabalhos, relatórios e seminários

também serão usados, não apenas como forma de avaliação, mas também como elementos

pedagógicos complementares, permitindo aos alunos oportunidades para exercitarem a

linguagem escrita na expressão de idéias e conceitos, e para desenvolverem a capacidade de

expressão oral em público.

A Avaliação do processo de ensino e aprendizagem das disciplinas presenciais e a

distância será realizada de forma presencial e segue as premissas estabelecidas no capítulo IV

da Resolução 17/CUn/97 apresentadas no Anexo VI.

42

6. Recursos Humanos

Atualmente o Campus Araranguá conta com 20 docentes efetivos em regime de dedicação

exclusiva, que exercem atividades de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de Tecnologias

da Informação e Comunicação e Engenharia de Energia.

O Campus conta também com 3 (três) técnicos de laboratório, 1 (uma) bibliotecária, 1 (um)

técnico de Tecnologia da Informação – TI, 1 (uma) administradora, 2 (dois) técnicos em

assuntos educacionais, 1 (um) diretor geral, (1) diretor acadêmico e 1 (uma) diretora

administrativa.

7. Infraestrutura

A infraestrutura disponível no Campus Araranguá visa oferecer as condições mínimas para a

realização das atividades docentes e discentes, bem como dar apoio a área administrativa no

oferecimento de serviços acadêmicos aos alunos e funcionários do Campus.

7.1 Estrutura Física

O Campus de Araranguá está implantado em um terreno com 129.195 m2 de área útil.

Atualmente possui 2600m2 de área construída, sendo dois blocos com dois pavimentos cada,

onde estão abrigadas salas de aula, laboratórios de informática, salas da administração do

Campus, auditório, salas de professores entre outras.

A estrutura atual disponível para Ensino, Pesquisa e Extensão conta com:

• 4 (quatro) laboratórios de informática equipados com 20 computadores cada, com a

seguinte configuração: processador Intel Dual 2,2 Ghz com 1 GB de RAM;

• 7 (sete) salas de aula equipadas com 50 a 60 carteiras, quadro branco e projetor

multimídia;

• 1 (uma) sala de aula equipadas com 100 carteiras, quadro branco, projetor multimídia

e lousa digital;

• 1 (um) auditório com 70 lugares equipado com quadro branco, projetor multimídia,

sistema de videoconferência e lousa digital;

• 2 (duas) salas para cerca de 20 professores;

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• Biblioteca setorial com um acervo de aproximadamente 800 exemplares de diversos

títulos relacionados aos cursos de Tecnologias da Informação e Comunicação e

Engenharia de Energia;

• 6 (seis) banheiros, sendo dois para pessoas do sexo feminino, dois para pessoas do

sexo masculino e outros dois para pessoas portadoras de necessidades especiais;

• Secretaria de cursos e direção;

• 1 (um) elevador disponível para pessoas com necessidades especiais.

Um segundo prédio de cerca de 3.750 m2 está em fase de projeto e deverá estar disponível

no Campus Araranguá em 2012, contemplando infraestrutura adicional com novas salas de

aula, novos gabinetes para professores, Laboratório de Ensino de Química, Laboratório de

Ensino de Física Experimental, Laboratório de Ensino em Biotecnologia, Laboratório de

Ensino em Recursos Naturais, Laboratório de Ensino em Ciências Térmicas, Laboratório de

Ensino em Eletricidade, dentre outros ambientes. Estes laboratórios vão contemplar boa parte

das necessidades de laboratórios de ensino para o curso de Engenharia de Computação.

Está em andamento a definição do programa de requisitos para compor a infra-estrutura

de um terceiro prédio, que visa acomodar laboratórios de ensino específicos. Neste prédio

estão previstos os seguintes laboratórios para o curso de Engenharia de Computação:

Laboratório de Hardware, Laboratório de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos,

Laboratório de Sistemas Digitais, Laboratório de Automação e Robótica, e Laboratório de

Projeto e Desenvolvimento de Software.

7.2 Estrutura Administrativa

O Campus de Araranguá conta com uma estrutura administrativa simplificada que contempla:

• Diretor Geral

• Diretor Administrativo

• Diretor Acadêmico, com coordenadoria dos cursos

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Referências

Parecer CNE/CES nº 8/2007

Plano Pedagógico de Referência para Cursos de Engenharia de Computação, publicado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

Portaria INEP nº 126 de 07 de agosto de 2008.

Resolução CNE/CES No. 2 de 18 de junho de 2007.

Resolução CNE/CES Nº 11 de 11 de março de 2002

Resolução Nº 17/CUn/97, de 30 de setembro de 1997.

Regulamento de estágio. Disponível em: http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/

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ANEXO I – Ementas das Disciplinas do Primeiro Ciclo – Bacharelado em Tecnologia em Computação

Nome disciplina: ENE7104 - Álgebra Linear

Período: 2

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Espaço vetorial. Transformações lineares. Mudança de base. Produto interno. Transformações ortogonais. Autovalores e autovetores de um operador. Diagonalização. Aplicação da Álgebra linear às ciências.

Bibliografia Básica:

COELHO, Flávio Ulhoa; LOURENÇO, Mary Lilian. . Um curso de álgebra linear. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo (SP): Edusp, 2007

DOERING, C. I., RORRES, C., HOWARD, A. Álgebra linear com aplicações. 8ª ed. Porto Alegre:Bookman, 2008. LIMA, Elon Lages. INSTITUTO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA (BRASIL). Algebra linear. 7. ed. Rio de Janeiro: IMPA, c2006. (Matemática universitária ).

Bibliografia complementar:

BOLDRINI, José Luis; COSTA, Sueli I.; FIGUEIREDO, Vera Lúcia; WETZLER, Henryg. Álgebra Linear. 3. ed. Editora Harbra. 1980.

CALLIOLI, Carlos A. . Álgebra linear e aplicacões. 6ed. rev Sao Paulo Atual 1990 352pg

HOFFMAN, Kenneth; KUNZE, Ray Alden. Álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro:

LAWSON, Terry. Álgebra Linear. Ed. Edgard Blücher, 1997. Livros Tecnicos e Cientificos, 1979. 514p.

LEON, Steven J. . Álgebra linear com aplicações. 4. ed Rio de Janeiro (RJ): LTC, c1999. XVI,390p.

LIPSCHUTZ, Seymour . Algebra linear. teoria e problemas. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo: Makron Books, c1994. 647p. (Coleção Schaum ).

SMITH, Larry. Linear algebra. New York: Springer-Verlag, c1978. 280p.

VALLADARES, R. C. . Álgebra Linear. LTC, 1990.

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Nome disciplina: ENC7403 - Análise de Sinais e Sistemas

Período: 5

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Sinais contínuos e discretos no tempo. Operações com sinais. Tipos e propriedades de sinais. Sistemas contínuos e discretos no tempo. Sistemas lineares invariantes no tempo. Sistemas representados por equações diferenciais e de diferença. Série e transformada de Fourier. Análise de Fourier para sinais e sistemas contínuos e discretos no tempo. Amostragem de sinais contínuos no tempo. Convolução contínua e discreta. Resposta de sistemas lineares. Aplicações de sistemas lineares. Transformada de Laplace. Transformada Z.

Bibliografia Básica:

LATHI, B. P. – Sinais e Sistemas Lineares – Bookman, 2006.

HAYKIN, S./VEEN, B. V. – Sinais e Sistemas – Bookman, 2006

Bibliografia complementar:

OPPENHEIM, A. V. WILLSKY, A. S. HAMID, S. NAWAB, S. H. – Signals and Systems – 2nd. Ed., PrenticeHall, 2005.

Nome disciplina: Atividades Complementares

Período: 1, 2, 3, 4

Carga Horária: 36 horas-aula

Ementa:

Participações em: visitas técnicas, mini-cursos, palestras, Empresa Junior, Programa Especial de Treinamento, monitoria de disciplinas, projetos de extensão junto à comunidade, dentre outras, com carga horária a ser atribuída pelo colegiado do curso.

Bibliografia Básica:

De acordo com a atividade desenvolvida

Bibliografia complementar:

De acordo com a atividade desenvolvida.

Nome disciplina: TIC7203 - Banco de Dados I

Período: 5

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Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Introdução aos sistemas de gerência de bancos de dados. Projeto de banco de dados: conceitual, lógico e físico. Projeto conceitual de dados: entidades, relacionamentos, atributos, generalização e especialização. Projeto lógico para o modelo de dados relacional. Dependências funcionais e normalização. Linguagens de definição e de manipulação de dados. SQL. Restrições de integridade e visões. Organização física de bancos de dados: estruturas de armazenamento e indexação. Desenvolvimento de aplicações de banco de dados.

Bibliografia Básica:

ELMASRI, R; NAVATHE, S. B. Sistemas de Fundamentos de Banco de Dados – Ed. Campus, 2006.

HEUSER, C.A. Projeto de Banco de Dados. 5a. Edição. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto 2001.

Date, C.J. An introduction to database systems, Addison-Wesley, 8th edition, 2003. (Tradução: Introdução a Sistemas de Bancos de Dados, Editora Campus, 2004).

Korth, H.F. e Silberschatz, A. Sistemas de Bancos de Dados, Makron Books, 5a. edição, Editora Campus, 2006.

Bibliografia complementar:

COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Bancos de Dados. 1a. Edição. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

Ramakrishnan, R. Database management systems, McGraw-Hill, 3rd edition, 2003.

Korth, H.F. e Silberschatz, A. Sistemas de Bancos de Dados, Makron Books, 5a. edição, Editora Campus, 2006.

Ullman, J.D. and Widom, J. A first course in database systems, Prentice-Hall, 1997.

O'Neil, D. and O'Neil, E. Database: Principles, Programming Performance, Morgan Kaufmann, 2001.

Garcia-Molina, H. and Ullman, J.D. and Widom, J. Database System Implementation, Prentice-Hall, 2000.

Nome disciplina: TIC7413 - Banco de Dados II

Período: 6

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

SQL embutida: instruções estáticas e dinâmicas, cursores. Processamento de consultas:

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otimização algébrica; plano de execução de uma consulta considerando estimativas sobre os dados, índices, buffers e pipelines. Transações: definição, propriedades, estados. Recuperação de falhas: categorias de falhas, gerência de buffer, técnicas de recuperação. Controle de concorrência: teoria da serializabilidade, escalonadores otimistas e pessimistas, tratamento de deadlock. Noções básicas de bancos de dados distribuídos: arquiteturas, projeto, processamento de consultas, gerência de transações. Tópicos avançados em BDs: BDs OO e Objeto-relacionais, BDs semiestruturados (XML), BDs geográficos.

Bibliografia Básica:

Elmasri, R. and Navathe, S.B. Fundamentals of database systems, 4th.edition, Addison-Wesley, 2003. (Tradução: Sistemas de Banco de Dados, Addison-Wesley, 2005).

HEUSER, C.A. Projeto de Banco de Dados. 5a. Edição. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto 2001.

Date, C.J. An introduction to database systems, Addison-Wesley, 8th edition, 2003. (Tradução: Introdução a Sistemas de Bancos de Dados, Editora Campus, 2004).

Korth, H.F. e Silberschatz, A. Sistemas de Bancos de Dados, Makron Books, 5a. edição, Editora Campus, 2006.

Bibliografia complementar:

COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Bancos de Dados. 1a. Edição. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

Ramakrishnan, R. Database management systems, McGraw-Hill, 3rd edition, 2003.

Korth, H.F. e Silberschatz, A. Sistemas de Bancos de Dados, Makron Books, 5a. edição, Editora Campus, 2006.

Ullman, J.D. and Widom, J. A first course in database systems, Prentice-Hall, 1997.

O’Neil, D. and O’Neil, E. Database: Principles, Programming Performance, Morgan Kaufmann, 2001.

Garcia-Molina, H. and Ullman, J.D. and Widom, J. Database System Implementation, Prentice-Hall, 2000.

Nome disciplina: ENE7101 - Cálculo I

Período: 1

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Funções reais de variável real; funções elementares do cálculo; noções sobre limite e continuidade; derivada; aplicações da derivada; integral definida e indefinida.

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Bibliografia Básica:

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. . Um curso de calculo vol.1. 4. ed Rio de Janeiro (RJ) Livros Tecnicos e Cientificos, 2000. v.

ROMANO, Roberto. Cálculo diferencial e integral: funções de uma variável. São Paulo: Atlas, 1983. v.

Bibliografia complementar:

AVILA, Geraldo. Cálculo : funcao de uma variavel.. Rio de Janeiro (RJ): Livros Tecnicos e Cientificos, 1981. 236p.

STEWART, James. Cálculo volume I. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v.1

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analitica. 3. ed. São Paulo (SP): Harbra, c1994. 2v.

KUELKAMP, Nilo. Cálculo 1. 3. ed. rev. e ampl Florianópolis: Ed. da UFSC, 2006. 488p.

PISKUNOV, N. S. (Nikolai Semenovich). Cálculo diferencial e integral. 8. ed Porto: Lopes da Silva, 1990. v. 1.

Nome disciplina: ENE7102 - Cálculo II

Período: 2

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Métodos de Integração. Aplicações da integral definida. Integrais impróprias. Funções de várias variáveis. Derivadas parciais. Aplicações das derivadas parciais. Integração múltipla.

Bibliografia Básica:

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Cálculo. vol. 1 e 2. 5a. edição, Editora LTC, 2006

STEWART, James. Cálculo volume I. 6. ed São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v.1.

Bibliografia complementar:

ÁVILA, Geraldo. Cálculo 1. Funções de Uma Variável, 6a. edição, Editora LTC, 1994.

ÁVILA, Geraldo. Cálculo 2. Funções de Uma Variável, 5a. edição, Editora LTC, 1999.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo (SP): Harbra, c1994. 2v.

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THOMAS, George Brinton; FINNEY, L..Calculus and Analytic Geometry. Reading: Addison-Wesley publishing,1995.

Nome disciplina: ENE7201 - Cálculo III

Período: 3

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Noções de cálculo vetorial; integrais curvilíneas e de superfície; teorema de Stokes; teorema de divergência de Gauss; equações diferenciais de 1ª ordem; equações diferenciais lineares de ordem n; noções sobre transformada de Laplace. Bibliografia Básica:

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Cálculo. v. 3. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. 1994. PINTO, D., MORGADO, M. C. F., Cálculo Diferencial e Integral de Várias Variáveis. Editora UFRJ / SR-1, 2001. Bibliografia complementar:

WILLIAMSON, Richard E., CROWELL, Richard H., TROTTER, Hale F., Cálculo de Funções Vetoriais. Álgebra Linear e Cálculo Diferencial. Vol. 1. Editora LTC, 1974. WILLIAMSON, Richard E., CROWELL, Richard H., TROTTER, Hale F., Cálculo de Funções Vetoriais. Séries e Integrais Múltiplas. Vol. 2. Editora LTC, 1976. ÁVILA, Geraldo. Cálculo 3. Funções de Várias Variáveis. 5a. edição, Editora LTC, 1998. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Editora Harbra. v. 2. STEWART, James. Cálculo, Vol. 2, Thomson Learning, 2005. APOSTOL, Tom M.. Calculus. , Vol. II, 2nd edition, Xerox College, 1969. KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior. vols. 1 e 2, Editora LTC, 1984. BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard C . Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 8.ed Rio de Janeiro: LTC, 2006. KREIDER, Donald L . Introdução a analise linear. Rio de Janeiro (RJ): Ao Livro Tecnico, 1972.

Nome disciplina: ENE7202 - Cálculo IV

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Período: 4

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Noções de Análise complexa; noções sobre equações diferenciais parciais; séries numéricas; séries de potências; séries de Taylor; séries de Fourier. Bibliografia Básica:

KREYSZIG, Erwin. Matematica superior. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Tecnicos e Cientificos, 1983-85. 4v. WEINBERGER, Hans F. A first course em partial differential equations with complex variables and transform methods. New York: Dover, 1995. 446p. Bibliografia complementar:

KREIDER, Donald L . Introdução a analise linear. Rio de Janeiro (RJ): Ao Livro Tecnico, 1972. nv. FIGUEIREDO, D. G., NEVES, A. F., Equações Diferenciais Aplicadas, Coleção Matemática Universitária, IMPA, 2001. CHURCHIL, R. V., Variáveis Complexas e suas Aplicações, McGraw-Hill do Brasil, 1975. AVILA, Geraldo. . Variáveis complexas e aplicações. 3.ed Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. 271p. MEDEIROS, Luiz Adauto da Justa; ANDRADE, Nirzi G. de. Iniciação as equações diferenciais parciais. Rio de Janeiro; São Paulo: Livros Tecnicos e Cientificos, c1978. 165p. STEPHENSON, G. Uma introducao as equacoes diferenciais parciais; para estudantes de ciencias. Sao Paulo; Edgard Blucher: EDUSP, 1975. 122p

Nome disciplina: ENE7241 - Cálculo Numérico em Computadores

Período: 4

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Sistemas de numeração e erros numéricos. Resolução de equações não lineares transcendentais e polinomiais. Resolução de Sistemas Lineares e não lineares. Aproximações de funções por séries. Ajuste de curvas a dados experimentais. Integração numérica. Resolução numérica de equações e sistemas de equações diferenciais ordinárias. Bibliografia Básica:

CHENEY, E. W. (Elliot Ward); KINCAID, D. Numerical mathematics and computing. 4th

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ed. Pacific Grove: Brooks: Cole, 1999. 671p. PRESS, William H. Numerical recipes in C : the art of scientific computing. 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1992. 994p. Bibliografia complementar:

RUGGIERO, Marcia A. Gomes; LOPES, Vera Lucia da Rocha. Calculo numerico: aspectos teoricos e computacionais. São Paulo: McGraw-Hill, c1988. 295p. CLAUDIO, Dalcidio Moraes; MARINS, Jussara Maria. Calculo numérico computacional: teoria e pratica. São Paulo: Atlas, 1989 464p. FAIRES, J. Douglas; BURDEN, Richard L. . Numerical methods. 3rd ed. Belmont: Brooks/Cole, c2003. xii, 622p. GERALD, Curtis; WHEATLEY, Patrick O. Applied numerical analysis. 4. ed. Reading, Mass.: Addison-Wesley, c1989. 679p. RALSTON, Anthony; RABINOWITZ, Philip. A first course in numerical analysis. 2. ed. Auckland: Mcgraw - Hill Book, c1978. 556p. CHAPRA, S.; CANALE, R., Numerical methods for Engineers: with personal computer applications. McGraw-Hill, 1985. RISO, Bernardo Gonçalves; SCHWEITZER, Christiane Marie; HEERDT, Gaston Pedro Alauzet. Algoritmos numericos: sequenciais e paralelos. Florianopolis: Ed. da UFSC, 1996. 161p.

Nome disciplina: ENE7270 - Circuitos Elétricos

Período: 5

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Introdução à análise de circuitos. Grandezas elétricas. Elementos de circuitos. Leis básicas de circuitos. Métodos de análise de circuitos. Análise básica. Associação de resistores. Divisores de tensão e corrente. Transformação de redes. Análise por correntes de malha e tensão dos nós. Teoremas sobre circuitos. Linearidade e superposição. Transformação de fontes. Teoremas de Thévenin e Norton. Máxima transferência de potência. Análise de circuitos via topologia de rede. Análise nodal generalizada e análise de laços. Dualidade. Circuitos transitórios RLC. Circuitos de primeira ordem. Resposta livre e resposta completa de circuitos RL e RC. Circuitos de segunda ordem: resposta livre e resposta completa de circuitos RLC.

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Bibliografia Básica:

NILSSON, James William; RIEDEL, Susan A. . Circuitos elétricos. 6. ed Rio de Janeiro (RJ): LTC, c2003. 656p.

Bibliografia complementar:

EDMINISTER, Joseph A. Circuitos eletricos : reedição da edição classica. São Paulo: Makron: McGraw-Hill, c1991. 585p.

HAYT-KEMMERLY: Análise de Circuitos em Engenharia; McGraw-Hil.

SCOTT, Ronald E; ESSIGMAN, Martin W. Linear circuits. Reading (Mass.): Addison-Wesley.

FERRARA DIAS CARDOSO: Circuitos Elétricos I, ed.Guanabara Dois.

STOUT Melville B.;(Volume 1 e 2): Curso Básico de Medidas Elétricas; Livros Técnicos e Científicos;

PERAGALLO Toureira Raul : Instrumentos de Medição Elétrica; Hemus Editora;

MEDEIROS FILHO, Solon de. Fundamentos de medidas eletricas. Recife: Ed. da UFP, 1979. 307p.

JOHNSON, D.E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. Prentice Hall, 1994.

HAYT, William Hart; KEMMERLY, Jack E. (Jack Ellsworth). Analise de circuitos em engenharia. São Paulo: McGraw-Hill, c1973. 619p.

DESOER, Charles A; KUH, Ernest S. Teoria básica de circuitos. Rio de Janeiro: Guanabara, c1988. 823p.

Nome disciplina: TIC7237 - Comunicação Oral e Escrita

Período: 1

Carga Horária: 36 horas-aula

Ementa:

Leitura, compreensão e produção de texto. Estudo de estilos e funções de texto. Redação técnica, relatórios, resumo e resenha. Redação de texto oficial e curriculum vitae. Discussão de texto da área técnica. Oratória: noções, conceitos e técnicas, postura/imagem pessoal, linguagem, entonação, vivacidade, dinamismo e recursos para apresentação. Dinâmicas para participação em trabalhos de grupo (debates, seminários, entrevistas).

Bibliografia Básica:

CITELLI, A. O Texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.

Bibliografia complementar:

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FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2000.

FARACO, C. A. T. C. Prática de texto para estudantes Universitários. São Paulo: Vozes, 2001.

FIORIN, J.L. & SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. 16ed. São Paulo: Àtica, 2001.

KUPSTAS, M. Org. Ciência e tecnologia em debate São Paulo: Moderna, 1998.

VAL, Maria. da Graça Costa. Redação e textualidade. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Nome disciplina: ENE7247 – Desenho Técnico

Período: 4

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Normas para o desenho. Técnicas fundamentais de traçado à mão livre. Vistas ortogonais e auxiliares. Perspectivas isométricas e cavaleiras. Cotagem. Escalas. Indicação do estado de superfícies. Tolerâncias e ajustes mecânicos. Conceitos básicos e tipos de modelagem. Sistemas de coordenadas e de entrada de dados. Estratégias de criação de modelos. Comandos de construção, edição e visualização de modelos. Vistas secionais. Representação de elementos mecânicos e elétricos. Bibliografia Básica:

SPECK, H. J., Manual Básico de Desenho Técnico. 1ª ed. Editora da UFSC, Florianópolis, 1997. Bibliografia complementar:

SPECK, H. J., Avaliação comparativa das metodologias utilizadas em programas de modelagem sólida, PPGEP/UFSC, 2001. ABNT/SENAI, Coletânea de normas de desenho técnico, SENAI-DTE-DTMD, 1990. GIESEKE, F.; MITCHELL, A.; SPENCER, H.C.; HILL, I.L.; DYGDON, J.T.; NOVAK, J.E.; LOCKHART, S., Comunicação Gráfica Moderna, Bookman, 2002. HSUAN-AN, T., Desenho e organização bi e tri dimensional da forma, UGG, 1997. BACHMANN e FORBERG, Desenho Técnico, Ao Livro Técnico, 1976. PLASTOCK, R. A.; KALLEY, G., Computação Gráfica, McGraw- Hill, 1991. GÓMEZ, L.A.; SILVA, J.C.; SOUZA, A.C. de; SPECK, H.J.; ROLHEDER, E., AutoCAD 2000 - Guia prático para desenhos em 3D, UFSC, 2002. GÓMEZ, L.A.; SILVA, J.C. da; SOUZA, A.C. de; SPECK, H.J., AutoCad R 14 - Guia prático para desenhos em 2 D,UFSC,1998.

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CRAIG, J., Engineering and technical drawing using Solid Edge, Schroff Development Corp, 2003. SPECK, H.J.; PEIXOTO, V.V., Manual de Desenho Técnico, UFSC, 1997. TICKOO, S., Pro/ENGINEER Wildfire for designers, Cadcim Technologies, 2003. ROHLEDER, E.; SOUZA, A.C. de; SPECK, H.J.; GÓMEZ, L.A., Solidworks 2003 - Modelagem 3D, Visual Books, 2003. SOLIDWORKS CORPORATION, Solidworks 2004 Getting Started, SOLIDWORKS CORPORATION, 2004.

Nome disciplina: ENC7405 - Eletrônica Analógica

Período: 6

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Amplificadores operacionais: comportamento ideal e configurações básicas. Diodos: funcionamento, modelagem, tipos e aplicações. Transistor de Junção Bipolar: funcionamento, modelagem, polarização, análise de pequenos sinais e aplicações. Transistores de Efeito de Campo (MOSFET e JFET): funcionamento, modelagem, polarização, análise de pequenos sinais e aplicações. Multivibradores e Osciladores.

Bibliografia Básica:

Millman, J., Halkias, C. Microelectronics. McGraw Hill, 1987.

Sedra, A. S., Smith, K. C. Microelectronic circuits. Saunders College Publishing, 1991. (Capítulos de 1 a 4)

Bibliografia complementar:

Boylestad, R. , Nashelsky, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. Prentice - Hall do Brasil, 1984.

Malvino, A. P., Eletrônica. Vols. I e II, McGraw-Hill, 1986.

Nome disciplina: TIC7611 – Eletrônica Digital

Período: 2

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Resumo histórico da evolução dos sistemas digitais. Álgebra de Boole

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(teoremas). Portas lógicas. Parâmetros físicos e limitações de portas lógicas e circuitos integrados. Circuitos combinacionais. Técnicas de minimização de hardware. Implementação de dispositivos elementares de memória (latchs e flip-flops). Linguagens de descrição de hardware. Compiladores VHDL e implementação de módulos básicos. Ambiente de simulação. Códigos. Circuitos codificadores e decodificadores. Sistemas numéricos. Circuitos Aritméticos. Bibliografia Básica:

Sistemas Digitais – Tocci, R. J. Widmer, N. S. – 8a Ed. (2003) – Pearson Prentice-Hall. Introdução aos Sistemas Digitais – Ercegovac, M./ Lang, T./ Moreno, J. H. – Bookman.

Bibliografia complementar:

Sistemas Digitais – Uyemura, J. P. – Thomson Pioneira, 2000.

SEDRA, A. S., SMITH K. C., “Microelectronic Circuits”, Oxford University Press (1997). BROWN, Stephen; VRANESIC, Zvonko, “Fundamentals of Digital Logic with VHDL Design”, McGraw Hill (2004).

Nome disciplina: TIC7313 - Engenharia de Software I

Período: 5

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Evolução da prática de desenvolvimento de software; Critérios de qualidade de artefatos de software; modelos de ciclo de vida; metodologias de desenvolvimento de software; manutenção de software; engenharia reversa; modelagem formal de sistemas; abordagens voltadas ao reuso de software; teste de software; gerenciamento do processo de produção de software e técnicas de apoio ao gerenciamento do processo de produção de software; apoio automatizado ao desenvolvimento de software.

Bibliografia Básica:

Pressman, Roger. Software Engineering - Fifth Edition. Ed. Mc. Graw Hill, 2001, 860p.

Sommerville, I. Engenharia de Software - 8a Edição. Ed. Addison-Wesley, 2007. 552p.

Jacobson, I.; Booch, G.; and Rumbaugh, J. The Unified Software Development Process. Ed. Addison-Wesley, 1999. 463p.

Bibliografia complementar:

Pfleeger, S. L. and Atlee, J. M., Software Engineering: Theory and Practice, Fourth Edition, Prentice Hall, 2009. Larman, Craig. Utilizando UML e Padrões - Uma introdução à análise e ao projeto

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orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3a. Edição. Ed. Bookman, 2007. 696p.

Gamma, Erich et al. Padrões de projeto: soluções reutilizáveis de software orientado a objetos. Ed. Bookman, 2000. 364p.

Booch, G.; Rumbaugh, J.; Jacobson, I. The Unified Modeling Language User Guide. Ed. Addison-Wesley, 1999. 482p.

Kruchten, Philippe. The Rational Unified Process - An Introduction. Ed. Addison-Wesley, 2000. 298p.

Wazlawick, Raul S. Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos. Campus/Elsevier, 2004.

Nome disciplina: TIC7412 - Engenharia de Software II

Período: 6

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Análise de requisitos: requisitos funcionais e requisitos não-funcionais; técnicas para levantamento e representação de requisitos, incluindo casos de uso. Modelagem OO: classe, atributo, associação, agregação e herança. Projeto OO: técnicas para projeto; padrões de projeto, componentes e frameworks; projeto de arquitetura. Linguagem de especificação orientada a objetos. Métodos de análise e projeto orientados a objetos.

Bibliografia Básica:

Silva, R. P. (2007). UML2 em Modelagem Orientada a Objetos. Visual Books. Wazlawick, Raul Sidnei (2004). Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos. Ed. Campus/Elsevier.

Bibliografia complementar:

Pressman, Roger (1995). Engenharia de Software. Ed. Makron Books. Mendes, E., Mosley, N. (2006). Web Engineering. Springer. Pfleeger, S. L. and Atlee, J. M., Software Engineering: Theory and Practice, Fourth Edition, Prentice Hall, 2009. Jacobson, I.,Booch, G.,.Rumbaugh, J. (1999). The unified software development

process, Addison-Wesley.

Gamma, E. (1994). Design patterns, elements of reusable object-oriented software. Addison-Wasley.

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Nome disciplina: ENC7196 - Estágio Obrigatório I

Período: 5

Carga Horária: 144 horas-aula

Ementa:

O estágio profisisonal deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/ Bibliografia Básica:

De acordo com o estágio desenvolvido.

Bibliografia complementar:

De acordo com o estágio desenvolvido.

Nome disciplina: ENC7197 - Estágio Obrigatório II

Período: 6

Carga Horária: 144 horas-aula

Ementa:

O estágio profisisonal deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/ Bibliografia Básica:

De acordo com o estágio desenvolvido.

Bibliografia complementar:

De acordo com o estágio desenvolvido.

Nome disciplina: TIC7202 - Estrutura de Dados I

Período: 3

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Tabelas de Espalhamento. Listas lineares e suas generalizações: listas ordenadas, listas encadeadas, pilhas e filas. Aplicações de listas. Algoritmos de inserção, remoção e

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consulta. Árvores: binária de pesquisa. Métodos de classificação. Técnicas de implementação iterativa e recursiva de estruturas de dados.

Bibliografia Básica:

WIRTH, Nicolaus; Algoritmos e Estruturas de Dados; Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.

CELES, Waldemar; CERQUEIRA, Renato; RANGEL, Jose. Introdução a Estruturas de Dados. Rio de Janeiro : Campus, 2004.

FEOFILOFF, Paulo. Algoritmos em Linguagem C. Campus, 2009.

TENANBAUM, AARON M. et AL. Estruturas de Dados Usando C, Pearson Makron Books, 2005.

Bibliografia complementar:

KNUTH, Donald E. The art of computer programming. 3 rd ed. - Reading: Addison Wesley, 1998.

CORMEN, Thomas et al. Algoritmos – Teoria e Prática. Campus, 2002.

Nome disciplina: ENC7204 - Estrutura de Dados II

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Árvores B, B+, AVL e 234. Aplicações de árvore. Tabelas de Hash. Algoritmos de inserção, remoção e consulta. Grafos. Métodos de acesso a arquivos. Análise de complexidade de algoritmos no tempo e no espaço.

Bibliografia Básica:

CORMEN, Thomas et al. Algoritmos – Teoria e Prática. Campus, 2002.

KNUTH, Donald E. The art of computer programming. 3 rd ed. - Reading: Addison Wesley, 1998.

Bibliografia complementar:

TENANBAUM, AARON M. et AL. Estruturas de Dados Usando C, Pearson Makron Books, 2005.

FEOFILOFF, Paulo. Algoritmos em Linguagem C. Campus, 2009.

Nome disciplina: ENE7110 - Física A

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Período: 1

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Movimento Retilíneo de Partículas. Movimento Retilíneo Uniforme. Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado. Movimento de Várias Partículas. Movimento Curvilíneo de Partículas. Movimento Relativo a um Sistema em Translação. Segunda Lei de Newton. Quantidade de Movimento de uma Partícula. Taxa de Variação da Quantidade de Movimento. Sistemas de Unidades. Equações de Movimento. Conservação do Movimento Angular. Lei da Gravitação de Newton. Trabalho e Energia. Conservação da Energia. Choque. Sistemas de Corpos Rígidos. Potência. Vibrações não Amortecidas. Vibrações Livres de Partículas. Movimento Harmónico Simples. Pêndulo Simples. Vibrações Livres de Corpos Rígidos. Aplicação do Principio da Conservação da Energia. Bibliografia Básica:

BEER, Johnston – Dinamica, McGraw-Hill/Editora, 6ª Edição. MERIAM, J. L. Engineering mechanics: Statics. 2. ed. New York: John Wiley & Sons, 1986. v. 1 Bibliografia complementar:

SINGER, Ferdinand, L.- Mecânica para Engenheiros- Dinâmica, HARBRA Editora Harper & Row do Brasil, Lda.

Nome disciplina: ENE7111 - Física B

Período: 2

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Temperatura e calor. Primeira lei da termodinâmica. Propriedades dos gases. Segunda lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Noções de mecânica estatística. Ondulatória: Ondas Mecânicas. Interferência e Modos Normais. Som e Audição. Bibliografia Básica:

YOUNG, Hugh D, FREEDMAN Ralph. “Física II – termodinâmica e ondas”. Edit. Pearson – Addison Wesley, São Paulo: 2007. RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo. Os fundamentos da fisica. 8. ed São Paulo: Moderna, 2003. Bibliografia complementar:

HALLIDAY, D; RESNICKR, R; WALKER, L. “Física 2”. 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2003. BEJAN, Adrian. Transferência de calor. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 540p. COSTA E.C. da. “Física aplicada à construção – conforto térmico”. 4ª Ed., Edit. Edgard Blücher, 2003.

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HALLIDAY, D; RESNICKR, R; WALKER, L. Fundamentos de Física – Vol. 2 – Gravitação, Ondas e Termofinâmica”, 6a ed., LTC Editora,RiodeJaneiro2002. INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P . Fundamentos de transferência de calor e de massa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2003. 698p. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica – Vol. 2 – "Fluidos, Osiclações e Ondas, Calor"“.3a ed., Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1996. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, Vol. 2 – Fluidos Oscilações e Ondas,Edgard Blucher,2002. MORAN, HI. N., “Princípios de termodinâmica para engenharia”, Edit. LTC,2002. TIPLER, Paul Allen, MOSCA, G. , Física: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica, v. 1, Edit. LTC, 2006.

Nome disciplina: ENE7210 - Física C

Período: 3

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Carga elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial. Capacitores. Corrente elétrica. Força eletromotriz e circuitos. Campo magnético. Lei de Ampére. Lei de Faraday. Indutância. Propriedades magnéticas da matéria. Óptica física: Interferência, difração, polarização. Física quântica. Bibliografia Básica:

SCHAEFER, Hamilton Nazareno Ramos. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Eletricidade e magnetismo. Florianopolis: UFSC, 1982. YOUNG, Hugh D; F; SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark Waldo . Física III. São Paulo: Addison Wesley, 2004. Bibliografia complementar:

EISBERG, Robert Martin; LERNER, Lawrence S. Fisica: fundamentos e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, c1983. SEARS, Francis weston et al . Física. Vol.3, 4,Livros Técnicos e Científicos ,1984. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl . Fundamentos de fisica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. VASCONCELOS, Marco Antonio Sanford de; SCHAEFER, Hamilton Nazareno Ramos. Laboratorio de eletricidade e magnetismo. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1983.

62

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, K. S.. Física 3. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1992.

Nome disciplina: TIC7133 – Fundamentos Matemáticos para Computação

Período: 1

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa: Lógica matemática. Indução Finita. Conjuntos. Relações e Funções. Contagem. Álgebra booleana. Bibliografia Básica:

Gersting, J. L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 5 Ed. LTC, 2004. Alencar Filho, E. Iniciação a Lógica Matemática. 21ª. ed. Sao Paulo: Nobel, 2008. Menezes, P.B. Matemática Discreta para Computação e Informática. 2 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Bibliografia complementar:

Scheinerman, E. R. Matemática Discreta Uma Introdução. Pioneira Thomson Learning, 2003.

Nome disciplina: ENE7103 - Geometria Analítica

Período: 1

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Vetores e Matrizes. Operações com Vetores e Matrizes. Sistemas de Coordenadas. Estudo da Reta e de Curvas Planas. Estudo do Plano. Lugares geométricos: retas e curvas planas; curvas e superfícies no espaço. Bibliografia Básica:

LIMA, Elon Lages . Geometria analítica e álgebra linear. Rio de Janeiro: IMPA, 2001. 305p.

WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. Sao Paulo:Pearson, 2007.

SANTOS, F. J. ; FERREIRA, S. F. Geometria Analítica. 1a ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

BOULOS, Paulo; CAMARGO E OLIVEIRA, Ivan de. . Geometria analitica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. 543p.

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Bibliografia complementar:

MURDOCH, David C., Geometria analitica; com introducao sobre calculo vetorial e matrizes.. Rio de Janeiro (RJ): Livros Tecnicos e Cientificos, 1969.

RIGHETTO, Armando, Vetores e geometria analitica: 258 problemas resolvidos e 227 propostos. 3.ed. São Paulo: IBEC, 1982. 384p

VALLADARES, Renato. J. C., Geometria Analítica do Espaço e do Plano, Editora LTC, 1990.

VALLADARES, Renato. J. C., Álgebra Linear e Geometria Analítica, Editora Campus, 1982. BOLDRINI, Jose Luiz . Algebra linear. 3.ed. amp. e rev. São Paulo: Harbra, c1986. 411p.

Nome disciplina: TIC7135 - Introdução à Computação –

Período: 1

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Perfil do profissional da computação. Campo de atuação. Ética profissional. Regulamentação profissional. Estrutura e objetivos do curso. Histórico e evolução dos computadores. Introdução à computação. Características básicas dos computadores: hardware e software. Componentes básicos dos computadores: memória, unidade central de processamento, entrada e saída. Modelo de von Neumann. Software básico e programas aplicativos. Sistemas de numeração: representação numérica e conversão de base. Bibliografia Básica:

CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Ed. Pearson, 2004.

NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Ed. Pearson, 2004.

Bibliografia complementar:

VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Ed.Campus, 2004.

Nome disciplina: ENE7301 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Período: 3

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

O papel da estatística na Engenharia. Probabilidade e estatística: principais distribuições de

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probabilidade, histograma, medidas de tendência central e dispersão, inferências relativas à média e à variância, dependência estatística, regressão e correlação. Análise combinatória. Planejamento de uma pesquisa. Análise exploratória de dados. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Principais modelos teóricos. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses. Bibliografia Básica:

MEYER, P. L., Probabilidade - Aplicações à Estatítistica, 2ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 1991. MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. . Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. xi, 493p. Bibliografia complementar:

BUSSAB, Wilton Oliveira; MORETTIN, Pedro A. Estatistica basica. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 321p. MEYER, Paul. Probabilidade - Aplicações à Estatística. Ao Livro Técnico Rio de Janeiro, 1983. COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatistica. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. MIRSHAWKA, Victor. Probabilidades e estatistica para engenharia. São Paulo: Nobel, 1983-88. COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira; CYMBALISTA, Melvin. Probabilidades: resumos teoricos, exercicios resolvidos,exercicios propostos. 2. ed. São Paulo: E. Blucher, c2006 185p. STEVENSON, William J. Estatistica aplicada a administração. São Paulo: HARBRA, c1986. 495p. TRIOLA, Mario F. . Introdução á estatística. 9. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2005. 656p. BARBETTA, Pedro Alberto. . Estatistica aplicada as ciencias sociais. 7. ed. rev. Florianópolis, SC: Ed. da UFSC, 2007. 315p. NASSAR, OHIRA & REIS. SEstat-Sistema Especialista de Apoio ao Ensino de Estatística. UFSC, 1999.

Nome disciplina: ENC7201 - Lógica Aplicada a Computação

Período: 3

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Introdução à Lógica; Lógica Proposicional – símbolos proposicionais, tabelas verdade, operadores lógicos, fórmulas bem formadas, tautologias, contradições, contingência,

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métodos de prova; Lógica de Predicados – sintaxe e semântica, interpretação das variáveis, funções e predicados, equivalência entre fórmulas, métodos de prova; Programação em Lógica – Introdução, cláusulas de Horn, resolvente e unificação, SLD derivação e refutação, linguagem de programação Prolog. Lógicas não Clássicas – lógica modal, de multivalores, temporal e não monotônica.

Bibliografia Básica:

Lógica para Ciência da Computação. João Nunes de Souza. Editora Campus Ltda, 2002.

Language, Proof and Logic. J. Barwise, J. Etchemendy. CSLI Publications, 2000. Casanova, A.M. e Giorno, F.A.C. e Furtado, A.L. Programação em Lógica e a Linguagem Prolog, Edgard Blucher, São Paulo, 1987. Bibliografia complementar:

Gallier, J.H. Logic for Computer Science: Foundation of Automatic Theorem Prinving, Harper & Row, New York, 1986.

Lógica para Computação. Flávio. S. C. Silva, Finger, Marcelo Finger, Ana Cristina V. de Melo. Editora Thomson, 2006.

Logic and Structure. 3rd Ed. D. Van Dalen. Springer-Verlag, 1994.

Nome disciplina: TIC7101 - Organização e Arquiteturas de Computadores I

Período: 4

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Aritmética binária: ponto fixo e flutuante. Unidades lógicas e aritméticas. Barramento de dados e de controle. Hierarquia de memória: cache, interna e externa. Memória virtual. Entrada e saída. Relógio. Ciclo de máquina. Ciclo de instrução. Microprogramas. Instruções que implementam operações, desvio do fluxo de controle e transferência de dados. Conjuntos de instruções: CISC x RISC. Pipeline. Controle de acesso aos dispositivos e resolução de conflitos. Interrupções. Polling. Acesso direto à memória. Evolução da arquitetura dos computadores.

Bibliografia Básica:

W. Stallings, Arquitetura e Organização de Computadores, 5a edição, Prentice-Hall, 2005.

Tanenbaum, Andrew: "Organização Estruturada de Computadores”, 5ª edição, Editora Pearson, 2006. 464 pág. ISBN: 8576050676, ISBN-13: 9798576050673.

J. L. Hennessy, D. A. Patterson, Arquitetura de Computadores – Uma Abordagem Quantitativa, Campus, 2003

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Bibliografia complementar:

PATTERSON, D. A., HENNESSY, J. L., Computer Organization & Design, 2nd edition, Morgan Kaufmann Publishers, 1998. HENNESSY, J. L., PATTERSON, D. A., Computer Architecture, a Quantitative Approach, 2nd edition, Morgan Kaufmann Publishers, 1996.

PARHAMI, BEHROOZ, Arquitetura de Computadores: de microcomputadores a supercomputadores. McGraw Hill, 2008.

WEBER, R.F., Fundamentos de Arquitetura de Computadores. 3ª Edição. Bookman Editora, 2008.

Nome disciplina: ENC7406 - Organização e Arquitetura de Computadores II

Período: 5

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Máquinas paralelas: processadores vetoriais, sistemas multiprocessados e multicomputadores. Sistemas multiprogramados. Programação, comunicação e sincronização em máquinas paralelas e sistemas multiprogramados. Superpipeline. Arquiteturas superescalares. Arquiteturas VLIW. Linguagem de descrição de hardware.

Bibliografia Básica:

PATTERSON D. A., HENNESSY J. L., Arquitetura de Computadores Uma abordagem quantitativa. 4 Ed. Campus/Elsevier, 2008.

TANENBAUM, A. S., Organização Estruturada de Computadores. 5 Ed. Pearson/Prentice Hall. 2007.

Bibliografia complementar:

STALLINGS W., Arquitetura e organização de computadores 5. ed. Pearson. 2002.

NAVAUX P. O. A., DE ROSE C. A. F., Arquiteturas Paralelas. Bookman/UFRGS. 2008.

PATTERSON D. A., HENNESSY J. L., Organização e Projeto de Computadores. 43 Ed. Campus/Elsevier, 2005.

PARHAMI, BEHROOZ, Arquitetura de Computadores: de microcomputadores a supercomputadores. McGraw Hill, 2008.

Nome disciplina: ENC7580 – Pré-Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

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Período: 6

Carga Horária: 36 horas-aula

Ementa:

Métodos e técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica. Referências bibliográficas. Elaboração de fichas de resumo. Tipos de resumo. Avaliação de trabalhos científicos. Títulos, problemas e hipóteses. Revisão de literatura. Materiais e métodos; procedimentos, população e amostra, coleta de dados; resultados; análise de dados; apresentação e uso de ilustrações; adequação dos testes estatísticos. Discussão. Conclusões. Elaboração do préprojeto do trabalho de conclusão de curso. Bibliografia Básica:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 171p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. . Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2005. 315p.

Bibliografia complementar:

SANTOS, Antônio Raimundo dos; DAL RI JUNIOR, Arno; PAVIANI, Jayme. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 6. ed., rev. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 166 p. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos. 21. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2001. p.47-61. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação - referências - elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação - apresentação de citações em documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro: ABNT, 2001. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Numeração progressive das seções de um documento: NBR 6024. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

Nome disciplina: TIC7113 - Programação em Computadores I

Período: 1

Carga Horária: 108 horas-aula

Ementa:

Conceito de algoritmo. Lógica de programação e programação estruturada. Definição de

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algoritmos. Pseudo-código e fluxograma. Estrutura de um algoritmo. Constantes. Identificadores. Variáveis. Declaração de variáveis. Operações Básicas. Comandos de Entrada e Saída. Estruturas de seleção e repetição. Conceito e classificação de Linguagens de Programação. Introdução à uma Linguagem de Programação de alto nível estruturada. Ambiente de programação. Componentes da Linguagem de Programação selecionada: estrutura de um programa, identificadores, palavras reservadas, variáveis, constantes, declaração de variáveis, operações básicas, comandos de entrada e saída, estruturas de controle de fluxo, estruturas de dados homogêneas (vetores e matrizes) e heterogêneas (registros). Tipos definidos pelo usuário. Modularização: procedimentos, funções e passagem de parâmetros. Atividades em laboratório com a linguagem selecionada.

Bibliografia Básica:

ASCENIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene A. V. de. Fundamentos da Programação de Computadores – Algoritmos, Pascal, C/C++ e Java. 2ª Ed. Pearson, 2008.

FORBELLONE, André L. V.; EBERSPACHER, Henri F. Lógica de Programação. 3ª Ed. Pearson, 2005.

MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em Linguagem C. 2 ed. Pearson, 2008.

Bibliografia complementar:

SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. 3ª ed. Editora Makron Books, 1997.

FARRER, Harry et al. Algoritmos Estruturados. 3ª Ed. LTC, 1999.

Nome disciplina: TIC7214 - Programação em Computadores II

Período: 2

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Ponteiros. Alocação dinâmica. Tipo abstrato de dado. Implementação de estruturas de dados alocadas dinamicamente. Recursividade. Manipulação de arquivos. Fundamentos de algoritmos de ordenação e pesquisa de dados. Uso de uma linguagem de programação em laboratório.

Bibliografia Básica:

GUIMARÃES, Angelo de Moura, LAGES, Newton Alberto. Algoritmos e Estruturas de Dados, Ed. LTC, 1994

FEOFILOFF, Paulo. Algoritmos em Linguagem C. Campus, 2009.

MOKARZEL, Fábio; SOMA, Nei. Introdução à Ciência da Computação. Campus, 2008.

Bibliografia complementar:

69

CORMEN, Thomas et al. Algoritmos – Teoria e Prática. Campus, 2002.

MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em Linguagem C. 2 ed. Pearson, 2008.

SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. 3ª ed. Editora Makron Books, 1997.

Nome disciplina: TIC7314 - Programação Orientada a Objetos

Período: 3

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Conceitos fundamentais do paradigma de Programação Orientada a Objetos: objetos, classes, atributos, métodos. Encapsulamento. Herança. Polimorfismo. Mensagens. Tratamento de exceções. Reusabilidade. Criação e utilização de bibliotecas de classes. Persistência de dados e de Objetos. Desenvolvimento de programas utilizando uma linguagem orientada a objetos.

Bibliografia Básica:

BORATTI, I.C, Programação Orientada a Objetos em Java, Ed. Visual Books, 2008.

SANTOS, R. Introdução à Programação Orientada a Objetos Usando Java, Ed. Campus, 2003.

BOOCH G., RUMBAUGH J., JACOBSON, I. UML: guia do usuário. Editora Campus, 2005.

BARNES, D.J., KöLLING M., Programação Orientada a Objetos com Java, Editora:. 2004. Bibliografia complementar:

DEITEL, H. M.; DEITEL, P.J. Java como programar. Porto Alegre: Bookman, 2005.

BOOCH, G., Object-Oriented Analysis and Design with Applications, 2nd Edition, Addison-Wesley, 1994.

.The Java Tutorial: Object-Oriented Programming for the Internet; Sun Microsystems (java.sun.com).

Nome disciplina: ENE7112 - Química Geral

Período: 2

Carga Horária: 72 horas-aula

70

Ementa:

Estrutura eletrônica dos átomos. Propriedades periódicas dos elementos. Ligação química. Íons e moléculas. Soluções. Funções, equações químicas, cálculos estequiométricos, ácidos e bases. Cinética química e equilíbrio. Equilíbrio iônico. Eletroquímica.

Bibliografia Básica

BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Quimica geral. Rio de Janeiro: Livros Tecnicos e Cientificos, 1981. 572p.

MASTERTON, William L; SLOWINSKI, Emil J. Quimica geral superior. 4. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, c1978. 583p. Apendice: p.523-562

Bibliografia complementar:

Andrew, d. H. S.p quimica geral ltc 1968.

BENN, F R. Quimica e poluicao.. Rio de Janeiro: Livros Tecnicos e Cientificos, 1981.

Cotton, f. A., r.j, curso de quimica forum 1968

PIMENTEL, George C; SPRATLEY, Richard D. Quimica: um tratamento moderno. São Paulo: E. Blucher: Ed. da Universidade de São Paulo, 1974.

O' Connoer, r. S.p fundamentos de quimica h & r do brasil 1977

SLABAUGH, Wendell H; PARSONS, Theran Duane. . Quimica geral. 2a ed. Rio de Janeiro (RJ): Livros Tecnicos e Cientificos, 1982. x, 267p.

MAHAN, Bruce H; MYERS, Rollie J. Quimica : um curso universitario. São Paulo: Edgard Blucher, 1993

QUAGLIANO, J. V.; VALLARINO, L. M. . Quimica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1979. 855p

Nome disciplina: TIC7201 – Redes de Computadores I

Período: 6

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Redes de computadores e a Internet. Camada de aplicação. Camada de transporte. Camada de rede. A camada de enlace e redes locais. Introdução à gerência de redes. Introdução à redes sem fio e redes móveis.

Bibliografia Básica:

KUROSE, James F; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-dow. Tradução Opportunity translations; revisão técnica Wagner Zucchi, 5ª. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2010.

71

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Traduzido por Vandenberg D. de Souza. 4ª. edição Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Bibliografia complementar:

Soares, Luiz Fernando Gomes e outros: “Redes de Computadores: Das LANs, MANs e WANs, às Redes ATM”. Editora Campus, última edição; COMER, Douglas. Interligação em rede com TCP/IP. Volume 1: princípios, protocolos e arquitetura. Rio de Janeiro: Campus, Elsevier, 2006. 435 p. DANTAS, M. Tecnologias de Redes de Comunicação e Computadores. Axcel Books, 2010. STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados, 5a. Edicao, 2005.

Nome disciplina: TIC7301 - Sistemas Operacionais

Período: 5

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Histórico e evolução dos sistemas operacionais. Arquitetura de sistemas operacionais. Gerenciamento de processos: escalonamento, comunicação e sincronização. Gerenciamento de memória: principal e virtual. Gerenciamento de dispositivos: entrada e saída. Sistemas de arquivos: organização física e lógica, meios de suporte e formas de acesso. Aspectos de segurança em sistemas operacionais. Estudos de caso de sistemas operacionais.

Bibliografia Básica:

Andrew S. Tanenbaum. Sistemas Operacionais Modernos. 3ª Ed. Editora Pearson, 2010.

Abraham Silberschatz; Peter B. Galvin; Greg Gagne. Sistemas Operacionais com Java. 7ª Ed. Editora Campus, 2008.

Andrew S. Tanenbaum; Albert S. Woodhull. Sistemas Operacionais: Projeto e Implementação. 3ª Ed.,Editora Bookman, 2008.

Bibliografia complementar:

Abraham Silberschatz; Peter B. Galvin; Greg Gagne. Fundamentos de Sistemas Operacionais. 6ª Ed. Editora LTC, 2004.

H. M. Deitel; J. M. Deitel; D. R. Choffnes. Sistemas Operacionais. 3ª Ed. Editora Pearson, 2005.

72

ANEXO II – Ementas das Disciplinas do Segundo Ciclo – Engenharia de Computação

Nome disciplina: ENC7507 - Compiladores

Período: 8

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Linguagens-fonte, objeto, de alto-nível e de baixo-nível. Especificação de linguagens de programação. Compilação e interpretação. Processadores de linguagens de programação. Máquinas reais e virtuais. Bootstrapping. Análise sintática. Análise de contexto. Ambientes de execução. Geração de código. Otimização de código independente de máquina. Otimização de código dependente de máquina.

Bibliografia Básica:

Programming Language Processors in Java - Compilers and Interpreters. David A. Watt e Deryck F. Brown. Pearson Education, 2000.

Compilers - Principles, Techniques and Tools, 2nd edition. Alfred V. Aho, Monica S. Lam, Ravi Sethi e Jeffrey D. Ullman. Pearson Education, 2007.

Bibliografia complementar:

Implementação de Linguagens de Programação - Compiladores. Ana Maria de A. Price e Simão S. Toscani. Bookman, 2008. Compiladores - Princípios e Práticas. Kenneth C. Louden. Thomson, 2004.

Nome disciplina: ENC7590 - Estágio Profissional

Período: 9

Carga Horária: 288 horas-aula

Ementa:

O estágio profisisonal deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/ Bibliografia Básica:

73

De acordo com o estágio desenvolvido.

Bibliografia complementar:

De acordo com o estágio desenvolvido.

Nome disciplina: ENE7471 – Fundamentos de Controle

Período: 7

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Representação de sistemas de controle por diagramas de blocos; análise de sistemas de controle contínuos e discretos em regime permanente: precisão e sensibilidade; estabilidade de sistemas de controle contínuos e discretos: métodos de Routh-Hurwitz, Jury, Nyquist e Bode; estruturas básicas de controladores; projeto de controladores contínuos e discretos: método de Ziegler-Nichols, projeto usando o lugar das raízes, projeto usando métodos freqüenciais, projeto usando o método do tempo mínimo (dead-beat). Bibliografia Básica:

DORF, Richard C; BISHOP, Robert H. Sistemas de controle modernos. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, c2001. xxii, 659p. OGATA, Katsuhiko . Engenharia de controle moderno. 4.ed São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. 787p. Bibliografia complementar:

ISERMANN, R. Digital control systems. Vol.I. Springer Verlag, 1988. FRANKLIN, Gene F. Digital control of dynamic systems.. Reading: Addison-Wesley, 1980. MURPHY, J.M.D., TURNBULL, F.G. - Power electronics control of ac motors. Pergamon Press, 1988.

Nome disciplina: TIC7712 – Inteligência Artificial

Período: 8

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Introdução e Histórico, Teoria de Problemas e sua Resolução, Paradigmas da IA, Modelagem de Agentes Inteligentes, Métodos de Busca, Representação e Aquisição de Conhecimento, Métodos de Raciocínio, Tratamento de Incertezas, Lógica Nebulosa, Sistemas Especialistas, Redes Neurais Artificiais, Computação Evolucionária e Algoritmos

74

Genéticos.

Bibliografia Básica:

Inteligência Artificial. 2 Ed. Russell and Norvig. Editora Campus. 2004. Inteligência Artificial - Estruturas e Estratégias para a Solução de Problemas Complexos. 4a. Ed. G. F. Luger. Bookman. 2004. Redes Neurais: princípios e prática. Bookman, 2a. Ed. Simon Haykin, 2001. Computational Intelligence, An Introduction. Andries P. Engelbrecht. John Wiley & Sons, 2002. Bibliografia complementar:

Inteligência Artificial, uma abordagem híbrida. J. M. Barreto. Editora PPP, 2001 Inteligência Artificial, ferramentas e teorias. Guilherme Bittencourt. Editora da UFSC, 2006.

Nome disciplina: ENC7501 - Linguagens Formais e Autômatos

Período: 7

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Linguagens e gramáticas regulares, livres de contexto, sensíveis ao contexto e irrestritas. Propriedades de linguagens. Hierarquia de Chomsky para linguagens. Análise léxica e sintática. Autômatos finitos e expressões regulares. Autômatos de pilha. Máquina de Turing reconhecedora.

Bibliografia Básica:

M.V.M. Ramos, J.J. Neto e I.S. Veja. Linguagens formais: teoria, modelagem e implementação. Bookman Editora, 2009. P.B. Menezes. Linguagens formais e autômatos. Editora Sagra-Luzzatto, 5ª ed., 2005. Bibliografia complementar:

Introdução aos fundamentos da computação, N.J. Vieira, Cengage Learning, 2006. Introduction to automata theory, languages and computation, J. E. Hopcroft, R. Motwani and J. D. Ullman, Terceira edição, 2007. Languages and machines, T. A. Sudkamp, Addison Wesley, Terceira edição, 2006; Introdução à teoria da computação, M. Sipser, tradução da segunda-edição norte-americana, Cengage Learning, 2007.

75

Nome disciplina: ENC7502 – Microprocessadores e Microcontroladores

Período: 7

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Microprocessadores: introdução histórica; estrutura básica de um microprocessador; microprocessadores comercialmente disponíveis; memórias; controladores; computadores; microcontroladores; operações de entrada/saída. Microcontroladores: arquiteturas típicas de um microcontrolador e seus registradores; arquiteturas CISC e RISC; exemplos de microcontroladores comerciais; instruções; programação em linguagem Assembler; mapa de memória, portas de entrada e saída; modulo temporizador; contadores; interrupções, conversão analógicodigital; acesso à memória; barramentos padrões; dispositivos periféricos; ferramentas de programação, simulação e depuração. Aplicações de microcontroladores e microprocessadores. Projetos de sistemas práticos com microcontroladores. Bibliografia Básica:

STALLINGS, W. – Arquitetura e Organização de Computadores – 5ª. Ed., Pearson/Prentice Hall, 2002. SOUSA, David José de.; LAVINIA, Nicolas César. Conectando o PIC: recursos avançados. São Paulo : Editora Érica, 2008. SOUSA, David José de. Desbravando o PIC. São Paulo : Editora Érica, 2003. Bibliografia complementar:

MURDOCCA, M. J. / HEURING, V. P. – Introdução à Arquitetura de Computadores –Editora Campus (Elsevier), 2000. PATTERSON, D. A./ HENNESSY, P. – Organização e Projeto de Computadores – Editora Campus (Elsevier), 2005.

Nome disciplina: ENC7505 – Projeto de Sistemas Embarcados

Período: 8

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Definições e aplicações de sistemas embarcados. Restrições temporais, de memória, de capacidade de processamento e de consumo de energia. Metodologias e ferramentas para desenvolvimento de sistemas embarcados. Hardware embarcado. Software embarcado. Modelos formais. Hardware e software codesign.

Bibliografia Básica:

76

Tocci, R. J., Widmer, N. S. Sistemas digitais. 10. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2007.

Mark Zwolinski, Digital System Design with VHDL. Prentice Hall. 2nd Edition, 2004.

Stephen Brown, Zvonko Vranesic. Fundamentals of Digital Logic with VHDL Desing. 2 ed. McGraw-Hill Science/Engineering/Math, 2004.

WOLF, Wayne. Computers as components: principles of embedded computing system design - 1ª edição – Academic Press – 2001.

Bibliografia complementar:

Pong P. Chu, RTL Hardware Design Using VHDL: Coding for Efficiency. Wiley-IEEE Press, 2006.

Steve Kilts, Advanced FPGA Design: Architecture, Implementation, and Optimization, Wiley-IEEE Press, 2007.

Amos R. Omondi, Jagath C. Rajapakse, FPGA Implementations of Neural Networks, Springer, 2006.

Nome disciplina: TIC7513 – Redes de Computadores II

Período: 7

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Introdução. Protocolos de Comunicação sem Fio. Arquiteturas de Redes de Sensores. Roteamento. Gerenciamento de redes e sistemas. Segurança. Aplicações. Bibliografia Básica:

K. Sohraby, Wireless Sensor Networks, Wiley, 2007. KUROSE, James F; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet : uma abordagem top-dow. Traduzido por Arlete Simille Marques. 3. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2008. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Traduzido por Vandenberg D. de Souza. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Bibliografia complementar:

Soares, Luiz Fernando Gomes e outros: “Redes de Computadores: Das LANs, MANs e WANs, às Redes ATM”. Editora Campus, última edição; Taurion, C. Internet Móvel: Tecnologias, Aplicações e Modelos. Ed. Campus: 2002.

Nome disciplina: ENC7506 - Teoria da Computação

77

Período: 8

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Programas, máquinas, computações e funções computadas. Equivalência entre máquinas e programas. Modelos de computação baseados em máquinas e em funções recursivas. Máquinas de Turing Universais. Tese de Church-Turing. Decidibilidade. Redutibilidade. Complexidade. Principais classes de complexidade no tempo. Bibliografia Básica:

T.A. Divério e P.B. Menezes. Teoria da computação: máquinas universais e computabilidade, , Bookman Editora, segunda edição, 2008. M. Sipser. Introdução à teoria da computação. Tradução da segunda-edição norte-americana, Cengage Learning, 2007. Bibliografia complementar:

F.S.C. da Silva e A.C.V. de Melo. Modelos clássicos de computação. Cengage Learning, 2006. H.R. Lewis e C.H. Papadimitriou. Elementos de teoria da computação, 2ª ed., Editora Bookman, 2004.

Nome disciplina: ENC7199 - Trabalho de Conclusão de Engenharia

Período: 10

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Métodos e técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica. Referências bibliográficas. Elaboração de fichas de resumo. Tipos de resumo. Avaliação de trabalhos científicos. Títulos, problemas e hipóteses. Revisão de literatura. Materiais e métodos; procedimentos, população e amostra, coleta de dados; resultados; análise de dados; apresentação e uso de ilustrações; adequação dos testes estatísticos. Discussão. Conclusões. Elaboração do projeto do trabalho de conclusão de curso. Bibliografia Básica:

De acordo com o trabalho desenvolvido.

Bibliografia complementar:

De acordo com o trabalho desenvolvido.

78

ANEXO III – Ementas das Disciplinas Optativas

Nome disciplina: ENC7801 - Automação Industrial

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Introdução a Automação Industrial. Controladores Lógicos Programáveis. Sensoreamento. Atuadores (hidráulicos e pneumáticos). Linguagens de Programação de Controladores Lógicos Programáveis. Sistemas Supervisórios. Redes de Comunicação. Projeto de Automação. Redes de Petri. Análise das Redes de Petri. Processos de Modelamento por Redes de Petri. Projeto de Controladores.

Bibliografia Básica:

Engenharia de automação industrial, C.C. de Moraes e P. de L. Castrucci, LTC, 2007.

Automation, production systems, and computer-integrated manufacturing, M.P. Groover, Pearson/Prentice Hall, 2008.

Bibliografia complementar:

Introduction to Discret Event Systems, C.G. Cassandras and S. Lafortune, Kluwer Academic Publishers, 1999.

Princípios de Mecatrônica, J.M. Rosário, Pearson/Prentice Hall, 2005.

Hydraulics and pneumatics - a technician's and engineer's guide, A. Parr, Butterworth Heinemann, 2006.

Nome disciplina: ENC7802 - Avaliação de Desempenho de Sistemas

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Introdução à avaliação de desempenho. Técnicas de avaliação: modelagem analítica, simulação, medição. Medidas de avaliação de desempenho. Ferramentas para auxílio à medição de desempenho. Seleção e caracterização de carga. Ferramentas estatísticas para análise das medições: sumarização, comparação de sistemas, modelos de regressão. Projeto e análise de experimentos. Modelagem analítica: teoria das filas.

79

Bibliografia Básica:

R. Jain. The Art of Computer Systems Performance Analysis: Techniques for Experimental Design, Measurement, Simulation, and Modeling. Wiley-Interscience, 1991.

William W. Hines, Douglas C. Montgomery, David M. Goldsman, Connie M. Borror. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Editora LTC, 2003.

Prado, Darci. Teoria das Filas e da Simulação. 2a. Ed. IDNG, 2004.

Bibliografia complementar:

Averill M. Law. Simulation Modeling and Analysis. McGraw-Hill, 2006.

Daniel A. Menasce, Virgilio A. F. Almeida, and Larry W. Dowdy. Performance by Design: Computer Capacity Planning by Example. Prentice Hall, 2004.

Nome disciplina: TIC7401 - Computação Distribuída

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Arquitetura de Sistemas Distribuídos. Paradigmas de Computação Distribuída: Troca de Mensagens, Cliente/Servidor, Comunicação em Grupo, Objetos Distribuídos. Comunicação entre Processos. Suporte de SO para Computação Distribuída. Sincronização em Sistemas Distribuídos. Consistência e Replicação de Dados em Sistemas. Distribuídos. Sistemas de Arquivo Distribuídos. Computação GRID.

Bibliografia Básica:

TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, Maarten van. Distributed systems principles and paradigms. Upper Saddle River: Prentice-Hall, 2002. 803p.

COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean; KINDBERG, Tim. Distributed systems: concepts and design. 4rd ed Harlow: Addison-Wesley, 2005. 927p.

Bibliografia complementar:

KUROSE, James. F. Redes de Computadores e a Internet. Editora Pearson, 2006.

Nome disciplina: ENC7803 - Computação Gráfica

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

80

Tipos de Imagens. Percepção e Projeções 3D. Representações, modelagem e geração de curvas, superfícies e sólidos. Transformações geométricas 2D e 3D. Coordenadas homogêneas. Modelos de iluminação. Realismo visual. Linhas e superfícies escondidas. Sistemas de cores: HSV, HLS, XYZ, Lab, Luv. Transformações entre espaços de cores. Texturas e transparência. Animação. Uso de Biblioteca (Application Programming Interface) para desenvolvimento de aplicações gráficas. Projeto e implementação de aplicação gráfica.

Bibliografia Básica:

GOMES, J. e VELHO, L. – Fundamentos da Computação Gráfica. Série de Computação e Matemática, 2003.

ROGERS, D. F. et al. Mathematical Elements for Computer Graphics . McGraw-Hill, 1990.

AZEVEDO, Eduardo, CONCI, Aura. Computação Gráfica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 353p.

COHEN, Marcelo e MANSSOUR, Isabel Harb. OpenGL: Uma abordagem prática e objetiva. São Paulo: Novatec, 2006

Bibliografia complementar:

FOLEY, James D, DAM, Andries Van, FEINER, Steven. Computer graphics : principles and practice. 2. ed. Massachusetts : Addison-Wesley Publishing Company, 1997. 1175 p. il.

GOMES, Jonas , VELHO, L Computação Gráfica: Imagem. IMPA, 2002, 421p.,2a Edição.

HETEM Jr., Annibal. Fundamentos de Informática: Computação Gráfica. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

WRIGHT Jr., Richard., LIPCHAK, Benjamin. OpenGL SuperBible, 4 Ed., Addison-Wesley Professional, 2007.

Nome disciplina: ENC7605 – Confiabilidade de Sistemas

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Falta, falha, erro e defeito. Tipos de falhas. Redundância (estática e dinâmica); Detecção. Avaliação de danos; Recuperação de erros. Testes de falhas. Noções de projeto de sistemas tolerantes à falhas.

Bibliografia Básica:

Fault Tolerant System Design. 2 edição. LEVI, Shem-Tov, AGRAWALA, Ashok K.

81

Editora McGraw Hill, 1994.

Fault-Tolerant Computer System Design. PRADHAN, D. K. Editora Prentice Hall, New Jersey, 1996.

Bibliografia complementar:

Fault-Tolerant Systems. KOREN, Israel e KRISHNA, C. Mani. Editora Elsevier, 2007.

Fault tolerance in distributed systems. JALOTE, Pankaj. Editora Prentice Hall, 1994.

Nome disciplina: TIC7512 - Desenvolvimento de Sistemas WEB

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Características da arquitetura de aplicações na Web. Paradigma de desenvolvimento de aplicações para a Web. Plataformas para desenvolvimento de aplicações para a web. Banco de Dados para Web. Estudo de casos. Seleção e Estudo de uma linguagem para programação Web para aplicações específicas, de acordo com a evolução tecnológica. WebDesign.

Bibliografia Básica:

Gonçalves, E. – Desenvolvendo Aplicações Web com NetBeans IDE 5.5. Editora Ciência Moderna, 2007.

Fields, D.K.; Kolb, M.A. – Desenvolvendo na Web com JavaServer Pages –Editora Ciência Moderna, 2000.

DAMASCENO, Anielle. Webdesign: teoria e prática. Florianópolis: Visual Books, 2003.

Bibliografia complementar:

Deitel, H. M.; Deitel, P.J. - Java Como Programar. 6 . Edição. Editora Pearson-Prentice Hall, 2005.

Serson, R.R. - Certificação Java 5. Brasport Livros e Multimidia Ltda, 2006.

AGNER, Luiz. Ergodesign e arquitetura de informação: trabalhando com o usuário. Rio de Janeiro: Quartet, 2006.

CHAK, Andrew. Como Criar Sites Persuasivos. São Paulo: Pearson Brasil, 2003.

Nome disciplina: ENE7157 - Fundamentos de Materiais

Período:

82

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Materiais e Engenharia. Ligações químicas e seu efeito nas propriedades dos principais Materiais de Engenharia. Estruturas Cristalinas. Defeitos em Sólidos. Difusão em Sólidos. Propriedades Mecânicas dos Metais. Falhas em Metais.Diagramas de Equilíbrio. Análise microestrutural de Materiais, principais processamentos de materiais metálicos e sua correlação com microestrutura e propriedades resultantes no material.Transformações de fases em metais: reações perlítica, bainítica e martensítica.Tratamentos térmicos em metais: recozimento, normalização, têmpera, revenido, solubilização e precipitação. Estrutura, Propriedades e Processamento de Cerâmicas de Alto Desempenho. Estrutura, Propriedades e Processamento de Plásticos de Engenharia. Noções de Propriedades e Processamento de Materiais Compósitos. Bibliografia Básica:

CALLISTER, W. C., Materials Science and Engineering: An Introduction, John Willey, 3a ed., 1993. Bibliografia complementar:

CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos: caracteristicas gerais, tratamentos termicos, principais tipos. 7.ed., ampl. e rev São Paulo: Associação Brasileira de Metais, 2002. 599p. GERSTEN J. I., SMITH, F. W., The Physics and Chemistry of Materials, Wiley-Interscience; 1a. ed., 2001.

Nome disciplina: ENC7810- Gerência de Projetos

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Projetos. Metodologias de planejamento e gestão de projetos. Áreas de conhecimento da gerência de projetos. Técnicas de acompanhamento de projetos. Ferramentas computacionais de apoio ao planejamento e gerência de projetos.

Bibliografia Básica:

PMI. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK). 2000-2009. Kerzner, H. Project management: Project Management: A Systems Approach to Planning, Scheduling, and Controlling. Wiley, 2003-2009. Kerzner, H. Gestão de Projetos: As melhores práticas, Bookman, 2006 Bibliografia complementar:

Hughes, B. & Cotterell, M. Software Project Management. McGraw Hill Higher

83

Education; 4. Ed., 2005. Cohn, M. Agile Estimating and Planning. Prentice Hall PTR, 2005. Kasse, T. Practical Insight into CMMI. Artech House Publishers, 2004. CMMI Product Team. CMMI® for Development, Version 1.2. Technical Report CMU/SEI-2006-TR-008, Carnegie Mellon University/Software Engineering Institute, Pittsburgh, 2006. (http://www.sei.cmu.edu/cmmi/models) SOFTEX. MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro - Guia Geral, 2009. (http://www.softex.br/mpsbr/_guias/guias/MPS.BR_Guia_Geral_2009.pdf)

Nome disciplina: TIC7537 - Informática na Educação I

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Uso de tecnologias de Informação e Comunicação a luz das teorias de aprendizagem. Estudo do planejamento, desenvolvimento e aplicação dos recursos tecnológicos na educação. Estudos dos meios de comunicação audiovisuais como recurso didático. Estratégias para o uso de softwares educativos no ensino. Definição de requisitos para desenvolvimento de documentos educacionais virtuais. Objetos de aprendizagem. Análise e planejamento de softwares educativos. Desenvolvimento de protótipo de software educacional em hipermidia/multimidia.

Bibliografia Básica:

Antunes, Celso. Novas maneiras de ensinar, Novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed. 2002.

TAJRA, S. F. Informática na educação. 8ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Érica, 2008.

Silva, Marco. Sala de Aula Interativa. Editora Quartet. 2002.

LUIZ CARLOS PAIS , Educação Escolar e as Tecnologias da Informática, Editora: Autêntica, ISBN: 8575260685, 2002.

Bibliografia complementar:

Papert, S. (1981). Children, Computers and Powerful Ideas. Brighton: Harvester Press.

HEIDE, Ann. Guia do professor para a Internet: completo e fácil. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

MARCELO DE CARVALHO BORBA & MIRIAM GODOY PENTEADO, Informática e Educação Matemática, Editora: Autêntica, ISBN: 8575260219, 2003, Edição: 3.

84

PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

LITWIN, Edith (org.) Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

Nome disciplina: TIC7501 - Interface Humano-Computador - IHC

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Princípios de Ergonomia em Informática, Interfaces e Usabilidade. Fatores humanos. Estilos de interação. Técnicas de concepção, análise e avaliação de Interface Humano-Computador. Técnicas para a representação da interação. Prototipação rápida. Métodos para avaliação da usabilidade. IHC na Web. Avaliação de usabilidade e acessibilidade na Web.

Bibliografia Básica:

B. Schneiderman, Designing the User Interface: Strategies for Effective Human-Computer Interaction (4th Edition), Addison- Wesley, 2004.

Panayiotis Zaphiris and Sri Kurniawan, Human Computer Interaction Research in Web Design and Evaluation, Hardcover, Idea Group Pyublishing, 2006

Bibliografia complementar:

J. Preece, Y. Roger, H. Sharp, H.D. Benyon, "Human Computer Interaction", Addison-Wesley, 1994.

R. Baecker, J. Grudin, W. Buxton And S. Greenberg, "Readings In Human Computer Interaction: Towards The Year 2000", 2nd Ed., Morgan Kaufmann, Ca, 1995.

Nome disciplina: ENC7601 - Instrumentação Eletrônica

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Conceitos de instrumentação. Estatística e propagação de erros. Sinais e ruído. Medidores de grandezas elétricas. Circuitos de condicionamento de sinais. Circuitos geradores de sinais e formadores de ondas. Sensores e transdutores.

Bibliografia Básica:

BALBINOT, A. \& Brusamarello, V. J., “Instrumentação e Fundamentos de Medidas”,

85

Vol. 1, LTC, Rio de Janeiro, 2006.

BALBINOT, A. & Brusamarello, V. J., “Instrumentação e Fundamentos de Medidas”, Vol. 2, LTC, Rio de Janeiro, 2006.

WILSON, J. S., “Sensor Technology Handbook”, Elsevier Inc., 2005.

DALLY, J. W., Rilley, W. F. \& McConnel, K. G., “Instrumentation for Engineering Measurement”, John Wiley and Sons, 1993.

SEDRA, A. S. & Smith, K. C., “Microeletrônica”, 5ª ed. Makron Books, São Paulo, 2006

Bibliografia complementar:

AHELFRICK, A. D., “Instrumentação Eletrônica Moderna e Técnicas de Medição”, PHB, 1994.

BOYLESTAD, R. & Nashelsky, L., “Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos”, PHB, 1994.

MALVINO, A. P., “Eletrônica Vol. 1”, Makron Books, 4ª ed., Rio de Janeiro, 1993.

MALVINO, A. P., “Eletrônica Vol. 2”, Makron Books, 4ª ed., Rio de Janeiro, 1993.

Nome disciplina: TIC7226 - Introdução a Economia e Contabilidade

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Ciência Econômica: Objeto que caracteriza as teorias econômicas. A escola clássica: objeto e método. A escola marxista: objeto e método. A escola neoclássica: objeto e método; equilíbrio parcial e geral. Valor de preço nas teorias econômicas. Análise Keynesiana: princípio da demanda efetiva. O excedente econômico e a repartição da renda. O capitalismo hoje. A questão do socialismo. Questões de economia brasileira: Macro e micro economia. Tópicos especiais de economia.

Bibliografia Básica:

Pindyck, R. S. e Rubinfeld, D. L. (1999) - Microeconomia - Quarta Edição. Makron;

MANKIW, N. Gregory. “Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia”; Tradução da 2ª edição original Maria José Cyhlar Monteiro. Editora Campus. Rio de Janeiro, 2001.

Bibliografia complementar:

ACKLEY, G. Teoria macroeconômica. Rio de Janeiro: Pioneira, 1989.

ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1992.

86

ALBUQUERQUE, M. C. C. Introdução a teoria econômica. São Paulo: McGraw-Hill, 1972.

ALBUQUERQUE, M. C. C. Microeconomia: teoria do mercado, teoria do consumidor, economia de empresas. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.

McGUIGAN,James R.MOYER, Charles. HARRIS, Frederick H. de B. Economia de Empresas 9º ed. São Paulo: Thomson Learning, 2004.

GREMAUD, Amaury P., VASCONCELLOS, Marco A. S. & TONETO Jr., Rudinei. Economia Brasileira Contemporânea. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Nome disciplina: TIC7525 - Introdução ao Direito Digital

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Caracterização das leis de software. Tratamento e sigilo de dados. Ética, privacidade e anonimato. Noções de Direitos Autorais. Responsabilidade civil e penal sobre a tutela da informação. Regulamentação do trabalho do profissional de informática. Legislação relativa aos direitos de defesa do consumidor. Análise da política nacional de informática. Tendências e Projetos de Lei. Propriedade Intelectual. A relevância da Propriedade Intelectual sob o aspecto jurídico, científico e tecnológico. Bibliografia Básica:

PATRICIA PECK, Direito Digital, Editora: Saraiva, ISBN: 9788502061538, 2007, Edição: 2 Bibliografia complementar:

SANDRA GOUVEA, Direito na Era Digital, Editora: Mauad, ISBN: 858575656X, 1997

Nome disciplina: ENC7604 - Introdução à Robótica

Período: 09

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Modelagem cinemática de robôs. Modelagem dinâmica de robôs. Geração de trajetórias e controle cinemático de robôs. Controle dinâmico de robôs: controle de posição e controle de força. Arquiteturas de controle para robôs móveis. Percepção sensorial. Planificação e execução de trajetórias para robôs móveis.

Bibliografia Básica:

87

Craig, J. J., "Introduction to Robotics - Mechanics and Control". Addison-Wesley Publishing Company, Inc. 1986. Yoshikawa, T., "Foundations of Robotics - Analysis and Control". The MIT Press, 1990. Bibliografia complementar:

Latombe, J.-C., "Robot Motion Planning". Kluwer Academic Publisher, 5th Printing, 1998

Nome disciplina: LSB7904– Língua Brasileira de Sinais I

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

A relação da história da surdez com a língua de sinais. A língua de sinais brasileira. As comunidades que usam a língua de sinais brasileira. Noções básicas da língua de sinais brasileira: o espaço de sinalização, os elementos que constituem os sinais, noções sobre a estrutura da língua, a língua em uso em contextos triviais de comunicação.

Bibliografia Básica:

PERLIN, Gladis. As diferentes Identidades Surdas. Disponível para download na página da FENEIS: http://www.feneis.org.br/arquivos/As_Diferentes_Identidades_Surdas.pdf

QUADROS, R.M. & KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Editora ArtMed. Porto Alegre. 2004. Capítulo 1. RAMOS, Clélia. LIBRAS: A língua de sinais dos surdos brasileiros. Disponível para download na página da Editora Arara Azul: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo2.pdf

Bibliografia complementar:

ALBRES, Neiva de Aquino. História da Língua Brasileira de Sinais em Campo Grande – MS. Disponível para download na página da Editora Arara Azul: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo15.pdf

QUADROS. R. M. (organizadora). Séries Estudos Surdos. Editora Arara Azul; Petropolis. 2006. Volume 1. Disponível para dowload na página da Editora Arara Azul: www.editora-arara-azul.com.br

QUADROS. R. M. (organizadora). Séries Estudos Surdos. Editora Arara Azul; Petropolis. 2006. Volume 2. Disponível para dowload na página da Editora Arara Azul: www.editora-arara-azul.com.br

SOUZA, R. Educação de Surdos e Língua de Sinais. Vol.7, nº 2 (2006). Disponível no site http://143.106.58.55//revista/viewissue.php.

Nome disciplina: ENE7351 - Mecânica dos Fluidos

88

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Conceitos Fundamentais; Estática dos Fluidos; Formulações Integral e Diferencial de Leis de Conservação; Escoamento Invíscido Incompressível; Análise Dimensional e Semelhança; Escoamento Interno Viscoso Incompressível. Bibliografia Básica:

FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2001. 504p. Bibliografia complementar:

VENNARD, John King; STREET, Robert L. Elementos de mecanica dos fluidos. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978. 687p. ROBERSON, J.A.; CROWE, C.T. , Engineering Fluid Mechanics, Houghton Mifflin, 1985. MUNSON, Bruce Roy; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, T. H. Fundamentals of fluid mechanics/ Bruce R. Munson ; Donald F. Young ; Theodore H. Okiishi. New York: John Wiley & Sons, 1990. 843 p. POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. , Mechanics of Fluids, Prentice Hall, 1991. WHITE, F.M. , Mecânica dos Fluidos, McGraw-Hill, 2003.

Nome disciplina: ENE7255 - Mecânica dos Sólidos

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Visão geral de Conceitos de Projeto, Concepção, projeto preliminar, projeto detalhado, análise. Tipos de modelos: Modelos mecânicos, modelos matemáticos, modelos numéricos. Solicitações internas. Reações. Diagramas de esforços. Tensões. Estados de tensão. Equações diferenciais de equilíbrio. Transformação de tensões e de deformações. Critérios de falha. Tensões uniaxiais. Projeto de pinos, colunas. Análise de tensões em treliças. Deformações, definições, relações deformação-deslocamento. Diagramas tensão-deformação, Lei de Hooke generalizada. Deformações axiais em barras e problemas hiperestáticos em barras. Flexão simples plana, oblíqua, seções assimétricas. Cisalhamento em vigas longas. Torção. Solicitações compostas. Bibliografia Básica:

POPOV, Egor Paul. Introdução a mecanica dos solidos. São Paulo: Edgard Blucher, 1978. 534p. Bibliografia complementar:

89

HIBBELER, R. C. . Resistência dos materiais. 5. ed São Paulo (SP): Pearson Education, 2007. 298p.

Nome disciplina: ENC7603 - Modelagem e Simulação

Período: 9/10

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Introdução à simulação. Propriedades e classificação dos modelos de simulação. Geração de números aleatórios. Noções básicas em teoria dos números. Geração e teste. Distribuições clássicas contínuas e discretas. Simulação de sistemas discretos e de sistemas contínuos. Verificação e validação de modelos. Técnicas estatísticas para análise de dados e de resultados de modelos de simulação. Simulação de sistemas simples de filas. Simulação de sistemas de computação.

Bibliografia Básica:

Averill M. Law. Simulation Modeling and Analysis. McGraw-Hill, 2006.

William W. Hines, Douglas C. Montgomery, David M. Goldsman, Connie M. Borror. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Editora LTC, 2003.

R. Jain. The Art of Computer Systems Performance Analysis: Techniques for Experimental Design, Measurement, Simulation, and Modeling. Wiley-Interscience, 1991.

Prado, Darci. Teoria das Filas e da Simulação. 2a. Ed. IDNG, 2004.

Bibliografia complementar:

The Art of Computer Programming, Volume 2: Seminumerical Algorithms. Donald E. Knuth. Addison-Wesley, 1997.

Nome disciplina: ENE7531 – Pesquisa Operacional

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Modelos matematicos de programacao linear. Introducao a otimizacao linear. Programação linear inteira; otimização em grafos; modelos de controle de estoque; o problema da mochila. Bibliografia Básica:

Arenales, M. N. ; Armentano, V. ; Morabito, R. ; Yanasse, H. Pesquisa Operacional, Editora Campus, 2006. HILLIER, F. S. e Lieberman, G. J. Introdução à Pesquisa Operacional – 8th Ed., McGraw-

90

Hill, 2006. LACHTERMACHER, Gerson, Pesquisa Operacional na Tomada de Decisão (modelagem em Excel) 3a. edição. Editora Campus, 2007. Bibliografia complementar:

Anderson, D.R., Sweeney, D.J. e Williams, T.A. An Introduction to Management Science – 9th Ed., South- Western College Publishing, 2000. RAVINDRAN, A; PHILLIPS, Don T; SOLBERG, James J. Operations research: principles and practive. 2nd ed. New York: J. Wiley, c1987. 637p. ISBN 047185980X Taha, Hamdy. A . Pesquisa Operacional – 8a. Ed, Pearson/Prentice Hall, 2008. Williams, H.P. Model Building in Mathematical Programming – 4th Ed, John Wiley & Sons, 2001.

Nome disciplina: ENE7420 – Poluição Ambiental

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Estudo das causas e efeitos dos principais fatores responsáveis pela poluição ambiental, enfatizando a ação antropogênica. Reflexões sobre o compromisso de cada cidadão em ter atitudes responsáveis e iniciativas (iniciando por aquelas de caráter individual) em prol de uma comunidade mais consciente e ativa com as questões ambientais. Bibliografia Básica:

DERISIO, Jose Carlos. . Introducao ao controle de poluicao ambiental. 3. ed. São Paulo (SP): Signus, 2007. 192p. Bibliografia complementar:

EMBRAPA.; MAARA (1996): Atlas do Meio ambiente do Brasil, 2o edição, Ed. Terra Viva Brasília. FELLENBERG, Gunter. Introdução aos problemas da poluição ambiental. São Paulo: EPU ; Springer ; EDUSP, 1980. 196p ALLOWAY, B. J.; Ayres D. C. (1996): Schadstoffe in der Umwelt, Spektrum Akademischer Verlag, Berlim. Freedman, B..(1995), Enviromental Ecology, 2º edição, Ed. AP, USA. Hardman, D. McEldowney. S.; Waite,S..(1996), Umwetverschmutzung, Springer, Germany. LEITE, J. L (1994): Problemas Chaves do Meio Ambiente. UFBA – Expogeo LIMA, L. M. Q. (1995): Lixo Tratamento e Biorremediação. Edt Hemus McEldowney, S.; Hardman, D. J.; Waite S..( 1993), Pollution Ecology, Biotreatment,

91

Longman Scientific & Techinical, UK. OTTAWAY, James H. . Bioquimica da poluicao. São Paulo (SP): Ed. Da Universidade de Sao Paulo, 1982. 74p. ISBN 9788512922904 Rau, J. G.; Wooten D.C..(1980): Envirnmental Impact Analysis Handbook, McGraw-Hill Book Company, USA Steubing; Buchwald; Braun. ( 1995), Natur und umweltschutz, G. Fischer: Stuttgart. The OECD (Organization for Economic Co- operation and Development) 1991: The State of the environment, Paris –França.

Nome disciplina: ENC7805 - Sistemas de Tempo Real

Período: 9/10

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Definição e classificação de sistemas de tempo real. Escalonamento por prioridades fixas e dinâmicas. Escalonamento de tarefas aperiódicas e esporádicas. Protocolos de controle de acesso à recursos. Escalonamento flexível (adaptativo). Comunicação em tempo real. Infra-estrutura de execução para aplicações de tempo-real. Metodologia e ferramentas para desenvolvimento de sistemas de tempo-real.

Bibliografia Básica:

Sistemas e Software de Tempo real. Alan C. Shaw. Bookman, 2003

Real-Time Systems. Jane S. W. Liu. Prentice Hall, 2000.

Real-time Systems: Scheduling, Analysis,and Verification. A. Cheng. John Wiley & Sons, 2002.

Bibliografia complementar:

Real-Time Java Programming: With Java RTS. Eric J. Bruno, Greg Bollella. Prentice Hall, 2009.

Sistemas Operacionais com Java. 7ª Ed. Abraham Silberschatz, Peter B. Galvin, Greg Gagne. Editora Campus, 2008.

Nome disciplina: ENE7250 - Termodinâmica I

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

92

Origens da termodinâmica: aspectos históricos. Conceitos básicos. Primeira lei. Segunda lei. Entropia. Equilíbrio termodinâmico (sistemas homogêneos, relações de Maxwell, relações envolvendo entalpia, energia interna e entropia; fator de compressibilidade isotérmica e coeficiente de compressibilidade volumétrica; comportamento de gases reais e equações de estado; diagrama generalizado para variações de entalpia a temperatura constante; diagrama generalizado para variações de entropia a temperatura constante; desenvolvimento de tabelas de propriedades termodinâmicas a partir de dados experimentais). Transições de fase. Bibliografia Básica:

VAN WYLEN, Gordon John; SONNTAG, Richard Edwin; BORGNAKKE, Claus . Fundamentos da termodinamica classica. 5. ed. São Paulo: E. Blucher, 1998. 589p. Bibliografia complementar:

BEJAN, Adrian . Advanced engineering thermodynamics; Adrian Bejan. 3rd ed. Hoboken, NJ: J. Wiley, 2006. 880 p. ATKINS, P.W. . Fisico-química. 8. ed. Rio de janeiro: LTC, 2008. KONDEPUDI, Dilip. K.; PRIGOGINE, Ilya. Modern thermodynamics: from heat engines to dissipative structures. Chichester: J. Wiley, 1998. 486p.

Nome disciplina: ENE7352 - Transferência de Calor e Massa I

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Introdução à Transmissão de Calor e Conservação da Energia, Introdução à Condução de Calor, Condução Unidimensional em Regime Permanente, Condução com Geração de Energia Térmica, Condução Bidimensional em Regime Permanente, Condução em Regime Transiente, Parede Plana, Cilindro e Esfera, Sólido Semi-infinito, Fundamentos da Radiação Térmica, Transferência de Radiação em Superfícies, Fator de Forma da Radiação, Transferência em Superfícies Cinzas, Opacas e Difusas, Difusão de Massa. Bibliografia Básica:

INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P . Fundamentos de transferência de calor e de massa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2003. 698p. Bibliografia complementar:

KAVIANY, Massoud. Principles of heat transfer. New York, Wiley, 2001. OZISIK, M. Necati. Transferencia de calor: um texto basico. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, c1990. 661p. HOLMAN, J. P. (Jack Philip) . Transferencia de calor. São Paulo; Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil, c1983. 639p . BEJAN, Adrian. Transferência de calor. São Paulo: Edgard Blucher, 1996. 540p.

93

NELLIS. G., KLEIN, S., Heat Transfer. Cambridge University Press, 1st Ed, 2009.

Nome disciplina: ENE7472 - Transmissão e Comunicação de Dados

Período:

Carga Horária: 72 horas-aula

Ementa:

Representação de sinais e sistemas; modulação analógica; revisão de processos estocásticos; ruído em sistemas de comunicação analógica; modulação por pulso; transmissão por pulso em banda base; transmissão digital em banda passante; multiplexação; comunicação com fio: linhas telefônicas, cabo coaxial, fibras ópticas; comunicação sem fio: rádio-transmissão, o sistema celular, o sistema paging, comunicação por satélite, aplicações; redes de comunicação: redes de dados, redes de área local, redes digitais de serviços integrados (ISDN). Bibliografia Básica:

STREMLER, Ferrel G. Introduction to communication systems. 3rd.ed Massachusetts: Addison Wesley, 1990. 757p. BEHROUZ A. Forouzan, Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 4. ed., Editora: McGraw-Hill, 2008. Bibliografia complementar:

SCHWARTZ, Mischa. Transmissão de informação, modulação e ruído.. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1979. CARLSON, A bruce. Sistemas de comunicacao: uma introducao aos sinais e ruidos em comunicacao eletrica.. Sao Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1981. LATHI, B. P. (Bhagwandas Pannalal). Sistemas de comunicação. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1979. 401p.

94

ANEXOS IV - REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIA

Campus Araranguá

Curso de Engenharia de Energia Rua Pedro João Pereira, 150

Bairro Mato Alto – Araranguá - Santa Catarina – Brasil / CEP 88900-000 www.ararangua.ufsc.br / +55 (48) 3721.6448

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO D E ENGENHARIA DE ENERGIA:

As Atividades Complementares do Curso de Engenharia de Energia do Campus de Araranguá da UFSC terão carga horária global de 144 horas-aula (cento e quarenta e quatro), sendo elas distribuídas em: Grupo I – Atividades de iniciação à docência e pesquisa; Grupo II – Congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas; Grupo III – Publicações e apresentação de trabalhos em eventos científicos; Grupo IV – Vivência profissional complementar; Grupo V – Cursos de formação complementar. O estudante deverá participar em, pelo menos, três dos cinco grupos de atividades propostas, comprovando, no mínimo, 20 horas-aula em cada um, totalizando 144 horas-aula de atividades complementares, devendo o seu cumprimento ser distribuído ao longo do curso.

Art. 1- Em hipótese alguma, as atividades realizadas de forma curricular, associada às disciplinas constantes na Matriz Curricular do Curso, poderão ser quantificadas para fins de aproveitamento e registro como atividades complementares, ou seja, só poderão ser consideradas desde que não aproveitadas para convalidar outra disciplina do currículo.

Art. 2- Só serão aproveitadas atividades realizadas após a primeira matrícula no curso. Art. 3- O aproveitamento das horas-aula de Atividades Complementares será analisado até o prazo da

publicação das notas do semestre, desde que os documentos comprobatórios das Atividades Complementares sejam encaminhados à Diretoria Acadêmica do Campus até 30 dias do final do semestre.

Art. 4- Completada a carga horária, o aproveitamento das Horas-aula de Atividades Complementares será enviado ao DAE para registro, através das disciplinas “Atividades complementares I, II, III, IV, V e VI”, cada uma com 36 horas-aula.

Art. 5- O aproveitamento das atividades complementares se dará segundo a Tabela I (em Anexo). Art. 6- Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Acadêmica do campus de acordo com a

legislação vigente.

Tabela I – Aproveitamento de Atividades Ativida de Horas -aula atribuídas Máximo na

atividade Grupo I – Atividades de iniciação à docência e pesquisa:

a) exercício de monitoria Até 50 horas-aula (01 semestre) 100 horas-aula b) participação em pesquisas e Até 50 horas-aula (01 semestre) por 100 horas-aula

95

projetos institucionais (PET/PIBIC/Funpesquisa), outros projetos de pesquisa ou trabalho técnico, sob supervisão de professores

atividade

Grupo II – Congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas:

a) Congressos, Seminários, conferências ou eventos com duração de mais de um período de 3 Horas-aula

Serão computados 50% (cinqüenta por centro) da carga horária total do evento

50 horas-aula

b) Seminários, conferências e palestras assistidas com menos de um período de 3 Horas-aula

01 hora-aula por evento 50 horas-aula

b) Defesas de dissertação de mestrado e tese de doutorado assistidas

02 horas-aula por defesa 10 horas-aula

c) Apresentação de monografias de final de seu curso (TCC) e/ou área afim assistidas

01 hora por apresentação 10 horas-aula

d) Visitas técnicas, coordenadas por professores do curso

Até 05 horas-aula por visita 30 horas-aula

Grupo III – Publicações e apresentação de trabalhos em eventos científicos:

a) Artigos publicados em revistas com ‘referee’, de forma individual ou coletiva (máximo de 3 autores)

40 horas-aula por artigo, correspondentes a 20 horas-aula cada aluno

120 horas-aula

b) Artigos publicados em revistas sem ‘referee’, de forma individual ou coletiva (máximo de 3 autores)

Até 20 horas-aula por artigo, correspondentes a 20 horas-aula cada aluno

100 horas-aula

c) Apresentação de trabalhos em eventos científicos ou publicação em Anais de Congressos, de forma individual ou coletiva (máximo de 3 autores)

30 pontos por trabalho, correspondentes a 30 horas-aula cada um

120 horas-aula

d) Participação em concursos, exposições e mostras

10 horas-aula por participação 50 horas-aula

Grupo IV – Vivência profissional complementar:

a) Realização de estágio não-curricular, conforme normas já vigentes no curso

40 horas-aula, correspondentes a estágio de 20 horas-aula semanais, no mínimo, por um período mínimo de 04 meses

80 horas-aula

b) Realização de estágio em Empresa Júnior/Incubadora de Empresa

Até de 40 horas-aula, correspondentes a estágio de 20 horas-aula semanais, no mínimo, por um período mínimo de 04 meses

80 horas-aula

c) Participação em projetos sociais Até 30 horas-aula por semestre de participação

60 horas-aula

d) Atividade profissional específica na área do curso comprovada

Até 40 horas-aula, por um período mínimo de 04 meses

80 horas-aula

e) Participação em entidade de representação estudantil específica

10 horas-aula por período mínimo de 06 meses, não cumulativo no período

40 horas-aula

f) Outras atividades de vivência profissional não contempladas

A critério da Diretoria Acadêmica 80 horas-aula

Grupo V – Cursos de formação

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complementar: a) Participação em cursos de formação não curricular na área do curso e/ou área afim ministrados pela UFSC

Serão computados 80 % da carga horária total do evento até o total de 50 horas-aula

80 horas-aula

b) Participação em cursos de formação não curricular na área do curso e/ou área afim

Serão computados até 50% da carga horária total a critério da Diretoria Acadêmica

80 horas-aula

c) Participação em cursos de cursos de formação não curricular que não sejam na área do curso e/ou área afim

Serão computados até 30% da carga horária total a critério da Diretoria Acadêmica

80 horas-aula

97

ANEXO V - REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE ENERGIA

Campus Araranguá Curso de Engenharia de Energia

Rua Pedro João Pereira, 150 Bairro Mato Alto – Araranguá - Santa Catarina – Brasil / CEP 88900-000

www.ararangua.ufsc.br / +55 (48) 3721.6448

REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE BACHARELADO EM

ENGENHARIA DE ENERGIA: Art. 1° - Os estágios no curso de BACHARELADO EM ENGENHARIA DE ENERGIA têm por objetivo a complementação do currículo do aluno e sua integração com a comunidade, através desenvolvimento de atividades vinculadas à sua área de formação acadêmico-profissional. Os estágios classificam-se em obrigatórios e não-obrigatórios: § 1º - Os estágios obrigatórios constituem-se em três disciplinas do currículo do curso, dois estágios curtos intermediários, ENE7196 - Estágio Obrigatório I, com 144 horas-aula, e ENE7197 - Estágio Obrigatório II, com 144 horas-aula, e um estágio profissionalizante no final do curso, ENE7198 - Estágio Profissional, com 288 horas-aula; § 2º - Os estágios não-obrigatórios constituem-se em atividade complementar à formação acadêmico-profissional do aluno, realizado por livre escolha do mesmo. Art. 2° - O estágio dentro do curso será desenvolvido vinculado a uma das disciplinas de estágio especificada no currículo, através de matrícula. § Único: Caso o aluno já tenha cursado todas as disciplinas de estágio, o coordenador de estágios poderá autorizar a realização do mesmo sem vinculação à disciplina. Art. 3° - Para realizar estágio, o aluno deverá estar regularmente matriculado no curso. Alunos com matrícula trancada não poderão realizar estagio. Art. 4° - As atividades de estágio deverão ser realizadas em campos de estágio credenciados pela Universidade. Constituem campos de estágio as instituições de direito público ou privado, a comunidade em geral e a própria Universidade. Art. 5° - A atividade de estágio será realizada sob a orientação local de um profissional vinculado ao campo de estágio e sob a supervisão de um professor do curso. Art. 6° - Para realizar o estágio o aluno deverá formalizar pedido a coordenadoria de estágios do curso, o qual deverá conter: I - Termo de compromisso; II - Programa de atividades. § Único: Quando o estágio for realizado dentro da própria UFSC, através bolsa de estágios, o termo de compromisso pode ser substituído por declaração de aceite da instituição fornecedora da bolsa. Art. 7° - O termo de compromisso deverá estar de acordo com a legislação de estágio em vigor, devendo ser assinado pela instituição em que o estágio será desenvolvido, pelo aluno e pela Universidade através da coordenadoria de estágios do curso. Art. 8° - O termo de compromisso deverá especificar: 1. Período de realização do estágio; 2. Carga horária semanal;

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3. Nome do profissional que orientará o desenvolvimento das atividades na instituição onde será realizado o estágio; 4. Apólice de seguro contra acidentes pessoais ocorridos durante o período de estágio. Art. 9° - O Programa de atividades deve especificar as atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário as quais deverão estar vinculadas ao campo de formação profissional do aluno. Art. 10° - O Programa de atividades deverá ser elaborado em comum acordo entre o orientador local da instituição e o professor supervisor. Art. 11° - A coordenadoria de estágios poderá indeferir o pedido de estágio caso as atividades especificadas no programa de atividades não atendam aos objetivos da atividade de estágio. Art. 12° - A matrícula na disciplina de estágio poderá ser solicitada pelo aluno ou pelo coordenador de estágios. 1. Caso o aluno efetue matrícula e não tenha um estágio formalizado, este reprovará na disciplina 2. A matrícula na disciplina de estágios poderá ser solicitada pelo durante o período de realização do estágio; 3. Ao final do estágio, caso o aluno não tenha solicitado matrícula, o professor supervisor poderá solicitar a sua matrícula e encaminhar a respectiva nota. Art. 13° - O pedido de estágio poderá ser indeferido pela coordenadoria de estágios quando o aluno apresentar um fraco desempenho nos dois últimos semestres cursados (índice de aproveitamento dos dois semestres inferior a 6,0) Art. 14° - O estágio será realizado por um período máximo de 12 (doze) meses, podendo ser renovado mediante avaliação do coordenador de estágios. E ao final de cada semestre letivo o estagiário deverá entregar um relatório de atividades. Art. 15° - Ao final do estágio, o aluno deverá apresentar relatório completo das atividades desenvolvidas à Universidade, através do coordenador de estágios, e à instituição onde realizou o estágio. Art. 16° - Ao final do estágio o aluno deverá solicitar do orientador local do estágio, uma avaliação do trabalho desenvolvido. Esta avaliação deverá ser anexada ao relatório. Art. 17° - A renovação do estágio, bem como a realização de novo estágio, poderá ser indeferida pelo coordenador de estágios quando: 1. Não for entregue relatório adequado (completo e detalhado) das atividades realizadas; 2. O aluno apresentar fraco desempenho no estágio; 3. O aluno tiver apresentado fraco desempenho nos dois últimos semestres, conforme Art. 13°. Art. 18° - A carga horária semanal de estágio será de, no máximo, 20 horas-aula. 1. Quando tratar-se de período de férias escolares, a carga horária semanal máxima poderá ser de até 40 horas-aula. 2. O Coordenador de estágios pode, examinando o mérito do pedido, estender a carga semanal de estágio até 30 horas-aula. Art. 19° - Atividades realizadas como parte integrante de outras disciplinas que o aluno está cursando, não poderão ser consideradas como estágio. Art. 20° - O estágio poderá ser encerrado a qualquer tempo, tanto pela empresa quanto pelo aluno, mediante comunicação escrita. Cópia da comunicação deverá ser encaminhada pelo aluno à coordenadoria de estágios. § Único: Com o encerramento do estágio, só será possível obter aprovação na disciplina de estágio se a carga horária realizada atingir o valor total previsto. Art. 21° - O estágio será automaticamente encerrado quando o aluno trancar matrícula no curso ou quando formar-se. Art. 22° - Para a supervisão das atividades de estágio haverá um docente, Coordenador de Estágios, nomeado pela Diretoria do Campus.

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ANEXO VI - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM estabelecidas no capítulo IV da Resolução 17/CUn/97 abaixo:

Capítulo IV

Do Rendimento Escolar

Seção I

Da Freqüência e do Aproveitamento

Art. 69 - A verificação do rendimento escolar compreenderá freqüência e aproveitamento nos estudos, os quais deverão ser atingidos conjuntamente.

§ 1o - A verificação do aproveitamento e do controle da freqüência às aulas será de responsabilidade do professor, sob a supervisão do Departamento de Ensino.

§ 2o - Será obrigatória a freqüência às atividades correspondentes a cada disciplina, ficando nela reprovado o aluno que não comparecer, no mínimo, a 75% (setenta e cinco por cento) das mesmas.

§ 3o - O professor registrará a freqüência, para cada aula, em formulário próprio, fornecido pelo ao Departamento de Administração Escolar-DAE.

§ 4º - Cabe ao aluno acompanhar, junto a cada professor, o registro da sua freqüência às aulas.

§ 5o - O Colegiado do Curso, com anuência do Departamento de Ensino e aprovação da Câmara de Ensino de Graduação, poderá exigir freqüência superior ao fixado no § 2o deste artigo.

§ 6o - O aproveitamento nos estudos será verificado, em cada disciplina, pelo desempenho do aluno, frente aos objetivos propostos no plano de ensino.

Art. 70 - A verificação do alcance dos objetivos em cada disciplina será realizada progressivamente, durante o período letivo, através de instrumentos de avaliação previstos no plano de ensino.

§ 1o - Até no máximo 10 (dez) dias úteis após a avaliação, respeitado o Calendário Escolar, o professor deverá divulgar a nota obtida na avaliação , sendo garantido ao aluno o acesso à sua prova, podendo solicitar cópia da mesma ao Departamento de Ensino, arcando com os custos da mesma.

§ 2o - O aluno com freqüência suficiente (FS) e média das notas de avaliações do semestre entre 3,0 (três) e 5,5(cinco vírgula cinco) terá direito a uma nova avaliação no final do semestre, exceto nas disciplinas que envolvam Estágio Curricular, Prática de Ensino e Trabalho de Conclusão do Curso ou equivalente, ou disciplinas de caráter prático que envolvam atividades de laboratório ou clínica definidas pelo Departamento e homologados pelo Colegiado de Curso, para as quais a possibilidade de nova avaliação ficará a critério do respectivo Colegiado do Curso.

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§ 3o - O resultado final do rendimento escolar, em cada disciplina, será publicado no Departamento de Ensino, pelo prazo de 2 (dois) dias úteis, após o qual será encaminhado ao Departamento de Administração Escolar-DAE, para registro.

§ 4o - Ao aluno que não comparecer às avaliações ou não apresentar trabalhos no prazo estabelecido será atribuída nota 0 (zero).

§ 5º - No início do período letivo, o professor deverá dar ciência aos alunos do plano de ensino da disciplina, o qual ficará à disposição dos interessados no respectivo Departamento de Ensino e secretaria do Colegiado do Curso para consulta.

Art. 71 - Todas as avaliações serão expressas através de notas graduadas de 0 (zero) a 10 (dez), não podendo ser fracionadas aquém ou além de 0,5 (zero vírgula cinco).

§ 1º - As frações intermediárias, decorrentes de nota, média final ou validação de disciplinas, serão arredondadas para a graduação mais próxima, sendo as frações de 0,25 e 0,75 arredondadas para a graduação imediatamente superior.

§ 2o - A nota final resultará das avaliações das atividades previstas no plano de ensino da disciplina.

§ 3º - O aluno enquadrado no caso previsto pelo § 2º do art. 70 terá sua nota final calculada através da média aritmética entre a média das notas das avaliações parciais e a nota obtida na avaliação estabelecida no citado parágrafo.

Art. 72- A nota mínima de aprovação em cada disciplina é 6,0 (seis vírgula zero).

Art. 73 - É facultado ao aluno requerer ao Chefe do Departamento a revisão da avaliação, mediante justificativa circunstanciada, dentro de 02 (dois) dias úteis, após a divulgação do resultado.

§ 1° - Processado o pedido, o Chefe do Departamento o encaminhará ao(s) professor(es) da disciplina para proceder a revisão na presença do requerente em 02 (dois) dias úteis, dando em seguida ciência ao requerente.

§ 2° - Dentro do prazo de 02 (dois) dias úteis, con tados da data da ciência, o interessado poderá recorrer ao Departamento, cujo Chefe designará comissão constituída por 3 (três) professores, excluída a participação do(s) professor(es) da disciplina.

§ 3° - A Comissão terá o prazo de 05 (cinco) dias ú teis para emitir parecer conclusivo.

Art. 74 - O aluno, que por motivo de força maior e plenamente justificado, deixar de realizar avaliações previstas no plano de ensino, deverá formalizar pedido de avaliação à Chefia do Departamento de Ensino ao qual a disciplina pertence, dentro do prazo de 3 (três) dias úteis, recebendo provisoriamente a menção I.

§ 1º - Cessado o motivo que impediu a realização da avaliação, o aluno, se autorizado pelo Departamento de Ensino, deverá fazê-la quando, então, tratando-se de nota final, será encaminhada ao Departamento de Administração Escolar-DAE, pelo Departamento de Ensino.

§ 2º - Se a nota final da disciplina não for enviada ao Departamento de Administração Escolar-DAE até o final do período letivo seguinte, será atribuída ao aluno, automaticamente, nota 0 (zero) na disciplina, com todas as suas implicações.

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§ 3º - Enquanto o aluno não obtiver o resultado final da avaliação da disciplina, não terá direito à matrícula em disciplina que a tiver como pré-requisito.

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ANEXO VII - REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE BACHARELADO E

LICENCIATURA

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Brasília – março de 2010

Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva

Ministro da Educação Fernando Haddad

Secretário-Executivo

José Henrique Paim Fernandes

Secretária de Educação Superior Maria Paula Dallari Bucci

Diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior

Paulo Roberto Wollinger

Coordenadores do Projeto Paulo Roberto Wollinger Gustavo Henrique Moraes

Equipe Técnica

Cleunice Matos Rehem Elisabete Furtado Maia

Francisca Cordelia Oliveira da Silva Heloisa Helena Medeiros da Fonseca

Sandra Regina Afonso Gustavo Henrique Moraes Paulo Roberto Wollinger Ronaldo Lima de Matos Thiago Oliveira Nunes

Revisão Francisca Cordelia Oliveira da Silva

Dados de Catalogação Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura/Secretaria de Educação

Superior. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Superior, 2010. 99 p.

1. Referenciais Nacionais de Graduação. 2. Políticas públicas em educação. 3. Regulação da Educação Superior. 4. Supervisão da Educação Superior.

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Ministério da Educação: Esplanada dos Ministérios – Bloco L – CEP: 70.047-900 – Brasília – DF. Telefone: 0800-616161. Sítio: www.mec.gov.br

ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO - BACHARELADO

Carga Horária Mínima: 3600h

Integralização: 5 anos

PERFIL DO EGRESSO

O Bacharel em Engenharia de Computação ou Engenheiro de Computação atua na área de sistemas computacionais, seus respectivos equipamentos, programas e inter-relações. Em sua atividade, otimiza, planeja, projeta, especifica, adapta, instala, mantém e opera sistemas computacionais. Integra recursos físicos e lógicos necessários para o desenvolvimento de sistemas, equipamentos e dispositivos computacionais, tais como computadores, periféricos, equipamentos de rede, de telefonia celular, sistemas embarcados e equipamentos eletrônicos microprocessados e microcontrolados. Coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em suas atuação, considera a ética, a segurança e os impactos sócio-ambientais.

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃO

Eletricidade; Circuitos Elétricos; Sistemas e Dispositivos Eletrônicos Analógicos e Digitais; Arquitetura e Organização de Computadores; Microprocessadores e Microcontroladores; Sistemas Embarcados; Sensores e Sistemas de Aquisição de Dados; Sistemas Operacionais; Teoria da Computação; Algoritmos e Lógica de Programação; Estruturas de Dados; Linguagens de Programação; Engenharia de Software; Banco de Dados; Comunicação de Dados; Redes de Computadores e Redes Industriais; Sistemas de Controle e Automação; Dispositivos Lógicos Programáveis; Processamento Digital de Sinais; Microeletrônica; Sistemas e Redes de Telecomunicações; Sistemas Distribuídos; Confiabilidade e Segurança de Sistemas; Sistemas Inteligentes; Sistemas de Tempo Real; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃO

O Engenheiro de Computação atua em empresas do setor de tecnologia da informação; em indústria de computadores, periféricos e sistemas embarcados; em empresas de telecomunicação, de planejamento e desenvolvimento de equipamentos e sistemas computacionais; em empresas de automação de processos industriais e computacionais; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

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INFRAESTRUTURA RECOMENDADA

Laboratórios de: Eletricidade; Circuitos Elétricos; Sistemas Eletrônicos Analógicos e Digitais; Instrumentação Eletroeletrônica; Informática e Programação; Microprocessadores e Microcontroladores; Arquitetura de Computadores e Periféricos; Redes de Computadores e Redes Industriais; Telecomunicações; Controle e Automação; Dispositivos Lógicos Programáveis e Processamento Digital de Sinais; Microeletrônica. Biblioteca com acervo específico e atualizado.