povo de basto 28 fevereiro2014

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O POVO DE BASTO ANO XX - 4.ª SÉRIE - N.º 317 28 de FEVEREIRO de 2014 Preço 0,50 Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto Director: António Maria da Silva Teixeira AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS 4890 CELORICO DE BASTO TAXA PAGA PORTUGAL páginas centrais página 27 página 13 AgriCelorico Tel. 255 323 142 Rua Rodrigo Sousa e Castro CELORICO DE BASTO CELORICO DE BASTO OURILHE Uma ronda pelas freguesias... Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar Colecione Suplemento d’ O POVO DE BASTO página 21 página 15 CONSULTAS DE CARDIOLOGIA Dr. Sérgio Nabais (Médico Especialista do Hospital de Braga) Clínica Celorico de Basto Avenida da República - Centro Comercial das Oliveiras 4890-220 CELORICO DE BASTO (Junto aos antigos CTT) T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341 Gráfica de Basto Tipografia - Offset - Impressão digital Tel. 255 095 469 T Telem. 914 159 875 Rua Serpa Pinto T Edifício Santiago T 4890-238 CELORICO DE BASTO Qualidade - Rapidez - Bom preço CÂMARA REALIZOU REUNIÃO DE TRABALHO COM AGENTES LOCAIS Apresentadas propostas para o PEDI AVE no âmbito dos fundos comunitários QEC 2014-2020 NOVO LIVRO DE J. A. COSTA PEREIRA lançado em Lisboa A trilogia: pais, filhos e escola UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO por Sónia Pereira Teixeira

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Page 1: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO ANO XX - 4.ª SÉRIE - N.º 317 28 de FEVEREIRO de 2014 Preço 0,50 €

Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto

Director: António Maria da Silva TeixeiraAUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

4890 CELORICO DE BASTOTAXA PAGA

PORTUGAL

páginas centrais

página 27

página 13

AgriCeloricoTel. 255 323 142

Rua Rodrigo Sousa e CastroCELORICO DE BASTO

CELORICO DE BASTO

OURILHE

Uma ronda pelas

freguesias...

Coordenação: Orlando Silva Fotografias:

Nicolau Bacelar

Colecione Suplemento d’ O POVO DE BASTO

página 21

página 15

CONSULTAS DE CARDIOLOGIADr. Sérgio Nabais

(Médico Especialista do Hospital de Braga)

Clínica Celorico de BastoAvenida da República - Centro Comercial das Oliveiras

4890-220 CELORICO DE BASTO(Junto aos antigos CTT)

T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341

Gráfica de BastoTipografia - Offset - Impressão digital

Tel. 255 095 469 T Telem. 914 159 875Rua Serpa Pinto T Edifício Santiago T 4890-238 CELORICO DE BASTO

Qualidade - Rapidez - Bom preço

CÂMARA REALIZOU REUNIÃO DE TRABALHO COM AGENTES LOCAIS

Apresentadas propostas para o PEDI AVE no âmbito dos fundos comunitários QEC 2014-2020

NOVO

LIVRO DE

J. A.

COSTA

PEREIRA

lançado

em Lisboa

A trilogia: pais, filhos e escola

UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO

por Sónia Pereira Teixeira

Page 2: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 2

SeguraNet um projeto da

responsabilidade da Direção-

Geral da Educação é destaque

nos Centros Escolares de

Celorico de Basto, uma

iniciativa que conta com o

apoio do município de Celorico

de Basto e o Agrupamento de

Escolas.

Oficialmente o dia 11 de

fevereiro é a data estipulada

para a comemoração do “Dia

da Internet Mais Segura”,

em Celorico de Basto os

professores das AEC´S do

Agrupamento de Escolas

repartiram esta comemoração

por três dias diferentes de

forma a chegar a todos os

alunos do 1º ciclo de ensino.

Baseados no tema “Juntos

vamos criar uma internet

melhor” os professores estão

a proporcionar aos alunos

atividades didáticas capazes

de os fazer perceber quais

os perigos que a internet

incorpora se não for utilizada

de forma conveniente.

O presidente da Câmara

Municipal, Joaquim Mota e

Silva, destaca a importância

de esclarecer para evitar

situações desagradáveis.

“Atualmente a Internet é um

Comunidade Escolar aderiu ao dia da Internet Mais Segura

mundo acessível a todos, no

entanto, é fulcral que estejam

devidamente esclarecidos para

se salvaguardarem de situações

desagradáveis e até perigosas.

Esta ação torna-se necessária

e pertinente sobretudo junto

dos mais pequenos que ainda

estão a dar os primeiros passos

no mundo virtual”.

A professora do

Agrupamento de Escolas, Maria

José, seguiu o mesmo raciocino

do autarca. “É necessário

alertar os alunos, pais e

Encarregados de Educação

para os perigos da Internet e

os nossos professores, cientes

da problemática, estão a

desenvolver trabalhos bem

elucidativos e que dissipam

todas as dúvidas. Apesar

de não nos ter sido possível

desenvolver o “Sarau Internet

Segura” tenho a certeza que o

que está a ser promovido vai

de encontro às necessidades

dos nossos alunos”.

Trata-se de uma

oportunidade para introduzir,

ou reforçar o tema Segurança

na Internet entre alunos,

professores, assistentes

operacionais, encarregados

de educação e pais bem como

consolidar os conceitos que,

eventualmente, terão sido, ou

virão a ser, abordados na sala

de aula.

A primeira sessão decorreu

ontem, 11 de fevereiro, no

Centro Escolar da Mota, e

consistiu na apresentação de

jogos na internet, um jogo

de perguntas que permitiu

a entrega de um diploma ao

aluno que acertou em todas

as questões e uma palestra

onde foram elucidados sobre

os cuidados a ter com as redes

sociais, com destaque para

o facebook e os chat´s. Hoje,

12 de fevereiro, foi a vez do

Centro Escolar da Gandarela,

desenvolver atividades

voltadas para a internet

segura. O destaque incidiu na

produção de um vídeo com

as crianças a mencionar os

perigos da internet.

Os professores das AEC´S

da disciplina de Inglês e ALE

(Atividades Lúdico-Expressiva)

desenvolveram ainda panfletos

informativos para entregar

aos pais e encarregados de

educação e o jogo “Quantos

queres” para jogarem em

família.

De 10 a 14 de fevereiro, os idosos do Celorico a Mexer foram os protagonistas das comemorações do S. Valentim, que decorrerreram no Auditório do Prado, com música e tertúlia sobre o tema.

A iniciativa procurou marcar a efeméride oficialmente celebrada no dia 14 de fevereiro, o Dia dos Namorados. Assim, idosos, pessoas portadoras de deficiência, animadores e professores de Educação Musical em uníssono foram os protagonistas de uma tarde de animação ao som de música romântica, cantada pelos próprios, e uma tertúlia de memórias onde foram retratados os momentos mais românticos vividos pelos idosos.

O presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, salientou a importância da iniciativa sobretudo porque “recordar é viver”. “Os nossos idosos merecem todo o nosso carinho e estes momentos, que salientam parte da sua história de vida e das suas memórias, são importantes porque destacam quem merece ser destacado, o idoso na sua essência”.

A coordenadora do projeto Celorico a Mexer, Helena Martinho, reforçou tratar-se de um momento pleno de recordações com os idosos como protagonistas. “O programa Celorico a Mexer está cada vez mais focado nas necessidades afetivas dos nossos idosos e por isso, desenvolve atividades que os valorizem e os destaquem, atividades nas quais eles se sintam integrados e amados por quem trabalha com eles. Esta ação valoriza a vivência individual de cada um na sua juventude e, permite a partilha de situações românticas, sejam tristes ou felizes”.

As músicas interpretadas ao longo da semana foram verdadeiros clássicos da música portuguesa com destaque para “Cartas de Amor”, “Jardins Proibidos”, “ Passear Contigo”, “Depois de ti”, “Cinderela” e muitas outras.

A iniciativa prolongou-se com a tertúlia que deu voz a verdadeiras histórias de amor.

Idosos do Celorico a Mexer em Celorico de

Basto comemoram dia de S. Valentim

Page 3: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 328-2-2014

M E M O R A N D U M por Orlando Silva

Fundada em 14 de julho de 1867

SANTA CASA DA MISERICÓRDIADE S. BENTO DE ARNÓIA

CONCLUSÃO

INAUGURADO O CENTRO PARA IDOSOS EM CUIDADOS CONTINUADOS

Com este trabalho

concluímos uma série de

artigos relacionados com

a história da Santa Casa da

Misericórdia de Celorico

de Basto.

A Santa Casa da

Misericórdia de S. Bento

de Arnóia – Celorico de

Basto inaugurou no dia

18 de dezembro de 2013

as instalações da Unidade

de Cuidados Continuados,

numa cerimónia que

contou com a presença

do secretário de Estado

adjunto do ministro da

Saúde.

A cerimónia de

inauguração iniciou com a

bênção das instalações, a

cargo do P.e Albano Costa,

arcipreste de Celorico de

Basto.

A provedora da Santa

Casa da Misericórdia,

Graça Mota, confessou-se

“satisfeita e emocionada”

com a conclusão desta

obra envolta num

processo longo e difícil.

Ainda aproveitou para

interceder junto do

secretário de Estado

adjunto do ministro da

Saúde para a necessidade

urgente em assinar o

acordo de convenção com

a recém-criada Unidade

de Medicina Física e

Reabilitação, instalada nas

antigas escolas primárias

da vila de Celorico de

Basto.

O presidente do

Município de Celorico

de Basto, Joaquim Mota

e Silva, salientou a

importância da Unidade

de Cuidados Continuados

para o concelho, dado que

se trata de “um projeto e

uma ambição tornados

realidades num processo

que envolveu muita luta,

tenacidade e resistência

de um grupo de pessoas e

entidades”.

O secretário de Estado

adjunto do ministro

da Saúde, Fernando

Leal da Costa, referiu o

empenho e dedicação

de todos e afirmou que

salientava “o espirito

de luta, a resiliência e

a combatibilidade para

atingir os objetivos

pretendidos”. Concluiu

dizendo “tratar-se de

um momento feliz para

Celorico de Basto e para o

país”.

Esta Unidade de

Cuidados Continuados

tem como objetivo

garantir a prestação de

cuidados continuados

integrados de saúde e

apoio social a pessoas que,

independentemente da

idade, se encontram em

situação de dependência

e carecem deste tipo de

cuidados, quando não

possam ser prestados no

domicílio.

Basicamente a Unidade

de Cuidados Continuados

da Santa Casa da

Misericórdia de Celorico

de Basto assegura o

apoio a atividades de

estimulação, higiene,

conforto e alimentação,

cuidados de enfermagem

diários, cuidados médicos,

cuidados de fisioterapia,

várias terapias, prescrição

e administração de fár-

macos, controlo fisiátrico

periódico e desempenho

das atividades de vida

diárias.

A Santa Casa da

Misericórdia de S. Bento

de Arnóia “virou uma

página” da sua já longa

história, com a abertura

desta Unidade de

Cuidados Continuados de

longa duração, que tem

capacidade para vinte e

três utentes.

Para garantir um serviço

de qualidade na prestação

de cuidados, esta nova

valência da Santa Casa, já

conta com um conjunto

de profissionais, desde

médicos, enfermeiros,

fisioterapeuta, terapeutas

e auxiliares de ação

médica.

Esta Unidade com

dois meses de atividade,

oferece serviços de

excelência, pretende

desta forma minimizar e

adiar incapacidades dos

utentes, contribuindo

para a sua qualidade de

vida e para a consolidação

de uma sociedade mais

justa e solidária.

Page 4: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 4

“O POVO DE BASTO”Registo n.º 106 119

Quinzenário Regionalista

Publica-se nos dias 16 e 30

PROPRIETÁRIO

Herdeiros de José Carlos

Ferreira Leite

Venda Nova - Britelo

4890 Celorico de Basto

FICHA TÉCNICA

Redacção:

António M. Silva Teixeira

Colaboradores:

Orlando Silva

Perpétua Carvalho

Teixeira da Silva

Costa Pereira

Graciete Silva

Joaquim Carvalho

Nicolau Bacelar

Pedro Andrade

Dr. Fernando Carvalho

Rosa Magalhães

Sónia Pereira Teixeira

Registo n.º 21981

N.I.F. 901 170 291

REDACÇÃO:

Rua Serpa Pinto

Edifício Santiago

Apartado 20

4890 Celorico de Basto

Tlm. 914 159 875

e-mail:

[email protected]

Depósito Legal n.º 1653/83

ASSINATURAS:

(Pagamento adiantado)

País - Ano 10 € - Europa 30 €

(Iva incluído à taxa de 6%)

Tiragem 3.000 exemplares

Impressão:

Coraze

Oliveira de Azeméis

Tel. 256 040 526/910 253 116

914 602 969

O Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública estabelece um horário de trabalho para todos os trabalhadores da Autarquia em trinta e cinco horas semanais, distribuídas por um período normal de trabalho diário de sete horas.

O presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, assinou no passado dia 5 de fevereiro,

MUNICípIO DE CELORICO DE BASTO E STAL CELEBRARAM ACORDO COLETIvO DE ENTIDADE EMpREGADORA púBLICA

no salão nobre dos Paços do Concelho, o acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública com o STAL – Sindicato de Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins, tendo em conta que o regime de contrato de trabalho em Funções Públicas permite que determinadas matérias possam ser objeto de regulamentação

coletiva de trabalho. O presente Acordo Coletivo

de Entidade Empregadora Pública, ACEEP, é celebrado ao abrigo do disposto no nº1, do artigo 343, aprovado pela Lei nº59/2008, de 11 de setembro, e entra em vigor após a homologação do Secretário de Estado da Administração Local e posterior publicação em Diário da República.

“Com a celebração deste

acordo os funcionários do município de Celorico de Basto veem reposto o horário de trabalho, as 35 horas semanais, respeitando as especificidades dos serviços que as autarquias prestam aos seus munícipes e a todos os utentes, assim como a manutenção dos objetivos e dos interesses legítimos dos trabalhadores. Este acordo vem, de facto, dar voz aos funcionários públicos que, e de acordo com a lei, veem os seus direitos respeitados sem colocar em causa as necessidades dos munícipes,”, referiu o autarca.

O ACEEP é composto por 18 cláusulas que deverão ser respeitadas de acordo com as suas especificidades.

Estão ainda previstas as modalidades de horário rígido, incluindo a modalidade de horários desfasados, horário flexível, jornada contínua, trabalho por turnos, trabalho noturno, isenção de horário de trabalho e trabalho extraordinário.

Nos termos dos números 1 e 5 do artigo 30º e para cumprimento do estabelecido no nº1 do artigo 50º do compromisso, convoco os Irmãos desta Santa Casa, para Assembleia Geral Ordinária que se realizará na sede da Instituição, no lugar do Mosteiro, da freguesia de Arnoia, pelas 10,30 horas, do dia 30 Março, com a seguinte ordem de trabalhos:

1- Leitura e aprovação da Acta da Assembleia-geral anterior.

2- Apreciação e votação das contas de Gerência relativas ao ano 2013 com respectivo parecer do Conselho Fiscal

3- Candidatura ao fundo de reestruturação do sector solidário

4- Discussão de outros assuntos de interesse para a Instituição.

Os elementos respeitantes ao ponto 2 da Ordem de trabalhos encontram-se para consulta à disposição dos Irmãos, na Secretaria da Instituição, durante as horas normais de expediente.

Se à hora marcada, a Assembleia não puder realizar-se por falta de maioria legal, a reunião terá lugar meia hora depois, com a presença de qualquer número de Irmãos.

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral,Eng.º António Vítor Cerqueira de Vasconcelos

Santa Casa da Misericórdia de São Bento de ArnoiaCelorico de Basto

Sede: Mosteiro, Arnoia – 4890-044 Celorico de Basto T Telf. 255 321477 Fax 255 322869Infantário – Alcácer, Arnoia – 4890-000 Celorico de Basto T Telf. 255 321939 Fax 255 322869

Email [email protected] www.scma-cbt.com

ConvocatóriaAssembleia Geral Ordinária

Page 5: Povo de basto 28 fevereiro2014

A Família

A Família A Família

MONDIM DE BASTO

ERMELO- MONDIM DE BASTO PARADANÇA - MONDIM DE BASTO

D. BEATRIZ SALETE DA SILvA GONçALvES

ALBINO CLEMENTE DINIS D. MARIA GONçALvES RIBEIRO

Nasceu em 2 de Dezembro/1937 - Faleceu em 4 de Janeiro/2014

Nasceu em 28 de Fevereiro/1926 - Faleceu em 18 de Fevereiro/2014 Nasceu em 29 de Janeiro/1926 - Faleceu em 26 de Fevereiro/2014

Nasceu em 13 de Junho/1926 - Faleceu em 23 de Março/2012Seu marido José António Queiroz, suas filhas Maria da Conceição Sil-

va Queiroz, Ângela Maria Silva Queiroz Teixeira e Maria de Fátima Silva Queiroz Basto e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoal-mente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio da sua saudosa extinta.

Seus filhos Vítor Manuel Ribeiro Dinis, António Joaquim Ribeiro Dinis, Ângelo Ribeiro Dinis e Emília Rosa Ribeiro Dinis e restante família na im-possibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, ex-pressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Seus filhos Maria Irene Ribeiro Teixeira Ferreira, João Gonçalves Teixei-ra, Maria de Lurdes Gonçalves Teixeira e Maria José Gonçalves Teixeira e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio da sua saudosa extinta.

Sua Esposa e Filhos, Genros, Noras, Netos e Bisnetos recordam com imen-sa saudade o seu ente querido e informam que será celebrada missa em sufrágio da sua alma, Domingo, dia 23 de Março, pelas 10:30 horas na Igre-ja Matriz de S. Pedro de Britelo - Celorico de Basto, agradecendo desde já a todas as pessoas que possam assistir a esta celebração eucarística.

A Família

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

Missa de 2.º Aniversário do Falecimento

MONDIM DE BASTO

TELEMÓVEIS964 076 457 E 916 874 215

TODOS OS SERVIÇOS FÚNEBRES ESTIVERAM A CARGO DA

Trata de toda a documentaçãoa nível nacional e internacional

Artigos religiosos

exumações, cremações transladações no país e estrangeiro

Prestígio e Dignidade desde 1980

O POVO DE BASTO 528-2-2014

CRUZ – BRITELO – CELORICO DE BASTO

AvELINO pINTO DA SILvA

O POVO DE BASTO

NA

INTERNET

As últimas edições deste jornal estão disponíveis na Internet em issuu.com

devendo procurarjornalpovodebasto

Page 6: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 6

Associação Humanitária dos

Bombeiros Voluntários Celoricenses

FUNDADA EM 15 DE AGOSTO DE 1926TELEF. 255 321 223 - 255 322 110 - FAX 255 322 210

AV. JOÃO PINTO RIBEIRO4890-221 CELORICO DE BASTO

E-mail [email protected]

EDITAL

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

António Manuel de Campos Magalhães Costa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS CELORICENSES, convoco nos termos do art.º 47.º, n.º 2, alínea c) dos Estatutos os Senhores Associados para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 31 de Março de 2014 (segunda-feira), pelas 21h00, nas insta-lações do Quartel dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, com a seguinte:

Ordem de TrabalhosPonto Um: Votação e aprovação do Relatório e Contas de

Gerência e parecer do Conselho Fiscal referente ao exercício de 2013

Ponto Dois: Alienação da parte do imóvel da Associação, artigo Urbano 01032, fracção J, concelho de Braga, freguesia União das freguesias de Maximinos, Sé e Cividade.

Ponto Três: Outros assuntos de interesse para a Associação.

Se à hora marcada não comparecer número suficiente de Só-cios, a Assembleia iniciar-se-á MEIA HORA depois com qualquer número de Associados.

Nota:

O Relatório e Contas de Gerência da Direcção do exercício de 2013, encontra-se para consulta dos Associados na Secretaria da Associação a partir do próximo dia 20 de Março.

O Presidente da Assembleia Geral

a) Eng.º António Manuel de Campos Magalhães Costa

Carlos Filipe Moreira Oliveira, mais conhecido por Ratinho, reforçou a equipa do Desportivo Celoricense, no chamado mercado de inverno.

O avançado de 22 anos de idade iniciou a sua formação na época 2007/08 nas escolas do Varzim Sport Clube, onde permaneceu durante cinco temporadas.

Ainda jogou na equipa de Santa Maria Futebol Clube de Barcelos (2011/12) e no Clube Futebol de Fão (2012/13).

No início desta época 2013/14 jogava na equipa B do Varzim. Desde janeiro veste a camisola 17 do Clube Desportivo Celoricense e já conquistou a simpatia da massa associativa.

Luca também já é jogador do Desportivo Celoricense, desde o dia 25 de janeiro de 2014.

Este poveiro, de seu nome Luís Carlos Moça Albuquerque, transferiu-se

DESPORTIVO CONTA COM DOIS REFORÇOS

Ratinho e Luca já vestem a camisola alvi-negra do Celoricense

da equipa do Salgueiros 08 onde jogava até esta data, no Campeonato Nacional de Seniores, série C.

Jogador médio ofensivo, de 26 anos de idade, iniciou a sua carreira no Varzim Sport Clube na época 2005/06 onde permaneceu durante seis temporadas, até ao ano de 2011.

Na época de 2010/11

jogou no Clube Desportivo de Cinfães, coletividade fundada em 1931, no mesmo ano que o nosso Desportivo Celoricense.

Ingressou na época 2011/12 no Sport Clube Salgueiros e ainda iniciou a presente temporada 2013/14, mas agora em janeiro decidiu jogar no Clube Desportivo Celoricense, que disputa o competitivo Campeonato Pro Nacional da A. F. de Braga.

O Clube Desportivo Celoricense e o mister Paulo Amor ficam com um plantel mais forte e equilibrado para disputar estes jogos da 2ª volta do campeonato Pro Nacional, onde está bem classificado, a dez pontos dos primeiros clubes da tabela classificativa (Serzedelo, Arões, Merelinense e Santa Eulália).

Ratinho, avançado

Luca, médio ofensivo

- António Ilídio Machado, Unipessoal, Lda.

S. SILVESTRE T (JUNTO À BIBLIOTECA) - CELORICO DE BASTOTEL./FAX 255 323 067

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VILA - CELORICO DE BASTO

António Cunha Meireles

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T Á X IDE

Page 7: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO VENDE-SE EM CELORICO

DE BASTO NO QUIOSQUE AVENIDA

por Perpétua Carvalho

DesportivamenteFalando...

SERZEDELO

Arões

Merelinense

Santa Eulália

Vieira

Torcatense

CELORICENSE

Maria da Fonte

Desp. Ronfe

Travassós

Caçadores Taipas

Celeirós

Marinhas

Brito

Porto d’Ave

Dumiense

Esposende

Pevidém

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P J V E D GM GS

CLASSIFICAÇÃO GERAL

P r e n d i n h aB A Z A R

Visite-nos no Edifício S. Tiago (Loja ao lado do Restaurante S. Tiago)CELORICO DE BASTO

• Papelaria • LivrariaSERVIÇO DE FOTOCÓPIAS

O POVO DE BASTO 728-2-2014

Eles querem ser iguais aos seus ídolos, mas nem todos nascem com o talento de Cristiano Ronaldo, Leonel Messi, Maradona, Eusébio...porque estes já nasceram com a magia nos pés e com as condições necessárias para serem diferentes dos outros.

Será que o futebol juvenil perdeu a inocência?

As crianças gostam de jogar à bola porque é simples e dá prazer. Como fazer com que isso aconteça?

SIMPLES... basta dizer aos jovens que mais importante que a vitória, é disfrutar os minutos que jogam, saber honrar a camisola que vestem, é isso que me faz pensar, que hoje o prazer de uma criança jogar à bola, tem por trás muitos interesses...

Porque o futebol é um gesto simples, que pode ser jogado com qualquer objeto que role,

- Como preparar uma criança para ser futebolista?

- O sucesso de um talento são as condições físicas, motoras, sociais e psicológicas.

- A formação serve para educar, formar homens, porque nestes casos o mais importante é a formação escolar e cívica.

- A equipa principal terá que ter sempre prioridade, é por onde tudo passa.

por adultos e crianças.O futebol antigamente era

jogado por amor à camisola e os interesses materiais e monetários ficavam para trás...

E agora?Nas camadas mais jovens

tem que haver condições (no caso do Desportivo que mais se pode pedir?) que por mais importantes que sejam as “condições”, as direções têm que ter um acompanhamento sério, com todos os que o rodeiam havendo muito diálogo - e se tiver que haver pulso firme para bem de todos e com razão assim seja - e que todos tenham os mesmos direitos e que ninguém passe acima dos seus deveres.

A formação é o futuro de um clube (e hoje cada vez mais) e em Celorico de Basto, principalmente no C. D. Celoricense com a formação que existe, com os bons

valores que o clube tem no seu viveiro, é só educá-los, ensiná-los e transmitir-lhes a mística de quanto é importante vestir a camisola do Celoricense e em breve curto prazo poderemos ter uma equipa com a maioria de jogadores da terra.

E os jogadores de “fora” onde ficam nisto? Simplesmente os bons e com qualidade têm sempre lugar e são precisos no Celoricense, porque a qualidade faz a diferença.

Quer se queira ou não a equipa principal tem sempre prioridade seja qual forem os seus intervenientes, é por onde tudo passa... é atribuído em função de valores e princípios de organização, bem como do seu funcionamento.

Mas para isso é deixarem as pessoas trabalhar e deixarem-se de coisas, porque o que estou a ver, parecem que estão a querer mais guerra os de fora...

Agora vamos aos resultados Clube Desportivo Celoricense: 21.ª Jornada

C. D.Celoricense, 2 - Pevidém,1 Marcadores: Zé Henrique e Tony (g.p.);

22.ª jornada C. D.Celoricense, 0 - Santa Eulália, 2

23.ª jornadaC. D. Celoricense, 0 - Torcatense, 0

24.ª jornada-Maria da Fonte, 0 - C. D. Celoricense, 3 Marcadores: Tony, Ratinho (reforço de inverno) e Pataco;Poderei dizer que foram resultados que não me surpreenderam,

pois o Celoricense tem uma equipa com grande qualidade e também com grandes jogadores da terra e jogaram também com equipas que querem subir. Não me surpreende o resultado em Maria da Fonte, pois os jogadores jogam sem pressão fora, mais à vontade...

Táxi SimõeS = Gandarela de BaSTode - José Manuel Simões Gomes

Tlm. 968 035 736CELORICO DE BASTO

Page 8: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 8

O mês de fevereiro iniciou da melhor forma em Celorico de Basto com um programa cultural a cativar miúdos e graúdos. No dia 1, o Castelo de Arnóia foi o pano de fundo de uma atividade direcionada à poesia trovadoresca e nem o mau tempo que se fazia sentir impediu a realização da mesma.

A atividade intitulada “CON Vivência” foi organizada por Sentir Património com a colaboração do Agrupamento de Escuteiros de Arnóia e a Associação dos Amigos do

Castelo de Arnóia em Celorico de Basto foi alvo de poesia trovadoresca

Castelo e pretende repetir-se várias vezes ao longo do ano no ex-libris patrimonial de Celorico de Basto, o Castelo de Arnóia.

Dadas as condições meteorológicas adversas, a atividade decorreu na íntegra no Centro Interpretativo do Castelo de Arnóia. Contou com a presença dos atores Amílcar Mendes e Fernando Soares a recitar poesia.

O chefe do Agrupamento de Escuteiros de Arnóia, Nuno Machado, salientou a importância de valorizar o

património que caracteriza a região. “Temos património “de encantar” que merece ser valorizado. Esta atividade foi a primeira de muitas que pretendemos realizar e esperamos que a nossa comunidade esteja cada vez mais recetiva a iniciativas do género”.

A ação contou ainda com a atuação do Rancho Amigos do Castelo e com a presença de dezenas de pessoas. Recorde-se que o Castelo de Arnóia está integrado na Rota do Românico sendo o ex-libris da mesma.

Maria Leite da Costa, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja, n.° 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia dez de Fevereiro de dois mil e catorze, neste Cartório, de fls. trinta e seis a fls. trinta e sete - verso, do livro de notas para escrituras diversas n.° VINTE E DOIS - A, EURICO AUGUSTO PEREIRA, C. F. n.° 141 003 979, e mulher TERESA DE LURDES RIBEIRO DE SOUSA, C. F. n.° 141 003 960, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Atei, concelho de Mondim de Basto, onde residem na Rua da Igreja, n.° 1078, declararam que com exclusão de outrém e por dele terem posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documentada, o haverem adquirido como efectivamente adquiriram, por usucapião, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio urbano, composto de casa de habitação de r/c e 1.° andar e quintal, sito no lugar e freguesia de Atei, concelho de Mondim de Basto, com a superfície coberta de oitenta metros quadrados e a superfície descoberta de quatro mil setecentos e noventa metros quadrados, o que perfaz a área total de quatro mil oitocentos e setenta metros quadrados, a confrontar de norte com caminho de servidão e Isabel Maria Campos Magalhães Costa Borges, sul com estrada municipal, nascente com Manuel Augusto Pereira Cunha, e de poente com Eduardo Augusto Araújo de Carvalho, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 678, com o valor patrimonial e atribuído de 13.380,00€.

Que adquiriram o dito prédio em dia e mês que não sabem precisar do ano de mil novecentos e noventa e três, por doação meramente verbal de Manuel António Cardoso Borges e mulher Maria Amélia Gonçalves Borges, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar de Fontelas, freguesia de Atei, concelho de Mondim de Basto, não tendo sido celebrada escritura pública, motivo pelo qual os justificantes não são detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo prédio.

Que, desde aquela data, estão efectivamente na sua posse e fruição, possuindo-o em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo reputados como seus proprietários.

Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial de Mondim de Basto, em 10 de Fevereiro de 2014.

A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Maria Leite da Costa, n.° 366/6

(Autorizada nos termos do art.° 8° do Estatuto do Notariado e em conformidade com o disposto na portaria regulamentar, artigo.2°, alínea b)

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 317, DE 28 DE FEVEREIRO/2014

O jornal O POVO DE BASTO vende-se na Vila de CELORICO DE BASTO no QUIOSQUE AVENIDA

Page 9: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 928-2-2014

Os Bombeiros Voluntários

Celoricenses estão a receber,

desde o passado dia 7 de

fevereiro, uma nova escola

de formação inicial de

bombeiro, que conta com

34 inscritos que participarão

em cursos lecionados por

formadores da instituição

e da Escola Nacional de

Bombeiros.

Estão a desenhar-se as

condições indicadas para

a nova escola de formação

inicial de bombeiro que

contará com cerca de um

ano de formação e que

incluirá, para além de outras

formações em diferentes

áreas de intervenção, com

o curso de Tripulante de

Ambulâncias de Transporte

(TAT) e o curso de Salvamento

e Desencarceramento.

Os inscritos na

formação apresentaram-

34 INSCRITOS PARA FORMAÇÃO INICIAL DE BOMBEIRO

se no quartel dos BVC e

foram rececionados pelo

presidente da Direção,

Fernando Freitas, e pelo

2.º Comandante, Fernando

Gomes.

O Presidente da

Associação Humanitária

dos Bombeiros Voluntários

Celoricenses destacou

a necessidade sempre

primeira de respeitar as

fardas que irão envergar.

“Vão, daqui a algum tempo,

fazer parte de um grupo

de Homens que trabalham

em prol do bem-estar da

comunidade colocando o

seu próprio bem-estar em

segundo plano. Homens

que respeitam a farda que

envergam e que atuam

sempre que são solicitados”,

salientou.

Na mesma ordem de

ideias, Fernando Gomes

elucidou os futuros

Bombeiros sobre o que é

ser bombeiro, que consiste

essencialmente em fazer

parte de um exército de

homens e mulheres que, sem

nada esperar em troca, serve

de uma forma anónima mas

voluntária esta nobre causa.

Concluiu a sua elocução com

a informação relativa aos

parâmetros da formação.

Importa salientar que o

quartel/sede dos Bombeiros

Voluntários Celoricenses se

encontra apetrechado com

as condições indicadas para

a formação e para acolher

estes novos elementos

no término da mesma.

Destaque para a recente

cerimónia, do passado

dia 22 de dezembro, de

inauguração do quartel/sede

após obras de requalificação

e ampliação.

2.ª Publicação - “O POVO DE BASTO”, N.º 317, DE 28/FEVEREIRO/2014

Tribunal Judicial de Celorico de BastoSecção Única

Avenida João Pinto Ribeiro T 4890-221 Celorico de BastoTelef. 255 320 180 Fax 255 321 067 Mail: [email protected]

ANÚNCIO

Requerente: José Fernando Teixeira Pinto da SilvaRequerido: António Teixeira Pinto da Silva e outro(s)...

Inventário(Herança)

N/Referência:1033829Data: 30-05-2013

Processo:759/11.0TBCBT

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(s) interessado(s) Interessado Daniel Teixeira Pinto da Silva, estado civil: Solteiro, NIF - 156520575, domicílio: Lugar de Padredo, 4890-000 Canedo de Basto, sendo a indcada a última residência conhecida, para os termos do inventário e de que o prazode 30 dias, findo que seja o dos éditos, para querendo, deduzirem oposição ao inventário, impugnarem a sua própria legitimidade ou a de outros interessados e a competência do cabeça de Casal ou as indicações constantes das suas declarações.

Fica advertido de que só é obrigatória a constituição de advogado caso se suscitem ou discutam questões de direito e ainda em sede de recurso.

O Juiz de Direito,Dr.(a) Daniela Osório Rodrigues

O Oficial de Justiça,Isabel Alves

Notas:• Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste

documento• Nos termos do art.° 32.° do CPC n.º 1 alínea c) , é obrigatória a

constituição de advogado nos recursos. E nos termos do n.º 3 daquele normativo, nos inventários, seja qual for a sua natureza ou valor, só é obrigatória a intervenção de advogado para se suscitarem ou discutirem questões de direito.

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Page 10: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO10

Cerca de 50 crianças de diferentes anos de escolaridade participaram no passado sábado, 8 de fevereiro, no I Torneio de Atletismo de Pavilhão, em Gandarela de Basto.

A iniciativa foi promovida pelo Clube Atlético de Codessoso com a presença de Atletas da Escola Prof. Fernando Peixoto e contou com o apoio da Câmara Municipal de Celorico de Basto e de outras entidades.

I TORNEIO DE ATLETISMO DE pAvILHÃO EM CELORICO DE BASTO

Segundo o Vereador do Desporto, Carlos Peixoto, “o objetivo desta iniciativa centra-se em promover uma atividade desportiva que vai ganhando terreno em Celorico de Basto. Temos crianças com grandes capacidades atléticas, que conseguem grandes resultados nas competições organizadas pelas escolas, e que podiam atingir patamares de competição se estivessem inseridos em organismos que apoiam exclusivamente

a modalidade. Este torneio será sobretudo um fator motivacional e uma forma de cativar atletas para a prática da modalidade”.

A iniciativa decorreu durante a tarde de sábado e contou com o desenvolvimento de diferentes provas de atletismo.

A iniciativa voltará a repetir-se no pavilhão da Mota no dia 23 de fevereiro. Em Março a competição desloca-se para a Vila de Celorico de Basto.

A equipa da Associação de Futsal de Celorico de Basto

sagrou-se, no passado fim-de-semana, campeã no escalão de

petizes, em Futsal. A vitória por 16-1, alcançada perante o G.D.

Nun’Álvares, encerrou as contas de um campeonato em que os

mais jovens praticantes desta modalidade mostraram todas as

suas capacidades.

Com apenas uma derrota e vitórias em todos os restantes

jogos disputados, a AFCB garantiu o título quando falta ainda

disputar uma jornada para o término do campeonato. Além do

título, esta equipa sagrou-se como o melhor ataque da prova,

com 84 golos marcados e está muito bem colocada para se sagrar

melhor defesa do campeonato.

Miguel Pinto, é neste momento o melhor marcador do

campeonato, com mais de 30 golos marcados e o troféu individual

junta-se aos prémios coletivos alcançados.

Domingos Silva, líder da equipa técnica que também inclui

Ricardo Sousa, refere que nestas idades o importante é participar

e competir, ganhar é um prêmio extra para os atletas e os seus

Pais que se empenharam na prática desportiva. Segundo o técnico

esta participação num campeonato oficial, bem organizado e

estruturado resultou numa excelente oportunidade para os

jovens atletas, que se iniciaram na prática desportiva. Este título

premeia o trabalho realizado por todos, desde setembro e serve

de motivação para conquistas futuras.

Domingos Silva agradeceu também á direção da AFCB as

condições que lhe foram disponibilizadas, bem como à autarquia

pelo apoio que tem dado ao desenvolvimento da modalidade.

EqUIpA DE FUTSAL AFCB SAGRA-SE CAMpEÃ NO ESCALÃO DE pETIZES

O município de Celorico

de Basto proporcionou aos

aficionados da caça uma

“Batida à raposa”, no dia 15

de fevereiro, uma ação que se

caracteriza pelo convívio que

proporciona.

Batida à raposa organizada em Celorico de Basto

A atividade foi organizada

na íntegra pela Câmara

Municipal de Celorico de Basto

e teve lugar em Zona de Caça

Municipal na freguesia de

Canedo, entre Padredo e o rio

Tâmega.

Os participantes con-

centraram-se junto ao Posto

de Turismo e deslocaram-se de

seguida para o local onde iria

decorrer a “Batida à Raposa”.

A participar estiveram cerca

de 20 caçadores colocados

nas diferentes portas, mais 3

matilhas que seguiram pelo

meio da mata para encontrar

a raposa.

A batida correu da melhor

forma para satisfação de

todos os intervenientes. “Já é

hábito participar nesta batida

sobretudo pelo convívio que

proporciona. Temos sempre a

pretensão de caçar o animal, o

que nem sempre acontece, mas

isso não me desmotiva, pelo

contrário é mote para voltar.

Este ano conseguimos caçar

três raposas, para satisfação de

todos os caçadores”, salientou

Jorge Mesquita, um dos

caçadores.

Genericamente trata-se

de uma atividade que procura

promover o convívio entre

os caçadores do concelho e

culminou com um almoço no

restaurante Nova Vila.

Page 11: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 1128-2-2014

CRÓNICA

por Rosa Magalhães (*)

Neste cantinho do Minho a principal ca-racterística deste povo é a generosidade, a capacidade de abdicar de si mesmo para ajudar quem mais precisa, a abnegação de momentos em família ou de lazer em prol do outro, seja ele quem for. Nesta terra de jardins floridos, cobertos de Camélias talhadas e de várias cores, destacam-se as práticas nobres e altruístas. O principal enfoque distingue os “Soldados da Paz”. São Homens de uma “talha” diferente, que se debatem contra o tempo que avança feroz, que se aplicam em saberes que salvam, que protegem, que ganham e que perdem. A farda que vestem fá-los partir sem receio do que possa acontecer, a farda que vestem fá-los agir com dignidade e exemplarmente. Executam as funções a que estão incumbidos com um sangue-frio inigualável, independentemente do cenário que encontram, não descuram os pormenores, que salvam, abstraem-se da realidade e focam-se,

Voluntariado – uma forma de estar

única e exclusivamente, “no outro”. Saem disparados, devidamente fardados, e com as mãos a tremer. Sim, tremem, porque desconhecem o que poderão encontrar, porque imaginam o “teatro de operações”, e imaginam, apenas.

A informação recebida nem sempre se adequa com aquilo que se encontra, mas essa é uma preparação que deve ser feita antecipadamente, quer a nível material e de utensílios quer a nível psíquico e de capacidade de abstração face a um possível cenário.

Muitas vezes, a desilusão fica estampada no rosto, muitas vezes a sensação de impotência faz escorrer lágrimas e desabafos de tristeza. Nem sempre conseguem responder assertivamente ao que lhes é solicitado e muitas vezes perdem a “batalha” mas raramente desistem da “guerra”. O que os move é a firme sensação de que poderão fazer a diferença e ajudar quem precisa a qualquer hora e em

qualquer lugar.

A maioria abraça a causa desde criança, porque já algum dos seus familiares a abraçou, porque é, para muitos, uma “cena” de família, algo que lhes “está no sangue”, como se fosse “destino” como se o seu “fado” assim estivesse designado. Mas todos, na sua forma de estar, a executam com brio, com alma voluntária, com dedicação, com um empenho gratuito face ao apelo da população.

Neste cantinho do Minho, destacam-se os soldados da paz pela sua forma de estar desprovida de tempo certo. A qualquer instante podem ser solicitados e têm que estar prontos para entrar em ação. Apagar um incêndio, prestar os primeiros socorros, cortar uma árvore, salvar um animal… São Homens prontos para “atuar” em qualquer situação se assim for necessário. Mas há tantas pessoas que voluntariamente e de forma desprendida agem

pelo bem-estar dos outros. Temos voluntários que colaboram em instituições de solidariedade social, temos pessoas que abdicam de algum do seu tempo e fazem companhia aos mais idosos e que vivem desprovidos de retaguarda familiar. Temos homens e mulheres mecenas que doam bens monetários de forma anónima e que não precisam de qualquer tipo de agradecimento, “ver os outros felizes é o maior agradecimento que poderíamos receber”. Temos pessoas altruístas que de forma individual ou coletiva desenvolvem campanhas de angariação de fundos, que vendem rifas, que fazem cabazes, que promovem ações de sensibilização, espetáculos e muito mais, sensíveis às necessidades de quem mais precisa. Temos dadores de sangue que, religiosamente, participam na recolha deste bem tão precioso e necessário.

O voluntariado nesta terra é uma forma de estar.

Serão muito poucos, muito poucos mesmo, aqueles que ainda não tiveram um gesto voluntário de apoio a alguém, seja qual for a necessidade. Agem com um desprendimento inigualável, atuam sem razões e sem desejos de reconhecimento, são voluntários e isso, basta-lhes.

A espontaneidade destes gestos torna esta terra numa terra “nobre”, não pelos solares espalhados por todos os cantos, o que também tem o seu valor, mas porque se dedica ao que realmente interessa, as pessoas e o seu bem-estar.

Para muitos trata-se de uma necessidade. Não conseguem viver sem ajudar os outros, precisam desse complemento para serem felizes. São audazes por dedicação e afeição!

Page 12: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 12

CARTÓRIO NOTARIAL DE

CELORICO DE BASTO

EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO

A cargo da Notária ADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 317, DE 28 DE FEVEREIRO/2014

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de “Escrituras Diversas” número cin-

quenta e cinco - A, desde folhas cento e dezasseis e seguintes, foi lavrada em seis de Fevereiro de dois mil e

catorze, uma escritura de Justificação, tendo nela outorgado como justificantes:

MARIA ROSA GONÇALVES, C.F. n° 184 674 484, e marido JOSÉ MARIA SOARES, C.F. n° 183 219 465, ca-

sados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Borba da Montanha, concelho de

Celorico de Basto, onde residem no lugar de Quintela.

MAIS CERTIFICO, por extracto que os justificantes declararam o seguinte:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, dos seguintes prédios rústicos, todos

sitos na freguesia de Borba da Montanha, concelho de Celorico de Basto, e todos não descritos na Conserva-

tória do Registo Predial deste concelho:

UM - Prédio rústico, denominado “SORTE DE MATO DO VISO”, composto de mato, sito em Barrega, com

a área de novecentos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com limites de S. Bartolomeu, sul

com João Baptista Ferreira Alves, nascente com João Baptista Marinho, e de poente com Joaquim da Cunha,

inscrito na respectiva matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo 692, com o valor patrimonial e

atribuído de €17,61.

DOIS - Prédio rústico, denominado “CAMPO DE TRÁS DA CASA”, composto de cultivo, sito em Quintela,

com a área de dois mil e dez metros quadrados, a confrontar de norte com Carolina Alves, sul com Artur Leite

Pinto e outros, nascente com caminho público, e de poente com Adriano Gonçalves, inscrito na respectiva

matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo 928, com o valor patrimonial e atribuído de €1 031,86.

TRÊS - Prédio rústico, denominado “SORTE DE MATO DO ARIEIRO”, composto de mato, sito em Quintela,

com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Cândido Alves Pereira e João

Baptista Marinho da Mota, sul com Maria Rosa Pires, nascente com João Teixeira, e de poente com João Bap-

tista Marinho da Mota, inscrito na respectiva matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo 1055, com

o valor patrimonial e atribuído de €13,26.

QUATRO - Prédio rústico, denominado “SORTE DE MATO DA COSTA”, composto de mato, sito em Quin-

tela, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Padre João de

Sousa Marinho, sul com João Teixeira, e de nascente com João Ferreira, inscrito na respectiva matriz, em

nome da justificante mulher, sob o artigo 1372, com o valor patrimonial e atribuído de €57,47.

Que adquiriram os citados prédios, em dia e mês que não sabem precisar, por volta do ano de mil nove-

centos e oitenta, por doação meramente verbal de Adriano Gonçalves e mulher Felismina da Cunha, residen-

tes que foram no lugar de Quintela, freguesia de Borba da Montanha, deste concelho. Não tendo sido porém

titulada esta aquisição, e por isso não dispõem de título formal que lhes permita fazer prova do direito de

propriedade plena.

Que, não obstante, eles primeiros outorgantes, desde então, sempre estiveram e se mantêm na posse e

fruição dos aludidos prédios, possuindo assim os ditos prédios em nome próprio e com aproveitamento de to-

das as utilidades por eles proporcionadas, nomeadamente cultivando-os, colhendo lenha e mato, bem como

pagando a respectiva contribuição autárquica, com ânimo de quem exercita direito próprio, posse essa sem

qualquer violência nem oposição de quem quer que seja, ininterruptamente e à vista e com o conhecimento

de toda a gente.

Que, dadas as enunciadas características de tal posse pacífica, contínua e pública, exercida desde o refe-

rido ano de mil novecentos e oitenta, adquiriram os aludidos prédios por usucapião, título esse que por sua

natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais, direito este que justificam pela presente

escritura, para fins de registo predial.

ESTÁ CONFORME

Cartório Notarial de Celorico de Basto, 06 de Fevereiro de 2014

A Colaboradora da Notária,

a) Maria Leite da Costa, 366/9

Terei toda a legitimidade em escrever este artigo pelo simples facto do meu conhecimento pessoal sobre a praxe. Desde os tempos de tropa passando pelo curso de Geologia da Universidade do Minho até à atualidade na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro-Polo de Chaves (UTAD) fui sempre praxado sendo que o inverso também aconteceu.

Não poderei deixar de dizer que nunca vi nada em contrário contra a integridade física ou psicológica dos então praxados nas referidas universidades nem mesmo no exército quando todos sabemos qual o grau de dureza aplicada por essas bandas. A parte de integração dos novos estudantes com o uso da praxe é boa, e, prova disso é que arrisco-me a dizer que mais de 90% dos alunos no ensino superior em Portugal aceita ser praxado voluntariamente por reconhecerem as vantagens e consequências positivas que se retiram da praxe.Também do fator histórico que a praxe representa em Portugal e mais profundamente na Cidade mais académica do país, Coimbra.

Muito se tem falado no caso do Meco e ninguém fica indiferente a tal acontecimento trágico, eu, pessoalmente não estava presente local, logo não comento o caso. Mas estarei atento ao desenvolvimento das notícias.

É verdade que a praxe tem de evoluir muito, tem de ser mais ligada em usar as energias da juventude estudantil para o benefício de outros como por exemplo em programas de voluntariado na plantação de árvores, apanhar lixo, ajudar pessoas da terceira idade entre outros serviços comunitários e de relevância social, programas existentes que todos nós já conhecemos, e isso sim, seria ainda mais útil a praxe e a sua justificação perante a sociedade.

As associações académicas justificam que não se querem envolver muito nesta questão pelo simples fato em que são representantes de todos os estudantes desde os que são a favor da praxe e os anti praxe, logo fazem como pilatos. Mas no que diz respeito a uma verdadeira luta contra um absurdo chamado propinas ninguém fala, ninguém faz um projeto para fazer retroceder o seu aumento, e isto sim, é grave. Aonde é que estão as forças de toda uma juventude portuguesa contra este flagelo que leva todos os anos milhares de alunos a desistirem de estudar e a perder o sonho de ter uma vida académica, as associações académicas e de estudantes, as tão famosas jotas partidárias, os tão falados veteranos das academias, os reitores, entre outros. Tenho vindo ao longo dos últimos anos a afirmar que a nossa juventude é comodista, o que serve os interesses de alguém ter toda esta juventude seja ela académica ou não estar controlada e quieta no seu cantinho.

O sr. Ministro da educação recebeu os principais dirigentes estudantis do país para se inteirar sobre o assunto e situação das praxes, esses mesmo dirigentes ficaram todos contentes por serem recebidos pelo senhor ministro e por terem cinco minutos de fama na televisão e jornais, sendo que mais uma vez nada de verdadeiramente se resolveu no ensino superior em Portugal.

Por isso é que tenho uma grande admiração por dirigentes associativos que no passado na cidade de Coimbra enfrentaram um regime autoritário o que levou à chamada “crise académica”. Isso sim, com ou sem praxe, com ou sem fama dos média, essa juventude daquela época lutou sem medos por uma causa.

Pedro Vilela Andrade, UTAD-Polo de Chaves

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A PRAXE E O ENSINO SUPERIOR

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Page 13: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 1328-2-2014

O VI Passeio TT Agilde para Motas e Quads decorreu no passado dia 1 de fevereiro, por terras de Basto e contou com cerca de 250 participantes.

A iniciativa mostra-se cada vez mais apelativa para os aficionados da modalidade contando, a cada edição, com mais participantes.

Segundo Vitor Moura, um dos organizadores, a atividade

VI PASSEIO TT AGILDE JUNTOU 250 PARTICIPANTES

já faz parte do “roteiro dos aficionados do todo o terreno que percorrem paisagens de rara beleza natural ao longo do percurso estipulado pela organização”.

Importa salientar que o percurso abrange as freguesias de Agilde, Fervença, Carvalho, Sta. Tecla, Moreira do Castelo, infesta e Caçarilhe com destaque para a subida do

Calvelo. A iniciativa é organizada

anualmente pelo Grupo Motolicos de Agilde e conta com o apoio do Motor Clube de Basto, a Federação Portuguesa de Todo o Terreno, a Câmara Municipal de Celorico de Basto e os Bombeiros Voluntários Celoricenses.

XI Festa Internacional das Camélias em Celorico de Basto

Celorico de Basto será o palco da XI Festa Internacional das Camélias. A iniciativa terá destaque no fim-de-semana de 21, 22 e 23 de março com a promoção de várias atividades direcionadas para a rainha do certame, a Camélia.

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que o pagamento da assinatura do Jornal O

POVO DE BASTO pode ser efectuado na nos-

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para o Apartado 20, 4890 Celorico de Basto,

ou ainda através do NIB 0007 0000 0001 9920

212 23A XI edição desta festa

encerra várias atividades com algumas novidades em relação a anos transatos e irá decorrer especificamente nos jardins da Quinta do Prado.

Na sexta-feira, 21 de março, os visitantes poderão assistir à abertura oficial da mostra de vinho verde e doces de Camélia e ao concurso de fotografia digital “Celorico de Basto, um jardim de Camélias”. No dia seguinte o destaque incide na presença do programa “Aqui Portugal” da RTP e em todas as atividades promovidas e direcionadas às Camélias desde exposição, concurso, mercado, espantalhos floridos, muros de Camélias, montras, mandalas e varandas, o desfile de Camélias promovido pelo Agrupamento de Escolas, a Santa casa da Misericórdia de Arnoia e a Associação de Solidariedade Social de Basto, entre outras atividades. Neste dia é ainda destaque a azáfama matinal das gentes locais na conclusão dos diferentes materiais expostos. Uma tarefa que dá mais brilho

a esta festa, segundo o autarca, Joaquim Mota e Silva. “Esta colaboração das gentes de Celorico de Basto na elaboração dos diferentes materiais e na participação nas diferentes iniciativas dá um brilho especial à iniciativa. Obviamente que não podemos esquecer as gentes de fora e que participam nas diferentes iniciativas promovidas e os muitos turistas, especialistas e leigos, que o certame arrasta a Celorico de Basto”.

No domingo, 23 de março, serão inúmeras as ações a decorrer com destaque para a entrega de prémios a todas as atividades uma iniciativa que estará a cargo do executivo municipal. Refira-se ainda a visita aos jardins de Camélias, onde predominam as Camélias talhadas, consideradas verdadeiras obras de arte, e à antiga sede do concelho a “Vila de Basto”, harmoniosamente decorada com camélias.

Ao longo dos dias de festa serão vários a animação será permanente e espalhada pelo recinto.

Recorde-se que a XI Festa

Internacional das Camélias promove atividades durante todo o mês de março sendo que, no dia 15 de março, será desenvolvido um workshop de mosaico denominado “Camélias em Cacos” e no dia 30 de março, no fim-de-semana após a data oficial do certame, todos os visitantes poderão participar numa visita pelos jardins de Camélias e assistir à atividade em jeito de tertúlia designada como “ As ervas aromáticas descobrem o chá”

Page 14: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO14

Decorreu no dia 20 de fevereiro a primeira reunião de CLas, Conselho Local de Ação Social, de 2014, na sequência do trabalho desenvolvido pela rede social, com a presença das entidades constituintes.

A reunião foi presidida pelo presidente do Clas, Joaquim Mota e Silva, e contou com a presença dos vários responsáveis pelos diversos agentes de intervenção social concelhios públicos e privados.

Nesta reunião foram apresentados vários itens relevantes com destaque para a alteração da estrutura do Clas que conta, agora, com novos membros, nomeadamente, da área do associativismo, da agricultura, do turismo e desenvolvimento de atividades económicas com relevo no concelho. Ao mesmo tempo sofreu uma reorganização,

Clas reuniu no Salão nobre dos Paços do Concelho em Celorico de Basto

tendo em conta a restruturação do território que passou de 22 juntas de freguesia para 15 unidades territoriais.

De acordo com o trabalho desenvolvido pela Agenda da Empregabilidade no âmbito da CIM foi apresentado um primeiro esboço do observatório do Tâmega e Sousa que tem por finalidade elaborar um diagnóstico supraconcelhio que facultará a elaboração dos diagnósticos concelhios. Nesta sequência foi apresentado o pré-diagnóstico de Celorico de Basto que espelha não só a dinâmica do território em termos de estatística mas também, a perceção dos vários agentes e entidades da comunidade que, através de grupos de trabalho, elaborarão o diagnóstico qualitativo. Estes documentos foram aprovados

por unanimidade. Destacou-se nesta

reunião a apresentação do PEDI, Plano Estratégico de desenvolvimento Intermunicipal, e o PAPE, Plano de Ação de Promoção da Empregabilidade. Estes documentos foram apresentados pelo presidente do Clas, que informou o plenário das suas especificidades e dinâmicas para o concelho. “Estes documentos foram explorados e debatidos ao nível dos executivos camarários da CIM enquadrando este trabalho não como um mero planeamento mas sim, numa ação concreta a desenvolver aproveitando o próximo quadro Comunitário Portugal 2020”. Joaquim Mota e Silva salientou a importância destes documentos para a dinâmica das aldeias de Portugal.

“Estes documentos terão uma importância relevante no que respeita à dinâmica das aldeias. Neste aspeto, destaco a “Vila de Basto” sendo uma ótima oportunidade, dadas as suas especificidades, de ser incluída no roteiro das aldeias históricas. Este plano estratégico visa sobretudo apresentar estratégias de intervenção para a região de forma a aprofundar a coesão social, a riqueza, a criação de postos de trabalho, a sustentabilidade das empresas, o impulso na criação empresarial, tudo isto tendo por principal objetivo a criação de condições que os cidadão tenham emprego e menos dificuldades”,

salientou. Neste sentido, o presidente do Clas desafiou o plenário a fazer chegar os seus contributos/ideias ao nível do desenvolvimento de forma a analisar as possibilidades de as enquadrar nesta estratégia.

Foi ainda ponto assente nesta reunião a apresentação, discussão e aprovação do novo regulamento interno e a restruturação do novo Núcleo Executivo do Clas. Um grupo mais alargado de trabalho com o intuito de ser representativo em todos os setores do concelho de Celorico de Basto. Destaque para a discussão e aprovação por unanimidade das linhas orientadoras para a elaboração do plano de ação do Clas para 2014.

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Page 15: Povo de basto 28 fevereiro2014

CELORICO DE BASTOUma ronda pelas freguesias...

Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar

Suplemento do Jornal O POVO DE BASTO, n.º 317 de 28 Fevereiro de 2014

S. TIAGO, PADROEIRO DA FREGUESIA DE OURILHE

O U R I L H E

Igreja Paroquial deOurilhe

A

S. Tiago é o padroeiro titular da igreja paroquial da freguesia de Ourilhe.

A sua imagem é uma representação fiel do Apóstolo, sem a vieira do peregrino, simplesmente ostenta o livro, simbolizando a palavra de Deus, e o bordão, como símbolo da sua missão evangelizadora. Note-se que este cajado sustenta uma cabaça de água e termina em forma de tau, próprio dos eremitas – homens santos. Na iconografia de S. Tiago, vestido com uma túnica comprida e um manto trespassado, tem o indispensável chapéu de abas largas pendurado às costas da figura.

Tiago era pescador, filho de Zebedeu e de Salomé e irmão

mais velho do evangelista João. Os dois irmãos foram chamados por Jesus quando estavam com o seu pai numa barca a consertar as redes da pesca, nas margens do lago de Genesaré.

A resposta foi pronta e total, dado que “eles abandonando o barco e o seu pai, o seguiram.”

Tiago nasceu em Betsaida na Galileia, e para se distinguir de outro Apóstolo com o mesmo nome, foi apelidado de o “Maior” por ser mais velho que o seu homónimo.

Tiago, Pedro e João foram os primeiros a abandonarem tudo para seguirem Jesus como seus discípulos, e como prova da sua intimidade com o Mestre, participaram na Transfiguração no Monte Tabor e na Agonia de Cristo no Jardim das Oliveiras.

Em várias narrações Tiago surge com uma índole forte e ardente, carregada pela sua natureza fogosa, o que lhe valeu a denominação de “filho do trovão”.

Em Portugal é designado e conhecido por Santiago, que é a junção dos termos São mais Tiago.

Santiago, após a ascensão de Cristo, evangelizou a Judeia e Samaria, partindo depois para a Península Ibérica onde desenvolveu um trabalho fecundo na dilatação da fé.

Depois regressou a Jerusalém, e tal como os outros Apóstolos, foi vítima das autoridades judaicas. O rei Herodes Agripa, tendo recebido o reino do imperador Calígula no ano 44, e para se reconciliar com os judeus, começou a perseguir alguns membros da Igreja acabando

por mandar degolar Tiago, um dos pregadores mais influentes do cristianismo. Enquanto era levado em direção à execução, Santiago realizou dois milagres, a conversão e batismo do seu guarda, um fariseu chamado Josías, e a cura de um paralítico.

Segundo a tradição, o corpo de Santiago foi trasladado para a Galiza. No ano 813, um ermitão viu brilhar uma estrela em Iria e o bispo Teodomiro descobriu as relíquias em Compostela. A partir de então, este Apóstolo torna-se protetor de Espanha e pelo “caminho de Santiago”, hoje Património da Humanidade, acorrem peregrinos de toda a cristandade.

Santiago foi o primeiro mártir entre os Apóstolo de Cristo, o primeiro a dar a vida pela fé.

O 25 de julho é o Dia de Santiago.

freguesia de Ourilhe, com uma área de 5,81 km2, está localizada a cerca de

quatro quilómetros da sede do concelho de Celorico de Basto.

A sua etimologia é muito provavelmente do tempo da Romanização. Há mesmo quem defenda que esta freguesia corresponde à primitiva Vila de Aurélius.

Ourilhe foi vigararia anexa à igreja de Santa Senhorinha de Basto e durante algum tempo aqui residiu o prestameiro, um funcionário encarregado de receber os frutos ou outros valores devidos ao rei de Portugal.

No que diz respeito ao património edificado, destacamos a igreja paroquial de S. Tiago de Ourilhe, que é hoje uma igreja praticamente nova, em especial no seu interior. Nos anos oitenta do século XX foi construída uma nova torre sineira. Indubitavelmente passou a ser uma igreja mais funcional, mas perdeu em termos de valor artístico e histórico.

As informações sobre a igreja são escassas. Em 1726, Francisco Xavier da Serra

Craesbeeck, escrevia no seu livro “Memórias Ressuscitadas entre Douro e Minho” que a igreja era vigararia anexa a Santa Senhorinha de Basto. Nessa altura não tinha sacrário. “Da parte do evangelho está huma capela fora do arco da capela mor, muito bem feita (inda que não acabada) que fez um brasileiro e tem uma campa que elle mandou nella pôr, que tem um letreiro: sepultura de Domingos Lopes dos Santoa/seus herdeiros”.

A igreja será uma construção do século XVII, continuando a ser alvo de várias obras no século seguinte, para além da capela mandada construir pelo referido brasileiro.

Na freguesia de Ourilhe também existem algumas casas solarengas, das quais destacamos as casas brasonadas de Cerdeirinhas e Fundevila e a casa senhorial do Muro.

A casa brasonada das Cerdeirinhas, com torreão ameado, foi de Gonçalo Teixeira da Cunha, construída em meados do século XVIII, como atesta a carta de brasão de armas, mantendo-se sempre na mesma família.

A fachada principal ostenta uma pedra de armas com a cruz dos Teixeiras no primeiro e quarto quarteis; as nove cunhas dos Cunhas no segundo, e a estrela com quaderna de crescentes dos Carvalhos no terceiro.

Também aqui viveu Manuel Carlos Teixeira da Mota e Cunha, cavaleiro da Ordem de Cristo e capitão-mor de Basto.

No início do século XX este solar era propriedade do médico António da Sylveira da Gundar da Mota Menezes e mais recentemente pertenceu ao coronel de engenharia Gonçalo Cristóvão de Meireles Teixeira da Mota.

Refira-se que a Casa das Cerdeirinhas deu nome a um filme curta-metragem realizado por José Lopes, um jovem natural de Ourilhe.

A casa brasonada de Fundevila já existia no século XVIII, uma vez que é referenciada no Tombo da Vila de Basto. O documento produzido em 1758 merece uma atenção especial porque através dele é possível ter uma ideia de como era a casa nessa época. Neste documento pode ler-se que a casa de Fundevila

era “hum asento de casas feitas todas de boa pedraria sobradadas com suas escadas para o terreiro e outras para o pátio e hua cappela de invocação a Nossa Senhora da Ajuda e sua eira lageada e com hum alpendre pegado”.

Sabe-se que foi senhor desta casa Gervásio Teixeira de Macedo, em data não determinada. Estas propriedades no início do século XX pertenceram à Viscondessa de Gramosa, que posteriormente os seus herdeiros venderam à família do atual proprietário João da Cunha Pinto.

A casa senhorial do Muro foi construída durante o século XVIII, tendo sido totalmente remodelada nos inícios do século XXI pelo seu atual proprietário, Dr. Henrique Tavares.

Foi senhor da Quintã do Muro, em Ourilhe, freguesia portuguesa do concelho de Celorico de Basto, Rui Lourenço de Carvalho que faleceu em

1360 e foi um nobre do Reino de Portugal. Foi igualmente detentor do Senhorio e Honra de Carvalho em Celorico de Basto, surgindo com este título numa escritura que assinou em 13 de Dezembro de 1345. Foi legitimado em 25 de Junho de 1322 por carta régia de D. Dinis I de Portugal.

A paisagem que se desfruta de diversos pontos da freguesia de Ourilhe é soberba, especialmente dos seus miradouros, de onde se obtém uma magnífica vista sobre a serra do Marão, o Monte da Senhora da Graça e o vale do Tâmega.

Page 16: Povo de basto 28 fevereiro2014

Igreja Paroquial de S. Tiago de Ourilhe Igreja Capela de Nossa Senhora da Ajuda Fundevila Alminhas das Cerdeirinhas CerdeirinhasAlminhas da Igreja IgrejaCasa brasonada das Cerdeirinhas CerdeirinhasCasa brasonada de Fundevila Fundo de VilaCasa Senhorial do Muro Muro Casa do Bairro BairroCasa da Bouça Bouça Casa de Fundevila de Baixo FundevilaCasa da Igreja IgrejaCasa de Paredes ParedesCasa da Praina PrainaCasa de Vinhaça VinhaçaCruzeiro do Cemitério CruzeiroCruzeiro da Rua Nova CruzeiroEdifício Sede da Junta de Freguesia IgrejaEstátua de S. Tiago IgrejaFonte do Porto PortoFontenário das Cerdeirinhas CerdeirinhasFontenário da Igreja IgrejaMarco Geodésico Monte do MarcoMoinho de Bandufe CrastoMoinho das Cerdeirinhas CerdeirinhasMoinho de Guimbra GuimbraMoinho do Muro MuroMoinho de Paredes ParedesPonte das Cerdeirinhas Cerdeirinhas

OURILHE

FESTAS E ROMARIASFesta de S. Sebastião 21 de maioFesta de S. Tiago 25 de julhoFesta de Nossa Senhora dos Emigrantes 2.º domingo de Agosto

Censos

393

116

230

2242001

N.º de Indivíduos residentes

N.º de Famílias Clássicas

N.º de Alojamentos Familiares

N.º de Edifícios

456

153

269

2642011

OUTROS LOCAIS DE INTERESSE TURÍSTICO

Miradouro do Alto do BairroMiradouro do Alto do RebeloMonte do Marco

ESCOLAS Escola Primária do Ourilhe

ARTESANATOBordados regionaisTanoaria

Colectividades / InstituiçõesAssociação Cultural e Recreativa de Ourilhe

ACTIVIDADES ECONÓMICASAgriculturaAgro-turismoCarpintariaComércio de móveisComércio tradicionalComércio e reparação de veículos motorizadosConstrução civilPecuáriaRestauraçãoSerralharia

UMA RONDA PELAS FREGUESIASII

Património ArquitetónicoATALAIA DE CORGA

Elevação constituída por dois cabeços com destaque em relação ao sistema montanhoso que se desenvolve entre a Ribeira de Infesta e o Rio de Veade, beneficiando de excelente exposição para o vale do Tâmega. No rebordo Este dispõem-se vários blocos de granito de grandes dimensões, alguns dos quais apresentam sulcos de morfologia oval e quadrangular para colocação de travejamentos ou alicerçamento de paredes. Pela disposição dos vários rasgos pode imaginar-se a estrutura de materiais perecíveis que teria existido neste local. No seio deste aglomerado de blocos destaca-se um abrigo natural de grandes dimensões, cujo interior ainda conserva uma boa potência sedimentar. Aqui foram detetados apenas uns fragmentos de quartzito termoclastado.

ESTREMADOURONa vertente W de uma pequena elevação de topo

ligeiramente aplanado foram encontrados materiais cerâmicos.

Cerâmicas roladas de pastas acastanhadas, com desengordurantes.

LUGAR DO MONTEPequena elevação de topo ligeiramente aplanado

encontram-se grandes blocos de granito, um dos quais proporcionando um abrigo, do qual se obtem amplo campo de visão.

Os materiais encontrados no setor central do topo caraterizam-se apenas por quatro fragmentos de cerâmica (pastas acastanhadas, com desengordurantes, ligeiramente roladas e sem qualquer decoração) e um percutor sobre seixo de quartzo fraturado lateralmente.

POVOADO DE CORGANuma elevação constituída por dois cabeços

ocupada por um eucaliptal foi encontrado um conjunto artefatual composto por cerâmicas e líticos. Um elemento movente de mó manual em granito foi encontrado no caminho de acesso ao sítio.

O conjunto de cerâmica é constituído por inúmeros cacos lisos, um fragmento de bordo liso, um fragmento de bordo/bojo decorado com traços horizontais paralelos (decoração penteada), um fragmento de bojo decorado com incisões paralelas na vertical e na horizontal e um fragmento de base plana. As pastas oscilam entre o cinza claro, o cinza escuro e o castanho claro, apresentando, regra geral, cozeduras bem depuradas, pouco desengordurante e uma delas (um bordo) caracterizada por um espatulamento no interior. O conjunto lítico evidencia uma indústria de produção de raspadeiras, lâminas, e lascas retocadas em quartzo de boa qualidade (de origem local), bem como alguns percutores, núcleos reduzidos e inúmeras lascas e desta mesma matéria-prima.

POVOADO DE CORTESVertente de pendor suave, ocupada por uma vinha

em socalcos, situada entre os lugar de Fonte Coberta (Molares), a Norte e Cortes a Sul. Apresenta-se orientada a SW, junto afluente do Rio de Veade. Os materiais foram encontrados dispersos ao longo dos sedimentos remexidos pela abertura dos socalcos. Caracterizam-se apenas por fragmentos de tégulae e imbrex.

POVOADO DE CRASTOPequena elevação que se destaca num vale

associado a um afluente do rio da Vila (afluente do Tâmega) situado entre a Serra de Infesta e as elevações das vizinhas freguesias de Molares e Britelo. De morfologia circular, vertentes declivosas e topo marcado por uma massa filoniana de quartzo, à volta dessa elevação existem pelo menos três anéis circulares não tendo sido detetados restos de uma possível muralha.

Os materiais foram encontrados no perfil de um pequeno caminho junto ao núcleo habitacional na vertente NE do cabeço.

O Tombo Velho da Villa de Basto refere várias vezes este sítio e envolvência, como “Outeiro de Crasto”, “Cham de Crasto” e “Campo de Crasto”. São referenciados topónimos semelhantes mais para Norte, no atual lugar de Guimbra.

António de Oliveira Gon-çalves nasceu no dia 15 de novembro de 1962, na freguesia de Mogege, concelho de Vila Nova de Famalicão. É filho de Adelino Dinis Gonçalves e de Rosa Ferreira de Oliveira, sendo o quarto filho de dez irmãos.

Após o ensino primário, ingressou nos Seminários Diocesanos de Braga. Licenciado em Teologia pela Universidade Católica de Braga e Profissionalizado pela Universidade Católica do Porto.

Foi ordenado sacerdote no dia 29 de julho de 1990, pelo Arcebispo Primaz de Braga, tendo celebrado a sua Missa Nova na Basílica de Braga no dia 15 de agosto do mesmo ano.

No dia 30 de setembro de 1990 foi nomeado pároco das freguesias de S. Tiago de Gagos e Santo André de Molares, onde começou a sua relevante caminhada sacerdotal.

No início do ano de 1993 assumiu a paróquia de S. Martinho de Vale de Bouro. Mais tarde, no dia 21 de setembro de 2003, foi-lhe confiada a paróquia de S. Tiago de Ourilhe.

Ainda hoje acumula estas quatro importantes paróquias do Arciprestado de Celorico de Basto.

No âmbito do ensino escolar, foi professor na Escola Profissional de Fermil de Basto de 1990 a 1994. Em 1993 e 1994 lecionou na Escola C+S de Gandarela de Basto e de 1995 a 2011 na Escola C+S da Mota, em Fervença, voltando ao Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, em Gandarela nos anos de 2011 e 2012.

Faz parte do Conselho Arciprestal de Celorico de Basto na área da Pastoral Familiar.

Foi a sua ação empreendedora e dinamismo que o levou a construir várias infraestruturas, como os Centros Sociais e Salões Paroquiais de Gagos, Molares e Vale de Bouro, as residências Paroquiais de Molares e Vale de Bouro, a Residência Juvenil e o Lar João Paulo II em Molares, recentemente inaugurado.

No âmbito do património edificado existente nas suas paróquias, teve um papel decisivo no restauro de várias igrejas e capelas, bem como nas suas áreas envolventes.

A sua forma de trabalhar na linha de vanguarda da envangelização, assente no contato direto com os seus paroquianos e na ação social que tem desenvolvido, permite-lhe ser uma voz inconformada mas encorajadora sempre na senda dos mais altos valores da vida.

A comunidade paroquial de Ourilhe respeita e estima com grande admiração o seu sacerdote, que há vinte e três anos cuida das suas almas no exercício exemplar da missão pastoral e social.

Pároco da freguesia

P.e António Oliveira Gonçalves

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO(Uma selecção da carta do Património Arqueológico)

Page 17: Povo de basto 28 fevereiro2014

UMA RONDA PELAS FREGUESIAS IIIOURILHE

Presidente da Junta de Freguesia Ourilhe, em entrevista

Assembleia

de Freguesia

Ouril

he –

Órg

ãos A

utár

quico

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Tesoureiro da JuntaSecretário da JuntaPresidente da Junta

Presidente:

- José Manuel Teixeira Lopes

1.º Secretário:

- João Batista Ribeiro Pinto

2.º Secretário:

- João Lopes da Silva

Vogais:

- Celestino Alves Carvalho

- José Joaquim Cerqueira Gonçalves

- Domingos Jorge da Costa Ramos

- José Avelino Brochado Gonçalves

O Povo de Basto – Há quantos anos desempenha a função de Presidente da Junta de Freguesia?

João da Cunha Pinto – De janeiro de 1980 a dezembro de 1982 fui membro da Assembleia de freguesia. De janeiro de 1983 a dezembro de 1985 exerci os cargos de Secretário da Junta de Freguesia e membro da Assembleia Municipal de Celorico de Basto. Desde janeiro de 1986 até final deste mandato em setembro de 2013, exerço as funções de Presidente da Junta de Freguesia de Ourilhe.

O que pensa da nova reforma Administrativa Local, que entre outras medidas, aborda a agregação de freguesias?

– A nova reforma administrativa não vai ao encontro dos anseios e necessidades da população de Ourilhe, pois sabendo de antemão a proposta apresentada pela Assembleia da República, a freguesia de Ourilhe fica a perder a sua individualidade, ao juntar-se com outras freguesias de maiores dimensões, que irão aglutinar a nossa freguesia, deixando que ela tenha as suas características próprias e ainda sujeita a não ter qualquer representante num futuro executivo da nova União de Freguesias.

Oficialmente foi contatado por alguma entidade, para esclarecer do que vai acontecer com o chamado “Acordo Verde”?

– Oficialmente não, apenas existiu um debate na Assembleia Municipal de

Celorico de Basto. E a Junta de Freguesia

de Ourilhe abordou com os seus habitantes o assunto da Reforma da Administração Local?

– Sim. Fomos ouvindo e falando com a população e todos estamos de acordo; esta reforma administrativa não é de todo positiva para a freguesia de Ourilhe.

Na prática e perante o que já é conhecido, quais são as implicações para a sua freguesia?

– Ourilhe não fugirá à regra das freguesias com menor dimensão que serão agrupadas.

Passará a ser muito mais difícil para um habitante ter um contacto direto com o seu presidente de junta, para resolver os seus problemas, pois poderá acontecer que o(a) futuro(a) presidente deixare de ser conhecido da população.

Com a nova proposta de agregação a tendência poderá vir a ser que as obras se centralizem na freguesia de maior dimensão geográfica e populacional. Não acredito que se façam novas grandes obras em Ourilhe num curto prazo, quando ainda há tanto que fazer, por exemplo em Britelo.

Poderá haver um sentimento de isolamento por parte das pessoas, que até à data não se inibam em me contactar, quer por telefone ou mesmo deslocando-se à minha residência, uma vez que se criou um laço afetivo com as pessoas.

Neste contexto, qual é o papel a desempenhar pelos novos Presidentes de Junta?

– Um bom presidente de

junta será aquele que terá a preocupação constante para resolver os problemas das pessoas e evitar que estas se sintam desprotegidas e abandonadas, sendo imprescindível que este tenha o cuidado de se deslocar, várias vezes, até Ourilhe para evitar que a população se sinta excluída.

Atualmente, quais são as verbas que recebe a Junta de Ourilhe?

A junta de freguesia de Ourilhe recebe uma verba anual de 23.152,00 de euros do FFF.

Enquanto Presidente de Junta, ao longo destes anos, o que o mais o marcou?

Foram vários os momentos que me marcaram enquanto Presidente de Junta. Mas de todos, o que mais me marcou, foi o carinho, respeito e confiança que fui adquirindo junto da população de Ourilhe ao longo dos últimos 31 anos. É com orgulho que digo que quando tomei posse em 1982 os acessos eram muito limitados, e quase inexistentes, pelo que a partir daí se deu uma grande alteração da rede viária da freguesia com a abertura e pavimentação dos caminhos que existem atualmente.

Também marcante foi a construção do edifício da sede da junta que está devidamente equipado e ao dispor de toda a população e restantes forças vivas da nossa freguesia, assim como também a construção do parque de lazer, que tanta ocupação tem, não só pelos nossos habitantes, como por pessoas de fora da freguesia.

Não poderia deixar de referir as obras executadas no

largo da Igreja, desde a sua abertura, bem como como a construção de casas de banho e capela mortuária, que era um desejo já há muito reclamado pela população, bem como o arranjo envolvente desse mesmo largo, que faz dele uma obra única no concelho, dadas as suas dimensões.

Quais as dificuldades que sente enquanto Presidente de Junta?

– As dificuldades sentidas são comuns a qualquer autarca de uma junta de freguesia, pois estas têm recursos limitados o que em muitas vezes não proporcionam a execução dos nossos projetos e ideias. Para ultrapassar essas dificuldades posso dizer que contei quase sempre com o apoio da Câmara Municipal de Celorico de Basto.

Quais são as obras mais necessárias na freguesia?

– Colocação de saneamento básico, principalmente na zona central da freguesia, conclusão de pequenas pavimentações de caminhos, bem como a manutenção dos existentes.

Para além destas obras, uma

área de grande importância, será o apoio social à população dada a situação económica pela qual passamos.

O que pensa do futuro da sua freguesia?

– Como se costuma dizer o futuro é incerto, mas espero sinceramente que os nossos habitantes não saiam prejudicados com este novo processo de agregação. No entanto, tenho esperança que o futuro executivo possa dar continuidade a tudo o que temos vindo a desenvolver em prol do bem-estar da nossa população.

Quer deixar uma mensagem aos habitantes de Ourilhe?

– Quero aproveitar para agradecer a todos sem exceção a forma carinhosa como me trataram durante estes anos, bem como a confiança que depositaram em mim nos vários atos eleitorais que participei. Deixo uma palavra de esperança e um ombro amigo, a quem se podem apoiar, para tentar ultrapassar as dificuldades da vida.

João da Cunha Pinto, natural de Ourilhe e residente no lugar de Fundevila, freguesia de Ourilhe. Nas-cido a 16-12-1942, filho de Manuel Pinto e de Maria Lopes da Cunha. Desde janeiro de 1986 até final deste mandato em setembro de 2013, exer-ce as funções de Presidente da Junta de Freguesia de Ourilhe.

Manuel David Pinto, natu-ral de Ourilhe e residente no lugar de Fundevila, freguesia de Ourilhe. Nascido a 30-09-1974, filho de João da Cunha Pinto e de Maria Rosa Al-ves Carvalho, exerce de 2001 a 2013 o mandato de Secretário da Junta de Freguesia de Ourilhe.

Agostinho Gonçalves Ribei-ro, natural de Ourilhe e residente no lugar de Paçô, freguesia de Ouri-lhe. Nascido a 06-05-1962, filho de António Ribeiro Alves da Mota e de Maria Amélia Gonçalves, exerceu de 2001 a 2013 as funções de Te-soureiro da Junta de Freguesia de Ourilhe.

Este suplemento foi elaborado antes da reforma administrativa que na prática entrou em vigor após as eleições autárquicas de 29 de setembro de 2013.

Pretende-se que estes suplementos do jornal O Povo de Basto constituam um elemento histórico das nossas vinte e duas freguesias.

A reorganização administrativa das freguesias foi estabelecida através da criação de freguesias por agregação ou alteração dos limites territoriais de acordo com os princípios,

critérios e parâmetros definidos na Lei nº 22/2012, de 30 de maio, com as especificidades previstas na Lei nº 11-A/2013.

Segundo a proposta da UTRAT (Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território) o mapa do concelho de Celorico de Basto fica constituído por quinze freguesias: Agilde, Arnóia, Basto S. Clemente, Borba da Montanha, Codessoso, Fervença, Moreira, Rego, Ribas, Vale de Bouro e por agregação as novas freguesias designadas por: “União de Freguesias de Carvalho e Basto Santa Tecla”, a “União de Freguesias de Caçarilhe e Infesta”, a “União das Freguesias de Canedo e Corgo”, a União de Freguesias de Veade, Gagos e Molares” e a “União das Freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe”

REORGANIZAçÃO ADMINISTRATIvA DO TERRITÓRIO

Page 18: Povo de basto 28 fevereiro2014

UMA RONDA PELAS FREGUESIASIV OURILHE

Edifício sede da Junta de Freguesia

Estátua de S. Tiago

Casa brasonada de Fundevila

Cemitério de Ourilhe

Casa brasonada das Cerdeirinhas

Largo da Igreja de OurilheParque de lazer

Uma vista parcial de OurilheCasa Senhorial do Muro

Alminhas das CerdeirinhasCruzeiro de Ourilhe

Alminhas da Igreja

Igreja Paroquial de Ourilhe - Altar mor

Page 19: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 1528-2-2014

por Sónia Pereira Teixeira (*)

A trilogia aqui apresentada “pais, filhos e escola” emerge da necessidade de cada uma das partes perceber qual a sua função, e as consequências, no imediato e no futuro, da ausência do contributo de cada um dos protagonistas.

O meu ponto de partida será o desdobrar da trilogia apresentada; deste modo, inicio o meu comentário sobre os “pais”. Homem e mulher que desejaram (ou não) ter um filho, e que a partir desse momento assumiram um compromisso para a vida. O compromisso de proporcionar o melhor ao seu filho, mediante as suas possibilidades e limitações. É comummente sabido que não há receitas de como ser “um bom pai ou uma boa mãe”. Esta afirmação leva-me a levantar uma questão: “O que são bons pais?”

Não tenho a ousadia de afirmar que sei a resposta exata para esta questão, porém na minha opinião, os “bons pais” são aqueles que dão aos seus filhos a chamada “educação de berço”. Ou seja, uma educação apetrechada de valores morais, em que as ditas “palavras mágicas” (obrigada, por favor e desculpe) estejam sempre presentes de uma forma espontânea. Porém sabemos que nos tempos hodiernos a tarefa de educar é cada vez mais difícil, não pelo facto dos pais não possuírem capacidades/competências, mas pela falta de tempo que os “pais modernos” têm para educar os seus filhos. Educá-los para a integração, inicialmente num pequeno grupo, a família; que tende evoluir para um grupo maior os colegas, os professores e os restantes elementos da comunidade educativa/sociedade.

Os filhos, e usando um cliché, “são o reflexo dos pais”, não interpretaremos este pensamento de uma forma literal; no entanto, esta ideia apresenta-se cheia de significados e interpretações. Concordo que as vivências familiares repercutirão na identidade da criança; assim crescer num ambiente saudável, no qual predomina o diálogo, a valorização pelos valores morais (o amor ao próximo; o respeito pela diferença; a gratidão; a humildade; a generosidade…) e pelo trabalho farão da criança um ser mais completo, pelo facto de receber “desde sempre” uma educação para

a cidadania. Uma educação não na base da imposição, nem da punição, mas uma educação na base dos afetos (amor, compreensão, tolerância…). Isso não significa que descuro a necessidade dos “ditos castigos educativos”; estes, por vezes, são necessários quando não são regra, mas sim exceção.

Alerto, que os pais não devem ver os seus filhos como “adultos em miniatura”, ou seja, as exigências/metas devem ser proporcionais à idade dos filhos e não às ambições dos pais. Induzo os pais a colocarem-se no lugar dos filhos ou simplesmente a recordarem a sua infância; inicialmente protegidos no seio familiar, depois dão o primeiro passo em direção ao jardim de infância, e aqui começa a verdadeira socialização da criança enquanto indivíduo. Mais tarde, sairão da sua zona de conforto, o jardim de infância, e frequentarão o 1.º ciclo, do Ensino Básico e continuarão o seu percurso escolar

No 1.º ciclo deparam-se com uma nova realidade e muitas vezes sentem a pressão dos pais para que sejam bons alunos desde o 1.º ano. Admiro a preocupação dos pais para que os filhos tenham sucesso escolar, porém não podem esquecer que outras questões importantes se levantam, para que a criança se sinta feliz na escola e tenha vontade e gosto nas aprendizagens. Refiro-me à relação que têm com os colegas e a integração na turma/escola. Outra questão fundamental é perceber se o seu filho percebe desde início a função do professor – transmissor de conhecimento.

O outro elemento da trilogia é o professor, que tem a função de ensinar, ou seja, de transmitir conhecimentos; os conhecimentos que assentam na base do programa educativo, do Ministério da Educação. No dia a dia escolar várias questões são colocadas pelos alunos e não referidas no programa, porém o professor tem o dever moral e cívico de dar resposta à curiosidade pertinente dos alunos

Inicialmente, o professor deve trabalhar com a turma num todo, mas numa fase posterior partir para as dificuldades individuais de cada aluno e apoiá-lo; recorrendo a diferentes métodos para ultrapassar dificuldades

e superar expectativas. Sabendo de antemão as vicissitudes que os professores enfrentam na sala de aula, afirmo que esta tarefa é difícil, mas possível quando se trabalha com alunos que possuem a dita “educação de berço”.

Uma relação saudável entre os três protagonistas já citados, é benéfica para os três elementos; assim, pode-se fazer um trabalho em parceria, que tem como objetivo o melhor aproveitamento escolar e o bem estar pessoal dos alunos.

É de ressalvar que os alunos não devem ser transmissores de mensagens, entre pais e professores/ professores e pais; uma vez que corre-se o risco da informação ser deturpada e incute-se na criança assuntos que não são adequados à sua faixa etária. O alerta a destacar é que, o aluno “não é um menino de recados”; pais e professores devem dialogar de modo a que ambos estejam a par dos problemas e das conquistas dos alunos; assim é fundamental que o encarregado de educação compareça às reuniões e consulte diariamente a caderneta do aluno. Acrescento, que sempre que acharem pertinente, os pais ou os professores, devem comunicar, não ficando à espera das reuniões intercalares ou finais. Os problemas solucionados no imediato trazem vantagens para todos; quando se fala em “problemas” de crianças, estes nunca devem ficar para depois.

No que concerne ao trabalho e responsabilidade dos três intervenientes, o aluno tem a responsabilidade de aprender, os ensinamentos do professor; os pais a responsabilidade de acompanhar os seus filhos no percurso escolar. Quando refiro-me acompanhar, não sou da opinião, que os pais têm que fazer os trabalhos de casa com os filhos. Não. Primeiro vamo-nos questionar qual a finalidade dos trabalhos de casa? Formar alunos responsáveis; autónomos e permitir assimilação de conteúdos. Os alunos quando não são bem sucedidos, na realização das tarefas propostas, é um erro, na minha opinião, os pais ajudarem a realizar o exercício. Explico o meu ponto de vista, a função de ensinar cabe ao professor, que recebeu formação, que está atualizado sobre as

mudanças dos programas e sabe utilizar diferentes métodos de ensino. Os pais ao ajudarem os filhos vão explicar “à sua maneira”, no dia seguinte o professor vai explicar também “à sua maneira”; facilmente compreendemos que o aluno vai ficar ainda mais confuso, e a curiosidade que tinha, para solucionar a resposta de um problema (dos trabalhos de casa), perdeu-se com a explicação dos pais.

Defendo que os pais podem ajudar os filhos nas tarefas escolares, por exemplo: criando-lhes um horário de estudo, e proporcionando o ambiente ideal à concentração (ausência de ruído, boa iluminação e temperatura amena); verificar se colocam o material necessário para o dia seguinte (sem que o filho se aperceba); verificar a organização dos cadernos diários... Acrescento que enquanto os filhos estudam, os pais não devem estar sentados no sofá a ver televisão, pois assim não conseguem incutir na criança a importância do trabalho. Ao mesmo tempo que o filho estuda, o pai e a mãe, por exemplo pode ler um livro e fazer o jantar; para que o filho compreenda e valorize o estudo e o trabalho.

Em atividades de lazer os pais podem proporcionar aos filhos idas à biblioteca, a museus…, ou seja, promovam no vosso quotidiano atividades culturais.

O mais importante é que a criança perceba desde cedo, que estudar é aprender, e é a possibilidade de se desenvolver e tornar-se uma pessoa mais madura.

Pais, filhos e professores valorizem a escola! Na escola aprendemos a pensar, adquirimos pensamento crítico e ferramentas para mobilizar os saberes escolares para as necessidades da nossa vida.

A trilogia: pais, filhos e escola

(*) Licenciada em Professores do Ensino Básico, Variante: Português, História e Ciências Sociais

UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO

Page 20: Povo de basto 28 fevereiro2014

José Pinto Queirós

(Coelho)

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Secas de Campos 4880 MONDIM DE BASTO

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 317, DE 28 DE FEVEREIRO/2014

Maria Leite da Costa, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja, n.° 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia cinco de Fevereiro de dois mil e catorze, neste Cartório, de fls. trinta a fls. trinta e um - verso, do livro de notas para escrituras diversas n.° VINTE E DOIS - A, JOSÉ DA SILVA DAMAS FARIA, C. F. n.° 160 931 991, e mulher MARIA ALICE TEIXEIRA PEREIRA FARIA, C. F. n.° 150 939 760, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia de Cerva, concelho de Ribeira de Pena, ela da freguesia de Cavez, concelho de Cabeceiras de Basto, e residentes na Quinta de Sabordelo, Agunchos, Cerva, Ribeira de Pena, declararam que com ex-clusão de outrém e por dele terem posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documen-tada, o haverem adquirido como efectivamente adquiriram, por usu-capião, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico, denominado “BOUCELINHA”, composto de cultura arvense, oliveiras e videiras em cordão, sito em Formoselos, União de freguesias de Cerva e Limões, concelho de Ribeira de Pena, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com Agostinho José Gonçalves, sul e nascente com caminho público, e de poente com Rita Machado Faria, não descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Ribeira de Pena, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3434, que provém do artigo rústico 2295, da extinta freguesia de Cerva, com o valor patrimonial e atribuído de seiscentos e sessenta euros e trinta e dois cêntimos.

Que adquiriram o citado prédio, em dia e mês que não sabem pre-cisar, por volta do ano de mil novecentos e setenta e nove, por doa-ção meramente verbal, de Agostinho Faria e mulher Maria Augusta da Silva Damas, residentes que foram em Formoselos, Cerva, Ribeira de Pena, não tendo sido celebrada escritura pública, motivo pelo qual os justificantes não são detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo prédio.

Que, desde aquela data, estão efectivamente na sua posse e frui-ção, possuindo-o em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por for-ma continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo reputados como seus proprietários. Assim e por este meio, são avisados quaisquer in-teressados para impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.º do art. 101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial de Mondim de Basto, em 05 de Fevereiro de 2014.

A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Maria Leite da Costa, n° 366/6

(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformi-

dade com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO16

A associação desportiva, S.k.A.D. fundada em Celorico de Basto no dia 3 de janeiro de 2008, desenvolve a sua atividade na modalidade de Karaté-Do.

Os treinos decorrem todas as 4ªs feiras e sábados, no pavilhão da antiga Escola Preparatória e são orientados pelo Sensei Lourenço Rocha, 5º Dan e membro do Conselho Técnico da UKSP.

O Karaté-Do é uma arte marcial para o desenvolvimento do carater através do treinamento sistemático, para proporcionar ao seu praticante

JOVENS PRATICAM O KARATÉ-DO

EM CELORICO DE BASTO

superar quaisquer obstáculos, no âmbito da defesa pessoal.

A essência das técnicas do karaté-Do é o Kime, que é um ataque explosivo ao alvo usando a técnica apropriada e o máximo de força no menor tempo possível.

A associação de Celorico de Basto tem participado em vários torneios na região, com bons desempenhos: Em Monção, João Carvalho obteve o 3º lugar; nos torneios regionais do norte, Gonçalo Carvalho ficou em 2º lugar tornando-se vice-campeão regional. Mais recentemente

no torneio de Paredes os nossos karatecas conseguiram bons resultados nas diversas categorias: 1º lugar: Beatriz Carvalho; 1º lugar: João Carvalho; 2º lugar: Dércio Magalhães; 3º lugar: Gonçalo Carvalho e 3º lugar: Miriam Silva.

Parabéns a todos atletas que demonstraram um karaté de alto nível e não se amedrontaram perante adversários que passam grande parte do ano a treinar exclusivamente para estes eventos.

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Page 21: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 1728-2-2014

Actualmente, fala-se tan-to de emigração que até parece uma questão nova, a qual resulta da grave situação por que o nosso País está a atravessar e que deriva do ajustamento difícil, mas necessário, que é imperioso alcançar para reequilibrar as finanças públicas e a economia no seu todo. Tal ajustamento não deixa margem à economia para gerar os empregos necessários e, assim, se evitar tal emigração.

Portugal já viveu muitas crises e sempre as ultrapassou. Contudo, a actual não parece ser das melhores. Em 1928, quando o Prof. Oliveira Salazar foi convidado para ministro das finanças para pôr cobro às dificuldades então sentidas, a dívida pública representava 74% do PIB e o deficit rondada os 4%. Lançou mão de um imposto de salvação pública, com taxa progressiva de 1 a 5% sobre os salários dos funcionários públicos e, em poucos anos, as finanças do Estado estavam restauradas (Decreto nº 15:288, 1ª. Série, Diário do Governo de 30 de Março de 1928). Claro que também na altura aquela medida não foi suficiente, pelo que foi tomada a decisão impopular de reduzir em 40% os vencimentos que tinham sido aumentados após 1 de Novembro de 1925 (Jornal de Negócios;15/10/2008). Naturalmente que a situação actual é bem diferente da de então e a recuperação das finanças publicas e da economia depende já não só do esforço dos portugueses mas também do comportamento da economia global, dada a interdependência entre as diferentes economias, portuguesa, europeia e

EMIGRAçÃO pORTUGUESA NO MUNDO

mundial.

Também a emigração é já uma questão profundamente enraizada entre nós e desde o século XVI que se discutem as razões que terão levado um povo tão pequeno a espalhar-se pelo mundo inteiro. Existem muitas explicações, mas longe de serem consensuais.

Resolvemos escrever este pequeno texto, tendo por base, publicações do jornal electrónico “jornal da praceta” dirigido por Carlos Fontes.

O primeiro aspecto que tem sido destacado é como pôde um país com uma diminuta população ter atingido um tão grande feito em termos de emigração.

Recorde-se que no início da expansão, em 1415, a população portuguesa contaria no máximo com 1 milhão de indivíduos.

No século XVI, rondaria o 1,4 milhões e se saltarmos para o século XVIII cifra-se à volta dos: 2,1 milhões de indivíduos.

A partir daí pouco crescem: 3 milhões em 1800 e 5 milhões em 1900.

Actualmente pouco ultra-passa os 10 milhões.

Este fraco crescimento contrasta com uma elevada fecundidade das famílias portuguesas. Qual foi a razão porque a população não cresceu?

A explicação para muitos autores está nas necessidades de povoamento das colónias portuguesas, mas também na própria emigração, que absorvia o crescimento real da população.

A emigração surgiu em Portugal com os descobrimentos portugueses que se iniciou em 1415, com a conquista de Ceuta, e que

acabou por condicionar toda a sua história, tornando-o num país de emigrantes.

Nos século XV e XVI a emigração dirigiu-se, sobretudo, para:

> as costas do norte de África (Marrocos),

> ilhas atlânticas (Açores, Madeira, São Tomé, Cabo Verde, Canárias).

Depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia (1498)

> espalha-se pelo Oriente, mantendo-se muito activa até finais do século XVIII.

Em meados do século XVI aumenta a emigração para o Brasil, o qual acaba por se tornar no século XVII no principal destino dos portugueses, o que se manterá sem grandes oscilações até finais dos anos 50 do século XX.

Em finais do século XIX os portugueses começam a procurar activamente novos destinos alternativos ao Brasil, quer na Europa, quer no outro lado do Atlântico.

Ao longo do século XX, fora da Europa, espalham-se pelos EUA, Argentina, Venezuela, Canadá, Austrália, etc.

O fluxo emigratório para África aumenta, em especial para Angola, Moçambique e outras regiões da África Austral como a África do Sul, Zimbabwe ou o Congo.

A grande debandada do país, ocorre todavia a partir de finais dos anos 50, e dirige-se agora para a Europa:

França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Suíça, etc.

O impacto deste surto emigratório será tão forte que abala toda a sociedade portuguesa.

Em menos de dez anos, imigram para a França, por exemplo, mais de um milhão portugueses.

A emigração portuguesa, apesar de todos os entraves continuou até aos nossos dias, embora numa dimensão mais modesta, assumindo agora um carácter temporário, e cada vez mais ligada a investimen-tos económicos, realização de estudos, actividades profissionais, tradição, etc.

Algumas Referências His-tóricas

Século XV

Os primeiros destinos dos portugueses, acompanharam as conquistas, as descobertas e a expansão marítima. As primeiras vagas foram para as praças fortes do norte de África (Marrocos): Ceuta (1415), Tanger, Arzila, Alcácer Ceguer, Safim, Azamor, Mazagão, Cabo de Guer.

Instalam-se nas ilhas: as ilhas atlânticas da Madeira (1420-1425) e Açores (1427).

À medida que as descobertas avançam, e se criam praças fortes ao longo da costa africana, para lá emigram milhares de portugueses: Desde o litoral saariano (Arguim), rios da guiné, Serra Leoa, costa do Golfo (São Jorge da Mina) no Congo, Angola, etc.

Nesta época 10% da população portuguesa já estava emigrada.

Século XVI

A descoberta do caminho marítimo para a Índia, abre novas oportunidades à emigração. Estabelecem-se

na longo da África Oriental, depois no golfo pérsico, Ormuz na Índia, Goa, Diu, Cochim, Coulão, Bassaim, Chaul. Avançam mais para oriente e estabelecem-se na costa de Coromandel (Bengala), em Malaca, Molucas, na China, Japão, em Timor e Solor (Indonésia).

É para a Índia que se dirige o grosso da emigração portuguesa neste século, formando importantes comu-nidades em cidades como Goa, Baçaim, Chaul, Damão, Cochim, Columbo e São Tomé de Melimpor.

Na Europa e nas Américas, a emigração portuguesa faz-se sentir em todos os azimutes. Na Europa, a sua presença faz-se sentir em Bruges, Antuérpia nas actividades comerciais, mas também em Sevilha, Londres e em diversas cidades de França e Itália. A emigração para o Brasil começa a tornar-se cada vez mais importante até que no século XVII se torna no principal destino dos portugueses.

Durante a dominação filipina (1580-1640), dezenas de milhares de portugueses emigram para Espanha e as suas possessões.

Os portugueses, neste século, estão já espalhados por todo o mundo: do Brasil ao Japão, da Terra Nova (Canadá) ao Perú, dos países baixos a Moçambique e à Abissínia (Etiópia), de Ormuz (Golfo Pérsico) e da Pérsia a Timor e às Filipinas, do Rio da Prata (Uruguai) a Sevilha e Interior de Castela.

A expulsão dos judeus portugueses, contribui igual-mente para esta diáspora. Estabelecem-se grandes colónias de emigrantes portugueses nos Países Baixos (Holanda e Bélgica) e no Sudoeste da França, Alemanha, Inglaterra, mas também para o Norte de África e a região da

por Carlos Cunha (*)

continua na página seguinte

Page 22: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 18

actual Turquia. Muitos outros rumaram para a Índia e o Brasil.

Calcula-se que entre 1500 e 1580 tenham saído de Portugal cerca de 280 mil pessoas. Durante a dominação filipina, cerca de 360 mil (Dados de Vitorino Magalhães Godinho – Historiador internacional).

O número de emigrantes é tal, que Portugal a partir do século XVI que importa mão-de-obra (escravos) para compensar esta constante saída dos seus naturais.

Século XVII

A ocupação territorial do Brasil, absorve a partir da segunda metade do século XVI, grande parte deste fluxo de emigrantes. A expansão para o Oriente é abandonada em favor do Brasil. Ainda no século XVI os primeiros emigrantes dirigem-se para o Nordeste (Baía e Pernanbuco) e logo depois para a região do Rio de Janeiro, penetrando cada vez mais para o interior.

No final do século, com a descoberta de jazigos auríferos e pedras preciosas, os portugueses estabelecem-se em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

Embora a emigração tenha diminuído entre 1640 e 1700, mesmo assim calcula-se que tenha atingido cerca de 120 mil portugueses (Dados de Vitorino Magalhães Godinho)..

Século XVIII

Acentua-se a emigração

para o Brasil, devido á exploração mineira, especialmente entre 1697 e 1760. A Madeira e os Açores passam a exportar também emigrantes, nomea-damente para o Brasil (povoamento do litoral de Rio Grande do Sul e de Santa Catarina), mas também para África (Moçambique e Angola).

O número de emigrantes, entre 1700 e 1760, calcula-se que tenha atingido as 600 mil pessoas (Dados de Vitorino Magalhães Godinho). Números impressionantes se tivermos em conta que a população de Portugal, em 1732, rondaria os 2,4 milhões indivíduos.

Século XIX

O estabelecimento da Corte portuguesa no Brasil, e a posterior independência deste país (1822), não diminuem o caudal de emigrantes.

No último quartel deste século ocorre uma verdadeira debandada do país que se prolonga até 1930. Estes emigrantes dirigem-se para o Brasil, EUA, Argentina, Uruguai, Guiana Inglesa, Oceania, ilhas do Hawai, etc.

A emigração para a Europa, dirige-se sobretudo para Espanha (agricultura, minas e pescas), mas também para a França a partir do fim do século.

O incremento da colonização de África faz igualmente disparar o números de emigrantes que se instalam nos planaltos de

Angola, Moçambique, etc. Trata-se de uma emigração repleta de perigos, pelo que o Estado frequentemente recorre a emigrantes “ à força” (degradados, vadios, ciganos, orfãos, etc), prática corrente até ao século XIX.

Século XX

Na primeira metade, a emigração contínua a dirigir-se para o outro lado do atlântico (Brasil, EUA, Argentina, Venezuela, Uruguai, etc.), e depois da 2.ª Guerra Mundial também para o Canadá. A partir dos anos 50, os emigrantes portugueses rumam sobretudo para a Europa (França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Grã-Bretanha, Suíça, Luxemburgo, Suécia, etc.). Registam-se também importantes fluxos emigratórios para a Austrália.

A política colonial do anterior regime, sobretudo a partir dos anos 30 do século XX, provocou igualmente um importante fluxo de emigrantes para as ex-colónias (Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Estado da Índia (Goa, Dão e Diu), Macau, Timor). Apesar do número destes emigrantes ter aumentado continuamente até aos anos 70, foi sempre inferior ao daqueles que rumavam para o Brasil e a França. A emigração para a África do Sul, sobretudo entre 1964 e 1967, atinge valores muito elevados.

Os números sobre a

emigração de portugueses, neste período, são impressionantes. Entre 1958 e 1974, as estatísticas oficiais registam que 1,5 milhões de indivíduos tenham abandonado Portugal. Em 1973, por exemplo, foram 123 mil. No ano seguinte, mesmo após todas as restrições à emigração por toda a Europa, saíram do país 71 mil pessoas.

Nos anos oitenta e noventa a emigração continua, sobretudo para a Alemanha e a Suíça. O fenómeno mais importante foi todavia, primeiro, o repatriamento de emigrantes das ex-colónias (1974-1977), e depois, o retorno de emigrantes dos países europeus (reformados) a partir dos anos oitenta.

Segundo historiadores, a emigração portuguesa ao longo de quase seis séculos levou muitos milhões de portugueses a espalharam-se por todo o mundo. Muitas vezes por razões culturais, outras por espírito de aventura, mas quase sempre por motivos de sobrevivência. Este ponto é crucial, pois Portugal também tem recebido nos últimos anos centenas de milhares de emigrantes à procura de melhores condições de vida que não possuem nos seus países de origem.

Actualmente a situação económica de Portugal volta a ser motivo para nova onda de emigração constituída por jovens altamente qualificados, em busca de melhores

condições laborais, que o nosso país actualmente não consegue oferecer. Também convém referir que os países de acolhimento, com crescimento económico, estão interessados em jovens portadores de uma boa qualificação profissional, o que contribui de forma decisiva para a sua boa integração, muitos dos quais assumem posições de relevo nos países de destino.

Entretanto, muito se tem falado e questionado se vale a pena Portugal gastar dinheiro com a formação académica de nível superior a muitos jovens que, depois, vão utilizar o saber ao serviço de outras nações até mais desenvolvidas, tirando proveito dessa formação, ficando o nosso País com os gastos. Contudo, devemos ter em atenção que toda a nossa preocupação deve ser colocada nas pessoas, e não nos objectos. As nações são constituídas por pessoas, estejam elas onde estiverem, e valem pelo que o seu povo for capaz de fazer. Assim, quanto mais competências forem dadas aos nossos jovens, mais futuro terá o seu país, estejam lá fora ou cá dentro. Basta olhar para o facto de ser um português que foi escolhido pela Rainha de Inglaterra para dirigir e tirar da crise o Lloyds Bank do Reino Unido para se concluir que a boa formação de jovens com talento faz todo o sentido e serão eles que irão levantar Portugal.

(*) Economista

continuação da página anterior

Page 23: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 1928-2-2014

A Câmara Municipal deliberou na reunião ordinária de 11 de fevereiro, atribuir uma comparticipação financeira, no valor de 3 mil euros, ao grupo de Teatro Amador Mondinense (TAM), para a realização da V

CÂMARA ATRIBUI ApOIO pARA REALIZAçÃO DE FESTIvAL DE TEATRO MIGUEL TORGA

Edição do Festiva Nacional de Teatro Miguel Torga.

Recorde-se que o Município iniciou a realização deste Festival em 2010.

Desde 2011 que este importante Festival é

organizado pelo TAM, contando com o apoio da autarquia.

O Festival de Teatro Amador Miguel Torga será apresentado durante todos os fins-de-semana do mês de março.

A Aldeia de Travassos reviveu, no passado domingo 23 de fevereiro, a antiga tradição do Leilão das Carnes.

Trata-se de uma iniciativa realizada em domingo magro que marca o início do Entrudo com abundância de carnes, fumeiros, petiscos e folia, porque a seguir o tempo é de penitência.

As centenas de visitantes

Tradicional Leilão das Carnes realizou-se em Travassos

que se juntaram ao evento tiveram oportunidade de adquirir produtos agrícolas genuínos, fumeiros e carnes de elevada qualidade e desfrutar da animação popular que se prolongou até ao anoitecer.

O Leilão das Carnes é uma tradição antiga, recuperada pelos Mordomos da Festa de Travassos, que conta com

o apoio da autarquia, que vê assim dinamizadas as aldeias e as localidades mais características do concelho e preservadas as tradições locais.

O valor angariado com o “Leilão das Carnes” reverteu, na totalidade, a favor das festas em honra da padroeira Santa Bárbara, que se realizam no verão.

Decorreu no passado dia 7 de fevereiro, no Auditório da Biblioteca Municipal, a apresentação do livro “A Ponte de Portugal”, de Paulo Teixeira.

O autor, que foi Presidente da Câmara de Castelo de Paiva, transpôs para o livro a experiência dramática vivida aquando da queda da Ponte Hintze Ribeiro, mais conhecida como Ponte Entre-Os-Rios, mostra a sua ação como autarca, mas também o seu lado pessoal.

O Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, fez a apresentação da obra para os vários convidados que quiseram marcar presença.

pAULO TEIxEIRA ApRESENTOU “A pONTE DE pORTUGAL” NA

BIBLIOTECA DE MONDIM

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Page 24: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 20

Joaquim de Carvalho (*)

Comemorando o 29.º aniversário da fundação da SUA CASA REGIONAL, cita no Porto na Rua Costa Cabral, n.º 1037, uma INSTITUIÇÃO REGIONALISTA DE CULTURA E RECREIO E DE UTILIDADE PÚBLICA, a qual teve como co-fundador o insigne Português Barroso da Fonte, e seus colaboradores daquele tempo, cujos nomes desconhecemos, o que lamentamos, sem que tal impeça que aqui todos sejam abraçados com integral afecto.

Esta singela festa teve como princípio o hastear da sua bandeira assinalando a grandeza daquele dia naquela Rua e Cidade, seguindo-se o saborear de um saboroso e avultado bolo, oferecido pelo incansável e dedicado Presidente, acompanhado com licores segundo a preferência de cada um. Seguidamente encaminhamo-nos para a deslumbrante Igreja de Nossa Senhora da Areosa, um templo de linhas modernas dentro do estilo económico actual, onde decorreu a celebração e pelo devotado celebrante visivelmente feliz perante a resistência que vamos presenciando frente a uma cerrada indiferença religiosa, cujos seguidores carecem de muito amor e compaixão, como sendo a melhor via para

que “todos sejam um”.Finda a Eucaristia

encaminhamo-nos para uma ampla casa paisagística onde a sua amplitude convida e serve os chamados “grandes eventos”, para cujo fim foi sonhada e construída, onde fomos encontrar como competente servidor o nosso conterrâneo Luís, natural de Bilhó. Foi na verdade um encontro rejuvenescedor para nós os dois, encontro este que chama por muitos mais. Veremos… Como não podia deixar de ser, depois de comodamente sentada toda a numerosa plêiade de amigos, uns de longa data, outros de recente convivência, uns e outros ocuparam as mesas segundo as suas preferências, e a partir daqui nem queiram saber o que ali ocorreu de “bate papo”, como dizem os brasileiros, recordando alguns, vejam lá, os seus namoricos de infância! Isto porque recordar é viver, e é bom que todo o ser humano usufrua da possibilidade de sonhar sem se iludir como tantas vezes acontece.

Porém como ”não há bela sem senão”, aqui está o buracão que facilmente teríamos evitado, se à saída da Igreja aproveitando a bela escadaria de entrada,

tivéssemos recolhido a sempre ansiada foto de família, como tantas vezes tem acontecido, mas sempre por iniciativa deste amante da humanidade. Fica assim no ar a chamada para um outro encontro a planear para o Verão em que a sombra substitua os actuais aquecedores. Por agora fica-nos a satisfação do dever cumprido testemunhando que nem todos os portugueses andam de costas voltadas refilando com a maldita crise...como indirectamente nos quis dizer o celebrante da Eucaristia, satisfeito com a numerosa assistência, entusiasmando-nos a não desanimar, porque “nem só de pão vive o Homem”.

Até breve e muita saúde para toda a humanidade.

Blhó, Janeiro de 2014 (*) colaborador

OS TRASMONTANOS E ALTO-DURIENSES EM FESTA NO pORTO

A Direção do Núcleo Empresarial de Mondim de Basto e a direção da Aigra, reuniram-se em Mondim, de forma a fortalecer a parceria estabelecida em 2011, e com o intuito de apoiar os empresários da extração do granito, nomeadamente a vertente da exportação como forma de combater a crise vivida no setor, assim como potenciar o crescimento e a implantação do granito amarelo Mondim concretamente na Europa.

Da reunião realçaram-se vários aspetos nomeadamente o registo da marca “granito amarelo Mondim” como forma de veicular o produto além fronteiras, assim como a importância de se ter concretizado a colocação do Granito Amarelo Mondim no catálogo de Rochas Ornamentais, trabalho feito pelo NEMB em parceria com o LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) .

Para além disso, a vertente da Formação será novamente uma preocupação e uma área a desenvolver.

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Page 25: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 2128-2-2014

“Este pequeno volume que aqui se apresenta é de autoria de Costa Pereira, colaborador ininterrupto há cerca de dois anos neste “Tempo Caminhado”.

Nasceu a 6 de Dezembro de 1938, em Vilar de Ferreiros, Mondim de Basto, onde viveu os primeiros anos, repartidos entre a sua terra e Fermil de Basto.

Pela mão do seu mestre escola, o publicista celoricense José Lopes, inicia a sua caminhada na comunicação social, com um artigo pulicado no extinto Noticias de Basto, em 25 de Julho de 1960. Depois foi um nunca mais acabar, com colaboração nos mais diverso jornais da Imprensa Não Diária: o Noticias de Chaves, Voz de Trás-os-Montes, A Ordem, Terras de Basto, Monte Farinha, O Povo de Basto, Ecos de Belém, Noticias do Bombarral, A Voz de Domingo, O Mensageiro, Elo da Bajouca e outros mais, como o boletim do Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho - Vilar de Ferreiros, de que foi fundador.

Neste opúsculo sobre o culto graciano, Costa Pereira dá-nos a conhecer várias facetas do mesmo. E uma delas é o da sua expansão por terras onde a Portugalidade rolou a sua curiosidade, como no caso de Benguela (Angola).

A dado passo, o autor deste volume que saiu a público no passado dia 22 de Fevereiro (pela chancela da Chiado Editora), diz-nos:” ...um blogue que trata de Nossa Senhora da Graça em Manteigas, e no qual fui encontrar explicação para a existência do culto graciano em Benguela que tanto prazer e emoção senti ao encontrá-lo a quando de uma visita que ainda há pouco tempo fiz aquela cidade angolana”. E a seguir transcreve o texto”. Isto,

LIVRO DE COSTA PEREIRA

e muito mais, vem relatado no conceituado site que Professor Doutor Armando Palavras superiormente dirige.

Com sinceridade não gosto de fazer alade a produtos da minha lavra... cultivo a meu gosto, para não comprometer, e depois ponho na praça...Por delicadeza ou amizade o produto lá vai sendo consumido. Mas quando tem apreciadores deste nível, o rústico agricultor tem de se sentir orgulhoso. E como neste, também em NetBila, a minha conterrânea Maria da Graça Matos primou na divulgação deste meu opúsculo que desde 22 de Fevereiro está nas Livrarias com a chancela da Chiado Editora. Comentou ela:

“Costa Pereira, um colunista com tarimba que nasceu em Vilar de Ferreiros, Mondim de Basto, onde viveu os primeiros anos, repartidos entre a sua terra e Fermil de Basto.

Por volta dos 14 anos foi para Vila Real onde aprendeu a profissão de barbeiro e nessa profissão trabalhou em terras como V. N. de Famalicão, Nine, São Mamede do Coronado e Lisboa, onde fixou residência em 1962.

Mercê do seu pro-fissionalismo e comporta-mento no ambiente de trabalho

vários são os louvores oficiais que lhe foram conferidos: e por Portaria de 9 de Março de 1998 foi condecorado com a Medalha de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército, pelo Chefe do Estado-Maior do Exército.

Neste opúsculo sobre o culto graciano, Costa Pereira dá-nos a conhecer várias facetas do mesmo. E uma delas é a de não haver paróquia graciana nas dioceses de Braga, Bragança e Vila Real quando o culto graciano tem ali forte implantação, por isso a certo passo assinala : “Como no caso dos bragantinos e mirandeses, também a Diocese de Vila Real não tem paróquia graciana na área da sua circunscrição, mas em contrapartida tem o mais famoso santuário mariano de Trás-os-Montes e Alto Douro consagrado a Nossa Senhora da Graça.

De Nossa Senhora da Graça - Na Fé dos Mareantes fez referência o autor, dizendo que o título e a devoção não eram termos estranhos a quem nasceu num dos patamares mais sedutores do “Iteiro” da Senhora. De facto fazendo parte do todo que constitui a freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto, distrito e diocese de Vila Real, o

Monte Farinha ou Senhora da Graça é local privilegiado de terras de Basto, mas também de todo o Norte de Portugal que não tem outro aspecto paisagístico que, como este, pela forma e dimensão se deixe realçar tanto.

Fica assim aqui, um cheirinho do que pode encontrar no volume deste transmontano de Mondim de Basto.

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Page 26: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 22

Preocupados com a manutenção do impasse em que se encontra a conclusão da Via do Tâmega, via estruturante de vital importância para a Região de Basto e Médio Tâmega, os Presidentes das Câmaras Municipais de Cabeceiras, Celorico e Mondim de Basto, solicitaram ao Ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional, o agendamento de uma audiência com caráter de urgência.

Em causa está a falta de cumprimento do Protocolo celebrado, em 1984, entre o Município de Celorico de Basto e o então denominado Ministério do Equipamento Social, onde ficou estabelecido que, como contrapartida pelo encerramento da via-férrea do Tâmega, aquele Ministério assumia a construção de uma

Variante à EN 210. No entanto, decorridos

trinta anos desde a celebração do referido Protocolo, verifica-se que apenas está executado o troço que liga Amarante à Vila de Celorico de Basto, numa extensão de 17 km, sendo que o projeto, já remodelado em 2002 e mandado elaborar pelo então Instituto para a Construção Rodoviária (ICOR) demostra que continua em falta uma extensão de 9700 metros, entre Celorico de Basto e o Arco de Baúlhe.

Encontra-se também por executar a ligação a Mondim de Basto, que corresponde a cerca de 3 km, e cuja principal obra passa pela construção de uma ponte sobre o Rio Tâmega com 350 metros de extensão. Relembramos que em Julho de 2010, foi assinado um protocolo entre

AUTARCAS DE BASTO qUEREM SER RECEBIDOS pELO MINISTRO-ADjUNTO E DO DESENvOLvIMENTO

a EDP, as Estradas de Portugal e o Município de Mondim de Basto, que assegurava a concretização desta obra, no âmbito da construção do Aproveitamento Hidroelétrico de Fridão.

A conclusão da denominada Variante do Tâmega permitirá a ligação entre dois eixos rodoviários fundamentais no Norte do país – o IP4 e a A7 -, com ligações a Espanha, favorecerá ainda as comunicações intermunicipais entre os concelhos do médio Tâmega e a ligação direta de Mondim de Basto a um Itinerário Principal.

Os fundos de coesão do próximo Quadro Comunitário de Apoio são a última oportunidade para financiar estas ligações, indispensáveis para o desenvolvimento desta Região.

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Page 27: Povo de basto 28 fevereiro2014

Pelo terceiro ano consecutivo, o Município de Mondim de Basto acolhe cerca de 50 jovens universitários, que integram o projeto de voluntariado denominado Missão País.

A Missão País é um projeto de jovens universitários, oriundos de diversas faculdades de Portugal, que se carateriza por criar um espírito de união e partilha da fé, no serviço e na caridade.

Durante os dias 7 e 14 de fevereiro, os jovens que

MONDIM DE BASTO ACOLHEU JOVENS DO PROJETO MISSÃO PAÍS

integram a Missão prestaram apoio social e voluntário nas diferentes instituições locais e foram porta-a-porta oferecer o seu tempo e a sua disponibilidade para ajudar nas diferentes tarefas.

De forma a promover o convívio com toda a comunidade os jovens missionários participaram ainda na eucaristia de domingo e ofereceram, no dia 13, quinta-feira, um espetáculo de teatro, com entrada livre para todos os interessados.

Esta iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal, da Santa Casa da Misericórdia, da Associação Aldeias de Mondim, das Paróquias de Atei e Mondim, da União das Freguesias de Campanhó e Paradança e União das Freguesias de Ermelo e Pardelhas, do Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho, do Teatro Amador Mondinense e da Escola EB2,3/S, que se associaram para criar as condições necessárias para o acolhimento destes jovens.

O IN.AVE – Rede de

Empreendedorismo do

Ave está a promover um

projeto que se destina

a apoiar pessoas que

pretendem desenvolver

e implementar ideias de

negócio, em qualquer um

dos municípios da CIM

Ave.

O Desafio Em-

preendedor IN.AVE

dirige-se a toda a

população, maior de 18

REDE DE EMpREENDEDORISMO DO AvE LANçA DESAFIO EMpREENDEDOR IN.AvE

anos, dos Municípios

que integram a NUT III

AVE, nomeadamente,

Cabeceiras de Basto,

Fafe, Guimarães, Mon-

dim de Basto, Póvoa

de Lanhoso, Vieira do

Minho, Vila Nova de

Famalicão e Vizela e visa

fomentar a capacidade

e m p r e e n d e d o r a

e estimular o

d e s e n v o l v i m e n t o

de novos projetos

empresariais que incor-

porem inovação e

diversificação no tecido

empresarial existente.

O prazo para

apresentação de can-

didaturas decorre de 25

de fevereiro a 22 de março

de 2014. O Formulário

de Candidatura pode

ser acedido através do

endereço http://www.

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O POVO DE BASTO 2328-2-2014

Page 28: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO24

Page 29: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 2528-2-2014

A Câmara Municipal de Mondim de Basto realizou no passado dia 19, na Biblioteca Municipal, a apresentação pública do mês gastronómico Panela ao Lume.

A edição de 2014 do evento vai desenvolver-se em todos os fins-de-semana do mês de março e conta com a participação de 5 restaurantes e 6 unidades de alojamento locais.

O Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, re-lembrou que a iniciativa “Panela ao Lume” teve início em 2010 com o objetivo de promover a gastronomia tradicional do concelho e foi impulsionada

“pANELA AO LUME” NO MêS DE MARçO EM MONDIM DE BASTO

pelo convite da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal para adesão do município aos Fins-de-Semana Gastronómicos promovidos por aquela entidade, que tem vindo a transformar os saberes e os sabores ancestrais, em verdadeiros produtos turísticos.

Melchior Moreira, Pre-sidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, também esteve presente na ocasião e elogiou o empenho da autarquia em apostar na dinamização da economia local, particularmente, em épocas de menor procura turística. Reconheceu que

Mondim tem vindo a alcançar um lugar privilegiado no panorama dos desportos de natureza e que a aposta no setor do turismo é um fator impulsionador da economia dos territórios.

A apresentação do evento contou com a participação de todos os restaurantes que integram o mês gastronómico – Adega Regional Casa da Caínha, Restaurante Tâmega, Restaurante Dylan, Restaurante Casa do Lago e Adega Reional 7 Condes -, que confecionaram e deram a provar os pratos regionais que vão ser servidos ao longos dos cinco fins-de-semana do mês de março.

Estiveram ainda repre-sentados os produtores locais de vinho verde, a doçaria regional e as unidades de alojamento que durante este mês vão oferecer descontos nas dormidas.

Page 30: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 26

O POVO DE BASTO VENDE-SE EM MONDIM DE BASTO

NA LIVRARIA E PAPELARIA ZONA VERDE

O governo aprovou no passado dia 6 de Fevereiro, em Conselho de Ministros o novo mapa judiciário. O Tribunal de Mondim é transformado numa Secção de Proximidade.

Como sempre defendemos esta secção de proximidade é um “encerramento encapotado” e o município não aceita a solução aprovada e considera tratar-se de um eufemismo para esconder o encerramento efetivo do tribunal.

Trata-se de uma nova figura judicial, composta por um ou dois funcionários, com funções muito limitadas, uma estrutura muito reduzida, sem juiz de direito nem procurador adjunto, sem entrada nem tramitação de processos, sem movimento processual, sem inquirições, diligências ou serviços do ministério público

(inquéritos).

No caso concreto de Mondim admite-se a hipótese de julgamentos, mas apenas por opção do juiz, dependentes do livre arbítrio do Magistrado Judicial, que tem a sua sede em Vila Real.

A secção de proximidade não tem qualquer viabilidade ou funcionalidade e está condenada ao insucesso. Não responde às necessidades e irá afastar as populações do acesso à justiça.

Pelas razões apresentadas, o município irá avançar com uma providência cautelar, exigindo que em Mondim de Basto seja criada Secção de Instância Local, mantendo o Tribunal nas condições de normalidade em que atualmente funciona, assegurando o pleno direito do acesso dos cidadãos à justiça.

Câmara não aceita transformação do Tribunal em Secção de

Proximidade e irá avançar com uma Providência Cautelar

Contactar: JÚLIO ANDRADETelef. 255 321 158 - Telem. 96 508 35 23

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Decorreu no passado dia 21 de fevereiro, na Biblioteca Municipal de Mondim de Basto a apresentação do livro “O Gato Comeu-te a Língua?” da autoria de Joana Rombert.

Joana Rombert é licenciada em Terapia da Fala e trabalha no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. O seu livro “O Gato Comeu-te a Língua?” pretende ser uma ferramenta prática de ajuda para pais, professores e educadores que se debatem com problemas de crianças a nível da fala e linguagem.

Joana Rombert apresentou livro na Biblioteca Municipal

A obra foi apresentada pelo Dr. Rui Monterroso, licenciado em Medicina Dentária e pelo Dr. Ricardo Santos, Terapeuta da Fala, perante uma plateia repleta e interessada de pais e educadores.

O evento resultou de uma parceria entre a Biblioteca Municipal de Mondim de Basto e a R’Educare, Terapias da Reabilitação e Re-Educação.

Esta apresentação contou com a presença da Vice-Presidente da Câmara, Prof.ª Teresa Rabiço e na assistência encontravam-se várias pessoas

ligadas à educação, como encarregados de educação e professores.

Joana Rombert

Page 31: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 2728-2-2014

A Câmara Municipal

reuniu, no passado

dia 26 de fevereiro,

com os agentes mais

relevantes do Município

Câmara realizou sessão de trabalho com agentes locais

com o objetivo de

obter contributos

para a definição de

uma estratégia de

d e s e n v o l v i m e n t o

para a Comunidade

Intermunicipal do Ave

(CIM-AVE).

Esta sessão de

trabalho foi conduzida

pelo representante

da empresa Strategy

XXI, responsável

pela elaboração do

Plano Estratégico de

D e s e n v o l v i m e n t o

Intermunicipal do Ave

(PEDI AVE), que fez

um enquadramento

socioeconómico bastante

positivo de toda a região

do Ave: uma região jovem,

com 425 000 habitantes e

com elevados índices de

exportação.

A CIM do Ave é

constituída por oito

municípios, sendo

Mondim de Basto

aquele que tem menos

população.

Estiveram em análise

as potencialidades do

concelho de Mondim de

Basto, para daí se extrair

uma marca distintiva

do nosso território que

potencie o investimento

e a fixação de população.

Todos os presentes

nesta sessão tiveram

oportunidade de

apresentar propostas

e sugestões para este

documento.

A visão do

desenvolvimento que

deverá ser promovido

no concelho, até ao

ano 2020 irá integrar

o Plano Estratégico

de Desenvolvimento

Intermunicipal do

Ave (PEDI Ave),

que a Comunidade

Intermunicipal do Ave

está a elaborar com

vista ao próximo ciclo de

programação dos fundos

comunitários QEC 2014-

2020.

Page 32: Povo de basto 28 fevereiro2014

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO 28