o povo de basto

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O POVO DE BASTO ANO XVIII - 4.ª SÉRIE - N.º 304 18 de JUNHO de 2012 Preço 0,50 Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto Director: António Maria da Silva Teixeira AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS 4890 CELORICO DE BASTO TAXA PAGA PORTUGAL pág. 7 e 8 página 21 página 2 páginas centrais página 13 página 18 CONSULTAS DE CARDIOLOGIA Dr. Sérgio Nabais (Médico Especialista do Hospital de Braga) Clínica Celorico de Basto Avenida da República - Centro Comercial das Oliveiras 4890-220 CELORICO DE BASTO (Junto aos antigos CTT) T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341 AgriCelorico Tel. 255 323 142 Rua Rodrigo Sousa e Castro CELORICO DE BASTO CELORICO DE BASTO BORBA DA MONTANHA Uma ronda pelas freguesias... Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar Colecione Suplemento d’ O POVO DE BASTO página 15 Bar da Vinha RUA VELHA 4880 MONDIM DE BASTO TEL. 255 382 642 TLM. 963 131 489 António Teixeira Peneda Aberto Todos os Dias MONDIM DE BASTO EM LUTA PELO TRIBUNAL Equipa de Infantis do C. D. Celoricense Campeã da A.F. de Braga Troféus Desportivamente Falando XXII EDIÇÃO BRUNO FERREIRA ELEITO PRESIDENTE DO PSD DE MONDIM DE BASTO COR, MÚSICA E ALEGRIA BRILHAM NAS MARCHAS POPULARES DRA. MÁRCIA ARAÚJO É A NOVA MÉDICA DO CENTRO DE SAÚDE DE MONDIM DE BASTO

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Jornal Informativo da Região de Basto

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O POVO DE BASTO ANO XVIII - 4.ª SÉRIE - N.º 304 18 de JUNHO de 2012 Preço 0,50 €

Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto

Director: António Maria da Silva TeixeiraAUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

4890 CELORICO DE BASTOTAXA PAGA

PORTUGAL

pág. 7 e 8

página 21

página 2

páginas centrais

página 13

página 18

CONSULTAS DE CARDIOLOGIADr. Sérgio Nabais

(Médico Especialista do Hospital de Braga)

Clínica Celorico de BastoAvenida da República - Centro Comercial das Oliveiras

4890-220 CELORICO DE BASTO(Junto aos antigos CTT)

T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341

AgriCeloricoTel. 255 323 142

Rua Rodrigo Sousa e CastroCELORICO DE BASTO

CELORICO DE BASTO

BORBA DA MONTANHA

Uma ronda pelas

freguesias...

Coordenação: Orlando Silva Fotografias:

Nicolau Bacelar

Colecione Suplemento d’ O POVO DE BASTO

página 15

Bar da VinhaRUA VELHA

4880 MONDIM DE BASTO

TEL. 255 382 642TLM. 963 131 489

António Teixeira Peneda

Aberto Todos os Dias

MONDIM DE BASTO EM LUTA PELO TRIBUNAL

Equipa de Infantis do C. D. CeloricenseCampeã da A.F. de Braga

Troféus Desportivamente FalandoXXII EDIÇÃO

BRUNO FERREIRA ELEITO PRESIDENTE

DO PSD DE

MONDIM DE BASTO

COR, MÚSICA

E ALEGRIA BRILHAM

NAS MARCHAS

POPULARES

DRA. MáRcIA ARAújO é A NOvA MéDIcA DO cENTRO DE SAúDE DE MONDIM DE BASTO

O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 2

M E M O R A N D U M por Orlando Silva

Equipa de Infantis - Campeã da A.F. de Braga

Clube Desportivo CeloricenseA equipa de Infantis

do Desportivo Celoricense recebeu no último jogo do campeonato o 2º classificado da tabela, o Vizela F.C. estando separados apenas por três pontos.

A formação da casa orientada por Carlos Andrade cedo inaugurou o marcador, por intermédio de João Moreira, o que permitiu à equipa impor o seu jogo até ao final. Mais tarde este jovem bisou e a vitória foi consolidada pelo promissor Leandro Correia, jogador com grande talento, que assim colocou o marcador final em 3-0 a favor do Celoricense.

A festa dos celoricenses Leandro Correia

Na próxima época vai jogar no Vitória de Guimarães

começou no campo, logo após o apito final do árbitro e estendeu-se aos balneários, com o olhar atento e emocionado dos familiares e

De pé Da esquerDa para a Direita: ricarDo Lemos (vice-presiDente), FiLipe marinho (presiDente), antónio siLva (Director), João moreira, LeanDro correia, Diogo FernanDes, tozé pinto, henrique LousaDa, roDrigo aLves, carLos anDraDe (treinaDor),

proFª marisa cunha (preparaDora Física), ÁLvaro mesquita (Director).em baixo: tiago pinto, ruben pires, neLson mesquita, João mourão, peDro bastos, João sousa, pauLo Diogo e Jorge bastos.

ClubesC. D. CELORICENSE Moreirense VizelaGolães Santa Eulália Desportivo de RonfeAmigos de UrgesesFafeCaçadores das TaipasFair-PlayG. D. Vasco da GamaArõesXootOs Sandinenses

J2626262626262626262626262626

P7368675654453427242420191410

V24222218181410

9786643

E12120340302121

D123689

1217161818192022

GM190182155

9794724345515356484044

GS2724256150587093

125115124128113157

CLASSIFICAÇÃO

simpatizantes do Clube, que presenciaram nas bancadas do Estádio Municipal.

De recordar que este conjunto de jovens de Celorico

de Basto, jogam juntos há mais de cinco anos, desde as Pré-Escolas até às duas últimas épocas nos Infantis.

Na próxima época, praticamente toda a equipa sobe para o escalão de Iniciados.

Equipa de Infantis do Clube Desportivo Celoricense - Campeã da A. F. Braga – Época 2011/2012

O POVO DE BASTO 318-6-2012

No passado dia 6 de Junho, o pavilhão gimnodesportivo da Escola EB 2,3/S de Celorico

G. D. CODESSOSO VENCEU SUPER TAÇA DE FUTSAL

de qualidade. O jogo, bem disputado

do primeiro ao último

de Basto acolheu o jogo entre G. D. Codessoso e Carvalho F. C. na disputa da Super Taça de Futsal. Este é o primeiro troféu da época e opôs o finalista da Taça com o vencedor da 1.ª divisão de Futsal masculino.

As bancadas estavam ao rubro para assistir a um jogo de titãs numa competição que premeia os vencedores do campeonato e da Taça.

O pavilhão tornou-se demasiado pequeno face à moldura humana que marcou presença no recinto, adeptos das equipas em campo mas sobretudo, amantes do futsal e de competições desportivas

minuto, começou com o GD Codessoso a adiantar-se no marcador estando, ao intervalo, a vencer por

duas bolas a zero. A segunda parte mostrou-se ainda mais emotiva com golos das duas

partes, muita emoção e amor à camisola. A vitória sorriu à turma de Codessoso, fixando-se em 8-4 o resultado final.

As medalhas e a respetiva taça de vencedor foram entregues pelo vereador da Cultura e Desporto da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Fernando Peixoto, pelo Chefe de Gabinete da presidência, Paulo Mota e pelo presidente da Associação de Futsal, David Pinto.

A Associação de Futsal de Celorico de Basto, organiza pelo 6º ano as ligas de futsal. Na edição de 2012 as Ligas são compostas da seguinte forma:

Liga Super Viva 1ª Divisão – Serie A

Carvalho F. C. Gandarela Team Juventude de Veade Jovens de Ribas - SportrofaOs Galáticos

Liga Super Viva 1ª Divisão – Serie B

Associação Cultural Recreativa de Ourilhe Sport Club CanedensePrestnettMolares Futsal ClubeGrupo Desportivo de Codessoso

Liga Paulo Lopes Tranquilidade Seguros 2ª Divisão – Serie A

G.D de AgildeACR Fervença_B Clube Atlético de CodessosoVale de Bouro SC Veadense R

Liga Paulo Lopes Tranquilidade Seguros 2ª Divisão – Serie B

G. D. Corgo A.C.R.Fervença A Nova União Os Golfinhos Futebol Clube Caçarilhe

Liga Feminina MicrobastoJovens de RibasA. C. R. FervençaAs Celoricenses 3G F. C. Borba Sport Club Canedense

Liga JuvenilA PérolaGandarelaACR FervençaCuca RusetaArnoia

Num total de 31 equipas estas ligas envolvem, directa e indirectamente cerca de 1000 pessoas, desde jogadores, treinadores, dirigentes e colectividades e fazem parte da dinamização desportiva no concelho de Celorico de Basto durante três meses de Verão.

LIGAS DE FUTSAL 2012

“O POVO DE BASTO”

Registo n.º 106 119

Quinzenário Regionalista

Publica-se nos dias 16 e 30

PROPRIETÁRIO

Herdeiros de José Carlos

Ferreira Leite

Venda Nova - Britelo

4890 Celorico de Basto

FICHA TÉCNICA

Redacção:

António M. Silva Teixeira

Colaboradores:

Orlando Silva

Perpétua Carvalho

Teixeira da Silva

Costa Pereira

Joaquim Carvalho

Nicolau Bacelar

Enf.ª Andrea Bento

Pedro Andrade

Dr. Fernando Carvalho

Anselmo Cerqueira

Registo n.º 21981

N.I.F. 901 170 291

REDACÇÃO:

Rua Serpa Pinto

Edifício Santiago

Apartado 20

4890 Celorico de Basto

Tlm. 914 159 875

e-mail:

[email protected]

Depósito Legal n.º 1653/83

ASSINATURAS:

(Pagamento adiantado)

País - Ano 10 € - Europa 30 €

(Iva incluído à taxa de 6%)

Tiragem 3.000 exemplares

Impressão:

Gráfica Diário do Minho

Braga

Edital n.º DPSSC 01/2012

JOAQUIM MONTEIRO DA MOTA E SILVA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO.

Torna público nos termos dos números 8 e 9 do artigo 4.º da Resolução n.º 25/2008 da Comissão nacional de Proteção Civil, publicada em Diário da república n.º 138, II Série de 18 de Julho de 2008, que se encontra aberto a consulta pública por um período de 30 dias, a contar da data deste edital, as componentes não reservadas do PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL do Município de Celorico de Basto.

O referido plano encontra-se à disposição do público para consulta, no edifício da Câmara Municipal de Celorico de Basto, sito na Praça Cardeal D. António Ribeiro, freguesia de Britelo, concelho de Celorico de Basto, durante as horas normais de expediente e no sítio oficial do município na Internet em www.mun-celoricodebasto.pt. (Planeamento Territorial> Consulta Pública).

As propostas, observações ou sugestões deverão ser dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal por via postal ou através do email [email protected], dentro daquele prazo.

Para constar se lavrou o presente edital e outros do mesmo teor que vão ser afixados nos lugares do costume, bem como na página oficial desta Câmara Municipal.

Celorico de Basto, 24 de Maio de 2012, O presidente da Câmara,

Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva

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O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 4

O POVO DE BASTO 518-6-2012

D. Maria Luísa Alvesda Mota Miranda

Missa de 12.º AniversárioSeu marido, Artur Mário da Mota Miranda, agradece reco-nhecidamente a todas as pes-soas que se dignarem assistir à Missa de sufrágio celebrada na Igreja Paroquial da freguesia de Britelo, em Celorico de Basto, por alma de sua esposa, Maria Luísa Alves da Mota Miranda, no passado dia 12 de Junho.

PAGAMENTO DE ASSINATURASInformamos os nossos prezados assinantes que o paga-mento da assinatura do Jornal O POVO DE BASTO pode ser efectuado na nossa redacção na Rua Serpa Pinto, Edifício Santiago, ou através de cheque ou vale postal para o Apartado 20, 4890 Celorico de Basto, ou ainda através do NIB 0007 0000 0001 9920 212 23

PARADANÇA - MONDIM DE BASTO MONDIM DE BASTO

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTO

D. MARIA DA cONcEIçãO PEREIRA MAchADOjOSé MARIA cARvALhO GOMES

Seus Filhos, Genros, Noras, Netos, Bisnetos e restante família, profundamente sen-sibilizados pelas provas de ca-rinho, de amizade e de pesar recebidos pela ocasião do fa-lecimento, funeral e missas de corpo presente, de 7.º dia e de 30.ª dia, do seu ente querido, vêm, por este meio, expressar

Sua Esposa D. Regina Cármen Rodrigues Martins Carvalho Gomes, Filhas Dr.ª Maria Luísa Carolina Rodrigues Carva-lho Gomes, Dr.ª Maria Amélia Rodrigues Carvalho Gomes e Dr.ª Altina Assunção Rodrigues Carvalho Gomes, Gen-ros, Netos e Bisneta, profundamente sensibilizados pe-las provas de carinho, de amizade e de pesar recebidos pela ocasião do falecimento, funeral e missas de corpo presente e de 7.º dia do seu ente querido, vêm, por este meio, expressar a sua gratidão a todos aqueles que parti-ciparam nestes actos religiosos, bem como àqueles que, posteriormente, lhes manifestaram igualmente o seu pro-fundo pesar.

A Família

Nasceu em 10/Fevereiro/1919 - Faleceu em 16/Abril/2012Nasceu em 22/Outubro/1922 - Faleceu em 7/Junho/2012

Agência Funerária Leal MartinsMondim de Basto - Tel. 255 381 342 - Telem. 964 076 457

Agência Funerária Leal MartinsMondim de Basto - Tel. 255 381 342 - Telem. 964 076 457

a sua gratidão a todos aqueles que participaram nestes actos religiosos, bem como àqueles que, posteriormente, lhes mani-festaram igualmente o seu profundo pesar.

A Família

EXTRACTO

“O POVO DE BASTO”, N.º 304, DE 18/JUNHO/2012

A cargo da Notária em SubstituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, por delegação da Notária em Substituição, Adelaide Monterroso Freixo,

com Cartório, sito na Avenida da Igreja, n.º 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para

efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia catorze de Maio de dois mil e doze, neste

Cartório, de fls. sessenta e oito, do livro de notas para escrituras diversas n.° DEZASSEIS - A, o MUNICÍPIO DE MONDIM DE

BASTO, NIPC 506.967.107, declara que com exclusão de outrém e por dele ter uma posse em nome próprio, pública, pací-

fica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documentada, o haver adquirido como efectivamente adquiriu, por

usucapião é dono e legítimo possuidor do prédio rústico, denominado “Largo no Parque Florestal”, sito no lugar de Mon-

dim de Basto, desta freguesia e concelho, com a área de duzentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte

e sul com o Município de Mondim de Basto, nascente com estrada municipal e de poente com herdeiros de José Gonçal-

ves Queirós, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz, em nome do

Município de Mondim de Basto, sob o artigo 2032, com o valor patrimonial e atribuído de quinhentos e cinquenta euros.

Que, o prédio supra descrito está na posse do Município de Mondim de Basto desde tempos imemoriais, posse

essa exercida por intermédio dos seus presidentes de Câmara, legais representantes do Município de Mondim de Basto,

utilizando-o em actividades relacionadas com o Município, não tendo sido porém titulada esta aquisição, e por isso o

Município de Mondim de Basto não dispõe de título formal que lhe permita fazer prova do direito de propriedade plena.

Que, não obstante o Município de Mondim de Basto, desde então, sempre esteve e se mantém na posse e fruição

do aludido prédio, possuindo assim o dito prédio em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades por ele

proporcionadas, ocupando-o e conservando-o, com ânimo de quem exercita direito próprio, posse essa sem qualquer

violência nem oposição de quem quer que seja, ininterruptamente e à vista e com o conhecimento de toda a gente, e sem

oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade e por

todos sendo reputado como seus proprietários.

Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias,

a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101 do Código do

Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial de Mondim de Basto, em catorze de Maio de 2012.

a) Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, n° 366/4

(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformidade com o disposto na portaria regulamentar, artigo

2.°, alínea b)

CARTÓRIO NOTARIAL DE MONDIM DE BASTO

O POVO DE BASTO vende-se em

MONDIM DE BASTO na LIVRARIA E

PAPELARIA ZONA VERDE

A proposta do Quadro de Referência para a Reforma da Organização Judiciária, apresentada pela Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), vai transformar a nossa comarca, que detinha um tribunal de competência genérica onde eram processados todos os processos, com excepção dos de competência do tribunal de trabalho, numa instância local com um “volume processual expectável subsistente à especialização proposta” de 338 processos crime e cíveis.

A reforma, melhor dizendo, a liquidação do sistema judicial, baseia-se no princípio da especialidade que retira 436 processos/ano, mais 96 processos de Trabalho, ao nosso tribunal, para concluir que, por enquanto, vamos ter a nossa comarca a funcionar com as “bagatelas jurídicas” ou “minudências”, expressões utilizadas por alguns, quando se referem aos crimes que admitem desistência a todos os processos de direitos reais e aos de valor inferior a €30 000,01.

Seguidamente, com o aumento do valor das alçadas será “expectável” a transformação da nossa comarca num balcão da justiça…

E com a mais que anunciada transferência do processo de inventário para os notários, outras aí virão:

– a negociação da pena em processo penal;

– a descriminalização das injúrias e das ofensas corporais simples.

A breve trecho, não será necessário o nosso tribunal,

Tribunal de Celorico de BastoO princípio do fim

da internet, já que, dado este passo, será inevitável o encerramento dessas repartições.

Com a diminuição da população e dos serviços públicos, fecharão cafés, restaurantes, bancos, comércio local.

O tão garantido INEM, com as suas sofisticadas ambulâncias e pessoal especializado, já vai embora.

A unidade de fisioterapia do centro de saúde está encerrada desde o início do ano, e quem tem obrigação de explicá-lo, mantém-se num silêncio ensurdecedor.

Onde está o protocolo com a EDP que tudo resolvia? Já alguém o leu?

Não está previsto o encerramento do nosso tribunal nesta reforma, ainda. O passo seguinte é esvaziá-lo ainda mais de competências e, depois, substituí-lo por um balcão de atendimento, apenas com um funcionário, que terá como função… indicar o caminho para Guimarães.

Não podemos consentir nesta barbaridade, que não poupa um cêntimo ao Estado, que vai aumentar a despesa pública e privada, que afasta a justiça das pessoas e que vai, inevitavelmente, levar ao aumento da injustiça, da violência e da criminalidade!

Castro Leal Advogado

tal como refere o projecto em relação ao tribunal de Mondim de Basto, no qual se anuncia que irá ser substituído por um balcão que será uma extensão do Tribunal de Vila Real. Mas os mondinenses não irão permitir que isso aconteça.

E nós, aqui em Celorico de Basto, pensamos que o problema é dos outros.

Nós, por cá, vamos passar a ir a Guimarães tratar de todos os processos de Família e Menores, Trabalho, Execuções e Oposição às mesmas, Crime e Cível da competência das futuras extintas Varas.

São só 50 Km! Menos de uma hora! De automóvel, claro! Da sede do concelho (no Guia Michelin).

As nomeações oficiosas e o apoio judiciário já são muito superiores a 50% dos processos entrados no tribunal.

Como poderão as pessoas suportar os encargos com a deslocação de testemunhas para os inúmeros adiamentos que se prevêem nos novos sobrecarregados tribunais “centrais”?

E os que não têm apoio judiciário, e que fazem parte da nossa pré-insolvente classe média-alta? Como pagarão as violentas taxas de justiça e as deslocações ao tribunal de Guimarães?

Como poderão as pessoas suportar os encargos com as deslocações de táxi, já que os transportes públicos não têm carreiras que permitam o transporte de ida e volta de todas as freguesias para Guimarães no mesmo dia e em horário útil?

Porque é que os Senhores Juízes não podem continuar a

deslocar-se ao nosso tribunal como fazem actualmente?

Este modelo, que já vem do anterior governo, afasta as pessoas da justiça a que têm direito e que já pagam a peso de ouro.

Uma pessoa residente em Celorico de Basto, que tenha direito a apoio judiciário na modalidade de nomeação de patrono (advogado), poderá ter que se deslocar ao escritório do seu patrono nomeado, que tanto pode ser em Vieira do Minho, Esposende, Famalicão, Amares como em qualquer outro concelho do distrito de Braga, para o consultar e preparar o processo que pretenda propor ou que contra ela corra termos, em Celorico de Basto ou em Guimarães, para, por exemplo, exigir alimentos do progenitor (pai ou mãe) que abandonou a família e não contribui para a alimentação e sustento dos filhos menores.

Um credor de €100,00, €500,00, €1 000,00, €5 000,00 ou €1 000 000,00 vai ter que ir a Guimarães executar o devedor.

Na nossa terra não há metro de superfície, não há comboios, não há transportes rodoviários públicos colectivos e temos um dos mais baixos rendimentos per capita do país e da Europa.

Vamos regressar ao tempo da justiça na Senhora do Viso, decidida ao jogo do pau, no dia 8 de Setembro de cada ano!

Só que agora, as pessoas não vão esperar pelo dia 8 de Setembro…

A vida, hoje, corre rápido…Esta reforma não vai tornar

a justiça mais rápida como exige a troika.

Esta reforma não vai poupar dinheiro ao Estado, e muito menos às pessoas.

Esta reforma só serve os interesses de alguns (muito poucos) que vão ganhar muito com esta centralização dos tribunais.

Como poderá um juiz julgar, sentado na sala de audiências de Guimarães, uma acção de águas, uma acção onde se discute a propriedade e os limites de terrenos, uma acção de constituição ou reconhecimento de servidão de passagem, de servidão de aqueduto, de reivindicação ou divisão de águas, um acidente de viação ocorrido no nosso concelho?

Os Juízes têm que vir ao nosso tribunal fazer os julgamentos.

Os advogados vão deslocar-se, como já hoje o fazem, quando têm processos fora da comarca, mas as pessoas que precisarem de recorrer aos tribunais vão constatar que é economicamente incomportável deslocarem-se várias vezes ao tribunal de Guimarães com as suas testemunhas.

A diminuição para quase dois terços dos processos a correr no nosso tribunal vai trazer uma redução drástica de afluência de pessoas à sede do concelho, vai trazer uma diminuição drástica na frequência nos cafés, restaurantes e comércio tradicional já tão penalizados pela crise.

Vai trazer a redução do número de funcionários judiciais, que vão também ser deslocados para fora do nosso concelho.

A seguir, vamos ser obrigados a ir a todas as repartições públicas fora do nosso concelho, ou através

O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 6

Troféus Desportivamente Falando“Nunca tive ambição de ser presidente, pela

simples razão que para para servir o Celoricense não é preciso desempenhar um cargo, só é preciso sentir um clube, sentir a camisola.”

Voz de Basto... 1990, o começo!

XXII EDIÇÃO

Jogador fair-play: António José.Considero-o um bom jogador, mas acima de tudo

um exemplo para os jovens desta geração, que são o futuro do país. Sem vícios, é um menino diferente.

É um balneário que qualquer clube gosta. Continua assim.

Melhor jogador em campo: Zé Henrique.Fez uma excelente época, tornando-se muitas

vezes uma das peças mais importantes do plantel. Tem um percurso interessante no futebol.

Continua na página seguinte

O Povo de Basto... 2012, o continuar... 22 anos de paixão pelo clube, paixão por Celorico de Basto.

Quando me lembrei de pôr em prática estes troféus, foi com o intuito de que o Desportivo continuasse com a sua grandeza e que Celorico de Basto continue a ser

lembrado.Trabalhar por

associativismo não é fácil, tal são os críticos de bancada, do café... mas são estes que dão a força para continuar, pois estes de nada percebem , estes é que são os fracos!

Os critérios dos Troféus partem sempre de mim, sendo boa ou má a escolha.

Sendo assim o critério dos Troféus Desportivamente falando 22.ª Edição recaiu nos seguintes:

SENIORESMelhor marcador:

Henrique.Com 9 golos no

Campeonato e um na Taça, fez uma excelente época. Com humildade pode vencer.

Jogador simpatia: Magalhães.

Já o conheço há muitos anos, tem um percurso de vencedor. É um jogador que veste a camisola seja onde for com empenho e força de vencer.

FiLipe marinho e perpétua carvaLho

uniDos peLo ceLoricense

TROFéU PRESTíGIO

cânDiDo magaLhães com manueL Fontes

Dois históricos Do ceLoricense

TROFéU DESPORTIVAmENTE FALANDO

ricarDo Lemos com bernarDino teixeira

JOGADOR REVELAÇãO

pauLo Lopes com vasco meireLes

mELhOR mARCADOR

horÁcio carvaLho com héLDer

JOGADOR FAIR-PLAy

perpétua carvaLho com tózé e manueL Fontes

Jogador mais regular: Diogo Ribeiro.Tem um potencial enorme como futebolista e tem

lugar em qualquer equipa. Quando estava em campo, o futebol do Desportivo brilhava de outra maneira.

Um dia destes, nós os dois temos que conversar...Jogador revelação: Luís André.O Luís é um jogador que se formou nas Escolas do

Celoricense e poderá, se assim o quiser, ter um futuro brilhante no futebol.

Tem técnica, garra, força.Aposto no Luís André como o jogador sensação dos

próximos anos.Mantem-te humilde.

O POVO DE BASTO 718-6-2012

Ana TeixeiraESTETICISTA

Edifício Mira RioRua Rodrigues de Freitas

4890 CELORICO DE BASTOTelemóvel

967 226 554

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Troféu prestígio: António Magalhães.A história do futebol, se bem repararmos é também

uma lenda criada por homens de imaginação, de amor ao clube.

O pioneiro, a quem hoje vou entregar o Troféu Prestígio, honra lhe seja feita, soube sempre ser notável pela diferença, pela irreverência, pelo inconformismo, pela humildade. Foi ele que criou também a mística do Celoricense, nestes oitenta anos de vida. Atleta, dirigente, sócio exemplar com o n.º 4.

Não é a primeira vez que vos digo que o Celoricense é feito no respeito pelos homens que passaram e passam pelo Celoricense.

Por isso o Celoricense é reconhecido pela sua imagem.

Tive sorte que o meu pai me deixou continuar com os seus amigos de princípios e de sólidos saberes.

As homenagens devem ser feitas enquanto andamos por cá.

Obrigado Senhor Magalhães por tê-lo como meu amigo.

Troféu Desportivamente Falando: Ricardo Lemos.Este é um caso de Celoricense, que se vê nesta

grandeza de clube. É aqui que eu vejo que reside o auge da lenda.

Vive derrotas, vive vitórias, mas vive sempre o Celoricense com grande desportivismo.

JUNIORESMelhor marcador: Hélder.Tem um potencial enorme como atleta. Poderá ser

o futuro do desportivo e ir mais além no futebol. Com humildade, consegue.

Jogador Fair-play: Paulo Jorge.Este é mais um exemplo de jovem desta geração

que o País precisa. Sem vícios é um miúdo diferente. Um excelente balneário. Continua assim.

Jogador mais regular: Leandro.Pelo que vi, pode ser muito útil no futuro como

jogador do Celoricense. Humildade e ambição farão de ti um jogador.

Jogador revelação: Vasco Meireles.Já sigo os seus passos há algum tempo. Poderás ser

uma certeza no futebol, se alguém te der a mão. Só o teu valor não chega, infelizmente.

Humildade e ambição poderão fazer de ti um

grande jogador.AGRADECIMENTOSQuando pensei organizar este evento vi logo que o

mesmo só seria possível com muito empenho, força de vontade e a ajuda de amigos.

As “cores” aqui não se misturam e são estes que neste momento mostram que podemos contar com eles.

Lamento que cada ano que passsa, haja sempre “alguém” que estrague tudo. Não se lembram que andaram por lá ou por este motivo ou por aquele conseguiram servir ou serviram-se do Celoricense. Pena é que esqueçam rápido.

Um obrigado muito especial a todos aqueles a quem me dirigi. O jantar só foi possível graças ao donativo deles.

À Câmara Municipal por ter acreditado neste projecto e em especial ao seu presidente, Dr. Joaquim Mota e Silva, por ter acreditado...

Ao Nicolau Bacelar pelo trabalho fotográfico que realizou neste evento.

À Pastelaria Zélina pela oferta do bolo.Por último queria dedicar estes Troféus ao herói da

minha vida: o meu Pai, ao Zeca Ferreira e ao Manuel Travessas.

Até para o ano...

JOGADOR mAIS REGULAR

perpétua carvaLho com Diogo ribeiro e cânDiDo magaLhães

JOGADOR mAIS REGULAR

ricarDo Lemos com LeanDro

mELhOR mARCADOR

ÁLvaro mesquita com henriqueJOGADOR REVELAÇãO

bernarDino teixeira com Luís anDré

e perpétua carvaLho

JOGADOR SImPATIA

magaLhães com manueL

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O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 8

O POVO DE BASTO 918-6-2012

FESTA A S. PEDRO, EM BRITÊLONOS DIAS 29 E 30 DE jUNhO E 1 DE jULhO

As festas ao padroeiro da freguesia de Britêlo, S. Pedro, têm início no mpróximo dia 29 de Junho (sexta-feira) com um

arraial a partir das 22 horas, que contará com a actuação do Grupo de Cantares Os Amigos das Tainadas e da Banda Suspensórios.

No Sábado, dia 30, pelas 19:30 horas, missa vespertina.

A partir das 22 horas actuação do Grupo de Baile M3.

Às 0:30, lançamento de

uma sessão de fogo de artifício.No dia 1 de Julho, Domingo,

pelas 10:30 h., missa solene em honra de S. Pedro, cantada pelo grupo coral.

De tarde, a partir das 16 horas, concerto pela Banda de

Música de Santa Tecla.As 17 horas, entrada da

Fanfarra dos escuteiros de S. Pedro de Britelo.

Pelas 18 horas sai a Majestosa Procissão, abrindo com o Grupo de Escuteiros.

Nos dias 29 e 30 de Junho, a partir das 20 horas está aberto no local das festas um serviço de bar.

grupo De cantares os amigos Das tainaDas

cDS/PP PROMOvEU DEBATE SOBRE A REFORMA ADMINISTRATIvA

Na tarde do passado sábado, dia 16 de Junho, decorreu no auditório da Quinta do Prado um debate que contou com a presença do deputado Eng.º Altino Bessa e do lider do CDS/PP de Celorico de Basto Dr. Luís Castro Leal.

Procurava-se com esta iniciativa o esclarecimento das implicações no concelho de Celorico de Basto da lei que entrou em vigor no passado dia 31 de Maio e contempla a redução do número de freguesias em todo o país.

O Dr. Luís Castro Leal lembrou que por várias vezes tentou que o assunto fosse agendado para este mesmo local, em reunião da Assembleia Municipal que seria convocada para o efeito.

Tal reunião nunca se chegou a realizar e com este debate pretendia-se discutir com todas as forças políticas a melhor solução para o concelho e qual os critérios para o agrupamento de freguesias.

Perante a ausência de representantes do Partido

Socialista e do Partido Social Democrata, mais uma vez ficou demonstrado que não existe interesse em encontrar consensos e o mapa do agrupamento de freguesias vai ser deixado a cargo da comissão técnica a funcionar em Lisboa.

O deputado Altino Bessa disse ter participado em vários pontos do país e em especial no distrito de Braga em debates promovidos pelo CDS/PP, mas igualmente por outras forças políticas e está disposto

a continuar a fazê-lo.Sobre o agrupamento de

freguesias destacou que a lei prevê um incentivo de 15% na transferência de verbas para aquelas que voluntariamente se agrupem.

Também está previsto um bónus de 20% no número de freguesias a reduzir quando essa redução parta da Assembleia Municipal. No caso de Celorico de Basto o concelho poderia ficar com 18 freguesias, se a Assembleia Municipal decidir qual o mapa que propõe até ao dia 14 de Outubro. Caso contrário, o número de freguesias passa para 15 e não há lugar ao bónus de 15% nas transferências do orçamento.

Perante a ausência de posição da Assembleia Municipal a comissão técnica propõe um mapa “a régua e esquadro”. Novamente a Assembleia Municipal é consultada e poderá alterar o mapa proposto.

Foi também salientado que decorre da lei que as sedes de concelho tenham uma única

freguesia.Assim Celorico de Basto tem

que agrupar Britêlo, Gémeos e Arnoia.

Paulo Marinho, deputado municipal independente eleito nas listas do Partido Socialista, manifestou a sua opinião pessoal de que a melhor solução para o concelho de Celorico de Basto seria o de quatro agrupamentos que correspondem às àreas urbanas da Mota, Vila de Gandarela, Vila de Fermil e Vila de Celorico de Basto. Seriam Juntas com dimensão suficiente para prestarem serviços de qualidade às populações e com peso político para deixar de estar dependentes da Câmara Municipal.

Já o Dr. António Cerqueira questionou a mesa sobre o tão falado “envelope” financeiro que o Governo propõe, mas que ainda não está quantificado.

A resposta foi que também não poderia ser concretizado sem se saber qual o número de freguesias que vão resultar no final do processo.

O POVO DE BASTO NA

INTERNETAs últimas edições deste jornal estão disponíveis na

Internet em issuu.comdevendo procurar

jornalpovodebasto

Luís castro LeaL e aLtino bessa

A Câmara Municipal de Celorico de Basto celebrou um protocolo com a empresa Uzardenovo, Lda., no dia 15 de junho, no salão nobre dos paços do Concelho, que visa a colocação de contentores no concelho para recolha de roupas, calçado e brinquedos usados.

O presente protocolo, assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota

e Silva, e pelo representante da empresa Uzardenovo, lda., João Filipe Cabral, irá vigorar durante quatro anos, numa estratégia de cooperação entre as partes para que a recolha das roupas, calçado e brinquedos usados se faça nas melhores condições.

Assim sendo, serão instalados 10 contentores em locais estratégicos do concelho para que, quem assim o entender, possa depositar os materiais referidos nos locais apropriados.

RECOLhA DE ROUPAS USADAS Em CELORICO DE BASTO

Em todo o protocolo destaca-se as obrigações da empresa Uzardenovo, Lda., que vai doar roupas, calçado e brinquedos, após a devida seleção, às instituições do concelho de Celorico de Basto. Tem também em consideração, para além de outros aspetos, a preocupação ambiental, sendo que, parte dos materiais colocados dentro dos contentores, que

não se encaixam nos produtos pretendidos, serão encaminhados pela empresa para os respetivos locais de reciclagem.

De uma forma genérica este protocolo visa a separação de roupa, calçado e brinquedos usados em locais apropriados evitando o desperdício e proporcionando a devida reciclagem dos mesmos, podendo ainda, ser reutilizados se apresentarem, após a triagem, as devidas condições.

Por causa delas!Fiquei paraplégicoEu fui colher as cerejas,

Mas fui em fraca maré.

E caí abaixo da cerejeira,

E fracturei a coluna e um pé.

Também parti uma costela.

E para não olhar mais pra ela,

E não me fazer mais infeliz,

Mandei-a cortar pela raiz

Quando eu bati no chão,

Desmaiei, e nada senti.

Só vi quando acordei,

Que alguma coisa parti.

E fracturei a coluna,

O órgão mais eficaz.

E nunca mais dei um passo,

Nem pra frente, nem pra trás.

A fractura da coluna,

Nunca mais recuperou.

E o órgão do baixo ventre,

Nunca mais funcionou.

A fractura da coluna,

Agora já não tem cura.

E nunca mais senti o corpo,

Pra baixo da cintura.

A cereja é muito boa,

Mas é a minha fruta proibida.

Porque eu fiquei sem andar,

O resto da minha vida.

Eu gosto de toda a fruta,

Só da cereja me divorciei.

Porque ela foi a causadora,

Do estado em que fiquei.

Enquanto curtir esta raiva,

Que se instalou dentro de mim.

Vou-me refugiar da cereja,

E cumprir a promessa até ao fim.

No lugar da cerejeira,

Plantei um pé de ameixas.

Com raiva da cerejeira,

Nunca mais comi cerejas.

David Gomes

Agilde

As Escolas do 1º Ciclo de Celorico

de Basto voltaram a ser Solidárias com

o Projecto “Olhos Solidários” da ADRA-

-Porto.

Numa grande iniciativa a favor dos

Sem Abrigo e famílias carenciadas, os

alunos do Centro Escolar de Fermil de

Basto, Mota e Celorico de Basto ofere-

ceram alimentos e foram contemplados

com bolas autografadas pelo plantel do

Braga, Gil Vicente e do Sporting.

O coordenador da iniciativa

Álvaro Bastos

“OLhOS SOLIDÁRIOS

O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 10

BORBA DA MONTANHAA freguesia de Borba

Como ela não há igual,

É o celeiro do concelho

A honra de Portugal.

É terra do milho bom

É fértil e produtiva,

Recompensa cem por um

Aquele que a cultiva.

Das nossas terras nos vem

A nossa alimentação,

O milho, o trigo e o centeio

A batata e o feijão.

A vagem, a ervilha, a fava

E todas as hortaliças,

Se forem das nossas terras

Em proteínas são ricas.

A broa e o frango caseiro

A chouriça e o salpicão,

O presunto bem curado

Satisfaz um vinho bom.

O bom pasto alimenta

Bom gado, boa vitela,

É tenra e suculenta

Não há outra como ela.

Até os frutos cá da terra

Têm um gosto excelente,

As flores são mais cheirosas

Até o ar é diferente.

Por isso dá pena ver

Tantas terras abandonadas,

E haver milhares de pessoas

Que se dizem desempregadas.

A freguesia de Borba

Cantinho de Portugal,

Saúda o “Povo de Basto”

Que é o nosso jornal.

Almerinda Pereira Gonçalves

Conforme decorre da legislação em vigor, o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (PMEPC) é um documento formal através do qual as autoridades de protecção civil definem as orientações relativas ao modo de actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar nas operações em caso de acidente grave ou catástrofe sobre pessoas, bens e ambiente.

O PMEPC de Celorico de Basto foi ontem apresentada à Comissão Municipal de Proteção Civil, no salão nobre dos Paços do Concelho, tendo emitido parecer positivo quanto às componentes reservadas e não reservadas do Plano.

Durante a sessão o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e Silva, também presidente da Comissão Municipal de Proteção Civil referiu que “este Plano é fundamental para dotar

APROvADO O PLANO DE EMERGêNcIA DE PROTEcçãO cIvIL DE cELORIcO DE BASTO

a protecção civil municipal de um instrumento actualizado dos recursos e meios disponíveis e definição dos modos de atuação dos vários agentes de protecção civil que podem ser chamados a intervir numa situação de emergência. “A sociedade contemporânea encontra-se, permanentemente, exposta a todo um conjunto de riscos de maior ou menor intensidade e que são responsáveis pelos mais diversos danos para as populações, bens e ambiente. Neste sentido e, tendo em conta que muitos destes fenómenos são impossíveis de prever, torna-se essencial o desenvolvimento de uma politica de prevenção de modo a que a população se encontre preparada para agir perante uma situação de acidente grave ou catástrofe”, salientou.

São várias as entidades

de âmbito local e regional que constituem a Comissão Municipal de Protecção Civil, as quais serão chamadas e em primeira linha sempre que o Plano é acionado, a começar pela Câmara Municipal, os Bombeiros Voluntários Celoricenses, a Guarda Nacional Republicana , o Instituto Nacional de Emergência Médica, o Centro de Saúde de Celorico de Basto, a Unidade Móvel de Saúde de Celorico de Basto, o Centro Hospitalar do Alto – Ave e o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, O Núcleo da Cruz Vermelha de Gandarela e os serviços da Segurança Social que, em parceria, criarão os mecanismos mais adequados para responder à situação exigida.

O plano está divido em quatro partes de forma a clarificar adequadamente o seu conteúdo, nomeadamente, o enquadramento geral do Plano, organização da resposta, áreas de intervenção e a formação complementar.

Foi ainda criada uma imagem (mascote) inspirada num dos símbolos de maior visibilidade em Celorico de Basto - as camélias - que será utilizada nos documentos de suporte às acções de divulgação do Plano e de sensibilização das populações face aos riscos naturais, tecnológicos e mistos. Será produzido um “manual de riscos” que será disponibilizado para a população em geral e serão realizadas várias acções de sensibilização junto das escolas, IPSS’s e outras entidades, tendo por lema “conhece os riscos e previne-te … para viver em segurança”.

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O POVO DE BASTO 1118-6-2012

O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 12

Celorico de Basto apresentou no passado dia 23 de maio, um Simpósio Social subordinado ao tema “Envelhecimento Activo”, na

ótica das comemorações do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações.

“É fundamental criar condições e meios que sustentem uma população com cada vez maior longevidade mas com vontade de se manter ativa em diversas áreas de intervenção. É facto, que o conceito de 3º idade tem vindo a ser alterado, incorporando pessoas cada vez mais, capazes, com objetivos, com horizontes e sobretudo, que se sentem úteis na sociedade,” palavras do presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto Joaquim Mota e Silva, na sessão de abertura do simpósio.

A cerimónia de abertura do Simpósio Social teve inicio com uma interpretação musical a cargo da Universidade Sénior de Celorico de Basto. Seguiram-se as várias intervenções com destaque para José Eduardo de Lima Pinto da Costa, Professor Catedrático de Medicina Legal,

“ENVELHECIMENTO ACTIVO” FOI TEMA DE DEBATE EM SIMPÓSIO SOCIAL

que centrou a sua intervenção no tema “Terceira Idade: viver mais e melhor”, onde deu destaque às diferenças entre o velho e o idoso.

“É preciso diferenciar o velho do idoso pelas atitudes, pela vontade, pela visão do

passado e do futuro. Somos uma sociedade de idosos, cada um com características próprias, que se diferenciam dos mais jovens pela sabedoria que, não só, mas sobretudo, advém da experiência”, referiu.

Pinto da Costa foi mais

longe na sua intervenção na referência à mudança de valores numa evolução dos tempos onde se destaca o direito à informação e

ao conhecimento onde os idosos devem usufruir desses direitos “segundo critérios

democráticos”. Na mesma ordem de ideias

seguiu Maria Joaquina Madeira, presidente do Ano Europeu do Envelhecimento ativo e da Solidariedade entre Gerações em Portugal, “envelhecer é um processo e, como tal, podemos

intervir, ativamente, na forma de agir e interagir com o que nos circunda, sendo que, é da nossa responsabilidade envelhecer com qualidade”, mencionou.

Este simpósio Social contou com diversos intervenientes ao longo do dia que, de

uma forma ou de outra, permitiram a exposição de diversos temas pertinentes,

diretamente relacionados com o Envelhecimento Ativo. Temas como “Voluntariado Sénior” a cargo de Elisa Borges do Concelho Nacional para a Promoção do Voluntariado, “ A troca de saberes e o prazer do conhecimento”, a cargo de

José Manuel Machado, juiz e membro da Universidade Sénior e “o papel das misericórdias no envelhecimento ativo”, por Emilia Vilarinho Zão, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Esposende.

A ação foi, ainda, enriquecida com a exposição

intitulada “ Dar vida aos anos” que contou com trabalhos desenvolvidos por diversas instituições de Solidariedade Social do concelho de Celorico de Basto.

Este Simpósio Social organizado pela Câmara Municipal através dos serviços de Ação Social, encheu o auditório da Quinta do Prado, com um leque alargado de individualidades quer como oradores quer a assistir.

Refira-se, para além de todos os intervenientes anteriormente mencionados, a presença do vereador da Cultura, Fernando Peixoto, o diretor do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, Marcelino Mota, o diretor do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Basto, Joaquim Oliveira, representantes de Centros Sociais, Párocos, representantes da Segurança Social Local entre outros.

CELORICO DE BASTO

BORBA DA MONTANHAUma ronda pelas freguesias...

Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar

Suplemento do Jornal O POVO DE BASTO, n.º 304 de 18 de Junho 2012

A

NOSSA SENHORA DE CIMAPADROEIRA DE BORBA DA MONTANHA

freguesia de Borba da Monta-nha dista cerca de dezasseis quilóme-

tros da sede do concelho de Celorico de Basto e tem uma área total de 9,91 km2.

A ocupação das terras altas do concelho, designa-damente o território que corresponde à freguesia de Borba da Montanha, carac-terizada por povoados aber-tos, remonta ao período do paleolítico. O povo nóma-da desta região, alargada a todo o Planalto da Lameira, vivia quase exclusivamen-te da pastorícia, fixando-se nas encostas das monta-nhas, fazendo dos castros as suas moradias. Ao longo dos tempos foram descendo e localizaram-se nas fraldas da serra do Viso.

Um desses lugarejos, na época denominado por Bor-da da Serra, deu lugar mais

tarde ao que actualmente corresponde à freguesia de Borba da Montanha.

O Castro de Barrega com uma muralha de pedras e anéis circulares de sustenta-ção de terras, situa-se numa plataforma elevada, com bom domínio da paisagem circundante. No ano de 1940 foi colocado, no ponto mais alto, o Cruzeiro da Roda do Santinho, que também ser-viu para marcar o VIII cen-tenário da Fundação e o III centenário da Restauração.

A estela antropomórfica encontrada neste castro, que revela uma figura humana, segundo o arqueólogo Jorge Sampaio, é uma peça do Cal-colítico, ou seja do terceiro milénio A.C.

No que concerne ao pa-trimónio edificado, destaca-mos a Igreja de Santa Maria de Borba da Montanha, que devido às alterações feitas

ao longo dos anos, evidência inúmeros estilos arquitectó-nicos. A pintura no tecto da sua padroeira que em mui-to valoriza a própria igreja, tudo indica, será originaria-mente do séc. XVIII, mas a necessitar de obras de res-tauro.

Sabe-se que esta igreja era “vigairaria da apresenta-ção do reitor de São Salvador de Infesta”, que era muito antiga e tinha sacrário, se-gundo as «Memórias Res-suscitadas de Entre Douro e Minho» de 1726.

Perto da Igreja de Borba da Montanha fica a capela de Santo António que foi er-guida por ordem do vigário Pedro Ribeiro Pinto, na pri-meira metade do séc. XVII. Uma das curiosidades desta capela, com cobertura em abóbada de berço sobre cor-nija de pedra, é o facto de o seu fundador estar nela se-

pultado.No lugar de Barrega, a

capela de S. Brás terá sido construída em meados do séc. XVIII e tem a particula-ridade da sua empena ser re-matada por uma cruz deco-rada com motivos da Paixão e na sua base ter esculpida a imagem de N.ª S.ª da Pieda-de num nicho em forma do seu manto.

Na Casa da Venda, no lu-gar de Borba, viveu o Mon-senhor João de Sousa Ma-rinho, que teve uma obra notável no Brasil entre 1933 e 1953, mais concretamente no Município de Lagarto no Estado de Sergipe.

Borba da Montanha é uma terra rica em tradi-ções, com os seus cruzeiros, relógios de sol, algumas alminhas espalhadas pela freguesia, as aldeias típicas de Barrega e Quintela, não esquecendo as suas lendas

transmitidas de geração em geração.

Dada a fertilidade das terras, que se estendem ao longo da ribeira de Santa Natália e proporcionam a produção abundante de ce-reais, nomeadamente o mi-lho, faz com que a freguesia de Borba da Montanha, com os seus inúmeros espiguei-ros e moinhos, seja conside-rada o celeiro de Celorico de Basto.

Igreja Matriz de Borba da Montanha

Borba da Montanha tem como Padroeira Santa Maria, apelidada pelas gentes desta freguesia, por Senhora de Cima, e que é venerada no dia 15 de Agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora.

Segundo os dados biográficos, revelados nos Evangelhos, tratava-se de uma jovem donzela virgem quando concebeu Jesus.

Foi o arcanjo Gabriel quem anunciou que seria

Maria a mãe do Filho de Deus: “ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus…O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.”

O dogma da Assunção aos Céus refere-se a que a Mãe de Deus, no fim da sua vida terrena foi “assumpta”, isto

é, elevada em corpo e alma à glória celestial. Pela tradição cristã foram os arcanjos Gabriel e Miguel que A levaram ao céu. Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou o seu Filho.

Este dogma foi proclamado, solenemente no dia 1 de Novembro de 1950, pelo Papa Pio XII. Pela importância da Sua missão, como Mãe de Jesus, Maria não só foi proclamada Rainha do céu, quando levada para viver ao lado de Deus, mas também proclamada Mãe da

Igreja.A solenidade da Assunção

da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo.

Actualmente, as festividades recordam como a Mãe de Jesus Cristo recebeu a recompensa das suas obras, dos seus sofrimentos, penitências e virtudes.

Maria Santíssima pela sua gloriosa Assunção é considerada pela Igreja Católica a Rainha de todos os Santos.

Património ArquitectónicoIgreja de St.ª M.ª de Borba da Montanha AssentoCapela de Santo Amaro BorbaCapela de Santo António AssentoCapela de São Brás BarregaCapela de N.ª Senhora de Fátima Barrega Capela de N.ª Senhora dos Milagres Barrega Capela da Casa do Vacaria BarregaCasa brasonada de Murgido MurgidoCasa da Aveleira AlvarãesCasa da Brasileira BarregaCasa da Carreira BarregaCasa da Castanheira BarregaCasa da Costa BarregaCasa do Capitão QuintelaCasa do Cidral QuintelaCasa do Cunha VilarCasa do Curro MondrõesCasa da Domingas GandarelaCasa d0 Duche CabanelasCasa do Gabriel BarregaCasa do Jacinto QuintelaCasa do Juca QuintelaCasa do Lopes PorçãCasa da Manuela VilarCasa do Marinheiro BarregaCasa do Miguel CabanelasCasa da Presa MondrõesCasa do Quinchouso MondrõesCasa do Quinteiro MoinhosCasa da Ribeira AssentoCasa da Ribeira MondrõesCasa da Silvana QuintelaCasa do Tomás CabanelasCasa da Venda BorbaCasa do Vacaria BarregaAlminhas de Barrega BarregaAlminhas de Borba BorbaAlminhas de Borba (Entroncamento) BorbaAlminhas de Mondrões MondrõesAlminhas de Santo António AssentoAzenha de Barrega BarregaCruzeiro de Cabanelas CabanelasCruzeiro de Barrega BarregaCruzeiro de Borba BorbaEspigueiro com relógio de sol QuintelaFontenário de Cabanelas CabanelasFontenário de Porçã PorçãMoinhos de Afães AfãesMoinhos de Borba BorbaMoinhos de Moinhos MoinhosMoinhos de Quintela QuintelaPonte do Picoto VilarTanque do Eirado BarregaTanque de Vilar Vilar

FESTAS E ROMARIASFesta de Santa Maria (Sr.ª de Cima) 15 de AgostoFesta de Santo Amaro 2.º domingo de AgostoFesta do Menino época de NatalFesta do Senhor semana da Páscoa

Censos

1.255

344

507

4952001

N.º de Indivíduos residentes

N.º de Famílias Clássicas

N.º de Alojamentos Familiares

N.º de Edifícios

1.286

403

568

5542011

OUTROS LOCAIS DE INTERESSE TURÍSTICO

Monte da Roda do Santinho / Cruzeiro de BarregaAldeias típicas de Barrega e Quintela

Miradouro de PorçãPraia Fluvial na Ribeira de Santa Natália

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO

ESCOLAS Centro Escolar da MotaEscola Primária do AssentoEscola primária de BarregaJardim de Infância

ARTESANATOBordados de linho

Colectividades / InstituiçõesAssociação Social Santa Maria de Borba da MontanhaBorba Futebol ClubeCentro Comunitário Bento XVIGrupo Cultural e Recreativo de Borba

ACTIVIDADES ECONÓMICASAgriculturaCarpintariaComércio tradicionalConfecçõesConstrução CivilOficinas de reparação autoPosto abastecimento de combustívelRestauraçãoSerração de madeirasTurismo Rural

Pároco da freguesia

P.e Alexandre Agostinho Teixeira

de Sá

UMA RONDA PELAS FREGUESIASII BORBA DA MONTANHA

Alexandre Agostinho Teixeira de Sá nasceu em 9 de Março de 1978 em Vila Nova de Famalicão. É filho de Joaquim Alves de Sá e de Maria Rosa Pe-reira Teixeira Sá. Iniciou a sua formação elementar na Escola Mista de Bairro, em Famalicão, concluin-do o 9.º Ano no Externato Delfim Ferreira, em Riba d’Ave. Frequentou o ensi-no secundário e conclui-o em 1996 na Escola Se-cundária Tomaz Pelayo, em Santo Tirso na área das ciências económicas e sociais. Nesse ano candi-data-se à Licenciatura em Gestão de Empresas, na Universidade do Minho, concluindo-a no ano lec-tivo de 2000/2001, com 23 anos. Nesse ano inicia a sua formação em ordem ao sacerdócio como se-minarista no Seminário Conciliar de Braga e como aluno da Licenciatura em Teologia, na Faculdade de Teologia (Braga), da Universidade Católica

Portuguesa. Concluída a licenciatura frequen-ta o Curso de Teologia Pastoral no Seminário Conciliar, no ano lectivo de 2006/2007. Em 2010 iniciou a parte escolar do Doutoramento em Teolo-gia, na área da Doutrina Social da Igreja, na Facul-dade de Teologia (Porto), da Universidade Católica Portuguesa.

Paralelamente à sua formação académica de-senvolveu a sua forma-ção musical e artística na Fundação Castro Alves (Famalicão), na área de canto, violino, viola de arco, música de câmara, cavaquinho e declama-ção. Foi ainda dirigente associativo do GNG – Grupo Nova Geração e ANE – Associação Nova Esperança (Famalicão) e Associação de Estudantes da Faculdade de Teologia de Braga.

Tem diversos artigos publicados em periódicos locais e em revistas de ca-riz científico.

A sua actividade pas-toral até à ordenação dia-conal concentrou-se na paróquia de S. Pedro de Bairro (Famalicão), onde viveu desde os 4 anos de idade, nas áreas da pas-toral profética, litúrgica e caritativa. Foi nomea-

do Ministro Extraordi-nário da Comunhão por D. Eurico Dias Nogueira, a 13 de Junho de 1999, com apenas 21 anos. Foi ainda colaborador nas paróquias de S. Tiago da Cividade e de S. Vítor, na cidade de Braga. A 13 de Abril de 2008 foi ordena-do diácono pelo Arcebis-po Primaz, D. Jorge Orti-ga, na Cripta do Sameiro, sendo enviado para o arciprestado de Celori-co de Basto para realizar o estágio diaconal sob a orientação do Padre Dr. Albano Fernandes Costa, nas paróquias de Ribas e de Basto S. Clemente. Re-cebeu a ordenação presbi-teral das mãos do mesmo Arcebispo, na Cripta da Basílica do Sameiro, a 19 de Julho de 2009, cele-brando a sua Missa Nova em S. Pedro de Bairro no sábado seguinte, dia 25 de Julho. Foi imediatamente nomeado pároco de Mós, Gondiães e Parada e Bar-budo (Arciprestado de Vila Verde), bem como colaborador da Econo-mia da Arquidiocese. Em Julho de 2011 o Prelado confia-lhe nova missão em Celorico de Basto, como pároco de Basto Santa Tecla, S. Miguel de Carvalho, Santa Maria

de Borba da Montanha e Basto S. Clemente, onde tomou posse em concorri-das cerimónias a 24 e 25 de Setembro de 2011.

A sua actividade pro-fissional foi desenvolvida ao nível da leccionação no Ensino Básico e Se-cundário em diversas es-colas: Colégio D. Diogo de Sousa, Braga (2002); Escola Secundária de Cal-das das Taipas, Guima-rães (2002/2004); Esco-la Secundária D. Afonso Henriques e EB 2/3 de Vila das Aves, Santo Tirso (2005/2006). Também é membro, desde 2001, da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, com a cédula profissional n.º 69492.

Em contacto com a po-pulação irradia vontade e simpatia, tornando-se imediatamente solidário nas esperanças daqueles que ainda vivem nesta terra ou a ela continuam ligados e para a qual to-dos desejam um futuro melhor.

É um pároco jovem, mas com a sua vasta ex-periencia pastoral irá produzir os melhores frutos na caminhada com a comunidade cristã de Borba da Montanha.

(Uma selecção da carta do Património Arqueológico)Abrigo do Crasto de MurgidoCalçada da Tapada de FunduãesCrasto de BarregaCrasto de CabanelasCrasto de MurgidoEstela de BarregaMamoa Poça de Pedra / Moura GrandeMamoa da RibeiraMamoas do CalveloPovoado de S. LourençoPovoado do CalveloPovoado do Crasto de Barrega

UMA RONDA PELAS FREGUESIAS IIIBORBA DA MONTANHA

Presidente da Junta de Freguesia de Borba da Montanha, em entrevista

Assembleia de Freguesia

Borb

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nha –

Órg

ãos A

utár

quico

s

Tesoureiro da JuntaSecretário da JuntaPresidente da Junta

Domingos Jorge Cunha Tei-xeira, natural e residente no lugar de Barrega, Borba da Montanha. Nascido em 21/02/1969, filho de Joa-quim Teixeira e de Albertina Pimenta da Cunha, cumpre o quarto mandato como Presidente da Junta

Deolinda Pires Leite, na-

tural e residente no lugar

de Cabanelas, Borba da

Montanha. Nascida em

23/12/1942, filha de José

Maria Leite e de Rosali-

na Pires, cumpre o quarto

mandato como Secretário.

Adriano José de Matos Carva-lho, natural e residente no lugar de Quintela, Borba da Monta-nha. Nascido em 27/04/1958, filho de João Gonçalves da Fon-seca Carvalho e de Ilda Maria Teixeira de Matos, exerceu dois mandatos o cargo de Presiden-te da Assembleia de Freguesia e actualmente cumpre o mandato como Tesoureiro.

Presidente:

João Batista Pinto da Cunha

1.º Secretário:

Artur Gonçalves

2.º Secretário:

José Inácio Coelho Teixeira

Vogais:

António Coelho Guedes

Maria das Dores Lopes da Mota

Luís Manuel Ferreira de Neiva

Vicente de Paulo Pinto da Cruz

Lucinda de Fátima Abreu Gonçalves

António José Dias Gonçalves

O Povo de Basto – Há quantos anos desempe-nha a função de Presi-dente de Junta de Fre-guesia?

Domingos Teixeira – Estou a cumprir o quarto mandato consecutivo;

– O que pensa da nova Reforma Administrativa Local, que entre outras medidas aborda a agre-gação de freguesias?

– Penso que a nova Reforma Administrativa Local em curso, fará sentido e justificar-se-á nos grandes centros populacionais. No nosso concelho, não anteve-jo benefícios, antes pelo contrá-rio, e no caso concreto das fre-guesias vai dificultar a vida das pessoas uma vez que vão ficar mais afastadas dos serviços que as juntas prestam.

– Oficialmente já foi contactado por alguma entidade, para esclare-cer o que vai acontecer com o “Acordo Verde”?

– Oficialmente fomos con-tactados pela Câmara Munici-

pal para nos pronunciarmos so-bre o assunto que também já foi discutido em Assembleia Muni-cipal, se bem que o mesmo, em minha opinião deveria merecer um maior esclarecimento por parte da Administração Central e Local.

– E a Junta de Fregue-sia de Borba da Monta-nha já abordou com os seus habitantes o assun-to da Reforma da Admi-nistração Local?

– Não abordou, nem ten-ciona fazê-lo uma vez que esta freguesia cumpre os critérios de se manter e não se prevê agre-gação com outras, contudo o assunto já foi discutido na Junta e na Assembleia de Freguesia.

– Na prática e peran-te o que já é conhecido, quais são as implicações para a sua freguesia?

– Não existem implicações para a freguesia, uma vez que esta se manterá como se encon-tra.

– Neste contexto qual é o papel a desempenhar

pelos novos Presidentes de Junta?

– O papel dos novos Presi-dentes da Junta, deverá ser igual ao que actualmente desempe-nham, mantendo-se próximo e ao serviço das populações.

– Actualmente, quais são as verbas que recebe a Junta de Freguesia de Borba da Montanha?

– Actualmente a Junta rece-be cerca de 31.000,00€ da Ad-ministração Central, não tendo outras receitas a não ser as dos serviços de Coveiro que rever-tem a favor do mesmo.

– Enquanto Presi-dente da Junta, ao longo destes anos, o que mais o marcou?

– O que mais me marcou nestes anos de Presidente de Junta, foi servir a população com humildade e zelo, dando prioridade à Acção Social, não descurando as outras necessi-dades. Nomeadamente fomos a primeira freguesia a colocar uma carrinha a transportar os alunos da escola EB1; colabora-

mos na constitui-ção da Associação Social Santa Ma-ria de Borba, que presta o Serviço de Apoio Domici-liário, que apoia-mos financeira-mente no início da sua actividade, na construção do Jardim de Infân-cia, na construção do centro Comunitário Bento XVI. Não posso deixar de refe-rir também os vários melhora-mentos das vias rurais e rodovi-árias, a distribuição da água ao domicílio, o saneamento básico numa parte da freguesia e o me-lhoramento e alargamento do Cemitério.

– Quais as dificulda-des que sente enquanto Presidente de Junta?

– A falta de verbas, é sem dú-vida a dificuldade mais sentida, no entanto, devido à conjuntura económica, compreendemos os actuais estrangulamentos.

– Quais são as obras mais necessárias na fre-guesia?

– A construção da Capela Mortuária; o arranjo urbanísti-co do campo da Igreja e a pavi-

mentação de vários caminhos.– O que pensa do fu-

turo da sua freguesia? – A freguesia de Borba da

Montanha continua a ter fu-turo; pela sua localização geo-gráfica, pelo dinamismo do seu povo, pela sua beleza natural e pela sua juventude irá, sem dú-vida seguir o seu caminho.

– Quer deixar uma mensagem ao povo de Borba da Montanha?

– Quero deixar ao povo de Borba da Montanha uma men-sagem de esperança de melhores dias, principalmente aos jovens que actualmente se encontram sem emprego ou obrigados a sair do país. Também aos idosos quero deixar uma mensagem de esperança e solidariedade.

UMA RONDA PELAS FREGUESIASIV BORBA DA MONTANHA

Escola Primária do Assento

Espigueiro com relógio de sol, em Quintela

Alminhas no lugar de Borba

Capela de N.ª Sr.ª dos Milagres, em Barrega

Centro Comunitário Bento XVI Quinta da Fontinha - Empreendimento de Turismo Rural

Monte da Roda do Santinho Cruzeiro de Barrega

Alminhas de Mondrões Fontenário de Cabanelas

Casa brasonada de Murgido

Fontenário de Porçã

Casa típica em Mondrões

Centro Social de Borba da Montanha

Capela de Santo Amaro, lugar de Borba

Interior da igreja de Santa Maria

Cruzeiro de Cabanelas

Capela da Casa do Vacaria

Capela de S. Brás, em Barrega

O POVO DE BASTO 1318-6-2012

Em mês de Santos populares, Celorico de Basto apresentou, no passado Domingo dia 17 de Junho, no pavilhão gimnodesportivo da EB 2,3/S de Celorico de Basto, as marchas populares,

COR, MÚSICA E ALEGRIA BRILHAM NAS MARCHAS POPULARES

nos com uma água que nos dará força e vitalidade para continuar a fazer actividades com esta beleza que de forma alegre e divertida transformam cada momento num momento único como é usual e apanágio

desenvolvidas pelos idosos do programa Celorico a Mexer, inserido no pelouro da Acção Social da Câmara Municipal.

As condições meteo-rológicas alteraram o local das marchas mas não alteraram a boa disposição, a animação e o brilhantismo de uma atividade que contou com centenas de pessoas a participar num recinto que se tornou demasiado pequeno face ao público presente.

“O S. Pedro abençoou-

das pessoas que fazem parte do programa Celorico a mexer”, referiu o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e

Silva, presente na iniciativa. O autarca salientou as muitas

actividades desenvolvidas pelo programa ao longo do ano em que é notória a “qualidade e o perfeccionismo que todos colocam no desenvolvimento das acções promovidas para que corram da melhor forma”.

Foi o terceiro ano de uma iniciativa pautada pela

qualidade cada vez maior das marchas e pelo aumento crescente de participantes.

Foram 15 marchas a desfilar ao som de diversas melodias como “Aldeia da Roupa Branca” de Amália

Rodrigues e “Festa é festa” de Anita Guerreiro que destacam as características das marchas populares. Os participantes,

idosos, pessoas portadoras de deficiência e técnicos que trabalham no programa, tornaram o momento único e maravilharam a plateia com as diferentes coreografias apresentadas.

As 22 freguesias fizeram-se assim representar com diferentes temas a citar, Alegria, Balões, Ceifeiras,

Costureiras, Descobrimentos, Fado, Flor, Festas e Romarias, Girassóis, Jogos de Taberna, Lavadeiras, Manjericos, Mar, Peixeiras e Padeiras.

A iniciativa, que arrasta cada vez mais público, contou com a presença, para além do presidente da Câmara Municipal, com o presidente da

Assembleia Municipal, António Marinho Gomes e o Vereador da Cultura e Desporto, Fernando Peixoto.

O evento contou com uma plateia que se destacou pela animação que de forma dinâmica, através de aplausos, participou activamente nas marchas populares.

O Hotel Rural “Quinta da Fontinha” fica situado em pleno coração de Celorico de Basto, no lugar de Barrega.

Enquadrado em meio rural pode desfrutar da harmonia e do bem estar de uma paisagem bucólica, gentilmente pintada em diferentes tons de verde que constituem a prova real de uma na-tureza pura e bem preservada.

Trata-se de um espaço com 10.000 m2, com 1.000 metros de estacionamento equipado com circuito fechado de vigilância, 2 bungalows T2 com acesso a piscina e amplo jardim.

No edifício principal encontra-se o Hotel Rural com 7 quartos muito bem equipados, salões de festa climatizados, restaurante e snack-bar.

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Eu sou boa...na cozinha

O Clube de Atletismo de Codessoso foi a Braga com os seus atletas, no dia 10 de Junho, e trouxe para Celorico de Basto várias medalhas com diversos atletas, iniciados e veteranos, a subir ao pódio.

O fim de semana correu à feição para o Atletismo e sobretudo, para os atletas de Celorico de Basto que deram o máximo na representação da sua terra.

O Atletismo é uma modalidade com muitos

ATLETAS cELORIcENSES vENcEM PROvAS DO cAMPEONATO REGIONAL DE ATLETISMOOlá a todos.

Nesta edição, vou proporcionar-vos uma re-ceita diferente, mas que é bastante deliciosa e fácil de fazer.

Caril de Frango

Ingredientes para 4 pessoas:

1 frango3 colheres de sopa bem cheias de pó de carilazeite ou óleo q.b.1 cebola picada1colher de sopa de polpa de tomate2dl de leite de coco (opcional)1 dente de alhomaçã raladasalPreparação:Corte o frango em pedaços, e retire-lhe a pele e tempere.

Faça um refogado com o azeite (ou óleo), a cebola picada e o alho. Quando a cebola começar a querer alourar, junte o fran-go, a maçã ralada e, sobre o lume vá mexendo com cuidado, durante cerca de 20/25 minutos, até refogar.

Adicione a polpa de tomate e mexa. Adicione o caril ao frango. Deixe ferver.

Deixe cozinhar em lume muito brando, tapado e sem adi-cionar água. A água libertada pela cebola e pelo próprio fran-go é suficiente.

Quando a carne estiver cozinhada, junte o leite de coco (opcional). Deixe ferver mais 5 minutos.

Sirva com arroz branco cozido. Bom Apetite!Dúvidas ou sugestões: [email protected]

adeptos que tem vindo a dar cartas no concelho sobretudo devido ao empenho do Clube Atlético de Codessoso.

Diversas atletas de diversos escalões trouxeram medalhas para Celorico de Basto a referir Ana Silva que se sagrou campeã Regional de 250 m. Barreiras e vice campeã de 250 m. Planos. Joel Silva foi 3º classificado Regional nos 250 m. Barreiras, Rafael Coutinho foi 3º classificado

nos 800 m. Planos e André Pinheiro foi 3º classificado no Lançamento do Dardo. Referência ainda para a prova Extra para Benjamins que consagrou Inês Mesquita como vencedora nos 60 m. e 150 m. Planos. Rafael e Ricardo Cunha, gémeos, ficaram em 3º e 4º lugar, respectivamente.

Todos os atletas se destacaram pelo esforço e pela competitividade tendo, na generalidade obtido excelentes resultados.

Uma das maiores polémicas no nosso país trava-se entre o poder central e o poder local. Tudo o que for poder é apetecível e não é com facilidade que os seus detentores o largam; e não é certamente só por poderem prestar um serviço à comunidade! Outros interesses gi-ram em volta deste. Embora a troika exija fusões, aglutinações e supressões no poder local tenho a impressão que aí pouco se avançará. Estão, pois, os concelhos e freguesias sobre fogo cerrado, por serem considerados despesistas, com mais ou menos razão e uns mais que outros. As Paróquias, embora geralmente coabitem no mesmo território com as freguesias, neste momento não são objeto de polémica: é que vivem sobretudo do voluntariado e não gerem

FREGUESIAS E PARÓqUIASnem recebem quantias avultadas. Além disso como entidades religiosas gerem mais bens de outra ordem, bastante diferente do das freguesias como entidades civis. Mas também as paróquias sofrem com a penúria dos novos tempos, com a crise de população, falta de sacerdotes, etc.

Na Paróquia, o seu presidente é o pároco como delegado do Bispo, fazendo as vezes de Cristo que acolhe, perdoa e abençoa.

Na paróquia haverá momentos de formação para crianças, jovens e adultos. Na paróquia haverá variadas atividades para a celebração semanal da Eucaristia e anual de outras solenidades ou festividade.

Na paróquia haverá sempre, de uma forma ou de outra, o cuidado de proximidade para com os mais pobres e atenção aos que estão

sós e abandonados, e grande comunhão na dor e esperança para com os que vão partindo para a eternidade.

A parte burocrática da paróquia é simples, dela se encarregando o Conselho Económico, isto é, de tudo o que está relacionado com despesas e o Conselho Pastoral para programar as atividades pastorais ao longo do ano.

A paróquia é, ou

deveria ser, acima de

tudo, a comunidades

dos seguidores de Jesus

Cristo, que se reúnem

para celebrarem a sua

fé, exercerem a caridade

e prepararem uma

eternidade feliz juntamente

com aqueles que, guiados

pela mesma fé, aceitam

fazer a mesma caminhada

para junto de QUEM por

eles deu a Vida.

A. L.

CIPRESTEA teu lado somos efémeros!Tua verdura dá-nos Esperança!...E brilho ao nosso olhar!

És o Catecismo da nossa Infância!...A moldura da união!

É fugaz a nossa passagem.Eterna a tua sombra!...

No declínio nos apagamos!A ondular nos teus ramos,É o que fica na raiz das tuas décadas!

Laura Gabriela SenraMaio 2012

O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 14

Realizaram-se, no passado dia 25 de Maio, eleições para os órgãos locais do PSD Mondim de Basto. Ao acto eleitoral, e sinónimo de união, apresentou-se em lista única a candidatura “Fortalecer para Vencer”, onde foi eleito para presidente da Comissão Política Bruno Ferreira, enquanto que Vitor Costa foi reeleito para a presidência da Mesa da Assembleia.

Bruno Ferreira tem 28 anos, é natural de Mondim de Basto, onde reside e tem a sua actividade profissional como empresário na área das novas tecnologias de informação e comunicação.

Para o auxiliar na liderança do PSD local conta com uma equipa renovada constituída por pessoas oriundas de vários pontos do concelho, diversos sectores profissionais e escalões etários. “Pessoas

BRUNO FERREIRA ELEITO PRESIDENTE DO PSD mONDIm DE BASTO

descomprometidas com a governação autárquica dos últimos anos, com uma efectiva ligação ao Concelho e com capacidade e disponibilidade para a implementação de um projecto político inovador e reformista, irreverente nas ideias e nas propostas para, com todos os militantes e simpatizantes, abrirmos novos percursos políticos, novos caminhos e novos paradigmas.”

A nova Comissão Política pretende “ser um factor agregador e mobilizador da

acção política contribuindo desta forma para desenvolver um quadro político de esperança no futuro, assente num padrão de actuação com base em ideias e valores.”

O próximo mandato terá como um dos principais objectivos a preparação do partido para as eleições autárquicas de 2013, de modo a apresentar um alternativa credível e capaz de mudar a actual situação política do Concelho e colocar Mondim de Basto no caminho do desenvolvimento e crescimento económico.

Bruno Ferreira tem 28 anos, é natural de Mondim de Basto,

onde reside e tem a sua actividade profissional como empresário

na área das novas tecnologias de informação e comunicação.

Actualmente conjuga a actividade profissional com a frequência

do Mestrado em Gestão - Ramo Pública.

Cedo despertou o interesse pela causa pública, participando

em várias associações desportivas e sociais assim como no

associativismo académico onde foi Membro da Assembleia e do

Conselho Pedagógico Permanente da Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro.

Iniciou a sua actividade política na JSD onde fez parte dos

órgãos Concelhios, Distritais e Nacionais.

No PSD foi Vice-presidente da Comissão Política Concelhia

cessante, e é membro da Comissão Política Distrital de Vila Real.

Desde 2009 é membro da Assembleia Municipal de Mondim de

Basto, onde foi eleito para Membro da Assembleia Intermunicipal

da CIM do AVE e indicado para Membro do Conselho Municipal da

Juventude.

Comissão Política:

Presidente - Bruno Miguel de Moura Ferreira

Vice-presidente - Rui Miguel Ferreira Borges

Secretário - Maria Lúcia Ribeiro Brás de Oliveira

Tesoureiro - Maria Altina da Costa Carvalho

Vogais:

Aurora Maria Pereira Peixoto e Pereira

Fernando Martins Rodrigues

Francisco Miguel Barros da Silva Ramos

José Carlos Amorim Carvalho

Luis Carlos Costa Bastos Teixeira

Manuel Fernando Pereira da Silva Ramos

Martinho Ribeiro da Silva

Mesa da Assembleia

Presidente - Vitor Fernando de Sousa Costa

Vice-presidente - Carlos Manuel Pereira da Silva Ramos

Secretário - Sílvia Miranda Rodrigues

O POVO DE BASTO 1518-6-2012

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O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 16

Há muitos anos atrás, quando a estrada para o Porto era em macadame e a carreira do Marinho & Costa chegava, 3 horas e tal depois, ao largo de Tito Fontes, no Porto, ali em frente ao café e restaurante “Ginjal”, contava o meu tio, bem conhecido na época como o Regedor de Tecla, que um conterrâneo, cheio de sede, após a viagem e perto do meio-dia, entrou no estabelecimento e pediu uma bebida qualquer, seguido de perto por outros viajantes.

Na altura, naturalmente, não havia televisão e o rádio era um bom companheiro. E vai daí, como por mera coincidência, o locutor da então Emissora Nacional anunciou que se ia transmitir “música de tecla”, ou seja (piano, órgão, ou algo no género). O nosso conterrâneo, espantado e em autêntico êxtase, atirou o chapéu ao ar e, em altíssima voz, desatou a festejar com um: “é a primeira vez que vou ouvir no rádio a música da minha terra”.

Este episódio insólito e rapidamente desfeito quando o empregado o acalmou dizendo que estava enganado e depois de ouvir alguns acordes do piano, é, sem sombra de dúvida, um exemplo concreto, embora um tanto caricato, do bairrismo e amor à música que enche o imaginário das gentes desta freguesia. Ainda hoje, eu próprio, sempre que leio algures que a Banda de Tecla vai atuar em qualquer lado, mesmo sabendo que de Tecla já quase só tem o nome, fico arrepiado e cheio de nostalgia. Quantas vezes, ainda pequeno, pedia aos meus pais para ir ali à Ponte do Feixe ouvir os ensaios. Que saudades.

Tecla, quando eu era pequeno, tinha entre setecentos a oitocentos moradores (hoje creio haver só cerca de 200), mas tinha, para além da Banda, um grupo de Zés Pereiras, com o já há muito desaparecido Lopes dos Lameirinhos, filhos e outros parentes e amigos. Tinha também um coro na Igreja onde, de entre outras vozes, pontificava a da minha mãe, eterna solista e de quem a minha filha herdou o precioso timbre (aqui há uns anos, o país pode ouvi-la numa final do Festival da Canção da RTP). Tinha, ainda, uma tocata onde pontificava o meu tio, já aqui referido, o Regedor de Tecla, Magalhães de seu nome, o meu irmão na concertina (ainda hoje ele anda por aí em grande atividade), o falecido Aarão na guitarra portuguesa e com uma voz fantástica, o meu compadre Celestino também já desaparecido (de alcunha o Requinta), o

BASTO (SANTA TECLA) E O CANCIONEIRO

Serafim do Paço, também a dar uns toques na guitarra e este vosso amigo no violão. É mesmo verdade, foi assim que comecei, pelos oito ou nove anos, a dar os primeiros passos em alegres guitarradas.

Que saudades das vindimas do Paço e de outras “serviçadas”, como “arrigas” do linho, malhadas de espigas, etc., etc..

E foi ali, bem longe de imaginar quem eram aqueles senhores bem vestidos e com ar de entendidos que nos estavam a ouvir (nós os morgadinhos da Nogueira, como carinhosamente nos chamavam) e no fim se nos dirigiram a incentivar para que continuássemos, que vi pala primeira vez o maestro Lopes Graça, o Michel Giacometti e o Dr. Ernesto Veiga de Oliveira (um dos donos da casa do Paço e fundador do museu de Etnografia, em Lisboa), ou seja três lendas, infelizmente já desaparecidas, ligadas à criação do Cancioneiro.

Giacometti, um italiano que se apaixonou pelo nosso património musical, grande amigo do maestro Lopes Graça, ambos que, depois de calcorrearem as aldeias mais recônditas, para gravar as canções populares, se juntaram na casa do ilustre Veiga de Oliveira, a casa do Paço, onde passaram ao papel (pautas) muitas das gravações que tinham feito.

Fica então aqui dito, para quem não saiba, que Tecla ajudou e muito a que muita música do tempo dos nossos avós, do norte ao sul do país, não se perdesse.

Um dia, já nem sei precisar onde o li, dei de caras

com uma teoria que eu próprio também defendia e defendo, sobre a enorme apetência dos Teclences para a música. Ou seja, eu relaciono este fenómeno com o meio físico circundante, aquele vale bastante cavado entre a encosta dos Lameirinhos e a encosta da Nogueira e, fechado do lado do Feixe, formando uma espécie de concha, tendo como fundo a encosta que vai por Covas até ao Castelo, meio este que, sobretudo no tempo quente do fim do verão (época das colheitas), se destaca por uma acústica brilhante, quase ao estilo de som de catedral (reverbação) e que, naturalmente dá outra vida á música que se fizer.

As canções de trabalho, em terno de vozes (três vozes), com aquela típica e fantástica “voz do alto” (meio esganiçada), cantadas ao ritmo da batida do coração do boi, eterno companheiro de trabalho das gentes da terra e que, naturalmente, marcava o ritmo do trabalho e consequentemente da música. Parece que ainda estou a ouvir “O meu amor diz que vinha/oh tim-tim dar e dar/quando a lua viesse/oh tim-tim dar e dar e oh tim-tim dar e dar e oh/ A lua já acolá vem/oh tim-tim dar e dar/ Meu amor não aparece/ oh tim-tim dar e dar……

Este trabalho já vai longo mas, antes de terminar, deixem-me que lhes conte que, quando estive meio fechado em casa, na Nogueira, a compor e escrever o trabalho de um álbum que gravei há mais de vinte e cinco anos, exatamente numa altura de colheitas, ouvi uma voz feminina, do meu lado do vale a chamar, pelo tocar dos “santos” (fim do dia): - Oh João! (e ficou no ar uma espécie de eco). Do outro lado veio a resposta: - Senhora minha mãe já vou! (e ecoou também a tão curiosa frase, misto de respeito e ternura). Som deslumbrante

Peguei na guitarra e num caderno e saiu-me cá de dentro, como água fresca a jorrar da fonte, a cantiga que fecha esse álbum e que aqui deixo como retrato singelo à minha terra, minha terra mãe (onde descansa em paz a minha própria mãe, meu pai, restante família e tantos amigos):

Santa Tecla é minha terraLá no Minho semeadaNas veias corre-lhe o vinhoNas mãos os calos da enxada Caminhos cheios de lama Pão que o diabo amassou E há quem diga que a fartura Por ali nunca passouSanta Tecla de BastoNão recua nem avançaRestam velhos e mulheresQue os novos foram pr’a França

Senhora minha mãe já vou…

Com um grande abraço de,Carlos Cunha

Da esquerda para a direita: Aarão (guitarra), meu Tio

Magalhães (guitarra), Serafim Cunha (meu irmão, na

concertina), eu (no violão) e o Sr. Gonçalves “Feitor do

Paço” (também na guitarra)

O POVO DE BASTO 1718-6-2012

Álvaro Bastos, lançou na IV Feira do Livro de Celorico de Basto o Livro “Camas de pape-lão”.

Na noite de sexta -feira, na quinta da Eira, o nosso conter-râneo deu a conhecer vários testemunhos de causas em que

Álvaro Bastos lançou o livro“Camas de Papelão”

está envolvido, como o apoio aos Sem Abrigo na cidade do Porto e o apoio APC (Associa-ção Protetora da Criança de

Valadares).O Prof. Marcelo Rebelo Sou-

sa, autor do prefácio esteve presente.

Todos os livros vendidos em Celorico de Basto, o autor vai oferecer 1 euro para ajudar os alunos que frequentam o Ensi-

no Especial de Celorico de Bas-to no sonho de visitar Paris.

Cada livro “Camas de pape-lão “ tem o custo de 10 euros e vai ajudar muitas causas.

Para contactos:Álvaro BastosRua Padre Joaquim Faria

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Decorreu no passado dia 12 de Junho no auditório da Assembleia Municipal uma sessão pública sobre a reforma do mapa judiciário e o encerramento dos tribunais com a presença do Bastonário da Ordem dos Advogados Dr. Marinho Pinto, que se deslocou a Mondim a convite do Presidente da Câmara.

O Dr. Marinho Pinto manifestou o seu desacordo com as propostas avançadas pelo Governo, que preveem o encerramento de 54 tribunais em todo o país, advertindo que esta decisão trará consequências nefastas para a população e a economia dos concelhos afetados e contraria os anseios de uma Justiça mais célere e equitativa.

Para o Bastonário, o encerramento de um tribunal num concelho do interior, como Mondim, pode ser um incentivo à população para que faça “justiça pelas próprias mãos”.

Quanto às questões económicas realçou que os tribunais que a ministra pretende encerrar representam apenas umas migalhas no montante que o ministério gasta em Lisboa. Só a renda do Campus da Justiça são um milhão e quatrocentos mil euros mensais. O tribunal de Mondim não paga qualquer renda. O edifício é da Câmara.

Marinho Pinto fez uma enumeração exaustiva dos gastos do governo central, desde as parcerias público privadas aos contratos com um escritório de advogados de Lisboa que tem uma avença de

MARINHO PINTO ESTEVE EM MONDIM PARA APOIAR A LUTA DOS MONDINENSES CONTRA

ENCERRAMENTO DO TRIBUNAL

O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO18

dois milhões de euros mensais.Também a promiscuidade

entre os políticos e o poder económico foi referido com exemplos de governantes que fizeram contratos com empresas enquanto ministros e agora que deixaram de o ser foram contratados por essas mesmas empresas.

O Bastonário exortou os presentes a exigirem dos deputados do distrito de Vila Real a tomada de uma posição em defesa da manutenção do tribunal. Têm que ser confrontados com essa responsabilidade. Quando andaram em Mondim a pedir os votos não disseram que iam fechar este serviço público.

O que está em causa são os interesses de uns poucos, a

justiça privada como é o caso das arbitragens a que o Estado recorre nos negócios com os privados. E o interessante é que nessas arbitragens o Estado ainda não ganhou uma única vez.

aLFreDo menDonça, humberto cerqueira, marinho pinto e m.ª FernanDa cunha

Respondendo ao deputado municipal João Alarcão que sugeria a manutenção dos tribunais e os juizes aí se deslocarem para fazer os

julgamentos, disse que isso já foi sugerido mas os juizes estão melhor sentados nas suas cadeiras...

O Presidente da Câmara explicou, às centenas de populares que esgotaram

a lotação do auditório da Assembleia Municipal, que o custo de manutenção do Tribunal de Mondim de Basto representa uma despesa de 13 500 euros anuais para o Estado, tratando-se de um

consequências da agregação dos Tribunais nas sedes de distrito, o que significa que os Mondinenses terão que passar a tratar dos seus problemas judiciais em Vila Real ou Chaves, facto que se agrava

valor insignificante quando comparado com a manutenção de outros serviços públicos.

“Encerrar um serviço público como o tribunal é

negar às pessoas o acesso a um bem como a Justiça, mas também é um primeiro passo para o encerramento de outros serviços públicos”, explicou o autarca.

Alertou também para as

por não disporem de uma rede de transportes públicos que permitam a sua deslocação.

Humberto Cerqueira e Marinho e Pinto partilham da

opinião de que a decisão de encerramento dos tribunais é um acto inconstitucional, injusto e socialmente inaceitável e incentivaram toda a população do concelho a demostrar o seu descontentamento.

No sábado, dia 19, a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Lisboa, esteve em festa; porque de Mirandela desceu à capital o Dr. Jorge Lage, para do seu interessante trabalho de recolha e pesquisa à volta dos Falares de Mirandela dar a conhecer a quem afastado do mundo rural ignora ou já se não recorda do dialecto falado pelos seus pais e avós.

Na manhã desse dia desloquei-me à baixa alfacinha para depois de cumprir a minha missão seguir directo para o Campo Pequeno, onde num restaurante do centro comercial almocei, muito bem acompanhado por uma alma generosa e vizinha das mesmas fragas onde nasci. Por volta das 15 horas subi ao 3º Esq. do nº 50 da Praça do Campo Pequeno, onde já muitos mirandelenses se banqueteavam à volta do “Rancho” encomendado para o almoço da jornada cultural desse tarde. No fim, e todos com a barriga satisfeita, foi a concentração no salão nobre da Casa, com o presidente da direcção, Dr. Jorge Valadares, a dar as boas-vindas aos muitos presentes ali.

Com uma Câmara Municipal, e um presidente, dos raros que ainda sabem que apostar na cultura é um

Falares de MirandelaPor: Costa Pereira

dos melhores investimentos que uma autarquia faz, o Dr. Jorge Lage encontrou no Eng. António Almor Branco outro dos impulsionadores capaz de sustentar a ânsia que o autor de obras como As Maias tem em continuar o seu mister de arqueólogo da palavra. Parabéns Sr. Presidente da Câmara de Mirandela, da terra do bom azeite, do melhor vinho de mesa e dos sabores apetitosos da Terra Quente, de Trás-os-Montes.

No final, o Dr. Jorge Lage com aquele seu sorriso peculiar que inspira confiança e irradia simpatia agradeceu a presença dos amigos e o interesse que manifestam pela cultura transmontana, em especial pela mirandelês, prometendo não abrandar na senda do pesquisar, arrolar e divulgar saberes que o tempo teima em esconder à espera

de mecenas. Jorge Lage é um desses mecenas que Mirandela encontrou. Figura bem conhecida e conhecedora da nossa região, isso se deve sobretudo ao facto do Dr. Jorge Lage colaborar como voluntário muito ligado ao PROSETE/Clubes da Floresta e ser Coordenador Distrital de Braga, além de ter sido Delegado Distrital (Braga) de Segurança das Escolas, entre 1994 e 2007.

Após o almoço, e antes da apresentação de FALARES de MIRANDELA – um complemento do Mirandelês, houve música, poesia e cantares, com destaque para o “Vila Real que tão lindo és”, do insigne mondinense Mons. Minhava, que deram alegria e animação a esta maravilhosa jornada de trasmontanismo vivido em Lisboa graças a Mirandela e ao Dr. Jorge Lage.

Gráfica de BastoTipografia - Offset - Impressão digital

TeL. 255 095 469 T teLem. 914 159 875rua serpa pinto T eDiFício santiago T 4890-238 ceLorico De basto

Qualidade - Rapidez - Bom pReço

ABANDONADOSSe eu um dia pudesse

dar amor, luz e esperança,

acabava com as trevas

nos olhos de tanta criança.

Há tanta criança no mundo,

sem lar, sem pão, sem amor,

muitos outros na abundância,

sem que deles tenham dor.

Há muitos abandonados,

traumatizados pelos pais.

E com tantas leis iníquas

há tendência para mais.

E para esquecerem a vida,

na droga se vão viciando.

E depois é o manicómio,

o lugar que os vai esperando,

Por tanta miséria humana,

não seremos nós culpados?

O que é que temos feito,

por esses abandonados?

São os marginalizados da sorte,

e nós não os ajudamos.

Ás vezes fazemos troça

destes farrapos humanos.

Manuel Teixeira Lucas

vENDE-SE LAGARESVende-se lagares de vinho,

em pedra (6) de vários tamanhos (de 3 a 10 pipas) em Infesta - Celorico de Basto

Contatar telef. 222 433 116 ou tlm. 933 411 403

O POVO DE BASTO 1918-6-2012

CARTÓRIO NOTARIAL DE

CELORICO DE BASTO

EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO

“O POVO DE BASTO”, N.º 304, DE 18/JUNHO/2012

A cargo da Notária ADELAIDE MONTERROSO FREIXO

Nos últimos tempos têm

surgido várias referências

ao catolicismo, sem que

alguém se atreva a descer às

raízes da presente situação.

Embora não seja fácil resumir

em poucas palavras um tema

tão vasto, nem por isso deve

ser descurado. Em primeiro

lugar devemos examinar e

avaliar o comportamento da

chamada sociedade adulta, de

cujo comportamento muito

depende a aceitação ou não

das camadas jovens.

Partindo do princípio que

os referidos adultos são os

pais das ditas camadas jovens,

vamos agora ver e avaliar

quem são os educadores e

“moldadores” desses mesmos

jovens, uma das causas que

em certos países tem levado

ao aparecimento do tal

“apartaide”, isto, é, nem todos

os pais confiam a formação

dos seus filhos a estranhos.

Embora nem sempre tenha

resultado a selecção dos

educadores, como o

demonstram tantos dos

nossos letrados do passado, os

O cATOLIcISMO DE NOvO NA BERLINDAquais embora hoje sejam lidos

e estudados como “lentes”

das letras, nem por isso as suas

vidas foram modelo a seguir.

Não vamos aqui descer ao

pormenor de identificações, as

quais são bem conhecidas dos

que se julgam leitores.

Por outro lado hoje com o

mundo franco e “devassado”

que temos, atribuir culpas a

quem quer que seja torna-

se difícil e arriscado, sendo

por isso aconselhável alguma

ponderação. Um outro factor

a ter em conta é o facto de o

catolicismo no que respeita

a números seja calculado a

partir dos registos do baptismo,

quando infelizmente alguns

desses baptismos não passam

de um pretexto para bem

comer e beber...

Depois destes breves

enumerados confirmados

pelos factos que todos

conhecemos vem-nos à

lembrança o debandar de

milhares de jovens sem rumo

certo, cujas raízes culturais

e educativas são de seguida

postas à prova, as quais nem

sempre perduram como seria

de desejar. É esta grande

realidade que nos leva a

acarinhar e a apoiar as festas

religiosas e outras ocorridas

nos meses de Verão, como

sendo um bálsamo para o

corpo e para a alma desses

ditos milhares de jovens por

assim dizer foragidos das suas

quantas vezes desprezadas

terras.

Neste capítulo é

confrangedor o facto de certas

famílias numerosas registadas

como católicas, uma vez

dispersas em busca de meios

de sobrevivência, poucos dos

seus membros conseguem

alimentar as raízes do seu

baptismo como católicos,

advindo daqui uma das

maiores falhas estatísticas.

Este breve “arrazoado”

confirma-nos que a

instabilidade habitacional

contribui fortemente para a

destruição da personalidade

humana, tal e qual como o

nosso mundo dela carece,

esfumando-se assim o mérito

daqueles que “queimam”

o seu rico tempinho em

futilidades literárias ou outras,

indiferentes ao dever que

têm de gastar essas ditas

possibilidades ao serviço da

humanidade da qual, queiram

ou não queiram, fazem parte

e dela vivem.

Bilhó, Abril de 2012

Joaquim de Carvalho

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de

“Escrituras Diversas” número cinquenta - A, desde folhas cento e cinco e

seguintes, foi lavrada em um de Junho de dois mil e doze, uma escritura de

Justificação para reatamento de trato sucessivo, tendo nela outorgado como

justificantes:

ANTÓNIO CARLOS COELHO PINHEIRO, C. F. n.° 119 939 673, e mulher,

MARIA DE FÁTIMA MACHADO TEIXEIRA PINHEIRO, C. F. n.° 178 965 014,

casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de

Codeçoso, concelho de Celorico de Basto, e residentes no Largo da Lavandeira,

n.° 34, 2.° Dto., bloco A, freguesia de Oliveira do Douro, concelho de Vila Nova

de Gaia.

MAIS CERTIFICO, por extracto que os Justificantes declararam o seguinte:

Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do

seguinte prédio rústico situado no lugar de Limites de Codeçoso, freguesia de

Codeçoso, concelho de Celorico de Basto, descrito na Conservatória do Registo

Predial deste concelho sob o número MIL SEISCENTOS E SETENTA E OITO/

CODEÇOSO:

“CAMPO E LEIRA DA RIBEIRA E ROÇO JUNTO”, composto de mato e vinha,

com a área de dois mil duzentos e sessenta e quatro metros quadrados, a

confrontar de norte com António Carvalho e linha férrea, sul com José Joaquim

da Fonseca e caminho público, nascente com Margarida Ribeiro e de poente

com António Carvalho, inscrito na respectiva matriz, sob o artigo 1424, com o

valor patrimonial e atribuído de quinhentos e oitenta e dois euros e vinte e

quatro cêntimos.

Que o citado prédio está registado na citada Conservatória, a favor de José

Lino da Silva, casado, residente que foi no lugar de Agrecovo, da dita freguesia

de Codeçoso, pela AP - VINTE E NOVE de 1939/10/09.

Que pretendendo efectuar o registo de aquisição a seu favor, não dispõem

de título formal para a dedução do trato sucessivo a partir do titular inscrito o

mencionado José Lino da Silva.

Que, por volta do ano de mil novecentos e cinquenta, aquele José Lino

da Silva e mulher Ana de Oliveira Coelho de Moura, actualmente falecidos,

doaram o supra citado prédio a António Lino da Silva, seu filho, e mulher

Libania da Silva, actualmente falecidos, residentes que foram na rua Luís Vaz

de Camões, n.° 2, Bucelas, Loures, mas apesar das buscas efectuadas, eles

primeiros outorgantes não conseguiram encontrar a escritura que titula este

contrato, ignorando também qual o Cartório Notarial que a lavrou, não tendo

assim, possibilidade obter o respectivo título para fins de registo.

Que por escritura de compra e venda lavrada neste Cartório no dia oito

de Outubro de mil novecentos e oitenta e dois, a folhas sessenta e três - verso

e seguintes do competente livro número setecentos e quarenta e cinco - A,

o mencionado António Lino da Silva e mulher Libania da Silva, venderam o

referido imóvel a Eduardo de Sousa Pinheiro e mulher Maria de Jesus Coelho,

de quem por sua vez os primeiros outorgantes adquiriram o supra citado

imóvel por escritura de Partilha lavrada neste Cartório no dia onze de Fevereiro

de dois mil e doze, a folhas cento e quarenta e nove e seguintes do competente

livro número quarenta e nove - A.

Que assim, eles primeiros outorgantes justificam por este meio o seu

direito de propriedade sobre o supra citado imóvel.

ESTÁ CONFORME

Cartório Notarial de Celorico de Basto, um de Junho de 2012.

A Colaboradora da Notária,

a) Elisabete Gomes

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Telef. /Fax 255 489 923 - Tel. (resid.) 255 321 450Telem. 962 746 430

POÇA DE PEDRA T 4890-108 BORBA DA MONTANHACELORICO DE BASTO

O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO20

Está patente no Centro de Informação e Interpretação do Parque Natural do Alvão, Mondim de Basto, a exposição “Os Morcegos e os seus segredos”, integrada no ano do Morcego 2011-12.

Esta exposição dá a conhecer os únicos mamíferos do mundo com aptidão para voar, sua morfologia, hábitos, regime alimentar e medidas de conservação, apresenta-nos

EXPOSIÇÃO – “OS MORCEGOS E OS SEUS SEGREDOS”no Centro de Informação e Interpretação do

Parque Natural do Alvão, em Mondim de Bastotambém algumas das espécies existentes em Portugal e mais concretamente no PNAlvão.

Pretende-se com esta iniciativa contribuir para um melhor conhecimento destas espécies, alertar para a sua frágil situação e sensibilizar para a sua conservação.

Exposição com entrada livre, que pode ser visitada até 31 de Julho de 2012, todos os dias úteis, no horário normal

de funcionamento (9 h. às 12:30 h. e das 14 h. às 17:30 h.), necessitando no entanto de marcação prévia, caso se trate de grupos.

A marcação da visita poderá ser formalizada diretamente no Centro de Informação e Interpretação do Parque Natural do Alvão, através do tel./fax: 255 381 209 ou através do correio eletrónico: [email protected]

A Câmara Municipal de Mondim de Basto vai reduzir em cerca de 20% os custos com a iluminação pública.

Após o levantamento de todos os postes de iluminação pública existentes no concelho, realizado pelos serviços técnicos da câmara, vai proceder-se ao desligar definitivo de cerca de 20% dos postes em todo o concelho.

Nas zonas rurais serão desligados os postes em locais sem habitações, bem como em ruas e estradas com traçado retilíneo e com boa visibilidade. Na área urbana da vila serão desligados metade dos postes, a partir de uma determinada hora.

A autarquia gasta anualmente cerca de 150 mil euros com a iluminação pública. A subida do IVA de 6 para 23% irá custar à câmara mais 25 mil euros por ano, no custo da iluminação pública.

Como explica o Presidente da Câmara, Humberto

Câmara vai reduzir custos com iluminação pública: cerca de 20% dos postes vão ser

desligados definitivamenteCerqueira, “a subida do IVA e a necessidade de reduzir as despesas obrigou as câmaras a tomar esta medida. Muitos municípios optaram por desligar a iluminação durante o período noturno. Nós optamos por desligar apenas as lâmpadas menos necessárias, garantindo às populações a iluminação durante a noite. Este trabalho inovador de identificação dos postes através de georreferenciação foi demorado, mas permite atingir o objetivo de redução da fatura mensal, sem pôr em causa a segurança das pessoas.

Outras medidas estão a ser tomadas pela câmara municipal para a redução dos custos, nomeadamente, a exigência à EDP para a instalação de relógios astronómicos com ajuste diário ao nascer e por do sol, evitando gastos desnecessários.

A câmara municipal apresentou também uma

candidatura para eficiência energética e melhoria da iluminação pública, que aguarda aprovação pelo QREN.

O objetivo destas medidas é, futuramente, atingir uma redução de 30 a 40% na iluminação pública, sem nunca descurar a segurança das populações.

No passado dia 11 de Maio, Humberto Cerqueira, recebeu no Salão Nobre a Dra. Márcia Araújo a nova médica que veio prestar serviço no centro de saúde de Mondim de Basto. Na breve conversa, o Presidente da Câmara deu-lhe as boas-vindas e desejou-lhe felicidades para a sua atividade profissional no concelho.

A Dra. Márcia mostrou-se satisfeita com a forma com que foi recebida pelos utentes. Lembramos que no centro de saúde de Mondim havia ainda 1.500 utentes sem médico de família.

A saúde é uma área prioritária para o concelho, por essa razão o Presidente da Câmara está a desenvolver contactos com o Ministério da Saúde para que a médica possa, a breve prazo, prestar serviço a tempo inteiro, dedicando mais tempo aos utentes, na sua maioria idosos.

DRA. MáRcIA ARAújO é A NOvA MéDIcA DO cENTRO DE SAúDE DE

MONDIM DE BASTO

Encontra-se a decor-

rer, até ao próximo dia

6 de julho, o período de

inscrições para a X Edição

da Feira da Terra de

Mondim de Basto.

Os interessados

deverão formalizar a

sua candidatura, através

do preenchimento da

ficha de inscrição, que se

encontra disponível no

X FEIRA DA TERRA: abertas as inscrições até 6 de julho

Balcão Único da Câmara

Municipal e no sítio da

internet do Município

em http://municipio.

mondimdebasto.pt/.

A Feira da Terra realiza-

se, este ano, entre os dias 2

e 5 de Agosto, tendo como

finalidades a promoção e

preservação dos produtos

tradicionais, que vão desde

o artesanato, aos produtos

a g r o - a l i m e n t a r e s ,

passando pela pecuária

e outros, enquanto

valor cultural e de

dinamização da atividade

socioeconómica concelhia.

Outras informações ou

qualquer esclarecimento

pode ser requerido através

do e-mail: feiradaterra@

cm-mondimdebasto.pt .

O POVO DE BASTO 2118-6-2012

MANIFESTAçãO cONTRA O ENcERRAMENTO DO TRIBUNAL DE MONDIM DE BASTO

O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 22

Na tarde do passsado Domingo, dia 17 de Junho, decorreu na Vila de Mondim uma manifestação de protesto contra as intenções do Governo de encerrar o Tribunal da comarca e substituí-lo por uma extensão.

A chuva não impediu a concentração de centenas de pessoas junto à Câmara Municipal, vindas de todas as freguesias do concelho.

Os cidadãos mondinenses, de todas as idades, não ficaram em casa e manifestavam o seu protesto com bandeiras negras, e em cartolinas coloridas escritas à mão em que se podia ler: “também somos portugueses”, “Mondim de Basto sem tribunal não faz parte de Portugal”, “queremos o nosso tribunal”, “contra a desertificação do interior”, “vimos lutar de coração, o encerramento não é solução”, “um táxi para Chaves custa € 75!”, etc.

Destacavam-se também três ruidosos grupos de bombos.

Vereadores, membros da Assembleia Municipal e todos os presidentes de junta do concelho, com as suas bandeiras, ficaram na escadaria de acesso ao salão nobre. Aí também estavam os deputados à Assembleia da República pelo distrito de Vila Real, Dr. Silva Pereira, do PS e Dr.ª Manuela Tender, do PSD.

Teixeira da Silva, um mondinense que de muitas formas, mas especialmente pela palavra escrita, contribuiu para o progresso do concelho, assumiu aqui o papel de apresentador dos vários oradores.

Começou por usar da palavra a Prof.ª Teresa Rabiço, em represesentação do PS,que disse da importância do tribunal. É um órgão que não tem partido, nem tem clube, é independente.

Sobre as “extensões” referiu que uma extensão não tem juiz, um tribunal tem.

Que não nos digam que ficamos melhor, é preciso dizer a verdade ao povo, “os políticos não são palhaços”.

“Se a senhora ministra soubesse como se vai para Chaves ou Vila Real, de certeza que não fechava o tribunal.”

Seguiu-se o vereador Lúcio Machado, pelo CDS/PP, considerando que a extensão do tribunal para Mondim representa uma morte a prazo.

Disse ainda que as gentes do interior e de Mondim têm sido filhos muito bem comportados. Nos últimos anos fecharam a linha do Tâmega evocando o interesse nacional. A CP dava prejuzos de milhares de contos e agora dá prejuízo de milhões.

Falou depois da barragem em que se invoca mais uma vez o interesse nacional, mas efectivamente as pessoas vão

perder as suas casas.Tudo o que possam dizer

sobre os critérios para encerrar o tribunal de Mondim são mentiras, a começar com o número de processos que são muitos mais, realçou.

Bruno Ferreira, usou da palavra, como presidente do PSD de Mondim de Basto. Desmontou a argumentação para o fecho do tribunal. Quando se refere que o número de processos é de 131 ele é na realidade de 390.

A tranferência dos serviços vai implicar custos na construção de novas instalações.

As vias de acesso a Vila Real ou Chaves são estradas sinuosas e perigosas e a auto estrada é a mais cara do país.

Fernando Mendes, do PCP de Vila Real, também se associou ao protesto, destacando que todas as medidas tomadas por este Governo vão no sentido de encerrar os serviços públicos provocando um maior abandono e desertificação do interior.

Depois foi a vez de Alfredo Gonçalves, do PCTP/MRPP,

conhecido activista de tantas lutas na Região de Basto, em especial contra o encerramento

da linha ferroviária do Tâmega.Manifestou o desejo de ver

estas manifestações no futuro, em outras lutas, como contra a barragem.

Coube ao presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, fazer a intervenção final em que se comprometeu, apesar das dificuldades do município, em assumir os custos com a manutenção do tribunal que

são de 13.500 euros anuais.Destacou que a população

de Mondim tem poucos rendimentos onde há reformas de pouco mais de 200 euros, não se podendo deslocar a Chaves ou Vila Real, onde em duas deslocações gastariam o rendimento de um mês e ficariam sem meios para a alimentação e os medicamentos.

Os concelhos prestam homenagem às pessoas, chegou agora o momento de prestar homenagem a esta terra lutando até ao fim, independentemente da nossa cor partidária e todos juntos vamos conseguir, concluiu.

Teixeira da Silva pediu a todos para terminarem da melhor forma esta jornada de luta pela manutenção do tribunal, cantando o hino nacional.

Os canais de televisão RTP, SIC, TVI e Porto Canal, estiveram a cobrir esta manifestação.

O POVO DE BASTO 2318-6-2012

Com vê a intenção do governo de encerrar o tribunal de Mondim?

É uma medida errada. Repare, Mondim tal como muitos concelhos do interior está com problemas de desemprego, perda de população, níveis de emigração como já não víamos há muitos anos, o comércio local com a crise está a passar por muitas dificuldades. Qual a receita do governo para resolver estes problemas? Encerrar serviços públicos… Isto é uma medida que só vai agravar os problemas. O encerramento do tribunal é o primeiro passo para o encerramento de outros serviços públicos no concelho. A seguir fecham as finanças, a conservatória. Depois só falta mesmo fechar o concelho! Alguém escolhe um concelho para viver se não tiver pelo menos acesso à saúde, educação e justiça?

De que forma o enceramento do tribunal pode prejudicar o concelho?

O tribunal não é um serviço público qualquer. É verdade que nem todas as pessoas recorrem ao tribunal. Mas a existência do tribunal garante aos cidadãos o acesso a um direito fundamental como é a justiça. O tribunal não é um serviço público qualquer! É o símbolo de um concelho. Repare, desde o início da Nacionalidade que os primeiros Reis instituíram a justiça como forma de povoar o interior do país. O fecho do

tribunal vai obrigar as pessoas a deslocarem-se a Vila Real ou Chaves, por exemplo, que fica a 70 Km de distância. Para Vila Real praticamente não há autocarros. Para Chaves as pessoas terão de se deslocar de táxi pagando 75 euros mais 15 euros por cada hora de espera. Ou seja, uma pessoa com 200 euros de reforma, se tiver de ir duas vezes a um julgamento a Chaves, tem de deixar de comer ou tomar os medicamentos. Isto é negar às pessoas o acesso á justiça! Só quem fez este estudo no Terreiro do Paço é que não vê isto.

Quais as razões que justificam a manutenção do

tribunal?Não há razão nenhuma para

encerrar o tribunal, nenhuma. Eu estive há duas semanas em Lisboa numa reunião com o Chefe de Gabinete da Ministra da Justiça – a Senhora Ministra não me deu a honra de ser recebido por ela – e não me conseguiram apresentar uma única razão para encerrar o nosso tribunal. O tribunal de Mondim custa ao estado apenas 13 500 euros anuais. Se for esse o caso a câmara, apesar das dificuldades financeiras está disposta a suportar este custo para manter o tribunal! O edifício onde funciona o tribunal é da autarquia e o estado não paga qualquer

hUMBERTO cERqUEIRA: A MANUTENçãO DO TRIBUNAL “é UMA LUTA DE TODOS OS MONDINENSES”

renda. Se o tribunal encerrar os funcionários, serão deslocados para outro serviço. O que é que o estado poupa? 13 500 euros por ano! Uma verba ridícula…

os partidos políticos, as “forças vivas“ do concelho nesta luta. Já realizamos algumas ações de luta: reuniões com todos os autarcas do concelho, uma sessão pública com o Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho e Pinto e a grande manifestação de rua que envolveu toda a população.

Apelo aos deputados eleitos

por Vila Real para aquando

da votação na Assembleia

da República votarem contra

esta proposta. Eu estarei na

primeira linha da defesa da

manutenção do nosso tribunal!

Conta com o apoio dos

partidos da oposição nesta

luta?

Claro que sim. O assunto é

demasiado grave para alguém

ficar de fora nesta luta. Faço um

apelo a todos os vereadores,

presidentes de junta, membros

da assembleia para que se

unam. É uma luta de todos os

Mondinenses! O momento é

de união de esforços!

O governo quer encerrar 54 tribunais no país, no âmbito da reforma do mapa judiciário. Na lista de tribunais a encerrar está o tribunal de Mondim de Basto. Humberto Cerqueira, Presidente da Câmara Municipal de Mondim tem contestado esta medida do governo por considerar que irá prejudicar o concelho e promete lutar ao lado da população.

Mas há mais uma razão de “peso” que estão a esconder: O número de processos é superior ao número mínimo apontado no estudo. Um dado importante: O tribunal de Mondim registou em 2011, 390 processos distribuídos, muito acima portanto do número de 250 apontado no estudo como número de referência.

O que pensa em fazer, caso o governo não recue na decisão?

Mondim é concelho há 500 anos. Temos dignidade e temos direito a ter o nosso tribunal. Sempre tivemos e não há razão nenhuma, como expliquei, para encerrarem o tribunal. Vamos envolver a população,

O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 24

10 anos