O POVO DE BASTO ANO XXI - 4.ª SÉRIE - N.º 327 31 de JANEIRO de 2015 Preço 0,50 €

Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto

Director: António Maria da Silva TeixeiraAUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

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Celorico de Basto inaugura Loja Interativa de Turismo

Mondim cumpriu a tradição do Encontro de Reis

Entrega de candidaturas até 31 de Março de 2015

Celorico de Basto, vai receber sábado, 28 de fevereiro, a maior prova de Corta Mato de âmbito regional, com 500 atletas filiados

Autarquia mondinense vai investir 300 mil euros no setor

do turismo

Estrada Barreiro - Lamas de Ôlo foi inaugurada

de - José Manuel de Araújo Lousada

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O POVO DE BASTO 31-1-2015O POVO DE BASTO 2

“Cantar os reis é uma tradição muito particular que ainda se vive com alguma intensidade em Celorico de Basto. Todos os anos, recebemos grupos, oriundos de vários pontos do concelho, que nos visitam no dia de hoje para manter a tradição e ao mesmo tempo, amealhar alguma verba para os gastos inerentes à instituição que representam,” palavras do edil celoricense.

Ao mesmo tempo, o autarca reforçou a importância de dar a conhecer às crianças um espaço que é de todos. “Com esta iniciativa as crianças têm também, a oportunidade de conhecer os Paços do Concelho”.

Autarca de Celorico de Basto recebeu “os Reis Magos” nos

Paços do Concelho

O presidente da Câmara de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, recebeu, no dia 6 de dezembro, dia de Reis, nos Paços do Concelho, dois grupos que se deslocaram à autarquia para manter acesa a tradição do

Durante a manhã o pré-escolar do Infantário da Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de Arnoia - Celorico de Basto interpretou a música “Reis Magos”, a mesma do ano transato que, segundo a educadora Eugénia Moreira, é para manter. “Esta música tem uma letra que nós desenvolvemos em sala de aula e que pretendemos manter até porque a mensagem que transmitimos é a ideal para as comemorações do dia de Reis. Esta ação, de visitar os Paços do concelho e as entidades locais para cantar os Reis, é uma das atividades extracurriculares propostas no plano de atividades anual, que promove o conhecimento

de uma tradição que deve ser preservada”.

A cantar estiveram as educadoras e as crianças de dois grupos do pré-escolar, dos 3 aos 5/6 anos, do Infantário da Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de Arnoia – Celorico de Basto.

Durante a tarde, o autarca recebeu a visita das crianças da creche da ASSB, com idades compreendidas entre 2 e 3 anos, que em uníssono com as educadoras e funcionárias interpretam a música “Vamos Cantar as Janeiras”.

As crianças dos dois grupos traziam coroas de acordo com as exigências inerentes à efeméride comemorada, Dia de Reis.

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O POVO DE BASTO 330-8-2014 O POVO DE BASTO 331-1-2015

“As condições físicas para a organização do evento estão asseguradas com uma Pista de Corta Mato feita propositadamente para esse fim numa das zonas mais bonitas e atrativas do concelho, a Ribeira de Boques. Neste momento estamos a apostar em diferentes setores de atividade e a desenvolver mecanismos que atraiam pessoas ao concelho. O desporto está cada vez mais incrementado com múltiplas modalidades a terem enfoque e a promover espaços, gentes e culturas de forma cada vez mais consistente”, referiu

o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva.

Segundo vereador do Desporto da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Fernando Peixoto, prevê-se um evento memorável com centenas de participantes e milhares de pessoas a assistir. “Somos audazes, temos a pretensão de avançar para outros níveis, este é o primeiro evento de muitos que temos por objetivo trazer para Celorico de Basto. Ambicionamos trazer o campeonato Nacional de Corta Mato que contempla a participação de mais de 6000

Celorico de Basto apresentou o Corta Mato Zona Norte

– Pela Terra das Camélias

Prevê-se a participação de mais de 500 atletas filiados na maior prova de Corta Mato de âmbito regional que irá decorrer em Celorico de Basto, no dia 28 de fevereiro, uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Celorico de Basto, Associação de Atletismo de Braga e pelo Clube Atlético de Codessoso – Escola de Atletismo Professor Fernando Peixoto.

A sessão de apresentação da iniciativa decorreu na Loja Interativa de Turismo, no dia 24 de janeiro.

atletas e futuramente quem sabe, uma prova internacional”.

Esta prova é da responsabilidade da Federação Portuguesa de Atletismo e contempla a participação de todos os clubes federados da Zona Norte, uma prova que apura os campeões do Norte.

O Corta Mato Zona Norte – Pela Terra das Camélias contará ainda com uma prova livre com participação mediante inscrição na Loja de Turismo. Esta prova contará ainda com o apoio das entidades privadas que se queiram associar à mesma.

P r e n d i n h aB A Z A R

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O POVO DE BASTO 31-1-2015O POVO DE BASTO 4

“O POVO DE BASTO”Registo n.º 106 119

Quinzenário Regionalista

Publica-se nos dias 16 e 30

PROPRIETÁRIO

Herdeiros de José Carlos

Ferreira Leite

Venda Nova - Britelo

4890 Celorico de Basto

EDITOR

José Carlos Ferreira Leite,

Herdeiros

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António M. Silva Teixeira

Colaboradores:

Orlando Silva

Perpétua Carvalho

Teixeira da Silva

Costa Pereira

Graciete Silva

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Nicolau Bacelar

Pedro Andrade

Dr. Fernando Carvalho

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N.I.F. 901 170 291REDACÇÃO:

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MONDIM DE BASTO BRITELO - CELORICO DE BASTO

FERMIL DE BASTO

AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

D. regina Carmen roDrigueS martinS De CarvalHo gomeS

Firmino loPeS

D. maria olinDa gonçalveS teixeira

Seus Filhos, Genros, Ne-tos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram partici-par no funeral e assistiram à missa de 7.º dia, em sufrágio da sua saudosa extinta.

Sua Esposa, Filhos, Netos e restante família na impossibi-lidade de o fazer pessoalmen-te, vêm por este único meio, expressar muito reconhecida-mente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no fune-ral e assistiram à missa de 7.º dia, em sufrágio da seu ente querido.

Marido, Filhos, Noras, Genros, Netos, Bisnetos e restante família agradecem com muito carinho e emo-ção a todos aqueles que estiveram presentes e os que se manifestaram pes-soalmente nesta ocasião de luto.

“Saudade é uma lem-brança carinhosa de alguém especial mas que está sem-pre presente.

Continuai a gostar de mim, porque eu continuarei a amar-vos todos os dias. A vida não acaba, apenas se trans-forma”.

Nasceu em 10/Março/1930 - Faleceu em 17/Janeiro/2015

Nasceu em 24/Março/1935 - Faleceu em 29/Dezembro/2014

Nasceu em 1/Abril/1943 - Faleceu em 23/Janeiro/2015

A Família

A Família

A Família

Para alguém muito especial...Queria dedicar estas minhas

letras, aos meus Familiares:

ao meu Querido Sogro e Pai,

aos meus Cunhados, Marido,

Sobrinhos e Afilhado.

“Perguntava a mim mesmo

várias vezes, o que era o

amor... pensei e descobri:

quando entrava na casa dos

Meus Sogros, via que o Amor é

afinal um desejo de querer, de

dar, era uma brisa de Ar Puro.

Somos, antes de mais, o que aprendemos e com quem nos

ensina, porque o Amor de Mãe que vive no passado, presente e

futuro, só existem nas verdadeiras Mães!

A felicidade completa não existe, mas na vida muito dos

momentos são Felizes!

Sábio é aquele que disso se apercebe e a minha Sogra era uma

Sábia, porque Viver é uma Batalha, Dura e Difícil, mas a Dona

Olinda foi uma Guerreira!

A amizade é um dos sentimentos mais bonitos que há, porque

dá riqueza, emoções, cumplicidade e porque é totalmente

gratuita e era isso Querida Sogra e Mãe que tu nos transmitias.

Tiveste oito filhos maravilhosos que te amavam, respeitavam-

te, uns Netos que te doravam e um Marido Exemplar. Querias

união na família, pois bem aqui estamos, para cumprir.

Estranha é a sensação do Adeus. É invadida de muita dor e é aí

que sentimos o quanto a falta que alguém nos faz!

Agradeço a Deus por teres nascido. Foste um exemplo para

mim. És a minha/nossa Flor preciosa.

Amo-te mais que a própria vida! Obrigada por existires. Esteja

onde estiver eu sei que está bem.

Por favor seja Feliz! Até um dia!”

Um beijo com emoção,

Perpétua CarvalhoCelorico de Basto, 23 de janeiro de 2015.

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A Família

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PAÇO - ERMELO - MONDIM DE BASTO

ATEI - MONDIM DE BASTO

manuel auguSto gomeS martinS

antónio maria De FreitaS

JoSé Da mota

Joaquim maCHaDo Pereira

Nasceu em 1 de Maio 1932 ‒ Faleceu em 6 de Janeiro de 2015

Nasceu em 12 de Julho 1928 ‒ Faleceu em 29 de Janeiro de 2015

Nasceu em 22 de Julho 1932 ‒ Faleceu em 18 de Janeiro de 2015

Nasceu em 25 de Abril 1939 ‒ Faleceu em 30 de Janeiro de 2015

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

São Judas Tadeu, glorioso apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus, o nome do traidor é a causa de serdes esquecido por muitos, mas a Santa Igreja honra-vos e invoca-vos universalmente como padroeiro de casos desesperados, sem remédio.

Intercedei por mim que sou miserável, ponde em prática eu vo-lo rogo, o privilégio particular que Vos é concedido a fim de trazer ajuda pronta e visível, onde isso é quase impossível. Vinde valer-me nessa grande necessidade para que eu possa receber as consolações e socorros do Céu em todas as minhas aflições, necessidades e sofrimentos, particularmente (aqui dizer a graça que se deseja obter...) e que possa bendizer a Deus convosco e todos os eleitos por toda a eternidade.

Eu vos prometo, bem-aventurado São Judas Tadeu, ter sempre presente esta grande graça e não cessar de honrar-vos, como meu especial e poderoso Padroeiro e farei quanto possa para espalhar a devoção para convosco. Assim seja.

São Judas Tadeu, rogai por nós e por todos os que vos honram e invocam.

Agradece graça recebida J. A. L.

Oração a São Judas Tadeu

Sua Esposa, Filhos, Netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reco-nhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Seus Filhos, Netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecida-mente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram partici-par no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Seus Filhos, Netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecida-mente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram partici-par no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Seus Filhos, Noras, Netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reco-nhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

( MANELZINHO CARPINTEIRO )

( Funcionário da EDP)

O POVO DE BASTO 31-1-2015O POVO DE BASTO 6

Comarca de BragaCelorico de Basto - Inst. Local - Sec. Comp. Gen. J1

Palácio da Justiça- Av. João Pinto Ribeiro - 4890-221 Celorico de BastoTelef. 255320180 Fax 255091649 Mail: clbasto.judicial @.org.pt

“O POVO DE BASTO”, N.º 327, DE 31 DE JANEIRO/2015

N/Referência136991237Data: 15-12-2014Ação PopularProcesso:255/11.5TBCBT

Autor: José Fernando Magalhães TorresRéu: Francisco Andrade da Silva e outro(s)...

CONCLUSÃO- 14-11-2014(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Fernando Pereira)

=CLS= RELATÓRIO

JOSÉ FERNANDO MAGALHÃES TORRES, residente no lugar do Picoto, na vila de Gandarela de Basto, freguesia de Basto (São Clemente), concelho de Celorico de Basto, propôs a presente ação popular, nos termos da Lei n° 83/95, de 31 de agosto, contra FRANCISCO ANDRADE DA SILVA e MARIA IRENE DA SILVA PEREIRA, casados entre si, residentes no lugar dos Picotos, freguesia de Basto (São Clemente), concelho de Celorico de Basto, pedindo:

- que seja declarado e reconhecido do domínio público o caminho de passagem a pé, animais, alfaias agrícolas e veículos automóveis e de tração animal que liga a rua Nova ao lugar do Picoto na circunscrição territorial da freguesia de Basto (São Clemente), concelho de Celorico de Basto, identificado nos artigos 14° a 21° da petição inicial;

- que seja declarado e reconhecido do domínio público o trato de terreno adjacente identificado nos artigos 31° a 39° da petição inicial e integrante do caminho público identificado nos artigos 14° a 21° da petição inicial;

- que os réus sejam condenados a retirar os três pilares em ferro, a retirar a corrente em ferro e a tapar os buracos que abriram no mês de agosto de 2011, garantindo o acesso sem restrições ao espaço identificado nos artigos 31 ° a 39° da petição inicial;

- que os réus sejam condenados a não mais perturbarem a livre utilização do mencionado caminho público e trato de terreno adjacente ao caminho.

Alega, para tanto e em resumo, que os réus, em meados de agosto de 2011, vedaram com correntes em ferro um trato de terreno, de forma triangular e com a área de 27 m2, adjacente ao caminho público, passando a utilizá-lo em exclusivo, assim se apropriando do mencionado trato de terreno; porém, tal trato de terreno pertence ao domínio público, sendo utilizado, desde tempos imemoriais, pelo público em geral para acesso ao lugar do Picoto.

Foi dado cumprimento ao disposto no artigo 15° da Lei n° 83/95, de 31 de agosto.Somente os réus apresentaram contestação, impugnando o alegado pelo autor, afirmando

concretamente que o referido trato de terreno lhes pertence, tendo sempre sido visto e considerado por todos os vizinhos e pelo público em geral como sendo sua (dos réus) propriedade privada.

Invocam ainda os réus a nulidade de todo o processado por falta de citação nos termos dos artigos 15° e 16° da Lei n° 83/95, de 31 de agosto.

Finalmente, alegam que o autor litiga de má-fé, alegando factos que sabe não corresponderem à verdade, movido por força de conflitos pessoais com os réus e pretendendo atingi-los pessoalmente através desta ação. Em consequência, pedem a condenação do autor no pagamento de multa e indemnização a favor dos réus, em valor correspondente aos honorários a pagar à sua Mandatária, em valor não inferior a € 1 .000,00.

O autor apresentou resposta, refutando a invocada nulidade de todo o processado, impugnando ainda a matéria atinente à litigância de má-fé

*Foi proferido despacho saneador, tendo-se julgado improcedente a invocada falta de citação.

Procedeu-se à seleção da matéria de facto, com fixação de factos assentes e elaboração de base instrutória.Realizaram-se todas as diligências instrutórias reveladas pertinentes.Procedeu-se à audiência de discussão e julgamento com observância do atinente formalismo legal.Mantêm-se os pressupostos de validade da instância nela oportunamente afirmados.

OBJETO DO LITÍGIO1) Apurar se o trato de terreno identificado nos artigos 31° a 39° da petição inicial pertence ao

domínio público;2) Apurar se o autor litiga de má-fé.

FUNDAMENTAÇÃO DE FACTO Da discussão da causa, e com interesse para a sua decisão, resultaram provados os seguintes

factos:1. O autor reside na rua e no lugar de Picoto na freguesia de Basto S. Clemente, concelho de Celorico

de Basto, está recenseado nesta freguesia e é titular do cartão de eleitor n° 2076;2. Os réus são donos e legítimos possuidores de um prédio urbano na circunscrição territorial da

freguesia de Basto S. Clemente, concelho de Celorico de Basto, sito na rua e lugar referidos em 1.;3. Com início na margem esquerda da estrada nacional n° 206, que liga Fafe a Arco de Baúlhe, atento

este sentido de marcha, no lugar de Pias, nasce um caminho público que se localiza na vila de Gandarela de Basto;

4. O caminho referido em 3. é um arruamento urbano, denominado “rua Nova”, ladeado ao longo do seu percurso por terrenos particulares e habitações unifamiliares até atingir a rua dos Combatentes, seguindo esta para o centro da vila da Gandarela de Basto, para a Igreja da Nossa Senhora da Oliveira, ainda na circunscrição territorial da freguesia de Basto S. Clemente;

5. O caminho referido em 3. tem como utilidade a circulação de veículos automóveis, tratores, alfaias agrícolas e transporte a pé dos moradores do lugar do Picoto, servindo também para intercomunicação interna da freguesia de Basto S. Clemente e de acesso dos particulares às suas residências;

6. O caminho referido era 3. tem uma extensão de 451 metros, desde o seu início até aolugar do Picoto, tem a largura variável ao longo do seu trajeto entre 3,9 e 9 metros, sendo o seu piso em calçada de cubos de granito, estando as suas margens definidas por bordas, muros em pedra e blocos de cimento;

7. Atento o sentido de marcha estrada nacional - Capela de Nossa Senhora da Oliveira, percorridos aproximadamente 300 metros, sensivelmente a meio do percurso, quando se inicia a rua dos Combatentes, o caminho referido em 3. entronca do lado esquerdo com a rua dos Picotos, com direção ao lugar com o mesmo nome;

8. O autor é dono e legítimo possuidor de um prédio urbano, sito no lugar de Picoto na freguesia de Basto S. Clemente, no concelho de Celorico de Basto, que adquiriu por compra no dia 13/06/2008 a Francisco Alves de Sousa, por escritura pública lavrada no Cartório Notarial de Leonor da Conceição Moura em Cabeceiras de Basto, no dia 13/06/2008;

9. O prédio referido em 8. encontra-se registado na Conservatória de Registo Predial de Celorico de Basto sob o n° 922/19980716, com inscrição a favor do autor, e inscrito na matriz sob o artigo 740;

10. O prédio referido em 8. confronta diretamente com o caminho referido em 3., sendo através dele que o autor e os seus familiares se servem para ter acesso ao arruamento da rua do Picoto e desta

à rua Nova e daqui derivar para sul para a estrada nacional n° 206 e para norte para o centro da vila de Gandarela de Basto;

11. O prédio referido em 2. (dos réus) localiza-se imediatamente a seguir ao prédio referido em 8. (do autor), atento o sentido de marcha rua Nova - lugar do Picoto;

12. O prédio referido em 2. (dos réus) confronta diretamente com a rua do Picoto;13. Entre o caminho público (rua do Picoto) e o prédio referido em 2. (dos réus) existe um trato de

terreno com a forma triangular, adjacente ao leito do caminho;14. O trato de terreno referido em 13. tem a área de 22 metros quadrados;15. Os réus escavaram três buracos no trato de terreno referido em 13., colocaram em cada um deles

um pilar em ferro com 40 cm de altura cravado no piso, uniram os referidos pilares por corrente em ferro e colocaram um aloquete;

16. Os referidos pilares foram assim colocados: um junto da porta de entrada da habitação, outro junto ao pilar da escadaria do prédio referido em 8. (do autor), e outro no meio dos dois;

17. Com a colocação da corrente, conforme referido em 15., o trato de terreno referido em 13. passou a ser utilizado exclusivamente pelos réus;

Com a colocação da corrente, conforme referido em 15., deixou de ser possível, dentro do trato de terreno referido em 13., o cruzamento de veículos que circulam em sentidos opostos, bem como a paragem de veículos para cargas e descargas e a inversão de marcha dos veículos.

Não se provaram quaisquer outros factos dos alegados quer na petição inicial quer na contestação com interesse para a decisão da causa, designadamente que:

a) O caminho referido em 3. atinja a residência do autor, percorridos mais 120 metros após entroncar com a rua dos Picotos;

b) O caminho referido em 3. tenha uma extensão de 200 metros e uma largura variável de 4 a 6 metros, sendo o seu piso, em toda a sua extensão, em betuminoso;

c) O prédio referido em 8. (do autor) confronte de norte com caminho, de sul e poente com o proprietário e de nascente com Piedade de Jesus Carvalho;

d) O trato de terreno referido em 13. tenha a área de 27 metros quadrados;e) O trato de terreno referido em 13. tenha como utilidade o cruzamento de veículos que circulam

em sentidos opostos, bem como a paragem de veículos para cargas e descargas, sem prejudicar o trânsito normal, e a inversão de marcha dos veículos;

f) O trato de terreno referido em 13., desde tempos que ultrapassam a memória dos vivos e dos mortos que os vivos conheceram e há mais de 20, 30, 40 e 100 anos, é utilizado pelo público em geral para acesso ao lugar do Picoto;

g) (...) E tem sido utilizado pelos moradores dos lugares e por quem lá quisesse passar à vista de toda a gente, sem a oposição de quem quer que seja, na convicção de estarem a servir-se de coisa afeta ao uso de todas as pessoas, dele assim retirando todos os benefícios e utilidades;

h) Foi a junta de freguesia de Basto São Clemente, com a colaboração da Câmara Municipal de Celorico de Basto que pavimentaram, por conta dos seus orçamentos, o caminho referido em 3. e o trato de terreno referido em 13., e colocaram o saneamento básico no seu subterrâneo;

i) O descrito em 15. tenha ocorrido em meados de agosto de 2011;j) O autor sabe que o trato de terreno referido em 13. é e sempre foi considerado como pertença

dos réus.MOTIVAÇÃO

O tribunal apreciou livre e criticamente as provas, tendo fundado a sua convicção na globalidade dos depoimentos de parte e testemunhais prestados em audiência e valorados à luz da livre convicção (artigo 396° do Código Civil), conjugadas com a prova documental e pericial junta aos autos.

Assim, a prova dos factos 1. a 5.. 7. a 11.. 13. e 15. resulta da posição das partes vertida nos articulados, ou seja, é matéria admitida por acordo das partes, uma vez que não foi impugnada pelos réus, estando ainda juntos aos autos os documentos idóneos à sua comprovação, cujo teor e autenticidade não foram validamente postos em causa, a saber: certidões de fls. 18 a 39.

A prova dos factos 6., 12. e 14. resulta da análise do relatório pericial junto aos autos a fls. 256 a 263 (e respetivos esclarecimentos prestados em audiência final), elaborado por perito nomeado pelo tribunal, o qual verte exatamente o descrito nos factos em referência.

É certo que a força probatória das respostas dos peritos é fixada livremente pelo Tribunal - artigos 389°, do Código Civil. No entanto, inexistem motivos para divergir do juízo técnico plasmado no referido relatório, o qual se mostra claro e não nos suscitou dúvidas, tendo sido devidamente explicitado em esclarecido em audiência final, com a seriedade e isenção esperadas de uma entidade terceira nomeada pelo tribunal. Ademais, inexistem elementos nos autos suscetíveis de infirmar o juízo técnico formulado com base nos especiais conhecimentos da matéria que o Sr. Perito demonstra e que o tribunal não possui.

A prova dos factos 16. a 18.., resulta da confissão dos réus feita por via da prestação de depoimento de parte em sede de audiência final, conforme se conclui da competente assentada (cfr. fls. 304 e 305).

*Quanto aos factos não provados, há que especificar o seguinte.sabe não corresponderem à verdade, movido por força de conflitos pessoais com os réus e

pretendendo atingi-los pessoalmente através desta ação.Não se conclui, assim, que o autor litigou de má fé.

DISPOSITIVOEm face do exposto, o tribunal decide: - julgar a presente ação improcedente, por não provada, e, em consequência, absolver os réus dos

pedidos;- julgar improcedente o pedido de condenação do autor como litigante de má fé, absolvendo-o de

tanto. Custas a cargo do autor - artigo 20°, n° 3, da Lei n.° 83/95, de 31 de agosto -, fixando-se em 1/2 das

custas normalmente devidas, considerando que improcedência da ação se fica a dever à falta de prova dos requisitos exigidos para a declaração de dominialidade da faixa de terreno.

Registe e notifique. Após trânsito, em cumprimento do disposto no artigo 19°, n° 2, da Lei n.° 83/95, de 31 de agosto,

notifique o autor para comprovar nos autos, sob pena de desobediência, a publicação da presente decisão nos dois jornais mais lidos na área deste tribunal de Celorico de Basto.

A publicação da decisão, dada a sua extensão, far-se-á por extraio do seu relatório, identificação do objeto do litígio, dos factos provados e não provados e do seu dispositivo.

15/12/2014 (14/12/2014 - domingo)

O POVO DE BASTO 731-1-2015

Foi objetivo esclarecer os condutores de tratores para os cuidados a ter quando os utilizam sobretudo, tendo em conta o declive da maioria dos terrenos da região.

Helena Martinho, Coordenadora da Ação Social e Saúde da Câmara Municipal, salientou, no término da ação, a necessidade de colocar em prática os conselhos deixados pelos agentes da autoridade na ótica de se salvaguardarem de acidentes. “A utilização destas alfaias agrícolas deve ser feita dentro das regras e com a

Em Celorico de Basto “prevenção de acidentes com tratores” foi tema de

ação de sensibilização

Decorreu, no dia 26 de janeiro, na Casa do Agricultor, em Celorico de Basto, uma ação de sensibilização subordinada ao tema “prevenção de acidentes com tratores”. A ação foi orientada por agentes da Secção de Programas Especiais da GNR do Departamento de Guimarães e organizada pelo CLDS+, Celorico+Social, um programa promovido pela Câmara Municipal de Celorico de Basto, em colaboração com a Casa do Agricultor.

devida segurança. Respeitar o perigo que pode advir de uma condução descuidada ou de confiança excessiva pode ser fulcral para se resguardarem face a possíveis acidentes. Esta ação será por certo uma de muitas a levar a cabo pelo CLDS+, Celorico+Social em parceria com os agentes da autoridade”, disse.

A ação contou com a sala cheia de interessados, sobretudo agricultores, em saber um pouco mais sobre a prevenção a ter para evitar acidentes de trator. Sendo

Celorico de Basto um concelho onde predomina a agricultura de sustentabilidade e terrenos com declives acentuados a ação ganhou maior enfoque. César Queirós, agricultor, mostrou-se particularmente interessado, “às vezes, com a pressa vamos um pouco mais rápido e esquecemo-nos da instabilidade deste veículo sobretudo, por causa da inclinação dos terrenos que cultivamos. Os senhores agentes têm razão, é preciso ter muito cuidado quando conduzimos tratores sobretudo, para não colocarmos a nossa vida e a dos outros em risco”, disse.

“O CLDS+, Celorico+Social está a atuar no sentido de sensibilizar a população para as diferentes temáticas, com esta ação pretendemos elucidar os condutores de tratores para uma condução segura. As imagens apresentadas pelos senhores agentes são bem elucidativas e mostram o risco inerente a uma condução descuidada”, salientou Eli-sabete Coelho, Técnica do CLDS+, Celorico+Social.

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O POVO DE BASTO 31-1-2015O POVO DE BASTO 8

CARTÓRIO NOTARIAL DE

CELORICO DE BASTO

EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO

A cargo da Notária:ADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 327, DE 31 DE JANEIRO/2015

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de “Escrituras Diversas” número Cinquenta e Nove - A, desde folhas vinte e três e seguintes, foi lavrada em doze de Janeiro de dois mil e quinze, uma escritura de Justificação para Reatamento de Trato Sucessivo, tendo nela outorgado como justificantes:

MATILDE ALVES DA MOTA, C.F. n.° 152 292 632, e marido MANUEL ANTÓNIO GONÇALVES PEREIRA, C.F. n.° 152 292 624, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia do Rego, concelho de Celorico de Basto, onde residem no lugar da Lameira.

MAIS CERTIFICO, por extracto que os Justificantes declararam o seguinte: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, dos seguintes prédios rústicos, sitos nos

limites do lugar de Vila Boa, freguesia do Rego, concelho de Celorico de Basto:UM - Prédio rústico, denominado “SORTE DA QUEIMADA”, ou “CABEÇO DA QUEIMADA”, composto de mato, com

a área de mil metros quadrados, a confrontar de norte com António Alves da Mota, sul com José Gomes, nascente com Rosa da Silva e poente com António Lopes de Carvalho, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o número TRÊS MIL E QUINZE/REGO, e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1730, com o valor patrimonial de €13,26 e atribuído de €150,00.

DOIS - Prédio rústico, denominado “SORTE DA RIBEIRA” ou “SORTE DA RIBEIRA DE CIMA”, composto de mato, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Teixeira Dias, sul com Maria Lopes de Carvalho, nascente com António da Cunha Nunes e poente com sorte do mesmo, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o número TRÊS MIL E ONZE/REGO, e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1767, com o valor patrimonial de €8,84 e atribuído de €160,00.

TRÊS - Prédio rústico, denominado “CERRADO DAS MANGARELAS E COUTADA”, composto de mato e cultivo, com a área de vinte mil metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco Marinho de Lemos e outros, sul com o outro Cerrado de Mangarelas, nascente com António Lopes de Carvalho e outros e poente com ribeiro, compreendido no descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o número cento e trinta e um do Livro B-primeiro da suprimida, e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2894, com o valor patrimonial de €181,00 e atribuído de €9 000,00.

Que os ditos prédios estão registados na citada Conservatória, a favor de António Alves da Mota, casado sob o regime da comunhão geral com Albina Teixeira da Mota, residentes que foram no lugar de Vila Boa, da dita freguesia do Rego, pela AP-UM de 1923/10/02, as verbas UM e DOIS e pela inscrição G-13.

Que pretendendo efectuar o registo de aquisição a seu favor, não dispõem de título formal para a dedução do trato sucessivo a partir do titular inscrito o mencionado António Alves da Mota e mulher Albina Teixeira da Mota.

Que, os primeiros outorgantes adquiriram os referidos prédios a João Baptista Alves da Mota e Felismina Alves da Mota, ambos solteiros maiores, naturais da freguesia do Rego e residentes no lugar de S. Gidos, freguesia de Golães, concelho de Fafe, por escritura de Compra e Venda outorgada neste Cartório Notarial em vinte e oito de Novembro de dois mil e três, exarada a folhas quarenta e um e seguintes do competente livro número Cento e Treze - C.

Que os referidos João Baptista Alves da Mota e Felismina Alves da Mota adquiriram, por sua vez, os prédios supra descritos a Júlio Alves da Mota e mulher Emília Alves, por escritura de Doação e Partilha em Vida lavrada em vinte e nove de Janeiro de mil novecentos e setenta e três, neste Cartório, a folhas vinte e oito - verso e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número Seiscentos e Dezanove.

Que os mencionados Júlio Alves da Mota e mulher Emília Alves, adquiriram os aludidos prédios por volta do ano de mil novecentos e quarenta, por doação que lhes foi feita pelos titulares inscritos, os referidos António Alves da Mota e mulher Albina Teixeira da Mota, mas apesar das buscas efectuadas, eles primeiros outorgantes não conseguiram encontrar a escritura que titula este contrato, ignorando também qual o Cartório Notarial que a lavrou, não tendo assim, possibilidade obter o respectivo título para fins de registo.

Que, assim, eles primeiros outorgantes, justificam por este meio o seu direito de propriedade sobre os supra citados imóveis.

ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Celorico de Basto, doze de Janeiro de dois mil e quinze.

A Colaboradora da Notária,a) Maria Leite da Costa, n.° 366/12

(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformidade com o disposto na portaria regulamentar,

artigo 2.°, alínea b)

CAC / 622

Faço saber que PETROMONBAS - DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS UNIPESSOAL LDA., pretende obter licença para uma instalação de combustíveis constituída por Posto de Abastecimento destinada a Venda Público, sito em E. N. 304 Lapinha, freguesia de Mondim de Basto, concelho de Mondim de Basto e distrito de Vila Real.

A referida instalação encontra-se abrangida pelas disposições do Decreto-Lei n.º 267/2002, de 26 de Novembro e Portaria n.º 1188/2003, de 10 de Novembro, que estabelecem os procedimentos de licenciamento das instalações de armazenamento de produtos derivados do petróleo e postos de abastecimento de combustíveis e pelos respetivos regulamentos de segurança.

Em conformidade com as disposições da referida Portaria, convidam-se as entidades singulares ou coletivas a apresentar por escrito, dentro do prazo de 20 dias contados da data de publicação deste edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida.

Porto, 22-01-2015Chefe de Divisão de Combustíveisa) Sérgio Ernesto Oliveira Ferreira

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MINISTÉRIO DA ECONOMIADireção Regional da Economia do Norte

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A popularidade do Professor é tão grande que podemos pô-lo ao lado do Gristiano Ronaldo, um “brincando” com a bola, outro “brincando” com as palavras.

Não tirando a popularidade que estes dois têm em comum pelo que fazem, fora deste têm uma religião de fãs que os seguem. Neste caso o Professor é um caso sério no que torna a sua popularidade no nosso cantinho à beira mar plantado: Portugal!

Não há Aldeia, Vila ou Cidade que não conheçam a mítica imagem do Professor ou a maneira como ele consegue falar para todos. É aqui que muitos dizem “O Professor é de todos os Portugueses” naturalmente que nós Celoricenses levámos uma pequena vantagem... afinal o Professor “é nosso”...

Como assim?

Quando somos confron-tados, como por exemplo “então é de Celorico de Basto, da terra do Prof. Marcelo” ou “o Prof. falou de Celorico de Basto na televisão” ou “vocês têm uma sorte ter uma pessoa como o Prof. Marcelo” ou ainda o “Prof. não deu uma biblioteca para Celorico?” (ironizo e digo... a Câmara fez ...e o Prof. deu).

Afinal dá um certo “gozo” ser de Celorico de Basto da Vila de Celorico (digo isto porque faz-me lembrar aqueles que vão viver/trabalhar para o Porto e de momento para o outro “vou passar o fim de semana à aldeia” “ou vou passar férias à aldeia...”

O certo sendo Aldeia ou Vila, o Professor Marcelo conseguiu dar outra visi-bilidade a Celorico de Basto conseguindo com isso ser uma montra para quem quer visitar.

E nem sabem o gozo que

me dá pertencer “À Aldeia do Professor” porque não fazer um pedido às Escritoras Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães dos livros Uma Aventura, escrever uma história com o título “A Vila do Professor Marcelo Rebelo de Sousa.”? O Professor dá uma ajuda...

Estou um pouco á vontade para falar sobre o Professor pois já o “sigo” há uns anos e não me esqueço de quem me apresentou: o outro Prof. - Albertino Mota e Silva (a este se deve e muito a presença do Prof. Marcelo em Celorico) posso afirmar que foi como se o conhecesse há muito tempo: uma pessoa simples, afável, modesto, não mostrando quem está por trás e que carrega o nome Professor Marcelo Rebelo de Sousa o que não deixa de ser um motivo de orgulho.

Por isso que digo que esta frase assenta como uma luva ao Professor Marcelo: “É preciso ter coragem para ser diferente e muita competência para fazer a diferença.” O Professor faz a diferença em tudo que faz.

Para se conseguir alguma coisa tem que se trabalhar ou investigar como foi este meu caso: investiguei e deu um pulinho á “Biblioteca Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa” e encontrei o que pretendia.

Então fiquei a saber um pouco mais da “vida” do Professor e quero partilhá-la com os leitores do jornal O Povo de Basto:

Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa nasceu a 12 de dezembro de 1948, em Lisboa, é um Professor, Jurisconsulto e Político Português.

Filho de Baltazar Leite Rebelo de Sousa, Médico e Dirigente do Estado Novo e de

Maria das Neves Fernandes Duarte, Assistente Social.

Pai de Nuno da Motta Veiga Rebelo de Sousa e de Sofia da Motta Veiga Rebelo de Sousa e Avô de quatro netos.

Neto de Joaquina Leite da Silva, natural de S.Clemente - Gandarela de Basto, concelho de Celorico de Basto e de António Joaquim Rebelo de Sousa, natural de Cabeceiras de Basto.

A sua vinda para Celorico de Basto deve-se a um convite para as eleições para a Câmara Municipal de Celorico de Basto feito pelo Dr. Albertino Mota e Silva e num desses comícios o Professor a meio deste diz que também tem raízes em Celorico de Basto sendo Neto de Dona Joaquina Leite da Silva natural de S.Clemente.

A partir desse momento muita coisa mudou no Concelho de Celorico de Basto.

Em 2002 é dado o nome à biblioteca “Biblioteca Professor Marcelo Rebelo de Sousa”, sendo hoje uma das mais conceituadas Bibliotecas do País e das mais visitadas (onde a Câmara Municipal vai arrancar com um novo polo) onde os livros continuam a chegar.

Presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto (1997 - 2009).

Ainda jovem foi dirigente associativo e integrou a Ação Católica Portuguesa. Ainda hoje é membro de várias instituições particulares de solidariedade social.

Licenciado em Direito (1971) e Doutor em Ciências Jurídico-Políticas (1984) é Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde exerceu as funções de Presidente do Conselho Diretivo (1985 - 1989) do

Instituto de Ciências Jurídico - Políticas (desde 2005) e do Conselho Pedagógico (2006 - 2010).

Foi também Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, Professor Catedrático convidado da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, bem como da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Por-tuguesa.

É Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto.

Marcelo Rebelo de Sousa aderiu ao Partido Social Democrata após a sua fundação, em 1974.

Na comunicação social foi Diretor do Expresso (1980 -1983) e do Semanário (1983-1987). Mais tarde ganhou notoriedade no comentário político, primeiro na TSF, com Exame (1993 -1996) depois na televisão, colaborando no Jornal Nacional da TVI (2000-2004 e novamente desde

Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa o “Professor dos Livros”

“A humildade é a base e afundamento de todas as virtudes e sem ela não há nenhuma que o seja.” Miguel Cervantes

2010...) e com as Escolhas de Marcelo na RTP (2005-2010).

Em 2012 foi nomeado Presidente da Fundação da Casa de Bragança.

Recebeu a Comenda da Ordem Militar de San’tiago de Espada (1984) e a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (2005).

Tendo uns “palmarés” digno de registo só lhe falta ganhar a Bola de Ouro...talvez aqui o Cristiano Ronaldo dê uma ajuda...

Inspiração e sabedoria - duas virtudes necessárias para a viver em plenitude. É assim que o Professor nos transmite no seu dia a dia.

É por isso que digo “ É preciso coragem para ser diferente e muita competência para fazer a diferença “ é aqui que o Professor faz a diferença em tudo que faz, em tudo que diz.

Boa noite... Professor!

Até à próxima e fique bem.

Perpétua Carvalho

O POVO DE BASTO 931-1-2015

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O POVO DE BASTO 31-1-2015O POVO DE BASTO 10

Os animais, como qualquer pessoa, para além de viverem num lindo planeta, também precisam do ecossistema impoluto e saudável.

É lógico que os animais são importantes, no entanto, o homem às vezes afasta-se completamente do pensamento racional e, com o conceito de «crise» desculpa todos os males e os motivos de descartar animais.

Refletir mais e retaliar menos é dar o primeiro passo na mudança. É muito cruel atingir alguém com agressividade, do mesmo modo são os atos do homem com efeitos negativos na vida dos animais.

O fogo de artifício é um originador de medo, principalmente para os cães, porque ouvem o som muito alto, por vezes fogem e não regressam. Os balões de hélio soltos, um dia quando perderem o hélio voltam à terra ou flutuam nos oceanos e, desencadeiam problemas para as criaturas que os engulam. Os detritos são muito perigosos para todos os animais, muitas vezes ficam doentes por ingerirem plásticos, vidros, beatas de cigarros, substâncias tóxicas. etc.

Os animais desprotegidos procuram alimento em qualquer lugar e correm o risco de meterem a cabeça em recipientes que lhes façam cortes ou os aprisionem, podem morrer ou ficar gravemente magoados. Até o caroço de uma maçã lançado de um carro em circulação pode ser perigoso; o cheiro a comida pode fazer o animal dirigir-se à estrada e ser atropelado.

A poluição da terra, da água e do ar, danifica a saúde dos animais.

Atos do homem que prejudicam animais

O atletismo, é uma modalidade com tradição no concelho de Celorico de Basto Após alguns anos em que se verificou um “vazio” na prática desta modalidade desportiva, o Clube Atlético de Codessoso (CAC), tem, desde 2011, realizado um conjunto de actividades que visam o seu desenvolvimento acompanhando o crescimento no panorama nacional, seduzindo muitos jovens atletas para a prática desta modalidade.

Neste, curto, espaço de tempo o CAC enquanto clube, e os seus atletas a título

individual, têm vindo a obter resultados relevantes em provas de âmbito nacional e regional.

Paralelamente à partici-pação desportiva, o CAC têm vindo, em colaboração com o Município, a desenvolver eventos na área do atletismo, com o intuito de promover as condições do concelho para a prática da modalidade.

Reflexo deste trabalho conjunto é a realização da prova de Corta mato “Pela terra das Camélias”, que terá lugar no próximo dia 28 de fevereiro na Ribeira de Boques, na sede do concelho. Uma

prova de dimensão regional, que juntará centenas de atletas em competição.

O Vereador do Desporto Prof. Carlos Fernando Peixoto, assistiu, recentemente, aos treinos deste clube, servindo a ocasião, para verificar o desenvolvimento da modalidade e a preparação do evento que se aproxima. De realçar que que no CAC os atletas desenvolvem técnicas de corrida, mas também, das disciplinas técnicas do atletismo, designadamente o salto em comprimento e o salto em altura.

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O POVO DE BASTO 1131-1-2015

Esta iniciativa segue no âmbito do que tem sido implementado pelo município de Celorico de Basto que procura apoiar os projetos para que estes se solidifiquem no sentido de parceria e orientação. “Estamos a trabalhar em parceria com diversas entidades para ajudar o empreendedor a executar aquilo a que se propõe. Muitas vezes, vemo-nos a remar contra a maré, uma vez que temos um Estado onde se cultiva a lógica do capelismo militante”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, na sessão de abertura.

O autarca fez ainda referência à extinção de entidades que apenas dificultam e inibem o empreendedor de agir ao salientar que “estamos num tempo novo, diferente, em

Incentivo ao empreendedorismo em Celorico de Basto

Decorreu no passado dia 20 de janeiro, no auditório do Prado, em Celorico de Basto, a ação de divulgação da Rede de Apoio à atividade económica e empreendedorismo na região do Tâmega e Sousa e o Prémio Tâmega e Sousa Empreendedor. Uma ação que irá percorrer os 12 municípios que integram a CIM e destacam o novo Quadro de Apoio Comunitário “Portugal 2020” como vetor essencial ao desenvolvimento de novos projetos com programas de apoio voltados para todos os setores de desenvolvimento “desde o primário aos serviços”.

que é necessário premiar e incentivar, sem nos preocuparmos apenas com as infraestruturas mas também com os recursos humanos, a coesão social em primeiro plano. Enquanto executivo municipal continuaremos neste caminho, e com esta

dinâmica que existe no concelho, seremos, por certo, responsáveis pelo crescimento exponencial da região do Tâmega e Sousa”. O autarca concluiu a sua intervenção ao afirmar que “os programas de apoio comunitário existem para criar dinâmicas

de emprego, riqueza e sustentabilidade, devendo ser um motor impulsionador para o progresso e o empreendedorismo”, disse.

A apresentação da Rede de Apoio à atividade económica e empreendedorismo na região do Tâmega e Sousa esteve a cargo do Primeiro-Secretário Executivo da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, Alírio Costa, que destacou a rede como “uma forma de atrair um público novo para a construção e consolidação de novos projetos.

Com esta rede, pretende-se potenciar a criação de novas ideias, negócios inovadores e promover o dinamismo empresarial. Tendo em vista a criação de valor para a região, apostando-se em três fatores chave: Pessoas, Inovação e Capital.” Durante a dissertação referiu as potencialidades e os constrangimentos da região onde foi destaque a riqueza histórica e a juventude como fatores de desenvolvimento. Na rede existe uma estratégia delineada que assenta em três pontos essenciais como sendo a coesão social e intermunicipal, a qualidade ambiental e o dinamismo económico. Esta rede funcionará com balcões espalhados por todo

o território com técnicos devidamente credenciados, orientados para o Quadro Comunitário, para elucidar e auxiliar os empresários. Na rede estão incluídas várias entidades a referir Câmaras Municipais, associações setoriais e empresariais, instituições de Ensino Superior, instituições de âmbito nacional e regional, associações de desenvolvimento e incubadoras.

O “Prémio Tâmega e Sousa Empreendedor” visa potenciar a criação de negócios inovadores, novas ideias e/ou promover o dinamismo empresarial da região. Divide-se em duas grandes categorias como sendo a empresarial e a criativa. Para participar, os interessados deverão aceder à página web http://empreendedor.cimtamegaesousa.pt/.

Os três primeiros classificados terão direito a um prémio monetário e à divulgação do seu projeto integrado num processo de comunicação abrangente direcionada a determinados meios de comunicação social. O “Prémio Tâmega e Sousa Empreendedor” foi apresentado pelo docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro, João Calejo.

Alírio Costa, Primeiro-Secretário Executivo da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, Joaquim Mota e Silva, presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto e João Calejo, UTAD

O POVO DE BASTO 31-1-2015O POVO DE BASTO12

“Esta loja irá promover o turismo com uma dinâmica voltada para os produtos estratégicos locais e de toda a região norte em que se assinala, fundamentalmente, um modelo de parceria entre entidades que deram as mãos no sentido de progresso e de objetivos comuns. Refiro o empenho do Turismo do Porto e Norte de Portugal na promoção de todo o território, na execução de projetos estruturantes e em estreita conexão com os municípios”, referiu o edil celoricense. No mesmo sentido, o autarca referiu o trabalho desenvolvido nas infraestruturas mas também, no que respeita

comércio, os serviços, tudo isto é fundamental para atrair empresários, criar negócios, emprego e riqueza”, disse.

O Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional seguiu na ordem de ideias do autarca celoricense e reforçou a importância de autarcas que valorizem os ativos humanos. “Esta intervenção deve ser registada, porque destaca um presidente de Câmara com uma visão moderna e que sabe qual é o seu papel, alguém que trata das pessoas e que as ajuda a resolver os problemas”, disse. Castro Almeida destacou a loja interativa de turismo como um caso de “valorização dos recursos locais, um

património valioso que ganha maior enfase se for mostrado e procurado. É preciso criar a tentação nos turistas para que estes valorizem a riqueza de Celorico de Basto. Este projeto de interatividade e cooperação levará, por certo, ao crescimento da região”.

Durante parte da sua intervenção o Secretário de Estado deu destaque aos Fundos Europeus como motor impulsionador da região norte. Durante a dissertação referiu que 93% dos fundos serão investidos na região norte, por isso, “havendo dinheiro e capacidade de iniciativa, com ideias produtivas e espírito de ambição, será possível dar o salto necessário para o desenvolvimento da região”. Referiu ainda qua as câmaras Municipais irão dispor de um fundo social europeu, que antes não dispunham, dando-lhes a possibilidade, com a proximidade, de valorizar a inclusão social, localmente.

Esta loja na região norte é um espaço que será uma mais-valia com “tecnologia de ponta e aberto ao mundo. Trata-se de uma realidade para a promoção dos produtos estratégicos que levará ao aumento dos índices de produtividade. É necessário redimensionar as formas de intervenção no turismo, é preciso inovar, promover, informar e prestar serviços de qualidade” referiu Jorge Magalhães, Vice-presidente da Entidade Turismo Porto e Norte de Portugal.

A cerimónia iniciou com a assinatura do livro de honra nos Paços do Concelho seguindo-se a caminhada até à loja de turismo. Várias intervenções de animação receberam a comitiva passando de seguida para os tradicionais momentos protocolares. A bênção das instalações esteve a cargo do padre, Carlos Macedo, seguindo o descerramento da placa. Terminados os discurso protocolares a cerimónia prosseguiu com um verde de

honra e a visita à biblioteca Municipal Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa.

A loja de turismo está então integrada numa parceria entre a Câmara Municipal de Celorico de Basto e o Turismo do Porto e Norte de Portugal, em interação com um grande número de municípios da região Norte, no âmbito da qual tem vindo a ser implementada uma rede de centros de informação turística adotando uma imagem de marca comum e tirando partido das novas tecnologias de informação.

O equipamento da loja inclui, como elementos principais, uma mesa interativa, um videowall e um totem interativo exterior. A informação que poderá ser consultada na mesa e no totem inclui um mapa interativo, onde são localizados os pontos de interesse turístico de cada concelho, com informação, fotos e contactos, divididos nas categorias “o que fazer”, “onde comer” e “onde ficar”, o que permitirá ao turista organizar o seu percurso de visita, selecionando os pontos de interesse de acordo com as suas preferências, ou escolher um dos roteiros disponíveis. Os conteúdos da loja incluem ainda a produção de vídeos e de uma brochura promocional.

As lojas de turismo estão ligadas a uma plataforma tecnológica comum que permite, em qualquer delas, a consulta de informação relativa a todos os concelhos associados a esta rede. Assim, os pontos de interesse turístico, alojamento, restaurantes e produtos de Celorico de Basto serão divulgados em cerca de 60 locais distintos.

O funcionamento da rede inclui uma estrutura logística e operacional comum, que permite gerir a distribuição dos produtos a comercializar. Em qualquer das lojas de turismo pode encomendar e receber produtos de todos os concelhos associados.

Celorico de Basto inaugura Loja Interativa de Turismo

“Um projeto ancora virado para a comunidade e em estreita parceria com as entidades públicas e privadas que tem por missão a promoção da região e dos seus produtos estratégicos” referiu Joaquim Mota e Silva, presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, durante o discurso protocolar.

Celorico de Basto viu inaugurada a Loja Interativa de Turismo numa cerimónia protocolar no dia 24 de janeiro, com a presença de várias individualidades com destaque para o Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida.

à valorização dos ativos humanos. “Estamos a fazer o trabalho de casa, a requalificar e a apostar no património, onde destaco a intervenção no Castelo de Arnoia. Apostamos na enogastronomia, estamos a desenvolver uma intervenção atrativa junto das entidades públicas e privadas, mas saliento sobretudo, o trabalho feito na valorização dos ativos humanos sobre o ponto de vista económico e social, com a criação de mais emprego e valorização das qualificações humanas. Todos os pormenores contam, o turismo é importante mas não chega. É importante a industrialização, o setor agrícola, a floresta, o

O POVO DE BASTO 1331-1-2015

Decorreu no passado Domingo, dia 25 de Janeiro, o XV Concurso de Cantares “Vamos Cantar as Janeiras” uma iniciativa que se mantém nos moldes dos anos transatos e como habitualmente arrastou a população local ao pavilhão gimnodesportivo da EB2,3/S de Celorico de Basto.

“A tradição das janeiras mantém-se inalterada em Celorico de Basto graças ao empenho das pessoas, das instituições e entidades que valorizam e procuram aprimorar cada vez mais a sua participação nestas iniciativas. Valorizar as tradições, usos e costumes é enaltecer o património imaterial que nos identifica. E assim mantemos a tradição de todos os anos, de nos alegrarmos e estarmos juntos no sentido de valorizar quem durante o mês de janeiro corre o concelho e mantém viva a tradição das Janeiras,” referiu o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, presente na atividade.

A primeira iniciativa cultural de destaque da autarquia de Celorico de Basto

Uma tarde de tradições em Celorico de Basto com o XV Concurso de Cantares “Vamos Cantar as Janeiras”

Decorreu no passado Domingo, dia 25 de Janeiro, o XV Concurso de Cantares “Vamos Cantar as Janeiras” uma iniciativa que se mantém nos moldes dos anos transatos e como habitualmente arrastou a população local ao pavilhão gimnodesportivo da EB2,3/S de Celorico de Basto.

A Associação Cultural e Recreativa de Ourilhe venceu este XV Concurso com o tema “Mandai-nos abrir a porta”

no ano de 2015 contou com a participação de 13 grupos que, com belas melodias e trajados à época, dificultaram a tarefa do júri na atribuição dos prémios.

Pelo palco passaram, de acordo com a ordem de atuação, o Clube de Artes da Escola Básica da Gandarela com a música “Vamos Cantar as Janeiras”, os Amigos de Arnoia com “Recordar os Tempos e Viver as Janeiras”, os Amigos do Improviso com a letra “o Violão Afinado”, o Grupo de Cavaquinhos da Escola Profissional de Fermil com a letra “Cantai ó Pastores”,

a Associação Cultural e Recreativa de Ourilhe que cantaram “Mandai-nos abrir a porta”, os Catavento Associação Cultural Recreativa de Gémeos com a letra “Anda lá, venha daí os reis”, o Grupo de Cavaquinhos de Arnoia que interpretaram a música “Vamos Cantar as Janeiras”, o grupo Diabo S. Bartolomeu do Rego com a letra “É de porta em Porta”, Os amigos de Caçarilhe que cantaram a música “ Ó gente da minha terra”, a Freguesia de Carvalho e Basto Sta. Tecla com a letra “Cantamos a Virgem Maria”, os Amigos da Tradição que

cantaram a música “Abri Portas e Janelas”, o Centro Cultural Folclórico de Gandarela de Basto com a música “Os três Reis Magos” e por fim o Grupo Cultural Recreativo Núcleo Infantil de Gandarela com a música “Salvé Jesus”.

Durante o intervalo, o XV Concurso de Cantares “Vamos Cantar as Janeiras” contou com uma animação teatral a cargo do Grupo de Teatro Celoricense que encenou “Os Reis dos Cinco Continentes”.

Terminada a contagem dos pontos, os prémios foram entregues pelo presidente da

Câmara Municipal, Joaquim Mota e Silva, pelo presidente da Assembleia Municipal, António Marinho Gomes e pelo vereador da Cultura, Fernando Peixoto. Destaque para a Associação Cultural e Recreativa de Ourilhe que venceu o concurso com a música “Mandai-nos abrir a porta”.

Todos os grupos procuraram arrecadar o primeiro lugar mas fica sempre salientado que o mais importante neste concurso é participar na ótica de manter a tradição inalterável.

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O POVO DE BASTO 2331-1-2015

Dia 9 de Janeiro em curso decorreu no Palácio de Mateus, em Vila Real, uma cimeira universitária que mereceu no JN desse dia, um suplemento especial. Essa cimeira foi ofuscada pelo mediatismo que os acontecimentos terroristas de Paris provocaram. Mas para quem gosta de andar informado acerca do país e do mundo, valerá a pena refletir no simbolismo desta jornada que visou constituir um consórcio entre as três universidades públicas a norte do Rio Douro: Porto, Minho e Trás os Montes. O grande objetivo unitário desta trilogia académica é ter uma gestão partilhada para poder chegar mais longe. São três polos de ciência viva e ativa. Se conseguir obter análogos resultados, com os mesmos custos, desde que garantam qualidade, inovação e pluralismo, este projeto será saudável, credor do apoio dos contribuintes e da opinião pública que desconfia sempre de organismos novos, quando prometem aquilo que raramente cumprem. Se esses novos organismos acabam por beneficiar terceiros que geram, entre si, a luta pelos cargos e se, com esses cargos, se gasta mais, produzindo menos, a opinião pública cedo se apercebe desse truque e logo advém o advérbio: pior a emenda do que o soneto.

O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Emídio Gomes, deu o seu aval e, garantindo que este acordo será um exemplo no futuro da Região Norte, declarou no testemunho que assinou no suplemento do JN, que «cada uma das três universidades, vale bastante menos do que o seu conjunto».

Sebastião Feyo de Azevedo, reitor da Universidade do Porto, António Cunha, reitor da Universidade do Minho e António Fontainhas Fernandes, reitor da Universidade de Trás-

os-Montes e Alto Douro, deram as mãos por este projeto comum que poderá ser um bom exemplo para o futuro da região que nos primórdios da nacionalidade portuguesa era conhecida por de Entre Douro e Minho. Foi este o espaço que em 868 foi confiado a Vímara Peres, conde Galego, pelos bons serviços prestados ao Reino da Galiza, na luta contra os gentios. Em 1071, na Batalha do Pedroso, o rei Garcia venceu o Nuno Mendes, que governava o Condado Portucalense. Este foi derrotado e morto. E aquele que fora (entre 868 e 1071) o primeiro Condado Portucalense, foi reintegrado no Reino da Galiza. Só em 1096, Afonso VI que governava aquele Reino, devolveu o Condado Portucalense a sua filha D. Teresa, como dote de casamento, com o Conde D. Henrique. É a partir desses condes, na pessoa do Filho, Afonso Henriques que Portugal se emancipa da Galiza e, em 1131, o próprio príncipe transfere a sede de Guimarães para Coimbra.

A história repete-se 884 anos depois, reagrupando a região de Entre Douro e Minho, no paradigma jurídico de Unorte.pt. Os números falam por si, na hora do arranque: 56 571 alunos, dispersos por 614 cursos que ocupam 3.696 professores e 2.592 funcionários. A realidade numérica de 62.799 pessoas tem um peso considerável, sendo que pela sua ocupação na valência do ensino superior, pode prodigalizar-se em múltiplos e insondáveis sucessos.

Desta parceria, firmada e confirmada na Capital de Trás-os-Montes, pelo Primeiro Ministro dependerá o futuro não só da Unorte, mas de todas os sectores agro - pecuários que constituem a galinha dos ovos de ouro, de um espaço cujo solo nunca foi capazmente aproveitado. O fantástico vinho do Porto não encontra rival planetário. As muitas e importantes barragens produzem das economias mais

sólidas do país. Se os rios Douro, Cávado, Rabagão, Tâmega, Tua e seus afluentes garantem milhões à economia nacional, também os montes, as serras e encostas, bruscamente pejadas de eólicas, reforçam essa riqueza infinda que não tem paralelo em qualquer outra região do todo nacional. A força intrínseca desta trilogia científica deverá medir-se também e sobretudo pela capacidade pedagógica de mostrar e demonstrar às gentes de Trás-os-Montes e Alto Douro que elas não se situam longe do poder real que sempre foi o poder político. Sempre foi o poder político que exorbitou das suas competências e comodidades egoístas, optando pelo prazer urbano, pelo ócio e pela fruição de mistérios que o próprio poder gera à sombra do seu deslumbramento.

Só o desprezo social e político pode explicar o grau de atraso em que se encontra a mais distante «Província» portuguesa. Esse desprezo sistemático é responsável pelo despovoamento das esmagadora maioria das povoações. Quem podia trabalhar e produzir riqueza desandou, por descrença e falta de esperança. Hoje são os filhos e os netos que impedem o seu regresso. Restam medidas cautelares que não deixem partir os poucos jovens que entretanto nasceram e espreitam uma oportunidade para ficar. Essa sensibilização caberá à Unorte.pt, como primeiro objetivo.

Barroso da Fonte

Universidade do Norte restaura região de Entre Douro e Minho

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MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 327, DE 31 DE JANEIRO/2015

Elisabete Gomes, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja, n.° 11, r/c, do con-celho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para efeitos de publi-cação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia quinze de Ja-neiro de dois mil e quinze, neste Cartório, de fls. quarenta e três a fls. quarenta e quatro - verso, do livro de notas para escrituras diversas n.° VINTE E CINCO - A, MARIA BERNARDINA NUNES GONÇALVES ROQUE, C. F. n .° 158 197 607, solteira, maior, natural da freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto, onde reside no lugar de Fundo de Vila - Vilarinho, declarou que com exclusão de outrém e por dele ter posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documentada, o haver ad-quirido como efectivamente adquiriu, por usucapião, é dona e legítima possui-dora, do seguinte prédio rústico, sito no lugar de Vilarinho, freguesias de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto, e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mondim de Basto:

Prédio rústico, denominado “QUINTAL DO ARRABALDO”, a cultura ar-vense de regadio, com a área de mil e dez metros quadrados, a confrontar de norte com caminho público, sul com Manuel Alfredo Lopes Gonçalves Roque, nascente com caminho público e rego de herdeiros e de poente com Luís Ar-mando Silva Gonçalves, inscrito na respectiva matriz, em nome da justificante, sob o artigo 3142, com o valor patrimonial de seiscentos euros e atribuído de setecentos euros.

Que a outorgante adquiriu, o dito prédio, em dia e mês que não sabe precisar do ano de mil novecentos e noventa e três, por compra meramente verbal, a José da Silva, solteiro, maior, e residente que foi no já referido lugar de Vilarinho, não tendo sido celebrada escritura pública, motivo pelo qual a justificante não é detentora de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo prédio.

Que desde aquela data, está efectivamente na sua posse e fruição, pos-suindo-o em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, fazendo-o de boa-fé, pacificamente, por forma continuada e ininter-rupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo reputada como sua proprietária.

Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impu-gnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Cartório Notarial de Mondim de Basto, em quinze de Janeiro de dois mil

e quinze.A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Elisabete Gomes, 366/13(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em confor-

midade com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

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Embora reconhecendo-me incapaz de textualmente narrar com suficiente precisão quem foi e quem era o nosso saudoso Arquitecto Mário Santos, seria um crime imperdoável não relatar minimamente quanto Mondim de Basto ficou a dever a este sofredor benemérito. A sua longínqua ligação ás desterradas populações do dorso do Alvão-Marão, originadas pelas suas frequentes visitas a convite dos nossos amigos comuns de Lamas de Olo, foi árvore que produziu frutos abundantes. Embora já viesse de longe a cimentar esse caminho, a sua entrada na Camara como Presidente, contribuiu para esta mesma caminhada que muito tarde se concretizou, pelo menos em parte, em acto contínuo, sempre prestável à sua autarquia. Em Mondim de Basto deixou a sua identidade honrosamente gravada no “NOSSO” centro de saúde e na Santa Casa da Misericórdia, realidade esta que pode ser verificada por quem o desejar fazer.

Neste interlaçar de verdades referindo alguém que já partiu, membro das equipas que fui obrigado a organizar, dou agora face a face com o saudoso Eng. Campos, o qual aquando do embargo das minhas estradas pela direcção do Parque Natural do Alvão, foi indispensável a sua intervenção, em defesa da razão que me assistia,

conjuntamente com o Arquitecto Mário Santos, perfazendo assim a minha equipa salvífica, com vista ao desbloquear da renhida situação descabidamente criada.

Uma outra situação de apuro e perseguição que envolveu os dois beneméritos em defesa da mesma causa, aconteceu quando chegou a Lisboa ao Estado Maior do Exército, uma pesada denúncia anónima, afirmando que a Engenharia Militar de Espinho operava na Serra do Alvão, fruto do “conluio” entre Joaquim de Carvalho de Mondim, e o Comandante da Região Militar do Norte –Porto.

Esta denúncia provocou a maior concentração e reunião das forças Militares e civis em tempos de paz, de sempre; afirmação feita pelas próprias entidades militares. Repare-se que reuniram as três Camara, Mondim de Basto, Vila Real, Ribeira de Oena, o Regimento de Engenharia, Militar, o General Comandante d Região Militar do Norte, com a presença de um outro General “supervisor,” o General Perri, se a memória não me atraiçoa, o qual depois de esgotados os argumentos dos meus contestatários, alguns deles Mondinenses… mas todos varridos à vassourada ,perante aquele surpreendente impasse, sem que os derrotados se reconhecessem como tal, o General Supervisor

chamando-me a uma distancia aconselhável, pergunta me :-No seu entender seta estrada faz mesmo muita falta?

Perante esta pergunta logo verifiquei que ele desconhecia a nossa situação, e para abreviar a resposta triunfal…respondo:-Va Exa. imagine-se de avião sobre seta Serra; vê do lado Nascente, da Régua a Chaves a via férrea do Vale do Corgo e uma estrada; do lado Norte a via Férrea do Vale do Tamega e uma strada; e neste espaço enorme do Alvão quem vive?-Quem nunca teve pai nem mãe!

Aterrado e condoído com esta resposta, cumprimentando, me acrescenta:-Tem pai hoje! E aproximando-se-da multidão confusa responde em voz alta:-É para se fazer! E assim termina mais uma pequena abordagem do muito que está por dizer em defesa e louvor de tanta gente que incomodei e massacrei, a qual vai partindo sem que eu consiga presentemente nessa hora de solicitar a Deus a sua bem merecida recompensa. Que Deus nos ouça nas súplicas que lhe dirigimos em prol dos nossos benfeitores, e conforte as suas enlutadas famílias. Que Deus lhe dê o bem merecido eterno descanso.

Janeiro de 2015 Bobal - Bilhó

Mondim de Basto

MAIS UM INSIGNE BENEMÉRITO DE MONDIM DE BASTO E DE TODO

O ALVÃO QUE PARTIU

Joaquim de Carvalho (*)

(*) Colaborador

Embora naquela longínqua data, década de sessenta, nem certos títulos fossem conhecidos nas terras onde reinava o analfabetismo, as palavras Previdência, Cultura e Desporto, já faziam parte esporádica do nosso vocabulário, tendo sido estas mesmas as culpadas da nossa determinação tentando conjuntamente com as pessoas, que confiavam nos nossos sonhos, tentássemos a fundação de uma Casa do Povo.

A partir daqui uma longa caminhada se fez, com altos e baixos, sem que contudo alguma vez o desânimo levasse a melhor, como desportivamente se costuma dizer. Neste duro caminhar, depois de há vários anos e com a prestimosa ajuda do “nosso” Centro Distrital de Vila Real se conseguir estabelecer o apoio domiciliário a doentes e idosos, vamos agora depois de obras de adaptação levadas a efeito no referido edifício, tentar instalar um Centro de Dia para idosos e doentes, sob a patente da já existente Instituição denominada de “Os Arautas Bilhoenses” um título abrangente sem referências ou tendências separatistas de espécie alguma.

Este nosso esperançoso caminhar está a lembrar-nos seguir o exemplo da Freguesia de Santa Leocádia no Concelho de Baião, a qual por imperativo de necessidade e vontade de bem servir, em colaboração com a Câmara Municipal e o respectivo Centro Regional de Segurança Social, instalou o Centro de Noite, com algumas camas temporárias, prevenindo assim situações emergentes, especialmente a contar com pessoas ausentes que cheguem doentes à sua terra.

Embora pareça que se está a sonhar muito alto, a situação actual de tudo nos abastece, até do imprevisto, ou do nunca pensado.

Depois desta amistosa exposição, resta-me apresentar ao nosso Centro Regional de Segurança Social de Vila Real, em meu nome e em nome de toda a população de Bilhó, os meus sinceros cumprimentos.

Bilhó 26/1/2015

Joaquim de Carvalho

O EDIFÍCIO DA CASA DO POVO DE BILHÓ, A CAMINHO DO SEU FIM PRÉ DETERMINADO

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A Câmara Municipal de Mondim de Basto vai investir, em 2015, 300 mil euros no setor do turismo.

Nesta verba serão incluídos os projetos da nova Loja Interativa de Turismo, a sinalização do percurso pedestre e do acesso às Fisgas de Ermelo e ainda a construção de um web site completamente dedicado à promoção turística do concelho.

A Loja Interativa de Turismo vai integrar uma rede regional de lojas interativas, promovida pela Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que procura inovar e otimizar o acesso à informação, promover os diferentes produtos estratégicos da região e uniformizar a imagem do Porto e Norte de Portugal.

Esta loja será equipada com tecnologia interativa, que permitirá aos visitantes acederem a todas as informações turísticas sobre a região através do toque. Aqui estarão disponíveis mapas interativos com os pontos de maior interesse do concelho, roteiros interativos temáticos e aplicações

Autarquia mondinense vai investir 300 mil euros no setor do turismo

para smartphones, com as diversas informações da região.

A candidatura das Fisgas de Ermelo a Património Natural da Humanidade da UNESCO, pela exigência e grandiosidade do projeto, tem associada uma despesa considerável. Contudo, os benefícios que desta classificação possam advir, como a promoção turística do território, o desenvolvimento socioeconómico da região e a garantia de proteção

e conservação do sítio, justificam o investimento nesta candidatura.

De acordo com o Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, “a autarquia quer valorizar o rico património natural do concelho, criando riqueza e dinamismo social”.

Este investimento tem como principal objetivo afirmar o concelho no sector do turismo, promovendo-o e capacitando-o como área impulsionadora do desenvolvimento local.

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A Câmara Municipal de

Mondim de Basto realizou,

no passado dia 30 de

janeiro, a primeira sessão

de esclarecimento sobre a

Proposta de Candidatura das

Fisgas de Ermelo a Património

Natural da Humanidade

da UNESCO, que está a ser

desenvolvida pela autarquia e

pela UTAD.

A assistência - composta

por membros da Assembleia

Municipal, Presidentes

de Junta, Presidentes dos

Conselhos Diretivos, membros

das Associações, proprietários

de Unidades de Alojamento e

Restauração e população em

geral - lotou o auditório da

Biblioteca Municipal e mostrou-

Autarquia realizou sessão de esclarecimento sobre Proposta de Candidatura das Fisgas de Ermelo a Património Natural da Humanidade

se muito participativa.

O Presidente da Câmara,

Humberto Cerqueira, que

esteve acompanhado pelo

arqueólogo, António Pereira

Dinis e pelo Professor Luís

Sousa, do Departamento de

Geologia da UTAD, explicou o

objetivo e a importância desta

candidatura para o concelho

e reforçou a ideia de que a

população e as instituições

devem ser parte ativa deste

processo.

Garantir a preservação

deste sítio para as gerações

futuras, impedir a sua

degradação ambiental e

garantir a sua sustentabilidade

como bem excecional do ponto

de vista científico e do ponto

de vista de beleza natural, é o

objetivo desta candidatura.

A próxima sessão de

esclarecimento sobre esta

proposta de candidatura está

agendada para o próximo dia

22 de fevereiro, pelas 15:00

horas, na Casa do Povo de

Ermelo.

Além da preservação

do bem, a sua classificação

significará desenvolvimento

para o concelho, atraindo

mais visitantes, turistas e

investimento.

As Fisgas de Ermelo

constituem um fenómeno

natural único, excecional, de

extraordinária beleza há várias

centenas de milhares de anos.

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O POVO DE BASTO 31-1-2015O POVO DE BASTO20

Mondim de Basto recebeu,

na tarde do passado domingo,

dia 11 de janeiro, e ainda por

ocasião das festividades do

Natal, seis grupos corais, que

ofereceram um grandioso

espetáculo ao público

Mondinense.

O Encontro de Coros de

2015 juntou, na Igreja Matriz

de Mondim de Basto, o

Grupo Coral de S. Cristóvão

de Mondim; o Grupo Coral e

Encontro de Coros juntou seis grupos corais em Mondim de Basto

Artístico de Nossa Senhora da

Graça, de Vilarinho; o Grupo

Coral de Cerva; o Grupo Coral

de S. Salvador e o Grupo

Coral Juvenil de S. Salvador,

de Ribeira de Pena e também

o Grupo Coral da Santa Casa

da Misericórdia da Póvoa de

Lanhoso.

A qualidade do repertório

apresentado e o convívio

entre gerações que se

proporcionou, garantiram o

sucesso da iniciativa.

Estiveram presentes

na iniciativa o Presidente

da Câmara de Mondim de

Basto com o Presidente da

Assembleia Municipal e

Vereadores; o Presidente da

Câmara Municipal da Póvoa

de Lanhoso e o Provedor da

Santa Casa da Misericórdia

da Póvoa de Lanhoso, que

vieram acompanhar o grupo

coral.

O Estado permite que 0,5% do imposto liquidado reverta a favor de uma Instituição de apoio social e humanitário.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, enquanto

Instituição Social e Humanitária de Utilidade Pública, pode ser beneficiária de 0,5% do seu IRS.

Para isso, basta preencher o campo 901, do quadro 9, no anexo H (modelo 3), colocando um “X” e o n.º de

contribuinte dos Bombeiros Celoricenses (501 163 220), tal como está na figura.

Se atender ao nosso pedido, é entregue aos BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS CELORICENSES 0,5 do seu IRS (da parte que teria de

entregar ao Estado), sem alterar em nada os seus benefícios fiscais, pois o imposto a pagar e o montante a ser reembolsado nunca serão alterados.

A sua ajuda é um gesto simples, que não lhe custa

um cêntimo, mas muito importante para que os BOMBEIROS possam ajudar, cada vez melhor os Celoricenses.

Colabore e passe a palavta a um AMIGO!

OBRIGADO.

aJUDE OS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS CELORICENSE AO PREENCHER O SEU IRS

Atendendo às condições climatéricas que se têm feito sentir, com a possibilidade de formação de gelo, os serviços de Proteção Civil da Câmara Municipal têm vindo a espalhar sal nas estradas do concelho, como forma de prevenir a ocorrência de acidentes.

A aplicação de sal tem incidido nas estradas que ligam Mondim de Basto a Atei, Mondim ao Bilhó, no centro da Vila e ainda nas localidades de Paço, Várzea, Ermelo, Fervença e Campanhó.

Uma medida que pretende garantir maior segurança e conforto para a circulação automóvel

CÂMARA APLICA SAL NAS ESTRADAS DO CONCELHO

PAGAMENTO DE ASSINATURASInformamos os nossos prezados assinantes que o pagamento da assinatura do Jornal O POVO DE BASTO pode ser efectuado na nossa redacção na Rua Serpa Pinto, Edifí-cio Santiago, ou através de cheque ou vale postal para o Apartado 20, 4890 Celorico de Basto, ou ainda através do

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O POVO DE BASTO 2131-1-2015

A Câmara Municipal de Mondim de Basto aprovou, na reunião ordinária, de 12 de janeiro, estender a medida de apoio às crianças nascidas em agregados familiares carenciados, para além dos dois anos de vida.

A primeira versão do Regulamento Municipal de Apoio às Crianças nascidas em Agregados Familiares Carenciados, que data de janeiro de 2011, previa um apoio aos recém-nascidos com

Apoio às crianças alargado para dois anos e meio

carências ao nível de bens elementares ao seu conforto, saúde e bem-estar, durante os dois primeiros anos de vida.

A alteração ao regulamento, agora aprovada, estende o referido apoio até ao trigésimo mês de idade da criança. Às crianças provenientes de agregados familiares portadores do escalão 1 do abono de família são atribuídos, de quatro em quatro meses, bens alimentares e de higiene no valor de 160 euros; às

detentoras do escalão 2, o valor fixa-se em 100 euros.

Todos os quatro meses são distribuídos na loja social da câmara, bens como leite, fraldas, chupetas, biberão e produtos de higiene.

Esta medida pretende alargar o apoio às famílias carenciadas do concelho, numa altura em que há mais famílias com dificuldades económicas a precisar deste apoio. Desde 2011 esta medida já apoiou 80 crianças no concelho.

Foi inaugurada Estrada que liga Barreiro a Lamas de Ôlo

Foi inaugurada na tarde da passada quinta-feira, 29 de Janeiro, a estrada que liga o Barreiro (Mondim de Basto) a Lamas de Ôlo (Vila Real).

A cerimónia de inauguração contou com a presença do presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, do presidente da Câmara de Mondim de Basto, Humberto Cerqueira, presidente da Assembleia Municipal, Valentim Carvalho Macedo e vereadora Teresa Rabiço.

A estrada tem uma extensão de cerca de 800 metros e vai permitir que os habitantes do Barreiro, Varzigueto, Fervença e localidades próximas encurtem a distância que os separa da capital do distrito - Vila Real - onde têm que se deslocar com frequência, principalmente ao Hospital e agora ao Tribunal.

Esta estrada foi alvo de providências cautelares por parte da Associação Ambientalista QUERCUS alegando poder esta via ser percorrida por milhares de carros que prejudicariam as alcateias de lobo ibérico e a borboleta azul.

Um acordo acabou por ser alcançado entre a Câmara de Vila Real e a QUERCUS para conclusão da obra que seria utilizada exclusivamente pelos moradores.

Rui Santos disse que é a primeira vez que se realiza um acordo entre uma Câmara e a QUERCUS a propósito de intervenção num parque natural, pelo que se sentia muito feliz porque resolvemos um problema que estas populações necessitavam há muito tempo que fosse resolvido.

Os Bombeiros Voluntários de Mondim de Basto receberam, no âmbito da candidatura submetida pela Comunidade Intermunicipal do Ave ao Programa Operacional de Valorização Territorial (POVT), novos equipamentos de proteção individual de combate a incêndios.

A corporação de Mondim foi contemplada com 24 conjuntos de botas, casacos, calças, capacetes e cogulas florestais, que vêm contribuir para uma maior segurança e eficácia no combate aos incêndios em espaços naturais.

Uma medida que serviu as corporações de bombeiros dos 8 municípios que integram a CIM do Ave e que foi financiada em 85% pelo POVT, em 7,5% pela contrapartida nacional, tendo o Município de Mondim de Basto assegurado uma percentagem de 7,5%, à qual corresponde um investimento de €2.813,36.

Bombeiros de Mondim receberam equipamentos de proteção individual

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O POVO DE BASTO 31-1-2015O POVO DE BASTO22

Onze grupos repre-sentativos das várias freguesias do concelho participaram, no passado domingo, 4 de janeiro, no tradicional Encontro de Cantares dos Reis de Mondim de Basto.

O espetáculo foi apreciado por centenas de pessoas que encheram a assistência do pavilhão dos Bombeiros Voluntários para reviver

as músicas, as letras e a genuinidade dos grupos de reis de outrora.

Para o Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, “é importante preservar as memórias e as tradições locais porque são elas que definem a nossa identidade”. E adiantou ainda que “são iniciativas como estas que promovem o dinamismo associativo do concelho,

Mondim cumpriu a tradição do Encontro de Reis

tão fundamental para as populações que vivem mais isoladas”.

O evento, que é uma organização da Câmara Municipal, contou com o envolvimento das juntas de freguesia e associações locais que se empenharam em promover uma tarde de convívio entre diferentes gerações.

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