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  • 7/31/2019 Portugus 2 - AAA Aluno

    1/104

    NGUA

    PORTUGUESA

    GESTAR IIPROGRAMA GESTODA APRENDIZAGEM ESCOLAR

    LNGUA

    PORTUGUESA

    ANLISE

    LINGSTICA

    E

    ANLISE

    LITERRIA

    AAA2

    GESTARII

    Ministrioda Educao

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    Presidncia da Repblica

    Ministrio da Educao

    Secretaria Executiva

    Secretaria de Educao Bsica

  • 7/31/2019 Portugus 2 - AAA Aluno

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    PROGRAMA GESTO DAAPRENDIZAGEM ESCOLAR

    GESTAR II

    FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS

    ANOS/SRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

    LNGUA PORTUGUESA

    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 2

    ANLISE LINGSTICA E ANLISE LITERRIAVERSO DO ALUNO

  • 7/31/2019 Portugus 2 - AAA Aluno

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    Prog ra m a G e st o d a Ap re nd iza g e m Esc ola r - G e sta r II

    G uia s e M a nu a is

    A uto re sElc ie ne d e O l ive ira Diniz Ba rb osaEspecializao em Lngua PortuguesaUniversidade Salgado de Oliveira/UNIVERSO

    Lc ia He le na C a va sin Za b otto PulinoDoutora em FilosofiaUniversidade Estadual de Campinas/UNICAMPProfessora Adjunta - Instituto de PsicologiaUniversidade de Braslia/UnB

    Pa o la M a luc e l i LinsMestre em LingsticaUniversidade Federal de Pernambuco/UFPE

    Ilu stra e s

    Fra nc isc o R g is e Ta tia na Rivo ire

    Dire toria d e Poltic a s d e Fo rm a o , M a te ria is D id tic o s e d e

    Te c no log ia s p a ra a Ed uc a o B sic a

    C o o rde na o G e ra l d e Fo rm a o d e Pro fe sso re s

    Lngu a Portug ue sa

    O rg a n iza d o raSilvia n e Bo na c c o rsi Ba rb a to

    A uto re sC t ia Re g i n a Bra g a M a rt in s - A A A 4 , A A A 5 e A A A 6M e st re e m Ed u ca oUniversidade de Braslia/UnB

    Le i la Te re sinha Sim e s Re nsi - TP5, AA A 1 e AA A 2Mestre em Teoria LiterriaUniversidade Estadual de Campinas/UNICAMP

    M a r ia An t o n i e t a An t u n e s C u n h a - TP 1 , TP 2 , TP 4 , TP 6e A A A 3Doutora em Letras - Lngua PortuguesaProfessora Adjunta Aposentada -Lngua Portuguesa - Faculdade de LetrasUniversidad e Fed eral de Minas Ge rais/ UFMG

    M a r ia Luiza M on te iro Sa le s C oroa - TP3, TP5 e TP6Doutora em LingsticaUniversidade Estadual de Campinas/UNICAMPProfessora Adjunta - Lingstica - Instituto de Letras

    Universidade de Braslia/UnB

    Silvia ne Bon a c c o rsi Ba rb a to - TP4 e TP6Doutora em PsicologiaProfessora Adjunta - Instituto de PsicologiaUniversidade de Braslia/UnB

    Da do s Inte rna c iona is d e C a ta log a o na Public a o (C IP)C e ntro d e Inform a o e Bib liote c a e m Educ a o (C IBEC )

    Prog ra m a G e st o da Ap re nd iza ge m Esc ola r - G e sta r II. Lngua Portug ue sa : A tivida de s d e Ap oio Ap re nd iza ge m 2 - A AA 2: a n lise ling stic a e a n lise lite r ria (V e rs o do Alun o) . Bra slia :M inist rio d a Educ a o, Se c re ta ria d e Educ a o B sic a , 20 08 .102 p.: i l .

    1. Prog ra m a G e st o d a Ap re nd iza ge m Esc ola r. 2. Lngu a Portug ue sa . 3. Form a o de Profe ssore s.I. Bra sil. M inist rio d a Educ a o. Se c re ta ria d e Educ a o B sic a .

    C DU 371.13

    DISTRIBUI OSEB - Secretaria de Educao Bsica

    Esplanada dos Ministrios, Bloco L, 5o Andar, Sala 500CEP: 70047-900 - Braslia-DF - Brasil

    ESTA PUBLICA O NO PODE SER VENDIDA. D ISTRIBUIO GRATUITA.QUALQUER PARTE DESTA OBRA PODE SER REPRODUZIDA DESDE Q UE CITADA A FONTE.Tod os os direitos reservad os ao Ministrio d a Educ a o - MEC.

    A exatid o da s informa es e o s conc eitos e opinies emitidos so de exclusiva responsab ilidade do autor.

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    MINISTRIO DA EDUCAO

    SECRETARIA DE EDUCAO BSICA

    PROGRAMA GESTO DAAPRENDIZAGEM ESCOLAR

    GESTAR II

    FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS

    ANOS/SRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

    LNGUA PORTUGUESA

    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 2

    ANLISE LINGSTICA E ANLISE LITERRIAVERSO DO ALUNO

    BRASLIA2008

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    Apresentao.......................................................................................................... 7

    Introduo..........................................................................................................9

    Unidade 5: Gramtica: seus vrios sentidos................................................................. 11Aula 1: Uma palavra s........................................................................................... 13Aula 2: Jogos de palavras......................................................................................... 16Aula 3: Uma placa na horta.....................................................................................18Aula 4: Refletindo sobre a lngua..............................................................................20Aula 5: O primeiro dia de aula.................................................................................. 24Aula 6: Participando de um debate...........................................................................29

    Aula 7: Um fato marcante........................................................................................ 30Aula 8: Revisando o texto........................................................................................31

    Unidade 6: A frase e sua organizao......................................................................... 33Aula 1: Balada do rei das sereias...............................................................................35Aula 2: A pontuao e o sentido da frase....................................................................38Aula 3: A entoao e o sentido da frase......................................................................41Aula 4: A organizao da frase.................................................................................42Aula 5: Observando uma imagem............................................................................46

    Aula 6: Escrevendo a partir da observao de imagem.................................................48Aula 7: Reescrita de fbula...................................................................................... 50Aula 8: Reescrevendo frases....................................................................................52

    Unidade 7: A arte: formas e funo...........................................................................55Aula 1: Manifestaes artsticas................................................................................. 57Aula 2: Composio usando sons.............................................................................59Aula 3: Criando uma coreografia..............................................................................61Aula 4: Teatro: O cavalinho azul..............................................................................63Aula 5: Dramatizando o texto teatral.........................................................................68

    Aula 6: Leitura de quadro de Magritte........................................................................69Aula 7: Criando o poema........................................................................................71Aula 8: Recriao de quadro de Portinari...................................................................73

    Unidade 8: A linguagem figurada..............................................................................75Aula 1: Metfora.................................................................................................... 77Aula 2: Trabalhando com a linguagem figurada...........................................................82Aula 3: Como se fosse publicitrio............................................................................85Aula 4: Um poema de amor..................................................................................... 87

    Aula 5: A linguagem figurada num poema de amor......................................................90Aula 6: Conflito de geraes....................................................................................92Aula 7: Uma cidadezinha qualquer...........................................................................95Aula 8: Um pouco mais de linguagem figurada...........................................................98

    Sumrio

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    Apresentao

    Caro Professor, cara Professora,

    O segundo caderno de Atividades de Apoio Aprendizagem em LnguaPortuguesa tem como base o contedo do caderno de Teoria e Prtica 2, que trata dequestes sobre a anlise lingstica e a linguagem da arte, especialmente a literria. Taisquestes esto sempre relacionadas ao trabalho com o texto e percepo dos fatos dalngua.

    O caderno composto de quatro unidades, cada uma com oito aulas. As atividadesde apoio aprendizagem tm como finalidade propiciar o exerccio e a aplicaoprtica dos contedos tericos apresentados no caderno de Teoria e Prtica 2 e odesenvolvimento de habilidades a eles relacionadas. O ponto de partida das aulaspropostas sempre o texto, selecionado nas suas vrias modalidades, de modo adespertar o interesse dos alunos do Ensino Fundamental II e satisfazer experincias egostos diversos.

    As aulas devero ser escolhidas tendo em vista sua adequao ao nvel da turma,ao contedo a ser aprendido e s habilidades que se quer desenvolver nos alunos.Para isso, preciso que o conjunto de atividades correspondente a cada unidade sejamuito bem conhecido pelo professor. Elas podero ser dadas na seqncia em queaparecem no caderno, ou naquela que for considerada mais eficaz tendo em vista anecessidade dos alunos.

    Esperamos que nossas propostas contribuam para uma prtica pedaggicamotivadora dos melhores resultados.

    Bom trabalho a todos!

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    Introduo

    Caro Professor, cara Professora,

    Neste caderno propomos atividades de apoio aprendizagem dos alunosreferentes s quatro unidades do caderno de Teoria e Prtica 2 de Lngua Portuguesa,que abordam, respectivamente, os seguintes assuntos:

    Gramtica: seus vrios sentidos A frase e sua organizao A arte: formas e funo A linguagem figurada

    Como se pode perceber, as duas unidades iniciais privilegiam questes de anliselingstica, ao passo que as duas ltimas contemplam o papel e as caractersticas da

    linguagem da arte, com destaque para a linguagem figurada, que elemento constantena obra literria.

    Na Unidade 5, as aulas propostas objetivam desenvolver no aluno as seguinteshabilidades:

    Ler e entender texto narrativo ficcional. Perceber o carter ldico da lngua. Observar palavras e refletir sobre aspectos fonticos, morfolgicos e semnticos

    da lngua para entender alguns de seus mecanismos. Desenvolver a fluncia por meio de leitura de trava-lnguas.

    Perceber que a interao comunicativa independe do conhecimento da lnguapadro.

    Compreender que todo falante da mesma comunidade lingstica possui agramtica internalizada.

    Identificar possibilidades de significao decorrentes do contexto e da escolhadas estruturas lingsticas.

    Observar as dimenses semntica, sinttica e pragmtica de textos e refletirsobre elas.

    Desenvolver a gramtica implcita por meio de transformao de textos. Observar estruturas lingsticas do texto. Desenvolver e aperfeioar a expresso oral. Perceber a organizao do texto narrativo por meio de segmentao. Produzir narrativa de memrias. Revisar o texto para encontrar possibilidades de melhor expresso.

    As atividades sugeridas na Unidade 5 procuram tanto mostrar que impossvelusar a lngua sem a gramtica internalizada quanto aprimorar a reflexo do alunosobre a lngua.

    Na Unidade 6, as aulas continuam a trabalhar com a anlise da lngua, de modoa desenvolver no aluno estas habilidades:

    Compreender o papel da entoao e da pontuao para o sentido da frase. Perceber as condies para a construo de uma orao bem formada. Perceber a importncia da situao e do contexto para o entendimento da frase

    sem verbo.

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    Observar imagem e perceber detalhes. Produzir texto descritivo a partir da observao de imagem. Opinar sobre os textos produzidos. Perceber possibilidades de organizao dos perodos no texto produzido.

    Reescrever perodos.

    Nesta Unidade, as atividades de apoio detm-se nas possibilidades lingsticas deorganizao do texto, de modo a desenvolver no aluno a competncia para interpretare criar textos adequados.

    As aulas da Unidade 7 estabelecem interdisciplinaridade com Artes, especialmentecom a msica e a pintura, e com Educao Fsica, com relao aos movimentoscorporais, e objetivam as habilidades:

    Perceber as manifestaes artsticas existentes no cotidiano.

    Representar uma forma de arte por meio de composio com materiais diversos. Perceber sons tpicos de cidades e da natureza. Produzir sons imitativos com os recursos do prprio corpo. Criar composio de sons imitativos. Perceber movimentos. Criar coreografia com imitao de movimentos e sons. Perceber caractersticas do gnero dramtico. Interpretar e dramatizar texto teatral. Perceber o papel da fantasia na criao da obra de arte. Interpretar pintura surrealista. Interpretar poemas concretos. Criar poema combinando palavras. Conhecer verso de obras de pintores famosos. Recriar obra de pintor famoso.

    As idias bsicas que do sustentao s atividades sugeridas nesta Unidade so: aarte uma forma de conhecimento relacionada ao cotidiano, sendo um convite (re)interpretao do mundo.

    Na Unidade 8, as aulas sugeridas procuram desenvolver no aluno as seguinteshabilidades:

    Entender o mecanismo de formao das figuras de linguagem. Interpretar imagem visual e verbal em propaganda. Criar propaganda utilizando imagem visual e linguagem metafrica. Interpretar poema. Perceber os recursos lingsticos e expressivos do poema e o efeito de sentido

    que causam. Produzir poema com tema relacionado ao do texto analisado. Perceber a diferena entre usos da linguagem com finalidade estilstica e usos

    que indicam deficincia de redao.

    As atividades de apoio esto centradas no mecanismo de criao das figuras delinguagem, sendo pouco importante a terminologia classificatria.Ao final de cada unidade, so apresentadas as respostas esperadas ou possveis decada atividade, com o intuito de contribuir para o trabalho do professor.

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    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 2

    ANLISE LINGSTICAE ANLISE LITERRIA

    UNIDADE 5GRAMTICA: SEUS VRIOS SENTIDOS

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    AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

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    Aula 1Uma palavra s

    Voc vai conhecer o trecho de uma histria em que um prncipe foi castigadoporque costumava dizer umas mentirinhas de vez em quando.

    O rei condenou todos os mentirosos do reino, inclusive o prprio filho, a dizerexclusivamente uma palavra.

    O ministro, ouvindo o desejo do rei, repetiu Uma, exclusivamente.

    O prncipe, ao receber o castigo, ficou to revoltado que abandonou o palcio epassou a correr o reino dizendo sempre a mesma palavra em todas as situaes: exclu-sivamente.

    Um dia ele encontrou em um circo uma contorcionista chamada Eva. Logo seapaixonou pela moa.

    Ento, o que ser que aconteceu?

    Uma palavra s

    [...]

    Ele a seguia, tmido, meio de longe. Eva era fantstica. Sabia inclusive ler, o que era

    rarssimo naquele tempo. Se ao menos eu soubesse ler e escrever, pensava o prncipe.Talvez por pena, a contorcionista, que passava seu tempo livre lendo romances,

    notando o interesse do prncipe pelas letras, decidiu que o ensinaria a ler e a escrever.

    Escreveu bem grande EXCLUSIVAMENTE e tentou lhe ensinar as letras dessa pala-vra.

    No princpio, para sermos sinceros, o prncipe no entendia nada. Eva repetia. Umdia j estava no finalzinho da palavra:

    M-E-N, MEN, T-E, TE. MEN-TE. MENTE.

    De repente deu um clique no prncipe.

    Ele pegou o lpis e com uma certa dificuldade no muita escreveu algumacoisa. Depois riscou umas letras.

    E XCLUSI VA MENTE

    Deixou E - V - A.

    Eva no agentou e lhe deu um beijo. O prncipe tinha descoberto a maior maravi-lha. Agora, por exemplo, se gritavam por ele, perguntando onde ele estava, podia pegar

    o C da slaba CLU e o A que est em VAMENTE e dizer: C.

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    16/104AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    Uma palavra s

    Aula

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    14

    Este meu retrato feito por Cida, ndia Xacria-b. Nasci em Belo Horizonte em 1945. Morei naVenezuela e na Esccia. Faz vinte anos que escre-vo e desenho livros para criana. Expus meus tra-balhos em muitos pases e j publiquei at na Chi-na. Ganhei prmios na Frana, na Espanha, na Es-lovquia, no Japo e no Brasil. Mas meu melhorprmio quando uma criana me fala alguma coi-sa simptica. Que mais? Tenho um cachorro cha-mado T, e ns passeamos todos os dias numapraa bonita que se chama Praa da Liberdade.

    No era uma resposta muito longa, mas j era alguma coisa para quem tinhapassado tanto tempo s com exclusivamente. E podia tambm inventar...

    E X C L U S I V A M E N T E

    E X C L U S I V A M E N T E

    ...palavras meigas para acarinhar a contorcionista. Mas... os candongueiros doreino, que no percebiam que as novas palavras estavam dentro da palavra exclusiva-mente, foram mexericar para o rei que o prncipe no estava mais lhe obedecendo.

    E levaram o menino preso.

    A contorcionista foi atrs e tentou explicar que o prncipe s usava as letras deexclusivamente. Mas o rei no queria saber de explicaes.

    Bem... disse sua majestade. Se o prncipe responder a trs perguntas simples,s com a palavra exclusivamente, eu at lhe entrego minha coroa. Mas, se no der

    conta, vou ter que cortar a lngua dele.

    Quantos anos voc tem? perguntou para comear.

    E,X,C,L,U,S,I,V,A,M,E,N,T,E soletrou o prncipe e repetiu de novo, falandobem alto as letras S, E, T, E e as outras bem baixinho.

    Oh, cus! Ento mesmo verdade que s tem usado a palavra exclusivamente? assustou-se o rei.

    O prncipe soletrou outra vez, gritando agora as letras S, I, M e sussurrando o resto.

    E quem foi que lhe ensinou esse truque dos diabos?O prncipe apontou a contorcionista e de novo repetiu as letras de exclusivamente,

    enfatizando E, L, A.

    Hoje, o prncipe fala o que ele quer e o rei sem coroa, que no mais o dono daverdade, anda tomando umas aulas com a contorcionista.

    Lago, ngela. Uma s palavra. So Paulo: Moderna, 1996.

    http://www.angela-lago.com.br/

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    Gramtica: seus vrios sentidos

    Unidade

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    O prncipe no sabia ler nem escrever, e Eva resolveu ensin-lo. Qual foi a primeira

    palavra que ele aprendeu a ler, depois da palavra exclusivamente?

    Como ele aprendeu a escrever essa palavra?

    O prncipe observava a palavra exclusivamente e refletia sobre ela, por isso conseguiuencontrar outras palavras dentro dela. Quais ele encontrou?

    Faa como o prncipe. Observe a palavra CONTORCIONISTA e encontre outras palavrasdentro dela.

    Lembra-se de quando voc aprendeu a ler e a escrever? Como isso aconteceu? Voctambm descobriu coisas interessantes sobre as palavras? Escreva sobre esse assunto.

    Atividade 1

    Atividade 2

    Atividade 3

    Atividade 4

    Atividade 5

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    18/104AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    Jogos de palavras

    Aula

    2

    16

    Aula 2Jogos de palavras

    divertido brincar com as palavras da nossa lngua.

    Nesta aula, voc vai se divertir com alguns jogos de palavras.

    Algumas palavras podem ser lidas da direita para a esquerda ou da esquerda para adireita e sempre tm um sentido. Por exemplo:

    OMO

    ARARA

    Pense em outra palavra que tenha essa mesma caracterstica.

    Quantas palavras existem dentro do nome AURLIO? Escreva as que conseguir encontrar.

    Troque uma letra de cada vez da palavra inicial at chegar palavra final. Veja umexemplo, em que cada letra trocada est em negrito:

    porto.........turma

    porto, porta, corta, corra, zorra, zurra, turra, turma

    a) lobo.........fome

    b) fora.........terra

    c) lenta.........sorte

    Atividade 1

    Atividade 2

    Atividade 3

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    Gramtica: seus vrios sentidos

    Unidade

    5

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    As pessoas costumam se divertir com um tipo de pergunta cuja resposta tem como base a

    semelhana sonora entre palavras e a diferena de sentido. Veja uma:

    Pergunta: O que um ponto marrom no alto de uma rvore usando uma calculadora?

    Resposta: Um mico-computador.

    Voc conhece outras perguntas desse tipo? Registre-as com as respectivas respostas.

    Se voc juntar prima com Vera, vai ter uma s palavra: primavera. E poder criar umafrase que tenha duplo sentido. Por exemplo:

    A prima Vera chegou. / A primavera chegou.

    Encontre outras duas palavras que, juntas, resultam numa s. Depois, crie com elas umafrase que tenha duplo sentido.

    Atividade oral

    Trava-lnguas so jogos com palavras que, como sugere o nome, apresentam repeti-o de consoantes e vogais de modo a tornar difcil a leitura.

    Vamos ver quem consegue ler os trava-lnguas sem engasgar nem mesmo uma vez?

    1. Iara amarra a arara rara, a rara arara de Araraquara.

    2. Quem a paca cara compra, paca cara pagar.

    3. Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas. Tira a boca da bomba e bota a boca na bica.

    4. Trs pratos de trigo para trs tigres tristes.

    Atividade 4

    Atividade 5

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    20/104AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    Uma placa na horta

    Aula

    3

    18

    Aula 3Uma placa na horta

    Camargo, Jos E. & Soares, L. O Brasil das placas. So Paulo: Abril, 2003, p.69.

    Conte o que voc v nessa imagem.

    Voc teve dificuldade em entender o texto da placa? Por qu?

    Atividade 1

    Atividade 2

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    Gramtica: seus vrios sentidos

    Unidade

    5

    19

    O texto da placa no pertence norma culta. Transcreva-o usando essa norma. Se

    precisar tirar dvidas sobre a grafia das palavras, consulte o dicionrio.

    Se o texto no pertence norma culta, correto dizer que a pessoa que o escreveu noconhece gramtica? Justifique sua resposta.

    Observe os detalhes da placa. O que possvel concluir sobre o lugar onde est a horta?E sobre os proprietrios dela?

    Imagine que voc seja proprietrio dessa horta. Crie no espao a seguir um cartaz paraanunciar as hortalias.

    Atividade 3

    Atividade 4

    Atividade 5

    Atividade 6

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    22/104AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    Refletindo sobre a lngua

    Aula

    4

    20

    Aula 4Refletindo sobre a lngua

    Nesta aula voc far vrios exerccios em que dever usar seus conhecimentossobre a lngua e tambm refletir sobre ela.

    O poeta Jos Paulo Paes tem um texto que faz uma brincadeira com os portugueses.Leia-o:

    Manuel, quando agora?

    Ora, pois, pois:

    depois de antes ou antes de depois!

    Paes, Jos Paulo. Portuguesa. In: isso ali. 5 ed., Rio de Janeiro: Salamandra, 1984.

    Reescreva a anedota, substituindo o advrbio agora por hoje. Faa outras substituiesnecessrias para que o texto tenha sentido.

    O poema que voc vai ler annimo, isto , no se sabe quem o autor. Foi traduzidodo ingls por Tatiana Belinky.

    Histria do bebum

    Vagava eu, bbado e contente,

    Na rua, quando de repente

    Vi a coisa preta,

    Rolei na sarjeta

    E um porco deitou-se ao meu lado,

    Atividade 1

    Atividade 2

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    Gramtica: seus vrios sentidos

    Unidade

    5

    21

    Tranqilo e acomodado.

    Fiquei l, cado,

    Tonto e dolorido.

    Eis quando, naquela hora,Passou por ali uma senhora

    De cara orgulhosa,

    E falou, desdenhosa:

    Conhece-se um tipo imundo

    Por sua companhia no mundo!.

    Ouvindo isso, o porco,

    Que estava de borco,

    Ergueu-se e zs! Foi-se embora.

    Belinky, Tatiana. Um caldeiro de poemas. So Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.

    O fato contado na 1 pessoa: eu. Esse eu se refere a uma senhora que passava. Comoficar o poema se as pessoas forem mudadas? Vamos ver o resultado dessas mudanas?

    a) Reescreva o poema fazendo as seguintes alteraes:

    Inicie com: Vagava ela...;

    Substitua uma senhora por eu.

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    24/104AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    Refletindo sobre a lngua

    Aula

    4

    22

    b) Releia o poema reescrito e d sua opinio sobre o efeito das alteraes.

    Leia a anedota, contada por Bento Prado Jr.:

    Um meio parente meu, do interior do Estado de So Paulo, visita pela primeira veza capital em meados da dcada de 30. Vai, claro, visitar a maior atrao turstica da

    cidade: o arranha-cu Martinelli. No saguo de entrada, aproximando-se do elevador,ouve o ascensorista perguntar-lhe:

    Em que andar o Senhor quer ir? Sem hesitar, respondeu:

    Quarqu um qui num seja o trote.

    Genette, Gerard. Mortos de rir. In: Folha de S. Paulo. Mais! 18/nov./2001, p.6

    a) Que palavra acabou por confundir o visitante?

    b) Os dois sentidos dessa palavra foram responsveis pela confuso. Qual o sentido delana fala do narrador? E na fala do visitante?

    c) Que registro lingstico usado pelo visitante? Em que regio esse modo de falar comum?

    d) Transcreva a fala do visitante usando o registro culto da linguagem.

    Nos dilogos curtos, a repetio da mesma palavra para identificar os interlocutores tornao texto deselegante, cansativo. Para evitar esse problema, usam-se palavras ou expressesde sentido equivalente.

    Atividade 3

    Atividade 4

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    Gramtica: seus vrios sentidos

    Unidade

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    Encontre trs sinnimos adequados para substituir as palavras me e garotinho nodilogo seguinte e outros trs para os verbos responder e pedir.

    Ento reescreva o texto fazendo as substituies. Leia e releia o texto para conseguirencontrar as mais adequadas situao e ao contexto.

    O garotinho est deitado na cama, sem sono. Pede me que est na cozinha: Manh, traz um copo dgua!

    A me, ocupada, responde:

    Fica quieto e dorme, menino.

    Da a pouco, o menino pede novamente:

    , me, traz um copo dgua, vai!

    A me suspira, cansada com a chateao, e responde:

    T ocupada, menino! V se dorme!Da a um minuto, ele pede:

    Manh, t com sede. Traz um copo dgua.

    A me perde a pacincia e responde:

    Escuta aqui, moleque, se eu for a, vou te bater!

    O garoto, incansvel, pede:

    T bom, mas quando vier me bater, traz um copo dgua.

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    O primeiro dia de aula

    Aula

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    Aula 5O primeiro dia de aula

    No texto que voc vai ler, o narrador conta uma experincia dfcil que teve noprimeiro dia de aula na escola.

    Vamos ver o que aconteceu com ele?

    Elefantes

    Meu primeiro dia na escola foi bem ruim. Hoje em dia as crianas no sabem

    direito como o primeiro dia em que a gente entra na escola. Elas comeam muitopequenas, com trs anos esto no maternal. Comigo foi diferente. Eu j era meio grande.Tinha seis anos.

    Imagine. Seis anos. Quer dizer que, desde que eu nasci, at ter seis anos, eu ficavaem casa. Sem fazer nada. Brincava um pouco. Mas meus irmos eram muitos maisvelhos, e criei o costume de brincar sozinho. Era meio chato.

    At que chegou o dia de entrar na escola. Minha me foi logo avisando.

    Olha, Marcelo. L na escola, no pode ficar falando palavra feia. Bunda, coc,xixi. No usa essas palavras.

    Tocaram a buzina. Era o nibus da escola.

    Eu estava de uniforme. Cala curta azul, camisa branca.

    Eu tinha uma camisa branca que me dava sorte. Era uma com uma pintinha nocolarinho. Gostava daquela pintinha preta. Mas no primeiro dia de aula justo essa camisatinha ido lavar. Fui com outra. Que no dava sorte.

    Bom, da a aula comeou, teve recreio, eu no conhecia ningum, tirei um sandu-che da lancheira, o lanche sempre ficava com um gosto de plstico por causa dalancheira, mas eu no sabia disso ainda, porque era a primeira vez que eu usava lan-cheira, ento tocou o sinal e fui de novo para a classe.

    At que deu certo no comeo. A professora explicou alguma coisa sobre elefantes.Falou que eles tinham dentes grandes, e que esses dentes eram muito valiosos.

    Ento ela perguntou:

    Algum sabe qual o nome dos dentes do elefante?

    Vai ver que ela queria perguntar: Qual o material precioso que tirado das presasdo elefante?.

    O fato que eu sabia a resposta, e gritei: O marfim!

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    Gramtica: seus vrios sentidos

    Unidade

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    A professora me olhou muito contente. Os meus colegas tambm me olharam, masno pareciam to contentes.

    Ela brincou:

    Puxa, voc est afiado, hein?

    Eu no respondi, mas fiquei inchado de alegria, como se fosse um elefantezinho.Dentes afiados.

    Tinha sido um bom comeo.

    Mas a vieram os problemas.

    Fui ficando com a maior vontade de fazer xixi.

    Segurei.

    A professora continuava a falar sobre os elefantes.

    Assunto mais louco para um primeiro dia de aula.

    E a vontade de fazer xixi ia aumentando.

    Cruzar as pernas no adianta nessa hora.

    Olhei para um coleguinha no banco da frente. Tive inveja dele. Ele estava ali,tranqilo. Sem nenhum aperto. Como que seria estar no lugar dele? Pedir para ser ele,pedir emprestado o corpo dele por algum tempo? Como algum pode ficar sem vontadede fazer xixi? Sem nem pensar no problema?

    Eu estava ficando meio desesperado. Eu era meio tmido tambm. Levantei a mo.A professora perguntou o que eu queria.

    Posso ir no banheiro?

    Espere um pouco, t?

    Ela devia estar achando muito importante aquela histria toda sobre elefantes. Co-meou a explicar como os elefantes bebiam gua. Eles enchiam a tromba, seguravambem, e da chu...

    Levantei a mo de novo.

    Preciso ir no banheiro, professora...

    Ela nem respondeu. Fez s um gesto com a mo. Para eu esperar mais.

    Na certa, ela estava pensando que, no primeiro dia de aula, importante nofacilitar. No dar moleza. Devia imaginar que todo mundo inventa que quer ir ao banhei-ro s para passear um pouco e no ficar ali assistindo aula.

    Professora mais idiota.

    Levantei a mo pela terceira vez.

    Eu realmente no agentava mais.

    S que a professora nem precisou responder.

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    O primeiro dia de aula

    Aula

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    Tinha tocado o sinal. Fim da aula.

    Era s correr at o banheiro.

    Levantei da carteira. A gente era obrigado a sair em fila.

    Faltava pouco.Claro que no deu.

    Fiz xixi. Dentro da classe.

    Logo eu, que nunca fui de fazer grandes xixis. Mas aquele foi fenomenal. Pareciaum elefante. Coisa de fazer barulho no cho. Chu...

    A professora chegou perto de mim.

    Voc estava apertado? Por que no me avisou?

    Eu no soube o que responder. Mas entendi algumas coisas.A coisa mais bvia que, quando voc tem vontade de fazer xixi, vai e faz. Dane-

    se a professora. Coisa mais idiota ficar pedindo para algum deixar a gente ir aobanheiro. Banheiro assunto meu.

    Outra coisa que as pessoas, em geral, no ligam para o que a gente est sentindo.Para mim, a vontade de fazer xixi era a coisa mais importante do mundo. Para a profes-sora, a coisa mais importante do mundo era ficar falando de elefantes.

    como se cada pessoa tivesse um filme dentro da cabea. E s prestasse atenonesse filme. Filme dos elefantes, filme do xixi.

    Mais uma coisa. Quando a gente precisa muito, a gente tem de gritar para valer. Eudevia ter gritado:

    Professora, tenho de fazer xixi.

    Ou, se quisesse evitar a palavra feia:

    Professora, tenho absoluta urgncia de urinar.

    No seria bonito, mas at que seria certo dizer:

    Vou dar uma mijada, p.Mas o pior ficar levantando a mo e dizendo baixinho:

    Professora, posso ir no banheiro?

    Vai ver que eu estava falando to baixo que ela nem escutou.

    As pessoas nunca escutam muito bem o que a gente diz.

    Uma ltima coisa.

    Aquele xixi no teve importncia nenhuma. Eu fiquei envergonhado. Ainda mais

    no primeiro dia de aula. S que, alguns dias depois, o vexame tinha passado. Tudo ficounormal. Tive amigos e inimigos na classe, fiz lio, respondi chamada, e nem a professo-ra, nem meus amigos, nem meus inimigos, ningum se lembrou do meu xixi.

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    Gramtica: seus vrios sentidos

    Unidade

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    Sabe por qu? por que j estava passando outro filme na cabea deles. Cadapessoa tem outras coisas em que pensar: a briga que os pais esto tendo, o irmo maisvelho que chato, o presente que vai ganhar de aniversrio...

    S eu liguei de verdade para o caso do xixi. As outras pessoas esto sempre tratan-

    do de assuntos mais srios. Elefantes, por exemplo.Coelho, Marcelo. A professora de desenho. So Paulo: Companhia das Letrinhas,1995.

    Marcelo Coelho nasceu em 1959, em So Paulo, e formou-se em Cincias Sociaispela Universidade de So Paulo. Foi professor universitrio antes de dedicar-se atividade jornalstica no jornal Folha de S. Paulo. A partir de 1990 comeou a assinaruma coluna semanal no caderno Ilustrada, onde publica suas crnicas. So de suaautoria os romances Noturno (1992) e Jantando com Melvin (1998). Ele tambm

    escreveu livros infantis.

    Essa histria narrada na primeira pessoa.

    a) Qual a primeira palavra que indica isso?

    b) Que experincia o personagem nos conta, logo no primeiro pargrafo?

    No decorrer do texto, o narrador vai contando seus sentimentos em relao ao primeirodia de aula. Liste alguns desses sentimentos.

    Atividade 1

    Atividade 2

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    O primeiro dia de aula

    Aula

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    No texto, o narrador afirma que, quando um aluno precisa muito ir ao banheiro, devegritar para valer. E imagina trs maneiras de dizer isso em aula.

    a) Quais so elas?

    b) Compare as trs maneiras de falar, pensando na linguagem usada, na situao deinterao e no falante.

    c) D sua opinio: alguma dessas maneiras de falar certa ou errada? Justifique sua

    resposta.

    Por que, segundo o narrador, a professora no o deixou ir ao banheiro? Releia o texto e

    liste as suposies do autor.

    Atividade 3

    Atividade 4

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    Gramtica: seus vrios sentidos

    Unidade

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    Aula 6Participando de um debate

    No texto Elefantes, de Marcelo Coelho, o narrador conta que passou umvexame no primeiro dia de aula na escola porque a professora no permitiu que elesasse para ir ao banheiro.

    Vamos organizar um debate sobre a questo:

    O professor deve ou no permitir que alunos saiam da classe para ir ao banheirodurante a aula?

    O professor vai separar os alunos em dois grupos.Um deles levantar argumentos para fazer a defesa da professora; portanto,

    apresentar opinies contra o aluno que quer sair da aula para ir ao banheiro.

    O outro grupo encontrar argumentos para fazer a defesa do aluno; ento,condenar a atitude da professora.

    O professor listar na lousa os argumentos mais fortes dos dois grupos.

    Vamos ver qual grupo apresenta argumentos mais convincentes?

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    AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    Segmentos

    Comentrios do narrador sobre a idade de en-trar na escola e sobre seu perodo pr-escolar.

    Ida para a escola.

    Incio da aula e aparecimento do problema.

    Narrao do desenvolvimento do problema.

    Comentrios do narrador sobre o problema.

    Trechos

    Aula 7Um fato marcante

    O texto Elefantes pode ser dividido em segmentos, que correspondem s partesque o compem .

    Indique o trecho que faz parte de cada segmento, escrevendo suas palavras iniciaise finais:

    Agora, voc vai produzir um texto sobre o seu primeiro dia de aula na escola, ou

    sobre um outro dia qualquer em que aconteceu um fato marcante com voc na escola.

    Organize seu texto usando os mesmos segmentos que o de Marcelo Coelho,isto , contando:

    a) O que fazia antes de ter idade para ir escola.

    b) Como foi o primeiro dia de aula.

    c) Que fato chamou sua ateno (no preciso ser um problema).

    d) Como ocorreu o fato.

    e) O que voc achou do fato, o que pensa sobre isso.

    Atividade 1

    Atividade 2

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    Aula 8Revisando o texto

    Voc sabia que os escritores mais famosos relem seus prprios textos para melho-r-los e s consideram que a verso a ltima depois de fazerem vrias revises?

    Nesta aula, voc vai fazer a reviso do texto que escreveu sobre seu primeiro dia deaula na escola.

    Tenha em mos um dicionrio. O professor acompanhar o trabalho.

    Veja um exemplo de roteiro para reviso de texto:

    1. Releia o texto integralmente, como se voc no fosse o autor. Isso facilitar aavaliao do seu prprio trabalho.

    Observe se o texto est completo, claro, compreensvel para o leitor.

    Reescreva os trechos que podem dar a seu texto essas qualidades.

    2. Voc tem dvida sobre a grafia de alguma palavra? Consulte o dicionrio.

    3. As frases foram iniciadas com letra maiscula? Terminam com pontuao?

    4. Voc pode ter criado frases longas e esquecido de cuidar da pontuao. Entoelas certamente ficaram difceis de ler. Releia esses trechos e procure dar-lhes clarezausando vrgula, ponto-e-vrgula ou ponto final onde for necessrio.

    5. Voc deu um ttulo ao texto?

    Depois de terminar a reviso, passe o texto a limpo.

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    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 2

    ANLISE LINGSTICAE ANLISE LITERRIA

    UNIDADE 6A FRASE E SUA ORGANIZAO

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    AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

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    Aula 1Balada do rei das sereias

    Quando ouvimos falar em melodia, logo nos vem mente a idia de cano interpre-tada por cantores, como as que so transmitidas por rdio ou televiso.

    Mas um dilogo, um poema, uma narrativa tambm tm sua melodia, que percebidaquando esses textos so lidos. A melodia produzida pelo tom da voz que abaixa ou se elevapara dar sentido ao que dito. As variaes do tom da voz so conhecidas por entoao.

    Voc vai ouvir a leitura de um belo poema de Manuel Bandeira. Preste ateno melodia do texto.

    Balada do rei das sereias

    O rei atirou

    Seu anel ao mar

    E disse s sereias:

    Ide-o l buscar,

    Que se o no trouxerdes,

    Virareis espuma

    Das ondas do mar!

    Foram as sereias,

    No tardou, voltaram

    Com o perdido anel.

    Maldito o capricho

    De rei to cruel!

    O rei atirou

    Gros de arroz ao mar

    E disse s sereias:

    Ide-os l buscar,

    Que se os no trouxerdes,

    Virareis espuma

    Das ondas do mar!

    Foram as sereias,

    No tardou, voltaram,

    No faltava um gro.

    Maldito o capricho

    Do mau corao!

    O rei atirou

    Sua filha ao mar

    E disse s sereias:

    Ide-a l buscar

    Que se a no trouxerdes,

    Virareis espuma

    Das ondas do mar!

    Foram as sereias...

    Quem as viu voltar?...

    No voltaram nunca!

    Viraram espuma

    Das ondas do mar.

    Bandeira, Manuel. Estrela da vida inteira. 2 ed. Rio de Janeiro:Jos Olympio, 1970, p. 176.

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    Balada do rei das sereias

    Aula

    1

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    Manuel Bandeira um dos maiores nomes da poesia moderna brasileira.Natural do Recife (PE), transferiu-se aos 10 anos com a famlia para o Rio deJaneiro. Interrompeu os estudos de Engenharia na Escola Politcnica de So Pauloem 1904 devido tuberculose. Apesar de viver at aos 82 anos, durante toda a

    vida lutou contra a doena que, na poca, no tinha cura. Em 1917, publicouseu primeiro livro: A cinza das horas. Foi professor, cronista, crtico de artes plsticas,de literatura, de msica e de cinema e historiador literrio. Outros livros famososso: Libertinagem (1930), Estrela da Manh (1936), Opus 10 (1952) e Estrela daTarde (1963). Pertenceu Academia Brasileira de Letras, tendo sido eleito em1940. Morreu no Rio de Janeiro em 1968.

    No texto escrito, a entoao indicada pelos sinais de pontuao. Eles procuramreproduzir os sentimentos de quem fala.

    Vamos trabalhar esse assunto no poema de Bandeira.

    As frases que indicam as falas do rei sempre terminam com ponto de exclamao. Nelas,que funo tem esse ponto?

    Observe os versos:

    Maldito o capricho

    De rei to cruel!

    Maldito o capricho

    Do mau corao!

    a) De quem so essas palavras no poema?

    b) Nesses versos, o ponto de exclamao tem a mesma funo que nas falas do rei?

    Atividade 1

    Atividade 2

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    A frase e sua organizao

    Unidade

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    Atividade oral

    Leia as falas do rei atribuindo-lhes entoaes diferentes que indiquem estessentimentos:

    1. Irritao explcita

    2. Fria

    3. Irritao contida

    4. Medo de que a ameaa se concretize

    5. Hesitao em fazer a ameaa

    Explique a utilizao da forma interrogativa na frase Quem as viu voltar?...

    Atividade 3

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    A pontuao e o sentido da frase

    Aula

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    Aula 2A pontuao e o sentido da frase

    A falta de pontuao faz que certas frases no tenham sentido. O problema torna-se

    maior quando h palavras de mesma grafia, mas que tm mais de um sentido. Amasse,por exemplo, pode ser forma de imperfeito do subjuntivo do verbo amar e imperativo doverbo amassar. O contexto e a pontuao contribuem para o sentido.

    Ah, se ela amasse a ordem e a limpeza! (imperfeito do subjuntivo)

    Amasse o papel e jogue no lixo! (imperativo)

    Leia as frases seguintes e reflita sobre os sinais de pontuao que elas devem receberpara que adquiram sentido.

    Ento, reescreva-as com a pontuao adequada.

    a) Joo toma banho quente e sua me diz ele quero banho frio

    b) No porto um navio holands entrava um navio ingls

    c) Voar da Europa Amrica uma andorinha s no faz vero

    d) Um fazendeiro tinha um bezerro e a me do fazendeiro era tambm o pai do bezerro

    Depois de resolver os exerccios, prepare a explicao oral de cada frase que vocpontuou, pois o professor poder cham-lo.

    Atividade 1

    Atividade 2

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    A frase e sua organizao

    Unidade

    6

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    Leia o poema seguinte, que fala de trs belas irms. H quatro modos de pontu-lo.

    Dependendo da pontuao empregada, o poeta declara seu amor por Soledade, por Liaou por Iria, ou ainda confessa estar indeciso entre as trs.

    Trs belas que belas so

    Querem que por minha f

    Eu diga qual delas

    Que adora o meu corao

    Se consultar a razo

    Digo que amo SoledadeNo Lia cuja bondade

    Ser humano no teria

    No aspiro mo de Iria

    Que no tem pouca beldade.

    Pontue o poema de modo que o poeta declare:

    a) Seu amor por Soledade.

    b) Seu amor por Iria.

    Atividade 3

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    42/104AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    A pontuao e o sentido da frase

    Aula

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    c) Seu amor por Lia.

    d) Estar indeciso entre as trs irms.

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    A frase e sua organizao

    Unidade

    6

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    Aula 3A entoao e o sentido da frase

    Um mesmo texto pode ser pontuado de maneiras diferentes, dependendo do quese quer dizer ou sugerir.

    Leia as frases a seguir e observe o efeito causado pela pontuao.

    a) Minha vizinha costuma sair s noite.

    b) Minha vizinha costuma sair, s, noite.

    c) Minha vizinha costuma sair s, noite.

    d) Minha vizinha... costuma sair s noite.

    e) Minha vizinha costuma sair s... noite.

    f) Minha vizinha costuma sair s noite...

    g) Minha vizinha costuma sair... s noite.

    h) Minha vizinha? Costuma sair s noite.

    i) Minha vizinha costuma sair, s noite!

    l) Minha vizinha! Costuma sair s noite.

    Prepare a leitura das frases, pois voc poder ser chamado para ler uma delas e explicar

    o sentido que ela tem.

    Atividade 1

    Atividade 2

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    44/104AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    A organizao da frese

    Aula

    4

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    Aula 4A organizao da frase

    Nesta aula, voc vai fazer exerccios com frase, orao e perodo.

    Observe os conjuntos de palavras:

    Na ser logo ns o escola e horrio estamos recreio de.

    Os cachorros imveis levantavam poeira no rio.

    Voc no entendeu nada, no ? O que acontece que nenhum desses conjuntos umafrase porque no h unidade de sentido, e as palavras no esto organizadas de acordocom as normas gramaticais da nossa lngua.

    Se as palavras tiverem essa organizao e unidade de sentido, elas se transformaro nas

    seguintes frases:

    Ns estamos na escola e logo ser o horrio de recreio.

    Os cachorros inquietos levantavam poeira na estrada.

    Organize as palavras de cada conjunto e obtenha frases:

    a) cavalo e histria Vou menino do Vicente contar de a seu

    b) tamborete Um crianas longas segura velho de olha as para de brancas um barbas

    c) Assim poder voc hoje no trabalhar!

    Atividade 1

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    A frase e sua organizao

    Unidade

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    d) dois pssaro mo Mais que um na voando vale

    e) do amigo cachorro O homem o melhor.

    As frases a seguir no tm sentido lgico. Primeiramente, encontre a expresso ou palavraresponsvel pela falta de lgica. Em seguida, elimine esse termo ou substitua por outropara que a frase adquira sentido lgico.

    a) As cobras sapateavam no tablado.

    b) Homens sem brao acenavam com lenos brancos.

    c) A moa estava mais ou menos grvida.

    d) O pianista tirava urros encantadores do piano.

    e) A chuva secou as roupas que estavam no varal.

    Crie frases sem verbo para as situaes a seguir. No esquea de usar os sinais depontuao.

    a) No circo. Todos esperam o nmero do leo, famoso pela ferocidade e imponncia. Derepente, algum anuncia que o leo ser substitudo por outro animal da mesma espcie: umfelino. Entra um gato. Com que frase a platia exprimiria sua decepo e incredulidade?

    b) Final de novela na TV. O par romntico, separado durante todo o tempo pela maldadedos viles da histria, enfim se reencontra. O que um diria para o outro?

    Atividade 2

    Atividade 3

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    A organizao da frese

    Aula

    4

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    Alguns provrbios, como os que aparecem a seguir, so frases em que o verbo estoculto.

    Identifique o verbo de cada um:

    a) Filho de peixe, peixinho.

    b) Antes tarde do que nunca.

    c) Casa de ferreiro, espeto de pau.

    d) De mau corvo, mau ovo.

    e) Po, po, queijo, queijo.

    Compare, no exerccio anterior, os provrbios originais e as respostas corretas. Que efeitoo acrscimo do verbo causou?

    Crie apenas uma orao para cada exerccio, completando o que falta.

    Ateno! A cada forma verbal corresponde uma orao:

    c) Jogo final do Campeonato Brasileiro de Futebol. Seu time precisa apenas do empatepara se tornar campeo. O placar marca 0 x 0. Falta 1 minuto e trinta segundos paraterminar o jogo, e voc e os demais torcedores j comemoram a vitria. Mas, nos quinzeminutos finais, o adversrio faz um gol e ganha o ttulo. Com que frase voc mostrariaseu desapontamento?

    Atividade 4

    Atividade 5

    Atividade 6

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    A frase e sua organizao

    Unidade

    6

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    Em cada item, h somente uma orao. Acrescente o nmero de oraes indicado nosparnteses, de modo a obter perodos compostos.

    a) Antes de ir para a escola... ( trs oraes)

    b) O menininho tinha um olhar triste... (duas oraes)

    c) Para ganhar o jogo, ele... (quatro oraes)

    d) Durante a caada, o co parava... (trs oraes)

    e) O artista cantava... (duas oraes)

    a) Da torneira do jardim...

    b) Seiscentos e sessenta e seis dias...

    c) E se eu...

    d) Cada qual...

    Atividade 7

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    Observando uma imagem

    Aula

    5

    46Vamos trabalhar com essa imagem.

    Observe novamente a imagem, no esquecendo de olhar os detalhes.

    a) O que voc v na imagem?

    b) Onde se passa a cena?

    c) Quais as cores que mais chamam sua ateno? Por qu?

    d) Quais elementos no aparecem por inteiro? Como voc imagina que eles sejam?

    e) Voc percebe detalhes nos elementos. Qual deles, ou quais, lhe chama a ateno?

    f) Se algum que no pudesse ver a imagem lhe pedisse para contar o que ela mostra,como voc diria isso de forma resumida?

    g) Qual sua opinio sobre a imagem?

    Aula 5Observando uma imagem

    Observe a imagem com bastante ateno.

    http://images.search.yahoo.com

    Atividade 1

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    A frase e sua organizao

    Unidade

    6

    47Agora, que todos terminaram seus textos, alguns alunos vo ler para que os colegas

    dem sua opinio sobre os seguintes pontos:a) A descrio est de acordo com o texto?

    b) A linguagem usada pelo colega clara ?

    c) As frases nominais esto bem colocadas no texto?

    d) H outras passagens em que caberiam frases nominais? Quais?

    e) Qual sua opinio sobre o texto do colega?

    Atividade 2

    Agora voc vai escrever um texto descrevendo a imagem. Use algumas frases nominais.

    Atividade 3

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    Escrevendo a partir da observao de imagem

    Aula

    6

    48

    Aula 6Escrevendo a partir da observao de imagem

    Observe a imagem com bastante ateno.

    Escreva em cada linha um perodo simples sobre a imagem que voc observou.a)

    b)

    c)

    Agora, junte os perodos do exerccio anterior, de modo que os trs se transformem emum s perodo composto.

    Para isso, voc dever:

    eliminar substantivo ou substitu-lo por pronome para evitar repeties;

    usar vrgulas e palavras que ligam oraes, como pronomes e conjunes;

    manter as informaes, sem eliminar ou acrescentar qualquer outra.

    Atividade 1

    Atividade 2

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    A frase e sua organizao

    Unidade

    6

    49

    Transforme o perodo composto modificando a ordem das oraes e mantendo o senti-

    do.

    Voc tem um animal de estimao ou gostaria de ter um?

    a) Conte, ou imagine, uma cena com a participao desse animal. Inicie focalizando oanimal, depois o cenrio, em seguida o fato.

    b) Agora reescreva o texto iniciando com a descrio do cenrio, depois a do animal efinalize contando o fato.

    Atividade 3

    Atividade 4

    Prepare a leitura dos seus textos, pois o professor poder pedir-lhe que leia para os colegas.

    Atividade 5

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    Reescrita de fbula

    Aula

    7

    50

    Reconte a fbula, ampliando os perodos, de acordo com as informaes entre parnte-ses, a serem criadas por voc.

    A raposa convidou a cegonha para jantar. (tempo / orao com valor de adjetivo paraa raposa)

    Serviu para a amiga uma comida mole, sobre uma pedra lisa. (adjetivo para a comida /orao com valor de adjetivo para a pedra)

    Aula 7Reescrita de fbula

    Voc vai ler uma fbula contada de modo bem resumido.

    A cegonha e a raposa

    A raposa convidou a cegonha para jantar.

    Serviu para a amiga uma comida mole, sobre uma pedra lisa.

    A cegonha apenas conseguia bicar a comida. E foi para casa com fome.

    Ento a cegonha convidou a raposa para jantar. Colocou a comida em vasoscompridos. Mas o focinho da raposa no alcanava.

    Foi a vez de a raposa voltar para casa, faminta.

    Atividade 1

    Atividade 2

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    A frase e sua organizao

    Unidade

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    51

    A cegonha apenas conseguia bicar a comida. (adjetivo para a cegonha / expresso com

    valor causal)

    Ento a cegonha convidou a raposa para jantar. (expresso de tempo / expresso de lugar)

    Mas o focinho da raposa no alcanava. (expresso de tempo)

    Foi a vez de a raposa voltar para casa, faminta. (adjetivo para a raposa)

    Atividade 3

    Atividade 4

    Atividade 5

    Atividade 6

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    Reescrevendo frases

    Aula

    8

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    Aula 8Reescrevendo frases

    Nesta aula, voc vai trabalhar com atividades de completar oraes e reescrever perodos.

    Complete as oraes com os termos indicados entre parnteses, sempre da mesma famliaetimolgica.

    Exemplos de palavras da mesma famlia etimolgica, isto , que tm a mesma origem:

    Casa, casar, casamento, casamenteiro.

    Borracha, borracharia, emborrachar, borracheiro.

    Olho, olhar, olheiro, olhada, olhudo.

    a) Espero a sua ___________________ . (substantivo da famlia de compreender)

    b) Tenho esperana no breve ___________________ das cartas. (substantivo dafamlia de retornar)

    c) S uso detergente ______________________. (adjetivo da famlia de biodegradar)

    d) Este pntano tem areias _________________. (adjetivo da famlia de mover)

    e) Ningum esperava ___________ da moa. (substantivo da famlia de chorar)

    f) Pessoas _________ despertam a piedade de alguns. (adjetivo da famlia de chorar)

    Reescreva as respostas do exerccio anterior, transformando os perodos simples emcompostos.

    Atividade 1

    Atividade 2

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    A frase e sua organizao

    Unidade

    6

    53

    Os trechos seguintes tm um problema: excesso de oraes. Observe como a presena

    de muitos qus torna o texto deselegante e cansativo.Reescreva os trechos, eliminando tais repeties e fazendo outras alteraes que melho-rem a organizao dos perodos. Voc pode fazer, dentre outras, as seguintes substitui-es:

    9verbos por substantivos ou adjetivos da mesma famlia etimolgica;

    9formas verbais compostas por infinitivos;

    9infinitivo por substantivo;

    9

    oraes por termos de orao.

    a) Pedimos ao homem que devolvesse as chaves que retirara da casa, que devolveraaps quitar o aluguel.

    b) Ao fim da aula, o professor recolheu os textos que os alunos redigiram e aconselhouque revisassem os que j tinham sido elaborados anteriormente.

    c) Os operrios que fizeram greve exigem que se paguem os dias parados e que asdemisses sejam suspensas at que se julgue a greve.

    Atividade 3

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    Reescrevendo frases

    Aula

    8

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    Reescreva o perodo abaixo, iniciando-o de acordo com as indicaes:

    Parece que voc diminuiu sua ansiedade em relao aos exames.

    a) Convm que...

    b) Ns preferamos que...

    c) O resultado foi que...

    d) Se voc fizer isso, o resultado que ...

    e) S lhe peo isso: que...

    Atividade 4

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    A frase e sua organizao

    Unidade

    6

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    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 2

    ANLISE LINGSTICAE ANLISE LITERRIA

    UNIDADE 7A ARTE: FORMAS E FUNO

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    AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

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    Aula 1Manifestaes artsticas

    As manifestaes da arte fazem parte do nosso cotidiano. Mas nem sempre nosdamos conta disso.

    Veja, nos quadros, as vrias formas de arte:

    ESCULTURA

    ARQUITETURA

    FOTOGRAFIA

    CINEMA

    MSICA

    PINTURA

    DANA

    LITERATURA

    Voc, com certeza, j teve contato com mais de uma dessas expresses artsticas.

    Escolha trs delas e escreva um texto sobre cada uma, dizendo:

    9Qual essa forma de arte;

    9Como voc entrou, ou entra, em contato com ela;

    9Qual sua opinio sobre ela.

    A)

    B)

    Atividade 1

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    Manifestaes artsticas

    Aula

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    C)

    Das trs formas de arte que voc escolheu, qual delas sua predileta? Por qu? Queexperincia marcante voc teve com ela?

    Agora voc vai ser o artista. Componha uma cena ou objeto que represente sua formaartstica predileta. Voc pode desenhar, empregar pedacinhos de jornal ou de papel

    colorido, fios de linha ou retalhos de tecido, enfim, materiais que podero dar um bonitoefeito sua produo. Escolha o suporte: folha de papel sulfite, pedao de cartolina oupapelo, ou outro papel qualquer.

    Quando terminar a produo, escreva o relato dessa experincia.

    No se esquea de revelar:

    9Por que escolheu a cena ou objeto;

    9Que instrues voc daria a um colega que desejasse saber como se faz essaproduo;

    9De que voc mais gostou na sua produo;

    9O que achou do resultado final desse trabalho.

    Atividade 2

    Atividade 3

    Atividade 4

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    A arte: formas e funo

    Unidade

    7

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    Aula 2Composio usando sons

    Voc alguma vez ficou atento aos diversos sons dos ambientes em que vive? Se est nacidade, h o rudo dos automveis, das fbricas, das mquinas. Se est em contato com anatureza, ouve o canto dos pssaros, o grito dos animais, o rumor do rio correndo sem parar,o balano das folhas das rvores E h muitos outros rudos em volta de cada um de ns: achuva que cai, os insetos que voam, a madeira que estala ao sol, o vento que assobia...

    Nesta aula, a turma vai trabalhar para produzir sons que imitem os muitos rudosque povoam nosso dia-a-dia. Depois, alguns vo ser escolhidos para compor uma apre-sentao geral.

    Junto com seu grupo, escolha um som para imitar. Escreva qual esse som.

    Copie da lousa o tipo de som que cada um dos outros grupos escolheu, juntamente como nome do grupo.

    O professor vai destinar um tempo para que cada grupo ensaie para reproduzir o som.Em seguida, os grupos vo se apresentar.

    Escreva o nome do grupo que, para voc, fez a melhor apresentao e comente otrabalho dele, contando por que mais lhe agradou.

    Atividade 1

    Atividade 2

    Atividade 3

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    Composio usando sons

    Aula

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    Anote no espao abaixo o roteiro da composio que vocs criaram.

    Definam o ritmo da composio, prestando ateno aos seguintes pontos:

    9O andamento dos sons, isto , quais sero mais rpidos, quais sero mais lentos;

    9A altura, ou seja, quais sons sero pronunciados com a voz mais baixa e quais,com a voz mais alta;

    9A intensidade: sons mais fortes, sons mais fracos.

    Hora do ensaio geral. No momento da apresentao, faa o melhor que puder!ATIVIDADE ORAL

    Depois da apresentao, o professor vai conversar sobre a atividade.

    Prepare-se para participar dessa conversa. Pense nas seguintes questes:

    9Como foi participar do trabalho: fcil? Difcil? Divertido? Por qu?

    9Qual sua opinio sobre a utilidade desse trabalho?

    9Que sugesto voc daria para melhorar o trabalho?

    9Como voc avalia sua participao nele?

    Agora que cada grupo se apresentou, a turma vai criar uma composio com algunssons. Juntamente com o professor, participe da criao de um roteiro para a composio.Veja um exemplo de roteiro:

    9Primeiro momento: Um trem vem chegando. (som do trem) + Comea a chover.

    (som da chuva caindo)9Segundo momento: Passarinhos assobiam. (som dos pssaros) + Insetos zumbem.

    (som dos insetos)

    9Terceiro momento: Entram os sons, na seqncia: trem, chuva, passarinhos, insetos.

    9Quarto momento: Todos os sons ao mesmo tempo.

    Atividade 4

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    A arte: formas e funo

    Unidade

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    Aula 3Criando uma coreografia

    Depois de perceber os sons que nos rodeiam, hora de prestar ateno ao movi-mento dos seres.

    Voc j observou o modo como os animais andam, e os peixes nadam? E o movi-mento das rvores, dos arrozais? E o vo dos pssaros?

    J viu o vaivm de um serrote, o movimento de um pilo?

    Como se move algum que anda de mansinho, porque no quer ser percebido? Ouum beb que engatinha, que rola no cho?

    Nossa existncia repleta no s de sons, mas tambm de movimentos.

    Nesta aula, a turma vai trabalhar com movimentos que imitem os de pessoas,animais, objetos, seres em geral. No final, todos vo participar da criao de uma coreo-grafia, isto , uma dana que ser apresentada pelos grupos.

    O professor escrever no quadro o nome dos grupos e o movimento que cadaum escolheu.

    Sigam os passos:

    1. O grupo define que movimento vai imitar e comunica o professor.

    2. Hora do ensaio: o grupo faz o movimento vrias vezes, usando o tempo que oprofessor destinou para isso.

    3. No momento da apresentao, cada um procura imitar ao mximo o movimento.

    4. Depois da apresentao dos grupos, os alunos comentam os desempenhos:quem imitou de modo mais parecido com o real? Quem foi mais engraado? E maissurpreendente?

    Agora todos vo dar seu palpite na criao de uma coreografia com alguns movi-mentos. E, como quase todas as danas so acompanhadas de sons, a turma vai pensartambm em quais sero adequados para a composio.

    Anotem o roteiro dessa dana e os sons a serem produzidos. Aqui vai um exemplopara ajud-los:

    Primeiro movimento: um grupo de alunos (Grupo 1) se movimenta curvado, com a

    mo na cabea como se estivesse se protegendo da chuva. Outro grupo (Grupo 2) imitao som da chuva.

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    64/104AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    Criando uma coreografia

    Aula

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    Segundo movimento: o Grupo 1 faz o movimento de quem abre um guarda-chuva.O Grupo 2 imita o som do guarda-chuva se abrindo.

    Terceiro movimento: o Grupo 1 finge que pula uma poa dgua. O Grupo 2

    exclama Ui! ao ver a poa.

    E assim por diante, soltando a imaginao.

    ATIVIDADE ESCRITA

    Depois da apresentao, escreva um texto de avaliao da atividade.

    Oriente-se pelo roteiro:

    1. Crie um cabealho para o texto;

    2. D sua opinio sobre a atuao dos grupos;

    3. Faa a avaliao da sua atuao;

    4. Indique pontos que podem ser melhorados no trabalho como um todo;

    5. Que sugestes voc daria para uma outra atividade que envolvesse movimentos.

    Antes de dar seu texto por terminado, leia-o e observe se est completo, expressaopinies claras, apresenta avaliao justa e respeitosa.

    Para finalizar, examine a linguagem. Ela deve ser simples e correta.

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    A arte: formas e funo

    Unidade

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    Aula 4Teatro: O cavalinho azul

    Voc vai ler um trecho de um texto escrito para ser representado. uma pea deteatro.

    Se voc fosse um espectador, veria os atores no palco, fazendo o papel dos perso-nagens, com seus movimentos e aes; observaria o cenrio e os efeitos da iluminao;ouviria a msica e outra infinidade de sons.

    Como voc um leitor do texto teatral, ter de imaginar tudo isso.

    O cavalinho azul

    Cenrio

    O palco vazio com fundo azulado. Os elementos das vrias cenas vo sendocolocados medida que a ao se desenrola.

    1 cena: Sugesto de uma casa.

    1 CENA

    (Ao abrir-se o pano, v-se apenas o palco vazio. Enquanto se ouve a msica, umvelho de longas barbas, maltrapilho e vagabundo, simptico e bonacho se dirige emdireo platia segurando um tamborete.)

    VELHO: Eu me chamo Joo de Deus. Sou vagabundo. Estou aqui para contar ahistria do menino Vicente e de seu cavalo. Um dia perdi a tesoura de cortar barba etive que deixar crescer esta barba. No princpio no gostava; sujava muito quandoeu comia, mas agora gosto; quando faz frio cubro-me assim, (Mostra.) e minha barbaserve de cobertor. Tambm aprendi a comer com minha barba: fao assim. (Mostra.)Gosto dela tambm por causa do Vicente, que me achou parecido com o PadreEterno. Isto quer dizer que minha barba se parece com a barba de Deus. Por isso

    cuido dela. Barba de Deus coisa sria. Vou contar como que esta histria come-ou. Aqui (Pela esquerda entram o pai e a me carregando a casa.) morava Vicentecom seu pai e sua me, nesta casinha. (O pai e a me colocam a casa e o banquinhoe desaparecem.) E ali vem ele nem me viu ainda com seu cavalo. Vou deixaresta histria contar-se por si mesma, enquanto vou ajudando aqui ao lado. (O velhosenta-se no tamborete, fora da cena, perto da cortina, na semi-obscuridade, enquantoa luz cresce dentro do palco, onde se v um menino pobre puxando uma enormecorda que prende ao pescoo de um feio pangar, sujo, magro, com cara infeliz. Omenino, em xtase, procura convencer o cavalo. (Dois atores de p, um fazendo acabea com uma mscara e o outro fazendo o traseiro.)

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    Teatro: O cavalinho azul

    Aula

    4

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    VICENTE: Se voc der mais uma voltinha, s mais uma voltinha, meu cavalinho, euprometo levar voc l numa campina toda verdinha de tanto capim verde. Vamos,vamos, meu cavalinho azul! (O cavalo se levanta com grande esforo e comea a trotarem volta do menino.) Vamos, meu cavalinho azul! Upa! Upa! Upa! (O cavalo, cansado,comea a se arrastar.)

    VICENTE: (Zangado.) Assim voc no poder trabalhar no circo! No pode. Vejacomo eu fao. Como aquele grande cavalo branco l do circo da cidade. Buuuuuuuu,assim, levantando as patas e depois me levando na garupa como a bailarina Lili, todaverde de to bonita, e o domador Rogrio de bon dourado e calas vermelhas... Upa!Upa! Upa! Vamos, vamos! (O cavalo est exausto.) Bem, por hoje, chega. Amanhtreinaremos mais. Voc est cada vez melhor e mais bonito.

    ME: (De dentro.) Vicente!

    VICENTE: O que , mame?

    ME: (Saindo com uma trouxa de roupas para lavar.) Venha estudar, menino. Estquase na hora da escola.

    VICENTE: J vou, mame. Deixe eu conversar mais um pouquinho s com meucavalinho azul.

    ME: Que cavalinho azul, que nada! Um pangar velho que no presta mais nempara puxar a carroa de teu pai (Saindo com a trouxa.) Cavalinho azul!... Azul!

    VICENTE: (Baixo, para o cavalo.) No liga no, meu cavalinho. (Para a platia.)Mame chama meu cavalinho de sujo e velho porque ela pensa que ele sujo e velho,porque me gente grande e gente grande tem que lavar roupa, fica cansada e maltratao cavalinho, sem querer. Como que ela pode saber a cor do meu cavalo se nem v eledireito de tanto cozinhar, arrumar e lavar roupa? Tambm ele anda um pouco sujo hoje,mas porque a gua do nosso rio est quase seca, no lava mais direito, (Para o cavalo.)mas amanh vou tambm te levar num rio muito grande, muito branco de to limpo, quepassa perto da campina verde. L voc tomar um banho e vamos para o circo. Quemno estiver muito limpo e lindo tambm no pode entrar no circo, est ouvindo?

    PAI: (Chegando com o balde.) Vicente, olha a rao do Mimoso. E chega de faz-lorodar. Ele est muito magro, precisa descansar.

    VICENTE: Vou levar ele, papai, para a grande campina verde e vou dar um banhonele no rio de gua branca.

    PAI: (Bem-humorado.) Onde que existe esta campina, menino? Tudo est seco,isto sim. Seco e esturricado. Onde que tem um rio grande e branco?

    VICENTE: Aquele l longe.

    PAI: Longe, onde?

    VICENTE: Ora, papai, l longe, do outro lado daquele morro mais longe.

    PAI: L longe a cidade.

    VICENTE: Onde est o circo, no ?

    PAI: . V estudar, menino.

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    A arte: formas e funo

    Unidade

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    VICENTE: Vou buscar meu livro e venho estudar aqui, t bem? (Entra por trs da casa.)

    PAI: (Depois de misturar a comida do cavalo.) Toma, pangar, come isto para nomorrer de fome. (O pangar enfia a cara no balde. O pai sai e volta o menino.)

    VICENTE: Voc sabe o que uma ilha? uma quantidade de terra cercada de gua

    por todos os lados... Um istmo (Diz baixinho, como procurando decorar.) Um istmo...... Sabe, cavalinho, ns vamos l... ns vamos na ilha cercada de gua por todos oslados... cercada de istmos... de cabos, de tudo. Depois vamos ao promontrio. Depoiseu monto em voc e samos correndo atrs das capitanias hereditrias... Vai ser timo!

    ME: (De dentro.) Vicente, venha estudar c dentro. Sozinho, longe deste cavalo.

    VICENTE: Estou indo. (Entra gritando.) Vamos para as capitanias hereditrias! Eu emeu cavalinho azul...

    PAI: (Chegando e ouvindo as ltimas palavras do filho) Mulher! venha c. (A me

    chega.) Mulher, temos que vender o pangar. (O cavalo levanta a cara do balde, assustado.)ME: (Preocupada.) Vender? Por qu?

    PAI: Este pangar no serve mais para nada. J vendi a carroa. Este cavalo s servepara comer mais dinheiro. Se for vendido, posso apurar uns cobres e com eles comprarumas galinhas e comear uma criao.

    ME: E o menino?

    PAI: O menino esquece. Arranja outro brinquedo.

    ME: Esquece no. Ele s pensa nisto.

    PAI: Est ficando doido; melhor levar o cavalo logo. (Pe o chapu, pega o cavalopela corda.) Vou cidade vend-lo. Pro menino trago um brinquedo. Adeus, mulher. (Sai.)

    MARIA CLARA MACHADO nasceu em 1921. uma das principaisfiguras do teatro infantil brasileiro. Em 1953 fundou o grupo experimentalTablado, dedicado exclusivamente ao teatro infanto-juvenil. Algumas desuas peas tornaram-se clssicas: O rapto das cebolinhas; A bruxinha queera boa; A volta do Camaleo Alface; O cavalinho azul; A menina e ovento; Camaleo na lua; Aprendiz de feiticeiro. Em 1955, Pluft, o fantasmi-nha transformou-se em sucesso internacional.

    Atividade oral

    9Voc gosta de fantasiar a realidade, como Vicente? Fale sobre isso.

    9 Voc tem, ou teve, algum animal de estimao, que voc tratavacomo um companheiro de brincadeiras? Conte essa histria.

    Machado, Maria Clara. O cavalinho azul. So Paulo: Companhia das Letras, 2001.

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    Teatro: O cavalinho azul

    Aula

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    Um dos personagens um velho chamado Joo de Deus. Qual seu papel na pea?

    Pelo texto, sabemos que o cavalo de Vicente um feio pangar, sujo, magro, com carainfeliz. Mas no essa a viso que o menino tem do animal. Como ele v o cavalo?

    Qual a viso que a me do menino tem do cavalo?

    Compare o modo como o menino v o cavalo e a viso da me. Comente a diferenaentre as duas maneiras de ver.

    Atividade 1

    Atividade 2

    Atividade 3

    Atividade 4

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    A arte: formas e funo

    Unidade

    7

    67

    O pai tambm tem uma viso realista das coisas? Como voc percebe isso?

    Voc acha que o pai de Vicente estava certo ao querer vender o cavalo para conseguiralgum dinheiro para sustentar a famlia?

    Se voc fosse Vicente, aceitaria trocar o cavalinho por um brinquedo? Explique suaresposta.

    Atividade 5

    Atividade 6

    Atividade 7

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    AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    Aula 5Dramatizando o texto teatral

    Vamos preparar a dramatizao do texto O cavalinho azul?Veja como se faz.

    O professor, juntamente com a turma, vai definir quem far o papel dospersonagens: Joo de Deus, Vicente, o cavalinho, a me e o pai. Colabore dando suaopinio sobre quem sero os atores.

    Os alunos que iro representar devero ter todo o texto em mos. Cada ummarcar com lpis de cor os trechos que dever ler ou decorar.

    As rubricas devem ser lidas atentamente; elas trazem orientao importante.

    As rubricas aparecem entre parnteses e do informaes e sugestes para aencenao, descrevem os cenrios e as personagens, orientam os atores para ainterpretao, etc.

    preciso ensaiar vrias vezes, at encontrar o tom de voz e a expressocorporal mais adequados.

    Atividade oral

    Antes do ensaio, vamos ver se voc percebeu outras caractersticas do texto deMaria Clara Machado. Elas vo ajud-lo a fazer um bom trabalho. Pense nas respostasque voc dar s seguintes questes, pois o professor poder cham-lo.

    1. O cenrio o lugar onde a encenao acontece. Onde se passa a 1 cena?

    2. Como voc representaria esse cenrio?

    3. E o cavalo de Vicente, como aparecer no palco?

    4. A primeira rubrica indica que, quando o velho de barbas brancas entra, ouve-seuma msica. Se voc tivesse de escolher essa msica, qual preferiria: barulhenta, suave,alegre ou triste? Por qu?

    Agora, mos obra! Se a turma preferir, a encenao poder ser apresentada paraas outras sries da escola.

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    Aula 6Leitura de quadro de Magritte

    As obras de arte trabalham com a fantasia, a imaginao. Por isso podem criar

    imagens incomuns, que no correspondem realidade tal como a conhecemos. Cabe ans, observadores ou leitores, interpretar essas imagens, dar a elas um significado.

    Observe o quadro do pintor Magritte.

    O ttulo da obra A Grande Famlia. Qual ser a relao entre esse ttulo e oquadro? Qual o significado da imagem?

    (Ren Magritte. La Grande Famille (A GrandeFamlia) 1963. leo sobre tela. 100cm x 81cm.

    Coleo particular.)

    Ren Magritte nasceu em 1898, na Blgica. um dos artistas mais destacadosdo movimento surrealista. Sua obra caracteriza-se por justaposies de imagenscomuns que, no entanto, causam um efeito estranho e surpreendente. Explorou a

    indefinio entre os objetos reais e as suas imagens, entre o interior e o exterior, odia e a noite. Magritte morreu em 1967.

    Voc vai responder s perguntas a seguir e ver como a interpretao dessa obra se tornamais fcil.

    Que imagem sobressai no quadro? O que ela simboliza?

    Atividade 1

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    Leitura de quadro de Magritte

    Aula

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    Que cores aparecem no quadro? A cor predominante alegre ou sombria?

    O que voc nota de estranho, de surpreendente nas imagens?

    H um contraste forte entre a imagem e o cenrio. Qual esse contraste?

    Observe o ttulo do quadro. Famlia no apenas o grupo formado por pais, filhos eparentes prximos. tambm o agrupamento de elementos unidos por algo em comum.Pense no cenrio e no significado da imagem.

    Por que Magritte ter dado a sua obra o ttulo A Grande Famlia?

    Que outros elementos voc v no quadro?

    Atividade 2

    Atividade 3

    Atividade 4

    Atividade 5

    Atividade 6

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    A arte: formas e funo

    Unidade

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    Aula 7Criando o poema

    O que voc acha que fazer poesia? Criar um verso em cada linha, todos arruma-dinhos e com rima? Sim, fazer poesia isso, mas no s isso. Tambm brincar com aspalavras na folha de papel, de modo que lembrem objetos e idias.

    Veja como alguns poetas fazem poesia:

    mar azul

    mar azul marco azul

    mar azul marco azul barco azul

    mar azul marco azul barco azul arco azul

    mar azul marco azul barco azul arco azul ar azul

    Gullar, Ferreira. In: Poesia fora da estante. (coord.) Aguiar V., AssumpoS., Jacoby S. 8 ed., Porto Alegre: Projeto, CPL/PUCRS, 2002, p. 31.

    V V V V V V V V V V

    V V V V V V V V V E

    V V V V V V V V E L

    V V V V V V V E L O

    V V V V V V E L O C

    V V V V V E L O C I

    V V V V E L O C I D

    V V V E L O C I D A

    V V E L O C I D A D

    V E L O C I D A D E

    Azeredo, Ronald. Ibidem, p. 35.

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    Criando o poema

    Aula

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    Vamos conversar sobre os poemas.

    Primeiro poema

    Que relao h entre as palavras mar, azul, marco, barco, arco, ar?

    Voc percebeu que, ao mesmo tempo em que os versos se repetem, eles se tornam mais

    longos. Pense no barco navegando no mar. Que idia nos d essa combinao dosversos?

    Segundo poema

    O que chama sua ateno no poema?

    Qual a relao entre a idia de velocidade e os versos do poema?

    Voc est convidado a criar seu poema brincando com as palavras. Faa sua obrade arte no espao abaixo.

    Atividade 1

    Atividade 2

    Atividade 3

    Atividade 4

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    A arte: formas e funo

    Unidade

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    Aula 8Recriao de quadro de Portinari

    Maurcio de Sousa um conhecido ilustrador de histrias e tiras em quadrinhos. Ele

    criou a Turma da Mnica.As ilustraes direita so dele. Voc deve ter percebido que Maurcio criou uma

    verso engraada de obras de pintores famosos. Ele fez uma espcie de pardia daimagem.

    Picando fumo, de Almeida Jnior.

    Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.

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    76/104AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

    Recriao de quadro de Portinari

    Aula

    8

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    Uma imagem pode ser recriada em verses diferentes: srias, bem-humoradas,alegres, tristes, realistas, surrealistas...

    Seu trabalho, nesta aula, ser recriar, do modo como preferir, a obra do pintorbrasileiro Cndido Portinari, chamada Mestio.

    Escolha o tipo de trao e as cores de que mais gostar. Decida se vai produzir umaverso engraada ou sria. De qualquer modo, seu trabalho deve manter algumas seme-lhanas com o quadro de Portinari; caso contrrio, no ser uma recriao.

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    A arte: formas e funo

    Unidade

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    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 2

    ANLISE LINGSTICAE ANLISE LITERRIA

    UNIDADE 8LINGUAGEM FIGURADA

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    AAA 2 - Anlise Lingstica e Anlise Literria

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    Aula 1Metfora

    O texto que voc vai ler foi retirado do livro O carteiro e o poeta, escrito pelochileno Antnio Skrmeta. Ele imaginou uma histria que envolve um personagem fict-cio, o carteiro Mrio, e um personagem real, o poeta Pablo Neruda.

    O dilogo acontece depois que Mrio l um livro do poeta e passa a se interes-sar pela poesia.

    O carteiro e o poeta

    Antonio Skrmeta

    Que h?

    Dom Pablo?...

    Voc fica a parado como um poste.

    Mrio torceu o pescoo e procurou os olhos do poeta, indo de baixo para cima.

    Cravado como uma lana?

    No, quieto como uma torre de xadrez. Mais tranqilo que um gato de porcelana?

    Neruda soltou o trinco do porto e acariciou o queixo.

    Mrio Jimnez, afora as Odes Elementares, tenho livros muito melhores. indignoque voc fique me submetendo a todo tipo de comparaes e metforas.

    Como , dom Pablo?!

    Metforas, homem!

    Que so essas coisas?O poeta colocou a mo sobre os ombros do rapaz.

    Para esclarecer mais ou menos de maneira imprecisa, so modos de dizer umacoisa comparando com outra.

    D-me um exemplo...

    Neruda olhou o relgio e suspirou.

    Bem, quando voc diz que o cu est chorando. O que voc quer dizer com isto?

    Ora, fcil! Que est chovendo, u! Bem, isso uma metfora.

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    Metfora

    Aula

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    E por que se chama to complicado, se uma coisa to fcil?

    Porque os nomes no tm nada a ver com a simplicidade ou complexidade dascoisas. Pela sua teoria, uma coisa pequena que voa no deveria ter um nome to grandecomo mariposa. Elefante tem a mesma quantidade de letras que mariposa, muito maior

    e no voa concluiu Neruda, exausto. Com um resto de nimo indicou ao solcitoMrio o rumo da enseada. Mas o carteiro teve a presena de esprito de dizer:

    Puxa, eu bem que gostaria de ser poeta.

    Rapaz! Todos so poetas no Chile. mais original que voc continue sendocarteiro. Pelo menos caminha bastante e no engorda. Todos os poetas aqui no Chilesomos gorduchos.

    Neruda retomou o trinco do porto e se dispunha a entrar quando Mrio, olhandoo vo de um pssaro invisvel, disse:

    que se eu fosse poeta podia dizer o que quero. E o que que voc quer dizer?

    Bom, justamente o problema este. Como no sou poeta, no posso dizer.

    [...]

    Neruda deteve o olhar sobre o resto das cartas e logo entreabriu o porto. Ocarteiro estudava as nuvens com os braos cruzados no peito. O poeta foi at o seulado e espetou-lhe o ombro com um dedo. Sem desfazer a postura, o rapaz ficouolhando para ele.

    Voltei porque suspeitei que voc continuava aqui.

    que fiquei pensando...

    Neruda apertou os dedos no cotovelo do carteiro e o foi conduzindo at o posteonde havia estacionado a bicicleta.

    E voc fica sentado para pensar? Se quer ser poeta, comece por pensar cami-nhando. Ou voc como John Wayne, que no podia caminhar e mascar chicletes aomesmo tempo? Agora v para a enseada pela praia e, enquanto voc observa o movi-mento do mar, pode ir inventando metforas.

    D-me um exemplo!...

    Olha este poema: Aqui na Ilha, o mar, e quanto mar. Sai de si mesmo a cadamomento. Diz que sim, que no, que no. Diz que sim, em azul, em espuma, emgalope. Diz que no, que no. No pode sossegar. Me chamo mar, repete se atirandocontra uma pedra sem convenc-la. E ento, com sete lnguas verdes, de sete tigresverdes, de sete ces verdes, de sete mares verdes, percorre-a, beija-a, umedece-a egolpeia-se o peito repetindo seu nome.

    Fez uma pausa satisfeita.

    O que voc acha? Estranho.

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    A linguagem figurada

    Unidade

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    Antonio Skrmeta - Escritor e roteirista de cinema chileno. Em 1995, sua obra Ocarteiro e o poeta foi adaptada para o cinema pelo diretor Michael Radford.

    Pablo Neruda o pseudnimo de Neftal Reyes, nascido em 1904, no Chile, emorto em 1973. o poeta mais famoso da literatura chilena e, talvez, da literatura sul-americana. Em 1971 ganhou o Prmio Nobel de Literatura. Sua obra mais conhecida Canto Geral, de 1950.

    Estranho. Mas que crtico mais severo!

    No, dom Pablo. Estranho no o poema. Estranho como eu me sentia quandoo senhor recitava o poema.

    Querido Mrio, vamos ver se se desenreda um pouco porque eu no posso

    passar toda a manh desfrutando o papo.

    Como se explica? Quando o senhor dizia o poema, as palavras iam daqui para ali.

    Como o mar, ora!

    Pois , moviam-se exatamente como o mar.

    Isso ritmo.

    Eu me senti estranho, porque com tanto movimento fiquei enjoado.

    Voc ficou enjoado...

    Claro! Eu ia como um barco tremendo em suas palavras.

    As plpebras do poeta se despregaram lentamente.

    Como um barco tremendo em minhas palavras.

    Claro!

    Sabe o que voc fez, Mrio?

    O qu?

    Uma metfora.

    Mas no vale porque saiu s por puro acaso.

    No h imagem que no seja casual, filho.

    Skrmeta, Antonio. O carteiro e o poeta. Trad. Beatriz Sidou. 5 ed. Rio de Janeiro, Record, 1996.

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    Metfora

    Aula

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    Depois de ouvir a leitura do professor e de fazer a sua prpria leitura para ampliar oentendimento do texto, responda s questes.

    Mrio e Pablo Neruda conversam sobre que assunto?

    A metfora uma imagem que faz parte da linguagem figurada. Qual a definio demetfora dada por Neruda?

    Neruda d o seguinte exemplo de metfora: o cu est chorando. Como o carteirointerpreta essa metfora?

    Na metfora, uma palavra usada no lugar de outra quando h uma relao de semelhanaentre as idias que elas expressam. O que h de semelhante entre chover e chorar?

    Neruda recita um poema para o carteiro. Um dos trechos desse poema atribui ao marsete lnguas verdes, de sete tigres verdes, de sete ces verdes, de sete mares verdes.

    Atividade 1

    Atividade 2

    Atividade 3

    Atividade 4

    Atividade 5

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    A linguagem figurada

    Unidade

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    a) Por que o poeta faz referncia cor verde?

    b) O que so as sete lnguas verdes do mar que batem na pedra?

    c) Pense nas guas do mar batendo no rochedo. O poeta usa a metfora sete tigres verdespara as ondas. Nesse caso, qual a relao de semelhana entre tigres e ondas do mar?

    As metforas no existem apenas nos poemas, nos textos literrios. So comuns tambmna linguagem do dia-a-dia. Cite duas metforas que voc costuma usar.

    O que Mrio quer dizer ao afirmar que se eu fosse poeta podia dizer o que quero.?

    Voc concorda com o carteiro quando ele diz que s os poetas podem dizer o quequerem? Justifique sua resposta.

    Atividade 6

    Atividade 7

    Atividade 8

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    Trabalhando com a linguagem figurada

    Aula

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    Aula 2Trabalhando com a linguagem figurada

    Nesta aula, voc vai continuar trabalhando com a linguagem figurada. Sempre que forpreciso, volte ao texto O carteiro e o poeta.

    No incio do texto de Skrmeta, Pablo Neruda e o carteiro usam comparaes. A primei-ra delas :

    Voc fica a parado como um poste.

    O poeta fez a comparao baseando-se na semelhana entre o modo como se portava ocarteiro e um poste: a imobilidade.

    Explique as seguintes comparaes:

    a) cravado como uma lana

    b) quieto como uma torre de xadrez

    c) mais tranqilo que um gato de porcelana

    d) as palavras iam daqui para ali... como o mar

    Atividade 1

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    A linguagem figurada

    Unidade

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    Quando queremos fazer um paralelo entre dois elementos, usamos a comparao.

    Complete as comparaes com o elemento que falta:a) Por causa do frio, o mendigo estava encolhido como _________________

    ________________________________.

    b) O homem era magro feito _____________________________.

    c) A notcia era terrvel. Caiu que nem ______________________ na cidade.

    d) Ela era digna de toda confiana. Guardava segredos como ___________

    ________________________.

    e) O cavalo