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Prefeitura Municipal de Cachoeirinha Ano V – Edição 1.231ª Segunda, 07 de maio de 2018 Divulgação: Sexta-feira, 04 de maio de 2018 Publicação: Segunda-feira, 07 de maio de 2018 LEGISLAÇÃO LEI Nº 4355, DE 23 DE ABRIL DE 2018. Dispõe sobre o Regimento Interno Disciplinar da Guarda Municipal de Cachoeirinha e, dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do Sul. FAÇO SABER em cumprimento ao disposto no inciso IV do art. 67 da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte: LEI TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. O Regimento Interno Disciplinar da Guarda Municipal de Cachoeirinha, instituído por esta Lei, tem a finalidade de definir os deveres, tipificar as infrações disciplinares, regular as sanções administrativas e a aplicação de penas disciplinares, os procedimentos processuais correspondentes, os recursos, o comportamento e as recompensas dos referidos servidores, observando a legislação vigente e disposições constitucionais. Art. 2º. Este Regimento aplica-se a todos os servidores da Guarda Municipal de Cachoeirinha. Página 1 de 58

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Prefeitura Municipal de Cachoeirinha Ano V – Edição 1.231ª Segunda, 07 de maio de 2018

Divulgação: Sexta-feira, 04 de maio de 2018 Publicação: Segunda-feira, 07 de maio de 2018

LEGISLAÇÃO

LEI Nº 4355, DE 23 DE ABRIL DE 2018.

Dispõe sobre o Regimento Interno Disciplinar da Guarda Municipal de Cachoeirinha e, dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do Sul.

FAÇO SABER em cumprimento ao disposto no inciso IV do art. 67 da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte:

LEI

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O Regimento Interno Disciplinar da Guarda Municipal de Cachoeirinha, instituído por esta Lei, tem a finalidade de definir os deveres, tipificar as infrações disciplinares, regular as sanções administrativas e a aplicação de penas disciplinares, os procedimentos processuais correspondentes, os recursos, o comportamento e as recompensas dos referidos servidores, observando a legislação vigente e disposições constitucionais.

Art. 2º. Este Regimento aplica-se a todos os servidores da Guarda Municipal de Cachoeirinha.

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TÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA HIERÁRQUIA E DA DISCIPLINA

Art. 3º. Entende-se por disciplina o voluntário e exato cumprimento das atribuições e deveres de cada integrante do efetivo da Guarda Municipal de Cachoeirinha.

§ 1º. Hierarquia é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes. Consideram-se superiores hierárquicos:

I - o Prefeito Municipal;

II - o Secretário Municipal de Segurança;

III - os Diretores e Coordenadores da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade;

IV - o Corregedor;

V - o Comandante;

VI - o Subcomandante;

VII - o Inspetor Chefe;

VIII - o Inspetor;

IX - o guarda mais antigo no cargo.

§ 2º. São manifestações essenciais da disciplina:

I - a observância das prescrições legais e regulamentares;

II - a pronta obediência às ordens superiores;

III - a correção de atitudes;

§ 3º. Aos superiores hierárquicos, em relação aos subordinados, são conferidos os poderes de dar ordens, de fiscalizar e de rever suas decisões.

§ 4º. A precedência hierárquica, salvo nos casos de precedência funcional, é regulada em conformidade com o disposto neste Regimento, bem como em outros atos normativos.

Art. 4º. Por razões de segurança e padronização visual do quadro efetivo da Guarda Municipal, deverá obrigatoriamente usar:

I - para o efetivo masculino:

a). cabelos curtos, suíça na altura da cartilagem de tragus, barba raspada;

b). é permitido o uso de bigode de forma aparada.

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II - para o efetivo feminino:

a). os cabelos curtos ou presos segundo estilo (coque);

b). é permitido o uso de brincos pequenos fixados na orelha e maquiagem leve.

Art. 5º. Não é permitido o uso de qualquer tipo de piercings e tatuagens expostas no rosto para o efetivo masculino e feminino.

Art. 6º. São deveres dos guardas municipais:

I - conhecer e cumprir, com dedicação e eficiência, os deveres inerentes ao cargo;

II - ser assíduo, pontual e disciplinado;

III - levar ao conhecimento da autoridade superior, por escrito, as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

IV - desempenhar com zelo, presteza e comprometimento os trabalhos de que for incumbido;

V - guardar sigilo sobre os assuntos de interesse do serviço;

VI - manter sempre atualizada sua declaração de família, de residência e de domicílio;

VII - zelar pela economia do material do Município e pela conservação do que for confiado à sua guarda ou utilização;

VIII - apresentar-se convenientemente trajado em serviço e com o uniforme determinado;

IX - quando de serviço manter o uso da cobertura que lhe for determinada;

X - cooperar e manter o espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho;

XI - conhecer as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito às suas funções;

XII - proceder, nos atos públicos e privados, de forma que dignifique a função pública de Guarda Municipal;

XIII - respeitar, defender e promover os direitos humanos;

XIV - zelar pela incolumidade das pessoas e do patrimônio público e privado;

XV - respeitar e defender os animais de acordo com as determinações legais;

XVI - atender com presteza:

a). ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas às protegidas por sigilo;

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b). à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

c). às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

XVII - conferir produtividade e iniciativa no trabalho;

XVIII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;

XIX - observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecido, bem como o uso obrigatório e adequado dos equipamentos de proteção individual (EPI) que lhe forem fornecidos;

XX - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;

XXI - frequentar cursos e treinamentos instituídos para seu aperfeiçoamento e especialização, obtendo aproveitamento dos mesmos;

XXII - apresentar relatórios ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos em lei ou regulamento, ou quando determinado pela autoridade;

XXIII - sugerir providências tendentes à melhoria ou aperfeiçoamento do serviço;

XXIV - participar de comissões ou grupos de trabalho devidamente regulamentados, quando designados pela autoridade competente;

XXV - proceder com lealdade às instituições a que servir;

XXVI - proceder a melhor administração do tempo na execução das tarefas afetas ao cargo;

XXVII - utilizar em serviço somente o armamento disponibilizado pela Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade e o Departamento da Guarda Municipal de Cachoeirinha.

Parágrafo único. Para utilização de armamento letal, o guarda obrigatoriamente deverá ter sido aprovado no Curso de Formação e Qualificação de Guarda Municipal, bem como estar em conformidade com os dispositivos legais contidos nos incisos III e IV e § 6º, todos do art. 6º da Lei nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), combinado com o art. 40 e seguintes do De-creto nº 5.123/04, e anuência da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade com conduta ilibada junto a Corregedoria.

Art. 7º. As ordens legais devem ser prontamente executadas, cabendo inteira responsabilidade à autoridade que as determinar.

Parágrafo único. O descumprimento a ordens manifestamente ilegais, não caracteriza transgressão disciplinar.

Art. 8º. Todo servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha que se deparar com ato contrário à disciplina da instituição e afrontoso a este Regimento, deverá comunicar ao seu superior hierárquico imediatamente.

CAPÍTULO III

DO COMPORTAMENTO DO SERVIDOR DA GUARDA MUNICIPAL DE CACHOEIRINHAPágina 4 de 58

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Art. 9º. Ao ingressar na Guarda Municipal de Cachoeirinha, o servidor será classificado no comportamento bom.

Parágrafo único. Os atuais integrantes da Guarda Municipal de Cachoeirinha, na data da publicação deste Regimento, serão igualmente classificados no comportamento bom.

Art. 10. Para fins disciplinares e para os demais efeitos legais, o comportamento do servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha, será considerado:

I - ótimo, quando no período de 60 (sessenta) meses de efetivo serviço não tiver sofrido qualquer punição;

II - bom, quando no período de 48 (quarenta e oito) meses tenha sofrido no máximo uma repreensão;

III - regular, quando no período de 24 (vinte e quatro) meses tiver sofrido pena de suspensão;

IV - insuficiente, quando no período de 12 (doze) meses tiver sofrido uma suspensão e uma advertência;

V - ruim, quando no período de 12 (doze) meses, tenha sofrido mais de 02 (duas) suspensões, acima de 15 (quinze) dias.

§ 1º. Para a reclassificação de comportamento, 2 (duas) advertências, equivalerão a 1 (uma) repreensão e 2 (duas) repreensões a 1 (uma) suspensão.

§ 2º. A reclassificação do comportamento dar-se-á, anualmente, ex-officio, por ato da Corregedoria da Guarda Municipal de Cachoeirinha, de acordo com os prazos e critérios estabelecidos neste artigo.

§ 3º. A reclassificação do servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha dar-se-á gradativamente e será proporcional à sanção, tomando como base o comportamento regular.

CAPÍTULO IV

DAS RECOMPENSAS DOS SERVIDORES DA GUARDA MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA

Art. 11. As recompensas constituem-se em reconhecimento aos bons serviços, atos meritórios e trabalhos relevantes prestados pelo servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha.

Art. 12. São recompensas da Guarda Municipal de Cachoeirinha:

I - condecorações por serviços prestados:

a). medalhas, cujo significado deverá ser definido em Lei;

b). placas que condecoram a honra do servidor;Página 5 de 58

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c). diplomas de menção honrosa.

II - elogios:

a). em Diário Oficial;

b). em Boletim ou Comunicação Interna;

c). em órgão de imprensa.

III - o prêmio de até 7 (sete) dias consecutivos de dispensa de serviço sem prejuízo salarial cada vez que o servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha atingir 60 (sessenta) meses no comportamento ótimo.

§ 1º. As condecorações constituem-se em referências honrosas e insígnias conferidas aos servidores da Guarda Municipal de Cachoeirinha, por sua atuação em prol da preservação da vida, da integridade física e do patrimônio municipal, podendo ser formalizadas independentemente da classificação de comportamento, com a devida publicidade em jornal de circulação no Município, em Boletim ou Comunicação Interna da Corporação e registro em prontuário.

§ 2º. Elogio é o reconhecimento formal da Administração às qualidades morais e profis-sionais do servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha, com a devida publicidade em meios de comunicação do Município, em Boletim ou Comunicação Interna da Corporação e registro em prontuário.

§ 3º. As recompensas previstas neste artigo serão conferidas por determinação do Prefeito Municipal, podendo contar para a devida promoção.

CAPÍTULO V

DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 13. É assegurado ao servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha, o direito de requerer ou representar, quando julgar-se prejudicado por ato ilegal praticado por superior hierárquico, desde que o faça dentro das normas de urbanidade e respeito.

TÍTULO III

DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES

CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES

Art. 14. Infração disciplinar é toda a violação aos deveres funcionais previstas neste Regimento pelos servidores da Guarda Municipal de Cachoeirinha.

Parágrafo único. O descumprimento de qualquer dos deveres corresponde a transgressão disciplinar, no mínimo, de natureza leve.

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Art. 15. As infrações, quanto à sua natureza, classificam-se em:

I - leves;

II - médias;

III - graves.

Art. 16. São infrações disciplinares de natureza Leve:

I - chegar atrasado ou ausentar-se, sem justo motivo, a ato ou serviço;

II - permutar serviço sem prévia permissão da autoridade competente;

III - usar uniforme incompleto contrariando as normas respectivas, ou vestuário incompatível com a função, ou, ainda, descurar-se do asseio pessoal;

IV - negar-se, sem justo motivo, a receber uniforme, equipamentos ou outros objetos que lhe sejam destinados ou devam ficar em seu poder;

V - extraviar ou danificar culposamente, documentos ou equipamentos pertencentes à administração pública.

Art. 17. São infrações disciplinares de natureza Média:

I - deixar de comunicar ao superior imediato ou, na sua ausência, a outro superior, informação sobre perturbação da ordem pública, logo que dela tenha conhecimento;

II - deixar de dar informações em processos, quando lhe competir;

III - deixar de encaminhar documento no prazo legal;

IV - encaminhar documento a superior hierárquico comunicando infração disciplinar inexistente ou instaurar procedimento administrativo disciplinar sem indícios de fundamento;

V - desempenhar inadequadamente suas funções, por falta de atenção;

VI - afastar-se, momentaneamente, sem justo motivo, do local em que deva encontrar-se por força de ordens ou disposições legais;

VII - deixar de apresentar-se, nos prazos estabelecidos, sem motivo justificado, nos locais em que deva comparecer;

VIII - representar a instituição em qualquer ato sem estar autorizado;

IX - assumir compromisso pela Guarda Municipal de Cachoeirinha, sem estar autorizado;

X - sobrepor ao uniforme insígnia de sociedades particulares, entidades religiosas ou políticas ou, ainda, usar indevidamente medalhas desportivas, distintivos ou condecorações de cursos não realizados ou não autorizados pela Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade de Cachoeirinha;

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XI - conduzir veículo da corporação sem estar devidamente habilitado ou autorizado;

XII - ofender a moral e os bons costumes por meio de atos, palavras ou gestos;

XIII - responder por qualquer modo desrespeitoso ao servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha com função superior, igual ou subordinada, ou a qualquer pessoa, por qualquer meio;

XIV - deixar de zelar pela economia do material do Município e pela conservação do que for confiado à sua guarda ou utilização;

XV - designar ou manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou companheira ou parente até o segundo grau;

XVI - ofender moralmente aos colegas de serviço, ou de instituição, independente da hierarquia;

XVII - ter atitudes inconvenientes em relação a colegas de serviço ou a pessoa da comunidade;

XVIII - usar armas de forma inadequada, estando ou não de serviço;

XIX - permanecer ou comparecer indevidamente ao local de serviço, distraindo quem estiver trabalhando ou dificultando o bom andamento do serviço;

XX - fazer-se acompanhar no serviço por familiares, amigos ou quaisquer pessoas que possam prejudicar o bom andamento do serviço;

XXI - distrair-se em horário de serviço, com o uso de entretenimentos tais como: jogos, redes sociais, leituras em geral ou qualquer forma que possa desviar a atenção;

XXII - portar-se em local público ou privado de modo a comprometer a reputação da Guarda Municipal de Cachoeirinha;

XXIII - disparar ou utilizar indevidamente equipamentos e/ou armamentos não letais;

XXIV - suprimir a identificação do uniforme ou utilizar-se de meios ilícitos para dificultar sua identificação;

XXV - faltar, sem motivo justificado, a serviço de que deva tomar parte;

XXVI - deixar de assumir o posto de trabalho sem justo motivo, para o qual tenha sido formalmente designado pela autoridade competente.

Art. 18. São infrações disciplinares de natureza Grave:

I - faltar com a verdade;

II - desempenhar inadequadamente suas funções, de modo intencional;

III - simular doença para esquivar-se ao cumprimento do dever;

IV - deixar de punir ou contribuir, de qualquer forma, para a impunidade do infrator da disciplina;

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V - dificultar ao servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha em função subordinada a apresentação de recurso ou o exercício do direito de petição;

VI - abandonar o serviço para o qual tenha sido designado;

VII - praticar violência, em serviço ou em razão dele, contra servidores ou particulares, salvo se em legítima defesa ou no estrito cumprimento do dever legal;

VIII - maltratar pessoa detida, ou sob sua guarda ou responsabilidade;

IX - contribuir para que presos conservem em seu poder objetos não permitidos;

X - acessar, abrir ou tentar abrir qualquer unidade da Prefeitura Municipal de Cachoeirinha, sem autorização ou necessidade;

XI - ofender, provocar ou desafiar autoridade ou servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha que exerça funções superiores, iguais ou subordinadas, com palavras, gestos, ações ou publicação de qualquer natureza;

XII - retirar ou utilizar, para quaisquer fins, sem prévia permissão da autoridade competente, documento, material, objeto ou equipamento do serviço público municipal;

XIII - extraviar, sonegar ou danificar, com dolo, documentos ou equipamentos pertencentes à administração pública;

XIV - deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de ordem legal;

XV - descumprir preceitos legais durante a prisão ou a custódia de preso;

XVI - usar, quando em serviço, expressões inadequadas ou pejorativas que atentem contra a etnia, a religião, o credo ou a orientação sexual;

XVII - aconselhar ou concorrer para o descumprimento de ordem legal de autoridade competente;

XVIII - dar ordem ilegal ou claramente inexequível;

XIX - participar da gerência ou administração de empresa privada de segurança;

XX - referir-se depreciativamente, em informações, pareceres, despachos, pela imprensa, ou por qualquer meio de divulgação, às ordens legais;

XXI - determinar a execução de serviço não previsto em lei ou regulamento, ou em proveito particular;

XXII - praticar assédio sexual ou moral;

XXIII - valer-se do cargo, função ou atividade, para a prática de assédio ou constrangimento sexual ou moral;

XXIV - violar ou deixar de preservar local de crime;

XXV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XXVI - exigir, solicitar, aceitar ou receber qualquer vantagem indevida em razão do cargo ou função;

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XXVII - deixar de tomar, quando possível, as providências necessárias para assegurar a integral proteção da pessoa detida;

XXVIII - liberar ou dispensar indevidamente pessoa detida ou concorrer de qualquer modo para a impunidade do suspeito;

XXIX - evadir-se ou tentar evadir-se de escolta ou tarefas de que tenha sido incumbido;

XXX - publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, fotos, documentos ou comentários afetos à Guarda Municipal de Cachoeirinha, que possam concorrer para ferir a disciplina ou a hierarquia, ou comprometer a segurança, bem como a imagem da corporação;

XXXI - utilizar indevidamente o nome, imagem ou símbolo da Guarda Municipal de Cachoeirinha;

XXXII - deixar de assumir a responsabilidade por seus atos ou pelos atos praticados por servidor da em função subordinada, que agir em cumprimento de sua ordem;

XXXIII - omitir, em qualquer documento, dados indispensáveis ao esclarecimento dos fatos;

XXXIV - transportar na viatura que esteja sob seu comando ou responsabilidade, pessoal ou material, sem autorização do superior hierárquico;

XXXV - ameaçar, induzir, instigar alguém a omitir ou prestar declarações falsas em procedimento penal, civil ou administrativo;

XXXVI - acumular ilicitamente cargos públicos;

XXXVII - deixar de comunicar ato ou fato irregular de natureza grave que presenciar, mesmo quando não lhe couber intervir;

XXXVIII - trabalhar alcoolizado ou sob efeito de substância entorpecente ilícita;

XXXIX - deixar ou esquecer a arma de fogo e/ou armamento não letal em lugar impróprio ou que ponha em risco a integridade das pessoas;

XL - manter-se na posse do armamento de fogo e/ou não letal da Guarda Municipal de Cachoeirinha, ou tentar fazê-lo, sem prévia autorização da autoridade competente;

XLI - usar armamento, munição ou equipamento não autorizado em serviço;

XLII - disparar arma de fogo e/ou armamento não letal desnecessariamente;

XLIII - praticar ato definido como infração penal que por sua natureza e configuração o incompatibilize para a função;

XLIV - afastar-se mesmo que momentaneamente do local de trabalho, resultando em dano ou prejuízo ao serviço;

XLV - dirigir veículo da Guarda Municipal de Cachoeirinha, com negligência, imprudência ou imperícia;

XLVI - coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza político-partidário ou religioso.

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CAPÍTULO II

DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 19. As sanções disciplinares aplicáveis aos servidores da Guarda Municipal de Cachoeirinha, nos termos dos artigos precedentes, são:

I - advertência;

II - repreensão;

III - suspensão;

IV - demissão;

V - demissão a bem do serviço público;

VI - cassação da aposentadoria.

Seção I

Da Advertência

Art. 20. A advertência forma mais branda das sanções, será aplicada por escrito às faltas de natureza leve, constará no prontuário individual do infrator e será levada em consideração para os efeitos do disposto nos arts. 14 e 15 deste Regimento.

Seção II

Da Repreensão

Art. 21. A pena de repreensão será aplicada, por escrito, ao servidor quando reincidente específico, na prática de infrações de natureza leve no prazo de 180 (cento e oitenta dias), terá publicidade por portaria e, ser averbada no prontuário individual do infrator para os efeitos do disposto nos arts. 14 e 15 deste Regimento.

Seção III

Da Suspensão

Art. 22. A pena de suspensão, que não excederá a 60 (sessenta) dias, será aplicada às infrações de natureza média ou grave, terá publicidade por portaria, devendo ser averbada no prontuário individual do infrator para os fins do disposto nos arts. 14 e 15 deste Regimento.

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Art. 23. Durante o período de cumprimento da suspensão, o servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha perderá todas as vantagens decorrentes ao exercício do cargo.

Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser convertida em multa, de 50% (cinquenta por cento), por dia de remuneração, sendo o funcionário, nesse caso, obrigado a permanecer em exercício.

Seção IV

Da Demissão e da Cassação da Aposentadoria

Art. 24. Serão aplicadas as penas previstas nos incisos IV, V e VI do art. 19 deste Regimento:

I - crimes contra a Administração Pública;

II - improbidade administrativa;

III - abandono de cargo;

IV - indisciplina ou insubordinação grave, reiterada;

V - ofensa física contra qualquer pessoa, cometida em serviço ou fora dele, salvo em legítima defesa; ou no estrito cumprimento do dever legal;

VI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções;

VII - inassiduidade ou impontualidade habituais;

VIII - incontinência pública ou conduta escandalosa.

Parágrafo único. Configura abandono de cargo, para efeitos do inciso III deste artigo, a ausência intencional ao serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, ou 60 (sessenta) dias intercalados durante os últimos 12 (doze) meses.

Art. 25. As penalidades poderão ser abrandadas pela autoridade que as tiver de aplicar, levadas em conta as circunstâncias da falta disciplinar e o anterior comportamento do servidor.

Art. 26. O servidor, uma vez submetido a processo administrativo-disciplinar em que caiba em tese, a aplicação das penas previstas nos incisos IV, V e VI do art. 19 deste Regimento, só poderá ser demitido após a conclusão do processo, com aplicação do que for decidido.

Seção V

Da Demissão a Bem do Serviço Público

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Art. 27. Poderá ser aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao servidor da Guarda Municipal que:

I - praticar, em serviço ou em razão dele, atos atentatórios à vida e à integridade física de qualquer pessoa, salvo se em legítima defesa ou no estrito cumprimento do dever legal.

II - praticar crime hediondo.

Seção VI

Da Remoção Temporária

Art. 28. Nos casos de apuração de infração disciplinar, atendendo o interesse da administração, o Secretário Municipal de Segurança, ouvindo o Corregedor da Guarda Municipal, poderá determinar, em caráter cautelar, a remoção temporária do servidor para que desenvolva suas funções em outro setor, até a conclusão do procedimento administrativo-disciplinar instaurado.

Parágrafo único. A remoção temporária não implicará na perda das vantagens e direitos decorrentes do cargo e da função e, nem terá caráter punitivo sendo cabível somente quando presentes indícios suficientes de autoria e materialidade da infração, no intuito do servidor não interferir nas investigações.

Seção VII

Do Afastamento Preventivo

Art. 29. O servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha poderá ser afastado preventivamente, por no máximo 60 (sessenta) dias, ou até a conclusão do respectivo processo, desde que o seu afastamento seja conveniente para o serviço ou para a apuração da infração, ou para inibir a possibilidade da prática de irregularidades.

Art. 30. Os procedimentos disciplinares em que haja afastamento preventivo de servidores terão tramitações urgentes e preferenciais, devendo ser concluídos no prazo, estabelecido no art. 30 deste Regimento, salvo justificativa fundamentada.

§ 1º. O Presidente da Comissão Processante providenciará para que os autos desses procedimentos disciplinares sejam submetidos à apreciação do Corregedor da Guarda Municipal ou, no caso de impedimento deste, ao Secretário Municipal de Segurança até, pelo menos, 72 (setenta e duas) horas antes do término do período do afastamento preventivo.

§ 2º. Não havendo prazo assinalado, os documentos requisitórios deverão ter a preferência aos demais expedientes, e destacar a expressão: “SERVIDOR AFASTADO - TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL”.

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TÍTULO IV

DAS NORMAS GERAIS SOBRE O PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DA COMISSÃO PROCESSANTE

Art. 31. A Comissão Processante poderá ser:

I - Permanente;

II - Especial;

Art. 32. Havendo elevada demanda de processos que justifiquem, poderá o Prefeito Municipal, provocado pelo Secretário Municipal de Segurança, criar Comissão Processante com caráter permanente, cujos componentes ficarão dedicados exclusivamente a esta atividade, sem prejuízo da remuneração;

Art. 33. a Comissão Especial será convocada sempre que necessário, a critério da administração municipal e/ou a Corregedoria da Guarda.

Parágrafo único. O tempo dedicado às atividades da comissão será considerado como efetivo serviço, sem prejuízo remuneratório.

Art. 34. O processo administrativo-disciplinar será conduzido por Comissão Processante, Permanente ou Especial, composta sempre por no mínimo 3 (três) servidores efetivos e estáveis, presidida preferencialmente por membro Bacharel em Direito ou qualquer outro curso de nível superior.

Parágrafo único. O servidor da guarda ou de outra secretaria que for membro da Comissão Processante deverá ter conduta ilibada, não podendo estar respondendo a processo administrativo-disciplinar ou sindicância.

CAPÍTULO II

DAS MODALIDADES DE PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES

Art. 35 - São procedimentos disciplinares:

I - a Sindicância;

II - o Processo Administrativo Disciplinar.

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CAPÍTULO III

DA PARTE E DE SEUS PROCURADORES

Art. 36. São considerados parte, nos procedimentos disciplinares de exercício da pretensão punitiva, os servidores lotados na Secretaria de Segurança que exerçam ou tenham exercido a função no tempo da ação.

Art. 37. Os servidores incapazes temporária ou permanentemente, em razão de doença física ou mental, serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.

Parágrafo único. Inexistindo representantes legalmente investidos, ou na impossibilidade comprovada de trazê-los ao procedimento disciplinar, ou, ainda, se houver pendências sobre a capacidade do servidor, serão convocados como seus representantes os pais, o cônjuge ou companheiro, os filhos ou parentes até segundo grau, observada a ordem aqui estabelecida.

Art. 38. A parte poderá constituir advogado legalmente habilitado para acompanhar os termos dos procedimentos disciplinares de seu interesse.

§ 1º. Nos procedimentos de exercício da pretensão punitiva deste regulamento, se a parte não constituir advogado ou for declarada revel, ser-lhe-á nomeado defensor dativo, que não terá poderes para receber citação e confessar.

§ 2º. A parte poderá, a qualquer tempo, constituir advogado, hipótese em que se encerrará de imediato, a representação do defensor dativo.

§ 3º. Ser-lhe-á dado também defensor dativo quando, notificada de que seu advogado constituído não praticou atos necessários, a parte não tomar qualquer providência no prazo de 3 (três) dias.

CAPÍTULO IV

DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS

Seção I

Das Citações

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Art. 39. Todo servidor que for parte em procedimento disciplinar de exercício da pretensão punitiva, será citado sob pena de nulidade do procedimento, para dele participar e defender-se.

Parágrafo único. O comparecimento espontâneo da parte supre a falta de citação.

Art. 40. A citação far-se-á, no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes da data do interrogatório designado, da seguinte forma:

I - por entrega pessoal;

II - por correspondência, com prova do recebimento;

III - por edital, nas formas previstas nos arts. 231 e 232 do Código de Processo Civil.

Parágrafo único. Na citação deverão ser observadas as hipóteses previstas no art. 217 do Código de Processo Civil.

Art. 41. A citação por entrega pessoal far-se-á sempre que o servidor estiver em exercício.

Art. 42. Far-se-á a citação por correspondência quando o servidor não estiver em exercício ou residir fora do Município, devendo o mandado ser encaminhado, com aviso de recebimento, para o endereço residencial constante do cadastro de sua unidade de lotação.

Art. 43. Estando o servidor em local incerto e não sabido, ou não sendo encontrado, por 2 (duas) vezes, no endereço residencial constante no cadastro de sua unidade de lotação, promover-se-á sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, publicado 2 (duas) vezes em jornal local e pelo menos 1 (uma) vez no diário oficial do Município, durante 3 (três) dias consecutivos.

Art. 44. O mandado de citação conterá a designação de dia, hora e local para interrogatório e será acompanhado da cópia da denúncia administrativa, que dele fará parte integrante e complementar.

Seção II

Das Notificações e Intimações

Art. 45. As partes, sempre que possível, receberão as intimações e notificações dos atos do processo pessoalmente, ou por seu procurador, aproveitando-se, preferencialmente, da presença dos mesmos nas respectivas audiências de instrução.

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§ 1º. Quando, por qualquer razão, isto não for possível, a Comissão Processante diligenciará no sentido de realizar as intimações ou notificações no respectivo local de exercício da função, quando servidor público municipal, ou no endereço residencial.

§ 2º. Se o acusado não for encontrado ou for decretada a sua revelia, as notificações a ele destinadas serão publicadas no Diário Oficial do Município.

Art. 46. O servidor que, sem justa causa, deixar de atender à intimação, poderá ter, por proposição do Presidente da Comissão Processante ao Secretário da Pasta, suspenso o pagamento de seus vencimentos ou proventos, até que satisfaça a exigência.

Parágrafo único. Igual penalidade poderá ser aplicada à chefia do Setor de Pessoal que propositalmente deixar de dar ciência ao servidor intimado.

Art. 47. A intimação dos advogados e do defensor dativo será feita pessoalmente, por carta registrada ou ainda por intermédio de publicação no jornal de circulação e Diário Oficial do Município, devendo dela constar o número do processo, o nome dos advogados e das partes.

Parágrafo único. Dos atos realizados em audiência consideram-se intimados, desde logo, a parte, o advogado e o defensor dativo, desde que presentes.

CAPÍTULO V

DOS PRAZOS

Art. 48. Os prazos são contínuos, não se interrompendo nos feriados e serão computados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dia do vencimento.

Parágrafo único. Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil, se o vencimento cair em final de semana, feriado, ponto facultativo municipal ou se o expediente administrativo for encerrado antes do horário normal.

Art. 49. Decorrido o prazo, extingue-se para a parte, automaticamente, o direito de praticar o ato, salvo se esta provar que não o realizou por evento imprevisto, alheio à sua vontade ou de seu procurador, hipótese em que o Presidente da Comissão Processante permitirá a prática do ato, assinalando prazo para tanto.

Art. 50. Não havendo disposição expressa nesta lei e assinalação de prazo pelo Presidente da Comissão Processante, o prazo para a prática dos atos no procedimento disciplinar, a cargo da parte, será de 48 (quarenta e oito) horas.

Parágrafo único. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente a seu favor.

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Art. 51. Quando, no mesmo procedimento disciplinar, houver mais de 1 (uma) parte, os prazos serão comuns.

§ 1º. Para a apresentação das alegações finais os prazos serão igualmente comuns, porém contados em dobro, a partir da juntada do comprovante de intimação do último acusado.

§ 2º. Havendo mais de 2 (dois) acusados, poderá o Presidente de a Comissão Processante conceder, se entender necessário para assegurar o exercício da ampla defesa, mediante despacho fundamentado, prazo mais dilatado.

§ 3º. Sempre que concedidas vistas dos autos fora da repartição, o Presidente da Comissão Processante deverá manter autos suplementares.

§ 4º. Havendo documento original único de prova, as vistas dos autos não poderá ser retirado da repartição, cabendo ao Presidente da Comissão Processante providenciar cópia do processo ao procurador com o pagamento das custas pela parte.

CAPÍTULO VI

DAS PROVAS

Seção I

Disposições Gerais

Art. 52. Todos os meios de prova admitidos em direito e moralmente legítimos são hábeis para demonstrar a veracidade dos fatos.

Art. 53. O Presidente da Comissão Processante poderá limitar e excluir, mediante despacho fundamentado, as provas que considerar impertinentes ou protelatórias.

Seção II

Da Prova Fundamental

Art. 54. Fazem a mesma prova que o original, as certidões de processos judiciais e as reproduções de documentos autenticadas por oficial público, ou conferidas e autenticadas por servidor público para tanto competente.

Art. 55. Admitem-se como prova as declarações constantes de documento particular, escrito e assinado pelo declarante, bem como depoimentos constantes de sindicâncias, que não puderem, comprovadamente, ser reproduzidos verbalmente em audiência.

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Art. 56. Servem também à prova dos fatos o telegrama, o radiograma, a fotografia, a fonografia, a fita de vídeo e outros meios lícitos, inclusive os eletrônicos, cabendo ao responsável pela apresentação dessas, a comprovação da veracidade.

Seção III

Da Prova Testemunhal

Art. 57. A prova testemunhal é sempre admissível, podendo ser indeferida pelo Presidente da Comissão Processante, nos seguintes casos:

I - se os fatos sobre os quais serão inquiridas as testemunhas já foram cabalmente provados por documentos ou confissão da parte;

II - quando os fatos só puderem ser provados por documentos ou perícia;

III - quando exceder o número de testemunhas admissíveis ao caso;

IV - quando houver evidente fim protelatório.

Art. 58. Compete à parte entregar ao presidente da comissão processante o rol das testemunhas de defesa, indicando seu nome completo, endereço, profissão e respectivo Código de Endereçamento Postal (CEP).

§ 1º. Se a testemunha for servidor público, deverá a parte indicar o nome completo, cargo e respectiva unidade de lotação.

§ 2º. Depois de apresentado o rol de testemunhas, a parte poderá substituí-las até a data da audiência designada, com a condição de ficar sob sua responsabilidade levá-las à audiência.

§ 3º. O não comparecimento da testemunha substituída implicará desistência de sua oitiva pela parte.

Art. 59. Cada parte poderá arrolar, no máximo, 5 (cinco) testemunhas.

Art. 60. As testemunhas serão ouvidas, inicialmente as da Comissão Processante e, após o interrogatório, as de defesa.

Art. 61. As testemunhas prestarão depoimento em audiência, perante a Comissão Processante, o acusado e seu defensor.

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§ 1º. Se a testemunha, por motivo relevante, estiver impossibilitada de comparecer à audiência, mas não de prestar depoimento, o Presidente da Comissão Processante poderá designar dia, hora e local para inquiri-la.

§ 2º. Sendo necessária a oitiva de servidor que estiver cumprindo pena privativa de liberdade, o Presidente da Comissão Processante solicitará à autoridade competente que apresente o preso em dia e hora designados para a realização da audiência, podendo a critério do Presidente da Comissão, ser realizada no estabelecimento prisional.

§ 3º. O Presidente da Comissão Processante poderá se entender cabível e/ou necessário, ao invés de realizar a audiência mencionada no parágrafo anterior, fazer a inquirição por escrito, dirigindo precatória à autoridade competente, para que tome o depoimento, conforme as perguntas formuladas pela Comissão e, se for o caso, pelo defensor.

§ 4 . ⁰ Se a testemunha for servidor público, o Presidente da Comissão providenciará para que a intimação seja remetida ao chefe da repartição onde servir, com a indicação do dia, hora e local em que procederá à inquirição.

Art. 62. Incumbirá à parte, intimada, levar à audiência as testemunhas por ela indicadas que não sejam servidores públicos, decaindo do direito de ouvi-las, caso não compareçam sem justo motivo.

Parágrafo único. Se as testemunhas de defesa não forem encontradas e o acusado, dentro do prazo de 3 (três) dias úteis, não indicar outras em substituição, prosseguir-se-á nos demais termos do processo.

Art. 63. Antes de depor, a testemunha será qualificada, indicando nome, idade, profissão, local e função de trabalho, número da cédula de identidade, residência, estado civil, bem como se tem parentesco com a parte e, se for servidor municipal, o número de seu registro funcional.

Art. 64. O acusado cujo defensor não comparecer à audiência de oitiva de testemunha será assistido por um defensor dativo designado para o ato pelo Presidente da Comissão Processante.

Art. 65. O Presidente da Comissão Processante ouvirá a testemunha, cabendo, primeiro aos demais membros da comissão e depois à defesa, formular reperguntas tendentes a esclarecer ou complementar o depoimento.

Parágrafo único. O Presidente da Comissão Processante poderá indeferir as reperguntas, mediante justificativa expressa no termo de audiência.

Art. 66. O depoimento, depois de lavrado, será rubricado e assinado pelos membros da Comissão Processante, pelo depoente, pelo acusado, se presente e pelo defensor.

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Art. 67. O Presidente da Comissão Processante poderá determinar de ofício ou a requerimento:

I - a oitiva de testemunhas referidas nos depoimentos;

II - a acareação de 2 (duas) ou mais testemunhas, ou de alguma delas com a parte, quando houver divergência essencial entre as declarações sobre fato que possa ser determinante na conclusão do procedimento.

Seção IV

Da Prova Pericial

Art. 68. A prova pericial consistirá em exames, vistorias e avaliações e poderá ser indeferida, fundamentadamente, pelo Presidente da Comissão Processante, quando dela não depender a comprovação do fato.

Art. 69. Se o exame tiver por objeto a autenticidade ou falsidade de documento, ou for de natureza médico-legal, a Comissão Processante requisitará, preferencialmente, elementos junto às autoridades policiais ou judiciais, quando em curso de investigação criminal ou processo judicial.

Art. 70. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade de letra ou firma, o Presidente da Comissão Processante, se necessário ou conveniente, poderá determinar à pessoa à qual se atribui a autoria do documento, que copie ou escreva, sob ditado, em folha de papel, dizeres diferentes, para fins de comparação e posterior perícia.

Art. 71. Ocorrendo necessidade de perícia médica do servidor denunciado administrativamente, o órgão pericial da Municipalidade dará à solicitação da Comissão Processante caráter urgente e preferencial.

Art. 72. Quando não houver possibilidade de obtenção de elementos junto às autoridades policiais ou judiciais e a perícia for indispensável para a conclusão do processo, o Presidente da Comissão solicitará ao Prefeito Municipal a contratação de perito para esse fim.

CAPÍTULO VII

DAS AUDIÊNCIAS E DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO

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Art. 73. O acusado será interrogado, no que for aplicável, com base no Código de Pro-cesso Penal (arts. 185 a 196) vedada a presença de terceiros, exceto seu advogado, que po-derá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas, sem interferir nas per-guntas e respostas, sendo-lhe facultado reinquiri-las por intermédio do presidente da Comis-são.

Parágrafo único. Havendo mais de 1 (um) acusado, estes serão interrogados separadamente, não podendo um saber do teor do depoimento do outro.

Art. 74. O termo de audiência será lavrado, rubricado e assinado pelos membros da Comissão, pela parte e por seu defensor.

CAPÍTULO VIII

DA REVELIA E DE SUAS CONSEQÜÊNCIAS

Art. 75. O Presidente da Comissão Processante decretará a revelia da parte que, regularmente citada, não comparecer perante a Comissão no dia e hora designados.

§ 1º. A regular citação será comprovada mediante juntada aos autos:

I - da contrafé do respectivo mandado, no caso de citação pessoal;

II - das cópias dos 3 (três) editais publicados pelo Município, no caso de citação por edital;

III - do Aviso de Recebimento (AR), no caso de citação pelo correio.

§ 2º. Não sendo possível realizar a citação, o intimador certificará os motivos nos autos.

Art. 76. A revelia deixará de ser decretada ou, se decretada, será revogada quando verificado, a qualquer tempo, que na data designada para o interrogatório:

I - a parte estava legalmente afastada de suas funções por licença médica, licença casamento, licença falecimento, ou presa provisoriamente, ou em cumprimento de pena;

II - a parte comprovar motivo de força maior que tenha impossibilitado seu comparecimento tempestivo.

Parágrafo único. Revogada a revelia, será realizado o interrogatório, reiniciando-se a instrução, com aproveitamento dos atos instrutórios já realizados, desde que ratificados pela parte, por termo lançado nos autos.

Art. 77. Decretada a revelia, dar-se-á prosseguimento ao procedimento disciplinar, designando-se defensor dativo para atuar em defesa da parte.

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Parágrafo único. É assegurado ao revel o direito de constituir advogado em substituição ao defensor dativo que lhe tenha sido designado.

Art. 78. O acusado revel não será intimado pela Comissão Processante para a prática de qualquer ato.

§ 1º. Desde que compareça perante a Comissão Processante ou intervenha no processo, pessoalmente ou por meio de advogado com procuração nos autos, o revel passará a ser intimado pela Comissão, para a prática de atos processuais.

§ 2º. O disposto no parágrafo anterior não implica revogação da revelia nem elide os demais efeitos desta.

CAPÍTULO IX

DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

Art. 79. É defeso aos membros da Comissão Processante exercer suas funções em procedimentos disciplinares:

I - que for parte;

II - em que interveio como representante do acusado, defensor dativo ou testemunha;

III - quando a parte for seu cônjuge, parente consanguíneo ou afim em linha reta, ou na colateral até terceiro grau, amigo íntimo ou inimigo capital;

IV - quando em procedimento estiver postulando como advogado da parte seu cônjuge ou parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até terceiro grau;

V - quando houver atuado na sindicância que precedeu ao Processo Administrativo;

VI - na etapa da revisão, quando tenha atuado anteriormente.

VII - quando tiver razões de foro íntimos plenamente justificáveis.

Art. 80. A arguição de suspeição de parcialidade de alguns ou de todos os membros da Comissão Processante e do defensor dativo precederá qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente.

§ 1º. A arguição deverá ser alegada pelos citados no caput deste artigo ou pela parte, em declarações escritas e motivadas, que suspenderá o andamento do processo.

§ 2º. Sobre a suspeição arguida, o Corregedor da Guarda Municipal de Cachoeirinha:

I - se a acolher, tomará as medidas cabíveis necessárias à substituição do(s) suspeito(s) ou à redistribuição do processo;

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II - se a rejeitar, motivará a decisão e devolverá o processo ao Presidente da Comissão Processante, para prosseguimento.

CAPÍTULO X

DA COMPETÊNCIA

Art. 81. A decisão nos procedimentos disciplinares será proferida por despacho devidamente fundamentado da autoridade competente, no qual será mencionada a disposição legal em que se baseia o ato.

Art. 82. Compete ao Prefeito Municipal a aplicação da:

I - pena de demissão;

II - demissão a bem do serviço público;

III - exoneração em estágio probatório;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V - absolvição, em grau de recurso;

VI - reclassificação da infração ou abrandamento de penalidade de que resulte a imposição de pena de repreensão ou de suspensão;

VII - pena de suspensão superior a 15 (quinze) dias;

VIII - determinar, nos casos previstos em lei, o cancelamento das punições aplicadas aos servidores da Guarda Municipal.

Art. 83. Compete ao Comandante da Guarda Municipal de Cachoeirinha a execução das sanções disciplinares.

CAPÍTULO XI

DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Art. 84. Extingue-se a punibilidade:

I - pela morte do acusado;

II - pela prescrição;

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Art. 85. O procedimento disciplinar extingue-se com a publicação do despacho decisório pela autoridade administrativa competente.

Parágrafo único. O processo, após sua extinção, será enviado à unidade de lotação do servidor infrator, para as necessárias anotações no prontuário e arquivamento.

Art. 86. Extingue-se o procedimento sem julgamento de mérito, quando a autoridade administrativa competente para proferir a decisão acolher proposta da Comissão Processante, nos seguintes casos:

I - morte do acusado;

II - ilegitimidade da parte;

III - quando o procedimento disciplinar tratar sobre o mesmo fato já apurado em outro processo;

IV - pelo reconhecimento da prescrição.

Art. 87. Extingue-se o procedimento, com julgamento de mérito, quando a autoridade administrativa proferir decisão:

I - pelo arquivamento da sindicância, ou pela instauração do subsequente processo administrativo disciplinar;

II - pela absolvição ou imposição de penalidade, com trânsito em julgado.

TÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES

CAPÍTULO I

DO PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO PRELIMINAR

Art. 88. O superior hierárquico que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigado a tomar as providências preliminares objetivando a apuração dos fatos e responsabilidades.

§ 1º. O comando da Guarda Municipal, ao tomar conhecimento de irregularidade, deverá realizar relatório circunstanciado, apontando, sempre que possível, a qualificação detalhada dos envolvidos, testemunhas, bem como, anexando cópia dos documentos que entender necessários.

§ 2º. A apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, prorrogáveis por igual prazo a critério da autoridade competente, findo o qual os autos serão enviados à Corregedoria da Guarda Municipal para manifestação e providências cabíveis.

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Art. 89. A Corregedoria da Guarda Municipal manifestar-se-á:

I - requisitando outras provas ou diligências indispensáveis ao seu esclarecimento;

II - pelo arquivamento do feito, quando comprovada a inexistência do fato ou que este não caracterize irregularidade;

III - por aplicação da penalidade de advertência ou repreensão, quando a responsabilidade pelo fato encontrar-se definida, porém a natureza da falta cometida for leve e não houver dano ao patrimônio público ou se este for de valor irrisório;

IV - pela instauração de processo administrativo disciplinar, cabível quando:

a). estiver convicta da existência do fato;

b). houver indícios suficientes de autoria.

§ 1º. Na hipótese prevista no inciso III deste artigo, a Corregedoria, de imediato, abrirá prazo ao acusado para que apresente suas razões de defesa.

§ 2º. Se, porém, o fato não se caracterizar como falta leve ou que reste dúvida acerca da autoria e responsabilidades, caberá a instauração de Sindicância Administrativa.

Art. 90. Após manifestação da Corregedoria da Guarda Municipal o procedimento de apuração preliminar será encaminhado ao Secretário Municipal de Segurança para ciência e providências de sua alçada.

CAPÍTULO II

DA SINDICÂNCIA

Art. 91. A sindicância é o procedimento disciplinar de preparação e investigação, instaurada por Portaria do Secretário Municipal de Segurança.

§ 1º. A sindicância será processada de forma sumaríssima, com os depoimentos e diligências necessárias ao esclarecimento do ocorrido, e à identificação do responsável pela falta, quando for o caso.

§ 2º. No curso da sindicância serão ouvidos o denunciante, a vítima, as testemunhas e o suspeito, se já identificado.

§ 3º. Se identificada a autoria de fato tipificado como transgressão disciplinar, será aberto prazo ao infrator obedecendo aos princípios da ampla defesa e do contraditório.

Art. 92. Concluída a sindicância, seu relatório conclusivo opinará, isolada ou cumulativamente, com base nos elementos apurados, por:

I - aplicação das penalidades de advertência, repreensão ou suspensão do acusado;

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II - reparação do dano decorrente de responsabilidade civil que decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo que resulte em prejuízo ao patrimônio público ou a terceiros;

III - instauração de processo administrativo disciplinar;

IV - arquivamento da sindicância, quando:

a). restar comprovado que não houve o fato;

b). o fato não constitui transgressão disciplinar;

c). não for possível apurar a autoria;

d). ocorrer a prescrição da pretensão punitiva.

§ 1º. A sindicância será encaminhada à Corregedoria da Guarda Municipal para manifestação, podendo esta, se entender que os fatos que não foram suficientemente elucidados, devolvê-la para novas providências, dentro do prazo máximo de 10 (dez) dias.

§ 2º. Concluída a instrução, após manifestação da Corregedoria da Guarda Municipal, a sindicância será encaminhada ao Secretário Municipal de Segurança para ciência e aplicação de penalidade, se esta for de sua alçada, ou remessa ao Prefeito Municipal.

Art. 93. O Presidente da Comissão Processante, quando houver notícia de fato tipificada como crime, enviará a devida comunicação à autoridade competente, se a medida ainda não tiver sido providenciada.

Art. 94. Quando recomendar a abertura do processo administrativo disciplinar o relatório da sindicância deverá apontar os dispositivos legais infringidos e a autoria apurada.

Art. 95. A sindicância deverá ser concluída no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogáveis por igual período, a critério da autoridade competente, mediante justificativa fundamentada.

CAPÍTULO III

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 96. Instaurar-se-á Processo Administrativo Disciplinar quando a falta disciplinar, por sua natureza, puder determinar a suspensão, a dispensa dos servidores admitidos, estáveis ou não, a demissão, a demissão a bem do serviço público, cassação da aposentadoria e disponibilidade.

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Parágrafo único. No Processo Administrativo Disciplinar é assegurado o exercício do direito ao contraditório e a ampla defesa.

Art. 97. O Processo Administrativo Disciplinar deverá ser instaurado por Portaria do Prefeito Municipal.

Parágrafo único. A Sindicância ou outros documentos, conforme o caso, integrarão o Processo Administrativo Disciplinar, como peças informativas.

Art. 98. São fases do Processo administrativo disciplinar:

I - instauração e denúncia administrativa;

II - citação;

III - instrução, que compreende a defesa prévia, o interrogatório e a coleta da prova;

IV - razões finais;

V - relatório final conclusivo;

VI - julgamento;

VII - aplicação;

VIII - execução.

Art. 99. O Processo Administrativo Disciplinar será iniciado pelo Presidente da Comissão, no prazo de 5 (cinco) dias, contados do recebimento dos autos.

Art. 100. A denúncia administrativa deverá conter obrigatoriamente:

I - a indicação da autoria;

II - os dispositivos legais violados e a penalidade aplicável;

III - o resumo dos fatos;

IV - a ciência de que a parte poderá produzir as provas admitidas em direito;

V - a ciência de que poderá o acusado constituir defensor, e de que, não o fazendo, ser-lhe-á nomeado defensor dativo.

Art. 101. É assegurado ao acusado o direito de acompanhar a instrução do processo, pessoalmente ou por seu defensor.

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Art. 102. Regularizada a representação processual do processado, a Comissão Processante promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova e, quando necessário, recorrerá a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Parágrafo único. A defesa será intimada de todas as provas e diligências determinadas, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, sendo-lhe facultada a formulação de quesitos, quando se tratar de prova pericial, hipótese em que o prazo de intimação será ampliado para 5 (cinco) dias.

Art. 103. Realizadas as provas da Comissão Processante, a defesa será intimada para indicar, em até 3 (três) dias as provas que pretende produzir e apresentar suas razões de defesa.

Art. 104. Encerrada a instrução, dar-se-á vista ao defensor para apresentação, por escrito e no prazo de 10 (dez) dias ou 15 (quinze) dias, quando houver mais de 1 (um) denunciado, das alegações finais.

Art. 105. Apresentadas as razões alegações finais, a Comissão Processante elaborará parecer conclusivo, que deverá conter:

I - a indicação sucinta e objetiva dos principais atos processuais;

II - análise das provas produzidas e das alegações da defesa;

III - conclusão, com proposta justificada e, em caso de punição, indicação da penalidade aplicável e sua fundamentação legal.

§ 1º. Havendo consenso, será elaborado parecer conclusivo unânime e, havendo divergência, será proferido voto em separado, com as razões nas quais se funda a divergência.

§ 2º. A Comissão deverá propor, se for o caso:

I - a desclassificação da infração prevista na denúncia administrativa;

II - o abrandamento da penalidade, levando em conta fatos e provas contidas no procedimento, as circunstâncias da infração disciplinar e o anterior comportamento do servidor acusado;

III - outras medidas que se fizerem necessárias ou forem do interesse público.

Art. 106. O Processo Administrativo Disciplinar deverá ser concluído no prazo de 60 (sessenta) dias, que poderá ser prorrogado por até igual período, a critério do Corregedor da Guarda Municipal, mediante justificativa fundamentada.

Parágrafo único. Nos casos de prática das infrações previstas no art. 25 deste Regimento, ou quando o servidor for preso em flagrante delito ou preventivamente, o Processo Administrativo Disciplinar deverá ser concluído no prazo de 30 (trinta) dias, contados da

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citação válida do indiciado, podendo ser prorrogado, a juízo do Corregedor da Guarda, mediante justificação, por igual período.

Art. 107. Com o parecer conclusivo os autos serão encaminhados ao Corregedor da Guarda Municipal para exame e manifestação e, na sequência, mediante despacho do Secretário Municipal de Segurança, ao Prefeito Municipal para decisão, retornando, após isso, à Pasta para as providências pertinentes e, transitando em julgado, demais providências administrativas.

CAPÍTULO IV

DO JULGAMENTO, APLICAÇÃO E EXECUÇÃO DAS PENALIDADES

Seção I

Do Julgamento

Art. 108. Compete ao Prefeito Municipal, em casos apurados através de Processo Administrativo Disciplinar ou de Sindicância, cuja penalidade sugerida seja de suspensão superior a 15 (quinze) dias, decisão que não fica vinculada ao parecer conclusivo da Comissão Processante, podendo, ainda, converter o julgamento em diligência para os esclarecimentos que entender necessário.

Art. 109. Recebidos os autos, o Prefeito Municipal, quando for o caso, julgará o Processo Administrativo Disciplinar, em 10 (dez) dias, decidindo fundamentadamente:

I - pela absolvição do acusado;

II - pela punição do acusado;

III - pelo arquivamento, quando extinta a punibilidade.

Art. 110. O acusado será absolvido, quando e fundamentadamente reconhecido:

I - estar provada a inexistência do fato;

II - não haver prova da existência do fato;

III - não constituir o fato infração disciplinar;

IV - não existir prova de ter o acusado concorrido para a infração disciplinar;

V - não existir prova suficiente para a condenação;

VI - a existência de quaisquer das seguintes causas de justificação:

a). motivo de força maior ou caso fortuito;

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b). legítima defesa própria ou de outrem;

c). obediência á ordem superior não manifestamente ilegal;

d). estado de necessidade;

e). estrito cumprimento do dever legal;

f). coação irresistível;

g). ter sido cometida a infração na prática de ação meritória, no interesse do serviço ou da segurança pública.

Art. 111. Nos casos passíveis de aplicação da pena de suspensão de até 15 (quinze) dias a competência para julgar será do Secretário Municipal da Segurança, cabendo ao Corregedor da Guarda Municipal nos casos de aplicação das penas previstas nos incisos I e II do art. 16 deste Regimento.

Seção II

Da Aplicação das Sanções Disciplinares

Art. 112. Na aplicação da sanção disciplinar serão considerados os motivos, circunstâncias e consequências da infração, os antecedentes, assim como a intensidade do dolo ou o grau da culpa.

Art. 113. São circunstâncias atenuantes:

I - estar classificado, no mínimo, no comportamento bom, conforme disposição prevista neste regulamento;

II - ter prestado relevantes serviços para a Guarda Municipal de Cachoeirinha, desde que demonstrado, pelo interessado, no curso da instrução;

III - ter cometido a infração para preservação da ordem ou do interesse público.

Art. 114. São circunstâncias agravantes:

I - ter comportamento classificado como insuficiente ou ruim, conforme disposições deste regulamento;

II - ter havido a prática simultânea ou conexão de 2 (duas) ou mais infrações;

III - a reincidência;

IV - ter sido o fato praticado em conluio de 2 (duas) ou mais pessoas;

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V - falta praticada com abuso de autoridade.

Parágrafo único. Será considerado reincidente o servidor que, à época do julgamento, tenha sido definitivamente condenado por infração anterior.

Art. 115. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições, sendo responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, causar à Fazenda Municipal ou a terceiros.

Parágrafo único. As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo independentes entre si, assim como as instâncias civil, penal e administrativa.

Art. 116. Na ocorrência de mais de 1 (uma) infração, sem conexão entre si, serão aplicadas as sanções correspondentes isoladamente.

Seção III

Da Execução das Sanções Disciplinares

Art. 117 - Caberá ao Comando da Guarda Municipal de Cachoeirinha a execução da penalidade aplicada ao servidor a ela subordinado.

§ 1º. A execução se dará em até 30 (trinta) dias do recebimento do expediente que contenha a decisão e consistirá na efetivação da decisão, com ciência ao interessado e registro nos assentamentos funcionais.

§ 2º. Caso o servidor esteja a serviço, ou à disposição de outra unidade, fará a devida comunicação para que a medida seja cumprida.

§ 3º. Nos casos de afastamento do servidor de suas atividades, mesmo que temporariamente, providenciará em reter os objetos pertencentes à Guarda Municipal de Cachoeirinha que estejam em sua posse.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS APLICÁVEIS À OCORRÊNCIA DE FALTAS AO SERVIÇO

Art. 118. É dever de o chefe imediato conhecer os motivos que levam o servidor a faltar consecutiva e frequentemente ao serviço.

Parágrafo único. Constatadas as primeiras faltas, deverá o chefe imediato, sob pena de se tornar corresponsável, comunicar o fato ao órgão de apoio administrativo que promoverá as diligências necessárias à apuração da ocorrência.

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Art. 119. Quando o número de faltas não justificadas ultrapassar a 30 (trinta) consecuti-vas ou 60 (sessenta) intercaladas durante um ano, a Corregedoria da Guarda Municipal pro-moverá sindicância e, à vista do resultado nela colhido, proporá:

I - a solução aplicável, se ficar provada a existência de força maior, coação ilegal e cir-cunstância ligada ao estado físico ou psíquico do servidor, que possa justificar as faltas ou não caracterizar o abandono de cargo;

II - a instauração de processo administrativo disciplinar se inexistirem provas das situa-ções mencionadas no inciso anterior, ou existindo, forem julgadas insuficientes.

§ 1º. No caso de ser proposta a demissão, o servidor terá o prazo de 5 (cinco) dias para apresentar defesa.

§ 2º. Para aferição do número de faltas, as horas serão convertidas em dias, quando o servidor estiver sujeito a regime de plantões.

§ 3º. Salvo em caso de ficar caracterizada, desde logo, a intenção do faltoso em aban-donar o cargo, ser-lhe-á permitido continuar em exercício, a título precário, sem prejuízo da conclusão do processo.

§ 4º. É facultado ao indiciado, por abandono de cargo ou ausência excessiva ao servi-ço, no decurso da correspondente sindicância ou processo administrativo disciplinar, requerer sua exoneração, a juízo da autoridade competente.

Art. 120. A decisão final prolatada no procedimento disciplinar de faltas ao serviço será publicada no Diário Oficial do Município.

CAPÍTULO II

DOS RECURSOS E DA REVISÃO DAS DECISÕES EM PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES

Art. 121. Das decisões nos procedimentos disciplinares caberão:

I - pedido de reconsideração;

II - recurso;

III - revisão.

Art. 122. As decisões em grau de recurso e reconsideração não autorizam a agravação da punição do recorrente.

Parágrafo único. Os recursos de cada espécie previstos no artigo anterior poderão ser interpostos apenas uma única vez, individualmente, e cingir-se-ão aos fatos, argumentos e provas, cujo ônus incumbirá ao recorrente.

Art. 123. O prazo para interposição do pedido de reconsideração e do recurso é de 10 (dez) dias, contados da data da ciência ou publicação oficial do ato impugnado.

Parágrafo único. Os recursos, quando cabíveis, serão interpostos por petição e terão efeito suspensivo até o seu julgamento final.

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Art. 124. As decisões decorrentes de reconsideração ou recurso, serão sempre motivadas e indicarão, no caso de acolhimento, as retificações necessárias e os efeitos retroativos.

CAPÍTULO III

DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

Art. 125. O pedido de reconsideração deverá ser dirigido à mesma autoridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão, e sobrestará o prazo para a interposição de recurso.

Parágrafo único. Não constitui fundamento para o pedido de reconsideração, a simples alegação de injustiça da decisão, cabendo ao reconsiderante o ônus da prova e fundamentação de suas alegações.

CAPÍTULO IV

DO RECURSO

Art. 126. O recurso deverá ser interposto à autoridade imediatamente superior àquela que tiver expedido o ato ou proferida a decisão e, em última instância, ao Prefeito Municipal.

Parágrafo único. Não constitui fundamento para o recurso a simples alegação de injustiça da decisão, cabendo ao recorrente o ônus da prova e fundamentação de suas alegações.

Art. 127. O pedido de reconsideração e/ou recurso será recebido e processado quando:

I - a decisão for manifestamente contrária a dispositivo legal ou à evidência dos autos;

II - a decisão se fundamentar em depoimentos, exames periciais, vistorias ou documentos comprovadamente falsos ou eivados de erros;

III - surgir, após a decisão, fato novo capaz de provar a inocência do punido.

CAPÍTULO V

DA REVISÃO

Art. 128. A revisão, que poderá verificar-se em até 5 (cinco) anos, será sempre dirigida ao Prefeito Municipal, que decidirá quanto ao seu processamento.

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Art. 129. Estarão impedidos de atuar no processo revisional os membros da Comissão Processante que participou do processo disciplinar originário.

Art. 130. Ocorrendo o falecimento do punido, o pedido de revisão poderá ser formulado pelo cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau.

Art. 131. No processo revisional, o ônus da prova incumbirá ao requerente e sua inércia no feito, por mais de 60 (sessenta) dias, implicará no seu arquivamento.

Art. 132. Instaurada a revisão, a Comissão Processante deverá intimar o recorrente a indicação das provas que pretende produzir.

Art. 133. Julgada procedente a revisão, a autoridade competente determinará a redução, o cancelamento ou a anulação da pena.

CAPÍTULO VI

DO CANCELAMENTO DA PUNIÇÃO

Art. 134. A anotação referente a sanção disciplinar será cancelada no prontuário do servidor da Guarda Municipal de Cachoeirinha, sendo concedido ex-officio ou a pedido do interessado, quando este completar, sem nova punição:

I - 5 (cinco) anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for de suspensão;

II - 3 (três) anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for de advertência ou repreensão.

Art. 135. O cancelamento das anotações no prontuário do infrator e no banco de dados da Prefeitura Municipal dar-se-á por iniciativa do Corregedor da Guarda Municipal, registrando-se o número e a data do ato administrativo que formalizou o cancelamento.

CAPÍTULO VII

DA PRESCRIÇÃO

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Art. 136. A pretensão punitiva prescreverá:

I - em 1 (um) ano a falta que sujeite à pena de advertência;

II - em 2 (dois) anos a falta que sujeite à pena de repreensão e suspensão;

III - em 5 (cinco) anos, a falta que sujeite à pena de demissão a bem do serviço público, demissão ou dispensa e cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

Parágrafo único. A infração também prevista como crime na lei penal prescreverá juntamente com este, aplicando-se ao procedimento disciplinar, neste caso, os prazos prescricionais estabelecidos no art. 109 do Código Penal ou em leis especiais que tipifiquem o fato como infração penal, quando superiores a 5 (cinco) anos.

Art. 137. A prescrição começará a correr da data em que a autoridade responsável tomar conhecimento da existência de fato e sua respectiva autoria.

Art. 138. Interromperá o curso da prescrição o despacho que determinar a instauração de procedimento disciplinar cabível.

Parágrafo único. Todo o prazo começa a correr novamente, por inteiro, da data do ato que a interrompeu.

Art. 139. Sendo necessário ou conveniente à administração, a critério do Prefeito Municipal, depois de instaurado o procedimento disciplinar o feito poderá ser sobrestado e suspenso o curso da prescrição até o trânsito em julgado da sentença penal.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 140. Após o julgamento do Processo Administrativo Disciplinar é vedado à autoridade julgadora avocá-lo para modificar a sanção aplicada ou agravá-la.

Art. 141. Durante a tramitação do procedimento disciplinar fica vedado aos órgãos da Administração Municipal a requisição dos respectivos autos, para consulta ou qualquer outro fim, exceção àqueles que tiverem competência legal para tanto.

Art. 142. Os procedimentos definidos nesta lei terão sempre tramitação em autos próprios, sendo vedada sua instauração ou processamento em expedientes que cuidem de assuntos diversos da infração a ser apurada ou punida.

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Parágrafo único. Os processos acompanhantes ou requisitados para subsidiar a instrução de procedimentos disciplinares serão devolvidos à unidade competente para prosseguimento, assim que extraídos os elementos necessários.

Art. 143. Fica atribuída competência ao Corregedor da Guarda Municipal de Cachoeirinha para apreciar e decidir os pedidos de certidões e de cópias reprográficas, referentes a procedimentos administrativos que estejam em andamento.

Art. 144. Este Regimento aplica-se a todos os servidores da Guarda Municipal de Cachoeirinha.

Parágrafo único. Os servidores inativos responderão por este Regimento relativamente a fatos ocorridos quando na situação de ativo.

Art. 145. As despesas decorrentes deste Regimento correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

Art. 146. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DE CACHOEIRINHA, 23 DE ABRIL DE 2018.

Miki BreierPrefeito

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE:

Nilo MoraesSecretário Municipal de Governança e Gestão

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LEI Nº 4363, DE 04 DE MAIO DE 2018

Autoriza a abertura de crédito especial na Lei Orçamentária vigente, no valor global de R$ 1.000.000,00, através de redução de dotação orçamentária e por superávit financeiro, para os fins que especifica e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do Sul.

FAÇO SABER em cumprimento ao disposto no inciso IV do art. 67 da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte:

LEI

Art. 1º. Fica autorizada a abertura de crédito especial no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), para atender programação conforme abaixo discriminado:

10 SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA E MOBILIDADE

10.04 FUNDO MUNICIPAL DE REEQUIPAMENTO DO CORPO DE BOMBEIROS

10.04.06 SEGURANÇA PÚBLICA

10.04.06.182 DEFESA CIVIL

10.04.06.182.0016 DEFESA CONTRA SINISTROS E CALAMIDADES PÚBLICAS

10.04.06.182.0016.1035 Construção da Sede do Corpo de Bombeiros

4.4.9.0.51.00.00.00.00.1010 OBRAS E INSTALAÇÕES............................ 1.000.000,00

Art. 2º. Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º desta Lei, observada a respectiva vinculação de recurso, decorrem de:

I - redução de dotações orçamentárias:

10 SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA E MOBILIDADE

10.04 FUNDO MUNICIPAL DE REEQUIPANENTO DO CORPO DE BOMBEIROS

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10.04.06.182.0016.2093 Manutenção do FUNREBOM

3.3.9.0.30.00.00.00.00.1010 Material de Consumo....................................... 121.407,43

3.3.9.0.39.00.00.00.00.1010 OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS -PESSOA JURÍDICA......................................... 40.000,00

4.4.9.0.52.00.00.00.00.1010 EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE................................................. 60.000,00

II - superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2017, conforme discriminado abaixo:

Demonstrativo de utilização do superávit financeiro

RecursoAtivo

financeiroPassivo

financeiroSuperávit financeiro

Superávit financeiro

já utilizado

em crédito

adicional

Superávit financeiro utilizado

neste crédito

especial

Saldo do superávit financeiro

(A) (B) (C) = A - B (D) (E)(F) = C -

(D+E)

1010 - FUMREBOM

825.944,38 47.351,81 778.592,57 0,00 778.592,57 0,00

Art. 3º. Fica incluída no Anexo II de que trata o § 3º do art. 1º da Lei nº 4.294, de 22 de agosto de 2017, que dispõe sobre o Plano Plurianual para os exercícios de 2018-2021, especificamente a Ação Orçamentária de Código e Título “1.035 - Construção da Sede do Corpo de Bombeiros” com sua respectiva descrição e meta, na forma do Anexo I da presente Lei.

Parágrafo único. Os “Objetivos”, “Indicadores”, “Ações” e “Metas”, dos respectivos “Programas”, “Objetivos de Governo”, “Unidades Orçamentária” e “Órgão”, constantes do Anexo de que trata o caput deste artigo, integrarão ao Anexo II da Lei nº 4.294/17, observando as nomenclaturas e codificações constantes do respectivo Órgão.

rt. 4º. Fica incluída no Anexo II - Prioridades e Metas para 2018, de que trata o inciso II do § 4º do art. 2º da Lei nº 4.311, de 27 de outubro de 2017, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para 2018, especificamente a Ação Orçamentária de Código e Título “1.035 - Construção da Sede do Corpo de Bombeiros” com sua respectiva descrição e meta, na forma do Anexo II da Presente Lei.

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Parágrafo único. Os “Objetivos”, “Indicadores”, “Ações” e “Metas”, dos respectivos “Programas”, “Objetivos de Governo”, “Unidades Orçamentária” e “Órgão”, constantes do Anexo de que trata o caput deste artigo, integrarão ao Anexo II da Lei nº 4.311/17, observando as nomenclaturas e codificações do respectivo Órgão.

Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DE CACHOEIRINHA, 04 DE MAIO DE 2018.

Miki BreierPrefeito

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE:

Nilo MoraesSecretário Municipal de Governança e Gestão

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LEI Nº 4364, DE 02 DE MAIO DE 2018.

Autoriza a abertura de crédito especial na Lei Orçamentária vigente, no valor global de R$ 967.710,42, através de excesso de arrecadação, para os fins que especifica.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do Sul.

FAÇO SABER em cumprimento ao disposto no inciso IV do art. 67 da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte:

LEI

Art. 1º. Fica autorizada a abertura de crédito especial no valor de R$ 806.425,26 (oitocentos e seis mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e vinte e seis centavos), para atender programação conforme abaixo discriminado:

14 SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTE, LAZER E TURISMO

14.03 SERVIÇOS DE ESPORTE, LAZER E TURISMO

14.03.27 DESPORTO E LAZER

14.03.27.813 LAZER

14.03.27.813.0087 OPERAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO LAZER E RECREAÇÃO

14.03.27.813.0087.1032 Estruturação de Espaços Públicos

4.4.9.0.51.00.00.00.00.1257 OBRAS E INSTALAÇÕES............................... 806.425,26

Art. 2º. Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º desta Lei°, observada a respectiva vinculação de recurso, decorrem de excesso de arrecadação (Auxílios/Convênios) originado de repasses de recursos do Estado por intermédio da Secretaria de Cultura, de acordo com o Convênio nº 08/17, conforme seguinte classificação de receita:

2.0.0.0.00.00.00.00.00 RECEITAS DE CAPITAL

2.4.0.0.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

2.4.2.0.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DE SUAS ENTIDADES

2.4.2.8.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL, E DE SUAS

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ENTIDADES

2.4.2.8.10.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DE SUAS ENTIDADES

2.4.2.8.10.9.1.00.01.00.1257 Outras transferências de convênios dos Estados - IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA - PRAÇA ECOTURISMO................................................ 806.425,26

Art. 3º. Fica autorizada a abertura de crédito especial no valor de R$ 161.285,16 (cento e sessenta e um mil, duzentos e oitenta e cinco reais e dezesseis centavos), para atender programação conforme abaixo discriminado:

14 SECRETARIA MUNICIPAL CULTURA, ESPORTE, LAZER E TURISMO

14.03 SERVIÇOS DE ESPORTE, LAZER E TURISMO

14.03.27 DESPORTO E LAZER

14.03.27.813 LAZER

14.03.27.813.0087 OPERAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO LAZER E RECREAÇÃO

14.03.27.813.0087.1032 Estruturação de Espaços Públicos

3.3.9.0.30.00.00.00.00.1258 MATERIAL DE CONSUMO................................ 4.900,00

3.3.9.0.39.00.00.00.00.1258 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA........................................................... 42.073,00

4.4.9.0.51.00.00.00.00.1258 OBRAS E INSTALAÇÕES................................. 63.663,45

4.4.9.0.52.00.00.00.00.1258 EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE................................................... 50.648,71

Art. 4º. Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º desta Lei, observada a respectiva vinculação de recurso, decorrem de excesso de arrecadação (Auxílios/Convênios) originado de repasses de recursos do Estado por intermédio da Secretaria de Cultura, de acordo com o Convênio nº 05/17, conforme seguinte classificação de receita:

2.0.0.0.00.00.00.00.00 RECEITAS DE CAPITAL

2.4.0.0.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

2.4.2.0.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DE SUAS ENTIDADES

2.4.2.8.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL, E DE SUAS

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ENTIDADES

2.4.2.8.10.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DE SUAS ENTIDADES

2.4.2.8.10.9.1.00.02.00.1258 Outras transferências de convênios dos Estados - IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA - REFORMA DA CASA DE CULTURA DEMOSTHENES GONZALEZ 161.285,16

Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DE CACHOEIRINHA, 04 DE MAIO DE 2018.

Miki BreierPrefeito

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE:

Nilo MoraesSecretário Municipal de Governança e Gestão

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LEI Nº 4365, DE 04 DE MAIO DE 2018.

Autoriza a abertura de crédito especial na Lei Orçamentária vigente, no valor global de R$ 364.000,00, através de redução de dotação orçamentária e por excesso de arrecadação, para os fins que especifica e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do Sul.

FAÇO SABER em cumprimento ao disposto no inciso IV do art. 67 da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte:

LEI

Art. 1º. Fica autorizada a abertura de crédito especial no valor de R$ 364.000,00 (trezentos e sessenta e quatro mil reais), para atender programação conforme abaixo discriminado:

12 SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA. SOCIAL, CIDADANIA E HABITAÇÃO

12.02 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL

12.02.08 ASSISTÊCIA SOCIAL

12.02.08.244 ASSISTÊNCIA COMUNITÁRIA

12.02.08.244.0020 ATENÇÃO À FAMILIA

12.02.08.244.0020.1034 Construção e Reforma de CRAS

4.4.9.0.51.00.00.00.00.0001 OBRAS E INSTALAÇÕES................................ 14.000,00

4.4.9.0.51.00.00.00.00.1254 OBRAS E INSTALAÇÕES................................ 350.000,00

Art. 2º. Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º desta Lei, observada a respectiva vinculação de recurso, decorrem de:

I - redução de dotações orçamentárias:

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99 RESERVA DE CONTIGÊNCIA

99.99 RESERVA DE CONTIGÊNCIA

99.99.99.999.9999.9999 Reserva de Contingência

9.9.9.9.99.00.00.00.00.0001 RESERVA DE CONTIGÊNCIA.......................... 14.000,00

II - excesso de arrecadação (auxílios/convênios) proveniente de transferência da União, por intermédio do Fundo Nacional de Assistência Social, de acordo com o Contrato de Repasse nº 841030/2016/FNAS/CAIXA, observada a seguinte classificação de receita:2.0.0.0.00.0.0.00.00.00 Receitas de Capital

2.4.0.0.00.0.0.00.00.00 Transferências de Capital

2.4.1.0.00.0.0.00.00.00 Transferências da União e de suas Entidades

2.4.1.8.00.0.0.00.00.00 Transferências da União

2.4.1.8.10.0.0.00.00.00 Transferência de Convênios da União e de suas Entidades

2.4.1.8.10.9.0.00.00.00 Outras Transferências de Convênios da União

2.4.1.8.10.9.1.00.00.00 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS ESTADOS

2.4.1.8.10.9.1.00.03.00.1254 Outras Transferências de Convênios da União - Estruturação da Rede de Serviços de PSB - Construção de CRAS .......................... 350.000,00

Art. 3º. Fica incluída no Anexo II, de que trata o § 3º do art. 1º da Lei nº 4.294, de 22 de agosto de 2017, que dispõe sobre o Plano Plurianual para os exercícios de 2018-2021, especificamente a Ação Orçamentária de Código e Título “1.034 - Construção e Reforma de CRAS”, com sua respectiva descrição e meta, na forma do Anexo I da presente Lei.

Parágrafo único. Os “Objetivos”, “Indicadores”, “Ações” e “Metas”, dos respectivos “Programas”, “Objetivos de Governo”, “Unidades Orçamentária” e “Órgão”, constantes do Anexo de que trata o caput deste artigo, integrarão o Anexo II da Lei nº 4.294/17, observando as nomenclaturas e codificações constantes do respectivo Órgão.

Art. 4º. Fica incluída no Anexo II - Prioridades e Metas para 2018, de que trata o inciso II do § 4º do art. 2º da Lei nº 4.311, de 27 de outubro de 2017, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para 2018, especificamente a Ação Orçamentária de Código e Título “1.034 - Construção e Reforma de CRAS”, com sua respectiva descrição e meta, na forma do Anexo II da presente Lei.

Parágrafo único. Os “Objetivos”, “Indicadores”, “Ações” e “Metas”, dos respectivos “Programas”, “Objetivos de Governo”, “Unidades Orçamentária” e “Órgão”, constantes do Anexo de que trata o caput deste artigo, integrarão o Anexo II da Lei nº 4.311/17, observando as nomenclaturas e codificações do respectivo Órgão.

Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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GABINETE DO PREFEITO DE CACHOEIRINHA, 04 DE MAIO DE 2018.

Miki BreierPrefeito

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE:

Nilo MoraesSecretário Municipal de Governança e Gestão

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DECRETO

DECRETO N° 6445, DE 25 DE ABRIL DE 2018.

Altera o Decreto n.º 6430 de 28 de março de 2018 que “Delega poderes e responsabilidades aos servidores responsáveis pelas consultas de viabilidade da JucisRS e RedeSimples”

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o artigo 67, inciso IV, da Lei Orgânica do Município.

D E C R E T A

Art. 1.º Fica incluído o inciso III no art.1º do Decreto n°6430 de 28 de março de 2018, com a seguinte redação:

Art. 1 º …..........................................................

….......................................................................

III – Diego Gette Maciel, Matricula nº 13.478

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL, 25 DE ABRIL DE 2008.

Miki BreierPrefeito

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

Nilo MoraesSecretário Municipal de Governança e Gestão.

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DECRETO Nº 6450, DE 04 DE MAIO DE 2018

Abre crédito especial na Lei Orçamentária vigente, no valor global de R$ 1.000.000,00, através de redução de dotação orçamentária e por superávit financeiro, para os fins que especifica e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do Sul, no uso da atribuição que lhe confere o art. 67, item IV da Lei Orgânica do Município, e tendo em vista a autorização na Lei n° 4363/18,

DECRETA

Art. 1º. É aberto crédito especial no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), para atender programação conforme abaixo discriminado:

10 SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA E MOBILIDADE

10.04 FUNDO MUNICIPAL DE REEQUIPAMENTO DO CORPO DE BOMBEIROS

10.04.06 SEGURANÇA PÚBLICA

10.04.06.182 DEFESA CIVIL

10.04.06.182.0016 DEFESA CONTRA SINISTROS E CALAMIDADES PÚBLICAS

10.04.06.182.0016.1035 Construção da Sede do Corpo de Bombeiros

4.4.9.0.51.00.00.00.00.1010 OBRAS E INSTALAÇÕES............................ 1.000.000,00

Art. 2º. Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º deste Decreto, observada a respectiva vinculação de recurso, decorrem de:

I - redução de dotações orçamentárias:

10 SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA E MOBILIDADE

10.04 FUNDO MUNICIPAL DE REEQUIPANENTO DO CORPO DE BOMBEIROS

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10.04.06.182.0016.2093 Manutenção do FUNREBOM

3.3.9.0.30.00.00.00.00.1010 Material de Consumo....................................... 121.407,43

3.3.9.0.39.00.00.00.00.1010 OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS -PESSOA JURÍDICA......................................... 40.000,00

4.4.9.0.52.00.00.00.00.1010 EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE................................................. 60.000,00

II - superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2017, conforme discriminado abaixo:

Demonstrativo de utilização do superávit financeiro

RecursoAtivo

financeiroPassivo

financeiroSuperávit financeiro

Superávit financeiro

já utilizado

em crédito

adicional

Superávit financeiro utilizado

neste crédito

especial

Saldo do superávit financeiro

(A) (B) (C) = A - B (D) (E)(F) = C -

(D+E)

1010 - FUMREBOM

825.944,38 47.351,81 778.592,57 0,00 778.592,57 0,00

Art. 3º. Fica incluída no Anexo II de que trata o § 3º do art. 1º da Lei nº 4.294, de 22 de agosto de 2017, que dispõe sobre o Plano Plurianual para os exercícios de 2018-2021, especificamente a Ação Orçamentária de Código e Título “1.035 - Construção da Sede do Corpo de Bombeiros” com sua respectiva descrição e meta, na forma do Anexo I da presente Lei.

Parágrafo único. Os “Objetivos”, “Indicadores”, “Ações” e “Metas”, dos respectivos “Programas”, “Objetivos de Governo”, “Unidades Orçamentária” e “Órgão”, constantes do Anexo de que trata o caput deste artigo, integrarão ao Anexo II da Lei nº 4.294/17, observando as nomenclaturas e codificações constantes do respectivo Órgão.

Art. 4º. Fica incluída no Anexo II - Prioridades e Metas para 2018, de que trata o inciso II do § 4º do art. 2º da Lei nº 4.311, de 27 de outubro de 2017, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para 2018, especificamente a Ação Orçamentária de Código e Título “1.035 - Construção da Sede do Corpo de Bombeiros” com sua respectiva descrição e meta, na forma do Anexo II da Presente Lei.

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Parágrafo único. Os “Objetivos”, “Indicadores”, “Ações” e “Metas”, dos respectivos “Programas”, “Objetivos de Governo”, “Unidades Orçamentária” e “Órgão”, constantes do Anexo de que trata o caput deste artigo, integrarão ao Anexo II da Lei nº 4.311/17, observando as nomenclaturas e codificações do respectivo Órgão.

Art. 5º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DE CACHOEIRINHA, 04 DE MAIO DE 2018.

Miki BreierPrefeito

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE:

Nilo MoraesSecretário Municipal de Governança e Gestão

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DECRETO Nº 6451, DE 04 DE MAIO DE 2018.

Abre crédito especial na Lei Orçamentária vigente, no valor global de R$ 967.710,42, através de excesso de arrecadação, para os fins que especifica.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do Sul, no uso da atribuição que lhe confere o art. 67, item IV da Lei Orgânica do Município, e tendo em vista a autorização na Lei n° 4364/18,

DECRETA

Art. 1º. É aberto crédito especial no valor de R$ 806.425,26 (oitocentos e seis mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e vinte e seis centavos), para atender programação conforme abaixo discriminado:

14 SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTE, LAZER E TURISMO

14.03 SERVIÇOS DE ESPORTE, LAZER E TURISMO

14.03.27 DESPORTO E LAZER

14.03.27.813 LAZER

14.03.27.813.0087 OPERAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO LAZER E RECREAÇÃO

14.03.27.813.0087.1032 Estruturação de Espaços Públicos

4.4.9.0.51.00.00.00.00.1257 OBRAS E INSTALAÇÕES............................... 806.425,26

Art. 2º. Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º deste Decreto, observada a respectiva vinculação de recurso, decorrem de excesso de arrecadação (Auxílios/Convênios) originado de repasses de recursos do Estado por intermédio da Secretaria de Cultura, de acordo com o Convênio nº 08/17, conforme seguinte classificação de receita:

2.0.0.0.00.00.00.00.00 RECEITAS DE CAPITAL

2.4.0.0.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

2.4.2.0.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DE SUAS ENTIDADES

2.4.2.8.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS,

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DISTRITO FEDERAL, E DE SUAS ENTIDADES

2.4.2.8.10.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DE SUAS ENTIDADES

2.4.2.8.10.9.1.00.01.00.1257 Outras transferências de convênios dos Estados - IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA - PRAÇA ECOTURISMO................................................ 806.425,26

Art. 3º. É aberto crédito especial no valor de R$ 161.285,16 (cento e sessenta e um mil, duzentos e oitenta e cinco reais e dezesseis centavos), para atender programação conforme abaixo discriminado:

14 SECRETARIA MUNICIPAL CULTURA, ESPORTE, LAZER E TURISMO

14.03 SERVIÇOS DE ESPORTE, LAZER E TURISMO

14.03.27 DESPORTO E LAZER

14.03.27.813 LAZER

14.03.27.813.0087 OPERAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO LAZER E RECREAÇÃO

14.03.27.813.0087.1032 Estruturação de Espaços Públicos

3.3.9.0.30.00.00.00.00.1258 MATERIAL DE CONSUMO................................ 4.900,00

3.3.9.0.39.00.00.00.00.1258 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA........................................................... 42.073,00

4.4.9.0.51.00.00.00.00.1258 OBRAS E INSTALAÇÕES................................. 63.663,45

4.4.9.0.52.00.00.00.00.1258 EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE................................................... 50.648,71

Art. 4º. Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º deste Decreto, observada a respectiva vinculação de recurso, decorrem de excesso de arrecadação (Auxílios/Convênios) originado de repasses de recursos do Estado por intermédio da Secretaria de Cultura, de acordo com o Convênio nº 05/17, conforme seguinte classificação de receita:

2.0.0.0.00.00.00.00.00 RECEITAS DE CAPITAL

2.4.0.0.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

2.4.2.0.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DE SUAS ENTIDADES

2.4.2.8.00.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL, E DE SUAS

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Prefeitura Municipal de Cachoeirinha Ano V – Edição 1.231ª Segunda, 07 de maio de 2018

ENTIDADES

2.4.2.8.10.00.00.00.00 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DE SUAS ENTIDADES

2.4.2.8.10.9.1.00.02.00.1258 Outras transferências de convênios dos Estados - IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA - REFORMA DA CASA DE CULTURA DEMOSTHENES GONZALEZ 161.285,16

Art. 5º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DE CACHOEIRINHA, 04 DE MAIO DE 2018.

Miki BreierPrefeito

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE:

Nilo MoraesSecretário Municipal de Governança e Gestão

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DECRETO Nº 6452, DE 04 DE MAIO DE 2018.

Abre crédito especial na Lei Orçamentária vigente, no valor global de R$ 364.000,00, através de redução de dotação orçamentária e por excesso de arrecadação, para os fins que especifica e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do Sul, no uso da atribuição que lhe confere o art. 67, item IV da Lei Orgânica do Município, e tendo em vista a autorização na Lei n° 4365/18,

DECRETA

Art. 1º. É aberto crédito especial no valor de R$ 364.000,00 (trezentos e sessenta e quatro mil reais), para atender programação conforme abaixo discriminado:

12 SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA. SOCIAL, CIDADANIA E HABITAÇÃO

12.02 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL

12.02.08 ASSISTÊCIA SOCIAL

12.02.08.244 ASSISTÊNCIA COMUNITÁRIA

12.02.08.244.0020 ATENÇÃO À FAMILIA

12.02.08.244.0020.1034 Construção e Reforma de CRAS

4.4.9.0.51.00.00.00.00.0001 OBRAS E INSTALAÇÕES................................ 14.000,00

4.4.9.0.51.00.00.00.00.1254 OBRAS E INSTALAÇÕES................................ 350.000,00

Art. 2º. Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º deste Decreto, observada a respectiva vinculação de recurso, decorrem de:

I - redução de dotações orçamentárias:

99 RESERVA DE CONTIGÊNCIA

99.99 RESERVA DE CONTIGÊNCIA

99.99.99.999.9999.9999 Reserva de Contingência

9.9.9.9.99.00.00.00.00.0001 RESERVA DE CONTIGÊNCIA.......................... 14.000,00

II - excesso de arrecadação (auxílios/convênios) proveniente de transferência da União, por intermédio do Fundo Nacional de Assistência Social, de acordo com o Contrato de Repasse nº 841030/2016/FNAS/CAIXA, observada a seguinte classificação de receita:2.0.0.0.00.0.0.00.00.00 Receitas de Capital

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2.4.0.0.00.0.0.00.00.00 Transferências de Capital

2.4.1.0.00.0.0.00.00.00 Transferências da União e de suas Entidades

2.4.1.8.00.0.0.00.00.00 Transferências da União

2.4.1.8.10.0.0.00.00.00 Transferência de Convênios da União e de suas Entidades

2.4.1.8.10.9.0.00.00.00 Outras Transferências de Convênios da União

2.4.1.8.10.9.1.00.00.00 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS ESTADOS

2.4.1.8.10.9.1.00.03.00.1254 Outras Transferências de Convênios da União - Estruturação da Rede de Serviços de PSB - Construção de CRAS .......................... 350.000,00

Art. 3º. Fica incluída no Anexo II, de que trata o § 3º do art. 1º da Lei nº 4.294, de 22 de agosto de 2017, que dispõe sobre o Plano Plurianual para os exercícios de 2018-2021, especificamente a Ação Orçamentária de Código e Título “1.034 - Construção e Reforma de CRAS”, com sua respectiva descrição e meta, na forma do Anexo I da presente Lei.

Parágrafo único. Os “Objetivos”, “Indicadores”, “Ações” e “Metas”, dos respectivos “Programas”, “Objetivos de Governo”, “Unidades Orçamentária” e “Órgão”, constantes do Anexo de que trata o caput deste artigo, integrarão o Anexo II da Lei nº 4.294/17, observando as nomenclaturas e codificações constantes do respectivo Órgão.

Art. 4º. Fica incluída no Anexo II - Prioridades e Metas para 2018, de que trata o inciso II do § 4º do art. 2º da Lei nº 4.311, de 27 de outubro de 2017, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para 2018, especificamente a Ação Orçamentária de Código e Título “1.034 - Construção e Reforma de CRAS”, com sua respectiva descrição e meta, na forma do Anexo II da presente Lei.

Parágrafo único. Os “Objetivos”, “Indicadores”, “Ações” e “Metas”, dos respectivos “Programas”, “Objetivos de Governo”, “Unidades Orçamentária” e “Órgão”, constantes do Anexo de que trata o caput deste artigo, integrarão o Anexo II da Lei nº 4.311/17, observando as nomenclaturas e codificações do respectivo Órgão.

Art. 5º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DE CACHOEIRINHA, 04 DE MAIO DE 2018.

Miki BreierPrefeito

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE:

Nilo MoraesSecretário Municipal de Governança e Gestão

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EDITAL

EDITAL N º. 003/2018

EDITAL LIBERAÇÃO DE MEDICAMENTOS

O Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Cachoeirinha, Estado RS, faz saber aos seus interessados e ao público em geral que, conforme o parágrafo único Art.28, Port.344/98 e Art.124 da respectiva Instrução Normativa, está com cadastro aprovado para comercializar medicamentos à base de SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS, constantes da relação C-2, Port. SVS/MS 344/98, o seguinte estabelecimento: VANDERLEI DOS SANTOS FARMÁCIAS – ME, JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA, 311, CEP 94960370, CNPJ 20.505.886/0003-02.

Cachoeirinha, 24 DE ABRIL DE 2018.

EDITAL N º. 004/2018

EDITAL LIBERAÇÃO DE MEDICAMENTOS

O Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Cachoeirinha, Estado RS, faz saber aos seus interessados e ao público em geral que, conforme o parágrafo único do Art.28, Port.344/98 e Art.124 da respectiva Instrução Normativa, está com cadastro aprovado para comercializar medicamentos à base de SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS, constantes da relação C-2, Port. SVS/MS 344/98, o seguinte estabelecimento: SATHO FARMACIAS LTDA, AV FLORES DA CUNHA, 4000 LOJA 1066 CEP 94950-001 , CNPJ 23.559.007/0002-24.

Cachoeirinha (RS), 24 DE ABRIL DE 2018.

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Prefeitura Municipal de Cachoeirinha Ano V – Edição 1.231ª Segunda, 07 de maio de 2018

ATA DO EDITAL Nº 05/2018

Aos quatro dias do mês de maio do ano de dois mil e dezoito, reuniram-se na Secretaria Municipal de Modernização Administrativa e Gestão de Pessoas os servidores: Jacques Humberto Arboite Oliveira, matrícula nº 15.435, Fernanda Falavigna Stringari, matrícula nº 14.903 e Cristiane Josilco, matrícula nº 40.172, membros da comissão especial, conforme portaria nº 1716/2017, para avaliação e seleção dos candidatos inscritos no Processo Seletivo Simplificado do Edital nº 05/2018, com o objetivo de selecionar 01 (um) médico pediatra plantonista e formação de Cadastro Reserva – CR, para atuar na Unidade de Pronto Atendimento 24h, da Secretaria Municipal de Saúde. Após análise e avaliação das inscrições efetuadas no Processo Seletivo, verificou-se do cumprimento dos pré-requisitos expostos no presente Edital, ficando assim a classificação final:

MÉDICO PEDIATRA PLANTONISTA

Classificadas:

COLOCAÇÃO NOME PONTUAÇÃO

1° ANA PAULA KURZ DE BOER 5,00

2º ALICE MARIA LUDERITZ HOEFEL 3,00

A candidata classificada em primeiro lugar deverá aguardar a convocação por correspondência eletrônica e/ou telefonema, para comparecer ao setor de Recursos Humanos/SMMAGP da Prefeitura Municipal de Cachoeirinha, das 9 horas às 16 horas e 30 minutos, a fim de tratar do processo admissional. A candidata classificada em segundo lugar poderá ser convocada no caso de surgir necessidade de preenchimento de vaga.

Cristiane Josilco Fernanda F. Stringari Jacques Arboite

Matrícula nº 40.172 Matrícula nº 14.903 Matrícula nº 15.435

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