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3VOLUME II #3 JUL/AGO/SET2013

ApresentAção

Andréia Carvalho dos Santos

AuxiliAr de enfermAgem dA VigilânciA epidemiológicA

o papel do Auxiliar e do técnico deenfermagem nas Ações de saúde Coletiva

Ao pensarmos em ações de saúde Coletiva, precisamos ter claro este conceito:

Analisando esse contexto, compreendemos a importância dos profissionais de enfermagem junto à atenção básica e à vigilância em saúde. esses profissionais estão em contato direto com a comunidade e suas demandas de saúde. nossa atu-ação no cenário da saúde coletiva nos possibilita visualizar a realidade dos sujeitos, contribuindo para a formulação de es-tratégias que venham a resolver ou amenizar os problemas ou necessidades individuais e coletivas de forma interdisciplinar.

na enfermagem, atuamos na promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos indivíduos. Utilizando nos-sas práticas de cuidado cotidianas, poderemos reformular nossos processos de trabalho, melhorando e facilitando o aten-dimento ao usuário, tornando esse mais equânime e resolutivo.

na atenção básica, trabalhamos com as políticas de saúde, e na vigilância, buscamos informações indispensáveis para detectar os determinantes do processo saúde-doença, com o objetivo de prevenir, controlar e tratar as doenças (tAKAHAsHI & oLIVeIrA, 2001).

sendo assim, precisamos buscar sempre atualização profissional. Quanto mais complexa é nossa atuação, mais prepa-rados precisamos estar. nosso campo é abrangente e diversificado, mais uma razão para buscarmos conhecimento.

A carência de conhecimento e a falta de atualização profissional nos deixam despreparados frente às equipes de saúde, quando, por exemplo, é necessário discutirmos um caso junto a outros profissionais, ou mesmo na atuação junto ao usuá-rio, que depende do profissional de enfermagem durante seu tratamento ou de informações sobre o sistema de saúde.

Ao pensarmos na velocidade da globalização, na complexidade da nossa profissão e na necessidade de conhecimento das novas tecnologias que entram em nossos processos de trabalho todos os dias, chegaremos a conclusão de que profis-sionalização, estudo e formação devem ser uma busca constante em nossas vidas e carreiras (CoLLetto, 2005), sendo que a atualização deixou de ser uma opção e passou a ser uma necessidade para o exercício da profissão.

referênciAshttp//:www.guiadoestudante.abril.com.br. Acesso em 05 de setembro de 2013. TAKAHAsHi, r. f.; oliVeirA, m. A. c. Atuação da Equipe de Enfermagem na Vigilância Epidemiológica. manual de enfermagem em saúde, 2001.BArBosA, m. A. et al. Reflexões sobre o trabalho do enfermeiro em saúde Coletiva. revista eletrônica de enfermagem. V 6. 2004. disponível em: <http//:www.revistas.ufg.br> Acesso em 05 de setembro de 2013. colleTTo, A. d. A importância do aperfeiçoamento profissional. disponível em: <http//: 1.folha.uol.com.br> Acesso em 02de setembro em 2013.colaboração: gisele cristina Tertuliano - coordenação Vigilância epidemiológica

repensando a prática de enfermagemna sala de Vacinação

Gisele Cristina Tertuliano

coordenAção VigilânciA epidemiológicA

este artigo trata da necessidade de uma constante reorganização da assistência de enfermagem prestada aos usuários das salas de vacinação. esse processo inclui um cuidado humanizado e sistematizado, que deve ser norteado pelos princípios do sistema Único de saúde, tendo como base as referências técnicas do programa nacional de Imunizações.

A organização dos serviços de vacinação compreende um conjunto de ações desenvolvidas com o objetivo de permitir a estruturação física e o desenvolvimento dos trabalhadores, através da alocação adequada dos recursos necessários para a prestação da assistência à saúde da população, considerando esse arcabouço de ações um campo de atividades para o en-fermeiro e a equipe de enfermagem.

A proposta deste artigo é contribuir para que as salas de vacinas públicas e privadas revisem seus processos de traba-lho, viabilizando transformações e utilizando do diagnóstico situacional para melhorias do serviço. Como exemplo, o levan-tamento do número de usuários, a supervisão das atividades de enfermagem e a participação da equipe de saúde para for-necer suporte técnico aos vacinadores são fundamentais para a qualidade da atenção prestada.

A complexidade do processo de enfermagem em sala de vacinas na atualidade exige uma abordagem diferenciada, que permita reconstruir o conhecimento dos determinantes sociais nas imunizações, incorporando aspectos da sociologia da saúde para sua compreensão. esta análise fortalecerá o papel da enfermagem na sociedade, a partir das competências téc-nicas e legais sobre o conhecimento científico na área de imunizações.

”Saúde Coletiva são técnicas e conhecimentos usados para intervir nos problemas e situações rela-cionados à saúde da população em geral ou de determinado grupo, com o objetivo de promover a melho-ria da qualidade de vida das pessoas.” (ABRIL, 2013)

EQUIPE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA | VIGILÂNCIA EM SAÚDE | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE4

A proposta é que a sistematização da assistência seja rotina dos serviços de vacinação públicos e privados. o atendimen-to realizado pela equipe de enfermagem compreende os seguintes instrumentos, já instituídos pelo programa nacional de Imunizações:

Cartão de Vacinação.

Ficha de Vacinação.

Ficha de notificação de eventos Adversos pós-Vacinação.

Ficha de Acompanhamento de erro programático.

Ficha de solicitação de Imunobiológicos especiais.

Ficha de Imunobiológicos sob suspeita.

Boletim diário de doses aplicadas.

Boletim de Campanhas de Vacinação.

o intuito desta publicação é promover a reflexão sobre a prática profissional em sala de vacinas, de forma a conseguir a aderência dos usuários ao calendário e melhorar o processo de trabalho da equipe (recursos humanos, rotinas, registros, orientações, educação permanente).

A oportunidade de repensar nossos serviços é importante nesse processo, considerando que muitas salas de vacina atendem seus usuários a partir da demanda espontânea, sendo necessário que a gestão em saúde motive suas equipes e am-plie o acesso da vacina à população (unidades de saúde e nas ações extramuro).

A possibilidade de reconstruir e reorganizar a assistência na sala de vacinação necessita de projetos que transformem a lógica biologicista em outra lógica, que consiga assistir o usuário na sua totalidade, no seu meio social, na sua particula-ridade.

Com isso, a aplicação do processo de enfermagem em sala de vacinação deve motivar outros profissionais, para o al-cance de uma nova forma de fazer assistência de enfermagem em sala de vacinação.

oBJetIVos DA (re)orGAnIZAção DA sALA De VACInAção

sistematizar a assistência de enfermagem, segundo as normas do programa nacional de Imunizações.

Acolher o usuário e estabelecer vínculo, garantindo seguimento do esquema vacinal em dia.

otimizar recursos humanos.

supervisionar a técnica de vacinação.

Capacitar o profissional que atua na sala de vacinação.

pAssos DA (re)oGAnIZAção DA AssIstÊnCIA De enFerMAGeM

1. reuniões com a equipe de enfermagem.

2. Análise sobre as condições de saúde, econômicas e sociais dos usuários que se encontram em situação de atraso vacinal.

3. reorganização da estrutura física da sala de vacinas, como limpeza, desinfecção e reorganização dos materiaispermanentes da sala.

4. Controle de recursos materiais para reorganizar e oferecer assistência de qualidade ao vacinado.

5. Agendamento de atualizações dos profissionais técnicos ou auxiliares de enfermagem responsáveis pela vacinação.

6. preparação das avaliações teóricas e práticas, organizadas entre a coordenação do programa e a supervisão deenfermagem da sala de vacinas.

7. Capacitação teórica por meio de cursos e treinamentos em serviço.

operACIonALIZAção Do FLUxo DAs Ações - DesDe AportA De entrADA Do serVIço Até A sAíDA Do UsUárIo/CLIente

figurA 1 - fluxogrAmA dA AssisTênciA de enfermAgem em sAlAs de VAcinAção

moniTorAmenTo do processo de (re)orgAnizAção dA sAlA de VAcinA

usuÁrio orienTAçÕessAlA de VAcinAsAcolHimenTo

VAcinAçãonormAs

procedimenTos

5VOLUME II #3 JUL/AGO/SET2013

referênciAspinTo, ione carvalho et al. (Re)organizando a sala de curativo do Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Acta paul. enferm., são paulo, v. 18, n. 1, mar. 2005. disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0103-21002005000100012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 18 de maio de 2013. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s0103-21002005000100012. TerTuliAno, gisele cristina. Redes de vigilância em saúde: uma abordagem para as ações de imunização. porto Alegre: c-Vist, 2011. TerTuliAno, gisele cristina; sTein, Airton Tetelbom. Atraso vacinal e seus determinantes: um estudo em localidade atendida pela Estratégia Saúde da Família. ciênc. saúde coletiva, rio de Janeiro, v. 16, n. 2, fev. 2011.

Avaliação da situação de saúde dos trabalhadores de duas empresas de Cachoeirinha/rs:

diagnóstico para sensibilização eintervenção de gestores e trabalhadores

Henrique Silva

coordenAdor dAs políTicAs de comBATe às doençAs e AgrAVos crônicos não-TrAnsmissíVeis e comBATe Ao TABAgismo

Caroline Fortes

coordenAdorA dA políTicA de sAúde dA mulHer e do Homem

Paula Ferrarese Tavares

coordenAdorA dA políTicA de sAúde dA mulHer e do Homem

IntroDUção

saúde é resultado dos modos de organização da produção, do trabalho e da sociedade em deliberado contexto históri-co. por isso, é determinada pelo estilo de vida dos indivíduos, vinculada ao comportamento, hábito e atitude, que são tra-duzidos nos modos alimentares, no gasto energético do trabalho diário, nas atividades de lazer, entre outros, que resultarão no processo de saúde ou adoecimento (BrAsIL, 2006).

Compreender os comportamentos de uma população específica permite uma intervenção mais objetiva e satisfatória por parte dos serviços de saúde.

nesta perspectiva, este estudo relata uma atividade realizada com a finalidade de identificar a situação atual de saúde dos trabalhadores de duas empresas em Cachoeirinha/rs, de modo a favorecer um diagnóstico sobre esta, bem como per-mitir uma orientação aos gestores das mesmas sobre as principais condutas que devem ser abordadas para modificar o es-tilo de vida de seus colaboradores em seu próprio âmbito laboral.

objetivo Geral:

sensibilizar os trabalhadores e as empresas sobre a importância da prevenção de doenças e a adoção de um estilo de vi-da saudável.

objetivos específicos:

verificar a situação atual de saúde dos trabalhadores das empresas abordadas;

apresentar os resultados obtidos aos gestores das empresas e aos próprios trabalhadores avaliados;

orientar as empresas sobre as condutas a serem tomadas para melhoria das condições de saúde dos trabalhadores.

MetoDoLoGIALocal de pesquisa:

A secretaria Municipal de saúde (sMs), através do Departamento de Assistência em saúde, realizou ações nas empre-sas J e s durante as atividades da semana Interna de prevenção de Acidentes de trabalho (sIpAt), no mês de agosto. As ações envolveram palestras abordando a importância da prevenção na saúde da mulher e do homem, tabagismo, hipertensão ar-terial, diabetes e prevenção dos cânceres de colo de útero e de próstata.

Coleta de dados:

Foi aplicado ainda um questionário sobre hábitos de vida, a situação atual de saúde, e realizada a medida da circunfe-rência abdominal, verificação de pressão arterial e glicemia capilar. A atividade beneficiou 103 trabalhadores nas duas em-presas. os dados coletados foram analisados e posteriormente encaminhados às empresas por meio de relatórios, auxiliando no planejamento de ações para a melhoria e manutenção de hábitos de vida saudáveis para os seus trabalhadores.

EQUIPE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA | VIGILÂNCIA EM SAÚDE | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE6

1. HÁBITOS ALIMENTARES

Ingestão de legumes, verduras, saladas cruas e frutas

raramente Quatro vezes por semana

Diariamente

35% 27,5% 37,5%

Ingestão de doces, frituras e alimentos gordurosos

Uma vez por semana três vezes por semana Diariamente

42,5% 37,5% 20%

tempo para fazer uma refeição Até 10 minutos entre 11 a 20 minutos Acima de 20 minutos

25% 42,5% 32,5%

2. HÁBITOS DE SONO

Horas de sono/dia Até 6 horas De 6 a 8 horas De 8 a 12 horas

32,5% 67,5% 37,5%

3. ATIVIDADE FÍSICA

não praticapelo menos 3x por semana

Mais de 3x por semana

55% 22,5% 22,5%

4. TABAGISMO

sim não

27,5% 72,5%

5. INGESTãO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

não consome Moderadamente, 2x por semana

Diariamente

45% 50% 5%

7. VISITA AO SERVIÇO DE SAÚDE

somente quando está doente ou sentindo alguma coisa

Frequenta sem regularidade

Frequenta com regularidade

De forma regular, realizando os exames solicitados e seguindo os tratamentos recomendados

35% 17,5% 5% 42,5%

6. ÚLTIMA VISITA AO SERVIÇO

Mais de 2 anos 1 ano Menos de 1 ano

5% 20% 75%

fonTe: dAdos dA pesquisA (2013).

resULtADos

empresa s:

Foi avaliado um total de 40 trabalhadores nesta empresa, sendo 72,5% da amostra composta de homens e 27,5% de mulheres. A idade dos homens oscilou entre 20 e 54 anos, numa média de 35 anos, e 19 e 48 anos para as mulheres, numa média de 30 anos.

o quadro demonstra os resultados encontrados na aplicação da pesquisa.

quAdro 1- resulTAdos dA pesquisA AplicAdA nA empresA s

DE SAÚDE

7VOLUME II #3 JUL/AGO/SET2013

1. HÁBITOS ALIMENTARES

Ingestão de legumes, verduras, saladas cruas e frutas

raramente Quatro vezes por semana

Diariamente

29% 42% 27%

Ingestão de doces, frituras e alimentos gordurosos

Uma vez por semana três vezes por semana Diariamente

27% 41% 32%

tempo para fazer uma refeição Até 10 minutos entre 11 a 20 minutos Acima de 20 minutos

13% 58% 29%

2. HÁBITOS DE SONO

Horas de sono/dia Até 6 horas De 6 a 8 horas De 8 a 12 horas

29% 56% 15%

3. ATIVIDADE FÍSICA

não praticapelo menos 3x por semana

Mais de 3x por semana

59% 29% 12%

4. TABAGISMO

sim não

22% 78%

5. INGESTãO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

não consome Moderadamente, 2x por semana

Diariamente

43% 52% 5%

7. VISITA AO SERVIÇO DE SAÚDE

somente quando está doente ou sentindo alguma coisa

Frequenta sem regularidade

Frequenta com regularidade

De forma regular, realizando os exames solicitados e seguindo os tratamentos recomendados

60% 9% 6% 25%

6. ÚLTIMA VISITA AO SERVIÇO

Mais de 2 anos 1 ano Menos de 1 ano

22% 15% 63%

fonTe: dAdos dA pesquisA (2013).

resULtADos

empresa J:

Um total de 57 trabalhadores foram avaliados nesta empresa, onde 90,5% da amostra foi composta de homens entre 18 e 67 anos com média de 34 anos, e 9,5% de mulheres, com idade entre 18 e 40 anos e média de 32 anos. A tabela 2, abai-xo exposta, demonstra os resultados encontrados na aplicação da pesquisa.

quAdro 2 – resulTAdos dA pesquisA AplicAdA nA empresA J

DE SAÚDE

EQUIPE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA | VIGILÂNCIA EM SAÚDE | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE8

QUADRO 3– QUADRO DEMONSTRATIVO DE RISCO RELACIONADO COM A CIRCUNFERêNCIA ABDOMINAL

fonTe: HTTp://drreinAldo.com.Br/circunferenciA.HTml

em ambas as empresas, a ingestão de alimentos mais saudáveis se mostrou comprometida, bem como o tempo para a execução das refeições, registradas pela maioria em um limite entre 11 e 20 minutos. A atividade física também se mostra abaixo do indicado pelo Ministério da saúde (2006), que deveria ser, de pelo menos 30 minutos e, para o controle do peso, de pelo menos 60 minutos diários de atividade física.

Contudo, os hábitos de sono, tabagismo e ingestão de bebidas alcoólicas se mostrou a contento pelo baixo consumo do tabaco e álcool e período de 6 a 8 horas de sono por noite, optado pela maioria dos avaliados. os trabalhadores da empresa s referiram a busca por serviço de saúde e última visita aos mesmos de forma regular, onde grande parte busca por assis-tência, inclusive para ações de prevenção como exames e tratamentos. Ao contrário, na empresa J, apesar da maioria regis-trar a última visita aos serviços de saúde há menos de um ano, um número significativo relatou buscar por estes serviços apenas quando observam sinais e sintomas que revelem uma possível patologia, sem o hábito de buscas por ações de pre-venção.

Com relação à circunferência abdominal, que está diretamente relacionada com o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e doenças metabólicas, o quadro 3 apresenta os valores de referência e a tabela 4 demonstra o número de trabalhadores e seus respectivos riscos encontrados nas duas empresas.

FAIxA IDEAL *RISCO AUMENTADO

*RISCO MUITOAUMENTADO

<80 cm 80 - 88 cm >88 cm

<94 cm 94 - 102 cm >102 cm

*doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.

QUADRO 4 – RESULTADOS RELACIONADOS à CIRCUNFERêNCIA ABDOMINAL

FAIxA IDEAL RISCO AUMENTADO RISCO MUITO AUMENTADO

empresa J

Homens 23 19 13

Mulheres 01 01 05

empresa s

Homens 19 07 03

Mulheres 03 03 05

fonTe: dAdos dA pesquisA (2013).

9VOLUME II #3 JUL/AGO/SET2013

referênciAs BrAsil. ministério da saúde. secretaria de Vigilância em saúde. política nacional de promoção da saúde. Brasília: ministério da saúde, 2006.

BrAsil. ministério da saúde. secretaria de Atenção à saúde. departamento de Atenção Básica.obesidade. Brasília: ministério da saúde, 2006.

AgrAdecimenTosAos colaboradores do estudo Ariel souza Teixeira, emerson luiz da cruz.

A empresa J mostrou possuir um número maior de trabalhadores do sexo masculino com risco aumentado e muito au-mentado relacionado à circunferência abdominal perante a empresa s, onde foi encontrado um número expressivo de re-presentantes do sexo feminino nessa mesma condição.

ConCLUsão

Junto aos relatórios enviados para as duas empresas participantes, foram acrescidas recomendações gerais aos gestores e trabalhadores, dentre estas, a realização de atividades que promovam a mudança de estilo de vida e manutenção de há-bitos saudáveis: inserção de ginástica laboral e estímulo à atividade física; divulgação de informações entre os trabalhado-res sobre hábitos de vida saudáveis como, por exemplo, distribuição de material educativo, organização de murais temáticos sobre o assunto; identificação dos fatores de risco à saúde entre os trabalhadores e estímulo ao autocuidado, orientações nutricionais; e estímulo à participação nos programas de cessação do tabagismo.

As ações como essa pretendem fazer com que os trabalhadores e as empresas compreendam a importância da pre-venção e a adoção de um estilo de vida saudável, diminuindo assim a chance de surgimento ou agravos das doenças e con-dições crônicas não-transmissíveis, tais como: hipertensão arterial, obesidade, tabagismo, alcoolismo, diabetes, neoplasias, entre outras, considerando que estas são responsáveis por aproximadamente 70% dos óbitos na população adulta.

TABELA COMPARATIVA DOS CASOS NOTIFICADOS E INVESTIGADOS QUE CONSTAM NO SINAN - SISTEMA DE INFORMAÇãO DOS AGRAVOS DE NOTIFICAÇãO DE CACHOEIRINHA, DIAGNOSTICADOS DE jANEIRO A SETEMBRO DE 2013

AGRAVOS CASOS NOTIFICADOS CASOS CONFIRMADOS

Atendimento Antirrábico ¹ 75 75

Dengue ² 16 01

Doença de Chagas 01 00

Gestante HIV 23 23

Hepatites Virais 87 87

Leptospirose 07 02

Meningite Meningocócica/ outras Meningites 03 03

sífilis Congênita 07 07

EQUIPE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA | VIGILÂNCIA EM SAÚDE | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE10

¹ Atendimento antirrábico: ferimentos causados principalmente por cães e gatos e que necessitam de avaliação, acompanhamento do animal e vacina antirrábica.

² caso confirmado importado.

³ ocorrência em homens e mulheres.

4 síndrome respiratória Aguda grave: pacientes com síndrome gripal com idade maior que seis meses, com febre de início súbito, mesmo que referida acompanhada de tosse e/ou dor de garganta, e pelo menos um dos sintomas: mialgia, cefaleia, artralgia, dispneia, conjuntivite, mal estar geral e perda do apetite, e pacientes menores de 6 meses de idade com febre de início súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios. os casos de síndrome respiratória Aguda grave, ou seja, indivíduo em qualquer idade que atenda a definição de caso de síndrome gripal e dispneia ou saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou sinais de desconforto respiratório e que necessitam de internação hospitalar. nessa situação, os casos são notificados e investigados com coleta de secreções das vias aéreas superiores para identificação do agente etiológico.

5 Vsr: o Vírus sincicial respiratório (Vsr) é um rnA vírus, não segmentado, envelopado, da família paramyxoviridae. causa infecção aguda do trato respiratório em indivíduos de todas as idades. A maioria das crianças é infectada no primeiro ano de vida e, virtualmente, todas as crianças serão expostas a ele até o segundo ano de idade. reinfecções ocorrem durante toda a vida.

rubéola 00 00

sífilis em Gestante 01 01

sífilis não especificada ³ 05 05

Varicela 71 71

Violência Doméstica, sexual e/ outras violências 258 244

tuberculose 69 69

síndrome respiratória Aguda Grave 4 33

Influenza A/H3 sazonal: 01

Influenza A H1n1: 02

Influenza B: 01

Vsr 5: 09

não especificada: 20

Coqueluche 08 02

expedienTe

preFeIto

Vicente Pires

seCretárIo MUnICIpAL De sAÚDe

joão Augusto Tardeti

DIretor GerAL

Gerson Luís Cutruneo

DIreção VIGILÂnCIA eM sAÚDe

Tania Bretschneider Ramos

CoorDenAção VIGILÂnCIA epIDeMIoLÓGICA

Gisele Cristina Tertuliano

MeMBros DA eQUIpe De VIGILÂnCIA epIDeMIoLÓGICA

Aura da Costa Viana / Andreia Carvalho dos Santos / Carina Silva Nunes Vieira / Cristiano Fonseca da Rosa / Elder Franco Nunes / Estela Maris Espíndola /Lorena de Fátima B. Carpes / Gisele Cristina Tertuliano / Inei Loeblein /Marcia Dinara Ferreira / Marcieli Magnus / Maximiliano Martins dos Santos /Sandra Luciana Halberstadt / Patrick Ziige dos Santos / Tânia Bretschneider Ramos / Tatiana Tavares

tIrAGeM

150 exemplares