COMPORTAMENTOS DAS PESSOAS QUE

Por Jamille Secchi

*Psicóloga e Coach – Clínica e Esportiva*Mestre em Saúde- Fundadora do Programa Pense Forte - Treinamento Mental para Alta Performance

- Personal Health & Fitness Coaching- Pós Graduada em Psicologia do Esporte- Preparadora Mental de Atletas- Analista Comportamental e Análise de Competências- Palestrante

JAMILLE SECCHIJamille Secchi – Psicologia e Coach Fitness – CRP/SC: 12/04393

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JAMILLE SECCHI

Você gostaria de Mudar a Mentalidade e seus Hábitos

o mais rápido possível?

0 – Introdução1 – Fome x Vontade de Comer2 – Saborear x Devorar3 – Quando parar de comer4 – O "não" sem culpa5 – Foco6 – De volta aos trilhos7 – Botão de alerta8 – Comer bem9 – Domínio das vontade10 – Fome emocional

SUMÁRIO

Desde que nascemos passamos a receber estímulos constantes do ambiente,dos nossos pais, das pessoas que nos cercam, escolas e com isso vamosconstruindo nosso mindset, ou seja, nossa configuração mental que passará afiltrar a realidade, interpretando-a a luz de sua programação.

Podemos comparar o mindset a um software mental, com mapas formados porcrenças, valores e pensamentos, onde tudo que acontece conosco, bem comonossas escolhas são direcionadas e processadas por estes mapas. O que explicaporque as pessoas interpretam e reagem a situações semelhantes de maneirasdiferentes.

Trazendo esse conceito para alimentação, isso explica porque algumas pessoasnão conseguem ter controle sobre estas, enquanto outras parecem dominar aarte de se alimentar bem. Isso ocorre porque pensam de maneira diversa, eseus comportamentos se mostram coerentes a essa forma de pensar sobrecomida.

INTRODUÇÃO

Uma pessoa que está acima do peso e tem muita dificuldade para emagrecer,precisa alterar seu mindset e aprender a pensar como uma pessoa magra.

E isto é o que muitos esquecem que para mudar hábitos e mantê-los é precisocomeçar pela “cabeça”. É a mente que precisa ser trabalhada, como base, paraas mudanças serem conquistadas e mantidas. Somos guiados por nossospensamentos, crenças, valores e padrões comportamentais que foram sendoreforçados em algum momento de nossa vida e passaram a fazer parte denosso roteiro pessoal mesmo que já tenham perdido a função.

E uma das estratégias para mudarmos nossa forma de pensar é justamenteconhecer e aprender como pensam as pessoas que se comportam da maneiraque desejamos. Dessa forma podemos passar a tomar consciência dospensamentos e comportamentos que sempre nos guiaram e substituí-los poroutros de acordo com nosso objetivo. Esse processo chama-se modelagem e émuito eficaz para mudança de modelo mental.

Por isso te convido a conhecer os 10 comportamentos das pessoas que pensammagro e se este é o seu objetivo, passe a introjetá-los em sua maneira de secomportar e perceba como a mudança se torna possível. Ótima leitura.

INTRODUÇÃO

QUEM PENSA MAGRO SABE DIFERENCIAR FOME DE VONTADE DE COMER

Quantas vezes você já parou em frente à geladeira, procurando por algointeressante para saciar sua “fome”? Você consegue identificar quando estasensação é fome e quando é apenas vontade de comer?

Parece algo tão simples de identificar, mas muitas e muitas vezes caímos nestaarmadilha, acreditando ser fome, o que é apenas vontade, ou então ansiedade,sede, por falta de autoconsciência.

Autoconhecimento é o primeiro passo para qualquer mudança. E emboraacreditemos nos conhecer, na verdade o que fazemos na maioria das vezes éligar o “piloto automático” e seguir agindo sem autoconsciência, sem olharmosde fato para nós mesmos.

No processo alimentar, um exercício de autoconhecimento é justamente terconsciência se, quando há o impulso de buscar por comida, este impulso estásendo motivado por fome, sede ou vontade de comer.

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Uma pista fácil para identificar: como a fome é um processo fisiológico, algunssintomas físicos poderão aparecer, tais como: sensação de vazio no estômago,dor de estômago, dor de cabeça, estômago roncando, mudança de humor...

Nestas situações, quando estamos de fato com fome, qualquer alimento serácapaz de nos saciar. Provavelmente não ficaremos recusando alimentos em prolde guloseimas.

1Continua...

Já quando o gatilho para seu impulso de comer é a vontade, o processo ocorreum pouco diferente. Geralmente não há reação fisiológica intensa envolvidacomo as descritas acima. A sensação de vazio pode aparecer, mas ela temorigem mais no campo emocional que no fisiológico. Também não é qualqueralimento que será bem vindo. A tendência é que a pessoa busque alimentosdoces, apetitosos, gordurosos para saciar essa vontade.

Se você não possui essa consciência, comece a prestar atenção, questione-se,perceba se é algo fisiológico ou emocional. Esse é o primeiro passo para seadquirir autocontrole.

1Continua...

QUEM PENSA MAGRO COME DEVAGAR, SABOREANDO OS ALIMENTOS

Quantas vezes você já parou em frente à geladeira, procurando por algointeressante para saciar sua “fome”? Você consegue identificar quando estasensação é fome e quando é apenas vontade de comer?

Parece algo tão simples de identificar, mas muitas e muitas vezes caímos nestaarmadilha, acreditando ser fome, o que é apenas vontade, ou então ansiedade,sede, por falta de autoconsciência.

Autoconhecimento é o primeiro passo para qualquer mudança. E emboraacreditemos nos conhecer, na verdade o que fazemos na maioria das vezes éligar o “piloto automático” e seguir agindo sem autoconsciência, sem olharmosde fato para nós mesmos.

No processo alimentar, um exercício de autoconhecimento é justamente terconsciência se, quando há o impulso de buscar por comida, este impulso estásendo motivado por fome, sede ou vontade de comer.

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Preste atenção em como pessoas compulsivas (e geralmente acima do peso) secomporta diante de uma mesa cheia de comida. Se você observar vai ver aânsia em seus olhos, o desejo de devorar tudo que puder no menor espaço detempo, como se o mundo fosse acabar em poucos minutos. Não há consciência,há compulsão e ansiedade, apenas. Enquanto um brigadeiro é levado à boca, osolhos percorrem a mesa em busca do próximo docinho a ser devorado, e por aisegue a comilança.

Não há consciência, não há degustação, e dessa forma o prazer é reduzido eacaba sendo extraído mais do ato compulsivo em si do que do sabor doalimento. Lamentável. No fim, a pessoa sai com sensação que carrega o mundoem seu estômago e quem sabe uma culpa a tira colo, por mais uma vez não terexercido seu poder de controle.

Impossível! Sem consciência não há possibilidade de autocontrole. Ocomportamento fica ligado no modo automático, controlado apenas pelacompulsão.

2Continua...

A ordem é: PARE! Respire. Foque sua atenção no prato em sua frente e degustesua alimentação, sinta o prazer no sabor, na textura, na temperatura, mastigue,saboreie! Isso gera consciência e autocontrole. Você não precisa devorar umacaixa de bombom, se souber aproveitar ao máximo o prazer que poucos podemlhe proporcionar.

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Estabeleça em sua rotina tempo para suas refeições,pode começar pelas principais. Sente, respire, olhe,sinta, cheire, envolva todos seus sentidos no ato decomer, mastigue com calma. Você vai perceber quesua ansiedade pode até querer aparecer, mas é vocêcom sua consciência que está no controle e poderádeixá-la quietinha, enquanto delicia-se com suasagrada refeição.

Continua...

QUEM PENSA MAGRO PARA DE COMER QUANDO SE SENTE SATISFEITO E NÃO “EMPATURRADO”

Mais uma vez caímos na questão da consciência. Se você comer devagar (itemanterior), saborear os alimentos e prestar atenção no seu corpo, vai perceberquando comeu o suficiente.

Até porque você favorecerá ao seu corpo o tempo necessário para a liberaçãodos hormônios da saciedade, que são liberados no intestino e enviam amensagem de saciedade ao cérebro.

Independente se você costuma comer em restaurantes, em casa ou leva suasmarmitas, precisa saber qual a quantidade suficiente para você, de acordo comseu objetivo e respeitá-lo.

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Quem pensa magro já possui essa consciência mais desenvolvida e a respeita semsofrimento. Já quem está no processo de mudança de hábitos, poderá sofrerinicialmente porque haverá a tendência em achar que ainda está com fome e quea sensação familiar ao sair da mesa é de que exagerou.

No início essa sensação de ainda estar com fome ao encerrar a refeição irá teacompanhar, mas será temporária, uma vez que seu estômago é flexível e logo seadaptará as novas quantidades. Sua cabeça é que precisará ser monitorada atéque este novo hábito de comer apenas o suficiente esteja consolidado.

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Uma estratégia interessante é, assim queencerrar suas porções, pegar seu prato esair da mesa, para evitar que a gula teconvença a pegar só mais aquele pedaço.Procure, também, escovar os dentesimediatamente, isso quebra possíveisassociações mentais que despertariam odesejo daquele docinho pós refeição.

Continua...

PESSOAS QUE PENSAM MAGRO SABEM DIZER “NÃO” SEM CULPA

Dizer “não” é a grande dificuldade de muitas pessoas. Seja por medo demagoar, desagradar, fazer desfeita ou pela crença de que pensar em suaspróprias necessidades te faz egoísta. O medo de dizer “não” se faz presente nasrelações entre as pessoas e é o responsável por ferimentos na autoestima dequem não o diz em prol dos desejos alheios.

Não pretendo dizer aqui que devemos ser egoístas e só pensarmos em nós.Pelo contrário, vivemos e nos relacionamos com os outros constantemente enos doarmos, ajudarmos e estendermos a mão quando o outro necessita éfundamental. Mas para isso precisamos estar bem e só alcançaremos esteestado quando nos respeitamos e nos cuidamos. E isso nada tem a ver com oato de aceitar algo, sem o real desejo, somente para agradar o outro.

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Na alimentação isso funciona da mesma maneira. Quando você se propõe a seguiruma alimentação saudável e pessoas surgem trazendo pequenas tentações para tetirar do caminho, você precisa, antes de qualquer coisa, respeitar a si próprio.Como vai se sentir se aceitar somente para não desagradar? Esse “sim” para ooutro representa um “não” para você mesmo?

Pessoas que pensam magro de maneira geral sabem respeitar seus própriosdesejos e objetivos. Se estiverem a fim irão aceitar, caso contrário, dirão “Nãoobrigada” sem culpa alguma, conscientes de que a amizade não está baseadaneste ato de aceitar ou não. O importante é o respeito para consigo, pois este é oque sustenta sua auto estima e bem estar.

4Continua...

Portanto se você tem essa dificuldade, antes de pegar a guloseima oferecida,questione-se como irá se sentir, se realmente deseja comer ou se isso vai lhe gerarculpa ou desagrado por fazer algo não desejado no momento. Se concluir que amelhor resposta é a recusa, treine o “não obrigada”, educadamente e explique omotivo. Uma estratégia interessante é expressar como se sentirá ao comer, diantede seus objetivos, caso a pessoa permaneça insistindo.

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Ficar em paz com o “nãoobrigada” é condição fundamentalpara quem deseja ser fiel aos seusobjetivos, não se deixando sabotarapenas por uma falta dehabilidade em dizer essapalavrinha tão temida. Lembre-seque não é o que você diz, mas aforma com que diz que faz toda adiferença.

Continua...

PESSOAS QUE PENSAM MAGRO FOCAM EM SUAS PRÓPRIAS ESCOLHAS

Você precisa aceitar o fato de que nem todas as pessoas precisam restringir osalimentos ou manter um cuidado constante para manterem-se magras. Outrasnão se importam com o peso e preferem comer o que lhes der vontade, semculpa. Afinal as pessoas são diferentes, tem biótipos, prioridades e estilo devida diferente.

Se você focar nas escolhas que outras pessoas fazem com relação à comida,poderá se desmotivar ou se sabotar constantemente sob a desculpa de que“todo mundo está comendo”.

É muito comum perceber isso em situações sociais onde as pessoas tendem ase espelharem uma nas outras e podem acabar negligenciando suas própriasmetas. Quando você investe em autoconhecimento, aceita seu biótipo, sabecomo se alimentar para ter a saúde e o corpo que deseja, fica mais fácil mantero foco nas suas escolhas e não nas escolhas das demais pessoas.

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Geralmente pessoas que pensam magro são assim, optam em comer aquilo quelhes convém, independente dos demais, focam nos seus objetivos e escolhassem se sentirem injustiçadas ou prejudicadas pelas escolhas alheias.

Se seu marido ou esposa resolveu comer um hambúrguer, mesmo sabendo quevocê está de dieta, você precisa lembrar-se justamente disso: você está emdieta, é uma escolha sua. Não recrimine os demais por não fazerem as mesmasescolhas que você, pois estará vulnerável a um sofrimento desnecessário etornará o processo de emagrecimento penoso e dolorido. O foco devepermanecer em você e no seu objetivo.

5Continua...

QUEM PENSA MAGRO AO “ESCORREGAR”, VOLTA PARA OS TRILHOS AO INVÉS DE “ENFIAR O PÉ NA JACA”

Você precisa aceitar o fato de que nem todas as pessoas precisam restringir osalimentos ou manter um cuidado constante para manterem-se magras. Outrasnão se importam com o peso e preferem comer o que lhes der vontade, semculpa. Afinal as pessoas são diferentes, tem biótipos, prioridades e estilo devida diferente.

Se você focar nas escolhas que outras pessoas fazem com relação à comida,poderá se desmotivar ou se sabotar constantemente sob a desculpa de que“todo mundo está comendo”.

É muito comum perceber isso em situações sociais onde as pessoas tendem ase espelharem uma nas outras e podem acabar negligenciando suas própriasmetas. Quando você investe em autoconhecimento, aceita seu biótipo, sabecomo se alimentar para ter a saúde e o corpo que deseja, fica mais fácil mantero foco nas suas escolhas e não nas escolhas das demais pessoas.

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Por que com a alimentação é diferente. Se “escorregou” naquele bolo dechocolate, ok! Não há motivo para pânico, basta voltar aos trilhos e se cuidar,afinal você já deu sua “escapadinha”. Não há razão nenhuma para desligar oautocontrole e passar o dia praticando uma orgia gastronômica.

Aprenda a ativar seu autocontrole e manter sua mente focada em seuplanejamento. Escapou? Pare e retorne, sem desculpas e auto manipulações.Caso contrário terá que correr atrás de um prejuízo bem maior.

6Continua...

QUEM PENSA MAGRO NÃO SE DESESPERA COM GANHO DE PESO, APENAS LIGA O BOTÃO DE ALERTA E SE CUIDA

Ganhar peso após alguns deslizes, viagens, festas não é motivo para pânico,desde que você saiba para qual trilho deve retornar. Quando você tem umaalimentação equilibrada, saudável, é rápido para você rever o estrago erecuperar suas medidas.

O que ocorre muitas vezes é que as pessoas recorrem a dietas radicais, vivemperdendo o controle na alimentação e quando constatam os quilos a mais, sedesesperam, sentindo-se desmotivadas e incapazes de manter o pesoconquistado.

Óbvio que esse desespero de nada adianta, pelo contrário, faz com que vocêacabe abandonando suas metas e volte cabisbaixa para seus hábitos antigos. Eaí mesmo que você se distancia de seus objetivos.

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Portanto, lembre-se disso. Se você mantiver o equilíbrio na alimentação,poderá evitar os ganhos inoportunos, mas caso aconteçam, pare e reflita sobreo que a levou a esse ganho de peso e planeje o que vai fazer para enxugar osquilos extras.

Planejado suas estratégias, passe a segui-las, sem pressa de ver resultadosmilagrosos da noite para o dia, mas confiante de que tudo está sob teucontrole.

7Continua...

QUEM PENSA MAGRO COME BEM

Uma grande dificuldade de quem decide mudar a alimentação, seguir algumadieta é justamente na questão variedade. Se a pessoa passa a comer sempre amesma coisa dia após dia, é bem provável que em pouco tempo ela passe asabotar seu cardápio em busca de novos sabores.

Comer sempre a mesma coisa também pode fazer o prazer em comer declinar eisso aumenta as chances de fugir dos pratos “sem graça e com pouco sabor”. Éo que caracteriza o sofrimento de quem faz dietas.

Isso é um erro que pode minar sua meta de mudar seus hábitos alimentares.Em primeiro lugar você precisa lembrar que a função primordial de nosalimentarmos é justamente nutrir nosso corpo, dar a ele tudo que precisa parater energia, disposição e um funcionamento saudável. Mas não podemosesquecer que por trás dessa função primordial, há os aspectos psicológicos daalimentação, que incluem o prazer.

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Sim, comer gera prazer, e quando você decide mudar sua alimentação, nãodeve negligenciar este fator. Pelo contrário, quanto mais prazer vocêdesenvolver por alimentos saudáveis, mais estará reforçando estecomportamento e facilitando a mudança.

Portanto, invista em pratos saudáveis, bonitos, cheirosos e apetitosos. Quantomais saboroso, melhor. Você estará estimulando a área de recompensa docérebro que fará você ter vontade de repeti-lo em outros momentos. Procurepor receitas funcionais, diversifique seu cardápio, adquira o hábito de sentirprazer ao manusear seus alimentos no preparo destas receitas.

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Usar a criatividade é fundamental para que vocêdescubra que ter uma alimentação saudável podeser mais divertido e prazeroso do que vocêimaginava.

Continua...

QUEM PENSA MAGRO TEM DOMÍNIO DE SUAS VONTADES

Sem dúvida alguma a vontade é a energia que nos move em direção a algo,motivada por alguma intenção. No entanto, somos dotados de outros recursosalém da vontade, como a razão, que nos diferencia de outros seres vivos.Através dela podemos tomar decisões, avaliá-las, repensá-las.Através da razão podemos colocar nossa vontade no divã e questionar sua

verdadeira intenção. Afinal nem todas as vontades nos levam em direção aosnossos objetivos, à prova disso são as milhares de pessoas que por cederem,constantemente, às suas vontades se distanciam cada vez mais de suas metas.

Ser refém da própria vontade, embora pareça liberdade, pode se tornarescravidão. Exemplo típico são pessoas dependentes de drogas que lutamconstantemente com a vontade de se entregar ao vício, e que quando seentregam ao bel prazer do uso, caminham a passos largos na direção oposta arecuperação, gerando milhares de consequências negativas para si e para seusfamiliares.

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O mesmo ocorre com pessoas que ao se verem diante de uma meta demudança corporal começam a lutar contra suas vontades. Vontades, estas, quepodem conduzi-la a uma farta mesa de doces que segue na contra mão ao seudesejo de perder peso. Passada a sensação de prazer vem à frustração de seautoperceber fraca diante de suas próprias vontades.

Portanto tenha claro suas metas e lembre-se delas quando alguma vontadecruzar seu caminho, veja se esta representa um desvio de sua rota e decida oque fazer. Se tiver com vontade de doce, recorra a sua criatividade e preparealgo doce e saudável, (isso serve para qualquer sabor).

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Se realmente quiser comer aquelepudim maravilhoso do café da esquina,organize sua rotina alimentar e reserveum dia para matar essa vontade. Maslembre-se, é você que a controla e nãoo contrário. E ninguém morre por nãosaciar vontades sempre. Isso se chamafoco e autocontrole.

Continua...

QUEM PENSA MAGRO SABE LIDAR COM A FOME EMOCIONAL

Comemos por diversos motivos, desde as necessidades fisiológicas até asemocionais. Comemos pelo simples ato de comer, para matar vontades, parapreencher vazio emocional, por ansiedade, carência e questões sociais. Muitosde nós tem gravado no inconsciente registros relacionados à comida que foiadquirido nos primeiros meses de vida.

Bebês choram quando querem colo, quando estão com dor, quando estão comfome. E na maioria das vezes, sem a tradução clara do choro, as mães lançammão das tentativas para acalmar o bebê e a primeira delas, geralmente éoferecer o seio ao pequeno. Em muitos momentos o choro era apenas pedidode colo, desejo de sentir-se acolhido e seguro como se sentia no útero materno.

Mas ao ser amamentado ele conseguiu não só o colo como ainda, de bônus,ganhou o leite. Frente à repetição eis que o registro no inconsciente vaitomando forma e pronto! Foi associado o alimento com o alívio emocional. Eassim muitos de nós seguimos na vida adulta, buscando na comida o colo queprecisamos.

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É preciso dar um basta nisso, entendendo nossa forma de agir diante desentimentos como ansiedade, tristeza, frustração e buscando soluçõesrealmente eficazes para lidarmos com as mesmas, entendendo de uma vez portodas que comida não alivia e sim camufla e pode levar a piora do quadro.

Está ansioso? Triste? Chateado? Procure “colo”, converse, desabafe, distraia-se,busque recursos que irão lhe ajudar a resolver as causas de seu sofrimento ealiviar os sintomas sem piorá-los. Pois se você atacar o pote de sorvetes, depoisterá que remoer a culpa e o arrependimento, sentindo-se pior que antes.

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Preencha-se com uma vidasatisfatória, alimente-se deprazeres além da comida, esse éo grande paradoxo doemagrecimento, quanto maisvocê se preencher, menos fomeemocional terá.

Continua...

JAMILLE SECCHI

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