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Por atrás do cativante sorriso, Mestre Dengo, Manoel da Cruz Vieira por nascimento, traz muito da história da Macaé sofrida. Carukango moderno, Dengo luta contra as desigualdades, atuando nas comunidades mais pobres da região, influenciando gerações de jovens que procuram bons rumos para sua vida. Luta contra as desigualdades físicas dos portadores de deficiências, atuando na AMAC e com os Portadores de Alegria. Da sua vida de menino pobre nas ruas macaenses extraiu experiências que aplica em seus ensinamentos da Capoeira, arte da qual é mestre consagrado, formador de quase todos os mestres de Macaé e arredores.Neste trabalho realizado pela Divisão Cultural da Associação de CapoeiraRaízes de Aruanda apresentamosa vida, a obra e os projetos futuros, desse homem de tradição ancestral e olhos para o Futuro.

2006

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A partir do século XVI, milhões de negros foram trazidos da África, pelos colonizadores portugueses, para se tornarem

escravos nas lavouras da cana-de-açúcar.

Nações africanas foram subjugadas e cruzaramo Olokum

(o oceano) como animais em navios negreiros.

Portos do tráfico como Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro foram seus pontos de chegada. As cargas como eram denominados os negros eram perdidas em grande parte, por falta de condições sanitárias, de alimentação e maus tratos. Se ficaram perdidos em um primeiro instante longe do seu Ilê Aiyê, da terra mãe África, exposto ao banzo e apatia, ao contrário do que muitos pensam, os negros não aceitaram pacificamente o cativeiro. Rebeliões, fugas, escaramuças estão registradas em livros e documentos oficiais, demonstrando que o negro lutou muito por sua liberdade.

Ao resistirem e fugirem das fazendas e povoados agruparam-se

em comunidades denominadas quilombos, locais de

difícil acesso para o colonizador, de onde podiam se defender

e atacar conforme as necessidades. O maior desses quilombos

foi criado em Pernambuco no século XVII, na Serra da Barriga,

uma região conhecida como Palmares. Ali formou-se uma espécie de Estado africano com pequenas povoações chamadas mocambos e uma hierarquia onde um dos seus líderes foi Ganga-Zumbi.

 

 

 

 

Breve História da Capoeira

A necessidade de lutar sem contar com o recurso de armamentos gerou a utilização de uma forma de utilizar o corpo como arma letal, e embora não haja registros reais de quando começou supõe-se que o Quilombo de Palmares foi o berço da Capoeira.

Uma das ilustrações do Manuscrito de Mestre Pastinha

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Funcionalmente luta de ataque e defesa, a Capoeira como a religiosidade africana foi disfarçada em dança. Assim podia facilmente ser disseminada entre os cativos sem levantar suspeitas, desenvolvendo-se como forma de resistência. Abolida a escravidão, e até um pouco antes ganhou os portos e seus freqüentadores, negros de ganho e desempregados, que frente a fome e ao desemprego utilizavam a capoeira como forma de tomar o que lhes era necessário para sobreviver. Acabando por adquirir um caráter marginal que atravessou anos. Durante décadas a Capoeira foi proibida no Brasil.

A partir da década de 30, quando a Capoeira foi vista como esporte pelo então presidente, Getúlio Vargas ganhou a liberação necessária para desenvolver-se e hoje ser o esporte nacional que é. De lá para cá graças, principalmente, ao grande Mestre Pastinha que jogou Capoeira até os 79 anos, gerações de angoleiros foram formadas.

Mestre Pastinha (1889-1981) Pastinha já foi a África, Pastinha já foi a África,

prá mostrar Capoeira do Brasil...”

Para saber mais leia:

Capoeira Angola – Mestre Pastinha – Fundação Cultural do Estado da Bahia

Capoeira Os Fundamentos da Malícia – Nestor Capoeira –Editora Record

Galo já cantou – Nestor Capoeira – Arte Hoje Editora

Capoeira Angola na Bahia – Mestre Bola Sete – Fundação das Artes- Empresa Gráfica da Bahia

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A infância de Manoel da Cruz Vieira , Mestre Dengo, foi ligada ao trabalho e ao estudo. estudava no colégio Grupo Escolar Visconde de Araújo onde concluiu o primário.Começou a trabalhar muito cedo, aos 8 anos de idade, seu presente foi uma marreta e com ela acompanhava seus irmãos para a pedreira no bairro Miramar, atrás do Castelo, hoje uma Faculdade.Quebra pedra e carrega almoço para trabalhadores da rede ferroviária Leopoldina na Imbetiba no seu carrinho de madeira que também servia para vender laranja .O menino Manoel morava no Visconde e saía a pé, passava no Miramar, retornava no Visconde, passava pelo Cajueiro, chegava finalmente à Imbetiba. Esperava todos terminarem de almoçar e retornava depressa para ir para a aula.Nos finais de semana vendia bolinho de aipim na porta dos cinemas Tabuada e Cine Santa Isabel. Foi engraxate, carregador de mala, vendedor de laranja, picolé, cerveja etc.Para sobreviver na rua, onde outros meninos maiores roubavam a mercadoria dos menores aprendeu a lutar.Mas, mesmo com tantas dificuldades, ainda havia tempo para brincadeiras nas poucas horas vagas. Aí era hora da bola , das cafifas, bolas de gudes e o popular taco. A infância pobre favoreceu um lado meio primitivo, ancestral. Caçava de atiradeira, pescava de cesto nos brejos, rios e locas. Com meus irmãos para pegar preá, pássaro do brejo, saracura ,frango d`água,pato d`água. Peixes, pegava com as mãos, arrastão, caniços, para ele tudo era festa.Até hoje quando lembra desse tempo o sorriso ilumina seu rosto. E é fácil ouvi-lo dizer: “Tempo bom, tempo que não volta mais... Agradeço a meu pai e a minha mãe, por tudo que eles fizeram por mim, a educação, os trabalhos para não ficar a toa nas ruas, a minha infância não foi das melhores, mas foi a que tivemos na época, e muito me auxiliou.

Manoel da Cruz Vieira

Mestre Dengo

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Começou na capoeira na década de 70, na época ouvia o projeto Minerva, programa que falava da história dos escravos fugitivos, do folclore e das danças afro-brasileiras. Ali conheceu as maltas do Rio de Janeiro e ficou impressionado com as lendas. Sua mente viajava. Ia para um campo e ficava jogando pernas pra cima, pro lado, até sair alguma coisa. Quando interrogado não lembra com quem conseguiu um livro de “Capoeira Sem Mestre”. Olhava as figuras e procurava repetir os movimentos. Até que chegou um primo e falou: “ se você gosta, vá a luta, não desanime. Você vai ser um bom capoeira. Isso o incentivou e lhe me deu muita força na época .

Finalmente o menino que queria ser capoeira conheceu o Levi Pirulito. Assim era chamado o amigo que mais tarde viria a ser seu mestre, possuidor da vivência necessária para seu desenvolvimento. Levi começou a ensinar a Dengo o que era certo e corrigia o errado. Treinavam em um campo de futebol no Morro de Santana, na praia do Farol, dentro de casa, na rua , não havia lugar certo para treinar.

Depois de algum tempo que estavam junto, Levi foi morar no município de Caxias –RJ- deixando-o muito triste. Ele não era mestre até então, mas ajudou muito com seu aprendizado de academia , enquanto a de Dengo era somente de rua .

Batida de

urucungo

no coração...

Mestre Dengo e Mestre Levi, nos dias de hoje,no Encontro de Vadiagem promovido pela Associação Raízes de Aruanda, e que recebe capoeiristas de todo o Brasil.

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Na época em que Levi deixou Macaé, outro grupo de capoeira era formado por João Augusto, Joel, Bené, Ninito, Pones Preto Rico - in memorian Lucio Medina. Embora o ritmo da capoeira deles fosse muito rápido, para não ficar sozinho Dengo resolveu aderir, embora seu estilo fosse o do jogo de capoeira de Angola,mais devagar. O Augusto era ligado a turma de Campos e através dele o professor Pavão aceitou ficar com o grupo. Anos depois chegando à mestre, Pavão graduou a todos. O nome escolhido por Levi para o grupo foi “Silêncio com a Fera”. Com o passar do tempo o grupo se desfez e Dengo integrou o Grupo de Capoeira Angonal (1980) onde devotou 19 anos de sua vida de capoeira. Saiu do Angonal e com os seus alunos fundou a Associação de Capoeira Raízes de Aruanda, cuja finalidade é resgatar e preservar a cultura negra , organizar trabalhos sociais ajudando a todos aqueles que necessitam do apoio da nossa arte. Além de trabalhar para educar as crianças seja onde for oferecendo uma melhor qualidade de vida e trabalhando a sua auto-estima. Afinal de contas, a capoeira é uma filosofia de vida, costuma dizer Mestre Dengo.

Atualmente, o menino pobre de muito trabalho e pouco tempo para estudar, recuperou o tempo e cursa Normal Superior na Funemac. “Meu objetivo é auxiliar os jovens muito mais além da prática da Capoeira de Angola”, resume o mestre.

 

 

 

 

 

De “Silêncio com a Fera” a “Raízes de Aruanda”...

Formatura

de

Capoeira

Angonal / 1987

Mestre Dengo em 1982 com contra-mestre Playboy,

Lameiro e o saudoso Mestre

Boca

Mestre Dengo e Mestre Levi

1974

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Macaé, município do Rio de Janeiro está se preocupando mais com sua cultura, reavaliando a importância de suas raízes africanas na formação social, econômica, política e cultural da cidade. Desenvolvida inicialmente pelo trabalho dos negros escravos vindo para o Brasil, Macaé é hoje internacionalmente conhecida pela exploração e beneficiamento do petróleo, cresce todo dia com a população que para ela se desloca em busca do Eldorado, porém incorpora às suas benesses uma sofrida massa de excluídos. Expostos a falta de qualificação profissional, a ausência em governos passados de uma política voltada para seus problemas, os afro-descendentes que são a metade da população encontram-se em grande parte excluídos e entregues às discriminações raciais e sociais.

A partir dessa perspectiva a Associação de Capoeira Raízes de Aruanda que há muitos anos atua em Macaé pretende ampliar nas escolas e comunidades o nível de informação dos macaenses no que diz respeito a duas vertentes culturais brasileiras- a Capoeira e a Percussão. Heranças ancestrais incorporadas a autodefesa e religiosidade dos afro descendentes respaldarão a iniciativa de levar a crianças, adolescentes e jovens, maiores noções de cidadania. E ainda garantirão a percepção deles da capacidade de melhorarem a auto-estima, além de obterem maior noção de sua identidade com as suas raízes africanas e a importância destas no contexto de formação do povo brasileiro e do país.

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Utilizando desde 1999, na maioria das vezes, seus recursos financeiros no desenvolvimento de vários trabalhos, a Associação de Capoeira Raízes de Aruanda é um exemplo de resistência cultural. Sua sede é própria e conta com instalações apropriadas para a prática da Capoeira e realização de eventos de médio porte. Todos os seus trabalhos são documentados em áudio, vídeo e fotografias. Está montando sua biblioteca voltada para a temática afro-brasileira com previsões de lançamento em dezembro.

Homenagem à Escrava Anastácia e Celebração do 20 de Novembro – Dia Nacional da Consciência Negra – Homenagem à Zumbi dos Palmares

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Embora com pouco apoio governamental, de “Ongs” ou empresas, o sonho do menino Manoel (Mestre Dengo) é hoje uma realidade. Na vida sócio-cultural de Macaé, Raízes de Aruanda sempre esteve presente em eventos como: Fest Verão – com o Encontro de Vadiagem com presença de capoeiristas de todo o Brasil; Dia Internacional da Mulher – atuando com a Corafro, ONGs e Secretarias; Desfiles comemorativos da cidade de Macaé, Fóruns, Debates, Exposições promovidos por órgãos como a Fundação Macaé de Cultura, Corafro/Seppir, Conselhos e Secretarias diversas. Além disso promove eventos anuais como:

·        A Feijoada dos Pretos velhos no dia 13 de Maio com a reflexão da Abolição,

·        Festival de Dança de Capoeira com os Portadores de Deficiências,

em sua 3ª edição em 2006

·        Comemoração de Zumbi – 20 de novembro – Homenagem à Escrava Anastácia.

 

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2006 – 3º Festival de Dança de Capoeira para Portadores de Deficiências Teatro Municipal de Macaé 21 de maio

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Participa de projetos como o Art-Luz e o Ginga Educativa, Macaé Odara,Samba dos Ancestrais, Somos todos brasileiros e Brasil 500 anos, da Fundação Macaé de Cultura e Secretaria de Educação, entre outros.

Desde outubro de 2005 a Associação de Capoeira Raízes de Aruanda vem realizando mensalmente, com o compositor e violonista Jorge Benzê e o poeta, compositor e percussionista Julio Mendes, o evento “Encontro das Raízes”. Um encontro onde se mescla capoeira, jongo, afoxé, samba de roda e samba de raiz com o intuito de levar o melhor da nossa música afro-brasileira à população macaense. O evento tem ainda a participação de grupos de afoxé de Macaé e Rio das Ostras e apresentações de músicos convidados.

Intercâmbios culturais 

Mestre Dengo promove através da instituição, intercâmbios com grupos do Brasil e do exterior visitando o Jongo da Serrinha e o Jongo de Valença, Quissamã, Machadinha, Lapa no Rio de janeiro, Caxias (RJ), Bahia em locais como Salvador, Vitória da Conquista, Santo Amaro; e ainda São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG). Estendendo-se ainda a países como França, Austrália,Espanha e Indonésia.

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Encontro das Raízes é um evento mensal realizado com o objetivo de levar às comunidades vários aspectos da Cultura Afro-Brasileira. Através da capoeira,maculelê, danças afro, afoxé, jongo e samba de raiz, Raízes de Aruanda torna-se um espaço de resistência, um verdadeiro quilombo cultural.

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Alguns Intercâmbios Culturais

Jongo da Serrinha

Madureira

Rio de Janeiro -RJ

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Alguns Intercâmbios Culturais

Jongo da Serrinha

Madureira

Rio de Janeiro -RJ

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Alguns Intercâmbios Culturais

Jongo de Valença

RJ

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A Associação de Capoeira Raízes de Aruanda neste ano de 2006 tem projetos como o Ginga Educativa/Dutambô – levando aulas de capoeira, percussão e confecção de instrumentos aos alunos das escolas municipais (aguardando aprovação) , a criação de um Núcleo de Dança Afro e Percussão da instituição para apresentações externas, a criação de uma biblioteca afro-brasileira para pesquisa e reforço à Lei 10639 que institui a inclusão do ensino de História Afro-Brasileira nas escolas da rede, a estruturação de sua Divisão Cultural e a ampliação de sua sede. Esta apresentação faz parte de uma das atuações da Divisão Cultural, entregue hoje nas mãos de Julio Mendes ( jornalista e percussionista) um dos responsáveis pelo projeto Dutambô e da Banda Raízes junto com Jorge Benzê, poeta, compositor e músico macaense.

As aulas de Capoeira na instituição são:

SEGUNDAS E QUARTAS - das 19.30 às 21h – Mestre Cabeça

TERÇAS E QUINTAS –Das 20 às 22 h - Contra-mestre Coelho

SÁBADOS e DOMINGOS – Mestre Dengo - Aulas de reforço para o grupo

 

Informações: (022) 27720341 ou 98251559

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CNPJ – 03.701.308.0001.52

Av. Carlos A. T. Garcia, 2020 - Sol Y Mar - CEP. 27940-290

Macaé – Rio de Janeiro – Brasil

Contatos: (022) 27720341 ou (022) 98251559

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