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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CAMPUS DE ERECHIM CURSO DE GEOGRAFIA CRISLAINE VARGAS BASSO ELAINE MARTA KREMPACKI EPISTEMOLOGIA DA GEOGRAFIA GEOGRAFIA POLÍTICA E REGIONAL ERECHIM 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO DE GEOGRAFIA

CRISLAINE VARGAS BASSO

ELAINE MARTA KREMPACKI

EPISTEMOLOGIA DA GEOGRAFIA

GEOGRAFIA POLÍTICA E REGIONAL

ERECHIM

2015

PROPOSTA DE TRABALHO DE CAMPO PARA ENSINO MÉDIO E

FUNDAMENTAL

Nós graduandos, para realização desta proposta de atividade, se baseamos em uma

análise dos lugares em que percorremos em nosso roteiro de campo, atividade presente em

alguns de componentes curriculares presentes no curso de Geografia - Licenciatura: o trabalho

de campo.

Assim, a partir deste, do envolvimento de nossos professores e também de análises

teóricas, podemos elaborar uma proposta de trabalho de campo aos alunos, que futuramente

poderá nos servir de base como uma importante prática pedagógica, enquanto na função de

professores.

De grande relevância, a prática pedagógica é um elemento que faz grande diferença no

ensino da Geografia, pois: “A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em

tornar o mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações”

(BRASIL, 1998, p.26).

Como futuros professores, sabemos da importância que propostas com esta nos

alicerçarão e acrescentarão em nossa formação e atividade docente.

ESTRUTURA DO TRABALHO

1 ORGANIZAÇÃO

Local a ser estudado:

Usina ITAIPU Binacional - Foz do Iguaçu (História; impactos positivos e

negativos na região);

UNILA (Objetivo da Universidade no local; diversidade populacional e cultural);

Paraguai (Relações comerciais, comércio ambulante e lojas de alto padrão, ponte

da Amizade, burocracia de acesso entre o Brasil e Paraguai);

Argentina (Aduana - Fiscalização de acesso na fronteira, tríplice fronteira -marco);

Puerto Iguazu (Estrutura urbana, comércio, comparação do sistema monetário -

moeda local);

Parque Nacional do Iguaçu (Centro de visitantes, organização do espaço, paisagem

das Catarratas e população turística).

2 IDENTIFICAÇÃO:

Escola: INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ESTADUAL MARCELINO RAMOS

Local da visita: Brasil (Foz do Iguaçu); Argentina (Puerto Iguazú) e Paraguai (Ciudad Del

Leste).

Dias: 15, 16, 17 e 18 de outubro de 2015

Saída: dia 15, às 20:00 hrs

Chegada: domingo, dia 18 por volta das 17:00 hrs

Público Alvo: Alunos do 2º do Ensino Médio

Custo: em torno de R$: 200,00 para cada aluno

Transporte: Fornecido pelo município

Responsáveis pela viagem: Professores de Geografia e a escola

3 JUSTIFICATIVA

A elaboração de uma atividade de campo é de grande valia, pois se apresenta como um

instrumento de aprendizagem que promove instigação dos alunos com o seu entorno, provoca

a busca de conhecimentos e relações com outros espaços. Além disso, o contato com o

ambiente de estudos amplia as capacidades de aprendizagens, torna a aula cativante,

instigando para curiosidades, interesses e motivações até então, não descobertas.

O trabalho de campo, além de ser uma ação pedagógica com seus objetivos pré-

estabelecidos, é algo que se torna prazeroso aos alunos. O simples fato de sair do ambiente da

sala de aula “rotineira”, já induz à busca de um interesse bem maior. Em atividades cotidianas

na escola, normalmente as disciplinas, não só da Geografia, como de outras áreas, ainda se

baseiam apenas por livros e estes muitas vezes apresentam conteúdos desconexos com a

verdadeira realidade da criança ou adolescente. A prática em campo aproxima o aluno com o

desconhecido, traz a realidade aos seus pés, mostrando que as meras escritas de um livro, por

exemplo, estão ligadas a sua vida.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia trazem também da importância de

buscar novos meios de ensino, para que as aulas não sejam baseadas somente no livro e em

discursos do professor.

Abordagens atuais da Geografia têm buscado práticas pedagógicas que permitam

colocar aos alunos as diferentes situações de vivência com os lugares, de modo que

possam construir compreensões novas e mais complexas a seu respeito. Espera-se que,

dessa forma, eles desenvolvam a capacidade de identificar e refletir sobre diferentes

aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade/natureza. Essas práticas

envolvem procedimentos de problematização, observação, registro, descrição,

documentação, representação e pesquisa dos fenômenos sociais, culturais ou naturais

que compõem a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formulação de hipóteses e

explicações das relações, permanências e transformações que aí se encontram em

interação. Nessa perspectiva procura-se sempre a valorização da experiência do aluno.

(BRASIL, 1998, p. 30)

Silva et al (2013, p.85) ressalta que a prática do trabalho de campo, “expande o olhar

das crianças sobre as coisas do mundo e gera novos questionamentos [...]. Esse movimento

suscita práticas interdisciplinares que, ao se configurarem, conectam informações, produzem

conhecimentos e atribuem novos sentidos ao espaço vividos”.

4 OBJETIVOS

Segundo Guerino (2013, s.p.) não podemos analisar um espaço geográfico com apenas

um ponto de vista. “Pois a natureza e as sociedades humanas apresentam relações

extremamente complexas.” Assim, a autora destaca que:

[...] se o saber geográfico for construído com bases em relações espaciais, econômicas,

políticas, físicas, ele adquire um ‘novo sabor’, o sabor da descoberta do significado, passando a

suprir as necessidades de explicações dos estudantes, pois responderá aos inúmeros

‘porquês’(p.17).

O objetivo desde trabalho de campo é aprofundarmos o conhecimento do aluno, fazer

com que ele analise o Espaço geográfico e, a partir deste estabelecemos alguns outros objetos

secundários de relevante importância:

Compreender e analisar a estrutura e abrangência da Usina ITAIPU e suas relações

com a economia do Brasil e Paraguai, como também, os impactos à natureza e a

população;

Analisar as relações existentes entre Brasil e Paraguai (e vice – versa), econômicas,

por exemplo;

Diferenciar as políticas de acesso dos três países: Brasil, Paraguai e Argentina.

Conhecer o marco Argentino e o que representa;

Conhecer o comércio de Puerto Iguazu e o público presente nele;

Perceber aspectos importantes de uma unidade de conservação, como também, o

turismo que está presente (Parque Nacional do Iguaçu);

5 METODOLOGIA

Usina ITAIPU binacional (Fóz do Iguaçu)

Primeiramente, ainda pela parte da manhã os professores e alunos farão uma visita

panorâmica (dentro do ônibus) atentando para a estrutura da Usina Hidrelétrica Itaipú

Binacional, após a observação e discussão do local, onde serão abordados os seguintes temas:

Estrutura da obra (conhecer em partes), potencial na produção de energia, a divisão

desta energia entre Brasil e Paraguai, tamanho de área utilizada, impactos na natureza e

população que ali vivia.

Em seguida, parada no Ecomuseu para visitação interna guiada, aqui a proposta é de

conhecer desde a colonização da região, o começo das negociações entre os dois países, o

inicio das obras, como estava organizado toda a área da usina, alguns projetos

socioambientais que Itaipu realiza, e ainda, no Ecomuseu atentar na maquete onde está o lago

agora, fazendo uma comparação com o antes e o depois da obra.

Após a visita será feita uma discussão com os alunos para que estes apontem o que

mais chamou a atenção para a socialização com colegas. Seguindo nosso roteiro, abaixo

abordamos alguns elementos para debate.

Dividido em módulos, o Ecomuseu - Integrante do Complexo de Itaipu (CTI) 2 -

mostra desde a ocupação da região da usina na margem brasileira até os projetos de

conservação ambiental da Itaipu. Dentro desse roteiro, estão atrações como os espaços

temáticos de água e energia, cenários históricos, maquetes, itens de acervo, totens

eletrônicos, além de uma réplica do eixo de uma turbina em atividade, com direito aos

ruídos característicos do coração da usina. Um painel de fotos 3X4, Memorial do

trabalhador, também homenageia as mais de 120 mil pessoas que trabalharam na

construção da hidrelétrica, além de espaços temporários com exposições das mais

diversas.1

Albuquerque, Bigotto e Vitiello relatam que a construção da usina iniciou-se em 1973,

terminando em 1982 e de acordo com o tratado de construção da usina, cada país (Paraguai e

Brasil) possui o direito de 50% da energia, sendo que o país que não utilizar energia, deve

vendê-la ao sócio.

Segundo Guerino, autora do livro, “Geografia: as dinâmicas do espaço brasileiro”, a

região hidrográfica do Paraná é uma das mais importantes de nosso país, onde há também o

maior nível econômico do Brasil.

UNILA

Após o almoço voltaremos até a sede da Unila dentro do território da usina, ali em

conversa com algum integrante da universidade buscaremos conhecer os objetivos da UNILA

1 Informações retiradas do site www.turismoitaipu.com.br .

nesta região, por que está instalada naquele local, quais são os cursos oferecidos, os idiomas

utilizado na instituição (Guarani, espanhol e português), e também como se dá a distribuição

de vagas entre os países envolvidos. Este é o último ponto visitado durante a sexta-feira, após

isso, os alunos serão encaminhados para o hostel, onde passarão a noite.

A empresa Itaipu doou 40 hectares para a implantação da Unila, quando essa estiver

completamente implantada, a Unila deverá abrigar 500 professores e 10000 alunos

(ambos da proporção de 50% para o Brasil e 50% para outros países latino-

americanos).

A vocação da UNILA é de ser uma universidade que contribua para a integração

latino-americana, com ênfase no Mercosul, por meio do conhecimento humanístico,

científico e tecnológico, e da cooperação solidária entre as instituições de ensino

superior, organismos governamentais e internacionais.*

A Unila nasce com a missão de contribuir para a formação de uma mentalidade latino-

americana que favoreça o avanço do processo de integração da região; criar um espaço

de convivência e interação para professores e estudantes de todos os países do

continente; e promover redes de investigação avançada e a formação de recursos

humanos de alto nível; além de criar o Instituto do Alto Estado do Mercosul (IMEA),

visando a promoção de um polo internacional de pesquisa.*

*(Publicação da Assessorias de Comunicação Social da Itaipu

Binacional)

PARAGUAI

Ao sábado pela manhã, após o café, sairemos do hostel e de ônibus, iremos em

direção ao Paraguai, onde atravessaremos a Ponte da Amizade até a Ciudad del Leste para

observar como se estrutura o comércio local, a disputa por espaço nas ruas, entre prédios com

lojas de luxo, fluxo de carros(táxi), motos(táxi) e pessoas. Ressaltando que tanto a travessia,

quanto o passeio pela cidade Del Leste, será realizado de dentro do ônibus (panorâmico), por

questão de segurança.

Haverá discussões sobre a política entre os dois países, impostos cobrados, como se dá

o acesso pela fronteira, comparação entre a região que vivem os alunos e qual a relação com o

mercado. A seguir abordamos algumas informações para iniciarmos as discussões, estas

foram retiradas do site Sua pesquisa.

O Paraguai possui uma das economias mais fracas da América do Sul. É muito

dependente do comércio informal de bens de consumo importados para os países

vizinhos (Brasil, Argentina e Uruguai). Existem milhares de microempresários e

trabalhadores ambulantes de rua, principalmente em Ciudad del Este (na fronteira

com o Brasil). A indústria paraguaia é fraca e pouco diversificada. Parte

significativa do orçamento paraguaio é derivado da energia elétrica excedente que o

país exporta para o Brasil, através da Usina Hidrelétrica de Itaipú (usina

binacional). O país também é muito dependente da agricultura, que corresponde a

quase 50% do PIB paraguaio. O principal produto exportado é a soja. Logo, fica

muito dependente das exportações desta commoditie. Os dois principais problemas

para o avanço econômico do Paraguai é o alto grau de informalidade da economia e

a falta de investimentos em infraestrutura.2

Após visita ao Paraguai seguimos então para a Argentina.

ARGENTINA

Para que possamos conhecer um pouco mais sobre a Argentina e suas políticas,

atravessamos a ponte Internacional da Fraternidade (acesso Aduana Fiscalização na fronteira),

daqui seguiremos para o almoço ou lanche com os alunos, logo em seguida, direto ao marco

das três fronteiras, onde os alunos podem observar que aos olhos deles existem três países e

três limites territoriais, porém, com apenas um rio e uma vegetação, temos também aqui

pessoas nativas, como índios tupi guarani e mancá, que vendem seus artesanatos.

PUERTO IGUAZU

Voltamos a cidade de Puerto Iguazu, onde faremos a pé uma visita ao centro da cidade,

observando o comércio local, chamar a atenção dos alunos quanto à estrutura das casas, das

lojas, dos hostel, do comércio e o que é comercializado, após essa visita voltamos ao hostel e

em reunião de estudos faremos uma comparação entre o comercio da Argentina e Paraguai,

tipo de população que frequenta esse comercio, produtos com focos direcionado para alguns

públicos.

Já em relação a economia, o que se destaca são hotéis e o comercio devido ao forte

turismo na região das Cataratas do Iguaçu.

Segundo site das Cataratas do Iguaçu, “O comércio se compõe essencialmente de

hotéis, restaurantes, feiras ao ar livre e comidas típicas que com seus alfajores, vinhos,

conservas e doces formam o retrato dessa simpática cidade.”3

PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU

2 Informações retiradas do site http://www.suapesquisa.com/paises/paraguai/economia_paraguai. 3 http://cataratasdoiguacu.com.br/portal/paginas

O último ponto de análise, neste trabalho de campo será o Parque Nacional do Iguaçu,

onde os alunos terão a oportunidade de conhecer uma das famosas “7 Maravilhas da

Natureza”. Ao chegar no local, os alunos serão conduzidos pelos professores para a entrada,

coversarão com os professores questões de segurança e em seguida, ao entrar no local, farão

uma caminhada pelo centro de visitantes, onde poderão conhecer através de fotografias,

imagens, documentos e objetos, um pouco da história do Parque, como também, observar a

organização do espaço ao entorno.

Logo após, os alunos, juntamente com os professores irão embarcar no ônibus

fornecido pelo Parque, para a realização do trajeto até as Cataratas do Iguaçu. Neste trajeto, os

alunos deverão observar e registrar a paisagem, a biodiversidade presente.

Ao chegar na parada e desembarcar, os alunos poderão observar também o Hotel das

Cataratas, uma ampla estrutura, voltada para receber os turistas. Deverão dar ênfase aos

aspectos locais, ao número de pessoas que transitam os cuidados na manutenção e a própria

beleza natural, que é motivo de muita atração entre as pessoas.

Em seguida, professores e alunos irão descer a trilha até o mirante para observar as

Cataratas. Ressaltando, que não será possível concluir a trilha com os alunos por motivos de

segurança. Os alunos neste local também poderão fazer registros.

O trajeto da volta das Cataratas, também será feito de ônibus, após ao chegar no

Centro de visitantes do Parque, os alunos poderão lanchar, ir ao banheiro e logo em seguida,

serão direcionados até o ônibus. Neste momento será conferida a presença de todos para que

não haja nenhum transtorno posterior. O destino agora será para voltar para casa.

6 RECURSOS

6.1 PARA A VIAGEM SERÁ NECESSÁRIO:

Para realização desta atividade de campo serão necessários alguns materiais:

Capa de Chuva, calçado fechado, prancheta, papel, caneta, lanche, água, travesseiro,

manta (cobertor), dinheiro, entre outros, conforme a necessidade de cada um.

7 CRONOGRAMA

ROTEIRO DO TRABALHO DE CAMPO 15, 16, 17 e 18 de outubro de 2015

Erechim – Foz do Iguaçu – Ciudad Del Leste – Puerto Iguazu

DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Profs. Responsáveis pela disciplina: Crislaine Vargas Basso, Elaine Marta Krempacki OBS: (algum outro professor de Geografia ou de disciplina diferente poderá contribuir

com o trabalho)

PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES

Dia 15/10 (quinta-feira)

Horário de saída: 20:00 Local: Instituto de Educação Estadual Marcelino Ramos Destinos: Foz do Iguaçu Dia 16 (sexta-feira)

Horário de chegada: por volta das 05:00 da manhã Local: Foz do Iguaçu

07:00 - Foz do Iguaçu

Café da manhã

08:00 – Itaipu Binacional

1. 08:00h - Centro de recepção ao visitante: vídeo institucional – documentário sobre

Itaipu (20min)

2. 08:30h – Roteiro à Itaipu Binacional: permite observação panorâmica da barragem e

do vertedouro (01:00h)

10:00h – Ecomuseu: Avenida Tancredo Neves, 6001.

12:00 – Almoço

15:00h – Universidade da Integração Latinoamericana (UNILA)

18:30 – Lanche da tarde

19:30 – Reunião de Trabalho no Hostel

Dia 17/10 (sábado)

Horário de saída: 07:30 – Hostel Local: Paraguay: Ciudad Del Leste

8:30 –Travessia de ônibus pela Ponte Internacional da Amizade

11:30 – Almoço em Foz do Iguaçu

14:00 – Saída de Foz do Iguaçu para Puerto Iguazu.

15:00 – Roteiro orientado em Puerto Iguazu

19:00 – Reunião de trabalho

20:00 – janta

Dia 18//10 (domingo)

Horário de saída 07:30 Local: Puerto Iguazú Destino: Parque Nacional do Iguaçu 08:00 – Centro de atendimento ao visitante

9:00 – Trilha de 1,5Km no Parque Nacional

11:30 – Saída do PNI para o Restaurante

12:00 – Retorno à Erechim. Previsão de chegada 23:55h

RELATÓRIO FINAL

PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CAMPO

ANTES:

Primeiramente, as professores farão uma visita no local para que se realize um

melhor planejamento das atividades e se procure informações necessárias para um

melhor estudo posterior.

A atividade do trabalho de campo será detalhada e enviada à direção da escola para

análise.

Será envida uma carta (ANEXO 1) a família para informações sobre a finalidade da

viagem, data, local, preço, transporte, professores responsáveis e recomendações

importantes.

Realização de aula pré – campo para sistematização dos assuntos a serem

trabalhados e pré – pesquisa sobre os locais.

Os professores entrarão em contato com as pessoas e instituições responsáveis pelo

acolhimento dos estudantes para confirmar horários e etc.

DURANTE

Organização dos alunos para coleta de dados (em grupos para trabalho posterior).

Conversas sobre o andamento do trabalho.

Serão incentivado situações de aprendizagem, estímulos de perguntas, aspectos

importantes, entre outros.

DEPOIS

Será proposto aos alunos, uma atividade em grupo, a elaboração de um relatório sobre

o campo para sistematização dos dados coletados. Este relatório deverá conter:

Relato escrito dos lugares visitados pelos alunos;

Imagens, fotografias tiradas pelos alunos;

Desenhos

Após ser entregue, os grupos apresentarão aos demais colegas e também a escola, em

uma oportunidade futura.

Depois de concluídas estas etapas, poderemos relatar a importância e os objetivos

alcançados com esta atividade e ainda trabalhar durante outras aulas conceitos geográficos

como paisagem, lugar, território, ambiente, pois este trabalho de campo é muito rico em

informações podendo assim ser esmiuçado.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: geografia. Secretaria de Educação

Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

SILVA, D. M. da et al. Práticas pedagógicas em geografia: espaço, tempo e corporeidade.

Erechim: Edelbra, 2013.

ALBUQUERQUE, M. A. M. de, BIGOTTO, J. F, VITIELLO, M. A. Geografia sociedade e

cotidiano: espaço brasileiro. São Paulo: Escala Educacional, 2013.

GUERINO, L. A. Geografia: a dinâmica do espaço brasileiro. Curitiba: Positivo, 2013.

Anexo 1

AOS FAMILIARES OU RESPONSÁVEIS PELOS ALUNOS

Senhores pais ou responsáveis pelos alunos, o Instituto de Educação Estadual de

Marcelino Ramos, juntamente com as professoras de Geografia Crislaine Vargas Basso e

Elaine Marta Krempacki realizarão uma atividade de trabalho de campo (viagem) com os

alunos do 2º ano do Ensino Médio com a proposta de acrescentar na aprendizagem dos

mesmos.

A viagem abrangerá os seguintes locais e contextos:

Usina ITAIPU Binacional - Foz do Iguaçu (História; impactos positivos e

negativos na região);

UNILA (Objetivo da Universidade no local; diversidade populacional e cultural);

Paraguai (Relações comerciais, comércio ambulante e lojas de alto padrão, ponte

da Amizade, burocracia de acesso entre o Brasil e Paraguai);

Argentina (Aduana - Fiscalização de acesso na fronteira, tríplice fronteira -marco);

Puerto Iguazu (Estrutura urbana, comércio, comparação do sistema monetário -

moeda local);

Parque Nacional do Iguaçu (Centro de visitantes, organização do espaço,

paisagem das Catarratas e população turística).

Dias: 15, 16, 17 e 18 de outubro de 2015

Saída: dia 15, às 20:00 hrs

Chegada: domingo, dia 18 por volta das 17:00 hrs

Ressaltamos que o trabalho de campo é uma prática pedagógica que está presente

inclusive nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia e tem fundamental importância

para aprendizagem dos alunos.

Aos pais que concordarem com a participação dos seus filhos nesta atividade será

necessário:

Capa de Chuva, calçado fechado, prancheta, papel, caneta, lanche, água, travesseiro, manta

(cobertor), entre outros, conforme a necessidade de cada um. Também informamos que será

necessário levar em torno de R$: 200,00 para custeio de alimentação e dormitório. Não

esquecer o documento de identidade é fundamental.

Enfatizamos que a participação dos alunos não é obrigatória, mas fundamental para seus

conhecimentos.

Os responsáveis que concordarem com a participação do seu filho (a), deverá assinar abaixo.

_______________________________

Assinatura dos responsáveis legais