pop resgate clafesi parte ii

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HUMANIZAO NA ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 1. HUMANIZAO NA ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR: 1.1. Nortear suas atitudes pela tica profissional nas relaes com os pacientes, com os cidados que solicitam o servio, com sua equipe de servio e com as instituies envolvidas no atendimento de emergncia: bombeiros, policiais, guardas municipais, agentes de trnsito, profissionais de segurana privada, servios de ambulncias de instituies pblicas e privadas, hospitais, clnicas, etc. 1.2. Procurar equilibrar, no atendimento ao paciente, o lado tcnico e o lado emocional, demonstrando competncia tcnico-cientfica e competncia tica, fundamental para a humanizao do servio. 1.3. Estabelecer como princpios fundamentais na relao com o paciente o que segue: 1.1. Trat-la de forma personalizada, pelo nome. 1.2. Identificar-se funcionalmente ao paciente e aos solicitantes como integrante do servio de atendimento pr-hospitalar. 1.3. Coibir uso de palavras agressivas ou de baixo calo, por membros da equipe, ou qualquer forma de comunicao que cause constrangimentos. 1.4. Manter sempre contato com o paciente, buscando uma empatia por parte da mesma. 1.5. Agir de maneira positiva de forma a inspirar confiana no paciente. 1.6. Focalizar no somente o objeto traumtico, mas tambm os aspectos globais que envolvem o paciente, no se limitando apenas s questes fsicas, mas tambm aos aspectos emocionais. 1.7. Prestar ateno nas queixas do paciente, tentando sempre que possvel aliviar a dor do paciente. 1.8. Manter o paciente, sempre que adequado, informado quanto aos procedimentos a serem adotados. 1.9. Evitar comentrios desnecessrios sobre a gravidade das leses na presena do paciente ou seus familiares. 1.10. Respeitar o modo e a qualidade de vida do traumatizado. 1.11. Coibir qualquer forma de discriminao ou segregao no atendimento de um paciente no importando seu status social ou condio (paciente/agressor). 1.12. Respeitar a privacidade e dignidade do paciente, evitando expor o mesmo sem necessidade. 1.13. Permitir a presena de um acompanhante do paciente, desde que no prejudique o atendimento, observando-se o disposto no POP especfico. 1.14. Seguir os princpios estabelecidos pela Portaria GM/MS n. 1.863, de 29 de setembro de 2003, que trata da Poltica Nacional de Ateno s Urgncias no que se refere aos elementos conceituais da humanizao no atendimento, bem como as demais legislaes concernentes. 1.15. Respeitar, de acordo com sua qualificao profissional, o Cdigo de tica e a Lei do Exerccio dos Profissionais de Enfermagem.AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

DIRETORA CLNICA

DIRETOR TCNICO

INSPEO DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E AMBULNCIA (motorista de ambulncia)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 1. MOTORISTA DA AMBULNCIA: 1.1. Executar, diariamente, logo depois de assumir o seu turno de servio, inspeo quantitativa e qualitativa dos materiais, equipamentos e ambulncia sob sua responsabilidade. 1.2. Questionar ao antecessor sobre alteraes constatadas no turno de servio anterior. 1.3. Repassar ao sucessor na transferncia do turno de servio as alteraes ocorridas com a ambulncia, equipamentos e materiais. 1.4. Ajustar retrovisores internos e externos e os bancos. 1.5. Checar posicionamento e acionamento dos cintos de segurana da cabina e do salo de transporte de pacientes. 1.6. Observar funcionamento dos sistemas de alerta visuais e sonoros. 1.7. Testar funcionamento de lanternas e faris e iluminao interna da viatura. 1.8. Analisar as condies dos equipamentos fixos (travamento da maca, fixao dos cilindros de oxignio medicinal, etc.). 1.9. Verificar condies de segurana de pneus e estepe da viatura, bem como as respectivas calibragens. 1.10. Providenciar checagem de nveis de fluidos (leo, gua, combustvel). 1.11. Avaliar as condies de pintura e integridade das latarias, pra-choques, borrachas, amortecedores. 1.12. Inspecionar carga e validade dos extintores de incndio da ambulncia. 1.13. Fiscalizar a limpeza da parte externa da viatura. 1.14. Conferir o Guia / Mapas da localidade. 1.15. Verificar o funcionamento de lanternas portteis. 1.16. Verificar as condies de funcionamento de serras manuais, ferramentas de acesso como chaves de fenda, alicates, marretas, martelos, etc.. 1.17. Verificar a documentao da ambulncia quanto ao prazo de validade e estado de conservao. 1.18. Portar os documentos pessoais e profissionais previstos na Legislao de Trnsito. 1.19. Efetuar deslocamento em curto permetro, prximo base (check-up dirio) e observar: 1.19.1. Rudos anormais; 1.19.2. Eventuais peas soltas em geral; 1.19.3. Funcionamento do sistema de freios e embreagem; 1.19.4. Funcionamento dos rdios mvel e porttil. 1.20. Manter atualizada a Relao Padro de Materiais e Equipamentos. 1.21. Na ausncia do profissional de enfermagem conferir os demais materiais e equipamentos da ambulncia.

AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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DIRETOR TCNICO

INSPEO DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E AMBULNCIA (profissional de enfermagem)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 2. PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM: 2.1. Executar, diariamente, logo depois de assumir o seu turno de servio, inspeo quantitativa e qualitativa dos materiais, equipamentos e ambulncia sob sua responsabilidade. 2.2. Questionar ao antecessor sobre alteraes constatadas no turno de servio anterior. 2.3. Repassar ao sucessor na transferncia do turno de servio as alteraes ocorridas com a ambulncia, equipamentos e materiais. 2.4. Repor materiais da sacola de atendimento pr-hospitalar e das gavetas da ambulncia. 2.5. Testar os sistemas de oxigenioterapia e aspirao fixos e portteis. 2.6. Efetuar o controle da carga dos cilindros de oxignio, providenciando a troca, sempre que necessrio. 2.7. Fiscalizar a limpeza e desinfeco dos materiais e dos equipamentos fixos e portteis da ambulncia. 2.8. Realizar a limpeza e desinfeco dos equipamentos e materiais remetendo relatrio Chefia nos casos no justificados com a finalidade de propor solues. 2.9. Providenciar a reposio de talonrios e outros impressos para registros de ocorrncias. 2.10. Responsabilizar-se legal e administrativamente pela rigorosa verificao das condies dos equipamentos e materiais (qualidade e quantidade) que sero empregados nos pacientes. 2.11. Manter atualizada a Relao Padro de Materiais e Equipamentos.

AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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INSPEO DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E AMBULNCIA (relao padro)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 3. RELAO MNIMA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS: 3.1. Sinalizador ptico (luzes de emergncia) e acstico (sirene). 3.2. Equipamento de rdio-comunicao fixo e mvel. 3.3. Maca articulada e com rodas. 3.4. Sistema de oxignio (fixo): cilindro, manmetro, rgua tripla e acessrios para oxigenao e aspirador tipo Venturi). 3.5. Sistema de oxignio (porttil): cilindro, manmetro, fluxmetro, aspirador, ac 3.6. essrios de aspirao e oxigenao, jogo de cnulas orofarngeas e ressuscitador manual adulto e peditrico. 3.7. Sacola de primeiros socorros: esfigmomanmetro e estetoscpio adulto e infantil, luvas descartveis, tesoura reta com ponta romba, esparadrapo, ataduras de 15 e 20 cm, compressas cirrgicas estreis 10 x 15 cm, protetores plsticos para eviscerao e queimaduras, manta aluminizada, lanterna para pupilas, colar cervical (PP, P, M, G ou regulvel), bandagens triangulares, soro fisiolgico 125 ml, culos de proteo para resgate, mscaras descartveis, aventais descartveis 3.8. Maleta de parto contendo: luvas cirrgicas estreis, clamps umbilicais, bisturi estril, saco plstico para lixo hospitalar, manta aluminizada, compressas cirrgicas estreis, lenis descartveis, braceletes de identificao, pra de aspirao. 3.9. Talas rgidas e flexveis para imobilizao de extremidades. 3.10. Colete imobilizador dorsal adulto e peditrico. 3.11. Cobertor comum de tecido (tamanho solteiro). 3.12. Coletes refletivos para a tripulao. 3.13. Cordas de segurana (06 e 25 metros). 3.14. Alavanca p de cabra. 3.15. Ferramentas bsicas: alicate de presso, alicate comum, jogo de chaves de fenda, jogo de chaves de boca, jogo de chaves Philips, serra manual, marreta, martelo, 3.16. Lanterna de fixao na cabea (testa). 3.17. Extintor de incndio PQS 12 kg. 3.18. Vara de manobra e luvas para alta tenso: 20.000 volts. 3.19. Luvas de raspa, luvas de PVC para produtos qumicos. 3.20. Guia de ruas / rodovirio regional.

AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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DESLOCAMENTOS DE AMBULNCIAS (despacho para emergncias e deslocamentos para ocorrncia)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 1. DESPACHO DA AMBULNCIA PARA EMERGNCIA: 1.16. Despachar ambulncias para atendimento de ocorrncias clnicas ou traumticas de emergncia atravs da coleta e anlise dos dados abaixo: 1.16.1. Data e hora da chamada; 1.16.2. Nome do solicitante; 1.16.3. Nmero do telefone utilizado para fazer a chamada; 1.16.4. Tipo de ocorrncia; 1.16.5. Informaes complementares sobre a ocorrncia; 1.16.6. Endereo da ocorrncia; 1.16.7. Ponto de referncia; 1.16.8. Quantidade de vtimas; 1.16.9. Informaes complementares sobre as vtimas. 1.17. Despachar ambulncias para transferncias de pacientes entre servios de sade (hospitais, clnicas, etc.) atravs de unidades de SBV, em casos excepcionais, somente mediante agendamento prvio e com autorizao expressa do Superintendente e/ou Diretor Tcnico de Sade, desde que haja as condies tcnicas e legais necessrias para o tipo de servio solicitado. 2. DESLOCAMENTO PARA O LOCAL DA OCORRNCIA: 2.1. Escolher o melhor trajeto para o local. 2.2. Transitar utilizando, obrigatoriamente, os cintos de segurana disponveis para a equipe. 2.3. Respeitar a legislao de trnsito vigente. Nos casos justificveis e previstos em lei gozar da livre circulao e prioridade de trnsito, efetuando a devida sinalizao aos outros condutores. 2.4. Desligar a sirene em cruzamentos de vias movimentadas e aguardar a oportunidade para atravessar com segurana, se houver cesso por parte dos demais condutores dos veculos frente. 2.5. Evitar a utilizao de sirenes, o excesso de velocidade, sem a devida justificativa, pois contraria a legislao de trnsito, sujeitando o infrator (Condutor) s respectivas penalidades. 2.6. Anotar horrio de chegada ao local da ocorrncia.

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DESLOCAMENTOS DE AMBULNCIAS (deslocamentos para hospitais e cdigos de deslocamentos)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 3. DESLOCAMENTO DO LOCAL DA OCORRNCIA PARA HOSPITAIS: 3.1. Acompanhar o paciente no salo de transporte da ambulncia com assistncia de enfermagem contnua. 3.2. Escolher o melhor trajeto para o local. 3.3. Transitar utilizando, obrigatoriamente, os cintos de segurana disponveis para a equipe, pacientes e acompanhantes. 3.4. Executar imobilizao correta do paciente com os cintos da maca da ambulncia. 3.5. Certificar-se do travamento da maca no piso da ambulncia. 3.6. Conferir fechamento das portas do compartimento de transportes de pacientes. 3.7. Escolher o melhor trajeto para o hospital. 3.8. Cientificar a Base da sada do local da ocorrncia para o hospital. 3.9. Anotar horrio de sada do local da ocorrncia para o hospital. 3.10. Cientificar a Base da chegada no hospital. 3.11. Transitar obedecendo ao CDIGO DE DESLOCAMENTO previsto para a situao 3.12. Permitir o transporte de 1 (um) acompanhante no trajeto nico do local da ocorrncia para o hospital, sentado obrigatoriamente no banco dianteiro da ambulncia com uso adequado do cinto de segurana. 4. CDIGOS DE DESLOCAMENTOS: 4.1. CDIGO I: lanterna ligada e farol baixo: 4.1.1. Deslocamentos de rotina durante o check-up matinal, retorno de hospitais ou de local de ocorrncia para a Base, manuteno, aes administrativas, apoios a eventos pblicos ou privados. 4.2. CDIGO II: lanterna ligada, farol baixo e high-light: 4.2.1. Deslocamento No-Emergencial como o transporte de pacientes no-crticos do local da ocorrncia para hospitais ou entre hospitais. 4.3. CDIGO III: lanterna ligada, farol baixo, hi-light e sirene: 4.3.1. Deslocamento Emergencial oriundo de Despacho para atendimento de ocorrncia com vtimas de quaisquer natureza e o transporte de pacientes crticos para hospitais.

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ABORDAGEM DA CENA DE EMERGNCIA (estacionamento de ambulncia e segurana da cena

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1. ESTACIONAMENTO DE AMBULNCIA: 1.18. Informar Base sobre a chegada no local da ocorrncia. 1.19. Estacionar e sinalizar a ambulncia observando sua posio de modo a: 1.19.1. Proteger o local da ocorrncia, a equipe de trabalho e as vtimas; 1.19.2. Permitir que outros usurios da via pblica sejam alertados da ocorrncia; 1.19.3. Sinalizar o local, com a colocao de cones ou outros recursos de sinalizao de acordo com a velocidade da via: primeiro cone a 15 metros da viatura e os demais a cada 10 metros da velocidade da via. 1.20. Manter todas as luzes e dispositivos luminosos de alerta da viatura ligados. 1.21. Garantir uma rpida sada do local para o transporte. 1.22. Obstruir o mnimo possvel o fluxo do trnsito, sem comprometer a segurana da equipe. 2. SEGURANA DA CENA: 2.1. Avaliar os riscos potenciais para a equipe, para o paciente e as demais pessoas envolvidas no atendimento da ocorrncia. 2.2. Solicitar o apoio dos servios pblicos especializados quando se fizerem necessrias aes de segurana pblica ou de salvamento. (Polcia Militar (190), Corpo de Bombeiros (193), Cia de Energia Eltrica, Cia de Gs, CETESB, etc. 2.3. Solicitar apoio de Agentes Municipais de Trnsito para orientar o trfego, sinalizar a via pblica ou isolar o local de ocorrncia. 2.4. Definir a rea de atuao da equipe sinalizando seu permetro com fita de isolamento. 2.4.1. Permitir somente o acesso de pessoas que iro participar das operaes na cena de emergncia. 2.5. Verificar se todos os componentes da equipe esto com os equipamentos de proteo individual de acordo com o risco a ser isolado. 2.6. Obter o apoio de socorristas voluntrios devidamente selecionados para auxlio na sinalizao, atendimento s vtimas e controle da multido at a chegada dos servios pblicos.

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ABORDAGEM DA CENA DE EMERGNCIA (interveno em ocorrncias especficas)

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3. INTERVENO EM OCORRNCIAS ESPECFICAS: 3.1. ACIDENTE COM ELETRICIDADE (ALTA TENSO): 3.1.1. Empregar o PA Interveno em Acidentes com eletricidade. 3.2. ACIDENTES AQUTICOS: 3.2.1. Empregar o PA Interveno em Acidentes Aquticos. 3.3. ACIDENTES EM LOCAIS DE VAZAMENTO DE PRODUTOS QUMICOS (GASES TXICOS): 3.3.1. No adentrar ambientes gaseados sem o equipamento apropriado de proteo respiratria. 3.3.2. Solicitar auxlio do Corpo de Bombeiros.

3.4. ACIDENTES DE TRNSITO: 3.4.1. Priorizar a segurana da equipe e das vtimas. 3.4.2. Garantir a fluidez do trnsito. 3.4.3. Manter o extintor de incndio em condies de emprego imediato. 3.4.4. Cobrir vazamentos de combustveis com terra ou areia. 3.4.5. Impedir a presena de pessoas fumando no local de ocorrncia com vazamento de combustvel. 3.4.6. Estabilizar veculos, se necessrio, esvaziando os pneus. 3.4.7. Fazer ancoragem ou calar veculos que estejam em declives (ribanceiras). 3.4.8. Desligar a bateria dos veculos comeando com a desconexo do plo negativo, evitando qualquer contato com a lataria. Isolar cabos. 3.4.9. Ter cuidado com dispositivos de segurana no acionados: Ex: air bag. 3.4.10. Proteger a vtima quando houver a necessidade de quebrar vidros para acessar veculos. 3.4.11. Atentar para a possibilidade de leses nos socorristas devido ao contato com partes danificadas. Utilize equipamentos de proteo individual. 3.4.12. Solicitar o apoio do Corpo de Bombeiros nas situaes de vazamento de combustvel, contato com fios de alta tenso, pessoas presas em ferragens, acidentes com mltiplas vtimas, vtimas em locais de difcil acesso por necessidade de equipamentos especiais e tcnicas de salvamento, 3.4.13. Manter o isolamento da rea a fim de restringir acesso de curiosos.

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ABORDAGEM DA CENA DE EMERGNCIA (relato de informaes para a Central de Regulao)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 4. RELATO DE INFORMAES PARA A CENTRAL DE REGULAO: 4.1. 4.1.1. 4.1.2. Definir o tipo de ocorrncia, como exemplos: Traumas: coliso entre veculos (caminho X automvel), atropelamento por moto, queda da prpria altura, queda de laje de aproximadamente 8 metros de altura, ferimento com arma branca, suspeita de crime sexual contra adolescente, etc. Clnicos: paciente com queixa de dor torcica sbita, paciente com perda sbita de conscincia, paciente com crise convulsiva, parturiente com sinais de parto iminente, etc.

4.2. Informaes importantes de serem transmitidas sobre a (s) vtima (s): 4.2.1. Sexo; 4.2.2. Idade aproximada; 4.2.3. Resultado da avaliao primria e secundria; 4.2.4. Dados complementares. 4.3. Enumerar, no caso de mltiplas vtimas, com as informaes relatadas como nos exemplos abaixo:

4.3.1. Vtima 01: Sexo masculino, aprox. 40 anos de idade, consciente (Escala de Coma de Glasgow), com ferimento corto contuso na regio frontal do crnio, contuso na regio anterior do trax e escoriaes em membro superior direito. Resultado da avaliao dos sinais vitais e dados complementares. 4.3.2. Vtima 02: Sexo feminino, 46 anos de idade, inconsciente (Escala de Coma de Glasgow). Apresentou, segundo acompanhante, sinais como dificuldade na fala, perda de fora muscular nos braos e pernas do lado esquerdo e sinais de paralisia facial. Tem histria de hipertenso e diabetes. Resultado da avaliao dos sinais vitais e dados complementares. 5. RELATO DE INFORMAES PARA O HOSPITAL DE DESTINO: 5.1. Contatar hospital de destino e transmitir as informaes acima equipe de pronto socorro.

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BIOSSEGURANA

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1. VACINAO: 1.1. Considerar como pr-requisito para compor uma equipe de atendimento prhospitalar a submisso ao esquema de vacinao previsto conforme abaixo: 1.1.1. Hepatite B: 3 doses (0 30 180 dias); 1.1.2. Difteria e Ttano: 3 doses (0 60 180 dias) > reforo com 10 anos; 1.1.3. Sarampo / Caxumba / Rubola: (0 60 dias); 1.1.4. Febre Amarela: 1 dose a cada 10 anos; 1.1.5. Febre Tifide: 1 dose a cada 2 anos. 1.2. Providenciar para que o esquema de vacinao esteja completo ou dentro do prazo previsto para o intervalo entre doses ou reforo. 2. SEGURANA DO SOCORRISTA: 2.1. Utilizar, nas situaes recomendadas, os equipamentos de proteo individual para manipular o paciente: luvas de procedimentos ou luvas estreis, mscara descartvel, culos de proteo e avental descartvel. 2.2. Usar os equipamentos que fizerem parte da relao padro de materiais da viatura (ambulncia) e de acordo com a atividade que for executar, tais como: capacete, capas de proteo, luvas de couro (raspa) para manipulao de metais, materiais pontiagudos, luvas de material sinttico para manipular produtos qumicos, luvas de proteo para alta tenso eltrica, mscaras de proteo respiratria filtrante ou equipamentos autnomos de proteo respiratria. 2.3. Evitar contato direto com fluidos corpreos e secrees (sangue, urina, fezes, vmito, escarros, secrees vaginais, saliva). 2.4. Higienizar as mos se possvel antes de qualquer contato com o paciente; depois do contato, obrigatoriamente. 2.4.1. Equipar a ambulncia com dispenser de lcool em gel ou outro agente qumico para anti-sepsia das mos antes do calamento de luvas de procedimentos ou estreis. 3. SEGURANA DO PACIENTE: 3.1. Trocar as luvas de procedimentos ou estreis antes de examinar outro paciente. 3.2. Utilizar materiais submetidos ao processo de descontaminao de acordo com o nvel exigido (esterilizao ou desinfeco). 4. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA DESCONTAMINAO: 4.1. Utilizar o EPI durante os processos de descontaminao prvia, limpeza eAUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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BIOSSEGURANA

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO desinfeco. 4.2. Manter na viatura (ambulncia) quantidade mnima de materiais e produtos qumicos suficientes para o incio dos processos de descontaminao de equipamentos e viatura (ambulncia) depois da entrega do paciente no hospital. 5. DESCONTAMINAO PRVIA: 5.1. Aplicar sobre superfcies contaminadas (piso da ambulncia, bancadas) com fluidos corporais (sangue, vmitos, fezes, urina) hipoclorito de sdio 1% pelo tempo de 10 minutos. 5.2. Remover o excesso de resduos, depois desse perodo, com papel toalha ou material descartvel equivalente. 6. LIMPEZA: 6.1. Lavar com gua corrente e sabo (detergente) neutro. 6.2. Deixar secar. 7. DESINFECO: 7.1. Submeter, quando necessrio, materiais e equipamentos aos processos de descontaminao prvia e/ou limpeza. 7.2. Desinfetar obedecendo aos seguintes critrios: 7.2.1. Submergir materiais e equipamentos pelo tempo de 20 minutos em soluo de hipoclorito de sdio a 0,5 % (metade do volume de hipoclorito 1% e metade do volume de gua limpa), exceto materiais metlicos susceptveis de danos pelo produto. 7.2.2. Friccionar superfcies com lcool 70% por 3 vezes consecutivas observado intervalo para secagem entre as repeties, exceto em superfcies susceptveis de danos pelo produto, como acrlicos, borrachas, etc.. 8. DESCONTAMINAO DE VIATURAS (AMBULNCIAS) CONCORRENTE: 8.1. Considerar como descontaminao concorrente aquela que for executada como rotina diria. 8.2. Submeter as superfcies, gavetas, puxadores de gavetas, alas de sacolas, puxadores e alas de maca ao processo de descontaminao prvia, limpeza e/ou desinfeco. 8.3. Desprezar os materiais contaminados em local apropriado: 8.3.1. Compressas de gaze, bandagens (ataduras, bandagem triangular), esparadrapo, fita crepe: armazenar em saco plstico branco, descartando-o no lixo do hospital;AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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8.3.2. Secrees do frasco de aspirao: desprezar no expurgo do hospital; 8.3.3. Materiais prfuro-cortantes (agulhas, bisturis): em recipiente apropriado (caixa de material prfuro-cortante). 9. DESCONTAMINAO DE VIATURAS (AMBULNCIAS) TERMINAL: 9.1. Considerar como descontaminao terminal aquela que for executada logo depois de situaes pontuais como o emprego de materiais e equipamentos no atendimento de vtimas politraumatizadas, com diagnstico de doenas infectocontagiosas ou outras que exijam igual rigor. 9.2. Informar a Base sobre o procedimento tornando a viatura (ambulncia) indisponvel durante a rotina de descontaminao terminal, prevendo o tempo mximo de indisponibilidade da viatura (ambulncia). 9.3. Remover todos os materiais permanentes do interior da viatura (ambulncia), tais como: maca, cilindro fixo de oxignio, materiais e equipamentos das gavetas. 9.4. Utilizar local previamente definido (hospital, Base Operacional) para essa finalidade obedecendo s normas de biossegurana referente ao tratamento de dejetos e desprezo de materiais contaminados. 9.5. Submeter superfcies, pisos, materiais, equipamentos e acessrios aos processos correspondentes de descontaminao prvia, limpeza e/ou desinfeco. 10. ROTINA PARA ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLGICO: 10.1. Lavar, imediatamente, a leso com gua corrente e sabo neutro (detergente). Mucosas (oral, nasal, ocular) devem ser irrigadas com gua ou soro fisiolgico a 9%. 10.2. Realizar curativo ou oclusivo conforme a necessidade. 10.3. Comunicar, to logo seja possvel, o acidente de trabalho para a Central de Regulao 192 do SAME-FM. 10.4. Solicitar auxlio da CCIH do Hospital de destino do paciente para anlise do caso e verificao da necessidade de adoo de medidas emergenciais de tratamento. 10.5. Obter atendimento mdico de seu sistema de sade quando for indicado. 11. NOTIFICAO DE ACIDENTE PESSOAL: 11.1. Notificar, por escrito, atravs das rotinas prprias da instituio, com informaes detalhadas sobre o acidente: 11.1.1. Descrever o tipo de acidente; 11.1.2. Apontar as caractersticas e local da leso;AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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BIOSSEGURANA

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11.1.3. Indicar os procedimentos iniciais de socorro extra e intra hospitalar (caso realizado); 11.1.4. Anexar documentao disponvel: cpia do relatrio de ocorrncia, fichas de evoluo, receiturios, exames, etc.

11.1.5. Indicar os fatores que contriburam para o acidente; 11.1.6. Sugerir medidas preventivas para evitar sua reincidncia. NORMAS GERAIS DE AO

Todos os socorristas tm o dever de limitar a possibilidade de infeco cruzada entre os pacientes adotando as medidas de biossegurana previstas neste PA. Recolher e desprezar em local apropriado todo e qualquer material utilizado no atendimento do paciente. Considerar todo paciente como provvel fonte de transmisso de doena infectocontagiosa.

AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 12.FASES DA CINEMTICA DO TRAUMA: 12.1. Observar a evoluo da cinemtica do evento que possa causar traumatismos nas trs fases: Pr-coliso, Coliso e Ps-coliso. 12.1.1. Pr-coliso: Avaliar dados como ingesto de lcool ou drogas, doenas preexistentes, condies climticas e ainda tamanho, peso, idade e sexo da vtima e/ou agressor. 12.1.2. Coliso: Avaliar a direo na qual a variao de energia ocorreu; a quantidade de energia transmitida; a forma com que estas foras afetaram o paciente. (Exemplo: altura da queda, calibre da arma, tamanho da lmina). 12.1.3. Ps-coliso: Avaliar as informaes conseguidas nas fases anteriores para melhor abordagem da vtima na fase ps-coliso, fase esta que inicia to logo a energia se extingue ou deixe de atuar sobre o organismo da vtima. 13.ACIDENTE AUTOMOBILSTICO COLISO FRONTAL: 13.1. Cabea e Pescoo: 13.1.1. Avaliar a probabilidade de ferimentos corto - contusos em crnio e face, com possveis leses nos olhos; 13.1.2. Avaliar a probabilidade de leso por compresso no crnio com fratura e penetrao de fragmentos sseos no crebro; 13.1.3. Avaliar a probabilidade de danos na coluna cervical por compresso podendo sofrer luxaes e/ou rupturas de vrtebras com conseqentes leses aos tecidos moles do pescoo e medula espinhal. 13.2. Trax e Abdmen: 13.2.1. Avaliar a probabilidade de ruptura do ponto de ligamentos dos rgos com a parede torcica e abdominal, como no pedculo vascular de rgos (aorta ascendente, rins, bao, intestino delgado e grosso); 13.2.2. Avaliar a probabilidade da ao de desacelerao produzir lacerao do fgado, geralmente pela compresso do abdmen contra o volante; 13.2.3. Avaliar a probabilidade de o aumento da presso no abdmen contra o volante produzir ruptura do diafragma. 13.3. Joelho: 13.3.1. Avaliar a probabilidade do ocupante de o impacto do joelho contra o painel do veculo resultar em sua fratura ou luxao, com leso de vasos que, se no detectada, pode levar at a amputao da perna; 13.3.2. Avaliar a probabilidade do impacto do joelho contra o painel causar fratura de fmur e/ou fratura e luxao de quadril;

AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 14.ACIDENTE AUTOMOBILSTICO COLISO TRASEIRA: 14.1. Avaliar a probabilidade de leso se no houver o apoio do banco do veculo para a cabea, produzindo a hiperextenso do pescoo e o risco de leso na medula espinhal; 14.2. Avaliar a probabilidade de leses semelhantes s provocadas pela coliso frontal uma vez que depois do primeiro impacto a vtima lanada para frente. 15.ACIDENTE AUTOMOBILSTICO CAPOTAMENTO: 15.1. Avaliar a probabilidade de a srie de impactos em diferentes ngulos produzidos pelo capotamento causarem todos os tipos de leses nos ocupantes do veculo e seus rgos internos; 15.2. Avaliar a probabilidade de ejeo de vtimas para fora do veculo por estarem sem cinto de segurana aumentando em at seis vezes as chances de ocorrer o bito. 15.3. Avaliar a probabilidade de o cinto de segurana produzir leses como as que ocorrem nos tecidos moles da cavidade abdominal, em retroperitnio, predispondo a leses de rgos abdominais internos quando se usa somente cinto do tipo sub abdominal. 16. ACIDENTE AUTOMOBILSTICO ACIDENTE DE MOTOCICLETA: 16.1. Avaliar a probabilidade de numa coliso frontal contra um objeto, a moto inclinar-se para frente e o motociclista ser jogado contra o guidom, esperando-se trauma de cabea, trax e abdmen; 16.2. Avaliar a probabilidade de os ps e pernas permanecerem fixos no pedal e a coxa colidir contra o guidom, podendo ocorrer fratura bilateral de fmur; 16.3. Avaliar a probabilidade de na coliso lateral do motociclista, ocorrer compresso de membros inferiores provocando fraturas de tbia e fbula; 16.4. Avaliar a probabilidade de nos casos de coliso com ejeo do motociclista, o ponto de impacto no solo determinar o tipo de leso, irradiando-se a energia para o resto do corpo com as mesmas conseqncias de ejeo do acidente automobilstico. 17.ACIDENTE AUTOMOBILSTICO ATROPELAMENTO: 17.1. Avaliar a probabilidade de ocorrer diferentes leses se avaliados pacientes adultos ou crianas devido a posio do corpo no momento do impacto. Em geral, paciente adulto sofre leses nas regies posteriores e laterais do corpo enquanto que nas crianas as leses predominam na frente do corpo.

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 17.2. Avaliar a probabilidade de ocorrerem leses correspondentes s trs fases no atropelamento: 17.2.1. Impacto inicial nas pernas, s vezes atingindo coxa e quadril; 17.2.2. Tronco lanado contra o cap do veculo; 17.2.3. Vtima cada no asfalto geralmente o primeiro impacto na cabea, com possibilidade de trauma de coluna cervical. 17.3. Avaliar a probabilidade de grande nmero de leses em vtima de atropelamento, conforme anlise de cada fase: fraturas de tbia e fbula, de pelve e tero superior de fmur, trauma de trax, abdmen e coluna vertebral, traumatismo craniano. 17.4. Avaliar a probabilidade de a vtima ser atropelada uma segunda vez por veculo que trafegava prximo. 17.5. Avaliar a probabilidade de na criana, pelo fato de ser menor em altura, o fmur ou pelve pode sofrer o primeiro impacto e fraturar j na primeira fase. Seguem trauma de trax, cabea e face. Leses intratorcicas em crianas inicialmente seriam assintomticas, devendo o socorrista estar atento a essa possibilidade. 18.QUEDAS: 18.1. Avaliar as seguintes caractersticas do acidente: 18.1.1. Altura da queda; 18.1.2. Tipo de superfcie com que a vtima colidiu. Exemplos: gramado, concreto etc.; 18.1.3. Parte do corpo que sofreu o primeiro impacto. 18.2. Considerar como grave a referncia de que a queda ocorreu de altura trs vezes maior que a altura da vtima. 18.3. Avaliar a probabilidade da ocorrncia da chamada "sndrome de Don Juan" quando na queda de altura houver aterrissagem pelos ps. 18.3.1. Avaliar a probabilidade de no primeiro momento ocorrer fratura bilateral de calcneos; 18.3.2. Avaliar a probabilidade de no segundo momento ocorrer fratura de tornozelos, ossos longos e quadril; 18.3.3. Avaliar a probabilidade de no terceiro momento ocorrer fratura com compresso de coluna torcica e lombar; 18.3.4. Avaliar a probabilidade de no caso de apoio das mos no solo depois da queda ocorrer fratura de punho (fratura de Colles). 19. LESES POR EXPLOSO: 19.1. Avaliar a probabilidade de ocorrer leses nas trs fases da exploso: 19.1.1. Primeira Fase Onda de Presso: 19.1.1.1. Leses em rgos ocos ou contendo ar, como pulmes e aparelho gastrointestinal;

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19.1.1.2. Produo de sangramento pulmonar, pneumotrax, perfurao de rgos do aparelho digestivo; 19.1.1.3. Ruptura da parede de pequenos vasos sangneos; 19.1.1.4. Leso do sistema nervoso central. 19.1.2. Segunda Fase Luz e Calor: 19.1.2.1. Leses oculares; 19.1.2.2. Queimaduras de diversos graus e variada extenso corporal. 19.1.3. Terceira Fase Msseis: 19.1.3.1. Leses produzidas por estilhaos e outros materiais provenientes da exploso tais como laceraes, fraturas, queimaduras e perfuraes. 19.1.3.2. Leses produzidas pelo impacto do prprio corpo da vtima contra objetos. 20. FERIMENTOS POR ARMA BRANCA: 20.1. Avaliar as caractersticas do acidente tais como: 20.1.1. Regies anatmicas atingidas; 20.1.2. Extenso da lmina e ngulo de penetrao. 20.2. Avaliar a probabilidade de ferimento no abdmen superior atingir o trax, e ferimentos abaixo do quarto espao intercostal, penetrar o abdmen. 20.3. Adotar procedimento de estabilizao de objetos cravados no corpo da vtima. 21. FERIMENTOS POR ARMA DE FOGO: 21.1. Avaliar as caractersticas do acidente tais como: tipo da arma, calibre e distncia de onde foi disparada. 21.2. Avaliar a probabilidade de no existir ferida de sada devido ao alojamento do projtil no corpo da vtima; 21.3. Avaliar a probabilidade da existncia de mltiplas feridas de sada para um nico projtil, devido sua fragmentao ou de ossos. 21.4. Adotar o POP Transporte Imediato para vtima com ferimento na cabea, trax ou abdmen. 21.5. Observar que mesmo utilizando coletes prova de bala o paciente pode apresentar contuses orgnicas graves, sendo mais srias a miocrdica e a pulmonar que exigem interveno mdica imediata.

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AVALIAO DE PACIENTES INCONSCIENTES (ANLISE PRIMRIA)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 1. NORMAS GERAIS DE AO: 1.1. Empregar o mtodo ABCDE, derivado do conceito de avaliao: A airway (vias areas) , B breathing (respirao), C circulation (circulao), D disability (alterao neurolgica), E exposure (exposio do paciente para a anlise secundria). 1.2. Considerar todo paciente encontrado inconsciente deve ser tratado como portador de leso raquimedular, visto que incapaz de fornecer informaes ao socorrista sobre seu estado de sade. 1.3. Manter a coluna cervical estvel, nas vtimas de trauma, em posio neutra, manualmente, durante todos os procedimentos MESMO DEPOIS da aplicao do colar cervical e at a aplicao do apoio lateral de cabea assim que o paciente estiver posicionado sobre a prancha longa. 2. (A) VIAS AREAS (ESTABILIZAO DA COLUNA CERVICAL): 2.1. Estabilizar manualmente a cabea do paciente. 2.2. Aplicar estmulos auditivos e tteis por 3 vezes consecutivas. 2.3. Observar respostas verbais (fala, murmrios, etc.) ou motoras (abrir os olhos atentos ao socorrista, gestos, etc.) que indiquem conscincia. 2.4. Estender seu olhar para o trax e abdmen enquanto procura sinais de boa respirao. 2.5. Checar, simultaneamente, com a respirao, a presena do pulso central (carotdeo ou femural, no adulto) (braquial, na criana). 2.6. Comunicar a Base do 192 a constatao de inconscincia e solicitar definio urgente de apoio de Ambulncia de Suporte Avanado de Vida ou definio do hospital de destino do paciente para Transporte Imediato. 2.7. Efetuar o manejo das vias conforme PA Manejo de Vias Areas: 2.7.1. Aplicar manobra adequada para cada situao (clnico, trauma, nmero de socorristas); 2.7.2. Aspirar secrees, se necessrio; 2.7.3. Empregar a cnula orofarngea, se indicado. 3. (B) RESPIRAO: 3.1. Administrar oxignio conforme PA Oxigenioterapia e Ventilao de Resgate. 3.2. Avaliar padro respiratrio (freqncia e qualidade da respirao). 3.2.1. Adotar como parmetro os seguintes valores referentes s faixas etrias: 3.2.1.1. Idade acima de 8 anos: 12 a 20 MRM (movimentos respiratrios/minuto); 3.2.1.2. Idade entre 1 e 8 anos: 20 a 30 MRM;AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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AVALIAO DE PACIENTES INCONSCIENTES (ANLISE PRIMRIA)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 3.2.1.3. Idade abaixo de 8 anos: 30 a 60 MRM. 3.3. Iniciar Assistncia Ventilatria, se necessrio, conforme PA especfico. 4. (C) CIRCULAO:

4.1. Nas vtimas de trauma: priorizar a avaliao e controle de hemorragias externas conforme PA Controle de Hemorragias. 4.2. Avaliar padro circulatrio (freqncia cardaca e qualidade de pulso). 4.2.1. Adotar como parmetro os seguintes valores referentes s faixas etrias: 4.2.1.1. Idade acima de 8 anos: 60 a 100 BPM (batimentos cardacos por minuto); 4.2.1.2. Idade entre 1 e 8 anos: 80 a 100 BPM; 4.2.1.3. Idade abaixo de 8 anos: 100 a 160 BPM. 4.3. Avaliar perfuso capilar (PC) perifrica em extremidades e adotar como parmetro os seguintes resultados: 4.3.1. PC normal: retorno sanguneo em at 2 segundos; 4.3.2. PC lenta: retorno sanguneo em tempo superior a 2 segundos; 4.3.3. PC nula: no ocorre retorno sanguneo. 4.4. Avaliar temperatura, colorao e umidade da pele. 4.5. Determinar temperatura sistmica com uso de termmetro clnico, se disponvel, tomando como parmetro a temperatura normal axilar em torno de 37C, admitindo-se variaes de at 0,6C para mais ou para menos. 4.6. Avaliar a presso arterial e adotar como parmetro os seguintes valores mdios de acordo com a idade: IDADE (anos ou faixa etria) 04 06 10 12 16 Adultos Idosos PRESSO ARTERIAL SISTLICA (PAD) (mmHg) 85 95 100 108 118 120 140 160 PRESSO ARTERIAL DIASTLICA (PAS) (mmHg) 60 62 65 67 75 80 90 a 100

* A interpretao de resultados de aferio de presso arterial dever ser de responsabilidade do mdico que vier atender o paciente ou do enfermeiro assistencial dentro de sua esfera de responsabilidade.

AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 5. (D) REALIZAR EXAME NEUROLGICO:(Elaborada por: (Teasdale, G.; Murray, G.; Parker, L.; Jenett, B. 1974)

5.1.

ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG):

5.1.1. Obter a pontuao da Escala de Coma de Glasgow, conforme faixa etria. 5.1.2. Considerar sempre a melhor resposta verbal ou motora para efeito de pontuao. 5.1.3. Provocar o estmulo doloroso, optando pelas seguintes formas: 5.1.3.1. Fechar a mo e friccionar o esterno do paciente com a face dorsal da mo, na altura da articulao entre a falange proximal e intermediria; 5.1.3.2. Pressionar discretamente o msculo trapzio. PACIENTES COM IDADE SUPERIOR A 5 ANOS ABERTURA OCULAR RESPOSTASOlhos abertos, espontaneamente, com movimentos normais. Olhos fechados que s se abrem mediante um estmulo verbal (no necessariamente ordem de abra os olhos! Olhos fechados que s se abrem mediante estmulo doloroso. No abre os olhos independente do estmulo aplicado.

ESTMULOSSem estmulos Verbal Doloroso Verbal/Doloroso

PONTOS4 3 2 1

* Observar se a abertura ocular no ocorre em conseqncia de trauma facial. Nesse caso, a avaliao considerada prejudicada e deve ser registrada como tal.

ESTMULOSContato verbal Contato verbal Contato verbal Contato verbal Contato verbal

MELHOR RESPOSTA VERBAL RESPOSTASConsegue descrever quem , o que aconteceu, onde est, etc. Responde s perguntas, mas no consegue descrever quem , o que aconteceu, onde est, etc. Diz palavras isoladas e desconexas, no conseguindo formar frases completas. No consegue sequer articular palavras, emitindo apenas murmrios ou grunhidos. No emite qualquer som vocal.

PONTOS5 4 3 2 1

* Observar se as alteraes de resposta verbal no ocorrem em conseqncia de trauma facial ou intubao orotraqueal. Nesse caso, a avaliao considerada prejudicada e deve ser registrada como tal.

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO MELHOR RESPOSTA MOTORA RESPOSTAS capaz de executar movimentos mediante solicitao verbal, do tipo levante dois dedos, faa um sinal de positivo. Consegue localizar a regio onde est sendo aplicado o estmulo doloroso e tenta afastar a mo do socorrista do ponto estimulado. Localiza o estmulo doloroso e tenta escapar dele, retraindo a regio estimulada. Ao ser estimulado, flexiona as extremidades superiores e estende as extremidades inferiores, assumindo a chamada atitude de decorticao cerebral. Ao ser estimulado, estende as extremidades superiores e inferiores, assumindo a chamada atitude de decorticao cerebral. No apresenta qualquer resposta motora.

ESTMULOSComando verbal Doloroso Doloroso Doloroso Doloroso Doloroso

PONTOS6 5 4 3 2 1

* Observar se as alteraes de resposta motora no ocorrem em conseqncia de traumatismos de extremidades ou raquimedulares. Nesse caso, a avaliao deve ser feita em reas centrais. Considerar a avaliao prejudicada na impossibilidade de realizar qualquer estmulo e registrar como tal. No adequada a resposta ao comando verbal de preenso do tipo aperte meu dedo ou minha mo, pois pode ser apenas um reflexo motor em vez de resposta propositada ao comando do socorrista.

5.1.4. Considerar as respostas motoras abaixo como postura de decorticao Figura 13-A ou postura de decerebrao Figura 13-B:

Fig. 13-A Fig. 13-B

5.1.5. Determinar a gravidade do comprometimento neurolgico, conforme segue: 5.1.5.1. GRAVE: pontuao de 03 a 08; 5.1.5.2. MODERADO: pontuao de 09 a 12; 5.1.5.3. LEVE: pontuao de 13 a 15. 5.1.6. Reavalie frequentemente o escore da Escala de Coma de Glasgow para detectar rebaixamento do nvel de conscincia durante o atendimento ou transporte.

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AVALIAO DE PACIENTES INCONSCIENTES (ANLISE PRIMRIA)

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PACIENTES COM IDADE INFERIOR A 5 ANOS Utilizar a Escala de Coma de Glasgow para avaliar comprometimento neurolgico em pacientes com idade inferior a 5 anos, observando as particularidades das respostas a cada estmulo, conforme segue: ESTMULOSSem estmulos Verbal Doloroso Verbal/Doloroso

ABERTURA OCULAR RESPOSTASOlhos abertos, espontaneamente, com movimentos normais. Olhos fechados que s se abrem mediante um estmulo verbal (no necessariamente ordem de abra os olhos! Olhos fechados que s se abrem mediante estmulo doloroso. No abre os olhos independente do estmulo aplicado.

PONTOS4 3 2 1

* Manter os mesmos estmulos utilizados no paciente adulto, mas de maneira adequada idade do paciente.

ESTMULOSContato verbal Contato verbal Contato verbal Contato verbal Contato verbal

MELHOR RESPOSTA VERBAL RESPOSTASPalavras apropriadas/sorriso/olhar acompanha Choro, mas que pode ser confortado Irritabilidade persistente Agitao Nenhuma

PONTOS5 4 3 2 1

* Observar que as respostas verbais do paciente nessa faixa etria diferem das respostas do paciente adultos em vrios aspectos.

ESTMULOSComando verbal Doloroso Doloroso Doloroso Doloroso Doloroso

MELHOR RESPOSTA MOTORA RESPOSTASMovimenta os 4 membros espontaneamente. Consegue localizar a regio onde est sendo aplicado o estmulo doloroso e tenta afastar a mo do socorrista do ponto estimulado. Localiza o estmulo doloroso e tenta escapar dele, retraindo a regio estimulada. Ao ser estimulado, flexiona as extremidades superiores e estende as extremidades inferiores, assumindo a chamada atitude de decorticao cerebral. Ao ser estimulado, estende as extremidades superiores e inferiores, assumindo a chamada atitude de decorticao cerebral. No apresenta qualquer resposta motora.

PONTOS6 5 4 3 2 1

* Observar que a nica resposta que sofre modificao aquela decorrente do comando verbal observando-se a idade do paciente e a capacidade de compreenso das palavras.

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AVALIAO DE PACIENTES INCONSCIENTES (ANLISE PRIMRIA)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 6. AVALIAO DAS PUPILAS: 6.1. Avaliar reflexo pupilar direto e consensual (reatividade luz). 6.2. Avaliar inervao autonmica dos olhos (tamanho das pupilas) e classificar: 6.2.1. Miose (pupila contrada); 6.2.2. Midrase (pupila dilatada). 6.3. Determinar a simetria das pupilas e classificar: 6.3.1. Isocricas (pupilas simtricas); 6.3.2. Anisocricas (pupilas assimtricas). Respostas pupilares:6.2.1

6.2.2 6.3.1.

6.3.2.

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AVALIAO DE PACIENTES INCONSCIENTES (ANLISE SECUNDRIA)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 7. (E) EXPOSIO DO PACIENTE PARA O EXAME FSICO COMPLETO OU DIRIGIDO PARA A QUEIXA PRINCIPAL: 7.1. Expor o corpo do paciente ou parte dele somente quando necessrio para realizar etapas da Anlise Primria ou Secundria, obedecendo aos procedimentos indicados abaixo: 7.1.1. Informar antecipadamente ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento que ser executado. 7.1.2. Garantir privacidade para o paciente, evitando expor, desnecessariamente, as partes ntimas de seu corpo. 7.1.3. Remove-lo, antecipadamente, caso conveniente, para local protegido e aquecido ou isolar a rea para acesso pblico. 7.1.4. Levar para o interior da ambulncia, fechar a sala, afastar pessoas, etc. 7.1.5. Respeitar as objees do paciente, por motivos pessoais, incluindo religiosos, desde que isso no implique em prejuzo para o atendimento com conseqente risco vida. 7.1.6. Evitar danos desnecessrios ao remover vestes e/ou calados. 7.1.7. Utilizar tesoura apropriada (de ponta romba) evitando meios de fortuna que possam produzir ferimentos ou causar contaminao. 7.1.8. Padres de corte de vestes a serem adotados (linhas de corte):

Camisetas e similares 7.1.9.

Calas

Calados

Cobri-lo, logo que possvel, com manta aluminizada, cobertor ou lenis limpos, evitando tempo demasiado de exposio que possa contribuir para a hipotermia. 7.1.10. Relacionar e guardar vestes, calados, adereos e acessrios danificados e entreg-los mediante recibo no hospital de referncia da regio.

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AVALIAO DE PACIENTES INCONSCIENTES (ANLISE SECUNDRIA)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 8. EXAME FSICO DETALHADO: CABEA (crnio e face):

8.1.

8.1.1. 8.1.2. 8.1.3. 8.1.4. 8.1.5. 8.1.6. 8.1.7. 8.1.8.

Ferimentos abertos no couro cabeludo; Deformidades sseas (afundamento, abaulamento); Crepitao ssea; Hematomas periorbitais ou na regio do mastide; Epistaxe (sangramento nasal de origem clnica); Rinorragia (sangramento atravs do nariz); Otorragia (sangramento atravs da orelha) Distrbios oculares: protuso ocular (exoftalmia), estrabismo, inflamaes, irritaes ou infeces. 8.1.9. Paralisia de msculos da face com desvio de rima facial; 8.1.10. Dificuldade em articular palavras; 8.1.11. Edema de face ou lngua; 8.1.12. Alteraes pupilares; 8.1.13. Alteraes sensoriais: viso, audio, olfato ou paladar; 8.1.14. Alteraes no hlito (cetnico, alcolico, produtos qumicos, etc); 8.1.15. Fraturas ou avulses dentrias; 8.1.16. Ulceraes, feridas, cortes nos lbios, gengivas ou mucosa oral; 8.1.17. Alteraes na colorao da pele e mucosas: cianose, palidez, eritema e ictercia. 8.2. PESCOO: Ferimentos abertos no pescoo; Edema localizado ou generalizado; Equimose ou hematoma; Desvio de traquia; Enfisema subcutneo; Rouquido na fala; Desalinhamento de vrtebras cervicais (luxaes ou fraturas); Estase sangunea na veia jugular; Resistncia ou dor ao movimento.

8.2.1. 8.2.2. 8.2.3. 8.2.4. 8.2.5. 8.2.6. 8.2.7. 8.2.8. 8.2.9. 8.3.

TRAX E DORSO: Feridas soprantes na parede torcica ou no dorso; Edema localizado ou generalizado; Equimose ou hematoma; Alterao de expansibilidade torcica bilateral; Rudos respiratrios (adventcios): sopros, sibilos ou roncos;AUTORIA DIRETORA CLNICA DIRETOR TCNICO

8.3.1. 8.3.2. 8.3.3. 8.3.4. 8.3.5.

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Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 8.3.6. Fraturas de costela ou esterno; 8.3.7. Enfisema subcutneo; 8.3.8. Dificuldade respiratria com uso de msculos acessrios da respirao. 8.4. ABDOME:

8.4.1. 8.4.2. 8.4.3. 8.4.4. 8.4.5.

Ferimentos abertos no abdome; Evisceraes abdominais; Alteraes de forma ou volume; Abaulamentos ou retraes da parede abdominal; Alteraes de movimentos abdominais: pulsao em parede abdominal por aneurisma, rigidez abdominal; 8.4.6. Edema localizado ou generalizado; 8.4.7. Equimose ou hematoma; 8.4.8. Dor localizada ou generalizada. 8.5. PELVE E NDEGAS: Ferimentos abertos na pelve ou ndegas; Deformidades ou instabilidade da parede plvica; Crepitao ssea; Alteraes de movimentao e sensibilidade de extremidades inferiores concomitante como trauma plvico.

8.5.1. 8.5.2. 8.5.3. 8.5.4. 8.6.

EXTREMIDADES (INFERIORES E SUPERIORES):

8.6.1. Ferimentos abertos nas extremidades inferiores ou superiores; 8.6.2. Fraturas ou deformidades sseas; 8.6.3. Alterao de motricidade: incapacidade total ou parcial de movimentar a extremidade afetada; 8.6.4. Alteraes vasculares: ausncia de pulso distal, comprometimento da perfuso capilar; 8.6.5. Alteraes de sensibilidade: dor acentuada, anestesias (ausncia de sensibilidade), parestesias (formigamentos); 8.6.6. Alteraes da colorao da pele: cianose, palidez, etc. 8.6.7. Alterao de temperatura e umidade da pele: pele fria, quente, mida ou seca.

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 9. ANLISE SUBJETIVA

9.1.Colher dados com a prpria paciente, familiares ou testemunhas, que possam ajudar no atendimento, usando a regra mnemnica A M P L A: 9.1.1. (A) Alergias: substncias como alimentos, medicamentos, plantas, ps, picada de insetos, etc.; 9.1.2. (M) Medicamentos: prescritos ou no por mdico; 9.1.3. (P) Problemas antecedentes: gentico, hereditrio ou adquirido relacionados queixa principal do paciente; 9.1.4. (L) Lquidos e alimentos ingeridos: ltima refeio; 9.1.5. (A) Ambiente: observar na cena de emergncia indcios que possam sugerir a causa ou o agravamento do problema ora existente. 10. AVALIAO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DA DOR

10.1. Estabelecer o tipo de dor: superficial, profunda, visceral, referida ou irradiada. 10.2. Definir caractersticas tais como os exemplos: 10.2.1. Localizao: (abdmen, trax, perna); 10.2.2. Irradiao: (brao, esquerdo, mandbula, fossa ilaca direita); 10.2.3. Carter ou qualidade: (ardncia, queimao, clicas, fisgadas); 10.2.4. Intensidade: (determinar um valor de 0 a 10); 10.2.5. Durao: (30 minutos, +ou - 2 hs); 10.2.6. Evoluo: (aumentou, diminuiu, permaneceu constante no perodo); 10.2.7. Relao com as funes orgnicas: (dor visceral, muscular); 10.2.8. Fatores desencadeantes ou agravantes: (aumenta com esforo, surge com a tosse); 10.2.9. Fatores que aliviam: (uso de medicamentos, repouso); 10.2.10. Manifestaes concomitantes: (a dor impede a movimentao, junto com a dor sente nuseas).

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AVALIAO DE PACIENTES CONSCIENTES 1 Edio Pgina- 28 PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 11. (A) VIAS AREAS (ESTABILIZAO DA COLUNA CERVICAL): 11.1. Estabilizar, manualmente, a cabea do paciente vtima de trauma. 11.2. Apresentar-se como socorrista: Informe seu nome e o Servio de Emergncia Mdica que representa. 11.3. Questione o nome do paciente e o utilize durante todo o atendimento. 11.3.1. Utilizar o nome social, no caso de transexuais. 11.4. Checar e solucionar dificuldade em falar ou respirar decorrente de obstruo parcial de vias areas. 11.4.1. Mudar ou reposicionar o decbito do paciente, se necessrio. 11.5. Aspirar secrees, se necessrio. 12. (B) RESPIRAO: 12.1. Administrar oxignio. 12.2. Monitorar com oxmetro de pulso, se disponvel. 12.3. Avaliar padro respiratrio (frequncia e qualidade da respirao), conforme PA especfico. 12.4. Iniciar Assistncia Ventilatria, se necessrio, conforme PA especfico. 13. (C) CIRCULAO: 13.1. Avaliar e controlar hemorragias externas, conforme PA Controle de Hemorragias 13.2. Avaliar padro circulatrio, conforme PA especfico. 14.(D) REALIZAR EXAME NEUROLGICO: 14.1. Realizar exame neurolgico, conforme PA especfico. 15.ANLISE SECUNDRIA: 15.1. Expor o paciente e realizar o EXAME FSICO DIRIGIDO PARA A QUEIXA PRINCIPAL. 15.2. Completar o EXAME FSICO GERAL nos seguintes pacientes: 15.2.1. Politraumatizados; 15.2.2. Incapazes de se comunicar verbalmente; 15.2.3. Capaz de se comunicar, mas em lngua estrangeira; 15.2.4. Com agitao psicomotora.

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MANEJO DAS VIAS AREAS (manobras de abertura) 1 Edio Pgina- 29 PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 1. MODELO ASSISTENCIAL:

1.1. Manobra de elevao da mandbula (Figura 8-A), quando agindo em equipe e posicionado atrs da cabea do paciente de trauma.

Figura 8-A 1.2. Manobra de trao do mento (Figura 8-B), quando estiver posicionado lateralmente paciente e agindo isoladamente no atendimento de trauma.

Figura 8-B 1.3. Manobra de inclinao da cabea e elevao do queixo (Figura 8-C), nos casos em que o socorrista avalia que no h suspeita de trauma de coluna cervical.

Figura 8-C 1.4. Inspecionar visualmente a cavidade oral em busca de corpos estranhos, secrees, etc., logo depois da abertura das vias areas.

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MANEJO DAS VIAS AREAS (aspirao de vias areas superiores) (VAS) 1 Edio Pgina- 30 PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 2. PLANO ASSISTENCIAL PARA ASPIRAO DE VAS: 2.1. Escolher o tamanho do cateter mais adequado s secrees a serem aspiradas. 2.2. Inserir o cateter sem ultrapassar a orofaringe, tomando como base a distncia correspondente entre o lbulo da orelha e a comissura labial. 2.3. Introduzir o cateter na boca, sem aspirar, at o mximo da distncia medida. Remover em movimentos ondulares. 2.4. Introduzir o cateter do nariz, sem aspirar, at encontrar resistncia. Remover em movimento lento e contnuo. 2.5. Estabelecer como ideal o tempo mximo de 15 segundos para cada ciclo de aspirao contnua sem oxigenioterapia. 2.6. Reoxigenar o paciente no intervalo dos ciclos de aspirao caso observe produo de cianose. 2.7. Evitar promover aspirao por via nasal na presena de sinais de fratura da placa crivosa da face ou traumatismo cranienceflico com fratura de base de crnio (equimose na regio do mastide, sada de sangue/lquor pelo nariz). 2.8. Observar os cuidados para a aspirao em crianas, evitando laringo espasmo por estimulao do cateter com produo de obstruo respiratria grave.

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MANEJO DAS VIAS AREAS (cnula orofarngea) 1 Edio Pgina- 31 PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 3. NORMAS GERAIS DE AO: 3.1. Empregar a cnula orofarngea somente em vtimas inconscientes, sem reflexo de proteo de vias areas superiores. 3.2. Remover a cnula orofarngea imediatamente se a vtima apresentar reflexo de vmito. 3.3. Ter cuidado com cnulas em vtimas com idade abaixo de 1 ano, pois so extremamente propensas a laringoespasmo severo que pode levar a bito. 4. PLANO ASSISTENCIAL: 4.1. Escolha o tamanho correto da cnula orofarngea medindo na distncia que vai da comissura labial at o lbulo da orelha (Figura 8-D). 4.2. Efetuar a abertura da boca tracionando o queixo para cima. 4.3. Introduzir, com a outra mo, a extremidade da cnula com a face cncava voltada para o palato (Figura 8-E). 4.4. Introduzir a cnula at sua metade e efetuar, suavemente, uma rotao de 180, de forma que a face cncava fique voltada para a lngua; terminar de introduzir a cnula (Figura 8-F).

Fig. 8-D

Fig. 8-E

Fig. 8-F

5. PACIENTES COM IDADE ABAIXO DE 8 ANOS: 5.1. 5.2. Inserir diretamente sem efetuar o giro de 180. Utilizar um afastador para deslocar a lngua.

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OXIGENIOTERAPIA E VENTILAO DE RESGATE (equipamentos)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 1. INSPEO:

1.1. 1.2.

Testar o funcionamento do manmetro e fluxmetro. Inspecionar acessrios: mscara facial simples nos tamanhos adulto e peditrica, cateter nasal tipo culos, extenses. 1.3. Testar o funcionamento dos ressuscitadores manuais adultos e peditricos. 1.4. Calcular a durao dos cilindros de oxignio fixo e porttil, com base na frmula (V.P:Vz), sendo: V = volume impresso no cilindro de ao, P = presso indicada no manmetro e Vz = vazo em l/min durante administrao. 1.4.1. Tomar com exemplo o clculo de durao abaixo: Volume Presso Quantidade Vazo Durao

3,0 litros

150 kgf/cm2

450 litros

10 l/min

45 inutos

2.

MANUTENO E RISCOS:

2.1.

Manter cilindros de oxignio na posio vertical, devidamente fixado na carroaria (cilindro fixo) ou acondicionado na respectiva bolsa (porttil). 2.2. Preservar os acessrios desinfetados, embalados e armazenados adequadamente. 2.3. Evitar manuseio dos equipamentos de oxignio com mos sujas com derivados de petrleo (graxa, leo, etc.) devido ao risco de combusto espontnea. 2.4. Impedir qualquer forma de calor durante a utilizao do oxignio (fumar, desfibrilar). 2.5. Evitar quedas do equipamento.

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OXIGENIOTERAPIA E VENTILAO DE RESGATE (oxigenao e ventilao)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 3. NORMAS GERAIS DE AO: 3.1. Utilizar o equipamento de tamanho adequado para cada paciente observando o fluxo de oxignio respectivo para cada faixa etria. 3.2. Utilizar cateter nasal tipo culos para vtimas com idade superior a 8 anos, em contrrio, somente se houver indicao mdica. 3.3. Utilizar oxignio SEM UMIDIFICAO, salvo de houver indicao mdica. 3.4. Monitorar, constantemente, o paciente quanto aceitao e melhora clnica com uso do oxignio 3.5. Observar que a oxigenao com mscara ou cateter no substitui a ventilao de resgate. 3.6. Monitorar a saturao de oxignio com oxmetro de pulso, se este equipamento estiver disponvel. 4. PLANO ASSISTENCIAL: 4.1. PACIENTE COM IDADE ACIMA DE 8 ANOS: 4.1.1. Ministrar oxignio sem umidificao, preferencialmente, por mscara facial simples. 4.1.2. Optar pelo uso do cateter quando a mscara no for tolerada. 4.1.3. Pacientes com Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica (DPOC = Enfisema Pulmonar + Bronquite Crnica), ministrar oxignio com cateter com fluxo de 3 l/min. 4.2. PACIENTE COM IDADE ABAIXO DE 8 ANOS:

4.2.1. Ministrar oxignio sem umidificao sempre com uso de mscara facial simples. 4.2.2. Manter afastamento da mscara facial simples cerca de 5 cm da face. 4.2.3. Evitar direcionar o fluxo de oxignio para os olhos do paciente. 4.2.4. Permitir que os pais ou acompanhantes segurem a mscara facial simples prxima face do paciente. Minimize os efeitos psicolgicos sobre a criana. 4.2.5. Manter o paciente com emergncias clnicas em posio confortvel, preferencialmente, em decbito elevado (sentado ou semi-sentado). 4.2.6. Posicionar vtimas de trauma em decbito dorsal horizontal.

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OXIGENIOTERAPIA E VENTILAO DE RESGATE (oxigenao e ventilao)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 5. TABELA RESUMO OXIGENIOTERAPIA:

Tabela 9-A

6.

ASSISTNCIA VENTILATRIA:

6.1.

Iniciar ASSISTNCIA VENTILATRIA, nos pacientes com sinais vitais, quando apresentar sinais e sintomas de insuficincia respiratria aguda ou crnica: 6.1.1. Alteraes de freqncias respiratrias (FR), respirao superficial, utilizao de msculos acessrios da respirao, dispnia acentuada, cianose, retrao da parede torcica, alterao do nvel de conscincia (agitao, sonolncia, agressividade), etc. 6.2. Utilizar o ressuscitador manual com tamanho adequado ao paciente associado a fluxo de oxignio compatvel com a faixa etria. 6.3. Empregar ventilaes conforme Tabela 9-B e 9-C, observando o fluxo e a concentrao de oxignio de acordo com o equipamento utilizado. 7. TABELA RESUMO VENTILAO DE RESGATE:

Tabela 9-B

8. TABELA COMPARATIVA DE CONCENTRAO DE OXIGNIO:

Tabela 9-C* Bases de clculo considerando a concentrao de 20% de oxignio no ar ambiente e o acrscimo de 4% de oxignio para cadalitro/minuto suplementado.AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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OXIGENIOTERAPIA E VENTILAO DE RESGATE (tcnicas de ventilao)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 9. NORMAS GERAIS DE AO: 9.1. Utilizar mscara tipo Pocket Mask como uma opo para o socorrista que atua isoladamente. Atuando em equipe preferir o uso do ressuscitador manual tipo Ambu. 9.2. Utilizar o equipamento de tamanho adequado para cada paciente observando o fluxo de oxignio adicional respectivo para cada faixa etria. 9.3. Insuflar quantidade excessiva de ar produz distenso gstrica e conseqente regurgitao. 9.4. Utilize ao menos uma barreira facial, na ausncia de outro recurso de biossegurana disponvel, evitando contato direto com as secrees do paciente como ocorre nas tcnicas de ventilao boca-a-boca ou boca-a-nariz. 10. TCNICA DE VENTILAO COM RESSUSCITADOR MANUAL TIPO AMBU: 10.1. 10.2. 10.3. 10.4. Posicionar-se atrs da cabea do paciente. Promover a abertura das vias areas. Adaptar a mscara sobre a boca e o nariz. Colocar a mscara realizando abertura de suas bordas, proporcionando perfeita vedao com a face do paciente, conforme Figura 9-A.

Fig. 9-A

10.5. Segurar a mscara com uma das mos, posicionando os dedos como segue: 10.5.1. Dedos polegar e indicador em formato de letra C sobre a poro superior da mscara pressionando-a contra a face; 10.5.2. Dedos mdio, anular e mnimo em formato de letra E elevando a mandbula do paciente. 10.5.3. Com a outra mo segurar o balo conectado ao conjunto de vlvula e mscara posicionado, transversalmente, ao paciente. 10.6. Ventilar com fora suficiente para promover elevao visvel do trax a cada insuflao.

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OXIGENIOTERAPIA E VENTILAO DE RESGATE (tcnicas de ventilao)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 11. TCNICA DE VENTILAO COM MSCARA TIPO POCKET MASK: 11.1. Posicionar-se atrs da cabea do paciente. 11.2. Promover a abertura das vias areas. 11.3. Realizar a abertura de suas bordas proporcionando adequada vedao com a face do paciente. 11.4. Manter os polegares sobre as bordas da mscara pressionando-a contra a face da vtima. 11.5. Posicionar demais dedos na mandbula de cada lado da face elevando-a ou tracionando a cabea para trs conforme necessrio para liberar as vias areas de acordo com a condio clnica da vtima (trauma ou clnico).

Posio lateral

Posio ceflica

11.6. Insuflar ar com fora suficiente para promover elevao visvel do trax do paciente. 11.7. Permitir a expirao sem retirar a mscara da posio.

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REANIMAO CARDIOPULMONARSEM equipamentos de ventilao de resgate

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 1. CONSTATAO DA PARADA CARDACA: 1.1. Constatar a ausncia de inconscincia. 1.2. Constatar ausncia de respirao espontnea ou somente gasping. 1.3. Constatar ausncia de pulso central (carotdeo, femoral ou braquial), conforme paciente. 1.3.1. No ultrapassar 10 segundos na constatao de pulso central. 2. SEQUENCIA DE PROCEDIMENTO: 2.1. Executar compresses torcicas contnuas. 2.2. Checar sinais vitais a cada 2 minutos.

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REANIMAO CARDIOPULMONARCOM equipamentos de ventilao de resgate

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 3. CONSTATAO DA PARADA CARDACA: 3.1. Constatar a ausncia de inconscincia. 3.2. Constatar ausncia de respirao espontnea ou somente gasping. 3.3. Constatar ausncia de pulso central (carotdeo, femoral ou braquial), conforme paciente. 3.3.1. No ultrapassar 10 segundos na constatao de pulso central. 4. SEQUENCIA DE PROCEDIMENTO: 4.1. Executar 30 compresses torcicas contnuas. 4.2. Executar 2 ventilaes de resgate. 4.3. Checar sinais vitais a cada 5 ciclos (2 minutos).

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REANIMAO CARDIOPULMONARTCNICA DE COMPRESSES TORCICAS PACIENTE ADULTO

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. Posicionar o paciente em decbito dorsal horizontal (DDH) em superfcie rgida. Expor completamente o trax removendo ou cortando as vestes. Posicionar-se lateralmente ao paciente, na altura do trax. Apoiar a regio hipotnar da mo dominante sobre o esterno, no centro do trax, na linha dos mamilos. 5.5. Apoiar a outra mo sobre a primeira, entrelaando os dedos, tracionando esses para cima evitando que se apie nas costelas do paciente (Figura 10-A). 5.6. Posicionar o corpo num ngulo de 90 em relao ao trax do paciente. (Figura 10B). 5.7. Realizar 30 compresses torcicas (rpidas e fortes) no ritmo de no mnimo 100 por minuto.

Fig. 10-A

Fig. 10-B

5.8. Utilizar o peso do corpo para comprimir o esterno do paciente adulto no mnimo 5 cm de profundidade. 5.9. Permitir o retorno completo do trax posio normal depois de cada compresso possibilitando o retorno sangneo para as cavidades cardacas na distole, porm, sem perder o contato entre a base da mo e o trax. 5.10. Executar 5 ciclos de 30 compresses torcicas por 2 ventilaes de resgate. 5.11. Executar ventilaes de resgate conforme PA especfico. 5.12. Interromper a RCP depois de 5 ciclos (cerca de 2 minutos de RCP) para troca de socorristas e checagem de sinais vitais.

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REANIMAO CARDIOPULMONARTCNICA DE COMPRESSES TORCICAS PACIENTE CRIANA

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO

7.1. PACIENTES COM IDADE ENTRE 1 ANO AT A PUBERDADE (12 a 14 anos) 7.1.1. Utilizar para efetuar as compresses, dependendo do tamanho do paciente, somente uma das mos apoiadas sobre o esterno na linha mamilar (Figura 10C). 7.1.2. Comprimir o esterno com a profundidade mnima de 5 cm ou at 1/3 da altura do trax.

Fig. 10-C

7.1.

Executar, atuando isoladamente como socorrista, 5 ciclos de 30 compresses torcicas por 2 ventilaes de resgate. 7.2. Executar, quando atuar em equipe de no mnimo 2 socorristas, 2 minutos de RCP com ciclos de 15 compresses torcicas por 2 ventilaes de resgate. 7.3. Executar ventilaes de resgate conforme PA especfico. Interromper a RCP depois de 5 ciclos ou cerca de 2 minutos de RCP para eventual troca de socorristas e checagem de sinais vitais.

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REANIMAO CARDIOPULMONARTCNICA DE COMPRESSES TORCICAS PACIENTE BEB

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 10.1. PACIENTE COM IDADE INFERIOR A 1 ANO: 10.1.1. Traar uma linha imaginria entre os mamilos. 10.1.2. Colocar o dedo indicador na linha imaginria. 10.1.3. Posicionar o dedo mdio e anelar imediatamente abaixo do dedo indicador (Figura 10-D). 10.1.4. Comprimir o esterno com a profundidade mnima de 1/3 at no mximo a metade da altura do trax usando a polpa digital dos dedos mdio e anelar.

Fig. 10-D

11. ATUAO EM EQUIPE: 11.1. Envolver o trax do paciente com as duas mos e posicionar os dois polegares sobre o esterno (lado a lado ou um sobre o outro) logo abaixo da linha dos mamilos; os demais dedos fornecem apoio necessrio ao dorso (Figura 10-E).

Fig. 10-E

11.1.1. Iniciar e manter manobras de RCP nos recm-nascidos que apresentarem freqncia cardaca menor que 60 BPM e sinais de insuficincia cardaca e respiratria, tais como: ausncia de choro, cianose central, pouco ou nenhum movimento corporal. 11.1.2. Executar 120 eventos por minuto na razo de 90 compresses torcicas por 30 ventilaes de resgate. 3 compresses para 1 ventilao. 11.1.3. Executar ventilaes de resgate conforme PA especfico. 11.1.4. Interromper a RCP depois de cerca de 2 minutos de RCP para eventual troca de socorristas e checagem de sinais vitais.AUTORIAClaudinei Ferreira da Silva Enfermeiro COREN SP 2317260 Ps-graduao latu sensu Emergncias e Cuidados Intensivos Ps-graduao latu sensu Docncia para Profissionais de Enfermagem Paula Souza Daniel Enfermeira COREN SP Ps-Graduao latu sensu Emergncia e Cuidados Intensivos

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REANIMAO CARDIOPULMONARSITUAES INICIAR E INTERROMPER

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 5. SITUAES EM QUE A RCP NO DEVE SER INICIADA: 5.1. Vtimas cujas condies se enquadrem no PA Sinais Evidentes de Morte. 5.2. bito constatado por mdico devidamente identificado atravs de documento oficial do CRM, presente em local de ocorrncia. 5.3. Vtimas classificadas como CDIGO PRETO na triagem pelo Mtodo START devero ter seu atendimento conforme previsto no PA Mtodo START. 6. SITUAES QUE JUSTIFICAM A INTERRUPO DA RCP: 6.1. Constatao de bito por mdico no local de ocorrncia. 6.2. Recuperao dos sinais vitais atravs da RCP. 6.3. Tempo de no mximo 10 segundos para a aplicao das ps do DEA quando o socorrista atuar isoladamente. 6.3.1. Atuando em equipe no se interrompe a RCP para aplicao das ps, conforme PA Suporte Bsico de Vida com Emprego de DEA. 6.4. Tempo de no mximo 5 segundos para a troca de posio entre socorristas depois de cada 5 ciclos de RCP.

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REANIMAO CARDIOPULMONARTRANSPORTE IMEDIATO PARA VTIMA DE TRAUMA

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 13. MODELO ASSISTENCIAL:

Constatar a parada cardaca

Iniciar a RCP

Posicionar a prancha longa

Interromper e se posicionar para rolamento na prancha longa

Retomar a RCP logo que a vtima colocada na prancha longa

Continuar a RCP com a maca em movimento com o paciente devidamente imobilizado na prancha longa.

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SUPORTE BSICO DE VIDA COM EMPREGO DE DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMTICO (DEA)

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 1. NORMAS GERAIS DE AO:

1.1. Priorizar a aplicao do POP - Transporte Imediato com RCP quando atender vtima de trauma em parada cardiorrespiratria. 1.2. Atuando em equipe NO INTERROMPA a RCP para a colocao das ps de desfibrilao. 1.3. Desfibriladores Externo Automticos ou Semi-automticos esto programados para vtimas de qualquer idade. As ps de desfibrilao so especficas para cada faixa etria. 1.4. Na faixa etria de 1 a 8 anos priorize o uso de ps peditricas. Na ausncia dessas ps use ps adultas atendendo ao que dispe as Diretrizes da American Heart Association. 1.5. Lanar no Relatrio de Atendimento a realizao de RCP com o uso do DEA. 1.6. Transfira informaes do software do DEA para arquivo eletrnico ou imprima os dados do evento atual anexando-os ao Relatrio de Atendimento. 1.7. Informar equipe mdica no hospital o tempo decorrido desde o acionamento at a chegada no local, tempo de RCP, choques aplicados ou no indicao de choque pelo DEA, tempo decorrido desde o local da ocorrncia at a chegada no hospital. 2. PLANO ASSISTENCIAL PARA ATUAO EM EQUIPE:

2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.6.

Iniciar a RCP enquanto um dos socorristas prepara o desfibrilador. Posicionar o DEA prximo cabea do paciente para facilitar a operao. Ligar o DEA e observar resultado do autoteste. Secar o trax do paciente nos pontos de colocao das ps de desfibrilao. Retirar os eletrodos da embalagem. Remover protetor de adesivo e fix-los um a um no trax do paciente nos locais demonstrados e impressos nos prprios eletrodos de desfibrilao. 2.7. Determinar a interrupo da RCP ao iniciar a anlise pelo DEA. 2.8. Demais socorristas devem se afastar e alertar as pessoas envolvidas na cena de emergncia para cessar qualquer tipo de movimentao ou conversa durante o uso do DEA. 2.9. Alertar todos os envolvidos na cena da emergncia antes da aplicao do choque. 2.10. Atuar de acordo com o modelo de desfibrilador em uso: 2.10.1. Desfibrilador Semi-automtico: Apertar o boto para aplicar o choque. 2.10.2. Desfibrilador Automtico: Aguardar aplicao automtica do choque antes de tocar no paciente. 2.11. Iniciar os ciclos de reanimao cardiopulmonar conforme programao do DEA. 2.12. Interromper a RCP e aguardar a anlise do ritmo cardaco quando indicado pelo DEA.

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PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO 3. MENSAGEM DE CHOQUE RECOMENDADO: Siga a sequencia indicada pelo DEA.

3.1. 4.

MENSAGEM DE CHOQUE NO RECOMENDADO: Checar sinais de circulao (respirao e pulso central), conforme indicao do DEA: 4.1.1. Se presentes: retomar a Anlise Primria do paciente e providenciar a aplicao do PA Transporte Imediato. 4.1.2. Se ausentes: reiniciar a RCP e providenciar a aplicao do PA Transporte Imediato mantendo as manobras de RCP a caminho do hospital. DESFIBRILAO EM GESTANTES: Seguir as mesmas recomendaes existentes para qualquer paciente. Utilizar as ps de desfibrilao acima da mama direita e abaixo da mama esquerda (Figura 12-A). Deslocar o tero manualmente para o lado esquerdo diminuindo a compresso sobre a veia cava inferior.

4.1.

5. 5.1. 5.2. 5.3.

Fig. 12-A

6. MODELO ASSISTENCIAL:

Posicionar o DEA prximo da cabea do paciente.

Ligar o DEA e verificar autoteste.

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Abrir pacote de eletrodos e remover protetor de adesivos.

Secar o trax, raspar o trax, interrompendo somente se indispensvel.

Aderir eletrodo ao lado do esterno, debaixo da clavcula e fora do mamilo.

Aderir eletrodo na linha mdia das axilas, logo abaixo do mamilo esquerdo.

Aderir firmemente os eletrodos nos locais recomendados sobre rea limpa e seca.

Conforme modo de operao do equipamento, conecte eletrodo ao DEA

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Afaste-se e aos membros da equipe. Determine cessar conversao e movimentao de pessoas ao redor.

Aperte o boto para aplicar o choque recomendado.

7.

MOMENTO ADEQUADO PARA EMPREGO DO DEA Seguir Diretrizes da American Heart Association para o momento de emprego do DEA como segue: 7.1.1. Utilizar imediatamente o DEA, na parada cardaca testemunhada, quando a chegada ao paciente ocorre em at 5 minutos de parada cardaca, no chamado PERODO ELTRICO DA PARADA CARDACA. 7.1.1.1. Comear a contar o tempo depois que o paciente se tornou inconsciente. 7.1.2. Utilizar o DEA depois de 5 ciclos de RCP (2 minutos) se a chegada ao paciente ocorrer depois de 5 minutos de parada cardaca, no chamado PERODO ISQUMICO DA PARADA CARDACA.

7.1.

8.

PROGRAMAO DE DESFIBRILADORES

8.1.

Seguir a sequencia de procedimentos indicadas pelo equipamento desfibrilador em uso. 8.2. Atualizar software de DEA conforme Diretrizes da American Heart Association vigentes, como segue: 8.2.1. Choques com carga nica definida pelo fabricante; 8.2.2. Temporizador de 2 minutos para RCP depois de cada choque; 8.2.3. Interrupo para anlise do ritmo cardaco depois de 2 minutos de RCP; 8.2.4. Sequencia de choques ou interrupo do procedimento conforme resultado de anlise do ritmo cardaco.

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9.

RISCOS E INTERFERNCIAS NO USO DE DESFIBRILADORES Secar o corpo do paciente antes da aplicao das ps. Raspar o trax nos locais de aplicao das ps, se necessrio. Manter pessoas afastadas e no permitir contato fsico com o paciente ou com a maca durante o processo de anlise e aplicao de choques. Impedir a utilizao do DEA em locais molhados como poas dgua, por exemplo. Evitar a utilizao de rdio de comunicao ou celular a menos de 2 metros do desfibrilador. Remover pacientes de local onde o uso de desfibrilador produz riscos (presena de substncias inflamveis, vazamento de gases txicos, etc.. Afastar ou fechar fontes de oxignio durante a aplicao de choques.

9.1. 9.2. 9.3. 9.4. 9.5. 9.6. 9.7.

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INTERVENO EM OVACE (parcial) 1 Edio Pgina- 50 PADRES DE ASSISTNCIA PR-HOSPITALAR NVEL BSICO

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