pontes rolantes e equipamentos crÍticos

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  • 8/3/2019 PONTES ROLANTES E EQUIPAMENTOS CRTICOS

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    Pontes Rolantes e Componentes Crticos

    Este captulo direcionado s pontes rolantes e componentes crticos,

    bem como suas caractersticas e tipos de falhas registradas durante o perodo

    de anlise do banco de dados de manuteno e inspeo. Algumas falhas dos

    componentes crticos foram registradas atravs de fotos e encontram-se no

    Anexo D .

    6.1

    Pontes Rolantes Crticas

    Foram consideradas como pontes rolantes crticas aquelas que

    representam um risco alto e muito alto, sendo que estas pontes (6, 7, 13, 22, 24

    e 33) foram determinadas no 5 pela matriz de risco qualitativa (Figura 5.1). A

    metodologia qualitativa foi adotada segundo o critrio da RBI-581 (Risk Based

    Inspection) [3] de anlise qualitativa. Para estes equipamentos ser criado um

    programa de inspeo com o objetivo de reduzir o risco dos mesmos com

    relao interrupo dos negcios da empresa.

    A Tabela 6.1 relaciona as pontes rolantes crticas e suas principais

    caractersticas, sendo que o restante dos dados encomtram-se nas fichas de

    dados tcnicos do Anexo C.

    PonteRolante Localizao Fabricante

    Cap.

    (t)

    Grupo

    Mec. [8]

    Estado

    Conserv.

    Vo(m)

    HorasParadas

    %1)

    HorasParadas

    Risco

    06 Fuso II Demag 5,5 5m 5 17,5 2.137 20 % Alto

    07 Fuso II Demag 5,5 5m 5 17,5 1.293 12 % Alto13 Fuso I Movicarga 7,5 5m 4 19,1 1.168 11 % Muito Alto22 Moldao Autom. Gr. 76 Movicarga 5 5m 4 7,0 111 1 % Alto24 Moldao Autom. Gr. 76 Movicarga 8 5m 2 19,0 609 6 % Muito Alto33 Fundio - Casca Shell Movicarga 5 5m 5 1,4 752 7 % Muito Alto

    Tabela 6.1 Pontes Rolantes Crticas

    1) Percentual em relao ao total de horas em que os 20 equipamentos permaneceram parados no perodo.

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    6.2

    Componentes Crticos

    Alm das pontes rolantes crticas, foram determinados tambm os cinco

    componentes crticos, com base na famlia de pontes rolantes composta por 20

    equipamentos dos diversos setores da empresa, componentes estes que sero

    priorizados tambm pelo programa de inspeo. Os cinco componentes crticos

    foram determinados para a famlia de pontes rolantes e pontes rolantes crticas,

    conforme o 5.

    A Figura 6.1 apresenta uma rvore de falhas geral para a famlia de

    pontes rolantes objeto do estudo e mostra os dois principais sistemas

    responsveis por 64,33% das paradas de manuteno. A seguir na Figura 6.2,

    mostra uma expanso da rvore de falhas geral na qual o sistema de translao

    da ponte rolante responsvel por 42,23% das paradas de manuteno foi

    dividido em 3 componentes crticos, sendo a roda motriz responsvel por 24,09%

    dos 42,23% das horas paradas. A figura 6.3 apresenta outra expanso da rvore

    de falhas geral, mostrando o sistema de elevao de carga dividido em dois

    componentes crticos e finalizando as figuras 6.4 a 6.8 apresentam as rvores de

    falhas dos componentes crticos dos sistemas mostrados nas figuras 6.2 e 6.3.

    As rvores de falhas so formadas por eventos indesejveis gerais oueventos de topo, representados pelos retngulos e por falhas bsicas ou

    primrias, representadas pelas elipses. Algumas falhas no ilustradas neste

    captulo e outras registradas durante o estudo, so mostradas em fotos no

    Anexo D.

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    Figura 6.1 rvore de Falhas Geral

    Figura 6.2 rvore de Falhas do Sistema de Translao da Ponte Rolante

    Figura 6.3 rvore de Falhas do Sistema de Elevao de Carga

    SISTEMA DE TRANSLAODA PONTE

    EIXO MOTRIZRODA MOTRIZ MOTOREDUTOR

    24,09% 9,62% 8,52%

    42,23%

    FALHAS DA PONTE ROLANTE

    SISTEMA DEELEVAO DE CARGA

    SISTEMA DETRANSLAO DA PONTE

    OUTRAS

    42,23% 22,10% 35,67%

    100%

    SISTEMA DEELEVAO DE CARGA

    GUINCHO CABO DE AO

    8,08% 14,02%

    22,10%

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    Figura 6.4 rvore de Falhas da Roda Motriz do Sistema de Translao da Ponte

    Rolante

    Fragmentao da Superfciede Rolamento

    Desgaste da Superfciede Rolamento

    Desgaste dos FlangesLaterais

    Falha do Rolamentoe Bucha

    Falha dos Parafusosda Tampa

    Desgaste da Chaveta

    Desgaste da Engrenagem

    Detritosno Trilho

    Imperfeio dasEmendas do Trilho

    Deslizamentoda Roda

    LubrificaoInadequada

    Perfil de RodaInadequado

    Falhas dos Trilhos

    DesalinhamentoFixao dos

    TrilhosUnio dos

    TrilhosFalha dosConsoles

    Desnivelamento Paralelismo

    Perfil de RodaInadequado

    DurezaInadequada

    MaterialInadequado

    Desgaste dos AnisEspaadores e de Vedao

    DurezaInadequada

    MaterialInadequado

    LubrificaoInadequada

    Tolerncia deEngrenamento

    AjusteInadequado

    MaterialInadequado

    Sobrecarga

    SobrecargaRolamentoInadequado

    LubrificaoInadequada

    MontagemInadequada

    Torque de ApertoInadequado

    ParafusoInadequado

    SobrecargaAnel

    InadequadoMontagemInadequada

    RODA MOTRIZ

    PerfilInadequado

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    Figura 6.5 rvore de Falhas do Eixo Motriz do Sistema de Translao da

    Ponte Rolante

    Falha do MancalDesgaste e/ou Ruptura

    do Eixo

    Desgaste do Pinho

    SobrecargaMontagem

    InadequadaFadiga

    Deforrmao doRasgo de Chaveta

    Sobrecarga

    DurezaInadequada

    MaterialInadequado

    LubrificaoInadequada

    Tolerncia deEngrenamento

    EIXO MOTRIZ

    MontagemInadequada

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    Figura 6.6 rvore de Falhas do Motoredutor do Sistema de Translao da

    Ponte Rolante

    Desgaste do FreioFalhas Estruturais

    da Base

    Falha do Motor Eltrico

    Trincas na Carcaa

    Falha de Parafusos

    Desgaste da Chaveta

    Desgaste da Engrenagem

    Desagasteda Lona

    Desgastedo Disco

    Falha Eltrica Falha Mecnica

    Falha deSoldas

    Falha deProjeto

    Falha deMontagem

    Desgaste dos AnisEspaadores e de Vedao

    DurezaInadequada

    MaterialInadequado

    LubrificaoInadequada

    Tolerncia deEngrenamento

    AjusteInadequado

    MaterialInadequado

    Sobrecarga

    SobrecargaFalha

    Metalrgica

    Afrouxamentodos Parafusos

    de Fixao

    Torque de ApertoInadequado

    ParafusoInadequado

    SobrecargaAnel

    InadequadoMontagemInadequada

    MOTOREDUTOR

    Desgaste e/ou Rupturade Eixo

    FadigaDeforrmao do

    Rasgo de ChavetaSobrecarga

    MontagemInadequada

    Falha do Rolamentoe Bucha

    SobrecargaRolamentoInadequado

    LubrificaoInadequada

    MontagemInadequada

    Falha do Acoplamento

    Desgaste dosElementos Flexveis

    Desgastede Chaveta

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    Figura 6.7 rvore de Falhas do Guincho da Ponte Rolante

    Falhas Estruturaisda Base

    Desgaste do Dromo

    Desgaste da Engrenagemdo Dromo

    Falha deSoldas Falha de

    Projeto

    Falha deMontagem

    DurezaInadequada

    MaterialInadequado

    LubrificaoInadequada

    Tolerncia deEngrenamento

    SobrecargaLubrificaoInadequada

    Falha noEnrolamento

    do Cabo

    Desgaste e/ou Rupturade Eixo da Polia

    FadigaDeforrmao do

    Rasgo de ChavetaSobrecarga

    MontagemInadequada

    Falha do Rolamentoe Bucha da Polia

    SobrecargaRolamentoInadequado

    LubrificaoInadequada

    MontagemInadequada

    GUINCHO

    Falha do Mancaldo Dromo

    Desgaste e/ou Rupturado Eixo do Dromo

    SobrecargaMontagem

    Inadequada

    FadigaDeforrmao do

    Rasgo de ChavetaSobrecarga

    MontagemInadequada

    Falha de Parafusos

    Torque de ApertoInadequado

    ParafusoInadequado

    Desgaste de Chavetas

    AjusteInadequado

    MaterialInadequado

    Sobrecarga

    Falha do Rolamentoe Bucha do Dromo

    SobrecargaRolamentoInadequado

    LubrificaoInadequada

    MontagemInadequada

    Falha do Acoplamento

    Desgaste dosElementos Flexveis

    Desgastede Chaveta

    Desgaste das Polias

    LubrificaoInadequada

    Sobrecarga

    Desgaste do Ganchoe Protees Laterais

    SobrecargaFalha deProjeto

    Falha do Rolamentoe Bucha do Gancho

    SobrecargaRolamentoInadequado

    LubrificaoInadequada

    MontagemInadequada

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    Figura 6.8 rvore de Falhas do Cabo de Ao da Ponte Rolante

    6.2.1

    Componente Crtico 1 - Roda Motriz do Sistema de Translao da Ponte

    Rolante.

    As rodas motrizes dos sistemas de translao das pontes rolantes foram

    responsveis por um total de 2566,01 horas em que os equipamentos

    permaneceram parados para correo de falhas, sendo que estas horas

    representam 24,09% do total de horas para correo de falhas da famlia de

    equipamentos. Para este componente crtico podem-se identificar as principais

    falhas responsveis pelas horas paradas para correo que encontram-se no

    Anexo D. A Figura 6.9 ilustra uma roda motriz do sistema de translao da ponte

    rolante 22.

    Figura 6.9 Roda Motriz do Sistema de Translao

    CABO DE AO

    Desgaste dos Fios

    LubrificaoInadequada

    Dobramentodo Cabo

    Atritoinadequado

    Rupturados FiosSobrecarga Fadiga

    UtilizaoInadequada

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    6.2.2

    Componente Crtico 2 - Cabo de Ao.

    Os cabos de ao das pontes rolantes foram responsveis por um total de

    1493,83 horas em que os equipamentos permaneceram parados para correode falhas, sendo que estas horas representam 14,02% do total de horas para

    correo de falhas da famlia de equipamentos. Este componente crucial do

    ponto de vista da segurana dos funcionrios, pois o seu rompimento pode

    ocasionar acidentes fatais. As falhas ao qual o componente crtico cabo de ao

    est vulnervel encontram-se no Anexo D. A Figura 6.10 ilustra o cabo e ao da

    ponte rolante 22.

    Figura 6.10 Cabo de ao

    6.2.3

    Componente Crtico 3 - Eixo Motriz do Sistema de Translao da Ponte.

    Os eixos motrizes dos sistemas de translao das pontes rolantes foram

    responsveis por um total de 1025,27 horas em que os equipamentos

    permaneceram parados para correo de falhas, sendo que estas horas

    representam 9,62% do total de horas para correo de falhas da famlia de

    equipamentos. Para este componente crtico podem-se identificar as principais

    falhas responsveis pelas horas paradas para correo que encontram-se no

    Anexo D. A Figura 6.11 ilustra um eixo motriz do sistema de translao da ponterolante 6.

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    EIXO MOTRIZ

    Figura 6.11 Eixo Motriz do Sistema de Translao

    6.2.4Componente Crtico 4 - Motoredutor do Sistema de Translao da Ponte.

    O motoredutores dos sistemas de translao da pontes rolantes foram

    responsveis por um total de 907,68 horas em que os equipamentos

    permaneceram parados para correo de falhas, sendo que estas horas

    representam 8,52% do total de horas para correo de falhas da famlia de

    equipamentos. Para este componente crtico podem-se identificar as principais

    falhas responsveis pelas horas paradas para correo que encontram-se noAnexo D. A Figura 6.12 ilustra um motoredutor do sistema de translao da

    ponte rolante 22.

    MOTOREDUTOR

    Figura 6.12 Motoredutor do Sistema de Translao

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    6.2.5

    Componente Crtico 5 - Guincho.

    Os guinchos das pontes rolantes foram responsveis por um total de

    860,74 horas em que os equipamentos permaneceram parados para correo defalhas, sendo que estas horas representam 8,08% do total de horas para

    correo de falhas da famlia de equipamentos. Para este componente crtico

    podem-se identificar as principais falhas responsveis pelas horas paradas para

    correo que encontram-se no Anexo D. A Figura 6.13 ilustra o guincho da ponte

    rolante 12.

    GUINCHO DROMO

    Figura 6.13 Guincho da Ponte

    GUINCHO - GANCHO

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    6.3

    Freqncia de Inspeo

    Para determinao da freqncia de inspeo dos componentes crticos,

    foi feita uma anlise dos intervalos entre as falhas dos componentes crticos das

    pontes rolantes crticas, com o objetivo de verificar a probabilidade de ocorrncia

    de falhas dos componentes crticos, caso as inspees sejam realizadas em

    intervalos de 30 dias, que o intervalo ideal segundo o Departamento de

    Manuteno da empresa ThyssenKrupp Fundies Ltda, devido solicitao

    destes equipamentos por suas reas de produo. Para isso foram utilizadas as

    planilhas de banco de dados das pontes rolantes crticas (Pontes Rolantes 6, 7,

    13, 22, 24 e 33) do Anexo A (A.5, A.6, A.8, A.13, A.14 e A.19), para obter os

    intervalos entre falhas dos 5 componentes crticos.

    O resultado da anlise encontra-se representado na Tabela 6.14, onde os

    intervalos de tempo entre falhas encontram-se ordenados de forma crescente,

    formando assim o ROL da amostra. Durante a anlise dos intervalos, foram

    cancelados dados (intervalos) que provavelmente apresentavam erros, pois

    estes dados ocasionariam a disperso da distribuio de freqncias.

    INTERVALOS ENTRE FALHAS DOS COMPONENTES CRTICOS DAS PONTES ROLANTES CRTICAS

    ( ROL )

    COMPONENTE INTERVALOS ENTRE FALHAS (dias)

    13 17 18 18 24 24 25 29 33 34 35 35 36 38 40 44 47

    54 56 56 56 68 71 71 74 83 83 87 89 90 90 90 91 93

    94 105 108 109 112 118 125 127 127 148 154 156 159 166 176 177 197

    Roda Motriz

    203 212 220 239 256 260 263 269 292 292 300

    16 29 30 31 39 54 58 59 65 66 67 68 70 70 71 83 83

    83 84 86 87 97 103 109 110 114 114 116 117 128 131 133 133 143

    148 149 149 151 153 162 164 167 173 175 178 178 187 192 193 196 200

    200 205 207 209 232 234 241 256 279 279 304 304 313 314 321 326 331

    Cabo de Ao

    377 386 447 452 483

    13 19 19 20 21 26 29 31 40 42 42 51 53 59 65 83 102

    112 117 122 126 154 162 216 243 251 263 274 279 283 286 287 291 326Eixo Motriz

    370 389 395

    36 37 41 44 51 69 74 78 79 88 92 94 99 108 112 115 115Motoredutor

    119 120 135 147 184 194 228 251 256 263 270 293 294 298 298

    67 67 85 91 116 121 151 168 176 218 218 219 261 303 344 395 400Guincho

    405 414 443 595 614 656 689 695 700 700 742

    Tabela 6.14 Intervalos Entre Falhas dos Componentes Crticos das Pontes

    Rolantes Crticas

    Definidas as amostras de intervalos entre falhas para os 5 componentes

    crticos das 5 pontes rolantes crticas, foram determinadas as distribuies de

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    freqncias de falhas, conforme mostradas nas Tabela 6.16 a Tabela 6.20,

    sendo que foram determinadas classes com amplitude fixa para os intervalos de

    falhas (ROL da amostra) da Tabela 6.14, utilizando para isto a regra de Sturges

    [14], conforme frmulas mostradas na Tabela 6.15 .

    As tabelas contm colunas com as classes dos intervalos de falhas,

    pontos mdios das classes (Pmi), nmero de falhas observadas para cada classe

    de intervalos de falhas (fi), freqncia relativa simples observada (fRSO) e

    freqncia relativa acumulada observada (fRAO) ou somatrio de todas

    observaes inferiores ao limite superior do intervalo de classe dividida pelo total

    de observaes.

    REGRA DE STURGES

    Nmero de Classes (K) Amplitude do ROL (R) Amplitude da Classe (H)

    )log(*3,31 NK +=

    N = n. de dados da amostra

    R = Valor Mx. Observado

    Valor Mn. ObservadoK

    RH =

    Tabela 6.15 Frmulas da Regra de Sturges [14]

    DISTRIBUIO DE FREQNCIA DE FALHAS DA RODA MOTRIZ DO SIST. TRANSLAO DA PONTE

    Tempo P/ Falhar(dias)

    Pto Mdioda Classe (Pmi)

    FalhasObservadas (fi)

    Freqncia RelativaSimples Observada

    (fRSO)

    Freqncia RelativaAcumulada Observada

    (fRAO)

    13 55 34 18 0,29 0,29

    55 97 76 17 0,27 0,56

    97 139 118 8 0,13 0,69

    139 181 160 7 0,11 0,81

    181 223 202 4 0,06 0,87

    223 265 244 4 0,06 0,94

    265 307286 4 0,06 1,00

    Total 62 1,00 -

    Tabela 6.16 Distribuio de Freqncia de Falhas da Roda Motriz do Sist.

    Translao da Ponte

    DISTRIBUIO DE FREQNCIA DE FALHAS DO CABO DE AO DA PONTE

    Tempo P/ Falhar(dias)

    Pto Mdioda Classe (Pmi)

    FalhasObservadas (fi)

    Freqncia RelativaSimples Observada

    (fRSO)

    Freqncia RelativaAcumulada Observada

    (fRAO)

    16 8651 20 0,27 0,27

    86 156121 19 0,26 0,53

    156 226191 16 0,22 0,75

    226 296261 6 0,08 0,84

    296 366331 7 0,10 0,93

    366 436401 2 0,03 0,96

    436 506471 3 0,04 1,00

    Total 73 1,00 -

    Tabela 6.17 Distribuio de Freqncia de Falhas do Cabo de Ao da Ponte

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    DISTRIBUIO DE FREQNCIA DE FALHAS DO EIXO MOTRIZ DO SIST. TRANSLAO DA PONTE

    Tempo P/ Falhar(dias)

    Pto Mdioda Classe

    (Pmi)

    FalhasObservadas (fi)

    Freqncia RelativaSimples Observada

    (fRSO)

    Freqncia RelativaAcumulada Observada

    (fRAO)

    13 7343 15 0,41 0,41

    73 133103 6 0,16 0,57

    133 193 163 2 0,05 0,62

    193 253223 3 0,08 0,70

    253 313283 7 0,19 0,89

    313 373343 2 0,05 0,95

    373 433403 2 0,05 1,00

    Total 37 1,00 -

    Tabela 6.18 Distribuio de Freqncia de Falhas do Eixo Motriz do Sist.

    Translao da Ponte

    DISTRIBUIO DE FREQNCIA DE FALHAS DO MOTOREDUTOR DO SIST. TRANSLAO DA PONTETempo P/ Falhar

    (dias)Pto Mdio

    da Classe (Pmi)Falhas

    Observadas (fi)

    Freqncia RelativaSimples Observada

    (fRSO)

    Freqncia RelativaAcumulada Observada

    (fRAO)

    36 8661 9 0,28 0,28

    86 136111 11 0,34 0,63

    136 186161 2 0,06 0,69

    186 236211 2 0,06 0,75

    236 286261 4 0,13 0,88

    286 336311 4 0,13 1,00

    Total 32 1,00 -

    Tabela 6.19 Distribuio de Freqncia de Falhas do Motoredutor do Sist.Translao da Ponte

    DISTRIBUIO DE FREQNCIA DE FALHAS DO GUINCHO DA PONTE

    Tempo P/ Falhar(dias)

    Pto Mdioda Classe (Pmi)

    FalhasObservadas (fi)

    Freqncia RelativaSimples Observada

    (fRSO)

    Freqncia RelativaAcumulada Observada

    (fRAO)

    67 187127 9 0,32 0,32

    187 307247 5 0,18 0,50

    307 427367 5 0,18 0,68

    427 547487 1 0,04 0,71

    547 667 607 3 0,11 0,82

    667 787727 5 0,18 1,00

    Total 28 1,00 -

    Tabela 6.20 Distribuio de Freqncia do Guincho da Ponte

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    72

    6.3.1

    Verificao das Distribuies de Freqncia dos Componentes Crticos

    Antes do clculo da probabilidade de falha dos componentes crticos, foi

    feita uma verificao das distribuies amostrais de freqncia de falhas (Tabela6.16 a Tabela 6.20) de cada componente crtico, a fim de saber se estas

    seguiam algum determinado modelo de distribuio terica, tais como: Weibull,

    lognormal, normal, exponencial e Erlang [14].

    Para realizao desta verificao, foram calculadas as distribuies de

    freqncia acumulada terica de Weibull, lognormal, normal, exponencial e

    Erlang da Tabela 6.21 e feita a comparao destas com a da freqncia de falha

    relativa acumulada observada. Aps a realizao da verificao, foram

    calculadas as probabilidades de falhas para cada componente crtico, para umperodo de tempo de 30 dias, utilizando para isto a frmula da distribuio terica

    que mais se aproximou da distribuio amostral, conforme 6.3.2 .

    As Tabela 6.22 a Tabela 6.26 representam as verificaes das distribuies

    de freqncia de falhas dos 5 componentes crticos, sendo que para o clculo

    das freqncias acumuladas de Weibull e Lognormal foi utilizada uma planilha

    de clculo da empresa Qualytek [14] e para as demais distribuies tericas foi

    utilizado o software Excel, com o auxlio das frmulas da Tabela 6.21.

    DISTRIBUIES DE FREQNCIAS TERICAS

    Geral Normal Exponencial Erlang Weibull

    Mdia ():

    [ ]=

    =n

    i

    RSOmi fPx1

    )(

    Desvio Padro ():

    [ ]=

    =n

    i

    RSOmi fxP1

    2)(

    =

    t

    tF )(

    1

    1)(

    =

    = tetF

    ( )

    2

    11)(

    =

    =

    +=

    k

    k

    ettF t

    =

    0

    1)(

    tt

    etF

    Tabela 6.21 Distribuies de Freqncias Tericas [14]

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    COMPARAO DA FREQNCIA RELATIVA ACUMULADA DA AMOSTRA COM AS TERICASRODA MOTRIZ DO SISTEMA DE TRANSLAO DA PONTE

    FreqnciaRelativa

    Acumuladada Amostra

    FreqnciaRelativa

    Acumuladade Weibull

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaLognormal

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaNormal

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaExponencial

    FreqnciaRelativa

    Acumuladade Erlang

    0,29 0,30 0,28 0,23 0,39 0,26

    0,56 0,53 0,55 0,43 0,58 0,52

    0,69 0,69 0,72 0,64 0,71 0,71

    0,81 0,81 0,82 0,82 0,80 0,84

    0,87 0,88 0,88 0,93 0,87 0,91

    0,94 0,93 0,92 0,98 0,91 0,95

    1,00 1,00 1,00 0,99 0,94 0,97

    Tabela 6.22 Comparao da Freqncia Relativa Acumulada da Amostra com asFreqncias Tericas para a Roda Motriz do Sistema de Translao da Ponte

    COMPARAO DA FREQNCIA RELATIVA ACUMULADA DA AMOSTRA COM AS TERICASCABO DE AO DA PONTE

    FreqnciaRelativa

    Acumuladada Amostra

    FreqnciaRelativa

    Acumuladade Weibull

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaLognormal

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaNormal

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaExponencial

    FreqnciaRelativa

    Acumuladade Erlang

    0,27 0,28 0,25 0,23 0,40 0,27

    0,53 0,53 0,57 0,45 0,60 0,54

    0,75 0,73 0,76 0,69 0,73 0,74

    0,84 0,85 0,86 0,86 0,82 0,86

    0,93 0,92 0,92 0,96 0,88 0,93

    0,96 0,96 0,95 0,99 0,92 0,96

    1,00 1,00 1,00 1,00 0,95 0,98

    Tabela 6.23 Comparao da Freqncia Relativa Acumulada da Amostra com asFreqncias Tericas para o Cabo de Ao da Ponte

    COMPARAO DA FREQNCIA RELATIVA ACUMULADA DA AMOSTRA COM AS TERICASEIXO MOTRIZ DO SISTEMA DE TRANSLAO DA PONTE

    FreqnciaRelativa

    Acumuladada Amostra

    FreqnciaRelativa

    Acumuladade Weibull

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaLognormal

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaNormal

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaExponencial

    FreqnciaRelativa

    Acumuladade Erlang

    0,41 0,33 0,33 0,25 0,38 0,24

    0,57 0,50 0,58 0,43 0,58 0,51

    0,62 0,64 0,72 0,63 0,71 0,71

    0,70 0,74 0,81 0,79 0,80 0,84

    0,89 0,82 0,86 0,91 0,87 0,91

    0,95 1,00 0,90 0,97 0,91 0,95

    1,00 1,00 1,00 0,99 0,94 0,98

    Tabela 6.24 Comparao da Freqncia Relativa Acumulada da Amostra com asFreqncias Tericas para o Eixo Motriz do Sistema de Translao da Ponte

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    COMPARAO DA FREQNCIA RELATIVA ACUMULADA DA AMOSTRA COM AS TERICASMOTOREDUTOR DO SISTEMA DE TRANSLAO DA PONTE

    FreqnciaRelativa

    Acumuladada Amostra

    FreqnciaRelativa

    Acumuladade Weibull

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaLognormal

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaNormal

    FreqnciaRelativa

    AcumuladaExponencial

    FreqnciaRelativa

    Acumuladade Erlang

    0,28 0,33 0,31 0,23 0,44 0,32

    0,63 0,50 0,54 0,44 0,60 0,54

    0,69 0,64 0,70 0,66 0,71 0,71

    0,75 0,74 0,80 0,84 0,79 0,82

    0,88 0,82 0,86 0,94 0,85 0,89

    1,00 1,00 1,00 0,98 0,89 0,94

    Tabela 6.25 Comparao da Freqncia Relativa Acumulada da Amostra com asFreqncias Tericas para o Motoredutor do Sistema de Translao da Ponte

    COMPARAO DA FREQNCIA RELATIVA ACUMULADA DA AMOSTRA COM AS TERICASGUINCHO DA PONTE

    FreqnciaRelativaAcumuladada Amostra

    FreqnciaRelativaAcumuladade Weibull

    FreqnciaRelativaAcumuladaLognormal

    FreqnciaRelativaAcumulada

    Normal

    FreqnciaRelativaAcumuladaExponencial

    FreqnciaRelativaAcumulada

    de Erlang0,32 0,33 0,32 0,22 0,40 0,28

    0,50 0,50 0,52 0,40 0,57 0,50

    0,68 0,64 0,65 0,61 0,69 0,68

    0,71 0,74 0,74 0,79 0,78 0,80

    0,82 0,82 0,81 0,91 0,84 0,88

    1,00 1,00 1,00 0,97 0,89 0,93

    Tabela 6.26 Comparao da Freqncia Relativa Acumulada da Amostra com asFreqncias Tericas para o Guincho da Ponte

    Conforme mostrado nas Tabela 6.22 a Tabela 6.26, a distribuio terica

    que mais se aproximou da distribuio amostral foi a distribuio de Weibull, que

    uma distribuio semi-emprica desenvolvida por Ernest Hjalmar Wallodi

    Weibull, fsico sueco, que em 1939 apresentou o modelo de planejamento

    estatstico sobre fadiga de material, tendo sua utilidade decorrente do fato de

    permitir representar falhas tpicas de partida, falhas aleatrias e falhas devido ao

    desgaste, podendo tambm atravs da mesma obter parmetros significativos

    de configurao das falhas e representao grfica simples.

    Sendo assim o 6.3.2 mostrar o clculo das probabilidades de falhas

    para os 5 componentes crticos atravs de expresses matemticas da

    distribuio de Weibull [14].

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    6.3.2

    Probabilidade de Falhas dos Componentes Crticos

    Aps determinar a distribuio terica que mais se aproxima da amostral,

    foram determinadas as probabilidades de ocorrncias de falhas para um perodode tempo de 30 dias, com o objetivo de estabelecer este perodo para a

    realizao das inspees dos componentes crticos das pontes rolantes crticas.

    A frmula utilizada para o clculo encontra-se descrita na Tabela 6.27.

    EXPRESSO MATEMTICA DE WEIBULL

    P/ PROBABILIDADE DE FALHAS

    =

    0

    1)(

    tt

    etF

    Tabela 6.27 Expresso Matemtica de Weibull[14]

    6.3.2.1

    Componente Crtico Roda Motriz do Sistema de Translao da Ponte

    A probabilidade de ocorrncia de falhas para um perodo de tempo de 30

    dias para a roda motriz do sistema de translao da ponte, segundo a

    distribuio de Weibull F(t)=12,94%, e o grfico de probabilidade de falha da

    distribuio de Weibull encontra-se ilustrado na Figura 6.28. Para realizao do

    clculo foi considerado um t0 de 10 dias, que a vida mnima, e os valores de

    e so respectivamente 1,16 e 109,88, sendo o fator de forma e a vida

    caracterstica ou intervalo de tempo entre t e t0 no qual ocorrem 63,2% dasfalhas, sendo estes valores obtidos atravs da planilha de clculo da Qualytek

    [14].

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    Figura 6.28 Probabilidade de Falha da Roda Motriz do Sistema de Translao da

    Ponte [14]

    6.3.2.2

    Componente Crtico Cabo de Ao da Ponte

    A probabilidade de ocorrncia de falhas para um perodo de tempo de 30dias para o cabo de ao da ponte, segundo a distribuio de Weibull

    F(t)=5,26%, e o grfico de probabilidade de falha da distribuio de Weibull

    encontra-se ilustrado na Figura 6.29. Para realizao do clculo foi considerado

    um t0 de 10 dias, que a vida mnima, e os valores de e so

    respectivamente 1,34 e 176,38, sendo o fator de forma e a vida

    caracterstica ou intervalo de tempo entre t e t0 no qual ocorrem 63,2% das

    falhas, sendo estes valores obtidos atravs da planilha de clculo da Qualytek

    [14].

    PROBABILIDADE DE FALHAS (DISTRIBUIO DE WEIBULL)RODA MOTRIZ

    0,29

    0,56

    0,69

    0,81

    0,870,94

    0,00

    0,10

    0,20

    0,30

    0,40

    0,50

    0,60

    0,70

    0,80

    0,90

    1,00

    55 97 139 181 223 265

    Tempo Para Falhar (horas)

    Probabilidade

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    77

    Figura 6.29 Probabilidade de Falha do Cabo de Ao da Ponte [14]

    6.3.2.3

    Componente Crtico Eixo Motriz do Sistema de Translao da Ponte

    A probabilidade de ocorrncia de falhas para um perodo de tempo de 30

    dias para o eixo motriz do sistema de translao da ponte, segundo a

    distribuio de Weibull F(t)=14,42%, e o grfico de probabilidade de falha da

    distribuio de Weibull encontra-se ilustrado na Figura 6.30. Para realizao do

    clculo foi considerado um t0 de 10 dias, que a vida mnima, e os valores de

    e so respectivamente 0,93 e 147,78, sendo o fator de forma e a vida

    caracterstica ou intervalo de tempo entre t e t0 no qual ocorrem 63,2% dasfalhas, sendo estes valores obtidos atravs da planilha de clculo da Qualytek

    [14].

    PROBABILIDADE DE FALHAS (DISTRIBUIO DE WEIBULL)CABO DE AO

    0,53

    0,27

    0,75

    0,84

    0,93 0,96

    0,00

    0,20

    0,40

    0,60

    0,80

    1,00

    1,20

    86 156 226 296 366 436

    Tempo Para Falhar (horas)

    Probabilidade

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    PROBABILIDADE DE FALHAS (DISTRIBUIO DE WEIBULL)EIXO MOTRIZ

    0,95

    0,89

    0,70

    0,620,57

    0,41

    0,00

    0,10

    0,20

    0,30

    0,40

    0,50

    0,60

    0,70

    0,80

    0,90

    1,00

    73 133 193 253 313 373

    Tempo Para Falhar (horas)

    Probabilidade

    Figura 6.30 Probabilidade de Falha do Eixo Motriz do Sistema de Translao da

    Ponte [14]

    6.3.2.4

    Componente Crtico Motoredutor do Sistema de Translao da Ponte

    A probabilidade de ocorrncia de falhas para um perodo de tempo de 30

    dias para o motoredutor do sistema de translao da ponte, segundo a

    distribuio de Weibull F(t)=6,45%, e o grfico de probabilidade de falha da

    distribuio de Weibull encontra-se ilustrado na Figura 6.31. Para realizao do

    clculo foi considerado um t0 de 10 dias, que a vida mnima, e os valores de

    e so respectivamente 1,31 e 158,07, sendo o fator de forma e a vida

    caracterstica ou intervalo de tempo entre t e t0 no qual ocorrem 63,2% das

    falhas, sendo estes valores obtidos atravs da planilha de clculo da Qualytek

    [14].

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    PROBABILIDADE DE FALHAS (DISTRIBUIO DE WEIBULL)MOTOREDUTOR

    0,88

    0,75

    0,690,63

    0,28

    0,00

    0,10

    0,20

    0,30

    0,40

    0,50

    0,60

    0,70

    0,80

    0,901,00

    86 136 186 236 286

    Tempo Para Falhar (horas)

    Probabilidade

    Figura 6.31 Probabilidade de Falha do Motoredutor do Sistema de Translao da

    Ponte [14]

    6.3.2.5

    Componente Crtico Guincho da PonteA probabilidade de ocorrncia de falhas para um perodo de tempo de 30

    dias para o guincho da ponte, segundo a distribuio de Weibull F(t)=3,36%, e

    o grfico de probabilidade de falha da distribuio de Weibull encontra-se

    ilustrado na Figura 6.32. Para realizao do clculo foi considerado um t0 de 10

    dias, que a vida mnima, e os valores de e so respectivamente 1,12 e

    407,51, sendo o fator de forma e a vida caracterstica ou intervalo de tempo

    entre t e t0 no qual ocorrem 63,2% das falhas, sendo estes valores obtidos

    atravs da planilha de clculo da Qualytek [14].

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    PROBABILIDADE DE FALHAS (DISTRIBUIO DE WEIBULL)GUINCHO

    0,82

    0,71

    0,68

    0,50

    0,32

    0,00

    0,10

    0,20

    0,30

    0,40

    0,50

    0,60

    0,70

    0,80

    0,90

    187 307 427 547 667

    Tempo Para Falhar (horas)

    Probabilidade

    Figura 6.32 Probabilidade de Falha do Guincho da Ponte [14]

    As probabilidades de ocorrncia de falhas calculadas para os 5

    componentes crticos, considerando um perodo de tempo t igual a 30 dias,

    assumiram valores inferiores a 15%, ou seja, para o pior caso que foi o eixomotriz, a probabilidade de ocorrer uma falha neste perodo de tempo 14,42%,

    valor razovel, levando em considerao que a freqncia de inspeo poder

    ser ajustada no decorrer da aplicao do programa de inspeo baseado em

    risco, caso esta freqncia no seja capaz de detectar possveis falhas antes da

    ocorrncia da mesma ou o perodo esteja sobredimensionado para cada

    componente crtico em particular.

    Para o componente crtico cabo de ao, utilizou-se a freqncia de

    inspeo adotada pela norma ABNT ISO 4309 [15], ou seja, inspeo diriaonde visvel antes do incio da operao e inspeo detalhada, conforme 6.4.7

    e 6.5.2 , uma vez a cada 30 dias com probabilidade de ocorrncia de falha de

    5,26%. Conforme orientao da ABNT ISO 4309 [15], o perodo para inspees

    gerais dos cabos de aos de pontes rolantes, deve ficar na dependncia das

    particularidades de cada tipo de equipamento e indstria, bem como a

    experincia de manuteno e inspeo adquirida pelas equipes. Em todos os

    casos, a inspeo deve ser realizada aps qualquer incidente, sempre que o

    cabo for novamente utilizado aps uma desmontagem seguida de umaremontagem e caso o equipamento tenha ficado fora de servio durante 3 meses

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    ou mais. A norma ABNT ISO 4309 [15] foi utilizada na determinao da

    freqncia de inspeo por se tratar de um componente crucial do ponto de vista

    da segurana dos funcionrios ainda mais se tratando de equipamentos que

    movimentam panelas contendo ferro lquido. Para os demais componentes

    crticos foi definido um intervalo de 30dias com as probabilidades de ocorrncia

    de falhas descritas no 6.3.2 , perodo este determinado pelo Departamento de

    Manuteno da Empresa devido alta solicitao dos equipamentos nas reas

    de produes, que funcionam 24 horas por dia e 7 dias por semana, sendo

    invivel para a empresa parar o equipamento para realizao de inspees em

    intervalos inferiores.

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    82

    6.4

    Mtodos de Inspeo e Pontos a serem Abrangidos

    Os mtodos de inspeo e pontos a serem abrangidos pela inspeo

    esto relacionados na Tabela 6.33 a Tabela 6.37 para cada componente crtico.

    Os pontos a serem abrangidos pelo programa de inspeo para os

    componente crticos: roda motriz, eixo motriz e motoredutor do sistema de

    translao da ponte, e guincho foram baseados principalmente na experincia da

    AISE (Association of Iron and Steel Engineers), atravs do livro Reference

    Handbook for EOT Cranes [9], que constitudo por um conjunto de artigos

    publicados pela AISE entre 1952 e 1999, de autoria de engenheiros associados

    responsveis pela manuteno de pontes rolantes de empresas do setor

    siderrgico dos Estados Unidos da Amrica. Para a roda motriz especialmente,

    atravs do artigo da AISE1) e outras fontes2).

    J os pontos a serem abrangidos pelo programa de inspeo para o

    componente crtico cabo de ao foram baseados na norma ABNT ISO 4309 [15].

    A eficincia das inspees de todos os componentes crticos foi arbitrada

    como mdia, e dever ser comprovada ou alterada atravs da realizao das

    inspees e constatao da periodicidade das falhas, ou seja, caso os mtodos

    sejam eficientes o bastante para preverem as falhas antes da ocorrncia dasmesmas na freqncia de inspeo determinada. Caso seja constatado ao longo

    do tempo que a eficincia baixa, os mtodos devero ser refinados com o

    objetivo de predizer as falhas.

    1) Artigo sobre reduo de falhas dos conjuntos de rodas de pontes rolantes publicado em 2003 cujo o autor o engenheiro Charles A. Totten, supervisor snior da central de reparos de pontes rolantes da diviso BurnsHarbor da empresa Bethlehem Steel Corporation [10], sendo que neste artigo o autor relata as falhas ocorridasem conjuntos de rodas e as aes mitigadoras tomadas por sua empresa no perodo de 1978 a 2001;

    2) Outras fontes auxiliadoras na obteno destes mtodos de inspeo foram os funcionrios do Departamentode Manuteno e Inspeo de Pontes Rolantes da empresa ThyssenKrupp Fundies Ltda., atravs dasinformaes sobre reparos de falhas e inspees, informaes estas que no se encontravam registradas nobanco de dados de manuteno, ficando a cargo da experincia de cada funcionrio e a experincia doengenheiro Yoshio Uemura do Departamento de Engenharia da Companhia Siderrgica Nacional (CSN), que foitambm Professor de Mquinas de Levantamento da Universidade Severino Sombra durante 10 anos.

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  • 8/3/2019 PONTES ROLANTES E EQUIPAMENTOS CRTICOS

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    83

    6.4.6

    Mtodos de Inspeo e Pontos a serem Abrangidos para o Componente

    Crtico Roda Motriz do Sistema de Translao da Ponte.

    Mtodos de Inspeo e Pontos a Serem AbrangidosRoda Motriz do Sistema de Translao da Ponte

    N PONTOS A SEREM ABRANGIDOS

    1 Flanges laterais

    2 Superfcie de rolamento

    3 Engrenagem

    4 Rolamentos e buchas

    5 Anis espaadores e de reteno

    6 Tampas laterais

    FalhasCritrios de Descarte /

    Correo

    Mtodo de

    Inspeo

    Freqncia2)

    de Inspeo

    Eficincia1)

    da Inspeo

    1Desgaste interno

    dos flanges

    Folga entre roda e trilho fora

    dos padres admissveis,

    conforme anexo-E (E.2)

    Visual / Medio da

    folga com auxlio de

    paqumetro

    1 vez por ms Mdia

    2Desgaste externo

    dos flanges

    Reduo da espessura do

    flange maior que 10%

    Visual / Medio com

    auxlio de paqumetro1 vez por ms Mdia

    3

    Desgaste da

    superfcie de

    rolamento

    Desgaste maior que 10%

    Medio do dimetro

    externo com auxlio de

    paqumetro

    1 vez por ms Mdia

    4

    Fragmentao da

    superfcie de

    rolamento

    Alta concentrao de pitting

    e spalling (Figura D.2

    Anexo-D)

    Visual 1 vez por ms Mdia

    5

    Desgaste,

    desalinhamento e

    paralelismo dos

    trilhos

    Desgaste maior que 10% e

    conforme anexo-E (E.5),

    para desalinhamento,

    paralelismo, etc.

    Visual / Medio com

    auxlio de paqumetro,

    trena laser e teodolto

    1 vez por ms Mdia

    6

    Falha dos

    sistemas de

    lubrificao das

    rodas e/ou trilhos

    Lubrificao de rodas e

    trilhos insuficienteVisual 1 vez por ms Mdia

    7

    Desgaste dos

    dentes daengrenagem

    Folga no engrenamento

    pinho / engrenagem Visual 1 vez por ms Mdia

    8Desgaste das

    chavetas

    Folga entre engrenagem e

    eixo e/ou roda e eixoVisual 1 vez por ms Mdia

    9

    Falha dos

    rolamentos e/ou

    buchas

    Aparecimento de folga e

    rudosVisual / Sonoro 1 vez por ms Mdia

    10

    Desgaste dos

    anis

    espaadores e de

    vedaes

    Aparecimento de folga e

    vazamento de lubrificanteVisual 1 vez por ms Mdia

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  • 8/3/2019 PONTES ROLANTES E EQUIPAMENTOS CRTICOS

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    84

    Mtodos de Inspeo e Pontos a Serem Abrangidos

    Roda Motriz do Sistema de Translao da Ponte - Continuao

    11

    Desgaste dos

    parafusos das

    tampas laterais

    Incapacidade de aperto

    adequado

    Aperto com auxlio de

    torqumetro1 vez por ms Mdia

    1) A eficincia da inspeo ser alta, mdia ou baixa, dependendo da acurcia do mtodo utilizado.

    2) A cada Inspeo a taxa de deteriorao poder ser mais bem definida, e a freqncia de inspeo ajustada.

    Tabela 6.33 Mtodos de Inspeo do Componente Crtico Roda Motriz

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    85

    6.4.7

    Mtodos de Inspeo e Pontos a serem Abrangidos para o Componente

    Crtico Cabo de Ao.

    Mtodos de Inspeo e Pontos a Serem AbrangidosCabo de Ao - ABNT ISO 4309 [15]

    N PONTOS A SEREM ABRANGIDOS

    1 Extremidades de cabos mveis e estticos

    2 Parte do cabo que passa atravs do moito ou sobre polias ( 6.5.2 )

    3 Parte do cabo que estiver sobre a polia de compensao

    4 Qualquer parte do cabo que estiver sujeita a abraso por fatores externos

    5 Inspeo interna quando houver sinais de corroso e fadiga (Anexo F, F.1)

    6 Qualquer parte do cabo exposta a altas temperaturas

    FalhasCritrios de Descarte /

    Correo

    Mtodo de

    Inspeo

    Frequncia2)

    de Inspeo

    Eficincia1)

    da Inspeo

    1

    Arames partidos

    (nmero e

    natureza)

    Conforme Anexo F, Tabela

    F.1 e Tabela F.2visual 1 vez por ms Mdia

    2

    Arames partidos

    na regio dos

    terminais

    Encurtar o cabo ou utilizar

    Tabela F.1 e Tabela F.2 do

    Anexo F

    visual 1 vez por ms Mdia

    3

    Concentrao

    localizada de

    arames partidos

    Se o agrupamento ocorrer

    em um comprimento menor

    que 6d ou concentra-se em

    uma nica perna

    visual 1 vez por ms Mdia

    4Ruptura das

    pernas

    No caso da ruptura total da

    pernavisual 1 vez por ms Mdia

    5

    Reduo do

    dimetro externo

    devida

    deteriorao da

    alma

    Reduo de 3% do

    dimetro nominal para

    cabos resistente a rotao

    e 10% para os demais

    cabos

    Utilizao de

    paqumetro e inspeo

    interna do cabo

    conforme Figura F.23

    do Anexo F

    1 vez por ms Mdia

    6Desgaste externo

    do cabo

    Reduo 7% do dimetro

    externo

    Utilizao de

    paqumetro1 vez por ms Mdia

    7Elasticidade

    reduzida

    Reduo 7% do dimetro

    externo e/ou alongamento

    Utilizao de

    paqumetro

    1 vez por ms Mdia

    8 Corroso externa Corroso acentuadaVisual, conforme

    Figura F.8 do Anexo F1 vez por ms Mdia

    9 Corroso interna Corroso acentuadaVisual, conforme

    Figura F.9 do Anexo F1 vez por ms Mdia

    10 Deformao: - - 1 vez por ms Mdia

    10.1 - Ondulao do

    caboSe d1 >

    3

    4d

    Utilizao de

    paqumetro, ver

    Figura F.10 do Anexo F

    1 vez por ms Mdia

    10.2 - Destoro tipo

    gaiola

    Caso haja descartar

    imediatamente

    Visual

    Figura F.11 do Anexo F1 vez por ms Mdia

    10.3 - Alma SaltadaCaso haja descartar

    imediatamente

    Visual

    Figura F.12 do Anexo F1 vez por ms Mdia

    PUC-Rio-CertificaoDigitalN0124822/CA

  • 8/3/2019 PONTES ROLANTES E EQUIPAMENTOS CRTICOS

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    86

    Mtodos de Inspeo e Pontos a Serem Abrangidos

    Cabo de Ao - Continuao

    10.4 - Arame

    deslocado

    Caso seja severa,

    descartar imediatamenteVisual 1 vez por ms Mdia

    10.5 - Aumento

    localizado do dimetro

    Caso haja descartar

    imediatamente

    Visual

    Figura F.15 do Anexo F 1 vez por ms Mdia10.6 - Reduo

    localizada do dimetro

    Caso haja descartar

    imediatamente

    Visual

    Figura F.23 do Anexo F1 vez por ms Mdia

    10.7 - AchatamentosCaso haja descartar

    imediatamente

    Visual

    F.2.10 do Anexo F1 vez por ms Mdia

    10.8 - Ns e olhais

    apertados

    Caso haja descartar

    imediatamente

    Visual

    Figura F.17 do Anexo F1 vez por ms Mdia

    10.9 - Dobra

    acentuada

    Caso haja descartar

    imediatamente

    Visual

    F.2.9 do Anexo F1 vez por ms Mdia

    11

    Danos causados

    pelo calor ou arcoeltrico

    Caso haja descartar

    imediatamente Visual 1 vez por ms Mdia

    12Danos das

    presilhasCaso contenha trincas Visual 1 vez por ms Mdia

    1) A eficincia da inspeo ser alta, mdia ou baixa, dependendo da acurcia do mtodo utilizado.

    2) A cada Inspeo a taxa de deteriorao poder ser mais bem definida, e a freqncia de inspeo ajustada.

    Tabela 6.34 Mtodos de Inspeo do Componente Crtico Cabo de Ao

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  • 8/3/2019 PONTES ROLANTES E EQUIPAMENTOS CRTICOS

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    6.4.8

    Mtodos de Inspeo e Pontos a serem Abrangidos para o Componente

    Crtico Eixo Motriz do Sistema de Translao da Ponte.

    Mtodos de Inspeo e Pontos a Serem AbrangidosEixo Motriz do Sistema de Translao da Ponte

    N PONTOS A SEREM ABRANGIDOS

    1 Eixo

    2 Mancais

    3 Pinho

    FalhasCritrios de Descarte /

    Correo

    Mtodo de

    Inspeo

    Frequncia2)

    de Inspeo

    Eficincia1)

    da Inspeo

    1 Desgaste do eixoDesgaste do rasgo de

    chaveta e seo do eixo

    Visual / medio com

    auxlio de paqumetro1 vez por ms Mdia

    2Desgaste da

    chaveta

    Folga entre pinho e eixo

    e/ou acoplamento e eixoVisual 1 vez por ms Mdia

    3Desgaste dos

    mancais

    Ruptura da base ou tampa

    e desgaste do alojamento

    do rolamento

    Visual 1 vez por ms Mdia

    4

    Desgaste dos

    parafusos de

    fixao dos

    mancais

    Incapacidade de aperto

    adequado

    Aperto com auxlio de

    torqumetro1 vez por ms Mdia

    5

    Falha dos

    rolamentos e/oubuchas

    Aparecimento de folga e

    rudos Visual / Sonoro 1 vez por ms Mdia

    6

    Desgaste dos

    anis de

    vedaes

    Aparecimento de

    vazamento de lubrificanteVisual 1 vez por ms Mdia

    7Desgaste dos

    dentes do pinho

    Folga no engrenamento

    pinho / engrenagemVisual 1 vez por ms Mdia

    1) A eficincia da inspeo ser alta, mdia ou baixa, dependendo da acurcia do mtodo utilizado.

    2) A cada Inspeo a taxa de deteriorao poder ser mais bem definida, e a freqncia de inspeo ajustada.

    Tabela 6.35 Mtodos de Inspeo do Componente Crtico Eixo Motriz

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  • 8/3/2019 PONTES ROLANTES E EQUIPAMENTOS CRTICOS

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    6.4.9

    Mtodos de Inspeo e Pontos a serem Abrangidos para o Componente

    Crtico Motoredutor do Sistema de Translao da Ponte.

    Mtodos de Inspeo e Pontos a Serem AbrangidosMotoredutor do Sistema de Translao da Ponte

    N PONTOS A SEREM ABRANGIDOS

    1 Motor eltrico e freio

    2 Acoplamentos

    3 Caixa redutora (parte externa e interna)

    Base em estrutura metlica

    FalhasCritrios de Descarte /

    Correo

    Mtodo de

    Inspeo

    Frequncia2)

    de Inspeo

    Eficincia1)

    da Inspeo

    1 Motor eltricoqueimado

    Caso haja ausncia de torque

    no eixo de sada causada por

    problemas eltricos

    Visual com auxlio detcnico eletricista

    1 vez por ms Mdia

    2 Falha do freioDesgaste excessivo da lona e

    disco de freioVisual 1 vez por ms Mdia

    3

    Falhas estruturais da

    base em estrutura

    metlica

    Caso haja cordes de solda

    danificados e/ou danos da

    estrutura metlica

    Visual 1 vez por ms Mdia

    4Falha dos

    acoplamentos

    Caso haja elementos flexveis

    danificados ou desgaste dos

    cubos

    Visual 1 vez por ms Mdia

    5Carcaa do redutor

    danificada

    Caso haja trincas oudesgaste do alojamento dos

    rolamentos

    Visual / medio com

    auxlio de paqumetro1 vez por ms Mdia

    6Desgaste dos dentes

    das engrenagens

    Folga no engrenamento das

    engrenagensSonoro / Visual 1 vez por ms Mdia

    7 Desgaste dos eixosDesgaste do rasgo de

    chaveta e seo do eixo

    Visual / medio com

    auxlio de paqumetro1 vez por ms Mdia

    8Desgaste das

    chavetas

    Folga entre engrenagem e

    eixo e/ou acoplamento e eixoVisual 1 vez por ms Mdia

    9

    Falha dos

    rolamentos e/ou

    buchas

    Aparecimento de folga e

    rudos

    Sonoro / Visual 1 vez por ms Mdia

    10Desgaste dos anis

    de vedaes

    Aparecimento de vazamento

    de lubrificanteVisual 1 vez por ms Mdia

    11Desgaste dos

    parafusos

    Incapacidade de aperto

    adequado

    Aperto com auxlio de

    torqumetro1 vez por ms Mdia

    1) A eficincia da inspeo ser alta, mdia ou baixa, dependendo da acurcia do mtodo utilizado.

    2) A cada Inspeo a taxa de deteriorao poder ser mais bem definida, e a freqncia de inspeo ajustada.

    Tabela 6.36 Mtodos de Inspeo do Componente Crtico Motoredutor

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  • 8/3/2019 PONTES ROLANTES E EQUIPAMENTOS CRTICOS

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    6.4.10

    Mtodos de Inspeo e Pontos a serem Abrangidos para o Componente

    Crtico Guincho da Ponte.

    Mtodos de Inspeo e Pontos a Serem AbrangidosGuincho da Ponte

    N PONTOS A SEREM ABRANGIDOS

    1 Base em estrutura metlica

    2 Dromo

    3 Polias

    4 Gancho

    5 Mancais

    6 Eixos

    7 Acoplamentos

    8 Engrenagens

    FalhasCritrios de Descarte /

    Correo

    Mtodo de

    Inspeo

    Frequncia2)

    de Inspeo

    Eficincia1)

    da Inspeo

    1

    Falhas estruturais

    da base em

    estrutura metlica

    Caso haja cordes de solda

    danificados e/ou danos da

    estrutura metlica

    Visual 1 vez por ms Mdia

    2Desgaste do

    dromo

    Caso haja desgaste

    excessivo dos canais e/ou

    flanges laterais

    Visual com auxlio de

    gabarito de canais e

    paqumetro

    1 vez por ms Mdia

    3

    Falha do

    acoplamento do

    dromo

    Caso haja elementos

    flexveis danificados ou

    desgaste dos cubos

    Visual 1 vez por ms Mdia

    4

    Desgaste dos

    dentes das

    engrenagens do

    dromo

    Caso haja folga no

    engrenamento da

    engrenagem com o pinho

    Sonoro / Visual 1 vez por ms Mdia

    5Desgaste do eixo

    do dromo

    Caso haja desgaste do

    rasgo de chaveta e/ou

    seo do eixo ou flexo

    Visual / medio com

    auxlio de paqumetro1 vez por ms Mdia

    6

    Desgaste das

    chavetas do

    dromo

    Caso haja folga entre

    engrenagem e eixo e/ou

    acoplamento e eixo

    Visual 1 vez por ms Mdia

    7

    Falha dos

    rolamentos e/ou

    buchas do dromo

    Caso haja aparecimento de

    folga, travamento e rudosSonoro / Visual 1 vez por ms Mdia

    8

    Desgaste dos

    parafusos do

    dromo

    Incapacidade de aperto

    adequado

    Aperto com auxlio de

    torqumetro1 vez por ms Mdia

    9

    Desgaste dos

    mancais do

    dromo

    Ruptura da base ou tampa

    e desgaste do alojamento

    do rolamento

    Visual 1 vez por ms Mdia

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    Mtodos de Inspeo e Pontos a Serem Abrangidos

    Guincho da Ponte - Continuao

    10

    Desgaste dos

    parafusos de

    fixao dos

    mancais do

    dromo

    Incapacidade de aperto

    adequado

    Aperto com auxlio de

    torqumetro

    1 vez por ms Mdia

    11Desgaste das

    polias

    Caso haja desgaste

    excessivo do canal e cubo

    Visual com auxlio de

    gabarito de canais e

    paqumetro

    1 vez por ms Mdia

    12

    Desgaste das

    protees laterais

    das polias

    Caso haja protees

    laterais amassadasVisual 1 vez por ms Mdia

    13Desgaste do eixo

    das polias

    Caso haja desgaste do

    rasgo de chaveta e/ou

    seo do eixo ou flexo

    Visual / medio com

    auxlio de paqumetro1 vez por ms Mdia

    14

    Falha dos

    rolamentos e/ou

    buchas das

    polias

    Caso haja aparecimento de

    folga, travamento e rudosSonoro / Visual 1 vez por ms Mdia

    15Desgaste do

    gancho

    Caso haja desgaste

    excessivo da seo do

    gancho

    Visual 1 vez por ms Mdia

    16

    Desgaste das

    protees laterais

    do gancho

    Caso haja protees

    laterais amassadasVisual 1 vez por ms Mdia

    17Falha do

    rolamento do

    gancho

    Caso haja aparecimento de

    folga, travamento e rudosSonoro / Visual 1 vez por ms Mdia

    18

    Desgaste do

    parafuso do

    gancho

    Incapacidade de aperto

    adequado

    Aperto com auxlio de

    torqumetro1 vez por ms Mdia

    1) A eficincia da inspeo ser alta, mdia ou baixa, dependendo da acurcia do mtodo utilizado.

    2) A cada Inspeo a taxa de deteriorao poder ser mais bem definida, e a freqncia de inspeo ajustada.

    Tabela 6.37 Mtodos de Inspeo do Componente Crtico Guincho

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  • 8/3/2019 PONTES ROLANTES E EQUIPAMENTOS CRTICOS

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    6.5

    Fichas de Inspeo

    Cada componente crtico ter uma ficha de inspeo que far parte do

    programa de inspeo e dever ser preenchida pelo inspetor no momento da

    inspeo, com auxlio das tabelas de metodologia de inspeo (Tabela 6.33 e

    Tabela 6.37).

    A elaborao das fichas de inspeo foi baseada nas falhas observadas

    no banco de dados de cada componente crtico, experincia da AISE

    (Association of Iron and Steel Engineers), atravs do livro Reference Handbook

    for EOT Cranes [9] e informaes sobre reparos de falhas e inspees

    realizadas por funcionrios do Departamento de Manuteno e Inspeo de

    Pontes Rolantes da empresa ThyssenKrupp Fundies Ltda.

    As fichas de inspeo contm campos para os dados tcnicos da ponte

    rolante e de cada componente crtico, bem como Itens a Inspecionar e tipos de

    falhas relacionadas a estes itens, e finalizando um campo para observaes

    referentes inspeo e/ou descarte e identificao do funcionrio responsvel

    pela inspeo.

    Os dados tcnicos referentes aos equipamentos e componentes devero

    ser inseridos na ficha de inspeo pelo Departamento de Manuteno antes doenvio da mesma para a rea fabril, com o objetivo de auxiliar o inspetor no

    momento da inspeo.

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  • 8/3/2019 PONTES ROLANTES E EQUIPAMENTOS CRTICOS

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    6.5.1Ficha de Inspeo do Componente Crtico Roda Motriz do Sistema deTranslao da Ponte

    Ficha de Inspeo

    Roda Motriz do Sistema de Translao da PonteN. da Ficha: N. da O.S.: Data:

    Dados da Ponte RolanteN. da Ponte: Aplicao: Grupo do Mecanismo: Carga Mxima:

    Dados da RodaDimetro:

    Tipo de Ao:

    Localizao:

    Direita Esquerda

    Obs: com rela o ao sentido do norteTratamento trmico:

    Tipo de Perfil: N do desenho: Nmero Serial:

    Fornecedor: Tempo de Vida: ltimo Reparo:

    Itens a Inspecionar / Tipos de FalhasItens Falhas

    Resultado da

    InspeoDesgaste interno dos flanges ( 10%) (mm)

    Flanges LateraisDesgaste externo dos flanges ( 10%) (mm)

    Desgaste da superfcie de rolamento ( 10%) (mm)Superfcie de Rolamento

    Fragmentao da superfcie de rolamento (alta) (mdia) (baixa)Trilhos Desgaste, desalinhamento e paralelismo dos trilhos (mm)

    Sistema de Lubrificao Falha dos sistemas de lubrificao das rodas e/ou trilhos (sim) (no)Desgaste dos dentes da engrenagem (mm)

    EngrenagemDesgaste da chaveta (mm)

    Rolamentos Falha dos rolamentos e/ou buchas (sim) (no)Vedaes Desgaste dos anis espaadores e de vedaes (sim) (no)

    Tampas Laterais Desgaste dos parafusos das tampas laterais (sim) (no)Comentrios sobre as condies da roda:

    Motivos para o Descarte:

    Nome do Inspetor:

    Data: Assinatura:

    Figura Ilustrativa do Componente Crtico:

    Tabela 6.38 Ficha de Inspeo do Componente Crtico Roda Motriz

    OBS: Utilizar a Tabela 6.33 para auxiliar a inspeo

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    93

    6.5.2

    Ficha de Inspeo do Componente Crtico Cabo de Ao

    Ficha de Inspeo

    Cabo de Ao -ABNT ISO 4309 [15]N. da Ficha: N. da O.S.: Data:

    Dados da Ponte Rolante

    N. da Ponte: Aplicao: Grupo do Mecanismo: Carga Mxima:

    Dados do Cabo de Ao

    Construo: Dimetro Nominal: Tipo de Alma:

    Sentido de Rotao: Classe de Resistncia: Pr-formao:

    Tipo de Toro: Acabamento: Comprimento:

    Carga de Ruptura: Carga de Trabalho: Fornecedor:

    Dimetro medido: Com uma Carga de:

    Data da Instalao: Data da Retirada:Dados da Inspeo

    Arames

    partidos

    visveis

    Abraso dos

    aramesCorroso

    Reduo

    do

    dimetro

    Avaliao

    geral

    Danos e

    deformaes

    Nmero

    em uma

    seo de

    6d 30d

    Grau de

    deteriorao1)

    Grau de

    deteriorao1)%

    Posies

    medidas

    Grau de

    deteriorao1)Natureza

    Data da Instalao: Data da Retirada:Comentrios sobre as condies do cabo:

    Motivos para o Descarte:

    Nome do Inspetor:

    Data: Assinatura:

    Observaes:

    1) Nessas colunas, descrever a deteriorao como: pequena, mdia, alta, muito

    alta ou descarte, conforme Figura F.8 do Anexo F.

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    Ficha de Inspeo

    Cabo de Ao- Continuao

    Figura Ilustrativa dos pontos a Inspecionar[15]:

    OBS.: Utilizar a Tabela 6.34 para auxiliar a inspeo

    Tabela 6.39 Ficha de Inspeo do Componente Cabo de Ao

    6) Examinar a parte do cabo que passa sobre a polia para

    verificar a existncia de arames partidos e sinais de

    desgaste.

    7) Pontos de fixao:

    - verificar a existncia de arames partidos e indcios de

    corroso;

    - de forma semelhante, verificar a parte do cabo que est

    sobre ou ao lado das polias de compensao.

    8) Procurar sinais de deformao.9) Verificar o dimetro do cabo.

    10) Examinar cuidadosamente a seo que passa atravs do

    moito, especialmente a seo que est na polia quando o

    equipamento est com carga.

    11) Verificar a existncia de arames partidos ou sinais de

    desgaste superficial.

    12) Procurar indcios de corroso.

    1) Examinar a extremidade do cabo no tambor.

    2) Verificar a existncia de falhas de enrolamento que

    causem deformaes (achatamentos) e desgaste,

    que podem ser graves nas posies de desvio

    transversal.

    3) Verificar a existncia de arames partidos.

    4) Procurar indcios de corroso.

    5) Procurar deformaes causadas pelo alvio

    repentino de tenso.

    Polia

    Dromo

    Moito

    Carga

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    95

    6.5.3

    Ficha de Inspeo do Componente Crtico Eixo Motriz do Sistema de

    Translao da Ponte

    Ficha de InspeoEixo Motriz do Sistema de Translao da Ponte

    N. da Ficha: N. da O.S.: Data:

    Dados da Ponte RolanteN. da Ponte: Aplicao: Grupo do Mecanismo: Carga Mxima:

    Dados do EixoDimetro: Comprimento: Tipo de Ao:

    ltimo Reparo: Tempo de Vida:

    N do desenho: Nmero Serial: Fornecedor:

    Itens a Inspecionar / Tipos de Falhas

    Itens Falhas Resultado daInspeo

    Eixo Desgaste do rasgo de chaveta e seo do eixo (mm)Chaveta Desgaste da chaveta (mm)

    Ruptura da base ou tampa e desgaste do alojamento do rolamento (sim) (no)Afrouxamento dos parafusos (sim) (no)

    Falha dos rolamentos e/ou buchas (sim) (no)Mancal

    Desgaste dos anis de vedaes (sim) (no)Pinho Desgaste dos dentes do pinho (mm)

    Comentrios sobre as condies do eixo:

    Motivos para o Descarte:

    Nome do Inspetor:

    Data: Assinatura:

    Foto Ilustrativa do Componente Crtico:

    OBS.: Utilizar a Tabela 6.35 para auxiliar a inspeoTabela 6.40 Ficha de Inspeo do Componente Crtico Eixo Motriz

    EIXO MOTRIZ

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    6.5.4Ficha de Inspeo do Componente Crtico Motoredutor do Sistema deTranslao da Ponte

    Ficha de Inspeo

    Motoredutor do Sistema de Translao da PonteN. da Ficha: N. da O.S.: Data:Dados da Ponte Rolante

    N. da Ponte: Aplicao: Grupo do Mecanismo: Carga Mxima:

    Dados do MotoredutorFabricante: Tipo: Modelo:

    Forma construtiva: N do desenho: Nmero Serial:

    Potncia: Reduo: Torque de sada:

    ltimo Reparo: Tempo de Vida:

    Itens a Inspecionar / Tipos de Falhas

    Itens FalhasResultado da

    InspeoMotor eltrico queimado (sim) (no)

    Motor eltricoDesgaste das lonas e/ou disco de freio (mm)

    Falhas estruturais da base

    em estrutura metlica

    Cordes de solda danificados e/ou

    danos da estrutura metlica(sim) (no)

    Carcaa do redutorAparecimento de trincas ou desgaste do

    alojamento dos rolamentos(sim) (no)

    Acoplamentos Desgaste dos elementos flexveis e cubos (mm)Engrenagens Desgaste dos dentes das engrenagens (mm)

    Eixos Desgaste do rasgo de chaveta e seo do (mm)

    Chavetas Desgaste das chavetas (mm)Rolamentos e buchas Rolamentos com desgastes ou quebrados (sim) (no)

    Anis de vedaes Vazamento de lubrificante (sim) (no)Parafusos Desgaste dos parafusos (mm)

    Comentrios sobre as condies do motoredutor:

    Motivos para o Descarte:

    Nome do Inspetor:

    Data: Assinatura:

    Figura Ilustrativa do Componente Crtico:

    OBS.: Utilizar a tabela 6.36 para auxiliar a inspeo

    Tabela 6.41 Ficha de Inspeo do Componente Crtico Motoredutor

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    6.5.5

    Ficha de Inspeo do Componente Crtico Guincho da Ponte

    Ficha de Inspeo

    Guincho da PonteN. da Ficha: N. da O.S.: Data:Dados da Ponte Rolante

    N. da Ponte: Aplicao: Grupo do Mecanismo: Carga Mxima:

    Dados do GuinchoPotncia: Torque de sada: Capacidade de carga:

    Dimetro do dromo: Comp. do dromo: Dimetro do cabo:

    Dimetro das Polias: Quant. de Polias: Tipo de Gancho:

    N do desenho: Nmero Serial: Fornecedor:

    ltimo Reparo: Tempo de Vida:

    Itens a Inspecionar / Tipos de Falhas

    Itens Falhas Resultado da

    InspeoBase em

    estrutura metlica

    Caso haja cordes de solda danificados e/ou danos da

    estrutura metlica(sim) (no)

    desgaste excessivo dos canais e/ou flanges laterais (mm)Desgaste do rasgo de chaveta e/ou seo do eixo (mm)

    Desgaste das chavetas (mm)Falha dos rolamentos e/ou buchas (sim) (no)

    Desgaste dos dentes das engrenagens

    Desgaste dos parafusos dos mancais (sim) (no)

    Dromo

    Desgaste dos mancais (sim) (no)Acoplamentos Elementos flexveis danificados ou desgaste dos cubos (mm)

    Desgaste excessivo do canal e cubo (mm)Desgaste das protees laterais (sim) (no)

    Desgaste do eixo das polias (mm)Polias

    Falha dos rolamentos e/ou buchas (sim) (no)Desgaste do gancho (sim) (no)

    Desgaste das protees laterais (sim) (no)Falha do rolamento do gancho (sim) (no)

    Gancho

    Desgaste do parafuso do gancho (sim) (no)

    Comentrios sobre as condies do guincho:

    Motivos para o Descarte:Nome do Inspetor:

    Data: Assinatura:

    Tabela 6.42 Ficha de Inspeo do Componente Crtico Guincho

    Figura Ilustrativa do Componente Crtico:

    OBS.: Utilizar a tabela 6.37 para auxiliar a inspeo

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    6.6

    Programa de Inspeo

    O programa de inspeo a combinao dos mtodos, freqncias e

    eficincia de inspeo, conforme 6.3 e 6.4 e dever ser aplicado s pontes

    rolantes crticas e seus respectivos componentes crticos, sendo que no

    momento da inspeo o inspetor dever preencher as fichas de inspees da

    Tabela 6.38 a Tabela 6.42,com o auxlio das fichas de mtodos de inspeo e

    pontos a serem abrangidos da Tabela 6.33 a Tabela 6.37.

    O programa de inspeo dever ser aplicado s pontes rolantes e

    componentes crticos durante um perodo de 12 meses, conforme freqncia e

    metodologia de inspeo do 6.3 e 6.4 (Tabela 6.33 a Tabela 6.37) , sendo

    que as pontes rolantes e componentes no consideradas crticas, ou seja,

    representativas de risco baixo e mdio para a empresa, continuaro com seu

    programa de inspeo atual (convencional), conforme Anexo G. Aps 12 meses

    dever ser realizado novo estudo para determinao das novas pontes rolantes

    e componentes crticos.

    6.7

    Anlise dos Resultados Futuros

    Durante os respectivos 12 meses de aplicao do programa de inspeo,

    devero ser preenchidas as planilhas de coleta de dados de falhas (Anexo H),

    para cada ponte rolante da empresa ThyssenKrupp Fundies Ltda.. Aps este

    perodo determinar atravs do programa de inspeo baseado em risco as novas

    pontes rolantes crticas e componentes crticos que devero ser priorizados nos

    prximos 12 meses subseqentes, conforme Figura 6.43 . No momento da nova

    anlise qualitativa das pontes rolantes crticas, os valores de perdas de negcios

    devero ser atualizados para compor os quatro nveis de conseqncia de

    ocorrncia de falhas (COF) da matriz de risco qualitativa, levando em

    considerao a situao econmica atual da empresa ( 3.6) e particularmente

    dos equipamentos em questo. Aps um perodo de aplicao do programa de

    inspeo igual a 36 meses, prazo determinado em conjunto com a gerncia de

    manuteno da ThyssenKrupp Fundies Ltda, devero ser determinados novos

    nveis de freqncia de ocorrncia de falhas que iro compor os quatro nveis da

    matriz de risco.

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    Esta metodologia foi sugerida, tendo em vista que atravs das inspees

    do novo programa de inspeo, os dados referentes s falhas dos componentes

    das pontes rolantes sero atualizados aos poucos, com maior riqueza de

    informaes, proporcionada pela metodologia de inspeo do programa e

    experincia adquirida por parte da equipe de manuteno e inspeo de pontes

    rolantes. Aps cada perodo de 12 meses de aplicao do programa de inspeo

    baseado em risco, o programa de inspeo convencional (atual) dever ser

    otimizado atravs da aplicao das freqncias e metodologias de inspeo

    aplicadas s pontes rolantes e componentes crticos.

    Outro aspecto tcnico importante que dever ser analisado com riqueza

    de detalhes so os mecanismos de danos dos componentes crticos, que

    devero ser acompanhados e registrados na planilha de coleta de dados de

    inspeo (Anexo H), com o objetivo de estudar o progresso dos mesmos, o que

    auxiliar no refino da metodologia e freqncia de inspeo, bem como na

    tomada de deciso quanto s aes mitigadoras.

    Aplicar o Programa de InspeoBaseado em Risco s Pontes

    Rolantes e Componentes CrticosDurante o Perodo de 12 Meses

    Atualizar os 4 Nveis deConseqncias de Ocorrnciade Falhas (COF) da Matriz de

    Risco Qualitativa

    Aplicar a MetodologiaQualitativa de Anlise de

    Risco ao Conjunto dePontes Rolantes, Atravs

    da Matriz de Risco

    Ponte Rolante Crtica?

    S

    Otimizar o Programa deInspeo Convencional(Atual), Utilizando a

    Metodologia eFreqncia de InspeoUtilizada Pelo Programade Inspeo Baseado emRisco Aplicado s Pontes

    Rolantes Crticas

    N

    Pontes Rolantes NoCrticas, Utilizar o Programade Inspeo Convencional

    Aps 36 Meses de Aplicaodo Programa de Inspeo

    Baseado em Risco, Atualizaros 4 Nveis de Freqncias deOcorrncia de Falhas (FOF) da

    Matriz de Risco Qualitativa,Utilizando a Metodologia

    Proposta.

    Aplicar o Programa deInspeoConvencional s

    Pontes Rolantes NoCrticas Durante o

    Perodo de 12 Meses

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