seguranca na operacao de pontes rolantes
TRANSCRIPT
1
www.sosegurancadotrabalho.com
www.facebook.com/sosegurancadotrabalho
www.vitrinepix.com.br/sosegdotrabalho
2
Sumário
Objetivos do curso 3
Introdução 4
Atividades 5
Tipos 6
Principais componentes e acessórios 7
Translação da ponte 14
Especificação 15
Operador 17
Manutenção 21
Sinalização convencional de pontes rolantes 22
Normas de segurança para operadores de pontes rolantes 28
Lembre-se 31
3
Objetivos do curso
Sensibilizar os operadores de Ponte Rolante quanto a necessidade de neutralizar
ao máximo a possibilidade de provocar acidentes.
Adoção de procedimentos de rotina pautadas pelas normas de segurança.
4
Introdução
Nenhuma peça pode ser mais importante do que o operador da máquina, pois é ele quem
consegue tirar o máximo de produção de qualquer equipamento, através de sua prática e
habilidade. Movimentos suaves e bem planejados, por exemplo, facilitam o trabalho e
mantêm a máquina em melhores condições de operação. O cuidado e a lubrificação com
que você, operador, tratar a máquina todos os dias, determinarão não somente a
eficiência com que ela irá trabalhar, como também a garantia de sua própria segurança.
Pontes rolantes são máquinas transportadoras utilizadas, em meio industrial, no
içamento e locomoção de cargas de um local para o outro. Conta com três movimentos
independentes ou simultâneos (longitudinal, transversal e vertical). Basicamente uma
Ponte rolante é composta de viga, carro e talha.
As pontes rolantes representam um grande investimento de capital, pois, seu preço é de
dez a cinqüenta vezes o de um automóvel comum.
Desse modo, cabe aos operadores uma grande responsabilidade pela sua operação
segura e hábil de suas cargas.
Um bom operador conhece tudo que se relaciona com sua ponte: capacidade,
velocidade, sinalização dos homens do piso e as regras de segurança.
5
Atividades
Deslocamento de cargas e materiais, no sentido vertical, horizontal e longitudinal.
6
Tipos
Ponte rolante apoiada
A viga da ponte rolante corre por cima dos trilhos do caminho de rolamento. Estes
trilhos são sustentados pelas colunas de concreto do prédio ou, no caso do projeto do
prédio não ter previsto a instalação de uma ponte rolante, colunas de aço especialmente
fabricadas para a estrutura do caminho.
Ponte rolante suspensa
A viga da ponte rolante corre por baixo dos trilhos das vigas do caminho de
rolamentos.Estes trilhos são sustentados pelas colunas de concreto do prédio ou, no caso
do projeto do prédio não ter previsto a instalação de uma ponte rolante, colunas de aço
especialmente fabricadas para a estrutura do caminho.
Ponte rolante uni-viga
A ponte rolante é constituída por duas cabeceiras, uma única viga e um ou dois carros
trolley que sustentam a(s) talha(s). O carro trolley corre na aba inferior da viga da ponte
rolante.
Ponte rolante dupla-viga
A ponte rolante é constituída por duas cabeceiras, duas vigas e um ou dois carros trolley
que sustentam a(s) talha(s). O carro trolley corre em trilhos que são fixados na parte
superior da viga da ponte rolante.
7
Principais componentes e acessórios
As Pontes rolantes possuem componentes e acessórios cuja finalidade é garantir o
perfeito funcionamento da máquina e a máxima segurança na operação.
Ponte
É a estrutura principal que realiza o movimento de translação (movimento de
profundidade dentro de um barracão, por exemplo) da ponte rolante que cobre o vão de
trabalho. Uma ponte rolante é constituída por duas cabeceiras e uma uni-viga ou dupla-
viga.
Cabeceiras
Estão localizadas nas extremidades da viga. Nas cabeceiras estão fixadas as rodas, uma
das quais geralmente é acionada por uma caixa de engrenagem, que por sua vez é
acionada por um motor elétrico, o que permite o movimento de translação da ponte
rolante. Estas rodas se movem por sobre os trilhos que compõem o caminho de
rolamento.
Viga(s)
É a viga principal da ponte rolante. Quando o projeto da ponte rolante utiliza apenas
uma viga tem-se uma ponte chamada de uni-viga, e quando o projeto da ponte rolante
utiliza duas vigas tem-se uma ponte chamada de ponte dupla-viga. Sobre ou sob esta
viga, dependendo do tipo de ponte rolante desloca-se o carro da talha.
8
Carro talha
O carro talha se movimenta sobre as vigas principais da ponte e é o mecanismo onde se
localiza o sistema de elevação (talha). É responsável pelo deslocamento transversal e
vertical da carga.
Talha
A talha pode ser montada no carro ponte e é responsável pelo movimento de elevação
da carga. Geralmente a talha utiliza um cabo de aço para levantar um bloco de gancho
ou dispositivo de elevação. A parada do movimento de elevação utiliza um motor
elétrico com freio eletromagnético, chamado de motofreio. A talha também pode ser
montada sob a viga principal da ponte, com o auxílio de um Trolley para permitir o
deslocamanto na transversal da ponte, não sendo necessário o carro ponte.
9
Trolley
O trolley movimenta a talha sob a viga da ponte rolante. Geralmente o movimento do
trolley é realizado por um motor elétrico que aciona uma caixa de engrenagens.
Freio
Sua finalidade é garantir a parada do equipamento mesmo após cessado o comando na
botoeira.
A máquina tende a continuar em movimento devido a inércia adquirida por sua massa
durante a movimentação. Devido a este fato, os freios são utilizados para eliminar a
inércia adquirida pela máquina durante a sua movimentação.
Cabine de Comando
As cabines podem ser fixas ou móveis
Botoeira de comando
10
Rádio-controle
Cabo de aço de elevação
Cabo inteiriço que é responsável pela sustentação da carga durante o içamento. Devido
os cabos de aço estarem sob constante processo de deterioração , o operador deverá
observar se os cabos não possuem rompimentos de fios, redução de diâmetro, oxidação,
desgaste, corrosão, fadiga, dobras ou nós, ferrugem, ou quaisquer anormalidades que
comprometam a resistência do cabo durante a operação.
Gancho
Peça em aço forjado em formato de anzol, cuja finalidade é garantir a máxima conexão
com a carga.
O gancho possui uma lingüeta que impede as alças dos estropos e elos de se soltarem
durante o içamento da carga.
Antes de realizar a amarração da carga, o operador deverá observar se o gancho gira
em torno do distorcedor. Caso o gancho esteja travado, a carga ao ser içada, poderá
girar e imprimir pressão ao distorcedor e torcer os cabos de aço da talha.
Sistema de elevação – Caixa do Gancho
É uma caixa de roldanas ligada por um eixo onde o gancho é fixado com possibilidade
de girar 360º ou ser fixado em uma só posição através do pino antigiro.
11
Chave limite
As chaves limite são dispositivos para controlar eletricamente ou limitar o movimento
de equipamentos mecânicos. elas podem ser usadas para limitar o curso de uma
máquina, para pará-la em determinado ponto, para alterar o movimento de uma máquina
durante fases de seu ciclo de operação ou proporcionar interloque entre dois ou mais
acionadores. para citar alguns dos usos mais comuns, as pontes rolantes são equipadas
com uma chave limite que evita que o gato da ponte, ao subir, ultrapasse o seu curso
normal, através do desligamento do motor .
Batentes
A maioria das pontes não é provida de chave-limite na extremidade, para desligar a
força e fazer parar o motor do troley. Os trilhos do troley são equipados com batentes
nas extremidades, devendo-se tomar muito cuidado para evitar que eles sejam atingidos
pelo troley à alta velocidade, o que pode ocasionar um descarrilhamento perigoso.
Para se fazer com que o troley encoste nos batentes, no sentido de levantar ou abaixar
uma carga na extremidade da ponte, recomenda-se que o troley seja levado até uma
pequena distância dos batentes e aí parar. Em seguida, por meio de movimentos curtos,
desloca-se o troley até tocar os batentes, ajustando-se, então, a manete do controle no
centro, na posição "off". Deve-se ter sempre em mente que o troley não tem freio e que,
portanto, seus movimentos são livres.
12
Chave ON-OFF ou de Tagueamento
São chaves instaladas próximo a máquina para que possibilite rapidamente o
desligamento do circuito elétrico em casos de emergência.
Sirene Audiovisual
De acordo com a exigência da NR - 11 , toda máquina transportadora deverá possuir
sinalização de advertência durante a sua movimentação. Esta sinalização pode ser áudio
( sirenes/alarmes ) e/ou visual ( lâmpadas com acionamento alternado ). O ideal é que
seja usado os dois tipos de sinalização em conjunto : Sirene Audiovisual, para maior
segurança do operador e das pessoas que possam estar próximas ao equipamento
durante a sua movimentação.
A sirene é acionada assim que o botão de emergência é destravado. Enquanto a
máquina estiver em operação a sirene estará ligada.
Carro (trolley) – Elevação da Ponte
Sistema de elevação - Dromo
13
14
Translação da ponte
A ponte movimenta-se livremente, tal como o troley e, da mesma maneira que este não
dispõe de chave-limite nas extremidades das vigas de rolamento, para desligar a força e
fazê-la parar.
Os quatro cantos da ponte são equipados com pára-choques de mola, dos quais, não se
deve depender para se operar a PR.
Esses pára-choques constituem um meio de segurança para proteger as extremidades
dos edifícios e outra ponte que esteja nas mesmas vigas de rolamento.
Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento pára-se a ponte
completamente e depois, com movimentos curtos e lentos, completa-se o trajeto até que
os pára-choques da ponte e das vigas de rolamento se toquem levemente.
Apesar das pontes serem protegidas com relés direcionais contra reversões bruscas,
eles, contudo, não aceitam reversão instantaneamente .
15
Especificação
Exemplo 1: Ponte Rolante apoiada
Exemplo 2: Ponte Rolante suspensa
Opcionais
16
Chaves limites na translação da ponte e do carro
Chaves limites de serviço na elevação
Dispositivo contra sobrecarga
Indicador do peso da carga
Motores com inversor de freqüência (Translação e elevação)
Sistema anticolisão e distanciamento
Dispositivos de pega de carga integrados (Eletroimã, garras, etc.)
17
Operador
Pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional do equipamento.
É o responsável direto pela segurança da operação, pessoas e demais bens interligados a
ela.
Normas de Segurança para Operadores de Ponte Rolante
As normas constantes deste manual foram preparadas para orientar os operadores de
Pontes Rolantes, estabelecendo procedimentos necessários no desenvolvimento de um
trabalho correto e seguro.
O seu cumprimento contribuirá para prevenção de acidentes nesta atividade, e é
obrigatório para todos os operadores de Pontes Rolantes
Lembre-se sempre, segurança é responsabilidade de todos !!!
Qualificação e treinamento
Somente pessoas habilitadas, treinadas e aprovadas nos testes específicos podem ser
autorizadas a operar Pontes Rolantes.
Todos os operadores de Pontes Rolantes devem ser submetidos à exames médicos
específicos, e só poderão operar tais equipamentos se considerados aptos pelo médico.
Identificação do Operador
Todos os operadores de equipamentos móveis de transporte (guinchos, empilhadeiras,
pontes rolantes) serão identificados por um crachá específico, que deverá constar nome,
foto, tipo de equipamento autorizado a operar, prazo de validade, data e assinatura do
emitente;
O operador deverá ostentar o seu crachá em local visível para facilitar sua identificação.
Regras gerais
Antes do início da jornada de trabalho, o operador da Ponte Rolante deverá realizar uma
inspeção visual no equipamento, devendo ser observados os itens a seguir
descriminados. Toda e qualquer anomalia observada, nesta inspeção ou durante a
operação, deverá ser comunicada de imediato à chefia. Comunique também a existência
de outras situações de riscos, mesmo que fora de sua área de atuação:
Regras Gerais - Check
Cabos e Correntes:
Sinais de corrosão
18
Fios ou elos partidos, quebrados ou trincados
Amassamentos
Sinais de desgastes anormais
Parte Elétrica:
Estado das botoeiras de comando
Sinalização das botoeiras de comando
Fios sem isolação
Polias:
Canais desgastados e/ou desgastados desigualmente.
Freios:
Atuação firme e absolutamente segura.
Aspectos Gerais:
Sinais de corrosão no equipamento e/ou acessório
Capacidade de carga não definida;
Trava de segurança do gancho em más condições.
Regras Gerais - Operação
É vedado emendar ou prolongar correntes, utilizando parafusos ou outras formas
rudimentares de conexão;
Antes de levantar a carga, verifique sempre se os cabos ou correntes não estão
cruzados;
Não forçar correntes e/ou cabos presos ou dobrados;
Não permita pessoas na área em que estiver sendo movimentada a carga;
Use sempre calços quadrados para apoiar a carga no piso;
Não posicione as mãos / pés debaixo da carga;
Nunca suspenda ou desça pessoas com a ponte;
Nunca estique repentinamente cabos ou correntes;
É terminantemente proibido ultrapassar a capacidade máxima de carga
estabelecida no equipamento;
Manter distância mínima de 2 metros entre as cargas suspensas por pontes
rolantes que trabalhem no mesmo trilho;
Evitar o esmagamento de correntes / cabos ao abaixar a carga;
Usar protetores para os cabos quando estes se apoiarem em cantos vivos da
carga;
É fundamental o conhecimento do peso e do centro de gravidade da carga a ser
suspensa;
19
Não utilize a ponte rolante para o transporte de tambores e recipientes
pressurizados;
Informe seu superior imediato sempre que seu EPI estiver danificado e solicite a
troca.
Movimentação de Cargas
Aproxime-se da carga;
Avalie peso e demais condições da carga;
Conheça a capacidade da Ponte Rolante;
Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso. Verifique
ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos;
Fixe a carga adequadamente;
Proceda o içamento lentamente e com cuidado;
Use velocidade reduzida;
Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante.
Elevação de Cargas
Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga;
Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como, tubulações de água,
gás, elétricas, etc...
Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas;
Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados, abaixe-as e acerte
o balanceamento;
Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas passem sob a
carga.
Emergências / Incêndios
Saiba como agir em casos de emergência;
Ao ouvir alarme de incêndio, desligue a Ponte Rolante, deixando-a em local que
não obstrua a passagem;
Não obstrua os equipamentos de emergência, tais como hidrantes, extintores,
macas e corredores;
Conheça o manejo dos extintores de incêndio;
Nos casos de princípio de incêndio, peça ajuda e inicie o combate às chamas
utilizando o extintor adequado;
Evite incêndios, não fume durante a operação;
Individual Equipamentos de Proteção - E.P.I.
A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPI necessários à função.
Use-os corretamente. Os tipos mais comumentes utilizados por operadores de Pontes
Rolantes são:
20
Capacete;
Luvas;
Óculos;
Protetores Auriculares;
Botinas com biqueira de aço;
O não uso do EPI constitui falta, passível portanto de punição.
Fluxo do relatório de inspeção da PR (ponte rolante)
21
Manutenção
A manutenção de Pontes Rolantes deve ser executada por profissionais especializados, e
antes de qualquer serviço desta natureza o equipamento deve ser desenergizado e
instalado sinalização de alerta no quadro de energia e de comando.
A manutenção preventiva deve visar sempre:
Basculamento / Elevação
Cabos e seus acessórios
Trilhos e Roldanas
Lubrificação geral
Freios
Elétrica / Comandos
Inspeções Diárias
Visuais: Realizadas antes de ligar o equipamento (cabos, ganchos, cabos
auxiliares, fiação, estado da botoeiras, travas, vazamentos, etc...)
Funcionais: Realizadas durante o funcionamento do equipamento (comandos,
freios, trepidações, sirenes, etc...)
22
Sinalização convencional de pontes rolantes
O sinaleiro se identifica para o operador como o responsável pela emissão de sinais.
Com o braço esquerdo junto ao corpo e antebraço direito na horizontal, com a palma da
mão virada para o operador, em posição de “continência”, saúda o operador .
Translação da ponte ou do carro
O sinaleiro ficará de frente para a cabine do operador e indicará o lado para o qual
deseja a translação do equipamento.
Com o braço esquerdo junto ao corpo, e o braço direito com a mão aberta, esticada na
horizontal indica a direção.
23
Subir os ganchos
Indica a subida simultânea dos dois ganchos.
Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário.
Abaixar os ganchos
Indica a descida simultânea dos dois ganchos.
Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-
horário.
Abaixar o gancho N° 1
Com a mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o
gancho nº 1. O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo,
realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento.
24
Abaixar o gancho N° 2
Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o
gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no
sentido anti-horário.
Movimentos lentos
Pequenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades de
translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc.
Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de
abrir e fechar.
25
Parada de emergência
Este sinal é de parada de emergência.
Qualquer pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem autorização do sinaleiro. Não pode
ser feito nenhum movimento com o equipamento. A pessoa deverá cruzar os antebraços,
com as mãos abertas à altura do rosto.
Sinal de espera
Este sinal é de parada e espera sem nenhum movimento com o equipamento a não ser
com a autorização do sinaleiro.
O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos abertas, à altura da cintura.
26
Deslocamento do trole
Com o corpo lateral ao operador, frente para o gancho, com a palma da mão para cima,
braço estendido, dedos fechados e o polegar em direção ao deslocamento, sacudir a mão
na horizontal.
Término da tarefa
Este sinal é de término de tarefas.
Com os braços caídos, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mãos
voltadas para baixo.
27
28
Normas de segurança para operadores de pontes rolantes
A movimentação de pontes rolantes deve ser regida por sinais convencionais,
transmitidos ao operador através de bendeirola alaranjada, por sinaleiro
devidamente treinado.
O sinaleiro é o responsável pela adoção de práticas seguras na sua área de
trabalho, antes de iniciar a sinalização.
O operador deverá guiar-se unicamente pelos sinais dados pelo sinaleiro
devidamente identificado, exceto quando a obediência pode resultar em
acidente.
Sempre que o operador tiver dúvida sobre um sinal, deverá aguardar sua
repetição.
É obrigatório o uso de luvas apropriadas por todos os empregados que trabalhem
no manuseio de carga
O pessoal que trabalha na movimentação de materiais por meios mecânicos deve
manter-se afastado da carga e, se suspensa, estar sempre alerta e prestar atenção
aos sinais.
Permaneça na cabina e nunca suba para o topo da ponte, nem permita que outros
o façam, sem designar primeiramente a chave geral e colocar um aviso ou
prendê-la com cadeado.
Não levante nem abaixe a carga com a máquina em movimento. Certifique-se de
que não abalroará máquinas ou materiais empilhados durante o percurso.
Em nenhuma circunstância deixe que a ponte ou guindaste encoste
violentamente noutra, ou no fim do curso.
Examine a sua máquina no início de cada futuro, quanto às engrenagens
defeituosas, chaves, passagens, corrimões, sineta ou sirene, sinais luminosos,
cabos, etc. Comunique as irregularidades constatadas ao supervisor. Mantenha-a
limpa e lubrificada.
Após o término de uma reparação, assegure-se de que as ferramentas, parafusos
e outros materiais foram removidos, para que nenhum dano causem à máquina
ou caiam quando ela for movimentada. Guarde as ferramentas, as vasilhas de
óleo e outros objetos soltos numa caixa.
Não passe com a carga por cima de homens que se encontrem no piso; faça soar
a sirene, quando necessário.
Não permita que o pessoal se faça transportar nas cargas ou nos ganchos.
Se a energia faltar, ou cair, mova o controle para a posição “OFF” ou desligado;
recarregue-o imediatamente.
Verifique se o extintor se encontra em boas condições; se for utilizado,
providencie imediatamente o seu recarregamento.
O operador do guindaste ou ponte não deve operá-los quando não se sentir
fisicamente capaz, comunicando prontamente ao superior imediato.
29
Não arraste as lingas, cabos ou correntes. Após a remoção da carga, não mova as
máquinas, até que os cabos ou correntes tenham sido retirado dos ganchos.
Sempre que for solicitado a realizar uma operação em que o risco seja perigoso,
consulte, antes, o supervisor.
Ao deixar a cabina ou ao estacionar o guindaste, desligue a chave principal e
assegure-se de que os controles estejam na posição “OFF” ou desligado, e as
luzes de segurança acesas.
Somente mova a máquina ou carga quando o sinal dado pelo sinaleiro for bem
entendido; somente atenda ao sinaleiro devidamente identificado e a apenas um
em cada operação. Se por acaso não houver segurança na interpretação dos
sinais, pare a ponte e chame o supervisor até que a ordem seja restabelecida.
Suspenda a operação e desligue a energia, se a máquina não reagir devidamente.
Chame o supervisor. Não tente sair da dificuldade, repetindo a operação.
Não permita que a carga balance de encontro aos homens no piso; assegure-se
de que eles estão suficientemente afastados.
Nunca levante uma carga de peso superior ao da capacidade do equipamento.
Não permita o transporte de cilindros de oxigênio ou outro gás com eletroímã.
Quando em uso de eletroímã, não dar o sinal de imantar enquanto ele não estiver
apoiado na chapa.
Conheça todos os sinais e somente deles faça uso.
Não permita que se use a ponte para operações de reboque ou outras operações
que obriguem os cabos a trabalharem fora de prumo.
Dê os sinais com clareza e de um lugar onde o operador esteja vendo.
Não permita o transporte de cargas com o peso superior à capacidade normal da
máquina.
Conheça a capacidade dos cabos e correntes e os inspecione antes de mandar
suspender uma peça.
Respeite o parecer dos funcionários encarregados da segurança.
Sempre que uma ponte rolante estiver fora de operação, deve ser sinalizada com
uma bandeira vermelha ou luz indicadora, de modo a alertar os outros
operadores, a fim de evitar choques com a ponte em reparo.
Placas com dizeres “PERIGO - HOMENS TRABALHANDO ACIMA” - devem
ser colocadas pela Seção de Manutenção, sob local onde trabalhos de reparos
estejam sendo executados.
A carga não deve ser movimentada por cima de empregados que se encontrem
no piso. Um alarme automático deve ser acoplado ao botão de partida da ponte,
assinalando a sua passagem.
Devem ser dadas condições de escape rápido ao operador, em caso de incêndio.
Quando a ponte estiver em movimento, as mãos e os pés devem ser afastados de
estropos e cabos.
Não se deve diminuir correntes ou estropos usando parafusos ou dando nós.
Caso seja necessário diminuir ou aumentar correntes ou estropos, deve-se usar a
manilha adequada.
30
Quando for fazer a lingada de tubos ou outras peças de grandes dimensões, os
cabos devem ser colocados a uma distância de aproximadamente 1⁄4 de suas
extremidades.
O auxiliar de transporte e manobra de peso deve guiar uma lingada em
condições normais, com os braços esticados, e o corpo ligeiramente inclinado
para a frente, nunca encostando a carga no peito.
Ao ser preparada uma lingada, nunca devem ser colocados os dedos entre o
estropo e a carga.
Os cavirões da manilha nunca devem ser substituídos por parafusos ou similares.
É proibido jogar material de cima da ponte. Uma corda deve ser usada para descer
materiais para o piso.
É obrigatório o uso de cinto de segurança por todos os empregados ao executarem
trabalhos de reparo.
31
Lembre-se:
“Qualquer um pode operar Pontes Rolantes, mas somente operadores treinados
consegue faze-lo com segurança”.