seguranca na operacao de pontes rolantes

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Page 2: Seguranca na operacao de pontes rolantes

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Sumário

Objetivos do curso 3

Introdução 4

Atividades 5

Tipos 6

Principais componentes e acessórios 7

Translação da ponte 14

Especificação 15

Operador 17

Manutenção 21

Sinalização convencional de pontes rolantes 22

Normas de segurança para operadores de pontes rolantes 28

Lembre-se 31

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Objetivos do curso

Sensibilizar os operadores de Ponte Rolante quanto a necessidade de neutralizar

ao máximo a possibilidade de provocar acidentes.

Adoção de procedimentos de rotina pautadas pelas normas de segurança.

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Introdução

Nenhuma peça pode ser mais importante do que o operador da máquina, pois é ele quem

consegue tirar o máximo de produção de qualquer equipamento, através de sua prática e

habilidade. Movimentos suaves e bem planejados, por exemplo, facilitam o trabalho e

mantêm a máquina em melhores condições de operação. O cuidado e a lubrificação com

que você, operador, tratar a máquina todos os dias, determinarão não somente a

eficiência com que ela irá trabalhar, como também a garantia de sua própria segurança.

Pontes rolantes são máquinas transportadoras utilizadas, em meio industrial, no

içamento e locomoção de cargas de um local para o outro. Conta com três movimentos

independentes ou simultâneos (longitudinal, transversal e vertical). Basicamente uma

Ponte rolante é composta de viga, carro e talha.

As pontes rolantes representam um grande investimento de capital, pois, seu preço é de

dez a cinqüenta vezes o de um automóvel comum.

Desse modo, cabe aos operadores uma grande responsabilidade pela sua operação

segura e hábil de suas cargas.

Um bom operador conhece tudo que se relaciona com sua ponte: capacidade,

velocidade, sinalização dos homens do piso e as regras de segurança.

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Atividades

Deslocamento de cargas e materiais, no sentido vertical, horizontal e longitudinal.

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Tipos

Ponte rolante apoiada

A viga da ponte rolante corre por cima dos trilhos do caminho de rolamento. Estes

trilhos são sustentados pelas colunas de concreto do prédio ou, no caso do projeto do

prédio não ter previsto a instalação de uma ponte rolante, colunas de aço especialmente

fabricadas para a estrutura do caminho.

Ponte rolante suspensa

A viga da ponte rolante corre por baixo dos trilhos das vigas do caminho de

rolamentos.Estes trilhos são sustentados pelas colunas de concreto do prédio ou, no caso

do projeto do prédio não ter previsto a instalação de uma ponte rolante, colunas de aço

especialmente fabricadas para a estrutura do caminho.

Ponte rolante uni-viga

A ponte rolante é constituída por duas cabeceiras, uma única viga e um ou dois carros

trolley que sustentam a(s) talha(s). O carro trolley corre na aba inferior da viga da ponte

rolante.

Ponte rolante dupla-viga

A ponte rolante é constituída por duas cabeceiras, duas vigas e um ou dois carros trolley

que sustentam a(s) talha(s). O carro trolley corre em trilhos que são fixados na parte

superior da viga da ponte rolante.

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Principais componentes e acessórios

As Pontes rolantes possuem componentes e acessórios cuja finalidade é garantir o

perfeito funcionamento da máquina e a máxima segurança na operação.

Ponte

É a estrutura principal que realiza o movimento de translação (movimento de

profundidade dentro de um barracão, por exemplo) da ponte rolante que cobre o vão de

trabalho. Uma ponte rolante é constituída por duas cabeceiras e uma uni-viga ou dupla-

viga.

Cabeceiras

Estão localizadas nas extremidades da viga. Nas cabeceiras estão fixadas as rodas, uma

das quais geralmente é acionada por uma caixa de engrenagem, que por sua vez é

acionada por um motor elétrico, o que permite o movimento de translação da ponte

rolante. Estas rodas se movem por sobre os trilhos que compõem o caminho de

rolamento.

Viga(s)

É a viga principal da ponte rolante. Quando o projeto da ponte rolante utiliza apenas

uma viga tem-se uma ponte chamada de uni-viga, e quando o projeto da ponte rolante

utiliza duas vigas tem-se uma ponte chamada de ponte dupla-viga. Sobre ou sob esta

viga, dependendo do tipo de ponte rolante desloca-se o carro da talha.

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Carro talha

O carro talha se movimenta sobre as vigas principais da ponte e é o mecanismo onde se

localiza o sistema de elevação (talha). É responsável pelo deslocamento transversal e

vertical da carga.

Talha

A talha pode ser montada no carro ponte e é responsável pelo movimento de elevação

da carga. Geralmente a talha utiliza um cabo de aço para levantar um bloco de gancho

ou dispositivo de elevação. A parada do movimento de elevação utiliza um motor

elétrico com freio eletromagnético, chamado de motofreio. A talha também pode ser

montada sob a viga principal da ponte, com o auxílio de um Trolley para permitir o

deslocamanto na transversal da ponte, não sendo necessário o carro ponte.

Page 9: Seguranca na operacao de pontes rolantes

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Trolley

O trolley movimenta a talha sob a viga da ponte rolante. Geralmente o movimento do

trolley é realizado por um motor elétrico que aciona uma caixa de engrenagens.

Freio

Sua finalidade é garantir a parada do equipamento mesmo após cessado o comando na

botoeira.

A máquina tende a continuar em movimento devido a inércia adquirida por sua massa

durante a movimentação. Devido a este fato, os freios são utilizados para eliminar a

inércia adquirida pela máquina durante a sua movimentação.

Cabine de Comando

As cabines podem ser fixas ou móveis

Botoeira de comando

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Rádio-controle

Cabo de aço de elevação

Cabo inteiriço que é responsável pela sustentação da carga durante o içamento. Devido

os cabos de aço estarem sob constante processo de deterioração , o operador deverá

observar se os cabos não possuem rompimentos de fios, redução de diâmetro, oxidação,

desgaste, corrosão, fadiga, dobras ou nós, ferrugem, ou quaisquer anormalidades que

comprometam a resistência do cabo durante a operação.

Gancho

Peça em aço forjado em formato de anzol, cuja finalidade é garantir a máxima conexão

com a carga.

O gancho possui uma lingüeta que impede as alças dos estropos e elos de se soltarem

durante o içamento da carga.

Antes de realizar a amarração da carga, o operador deverá observar se o gancho gira

em torno do distorcedor. Caso o gancho esteja travado, a carga ao ser içada, poderá

girar e imprimir pressão ao distorcedor e torcer os cabos de aço da talha.

Sistema de elevação – Caixa do Gancho

É uma caixa de roldanas ligada por um eixo onde o gancho é fixado com possibilidade

de girar 360º ou ser fixado em uma só posição através do pino antigiro.

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Chave limite

As chaves limite são dispositivos para controlar eletricamente ou limitar o movimento

de equipamentos mecânicos. elas podem ser usadas para limitar o curso de uma

máquina, para pará-la em determinado ponto, para alterar o movimento de uma máquina

durante fases de seu ciclo de operação ou proporcionar interloque entre dois ou mais

acionadores. para citar alguns dos usos mais comuns, as pontes rolantes são equipadas

com uma chave limite que evita que o gato da ponte, ao subir, ultrapasse o seu curso

normal, através do desligamento do motor .

Batentes

A maioria das pontes não é provida de chave-limite na extremidade, para desligar a

força e fazer parar o motor do troley. Os trilhos do troley são equipados com batentes

nas extremidades, devendo-se tomar muito cuidado para evitar que eles sejam atingidos

pelo troley à alta velocidade, o que pode ocasionar um descarrilhamento perigoso.

Para se fazer com que o troley encoste nos batentes, no sentido de levantar ou abaixar

uma carga na extremidade da ponte, recomenda-se que o troley seja levado até uma

pequena distância dos batentes e aí parar. Em seguida, por meio de movimentos curtos,

desloca-se o troley até tocar os batentes, ajustando-se, então, a manete do controle no

centro, na posição "off". Deve-se ter sempre em mente que o troley não tem freio e que,

portanto, seus movimentos são livres.

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Chave ON-OFF ou de Tagueamento

São chaves instaladas próximo a máquina para que possibilite rapidamente o

desligamento do circuito elétrico em casos de emergência.

Sirene Audiovisual

De acordo com a exigência da NR - 11 , toda máquina transportadora deverá possuir

sinalização de advertência durante a sua movimentação. Esta sinalização pode ser áudio

( sirenes/alarmes ) e/ou visual ( lâmpadas com acionamento alternado ). O ideal é que

seja usado os dois tipos de sinalização em conjunto : Sirene Audiovisual, para maior

segurança do operador e das pessoas que possam estar próximas ao equipamento

durante a sua movimentação.

A sirene é acionada assim que o botão de emergência é destravado. Enquanto a

máquina estiver em operação a sirene estará ligada.

Carro (trolley) – Elevação da Ponte

Sistema de elevação - Dromo

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Translação da ponte

A ponte movimenta-se livremente, tal como o troley e, da mesma maneira que este não

dispõe de chave-limite nas extremidades das vigas de rolamento, para desligar a força e

fazê-la parar.

Os quatro cantos da ponte são equipados com pára-choques de mola, dos quais, não se

deve depender para se operar a PR.

Esses pára-choques constituem um meio de segurança para proteger as extremidades

dos edifícios e outra ponte que esteja nas mesmas vigas de rolamento.

Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento pára-se a ponte

completamente e depois, com movimentos curtos e lentos, completa-se o trajeto até que

os pára-choques da ponte e das vigas de rolamento se toquem levemente.

Apesar das pontes serem protegidas com relés direcionais contra reversões bruscas,

eles, contudo, não aceitam reversão instantaneamente .

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Especificação

Exemplo 1: Ponte Rolante apoiada

Exemplo 2: Ponte Rolante suspensa

Opcionais

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Chaves limites na translação da ponte e do carro

Chaves limites de serviço na elevação

Dispositivo contra sobrecarga

Indicador do peso da carga

Motores com inversor de freqüência (Translação e elevação)

Sistema anticolisão e distanciamento

Dispositivos de pega de carga integrados (Eletroimã, garras, etc.)

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Operador

Pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional do equipamento.

É o responsável direto pela segurança da operação, pessoas e demais bens interligados a

ela.

Normas de Segurança para Operadores de Ponte Rolante

As normas constantes deste manual foram preparadas para orientar os operadores de

Pontes Rolantes, estabelecendo procedimentos necessários no desenvolvimento de um

trabalho correto e seguro.

O seu cumprimento contribuirá para prevenção de acidentes nesta atividade, e é

obrigatório para todos os operadores de Pontes Rolantes

Lembre-se sempre, segurança é responsabilidade de todos !!!

Qualificação e treinamento

Somente pessoas habilitadas, treinadas e aprovadas nos testes específicos podem ser

autorizadas a operar Pontes Rolantes.

Todos os operadores de Pontes Rolantes devem ser submetidos à exames médicos

específicos, e só poderão operar tais equipamentos se considerados aptos pelo médico.

Identificação do Operador

Todos os operadores de equipamentos móveis de transporte (guinchos, empilhadeiras,

pontes rolantes) serão identificados por um crachá específico, que deverá constar nome,

foto, tipo de equipamento autorizado a operar, prazo de validade, data e assinatura do

emitente;

O operador deverá ostentar o seu crachá em local visível para facilitar sua identificação.

Regras gerais

Antes do início da jornada de trabalho, o operador da Ponte Rolante deverá realizar uma

inspeção visual no equipamento, devendo ser observados os itens a seguir

descriminados. Toda e qualquer anomalia observada, nesta inspeção ou durante a

operação, deverá ser comunicada de imediato à chefia. Comunique também a existência

de outras situações de riscos, mesmo que fora de sua área de atuação:

Regras Gerais - Check

Cabos e Correntes:

Sinais de corrosão

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Fios ou elos partidos, quebrados ou trincados

Amassamentos

Sinais de desgastes anormais

Parte Elétrica:

Estado das botoeiras de comando

Sinalização das botoeiras de comando

Fios sem isolação

Polias:

Canais desgastados e/ou desgastados desigualmente.

Freios:

Atuação firme e absolutamente segura.

Aspectos Gerais:

Sinais de corrosão no equipamento e/ou acessório

Capacidade de carga não definida;

Trava de segurança do gancho em más condições.

Regras Gerais - Operação

É vedado emendar ou prolongar correntes, utilizando parafusos ou outras formas

rudimentares de conexão;

Antes de levantar a carga, verifique sempre se os cabos ou correntes não estão

cruzados;

Não forçar correntes e/ou cabos presos ou dobrados;

Não permita pessoas na área em que estiver sendo movimentada a carga;

Use sempre calços quadrados para apoiar a carga no piso;

Não posicione as mãos / pés debaixo da carga;

Nunca suspenda ou desça pessoas com a ponte;

Nunca estique repentinamente cabos ou correntes;

É terminantemente proibido ultrapassar a capacidade máxima de carga

estabelecida no equipamento;

Manter distância mínima de 2 metros entre as cargas suspensas por pontes

rolantes que trabalhem no mesmo trilho;

Evitar o esmagamento de correntes / cabos ao abaixar a carga;

Usar protetores para os cabos quando estes se apoiarem em cantos vivos da

carga;

É fundamental o conhecimento do peso e do centro de gravidade da carga a ser

suspensa;

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Não utilize a ponte rolante para o transporte de tambores e recipientes

pressurizados;

Informe seu superior imediato sempre que seu EPI estiver danificado e solicite a

troca.

Movimentação de Cargas

Aproxime-se da carga;

Avalie peso e demais condições da carga;

Conheça a capacidade da Ponte Rolante;

Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso. Verifique

ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos;

Fixe a carga adequadamente;

Proceda o içamento lentamente e com cuidado;

Use velocidade reduzida;

Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante.

Elevação de Cargas

Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga;

Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como, tubulações de água,

gás, elétricas, etc...

Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas;

Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados, abaixe-as e acerte

o balanceamento;

Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas passem sob a

carga.

Emergências / Incêndios

Saiba como agir em casos de emergência;

Ao ouvir alarme de incêndio, desligue a Ponte Rolante, deixando-a em local que

não obstrua a passagem;

Não obstrua os equipamentos de emergência, tais como hidrantes, extintores,

macas e corredores;

Conheça o manejo dos extintores de incêndio;

Nos casos de princípio de incêndio, peça ajuda e inicie o combate às chamas

utilizando o extintor adequado;

Evite incêndios, não fume durante a operação;

Individual Equipamentos de Proteção - E.P.I.

A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPI necessários à função.

Use-os corretamente. Os tipos mais comumentes utilizados por operadores de Pontes

Rolantes são:

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Capacete;

Luvas;

Óculos;

Protetores Auriculares;

Botinas com biqueira de aço;

O não uso do EPI constitui falta, passível portanto de punição.

Fluxo do relatório de inspeção da PR (ponte rolante)

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Manutenção

A manutenção de Pontes Rolantes deve ser executada por profissionais especializados, e

antes de qualquer serviço desta natureza o equipamento deve ser desenergizado e

instalado sinalização de alerta no quadro de energia e de comando.

A manutenção preventiva deve visar sempre:

Basculamento / Elevação

Cabos e seus acessórios

Trilhos e Roldanas

Lubrificação geral

Freios

Elétrica / Comandos

Inspeções Diárias

Visuais: Realizadas antes de ligar o equipamento (cabos, ganchos, cabos

auxiliares, fiação, estado da botoeiras, travas, vazamentos, etc...)

Funcionais: Realizadas durante o funcionamento do equipamento (comandos,

freios, trepidações, sirenes, etc...)

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Sinalização convencional de pontes rolantes

O sinaleiro se identifica para o operador como o responsável pela emissão de sinais.

Com o braço esquerdo junto ao corpo e antebraço direito na horizontal, com a palma da

mão virada para o operador, em posição de “continência”, saúda o operador .

Translação da ponte ou do carro

O sinaleiro ficará de frente para a cabine do operador e indicará o lado para o qual

deseja a translação do equipamento.

Com o braço esquerdo junto ao corpo, e o braço direito com a mão aberta, esticada na

horizontal indica a direção.

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Subir os ganchos

Indica a subida simultânea dos dois ganchos.

Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário.

Abaixar os ganchos

Indica a descida simultânea dos dois ganchos.

Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-

horário.

Abaixar o gancho N° 1

Com a mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o

gancho nº 1. O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo,

realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento.

Page 24: Seguranca na operacao de pontes rolantes

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Abaixar o gancho N° 2

Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o

gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no

sentido anti-horário.

Movimentos lentos

Pequenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades de

translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc.

Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de

abrir e fechar.

Page 25: Seguranca na operacao de pontes rolantes

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Parada de emergência

Este sinal é de parada de emergência.

Qualquer pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem autorização do sinaleiro. Não pode

ser feito nenhum movimento com o equipamento. A pessoa deverá cruzar os antebraços,

com as mãos abertas à altura do rosto.

Sinal de espera

Este sinal é de parada e espera sem nenhum movimento com o equipamento a não ser

com a autorização do sinaleiro.

O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos abertas, à altura da cintura.

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Deslocamento do trole

Com o corpo lateral ao operador, frente para o gancho, com a palma da mão para cima,

braço estendido, dedos fechados e o polegar em direção ao deslocamento, sacudir a mão

na horizontal.

Término da tarefa

Este sinal é de término de tarefas.

Com os braços caídos, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mãos

voltadas para baixo.

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Normas de segurança para operadores de pontes rolantes

A movimentação de pontes rolantes deve ser regida por sinais convencionais,

transmitidos ao operador através de bendeirola alaranjada, por sinaleiro

devidamente treinado.

O sinaleiro é o responsável pela adoção de práticas seguras na sua área de

trabalho, antes de iniciar a sinalização.

O operador deverá guiar-se unicamente pelos sinais dados pelo sinaleiro

devidamente identificado, exceto quando a obediência pode resultar em

acidente.

Sempre que o operador tiver dúvida sobre um sinal, deverá aguardar sua

repetição.

É obrigatório o uso de luvas apropriadas por todos os empregados que trabalhem

no manuseio de carga

O pessoal que trabalha na movimentação de materiais por meios mecânicos deve

manter-se afastado da carga e, se suspensa, estar sempre alerta e prestar atenção

aos sinais.

Permaneça na cabina e nunca suba para o topo da ponte, nem permita que outros

o façam, sem designar primeiramente a chave geral e colocar um aviso ou

prendê-la com cadeado.

Não levante nem abaixe a carga com a máquina em movimento. Certifique-se de

que não abalroará máquinas ou materiais empilhados durante o percurso.

Em nenhuma circunstância deixe que a ponte ou guindaste encoste

violentamente noutra, ou no fim do curso.

Examine a sua máquina no início de cada futuro, quanto às engrenagens

defeituosas, chaves, passagens, corrimões, sineta ou sirene, sinais luminosos,

cabos, etc. Comunique as irregularidades constatadas ao supervisor. Mantenha-a

limpa e lubrificada.

Após o término de uma reparação, assegure-se de que as ferramentas, parafusos

e outros materiais foram removidos, para que nenhum dano causem à máquina

ou caiam quando ela for movimentada. Guarde as ferramentas, as vasilhas de

óleo e outros objetos soltos numa caixa.

Não passe com a carga por cima de homens que se encontrem no piso; faça soar

a sirene, quando necessário.

Não permita que o pessoal se faça transportar nas cargas ou nos ganchos.

Se a energia faltar, ou cair, mova o controle para a posição “OFF” ou desligado;

recarregue-o imediatamente.

Verifique se o extintor se encontra em boas condições; se for utilizado,

providencie imediatamente o seu recarregamento.

O operador do guindaste ou ponte não deve operá-los quando não se sentir

fisicamente capaz, comunicando prontamente ao superior imediato.

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Não arraste as lingas, cabos ou correntes. Após a remoção da carga, não mova as

máquinas, até que os cabos ou correntes tenham sido retirado dos ganchos.

Sempre que for solicitado a realizar uma operação em que o risco seja perigoso,

consulte, antes, o supervisor.

Ao deixar a cabina ou ao estacionar o guindaste, desligue a chave principal e

assegure-se de que os controles estejam na posição “OFF” ou desligado, e as

luzes de segurança acesas.

Somente mova a máquina ou carga quando o sinal dado pelo sinaleiro for bem

entendido; somente atenda ao sinaleiro devidamente identificado e a apenas um

em cada operação. Se por acaso não houver segurança na interpretação dos

sinais, pare a ponte e chame o supervisor até que a ordem seja restabelecida.

Suspenda a operação e desligue a energia, se a máquina não reagir devidamente.

Chame o supervisor. Não tente sair da dificuldade, repetindo a operação.

Não permita que a carga balance de encontro aos homens no piso; assegure-se

de que eles estão suficientemente afastados.

Nunca levante uma carga de peso superior ao da capacidade do equipamento.

Não permita o transporte de cilindros de oxigênio ou outro gás com eletroímã.

Quando em uso de eletroímã, não dar o sinal de imantar enquanto ele não estiver

apoiado na chapa.

Conheça todos os sinais e somente deles faça uso.

Não permita que se use a ponte para operações de reboque ou outras operações

que obriguem os cabos a trabalharem fora de prumo.

Dê os sinais com clareza e de um lugar onde o operador esteja vendo.

Não permita o transporte de cargas com o peso superior à capacidade normal da

máquina.

Conheça a capacidade dos cabos e correntes e os inspecione antes de mandar

suspender uma peça.

Respeite o parecer dos funcionários encarregados da segurança.

Sempre que uma ponte rolante estiver fora de operação, deve ser sinalizada com

uma bandeira vermelha ou luz indicadora, de modo a alertar os outros

operadores, a fim de evitar choques com a ponte em reparo.

Placas com dizeres “PERIGO - HOMENS TRABALHANDO ACIMA” - devem

ser colocadas pela Seção de Manutenção, sob local onde trabalhos de reparos

estejam sendo executados.

A carga não deve ser movimentada por cima de empregados que se encontrem

no piso. Um alarme automático deve ser acoplado ao botão de partida da ponte,

assinalando a sua passagem.

Devem ser dadas condições de escape rápido ao operador, em caso de incêndio.

Quando a ponte estiver em movimento, as mãos e os pés devem ser afastados de

estropos e cabos.

Não se deve diminuir correntes ou estropos usando parafusos ou dando nós.

Caso seja necessário diminuir ou aumentar correntes ou estropos, deve-se usar a

manilha adequada.

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Quando for fazer a lingada de tubos ou outras peças de grandes dimensões, os

cabos devem ser colocados a uma distância de aproximadamente 1⁄4 de suas

extremidades.

O auxiliar de transporte e manobra de peso deve guiar uma lingada em

condições normais, com os braços esticados, e o corpo ligeiramente inclinado

para a frente, nunca encostando a carga no peito.

Ao ser preparada uma lingada, nunca devem ser colocados os dedos entre o

estropo e a carga.

Os cavirões da manilha nunca devem ser substituídos por parafusos ou similares.

É proibido jogar material de cima da ponte. Uma corda deve ser usada para descer

materiais para o piso.

É obrigatório o uso de cinto de segurança por todos os empregados ao executarem

trabalhos de reparo.

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Lembre-se:

“Qualquer um pode operar Pontes Rolantes, mas somente operadores treinados

consegue faze-lo com segurança”.