manual operacao carregadores

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  • MANUAL DE INSTRUES

    Operao e Manuteno de Carregadores FlorestaisC560, C760, C770, C780, C1070, ETS 1050 e ETS 1250

    Verso 00 - Maio/2014

  • 2

  • 3INSTITUCIONAL

    A Cia Olsen de Tratores Agro Industrial TMO iniciou suas atividades no ano de 1962, na cidade de Caador - SC. O responsvel por dar incio s atividades da empresa foi o empresrio visionrio Oswaldo Olsen, catarinense, de origem dinamarquesa e natural de Trs Barras - SC. Sua capacidade inventiva e determinao possibilitaram que Oswaldo fabricasse para o mercado da poca equipamentos florestais de grande desempenho e economia. Oswaldo Olsen tambm foi o responsvel por dar as ferramentas necessrias para que as geraes posteriores a sua, que hoje trabalham e cuidam da empresa, pudessem dar continuidade ao seu grande legado e sonho. Os guinchos florestais TMO foram os pioneiros no mercado, juntamente com os carregadores florestais que fazem parte dessa histria.H mais de 50 anos no mercado, a Cia Olsen/TMO sinnimo de tradio e parceria para os seus clientes, produzindo equipamentos florestais com alta qualidade, robustez e tecnologia. Os materiais utilizados na fabricao de cada equipamento so certificados. Cada pea fabricada passa por um criterioso controle de qualidade, garantindo a durabilidade do equipamento.Durante todos esses anos a empresa sempre procurou proporcionar atendimento personalizado aos seus clientes na aquisio e no suporte tcnico, investir no desenvolvimento de novos produtos para a explorao florestal, investir constantemente em infraestrutura no parque fabril para atender as demandas de forma eficaz e com alta qualidade e investir na capacitao de seus colaboradores. A Cia Olsen/TMO lder de mercado no Brasil em seu segmento, por isso tambm est conquistando clientes fora do territrio nacional, exportando seus produtos para a Amrica Latina e frica.

    VISO

    Ser uma das maiores fabricantes de equipamentos florestais do Brasil, com uma linha de produtos diferenciada na extrao florestal: Corte, processamento e carregamento da madeira e transporte dentro da floresta.

    MISSO

    Manter a filosofia do fundador Oswaldo Olsen, oferecendo solues florestais com equipamentos de alta qualidade, robustez e tecnologia.

    VALORES

    Excelncia: Compromisso em produzir equipamentos com alta qualidade.tica: Compromisso de boas prticas perante clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas e sociedade.Comprometimento: Capacidade de produzir equipamentos que atendam s necessidades e exigncias de seus clientes.Respeito: Compromisso em respeitar clientes, colaboradores, fornecedores, acionistas e sociedade.Responsabilidade Social: Capacidade em manter o bem estar dos colaboradores e da sociedade.

    Sobre a CIA OLSEN

  • 4 Devido Poltica de Aprimoramento constante em seus produtos, a CIA OLSEN reserva-se o direito de promover alteraes e aperfeioamentos, sem que isso implique em qualquer obrigao para com os produtos fabricados anteriormente. Por esta razo, o contedo do presente Manual encontra-se atualizado at a data da sua impresso, podendo sofrer alteraes sem aviso prvio.

    Leia atentamente todo o anexo ao final deste Manual para se informar sobre a Poltica de Ps-Venda TMO, a qual contempla os termos de Garantia, Entrega Tcnica, Reviso Obrigatria, entre outros.

    Este Manual traz informaes essenciais sobre a operao e manuteno do equipa-mento. Leia-o por completo antes de executar qualquer atividade com o equipamento, pois o conhecimento dessas informaes evitar acidentes e perda de tempo produtivo, alm de aumentar a vida til da mquina.

    Um bom resultado ser obtido se este Manual estiver sempre ao alcance do operador do equipamento. As ilustraes, dados e informaes aqui contidas so confidenciais e de propriedade da CIA OLSEN, no podendo ser reproduzidas ou passadas a terceiros sem a devida autorizao da mesma.

    O objetivo deste Manual fornecer instrues que abrangem a mquina completa, com acessrios e variaes. Portanto, no assume responsabilidade no que se refere configurao da mquina ora adquirida, ou seja: alguns itens descritos neste Manual podem no estar presentes na sua mquina.

    Algumas ilustraes podem mostrar detalhes ligeiramente diferentes ao encon-trado em sua mquina, por terem sido obtidas de mquinas-prottipo, sem que isso implique em prejuzo na compreenso das instrues.

    Algumas figuras mostradas neste Manual foram obtidas com a retirada de protees da mquina, para facilitar sua identificao. No entanto, jamais opere-a desprovida de tais protees.

    Senhor proprietrio e/ou operador

  • 5O presente Manual de Instrues traz informaes sobre a operao, conservao e manuteno das seguintes linhas de Carregadores Florestais TMO:

    1 - Carregador em trator

    2 - Carregador em caminho

    3 - Carregador estacionrio

    Para tornar a consulta de informaes ainda mais rpida e eficaz, veja na tabela abaixo a configurao do Carregador que voc acaba de adquirir (itens marcados nos campos destacados):

    Modelo C560 C760 C770 C780 C1070

    Montado sobre

    Trator Caminho Estacionrio

    Posto de comando

    Cabine do trator Cabine de elevao Banco na coluna

    Comando hidrulico Modelo TMO

    Modelo Implemater Joystick mecnico

    Joystick eletrnico

    Anote aqui o N de Srie do seu Carregador:

    Veja a plaqueta da pgina 19.

    Configurao do seu Carregador TMO

  • 6Contedo deste Manual

    Seo 1: Segurana

    1.1 - Decais de advertncia

    A) Decais existentes no equipamento ......................................................................... 9

    B) Smbolos de advertncia utilizados neste manual .................................................. 10

    1.2 - Utilizao prevista para os Carregadores ................................................................... 10

    1.3 - Utilizao correta do conjunto Carregador e veculo (trator ou caminho) ...................... 11

    1.4 - Segurana relativa ao equipamento ........................................................................... 12

    1.5 - Segurana relativa ao local de operao ................................................................... 13

    1.6 - Segurana relativa ao pessoal ................................................................................... 14

    1.7 - Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) recomendados ........................................... 14

    1.8 - Segurana na manuteno ........................................................................................ 15

    1.9 - Transporte e deslocamento do Carregador ................................................................. 16

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

    2.1 - Linha de Carregadores Florestais TMO ....................................................................... 18

    A) Letra(s) identificadora(s) do tipo de instalao ...................................................... 18

    B) Capacidade de levante ...................................................................................... 18

    C) Alcance ........................................................................................................... 18

    2.2 - Identificao do equipamento: Nmero de Srie ......................................................... 19

    2.3 - Conveno Lado Direito / Lado Esquerdo ................................................................... 20

    2.4 - Especificaes tcnicas dos Carregadores .................................................................. 21

    A) Especificaes das Garras ................................................................................. 22

    B) Rotatores utilizados ........................................................................................... 22

    2.5 - Capacidades de carga dos Carregadores .................................................................. 23

    2.6 - Itens avulsos que acompanham o equipamento ........................................................... 25

    2.7 - Identificao geral de componentes ........................................................................... 26

    Seo 3: Instrues de Operao

    3.1 - Controle da capacidade do Carregador

    A) Grfico de carga x alcance: capacidade nominal ................................................. 28

    B) Capacidade real do Carregador (clculo aproximado) ......................................... 28

    C) Clculo aproximado do peso de troncos de madeira (com base na capacidade

    total da garra - rea da garra com pinas totalmente abertas) .............................28

    D) Dicas para o controle de capacidade .................................................................. 29

    3.2 - Comandos hidrulicos .............................................................................................. 29

    A) Comando hidrulico Implemater (tipo piano) ..................................................... 30

    B) Comando hidrulico TMO (tipo piano) - padro ................................................ 31

    C) Comando Joystick mecnico ............................................................................... 32

    D) Comando Joystick eletrnico ............................................................................... 33

    E) Ajuste do assento do trator ................................................................................. 34

    3.3 - A aprendizagem na operao .................................................................................. 34

    3.4 - Cuidados ao deslocar o Carregador at o local de trabalho ......................................... 35

    3.5 - Antes de iniciar a operao ...................................................................................... 36

    3.6 - A operao passo a passo ....................................................................................... 37

  • 7Contedo deste Manual

    3.7 - Tcnicas corretas de operao

    A) Rotao do motor.............................................................................................. 40

    B) Acionamento dos comandos hidrulicos .............................................................. 40

    C) Sequncia para carregar a carreta ..................................................................... 41

    D) Ao movimentar a carga ..................................................................................... 42

    3.8 - Operaes que devem ser evitadas com o Carregador ................................................ 43

    3.9 - Fatores que mais contribuem para a durabilidade do equipamento ............................... 45

    A) Na operao .................................................................................................... 45

    B) Na manuteno ................................................................................................ 45

    Seo 4: Manuteno e Conservao

    4.1 - Tabela dos perodos de lubrificao e manuteno preventiva ...................................... 46

    4.2 - Tabela de lubrificantes e fluidos recomendados pela TMO ............................................ 47

    4.3 - Tabela dos pontos de lubrificao .............................................................................. 48

    4.4 - Manuteno do rotator da garra ............................................................................... 50

    4.5 - Manuteno e cuidados com o sistema hidrulico

    A) Sobre o leo hidrulico...................................................................................... 50

    B) Sobre a lubrificao .......................................................................................... 50

    C) Cuidados com o sistema hidrulico ..................................................................... 51

    D) Causas de falhas em circuitos hidrulicos............................................................. 53

    E) Verificao de nvel e reposio do leo hidrulico ............................................... 54

    F) Troca do leo hidrulico .................................................................................... 55

    G) Manuteno dos filtros ....................................................................................... 56

    H) Regulagem das presses de trabalho (comandos) do Carregador ........................... 58

    I) Vlvulas de reteno das sapatas ........................................................................ 58

    4.6 - Manuteno de componentes estruturais do Carregador

    A) Lubrificao da base giratria da torre ................................................................ 58

    B) Verificao de nvel e reposio do leo da caixa de giro ..................................... 59

    C) Troca do leo da caixa de giro........................................................................... 59

    D) Verificao e troca das placas guia do telescpico ............................................... 60

    4.7 - Itens de reposio sugeridos para estoque .................................................................. 61

    4.8 - Reapertos de parafusos e porcas em geral .................................................................. 62

    4.9 - Reapertos de conexes e mangueiras em geral ........................................................... 62

    4.10 - Recomendaes gerais de conservao do equipamento.............................................. 63

    4.11 - Quadro de anlise de falhas, suas causas e solues ................................................... 64

    Seo 5: Conhea as Carretas Florestais TMO

    5.1 - Linha de Carretas Florestais TMO .............................................................................. 65

    5.2 - Identificao do equipamento: Nmero de Srie ......................................................... 65

    5.3 - Identificao geral de componentes ........................................................................... 66

    5.4 - Especificaes tcnicas ............................................................................................. 67

    5.5 - Preparao da carreta

    A) Engate da carreta ao trator ................................................................................ 68

    B) Engate das mangueiras do sistema de freio hidrulico ao trator .........................68

  • 8Contedo deste Manual

    5.6 - Operao com a carreta

    A) Utilizao do freio hidrulico ............................................................................. 69

    B) Ajuste da posio dos fueiros ............................................................................. 69

    C) Cuidados na operao com a carreta ................................................................. 70

    5.7 - Manuteno da carreta

    A) Lubrificao graxa: semanalmente ................................................................... 70

    B) Ajuste dos freios ................................................................................................ 70

    C) Inspeo das lonas de freio ................................................................................ 71

    D) Calibragem dos pneus: semanalmente ................................................................. 71

    E) Limpeza da carreta ........................................................................................... 71

    Seo 6: Controle de Ps-Venda TMO

    6.1 - Termo de Garantia TMO - Cia Olsen de Tratores Agro Industrial ................................... 74

    6.2 - Instrues gerais ...................................................................................................... 76

    6.3 - Entrega Tcnica ....................................................................................................... 76

    6.4 - Reviso Gratuita (Obrigatria) .................................................................................. 77

    6.5 - Revises Adicionais (Ps-Garantia) ............................................................................. 77

    6.6 - Como solicitar Assistncia Tcnica TMO ..................................................................... 78

    6.7 - Registro de datas ..................................................................................................... 78

    6.8 - Reviso de Entrega Tcnica

    6.8.1 - Certificado de Entrega Tcnica (1a Via: manter no Manual) ............................ 79

    6.8.2 - Certificado de Entrega Tcnica (2a Via: enviar TMO) .................................. 81

    6.9 - Reviso Gratuita (Obrigatria)

    6.9.1 - Certificado da Reviso Gratuita (1a Via: manter no Manual) .......................... 83

    6.9.2 - Certificado da Reviso Gratuita (2a Via: enviar TMO) ................................ 85

    6.10 - Controle de Revises Ps-Garantia

    6.10.1A - Certificado da 1a Reviso Ps-Garantia (1a Via: manter no Manual) ................ 87

    6.10.1B - Certificado da 1a Reviso Ps-Garantia (2a Via: enviar TMO) ...................... 87

    6.11 - Pesquisa de Satisfao do Cliente .............................................................................. 89

  • 91.1 - Decais de advertncia

    A) Decais existentes no equipamento

    Os decais abaixo encontram-se fixados na estrutura do Carregador.A localizao e a quantidade dos decais varia conforme o modelo e a instalao do Carregador.D especial ateno aos alertas e instrues apresentadas.Em caso de danos ou perda de decais, reponha-os com itens originais, para que possam repassar as devidas instrues a todas as pessoas envolvidas na operao do Carregador.

    ADVERTNCIA:Apesar das diversas recomendaes aqui descritas, alertamos: dada a grande variedade de situaes de risco envolvidas com trabalhos de movimentao de cargas, torna-se imprescindvel que o operador utilize o bom senso, seja cauteloso, prudente e perito na operao.

    Seo 1: Segurana

    1 - Capacidades de carga (varia conforme o modelo do Carregador).

    2 - Modelo do Carregador (5.60, 7.60, 7.70, 7.80 ou 10.70).

    3 - Modelo da Carreta Florestal (ETS 1050 ou ETS 1250).4 - Logotipo TMO grande.

    5 - Logotipo TMO pequeno.6 - Produzido no Brasil - MERCOSUL.7 - Lubrificao com graxa.8 - Lubrificao com leo.9 - ATENO - Cuidados na operao.10 - Tabela de lubrificantes recomendados.

    2.000

    2.500 1.660

    3.000 4.000

    1.250

    5.000

    1.000

    6.000

    850

    mm

    kg

    1

    2

    3

    6

    4

    EQUIPAMENTOS FLORESTAIS

    5

    10

    CASTROL AGRI HIDRULICO 68

    ESSO NUTO 68

    IPIRANGA IPITUR AW 68

    BARDAHL MAXLUB MA

    PETROBRAS LUBRAX HR56

    TEXACO RANDO O IL H D-68

    SHELL TELLUS 68

    TUTELA HIDRBAK 68

    VERIFIQUE O NVEL DO LEO DIARIAMENTE.

    TROQUE O ELEMENTO DO FILTRO A CADA 250 HORAS.

    EQUIPAMENTOS FLORESTAIS

    Rua Braslia, 971

    Fone: 49 3561 6000

    Fax: 49 3561 6020

    89500-000 CAADOR - SC

    Indstria Brasileira

    7

    GRAXA

    SAE 140

    8

    9

  • 10

    Quando os smbolos abaixo aparecerem no texto, d especial ateno s instrues dadas.

    ATENO!

    O smbolo ao lado e a palavra ATENO identificam instrues que, se no observa-das, causam risco de acidentes com srios danos pessoais ou danos ao equipamento.

    ADVERTNCIA:

    Este smbolo e a palavra ADVERTNCIA so usados para salientar instrues e/ou procedimentos especiais que, se no observados, podem resultar em danos e/ou desgaste prematuro do equipamento, ou oferecer riscos indiretos segurana pessoal.

    NOTA:

    Este smbolo e a palavra NOTA indicam pontos de interesse especial para uma manuteno ou operao mais eficientes. A no observncia destas recomendaes pode acarretar perda de rendimento e diminuio da vida til do equipamento.

    1.2 - Utilizao prevista para os Carregadores

    Mquinas so desenvolvidas e fabricadas para atender a determinada(s) finalidade(s), dentro de conceitos pr-estabelecidos de desempenho, produtividade e, acima de tudo, segurana!

    Neste sentido, os Carregadores TMO so equipamentos destinados principalmente ao carregamento e descarregamento de madeira em forma de tora, podendo eventualmente ser empregados no carregamento de carvo ou cavaco.

    Veja as pginas 43 e 44 sobre Operaes a serem evitadas com o Carregador.

    de responsabilidade do operador a utilizao segura do equipamento, observando os itens descritos neste captulo.

    Limitao do equipamento:

    O equipamento projetado para movimentar toras segundo limites de alcance x carga, especificados nas pginas 18, 23 e 24.

    B) Smbolos de advertncia utilizados neste manual

    Seo 1: Segurana

  • 11

    - Alm das recomendaes de segurana mencionadas neste Manual, o operador deve observar recomenda-es relativas ao trator ou caminho (denominados neste Manual genericamente de veculos).

    - Recomendamos ao operador do Carregador que, antes de oper-lo, leia tambm todo o Manual do veculo sobre o qual est montado.

    - Alerta: a montagem de equipamentos (como o Carregador) sobre o veculo afeta as condies de estabilidade do mesmo.

    Por isso, todas as precaues contidas no Manual do veculo acerca da estabilidade do mesmo, devem ser redobradas.

    Requisitos recomendados para os operadores:

    - Ter frequentado cursos de operao realizados pelo fabricante do veculo (trator ou caminho).

    - Para Carregadores montados sobre trator, aconse-lhamos que o operador tenha Carteira Nacional de Habilitao (CNH) de categoria B ou superior.

    - Para operar Carregadores montados em caminho, a CNH deve ser no mnimo categoria C.

    - Exigncia da CIA OLSEN: O(s) futuro(s) operador(es) de um Carregador TMO deve(m) participar de um treinamento operacional ofere-cido pela CIA OLSEN. A no participao deste curso de qualificao pode causar a anulao da Garantia do Produto, caso seja constatado que um acidente (com danos ao equipamento e/ou pessoais) ocorreu por impercia, imprudncia ou negligncia do operador (veja mais detalhes no Termo de Garantia CIA OLSEN - pgina 74).

    Para mais informaes sobre o treinamento opera-cional dos Carregadores TMO, entre em contato pelo e-mail: [email protected], ou pelo telefone: (55) 49 3561-6000.

    1.3 - Utilizao correta do conjunto Carregador e veculo (trator ou caminho)

    Carregador montado sobre caminho

    Carregador montado sobre trator

    Seo 1: Segurana

  • 12

    1.4 - Segurana relativa ao equipamento

    1 - Veja o item Operaes a serem evitadas com o Carregador nas pginas 43 e 44.

    2 - Nunca movimente a garra com carga sobre o trator ou cabina do caminho.

    3 - A garra deve estar fechada durante a movimentao da carga, evitando que parte dela se solte e caia.

    4 - O motor do veculo no deve ser acelerado alm do recomendado, sob pena de forar excessivamente o sistema hidrulico.

    5 - Nenhuma carga deve ficar presa ao Carregador e/ou ser puxada pelo veculo (trator ou caminho).

    6 - A carga no deve ser arrastada simultaneamente ao movimento de elevao. Ou seja, o deslocamento lateral da carga s deve ser feito com a mesma levantada.

    7 - A capacidade de carga do Carregador nunca deve ser excedida. Sempre que o equipamento tiver dificuldade para levantar uma certa carga, isso significa que a capacidade est sendo excedida. Neste caso, diminua a carga.

    Veja orientaes nas pginas 18, 23 e 24, sobre o uso do grfico de alcance x carga.

    8 - No utilize o Carregador para fins como amassar entulho, bater estacas, segurar a carga no trans-portador e tampouco, utiliz-lo como balana ou triturador.

    9 - Quando a garra estiver aberta sobre uma base fixa, ela no deve ser fechada sem antes elevar o brao.

    10 - O telescpico nunca deve ser utilizado para empurrar a garra no solo.

    Medidas de segurana aps a operao com o Carregador:

    15 - Concludo o trabalho, coloque todos os compo-nentes do Carregador (brao, garra e sapatas) na posio de descanso e corretamente apoiados. Deve-se garantir a completa imobilidade para evitar que componentes articulveis se desloquem durante o transporte.

    16 - As sapatas devem ser totalmente levantadas e travadas para que no transporte elas no avancem alm da largura do veculo (trator ou caminho).

    11 - Mantenha o equipamento sempre limpo e, em especial, isento de graxa e leo nas superfcies.12 - Antes de acionar o motor do veculo (trator ou caminho), certifique-se de que a transmisso est em ponto morto.13 - Antes de iniciar uma jornada de operao aps um perodo inativo do Carregador, teste todas as funes, verifique

    nveis de leo, lubrificao graxa, estado dos filtros, entre outros. Aps as primeiras 2 ou 3 horas de trabalho, verifique novamente se tudo est em ordem.

    14 - Nunca opere com o equipamento mal ajustado ou precisando de reparos. Isto prejudica os resultados do trabalho e pode provocar srios acidentes.

    16

    Seo 1: Segurana

    3

    Arrastando toras no cho

    6

  • 13

    21 - Ao operar prximo a redes eltricas, observe sempre as distncias seguras entre o equipa-mento e fios da rede.

    22 - Redobre os cuidados ao operar em locais de topografia irregular e/ou em solos de pouca sustentao. Na dvida, no desloque o equipamento nesses trechos e nas condies citadas.

    17 - No caso de caminho, sempre desligue a bomba hidrulica antes de iniciar o deslocamento do veculo.

    No caso de tratores, o desligamento das bombas s possvel em caso destas serem acionadas com acoplamento dotado de mecanismo liga/desliga.

    18 - Nunca abandone o posto de operao com o motor em funcionamento.

    Ao encerrar a operao e deixar o Carregador no local de operao, deixe sempre o brao, garra e sapatas abaixados, o motor desligado e a chave de partida removida.

    1.5 - Segurana relativa ao local de operao

    19 - O operador do Carregador sempre deve se assegurar de ter uma viso geral do campo operacional e que no haja obstculos.

    No caso de trabalho noturno, deve-se providenciar iluminao suficiente.

    20 - Antes de deslocar a mquina ou iniciar a operao do Carregador, verifique se no h pessoas ou animais dentro do campo operacional (raio de 15 metros em torno do Carregador.

    18

    Seo 1: Segurana

    15

    20

  • 14

    23 - Nunca permita a permanncia de pessoas sob ou prximo a carga elevada.

    1.6 - Segurana relativa ao pessoal

    24 - No tente operar o Carregador sem antes ler o presente Manual. fundamental que todos os operadores, direta ou indiretamente envolvidos na operao, participem da Entrega Tcnica do Carregador.

    25 - No permita que pessoas no treinadas operem o Carregador. Somente pessoas treinadas pela CIA OLSEN e que assimilaram as instrues deste Manual, devem operar o Carregador.

    26 - No permita a circulao ou permanncia de pes-soas ou animais sob ou prximo a carga, nem no campo operacional do Carregador. Isto porque, numa eventual quebra ou queda de troncos, pode ocorrer a projeo de lascas de madeira distncia.

    27 - Nunca use roupas folgadas ou cabelos soltos du-rante o trabalho e, mantenha-se afastado de peas mveis, da garra, do brao e das sapatas, enquanto estiverem operando.

    28 - Use calados antiderrapantes ao operar o equipa-mento.

    29 - Limpe os sapatos antes de subir no veculo (trator ou caminho) para operar o equipamento.

    30 - No beba bebida alcolica, nem use drogas.31 - No tome medicamentos que possam alterar seu

    estado fsico e/ou psicolgico.32 - No fume durante o deslocamento ou operao do

    equipamento.33 - Em hiptese alguma deve-se aceitar auxlio manual

    para arrumar a carga na garra durante o carrega-mento!

    34 - No permita que pessoas acompanhem o operador no posto de operao.

    35 - Jamais use o Carregador para transportar pessoas, nem para suspend-las at locais mais altos (postes, telhados, silos, etc).

    1.7 - Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) recomendados

    1 - Capacete.2 - Protetor auricular (externo ou de insero).3 - culos de segurana incolor.4 - Luvas de raspa de couro.5 - Macaco (ou camisa de mangas longas e cala

    comprida).6 - Sapatos de segurana.

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    23

    35

    Seo 1: Segurana

  • 15

    1.8 - Segurana na manuteno

    36 - No sistema hidrulico:

    - Jatos de lquido em alta presso (combustvel, fluido hidrulico e outros), podem atravessar a pele e causar leses graves. Neste caso, solicite assistncia mdica urgente. H perigo de infec-es graves!

    - Somente faa manuteno com o brao, garra e sapatas apoiados e motor desligado. Aps, acione as alavancas de controle nos 2 sentidos, assegurando a total despressurizao do sistema.

    - O fluido hidrulico pode atingir uma temperatura em torno de 70 C. Portanto, antes de remover compo-nentes hidrulicos ou desconectar mangueiras, espere que o leo esfrie.

    - Reparos no sistema hidrulico devem ser feitos por um profissional treinado pela CIA OLSEN.

    37 - Nunca remova/desconecte componentes do brao (como pinos), sem que o peso esteja devidamente apoiado ou suspenso com segurana.

    38 - Ao fazer manuteno em partes elevadas do Carre-gador, sempre utilize escadas ou andaimes seguros, evitando quedas que poderiam causar leses ou fraturas gravssimas.

    39 - Nunca deixe o motor funcionando em ambientes fechados. Os gases txicos do escapamento podem asfixi-lo em poucos minutos!

    40 - Maneje o combustvel, leos lubrificantes e demais fluidos com todas as precaues.

    41 - Antes de realizar reparos no sistema eltrico, retire a chave de contato e as chaves principais. Em seguida, desconecte o cabo negativo da bateria.

    42 - Soldas: no se recomenda a realizao de soldas em componentes estruturais do Carregador. Con-tudo, se for faz-la em outros pontos, desconecte os cabos do alternador e o cabo da bateria. Veja o Manual do trator ou caminho para orientaes especficas.

    36

    38

    Seo 1: Segurana

    42

  • 16

    1.9 - Transporte e deslocamento do Carregador

    No caso de Carregador montado sobre caminho, basta que o brao e a garra estejam corretamente posicionados na base do compartimento de carga ou sobre a carga.

    As sapatas devem ser totalmente recolhidas, levantadas e travadas.

    J no caso de Carregador montado sobre trator, h uma srie de cuidados a observar:

    ATENO!O trfego de tratores em estradas uma prtica perigosa e proibida na maioria das regies. Desta forma, a CIA OLSEN no se responsabiliza, em hiptese alguma, por quaisquer con-sequncias resultantes desta prtica.O que determina a possibilidade ou no de conduzir o equipamento rodando em certos trechos de estradas, so as Normas de Trnsito vigentes no local. Contudo, h uma srie de recomendaes e itens de segurana necessrios para adequar sua mquina s Normas, tais como: balizas sinalizadoras, luzes indicadoras de direo (pisca), tringulo refletor, luzes de trfego, entre outros.Alm de observar e respeitar as Normas, obedea s recomendaes abaixo:1 - Leia as recomendaes do Manual do trator.2 - Os freios devem estar devidamente revisados e testados. Durante o transporte, una os

    pedais de freio atravs da trava de unio.3 - O condutor deve atender s exigncias quanto ao tipo de habilitao exigida pelo

    Cdigo de Trnsito vigente.4 - Conduza a mquina sempre no lado correto da estrada.5 - Mantenha sempre em condies de funcionamento, todos os faris, sinaleiras, luzes

    indicadoras de direo e pisca alerta (se equipado).6 - A velocidade deve ser compatvel com a segurana, mas nunca dever ultrapassar 25,0

    km/h.

    43 - No fume durante a manuteno da mquina.

    44 - Nunca provoque chamas com cigarro, maarico ou soldas, sem ter a certeza de que tudo est limpo e sem vazamentos. Mesmo assim, o extintor de incndio deve estar sempre em perfeitas condies de uso. Examine a carga do mesmo periodicamente.

    45 - Equipamentos e ferramentas improvisadas provocam acidentes. Portanto, utilize ferramentas adequadas.

    46 - Aps realizar algum servio de reparo ou reviso na mquina, certifique-se de ter recolhido toda e qualquer pea ou ferramenta utilizada.

    47 - Descarte elementos como filtros e leo lubrificante usados de forma segura, prevista em lei, para no poluir o meio ambiente.

    Seo 1: Segurana

  • 17

    7 - Antes de entrar na estrada, ajuste adequadamente os espelhos retrovisores para ter uma boa visibilidade.

    8 - Mesmo durante o dia, mantenha as luzes acesas. Se trafegar noite, os cuidados devem ser redobrados:

    - Utilize sempre luz baixa ao cruzar por veculos.

    - Use tringulo refletor na parte traseira da mquina.

    Transporte do trator e do Carregador em caminho

    9 - Para transportar o conjunto trator + Carregador sobre caminho, certifique-se de que todos os seus componentes estejam em posio de transporte (recolhidos conforme pgina 35).

    10 - Confie o servio de transporte uma transportadora capacitada neste tipo de carga.

    11 - Observe a altura e a largura mxima permissvel da carga.

    12 - Utilize somente caminhes com carroceria de tamanho compatvel com a mquina, que deve ser posicionada corretamente e fixada de forma rgida.

    13 - Utilize cunhas de madeira sob os eixos e fixe-as carroceria.

    14 - Desligue a chave de segurana da bateria ou desconecte o cabo negativo, impedindo o acionamento do motor.

    Seo 1: Segurana

  • 18

    A) Letra(s) identificadora(s) do tipo de instalao

    C = Carregador Florestal (montado em trator, caminho ou estacionrio).

    AC = Auto Carregvel (Carregador Florestal montado em Carreta Florestal, tracionado por trator).

    B) Capacidade de levante

    dada em toneladas.metro, ou seja, a fora de levante 1,0 metro do ponto de giro da torre do Carregador.

    C) Alcance

    O alcance a distncia mxima da torre do Carregador (ponto de giro e fixao no veculo) at o centro da garra.

    Esta distncia (alcance) dada em decmetros (1 decmetro = 0,1 m ou 10 cm).

    Exemplos:

    560 .........Alcance = 60 decmetros (600 cm ou 6,0 m).

    770 .........Alcance = 70 decmetros (700 cm ou 7,0 m).

    780 .........Alcance = 80 decmetros (800 cm ou 8,0 m).

    2.1 - Linha de Carregadores Florestais TMO

    Basicamente, o modelo de Carregador possui o seguinte critrio - Exemplo:

    C 7 6 0C) Alcance, em decmetros* (60 = 6,0 metros)

    B) Capacidade em toneladas.metro (7,0 ton.m)

    A) Instalao: tipo de montagem e configurao (C = Carregador Florestal)

    *1 decmetro = 10 cm = 100 mm

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

  • 19

    Modelo C760: montado na traseira do trator

    Modelo C780: montado na traseira do caminho, com cabine de elevao

    Modelo C770: montado na traseira da cabine do caminho, com banco na coluna

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

    Modelo C1070: estacionrio

    A localizao da plaqueta (1) depende do modelo e do tipo de instalao do Carregador. No caso dos modelos montados em tratores, por exemplo, a mesma se encontra na estrutura lateral direita, conforme identificado.

    NOTA:

    Esta plaqueta contm as seguintes informa-es:

    Modelo.

    Ano de fabricao.

    Nmero de Srie.

    2.2 - Identificao do equipamento: Nmero de Srie

    1

  • 20

    2.3 - Conveno Lado Direito / Lado Esquerdo

    A conveno Lado Direito e Lado Esquerdo adotada neste Manual tem como referncia o ponto de vista do operador sentado para operao do Carregador, seja ele:

    1 - Na traseira do trator: com operao a partir da cabine do veculo, da cabine de elevao ou do banco na coluna.

    2a - Na traseira do caminho: com operao na cabine de elevao ou em banco na coluna.

    2b - Na traseira da cabine do caminho: com operao na cabine de elevao ou em banco na coluna.

    3 - Estacionrio.

    Lado Direito

    Lado Esquerdo

    3

    Lado D

    ireito

    Lado Es

    querdo

    1

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

    2a

    Lado Direito

    Lado Esquerdo

    2bLado Direito

    Lado Esquerdo

  • 21

    2.4 - Especificaes tcnicas dos CarregadoresM

    odel

    oM

    onta

    gem

    em

    Post

    o d

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    ando

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    carg

    a

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    )

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    ngulo

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    gir

    o

    (gra

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    sso d

    e oper

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    o

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    Capac.

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    erv.

    hid

    rulic

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    apro

    xim

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    5,0

    6,0

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    380

    180

    220

    Esta

    cion

    rio

    Cab

    ine

    de

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    60

    Trat

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    180

    220

    Cam

    inh

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    70

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    220

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    Trat

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    Tipo

    TMO

    , Im

    plem

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    838

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    Tipo

    TMO

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    Esta

    cion

    rio

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

  • 22

    Modelo Peso (kg) - aproximado

    TMO RC-11 55

    TMO RC-21 65

    Indexator GV6 45

    Indexator GV125 50

    Modelo rea Abertura

    (mm)Altura (mm) -

    abertaLargura (mm)

    Peso (kg) - aproximado

    TMO FG-25 0,25 m 1.320 800 490 225

    TMO FG-36 0,36 m 1.750 865 560 336

    TMO FG-45 0,45 m 2.100 1.030 590 490

    TMO FG-60 0,60 m 2.230 1.090 600 530

    A) Especificaes das Garras

    B) Rotatores utilizados

    Abertura

    Altu

    ra

    rea

    Largura

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

  • 23

    2.5 - Capacidades de carga dos Carregadores

    Para uma operao segura e eficiente do equipamento, extremamente importante conhecer as capacidades de carga do mesmo, em funo da extenso do brao.

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

    Modelos C760 (trator, caminho e estacionrio)

    2.000

    3.500 2.330

    3.000 4.000

    1.750

    5.000

    1.400

    6.000

    1.160

    mm

    kg

    Modelos C560 (trator e estacionrio)

    2.000

    2.500 1.660

    3.000 4.000

    1.250

    5.000

    1.000

    6.000

    850

    mm

    kg

    Modelos C770 (trator, caminho e estacionrio)

    2.000

    3.500 2.330

    3.000 4.000

    1.750

    5.000

    1.400

    6.000

    1.160

    7.000

    1.000

    mm

    kg

  • 24

    NOTAS:

    1 - As capacidades apresentadas nas figuras no consideram o peso da garra e do rotator.

    2 - Estas capacidades so vlidas considerando o brao totalmente estendido, na posio horizontal em relao ao solo. Estando o brao em posio diferente ao mostrado nas figuras, ocorre reduo na capacidade, devendo isto ser considerado na operao.

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

    Modelos C1070 (trator e estacionrio)

    2.000

    5.000 3.300

    3.000 4.000

    2.500

    5.000

    2.000

    7.000

    1.400

    mm

    kg1.650

    6.000

    Modelo C780 (trator, caminho e estacionrio)

    2.000

    3.500 2.330

    3.000 4.000

    1.750

    5.000

    1.400

    6.000

    1.160

    7.000

    1.000 kg

    8.000

    875

    mm

  • 25

    2.6 - Itens avulsos que acompanham o equipamento

    Ao receber o equipamento, verifique se o Manual de Instrues est presente.

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

    MANUAL DE INSTRUES

    Operao e Manuteno de Carregadores FlorestaisC560, C760, C770, C780, C1070, ETS 1050 e ETS 1250

    Verso 00 - Maio/2014

  • 26

    2.7 - Identificao geral de componentes

    1 - Garra.

    2 - Rotator: motor de giro da garra.

    3a - Brao do Carregador.

    3b - Lana do Carregador.

    3c - Telescpico da lana.

    4 - Torre giratria.

    5 - Cilindro de articulao.

    6 - Cilindro de elevao.

    7 - Base giratria.

    8 - Sapatas.

    9 - Carreta florestal: equipamento opcional (veja a Seo 5).

    10 - Posto de operao (cabine do trator, cabine de elevao ou banco na coluna): veja a identificao dos controles nas pginas 29 a 33.

    11 - Alavancas de controle (verso Joystick Mecnico).

    12 - Pedais de controle (verso Joystick Mecnico): controlam o telescpico e o giro da garra.

    3c3b 5 3a

    1

    8 9

    3c

    3a 53b

    10

    4

    6

    7

    8 1

    3c 3b 5 3a

    1 10

    4

    7

    8

    2

    1

    12

    11

    10

    3a 5 3b 3c

    6

    4

    7

    8

    1

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

  • 27

    Sistema hidrulico

    OBS.: veja as pginas 50 a 58 sobre os cuidados e manuteno do sistema hidrulico.

    13 - Conjunto unidade hidrulica.

    14 - Reservatrio de fluido.

    15 - Visor do nvel de fluido.

    16 - Bocal de abastecimento e respiro.

    17 - Filtro de suco.

    18 - Filtro de retorno.

    19 - Bomba hidrulica.

    Trator: acoplada no eixo da Tomada de Potncia (TDP).

    Caminho: normalmente acoplada na Tomada de Potncia junto ao cmbio.

    OBS.: em ambos os casos, a tomada de potncia permite ligar e desligar a bomba.

    20 - Orifcios para arrefecimento do fluido.

    15

    2014

    17

    161813

    14

    Seo 2: Conhea os Carregadores TMO

    19

    Trator

    19

    Caminho

    18

    17

    14

  • 28

    3.1 - Controle da capacidade do Carregador

    A) Grfico de carga x alcance: capacidade nominal

    Todos os Carregadores TMO possuem um grfico como o mostrado acima (veja o item 2.5):1 - Modelo do Carregador.2 - Escala de distncia a partir do centro de giro (pontos

    de referncia).3 - Capacidade nos pontos de referncia (2).

    OBS.: as capacidades indicadas no levam em conta o peso da garra e do rotator. Veja o item B.

    B) Capacidade real do Carregador (clculo aproximado)

    CAPACIDADE REAL = Capacidade do grfico - Peso do rotator - Peso da garra

    Onde:- Capacidade do grfico, em kgf, corresponde

    distncia em relao ao centro de giro (torre). Conforme visto no grfico acima, a capacidade de carga diminui medida que aumenta a distncia em relao torre.

    - Peso do rotator e peso da garra, em kg: fornecidos nas especificaes da pgina 22.

    Exemplo: para Carregador modelo C760. Capacidade: 1.160 kgf a 6,0 m de distncia da torre.Peso do Rotator (TMO RC-11): 55 kg.Peso da Garra (TMO FG-36): 336 kg.Capacidade real, a 6,0 m de distncia da torre = 1.160 - 55 - 336Capacidade real (clculo aproximado) = 769 kgf.

    C) Clculo aproximado do peso de troncos de madeira (com base na capacidade total da garra - rea da garra com pinas totalmente abertas)

    Peso = rea x Comprimento x Massa especfica

    - rea, em m (figura abaixo): depende da garra utili-zada (veja as especificaes da pgina 22).

    - Comprimento das toras, em metros.

    - Massa especfica: o peso da madeira, em kg/mst (kg por metro estreo). Se desejar, pode-se pesquisar o valor exato da massa especfica para cada tipo de madeira.

    OBS.: a massa especfica pode variar de acordo com a regio, clima, umidade e tipo de madeira manuseada.

    Seo 3: Instrues de Operao

    Modelos C760 (trator, caminho e estacionrio)

    2.000

    3.500 2.330

    3.000 4.000

    1.750

    5.000

    1.400

    6.000

    1.160

    mm

    kg

    3

    1

    2

  • 29

    D) Dicas para o controle de capacidade

    Cada tipo de mquina possui suas caractersticas e capacidades. Deve-se buscar sempre levantar uma carga ideal.

    Carga ideal quando a mquina mantm a velocidade efetiva constante.

    Caso isto no ocorra, siga estas recomendaes:

    a) Se a mquina no ergue a carga: diminua a carga ou trabalhe com o brao mais recolhido.

    b) Se a mquina perde velocidade efetiva de elevao: diminua a carga ou trabalhe com o brao mais recolhido.

    3.2 - Comandos hidrulicos

    NOTAS:

    1 - O posto de operao varia quanto a sua localizao e proteo (cabine do veculo, cabine de elevao, banco na coluna ou estacionrio), porm a posio e funo das alavancas permanece a mesma, conforme a verso do comando.

    2 - Um dos cuidados que mais contribui para a vida til do Carregador o acionamento suave e progressivo dos comandos hidrulicos. Veja as pginas 40 e 41 para mais informaes.

    3 - A TMO disponibiliza quatro verses de comando:

    A - Comando hidrulico Implemater.

    B - Comando hidrulico TMO (padro).

    C - Comando Joystick mecnico.

    D - Comando Joystick eletrnico.

    Veja a partir da prxima pgina a identificao das alavancas e respectivas posies x funes.

    Seo 3: Instrues de Operao

  • 30

    A) Comando hidrulico Implemater (tipo piano)

    Alavanca Funo Presso de trabalho (em bar)

    1Para frente 1f: abaixa sapata esquerda.

    180Para trs 1t: levanta sapata esquerda.

    2Para frente 1f: abaixa sapata direita.

    180Para trs 1t: levanta sapata direita.

    3Para frente 3f: giro horrio do Carregador.

    160Para trs 3t: giro anti-horrio do Carregador.

    4Para frente 4f: abaixa brao de elevao. 100

    Para trs 4t: levanta brao de elevao. 175

    5Para frente 5f: abaixa lana. 100

    Para trs 5t: levanta lana. 175

    6Para frente 6f: giro horrio da garra.

    160Para trs 6t: giro anti-horrio da garra.

    7Para frente 7f: abre garra. 100

    Para trs 7t: fecha garra. 160

    8Para frente 8f: estende telescpico. 120

    Para trs 8t: recolhe telescpico. 160

    OBS.: o critrio de orientao frente f e atrs t, usado na identificao das alavancas, leva em conta exclusivamente a posio do operador.

    Seo 3: Instrues de Operao

    2t 3t 4t

    1f

    1t

    2f 3f 4f

    6t 7t 8t

    5f

    5t

    6f 7f 8f

  • 31

    B) Comando hidrulico TMO (tipo piano) - padro

    Alavanca Funo Presso de trabalho (em bar)

    1Para frente 1f: abaixa sapata esquerda.

    180Para trs 1t: levanta sapata esquerda.

    2Para frente 2f: abre garra. 100

    Para trs 2t: fecha garra. 160

    3Para frente 3f: abaixa lana. 100

    Para trs 3t: levanta lana. 175

    4Para frente 4f: giro horrio do Carregador.

    160Para trs 4t: giro anti-horrio do Carregador.

    5Para frente 5f: giro horrio da garra.

    160Para trs 5t: giro anti-horrio da garra.

    6Para frente 4f: abaixa brao de elevao. 100

    Para trs 4t: levanta brao de elevao. 175

    7Para frente 7f: estende telescpico. 120

    Para trs 7t: recolhe telescpico. 160

    8Para frente 8f: abaixa sapata direita.

    180Para trs 8t: levanta sapata direita.

    OBS.: o critrio de orientao frente f e atrs t, usado na identificao das alavancas, leva em conta exclusivamente a posio do operador.

    Seo 3: Instrues de Operao

    2t 3t 4t

    1f

    1t

    2f 3f 4f

    6t 7t 8t

    5f

    5t

    6f 7f 8f

  • 32

    C) Comando Joystick mecnico

    Alavanca/pedal

    FunoPresso de trabalho

    (em bar)

    1Para frente 1f: abaixa sapata esquerda.

    180Para trs 1t: levanta sapata esquerda.

    2

    Para frente 2f: abaixa lana. 100

    Para trs 2t: levanta lana. 175

    Para esquerda 2e: giro anti-horrio do Carregador.160

    Para direita 2d: giro horrio do Carregador.

    3

    Para frente 3f: abaixa brao de elevao. 100

    Para trs 3t: levanta brao de elevao. 175

    Para esquerda 3e: abre garra. 100

    Para direita 3d: fecha garra. 160

    4Para frente 4f: abaixa sapata direita.

    180Para trs 4t: levanta sapata direita.

    5Para frente 5f: giro horrio da garra.

    160Para trs 5t: giro anti-horrio da garra.

    6Para frente 6f: estende telescpico. 120

    Para trs 6t: recolhe telescpico. 160

    7 Acelerador ---

    Seo 3: Instrues de Operao

    OBS.: o critrio de orientao frente f, atrs t, esquerda e e direita d, usado na identificao das alavancas e pedais, leva em conta exclusivamente a posio do operador.

    2f

    2e

    6

    1f

    1t

    4f

    4t2t

    2d

    3f

    3e

    3t

    3d

    75

    5f

    5t

    6f

    6t

  • 33

    D) Comando Joystick eletrnico

    Boto/Alavanca

    Funo Presso de trabalho (em bar)

    1 Abaixa sapata esquerda.180

    2 Levanta sapata esquerda.

    3 Estende telescpico. 120

    4 Recolhe telescpico. 160

    5 Abaixa sapata direita.180

    6 Levanta sapata direita.

    7 Abre garra. 100

    8 Fecha garra. 160

    9

    Para frente 9f: abaixa lana. 100

    Para trs 9t: levanta lana. 175

    Para esquerda 9e: giro anti-horrio do Carregador.160

    Para direita 9d: giro horrio do Carregador.

    10

    Para frente 10f: abaixa brao de elevao. 100

    Para trs 10t: levanta brao de elevao. 175

    Para esquerda 10e: giro anti-horrio da garra.160

    Para direita 10d: giro horrio da garra.

    OBS.: o critrio de orientao frente f, atrs t, esquerda e e direita d, usado na identificao dos Joysticks, leva em conta exclusivamente a posio do operador.

    Seo 3: Instrues de Operao

    1 2

    3

    9f

    9d9e

    4

    5 6

    7 8

    9t

    10f

    10d10e

    10t

  • 34

    E) Ajuste do assento do trator

    No caso de Carregadores montados em trator, com comandos feitos a partir da cabine do mesmo, necessrio girar o assento do operador para trs, ficando de frente para o comando hidrulico.

    Para isso, pise o pedal ou alavanca (1), gire o assento e solte o pedal para travar o giro.

    3.3 - A aprendizagem na operao

    Para um melhor aprendizado do manuseio dos comandos hidrulicos, recomenda-se que o Carregador seja operado inicialmente em ritmo mais lento, levantando cargas mais leves.

    Tentar acelerar o ritmo operacional sem dominar completamente os comandos pode representar risco de danos ao equipamento, alm de aumentar as chances de acidentes como: queda de toras, choque de toras ou da garra contra o veculo ou a estrutura do equipamento, entre outros.

    A partir do momento que o operador tiver assimilado plenamente as prticas de operao, o ritmo de trabalho poder ser acelerado gradativamente, aumentando-se a rotao do motor.

    necessrio conhecer o funcionamento da mquina e saber interpretar as reaes da mesma diante das mais variadas situaes de operao.

    Figura ilustrativa: assento virado para trs, em posio de operar o Carregador.

    1

    Seo 3: Instrues de Operao

  • 35

    NOTA:

    Observe as recomendaes relaciona-das ao deslocamento ou transporte do Carregador em estradas e vias pblicas, nas pginas 16 e 17.

    Posio dos componentes do Carregador para transporte

    Para a sua segurana e tambm do equipamento, fundamental que o deslocamento do Carregador seja feito com todos os componentes em posio de transporte.

    Veja alguns exemplos ilustrando a posio correta.

    A) Carregador montado em trator, sem carreta florestal

    Pinas da garra fechadas e encaixadas no bero (1); sapatas (2) completamente levantadas e trava-das.

    B) Carregador montado em trator (com cabine de elevao), sem carreta florestal

    Pinas da garra fechadas e encaixadas no bero (1); sapatas (2) completamente levantadas e trava-das.

    C) Carregador montado em trator, com carreta florestal (vazia ou carregada)

    Pinas da garra fechadas e encaixadas no bero (1); sapatas (2) completamente levantadas e trava-das.

    D) Carregador montado em caminho

    Pinas da garra (1) fechadas e seguramente apoia-das sobre a carroceria; sapatas (2) completamente levantadas e travadas.

    3.4 - Cuidados ao deslocar o Carregador at o local de trabalho

    2

    1

    A

    2

    B

    1

    Seo 3: Instrues de Operao

    D

    2

    1

    C

    1

    2

  • 36

    3.5 - Antes de iniciar a operao

    Para prevenir possveis contratempos, recomendamos verificar alguns itens antes de iniciar a operao.

    Sugerimos que o(s) operador(es) efetue(m) um check-list antes de iniciar a operao, verificando/executando:

    Se os itens de manuteno estipulados no plano de manuteno preventiva foram executados nos perodos corretos - pgina 46.

    O aperto de parafusos e porcas em geral, dando ateno especial s porcas (1) que fixam o Carregador na base.

    O nvel de leo hidrulico do reservatrio, atravs do visor (2).

    Se no existem tubos, mangueiras e/ou conexes hidrulicas soltas, danificadas e com vazamento.

    Se no existem peas e mancais soltos ou danifi-cados.

    A necessidade de lubrificar os mancais com graxa, conforme plano de manuteno preventiva - pgina 46.

    Se as alavancas de controle possuem movimenta-o livre e se retornam automaticamente posio neutra.

    Se o assento do trator (3) est corretamente posicio-nado em relao aos comandos do Carregador, a fim de proporcionar uma operao segura e com o mnimo de desgaste fsico.

    1

    2

    NOTAS:

    1 - Antes de iniciar a operao com carga, teste todos os comandos (alavancas, pedais e/ou botes) sem carga, exe-cutando todos os movimentos possveis e normais de operao.

    Caso ocorra alguma irregularidade ou defeito na mquina, interrompa os movimentos e acione o pessoal encar-regado da manuteno.

    2 - O Carregador TMO deve ser coman-dado por um operador responsvel, cuidadoso e capacitado, que tenha participado do treinamento operacio-nal oferecido pela CIA OLSEN.

    Seo 3: Instrues de Operao

    Figura ilustrativa: assento virado para trs, em posio de operar o Carregador.

    3

  • 37

    3.6 - A operao passo a passo

    a) Desloque o veculo (trator ou caminho) at um terreno plano e firme, onde no haja obstculos (rvores, postes, etc) para o trabalho do Carregador.

    OBS. 1: o Carregador deve ser deslocado at o local de operao sempre na posio de transporte, conforme descrito no item 3.4.

    OBS. 2: em caso de terrenos com declive, procure posicionar o Carregador paralelamente linha de inclinao, sempre com a frente do veculo (trator ou caminho) voltada para a parte mais alta do terreno.

    OBS. 3: no posicione o Carregador prximo da encosta de declives acentuados para suspender qualquer carga (veja a Figura ao lado). H risco de tombamento do veculo!

    b) Posicione o Carregador prximo carreta florestal ou caminho, de modo que o alcance da garra fique sobre o centro do ponto de liberao da carga (veja as Figuras abaixo).

    OBS.: leve em considerao o alcance do telescpico ao posicionar o Carregador.

    Seo 3: Instrues de Operao

  • 38

    c) Aps posicionar o Carregador de forma correta e segura, acione o freio de estacionamento do trator ou caminho.

    OBS.: no caso dos Carregadores estacionrios, a carreta florestal ou caminho deve se posicionar com a carga dentro do raio de alcance da garra.

    d) Acione a bomba hidrulica do Carregador: - No trator ou caminho: acione a TDP em

    marcha lenta, mantendo a rotao constante em aproximadamente 1.500 rpm.

    - Estacionrio: acione o motor eltrico (1) atravs do boto localizado no painel junto ao mesmo, ou no interior da cabine (2).

    e) Devidamente assentado no posto de operao, apoie as sapatas (3) no solo (sem suspender as rodas traseiras do veculo).

    f) Gire o Carregador at posicion-lo adequada-mente em relao s toras.

    OBS.: se possvel, prefira girar o Carregador com o telescpico (4a) recolhido (com ou sem carga).

    g) Coloque o brao (4c) na posio/inclinao neces-sria.

    h) Abra completamente a garra (5).

    i) Gire a garra (5) conforme a necessidade, posicio-nando as pinas para agarrar as toras.

    j) Movimente a lana (4b) at alcanar as toras com a garra (5).

    OBS. 1: caso necessrio, acione o telescpico (4a) para alcanar as toras.

    OBS. 2: caso necessrio, gire/posicione a garra (5) enquanto movimenta a lana (4b).

    k) Aps posicionar a garra (5) de maneira segura, feche-a por completo para agarrar a(s) tora(s).

    OBS.: sempre segure as toras pelo meio, distribuindo a carga uniformemente, aumentando a segurana na fixao e movimentao.

    l) Com a(s) tora(s) presa(s) de forma segura, movi-mente o brao (4c) para suspender a carga.

    m) Se possvel, recolha o telescpico (4a).

    3

    4c4b4a

    5

    Ponto central das toras

    ADVERTNCIA:As rodas no devem ficar sem contato com o solo, pois isso representa risco de desli-zamento do trator ou caminho, que pode no ter a capacidade necessria para o travamento das rodas.Em outras palavras, as sapatas de apoio tm a funo de suportar o peso do Carregador e no do conjunto trator ou caminho + Carregador.

    Seo 3: Instrues de Operao

    Carregador estacionrio: caminho carregado posicionado dentro do raio de alcance da garra.

    1

    2

  • 39

    n) Suspenda a carga at que fique acima da carreta florestal ou caminho, acionando o brao (4c) e a lana (4b).

    o) Gire o Carregador at colocar a(s) tora(s) sobre o ponto de descarga, tomando cuidado para no balanar a carga e atingir os fueiros (6).

    OBS. 1: se possvel, mantenha o telescpico (4a) recolhido para girar o Carregador.

    OBS. 2: se o Carregador for movimentado no sentido horrio para pegar as toras, retorne-o no sentido anti-horrio para descarreg-las e vice-versa. Ou seja, no faa o recolhimento e descarga girando o Carregador continuamente no mesmo sentido, evitando assim danos ao sistema de giro.

    p) Caso necessrio, gire a garra (5) para alinhar a(s) tora(s) ao local de descarga.

    OBS.: no gire desnecessariamente a garra carre-gada, evitando esforo excessivo e danos ao rotator.

    q) Aproxime a carga at uma altura segura e ento, abra a garra (5).

    r) Aps o trmino do trabalho:

    - Coloque o Carregador em posio de transporte para deslocar o veculo (veja a pgina 35).

    OBS.: a garra (5) deve ser encaixada no bero para transporte pelo mesmo lado em que foi retirada para a operao.

    - Levante completamente as sapatas (3).

    - Desligue a TDP do veculo, ou o motor (1 - esta-cionrio).

    4c4b

    5

    4a

    6

    3

    4c 64b

    4a

    35

    Seo 3: Instrues de Operao

  • 40

    3.7 - Tcnicas corretas de operao

    A) Rotao do motor

    A rotao recomendada para a bomba dos Carregadores montados em trator ou caminho de aproximadamente 1.500 rpm.

    OBS.: no caso dos Carregadores estacionrios, a bomba acoplada diretamente a um motor eltrico, trabalhando a 1.780 rpm de forma contnua.

    1) Bomba em trator: acoplada diretamente no eixo da TDP.

    2) Bomba em caminho: acoplada diretamente no eixo da TDP junto ao cmbio.

    OBS.: acelere o motor at obter a indicao de 1.500 rpm na TDP. A rotao correta ser informada na ocasio da Entrega Tcnica.

    B) Acionamento dos comandos hidrulicos

    O manuseio adequado dos comandos hidrulicos extremamente importante no que diz respeito segurana, produtividade e vida til do equipamento.- Movimente as alavancas de modo suave e pro-

    gressivo, ou seja, evite movimentos bruscos. OBS.: o acionamento das alavancas de modo pro-

    gressivo no significa que a operao deva ser lenta. possvel manter um ritmo gil na operao, mesmo observando a progressividade nos acionamentos.

    - No momento em que um movimento qualquer atingir o fim de curso (cilindro completamente estendido ou recolhido), no continue forando a respectiva alavanca de comando, pois isso pro-voca sobrecarga no sistema hidrulico (bomba, vlvulas, conexes...).

    - As alavancas regulam a vazo de leo, o que determina a velocidade dos movimentos do Carregador. Portanto: para movimentos mais rpidos, acione mais as alavancas. Para movimentos mais lentos, acione menos as alavancas.

    - Em caso de rompimento de alguma mangueira hidrulica durante a operao, abaixe imedia-tamente a garra e desligue o equipamento, evitando perda excessiva de fluido e contaminao do meio ambiente.

    ATENO!O aumento da rotao eleva a vazo no circuito hidrulico, mas no a presso. Portanto, aumenta a velocidade de movi-mentao do brao e da garra, mas no a sua fora. Porm, o limite de rotao estipulado deve ser sempre observado, sob pena de causar movimentos bruscos, sobrecargas mecnicas na estrutura do equipamento e acidentes relacionados ao descontrole da carga.

    Seo 3: Instrues de Operao

    1

    Trator

    2

    Caminho

  • 41

    C) Sequncia para carregar a carreta

    O carregamento se torna mais prtico se for observada a seguinte regra:

    1 - Inicia-se carregando a par te traseira (mais distante), at apro-ximadamente metade da altura da carroceria.

    2 - Em seguida carregue a parte frontal (mais prxima), at o mesmo nvel da traseira.

    3 - Volte a carregar a parte traseira at o limite da altura de carga.

    4 - Complete a carga na parte frontal.

    ATENO!

    O que NO fazer com os comandos!

    1 - Acionar um comando de forma completa (velocidade total) e, ao se aproximar do final de curso, movimentar a alavanca no sentido contrrio para frear o movimento.

    Tal atitude provoca picos de presso no sistema hidrulico e sobrecargas mec-nicas em toda a estrutura do equipamento, alm de oferecer risco de acidentes relacionados ao descontrole da carga.

    2 - Continuar segurando a alavanca quan-do o respectivo cilindro j atingiu o fim de curso!

    Um exemplo disso o controle da garra: aps agarrar a carga de madeira, NO continue acionando a respectiva alavanca de controle.

    Aps o fechamento da garra, ela somente abrir mediante o comando inverso da alavanca.

    Seo 3: Instrues de Operao

    1 2

    3 4

  • 42

    D) Ao movimentar a carga

    - No eleve a carga acima do necessrio, especial-mente se o veculo estiver em terreno inclinado/irregular. Tal prtica pode afetar o equilbrio do conjunto, favorecendo a queda de toras.

    - Sempre respeite o limite de carga do Carregador, o qual varia conforme o modelo. Em caso de toras com comprimento maior, por segurana diminua a quantidade delas na garra, alm de reduzir a velocidade de trabalho.

    - Verifique se os cilindros hidrulicos no esto com dificuldade para responder aos comandos (sobrecarga). Caso isso ocorra, diminua a carga.

    - Todos os movimentos do Carregador devem ser executados de modo uniforme e contnuo, ou seja, paradas ou movimentos bruscos devem ser evitados.

    - Em locais com espao limitado ou de difcil acesso, tome cuidado para no enroscar as mangueiras hidrulicas ou bater os cilindros.

    - No movimente o veculo com toras presas na garra do Carregador!

    - Ao pegar a carga, deve haver um sincronismo entre os movimentos de fechamento da garra e de elevao do brao.

    ATENO!

    Nunca permita auxlio manual para arru-mar a carga na garra. No deve haver aproximao de pessoas ou animais do raio de ao do Carregador.

    - Sempre suspenda a carga antes de girar o Carre-gador.

    Tentar executar esse giro com a carga apoiada (total ou parcialmente) no cho causar sobrecargas no sistema hidrulico, em especial no mecanismo de giro.

    A elevao e o giro devem ocorrer de forma simult-nea (sincronizada), evitando-se paradas no meio do trajeto de movimentao da carga at a carroceria.

    - Respeite o limite de carga da carreta florestal ou caminho, carregando apenas o recomendado no Manual de Instrues do equipamento.

    Seo 3: Instrues de Operao

    Arrastando toras no cho

  • 43

    1 - No use a garra para compactar e/ou emparelhar a carga dentro dos fueiros.

    Portanto, faa o carregamento/empilhamento das toras de maneira organizada e segura.

    2 - No bata as toras verticalmente no cho para tentar emparelh-las na garra (chuveirinho).

    Pela mesma razo, no bata a garra na lateral da pilha de toras para tentar emparelh-las.

    Estas prticas podem causar srios danos aos com-ponentes da garra, inclusive quebras.

    3 - No bata as toras contra a grade da carreta florestal ou caminho, tentando emparelh-las para a descarga. Deve ser mantida uma folga de aproximadamente 0,5 m entre a extremidade das toras e a grade.

    4 - No bata ou apoie a garra, o brao ou a carga nos fueiros.

    5 - No movimente a carga sobre as sapatas ou sobre o veculo (trator ou caminho).

    6 - No recolha troncos que se encontrem por baixo do veculo, ou que estejam muito prximos do mesmo.

    7 - No estenda o telescpico com a garra carregada. Tal prtica pode comprometer a estabilidade da carga, alm de provocar desgaste prematuro nas placas internas da lana.

    8 - Nunca levante qualquer uma das sapatas durante a operao do Carregador. Isto prejudica seriamente a estrutura do equipamento!

    3.8 - Operaes que devem ser evitadas com o Carregador

    1

    2

    5

    Seo 3: Instrues de Operao

    4

  • 44

    9 - Jamais use o Carregador para movimentar pessoas.

    10 - Jamais use o Carregador como guindaste para movimentao de cargas.

    11 - Jamais use o Carregador para empurrar ou rebocar qualquer veculo (trator, caminho, carreta...) em pane ou atolado.

    12 - Os Carregadores TMO possibilitam um giro de 380. Portanto, se a garra for retirada do bero (posio de transporte) girando o brao para o lado direito (sentido horrio), esta dever ser recolocada girando o brao para o lado oposto e vice-versa.

    Ou seja: jamais retire e retorne a garra ao bero girando o brao sempre no mesmo sentido (horrio ou anti-horrio). Isto pode danificar os componentes do mecanismo de giro.

    13 - No empilhe toras acima do limite dos fueiros, evitando assim o risco de queda das mesmas durante o carregamento ou transporte.

    14 - Prefira no instalar alongadores (fominhas) nos fueiros. Tal prtica pode at aumentar o volume comportado pelo transportador, porm causar sobrecarga (no considerada no projeto) e danos aos fueiros e estrutura do equipamento.

    10

    11

    Seo 3: Instrues de Operao

    13

    9

  • 45

    3.9 - Fatores que mais contribuem para a durabilidade do equipamento

    Observe e siga as recomendaes abaixo, lembrando-se sempre que segurana prioridade no trabalho: adote prticas seguras, utilize ferramentas corretas e use os EPIs recomendados.

    A) Na operao

    - Manter os comandos hidrulicos sempre limpos (isentos de leos e graxa).

    - Manusear corretamente os comandos hidrulicos - pginas 40 e 41: suavidade e progressividade no acionamento das alavancas.

    - Evitar excesso de carga, carga mal distribuda e/ou incorretamente manipulada.

    - Nunca operar com rotao do motor acima do recomendado.

    - No operar com sistemas ou componentes em mau estado, ou necessitando de reparos e ajustes.

    - No alterar as caractersticas originais do Carregador.

    B) Na manuteno

    - Efetuar revises peridicas no Carregador somente por tcnicos autorizados da CIA OLSEN.

    - Lubrificar os pontos descritos na Tabela da pgina 48, utilizando o lubrificante recomendado para cada ponto (veja Tabela da pgina 47).

    - Cumprir o plano de manuteno apresentado na pgina 46.

    - Dar especial ateno aos cuidados recomendados para com o sistema hidrulico - pginas 50 a 58.

    - Operar sempre com a presso hidrulica correta.

    - Manter a limpeza da mquina.

    Seo 3: Instrues de Operao

  • 46

    4.1 - Tabela dos perodos de lubrificao e manuteno preventiva

    NOTAS:1 - Os itens executados na Reviso Obrigatria TMO (500 horas) devem ter seus

    perodos de manuteno contados a partir da data da reviso. Anote aqui a data de execuo da Reviso Obrigatria: ____ / ____ / _______.

    2 - Para mquinas submetidas a condies severas de operao, recomendamos reduzir em 20% o perodo de tempo entre as manutenes.

    Entendemos por Condies Severas o uso da mquina sob condies de carga total, numa jornada maior que 12 horas dirias.

    Operao de manuteno Nota 10 h 100 h 500 h 2.000 hQuando preciso

    Lubrificar graxeiras das articulaes e a caixa de giro (ver Tabela dos Pontos de Lubrificao)

    l

    Lubrificar telescpico (ver Tabela dos Pontos de Lubrificao)

    l ln l

    Verificar desgaste das placas guia do telescpico e troc-las, se necessrio (ver pgina 60)

    ln

    Trocar filtro de retorno (ver pgina 56) ln lTrocar conjunto de vedaes dos cilindros lLimpar/trocar filtro de suco (ver pgina 57) (1) lVerificar nvel de leo hidrulico do reservatrio e completar, se necessrio (ver pgina 54)

    l ln

    Limpar reservatrio de leo hidrulico (2) lTrocar leo hidrulico do reservatrio (ver pgina 55) lRegular presses dos comandos (3) lnVerificar nvel de leo da caixa de giro e completar, se necessrio (ver pgina 59)

    ln

    Verificar vazamentos nas tubulaes hidrulicas l lnReapertar unies de mangueiras, tubos e conexes (4) lnVerificar a existncia de trincas e fazer reparos lnReapertar porcas dos pinos lnReapertar estrutura do equipamento lnTestar funcionamento dos comandos ln

    (1) Deve ser feito quando da troca do leo hidrulico, ou aps alguma manuteno que exija a abertura do reservatrio, tomando-se o cuidado de retirar o filtro de modo a evitar a entrada de contaminantes nas tubulaes hidrulicas.

    (2) Deve ser feito toda vez que o leo hidrulico for drenado. Solicite auxlio tcnico da TMO para isso!

    (3) Solicite auxlio tcnico da TMO para isso!(4) Toda vez que for constatado algum vazamento na unio entre tubos, conexes e/ou terminais

    de mangueiras, deve-se fazer o reaperto imediato desse ponto. Em caso de vazamento entre a mangueira e seus terminais, dever ser trocado o conjunto mangueira + terminais. Durante as primeiras horas de trabalho as unies dos canos e conexes podem vazar, como resultado do ajuste e assentamento do material.

    l Indicado pela TMO.n Itens abrangidos pela Reviso Obrigatria de 500 horas.

    Seo 4: Manuteno e Conservao

  • 47

    4.2 - Tabela de lubrificantes e fluidos recomendados pela TMO

    *A g

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    Seo 4: Manuteno e Conservao

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  • 48

    4.3 - Tabela dos pontos de lubrificao

    NOTAS:

    1 - Lubrifique todos os pontos identificados a cada 10 h de trabalho ou diariamente.

    2 - Graxa recomendada: ver Tabela da pgina anterior.

    Veja o desenho da pgina seguinteTipo lubrificante Perodo Quant. de pontos

    Localizao Descrio1

    Sapata Graxa 10 horas

    2

    2 2

    3 2

    4 Caixa de giroleo SAE 140 Verificar nvel -

    5Caixa de giro (nvel/dreno)

    6Caixa de giro Graxa 10 horas

    1

    7 1

    8Cilindro do brao Graxa 10 horas

    1

    9 1

    10 Torre Graxa 10 horas 1

    11Cilindro da lana Graxa 10 horas

    1

    12 1

    13 Mecanismo da lana

    Graxa 10 horas1

    14 1

    15 Lana Graxa 10 horas 1

    16 Cilindro do telescpico

    Graxa 10 horas1

    17 1

    18 Telescpico Graxa 10 horas 1

    19 Link do telescpico Graxa 10 horas 1

    20 Link do rotator Graxa 10 horas 1

    21Cilindro da garra Graxa 10 horas

    1

    22 1

    23Corpo da garra Graxa 10 horas

    2

    24 2

    25 Tensores da garra Graxa 10 horas 4

    26 Articuladores da sapata

    Graxa 10 horas2

    27 2

    Seo 4: Manuteno e Conservao

  • 49

    Seo 4: Manuteno e Conservao

    12

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    24

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    123

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  • 50

    4.4 - Manuteno do rotator da garra

    A cada 1.000 horas de trabalho, verifique o aperto das porcas e parafusos do rotator da garra.

    Seo 4: Manuteno e Conservao

    4.5 - Manuteno e cuidados com o sistema hidrulico

    A) Sobre o leo hidrulico

    A funo do leo hidrulico transmitir fora, possibilitando a execuo dos diversos movimentos do Carregador. O leo tambm atua como agente vedante, lubrificante e trocador de calor no sistema.

    ADVERTNCIA:

    1 - Jamais misture leos de diferentes marcas (fabricantes), ou de diferentes tipos/classifica-es, no reservatrio do sistema hidrulico (veja as opes na Tabela da pgina 47).

    2 - Nunca utilize leos contaminados, reciclados ou usados. Tais leos apresentam degra-dao e viscosidade inadequada para a operao, podendo causar mau funcionamento do sistema.

    3 - Faa a troca do leo hidrulico no perodo estipulado na Tabela da pgina 46.

    B) Sobre a lubrificao

    A finalidade da lubrificao reduzir o atrito e evitar o superaquecimento dos componentes mveis do Carregador, aumentando sua eficincia e prolongando a vida til.

    ADVERTNCIA:

    1 - No use simultaneamente diversas marcas de leos e graxas (veja as opes na Tabela da pgina 47).

    2 - Lubrifique todos os pontos indicados na Figura da pgina 49, verificando a Tabela da pgina 48.

    3 - Faa as lubrificaes no perodo estipulado na Tabela da pgina 46.

  • 51

    C) Cuidados com o sistema hidrulico

    A conservao do sistema hidrulico fundamental para o bom funcionamento do Carregador, pois este sistema que impulsiona todas as suas funes.

    Portanto, um sistema hidrulico mal conservado fatalmente ir provocar falhas no funcionamento e perda de rendimento.

    Limpeza

    Em se tratando do sistema hidrulico, limpeza algo crucial:

    - Partculas abrasivas iro provocar desgaste acelerado de componentes como camisas de cilindro, bombas e vlvulas.

    - Muitos componentes, em especial vlvulas de controle (Figura ao lado), possuem folgas muito pequenas, ou seja, trabalham com grande pre-ciso. Neste caso, partculas de sujeira podem emperrar a movimentao das peas.

    - Vlvulas de controle possuem orifcios calibrados muito finos, que na presena de sujeira, iro entupir, causando funcionamento irregular de todo o sistema.

    Como assegurar a limpeza necessria

    - Fazer a troca do fluido e filtros nos perodos estipulados na Tabela da pgina 46.

    OBS.: permitir que o leo continue trabalhando aps o perodo indicado para a troca favorece a alterao das propriedades fsico-qumicas do fluido, comprometendo sua viscosidade e preju-dicando o sistema.

    - Jamais permitir a entrada de impurezas no reserva-trio hidrulico ou em componentes desconectados do circuito ou desmontados.

    - Antes de executar qualquer reparo no sistema hidrulico, faa uma lavagem geral do Carrega-dor, dando especial ateno aos componentes hidrulicos. A limpeza externa dos componentes, alm de evitar a contaminao do sistema, facilita e agiliza o trabalho.

    Bloco de vlvulas de controle hidrulico: comandos

    Vlvulas: peas de alta preciso que exigem

    fluido hidrulico limpo

    Seo 4: Manuteno e Conservao

    Protees contra a entrada de impurezas nas mangueiras e nos

    tubos hidrulicos

  • 52

    Na troca de mangueiras e tubos

    ADVERTNCIA:- Logo aps abrir conexes, proteja as

    extremidades com tampes plsticos.- Antes de instalar componentes novos,

    deve-se no mnimo passar ar compri-mido.

    - Ao usar mangueiras (1) em metro, com montagem de terminais rosqueados (2) ou prensados no local: as mangueiras devem ser guardadas em local limpo, seco e arejado.

    Alm disso, devem ficar sempre com tampes (3) em ambas as extremida-des.

    ATENO!No recomendamos a montagem de man-gueiras armazenadas de forma inadequa-da, com sujeira e sem as protees: no h como garantir que uma limpeza interna nas mesmas seja eficaz.

    3

    12

    Seo 4: Manuteno e Conservao

    Rigor da limpeza na montagem de componentes hidrulicos na fbrica

    Em funo da importncia da limpeza, salientamos que a TMO zela por isso na fabricao dos Carregadores. A montagem dos componentes hidrulicos separada dos demais setores, isolada da poeira e umidade.Aps a montagem, todos os componentes passam por um rigoroso teste de funcionamento e presso.Portanto, agora cabe a voc zelar pela limpeza e conservao do equipamento, prolongando sua vida til.

    Padro de limpeza ISO 4406

    Esta Norma Internacional estabelece regras para a padronizao do nvel de limpeza do fluido hidrulico, o que determina se o mesmo est em condies de ser usado. O critrio usado por esta Norma a contagem de partculas, utilizando-se de instrumentos ticos muito sensveis e de elevada preciso.A TMO determina que seus sistemas hidrulicos trabalhem dentro do limite referenciado pelo cdigo ISO 17/15/13. Estando o fluido em desacordo com esta classificao, dever ser filtrado ou substitudo.

    Contaminao com gua

    A presena de gua em um circuito hidrulico tambm extremamente prejudicial aos componentes, pois provoca desgaste acelerado e oxida elementos como bomba, cilindros e vlvulas.Como o fluido hidrulico trabalha em alta temperatura, o efeito da gua ainda mais destrutivo, pois forma vapores cidos que aceleram a oxidao e deteriorao dos reparos de borracha sinttica.OBS.: a gua geralmente percebida atravs de uma descolorao do fluido, que adquire um aspecto leitoso.

  • 53

    Outros cuidados

    PRESERVE O MEIO AMBIENTE

    LEOS E GRAXAS SO RECICLVEIS

    1 - Ao completar o nvel do reservatrio ou substituir o leo, no misture leos de classificao ou marcas diferentes.

    2 - Jamais acione o motor do veculo com o reservatrio hidrulico vazio.

    3 - Ao abastecer o sistema hidrulico com leo novo, acione todos os componentes hidrulicos sem carga por alguns minutos para a sangria (purga) do circuito.

    4 - No use trapos ou estopas para vedar as tubulaes e conexes, nem para secar peas.

    ADVERTNCIA:

    1 - leo hidrulico sob presso pode penetrar na pele.

    2 - Use um recipiente adequado para recolher os fluidos drenados.

    3 - Acondicione os fluidos drenados em local apropriado. Evite contaminar o solo e rios ou esgotos.

    D) Causas de falhas em circuitos hidrulicos

    1 - Nvel de fluido baixo: provoca superaquecimento do fluido e risco de cavitao* da bomba.

    2 - leo contaminado, com impurezas e/ou gua.

    3 - Filtro de ar (respiro) entupido: risco de cavitao* da bomba.

    4 - Entrada de ar no duto de suco da bomba: causa cavitao*.

    5 - Filtro de suco entupido.

    6 - Operao com presso incorreta: havendo dvidas sobre a presso de opera-o do sistema hidrulico, solicite o auxlio de um tcnico da TMO para fazer a anlise das causas e os ajustes necessrios.

    *Cavitao:

    A cavitao pode ser constatada atravs de um rudo na bomba, com frequncia caracterstica e proporcional rotao. A persistncia desta situao ir provocar o arrancamento de partculas da superfcie dos dentes das engrenagens, destruindo a bomba.

    A viscosidade excessiva do fluido tambm pode causar cavitao!

    Seo 4: Manuteno e Conservao

  • 54

    E) Verificao de nvel e reposio do leo hidrulico

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    1

    1

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    NOTAS:

    1 - O nvel de leo no reservatrio hidru-lico (1) deve ser verificado com a m-quina perfeitamente nivelada e todos os cilindros hidrulicos recolhidos. Nesta condio, o nvel deve estar entre as marcas verde e vermelha do visor (2).

    2 - Caso o nvel esteja abaixo do ideal, remova a tampa (3) e abastea com um dos leos recomendados na Tabela da pgina 47.

    3 - Verifique diariamente o estado/lim-peza da tampa (3): a mesma contm um respiro do sistema, protegido por um filtro.

    Tampas danificadas, adulteradas ou com o respiro entupido, causam a cavitao da bomba hidrulica e outros danos.

    4 - ATENO: Mantenha o filtro de abastecimento (4) instalado e no o danifique.

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    Seo 4: Manuteno e Conservao

  • 55

    F) Troca do leo hidrulico

    OBS.: sempre faa a drenagem/troca do fluido com a mquina em temperatura normal de funcionamento.

    Com a mquina nivelada:

    a) Remova o bujo de dreno (1) montado por baixo do reservatrio (2).

    b) Drene todo o fluido em recipientes adequados, tomando cuidado para no contaminar o solo.

    c) Faa a manuteno dos filtros de retorno e suco, conforme instrues do prximo item.

    d) Reinstale o bujo (1).

    e) Abastea o sistema at o nvel correto (veja a p-gina anterior), usando um dos leos recomendados na Tabela da pgina 47.

    f) Faa o motor funcionar e acione todas as funes hidrulicas durante alguns minutos.

    g) Desligue o motor e verifique novamente o nvel de leo, conforme descrito na pgina anterior.

    ADVERTNCIA:

    O registro (3) da linha de suco deve permanecer aberto durante a operao.

    Em caso de manuteno com remoo de componentes do sistema hidrulico (com a mquina desligada), feche este registro. Aps concluir a manuteno, reabra o registro.

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    Seo 4: Manuteno e Conservao

  • 56

    G) Manuteno dos filtros

    ADVERTNCIA:

    Antes de iniciar qualquer manuteno no sistema hidrulico, lave o Carregador (especialmente o conjunto da unidade hidrulica).

    G1 - Filtro de retorno (troca)

    OBS.: o elemento filtrante (1) deve ser trocado conforme frequncia indicada na Tabela da pgina 46 ou antes, caso o ponteiro do indicador de restrio (2) tenha entrado na faixa vermelha da escala.

    NOTA:

    Com o fluido hidrulico frio, normal o ponteiro do indicador (2) entrar na faixa vermelha, em funo da resistncia do fluido ao escoamento. Portanto, nesta condio ignore o ponteiro.

    Porm, se este entrar na faixa vermelha com o fluido aquecido, troque imediatamente o filtro.

    a) Remova os parafusos (3) e aps, a carenagem (4).

    b) Remova os parafusos (5) e ento, a tampa (6).

    c) Retire na sequncia: a mola (7), a vlvula bypass (8) e finalmente, o filtro (1).

    d) Instale um elemento filtrante novo, seguindo a ordem inversa.

    OBS.: encaixe corretamente o elemento filtrante no fundo do alojamento. O lado de montagem do filtro indiferente.

    e) Reinstale a carenagem (4).

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  • 57

    G2 - Filtro de suco (limpeza e troca)

    OBS.: limpe o elemento filtrante (1) com jatos de ar comprimido e solvente, conforme frequncia indicada na Tabela da pgina 46.

    Caso o filtro (1) esteja danificado (com deformaes, fissuras ou furos), substitua-o.

    Para remover o filtro:

    a) Drene o leo do reservatrio (2) conforme instrues da pgina 55.

    OBS.: guarde este leo de maneira adequada, pois o mesmo dever ser devolvido ao reservatrio (se ainda estiver em boas condies).

    b) Remova os parafusos (3) e aps, a carenagem (4).

    c) Remova os parafusos (5), desconectando o duto (6).

    d) Remova os parafusos (7).

    e) Remova a tampa (8), tomando cuidado com o seu peso.

    f) Puxe o filtro (1) at remov-lo, usando uma ferra-menta apropriada.

    g) Limpe o filtro (1) conforme recomendado acima.

    h) Reinstale o filtro (1).

    i) Reinstale a tampa (8) e fixe o duto (6).

    j) Reinstale a carenagem (4).

    k) Devolva o leo drenado ao reservatrio (veja a pgina 54).

    OBS.: certifique-se de que o bujo de dreno esteja montado.

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    Seo 4: Manuteno e Conservao

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  • 58

    H) Regulagem das presses de trabalho (comandos) do Carregador

    Todos os movimentos do Carregador devem ser executados com presses hidrulicas especficas e adequadas, as quais so definidas em projeto e reguladas na fbrica pelos tcnicos da TMO.

    OBS.: essas presses de trabalho so identificadas na ltima coluna das Tabelas das pginas 30 at 33.

    ADVERTNCIA:

    1 - Para garantir o funcionamento correto, sem risco de danos ao Carregador, ajustes no sistema hidrulico s devem ser executados por servio de Assistncia Tcnica especia-lizada TMO.

    2 - Jamais inverta a posio de mangueiras ou vlvulas.

    3 - No altere as presses das vlvulas de alvio.

    4 - Alteraes de ajustes no perodo de garantia anulam a garantia do equipamento.

    I) Vlvulas de reteno das sapatas

    As vlvulas de reteno (1) impedem a movimentao dos cilindros das sapatas, mesmo que haja ruptura de mangueiras.

    Trata-se, portanto, de um controle de segurana muito importante.

    H uma vlvula de reteno em cada um dos cilindros e as mesmas no necessitam de regulagem.

    1

    4.6 - Manuteno de componentes estruturais do Carregador

    A) Lubrificao da base giratria da torre

    Lubrifique as graxeiras (1) a cada 10 horas de trabalho, ou diariamente.

    OBS. 1: a lubrificao deve ser feita em diferentes posies de giro da torre, para que a graxa seja distribuda em torno de toda a bucha.

    OBS. 2: utilize uma das graxas recomendadas na Tabe