políticas públicas para a qualidade da educação brasileira

TRABALHO APRESENTADO A DISCIPLINA ESTUDOS EM GESTÃO EDUCACIONAL SOB ORIENTAÇÃO DA PROF. DR. PAULO GOMES

LIMA

Mestranda Kellcia Rezende Souza

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOSFACULDADE DE EDUCAÇÃOPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO - MESTRADO EM EDUCAÇÃO

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

BRASILEIRA: ENTRE O UTILITARISMO ECONÔMICO E A

RESPONSABILIDADE SOCIAL

MARÍLIA FONSECA

Mestranda Kellcia Rezende Souza PPGEdu/UFGD

Possui graduação em Licenciatura Em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1964), mestrado em Educação pela Universidade de Brasília (1977) e doutorado em Ciências da Educação - Universite de Paris V (Rene Descartes) (1992). Atualmente é professora colaboradora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília.

Marília Fonseca

Mestranda Kellcia Rezende

Souza PPGEdu/UFGD

QUALIDADE•Função Social

•Função Equalizadora

•Função Sistêmica

OBJETIVO ANALISAR A QUALIDADE, CONFORME ESTA SE EXPRESSA NOS PLANOS NACIONAIS DE EDUCAÇÃO PRODUZIDOS E IMPLEMENTADOS NO BRASIL A PARTIR DE 1960.


Souza PPGEdu/UFGD

Baia Horta (1982)•Schwartzman et al. (1984)

Saviani (2007)

•Vieira (2007)Mestranda Kellcia Rezende Souza

PPGEdu/UFGD

• IV Conferência Nacional de Educação

• Manifesto dos Pioneiros

1931• Constituição Federal

1934

Configuração da qualidade nos primeiros planos educacionais brasileiros


PPGEdu/UFGD

1937•Estado Novo•Plano

Educacional

Influência dos militares e católicos Ensino

Religioso e Moral e Cívica

Referência para a qualidade do ensino público: a formação de um homem útil e disciplinado para um Estado que se queria moderno, industrial e nacionalista (p.157).


Souza PPGEdu/UFGD

•Governo Kubitschek

• Programa de metas e vinculação entre educação e economia

1956-1961

•Governo João Goulart

•Compromissos assumidos nas Conferências Internacionais

1962

•Anísio Teixeira imprimiu sentido filosófico-huminista. •Intervenção dos educadores – planos adaptados a realidade brasileira

• Lado doutrinário – propostas do capital humano e enfoque em mão-de-obra.

1962


PPGEdu/UFGD

Articulação entre os planos educacionais e os programas

estratégicos para o desenvolvimento


Souza PPGEdu/UFGD

I Plano Setorial de Educação (1971)

Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL)Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE)Carta EscolaPrograma Intensivo de mão-de-obra

Qualidade Formar um cidadão capaz de participar eficazmente das atividades produtivas da nação (p. 161)


Souza PPGEdu/UFGD

BANCO MUNDIAL

(BIRD)

II Plano Setorial (1975 -1979)

Proposta Política Nacional de Educação IntegradaProgramas Financiados pelo BIRD

Transição do Governo Militar ao Civil

Escolar particular de melhor qualidade


Souza PPGEdu/UFGD

1980

III Plano Setori

al

PRONASEC

E PRODASECMestranda Kellcia Rezende

Souza PPGEdu/UFGD

Mobilização de setores organizados da sociedade

Conferências Brasileiras de Educação Fórum Brasileiro em Defesa da Escola

Pública Assembléia Nacional Constituinte 1988

Os planos da Nova República: tensão entre os movimentos sociais e a parceria internacional

Conceito de qualidade atrelado a construção de um novo projeto hegemônico da sociedade


Souza PPGEdu/UFGD

IV Plano Setorial (1986-1989)

Superar o déficit educacional

Propostas de qualidade vinculadas

aos projetos internacionais

Processos gerenciais e

organizacionais

BIRDBase para implantação do

sistema de avaliaçãoMestranda Kellcia Rezende

Souza PPGEdu/UFGD

Governo Collor (1990-1995)

Plano de Ação Insumos educacionais

A qualidade educacional se produzia pela

definição de objetivos quantificados.


Souza PPGEdu/UFGD

Governo Itamar Franco

Unesco exigiu a elaboraç

ão de planos

educacionais para a década

Plano Decenal de

Educação para Todos

Avaliação externa como referência para a qualidade

da educação.Mestranda Kellcia Rezende

Souza PPGEdu/UFGD

Reforma do Estado

Substituição da administração pública burocrática pela administração gerencial

Planejamento escolar na perspectiva da produtividade: visão estratégica para a eficiência e avaliação externa como referência para a qualidade


Souza PPGEdu/UFGD

Qualidade da educação escolar resultaria de uma adequada revisão curricular, da eficiência da gestão institucional e da competitividade deflagrada por um processo de avaliação externa.

A escola básica passou a ser amplamente avaliada, mediante implantação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Os resultados foram utilizados como medida de desempenho da escola e do aluno, constituindo a principal referência de qualidade (p. 169).


Souza PPGEdu/UFGD

Plano Nacional de Educação (2001-2010)

Deu-se em processos paralelos

O termo qualidade não logrou alcançar a

amplitude

Custo-aluno-qualidade


Souza PPGEdu/UFGD

FUNDEF

PPP

FUNDESCOLA

PDE -ESCOLA


Souza PPGEdu/UFGD

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

FUNDEB

Governo Lula

(2003-2007)


Souza PPGEdu/UFGD

A qualidade educacional oscilou em meio a múltiplas influênciasEstado – preparação de profissionais como sujeitos centrais no

processo de construção de um Projeto Educacional de qualidade.

Considerações Finais


Souza PPGEdu/UFGD

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FONSECA, Marília. Políticas públicas para a

qualidade da educação brasileira: entre o

utilitarismo econômico e a responsabilidade

social. In: Cadernos Cedes, Campinas, n.

78, p. 153-177, 2009.


PPGEdu/UFGD

políticas públicas para a qualidade da educação brasileira

Economy & Finance