políticas públicas em educação
DESCRIPTION
Aula ministrada no curso de Pós-graduação em Pedagogia Empresarial - Instituto Tangaraense de Educação e Cultura - IETEC, em 2008. Tangará da Serra - MT.TRANSCRIPT
Políticas Públicas em Educação
Profa. Adm. Mara Luiza Gonçalves Freitas
Pós-graduação em Pedagogia Empresarial
Estatísticas do INEP
Distribuição das Matrículas e sua Evolução
Matrículas da Educação Básica
Municipal 46,3% Estadual 41,3%
Escolas Privadas 12%
Concentração de matrículas
Ensino Fundamental 60,6%
Fonte: Inep, 2007
Fonte: Inep, 2007
Distribuição das Matrículas e sua Evolução
Fonte: Inep, 2007.
Distribuição das Matrículas e sua Evolução
Retração registrada no volume de matrículas
Municipal 2,8% Estadual 5,4%
Escolas Privadas 13,1%
Fonte: Inep, 2007.
% de Alunos da Educação Básica por Sexo e Distribuição de Alunos Totais por Região
Brasil – 52.179.530
Mulheres 25.959.119 Homens 26.220.411
Fonte: Inep, 2007
10%
31%
39%
13%7%
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Fonte: Inep, 2007
% de Alunos da Educação Básica por Raça/Cor
Brasil – 52.179.530 alunos
61%19%
2%
18%0%0%
Não-declarada Branca Preta Parda Amarela Indígena
Fonte: Inep, 2007
% de Alunos da Educação Básica por Faixa Etária
Brasil – 52.179.530 alunos
2% 7%
56%
17%
5%2%
11%
0 a 3 anos 4 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos
18 a 24 anos 25 a 29 anos Mais de 29 anos
Fonte: Inep, 2007
% de Alunos da Educação Básica por Etapa e Modalidade de Ensino
Brasil – 52.179.530 alunos
12%
61%
16%
1%1%9%
Educ. Infantil Educ. Fundamental Ensino MédioEduc. Especial EJA Educ. Profissional
Fonte: Inep, 2007
Público X Privado e a construção da Qualidade
Conjugando a visão dos autores
• CHISPINO, A. Ensino Público Gratuito: Flexibilidade e Desvios. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 13, n. 47, p. 217-234, 2005.
• DEMO, P. Escola pública e escola particular: semelhanças de dois imbróglios educacionais. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 15, p. 181-206, 2007.
• GOMES, C. A. A escola de qualidade para todos: abrindo as camadas da cebola. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 13, n. 48, p. 281-306, 2005.
CHISPINO, A. Ensino Público Gratuito: Flexibilidade e Desvios.
• Discussão sobre o financiamento da educação.– De um lado, a demanda por investimentos– Por outro, a dificuldade de lidar com o tema aplicação
qualitativa dos recursos.
• De acordo com o autor, o problema da escassez na educação tem origem em dois processos históricos:– A crise fiscal nos anos 80– A massificação da educação nos anos 80
CHISPINO, A. Ensino Público Gratuito: Flexibilidade e Desvios.
• Sobrepõe-se a tais discussões, o Princípio da Gratuidade da Educação.– A gratuidade está prevista no art. 206, inciso IV, da
CF-88
• Na verdade, não existe gratuito. O coletivo da sociedade paga a conta.– “Decorre daí, com naturalidade, que não pode a
escola pública, em qualquer de seus níveis, resistir à idéia de prestar contas à sociedade de sua eficácia, de sua eficiência e de sua efetividade” (p.221).
CHISPINO, A. Ensino Público Gratuito: Flexibilidade e Desvios.
• Sobrepõe-se a tais discussões, o Princípio da Gratuidade da Educação.– A gratuidade está prevista no art. 206, inciso IV, da
CF-88
• Na verdade, não existe gratuito. O coletivo da sociedade paga a conta.– “Decorre daí, com naturalidade, que não pode a
escola pública, em qualquer de seus níveis, resistir à idéia de prestar contas à sociedade de sua eficácia, de sua eficiência e de sua efetividade” (p.221).
DEMO, P. Escola pública e escola particular: semelhanças de dois imbróglios educacionais
• Discorre sobre a distância entre a escola pública e particular no Brasil, com vantagem para a particular.
• Entretanto, a distância está em crise: desempenho em queda na educação privada desde 2005.– Concentração na região Sudeste do Brasil e em
Matemática.
DEMO, P. Escola pública e escola particular: semelhanças de dois imbróglios educacionais
• Discorre sobre a distância entre a escola pública e particular no Brasil, com vantagem para a particular.
• Entretanto, a distância está em crise: desempenho em queda na educação privada desde 2005.– Concentração na região Sudeste do Brasil e em
Matemática.
DEMO, P. Escola pública e escola particular: semelhanças de dois imbróglios educacionais
• Em suma, Demo demonstra que a queda da qualidade no ensino não é um problema restrito à educação pública. Ela também é um fato no setor privado também.
GOMES, C. A. A escola de qualidade para todos: abrindo as camadas da cebola
• O autor identifica os fatores que impactam no processo de construção da qualidade na unidade de ensino:
– Despesas;– Instalações;– Tempo letivo;– Professores;– Clima e gestão escolares;– Efeito dos colegas;– Alocação de Matrícula e espaço;– Ações que contribuem para a efetividade na sala de aula; – Formação de turmas.
GOMES, C. A. A escola de qualidade para todos: abrindo as camadas da cebola
• O autor identifica os fatores que impactam no processo de construção da qualidade na unidade de ensino:
– Despesas;– Instalações;– Tempo letivo;– Professores;– Clima e gestão escolares;– Efeito dos colegas;– Alocação de Matrícula e espaço;– Ações que contribuem para a efetividade na sala de aula; – Formação de turmas.
GOMES, C. A. A escola de qualidade para todos: abrindo as camadas da cebola
• O objetivo dessa interação, de acordo com o autor, é “(...) organizar uma escola que seja, ao mesmo tempo, de qualidade e democrática, isto é, que não ofereça aos pobres uma escolaridade pobre (...)”– Vide artigo. Páginas 291 e 292
Educação Básica
Filme: Child Friendly
Leitura
• Ensino fundamental de 9 anos: estamos preparados para implantá-lo? Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 15, n. 54, p. 67-80, 2007
Temas de Educação em políticas públicas
Leituras Indicadas
• VIANA, C. P.; UNBEHAUM, S. O gênero nas políticas públicas de educação no Brasil: 1988-2002. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 121, p. 77-104, 2004.
• WERMELINGER, M; MACHADO, M. H.; FILHO, A. A. Políticas de educação profissional: referências e perspectivas. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 15,n. 55, p. 207-222, 2007.
• BARREIRO, I.M. F.; FILHO, A. T. Educação superior no período noturno no Brasil: políticas, intenções e omissões. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 15, n. 54, p. 81-102, 2007.
• SANTOS, G. L. Educação ainda que tardia: a exclusão da escola e a reinserção de adultos das camadas populares em um programa EJA. Revista Brasileira de Educação, v. 03, n. 24, p. 108-125, 2003.
Leituras Indicadas
• GATTI, B. A. Análise das políticas públicas para formação continuada no Brasil, na última década. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 37, 2008.
• METTRAU, M. B.; SANT’ANNA REIS, H. M.M. Políticas públicas: altas habilidades/superdotação e a literatura especializada no contexto da educação especial/inclusiva. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 15, n. 57, p. 489-510, 2007.
• PAES, M. H. M. “Cara ou coroa”: uma provocação sobre educação para índios. Revista Brasileira de Educação, vol. 02, n. 23, p. 86-102, 2003.
• REITER, B. Education reform, race and politics in Bahia, Brazil. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 16, n. 58, p. 125-148, 2008.
Vídeo: Motoboy
Alguns Temas de Fronteira
• Gênero
• Raça
• Direitos Humanos
• Educação especial
• Educação profissional
• Educação Superior (noturno)
• EJA
Gestão da unidade de ensino
Leituras Indicadas
• MARQUES, L. R. Caminhos da democracia nas políticas de descentralização da gestão escolar. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 14, n. 53, p. 507-526, 2006.
• MARTINS, A. M. O contexto escolar e a dinâmica de órgãos colegiados: uma contribuição ao debate sobre gestão de escolas. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 16, n. 59, p. 195-206, 2008.
• MALHEIRO, J. Projeto Político-pedagógico: utopia ou realidade? Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 13, n. 46, p. 79-104, 2005.
• ALVES-MAZZOTTI, A. J. Representações da identidade docente: uma contribuição para formulação de políticas. Avaliação de Políticas Públicas e Educação, v. 15, n. 57, p. 579-594, 2007.