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UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL CARIJÓS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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UNIDADE DE EDUCAÇÃO

INFANTIL CARIJÓS

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

ANO DE 2016

INDICE

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................2. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA ................................................................................3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO .............................................................................. 4. FILOSOFIA DA UNIDADE ......................................................................................5. OBJETIVOS

GERAIS ..............................................................................................6. ASPECTOS SÓCIO-

ANTROLÓGICOS ...................................................................7.ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR.........................................................8.ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR .......................................................... 8.1.ORGANIZAÇÃO NÚMERO DE CRIANÇAS POR TURNO E TURMA................... 8.2.ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE FÍSICO .............................................................. 9. ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA...............................................................10.PROPOSTA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE INDAIAL...............................11.TRÊS EIXOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL................................................................12.EQUIPE DE PROFISSIONAIS .................................................................................12.1.FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS .......................................................................12.2. FUNÇÃO FUNCIONAL ........................................................................................12.3. FUNÇÕES DA EQUIPE ........................................................................................13. AVALIAÇÃO ............................................................................................................13.1. CRITÉRIOS DO PORTFÓLIO ..............................................................................14. REFERÊNCIAS .......................................................................................................

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1. INTRODUÇÃO

A expansão da educação infantil no Brasil e no mundo tem ocorrido de forma crescente nas últimas décadas, acompanhando a intensificação da urbanização, a participação da mulher no mercado de trabalho e as mudanças na organização e estrutura das famílias. Por outro lado, a sociedade está mais consciente da importância das experiências na primeira infância, o que motiva demandas por uma educação institucional para crianças de zero a seis anos. (RCNEI, 1998, p. 11)

Essa citação do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil ressalta

as mudanças históricas no contexto da Educação Infantil, mudanças que ocorrem

gradualmente e que sempre vão ocorrer. A educação não é um processo estático está

em constante transformação.

Porém até chegarmos nesse patamar houve grandes processos na história da

educação e do papel da criança na sociedade e somente quando estes papeis forem

compreendidos é que se poderá discernir a Educação Infantil dando seu valor e

prioridade.

Com a Constituição de 1988 (PLANALTO, 2013) cita-se a expressão Educação

Infantil no Brasil, dessa forma reforçando os seus aspectos a Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional de 1996 proposta na Lei nº 9. 394/96 (PLANALTO, 2013)

direciona as especificidades da Educação Infantil designando o atendimento para

crianças de zero a seis anos.

Atualmente uma nova Lei altera a Lei nº 9.394/96 entrando em vigor em 4 de Abril

de 2013 cujo o qual denomina-se Lei nº 12.796 (PLANALTO, 2013). Esta nova Lei

compreende outros aspectos para Educação Infantil tornando-a etapa obrigatória a

partir dos quatros anos de idade, como ressalta o “ Art. 4º educação básica obrigatória e

gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade” (PLANALTO, 2013). Além de

reformular o período de tempo da criança na Educação Infantil: “II - educação infantil

gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade” (PLANALTO, 2013).

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Essas mudanças visam garantir os direitos e melhorias na qualidade de

Educação, e assim a cidade de Indaial mostra sua preocupação e disposição para

contribuir com esse processo, proporcionando documentos que norteiem os professores

da rede como o: Referencial da Educação Infantil de Indaial (2001) e a Proposta

Curricular da Educação Infantil do Município de Indaial (2012) e cada Unidade de

Educação Infantil fica responsável pela elaboração, revisão e execução do seu PPP

(Projeto Político Pedagógico) que serve como instrumento de pesquisa constante ao

acesso de todos e a cada funcionário que inicia suas funções na Unidade.

2. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

“Superando a ideia de infância enquanto um campo de lacunas, silêncio, passividade e

fragilidade, destacamos este como um período de descobertas, de construções de

significados e de formas cada vez mais complexas de sentir, pensar e agir. Neste

sentido, compreende-se a criança como alguém que experimenta e sente-se parte do

mundo desde o momento de seu nascimento. Uma criança cheia de curiosidades, de

desejos, com grande capacidade de comunicar-se desde o início da vida, capaz de criar

estratégias para sua própria orientação simbólica, afetiva, cognitiva, social e pessoal,

necessitando de espaços estimulantes e propostas desafiadoras. Oliveira (citado no

REFERENCIAL, 2005, p.14).

Sendo assim, o desenvolvimento é percebido como um processo global e

dinâmico, de mudanças que acontecem com um ser humano desde sua concepção e

continua por toda a vida. Nesse processo a criança constrói suas características, sua

personalidade, pela própria ação, através da interação com outras pessoas e com as

condições materiais, culturais e históricas do lugar onde está inserida.

O desenvolvimento infantil passa por estágios culturais, porém, estes não

ocorrem necessariamente em uma mesma idade. Este processo é permeado de saltos

qualitativos que diferem conforme as crianças e os grupos culturais, destacando a

importância do contexto no desenvolvimento das mesmas.

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Nos primeiros anos de vida, as crianças estão profundamente engajadas em sua

tentativa de organizar o mundo que as rodeia. Através das relações que estabelecem

com as pessoas constituem significados, vão entendendo este mundo simbólico, tal

como as pessoas o “representam”, o “valorizam”, o “significam”. Sendo assim a criança

constrói seus conceitos assimilando aspectos dessa realidade, através de processos

ativos de interação com outras pessoas e objetos, modificando ao mesmo tempo sua

forma de agir, pensar e sentir. Cabe destacar que o estabelecimento de uma relação

afetiva entre a criança e as pessoas de seu entorno é considerada fundamental na

perspectiva sócio-histórica. “Os meios que possibilitem afeto e estimulação permitem

uma evolução mais rápida no desenvolvimento das potencialidades que contextos sem

estímulo.” (Referencial)

Portanto, entendemos que a infância é um período de formação humana com

características próprias. Um período de aprendizagens e desenvolvimento que se

estrutura a partir das interações: criança/criança, criança/adulto, criança/objetos físicos

e sociais. É nessas interações que a criança faz descobertas, invenções, construindo

seu conhecimento e constituindo sua personalidade.

3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O atendimento institucional à criança pequena, no Brasil e no mundo, apresenta ao longo de sua história concepções bastante divergentes sobre sua finalidade social. Grande parte dessas instituições nasceram com o objetivo de atender exclusivamente às crianças de baixa renda. O uso de creches e programas pré-escolares como estratégia para combater a pobreza e resolver problemas ligados à sobrevivência das crianças foi, durante muitos anos, justificativa para existência de atendimentos de baixo custo, com aplicações orçamentárias insuficientes, escassez de recursos materiais; precariedade de instalações; formação insuficiente de seus profissionais e alta proporção de crianças por adulto. (RCNEI, 1998, p. 17)

Historicamente a finalidade para o atendimento de crianças pequenas era

unicamente o assistencialismo, mas uma nova perspectiva foi sendo construída com o

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passar das décadas, promovendo a compreensão da sociedade e do Estado para sua

importância de forma que a Constituição de 1988 prevê no “Art. 205. A educação, direito

de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade”. (PLANALTO, 2013). Um novo passo é dado e

“Reafirmando essas mudanças, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei

nº 9.394 promulgada em dezembro de 1996, estabelece de forma incisiva o vínculo

entre o atendimento às crianças de zero a seis anos e a educação” (RCNEI, 1998.

p.11).

Toda melhorias exige transformações e no ano de 2013 a Lei nº 12.796 “Altera a

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar

outras providências.” (PLANALTO, 2013).

Acompanhando o desenvolvimento e o crescimento da Educação, Indaial passou

a proporcionar o atendimento de crianças de 0 a 6 anos desde 1987 quando foi aberta a

primeira creche, através de convênio com algumas empresas.

Esta Instituição Escolar iniciou suas atividades em julho de 1962 como “Escola Isolada Carijós” para atender alunos de primeira à quarta série desta comunidade. No ano de 1998 os alunos do Ensino Fundamental passaram a frequentar o Colégio

Municipal deste bairro e esta sede foi doada pelo Estado ao domínio Municipal. Desde

então, passou a denominar-se “Unidade de Educação Infantil Carijós”, atendendo

crianças de 4 a 6 anos de idade.

Como Instituição Pública Municipal, é mantida com recursos públicos da

Educação de Indaial.

A A.P.P. desta instituição foi fundada em 31/03/1963 e é eleita em Assembleia

Geral da comunidade escolar a cada dois anos. Tem Estatuto próprio, no qual seus

membros se comprometem a administrar os bens materiais, cooperar nas atividades

comunitárias e contribuir para a solução de eventuais problemas relacionados à

comunidade escolar.

É também de responsabilidade da A.P.P. administrar recursos repassados pela

Prefeitura e a renda das contribuições espontâneas combinadas em Assembleia.

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A partir do ano de 2000 a Secretaria Municipal de Educação sentiu a necessidade

de ampliar este número e, gradativamente, atendendo as necessidades de cada

comunidade, ativou mais 14 Unidades de Educação Infantil.

No Bairro Carijós até o ano de 2007, o atendimento era oferecido somente às

crianças de 4 a 6 anos de idade, em período parcial, nas Unidades de Educação Infantil

Carijós e Pinguinho de Gente.

Atendendo a solicitação das famílias desta comunidade, a SEMED autorizou o

atendimento na Unidade de Educação Infantil Carijós de 18 crianças em período

integral, na faixa etária de 3 a 6 anos.

O atendimento para as crianças de 0 a 6 anos teve início neste bairro em 28 de

março de 2008, com a abertura da Unidade de Educação Infantil Gato de Botas, situada

à Rua 7 de Setembro, e a partir de 1º de abril de 2012, a Unidade de Educação Infantil

Gato de Botas passou atender em um novo endereço, situada na rua 8 de maio, no

Bairro Carijós, ampliando suas dependências e número de atendimentos.

A Unidade de Educação Infantil é um espaço organizado para aprendizagens,

vivências e brincadeiras. Esta visão hoje é bem clara para os profissionais qualificados

que atuam nestes espaços, compreendendo que a função do Professor é “Cuidar e

Educar.” As novas funções para educação infantil devem estar associadas a padrões de qualidade. Essa qualidade advém de concepções de desenvolvimento que consideram as crianças nos seus contextos sociais, ambientais, culturais e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que lhes fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato com os mais variados conhecimentos para a construção de uma identidade autônoma. Contemplar o cuidado na esfera da instituição da educação infantil significa compreendê-lo como parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica. Ou seja, cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas. (RCNEI, 1998, p.23/24)

Esta Instituição Escolar mantém intercâmbio com agentes comunitários de saúde,

assistência odontológica (palestras) e posto de saúde do bairro (nas campanhas de

vacinação), nutricionista, fonoaudióloga e psicóloga.

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4. FILOSOFIA DA UNIDADE

Acreditamos que a criança é um ser completo e em constante desenvolvimento,

portanto, a Instituição de Educação Infantil deve manter o equilíbrio entre o educar e o

cuidar, pois além de garantir que a criança receba os cuidados básicos, deverá oferecer

oportunidades de experiências que possibilitem o desenvolvimento das capacidades

físicas, emocionais e cognitivas contribuindo para a construção sua identidade pessoal,

cultural e social, considerando e valorizando seus saberes.

5. OBJETIVOS GERAIS

Elaborar práticas educativas que contemplem os eixos pedagógicos: linguagens,

interações e brincadeiras.

Desenvolver as capacidades físio - motoras por meio de atividades desafiadoras

e prazerosas, aplicadas de maneira gradativa condizentes com nível de

aprendizagem motora, respeitando o relógio biológico sem perfeccionismo

comandando-se assim um aprender gostoso e divertido.

Proporcionar para as crianças momentos que instiguem sua imaginação e

criatividade, ampliando o seu raciocínio e sua capacidade de resolução de

problemas com autonomia.

Permitir que a criança vivencie situações de descoberta, exploração e

experiências enriquecedoras através de brincadeiras e aprendizagens

relacionando-se e socializando com os outros.

Promover um ambiente acolhedor, seguro e aconchegante para que possa se

descobrir e descobrir o outro no mesmo espaço, mediando conflitos e ampliando

suas relações sociais e afetivas.

Incentivar hábitos saudáveis de higiene e alimentação.

Conhecer manifestações culturais provocando a curiosidade e o interesse,

respeitando, participando e valorizando as diversidades.

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6 - ASPECTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS

Partindo do princípio de que na educação, antes de elaborar um projeto de

trabalho, é necessário conhecer alguns aspectos da clientela escolar e da comunidade

na qual a escola está inserida, é realizada uma pesquisa sócio-antropológica com

levantamento de dados por família. Desta pesquisa podemos constatar que:

A maioria das famílias é constituída por pai e mãe jovens e que ambos

trabalham: 60%;

A escolaridade média é de ensino fundamental ou médio incompleto: 80%; com

curso superior, 2%;

A renda média é de 2 a 4 salários mínimos;53%

Possuem casa própria: 52%;

Moram em imóvel alugado: 40%;

Moram com mãe e avós: 8%;

As famílias desta comunidade escolar, mantém contato com esta Instituição de

Ensino diariamente em momentos informais (entrada e saída das crianças): 90%. Em

momentos formais como reuniões de A.P.P. e reuniões com professoras: 57%.

Destes pais que comparecem em reuniões formais, há unanimidade na

aprovação do trabalho que é desenvolvido na Educação Infantil, pois nestas

oportunidades são apresentados e discutidos os objetivos e ações que são

desenvolvidos com as crianças..

* Pesquisa realizada em 2013.

7. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLARQUANTO AO PLANEJAMENTO

No início do ano letivo as educadoras da Unidade reúnem-se para o

planejamento amplo das ações, de maneira coletiva, tendo como guia o Referencial

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Pedagógico, a Proposta Curricular da Educação Infantil do Município de Indaial. Após

traçado o perfil de turma, o planejamento passa a ser semanal, por turma e

ocasionalmente, coletivo, de acordo com a necessidade, por ocasião de projetos de

interesse comum.

A prática pedagógica estará centrada na valorização da criança, reconhecendo

suas capacidades e respeitando suas limitações. O trabalho realizado na Educação

Infantil irá valorizar o conhecimento prévio da criança, e desafiá-la, contribuindo para o

seu desenvolvimento integral.

8. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

Atualmente atendemos 64 crianças que iniciam o ano com 3 anos mas no decorrer

completam 4 anos, crianças de 5 anos a 6 anos sendo que estas completam após 31 de

março.

A organização é feita em três salas de aula por idades próximas para otimizar o

atendimento.

8.1 ORGANIZAÇÃO NÚMERO DE CRIANÇAS POR TURNO E TURMA

TURMA DE 4 ANOS

INTEGRAL 08

MATUTINO 04

VESPERTINO 04

TURMA DE 5 ANOS I

INTEGRAL 11

MATUTINO 04

VESPERTINO 05

10

TURMA DE 5 ANOS II

INTEGRAL 13

MATUTINO 04

VESPERTINO 10

*Dados atualizados em 15/06/2016.

8.2 ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE FÍSICO

Quanto à organização e utilização dos espaços disponíveis é importante que a

Instituição de Educação Infantil seja um espaço com identidade própria, que de acordo

com o Referencial Pedagógico: “cumpre uma função social de inclusão, de estímulo às

relações sociais, de equilíbrio entre o planejamento e a cultura, de expressão das

emoções, de utilização de diferentes linguagens, de planejamentos coletivos, de

avaliação integral e de envolvimento da comunidade.”

Ainda com base no Referencial observamos os aspectos:

Organização de espaços amplos e bem diferenciados para estimular, desafiar e

motivar as múltiplas ações conforme o desenvolvimento do grupo;

Equilíbrio entre a iniciativa infantil, trabalho dirigido e os saberes e fazeres

presentes neste referencial no momento de planejar e desenvolver os saberes e

fazeres da criança;

Criação de oportunidades onde a criança expresse suas emoções para garantir o

desenvolvimento integral possibilitando que a mesma possa assumir

gradativamente desafios, riscos e prazeres presentes na realidade e nas relações

sociais;

Utilização de diferentes linguagens como ferramentas necessárias para o

desenvolvimento da capacidade de aprender e oportunizar um ambiente de

integração entre educador e educando;

Planejamento de rotinas que venham a desempenhar o papel de organização do

cotidiano como forma de tornar previsíveis os tempos e assim promover um

sentimento de segurança na criança;

Planejamento e replanejamento coletivo de rotinas que contemplem atividades

dinâmicas com objetivos que promovam interações e o desenvolvimento infantil;

11

Desenvolvimento de um sistema de avaliação com recursos diversos, dinâmicos,

construtivos, processuais e inclusivos que permitam o acompanhamento global

do grupo e de cada criança;

Envolvimento dos pais, mães e responsáveis no espaço de Educação Infantil

com o intuito de potencializar a experiência da criança com a comparação e

integração entre os ambientes.

9. ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA

As ações educativas são planejadas e organizadas de acordo com as

necessidades temporais e sociais da comunidade da qual as crianças estão inseridas.

Nelas o Referencial Pedagógico e a LDB são principais fontes de referência teórica. Os

projetos aparecem ocasionalmente e as linguagens sempre especificadas de acordo

com os objetivos propostos.

Os pais são convidados a participar das atividades com as crianças na Unidade

no mês de maio e agosto. (VIVENCIANDO, ASSEMBLEIAS)

Este evento contribui na interação pais/crianças/educadores. Nesta oportunidade,

os pais tomam conhecimento dos objetivos das atividades realizadas e esclarecem

questões a respeito do conceito de infância.

Neste sentido, com base no Referencial entendemos que, “Planejar ações

pedagógicas possibilita ao educador uma direção acerca de seus objetivos, bem como,

oferece às crianças múltiplas vivências para perceberem a realidade social e suas

contribuições. Oportunizar essas vivências auxilia as crianças a serem mais

independentes em relação ao adulto. Quando a ênfase do planejamento pedagógico se

centraliza na participação ativa da criança é necessário pensar que o tempo dela é

diferente do tempo do adulto.

Sendo assim, o planejamento da ação pedagógica englobará no dia-a-dia os

objetivos referenciais da Educação Infantil em nosso município (brincadeiras,

interações, linguagens), através de momentos diferenciados, contemplando

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brincadeiras, jogos imitativos, faz-de-conta e motores, manipulação de diferentes

materiais, etc... São importantes ainda os momentos de contato com livros, histórias,

músicas e espaços diversos. Os momentos de interação com adultos e crianças da

mesma faixa etária e outras, proporcionarão experiências variadas estimulando a

criação, a experimentação e a imaginação. As rotinas, como higiene, alimentação e

repouso, também são pensadas pelo coletivo da Instituição.

10. PROPOSTA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE INDAIAL

A Secretaria de Educação de Indaial é responsável por 7.251 educandos e 875

profissionais de educação. A proposta da secretaria é a garantia dos padrões de

qualidade na gestão educativa, refletindo na construção da autonomia, responsabilidade

e formação integral do cidadão.

PRINCÍPIOS NORTEADORES:

1- Garantia do direito de aprender em todas as etapas;

2- Educação inclusiva voltada para a diversidade;

3- Estímulos a projetos complementares e interdisciplinares, visando a formação

integral do ser humano;

4- Estímulo à leitura;

5- O fortalecimento dos vínculos com a família;

6- Compromisso com a formação continuada;

7- Compromisso com o professor que tenha responsabilidade com a aprendizagem;

Partindo desses princípios, as escolas e unidades de educação infantil da rede

municipal de Indaial, buscam garantir a todos os educandos, acesso permanente aos

conhecimentos, a cultura, às tecnologias de informação e comunicação produzidas pela

sociedade, explorando-os de forma contextualizada, reflexiva e ética.

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GARANTIA DO DIREITO DE APRENDER, para que os educandos possam beneficiar-

se das oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento que o processo educativo

lhe proporciona, garantindo-lhe o direito de estudar nas unidades de ensino públicas e

com qualidade. Cabe a instituição de ensino conhecer a realidade da comunidade,

contribuindo para o desenvolvimento de sujeitos autônomos e transformando os saberes

cotidianos em conhecimentos científicos.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA VOLTADA PARA A DIVERSIDADE, visando promover a

participação de todos os educandos, inclusive aqueles com alguma necessidade

especial, preocupando-se com a adequação das estruturas físicas e pedagógicas,

criando ambientes de aprendizagem e desenvolvimento.

ESTÍMULO A PROJETOS COMPLEMENTARES E INTERDISCIPLINARES VISANDO A

FORMAÇAO INTEGRAL DO SER HUMANO, promovendo o desenvolvimento

harmônico das potencialidades pessoais de forma integral, incluindo aspectos

biológicos, afetivos, psíquicos, sociais e culturais. Os projetos apresentam-se de duas

formas: curricular e extracurricular.

Projetos desenvolvidos pela Secretaria: Educação Fiscal, Educação no Trânsito,

Unimed Vida, Arte na Escola, Educação Ambiental, Bandas e Fanfarras, Projeto

Avaliação Pedagógica, Projeto Literário e Cultural, Programa Educar pelo Esporte e

Programa Saúde Vocal. Através dos Projetos interdisciplinares busca-se a re-

significação do espaço escolar, a fim de que se transforme em um espaço vivo de

interações, aberto à realidade e às suas dimensões. O trabalho com projetos pode dar

conta de alguns objetivos educacionais com maior profundidade, em particular o

desenvolvimento da autonomia intelectual, o aprender a aprender, a organização

individual e coletiva. É importante reiterar que os conteúdos escolares não são

desprezados no trabalho com projetos. Ao contrário, eles ganham significado, são

contextualizados, dinamizados e transformados em saberes construídos por meio da

pesquisa, da investigação e da interação.

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ESTÍMULO A LEITURA, o pleno domínio da leitura desenvolve a capacidade de

aprender e interpretar o mundo, através da leitura muitos caminhos se abrem, o ser

humano que lê é informado. A boa literatura desenvolve a criatividade e argumentação.

A informatização das bibliotecas é essencial para uma educação de qualidade. As

bibliotecas devem planejar e aplicar atividades que fomentem a leitura no espaço

educativo e projetos de incentivo à leitura, como: contação de histórias, hora da leitura,

pesquisa, dramatização, empréstimo a comunidade e outros. Envolver todos os

educandos, equipe administrativa e coordenação pedagógica no planejamento e

execução de atividades que ratifiquem a escola e a unidade como um ambiente propício

à leitura.

FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS COM A FAMILIA, dos laços de solidariedade

humana e de respeito recíproco em que se assenta a vida social, resgatando a família

para o envolvimento com a unidade/escola dos seus filhos, destacando a

responsabilidade com a formação moral, o desenvolvimento, e o compromisso com a

matrícula, frequência e rendimento escolar. Propondo a busca constante do diálogo

com as mesmas, criando processos de integração da sociedade com a escola, a

participação em desfiles cívicos, escola de pais, contação de histórias pela comunidade,

conselhos escolares, mostra de trabalhos, apresentações culturais entre outras.

COMPROMISSO COM A FORMAÇAO CONTINUADA refere-se a programas de

formação de professores já em exercício para promover tanto seu desenvolvimento

profissional quanto pessoal. As formações são organizadas durante o ano letivo,

onde são estudados temas diversos, observando-se as especificidades do grupo,

bem como temas de relevância para a construção do conhecimento e a melhoria da

qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Através de palestras, seminários,

grupos de estudo e troca de experiências com relatos e avaliação do grupo. Além

disso, a coordenação pedagógica da SED realiza acompanhamento do trabalho

docente nas escolas e unidades de educação infantil.

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COMPROMISSO COM O PROFESSOR QUE TENHA RESPONSABILIDADE COM A

APRENDIZAGEM é através da história que construímos a cada dia e que se reflete

na comunidade que participamos e vai se estendendo em esferas maiores. Na

relação que o professor cria com seu aluno, conquistando seu afeto, apoiando-o,

encorajando-o no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir.

Desenvolver a sensibilidade humana na relação de cada um consigo, com o outro e

com tudo o que existe, é cuidar de si, do outro, da escola, do ambiente em que vive.

É o toque, o olhar, a palavra... A compreensão com sua vida, o respeito com seu

desenvolvimento e a responsabilidade do crescimento intelectual, ético e moral

através do seu exemplo. O compromisso em EDUCAR de cumprir com a nossa tarefa

de EDUCADOR.

11. TRÊS EIXOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Para facilitar o planejamento segue abaixo o resumo dos conceitos/conhecimento a serem desenvolvidos nas turmas de

Educação Infantil da cidade de Indaial, conforme o Referencial do município e os Parâmetros Nacionais.

Três eixos da Educação Infantil

Interações:Afetiva, emocional e

cognitiva

Social: identidade, os pais, familiares, adultos, vizinhos, comunidade...Cultural: costumes, valores étnicos e religiosos, artes, cultura local e regional, alimentação, vestimenta, festas populares, brincadeiras....Natural: natureza; clima, ar, água dos rios, lagos, mares... Animais, vegetais, minerais, campo, floresta, cidade... universo, etc.

Linguagens

Linguagem Corporal e Musical: canções com gestos simples, depois ampliando a complexidade, sons e estilos musicais...Linguagem Oral: fundamental para o desenvolvimento cognitivo.Linguagem Plástica: os rabiscos e pinturas provocam prazerLinguagem Matemática: desenvolver o raciocínio lógico matemático através da resolução de problemas, desafios de raciocínio.

Brincadeiras: livres e dirigidas

Brincadeiras manipulativas: atividades de montar, de construção.Brincadeiras motoras: envolve a motricidade ampla, correr, pular, subir escadas...Brincadeiras Dramáticas: simbólicas, faz-de-conta, teatro, imitação...Brincadeiras Estruturadas: jogos e brincadeiras com regras.

16

[O trabalho da primeira infância precisa estar] mais atento à criação de possibilidades do que à busca de metas predefinidas [...], afastar-se da falácia das certezas, [assumir] a responsabilidade de escolher, experimentar, discutir, refletir e mudar, concentrando-se na organização de oportunidades mais do que na ansiedade de atingir resultados, fazendo de seu trabalho uma fonte de prazer e encantamento (Fortunari, 2009, p. 37)

12. EQUIPE DE PROFISSIONAIS:

HORÁRIO DE TRABALHO DIREÇÃO:

HORÁRIO DE TRABALHO INTERVALO ALMOÇO DIRETORA7:45H ÀS 12:00H E12:30H ÀS 16:30H

12:00H ÀS 12:30H MARLY DE MELLO VOLKMANN

HORÁRIO DE TRABALHO PROFESSORAS REGENTES:

HORÁRIO INTERVALO ALMOÇO PROFESSORA7:30H ÀS 11:30H/13:00H ÀS

17:00H11:30H ÀS 13:00H ANA PAULA RIBEIRO DE

SOUSA7:30H ÀS 11:30H/13:00H ÀS

17:00H11:30H ÀS 13:00H MARIA PEREIRA SILVA

7:30H ÀS 11:30H/13:00H ÀS 17:00H

11:30H ÀS 13:00H TATIANE KOCK

HORÁRIO DE TRABALHO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA:HORÁRIO INTERVALO ALMOÇO PROFESSOR

7:30H ÀS 11:30H/13:00H ÀS 17:00H – DIAS

INTERCALADOS

11:30H ÀS 13:00H LUCAS HENRIQUE JACOMELI

HORÁRIO DE TRABALHO PROFESSORA HORA ATIVIDADE:

HORÁRIO INTERVALO ALMOÇO PROFESSORA6:30H ÀS 10:30H/13:00H ÀS

15:00H10:30H ÀS 11:30H ENELISE BERNADETE

CERUTI NOVAES

HORÁRIO DE TRABALHO AUXILIAR DE CRECHE:

HORÁRIO INTERVALO ALMOÇO7:00H ÀS 09:15H/12:30H ÀS

18:00H09:15H ÀS 12:30H ROSANGELA NOGUEIRA

RODRIGUES

HORÁRIO DE TRABALHO AGENTES EDUCACIONAIS:

HORÁRIO INTERVALO LANCHE/ALMOÇO

6:00H ÀS 9:00H – 9:15H ÀS 12:00H/12:45H ÀS 14:30H

LANCHE 9:00H ÀS 9:15 E 12:00H ÀS 12:45H

TEREZINHA PAULO DIRKSEN

9:00H ÀS 12:00H/12:45H ÀS 15:15H E 15:30H AS 18:30H

LANCHE 15:15H AS 15:30H E 12:00H ÀS 12:45H

MARCIA MIRANDA RADDATZ

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HORÁRIO DE TRABALHO ZELADOR:

HORÁRIO INTERVALO ALMOÇO7:00H ÀS 12:00H/13:00H ÀS

16:00H A CADA 15 DIAS12:00H ÀS 13:00H ANTONIO CELSO

ANACLETO12.1 FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS

Os profissionais têm formação de acordo com sua função, além da Formação

Continuada que é oferecida pela SED aos educadores, por faixa etária de atuação,

Ciranda de Ideias e Seminários. Os dias de estudo na Instituição, sempre que se fazem

necessários, para questões específicas.

Os investimentos feitos para a oferta dessa formação, certamente contribuem

para a qualificação e atualização dos profissionais, que demonstram os avanços, na

prática dos mesmos, no espaço da Instituição de Educação Infantil.

12.2 FUNÇÃO FUNCIONAL

FICHA FUNCIONAL

Acreditamos que uma equipe organizada, com propósitos definidos, não é só da Secretaria da Educação ou da Coordenação de uma Unidade de Educação Infantil, a responsabilidade deste processo. Esta responsabilidade é de toda equipe escolar de uma rede!

Ser comprometido com horários e atribuições, é ser respeitoso consigo mesmo, com o município e, principalmente, com as crianças, PRINCIPAL OBJETIVO DA EDUCAÇÃO.

O diálogo é de suma importância para um bom trabalho. Cada funcionário deve ter bem claras as suas atribuições, para melhor organização e funcionalidade do fazer pedagógico.

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12.3. FUNÇÕES DA EQUIPE:

FUNÇÃO DA COORDENAÇÃO

1. Acompanhar toda semana o planejamento do professor, elogiando, sugerindo e garantindo que os três eixos sejam trabalhados;

a) Acompanhar mensalmente o diário de registro da frequência.

2. Promover momentos para reelaboração do Projeto Político Pedagógico, reuniões pedagógicas e assembleias;

3. Observar o horário da unidade para verificar se todos os funcionários estão presentes;

4. Controlar a entrada dos funcionários nas salas, negociando quando for necessário, alertando seu atraso, registrando no banco de horas;

5. Organizar e verificar a apresentação de murais informativos ou datas comemorativas;

6. Registrar no livro ponto a ausência de funcionários, ou negociar com o banco de horas;

7. Substituir o professor quando a auxiliar não puder fazer;

8. Garantir a organização e limpeza de toda Unidade, tanto no espaço interno quanto no externo;

9. É de responsabilidade das Coordenadoras receber e responder na data solicitada, todas as comunicações que são enviadas pela SED e a coordenação pedagógica;

FUNÇÃO DA AUXILIAR DA COORDENAÇÃO

1. Organizar e manter em dia a documentação das crianças, censo, matrícula...

2. Atender com respeito, cortesia, alegria, simpatia e vontade toda comunidade da unidade;

3. É de responsabilidade da Auxiliar providenciar a ata dos eventos ocorridos na Unidade;

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4. Não chamar nenhum profissional para atender telefone na hora do expediente, ligar nos intervalos ou deixar recado;

5. Respeitar o local apropriado para a alimentação, além de auxiliar os professores e auxiliares na refeição das crianças;

6. Os diários para chamada das crianças deverão sempre estar em dia e ter o visto mensal da Auxiliar ou Coordenação;

7. Assessorar os professores e auxiliares atendendo sem distinção, fornecendo material didático;

8. Substituir o professor na sua ausência, preparando com antecedência atividades pedagógicas;

9. Observar o horário da Unidade para verificar se todos os funcionários estão presentes;

10. Circular diariamente nos corredores, percebendo se há necessidade de auxiliar alguém nas salas;

11. Ficar atenta quando uma criança está chorando muito, perguntar se pode fazer alguma coisa para ajudar;

12. Controlar a entrada dos funcionários nas salas, chamando-o sutilmente quando for necessário, alertando seu atraso. Negociando com a Coordenação o banco de horas;

13. É responsabilidade das auxiliares anotar o profissional ausente e repassar para a Coordenadora fazer o registro no livro ponto;

14. Fiscalizar o andamento dos trabalhos das merendeiras e serventes, passando para a Coordenação, qualquer problema que ocorra, que não foi possível resolver;

15. Juntamente com a Coordenação e funcionários organizar listagem de material pedagógico e de expediente que faltam;

16. Participar efetivamente de toda programação da Unidade;

17. Auxiliar com sugestões na parte artística (cartões, apresentações, lembrancinhas...);

18. Auxiliar a Coordenação na organização, elaboração e distribuição dos bilhetes;

19. Auxiliar na elaboração do mural com a Prestação de Contas (bimestral), enviando também para os pais;

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20. Participar na elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico da Unidade, reuniões e assembleias;

21. Participar das formações promovidas pela SED.

PROFESSORES

1. Garantir com excelência, os 3 eixos da proposta a serem trabalhados com sua(s) turma(s) durante o ano letivo vigente;

2. Elaborar o planejamento de acordo com a avaliação diagnóstica, respeitando o cronograma da coordenação.

3. Participar na elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico da Unidade, reuniões e assembleias;

4. Programar-se para a utilização dos recursos didáticos pedagógicos (vídeo, mimeógrafo, TV, som,...) e zelar pelo bom uso dos mesmos;

5. Responsabilizar-se juntamente com a Coordenação e Professores, pela ordem e disciplina geral da Unidade;

6. Manter os espaços de trabalho (sala dos professores e salas de aula), organizados e limpos;

7. Otimizar seus tempos, atualizando-se, pesquisando, registrando todas as ações pedagógicas, inclusive os registros sobre o desenvolvimento das crianças;

8. Tratar com cordialidade as auxiliares, para uma boa convivência;

8. Manter o diário de classe sempre atualizado para averiguação da coordenação da Unidade;

9. Conduzir-se sempre eticamente;

10. Proceder de maneira exemplar com as crianças e comunidade escolar;

11. Participar das formações promovidas pela SED.

AUXILIAR DE PROFESSORA OU ESTAGIÁRIAS

1. Auxiliar a professora nas atividades realizadas em classe;

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2. Atender sempre as crianças com respeito, carinho, cortesia e alegria, primando pelo cuidar e contribuindo com o educar;

3. Realizar atividades recreativas e/ou acompanhar o descanso quando a criança estiver sob sua responsabilidade;

4. Acompanhar e ajudar a professora durante as refeições das crianças;

5. Comunicar a professora de forma ética quando perceber algo inadequado ou fatos significativos;

6. Contribuir com a organização dos espaços internos e externos da Unidade;

7. Recepcionar as crianças e pais com simpatia, respeito e de maneira afetuosa;

AGENTES EDUCACIONAIS

1. Responsabilizar-se juntamente com a Coordenação e professores, PELA DISCIPLINA GERAL da Unidade;

2. Preparar e servir a merenda escolar, otimizando qualidade, quantidade e respeitando o cardápio estabelecido pela secretaria, em todas as refeições;

3. A cada troca de período, deixar seu ambiente limpo e organizado;

4. Informar a Coordenação ou Auxiliar de Coordenação sobre reposição de merenda e material de limpeza com antecedência;

5. Fazer a devida conferencia, no recebimento da merenda na Unidade;

6. Conservar o local de preparação de merenda em boas condições de trabalho, mantendo a organização e limpeza;

7. Respeitar horário das refeições da Unidade;

8. Respeitar a escala de trabalho de cada profissional;

9. Cada profissional deve ser responsável pelos seus afazeres, não esperar um pelo outro;

10. Proibir a entrada de crianças na cozinha;

11. Observar, no café dos profissionais, quantidade e utensílios suficientes para os diferentes horários;

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12. Ajudar a cuidar dos recreios, evitando desperdícios e mantendo a ordem;

13. Orientar os alunos para que sentem na hora das refeições;

14. Ajudar na organização das filas da merenda;15. Limpeza de todos os ambientes da escola;16. Ajudar a cuidar na saída das crianças, ao final de cada período;

17. Conduzir-se sempre eticamente;

18. Proceder de maneira exemplar com as crianças e comunidade escolar;

19. Participar das formações promovidas pela SED.

13. AVALIAÇÃO

Entendemos avaliação como uma maneira de valorizar, identificar e registrar

diferenças e estilos individuais no processo de desenvolvimento individual da criança.

Segundo o Referencial, “Na primeira infância a finalidade básica da avaliação é para a

tomada de decisões, para as práticas educativas, bem como para observar a evolução e

o progresso da criança planejando ou replanejando ações e situações que possibilitem a

aprendizagem.”

A avaliação deve servir para intervir, modificar e melhorar a nossa prática, a

evolução e a aprendizagem das crianças.

A avaliação, segundo o Referencial, no qual pautamos nossa prática, pontua três

momentos:

1 – Avaliação Inicial (diagnóstica):

Busca identificar saberes e fazeres prévios das crianças, em relação aos projetos

e atividades que serão desenvolvidas. Serve ainda para relacionar conhecimentos

construídos fora da instituição e com os promovidos dentro da mesma, fornecendo

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aprendizagens cada vez mais significativas. Enfim, partindo do que já sabe, do que

trazem de suas vivências e do que lhe desperta interesse de aprender. Vale ressaltar a

importância neste momento da avaliação, da participação da família na identificação e

reconhecimento do perfil de turma.

2 – Avaliação Formativa:

Acontece de forma progressiva e paralela às situações e atividades

desenvolvidas. Dessa forma serve para adaptar projetos e atividades às características,

necessidades e manifestações que as crianças apresentam no decorrer das propostas

vivenciadas: nos jogos, nas brincadeiras e demais atividades. Neste processo a

observação do educador e da família é aspecto fundamental. As interações podem

ocorrer através da observação, registro dos diálogos, atitudes e ações ou quando o

mesmo pergunta, propõe, orienta e auxilia na superação das dificuldades das crianças

(exemplos: auxiliar uma criança a terminar a montagem de um quebra-cabeça,

verbalizar partes do corpo enquanto a criança desenha uma pessoa). A observação

possibilita constatar o que a criança consegue realizar com a participação de outras

pessoas (adultos e/ou crianças), o que Vygotsky denomina de Zona de

Desenvolvimento Proximal.

3 – Avaliação Somativa

É realizada ao final de uma proposta de trabalho ou uma etapa, com a finalidade

de identificar conhecimentos construídos a partir das propostas educativas vivenciadas

pelas crianças. Este momento de avaliação serve ainda para modificar e replanejar o

processo educativo que foi realizado, permitindo identificar os saberes e fazeres

construídos durante um determinado período.

A partir da avaliação inicial e formativa é possível identificar as dificuldades e

necessidades das crianças, reconhecendo-as como únicas, visto que cada uma vive em

meios sociais diferentes. Nos casos em que existem dificuldades mais específicas ou

necessidades educativas especiais, a avaliação passa a ser uma tarefa compartilhada

entre diferentes profissionais da instituição ou fora dela (psicólogo, psicopedagogo,

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fonoaudiólogo, fisioterapeuta, etc.). Especialmente nestes casos o envolvimento da

família torna-se fundamental, a fim de ajustar expectativas e exigências às

necessidades e às possibilidades da criança em cada momento da sua evolução. Ao

educador não basta somente identificar o que as crianças sabem ou não sabem fazer,

mas, sobretudo porque não conseguem realizar o trabalho proposto e que tipo de

intervenção necessitam para superar suas dificuldades.

4 – Registro da Avaliação

O instrumento de registro da Avaliação Somativa é elaborado de forma descritiva

e entregue aos pais semestralmente. Nestes momentos é oportuno que haja interação

entre pais e professores para apresentar a caminhada resultante das propostas

pedagógicas. Como um documento descritivo contempla-se os eixos apresentados

neste referencial, os objetivos propostos no planejamento do educador e a observação

do dia-a-dia para avaliar o processo em superação a uma mera verificação

comportamental.

13.1. CRITÉRIOS DO PORTFÓLIO

* As avaliações são mensais, ao final todas as brincadeiras, interações, linguagens contempladas..* Tamanho da letra – 11 à 12. Letra – COMIC SANS MS* Título – tamanho 14 à 16. Letra MAIÚSCULA. * Título referente aos três eixos do referencial do município.Quando há duas Professoras, e a criança é do período integral, abaixo do título colocar o nome da Professora completo responsável pela avaliação.* Capa – cabeçalho da Unidade, nome da criança, quadro para desenho da criança(autorretrato), nome da Professora / auxiliar de creche, município, ano.* Capa para o segundo semestre também.* Fotos de todos os funcionários. * Fotos 3x4 das crianças individuais e primeiro nome, letra maiúscula – primeiro e segundo semestre. O título será somente MATUTINO (crianças do matutino e do integral) e VESPERTINO (crianças do vespertino e integral).* Fotos para avaliações tamanho de 8 à 10 cm de altura, borda simples.* Na avaliação deve constar título, objetivo, foto, avaliação da criança, nome da Professora se a criança for do integral, citação e data (tamanho 9, da esquerda para direita) - ( Indaial, outubro de 2012). * Citação – enquadrada com letra menor, 9 – 10.

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Na citação colocar o nome do livro, ano, página, quando for documento oficial abreviar (Referencial Curricular Nacional – RCN, ano1998, p.23).* Borda da página – para todas as páginas, modelo estrelinha simples.Para 2016 será: 1ªpágina capa com dados e foto da Unidade, município e ano, 2ªp. Filosofia e fotos dos funcionários com nomes, município, ano, 3ª p. nome da criança completo, quadro para desenho,(seu autorretrato), município, ano, 4ª p. foto da turma identificando as crianças e em seguida as avaliações.

14. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. V. 01 – MEC, 1998.

Referencial Pedagógico: Educação Infantil. Secretaria da Educação e do Desporto, Prefeitura Municipal de Indaial, 2007.

Proposta Curricular da Educação Infantil do Município de Indaial/ Denise S. de Aviz e Sueli L. R. Krieck (Org). Indaial: Prefeitura Municipal de Indaial, 2012.

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