poetas do século xx josé régio

7
POETAS DO SÉCULO XX Agrupamento de Escolas da Batalha 2011/2012 José Régio Carlos Drummond de Andrade Trabalho Elaborado Por: Bernardo Ramos, nº2 Inês Sousa, nº12 Mariana Guerra, nº22 10ºB Disciplina: Português Professora: Rosário Cunha

Upload: rosario-cunha

Post on 06-Jun-2015

1.214 views

Category:

Education


3 download

TRANSCRIPT

  • 1. Agrupamento de Escolas da Batalha 2011/2012Disciplina: PortugusProfessora: RosrioCunhaCarlosJos Drummond deRgio Andrade Trabalho Elaborado Por: Bernardo Ramos, n2 Ins Sousa, n12 Mariana Guerra, n22 10B

2. Jos rgio 1901Jos Rgio foi um poeta portugus, nascido em .Licenciou-se em Filologia Romnica na Universidade de Coimbra em1925 com a tese As correntes e As individualidades na moderna PoesiaPortuguesa que em 1941 foi publicada com o ttulo Pequena Histria daModerna Poesia Portuguesa.Em 1927 fundou a revista Presena (revolucionadora do modernismoportugus) colaborando simultaneamente com o jornal Dirio Notcias. No mesmoano iniciou-se como professor no Porto.Participou no Movimento de Unidade Democrtica (MUD) apoiando ogeneral Norton de Matos na candidatura presidncia da repblica.Morreu em Vila do Conde 1969. 3. Jos Rgio O escritor Jos Rgio dedicou-se ao . Nas suas obras falava principalmente dos problemas doconflito entre Deus e o Homem, o individuo integrado nasociedade, relaes humanas/solido, relaes entre o esprito, ocorpo e a nsia humana do absoluto, critica social, entre outrostemas evidenciando sempre um movimento de introspecoprofunda e uma auto-anlise em tom psicologista e mstico. A sua poesia bastante dramtica e lrica, apresentando umdebate entre os nveis da conscincia. Nos seus ensaios estudou Cames, Raul Brando e FlorbelaEspanca. 4. ObRASPoesia .... - Poema para a minha me 1925 - Poemas de Deus e do FicoDiabo 1934 - Jogo da Cabra-Cega.(-Cantico Negro). 1941 - Davam Grandes Passeios 1929 - Biografia.aos Domingos. 1935 - As Encruzilhadas de Deus. 1942 - O Prncipe com Orelhas de 1945 - Fado (1941), Mas Deus Burro.Grande. 1945 a 1966 - A Velha Casa. 1954 - A Chaga do Lado. 1946 - Histrias de Mulheres. 1961 - Filho do Homem. 1962 - H Mais Mundos. 1968 - Cntico Suspenso. 1973 - "Cabra Cega". 1970 - Msica Ligeira. 1971 - Colheita da Tarde. 5. BibliografiaEnsaio, Crtica, Histria da 1948 - El-Rei Sebastio. Literatura 1949 - Jacob e o Anjo. 1936 - Crticos e Criticados. 1950 - Trs Peas em Um 1938 - Antnio Botto e o Amor. Acto. 1940 - Em Torno da Expresso 1957 - A Salvao do Mundo.Artstica. 1958 - Benilde ou a Virgem- 1952 - As Correntes e as Me.Individualidades na Moderna Memrias e DirioPoesia Portuguesa. 1971 - Confisso dum Homem 1964 - Ensaios deReligiosoInterpretao Crtica. 1994 - Dirio 1967 - Trs Ensaios sobreArte. Teatro 6. O Fado nasceu um dia, Me, adeus. Adeus, Maria.quando o vento mal buliaGuarda bem no teu sentidoe o cu o mar prolongava, que aqui te fao uma jura:na amurada dum veleiro, que ou te levo sacristia,no peito dum marinheiro ou foi Deus que foi servidoque, estando triste, cantava, dar-me no mar sepultura.Portugus que, estando triste, cantava. Ora eis que embora outro dia,Ai, que lindeza tamanha, quando o vento nem buliameu cho , meu monte, meu vale, e o cu o mar prolongava,de folhas, flores, frutas de oiro, proa de outro velerov se vs terras de Espanha, velava outro marinheiroFadoareias de Portugal,que, estando triste, cantava,olhar ceguinho de choro. que, estando triste, cantava.Na boca dum marinheirodo frgil barco veleiro,morrendo a cano magoada,diz o pungir dos desejosdo lbio a queimar de beijosque beija o ar, e mais nada,Letra: Jos Rgioque beija o ar, e mais nada.Voz: Amlia Rodrigues