poesia – década de 50

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Reflete a modernidade: - Industrialização acelerada - Vida urbana Haroldo de Campos; Augusto de Campos e Décio Pignatari

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Poesia – Década de 50. Reflete a modernidade: - Industrialização acelerada - Vida urbana. Haroldo de Campos; Augusto de Campos e Décio Pignatari. Concretismo (1956). Poesia concreta. Volta-se para a geração de 22 Valorização da forma e da comunicação visual, sobrepondo ao conteúdo; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Poesia – Década de 50

Reflete a modernidade:- Industrialização acelerada- Vida urbana

Haroldo de Campos; Augusto de Campos e Décio Pignatari

Page 2: Poesia – Década de 50
Page 3: Poesia – Década de 50

Poesia concreta

Volta-se para a geração de 22Valorização da forma e da comunicação visual, sobrepondo ao conteúdo;Recusa a poesia tradicional;Explora as diversas possibilidades de espaços visuais e a palavra em seus vários níveis.

Page 4: Poesia – Década de 50

Semântico

Sonoro

Visual

Poesia se transforma em OBJETO – Torna o poema uma realidade

Page 5: Poesia – Década de 50

Poemas concretos

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Page 7: Poesia – Década de 50
Page 8: Poesia – Década de 50
Page 9: Poesia – Década de 50

Poema Objeto

- a eliminação de versos, frases;

- a incorporação de figuras geométricas; - enfatizam o conteúdo visual e sonoro das

palavras;

- Retirada a importância dos sentimentos do eu-lírico.

Page 10: Poesia – Década de 50

Demais movimentos decorrentes do Concretismo:

- Poesia Social- Poesia Neoconcreta- Poesia Práxis- Poesia Processo

Page 11: Poesia – Década de 50

poesia como instrumento de expressão social e política

Poesia social (1957) – Grupo tendência

Eu falo tu ouves ele cala. Eu procuro tu indagas ele esconde.

Eu planto tu adubas ele colhe.

Eu ajunto tu conservas ele rouba.

Eu defendo tu combates ele entrega.

Eu canto tu calas ele vaia.

Eu escrevo tu me lês ele apaga.Autor: (Affonso Romano de Sant'Anna)

CONJUGAÇÃO

Page 12: Poesia – Década de 50

Mostra a realidade do homem de forma complexa;

Utiliza a linguagem escrita;

Os sentimentos do eu-lírico são importantes.

Luta contra a opressão e a injustiça social

Poesia Neoconcreta (1959)

Page 13: Poesia – Década de 50

Ouvindo apenas

e gato e passarinhoe gatoe passarinho (na manhãveloze azulde ventania e arvoresvoando)e cãolatindo e gato e passarinho (sórumoresde cãode gatoe passarinhoouçodeitadono quartoàs dez da manhãde um novembrono Brasil)

Ferreira Gullar

Ferreira Gullar

Sentido das palavras:- Objetos- Nas ruas das cidades- Na noite- No sofrimento do povo- No cotidiano

Page 14: Poesia – Década de 50

Poesia práxis (1961)

Retomou a palavra; considerava a palavra um organismo vivo, que gera o outro;deve ser energética e dinâmica;com um conteúdo de importância;Pode ser transformada e reformulada pelo leitor, permitindo uma leitura múltipla.

- Retirada a Importância dos sentimentos do eu-lírico.

ação

Page 15: Poesia – Década de 50

O TOLO E O SÁBIO

O sábio que há em vocênão sabe o que sabeo tolo que não se vê.

Sabe que não se vêo tolo que não sabeo que há de sábio em você.

Mas do tolo que há em vocênão sabe o sábio que você vê.

Page 16: Poesia – Década de 50

Opõe-se ao discurso; poesia isenta de palavras;

apela para o campo visual, através do uso de cortes e colagens e signos não-verbais;

Não existe a palavra, apenas a linguagem visual;

Poemas mais para serem vistos do que lidos;

Assemelha-se as técnicas das histórias em quadrinhos.

Poesia Processo (1967)

Page 17: Poesia – Década de 50

José de Arimathéia

Page 18: Poesia – Década de 50

Moacir Cirne

Page 19: Poesia – Década de 50

Álvaro de Sá

Page 20: Poesia – Década de 50

Álvaro de Sá

Page 21: Poesia – Década de 50

1. Crescer, de Arnaldo Antunes 2. Versão/interferênciade Moacy Cirne

Page 22: Poesia – Década de 50

A linguagem é marcada pela busca da descrição do cotidiano

Linguagem simples

Humor, ironiaDesprezo à elite e sociedadeCaracterísticas das obras de Oswald de Andrade

Eram, na maioria dos casos, rodadas em mimeógrafos e entregues de mão em mão

(folhetos, jornais, revistas, comícios poéticos)

Poesia dos anos 70

Poesia Marginal

Page 23: Poesia – Década de 50

PAULO LEMINSKIRAZÃO DE SER

Escrevo. E pronto.Escrevo porque preciso,preciso porque estou tonto.Ninguém tem nada com isso.Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céuLembram letras no papel,Quando o poema me anoitece.A aranha tece teias.O peixe beija e morde o que vê.Eu escrevo apenas.Tem que ter por quê?

Suprassumos da Quintessência

O papel é curto.Viver é comprido.

Oculto ou ambíguo,Tudo o que digo

tem ultrasentido.Se rio de mim,

me levem a sério.Ironia estéril?

Vai nesse ínterim,meu intramistério.