poemas de natal

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Poemas de autores portugueses

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Page 1: Poemas de Natal

Poemas de natal

Dezembro

Dezembro entrou

Em bicos de pés,

Branquinho

De arminho

Espalhando a neve

De lés a lés.

Ouve-se ao longe

Música leve,

Celestial…

Daqui a pouco

Chega o Natal!...

In “O Meu Livro das Festas” de Abreu, Clara

Page 2: Poemas de Natal

Eu queria ser Pai Natal

Eu queria ser Pai Natal

E ter carro com renas

Para pousar nos telhados

Mesmo ao pé das antenas.

Descia com o meu saco

Ao longo da chaminé,

Carregado de brinquedos

E roupas, pé ante pé.

Em cada casa trocava

Um sonho por um presente

Que profissão mais bonita

Fazer a gente contente!

In “Poemas da Mentira e da Verdade” de Soares, Luísa Ducla. Livros Horizonte

Page 3: Poemas de Natal

Natal

Entrai, pastores, entrai

Por este portal sagrado.

Vinde adorar o menino

Numas palhinhas deitado!

Pastorinhos do deserto,

Todos correm para o ver.

Trazem mil e um presentes

Para o Menino comer!

(canção popular de Linhares)

In “O Livro do Natal” Menéres, Maria Alberta

Page 4: Poemas de Natal

Um figurão

-Para a mesa é que eu não vou! –

Dizia o peru

A fazer Glu Glu.

-Prefiro uma pinguinha

De aguardente,

À tardinha.

E lá caiu na esparrela

De beber a aguardente

E apanhar “uma piela”…

Boa mão o temperou,

Belo forno o assou.

Fez na mesa um figurão!

In “O Livro do Natal” Menéres, Maria Alberta

Page 5: Poemas de Natal

Este Menino

Este Menino

É pequenino

Qual passarinho

A querer poisar

Devagarinho.

Devagarinho

Poisa no ninho

Que o colo tem:

Ninho do colo

Da sua mãe.

In “O Livro do Natal” Menéres, Maria Alberta

Page 6: Poemas de Natal

O Menino Dorme

O Menino nasceu

Deixai-o estar sossegado

Na sua caminha de oiro

Com a mãe e o pai ao lado!

Vai-te embora rouxinol

P`ra longe desse loureiro,

Deixa dormir o Menino

Que está no sono primeiro!

Tu também, ó cotovia

Já são horas de parar!

Se não paras, o Menino

Não tarda, vai acordar!

E tu, ó melro atrevido,

Que te escondes no silvado.

Vem só cantar ao Menino

Quando estiver acordado!

O Menino dorme, dorme,

Naquele sono profundo...

Quando mais logo acordar

Vai sabê-lo todo o mundo!

In “Histórias de Natal Contadas em Verso”, de Parafita, Alexandre.

Page 7: Poemas de Natal

Minha Mãe, uma estrela!

Ó mãe, anda ver

No céu a brilhar

Uma linda estrela

Que te vou mostrar

É tal qual aquela

- Repara! Olha bem! –

Que levou pastores

E reis a Belém.

Será que ela viu

Nascer o Menino?

E que lá do alto

Lhe guia o caminho?

Será que é tão grande

O dom dessa estrela

Que ainda hoje somos

Guiados por ela?...

Meu Deus, e parece

Que me está a olhar!...

Talvez tenha vindo

Para me chamar!

In “Histórias de Natal Contadas em Verso”, de Parafita, Alexandre.

Page 8: Poemas de Natal

Os três reis do Oriente

Eram três reis do Oriente

E partiram mundo além,

À procura do Menino

No presépio de Belém!

Foram chamadas em sonho

Por um sagrado destino:

Guiados por uma estrela,

Lá foram dar com o Menino!

À entrada de Belém,

Logo a estrela se escondeu

Por detrás dessa cabana

Onde o Menino nasceu!

A cabana era pequena,

Não cabiam todos três,

Tiveram de ir adorá-Lo

Cada um por sua vez!

Page 9: Poemas de Natal

Os presentes que levaram

Mirra, incenso e muito ouro,

Eram p´ra que Ele ficasse

Dono de grande tesouro!

Puro engano, já se vê,

Desses reis orientais...

Pois p´ra Ele um bom tesouro

É o Amor… e pouco mais!

In “Histórias de Natal Contadas em Verso”, de Parafita, Alexandre.