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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO COLÉGIO DE APLICAÇÃO Planos de Ensino Educação Especial 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

Planos de Ensino

Educação Especial

2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Fundamental

ANO: 2º Ano do Ensino Fundamental TURMA: B

ANO LETIVO: 2016

PROFESSORA: Aline Olin Goulart Darde.

DISCIPLINA: Educação Especial

1. EDUCAÇÃO ESPECIAL

1.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA

Possibilitar ao estudante público alvo da Educação Especial acessibilidade ao currículo

comum, bem como ampliação e domínio dos conhecimentos necessários para o seu desenvolvimento em

todas as dimensões: cognitiva, afetiva, social, moral, física e estética, por meio de práticas pedagógicas

que valorizem as diferenças dos sujeitos e do trabalho colaborativo com o grupo no qual os estudantes

estão inseridos.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Sensibilizar e envolver os estudantes em práticas pedagógicas que propiciem

o entendimento das diferenças humanas.

Possibilitar ações pedagógicas, em conjunto com as demais disciplinas, que

ressignifiquem o manejo com as diferenças no cotidiano escolar;

Possibilitar ações pedagógicas que levem ao exercício da solidariedade,

alteridade, respeito e ações colaborativas.

Propiciar aos estudantes público alvo da Educação Especial ações

pedagógicas que lhes possibilitem a autonomia e a independência;

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Trabalhar transversalmente, em conjunto com os professores das demais disciplinas, na

elaboração e execução de metodologias, estratégias e recursos didáticos específicos para atender as demandas

específicas dos estudantes público-alvo da Educação Especial.

Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação Especial na

perspectiva da Educação Inclusiva;

Trabalhar com o grupo os diferentes tipos de linguagens e comunicação utilizadas pelos alunos

público-alvo da Educação Especial.

Discutir e possibilitar situações de aprendizagens utilizando-se e valorizando as múltiplas

inteligências.

Flexibilizar objetivos conceituais e avaliações para o estudante público-alvo da Educação

Especial nas diferentes disciplinas do currículo do 2º ano.

Realizar complementação e/ou suplementação curricular no Atendimento Educacional

Especializado (AEE) para os alunos público-alvo da Educação Especial do 2º ano de acordo com suas

especificidades.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Diferenças– respeito e valorização

- Solidariedade, alteridade, respeito e ações colaborativas.

- Autonomia e Independência

- Atuação transversal nas disciplinas - elaboração e execução de metodologias, estratégias e recursos

específicos aos alunos público-alvo da Educação Especial

- Diferentes tipos linguagens e comunicação: verbal, não verbal e mediada.

- Valorização das Inteligências Múltiplas.

- Flexibilização de objetivos conceituais e avaliações para os alunos público-alvo da Educação

Especial.

- Complementação e/ou suplementação do curricular no AEE. (Deficiência intelectual – promoção das

funções cognitivas superiores; Surdez – ensino de Língua Portuguesa como segunda língua na perspectiva do

bilinguismo)

3. METODOLOGIA

A metodologia acontecerá por meio de flexibilizações e de adaptações das atividades (quando

necessárias) e por meio de estratégias e recursos/materiais previamente planejados com as demais professoras,

bem como, a forma de mediação sistemática para as aprendizagens e a busca da interação nos espaços escolares

desses estudantes.

É importante ressaltar importância de antecipar e organizar previamente as atividades para os

estudantes público alvo da Educação Especial.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) será realizado na Sala de Recursos Multifuncional do

Colégio de Aplicação onde serão utilizadas estratégias pedagógicas complementares e/ou suplementares de

acordo com as necessidades de cada estudante a fim de lhe possibilitar o desenvolvimento integral capaz de

desenvolver a sua autonomia, independência, criatividade, imaginação, interesse, concentração, raciocínio,

destreza e melhoria na aprendizagem de sala de aula.

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4. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Parecer pedagógico do Atendimento Educacional Especializado emitido semestralmente e

colaboração na avaliação do aluno no ensino comum, por meio da flexibilização dos critérios conforme a

especificidade do aluno, bem como a definição dos mesmos em conjunto com o professor regente.

5. PLANO DE ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO – AEE

Plano de atendimento educacional especializado individualizado (AEE) para cada estudante, de

acordo com as necessidades especificas para a complementação e/ou suplementação da aprendizagem. O

plano de AEE é flexível e será reenstruturado semestralmente caso houver necessidade.

6. REFERÊNCIAS

BRASIL.Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.Dispõe sobre a educação especial, o atendimento

educacional especializado e dá outras providências.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional

Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.

In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista da Educação Especial. V.4, n.1.

Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BOSA, C.; BAPTISTA C. R. Autismo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

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SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação.Fundação Catarinense de Educação Especial. Programa

Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.

ALVEZ, Carla Barbosa et al. Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar: abordagem bilíngue na escolarização da

pessoa com surdez. Brasília: MEC, 2010

LAJONQUIÈRE, L. De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. A (psico) pedagogia entre o conhecimento e o saber.

12. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C;; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S. (org.).. Linguagem e

comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.

MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área de educação. In:

BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e

pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

NUNES, Leila R. de Paula; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO,

Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.

p. 269- 279.

VEROTTI, D.T.; CALLEGARI, J. A inclusão que ensina. In: Revista Nova Escola. São Paulo: Editora Abril, Edição Especial

nº 24, 2009, p. 8-15.

6.1 Referências Complementares:

MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma escola inclusiva: o

currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação

Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia Assistiva.

Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios Pedagógicos:

Construindo Escolas Inclusivas.Brasília: MEC/SEESP, 2005.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

NÍVEL DE ENSINO: Fundamental

SÉRIE/TURMA: 3º ano C

PROFESSORA: Nedi Von Früauff

DISCIPLINA: Educação Especial

ANO LETIVO: 2016

1 – EDUCAÇÃO ESPECIAL

Promover a inclusão dos alunos público alvo da educação especial que frequentam o Colégio de

Aplicação da UFSC, por meio da complementação ou suplementação curricular, proporcionando a flexibilização

do currículo, visando a efetiva participação no processo de ensino e aprendizagem de maneira inclusiva.

1.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA e de ATUAÇÃO NA CO-DOCÊNCIA

OBJETIVO GERAL:

Possibilitar aos estudantes com diagnóstico de deficiência matriculados no 3º ano C, acesso ao currículo

comum, através de estratégias pedagógicas que visam o desenvolvimento das diferentes áreas: cognitiva, interação

social, linguagem, psicomotora, autonomia e independência, possibilitando o desenvolvimento das funções

psicológicas superiores.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Oferecer o Atendimento Educacional Especializado-AEE- em Sala de Recursos Multifuncional, bem

como o trabalho sistematizado na co-docência;

Desenvolver metodologias, recursos pedagógicos, flexibilizações/adaptações e estratégias que eliminem as

barreiras no processo de ensino e aprendizagem e promovam a participação dos estudantes com

deficiências ou Transtorno do Espectro Autista - TEA no contexto escolar;

Realizar a antecipação das atividades, com base no planejamento conjunto com as professoras regentes das

turmas;

Qualificar a participação nas atividades de grupo;

Promover trocas de experiências e saberes e orientar pais, professores de sala de aula comum e demais

profissionais envolvidos com o processo educacional e de desenvolvimento global dos estudantes.

Utilizar tecnologia assistiva na perspectiva de ampliar habilidades funcionais dos estudantes, favorecendo

a autonomia e participação, quando necessário;

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Qualificar a interação e inclusão em diferentes contextos e espaços escolares, com destaque para as

disciplinas de Artes (Educação Musical) e Educação Física.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA OS ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA:

1.2.1- MARIA ESMERALDA E RAFAEL:

Objetivo geral: Proporcionar o desenvolvimento das funções cognitivas superiores através do uso da

memória, atenção, imaginação, representação, desencadeando os níveis de abstração e desenvolvimento.

Objetivos Específicos:

Proporcionar adaptações curriculares que visam a aquisição ou melhoria da leitura-escrita;

Ofertar atividades que visam a aquisição da escrita dos números, diferenciação de

unidade/dezena/centena, do conhecimento das operações matemáticas e outros conceitos

estudados no 3º ano;

Mediar processos de compreensão das situações de ensino na sala de aula como: copiar do quadro,

interpretação de textos, problemas e histórias, exposição de ideias e participação e cooperação de

trabalhos em grupos;

Promover a autonomia dos alunos bem como suas relações sociais com os demais estudantes;

Atuar com estratégias de ensino que objetivam o conhecimento de sequências históricas e

temporais;

Contribuir com adaptações de atividades quando houver necessidade para que possa se apropriar

dos conceitos básicos e abstratos essenciais para seu aprendizado

1.2.2 - JOÃO CARLOS:

Objetivo geral: Proporcionar atividades, recursos e técnicas adequadas às especificidades do educando,

promovendo a aprendizagem, a comunicação, a participação e a segurança do mesmo, nos diferentes espaços e nas

atividades escolares, visando à inclusão.

Objetivos Específicos:

Adequar atividades escolares de forma que o aluno possa participar das aulas e interagir com o

grupo;

Executar as ações previstas no documento de flexibilização curricular proposto no ano escolar de

2014;

Proporcionar relações sociais com os demais colegas e professores;

Estabelecer processos comunicacionais por meio de objetos referências e da valorização dos sinais

apresentados;

Proporcionar adequações e conforto postural por meio de diferentes recursos e posturas;

Proporcionar exercícios que visam o desenvolvimento de movimentos amplos e finos;

Proporcionar exercícios de controle da sialorreia;

1.2.3- Para a turma:

Conscientizar os estudantes e docentes com relação ao entendimento das diferenças humanas;

Possibilitar ações pedagógicas, em conjunto com as demais disciplinas, que ressignifiquem o

manejo com as diferenças apresentadas pelos estudantes em questão;

Trabalhar transversalmente, em conjunto com os professores das disciplinas, na elaboração e

execução de metodologias, estratégias e recursos didáticos específicos para atender as demandas

específicas dos estudantes público-alvo da Educação Especial;

Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação Especial na

perspectiva da Educação Inclusiva;

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Trabalhar com o grupo de estudante e professores os diferentes tipos de linguagens e

comunicação utilizadas em especial, pelo estudante João Carlos;

Flexibilizar objetivos conceituais e avaliações para o estudante público-alvo da Educação

Especial nas diferentes disciplinas do currículo do 3º ano;

Realizar complementação e/ou suplementação curricular no Atendimento Educacional

Especializado (AEE) para os alunos público-alvo da Educação Especial do 3º ano de acordo com

suas especificidades.

2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA AS DISCIPLINAS:

1) Língua Portuguesa

Realizar adaptações e flexibilizações das atividades conforme planejamento realizado em conjunto com

as professoras de Educação Geral do 3º ano, de acordo com as especificidades de cada estudante

público-alvo da educação especial;

Auxiliar com intervenções diversas no momento da escrita e leitura quando houver necessidade em sala

de aula;

Adaptar as atividades quando houver necessidade;

Construir jogos que venham auxiliar a compreensão dos conceitos da Língua Portuguesa;

Ampliar o vocabulário e extensão das produções dos estudantes, de acordo com as atividades realizadas

em sala de aula, tanto na oralidade, quanto na escrita;

Instigar a atenção e compreensão das explicações dadas, bem como, na leitura de textos variados para

melhor entender a leitura e a escrita;

Proporcionar momentos de interação entre os estudantes de maneira que venham entender, interagir e

conhecer melhor o colega com deficiência ou TEA;

2) Matemática

Realizar adaptações e flexibilizações de atividades, fazendo uso de materiais concretos e jogos, por

exemplo, o material dourado;

Promover a compreensão de terminologias específicas à linguagem matemática;

Auxiliar na compreensão de conceitos e noções abstratos, por exemplo, medidas e seus símbolos;

Compreender as diferentes formas de compreensão dos conteúdos matemáticos;

3) Ciências Humanas e da Natureza

Flexibilizar objetivos conceituais em Ciências para os estudantes com deficiência ou TEA, adaptando e

organizando materiais necessários para intervenções com estes;

Promover vivências dos temas de aula em maquetes, visitas, exploração do ambiente físico e

tecnológico, facilitando a compreensão de conceitos abstratos;

Orientação quanto à posição de seu corpo e objetos, bem como a função e uso destes;

Instigar a qualificação das interações sociais com base nos conteúdos a serem abordados que ilustram a

mesmas, por exemplo, ciclo da vida na sociedade;

Promover o conhecimento dos espaços, suas características e história, para uma melhor inclusão dos

estudantes nos contextos sociais.

4) Educação física

Proporcionar a qualificação dos momentos de interação com os demais colegas, de acordo com as

brincadeiras e atividades físicas sugeridas pelos professores do 3º ano;

Ampliar o repertório de brincadeiras e atividades físicas dos estudantes com TEA e Paralisia Cerebral,

buscando trabalhar suas habilidades e particularidades, bem como sua efetiva participação nestas;

Auxiliar na compreensão e realização das regras que regem os jogos, principalmente nos diferentes

esportes;

Qualificar a participação nas atividades de grupo;

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Flexibilizar objetivos conceituais para o estudante com Paralisia Cerebral na educação física;

Instigar a ampliação da atenção compartilhada por meio de jogos colaborativos.

5) Música

Instigar o interesse pelo conhecimento musical e interações a partir desse;

Promover a compreensão de terminologias e conceitos específicos à linguagem musical;

Qualificar a percepção e aproveitamento do espaço e materiais onde são realizadas as aulas de Educação

Musical;

Prover as informações suplementares que venham ao encontro das curiosidades e interesses do

estudante.

6) Alemão

Instigar o interesse pela aprendizagem de uma nova língua;

Demonstrar as possibilidades e aproximações de interação a partir da Língua Alemã, com base em

exemplos da Língua Portuguesa;

Investigar a participação do estudante bem como as adaptações necessárias.

3. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)

Os planos específicos de atuação no AEE, realizado no contra turno, vão ao encontro de objetivos e

estratégias desenvolvidas e mediadas no espaço da sala de aula. Porém, por se tratar de espaço específico para

o desenvolvimento de ações que visam o desenvolvimento das funções psicológicas superiores as estratégias

neste espaço desenvolvidas tem cunho diferente daquelas propostas em sala de aula. Segundo a Política

Nacional da Educação Especial na perspectiva inclusiva o AEE:

[...] tem como função identificar, elaborar e organizar recursos

pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena

participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As

atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado

diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo

substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou

suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e

independência na escola e fora dela (BRASIL, 2008, p. 10).

Sendo assim, os planos de AEE para ambos os estudantes de que trata este plano de ensino serão norteados

pelas necessidades educacionais e sociais apresentadas pelos mesmos. Os horários estabelecidos para o

atendimento estão de acordo com a Política Nacional (BRASIL, 2008) que reafirma que o mesmo é de oferta

obrigatória da instituição e deve ser no contra turno escolar e foram firmados segundo as necessidades das

famílias envolvidas.

4.AVALIAÇÃO

No ensino regular

O processo de avaliação, na co-docência, bem como seu registro, deve ser feito também de forma

conjunta pela equipe co-docente, em articulação com os demais profissionais envolvidos no processo educacional

dos estudantes com deficiência e TEA. Também, serão utilizados como instrumentos de avaliação: Pareceres

pedagógicos dos professores regentes e professores de educação especial; Plano de Atendimento Individualizado

– AEE, de responsabilidade da professora de educação especial que atuam nos 3ºs anos, respeitando as

particularidades e necessidades de cada estudante e relatórios semestrais dos estudantes com deficiência e TEA

feito pelas professoras de educação especial, bem como dos estagiários que os acompanham.

No AEE

A avaliação pedagógica no atendimento educacional especializado representa um espaço para a reflexão

sobre o processo de aprendizagem onde, o modo de aprender do aluno é investigado e estimulado pelo professor a

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partir de cada especificidade. O AEE tem seu trabalho voltado para o desenvolvimento de habilidades ainda não

desenvolvidas pelos alunos, na ampliação de novos conceitos, partindo das potencialidades apresentadas por

estes.

A avaliação acontece durante o processo de ensino e aprendizagem, contemplando adequações de

instrumentos e procedimentos que atendam as necessidades dos alunos, observando as seguintes áreas: Cognitiva,

Interação Social, Linguagem, Psicomotora, Autonomia e Independência.

5. HORÁRIOS DA PROFESSORA NO REGIME DE CO-DOCÊNCIA E DE AEE

A carga horária da docente totaliza 20 horas semanais, divididas em 2 horas de AEE para o estudante João

Carlos, 1 hora de AEE para a estudante Maria Esmeralda e 17 horas em sala de aula. Este último finalizado

em colaboração com a professora de Educação Geral.

OBS: Os horários pintados em vermelho são aqueles ainda provisórios.

MATUTINO

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

1ª aula

2ª aula 08:30 as 09:30

AEE João C.

3ª aula

4ª aula 10:00 as 11:00

AEE Rafael

5ª aula 11:00 as 12:00

AEE João Carlos

6ª aula

7ª aula

VESPERTINO

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

1ª aula BRINQUEDOTECA ARTE E.F PORT CHN

2ª aula BRINQUEDOTECA ARTE PORT PORT CHN

3ª aula MTM MTM PORT LIBRAS CHN

4ª aula MTM MTM PORT CHN ALEMÃO

5ª aula MTM E.F PORT CHN CHN

5. BIBLIOGRAFIA:

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios

Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia

Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na

Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços

para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares acessíveis.

IN.: Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação especial. Ano 2, nº 2, agosto/2006. Brasília:

Secretaria de Educação Especial, 2006.

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FREITAS, Marcos Cezar de. O aluno incluído na educação básica: avaliação e permanência. São Paulo: Cortez,

2013.

MANTOAN, MariaTeresa Eglér. O desafio das diferenças nas escolas. 5ª edição. Petrópoles. Vozes, 2013.

MENDES, Enicéia G.; VILARONGA, Carla A. R. e ZERBATO, Ana Paula. Ensino Colaborativo como apoio à

inclusão escolar: unindo esforços entre educação comum e especial. Edufscar – São Carlos. 2014.

ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum inclusiva.

Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará,

2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Colégio de Aplicação. Proposta Pedagógica da

Educação Especial. Dez. 2014.

VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.In: VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A.

R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villalobos. 10ª

ed. São Paulo: Ícone, 2006.

VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas V: Fundamentos de defectologia. Editorial Pedagógica, Moscú, 1983.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998. Disponível em

http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-da-mente.pdf Acesso em: 09

set. 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação- UFSC

CURSO: Ensino Fundamental- Anos Iniciais

SÉRIE: 4º ano A e 4º ano B

PROFESSORA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: Juliana Silva dos Santos Martins e Daieli Althaus

DISCIPLINA: Educação Especial

ANO LETIVO: 2016

CARGA HORÁRIA: 20 horas aulas semanais, distribuídas em 18 horas em sala de aula e 2 horas no Atendimento Educacional

Especializado, realizada no contra turno.

1. OBJETIVOS GERAL

Contribuir no processo de inclusão escolar em parceria com as professoras que atuam nos anos iniciais, Equipe Pedagógica, Núcleo

de Acessibilidade Educacional – NAE e demais profissionais que compõe a equipe multiprofissional, família e colegas de sala de aula.

Consideramos que o processo de inclusão dos estudantes público alvo da educação especial, matriculados no 4º ano do Ensino Fundamental

do Colégio de Aplicação - UFSC, envolve construir uma aprendizagem significativa através da flexibilização, complementação ou

suplementação curricular, respeitando as especificidades destes estudantes com Transtorno do Espectro Autista – TEA, Altas Habilidades/

Superdotação- AH/SD ou que apresentam indicativos de Altas Habilidades/ Superdotação- AH/SD.

2. OBJETIVOS TRANSVERSAIS ÀS DISCIPLINAS

Ofertar o Atendimento Educacional Especializado – AEE, no contra turno, em sala de recursos multifuncional ou em espaços que

possam contribuir com o processo de ensino-aprendizagem dos alunos;

Realizar o trabalho de co-docência em parceria com os profissionais que acompanham os estudantes público alvo da educação

especial no 4º ano.

Contribuir com o desenvolvimento de metodologias, recursos pedagógicos, flexibilização, adaptação ou adequação e estratégias

que eliminem barreiras atitudinais no processo de ensino aprendizagem, objetivando incluir os estudantes com TEA ou AH/SD no

contexto escolar.

Realizar a antecipação de conceitos e de recursos pedagógicos que serão utilizados em sala de aula, em parceria com a família, Dar

funcionalidade e intencionalidade para as atividades individuais e coletivas, relacionando-as com o cotidiano;

Estimular a oralidade dos estudantes com TEA ou AH/SD, visando à funcionalidade e intencionalidade na linguagem oral;

Aprimorar as diferentes linguagens: corporal, auditiva, sinestésica, proporcionando uma socialização mais qualificada no espaço

escolar;

Qualificar a participação sistemática destes estudantes nas disciplinas como: Espanhol, Artes Visuais e Educação Física, de forma

que a participação seja prazerosa e significativa.

Utilizar a Tecnologia Assistiva – TA, quando necessário, na perspectiva inclusiva, proporcionando a autonomia e participação nos

ambientes escolares;

Orientar e trocar experiências com as famílias quanto aos estímulos pedagógicos, que precisam ser oferecidos de forma prazerosa e

explicar sobre a importância de acompanhar o processo de ensino e aprendizagem de forma sistemática;

Trocar experiências e planejar em conjunto com os professores e equipe que acompanha os estudantes com TEA e AH/SD para

qualificar o trabalho realizado pela Unidade Educativa, de acordo com as especificidades de cada cargo (assistente social,

orientação escolar, direção de ensino, psicologia, Pedagogas do NAE);

Desenvolver um trabalho com as turmas visando à compreensão sobre a diversidade, discutindo conceitos de inclusão e

qualificando os conceitos apresentados pelos estudantes e professores;

Estabelecer parcerias com os Projetos da escola, como exemplo o Life, que possui recursos pedagógicos que podem favorecer o

processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

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3-OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA A DISCIPLINA:

Língua Portuguesa:

Realizar as adaptações, adequações ou flexibilização das atividades pedagógicas, quando necessário, de acordo com o

planejamento realizado em parceria com as professoras de Educação Geral do 4º ano, dentro da especificidade dos estudantes;

Mediar as atividades que envolvem registro e leitura de acordo com a especificidade dos estudantes com TEA e AH/SD;

Utilizar recursos pedagógicos: visual, áudio, audiovisual, tátil e outros relacionando com situações cotidianas quando necessário

para elaborar conceitos.

Estimular a linguagem compreensiva e expressiva, ampliando o vocabulário oral de acordo com a proposta pedagógica para a

turma;

Estimular a atenção, atenção compartilhada e concentração;

Realizar o enriquecimento intracurricular em parceria com os professores de educação geral, ed. física, espanhol e artes visuais,

observando as habilidades específicas dos alunos com AH/SD e estudantes com indicativos de AH/SD.

Matemática:

Realizar adaptações pedagógicas, adequações e flexibilização curricular, quando necessário;

Utilizar material concreto de acordo com a proposta para a turma e dentro da necessidade de cada estudante;

Estimular a elaboração de conceitos matemáticos: medidas, simbologias e outros;

Valorizar as diferentes formas de compreensão e expressão do raciocínio lógico-matemático;

Promover o enriquecimento intracurricular dentro das habilidades lógico-matemáticas apresentadas dos estudantes com AH/SD

ou com indicativos de AH/SD.

Ciências Humanas e da Natureza:

Propor adaptações pedagógicas, adequações e flexibilização curricular, quando necessário, dentro da especificidade do estudante

com TEA, AH/SD ou com indicativos de AH/SD;

Valorizar as diferentes formas de compreensão e expressão dos conceitos na área de Ciências Humanas e da Natureza;

Estimular e qualificar as relações e interrelações na elaboração conceitual no tempo, espaço, contextos históricos, econômicos e

sociais;

Apresentar a funcionalidade e intencionalidade dos recursos pedagógicos propostos para a turma como: maquetes, mídias,

fotografias, ilustrações, objeto representativos, saída de campo na elaboração de conceitos;

Promover o enriquecimento intracurricular para os estudantes com AH/SD ou com indicativos de AH/SD

Espanhol:

Estimular a participação do estudante com TEA oferecendo as atividades de forma gradativa.

Relacionar a língua espanhola à primeira língua dos estudantes, mostrando as proximidades de pronuncia e grafia, enquanto

língua latina.

Orientar a família sobre as possibilidades de aproximação da língua espanhola no cotidiano como: gastronomia, explorar o

google maps, vestimentas, obras de arte (pintura, escultura, desenho), arquitetura, música, dança, teatro, registros em espanhol;

Estimular e valorizar a participação dos estudantes com AH/SD ou com indicativos de AH/SD, que apresentam interesse na

língua espanhola.

Realizar parceria com a professora de espanhol para realizar o enriquecimento intracurricular dos estudantes com AH/SD ou com

indicativos de AH/SD.

Artes Visuais:

Qualificar a comunicação e expressão do desenho, da pintura e demais formas de registro nas aulas de artes visuais;

Orientar quanto à organização do espaço, tempo, noções de estética;

Orientar quanto ao uso adequado dos materiais e sua funcionalidade e intencionalidade nas aulas de artes visuais;

Ampliar conceitos a partir de terminologias específicas de forma complementar e/ou suplementar;

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Proporcionar um ambiente de diálogo entre a turma utilizando músicas relaxantes durante a realização das atividades propostas;

Estimular a relação de criação e a interação com a atividade pedagógica proposta de forma significativa com começo, meio e fim;

Orientar a família dos estudantes com TEA mostrando a função e a intenção da aproximação da arte visual no cotidiano como:

gastronomia, explorar com o google Earth e google maps, museu virtual e presencial, vestimentas, obras de arte (pintura,

escultura, desenho), arquitetura, música, dança, teatro, registros em livros, outdoor, folder, revistas, jornal, paredes, objetos.

Educação Física:

Antecipar de forma auditiva para o estudante com TEA os momentos de orientação das atividades de educação física em sala de

aula;

Realizar parceria com a professora de educação física, propondo atividades cooperativas e jogos colaborativos;

Contribuir quando necessário nas aulas com o objetivo de incluir os alunos com TEA e dos estudantes com AH/SD ou com

indicativos de AH/SD;

Estimular a ampliação da atenção compartilhada;

Estimular as habilidades e singularidades através da prática de atividades física e quando necessário realizar o enriquecimento

intracurricular dos estudantes com AH/SD ou com indicativos de AH/SD;

Orientar sobre a intenção e a função dos movimentos, posturas, organização, espaço e tempo;

Proporcionar situações que permitam a flexibilização quanto as regras, envolvimento contínuo com a atividade do estudante com;

Contribuir na articulação com o grupo de forma a incluir o estudante com TEA nas atividades, de forma qualitativa.

4. ASPECTOS METODOLÓGICOS

A metodologia está baseada na perspectiva da co-docência, onde os professores de Educação Geral e das áreas: Educação Física, Artes

Visuais e Espanhol desenvolvem o trabalho em parceria com o professor de Educação Especial, visando o ensino colaborativo no processo

de ensino e aprendizagem de toda a turma. Especificamente os professores de Educação Especial dos 4ºs anos possibilitam a flexibilização, a

adequação e a adaptação, quando necessário, para os estudantes com TEAe dos estudantes com AH/SD ou com indicativos de AH/SD.

A mediação sistemática, distanciando-se do estudante quando necessário para possibilitar o desenvolvimento de suas potencialidades dentro

de sua especificidade.

O estimulo contínuo para a interação com o grupo, considerando as especificidades dos estudantes ndas turmas dos 4ºs anos.

Valorizar e estimular a participação nas falas contextualizadas e as tentativas de contribuições dos estudantes com TEA, assim como os

estudantes com AH/SD ou com indicativos de AH/SD.

Antecipar a organização das disciplinas e alterações na rotina escolar de forma auditiva e /ou visual, evitando o desgaste motor dos

estudantes com TEA, baseando-se no horário organizado para os 4ºs anos.

Organizar as atividades pedagógicas com o uso do recurso Datashow disponibilizando e realizando alterações em tempo real em cores

diferentes diferenciando a proposta do professor e a resposta dos estudantes.

Perceber o tempo de envolvimento dos estudantes com TEAnas atividades pedagógicas que envolvam atenção e concentração, oferecendo

um outro foco como: água, gibi, lavar o rosto, sair da sala de aula para realizar uma atividade que necessite do motor e depois retornar dentro

do seu ritmo para a mesma atividade pedagógica.

Significar ou re-significar as dinâmicas cotidianas dos estudantes com TEA, assim como os estudantes com AH/SD ou com indicativos de

AH/SD com o objetivo de incluir-los no contexto escolar.

Buscar mediar as organizações coletivas ou individuais das turmas dos 4ºs anos, propondo uma dinâmica de cooperação com troca contínua

nos papéis dentro dos grupos, organização para expor ideias, questionamentos e relatos de experiências.

Utilizar orientações orais e corporais objetivas com os estudantes com TEA, com AH/SD ou com indicativos de AH/SD, percebendo seu

ponto de desconforto e possibilitando uma reorganização do mesmo. Esta dinâmica possibilita o estímulo das diferentes habilidades

humanas.

No Atendimento Educacional Especializado – AEE será desenvolvido um trabalho complementar ou suplementar de forma a contribuir e

qualificar o processo de ensino e aprendizagem.

5- AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O processo avaliativo envolvendo a co-docência é realizado em parceria com os professores de Educação Geral e professores de área:

Espanhol, Artes Visuais, Educação Física.

No processo avaliativo é considerado o que o estudante avançou, comparando ele com ele mesmo num espaço de tempo pré-

determinado pela instituição de ensino. De acordo com a especificidade e singularidade do estudante, quando necessário, são

realizadas suplementação ou complementação curricular utilizando adequações, adaptações ou flexibilizações para uma aprendizagem

significativa.

Os registros utilizados são: os registros diários, planejamento de aula, parecer pedagógico de professores docentes e co-docentes

(Educação Especial) e plano do AEE, onde as professoras de Educação Especial dos 4ºs anos atuam, relatório semestral dos estudantes

com TEA, AH/SD ou com indicativos de AH/SD e registros dos bolsistas que acompanham os respectivos estudantes.

A articulação com a Equipe Pedagógica e demais profissionais da equipe multidisciplinar: assistente social, orientação escolar, direção

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de ensino, psicologia, Pedagogas do NAE, que acompanham os estudantes com TEA, AH/SD ou com indicativos de AH/SD contribui

de forma significativa no desenvolvimento social, cognitivo, afetivo, linguístico e consequentemente no processo avaliativo escolar .

6. REFERÊNCIAS

BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades educacionais especiais. In: A inclusão na escola regular:

ideias de implementação. Porto Alegre: Mediação, p.27-42, 2010.

BRASIL, MEC/SEESP , Proposta para o Atendimento Educacional Especializado para os alunos com altas

habilidades/superdotação A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação:

volume 1: orientação a professores / organização: Denise de Souza Fleith, 2007.

BRASIL, MEC/SEESP. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001.

Brasília: MEC/SEESP, 2001. Disponível em: Acesso em: 23 de fevereiro de 2013.

BRASIL. Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em http://

portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Especial. 2007. Acesso em 08 de

março de 2013.

BRASIL, Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional

Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, Resolução nº 4, de 02 de outubro de 2009. Brasília: MEC/SEESP.

Disponível em http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/ rceb004_09.pdf. Acesso em: 05 de março de 2013.

FLORIANÓPOLIS, Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC/ Colégio de Aplicação Proposta Pedagógica de Inclusão Educacional do

Colégio de Aplicação/UFSC 2014. Disponível em: http://www.ca.ufsc.br/files/2015/04/Porposta_Pedagogica_Inclusao_CA_2014.pdf.

MENDES, Enicéia Gonçalves; VILARONGA, Carla Ariela Rios; ZERBATO, Ana Paula. Ensino Colaborativo como apoio à inclusão escolar:

unindo esforços entre educação comum e especial. São Carlos: EdUFSCAR, 2014.

MOREIRA, Marco Antônio. Aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo:Centauro, 2001.

TÉBAR, Lorenzo. O perfil do professor mediador: pedagogia da mediação. São Paulo. SENAC São Paulo, 2011.

UNESCO. Temário Aberto sobre Educação Inclusiva. Materiales de apoyo para responsabilidadesde políticas educativas. Santiago, 2004.

VICTOR, Sonia Lopes. "Inclusão, práticas pedagógicas e trajetórias de pesquisa."PortoAlegre: Mediação/Prefietura Municipal de Vitória

CDV/FACITEC (2007).

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Fundamental – Anos Iniciais

ANO: 5º ano A

PROFESSORA: Loretta Derbli Durães da Luz Rosolem

DISCIPLINA: Educação Especial

ANO LETIVO: 2016

1.OBJETIVO GERAL

Da disciplina no Colégio: Promover processos educativos e inclusivos de estudantes público

alvo da Educação Especial em classes comuns da Educação Básica do Colégio de Aplicação

(UFSC), por meio da complementação ou suplementação curricular.

Da disciplina no 5ºano: Proporcionar a inclusão da aluna na turma, no ambiente escolar e na

sociedade, por meio da adaptação curricular dos conteúdos das disciplinas do 5ºano e de

vivências sociais mediadas, com o intuito de desenvolver as suas capacidades: psicomotora, de

interação social e comunicacional.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Relacionados à docente:

Mediar situações de ensino e aprendizagem, em regime de co-docência com a aluna, foco da Educação

Especial, na turma do 5° ano A;

Adaptar materiais pedagógicos para todas as disciplinas, conforme as necessidades e especificidades da

aluna;

Interagir com a aluna nos momentos de alimentação com o intuito de facilitar o trabalho da técnica de

enfermagem na aplicação da alimentação por sonda e tornar o momento mais agradável;

Interagir com músicas nos momentos de higienização, com o intuito de evitar a irritabilidade da aluna;

Mediar atividades da aluna com a turma;

Selecionar, juntamente com os professores das disciplinas curriculares, os conteúdos específicos a serem

ensinados e adaptados;

Participar e organizar as reuniões de pais da turma.

Relacionados à aluna, foco da Educação Especial, na turma:

Apresentar trabalhos diante da turma, utilizando comunicação alternativa, gestos, imagens e sons para se

comunicar;

Realizar atividades em grupo, participando efetivamente das tarefas, com a superação gradativa dos seus

próprios limites;

Desenvolver as habilidades de coordenação motora fina e pressão com as mãos;

Movimentar-se em pé, segurando as mãos da professora, com o objetivo de mudar de ambiente ou de lugar;

Realizar a leitura de imagens sequenciais;

Interagir com os colegas nos momentos de atividades e no recreio;

Desenvolver a autonomia de abrir a mochila e retirar o material que será utilizado para cada disciplina;

Apropriar-se de novos sinais e códigos de comunicação alternativa;

Iniciar o uso de novas tecnologias assistivas para demonstrar aprendizagens e desejos;

Vivenciar situações reais de interação com os colegas e os conteúdos didáticos.

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3. METODOLOGIA

As aulas em formato de co-docência possibilitam a interação de todos os alunos, inclusive da aluna,

foco da Educação Especial, que possui grande comprometimento congnitivo, de locomoção e de

comunicação. A referida interação é viabilizada com a presença do professor co-docente que interage com a

aluna, com os outros alunos e professores, mediando situações de ensino, com o uso de comunicação

alternativa, jogos e materiais pedagógicos adaptados.

Os materiais adaptados têm por objetivo minimizar as barreiras físicas que as especificidades das

deficiências da aluna impõem. Devido à baixa visão, os materiais e letras são grandes, coloridos e/ou

contrastantes. Com relação aos movimentos dos membros superiores, utilizamos materiais adaptados que

estimulem o uso dos dois braços e das duas mãos.

Mesmo a aluna utilizando cadeira de rodas, procuramos estimular movimentos de caminhada, como

o colégio não dispõe de equipamento de redução de impacto e peso, realizamos a caminhada segurando as

mãos ou embaixo dos braços da aluna, sempre com o objetivo de chegar até um determinado lugar.

4. CONTEÚDOS

Além da adaptação curricular dos conteúdos das disciplinas do 5ºano (Língua Portuguesa,

Matemática, Artes-Teatros, Ciências Humanas e da Natureza, Inglês, Educação Física), segue abaixo os

conteúdos que perpassam todas as disciplinas:

Inclusão;

Interação com colegas;

Socialização dos saberes;

Respeitos às diferenças;

Percepção de si mesmo;

Sentimentos;

Sensações;

Colaboração.

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5. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação será processual com o intuito de oportunizar a reflexão sobre o desenvolvimento da

aprendizagem da aluna, foco da educação especial, com vistas ao redirecionamento das ações pedagógicas em

tempo hábil.

A avaliação será sistematizada a partir de Indicadores constates no Boletim Trimestral e no Parecer Descritivo da

disciplina de Educação Especial ao final do ano.

6. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência

(Estatuto da Pessoa com Deficiência) Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm

______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento

elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada

pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf

______. SEESP/MEC. Saberes e Práticas da Inclusão: Estratégias para a educaçãoo de alunos com

necessidades educacionais especiais. Orgs. Maria Salete Fábio Aranha. Brasília: Ministério da Educação,

Secretaria de Educação Especial, 2003. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/serie4.pdf

LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha

Villalobos. 10ª ed. São Paulo: Ícone, 2006.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA EDUCAÇÃO ESPECIAL

ANO: 5º ano C/ Ensino Fundamental – Anos Iniciais

PROFESSORA: Luana Zimmer Sarzi (5º ano C)

ANO LETIVO: 2015

DISCIPLINA: Educação Especial

1. OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Possibilitar aos estudantes público alvo da Educação Especial acessibilidade ao

currículo comum, bem como ampliação e domínio dos conhecimentos necessários

para o seu desenvolvimento em todas as dimensões: cognitiva, afetiva, social,

moral, física e estética, por meio de práticas pedagógicas que valorizem as

diferenças dos sujeitos e do trabalho colaborativo com o grupo no qual os estudantes

estão inseridos.

2. OBJETIVOS TRANSVERSAIS À SÉRIE:

Oferecer o Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos

Multifuncional, bem como realizar o trabalho de co-docência no 5º ano C do

Ensino Fudamental;

Desenvolver flexibilizações/adaptações de materiais e de estratégias

metodológicas, além de recursos pedagógicos que eliminem as barreiras no

processo de ensino e aprendizagem e promovam a participação em sala de aula

dos estudantes com Deficiência Intelectual, Deficiência Física e do 5º ano C do

Ensino Fundamental;

Realizar a adaptação e flexibilização das atividades, com base no planejamento

conjunto com as professoras da turma;

Ampliar e qualificar, através da tecnologia assistiva e da comunicação

alternativa, as habilidades funcionais e de comunicação dos estudantes,

favorecendo a autonomia e participação;

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Promover trocas de experiências e saberes através do diálogo com pais,

professores da sala de aula comum e demais profissionais envolvidos com o

processo educacional e de desenvolvimento global dos estudantes com

Deficiência.

Qualificar a interação e inclusão em diferentes contextos e espaços escolares.

Elaborar, sempre que necessário, plano Individualizado articulado ao Plano de

Atendimento Especializado, contemplando conteúdos específicos às

individualidades dos estudantes.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS INERENTES ÀS DISIPLINAS DO

CURRÍCULO:

3.1 LÍNGUA PORTUGUESA:

Realizar adaptações e flexibilizações de atividades, relacionando com atividades

funcionais do dia a dia e através da utilização de tecnologias assistivas, de

materiais ampliados e demais adequações necessárias para a compreensão dos

conteúdos estudados na série.

Adequar os conteúdos da Língua portuguesa aos objetivos de aprendizagem

propostos a cada estudante com Deficiência.

Significar a construção da linguagem escrita, expressiva e compreensiva como

forma de comunicação, fazendo a utilização de materiais de comunicação

alternativa e de tecnologia assistiva.

3.2 MATEMÁTICA

Realizar adaptações e flexibilizações de atividades, relacionando com atividades

funcionais do dia a dia e através da utilização de diferentes materiais que

permitam a compreensão dos conceitos lógico-matemáticos.

Promover a compreensão de terminologias específicas à linguagem matemática,

através da sua execução em situações cotidianas.

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Ampliar e qualificar os conhecimentos referentes à quantificação, classificação,

seriação e formação numérica, para construção lógico-matemática quanto aos

aspectos funcionais dos estudantes bem como para a compreensão e abstração

dos conhecimentos demandados por essa área.

3.3 TEATRO

Promover a compreensão de terminologias e conceitos específicos do teatro;

Instigar o interesse pelas diferentes formas de expressão e compreensão dos

papéis sociais representados ou vivenciados no espaço da sala de aula.

Promover a e interação com a turma e qualificar a percepção e aproveitamento

do espaço e materiais onde são realizadas as aulas de Teatro.

3.4 CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA:

Compreender como a ciência constrói conhecimento sobre os fenômenos

naturais

Entender conceitos básicos das ciências.

Reconhecer a relação entre sociedade e ciências na dinâmica do seu

cotidiano, bem como as mudanças ao longo do tempo.

Ampliar a compreensão de tempo e espaço através das suas percepções e

experiências concretas.

3.5 EDUCAÇÃO-FÍSICA:

Desenvolver aspectos da coordenação motora fina e ampla, através de atividades

direcionadas as especificidades dos estudantes.

Qualificar a interação com a turma através da mediação e participação das

atividades coletivas, adaptando-as conforme as demandas da proposta de

trabalho da professora e as necessidades de cada estudante.

3.6 LÍNGUA ESTRANGEIRA:

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Instigar o interesse pela aprendizagem de uma nova língua;

Demonstrar as possibilidades e aproximações de interação à partir da Língua

Inglesa, com base em exemplos da Língua Portuguesa;

4. CONTEÚDOS:

Habilidades linguísticas, de comunicação expressiva e compreensiva.

Localização e organização das atividades diárias conforme os conteúdos de

tempo e espaço propostos nas disciplinas do 5º ano .

Habilidades lógico-matemáticas,

Interação com a turma,

Respeito à diversidade e diferença.

5. METODOLOGIA:

A metodologia dá-se a partir das flexibilizações e adaptações de atividades

planejadas de forma colaborativa com as professoras, bem como na mediação

sistemática nas aulas, fazendo uso de tecnologia assistiva e de comunicação alternativa

quando necessário.

6. AVALIAÇÃO:

A avaliação dos estudantes com Deficiência no 5º ano C do Ensino Fundamental

se dará de forma contínua e processual, pautada em registros diários, acerca do

desenvolvimento educacional dos estudantes.

Ressalta-se ainda, que processo de registro e avaliação, na co-docência ocorre de

forma conjunta pela equipe de professores, em articulação com os demais profissionais

envolvidos no processo educacional dos estudantes com Deficiência.

No AEE, a avaliação se dará pelo acompanhamento do processo da construção

do conhecimento por parte dos estudantes. Registrando-se aprendizagens significativas

de acordo com os objetivos traçados no plano de atendimento, referentes às

peculiaridades educacionais de cada um.

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7. REFERÊNCIAS:

BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.Dispõe sobre a educação

especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.

Ministério da Educação, SECADI, Brasília: 2008.

________. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação

Inclusiva. Ministério da Educação, SEESP, Brasília: 2008. ______. Resolução Nº 4 de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o atendimento

educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Diário Oficial da

República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 out. 2009. Disponível em:

http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf.

Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Fundamental – Anos Iniciais

ANO: 6º ano A e B

PROFESSORAS: Eloisa Barcellos de Lima e Fernanda Albertina Garcia

DISCIPLINA: Educação Especial

ANO LETIVO: 2016

1.OBJETIVO GERAL DA SÉRIE

- Promover a inclusão de estudantes, público alvo da Educação Especial, na classe comum do 6o ano da

Educação Básica do Colégio de Aplicação (UFSC), por meio da complementação e flexibilizações

curriculares, visando a construção de conhecimentos e ações conjuntas, em prol da inclusão escolar e

acesso aos bens comuns de toda a turma.

2. OBJETIVOS TRANSVERSAIS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

-Favorecer condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular, garantindo serviços

especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;

- Realizar a adaptação das atividades, com base no planejamento conjunto com as professoras da turma;

- Desenvolver flexibilizações/adaptações de materiais e de estratégias metodológicas, além de recursos

pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem e promovam a

participação em sala de aula dos estudantes com Transtornos do Espectro Autista (TEA), nos 6ºs anos do

Ensino Fundamental;

-Possibilitar a transversalidade das ações da educação especial na Educação Básica;

-Utilizar tecnologia assistiva e comunicação alternativa, na perspectiva de ampliar habilidades funcionais

dos estudantes com TEA, favorecendo a autonomia e participação;

- Oferecer o Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncional, bem como

trabalho de regência colaborativa nos 6ºs anos( A e B) do Ensino Fundamental,

- Promover trocas de experiências e saberes através do diálogo com pais, professores da sala de aula

comum e demais profissionais envolvidos com o processo educacional e de desenvolvimento global dos

estudantes com Deficiência.

- Qualificar a interação e inclusão em diferentes contextos e espaços escolares.

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- Elaborar, sempre que necessário Plano Individualizado articulado ao Plano de Atendimento

Especializado, contemplando conteúdos específicos às individualidades dos estudantes.

4. CONTEÚDOS:

- Habilidades linguísticas, de comunicação expressiva e compreensiva.

- Localização e organização das atividades diárias conforme os conteúdos propostos nas disciplinas do 6º

ano.

- Habilidades lógico-matemáticas.

- Interação com a turma.

- Respeito à diversidade e diferença.

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM:

-O processo de avaliação, na co-docência e no ensino colaborativo de co-docência, bem como seu

registro, deve ser feito também de forma conjunta pela equipe co-docente, em articulação com os demais

profissionais da instituição.

- A avaliação no AEE se dá pelo acompanhamento do processo da construção do conhecimento por parte

do estudante, devidamente registrado em seu dossiê de aprendizagens significativas e respectivo plano

de atendimento às peculiaridades educacionais do mesmo, visando avanços curriculares qualitativos.

- Os estudantes em questão, apresentam restrições significativas no currículo comum do 6º A, sendo

necessário secundarização de grande parte dos conteúdos, tendo que desenvolver os objetivos

conceituais em sua versão elementar, com adequações de extensão e profundidade dos conteúdos

acadêmicos.

6. Metodologia:

-Em situações cotidianas na Escola, durante as aulas, em cada disciplina, em duplas, pequenos grupos e

seminários, por meio de : contos, história, textos (informativos, narrativos, jornalístico, coletivos...),

filmes, documentários, teatro;

-Dinâmicas grupais de cooperação em espaços diversos da Escola Como: sala de aula, pátio, arredores

do Colégio, saída de estudos;

-Solicitando e oferecendo auxílio nas atividades escolares, sem fazer pelo colega ou permitir que o

colega faça a sua tarefa, contribuindo com o seu melhor talento e aproveitando o melhor talento do

colega, em duplas e pequenos grupos;

- Atitudes e atividades de expressão do pensamento por meio de elementos comunicativos sem o uso de

palavras, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, utiliza-se de simbologias textuais. O uso

da simbologia é uma forma de comunicação não verbal, por exemplo: sinalização, logotipos, ícones, são

símbolos gráficos constituídos basicamente de formas, cores e tipografia. Um semáforo; uma mímica;

um apito ou os cartões amarelo e vermelho em um jogo; sinalizações; ícones de tablets, computadores e

telefones celulares; placas nas portas dos banheiros ou de trânsito; tudo isso compreende o uso de

comunicações não verbalizadas;

-Comunicação em língua de sinais, estrangeira ou outra, para perceber os diferentes recursos humanos

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utilizados para compreender uma linguagem que não faz parte do nosso cotidiano, a qual não temos o

domínio;

- A construção e uso da tecnologia assistiva a ser utilizada com os estudantes público-alvo da educação

especial, será socializada e produzida em interação com a turma,a partir de modelos publicados e criados

pelas professoras e estudantes;

- O uso das tecnologias, em duplas, pequenos grupos ou grande grupo, serão interativos com todo o

grupo, priorizando aqueles que o estudante com TEA demonstrar maior habilidade para construir

conhecimentos como: filmes, documentários, desenhos em quadrinhos, softwares de jogos pedagógicos e

musicais, variando os motivadores por interesses grupais;

-Atividades grupais que favoreçam o entendimento sobre cada habilidade humana e seus próprios

talentos, vendo a diversidade como ponto de equilíbrio e crescimento em um grupo e nunca

inferioridade.

7.REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004.Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de

novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de

dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das

pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.Diário Oficial

da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em:

http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2004/5296.htm.

______. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento

educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,

Brasília, DF, 17 nov. 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-

2014/2011/Decreto/D7611.htm.

______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento

elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007,

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mente.pdfAcesso em: 09 set. 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

IDENTIFICAÇÃO:

ANO: 8º ano A/Ensino Fundamental – Anos Finais

PROFESSORA: Ms. Renata Gomes Camargo

ESPECIFICIDADES DAS ESTUDANTES: Deficiência Intelectual e Deficiência Auditiva

ANO LETIVO: 2016

DISCIPLINA: Educação Especial

1. OBJETIVO GERAL

Favorecer a efetiva participação e aprendizagens significativas das estudantes público alvo da Educação Especial, que

frequentam a classe comum no 8o ano A no Colégio de Aplicação (CA/UFSC), por meio da complementação curricular e

flexibilizações necessárias a inclusão escolar.

2. OBJETIVOS TRANSVERSAIS ÀS DISCIPLINAS

Proporcionar mediações sistemáticas no trabalho de ensino colaborativo de co-docência, principalmente quanto ao

acesso e entendimento dos conteúdos;

Realizar o planejamento conjunto com os professores das diferentes disciplinas;

Oferecer o Atendimento Educacional Especializado-AEE- em Sala de Recursos Multifuncional;

Desenvolver metodologias, recursos pedagógicos, flexibilizações/adaptações e estratégias que eliminem as barreiras no

processo de ensino e aprendizagem e promovam a participação das estudantes no contexto escolar;

Instigar a atenção e compreensão das explicações e questionamentos feitos pelos professores;

Organizar de forma colaborativa com os demais professores do ano escolar, estratégias para o entendimento da idade

social e qualificação das interações das estudantes com deficiência, com foco nas questões relacionadas à adolescência;

Compartilhar e colaborar nas mediações individualizadas feitas pelos professores com as estudantes;

Promover a autonomia das estudantes;

Qualificar a participação nas atividades de grupo;

Promover trocas de experiências e saberes e orientar pais, professores de sala de aula comum e demais profissionais

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envolvidos com o processo educacional.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA AS DISCIPLINAS:

7) Língua Portuguesa

Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em

conjunto com a professora da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da educação

especial;

Mediar com intervenções diversas no momento da escrita e leitura em sala de aula, com vistas a proporcionar maior

compreensão dos textos e livros, bem como significação dos registros;

Ampliar o vocabulário, as habilidades relacionadas à semântica e a extensão das produções das estudantes, de acordo

com as atividades realizadas em sala de aula, tanto na oralidade, quanto na escrita;

Instigar a atenção e a compreensão na leitura de textos de forma coletiva;

Mediar a compreensão da percepção do foco narrativo e observação da sequência lógica dos fatos no texto: tempo,

personagens, ambiente e enredo, tanto na leitura, quanto na escrita.

8) Matemática

Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em

conjunto com a professora da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da educação

especial;

Instigar nas atividades propostas, aproximações e significações do conteúdo, de acordo com o nível de conhecimento

prévio das estudantes, bem como estando em consonância com a sua realidade e aplicação dos conhecimentos

matemáticos a mesma;

Trabalhar com habilidades logico-matemáticas gerais, como, relação representação do número/quantidade, separação,

classificação e ordenação;

Mediar o entendimento de terminologias e simbologias específicas à linguagem matemática;

Auxiliar na compreensão de conceitos e noções abstratas, por exemplo, equações com incógnitas, conteúdo previsto

para este ano escolar.

9) Geografia

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Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em

conjunto com o professor da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da educação

especial;

Promover reflexões sobre a vida das pessoas nos diferentes espaços, relacionando com a realidade e experiências

individuais das estudantes;

Mediar a compreensão da constituição, das características e da relação entre os espaços geográficos, com base no

conteúdo gerador do ano escolar que é o estudo dos continentes e os países desenvolvidos;

Estabelecer relações entre os espaços de acordo com as dimensões desses: rua, bairro, cidade, estado, país, continente e

planeta terra.

10) História e Estudos Latino-Americanos

Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em

conjunto com os professores da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da

educação especial;

Abordar e estabelecer relações entre conceitos amplos como pobreza; riqueza; fome; guerras; migrações; imigrações;

com conceitos específicos às disciplinas como exploração; invasão; colonização; etnocentrismo; diversidade cultural;

luta por direitos; terra e propriedade; capitalismo, desigualdade social e preconceitos; para significar e qualificar as

aprendizagens das estudantes;

Promover o conhecimento da história, no recorte do conteúdo do ano escolar: Roma Antiga, Idade Média, Feudalismo,

História Africana, Europa Moderna e Povos Indígenas e disputas por terra, a partir de aproximações com a atualidade e

as experiências individuais das estudantes;

Instigar a elaboração e expressão de opiniões a partir dos conteúdos e temas geradores proporcionados nas discussões

realizadas em ambas disciplinas.

11) Ciências

Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em

conjunto com a professora da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da educação

especial;

Flexibilizar os conceitos trabalhados em Ciências para as estudantes, redimensionando a aprendizagem desses a partir

dos conhecimentos prévios das estudantes;

Promover vivências relacionadas ao conteúdo global do ano escolar, Corpo Humano e, dos temas específicos de cada

aula, por meio de representação em imagens e vídeos, dentre outros recursos;

Ampliar a compreensão do funcionamento do Corpo Humano e aproximação com as experiências relacionadas ao seu

próprio corpo, por exemplo, colocação e uso do Implante Coclear.

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12) Educação física

Proporcionar a qualificação dos momentos de interação com os demais colegas, de acordo com as atividades físicas

sugeridas pelo professor da disciplina;

Promover a autonomia das estudantes á partir das atividades propostas em aula;

Instigar a ampliação da atenção por meio de jogos colaborativos.

13) Arte

Instigar o interesse pelos conhecimentos relacionados ao teatro e as interações a partir desses;

Promover a autonomia das estudantes á partir das atividades relacionadas ao teatro;

Qualificar a percepção e aproveitamento do espaço e materiais onde são realizadas as aulas de Teatro.

14) Línguas estrangeiras

Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em

conjunto com as professoras da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da

educação especial;

Instigar o interesse pela aprendizagem de uma nova língua;

Estabelecer relações entre o conhecimento da Língua Materna/Língua Portuguesa com as aprendizagens nas línguas

estrangeiras, com base em exemplos da primeira.

4. METODOLOGIA E AVALIAÇÃO

A metodologia dá-se a partir das flexibilizações e adaptações de atividades e recursos/materiais, bem como das

estratégias de mediação, previamente planejados com os professores das disciplinas do 8º ano A. Ainda, pela mediação

sistemática das aprendizagens e interações nas aulas.

Exemplos de tais flexibilizações e mediações são: elaboração de resumos de textos e conteúdos tanto na forma escrita,

quanto por meio de imagens que representem o que foi trabalhado; apoio em material representativo de letras e sílabas para a

escrita e escrita das palavras em caixa alta no quadro para cópia da estudante com deficiência intelectual. Também, uso de

materiais concretos para trabalho com operações matemáticas; retomada individualizada das explicações expositivas; adaptação

de atividades e aplicações práticas dos conteúdos com base em atividades realizadas pelas estudantes no seu dia-a-dia.

Aproveitar as situações cotidianas na Escola, durante as aulas, em cada disciplina, em duplas, pequenos grupos e

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seminários, para qualificar as interações e aprendizagens das estudantes. Além disso, faz-se importante instigar a realização de

dinâmicas grupais de cooperação em espaços para favorecer o entendimento da diversidade como forma de crescimento em um

grupo.

O processo de avaliação, no ensino colaborativo de co-docência, bem como seu registro, deve ser feito também de

forma conjunta pela equipe de professores. Além das avaliações individuais e trabalhos, também, será utilizado como

instrumentos de avaliação Pareceres Pedagógicos dos professores regentes e professora de educação especial, elaborados de

forma conjunta.

5. PLANO DE ENSINO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)

5.1 Estudante com deficiência intelectual

Favorecer o desenvolvimento das funções executivas de atenção, memória e planejamento;

Identificar os interesses e vias de acesso da estudante para qualificar a mediação entre ela e a professora;

Instigar o desenvolvimento de habilidades linguísticas e lógico-matemáticas, principalmente quanto à oralidade e uso

dos números no dia-a-dia;

Promover o incremento do meio verbal de comunicação, das funções e atos comunicativos da estudante, por meio do

diálogo, com base em temas diversos pré-selecionados pela professora;

Aprimorar habilidades relacionadas à apresentação de trabalhos;

Trabalhar com a mediação de atitudes e comportamentos relativos a idade social da estudante;

Pensar e aplicar estratégias que visem a ampliação da sua rede social;

Orientar e engajar a família quanto ao processo pedagógico e acompanhamento da estudante no colégio;

Conversar com os outros profissionais que atendem e acompanham o estudante para troca de informações, orientações

pertinentes e realização de trabalho articulado.

5.2 Estudante com deficiência auditiva

Favorecer o desenvolvimento da função executiva de atenção;

Identificar os interesses e vias de acesso da estudante para qualificar a interação e confiança entre ela e a professora;

Promover o incremento do meio verbal de comunicação, das funções e atos comunicativos da estudante, por meio do

diálogo, com base em temas diversos pré-selecionados pela professora;

Aprimorar habilidades relacionadas à apresentação de trabalhos;

Organizar em conjunto com a estudante um tempo diário de estudos e acompanhar o que foi desenvolvido nesse;

Trabalhar com a mediação de atitudes e comportamentos relativos a idade social da estudante;

Favorecer o entendimento de metáforas e do significado de palavras não compreendidas pela estudante;

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Trabalhar com compreensão e resumo de textos de diferentes extensões;

Instigar o uso do Sistema FM1 em sala de aula, a partir da compreensão dos benefícios que esse pode trazer a

estudante;

Conversar com os outros profissionais que atendem e acompanham o estudante para troca de informações, orientações

pertinentes e realização de trabalho articulado.

6. METODOLOGIA E AVALIAÇÃO

A metodologia irá ter por pressuposto os interesses individuais das estudantes para a partir destes trabalhar com

atividades que contemplem os objetivos deste atendimento. Por exemplo, no caso da estudante com deficiência intelectual, um

tema possível será enredos de novelas televisivas e, no caso da estudante com deficiência auditiva blogs elaborados por adultos

que tem Implante Coclear e os livros do Harry Potter.

Alguns exemplos de atividades a serem realizadas são: elaboração e apresentação de trabalhos, com uso do recurso

Power Point; interpretação oral e/ou escrita de sequencias lógica; conto e reconto de histórias. Além disso: explorações no site

Google Maps, dinâmicas com produção de desenho, trabalhos a partir de imagens e fotos.

A avaliação será feita diariamente por meio de relatos contidos no Plano de AEE Individualizado das estudantes. Além

disso, as estudantes farão a sua auto avaliação, uma avaliação das atividades e uma avaliação da sua interação com a professora

de Educação Especial em todos os atendimentos, que serão levadas em consideração para a sistematização do próximo

atendimento. A cada semestre será feito um parecer pedagógico sobre cada uma das estudantes, que contará com informações

relevantes do seu desenvolvimento educacional, participação e objetivos futuros.

REFERÊNCIAS

ARMSTRONG, T. As inteligências múltiplas na sala de aula. Tradução: Maria Adriana Veríssimo Veronese. 2ª ed. Porto

Alegre: Artmed Editora, 2001.

BEYER, H. O. Inclusão e Avaliação na Escola de alunos com necessidades educacionais especiais. 2. ed. Porto Alegre:

Mediação, 2006.

BRASIL. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional

especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 nov. 2011. Disponível

em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm.

______. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá

prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e

critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá

outras providências.Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em:

http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2004/5296.htm.

______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo

de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro

de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf.

1 Dispositivo para pessoas com perda da qualidade da audição usuárias de Aparelho de Amplificação

Sonora Individual (AASI) ou Implante Coclear (IC). Composto de transmissor com microfone para

captação do sinal por Frequência Modulada (FM) e receptor com adaptação para entrada de áudiodo

AASI ou IC. A prescrição deverá ser realizada por profissional de saúde habilitado (BRASIL, 2013).

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______.Portaria Nº 1.274. Inclui o Procedimento de Sistema de Frequência Modulada Pessoal (FM) na Tabela de

Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde., Brasília, DF, 2013

______.Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar. Ministério da Educação, Secretaria de Educação

Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010.

______.Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC,

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DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares acessíveis. IN.:

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Educação Especial, 2006.

GARDNER, H. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Editora Objetiva LTDA, 2000.

_______________. Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

MALLOY-DINIZ, L. F., PAULA, J. J., LOSCHIAO-ALVARES, F. Q., FUENTES, D., & LEITE, W. B. (2010). Funções

executivas. In: L. F. Malloy-Diniz, D. Fuentes, P. Mattos & N. Abreu (Orgs.), Avaliação neuropsicológica (p.94-113). Porto

Alegre: Artmed Editora.

MANZINI, E. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área de educação. In: BAPTISTA,

Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto

Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

MIRANDA, T. G. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma escola inclusiva: o currículo e a

interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo

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NUNES, L.; SOBRINHO, F. de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, C. ; CAIADO, K. R. M.; JESUS, D. M de. (Org.).

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Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação Especial. Programa

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ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum inclusiva. Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção A

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VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.In: VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.;

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação (CED/UFSC)

CURSO: Ensino Fundamental - Anos Finais

ANO: 9º Ano B

ANO LETIVO: 2016

PROFESSORA: Josiane Eugênio Pereira.

DISCIPLINA: Educação Especial

1 OBJETIVO DA DISCIPLINA

Possibilitar ao estudante público alvo da Educação Especial acessibilidade ao currículo comum, bem como ampliação

e domínio dos conhecimentos necessários para o seu desenvolvimento em todas as dimensões: cognitiva, afetiva,

social, moral, física e estética, por meio de práticas pedagógicas que valorizem as diferenças dos sujeitos e do

trabalho colaborativo com o grupo no qual o estudante está inserido.

2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Envolver os estudantes em práticas pedagógicas que propiciem o entendimento das diferenças humanas;

Possibilitar ações pedagógicas, em conjunto com as demais disciplinas, que ressignifiquem o manejo com as

diferenças no cotidiano escolar;

Possibilitar ações pedagógicas que levem ao exercício da solidariedade, alteridade, respeito e ações

colaborativas;

Propiciar aos estudantes público alvo da Educação Especial ações pedagógicas que lhes possibilitem a

autonomia e a independência;

Trabalhar transversalmente, em conjunto com os professores das demais disciplinas da grade curricular do

9° ano, na elaboração e execução de metodologias, estratégias e recursos didáticos específicos para atender

as demandas específicas dos estudantes público-alvo da Educação Especial;

Flexibilizar objetivos conceituais e avaliações para o estudante público-alvo da Educação Especial nas

diferentes disciplinas do currículo do 9º ano;

Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação Especial na perspectiva

da Educação Inclusiva;

Utilizar a tecnologia assistiva na perspectiva de ampliar as habilidades funcionais do estudante, favorecendo

a autonomia e a participação do mesmo;

Trabalhar com o grupo os diferentes tipos de linguagens e comunicação utilizadas pelos alunos público-alvo

da Educação Especial;

Discutir e possibilitar situações de aprendizagens utilizando-se e valorizando as múltiplas inteligências;

Realizar complementação e/ou suplementação curricular no Atendimento Educacional Especializado (AEE)

para os alunos atendidos pela co-docência do 9º ano de acordo com suas especificidades.

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3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Diferenças– respeito e valorização;

- Solidariedade, alteridade, respeito e ações colaborativas;

- Autonomia e Independência;

- Atuação transversal nas disciplinas - elaboração e execução de metodologias estratégias e recursos

específicos aos alunos público-alvo da Educação Especial;

- Diferentes tipos linguagens e comunicação: verbal, não verbal e mediada;

- Valorização das Inteligências Múltiplas;

- Flexibilização de objetivos conceituais e avaliações para os alunos público-alvo da Educação Especial;

- Complementação e/ou suplementação curricular no AEE.

4.METODOLOGIA

A metodologia dar-se-á por meio de flexibilizações e de adaptações das atividades (quando

necessárias) e por meio de estratégias e recursos/materiais previamente planejados com os demais

docentes, bem como, a forma de mediação sistemática para as aprendizagens e a busca da interação nos

espaços escolares desses estudantes.

É importante ressaltar importância de antecipar e organizar previamente as atividades para os

estudantes (do 9s ano) público alvo da Educação Especial como forma de evitar crises, angústia,

insegurança, ansiedade, desatenção, agressividade, entre outras manifestações.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) será realizado na Sala de Recursos

Multifuncional do Colégio de Aplicação, no período contraturno, onde serão utilizadas estratégias

pedagógicas complementares e/ou suplementares de acordo com as necessidades de cada estudante a fim

de lhe possibilitar o desenvolvimento integral capaz de desenvolver a sua autonomia, independência,

criatividade, imaginação, interesse, concentração, raciocínio, destreza e melhoria na aprendizagem de sala

de aula.

5.INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Pareceres pedagógicos dos professores das disciplinas específicas e da professora de Educação Especial

(docência colaborativa), dos estagiários que os acompanham em sala de aula e do Núcleo de

Atendimento Educacional (NAE) .

Plano de Atendimento Individualizado – AEE

Relatório anual do estudante realizado pela professora de Educação Especial, disponibilizado no Sistema

CAPL.

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REFERÊNCIAS:

ARAGÃO, R. O. Transtornos mentais: detecção e prevenção na criança e no adolescente. In:

Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. VIII, nº 3. São Paulo, 2005.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos

Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios

Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.Brasília: MEC/SEESP, 2005.

BRASIL.Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o

atendimento educacional especializado e dá outras providências.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o

Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da

Educação Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista da

Educação Especial. V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C;; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S.

(org.).. Linguagem e comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.

MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na

área de educação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de.

(Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

PROPOSTA PEDAGÓGICA DO COLÉGIO DE APLICAÇÃO/UFSC. 2014

SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação.Fundação Catarinense de Educação

Especial. Programa Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:

JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora

Mediação, 2008.

MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma

escola inclusiva: o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.;

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA EDUCAÇÃO ESPECIAL

IDENTIFICAÇÃO:

ANO: 2º ano do Ensino Médio

PROFESSORA: Simone De Mamann Ferreira

ANO LETIVO: 2016

DISCIPLINA: Educação Especial

1. OBJETIVO GERAL

Promover a inclusão de estudantes público alvo da Educação Especial, que frequentam a classe comum no 2o ano do Ensino

Médio da Educação Básica do Colégio de Aplicação (CA/UFSC), por meio da complementação e/ou suplementação curricular,

bem como flexibilizações, visando a efetiva participação e aprendizagens significativas desses, no processo da inclusão escolar.

2. OBJETIVOS ESPECIFICOS

Oferecer o Atendimento Educacional Especializado-AEE- em Sala de Recursos Multifuncional, bem como o trabalho

sistematizado por meio da regência compartilhada;

Desenvolver metodologias, recursos pedagógicos, flexibilizações/adaptações e estratégias que eliminem as barreiras no

processo de ensino e aprendizagem e promovam a participação do estudante no contexto escolar;

Realizar a antecipação das atividades, com base no planejamento em conjunto com as professoras/professores de todas

as disciplinas que fazem parte da grade curricular do segundo ano do Ensino Médio do CA/UFSC;

Qualificar a participação nas atividades de grupo;

Auxiliar com intervenções pontuais quando necessário;

Propiciar para a turma, a oportunidade de conhecer melhor as peculiaridades/potencialidades do estudante, para desta

forma, estimular as trocas de experiências e saberes nas diversas atividades/provas realizadas em sala de aula,

qualificando dessa forma, o processo de inclusão;

Utilizar a tecnologia assistiva na perspectiva de ampliar as habilidades funcionais do estudante, favorecendo a

autonomia e a participação do mesmo, sempre que necessário;

Qualificar a interação e inclusão em diferentes contextos e espaços escolares;

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3. METODOLOGIA

A metodologia dá-se a partir das flexibilizações e adaptações de atividades e recursos/materiais previamente

planejados com as professoras/professores das disciplinas da turma do 2º ano, bem como, na mediação sistemática

das aprendizagens e interações nas aulas.

A antecipação e organização de todas as atividades/provas é importante para que o estudante com paralisia cerebral

tenha maior aproveitamento no âmbito escolar.

Aproveitar as situações cotidianas na Escola, em todas as atividades curriculares e extra – curriculares e que,

estiverem de acordo com o planejamento em conjunto com as professoras/professores, para qualificar as interações e

aprendizagens do estudante, favorecendo o entendimento que a diversidade é um ponto de equilíbrio e crescimento

em um grupo e nunca de inferioridade.

No AEE, também poderá ser trabalhado o que foi proposto nos objetivos específicos, com vistas à qualificação da

inclusão escolar e social do estudante atendido.

4. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação, na regência compartilhada, bem como seu registro, deve ser feito também de forma

conjunta com todos (as) os (as) professores/professoras do 2º ano do Ensino Médio envolvidos do processo educacional do

estudante com paralisia cerebral. Também, serão utilizados como instrumentos de avaliação: Plano de Atendimento

Individualizado – AEE, de responsabilidade da professora de educação especial e registro do bolsista que o acompanha.

5. REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá

prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e

critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá

outras providências.Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em:

http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2004/5296.htm.

______. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional

especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 nov. 2011.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm.

______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo

de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de

outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf

______. Resolução Nº 4 de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional

especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,

Brasília, DF, 4 out. 2009. Disponível em: http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf.

GARCIA, R. M. C. Políticas inclusivas na educação: do global ao local. In: Claudio Roberto Baptista; Katia Regina Moreno

Caiado; Denise Meyrelles de Jesus. (Org.). Educação especial: diálogo e pluralidade. 1 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008, v.

1, p. 11-23.

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Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação Especial.

Programa Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S. (org.).. Linguagem e

comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.

MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área de educação.

In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e

pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

NUNES, Leila R. de Paula; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO,

Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação,

2008. p. 269- 279.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia Assistiva.

Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios Pedagógicos:

Construindo Escolas Inclusivas.

Brasília: MEC/SEESP, 2005.

BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para o

Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares acessíveis. IN.:

Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação especial. Ano 2, nº 2, agosto/2006. Brasília: Secretaria

de Educação Especial, 2006.

MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma escola inclusiva:

o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M. de. (Org.).

Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

NÍVEL DE ENSINO: Médio

SÉRIE/TURMA: 3º ano C

PROFESSORA: Ciriane Jane Casagrande da Silva

DISCIPLINA: Educação Especial

ANO LETIVO: 2016

1. OBJETIVO GERAL

Promover a inclusão do estudante público alvo da Educação Especial, que frequenta a classe comum no

3o ano C da Educação Básica do Colégio de Aplicação (CA/UFSC), por meio da complementação ou

suplementação curricular, bem como flexibilizações e uso de Tecnologias Assistivas, visando a efetiva

participação e aprendizagens significativas desses, no processo da inclusão escolar.

2.OBJETIVOS TRANSVERSAIS ÀS DISCIPLINAS

Oferecer o Atendimento Educacional Especializado - AEE em Sala de Recursos Multifuncional, bem

como o trabalho sistematizado através da regência compartilhada;

Desenvolver metodologias, recursos pedagógicos, flexibilizações/adaptações e estratégias que eliminem as

barreiras no processo de ensino e aprendizagem e promovam a participação do estudante;

Realizar a antecipação das atividades, com base no planejamento em conjunto com as

professoras/professores de todas as disciplinas que fazem parte da grade curricular do segundo ano do

Ensino Médio do CA/UFSC;

Qualificar a participação nas atividades de grupo;

Propiciar para a turma, a oportunidade de conhecer melhor as peculiaridades/potencialidades do

estudante, para desta forma, estimular as trocas de experiências e saberes nas diversas atividades/provas

realizadas em sala de aula, qualificando dessa forma, o processo de inclusão;

Auxiliar com intervenções pontuais quando necessário;

Utilizar a tecnologia assistiva na perspectiva de ampliar as habilidades funcionais do estudante,

favorecendo a autonomia e a participação do mesmo;

Qualificar a interação e inclusão em diferentes contextos e espaços escolares;

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3.METODOLOGIA

A metodologia dá-se a partir das flexibilizações e adaptações de atividades e recursos/materiais

previamente planejados com as professoras/professores das disciplinas da turma do 2º ano, bem como, na

mediação sistemática das aprendizagens e interações nas aulas.

É importante ressaltar a antecipação e organização de todas as atividades/provas que serão desenvolvidas

em sala da aula, para que o estudante tenha maior aproveitamento no âmbito escolar.

Aproveitar as situações cotidianas na Escola, em todas as atividades curriculares e extra – curriculares e

que, estiverem de acordo com o planejamento em conjunto com as professoras/professores, para qualificar

as interações e aprendizagens do estudante, favorecendo o entendimento que a diversidade é um ponto de

equilíbrio e crescimento em um grupo e nunca de inferioridade.

No AEE, também poderá ser trabalhado o que foi proposto nos objetivos específicos, com vistas à

qualificação da inclusão escolar e social do estudante atendido.

4.AVALIAÇÃO

O processo de avaliação, na regência compartilhada, bem como seu registro, será realizado em articulação

com todas as professoras/ professores do segundo ano do Ensino Médio envolvidos no processo

educacional do estudante com Deficiência Múltipla. Também, serão utilizados como instrumentos de

avaliação: Parecer pedagógico do Plano de Atendimento Individualizado – AEE de responsabilidade da

professora de Educação Especial e dos bolsistas que acompanham o aluno com deficiência;

5. REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de

novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de

dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das

pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.Diário Oficial

da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em:

http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2004/5296.htm.

______. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento

educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,

Brasília, DF, 17 nov. 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-

2014/2011/Decreto/D7611.htm.

______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento

elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007,

prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf

______. Resolução Nº 4 de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o atendimento

educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Diário Oficial da

República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 out. 2009. Disponível em:

http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf.

GARCIA, R. M. C. Políticas inclusivas na educação: do global ao local. In: Claudio Roberto Baptista;

Page 45: Planos de Ensino Educação Especial 2016 - ca.ufsc.br ÃO-ESPECIAL-2016.pdf · PDF fileDispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências

Katia Regina Moreno Caiado; Denise Meyrelles de Jesus. (Org.). Educação especial: diálogo e

pluralidade. 1 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008, v. 1, p. 11-23.

Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação

Especial. Programa Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S.

(org.).. Linguagem e comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.

MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na

área de educação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.).

Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

NUNES, Leila R. de Paula; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, Claudio

Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e

pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 269- 279.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos

Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios

Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais:

espaços para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos

Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios

Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.

DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares

acessíveis. IN.: Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação especial. Ano 2, nº 2,

agosto/2006. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2006.

MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma

escola inclusiva: o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.;

JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora

Mediação, 2008.

MOURA, Maria Lucia Seidl de. Norma, desvio, estigma e excepcionalidade: algumas reflexões sobre

a deficiência mental. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 02, n. 04, 1996. Disponível em

http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65381996000100003&lng=pt&nrm=iso

Acesso em: 15 fev. 2015

PAULA, Lucília Augusta Lino de. Ética, cidadania e educação especial. Rev. bras. educ. espec.,

Marília, v. 02, n. 04, 1996. Disponível em

http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65381996000100009&lng=pt&nrm=iso

Acesso em: 17 fev. 2015

ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum

inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade

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Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1)

ROSSETTI-FERREIRA, AMORIM, SILVA & CARVALHO (ORGS) Rede de Significações: E o estudo

do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2008. Disponível em Disponível em

https://books.google.com.br/books?hl=pt-

BR&lr=&id=JDzzMA_jRMIC&oi=fnd&pg=PR5&dq=o+cuidado+na+educa%

C3%A7%C3%A3o+infantil+gestor+escola&ots=pQHkf61r1I&sig=mfV6uo8OcWUcXIsZnqyPHGriIQg

#v= onepage&q&f=false Acesso em: 11 fev. 2015

VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.In: VIGOTSKI, L. S.;

LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da

Penha Villalobos. 10ª ed. São Paulo: Ícone, 2006.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998. Disponível

em http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-da-mente.pdf

Acesso em: 09 set. 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

IDENTIFICAÇÃO:

ANO: Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio

PROFESSORAS: Cássia Cilene de Almeida Chalá Machado e Violeta Porto Moraes

ANO LETIVO: 2016

DISCIPLINA: Educação Especial

1. OBJETIVO GERAL DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)

Propiciar condições em caráter complementar e/ou suplementar, possibilitando o

desenvolvimento da autonomia dos estudantes público-alvo da Educação Especial, colaborando na

construção do seu aprendizado, por meio do quadro de recursos de acessibilidade e de estratégias que

visem à eliminação de barreiras e contribua para a sua plena participação na sociedade.

1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Elaborar plano de atendimento no AEE identificando as necessidades educacionais específicas de

cada estudante, definindo recursos que visem complementar e/ou suplementar o desenvolvimento dos

estudantes na sala de aula comum;

Organizar o tipo e o número de estudantes em cada atendimento na Sala de Recursos

Multifuncionais;

Proporcionar enriquecimento curricular aos alunos com altas habilidades/superdotação, utilizando-se

e valorizando as múltiplas inteligências;

Trabalhar com o ensino do português, na modalidade escrita, para alunos surdos numa perspectiva

bilíngue;

Possibilitar ações pedagógicas no AEE que valorizem a solidariedade, alteridade, respeito e ações

colaborativas;

Realizar ações pedagógicas no AEE que visem a autonomia e a independência de cada estudante;

Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação Especial na

perspectiva da Educação Inclusiva;

Ensinar a utilizar a tecnologia assistiva de modo a ampliar as habilidades funcionais do estudante

(que necessita), promovendo a sua autonomia e participação;

Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados por cada

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2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Diferenças– respeito e valorização;

- Solidariedade, alteridade, respeito e ações colaborativas;

- Autonomia e Independência;

- - Diferentes tipos linguagens e comunicação: verbal, não verbal e mediada;

- Valorização das Inteligências Múltiplas;

- Complementação e/ou suplementação curricular no AEE:

3.METODOLOGIA

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) será realizado na Sala de Recursos

Multifuncional do Colégio de Aplicação pelas a(s) professora(s) da Educação Especial, as quais, por meio

do Plano de Atendimento Individualizado – AEE buscarão estratégias pedagógicas que visem

complementar e/ou suplementar o trabalho desenvolvido na sala de aula comum. Diante disso, o trabalho

será desenvolvido com toda a rede de profissionais que atendam os estudantes público-alvo da Educação

Especial e com participações pontuais das professoras de educação especial nas salas de ensino comum.

Esse trabalho acontecerá de forma transversal ao ensino comum com o objetivo de possibilitar aos

estudantes o desenvolvimento de habilidades que possam contribuir com as aprendizagens da sala de aula

e para sua vida.

Promover trocas de experiências e de saberes, bem como, informar e orientar os pais, professores e

demais profissionais envolvidos sobre o atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais, em

especial sobre o desenvolvimento do estudante e seus aprendizados;

Estabelecer articulação com os professores da classe comum de cada estudante que frequenta o

Atendimento Educacional Especializado por meio das pedagogas do NAE e/ou por meio de

reuniões pontuais visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de

acessibilidade, bem como, das estratégias pedagógicas que promovem a participação do estudante

nas atividades escolares;

4.INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

•Pareceres pedagógicos dos professores da classe comum de cada estudante em atendimento no AEE;

•Relatórios semestrais de cada estudante em atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais

evidenciando seus avanços e necessidades, bem como avaliando à funcionalidade e aplicabilidade dos

recursos pedagógicos utilizados para cada estudante, tanto no AEE, como na sala de aula e nos demais

ambientes do colégio.

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5.REFERÊNCIAS:

BRASIL. RESOLUÇÃO Nº4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o

Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, no Atendimento Educacional Especial/MEC.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em 26 de fevereiro de 2016.

BRASIL.Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.Dispõe sobre a Educação Especial, o atendimento

educacional especializado e dá outras providências.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento

Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação

Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista da Educação

Especial. V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BOSA, C.; BAPTISTA C. R. Autismo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação

Especial. Programa Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.

ALVEZ, Carla Barbosa et al. Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar: abordagem bilíngue na

escolarização da pessoa com surdez. Brasília: MEC, 2010

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C;; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S.

(org.).. Linguagem e comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.

MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área

de educação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.).

Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

NUNES, Leila R. de Paula; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, Claudio

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