plano plurianual da assistência social 2018/2021 · sibec sicon norma operacional básica de...

Plano Plurianual da Assistência Social

2018/2021

CEPROSOM - Centro de Promoção Social Municipal www.ceprosom.sp.gov.br | (19) 3404.6200

Sede Administrativa | Avenida Campinas, 115 | Cidade Jardim | CEP: 13480-280 | Limeira/SP

2 EXPEDIENTE

Prefeito

Mário Celso Botion

Vice-Prefeito

Júlio César Pereira dos Santos

Presidente do CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal

Maria Aucélia dos Santos Damaceno

Diretora de Proteção Social

Vanderléia Aparecida Serrano Diogo

Diretor de Vigilância Socioassistencial

José Paulo Correia de Menezes

Diretor Administrativo Financeiro

Paschoal Marmo

Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS

Janaína da Costa Ribeiro Pimentel



3 Equipe de Coordenação Técnica

Adriana Vasconcelos Casimiro

Andrea Esteves Rodovalho

Andreia Aparecida Claudino

Andreia Aparecida de Freitas

Almeida

Arlete Lautenschlaeger Dalposso

Claudia Prates Mejia

Cleusa Aparecida Marrafon da

Silva

Dagmar da Silva Rosseto Perico

Edmara Elisabete Squizzato

Edna Machado Santos

Eleni de Melo Silva Lopes

Fabiana Cristina Romão

Fatima Aparecida da Silva

Santos

Fernanda Aparecida Mendes

Isabel Alves Palmeira

Joice Campos Toniato

Katia Silva Abreu de Aguiar

Luciana Micheletti Torres

Marina Elisabete de Alencar

Neide Vieira da Silva

Neusa Maria Sanches

Gonçalves

Paula Furlan Gomes

Rebeca Adamary Basso São

Felice

Regiane Bardini

Regina Célia Pereira

Renata Molina Caram

Rita de Cassia Miranda

Rosangela Maria Gonçalves

Rosiane Massaro Polatto

Simone Gazola

Sirlene Lima Oliveira Araujo

Vanessa Cristina Silva Godoy

Vanessa Hafliger

Versininhassi

Vera Lucia Rodriguez

Sampaio



4 Coordenação e Sistematização

Equipe da Vigilância Socioassistencial

Denis Matias dos Santos

Elisa Alessandra Sartori

Fabiana Segatti

José Paulo Correia de Menezes

Rayoni Ralph Silva Pereira Salgado

Vanessa Cristina Silva Godoy



5 SUMÁRIO

1. Apresentação ................................................................................. 6

2. Lista de siglas ................................................................................ 8

3. Lista de tabelas, quadros, gráficos e mapas .............................. 10

4. Introdução ...................................................................................... 12

5. Diagnósticos e desafios da cidade de Limeira ........................... 16

5.1. Realidade social ...................................................................... 16

5.2. Realidade orçamentária-financeira do município .................... 31

5.3. Desafios para a gestão da Política da Assistência Social em

Limeira............................................................................................ 36

6. Objetivos para o Quadriênio 2018/2021 ...................................... 41

6.1. Gestão do SUAS/CEPROSOM ............................................... 41

6.2. Proteção Social Básica ........................................................... 47

6.3. Proteção Social Especial ........................................................ 54

6.4. Vigilância Socioassistencial .................................................... 61

6.5. Serviços Não Tipificados .........................................................64

6.6. Gestão Administrativa e Financeira ........................................ 66

7. Considerações Finais ................................................................... 70

8. Referências Bibliográficas ........................................................... 72

9. Anexo – Objetivos da Assistência Social 2018/2021 ................. 74



6 1. Apresentação

O CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal – Autarquia

responsável pela gestão do SUAS – Sistema Único da Assistência Social – no

município de Limeira, o qual está habilitado em gestão plena, completou, no

corrente ano, 50 anos desde a sua criação em 1968. No decorrer deste período

podemos constatar uma evolução significativa na execução e oferta de serviços,

programas, projetos e benefícios à população em situação de vulnerabilidade

social do município.

O Plano Plurianual da Assistência Social – PPAS 2018-2021, elenca as

prioridades do plano de governo municipal, no que tangue a assistência social

neste período, materializado no plano de metas municipal. Além disso, o

presente Plano contempla as deliberações da Conferencia Municipal de

Assistência Social, bem como acompanha as definições constantes do Plano

Nacional de Assistência Social.

É de se destacar que a elaboração deste documento, contou com a

participação e envolvimento dos servidores de todos os setores da Autarquia,

sendo considerados, inclusive, os temas tratados com os usuários do SUAS

através de reuniões e ou grupos nos serviços das proteções básica e especial,

da rede indireta e Conselho da Assistência Social.

Dados relevantes e fundamentais para a elaboração do PPAS, foram

coletados e sistematizados pela Vigilância Socioassistencial, abrangendo

estudos demográficos da população do município, que apresenta mudanças

significativas na composição das diversas faixas etárias; sobre o aumento da

pobreza no município através do acompanhamento da composição das faixas

de renda das famílias do Cadastro Único de 2013 para cá; distribuição das

famílias e pessoas do CadÚnico nos territórios dos CRAS, com desagregações

que quantificam famílias beneficiárias do Bolsa Família, pessoas deficientes,

composição etária, analfabetismo, renda, etc. Para além da dimensão de renda

na pobreza, outros indicadores sociais foram levantados, a exemplo da evolução



7 do desemprego nos últimos anos e mês a mês no ano de 2017. Dados desta

natureza são fundamentais para definirmos as estratégias e metas para os

próximos anos.

O município conta com uma rede socioassistencial intra e intersetorial

bastante capilarizada, a qual favorece o desenvolvimento de ações e estratégias

de trabalho em conjunto, tanto no que diz respeito à integração e

complementaridade das redes direta e indireta, quanto com outras políticas

públicas, considerando as especificidades e competências de cada uma.

O Plano contempla, ainda, questões voltadas à formação e capacitação

continuada dos trabalhadores do SUAS, com base na política nacional de

capacitação, na NOB/RH, NOB/SUAS e ainda considerando os protocolos de

cada Proteção.

Desta forma, tenho a grata satisfação de apresentar à cidade de Limeira o

presente PPAS – Plano Plurianual da Assistência Social -, que é a expressão e

resultado do trabalho coletivo das várias equipes técnicas desta Autarquia que

tenho tido a honra de presidir no cumprimento de sua missão institucional de

assegurar o acesso a direitos sociais no âmbito da Assistência Social.

Maria Aucélia dos Santos Damaceno

Presidente do CEPROSOM



8 2. Lista de Siglas

BPC

CadÚnico

CECAD

CEPROSOM

Centro POP

CIB

CMAS

CRAS

CREAS

DVS

IPRS

MDS

NISP

NMEP

OSC

PAEFI

PAIF

RMA

SAGI

SCFV

SEADE

SM

SUAS

IDH

Benefício de Prestação Continuada

Cadastro Único

Consulta e Seleção e Extração de Informações do

Cadastro Único

Centro de Promoção Social Municipal

Centro de Referência Especializado para População

em Situação de Rua

Comissão Intergestores Bipartite

Conselho Municipal de Assistência Social

Centros de Referência da Assistência Social

Centro de Referência Especializado em Assistência

Social

Diretoria de Vigilância Socioassistencial

Índice Paulista de Responsabilidade Social

Ministério de Desenvolvimento Social

Núcleo de Inclusão Socioprodutiva

Núcleo Municipal de Educação Permanente

Organizações da Sociedade Civil

Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a

Famílias e Indivíduos

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

Relatório Mensal de Atendimento

Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Sistema Estadual de Análise de Dados (São Paulo)

Salário Mínimo

Sistema Único da Assistência Social

Índice de Desenvolvimento Humano



9 NOB/RH-SUAS

PMAS

PNAS

DRADS

IBGE

SAN

LOSAN

AF

VS

CAGED

FMAS

CADSUAS

PPA

RMV

SIBEC

SICON

Norma Operacional Básica de Recursos do Sistema

Único de Assistência Social

Plano Municipal de Assistência Social

Plano Nacional de Assistência Social

Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento

Social

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Segurança Alimentar e Nutricional

Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional

Administrativo – Financeiro

Vigilância Socioassistencial

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Fundo Municipal de Assistência Social

Cadastro do Sistema Único de Assistência Social

Plano Plurianual

Renda Mensal Vitalícia

Sistema de Benefícios do Cidadão

Sistema de Condicionalidades



10 3. Lista de Tabelas, Quadros, Gráficos e Mapas

3.1. Tabelas

Tabela 1 Distribuição das Famílias cadastradas no CadÚnico por faixas de

renda – 2013 a 2018 ...................................................................................... 21

Tabela 2 Distribuição das famílias cadastradas no CadÚnico por faixas de

renda e territórios de CRAS – fev/2018 ......................................................... 24

Tabela 3 Famílias e Pessoas cadastradas no CadÚnico – beneficiárias do

Bolsa Família – por territórios de CRAS – fev/2018 ....................................... 25

Tabela 4 Pessoas de baixa renda, nas faixas etárias de 0 a 14 anos e de

60 anos e acima, com deficiência, distribuídas por territórios de CRAS ....... 26

Tabela 5 Pessoas de baixa renda, proporção de analfabetismo e de acesso

a creches, distribuídas por territórios de CRAS ............................................. 27

Tabela 6 Orçamento de Receitas do CEPROSOM, detalhado pela Origem

dos Recursos – 2014 a 2017 .......................................................................... 33

Tabela 7 Receitas e Despesas do CEPROSOM - 2014 a 2017 .............. 34

Tabela 8 Orçamento, Indicadores e Metas do PPA 2018 a 2021, conforme

Lei Municipal 5947/2017 ................................................................................ 35

Tabela 9 Benefícios Eventuais concedidos em 2017 .............................. 49

Tabela 10 Benefícios de Prestação Continuada em dezembro/2017 ........ 50

Tabela 11 Beneficiários e Repasses dos Programas de Transferência de

Renda e Benefícios de Prestação Continuada no ano de 2017 ..................... 51

3.2 Quadros

Quadro 1 Rede Socioassistencial Direta e Indireta, distribuída por Serviços

e Unidades/Equipamentos ............................................................................. 43

Quadro 2 Serviços de Proteção Social Básica ......................................... 48

Quadro 3 Serviços da Proteção Social Especial (Média e Alta

Complexidade) ............................................................................................... 55

Quadro 4 Modelo de Monitoramento adotado pela Vigilância

Socioassistencial ............................................................................................ 62



11 3.3 Gráficos

Gráfico 1 Pirâmide Etária de Limeira – Distribuição da População por faixas

etárias – 2014 e 2018 ..................................................................................... 19

Gráfico 2 Evolução do emprego celetista no Brasil – 2013 a 2017 .......... 22

Gráfico 3 Comportamento do emprego formal em Limeira – janeiro a

dezembro/2017 ............................................................................................... 22

Gráfico 4 Distribuição em % da Receita por Fonte – 2017 ....................... 34

3.4 Mapas

Mapa 1 Mapa da Rede Socioassistencial .............................................. 46



12 4. Introdução

De acordo com a NOB/SUAS, aprovada pela Resolução nº 33, de 12 de

dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), o Plano

de Assistência Social, previsto pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS),

é um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a

execução da política de assistência social nas três esferas de governo.

Juntamente com a instituição do Conselho de Assistência Social (CMAS) e do

Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS), a elaboração do Plano de

Assistência Social (PAS) cabe aos entes federados (art. 12 da NOB/SUAS, de

2012) e é requisito para o repasse de recursos federais aos municípios, aos

estados e ao Distrito Federal (art. 30 da LOAS) visando o financiamento das

ações de assistência social em suas respectivas jurisdições.

Na esteira dessas legislações, o MDS elabora a publicação PLANOS DE

ASSISTENCIA SOCIAL: diretrizes para elaboração / Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Instituto de Estudos Especiais da

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – 1 ed. – Brasília: MDS, 2008, 120

p.

Este documento enfatiza e reafirma a importância do Plano Municipal da

Assistência Social como instrumento essencialmente político para a construção

de políticas públicas em contextos de vulnerabilidades e desigualdades que se

expressam no cotidiano de vida das populações, e recomenda a observância

dos seguintes pontos:

a. O ponto de partida para a elaboração de um bom plano é a

apropriação da realidade nas suas expressões dinâmicas e

multifacetadas, que adquirem significado quando desveladas em suas

múltiplas articulações e em sucessivas aproximações;

b. O conhecimento da realidade é processo a ser tecido em muitas mãos

e a partir de distintos olhares, devendo envolver, portanto, a participação

de atores estatais e não estatais, dos governos e da sociedade civil,



13 em um exercício democrático de construção de um conhecimento que

possa ser referência para o debate sobre prioridades e conteúdos que

informarão o Plano;

c. A abordagem territorial é referência inovadora tanto para a

construção de estudos e conhecimentos da realidade social, quanto para a

produção das respostas que o Plano de Assistência Social deve produzir

no âmbito do SUAS;

d. Diante da complexidade da realidade social, é condição indispensável

para a formulação do PMAS a articulação da assistência social com as

várias políticas setoriais, na perspectiva de superar fragmentações e

buscar recompor a totalidade das análises e intervenções;

e. O reconhecimento da rede prestadora de serviços, nos diversos

territórios é pré-requisito ao planejamento, devendo ser analisada em face

às demandas sociais, quanto à natureza das atenções oferecidas,

cobertura e padrões de qualidade;

f. A definição de diretrizes, prioridades, objetivos, metas, recursos

financeiros e humanos, bem como os processos e procedimentos de

monitoramento e avaliação são os elementos centrais do Plano de

Assistência Social.

O Plano de Assistência Social se constitui, assim, num documento político

essencial para a estruturação do SUAS nas três esferas de governo e para a

publicização da Política de Assistência Social. Representa uma oportunidade de

construir a maior unidade possível quanto ao seu conteúdo e aos direitos que

deve garantir, entre os entes federados, gestores, entidades sociais e usuários

dos programas, benefícios e serviços socioassistenciais.

Dessa forma, o presente Plano organiza-se na seguinte estrutura:

a. Inicialmente propõe-se a uma descrição da Realidade Social do

município, apresentando os principais dados demográficos e da população

e suas mudanças nos últimos anos, especialmente no que diz respeito à



14 pirâmide etária para, na sequência, explorar os mais evidentes impactos da

crise econômica, política e social do país sobre a população, em particular

para os segmentos de famílias/pessoas de baixa renda. Aqui foram

produzidos recortes territoriais, com dados segmentados por variáveis de

renda, idade, analfabetismo, entre outros.

b. Em seguida são apresentados dados sobre a Realidade

Orçamentária-Financeira do município, relativos aos últimos 4 anos -

Quadriênio 2014/2017 – no que se refere a Receitas e Despesas,

considerando-se, inclusive, a participação do Município, do Estado e da

União, no co-financiamento dos serviços, programas, projetos e benefícios

socioassistenciais.

c. Na parte seguinte, cotejando 1) a Realidade Social, 2) a Realidade

Orçamentária-Financeira, 3) a Estrutura do CEPROSOM - órgão gestor da

assistência social do município de Limeira, 4) as dimensões da Rede

Indireta de Assistência Social (OSC’s), 5) as demandas apresentadas na

Conferência Municipal da Assistência Social, tudo isso dentro do contexto

econômico e social, são apresentados os Desafios para a consolidação do

SUAS. Tais Desafios assim são denominados em razão de que se

constituem em necessidades e demandas legítimas da população, mas

dependem de recursos, principalmente financeiros, que não se vislumbram

num curto prazo.

d. Finalmente, são descritos os Objetivos para o próximo quadriênio

2018/2021, que materializam os compromissos para o período.

Representam aperfeiçoamentos, ajustes, melhorias e ampliações possíveis

na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios, na Proteção Social

Básica e Especial, tanto na Rede Direta quanto na Indireta parceira do

CEPROSOM, bem como no eixo representado pela Vigilância

Socioassistencial e nas atividades-meio desenvolvidas pelas áreas

administrativas e financeiras.



15 Cabe ressaltar que a Vigilância Socioassistencial, dentro das atribuições

que lhe são próprias, implementará Estratégia de monitoramento e avaliação dos

Objetivos do Plano, com instrumentais apropriados para o seu acompanhamento

– incluindo metas, prazos e critérios de avaliação do andamento de cada um -,

de maneira a possibilitar que Diretores e demais Gestores possam acompanhar,

avaliar e proceder a correções de rumos e replanejamento dos Objetivos

definidos.



16 5. Diagnósticos e Desafios da cidade de Limeira

5.1 Realidade Social

A Política Nacional de Assistência Social assegura que os serviços

socioassistenciais no SUAS são organizados segundo as seguintes referências:

proteção social, vigilância social e defesa social e institucional. E, no que diz

respeito à construção de medidas para o planejamento da Assistência Social,

preconiza (para a Vigilância) “...a produção, sistematização de informações,

indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco

pessoal e social que incidem sobre famílias/pessoas…”

Portanto, tais conceitos – de território, risco e vulnerabilidade -, são centrais

para a organização dos serviços, programas, projetos e benefícios.

Vulnerabilidade Social: materializa-se nas situações que desencadeiam

ou podem desencadear processos de exclusão social de famílias e indivíduos

que vivenciem contexto de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou

nulo acesso a serviços públicos) e/ou fragilização de vínculos afetivos,

relacionais e de pertencimento social, discriminações etárias, de gênero, dentre

outras (PNAS/2004).

Risco Pessoal e Social: com base nas premissas `do PNAS (2004),

ressalta-se que, na abrangência de atuação da Política de Assistência Social, as

situações instaladas de risco pessoal e social se expressam na iminência ou

ocorrência de eventos, tais como a violência intrafamiliar física e psicológica,

abandono, negligência, abuso e exploração sexual, tráfico de pessoas, trabalho

infantil, dentro outros agravos decorrentes da fragilização e ruptura de vínculos

familiares e comunitários.

Território: a centralidade do território é fator determinante para a

compreensão das situações de vulnerabilidade e risco sociais, bem como para

seu enfrentamento. A oferta dos serviços socioassistenciais em locais

estratégicos e próximos aos seus usuários, tendo como relevância e



17 identificação as potencialidades, a rede protetiva e relacional, presentes nos

territórios.

Portanto, é sob tais parâmetros políticos, conceituais e técnicos que a

Vigilância Socioassistencial do CEPROSOM levantou e sistematizou dados,

informações, legislações e outros elementos e organizou e elaborou análises

que constituem o presente diagnóstico, base para a construção do Plano

Municipal da Assistência Social referente ao período 2018 a 2021.

Aspectos demográficos e populacionais do município

Limeira apresenta características, em termos demográficos, que

acompanham a tendência dos municípios que compõem a DRADS/Piracicaba,

quais sejam a estimativa de habitantes, o número de domicílios permanentes e

o número de pessoas por domicílio.

Segundo a Fundação SEADE, o município de Limeira atingiu no ano de

2017 um total de 142.556 homens e 148.057 mulheres, perfazendo 290.613

habitantes. Destes, 283.392 vivem dentro do perímetro urbano e 7.221 pessoas

residem em áreas rurais no entorno do município. Em 2013, a população total

era de 282.3912 pessoas, sendo 274.655 moradores urbanos e 7.736 das zonas

rurais. Observa-se então, um crescimento de 2,9 da população total, que

representam 97,5% e, ao mesmo tempo um declínio de 6,7% no número de

moradores das áreas rurais que representam apenas 2,5 da população

atualmente. Esse é um dado importante e deve ser considerado com prioridade

no Plano Municipal de Assistência Social do município, e quiçá pelas demais

políticas, uma vez que ao diminuir a sua quantidade, a população rural pode-se

tornar ainda mais “invisível” aos olhos das políticas públicas e agravar, assim, os

já enormes obstáculos de a referida população poder acessá-las. Os números

são pequenos, mas importantes: a população da zona rural – 2,5% do todo -,

significa cerca de 7.221 pessoas e mais de 2.000 famílias!

Outro dado relevante acerca da demografia do município diz respeito à

chamada pirâmide etária, ou seja, à distribuição da população nas diversas



18 faixas de idade. Já é conhecido o fenômeno de “envelhecimento da população”

e, de fato, isso aparece claramente em Limeira: uma diminuição contínua de

pessoas nas faixas etárias inferiores e aumento constante e progressivo nas

faixas superiores. Dessa forma, segundo a SEADE, a pirâmide etária de Limeira

continua a apresentar significativa diminuição da população entre 0 e 29 anos e,

ao contrário, expressivo crescimento nas faixas seguintes entre 30 anos até 75

anos e mais. O gráfico abaixo demonstra claramente esses movimentos.



19

Gráfico 1 – Pirâmide Etária de Limeira – Distribuição da População por faixas etárias – 2014 e 2018

Fonte: Fundação SEADE. Acessado em 29/06/2018. Elaboração DVS/Limeira, 2018.

de 0 a 4 Anos

de 10 a 14 Anos

de 20 a 24 Anos

de 30 a 34 Anos

de 40 a 44 Anos

de 50 a 54 Anos

de 60 a 64 Anos

de 70 a 74 Anos

de 0 a 4Anos

de 5 a 9Anos

de 10 a14 Anos

de 15 a19 Anos

de 20 a24 Anos

de 25 a29 Anos

de 30 a34 Anos

de 35 a39 Anos

de 40 a44 Anos

de 45 a49 Anos

de 50 a54 Anos

de 55 a59 Anos

de 60 a64 Anos

de 65 a69 Anos

de 70 a74 Anos

de 75Anos eMais

ano 2018 16945 17229 17613 19837 22464 23880 25276 24300 22189 20581 19563 18011 15117 11247 7802 10443

ano 2014 17231 17279 18964 21892 22931 25060 24698 22655 20891 20053 18809 16485 12704 9172 6473 9330

Pirâmide Etária de Limeira - 2014 e 2018

ano 2018 ano 2014



20 Outra tendência importante no município – assim como em muitas outras

cidades, até mesmo de pequeno porte – é a de criação de condomínios

residenciais fechados. Como é um movimento ainda recente, não se pode ainda

mensurar os seus desdobramentos e consequências, mas sem dúvida traz

reflexos na sociabilidade e convivência humanas, na mobilidade das pessoas e

na frequência e pertencimento aos espaços públicos.

Finalmente, cabe anotar um número expressivo de pessoas em situação de

rua. Os Censos realizados pelo CEPROSOM a cada ano – 2.014 a 2.017 apontam

a existência de aproximadamente 200 pessoas; por sua vez os itinerantes

atendidos se situam na casa dos 150 mensalmente – que a nosso ver são

números expressivos. O número de atendidos mensalmente pelo Centro Pop se

situa na faixa de 140 a 150 indivíduos, no corrente ano, predominando pessoas

do sexo masculino na faixa etária de 18 a 39 anos, com aproximadamente 60%

do total. As mulheres dessa faixa etária são cerca de 9%. Os homens da faixa

etária de 40 a 59 anos respondem por outros 25% em média; nessa faixa etária

as mulheres respondem por cerca de 6% do total.

Crise política e econômica empobrecem a população e impactam

diretamente a Assistência Social

O cenário de crise política e financeira, cuja inflexão se deu na altura do ano

de 2014, acarreta desdobramentos que se expressam de maneira duplamente

perversos. De um lado, em razão da diminuição das receitas da União, Estados e

Municípios, os orçamentos são comprimidos limitando a capacidade de ampliação

de serviços socioassistenciais que requerem, sobretudo, mais recursos

orçamentários para instalação e manutenção de unidades públicas, para a

ampliação e adequação das equipes de profissionais, para capacitação dos

recursos humanos. Por outro lado, referida crise provocou redução dramática na

renda e sobrevivência das famílias especialmente com o aumento exponencial do

desemprego, o que acabou gerando progressivo aumento das demandas por

benefícios nos serviços de ponta em todas as regiões da cidade. Esse quadro se

torna evidente na distribuição das famílias pelas faixas de renda que compõem o



21 Cadastro Único. A tabela abaixo demonstra claramente o efeito devastador da

crise econômica e política no aumento da pobreza.

Tabela 1 – Distribuição das Famílias cadastradas no CadÚnico por faixas de

renda – 2013 a 2018

Período Cadastro

Total Baixa Renda

Faixa 1 % Faixa 2 % Faixa 3 %

jan/13 22.314 18.335 7.581 41,30% 5.462 29,80% 5.292 28,90%

jun/13 22.840 18.747 7.928 42,30% 5.311 28,30% 5.508 29,40%

jan/14 24.470 19.845 8.131 41,00% 5.249 26,40% 6.465 32,60%

jun/14 26.658 20.360 8.725 42,90% 5.169 25,40% 6.466 31,80%

jan/15 27.787 19.911 8.932 44,90% 4.065 20,40% 6.914 34,70%

jun/15 30.350 20.931 9.445 45,10% 4.113 19,70% 7.373 35,20%

jan/16 28.957 21.175 9.440 44,60% 3.372 15,90% 8.363 39,50%

jun/16 30.817 21.970 10.976 50,00% 3.390 15,40% 7.604 34,60%

jan/17 30.102 21.199 10.841 51,10% 2.754 13,00% 7.604 35,90%

jun/17 31.509 22.823 12.084 52,90% 2.810 12,30% 7.929 34,70%

out/17 28.598 21.079 12.251 58,10% 2.284 10,80% 6.544 31,00%

mar/18 29.641 21.297 12.672 59,50% 2.144 10,07% 6.481 30,43% Fonte: MDS/SAGI. Elaboração: DVS/Limeira, 2018 Notas: Faixa 1 = até R$ 85,00 per capita; Faixa 2 = de R$ 85,00 a R$ 170,00 per capita; Faixa 3 = de

R$ 170,00 a ½ Salário Mínimo (essas 3 Faixas compõem o segmento denominado Famílias de Baixa

Renda ou Perfil Cadastro Único)

Observa-se que, à medida que a situação financeira do país vai se

agravando, a quantidade famílias em números absolutos e percentuais vai

aumentando significativamente na Faixa 1, denominada de Extrema Pobreza.

Evolução dos Indicadores de desemprego

Os números do desemprego no Brasil e em Limeira correspondem ao quadro

do aumento da pobreza no mesmo ritmo e gravidade.



22 Gráfico 2 – Evolução do emprego celetista no Brasil – 2013 a 2017

Fonte: CAGED. Elaboração: DVS/Limeira, 2018

Gráfico 3 – Comportamento do emprego formal em Limeira – janeiro a dezembro/2017

Fonte: CAGED. Elaboração: DVS/Limeira, 2018

O ano de 2017 encerrou-se, em Limeira, com um saldo positivo de 670

empregos, como se pode ver no Gráfico. Observe-se, no entanto, que, em que



23 pese a “melhora” do emprego em 2017 – comparando-se aos anos de 2016 e

2015-, o ritmo ainda é incerto e oscilante; isto que nos leva a concluir – segundo

opinião quase unânime dos economistas de todas as tendências – que uma

melhoria significativa no mercado de trabalho vai ocorrer somente a médio/longo

prazo.

As dimensões “MACRO” da cidade e seus reflexos na população em

seus territórios... “trocando em miúdos”

Além das conhecidas fontes de informação e de dados – IBGE, Fundação

SEADE, etc. - e Indicadores importantes tais como o IDH e o IPRS entre outros,

o Cadastro Único para Programas Federais – o CadÚnico – é hoje o banco de

dados mais efetivo para diagnóstico socioeconômico da população brasileira, uma

vez que possibilita aos entes federados – União, Estados e Municípios – o acesso

a informações atualizadas sobre as famílias nele cadastradas. Através do

CadÚnico é possível conhecer a composição familiar e os dados pessoais de

todos os seus componentes, incluindo informações sobre renda, educação,

trabalho e características do domicílio.

É com base nesse conjunto de dados e informações, além daquelas geradas

pelos processos de monitoramento e avaliação dos programas, serviços e

benefícios, que a política de assistência social se orienta para o planejamento e

implantação ou aperfeiçoamento das suas ações.

Assim, a sistematização, análise e avaliação dos dados do CadÚnico

referentes a Limeira, baixados dos aplicativos do MDS, referente ao mês de

novembro de 2017 – portanto, atualíssimo -, revela alguns aspectos gerais e

outros específicos, das condições de vida da população de Limeira, em especial

das famílias de baixa renda que são aquelas que, conforme os critérios do

CadÚnico, auferem renda familiar per capita de até ½ salário mínimo. No entanto,

famílias com renda familiar per capita superior a este valor podem também ser

cadastradas, desde que com vistas à inclusão e/ou permanência em programas

sociais de natureza pública.



24 A Tabela abaixo apresenta os números relativos às famílias cadastradas em

Limeira, os quais estão segmentados por faixas de renda e desagregados por

territórios dos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS.

Tabela 2 – Distribuição das famílias cadastradas no CadÚnico por faixas de

renda e territórios de CRAS – fev/2018

CRAS Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 Total de Famílias

CASA DAS FAMILIAS 2.673 532 1.247 1.095 5.547

CEU 957 175 456 384 1.972

DORES 1.604 313 971 1.362 4.250

DUTRA 2.322 429 1.267 1.558 5.576

MARILENA 1.877 302 1.133 1.683 4.995

VOLANTE 393 58 143 156 750

VICTOR D'ANDREA 2.425 475 1.327 1.281 5.508

Totais 12.251 2.284 6.544 7.519 28.598

Fonte: MDS/SAGI. Elaboração: DVS/Limeira, 2018 Notas: Faixa 1 = até R$ 85,00 per capita; Faixa 2 = de R$ 85,00 a R$ 170,00 per capita; Faixa 3 = de

R$ 170,00 a ½ Salário Mínimo (essas 3 Faixas compõem o segmento denominado Famílias de Baixa

Renda ou Perfil Cadastro Único); Faixa 4 = acima de ½ Salário Mínimo. Esses valores foram alterados

de R$ 85,00 para R$ 89,00 e de R$ 170,00 para R$ 178,00, respectivamente, a partir de 01/06/2018,

por Decreto do governo federal.

As Tabelas seguintes avançam no desvelamento de algumas características

da população do município que, por sua vez, possibilitam o descobrir de aspectos

comuns aos territórios ou comuns às características examinadas; mas aponta,

também, para especificidades de cada território assim como de certas

características.



25 Tabela 3 – Famílias e Pessoas cadastradas no CadÚnico – beneficiárias do

Bolsa Família – por territórios de CRAS – fev/2018

CRAS Total

Famílias Cadastradas

Famílias Baixa Renda

% sobre famílias

cadastradas

Número de

Pessoas - Baixa Renda

Média de Pessoas

por Família

Famílias Com BF

% sobre Famílias

Baixa Renda

CASA DAS FAMILIAS

5.547 4.452 80,3% 13.661 3,07 2.712 60,9%

CEU 1.972 1.588 80,5% 4.906 3,09 980 61,7%

DORES 4.250 2.888 68,0% 8.368 2,90 1.611 55,8%

DUTRA 5.576 4.018 72,1% 11.709 2,91 2.330 58,0%

MARILENA 4.995 3.312 66,3% 9.287 2,80 1.800 54,3%

VOLANTE 750 594 79,2% 1.787 3,01 394 66,3%

VICTOR D'ANDREA

5.508 4.227 76,7% 12.683 3,00 2.446 57,9%

Totais 28.598 21.079 73,7% 62.401 2,96 12.273 58,2%

FAMÍLIAS RENDA

ACIMA 1/2 SM - 7.519 - 14.230 1,89 0 -

Fonte: MDS/CECAD. Elaboração DVS/Limeira, 2018. Nota: Caracterizam famílias de baixa renda aquelas que recebem até ½ Salário Mínimo per capita (Faixas 1, 2 e 3, conforme tabela anterior)

Nesta Tabela, além do número de famílias – total e de baixa renda – são

apresentados: a) o percentual de famílias de baixa renda; b) a quantidade de

pessoas e a média de pessoas por família; c) número de famílias beneficiárias do

Bolsa Família; d) os percentuais das famílias de baixa renda contempladas com

este benefício; tudo isso, em cada um dos CRAS. A última linha apresenta os

mesmos dados para as famílias de renda acima de ½ salário mínimo, para efeito

de comparação.

Essa aproximação à população do município permite observar que: a)

existem territórios (Casa das Famílias, CEU e Volante) com uma proporção maior,

em torno de 80%, de famílias de baixa renda; b) essa maior proporção é

contemplada pelo programa Bolsa Família, uma vez que o percentual de

beneficiários nessas áreas também é maior; c) que o número médio de pessoas

por família, ao contrário de alguns ditos populares de que “pobres arrumam muitos

filhos”, não é alto e se mantém em torno de 3 pessoas por família. Com exceção



26 das famílias com renda acima de ½ SM, por razões que a Tabela seguinte pode

sugerir.

Tabela 4 – Pessoas de baixa renda, nas faixas etárias de 0 a 14 anos e de 60

anos e acima, com deficiência, distribuídas por territórios de CRAS

CRAS

Número de

Pessoas - Baixa Renda

0 a 14 anos

% 60

anos e mais

%

Média de

idade em

anos

Pessoas com

Deficiência %

CASA DAS FAMILIAS

13.661 5.265 38,5% 544 4,0% 24 583 4,3%

CEU 4.906 1.888 38,5% 158 3,2% 24 219 4,5%

DORES 8.368 2.965 35,4% 521 6,2% 26 399 4,8%

DUTRA 11.709 4.393 37,5% 686 5,9% 26 530 4,5%

MARILENA 9.287 3.205 34,5% 627 6,8% 27 519 5,6%

VOLANTE 1.787 593 33,2% 121 6,8% 27 100 5,6%

VICTOR D'ANDREA

12.683 4.676 36,9% 627 4,9% 25 589 4,6%

Totais 62.401 22.985 36,8% 3.284 5,3% - 2.939 4,7%

FAMÍLIAS RENDA

ACIMA 1/2 SM

14.230 1.517 10,7% 4.456 31,3% 45 1.480 10,4%

Fonte: MDS/CECAD. Elaboração: DVS/Limeira, 2018

Na Tabela acima, outras interpretações e hipóteses explicativas podem ser

levantadas: a) destaca-se o número de crianças de 0 a 14 anos cuja média nos

territórios é de 36,8 % do número de pessoas de baixa renda, mas no segmento

de renda acima de ½ SM cai para apenas 10,7%; b) ocorre o inverso na faixa

etária de 60 anos e mais; c) também nessa última faixa etária a média de idade é

bem superior às das faixas etárias da população de baixa renda; d) finalmente a

proporção de pessoas com deficiência é bem maior no segmento acima de ½ SM,

sendo provável que isso se dê em razão da presença de um número muito maior

de idosos.



27 A Tabela abaixo aborda 2 Indicadores de qualidade de vida muito

importantes. De um lado, o acesso a Creche de crianças de 0 a 3 anos; e de outro

lado, as taxas de analfabetismo da população de 15 anos para cima. Também

aqui se confirma a tendência percebida na tabela anterior, de o segmento de renda

acima de ½ SM ter uma proporção bem menor de crianças.

Tabela 5 – Pessoas de baixa renda, proporção de analfabetismo e de acesso

a creches, distribuídas por territórios de CRAS

CRAS Número de Pessoas -

Baixa Renda

Analfabetismo 15 anos e

mais %

Total crianças

0 a 3 anos

% sobre pessoas

baixa renda

Crianças em

Creches

% sobre 0 a 3 anos

CASA DAS FAMILIAS

13.661 468 5,6% 1.214 8,9% 278 22,9%

CEU 4.906 162 5,4% 427 8,7% 120 28,1%

DORES 8.368 257 4,8% 708 8,5% 232 32,8%

DUTRA 11.709 436 6,0% 992 8,5% 276 27,8%

MARILENA 9.287 315 5,2% 698 7,5% 187 26,8%

VOLANTE 1.787 82 6,9% 135 7,6% 10 7,4%

VICTOR D'ANDREA

12.683 413 5,2% 1.113 8,8% 272 24,4%

Totais 62.401 2.278 5,8% 5.287 8,5% 1.375 26,0%

FAMÍLIAS RENDA

ACIMA 1/2 SM

14.230 1.285 10,1% 209 1,5% 70 33,5%

Fonte: MDS/CECAD. Elaboração: DVS/Limeira, 2018

Com relação ao Indicador de analfabetismo os territórios contam com

proporções próximas à média, ficando no extremo menor o território do CRAS

Dores e no extremo superior a população das áreas rurais. Mas a maior proporção

de analfabetos encontra-se no segmento de renda acima de ½ SM, mais uma vez

provavelmente devido a ser uma população mais velha em que muitos não tiveram



28 acesso ao ensino fundamental, o qual foi universalizado e tornado obrigatório no

Brasil a partir de 1995.

Já no que diz respeito ao acesso a Creche, o melhor índice é do segmento

acima de ½ SM, muito próximo do território do CRAS Dores; o pior índice, como

esperado, encontra-se na Zona Rural; mas note-se que os territórios dos CRAS

Casa das Famílias e Victor D’Andrea encontram-se abaixo da média do município.

Além desses “recortes” acima elaborados a partir do Cadastro Único, a

Vigilância Socioassistencial através dos seus instrumentos e procedimentos do

Sistema de Monitoramento e Avaliação de todos os serviços, programas e

benefícios da rede direta e indireta e combinado com a observação técnica de

Indicadores de variadas fontes, acompanha constantemente movimentos e

populações específicas do município sob a ótica de eventuais surgimentos de

situações de instalação ou agravamento de riscos e vulnerabilidades. Entre

outras, algumas anotações importantes:

Idosos e Pessoas com Deficiência beneficiários do BPC–Benefício

de Prestação Continuada - Um outro segmento da população, já de si

vulnerável, quais sejam os beneficiários do BPC, segundo estudo realizado

pela Vigilância Socioassistencial detectou elementos preocupantes com

relação a esse público. Com relação aos Idosos, dos 2.283 beneficiários,

1.840 tem entre 60 e 79 anos e 443 contam 80 anos e mais. Quanto às

pessoas com deficiência, dos 2.010 que recebem o benefício, 432 tem idade

entre 0 e 18 anos e deveriam estar acolhidos pelo BPC na Escola. Além

disso, 336 dessas pessoas com deficiência tem entre 60 e 79 anos e 22

contam com 80 anos ou mais; ou seja, 358 dos beneficiários do BPC Pessoa

com Deficiência, também são idosos.

Trabalho Infantil - Uma situação que tem desafiado as políticas

públicas, em especial a da Assistência Social, é a do Trabalho Infantil no

município. Sabe-se que o número de casos é expressivo, porém a

invisibilidade do trabalho doméstico, o trabalho informal com joias e

bijuterias, o trabalho no tráfico de drogas e a exploração sexual, dificultam a



29 identificação e a tratativa dos casos. O volume e as características ainda

precisam ser melhor identificados, uma vez que o Censo do IBGE em 2010

informava a existência de 1.340 casos, mas oficialmente temos apenas 55

casos com marcação no Cadastro Único. Levantamento parcial e ainda

incompleto da Vigilância Socioassistencial junto à Rede Socioassistencial e

as áreas de Educação municipal e estadual e Secretaria municipal de Saúde,

apuraram 155 casos.

Pessoas Vítimas de Violência - O município, através do CREAS,

acompanha de perto as situações de pessoas vítimas de violência, cujos

dados são informados mensalmente à Vigilância Socioassistencial. No

transcorrer do ano de abril/2014 e até dezembro/2017, foram registrados 973

casos. Na análise por faixas etárias e sexo, tem-se a seguinte situação: em

60,6% dos casos as vítimas são mulheres. Os maiores percentuais se

localizam nas faixas etárias de 0 a 12 anos (21,6%) e 60 anos acima (19,3%).

Os homens são vítimas em 39,4% dos casos, concentrando-se os maiores

percentuais na faixa etária de 0a 12 anos (16,3%) e de 60 anos acima

(12,1%). Por sua vez, a Câmara Municipal de Limeira, através da sua

Consultoria Técnica Especializada, elaborou o Estudo Técnico no 03/2017,

no qual apresenta dados detalhados a respeito do perfil das ocorrências

registradas na Delegacia de Defesa da Mulher de Limeira, totalizando 1.750

casos no período de 01 de janeiro a 31 de julho de 2017.

Adolescentes em Medidas Socioeducativas - Também através do

CREAS, são acompanhados os casos de Medidas Socioeducativas, e as

informações são compiladas pela Vigilância. Estudo realizado por

profissional do CREAS, abrangendo os anos de 2003 a 2012, e

levantamento realizado pela Vigilância relativo aos anos de 2013 a 2017,

apresentam os seguintes resultados. Nestes 15 anos ocorreu uma discreta

e constante elevação no número de adolescentes atendidos no CREAS em

razão de Medidas Socioeducativas. Notou-se, também a ocorrência de

“picos” nessa curva ascendente. Assim, no período de 2003 a 2006 a média

foi de 107,8 casos novos a cada ano; entre 2007 e 2008 ocorreu um pico,



30 indo a média anual para 211,5 casos. Entre 2009 e 2013 o número

estabilizou-se na média de 148,4 casos. Em 2014 ocorreu novo pico de 214

casos no ano; entre 2015 e 2017 a média situa-se em 164,7 casos.

População carcerária – Limeira conta com um Centro de

Ressocialização desde outubro de 2001, com uma população de 205

indivíduos. Em abril do corrente ano, foi inaugurada a unidade CDP – Centro

de Detenção Provisória, com capacidade para 823 presos. Segundo Juiz da

2ª Vara Criminal de Limeira e corregedor do presídio, cerca de 600 presos

oriundos do município de Limeira, estão no CDP de Piracicaba e serão,

gradualmente, transferidos para cá. Isso significa que o município contará

permanentemente com uma população carcerária de cerca de um milhar de

pessoas, com famílias residentes no município. São pessoas/famílias que

demandarão serviços da assistência social em duas situações: 1) as famílias

remanescentes que precisarão ser identificadas e acompanhadas no

processo de reorganização familiar, social e financeira, eventualmente em

situação vulnerável e 2) os detentos, indivíduos privados da liberdade, que

demandarão processos de (re)qualificação profissional e reinserção social,

familiar ou comunitária ao final do cumprimento da pena. Ainda no que se

refere à população carcerária e que demandam e demandarão serviços e

ações da assistência social, há que se levantar, identificar e inserir, famílias

remanescentes de mulheres em privação de liberdade em estabelecimentos

penais fora do município e que, por certo passaram ou passam por

complexos e delicados processos de reorganização familiar, social e

financeira.

Migrantes... refugiados - Observa-se, ainda, o aparecimento de

pessoas e/ou famílias demandando olhar da assistência social, oriundas de

migrações internacionais, cujo perfil, volume e tendência ainda não é

possível identificar com clareza, mas certamente vai requerer

acompanhamento atento.



31 5.2 Realidade Orçamentária - Financeira

É de conhecimento geral a difícil situação política e econômica do país, cujo

quadro se iniciou por volta de 2013 e se agravou profundamente nos anos

seguintes. Retração nos investimentos, inflação acima das metas previstas,

diminuição no consumo, desemprego batendo recordes ao ponto de atingir

atualmente em torno de 14 milhões de brasileiros. Como consequência imediata,

a) queda na renda das famílias, desemprego, dificuldades de acesso à moradia,

à educação, dificuldades de manter os serviços básicos em dia: energia elétrica,

água, transporte e até alimentação e, b) queda de arrecadação dos governos, nos

níveis federal, estadual e municipal, comprometendo a capacidade de fornecer

serviços públicos à população. Em resumo objetivo e cruel, de um lado, as

demandas sociais graves e crescentes e, de outro, escassez de recursos para

fazer frente às necessidades da população.

O orçamento da Assistência Social que vinha conquistando a duras penas

modestas ampliações – diante da dimensão do quadro de desigualdade e

vulnerabilidade da população – também tem sofrido o impacto das limitações dos

orçamentos da União, dos Estados e dos Municípios. Abaixo é demonstrado o

comportamento do Orçamento do CEPROSOM nos últimos 4 anos.

É possível observar que as receitas do CEPROSOM são constituídas por

recursos advindos da União, do Estado de São Paulo e do Município, além de

transferências do FMDCA – Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do

Adolescente, do Fundo de Solidariedade Social do Estado, do Fundo de

Solidariedade Municipal, de Emendas Federais de Parlamentares.

As Tabelas abaixo demonstram o comportamento das Receitas, bem como

das Despesas no quadriênio 2014-2017, detalhando a origem, os valores e os

respectivos percentuais.

Vale a pena destacar que é constatada a grande sobrecarga do município

na destinação de recursos para o custeio dos serviços, programas e benefícios

da assistência social, cujos percentuais se mantiveram ao redor de 85%, com

queda para 77% no ano de 2017, embora referida queda seja devida em parte à



32 entrada de recursos de emendas parlamentares, o que altera a proporção das

origens dos recursos. O Estado manteve uma participação estável, mas muito

pequena em relação às demandas sociais, oscilando em torno de 1,65% e

assinalando apenas 1,62% em 2017. A União aumentou em cerca de 36% o

percentual de participação entre 2013 e 2017, chegando nesse último ano a

10,95%.



33 Tabela 6 - Orçamento de Receitas do CEPROSOM, detalhado pela Origem dos Recursos – 2014 a 2017

Origem 2014 % 2015 % 2016 % 2017 %

Transferências da Prefeitura 26.944.000,00 88,23% 28.600.000,00 85,43% 30.206.000,00 85,37% 28.261.000,00 77,60%

FMDCA 530.043,22 1,74% 827.613,37 2,47% 955.437,31 2,70% 1.080.347,52 2,97%

Fundo Social de Solidariedade do Estado 5,44 0,00% 43.051,39 0,13% 524,34 0,00% 0,00 0,00%

Estado 506.153,42 1,66% 582.344,17 1,74% 591.522,66 1,67% 590.129,73 1,62%

Federal 2.456.191,40 8,04% 3.303.068,96 9,87% 3.481.081,60 9,84% 3.987.996,88 10,95%

Fundo de Solidariedade Municipal 5.992,75 0,02% 4.499,94 0,01% 1.847,31 0,01% 10.062,94 0,03%

Emendas Federais Parlamentares 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 1.750.000,00 4,81%

Outras Receitas CEPROSOM (*) 95.262,22 0,31% 115.815,24 0,35% 145.276,82 0,41% 739.244,85 2,03%

Totais 30.537.648,45 100,0% 33.476.393,07 100,0% 35.381.690,04 100,0% 36.418.781,92 100,0%

Fonte: Divisão Financeira/CEPROSOM



34 Tabela 7 – Receitas e Despesas do CEPROSOM - 2014 a 2017

Receitas 2014 2015 2016 2017

Totais 30.537.648,45 33.476.393,07 35.381.690,04 36.418.781,92

Evolução % 9,62% 5,69% 2,93%

Inflação - IPCA 6,4% 10,67% 6,28%

DESPESAS DO CEPROSOM - 2014 a 2017

Item 2014 2015 2016 2017

Totais 30.720.779,10 32.673.610,61 34.276.098,23 35.419.770,89

Evolução % 6,36% 4,90% 3,34%

Inflação - IPCA 6,4% 10,67% 6,28%

Fonte: Divisão Financeira/CEPROSOM. Elaboração DVS./2018

Gráfico 4 – Distribuição em % da Receita por Fonte - 2017

Quanto aos próximos 4 anos – 2018 a 2021 – o PPA (Plano Plurianual) do município, estabelece os valores abaixo:

77,60%

1,62%10,95%

4,81%Origem da Receita do Ceprosom - em % - 2017

Transferências da Prefeitura Estado

Federal Emendas Federais Parlamentares



35 Tabela 8 – Orçamento, Indicadores e Metas do PPA 2018 a 2021, conforme Lei Municipal 5947/2017.

VALOR DO PROGRAMA NO ANO 2018 2019 2020 2021 TOTAL

DESPESAS CORRENTES + DESPESAS DE CAPITAL 34.000.000,00 35.530.000,00 37.128.850,04 38.799.648,26 145.458.498,30

INDICADORES UNIDADE DE MEDIDA RECENTE 2018 2019 2020 2021 FINAL

1- Famílias Inseridas Nos Serviços De Proteção Social

FAMÍLIAS 2.663 2.700 2.740 2.781 2.822 2.822

2- Idosos Inseridos Nos Serviços De Proteção Social

IDOSOS 3.035 3.080 3.126 3.172 3.219 3.219

3- Crianças E Adolescentes Inseridos Nos Serviços De Proteção Social

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

4.053 4.113 4.174 4.236 4.299 4.299

4- Adultos Inseridos Nos Serviços De Proteção Social

ADULTOS 855 867 880 893 906 906

5- Pessoas Com Deficiência Inseridas Nos Serviços De Proteção Social

PESSOA COM DEFICIÊNCIA

774 785 796 807 819 819

6- Entidades Assistenciais Subvencionadas

UNIDADES 22 22 22 22 22 22

7- Vagas Ofertas De Cursos PESSOAS 2.685 2.685 2.725 2.765 2.806 2.806

8- Famílias Inscritas No Cadastro Único

FAMÍLIAS 29.899 30.000 30.450 30.906 31.369 31.369

Fonte: PPA - Lei Municipal 5947/2017. Elaboração: Vigilância Socioassistencial



36 Observa-se, claramente, que as estimativas e projeções elaboradas pelos

órgãos de Planejamento do município contemplam um crescimento anual de 4,5 %

ano a ano, diante das incertezas do quadro da economia brasileira. Da mesma forma

a expansão dos atendimentos foi projetada dentro dos mesmos parâmetros.

5.3 Desafios para a gestão da Política da Assistência Social em

Limeira

Limeira apresenta uma particularidade em relação à Gestão da Política Pública

de Assistência Social, que no município é realizada através de uma Autarquia

Municipal, o que confere maior agilidade a execução desta Política, principalmente no

que tange a gestão dos recursos financeiros. O Centro de Promoção Social Municipal

– CEPROSOM, responsável pela execução da Assistência Social, encontra-se

habilitado em nível de gestão plena desde agosto de 2005, conforme Portaria CIB/SP

n. 9 de 30/08/05, cuja renovação ocorreu em setembro de 2007, de acordo com a

Portaria CIB/SP – 5, de 04/07/2007.

O CEPROSOM tem como missão “promover aos indivíduos e famílias em

situação de vulnerabilidade e risco social, o acesso a bens e serviços no âmbito das

políticas de proteção social, de forma integrada às demais políticas setoriais,

assegurando a participação popular” e como visão “ser referencial estadual de

elevados patamares de desenvolvimento social, promovendo a qualidade de vida da

população”, com os objetivos de proporcionar maior transparência pública e

apresentar os resultados da gestão da política pública municipal de Assistência

Social.

A sua estrutura organizacional conta com: Presidência, à qual estão vinculadas

as Diretorias de Proteção Social, Diretoria de Vigilância Socioassistencial, Diretoria

Financeira, Diretoria de Desenvolvimento Social e Cidadania, Assessoria Executiva,

Assessoria Jurídica, Conselhos Municipais e Fundo Social de Solidariedade. À

Diretoria de Proteção Social são subordinados 7 Centros de Referência de

Assistência Social (CRAS), 15 Centros Comunitários, 1 Centro de Referência e Lazer

do Idoso, 1 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), 1

Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua



37 (CENTRO/POP), 1 Casa de Acolhimento para População em processo de Saída de

Rua (Casa de Convivência), 1 Casa de Passagem (Centro de Acolhida), 1 Casa de

Acolhimento para Mulheres Vítimas de Violência, 1 Centro Educacional para Pessoas

com Deficiência Auditiva (DA), 1 Centro Educacional para Pessoas com Deficiência

Auditiva (DV), 1 Casa dos Conselhos.

Além da Rede Direta do SUAS, o CEPROSOM realiza parcerias com

Organizações da Sociedade Civil para execução dos Serviços prestados por estas

entidades que compõem a Rede Indireta. Atualmente, esta é composta por 22

Organizações da Sociedade Civil que prestam um total 29 serviços tipificados,

conforme detalhado abaixo:

A Autarquia é responsável pela gestão administrativa da Casa dos Conselhos,

onde estão instaladas as Instâncias de Controle Social, que atualmente são as

seguintes: Conselho Municipal da Assistência Social, Conselho Municipal dos Direitos

da Criança e do Adolescente; Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com

Deficiência, Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal

dos Direitos da Mulher, Conselho Municipal da Segurança Alimentar, Comissão

Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil, Comitê Gestor Municipal do BPC NA

ESCOLA.

O CEPROSOM também é parceiro do Fundo Social de Solidariedade que

desenvolve Projetos co-financiados pelo Município e pelo Estado. Além dos Projetos

o Fundo é responsável por várias Campanhas, uma delas de maior destaque é a

Campanha do Agasalho, e demais eventos com agendas anuais definidas. Em apoio

ao Fundo a Autarquia dispõe de uma Central de Voluntariados, que mantém

continuamente um registro de voluntários, bem como parceria com Empresas.

Os DESAFIOS e....

…a crise com a limitação de recursos financeiros

Contudo, mesmo com essa estrutura organizacional do CEPROSOM e a

respectiva rede de serviços, a consolidação da assistência social como política

pública e direito social, ainda exige o enfrentamento de importantes desafios, cuja



38 superação dependerá dos recursos previstos nas pactuações entre os Entes

Federados, bem como de disponibilidade orçamentária do município segundo o

estipulado na LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias - e PPA - Plano Plurianual.

…a necessidade de ampliação de serviços

Além das exigências legais da política da Assistência Social na direção de

adequar-se ao preconizado, como demonstrado nos dados apresentados no item 5.1

do presente documento, referente à Realidade Social de Limeira, mudanças no perfil

demográfico da população e os impactos da crise econômica, política e social, com

seus rebatimentos na situação de vida da população – em especial nas faixas de

baixa renda -, explicitam demandas e necessidades de ampliação e instalação de

novos Serviços para fazer frente a esse quadro.

…segmentos em maior situação de risco e vulnerabilidade

Assim, além do aumento do número de famílias na condição de pobreza e

extrema pobreza, que impacta as condições de sobrevivência, convivência e

autonomia e as perspectivas de desenvolvimento de famílias, crianças, jovens,

adultos e idosos, outras situações de risco e vulnerabilidade ganham relevância,

especialmente, adolescentes e jovens sob o risco de falta de acesso à educação e ao

trabalho. Pessoas com deficiência e idosos são, também, particularmente, expostos

a situações de risco, além de sua inerente condição de vulnerabilidade.

…integração de esforços e intersetorialidade

Cabe ainda ressaltar que, como enfatizado no já citado item 5.1., a diversidade,

a complexidade e a magnitude das demandas e necessidades sociais, tanto as

inerentes às mudanças no perfil sociodemográfico, quanto aquelas resultantes e/ou

amplificadas pela crise política, econômica e social, requerem a conjugação de

esforços e recursos de diversas políticas públicas e também envolvimento e

participação da sociedade civil. Mudanças na pirâmide etária e o envelhecimento da

população, empobrecimento, desemprego, crescimento da violência, políticas para a

infância e adolescência, combate ao trabalho infantil, acolhimento, atendimento e

inclusão de pessoas com deficiência, de pessoas em situação de rua, de refugiados

prestação de serviços de atendimento à população carcerária e suas famílias, exigem



39 necessariamente trabalho intersetorial, transversal e sinérgico, pelos seus próprios

desafios, em especial numa quadra de restrições orçamentárias e financeiras em que

estamos vivendo.

…demandas das instâncias de participação social

Ainda há que se destacar a importante contribuição das Conferências Municipais

da Assistência Social, realizadas no município nos anos ímpares. A última

Conferência, realizada, portanto, em 2017, explicitou as seguintes demandas nas

suas deliberações:

1. Implantar novos CRAS garantindo Recursos Humanos / estrutura adequada

e implementar a estrutura do CRAS Volante conforme preconiza a NOB/RH;

2. Ampliar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos aos

segmentos adolescentes, jovens e adultos com oferecimento de qualificação

profissional, transferência de renda e inclusão produtiva;

3. Implantar os Serviços de República, Residência Inclusiva e Casa de

Passagem no município;

4. Promover campanhas educativas / informativas, utilizando-se dos diversos

meios de comunicação, sobre atribuições, competências e atividades dos

Conselhos, enquanto órgãos de controle social e espaços de participação da

população;

5. Promover reuniões do CMAS descentralizadas nos territórios, com

flexibilização dos horários das reuniões para facilitar a participação dos usuários;

6. Facilitar o acesso à participação dos usuários da política de Assistência

Social a todo o processo de controle social, desde a deliberação da política do

município, até a fase das conferências, incluindo-se linguagem didática e clara;

7. Elaborar Protocolo Integrado de Atendimento às situações de violação de

direitos, prevendo procedimentos e fluxos que garantam o acesso aos direitos

entre as proteções sociais e as políticas públicas parceiras;

8. Implantar novos CRAS/CREAS com reordenamento dos territórios e ampliar

as equipes técnicas e de apoio dos equipamentos e serviços já existentes,

conforme preconiza NOB-RH-SUAS, para garantir o acesso e o atendimento

com qualidade da população prioritária;



40 9. Ampliar e garantir a integração da rede de atendimento à população em

situação de rua e demais usuários;

10. Garantir atendimento digno, qualidade de acolhida, escuta qualificada,

acompanhamento e monitoramento pelas equipes de referências na oferta de

serviços, programas, projetos e benefícios, e nas aquisições que devem ser

garantidas aos usuários.

Esse conjunto de vetores que impactam a Gestão da Política da Assistência

Social no município de Limeira, se desdobra nos seguintes:

DESAFIOS para 2018 a 2021:

I. Implantar novas unidades de Centros de Referência de Assistência Social,

para atendimento específico do público dos bairros da Graminha I, II e III e do

público do Conjunto Habitacional Popular Rubi;

II. Implantar um Polo da Juventude no município na faixa etária de 15 a 29 anos

na região central;

III. Implantar mais uma unidade de Centro de Referência do Idoso;

IV. Implantar o Serviço de Residência Inclusiva no Município;

V. Implantar o Serviço de República no Município;

VI. Implantar o Serviço de Família Acolhedora;

VII. Implantar novo Serviço de Centro-Dia para Idoso;

VIII. Reorganizar o Serviço do Centro de Acolhida, tornando em Casa de Passagem

(Alta Complexidade) conforme preconiza a Tipificação dos Serviços

Socioassistenciais, bem como designar equipe técnica e equipe de apoio,

exclusiva para o atendimento em consonância com a NOB/RH;

IX. Mudar o prédio do Centro de Referência Especializado para População em

Situação de Rua (CENTRO/POP), para a área Central de Limeira;

X. Implantar nova unidade de Centro de Referência Especializado de

Assistência Social;

XI. Implantar o Serviço de Proteção em Situações de Calamidade Pública e de

Emergência;



41 6. Objetivos para Quadriênio 2018/2021

Neste item, apresentamos a composição da Rede Socioassistencial Direta e

Indireta que executa os Serviços, programas, projetos e benefícios previstos nas

legislações vigentes, voltados para o atendimento direto à população usuária da

política da Assistência.

Além desses, inclui-se, ainda, outras atribuições inerentes ao SUAS,

relacionadas ao Conselho Municipal da Assistência Social, aos Conselhos Tutelares

e outros Conselhos de Direitos e Comissões e Redes Permanentes. Essas funções

resultam nos seguintes

6.1 Objetivos da Gestão Municipal do SUAS/CEPROSOM

Apoiar e fornecer suporte técnico, financeiro e administrativo aos Conselhos

Municipais, propiciando, principalmente através da Casa dos Conselhos,

condições para o seu pleno e efetivo funcionamento;

Propor a alteração da Lei Orgânica do Município de Limeira - Resolução Nº

44, DE 1992. Atualizado até Emenda nº 51/16, em relação à SEÇÃO III - DA

ASSISTÊNCIA dos Artigos 154 até 163, para que estes estejam em consonância

com as Legislações vigentes do SUAS, e demais legislações pertinentes a

Política de Assistência Social, nos três âmbitos Federativos;

Propor a alteração e atualização da Lei Municipal Complementar de no 688,

de 03/01/2014, que reforma a estrutura administrativa do CEPROSOM.

Desenvolver permanente interlocução e iniciativas com vistas a promover

processos intersetoriais envolvendo as demais instâncias da administração

municipal e dos governos estadual e federal, órgãos do poder legislativo e

judiciário, conselhos de políticas públicas e de classe, associações

empresariais, e outras esferas da sociedade civil, com a finalidade de elaborar

programas, projetos e serviços que contemplem as demandas e necessidades

sociais do município;



42 Articular ações conjuntas dos técnicos do CEPROSOM e membros do

CMAS, no caso de visitas e reuniões com as OSC’s – seja por procedimentos

de inscrição junto aos Conselho, seja por procedimentos de monitoramento da

parceria, seja por necessidade de visita técnica do CEPROSOM – a fim evitar

duplicação de atividades, padronizar procedimentos e racionalizar o trabalho.

A Tabela seguinte relaciona todas as Unidades de Serviço da Rede

Socioassistencial Direta (D) e Indireta (I), discriminando o Tipo de Serviço

Socioassistencial realizado, segundo o segmento de público atendido. Esta

segmentação é aquela adotada pelo PPA – Plano Plurianual 2018-2021, através do

qual é realizado o acompanhamento e monitoramento dos respectivos Indicadores e

Metas.



43 Quadro 1 - Rede Socioassistencial Direta e Indireta, distribuída por Serviços e Unidades/Equipamentos

1- Famílias Inseridas nos Serviços de Proteção Social

Unidades Rede Serviços

CRAS Victor D' Andrea D PAIF

CRAS Nossa Senhora das Dores D PAIF

CRAS Casa das Famílias D PAIF

CRAS DUTRA D PAIF

CRAS CEU D PAIF

CRAS Volante D PAIF

PSB no domicilio p/ pessoas com deficiência e idosos

CRAS Marilena Pinto Ramalho D PAIF

CREAS D PAEFI

Dispensário Assistencial Santa Isabel I PSB no domicilio p/ pessoas com deficiência e idosos

Casa de Apoio Betânia I Acolhimento Institucional para adultos

CEDECA de Limeira "DAVID ARANTES I PSE para famílias

Lar Uma Nova Esperança I Acolhimento Institucional para famílias

Casa de Acolhimento - Mulheres Vítimas de Violência D Acolhimento Institucional para famílias

2- Idosos Inseridos nos Serviços de Proteção Social


Centros Comunitários + CRAS D SCFV

Grupos de Terceira Idade D SCFV

Centro de Referência e Lazer do Idoso D SCFV

Asilo João Kuhl Filho I Acolhimento Institucional

Associação Beneficente de Amparo do Idoso - Cantinho do Vovô

I Acolhimento Institucional

Vila Dignidade I Acolhimento em República



44 Associação Casa de Apoio Romeiros N Sra. Aparecida - CARA I SCFV

Associação Casa de Apoio Romeiros N Sra. Aparecida - CARA I PSE para Idosos- Centro Dia

Recanto dos Idosos Nossa Senhora do Rosário - RINSER I Acolhimento Institucional

3- Crianças e Adolescentes Inseridos nos Serviços de Proteção Social


Centros Comunitários + CRAS D SCFV

CREAS D MSE

Centro Espírita Luz e Caridade Nosso Lar I Acolhimento Institucional

Associação Casa da Criança Santa Terezinha de Limeira I Acolhimento Institucional

ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL I Acolhimento Institucional

Aldeia Movimento Pró-Cultura I SCFV

Centro Social Sul - UPS GAVIA I SCFV

Associação Conviver I SCFV

Fraternidade do Triângulo Ramatis I SCFV

Centro de Aprendizado Metódico de Limeira - CAMPL I SCFV

CEDECA de Limeira "DAVID ARANTES I Abordagem Social

4- Adultos Inseridos nos Serviços de Proteção Social


Casa de Convivência D Acolhimento Institucional Pop. Rua – Adulto

Centro de Acolhida D Casa de Passagem Adulto Pop Rua – Adulto

Centro/POP (Cadastro) D PSE – População em Situação de Rua – Adulto

CEDECA de Limeira “DAVID ARANTES I Abordagem Social

Associação Limeirense de Cuidado e Carinho I SCFV

Centros Comunitários D SCFV



45 5- Pessoas com Deficiência Inseridas nos Serviços de Proteção Social


Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Limeira – APAE

I PSE para Pessoas com Deficiência

Assoc. de Reabilitação Infantil Limeirense- ARIL I PSE para Pessoas com Deficiência

Associação Integrada de Deficientes e Amigos –AINDA I PSE para Pessoas com Deficiência

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Limeira – APAE

I SCFV

Assoc. de Reabilitação Infantil Limeirense- ARIL I SCFV

Associação Integrada de Deficientes e Amigos –AINDA I SCFV

C. E. João Fischer Sobrinho – DA D PSE para Pessoas com Deficiência

C. E. João Fischer Sobrinho – DV D PSE para Pessoas com Deficiência

C. E. João Fischer Sobrinho – DA D SCFV

C. E. João Fischer Sobrinho – DV D SCFV

6 – Não Segmentados

Unidades Rede Serviços não-tipificados

NISP – Núcleo de Inclusão Socioprodutiva D Cursos qualificação profissional

Equoterapia Daoud I Projeto Equo Social

Associação Casa de Apoio Romeiros Nossa Senhora Aparecida –CARA

I Restaurante Popular

Reciclar Solidário D Inclusão Socioprodutiva

Fonte: DVS/Limeira, 2018



46 O Mapa abaixo apresenta todos os equipamentos das Redes Direta e Indireta

do Município com os territórios de abrangência de cada CRAS e a localização de toda

a Rede Socioassistencial.

Mapa 1 – Mapa da Rede Socioassistencial

Fonte: DVS/2018. Elaboração: Secretaria de Planejamento Prefeitura Municipal de Limeira/2018



47

São elencados, a seguir - organizado por Proteção Social e Básica, Vigilância

Socioassistencial, Desenvolvimento Social e Gestão Administrativa e Financeira -

todos os serviços, programas, projetos e benefícios e outras atividades aqui não

incluídas, com as suas respectivas descrições as quais são baseadas nas descrições

e legislações oficiais, e mencionados, quando relevantes, dados de atendimento. Na

sequência são apresentados os respectivos Objetivos.

6.2 Proteção Social Básica

Oferta um conjunto de Programas, Projetos, Serviços e Benefícios, que visam

prevenir situações de vulnerabilidades e riscos pessoais e sociais, por violação de

direitos, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do

fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Em Limeira os serviços de

Proteção Social Básica são ofertados em 14 Centros de Convivência (Comunitários),

7 CRAS, 1 Centro de Saúde e Lazer do Idoso, 2 Centros Educacionais de atendimento

para Pessoas com Deficiência.

Cabe ressaltar, na Proteção Social Básica, os CRAS – Centros de Referência

da Assistência Social - são Unidades públicas estatais descentralizadas da política

de assistência social, sendo responsável pela gestão, organização e oferta dos

serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica do Sistema Único de

Assistência Social (SUAS), em determinada abrangência geográfica, exercendo

ainda a coordenação e articulação das Unidades de Serviços das Redes Direta e

Indireta localizados no respectivo território.

O Quadro abaixo discrimina os Serviços desenvolvidos na Proteção Social

Básica com suas respectivas descrições.



48 Quadro 2- Serviços de Proteção Social Básica

SERVIÇO DESCRIÇÃO

Serviço de Proteção e Atendimento

Integral à Família (PAIF)

Este Serviço tem a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus

vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o

desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e

comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de atendimento, cabendo exclusivamente a esfera estatal sua implementação.

Serviço ofertado nos CRAS.

Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos (SCFV)

Serviço realizado em grupos em diferentes faixas etárias: (crianças de até 06 anos), (crianças e adolescentes de

06 a 15 anos); (adolescentes e jovens de 15 a 17 anos) e (idosos). O serviço tem como objetivos ampliar trocas culturais e de vivencias, desenvolver o sentimento de

pertencimento e identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária.

Possui caráter preventivo e proativo, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o

enfrentamento da vulnerabilidade social.

Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio para pessoas com

Deficiência e Idosas.

O Serviço tem a finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares e

sociais dos usuários. Deve contribuir com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e pessoas idosas aos

serviços de convivência e fortalecimento de vínculos.

6.2.1. Gestão de Benefícios e Transferência de Renda

A Proteção Social Básica também inclui, como parte da segurança de renda, a

gestão dos benefícios, sejam eles continuados ou eventuais, e os programas de

transferência de renda.

Benefícios Eventuais

Os Benefícios Eventuais são previstos pela Lei Orgânica de Assistência Social

(LOAS), e são uma modalidade de provisão de proteção social básica de caráter



49 suplementar e temporário que integra organicamente as garantias do Sistema Único

de Assistência Social – SUAS, com fundamentação nos princípios de cidadania e nos

direitos sociais e humanos. Os benefícios previstos na LOAS são: Nascimento,

Morte, Vulnerabilidade Temporária e Calamidade Pública. Os benefícios eventuais

em Limeira estão respaldados pela Lei nº 5593/2015, sendo estes:

Auxílio Natalidade: necessidade do nascituro; apoio à família no caso de

morte da mãe; apoio à mãe nos casos de natimorto e morte do recém-nascido;

Auxílio Funeral: despesas de urna funerária, velório e sepultamento;

necessidades urgentes da família para enfrentar riscos e vulnerabilidades

advindas da morte de um de seus provedores ou membros; ressarcimento, no

caso da ausência do benefício eventual no momento em que este se fez

necessário;

Calamidades Públicas e Emergências: aluguel social; cestas básicas;

distribuição de cobertores, roupas; passagens; produtos de limpeza e higiene;

distribuição de material de construção; documentação e fotografia.

Vulnerabilidade Temporária: aluguel social; cestas básicas; distribuição

de cobertores e/ou roupas; documentação e fotografia; passagens; distribuição

de produtos de limpeza e higiene; distribuição de material de construção;

pagamentos de taxas de água, luz e/ou gás.

Abaixo tabela dos Benefícios Eventuais concedidos durante 2017:

Tabela 9 – Benefícios Eventuais concedidos em 2017

Benefícios 2017 – Qtde. 2017 – R$

Locação Social 1.157 751.294,92

Cestas Básicas 12.848 722.542,03

Passagens 2.547 56.851,23

Pagamento de Energia 3 6.192,97

Pagamento de Água 0 0 Fonte: DVS/Limeira, 2018



50 Benefícios Continuados

O Benefício da Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência

Social (LOAS) é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e

ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria

manutenção, nem de tê-la provida por sua família. É necessário que a renda por

pessoa do grupo familiar seja menor que 1/4 do salário-mínimo vigente.

A tabela abaixo demonstra a realidade do Município em dezembro de 2017:

Tabela 10 – Benefícios de Prestação Continuada em dezembro/2017

Fonte: MDS; elaboração: DVS/Limeira, 2018

Programas de Transferência de Renda

Programa: Bolsa Família. Descrição: Transferir diretamente renda às

famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza, associando esta

transferência ao compromisso da família de garantir a frequência das crianças

e adolescentes na escola e de cumprir com os cuidados básicos em saúde.

Beneficiários: Famílias

Programa: Ação Jovem. Descrição: de financiamento estadual, objetiva

promover a inclusão social de jovens, na faixa etária de 15 (quinze) a 24 (vinte

e quatro) anos, pertencentes a famílias com renda per capita mensal de até meio

salário–mínimo nacional, mediante a transferência direta de renda no valor de

R$ 80,00 mensais, como apoio financeiro temporário para estimular a conclusão

da escolaridade básica, somada a ações complementares e de apoio à iniciação

profissional.

Benefícios de Prestação

Continuada BPC Idoso BPC PCD Total BPC RMV

Total (BPC+RMV)

2017 Qtde. 2.309 2.001 4.310 121 4.431

R$ 2.159.361,41 1.866.071,87 4.025.433,28 113.363,12 4.138.796,40



51 Programa: Renda Cidadã. Descrição: de financiamento estadual, visa

atender famílias em situação de pobreza, com renda mensal familiar per capita

de até meio salário mínimo nacional e, prioritariamente, até ¼ do salário mínimo

nacional, mediante transferência direta de renda no valor de R$ 80,00 mensais,

e da oferta de ações complementares que contribuam para promover a

autossustentação e a melhoria na qualidade de vida destas famílias.

Programa: São Paulo Amigo do Idoso. Descrição: de financiamento

estadual é um programa que envolve ações intersetoriais voltadas à proteção,

educação, saúde e participação das pessoas com 80 anos ou mais de idade,

transfere R$ 80,00 mensais a idosos com renda per capita até ½ salário mínimo.

Programa: Programa de Garantia de Renda Familiar Mínima (PGRFM).

Descrição: De financiamento municipal, constituído através de Lei, o PGRM

beneficia com R$ 130,00 mensais, famílias em situação de vulnerabilidade

social com renda per capita mensal de até ¼ do salário mínimo. As famílias

inclusas no programa podem permanecer no mesmo por 24 a 30 meses, sendo

avaliadas periodicamente. Beneficiários: Famílias

A título de informação, a tabela abaixo reúne o total de repasses financeiros a

famílias e beneficiários individuais, apresentando as quantidades de beneficiários e o

significativo montante de recursos financeiros injetados na diretamente na economia

do município.

Tabela 11 – Beneficiários e Repasses dos Programas de Transferência de Renda

e Benefícios de Prestação Continuada no ano de 2017

Programas / Benefício Beneficiários Repasse 2017 (R$)

Bolsa Família 12.514 27.993.462,00

BPC Idoso 2.323 25.639.197,68

BPC PCD 1.996 22.001.256,26

RMV 121 1.425.064,12

Renda Mínima – Municipal 500 591.240,00

Renda Cidadã – Estadual* 245 42.240,00

Ação Jovem – Estadual* 94 22.080,00

Amigo do Idoso – Estadual* 68 41.280,00

Totais 17.861 R$ 77.755.820,06 Fonte: MDS e SEDS. Elaboração: DVS/Limeira, 2018. Nota: os dados do Renda Cidadã, Ação Jovem e Amigo do Idoso são estimativas anuais, uma vez que estes programas passaram por reestruturação em 2017.



52

Programa: O Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do

Trabalho – ACESSUAS-TRABALHO. Descrição: estabelece, conforme a

Resolução CNAS nº 33/2011, que a promoção da integração ao mundo do

trabalho dar-se-á por meio da integração de ações das diversas políticas

públicas, cabendo a Assistência Social viabilizar a promoção do protagonismo,

a participação cidadã e a mediação do acesso ao mundo do trabalho. O

Programa propõe o desenvolvimento de ações de articulação, mobilização,

encaminhamento e monitoramento da trajetória das pessoas em situação de

vulnerabilidade e, ou risco social para garantia do direito de cidadania a inclusão

ao mundo do trabalho, por meio, do acesso a cursos de qualificação e formação

profissional, ações de inclusão produtiva e serviços de intermediação de mão

de obra. Incluem ainda, ações de articulação com outras políticas públicas para

superação das vulnerabilidades sociais.

Projetos

Reciclar Solidário: desenvolvido através do CEPROSOM em parceria a

Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente desde 2007, e tem como

objetivos propiciar geração de trabalho e renda para a população em vulnerabilidade

social, assim como contribuir para a diminuição de resíduos a serem dispostos no

aterro sanitário. O público-alvo são os catadores de materiais recicláveis.

Mensalmente são realizadas reuniões com os 110 ecocoletores, visando à integração,

informação e capacitação do grupo através de abordagens de temas ambientais, de

higiene e de saúde pública, assim como orientações e encaminhamentos para a Rede

de Serviços. Além do trabalho técnico socioambiental desenvolvido, os ecocoletores

desenvolvem suas atividades em todos os territórios de Limeira através da coleta e

processo seletivo dos materiais recicláveis, também separam os materiais

descartados nos aproximadamente 11 Ecopontos existentes.



53 OBJETIVOS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Redefinir a área de abrangência territorial dos CRAS e respectivos Centros

Comunitários, com os correspondentes bairros;

Promover a reorganização das equipes técnicas conforme demanda de

atendimento;

Realizar Concurso Público para adequar equipes técnicas;

Qualificar o Serviço PAIF conforme preconiza a NOB-RH;

Qualificar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos –SCFV,

conforme preconiza a NOB-RH e Caderno de Orientação do SCFV;

Providenciar a reorganização e capacitação continuada da equipe do SCFV

e contratação através de concurso público, e ou chamamento público;

Adequar as Instalações físicas dos serviços, através de reforma, locação de

imóvel e ou cessão de uso por meio de parcerias;

Adequar os Recursos técnicos e materiais, priorizando recursos técnicos e

materiais para o público atendido;

Adquirir Oficinas para o mundo do trabalho e aprendizagem e culturais para

o público de 15 a 17 anos;

Efetivar parcerias com o NISP e outros parceiros para oferta de oficinas

profissionalizantes/formação profissional para o público de 18 a 29 anos e de 30

a 59 anos;

Mudar o prédio do CRAS Marilena Pinto Ramalho, mantendo sua

abrangência na área central de Limeira;

Implantar o setor de Gestão de Benefícios e Transferência de Renda;

Implantar o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas

com Deficiência e Idosas;

Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos com vistas à

implantação do Polo da Juventude;


implantação do CRAS Graminha;


implantação de novo Centro de Referência do Idoso;



54 Efetivar o cumprimento da Meta estabelecida para o Programa Nacional de

Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho – ACESSUAS-TRABALHO,

disposta no Termo de Adesão do Município a este Programa.

6.3 Proteção Social Especial

Por meio de programas, projetos e serviços especializados de caráter

continuado, promove a potencialização de recursos para a superação e prevenção do

agravamento de situações de risco pessoal e social, por violação de direitos, como:

violência física, psicológica, negligência, abandono, violência sexual (abuso e

exploração), situação de trabalho infantil, práticas de ato infracional fragilização ou

rompimento de vínculos, afastamento do convívio familiar, dentre outras.

Considerando os níveis de agravamento, a natureza e a especificidade do

trabalho social ofertado, a atenção na Proteção Social Especial organiza-se sob dois

níveis de complexidade: Proteção Social Especial de Média Complexidade e Proteção

Social Especial de Alta Complexidade.

Os Serviços de Média Complexidade respondem pela oferta de atendimento

socioassistencial às famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco

pessoal ou social por ameaça ou violação de direitos, cujos vínculos familiares e

comunitários não foram rompidos e que demandam intervenções especializadas.

Por sua vez, os Serviços de Alta Complexidade é responsável por garantir a

proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para

famílias e indivíduos que se encontram em situação de violação de direitos.

Na Proteção Social Especial, vale destacar que, considerando a definição

expressa na Lei nº 12.435/2011, o CREAS - Centro de Referência Especializado

de Assistência Social - é a unidade pública estatal de abrangência municipal ou

regional que tem como papel constituir-se em lócus de referência, nos territórios, da

oferta de trabalho social especializado no SUAS a famílias e indivíduos em situação

de risco pessoal ou social, por violação de direitos.

Também vale salientar que o Centro de Referência Especializado para

População em Situação de Rua – Centro POP - constitui-se em uma unidade de



55 referência da Proteção Social Especial de Média Complexidade, de caráter público

estatal, com papel importante no alcance dos objetivos da Política Nacional para a

População em Situação de Rua. As ações desenvolvidas pelo Centro POP e pelo

Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua devem integrar-se às

demais ações da política de assistência social, dos órgãos de defesa de direitos e das

demais políticas públicas - saúde, educação, previdência social, trabalho e renda,

moradia, cultura, esporte, lazer e segurança alimentar e nutricional - de modo a

compor um conjunto de ações públicas de promoção de direitos, que possam conduzir

a impactos mais efetivos no fortalecimento da autonomia e potencialidades dessa

população, visando à construção de novas trajetórias de vida.

O Quadro abaixo discrimina os Serviços desenvolvidos na Proteção Social

Especial com suas respectivas descrições.

Quadro 3 - Serviços da Proteção Social Especial (Média e Alta Complexidade)

SERVIÇOS MÉDIA

COMPLEXIDADE DESCRIÇÃO

Serviço de Proteção e

Atendimento Especializado a

Famílias Indivíduos (PAEFI).

Serviço de apoio, orientação e

acompanhamento a famílias com um ou mais

de seus membros em situação de ameaça ou

violação de direitos. O serviço articula-se com

as atividades e atenções prestadas às famílias

nos demais serviços socioassistenciais, nas

diversas políticas públicas e com os demais

órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.

Serviço ofertado obrigatoriamente no CREAS.

Serviço Especializado em

Abordagem Social

Serviço ofertado de forma continuada e

programada, com a finalidade de assegurar

trabalho social de abordagem e busca ativa

que identifique, nos territórios, a incidência de

trabalho infantil, exploração sexual de crianças

e adolescentes, situação de rua, dentre

outras.



56 Serviço de Proteção Social e

Adolescente em Cumprimento

de Medida Socioeducativa de

Liberdade Assistida (LA) e de

Prestação de Serviços à

Comunidade (PSC)

O Serviço tem a finalidade de prover atenção

socioassistencial e acompanhamento a

adolescentes e jovens em cumprimento de

medidas socioeducativas em meio aberto,

determinadas judicialmente.

Serviço de Proteção Social

Especial para Pessoas com

Deficiência, Idosas e suas

Famílias

Serviço para oferta de atendimento

especializado a famílias com pessoas com

deficiência e idosos com algum grau de

dependência, que tiveram suas limitações

agravadas por violações de direitos. Tem a

finalidade de promover a autonomia, a

inclusão social e a melhoria da qualidade de

vida das pessoas participantes.

Serviço Especializado para

Pessoas em Situação de Rua

Serviço ofertado para as pessoas que utilizam

as ruas como espaço de moradia e/ou

sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar

atendimento e atividades direcionadas para o

desenvolvimento de sociabilidade, na

perspectiva de fortalecimento de vínculos

interpessoais e/ou familiares que oportunizam

a construção de novos projetos de vida.

SERVIÇOS ALTA

COMPLEXIDADE DESCRIÇÃO

Serviço de Acolhimento

Institucional

Acolhimento em diferentes tipos de

equipamentos, destinado a famílias e/ou

indivíduos com vínculos familiares rompidos

ou fragilizados, a fim de garantir proteção

integral. É destinado para crianças,

adolescentes, idosos, pessoas com

deficiência, famílias e mulheres vítimas de

violência.

Serviço de Acolhimento em

República

Serviço que oferece proteção, apoio e moradia

subsidiada a grupos de pessoas maiores de

18 anos em Estado de Abandono, situação de

45 vulnerabilidade e risco social, com vínculos

familiares rompidos ou extremamente

fragilizados e sem condições de moradia e

auto sustentação.



57 OBJETIVOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL


implantação do Serviço de Residência Inclusiva;


implantação do Serviço de República;


implantação do Serviço Família Acolhedora;


implantação do Serviço Centro-Dia para Idoso;

Qualificar as condições de trabalho dos servidores do Centro POP, bem

como do Centro de Acolhida e Casa de Convivência através da participação na

criação de Legislação especifica de proteção de risco à vida dos trabalhadores

do SUAS;

Rever e retomar o protocolo de fluxo de atendimento elaborado pela

comissão do programa Crack é Possível Vencer para assim atender de acordo

como público alvo dos serviços;

Desvincular o atendimento e coordenação do Centro de Acolhida do Centro

POP e para tanto reorganizar os serviços conforme a NOB/RH (Centro POP e

Serviço de Abordagem Social);

Mudar o equipamento Centro POP para região central em imóvel compatível

com os serviços ofertados;

Propiciar espaço para Gestão Participativa: Retomada das reuniões de rede

de atendimento à população em situação de rua de rua, a qual contempla a

participação de todos os atores envolvidos, inclusive dos gestores centrais;

Readequar as equipes: Contratação de equipes especificas de referência

para o Centro de Acolhida, Centro POP e Serviço de Abordagem Social;

Readequar as equipes: Realizar concurso público em consonância com a

NOB/RH.; verificar a possibilidade jurídica de contratação de profissionais

através do termo de fomento (na impossibilidade de realização de concurso

público), com objetivo de formação das duplas psicossociais para os

atendimentos;



58 Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos no que tange

à implantação de mais uma unidade de CREAS, mediante diagnóstico

socioterritorial, definindo etapas, metas, responsáveis e prazos, com a devida

previsão no Plano Municipal e outras providências considerando o porte do

município que já prevê mais uma unidade acima de 200 mil habitantes;

Ampliar as discussões de forma permanente sobre o fluxo de trabalho entre

a Proteção Básica e Especial, Rede Socioassistencial e Intersetorial;

Estabelecer e pactuar fluxos e protocolos de trabalho, para

encaminhamento e acompanhamento dos casos, através de cronograma

permanente de reuniões entre Gestão, Proteção e Vigilância Socioassistencial

para a construção dos fluxos, protocolos e demais instrumentais necessários

para a operacionalização do trabalho;

Manter a qualificação dos profissionais através da oferta permanente de

cursos específicos e supervisão técnica;

Adquirir novos computadores com softwares / sistemas mais acessíveis,

para atender às necessidades de acordo com a composição das equipes,

realizando, inclusive, a troca dos antigos e inservíveis;

Reenquadrar o serviço do C. E. João Fischer Sobrinho – Área Auditiva

exclusivamente como Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com

Deficiência e suas Famílias;

Dimensionar a equipe do C. E. João Fischer Sobrinho – Área Auditiva, para

atender as necessidades especificas da deficiência;

Adequar/mudar prédio do C. E. João Fischer Sobrinho – Área Auditiva,

visando maior qualidade nos atendimentos, com espaço mais acolhedor, que

atenda às necessidades dos usuários, com iluminação adequada e

acessibilidade;

Viabilizar capacitações especializadas em deficiência auditiva e surdo-

cegueira;

Propiciar supervisão técnica mensal referente ao Serviço Proteção Social

Especial para Pessoas com Deficiência e suas famílias;



59 Adquirir materiais socioeducativos e apoio com materiais adaptados:

retomar parcerias com INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos),

FENEIS (Federação Nacional de Educação de Surdos) e buscar novos

parceiros, tais como Arara Azul, Ciranda Cultural, entre outros;

Reenquadrar o Serviço C.E. João Fischer Sobrinho - Área Visual

exclusivamente no âmbito da Proteção Social Especial de Média Complexidade

Definir o Plano de Trabalho para a oferta do “Serviço de Proteção Social

Especial para Pessoas com Deficiência visual e suas Famílias”;

Definir as ações técnicas para habilitação e reabilitação, bem como para a

superação das condições de violações de direitos das pessoas com Deficiência

Visual;

Adequar equipe técnica para oferta serviço de psicologia, com Profissional

de Psicologia com carga horária de 30 horas;

Propiciar a contratação de supervisão técnica para o DV;

Adquirir cursos e capacitações específicas sobre o trabalho com pessoas

com Deficiência Visual;

Adquirir materiais socioeducativos necessários e específicos para o “Serviço

de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência visual e suas

Famílias”, ex., material para os projetos de estimulação sensorial e visual,

integração sensorial, laboratório de informática, orientação e mobilidade e

oficinas;

Ampliar a interlocução com as políticas setoriais (saúde, educação), através

de Campanhas de sensibilização para divulgação do serviço;

Efetivar articulação das Redes Socioassistencial e intersetoriais para melhor

acompanhamento das usuárias da Casa da Mulher Vítima de Violência,

garantindo a independência das mesmas e monitoramento dos resultados;

Desenvolver protocolos, fluxos, procedimentos padrões afim de facilitar os

encaminhamentos para os Serviços da Rede;

Readequar o público alvo do serviço de acolhimento Casa de Convivência

de acordo com a Tipificação dos Serviços Socioassistenciais para Atender,



60 prioritariamente, pessoas que estão em processo de saída das ruas e com maior

autonomia;

Promover articulação entre equipe e gestores da Assistência Social e

Saúde, para que a Secretaria de Saúde assuma os casos de Transtornos

Mentais (moderados a grave), em Serviços específicos conforme a Portaria

nº3.088, de 23 de dezembro de 2011;

Adequar a equipe de RH conforme preconiza a NOB – RH/SUAS e

Resolução nº17, de 20 de junho de 2011;

Contratação de cuidadores sociais, através de concurso público, para

completar a equipe mínima do serviço;

Compartilhamento com outro serviço um profissional Terapeuta

Ocupacional duas vezes semanais;

Parceria com a saúde para manter um profissional de enfermagem no

serviço;

Realizar planejamento financeiro anual, junto com a Gestão / Reuniões para

discussão de prioridades para tomadas de decisões, no que diz respeito a

materiais e bens de consumo, incluindo a criação de ferramenta para

gerenciamento de custos;

Criar projetos e programas que incentivem a capacitação e inserção no

mercado de trabalho;

Retomar o programa “Frente de Trabalho” para capacitar e inserir o usuário

no mercado de trabalho;

Firmar parceria com o setor privado para criação de vagas principalmente

daquelas empresas contratadas para prestação de serviços públicos;

Implantar equipe de referência específica para desenvolvimento do serviço

Centro de Acolhida (Casa de Passagem), conforme NOB/RH e desta forma

propiciar a desvinculação deste do Centro POP;

Criar e Implantar Processos de Trabalhos Internos: protocolos internos,

procedimentos, padrões, fluxos, registros, cadastros, referência e contra

referência, Prontuário Físico e/ou Eletrônico, PDI e etc. (atualmente tais

informações se concentram no Centro POP);



61 Providenciar capacitação e supervisão técnica para técnicos do Centro de

Acolhida.

6.4 Vigilância Socioassistencial

A Vigilância Socioassistencial apoia atividades de planejamento, organização e

execução de ações desenvolvidas pela gestão e pelos serviços, produzindo,

sistematizando e analisando informações territorializadas: a) sobre as situações de

vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos; b) sobre os padrões

de oferta dos serviços e benefícios socioassistenciais, considerando questões afetas

ao padrão de financiamento, ao tipo, volume, localização e qualidade das ofertas e

das respectivas condições de acesso.

A Vigilância Socioassistencial de Limeira foi instituída em Lei Municipal de no

688/2014 seguindo os marcos normativos e conceituais do SUAS e consubstanciou-

se efetivamente com um quadro de profissionais com lotação na Diretoria então criada

no decorrer do ano de 2014.

Através da Vigilância Socioassistencial são produzidos à cada trimestre painéis

de monitoramento, sendo 34 da Rede Direta e 5 da Rede Indireta. Além dos painéis

a Vigilância é responsável pela produção continua de relatórios, elabora Planos

Municipais, Estadual e Federal, dentre outras atribuições que lhes são cabíveis, tais

como:

Elaborar e atualizar, em conjunto com as áreas de proteção social básica e

especial, os diagnósticos circunscritos aos territórios de abrangência dos CRAS

e CREAS;

Colaborar com o planejamento das atividades pertinentes ao cadastramento

e à atualização cadastral do Cadastro Único em âmbito municipal;

Fornecer sistematicamente às unidades da rede socioassistencial,

especialmente aos CRAS e CREAS, informações e indicadores territorializados,

extraídos do Cadastro Único, que possam auxiliar as ações de busca ativa e

subsidiar as atividades de planejamento e avaliação dos próprios serviços;



62 Fornecer sistematicamente aos CRAS e CREAS listagens territorializadas

das famílias em descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa

Família, com bloqueio ou suspensão do benefício, e monitorar a realização da

busca ativa destas famílias pelas referidas unidades e o registro do

acompanhamento que possibilita a interrupção dos efeitos do descumprimento

sobre o benefício das famílias;

Fornecer sistematicamente aos CRAS e CREAS listagens territorializadas

das famílias beneficiárias do BPC e dos benefícios eventuais e monitorar a

realização da busca ativa destas famílias pelas referidas unidades para inserção

nos respectivos serviços;

Realizar a gestão do cadastro de unidades da rede socioassistencial privada

no CadSUAS, quando não houver na estrutura do órgão gestor área

administrativa específica responsável pela relação com a rede socioassistencial

privada;

Coordenar, em âmbito municipal, o processo de preenchimento dos

questionários do Censo SUAS, zelando pela qualidade das informações

coletadas.

Quadro 4 - Modelo de Monitoramento adotado pela Vigilância Socioassistencial.

Fonte: DVS/Limeira



63

No entanto, além das atribuições e competências acima descritas, que lhe são

asseguradas e exigidas pela legislação do SUAS, no município de Limeira, à

Vigilância também estão vinculados o Cadastro Único para Programas Sociais –

CadÚnico -, e o NMEP – Núcleo Municipal de Educação Permanente criado através

do Decreto Municipal de no 44 de 12/02/2016.

OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL

Elevar taxa de atualização cadastral no município;

Articulação com a Secretaria Municipal de Educação para localização das

famílias com cadastros desatualizados e enviar um comunicado pelos alunos

solicitando o comparecimento dos Responsáveis Familiares à gestão do

Cadastro Único para atualizar os dados;

Busca Ativa: baixar lista de famílias com cadastro desatualizado, fazer

calendário de visita com o setor de transporte e fazer o cadastramento nos

domicílios;

Monitorar a Busca Ativa nos territórios / Implantar um instrumental de

monitoramento do acompanhamento das famílias do PBF em suspensão;

Ampliar o acesso dos munícipes às informações sobre o Cadastro Único

bem como sobre os programas, serviços e benefícios aos quais o cadastro

promove acesso;

Aprimorar a qualidade da coleta de dados dos RMA's e dos Painéis de

Monitoramento de maneira a assegurar requisitos de Relevância, Confiabilidade

e Comunicabilidade;

Fornecer subsídios e colaborar com os Gestores de todos os níveis do

CEPROSOM para o desenvolvimento da cultura de utilização dos Painéis de

Monitoramento e Avaliação, bem como do Banco de Dados da Vigilância, como

ferramentas para Gestão e Planejamento dos Serviços;

Criar Painéis de Indicadores dos Sistemas de Operação e Gestão dos

Serviços do MDS (SIBEC, SICON, Prontuário Eletrônico, Criança Feliz);



64 Ampliar a disseminação e o conhecimento dos resultados da atuação da

política pública do SUAS no município - CEPROSOM e toda rede

socioassistencial – através de meios de comunicação e de linguagem

comunicativos e acessíveis;

Estruturar e Consolidar o Núcleo Municipal de Educação Permanente de

Limeira, a partir do Decreto 44/2016 e dos fundamentos da Gestão do Trabalho

Criar e implantar sistema de monitoramento e avaliação dos Planos e

Sistemas Municipal, Estadual e Federal, tendo como premissa Instrumentalizar

a Gestão para aprimoramento das ações e serviços prestados.

6.5 Serviços não tipificados

Para além dos Serviços preconizados (tipificados) previstos nas legislações que

norteiam o SUAS, o CEPROSOM desenvolve serviços em atendimento às

necessidades da população e complementares aos serviços prestados nos territórios,

especialmente os voltados para capacitação/qualificação profissional e geração de

renda e Segurança Alimentar.

Núcleo de Inclusão Socioprodutiva (NISP)

Desenvolve cursos, oferecidos na sede do CEPROSOM também, de forma

descentralizada, em Centros Comunitários ou outras instalações próximas do público

usuário. Os cursos são escolhidos de acordo com a demanda apresentada pelos

munícipes, informada por meio de formulários disponíveis no NISP, Centros de

Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros Comunitários, e em articulação

com as necessidades da indústria e comércio.

O NISP compõe a Comissão Municipal de Emprego, a qual consulta as

bancadas patronais, dos trabalhadores e do Poder Público para a escolha de cursos

que serão ofertados no município. O NISP também desenvolve parcerias com a

equipe do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), o qual elabora

sistematicamente indicadores para levantamento das necessidades das empresas



65 em relação a recursos humanos capacitados e dos cursos procurados pelos

munícipes quando da busca por uma vaga no mercado de trabalho, bem como com

o Fundo de Solidariedade na viabilização dos Cursos ofertados.

OBJETIVOS DO NÚCLEO DE INCLUSÃO SOCIOPRODUTIVA

Implantar sistema de avaliação de impacto pós curso;

Desenvolver sistema on-line de cadastro de interesse para cursos;

Adquirir projetor multimídia e equipamento de áudio para salas de aula do

NISP.

Segurança Alimentar e Nutricional

A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) compreende a realização do direito

de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade

suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como

base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural

e que seja ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentável (Art. 3º da Lei

Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional – LOSAN). Um dos Programas

realizados é Bom Prato, parceria entre CEPROSOM, Casa de Apoio aos Romeiros

(CARA) e Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo.

O CEPROSOM conta com uma equipe de Nutrição, a qual é responsável pelo

acompanhamento da qualidade da alimentação fornecida para os usuários dos

serviços prestados nos equipamentos públicos. Também participa na organização e

realização de eventos e outras atividades que visam à arrecadação de alimentos que

são distribuídos para as OSC´s (Organizações da Sociedade Civil) parceiras.

Também participam na organização, acompanhamento e execução dos Cursos da

área de alimentação oferecidos através do NISP.

O CEPROSOM também mantém parceria com a OSC responsável pela

execução do Programa Bom Prato, financiado pelo Governo do Estado de São Paulo,

que tem como objetivo oferecer, à população de baixa renda, refeições saudáveis e

de alta qualidade a custo acessível.



66 .

OBJETIVOS DA SEGURANÇA ALIMENTAR

Implantar a Segurança Alimentar no município de acordo com Lei Orgânica

de Segurança Alimentar e demais legislações vigentes;

Apoiar a reestruturação do Conselho Municipal de Segurança Alimentar.

6.6 Gestão Administrativa e Financeira

A Diretoria Administrativa-Financeira do CEPROSOM abarca todas as

atividades-meio, oferecendo indispensável suporte tanto à Gestão superior da

Autarquia, quanto para as atividades-fim quais sejam Proteção Social Básica e

Especial, Vigilância Socioassistencial e Defesa Social e Institucional.

Num plano mais geral, a gestão administrativa e financeira na Política de

Assistência implica na observância dos princípios da administração pública, em

especial a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência.

Esta Diretoria é responsável por coordenar os processos de planejamento e

programação das ações da Autarquia, incluindo a elaboração das propostas para o

Plano Plurianual, o orçamento anual e os planos de aplicação dos fundos municipais

vinculados à assistência social; promover o rastreamento dos financiamentos

voltados para a assistência social.

É também responsável por coordenar, supervisionar e avaliar a execução de

atividades de:

a. Rastreamento de fontes e programas de financiamento existentes;

b. Elaboração de minutas de projetos e convênios, contratos e acordos da

Autarquia, em articulação com as três esferas de Governo e com o terceiro setor;

c. Acompanhar as receitas transferidas à Autarquia por outras esferas de

Governo;



67 d. Providenciar a organização e manutenção do sistema de informações e do

cadastro das fontes e programas de financiamento existentes para os projetos

realizados no âmbito do CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal;

e. Organizar a preparação da documentação necessária, exigida pelos órgãos

financiadores, para habilitar–se à obtenção dos recursos pleiteados;

acompanhar a elaboração dos documentos de prestação de contas dos recursos

obtidos de órgãos financiadores;

f. Fiscalizar e avaliar o funcionamento, no âmbito de competência municipal

ou de acordos e convênios firmados pelo Município, das entidades da rede de

assistência social contempladas, pelo Poder Público, com recursos financeiros

ou de outros tipos de benefícios e apoios;

g. Tomar providências cabíveis junto aos órgãos competentes caso alguma

entidade social estabelecida no município não esteja funcionando de acordo

com as normas e procedimentos legais;

h. Analisar e emitir parecer técnico nos processos de seleção, de programas,

entidades e movimentos a serem orientados, assessorados ou apoiados pela

Autarquia;

i. Zelar pela perfeita aplicabilidade dos recursos dos fundos especiais

prestando orientação e assessoramento às demais unidades administrativas do

órgão;

Além dessas atribuições estratégicas, destacam-se as seguintes funções

organizacionais, cujas denominações são autoexplicativas em relação às suas

atribuições e finalidades específicas:

I. Gestão de Pessoas e Recursos Humanos

II. Compras e Licitações

III. Contabilidade e Finanças

IV. Protocolo e Recepção

V. Segurança do Trabalho

VI. Patrimônio

VII. Transporte e Frota

VIII. Higiene e Limpeza

IX. Manutenção



68 X. Telefonia

XI. Almoxarifado

XII. Tecnologia da Informação/CPD

XIII. Fundo Municipal da Assistência Social – FMAS

OBJETIVOS DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA

Criar Procedimentos Operacionais Padrões, com objetivo de padronizar a

realização de uma atividade específica;

Criar uma Comissão Interdepartamental Permanente para o estudo e

elaboração de um calendário de cursos para a capacitação profissional nas

Áreas de Tecnologia da Informação (Informática), Jurídica, Administrativa e

Financeira;

Criar Legislação Específica de proteção de risco à vida tanto para os

servidores como para os usuários do Centro de Acolhida, da Casa de

Convivência e do Centro POP;

Melhorar a Gestão do Setor de Transporte;

Constituir uma comissão interna permanente e exclusiva de monitoramento

para a avaliação e homologação de relatórios de fiscalização das entidades do

Terceiro Setor, parceiras do CEPROSOM;

Estabelecer padrões e critérios para atualização e divulgação de

informações intrasetoriais, como eventos, cursos, etc.;

Promover a divulgação e atualização da estrutura de atendimento de cada

equipamento, tanto no que diz respeito ao servidor como aos usuários;

Estudar a separação dos equipamentos por regiões e definir as tecnologias

necessárias e as respectivas empresas fornecedoras, para padronizar as

Centrais de Internet e Telefonia;

Criar Ferramentas de TI no RH para o acesso e envio online de documentos

Criar Setor de Relações Humanas dentro do RH;

Estabelecer um Plano de Integração para os novos servidores;



69 Atualizar sistematicamente as Avaliações dos servidores, visando o

aperfeiçoamento da seleção dos profissionais do CEPROSOM;

Criar espaço para descanso para os servidores da Sede que trabalham em

atendimento continuado;

Centralizar o Controle e a Guarda dos Arquivos do CEPROSOM, criando

uma Comissão Permanente para avaliação de documentos, seja para guarda,

eliminação ou armazenamento e guarda permanente;

Propiciar a disponibilização e fornecimento permanente de Equipamentos

de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC – tais como placas de sinalização,

alarmes, exaustores, corrimão, etc.);

Equipar a Engenharia de Segurança do Trabalho com instrumentos

adequados de medição de calor e cálculo de temperatura efetiva e de medidores

sonoros;

Ampliar a Lista dos Materiais de Manutenção nos processos licitatórios

regido pelo sistema de Registro de Preços, agilizando o atendimento das

despesas de pequeno vulto, para agilizar o procedimento de Compras;

Modificar o Decreto Municipal 357 no sentido de reduzir a exigência na

quantidade de orçamentos de 5 para 3, para aperfeiçoar o procedimento de

Compras;

Providenciar a criação de e-mail oficial padronizado para cada equipamento;

Completar Equipe técnica de manutenção;

Contratar terceiros para serviços de manutenção utilizando o processo de

cotação de lista de preços unitários nas atividades civil, elétrica e predial;

Formar uma Comissão Interna de Gestão de Obras com os seguintes

Objetivos: definir critérios para a definição de tarefas, prazos e orçamentos que

sejam consideradas Obras, compreendendo aí não somente novos projetos e

obras como também serviços de manutenção de grande porte;

acompanhamento e encaminhamento das necessidades junto à Secretaria e

Obras da Prefeitura, bem como da sua realização e entrega efetiva.



70 7. Considerações Finais

Como destacado na Introdução, a elaboração do presente Plano considerou em

profundidade e buscou concatenar, de maneira articulada e produtiva, diversos

elementos, quais sejam: o quadro social da cidade de Limeira, em particular os

impactos da crise econômica, social e política que aflige o nosso país sobre as

condições de vida da população; os dados relativos ao orçamento municipal de

receitas e despesas nos últimos anos; as dimensões, características e complexidades

da rede socioassistencial Direta e Indireta do município. Frente a esse cenário se

colocam demandas e necessidades da população, sejam elas identificadas no

diagnóstico da realidade social, sejam elas expressas pela Conferência Municipal de

Assistência Social, sejam elas afloradas no “corpo-a-corpo” do cotidiano dos

profissionais do SUAS com a população que acessa os serviços, programas, projetos

e benefícios.

Coube ao corpo diretivo e às equipes técnicas do CEPROSOM, desafiar

positivamente a capacidade profissional, a criatividade pessoal e o exercício do

protagonismo político dos trabalhadores – da “ponta” e da gestão – no sentido de

formular propostas consistentes do ponto de vista técnico, viáveis no aspecto

econômico-financeiro e factíveis em relação aos recursos materiais e humanos

existentes, de maneira a garantir a continuidade dos avanços da política da

Assistência Social em Limeira, como ficou claramente demonstrado no balanço

apresentado pelo Relatório de Gestão do Plano Municipal de Assistência Social

2014/2017.

Tais propostas se expressam em Desafios e Objetivos – todos eles elaborados

pelas Equipes dos respectivos Serviços e validados pelos profissionais gestores -, os

quais serão organizados num processo sistemático de monitoramento e avaliação

que possibilitará a potencialização de oportunidades e recursos, por um lado, e por

outro, a superação de obstáculos e dificuldades.

Ao completar 50 anos, o CEPROSOM soube construir uma história de serviços

de qualidade e uma marca de seriedade, compromisso e competência. Mas soube,



71 sabe e saberá também acolher, capacitar e propiciar o desenvolvimento de um

sentimento de orgulho em fazer parte dessa Instituição e de respeito com que são

vistos pela população o seu mais valioso patrimônio: os seus profissionais.

São eles que farão esse Plano acontecer!



72 8. Referências Bibliográficas

BRASIL. Constituição Federal de 1988.

Lei nº 8.742 de 7/12/93 - Lei Orgânica de Assistência Social.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Aprova a Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004. Diário Oficial da União, Brasília, 28 out. 2004.

BRASIL. CapacitaSUAS Volume 3 (2008) - Planos de Assistência Social: diretrizes para elaboração / Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Instituto de Estudos Especiais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – 1 ed. – Brasília: MDS, 2008.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Aprova a Norma Operacional Básica da Assistência Social – NOB/SUAS. Resolução nº 33 de 12 de dezembro de 2012.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Aprova a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Resolução nº 109 de 11 de novembro de 2009. Brasília 2009.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Comissão Intergestora Tripartite. Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferência de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Resolução CIT nº 7 de 10 de setembro de 2009

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Aprova a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social – NOBRH/SUAS. Resolução nº 269, de 13 de dezembro de 2006. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de dez. 2006.

BRASIL. Lei 10.836/2004 – Cria o Programa Bolsa Família.

Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.

Lei nº 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

Decreto nº 5.209/04 – Regulamenta a Lei 10.836 – Programa Bolsa Família.

Lei nº 11.346/06 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional.

Lei nº 13.146/2015 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

Lei nº 13.257/2016 - Marco Legal da Primeira Infância.

Decreto nº 8.869/2016 – Instituí Programa Criança Feliz.

Lei nº 4.493/09 – Programa de Garantia de Renda Familiar Mínima (PGRFM) do Município de Limeira.

Lei nº 5.593/2015 – Criação dos Benefícios Eventuais no Município de Limeira.



73 Lei nº 5.947/2017 – Plano Plurianual do Município de Limeira/SP - 2018-2021.

Lei nº 5.962/2017 – Lei Orçamentária Anual do Município de Limeira/SP – 2018.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico. Brasil, 2010. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=downloads

FUNDAÇÃO SEADE/Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Índice Paulista de Responsabilidade Social. Disponível em: http://www.iprs.seade.gov.br/iprs2016/view/index.php?prodCod=1

FUNDAÇÃO SEADE. Sistema Seade de Projeções Populacionais. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/projpop/

https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=downloads

https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=downloads

http://www.iprs.seade.gov.br/iprs2016/view/index.php?prodCod=1

http://produtos.seade.gov.br/produtos/projpop/



74

9. ANEXO

Objetivos da Assistência Social

2018/2021



75 No. Área Objetivos

1 AF Ampliar a Lista dos Materiais de Manutenção nos processos licitatórios regidos pelo sistema de Registro de

Preços, agilizando o atendimento das despesas de pequeno vulto, para agilizar o procedimento de Compras;

2 AF Atualizar sistematicamente as Avaliações dos servidores, visando o aperfeiçoamento da seleção dos

profissionais do CEPROSOM;

3 AF Centralizar o Controle e a Guarda dos Arquivos do CEPROSOM, criando uma Comissão Permanente para

avaliação de documentos, seja para guarda, eliminação ou armazenamento e guarda permanente;

4 AF Completar Equipe técnica de manutenção;

5 AF Constituir uma comissão interna permanente e exclusiva de monitoramento para a avaliação e homologação de

relatórios de fiscalização das entidades do Terceiro Setor, parceiras do CEPROSOM;

6 AF Contratar terceiros para serviços de manutenção utilizando o processo de cotação de lista de preços unitários nas

atividades civil, elétrica e predial;

7 AF Criar espaço para descanso para os servidores da Sede que trabalham em atendimento continuado;

8 AF Criar Ferramentas de TI no RH para o acesso e envio online de documentos;

9 AF Criar Legislação Específica de proteção de risco à vida tanto para os servidores como para os usuários do Centro

de Acolhida, da Casa de Convivência e do Centro POP;

10 AF Criar Procedimentos Operacionais Padrões, com objetivo de padronizar a realização de uma atividade específica;

11 AF Criar Setor de Relações Humanas dentro do RH;




12 AF

Criar uma Comissão Interdepartamental Permanente para o estudo e elaboração de um calendário de cursos

para a capacitação profissional nas Áreas de Tecnologia da Informação (Informática), Jurídica, Administrativa e

Financeira;

13 AF Equipar a Engenharia de Segurança do Trabalho com instrumentos adequados de medição de calor e cálculo de

temperatura efetiva e de medidores sonoros;

14 AF Estabelecer padrões e critérios para atualização e divulgação de informações intrasetoriais, como eventos,

cursos, etc.;

15 AF Estabelecer um Plano de Integração para os novos servidores;

16 AF Estudar a separação dos equipamentos por regiões e definir as tecnologias necessárias e as respectivas

empresas fornecedoras, para padronizar as Centrais de Internet e Telefonia;

17 AF

Formar uma Comissão Interna de Gestão de Obras com os seguintes objetivos: definir critérios para a definição

de tarefas, prazos e orçamentos que sejam consideradas Obras, compreendendo aí não somente novos projetos

e obras como também serviços de manutenção de grande porte; acompanhamento e encaminhamento das

necessidades junto à Secretaria e Obras da Prefeitura, bem como da sua realização e entrega efetiva;

18 AF Melhorar a Gestão do Setor de Transporte;

19 AF Modificar o Decreto Municipal 357 no sentido de reduzir a exigência na quantidade de orçamentos de 5 para 3,

para aperfeiçoar o procedimentos de Compras;

20 AF Promover a divulgação e atualização da estrutura de atendimento de cada equipamento, tanto no que diz respeito

ao servidor como aos usuários;




21 AF Propiciar a disponibilização e fornecimento permanente de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva

(EPC – tais como placas de sinalização, alarmes, exaustores, corrimão, etc.);

22 AF Providenciar a criação de e-mail oficial padronizado para cada equipamento;

23 Gestão Apoiar e fornecer suporte técnico, financeiro e administrativo aos Conselhos Municipais, propiciando,

principalmente através da Casa dos Conselhos, condições para o seu pleno e efetivo funcionamento;

24 Gestão

Articular ações conjuntas dos técnicos do CEPROSOM e membros do CMAS, no caso de visitas e reuniões com

as OSC’s – seja por procedimentos de inscrição junto aos Conselho, seja por procedimentos de monitoramento

da parceria, seja por necessidade de visita técnica do CEPROSOM – a fim evitar duplicação de atividades,

padronizar procedimentos e racionalizar o trabalho;

25 Gestão

Desenvolver permanente interlocução e iniciativas com vistas a promover processos intersetoriais envolvendo as

demais instâncias da administração municipal e dos governos estadual e federal, órgãos do poder legislativo e

judiciário, conselhos de políticas públicas e de classe, associações empresariais, e outras esferas da sociedade

civil, com a finalidade de elaborar programas, projetos e serviços que contemplem as demandas e necessidades

sociais do município;

26 Gestão

Propor a alteração da Lei Orgânica do Município de Limeira - Resolução Nº 44, DE 1992. Atualizado até Emenda

nº 51/16, em relação à SEÇÃO III - DA ASSISTÊNCIA dos Artigos 154 até 163, para que estes estejam em

consonância com as Legislações vigentes do SUAS, e demais legislações pertinentes a Política de Assistência

Social, nos três âmbitos Federativos;




27 Gestão Propor a alteração e atualização da Lei Municipal Complementar de no 688, de 03/01/2014, que reforma a

estrutura administrativa do CEPROSOM;

28 NISP Adquirir projetor multimídia e equipamento de áudio para salas de aula do NISP;

29 NISP Desenvolver sistema on-line de cadastro de interesse para cursos;

30 NISP Implantar sistema de avaliação de impacto pós curso;

31 PSB Adequar os Recursos técnicos e materiais, priorizando recursos técnicos e materiais para o público atendido;

32 PSB Adquirir Oficinas para o mundo do trabalho e aprendizagem e culturais para o público de 15 a 17 anos;

33 PSB Efetivar parcerias com o NISP e outros parceiros para oferta de oficinas profissionalizantes/formação profissional

para o público de 18 a 29 anos e de 30 a 59 anos;

34 PSB Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos com vistas à implantação do Polo da Juventude;

35 PSB Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos com vistas à implantação do CRAS Graminha;

36 PSB Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos com vistas à implantação de novo Centro de

Referência do Idoso;

37 PSB Implantar o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas;

38 PSB Implantar o setor de Gestão de Benefícios e Transferência de Renda;

39 PSB Mudar o prédio do CRAS Marilena Pinto Ramalho, mantendo sua abrangência na área central de Limeira;

40 PSB Promover a reorganização das equipes técnicas conforme demanda de atendimento;

41 PSB Providenciar a reorganização e capacitação continuada da equipe do SCFV e contratação através de concurso

público, e ou chamamento público;




42 PSB Qualificar o Serviço PAIF conforme preconiza a NOB-RH;

43 PSB Realizar Concurso Público para adequar equipes técnicas;

44 PSB Redefinir a área de abrangência territorial dos CRAS e respectivos Centros Comunitários, com os

correspondentes bairros;

45 PSB Adequar as Instalações físicas dos serviços, através de reforma, locação de imóvel e ou cessão de uso por meio

de parcerias;

46 PSB Qualificar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos –SCFV, conforme preconiza a NOB-RH e

Caderno de Orientação do SCFV;

47 PSB Efetivar o cumprimento da Meta estabelecida para o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do

Trabalho – ACESSUAS-TRABALHO, disposta no Termo de Adesão do Município a este Programa;

48 PSE - AC

Adequar a equipe de RH conforme preconiza a NOB – RH/SUAS e Resolução nº17, de 20 de junho de 2011:

i. Contratação de cuidadores sociais, através de concurso público, para completar a equipe mínima do serviço

ii. Compartilhamento com outro serviço um profissional Terapeuta Ocupacional duas vezes semanais

iii. Parceria com a saúde para manter um profissional de enfermagem no serviço

49 PSE - AC Efetivar articulação das Redes Socioassistencial e intersetoriais para melhor acompanhamento das usuárias da

Casa da Mulher Vítima de Violência, garantindo a independência das mesmas e monitoramento dos resultados;

50 PSE - AC Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos com vistas à implantação do Serviço de Residência

Inclusiva;

51 PSE - AC Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos com vistas à implantação do Serviço de República;




52 PSE - AC Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos com vistas à implantação do Serviço Família

Acolhedora;

53 PSE - AC

Readequar o público alvo do serviço de acolhimento Casa de Convivência de acordo com a Tipificação dos

Serviços Socioassistenciais para Atender, prioritariamente, pessoas que estão em processo de saída das ruas e

com maior autonomia;

54 PSE - MC

Adquirir materiais socioeducativos e apoio com materiais adaptados: retomar parcerias com INES (Instituto

Nacional de Educação de Surdos), FENEIS (Federação Nacional de Educação de Surdos) e Buscar novos

parceiros, tais como Arara Azul, Ciranda Cultural, entre outros;

55 PSE - MC Ampliar a interlocução com as políticas setoriais (saúde, educação), através de Campanhas de sensibilização

para divulgação do serviço;

56 PSE - MC Ampliar as discussões de forma permanente sobre o fluxo de trabalho entre a Proteção Básica e Especial, Rede

Socioassistencial e Intersetorial;

57 PSE - MC Definir as ações técnicas para habilitação e reabilitação, bem como para a superação das condições de violações

de direitos das pessoas com Deficiência Visual;

58 PSE - MC Definir o Plano de Trabalho para a oferta do “Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência

visual e suas Famílias;

59 PSE - MC Desenvolver protocolos, fluxos , procedimentos padrões afim de facilitar os encaminhamentos para os Serviços

da Rede;




60 PSE - MC Desvincular o atendimento e coordenação do Centro de Acolhida do Centro POP e para tanto reorganizar os

serviços conforme a NOB/RH (Centro POP e Serviço de Abordagem Social);

61 PSE - MC Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos com vistas à implantação do Serviço Centro-Dia

para Idoso;

62 PSE - MC

Elaborar Projeto Técnico Preliminar com Estimativa de Custos no que tange à implantação de mais uma unidade

de CREAS, mediante diagnóstico socioterritorial, definindo etapas, metas, responsáveis e prazos, com a devida

previsão no Plano Municipal e outras providências considerando o porte do município que já prevê mais uma

unidade acima de 200 mil habitantes;

63 PSE - MC

Estabelecer e pactuar fluxos e protocolos de trabalho, para encaminhamento e acompanhamento dos casos,

através de cronograma permanente de reuniões entre Gestão, Proteção e Vigilância Socioassistencial para a

construção dos fluxos, protocolos e demais instrumentais necessários para a operacionalização do trabalho;

64 PSE - MC Mudar o equipamento Centro POP para região central em imóvel compatível com os serviços ofertados;

65 PSE - MC

Promover articulação entre equipe e gestores da Assistência Social e Saúde, para que a Secretaria de Saúde

assuma os casos de Transtornos Mentais (moderados a grave), em Serviços específicos conforme a Portaria

nº3.088, de 23 de dezembro de 2011;

66 PSE - MC

Propiciar espaço para Gestão Participativa: Retomada das reuniões de rede de atendimento à população em

situação de rua de rua, a qual contempla a participação de todos os atores envolvidos, inclusive dos gestores

centrais;




67 PSE - MC

Qualificar as condições de trabalho dos servidores do Centro POP, bem como do Centro de Acolhida e Casa de

Convivência através da participação na criação de Legislação especifica de proteção de risco à vida dos

trabalhadores do SUAS;

68 PSE - MC Readequar as equipes: Contratação de equipes específicas de referência para o Centro de Acolhida, Centro POP

e Serviço de Abordagem Social;

69 PSE - MC

Readequar as equipes: Realizar concurso público em consonância com a NOB/RH.; Verificar a possibilidade

jurídica de contratação de profissionais através do termo de fomento (na impossibilidade de realização de

concurso público), com objetivo de formação das duplas psicossociais para os atendimentos;

70 PSE - MC

Realizar planejamento financeiro anual, junto com a Gestão / Reuniões para discussão de prioridades para

tomadas de decisões, no que diz respeito a materiais e bens de consumo, incluindo a criação de ferramenta para

gerenciamento de custos;

71 PSE - MC Reenquadrar o Serviço C.E. João Fischer Sobrinho - Área Visual exclusivamente no âmbito da Proteção Social

Especial de Média Complexidade;

72 PSE - MC Rever e retomar o protocolo de fluxo de atendimento elaborado pela comissão do programa Crack é Possível

Vencer para assim atender de acordo como público alvo dos serviços;

73 PSE – MC Adequar equipe técnica para oferta serviço de psicologia, com Profissional de Psicologia com carga horária de 30

horas;




74 PSE – MC

Adequar/mudar prédio do C. E. João Fischer Sobrinho – Área Auditiva, visando maior qualidade nos

atendimentos, com espaço mais acolhedor, que atenda às necessidades dos usuários, com iluminação adequada

e acessibilidade;

75 PSE – MC

Adquirir materiais socioeducativos necessários e específicos para o “Serviço de Proteção Social Especial para

Pessoas com Deficiência visual e suas Famílias”, ex., material para os projetos de estimulação sensorial e visual,

integração sensorial, laboratório de informática, orientação e mobilidade e oficinas;

76 PSE – MC Adquirir cursos e capacitações específicas sobre o trabalho com pessoas com Deficiência Visual;

77 PSE – MC Adquirir novos computadores com softwares / sistemas mais acessíveis, para atender às necessidades de acordo

com a composição das equipes, realizando, inclusive, a troca dos antigos e inservíveis;

78 PSE – MC

Criar e Implantar Processos de Trabalhos Internos: protocolos internos, procedimentos, padrões, fluxos, registros,

cadastros, referência e contra referência, Prontuário Físico e/ou Eletrônico, PDI e etc. (atualmente tais

informações se concentram no Centro POP);

79 PSE – MC

Criar projetos e programas que incentivem a capacitação e inserção no mercado de trabalho:

i. Retomar o programa “frente de Trabalho” para capacitar e inserir o usuário no mercado de trabalho;

ii. Firmar parceria com o setor privado para criação de vagas principalmente daquelas empresas contratadas

para prestação de serviços públicos;

80 PSE – MC Dimensionar a equipe do C. E. João Fischer Sobrinho – Área Auditiva, para atender as necessidades especificas

da deficiência;




81 PSE – MC Implantar equipe de referência específica para desenvolvimento do serviço Centro de Acolhida (Casa de

Passagem), conforme NOB/RH e desta forma propiciar a desvinculação deste do Centro POP;

82 PSE – MC Manter a qualificação dos profissionais através da oferta permanente de cursos específicos e supervisão técnica;

83 PSE – MC Propiciar a contratação de supervisão técnica para o DV;

84 PSE – MC Propiciar supervisão técnica mensal referente ao Serviço Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência

e suas famílias;

85 PSE – MC Providenciar capacitação e supervisão técnica para técnicos do Centro de Acolhida;

86 PSE – MC Reenquadrar o serviço do C. E. João Fischer Sobrinho – Área Auditiva exclusivamente como Serviço de Proteção

Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas Famílias;

87 PSE – MC Viabilizar capacitações especializadas em deficiência auditiva e surdo-cegueira;

88 SAN Apoiar a reestruturação do Conselho Municipal de Segurança Alimentar;

89 SAN Implantar a Segurança Alimentar no município de acordo com Lei Orgânica de Segurança Alimentar e demais

legislações vigentes;

90 VS

Ampliar a disseminação e o conhecimento dos resultados da atuação da política pública do SUAS no município

- CEPROSOM e toda rede socioassistencial – através de meios de comunicação e de linguagem comunicativos

e acessíveis;

91 VS Ampliar o acesso dos munícipes à informações sobre o Cadastro Único bem como sobre os programas, serviços

e benefícios aos quais o cadastro promove acesso;




92 VS Aprimorar a qualidade da coleta de dados dos RMA's e dos Painéis de Monitoramento - de maneira a assegurar

requisitos de Relevância, Confiabilidade e Comunicabilidade;

93 VS Criar e implantar sistema de monitoramento e avaliação dos Planos e Sistemas Municipal, Estadual e Federal,

tendo como premissa Instrumentalizar a Gestão para aprimoramento das ações e serviços prestados;

94 VS Criar Painéis de Indicadores dos Sistemas de Operação e Gestão dos Serviços do MDS (SIBEC, SICON,

Prontuário Eletrônico, Criança Feliz);

95 VS

Elevar taxa de atualização cadastral no município:

i. Articulação com a Secretaria Municipal de Educação para localização das famílias com cadastros

desatualizados e enviar um comunicado pelos alunos solicitando o comparecimento dos Responsáveis;

ii. Familiares à gestão do Cadastro Único para atualizar os dados Busca Ativa: baixar lista de famílias com

cadastro desatualizado, fazer calendário de visita com o setor de transporte e fazer o cadastramento nos

domicílios;

96 VS Estruturar e Consolidar o Núcleo Municipal de Educação Permanente de Limeira, a partir do Decreto 44/2016 e

dos fundamentos da Gestão do Trabalho;

97 VS

Fornecer subsídios e colaborar com os Gestores de todos os níveis do CEPROSOM para o desenvolvimento da

cultura de utilização dos Painéis de Monitoramento e Avaliação, bem como do Banco de Dados da Vigilância,

como ferramentas para Gestão e Planejamento dos Serviços;

98 VS Monitorar a Busca Ativa nos territórios / Implantar um instrumental de monitoramento do acompanhamento das

famílias do PBF em suspensão.

plano plurianual da assistência social 2018/2021 · sibec sicon norma operacional básica de...

Documents