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Plano Municipal de Saneamento Básico

Prefeitura Municipal de Antonina – Paraná

RELATÓRIO 1

CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO

E PROJEÇÃO DEMOGRÁFICA

FEVEREIRO DE 2020



PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

RELATÓRIO 1:

CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO E

PROJEÇÃO DEMOGRÁFICA

FEVEREIRO DE 2020

Prefeitura Municipal de Antonina Rua XV de Novembro, 150 – Centro.

Antonina – Santa Catarina CEP: 83.370-000

Fone: (41) 3978-1000 http://www.antonina.pr.gov.br/

Ampla Assessoria e Planejamento Ltda. Rua Fernando Machado n° 73, sala 603, Centro.

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SUMÁRIO

A- CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO ..................................................... 1

1. HISTÓRICO ........................................................................................................... 1

2. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS ............................................................................... 2

LOCALIZAÇÃO .............................................................................................. 2

LIMITES E ACESSOS .................................................................................... 4

3. ASPECTOS AMBIENTAIS .................................................................................... 6

GEOLOGIA .................................................................................................... 6

GEOMORFOLOGIA ....................................................................................... 9

PEDOLOGIA ................................................................................................ 11

CLIMATOLOGIA .......................................................................................... 14

HIDROGRAFIA ............................................................................................ 17

VEGETAÇÃO ............................................................................................... 20

4. ASPECTOS POLÍTICO-ADMINISTRATIVOS ..................................................... 22

INFRAESTRUTURA MUNICIPAL ................................................................ 22

Estrutura Organizacional da Prefeitura Municipal de Antonina ............. 22

Calendários Festivos ................................................................................. 26

LEGISLAÇÕES E RESOLUÇÕES ............................................................... 28

Leis Federais .............................................................................................. 28

Leis Estaduais ............................................................................................ 28

Leis Municipais .......................................................................................... 29

ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO LITORAL DO PARANÁ .................. 30

5. ASPECTOS SÓCIOECONÔMICOS .................................................................... 32

DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO ........................................ 32

Plano Diretor ............................................................................................... 32

Zoneamento Urbano e Uso da Ocupação do Solo .................................. 35

Habitação .................................................................................................... 39

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS ....................................................... 42

Índice De Desenvolvimento Humano ....................................................... 42

Índice De Renda ......................................................................................... 45

Índice de Pobreza ....................................................................................... 46



Índice de GINI ............................................................................................. 47

TRABALHO .................................................................................................. 48

PRODUTO INTERNO BRUNO .................................................................... 49

ATIVIDADES ECONÔMICAS ...................................................................... 51

EDUCAÇÃO ................................................................................................. 53

Taxa de Analfabetismo .............................................................................. 53

Escolaridade Adulta ................................................................................... 55

Expectativa de Anos de Estudo ................................................................ 56

Índice de Educação Básica ....................................................................... 56

Estrutura do Sistema de Ensino ............................................................... 57

SAÚDE ......................................................................................................... 61

Taxa de Natalidade ..................................................................................... 61

Mortalidade Infantil .................................................................................... 63

Estrutura do Sistema de Saúde ................................................................ 64

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS .......................................................... 67

Mortalidade ................................................................................................. 68

Cobertura Vacinal....................................................................................... 69

Morbilidade ................................................................................................. 71

INDICADORES AMBIENTAIS ...................................................................... 73

Cobertura do Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário

74

Cobertura da Coleta e Tratamento dos Resíduos Sólidos Domiciliares

75

B- PROJEÇÃO DEMOGRÁFICA DO MUNICÍPIO de ANTONINA .......................... 77

1. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS ........................................................................... 77

PIRÂMIDE ETÁRIA ...................................................................................... 79

• Razão de Masculinidade (RM) ................................................................... 80

• Índice de Envelhecimento (IE) .................................................................. 80

• Razão de Dependência (RD) ...................................................................... 80

PROJEÇÃO POPULACIONAL ..................................................................... 83

População Urbana ...................................................................................... 84

População Rural ......................................................................................... 95

Projeção da População Total .................................................................. 104



PROJEÇÃO DE DOMICÍLIOS ................................................................... 105

Domicílios Urbanos .................................................................................. 109

Domicílios Rurais ..................................................................................... 118

Projeção do Total de Domicílios ............................................................. 126

Relação de Habitantes por Domicílio ..................................................... 127

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 129



LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Localização de Antonina .............................................................................. 3

Figura 2: Acessos ao Município .................................................................................. 5

Figura 3: Geologia ....................................................................................................... 8

Figura 4: Geomorfologia ............................................................................................ 10

Figura 5: Pedologia ................................................................................................... 13

Figura 6: Classificação de Köppen ............................................................................ 15

Figura 7: Gráfico Climatológico ................................................................................. 16

Figura 8: Bacias Hidrográficas de Antonina .............................................................. 18

Figura 9: Rede Hidrográfica de Antonina .................................................................. 19

Figura 10: Formações Vegetais ................................................................................ 21

Figura 11: Municípios Associados à AMLIPA. ........................................................... 31

Figura 12: Áreas Urbana e Rural ............................................................................... 34

Figura 13: Zoneamento Urbano ................................................................................ 37

Figura 14: Zoneamento Ambiental e Rural ................................................................ 38

Figura 15: Evolução Indicadores de Habitação ......................................................... 39

Figura 16: Porcentagem de Domicílios com Acesso aos Meios de Comunicação ... 40

Figura 17: Materiais Utilizados em Domicílios ........................................................... 41

Figura 18: Evolução do IDHM ................................................................................... 44

Figura 19: Dimensões do índice em 2010 ................................................................. 44

Figura 20: Índice de Renda ....................................................................................... 45

Figura 21: Panorama Índice de Pobreza ................................................................... 46

Figura 22: Índice de GINI .......................................................................................... 47

Figura 23: Composição da população de 18 anos ou mais de idade ........................ 48

Figura 24: Evolução PIB de Antonina. ....................................................................... 50

Figura 25: Taxa de Analfabetismo ............................................................................. 54

Figura 26: Escolaridade da População Adulta........................................................... 55

Figura 27: Expectativa de Anos de Estudo ............................................................... 56

Figura 28: Índice de Educação Básica. ..................................................................... 57

Figura 29: Número de Estabelecimentos de Ensino Infantil por Tipo de Prestador .. 58

Figura 30: Número de Estabelecimentos de Ensino Fundamental por Tipo de

Prestador ................................................................................................................... 58



Figura 31: Quantitativo de Estabelecimento de Ensino ............................................. 59

Figura 32: Número de Alunos Matriculados .............................................................. 60

Figura 33: Número de Matrículas no Ensino Inicial ................................................... 60

Figura 34: Número de Matrículas no Ensino Fundamental ....................................... 61

Figura 35: Taxa de Natalidade .................................................................................. 62

Figura 36: Taxa de Mortalidade ................................................................................. 64

Figura 37: Estabelecimentos por Tipo de Prestador ................................................. 66

Figura 38: Causas de Óbitos ..................................................................................... 69

Figura 39: Evolução Populacional ............................................................................. 77

Figura 40: Evolução da População Total ................................................................... 78

Figura 41: Grau de Urbanização ............................................................................... 79

Figura 42: Pirâmide Etária dos anos 2000. ............................................................... 81

Figura 43: Indicadores Etários ................................................................................... 82

Figura 44: Projeção da População Urbana – Método Aritmético ............................... 86

Figura 45: Projeção Populacional Urbana: Método Geográfico ................................ 89

Figura 46: Projeção Populacional Urbana: Método Previsão .................................... 91

Figura 47: Curva da projeção populacional através do Método da Função

Crescimento. ............................................................................................................. 92

Figura 48: Projeções da População Residente Urbana Pelos Métodos Analisados.. 93

Figura 49: Projeção da População Rural – Método Aritmético .................................. 96

Figura 50: Processo Geométrico da Projeção da População Rural. ......................... 98

Figura 51: Curva da Projeção Populacional Através do Método da Função Previsão

.................................................................................................................................. 99

Figura 52: Curva da projeção populacional através do Método da Função

Crescimento. ........................................................................................................... 100

Figura 53: Projeções da População Residente Rural Pelos Métodos Analisados ... 102

Figura 54: Projeção populacional total .................................................................... 105

Figura 55: Evolução de Domicílios .......................................................................... 106

Figura 56: Análise Comparativa Meio Urbano ......................................................... 106

Figura 57: Análise Comparativa Meio Rural ............................................................ 107

Figura 58: Análise Comparativa Total ..................................................................... 107

Figura 59: Número de Habitantes/Domicílio em Anos Censitários .......................... 108

Figura 60: Número de Moradores por Domicílios .................................................... 109



Figura 61: Projeção dos Domicílios Urbanos – Método Aritmético .......................... 111

Figura 62: Projeção dos Domicílios Urbanos – Método Geométrico ....................... 113

Figura 63: Curva da projeção domicílios urbanos através do Método da Função

Previsão. ................................................................................................................. 114


Crescimento. ........................................................................................................... 115

Figura 65: Projeções dos Domicílios Urbanos Pelos Métodos Analisados ............. 116

Figura 66: Projeção dos Domicílios Rurais – Método Aritmético ............................. 119

Figura 67: Projeção dos Domicílios Rurais – Método Geométrico .......................... 121


Previsão. ................................................................................................................. 122


Crescimento ............................................................................................................ 123

Figura 70: Projeções dos Domicílios Rurais Pelos Métodos Analisados ................. 124

Figura 71: Projeção Domicílios Total ....................................................................... 127

Figura 72: Projeção Habitantes por Domicílio ......................................................... 128



LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Distância de Antonina às principais cidades .............................................. 4

Quadro 2: Quadro Climático ...................................................................................... 16

Quadro 3: Organograma da Prefeitura Municipal de Antonina .................................. 23

Quadro 4: Acesso ao Saneamento. .......................................................................... 39

Quadro 5: Acesso à Comunicação ............................................................................ 40

Quadro 6: Materiais das Paredes Externas das Estruturas ....................................... 41

Quadro 7: Panorama IDHM. ...................................................................................... 43

Quadro 8: Panorama Índice de Renda ...................................................................... 45

Quadro 9: Panorama Índice de Pobreza ................................................................... 46

Quadro 10: Panorama Índice de GINI ....................................................................... 47

Quadro 11: Composição da população de 18 anos ou mais de idade ...................... 48

Quadro 12: Nível educacional dos ocupados de 18 anos ou mais de idade ............. 49

Quadro 13: Evolução do PIB ..................................................................................... 50

Quadro 14: Lavoura Permanente. ............................................................................. 52

Quadro 15: Lavoura Temporária. .............................................................................. 52

Quadro 16: Dados da Pecuária ................................................................................. 53

Quadro 17: Panorama da taxa de Analfabetismo. ..................................................... 54

Quadro 18: Percentual de Escolaridade da População Adulta. ................................. 55

Quadro 19: Panorama Expectativa de Anos de Estudo ............................................ 56

Quadro 20: Panorama Índice de Educação Básica. ................................................. 57

Quadro 21: Panorama Número de Alunos Matriculados ........................................... 59

Quadro 22: Panorama da taxa de natalidade. ........................................................... 62

Quadro 23: Panorama da taxa de mortalidade infantil por 1000 nascidos vivos. ...... 63

Quadro 24: Quadro de Funcionários do Sistema de Saúde. ..................................... 65

Quadro 25: Número de Estabelecimentos de Saúde por Tipo de Prestador. ............ 66

Quadro 26: Orçamento Anual para o Sistema de Saúde. ......................................... 67

Quadro 27: Total de Óbitos no Município .................................................................. 68

Quadro 28: Cobertura Vacinal por Tipo de Imunobiológico ....................................... 70

Quadro 29: Distribuição Percentual das Internações por Grupo e Faixa Etária. ....... 72

Quadro 30: Panorama Indicadores do Sistema de Abastecimento de Água ............. 74



Quadro 31: Panorama Indicadores do Sistema de Coleta e Tratamento de Resíduos

Sólidos Domiciliares .................................................................................................. 75

Quadro 32: Evolução Populacional ........................................................................... 77

Quadro 33: Indicadores Etários ................................................................................. 82

Quadro 34: Composição das retas. ........................................................................... 84

Quadro 35: Valores por ano da Reta Ari 1 da População Urbana do Processo

Aritmético .................................................................................................................. 87

Quadro 36: Composição das retas ............................................................................ 88

Quadro 37: Valores por ano da reta Geo 2 da população urbana do Método

Geométrico ................................................................................................................ 90

Quadro 38: Valores da população através do Método da Função Previsão ............. 90

Quadro 39: Valores da população através do Método da Função Crescimento. ...... 91

Quadro 40: Estimativa da População Futura Urbana dos Métodos Analisados. ....... 92

Quadro 41: Valores por Ano da População Adotada. ................................................ 94

Quadro 42: Composição das retas ............................................................................ 95

Quadro 43: Valores por ano da Reta Ari 3 da População pelo Processo Aritmético. 97

Quadro 44: Composição das retas. ........................................................................... 97

Quadro 45: Valores por ano da reta Geo 2 da população rural do Método Geométrico

.................................................................................................................................. 99

Quadro 46: Valores da População Utilizando a Função Previsão ............................. 99

Quadro 47: Valores da População Utilizando a Função Crescimento. .................... 100

Quadro 48: Estimativa da População Futura Rural dos Métodos Analisados. ........ 101

Quadro 49: Valores por Ano da População Adotada. .............................................. 103

Quadro 50: Valores por ano da população total adotada. ....................................... 104

Quadro 51: Evolução de Domicílios ........................................................................ 105

Quadro 52: Composição das retas .......................................................................... 110

Quadro 53: Valores por ano da Reta Ari 2 - Processo Aritmético. .......................... 110

Quadro 54: Composição das retas. ......................................................................... 112

Quadro 55: Valores por ano da reta Geo 2 - Método Geométrico ........................... 112

Quadro 56: Valores da Projeção Utilizando a Função Previsão .............................. 114

Quadro 57: Valores da Projeção Utilizando a Função Crescimento ........................ 115

Quadro 58: Estimativa dos Domicílios Urbanos dos Métodos Analisados. ............. 115




Quadro 60: Composição das retas .......................................................................... 118

Quadro 61: Valores por ano da Reta Ari 3 - Processo Aritmético. .......................... 118

Quadro 62: Composição das retas. ......................................................................... 120

Quadro 63: Valores por ano da reta Geo 2 - Processo Geométrico ........................ 120

Quadro 64: Valores da Projeção Utilizando a Função Previsão .............................. 122

Quadro 65: Valores da Projeção Utilizando a Função Crescimento ........................ 122

Quadro 66: Estimativa da População Futura Rural dos Métodos Analisados. ........ 123


Quadro 68: Valores por ano de domicilio total adotados. ........................................ 126

Quadro 69: Projeção Habitantes por Domicílio ....................................................... 127



APRESENTAÇÃO

Este documento refere-se à Caracterização do Município e Projeção Demográfica

correspondente ao Relatório 1 da elaboração do Plano Municipal de Saneamento

Básico – PMSB do município de Antonina, com base no Termo de Referência do

Processo Licitatório nº PMA 057/2019, a ser executada pela empresa AMPLA

Consultoria e Planejamento LTDA.



1

A- CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO

1. HISTÓRICO

Antonina é uma das mais antigas povoações do Paraná, cujo início da ocupação se

deu a partir do século XVII e efetivamente em 1648 quando o parnaibano Gabriel de

Lara, o Capitão Povoador, sesmeiro da Nova Vila (Paranaguá), cedeu a Antonio de

Leão, Pedro Uzeda e Manoel Duarte três sesmarias no litoral Guarapirocaba, primeiro

nome de Antonina, as primeiras daquela porção litorânea. Estes foram os primeiros

povoadores de Antonina.

Com o passar dos anos o povoamento da região foi se firmando, intensificado pelo

atrativo da busca pelo ouro. Oficialmente, a data de povoação de Antonina é 12 de

setembro de 1714. Em 1797 o povoado possuía 2.300 habitantes cujas principais

atividades de subsistência baseavam-se na agricultura, pesca e mineração.

Neste mesmo ano, em 6 de novembro, a freguesia de Nossa Senhora do Pilar da

Graciosa foi elevada à categoria de vila, com a denominação de Antonina, em

homenagem ao Príncipe da Beira Dom Antônio. Este ato solene foi realizado na

presença da nobreza e do povo em geral.

Em 14 de janeiro de 1798 foi empossada a primeira câmara de vereadores de

Antonina, e a primeira providência foi a reabertura da Estrada da Graciosa, que contou

com o auxílio de autoridades curitibanas. Em 1835 a vila tinha 3.300 habitantes.

No dia 21 de janeiro de 1857, através de Lei Provincial nº 14, a vila tornou-se

município.



2

2. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

LOCALIZAÇÃO

O município de Antonina localiza-se no sul do Brasil, na região litorânea do estado do

Paraná. Pertence a Mesorregião Metropolitana de Curitiba, mais precisamente na

Microrregião de Paranaguá. Possui área aproximada de 888,24 km², estando situado

a uma latitude de 25º 25' 44" S, longitude de 48º 42' 43" W , conforme Figura 1.



3

Figura 1: Localização de Antonina

Fonte: Elaborado por Ampla Consultoria, 2020.



4

LIMITES E ACESSOS

Os limites políticos de Antonina são, em sentido horário, o município de

Guaraqueçaba, Paranaguá, Morretes e Campina Grande do Sul.

O Quadro 1 apresenta as distâncias por vias terrestres entre Antonina e outros

municípios e principais capitais.

Quadro 1: Distância de Antonina às principais cidades

Cidade – UF Distância em km

Paranaguá - PR 55,0

Curitiba - PR 82,0

Florianópolis - SC 360,0

São Paulo - SP 406,0

Porto Alegre – RS 796,0

Rio de Janeiro - RJ 841,0

Brasília - DF 1.396,0

Fonte: Google Maps, 2019.

O principal acesso ao município é por via terrestre, através da rodovia federal BR-277,

corredor de exportação que liga os portos à cidade de Curitiba, e também pela

Rodovia estadual PR-410, chamada de Rodovia da Graciosa. O município apresenta

um terminal rodoviário localizado na região central do município.

Por ser um município litorâneo, o acesso via marítima confere à Antonina uma

importância significativa. Este ocorre através de hidrovias, que a partir de caminhos

pré-estabelecidos, configuram o tráfego aquático que conferem acesso ao Porto de

Antonina.

Já o acesso aéreo ocorre através do aeroporto Santos Dumont localizado no

município de Paranaguá, a 53,0 km do centro de Antonina ou pelo Aeroporto

Internacional Afonso Pena, em Curitiba, localizado a 75,0 km do centro de Antonina.

O mapa de principais acessos ao município encontra-se na Figura 2.



5

Figura 2: Acessos ao Município




6

3. ASPECTOS AMBIENTAIS

GEOLOGIA

No Paraná, a Planície Litorânea, ou Planície Costeira, estende-se desde o sopé da

Serra até o oceano e tem um comprimento de aproximadamente 90 km e uma largura

máxima em torno de 55 km na região de Paranaguá.

No litoral do Estado do Paraná, ocorrem dois domínios geológicos principais: o das

rochas do embasamento, ou escudo, e o da cobertura sedimentar cenozóica. O litoral

do Paraná está localizado no bloco costeiro da área de escudo. Já a cobertura

sedimentar cenozóica é constituída, principalmente, por sedimentos de origens

continental e costeira (Angulo et al, 2006).

De acordo com Plano Mestre do Porto de Antonina (2012), Antonina apresenta dois

domínios geológicos principais:

• Escudo: Formado por rochas ígneas e metamórficas com idades variando do

Arqueano ao Proterozoico. Localmente recoberto por sequências vulcano-

sedimentares, sedimentares e sedimentos inconsolidados.

• Cobertura sedimentar cenozoica: Constituída por sedimentos de origem

continental e costeira. Os sedimentos continentais incluem aqueles

pertencentes à Formação Alexandra, neste caso os depósitos associados às

vertentes, tais como cones e leques aluviais, tálus e colúvios e os sedimentos

de origem fluvial, que abrangem os de planícies de inundação, barras em

pontal, meandros e canais abandonados e diques marginais.

As unidades geológicas que compõem o município de Antonina se apresentam no

mapeamento da Figura 3. É possível notar um destaque para o Complexo Gnáissico

Migmático, para a Suíte Álcali-Granitos e para os Sedimentos Recentes, que ocupam

extensos depósitos de sedimentos não consolidados, gerados tanto em ambiente

continental quanto marinho.



7

De acordo com o Plano da Bacia Hidrográfica Litorânea (2017), os Sedimentos

Recentes são chamados recentes por sua formação ser atribuída da Era Cenozóica

ao Pleistoceno e Holoceno (menos de 1,8 milhões de anos).



8

Figura 3: Geologia




9

GEOMORFOLOGIA

No contexto morfoescultural, Antonina é caracterizada pela predominância de

planaltos, serras e região litorânea.

• Planaltos

São conjuntos de relevos planos ou dissecados, de altitudes elevadas, limitados, pelo

menos em um lado, por superfícies mais baixas, onde os processos de erosão

superam os de sedimentação. As serras constituem relevos acidentados, elaborados

em rochas diversas, formando cristas e cumeadas ou as bordas escarpadas de

planaltos (IBGE, 2009).

• Serras

De acordo com o Manual Técnico de Geomorfologia do IBGE (2009), as serras

constituem relevos acidentados, elaborados em rochas diversas, formando cristas e

cumeadas ou as bordas escarpadas de planaltos.

A Serra do Mar constitui a zona limítrofe entre o planalto meridional e a planície

costeira. Além de representar um degrau (escarpa), forma serras marginais

descontínuas, que se elevam de 500 a 1000 m acima do nível de base do Primeiro

Planalto. É dotado de taludes íngremes e vertentes vigorosas, tanto em relação ao

Primeiro Planalto como em relação à zona de pré-Serra do Mar e planície costeira

atlântica (IBAMA/SEMA, 1995).

• Região Litorânea

A região litorânea possui um relevo plano a suave ondulada e altitudes geralmente

inferiores a 40 m. Dela sobressaem morros e colinas de diversas dimensões (Plano

Diretor de Antonina, 2006).

A Figura 4 apresenta as unidades geomorfológicas presentes no município de

Antonina.



10

Figura 4: Geomorfologia




11

PEDOLOGIA

De acordo com o Plano Diretor de Antonina (2006), a elevada heterogeneidade de

situações ambientais existentes dentro dos limites municipais de Antonina condiciona

a ocorrência de variadas classes de solos, as quais, em geral, apresentam-se na

forma de associações, não se observando classes uniformes de abrangência extensa.

A classificação pedológica de Antonina pode ser observada na Figura 5. As definições

de cada classe foram descritas conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de

Solos da EMBRAPA e estão apresentadas a seguir:

• Argissolo Vermelho-Amarelo: Ocorre em áreas de relevos mais acidentados

e dissecados, são solos distróficos na maior parte dos primeiros centrímetros

do horizonte B, sendo considerado de baixa fertilidade e com considerável

suscetibilidade à erosão.

• Cambissolo Háplico: Os cambissolos são solos pouco desenvolvidos, que

ainda apresentam características do material originário (rocha) evidenciado

pela presença de minerais primários. Cambissolos Háplicos são os

cambissolos identificados normalmente em relevos forte ondulados ou

montanhosos, que não apresentam horizonte superficial A Húmico.

• Afloramento de Rocha: São tipos de terrenos representados por exposições

de diferentes tipos de rochas, que ocorrem principalmente na zona semi-árida.

Constituem associações principalmente com Neossolos Litólicos e ocorrem

também como inclusões em áreas de outros solos. Apresentam-se como

exposições de rocha dura, branda ou semi-branda, nua ou com reduzidas

porções de materiais detríticos grosseiros não consolidados formando mistura

de fragmentos provenientes da desagregação das rochas com material terroso,

especificamente não classificáveis como solo.

• Latossolo Vermelho-Amarelo: São identificados em extensas áreas

dispersas em todo o território nacional associados aos relevos, plano, suave

ondulado ou ondulado. Ocorrem em ambientes bem drenados, sendo muito



12

profundos e uniformes em características de cor, textura e estrutura em

profundidade

• Gleissolo Sálico: Os solos desta classe encontram-se permanente ou

periodicamente saturados por água, salvo se artificialmente drenados. A água

permanece estagnada internamente ou a saturação é por fluxo lateral no solo.

Considera-se sálico por apresentar elevado teor de sódio.



13

Figura 5: Pedologia




14

CLIMATOLOGIA

Segundo o sistema de Köppen, o Estado do Paraná se enquadra na zona fundamental

temperada ou "C" e no tipo fundamental “Cf" úmido. No Estado este tipo "Cf" se

subdivide em duas variedades específicas, sendo elas, Cfa (clima temperado úmido

com verão quente) e Cfb (clima temperado úmido com verão temperado)

De acordo com o Instituto de Terras, Cartografia e Geologia (ITCG), Antonina se

enquadra nos tipos climáticos ‘’A – Clima tropical’’, como climas megatérmicos das

regiões tropicais e subtropicaise, e ‘’C – Clima oceânico’’ como climas das regiões

oceânicas e marítimas e das regiões costeiras ocidentais dos continentes. Dentro do

município estes tipos climáticos são subdivididos de acordo com a Figura 6.

A variedade "Cfa" se caracteriza por apresentar chuvas durante todos os meses do

ano e possuir a temperatura do mês mais quente superior a 22°C, e a do mês mais

frio superior a 3°C. A variedade "Cfb" também apresenta chuvas durante todos os

meses do ano, tendo a temperatura do mês mais quente inferior a 22°C e a do mês

mais frio superior a 3°C. A classificação “Af” representa clima tropical chuvoso de

floresta.

Em Antonina predomina a variedade “Af” que corresponde ao clima tropical de floresta

e a variedade “Cfa”, isto é, clima mesotérmico úmido e verões quentes, não

apresentando estação de seca e com as quatro estações bem definidas. De acordo

com o Plano Diretor de Antonina (2006), a principal característica desse clima é a

influência, em grande ocorrência, da passagem de frentes (frias e quentes) e massas

de ar provenientes do giro Anticiclônico do Atlântico Sul, característico da região Sul

do País.

A Serra do Mar funciona também como uma barreira natural, impedindo muitas vezes

a passagem das frentes frias, tornando-as estacionárias, fazendo com que

permaneçam por dias na região (Plano Diretor de Antonina, 2006).



15

Figura 6: Classificação de Köppen




16

O Quadro 2 e a Figura 7 apresenta a caracterização climatológica do município de

Antonina, onde se observam as médias máximas e mínimas de temperatura, assim

como a precipitação média em todos os meses do ano. Os dados que compõem o

quadro climático foram coletados entre 1982 e 2012.

Quadro 2: Quadro Climático

Mês Temp. Mínima

(°C)

Temp. Máxima

(°C)

Temp. Média

(°C)

Precipitação Média

(mm)

Janeiro 21,7 29,9 25,8 303

Fevereiro 21,6 29,6 25,6 303

Março 19,9 28,2 24,0 281

Abril 16,8 25,3 21,0 172

Maio 13,6 22,2 17,9 112

Junho 12,3 20,5 16,4 102

Julho 12,3 20,9 16,3 90

Agosto 13,8 21,7 17,7 73

Setembro 15,5 23,2 19,3 128

Outubro 18,1 25,1 21,6 173

Novembro 19,6 27,2 23,4 152

Dezembro 20,5 28,5 24,5 229

Fonte: Climate Data, 2012.

Figura 7: Gráfico Climatológico


0

5

10

15

20

25

30

0

50

100

150

200

250

300

350

Tem

pe

ratu

ra (

°C)

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Precipitação (mm) Temperatura média (°C)



17

De acordo com os dados apresentados, o clima do município de Antonina apresenta

temperatura média anual de 21,1°C. As médias de temperatura máxima e mínima do

município são de 25,2ºC e 17,1ºC, respectivamente. A precipitação mensal média é

de 176,5 mm/mês.

HIDROGRAFIA

O Estado do Paraná possui um sistema hidrográfico bem distribuído, encontrando-se

compreendido na Região Hidrográfica do Atlântico Sul, do Atlântico Sudeste e do

Paraná, conforme as regiões hidrográficas brasileiras estabelecidas pelo Conselho

Nacional de Recursos Hídricos.

De acordo com o Instituto de Terras, Cartografia e Geologia (ITCG), o Estado é

dividido em 18 bacias hidrográficas de gerenciamento, sendo Antonina pertencente à

bacia Litorânea, que abrange uma área de 5.634,10 km².

A bacia hidrográfica de Antonina é composta por 8 sub-bacias, conforme Figura 8.

Destacam-se o Rio Cachoeira, principal rio da bacia de Antonina, além dos rios

Faisqueira, Dário, Furado, Xaxim, Pequeno, Cacatu, Nunes, do Meio, entre outros. Na

Figura 9 se apresenta a rede hidrográfica do município com a indicação dos principais.

O Rio Cachoeira localiza-se na porção setentrional do município de Antonina, tendo

suas nascentes nas Serras do Cabrestante e na Serra do Capivari, aonde se localizam

os terrenos de maior altitude de toda a região sul-brasileira (Rakssa e Oka, 2004).

Os afluentes da bacia de Antonina nascem nas Serras do Capivari, na Serrinha e na

Serra dos Órgãos.



18

Figura 8: Bacias Hidrográficas de Antonina




19

Figura 9: Rede Hidrográfica de Antonina




20

VEGETAÇÃO

O município de Antonina está inserido no bioma Mata Atlântica, com principal

formação florestal correspondente à Floresta Ombrófila Densa. Este tipo de vegetação

ocorre na faixa de altitude entre 50 - 500 m no relevo da Serra do Mar, nos contrafortes

litorâneos e nas ilhas.

Em Antonina essa classificação se divide em Floresta Ombrófila Densa das Terras

Baixas e Aluvial, Alto-Montana, Montana, Sub-Montana e Mista Montana. Outras

formações encontradas em proporções menores, são: Formações Pioneiras com

influência Fluvial, Fluviomarinha e Marinha.

De acordo com a Embrapa, as formações pioneiras estão relacionadas às áreas

pedologicamente instáveis, submetidas aos processos de acumulação fluvial,

lacustre, marinha e fluviomarinha. Estas áreas são cobertas por uma vegetação de

primeira ocupação de caráter edáfico, formada por plantas adaptadas às condições

ecológicas locais. Entre as pioneiras estão incluídas a vegetação da restinga, a

vegetação do mangue e dos campos salinos e as comunidades aluviais.

A região a qual Antonina se localiza é caracterizada por um mosaico de unidades de

conservação, como a Reserva Natural do Rio Cachoeira e Reserva Natural Morro da

Mina.

As reservas protegem mais de 19 mil hectares de vegetação nativa nos municípios de

Antonina e Guaraqueçaba, fazendo parte do maior remanescente contínuo do bioma

Mata Atlântica.

A Figura 10 apresenta as formações vegetais presentes no município.



21

Figura 10: Formações Vegetais




22

4. ASPECTOS POLÍTICO-ADMINISTRATIVOS

INFRAESTRUTURA MUNICIPAL

Estrutura Organizacional da Prefeitura Municipal de Antonina

A estrutura organizacional administrativa da Prefeitura Municipal de Antonina,

estabelecida a partir da Lei Nº 07/2017, mostra como as atividades são definidas,

divididas e coordenadas. O município é dividido em dois poderes políticos, sendo o

legislativo constituído pela Câmara Municipal de Antonina e o Executivo constituído

pela Prefeitura de Antonina, exercido pelo Prefeito, auxiliado pelo seu Gabinete, bem

como pelos secretários e diretores municipais.

Também compõe o organograma municipal o Serviço Autônomo Municipal de Água e

Esgoto de Antonina (SAMAE) que foi criado a partir da Lei N° 10/68. Este, com

personalidade jurídica própria, sede e foro na cidade de Antonina, dispõe de

autonomia econômico-financeira e administrativa. Os cargos da SAMAE são

comissionados, sendo o cargo de Diretor Geral exercido por um diretor nomeado pelo

Prefeito Municipal.

O Quadro 3 apresenta o fluxograma do organograma municipal, elaborado de acordo

com a listagem da administração municipal fornecida pela Prefeitura de Antonina.



23

Quadro 3: Organograma da Prefeitura Municipal de Antonina

VICE -PREFEITO

CHEFE DE GABINETE

PROCURADOR

JURÍDICA

COORD. RELAÇÕES

INSTITUCIONAIS

COORD. ESP.

SEGURANÇA PÚBLICA

SEC. DE MEIO

AMB. E

AGRICULTUR

A

SEC. DE

EDUCAÇÃO

E ESPORTES

SEC. DE

SAÚDE

SEC. DE

FINANÇAS

SEC. DE

OBRAS

SEC. DE

INDÚSTRIA E

COMERCIO

SEC.DE

TURISMO E

CULTURA

SEC.DE

ASSISTÊNCIA

SOCIAL

DIRETOR DE

SAÚDE

DIRETOR

HOSPITAL

DIRETOR

SAÚDE

MENTAL

DIRETOR DE

MEIO

AMBIENTE

DIRETOR DE

OBRAS

DIRETOR DE

OBRAS E

PLANEJAMENTO

DIRETOR DE

CULTURA E

TURISMO

DIRETOR DE

INDÚSTRIA E

COMÉRCIO

DIRETOR DE

TRÂNSITO

DIRETOR DE

DEFESA CIVIL

DIRETOR DE

ASSISTÊNCIA

SOCIAL

DIRETOR DE

AGRICULTURA

DIRETOR DE

EDUCAÇÃO E

ESPORTES

COORD. DE

FINANÇAS E

LICITAÇÕES

SEC. DE

COMUNICAÇÃO

DIRETOR DE

COMUNICAÇÃO

PREFEITO SAMAE DIRETOR GERAL

DIRETOR TÉCNICO-

OPERACIONAL

PROCURADOR

JURÍDICO



24

Dessa forma, a estrutura atual da prefeitura é composta por 9 secretarias municipais.

A seguir serão destacados os órgãos e entidades com competências e atribuições em

saneamento básico, bem como as suas principais finalidades das secretarias

relacionadas aos eixos do saneamento.

4.1.1.1. Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente

• Incentivar a irrigação, drenagem, saneamento, eletrificação rural, energia rural,

adequação, melhorias e aberturas de estradas rurais;

• Incentivar a política de saúde e ação social, educação, alimentação e geração

de empregos na área rural, visando fixar o homem no campo, evitando o êxodo

rural;

• Preservar o meio ambiente mediante o combate às formas de poluição e

destruição ecológica;

• Disciplinar o crescimento urbano, observando condições sanitárias e

habitacionais de forma que não venham agredir o meio ambiente;

• Estimular programas de educação ambiental existentes através de convênios

com entidades governamentais e não governamentais do setor;

• Desenvolver atividades de lazer e entretenimento temáticas, conscientizando o

turista e a comunidade local através do contato direto com a flora e fauna

existentes no Município;

• Organizar calendário de eventos a serem realizados no Município;

• Conservar patrimônios paisagísticos culturais, urbano-arquitetônicos, artísticos

e históricos, perpetuando-os para as futuras gerações;

• Preservar componentes representativos da vida silvestre, suas espécies,

comunidades e ecossistemas;

• Difundir os princípios que garantem a sustentabilidade do Ecoturismo;

• Promover a valorização do Ecoturismo, como uma das alternativas para o

desenvolvimento sustentador do Município;

• Mobilizar a comunidade local e regional, para apoio à conservação do meio

ambiente, visando a conscientização ecológica;



25

• Auxiliar as organizações não governamentais, proprietários de terra, pessoas

físicas ou jurídicas, na criação e manutenção de mecanismos para a

conservação da biodiversidade em seus respectivo biomas;

• Participar de congressos e intercâmbios de natureza ambiental e turística, de

forma a estimular economicamente o Município;

• Promover a educação ambiental em todos os níveis;

• Levantar recursos para o fortalecimento do Ecoturismo em todas as formas.

4.1.1.2. Secretaria Municipal de Planejamento e Obras:

• Elaborar, atualizar e promover a execução de projetos municipais de

desenvolvimento, bem como estudos e pesquisas necessárias ao

desenvolvimento das políticas estabelecidas pelo Governo Municipal;

• Controlar a execução física e financeira dos planos municipais de

desenvolvimento, assim como avaliar seus resultados; estudar e analisar o

funcionamento e organização dos serviços da Prefeitura, promovendo a

execução de medidas para o seu aprimoramento;

• Executar as atividades concernentes à construção e conservação de obras

públicas municipais e instalações para prestação de serviços à comunidade;

• Executar atividades concernentes a elaboração de projetos e obras públicas

municipais e respectivos orçamentos;

• Promover a construção, pavimentação e conservação de estradas, caminhos

municipais e vias urbanas;

• Promover a execução de serviços topográficos indispensáveis às obras e

serviços a cargo da Prefeitura;

• Manter atualizado a planta cadastral do Município;

• Promover a construção de parques, praças e jardins públicos, tendo em vista a

estética urbana e a preservação do ambiente natural;

• Administrar os serviços de produção de tubos, lajotas e outros artefatos de

concreto;



26

• Executar atividades relativas a prestação dos serviços públicos locais, tais

como: limpeza pública, cemitérios, matadouros, mercados, feiras e iluminação

pública;

• Promover a arborização dos logradouros públicos;

• Fiscalizar os serviços ou de utilidade pública concedidos ou permitidos pelo

Município.

4.1.1.3. Secretaria Municipal de Saúde:

• Promover o levantamento dos problemas de saúde do município, a fim de

identificar as causas e combater com eficácia as doenças;

• Manter estreita coordenação com órgãos e entidades de saúde da esfera

estadual e federal, visando ao atendimento dos serviços de assistência médico-

social e defesas sanitárias do Município;

• Administrar as unidades de saúde existentes no Município, promovendo

atendimento às pessoas doentes e que necessitam de socorro imediato;

• Providenciar o encaminhamento de pessoas doentes a outros centros de saúde

fora do Município, quando os recursos médicos locais forem insuficientes;

• Promover junto à população local, campanhas preventivas de educação

sanitária.

Calendários Festivos

Os calendários festivos são importantes para a administração pública, tendo em vista

que eventos são atrativos e exigem organização do município, principalmente quanto

aos sistemas de saneamento, como os serviços relacionados ao abastecimento de

água e à limpeza pública, pois requerem maior demanda com o aumento populacional.

Antonina costuma celebrar algumas datas comemorativas e festas tradicionais ao

longo do ano. É destacado abaixo, alguns eventos festivos que ocorrem no município:



27

• Carnaval: O Carnaval de Antonina é um dos mais conhecidos do Paraná

atualmente. A Festa, de tradição centenária do município, conta com Blocos

Carnavalescos, Escolas de Sambas com carros alegóricos, concursos de

fantasia e com tradicionais desfiles. Em 2018, o evento chegou a receber cerca

de 80 mil foliões.

• Festival de Inverno: O festival é tradicionalmente organizado pela

Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde é oferecido à população

atividades culturais. De acordo com a Prefeitura de Antonina, o evento é uma

chance para crianças, adultos, idosos, professores e artesãos de realizar uma

série de atividades que serão propostas nos oito dias em que o festival

acontece. O festival atrai centenas de pessoas da comunidade de Antonina e

do Litoral do Paraná e, da mobilização da comunidade acadêmica. Em 2020 o

festival terá sua 30ª edição.

• Antonina Blues Festival: O festival foi criado em 2015 com o objetivo de usar

a música como atrativo para aumentar o fluxo de turistas na cidade de Antonina.

O festival vem movimentando a cena musical paranaense ao promover

apresentações que contam até mesmo com a presença de artistas

internacionais. Atualmente, o evento atrai cerca de 6 mil pessoas durante os

dias de evento.

• Festa de Nossa Senhora do Pilar: A festa da padroeira da cidade de Antonina,

Nossa Senhora do Pilar, é tradicional no município, sendo comemorada desde

a fundação de sua igreja, em 1714.



28

LEGISLAÇÕES E RESOLUÇÕES

Leis Federais

• Lei 11.445/07 - Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico;

• Lei 9.605/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de

condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;

• Decreto 7.404/10 - Regulamenta a Lei 12.305/10, que institui a Política

Nacional dos Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política

Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos

Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.

Leis Estaduais

• Decreto Nº 387/99 - Institui o Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção

da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente;

• Lei Nº 10.066/92 - Cria a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), a

entidade autárquica Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e adota outras

providências;

• Lei Nº 11.054/95 - Dispõe sobre a Lei Florestal do Estado;

• Lei Nº 12.248/98 - Cria o sistema integrado de gestão e proteção dos

mananciais da RMC;

• Lei Nº 12.493/99 - estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios

referentes a geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,

tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no estado do paraná,

visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus

impactos ambientais e adota outras providências;

• Lei Nº 12.726/99 - Institui a política estadual de recursos hídricos e adota outras

providências;

• Lei Nº 16.240/09 - Dispõe que a SANEPAR só poderá instituir cobrança pela

prestação de serviços públicos de abastecimento de água, de saneamento e



29

de resíduos sólidos, se efetivamente executar tais serviços, conforme

especifica e adota outras providências;

• Lei Nº 16.790/11 - Dispõe sobre a recuperação e o manejo sustentável das

áreas de reserva legal no estado do paraná, instituindo a Reserva Legal

Sustentável - RLS.

• Lei Nº 17.211/12 - Dispõe sobre a responsabilidade da destinação dos

medicamentos em desuso no Estado do Paraná e seus procedimentos.

• Lei Nº 19.261/17 - Cria o Programa Estadual de Resíduos Sólidos Paraná

Resíduos para atendimento às diretrizes da Política Nacional de Resíduos

Sólidos no Estado do Paraná e dá outras providências;

• Lei Nº 19.366/17 - Altera e inclui os dispositivos que especifica, na Lei nº

16.242, de 13 de outubro de 2009, que criou o Instituto das Águas do Paraná;

• Lei N º 19.260/17 - Dispõe sobre medidas de coleta e de reciclagem de óleos

de origem vegetal e animal de uso culinário e seus resíduos em todo o Estado

do Paraná;

• Lei Nº 19.500/18 - Dispõe sobre a Política Estadual do Biogás e Biometano e

adota outras providências.

Leis Municipais

• Lei Nº 4/04 - Autoriza o executivo municipal a repassar gratuitamente à

PROVOPAR os resíduos sólidos recicláveis, e dá outras providências;

• Lei Nº 25/08 - Cria o Novo Código de Obras do Município de Antonina e dá

Outras Providências;

• Lei Nº 5/08 - Declara de utilidade pública municipal a ACAPRA - Associação de

Catadores de Produtos Recicláveis de Antonina;

• Lei Nº 20/08 - Dispõe sobre o Plano Diretor Municipal de antonina, Estado do

Paraná, e dá outras providências;

• Lei Nº 22/08 - Dispõe sobre o Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo

Municipal de Antonina e dá outras providências;

• Lei Nº 39/11 - "Implementa medidas para operacionalização de aterro sanitário,

define estímulos para parceria com organização comunitária, estabelece



30

condições de funcionamento da unidade municipal de triagem e compostagem

de resíduos sólidos urbanos, e dá outras providências";

• Lei Nº 03/17 - Altera a Lei Nº 17/2014 que dispõe sobre a criação do Conselho

de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Antonina - CMADS e dá

outras providências.

• Lei Nº 07/17 - Altera a Lei Nº 6/2001 de 12 de Junho de 2001, que estabelece

a estrutura administrativa da Prefeitura Municipal De Antonina, e altera a Lei Nº

22, de 30 de Junho de 2016, e dá outras Providências.

ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO LITORAL DO PARANÁ

A maior parte dos problemas de uma prefeitura afeta, simultaneamente, mais de um

município, aí se dá a importância de soluções que buscam ações conjuntas, em muitos

casos, mesmo sendo possível ao município atuar isoladamente, será mais econômico

buscar a parceria com outras cidades próximas e de realidade similar (CLP, 2017).

Dessa forma, o Estado do Paraná, para coordenar, ampliar e fortalecer a capacidade

administrativa, econômica e social dos municípios, dividiu o estado em microrregiões,

criando, assim, as Associações de Municípios. As associações municipais compõem

a Associação dos Municípios do Paraná (AMP). A AMP foi criada em 1964 a partir da

Lei Estadual Nº 5.455/66 e visa defender os interesses dos municípios do Paraná junto

às demais instâncias de Poder, a AMP também oferece serviços de consultoria e

assessoria nas áreas jurídica e tributária, bem como fornece informações atualizadas

sobre as transferências constitucionais e o movimento municipalista.

Atualmente Antonina pertence à Associação dos Municípios do Litoral do Paraná

(AMLIPA), em companhia dos municípios Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos,

Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná, conforme Figura 11.



31

Figura 11: Municípios Associados à AMLIPA.




32

5. ASPECTOS SÓCIOECONÔMICOS

DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO

Plano Diretor

No Brasil, as bases para o planejamento urbano estão estabelecidas no Estatuto da

Cidade (Lei Federal N° 10.257/2001). De acordo com os artigos 39º e 40º do Estatuto

da Cidade, o plano diretor, aprovado por lei municipal é “o instrumento básico da

política de desenvolvimento e expansão urbana”.

De forma geral, o Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a

ocupação da cidade. É um conjunto de regras básicas que determinam o que pode e

o que não pode ser feito em cada parte da cidade, além de ser um processo de

discussão pública que analisa e avalia a cidade para depois formular a cidade que a

sociedade deseja.

Desta forma, a prefeitura, em conjunto com a sociedade, busca direcionar a forma de

crescimento, conforme uma visão de cidade coletivamente construída e tendo como

princípios uma melhor qualidade de vida e a preservação dos recursos naturais. O

Plano Diretor deve, portanto, ser discutido e aprovado pela Câmara de Vereadores e

sancionado pelo prefeito. O resultado, formalizado como Lei Municipal, é a expressão

do pacto firmado entre a sociedade e os poderes Executivo e Legislativo.

Antonina apresenta uma pequena porcentagem de área urbana em relação ao seu

território total, de 1,48%, conforme Figura 12. Entretanto, considerando a tendência

de expansão urbana a qual o município vem passando (que será apresentado na parte

B do presente relatório) e a importância do planejamento urbano, em 2006, Antonina

elaborou o seu Plano Diretor através da Lei nº 20/2008. Em seu Artigo 3° “São

objetivos gerais do Plano Diretor Municipal”:

I - A preservação do meio ambiente, através da preservação dos recursos naturais e da proteção do patrimônio histórico artístico, cultural, urbanístico e paisagístico;



33

II - A melhoria da qualidade de vida da população de forma a promover a inclusão social e a solidariedade humana, reduzindo as desigualdades que atingem diferentes camadas da população e regiões do Município; III - A racionalização dos investimentos do Poder Público; IV - A implantação do planejamento integrado da gestão municipal; V - A garantia da participação da comunidade na gestão territorial; VI - A promoção do desenvolvimento sustentável municipal.

O saneamento básico é abordado no Plano Diretor de Antonina no Artigo 36º, o qual

define que são princípios e diretrizes básicas da política de infraestrutura,

equipamentos e serviços públicos a partir da data de aprovação da presente Lei:

(...) VII - Estabelecer um Fundo Municipal de Saneamento através de um percentual da arrecadação da SAMAE. (...)



34

Figura 12: Áreas Urbana e Rural




35

Zoneamento Urbano e Uso da Ocupação do Solo

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o zoneamento é um instrumento

utilizado nos planos diretores, através do qual a cidade é dividida em áreas sobre as

quais incidem diretrizes diferenciadas para o uso e a ocupação do solo, especialmente

os índices urbanísticos. O zoneamento urbano atua, principalmente, por meio do

controle de dois elementos principais: o uso e o porte (ou tamanho) dos lotes e das

edificações. Através disso, supõe-se que o resultado final alcançado através das

ações individuais esteja de acordo com os objetivos do município, que incluem

proporcionalidade entre a ocupação e a infraestrutura, a necessidade de proteção de

áreas frágeis e/ou de interesse cultural, a harmonia do ponto de vista volumétrico,

entre outros.

O Zoneamento Ambiental e o Uso e Ocupação do Solo Urbano (Lei Complementar nº

22/2008) implementam o Plano Diretor de Antonina. De acordo com o Artigo 17° da

lei, o território urbano do Município de Antonina fica subdividido em macrozonas de

planejamento de acordo com a seguinte nomenclatura:

I - MAG - Macrozona da APA de Guaragueçaba; II - MASEM - Macrozona da APA da Serra do Mar; III - MUR - Macrozona Urbana; IV - MR - Macrozona Rural; V - MRS - Macrozona Rural do Saivá; VI - LRBA - Localidade Rural do Bairro Alto; VII - LRC - Localidade Rural do Cachoeira; VIII - LRCE - Localidade Rural do Cachoeira Expansão; IX - LRN - Localidade Rural do Nunes, e; X - LRNE - Localidade Rural do Nunes Expansão.

Além disso, a lei também traz a subdivisão por zonas de planejamento, que compõem

o zoneamento urbano do município, apresentadas a seguir e delimitadas no

mapeamento da Figura 13.



36

I - SH - Setor Histórico; II - SP - Setor Portuário; III - ZM - Zona de marinas; IV - ZEIS - Zona Especial de Interesse Social; V - ZI - Zona Industrial; VI - ZRM 1 - Zona Residencial Mista 1; VII - ZRM 2 - Zona Residencial Mista 2; VIII - ZRM 3 - Zona Residencial Mista 3; IX - ZT - Zona de Transição; X - ZUT 1 - Zona de Uso Turístico 1 e XI - ZUT 2 - Zona de Uso Turístico 2;

A Figura 14 apresenta as subdivisões que compõem o zoneamento rural e ambiental,

que juntos compõem 98,52% do território municipal.



37

Figura 13: Zoneamento Urbano




38

Figura 14: Zoneamento Ambiental e Rural




39

Habitação

Os indicadores de habitação têm como objetivo apresentar as informações referentes

às condições de moradia da população em termos de saneamento básico e outras

características habitacionais.

5.1.3.1. Características dos Domicílios

Quanto ao acesso ao saneamento básico, no Quadro 4 e na Figura 15 estão

apresentadas as porcentagens da população com água encanada, energia elétrica e

coleta de lixo em Antonina nos anos 1991, 2000 e 2010.

Quadro 4: Acesso ao Saneamento.

Característica dos domicílios: Saneamento 1991 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 87,37 94,00 92,74

% da população em domicílios com energia elétrica 92,28 97,22 98,58

% da população em domicílios com coleta de lixo. 71,31 94,71 98,32

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2013.

Figura 15: Evolução Indicadores de Habitação


É possível verificar um crescimento dos indicadores entre 1991 e 2010, exceto para a

porcentagem de domicílios com água encanada que passou de 94% em 2000 para

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1991 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada

% da população em domicílios com energia elétrica

% da população em domicílios com coleta de lixo.



40

92,74% em 2010. Destaca-se o crescimento de 27% da população com acesso aos

serviços de coleta de resíduos sólidos entre 1991 e 2010, conforme Figura 15.

Quanto ao acesso à comunicação, atualmente existem diversos meios de

comunicação, como rádio, televisão, telefones celulares, computadores, entre outros.

No Quadro 5 estão apresentadas informações obtidas através do IBGE (2016), que

mostram característica dos domicílios de Antonina quanto a incidência destes meios

de comunicação.

Quadro 5: Acesso à Comunicação

Características dos domicílios: Comunicação - Censo 2010 Domicílios

Domicílios particulares permanentes 5.806

Domicílios particulares permanentes com existência de alguns bens duráveis - Rádio

4.995

Domicílios particulares permanentes com existência de alguns bens duráveis - Televisão

5.421

Domicílios particulares permanentes com existência de alguns bens duráveis - Telefone celular

4.028

Domicílios particulares permanentes com existência de alguns bens duráveis - Telefone fixo

2.204

Domicílios particulares permanentes com existência de alguns bens duráveis - Microcomputador

1.591

Domicílios particulares permanentes com existência de alguns bens duráveis - Microcomputador - com acesso à internet

1.079

Fonte: IBGE, 2010.

Figura 16: Porcentagem de Domicílios com Acesso aos Meios de Comunicação

Fonte: IBGE, 2010.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Rádio Televisão Telefone Celular Teletone Fixo Microcomputador

%



41

São 93% os domicílios particulares permanentes que possuem televisão, 86% que

possuem rádio, 38% que possuem telefone fixo, 69% que apresentam telefone celular

e 27% que possuem microcomputador. Dos 1.591 domicílios que possuem

microcomputadores, 68% destes possuem acesso à internet.

Assim como as características referentes à comunicação, o levantamento do tipo de

parede externa dos domicílios, por parte do IBGE, é um indicador de caracterização

das condições econômicas habitacionais.

Quadro 6: Materiais das Paredes Externas das Estruturas

Características dos domicílios: Material - Censo 2010 Domicílios

Domicílios particulares permanentes 5.806

Alvenaria com revestimento 2.630

Alvenaria sem revestimento 613

Madeira aparelhada 2484

Madeira aproveitada 61

Taipa revestida 5

Outros materiais 13

Fonte: IBGE, 2010.

Figura 17: Materiais Utilizados em Domicílios

Fonte: IBGE, 2010.

Em 2010, 46,3% dos domicílios particulares permanentes possuíam paredes externas

constituídas de alvenaria com revestimento, 10,56% com alvenaria sem revestimento

45,30%

10,56%

42,78%

1,05%0,09%

0,22%

Alvenaria com revestimento

Alvenaria sem revestimento

Madeira aparelhada

Madeira aproveitada

Taipa revestida

Outros materiais



42

e 42,78% com madeira aparelhada. Mesmo que em baixos níveis, Antonina apresenta

domicílios que se apresentam em condições precárias, sendo estes construídos

através de madeira aproveitada e taipa, por exemplo.

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS

Índice De Desenvolvimento Humano

Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano, o Índice de Desenvolvimento Humano

(IDH) é uma medida comparativa de pobreza, alfabetização, educação, esperança de

vida, natalidade e outros fatores para as diversas regiões, podendo ser aplicadas entre

países, regiões metropolitanas, estados e municípios.

É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população,

especialmente do bem-estar infantil. O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento

humano) até 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, maior o

desenvolvimento humano. A classificação é realizada da seguinte forma:

• 0 e 0,499: IDH Muito Baixo;

• 0,500 e 0,599: IDH Baixo;

• 0,600 e 0,699: IDH Médio

• 0,700 e 0,799: IDH Alto;

• 0,800 e 1: IDH Muito Alto.

O IDH pode ser realizado somente com os seus quesitos de comparação, ou seja,

envolvendo questões de renda, longevidade e educação. Através de uma média

aritmética simples desses quesitos é obtido o valor para o local de análise.

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, o IDHM (Índice de

Desenvolvimento Humano Médio) de Antonina no ano de 2010 era de 0,687, o que

caracteriza o município na faixa de Desenvolvimento Humano Médio. Este valor

concebe ao município a 277ª posição no ranking entre os municípios do Estado do



43

Paraná e 2.251ª posição no ranking entre os 5.565 municípios Brasileiros. Nesse

ranking, o maior IDHM é 0,862 (município de São Caetano do Sul - São Paulo) e o

menor IDHM é 0,418 (município de Melgaço - Pará).

O Quadro 7 apresenta o panorama do município de Antonina, contendo o comparativo

com o Estado do Paraná, referente ao IDH de renda, longevidade, educação e IDH

Médio ao longo dos anos.

Quadro 7: Panorama IDHM.

Antonina Paraná

1991 2000 2010 1991 2000 2010

Renda 0,563 0,625 0,686 0,644 0,704 0,757

Longevidade 0,702 0,800 0,838 0,679 0,747 0,830

Educação 0,213 0,395 0,564 0,298 0,522 0,668

IDM médio 0,438 0,582 0,687 0,507 0,650 0,749


Antonina apresentou um crescimento de 56,84% de 1991 a 2010, deixando a

classificação de IDHM Muito Baixo para a classificação de IDHM Médio. O Estado do

Paraná também obteve crescimento, de 47,73% entre os anos apresentados,

deixando o IDM Baixo, 1991, para IDH Alto em 2010.

No município, a dimensão que obteve maior aumento foi Educação (crescimento de

165%), seguido de Renda (crescimento de 22%) e Longevidade (crescimento de

19%).

Na Figura 18 se apresenta o gráfico da evolução do IDHM de Antonina, entre 1991 a

2010, comparando com o Estado do Paraná, com o Brasil, bem como com os

municípios brasileiros com maior e menor IDHM.



44

Figura 18: Evolução do IDHM


Tanto o índice nacional como o estadual se encontram a cima do índice de Antonina.

Entretanto, como é possível observar, Antonina vem evoluindo seguindo uma

tendência semelhante ao do estado e do país. Além disso, é possível observar que,

em 2010, apenas a dimensão longevidade apresentou maiores índices do que o

Paraná (Figura 19).

Figura 19: Dimensões do índice em 2010


0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

1991 1996 2001 2006

IDH

M

Antonina

Paraná

Brasil

Município com maior IDHM doBrasil

Município com menor IDHMdo Brasil

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

Renda Longevidade Educação

Antonina

Paraná



45

Índice De Renda

A renda per capita de um município é a razão entre o somatório da renda de todos os

indivíduos residentes em domicílios particulares permanentes e o número total desses

indivíduos.

O Quadro 8 e a Figura 20 apresentam um panorama geral dos indicadores de renda

para o município Antonina e para o Paraná. Não foram obtidos valores referentes ao

cenário nacional.

Quadro 8: Panorama Índice de Renda

Ano Antonina Paraná

1991 266,3 439,09

2000 391,94 638,27

2020 572,38 890,89


Figura 20: Índice de Renda


A renda per capita média de Antonina cresceu 114,93% nas últimas duas décadas,

passando de R$ 266,30 em 1991 para R$ 572,38 em 2010. No Paraná, a renda per

capita foi de R$ 890,89 em 2010, apresentando um crescimento de 102,89% quando

comparado com 1991.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1991 2000 2009

R$

Antonina Paraná



46

Índice de Pobreza

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil (2013). A porcentagem

de pobres é a proporção de indivíduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior

a R$140,00 mensais, em reais de agosto de 2010. Já a porcentagem de

extremamente pobres é a proporção de indivíduos com renda domiciliar per capita

igual ou inferior a R$70,00 mensais, em reais de agosto de 2010. O cálculo do

universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares

permanentes.

No Quadro 9 e na Figura 21 se apresenta a porcentagem de indivíduos pobres e

extremamente pobres no município de Antonina e no Estado.

Quadro 9: Panorama Índice de Pobreza

% de Pobres % de Extremamente Pobres

1991 2000 2010 1991 2000 2010

Antonina 47,87 33,39 17,27 19,30 11,90 6,13

Paraná 32,57 18,90 6,46 12,57 6,08 1,96


Figura 21: Panorama Índice de Pobreza


Em Antonina, a proporção de pessoas pobres diminuiu em 30,6% e a proporção de

pessoas extremamente pobres diminuiu em 13,17% entre 1991 e 2010. No Estado do

Paraná a porcentagem de pobres decresceu em 26,11% entre 1991 e 2010, e a

porcentagem de extremamente pobres obteve um decréscimo de 10,61% durante os

0

10

20

30

40

50

60

1991 2000 2010

% d

e p

ob

res

0

5

10

15

20

25

1991 2000 2010

% d

e e

xtr

em

am

en

te p

ob

res

Antonina

Paraná



47

anos analisados. O decréscimo da porcentagem de pobres e extremamente pobres

nas regiões analisadas ocorre como consequência do aumento da renda mensal

domiciliar per capita entre os períodos de 2000 a 2010, conforme apresentado no item

5.2.2.

Índice de GINI

O índice de GINI mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos

segundo a renda domiciliar per capita. Numericamente, varia de 0 a 1, no qual o valor

0 representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, restando o

valor 1 no extremo oposto, ou seja, uma só pessoa detém toda a riqueza (Atlas do

Desenvolvimento Humano no Brasil, 2013).

O Quadro 10 apresenta um panorama geral do Índice de GINI para Antonina, Paraná

e Brasil.

Quadro 10: Panorama Índice de GINI

Ano Antonina Paraná Brasil

1991 0,56 0,60 0,64

2000 0,56 0,60 0,65

2010 0,55 0,55 0,61


Figura 22: Índice de GINI


0,54

0,56

0,58

0,6

0,62

0,64

0,66

1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009

Índ

ice

de

GIN

I

Antonina Paraná Brasil



48

Antonina não obteve grandes avanços referente ao índice, que se manteve

estabilizado entre 1991 e 2000 em 0,56, entretanto, entre 2000 e 2010, o município

obteve um leve avanço, passando para 0,55. O estado do Paraná também manteve

seu índice entre 1991 e 2010, reduzindo de 0,60 para 0,55 em 2010. Esse resultado,

mesmo não sendo muito representativo, é positivo, tendo em vista a diminuição do

grau de desigualdade no município.

Quanto ao cenário brasileiro, nota-se que o país aumentou a desigualdade entre 1991

e 2000, porém, obteve uma redução entre 2000 e 2010.

TRABALHO

O Quadro 11 e a Figura 23 mostram a composição da população de 18 anos ou mais

de idade em 2000 e 2010 em Antonina.

Quadro 11: Composição da população de 18 anos ou mais de idade

População 2000 2010

Economicamente ativa ocupada (%) 57,59 56,0

Economicamente ativa desocupada (%) 17,4 8,5

Economicamente inativa (%) 25,01 35,5


Figura 23: Composição da população de 18 anos ou mais de idade


56%

8%

36%

2010

Economicamente ativaocupada (%)

Economicamente ativadesocupada (%)

Economicamente inativa(%)

58%17%

25%

2000



49

Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (2013), entre 2000 e 2010, a

taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa

população que era economicamente ativa) passou de 57,59% em 2000 para 56,00%

em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da

população economicamente ativa que estava desocupada) também reduziu,

passando de 17,40% em 2000 para 8,49% em 2010.

Dentre os ocupados de 18 anos ou mais de idade, apresenta-se no Quadro 12 o nível

educacional pertencente para essa população em 2000 e 2010.

Quadro 12: Nível educacional dos ocupados de 18 anos ou mais de idade

Nível educacional dos ocupados 2000 2010

% dos ocupados com fundamental completo 39,01 53,85

% dos ocupados com ensino médio completo 23,73 34,41


Em 2010, a maioria dos ocupados apresentava ensino fundamental completo

(53,85%), índice que cresceu em 14,84% entre 2000 e 2010. Já a porcentagem que

concluiu o ensino médio cresceu em 10,68% ao longo dos anos analisados. A

evolução do número de trabalhadores com ensino fundamental e médio é um

indicativo de crescimento do acesso à educação, bem como da inserção de

profissionais cada vez mais qualificados no mercado.

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, em 2010, das pessoas

ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município, 16,84% trabalhavam no

setor agropecuário, 0,44% na indústria extrativa, 4,76% na indústria de transformação,

8,78% no setor de construção, 2,15% nos setores de utilidade pública, 13,82% no

comércio e 49,76% no setor de serviços.

PRODUTO INTERNO BRUNO

Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto per capita indica o nível médio de renda da

população em um país ou território, e sua variação é uma medida do ritmo do



50

crescimento econômico daquela região. É definido pela razão entre o Produto Interno

Bruto (PIB) e a população residente.

O crescimento da produção de bens e serviços é uma informação básica do

comportamento de uma economia. O PIB per capita, por sua definição, resulta num

sinalizador do estágio de desenvolvimento econômico de uma região. A análise da

sua variação ao longo do tempo faz revelações do desempenho daquela economia.

Habitualmente, o PIB per capita é utilizado como indicador-síntese do nível de

desenvolvimento de uma localidade, ainda que insuficiente para expressar, por si só,

o grau de bem-estar da população, especialmente em circunstâncias nas quais esteja

ocorrendo forte desigualdade na distribuição da renda.

Em 2016, o município de Antonina ocupou a 196ª posição do estado, apresentando

um PIB per capta de R$ 26.612,85. No Quadro 13 apresenta-se a evolução do PIB

de Antonina de 2017 a 2017.

Quadro 13: Evolução do PIB

PIB (R$) x (1.000.000)

Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Antonina 282.397,00 307.361,00 363.202,00 341.308,38 384.099,63 527.500,47 516.821,53

Fonte: IBGE, 2017.

Figura 24: Evolução PIB de Antonina.

Fonte: IBGE, 2017.

250.000,00

300.000,00

350.000,00

400.000,00

450.000,00

500.000,00

550.000,00

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

R$



51

No período de 2011 a 2017, o PIB per capita do município apresentou evolução de

83,01%. A evolução é mais bem visualizada Figura 24, em que é possível observar

um significativo crescimento no valor do PIB a partir de 2015.

O PIB elevado de 2016 relaciona-se a movimentação de cargas pelo Porto de

Antonina, que, segundo a Agência de Notícias do Paraná, obteve um aumento de 94%

entre os meses de janeiro e outubro de 2016, com 1.055.611 de toneladas. No ano

anterior haviam sido movimentadas por Antonina 544.082 toneladas.

ATIVIDADES ECONÔMICAS

Antonina tem como principais fontes de renda as atividades ligadas à prestação de

serviços, indústria e agricultura, tendo como destaque àquelas relacionadas ao setor

portuário (CUNICO, 2016 apud Antunes et al, 2019).

Em antonina situa-se um dos principais portos do estado, o Porto de Antonina, que

amplia a agilidade e qualidade dos serviços do Porto Paranaguá. De acordo com a

Agência de Notícias do Paraná, entre os principais produtos que passam pelo Porto

estão a exportação de açúcar, farelo de soja e a importação de fertilizantes.

As atividades pesqueiras também são importantes para a economia antoninense. No

ano de 2017 foi contabilizado o maior volume anual de pescados nas baías de

Antonina e Paranaguá, aproximadamente 330 toneladas, o que corresponde mais de

80% de toda produção desembarcada.

A agropecuária é pouco desenvolvida, destacando-se as plantações de bananas e os

arrozais. Segundo o SEBRAE, toda a região litorânea do estado do Paraná apresenta

condições climáticas ideais (calor e umidade) para o cultivo da banana que é

comercializada in natura na sua maioria. Uma parte menor é utilizada como matéria

prima para a produção de derivados, sendo eles: bala de banana, banana passa,

farinha de banana, chips de banana e doce em pasta de banana. Antonina é



52

reconhecida nacionalmente como a terra das balas de banana, esta verticalização

promoveu “geração de trabalho e renda” e “agregação de valor”.

Por sua localização litorânea, o turismo é bastante explorado no município. Em

Antonina destaca-se o turismo histórico formado pela encantadora arquitetura luso-

brasileira e eclética dos sobrados, as ruínas e as calçadas de pedra. Também está

presente o turismo ecológico, composto por atividades de rafting, rapel, cachoeiras,

camping, boiacross e local para meditação e ioga. Antonina também é conhecida

pelas suas atrações festivas, responsáveis por atrair visitantes todos os anos e,

consequentemente, por movimentar a economia, principalmente durante o Carnaval.

5.3.1.1. Disponibilidade De Recursos

Tendo em vista que a agricultura compõe o perfil econômico do município, no Quadro

14 e Quadro 15 estão apresentados os dados referentes às lavouras permanente e

temporária, respectivamente, em 2018.

Quadro 14: Lavoura Permanente.

Produto Área Colhida (ha) Produção (t) Rendimento (t|ha) Valor (x R$1.000,00)

Banana 243 5.400 22,22 3.335,00

Laranja 3 40 13,33 26,00

Maracujá 34 595 17,00 1.791,00

Palmito 370 1.300 3,51 5.571,00

Fonte: IBGE, 2018.

Quadro 15: Lavoura Temporária.

Produto Área Colhida (ha) Produção (t) Rendimento (t|ha) Valor (x R$1.000,00)

Arroz (em casca) 121 782 6,46 597,00

Feijão 2 2 1,00 4,00

Milho 5 17 3,40 9,00

Cana-de-Açúcar 50 1.900 38,00 126,00

Mandioca 92 1.564 17,00 1.178,00

Tomate 3 123 41,00 299,00

Fonte: IBGE, 2018.



53

Com relação à silvicultura, no IBGE não foram apresentadas informações referentes

à existência da atividade no município.

Quanto à pecuária, no Quadro 16 se apresentam os dados do município de Antonina,

destacando-se a produção de frutos do mar e a população de galinhas.

Quadro 16: Dados da Pecuária

Produto Unidade Quantidade Valor (x

R$1.000,00)

Carpa Kg 1.010 6,06

Ostras, Vieiras e Mexilhões Kg 605 7,27

Pacu e Patinga Kg 2.515 20,12

Tilápia Kg 5.010 50,10

Rebanho de Bovinos Cabeças 173 -

Rebanho de Bubalinos Cabeças 926 -

Rebanho de Caprinos Cabeças 17 -

Rebanho de Equinos Cabeças 102 -

Rebanho de Ovinos Cabeças 168 -

Rebanho de Galinhas Cabeças 3.500 -

Rebanho de Suínos Cabeças 207 -

Ovos Dúzias 60.000 143,00

Leite de Vaca Litros 339.000 434,00

Mel de Abelha kg 2.002 44,00

Fonte: IBGE, 2018

EDUCAÇÃO

A partir de dados obtidos no IBGE, Ministério da Educação e no Atlas do

Desenvolvimento Humano no Brasil, permitiu-se analisar diversos indicadores

relacionados à educação do município de Antonina.

Taxa de Analfabetismo

Segundo o DATASUS, a taxa de analfabetismo corresponde ao percentual de

pessoas com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um



54

bilhete simples, no idioma que conhecem na população total residente da mesma faixa

etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. O Quadro 17 e a

Figura 25 apresentam o panorama da taxa de analfabetismo em Antonina.

Quadro 17: Panorama da taxa de Analfabetismo.


1991 18,8 14,23 19,3

2000 13,0 8,93 12,8

2010 8,2 6,13 9,4

Fonte: Ministério da Saúde, 2010.

Figura 25: Taxa de Analfabetismo


Segundo os dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde (2012), apresentados no

Quadro 17, em Antonina, a taxa de analfabetismo caiu em 10,6% entre 2000 e 2010.

Essas taxas foram próximas a linha de decrescimento brasileira, que obteve uma

queda de 9,0% entre o período. O estado do Paraná apresenta no geral um melhor

cenário da taxa quando comparado com Antonina e com o país, passando de 14,23%

em 1991 para 6,13% em 2010 (-8,1%).

5

7

9

11

13

15

17

19

1991 1996 2001 2006

Taxa

de

An

alfa

be

tism

o (

%)




55

Escolaridade Adulta

No Quadro 18, apresenta-se o percentual de escolaridade da população adulta de

Antonina.

Quadro 18: Percentual de Escolaridade da População Adulta.

Ano

Fundamental

Incompleto e

Analfabeto

Fundamental

Incompleto e

Alfabetizado

Fundamental

Completo e

Médio Incompleto

Médio

Completo e

Superior

Incompleto

Superior

Completo

1991 21,6% 60,0% 7,8% 8,1% 2,6%

2000 14,3% 59,6% 11,5% 11,3% 3,3%

2010 10,5% 48,8% 15,3% 19,5% 5,9%


É possível perceber que em 10 anos houve um decréscimo quanto às porcentagens

de população adulta que não possuem ensino fundamental completo e são

analfabetos. Quanto à conclusão do ensino superior, os resultados apresentaram um

aumento em torno de 3,3%.

Figura 26: Escolaridade da População Adulta


0

10

20

30

40

50

60

70

1991 2000 2010

%

Fund. Incompleto e Analfabeto Fund. Incompleto e Alfabetizado

Fund. Completo e Médio Incompleto Médio Completo e Sup. Incompleto

Superior Completo



56

Expectativa de Anos de Estudo

Segundo a Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, o indicador Expectativa de

Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar da população em idade

escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que uma criança que

inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a idade de 18

anos.

Quadro 19: Panorama Expectativa de Anos de Estudo


1991 8,63 10,11 8,76

2000 8,95 10,43 9,54

2010 9,95 9,68 8,16


Figura 27: Expectativa de Anos de Estudo


Índice de Educação Básica

O Índice de Educação Básica (IDEB) é calculado a partir de dois componentes: taxa

de rendimento escolar (aprovação) e médias de desempenho nos exames

padronizados aplicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira (INEP). Este índice permite traçar metas de qualidade educacional

para a educação pública.

8

8,5

9

9,5

10

10,5

1991 1996 2001 2006

An

os

de

Est

ud

o




57

No Quadro 20 e na Figura 28 se apresentam as metas estabelecidas bem como os

resultados obtidos divulgados pelo INEP.

Quadro 20: Panorama Índice de Educação Básica.

Ensino Fundamental IDEB

2007 2009 2011 2013 2015 2017

Meta do Município 3,4 3,8 4,2 4,5 4,7 5,0

Resultado 4,7 4,4 4,0 4,1 4,7 5,0

Fonte: IDEB/INEP, 2017.

O município teve seu índice reduzido entre 2007 e 2011, voltando a aumentar em

2013. Em 2017, a média do IDEB alcançada pela rede pública do município foi de 5,0

para os anos iniciais do ensino fundamental, obtendo crescimento e atingindo a meta

estipulada, porém, não alcançou nota 6,0. Para 2021, a meta projetada é de 5,6.

Figura 28: Índice de Educação Básica.

Fonte: IDEB/INEP, 2017.

Estrutura do Sistema de Ensino

5.1.5.1. Quantidade de Estabelecimentos de Ensino

De acordo com o Panorama do IBGE (2018), Antonina apresenta 13 estabelecimentos

de ensino infantil, sendo 3 creches e 13 estabelecimentos pré-escolar. Ao mesmo

3,4

3,6

3,8

4

4,2

4,4

4,6

4,8

5

2007 2009 2011 2013 2015 2017

Ide

b

Resultado Meta do Município



58

tempo que o município apresenta mais creches privadas, possui mais

estabelecimentos de pré-ensino municipais e, além disso, não apresenta

estabelecimentos de ensino infantil estaduais ou federais, conforme Figura 29.

Figura 29: Número de Estabelecimentos de Ensino Infantil por Tipo de Prestador

Fonte: IBGE, 2018.

Quando ao ensino fundamental, o município possui ao todo 18 estabelecimentos,

sendo 13 para os anos iniciais e 5 para os finais. A Figura 30 apresenta o número de

estabelecimentos por tipo de prestador.

Figura 30: Número de Estabelecimentos de Ensino Fundamental por Tipo de Prestador

Fonte: IBGE, 2018.

Como é possível observar, maior parte das escolas de anos iniciais são municipais,

sendo nenhuma da rede estadual ou federal de educação. Já as escolas de anos finais

são todas estaduais. De acordo com as informações repassadas pela Prefeitura de

1

2

Creche

10

3

Pré-ensino

Municipal

Estadual

Federal

Privado

10

3

Anos Iniciais

5

Anos Finais

Municipal

Estadual

Federal

Privado



59

Antonina, atualmente, em 2020, não existem mais estabelecimentos privados de

ensino fundamental no município. Dessa forma, os pais que optam pelo ensino privado

dos filhos matriculam em estabelecimentos dos municípios vizinhos.

Em relação ao ensino médio, em 2016 existiam apenas 4 estabelecimentos de ensino,

em 2017 esse valor passou para 6. Todos os estabelecimentos são da rede estadual

de educação.

Destaca-se a Figura 31 a quantidade reduzida de escolas de ensino médio quando

comparadas aos outros ensinos.

Figura 31: Quantitativo de Estabelecimento de Ensino

Fonte: IBGE, 2018.

5.1.5.2. Quantidade de Matrículas

O Quadro 21 apresenta o número de matriculados (não incluindo alunos do ensino

superior).

Quadro 21: Panorama Número de Alunos Matriculados

Ano Ensino Infantil Fundamental Médio Total

2010 328 3.620 717 4.665

2011 450 3.265 791 4.506

2012 417 3.224 824 4.465

2014 434 2.978 870 4.282

2016 494 2.611 876 3.981

2017 510 2.606 881 3.997

2018 520 2.515 829 3.864

Fonte: IBGE, 2018.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Ensino Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio

Núm

ero

de e

scola

s



60

Figura 32: Número de Alunos Matriculados

Fonte: IBGE, 2018.

Entre 2010 e 2018 o município reduziu seu número de matrícula escolar total em

17,17%.

Ressalta-se o crescimento das matrículas de ensino infantil, que aumentou em

58,54% entre 2010 e 2018. Dentre o total de matrículas em 2018 no ensino infantil,

percebe-se uma maior procura pelo ensino municipal, conforme Figura 33.

Figura 33: Número de Matrículas no Ensino Inicial

Fonte: IBGE, 2018.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Mat

rícu

las

Ensino Infantil Fundamental Médio Total

68

21

Creche

381

50

Pré-escolar

Municipal

Estadual

Federal

Privado



61

Quanto ao ensino fundamental, o município apresentou decrescimento entre os anos

analisados de 30,52%. Apenas 104 alunos de ensino fundamental de Antonina

estudam em escola privada, o que corresponde a 4,14% desse conjunto.

Figura 34: Número de Matrículas no Ensino Fundamental

Fonte: IBGE, 2018.

O ensino médio no município obteve uma maior procura ao longo dos anos, crescendo

em 22,17%, passando de 717 matrículas em 2010 para 876 matrículas em 2016. Em

2018, o município apresentou uma queda no número de matrículas, passando a

apresentar 829 matriculados no ensino médio.

Como apresentado no item anterior, por Antonina possuir apenas escolas de ensino

médio estaduais, todas as matrículas de ensino médio são da rede pública.

SAÚDE

Taxa de Natalidade

A taxa bruta de natalidade representa o número de nascidos vivos, por mil habitantes,

na população residente em um determinado espaço geográfico, no ano considerado.

1350

104

Anos Iniciais

1061

Anos Finais

Municipal

Estadual

Federal

Privado



62

A taxa de natalidade do município de Antonina foi calculada através dos dados de

nascidos vivos disponibilizados pelo DATASUS e número de habitantes do município

disponibilizados pelos censos demográficos do IBGE, utilizando a seguinte equação:

Taxa de Natalidade = nº de nascidos vivos x 1000

nº de habitantes

Quadro 22: Panorama da taxa de natalidade.


1996 21,9 22,8 23,4

2000 16,5 18,6 20,3

2010 15,4 14,7 15,6


A taxa bruta de natalidade de Antonina passou de 21,9 nascidos vivos por mil

habitantes em 1996 para 16,5 em 2000 e para 15,4 em 2010. Isso indica que o

município obteve uma queda significativa entre 1996 e 2000 e uma queda pouco

acentuada entre 2000 e 2010. A tendência foi diferente para o estado do Paraná e

para o Brasil, que apresentaram resultados mais próximos da linearidade. Ainda

assim, em 2010, o município de Antonina apresentou resultados próximos ao cenário

estadual e nacional.

Figura 35: Taxa de Natalidade


14,0

15,0

16,0

17,0

18,0

19,0

20,0

21,0

22,0

23,0

24,0

1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010

Nascid

os v

ivo

s p

or

mil

ha

bita

nte

s




63

A diminuição da natalidade no Brasil acompanha uma tendência mundial resultante

de processos urbanísticos que incluem o planejamento familiar, a utilização de

métodos contraceptivos, o aumento do grau de educação, a inserção da mulher no

mercado de trabalho, entre outros.

Mortalidade Infantil

Segundo o DATASUS, a taxa de mortalidade infantil é o número de menores de um

ano de idade, por mil nascidos vivos, considerando a população residente em

determinado espaço geográfico, no ano considerado. Pode-se relacionar a taxa de

mortalidade infantil com a renda familiar, ao tamanho da família, a educação das

mães, a nutrição e a disponibilidade de saneamento básico. Este indicador também

contribui para uma avaliação da disponibilidade e acesso aos serviços e recursos

relacionados à saúde, especialmente ao pré-natal e seu acompanhamento.

O Quadro 23 apresenta os dados de mortalidade infantil para Antonina, Paraná e

Brasil nos anos de 2007 até 2011.

Quadro 23: Panorama da taxa de mortalidade infantil por 1000 nascidos vivos.

Ano Antonina Paraná

2007 16,78 13,22

2008 23,41 13,09

2009 4,15 12,49

2010 3,45 12,10

2011 22,22 11,62

2012 29,70 11,67

2013 6,33 10,96

2014 6,60 11,20

2015 3,86 10,92

2016 23,81 10,51

2017 14,34 10,36

Fonte: IBGE, 2017.



64

Figura 36: Taxa de Mortalidade

Fonte: IBGE, 2017.

Conforme Figura 36, observa-se que a taxa de mortalidade infantil apresentou

significativas oscilações ao longo dos anos, diferente do Estado, que apresentou no

geral uma leve tendência de decrescimento. Ressalta-se que não foi possível

identificar os motivos das oscilações por falta de informações. Em 2017, Antonina

apresentou uma maior taxa se comparado com o Estado.

Estrutura do Sistema de Saúde

Tendo em vista que o Ministério da Saúde não divulgou informações posteriores ao

ano de 2010, através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde

(DATASUS), esse documento não apresenta atualizações referentes à Estrutura do

Sistema de Saúde.

Segundo dados do DATASUS (2010) apresentados no Quadro 24, referentes ao mês

de dezembro de 2009, o sistema de saúde do município de Antonina possui o seguinte

quadro de funcionários.

0

5

10

15

20

25

30

35

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Ób

ito

s p

or

mil

nas

cid

os

vivo

s

Antonina Paraná



65

Quadro 24: Quadro de Funcionários do Sistema de Saúde.

Fonte: DATASUS, 2010.

Quanto aos dados apresentados se pode destacar o número de médicos por 1.000

habitantes, que é de 1,9 para cada 1.000 habitantes. Este número é menor em

comparação com o Estado de Santa Catarina, que considerando o mesmo período foi

de 3,4 profissionais por 1000 habitantes.

Ressalta-se que isoladamente, o indicador não é suficiente para avaliar a adequação

da oferta de médicos. A jornada de trabalho médico, as especialidades médicas

disponíveis, assim como as necessidades da população podem variar de acordo com

a região ou município. Por isso, não existe uma concentração ideal de médicos.

No Quadro 25 é apresentado o número de estabelecimentos de saúde segundo o tipo

de prestador do serviço.

Médicos 33 30 3 1,9 1,7

.. Anestesista 2 1 1 0,1 0,1

.. Cirurgião Geral - - - - -

.. Clínico Geral 15 14 1 0,8 0,8

.. Gineco Obstetra 7 7 - 0,4 0,4

.. Médico de Família 1 1 - 0,1 0,1

.. Pediatra 3 3 - 0,2 0,2

.. Psiquiatra - - - - -

.. Radiologista 1 1 - 0,1 0,1

Cirurgião dentista 8 3 5 0,5 0,2

Enfermeiro 2 1 1 0,1 0,1

Fisioterapeuta 5 3 2 0,3 0,2

Fonoaudiólogo 1 1 - 0,1 0,1

Nutricionista - - - - -

Farmacêutico 6 4 2 0,3 0,2

Assistente social 2 2 - 0,1 0,1

Psicólogo 2 2 - 0,1 0,1

Auxiliar de Enfermagem 31 28 3 1,7 1,6

Técnico de Enfermagem 9 9 - 0,5 0,5

Atende ao

SUS

Não

atende ao

SUS

Prof/1.000

hab

Prof

SUS/1.000

hab

Categoria Total



66

Quadro 25: Número de Estabelecimentos de Saúde por Tipo de Prestador.


Em relação ao número de estabelecimentos do setor de saúde, 47% são privados e

42% são públicos, indicando pouca diferença entre o total de estabelecimentos

privados e públicos, conforme Figura 37.

Figura 37: Estabelecimentos por Tipo de Prestador


Tipo de estabelecimento Público Filantropico Privado Sindicato Total

Central de Regulação de Serviços de Saude - - - - -

Centro de Atenção Hemoterápica e ou Hematológica - - - - -

Centro de Atenção Psicossocial - - - - -

Centro de Apoio a Saúde da Família - - - - -

Centro de Parto Normal - - - - -

Centro de Saude/Unidade Básica de Saúde - - - - -

Clinica Especializada/Ambulatório Especializado - 1 1 - 2

Consultório Isolado - - 6 1 7

Cooperativa - - - - -

Farmácia Medic Excepcional e Prog Farmácia Popular - - - - -

Hospital Dia - - - - -

Hospital Especializado - - - - -

Hospital Geral 1 - 1 - 2

Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN - - - - -

Policlínica - - - - -

Posto de Saúde 6 - - - 6

Pronto Socorro Especializado - - - - -

Pronto Socorro Geral - - - - -

Secretaria de Saúde - - - - -

Unid Mista - atend 24h: atenção básica, intern/urg - - - - -

Unidade de Atenção à Saúde Indígena - - - - -

Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia - - 1 - 1

Unidade de Vigilância em Saúde 1 - - - 1

Unidade Móvel Fluvial - - - - -

Unidade Móvel Pré Hospitalar - Urgência/Emergência - - - - -

Unidade Móvel Terrestre - - - - -

Tipo de estabelecimento não informado - - - - -

Total 8 1 9 1 19

42 %

5%

47 %

5%

Público

Filantropico

Privado

Sindicato



67

Em relação à quantidade de leitos existentes, o município possui uma média de 1,1

leitos para cada 1.000 habitantes no Sistema Único de Saúde - SUS, média esta,

inferior à média do Paraná (2 leitos por 1000 habitantes). Considerados os leitos

existentes, tanto privado quanto particular, a média do município de Antonina sobe

para 1,5 leitos por 1.000 habitantes, enquanto que para o Estado esta média sobe

para 2,8.

No

Quadro 26 serão apresentados os dados do orçamento com o sistema de saúde

pública no município entre os anos de 2006 e 2009, devido a inexistência de

informações atualizadas pelo DATASUS.

Quadro 26: Orçamento Anual para o Sistema de Saúde.


Referente aos gastos do sistema de saúde se pode verificar o crescimento ano a ano

das despesas para o setor. Isto se deve ao fato do incremento das receitas

provenientes de impostos, podendo viabilizar melhorias como o incremento de novas

tecnologias, melhora no quadro de funcionários e consequentemente no atendimento

da população.

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS

Os indicadores epidemiológicos podem ser definidos como índices estatísticos que

refletem uma determinada situação num dado momento. Sua abrangência depende

da finalidade para qual se deseja executar a medição / diagnóstico

Dados e Indicadores 2006 2007 2008 2009

Despesa total com saúde por habitante (R$) 220,04 251,88 311,91 300,68

Despesa com recursos próprios por habitante 174,97 183,20 152,75 174,06

Transferências SUS por habitante 39,35 51,39 81,42 48,75

% despesa com pessoal/despesa total 70,6 68,5 57,8 64,3

% despesa com investimentos/despesa total 2,4 0,2 0,3 1,7

% transferências SUS/despesa total com saúde 17,9 20,4 26,1 16,2

% de recursos próprios aplicados em saúde (EC 29) 26,5 20,6 16,1 18,2

% despesa com serv. terceiros - pessoa jurídica /despesa total 9,0 13,4 18,0 6,6

Despesa total com saúde 4.561.266,46 4.428.340,16 5.580.368,65 5.334.934,25

Despesa com recursos próprios 3.627.047,23 3.220.816,06 2.732.821,40 3.088.370,90

Receita de impostos e transferências constitucionais legais 13.690.196,59 15.660.202,16 16.990.019,32 16.975.185,87

Transferências SUS 815.663,36 903.537,54 1.456.741,31 864.971,28

Despesa com pessoal 3.221.430,81 3.033.360,45 3.226.560,11 3.428.399,91



68

Os indicadores são importantes para representar os efeitos das ações de saneamento

- ou da sua insuficiência - na saúde humana e constituem, portanto, ferramentas

fundamentais para a vigilância ambiental em saúde e para orientar programas e

planos de alocação de recursos em saneamento ambiental. A seguir serão

apresentados os principais indicadores epidemiológicos de interesse no presente

trabalho.

Mortalidade

De acordo com o DATASUS, a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é o

dado demográfico do número de óbitos para cada mil habitantes, em uma dada região

em um período de um ano. A taxa de mortalidade pode ser obtida como um forte

indicador social, tendo em vista que, quanto piores as condições de vida, maior a taxa

de mortalidade e menor a esperança de vida. No entanto, pode ser fortemente afetada

pela longevidade da população, perdendo a sensibilidade para acompanhamento

demográfico.

O Quadro 27 apresenta os dados relativos ao total de óbitos indiferentemente de sua

faixa etária e o total de óbitos infantis no municipio de Antonina.

Quadro 27: Total de Óbitos no Município


De modo geral é possível observar uma oscilação no número de óbitos. O município

apresentou um total de 148 óbitos em 2008, apenas 10 a menos que no ano anterior.

Já o número de óbitos por 1.000 habitantes aumentou considerando o período de

2002 a 2008, correspondendo a um aumento de 10,67%.

Outros Indicadores de Mortalidade 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total de óbitos 147 145 149 137 139 158 148

Nº de óbitos por 1.000 habitantes 7,5 7,3 7,4 6,7 6,7 7,5 8,3

% óbitos por causas mal definidas 3,4 4,8 18,1 8,8 15,8 10,1 16,9

Total de óbitos infantis 12 8 7 3 5 5 7

Nº de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -

% de óbitos infantis no total de óbitos * 8,2 5,5 4,7 2,2 3,6 3,2 4,7

% de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -

Mortalidade infantil por 1.000 nascidos-vivos ** 34,1 24,3 22,7 8,9 16,4 16,8 23,4



69

Na Figura 38 se apresentam os percentuais referentes a causas de óbitos, sendo que

nas fontes de pesquisa consultadas (Caderno de Informações de Saúde/DATASUS)

não foi possível identificar a mortalidade com relação às doenças de veiculação

hídrica.

Figura 38: Causas de Óbitos

Fonte: DATASUS, 2010

Cobertura Vacinal

O município de Antonina apresenta uma cobertura vacinal para menores de um ano

de idade e por tipo Imunobiológico, que pode ser visualizada no Quadro 28.

7,3 %

13,8 %

48,8 %

7,3 %

4,9 %

7,3 %

10,6 % I. Algumas doençasinfecciosas e parasitárias

II. Neoplasias (tumores)

IX. Doenças do aparelhocirculatório

X. Doenças do aparelhorespiratório

XVI. Algumas afec originadasno período perinatal

XX. Causas externas demorbidade e mortalidade

Demais causas definidas



70

Quadro 28: Cobertura Vacinal por Tipo de Imunobiológico

Imunobiológicos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

BCG (BCG) 118,6 106,5 93,8 105,8 118,5 96,2 104,9 109,1 88,0 93,3

Contra Febre Amarela (FA) 4,4 - - - - - 4,9 82,2 81,6 69,9

Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) 102,5 112,4 61,9 - - - - - - -

Contra Hepatite B (HB) 116,7 107,1 100,3 109,1 118,8 83,7 94,1 97,3 82,6 87,3

Contra Influenza (Campanha) (INF) 53,8 76,4 60,2 67,1 71,3 63,6 75,3 62,9 90,1 90,2

Contra Sarampo 120,5 85,6 94,3 12,5 - - - - - -

Dupla Viral (SR) - - - - - - - - - -

Oral Contra Poliomielite (VOP) 131,2 111,5 108,5 109,7 126,0 89,1 104,9 106,7 85,0 109,0

Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ª etapa) (VOP) 121,8 125,1 103,5 105,9 114,4 102,1 101,0 119,5 128,2 123,7

Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ª etapa) (VOP) 128,8 121,7 111,1 104,8 102,4 107,6 101,4 119,9 128,7 108,4

Oral de Rotavírus Humano (RR) - - - - - - 53,0 76,9 67,2 75,9

Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA) - - 45,5 109,4 126,0 89,6 104,9 108,4 85,0 109,4

Tríplice Bacteriana (DTP) 131,2 112,9 63,1 0,3 - - - - - -

Tríplice Viral (SCR) 96,9 85,5 89,7 110,8 177,8 94,8 91,4 88,5 92,0 94,3

Tríplice Viral (campanha) (SCR) - - - - 91,8 - - - - -

Totais das vacinas contra tuberculose - - - - - - 104,9 109,1 88,0 93,3

Totais das vacinas contra hepatite B - - - - - - 94,1 97,3 82,6 87,3

Totais das vacinas contra poliomielite - - - - - - 104,9 106,7 85,0 109,0

Totais das vacinas Tetra + Penta + Hexavanlente - - - - - - 104,9 108,4 85,0 109,4

Totais das vacinas contra sarampo e rubéola - - - - - - 91,4 88,5 92,0 94,3

Totais das vacinas contra difteria e tétano - - - - - - 104,9 108,4 85,0 109,4




71

Morbilidade

Em epidemiologia, a morbilidade refere-se aos indivíduos de um determinado território

(país, estado, município, distrito municipal, bairro) que adoeceram num dado intervalo

do tempo neste território e/ou que passaram por internações.

O Quadro 29 apresenta os resultados para o município de Antonina, em que o maior

número de internações ocorre em complicações no parto e puerpério de mulheres

entre 15 a 19 anos. É possível notar também uma elevada quantidade de internações

por doenças infecciosas parasitárias, sendo que muitas doenças parasitárias são

decorrentes da falta de saneamento básico.



72

Quadro 29: Distribuição Percentual das Internações por Grupo e Faixa Etária.


Menor 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e mais 60 e mais Total

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 4,0 20,0 15,8 14,9 1,8 4,8 2,5 5,3 4,5 5,4

II. Neoplasias (tumores) 2,0 2,5 - 6,4 0,9 2,8 5,9 3,6 4,8 3,4

III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár - - - - - 1,2 1,3 3,1 2,9 1,3

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 2,0 2,5 - - 0,9 2,8 5,9 8,0 7,3 3,9

V. Transtornos mentais e comportamentais - - - - 0,9 5,2 2,9 - 1,0 2,7

VI. Doenças do sistema nervoso 4,0 - 5,3 2,1 - 1,2 - 1,3 1,0 1,1

VII. Doenças do olho e anexos - - - - - 0,2 0,4 - 0,3 0,2

VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide - - - - - 0,8 - 0,4 0,3 0,4

IX. Doenças do aparelho circulatório 4,0 - - 2,1 - 7,4 31,5 32,0 31,5 15,0

X. Doenças do aparelho respiratório 40,0 20,0 18,4 17,0 3,5 9,1 15,1 22,2 20,1 14,3

XI. Doenças do aparelho digestivo 4,0 20,0 10,5 8,5 0,9 12,1 16,0 10,2 11,8 11,2

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo - 2,5 2,6 8,5 0,9 0,8 0,8 0,4 0,3 1,1

XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo - - 2,6 4,3 - 2,6 2,9 3,1 3,2 2,4

XIV. Doenças do aparelho geniturinário 2,0 17,5 15,8 17,0 10,5 10,1 7,1 6,2 6,7 9,2

XV. Gravidez parto e puerpério - - - 6,4 56,1 27,0 - - - 16,1

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 22,0 - - - - - - - - 0,9

XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 10,0 2,5 - - 1,8 0,8 - - - 1,0

XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat - 2,5 5,3 2,1 3,5 2,8 1,3 0,9 1,3 2,2

XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 2,0 5,0 15,8 10,6 16,7 6,2 4,2 0,9 1,3 6,1

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade - - - - - 0,2 - - - 0,1

XXI. Contatos com serviços de saúde 4,0 5,0 7,9 - 1,8 1,8 2,1 2,2 1,9 2,2

CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido - - - - - - - - - -

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0



73

INDICADORES AMBIENTAIS

Os indicadores podem ser definidos como índices estatísticos que refletem uma

determinada situação num dado momento. Sua abrangência depende da finalidade a

qual se deseja executar a medição ou diagnóstico.

São estabelecidos com o objetivo de sinalizar o estado, ou seja, como se encontra um

aspecto ou a condição de uma variável, comparando as diferenças observadas no

tempo e no espaço. Podem ser empregados para avaliar políticas públicas, ou para

comunicar ideias entre gestores e o público em geral, de forma direta e simples.

Em síntese, os indicadores são abstrações simplificadas de modelos e contribuem

para a percepção dos progressos alcançados visando despertar a consciência da

população.

Os indicadores ambientais procuram denotar o estado do meio ambiente e as tensões

nele instaladas, bem como a distância em que este se encontra de uma condição de

desenvolvimento sustentável.

Como indicadores ambientais, também devem ser apontados os graus de cobertura

de serviços de abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto e coleta

e tratamento dos resíduos sólidos, podendo ser interpretado como as condições de

saneamento existentes.

Nos itens a seguir apresentam breves informações quanto aos indicadores ambientais

relacionados ao saneamento, que serão posteriormente tratados no Diagnóstico do

PMSB de Antonina. Todos as informações foram obtidas através dos diagnósticos

elaborados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Ressalta-se a inexistência de dados do município no diagnóstico referente ao sistema

de Drenagem Urbana.



74

Cobertura do Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário

Este indicador é composto pela parcela da população com acesso adequado ao

abastecimento de água e correta destinação e tratamento de esgoto sanitário.

O Quadro 30 mostra informações sobre o sistema de abastecimento de água em

Antonina segundo o Relatório do Sistema Nacional de Informações sobre

Saneamento (SNIS) de 2018. O Relatório não apresentava dados sobre o Sistema de

Esgotamento Sanitário, devido à sua inexistência.

Quadro 30: Panorama Indicadores do Sistema de Abastecimento de Água

Indicadores dos Sistemas de Abastecimento de Água 2018

Índice de atendimento total de água (%) 100

Índice de atendimento urbano de água (%) 100

Índice de perdas na distribuição (%) 42,71

Extensão da rede de água por ligação (m/lig) 11,85

Fonte: SNIS, 2018.

Tanto o índice de atendimento total como o índice de atendimento urbano foram 100%

em Antonina, isso é, segundo o SNIS toda a população antoninense possui acesso à

água. Realizando uma análise comparativa com o cenário estadual, em 2018, o índice

de atendimento total e de atendimento urbano no Paraná foi de 94,39% e 99,95%,

respectivamente, o que aponta que Antonina encontra-se à frente da realidade

estadual.

Quanto ao índice de perdas, o município apresentou 42,72%. Este índice foi superior

ao do estado do Paraná, que apresentou, em 2018, um índice de perdas na

distribuição de 35,24%. Dessa forma, ações devem ser tomadas no município a fim

de garantir a menor quantidade de perda de água possível no abastecimento de água.

Não foram encontrados dados do SNIS dos anos anteriores para o Sistema de

Abastecimento de Água.



75

Cobertura da Coleta e Tratamento dos Resíduos Sólidos Domiciliares

Informações sobre a quantidade de resíduos sólidos domiciliares produzidos e a

quantidade coletada são de extrema relevância, fornecendo um indicador que pode

ser associado tanto à saúde da população quanto à proteção do ambiente, tendo em

vista que os resíduos não coletados ou dispostos em locais inadequados acarretam

a proliferação de vetores de doenças e, ainda, podem contaminar, o solo e corpos

d’água.

O índice de coleta de resíduos expressa a parcela da população atendida pelos

serviços de coleta de resíduos sólidos domiciliares em um determinado território.

Considera-se um destino adequado dos resíduos sólidos domiciliares a sua

disposição final em aterros sanitários; sua destinação a estações de triagem,

reciclagem e compostagem; e sua incineração através de equipamentos e

procedimentos próprios para este fim.

Por destino final inadequado compreende-se seu lançamento, em bruto, em

vazadouros a céu aberto, vazadouros em áreas alagadas, locais não fixos e outros

destinos, como a queima a céu aberto sem nenhum tipo de equipamento. A disposição

dos resíduos em aterros controlados também é considerada inadequada,

principalmente pelo potencial poluidor representado pelo chorume que não é

controlado neste tipo de destino.

O Quadro 31 mostra informações sobre resíduos sólidos em Antonina. Ressalta-se

que não foram disponibilizados os dados de 2018 do sistema pelo SNIS.

Quadro 31: Panorama Indicadores do Sistema de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Domiciliares

Indicadores do Sistema de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Domiciliares

2016 2017

Tx cobertura da coleta RDO em relação à pop. Total (%) 69,62 77,24

Tx cobertura da coleta RDO em relação à pop. Urbana (%) 66,62 84,78

Fonte: SNIS, 2017.



76

O município apresentou crescimento nos anos analisados, tanto para o “índice de taxa

de cobertura de coleta de RDO (resíduos domiciliares) em relação à população total”

como para o “índice de taxa de cobertura de coleta de RDO (resíduos domiciliares)

em relação à população urbana.



77

B- PROJEÇÃO DEMOGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE ANTONINA

Neste capítulo será apresentada a análise demográfica e as projeções populacionais

para o município de Antonina considerando um horizonte de planejamento de 30 anos,

tendo como Ano 1 de planejamento o ano de 2021.

Para obtenção dos dados-base populacionais do município de Antonina, foi

consultado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

1. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

No Quadro 32 apresenta-se a evolução populacional do município, tanto para a área

urbana como para a rural para os anos censitários e para a contagem de 1996, em

que a população de Antonina foi estimada pelo IBGE.

Quadro 32: Evolução Populacional

Ano Pop. Urbana

(hab) Tx. Crescimento

Anual (%)

Pop. Rural (hab)

Tx. Crescimento

Anual (%)

População Total (hab)

Tx. Crescimento

Anual (%)

1991 14.018 - 3.052 - 17.070 -

1996 15.335 1,88 3.067 0,10 18.402 1,56

2000 15.837 0,82 3.337 2,20 19.174 1,05

2010 16.063 0,14 2.828 -1,53 18.891 -0,15

Média Anual 0,77 - -0,39 - 0,56

Fonte: IBGE, 2010.

Figura 39: Evolução Populacional

Fonte: IBGE, 2010.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

1991 1996 2000 2010

Pop.urbana

Pop. rural

População total



78

Analisando o quadro populacional como um todo, entre os anos analisados, a

população de Antonina apresentou um crescimento médio de 0,56% ao ano.

Entretanto, entre 2000 e 2010 a população total obteve um decréscimo de 0,15%,

passando de 19.174 para 18.891 habitantes, conforme Figura 40.

Figura 40: Evolução da População Total

Fonte: IBGE, 2010.

Para o ano de 2010 a população urbana de Antonina era de 16.063 habitantes e a

população do meio rural era de 2.828 habitantes. Dessa forma, mesmo apresentando

um percentual significativo de área rural (15%), a maior parte da população concentra-

se no meio urbano (85%). Como é possível visualizar na Figura 41, o grau de

urbanização municipal obteve um leve aumento ao longo do período analisado.

17.000

17.500

18.000

18.500

19.000

19.500

1991 1996 2000 2010

Hab

itan

tes



79

Figura 41: Grau de Urbanização

Fonte: IBGE, 2010.

Com relação à população urbana, entre 1991 e 1996 houve um crescimento de 1,88%

ao ano, e entre 1996 e 2000 constatou-se uma taxa de crescimento de 0,82% ao ano.

A taxa também reduziu entre os anos 2000 e 2010, passando para 0,14% de

crescimento ao ano.

A população rural também obteve crescimento de 1991 a 1996 (0,1% ao ano) e entre

1996 e 2000 (2,2% ao ano). Já entre os censos de 2000 e 2010, o município obteve

um decrescimento de 0,15% ao ano, passando de 3.337 para 2.828 habitantes.

A população do município também foi estimada em 2019 pelo IBGE, apresentando

um total de 18.980 pessoas.

PIRÂMIDE ETÁRIA

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma pirâmide etária

é definida como a representação gráfica da distribuição de uma população, segundo

idade e sexo. A forma geral da pirâmide indica a tendência demográfica do país,

estado ou cidade e permite compará-la no tempo e no espaço. É uma forma gráfica

82 83 83 85

18 17 17 15

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1991 1996 2000 2010

Po

pu

laçã

o (

%)

População Rural

População Urbana



80

de avaliar uma determinada população e o seu nível desenvolvimento. A análise de

uma pirâmide etária e seus indicadores ajuda a definir a situação socioeconômica em

que determinada localidade se insere. Os indicadores analisados serão discutidos a

seguir:

• Razão de Masculinidade (RM)

É o quociente entre os efetivos populacionais do sexo feminino e os do sexo

masculino:

𝑅𝑀 = 𝐻

𝑀× 100

Onde: H = número de homens e M = número de mulheres.

• Índice de Envelhecimento (IE)

É o quociente entre a população idosa e a população jovem:

𝐼𝐸 =𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ≥ 65 𝑎𝑛𝑜𝑠, 𝑛𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜

𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ≤ 14 𝑎𝑛𝑜𝑠, 𝑛𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜

• Razão de Dependência (RD)

É a relação entre a população jovem e idosa, e a população em idade ativa. Podem

ser divididas em Razão de Dependência Total (RDT), Razão de Dependência Idosa

(RDI) e Razão de Dependência Juvenil (RDJ):

𝑅𝐷𝑇 =𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ≤ 14 𝑎𝑛𝑜𝑠 + 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ≥ 65 𝑎𝑛𝑜𝑠, 𝑛𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜

𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 15 𝑒 64 𝑎𝑛𝑜𝑠, 𝑛𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜

𝑅𝐷𝐼 =𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ≥ 65 𝑎𝑛𝑜𝑠, 𝑛𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜




81

𝑅𝐷𝐽 =𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ≤ 14 𝑎𝑛𝑜𝑠, 𝑛𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜


A Figura 42 mostra os dados da população por faixa etária, a partir destes dados

obteve-se o valor dos indicadores citados e a pirâmide etária para Antonina.

Figura 42: Pirâmide Etária dos anos 2000.

Fonte: IBGE, 2010.

1.100 600 100 400 900

0 a 4

10 a 14

20 a 24

30 a 34

40 a 44

50 a 54

60 a 64

70 a 74

80 a 84

90 a 94

>100

2000

Mulheres

Homens

1.100 600 100 400 900

0 a 4

10 a 14

20 a 24

30 a 34

40 a 44

50 a 54

60 a 64

70 a 74

80 a 84

90 a 94

>100

2010

Mulheres

Homens



82

A pirâmide etária de 2010 apresenta sua base achatada, alargando-se para o centro

e o seu restante vai diminuindo gradativamente a partir da faixa etária dos 45 aos 49

anos. Ao comparar ambas as pirâmides, nota-se que em 2000 a diminuição gradativa

ocorreu a partir 35 anos, o que indica um avanço quanto a longevidade ao longo da

década. Este cenário é característico de locais desenvolvidos onde o fenômeno de

transição demográfica já está ocorrendo.

Quadro 33: Indicadores Etários

Indicadores 2000 2010

Razão de Masculinidade (RM) 101% 98%

Índice de Envelhecimento (IE) 24% 39%

Razão de Dependência Total (RDT) 63% 55%

Razão de Dependência Idosa (RDI) 12% 15%

Razão de Dependência Jovem (RDJ) 50% 40%

Fonte: IBGE, 2010.

Figura 43: Indicadores Etários

Fonte: IBGE, 2010.

A razão de masculinidade, em 2000, foi de 101%, ou seja, existiam aprox. 101 homens

para cada 100 mulheres. Esse valor reduziu em 2010, quando passaram a existir 98

homens para cada 100 mulheres. O número de homens é predominante até a faixa

etária de 10 a 14 anos (exceto entre 5 a 9 anos) quando a quantidade se iguala entre

homens e mulheres. Ou seja, nascem mais homens em Antonina, no entanto as

-19%

1%

21%

41%

61%

81%

101%

RM IE RDT RDI RDJ

2000 2010



83

mulheres têm maior longevidade, principalmente devido aos cuidados com saúde que

são maiores entre elas.

Em 2010, o índice de envelhecimento foi de 39%, o que significa que existem

aproximadamente 39 idosos para cada grupo de 100 jovens. Quando comparados os

índices de 2000 e 2010 é possível notar um crescimento de 15% do índice, o que

condiz com os padrões de longevidade a qual o município vem passando.

Junto ao aumento do número de idosos, elevou-se o número de idosos dependentes

economicamente, como indica a Razão de Dependência Idosa (RDI). Em contra

partida, a Razão de Dependência Juvenil (RDJ) reduziu em 10% ao longo da década,

situação que pode ser explicada pela redução do número de natalidade no município,

tendência que está de acordo com o cenário nacional. Em 2010, a RDJ (40%) foi maior

do que a RDI (15%), indicando que a maior parte dos dependentes apresenta faixa

etária de 0 a 14 anos.

A razão de dependência total em 2010 foi de 55%, indicando que a população

potencialmente ativa é maior em relação à população potencialmente inativa, ou seja,

é maior o número de pessoas independentes economicamente.

PROJEÇÃO POPULACIONAL

Para obter a evolução populacional do meio urbano, rural e total foram utilizados seis

processos estatísticos:

• Processo Aritmético;

• Processo Geométrico;

• Função Previsão;

• Função Crescimento.



84

Com as informações geradas a partir dos cinco métodos citados, serão analisados os

resultados obtidos, definindo assim o método mais apropriado e consequentemente a

evolução da população ano a ano, até o final de plano.

População Urbana

1.2.1.1. Processo Aritmético

Neste processo são realizadas interpolações entre todos os anos, gerando várias

retas com os dados populacionais ao longo do tempo, conforme o Quadro 34.

r = (P1 – P0) / (t1 – t0)

P = P0 + r . (ti – t0)

Onde:

r = razão (hab/ano);

P = População futura (hab);

Pi = população no ano 1;

P0 = população no ano 0;

ti = ano 1;

t0 = ano 0.

Quadro 34: Composição das retas.

Reta t0 P0 t1 P1 r

Ari 1 1991 14.018 1996 15.335 263

Ari 2 1991 14.018 2000 15.837 202

Ari 3 1991 14.018 2010 16.063 108

Ari 4 1996 15.335 2000 15.837 126

Ari 5 1996 15.335 2010 16.063 52

Ari 6 2000 15.837 2010 16.063 23 Fonte: Elaborado por Ampla Consultoria, 2020.



85

Como exemplo, será realizada a obtenção de um valor de população para o ano de

2021, através da reta Ari 1, apenas para demonstrar a sistemática de funcionamento

do método:

Pi = P0 + r * (ti – t0)

P (2021) = 16.063 + 263 * (2021-2010)

P (2021) = 18.960 habitantes.

Assim, realiza-se este procedimento através de uma planilha eletrônica para todos os

anos e com todas as retas, obtendo a população corresponde a cada ano. Os dados

do Quadro 34 geraram o gráfico apresentado na Figura 44 com as retas a serem

analisadas.



86

Figura 44: Projeção da População Urbana – Método Aritmético


14000

16000

18000

20000

22000

24000

26000

28000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

me

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

Ari 1

Ari 2

Ari 3

Ari 4

Ari 5

Ari 6

IBGE



87

O município de Antonina, conforme os dados históricos fornecidos pelo IBGE, obteve

um crescimento anual similar a cada década em meio urbano, dessa forma foram

consideradas projeções que consideram essa tendência. Assim, não foram

consideradas as projeções mais otimistas de crescimento populacional, descartando

também as mais pessimistas pelo fato de poderem resultar em um sistema

subdimensionado no período de planejamento.

Dessa forma, será adotada a reta Ari 5 por se tratar de uma tendência de crescimento

do município referente aos anos analisados e estar compatível com o crescimento do

município ao longo dos próximos 30 anos analisados.

A evolução populacional urbana projetada pelo método aritmético – Ari 5 está

apresentada no Quadro 35.

Quadro 35: Valores por ano da Reta Ari 1 da População Urbana do Processo Aritmético

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.)

16.635 17.103 17.623 18.143


1.2.1.2. Processo Geométrico

Nesse processo admite-se que o município cresça conforme uma progressão

geométrica, não considerando o decréscimo da população e admitindo um

crescimento ilimitado. As interações são feitas tendo como base os dados dos últimos

censos e contagem.

Conhecendo-se dois dados de população, P0 e P1, correspondentes respectivamente

aos anos t0 e t1, pode-se calcular o crescimento geométrico, no período conhecido (q).

As expressões gerais do método geométrico serão dadas pelas seguintes equações:

q = ln (P1) - ln (P0) / (t1 – t0)

P = P0 * e q (t – t0)



88

Quadro 36: Composição das retas

Reta t0 P0 t1 P1 q

Geo 1 1991 14.018 2010 16.063 0,0072

Geo 2 1996 15.335 2010 16.063 0,0033

Geo 3 2000 15.837 2010 16.063 0,0014


Como exemplo, será realizado a obtenção de um valor de população para o ano de

2021, através da reta Geo 1, apenas para demonstrar a sistemática de funcionamento

do método:

Pi = P0*e q * (ti – t0)

P (2021) = 14.018 * e(0,0072*(2021-1991))

P (2021) = 17.381

As retas elaboradas a partir da projeção geométrica podem ser analisadas para a

escolha da melhor reta na Figura 45.



89

Figura 45: Projeção Populacional Urbana: Método Geográfico


14000

15000

16000

17000

18000

19000

20000

21000

22000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

me

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

Geo 1

Geo 2

Geo 3

IBGE



90

A melhor reta adotada por esta consultoria foi a Geo 2, por estar mais próxima da

realidade do município de Antonina. A evolução populacional urbana projetada pelo

método geométrico está apresentada no Quadro 37.

Quadro 37: Valores por ano da reta Geo 2 da população urbana do Método Geométrico

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 16.659 17.163 17.741 18.339


1.2.1.3. Função Previsão

A Função Previsão do Software Excel, é uma função que calcula, ou prevê um valor

futuro usando valores existentes. No caso de um estudo populacional, o valor previsto

é o valor do número de habitantes para um determinado ano.

Com a base de dados populacional do IBGE mostrada anteriormente, consegue-se

então, obter através desta função, o número de habitantes para os anos futuros do

município.

Aplicando a Função Previsão para o município de Antonina obtém-se a seguinte

evolução populacional, como mostram o Quadro 38 e a Figura 46.

Quadro 38: Valores da população através do Método da Função Previsão

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 17.443 18.324 19.303 20.282




91

Figura 46: Projeção Populacional Urbana: Método Previsão


1.2.1.4. Função Crescimento

A Função Crescimento do Software Excel, calcula o crescimento exponencial previsto

usando dados existentes. Se utilizada para um estudo populacional, a função calcula

o crescimento da população através de uma base de dados dos censos populacionais.

Utilizando a base de dados do IBGE, mostrada anteriormente, consegue-se obter

através desta função a evolução populacional em um período de estudo estipulado.

Aplicando a Função Crescimento para o município de Antonina obtém-se a seguinte

evolução populacional, mostrada no Quadro 39 e na Figura 47.

Quadro 39: Valores da população através do Método da Função Crescimento.

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 17.610 18.669 19.920 21.255


14000

15000

16000

17000

18000

19000

20000

21000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

me

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

População Urbana

IBGE



92

Figura 47: Curva da projeção populacional através do Método da Função Crescimento.


1.2.1.5. Definição da Projeção Populacional Urbana

Para obter a população residente final para o Plano serão analisados as melhores

alternativas para cada um dos seis métodos analisados, estando os resultados

resumidos dos métodos analisados anteriormente no Quadro 40 e Figura 48.

Quadro 40: Estimativa da População Futura Urbana dos Métodos Analisados.

Método/ano 2021 2030 2040 2050

Aritmético 16.635 17.103 17.623 18.143

Geométrico 16.659 17.163 17.741 18.339

Previsão 17.443 18.324 19.303 20.282

Crescimento 17.610 18.669 19.920 21.255


14000

15000

16000

17000

18000

19000

20000

21000

22000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

me

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

População Urbana

IBGE



93

Figura 48: Projeções da População Residente Urbana Pelos Métodos Analisados


14000

15000

16000

17000

18000

19000

20000

21000

22000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

me

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

Método Aritmético

Método Geométrico

Função Previsão

Função Crescimento

IBGE



94

As linhas de tendência obtidas, a partir dos dados do IBGE, apresentam duas

tendências:

• Natural, onde o crescimento ocorrerá de forma linear, e neste caso muito próximo

ao crescimento apontado pelo método aritmético e pelo geométrico.

• Otimista, onde o crescimento populacional ocorrerá em uma velocidade superior

ao ocorrido nos 30 anos analisados para a projeção, bem como o caso do

método previsão e da função crescimento.

Conforme consulta a setores da administração municipal, o município não possui no

presente momento nenhum grande empreendimento (campus universitário, indústria

de grande porte e etc) ou qualquer tipo de atrativo populacional a ser instalado nos

próximos anos que resulte no aumento da imigração, logo não há motivos para

considerar um aumento populacional acima do comum.

Pelo exposto propõe-se que sejam adotados os resultados anuais gerados pela reta

Ari 5 do Método Aritmético, apresentados no Quadro 41.

Quadro 41: Valores por Ano da População Adotada.

Ano População Adotada Ano População Adotada

1 2021 16.635 16 2036 17.415

2 2022 16.687 17 2037 17.467

3 2023 16.739 18 2038 17.519

4 2024 16.791 19 2039 17.571

5 2025 16.843 20 2040 17.623

6 2026 16.895 21 2041 17.675

7 2027 16.947 22 2042 17.727

8 2028 16.999 23 2043 17.779

9 2029 17.051 24 2044 17.831

10 2030 17.103 25 2045 17.883

11 2031 17.155 26 2046 17.935

12 2032 17.207 27 2047 17.987

13 2033 17.259 28 2048 18.039

14 2034 17.311 29 2049 18.091



95


15 2035 17.363 30 2050 18.143


A exigência da Lei 11.445/07 de se efetuar revisões do Plano a cada 4 anos, inclusive

objeto deste trabalho, exige uma avaliação periódica das projeções efetuadas e se

estas estão apontando populações dentro do previsto nesse estudo; recomenda-se

que as datas das revisões, sempre que possível, sejam efetuadas quando ocorrerem

novos censos e contagens do IBGE.

População Rural


Aplicando as equações obtidas através da explicação do item 1.2.1.1. foi gerado a

composição das retas, apresentadas no Quadro 42. Os dados do quadro geraram o

gráfico apresentado na Figura 49 com as retas a serem analisadas.


Reta t0 P0 t1 P1 r

Ari 1 1991 3.052 1996 3.067 3

Ari 2 1991 3.052 2000 3.337 32

Ari 3 1991 3.052 2010 2.828 -12

Ari 4 1996 3.067 2000 3.337 68

Ari 5 1996 3.067 2010 2.828 -17

Ari 6 2000 3.337 2010 2.828 -51




96

Figura 49: Projeção da População Rural – Método Aritmético

Obs: Os valores obtidos para as retas Ari 3 e Ari 5 são muito parecidos, dificultando a distinção de suas linhas de tendência no gráfico.

Elaborado por Ampla Consultoria, 2019.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

me

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

Ari 1

Ari 2

Ari 3

Ari 4

Ari 5

Ari 6

IBGE



97

Das retas analisadas, entende-se que o crescimento do município ao longo dos

próximos anos, se dará de forma similar ao cenário da última década (anos 2000),

Com isto, não foram consideradas as projeções mais pessimistas de crescimento

populacional, pelo fato de poderem resultar em um sistema subdimensionado no

período de planejamento.

Sendo assim, adota-se a reta Ari 3 por se tratar de uma tendência de decrescimento

da área rural do município referente à última década, tendo em vista que não é

plausível assumir irá ocorrer um crescimento ou decrescimento exacerbado, como

indica a reta Ari 4 e a reta Ari 6, respectivamente.

A evolução populacional projetada pelo método aritmético – Ari 3 está apresentada no

Quadro 43.

Quadro 43: Valores por ano da Reta Ari 3 da População pelo Processo Aritmético.

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 2.698 2.592 2.474 2.356



A aplicação das equações apresentadas no item 1.2.1.2. gerou a composição das

retas, conforme Quadro 44.


Reta t0 P0 t1 P1 q

Geo 1 1991 3.052 2010 2.828 -0,00401

Geo 2 1996 3.067 2010 2.828 -0,0058

Geo 3 2000 3.337 2010 2.828 -0,01655






98

Figura 50: Processo Geométrico da Projeção da População Rural.


1200

1700

2200

2700

3200

3700

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

me

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

Geo 1

Geo 2

Geo 3

IBGE



99

A reta adotada foi a Geo 2 pelo fato de considerar a tendência observada de 1991 a

2010. A evolução populacional projetada pelo método geométrico está apresentada

no Quadro 45.

Quadro 45: Valores por ano da reta Geo 2 da população rural do Método Geométrico

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 2.653 2.519 2.377 2.243



Aplicando a Função Previsão, explicada no item 1.2.1.3., para o município de Antonina

obtém-se a seguinte evolução populacional, como mostram o Quadro 46 e a Figura

51.

Quadro 46: Valores da População Utilizando a Função Previsão

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 2.820 2.717 2.602 2.486


Figura 51: Curva da Projeção Populacional Através do Método da Função Previsão

Fonte: Elaborado por Ampla Consultoria, 2020

2400

2500

2600

2700

2800

2900

3000

3100

3200

3300

3400

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

me

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

População Estimada

IBGE



100


Aplicando a Função Crescimento, explicada no item 1.2.1.4., para o município de

Antonina obtém-se a seguinte evolução populacional, mostrada no Quadro 47 e na

Figura 52.

Quadro 47: Valores da População Utilizando a Função Crescimento.

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 2.814 2.715 2.610 2.509


Figura 52: Curva da projeção populacional através do Método da Função Crescimento.


2400

2500

2600

2700

2800

2900

3000

3100

3200

3300

3400

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

me

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

População Estimada

IBGE



101

1.2.2.5. Definição da Projeção Populacional Rural




Quadro 48: Estimativa da População Futura Rural dos Métodos Analisados.

Método/ano 2020 2029 2039 2049

Aritmético 2.698 2.592 2.474 2.356

Geométrico 2.653 2.519 2.377 2.243

Previsão 2.820 2.717 2.602 2.486

Crescimento 2.814 2.715 2.610 2.509




102

Figura 53: Projeções da População Residente Rural Pelos Métodos Analisados


2200

2400

2600

2800

3000

3200

3400

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

ne

ro d

e H

abit

ante

s

Ano

Método Aritmético

Método Geométrico

Função Previsão

Função Crescimento

IBGE



103

As linhas de tendência obtidas no software utilizado, a partir dos dados do IBGE,

apresentam uma tendência de decrescimento, as quais podem ser divididas em:

• Decrescimento natural, onde o decrescimento ocorrerá suavemente,

apresentando uma população rural que tende a decrescer de forma linear.

• Decrescimento acentuado, onde o decrescimento se dará de forma mais

acelerada, e a população irá decrescer de maneira significativa conforme o

passar dos anos.

Tendo em vista que o município não possui, no presente momento, nenhum panorama

de que possa haver alguma forma de incentivo para que haja um grande aumento da

população no campo ou para que haja êxodo da população rural de forma significativa,

adotou-se a tendência de decrescimento natural para a evolução da população, sendo

adotada a reta resultante do Método Geométrico. Pelo exposto propõe-se que sejam

adotados os resultados anuais gerados pelo Método Geométrico, apresentados no

Quadro 49.



1 2021 2653 16 2036 2432

2 2022 2638 17 2037 2418

3 2023 2623 18 2038 2404

4 2024 2608 19 2039 2391

5 2025 2593 20 2040 2377

6 2026 2578 21 2041 2363

7 2027 2563 22 2042 2349

8 2028 2548 23 2043 2336

9 2029 2533 24 2044 2322

10 2030 2519 25 2045 2309

11 2031 2504 26 2046 2295

12 2032 2489 27 2047 2282

13 2033 2475 28 2048 2269

14 2034 2461 29 2049 2256

15 2035 2447 30 2050 2243




104

Conforme mencionado anteriormente, deve-se efetuar revisões do Plano a cada 4

anos, avaliando periodicamente as projeções efetuadas e verificando se estas estão

apontando populações dentro do previsto nesse estudo; recomenda-se que as datas

das revisões, sempre que possível, sejam efetuadas quando ocorrerem censos e

contagens do IBGE.

Projeção da População Total

Para obter a evolução populacional do Município ano a ano foi feita uma composição

entre os valores de habitantes obtidos anteriormente, tanto para área urbana como

para área rural. Os resultados estão apresentados no Quadro 50 e na Figura 54.

Quadro 50: Valores por ano da população total adotada.

Ano Urbana Rural Total Ano Urbana Rural Total

1 2021 16.635 2.653 19.288 16 2036 17.415 2.432 19.847

2 2022 16.687 2.638 19.325 17 2037 17.467 2.418 19.885

3 2023 16.739 2.623 19.362 18 2038 17.519 2.404 19.923

4 2024 16.791 2.608 19.399 19 2039 17.571 2.391 19.962

5 2025 16.843 2.593 19.436 20 2040 17.623 2.377 20.000

6 2026 16.895 2.578 19.473 21 2041 17.675 2.363 20.038

7 2027 16.947 2.563 19.510 22 2042 17.727 2.349 20.076

8 2028 16.999 2.548 19.547 23 2043 17.779 2.336 20.115

9 2029 17.051 2.533 19.584 24 2044 17.831 2.322 20.153

10 2030 17.103 2.519 19.622 25 2045 17.883 2.309 20.192

11 2031 17.155 2.504 19.659 26 2046 17.935 2.295 20.230

12 2032 17.207 2.489 19.696 27 2047 17.987 2.282 20.269

13 2033 17.259 2.475 19.734 28 2048 18.039 2.269 20.308

14 2034 17.311 2.461 19.772 29 2049 18.091 2.256 20.347

15 2035 17.363 2447 19.810 30 2050 18.143 2.243 20.386




105

Figura 54: Projeção populacional total


PROJEÇÃO DE DOMICÍLIOS

A projeção de domicílios descrita a seguir foi baseada nos dados de domicílios

coletados nos censos demográficos e divulgados pelo SIDRA – IBGE para os anos de

1991, 2000 e 2010.

O Quadro 51 e a Figura 55 apresentam a evolução do quantitativo de domicílios, tanto

na área urbana como rural entre 1991 e 2010.

Quadro 51: Evolução de Domicílios

Ano Domicílios Urbanos

Tx cresc. Anual (%)

Domicílios Rurais

Tx cresc. Anual (%)

Domicílios Totais

Tx cresc. Anual (%)

1991 3.476 - 749 - 4.225 -

2000 4.196 2,30 870 1,79 5.066 2,21

2010 4.947 1,79 867 -0,03 5.814 1,48

Média Anual 2,23 0,83 1,98

Fonte:IBGE, 2010.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

2021 2026 2031 2036 2041 2046

Nú

mer

o d

e H

abit

ante

s

Urbuna Rural Total



106

Figura 55: Evolução de Domicílios

Fonte: SIDRA IBGE, 2010.

É possível notar um crescimento do número de domicílios entre o período analisado,

cuja taxa de crescimento anual é de 1,98%. Esse valor tem grande influência do

aumento de domicílios urbanos, que entre 1991 e 2010 obteve uma taxa média de

crescimento de 2,23%. Esse padrão de crescimento condiz com o aumento

populacional urbano a qual o município passou no mesmo período, conforme Figura

56.

Figura 56: Análise Comparativa Meio Urbano


0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

1991 2000 2010

Do

mic

ílio

s

Urbanos Rurais Total

14.01815.837 16.063

3476 41964947

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

1991 1996 2001 2006

Do

mic

ílio

s

População Urbana

Domicílios Urbanos



107

Já a área rural obteve uma leve redução no número de domicílios em 2000 e 2010,

fator justificado pela queda populacional na área rural a qual o município sofreu no

mesmo período, conforme a comparação apresentada na Figura 57.

Figura 57: Análise Comparativa Meio Rural

Fonte SIDRA :IBGE, 2010.

No geral, o número de domicílios vem crescendo ao longo dos anos, mesmo com a

redução populacional a qual o município passou de 2000 a 2010.

Figura 58: Análise Comparativa Total


3.0523.337

2.828

749870 867

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

1991 1996 2001 2006

Do

mic

ílio

s

População Rural

Domicílios Rurais

17.070

19.174 18.891

42255066

5814

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

1991 1996 2001 2006

Do

mic

ílio

s

População

Domicílios



108

Este cenário indica maior acesso da população a moradia, fator que pode ser

relacionado a maior ascensão da população economicamente ativa ao longo das

últimas duas décadas no município.

No entanto, o número de moradores por domicílio vem diminuindo ao longo das

décadas, conforme Figura 59.

Figura 59: Número de Habitantes/Domicílio em Anos Censitários

Fonte: IBGE, 2010.

A Figura 60 apresenta a evolução do número de moradores por domicílio. Ressalta-

se que os domicílios do município vêm cada vez mais abrigando famílias com números

menores de habitantes, cenário que coincide com a tendência de redução da

natalidade a qual o município vem passando.

3,00

3,20

3,40

3,60

3,80

4,00

4,20

1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009

Hab

itan

te/D

om

icíli

o



109

Figura 60: Número de Moradores por Domicílios


A projeção do número de domicílios também será composta pelos processos

estatísticos apresentados para a projeção populacional urbana e rural:

• Processo Aritmético;

• Processo Geométrico;

• Função Previsão;

• Função Crescimento;

Domicílios Urbanos



composição das retas, apresentadas no Quadro 52.

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 oumais

Do

mic

ílio

s

Número de Moradores

1991

2000

2010



110


Reta t0 P0 t1 P1 r

Ari 1 1991 3.476 2000 4.196 80

Ari 2 1991 3.476 2010 4.947 77

Ari 3 2000 4.196 2010 4.947 75

Fonte:IBGE, 2010.

Considerando a tendência de crescimento do meio urbano a qual o município vem

passando, entende-se que o crescimento dos domicílios urbanos se dará de forma

similar a esse cenário, bem como similar a linha de crescimento de domicílios urbanos

entre 1991 e 2010. Com isto, não foram consideradas as projeções mais pessimistas

de crescimento populacional, pelo fato de poderem resultar em um sistema

subdimensionado no período de planejamento. Dessa forma, adota-se a reta Ari 2.

A evolução do número de domicílios urbanos projetada pelo método aritmético – Ari 2

está apresentada no Quadro 43.

Quadro 53: Valores por ano da Reta Ari 2 - Processo Aritmético.

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 5.799 6.495 7.270 8.044




111

Figura 61: Projeção dos Domicílios Urbanos – Método Aritmético


3000

4000

5000

6000

7000

8000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Ari 1

Ari 2

Ari 3

IBGE



112





Reta t0 P0 t1 P1 q

Geo 1 1991 3.476 2010 4.947 0,018574

Geo 2 2000 4.196 2010 4.947 0,016465




A melhor reta adotada a Geo 2, por estar mais próxima da realidade de crescimento

da área urbana do município.

A evolução do número de domicílios urbanos projetada pelo método geométrico está


Quadro 55: Valores por ano da reta Geo 2 - Método Geométrico

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 5.929 6.876 8.107 9.558




113

Figura 62: Projeção dos Domicílios Urbanos – Método Geométrico


0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Geo 1

Geo 2

IBGE



114



obtém-se a seguinte evolução de domicílios urbanos, como mostram o Quadro 56 e a

Figura 63.

Quadro 56: Valores da Projeção Utilizando a Função Previsão

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 5.805 6.502 7.276 8.049


Figura 63: Curva da projeção domicílios urbanos através do Método da Função Previsão.




Antonina obtém-se a seguinte evolução de domicílios urbanos, conforme Quadro 57

e Figura 64.

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

cílio

s

Domicílios Urbanos

IBGE



115

Quadro 57: Valores da Projeção Utilizando a Função Crescimento

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 6.106 8.684 8.684 10.452


Figura 64: Curva da projeção domicílios urbanos através do Método da Função Crescimento.


1.3.1.5. Definição da Projeção de Domicílios Urbanos




Quadro 58: Estimativa dos Domicílios Urbanos dos Métodos Analisados.

Método/ano 2020 2029 2039 2049

Aritmético 5.799 6.495 7.270 8.044

Geométrico 5.929 6.876 8.107 9.558

Previsão 5.805 6.502 7.276 8.049

Crescimento 6.106 8.684 8.684 10.452


0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Domicílios Urbanos IBGE



116

Figura 65: Projeções dos Domicílios Urbanos Pelos Métodos Analisados

Obs: Os valores obtidos para as retas Aritmética e Previsão são muito parecidos, dificultando a distinção de suas linhas de tendência no gráfico.


0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Método Aritmético Método Geométrico Função Previsão Função Crescimento IBGE



117


apresentam uma tendência de crescimento, as quais podem ser divididas em:

• Crescimento natural, onde o crescimento ocorrerá suavemente, apresentando

uma população rural que tende a decrescer de forma linear.

• Crescimento acentuado, onde o crescimento se dará de forma mais acelerada,

e a população irá decrescer de maneira significativa conforme o passar dos anos.

Tendo em vista a tendência de crescimento da área urbana, adota-se a reta resultante

do Método Aritmético. Pelo exposto propõe-se que sejam adotados os resultados

anuais gerados pelo Método Aritmético, apresentados no Quadro 59.



1 2021 5.799 16 2036 6.960

2 2022 5.876 17 2037 7.037

3 2023 5.953 18 2038 7.115

4 2024 6.031 19 2039 7.192

5 2025 6.108 20 2040 7.270

6 2026 6.186 21 2041 7.347

7 2027 6.263 22 2042 7.424

8 2028 6.341 23 2043 7.502

9 2029 6.418 24 2044 7.579

10 2030 6.495 25 2045 7.657

11 2031 6.573 26 2046 7.734

12 2032 6.650 27 2047 7.812

13 2033 6.728 28 2048 7.889

14 2034 6.805 29 2049 7.966

15 2035 6.883 30 2050 8.044




118

Domicílios Rurais



composição das retas, apresentadas no Quadro 60 e na Figura 66.


Reta t0 P0 t1 P1 r

Ari 1 1991 749 2000 870 13

Ari 2 1991 749 2010 867 6

Ari 3 2000 870 2010 867 -0,300


Tendo em vista a tendência de decrescimento da área rural na última década, bem

como do número de domicílios rurais, adota-se a reta Ari 3. Dessa forma, considera-

se que não é plausível assumir que irá ocorrer um crescimento elevado, como indica

a reta Ari 1 e a reta Ari 2.

A evolução dos domicílios rurais projetada pelo método aritmético – Ari 3 está


Quadro 61: Valores por ano da Reta Ari 3 - Processo Aritmético.

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 864 861 858 855




119

Figura 66: Projeção dos Domicílios Rurais – Método Aritmético


600

700

800

900

1000

1100

1200

1300

1400

1500

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Ari 1 Ari 2 Ari 3 IBGE



120





Reta t0 P0 t1 P1 q

Geo 1 1991 749 2010 867 0,0077

Geo 2 2000 870 2010 867 -0,00035


A melhor reta adotada por esta consultoria foi a Geo 2, por estar mais próxima da

realidade do município de Antonina, que para o caso da área rural, apresenta uma

tendência de decrescimento.

A evolução do número de domicílios rurais projetada pelo método geométrico está


Quadro 63: Valores por ano da reta Geo 2 - Processo Geométrico

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 864 861 858 855




121

Figura 67: Projeção dos Domicílios Rurais – Método Geométrico


0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Geo 1 Geo 2 IBGE



122



obtém-se a seguinte evolução de domicílios rurais, como mostram o Quadro 64 e a

Figura 68.

Quadro 64: Valores da Projeção Utilizando a Função Previsão

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 955 1.009 1.070 1.131


Figura 68: Curva da projeção domicílios urbanos através do Método da Função Previsão.




Antonina obtém-se a seguinte evolução de domicílios rurais, conforme Quadro 65 e

Figura 69.

Quadro 65: Valores da Projeção Utilizando a Função Crescimento

Ano 2021 2030 2040 2050

População (hab.) 966 1.034 1.115 1.203


700

750

800

850

900

950

1000

1050

1100

1150

1200

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Domicílios Rurais IBGE



123

Figura 69: Curva da projeção domicílios urbanos através do Método da Função Crescimento


1.3.2.5. Definição da Projeção de Domicílios Rurais



resumidos dos métodos analisados anteriormente no Quadro 66Quadro 48 e Figura

70.

Quadro 66: Estimativa da População Futura Rural dos Métodos Analisados.

Método/ano 2021 2030 2040 2050

Aritmético 864 861 858 855

Geométrico 864 861 858 855

Previsão 955 1.009 1.070 1.131

Crescimento 966 1.034 1.115 1.203


700

800

900

1000

1100

1200

1300

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Domicílios Rurais IBGE



124

Figura 70: Projeções dos Domicílios Rurais Pelos Métodos Analisados

Obs: Os valores obtidos para as retas Aritmética e Previsão são similares, dificultando a distinção de suas linhas de tendência no gráfico.


0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1991 2001 2011 2021 2031 2041

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Método Aritmético Método Geométrico Função Previsão Função Crescimento IBGE



125


apresentam duas tendências:

• Crescimento, considerando que a área rural irá seguir uma tendência de

crescimento conforme o padrão apresentado entre 1991 e 2000;

• Decrescimento, onde o decrescimento se dará de forma natural e suave

conforme a tendência da última década.

Tendo em vista o cenário populacional de que município não possui, no presente

momento, nenhum panorama de que possa haver alguma forma de incentivo para que

haja um grande aumento da população no campo ou para que haja êxodo da

população rural de forma significativa, adotou-se a tendência de decrescimento

natural conforme o padrão de decrescimento de domicílios a qual o município passou

na última década na área rural.

Pelo exposto propõe-se que sejam adotados os resultados anuais gerados pelo

Método Geométrico ou Método Aritmético, tendo em vista, que ambas apresentaram

a mesma projeção., apresentada no Quadro 67.



1 2021 864 16 2036 859

2 2022 863 17 2037 859

3 2023 863 18 2038 859

4 2024 863 19 2039 858

5 2025 863 20 2040 858

6 2026 862 21 2041 858

7 2027 862 22 2042 857

8 2028 862 23 2043 857

9 2029 861 24 2044 857

10 2030 861 25 2045 857

11 2031 861 26 2046 856

12 2032 860 27 2047 856

13 2033 860 28 2048 856

14 2034 860 29 2049 855



126


15 2035 860 30 2050 855


Projeção do Total de Domicílios

Para obter a evolução populacional do Município ano a ano foi feita uma composição

entre os valores de habitantes obtidos anteriormente, tanto para área urbana como

para área rural. Os resultados estão apresentados no Quadro 68 e na Figura 71.

Quadro 68: Valores por ano de domicilio total adotados.

Ano Urbana Rural Total Ano Urbana Rural Total

1 2021 5.799 864 6.662 16 2036 6.960 859 7.819

2 2022 5.876 863 6.739 17 2037 7.037 859 7.896

3 2023 5.953 863 6.817 18 2038 7.115 859 7.973

4 2024 6.031 863 6.894 19 2039 7.192 858 8.051

5 2025 6.108 863 6.971 20 2040 7.270 858 8.128

6 2026 6.186 862 7.048 21 2041 7.347 858 8.205

7 2027 6.263 862 7.125 22 2042 7.424 857 8.282

8 2028 6.341 862 7.202 23 2043 7.502 857 8.359

9 2029 6.418 861 7.279 24 2044 7.579 857 8.436

10 2030 6.495 861 7.356 25 2045 7.657 857 8.513

11 2031 6.573 861 7.434 26 2046 7.734 856 8.590

12 2032 6.650 860 7.511 27 2047 7.812 856 8.667

13 2033 6.728 860 7.588 28 2048 7.889 856 8.745

14 2034 6.805 860 7.665 29 2049 7.966 855 8.822

15 2035 6.883 860 7.742 30 2050 8.044 855 8.899




127

Figura 71: Projeção Domicílios Total


Relação de Habitantes por Domicílio

Após análise dos dados históricos de Antonina obtidos no IBGE e das projeções

matemáticas apresentadas anteriormente, pode-se verificar que o município de

Antonina, assim como a tendência no cenário nacional, tende a apresentar uma

redução no número de habitantes em cada domicílio, ou seja, há uma tendência de

morarem uma menor quantidade de pessoas por residência, resultando num

crescimento de domicílios superior ao número de habitantes.

O Quadro 69 e a Figura 72 apresentam a projeção do número de habitantes por

domicílio ao longo do horizonte de planejamento que demonstra esta tendência de

redução da concentração.

Quadro 69: Projeção Habitantes por Domicílio

Ano Habitantes Domicílios Hab/Dom Ano Habitantes Domicílios Hab/Dom

1 2021 19.288 6.662 2,90 16 2036 19.847 7.819 2,54

2 2022 19.325 6.739 2,87 17 2037 19.885 7.896 2,52

3 2023 19.362 6.817 2,84 18 2038 19.923 7.973 2,50

4 2024 19.399 6.894 2,81 19 2039 19.962 8.051 2,48

5 2025 19.436 6.971 2,79 20 2040 20.000 8.128 2,46

6 2026 19.473 7.048 2,76 21 2041 20.038 8.205 2,44

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

2021 2026 2031 2036 2041 2046

Nú

mer

o d

e D

om

icíli

os

Urbuna Rural Total



128

Ano Habitantes Domicílios Hab/Dom Ano Habitantes Domicílios Hab/Dom

7 2027 19.510 7.125 2,74 22 2042 20.076 8.282 2,42

8 2028 19.547 7.202 2,71 23 2043 20.115 8.359 2,41

9 2029 19.584 7.279 2,69 24 2044 20.153 8.436 2,39

10 2030 19.622 7.356 2,67 25 2045 20.192 8.513 2,37

11 2031 19.659 7.434 2,64 26 2046 20.230 8.590 2,36

12 2032 19.696 7.511 2,62 27 2047 20.269 8.667 2,34

13 2033 19.734 7.588 2,60 28 2048 20.308 8.745 2,32

14 2034 19.772 7.665 2,58 29 2049 20.347 8.822 2,31

15 2035 19.810 7.742 2,56 30 2050 20.386 8.899 2,29


Figura 72: Projeção Habitantes por Domicílio


2,00

2,10

2,20

2,30

2,40

2,50

2,60

2,70

2,80

2,90

3,00

2021 2026 2031 2036 2041 2046

Hab

itan

te/D

om

icíli

o



129

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