plano municipal de educação 2008-2018
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Plano Municipal de Educação 2008-2018 SECEDI - PMGTRANSCRIPT
PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIANA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO – SECED
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
(2008-2018)
ESCOLA CIDADÃ
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PREFEITO DO MUNICÍPIO Henrique Fenelon de Barros Filho
VICE-PREFEITA
Valdete Maria da Cruz
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO Rose Mary Sotero Viégas
PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Manuel Messias de Souza
ASSESSORA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Edilene Maria Gomes da Silva
Hélia Tavares de Avezedo Solange Leitão
ASSESSORA ESPECIAL
Solange Guimarães Valadares de Sousa
DIRETORA DE ENSINO Maria da Conceição de Souza Barbalho
DIRETORA ADMINISTRATIVA
Janete da Cruz Gonçalves
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PODER LEGISLATIVO Antonio Nelson Miranda Barros de Carvalho Ana Cristina de Melo Freire Gouveia Silveira
Clóvis Neves Baptista (Presidente da Câmara) Carlos Alberto dos Santos Viégas Júnior
José Mário Gomes Marinho José Carlos Correa da Silva
Josemar Leite de Brito Nilson Sande
Newton Fernando Nery dos Santos Salmo Valentim da Silva
PODER JUDICIÁRIO
JUIZ DE DIREITO Dr. Carlos Gean Alves dos Santos
Dra. Aline Cardoso dos Santos Dra. Marisa Silva S Borges
MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTOR
Dr. Sebastião Ramalho de Alencar Dra. Ana Maria Guerra Pereira
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CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Ana Cristina de Melo Freire Gouveia
Beatriz Martins de Souza Carlos Luiz da Silva Bonfim
Clodoaldo da Silva Lima Edilene Maria Gomes da Silva
Gilson da Silva Pereira Hélia Tavares de Azevedo
José Elias Monção Maria da Conceição Barbosa Aranha das Silva
Maria da Natividade Freitas Silva Maria do Carmo da Nóbrega Germano
Manuel Messias Silva de Souza Sérgio Antônio Soares
Severino Isidoro Fernandes Guedes Solange Leitão
ASSESSORES PEDAGÓGICOS
Eliane Romão de Araújo Jaqueline Maria Romão de Araújo Brito
Joseane Oliveira dos Santos José Antonio da Silva
José Vieira da Silva Josivelma dos Santos Pessoa
Jumário Rodrigues Bernardo Laudicéia Pereira O. de Barros
Ledilza Comes Ferrer Leal Leilza Gomes Ferrer Leal
Lindomar Gonzaga de Azevedo Maria da Natividade Freitas Silva
Maria das Graças de Azevedo Bernardo Maria do Carmo Emiliano de Sá
Maria Gorete de Oliveira Rosangela Clementino da Costa
Rosicler Urbano Pessoa Sergio Antonio Soares
Severino Gonçalves de Lima Zenaide Araújo da Silva
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DIGITADORES Anderson Ramos da Silva
Érika Martiniano de Oliveira Marcos Antonio Andrade Silva
Sivonaldo Lúcio Ferreira de Lima
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO Ana Paula Magno de Azevedo
Anderson Aires Mendes Barbosa Anderson Simplício Pessoa
Anselma Tenório Gomes Auceni Maria Rodrigues Gomes
Aurivânia Ribeiro Cavalcanti Lima Claudete Lima Soares Barbosa
Davi Emanuel de Lima Pacheco Braga da Costa Denise Ribeiro Lopes da Silva
Elbert Régis da Silva Emanuelle Farias Albuquerque de Andrade
Fabiana Batista da Silva Fátima de Lourdes Veloso Gomes de Lima
Gláucia Bezerra da Silva Haroldo Lopes da Silva Júnior
Helena Ferreira Azevedo Henriqueta Ferreira Cartaxo Nogueira
Ingrinalda Brandão G. Souza Iraci Ferreira Mendes
Janaina Basílio da S. Freitas João Paulo Santana Ferreira dos Santos
Jorge Ricardo de Oliveira Cavalcanti José Alves da Silva Júnior
José Laurindo Vicente Filho
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Josilene Pessoa Costa Kátia Maria Monteiro Veloso
Lêda Bianor Ferreira Leila Silva de Oliveira
Lidiane Ferreira Santos Marcos Paulo Aurélio dos Santos
Maira da Conceição Têtê de Araújo Barbosa Maria de Fátima Gonçalves de Albuquerque
Maria Isabel Silva Pereira Maria José dos Santos
Maria Zulmira V. Albuquerque Mirella Régis da Cunha
Nayally Mikelly Gonçalves Barbosa dos Santos Nilda Elisa Gadelha Albuquerque
Priscila Pessoa de Oliveira Raquel Magno de Azevedo
Regina Coeli Pereira de Melo Rodrigues Rejane Gonçalves Silva
Ryta de Kassya Gomes Gondim Sandra Ferreira da Cruz Martins da Silva
Sandra Linhares de Sá e Melo Sérgio Ricardo Clementino da Costa
Valma Maria de Menezes Veloso Valquíria Valença de Carvalho Silva
Wédson Delmiro Bezerra
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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
O MAPA E HINO DE GOIANA ......................................................................... 11
ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO DE GOIANA ........................................ 12
CRONOGRAMA DO PLANO ........................................................................... 14
5. EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................................................... 15
5.1. EDUCAÇÃO INFANTIL .......................................................................... 16
5.2. ENSINO FUNDAMENTAL ..................................................................... 22
5.3. ENSINO MÉDIO .................................................................................... 39
6. MODALIDADE DE ENSINO ......................................................................... 51
6.1. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ................................................ 52
6.2. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ............................................................... 62
6.3. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS ......... 71
6.4. EDUCAÇÃO ESPECIAL ........................................................................ 80
6.5. EDUCAÇÃO DO CAMPO ...................................................................... 94
7. FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
....................................................................................................................... 105
8. GESTÃO DEMOCRÁTICA ......................................................................... 116
9. FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO .......................................................... 131
10. ANEXOS .................................................................................................. 140
ANEXO I RELAÇÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAL DE GOIANA-PE ........ 141
ANEXO II RELAÇÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAL DE GOIANA-PE ....... 142
ANEXO III MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA
EDUCAÇÃO INFANTIL............................................................................... 143
ANEXO IV MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA ENSINO
FUNDAMENTAL – 1ª A 8ª SÉRIE .............................................................. 144
ANEXO V MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA ENSINO
FUNDAMENTAL – 1ª A 4ª SÉRIES ............................................................ 145
ANEXO VI MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA ENSINO
FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE .............................................................. 146
ANEXO VII MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA ENSINO
FUNDAMENTAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – I E II FASES . 147
ANEXO VIII MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA ENSINO
FUNDAMENTAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – III E IV FASES
.................................................................................................................... 148
ANEXO IX MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA ENSINO
MÉDIO ........................................................................................................ 149
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ANEXO-I APRESENTAÇÃO
O presente documento que ora apresentamos, foi coordenado, elaborado e construído pela Equipe Técnica da Secretaria de Educação, Educadores, Comunidade Escolar e pelos diversos segmentos que compõem a sociedade de Goiana, durante a realização dos FÓRUNS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO.
O Plano Municipal de Educação, previsto na Lei Federal nº. 10.172/2001, no seu artigo 2º. que disciplina o PNE – Plano Nacional de Educação, no art. 9º. da Lei nº. 9.394/96 da LDB e no Decreto nº. 6.094/2007, inciso XXIII, do Plano de Metas Compromisso “Todos pela Educação”, representa bem mais que uma política educacional. É um conjunto de estratégias estabelecidas pela Secretaria de Educação, à vista de um diagnóstico das necessidades educacionais, para superar problemas e atingir objetivos, por meios de metas e recursos cientificamente definidos. As intenções e ações se entrelaçam em um programa com previsão detalhadamente quantificada e qualificada no espaço e no tempo, com avaliação e reprogramação periódicas.
O Plano Municipal de Educação tem como objetivos:
elevação global do nível de escolaridade da população municipal;
melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis;
redução das desigualdades sociais e de aprendizagem no acesso e no sucesso escolar;
democratização da gestão de ensino público, pela participação dos profissionais da educação, na elaboração da proposta pedagógica e pela participação da Comunidade Escolar nos Conselhos Escolares.
A Secretaria de Educação ao assumir a responsabilidade de
elaborar o primeiro Plano Municipal de Educação da cidade de Goiana, para o próximo decênio 2009 – 2018, convocaram e lideraram a população e os educadores num processo pedagógico de aprendizagem e de decisões políticas, transformando o território municipal numa imensa sala de aula de cidadania, pautada pelas marcas e pelas exigências do projeto de desenvolvimento do Governo Municipal e de todos os Cidadãos de Goiana.
Rose Mary Sotero Viégas Secretária de Educação
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INTRODUÇÃO
O Processo de construção e desenvolvimento de qualquer sociedade, a formação da identidade cultural de um povo, a consciência social dos indivíduos, o exercício político da cidadania, intrinsecamente estão relacionados com um aspecto fundamental de nossa vida social; a educação.
Não entendemos sociedade/democracia/educação dissociadas.
Elas se entrelaçam e se completam, agem em consonância com as necessidades do mundo atual, preparando seus componentes e dotando-os dos qualitativos essenciais à continuação da humanidade.
Partindo de uma política nacional de educação como prevê a Lei
10.172, de 09/01/2001 que disciplina o Plano Nacional de Educação no seu art. 2º. “A partir da vigência desta Lei, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão, com base no Plano Nacional de Educação elaborar planos decenais correspondentes” e art. 9º de Lei nº. 9.394/96 da LDB e do Decreto nº. 6.094/2007, inciso XXIII, do Plano de Metas Compromisso “Todos Pela Educação”, que se referem ao Plano Municipal de Educação, esta Secretaria de Educação, em parceria com o Conselho Municipal de Educação Goiana, Escolas Estadual e Particular e os demais segmentos da sociedade civil, elaboraram o Plano Municipal de Educação, abrangendo como princípio, o conjunto das ações educativas que se desenvolvem neste Município e que serão implementadas mediante políticas públicas.
O Plano Municipal de Educação de Goiana ganhou forma e
legitimidade pública com a realização do I e do II Fórum Municipal de Educação contando com a participação dos professores, equipe técnica e comunidade escolar em educação, objetivando articular diferentes idéias nos diversos segmentos organizados, com a participação coletiva de nossa cidade; construir e consolidar um projeto moderno e próprio, comprometido com a transformação social e educacional do nosso Município.
Buscamos, com a elaboração do Plano Municipal de Educação,
mobilizar a Rede Municipal, Rede Estadual e demais Instituições de Ensino e Associações, propiciando desencadeamento de uma significativa série de debates sobre seus mais importantes problemas educacionais, bem como as alternativas e estratégias para enfrentá-los. Este debate instalado no I e II Fórum Municipal indicou que eram muitos os obstáculos e desafios a serem enfrentados na Educação do Município de Goiana.
Com uma investigação reflexiva e crítica a construção deste
trabalho foi significativo, assegurando oportunidades de experiências de aprendizagens que desafiem o potencial criativo, incorporem avanços científicos e tecnológicos e desencadeiem a paixão pela descoberta, estabelecendo a mediação necessária, com o mundo cultural daqueles que procuram a escola pública de qualidade.
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Para favorecer essa construção coletiva foram organizados grupos temáticos coordenados por conselheiros do Conselho Municipal de Educação de Goiana, membros de diferentes segmentos da sociedade e Assessores da Secretaria de Educação representando níveis e modalidades de ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional, Educação Superior, Educação Especial, Educação à Distância e Tecnologia Educacional, Educação Ambiental, Educação do Campo, Formação e Valorização dos Profissionais de Educação e Gestão Democrática.
A participação da sociedade na apresentação das propostas, na
expressão dos desejos, no debate e na aprovação das proposições foi de fundamental importância na elaboração e na construção deste Plano Municipal de Educação. As idéias formuladas retratam, de forma atualizada, leve, criativa, provocativa, corajosa e esperançosa, questões que no dia a dia, na sala de aula e na escola, continuam a instigar o conflito e o debate entre os educadores e a sociedade organizada.
Com a conclusão deste trabalho podemos relacionar os desafios
da rede de ensino, na expectativa e no desejo de uma nova escola que assegure a inclusão social, a permanência do educando, oferecendo um ensino de qualidade, na vivência plena de uma gestão democrática e na valorização do educador.
Sabemos que o Plano Decenal de Educação do Município de
Goiana expressa os compromissos que os educadores e o governo municipal devem promover e garantir no Município de Goiana/PE, pois representa a preocupação e a necessidade de se fazer projetos modernos e desenvolvimento auto-sustentável, comprometido com a transformação social, além de assegurar a cidadania para todos e progresso para o Município, como também de atingir os objetivos e metas previstas no Compromisso Todos pela Educação, constituindo-se como uma das prioridades do Governo Municipal.
O presente documento, assim idealizado e executado pela
municipalidade goianense, encaminhará as políticas públicas educacionais através da Secretaria de Educação para o próximo decênio 2009 a 2018.
O Município, com mais esta iniciativa, vislumbra em tempo de
progresso e cidadania na Educação.
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O MAPA E HINO DE GOIANA
O hino de Goiana foi criado pela Lei Municipal n° 959, de 02 de
setembro de 1966, na administração do prefeito Lourenço de Albuquerque Gadelha. Têm letra e música de Álvaro Alvim da Anunciação Guerra e orquestração do maestro Guedes Peixoto.
Hino do Município de Goiana
Letra por Álvaro Alvim da Anunciação Guerra Melodia por Álvaro Alvim da Anunciação Guerra
I
Salve, Salve! Terra querida; guarnecida de lindos florões Berço augusto de heróis sublimados; denodados, ilustres varões! Salve! A mais gloriosa trincheira Da fé brasileira no ardor varonil - onde nossa vovó com o filho guapo, Em Tejucupapo salvou o Brasil! Estribilho Goiana! Terra adorada, sempre amada dos filhos teus!... Pela glória Do teu passado És um presente abençoado de Deus.
II Se grandeza tens no passado; Laureado é teu nome atual! - pelo grande valor dos teus filhos; Pelo brilho do teu ideal! Eia! Pois, com afã laboremos; Unidos marchemos – olhar no porvir! Pois, somente ao calor das efusões Tão lindos florões hão de sempre luzir! Estribilho Goiana! Terra adorada, sempre amada dos filhos teus!... Pela glória Do teu passado És um presente abençoado de Deus.
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ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO DE GOIANA
A história de Goiana remonta ao descobrimento do Brasil, pois, onde hoje se localiza o município habitavam indígenas que viviam em constante luta com os colonizadores.
Em 1534, D. João III dividiu o Brasil em Capitanias Hereditárias,
objetivando a expansão econômica e o povoamento da nova colônia. Coube a Pero Lopes de Sousa a Capitania de Itamaracá, com uma extensão de oitenta e seis léguas de terra que começava no Canal de Santa Cruz, que separa a ilha do continente até a Baía da Traição, ao norte ficando encravado nessas terras o atual território de Goiana.
Não há registro indicando o fundador de Goiana, no entanto uma
tradição histórica aponta Japumim como núcleo inicial do seu povoamento. Goiana foi elevada à categoria de freguesia, quando o então Bispo do Brasil, Frei Antônio Barreiros, visitou Pernambuco em 1598. Em virtude da provisão régia de 15 de janeiro de 1685, a câmara e justiças da capitania se estabelecem, conferindo-lhe a qualificação de vila.
Em 1746, as primeiras informações sobre a população de Goiana
indicavam a existência de 7.612 habitantes. Em 1774, de acordo com os anais da Biblioteca Nacional, a então Vila de Goiana já possuía 14.500 habitantes. Era considerada uma vila próspera, com Casa de Câmara, Cadeia, Pelourinho, Convento do Carmo, da Soledade, 05 Igrejas e Casa de Misericórdia.
Em 05 de maio de 1840, Goiana recebia o título de cidade,
conforme Lei provincial de nº 86, e a 03 de agosto de 1892, por força da Lei Orgânica dos Municípios, constituiu-se Município Autônomo, tendo sua instalação se efetivado em 1º de março de 1893, e nomeado como primeiro prefeito de Goiana o Dr. Belarmino Correia de Oliveira.
Considerando a influência da cultura indígena na região e os
acidentes geográficos que formam a bacia hidrográfica do vale goianense. A origem mais provável do nome Goyanna venha da derivação da palavra indígena Guyanna, que significa “terra de muitas águas”.
O maior orgulho de Goiana foi dado pelo seu povo que sempre
lutou por liberdade tendo participado, ativamente dos movimentos 1817 (Revolução Pernambucana), 1825 (Revolução Goianense), 1824 (Confederação do Equador), onde Goiana foi a ultima cidade a se render aos contra-revolucionários e, por fim, o movimento que ficou conhecido como “HEROÍNAS DE TEJUCUPAPO”, que aconteceu durante o domínio holandês, em 1646, quando goianenses travaram um combate intenso e inusitado, pois em Tejucupapo as mulheres participaram ativa e heroicamente da expulsão dos invasores e esses tinham táticas de guerra e material bélico, enquanto elas usaram a criatividade, lançando água quente nos inimigos.
As mulheres, ao lado de seus respectivos maridos e filhos, lutaram
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bravamente em defesa da família e de sua terra natal. O General André Vidal de Negreiros lançou a pedra fundamental, em 1666, para construção da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em agradecimento a Deus pela expulsão dos holandeses.
O Município de Goiana está situado na Zona da Mata Norte do
Estado de Pernambuco, distante 70 km do Recife, limita-se ao Norte com os Municípios de Caapora e Pitimbú, no Estado da Paraíba, ao Sul com os Municípios de Itamaracá, Itapissuma e Igarassu, ao Leste com o Oceano Atlântico e ao Oeste com os Municípios de Condado e Itambé. Na sua configuração atual o Município é constituído de três Distritos: o Distrito Sede, Distrito de Tejucupapo e o Distrito de Ponta de Pedras. Além dos Distritos sobreditos existem os povoados de: Engenho Úbu, Sítio Aldeias, Sítio Alecrim, Sítio Gambá, Sítio Ibiapicu, Sítio Carrapicho, Praia de Atapuz, Povoado de São de Lourenço, Praia de Carne de Vaca, Praia de Catuama, Praia de Barra de Catuama, Flecheiras, Engenho Jatobá, Usina Maravilhas e Usina Santa Tereza, possuindo uma área total de 436 Km².
A cidade de Goiana está localizada em um movimentado
entroncamento rodoviário e beneficiada pela passagem da Rodovia BR 101. Banhada pelos Rios: Goiana; Capibaribe – Mirim; Tracunhaém e pelo Oceano Atlântico. Hoje, tem uma população de 71.796 habitantes (IBGE-2007).
A economia de Goiana é bastante diversificada, principalmente o
setor agrícola. A cana-de-açúcar, uma cultura fortalecida pela tradição histórica desde a segunda metade do século XVI, está hoje marcando presença no desenvolvimento econômico da localidade, juntamente com as indústrias de transformações e um próspero comercio atacadista e varejista.
O turismo por sua vez, já começa a despontar como um mercado
promissor e uma importante fonte geradora de oportunidades, somado-se a esses aspectos as belezas naturais. As praias de Goiana apresentam locais propícios para a pesca e o mergulho submarino. Possui também patrimônio inestimável, tombado pelo patrimônio histórico da humanidade. Monumentos religiosos também podem ser conferidos, entre as dez igrejas do município, destacam-se a de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos e a Matriz Nossa Senhora dos Brancos; Essas igrejas figuram na lista das mais antigas do Brasil. Os principais pontos turísticos dos romeiros são o Conjunto Carmelita, que possui a igreja de Nossa Senhora do Carmo e o Cruzeiro esculpido em pedra calcária. O artesanato é uma marca forte com a produção de peças feitas em cerâmica, que ilustram cangaceiros, santos e outros personagens que compõem o imaginário nordestino. Em Goiana predomina a força dos caboclinhos, um dos antigos bailados do Brasil que juntamente com o Cavalo-marinho, Coco de roda, Ciranda, Pastoril, Mamulengo e Maracatu, representam o rico e colorido folclore goianense.
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CRONOGRAMA DO PLANO
Plano de Trabalho
Meta
Elaboração e Publicação do Plano Municipal de Educação de Goiana - PE, para o decênio 2009 – 2018.
Parceria Governo Estadual e Municipal – Poder Judiciário – Câmara Municipal
Sindicatos – Conselhos Municipais – ONGs Associações Filantrópicas e Privadas
Instituições Públicas, Privadas, Financeiras e Confessionais.
Considerações relevantes
Compromisso do Governo Municipal: Educação Direito de Todos, compromisso de cada um;
Conforme prevê a constituição Federal (Art. 214), é um plano factível e executável em curto prazo com duração plurianual;
O mesmo foi elaborado pelos principais agentes da Educação do município, a partir do diagnóstico das reais necessidades locais;
A participação e envolvimento de todos os segmentos da sociedade são importantes, estabelecendo assim, uma relação de parceria com a rede pública e particular de ensino, entidades da sociedade civil e outras instituições públicas, para realização das ações previstas;
As políticas nacionais e estaduais precisam ser consideradas conforme a legislação vigente, propriedades estabelecidas pela sociedade, bem como as políticas do município;
Representa o interesse daqueles que defendem a qualidade da Educação Básica no Brasil, com base nos princípios assegurados pela Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – lei nº. 9.394/96 do Sistema Municipal de Ensino de Goiana.
CRONOGRAMA ELABORAÇÃO
PME
I
Elaborar o diaginostico da
situação do Ensino no Município de
Goiana.
II
Analizar os recursos
disponiveis para a Educação no Município de
Goiana.
III
Examinar as alternativas e as
respectivas estratégias de
otimização para lidar com os
principais problemas.
IV
Definir políticas educacionais e
estabelecer metas prioritárias, de desempenho e gerência para o decênio 2008-
2017.
V
Delinear compromissos
com as diversas instâncias da sociedade.
VI
Definir o calendário de ações anuais.
VII
Redigir e revisar o documento.
VIII
Publicação e lançamento do
material
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5. EDUCAÇÃO BÁSICA
5.1. EDUCAÇÃO INFANTIL 5.2. ENSINO FUNDAMENTAL 5.3. ENSINO MÉDIO
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5.1. EDUCAÇÃO INFANTIL
COMPROMISSO
Garantir-se como um espaço educativo no contexto da educação básica, considerando efetivamente as potencialidades das crianças na faixa etária de 0 a 5 anos, por meios de ações que desenvolvam os aspectos psicológico, intelectual, motora, social e afetiva da criança em espaços didáticos pedagógicos, que objetivem um ensino de qualidade com equidade, garantindo o verdadeiro exercício da cidadania. DIAGNÓSTICO
Segundo dados do IBGE (2007), o município de Goiana tem uma população estimada em aproximadamente 71.796 habitantes; desses 29.8% são crianças de 0 a 5 anos o que perfaz um total de 9.814 crianças. Tabela 1: Atendimento da população de 0 a 5 anos
População Atendimento %
9.814 3.041 29.8 Fonte: Censo Escolar 2007
Tabela 2: Atendimento nas redes de ensino
Rede Atendimento %
Estadual - -
Municipal 2.128 16 %
Privada 1.048 12 % Fonte: Censo Escolar 2007
Esses quadros apontam para a necessidade de uma política de
expansão no âmbito público para a Educação Infantil do nosso município, a necessidade de investimento nas creches e pré-escolas, para que se possa assegurar a todas as crianças, na faixa etária de 0 a 5 anos, seu direito constitucional de acesso à rede pública, instrumentando-as adequadamente para a cidadania por intermédio do acesso universalizado do conhecimento básico.
O município de Goiana precisa ampliar e fortalecer o processo de
articulação entre creches e pré-escolas na perspectiva da consolidação da identidade, assim como de seus profissionais e a qualificação da ação junto às crianças e famílias. Como também se faz necessário fortalecer a articulação entre os demais níveis da Educação Básica para consolidação da concepção integrada de ensino, da compreensão e disseminação da Proposta de
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Educação Infantil, ainda vista por muitos numa dimensão assistencialista, reducionista, ou como preparação para a escola.
A implantação de uma política de educação infantil supõe uma
cadeia de decisões e a concretização de projetos e intenções que vem desde as instâncias superiores até os usuários das instituições, dependendo ainda do comprometimento político do município para que não se transforme em apenas mais uma proposta.
Prioridades:
Criação de Centros de tempo integral ou creches e pré-escola que atendam a faixa etária de 0 a 5 que contemplem Educação Infantil.
Ampliação do espaço físico bem como o número de vagas nas escolas.
Discriminamos no quadro abaixo, alguns fatores que dificultam o
atendimento de qualidade às crianças de 0 a 5 anos.
Infra-estrutura inadequada
Falta de recursos financeiros para educação infantil
Falta de integração comunidade/ escola
Número excessivo de alunos em sala
Inexistência de projetos educativos para as Unidades de Educação Infantil
Dificuldade para trabalhar com crianças especiais
Formação de equipe multiprofissional para atender as Unidades de Educação Infantil
Falta de recurso didático lúdico pedagógico
Através desses dados ficam reafirmadas e esclarecidas as reais
necessidades desse segmento da educação, e a emergência da concretização do Plano Municipal de Educação com inclusão de objetivos e metas para a Educação Infantil, de modo a contribuir com a expansão e a qualidade do atendimento em creches e pré-escolas. DIRETRIZES
As Diretrizes Curriculares nacionais para Educação Infantil, definidas pelo Conselho Nacional de Educação, consoante o que determina o Art. 9º, § IV, da LDB 9394/96, complementadas pelas normas dos Sistemas de Ensino dos Estados e Municípios, estabelecem os marcos para competências e diretrizes das propostas pedagógicas para as crianças de 0 à 5 anos.
As diretrizes que orientarão as ações de Educação Infantil, no
município de Goiana, estão baseadas nos princípios do atendimento as crianças de 0 a 3 anos em creches ou entidades equivalentes e de 4 a 5 anos em pré-escolas; valorização do profissional; democratização ao acesso as instituições; a Ampliação da oferta de vagas de forma a atender no mínimo 20% da população de 0 a 3 anos, no prazo mínimo de 3 anos; a 30% da população
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de 4 e 5 anos e, até o final da década alcançar a meta de 40% das crianças de 0 a 3 anos e 60%, das de 4 a 5 anos.
Deveremos implantar, no prazo mínimo de 2 anos, em nosso
município, centros, creches e pré-escolas com os seguintes padrões mínimos de infra-estrutura física exigidas por lei para o atendimento desta modalidade. Objetivamos também credenciar e/ou recredenciar Instituições de Educação Infantil, pública ou privada, que atendam aos requisitos pedagógicos de infra-estrutura.
Assegurar, no prazo de dois anos, uma política de formação em
serviços aos profissionais envolvidos na área de Educação Infantil de forma que seja garantida a oferta de cursos de formação inicial e continuada e que no prazo de 03 (três) anos todo dirigente da Educação Infantil tenha nível superior.
Queremos também estabelecer mecanismos que permitam o
processo de monitoramento, acompanhando o desenvolvimento integral da criança, respeitando seu ritmo e maturidade, ou seja, a avaliação será feita mediante acompanhamento sistemático do registro do seu desenvolvimento sem haver objetivos de promoção mesmo que seja para o acesso ao Ensino Fundamental. Já ao que se refere aos portadores de necessidades especiais, a avaliação deverá compor um atendimento especializado em estabelecimentos específicos para cada caso.
Consideramos de grande importância que nossas instituições de
Educação Infantil tenham suas propostas pedagógicas formuladas dentro das diretrizes e referenciais curriculares, envolvendo os profissionais e a sociedade civil, para garantir a melhoria da qualidade com equidade o ensino/ aprendizagem.
Asseguramos aqui que no prazo de dois anos, que as Instituições
de Educação Infantil tenham orientação de profissionais qualificados nas áreas de psicologia, saúde, nutrição, pedagógica, recreação e assistência social, bem como outros profissionais, necessários para o seu bom desempenho. Diante disso buscaremos formalizar parcerias entre a Secretaria de Educação e outras Secretarias.
Supriremos o atendimento de creches e/ou escolas no período de
férias e recesso escolar com o desenvolvimento de projetos, bem como iremos promover encontros de integração escola x família, no mínimo semestralmente, de forma que as supostas instituições ficam responsáveis em promover programas de orientações educativas aos pais, contemplados no projeto pedagógico.
O currículo de Educação Infantil deve levar em conta o
desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social da criança, promovendo a ampliação de suas experiências e oportunidades de vivenciar novos conhecimentos. Onde a ação do professor contribua para o fortalecimento da auto-estima e da identidade da criança. vivenciando a proposta pedagógica da
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Educação Infantil com base nos princípios do cuidar e educar no prazo de dois anos.
Quanto à aquisição da valorização do profissional da educação
infantil será em conformidade ao estabelecido de Cargos e Carreiras. Visando o desenvolvimento da democratização ao acesso as
instituições de Educação Infantil, propomos que as vagas da rede pública deverão ser ampliadas progressivamente, conforme a demanda, assim como o espaço físico das instituições, atendendo os critérios de qualidade estabelecidos na Resolução nº. 003/99 do CONED.
As empresas públicas e privadas que tiver no seu quadro de
funcionários um total de 100 (cem) trabalhadoras mulheres mães, serão estimuladas a terem creches próprias.
Extinguiremos a partir de 2009 as classes de alfabetização,
incorporando imediatamente as crianças ao primeiro ciclo ou primeiro ano do Ensino Fundamental aos seis anos de idade. Faremos estudos sobre o custo de Ensino Infantil com base nos parâmetros de qualidade com vista à melhoria e eficiência da qualidade do atendimento, de forma que seja assegurado o repasse dos 10% na recursos de manutenção e desenvolvimento do ensino. Outro ponto a ser assegurado por esse plano é a garantia da alimentação escolar para 100% das crianças atendidas na Educação Infantil, nos estabelecimentos públicos e conveniados a partir da colaboração financeira da união e dos estados. OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) promover através de ações conjuntas a realização de estudos sobre a situação da infância e da família, na faixa etária de 0 a 5 anos no município de Goiana;
Município, Educação
Ação contínua a partir da vigência do plano
2) constituir uma equipe especializada para a organização e atualização permanente de um banco de dados referente à Educação Infantil no município de Goiana;
Município, Educação
A partir da vigência do plano
3) somente autorizar a construção e funcionamento de instituições de Educação Infantil Públicas ou Privadas, que atendam aos requisitos estabelecidos pelo Plano;
Conselho Municipal de
Educação
A partir da vigência do plano
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OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
4) garantir a alimentação escolar com valores nutricionais e de qualidade para as crianças atendidas na Educação Infantil e nos estabelecimentos públicos e conveniadas, supervisionados por um nutricionista;
Município, Educação
Ação contínua a partir da vigência do plano
5) assegurar na rede pública municipal e nos estabelecimentos conveniados, o fornecimento de materiais pedagógicos de acordo com as faixas etárias e às necessidades no trabalho educacional;
Estado e Município
Ação semestral a partir da vigência do plano
6) expandir a oferta de vagas da rede pública com um percentual anual superior a 2%;
Município A partir da vigência do
plano
7) assegurar o processo de seleção e contratação dos educadores da Educação Infantil, a formação especial na área, com acesso via concurso público;
Município A partir da vigência do
plano
8) assegurar que os profissionais da educação infantil sejam graduados em Pedagogia – habilitação em Educação Infantil, bem como garantir cursos de formação continuada;
Instituições públicas e privadas
envolvidas com a Educação Infantil e Universidade
10 anos
9) garantir um acervo nas instituições de Educação Infantil com livros, vídeos e outros materiais destinados a atender os professores;
Instituições públicas e privadas
envolvidas com a Educação Infantil
Ação contínua a partir da vigência do plano
10) oferecer a inclusão digital às instituições da Educação Infantil de forma a atender o contexto administrativo e pedagógico;
Estado e Município
4 anos
11) garantir a redução do número de alunos em salas de aula que tenham incluídos estudantes portadores de necessidades especiais.
Município e Escolas
Particulares
A partir da vigência do plano
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AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA AMPLIAÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL:
1. Construção de 02 Centros Integral de Educação Infantil: Rua Baldo do Rio e no Loteamento Bela Vista II.
2. Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação – Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
CÓDIGO 221
AÇÃO: IMPLEMENTAR POLÍTICAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA
DOS PROFESSORES QUE ATUAM NA EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHES, PRÉ-ESCOLAS), CONSIDERANDO A LEI 10.639 E OS PRINCÍPIOS PRECONIZADOS PELAS DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos
Professores que atuam na Educação Infantil, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 07/2010.
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos
trabalhados no processo de formação dos Professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2010.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2010.
22
5.2. ENSINO FUNDAMENTAL
Compromisso
Assegurar um Ensino Fundamental de qualidade com equidade priorizando o aluno como construtor de sua própria história, despertando o exercício consciente de sua cidadania.
DIAGNÓSTICO
Segundo o diagnostico da Educação em 2007, a distribuição dos alunos por Rede de Ensino estão assim definida:
Série Rede
Municipal Rede
Estadual Rede
Privada Total
1ª a 4ª 6.389 177 1.236 7.801
5ª a 8ª 4.497 1.987 868 7.352
Em primeira leitura, constata-se uma significativa concentração de
alunos na Rede Municipal de Ensino comparando com as demais redes. Esse fato deve-se a municipalização das Unidades Escolares da Rede Estadual a partir de 2004.
Tendo em vista, o número de vagas oferecidas por cada rede,
percebe-se uma superpopulação nas Unidades Escolares, seria necessário estabelecer concretamente critérios para um zoneamento escolar eficiente, bem como a construção de novas Unidades Escolares quando necessário.
POPULAÇÃO EM IDADE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 6 A 14 ANOS
12.305 habitantes Matrícula do Ensino Fundamental em 2006 (foram considerados no Ensino Fundamental os alunos matriculados em classes de alfabetização): 16.190 alunos Fonte: Censo Escolar 2007 / MEC
Distorção idade/série: 40% - 7.354 alunos Fonte: Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco
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Número de alunos matriculados no Ensino Fundamental em idade própria: Atendimento em % :
Rede municipal: 71,75% Rede estadual: 13,49% Rede particular: 15,76% Atendimento do município: 77,08%
Fonte: Secretaria de Educação.
Na Rede Municipal de Ensino, o maior índice de reprovação está
no ciclo básico que abrange a 1ª e 2ª série com 11%. Nas séries finais o maior índice está na 5ª série com 9%. Na Rede Estadual de Ensino o maior índice de reprovação é na 1ª série com 11% e também na 5ª série com 13%. Na Rede Particular o maior índice de reprovação é na 5ª e na 8ª série, ambas com 3%.
O número de alunos defasados com mais de 14 anos acentua-se
na 8ª série, sendo que se constata já a partir da 1ª fase/série, alunos defasados com mais de 2 anos na mesma série.
Analisando esses dados relevantes da Educação Municipal,
apresentamos algumas metas e objetivos para a elaboração deste Plano, por acreditarmos na necessidade de mudanças de caráter estrutural e pedagógica, pois essas mudanças perpassam todos os âmbitos educacionais.
O Sistema de Ensino de nosso país já atende a um grande
número de alunos. A universalização do ensino público está assegurada, porém, preocupa-nos a qualidade do que é ministrado em nossas escolas.
Em nosso município constatamos algumas situações que
merecem particular atenção:
a) Os alunos, em sua maioria, ingressam no Ensino Fundamental oriundos dos lares sem freqüentar a Educação Infantil; b) Não existe clareza entre os direitos e deveres da família junto à escola; c) Falta comprometimento profissional por parte de alguns educadores; d) Constata-se elevado número de repetência e evasão escolar; e) Não existe monitoramento nem avaliação para as redes de ensino, de modo que a constatação das dificuldades torna-se difícil; f) Há um elevado número de alunos matriculados por turma, fato este que compromete a qualidade do ensino; g) Pouco ou nenhum valor é dado aos conhecimentos prévios de que o aluno é detentor; h) Falta segurança em algumas de nossas escolas e comunidades; i) Ausência de espaço físico adequado para a prática de esportes em algumas unidades; j) Elevado índice de distorção idade/série; k) Ausência de propostas pedagógicas das escolas; I) Elevado índice de reprovação na 1ª série do Ensino Fundamental; m) Falta de refeitório em algumas nas escolas públicas;
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n) Falta de integração entre escola e conselhos de apoio à criança e adolescente; o) Não há um acompanhamento adequado aos alunos em progressão parcial.
DIRETRIZES
A Constituição Federal determina que o Ensino Fundamental seja obrigatório e gratuito. O Art. 208 preconiza a garantia de sua oferta, inclusive para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. A constituição Estadual (Art. 178) define os princípios do Ensino Fundamental, e a Lei Orgânica de nosso municio (Art. 09/2002) apresenta os recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino como parte integrante na formação do cidadão bem como do desenvolvimento de suas habilidades múltiplas, valores, e atitudes éticas para relacionar-se com seu meio social.
As diretrizes para o Ensino fundamental, do Município de Goiana
fundamentam-se na Constituição Brasileira (1988), na Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional nº. 9.394/96 e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), no que se refere ao Ensino Fundamental, a saber:
implementar políticas públicas educacionais voltadas à solução da defasagem idade/série contemplando uma concepção de educação que responda as exigências das peculiaridades da faixa etária que se destina, garantindo ao educando a apropriação do conhecimento cientifico articulado as contradições sociais;
a oferta qualitativa deverá, em decorrência da defasagem idade/série, regularizar os percursos escolares, permitindo que as crianças e adolescentes permaneçam na escola o tempo necessário para concluir este nível de ensino, eliminando mais rapidamente o analfabetismo funcional e elevando gradativamente a escolaridade, com qualidade para a população goianense, seus instrumentos de inserção social;
o direito ao desenvolvimento da capacidade de aprender do educando, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura e escrita e do calculo (art. 32, inciso I, LDB). Esse direito deverá ser entendido como a apropriação das diferentes linguagens (escrita, das ciências naturais, das ciências sociais, no exercício da cidadania), fazendo uso da prática interdisciplinar.
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Durante a vigência do Plano Municipal de Educação de Goiana, o
ensino fundamental deverá ser socializado a toda esfera a que se destina com qualidade no processo ensino-aprendizagem, bem como a garantia de acesso e permanência a todos os educandos.
A LDB, em seu Art. 34, § 2º, preconiza a progressiva implantação
do ensino em tempo integral, a critério dos Sistemas de Ensino, para os alunos do Ensino Fundamental. Cabe ao município implementar projetos, que gradativamente, essa modalidade de estrutura escolar possa ser uma realidade, seguindo as exigências legais de estrutura física e uma concepção pedagógica que contemple o conhecimento científico, ludicidade, interação e social e dialogicidade.
O projeto político das escolas, em contextos sociais diferentes,
tem que se caracterizar como ato coletivo em consonância com as diretrizes nacionais, estaduais e municipais.
As transformações ocorridas nas sociedades sempre se
alicerçaram em ações avaliativas acertadas. Na educação, a concepção de avaliação tem que ser ressignificada em todas as suas instancias, principalmente do processo de aprendizagem do aluno, enquanto pressuposto para o desenvolvimento humano.
É preciso avançar mais nos programas de formação e de
qualificação de todos os profissionais de educação. E o poder público municipal e o seu Sistema Municipal de Ensino deverão articular-se, de forma efetiva com as Instituições de Ensino Superior da região. Além da formação continuada, fazem-se necessários investimentos no Plano de Cargos e Carreira do Magistério.
As políticas públicas devem assumir o compromisso e a seriedade
em pensar educação em uma dimensão social maior, entendendo que a concretização do Plano Municipal de Educação só será possível se estiver assim sendo, universalizaremos o atendimento do Ensino Fundamental com perspectiva a garantir acesso, a permanência e o sucesso de todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos ao universo escolar, bem como o atendimento ampliado desta modalidade de ensino para nove anos, implantado em 2006 em nosso município, pela inclusão das crianças de seis anos de idade com a intenção de oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade, estabelecendo consonância com a universalização do atendimento na faixa etária de 7 a 14 anos.
Ressaltamos também que esta ação requer planejamento e
diretrizes norteadoras para o atendimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas para expansão no atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas múltiplas dimensões
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e na especificidade do tempo da infância, do qual também fazem parte as crianças de sete e oito anos.
Outro ponto de prioridade é a regularização do fluxo escolar para
que ocorra a redução das taxas de evasão e repetência, por meio de programas de aceleração da aprendizagem e recuperação paralela a fim de garantir a efetiva aprendizagem, seguindo o monitoramento e a avaliação como critérios que utilizam os indicadores do SAEB, de forma democrática e transparente.
Incentivaremos a implantação de todos os Conselhos (Escolares,
Estudantis, CAE, FUNDEB, UEX, entre outros) no intuito de consolidarmos a integração de todos no contexto de uma gestão democrática, participativa e atuante. Partindo de uma concepção em que todas as escolas deverão formular sua proposta pedagógica com autonomia pedagógica e financeira e observância nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais e PNE.
Destacamos também a criação de programas de formação
continuada destinada a todos os profissionais vinculados a escola assegurando a melhoria da qualidade do processo do ensino-aprendizagem, bem como promover a realização de concurso público para o ingresso na carreira de magistério de acordo com o PCCM desses profissionais.
Serão definidos padrões mínimos de infra-estrutura para o Ensino
Fundamental em consonância com a LDB, priorizando a expansão de espaço para a prática esportiva. OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) universalizar o atendimento a toda clientela do ensino fundamental, primando pela qualidade do processo ensino/aprendizagem;
União, Estado e Município
No prazo de 4 anos, a contar da data de
aprovação desta pela Câmara Legislativa do
Município
2) ampliar o ingresso das crianças com 6 anos matriculando-o na 1ª fase;
União, Estado e Município
No prazo de 4 anos, a contar da data de
aprovação do plano
3) regularização do fluxo escolar erradicando os problemas de repetência e evasão por meio de programas e parcerias que garantam a efetiva aprendizagem;
Secretaria Estadual de Educação, e Secretaria de
Educação.
No prazo de 2 anos, a contar da data de
aprovação
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OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
4) assegurar que a partir do 1º ano de vigência deste piano, todas as escolas atendam a totalidade dos padrões mínimos de infra-estrutura previstos no item 4 dos objetivos e metas do Ensino Fundamental do Plano Nacional de Educação;
Estado, Município e Sindicato das
Escolas Particulares
A partir do 1º ano de vigência deste plano
5) assegurar que todas as escolas tenham reformulado todos os seus projetos pedagógicos, com observância das diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos a partir dos 06 anos de idades e dos PCNs;
GRE e Secretaria de Educação
A partir do 1º ano de vigência deste plano
6) promover e intensificar a participação da comunidade na gestão das escolas, universalizando em 2 anos, a instituição de órgãos equivalentes em todas as escolas. (Conselho Escolar e/ou Deliberativo, APP – Associação de Pais e Professores);
Secretaria de Educação
A partir do 1º ano de vigência deste plano
7) assegurar que a carga horária mínima semanal dos cursos diurnos compreendam pelo menos 20 horas semanais de efetivo exercício escolar;
Estado, Município e Secretaria de
Educação
A partir do 1º ano de vigência deste plano
8) proceder a um mapeamento, por meio do CENSO educacional, das crianças fora da escola, por bairro ou distrito de residência ou ainda locais de trabalho dos pais, visando localizar a demanda e universalizar o ensino obrigatório;
Escolas e Secretaria de
Educação
No primeiro ano de vigência do plano
9) garantir a autonomia com competência das Unidades Escolares na elaboração do calendário escolar contemplando 800 h, distribuídas em no mínimo de 200 dias de atividade com o aluno;
Unidades Escolares em
parceria com a Secretaria de
Educação
Durante toda a vigência do plano
municipal
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OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
10) implementar no Conselho Escolar e/ou Deliberativo, em todas as escolas, um trabalho permanente com o processo educativo dos alunos e o envolvimento da comunidade;
Unidades escolares e
comunidade.
Em toda a vigência desse plano.
11) oportunizar a formação continuada permanente a todos os profissionais que atuam no Ensino Fundamental;
Secretaria de Educação.
Em toda a vigência desse plano.
12) estabelecer parcerias com os profissionais que contribuam com a área de Saúde visando a erradicação do fracasso escolar;
Secretaria de Educação e
outras Secretarias;
Universidades da região.
No 1º ano da vigência do plano.
13) adaptar a construção das escolas atuais oferecendo mobílias, materiais pedagógicos, informática, equipamentos multimídia, biblioteca, espaços para esportes e recreação, para educativas especiais;
Governos Federal, Estadual
e Municipal de Educação.
Durante a vigência desse plano.
14) assegurar a criação de uma equipe multidisciplinar (Fisioterapeuta, fonoaudiólogo, Psicólogo, Assistente Social e Nutricionista), além do professor, para cada 1.000 (um mil) alunos da rede pública, para diagnostico, preventivo com a carga-horária de 40 horas semanais.
Município
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL:
1. Construção de 01 Escola no Povoado de São Lourenço em terras Quilombolas;
2. Retomada de uma construção de uma Escola no Distrito de Ponta de Pedras em Cocota.
3. Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação – Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
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CÓDIGO 213
AÇÃO: ASSEGURAR O ACESSO À FORMAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA EM LEI A TODOS OS PROFESSORES QUE ATUAM NOS ANOS/ SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação dos Professores que atuam
nos anos/ séries iniciais do Ensino Fundamental, contendo nome do profissional, formação que possui e formação desejada;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 06/2010.
CÓDIGO 214
AÇÃO: ASSEGURAR O ACESSO À FORMAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA EM LEI A TODOS OS PROFESSORES QUE ATUAM NOS ANOS/ SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação dos Professores que atuam
nos anos/ séries finais do Ensino Fundamental, contendo nome do profissional, formação que possui e formação desejada;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 06/2010.
CÓDIGO 222
AÇÃO: IMPLEMENTAR POLÍTICAS VOLTADAS PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESORES QUE ATUAM NOS ANOS/SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, CONSIDERANDO, TAMBÉM, AS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS DO CAMPO;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos Professores
que atuam nos anos/ séries iniciais do Ensino Fundamental, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 04/2009.
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos
trabalhados no processo de formação dos Professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 05/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 09/2009.
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CÓDIGO 223
AÇÃO: FORMULAR E IMPLEMENTAR POLÍTICAS VOLTADAS PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESORES QUE ATUAM NOS ANOS/ SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL VISANDO INTEGRAR A MELHOR DA QUALIDADE DE APRENDIZ DA LEITURA/ ESCRITA E MANTÉM, CONSIDERADO, TAMBÉM, AS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos Professores
que atuam nos anos/ séries finais do Ensino Fundamental, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 06/2010.
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos
trabalhados no processo de formação dos Professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 05/2009. FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 09/2009.
CÓDIGO 231
AÇÃO: PROMOVER PROGRAMAS DE FORMAÇÃO E HABILITAÇÃO ESPECÍFICA PARA PROFESSORES QUE ATUAM EM EDUCAÇÃO ESPECIAL, EM ESCOLA DO CAMPO, NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS E NAS INDÍGENAS, E QUE CONTEMPLEM TAMBÉM AS TEMÁTICAS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO PARA DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos professores
que trabalham em Educação Especial, em escolas do campo, em comunidades quilombolas e em comunidades indígenas contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos
trabalhados no processo de formação dos professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 04/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 07/2009.
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CÓDIGO 241
AÇÃO: DESENVOLVER PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA VISANDO AO CUMPRIMENTO DA LEI Nº. 10.639/03;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação para os professores da rede
nos cursos de História de Goiana e Afro-Brasileira, mobilizando e sensibilizando a comunidade escolar para a implantação da Lei;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO:02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO:12/2009.
CÓDIGO 314
AÇÃO: IMPLANTAR PROGRAMAS DE INCENTIVO À LEITURA, EM ESPECIAL, APOIO PEDAGÓGICO ÀS ESCOLAS DO CAMPO QUE ATENDEM A EDUCAÇÃO INFANTIL E AOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (CLASSES MULTISSERIADAS);
o SUB AÇÃO 1: Incluir como componente da política educacional, a ser
considerado no Projeto Político Pedagógico das escolas da rede, programas de estímulo à leitura;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Monitorar os programas de incentivo à leitura
implementados;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010. CÓDIGO 322
AÇÃO: ORIENTAR AS ESCOLAS A INCLUÍREM NO PROJETO POLÍTICO PEAGÓGICO OFERTA DE TEMPO PARA ASSISTÊNCIA INDIVIDUAL E/ OU COLETIVA AOS ALUNOS QUE APRESENTAM DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM DURANTE O ANO LETIVO E TEMPO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL;
o SUB AÇÃO 1: Acompanhar sistematicamente a proposta de assistência
individual e/ ou coletiva aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, com deficiências transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/ super dotação;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
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o SUB AÇÃO 2: Divulgar a comunidade escolar a existência do tempo de
apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem caso necessitem;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2008.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
o SUB AÇÃO 3: Oferecer condições às escolas para que os Professores efetivamente atender individualmente ou em grupos os alunos com dificuldades de aprendizagem, com deficiências transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/ super dotação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 09/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 323
AÇÃO: ORIENTAR A EQUIPE ESCOLAR SOBRE PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PARA O REGISTRO DA FREQÜÊNCIA DOS ALUNOS;
o SUB AÇÃO 1: Desenvolver estratégias de contato permanente com os pais
para o acompanhamento da freqüência escolar e desempenho dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem durante o ano letivo, e tempo de atendimento educacional;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2008, 3º ANO: 02/2009, 4º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2008, 3º ANO: 12/2009, 4º ANO: 12/2010.
SUB AÇÃO 2: Instituir o registro diário da freqüência dos alunos, como política escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2010.
CÓDIGO 411
AÇÃO: ADEQUAR OU CONSTRUIR AS INSTALAÇÕES DA BIBLIOTECA ADOTANDO OS PADRÕES MÍNIMOS E A ACESSIBILIDADE CONSIDERANDO, AINDA, AS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS INDÍGENAS E DO CAMPO;
o SUB AÇÃO 1: Adequar ou construir e equipar as bibliotecas nas escolas da
rede, conforme plano elaborado;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
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o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação e/ ou construção
de bibliotecas escolares adotando os padrões mínimos e considerando acessibilidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 01/2009
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos da adequação e/ ou construção das
bibliotecas;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 09/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 10/2009.
o SUB AÇÃO 4: Estimar os custos para aquisição do mobiliário e/ ou equipamentos necessários para a biblioteca de cada unidade escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 10/2009.
o SUB AÇÃO 5: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009. CÓDIGO 412
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA, ARTES, CIÊNCIAS, E SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL A PARTIR DAS ORIENTAÇÕES DO MANUAL DE PADRÕES MÍNIMOS, INCLUSIVE NAS ESCOLAS INDÍGENAS E DO CAMPO;
o SUB AÇÃO 1: Adequar as escolas para receberem os laboratórios de
Ciências;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Implantar salas de artes nas escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2010.
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o SUB AÇÃO 3: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
CÓDIGO 413
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE ESPAÇOS ADEQUADOS PARA AS PRÁTICAS DESPORTIVAS DOS ALUNOS EM 100% DAS ESCOLAS, A PARTIR DAS ORIENTAÇÕES DO MANUAL DE PADRÕES MÍNIMOS;
o SUB AÇÃO 1: Adequar ou construir quadras de esportes nas escolas da
rede, conforme plano elaborado;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação e/ ou construção de quadras de esportes adotando os padrões mínimos e considerando a acessibilidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2010.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos da adequação e/ ou construção de
quadras de esportes;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 4: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 09/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 414
AÇÃO: ADEQUAR AS INSTITUIÇÕES GERAIS PARA O ENSINO A PARTIR DE PADRÕES MÍNIMOS E ACESSIBILIDADES A SEREM ADOTADAS PARA REDE, OBSERVANDO AS CONDIÇÕES DA ESTRUTURA FÍSICA E EXISTÊNCIA DE ESPAÇO PEDAGÓGICO NAS ESCOLAS DO CAMPO QUE ATENDAM A EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
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o SUB AÇÃO 1: Adequar às instalações gerais para o ensino nas escolas da rede, conforme plano elaborado;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação das instalações
gerais para o ensino e para aquisição de mobiliário e equipamentos, a partir de padrões mínimos e acessibilidade a serem adotados pela rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2010.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos de adequação das instalações gerais para
o ensino a partir de padrões mínimos e acessibilidade a serem adotados pela rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 4: Estimar os custos para aquisição de mobiliário e
equipamentos às instalações gerais para o ensino;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 5: Realizar levantamento da situação da escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 416
AÇÃO: DOTAR GRADATIVAMENTE TODAS AS ESCOLAS DE COZINHA E REFEITÓRIO, DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DEFINIDOS NO MANUAL DE PADRÕES MÍNIMOS DEFINIDOS PARA REDE;
o SUB AÇÃO 1: Adequar e equipar as cozinhas e refeitórios das escolas da
rede, conforme plano elaborado;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
36
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação de cozinhas e refeitórios das escolas e para aquisição de mobiliário e equipamentos, adotando os padrões mínimos e considerando a acessibilidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 01/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos da adequação das cozinhas e refeitórios
das escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 4: Estimar os custos para aquisição dos equipamentos necessários para a cozinha e para o refeitório de cada unidade escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 5: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009. CÓDIGO 417
AÇÃO: DEFINIR E IMPLEMENTAR GRADATIVAMENTE PADRÕES MÍNIMOS DE FUNCIONAMENTO PARA TODAS AS ESCOLAS DA REDE;
o SUB AÇÃO 1: Estimar os custos da implementação gradativa de padrões
mínimos de funcionamento para todas as escolas da rede, inclusive com fornecimento de energia elétrica e água;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
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CÓDIGO 421
AÇÃO: IMPLANTAR POLÍTICA DE INSERÇÃO DAS ESCOLAS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar plano de inserção das escolas na rede mundial de
computadores (Internet);
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento das escolas, incluindo as escolas do campo, que dispõem de equipamentos de informática em condições de acessar a Internet;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
CÓDIGO 422
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE, SALA DE VÍDEO NAS ESCOLAS DA REDE COM MATERIAIS DIDÁTICOS ATUALIZADOS;
o SUB AÇÃO 1: Implantar salas de vídeos com materiais didáticos
atualizados nas escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
CÓDIGO 432
AÇÃO: ELABORAR PLANO DE AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS DIVERSOS (MAPAS, JOGOS, DICIONÁRIOS, BRINQUEDOS) PARA TODAS AS ESCOLAS DA REDE;
o SUB AÇÃO 1: Disseminar a utilização entre professores de recursos
disponibilizados na rede mundial de computadores;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 09/2009.
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o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano de aquisição de materiais didático
diversos (mapas, jogos, dicionários, brinquedos) para todas as escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 10/2009.
o SUB AÇÃO 3: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009. CÓDIGO 435
AÇÃO: ESTIMULAR A PRÁTICA DA CONFECÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS;
o SUB AÇÃO 1: Disseminar as experiências exitosas de confecção e uso de
materiais didáticos;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Dotar as escolas dos recursos materiais necessários (papéis, tesoura, cola, etc.) para confecção dos materiais didáticos;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 3: Qualificar os professores e os coordenadores/ supervisores
para confecção de materiais didáticos;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
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5.3. ENSINO MÉDIO
Compromisso
Proporcionar condições para que os alunos do ensino médio de Goiana desenvolvam competência e habilidades necessárias às exigências da sociedade na qual vivem através de um ensino de qualidade, isento de seletividade e descriminação.
Rede Municipal Rede Estadual Rede Privada Total
495 3.524 419 4.438
DIAGNÓSTICO
Com vista a melhorar a qualidade de ensino, e com base nas
mudanças propostas pelo Plano Nacional de Educação, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Parâmetros Curriculares Nacionais, o Plano Municipal de Educação para o Ensino Médio, propôs-se a discutir elaborando diagnostico e apresentando ações.
Esse estudo foi realizado com base nas discussões dos
professores da Rede Estadual de Ensino, tendo sido elaborado por um grupo de trabalho que incluiu profissionais da Rede Estadual, Municipal e Privada.
Esse esforço resultou na especificação dos dados que compõe
esse diagnóstico, tais como:
pouco empenho dos órgãos competentes em promover ações que venham atender as diferenças (etnia e gênero) dificultando o processo de inclusão, fundamental ao exercício da cidadania;
necessidade de criar um programa diferenciado para o papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades;
ampliando-se ainda mais no terceiro milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos.
Vive-se numa era marcada pela competência, competição e
excelência, em que progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mundo do trabalho. Com isso pretende-se criar condições nas escolas, que permitam aos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimento socialmente elaborado e reconhecido como necessários ao exercício da cidadania.
Desde meado dos anos 80, observa-se um crescimento
significativo nas matrículas do Ensino Médio, fazendo-se necessário
40
implementar uma política de reordenamento da Rede Pública Estadual visando atender à demanda crescente por esse nível de ensino.
Estudantes que aspiram a trabalhar, trabalhadores que precisam
estudar, a clientela do Ensino Médio tende a torna-se mais heterogêneas, tanto etária quanto social e economicamente.
No entanto será preciso oferecer alternativa de educação e
preparação para facilitar suas escolhas de trabalho, de normas de convivência, de formas de participação na sociedade.
Até o presente, a organização curricular do Ensino Médio
brasileiro teve como referência mais importante os requerimentos do exame de ingresso à Educação Superior. Mas essa situação está mudando e vai mudar ainda mais significativamente nos próximos anos.
A demanda por ascender a patamares mais avançados do
Sistema de Ensino é visível na sociedade brasileira. Essa ampliação de aspiração decorre não apenas da urbanização e modernização geradas pelo crescimento econômico, mas também de uma crescente valorização geradas pelo crescimento econômico, mas também de uma crescente valorização da educação como estratégia de melhoria de vida e empregabilidade.
DIRETRIZES
As diretrizes norteadoras do Ensino Médio estão contidas na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei Nº. 9.394/96 e nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio e no Plano Nacional de Educação.
Visando atender às novas Diretrizes Curriculares Nacionais, aos
Parâmetros Curriculares Nacionais e as Matrizes Curriculares Estaduais para esse nível de ensino, faz-se necessário reformular e adequar os currículos praticados nas escolas incorporando a essas iniciativas e atividades de interesse dos jovens.
A perspectiva do atual Ensino Médio é de uma aprendizagem
permanente, de uma formação continuada, considerando como elemento central dessa formação a construção da cidadania em função dos processos sociais que se modificam. Visando atender essa perspectiva das mudanças do contexto social atual “a globalização” é que a articulação da Educação Profissional Técnica com o Ensino Médio regular, ou em diferentes estratégias de educação continuada “o termo articulação empregado no art.40 LDB, indica mais que complementaridade; implica intercomplementariedade mantendo-se a identidade de ambos, propõe uma região comum, uma comunhão de finalidades união, ação planejada e combinada entre o Ensino Médio e Ensino Técnico sem haver separação. Quando competências básicas passam a ser cada vez mais valorizadas no âmbito do trabalho, e quando a convivência e as práticas sociais na vida cotidiana são invadidas em escala crescente por informações e conteúdos tecnológicos, ocorre um movimento de aproximação
41
entre as demandas do trabalho e as de vida pessoal, cultural e social. É esse movimento que dá sentido à articulação proposta na lei entre a Educação Profissional e o Ensino Médio. A articulação das duas modalidade educacionais tem dois significados importantes. De um lado afirma a comunhão de valores que ao, presidirem a organização de ambas, compreendem também o conteúdo valorativo das disposições e condutas a serem construídas com seus alunos. De outro, a articulação reforça o conjunto de competências comuns a serem ensinadas tanto na Educação Básica quanto na Educação Profissional. Mas sobre essa base comum-axiológica e pedagógica é indispensável destacar as especificidades da Educação Profissional e sua identidade própria. Esta se expressa também em dois sentidos, o primeiro diz respeito ao modo como os valores que comunga com a Educação Básica operam para construir uma Educação Profissional eficaz no desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. O segundo refere-se às competências específicas a serem construídas para a qualificação e a habilitação profissional nas diferentes áreas a identidade da Educação Profissional não prescinde, portanto da definição de princípios próprios que devem presidir sua organização institucional e curricular. Mas, sua articulação com o Ensino Médio, a Educação Técnica deve buscar como expressar na especificidade, os valores estéticos, políticos e éticos que ambos comungam.
O diploma de uma habilitação profissional de técnico de nível
médio, portanto, pode ser obtido por um aluno que conclua o Ensino Médio e concomitantemente ou posteriormente tenha concluído um curso técnico.
A aquisição das competências profissionais exigidas pela
habilitação profissional definida pela escola, e autorizada pelo respectivo Sistema de Ensino, com a respectiva carga-horária mínima por área profissional, acrescida da comprovação de conclusão do Ensino Médio possibilitando a obtenção do diploma de técnico de nível médio.
Entendemos que para que o processo de articulação da Educação
Profissional com o Ensino Médio ocorra é indispensável que a ampliação da rede física de escolas, principalmente ao que se refere ao turno noturno para o atendimento do aluno trabalhador, assegurando que essas escolas ofereçam laboratório de ciências e informática com acesso à internet, cursos de línguas, bibliotecas com um acervo literário atual, tanto para atender ao aluno como para o apoio ao professor no processo ensino-aprendizagem. Além disso, paralelamente a essa estrutura, deverão ser criados cursos preparatórios para o ingresso do alunado ao ensino superior.
Incentivaremos e apoiaremos as organizações estudantis, bem
como serão realizados encontros de integração escola x família, no mínimo semestralmente. De forma que as supostas instituições ficam responsáveis em promover programas de informações e orientações aos pais, no intuito de consolidarmos a integração de todos no contexto de uma gestão democrática, participativa e atuante.. Partindo de uma concepção em que todas as escolas deverão formular suas propostas de ensino com autonomia pedagógica e financeira e de observância nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Médio, na LDB, Parâmetros Curriculares Nacionais e PNE.
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Destacamos também a criação de programas de formação inicial e
continuada voltada para professores, gestores, pessoal técnico pedagógico e de apoio, visando o atendimento das novas exigências postas LDB e pelas Diretrizes Curriculares Educacionais.
Diante dos níveis de evasão, repetência e os baixos índices de
aprovação para o Ensino Superior, é que deverá ser criado um programa de monitoramento e avaliação que assegure de maneira progressiva o nível de desempenho dos alunos baseado nos indicadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Objetivando a inclusão social e garantia do acesso aos direitos
sociais do esporte e lazer o município de Goiana garante a todos os seguimentos sem nenhuma forma de discriminação, seja de classe, etnia, religião, gênero, nível socioeconômico, faixa-etária e condição de necessidade especiais de qualquer espécie.
OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) universalizar o atendimento a toda clientela do Ensino Médio, primando pela equidade e qualidade do processo ensino/aprendizagem;
União, Estado e Município
No prazo de 4 anos, a contar da data de
aprovação desta pela Câmara Legislativa do
Município
2) formar jovens criativos, autônomos, solidários, participativos, estabelecendo relações significativas com seu meio, qualificando-os para o trabalho e pleno exercício da cidadania;
Secretaria de Educação
A partir do 1º ano de vigência deste plano
3) implantar e consolidar, a nova concepção curricular elaborada pelos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal;
Secretaria de Educação
A partir do 1º ano de vigência deste plano
4) garantir a autonomia pedagógica e financeira das escolas a partir da criação de propostas baseadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, aos Parâmetros Curriculares Nacionais e as Matrizes Curriculares Estaduais para esse nível de ensino;
Secretaria Estadual de Educação, e Secretaria de
Educação
No prazo de 2 anos, a contar da data de
aprovação
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OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
5) assegurar a criação dos mecanismos como conselhos a fim de incentivar a participação da comunidade na gestão, manutenção e melhoria das condições de funcionamento das escolas;
Estado, Município e Sindicato das
Escolas Particulares
A partir do 1º ano de vigência deste plano
6) expandir gradualmente o número de escolas públicas de Ensino Médio de acordo com as necessidades de infra-estrutura identificada ao longo de processo de reordenamento da rede física atual;
GRE e Secretaria de Educação
A partir do 3º ano de vigência deste plano
7) garantir que as escolas tenham mobílias, materiais pedagógicos, laboratório de ciências e informática com equipamentos multimídia e acesso à internet, biblioteca, bem como espaços e materiais adequados á prática de esportes;
GRE e Secretaria de Educação.
A partir do 1º ano de vigência deste plano
8) oferecer a Educação Profissional concomitante ao Ensino Médio Regular;
GRE e Secretaria de Educação.
A partir do 3º ano de vigência deste plano
9) melhorar o aproveitamento dos alunos do Ensino Médio, de forma a atingir níveis satisfatórios de desempenho definidos e avaliados pelo SAEB, ENEM e pelo Sistema Avaliativo Municipal;
Unidades Escolares em
parceria com a Secretaria de
Educação
Durante toda a vigência do plano
municipal
10) assegurar que os dirigentes das escolas possuam formação superior;
Secretaria de Educação
A partir do 1º ano de vigência deste plano
11) oportunizar a formação inicial e continuada permanente para professores, gestores, pessoal técnico pedagógico e de apoio, visando o atendimento das novas exigências postas LDB e pelas Diretrizes Curriculares Educacionais;
Secretaria de Educação.
Em toda a vigência desse plano.
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OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
12) reconhecer o esporte e lazer como direito social, revertendo o quadro de injustiça exclusão e vulnerabilidade social.
Ministério do Esporte,
Secretaria Estadual de
Esporte, Secretaria de
Educação.
A partir do 1º ano de vigência deste plano
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA O ENSINO MÉDIO:
1. Ampliação do Ensino Médio na Escola Municipal Capela de São Sebastião; 2. Ampliação do Ensino Médio na Escola Manuel César de Albuquerque em
Ponta de Pedras
3. Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação – Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
CÓDIGO 251
AÇÃO: PROMOVER A PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO E APOIO ESCOLAR EM PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA, CONSIDERANDO, TAMBÉM AS ÁREAS TEMÁTICAS, TAIS COMO EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos Profissionais
de serviço e apoio escolar das escolas da rede, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
CÓDIGO 313
AÇÃO: INCLUIR COMO COMPONENTE DA POLÍTICA EDUCACIONAL A SER CONSIDERADA NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA, A REALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ALTERNATIVAS FORA DA ESCOLA;
o SUB AÇÃO 1: Acompanhar a execução das práticas pedagógicas;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010, 4º ANO: 02/2011.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010, 4º ANO: 12/2011.
o SUB AÇÃO 2: Construir um calendário anual de práticas pedagógicas
alternativas fora da escola;
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INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 04/2009.
o SUB AÇÃO 3: Identificar as necessidades de recursos financeiros para executar práticas pedagógicas alternativas fora da escola e elaborar orçamento.
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
CÓDIGO 411
AÇÃO: ADEQUAR OU CONSTRUIR AS INSTALAÇÕES DA BIBLIOTECA ADOTANDO OS PADRÕES MÍNIMOS E A ACESSIBILIDADE CONSIDERANDO, AINDA, AS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS INDÍGENAS E DO CAMPO;
o SUB AÇÃO 1: Adequar ou construir e equipar as bibliotecas nas escolas da
rede, conforme plano elaborado;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação e/ ou construção de bibliotecas escolares adotando os padrões mínimos e considerando acessibilidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2010.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos da adequação e/ ou construção das
bibliotecas;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 4: Estimar os custos para aquisição do mobiliário e/ ou equipamentos necessários para a biblioteca de cada unidade escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
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o SUB AÇÃO 5: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009. CÓDIGO 412
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA, ARTES, CIÊNCIAS, E SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL A PARTIR DAS ORIENTAÇÕES DO MANUAL DE PADRÕES MÍNIMOS, INCLUSIVE NAS ESCOLAS INDÍGENAS E DO CAMPO;
o SUB AÇÃO 1: Adequar as escolas para receberem os laboratórios de
Ciências;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Implantar salas de artes nas escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 3: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 413
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE ESPAÇOS ADEQUADOS PARA AS PRÁTICAS DESPORTIVAS DOS ALUNOS EM 100% DAS ESCOLAS, A PARTIR DAS ORIENTAÇÕES DO MANUAL DE PADRÕES MÍNIMOS;
o SUB AÇÃO 1: Adequar ou construir quadras de esportes nas escolas da
rede, conforme plano elaborado;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
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o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação e/ ou construção
de quadras de esportes adotando os padrões mínimos e considerando a acessibilidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2010.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos da adequação e/ ou construção de
quadras de esportes;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 05/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 10/2009.
o SUB AÇÃO 4: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 06/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2008.
CÓDIGO 417
AÇÃO: DEFINIR E IMPLEMENTAR GRADATIVAMENTE PADRÕES MÍNIMOS DE FUNCIONAMENTO PARA TODAS AS ESCOLAS DA REDE;
o SUB AÇÃO 1: Estimar os custos da implementação da gradativa de
padrões mínimos de funcionamento para todas as escolas da rede, inclusive com fornecimento de energia elétrica e água;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009. CÓDIGO 421
AÇÃO: IMPLANTAR POLÍTICA DE INSERÇÃO DAS ESCOLAS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES;
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o SUB AÇÃO 1: Elaborar plano de inserção das escolas na rede mundial de
computadores (Internet);
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento das escolas, incluindo as escolas do campo, que dispõem de equipamentos de informática em condições de acessar a Internet;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 422
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE, SALA DE VÍDEO NAS ESCOLAS DA REDE COM MATERIAIS DIDÁTICOS ATUALIZADOS;
o SUB AÇÃO 1: Implantar salas de vídeos com materiais didáticos
atualizados nas escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 431
AÇÃO: ELABORAR PLANO PARA AMPLIAÇÃO DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO (DE REFERÊNCIA E LITERATURA) PARA AS ESCOLAS DA REDE E INCENTIVO A PRODUÇÃO DE MATERIAL ESPECÍFICO PARA AS ESCOLAS DO CAMPO – EM CONSIDERAÇÃO A SUA DIVERSIDADE, CULTURA E REGIÃO;
o SUB AÇÃO 1: Ampliar o acervo bibliográfico (de referência e literatura) das
escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2008, 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2008, 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
49
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano para ampliação do acervo bibliográfico
(de referência e literatura) para as escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 05/2009. CÓDIGO 432
AÇÃO: ELABORAR PLANO DE AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS DIVERSOS (MAPAS, JOGOS, DICIONÁRIOS, BRINQUEDOS) PARA TODAS AS ESCOLAS DA REDE;
o SUB AÇÃO 1: Disseminar a utilização entre professores de recursos
disponibilizados na rede mundial de computadores;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 08/2008.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 09/2008.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano de aquisição de materiais didático diversos (mapas, jogos, dicionários, brinquedos) para todas as escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 10/2009.
o SUB AÇÃO 3: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009. CÓDIGO 433
AÇÃO: DESENVOLVER UMA ESTRATÉGIA DE DISTRIBUIÇÃO E REPOSIÇÃO ANUAL DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ESPORTIVOS, QUE CONSIDERE E VALORIZE A DIVERSIDADE RACIAL, CULTURAL E DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de aquisição, distribuição e reposição
anual de equipamentos e materiais esportivos, que considere e valorize a diversidade racial, cultural e de pessoas com deficiência, para as escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
50
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 434
AÇÃO: ELABORAR POLÍTICA PEDAGÓGICA QUE CONSIDERE E VALORIZE A DIVERSIDADE RACIAL, CULTURA, DEFICIÊNCIAS E ALTAS HABILIDADES/ SUPER DOTAÇÃO;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar política pedagógica que considere e valorize a
diversidade racial, cultura, deficiências e altas habilidades/ super dotação, incluindo um plano de aquisição, distribuição e reposição de recursos pedagógicos adequados, para as escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
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6. MODALIDADE DE ENSINO
6.1. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 6.2. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 6.3. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 6.4. EDUCAÇÃO ESPECIAL 6.5. EDUCAÇÃO DO CAMPO
52
6.1. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Compromisso
Rede Municipal Rede Estadual Rede Privada Total
2.273 286 311 3.085
Integrar o jovem e o adulto na sociedade, através de ações educacionais possibilitando sua formação enquanto sujeito, preparando-o para a sua inserção na sociedade, sua interação com o meio, resgatando seus valores básicos relativos à vida, ao trabalho, à cultura e a participação política e social. DIAGNÓSTICO
A Constituição Federal determina como um dos objetivos do Plano Nacional de Educação a integração de ações do poder público que conduz à erradicação do analfabetismo (art. 214, I). Trata-se de uma tarefa que exige uma ampla mobilização de recursos humanos e financeiros por parte dos governos e da sociedade.
Os déficits do atendimento no Ensino Fundamental resultaram, ao
longo dos anos, num grande número de jovens e adultos que não tiveram acesso ou não concluíram o ensino obrigatório.
Embora tenha havido progresso com relação a essa questão, o
número de analfabetos é excessivo; chegando a números elevados como 16 milhões de brasileiros, maiores de quinze anos sem escolarização.
A Educação de Jovens e Adultos - EJA no município de Goiana
deu seus primeiros passos com o surgimento dos chamados "cursos supletivos" e telecursos 2000 de 1° e 2° graus, no final da década de 70 e início da década de 80 do século passado.
Nessa época, a EJA ainda não era vista como modalidade de
Educação Básica, o que veio a ocorrer após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases - LDB Lei nº. 9.394/96.
Apesar disso, muitos jovens e adultos trabalhadores ainda têm
sido assistido de modo precário e improvisado pelo Poder Público. É notório que essa clientela ainda não conseguiu se beneficiar de uma educação de qualidade e que atenda às exigências de um mundo globalizado. Muitas dessas pessoas conseguem terminar seus estudos e certificam-se após conclusão da EJA, mas acabam aumentando as estatísticas do analfabetismo funcional e, excluídas do acesso ao emprego e renda, visto que se distanciam das novas tecnologias e continuam tendo uma formação escolarizada em que o ensino se sobrepõe à aprendizagem.
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Reconhecendo que a clientela da EJA é heterogênea, mas possui
um problema em comum: a cidadania a ser resgatada. Não basta apenas ao Poder Público aumentar recursos e redobrar esforços para elevar a qualidade do ensino aprendizagem. Essa é uma tarefa que deve envolver, de modo solidário, todos os segmentos da sociedade civil.
DIRETRIZES
A Educação de Jovens e Adultos do município de Goiana tem como referência os princípios da Educação Profissional em nível nacional com base nos princípios constitucionais da Lei Federal nº. 9.394 em 20 de dezembro de 1996, 3º capítulo no artigo 39 a 42.
Visando o atendimento de uma clientela numerosa e heterogênea
do EJA no que se refere aos interesses e competências adquiridas na prática social, temos que diversificar os programas de acordo com território de Goiana. Para isso, é necessário e fundamental da participação solidária de todos os segmentos sociais com a temática da educação voltados para a Educação de Jovens e Adultos.
A integração dos Programas de Jovens e Adultos com a Educação Profissional aumenta sua eficácia, tornando mais eficiente e atrativo, portanto é importante o apoio dos empregadores, nos sentido de atender as necessidades de formação permanente para trabalho através de jornadas compatíveis com horário escolar, concederem licença para freqüência em cursos de atualização. Implantação de cursos de formação e qualificação de jovens e adultos no próprio local de trabalho bem como políticas dirigidas as mulheres dentro de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.
O trinômio escolarização-cidadania-inclusão social garantirá
condições ideais para superar desafios e obstáculos do atual contexto histórico, para que se preservem valores culturais democráticos tão presentes na história secular das lutas e conquistas de Goiana. OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) financiar bolsas de estudos no valor de 80% para a formação continuada de professores graduados que atuam exclusivamente na EJA por mais de dois anos, e que pretendem especializar-se nesta modalidade de ensino, em cursos de pós-graduação, mestrado ou doutorando nessa área;
Município A partir da vigência do
plano
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OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2) estabelecer políticas que facilitem parcerias para o aproveitamento dos espaços ociosos existentes na comunidade, bem como o efetivo aproveitamento do potencial de trabalho comunitário das entidades da sociedade civil;
Município A partir da vigência do
plano
3) proceder um mapeamento por meio de censo, nos termos do art.5º da LDB da população analfabeta, por bairro ou distrito das residências e/ou locais de trabalho, visando localizar e induzir a demanda e programar a oferta de educação de jovens e adultos para essa população;
Secretaria de Educação, Saúde
e de Políticas Sociais e
Cidadania.
A partir da vigência do plano
3) fortalecer na Secretaria Educação, setores próprios responsáveis pela promoção da Educação de Jovens e Adultos;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
5) associar sempre que possível ao Ensino Fundamental para Jovens e Adultos a oferta de cursos básicos de formação profissional;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
6) articular as políticas municipais de Educação de Jovens e Adultos com a de proteção contra o desemprego geração de emprego e renda;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
7) integrar as políticas de EJA as ações relacionadas às artes, a cultura, os costumes em geral de forma que sua clientela seja beneficiada;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
8) realizar anualmente levantamento e avaliação de experiências em alfabetização de Jovens e Adultos que constituam referencia em nível nacional;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
9) elaborar e executar proposta pedagógica, específica para a EJA, considerando as características do alunado, condições de vida e de trabalho;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
55
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
10) fortalecer o desenvolvimento de propostas pedagógicas e metodologia adequadas à EJA no campo;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
11) realizar formação continuada com metodologias e princípios políticos pedagógicos voltados às especificidades do campo para os educadores envolvidos na EJA;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
12) possibilitar ao aluno elevar sua escolaridade ao mesmo tempo em que se qualifica profissionalmente, tendo trabalho como princípio educativo;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
13) criar e apoiar conselhos da Educação Básica para o EJA;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
14) oferecer esporte educacional para os Jovens e Adultos evitando a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do individuo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer. (Lei nº 9.615/98);
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
15) monitorar e fazer avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos qualitativos sobre o quantitativo e dos resultados ao longo do processo;
Secretaria de Educação.
A partir da vigência do plano
16) assegurar na Rede Municipal de Ensino, acompanhamento psicológico aos alunos da EJA, para que se identifiquem possíveis distúrbios de comportamento e aprendizagem que dificultam a construção do conhecimento formal;
Município A partir da vigência do
plano
56
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
17) beneficiar o jovem e o adulto atendidos nos níveis fundamental e médio, com programas suplementares de material didático, transporte, alimentação e assistência à saúde, previstos no artigo 206, da Constituição Federal, assegurando o acesso, a permanência e o sucesso do aluno;
Município A partir da vigência do
plano
18) assegurar junto aos empregadores, o direito do aluno em ser liberado de seu emprego às 18:00h, sem riscos de serem penalizados, para que possam freqüentar regularmente a escola;
Município A partir da vigência do
plano
19) criar espaços de ensino-aprendizagem em empresas locais para que o trabalhador tenha acesso à educação escolarizável;
Município A partir da vigência do
plano
20) criar premiação semestral remunerada, para o professor da EJA que mantiver o maior número de alunos em sala de aula e que apresente uma melhor produtividade de aprendizagem e desempenho profissional, tendo como base programas internos de avaliação de desempenho, acordados com o Conselho Municipal de Educação e sindicato da categoria;
Município A partir da vigência do
plano
21) criar, em caráter supletivo, curso intensivo preparatório a exames de seleção ao Ensino Superior (pré-vestibular) destinado aos alunos oriundos da EJA do ensino fundamental ou médio;
Município A partir da vigência do
plano
57
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
22) assegurar que as instituições públicas de ensino que oferecem a EJA elaborem sua proposta pedagógica em conformidade com as especificidades de suas clientelas, garantindo profissionais adequadamente preparados e com a infra-estrutura material necessária;
Município A partir da vigência do
plano
23) promover formação continuada aos professores da rede pública de ensino que trabalham na EJA, de no mínimo 20 horas/aula, no início de cada ano letivo;
Município A partir da vigência do
plano
24) erradicar o analfabetismo, assegurando vagas nas escolas públicas para a população de 15 anos ou mais;
Município A partir da vigência do
plano
25) realizar fóruns e seminários anuais da EJA para incentivar a socialização de experiências mais bem sucedidas nessa modalidade;
Município A partir da vigência do
plano
25) investir na ampliação e melhoria de programas de educação a distância exclusivamente para os alunos que vivem em áreas de difícil acesso para a implantação de turmas da EJA;
Município A partir da vigência do
plano
26) oferecer cursos de formação profissional em parceria com as instituições SENAI, SESI, SENAC, SESC e CEFET;
Município A partir da vigência do
plano
27) incentivar as instituições de Ensino Superior a oferecerem e ampliarem cursos de formação (extensão), graduação e pós-graduação em EJA;
Município A partir da vigência do
plano
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OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
28) oportunizar a EJA de maneira articulada com programas de valorização do idoso, de pessoas portadoras de necessidades especiais e com grupos que trabalham em projetos de conservação e revitalização dos valores culturais locais;
Município A partir da vigência do
plano
29) oferecer a EJA em unidades prisionais;
Município A partir da vigência do
plano
30) garantir a gestão democrática, a otimização e transparência nos recursos financeiros destinados a EJA.
Município A partir da vigência do
plano
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
1. Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação –
Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
CÓDIGO: 132
AÇÃO: MOBILIZAR A COMUNIDADE ESCOLAR NA DISCUSSÃO DAS METODOLOGIAS IMPLANTADAS POR MEIO DE PARCERIAS EXTERNAS;
o SUB AÇÃO 1: Discutir com a comunidade escolar estratégias para o
estabelecimento de parcerias para implantação de novas metodologias, a partir das necessidades apontadas no diagnóstico do planejamento das escolas;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 10/2009.
o SUB AÇÃO 2: Qualificar os Professores nas novas metodologias e
monitorar a sua implantação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 18/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 10/2009.
59
CÓDIGO 251
AÇÃO: PROMOVER A PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO E APOIO ESCOLAR EM PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA, CONSIDERANDO, TAMBÉM AS ÁREAS TEMÁTICAS, TAIS COMO EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos
Profissionais de serviço e apoio escolar das escolas da rede, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 01/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
CÓDIGO 313
AÇÃO: INCLUIR COMO COMPONENTE DA POLÍTICA EDUCACIONAL A SER CONSIDERADA NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA, A REALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ALTERNATIVAS FORA DA ESCOLA;
o SUB AÇÃO 1: Acompanhar a execução das práticas pedagógicas;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010, 4º ANO:
02/2011.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010, 4º ANO: 12/2011.
o SUB AÇÃO 2: Construir um calendário anual de práticas pedagógicas alternativas fora da escola;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 01/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 3: Identificar as necessidades de recursos financeiros para
executar práticas pedagógicas alternativas fora da escola e elaborar orçamento.
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 01/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
60
CÓDIGO 322
AÇÃO: ORIENTAR AS ESCOLAS A INCLUÍREM NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO OFERTA DE TEMPO PARA ASSISTÊNCIA INDIVIDUAL E/ OU COLETIVA AOS ALUNOS QUE APRESENTAM DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM DURANTE O ANO LETIVO E TEMPO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL;
o SUB AÇÃO 1: Acompanhar sistematicamente a proposta de assistência
individual e/ ou coletiva aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, com deficiências transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/ super dotação;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Divulgar a comunidade escolar a existência do tempo de
apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem caso necessitem;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 01/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 3: Oferecer condições às escolas para que os Professores efetivamente atender individualmente ou em grupos os alunos com dificuldades de aprendizagem, com deficiências transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/ super dotação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 06/2009.
CÓDIGO 421
AÇÃO: IMPLANTAR POLÍTICA DE INSERÇÃO DAS ESCOLAS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar plano de inserção das escolas na rede mundial
de computadores (Internet);
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
61
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento das escolas, incluindo as escolas
do campo, que dispõem de equipamentos de informática em condições de acessar a Internet;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 422
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE, SALA DE VÍDEO NAS ESCOLAS DA REDE COM MATERIAIS DIDÁTICOS ATUALIZADOS;
o SUB AÇÃO 1: Implantar salas de vídeos com materiais didáticos
atualizados nas escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
62
6.2. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Compromisso
Contribuir para o desenvolvimento social e econômico do município através da criação de programas de Educação Profissional e articulação junto aos poderes públicos.
Ser reconhecido como um ensino profissionalizante de qualidade
em âmbito nacional. DIAGNÓSTICO
A educação profissional integrada às diferentes formas de educação ao trabalho, à ciência, à tecnologia conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Na LDB o assunto merece decorrer de uma profunda mudança o chamado mundo do trabalho. Mas do que nunca, este mundo vai-se transformando no mundo do conhecimento, do saber vertido em operações produtivas. A premência por uma formação profissional reconceitualizada decorre dos seguintes fatores:
a) As diretrizes normativas da Educação Profissional no Brasil
estiveram, quase sempre, divorciadas das políticas de desenvolvimento econômico e tecnológico do País, das políticas sociais voltadas para o trabalho produtivo e para a geração de renda e de estratégias fecundadoras de parcerias e de integração;
b) A legislação pautada na Lei nº. 5.692/71 e nos institutos normativos decorrentes, ao contribuir para a falta de foco na educação do cidadão produtivo, concorria para a desarticulação entre os vários sistemas de ensino profissionalizante, gerando um subaproveitamento dos recursos existentes;
Goiana é uma cidade história de 438 anos e de grande importância no contexto sócio-econômico e cultural do Estado de Pernambuco, porém, no tocante à Educação Profissional não temos muito a ofertar aos nossos munícipes. Educação Profissional em Goiana possui, historicamente, uma estrutura inflexível e, em decorrência tem dificuldade de atender, com agilidade, a crescente demanda por níveis mais elevados de qualificação, sendo assim algumas situações merecem particular atenção;
Limitação ou não existência de vagas de estabelecimentos públicos no município;
Oferta escassa em instituições privadas que atendam a população de jovens em seu primeiro emprego e aos adultos que precisam se readaptar ao mercado de trabalho;
Falta de oportunidade ao jovem trabalhador que necessita de uma qualificação profissional;
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Ausência de cursos profissionalizantes que encaminhem os Portadores de Necessidades Educativas Especiais para o mercado de trabalho;
Desconhecimento das necessidades de qualificação profissional existente no município.
A rede pública de ensino não dispõe de cursos profissionalizantes, apesar da existência de grandes empresas instaladas e de atividades agrícolas desenvolvidas, bem como grande força de mão-de-obra necessitando de qualificação no setor de pescados, artesanato, turismo, comércio e indústria.
DIRETRIZES
As diretrizes para a educação profissional fundamentam-se na Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei n° 9394/96, Decreto n° 2.208/97, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, no Plano Nacional de Educação e Resoluções do Conselho Nacional e Estadual de Educação.
O Artigo 39 da LDB destaca necessidade de uma vinculação estreita entre educação profissional e desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Esta impõe a necessidade da realização de estudos de mercado, de análise de novos perfis profissionais, de análise de tendências tecnológicas e de avaliação da atual oferta de cursos, sem esquecer o imperativo de um dialogo conseqüente escola/empresa/comunidade.
Por outro lado, a educação profissional de ser desenvolvida de
forma articulada não só com os diferentes tipos de educação e metodologias educacionais, mais também com ambiente de trabalho, tendo como base de sustentação a evolução científica
Os cursos profissionalizantes são de fundamental importância em
nosso Município tendo em vista a necessidade de preparar mão de obra pelo fato das instalações da Hemobrás, da Novartis e de muitas outras adjuvantes conglomerado de empresas e instalações de órgãos de formação e treinamento de mão de obra especializada.
As transformações tecnológicas e as novas formas de
organização repercutem sobre a ação educativa, particularmente na concepção da formação profissional, exigindo-se cada vez mais um profissional com sólida educação geral que, além das competências de ler e interpretar dados saiba trabalhar em grupo, assuma relações interpessoais e esteja preparado para as transformações que ocorrem no mundo do trabalho.
O direito a profissionalização e ao permanente desenvolvimento
de aptidões para a vida produtiva devem ser garantidos a todos os cidadãos, jovens e adultos e aos trabalhadores em geral e, de forma especial, ao trabalhador rural. Nessa perspectiva, é importante também que se garanta aos portadores de necessidades especiais esse direito, bem como a eliminação de barreiras arquitetônicas nas escolas de educação profissional.
64
A formação profissional exige hoje níveis cada vez mais elevados
de educação básica geral, não podendo esta ficar reduzida à aprendizagem de algumas habilidades técnicas, o que não impede o oferecimento de cursos de curta duração voltados para a adaptação do trabalhador às oportunidades do mercado de trabalho.
Para atingirmos uma boa qualidade na educação local,
principalmente profissional, temos que ser ousados, tomar medidas e providências que possam alterar ultrapassados paradigmas educacionais, enfrentar as adversidades com decisões tomadas, fazer grandes investimentos na área de pessoal e envolver à todos, independentemente do status social ocupado, pois toda e qualquer mudança somente ocorrerá se o homem e a mulher estiverem mobilizados, comprometidos e motivados, para.
Independência e articulação com o ensino médio.
Ser uma educação continuada perpassando toda a vida do trabalhador.
Respeitos aos valores da estética e da sensibilidade, da política e da igualdade e da ética da identidade.
Flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização.
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OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) estabelecer no município políticas públicas referentes ao ensino profissionalizante;
SE A partir de 2009
2) oferecer a comunidade carente cursos profissionalizantes gratuitos e/ou subsidiados;
SE A partir de 2009
3) agilizar parcerias e cursos a fim de atender as necessidades do mercado de trabalho;
SE A partir de 2009
4) implantar, construir e implementar uma escola profissionalizante no município de Goiana/PE;
SE A partir de 2009
5) oferecer cursos de formação inicial e continuada para os docentes que atuam nesta modalidade de ensino;
SE A partir de 2009
6) oferecer cursos profissionalizantes para os Portadores de Necessidades Educativas Especiais, com vistas a sua inserção no mercado de trabalho;
SE A partir de 2009
7) promover a divulgação e encaminhamentos para o ensino médio do município em relação à futura formação profissional do educando;
SE A partir de 2009
8) subsidiar a escola municipal de ensino profissionalizante com materiais tecnológicos e básicos para a qualidade dos cursos oferecidos;
SE A partir de 2009
9) integrar a oferta de cursos básicos profissionais à oferta de programas que permitam aos alunos que não concluíram o ensino fundamental a obter formação equivalente;
SE A partir de 2009
10) desenvolver ações, mecanismos e instrumentos que possibilitem a divulgação para a sociedade em geral das políticas e diretrizes para a educação profissional;
SE A partir de 2009
66
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
11) criar e implantar, no primeiro ano de vigência deste plano, o Conselho Municipal de Educação Profissional, de caráter consultivo, integrado pela estrutura de governo e por representantes dos trabalhadores, empregadores e instituições produtoras de conhecimento e difusão tecnológica;
SE A partir de 2009
12) incentivar parcerias com instituições vinculadas a educação profissional e com o setor produtivo, na perspectiva de ampliar a oferta de cursos, em seus diferentes níveis, considerando a vocação econômica do município;
SE A partir de 2009
13) implantar na Secretaria de Educação um sistema de avaliação e revisão de cursos de educação profissional, em seus diferentes níveis, adequando-os às exigências do cidadão e do mercado de trabalho;
SE A partir de 2009
14) incentivar por meio de recursos públicos e particulares, a produção de programas de educação a distância que ampliem as possibilidades de educação profissional permanente para toda a população economicamente ativa;
SE A partir de 2009
15) proporcionar capacitação inicial e continuada aos professores que trabalham na modalidade de educação profissional da Rede Municipal de ensino, em parceria com o Ministério da Educação, Universidades, CEFETs, Sistema "S" e iniciativa privada;
SE A partir de 2009
67
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
16) estimular permanentemente o uso de estruturas públicas e particulares, para cursos regulares, treinamento e re-treinamento de trabalhadores com vistas a inseri-los no mercado de trabalho;
SE A partir de 2009
17) criar um Centro de Educação Profissional, no prazo de cinco anos, objetivando desenvolver as potencialidades econômicas do município;
SE A partir de 2009
18) implantar, em dois anos, um Centro de Formação Turística no distrito de Ponta de Pedras;
SE A partir de 2009
19) implantar escolas na zona rural que tenham como finalidade fomentar a educação no campo, para o desenvolvimento do novo mundo rural.
SE A partir de 2009
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:
1. Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação –
Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
CÓDIGO: 132
AÇÃO: MOBILIZAR A COMUNIDADE ESCOLAR NA DISCUSSÃO DAS METODOLOGIAS IMPLANTADAS POR MEIO DE PARCERIAS EXTERNAS;
o SUB AÇÃO 1: Discutir com a comunidade escolar estratégias para o
estabelecimento de parcerias para implantação de novas metodologias, a partir das necessidades apontadas no diagnóstico do planejamento das escolas;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2008.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 04/2008.
68
o SUB AÇÃO 2: Qualificar os Professores nas novas metodologias e
monitorar a sua implantação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 04/2009. CÓDIGO 251
AÇÃO: PROMOVER A PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO E APOIO ESCOLAR EM PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA, CONSIDERANDO, TAMBÉM AS ÁREAS TEMÁTICAS, TAIS COMO EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos
Profissionais de serviço e apoio escolar das escolas da rede, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 313
AÇÃO: INCLUIR COMO COMPONENTE DA POLÍTICA EDUCACIONAL A SER CONSIDERADA NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA, A REALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ALTERNATIVAS FORA DA ESCOLA;
o SUB AÇÃO 1: Acompanhar a execução das práticas pedagógicas;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010, 4º ANO:
02/2011.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2008, 3º ANO: 12/2009, 4º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Construir um calendário anual de práticas pedagógicas alternativas fora da escola;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
69
o SUB AÇÃO 3: Identificar as necessidades de recursos financeiros para
executar práticas pedagógicas alternativas fora da escola e elaborar orçamento.
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 01/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 05/2009.
CÓDIGO 322
AÇÃO: ORIENTAR AS ESCOLAS A INCLUÍREM NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO OFERTA DE TEMPO PARA ASSISTÊNCIA INDIVIDUAL E/OU COLETIVA AOS ALUNOS QUE APRESENTAM DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM DURANTE O ANO LETIVO E TEMPO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL;
o SUB AÇÃO 1: Acompanhar sistematicamente a proposta de assistência
individual e/ ou coletiva aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, com deficiências transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/ superdotação;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Divulgar a comunidade escolar a existência do tempo de
apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem caso necessitem;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2008.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
o SUB AÇÃO 3: Oferecer condições às escolas para que os Professores efetivamente atender individualmente ou em grupos os alunos com dificuldades de aprendizagem, com deficiências transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/ super dotação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 421
AÇÃO: IMPLANTAR POLÍTICA DE INSERÇÃO DAS ESCOLAS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES;
70
o SUB AÇÃO 1: Elaborar plano de inserção das escolas na rede mundial
de computadores (Internet);
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento das escolas, incluindo as escolas
do campo, que dispõem de equipamentos de informática em condições de acessar a Internet;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 422
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE, SALA DE VÍDEO NAS ESCOLAS DA REDE COM MATERIAIS DIDÁTICOS ATUALIZADOS;
o SUB AÇÃO 1: Implantar salas de vídeos com materiais didáticos
atualizados nas escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
71
6.3. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
Compromisso
Escolas com Telecentro no Município de Goiana
1. Escola Municipal Irmã Marie Armelle Falguiéres
2. Escola Municipal IV Centenário
3. Escola Municipal Dr. Manoel Borba
4. Escola Municipal Presidente Costa e Silva
5. Escola Municipal Lourenço de Albuquerque Gadelha (Distrito)
6. Escola Municipal Capela de São Sebastião
7. Escola Estadual Frey Campo Mayor
Dispor em curto prazo as tecnologias mais eficientes no processo
ensino aprendizagem, através de recursos humanos capacitados proporcionando assim, em médio prazo, o acesso a toda a sociedade aos recursos tecnológicos, indispensáveis como fatores de desenvolvimento social e da construção do conhecimento. DIAGNÓSTICO
Quantos aos recursos tecnológicos que as unidades escolares possuem, fica demonstrado que são voltadas mais para a área administrativa e não para uso pedagógico nas escolas públicas, por serem pouco disponibilizados para os mesmos. O acesso para os professores das escolas particulares é maior.
No uso e posse das tecnologias pelos professores, há uma
tendência de maior uso que posse, podendo demonstrar que as tecnologias estão incorporadas no cotidiano dos professores em muitos ambientes
O uso da TV e vídeo nas escolas demonstram uma deficiência
tanto na infra-estrutura (50% rede pública) como na organização e manutenção evidenciando a falta de um profissional qualificado para administrar esta importante ferramenta de ensino. O uso pedagógico da TV e vídeo nas escolas públicas se restringem em sua maioria no uso de vídeo alugados e utilização de fitas disponíveis ou até gravadas pelo próprio professor.
A educação a distância é a forma de educação que se baseia na
crença no homem e em sua potencial idade, como sujeito de sua própria aprendizagem. Parte esta modalidade de ensino do princípio de que o ser humano, independentemente de escolas ou de professores, pode auto desenvolver-se, o que é mais do que comprovado pelo imenso número de autodidatas que tantos benefícios já proporcionaram à sociedade.
A tecnologia educacional corresponde ao emprego sistemático de
vídeo, rádio, televisão e computador como instrumentos pedagógicos de suma importância.
72
Nosso município necessita de um maior número de programas educativos veiculados pelos meios de comunicação, além do mais este programa podem desempenhar um papel inestimável no desenvolvimento cultural de nossa população.
Quanto a esta modalidade de educação os problemas concretos diagnosticados foram:
Ausência de espaço físico adequado nas escolas para o trabalho com a TV Escola;
Falta de manutenção periódica dos equipamentos;
Inexistência de uma formação inicial e continuada dos profissionais que trabalham com esta modalidade de ensino;
Inexistência de uma política local de desenvolvimento tecnológico e de estabelecimento de parcerias.
Educação a distância tem função estratégica: contribui para o surgimento de mudanças significativas na instituição escolar e sociedade, rompendo com as dimensões do tempo e espaço
É fundamental equipar as escolas com multimeios, capacitar os professores para utilizá-los e integrar a Informática na formação regular dos alunos.
DIRETRIZES
A formação dos professores visando a integração das tecnologias
educacionais e EAD à sua proposta de ensino. Segundo a LDB, a EAD é um importante instrumento de
capacitação e formação de professores em serviço. A formação do professor deverá envolver uma serie de vivencias e conceitos, tais como: conhecimento básico nas diversas tecnologias disponíveis; integração da tecnologia com a proposta pedagógica; formas de gerenciamento de sala de aula com os recursos tecnológicos em relação aos recursos físicos disponíveis ao aluno; revisão das teorias de aprendizagem, projetos multi, inter e transdisciplinares.
Definição das tecnologias presentes e futuras que serão
necessárias para um resultado eficiente no processo de construção do conhecimento.
Um aspecto importante a ser considerado é a obsolescência de
tecnologia. Esse aspecto relaciona-se não apenas com o custo e investimento empreendidos, mas principalmente com os resultados esperados.
73
Deve-se ter em mente que a inclusão da tecnologia na educação não se restringe apenas na instalação de laboratórios de informática nas escolas, mas também aos estudos feitos a partir de aplicação nas praticas pedagógicas.
Para que os recursos tecnológicos sejam na potencialidade, se faz
necessário uma reestruturação ou construção de ambientes apropriados (iluminação, ventilação, segurança, controle de temperatura e som, instalação elétrica apropriada, etc.).
A educação a distância atende à demanda em todos os níveis de
ensino, sem necessidades de ampliar o número de salas de aula, de instalações ou de professores e de funcionários.
Há uma melhoria na qualidade do ensino nas escolas, com a
utilização, nas aulas presenciais, de programas de educação a distância. As renovações tecnológicas aumentam a motivação dos alunos
para sua própria aprendizagem. A televisão, o vídeo, o rádio e o computador constituem
importantes instrumentos pedagógicos auxiliares, não devendo substituir, no entanto, as relações de comunicação e interação direta entre educador e educando.
Onde não houver cobertura de canais de rádio e TV educativas,
poderá ocorrer à celebração de contratos para cursos a distância através de canais comerciais, desde que tais cursos sejam elaborados e acompanhados pelas Secretarias Estadual e Municipal ou pelo MEC. OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) formação e capacitação do corpo docente, técnico e administrativo para as Novas Tecnologias e Educação à Distancia;
Município A partir de 2009
2) capacitar professores multiplicadores em informática na educação;
Município A partir de 2009
3) capacitar professores e técnicos em Informática Educativa e ampliar gradativamente a oferta dessa capacitação;
Município A partir de 2009
74
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
4) capacitar todos os professores para a utilização plena da TV Escola e de outras redes de programação educacional;
Município A partir de 2009
5) estabelecer, dentro de um ano, a adequação ás normas e processos nacionais para o crescimento das instituições que ministram cursos à distância com direito a certificação;
Município A partir de 2009
6) instalar, em médio prazo, núcleos de tecnologias educacional, os quais deverão atuar como centros de orientação para as escolas e para os órgãos administrativos do sistema de ensino no acesso aos programas informatizados e aos vídeos educativos;
Município A partir de 2009
7) equipar todas as escolas de ensino fundamental e médio com mais de 100 alunos, com computadores e conexão a internet rápida (via cabo);
Município A partir de 2009
8) equipar laboratórios de informática setorizados e conexões internet rápida (via cabo) para as escolas com menos de 100 alunos;
Município A partir de 2009
9) assegurar às escolas públicas, de nível fundamental e médio, o acesso universal à TV Escola, com o fornecimento do equipamento correspondente, promovendo sua integração no projeto pedagógico da escola;
Município A partir de 2009
75
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
10) viabilizar a utilização dos canais educativos televisivos e radiofônicos, assim como as redes telemáticas de educação, para a disseminação de programas culturais e educativos, assegurando às escolas e á comunidade condições básicas de acesso a esses meios;
Município A partir de 2009
11) diagnosticar e definir as tecnologias existentes no mercado;
Município A partir de 2009
12) implementar a aquisição de tecnologia/ equipamentos para a Educação a Distância;
Município A partir de 2009
13) utilizar os canais educativos televisivos, as teleconferências os sistemas radiofônicos, assim como redes telemáticas de educação, para a disseminação de programas culturais e educativos, assegurando às escolas e à comunidade condições básicas de acesso a esses meios;
Município A partir de 2009
14) ampliar a oferta de programas de formação a distância para a educação de jovens e adultos, especialmente no que diz respeito à oferta de Ensino Fundamental, com especial consideração para o potencial dos canais radiofônicos e para o atendimento da população rural;
Município A partir de 2009
15) equipar, no prazo de três anos, todas as escolas públicas municipais, com mais de cem alunos, de antena parabólica, aparelho de televisão, linha telefônica, videocassete e, no mínimo, um computador conectado à Internet, com acesso franqueado ao aluno e à comunidade escolar;
Município A partir de 2009
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OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
16) capacitar, em dois anos, todos os professores da Rede Pública Municipal para a utilização plena da TV Escola e de outras redes de programação educacional;
Município A partir de 2009
17) instalar, em cinco anos, 05 núcleos de tecnologia educacional os quais deverão atuar como centros de orientação para as escolas e para os órgãos administrativos do Sistema Municipal de Ensino no acesso aos programas informatizados e aos vídeos educativos;
Município A partir de 2009
18) capacitar, em cinco anos, 100 professores que serão agentes multiplicadores em Informática da Educação;
Município A partir de 2009
19) assegurar a manutenção periódica dos equipamentos de vídeo e Informática nas unidades de ensino das redes pública;
Município A partir de 2009
20) instalar, em regime de colaboração e parceria, laboratórios de informática em escolas da Rede Municipal de Ensino com mais de mil alunos.
Município A partir de 2009
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS:
Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação – Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
CÓDIGO 411
AÇÃO: ADEQUAR OU CONSTRUIR AS INSTALAÇÕES DA BIBLIOTECA ADOTANDO OS PADRÕES MÍNIMOS E A ACESSIBILIDADE CONSIDERANDO, AINDA, AS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS INDÍGENAS E DO CAMPO;
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o SUB AÇÃO 1: Adequar ou construir e equipar as bibliotecas nas escolas
da rede, conforme plano elaborado;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação e/ ou construção de bibliotecas escolares adotando os padrões mínimos e considerando acessibilidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos da adequação e/ ou construção das
bibliotecas;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 4: Estimar os custos para aquisição do mobiliário e/ ou equipamentos necessários para a biblioteca de cada unidade escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 5: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009. CÓDIGO 412
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA, ARTES, CIÊNCIAS, E SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL A PARTIR DAS ORIENTAÇÕES DO MANUAL DE PADRÕES MÍNIMOS, INCLUSIVE NAS ESCOLAS INDÍGENAS E DO CAMPO;
78
o SUB AÇÃO 1: Adequar as escolas para receberem os laboratórios de
Ciências;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Implantar salas de artes nas escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 3: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 417
AÇÃO: DEFINIR E IMPLEMENTAR GRADATIVAMENTE PADRÕES MÍNIMOS DE FUNCIONAMENTO PARA TODAS AS ESCOLAS DA REDE;
o SUB AÇÃO 1: Estimar os custos da implementação da gradativa de
padrões mínimos de funcionamento para todas as escolas da rede, inclusive com fornecimento de energia elétrica e água;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009. 36. CÓDIGO 421
AÇÃO: IMPLANTAR POLÍTICA DE INSERÇÃO DAS ESCOLAS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES;
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o SUB AÇÃO 1: Elaborar plano de inserção das escolas na rede mundial
de computadores (Internet);
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento das escolas, incluindo as escolas do campo, que dispõem de equipamentos de informática em condições de acessar a Internet;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
37. CÓDIGO 422
AÇÃO: IMPLANTAR GRADATIVAMENTE, SALA DE VÍDEO NAS ESCOLAS DA REDE COM MATERIAIS DIDÁTICOS ATUALIZADOS;
o SUB AÇÃO 1: Implantar salas de vídeos com materiais didáticos
atualizados nas escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
Em parceria com a Universidade Rural de Pernambuco/ Faculdade de Formação de Professores de Goiana e a Secretaria de Educação oferecemos o curso à Distância de Graduação em Física aos Professores da Rede Municipal de Goiana.
80
6.4. EDUCAÇÃO ESPECIAL
Compromisso
Rede Municipal Rede Estadual Rede Particular Total
270 45 - 315
Estabelecer e implementar políticas educacionais que propiciem oportunidade às pessoas portadoras de necessidades especiais, de acordo com seus direitos garantidos pela Constituição, visando sua participação e inclusão nos processos educacional, cultura, social e profissional, de caráter permanente na cidade de Goiana/PE. DIAGNÓSTICO
A Constituição Federal (1988) em seu art. 208, III estabelece o direito das pessoas com deficiências receberem atendimento educacional especializado preferencialmente na rede regular de ensino. Desta forma, são propostas duas questões: o direito à educação e o direito de receber esta educação, sempre que possível, junto com as demais pessoas nas escolas regulares.
Quando a inclusão do aluno com necessidades especiais não é
possível, em função de suas necessidades especificas, o atendimento educacional deverá ser realizado em classes e escolas especializadas, com educação de qualidade.
A educação especial no município de Goiana/PE já tem uma
trajetória bastante significativa na inclusão dos alunos surdos e cegos no sistema regular de ensino, ainda que, com muitas dificuldades. Em relação ao atendimento do aluno com deficiência mental, o atendimento educacional tem ficado mais restrito às escolas especiais. Porém, neste momento histórico, há o empenho de diferentes segmentos para que o processo de inclusão ocorra de maneira mais eficaz.
Em relação às políticas públicas, constata-se insuficientes
recursos financeiros alocados pela União para implantação e implementação da educação especial e seus serviços. Por outro lado, percebe-se a dificuldade na coleta de dados estatísticos e na confiabilidade dos mesmos sobre a educação especial.
O diagnóstico da educação especial, tem apontado que a
educação dos alunos com necessidades educativas especiais nas escolas de ensino regular (municipal, estadual e privado) apresenta muitas dificuldades, oriundas talvez de uma formação inicial frágil, quando não ausente, no que se refere à educação inclusiva. Neste sentido, visualiza-se a educação continuada como uma possibilidade de minimizar essa problemática. Verifica-se a
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resistência e, em alguns casos, desconhecimento dos profissionais da educação sobre a política de educação inclusiva. Dificuldades dos profissionais em avaliar e identificar o educando com necessidades educacionais especiais e propor uma ação pedagógica voltada para as possibilidades e não para as limitações. Pouco investimento na capacitação dos professores das classes regulares em relação à educação especial. Trabalhão isolado entre profissionais da educação especial e ensino regular.
Em relação à qualificação dos profissionais do magistério que
receberam preparação adequada para este trabalho particular, necessitamos ampliar o número de professores que atuam em nossas escolas. Em princípio, todos os professores deveriam ter conhecimento da educação de alunos especiais.
Reduzida parceria com as áreas da saúde, assistência, trabalho e
transporte. Igualmente, contrata-se, também pouco envolvimento dos diferentes segmentos do município em relação à educação especial, em todas as áreas. Existência de barreiras arquitetônicas nas escolas da rede regular (estadual, municipal e particular) para receber as pessoas com deficiência física. Falta de trabalhos preventivos. Falta de programas de esclarecimentos à comunidade.
Em relação ao atendimento do aluno com necessidades
educativas especiais constata-se inexistência de uma política de atendimento para os educandos acima de 14 anos que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, gerando uma demanda significativa para as escolas especiais. Alta rotatividade dos livros didáticos e morosidade na escolha e encaminhamento destes livros para transcrição para alunos cegos. Inexistência de um serviço para atender os educandos que apresentam altas habilidades. Frágil envolvimento entre pais e profissionais da educação.
Apesar da previsão legal, o número de pessoas com deficiências,
condutas típicas ou altas habilidades que são atendidas pela educação especial é ainda muito pequeno. A solução para este tipo de problema não depende exclusivamente de leis, mas, de organização das pessoas interessadas e de sua força de pressão, bem como de políticas e recursos bem definidos.
A educação especial em Goiana caminha a passos lentos. O conhecimento da realidade é ainda bastante precário, pois não dispomos de estatísticas confiáveis sobre o número de pessoas com necessidades especiais nem sobre o atendimento que lhe é dado.
A Organização Mundial de Saúde estima que aproximadamente
10% da população apresentam necessidades especiais, as quais podem ser de diversas ordens: visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas habilidades.
O atendimento pedagógico individualizado e um ensino de melhor
qualidade na própria rede pública municipal de ensino inexiste. Constata-se que a educação especial já abandonou a fase de incompreensão, medo, negligência e maus tratos, bem como a etapa de excessiva proteção, piedade e filantropia, e começa a superar a forma mais clínica do que pedagógica de
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abordagem do problema dos deficientes (que eram enfocados nela como "anormais").
DIRETRIZES
O movimento nacional que vem sendo realizado em prol da inclusão de pessoas com necessidades especiais numa escola de qualidade marca o início de uma nova trajetória, onde varias políticas estão empenhadas no processo. Assim, abrem-se possibilidades educacionais especiais e que necessitam de um atendimento que priorize suas reais necessidades.
A inclusão escolar constitui-se, hoje, numa proposta que permeia
a igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos acompanhando a trajetória da luta pelos Direitos Humanos. Tal fato se confirma na Conferencia Municipal de Jomtem (Tailândia) sobre Educação para Todos. Ocorrida no ano de 1990 e que adotou como objetivo principal o oferecimento de educação para todos até o ano de 2000. No documento Declaração de Salamanca, cuja Conferência ocorreu na Espanha no ano de 1994, retoma-se o encaminhamento de diretrizes básicas para a formação e a reforma de políticas e sistemas educacionais. A referida Declaração proporcionou uma oportunidade única de colocação da educação especial dentre de uma estrutura de educação para todos firmada em 1990. Ela promoveu uma plataforma que firma o principio e a discussão da pratica de garantia de inclusão das crianças com necessidades especiais nessas iniciativas e a tomada de seus lugares de direito numa sociedade de aprendizagem. Assim, não há como se pensar em inclusão sem destacar a educação que tem sido dos cidadãos, apresentando como mediadora uma escola para todos, sem distinção étnica, cultural e social, servindo assim como instancia sociocultural.
Ao referir-se a viabilização do modelo de uma escola inclusiva
para todo o país, percebe-se que uma situação merece destaque: a formação e capacitação dos recursos humanos, incluindo-se aqui os professores das classes regulares, cuja necessidade é primordial para a efetivação educativa. Compreender-se que este processo deve impor-se como meta principal a ser vencida, na transformação do sistema educacional que inclua todas as diferenças.
Uma educação de qualidade supõe um projeto pedagógico que
enfatize a permanência e o acesso, com sucesso, do aluno no contexto escolar. A prática pedagógica e o exercício docente são questionados constantemente pela sua forma convencional de educação. Nessa perspectiva, a escola e o seu projeto político, as diretrizes curriculares, os conselhos que compõem a escola, as parcerias com a comunidade escolar e local, precisam ser revistos e reformulados visando à melhoria na qualidade da educação para todos.
Diante de tal proposta, acredita-se que a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional nº. 9394 oferecem respaldo e elementos essenciais que auxiliam na transformação almejada das escolas, de forma que priorize os
83
princípios democráticos que a norteiam, concretizando assim o compromisso assumindo pelo país, na efetivação de uma Educação para Todos.
A educação especial tem suas diretrizes na Constituição Federal,
Art. 208, inciso III; na LDB, Capítulo V, com um conteúdo aberto aos princípios universais e às orientações aprovadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Cultura e a Ciência - UNESCO e pela Organização Internacional do Trabalho - OIT; a Constituição Estadual, em seu Art. 179, 11, assegura a Educação Infantil, a partir de zero ano, em todos os níveis.
A educação especial, como modalidade de educação escolar, terá
que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino. A garantia de vagas no ensino regular para os diversos graus e
tipos de deficiência é uma medida importante. Também, a educação requer um esforço determinado das
autoridades educacionais no desenvolvimento de programas e projetos para valorizar a inclusão dos alunos nas classes regulares, eliminando a nociva prática de encaminhamento a classes especiais aqueles que apresentam dificuldades comuns de aprendizagem, distorção idade/ série, problemas de dispersão de atenção ou de disciplina. A estes deve ser dado maior apoio pedagógico em suas próprias classes, e não separá-los, como se precisassem de atendimento especial. OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) Criar uma comissão com o compromisso de orientar e acompanhar a implantação do que determina a legislação quanto à Educação Inclusiva, através do estabelecimento de normas que propiciem esse cumprimento nos diferentes segmentos sociais;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
2) garantir o direito do transporte público e escolar adaptado para acesso aos locais de estudo (seguindo a legislação atual de 2% da frota adaptada, buscando, gradativamente, o objetivo de 100% da frota estar adaptada);
Secretaria de Educação
A partir de 2009
3) implantação de uma comissão técnica para fiscalizar e orientar a adaptação arquitetônica em passeios públicos ruas e instruções educativas;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
84
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
4) realizar censo para o cadastramento de pessoas portadoras de necessidades especiais no município de Goiana/PE;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
5) garantir a realização de eventos científicos e culturais em locais de pleno acesso aos PNEE;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
6) garantir recursos para atendimento das especificidades dos alunos PNEE;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
7) prover as escolas de recursos para garantir acessibilidade e a permanência dos alunos PNEE;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
8) fazer parceria com a Secretaria de Saúde para um atendimento mais eficaz para alunos PNEE e distúrbios psiquiátricos associados garantindo medicamentos e atendimentos com profissionais habilitados gratuitamente;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
9) criar Centros de conveniência nas escolas e instituições de educação especial que garantam a promoção social e cultural do PNEE e que promovam a participação da comunidade em geral;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
10) promover a interfase entre serviços de saúde e de educação que garanta o atendimento educacional adequado das pessoas que por problemas relacionados a saúde necessitem permanecer afastadas do processo educativo por mais de 15 dias, bem como o assessoramento adequado dos serviços de saúde quando do retorno da pessoa ao processo educativo;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
85
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
11) garantir a contratação de equipes profissionais (Pedagogo, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Assistente Social) para a assessoria educacional aos professores junto às unidades escolares.
Secretaria de Educação
A partir de 2009
12) implantação de um programa de incentivo a educação formal as pessoas portadoras de necessidades educativas especiais;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
13) garantir a educação formal para jovens e adultos PNEE;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
14) promover formação profissional e ocupacional aos PNEE;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
15) desenvolvimento de um setor de atenção a pessoas com altas habilidades, buscando promover seu desenvolvimento integral;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
16) solicitar e acompanhar as agências formadoras de educadores de nível superior que contemplem em seus currículos conteúdos relacionados à educação inclusiva;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
17) complementar nos programas de educação continuada, conteúdos pertinentes à educação inclusiva;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
18) promover encontros periódicos entre professores, supervisores e orientadores educacionais do ensino regular que atendem a PNEE com profissionais atuantes na educação especial buscando o intercambio de experiências;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
19) garantir aos professores programas sistemáticos de forma continuada;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
86
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
20) garantir a orientação aos professores do ensino regular quanto a procedimentos educativos a serem utilizados no trabalho com PNEE;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
21) dar suporte a projetos de pesquisa e intervenção junto a Educação Infantil e Ensino Fundamental que priorizem o atendimento de crianças com necessidades especiais;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
22) incentivar a realização de estudos e pesquisas sobre as diversas áreas relacionadas aos alunos que apresentam necessidades educativas especiais, especialmente pelas instituições de ensino superior;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
23) implantação de um Fórum Municipal Permanente de Educação Especial;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
24) promover programas de esclarecimento a comunidade sobre as necessidades educativas especiais e os diversos recursos comunitários existentes para o atendimento;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
25) garantir a participação dos pais e familiares no processo educativo do PNEE;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
26) promover a redução do número de alunos em sala de aula que tenham incluídos portadores de necessidades educativas especiais PNEE;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
27) promover a aplicação de testes de acuidade visual e auditiva a todos os alunos, bem como os devidos encaminhamentos para o serviço de saúde.
Secretaria de Educação
A partir de 2009
87
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
28) organizar, em parceria com as áreas de saúde e assistência social, programas destinados a ampliar a oferta da estimulação precoce (interação educativa adequada) para as crianças com necessidades educacionais especiais, em instituições especializadas ou regulares de Educação Infantil, especialmente creches;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
29) nos primeiros três anos da vigência deste plano, redimensionar conforme a necessidade da clientela - incrementando, se necessário, as classes especiais, salas de recursos e outras alternativas pedagógicas recomendadas, de forma a favorecer e apoiar a integração dos educandos com determinadas necessidades em classes comuns, fornecendo-Ihes o apoio adicional de que precisam;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
30) implantar, em até três anos, em parceria com as áreas de saúde, assistência social, trabalho e, com as organizações da sociedade civil, pelo menos um centro especializado sob a responsabilidade da Rede Pública Municipal de ensino, destinado ao atendimento de pessoas com severa dificuldade de desenvolvimento, incluindo-se surdos e cegos;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
31) tornar disponíveis, dentro de três anos, livros didáticos falados, livros em Braille e em caracteres, ampliados para todos os alunos cegos e para os de visão subnormal do Ensino Fundamental;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
88
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
32) estabelecer programas para equipar, em três anos, as escolas de Ensino Fundamental que atendam a educandos surdos e aos de visão subnormal, com aparelhos de amplificação sonora e outros equipamentos que facilitem a aprendizagem, priorizando-se as classes especiais e salas de recursos;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
33) capacitar, em três anos, 5% dos professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental na Língua Brasileira de Sinais para os alunos surdos e, sempre que possível, para seus familiares e para o pessoal da unidade escolar, mediante um programa de formação de monitores, em parceria com organizações não –governamentais;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
34) implementar, no prazo de dois anos, biblioteca pública com acervo em Braille, com sinalização adequada e de fácil acesso;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
35) estabelecer, no primeiro ano de vigência deste plano, os padrões mínimos de infra-estrutura das escolas para o recebimento dos alunos especiais;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
36) a partir da vigência dos novos padrões, somente autorizar a construção de prédios escolares públicos municipais, em conformidade com os critérios já definidos quanto aos requisitos de infra-estrutura para atendimento dos alunos especiais;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
37) adaptar, no prazo de três anos, os prédios escolares existentes, segundo aqueles padrões;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
89
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
38) assegurar, durante dez anos, o transporte escolar com as adaptações necessárias aos alunos com dificuldade de locomoção, de acordo com a demanda;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
39) assegurar a inclusão, na proposta pedagógica das unidades escolares municipais, do atendimento às necessidades educacionais especiais de seus alunos, definindo os recursos disponíveis e oferecendo formação em serviço aos professores em exercício;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
40) no prazo de um ano, a contar da vigência deste plano, organizar e pôr em funcionamento, no Sistema Municipal de Ensino, um setor responsável pela educação especial, composto por representantes dos seguintes segmentos: portadores de necessidades especiais (no mínimo dois), professores de educação especial, pais, responsáveis pela administração dos recursos orçamentários específicos para o atendimento dessa modalidade, que possam atuar em parceria com os setores de saúde, assistência social, trabalho e previdência e com as organizações da sociedade civil;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
41) estabelecer um sistema de informações completas e fidedignas sobre a população a ser atendida pela educação especial, as quais serão coletadas pelo censo educacional e censo populacional;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
90
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
42) estabelecer parceria com os veículos de comunicação de massa locais, intensificando uma política de conscientização em massa dos direitos dos portadores de necessidades especiais;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
43) fazer a chamada da população de portadores das necessidades especiais, utilizando-se os meios de comunicação de massa;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
44) realizar concurso público, no prazo de dois anos, para seleção de professores de Educação Especial;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
45) estabelecer uma política de incentivo salarial para os professores de Educação Especial;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
46) assegurar, nas escolas, visita de professores itinerantes para atender alunos com deficiência visual;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
47) fazer cumprir a Lei Municipal 1819/98 que garante acessibilidade aos logradouros do município (calçadas, praças, igrejas, clínicas e comércio em geral);
Secretaria de Educação
A partir de 2009
48) assegurar a matrícula, permanência e o sucesso do aluno especial nas escolas públicas e a sua participação em todas as atividades pedagógicas e sociais;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
49) criar um Conselho Municipal de Fiscalização e Acompanhamento dos Alunos Especiais, composto por membros da família/ escola desses alunos;
Secretaria de Educação
A partir de 2009
91
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
550) 50) estabelecer parceria com a Promotoria da Infância e Juventude, Juiz competente da Comarca, Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar a fim de resolver problemas referentes a pais omissos que não matriculam seus filhos portadores de necessidades especiais.
Secretaria de Educação
A partir de 2009
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL:
Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação – Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
CÓDIGO 231
AÇÃO: PROMOVER PROGRAMAS DE FORMAÇÃO E HABILITAÇÃO ESPECÍFICA PARA PROFESSORES QUE ATUAM EM EDUCAÇÃO ESPECIAL, EM ESCOLA DO CAMPO, NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS E NAS INDÍGENAS, E QUE CONTEMPLEM TAMBÉM AS TEMÁTICAS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO PARA DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos
Professores que trabalham em Educação Especial, em escolas do campo, em comunidades quilombolas e em comunidades indígenas contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos
trabalhados no processo de formação dos Professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 04/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 07/2009.
92
CÓDIGO 314
AÇÃO: IMPLANTAR PROGRAMAS DE INCENTIVO À LEITURA, EM ESPECIAL, APOIO PEDAGÓGICO ÀS ESCOLAS DO CAMPO QUE ATENDEM A EDUCAÇÃO INFANTIL E AOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (CLASSES MULTISSERIADAS);
o SUB AÇÃO 1: Incluir como componente da política educacional, a ser
considerado no Projeto Político Pedagógico das escolas da rede, programas de estímulo à leitura;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Monitorar os programas de incentivo à leitura
implementados;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010. CÓDIGO 415
AÇÃO: INCLUIR COMO COMPONENTE DA POLÍTICA EDUCACIONAL, A ADEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA;
o SUB AÇÃO 1: Adequar e equipar os espaços escolares às pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida nas escolas da rede, conforme plano elaborado;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação dos espaços
escolares às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e para aquisição de mobiliário e equipamentos;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos da adequação dos espaços escolares
às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 01/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 05/2009.
93
o SUB AÇÃO 4: Estimar os custos para aquisição de mobiliário e
equipamentos necessários para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 5: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009. CÓDIGO 434
AÇÃO: ELABORAR POLÍTICA PEDAGÓGICA QUE CONSIDERE E VALORIZE A DIVERSIDADE RACIAL, CULTURA, DEFICIÊNCIAS E ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO;
o SUB AÇÃO 1 Elaborar política pedagógica que considere e valorize a
diversidade racial, cultura, deficiências e altas habilidades/ superdotação, incluindo um plano de aquisição, distribuição e reposição de recursos pedagógicos adequados, para as escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
94
6.5. EDUCAÇÃO DO CAMPO
Compromisso
Definir metas prioritárias de políticas públicas educacionais para a zona rural dotando as escolas de espaços pedagógicos e didáticos para a efetivação de um ensino de qualidade proporcionando assim acesso aos alunos do campo. DIAGNÓSTICO
A evidência das desigualdades sociais reflete-se nas condições de acesso à escola e de extensão da escolaridade. Nas famílias de baixa renda, residentes em zonas rurais são maiores a dificuldade em vencer as séries iniciais da educação básica. O esquecimento dessa área do município aumenta a heterogeneidade educacional, levando ao aumento da repetência escolar e das dificuldades para concluir com bom aproveitamento a educação básica.
Apesar das tentativas governamentais, no desenvolvimento de
alguns programas de combate a evasão escolar, tais como Bolsa Escola, PETI, etc., o sucesso chega muito lentamente à zona rural.
Sabe-se que a escola rural deve priorizar as demandas
específicas, articulando escola e vivência do aluno com a comunidade local; resgatando valores e respeitando seus valores culturais.
Outra grande dificuldade nessa área é a falta de equipamentos e
materiais mínimos para a efetivação de um ensino com qualidade. Graves são os problemas de conservação dos prédios e na qualidade de suas instalações.
a) A problemática diagnosticada especificamente na zona rural de
nosso município passa a ser elencada; b) Ausência de bibliotecas, videotecas, quadras esportivas,
pátios para recreação, laboratórios, sala de jogos; c) O conteúdo e a metodologia adotados encontram-se
desarticulados do contexto rural; d) A falta d'água nas escolas, por problemas técnicos, inviabiliza
a limpeza e manutenção dos prédios escolares, bem como a prática de hábitos salutares de higiene pessoal;
e) Insuficiência de professores de educação física; f) Planejamento escolar fragmentado, inadequado à realidade,
sem consistência e sem continuidade; g) Abandono do campo pela compreensão equivocada de que a
área urbana é superior, moderna e atraente.
95
DIRETRIZES
Com base na legislação educacional vigente - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, a Educação do Campo é constituída por um conjunto de princípios e de procedimentos que visam adequar o projeto institucional das escolas do campo às Diretrizes Curriculares Nacionais para assegurar igualdade de condições nas escolas urbanas e rurais.
O direito a aprender, mediante acesso e permanência na escola
rural em igualdade de condições com a zona urbana, é um princípio maior, garantido a todos pelo Art. 5º da Constituição Federal.
Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, o que assegura a
liberdade de escolha em relação à educação que o educando deseja ou que a família quer dar a seus filhos. O pluralismo permite também que se faça a escolha da escola com base na qualidade do ensino ou na metodologia adotada. OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) Equipar as escolas públicas municipais rurais, no prazo de um ano, de: a. espaço, iluminação, insolação, ventilação, água potável, rede elétrica, segurança e temperatura ambiente; b. instalações sanitárias e para higiene pessoal dos alunos; c. espaços para esporte, recreação e biblioteca; d. adaptação dos edifícios escolares para o atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais; e. instalação, atualização e ampliação do acervo das bibliotecas; f. telefone e serviço de reprodução de textos; g. informática e equipamento multimídia para o ensino;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
2) instalação, no prazo de dois anos, de no mínimo uma escola de Educação Infantil nos distritos do município;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
96
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
3) assegurar que, no prazo de dois anos, seja estruturada a proposta pedagógica e um currículo apropriado às escolas do campo;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
4) acelerar o estudo para o aluno com atraso escolar em relação à idade/série;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
5) transformar progressivamente as escolas uni docentes em escolas de mais de um professor, levando em consideração as realidades e as necessidades pedagógicas e de aprendizagem dos alunos;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
6) prever formas mais flexíveis de organização escolar na zona rural, bem como a adequada formação profissional dos professores, considerando a especificidade do aluno e as exigências do meio;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
7) apoiar e incentivar os Conselhos de Representações Estudantis, como espaço de participação e exercício da cidadania;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
8) estabelecer um programa especial de erradicação do analfabetismo nas comunidades rurais, no prazo de um ano;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
9) ampliar a oferta de programas de formação a distância para a Educação de Jovens e Adultos, especialmente no que diz respeito à oferta do Ensino Fundamental, com especial consideração para o potencial dos canais radiofônicos e para o atendimento da população rural;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
97
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
10) implantar, nas escolas rurais, em colaboração com a Secretaria de Desenvolvimento Rural e demais órgãos afins, cursos e capacitações básicas para agricultores e populações praieiras, voltados para a melhoria do nível técnico das práticas agrícolas, do turismo receptivo e da preservação ambiental, dentro da perspectiva do desenvolvimento auto-sustentável;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
11) estabelecer parcerias com órgãos competentes para perfuração de poços artesianos nas escolas onde se fizer necessário;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
12) garantir transportes com qualidade, segurança e motorista qualificado para o transporte de alunos e professores rurais;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
13) instituir parceria com a Polícia Militar de Pernambuco com a finalidade de implantar no município a Patrulha Escolar;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
14) garantir a distribuição de merenda escolar e material didático às escolas rurais em tempo hábil;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
15) criar na Secretaria de Educação a Divisão de Educação do Campo, com a finalidade de servir de interligação entre a escola rural e os interesses da educação no município.
Secretaria de
Educação A partir de 2009
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO:
Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação – Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
98
CÓDIGO: 122
AÇÃO: IMPLANTAR ATIVIDADES DE CONTRA - TURNO ARTICULADAS COM O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE CADA ESCOLA;
o SUB AÇÃO 1: Implantar o atendimento aos alunos com dificuldades de
aprendizagem, com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/ superlotação;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Promover a reestruturação pedagógica da rede a partir
do levantamento de necessidades e oportunidades para o desenvolvimento educacional integrado (cultura, esporte e lazer, informática, meio ambiente, direitos humanos, diversidade, língua estrangeira, plantão de dúvidas, atendimento educacional especializado complementar);
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2008_02/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009_02/2010
CÓDIGO 134
AÇÃO: RECUPERAR E MANTER ESPAÇOS PÚBLICOS E ELABORAR
PLANO DE INCENTIVO E DE DIVULGAÇÃO DAS POSSIBILIDADES DE USO PELA COMUNIDADE ESCOLAR;
o SUB AÇÃO 1: Discutir com as comunidades escolares o interesse e a
viabilidade de uso de determinados espaços públicos;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 10/2009.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar plano de incentivo e de divulgação das possibilidades de uso dos espaços públicos;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 09/2009.
99
o SUB AÇÃO 3: Levantar custos de recuperação e adaptação de espaços
públicos e analisar a viabilidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 09/2009. CÓDIGO 222
AÇÃO: IMPLEMENTAR POLÍTICAS VOLTADAS PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESORES QUE ATUAM NOS ANOS/ SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, CONSIDERANDO, TAMBÉM, AS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS DO CAMPO;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos
Professores que atuam nos anos/ séries iniciais do Ensino Fundamental, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 04/2009.
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos
trabalhados no processo de formação dos Professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 05/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 09/2009.
CÓDIGO 231
AÇÃO: PROMOVER PROGRAMAS DE FORMAÇÃO E HABILITAÇÃO ESPECÍFICA PARA PROFESSORES QUE ATUAM EM EDUCAÇÃO ESPECIAL, EM ESCOLA DO CAMPO, NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS E NAS INDÍGENAS, E QUE CONTEMPLEM TAMBÉM AS TEMÁTICAS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO PARA DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos Professores que trabalham em Educação Especial, em escolas do campo, em comunidades quilombolas e em comunidades indígenas contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
100
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos trabalhados no processo de formação dos Professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 04/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 07/2009.
CÓDIGO 251
AÇÃO: PROMOVER A PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO E APOIO ESCOLAR EM PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA, CONSIDERANDO, TAMBÉM AS ÁREAS TEMÁTICAS, TAIS COMO EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos
Profissionais de serviço e apoio escolar das escolas da rede, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2008_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
CÓDIGO 314
AÇÃO: IMPLANTAR PROGRAMAS DE INCENTIVO À LEITURA, EM ESPECIAL, APOIO PEDAGÓGICO ÀS ESCOLAS DO CAMPO QUE ATENDEM A EDUCAÇÃO INFANTIL E AOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (CLASSES MULTISSERIADAS);
o SUB AÇÃO 1: Incluir como componente da política educacional, a ser
considerado no Projeto Político Pedagógico das escolas da rede, programas de estímulo à leitura;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Monitorar os programas de incentivo à leitura
implementada;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
101
CÓDIGO 411
AÇÃO: ADEQUAR OU CONSTRUIR AS INSTALAÇÕES DA BIBLIOTECA ADOTANDO OS PADRÕES MÍNIMOS E A ACESSIBILIDADE CONSIDERANDO, AINDA, AS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS INDÍGENAS E DO CAMPO;
o SUB AÇÃO 1: Adequar ou construir e equipar as bibliotecas nas escolas
da rede, conforme plano elaborado; INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação e/ ou
construção de bibliotecas escolares adotando os padrões mínimos e considerando acessibilidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2008_01/2009
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos da adequação e/ ou construção das
bibliotecas;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 4: Estimar os custos para aquisição do mobiliário e/ ou equipamentos necessários para a biblioteca de cada unidade escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 5: Realizar levantamento da situação escolar, inclusive nas
escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
102
CÓDIGO 414
AÇÃO: ADEQUAR AS INSTITUIÇÕES GERAIS PARA O ENSINO A PARTIR DE PADRÕES MÍNIMOS E ACESSIBILIDADES A SEREM ADOTADAS PARA REDE, OBSERVANDO AS CONDIÇÕES DA ESTRUTURA FÍSICA E EXISTÊNCIA DE ESPAÇO PEDAGÓGICO NAS ESCOLAS DO CAMPO QUE ATENDAM A EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
o SUB AÇÃO 1: Adequar as instalações gerais para o ensino nas escolas
da rede, conforme plano elaborado;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano plurianual de adequação das instalações gerais para o ensino e para aquisição de mobiliário e equipamentos, a partir de padrões mínimos e acessibilidade a serem adotados pela rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 3: Estimar os custos de adequação das instalações gerais
para o ensino a partir de padrões mínimos e acessibilidade a serem adotados pela rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 4: Estimar os custos para aquisição de mobiliário e
equipamentos às instalações gerais para o ensino;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
o SUB AÇÃO 5: Realizar levantamento da situação da escolar, inclusive nas escolas indígenas e do campo;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
103
CÓDIGO 431
AÇÃO: ELABORAR PLANO PARA AMPLIAÇÃO DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO (DE REFERÊNCIA E LITERATURA) PARA AS ESCOLAS DA REDE E INCENTIVO A PRODUÇÃO DE MATERIAL ESPECÍFICO PARA AS ESCOLAS DO CAMPO – EM CONSIDERAÇÃO A SUA DIVERSIDADE, CULTURA E REGIÃO;
o SUB AÇÃO 1: Ampliar o acervo bibliográfico (de referência e literatura)
das escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009, 2º ANO: 02/2010, 3º ANO: 02/2011.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009, 2º ANO: 12/2010, 3º ANO: 12/2011.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar um plano para ampliação do acervo bibliográfico
(de referência e literatura) para as escolas da rede;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 08/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 10/2009.
Escolas de área Rural a ser nucleadas:
Escola Municipal João Gonçalves de Azevedo
Escola Municipal Santo Antonio de Pádua
Lourenço de Albuquerque Gadelha
Escola Municipal Santa Maria
Escola Municipal Adélia Carneiro Pedrosa
Escola Municipal Eufrásio Vilarim
Escola Municipal Capela de São Sebastião
Escola Municipal José Maciel da Silva
Escola Municipal Dr. Clovis Fontenelle Guimarães
Escola Municipal Francisco Nicolau da Silva
Escola Municipal São Thomaz de Aquino
Escola Municipal João Gonçalves de Azevedo
104
Escola Municipal Nossa Senhora das Maravilhas
Escola Municipal Dr. Araújo Filho
Escola Municipal Professora Maria Emilia Valença da Silveira
105
7. FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
106
7. Formação e Valorização do Magistério da Educação Básica
Compromisso
Ser um educador que capacite o profissional da educação com competência para agir com autonomia, para lidar com o imprevisto,contribuindo para a formação de um sujeito que saiba analisar problemas locais e globais,buscando soluções individuais e coletivas que vislumbrem a vivência de formas de organizações sociais mais justas, éticas, inclusivas e solidárias. DIAGNÓSTICO
Os interesses políticos sempre interferiram nas decisões e dominaram aspectos na área educacional, especialmente no que diz respeito à seleção e à contratação de profissionais da educação, fato lamentável e incompatível com os tempos atuais, quando, por toda parte, reivindica-se ética e eqüidade.
Para que haja a valorização do professor, é necessário romper-se o círculo vicioso que se foi formando, que se inicia com a incapacidade de investimento dos municípios e continua apresentando os seguintes aspectos negativos, diagnosticados nesta cidade:
a) formação insuficiente do corpo docente;
b) desvalorização do curso normal médio;
c) currículo que dicotomiza teoria e prática;
d) falta de incentivos à formação continuada;
e) falta de motivação dos professores;
f) múltipla jornada de trabalho;
g) salários dos profissionais da educação nivelados por baixo;
h) baixos níveis de aproveitamento na aprendizagem, combinando os elevados índices de repetência com a evasão escolar;
i) número excessivo de alunos por sala de aula;
j) falta de materiais didáticos de apoio ao trabalho pedagógico;
k) ausência dos pais no cotidiano da escola;
l) falta de acompanhamento psicopedagógico e psicológico;
m) articulação ineficiente entre Secretaria de Educação. Escola, Conselho
107
Tutelar e comunidade.
Está sob responsabilidade do município o encaminhamento de soluções adequadas e corajosas, que não se podem resumir-se à importante correção da remuneração dos profissionais da educação.
DIRETRIZES
Segundo o Art. 61 da LDB, a formação de profissionais da educação deve atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase de desenvolvimento do educando.
Melhorar as condições e a qualificação dos professores é meta de toda a nossa sociedade e de cada brasileiro. Deve-se lembrar de restituir aos professores a estima, a dignidade e o respeito que merecem.
O professor é fundamental na sociedade e, como diz Hamilton
Werneck, "só uma sociedade subdesenvolvida não reconhece no professor um profissional de primeira linha para melhorar todo o contexto de vida".
A valorização do magistério implica, pelo menos, os seguintes requisitos:
Formação profissional que assegure o desenvolvimento da pessoa do educador como cidadão e profissional; o domínio dos conhecimentos, objeto de trabalho com os alunos, e dos métodos pedagógicos que promovam a aprendizagem.
Programa de educação contínua que permita ao professor um crescimento constante de seu domínio sobre a cultura letrada, dentro de uma visão crítica e da perspectiva de um novo humanismo;
Jornada de trabalho organizada de acordo com a dos alunos e que inclua o tempo necessário para as atividades complementares ao trabalho em sala de aula;
Salário condigno, competitivo, no mercado de trabalho, com outras ocupações que requerem nível equivalente de formação;
Compromisso social e político do magistério.
108
OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) assegurar o cumprimento das resoluções: a) CNE/CP 1 de 18/02/2003 que institui diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; b) CNE/CP 2, de 19/02/2003 multimídia para o ensino; que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da educação básica em nível superior;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
2) promover o aperfeiçoamento permanente do processo seletivo de ingresso dos profissionais da educação, incluindo avaliação de habilidades e competências, pautadas nas diretrizes curriculares para a formação do professor (Conselho Nacional de Educação Parecer 009/2001);
Secretaria de
Educação A partir de 2009
3) implantar um sistema de avaliação externa e permanente em todos os níveis e modalidades de ensino de docentes e discentes;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
4) implantar um espaço pedagógico que seja referência para a formação continuada do professor;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
5) implantar a certificação de conhecimentos para diretores e/ou gestores na rede pública;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
6) valorizar e motivar o profissional da educação a permanecer no magistério e a buscar constante aperfeiçoamento;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
109
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
7) estabelecer uma política de formação continuada articulada com a universidade na implantação do espaço pedagógico para a formação do professor;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
8) oferecer formação inicial de qualidade, incluindo em todos os cursos de formação do magistério conhecimentos sobre: educação especial, saúde, sexualidade, ética, pluralidade cultural, meio ambiente, consumo, tecnologias educacionais, educação para transito;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
9) assegurar 30% da carga horária semanal dos professores para preparação das aulas, avaliações e reuniões pedagógicas;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
10) rever a qualidade da formação dos professores oferecida no Curso Médio, modalidade Normal e em Nível Superior;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
11) assegurar ao professor o aprimoramento do domínio dos conteúdos específicos e de princípios didáticos que permitam a solução de problemas da aprendizagem, eliminando a compartimentalização e a descontextualização que predominam na formação tradicional;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
12) cumprir o que preceitua o Art. 62 da LDB 9394/96, no que tange à formação do professor da Educação Infantil e dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
110
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
13) desenvolver parcerias com instituições de ensino superior para implantação de cursos de formação de professores com habilitação para Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental (Art. 63, inciso I - LDB);
Secretaria de
Educação A partir de 2009
14) estabelecer mecanismo para garantir articulação teórica e prática por meio de programas de formação de professores que viabilizem competências necessárias para a modernização e atualização de sua profissão, proporcionando o desenvolvimento do perfil do professor para o domínio das novas tecnologias da comunicação e informação de modo a integrá-Ias com a prática docente;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
15) garantir a implantação, a partir do primeiro ano deste documento, do plano de carreira para o magistério, assegurando a promoção por desempenho;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
16) implantar, gradualmente, uma jornada de trabalho em tempo integral, quando conveniente, cumprida em um único estabelecimento escolar;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
17) destinar 30% da carga horária dos professores para a preparação de aulas, avaliações e reuniões pedagógicas;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
18) a partir da entrada em vigor deste plano, admitir professores e demais profissionais de educação que possuam as qualificações mínimas exigidas no Art. 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
19) assegurar o ingresso para o cargo de professor, exclusivamente, por concurso público de provas e títulos;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
111
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
20) assegurar o desenvolvimento do conhecimento do professor, permitindo um crescimento constante de seu domínio sobre a cultura letrada;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
21) impedir o acesso de profissionais de outras áreas em cargos pedagógicos;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
22) garantir, já no primeiro ano de vigência deste plano, que o sistema municipal de educação mantenha programa de formação continuada de professores alfabetizadores, contando com parcerias das instituições de ensino superior;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
23) elevar o número de professores qualificados para o trabalho em Educação Especial, pela promoção de cursos, seminários e especializações;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
24) promover a avaliação anual da qualidade de atuação dos professores e das instituições de ensino público municipal, considerando a prática pedagógica, diagnosticando dificuldades, para que se desenvolva um programa de formação contínua do professor.
Secretaria de
Educação A partir de 2009
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO:
Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação – Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
CÓDIGO: 118
AÇÃO: PROMOVER A REVISÃO DAS REGRAS PARA O ESTÁGIO PROBATÓRIO;
112
o SUB AÇÃO 1: Disseminar as regras para o estágio probatório;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 2: Rever as regras para o estágio probatório de professores
e demais profissionais da Educação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2008_03/2009 CÓDIGO 213
AÇÃO: ASSEGURAR O ACESSO À FORMAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA EM LEI A TODOS OS PROFESSORES QUE ATUAM NOS ANOS/ SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação dos Professores que
atuam nos anos/ séries iniciais do Ensino Fundamental, contendo nome do profissional, formação que possui e formação desejada;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2008_03/2009
CÓDIGO 214
AÇÃO: ASSEGURAR O ACESSO À FORMAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA EM LEI A TODOS OS PROFESSORES QUE ATUAM NOS ANOS/ SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação dos Professores que
atuam nos anos/ séries finais do Ensino Fundamental, contendo nome do profissional, formação que possui e formação desejada;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2008_03/2009
CÓDIGO 222
AÇÃO: IMPLEMENTAR POLÍTICAS VOLTADAS PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESORES QUE ATUAM NOS ANOS/ SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, CONSIDERANDO, TAMBÉM, AS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS DO CAMPO;
113
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos Professores que atuam nos anos/ séries iniciais do Ensino Fundamental, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 04/2009.
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos
trabalhados no processo de formação dos Professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 05/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 09/2009.
CÓDIGO 223
AÇÃO: FORMULAR E IMPLEMENTAR POLÍTICAS VOLTADAS PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESORES QUE ATUAM NOS ANOS/ SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL VISANDO INTEGRAR A MELHOR DA QUALIDADE DE APRENDIZ DA LEITURA/ ESCRITA E MANTÉM, CONSIDERADO, TAMBÉM, AS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos
Professores que atuam nos anos/ séries finais do Ensino Fundamental, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 11/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2008_03/2009
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos
trabalhados no processo de formação dos Professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 05/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 09/2009.
CÓDIGO 231
AÇÃO: PROMOVER PROGRAMAS DE FORMAÇÃO E HABILITAÇÃO ESPECÍFICA PARA PROFESSORES QUE ATUAM EM EDUCAÇÃO ESPECIAL, EM ESCOLA DO CAMPO, NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS E NAS INDÍGENAS, E QUE CONTEMPLEM TAMBÉM AS TEMÁTICAS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO PARA DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA;
114
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos Professores que trabalham em Educação Especial, em escolas do campo, em comunidades quilombolas e em comunidades indígenas contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2008_03/2009
o SUB AÇÃO 2: Oportunizar a discussão dos conceitos e conteúdos
trabalhados no processo de formação dos Professores e sua transposição para o espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 04/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 07/2009.
CÓDIGO 241
AÇÃO: DESENVOLVER PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA VISANDO AO CUMPRIMENTO DA LEI 10.639/03;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação para os Professores da
rede em cursos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, mobilizando e sensibilizando a comunidade escolar para a implantação da Lei;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2008_03/2009
CÓDIGO 251
AÇÃO: PROMOVER A PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO E APOIO ESCOLAR EM PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA, CONSIDERANDO, TAMBÉM AS ÁREAS TEMÁTICAS, TAIS COMO EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar um plano de formação continuada dos
Profissionais de serviço e apoio escolar das escolas da rede, contendo nome do profissional e demanda específica por formação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2008_03/2009
- Garantir o que dispõe: a Lei nº 1939/2004-PCCRM que disciplina o Plano de Cargo Carreira e Remuneração do Magistério.
115
Lei nº 1982/06 – Adicional de Locomoção;
Lei nº 2026/07 – Define o quantitativo de Professores do Grupo Ocupacional de Magistério;
Lei nº 2026/07 – Cria funções gratificadas do secretário escolar;
Portaria nº 022/07 – Define progressão Funcional por desempenho do Grupo Ocupacional do Magistério;
Edital nº 003/06 – Designa 47 Professores para as funções gratificadas;
Edital nº 001/07 – Designa bolsas de estudos para os professores da Rede para cursos de Graduação/ Pós Graduação.
Lei nº 2065/08 – Plano de Cargos e Carreira do Grupo de Apoio ao Magistério (PCCRGM).
116
8. GESTÃO DEMOCRÁTICA
117
8. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Compromisso
Garantir às escolas municipais, em todos os níveis a gestão democrática com eleição para diretor e vice-diretor. Conforme o que prevê o art. 188, § 6º da Lei orgânica do município.
DIAGNÓSTICO
A sociedade brasileira vem atravessando uma fase de mudanças sócio-político-culturais que exigem das Instituições Educacionais uma nova postura frente ao grande desafio que é formar o cidadão participativo e crítico.
Temos o compromisso de assegurar a conquista da cidadania e,
assim, ampliarmos as discussões e debates sobre os benefícios que a gestão democrática oportuniza.
Gestão democrática não se confunde com soberania ou liberdade
para desrespeitar as leis. Gestão democrática é antes de tudo, a efetivação do controle social, definindo competências específicas e a adoção de novas capacidades humanas, políticas e técnicas, tanto nos níveis centrais como nos descentralizados, tendo como objetivo o desenvolvimento de uma gestão responsável.
A escola é pública quando pertence ao público. É o lugar onde
todos devem trabalhar para a realização de um projeto pedagógico coletivo, com o qual todos se comprometem e têm o dever de respeitar. Todos se realizam com os sucessos obtidos, responsabilizam-se pelos insucessos e se empenham pela superação destes. DIRETRIZES
A educação é uma responsabilidade do Estado e da sociedade, e
não apenas de um órgão. Para que a gestão seja eficiente, há que se promover a divisão de
responsabilidades. A educação é um todo integrado, de sorte que o que ocorre num determinado nível repercute nos demais, tanto no que se refere aos aspectos qualitativos quanto aos quantitativos.
Deve-se promover a efetiva desburocratização e descentralização
da gestão nas dimensões pedagógica, administrativa e financeira, devendo as unidades escolares contar com repasse direto de recursos para desenvolver o essencial de sua proposta pedagógica e para despesas do cotidiano.
OBJETIVOS E METAS
118
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) estimular a colaboração entre as redes e sistemas de ensino municipal, através de apoio técnico a consórcios intermunicipais e colegiados regionais consultivos, quando necessários;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
2) editar, pelo sistema de ensino, normas e diretrizes gerais desburocratizantes e flexíveis, com a participação da comunidade;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
3) desenvolver padrão de gestão que tenha como elementos a destinação de recursos para as atividades afins, a descentralização, a autonomia da escola, a eqüidade, o foco da aprendizagem dos alunos e a participação da comunidade;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
4) apoiar tecnicamente as escolas na elaboração e execução de sua proposta pedagógica;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
5) informatizar, em cinco anos, as secretarias das escolas municipais, integrando-as em rede ao sistema municipal de estatística educacional;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
6) estabelecer, com colaboração da Faculdades de Formação de Professores, programas diversificados de formação continuada e atualização visando à melhoria do desempenho no exercício da função de gestores de escolas públicas municipais;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
7) assegurar que, em um ano, todos os gestores da rede pública municipal de ensino possuam formação específica em nível superior;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
8) estabelecer, em três anos, programas de acompanhamento e avaliação dos estabelecimentos de educação infantil;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
119
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
9) definir padrões mínimos de qualidade da aprendizagem na Educação Básica numa Conferência Municipal de Educação, de modo que envolvam a comunidade educacional;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
10) fortalecer os órgãos colegiados: Conselho Escolar, Unidade Executora, Associação de Pais e Mestres, Conselho de Representação Estudantil e estimular a participação da comunidade no cotidiano escolar;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
11) reavaliar a forma de provimento na função de gestor escolar, definindo critérios para admissão, avaliando competências, legalidade e legitimidade, considerando, também, a aprovação da comunidade e instituindo processos de seleção e eleição democráticas para a gestão escolar;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
12) assegurar a qualidade do desempenho da gestão escolar acompanhando e avaliando competências, condições de trabalho, apoio nos momentos de dificuldades, de modo a garantir a eficiência e eficácia dos resultados;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
13) assegurar programas de capacitação permanente destinados a gestores escolares;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
14) assegurar a criação da comissão paritária permanente de acompanhamento e monitoramento do Plano Municipal de Educação;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
15) criar programas de capacitação permanente para os membros da comissão de acompanhamento e monitoramento do PME;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
120
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
16) assegurar que o Conselho Municipal de Educação seja um órgão deliberativo, normativo, consultivo e fiscalizador da educação municipal e que tenha uma representação ampla da sociedade e, em especial, da comunidade da educação;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
17) promover medidas administrativas que assegurem a permanência dos técnicos graduados e com bom desempenho nos quadro funcional da Secretaria de Educação;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
18) assegurar a autonomia pedagógica, administrativa e financeira, por meio de repasse de recursos diretamente às escolas para pequenas despesas de manutenção e cumprimento de sua proposta pedagógica;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
19) construção e adequação de prédios que possam atender às necessidades de todos os serviços da escola: administrativo, pedagógico, esportivo, culturais e de lazer;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
20) reformar prédios escolares para atender as necessidades dos portadores de deficiência e dos alunos da Educação Infantil;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
21) incentivar a “adoção” de escolas pela comunidade.
Secretaria de
Educação A partir de 2009
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA A GESTÃO DEMOCRÁTICA:
Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação – Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
CÓDIGO: 114
AÇÃO: PROMOVER A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO PPLÍTICO PEDAGÓGICO NAS ESCOLAS DA REDE CONSIDERANDO AS PARTICULARIDADES DE CADA ESTABELECIMENTO DE ENSINO;
121
o SUB AÇÃO 1: Definir diretrizes pedagógicas para subsidiar as escolas na elaboração do Projeto Político Pedagógico (considerando, inclusive, a Lei 10.639 na sua transversalidade);
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 04/2009.
o SUB AÇÃO 2: Promover a implantação do PDE – Escola nas escolas da Rede Municipal;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010. CÓDIGO: 115
AÇÃO: IMPLANTAR POLÍTICA DEMOCRÁTICA DE ESCOLHA DOS DIRETORES ESCOLARES;
o SUB AÇÃO 1: Elaborar critérios de escolha de diretores, fundamentado
nos princípios democráticos e na legislação vigente;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 05/2009.
o SUB AÇÃO 2: Promover um amplo debate com os profissionais da rede e comunidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2008_03/2009 CÓDIGO: 118
AÇÃO: PROMOVER A REVISÃO DAS REGRAS PARA O ESTÁGIO PROBATÓRIO;
o SUB AÇÃO 1: Disseminar as regras para o estágio probatório;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
122
o SUB AÇÃO 2: Rever as regras para o estágio probatório de professores
e demais profissionais da Educação;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO:11/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO:02/2008_03/2009 CÓDIGO: 119
AÇÃO: IMPLANTAR O PLANO DE CARREIRA PARA OS PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS E APOIO ESCOLAR;
o SUB AÇÃO 1: Discutir e elaborar proposta de Plano de Carreira para os
Profissionais de Serviço e Apoio Escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO:11/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO:12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Divulgar o Plano de Carreira para os Profissionais de Serviço e Apoio Escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO:01/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO:04/2009.
o SUB AÇÃO 3: Elaborar Projeto de Lei de implementação do Plano de
Carreira para os Profissionais de Serviço e Apoio Escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO:02/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO:03/2009.
AÇÃO: IMPLANTAR O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS E REESTRUTURAR A PROPOSTA PEDAGÓGICA DA REDE;
o SUB AÇÃO: Promover a reestruturação pedagógica da rede, a partir da
discussão sobre currículo, tempo e espaço para a implantação do EF de 9 anos;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2010.
CÓDIGO: 122
AÇÃO: IMPLANTAR ATIVIDADES DE CONTRA-TURNO ARTICULADAS COM O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE CADA ESCOLA;
123
o SUB AÇÃO 1: Implantar o atendimento aos alunos com dificuldades de
aprendizagem, com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/ superlotação;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009, 3º ANO: 02/2010.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Promover a reestruturação pedagógica da rede a partir
do levantamento de necessidades e oportunidades para o desenvolvimento educacional integrado (cultura, esporte e lazer, informática, meio ambiente, direitos humanos, diversidade, língua estrangeira, plantão de dúvidas, atendimento educacional especializado complementar);
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2008_2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009_2010
CÓDIGO: 123
AÇÃO: IMPLANTAR POLÍTICA DE ANÁLISE E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EDUCACIONAIS DO MEC;
o SUB AÇÃO 1: Analisar e discutir os resultados das avaliações oficiais do
MEC;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009, 2º ANO: 05/2010.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009, 2º ANO: 08/2010.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar e implantar plano de divulgação dos resultados das avaliações educacionais do MEC a toda comunidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 09/2008_2009
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2008_2009
CÓDIGO: 131
AÇÃO: BUSCAR PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES E EXPANSÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES PARA ATUAÇÃO CONJUNTA COM A COMUNIDADE;
124
o SUB AÇÃO 1: Divulgar os resultados das parcerias por meio de
materiais institucionais voltados para as ações de interação escola/ comunidade (jornais, informativos, boletins, etc.);
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 07/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
o SUB AÇÃO 2: Instituir um grupo permanente, responsável pela
orientação e análise de possibilidades de parcerias com instituições locais, nacionais e internacionais;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 06/2009.
o SUB AÇÃO 3: Monitorar a utilização de espaços e a execução das
atividades desenvolvidas por meio de parcerias;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009. CÓDIGO 133
AÇÃO: ELABORAR PLANO DE MOBILIZAÇÃO DOS GESTORES PARA AMPLIAR OS CONTATOS COM VISTAS A DISPONIBILIZAR OS ESPAÇOS ESCOLARES PARA A COMUNIDADE;
o SUB AÇÃO 1: Acompanhar e apoiar as atividades desenvolvidas pela
comunidade no espaço escolar;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2010.
o SUB AÇÃO 2: Estabelecer uma política de abertura das escolas para a comunidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 05/2009.
o SUB AÇÃO 3: Promover a inclusão no Projeto Político Pedagógico da
escola de projetos que garantam a utilização do espaço escolar pela comunidade;
125
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 06/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 134
AÇÃO: RECUPERAR E MANTER ESPAÇOS PÚBLICOS E ELABORAR PLANO DE INCENTIVO E DE DIVULGAÇÃO DAS POSSIBILIDADES DE USO PELA COMUNIDADE ESCOLAR;
o SUB AÇÃO 1: Discutir com as comunidades escolares o interesse e a
viabilidade de uso de determinados espaços públicos;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 2: Elaborar plano de incentivo e de divulgação das possibilidades de uso dos espaços públicos;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 06/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 07/2009.
o SUB AÇÃO 3: Levantar custos de recuperação e adaptação de espaços
públicos e analisar a viabilidade;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 04/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 05/2009. CÓDIGO 312
AÇÃO: IMPLANTAR UM CALENDÁRIO COM REUNIÕES, PREFERENCIALMENTE SEMANAIS, PARA DISCUSSÃO DOS CONTEÚDOS E METODOLOGIAS DE ENSINO;
o SUB AÇÃO 1: Acompanhar sistematicamente a realização das reuniões;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009, 3º ANO: 03/2010, 4º ANO:
03/2011.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 12/2009, 3º ANO: 12/2010, 4º ANO: 12/2011.
126
o SUB AÇÃO 2: Elaborar e divulgar para a comunidade escolar um
calendário com reuniões, com periodicidade definida;
127
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2007_01/2009
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2008_03/2009 CÓDIGO 321
AÇÃO: INCLUIR COMO COMPONENTE DA POLÍTICA EDUCACIONAL, O ESTÍMULO À AUTO-AVALIAÇÃO E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES;
o SUB AÇÃO 1: Orientar as escolas a incluírem a auto-avaliação dos
alunos no Projeto Político Pedagógico;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 02/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 06/2009.
o SUB AÇÃO 2: Subsidiar as escolas na organização do currículo de forma interdisciplinar;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 07/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
- Garantir o que dispõe a Lei:
Lei 1997/ 2006 – Regulamenta o Conselho Municipal de Educação - CME;
Lei 1998/ 2006 – Cria o Conselho Municipal de Educação – CME;
Lei 2021/ 2007 – Modifica a Lei do Conselho Municipal de Educação - CME
Lei 2035/ 2007 – Cria a Comissão do Fundo de Desenvolvimento de Educação Básica - FUNDEB;
Decreto 039/ 2007 – Aprova o Regimento do Conselho Municipal de Educação - CME.
- Portarias:
Nº. 020/07 – Comissão de Gestão Democrática;
Nº. 021/07 – Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Grupo Ocupacional de Apoio Administrativo ao Magistério;
128
Nº. 022/07 – Avaliação de Desempenho;
Comissão para o acompanhamento Progressão Funcional.
129
GESTÃO ESCOLAR
“A gestão escolar é um processo, uma atividade e um paradigma de orientação e condução da escola, voltado para a melhoria contínua de seus processos pedagógicos, e que por sua vez tem como foco o desempenho de seus profissionais coletivamente organizados”. APRESENTAÇÃO:
A nova LDB, ao propor a descentralização do sistema dando à escola progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira, estabelece uma reação clara entre autonomia e proposta pedagógica e, conseqüentemente, conduz à escola a responsabilidade de planejar os progressivos graus de autonomia.
Existem princípios e normas gerais que regem a educação, e com
isso faz-se necessário que sejam identificadas e respeitadas às peculiaridades das várias situações escolares.
As ações desenvolvidas pelos agentes devem estar voltadas para
apoiar na construção ativa, integrada e comprometida da gestão escolar. Partindo dessas premissas e pensando na mudança qualitativa da
escola, é que a Secretaria Municipal de Educação de Goiana pretende desenvolver um curso de formação para os gestores no intuito de construir diretrizes básicas de seu funcionamento e atualizar seus gestores para as novas adaptações e mudanças regidas pelo ensino brasileiro. JUSTIFICATIVA:
A existência de níveis hierárquicos diferenciados dentro da escola é indiscutível e, por isso mesmo, é preciso que sejam definidas com clareza as responsabilidades e atribuições que cada um precisa identificar e assumir, além de ser desenvolvido o contexto humano, financeiro, pedagógico, político, administrativo e social. Essas dimensões hierárquicas devem ser entendidas como elementos necessários à organização, facilitação e operacionalização do trabalho. Além dessas dimensões, a sociedade clama pela democratização e a gestão escolar assume o perfil da autonomia, da descentralização de atribuições, do contexto de integração e participação de todos, em que a partir dessas dimensões faça surgir uma escola competente e compromissada com a sociedade. OBJETIVO:
Desenvolver o processo de profissionalização de gestores, de modo a estes estarem aptos a enfrentar os desafios a que estão sujeitos no cotidiano escolar e administrativo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
130
Construir diretrizes básicas para a administração escolar e atualizar seus gestores para as novas adaptações e mudanças regidas pelo ensino brasileiro.
Conduzir propostas de organização e funcionamento que visem melhorias da qualidade da educação e o oferecimento às unidades escolares do apoio técnico-pedagógico necessário à superação ou minimização de suas dificuldades cotidianas.
PÚBLICO-ALVO:
Gestores da rede pública de ensino. CARGA HORÁRIA:
A distribuição da carga horária será de 220 horas de curso sendo, 160 horas de curso 60 horas de acompanhamento e avaliação.
EIXOS TEMÁTICOS:
A Gestão de Pessoas: relação interpessoal;
Legislação educacional;
Políticas de ensino e prática pedagógica;
Financiamentos e Legislação educacional;
Administração pública em Educação;
Gestão Administrativa da Escola: problemas e perspectivas;
Gestão pedagógica da Escola;
Informática e o processo organizacional na Educação; AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo ocorrerá de forma contínua à medida que o curso estiver desenvolvido.
131
9. FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
132
9. FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
Compromisso
Implantar políticas educacionais aos munícipes que freqüentam as escolas do município de Goiana/PE, proporcionando um ensino de qualidade, através de políticas educacionais concretas, desenvolvidas nas unidades escolares para o desenvolvimento pleno da cidadania.
DIAGNÓSTICO
A manutenção de programas da educação infantil e de ensino fundamental é uma competência municipal, cabendo à União e aos estados prestar colaboração técnica e financeira.
Em conformidade com o art. 68 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - LDBN 9394/96, são considerados como recursos públicos que podem ser destinados à educação todos os recursos originários de:
I. receita de impostos próprios da União, dos Estados e dos Municípios;
II. receita de transferências constitucionais e outras transferências;
III. receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;
IV. receita “de incentivos fiscais; V - outros recursos previstos em lei”.
Quanto ao município, a LDB manteve a exigência constitucional
de aplicação mínima de 25% da receita resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do ensino público, mas acrescentou:" ou o que consta nas respectivas Constituições, ou Leis Orgânicas", o que viabiliza a ampliação para mais de vinte e cinco por cento, por meio de emendas apresentada pelos vereadores ou pelo poder executivo municipal.
Este é um plano decenal que exige uma definição de custos, bem
como a identificação dos recursos disponíveis e das estratégias para sua aplicação. Com este objetivo, foram consideradas as receitas municipais no período de 1999 a 2003 concernentes aos impostos e transferências financiadores da educação municipal e sua projeção para a próxima década.
No período de 1999 a 2003 as variações da receita municipal que
financiam a educação pública municipal encontraram o aumento médio de 16%.
133
ORIGEM DAS RECEITAS DO FUNDEB
A medida provisória nº 339/06, de 28 de dezembro de 2006, especifica as receitas que comporão o FUNDEB:
IMPOSTO Artigo CF 2007 2008 2009
ITCMD – Imposto sobre Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (Estadual)
Art. 155, inciso I 6,66% 13,33% 20%
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal de Comunicação (Estado)
Art. 155, inciso II 16,66% 18,33% 20%
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (Estadual)
Art. 155, inciso III 6,66% 13,33% 20%
Competência residual (participação estadual)
Art. 157, inciso II 66,6% 13,33% 20%
ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (participação municipal)
Art. 158, II 6,66% 13,33% 20%
IPVA (participação municipal) Art. 158, III 6,66% 13,33% 20%
ICMS (participação municipal) Art. 158, IV 16,66% 18,33% 20%
FPE (Estado) Art. 159, I, alínea
“a” 16,66% 18,33% 20%
FPM (Município) Art. 159, I, alínea
“b” 16,66% 18,33% 20%
IPIexp (participação estadual) Art. 159, II 16,66% 18,33% 20%
Receitas da dívida ativa tributária relativa aos impostos elencados neste quadro, bem como juros e multas eventualmente incidentes.
Ganhos auferidos em decorrência das aplicações financeiras dos saldos da conta do FUNDEB.
Complementação da União: I – R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais), em 2007; II – R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais), em 2008; III – R$ 4.500.000.000,00 (quatro bilhões e quinhentos milhões de reais), em 2009; IV – 10% do montante resultante da contribuição dos Estados e Municípios, a partir de 2010.
Observa-se que, no caso das receitas sobre as quais já era feito o
desconto em favor do FUNDEF (ICMS, FPE, FPM, IPIexp), o porcentual passará de 15 para 20% em três anos, ou seja, haverá um incremento de 1,66 ponto porcentual a cada ano (5 / 3 – 1,66). No caso das demais receitas de impostos e transferências, que não integravam a base de contribuição para o FUNDEF (IPVA, ITR, ITCMD), o porcentual de contribuição passará de 0% para 20% em três anos, com incremento anual de 6,66 pontos porcentuais ao ano (20 / 3 = 6,66).
134
Pelo disposto na E. C. nº 53/06 e na M. P. nº 339/06, a complementação da União deixa de ser uma exceção (antas só ocorria quando o valor por aluno no âmbito do território estadual não atingia o mínimo nacional instituído por decreto presencial) e passa a ser progressiva.
DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEB
Os recursos do FUNDEB serão distribuídos entre o Distrito Federal, os Estados e seus Municípios, considerando-se exclusivamente as matrículas presenciais efetivas, nos respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme os §§ 2.° e 3.° do art. 211 da Constituição.
A implantação do Fundo dar-se-á gradualmente, tanto no que se
refere aos descontos sobre as receitas que o comporão (conforme visto no tópico “origem das receitas do FUNDEB”), como à contagem do número de matrículas, para efeito de distribuição (repasse) dos recursos:
Art. 60, § 4.° do ADCT: “§ 4° Para efeito de distribuição de
recursos dos Fundos a que se refere o inciso 1 do caput deste artigo, levar-se-á em conta a totalidade das matriculas no ensino fundamental e considerar-se-á para a educação infantil, para o ensino médio para a educação de jovens e adultos 1/3 (um terço) das matrículas no primeiro ano, 2/3 (dois terços) no segundo ano e sua totalidade a partir do terceiro ano.”
Assim, tanto a sub-vinculação dos impostos, quanto à complementação da União e a inserção das matrículas obedecendo a uma gradação de três anos, conforme tabela abaixo:
ORIGEM DAS RECCEITAS 2007 2008 2009 2010
Impostos que compunham o FUNDEF
16,66% 18,33% 20% 20%
Novos impostos vinculados ao FUNDEB
6,66% 13,33% 20% 20%
Complementação da União 2 bilhões 3 bilhões 4,5 bilhões 10%
Matrículas Ensino
Fundamental+ 1/3 demais
Ensino Fundamental+
2/3
Toda Educação
Básica
Toda Educação
Básica
Podem ser beneficiários dos recursos do FUNDEB os alunos
regularmente matriculados nas seguintes etapas, modalidades e tipos de estabelecimento:
Creche 0,80
Pré-escola 0,90
Séries iniciais do ensino fundamental urbano 1,00
Séries iniciais do ensino fundamental rural 1,05
Séries finais do ensino fundamental urbano 1,10
Séries finais do ensino fundamental rural 1,15
Ensino fundamental em tempo integral 1,25
Ensino médio urbano 1,20
135
Ensino médio rural 1,25
Ensino médio em tempo integral 1,30
Ensino médio integrado à educação profissional 1,30
Educação especial 1,20
Educação indígena e quilombola 1,20
Educação de jovens e adultos com avaliação no processo 07,70
Educação de jovens e adultos integrada à educação profissional de nível médio, com avaliação no processo.
0,70
DIRETRIZES
A educação constitui um valor em si, e por esta razão constitui requisito para exercício pleno da cidadania, desenvolvimento humano e melhoria da qualidade de vida do cidadão. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Convenção Internacional dos Direitos da Criança determinam que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família (art. 205, Constituição Federal), devendo assegurar atendimento com "absoluta prioridade" à criança e ao adolescente (art.227, Constituição Federal, 1988) pela família, pelo Estado e pela sociedade, o fundamento da obrigação do Poder Público de financia-Ia é de fato constituído de Direito.
Os recursos da educação devem ser geridos por meio de fundos
de natureza contábil e contas específicas, constituindo a base do planejamento, e não se reduz a um jogo de justificativas para efeito de prestação de contas.
OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
1) implementar mecanismo de fiscalização e controle que assegurem o cumprimento do artigo 212 da Constituição Federal em termos de aplicação dos percentuais vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino. Entre esses mecanismos estará o demonstrativo de gastos elaborado pelo Poder Executivo e apreciado pelo Legislativo com o auxílio do tribunal de contas respectivo, discriminados os valores correspondentes a cada uma das alíneas do artigo 70 da LDB 9394/96;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
136
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2) mobilizar a Procuradoria Municipal, os Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEF, os sindicatos, as Organizações Não governamentais e a população em geral para exercerem a fiscalização necessária ao cumprimento das metas do PME;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
3) estabelecer no município um fundo específico para atendimento e manutenção da Educação Infantil, atendendo às demandas físicas, pedagógicas, administrativas e financeiras, a partir de 2005;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
4) estabelecer a utilização prioritária à Educação de Jovens e Adultos, de 5% do total dos recursos arrecadados destinados ao Ensino Fundamental cujas fontes não integrem o FUNDEF, até que haja erradicação do analfabetismo, e para dar suporte à formação continuada;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
5) as verbas descentralizadas diretamente às Unidades Escolares de acordo com o número de alunos registrado pelo Censo Escolar Anual da Educação Infantil, Ensino Fundamental e a Educação de Jovens e Adultos, para atender às necessidades básicas de manutenção e desenvolvimento do ensino;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
6) assegurar a autonomia das escolas, tanto que no que diz respeito à proposta pedagógica como em termos de gerência de recursos mínimos para a manutenção do cotidiano escolar;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
137
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
7) criar incentivos fiscais para as instituições públicas e privadas que adotarem programas de assistência estudantil destinados a apoiar alunos carentes;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
8) garantir o financiamento para publicação de obras de autores regionais, visando à sua utilização como livro paradidático;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
9) garantir o provimento da merenda escolar com equilíbrio necessário dos níveis protéicos Assegurar a reprogramação orçamentária no exercício seguinte dos recursos vinculados à educação, salário-educação e FUNDEB, que não tenham sido comprometidos por empenho até a finalização do ano em curso;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
10) garantir mais 10% do valor do custo aluno a educandos matriculados na Educação Especial da rede pública municipal de ensino, e aos alunos matriculados nas escolas rurais acrescer 20% do valor do custo/aluno;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
11) repassar por faixa etária, corrigindo a per capita anualmente;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
12) orientar o orçamento, de modo a cumprir as vinculações e subvinculações constitucionais, e alocar, no prazo de três anos, em todos os níveis e modalidades de ensino, valores por aluno, que correspondam a padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos nacionalmente;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
13) criar mecanismos e incentivos fiscais para as empresas investirem na Educação Profissional;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
138
OBJETIVOS/ METAS COMPROMISSO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
14) destinar percentuais da arrecadação municipal para investimento em tecnologia de ponta para as escolas públicas municipais e centros que atuem na Educação Profissional;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
15) garantir a efetiva aplicação dos recursos oriundos do PDDE e PDE à capacitação continuada dos professores, bem como na aquisição de materiais pedagógicos;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
16) garantir o transporte escolar gratuito e seguro para todos os níveis e modalidades de ensino, com acesso adaptado conforme normas da ABNT aos educandos portadores de necessidades especiais;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
17) viabilizar transporte exclusivo e de boa qualidade para deslocamento de professores para ministrarem aulas nas unidades públicas municipais localizadas na jurisdição goianense, garantido seguro de vida;
Secretaria de
Educação A partir de 2009
18) assegurar aos educadores e educandos acesso gratuito à Internet.
Secretaria de
Educação A partir de 2009
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PARA O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO:
Ações previstas no PDE – Plano de Desenvolvimento de Educação – Compromisso Todos pela Educação e PAR – Plano de Ações Articuladas:
CÓDIGO 151
AÇÃO: IMPLEMENTAR OS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS DE VINCULAÇÃO DE RECURSOS DA EDUCAÇÃO;
139
o SUB AÇÃO 1: Divulgar semestralmente para o Conselho Municipal de Educação (quando houver), Conselho do FUNDEB e para a comunidade o percentual aplicado na educação do Município;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 11/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
CÓDIGO 152
AÇÃO: IMPLANTAR PLANEJAMENTO DEMOCRÁTICO DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEB;
o SUB AÇÃO 1: Desenvolver estratégias de controle de redistribuição dos
recursos do FUNDEB para que sejam aplicados integralmente conforme os princípios legais;
INÍCIO DA AÇÃO: 2º ANO: 01/2009.
FIM DA AÇÃO: 2º ANO: 03/2009.
o SUB AÇÃO 2: Realizar um diagnóstico situacional para identificar e
determinar as áreas prioritárias para aplicação dos recursos do FUNDEB;
INÍCIO DA AÇÃO: 1º ANO: 03/2009.
FIM DA AÇÃO: 1º ANO: 12/2009.
140
10. ANEXOS
141
ANEXO II
RELAÇÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAL DE GOIANA-PE
SEDE
INEP LOCALIZAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL ENDEREÇO
26088959 URBANA Irmã Marie Armelle Falguières Trav. da Praça Duque de Caxias, s/nº.
26088967 URBANA IV Centenário Rua do Tanquinho, s/nº.
26088940 URBANA Dr. Manoel Borba Praça Frei Caneca, s/nº.
26089165 URBANA Profª. Zilma Gemir Baracho Rua Sessenta e Nove, s/nº – Nova Goiana
26089327 URBANA Diogo Dias Travessa do Gravatá, s/nº.
26089211 URBANA Dr. Benigno Araújo Rua Jornalista Edson Régis, s/nº.
26089300 URBANA Cônego Fernando Passos Rua Augusta, s/nº.
26089289 URBANA Major Manoel Gadelha Rua Clementino Coelho, s/nº.
26089297 URBANA Profª. Lizete Maria de Souza Rodrigues Vila Mutirão, s/nº.
26089220 URBANA Lourenço de Albuquerque Gadelha Loteamento Flexeiras, s/nº.
26089254 URBANA Dr. Ludovico Correia Rua Manoel Carlos de Mendonça, s/nº.
26089149 URBANA Nossa Senhora da Conceição Rua Nova, s/nº.
26089319 RURAL Dr. Araújo Filho Sítio Jatobá, s/nº.
26088991 URBANA Profª. Tarcila Coutinho Amaral Recanto Bom Tempo, s/nº.
26154382 RURAL Profª. Maria Emília Valença da Silveira Assentamento do Engenho Diamante, s/nº.
26154390 URBANA Iracema Nogueira Rabelo Vila Mutirão, s/nº.
26089351 RURAL Nossa Senhora das Maravilhas Usina Nossa Senhora das Maravilhas, s/nº.
- URBANA Profª. Belisana Pinto de Abreu de Araújo 2ª Travessa da Vila Zezita , s/nº.
- URBANA Profª. Cynira Florianna dos Prazeres Rua do Sol, s/nº.
DISTRITO
INEP LOCALIZAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL ENDEREÇO
26088878 URBANA Presidente Costa e Silva Rua dos Melões, s/nº. - Tejucupapo
26089394 URBANA Manuel César de Albuquerque Rua da Gameleira, s/nº. – Praia de P. de Pedras
26089408 URBANA Edith Gadelha Rua da Gameleira, s/nº. – Praia de P. de Pedras
26089416 RURAL Lourenço de Albuquerque Gadelha Praia de Carne de Vaca, s/nº.
26089491 URBANA Heroínas de Tejucupapo Rua do Juá, s/nº. – Tejucupapo
26089440 URBANA Prefeito Ângelo Jordão Rua da Igreja, s/nº. – Praia de Ponta de Pedras
26089467 RURAL Adélia Carneiro Pedrosa Rua da Matriz, s/nº. São Lourenço
26089122 RURAL Capela de São Sebastião Sítio Gambá, s/nº. - Tejucupapo
26089262 RURAL Francisco Nicolau da Silva Praia de Atapuz, s/nº.
26089335 RURAL Eufrasio Vilarim Sítio Ibiapicu, s/nº. - Tejucupapo
26089270 RURAL João Carneiro de Melo Sítio Carrapicho, s/nº. - Tejucupapo
26089459 RURAL João Gonçalves de Azevedo Praia de Barra de Catuama, s/nº.
26088983 RURAL Dr. Clóvis Fontenelle Guimarães Sítio Alecrim, s/nº. - Tejucupapo
26089432 RURAL Santo Antonio de Pádua Praia de Catuama, s/nº.
26143593 RURAL São Thomaz de Aquino Assentamento Ubú, s/nº.
26089475 RURAL Jose Maciel da Silva Sítio Aldeias, s/nº. - Tejucupapo
26089483 RURAL Santa Maria Sítio Terra Rica – Tejucupapo
26180090 RURAL Arcendrino César de Albuquerque Sítio Chã de Alegria - Tejucupapo
142
ANEXO III
RELAÇÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAL DE GOIANA-PE
PARTICULAR (SEDE)
INEP LOCALIZAÇÃO ESCOLAS ENDEREÇO
26088800 URBANA Ciranda de Letras Centro Educacional Av. Marechal Deodoro da Fonseca, 38
26088827 URBANA Colégio da Sagrada Família Praça Duque de Caxias, 621
26088835 URBANA Educandário Duque de Caxias Av. Presidente Costa e Silva, 95
26088843 URBANA Educandário São João Batista Rua Gravatá, 75
26088916 RURAL Escola João Pereira dos Santos Usina Santa Teresa, s/n – Engenho Bujari
26089041 URBANA Escola Particular São José Rua do Curtume, 20
26089092 URBANA Colégio Santa Emília de Rodat Rua da Soledade, 191
- URBANA Escola Arte Real Vila Paraíso
26089343 URBANA Instituto José de Alencar Rua Bom Jesus, 524
26089360 URBANA Instituto Santa Helena Av. Itapirema, 20 – Quadra G, Lote 20
26089386 URBANA Instituto Santos Dumont Rua Nova, 336
26152215 URBANA Escola São Luiz Rua Djalma Raposo, 115
26152223 URBANA Centro Educacional Evangélico de Goiana Rua da Igreja, s/n – Nova Goiana
26152240 URBANA Escola Professora do Socorro da Silva Neves Avenida Santo Antonio, 114
26154463 URBANA Colégio Alicerce Rua dos Martírios, 22
PARTICULAR (DISTRITO)
INEP LOCALIZAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL ENDEREÇO
26169967 URBANA Escola Cleide Ferreira Gonçalves Rua do Cemitério, 51
26175622 URBANA Escola Girassol Rua Alto do Farol, 415
26175630 URBANA Escola Francelino Braz Para Crianças Carentes Av. Goiana, 100
143
ANEXO IV
MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA
EDUCAÇÃO INFANTIL
COMPONENTE CURRICULAR
CRECHE (0 A 3 ANOS)
PRÉ ESCOLAR (4 A 5 ANOS)
FO
RM
AÇ
ÃO
PE
SS
OA
L
E S
OC
IAL
IDENTIDADE E AUTONOMIA
X X
CO
NH
EC
IME
NT
O D
E M
UN
DO
LINGUAGEM ORAL X X
LINGUAGEM ESCRITA X X
MATEMÁTICA X X
MÚSICA X X
MOVIMENTO X X
ARTES VISUAIS X X
NATUREZA E SOCIEDADE
X X
144
ANEXO V
MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA
ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª A 8ª SÉRIE
COMPONENTE CURRICULAR SÉRIE/CARGA HORÁRIA
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
LÍNGUA PORTUGUESA X X X X 6 6 6 6
ARTES X X X X 1 1 1 1
EDUCAÇÃO FÍSICA X X X X 2 2 2 2
MATEMÁTICA X X X X 5 5 5 5
CIÊNCIAS X X X X 3 3 3 3
HISTÓRIA X X X X 2 2 2 2
GEOGRAFIA X X X X 2 2 2 2
EDUCAÇÃO RELIGIOSA - - - - 1 1 1 1
ENSINO RELIGIOSO X X X X - - - -
HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA - - - - 1 1 1 1
SUB TOTAL 20 20 20 20 23 23 23 23
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA
INGLÊS - - - - 2 2 2 2
HISTÓRIA DE GOIANA - - - - 1 1 - -
EDUCAÇÃO CIDADÃ - - - - 1 1 1 1
MUNDO DO TRABALHO - - - - - - 1 1
SUB TOTAL - - - - 4 4 4 4
TOTAL 20 20 20 20 27 27 27 27
TOTAL HORAS ANUAIS 800 800 800 800 1.080 1.080 1.080 1.080
A disciplina de Ensino Religioso é de oferta obrigatória para a escola e
facultativa para o aluno.
145
ANEXO VI
MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA
ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª A 4ª SÉRIES
COMPONENTE CURRICULAR
SÉRIE/CARGA HORÁRIA
1ª 2ª 3ª 4ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
LÍNGUA PORTUGUESA X X X X
ARTES X X X X
EDUCAÇÃO FÍSICA X X X X
MATEMÁTICA X X X X
CIÊNCIAS X X X X
HISTÓRIA X X X X
GEOGRAFIA X X X X
ENSINO RELIGIOSO * - - - -
SUB TOTAL 20 20 20 20
TOTAL 20 20 20 20
TOTAL HORAS ANUAIS 800 800 800 800
Obs.: A disciplina de Ensino Religioso é de oferta obrigatória para a escola e facultativa para o aluno.
146
ANEXO VII
MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA
ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE
COMPONENTE CURRICULAR
SÉRIE/CARGA HORÁRIA
5ª 6ª 7ª 8ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6 6
ARTES 2 2 1 1
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
MATEMÁTICA 5 5 5 5
CIÊNCIAS 3 3 3 3
HISTÓRIA 2 2 3 3
GEOGRAFIA 2 2 2 2
EDUCAÇÃO RELIGIOSA 1 1 1 1
SUB TOTAL 23 23 23 23
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA
INGLÊS 2 2 2 2
HISTÓRIA DE GOIANA 1 1 - -
EDUCAÇÃO CIDADÃ 1 1 1 1
MUNDO DO TRABALHO - - 1 1
SUB TOTAL 4 4 4 4
TOTAL 27 27 27 27
147
ANEXO VIII
MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA
ENSINO FUNDAMENTAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – I E II FASES
BASE LEGAL
DISCIPLINAS I E II FASES C. HORÁRIA SEMANAL
C.H. ANUAL
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
LINGUA PORTUGUESA 06 240
ARTES 01 40
HISTÓRIA 02 80
GEOGRAFIA 02 80
CIÊNCIAS NATURAIS 03 120
MATEMÁTICA 06 240
TOTAL DE HORAS AULAS SEMANAIS 20 800
TOTAL DE HORAS AULAS LETIVAS ANUAIS
800
Dias letivos 200 Módulo Semanal 40 Dias Semanais 05 Carga Horária Diária 04 horas Horas Letivas Anuais 800 horas aulas
148
ANEXO IX
MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA
ENSINO FUNDAMENTAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – III E IV FASES
ÁREAS DO CONHECIMENTO
III E IV FASES CH/SEMANAL
CH ANUAL
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
LINGUA PORTUGUESA 06 240
ARTES 01 40
HISTÓRIA 04 160
GEOGRAFIA 04 160
CIÊNCIAS NATURAIS 04 160
MATEMÁTICA 06 240
TOTAL DE AULAS 25 1.000
TOTAL DE HORAS LETIVAS ANUAIS 800
Dias Letivos 200 Módulo Semanal 40 Dias Semanais 05 Duração da aula 48 minutos Carga Horária Diária 04 horas Horas Letivas Anuais 800 horas
149
ANEXO X
MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUL. DE GOIANA
ENSINO MÉDIO
COMPONENTE CURRICULAR
SÉRIE/CARGA HORÁRIA
1ª 2ª 3ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
LÍNGUA PORTUGUESA (REDAÇÃO E LITERATURA) 5 5 5
ARTES 1 - -
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FÍSICA 3 3 3
QUÍMICA 2 3 3
BIOLOGIA 2 3 3
MATEMÁTICA 4 5 5
HISTÓRIA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
SOCIOLOGIA 1 - -
FILOSOFIA 1 - -
SUB TOTAL 25 25 25
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA
INGLÊS 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2
TOTAL 27 27 27
150
ANEXO
DE I A X
AO PROJETO DE LEI Nº 026/2008