plano municipal de atendimento socioeducativo...3.1 –assistência social 12 3.2 –saúde 12 3.3...

Prefeitura de Caldas Novas Secretaria de Ação Social

Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo - Caldas Novas - GO.

Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo - Plurianual -


Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS _____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________ Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo - Caldas Novas - GO.

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PLANO MUNICIPAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO 1 - Princípios e diretrizes. 2 - Marco situacional geral. 3 - Modelo de gestão. 4 – Metas e Responsáveis.




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Caldas Novas, Novembro de 2014. Prefeito de Caldas Novas – Goiás Evandro Magal Abadia Correia e Silva Vice-prefeito de Caldas Novas – Goiás Marco Aurélio Palmerston Secretário de Ação Social Edmilson Alves Novaes Coordenador do Centro de Referência Especializado da Assistência Social Leandro de Araújo Lima Presidente do CMDCA Cleydson Marques dos Santos ________________________________________________________

2014. Centro de Referência Especializado da Assistência Social de Caldas Novas – CREAS. Rua José Luiz de Medeiros, nº20 – Bairro Olegário Pinto, Caldas Novas – GO, CEP 75690-000.

Secretaria Municipal de Ação Social de Caldas Novas – GO. [email protected]

64. 3454-3574 Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo Coordenação: Leandro de Araújo Lima Equipe Técnica: Carlos Altomary (psicólogo do Centro de Referência da Assistência Social), Renata Senna Marcelino (psicóloga do Centro de Referência da Assistência Social), Alvina Braga Costa (Assistente Social Centro de Referência da Assistência Social), Karoline Maria Cordeiro Barbalho (Assistente Social do Centro de Referência da Assistência Social), Eliezer Torres Granado (Educador Social Centro de Referência da Assistência Social), Luziana Pereira da Silva (Educadora Social do Centro de Referência da Assistência Social), Wilian Cesar de Oliveira (Educador Social do Centro de Referência da Assistência Social), Rubenita Maria Rodrigues da Silva Jardim (Educadora Social do Centro de Referência da Assistência Social), Célida Regina Gomes Ferreira (Educadora Social do Centro de Referência da Assistência Social), Grupo de Trabalho Intersetorial: Cleydson Marques dos Santos (Presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes), Plínio Borges de Freitas (Presidente do Conselho Tutelar dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes - Oeste), Marcio Teodoro Sampaio (Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social), Priscylla Ingrid S. B. de S. B. Buiatti (Vice-presidente do Conselho Municipal de Educação).

Prefeitura de Caldas Novas. Secretaria Municipal de Ação Social. Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS. Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo: 1 - Princípios e diretrizes. 2 - Marco situacional geral. 3 - Modelo de gestão. 4 – Metas e

responsáveis.

SUMÁRIO

mailto:[email protected]




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APRSENTAÇÃO 05

INTRODUÇÃO 06

1. MODELO DE GESTÃO DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO 08

2. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

2.1 – Princípios e Diretrizes 10

2.2 - Princípios 10

2.3 Diretrizes 10

3. MARCO SITUACIONAL GERAL

3.1 –Assistência Social 12

3.2 –Saúde 12

3.3 –Educação 13

3.4 - ONGS 13

3.5 – Área da Assistência Social 13

3.6 – Área da Saúde 14

3.7 – Área da Educação 15

3.8 – Cursos Profissionalizantes 15

3.9 – Sistema de Justiça, garantias de direitos e segurança 15

3.10 - Esporte, Cultura e Lazer 16

3.11 -Unidade de Atendimento Inicial Integrado 16

3. 12 - Atendimento socioeducativo em meio aberto 16

3.13 - Recursos Humanos 17

3.14 - Dados Estatísticos 17

4. Objetivos, Metas e Responsáveis. 23




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APRESENTAÇÃO

A Prefeitura de Caldas Novas e Secretária de Assistência Social, através do Centro de

Referência Especializado da Assistência Social - CREAS, apresentam o Plano Municipal de

Atendimento Socioeducativo em consonância com o Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo – SINASE, que é fruto de uma construção coletiva que enfrentou o desafio de

envolver várias áreas de governo municipal, representantes de entidades e especialistas na

área, além de uma serie de debates protagonizados por técnicos da rede de Garantias de

Direitos da cidade Caldas Novas.

O processo democrático e estratégico de construção do Plano Municipal de

Atendimento Socioeducativo concentrou-se na intensa e desafiadora construção de um pacto

social em torno dos atores envolvidos. Que em alguns momentos transformou-se em árdua

tarefa de mobilização.

Tendo como premissa básica à necessidade de se construir parâmetros mais objetivos

e procedimentos mais justos, o desenvolvimento desse Plano de Atendimento, considera-se a

intersetorialidade e a co-responsabilidade da família, comunidade e Estado. Esse mesmo

sistema estabelece ainda as competências e responsabilidade do conselho de direito da

criança e adolescente, que devem sempre fundamentar suas decisões em diagnósticos e em

diálogo direto com os demais integrantes do Sistema de Garantia de direitos, tais como o

Poder Judiciário e o Ministério Público.

Com a formulação de tais diretrizes e com o compromisso partilhado certamente

poderá avançar na política voltada à criança e o adolescente. Em especial, criam-se as

condições possíveis para que o adolescente em conflito com alei deixe de ser considerado um

problema para ser compreendido como uma prioridade social.




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INTRODUÇÃO:

No ano de 2006 o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA aprovou e publicou a resolução nº 119 que estabeleceu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE. Nesse mesmo ano, outro conjunto de propostas foi encaminhado ao Congresso Nacional para que se fizessem os detalhamentos e complementações necessárias ao Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, no âmbito deste tema, as quais deram origem à Lei Federal nº 12.594, aprovada no Congresso Nacional e sancionada pela Presidenta Dilma Roussef em 18 de janeiro de 2012.

Estes dois documentos foram resultados de longo, intenso e aprofundado processo de discussão realizado de forma participativa, mediante reuniões técnicas, encontros descentralizados, audiências públicas e contribuições de instituições do Sistema de Justiça, resultando em um texto amplo e consistente, refletindo assim a expressão do pensamento dos diferentes atores do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.

A Resolução e a Lei fazem parte do que denominamos de normatização e/ou regulamentação, necessárias à implementação dos princípios consagrados na Constituição Federal e no ECA em todo território nacional, referentes à execução das medidas socioeducativas destinadas aos adolescentes a quem se atribui a prática do ato infracional.

A partir deste marco legal, o Plano Municipal de Atendimento de Caldas Novas da

cumprimento as indicações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE,

que reconhece a necessidade de rever a estrutura e a funcionalidade dos serviços de

atendimento face à realidade deste município, bem como a sistematização das ações

destinadas aos adolescentes em conflito com a lei no município de Caldas Novas, para

execução decenal deste, com o objetivo de disponibilizar a proteção integral aos adolescentes,

por meio da execução de metas e ações nos eixos: Princípios e diretrizes, Marco situacional

geral, Modelo de gestão, Metas, prazos e responsáveis.

Este Plano é o resultado de um processo de construção participativa, sendo considerado em sua elaboração, a pré conferencia e a conferencia final de aprovação, coleta de dados dos programas e serviços disponíveis a esse publico alvo, bem como reuniões com os diversos órgãos como: Secretária municipal de Assistência Social, Secretária Municipal de Esporte, Secretária Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia e Cultura, Juizado da Vara da Infância e juventude, Promotoria da Infância e Juventude, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal da Saúde, Conselho Municipal da Cultura, Conselhos Tutelares (Conselho Tutelar Oeste, Conselho Tutelar Leste) diretores de Escola da rede municipal de ensino, diretores de escola da rede Estadual de ensino, Coordenador do CAPS AD e CAPS II, Coordenador e equipe técnica do CRAS e Serviço e Convivência e Fortalecimento de Vinculo, os veículos e profissionais da mídia. Tendo esses a responsabilidade direta ou indireta de garantir que o adolescente em conflito com a lei possa ser assistido em caráter educativo e pedagógico na aplicação da medida em meio aberto.

Também tomou-se como base para a construção desse plano o diagnóstico situacional do atendimento socioeducativo no município de Caldas novas - GO, de acordo com as propostas deliberadas na IX Conferencia Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, no Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente e no Plano Nacional de Direitos Humanos III – PNDH 3.




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Nesta direção a proposta deste plano socioeducativo é desenvolver ações integradas com a rede de atendimento ao adolescente em Caldas Novas – GO, nas áreas de educação , cultura, esporte, saúde, assistência social, trabalho, justiça e segurança pública, com o objetivo de proporcionar a efetivação dos direitos fundamentais consagrados ao adolescente na Constituição Federal ( art. 227) e no Estatuto da Criança e Adolescente (art. 4°). Desta forma as ações que estarão sendo implementadas visam promover a melhoria, a otimização dos recursos disponíveis, a consolidação de uma rede articulada e integrada de atendimento ao adolescente em conflito com a lei e a implementação de ações sociais eficazes de prevenção.

O Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo se apresenta em 4 Eixos e Metas, estruturado da seguinte forma:

a) Princípios e diretrizes

b) Marco situacional geral

c) Modelo de gestão

d) Metas, prazos e responsáveis.

Nesse sentido, este Plano é um passo adiante dos novos marcos regulatórios e deve

produzir efeitos no atendimento a adolescentes autores de ato infracional e às suas famílias,

criando oportunidades de construção de projetos de autonomia e emancipação cidadã.




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1. MODELO DE GESTÃO DO SISTEMA MUNICIPAL SOCIOEDUCATIVO

A Constituição Federal de 1988, no parágrafo único do Art. 1º, estabelece as formas de exercício do poder, diretamente ou por meio de representantes eleitos.. Nos incisos I e II do Art. 204, a Constituição Federal estabelece as diretrizes da descentralização e da participação da população, nas ações de Assistência Social. e dentro outros, ao município cabe também a execução da política socioeducativas, por intermédio de ações descentralizadas e co-financiadas pelo poder publico municipal e federal que compõe o Sistema de Garantia de Direitos.

O Estatuto da Criança e do Adolescente, a Resolução 119/2006 do CONANDA e a Lei Federal 12.594/2012, concretizam estes princípios através da participação direta, por meio das organizações representativas da sociedade civil, as quais exercem o poder de controle e acompanhamento das políticas públicas através dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente.

Neste sentido, o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo tem, como um de seus fundamentos, o aprimoramento institucional inscrito nestes documentos legais, em particular no formato da gestão da política socioeducativa. A Lei Federal 12.594/2012 estabelece no seu Art. 2º que a Coordenação Nacional seja exercida pela Secretaria de Direitos Humanos, a qual será integrada pelos sistemas estaduais, distrital e municipais.

Um dos principais obstáculos à implantação e consolidação da política socioeducativa no município é a organização do sistema como um todo, pouco clara e compartimentada nas responsabilidades operacionais. A invisibilidade político-administrativa e a divisão político-operacional não facilitam a implantação e consolidação da política socioeducativa no município.

Além disso, apesar dos esforços empreendidos pelas políticas de Assistência Social, Educação e Saúde (para citar apenas três das políticas setoriais) há falta de coordenação de articulações locais para unificar e direcionar os esforços necessários, o que contribui para que a aplicação de medidas socioeducativas, na prática, muitas vezes reproduza os conceitos menores superados pela adoção da doutrina da Proteção Integral, refletida em nossa legislação.

O modelo de gestão ora proposto estabelece uma coordenação nos três níveis do poder executivo, responsável por articular e implantar todas as medidas socioeducativas, qual seja sua natureza. A Comissão Intersetorial de acompanhamento da Implementação do SINASE objetiva manter permanente articulação interinstitucional, nos três níveis do Executivo, com a participação direta de todas as políticas setoriais pertinentes. A intersetorialidade é um eixo estruturante da organização dos serviços e possibilita processos decisórios organizados e coletivos que culminam em ações capazes de impactar positivamente as políticas socioeducativas.

O Plano Nacional do SINASE propõe um redesenho político-administrativo alinhado à Resolução do Conanda e à LF 12.594/2012, ao definir e estabelecer as responsabilidades na aplicação das medidas socioeducativas, como tarefa necessária e insubstituível dos órgãos que compõe o Sistema de Garantia de Direitos, particularmente daqueles que são responsáveis por sua execução.

No desenho apresentado, será definido localmente, no município, o responsável administrativo pela gestão da política - encarregado da coordenação, articulação e aplicação




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de quaisquer das medidas previstas, bem como da definição dos pontos focais das políticas intersetoriais estruturantes do sistema (educação, saúde e assistência social).

A gestão do Sistema Socioeducativo municipal terá também um conjunto de documentos parametrizastes nas áreas da socioeducação, da gestão, da segurança e da arquitetura.

Art. 1° Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Resolução CONANDA n° 119 de 11/12/2006Dispõe sobre o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo e dá outras rovidências. O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - CONANDA, no uso das atribuições legais estabelecidas na Lei nº 8.242, de 12 de outubro de 1991 e no Decreto nº 5.089 de 20 de maio de 2004 , em cumprimento ao que estabelecem o art. 227 caput e § 7º da Constituição Federal e os arts. 88, incisos II e III , 90, parágrafo único , 91 , 139 , 260, § 2º e 261, parágrafo único, do Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei Federal nº 8.069/90 , e a deliberação do Conanda, na Assembleia Ordinária nº 140, realizada no dia 7 e 8 de junho de 2006, resolve: Art. 1º Aprovar o Sistema de Atendimento Sócio Educativo - SINASE. Art. 2º O SINASE constitui-se de uma política pública destinada à inclusão do adolescente em conflito com a lei que se correlaciona e demanda iniciativas dos diferentes campos das políticas públicas e sociais. Art. 3º O SINASE é um conjunto ordenado de princípios, regras e critérios, de caráter jurídico, político, pedagógico, financeiro e administrativo, que envolve desde o processo de apuração de ato infracional até a execução de medidas socioeducativas. Art. 4º O SINASE inclui os sistemas nacional, estaduais, distrital e municipais, bem como todas as políticas, planos e programas específicos de atenção ao adolescente em conflito com a lei. Art. 5º O SINASE encontra-se protocolado na Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República / Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente - Processo nº 0000.001308/2.006-36, folhas 1 a 122, e a sua versão completa está disponível no site www.planalto.gov.br/sedh/conanda. Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Lei Federal 12.594/2012 Art. 1o Esta Lei institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e regulamenta a execução das medidas destinadas a adolescente que pratique ato infracional. Art. 2o O Sinase será coordenado pela União e integrado pelos sistemas estaduais, distrital e municipais responsáveis pela implementação dos seus respectivos programas de atendimento a adolescente ao qual seja aplicada medida socioeducativa, com liberdade de organização e funcionamento, respeitados os termos desta Lei.

2. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

2.1 - PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

O Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo de Caldas novas - GO

referenciado pelos princípios e diretrizes a seguir, previstos no Estatuto da Criança e

Adolescente, na Resolução 119/2006 do CONANDA e na LF 12.594/2012, e que nortearão as

propostas de superação das dificuldades identificadas, na forma de objetivos, metas e

períodos para a sua execução:

2.2 - Princípios

1. Os adolescentes são sujeitos de direitos, entre os quais a presunção da inocência.




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2. Ao adolescente que cumpre medida socioeducativa deve ser dada proteção

integral de seus direitos.

3. Em consonância com os marcos legais para o setor, o atendimento socioeducativo

deve ser territorializado, regionalizado, com participação social e gestão democrática,

intersetorialidade e responsabilização, por meio da integração operacional dos órgãos que

compõem esse sistema.

2.3 - Diretrizes

a) Garantia da qualidade do atendimento socioeducativo de acordo com os

parâmetros do SINASE.

b) Focar a socioeducação por meio da construção de novos projetos pactuados com

os adolescentes e famílias, consubstanciados em Planos Individuais de Atendimento - PIA.

c) Incentivar o protagonismo, participação e autonomia de adolescentes em

cumprimento de medida socioeducativa e de suas famílias.

d) Primazia das medidas socioeducativas em meio aberto.

e) Criar mecanismos que previnam e medeiem situações de conflitos e estabelecer

práticas restaurativas.

f) Garantir o acesso do adolescente à Justiça (Poder Judiciário e Ministério Público) e

o direito de ser ouvido sempre que requerer.

g) Garantir o direito à sexualidade e saúde reprodutiva, respeitando a identidade de

gênero e a orientação sexual.

h) Garantir a oferta e acesso à educação de qualidade, à profissionalização, às

atividades esportivas, de lazer e de cultura.

i) Garantir o direito à educação para os adolescentes em cumprimento de medidas

socioeducativas e egressos, considerando sua condição singular como estudantes e

reconhecendo a escolarização como elemento estruturante do sistema socioeducativo.

j) Garantir o acesso à programas de saúde integral .

k) Garantir ao adolescente o direito de reavaliação e progressão da medida

socioeducativa.

l) Valorizar os profissionais da socioeducação e promover formação continuada.

m) Garantir a autonomia do Conselho de Direito nas deliberações, controle social e

fiscalização do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo.




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3. MARCO SITUACIONAL GERAL:

O Estatuto da Criança e do Adolescente é um marco na garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes. No ambiente da redemocratização política, a sociedade brasileira construiu um instrumento que garante a todas as crianças e adolescentes o reconhecimento como sujeitos de direitos.

Tornam-se necessárias, entretanto, mudanças para concretizar princípios consagrados na legislação, como a garantia da absoluta prioridade a todas as crianças e adolescentes, prevista pela Constituição Federal.

Aos adolescentes envolvidos com a prática de atos infracionais não é diferente. Mas, sem dúvida, há muito mais a fazer, pois o campo carrega em si as principais contradições da nossa sociedade. Ainda hoje ocorrem ameaças de retrocessos em relação aos princípios e




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avanços concretizados há pouco mais de 23 anos pela legislação brasileira, a exemplo das inúmeras propostas de rebaixamento da idade mínima de responsabilidade penal que tramitam no Congresso Brasileiro.

Para modificar a realidade, entretanto, temos que conhecê-la. Nestes últimos anos, muitos estudos e experiências demonstraram o quanto o sistema socioeducativo ainda não incorporou nem universalizou em sua prática todos os avanços consolidados na legislação.

Conforme dados do IBGE (2010), o Estado de Goiás possui uma população de seis milhões quintos e vinte três mil duzentos e vinte duos habitante (6.523.222), dos quais um milhão sessenta e cinco mil quintos e quarenta e oito (1.065.548) são jovens com idade de 10 e 19 anos, em Caldas Novas possui uma população de setenta mil quatrocentos e setenta e três habitantes (70.473), dos quais três mil trezentos e vinte (3.320) são homem de 10 e 14 anos, três mil cento e quarenta (3.140) são mulheres de 10 e 14 anos, três mil oitenta e três (3.083) são homens de 15 e 19 anos e três mil e quarenta e três (3.043) são mulheres de 15 e 19 anos. Totalizando doze mil quinhentos e oitenta e seis (12.586) são jovens de 10 e 19 anos.

Em Caldas Novas, a população jovem conta com os serviços das diversas políticas públicas existente no município: 3.1 - Assistência Social:

A - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV, localizado a Rua Amaildes de Brito, quadra 25, lote AV, setor Santa Efigênia. B - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, localizado a Rua Amaildes de Brito, quadra 25, lote AV, setor Santa Efigênia. C - Centro de Referência da Assistência Social - CRAS, localizado a Avenida Bento de Godoy Neto, quadra 55, lote 04, setor Santa Efigênia. D – Centro de Referência da Assistência Social – CRAS Extensão, localizado Rua 10, quadra 1, lote 02, setor Lago das Brisas. E – Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS, localizado a Rua José Luiz de Medeiros, nº20, setor Olegário Pinto.

3.2 - Saúde:

A - Centro de Atenção Psicossocial – CAPS Álcool e Drogas, localizado a Rua M, quadra 24, lote 12, setor Nova Vila. B - Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II, localizado a Rua 40, quadra 47, lote 10, setor Itaici II.

3.3 - Educação:

A – Projeto Educar, localizado a Rua Vera Crus, quadra 40, lote 03, São José. 3.4 – ONGS,

A – Projeto Centro Juvenil Pela Vida – CEJUV, localizado a Rua João da Cruz, quadra 47A, Lt. setor Santa Efigênia. B – Projeto Pro Família, localizado a Rua 07, s/n, setor Jardim Paraíso I.

3.5 - Na área da Ação Social:

Existe um déficit grave de equipamentos sociais. Conforme dados apresentados acima Caldas Novas tem uma população de setenta mil quatrocentos e setenta e três habitantes (70.473), e está classificado como porte médio




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(Médio porte – de 50.001 a 100.000 hab.), classificação dada pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS - NOB-RH/SUAS

Segundo o departamento de Cadastro Único em Caldas Novas existem dez mil duzentas e vinte e oito famílias (10.228), levando em consideração a média das famílias Brasileira que é de 04 indivíduos por núcleo família (IBGE), chegáramos ao montante de quarenta mil novecentos e doze indivíduo (40.912) cadastrados, indivíduos estes considerados vulneráveis socialmente, 58% da população Caldasnovense possui renda familiar de até três (03) salários mínimos, critério para a realização do cadastro.

O equipamento Social responsável e competente para dispensar atendimento a essas famílias de acordo com a Política Nacional de Assistência Social – SUAS é o CRAS, trabalhando com atividades voltadas a famílias na perspectiva de prevenção, seja de crianças e adolescentes, adultos e idosos. Consoante a NOB-RH/SUAS o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS tem a capacidade de referência cinco mil (5,000) famílias.

Conforme apresentado, existem no município trinta e cinco mil novecentas e doze (35.912) indivíduos sem uma referência e/ou desassistidas socialmente, o que faz com que a gestão básica do município não alcance todas as famílias nos mais diversos setores, rural e urbano. O município comporta quatro (04) equipamentos de gestão básica (CRAS), o que atualmente existe apenas um e uma extensão não reconhecida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS. Além de que, o CRAS também sofre com a falta de material humano e estrutura física.

Existe em Caldas Novas apenas um Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV localizado no Setor Santa Efigênia, o qual atua diretamente com crianças e adolescentes cadastradas no Cadastro Único ou beneficiárias do Programa Bolsa Família, serviço este que atualmente atende cerca de trezentas (300) crianças e adolescentes, com oficinas nas mais diversas modalidades.

Considerando que Caldas Novas existem seis mil quatrocentos e sessenta (6460) crianças e adolescentes de 10 a 14 anos espalhadas em todo seu território (IBGE), este serviço atinge apenas 4,6% desta população, se considerarmos os doze mil quinhentos e oitenta e seis (12.586) crianças e adolescentes de 10 a 19 anos este índice cai para 2,3%.

Em Caldas Novas existem 58 setores (bairros) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV está localizado no setor Santa Efigênia, cobrindo apenas um setor, assim as crianças e os adolescentes de outras localidades, em uma área de mil quinhentos e cinquenta e oito metros quadrados (1.558m²) não tenham acesso a este serviço.

A falta de estrutura física e humana também é grave neste serviço, fazendo com que o trabalho dos profissionais do SCFV seja prejudicado bem como sofre com demanda excessiva e sobrecarga de usuários.

Concluímos que, a fragilidade da gestão municipal na oferta de ações de educação, saúde e assistência social para aplicação das medidas protétivas àqueles que necessitarem, a falta de estrutura na gestão básica do município (prevenção) contribui diretamente no aumento e incidência de atos infracionais, sobrecarregado a gestão de média complexidade e aumentando os índices de violência e delitos no município.

O Sistema Único de Assistência Social – SUAS tipifica três modelos de proteção, a proteção social básica (SCFV – CRAS), a proteção social especial, média complexidade (CREAS), e a proteção social de alta complexidade (Serviço de acolhimento institucional).

A proteção social básica atua com prevenção e tem seu público alvo famílias com vulnerabilidade social, à proteção social especial, média complexidade atua com violação de direitos a tem seu público alvo famílias ou indivíduos com direitos humanos já violados, a




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proteção social de alta complexidade atua com famílias ou indivíduos com o vinculo familiares desconstruído e tem seu publico alvo indivíduos institucionalizados.

Existe em Caldas Novas apenas um órgão de proteção social especial, média complexidade que é Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS, equipamento este responsável pelo acompanhamento de medidas socioeducativas em meio aberto às quais são: prestação de serviço à comunidade descrita no artigo 117 do Estatuto da Criança e do Adolescente e liberdade assistida descrita no artigo 118 do mesmo dispositivo.

O CREAS possui um quadro de funcionários composto por, 1 coordenador, 2 assistentes sociais, 2 psicólogos, 1 advogado e 4 profissionais de nível superior ou médio (educadores sociais), e 2 auxiliares administrativos. Segundo a NOB-RH/SUAS com esse quadro de funcionários o CREAS é capaz de atender 80 pessoas ou indivíduos, apesar da gestão do município ser básica a equipe formada é de gestão plena.

Em um levantamento realizado nesta instituição no mês de setembro de 2014, este equipamento atendeu duzentas e noventa e seis (296)) indivíduos das mais diversas violações de direitos, entre elas adolescentes em conflito com a lei, levando uma sobrecarga de duzentos e dezesseis (216) indivíduos mensalmente, o que faz com que os atendimentos fiquem prejudicados e levem mais tempo a serem concluídos.

A falta de estrutura física e de equipamento também reflete aspectos na conclusão das medidas socioeducativas, como: a não existência de um laboratório de informática, a falta de lanche, a falta de itens para oficinas, tais dificultam a efetiva participação dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, o que de certa forma afasta o adolescente deste equipamento e o leva a pratica de reincidência.

Concluímos que, a sobre carga de usuários, a falta de estrutura e de material humano no Centro de Referência Especializado da Assistência Social influencia diretamente no sucesso da execução das medidas socioeducativas. 3.6 - Na área da saúde:

Existem no município dois Centro de Atenção Psicossocial, sendo eles o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS Álcool e Drogas, e o Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II saúde mental, unidades de Estratégia de Saúde Familiar (postos de saúde) em vários setores, o Pronto Atendimento Infantil (PAI), Maternidade Amor e Esperança (MAE), Hospital Materno Infantil e a Unidade de Pronto Atendimento – UPA.

Contudo, o atendimento a saúde do município ainda é precário, uma vez que não consta no município um programa oficial ou comunitário para tratamento a toxicômanos, especificadamente para adolescentes, principalmente em regime de internação para o sexo feminino, e existe uma grande dificuldade no agendamento de consultas médicas com profissionais especializados.

Concluímos que, as dificuldades apresentadas acabam refletindo na incidência de atos infracionais, uma vez que, os adolescentes com algum tipo de dependência em substancia psicoativas cometem delitos, seja ele de pequeno ou grande potencial ofensivo com a finalidade de manter seu vício. 3.7 - Na área da Educação:

Na área da educação observa-se uma resistência para a realização da matricula escolares de adolescentes em conflito com a lei, ainda quando matriculados estes adolescentes (às vezes) são vitimas de algum tipo preconceito e exposição do ato infracional cometido.




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Concluímos que, tais fatos, acabam prejudicado a permanência dos adolescentes no sistema educacional, trazendo aspectos na perfeita conclusão da medida socioeducativa e prejudicando seu caráter pedagógico. 3.8 – Cursos profissionalizantes:

Inexisti no município programas oficiais de qualificação juvenil, executando apenas programas de outras esferas governamentais, como o PRONATEC do Governo Federal e o Jovem Aprendiz do Governo Estadual.

Ainda apresenta uma grande dificuldade na inserção dos adolescentes no mercado de trabalho como: a baixa escolaridade, resistência e/ou desinteresse do adolescente, oferta de cursos incompatíveis com a necessidade e interesse do adolescente.

Concluímos que, a falta de cursos profissionalizantes compatível com as necessidades dos adolescentes acaba dificultando a inserção dos jovens no mercado de trabalho, o que também reflete diretamente na incidência de adolescentes em conflito com a lei, bem como no sucesso do caráter pedagógico das medidas socioeducativas já aplicadas. 3.9 – Sistema de justiça, garantias de direito e segurança:

Referente às instâncias que compõe o Sistema de Garantias dos Direitos dos adolescentes de Caldas Novas contam dois (02) Conselhos Tutelar dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, uma Vara Especializada da Infância e Juventude, Promotoria da Infância e Juventude e uma delegacia Especializada de Proteção da Infância e Juventude.

Nos Conselhos Tutelares sofrem com a falta de qualificação dos Conselheiros, uma vez que a Lei Municipal exige apenas nível médio para a disputa do processo seletivo, realizado através de eleição.

Na Vara Especializada da Infância e Juventude o processo sofre com a morosidade do sistema de justiça, fazendo com que o adolescente delongue o inicio do cumprimento da medida socioeducativa aplicada, fato este que prejudica muito sua execução e o sucesso do caráter pedagógico da mesma.

A falta de uma equipe multidisciplinar, com a finalidade auxiliar o juízo e destinada a assessorar a Justiça da infância e Juventude conforme prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA 1990 (artigos 150 e 151); Recomendada pelo CNJ n.º 2 e 5, Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, prejudica demasiadamente o atendimento socioeducativo, como reflete diretamente nas demais esferas de média complexidade do município, a falta destes profissionais incide na aplicação de medidas socioeducativa equivocadas, e sem levar em consideração o caráter pedagógico e social.

É Proposto pelo Ministério Público Especializado a aplicação de medidas socioeducativas sem uma avaliação pedagógica, apenas influenciado pelo ato infracional comedido pelo adolescente, fazendo com que essas medida não atinja o efeito esperado, voltado a resocialização, despertando aspectos de cidadania, ética e moral.

A Delegacia Especializada na Proteção dos Direitos da Infância e Juventude funciona apenas em dias úteis, das 08 às 12 horas, das 14 às 18 horas, não atendendo em finais de semana e feriados, isto prejudica o atendimento aos adolescentes em conflitos com a lei, considerando que os demais delegados não são especialistas e responsáveis por tais atendimentos fazem com que não concluem seus trabalho de forma integral.

Concluímos que, A falta de qualificação dos Conselheiros Tutelares, a morosidades do Sistema de Justiça, a falta da equipe interprofissional da Justiça da Infância e Juventude, a




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aplicação de medidas socioeducativas sem uma avaliação pedagógica e a falta de uma delegacia especializada 24 horas prejudicam a perfeita aplicação e execução das medidas socioeducativas. Além que:

Falta de entendimento sobre a situação de exclusão social que condiciona a trajetória do/a adolescente a quem é designada a autoria de um ato infracional.

Deficiência no cumprimento dos prazos do devido processo legal.

Carência na formação e capacitação dos operadores do Direito e da Segurança Pública e dos demais operadores do Sistema de Justiça da Infância e Juventude.

Ausência de Defensoria Pública.

Substituição da remissão ministerial e judicial e de mecanismos de solução de conflitos na esfera extrajudicial.

Falta de escuta dos adolescentes em todas as etapas do processo. 3.10 – Esporte, Cultura e Lazer:

No município inexiste qualquer programa oficial ou conveniado com a municipalidade voltado a pratica desportiva, cultura ou lazer.

Concluímos que, tal inexistência trás reflexos na prevenção bem como na resocialização de adolescentes em conflitos com a lei, uma vês que a pratica esportiva contribui significadamente na redução de danos como na prevenção social. 3.11 - Unidades de Atendimento Inicial Integrado:

Escassez na destinação de recursos orçamentários para a política de atendimento socioeducativo.

3.12 - Atendimento Socioeducativo em Meio Aberto:

Dificuldades no estabelecimento de parcerias para ampliação das medidas de meio aberto, especialmente Prestação de Serviços à Comunidade – PSC.

Ausência e/ou insuficiência de políticas de inclusão que sejam atraentes para os adolescentes e jovens, e evitem a reincidência.

Práticas desalinhadas do ponto de vista conceitual e prático.

Ausência de práticas restaurativas que incluam a comunidade e atendam às necessidades das vítimas (Lei 12.594, Art. 35, III,).

Estrutura e pessoal insuficientes e ausência de instituições, órgãos e serviços de atendimento em meio aberto.

3.13 - Recursos Humanos:

Quadro de pessoal do sistema socioeducativo pouco estruturado, insuficiente e incompleto para o atendimento da demanda, segundo diretrizes do SINASE.

Remuneração incompatível com o trabalho exigido.

Alta rotatividade de pessoal, principalmente devido à carência de servidores efetivos.

A adolescência é uma fase da vida de grande oportunidade para aprendizagem, socialização e desenvolvimento. Atos infracionais cometidos por adolescentes devem ser entendidos como resultado de circunstâncias que podem ser transformadas e de problemas passíveis de superação, para que exista uma inserção social saudável e de reais oportunidades. Os adolescentes precisam ser protegidos de novas violências, a exemplo do que representaria




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a convivência com criminosos adultos em prisões superlotadas, além do estigma do encarceramento.

O Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo visa superar todos os fatores aqui mencionados como impeditivos da consolidação do Sistema de Garantia de Direitos dos adolescentes, permitindo que eles reconstruam seu projeto de vida e se reintegrem socialmente. 3.14 - Dados Estatísticos:

No ano de 2013 o Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS acompanhou cento e setenta e três (173) medidas socioeducativas em meio aberto de prestação de Serviço a Comunidade e liberdade assistida, sendo aplicado cento e trinta e nove (139) ao sexo masculino e trinta e quatro (34) ao sexo feminino.

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10%

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30%

40%

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90%

Masculino

Faminino

Masculino 81%

Faminino 19%

Segundo o IBGE Caldas Novas tem seis mil cento e vinte e seis (6.126) adolescentes, assim 2,8% desta população cometara algum alto infracional o qual levou à aplicação de uma medida socioeducativa, ressaltando que os dados apresentados correspondem apenas à medida em meio aberto, além de que, existem casos de remissão extra judiciais, e casos não registrados no sistema de justiça.




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Nº adolescentes

Adolescentes em conflitocom a lei

Nº adolescentes 6126

Adolescentes em

conflito com a lei

2,80%

No Centro de Referência Especializado da Assistência Social no mês de janeiro de 2014

até o mês de outubro deste mesmo ano atendeu duzentos e cinquenta e três (253) adolescente em conflito com a lei sendo, duzentos e dois (202) do sexo masculino e cinquenta e um (51) do sexo feminino.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Masculino

Faminino

Masculino 80%

Faminino 20%

Nota-se nos gráficos acima, o aumento do numero de adolescentes em conflito com a

lei, passando de cento e setenta e três (173) atendidos no ano de 2013, para duzentos e cinquenta e três (253) atendidos no ano de 2014, um aumento de 43%. Ressaltando que, os dados correspondem do mês de janeiro ao mês de outubro do ano de referencia (2014).




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150

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2013

2014

2013 173

2014 253

Claramente nota-se que esta aumentando o numero de adolescentes residentes em

Caldas Novas em conflito com a lei, passando de 2,8% em 2013 para 4,1% em 2014.

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Nº adolescentes

Adolescentes em conflitocom a lei

Nº adolescentes 6126

Adolescentes

em conflito com

a lei

4,10%

Esta em andamento no CREAS no mês de outubro de 2014, duzentos e quarenta e

nove (249) acompanhamento de medidos socioeducativa, sendo cento e sessenta e dois (162) do sexo masculino e quarenta e seis (46) do sexo feminino.

Atos infracionais:




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4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

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Lesão Corporal

Ameaça

Furto

Falta de CNH

Porte de droga

InjúriaLesão Corporal 18%

Ameaça 9%

Furto 8%

Falta de CNH 6%

Porte de droga 5%

Injúria 5%

Receptação 5%, roubo, 4%, trafico de drogas 4%, vias de fato 4%, formação de quadrilha 2,5%, porte ilegal de arma 2,5%, rixa 1,6%, dano 1,6%, estupro de vulnerável 1,6%, desobedecer ordem de funcionário publico 1,6%, uso de documentos alheio 0,8%, direção perigosa 0,8%, fazer afirmação falsa 0,8%, estupro 0,8%, porte ilegal de arma uso restrito 0,8%, coação 0,8% , aborto 0,8%,.

Bairro de Origem dos adolescentes (residência):

0%

1%

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Santa Efigênia

São José

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Centro

Santa Efigênia 10%

São José 8%

Itaguai 8%

Centro 7%




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Não identificado 5,1%, Cidade do Rio Quente 5,1%, Caldas do Oeste 4,5%, Itaici 4,5%, Mansões das Águas Quentes 3,8%, Nova Vila 4,5%, Boa Vista 4,5%,Estância dos Buritis 4,5%, Parque Real 4,5%, Jardim Tangara 5,1%, Caminho do lago 03, Holiday 1,9%, Jardim Paraíso 1,9%, Lago das Brisas 1,9%, Olegário Pinto 1,9%, Turista 1,9%, Itanhanga 1,2%, Setor Chácaras 1,2%, Jardim Serrano 1,2%, Jardim Privê 02, Aeroporto 1,2%, Bandeirantes 1,2%, Belvedere 01, Grupinho 0,6%, Hanashiro 0,6%, Jardim Esmeralda 0,6%, Jequitimar 0,6%, Lagoa Quente 0,6%, Paraíso das Águas Quentes 0,6%, Parque das Brisas 0,6%, Recado das Águas Quentes 0,6%, Residencial Nova Kanã 0,6%, Sapé 0,6%, Serrinha 0,6%, Terezinha Palmerston 0,6%.

Local de ocorrência do ato infracional:

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18%

Centro

São José

Santa Efigênia

Mansões

Centro 17%

São José 13%

Santa Efigênia 12%

Mansões 7%

Itaicí 4%, Cidade do Rio Quente 4%, Olegário Pinto 3%, Caldas do Oeste 3%, Jardim Paraíso 2,4%, Parque das Brisas 2,4%, Turista 1,8%, Itanhangá 1,8%, Caminho do Lago 1,8%, Boa Vista 1,8%, Nova Vila 1,8%, Boa Vista 1,8%, Jardim Serrano 1,2%, Lago das Brisas 1,2%, Jardim Prive 1,2%, Bandeirantes 1,2%, Itajá 0,6%, Jardim Brasília 0,6%, Jardim Jussara 0,6%, Jardim Tangara 0,6%, Recanto das Águas Quentes 0,6%, Serrinha 0,6%, Parque Real 0,6%, Jardim Esmeralda 0,6%, Itaguaí 0,6%, Holiday 0,6%, Estância dos Buritis 0,6%.




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Diante disso, se quer evidenciar que é de fundamental importância que se tenha

clareza das conquistas e dificuldades encontradas para fazer valer a Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei 12.594 (Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo), e desta forma, tirá-la efetivamente do papel, assegurando condições de sobrevivência (vida, saúde, alimentação), de desenvolvimento pessoal e social (educação, lazer, profissionalização e cultura) integridade física, psicológica e moral (liberdade, dignidade, respeito e convivência comunitária) a todos os adolescentes autores de autos infracional e suas respectivas famílias.

Desta forma, os dados colhidos confirmam que p contexto social de pobreza e exclusão, embora menos grave em Caldas Novas do que em cidades de perfil similar, gera condições de vinculo ao circulo da criminalidade dos quais terão dificuldade de afastar-se sem amparo. Além de frágil condição de renda das famílias, esses jovens também são privados de cuidados, apoio, o que contribui para o baixo rendimento escolar e a exclusão social, Sem oportunidades social e sem condições de exercer sua cidadania plena, o adolescente tem frustradas suas expectativas de futuro, arriscando-se em busca de intensidade de vida no presente.

É importante lembrar ainda que as transgressões juvenis não sejam exclusividade deste época ou lugar, sendo mesmo meio de afirmação de identidade dos adolescentes, não significando, isoladamente, algum indicativo de vida criminosa no futuro, desde que o contexto social e familiar em que vive possa promover suas socialização e favorecer meios para o ingresso na vida adulta em condições de proteção, como está previsto em termos legais.



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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo - Caldas Novas - GO.

4.Objetivos, Metas, e Responsáveis:

MODELO DE GESTÃO DO SITEMA MUNICIPAL SOCIOEDUCATIVO FEDERAL

PODER EXECUTIVO INSTÂCIA DE ARTICULAÇÃO INSTÂNCIA DE CONTROLE

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS Coordenador Nacional do Sistema Socioeductaivo

POLITICAS SETORIAIS

ORGÃO FISCALIZADORES

Medidas em Meio Aberto

Coordenar o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo; formular e executar a política nacional; suplementação de recursos; elaborar o Plano Nacional do SINASE; SIPIA, Assistência Técnica a Estados e Municípios; diretrizes gerais sobre organização e funcionamento; processos de avaliação de entidades e programas.

COMISSÃO INTERSETORIAL ESCOPO: Garantir responsabilidade e transversalidade das Políticas Setoriais do SINASE. COMPOSIÇÃO: SDH, MDS, MEC, Ministério da Saúde, do Esporte, de Cultura, de Planejamento, de Trabalho e Emprego, CONANDA, FONSEAS, CNAS, FONACRIAD, CONGEMAS.

CONANDA, CGU, Congresso Nacional, TCU E Sistema de Justiça.

ESTADUAL

SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIDADANIA E TRABALHO Coordenadoria Estadual do Sistema Socioeducativo

COMISSÃO INTERSETORIAL

ESCOPO: Garantir responsabilidade e transversalidade das Políticas Setoriais do SINASE. COMPOSIÇÃO: Órgão Gestor, Secretárias Estaduais, Coordenação Meio Aberto, Sistema de justiça e organizações da Sociedade Civil.

Órgão de controle da administração Estadual, Legislativo Estadual; Sistema de justiça; Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e Organização da Sociedade Civil.

Gestão de LA e PSC

Função: coordenar, monitorar e avaliar a implementação e o desenvolvimento do Sistema Socioeducativo; supervisionar tecnicamente as entidade; articular a intersetorialidade, estabelecer convênios, emitir relatórios, criar e manter programas socioeducativos alem de dar assistência aos municípios.

MUNICIPAL

Centro de Referencia Especializado da Assistência Social – CREAS Coordenador Municipal do Sistema Socioeducativo

ESCOPO: Garantir responsabilidade e transversalidade das Políticas Setoriais do SINASE.

CMDCA, CT, Poder Executivo, Legislativo Municipal, Sistema de Justiça e representantes da sociedade organizada de bairros.

Função: Coordenar, monitorar, supervisionar, e avaliar a implantação e o desenvolvimento do Sistema Socioeducativo; supervisionar tecnicamente as entidades, avaliando e monitorando; articular a intersetorialidade, estabelecer convênios, publicar, emitir relatórios, SIPIA, coordenar a elaboração do Plano Municipal - SINASE 4.2.2; 4.1.5.



______________________________________________________________ Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo - Caldas Novas - GO.

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OBJETIVO META RESPONSAVEIS

1. Expandir os programas sociais, de acordo com o numero populacional, de acordo com os dados do IIBGE

1.1 - Expansões do Centro de Referencia da Assistência Social – CRAS e, 04 unidades, com a capacidade de referenciar 20 mil famílias. 1,2 - Expansões do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vinculo – SCFV em 04 unidades voltadas ao atendimento de crianças e adolescentes. 1,3 - Expansões do Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS em 02unidades.

Poder Executivo Municipal, Poder Legislativo Municipal, Secretária de Assistência Social e Sistema de justiça.

2. Tratamento para toxicômanos. 2.1 - Adesão a programa oficial para tratamento de adolescentes toxicômanos. Poder Executivo Municipal, Poder Legislativo Municipal, Secretária de Saúde, Conselho Municipal de saúde e Sistema de justiça.

3. Garantia de educação publica e cursos tecnicos profissionalizantes

3,1 - Garantir a matricula no sistema educacional ao adolescente em conflito com alei. 3.2 - Eliminar qualquer tipo de preconceito e barreiras no ambiente escolar relacionado ao adolescente em conflito com alei. 3,3 - Adesão a cursos técnicos profissionalizantes, compatíveis coma a necessidade de adolescentes em conflito com a lei

Secretária Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia e Cultura Conselho municipal de Educação, CT, CMDCA e Sistema de justiça

4. Instalação do Plano Municipal de Atendimento socioeducativo

4.1 - Incentivar a instalação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no Município. 4.2 - Incentivar e Organizar a Coordenação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no Município.

Centro de Referencia Especializado da Assistência Social – CREAS, CMDCA, CT, Sistema de Justiça

5. Qualificação do atendimento socioeducativo.

5.1 - Garantir a oferta do serviço de medidas socioeducativas em meio aberto nos CREAS (Centro de Referência Especializada em Assistência Social) para o atendimento de adolescentes em cumprimento de medidas de LA e PSC, bem como no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) como grupo prioritário.

CREAS, CMDCA, CT, Secretária Municipal de Assistência Social, Secretária Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia e Cultura, Secretária Municipal de Saúde,




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5.2 - Garantir a oferta de serviços no CREAS para atendimento das famílias dos adolescentes em cumprimento de medidas de LA e PSC 5.3 - Orientar e apoiar a adoção do Plano Individual de Atendimento (PIA) em todo o atendimento socioeducativo, em todas as fases e modalidades de execução. 5.4 - Organizar e qualificar a rede de atenção à saúde ampliando o acesso de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas a ações e serviços de saúde resolutivos, em tempo oportuno. 5.5 - Qualificar as redes de atenção à saúde para o atendimento de adolescentes envolvidos com práticas de atos infracionais com transtornos mentais e problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas, sem quaisquer discriminações, no caso de aplicação da medida protetiva do art. 101, inciso V, do ECA, cabendo à equipe de saúde eleger a modalidade do tratamento que atenda a demanda. 5.6 - Orientar e apoiar a ampliação da rede local para execução da Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), por meio do estabelecimento de parcerias. 5.7 - Orientar a Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia e Cultura a realizarem diagnóstico da trajetória escolar dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. 5.8 - Incentivar as escolas que atendem adolescentes cumprindo medidas socioeducativas a desenvolver ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento desses adolescentes. 5.9 - Assegurar documentação civil básica a todos os adolescentes. 5.10 - Orientar e Capacitar os profissionais da Rede SUAS para garantir o atendimento das famílias dos adolescentes egressos do sistema socioeducativo (em meio aberto).

Sistema de Justiça.




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5.11 - Orientar e qualificar Os Conselhos Tutelares do Município (Leste e Oeste) como proceder quanto ao atendimento aos adolescentes envolvidos com práticas de atos infracionais. Qualificar.

6. Qualificação e ampliação dos serviços prestados ao Sistema municipal de atendimento Socioeducativo, pelo Sistema de Justiça.

6.1 - A implantação da equipe interprofissional de Justiça da Infância e Juventude, auxiliando o sistema de justiça antes da aplicação da medida socioeducativa. 6.2 - Avaliação de caráter pedagógico, realizado pela equipe interprofissional , antes da propositura de medida socioeducativa pelo Ministério publico. 6.3 - Agilidade nas audiências de Justificação, nos processos ao quais o adolescente em conflito com alei, de alguma forma não cumpre a medida a ele aplicada.

CREAS, CMDCA, Sistema de Justiça.

7. Criação do Conselho Municipal ao Atendimento Socioeducativo

7.1 - Criar e implantar o Conselho fiscalizador da aplicadas socioeducativa, “Conselho Municipal de Atendimento Socioeducativo”

Poder Executivo municipal, Poder Legislativo Municipal, CREAS, CMDCA, Sistema de Justiça.

plano municipal de atendimento socioeducativo...3.1 –assistência social 12 3.2 –saúde 12 3.3...

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