plano estratégico de tecnologia da informação e comunicação - grupo de estudos de hardware

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Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação Grupo de Estudos Sobre Hardware Departamento de Computação Universidade Federal de Sergipe, Brasil Av. Marechal Rondon, s/n Jardim Rosa Elze - CEP 49100-000 São Cristóvão - SE Fone(79) 2105 - 6600 - Fax(79) 2105 - 6474 Alexandre Magno Silva Gama, Aloísio de Menezes Vilas-Boas, José Daniel Ettinger Chagas, Nelson Luis Rodrigues Pereira, Thiago Lima Feitoza alexandre.magno, aloisiovilasboas, danielufs, nelson.ufs, tfeitoza {@gmail.com} ABSTRACT A strategic plan provides guidelines that must be followed to achieve certain goals in a certain period of time. This document presents a Strategic Plan for Information Technology and Communication, using the Federal University of Sergipe as a study case. We studied the current context of the institution and created solutions to the problems of institutional activities that depend on some hardware. The goal is to bring the university to the technological level of nowadays important institutions. RESUMO Um plano estratégico traz as diretrizes que devem ser seguidas para se atingir determinadas metas em um determinado período de tempo. Este documento apresenta um Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação, utilizando como estudo de caso a Universidade Federal de Sergipe. Estudamos o quadro atual da instituição e criamos soluções para os problemas das atividades institucionais que dependem de algum tipo de hardware. O objetivo é trazer a universidade ao nível tecnológico das instituições de grande porte de hoje em dia. Categories and Subject Descriptors K.6.2 [Management of Computing and Information Systems]: Installation Management computer selection, computing equipment management. General Terms Management, Performance, Security, Legal Aspects. Keywords Strategic Plan, UFS, Hardware, ITCSP. Palavras-chave Plano Estratégico, UFS, Hardware, PETIC. 1. INTRODUÇÃO O planejamento estratégico é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação” [3]. A formalização de um plano estratégico de tecnologia da informação e comunicação possibilita um melhor desenvolvimento das atividades organizacionais e um crescimento tecnológico da instituição de forma responsável, eficaz e extensível, aumentando a otimização dos recursos da universidade e garantindo a segurança tanto do seu patrimônio físico como a segurança dos dados dos sistemas lógicos da instituição, garantindo assim, o crescimento organizado da instituição. Na seção 1.1 serão apresentados dois trabalhos relacionados com o plano estratégico descrito nesse artigo. Na seção 2 serão dados conceitos e expostas tecnologias utilizadas atualmente pela UFS e de outras instituições que servirão como sugestão. A seção 3 apresentará nosso estudo de caso: UFS. Já na seção 4 abordaremos as possíveis soluções a serem utilizadas pela UFS e na seção 5 apresentaremos suas vantagens e desvantagens. Por fim, na seção 6 apresentaremos a conclusão com projeções de trabalhos futuros. Alguns anexos encontram-se no final do artigo. 1.1 Trabalhos Relacionados Em [1], temos um planejamento estratégico muito bem definido. Apresentam a situação atual da infra-estrutura tecnológica da organização, diretrizes para o gerenciamento dos recursos de TI (equipamentos e redes) e um plano de ação que visa construir um cenário ideal para servir de base de sustentação para o crescimento da organização. Salienta ainda a importância da infra- estrutura tecnológica, afirmando ser ela o pilar de sustentação necessário ao pleno funcionamento e desenvolvimento da empresa. Em pontos conclusivos fala sobre os benefícios da implantação do PDTI, pontos críticos para a sua execução e impactos da sua não implantação. No PETIC da UFS será dada uma grande importância à infra- estrutura de Tecnologias de Informação e Comunicação, principalmente nas inovações tecnológicas apresentadas no cenário desejado neste PETIC.

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Page 1: Plano Estratégico De Tecnologia Da Informação E Comunicação - Grupo De Estudos De Hardware

Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e

Comunicação – Grupo de Estudos Sobre Hardware

Departamento de Computação Universidade Federal de Sergipe, Brasil

Av. Marechal Rondon, s/n Jardim Rosa Elze - CEP 49100-000 São Cristóvão - SE Fone(79) 2105 - 6600 - Fax(79) 2105 - 6474

Alexandre Magno Silva Gama, Aloísio de Menezes Vilas-Boas, José Daniel Ettinger Chagas,

Nelson Luis Rodrigues Pereira, Thiago Lima Feitoza alexandre.magno, aloisiovilasboas, danielufs, nelson.ufs, tfeitoza {@gmail.com}

ABSTRACT A strategic plan provides guidelines that must be followed to

achieve certain goals in a certain period of time. This document

presents a Strategic Plan for Information Technology and

Communication, using the Federal University of Sergipe as a

study case. We studied the current context of the institution and

created solutions to the problems of institutional activities that

depend on some hardware. The goal is to bring the university to

the technological level of nowadays important institutions.

RESUMO

Um plano estratégico traz as diretrizes que devem ser seguidas

para se atingir determinadas metas em um determinado período de

tempo. Este documento apresenta um Plano Estratégico de

Tecnologia da Informação e Comunicação, utilizando como

estudo de caso a Universidade Federal de Sergipe. Estudamos o

quadro atual da instituição e criamos soluções para os problemas

das atividades institucionais que dependem de algum tipo de

hardware. O objetivo é trazer a universidade ao nível tecnológico

das instituições de grande porte de hoje em dia.

Categories and Subject Descriptors

K.6.2 [Management of Computing and Information Systems]:

Installation Management – computer selection, computing

equipment management.

General Terms

Management, Performance, Security, Legal Aspects.

Keywords

Strategic Plan, UFS, Hardware, ITCSP.

Palavras-chave

Plano Estratégico, UFS, Hardware, PETIC.

1. INTRODUÇÃO “O planejamento estratégico é um processo gerencial que diz

respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de

ação e para sua execução, levando em conta as condições internas

e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera

premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o

processo tenha coerência e sustentação” [3]. A formalização de

um plano estratégico de tecnologia da informação e comunicação

possibilita um melhor desenvolvimento das atividades

organizacionais e um crescimento tecnológico da instituição de

forma responsável, eficaz e extensível, aumentando a otimização

dos recursos da universidade e garantindo a segurança tanto do

seu patrimônio físico como a segurança dos dados dos sistemas

lógicos da instituição, garantindo assim, o crescimento organizado

da instituição.

Na seção 1.1 serão apresentados dois trabalhos relacionados com

o plano estratégico descrito nesse artigo. Na seção 2 serão dados

conceitos e expostas tecnologias utilizadas atualmente pela UFS e

de outras instituições que servirão como sugestão. A seção 3

apresentará nosso estudo de caso: UFS. Já na seção 4

abordaremos as possíveis soluções a serem utilizadas pela UFS e

na seção 5 apresentaremos suas vantagens e desvantagens. Por

fim, na seção 6 apresentaremos a conclusão com projeções de

trabalhos futuros. Alguns anexos encontram-se no final do artigo.

1.1 Trabalhos Relacionados Em [1], temos um planejamento estratégico muito bem definido.

Apresentam a situação atual da infra-estrutura tecnológica da

organização, diretrizes para o gerenciamento dos recursos de TI

(equipamentos e redes) e um plano de ação que visa construir um

cenário ideal para servir de base de sustentação para o

crescimento da organização. Salienta ainda a importância da infra-

estrutura tecnológica, afirmando ser ela o pilar de sustentação

necessário ao pleno funcionamento e desenvolvimento da

empresa. Em pontos conclusivos fala sobre os benefícios da

implantação do PDTI, pontos críticos para a sua execução e

impactos da sua não implantação.

No PETIC da UFS será dada uma grande importância à infra-

estrutura de Tecnologias de Informação e Comunicação,

principalmente nas inovações tecnológicas apresentadas no

cenário desejado neste PETIC.

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Em [2], encontramos a situação atual da estrutura física

computacional da universidade de forma detalhada. Para tanto,

divide os equipamentos em três setores: pontas e núcleo da rede

UFES e os centrais corporativos. Exalta uma situação quase que

satisfatória em relação à estrutura física da rede interna

apontando, por conseguinte, pequenos pontos a serem

melhorados. No final do documento, por meio de um apêndice, é

feito um levantamento detalhado de todos os equipamentos

centrais corporativos e do núcleo da rede da UFES.

No PETIC da UFS será aplicado o levantamento do hardware da

instituição em um apêndice ao final do documento como fez a

UFES. Porém, o PETIC da UFS apresentará um cenário atual

mais detalhado, soluções mais ricas, além de conceitos e

tecnologias referentes às soluções apresentadas.

2. CONCEITOS E TECNOLOGIAS

UTILIZADAS Dentro do contexto ao qual se propõe este artigo, vale a pena

ressaltar o conceito de algumas tecnologias que são utilizadas

atualmente pela UFS e de outras que servirão como sugestão deste

Plano Estratégico.

2.1 Sistema de Controle de Hardware Um sistema de controle de Hardware tem como objetivo principal

facilitar ao máximo o trabalho de manter atualizadas as

informações de Hardware dentro de uma instituição,

possibilitando a consulta e geração automática de relatórios e

cartas de responsabilidade [4].

Um exemplo de sistema desse tipo é o SISCLIP. Este sistema é

livre e foi desenvolvido pelo Centro de Computação da

UNICAMP [4]. Além de efetuar o controle de hardware, ele ajuda

no controle de licenças de software.

2.2 Identificação através de impressão digital

com o uso de Biometria Biometria é o uso de características biológicas em mecanismos de

identificação. Entre essas características tem-se a íris, a retina, a

impressão digital, a voz, o formato do rosto e a geometria da mão

[5].

A identificação através de impressão digital consiste na captura da

formação de sulcos na pele dos dedos e das palmas das mãos de

uma pessoa. Esses sulcos possuem determinadas terminações e

divisões que diferem de pessoa para pessoa [5].

Esta identificação pode ser aplicada em diversos sistemas, como,

por exemplo, na universidade mineira Unifenas utilizam-se

identificadores biométricos para realizar o controle de freqüência

de alunos [6].

Leitores de impressão digital podem ser encontrados no mercado

a partir de 100 reais. As fechaduras digitais, que utilizam leitores

biométricos para trancar e destrancar portas, podem ser

encontradas a partir de 700 reais.

2.3 RFID O RFID (Radio Frequency Identification) é um dispositivo que

utiliza ondas de rádio para transmitir dados e não requer contato

visual. A Etiqueta entra no campo da Rádio Frequência e um

Sinal é enviado à mesma. Esta transmite um ID juntamente com

dados e a leitora realiza captura desses dados e envia ao

computador. O computador determina a ação a ser realizada e

instrui a leitora que, então, transmite dados ao chip.

É pode-se fazer necessário, a depender do fim a qual é utilizado,

uma antena para a captura do sinal e um microchip que pode ser

de leitura ou escrita. A etiqueta não tem fonte de energia própria e

pode ser reutilizada para outros fins [7].

O RFID tem como principal aplicabilidade identificação de

qualquer tipo de material, desde livros em bibliotecas a

equipamentos de grande valor.

O RFID começou a ser utilizado na 2º Guerra Mundial para

identificação de aviões. Podemos citar como aplicações atuais do

RFID o uso em bibliotecas para controle de acervo [9], uso em

Bancos, como o Banco do Brasil que usa em seus inventários [8],

uso em supermercados, como o Pão de Açúcar que utilizou esta

tecnologia dentre em sua seção de vinhos [10].

O custo da etiqueta no mercado internacional está em torno de 15

centavos de dólar. Segundo [11], houve uma queda de 50% no

preço, em relação ao ano passado.

2.4 Sistemas de Benchmark Em computação, benchmark é o ato de executar um sistema ou um

conjunto de programas ou outras operações, a fim de avaliar a

performance relativa de um hardware a ser utilizado. Este sistema

verifica se as configurações do hardware e as compara com

padrões de desempenho e qualidade determinados [12]. O

Ministério da Educação e o Ministério do Planejamento são

exemplos de instituições que utilizam esta tecnologia.

Os sistemas de Benchmark mais conhecidos são o Passmark [13],

que é um software livre, e o Sysmark [14], com um preço de

licença de cerca 400 dólares.

2.5 Catracas Eletrônicas As catracas eletrônicas incorporaram diversos recursos tais como

leitores de cartões, leitores biométricos para identificação dos

usuários e principalmente uma área de memória a fim de

armazenar essas informações de entrada e saída a serem utilizadas

em sistemas com vários de segurança, controle de acesso a um

estabelecimento e outros [15].

Diversas instituições implantaram esta tecnologia, tais como,

CEFET/SE, PETROBRAS, UNIT e o Cin/UFPE.

Os principais fornecedores no Brasil são a TOPDATA [16] e a

MADIS RODBEL [17].

2.6 Quiosques Digitais Os quiosques digitais são pontos espalhados por uma instituição,

ou por uma cidade, um parque e que provê acesso a internet a

usuários que desejarem ter.

Estes quiosques são constituídos por 1 computador que provenha

acesso a qualquer usuário a rede ou um Access points para

permite que um usuário acesse através de seu dispositivo sem fio.

A medida já foi tomada em muitas universidades como a

UNICAMP e a UNISC.

2.7 TV Comunitária Um sistema de TV Comunitária é uma rede de TV que atende a

um público mais restrito. Segundo [18], para a montagem desta

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rede de TV é necessário um estúdio de gravação que irá conter

equipamentos para captar o áudio, como microfones e caixas de

retorno, captar o vídeo, como câmeras, e spots de iluminação.

Além do estúdio de gravação, faz-se necessário também a

montagem de uma sala de controle com uma infinidade de

equipamentos.

Algumas instituições de ensino já aplicaram estas tecnologias.

Pode-se citar a USP [19] e a Universidade Mackenzie [20].

2.8 No-break O no-break, segundo [21], é um dispositivo que oferece uma

proteção extra a equipamentos eletrônicos de modo geral. Em

informática, estes são usados em situações como a falta de energia

elétrica. Neste caso, o no-break continua alimentando o seu

computador durante o tempo necessário para que você salve o seu

trabalho.

A alimentação é provida por uma bateria, que fica sendo

carregada enquanto a rede elétrica está funcionando corretamente.

Essa bateria possui uma autonomia, que em geral não é muito

grande, cerca de 10 a 15 minutos nos mais comuns.

Dependendo do modelo e da aplicabilidade, o preço dos No-

Breaks pode variar de 120 à 8000 reais.

3. ESTUDO DE CASO: UFS A Universidade Federal de Sergipe é uma instituição

tecnologicamente atrasada, mas que vem tentando, nos últimos

anos, a modernização de seu parque tecnológico. Sabemos que

essa é uma tarefa árdua, pois não exige somente a boa vontade dos

administradores da instituição. Trata-se de uma questão de

políticas e recursos financeiros. Investir recursos financeiros

apoiando-se de políticas bem direcionadas é fundamental para o

sucesso de qualquer organização.

Vale salientar que os investimentos em educação no Brasil giram

em torno de 10% do PIB nacional. Esses valores não são

suficientes para adequarmos o nosso parque tecnológico ao mais

alto nível de avanço internacional, mas isso já é assunto para outra

discussão.

Apesar da tentativa de modernização, o processo está sendo feito

sem um planejamento adequado. Sendo assim, urge a necessidade

da criação de um PETIC que organize e direcione os recursos da

melhor maneira possível. Existem boas práticas adotadas

atualmente pela UFS, porém há muito que melhorar. Discutiremos

isso mais adiante.

3.1 Órgãos Dentro do contexto organizacional da UFS, alguns órgãos são

responsáveis pelo controle de patrimônio e pelo suporte das

máquinas da instituição. São eles:

3.1.1 CPD Através da Coordenação de Suporte, o CPD é responsável pela

manutenção e solicitação de aquisição de praticamente todas as

estações de trabalho dos quatro Campi da UFS (São Cristóvão,

Aracaju, Itabaiana e Laranjeiras). Vale à pena ressaltar que alguns

departamentos possuem técnicos próprios para a manutenção das

máquinas. O CPD também, através da Coordenação de Redes,

cuida da manutenção dos servidores e de toda a estrutura de redes

de todo o Campus.

O CPD da UFS utiliza tecnologias de segurança de informação

que visam manter o funcionamento das estações de trabalho e dos

servidores em caso de falha de sistema ou de queda no

fornecimento de energia. No-breaks sustentam o funcionamento

das máquinas por um curto tempo e também um gerador que

mantém o fornecimento de energia até que este seja retomado.

3.1.2 DRM O DRM é o órgão responsável por elaborar as licitações para

aquisição de produtos para a UFS. Para isso, gera os editais de

licitação e as previsões de preços. Cuida também do processo de

pregão eletrônico – forma mais utilizada para adquirir produtos –

e coordena o cadastro do patrimônio da universidade.

3.1.3 COGEPLAN A Coordenação Geral de Planejamento é o órgão responsável pelo

planejamento para aquisições de máquinas para a instituição. Os

departamentos e centros solicitam as máquinas à COGEPLAN e

este fará uma análise da real necessidade das máquinas para que

seja aberta uma licitação para aquisição das mesmas.

Outra finalidade da COGEPLAN é organizar o PROQUALI,

programa de organização de rendimentos para a melhoria da

qualidade de ensino. Este ano, através do PROQUALI, estão

sendo investidos mais de R$ 580 mil reais em informática, valor

próximo ao gasto com a compra recente do novo ônibus da

universidade, um investimento não tão necessário no atual

momento da universidade. Parte desse investimento foi gasto na

aquisição de 52 novas máquinas para o Departamento de

Computação.

3.2 Máquinas e Equipamentos Anualmente, a UFS realiza um levantamento de tecnologias de

hardware distribuídas pelo Campus São Cristóvão (figura 1).

Existe ainda um anuário estatístico onde esses dados são

detalhados, especificando a quantidade de computadores e

impressoras por departamento. O CPD da UFS também possui um

levantamento detalhado do hardware que utiliza (ver apêndice B).

A distribuição dos servidores pelo Campus Universitário pode ser

visualizada através do apêndice C.

Figura 1. Levantamento anual de máquinas e equipamentos de

hardware

3.2.1 Aquisição Através do PROQUALI, a UFS adquire anualmente máquinas e

equipamentos de hardware em geral. A aquisição de máquinas é

feita utilizando uma padronização desenvolvida pelo MEC (ver

apêndice A) que visa organizar melhor a distribuição dos recursos

dentro da instituição de forma que aqueles que necessitam de

poucos recursos tecnológicos fiquem com estações de trabalho

mais baratas, enquanto que aqueles que estão em ambientes de

Page 4: Plano Estratégico De Tecnologia Da Informação E Comunicação - Grupo De Estudos De Hardware

desenvolvimento ou que necessitam de estações de trabalho de

alto desempenho para realizar experimentos e cálculos avançados

possuam máquinas com alto poder de processamento. Essa

padronização divide um conjunto de máquinas em três tipos de

configuração: Básica, Padrão e Avançada. Cada tipo possui uma

série de configurações que vão desde periféricos mais simples até

detalhes mais profundos como a especificação de um processador

e de desempenho mínimo aceitável.

Vale frisar que as requisições de novos equipamentos são

encaminhadas à COGEPLAN.

3.2.2 Suporte Existe um controle de estações de trabalho realizado pela

Coordenação de Suporte. As máquinas que chegam ao CPD são

cadastradas em um sistema próprio. Toda a configuração de

hardware, bem como o sistema operacional utilizado e

informações de rede como GRUPO de trabalho e IP são

cadastrados. Em seguida, é emitido um comprovante de reparo e

entregue ao usuário. Assim que o problema for solucionado, o

funcionário do CPD liga para o usuário informando que o reparo

foi realizado. O usuário só poderá ter posse novamente da

máquina mediante a apresentação do comprovante.

3.2.3 Leilões As máquinas e/ou equipamentos de hardware que são

considerados inservíveis (sem utilidade) são encaminhados ao

DEPATRI. Esse órgão fica encarregado de realizar leilões anuais

a fim de arrecadar recursos.

3.3 Pontos Positivos na UFS Algumas políticas bem direcionadas no campo da Tecnologia de

Informação e Comunicação estão sendo adotadas na UFS. Dentre

elas podemos citar:

i. Aquisição de estações de trabalho utilizando a

padronização proposta pelo MEC. Busca-se assim a

maximização da qualidade dos investimentos em

informática;

ii. Atualmente, a UFS só adquire monitores do tipo LCD.

Estes, além de serem menos prejudiciais à saúde,

reduzem o custo com energia elétrica;

iii. O Campus São Cristóvão já conta com câmeras de

segurança em setores estratégicos da UFS como:

Departamento de Computação, Departamento de

Recursos Materiais e CPD (em breve);

iv. Existe um modelo padrão de licitação de equipamentos

adotado pela Universidade. Sendo assim, o processo de

aquisição de equipamentos torna-se mais ágil.

3.4 Pontos Negativos na UFS A política adotada para a aquisição de estações de trabalho,

recentemente padronizada pelo MEC, é boa, mas carece de um

rigor maior na fiscalização da qualidade dos computadores

adquiridos. O teste das estações é feito utilizando o benchmark

BAPCO SYSmark 2004. “O SYSmark testa a performance das

estações na execução de aplicações de uso geral, como pacote de

automação de escritório, browser, descompactador de arquivos,

anti-vírus etc.” [4] Os fornecedores enviam um relatório, gerado

pelo SYSmark, especificando o desempenho obtido pelo

hardware. Como o CPD não possui a licença desse benchmark,

não se pode garantir que as máquinas adquiridas estão dentro dos

padrões especificados.

Os equipamentos e o espaço físico do CPD da UFS não atendem

às reais necessidades de trabalho. Dentre os problemas existentes

podemos citar:

i. Máquinas com baixo poder de processamento e uso de

monitores tipo CRT, prejudiciais à visão dos técnicos;

ii. Ausência de equipamentos que forneçam acesso remoto

a todas as máquinas do Campus;

iii. Ausência de equipamentos de segurança interna;

iv. Insuficiência de equipamentos de proteção contra perda

de dados, como no-breaks;

v. Ausência de salas de reuniões;

vi. Insuficiência de espaço físico para a realização das

atividades.

Em relação às deficiências gerais de hardware do Campus São

Cristóvão, pode-se citar:

i. Ausência de equipamentos de segurança, que fiscalizem

o acesso de pessoas às dependências da universidade;

ii. Ausência de equipamentos que forneçam acesso à rede

sem fio em toda a área do Campus Universitário;

iii. Utilização de máquinas e equipamentos de rede local

com tecnologias ultrapassadas;

iv. Controle de patrimônio de hardware deficiente.

4. CENÁRIO DESEJADO Este Plano Estratégico tem como um de seus objetivos apontar

possíveis soluções para serem implantadas na UFS a fim de

atenuar as deficiências já citadas e oferecer inovações que possam

aperfeiçoar o desenvolvimento das atividades de trabalho e estudo

nesta instituição.

4.1 Melhoria do processo de aquisição de

máquinas O processo de aquisição através licitações e pregões eletrônicos

acarretam a possibilidade de os equipamentos que chegarem ao

campus não atenderem exatamente às especificações requeridas na

licitação. Dessa forma, é necessário que a universidade adquira a

licença de um sistema de benchmark, o qual irá analisar o

equipamento comprado e poderá confirmar se todos os produtos

estão atendendo ao que foi especificado. A preferência de

aquisição será do sistema Sysmark, o qual é utilizado pelo MEC

em suas padronizações.

4.2 Aquisição de equipamentos para a TV UFS

A área de telecomunicações tem como um dos pontos do cenário

desejado, a implantação de uma TV UFS. Para cumprir este

objetivo, é necessária a aquisição de uma série de equipamentos.

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A princípio será montado um espaço para compor o estúdio de

gravação e a sala de controle. O estúdio de gravação irá conter os

seguintes equipamentos para captar o vídeo, áudio e fazer a

iluminação:

i. Câmeras de vídeo;

ii. Caixas e amplificadores de som;

iii. Spot de iluminação.

A sala de controle será composta por:

i. Mesa de edição de vídeo;

ii. Mesa de som;

iii. Mesa de iluminação;

iv. Um gravador;

v. Equalizador e redutor de ruídos;

vi. Um sistema de telefonia híbrida;

vii. Computadores;

viii. Cabos.

Para realizar a transmissão, será utilizada a transmissão via cabo

coaxial.

4.3 Aprimoramento do Software de controle

de Hardware da UFS Haja vista a falta de uma organização no gerenciamento de

hardware da instituição se faz necessária a criação de softwares

que servirão para controlar, melhor distribuir e fazer

levantamentos dos equipamentos da UFS. É sabido que o

DIPATRI possui um banco de dados com o cadastro detalhado de

todo o patrimônio da UFS. Então é proposta a liberação do acesso

ao CPD a esses dados a fim de evitar a redundância de cadastros.

Com o novo acesso, o CPD também terá condições de manter

atualizado o status de situação de integridade das máquinas (Ex:

Novo, Bom, Deficiente, Inutilizável). Fica também a proposta de

criação um sistema Web que possui o propósito de informar ao

departamento que solicitou o serviço de reparo uma previsão do

tempo que a máquina estará pronta para ser buscada. Outro ponto

importante a ser analisado é a não existência de um gerador de

relatórios. Esse problema pode causar diversos prejuízos como o

não entendimento como um todo dos principais motivos que

levam uma máquina ao CPD. Sem esse levantamento o

planejamento de aquisição de peças e a política de prevenção de

problemas ficam absolutamente comprometidos. Sugere-se então

a implantação desse módulo.

4.4 Implantação de geradores e no-breaks em

pontos críticos Apesar do CPD ter adquirido no mês de julho de 2008 um gerador

que está suprindo de forma satisfatória este setor, o restante da

Universidade carece deste tipo de benefício. Departamentos como

o de computação e órgãos como a ASCOM, os quais possuem

vários servidores com conteúdo relevante para o funcionamento

adequado dos mesmos, não devem deixar de funcionar por causa

das constantes quedas de energia que afligem a UFS. Estas, além

de atrasar o bom andamento, causam prejuízos significantes com

queima de equipamentos. Logo, é evidente que a aquisição de no-

breaks e geradores não seria apenas um custo, mas sim um

investimento a longo prazo, pois perde-se muito dinheiro com as

súbitas falhas de abastecimento elétrico.

4.5 Tags RFID para a biblioteca da UFS Essa tecnologia é proposta para ser utilizada na biblioteca da

UFS. A tecnologia RFID seria utilizada para identificação do

acervo, possibilitando leitura e rastreamento dos exemplares

físicos das obras com mais rapidez e facilidade. Uma micro

etiqueta (1 a 2 mm) é colocada na contracapa dos livros, dentro de

revistas e sobre materiais multimídia (CD-ROM, DVD) para que

se possa rastreá-los à distância. Dessa forma, facilitam-se

operações de inventário e qualquer tipo de organização de

prateleiras.

Figura 2. Heandheld [9]

Figura 3. Self check-in check-out kiosk [9]

4.6 Implantação de catracas eletrônicas nas

portarias do Campus

Devido à insegurança que a UFS tem vivido é notório que

medidas de seguranças devem ser tomadas. A implantação de

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catracas eletrônicas nas portarias do campus deverá ser uma delas,

pois seria possível controlar e identificar todas as pessoas que

entram e saem a pé da instituição, inibindo a entrada de

delinqüentes. Essa medida é bastante comum em diversas

organizações sérias e de grande porte e possuem um alto grau de

aceitação.

4.7 Implantação quiosques digitais e acesso

sem fio em toda a universidade

A implantação de quiosques digitais seria feita através da

instalação de uma antena emissora de longo alcance conectada a

um roteador. Além disso seriam criados espaços com 1 ou 2

computadores e 1 access point que permitissem a alunos

acessarem a internet em qualquer ponto do Campus, através do

computador ou do seu notebook.

Ajudaria também na criação de um ambiente de estudo em comum

para todos os cursos, possibilitando a comunicação entre pessoas

de diferentes áreas de pesquisa e o enriquecimento cultural na

universidade.

Figura 4. Esquema básico do hardware de uma rede sem fio

4.8 Implantação de identificadores biométricos

A biometria seria utilizada para controle de entrada em locais de

acesso restrito, como laboratórios, no CPD entre outros locais.

Essa medida seria muito importante, já que hoje vivemos um

estado de total descuido com relação aos nossos recursos

patrimoniais, essa mudança ajudaria muito na mudança de cultura

de acesso irrestrito a tudo dentro da instituição diminuindo assim

o número de casos de frutos na universidade. A medida já foi

tomada em muitas universidades como a Unifenas de Minas

Gerais e Universidade de Maringá no Paraná

4.9 Aquisição de notebooks para as didáticas

Através dessa medida, a instituição incentivaria uma maior

diversidade para exposição das aulas possibilitando uma melhor

apresentação de seminário dos alunos e a possibilidade de

recursos multimídia. Seria necessária a aquisição de vinte cinco

(25) notebooks e vinte cinco (25) data shows, sendo cinco (5)

aparelhos de cada tipo para cada didática Os notebooks teriam

acesso à internet através da rede se fio do campus. A medida foi

tomada na Universidade Presbiteriana Mackenzie nas salas de

aula do centro de comunicação e letras. O esquema da

organização do hardware para que a medida seja realizada pode

ser visualizado no apêndice D.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS Após a explanação de nossas idéias em relação a novas

tecnologias que podem ser adotadas pela UFS, vale salientar suas

principais vantagens e desvantagens. Assim pode-se ter uma

melhor compreensão em relação aos seus reais benefícios.

5.1 Melhoria do processo de aquisição de

máquinas Vantagens: A aquisição da licença de um sistema de benchmark

proporcionará à UFS a certeza de que o equipamento adquirido

realmente atende às especificações requeridas nas licitações e

pregões eletrônicos, eliminando o risco de aceitar um hardware

que não atenderá à necessidade de quem for utilizá-lo.

Desvantagens: O sistema de benchmark não apresenta

desvantagens, pois o custo da licença seria compensado pela

otimização do processo de compra de equipamentos.

5.2 Aquisição de equipamentos para a TV UFS

Vantagens: A compra destes equipamentos proporcionará à

universidade mais um canal para comunicação com a sociedade,

onde a instituição poderá mostrar os trabalhos desenvolvidos por

seus professores e alunos. Além disso, os alunos de cursos como

Jornalismo e Radialismo e Televisão poderão ter uma maior

experiência na área atuando dentro desta TV.

Desvantagens: A implantação da TV UFS não apresenta

desvantagens. Apesar da necessidade de se construir um espaço e

adquirir equipamentos novos, as vantagens dessa sugestão

transformam a mesma em um investimento que pode trazer boas

experiências para os alunos, formando profissionais mais

preparados para o mercado.

5.3 Aprimoramento do Software de controle

de Hardware da UFS Vantagens: Maior organização e controle das máquinas que

chegam ao CPD. Evita-se redundância de dados com o acesso ao

banco de dados do DIPATRI. Além disso, o status das máquinas

seriam atualizados pelo CPD, fato que não acontece jamais com

nenhum equipamento. Geração de relatórios a fim de um melhor

entendimento e controle do hardware.

Desvantagens: Essa sugestão não apresenta desvantagem alguma

já que são aprimoramentos bem simples de serem implementados.

5.4. Implantação de geradores e no-breaks

para os pontos críticos da universidade

Page 7: Plano Estratégico De Tecnologia Da Informação E Comunicação - Grupo De Estudos De Hardware

Vantagens: Ao serem utilizados geradores e no-breaks as

máquinas por eles cobertos não são desligadas ou reiniciadas.

Assim, as atividades do local não serão interrompidas e não serão

mais perdidas informações que ainda não foram salvas no disco

rígido. Além disso, haverá uma diminuição de equipamentos

queimados com descargas de energia.

Desvantagens: Se aplicado em lugares que de fato são

necessários, a solução não apresentaria desvantagens já que os

custos da adquisição seriam compensados pelas vantagens

supracitadas.

5.5 Tags RFID para a biblioteca da UFS Vantagens: Haverá um ganho substancial em velocidade e

praticidade, pois a leitura das prateleiras da biblioteca pode ser

realiza utilizando-se o HandHeld. Com ele é possível verificar se

uma estante está organizada lendo até 50 livros por segundo.

Aplicando-se algoritmos específicos a realização do inventário,

que é um processo extremamente desgastante, torna-se algo

bastante simples [9]. Outras vantagens estão relacionadas com a

confiabilidade, qualidade e segurança. Essa tecnologia é mais

confiável que o atual sistema de código de barras. Além disso, as

tags RFID conseguem armazenar muito mais informações e

provém muito mais segurança no tocante a roubos e furtos. Além

de todas essas vantagens, a tecnologia RFID possibilita a auto-

devolução, o auto empréstimo e o auto-atendimento em geral, ou

seja, utilizando RFID é possível automatizar operações básicas do

atendente em uma biblioteca.

Desvantagens: A implantação da tecnologia de RFIDs necessita

de um grande investimento. O custo elevado da tecnologia RFID

em relação aos sistemas de código de barras é um dos principais

obstáculos para o aumento de sua aplicação comercial. Vale frisar

também que a demissão de funcionários devido à automatização

dos processos seria inevitável.

5.6 Implantação de catracas eletrônicas nas

portarias do Campus Vantagens: Controle de acesso de quem entra na instituição,

proporcionando maior segurança aos frequentadores do campus.

Desvantagem: Inevitavelmente seriam geradas filas nas entradas

do campus. Além disso, essa solução não fiscalizaria possíveis

meliantes adentrarem via automóvel na universidade.

5.7 Implantação quiosques digitais em toda a

universidade Vantagens: A possibilidade de acesso à internet em qualquer

ponto da universidade e por qualquer aluno, possibilitando uma

maior diversificação das aulas e estudos. Contribuiria também

para a criação de um ambiente comum de estudo para todos os

cursos, além de melhorar a comunicação entre pessoas de

diferentes áreas de pesquisa e o enriquecimento cultural dos

estudantes.

Desvantagem: Seria necessária uma política muito rigorosa para

controle de acesso, para que não houvesse sobrecarga da rede por

nenhum usuário, e par que não fosse possível acesso por usuários

externos à universidade.

5.8 Implantação de identificadores biométricos

Vantagens: Maior segurança tanto lógica quanto física e mudança

de cultura de acesso irrestrito a tudo dentro da instituição

diminuindo assim o número de casos de frutos na universidade.

Desvantagem: Seria necessário um período de adaptação para o

pessoal, o que poderia causar alguns prejuízos, e infelizmente, o

material necessário para esse tipo de tecnologia ainda é muito

caro.

5.9 Aquisição de notebooks para as didáticas

Vantagens: Através dessa medida, a instituição incentivaria uma

maior diversidade para exposição das aulas possibilitando uma

melhor apresentação de seminário dos alunos e a possibilidade de

recursos multimídia.

Desvantagem: O cuidado necessário para o manuseio desse tipo

de equipamento ainda é desconhecido pela maioria de professores,

alunos e funcionários, além de ter um custo financeiro alto.

6. CONCLUSÃO Este trabalho teve como objetivo apresentar a área de hardware

atual da Universidade Federal de Sergipe, dando visibilidade tanto

a seus aspectos positivos como negativos. Também foram

introduzidas idéias que devem ser aplicadas para a redução das

deficiências da UFS, anteriormente citadas neste trabalho.

Pretende-se também aperfeiçoar as atividades de trabalho e estudo

de todos que formam esta instituição.

Com relação aos conceitos e tecnologias apresentados neste

artigo, espera-se que possivelmente, com o surgimento de novas

tecnologias, este possa ser ampliado. Fato que dependerá das

necessidades da universidade e de novas soluções que possam ser

incorporadas a este plano.

Espera-se também, que futuramente, as sugestões aqui presentes

não sejam somente implantadas, mas que sejam também

devidamente mantidas através de correções ou atualizações

necessárias para a continuidade deste trabalho. Os sistemas

sugeridos devem ser atualizados por versões mais novas sempre

que possível. Os equipamentos da TV UFS devem ser

devidamente conservados para manter o correto funcionamento

dos mesmos, podendo ser até trocados por peças

tecnologicamente mais avançadas e produtivas.

7. REFERÊNCIAS [1] Plano diretor de tecnologia da informação (PDTI) 2007-

2009 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível

em

http://www.anvisa.gov.br/layout_sistema/cd/pdti_mar2007.p

df. Acessado em 25 de Abril de 2008.

[2] Plano diretor de tecnologias de informação e comunicação

(PDTIC) 2006-2010. Universidade Federal do Espírito

Santo. Disponível em

http://www.proplan.ufes.br/site/arquivos/plano_diretor_de_te

cnologias_de_informacao_e_comunicacao11.doc. Acessado

em 25 de Abril de 2008.

[3] Especificações padrão de estações de trabalho. Portal de

TIC. Disponível em

Page 8: Plano Estratégico De Tecnologia Da Informação E Comunicação - Grupo De Estudos De Hardware

http://www.comprasnet.gov.br/PortalCompras/portais/tic/livr

e/espec_padrao.asp. Acessado em 18 de julho de 2008.

[4] ALMEIDA, Rubens Queiroz. SISCLIP – Controle de

Hardware e Licenças de Software. Portal do Centro de

Computação da UNICAMP. Disponível em http://www.rau-

tu.unicamp.br/istec . Acessado em 20 de julho de 2008.

[5] ALECRIM, Emerson. Introdução a Biometria. Portal Info

Western. Dez, 2005. Disponível em

http://www.infowester.com/biometria.php . Acessado em 24

de julho de 2008.

[6] Universidade mineira usa biometria para monitorar

freqüência dos alunos. Portal Universia Brasil. Jan, 2007.

Disponível em

http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_d

fgbc.html . Acessado em 24 de julho de 2008.

[7] XAVIER, Fernando. O que é RFID? Portal Conceptia.

2006. Disponível em

http://www.conceptia.com.br/artigos/palestra_rfid.pdf .

Acessado em 24 de julho de 2008.

[8] Banco do Brasil adota RFID no inventário. Site da Revista

Info Exame. Set, 2007. Disponível em:

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/092007/28092007-

14.shl. Acessado em 28 de Julho de 2008.

[9] Uso de RFID em bibliotecas. Site RFID Brasil. Disponível

em: http://www.rfidbrasil.com/. Acessado em 28 de julho de

2008.

[10] ZMOGINSKI, Felipe. Pão de Açúcar adota RFID e

carrinho com LCD. Site Info Exame. Ago, 2007. Disponível

em

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/082007/20082007-

14.shl . Acessado em 29 de julho de 2008.

[11] SPOSITO, Rosa. O RFID vai para as ruas. Site Info

Exame. Jan, 2008. Disponível em

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/012008/03012008-

6.shl . Acessado em 29 de julho de 2008.

[12] Benchmark. Site Wikipedia. Disponível em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Benchmark_(computa%C3%A7

%C3%A3o). Acesado em 31 de julho de 2008.

[13] Passmark PC. Disponível em http://www.passmark.com/.

Acessado em 01 de agosto de 2008.

[14] Sysmark 2007. Disponível em

https://www.bapcostore.com/store/home.php?cat=251.

Acessado em 01 de agosto de 2008.

[15] Catraca. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Catraca.

Acessado em 31 de julho de 2008.

[16] Catraca Revolution. Disponível em

http://www.topdata.com.br/catraca_eletronica.html.

Acessado em 28 de julho de 2008.

[17] Controle de Acesso. Disponível em

https://www.rodbel.com.br/?t=det_produto&id=13.

Acessado em 28 de julho de 2008.

[18] Como montar uma emissora de televisão comunitária.

Rádio e TV Comunitária. Disponível em

www.radioetvcomunitaria.com.br/montar_televis%E3o_com

unit%E1ria.doc. Acessado em 27 de julho de 2008.

[19] TV USP. Disponível em http://www.usp.br/tv/ . Acessado

em 28 de Julho de 2008.

[20] TV Mackenzie. Disponível em http://tv.mackenzie.br/ .

Acessado em 28 de Julho de 2008.

[21] TORRES, Gabriel. No-Breaks. Portal Clube do Hardware.

Dez, 2000. Disponível em

http://www.clubedohardware.com.br/artigos/456. Acessado

em 31 de julho de 2008.

Page 9: Plano Estratégico De Tecnologia Da Informação E Comunicação - Grupo De Estudos De Hardware

Apêndice A

ESPECIFICAÇÃES PADRÀO DE ESTAÇÃES DE TRABALHO

ESTAÇÃO DE TRABALHO BÁSICA

Valor estimado (R$): 1.600,00 Esse tipo de estação foi especificado para atender as necessidades mínimas do ambiente de trabalho nos diversos órgãos, a fim de que o usuário não tenha problemas de desempenho no acesso a correio eletrônico, Internet e servidores de aplicação e na utilização de aplicações de escritório. Apresentam preço de referência reduzido em comparação às demais opções.

Possui como características principais:

Desempenho aferido pelo Sysmark (Rating): mínimo de 110; Memória RAM do tipo DDR-DIM de, no mínimo, 512 Mbytes e 333 MHz; Disco Rígido com capacidade mínima de 80 Gbytes, com interface Serial ATA

150, 7200 rpm e 8Mbytes de cache buffer;

Interface controladora de vídeo com 32 Mbytes de memória; Drive de CD interno com velocidade mínima de 48x; Monitor LCD de tela plana de 15“.

Como exemplo de microprocessadores que atendem o desempenho exigido, podemos citar o AMD Sempron 2600+ ou o Intel Celeron D 326, segundo informações dos próprios fabricantes. Todavia, é importante ressaltar que os processadores podem variar, desde que atendam ao índice Sysmark mínimo.

ESTAÇÃO DE TRABALHO PADRÃO

Valor estimado (R$): 1.700,00 Esse tipo de estação foi especificada para atender usuários que necessitem de máquinas com características de processamento superiores à estação básica, possuindo melhor desempenho num uso mais intenso como aplicações de escritório com arquivos “pesados” e uso de sistemas e aplicações clientes-servidores. Apresentam preço de referência intermediário em comparação às demais opções.

Possui como características principais:

Desempenho aferido pelo Sysmark (Rating): mínimo de 175; Memória RAM do tipo DDR-DIM de, no mínimo, 512 Mbytes e 400 MHz; Disco Rígido com capacidade mínima de 80 Gbytes, com interface Serial ATA

150, 7200 rpm e 8Mbytes de cache buffer; Interface controladora de vídeo com 64 Mbytes de memória; Drive de DVD-ROM/CD-RW; Monitor LCD de tela plana de 15“.

Como exemplo de microprocessadores que atendem o desempenho exigido, podemos citar o AMD Athlon 64 3800+ ou o Intel Pentium D 820, segundo informações dos próprios fabricantes. Todavia, é importante ressaltar que os processadores podem variar, desde que atendam ao índice Sysmark mínimo.

ESTAÇÃO DE TRABALHO AVANÇADA

Page 10: Plano Estratégico De Tecnologia Da Informação E Comunicação - Grupo De Estudos De Hardware

Valor estimado (R$): 2.500,00 Esse tipo de estação foi especificado para atender usuários que necessitem de máquinas com recursos computacionais avançados. Destina-se a aplicações que demandem um uso intensivo do computador, como na utilização de programas gráficos ou no desenvolvimento de sistemas informatizados.

Possui como características principais:

Desempenho aferido pelo Sysmark (Rating): mínimo de 215; Memória RAM do tipo DDR-DIM de, no mínimo, 1 Gbytes e 400 MHz; Disco Rígido com capacidade mínima de 160 Gbytes, com interface Serial ATA

150, 7200 rpm e 8Mbytes de cache buffer;

Interface controladora de vídeo com 128 Mbytes de memória; Drive de DVD-RW; Monitor LCD de tela plana de 17“.

Como exemplo de microprocessadores que atendem o desempenho exigido, podemos citar o AMD Athlon 64 X2 4600+ ou o Intel Pentium D 940, segundo informações dos próprios fabricantes. Todavia, é importante ressaltar que os processadores podem variar, desde que atendam ao índice Sysmark mínimo.

Page 11: Plano Estratégico De Tecnologia Da Informação E Comunicação - Grupo De Estudos De Hardware

Apêndice B

Coordenação de Suporte

1 Pentium II 400 Mhz. 512 MB. HD 40 GB

1 Pentium II 400Mhz, 512MB HD SCSI 9GB

1 AMD Sempron 2400+, 256MB, HD 40GB

1 Intel Celeron D 2.6 Ghz, 512MB HD 20GB

1AMD Duron 1.3Ghz. 384 MB HD 40 GB

1 Intel Celeron. 256MB, HD 40GB

Coordenação de Sistemas

9 Pentium IV 3.0 Ghz, 512MB DDR2, HD SATA 80GB

4 Celeron D 3.0 Ghz 1 Ghz DDR, HD SATA 80GB

- 10 servidores com a especificação abaixo:

Sendo 5 HP Proliant ML350,

5 HP ML370G5

Especificação do Servidor

Gabinete:

Tipo torre (vertical, não raqueavel);

Fonte de alimentação Hot Plugg e Fan redundantes já instaladas;

Mínimo de 6 (seis) baias para disco rígido SCSI Ultra 320 - Hot Plugg.

System Board:

Arquitetura PCI-X com 800MHz Front Side Bus;

Suporte a no mínimo 2 (dois) processadores, tecnologia HT (Hyper-Threading), clock mínimo de 3.2GHz, com memória cache

L2 de 1MB;

2 (dois) Processadores, tecnologia HT (Hyper-Threading), clock mínimo de 3.2GHz, cache L2 de 1MB, por processador, mínimo

de 4 (quatro) slots PCI-X - 64bit, sendo no mínimo 1(um) slot PCI-X - 64bit / 133Mhz Non-Hot Plugg;

Mínimo de 2 (dois) GB de memória RAM com suporte ECC e PC-2700 DDR SDRAM DIMM ou superior;

Mínimo de (4) quatro bancos para memória RAM, capacidade de expansão até 8GB ou superior.

Setup:

Utilitário de Setup baseado em ROM, BIOS desenvolvida e implementada pelo mesmo fabricante da CPU.

Controladores:

Controladora SCSI integrada Ultra320 com taxa de transferência de 320MB/s;

Controladora de Array SCSI Ultra320 PCI-X Off-Board, com taxa de transferência de 320MB/s, suporte aos níveis de RAID 0, 1,

1+0 e 5, memória cache mínimo de 64MB;

Controlador gráfico com 8MB de memória SDRAM e suporte a resolução de 1024x768 com 16,7mi de cores;

Mínimo de 1 (uma) Interface padrão Ethernet/Fast Ethernet /Gigabit Ethernet -10Base T / 100Base TX/ 1000Base T com

chaveamento automático da taxa de transferência. Aderente aos padrões 802.3, 802.3u, 802.3ab.

Storage:

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Drive para Disco Flexível de 1,44MB;

4 (quatro) Discos Rígidos com capacidade individual de 36GB Hot Plugg, interface SCSI Ultra320 de 320MB/s, rotação de

15.000 rpm;

Drive CD-ROM mínimo de 48X;

Drive de Fita DAT com capacidade mínima de 40 GB, no modo compactado.

Monitor de Vídeo, Mouse e Teclado:

Mouse ótico com 2 botões e teclado padrão PC;

Monitor tela de no mínimo 15” (13,8” visível) color, e suporte a resolução de 1024 x 768 pontos não entrelaçados e dot pitch

máximo de 0.28mm, em conformidade com o padrão MPR-II.

Gerenciamento:

Ferramenta de gerenciamento do sistema (do mesmo fabricante do Hardware);

Ferramenta web-based que permita notificação pró-ativa e envio automático de updates de ROM e drivers.

Software de Configuração do Servidor e integração do Sistema Operacional (do mesmo fabricante do Hardware). Acompanhando

todos os devices drivers para os sistemas suportados e utilitários de gerenciamento e diagnóstico do Servidor.

Compatibilidade:

MS Windows 2000 e 2003 Server, LINUX (Red Hat, SuSE e United).

Documentação e informações de suporte obrigatórias para o item:

Caso o licitante não seja o próprio fabricante dos equipamentos deverá anexar os seguintes documentos:

Declaração do fabricante informando que o licitante é revenda autorizada para os equipamentos propostos;

Declaração do fabricante informando que possui Assistência Técnica credenciada na região metropolitana de Aracaju-Se, fazendo

a indicação dos mesmos;

Apresentar Catálogo oficial do fabricante onde se poderão conferir todas as características exigidas para o item;

Declaração do fabricante informando que a garantia ofertada para o produto é de 36 (trinta e seis) meses na modalidade on site

com tempo máximo de resposta aos chamados abertos para o próximo dia útil.

Observação: Todos os componentes obrigatoriamente do mesmo fabricante do Servidor.

Prazo de entrega até 30 dias após emissão da nota de empenho.

3 SERVIDORES PARA O VOIP

DELL OPTIPLEX GX620

3 SERVIDORES PARA O SISTEMA DA BIBLIOTECA

Intel Pentium D 2.8Ghz , 2GB DDR, HD SATA 150GB

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Apêndice C

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Apêndice D