plano de gerenciamento de tecnologias em saÚde
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Versão 1/2020
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
TECNOLOGIAS EM SAÚDE
Divinópolis MG – Fevereiro de 2020 – Complexo de Saúde São João de Deus
Plano de Gerenciamento de Tecnologia
elaborado pelo Engenheiro Eletricista, pós-
graduado em Engenharia Biomédica,
Washington Simões Júnior, em conformidade
a RDC 02, RDC 50, RDC 63 E NBR
15943:2011.
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Sumário CAPITULO I – COMPLEXO DE SAÚDE SÃO JOÃO DE DEUS ......................... 4
Apresentação da Instituição: ................................................................................... 4
CAPÍTULO II - GESTÃO TECNOLÓGICA (Engenharia Clínica) .......................... 7
Definição de Engenharia Clínica: ............................................................................ 7
Área de atuação da Engenharia Clínica: ................................................................. 7
Engenharia Clínica do Complexo de Saúde São João de Deus. .......................... 10
CAPÍTULO III - PARQUE TECNOLÓGICO ......................................................... 12
Definição de parque tecnológico: .......................................................................... 12
Propriedade dos Equipamentos ............................................................................ 14
Equipamentos Próprios. ...................................................................................................... 14 Equipamentos Comodatados e Alugados. .......................................................................... 14 Equipamentos Emprestados. ............................................................................................... 15
Lista de equipamentos que compõem o parque tecnológico do CSSJD ............... 15
CAPÍTULO IV - PLANO DE GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIA .............. 17
Introdução ............................................................................................................. 17
Aquisição de Equipamentos Médicos .................................................................... 17
Etapas do processo de aquisição:........................................................................................ 18 Armazenamento. ................................................................................................................. 18
Recebimento, verificação e aceitação. ................................................................................ 19 Instalação ............................................................................................................................ 20
Treinamento ........................................................................................................................ 21 Baixa Patrimonial e Descarte de Equipamentos médicos ........................................... 23
Procedimentos Administrativos e Operacionais Internos ...................................... 24
Fluxograma dos Processos ................................................................................................. 27 Abertura de Ordem de Serviços de Acessórios e Equipamentos Médicos ......................... 33 Manutenções Corretivas ..................................................................................................... 33 Manutenções Preventivas ................................................................................................... 35 Calibrações ......................................................................................................................... 36
Teste de Segurança Elétrica ................................................................................................ 37 Validação e Qualificação Técnica ...................................................................................... 38
CAPITULO V - PLANO DE CONTINGÊNCIA .................................................... 39
1. Queda do Sistema de Gerenciamento de Equipamentos Biomédicos; ........ 39
3. Falha do Gerador de Energia; ...................................................................... 43
4. Falha em Equipamento Crítico; .................................................................... 45
i - Máquina de Hemodiálise; .............................................................................................. 45 ii - Osmose Reversa Central; .............................................................................................. 45 iii - Osmose Reversa Portátil; ............................................................................................. 46 iv - Intensificador de Imagens; ........................................................................................... 46 v - Acelerador Linear;......................................................................................................... 46
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vi -Tomógrafo; .................................................................................................................... 47 vii - Digitalizador de Imagens de Raio X; .......................................................................... 48
5. Sistema de Produção de Ácido e Básico ..................................................... 48
6. Falha no sistema de Produção de Quimioterápicos; .................................... 49
7. Incidente envolvendo equipamento médico. ................................................ 50
8. Medidas de Contingência Internas os setores ............................................. 51
Notificação de Evento Adverso.............................................................................. 53
CAPITULO VI – INDICADORES DA ENGENHARIA CLÍNICA ....................... 55
Percentual de ordens de serviços atendidas. ........................................................ 55
Fórmula de cálculo: ............................................................................................................ 55
Percentual de Ordens de Serviços abertas por erros operacionais....................... 55
Fórmula de cálculo: ............................................................................................................ 55
Percentual de Ordens de Serviços abertas por uso impróprio ou excessivo. ........ 56
Fórmula de cálculo: ............................................................................................................ 56
Percentual de adesão ao cronograma de manutenção preventiva........................ 56
Fórmula de cálculo: ............................................................................................................ 56
Percentual de ordens de serviço atendidas em menos de 24 Horas ..................... 56
Fórmula de cálculo: ............................................................................................................ 56
Sistema de Gestão de Qualidade .......................................................................... 57
Avaliação do Serviço Prestado Pela Engenharia Clínica ................................................... 57
CAPITULO VII – CONTRATOS DE EMPRESAS ESPECIALIZADAS.............. 58
Aceleradores Lineares ........................................................................................... 58
Autoclaves ............................................................................................................. 58
Máquinas de Hemodiálise ..................................................................................... 59
Bombas de Infusão ................................................................................................ 59
Bombas de Dietas ................................................................................................. 59
CAPITULO VIII – INVENTÁRIO DO PARQUE TECNOLÓGICO ..................... 61
CAPITULO IX – REGISTRO DAS DOCUMENTAÇÕES RELACIONADAS
AO PLANO DE GERENCIMAENTO DE TECNOLOGIAS ................................. 66
Documentos Complementares ao Plano de Gerenciamento de Tecnologias: ...... 68
Bibliografia ............................................................................................................... 69
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CAPITULO I – COMPLEXO DE SAÚDE SÃO JOÃO DE DEUS Apresentação da Instituição:
A construção do Complexo de Saúde São João de Deus data de 1963. Em
1966, se iniciou as atividades da Escola de Enfermagem. A abertura do hospital
ocorreu no dia 1º de junho de 1968.
Em setembro de 2013, decorrente de dificuldades administrativo-financeiras, o
CSSJD passou por seu primeiro processo de intervenção administrativa pelo
Ministério Público. Em 2016, iniciou-se um novo ciclo de gestão, decorrente de um
segundo processo de intervenção.
Ao longo destes 50 anos foram muitas conquistas e marcos importantes para a
história do hospital, da cidade e da região, como:
1961 – Visita do Ir. Diamantino e Ir. José Joaquim Fernandes “descobrindo”
Divinópolis e encontrando pela 1ª vez o benemérito Sr. Geraldo Corrêa;
1962 - Compra do terreno de 45 mil m² e criação da Fundação Geraldo Corrêa, em
11 de outubro;
1963 - Início da construção do Hospital São João de Deus;
1966 - Início do funcionamento da Escola de Enfermagem São João de Deus;
1968 - No dia 01º de junho era inaugurado o Hospital São João de Deus;
1968 - Primeira turma formada na Escola de Enfermagem;
1972 - Implantação do primeiro marca-passo da região;
1973 - Inauguração dos serviços de Fisioterapia, Psiquiatria e Mastologia;
1981 - Inauguração do Serviço de Hematologia e Hemoterapia (Banco de Sangue);
1987 - Início da microcirurgia de catarata;
1990 - Inauguração da Unidade de Nefrologia e fundação do serviço de
voluntariado e da AMC;
1991 - Primeiro paciente a receber transplante de rim;
1992 - Inauguração da UTI Adulto;
1993 - Lançamento do AMC/São João de Deus Saúde para as famílias;
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1995 - Fundação da ACCCOM e do Núcleo Hemominas. Primeiro procedimento de
cateterismo cardíaco;
1996 - Início das obras da nova unidade;
1999 - Inauguração do UTI Infantil Neonatal;
2000 - Curso Técnico em Radiologia e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho,
aprovados para a Escola de Enfermagem;
2001 - Inauguração do novo setor do hospital;
2003 - Formatura dos primeiros técnicos de Radiologia e Diagnóstico por imagem;
2004 - Ampliação da UTI Neonatal e falecimento do Ir. Diamantino;
2005 - Criação do PHV – Pastoral, Humanização e Voluntariado;
2007 - Presidência do HSJD é assumida pela primeira vez por um brasileiro;
2008 - HSJD comemora 40 anos;
2009 - Inauguração do próprio Laboratório;
2010 - Inauguração do novo Hospital São João de Deus;
2013 - Ministério Público nomeia o Instituto DICTUM, para realizar intervenção
administrativa;
2016 - Ministério Público nomeia nova comissão interventora;
2017 – Inauguração, no dia 15 de maio de 2017, da Sala Vermelha;
2018 – Reforma e modernização do Bloco Cirúrgico;
2018 - Ampliação de 14 leitos de Internação para pacientes de média
complexidade do Município de Divinópolis;
2018 – Ampliação e reforma da UTI Infantil;
2018 – Instituição muda de nome para Complexo de Saúde São João de Deus;
2018 – Restruturação da Engenharia Clínica com a contratação da consultoria
EngSolution.
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Especialidades e Serviços:
Agência Transfusional
Clínica Médica
Anatomia Patológica
Coloproctologia
Anestesiologia
Dermatologia
Angiologia e Cirurgia Vascular
Ecocardiograma
Cirurgia Endovascular
Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca
Auditoria Médica
Endocrinologia
Cardiologia Clínica
Endoscopia e Colonoscopia
Cardiologia Intervencionista (Hemodinâm.)
Fisioterapia Motora e Respiratória
Cirurgia Buco-maxilo-facial
Ginecologia e Obstetrícia
Cirurgia Cardíaca e Cardiovascular
Hematologia e Hemoterapia
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Holter
Cirurgia Geral
Infectologia
Cirurgia Oncológica
Mastologia
Cirurgia Pediátrica
Medicina Nuclear
Cirurgia Plástica
Nefrologia
Cirurgia Torácica
Neurologia e Neurocirurgia
Nutrição (Nutrólogos e Nutricionistas)
Serviços de Imagem
Oftalmologia
Raios-X
Oncologia Clínica
Ressonância Magnética
Ortopedia e Ortopedia Pediátrica
Tomografia Computadorizada
Otorrinolaringologia
Ultrassonografia
Pediatria Clínica
Unidade de Urgência e Emergência
Perfusionista
Ambulatório
Psicologia
Pronto Atendimento
Psiquiatria
Sala Vermelha
Radioterapia
Urologia
Teste Da Orelhinha
UTI adulto
Teste Ergométrico
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CAPÍTULO II - GESTÃO TECNOLÓGICA (Engenharia Clínica)
Definição de Engenharia Clínica:
Engenharia Clínica é o campo do conhecimento contido na Engenharia
Biomédica e Engenharia Elétrica que tem por foco a gestão das tecnologias voltadas
para aplicação na área da saúde. A Engenharia Clínica utiliza de conhecimentos das
áreas de Física, Química, Matemática, Biologia, Eletrônica e Administração com o
intuito de produzir eficiência, eficácia, segurança e confiabilidade dos processos
médicos existentes dentro de uma grande instituição hospitalar. Tem por finalidade
também, auxiliar os gestores nas tomadas de decisões visando obter melhor
gerenciamento econômico-financeiro da instituição hospitalar.
Ciclo de Vida Útil de Equipamento Médico
Área de atuação da Engenharia Clínica:
• Gestão do parque de equipamentos médico-hospitalares;
• Gestão dos processos de aquisição de equipamentos, acessórios, materiais e
insumos relacionados aos procedimentos que utilizam tecnologia hospitalar;
• Gestão dos processos e procedimentos relacionados à utilização de
tecnologias hospitalares;
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• Gestão dos processos de manutenção relacionados aos equipamentos médico
hospitalares;
• Gestão de treinamentos relacionados à utilização dos equipamentos médico-
hospitalares;
• Gestão dos processos de baixa e descarte de equipamentos médicos e
equipamentos de infraestrutura hospitalar;
• Planejamento e controle dos processos de manutenções relacionados aos
equipamentos médico hospitalares;
• Colaboração e composição de comissões internas ligadas a segurança,
projetos e tecnologia hospitalar;
• Especificações e dimensionamento de peças, acessórios, materiais, insumos e
equipamentos médicos;
• Elaboração de pareceres técnicos relacionados aos processos tecnológicos
hospitalares;
• Elaboração de projetos de adequação e ampliação de parque tecnológico
hospitalar;
• Elaboração de projeções de custos e investimentos relacionados a tecnologias
hospitalares;
• Elaboração de planejamento anual relacionados a processos internos de
engenharia e manutenção;
• Elaboração de memorandos e memoriais descritivos relacionados aos
processos que envolvem tecnologias hospitalares;
• Elaboração de estudos e levantamentos internos visando o desenvolvimento e
melhoria contínua;
• Elaboração de cronograma de manutenções preventivas para o parque
tecnológico hospitalar;
• Auxílio na elaboração de rotinas de utilização, esterilização, acondicionamento
e montagens que envolvem o uso de tecnologias hospitalares;
• Auxílio na elaboração dos processos de compra;
• Auxílio na solução de casos envolvendo falhas no processo ou eventos
adversos;
• Auxílio no recebimento de mercadorias relacionadas a equipamento médicos;
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• Auxílio no acompanhamento patrimonial do parque tecnológico hospitalares;
• Auxílio nas análises de eventos adversos envolvendo equipamentos médicos
e/ou fármacos;
• Análise de propostas e orçamentos relacionados equipamentos médicos;
• Realização de treinamentos para equipe interna de manutenção, equipes
assistenciais e equipes de apoio no que diz respeito a tecnologias hospitalares;
• Realização de inspeções e auditorias periódicas visando obter retorno quanto à
correta aplicação dos processos e procedimentos;
• Realização de primeiro atendimento para quaisquer problemas envolvendo
equipamentos médicos sejam eles próprios, comodatados, consignados,
alugados ou emprestados;
• Execução de manutenções corretivas nos equipamentos médicos de
propriedade da instituição;
• Execução de manutenções preventivas conforme cronograma preestabelecido
pela própria Engenharia Clínica;
• Execução das calibrações conforme cronograma preestabelecido pela própria
Engenharia Clínica;
• Execução dos testes de segurança elétrica conforme cronograma
preestabelecido pela própria Engenharia Clínica;
• Execução de instalações de equipamentos novos adquiridos pela instituição;
• Acompanhamento das execuções de manutenções preventivas, testes de
segurança, calibrações, validações e qualificações realizadas por empresas
terceiras contratadas;
• Acompanhamento de auditorias internas e externas nas atividades de vistoria
dos processos e procedimentos que envolvem tecnologias hospitalares;
• Acompanhamento de fiscalizações internas e externas nas atividades que
envolvem o parque tecnológico hospitalar;
• Acompanhamento de fornecedores para a elaboração de propostas
orçamentárias de fornecimento de serviços, insumos e materiais para a
instituição;
• Acompanhamento de processos de compras e validação das propostas
relacionadas a equipamentos médicos, materiais, insumos, serviços e peças;
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• Acompanhamento dos processos licitatórios para compra de equipamentos
médicos, materiais, serviços, insumos e peças;
• Acompanhamento de montagens e instalações de equipamentos médico-
hospitalares;
Engenharia Clínica do Complexo de Saúde São João de Deus.
O setor de Engenharia Clinica do Complexo de Saúde São João de Deus foi
criado em 2009 e reestruturado em 2018/2019, quando passou a responder à
Gerência de Infraestrutura. O surgimento do setor teve a intenção de obter melhor
gerenciamento dos processos tecnológicos da instituição frente ao grande volume de
inovações e desenvolvimento vividos pela área da saúde:
O Complexo de Saúde São João de Deus é uma instituição que conta com 340
leitos, 36.000 m² de área construída e, aproximadamente, 2000 equipamentos
médicos. A instituição é a maior do centro-oeste mineiro e tem como foco o
atendimento de alta complexidade na saúde.
A Engenharia Clinica do CSSJD conta com 06 Colaboradores, sendo:
Auxiliar Administrativo - 01 Colaborador
- Requisito mínimo: Ensino médio completo
Técnico em Eletrônica - 03 Colaboradores
- Requisito mínimo: Curso técnico nível médio
Supervisor - 01 Colaborador
- Requisito mínimo: Pós-graduação em Engenharia Clínica ou Biomédica
Coordenador - 01 Colaborador
- Requisito mínimo: Pós-graduação em Engenharia Clínica ou Biomédica
Consultor - 01 Colaborador
- Empresa EngSolution
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Contamos com uma Engenharia Clínica primarizada em 92% do parque
tecnológico e, o gerenciamento de 100% dos equipamentos existentes dentro das
instalações da instituição. Toda a documentação referente aos equipamentos é
arquivada de forma física no setor de Engenharia Clínica e/ou digitalizada na
plataforma de gerenciamento de equipamentos médico-hospitalares, Aclin Check
(www.aclin-check.com.br).
Para a realização das calibrações e testes de segurança elétrica utilizamos um
simulador multifunção compatível com a plataforma de gerenciamento. O
equipamento é calibrado periodicamente e inserido na cadeia de padrões rastreáveis
(RBC), no qual, permite que o equipamento possa ser utilizado para gerar os
certificados de calibrações dos equipamentos avaliados pela Engenharia Clínica.
Para determinação das tolerâncias é utilizado uma tabela de critérios no qual
ficam preestabelecidas os limites para aprovação, ou não, do equipamento a ser
calibrado. Os procedimentos a serem cumpridos pelos técnicos em eletrônica estão
preestabelecidos em procedimentos operacionais padrão.
A equipe de manutenção biomédica conta com equipamentos como:
Simulador multifunção Aclin Check;
Módulo analisador de segurança elétrica acoplável ao Aclin Check;
Multímetros com funções voltímetro, amperímetro, ohmimetro e condutividade;
Capacímetro;
Termômetro digital a laser;
Termo higrômetro digital;
Verificador de Raios X Chassi/Écran;
Verificador de cargas para baterias;
Verificador de curto circuito;
Fonte de Alimentação CC variável;
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CAPÍTULO III - PARQUE TECNOLÓGICO
Definição de parque tecnológico:
Parque tecnológico hospitalar é toda estrutura tecnológica, composta pelos
equipamentos de diagnóstico, tratamento, terapia, infraestrutura e suporte a vida
presentes na instituição. Para toda a estrutura tecnológica deve haver planos de
manutenções estabelecidos e elaborados pela Engenharia Clínica considerando
manutenções preventivas, manutenções corretivas, validações, qualificações,
histórico de ficha vida e planos de contingência.
Equipamentos de Suporte a Vida:
Equipamentos de suporte a vida são aqueles que, enquanto ligados, garantem a
sobrevivência do paciente. Estes equipamentos realizam ou auxiliam o organismo
humano para a execução de funções vitais. São exemplos de equipamentos de
suporte a vida: Ventilador Pulmonar, Bomba Extracorpórea, Hemodiálise e
Cardioversor.
Equipamentos de Tratamento e Terapia: Equipamentos de tratamento e terapia são aqueles utilizados para a reabilitação a
curto, médio ou longo prazo das funções naturais do corpo humano. Estes
equipamentos. São exemplos de equipamentos de tratamento e terapia: Acelerador
Linear, Bomba de Infusão e Fototerapia.
Equipamentos de Diagnóstico e Monitoramento:
Equipamentos destinados a coletar informações vitais do paciente visando gerar
diagnósticos. Estes equipamentos produzem dados vários simultâneos, em tempo
real, ou imediatamente após procedimento. São exemplos de equipamentos de
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diagnóstico e monitoramento: Monitor multiparâmetro, Eletrocardiógrafo,
Eletroencefalograma e Cardiotocógrafo.
Equipamentos de Análise:
Equipamentos de análise são aparelhos de laboratório e/ou relacionado a
procedimentos de análise biomédica e bioquímica. Estes equipamentos produzem
diagnóstico com base na análise metodológica de amostras físicas. Exemplo:
Centrífuga, Agitador de Plaquetas, Estufas, Microscópios e Banho Maria.
Equipamentos Cirúrgicos:
Equipamentos cirúrgicos são aqueles utilizados em procedimentos de cirurgia. São
exemplos de Equipamentos Cirúrgicos: Instrumentais Cirúrgicos, Equipamentos de
Imagem (Vídeo Cirurgia), Bisturis/Cautérios, Equipamentos Radiológicos (Arco
Cirúrgico), Mesas Cirúrgicas, Focos Cirúrgicos, Microscópios e Bombas
Extracorpórea.
Equipamentos de Imagem:
São considerados Equipamentos de Imagem a aparelhagem utilizada para
produzir formas, figuras, fotografias, vídeos e/ou diagramas que apresentem um
segmento bidimensional ou tridimensional do corpo humano. Estes equipamentos
podem, ou não, emitir radiação ionizante. São exemplos de equipamentos de
imagem: Raios-X, Tomógrafos, Ressonâncias Magnéticas, Ultrassons e Torres de
Endoscopia.
Equipamentos de Infraestrutura:
Equipamentos de Infraestrutura são dispositivos e sistemas que produzem
recursos, energia, insumos e materiais para o funcionamento dos processos
hospitalares. Estes equipamentos podem estar inclusos ou anexo às edificações
médicas. São exemplos de equipamentos de infraestrutura: Autoclaves, Geradores de
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Gases Medicinais, Sistemas de Abastecimento de Água, Geradores de Energia e
Sistema de Placas de Aquecimento Solar.
Equipamentos de Apoio:
Equipamentos de Apoio são aqueles de baixíssima complexidade, utilizados
diretamente no processo assistencial. Estes equipamentos não passam por
manutenções preventivas, calibrações e/ou testes de segurança elétrica. São
exemplos de equipamentos de apoio: Cadeiras de Rodas, Macas de Transporte e
Suporte de Soro.
Propriedade dos Equipamentos
Os equipamentos existentes no CSSJD podem ser classificados em
Equipamentos Próprios, Comodatados, Alugados e Emprestados. Indiferente da
classificação destes equipamentos, todos eles, estão sob completo gerenciamento da
Engenharia Clínica e constam, portanto, no inventário geral para acompanhamento da
ficha vida e cronogramas de manutenções.
Equipamentos Próprios.
Equipamentos próprios são todos os equipamentos médicos utilizados na
instituição que é de propriedade da Fundação Geraldo Correa – Complexo de Saúde
São João de Deus. Estes equipamentos tem origem em recursos internos e/ou
recursos não operacionais destinados para compra de tal. O gerenciamento destes
equipamentos é de responsabilidade da Engenharia Clínica em corresponsabilidade
com o setor de alocação do aparelho.
Equipamentos Comodatados e Alugados.
Equipamentos comodatados e alugados são todos os equipamentos médicos
utilizados no hospital cuja disponibilidade está atrelada ao consumo de algum tipo de
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material ou, através do pagamento mensal pelo uso do mesmo (locação). Neste caso
cabe a responsabilidade da manutenção corretiva, preventiva e calibração as
empresas contratadas e, a gestão do processo cabe à Engenharia Clínica do
Complexo de Saúde São João de Deus.
Equipamentos Emprestados.
Equipamentos emprestados são aqueles mantidos de empréstimo na
instituição sem requerer recursos em troca. Podem ser equipamentos de propriedade
médica ou de instituição parceira. O gerenciamento das manutenções e treinamento é
de responsabilidade da Engenharia Clínica que, deve ser informada sobre as
movimentações destes equipamentos pelos coordenadores responsáveis pelos
setores clínicos e assistenciais.
Lista de equipamentos que compõem o parque tecnológico do CSSJD
• Agitador de Plaquetas
• Analisador de ECG e Oximetria
• Analisador de Gases
• Aparelho de Anestesia
• Arco Cirúrgico
• Aspirador de Secreção
• Balança
• Balança Antropométrica
• Balança de Precisão
• Balança Digital
• Banho Maria
• Berço Aquecido
• BIS
• Bisturi Eletrônico
• Câmara de conservação
• Cardioscópio
• Cardioversor
• Centrífuga
• Cito centrífuga
• Coagulador de Argônio
• Condutivimetro
• CR
• Cronometro digital
• Desfibrilador automático (DEA)
• Eletrocardiógrafo
• Fonte de Luz para Vídeo Cirurgia
• Insuflador de CO²
• Monitor Grau Médico
• Processadora de Imagem
• Esfigmomanômetro
• Estufa
• Foco Cirúrgico Teto
• Foco Cirúrgico Teto led
• Foco Portátil Led
• Fonte de Alimentação Elétrica
• Fototerapia
• Incubadora laboratorial
• Lavadora Ultrassônica
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• Mamógrafo
• Manômetro analógico
• Máquina de hemodiálise
• Medidor de Phmetro
• Mesa Cirúrgica Eletrônica
• Micropipeta
• Microscópio
• Microscópio Cirúrgico
• Monitor Grau Médico
• Monitor Multiparamétrico
• Osmose reversa portátil
• Oxímetro de Pulso
• Oximetro Portátil
• Perfurador Ósseo
• Radiômetro
• Raios-X Fixo
• Raios-X Móvel
• Seladora dielétrica
• Termo-higrômetro
• Termômetro
• Termo-barômetro
• Torniquete Pneumático
• Umidificador
• Ultrassom para Diagnostico
• Ventilador Pulmonar - Respirador
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CAPÍTULO IV - PLANO DE GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIA
Introdução
Este documento tem por objetivo estabelecer e apresentar as diretrizes
de trabalho da Engenharia Clínica no que se refere ao gerenciamento de
equipamentos médicos. O plano de gerenciamento de tecnologias está em
conformidade com os itens predispostos na RDC 02 que tem por objetivo,
estabelecer os critérios mínimos a serem seguidos pelos estabelecimentos de
saúde, para o gerenciamento de tecnologias.
Conforme prevê a RDC 02, este documento apresenta os processos
implantados ao Complexo de Saúde São João de Deus que, visam garantir a
rastreabilidade, qualidade, eficácia, efetividade, segurança, confiabilidade,
desempenho e destinação final após fim de vida útil dos equipamentos
médicos.
Aquisição de Equipamentos Médicos
Para aquisição de equipamentos médicos, o serviço de Engenharia
Clinica da Fundação Geraldo Correa (Complexo de Saúde São João de Deus),
inicia e acompanha todo o processo de especificação, orçamentação, compra,
recebimento, instalação e treinamento.
A abertura do processo de compra se dá após recebimento de
solicitação via e-mail do setor. A partir da solicitação a Engenharia Clínica dá
entrada ao processo de especificação e solicita parecer assistencial que
justifique a compra.
O processo de compra é iniciado enviando para o setor de Almoxarifado
a solicitação de cadastro e compra contendo em anexo, as especificações
técnicas para o produto.
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Etapas do processo de aquisição:
Avaliação da necessidade de compra pelo setor de Engenharia Clínica
com base na distribuição dos equipamentos, normas e regulamentações
vigentes;
Especificações técnicas por parte da Engenharia Clínica com base nas
necessidades do setor solicitante;
Solicitação por parte da Engenharia Clínica para o Almoxarifado;
Acompanhamento do processo de orçamentação por parte da
Engenharia Clínica. Auxílio quanto ao processo de compras ao setor de
suprimentos.
Aprovação da compra do produto validado pela Engenharia Clínica e
setor solicitante;
Recebimento, montagem e registro de patrimônio do equipamento;
Disponibilização mediante treinamento para setor solicitante.
Armazenamento.
O serviço de Engenharia Clinica da Fundação Geraldo Correa
(Complexo de Saúde São João de Deus) mantém registros das atividades de
armazenamento, onde todos os equipamentos médicos, partes, acessórios e
seus respectivos insumos devem ser armazenados conforme especificado pelo
fabricante, pela legislação vigente e sob condições que garantam a
manutenção da identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e
rastreabilidade dos mesmos.
E proibido o uso de equipamentos médicos, partes e acessórios que
não tenham sido aprovados no recebimento, estejam sob manutenção,
impedidos de uso, encaminhados para descarte ou para devolução.
19
Recebimento, verificação e aceitação.
O recebimento inicia com a chegada do equipamento no Complexo de
Saúde São João de Deus que normalmente ocorre no setor de almoxarifado.
Quando a chegada do mesmo, o setor de Engenharia Clínica é acionado para
verificação inicial do equipamento. Neste momento somente é conferido à
origem do equipamento e o quantitativo de caixas entregues em conformidade
com a nota fiscal da transportadora.
Posteriormente é acionada a empresa vendedora que verifica
juntamente com a Engenharia Clínica a total conformidade do equipamento
entregue com a ordem de compra. Este procedimento é realizado tanto para
processos de compras convencionais e licitações.
Após avaliação pela Engenharia Clínica é carimbada a nota fiscal e
assinado pelo gestor da Engenharia Clinica validando o recebimento do
produto.
Os testes de aceitação devem seguir procedimentos estabelecidos e
documentados entre o fornecedor e a Engenharia Clínica, incluindo atividades
que garantam a segurança e o desempenho do equipamento. (Contrato de
venda e ordem de fornecimento que descreve as especificações técnicas do
equipamento).
O nome, número de série e o fabricante dos equipamentos de saúde
devem estar discriminados na nota fiscal, guia de remessa ou documento
equivalente e ser conferido no momento do recebimento.
Qualquer pendência ou não conformidade implicará na não aceitação do
equipamento de saúde pelo serviço de saúde, devendo estar devidamente
registrado e, se for o caso, notificada à autoridade sanitária competente.
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Instalação
A instalação de aparelho recém-adquirido ou de equipamentos
realocados é acompanhada de protocolamento por meio de ordem de serviço
classificada como „instalação‟. As instalações podem ser classificadas como
sendo:
Instalações de equipamentos novos com equipe interna;
Instalações de equipamentos novos com equipe externa;
Realocações de equipamentos dentro da instituição com equipe
interna;
Realocações de equipamentos dentro da instituição com equipe
externa.
Os equipamentos a serem instalados podem ser classificados como
sendo de baixa, média e alta complexidade e, de acordo com a sua
classificação deverão ser envolvidas as seguintes áreas no processo:
Engenharia Predial;
Engenharia de Segurança do Trabalho;
TI – Tecnologia da Informação
Depois de concluída a instalação o equipamento será validado de
acordo com as características da sua funcionalidade e o processo será
protocolado em ordem de serviço de instalação. Para que o equipamento seja
liberado para uso, nos casos de tecnologia ainda não existente na instituição,
será realizado treinamento operacional para equipe técnica, clinica e/ou
assistencial.
Nos casos onde não se tratar de tecnologia nova na instituição será
realizado o treinamento mesmo após a liberação do equipamento para uso. O
processo de treinamento será acompanhado pela Engenharia Clínica e,
protocolado no setor de Educação Continuada.
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Treinamento
Os treinamentos relacionados ao uso de tecnologias médicas são
planejados anualmente pela Engenharia Clínica e, atualizados durante o ano
visando incluir novos temas incorporados durante o período. Os treinamentos
visam estabelecer padrões no uso dos equipamentos de acordo com o que é
recomendado pelo fabricante de cada tecnologia. Os treinamentos têm como
objetivo final gerar maior confiabilidade, segurança e prolongamento da vida útil
dos equipamentos médicos.
Lista de Presença de Treinamento
Visando estabelecer padrões nos processos internos do setor, a
Engenharia Clínica aplica treinamentos administrativos quanto aos fluxos dos
processos de atendimento a ordens de serviços, cumprimento dos
cronogramas de manutenções preventivas, interpretação dos documentos
gerados pelo setor, etc. Abaixo seguem alguns exemplos de treinamentos
aplicados pela Engenharia Clínica para diversas equipes do CSSJD:
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Acesso ao Sistema de Gerenciamento de Tecnologias;
Utilização de Aparelho de Anestesia;
Auditoria Interna e Rotina de Ronda;
Cadeia Cliente Fornecedor da Engenharia Clínica;
Calibrações de Equipamentos médicos;
Código de Ética em Engenharia;
Cuidados com Equipamentos Médicos;
Fechamento das Ordens de Serviços;
Funcionalidades e Autoteste Cardioversor Zoll;
Fundamentos da Oximetria;
Fundamentos de ECG;
Fundamentos de Máquinas de Hemodiálise;
Interpretação de Laudos e Certificados de Calibração;
Lekage Test Endoscópia Flexível;
Manuseio de Monitor Multiparâmetro;
Manutenção dos Equipamentos utilizando testadores;
MASP - Metodologia de Análise e Soluções de Problemas;
Matriz de Competência dos Técnicos em Eletrônica;
Matriz de Competência dos Auxiliares Administrativos;
Matriz de Competência dos Supervisores de Engenharia Clínica;
Nefrologia e tratamento de água;
Operação Cama Eletrônica;
Operação de Equipamentos Mindray;
POPs Engenharia Clínica;
Procedimentos de mantuenção dos equipamentos mindray;
Procedimentos Gerador 500 KVA CUT 03;
Relato de Não Conformidade;
Sistema Elétrico do CSSJD;
Sistema de Gestão de Tecnologias;
23
Utilização Cardioversor ;
Utilização de Craniotomo;
Utilização de Incubadora Neonatal;
Utilização de Mesa Cirúrgica;
Utilização de Torre de Vídeo;
Utilização do Eletroencefalograma;
Utilização Monitor Multiparâmetro.
Baixa Patrimonial e Descarte de Equipamentos médicos
A última etapa do ciclo vida de um equipamento médico é a baixa
patrimonial e descarte adequado. Esta etapa é tão importante quanto a etapa
de instalação, pois, após cumprida corretamente garantirá o descarte seguro. A
Engenharia Clínica cumpre com os seguintes procedimentos para que haja um
descarte seguro do equipamento.
1. Relatório de baixa patrimonial.
O relatório de baixa patrimonial visa estabelecer as informações
que levaram ao fim de vida útil e justificar o descarte do equipamento. O
relatório é encaminhado ao setor de patrimônio onde é protocolado e
arquivado. Após recebimento do relatório o equipamento é excluído do
inventário patrimonial do CSSJD e, consequentemente do inventário de
equipamentos relacionados no sistema de gerenciamento de
tecnologias.
2. Desmontagem do Equipamento:
A desmontagem do equipamento é realizada para garantir que o
mesmo não seja reutilizado de forma irresponsável em outra instituição
de saúde, suas peças são retiradas e analisadas para que possam ser
24
reaproveitadas me manutenções corretivas. Após a desmontagem o
material é encaminhado para descarte.
3. Descarte do Material:
A desmontagem do equipamento é realizada para garantir que o
mesmo não seja reutilizado de forma irresponsável em outra instituição
de saúde Suas peças são retiradas e analisadas para que possam ser
reaproveitadas em manutenções corretivas. Para o descarte, são
envolvidos o setor de patrimônio e o setor de PGRSS para acionamento
de empresa certificada para o recolhimento dos resíduos dos
equipamentos e descarte adequado.
Procedimentos Administrativos e Operacionais Internos
A Engenharia Clínica do CSSJD visa padronizar seus processos
de forma a estabelecer a uniformidade e rastreabilidade dos seus fluxos
internos. Os procedimentos operacionais, fluxogramas de processos e
matrizes de competências estão acessíveis aos colaboradores da
equipe. Abaixo seguem os procedimentos operacionais e sistêmicos do
setor:
POP ECL 001 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO ARCO
CIRÚRGICO;
POP ECL 002 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO
ASPIRADOR PORTÁTIL;
POP ECL 003 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO
BERÇO AQUECIDO;
POP ECL 004 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO
MONITOR DE CARDIOVERSOR-DESFIBRILADOR;
POP ECL 005 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO
MONITOR DE OXIMETRIA;
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POP ECL 006 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO
MONITOR DE MULTIPARÂMETRO;
POP ECL 007 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO
ELETROCAUTÉRIO;
POP ECL 008 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL
ESFIGMOMANÔMETRO;
POP ECL 009 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL
ELETROCARDIÓGRAFO;
POP ECL 010 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL FOCO
CIRÚRGICO;
POP ECL 011 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL
FOTOTERAPIA;
POP ECL 012 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA SEMANAL DE
GERADOR DE ENERGIA;
POP ECL 013 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DA
INCUBADORA NEONATAL;
POP ECL 014 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO CR
DIGITALIZADOR DE IMAGENS;
POP ECL 015 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL MESA
CIRÚRGICA;
POP ECL 016 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO RAIO-
X FIXO;
POP ECL 017 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO RAIO-
X MÓVEL;
POP ECL 018 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL
TOMÓGRAFO;
POP ECL 019 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL
TORNIQUETE PNEUMÁTICO;
POP ECL 020 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL TORRE
DE VÍDEO CIRURGIA;
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POP ECL 021 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL MÁQUINA
DE HEMODIÁLISE;
POP ECL 022 - MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTO
ELETRÔNICO EM BANCADA;
POP ECL 023 - MANUTENÇÃO TESTE DE SEGURANÇA
ELÉTRICA;
POP ECL 024 - CALIBRAÇÕES DE EQUIPAMENTOS
HOSPITALARES;
POP ECL 025 - EMBALAGEM DE EQUIPAMENTOS PARA
TRANSPORTE;
POP ECL 026 - RONDA TÉCNICA;
POP ECL 027 - SOLICITAÇÃO DE PEÇAS E SERVIÇOS;
POP ECL 028 - CONSULTA AOS MANUAIS DE OPERAÇÃO;
POP ECL 029 - BAIXA PATRIMONIAL;
POP ECL 030 - ESTUDOS E LEVANTAMENTOS;
POP ECL 031 - ENTRADA DE NOTA FISCAL DE CONTRATOS;
POP ECL 032 - MANUTENÇÃO CORRETIVA;
POP ECL 033 - TESTE PARA DETECÇÃO DE VAZAMENTO EM
VIDEOENDOSCÓPIO FLEXÍVEL DA MARCA OLYMPUS;
PS ECL 001 - ABERTURA DE ORDEM DE SERVIÇO NO ACLIN
CHECK;
PS ECL 002 - ACOMPANHAMENTO NOTIVISA.
27
Fluxograma dos Processos
Os fluxos dos processos da Engenharia Clínica estão
estabelecidos nos seguintes Documentos:
FLX ECL 001 - ATENDIMENTO ORDEM DE SERVIÇO
Fluxograma que estabelece as etapas do processo de
atendimento das ordens de serviço.
Fluxograma de Atendimento a O.S.
28
FLX ECL 002 - ATENDIMENTO CME_AUTOCLAVE
Fluxograma que estabelece as etapas do processo de
atendimento às autoclaves do CME.
Fluxograma de Atendimento às Autoclaves
29
FLX ECL 003 - ATENDIMENTO NEFROLOGIA_MÁQUINA DE HEMODIÁLISE
Fluxograma que estabelece as etapas do processo de
atendimento às máquinas de hemodiálise da Nefrologia.
Fluxograma de atendimento às máq. de HD
30
FLX ECL 004 - ATENDIMENTO RADIOTERAPIA_ACELERADOR LINEAR
Fluxograma que estabelece as etapas do processo de
atendimento aos aceleradores lineares da Radioterapia.
Fluxograma de atendimento dos AL
31
FLX ECL 005 - TECNOVIGILÂNCIA PARA EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
Fluxograma que estabelece as etapas do processo de
atendimento aos equipamentos médicos do CSSJD.
Fluxograma de Tecnovigilância
32
FLX ECL 006 - ENTREGA CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO (01)
Fluxograma que estabelece as etapas do processo de
disponibilização dos certificados de calibração.
Fluxograma de Entrega dos Certificados
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Abertura de Ordem de Serviços de Acessórios e Equipamentos Médicos
O setor de Engenharia Clínica recebe as ordens de serviços por meio do
sistema de gerenciamento de equipamentos médicos no qual cada gestor de
setor tem acesso. Para abrir O.S. é necessário ter posse do número de série
ou número de patrimônio do equipamento ou acessório. Todo o registro de
atendimento estará contido na F.V. (Ficha Vida) do equipamento a partir da
abertura da O.S. Abaixo segue imagem do formulário de abertura da O.C. no
sistema de gerenciamento, Aclin Check:
Tela de Abertura de O.C.
Manutenções Corretivas
O processo de manutenção preventiva se dá após a constatação
de defeitos e/ou anormalidades de uso identificadas pelo próprio usuário
do aparelho médico. Após o recebimento da O.S (Ordem de Serviço) a
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Engenharia Clínica dá início à análise a verificação do equipamento para
identificação das falhas. Após o diagnóstico é dado início a solução do
problema e classificação da ordem de serviço em:
Desinformação/Descuido do Operador;
Falha de Componente Interno;
Uso Impróprio/Excessivo
Todas as informações a respeito da solução do problema, peças
(incluindo seus valores) e orientações prestadas são incluídas à
descrição da Ordem de Serviço.
Ordem de Serviço Atendida
Após a finalização do serviço o setor recebe a O.C. atribuindo a
avaliação do atendimento. Caso o setor não assine em 5 dias o
Engenheiro Clínico audita a ordens de serviço e recebe no sistema.
35
Manutenções Preventivas
Engenharia Clínica gerencia 100% das manutenções preventivas
realizadas nos equipamentos médicos do Complexo de Saúde São João
de Deus. O cronograma de manutenções programadas é disponibilizado
até dia 30 de Janeiro de cada ano e o acompanhamento é de
responsabilidade do setor dono do equipamento. Segue abaixo imagem
ilustrativa do cronograma disponibilizado para os setores:
Cronograma de Manutenções Programadas
As manutenções preventivas podem ser executadas pela equipe
interna de Engenharia Clínica, equipe composta por técnicos da
Engenharia Clínica e outra especialidade da instituição (Elétrica, TI,
Hidráulica e Mecânica) ou equipe externa contratada. Para todas as
intervenções a equipe de Engenharia Clinica cumpre com os protocolos
administrativos e alimentação do sistema.
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Calibrações
Por definição, calibração é o conjunto de procedimentos
metrológicos destinados a estabelecer, sob condições apropriadas e
especificas uma relação entre as grandezas indicadas por um
equipamento e um padrão de medição adequado. O procedimento visa
estabelecer os desvios encontrados entre o instrumento a ser calibrado
e o padrão de medição.
Assim como as manutenções preventivas, as calibrações são
gerenciadas em 100% pela Engenharia Clínica do Complexo de Saúde
São João de Deus. O cronograma de manutenções programadas é
disponibilizado até dia 30 de Janeiro de cada ano e o acompanhamento
é de responsabilidade do setor dono do equipamento.
As calibrações internas são realizadas utilizando padrões de
calibrações reastreáveis. Segue abaixo imagem do padrão de calibração
rastreável, Aclin Check.
Simulador Multifunção - Aclin Check
37
Teste de Segurança Elétrica
Visando atender a Norma NBR IEC 60601 o setor de Engenharia
Clínica executa, seguindo os procedimentos descritos no POP ECL 023,
o teste de segurança elétrica com o intuído de garantir a segurança dos
equipamentos médicos de monitoramento e suporte à vida. O TSE
(Teste de Segurança Elétrica) visa garantir que não se tenha fuga de
corrente elétrica do aparelho para o paciente ou usuário do
equipamento.
Um dos objetivos do TSE é garantir que, os pacientes conectados
aos equipamentos, não sofram choque e/ou micro choque elétrico. O
choque e o micro choque elétrico podem levar o paciente a morte.
Como evidencia dos testes realizados são gerados os certificados
de testes de segurança elétrica anexo ao certificado de calibração.
Abaixo segue exemplo:
Teste de Segurança Elétrica
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Validação e Qualificação Técnica
Os procedimentos de Validação e Qualificação Técnica dos
equipamentos e áreas técnicas clínicas, assistenciais, de apoio e suporte são
realizados nas três seguintes situações:
Projeto novo de área que necessite, conforme exigências da RDC 50,
RDC 11, RDC 15 (ou outra) de Validação de Fluxo, Térmica, espacial ou
outra;
Validação e/ou Qualificações periódicas conforme exigências
regulamentadora vigente;
Alterações de projeto onde necessário a revalidação ou requalificação
do espaço para uso.
Para a realização dos procedimentos de Validações e Qualificações são
contratadas empresas especializadas e que, dispõe de recursos e treinamentos
certificados para o procedimento.
Os certificados gerados a partir dos procedimentos de Qualificações e
Validações passam a compor a ficha vida do equipamento (quando
equipamento médico) e/ou projeto (quando área física).
39
CAPITULO V - PLANO DE CONTINGÊNCIA
Visando estabelecer a qualidade, segurança e confiabilidade da
infraestrutura relacionada ao parque tecnológico hospitalar do CSSJD, a
Engenharia Clínica introduz a seus processos o plano de contingência
do parque tecnológico hospitalar. O plano de contingência visa agregar
ao plano de gerenciamento de tecnologias maiores níveis de
subsistência às ocorrências sazonais, ocasionais e imprevisíveis.
Fica, portanto, estabelecido que este documento deve conter as
responsabilidades pré-estabelecidas pela instituição para tomadas de
decisões emergenciais no que tange tecnologias médicas. O objetivo
principal é garantir a estabilidade do serviço, a segurança física dos
colaboradores, pacientes e outras pessoas envolvidas diretamente ou
indiretamente com o as atividades executadas pelos equipamentos
médico-hospitalares.
1. Queda do Sistema de Gerenciamento de Equipamentos
Biomédicos;
Setores envolvidos na solução:
Engenharia Clínica;
Engenharia Predial;
Núcleo de Segurança do Paciente;
Setor de comunicação;
TI – Tecnologia da Informação.
O sistema de gerenciamento de equipamentos biomédicos é de
fundamental importância para a continuidade dos processos de manutenção do
setor de Engenharia Clínica. Além de manter histórico e fonte de alimentação
40
quanto ao parque tecnológico o sistema fornece os indicadores operacionais e
estratégicos. O sistema atual, Aclin Check, funciona em forma de plataforma
online onde, é possível ter acesso de aparelhos convencionais como,
computadores e smartephones. A intenção é que os técnicos, gestores e
demais colaboradores possam usufruir de todas as informações geradas a
partir do gerenciamento do sistema.
O sistema é utilizado, principalmente, para abertura e fechamento das
Ordens de Serviços programadas e não programadas solicitadas através da
plataforma. O site de acesso é o www.aclin-check.com.br. As lideranças
corresponsáveis pelo gerenciamento de equipamentos médicos tema acesso
ao sistema para abrir ordens de serviços, assinar serviços executados, e gerar
relatórios específicos.
No momento da falha do sistema de gerenciamento de tecnologias a
continuidade do serviço se dará via contato telefônico e/ou envio de e-mail para
[email protected]; [email protected] e
[email protected]. As ordens de serviços serão destinadas, portanto,
aos técnicos que finalizarão o serviço e relataram tudo em folha A4 para que
sejam transferidas as informações para o sistema tão logo retorne.
O acionamento da empresa responsável pela plataforma se dará pelo
[email protected] e pelo telefone (031)984828670. A Engenharia Clínica
auxiliará nos testes e no fornecimento de informações para que o sistema seja
reestabelecido. Caso seja necessária a intervenção do setor de TI, a
Engenharia Clínica fará o acionamento pelos ramais 3229-7574, 3229-7595 e
3229-7555.
41
2. Queda da Entrada de Energia;
Setores envolvidos na solução:
Engenharia Clínica;
Engenharia Predial;
Segurança do Trabalho;
Núcleo de Segurança do Paciente;
Setor de comunicação;
TI – Tecnologia da Informação.
Situações de queda de energia são consideradas de criticidade máxima
para os protocolos internos da Engenharia Clínica e Engenharia Predial. Para
sua solução as ações serão tomadas de forma imediata. Os setores de
Engenharia poderão ser acionados pelos ramais 3229-7484, 3229-7443, 3229-
7485, 3229 7480 ou pelo PABX 37 32297400.
Queda de energia pontual (Setor)
As primeiras ações serão tomadas por eletricista capacitado para a
solução do problema podendo estar sendo auxiliado pelos Engenheiros
Eletricistas, Civis, Biomédicos, Clínicos ou mecânicos. Caso a falta persista por
mais de 20 min a assistência deverá ser informada para que possam acionar
seus planos de contingência particulares. As baterias de aparelhos de suporte
a vida possuem autonomia de 2 a 3 horas, ou seja, para soluções com previsão
de soluções acima de 1 hora os pacientes deverão ser removidos para lugares
onde a energia não tenha sofrido falha.
Queda de Energia nas Subestações
Após verificação da falta de energia o técnico ou eletricista deverá
averiguar se os geradores a diesel estão alimentando normalmente. Caso não
estejam irão realizar procedimento de acionamento manual. Deverá ser
verificado após o procedimento, o motivo da falha.
Para quedas de energia da CEMIG, o contato deverá ser feito pelo 116,
deverá ser colhidas informações de previsão de retorno e anotado o protocolo
42
de atendimento. O funcionamento dos geradores deverá ser monitorado e o
combustível reabastecido para não haver falta.
Em situações onde o reestabelecimento da energia permanecer por
mais de 4 horas deverá ser aberto uma solicitação de compra de urgência de
Diesel para reposição. A solicitação deverá ser realizada pelo sistema e
replicada aos e-mails [email protected] e [email protected]. Os
telefones a serem acionados para compra são os 37 3229-7488 e 37 3229-
7481 ou PABX 3229 74800.
43
3. Falha do Gerador de Energia;
Setores envolvidos na solução:
Engenharia Clínica;
Engenharia Predial;
Segurança do Trabalho;
Setor de Compras.
Deverão ser acionados no momento da falha de um ou mais geradores,
primeiramente os plantonistas da equipe de manutenção elétrica.
Posteriormente os Engenheiros responsáveis pela Engenharia Predial e
Engenharia Clínica e responsáveis pela gerência assistencial para que inicie os
planos de contingência assistenciais.
Imediatamente, diante da análise da situação, deverá ser comunicado
aos envolvidos uma previsão para o reestabelecimento da alimentação.
Em UTI A para paradas de até 2,5 minutos a remoção dos pacientes é
desnecessária cabendo decisão clínica/assistencial para cada caso. Paradas
superiores a 2,5 minutos pacientes em estado grave deverão ser removidos
para setores em que dispuserem de condições normais e alimentação elétrica
e fornecimento de gases medicinais (quando necessário). Paradas superiores a
25 minutos, deverá ser analisada a viabilidade de remoção de todos os
pacientes de acordo com cada caso.
Deverão ser realizados procedimentos técnicos relacionados ao
acionamento manual dos geradores, by-pass da rede elétrica (quando houver
fornecimento por parte da concessionária). Com o intuito de reestabelecer o
fornecimento em até 15 minutos.
A equipe de Engenharia Clínica (quando acionada) deverá se dividir em
duas, visando auxiliar a equipe de manutenção elétrica na solução do problema
e, auxiliar o corpo clínico nas tomadas de decisões referentes à utilização dos
equipamentos médicos hospitalares.
44
Casos onde a previsão de solução for superior a 60 minutos deverá ser
alugado geradores para abastecimento temporário dos setores.
Contatos para locação de geradores:
Tecnogera - 0800 944 1099
GMáquinas - (37) 3221-3925
Casa do Construtor - (37) 3222-3317
Rodoagro – (31) 3421 2577 – (31) 9 9629 7176
MM Geradores - (31) 3534-4473
A Geradora - 0800 333 5000
Após o reestabelecimento da alimentação elétrica deverão ser avaliados
os seguintes equipamentos pela equipe de manutenção elétrica e Engenharia
Clínica:
Gerador de Ar Comprimido Medicinal;
Gerador de Vácuo;
Chiller do Prédio II
Chillers dos aceleradores lineares;
Sistema de Bombeamento de água;
Sistemas de Aquecimento de água;
Os setores críticos como UTI A; UTI Neo; Bloco Cirúrgico e CME
também deverão ser verificados com o objetivo de garantir o perfeito
funcionamento. Gerência de enfermagem e Diretoria Técnica deverá ser
avisada do reestabelecimento da alimentação elétrica.
45
4. Falha em Equipamento Crítico;
i - Máquina de Hemodiálise;
Para todas as falhas envolvendo máquinas de hemodiálise deverá
ser acionada, primeiramente, a Engenharia Clínica. O setor de
Engenharia Clínica orientará e auxiliará quanto à substituição do
equipamento por outro (reserva). Em casos onde não houver máquina
reserva e Engenharia Clínica intervirá nos processos de compra de
urgência e auxiliará para que a aquisição das peças necessárias para
conserto se dê de maneira acelerada. Casos onde a previsão de
conclusão da manutenção for superior a 7 dias a Engenharia Clínica
poderá providenciar aluguel de máquina por período pré-determinado de
tempo.
Contado de empresa para a locação de máquinas:
Nihon Téc: (31) 9 9259 9604
Deltamed: (37) 3216 3599
ii - Osmose Reversa Central;
Para todas as falhas envolvendo O sistema de Osmose Reversa
Central deverá ser acionada, primeiramente, a Engenharia Clínica. O
setor de Engenharia Clínica acionará empresa especializada na
manutenção para fazer o reparo imediatamente. Caso seja necessário a
compra de peça para o conserto do sistema a Engenharia Clínica fará o
pedido de compra de urgência para compra imediata. Os coordenadores
da Farmácia e Nefrologia serão acionados para ciência da situação e
será passada a previsão de solução do caso.
Deltamed: (37) 3216 3599
46
iii - Osmose Reversa Portátil;
Para todas as falhas envolvendo O sistema de Osmose Reversa Central
deverá ser acionada, primeiramente, a Engenharia Clínica. O setor de
Engenharia Clínica fará o primeiro atendimento e, caso seja necessário recurso
que a instituição não disponha, acionará empresa especializada na
manutenção para fazer o reparo imediatamente. Caso seja necessário a
compra de peça para o conserto do sistema a Engenharia Clínica fará o pedido
de compra de urgência para compra imediata. Os coordenadores da Farmácia
e Nefrologia serão acionados para ciência da situação e será passada a
previsão de solução do caso.
Deltamed: (37) 3216 3599
iv - Intensificador de Imagens;
Situações onde todos os intensificadores de imagem (Arco Cirúrgicos)
não estiverem disponíveis, a Engenharia Clínica tomará as devidas
providencias para acelerar os processos de compra de peças e prestação de
serviços terceiros para a solução dos problemas. Como contingência a
Engenharia Clínica comunicará as Coordenações do Bloco Cirúrgico e Setor de
Imagens e as Gerências de Enfermagem e SADT. A Engenharia Clínica
auxiliará também, caso seja necessário, na locação de um aparelho para
atendimento durante o período de manutenção dos aparelhos.
XService: (31) 9 9312 3907
Brasfilme: (31) 9 9657 6750
Raymed: (11) 9 9132 1286
v - Acelerador Linear;
Para problemas de funcionamento do Acelerador Linear a Engenharia
Clínica contatará a empresa contratada Varian para a realização do diagnóstico
e troca de peças (inclusas no contrato). Para pedidos no qual o prazo de
importação e entrega das peças seja superior a 7 dias a Engenharia Clínica
47
prestará apoio e orientação no remanejamento da agenda para o aparelho que
estiver disponível.
Várian: 0800 1019278
Para problemas no sistema de climatização ou resfriamento do tubo
(chiller) a Engenharia Clínica acionará os Engenheiros da ACCCOM para que o
atendimento seja realizado via contrato firmado com a empresa especializada
em sistemas de refrigeração.
Eng. ACCCOM: 37 9 9995 7549
vi -Tomógrafo;
Para problemas no Tomógrafo a Engenharia Clínica fará o
primeiro atendimento e a solução quando cabível. Quando necessário
acionar empresa especializada o setor de Engenharia Clínica fará a
abertura do processo para o setor de compras. O retorno quanto ao
prazo de atendimento será dado para a Coordenação do setor de
radiologia e Gerência de SADT, a Engenharia Clínica também auxiliará
no remanejamento das agendas para o tomógrafo que estiver disponível.
Situações que sejam necessárias o suporte do setor de TI
(informática) será aberta ordem de serviço e o acionamento pelo ramal
37 3229 7555 (Gerência de TI).
Quando necessário a troca de peças (Tubo, Gerador, Cooler,
Placa de comando, etc) a Engenharia Clínica abrirá processo de compra
e dará retorno quanto aos prazos de atendimento.
GE Health Care: 0800 165 799
EMSTS: (11) 9 9976 4522
CP Service: (11) 9 7569 5840
48
vii - Digitalizador de Imagens de Raio X;
Para problemas envolvendo a digitalização de imagens a
Engenharia Clínica fará o primeiro atendimento e envolverá a TI
(Informática) quanto necessário. Para casos onde o CSSJD não dispõe
de recursos para a conclusão da manutenção a Engenharia Clínica
acionará empresa especializada.
CareStream: 0800 891 7554
O setor de Engenharia Clínica acompanhará o processo de
manutenção e solicitação de peças e, comunicará à Coordenação de
Radiologia e Gerência de SADT quanto aos prazos para a conclusão do
serviço. A Engenharia Clínica auxiliará também no remanejamento de
exames para outros digitalizadores de Raio X. Caso seja necessário a
locação a Engenharia Clínica entrará em contato com fornecedores que
poderão alugar o aparelho com compatibilidade com nosso sistema de
armazenamento e exames.
5. Sistema de Produção de Ácido e Básico
Para todas as falhas envolvendo O sistema de Produção de Ácido
e Básico deverá ser acionada, primeiramente, a Engenharia Clínica. O
setor de Engenharia Clínica fará o primeiro atendimento e, caso seja
necessário recurso que a instituição não disponha, acionará empresa
especializada na manutenção para fazer o reparo imediatamente. Caso
seja necessário a compra de peça para o conserto do sistema a
Engenharia Clínica fará o pedido de compra de urgência para compra
imediata. Os coordenadores da Farmácia e Nefrologia serão acionados
para ciência da situação e será passada a previsão de solução do caso.
Deltamed: (37) 3216 3599
49
6. Falha no sistema de Produção de Quimioterápicos;
Para falhas no sistema de produção de quimioterápicos o setor de
Engenharia Clínica, após acionado inicializará avaliação buscando a
solução do problema. Caso a solução se estenda por mais de 3,5 horas
a Engenharia Clínica comunicará a Coordenação da Farmácia da
Oncologia uma previsão para a solução do problema. Problemas no
sistema de refrigeração será comunicado à Engenharia da ACCOM que
acionará a empresa contratada para a manutenção.
Para problemas que necessitem de recursos que o CSSJD não
dispõe será acionada empresa especializada. O setor de Engenharia
Clínica abrirá o processo para a contratação e acompanhará.
O setor de Engenharia Clínica auxiliará no remanejamento da
área de produção e/ou envio dos produtos para que sejam manipulados
em outra instituição.
Novaron: (31) 3497 2425
Eng. ACCCOM: (37) 9 9995 7549
50
7. Incidente envolvendo equipamento médico.
Setores a serem envolvidos:
Engenharia Clínica;
Segurança do Trabalho;
Núcleo de Segurança do Paciente;
Para incidentes envolvendo equipamentos médicos deve-se
cumprir com o preenchimento do formulário de evento adverso
disponível no sistema de gerenciamento de tecnologias (www.aclin-
check.com.br), arquivo disponível também na pasta L:\segurança do
paciente\ formulário de evento adverso. No momento do incidente
devem ser acionados o Engenheiro do Trabalho, o Engenheiro Clínico e
o Presidente do Núcleo de Segurança do Paciente para que sejam
realizadas as análises dos fatos.
Para casos onde a primeira análise concluir falha envolvendo o
equipamento o mesmo deverá ser retirado para testes em bancada.
Casos onde ficar constatados falhas na operação e/ou uso a Engenharia
Clínica, juntamente com o Núcleo de Segurança do paciente realizará
orientações e /ou treinamentos para a correção do problema.
Para casos de falha envolvendo a fabricação do aparelho serão
dadas entrada no fluxo de notificação de tecnovigilância. A Engenharia
Clínica acompanha os processos e fornece retorno quanto às tomadas
de decisão, em conjunto com a Engenharia de Segurança do Trabalho e
o Núcleo de Segurança do Paciente.
Documentos a serem consultados:
FLX ECL 005 - TECNOVIGILÂNCIA PARA
EQUIPAMENTOS HOSPITALARES (01)
PS ECL 002 - ACOMPANHAMENTO NOTIVISA (04)
51
8. Medidas de Contingência Internas os setores
EQUIPAMENTO SETOR MEDIDAS DE CONTINGÊNCIA
Aparelho de Anestesia Centro Cirúrgico
Abrir OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O usuário deverá substituir imediatamente o equipamento por outro reserva que se encontra na Sala de Equipamentos do BC.
Arco Cirúrgico Centro Cirúrgico
Abrir OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O usuário deverá substituir imediatamente o equipamento por outro reserva que se encontra na Sala de Equipamentos do BC.
BIPAP CTI Adulto e CTI Pediátrico
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
BIS Centro Cirúrgico
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
Câmara de conservação
Agência Transfusional
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
Cardioversor
Unidades de CTI A – CTI Pediátrico, Internação, Centro Cirúrgico, Oncologia e Ambulatório
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
52
CR
Radiologia e Radioterpia
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
Equipamento de vídeo Cirúrgia
Centro Cirúrgico
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
Incubadora laboratorial Agência Transfusional Nefrologia
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
Ultrasom Radiologia
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
Equipamento de vídeo Endoscopia
Centro Cirúrgico
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
Bomba de Infusão
Oncologia Unidades de CTI A – CTI Pediátrico, Internação, Centro Cirúrgico, Oncologia e Ambulatório
Ligar imediatamente para o Setor de Engª Clínica após a abertura da OS no sistema de gerenciamento de tecnologias. O setor de Engenharia Clínica orientará para remanejamento e/ou contratará equipamento para locação caso seja necessário.
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Notificação de Evento Adverso
Eventos adversos são definidos como sendo complicações
indesejadas decorrentes do cuidado prestado aos pacientes, não
atribuídos à evolução natural da doença de base evitável, não evitável
ou erro (ANVISA, 2013).
Os eventos adversos são acontecimentos que podem gerar dano
ao paciente em decorrência de falhas do processo ou de algum
procedimento relacionado à Saúde. O monitoramento das notificações
de Evento Adverso no CSSJD é realizado pelo NSP (Núcleo de
Segurança do Paciente).
As notificações são entregues em formulários para o NSP
seguindo as diretrizes propostas pelo núcleo. Abaixo segue imagem
ilustrativa.
PS - Preenchimento de Formulário de EA
Para acesso ao formulário o colaborador notificante poderá
acessar pela intranet da instituição L:\segurança do paciente ou pelo
sistema de gerenciamento de equipamentos médicos www.aclin-
check.com.br.
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Formulário de Notificação de E.A.
As notificações de eventos adversos são recebidas pelo núcleo
de segurança do paciente e avaliadas. Eventos adversos classificados
como causados por falha de equipamentos médicos são encaminhadas
para uma segunda análise da Engenharia Clínica e posterior notificação
de tecnovigilância. O acompanhamento e planos de ações são
realizados, a partir de então, pela equipe de Engenharia Clínica.
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CAPITULO VI – INDICADORES DA ENGENHARIA CLÍNICA
O setor de Engenharia Clínica do CSSJD dispõe de indicadores
para acompanhamento do desempenho das atividades e monitoramento
da qualidade do serviço prestado quanto à gestão de tecnologias. Os
indicadores são alimentados mensalmente quando são geradas também
análises críticas e, planos de ações com o objetivo de produzir melhoria
contínua dos processos e procedimentos executados pelo setor.
Percentual de ordens de serviços atendidas.
O objetivo deste indicador é o gerenciamento da produtividade da
equipe técnica de Engenharia Clínica quanto ao atendimento às ordens
de serviços.
Fórmula de cálculo:
Ordens de Serviços atendidas no mês X 100
Total de ordens de serviços abertas no Mês
Percentual de Ordens de Serviços abertas por erros operacionais.
O objetivo deste indicador é determinar o percentual de ordens de
serviços originadas de falhas operacionais. O indicador de percentual de
Ordens de Serviços abertas por erros operacionais permite a
Engenharia Clínica intervir com orientações e treinamentos nos setores
onde ocorrem falhas originadas por mau uso.
Fórmula de cálculo:
Ordens de Serviços classificadas como causadas por erros de operação X 100
Total de Ordens de Serviços abertas no período
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Percentual de Ordens de Serviços abertas por uso impróprio ou excessivo.
Este indicador permite determinar o percentual de ordens de
serviços originadas de falhas operacionais originados de falhas de
processos e/ou dimensionamento das tecnologias.
Fórmula de cálculo:
Ordens de Serviços classificadas como causadas por uso impróprio ou excessivo X 100
Total de Ordens de Serviços abertas no período
Percentual de adesão ao cronograma de manutenção preventiva
Este indicador permite monitorar e gerenciar o cumprimento do
cronograma de manutenção preventiva.
Fórmula de cálculo:
Manutenções preventivas realizadas no período X 100
Total de Manutenções Preventivas planejadas para o período
Percentual de ordens de serviço atendidas em menos de 24 Horas
Este indicador permite gerenciar o desempenho da equipe técncia
de Engenharia Clínica quanto a tempo resposta para as ordens de
serviços abertas para o setor.
Fórmula de cálculo:
Ordens de Serviços atendidas em menos de 24 Horas X 100
Total de Ordens de Serviços abertas no período
57
Sistema de Gestão de Qualidade
O acompanhamento do desempenho dos indicadores é realizado
via Sistema de Gestão de Qualidade (SigQuali) após serem gerados e
compilados pelo Sistema de Gerenciamento de Tecnologias Médicas
(Aclin Check). Abaixo segue imagem do relatório emitido pela plataforma
utilizada pela Engenharia Clínica para gerenciamento de tecnologias:
Relatório de Resultados e Indicadores
Avaliação do Serviço Prestado Pela Engenharia Clínica
Resultado Avaliação do Serviço da E.C.
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CAPITULO VII – CONTRATOS DE EMPRESAS ESPECIALIZADAS
De forma a garantir a qualidade, confiabilidade e excelência dos
processos gerenciados pela Engenharia Clínica o CSSJD mantém
contratos com empresas especializadas para algumas especialidades.
Estas empresas contratadas trabalham em conjunto com a equipe de
Engenharia Clínica na troca de conhecimento. Os contratos também
visam contribuir para maior disponibilidade dos equipamentos de alta
complexidade.
Aceleradores Lineares
Aceleradores Lineares são equipamentos de altíssima
complexidade e com MTBF (tempo médio entre falhas) abaixo da média
dos demais equipamentos hospitalares. O objetivo do contrato é
estabelecer maior produtividade, maior retorno financeiro e o mínimo de
transtorno para os pacientes que dependem do aparelho para
tratamento.
Empresa contratada: Varian Medical Systems (fabricante do
aparelho);
Regime do contrato: Manutenções Corretivas (com peças);
Manutenções Preventivas trimestrais.
Autoclaves
Autoclaves são equipamentos de média complexidade e com
MTBF (tempo médio entre falhas) abaixo da média dos demais
equipamentos hospitalares. O objetivo do contrato é estabelecer a
continuidade da produção do equipamento, o mínimo de transtorno para
a agenda de cirurgias do Bloco Cirúrgico.
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Empresa contratada: Cirurtec (autorizado do fabricante);
Regime do contrato: Manutenções Corretivas (com peças);
Manutenções Preventivas quinzenais.
Máquinas de Hemodiálise
Máquinas de hemodiálise são equipamentos de alta
complexidade e que requer segurança máxima quanto ao estado de
funcionamento. Estes equipamentos requerem manutenções periódicas
rigorosas e mão de obra especializada e treinada para suas realizações.
Empresa Contratada: Deltamed (empresa especializada)
Regime do contrato: Manutenções Corretivas (sem peças);
Manutenções Preventivas anuais; Sistema de Osmose central; Sistema
de produção de Soluções Ácidas e Básicas.
Bombas de Infusão
Bombas de infusão são equipamentos de baixa complexidade.
Estão presentes e todos os setores assistenciais e são utilizadas para
tratamentos que necessitam de injeção de fármacos. O contrato das
bombas de infusão está atrelado ao contrato de fornecimento de
insumos para uso assistencial.
Empresa Contratada: Fresenius (Fabricante);
Regime do contrato: Fornecimento de insumos; Manutenções
Corretivas (com peças); Manutenções Preventivas anuais.
Bombas de Dietas
Bombas de Dietas são equipamentos de baixa complexidade.
Estão presentes e todos os setores assistenciais e são utilizadas para
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infusão de ditas parenterais. O contrato das bombas de infusão está
atrelado ao contrato de fornecimento de insumos para uso assistencial.
Empresa Contratada: Danone (Fornecedor de dietas);
Regime do contrato: Fornecimento de insumos; Manutenções
Corretivas (com peças); Manutenções Preventivas anuais.
Contrato de consultoria e assessoria técnica e de processos.
Processos estratégicos:
Assessoria a diretoria nos processos de incorporação, ampliação
e atualização tecnológica de equipamentos Biomédicos e Hospitalares.
Interlocução com o corpo clínico no que tange análise das
demandas de equipamentos biomédicos.
Participação como staff na Comissão de Recursos não
operacionais do Hospital auxiliando nos processos oriundos de recursos
Federais e Estaduais.
Processos táticos e operacionais:
Projeto de implantação, operacionalização e primarização do
serviço de Engenharia Clínica no CSSJD.
Acompanhamento semanal junto ao setor de Engenharia Clinica.
Auxilio no processo de capacitação técnica do setor de
Engenharia Clínica.
Neste contrato também está incluso o comodato dos seguintes:
Sistema de Gestão ( MMS Aclin) e simulador
multifunção Aclin Check, versão Ultimate.
Empresa contratada: Engsolution- Soluções
Estratégicas em Engenharia Clínica e convênios.
Regime do contrato: Consultoria e assessoria
estratégica em Engenharia Clínica.
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CAPITULO VIII – INVENTÁRIO DO PARQUE TECNOLÓGICO
O parque tecnológico do CSSJD é composto por equipamentos
de baixa, média e alta complexidade. O inventário completo dos
equipamentos médicos está disponível no sistema de gerenciamento de
tecnologias médicas (www.aclin-check.com.br). A Engenharia Clínica
também mantém o inventário atualizado na intranet (L:\Engenharia
Clínica). Segue abaixo listagem de equipamentos contidos na instituição:
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63
64
65
O sistema de gerenciamento de tecnologia nos proporciona também,
gerar o relatório de idade do parque de equipamentos médicos do CSSJD.
Segue abaixo um exemplo de relatório gerado no dia 11/02/2020:
Relatório de Idade do Parque Tecnológico
Com o objetivo de manter um inventário atualizado do fidedigno do
parque tecnológico, o sistema é atualizado diariamente conforme a entrada e
saída de equipamentos sob gestão da Engenharia Clínica.
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CAPITULO IX – REGISTRO DAS DOCUMENTAÇÕES RELACIONADAS AO PLANO DE GERENCIMAENTO DE TECNOLOGIAS
Dentre as documentações produzidas pela Engenharia Clínicas existem
aquelas nos quais validam e evidenciam os fluxos dos processos. A tabela
abaixo apresentam os documentos de maior importância para a rastreabilidade,
qualidade, confiabilidade, fluidez e registros dos processos internos. Abaixo
está apresentada a matriz de registro referente aos documentos internos:
Registro Periodicidade Responsável
pelo Arquivamento
Responsável pela Coleta
Local de Coleta
Local de Armazenamento
Ordem de Serviço Diário Técnicos Coord.
Engenharia Sistema www.aclin-check.com.br
Certificado de Calibração
Diário Técnicos Coord.
Engenharia Sistema www.aclin-check.com.br
Certificado de Sergurança Elétrica
Diário Técnicos Coord.
Engenharia Sistema www.aclin-check.com.br
Ficha Vida Diário Técnicos Técnicos Sistema www.aclin-check.com.br
Parecer Técnico Diário Coord.
Engenharia Coord.
Engenharia
Pasta Engenharia Suprimentos
\\hsjd-srvstg\Hsjd_EngClinica-Engenharia-Suprimentos
Planilha de Controle de Compras
Diário Coord.
Engenharia Coord.
Engenharia Pasta
Enenharia
\\Hsjd-srvstg\hsjd_engclinica\01 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
Planilha de Fechamento dos Indicadores
Mensal Coord.
Engenharia Coord.
Engenharia Pasta
Engenharia
\\Hsjd-srvstg\hsjd_engclinica\42 RESULTADOS Engenharia Clínica
Parecer Técnico Baixa Patrimônial
Mensal Coord.
Engenharia Coord.
Engenharia Pasta
Engenharia
\\Hsjd-srvstg\hsjd_engclinica\01 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO\02 EQUIPAMENTOS\01 SOLICITAÇÕES DE BAIXA PATRIMÔNIAL
Gerenciamento de Equipe
Mensal Coord.
Engenharia Coord.
Engenharia Pasta
Engenharia
\\Hsjd-srvstg\hsjd_engclinica\17 COORDENAÇÃO - ENGENHARIA CLÍNICA\05 GESTÃO DE EQUIPES
Manual de Operação de Equipamentos
Diário Coord.
Engenharia Assitência Sistema www.aclin-check.com.br
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Com base na estruturação dos processos, é apresentado na planilha de
requisito legal as principais normas regulamentadoras, normas técnicas e leis
nos quais os processos do serviço se apoia. Segue abaixo a planilha:
Regulamentação Descrição Link Como
RESOLUÇÃO - RDC Nº 63
Estabelece os requisitos de boas
práticas para funcionamento de serviços de saúde
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-63-de-25-de-novembro-
de-2011
Se aplica na Integra
RESOLUÇÃO - RDC Nº 02
Dispõe sobre o gerenciamento de
tecnologias em saúde em
estabelecimentos de saúde
www.cevs.rs.gov.br/upload/.../15133010-rdc-n-2-2010-tecnologia-em-
saude.pdf
Art 5º ao Art 20º
RESOLUÇÃO - RDC nº 50
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e
avaliação de projetos físicos
de estabelecimentos assistenciais de
saúde
www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/2002/50_02rdc.pdf
Se aplica na Integra
RESOLUÇÃO - RDC N°16
Regulamento Técnico de Boas
Práticas de Fabricação de
Produtos Médicos e Produtos para
Diagnóstico de Uso In Vitro e dá outras
providências.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0016_28_0
3_2013.pdf
Se aplica na Integra
Cronograma de Manutenção Preventiva
Diário Coord.
Engenharia Técnicos Sistema www.aclin-check.com.br
Registro Notivisa - Equipamentos Médico Hospitalares
Mensal Adm.
Engenharia Clínica
Adm. Engenharia
Clínica
Pasta Engenharia
\\Hsjd-srvstg\hsjd_engclinica\49 - ANVISA\NOTIVISA
Análise Crítica de Custos
Mensal Coord.
Engenharia Coord.
Engenharia Pastta
Engenharia
\\Hsjd-srvstg\hsjd_engclinica\38 CUSTOS
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Código de Ética em Engenharia
Código de conduta ética da profissão de
Engenheiro e Técnicos registrados
no sistema CREA/CONFEA
http://www.confea.org.br/media/codigo_etica_sistemaconfea_8edicao
_2015.pdf
Se aplica na Integra
NR10
Diretrizes de Segurança para trabalhos com
dispositivos elétricos
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR10.pdf
Se aplica na Integra
ABNT NBR 5410 Diretrizes para
instalações Elétricas Prediais
https://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/normas%20e%20relat%F3rios/N
Rs/nbr_5410.pdf
Se aplica na Integra
ABNT NBR 15943
Diretrizes para um programa de
gerenciamento de equipamentos de
infraestrutura de serviços
de saúde e de equipamentos para a
saúde
\\Hsjd-srvstg\hsjd_engclinica\26 NORMAS TÉCNICAS HOSPITALARES
Se aplica na Integra
Documentos Complementares ao Plano de Gerenciamento de Tecnologias:
Critérios de Uso Seguro de Equipamentos, Materiais Médicos,
Fármacos e Saneantes. Acesso pelo Sistema de Gestão de
Qualidade (SigQuali);
Plano Diretor do Serviço de Engenharia Clínica do CSSJD.
Acesso pelo Sistema de Gestão de Qualidade (SigQuali);
MAP CCL – Mapa de processo do serviço de Engenharia Clínica;
CCF CCL – Cadeia Cliente Fornecedor do serviço de Engenharia
Clínica;
Matriz de Riscos referente ás atividades executadas pelo serviço
de Engenharia Clínica.
Critérios de Aceitação para Calibração de equipamentos médicos
hospitalares.
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Bibliografia
RDC 02 – DE JANEIRO DE 2010 - Dispõe sobre o gerenciamento de
tecnologias em saúde em estabelecimentos de saúde.
RDC 50 – 21 DE FEVEREIRO DE 2002 - Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
RDC 63 - E 25 DE NOVEMBRO DE 2011 – DISPÕE SOBRE OS
REQUISITOS DE BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO PARA OS
SERVIÇOS DE SAÚDE
NBR 15943:2011 - Diretrizes para um Programa de Gerenciamento de
Equipamentos nos Serviços de Saúde, de modo a garantir rastreabilidade,
qualidade, eficácia, efetividade, segurança e desempenho dos equipamentos.