plano estadual de gerenciamento costeiro. lei 10.019 de 03 de julho de 1998 plano estadual de...
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PLANO ESTADUAL DE PLANO ESTADUAL DE GERENCIAMENTO COSTEIROGERENCIAMENTO COSTEIRO
LEI 10.019LEI 10.019de 03 de Julho de 1998de 03 de Julho de 1998
Plano Estadual de Gerenciamento CosteiroPlano Estadual de Gerenciamento Costeiro
INSTRUMENTOS DO PLANO ESTADUAL DE INSTRUMENTOS DO PLANO ESTADUAL DE GERENCIAMENTO COSTEIROGERENCIAMENTO COSTEIRO
1. Zoneamento Ecológico-Econômico - estabelece as normas disciplinadoras para a ocupação do solo e o manejo dos recursos naturais que compõem os ecossistemas costeiros, bem como aponta as atividades econômicas mais adequadas para cada zona.
2. Sistema de Informações - opera com informações cartográficas, estatísticas e de sensoriamento remoto, possibilitando a análise, avaliação e divulgação periódica da evolução dos indicadores de qualidade ambiental.
3. Planos de Ação e Gestão - estabelecem um conjunto de programas e projetos setoriais, integrados, compatíveis com as diretrizes estabelecidas no zoneamento.
4. Monitoramento e Controle - orienta o licenciamento e a fiscalização das atividades sócio- econômicas, a partir do acompanhamento da evolução dos indicadores de qualidade ambiental.
PLANO ESTADUAL DE GERENCIAMENTO COSTEIROPLANO ESTADUAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO SISTEMA DE GESTÃO / DECRETO Nº47.303/02SISTEMA DE GESTÃO / DECRETO Nº47.303/02
GRUPO DECOORDENAÇÃO
ESTADUAL
GRUPOSETORIAL
DABAIXADASANTISTA
GRUPOSETORIAL
DOCOMPLEXOESTUARINO
GRUPOSETORIAL DO
VALE DORIBEIRA
GRUPOSETORIAL
DOLITORALNORTE
PLANO DE AÇÃO E GESTÃOPLANO DE AÇÃO E GESTÃO::
Artigo 14 - Os Planos de Ação e Gestão serão baixados por decreto e deverão conter:
I - área e limites de atuação;II - objetivos;III - metas;IV-prazo de execução;V-organizações governamentais e não governamentais
envolvidas;VI - custo;VII - fontes de recursos; eVIII - formas de aplicação dos recursos.
Z.E.E - BASES LEGAISZ.E.E - BASES LEGAIS
• Constituição Federal.• Lei Federal nº 7.661/88 - Plano Nacional de Gerenciamento
Costeiro.• Lei Estadual nº 10.019/98 - Plano Estadual de Gerenciamento
Costeiro.• Lei Federal nº 10.257/01 - Estatuto da Cidade.• Decreto Federal nº 4.297/02 - Estabelece critérios para o
Zoneamento Ecológico - Econômico.• Decreto Estadual nº 47.303/02 - Institui o Grupo de
Coordenação Estadual e Grupos Setoriais• Decreto Estadual nº 47.397/02 - Licenciamento Ambiental.
LITORAL NORTELITORAL NORTE
Resultados do Workshop "Plano de Ação e Gestão parao Desenvolvimento Sustentável do Litoral Norte",
realizado em novembro de 2002, em Caraguatatuba.
PLANO DE AÇÃO E GESTÃOPLANO DE AÇÃO E GESTÃO
C P L AC P L A
EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE ILHABELAPERÍODO (1990 - 2000)
LEGENDA
LIMITE MUNICIPAL
PARQUE ESTADUAL
DE ILHABELA
ÁREA URBANA ATÉ 1961
ÁREA DE TOMBAMENTO
ÁREA URBANA 1961 - 1977
ÁREA URBANA 1977 - 1990
ÁREA URBANA 1990 - 2000
ESCALA APROXIMADA 1:200.000
N
EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO
PERÍODO (1990 - 2000)
ESCALA APROXIMADA 1:200.000N
LEGENDALIMITE MUNICIPAL
ÁREA DE TOMBAMENTO
ÁREA URBANA ATÉ 1961
ÁREA URBANA 1961 - 1977
ÁREA URBANA 1977 - 1990
ÁREA URBANA 1990 - 2000 ESCALA APROXIMADA 1:200.000
N
LIMITE DO PARQUE ESTADUAL. DA SERRA DO MAR
EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE UBATUBAPERÍODO (1990 - 2000)
LEGENDALIMITE MUNICIPAL
ÁREA DE TOMBAMENTO
ÁREA URBANA ATÉ 1961
LIMITE DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR
ÁREA URBANA 1961 - 1977
ÁREA URBANA 1977 - 1990
ÁREA URBANA 1990 - 2000
ESCALA APROX. 1:200.000
N
EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE CARAGUATATUBA
PERÍODO (1990 - 2000)
LEGENDALIMITE MUNICIPAL
ÁREA DE TOMBAMENTO
ÁREA URBANA ATÉ 1961
LIMITE DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR
ÁREA URBANA 1961 - 1977
ÁREA URBANA 1977 - 1990
ÁREA URBANA 1990 - 2000
ESCALA APROX. 1:200.000
N
Estudos Técnicos RealizadosEstudos Técnicos Realizados
• 1989/91 - Estudos em escala 1:10.000 para o zoneamento ecológico - econômico e para os planos diretores municipais (inventário ambiental, diagnóstico, prognóstico e proposta de zoneamento).
• 1991/93 - Atualização e complementação das informações já levantadas.
• Reuniões públicas com representantes dos municípios e da sociedade civil.
• Entrega dos produtos sistematizados aos municípios.
Estudos Técnicos RealizadosEstudos Técnicos Realizados
• 1993/98 - Elaboração de 11 cartas temáticas em escala 1:50.000 (geologia, geomorfologia, declividades, oceanografia, climatologia, uso do solo e cobertura vegetal, geotecnia, infra-estrutura, turismo, parcelamento do solo, pesca e aqüicultura)
• Cruzamento das cartas temáticas e definição do zoneamento econômico- ecológico preliminar.
Grupo de Trabalho 1998 a 2002Grupo de Trabalho 1998 a 2002
• 1998 - Edição da Lei nº 10.019/98 que dispõe sobre o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro.
• Edição da Resolução SMA nº 80/98 instituindo o Grupo de Trabalho para elaboração de proposta de ZEE.
• 1999 - Elaboração da primeira minuta de decreto.• 2000 - Apresentação pública da proposta do Grupo de Trabalho
(minuta 1)• 2001 - Apresentação pública da segunda proposta, com base em
minuta elaborada para a Baixada Santista (minuta 2).• 2002 - Grupo de trabalho solicita manifestação à Consultoria
Jurídica da SMA, que emite o parecer C.J.n º 503/02.• Manifestações de Conselheiros do CONSEMA resultando na
Deliberação nº 12/2002.
Grupo Setorial do Litoral NorteGrupo Setorial do Litoral Norte
• Edição do Decreto Estadual nº 47. 303/02, instituindo o Grupo de Coordenação Estadual e os Grupos Setoriais de Coordenação.
• Indicação dos representantes das Secretarias de Estado e das Prefeituras Municipais.
• Eleição dos representantes da sociedade civil.• Fev./2003 - Primeira Reunião do G.S. L.N.• Março/2003 - Discussão da minuta de decreto
TÓPICOS DO PARECER DA CONSULTORIA TÓPICOS DO PARECER DA CONSULTORIA JURÍDICAJURÍDICA
• Devem ser de revistas as duas minutas já elaboradas por força da nova regulamentação federal específica.
• Os grupos de coordenação devem ser instituídos por decreto.• Não há possibilidade de modificação, por decreto, das
tipologias de zonas e dos usos definidos pela Lei Estadual nº 10.019/98.
• É necessária a delimitação de todas as zonas, através de mapas ou outros processos descritivos.
• O zoneamento marinho pode ser incluído no ZEE, desde que respeitadas as competências do Estado, até o limite da isóbata de 23,6 metros.
DIRETRIZES DA LEI Nº 10.019/98 PARA A DIRETRIZES DA LEI Nº 10.019/98 PARA A DEFINIÇÃO DO ZEE:DEFINIÇÃO DO ZEE:
• Art. 10 - Identificação de unidades territoriais (zonas) que devem ser objeto de disciplina especial.
• Art. 11 - Cada zona é definida por um conjunto de características ambientais (tipologia)- Z1 a Z5 .
• Art. 12 -Definição de usos permitidos por zona.• Art. 13 - O enquadramento em zonas respeita a dinâmica de
ocupação do território e as metas de desenvolvimento socioeconômico e proteção ambiental.
• Art. 15 - Indicação, por zona, de normas para o licenciamento ambiental.
ecossistemas em equilíbrio ecossistemas em equilíbrio ambientalambiental diversificada composição de espécies comunidade de organismos balanceada, integrada e adaptada atividades humanas de baixos efeitos impactantes
Z1Z1
USOS PERMITIDOSPreservação e conservaçãopesquisa científicaeducação ambientalmanejo auto-sustentadoecoturismopesca artesanalocupação humana de forma a manter as características da zona
alterações na organização alterações na organização funcional dos ecossistemas funcional dos ecossistemas equilíbrio da comunidade de equilíbrio da comunidade de organismos em graus variados de organismos em graus variados de diversidade mesmo com ocorrência diversidade mesmo com ocorrência de atividades humanas intermitentes de atividades humanas intermitentes ou de baixos impactos.ou de baixos impactos.
assentamentos humanos dispersos assentamentos humanos dispersos e poucos populosose poucos populosos.i
Z2Z2
USOS PERMITIDOSPreservação e conservaçãopesquisa científica e educação ambientalmineração com base em Plano Diretor de Mineraçãomanejo auto-sustentadoecoturismopesca artesanalocupação humana de forma a manter as características da zona
ecossistemas parcialmente modificados dificuldades de regeneração natural, pela exploração, substituição ou supressão de componentes. ocorrência de áreas de assentamentos humanos com maior integração entre si.
Z3Z3
USOS PERMITIDOSAlém dos já definidos e de acordo com o grau de
alteração dos ecossistemas:
agropecuáriasilviculturapesca industrial (Z3 M)
Z4Z4
USOS PERMITIDOS:Além dos já definidos assentamentos urbanos descontínuos com restrições.
assentamentos rurais ou urbanosassentamentos rurais ou urbanos
descontínuos descontínuos ecossistemas significativamente
modificados de regeneração natural,
pela exploração ou supressão de
componentes descaracterização dos substratos
terrestres e marinhos.
a maior parte dos componentes dos ecossistemas degradada ou suprimida organização funcional eliminada.
Z5Z5USOS PERMITIDOSassentamentos urbanos
atividades industriais
atividades turísticas e náuticas
atividades aerorodoportuárias
Z5Z5
PROPOSTA DE Z.E.E. PARA DISCUSSÃOPROPOSTA DE Z.E.E. PARA DISCUSSÃO
� ESTRUTURA DA MINUTA DE DECRETO:
• Objeto.• Definições.• Zoneamento Terrestre: Z1, Z1AEP, Z2, Z3, Z4, Z4OD, Z5 e• Zoneamento Marinho: Z1M, Z2M, Z3M, Z4M, Z5M.
– Definição das zonas por meio de características ambientais.– Diretrizes para gestão.– Metas.– Usos e atividades permitidos.
• Licenciamento Ambiental