plano de aula 10 estácio - respondido

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Pedro Cauisa da Cunha Miguel Souza Aula 10 – Direito Civil IV Caso Concreto 1 R- Lara ao instituir a superfície de imóvel, realizou um contrato por tempo determinado, em favor de Dário no prazo de 10 anos e este foi quebrado durante a vigência da superfície. Porque, Lara não sabia que Dário construiu mais um andar. Desta forma Dário entrou em contradição com Lara, mesmo sem ela saber. Neste caso, o artigo mostra que o superficiário não realizou um acordo firmado com o proprietário especificando “mais um andar a ser construindo” fugindo do Art. 1369 CC – Onde diz: “O PROPRIETÁRIO PODE CONCEDER A OUTREM o direito de CONSTRUIR ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis”. E este não fala em desacordo de superficiário e proprietário. Parágrafo único que não é autorizado obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da concessão. Logo é concedido o direito de construir por tempo determinado, sendo registrado no cartório de registros, mas não foi autorizado a nova construção. Dessa forma, será extinto a concessão de acordo com o Art. 1.375 CC e o proprietário passará a ter a propriedade plena, sobre o terreno, construção ou plantação, independentemente de indenização se as partes não tiverem estipulado o contrário. O Superficiário não poderia ter construído o andar, POIS NÃO ERA DETENTOR de Direito Real porque não tinha sido acordado o especificado, logo o proprietário terá a

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Page 1: Plano de Aula 10 Estácio - Respondido

Pedro Cauisa da Cunha Miguel Souza

Aula 10 – Direito Civil IV

Caso Concreto 1

R- Lara ao instituir a superfície de imóvel, realizou um contrato por tempo determinado, em favor de Dário no prazo de 10 anos e este foi quebrado durante a vigência da superfície. Porque, Lara não sabia que Dário construiu mais um andar. Desta forma Dário entrou em contradição com Lara, mesmo sem ela saber.

Neste caso, o artigo mostra que o superficiário não realizou um acordo firmado com o proprietário especificando “mais um andar a ser construindo” fugindo do Art. 1369 CC – Onde diz: “O PROPRIETÁRIO PODE CONCEDER A OUTREM o direito de CONSTRUIR ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis”. E este não fala em desacordo de superficiário e proprietário.

Parágrafo único que não é autorizado obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da concessão.

Logo é concedido o direito de construir por tempo determinado, sendo registrado no cartório de registros, mas não foi autorizado a nova construção.

Dessa forma, será extinto a concessão de acordo com o Art. 1.375 CC e o proprietário passará a ter a propriedade plena, sobre o terreno, construção ou plantação, independentemente de indenização se as partes não tiverem estipulado o contrário.

O Superficiário não poderia ter construído o andar, POIS NÃO ERA DETENTOR de Direito Real porque não tinha sido acordado o especificado, logo o proprietário terá a propriedade plena e deverá Dário ser regido pelo Art. 1377 CC, sendo sancionado por mora.

Questão Objetiva

Letra A