plano de acÇÃo nacional sobre rinoceronte e marfim (nirap) 2015 … · 2015-04-28 · 2015 –...
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1 | P á g i n a
1.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
_________
MINISTÉRIO DA TERRA, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO RURAL
PLANO DE ACÇÃO NACIONAL SOBRE
RINOCERONTE E MARFIM
(NIRAP)
2015 – 2016
Data, Março de 2015
Plano de Acção Nacional sobre Rinoceronte e Marfim - Moçambique
2 | P á g i n a
ABREVIATURAS
ANAC – Administração Nacional para a Agência de Conservação
MITADER – Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural
DNTF – Direcção Nacional de Terra e Floresta
PNL – Parque Nacional de Limpopo
RNN – Reserva Nacional de Niassa
PNQ – Parque Nacional das Quirimbas
PANRM – Plano de Acção Nacional sobre Rinoceronte e Marfim - Moçambique
CP – Comité Permanente do CITES
MZ- Moçambique
AFD – Agência Francesa de Desenvolvimento
ACT – Áreas de Conservação Transfronteiriça (Moçambique/Tanzania)
Plano de Acção Nacional sobre Rinoceronte e Marfim - Moçambique
3 | P á g i n a
1. INTRODUÇÃO
O Comité Permanente do CITES (CP) reuniu-se em Genebra no período de 7 a 11 de Julho de 2014
e avaliou o estado da implementação das decisões tomadas pelo CITES no CoP 16, (Bangkok,
2013) sobre o rinoceronte e elefante. A CP identificou Moçambique como sendo um dos oito países
preocupantes em relação ao comércio ilegal dos produtos do Rinoceronte e Elefante. Ainda a
respeito deste assunto, o CP recomendou Moçambique o seguinte:
Sobre o Elefante – A necessidade de preparar um Plano detalhado de Acção Nacional sobre
Marfim e submeté-lo ao Secretariado do CITES até ao dia 31 de Outubro de 2014. O Plano deve
incluir indicadores das medidas de impacto (nível da caça furtiva das pontas apreendidas dos
elefantes, penas aplicadas, entre outras medidas).
Sobre o Rinoceronte - A necessidade de preparar um Plano detalhado de Acção Nacional sobre o
Rinoceronte e submeté-lo ao Secretariado do CITES até ao dia 31 de Outubro de 2014 e, tomar
medidas urgentes para implementar o Plano de Acção.
Em resposta a estas recomendações, Moçambique desenvolveu os dois planos de acção em
simultâneo e num documento único designado Plano Nacional de Acção sobre o Rinoceronte e
Marfim (PANRM). Este documento foi desenvolvido com a generosa assistência dos consultores
nomeados pelo Secretariado do CITES e com a participação de todas as Agências Governamentais
Moçambicanas que são parte da Força de Actividade Nacional (National Task Force) para a
protecção dos recursos naturais.
2. PROBLEMA
Moçambique foi identificado como país de preocupação secundária em relação a conservação do
elefante africano e rinoceronte.
Os resultados preliminares resultantes da inspecção efectuada sobre os elefantes mostram um
declíneo preocupante da população Moçambicana de elefante, principalmente na Província de
Niassa.
Pesquisas feitas ao nível do território nacional e no estrangeiro mostram que Moçambique é um país
que serve como fonte importante do marfim e de trânsito de marfim e cornos de rinoceronte.
Plano de Acção Nacional sobre Rinoceronte e Marfim - Moçambique
4 | P á g i n a
Porque o Governo de Moçambique deposita muita seriedade nesta problemática, elaborou as
seguintes acções que as considera importantes:
A revisão do Código Penal de Moçambique, que também inclui a intensificação das penas
pela danificação ambiental, incluindo a caça furtiva, estabelece uma pena de 8 a 12 anos de
prisão. Este Código Penal é harmonizado com a lei de áreas de conservação;
A aprovação da Lei das Áreas de Conservação em relação a crimes e penas inclui prisão dos
ofensores e aplicação de penas maiores;
A aprovação do Programa Nacional para a Protecção dos Recursos Naturais e Ambiente e a
criação da Força de Actividade (Task Force) envolve as seguintes agências Governamentais
– Agricultura e Segurança Alimentar, Cultura e Turismo, Defesa, Interior, Recursos
Minerais e Energia, Economia e Finanças, Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e do
Mar, Aguas Interiores e Pescas. O Programa Nacional para a Protecção dos Recursos
Naturais e Ambiente e o Task Force analisam o estado da dilapidação dos recursos naturais
do país, e propõem medidas para combater a exploração ilegal dos recursos naturais no
período de 2015-2019, e;
Uma revisão contínua do regulamento sobre a implementação do CITES para reforçar o
tráfico internacional da fauna bravia e produtos florestais;
Na mesma linha das recomendações do SC65, Moçambique desenvolveu estes NRIAP.
3. PROCESSO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE ACAO NACIONAL
SOBRE RINOCERONTE E MARFIM
O desenvolvimento deste PANRM teve como base os encontros técnicos para o preenchimento do
questionário sobre a capacidade de avaliação do estado da conservação do Marfim e Rinoceronte
em Moçambique. Os encontros acima referidos foram organizados pelo Ministério da Terra,
Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER). O questionário baseou-se em 6 pilares,
nomeadamente: Legislação, acusação, Inteligência e investigação, cooperação nacional e
internacional para o combate ao crime de fauna, operações para aplicação da lei e aumento de
conhecimento e comunicação.
O processo teve a supervisão do consultor internacional nomeado pelo Secretariado da Convenção
CITES com a colaboração e participação das agências governamentais pertinentes.
Plano de Acção Nacional sobre Rinoceronte e Marfim - Moçambique
5 | P á g i n a
O primeiro esboço foi submetido ao Secretariado da Convenção do CITES depois da discussão com
Task Force a nível técnico.
4. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE ACAO NACIONAL SOBRE RINOCERONTE E
MARFIM
A implementação do PANRM conta com o esforço colectivo de diferentes Serviços
Governamentais responsáveis de diferentes actividades (Ministério da Terra, Ambiente e
Desenvolvimento Rural, Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar, Ministério da Cultura e
Turismo, Ministério dos Recursos Minerais e Energia, Ministério da Justiça e Assuntos Religiosos,
Ministério do Interior, Ministério da Defesa Nacional, Ministério do Mar, Aguas Interiores e Pescas
e Ministério da Economia e Finanças), em cooperação com diferentes parceiros técnicos.
A coordenação do PANRM será feita através do Task Force Ministerial e o comité técnico ad hoc
dos pontos focais incluindo as diferentes agências e parceiros sob a liderança do MITADER (Ponto
Focal do PANRM).
O Task Force realizará um encontro semestral para acompanhar a implementação e o comité ad hoc,
uma vez por mês.
O MITADER irá coordenar a comunicação com o Secretariado da Convenção CITES.
5. OBJECTIVO DO PLANO DE ACAO NACIONAL SOBRE RINOCERONTE E MARFIM
Aumentar os esforços para controlar o comércio ilegal dos cornos de rinoceronte e marfim, assim
como a caça furtiva de elefantes em Moçambique.
6. COMPONENTES DO PLANO DE ACAO NACIONAL PARA O MARFIM E
RINOCERONTE
O PANRM está construído em volta dos 6 pilares estratégicos seguintes:
A. Legislação: melhorar os instrumentos legais para combater o crime da fauna bravia.
B. Acusação: garantir que os instrumentos legais sejam implementados efectivamente pelo judiciário
para acabar com o crime da fauna bravia.
C. Inteligência e investigações: desenvolver a capacidade da inteligência para melhorar a aplicação da
lei.
D. Cooperação Nacional e Internacional sobre o crime da fauna bravia: melhorar a cooperação
nacional e regional e a aplicação da lei nos pontos fronteiriços.
Plano de Acção Nacional sobre Rinoceronte e Marfim - Moçambique
6 | P á g i n a
E. Fiscalização: aumentar a aplicação da lei nas áreas chaves de conservação do elefante e rinoceronte
e discutir sobre a problemática dos mercados domésticos ilegais.
F. Comunicação e aumento do conhecimento: aumentar o conhecimento sobre a questão em foco dos
diferentes interessados através duma campanha direccionada de comunicação.
As actividades detalhadas desenvolvidas sob estes pilares estratégicos estão detalhadas na tabela
abaixo.
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Plano de Acção Nacional sobre Rinoceronte e Marfim de Moçambique
Agência orientadora responsável pela fiscalização do Desenvolvimento e implementação do Plano de Acção, e pelo
fornecimento do feedback ao Secretariado: MITADER
Tabela 1: Acções Prioritárias a serem realizadas
Pilar
daAplicação da
Lei
Acções Prioritárias
Marcos Miliários
Agência
Nacional
Responsáv
el
Até 30 de Abril
de 2015
Ate 31 de
Outubro de
2015
Até 30 de
Abril de 2016
Até 31 de
Outubro de
2016
A. LEGISLAÇ
ÃO A1. Aprovar o regulamento da nova Lei de
conservação
ANAC Submissão do
esboço final Aprovação pelo
Conselho de
Ministros
Implementaçã
o
Implementação
A.2. aprovar regulamento revisto da CITES Autoridade
Administrat
iva da
CITES
Submissão do
esboço final Aprovação pelo
Conselho de
Ministros
Implementaçã
o
Implementação
A3. Trocar experiências com os outros países da
SADC no processo da implementação da nova lei de
conservação, que está baseada nas recomendações da
SADC
ANAC Impacto da
revisão da
nova lei em
Moçambique
Troca de
experiência
s com os
outros
países da
SADC
B. REALIZAÇ
ÃO
B1. Realizar encontros regionais dos oficiais
judiciários com a finalidade de disseminar a
informação relacionada com a nova Lei das áreas de
Conservação (especificamente em termos de penas),
novos regulamentos do CITES e código penal revisto
(que introduz a fauna bravia e outros crimes
Ambientais e apreensão de bens)
Procuradori
a Geral
Autoridade
da CITES,
ANAC
3 encontros
realizados no
norte, centro e
sul de
Moçambique
Avaliar a
implementaçã
o
Avaliar a
implementação
B2. Criar consciência sobre a ligação entre o crime da
fauna bravia e o crime organizado e a necessidade de
aplicar toda a legislação criminal pertinente
Procuradori
a Geral
Autoridade
da CITES
Encontro com o
Realizador Geral
para discutir a
questão em foco
Integrar a
questão nos
encontros
mencionados no
Avaliar a
implementação
National Rhino and Ivory Action Plan Mozambique
8
Pilar
daAplicação da
Lei
Acções Prioritárias
Marcos Miliários
Agência
Nacional
Responsáv
el
Até 30 de Abril
de 2015
Ate 31 de
Outubro de
2015
Até 30 de
Abril de 2016
Até 31 de
Outubro de
2016
B1
B3. Indicar procuradores para trabalharem nos
assuntos sobre o crime da fauna bravia
Procuradori
a Geral
/MITADE
R
Encontro com o
Procuradoria
Geral para
discutir sobre este
assunto
Indicar
Procuradores
especializados
B.4. Emitir uma circular administrativa pelo Presidente
do Tribunal Supremo endereçada a todos os tribunais
com o objectivo de realçar a seriedade da crise do
crime da fauna bravia e das obrigações internacionais
de Moçambique de discutir este assunto, e por esse
motivo a necessidade duma aplicação rigorosa da
legislação e penas do crime da fauna bravia
Tribunal
Supremo /
MITADER
Encontro com o
Tribunal Supremo
para discutir sobre
este assunto
Emissão da
circular
B5. Estabelecer um sistema de colecção de
informação sobre o acompanhamento dos casos dos
crimes da fauna bravia (penas a serem aplicadas,
sucessos e fracassos dos casos relacionados com os
crimes da fauna bravia submetidos ao tribunal, e as
razões chaves dos sucessos/fracassos) em 3 locais
pilotos (Niassa, Limpopo e Quirimbas) e rever a
possibilidade de se extender para outros locais
ANAC
DNTF
(financi
amento
do
AFD)
Desenhar o
sistema
(SMART) e
garantir
recursos
financeiros
Implementação
em 3 locais
pilotos
Rever a
implementaçã
o
Rever a
possibilidade
de extender
para outros
locais
B6. Organizar programas de formação sobre crimes de
fauna bravia para os procuradores e judiciários
Ministério
da
Agricultura
e
Seguranca
Alimentar,
Terra,
Ambiente e
Desenvolvi
mento
1 sessão de
formação
1sessão de
formação
1 sessão de
formação
National Rhino and Ivory Action Plan Mozambique
9
Pilar
daAplicação da
Lei
Acções Prioritárias
Marcos Miliários
Agência
Nacional
Responsáv
el
Até 30 de Abril
de 2015
Ate 31 de
Outubro de
2015
Até 30 de
Abril de 2016
Até 31 de
Outubro de
2016
Rural e do
Interior
B.6 Estabelecer uma base de dados sobre os produtos
do elefante e rinoceronte apreendidos e os caçadores
furtivos capturados, e melhorar a comunicação ao
Secretariado da CITES e ETIS.
MITADER,
MINAGSA
,
Procurador
es ,
Alfândegas
(Consultor)
Desenvolviment
o do banco de
dados
Banco de
dados
desenvolvido
C. INTELIGÊ
NCIA E
INVESTIGAÇ
ÕES
C1. Delegar a nova polícia ambiental em cooperação
com a Agência Nacional de Inteligência para
desenvolver e implementar um plano de acção com
prazos e padrões de como conduzir investigações sobre
crimes da fauna bravia e operações de inteligência, em
conjunto com as outras agências da fauna bravia,
focalizadas em 3 locais pilotos (Limpopo, Niassa e
Quirimbas)
Ministério
do Interior
MITADER
Início do projecto
piloto no
Limpopo
Início do
projecto em
Niassa e
Quirimbas
Avaliação da
possibilidade
de se extender
para todo
território
nacional
C.2 Indicar um ponto focal no Ministério do Interior
responsável pelo desenvolvimento posterior das
investigações e capacidade da inteligência dos crimes
da fauna bravia em Moçambique
Ministério
do Interior
MITADER
Indicação do
ponto focal
C.3.Baseado na experiência dos projectos-piloto,
desenvolver uma estrutura para a inteligência e
investigação dos crimes da fauna bravia, detalhando os
papeis e responsabilidades do Ministério do Interior,
Inteligência Nacional, ANAC, Autoridade da CITES e
outras agências colaboradoras, e definir os requisitos
específicos de capacidade
Ministério
do Interior,
MITADER
Desenvolvime
nto da
estrutura
C4. Implementar operações de inteligência sobre
crimes de fauna bravia a nível nacional de acordo com
Ministério
do Interior
Implementação
Nacional
National Rhino and Ivory Action Plan Mozambique
10
Pilar
daAplicação da
Lei
Acções Prioritárias
Marcos Miliários
Agência
Nacional
Responsáv
el
Até 30 de Abril
de 2015
Ate 31 de
Outubro de
2015
Até 30 de
Abril de 2016
Até 31 de
Outubro de
2016
a estrutura e baseados na experiência dos 3 locais
pilotos, com assitência técnica e financeira adicional
MITADER
C5. Mobilizar assitência técnica e financeira adicional
para custear a implementação das investigações dos
crimes da fauna bravia e operações de inteligência
MITADER
/ Fundação
Chissano, e
outros?
Garantir o
financiamento do
Limpopo
Garantir o
financiamento
do Niassa e
Quirimbas
Financiamento
da extensão
nacional
C7. Realizar uma auditoria independente dos sistemas
Moçambicanos correntes para o armazenamento,
gestão e segurança dos produtos da fauna bravia
confiscados, e identificar as necessidades e
oportunidades chave para uma gestão e segurança
melhoradas e implementar as suas recomendações
MITADER Identificação de
um auditor
independente pelo
Secretariado do
CITES
Implementação
da auditoria
Implementaçã
o das
recomendaçõe
s da auditoria
C.8. Formar pessoal proveniente das agências de
aplicação da lei em inteligência e técnicas de
investigação sobre assuntos de crimes da fauna bravia
em cooperação com a (Interpol, UNODC, Traffic,
Organzacao Mundial das Alfandegas)
MITADER,
Alfândegas,
Ministério
do Interior
1 sessão de
formação
1 sessão de
formação
D. COOPER
AÇÃO
NACIONA
L E
INTERNA
CIONAL
PARA O
COMBAT
E AO
CRIME
DA
FAUNA
BRAVIA
D1. Desenvolver /rever os papéis e responsabilidades,
termos de referência e programação dos encontros para
o Task Force, para dinamizar e aumentar a efectividade
das operações do Task Force
Ministério
do Interior
Desenvolvim
ento dos
termos de
referência
D1. Concordar em acções concretas (incluindo prazos
e padrões de desempenho) com as autoridades
Alfandegárias e Portuárias com o objectivo de
fortificar a capacidade de combater o tráfico da fauna
bravia nos portos, (prioridade para os portos de Pemba
e Maputo, fronteira terrestre com Tanzania e África do
Sul e nos aeroportos Internacionais de Maputo, Pemba
e Nacala) incluindo formação adicional dos
funcionários dos portos (Alfândegas, Agricultura e
Alfândegas
de
Moçambiq
ue/MITAD
ER /
Interior
Encontro com
as Alfândegas
e o Ministério
do Interior
para discutir
acções
concretas
Concordância e
aprovação das
acções
prioritárias
Implementaçã
o
Implementação
National Rhino and Ivory Action Plan Mozambique
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Pilar
daAplicação da
Lei
Acções Prioritárias
Marcos Miliários
Agência
Nacional
Responsáv
el
Até 30 de Abril
de 2015
Ate 31 de
Outubro de
2015
Até 30 de
Abril de 2016
Até 31 de
Outubro de
2016
Seguranca Alimentar e Polícia)
D3. Formar oficiais ligados a implementação da lei
sobre técnicas de detenção do contrabando da fauna
bravia em conformidade com os requisitos do CITES.
Alfândegas
/ Interior /
MITADER
Definição de um
programa rápido e
intensivo de
formação em
coordenação com
os parceiros
Implementação
do programa
rápido de
formação em
todos os portos e
aeroportos
Repetir e
extender
Repetir e
extender
D4. Desenvolver e implementar um plano para
melhorar as metodologias de detenção do contrabando
da fauna bravia nos portos e nos pontos de trânsito,
com assistência técnica e financeira externa necessária,
incluindo o uso de cães farejadores em cooperação
com o Traffic.
Alfândegas,
Interior e
outros
interessado
s
Desenvolvimento
de um plano que
inclui uma lista de
prioridades de
implementação
nas
fronteiras/portos
Implementação
em 6 pontos
prioritários
(Porto de
Maputo e ap, ,
Porto de Pemba
e ap, Porto de
Nacala e ap).
Implementaçã
o em 2 pontos
prioritários
(Porto da
Beira e
Aeroporto de
Tete).
D4. Mobilizar financiamento do Erário Público e
parceiros externos para melhorar a formação, nível do
equipamento e materiais portuários para a detenção do
contrabando da fauna bravia
MITADER
Alfândegas,
Mobilização do
financiamento
de fontes
nacionais e
internacionais
para as
actividades D2,
3, 4
D5. Assinar e implementar o Acordo de Cooperação
Transfronteiriço com Tanzania para aumentar a
aplicação da lei na paisagem ecológica de Selous /
Niassa
Interior,
MITADER
Assinatura do
acordo Implementação Implementaçã
o
Implementação
D6. Acompanhar o “Acordo de Cooperação sobre a MITADER, Finalização e Implementação Implementaçã Implementação
National Rhino and Ivory Action Plan Mozambique
12
Pilar
daAplicação da
Lei
Acções Prioritárias
Marcos Miliários
Agência
Nacional
Responsáv
el
Até 30 de Abril
de 2015
Ate 31 de
Outubro de
2015
Até 30 de
Abril de 2016
Até 31 de
Outubro de
2016
Protecção e Gestão Conjunta da População do
Rinoceronte e Elefante no Grande Parque
Transfronteiriço de Limpopo e os MoU para uma
cooperação bilateral acrescida com a África do Sul e
implementar a acçoes conjuntas.
Interior, aprovação do
plano de acção a
nível ministerial
o
E.
OPERAÇÕES
PARA A
APLICAÇÃO
DA LEI
E1. Em cooperação com o Governo e as ONG’s
parceiras, peritos em aplicação da lei e outros
interessados, identificar medidas e estratégias urgentes
para fortificar as operações para a aplicação da lei nos
locais críticos dentro dos recursos disponíveis.
Ministério
da Cultura
e Turismo,
MITADER
em
cooperaçãocom os
parceiros
Identificaçã
o das
medidas e
acções
urgentes
Implement
ação
Implementa
ção
E2. Reassentar populações que se encontram no
Parque Nacional do Limpopo
ANAC Iniciado 1100
comunidad
es
reassentada
s
E3.Estabelecer estrutura formal de inteligência no
Parque Nacional do Limpopo
LNL Iniciado Implementação Implementaçã
o
Implementação
E4.Implementar o programa de cães farejadores no
Parque Nacional do Limpopo
PNL Implementação Implementaçã
o
Implementação
E5. Melhorar a comunicação entre os guardas florestais
no Parque Nacional do Limpopo
-
PNL Iniciado Implementação Implementaçã
o
Implementação
E6.Estabelecer uma plataforma colaborativa,
memorando de entendimento e plano de acção
conjunta com os operadores do Game Farm para se
ANAC Iniciado Assinatura
do
memorando
Implementaçã
o
Implementação
National Rhino and Ivory Action Plan Mozambique
13
Pilar
daAplicação da
Lei
Acções Prioritárias
Marcos Miliários
Agência
Nacional
Responsáv
el
Até 30 de Abril
de 2015
Ate 31 de
Outubro de
2015
Até 30 de
Abril de 2016
Até 31 de
Outubro de
2016
combater a caça furtiva transfronteiriça ao longo do
Parque Nacional de Kruger e Parque Nacional do
Limpopo
E7.Estabelecer uma plataforma colaborativa,
memorando de entendimento e plano de acção
conjunta com a República da Tanzania para combater a
caça furtiva transfronteiriça ao longo do Rovuma
RNN
PNQ
iniciado Assinatura
do
memorand
o de ACT
Moçambiq
ue e
Tanzania
E8. Aumentar o número de patrulhas aérias e colecção
de dados e sua análise em Niassa e Quirimbas
RNN,
PNQ
Avaliação
do processo
Exaustão
da
avaliação
E9.Implementar de um Plano de Gestão para o Parque
Nacional de Magoe (Área de Tchuma Tchato)
ANAC Iniciado Aprovação do
plano de gestão
pelo Ministro
Implement
ação
Implementa
ção
E10.Implementar um plano de acção para patrulha e
colecção de dados e sua análise para Mágoe (Área de
Thcuma Tchato )
ANAC Desenhar
um plano de
acção
Implement
ação
Avaliação
National Rhino and Ivory Action Plan Mozambique
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Pilar
daAplicação da
Lei
Acções Prioritárias
Marcos Miliários
Agência
Nacional
Responsáv
el
Até 30 de Abril
de 2015
Ate 31 de
Outubro de
2015
Até 30 de
Abril de 2016
Até 31 de
Outubro de
2016
E11. Monitorar a aplicação da lei através da
introdução do SMART em 3 áreas pilotos (Limpopo,
Niassa, Quirimbas)
ANAC em
cooperação
com os
parceiros
Niassa
Limpopo,
Quirimbas Avaliação e
revisão da
possibilidade
em todos outros
locais
E12. Mobilizar apoio financeiro, técnico e material
adicional dos parceiros para fortificar a capacidade da
aplicação da lei nos locais chaves de protecção do
elefante e rinoceronte
MITADER
e parceiros
Mobilização de
recursos
adicionais para
os locais chaves
E13. Extinguir os mercados domésticos ilegais de
marfim através da fixação de operações de inteligência
e aplicação da lei para descobrir as linhas de
fornecimento assim como os compradores chaves
Ministério
do Interior,
Ministério
da
Agricultura
e
Segurança
Alimentar,
Ministério
da Cultura
e Turismo e
MITADER
Estabelecer plano
para a operação
da extinção com
os serviços
involvidos
Operação para a
extinção de
todos os
mercados/lojas
conhecidas de
venda de
marfim
Repetir a
operação
Repetir a
operação
F. Aumento do
Conhecimento e
Comunicação
G. 1. Desenvolver plano de comunicação para
aumentar o conhecimento público sobre a matéria e
endereçar a várias audiências (público em geral,
turistas, estrangeiros, parlamentares)
MITADER com apoio do
Traffic e sector privado
Plano de
comunicaç
ão
desenvolvi
do
National Rhino and Ivory Action Plan Mozambique
15
G.2. Implementar plano de comunicação através de
panfletos, rádios comunitários, teatro e órgãos de
informação
MITADER com apoio do
Traffic e sector privado
Implementaç
ão Implementação Implementa
ção
Tabela 2: Indicadores para Monitorar os Impactos das Acções Prioritárias
Pilar da Aplicação da
Lei Indicador(s) Proposto(s) Dados do ponto de partida e meios de verificação
A. LEGISLAÇÃO - Regulamentos e nova lei de
conservação e CITES decretados Relatórios
B. REALIZAÇÃO
- Aumento da % dos casos de
crimes de fauna bravia que levam
a penas efectivas baseadas nos
novos regulamentos
- Um certo número de capturas e
caçadores furtivos apreendidos
Relótorios e Julgamentos
C. INTELIGÊNCIA E
INVESTIGAÇÕES
- Inteligência e investigações a
contribuírem efectivamente nas
discussões sobre a caça furtiva em
3 locais
- Implementação das
recomendações da auditoria
Relatórios
D. COOPERAÇÃO
NACIONAL E
INTERNACIONAL
PARA O COMBATE AO
CRIMES DA FAUNA
BRAVIA
- Memorando de Entendimento
entre Moçambique e África do Sul
e Tanzania assinado e/ou
implementado
Documentos do Memorando disponíveis
National Rhino and Ivory Action Plan Mozambique
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E. OPERAÇÕES PARA A
APLICAÇÃO DA LEI
- Diminuição do nível da caça
furtiva e comércio de marfim
- Aumento do número da população
animal
Número reduzido de crimes
F. COMUNICAÇÃO E
AUMENTO DE
CONHECIMENTO
- Produção e distribuição do
material educativo
Diminuição do número de Moçambicanos involvidos no tráfico e caça furtiva da
fauna bravia