cites circular n 27 2008 ii

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Ministério das Finanças e da Administração Pública DIRECÇÃO-GERAL DAS ALFÂNDEGAS E DOS IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO Direcção de Serviços de Cooperação Aduaneira e Documentação Divisão de Documentação e Relações Públicas DSRA Proc. CITES (16) /2007 Circular nº. 27/2008 Série II Assunto: CITES Instruções de Aplicação da regulamentação aplicável às espécies da fauna e da flora selvagens ameaçadas de extinção. Considerando que a legislação aplicável ao comércio internacional de espécies da fauna e da flora selvagens ameaçadas de extinção (CITES), é passível de inúmeras alterações; Tendo em conta que se revela manifestamente importante adoptar uma metodologia de racionalização e sistematização, clara e concisa, da legislação em vigor, bem como das Instruções a transmitir às Alfândegas, de modo a que estas tenham uma actuação eficaz na fiscalização da fronteira externa; Atendendo a que a intervenção aduaneira é de suma importância na protecção do ambiente, ao efectuar um controlo rigoroso e uniforme do comércio das espécies abrangidas pela CITES; Considerando que o Regulamento (CE) n.º 338/97, do Conselho, de 9 de Dezembro de 1996, relativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens através da regulação do seu comércio, determina que as espécies incluídas nos seus anexos estão sujeitas a licenciamento; Considerando que o Regulamento (CE) n.º 865/2006 da Comissão estabelece as disposições de aplicação do Regulamento supracitado, relativas, nomeadamente aos formulários a utilizar, seus modelos e características técnicas; Tendo auscultado o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade; Rua Terreiro do Trigo (Edifício da Alfândega) 1149-060 LISBOA Tel. 218 814 183 [email protected] Fax 218 814 172

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  • Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica DIRECO-GERAL DAS ALFNDEGAS E DOS IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO Direco de Servios de Cooperao Aduaneira e Documentao

    Diviso de Documentao e Relaes Pblicas

    DSRA Proc. CITES (16) /2007

    Circular n. 27/2008 Srie II

    Assunto: CITES Instrues de Aplicao da regulamentao aplicvel s espcies da fauna e da flora selvagens ameaadas de extino.

    Considerando que a legislao aplicvel ao comrcio internacional de espcies da fauna e da

    flora selvagens ameaadas de extino (CITES), passvel de inmeras alteraes;

    Tendo em conta que se revela manifestamente importante adoptar uma metodologia de

    racionalizao e sistematizao, clara e concisa, da legislao em vigor, bem como das

    Instrues a transmitir s Alfndegas, de modo a que estas tenham uma actuao eficaz na

    fiscalizao da fronteira externa;

    Atendendo a que a interveno aduaneira de suma importncia na proteco do ambiente,

    ao efectuar um controlo rigoroso e uniforme do comrcio das espcies abrangidas pela CITES;

    Considerando que o Regulamento (CE) n. 338/97, do Conselho, de 9 de Dezembro de 1996,

    relativo proteco de espcies da fauna e da flora selvagens atravs da regulao do seu

    comrcio, determina que as espcies includas nos seus anexos esto sujeitas a licenciamento;

    Considerando que o Regulamento (CE) n. 865/2006 da Comisso estabelece as disposies

    de aplicao do Regulamento supracitado, relativas, nomeadamente aos formulrios a utilizar,

    seus modelos e caractersticas tcnicas;

    Tendo auscultado o Instituto da Conservao da Natureza e da Biodiversidade;

    Rua Terreiro do Trigo (Edifcio da Alfndega) 1149-060 LISBOA Tel. 218 814 183 [email protected] Fax 218 814 172

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    Diviso de Documentao e Relaes Pblicas

    Determina-se, em conformidade com o despacho de 2008.02.28, da Senhora

    Subdirectora Geral, Dr. Ana Paula Calio Raposo, o seguinte:

    1. So aprovadas as Instrues de Aplicao, que constam do Anexo presente

    circular, do Regulamento (CE) n 338/97, do Conselho, de 9 de Dezembro de 1996,

    relativo proteco de espcies da fauna e da flora selvagens atravs da regulao

    do seu comrcio e do Regulamento (CE) n. 865/2006 da Comisso, de 4 de Maio

    de 2006, que estabelece as normas de execuo daquele Regulamento, com as

    alteraes que lhe foram introduzidas pelo Regulamento (CE) n. 100/2008 da

    Comisso, de 4 de Fevereiro.

    2. So revogadas todas as circulares publicadas at presente data, sobre esta

    matria.

    Diviso de Documentao e Relaes Pblicas, em 13 de Maro de 2008

    O Director de Servios

    Francisco Curinha

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    Diviso de Regimes Aduaneiros

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    INSTRUES DE APLICAO SOBRE

    O COMRCIO DAS ESPCIES DA FAUNA

    E DA FLORA SELVAGENS AMEAADAS

    DE EXTINO (CITES)

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    INDICE PG.

    1. Generalidades. ..4

    2. Legislao Aplicvel. . 6

    3. Sntese do mbito de aplicao da legislao CITES..11

    4. Procedimentos Aduaneiros...24

    4.1. Quadro da documentao a apresentar face s formalidades a cumprir ...24

    4.2. Documentos...26

    5. Autoridades Competentes CITES ......27

    6. Documentao CITES..28

    6.1. Formulrios utilizados.. ...28

    6.2. Impresso dos formulrios... ..28

    6.3. Preenchimento dos formulrios.....30

    6.4.Validade da documentao.. ..30

    6.5.Emisso da documentao.....31

    7. Tramitao aduaneira..33

    7.1. Fase Aduaneira do processo ....33

    7.2. Na importao..35

    7.3. Na exportao ....36

    7.4. Na reexportao.36

    7.5. Coordenadas do Instituto da Conservao da Natureza e da Biodiversidade ...37

    7.6. Certificados Fitossanitrios para Flora ..38

    7.7. Comunicaes de Importao 38

    7.8. Importao de Caviar ...39

    7.9. Transporte animais vivos de estimao Exposies itinerantes - Circos 40

    7.9.1. Exportao ..41

    7.9.2. Importao ..42

    7.10. Transporte de animais vivos de estimao ...43

    7.10.1. Exportao ...44

    7.10.2. Importao ...44

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    7.11. Transporte de coleco de amostras...45

    7.11.1. Exportao 46

    7.11.2. Importao 47

    7.12. Apreenso de animais vivos .48

    7.13. Circulao intracomunitria espcies CITES...48

    7.14. Objectos Pr - Conveno CITES ....49

    7.15. Peritagens de espcimes CITES ..49

    8. Cooperao entre as Alfndegas e o ICNB...50

    8.1. Destino a dar aos espcimes apreendidos pelas Alfndegas ....50

    9. Alfndegas competentes para procederem importao e exportao de produtos CITES..52

    10. Infraces..53

    11. Outra legislao de Conservao da Natureza e de Biodiversidade..54

    12. Pontos de contacto..54

    ANEXOS

    ANEXO I Conveno de Washington .... 56

    ANEXO II Regulamento (CE) n. 338/97 do Conselho 80

    ANEXO III Regulamento (CE) n. 1332/2005 da Comisso .117

    ANEXO IV - Regulamento (CE) n. 865/2006 da Comisso 128

    ANEXO V - Regulamento (CE) n. 100/2008 da Comisso .195

    ANEXO VI - Regulamento (CE) n. 1037/2007 da Comisso..223

    ANEXO VII Decreto Lei n. 114/90, de 5 de Abril ...230

    ANEXO VIII Portaria n. 236/ 91, de 22 de Maro ..258

    ANEXO IX - Portaria n. 359/ 92(2. Srie)..262

    ANEXO X Exemplos de Alguns Formulrios Utilizados.264

    ANEXO XI Anexos do Decreto - Lei n. 565, de 21 de Dezembro ..267

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    1. GENERALIDADES

    A Conveno sobre o Comrcio Internacional de Espcies da Fauna e da Flora Selva-

    gens Ameaadas de Extino (CITES) tem como objectivo regular o comrcio interna-

    cional de determinados espcimes de espcies da fauna e flora selvagem, nomeada-

    mente aqueles que se encontram ameaados de extino, utilizando um sistema de

    licenas e certificados, que so emitidos apenas quando certas condies so cumpri-

    das e que devero ser apresentados entrada ou sada da fronteira externa da

    Comunidade.

    A CITES regula a importao, a exportao e a reexportao dos animais e plantas e

    das suas partes e derivados (apenas para as espcies listadas nos Anexos da legisla-

    o aplicvel (ver ponto 2), estabelecendo restries e proibies de comrcio para determinadas espcies da fauna e da flora selvagem.

    Esto previstas excepes s proibies de comrcio existentes na legislao CITES para:

    Objectos pessoais ou de uso domstico; Espcimes Pr-Conveno CITES; Espcimes criados em cativeiro ou propagados artificialmente; Espcimes em trnsito; Intercmbio entre instituies cientficas; Exposies itinerantes.

    Estas excepes no esto, no entanto, isentas de licenciamento, isto , devem ser

    apresentadas as respectivas licenas ou certificados.

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    reas de comrcio CITES No mbito do comrcio CITES, referem-se como principais

    reas exportadoras: Amrica do Sul

    Especial ateno aos voos provenientes do Brasil, em particular quando provm de outros pases sul-americanos.

    Amrica Central frica

    Especial ateno aos voos provenientes dos pases da CPLP.

    sia Ateno mais rigorosa para os voos do sudeste asitico (Tailn-dia);

    reas importadoras: Amrica do Norte Europa sia Oriental;

    reas simultaneamente importadoras e exportadoras: sia frica Austral Mdio Oriente Europa de Leste

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    2. LEGISLAO APLICVEL divulgada a seguinte listagem actualizada, at presente data, dos normativos em questo:

    Legislao Internacional

    Conveno sobre o Comrcio Internacional de Espcies da Fauna e

    da Flora Ameaadas de Extino (Conveno de Washington, cujo texto final foi acordado a 3 de Maro de 1973 e assinado por 80 Pases, e entrou em vigor a 1 de Julho de 1975).

    Portugal assinou a Conveno em 11 de Dezembro de 1980, mas apenas entrou em vigor a 11 de Maro de 1981.

    Neste momento, uma Conveno que relevante para 172 pases

    que so Partes Contratantes, em que so utilizados mecanismos

    comuns para regular e monitorizar este comrcio internacional.

    A Conveno estabelece o enquadramento legal internacional e os

    mecanismos de procedimento comuns, para a preveno do comrcio

    internacional em espcies ameaadas e para uma efectiva regulao do comrcio internacional de outras espcies.

    Foi publicada em anexo ao Decreto n 50/80, de 23 de Julho, no Di-rio da Repblica n 168, I Srie, de 23.07.80.

    Constitui o ANEXO I destas Instrues.

    Legislao Comunitria

    Regulamento (CE) n 338/97 do Conselho, de 9 de Dezembro de 1996, relativo proteco de espcies da fauna e da flora selvagens

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    atravs da regulao do seu comrcio, publicado no Jornal Oficial n

    L 61 de 03.03.1997, pg. 1.

    Este Regulamento foi adoptado em 9 de Dezembro de 1996 e entrou

    em vigor em 1 de Junho de 1997.

    Constitui o ANEXO II destas Instrues.

    Regulamento (CE) n 1332/2005 da Comisso, de 9 de Agosto de 2005, cujo ANEXO substitui os Anexos A, B, C e D do Regulamento (CE) n 338/97, publicado no Jornal

    Oficial n L 215 de 19.08.2005, pg. 1.

    Constitui o ANEXO III destas Instrues.

    Regulamento (CE) n 865/2006 da Comisso, de 4 de Maio de 2006, que estabelece normas de execuo do Regulamento (CE) n 338/97, publicado no Jornal Oficial n L 166 de19.06.2006, pg.1;

    Constitui o ANEXO IV destas Instrues.

    Regulamento (CE) n 100/2008 da Comisso, de 4 de Fevereiro de 2008, que altera, no que respeita s colec-es de amostras e a certas formalidades relacionadas

    com o comrcio de espcies da fauna e da flora selva-

    gens, o Regulamento (CE) n. 865/2006.

    Constitui o ANEXO V destas Instrues.

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    Regulamento (CE) n 1037/2007 da Comisso, de 29 de Agosto de 2007, que estabelece restries introduo na Comunidade de espcimes de determinadas espcies da fauna e da flora selvagens,

    publicado no Jornal Oficial n L 238 de 11.09.2007, pg.3;

    Constitui o ANEXO V I destas Instrues.

    Legislao Nacional

    Decreto do Governo n 50/80, de 23 de Julho que aprovou para ratificao, a Conveno de Washington. Publicado no Dirio da Repblica n 168, I Srie, de 23.07.08.

    Decreto - Lei n 114/90 de 5 de Abril, 1que regulamenta a aplica-o da Conveno de Washington em Portugal e que foi publicado

    no Dirio da Repblica n 80, I Srie, de 05.04.90.

    Devido s actualizaes que a legislao comunitria sofreu, desde

    a publicao do Decreto-Lei n.114/90 de 5 de Abril, as referncias

    que nele so feitas ao Regulamento n 3626/82, devem entender-se

    como sendo, hoje, feitas ao Regulamento (CE) n 338/97. Dever

    tambm ter-se em ateno que os anexos actuais do Regulamento

    so os anexos A, B, C e D.

    Este diploma integra o ANEXO VII destas Instrues.

    1 Este decreto-lei foi elaborado em consonncia com legislao comunitria que j foi revogada, pelo que estamos perante um desfasamento entre o teor da legislao nacional e a legislao comunitria. No entanto, os princpios nele referidos subsistem.

    O Projecto do novo Diploma j se encontra no Ministrio do Ambiente, do Ordenamento do Territrio e do Desenvolvimento Regional para apreciao.

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    Portaria n 236/91, de 22 de Maro, que regulamenta a exposio com fins comerciais, a venda, a deteno e o transporte para venda

    ou compra de qualquer espcime de espcies constante do Anexo I

    da Conveno Washington e abrangido pela Legislao CITES.

    Foi publicada no Dirio da Repblica n 68, I Srie B, de 22.03.91.

    Constitui o ANEXO VIII destas Instrues.

    Portaria n359/92 (2 Srie), relativa proibio, por Portugal, da deteno e posse em determinadas circunstncias de animais vivos

    includos no Anexo II da Conveno de Washington, por razes de

    ordem higiosanitrias, de bem-estar animal e de segurana pblica:

    Mamferos (Mammalia) Primatas (todas as espcies);

    Carnvoros:

    Candeos famlia dos candeos- todas as espcies;

    Ursdeos famlia dos ursdeos todas as espcies;

    Feldeos famlia dos feldeos todas as espcies.

    Rpteis (Reptilia) Crocodylia (todos os crocodilos)

    Alligatoridae - famlia dos aligtores - todas as espcies; Gavialidae- famlia dos gaviais todas as espcies.

    Crocodylidae famlia dos crocodilos todas as espcies.

    Serpentes cobras;

    Boidae* famlia das Jibias todas as espcies

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    Desde a publicao desta Portaria e at presen-

    te data, a Famlia Boidae foi dividida em Boidae e

    Pitonidae;

    Elapidae famlia das najas- todas as espcies;

    Viperidae-famlia das vboras todas as espcies.

    O disposto anteriormente no se aplica deteno de animais vivos

    das espcies mencionadas, quando:

    a) O detentor prossiga fins cientficos ou educativos;

    b) Os animais se destinem a reproduo e criao em

    cativeiro e as entidades detentoras estejam devidamente

    autorizadas para o efeito pelas autoridades competentes,

    aps parecer favorvel do Servio Nacional de Parques,

    Reservas e Conservao da Natureza (SNPRCN);

    c) Quando os animais se destinem exibio pblica e os

    detentores estejam devidamente autorizados para o efei-

    to, pelo SNPRCN.

    As funes de fiscalizao, para efeitos da presente portaria, so

    cometidas aos funcionrios e agentes das entidades mencionadas

    no artigo 35 do Decreto-Lei n.114/90, entre as quais consta a

    DGAIEC.

    O disposto na presente portaria, que foi publicada no Dirio da

    Repblica, n 268, II Srie, de 19/11/92, no se aplica s espcies

    cinegticas.

    Constitui o ANEXO IX destas Instrues.

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    3. Sintetiza-se o mbito de Aplicao da Legislao CITES, do seguinte modo:

    Conveno de Washington

    Os Anexos desta Conveno listam as espcies cujo comrcio regu-

    lamentado e determinam o grau de controlo a exercer.

    As disposies destes trs Anexos aplicam-se s espcies da fauna e

    da flora vivas ou mortas, bem como s partes ou objectos produzidos a

    partir destas espcies.

    Assim:

    ANEXO I Espcies em perigo de extino. O Comrcio destes espcimes ape-

    nas permitido em condies excepcionais, nomeadamente para

    fins cientficos e pedaggicos.

    ANEXO II Espcies cujo comrcio deve ser controlado, apesar de no se

    encontrarem em perigo de extino, de modo a evitar uma comercia-

    lizao no compatvel com a sua sobrevivncia.

    Este anexo contm ainda as espcies semelhantes, que so objec-to de controlo por causa da sua semelhana na aparncia com

    outras espcies regulamentadas j includas nos Anexos I ou II.

    O comrcio internacional permitido mas controlado atravs de um

    sistema de licenciamento.

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    ANEXO III Espcies protegidas pelo menos por uma Parte Contratante da

    Conveno, que solicitou s restantes partes o seu apoio para

    controlar o comrcio internacional.

    Este anexo enumera as espcies declaradas em perigo de

    extino, por uma Parte Contratante e que so objecto de uma

    gesto especial no pas que as inscreveram neste anexo.

    Se uma Parte Contratante da Conveno decidir regulamentar

    o seu comrcio, as outras Partes devem cooperar no controlo do comrcio das espcies em causa.

    O comrcio internacional permitido, mas controlado (geral-

    mente menos restritivo que o Anexo II).

    A ttulo de exemplo, temos o bfalo indiano.

    EXCEPES

    As espcies enumeradas no Anexo I que sejam reproduzidas

    (nascidas e criadas) em cativeiro (animais) ou reproduzidas artifi-

    cialmente (plantas) e de 2 gerao sero tratadas como se cons-

    tassem do Anexo II.

    Legislao Comunitria

    Regulamento (CE) n 338/97 do Conselho

    Esta legislao impe medidas mais restritivas que a prpria Conven-

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    o, determinando uma listagem mais extensa de espcies abrangidas

    pela CITES, introduzindo inclusivamente, um novo Anexo.

    Por vezes, regulamenta o prprio comrcio interno nos Estados-

    membros, ou mesmo entre Estados membros, impondo restries

    deteno ou deslocao de alguns espcimes vivos na Comunidade.

    Assim, os anexos deste Regulamento, a seguir mencionados, contm

    algumas espcies no includas nos Anexos da Conveno CITES.

    ANEXO A

    Este anexo inclui as espcies ameaadas de extino, que so

    ou poderiam ser afectadas pelo seu comrcio.

    Corresponde, de um modo geral, ao Anexo I da Conveno, in-

    cluindo tambm algumas espcies dos Anexos II e III.

    So ainda includas neste anexo, muitas das espcies indge-nas cujo comrcio est sujeito a proibies, ao abrigo de outra legislao comunitria.

    Regra geral, o comrcio das espcies includas neste Ane-xo proibido, excepto em condies excepcionais, como por exemplo, para fins cientficos ou educativos, para reproduo

    artificial destinada conservao da espcie, ou se se tratar

    espcimes mortos que sejam considerados bens pessoais, de

    espcimes em trnsito ou de espcimes nascidos e criados em

    cativeiro.

    No entanto, alguns destes ltimos espcimes podero ser co-

    mercializados com estatuto do Anexo B, desde que exista

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    Diviso de Regimes Aduaneiros

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    documentao de origem e licena de importao da autorida-

    de administrativa CITES portuguesa (ICNB).

    Destacam-se ainda, certos Trofus de CAA.

    ANEXO B Este anexo abrange espcies que, apesar de no se encontra-

    rem em perigo de extino, o seu comrcio pode comprometer

    a sua sobrevivncia ou a sobrevivncia de populaes em

    determinados pases, pelo que deve ser controlado.

    Assim, o comrcio internacional permitido mas controla-do, sendo o objectivo deste anexo garantir o comrcio susten-tvel das espcies, impedindo-as de se tornarem obrigatoria-

    mente includas no Anexo A.

    De um modo geral, corresponde ao Anexo II da Conveno,

    embora inclua igualmente espcies listadas no anexo III e

    outras no inscritas nos Anexos da Conveno.

    Abrange ainda, espcies exticas - Trachemys scripta ele-gans (tartaruga da Florida), Rana catesbiana (R touro) entre

    outras, no inscritas na Conveno, mas que constituem uma

    ameaa ecolgica comprovada para as espcies indgenas, ou que possam comprometer a sobrevivncia ou a conserva-

    o da populao local.

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    ANEXO C Este anexo contm espcies protegidas pela legislao nacio-

    nal de uma Parte Contratante da Conveno, que solicitou s

    restantes Partes assistncia para controlar o respectivo comr-

    cio.

    O comrcio internacional permitido mas controlado, sendo geralmente menos restritivo que o Anexo B.

    Apenas os pases que as incluram inicialmente que as pode-

    ro retirar deste anexo.

    De um modo geral, corresponde ao Anexo III da Conveno.

    Abrange ainda as espcies do Anexo II da Conveno, relati-

    vamente s quais tenha sido apresentada uma reserva por uma

    das Partes Contratantes.

    ANEXO D Este anexo tem um carcter preventivo e inclui espcies que,

    apesar de no possurem qualquer estatuto de proteco, o

    respectivo comrcio apresenta um volume tal de importaes,

    que justifica uma determinada vigilncia para as espcies em

    causa.

    Estas espcies no tm equivalente na Conveno e o sistema

    de vigilncia que est previsto, tem como objectivo a deteco

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    16

    prvia de eventuais preocupaes em relao conservao

    das espcies.

    Quando tal for considerado necessrio, as espcies deste ane-

    xo sobem de lista e passam para o Anexo B.

    Regulamento (CE) n 865/2006 da Comisso

    As principais alteraes introduzidas por este Regulamento,

    com impacto a nvel aduaneiro, so as seguintes:

    ) Requisitos especiais em matria de marcao de caviar

    No artigo 64.- Marcao de espcimes para efeitos de importao na Comunidade Europeia, definido no

    n.1, alnea g) e n. 2 que :

    a)Apenas ser emitida uma licena de importao para

    qualquer embalagem de caviar da espcie Acipenserifor-

    mes spp., incluindo latas, frascos ou caixas em que o caviar

    embalado directamente, se o requerente tiver demonstra-

    do autoridade administrativa competente que os espci-

    mes foram marcados individualmente em conformidade

    com o disposto no n. 6 do artigo 66., e ;

    b)Para efeitos do n. 5 do artigo 8. do Regulamento (CE)

    n. 338/97, todas as embalagens de caviar referidas no

    ponto anterior sero marcadas em conformidade com o n.

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    17

    6 do artigo 66., sob reserva das disposies suplementa-

    res previstas no n. 7 do mesmo artigo.

    No n. 3 do artigo 65.- Marcao de espcimes para efeitos de exportao e reexportao , estabelecido

    que as licenas de exportao e os certificados de reexpor-

    tao relativos a qualquer embalagem de caviar s sero

    emitidos se a embalagem estiver marcada de acordo com o

    n. 6 do artigo 66.;

    Os n. 6 e 7 do artigo 66.- Mtodos de marcao, impem que:

    Os espcimes referidos nos artigos anteriores sero mar-cados segundo o mtodo para eles aprovado ou recomen-

    dado pela Conferncia das Partes na CITES e, em espe-

    cial, as embalagens de caviar sero marcadas

    individualmente por meio de aposio de etiquetas no reu-

    tilizveis em cada embalagem primria importada para a

    Comunidade. Se essas etiquetas no selarem a embala-

    gem primria, o caviar ser embalado de forma a permitir

    detectar visualmente qualquer abertura da embalagem;

    Apenas sero autorizados a transformar, embalar ou reembalar caviar para fins de exportao ou reexportao

    da CE os estabelecimentos de transformao e (re) emba-

    lagem licenciados pela autoridade administrativa de um

    Estado - membro;

    Ser atribudo a cada estabelecimento de transformao ou (re) embalagem em causa, pela autoridade administrati-

    va, um cdigo de registo individual.

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    18

    ) Introduo e reintroduo na Comunidade de objectos de uso pessoal ou domstico

    Artigo 57.

    1. A derrogao ao artigo 4. do Regulamento (CE) n

    338/97 relativa a objectos de uso pessoal ou domstico

    estabelecida no n 3 do artigo 7. do mesmo Regulamento

    no se aplica a espcimes utilizados para obteno de

    benefcios comerciais, vendidos, expostos para fins comer-

    ciais, detidos para serem vendidos, colocados venda ou

    transportados para serem vendidos.

    Esta derrogao apenas se aplica a espcimes,

    incluindo trofus de caa, caso estes respeitem uma

    das seguintes condies:

    a) Fazerem parte da bagagem pessoal de viajantes prove-

    nientes de um pas terceiro;

    b) Serem propriedade de uma pessoa singular que transfe-

    re o seu local de residncia habitual de um pas terceiro

    para um pas comunitrio;

    c) Serem trofus de caa obtidos por um viajante e impor-

    tados posteriormente.

    2. A derrogao ao artigo 4. do Regulamento (CE) n

    338/97 relativa a objectos de uso pessoal ou domstico

    estabelecida no n 3 do artigo 7. do mesmo Regulamento

    no se aplica aos espcimes de espcies enumeradas no

    seu anexo A, quando estes forem introduzidos na Comuni-

    dade pela primeira vez por uma pessoa que tem ou est a

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    19

    estabelecer a sua residncia habitual no territrio comunit-

    rio.

    3. A primeira introduo na Comunidade, por uma pes-

    soa que tem a sua residncia habitual na Comunidade, de

    objectos de uso pessoal ou domstico, incluindo tro-

    fus de caa, de cuja composio faam parte espcies

    enumeradas no anexo B do Regulamento (CE) n 338/97,

    no requer a apresentao de uma licena de importa-

    o aos servios aduaneiros se forem apresentados o

    original de um documento de (re)exportao e uma

    cpia do mesmo.

    Os servios aduaneiros transmitiro o original nos

    termos do artigo 45. do presente regulamento e devol-

    vero a cpia carimbada ao titular.

    4. A re-introduo na Comunidade, por uma pessoa que

    tem a sua residncia habitual na Comunidade, de objectos

    de uso pessoal ou domstico, incluindo trofus de

    caa, de cuja composio faam parte espcies enumera-

    das nos anexos A ou B do Regulamento (CE) n 338/97,

    no requer a apresentao de uma licena de importa-

    o aos servios aduaneiros se for apresentado qual-

    quer dos seguintes documentos:

    a) A cpia destinada ao titular (formulrio n 2), devida-

    mente validada pelos servios aduaneiros, de uma licena

    de importao ou de exportao da Comunidade utilizada

    anteriormente;

    b) A cpia do documento de (re)exportao referida no n

    3;

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    20

    c) Prova de que os espcimes foram adquiridos na Comu-

    nidade.

    5. Em derrogao ao disposto nos ns 3 e 4, a introduo ou reintroduo na Comunidade dos seguintes artigos enumerados no anexo B do Regulamento (CE) n. 338/97 no exige a apresentao de qualquer documento de (re)exportao ou licena de importao (esto isentos de licenciamento): a) Caviar da espcie esturjo (Acipenseriformes spp.), at

    um mximo de 125 g por pessoa, em embalagens marca-

    das individualmente2;

    b) Bastes (rainsticks) de Cactaceae spp., at trs por pes-

    soa;

    2 Na redaco que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n. 100/2008

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    21

    c) Espcimes mortos trabalhados de Crocodylia spp. (com

    excluso da carne e dos trofus de caa), at quatro por

    pessoa;

    d) Conchas de Strombus gigas, at trs por pessoa;

    e)Hippocampus spp., at quatro espcimes mortos, por

    pessoa;

    f) Conchas de Tridacnidae spp., at trs espcimes por

    pessoa, que no excedam 3 Kg no total, entendendo-se

    por espcime uma concha inteira ou duas metades com-

    plementares.

    ) Certificados de exposio itinerante

    Artigos 30. a 36.

    Estes certificados destinam-se a pessoas ou entidades que

    realizam regularmente travessias fronteirias de espcimes

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    22

    adquiridos legalmente, que fazem parte de uma exposio

    itinerante, e permite que tais certificados, ao serem utiliza-

    dos a ttulo de licena de importao, exportao, reexpor-

    tao ou para possibilitar que os espcimes sejam mostra-

    dos ao pblico, no sejam exigveis sempre que os

    mesmos espcimes sejam sujeitos aos controlos aduanei-

    ros.

    ) Certificados de propriedade pessoal

    Artigos 37. a 44.

    Estes certificados so emitidos para qualquer proprietrio

    legal de animais de estimao vivos, adquiridos legalmente

    e detidos por motivos pessoais, no comerciais, que cum-

    pram determinados requisitos, podendo ser utilizados como

    licena de importao, exportao ou reexportao,

    aquando da circulao regular entre fronteiras.

    ) Certificado previsto no n 3 do artigo 8. do Regulamen-to (CE) n 338/97 (certificado para fins comerciais)

    Artigo 48.

    1. O certificado para efeitos do disposto no n. 3 do artigo

    8. do Regulamento (CE) n 338/97 atesta que os esp-

    cimes das espcies includas no anexo A esto isentos

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    23

    de uma ou vrias das proibies previstas no n 1 do artigo

    8. daquele regulamento, por uma das seguintes razes:

    a) Foram adquiridos ou introduzidos na Comunidade quan-

    do no lhes eram aplicveis as disposies relativas a

    espcies includas no anexo A do Regulamento (CE) n

    338/97, no anexo I da Conveno ou no anexo C1 do

    Regulamento (CEE) n 3626/82;

    b) Provm de um Estado-Membro e foram retirados do seu

    meio natural em conformidade com a legislao daquele

    Estado-Membro;

    c) So animais, ou partes ou derivados de animais, nasci-

    dos e criados em cativeiro;

    d) autorizada a sua utilizao para um ou vrios dos fins

    referidos nas alneas c) e e) a g) do n. 3 do artigo 8. do

    Regulamento (CE) n 338/97.

    2. A autoridade administrativa competente de um Estado-

    Membro pode considerar uma licena de importao

    aceitvel a ttulo de certificado para efeitos do n 3 do arti-

    go 8. do Regulamento (CE) n 338/97 mediante apresen-

    tao da cpia destinada ao titular (formulrio n 2),

    desde que aquele formulrio estipule que os espcimes

    so isentos de uma ou vrias proibies referidas no n 1

    do artigo 8. do Regulamento (CE) n 338/97, em conformi-

    dade com o disposto no n 3 do artigo 8. do mesmo Regu-

    lamento.

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    24

    ) Procedimentos simplificados para certas transaces comerciais respeitantes a amostras biolgicas

    Artigo 18.

    As amostras biolgicas, especificadas no Anexo XI, benefi-

    ciam da emisso prvia de licenas e certificados, no caso

    em que:

    a) O impacto do comrcio na conservao da espcie em

    causa for nulo ou pouco significativo, e;

    b) Haja urgncia para serem sujeitas ao modo de utiliza-

    o indicado no referido anexo e desde que as condi-

    es determinadas sejam respeitadas.

    Os contentores em que tais amostras so expedidas

    devem ter aposta uma etiqueta com a meno Muestras

    biolgicas CITES, CITES Biological Samples ou Echan-

    tillons biologiques CITES e a indicao do nmero do

    documento emitido de acordo com a CITES.

    4. PROCEDIMENTOS ADUANEIROS 4.1. A importao (incluindo a reimportao e a introduo proveniente do mar -introduo directa num Estado-membro de espcimes retirados do meio marinho fora da

    jurisdio de qualquer Estado, incluindo o espao areo acima do mar e o fundo e subso-

    los marinhos), a exportao e a reexportao de espcimes de espcies inscritas nos Anexos da legislao CITES, est sujeita a um mecanismo de sistemas de licenas e de

    certificados Licenas de Importao, Comunicaes de Importao, Licenas de Exportao e Certificados de Reexportao com exigncias em funo do grau de proteco que as espcies necessitam.

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    25

    Exceptuam-se desta obrigatoriedade, as espcies nas seguintes situaes:

    Espcimes em trnsito no territrio da Comunidade;

    Para os espcimes de herbrio e de outros espcimes de museu conserva- dos, secos ou encastrados ou de material vegetal vivo que sejam objecto

    de emprstimos, doaes e intercmbios para fins no comerciais, entre

    cientistas e instituies cientficas registados podem ser utilizadas etique-tas em substituio da documentao mencionada.

    Tendo em vista uma aplicao correcta e uniforme do Regulamento (CE) n. 338/97

    do Conselho, tornou-se necessrio determinar pormenorizadamente as condies e

    os critrios para a emisso das licenas e certificados CITES.

    Assim, o formato, linguagem e terminologia, a informao, a validade, os procedi-

    mentos de emisso e os procedimentos de verificao destes documentos, tm que

    estar conformes com o disposto no Regulamento (CE) n. 865/2006, da Comisso,

    de 4 de Maio.

    Existem diversos tipos de documentos CITES:

    ) Licena de exportao ) Licena de importao ) Certificado de reexportao ) Comunicao de Importao ) Certificado de Exposio Itinerante (ainda no emitido pela Autoridade

    Administrativa Portuguesa)

    ) Certificado de Propriedade Pessoal (ainda no emitido pela Autoridade Administrativa Portuguesa)

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    26

    ) Certificados de Coleco de Amostras (ainda no emitido pela Autoridade Administrativa Portuguesa).

    No ANEXO X destas Instrues, constam exemplos de alguns destes documentos.

    4. 2.Documentos No quadro seguinte, indicam-se os documentos necessrios ao cumprimento das formalidades aduaneiras, para as espcies referidas nos diversos anexos do

    Regulamento (CE) n. 338/97, alertando-se as Alfndegas para a necessidade de um rigoroso controlo desta documentao:

    FORMALIDADES ADUANEIRAS

    REG. (CE) N 338/97

    (ANEXOS)

    DOCUMENTOS NECESSRIOS:

    Prazo de Valida-de

    A e B

    Licena de Importao (a)

    12 meses

    IMPORTAO

    C e D

    Comunicao de Impor-tao (a)

    ___

    EXPORTAO

    A , B e C

    Licena de Exportao (b)

    6 meses

    REEXPORTAO

    A , B e C

    Certificado de Reexpor-tao (c)

    6 meses

    EXPORTAO/REEXPORTAO

    D

    Licena de exportao ------------------------

    (a) Emitida pela autoridade administrativa do pas de destino dos espcimes,

    sendo em Portugal o ICNB.

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    27

    A licena de importao s ser vlida com o correspondente documento de

    (re)exportao, emitido no pas de procedncia, o qual s ser vlido se a

    importao ocorrer at seis meses aps a data da sua emisso.

    (b) Emitida pela autoridade administrativa do pas de origem dos espcimes.

    (c) Emitido pela autoridade administrativa do pas onde se encontram os esp-cimes.

    O prazo de validade conta-se a partir da data da emisso de cada um dos

    documentos em causa.

    5. AUTORIDADES COMPETENTES

    O Instituto de Conservao da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) constitui a Autoridade Administrativa Nacional, competente para a emisso da documenta-o CITES.

    Relativamente s Regies Autnomas, a Direco Regional do Ambiente, a Autoridade Administrativa Regional para os Aores e o Parque Natural da

    Madeira, a Autoridade Administrativa Regional para a Madeira. Para efeitos da aplicao da Conveno de Washington, do Regulamento (CE) n

    338/97 e do Regulamento (CE) n 865/2006, o Instituto de Conservao da Nature-

    za e da Biodiversidade tambm a Autoridade Cientfica Nacional, que res-ponsvel pelo aconselhamento da Autoridade Administrativa na emisso de pare-

    ceres no detrimentais e outros aspectos cientficos da implementao e na

    monitorizao do comrcio nacional.

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    6. DOCUMENTAO CITES

    6.1. Formulrios utilizados Os Certificados de Reexportao, Licenas de Importao, Comunicao de

    Importao, Licenas de Exportao so emitidos em formulrios prprios,

    adquiridos no ICNB e que devem obedecer aos modelos constantes nos

    anexos I a II do Regulamento (CE) n 865/2006.

    6.2. Impresso dos Formulrios

    Para facilitar o controlo a efectuar pelas Alfndegas, a cor do papel dos for-mulrios diversa.

    Assim:

    A licena de importao constituda por:

    Original

    Formulrio n 1 branco revestido de uma impresso de fundo guilho-chada, de cor cinzenta

    Cpia destinada ao titular

    Formulrio n 2

    amarelo

    Cpia destinada ao pas de (re)exportao (s para os espcimes das espcies do ANEXO I da CITES(Conveno)- (Anexo A) devolvida ao requerente pelo ICNB (a)

    Formulrio n 3

    verde claro

    Cpia destinada autoridade emissora (fica logo na autori-dade administrativa)

    Formulrio n 4

    rosa

    Pedido

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    Formulrio n 5 branco

    a) Esta cpia pode ser substituda por uma declarao escrita, passada pelo ICNB, de que ser emitida uma licena de importao e em que condi-

    es.

    A comunicao de importao constituda por:

    Original

    Formulrio n 1

    branco

    Cpia destinada ao importa-

    dor ou seu titular

    Formulrio n 2

    amarelo

    A licena de exportao e o certificado de reexportao so constitudos por:

    Original

    Formulrio n 1 branco revestido de uma impresso de fundo guilho-chada, de cor cinzenta

    Cpia destinada ao titular

    Formulrio n 2

    amarelo

    Cpia a devolver pelos ser-vios aduaneiros autorida-de emissora

    Formulrio n 3

    verde claro

    Cpia destinada autoridade emissora

    Formulrio n 4

    rosa

    pedido

    Formulrio n 5

    branco

    O papel das etiquetas deve ser de cor branca.

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    6.3. Preenchimento dos formulrios Os formulrios devem ser impressos e preenchidos pelos interessados

    numa das seguintes lnguas oficiais da Comunidade, Ingls, Espanhol ou

    Francs e na lngua oficial do pas emissor.

    No seu preenchimento, dever ser utilizado um processo mecnico ou

    electrnico, podendo no entanto ser efectuado mo, de forma legvel, a

    tinta e em maisculas, nos termos do n.1 do artigo 4. do Regulamento

    (CE) n. 865/2006, na verso que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.

    100/2008.

    Os formulrios, no podem ser rasurados nem emendados, salvo se estas forem autenticadas com o carimbo e a assinatura da autoridade

    emissora.

    As instrues para o preenchimento de cada um dos formulrios encon-

    tram-se no respectivo verso.

    6.4. Validade da documentao

    As licenas e os certificados emitidos pelas autoridades competentes, nos

    termos do Regulamento, so vlidos em todo o territrio da Comunidade, durante os prazos indicados no ponto 4.2 das presentes instrues.

    Alerta-se para o facto de que os espcimes s podem ser sujeitos a um regime aduaneiro aps a apresentao da documentao CITES exigida

    para cada caso e de que se esta no se encontrar dentro do perodo de

    validade considerada nula e deixa de ter valor jurdico.

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    31

    Na ausncia de documentao adequada ou perante documentao inv-

    lida, os espcimes devero ser apreendidos 3 (Ver ponto 8.1) pelas autoridades aduaneiras.

    6.5. Emisso da documentao

    O incio de um processo de comrcio de e ou para a Comunidade, dos espcimes, desenrola-se sob a alada da Autoridade Adminis-trativa CITES (vide ponto 5) e consubstancia-se no preenchimento do formulrio do pedido das licenas, comunicaes ou certificados necessrios.

    Este pedido apresentado na Autoridade Administrativa CITES do

    pas de importao ou de exportao, consoante as situaes.

    Aqueles pedidos devem ser feitos atempadamente, de modo a que as respectivas Licenas/Certificados j tenham sido emitidos aquando

    da chegada ou antes da sada dos espcimes do EM (CE).

    Embora cada remessa de espcimes requeira uma licena de impor-

    tao ou de exportao ou um certificado de reexportao separados,

    o formulrio do pedido pode incluir mais do que uma remessa.

    Quando uma mesma remessa contiver mais do que uma espcie, ser acrescentado ao formulrio um anexo devidamente preenchido, com a descriminao das espcies.

    Se o formulrio incluir um anexo, a existncia desse anexo e o res-

    pectivo nmero de pginas devero ser claramente indicados na

    licena ou no certificado em causa.

    3 Nos termos do disposto na alnea b) do n.2 do art. 11. do Regulamento (CE) n.338/97.

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    32

    Cada pgina do anexo referido deve indicar o nmero da licena ou

    do certificado, a data de emisso e a assinatura e o carimbo ou selo

    da autoridade emissora.

    Os anexos podem ainda incluir listas de nmeros de marcas de identi-

    ficao (anilhas, etiquetas e outras), para as quais no est previsto

    formulrio especfico.

    Aquando do pedido da Licena (Autorizao) ao ICNB, devem ser apresentados os documentos necessrios anlise do caso, a qual ser efectuada pela Autoridade Administrativa, v.g., no caso de impor-

    tao de espcimes de espcies inscritas nos anexos A ou B do Regu-

    lamento (CE) n. 338/97 deve ser apresentada a correspondente

    Licena de Exportao, o Certificado de Reexportao ou uma sim-ples cpia destes documentos, emitidos pelo pas de provenincia dos

    referidos espcimes.

    Aquando do pedido de Licena (Autorizao) para os espcimes supra mencionados, deve ser igualmente apresentada prova documental junto do ICNB de que o alojamento no local de destino se encontra adequadamente equipado, de modo a que o referido espcime seja devidamente conservado e tratado.

    O licenciamento da importao dos espcimes feito pelo ICNB, a vis-toria das instalaes e o bem-estar do animal fica a cargo da Direc-o-Geral de Veterinria.

    Para espcimes de espcies referidas no Anexo C, deve ser apresen-tada uma Licena de Exportao se a exportao for feita directamente

    do pas relativamente ao qual a espcie em causa mencionada; se se

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    33

    tratar de uma reexportao de um pas diferente daquele de onde pro-

    cedem os espcimes, o requerente deve apresentar um Certificado de

    Origem.

    Os espcimes devem ser transportados de acordo com a regulamenta-

    o para animais vivos, tendo-se em conta o seu bem-estar e devem

    chegar ao destino o mais brevemente possvel (Normas da IATA).

    Para a exportao de Portugal de espcimes oriundos de outro Esta-do-membro, deve ser apresentado um documento comprovativo (fac-tura de compra, por exemplo), que ateste a sua aquisio legal.

    Para a reexportao 4 de espcimes oriundos de outro EM (CE), deve ser presente a cpia destinada ao titular da respectiva Licena

    de Importao ou um Certificado que ateste a introduo legal na

    Comunidade.

    Tambm nesta situao, os espcimes devem ser transportados de

    acordo com a regulamentao para animais vivos e devem chegar ao

    destino o mais brevemente possvel.

    7. TRAMITAO ADUANEIRA

    7.1. Aps a fase inicial do processo, que culmina na emisso da documentao CITES pelo ICNB, o interessado desencadear a fase aduaneira.

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    Ao proceder ao cumprimento das formalidades aduaneiras, o importador / exporta-

    dor ou o seu representante habilitado tm que apresentar como suporte da decla-

    rao aduaneira (Documento Administrativo nico DAU), a documentao CITES

    exigvel.

    Devero indicar na casa 44- Referncias Especiais/ Documentos Apresentados/

    Certificados e Autorizaes o cdigo C400 (necessidade de apresentar documen-tao no mbito da legislao CITES).

    Nestes casos, as declaraes aduaneiras esto obrigatoriamente sujeitas a contro-

    lo documental e fsico total.

    A Alfndega efectuar um controlo documental dos elementos que constam naqueles dois formulrios, os quais devem coincidir e proceder a um controlo fsico do espcime, a fim de comprovar a sua identidade, isto , se corresponde ao que declarado na documentao CITES e no DAU respectivo, confrontando-se

    igualmente as quantidades e o peso.

    Em caso de dvidas, dever-se- consultar o ICNB (pedido de peritagens ponto 7.14).

    igualmente importante identificar em que Anexo do Regulamento se incluem os

    espcimes, para verificar se o documento CITES apresentado o que se encontra

    previsto.

    Se na casa 44 do DAU constar o cdigo Y900 (os espcimes declarados no esto abrangidos pela legislao CITES), no se torna obrigatrio aquele tipo de

    controlo (controlo fsico).

    4 Reexportao da Comunidade: a exportao a partir do territrio da Comunidade de qualquer espcime que tenha sido anteriormente introduzido no seu territrio alnea n) do artigo 2. do Regulamento (CE) n. 338/97 do Conselho.

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    7.2. Na importao: No cumprimento das formalidades de importao de espcimes

    de espcies inscritas nos Anexos A e B do Regulamento (CE) n. 338/97, o importador ou o seu representante habilitado apresenta-

    r o original da Licena de Importao, emitida pelo ICNB, bem como a cpia destinada ao titular, na respectiva estncia adua-

    neira.

    O funcionrio aduaneiro interveniente, aps verificar a conformi-

    dade dos documentos e dos espcimes, preencher a casa 27 do formulrio, anotando o nmero de animais mortos no momento da sua chegada, se for caso disso, assinar o original e a cpia

    destinada ao titular, devolvendo esta ltima ao importador e o ori-

    ginal Autoridade Administrativa (ICNB).

    No cumprimento das formalidades de importao de espcimes de espcies inscritas nos Anexos C e D do Regulamento (CE) n. 338/97, em simultneo com a declarao aduaneira (DAU) dever

    ser apresentado na Alfndega o original da Comunicao de Importao, bem como a cpia destinada ao importador junta-mente com a documentao do pas de exportao ou reexporta-

    o, caso exista.

    O procedimento aduaneiro ser idntico ao mencionado anterior-

    mente, preenchendo-se a casa 14 da Comunicao de Importa-o, assinando-se o original e a cpia destinada ao importador,

    aps o que se devolve esta ltima ao importador ou seu represen-

    tante e se envia o original para a Autoridade Administrativa nacio-

    nal (ICNB), juntamente com os documentos de (Re) -exportao.

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    7.3. Na exportao: No cumprimento das formalidades aduaneiras de exportao

    de espcimes de espcies inscritas nos Anexos A, B e C, o exportador ou o seu representante habilitado, deve apresentar na

    estncia aduaneira onde so cumpridas aquelas formalidades, o

    original da Licena de Exportao, bem como a cpia destinada ao titular e a cpia a devolver entidade emissora, emitidos pela Autoridade Administrativa (ICNB).

    O funcionrio aduaneiro proceder como descrito anteriormente,

    preenchendo a casa 27 da Licena, assinando aqueles trs documentos (original da Licena de Exportao e as duas cpias),

    devolvendo os dois primeiros ao exportador ou ao seu represen-

    tante habilitado e o ltimo remetendo Autoridade Administrativa

    (ICNB) via postal.

    7.4. Na reexportao: Ao proceder reexportao 5 de espcimes de espcies inscri-

    tas nos Anexos A, B e C, deve ser apresentado na respectiva Alfndega de procedimento, o original do Certificado de Reexpor-

    tao emitido pelo ICNB, quer o espcime tenha entrado por Por-

    tugal ou por outro EM (CE), bem como a cpia destinada ao titu-

    lar e a cpia a devolver entidade emissora.

    Aps proceder aos referidos controlos aduaneiros, o funcionrio

    aduaneiro preencher a casa 27 da licena, assinando os trs documentos referidos (o original, a cpia destinada ao titular e a

    5 Reexportao da Comunidade: a exportao a partir do territrio da Comunidade de qualquer espcime que tenha sido anteriormente introduzido no seu territrio alnea n) do artigo 2. do Regulamento (CE) n. 338/97 do Conselho.

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    cpia a devolver entidade emissora), devolvendo os dois primei-

    ros ao exportador e remetendo o ltimo Autoridade Administrati-

    va (ICNB), via postal.

    As Alfndegas devero devolver rapidamente, quando seja caso disso, os exem-plares dos documentos, Autoridade Administrativa (ICNB).

    7.5. Para efeitos de remessa, relembram-se as Coordenadas do Instituto da Con-servao da Natureza e da Biodiversidade:

    Endereo: Rua de Santa Marta, n. 55

    1150 294 LISBOA

    Telefone: 21 350 79 00

    Fax : 21 350 79 86

    E-mail : [email protected]

    [email protected]

    Autoridade Administrativa Nacional: Joo Jos Loureiro Ana Zquete

    Autoridade Cientifica Nacional: Paulo Carmo

    Nota: Os contactos com o ICNB devero ser efectuados sem-pre com a sede deste Instituto, dado que no existem delega-

    es activas.

    A delegao do Porto foi desactivada.

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    7.6. Certificados Fitossanitrios para Flora

    Alerta-se para o facto de que alguns pases:

    Alemanha, ustria, Blgica, Canad, Dinamarca, Itlia, Luxemburgo, Pases Baixos, Repblica da Coreia, Singapura, Sucia e Suia

    usam certificados fitossanitrios, para espcies da flora, em vez do documento

    CITES acima referido.

    Apenas os certificados fitossanitrios destes pases (que substituem as licenas de exportao) que podem ser aceites e devem incluir obrigatoriamente o nome cientfico da espcie em causa e indicar que artificialmente propagado; mas s

    sero vlidos, se acompanhados com a correspondente licena de importao emi-

    tida pelo ICNB.

    7.7. Comunicaes de Importao

    O ICNB emite uma Comunicao de Importao para o cumprimento das forma-lidades de importao de espcimes de espcies inscritas nos Anexos C e D do Regulamento (CE) n. 338/97.

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    As Alfndegas devero ter em ateno a necessidade do cumprimento do disposto

    no Regulamento (CE) n. 865/2006, mais concretamente o preceituado no seu arti-

    go 25 conjugado com o disposto no artigo 45, no que concerne s Comunicaes

    de Importao.

    Assim, as estncias aduaneiras aps preencherem a casa 14 do original da comu-nicao de importao (formulrio n. 1) e da cpia destinada ao importador

    (formulrio n. 2) devem:

    Remeter imediatamente o original da comunicao de importao (formulrio n. 1) autoridade administrativa nacional CITES, isto , ao Instituto da Conservao da Natureza e da Biodiversidade, bem como

    qualquer documentao do pas de exportao ou reexportao que lhes

    tenha sido apresentada;

    Devolver a cpia destinada ao importador (formulrio n. 2), ao importador ou ao seu representante autorizado.

    Na importao das espcies de tartarugas, espcie Graptemys, includas no Anexo III da Conveno de Washington e provenientes dos EUA, as estncias

    aduaneiras devem exigir a apresentao da respectiva comunicao de impor-tao.

    7.8. Importao de Caviar

    O Regulamento (CE) n. 865/20066 permite que cada pessoa possa importar 125

    gs de caviar, como artigo pessoal (mercadoria contida na bagagem dos viajantes).

    6 Na redaco que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n. 100/2008

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    Determina tambm que em todas as embalagens de caviar, independentemente da sua dimenso ou tamanho, importadas, exportadas ou comercializadas na

    Unio Europeia deve ser aposta uma etiqueta especfica que certifica que se trata de caviar obtido legalmente e que especifica a fonte do caviar e o ano da sua cap-

    tura.

    ) Se se tratar de uma importao de uma embalagem de caviar proveniente do pas de origem, a etiqueta tem o seguinte cdigo:

    HUS/W/RU/2000/xxxx/yyyy,

    em que, as primeiras trs letras se referem espcie, a quarta refere-se

    origem (selvagem ou cativeiro), a quinta e sexta letras pas de origem,

    seguido do ano de embalagem, xxxx cdigo do embalador, e yyyyy nme-

    ro do lote.

    ) Se se tratar de uma exportao de uma embalagem, por um pas que no o de origem, a etiqueta tem o seguinte cdigo:

    PER/W/IR/2201/IT-wwww/zzzz

    em que as primeiras trs letras se referem espcie, a quarta refere-se

    origem (selvagem ou cativeiro), a quinta e sexta letras pas de origem,

    seguido do ano de embalagem, seguido do cdigo do pas de re-

    embalagem, wwww cdigo do embalador, e zzzz nmero do lote.

    7.9. Transporte de animais vivos de estimao Exposies itinerantes Circos

    O Regulamento (CE) n. 865/2006 introduz novas regras para facilitar a viagem de

    animais de estimao vivos listados na CITES, como por exemplo, papagaios, rp-

    teis, leopardos, cgados e para efeitos da sua exibio em exposies itineran-tes, tais como os circos, dispensando para o efeito a necessidade de serem soli-

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    citadas novas licenas de importao e exportao de cada vez que atravessem a

    fronteira comunitria.

    Assim, os certificados de exposio itinerante7 podem ser utilizados a ttulo de Licenas de importao, de exportao ou certificado de reexportao, permitindo

    vrias passagens nas fronteiras da Unio Europeia.

    O certificado de exposio itinerante8, cujo prazo de validade de trs anos, composto pelo:

    Original deve ficar na posse do proprietrio Cpia para a autoridade administrativa emissora

    Este certificado s vlido se for acompanhado da folha complementar, onde ser exarada a interveno aduaneira9.

    Quando se tratar de animais vivos, o certificado de exposio itinerante cobre apenas um espcime.

    Caso contrrio, a autoridade administrativa dever anexar ao certificado uma folha

    de inventrio, com as informaes a inscrever nas casas 8 a 18 do formulrio do

    anexo III do Regulamento (CE) n. 865/2006.

    7.9.1. Exportao Quando a exposio itinerante se iniciar em Portugal, o ICNB ser a autoridade

    administrativa com competncia para emitir o certificado de exposio itinerante.

    7 Artigo 31. Regulamento (CE) n. 865/2006 8 Anexos III e IV do Regulamento (CE) n. 865/2006 9 Vide artigos 30. e 35. do Regulamento (CE) n. 865/2006.

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    O titular ou o seu representante autorizado apresentar numa das Alfndegas

    com competncia para proceder exportao de produtos CITES (vide ponto 9), como suporte da declarao aduaneira:

    o original do certificado; o original da folha complementar; uma cpia da folha complementar.

    Depois de preencher a folha complementar, a Alfndega:

    devolver os originais dos documentos ao seu titular ou ao seu represen-tante habilitado;

    validar a cpia da folha complementar; enviar a cpia validada ao ICNB.

    7.9.2. Importao Quando a exposio itinerante se iniciar num pas terceiro, a autoridade adminis-

    trativa com competncia para emitir o respectivo certificado ser a autoridade

    administrativa do primeiro EM de destino. O titular ou o seu representante autorizado apresentar numa das Alfndegas

    com competncia para proceder importao de produtos CITES (vide ponto 9), como suporte da declarao aduaneira:

    o original do certificado de exposio itinerante; o original da folha complementar; uma cpia da folha complementar; original do certificado equivalente ao certificado de exposio itine-

    rante, emitido pelo pas terceiro;

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    folha complementar emitida pelo pas terceiro.

    Depois de preencher as duas folhas complementares, a Alfndega:

    devolver o original do certificado de exposio itinerante ao importador ou ao ser representante autorizado;

    devolver o original do certificado equivalente ao de exposio itinerante emitido pelo pas terceiro, ao importador ou ao ser representante autori-

    zado;

    devolver o original das folhas complementares ao importador ou ao seu representante autorizado;

    enviar autoridade administrativa do EM que emitiu o certificado de exposio itinerante, uma cpia validada da folha complementar.

    7.10. Transporte de animais vivos de estimao

    Os proprietrios de animais vivos de estimao, seus possuidores por motivos pes-

    soais e no comerciais, podem solicitar no seu pas de residncia um certificado de propriedade pessoal 10 que permite vrias passagens nas fronteiras da Unio Europeia.

    Assim, os certificados de propriedade pessoal11 podem ser utilizados a ttulo de Licenas de importao, de exportao ou certificado de reexportao, abrangem

    apenas um espcime e tm que ter anexa uma folha complementar12, que deve ser carimbada e assinada por um funcionrio aduaneiro aquando de cada passagem

    de fronteira.

    10 Artigo 37. Regulamento (CE) n. 865/2006 11 Artigo 38. Regulamento (CE) n. 865/2006 12 Artigo 39. e Anexo IV Regulamento (CE) n. 865/2006

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    44

    7.10.1. Exportao Quando o espcime for originrio de Portugal, o ICNB ser a autoridade admi-

    nistrativa com competncia para emitir o certificado de propriedade pessoal.

    O titular do certificado ou o seu representante autorizado apresentar numa das

    Alfndegas com competncia para proceder exportao de produtos CITES

    (vide ponto 9), como suporte da declarao aduaneira13:

    o original do certificado; o original da folha complementar; uma cpia da folha complementar.

    Depois de preencher a folha complementar, a Alfndega:

    devolver os originais dos documentos ao seu titular ou ao seu represen-tante habilitado;

    validar a cpia da folha complementar; enviar a cpia validada ao ICNB.

    7.10.2. Importao Quando o espcime for introduzido a partir de um pas terceiro, a autoridade

    administrativa com competncia para emitir o respectivo certificado ser a auto-

    ridade administrativa do primeiro EM de destino. O titular ou o seu representante autorizado apresentar numa das Alfndegas

    com competncia para proceder importao de produtos CITES (vide ponto 9), como suporte da declarao aduaneira:

    o original do certificado de propriedade pessoal; 13 Artigo 42. Regulamento (CE) n. 865/2006

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    o original da folha complementar; uma cpia da folha complementar; original do certificado emitido pelo pas terceiro.

    Depois de preencher a folha complementar, a Alfndega: devolver os originais dos documentos ao titular ou ao seu representante

    autorizado;

    enviar autoridade administrativa do EM que emitiu o certificado de propriedade pessoal, uma cpia validada da folha complementar do certi-

    ficado.

    7.11. Transporte de Coleces de Amostras

    Tendo em vista facilitar o transporte fronteirio de coleces de amostras, os EM

    podem emitir certificados de coleco de amostras14, desde que estas estejam cobertas por um Carnet ATA e contenham espcimes, partes ou derivados de esp-

    cies inscritas nos Anexos A, B, ou C do Regulamento (CE) n. 338/97.

    Assim, desde que uma coleco de amostras circule ao abrigo de um Carnet ATA

    vlido, os certificados de coleco de amostras podem ser utilizados a ttulo de Licenas de importao, de exportao ou certificado de reexportao15.

    O prazo de validade destes certificados no pode ser superior a seis meses.

    O termo do prazo de validade destes certificados no pode ser superior ao do Car-

    net ATA que o acompanha.

    14 Artigo 44. -A Regulamento (CE) n. 100/2008 15 Artigo 44. - B Regulamento(CE) n. 100/2008

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    7.11.1. Exportao

    Quando a coleco de amostras for originria de Portugal, a autoridade adminis-

    trativa com competncia para emitir o certificado de coleco de amostras ser o

    ICNB.

    O titular do certificado ou o seu representante autorizado apresentar numa das

    Alfndegas com competncia para proceder exportao de produtos CITES

    (vide ponto 9), como suporte da declarao aduaneira16:

    o original do certificado; uma cpia do certificado; cpia para o titular, se for caso disso; cpia a devolver autoridade administrativa; original do Carnet ATA, vlido.

    As Alfndegas:

    efectuaro as formalidades necessrias no mbito do Carnet ATA; indicaro o nmero do Carnet ATA no original e na cpia do certificado

    de coleco de amostras;

    devolvero os originais dos documentos ao seu titular ou ao seu repre-sentante habilitado;

    validar a cpia do certificado; enviar a cpia validada ao ICNB.

    Aquando da primeira exportao, as Alfndegas, aps o preenchimento da casa 27 do formulrio

    16 Artigo 44-E Regulamento (CE) n. 100/2008

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    devolvero ao titular ou ao seu representante autorizado, o original do certificado de coleco de amostras e a cpia destinada ao titular;

    devolvero a cpia destinada autoridade administrativa emissora.

    7.11.2. Importao Quando a coleco de amostras tiver a sua origem num pas terceiro, a autori-

    dade administrativa com competncia para emitir o respectivo certificado ser a

    autoridade administrativa do primeiro EM de destino. O titular ou o seu representante autorizado apresentar numa das Alfndegas

    com competncia para proceder importao de produtos CITES (vide ponto 9), como suporte da declarao aduaneira:

    o original do certificado; uma cpia do certificado; cpia para o titular, se for caso disso; cpia a devolver autoridade administrativa; original do Carnet ATA, vlido. original do certificado emitido pelo pas terceiro.

    As Alfndegas:

    efectuaro as formalidades necessrias no mbito do Carnet ATA; indicaro o nmero do Carnet ATA no original e na cpia do certificado

    de coleco de amostras;

    devolvero os originais dos documentos ao seu titular ou ao seu repre-sentante habilitado;

    validar a cpia do certificado;

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    enviar a cpia validada ao ICNB.

    7.12. Apreenso de Animais Vivos

    Sempre que as Alfndegas efectuarem uma apreenso de animais vivos, dever ser

    dado conhecimento ao Instituto da Conservao da Natureza e da Biodiversidade da

    entidade a quem os mesmos foram entregues (por exemplo, Direco Geral de

    Veterinria, ao Jardim Zoolgico ou ao respectivo proprietrio como fiel depositrio).

    7.13. Circulao de espcies CITES entre o territrio adua-neiro da Comunidade e Partes deste, que no so con-sideradas como tal, em termos fiscais

    Em termos de legislao CITES, no existe qualquer especificidade prpria para o

    fluxo entre o territrio aduaneiro da Comunidade e as suas Partes que no so

    consideradas como tal, em termos fiscais, como por exemplo, as Canrias.

    Assim, no envio de uma espcie protegida para as Canrias, por exemplo, adop-

    tado o procedimento aplicvel ao envio de uma espcie para qualquer outra parte

    de Espanha, no sendo pois necessrio exigir um certificado de exportao.

    Trata-se pois, de uma deslocao de uma espcie na Comunidade, que dever ser

    acompanhada de um Certificado Comunitrio emitido pelo ICNB, no caso da des-

    locao se iniciar em Portugal, se se tratar de uma espcie do Anexo A, de uma

    Autorizao da Autoridade Cientfica (ICNB) se for uma espcie em cativeiro do

    Anexo A e de um Documento de Origem (ICNB) para a circulao das espcies

    previstas nos Anexos B ou C.

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    7.14. OBJECTOS PR- CONVENO CITES

    No caso de uma pessoa pretender importar/exportar determinados artigos de ori-

    gem africana, como por exemplo, dentes de elefante lisos e trabalhados, bustos em

    marfim, arte indgena e pinturas africanas, alegando que j os possua h muito

    tempo muitas vezes trata-se de pessoas que regressaram das ex-colnias -,

    dever informar-se que este tipo de objectos esto abrangidos pela regulamenta-

    o da Conveno de Washington / CITES, nos termos da qual o comrcio interna-

    cional de espcies selvagens em vias de extino controlado.

    No entanto, aquela Conveno que entrou em vigor em 1 de Julho de 1975 permite

    que quando a autoridade administrativa do Estado de exportao tenha a prova de

    que o espcime foi adquirido em data anterior quela em que entrou em vigor a

    Conveno, as normas nela previstas no so aplicveis a esse espcime, se a

    referida autoridade administrativa conceder um certificado nesse sentido17.

    Embora tais objectos tenham sido adquiridos antes da Conveno ter entrado em

    vigor, os mesmos no esto isentos de licenciamento.

    Todas as transaces comerciais de antiguidades feitas de ou que contenham par-

    tes de espcies protegidas, tambm esto sujeitas a licenciamento.

    7.15. Peritagens de espcimes CITES

    Considerando que, a partir de Abril de 2006, o Instituto da Conservao da Nature-

    za e da Biodiversidade nos comunicou que passaria a cobrar as peritagens de

    espcimes de espcies da fauna e da flora em vias de extino, nos termos das

    taxas previstas na alnea d) do n. 1 da Portaria n. 728/03 para os espcimes ins-

    17 Nos termos do n.10 do artigo 1. do Regulamento (CE) n. 865/2006, na redaco que lhe foi dada pelo Regulamento(CE) n. 100/2008, Espcime pr-conveno um espcime adquirido antes de a espcie em causa ser pela primeira vez inserida nos anexos da Conveno.

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    50

    critos nos anexos da CITES e nos termos da alnea f) do n. 1 da Portaria n.

    754/03 18 para os restantes, as Alfndegas devero ser altamente criteriosas nos

    pedidos de peritagens ou consultas / esclarecimento de dvidas ao ICNB.

    Os funcionrios aduaneiros assinaro e colocando o respectivo carimbo, nas

    Fichas de Fiscalizao do ICNB, quando aquelas aces se verificarem.

    8. COOPERAO ENTRE AS ALFNDEGAS E O ICNB

    8.1. Destino a dar aos espcimes apreendidos pelas Alfn-degas

    Considerando que importa harmonizar os procedimentos em vigor, determina-se que:

    ) Sempre que ocorra uma apreenso de espcimes CITES, as Alfndegas solici-taro ao Instituto de Conservao da Natureza e Biodiversidade que promova a

    recolha dos espcimes retidos nas Alfndegas;

    ) Os espcimes apreendidos s podem ser entregues ao seu proprietrio, na qualidade de fiel depositrio, em casos devidamente justificados. Normalmen-te sero entregues ao ICNB;

    ) Como os espcimes apreendidos esto sujeitos a controlo aduaneiro, quer enquanto se encontrem no ICNB, quer enquanto se encontrem em poder do fiel

    18 As mencionadas Portarias foram remetidas s Alfndegas, em anexo ao fax n. 2575, de 24.04.2006 da Direco de Servios de Regulao Aduaneira.

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    depositrio, o titular dos espcimes dever apresentar-se na Alfndega para

    regularizar a situao jurdico - aduaneira do mesmo.

    Assim, antes de lhe ser atribudo o destino final, v.g. a introduo em livre pr-

    tica e no consumo, deve ser efectuada a cobrana dos direitos aduaneiros e

    demais imposies que forem devidas, pelo que o ICNB:

    quando os objectos so devolvidos ao seu titular, dever adop-tar uma metodologia, segundo a qual notificar o interessado de

    que ser necessria a emisso da licena do espcime apreendi-

    do e de que ter que se dirigir, previamente, Alfndega para

    regularizar a situao aduaneira, apresentando comprovativo des-

    te facto, naquele Instituto, isto , o recibo da respectiva Alfndega

    ou documento equivalente, antes de entregar os objectos apreen-

    didos ao seu titular.

    quando efectuar vendas dos objectos apreendidos, dever dar cumprimento ao disposto no n.3 do artigo 33. do Decreto Lei n. 114/90, de 5 de Abril, a receita proveniente da venda de espcimes apreendidos reverte, aps a deduo dos encargos

    alfandegrios, a favor da autoridade administrativa.

    dar cumprimento ao disposto no artigo 34. do supra referido normativo, no que concerne distribuio do produto da coima - 15% a que a entidade autuante tem direito;

    comunicar Alfndega aonde foi efectuada a apreenso, o desti-no final dos objectos apreendidos no mbito de processos de con-

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    tra - ordenao e que lhe so entregues pelos servios aduaneiros

    aquando da respectiva apreenso, juntamente com a participao ou

    auto de notcia.

    ) Mesmo quando se tratarem de objectos Pr-Conveno, o ICNB s poder entregar ao respectivo proprietrio os objectos apreendidos, aps

    a sua regularizao em termos aduaneiros, tendo-se efectuado a cobran-

    a, se for caso disso, dos direitos aduaneiros e demais imposies.

    9. ALFNDEGAS COMPETENTES para procederem impor-tao e exportao de produtos CITES

    Considerando que importa determinar os locais de entrada e sada no Pas dos pro-

    dutos CITES, determina-se que as Alfndegas que tm competncia para proce-der importao e exportao de tais produtos so as seguintes:

    Alfndega do Aeroporto de Lisboa competente para o desalfandegamento dos espcimes de espcies cons-

    tantes dos Anexos A, B, C e D;

    Alfndega Martima de Lisboa competente para o desalfandegamento dos espcimes de espcies cons-

    tantes dos Anexos A, B, C e D;

    Alfndega de Faro competente para o desalfandegamento dos espcimes de espcies cons-

    tantes dos Anexos B, C e D;

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    Alfndega do Aeroporto do Porto competente para o desalfandegamento dos espcimes de espcies cons-

    tantes dos Anexos A, B, C e D;

    Alfndega de Leixes competente para o desalfandegamento dos espcimes de espcies cons-

    tantes dos Anexos A, B, C e D;

    Alfndega do Funchal competente para o desalfandegamento dos espcimes de espcies cons-

    tantes dos Anexos A, B, C e D;

    Alfndega de Ponta Delgada competente para o desalfandegamento dos espcimes de espcies cons-

    tantes dos Anexos A, B, C e D.

    As Alfndegas que no sejam competentes para proceder ao desalfandegamento

    dos espcimes mencionados, devem recus-lo, encaminhando os interessados

    para as Alfndegas competentes.

    No entanto, em conformidade com o disposto no n.5 do artigo 31. do Decreto - Lei n.114/90 de 5 de Abril, o desalfandegamento dos espcimes de espcies mencionados, pode ser efectuado por outra Alfndega, desde que seja comunicado previamente ao ICNB e devidamente autorizado por este.

    10. INFRACES O no cumprimento do preceituado nos Regulamentos (CE) n. 338/97 do Conselho e

    n. 865/2006 da Comisso e subsequentemente das presentes Instrues de Aplica-

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    o, ser passvel de ser considerado Infraco, prevista e punida nos termos do dis-posto no artigo 97., al. g) do Regime Geral das Infraces Tributrias, aprovado pela

    Lei n.15/2001,de 5 de Junho.

    11. OUTRA LEGISLAO DE CONSERVAO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE O Decreto - Lei n 565/99, de 21 de Dezembro de 1999 probe a introduo de esp-

    cies no indgenas na natureza.

    De forma a prevenir introdues na natureza de espcies no indgenas, salvo se exis-

    tirem vantagens inequvocas para o Homem ou para as biocenoses naturais e caso

    no haja nenhuma espcie indgena apta para o fim pretendido, proibida a deteno,

    venda, transporte, cultivo, criao, das espcies constantes do Anexo X da presente circular.

    12. PONTOS DE CONTACTO

    Para aplicao destas normas e esclarecimento de dvidas que possam ocorrer, indi-

    cam-se os seguintes pontos de contacto:

    DGAIEC/ DSRA Reverificadora Assessora Principal Ana Isabel Pires

    Telef: 21 881 39 06 Fax: 21 881 39 84 E-mail : aipires @ dgaiec.min-financas.pt

    ICNB- Sede Dr. Joo Loureiro

    Telef: 21 350 79 00

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    Fax: 21 350 79 86 E-mail; [email protected]

    Eng. Ana Zquete Telef: 21 350 79 00 Fax: 21 350 79 86 E-mail; [email protected]

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    ANEXO I

    CONVENO DE WASHINGTON

    NOTA: No Dirio da Repblica n. 168, I Srie, de 23 de Julho de 1980, vem publicado pelo Ministrio dos Negcios Estrangeiros, o Decreto n. 50/80 de

    23 de Julho, que aprova para ratificao a Conveno Internacional das

    Espcies de Fauna e Flora Selvagens Ameaadas de Extino Conveno

    de Washington -, que constitui o seu anexo.

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    Conveno sobre o Comrcio Internacional das Espcies de Fauna e Flora Selvagens ameaadas de Extino

    Os Estados contratantes:

    Reconhecendo, que a fauna e a flora selvagens, nas suas belas e variadas formas, constituem um elemento insubstituvel dos sistemas naturais que dever ser protegido pelas geraes presentes e futuras;

    Conscientes do valor sempre crescente, do ponto de vista esttico, cientfico, cultural, recreativo e econmico, da fauna e flora selvagens;

    Reconhecendo que os povos e os Estados so e deveriam ser os melhores protectores da sua fauna e flora selvagens;

    Reconhecendo ainda que a cooperao internacional essencial proteco de certas espcies da fauna e flora selvagens contra uma explorao excessiva devida ao comrcio internacional;

    Convencidos da urgncia em adoptar medidas apropriadas a este fim;

    acordaram no seguinte:

    ARTIGO I

    Definies

    Para os fins da presente Conveno, salvo se o contexto exigir que seja de outra forma, as seguintes expresses significam:

    a) Espcie: qualquer espcie, subespcie ou uma das suas populaes geograficamente isoladas;

    b) Espcime:

    i) Qualquer animal ou planta, vivos ou mortos;

    ii) No caso de um animal: para as espcies inscritas nos anexos I e II, qualquer parte ou produto obtido do animal, facilmente identificveis, e, para as espcies inscritas no anexo III, qualquer parte ou produto obtido do animal, facilmente identificveis, quando mencionados no referido anexo;

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    iii) No caso de uma planta: para as espcies inscritas no anexo I, qualquer parte ou derivado da planta, facilmente identificveis, e, para as espcies inscritas nos anexo II e III, qualquer parte ou derivado da planta, facilmente identificveis, quando mencionados nos referidos anexos;

    c) Comrcio: exportao, reexportao, importao e introduo proveniente do mar;

    d) Reexportao: a exportao de qualquer espcime que tenha sido previamente importado;

    e) Introduo proveniente do mar: o transporte, para um Estado, de espcimes de espcies captura-das no meio martimo fora da jurisdio de qualquer Estado;

    f) Autoridade cientfica: uma autoridade cientifica nacional designada em conformidade com o arti-go IX;

    g) Autoridade administrativa uma autoridade administrativa nacional designada em conformidade com o artigo IX;

    h) Parte: um Estado em relao ao qual a presente Conveno entra em vigor.

    ARTIGO II

    Princpios fundamentais

    1-O anexo I compreende todas as espcies ameaadas de extino que so ou poderiam ser afectada pelo comrcio. O comrcio dos espcimes dessas espcies dever estar sujeito a uma regulamenta-o particularmente estrita, a fim de no por ainda mais em perigo a sua sobrevivncia, e deve ser autorizado a penas em circunstncias excepcionais.

    2-O anexo II compreende:

    a) Todas as espcies que, apesar de actualmente no estarem necessariamente ameaadas de extin-o, podero vir a estar se o comrcio dos espcimes dessas espcies no estivesse sujeito a uma regulamentao estrita que evita uma explorao incompatvel com a sua sobrevivncia

    b) Outras espcies que devem ser objecto de uma regulamentao, a fim de tornar eficaz o controle do comrcio dos espcimes das espcies inscritas no anexo II em aplicao da alnea a).

    3-O anexo III compreende todas as espcies a que Parte declare, dentro dos limites da sua compe-tncia, sujeitas a uma regulamentao, tendo como objectivo impedir e restringir a sua explorao, e que necessitem de cooperao das outras Partes para o controle do comrcio.

    4-As Partes no permitiro o comrcio dos espcimes das espcies inscritas nos anexos I, II e III, excepto em conformidade com as disposies da presente Conveno.

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    ARTIGO III

    Regulamentao do Comrcio dos espcimes das espcies inscritas no anexo I

    1-Todo o comrcio de espcimes de uma espcie inscrita no anexo I dever estar de acordo com as disposies do presente artigo.

    2-A exportao de um espcime de uma espcie inscrita no anexo I requer a prvia concesso e apresentao de uma licena de exportao.

    Essa licena dever satisfazer as seguintes condies:

    a) Que uma autoridade cientfica do Estado de exportao considere que essa exportao no preju-dica a sobrevivncia da espcie;

    b) Que uma autoridade administrativa do Estado de exortao tenha a prova de que o espcime no foi obtido infringido as leis sobre a preservao da fauna e da flora em vigor nesse Estado;

    c) Que uma autoridade administrativa do Estado de exportao tenha a prova de que todo o espci-me vivo ser acondicionado e transportado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doena ou maltrato;

    d) Que uma autoridade administrativa do Estado de exportao tenha a prova de que uma licena de importao foi concedida para o referido espcime.

    3-A importao de um espcime inscrito no anexo I requer a prvia concesso e apresentao de uma licena de importao e quer de uma licena de exportao, quer de um certificado de reexpor-tao. Uma licena de importao dever satisfazer as seguintes condies:

    a) Que uma autoridade cientfica do Estado de importao considere que os objectivos de importa-o no prejudicam a sobrevivncia da dita espcie;

    b) Que uma autoridade cientfica do Estado de importao tenha a prova de que, no caso de um espcie vivo, o destinatrio tem as instalaes adequadas para o alojar e tratar cuidadosamente;

    c) Que uma autoridade administrativa do Estado de importao tenha a prova de que o espcime no ser utilizado para fins principalmente comerciais.

    4-A reexportao de um espcime de uma espcie inscrita no anexo I requer a prvia concesso e apresentao de um certificado de reexportao. Esse certificado dever satisfazer as seguintes con-dies:

    a) Que uma autoridade administrativa do Estado de reexportao tenha a prova de que o espcime foi importado nesse Estado em conformidade com as disposies da presente Conveno.

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