cites circular n 27 2008 ii

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Ministério das Finanças e da Administração Pública DIRECÇÃO-GERAL DAS ALFÂNDEGAS E DOS IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO Direcção de Serviços de Cooperação Aduaneira e Documentação Divisão de Documentação e Relações Públicas DSRA Proc. CITES (16) /2007 Circular nº. 27/2008 Série II Assunto: CITES Instruções de Aplicação da regulamentação aplicável às espécies da fauna e da flora selvagens ameaçadas de extinção. Considerando que a legislação aplicável ao comércio internacional de espécies da fauna e da flora selvagens ameaçadas de extinção (CITES), é passível de inúmeras alterações; Tendo em conta que se revela manifestamente importante adoptar uma metodologia de racionalização e sistematização, clara e concisa, da legislação em vigor, bem como das Instruções a transmitir às Alfândegas, de modo a que estas tenham uma actuação eficaz na fiscalização da fronteira externa; Atendendo a que a intervenção aduaneira é de suma importância na protecção do ambiente, ao efectuar um controlo rigoroso e uniforme do comércio das espécies abrangidas pela CITES; Considerando que o Regulamento (CE) n.º 338/97, do Conselho, de 9 de Dezembro de 1996, relativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens através da regulação do seu comércio, determina que as espécies incluídas nos seus anexos estão sujeitas a licenciamento; Considerando que o Regulamento (CE) n.º 865/2006 da Comissão estabelece as disposições de aplicação do Regulamento supracitado, relativas, nomeadamente aos formulários a utilizar, seus modelos e características técnicas; Tendo auscultado o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade; Rua Terreiro do Trigo (Edifício da Alfândega) 1149-060 LISBOA Tel. 218 814 183 [email protected] Fax 218 814 172

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Ministério das Finanças e da Administração Pública DIRECÇÃO-GERAL DAS ALFÂNDEGAS E DOS IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO Direcção de Serviços de Cooperação Aduaneira e Documentação

Divisão de Documentação e Relações Públicas

DSRA Proc. CITES (16) /2007

Circular nº. 27/2008 Série II

Assunto: CITES Instruções de Aplicação da regulamentação aplicável às espécies da fauna e da flora selvagens ameaçadas de extinção.

Considerando que a legislação aplicável ao comércio internacional de espécies da fauna e da

flora selvagens ameaçadas de extinção (CITES), é passível de inúmeras alterações;

Tendo em conta que se revela manifestamente importante adoptar uma metodologia de

racionalização e sistematização, clara e concisa, da legislação em vigor, bem como das

Instruções a transmitir às Alfândegas, de modo a que estas tenham uma actuação eficaz na

fiscalização da fronteira externa;

Atendendo a que a intervenção aduaneira é de suma importância na protecção do ambiente,

ao efectuar um controlo rigoroso e uniforme do comércio das espécies abrangidas pela CITES;

Considerando que o Regulamento (CE) n.º 338/97, do Conselho, de 9 de Dezembro de 1996,

relativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens através da regulação do seu

comércio, determina que as espécies incluídas nos seus anexos estão sujeitas a licenciamento;

Considerando que o Regulamento (CE) n.º 865/2006 da Comissão estabelece as disposições

de aplicação do Regulamento supracitado, relativas, nomeadamente aos formulários a utilizar,

seus modelos e características técnicas;

Tendo auscultado o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade;

Rua Terreiro do Trigo (Edifício da Alfândega) 1149-060 LISBOA Tel. 218 814 183 [email protected] Fax 218 814 172

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Divisão de Documentação e Relações Públicas

Determina-se, em conformidade com o despacho de 2008.02.28, da Senhora

Subdirectora – Geral, Dr.ª Ana Paula Caliço Raposo, o seguinte:

1. São aprovadas as Instruções de Aplicação, que constam do Anexo à presente

circular, do Regulamento (CE) nº 338/97, do Conselho, de 9 de Dezembro de 1996,

relativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens através da regulação

do seu comércio e do Regulamento (CE) n.º 865/2006 da Comissão, de 4 de Maio

de 2006, que estabelece as normas de execução daquele Regulamento, com as

alterações que lhe foram introduzidas pelo Regulamento (CE) n.º 100/2008 da

Comissão, de 4 de Fevereiro.

2. São revogadas todas as circulares publicadas até à presente data, sobre esta

matéria.

Divisão de Documentação e Relações Públicas, em 13 de Março de 2008

O Director de Serviços

Francisco Curinha

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INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO SOBRE

O COMÉRCIO DAS ESPÉCIES DA FAUNA

E DA FLORA SELVAGENS AMEAÇADAS

DE EXTINÇÃO (CITES)

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INDICE

PÁG. 1. Generalidades…………………………………………………………………………………………………………. .….4

2. Legislação Aplicável………. ……………………………………………………………………………………………. 6

3. Síntese do âmbito de aplicação da legislação CITES…………………………………..……………………………11

4. Procedimentos Aduaneiros……………………………………………………………………………………………...24

4.1. Quadro da documentação a apresentar face às formalidades a cumprir ……………………………...24

4.2. Documentos…………………………………………………………………………………………………...26

5. Autoridades Competentes CITES ……..…………………………………………………………………………..…..27

6. Documentação CITES………………………………………………………………………………………….……….28

6.1. Formulários utilizados….…………………………………………………………. …………..…………….28

6.2. Impressão dos formulários…..……………………………………. ………………………………………..28

6.3. Preenchimento dos formulários….………………………………………………………………………....30

6.4.Validade da documentação….……………………………………………………. ………………………..30

6.5.Emissão da documentação…….…………………………………………………………………………....31

7. Tramitação aduaneira……………….………………………………………………………………………………….33

7.1. Fase Aduaneira do processo …………………………………………………………………..…………..33

7.2. Na importação………………………………………………………………………………………………..35

7.3. Na exportação ……………………………………………………………………………………..………..36

7.4. Na reexportação…………………………………………………………………………………………….36

7.5. Coordenadas do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade ……………………...37

7.6. Certificados Fitossanitários para Flora ………………………………………………………..…………38

7.7. Comunicações de Importação ……………………………………………………………………………38

7.8. Importação de Caviar ……………………..………………………………………………………….……39

7.9. Transporte animais vivos de estimação – Exposições itinerantes - Circos …………………………40

7.9.1. Exportação ……………………………………………………………………………………..41

7.9.2. Importação ……………………………………………………………………………….…….42

7.10. Transporte de animais vivos de estimação ………………………………………….………………..43

7.10.1. Exportação ………………………………………………………….………………………..44

7.10.2. Importação …………………………………………………………………………….……..44

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7.11. Transporte de colecção de amostras…………………………………………………………..…….……45

7.11.1. Exportação ………………………………………………………………………………………46

7.11.2. Importação ………………………………………………………………………………………47

7.12. Apreensão de animais vivos ……….………………………………………………………………………48

7.13. Circulação intracomunitária espécies CITES…………………..……………………………………….…48

7.14. Objectos Pré - Convenção CITES …………..……………………………………….…………………….49

7.15. Peritagens de espécimes CITES ………………………..…………………………………………………49

8. Cooperação entre as Alfândegas e o ICNB………………………………………………..………………………….50

8.1. Destino a dar aos espécimes apreendidos pelas Alfândegas …….……………………………………...50

9. Alfândegas competentes para procederem à importação e exportação de produtos CITES…………………..52

10. Infracções…………………………………………………………………………………..……………………………53

11. Outra legislação de Conservação da Natureza e de Biodiversidade……………………..………………………54

12. Pontos de contacto…………………………………………………………………………………………..…………54

ANEXOS

ANEXO I – Convenção de Washington ………………………………………………………………..………….. 56

ANEXO II – Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho …………………………………………………………80

ANEXO III – Regulamento (CE) n.º 1332/2005 da Comissão ……………………………………….…………117

ANEXO IV - Regulamento (CE) n.º 865/2006 da Comissão ……………………………………………………128

ANEXO V - Regulamento (CE) n.º 100/2008 da Comissão ……………………………………………….……195

ANEXO VI - Regulamento (CE) n.º 1037/2007 da Comissão…………………………………………………..223

ANEXO VII – Decreto – Lei n.º 114/90, de 5 de Abril …………………………………………………………...230

ANEXO VIII – Portaria n.º 236/ 91, de 22 de Março ……………………………………………………….…….258

ANEXO IX - Portaria n.º 359/ 92(2.ª Série)……………………………………………………………………..…262

ANEXO X – Exemplos de Alguns Formulários Utilizados………………………………………………….……264

ANEXO XI – Anexos do Decreto - Lei n.º 565, de 21 de Dezembro …………………..………………………267

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1. GENERALIDADES

A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selva-

gens Ameaçadas de Extinção (CITES) tem como objectivo regular o comércio interna-

cional de determinados espécimes de espécies da fauna e flora selvagem, nomeada-

mente aqueles que se encontram ameaçados de extinção, utilizando um sistema de

licenças e certificados, que são emitidos apenas quando certas condições são cumpri-

das e que deverão ser apresentados à entrada ou à saída da fronteira externa da

Comunidade.

A CITES regula a importação, a exportação e a reexportação dos animais e plantas e

das suas partes e derivados (apenas para as espécies listadas nos Anexos da legisla-

ção aplicável (ver ponto 2), estabelecendo restrições e proibições de comércio para

determinadas espécies da fauna e da flora selvagem.

Estão previstas excepções às proibições de comércio existentes na legislação CITES

para:

• Objectos pessoais ou de uso doméstico;

• Espécimes Pré-Convenção CITES;

• Espécimes criados em cativeiro ou propagados artificialmente;

• Espécimes em trânsito;

• Intercâmbio entre instituições científicas;

• Exposições itinerantes.

Estas excepções não estão, no entanto, isentas de licenciamento, isto é, devem ser

apresentadas as respectivas licenças ou certificados.

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Áreas de comércio CITES No âmbito do comércio CITES, referem-se como principais

• áreas exportadoras:

América do Sul

Especial atenção aos voos provenientes do Brasil, em particular quando provêm de outros países sul-americanos.

América Central

África

Especial atenção aos voos provenientes dos países da CPLP.

Ásia

Atenção mais rigorosa para os voos do sudeste asiático (Tailân-dia);

• áreas importadoras:

América do Norte

Europa

Ásia Oriental;

• áreas simultaneamente importadoras e exportadoras:

Ásia

África Austral

Médio Oriente

Europa de Leste

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2. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL É divulgada a seguinte listagem actualizada, até à presente data, dos normativos

em questão:

Legislação Internacional

Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e

da Flora Ameaçadas de Extinção (Convenção de Washington, cujo

texto final foi acordado a 3 de Março de 1973 e assinado por 80 Países, e entrou em vigor a 1 de Julho de 1975).

Portugal assinou a Convenção em 11 de Dezembro de 1980, mas

apenas entrou em vigor a 11 de Março de 1981.

Neste momento, é uma Convenção que é relevante para 172 países

que são Partes Contratantes, em que são utilizados mecanismos

comuns para regular e monitorizar este comércio internacional.

A Convenção estabelece o enquadramento legal internacional e os

mecanismos de procedimento comuns, para a prevenção do comércio

internacional em espécies ameaçadas e para uma efectiva regulação

do comércio internacional de outras espécies.

Foi publicada em anexo ao Decreto nº 50/80, de 23 de Julho, no Diá-

rio da República nº 168, I Série, de 23.07.80.

Constitui o ANEXO I destas Instruções.

Legislação Comunitária

Regulamento (CE) nº 338/97 do Conselho, de 9 de Dezembro de

1996, relativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens

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através da regulação do seu comércio, publicado no Jornal Oficial nº

L 61 de 03.03.1997, pág. 1.

Este Regulamento foi adoptado em 9 de Dezembro de 1996 e entrou

em vigor em 1 de Junho de 1997.

Constitui o ANEXO II destas Instruções.

• Regulamento (CE) nº 1332/2005 da Comissão, de 9 de Agosto de 2005, cujo ANEXO substitui os Anexos A, B, C

e D do Regulamento (CE) nº 338/97, publicado no Jornal

Oficial nº L 215 de 19.08.2005, pág. 1.

Constitui o ANEXO III destas Instruções.

Regulamento (CE) nº 865/2006 da Comissão, de 4 de Maio de 2006, que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) nº

338/97, publicado no Jornal Oficial nº L 166 de19.06.2006, pág.1;

Constitui o ANEXO IV destas Instruções.

• Regulamento (CE) nº 100/2008 da Comissão, de 4 de Fevereiro de 2008, que altera, no que respeita às colec-

ções de amostras e a certas formalidades relacionadas

com o comércio de espécies da fauna e da flora selva-

gens, o Regulamento (CE) n.º 865/2006.

Constitui o ANEXO V destas Instruções.

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Regulamento (CE) nº 1037/2007 da Comissão, de 29 de Agosto de 2007, que estabelece restrições à introdução na Comunidade de

espécimes de determinadas espécies da fauna e da flora selvagens,

publicado no Jornal Oficial nº L 238 de 11.09.2007, pág.3;

Constitui o ANEXO V I destas Instruções.

Legislação Nacional

Decreto do Governo nº 50/80, de 23 de Julho – que aprovou para

ratificação, a Convenção de Washington. Publicado no Diário da República nº 168, I Série, de 23.07.08.

Decreto - Lei nº 114/90 de 5 de Abril, 1que regulamenta a aplica-

ção da Convenção de Washington em Portugal e que foi publicado

no Diário da República nº 80, I Série, de 05.04.90.

Devido às actualizações que a legislação comunitária sofreu, desde

a publicação do Decreto-Lei n.º114/90 de 5 de Abril, as referências

que nele são feitas ao Regulamento nº 3626/82, devem entender-se

como sendo, hoje, feitas ao Regulamento (CE) nº 338/97. Deverá

também ter-se em atenção que os anexos actuais do Regulamento

são os anexos A, B, C e D.

Este diploma integra o ANEXO VII destas Instruções.

1 Este decreto-lei foi elaborado em consonância com legislação comunitária que já foi revogada, pelo que estamos perante um desfasamento entre o teor da legislação nacional e a legislação comunitária. No entanto, os princípios nele referidos subsistem.

O Projecto do novo Diploma já se encontra no Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional para apreciação.

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Portaria nº 236/91, de 22 de Março, que regulamenta a exposição

com fins comerciais, a venda, a detenção e o transporte para venda

ou compra de qualquer espécime de espécies constante do Anexo I

da Convenção Washington e abrangido pela Legislação CITES.

Foi publicada no Diário da República nº 68, I Série B, de 22.03.91.

Constitui o ANEXO VIII destas Instruções.

Portaria nº359/92 (2ª Série), relativa à proibição, por Portugal, da

detenção e posse em determinadas circunstâncias de animais vivos

incluídos no Anexo II da Convenção de Washington, por razões de

ordem higiosanitárias, de bem-estar animal e de segurança pública:

• Mamíferos (Mammalia) Primatas (todas as espécies);

Carnívoros:

Canídeos – família dos canídeos- todas as espécies;

Ursídeos – família dos ursídeos – todas as espécies;

Felídeos – família dos felídeos – todas as espécies.

• Répteis (Reptilia) Crocodylia (todos os crocodilos)

Alligatoridae - família dos aligátores - todas as espécies; Gavialidae- família dos gaviais – todas as espécies.

Crocodylidae – família dos crocodilos – todas as espécies.

Serpentes – cobras;

Boidae* – família das Jibóias – todas as espécies

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Desde a publicação desta Portaria e até à presen-

te data, a Família Boidae foi dividida em Boidae e

Pitonidae;

Elapidae – família das najas- todas as espécies;

Viperidae-família das víboras – todas as espécies.

O disposto anteriormente não se aplica à detenção de animais vivos

das espécies mencionadas, quando:

a) O detentor prossiga fins científicos ou educativos;

b) Os animais se destinem a reprodução e criação em

cativeiro e as entidades detentoras estejam devidamente

autorizadas para o efeito pelas autoridades competentes,

após parecer favorável do Serviço Nacional de Parques,

Reservas e Conservação da Natureza (SNPRCN);

c) Quando os animais se destinem à exibição pública e os

detentores estejam devidamente autorizados para o efei-

to, pelo SNPRCN.

As funções de fiscalização, para efeitos da presente portaria, são

cometidas aos funcionários e agentes das entidades mencionadas

no artigo 35º do Decreto-Lei n.º114/90, entre as quais consta a

DGAIEC.

O disposto na presente portaria, que foi publicada no Diário da

República, nº 268, II Série, de 19/11/92, não se aplica ás espécies

cinegéticas.

Constitui o ANEXO IX destas Instruções.

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3. Sintetiza-se o Âmbito de Aplicação da Legislação CITES, do

seguinte modo:

Convenção de Washington

Os Anexos desta Convenção listam as espécies cujo comércio é regu-

lamentado e determinam o grau de controlo a exercer.

As disposições destes três Anexos aplicam-se às espécies da fauna e

da flora vivas ou mortas, bem como às partes ou objectos produzidos a

partir destas espécies.

Assim:

• ANEXO I

Espécies em perigo de extinção. O Comércio destes espécimes ape-

nas é permitido em condições excepcionais, nomeadamente para

fins científicos e pedagógicos.

• ANEXO II

Espécies cujo comércio deve ser controlado, apesar de não se

encontrarem em perigo de extinção, de modo a evitar uma comercia-

lização não compatível com a sua sobrevivência.

Este anexo contém ainda as espécies semelhantes, que são objec-

to de controlo por causa da sua semelhança na aparência com

outras espécies regulamentadas já incluídas nos Anexos I ou II.

O comércio internacional é permitido mas controlado através de um

sistema de licenciamento.

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• ANEXO III Espécies protegidas pelo menos por uma Parte Contratante da

Convenção, que solicitou às restantes partes o seu apoio para

controlar o comércio internacional.

Este anexo enumera as espécies declaradas em perigo de

extinção, por uma Parte Contratante e que são objecto de uma

gestão especial no país que as inscreveram neste anexo.

Se uma Parte Contratante da Convenção decidir regulamentar

o seu comércio, as outras Partes devem cooperar no controlo

do comércio das espécies em causa.

O comércio internacional é permitido, mas controlado (geral-

mente menos restritivo que o Anexo II).

A título de exemplo, temos o búfalo indiano.

• EXCEPÇÕES

As espécies enumeradas no Anexo I que sejam reproduzidas

(nascidas e criadas) em cativeiro (animais) ou reproduzidas artifi-

cialmente (plantas) e de 2ª geração serão tratadas como se cons-

tassem do Anexo II.

Legislação Comunitária

Regulamento (CE) nº 338/97 do Conselho

Esta legislação impõe medidas mais restritivas que a própria Conven-

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ção, determinando uma listagem mais extensa de espécies abrangidas

pela CITES, introduzindo inclusivamente, um novo Anexo.

Por vezes, regulamenta o próprio comércio interno nos Estados-

membros, ou mesmo entre Estados – membros, impondo restrições à

detenção ou deslocação de alguns espécimes vivos na Comunidade.

Assim, os anexos deste Regulamento, a seguir mencionados, contêm

algumas espécies não incluídas nos Anexos da Convenção CITES.

• ANEXO A

Este anexo inclui as espécies ameaçadas de extinção, que são

ou poderiam ser afectadas pelo seu comércio.

Corresponde, de um modo geral, ao Anexo I da Convenção, in-

cluindo também algumas espécies dos Anexos II e III.

São ainda incluídas neste anexo, muitas das espécies indíge-nas cujo comércio está sujeito a proibições, ao abrigo de outra

legislação comunitária.

Regra geral, o comércio das espécies incluídas neste Ane-xo é proibido, excepto em condições excepcionais, como por

exemplo, para fins científicos ou educativos, para reprodução

artificial destinada à conservação da espécie, ou se se tratar

espécimes mortos que sejam considerados bens pessoais, de

espécimes em trânsito ou de espécimes nascidos e criados em

cativeiro.

No entanto, alguns destes últimos espécimes poderão ser co-

mercializados com estatuto do Anexo B, desde que exista

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documentação de origem e licença de importação da autorida-

de administrativa CITES portuguesa (ICNB).

Destacam-se ainda, certos Troféus de CAÇA.

• ANEXO B Este anexo abrange espécies que, apesar de não se encontra-

rem em perigo de extinção, o seu comércio pode comprometer

a sua sobrevivência ou a sobrevivência de populações em

determinados países, pelo que deve ser controlado.

Assim, o comércio internacional é permitido mas controla-do, sendo o objectivo deste anexo garantir o comércio susten-

tável das espécies, impedindo-as de se tornarem obrigatoria-

mente incluídas no Anexo A.

De um modo geral, corresponde ao Anexo II da Convenção,

embora inclua igualmente espécies listadas no anexo III e

outras não inscritas nos Anexos da Convenção.

Abrange ainda, espécies exóticas - Trachemys scripta ele-

gans (tartaruga da Florida), Rana catesbiana (Râ touro) entre

outras, não inscritas na Convenção, mas que constituem uma

ameaça ecológica comprovada para as espécies indígenas,

ou que possam comprometer a sobrevivência ou a conserva-

ção da população local.

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• ANEXO C Este anexo contém espécies protegidas pela legislação nacio-

nal de uma Parte Contratante da Convenção, que solicitou às

restantes Partes assistência para controlar o respectivo comér-

cio.

O comércio internacional é permitido mas controlado, sendo

geralmente menos restritivo que o Anexo B.

Apenas os países que as incluíram inicialmente é que as pode-

rão retirar deste anexo.

De um modo geral, corresponde ao Anexo III da Convenção.

Abrange ainda as espécies do Anexo II da Convenção, relati-

vamente às quais tenha sido apresentada uma reserva por uma

das Partes Contratantes.

• ANEXO D Este anexo tem um carácter preventivo e inclui espécies que,

apesar de não possuírem qualquer estatuto de protecção, o

respectivo comércio apresenta um volume tal de importações,

que justifica uma determinada vigilância para as espécies em

causa.

Estas espécies não têm equivalente na Convenção e o sistema

de vigilância que está previsto, tem como objectivo a detecção

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Divisão de Regimes Aduaneiros

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prévia de eventuais preocupações em relação à conservação

das espécies.

Quando tal for considerado necessário, as espécies deste ane-

xo “sobem de lista” e passam para o Anexo B.

Regulamento (CE) nº 865/2006 da Comissão

As principais alterações introduzidas por este Regulamento,

com impacto a nível aduaneiro, são as seguintes:

Requisitos especiais em matéria de marcação de caviar

• No artigo 64.º- Marcação de espécimes para efeitos de importação na Comunidade Europeia, é definido no

nº.1, alínea g) e n.º 2 que :

a)Apenas será emitida uma licença de importação para

qualquer embalagem de caviar da espécie Acipenserifor-

mes spp., incluindo latas, frascos ou caixas em que o caviar

é embalado directamente, se o requerente tiver demonstra-

do à autoridade administrativa competente que os espéci-

mes foram marcados individualmente em conformidade

com o disposto no nº. 6 do artigo 66.º, e ;

b)Para efeitos do nº. 5 do artigo 8.º do Regulamento (CE)

nº. 338/97, todas as embalagens de caviar referidas no

ponto anterior serão marcadas em conformidade com o n.º

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6 do artigo 66.º, sob reserva das disposições suplementa-

res previstas no n.º 7 do mesmo artigo.

• No n.º 3 do artigo 65.º- Marcação de espécimes para

efeitos de exportação e reexportação , é estabelecido

que as licenças de exportação e os certificados de reexpor-

tação relativos a qualquer embalagem de caviar só serão

emitidos se a embalagem estiver marcada de acordo com o

n.º 6 do artigo 66.º;

• Os n.º 6 e 7 do artigo 66.º- Métodos de marcação,

impõem que:

• Os espécimes referidos nos artigos anteriores serão mar-

cados segundo o método para eles aprovado ou recomen-

dado pela Conferência das Partes na CITES e, em espe-

cial, as embalagens de caviar serão marcadas

individualmente por meio de aposição de etiquetas não reu-

tilizáveis em cada embalagem primária importada para a

Comunidade. Se essas etiquetas não selarem a embala-

gem primária, o caviar será embalado de forma a permitir

detectar visualmente qualquer abertura da embalagem;

• Apenas serão autorizados a transformar, embalar ou

reembalar caviar para fins de exportação ou reexportação

da CE os estabelecimentos de transformação e (re) emba-

lagem licenciados pela autoridade administrativa de um

Estado - membro;

• Será atribuído a cada estabelecimento de transformação

ou (re) embalagem em causa, pela autoridade administrati-

va, um código de registo individual.

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Introdução e reintrodução na Comunidade de objectos

de uso pessoal ou doméstico

“ Artigo 57.º

1. A derrogação ao artigo 4.º do Regulamento (CE) nº

338/97 relativa a objectos de uso pessoal ou doméstico

estabelecida no nº 3 do artigo 7.º do mesmo Regulamento

não se aplica a espécimes utilizados para obtenção de

benefícios comerciais, vendidos, expostos para fins comer-

ciais, detidos para serem vendidos, colocados à venda ou

transportados para serem vendidos.

Esta derrogação apenas se aplica a espécimes,

incluindo troféus de caça, caso estes respeitem uma

das seguintes condições:

a) Fazerem parte da bagagem pessoal de viajantes prove-

nientes de um país terceiro;

b) Serem propriedade de uma pessoa singular que transfe-

re o seu local de residência habitual de um país terceiro

para um país comunitário;

c) Serem troféus de caça obtidos por um viajante e impor-

tados posteriormente.

2. A derrogação ao artigo 4.º do Regulamento (CE) nº

338/97 relativa a objectos de uso pessoal ou doméstico

estabelecida no nº 3 do artigo 7.º do mesmo Regulamento

não se aplica aos espécimes de espécies enumeradas no

seu anexo A, quando estes forem introduzidos na Comuni-

dade pela primeira vez por uma pessoa que tem ou está a

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19

estabelecer a sua residência habitual no território comunitá-

rio.

3. A primeira introdução na Comunidade, por uma pes-

soa que tem a sua residência habitual na Comunidade, de

objectos de uso pessoal ou doméstico, incluindo tro-

féus de caça, de cuja composição façam parte espécies

enumeradas no anexo B do Regulamento (CE) nº 338/97,

não requer a apresentação de uma licença de importa-

ção aos serviços aduaneiros se forem apresentados o

original de um documento de (re)exportação e uma

cópia do mesmo.

Os serviços aduaneiros transmitirão o original nos

termos do artigo 45.º do presente regulamento e devol-

verão a cópia carimbada ao titular.

4. A re-introdução na Comunidade, por uma pessoa que

tem a sua residência habitual na Comunidade, de objectos

de uso pessoal ou doméstico, incluindo troféus de

caça, de cuja composição façam parte espécies enumera-

das nos anexos A ou B do Regulamento (CE) nº 338/97,

não requer a apresentação de uma licença de importa-

ção aos serviços aduaneiros se for apresentado qual-

quer dos seguintes documentos:

a) A «cópia destinada ao titular» (formulário nº 2), devida-

mente validada pelos serviços aduaneiros, de uma licença

de importação ou de exportação da Comunidade utilizada

anteriormente;

b) A cópia do documento de (re)exportação referida no nº

3;

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20

c) Prova de que os espécimes foram adquiridos na Comu-

nidade.

5. Em derrogação ao disposto nos nºs 3 e 4, a introdução ou reintrodução na Comunidade dos seguintes artigos enumerados no anexo B do Regulamento (CE) n.º 338/97

não exige a apresentação de qualquer documento de (re)exportação ou licença de importação (estão isentos de licenciamento): a) Caviar da espécie esturjão (Acipenseriformes spp.), até

um máximo de 125 g por pessoa, em embalagens marca-

das individualmente2;

b) Bastões (rainsticks) de Cactaceae spp., até três por pes-

soa;

2 Na redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.º 100/2008

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c) Espécimes mortos trabalhados de Crocodylia spp. (com

exclusão da carne e dos troféus de caça), até quatro por

pessoa;

d) Conchas de Strombus gigas, até três por pessoa;

e)Hippocampus spp., até quatro espécimes mortos, por

pessoa;

f) Conchas de Tridacnidae spp., até três espécimes por

pessoa, que não excedam 3 Kg no total, entendendo-se

por espécime uma concha inteira ou duas metades com-

plementares.”

Certificados de exposição itinerante

Artigos 30.º a 36.º

Estes certificados destinam-se a pessoas ou entidades que

realizam regularmente travessias fronteiriças de espécimes

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22

adquiridos legalmente, que fazem parte de uma exposição

itinerante, e permite que tais certificados, ao serem utiliza-

dos a título de licença de importação, exportação, reexpor-

tação ou para possibilitar que os espécimes sejam mostra-

dos ao público, não sejam exigíveis sempre que os

mesmos espécimes sejam sujeitos aos controlos aduanei-

ros.

Certificados de propriedade pessoal

Artigos 37.º a 44.º

Estes certificados são emitidos para qualquer proprietário

legal de animais de estimação vivos, adquiridos legalmente

e detidos por motivos pessoais, não comerciais, que cum-

pram determinados requisitos, podendo ser utilizados como

licença de importação, exportação ou reexportação,

aquando da circulação regular entre fronteiras.

Certificado previsto no nº 3 do artigo 8.º do Regulamen-

to (CE) nº 338/97 (certificado para fins comerciais)

“ Artigo 48.º

1. O certificado para efeitos do disposto no n.º 3 do artigo

8.º do Regulamento (CE) nº 338/97 atesta que os espé-

cimes das espécies incluídas no anexo A estão isentos

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de uma ou várias das proibições previstas no nº 1 do artigo

8.º daquele regulamento, por uma das seguintes razões:

a) Foram adquiridos ou introduzidos na Comunidade quan-

do não lhes eram aplicáveis as disposições relativas a

espécies incluídas no anexo A do Regulamento (CE) nº

338/97, no anexo I da Convenção ou no anexo C1 do

Regulamento (CEE) nº 3626/82;

b) Provêm de um Estado-Membro e foram retirados do seu

meio natural em conformidade com a legislação daquele

Estado-Membro;

c) São animais, ou partes ou derivados de animais, nasci-

dos e criados em cativeiro;

d) É autorizada a sua utilização para um ou vários dos fins

referidos nas alíneas c) e e) a g) do n.º 3 do artigo 8.º do

Regulamento (CE) nº 338/97.

2. A autoridade administrativa competente de um Estado-

Membro pode considerar uma licença de importação

aceitável a título de certificado para efeitos do nº 3 do arti-

go 8.º do Regulamento (CE) nº 338/97 mediante apresen-

tação da «cópia destinada ao titular» (formulário nº 2),

desde que aquele formulário estipule que os espécimes

são isentos de uma ou várias proibições referidas no nº 1

do artigo 8.º do Regulamento (CE) nº 338/97, em conformi-

dade com o disposto no nº 3 do artigo 8.º do mesmo Regu-

lamento. “

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Procedimentos simplificados para certas transacções

comerciais respeitantes a amostras biológicas

Artigo 18.º

As amostras biológicas, especificadas no Anexo XI, benefi-

ciam da emissão prévia de licenças e certificados, no caso

em que:

a) O impacto do comércio na conservação da espécie em

causa for nulo ou pouco significativo, e;

b) Haja urgência para serem sujeitas ao modo de utiliza-

ção indicado no referido anexo e desde que as condi-

ções determinadas sejam respeitadas.

Os contentores em que tais amostras são expedidas

devem ter aposta uma etiqueta com a menção “ Muestras

biológicas CITES”, “CITES Biological Samples” ou “Echan-

tillons biologiques CITES” e a indicação do número do

documento emitido de acordo com a CITES.

4. PROCEDIMENTOS ADUANEIROS 4.1. A importação (incluindo a reimportação e a introdução proveniente do mar -

introdução directa num Estado-membro de espécimes retirados do meio marinho fora da

jurisdição de qualquer Estado, incluindo o espaço aéreo acima do mar e o fundo e subso-

los marinhos), a exportação e a reexportação de espécimes de espécies inscritas nos

Anexos da legislação CITES, está sujeita a um mecanismo de sistemas de licenças e de

certificados – Licenças de Importação, Comunicações de Importação, Licenças de Exportação e Certificados de Reexportação – com exigências em função do grau de

protecção que as espécies necessitam.

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25

Exceptuam-se desta obrigatoriedade, as espécies nas seguintes situações:

• Espécimes em trânsito no território da Comunidade;

• Para os espécimes de herbário e de outros espécimes de museu conserva-

dos, secos ou encastrados ou de material vegetal vivo que sejam objecto

de empréstimos, doações e intercâmbios para fins não comerciais, entre

cientistas e instituições científicas registados podem ser utilizadas etique-tas em substituição da documentação mencionada.

Tendo em vista uma aplicação correcta e uniforme do Regulamento (CE) nº. 338/97

do Conselho, tornou-se necessário determinar pormenorizadamente as condições e

os critérios para a emissão das licenças e certificados CITES.

Assim, o formato, linguagem e terminologia, a informação, a validade, os procedi-

mentos de emissão e os procedimentos de verificação destes documentos, têm que

estar conformes com o disposto no Regulamento (CE) nº. 865/2006, da Comissão,

de 4 de Maio.

Existem diversos tipos de documentos CITES:

Licença de exportação

Licença de importação

Certificado de reexportação

Comunicação de Importação

Certificado de Exposição Itinerante (ainda não emitido pela Autoridade

Administrativa Portuguesa)

Certificado de Propriedade Pessoal (ainda não emitido pela Autoridade

Administrativa Portuguesa)

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26

Certificados de Colecção de Amostras (ainda não emitido pela Autoridade

Administrativa Portuguesa).

No ANEXO X destas Instruções, constam exemplos de alguns destes documentos.

4. 2.Documentos No quadro seguinte, indicam-se os documentos necessários ao cumprimento

das formalidades aduaneiras, para as espécies referidas nos diversos anexos do

Regulamento (CE) n.º 338/97, alertando-se as Alfândegas para a necessidade de

um rigoroso controlo desta documentação:

FORMALIDADES ADUANEIRAS

REG. (CE) Nº 338/97

(ANEXOS)

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

Prazo de Valida-de

A e B

Licença de Importação (a)

12 meses

IMPORTAÇÃO

C e D

Comunicação de Impor-tação (a)

___

EXPORTAÇÃO

A , B e C

Licença de Exportação (b)

6 meses

REEXPORTAÇÃO

A , B e C

Certificado de Reexpor-tação (c)

6 meses

EXPORTAÇÃO/REEXPORTAÇÃO

D

Licença de exportação ------------------------

(a) Emitida pela autoridade administrativa do país de destino dos espécimes,

sendo em Portugal o ICNB.

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27

A licença de importação só será válida com o correspondente documento de

(re)exportação, emitido no país de procedência, o qual só será válido se a

importação ocorrer até seis meses após a data da sua emissão.

(b) Emitida pela autoridade administrativa do país de origem dos espécimes.

(c) Emitido pela autoridade administrativa do país onde se encontram os espé-

cimes.

O prazo de validade conta-se a partir da data da emissão de cada um dos

documentos em causa.

5. AUTORIDADES COMPETENTES

O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) constitui a

Autoridade Administrativa Nacional, competente para a emissão da documenta-

ção CITES.

Relativamente às Regiões Autónomas, é a Direcção Regional do Ambiente, a

Autoridade Administrativa Regional para os Açores e o Parque Natural da

Madeira, a Autoridade Administrativa Regional para a Madeira. Para efeitos da aplicação da Convenção de Washington, do Regulamento (CE) nº

338/97 e do Regulamento (CE) nº 865/2006, o Instituto de Conservação da Nature-

za e da Biodiversidade é também a Autoridade Científica Nacional, que é res-

ponsável pelo aconselhamento da Autoridade Administrativa na emissão de pare-

ceres não detrimentais e outros aspectos científicos da implementação e na

monitorização do comércio nacional.

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6. DOCUMENTAÇÃO CITES

6.1. Formulários utilizados Os Certificados de Reexportação, Licenças de Importação, Comunicação de

Importação, Licenças de Exportação são emitidos em formulários próprios,

adquiridos no ICNB e que devem obedecer aos modelos constantes nos

anexos I a II do Regulamento (CE) nº 865/2006.

6.2. Impressão dos Formulários

Para facilitar o controlo a efectuar pelas Alfândegas, a cor do papel dos for-

mulários é diversa.

Assim:

• A licença de importação é constituída por:

Original

Formulário nº 1 branco revestido de uma impressão de fundo guilho-chada, de cor cinzenta

Cópia destinada ao titular

Formulário nº 2

amarelo

Cópia destinada ao país de (re)exportação (só para os espécimes das espécies do ANEXO I da CITES(Convenção)- (Anexo A) – devolvida ao requerente pelo ICNB (a)

Formulário nº 3

verde claro

Cópia destinada à autoridade emissora (fica logo na autori-dade administrativa)

Formulário nº 4

rosa

Pedido

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Formulário nº 5 branco

a) Esta cópia pode ser substituída por uma declaração escrita, passada pelo

ICNB, de que será emitida uma licença de importação e em que condi-

ções.

• A comunicação de importação é constituída por:

Original

Formulário nº 1

branco

Cópia destinada ao importa-

dor ou seu titular

Formulário nº 2

amarelo

• A licença de exportação e o certificado de reexportação são

constituídos por:

Original

Formulário nº 1 branco revestido de uma impressão de fundo guilho-chada, de cor cinzenta

Cópia destinada ao titular

Formulário nº 2

amarelo

Cópia a devolver pelos ser-viços aduaneiros à autorida-de emissora

Formulário nº 3

verde claro

Cópia destinada à autoridade emissora

Formulário nº 4

rosa

pedido

Formulário nº 5

branco

• O papel das etiquetas deve ser de cor branca.

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30

6.3. Preenchimento dos formulários Os formulários devem ser impressos e preenchidos pelos interessados

numa das seguintes línguas oficiais da Comunidade, Inglês, Espanhol ou

Francês e na língua oficial do país emissor.

No seu preenchimento, deverá ser utilizado um processo mecânico ou

electrónico, podendo no entanto ser efectuado à mão, de forma legível, a

tinta e em maiúsculas, nos termos do n.1º do artigo 4.º do Regulamento

(CE) n.º 865/2006, na versão que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.º

100/2008.

Os formulários, não podem ser rasurados nem emendados, salvo se

estas forem autenticadas com o carimbo e a assinatura da autoridade

emissora.

As instruções para o preenchimento de cada um dos formulários encon-

tram-se no respectivo verso.

6.4. Validade da documentação

As licenças e os certificados emitidos pelas autoridades competentes, nos

termos do Regulamento, são válidos em todo o território da Comunidade,

durante os prazos indicados no ponto 4.2 das presentes instruções.

Alerta-se para o facto de que os espécimes só podem ser sujeitos a um

regime aduaneiro após a apresentação da documentação CITES exigida

para cada caso e de que se esta não se encontrar dentro do período de

validade é considerada nula e deixa de ter valor jurídico.

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31

Na ausência de documentação adequada ou perante documentação invá-

lida, os espécimes deverão ser apreendidos 3 (Ver ponto 8.1) pelas

autoridades aduaneiras.

6.5. Emissão da documentação

• O início de um processo de “comércio” de e ou para a Comunidade,

dos espécimes, desenrola-se sob a alçada da Autoridade Adminis-trativa CITES (vide ponto 5) e consubstancia-se no preenchimento do formulário do pedido das licenças, comunicações ou certificados

necessários.

Este pedido é apresentado na Autoridade Administrativa CITES do

país de importação ou de exportação, consoante as situações.

Aqueles pedidos devem ser feitos atempadamente, de modo a que

as respectivas Licenças/Certificados já tenham sido emitidos aquando

da chegada ou antes da saída dos espécimes do EM (CE).

Embora cada remessa de espécimes requeira uma licença de impor-

tação ou de exportação ou um certificado de reexportação separados,

o formulário do pedido pode incluir mais do que uma remessa.

Quando uma mesma remessa contiver mais do que uma espécie,

será acrescentado ao formulário um anexo devidamente preenchido,

com a descriminação das espécies.

Se o formulário incluir um anexo, a existência desse anexo e o res-

pectivo número de páginas deverão ser claramente indicados na

licença ou no certificado em causa.

3 Nos termos do disposto na alínea b) do n.2 do art. 11.º do Regulamento (CE) n.º338/97.

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32

Cada página do anexo referido deve indicar o número da licença ou

do certificado, a data de emissão e a assinatura e o carimbo ou selo

da autoridade emissora.

Os anexos podem ainda incluir listas de números de marcas de identi-

ficação (anilhas, etiquetas e outras), para as quais não está previsto

formulário específico.

• Aquando do pedido da Licença (Autorização) ao ICNB, devem ser

apresentados os documentos necessários à análise do caso, a qual

será efectuada pela Autoridade Administrativa, v.g., no caso de impor-

tação de espécimes de espécies inscritas nos anexos A ou B do Regu-

lamento (CE) n.º 338/97 deve ser apresentada a correspondente

Licença de Exportação, o Certificado de Reexportação ou uma sim-

ples cópia destes documentos, emitidos pelo país de proveniência dos

referidos espécimes.

• Aquando do pedido de Licença (Autorização) para os espécimes supra

mencionados, deve ser igualmente apresentada prova documental junto do ICNB de que o alojamento no local de destino se encontra adequadamente equipado, de modo a que o referido espécime seja

devidamente conservado e tratado.

O licenciamento da importação dos espécimes é feito pelo ICNB, a vis-

toria das instalações e o bem-estar do animal fica a cargo da Direc-ção-Geral de Veterinária.

• Para espécimes de espécies referidas no Anexo C, deve ser apresen-

tada uma Licença de Exportação se a exportação for feita directamente

do país relativamente ao qual a espécie em causa é mencionada; se se

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tratar de uma reexportação de um país diferente daquele de onde pro-

cedem os espécimes, o requerente deve apresentar um Certificado de

Origem.

Os espécimes devem ser transportados de acordo com a regulamenta-

ção para animais vivos, tendo-se em conta o seu bem-estar e devem

chegar ao destino o mais brevemente possível (Normas da IATA).

• Para a exportação de Portugal de espécimes oriundos de outro Esta-do-membro, deve ser apresentado um documento comprovativo (fac-

tura de compra, por exemplo), que ateste a sua aquisição legal.

• Para a “ reexportação “ 4 de espécimes oriundos de outro EM (CE),

deve ser presente a cópia destinada ao titular da respectiva Licença

de Importação ou um Certificado que ateste a introdução legal na

Comunidade.

Também nesta situação, os espécimes devem ser transportados de

acordo com a regulamentação para animais vivos e devem chegar ao

destino o mais brevemente possível.

7. TRAMITAÇÃO ADUANEIRA

7.1. Após a fase inicial do processo, que culmina na emissão da documentação

CITES pelo ICNB, o interessado desencadeará a fase aduaneira.

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34

Ao proceder ao cumprimento das formalidades aduaneiras, o importador / exporta-

dor ou o seu representante habilitado têm que apresentar como suporte da decla-

ração aduaneira (Documento Administrativo Único – DAU), a documentação CITES

exigível.

Deverão indicar na ”casa 44- Referências Especiais/ Documentos Apresentados/

Certificados e Autorizações” o código C400 (necessidade de apresentar documen-

tação no âmbito da legislação CITES).

Nestes casos, as declarações aduaneiras estão obrigatoriamente sujeitas a contro-

lo documental e físico total.

A Alfândega efectuará um controlo documental dos elementos que constam

naqueles dois formulários, os quais devem coincidir e procederá a um controlo físico do espécime, a fim de comprovar a sua identidade, isto é, se corresponde ao

que é declarado na documentação CITES e no DAU respectivo, confrontando-se

igualmente as quantidades e o peso.

Em caso de dúvidas, dever-se-á consultar o ICNB (pedido de peritagens – ponto 7.14).

É igualmente importante identificar em que Anexo do Regulamento se incluem os

espécimes, para verificar se o documento CITES apresentado é o que se encontra

previsto.

Se na casa 44 do DAU constar o código Y900 (os espécimes declarados não

estão abrangidos pela legislação CITES), não se torna obrigatório aquele tipo de

controlo (controlo físico).

4 “ Reexportação da Comunidade: a exportação a partir do território da Comunidade de qualquer espécime que tenha sido anteriormente introduzido no seu território “ – alínea n) do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho.

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35

7.2. Na importação:

• No cumprimento das formalidades de importação de espécimes

de espécies inscritas nos Anexos A e B do Regulamento (CE) n.º

338/97, o importador ou o seu representante habilitado apresenta-

rá o original da Licença de Importação, emitida pelo ICNB, bem

como a cópia destinada ao titular, na respectiva estância adua-

neira.

O funcionário aduaneiro interveniente, após verificar a conformi-

dade dos documentos e dos espécimes, preencherá a casa 27 do

formulário, anotando o número de animais mortos no momento

da sua chegada, se for caso disso, assinará o original e a cópia

destinada ao titular, devolvendo esta última ao importador e o ori-

ginal à Autoridade Administrativa (ICNB).

• No cumprimento das formalidades de importação de espécimes

de espécies inscritas nos Anexos C e D do Regulamento (CE) n.º

338/97, em simultâneo com a declaração aduaneira (DAU) deverá

ser apresentado na Alfândega o original da Comunicação de Importação, bem como a cópia destinada ao importador junta-

mente com a documentação do país de exportação ou reexporta-

ção, caso exista.

O procedimento aduaneiro será idêntico ao mencionado anterior-

mente, preenchendo-se a casa 14 da Comunicação de Importa-

ção, assinando-se o original e a cópia destinada ao importador,

após o que se devolve esta última ao importador ou seu represen-

tante e se envia o original para a Autoridade Administrativa nacio-

nal (ICNB), juntamente com os documentos de (Re) -exportação.

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7.3. Na exportação:

• No cumprimento das formalidades aduaneiras de exportação

de espécimes de espécies inscritas nos Anexos A, B e C, o

exportador ou o seu representante habilitado, deve apresentar na

estância aduaneira onde são cumpridas aquelas formalidades, o

original da Licença de Exportação, bem como a cópia destinada

ao titular e a cópia a devolver à entidade emissora, emitidos

pela Autoridade Administrativa (ICNB).

O funcionário aduaneiro procederá como descrito anteriormente,

preenchendo a casa 27 da Licença, assinando aqueles três

documentos (original da Licença de Exportação e as duas cópias),

devolvendo os dois primeiros ao exportador ou ao seu represen-

tante habilitado e o último remetendo à Autoridade Administrativa

(ICNB) via postal.

7.4. Na reexportação:

Ao proceder à “ reexportação “5 de espécimes de espécies inscri-

tas nos Anexos A, B e C, deve ser apresentado na respectiva

Alfândega de procedimento, o original do Certificado de Reexpor-

tação emitido pelo ICNB, quer o espécime tenha entrado por Por-

tugal ou por outro EM (CE), bem como a cópia destinada ao titu-

lar e a cópia a devolver à entidade emissora.

Após proceder aos referidos controlos aduaneiros, o funcionário

aduaneiro preencherá a casa 27 da licença, assinando os três

documentos referidos (o original, a cópia destinada ao titular e a

5 “ Reexportação da Comunidade: a exportação a partir do território da Comunidade de qualquer espécime que tenha sido anteriormente introduzido no seu território “ – alínea n) do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho.

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cópia a devolver à entidade emissora), devolvendo os dois primei-

ros ao exportador e remetendo o último à Autoridade Administrati-

va (ICNB), via postal.

As Alfândegas deverão devolver rapidamente, quando seja caso disso, os exem-

plares dos documentos, à Autoridade Administrativa (ICNB).

7.5. Para efeitos de remessa, relembram-se as Coordenadas do Instituto da Con-

servação da Natureza e da Biodiversidade:

Endereço: Rua de Santa Marta, nº. 55

1150 – 294 LISBOA

Telefone: 21 350 79 00

Fax : 21 350 79 86

E-mail : [email protected]

[email protected]

Autoridade Administrativa Nacional: João José Loureiro

Ana Zúquete

Autoridade Cientifica Nacional: Paulo Carmo

Nota: Os contactos com o ICNB deverão ser efectuados sem-

pre com a sede deste Instituto, dado que não existem delega-

ções activas.

A delegação do Porto foi desactivada.

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7.6. Certificados Fitossanitários para Flora

Alerta-se para o facto de que alguns países:

Alemanha,

Áustria,

Bélgica,

Canadá,

Dinamarca,

Itália,

Luxemburgo,

Países Baixos,

República da Coreia,

Singapura,

Suécia e

Suiça

usam certificados fitossanitários, para espécies da flora, em vez do documento

CITES acima referido.

Apenas os certificados fitossanitários destes países (que substituem as licenças de exportação) é que podem ser aceites e devem incluir obrigatoriamente o nome

científico da espécie em causa e indicar que é artificialmente propagado; mas só

serão válidos, se acompanhados com a correspondente licença de importação emi-

tida pelo ICNB.

7.7. Comunicações de Importação

O ICNB emite uma Comunicação de Importação para o cumprimento das forma-lidades de importação de espécimes de espécies inscritas nos Anexos C e D do

Regulamento (CE) n.º 338/97.

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As Alfândegas deverão ter em atenção a necessidade do cumprimento do disposto

no Regulamento (CE) nº. 865/2006, mais concretamente o preceituado no seu arti-

go 25º conjugado com o disposto no artigo 45º, no que concerne às Comunicações

de Importação.

Assim, as estâncias aduaneiras após preencherem a casa 14 do original da comu-

nicação de importação (formulário nº. 1) e da “ cópia destinada ao importador”

(formulário nº. 2) devem:

• Remeter imediatamente o original da comunicação de importação (formulário nº. 1) à autoridade administrativa nacional CITES, isto é, ao

Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, bem como

qualquer documentação do país de exportação ou reexportação que lhes

tenha sido apresentada;

• Devolver a “cópia destinada ao importador” (formulário nº. 2), ao

importador ou ao seu representante autorizado.

Na importação das espécies de tartarugas, espécie Graptemys, incluídas no

Anexo III da Convenção de Washington e provenientes dos EUA, as estâncias

aduaneiras devem exigir a apresentação da respectiva “comunicação de impor-tação”.

7.8. Importação de Caviar

O Regulamento (CE) n.º 865/20066 permite que cada pessoa possa importar 125

gs de caviar, como artigo pessoal (mercadoria contida na bagagem dos viajantes).

6 Na redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.º 100/2008

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Determina também que em todas as embalagens de caviar, independentemente

da sua dimensão ou tamanho, importadas, exportadas ou comercializadas na

União Europeia deve ser aposta uma etiqueta específica que certifica que se trata

de caviar obtido legalmente e que especifica a fonte do caviar e o ano da sua cap-

tura.

Se se tratar de uma importação de uma embalagem de caviar proveniente

do país de origem, a etiqueta tem o seguinte código: HUS/W/RU/2000/xxxx/yyyy,

em que, as primeiras três letras se referem á espécie, a quarta refere-se à

origem (selvagem ou cativeiro), a quinta e sexta letras – país de origem,

seguido do ano de embalagem, xxxx código do embalador, e yyyyy núme-

ro do lote.

Se se tratar de uma exportação de uma embalagem, por um país que não

o de origem, a etiqueta tem o seguinte código: PER/W/IR/2201/IT-wwww/zzzz

em que as primeiras três letras se referem á espécie, a quarta refere-se à

origem (selvagem ou cativeiro), a quinta e sexta letras – país de origem,

seguido do ano de embalagem, seguido do código do país de re-

embalagem, wwww código do embalador, e zzzz número do lote.

7.9. Transporte de animais vivos de estimação – Exposições itinerantes – Circos

O Regulamento (CE) n.º 865/2006 introduz novas regras para facilitar a viagem de

animais de estimação vivos listados na CITES, como por exemplo, papagaios, rép-

teis, leopardos, cágados e para efeitos da sua exibição em exposições itineran-tes, tais como os circos, dispensando para o efeito a necessidade de serem soli-

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citadas novas licenças de importação e exportação de cada vez que atravessem a

fronteira comunitária.

Assim, os certificados de exposição itinerante7 podem ser utilizados a título de

Licenças de importação, de exportação ou certificado de reexportação, permitindo

várias passagens nas fronteiras da União Europeia.

O certificado de exposição itinerante8, cujo prazo de validade é de três anos, é

composto pelo:

Original – deve ficar na posse do proprietário

Cópia para a autoridade administrativa emissora

Este certificado só é válido se for acompanhado da folha complementar, onde

será exarada a intervenção aduaneira9.

Quando se tratar de animais vivos, o certificado de exposição itinerante cobre

apenas um espécime.

Caso contrário, a autoridade administrativa deverá anexar ao certificado uma folha

de inventário, com as informações a inscrever nas casas 8 a 18 do formulário do

anexo III do Regulamento (CE) n.º 865/2006.

7.9.1. Exportação Quando a exposição itinerante se iniciar em Portugal, o ICNB será a autoridade

administrativa com competência para emitir o certificado de exposição itinerante.

7 Artigo 31.º Regulamento (CE) n.º 865/2006 8 Anexos III e IV do Regulamento (CE) n.º 865/2006 9 Vide artigos 30.º e 35.º do Regulamento (CE) n.º 865/2006.

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O titular ou o seu representante autorizado apresentará numa das Alfândegas

com competência para proceder à exportação de produtos CITES (vide ponto 9), como suporte da declaração aduaneira:

• o original do certificado;

• o original da folha complementar;

• uma cópia da folha complementar.

Depois de preencher a folha complementar, a Alfândega:

devolverá os originais dos documentos ao seu titular ou ao seu represen-

tante habilitado;

validará a cópia da folha complementar;

enviará a cópia validada ao ICNB.

7.9.2. Importação Quando a exposição itinerante se iniciar num país terceiro, a autoridade adminis-

trativa com competência para emitir o respectivo certificado será a autoridade

administrativa do primeiro EM de destino. O titular ou o seu representante autorizado apresentará numa das Alfândegas

com competência para proceder à importação de produtos CITES (vide ponto 9), como suporte da declaração aduaneira:

• o original do certificado de exposição itinerante;

• o original da folha complementar;

• uma cópia da folha complementar;

• original do certificado equivalente ao certificado de exposição itine-

rante, emitido pelo país terceiro;

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• folha complementar emitida pelo país terceiro.

Depois de preencher as duas folhas complementares, a Alfândega:

devolverá o original do certificado de exposição itinerante ao importador

ou ao ser representante autorizado;

devolverá o original do certificado equivalente ao de exposição itinerante

emitido pelo país terceiro, ao importador ou ao ser representante autori-

zado;

devolverá o original das folhas complementares ao importador ou ao seu

representante autorizado;

enviará à autoridade administrativa do EM que emitiu o certificado de

exposição itinerante, uma cópia validada da folha complementar.

7.10. Transporte de animais vivos de estimação

Os proprietários de animais vivos de estimação, seus possuidores por motivos pes-

soais e não comerciais, podem solicitar no seu país de residência um certificado de propriedade pessoal 10 que permite várias passagens nas fronteiras da União

Europeia.

Assim, os certificados de propriedade pessoal11 podem ser utilizados a título de

Licenças de importação, de exportação ou certificado de reexportação, abrangem

apenas um espécime e têm que ter anexa uma folha complementar12, que deve

ser carimbada e assinada por um funcionário aduaneiro aquando de cada passagem

de fronteira.

10 Artigo 37.º Regulamento (CE) n.º 865/2006 11 Artigo 38.º Regulamento (CE) n.º 865/2006 12 Artigo 39.º e Anexo IV Regulamento (CE) n.º 865/2006

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7.10.1. Exportação Quando o espécime for originário de Portugal, o ICNB será a autoridade admi-

nistrativa com competência para emitir o certificado de propriedade pessoal.

O titular do certificado ou o seu representante autorizado apresentará numa das

Alfândegas com competência para proceder à exportação de produtos CITES

(vide ponto 9), como suporte da declaração aduaneira13:

• o original do certificado;

• o original da folha complementar;

• uma cópia da folha complementar.

Depois de preencher a folha complementar, a Alfândega:

devolverá os originais dos documentos ao seu titular ou ao seu represen-

tante habilitado;

validará a cópia da folha complementar;

enviará a cópia validada ao ICNB.

7.10.2. Importação Quando o espécime for introduzido a partir de um país terceiro, a autoridade

administrativa com competência para emitir o respectivo certificado será a auto-

ridade administrativa do primeiro EM de destino. O titular ou o seu representante autorizado apresentará numa das Alfândegas

com competência para proceder à importação de produtos CITES (vide ponto 9), como suporte da declaração aduaneira:

• o original do certificado de propriedade pessoal;

13 Artigo 42.º Regulamento (CE) n.º 865/2006

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• o original da folha complementar;

• uma cópia da folha complementar;

• original do certificado emitido pelo país terceiro.

Depois de preencher a folha complementar, a Alfândega:

devolverá os originais dos documentos ao titular ou ao seu representante

autorizado;

enviará à autoridade administrativa do EM que emitiu o certificado de

propriedade pessoal, uma cópia validada da folha complementar do certi-

ficado.

7.11. Transporte de Colecções de Amostras

Tendo em vista facilitar o transporte fronteiriço de colecções de amostras, os EM

podem emitir certificados de colecção de amostras14, desde que estas estejam

cobertas por um Carnet ATA e contenham espécimes, partes ou derivados de espé-

cies inscritas nos Anexos A, B, ou C do Regulamento (CE) n.º 338/97.

Assim, desde que uma colecção de amostras circule ao abrigo de um Carnet ATA

válido, os certificados de colecção de amostras podem ser utilizados a título de

Licenças de importação, de exportação ou certificado de reexportação15.

O prazo de validade destes certificados não pode ser superior a seis meses.

O termo do prazo de validade destes certificados não pode ser superior ao do Car-

net ATA que o acompanha.

14 Artigo 44.º -A Regulamento (CE) n.º 100/2008 15 Artigo 44.º - B Regulamento(CE) n.º 100/2008

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7.11.1. Exportação

Quando a colecção de amostras for originária de Portugal, a autoridade adminis-

trativa com competência para emitir o certificado de colecção de amostras será o

ICNB.

O titular do certificado ou o seu representante autorizado apresentará numa das

Alfândegas com competência para proceder à exportação de produtos CITES

(vide ponto 9), como suporte da declaração aduaneira16:

• o original do certificado;

• uma cópia do certificado;

• cópia para o titular, se for caso disso;

• cópia a devolver à autoridade administrativa;

• original do Carnet ATA, válido.

As Alfândegas:

efectuarão as formalidades necessárias no âmbito do Carnet ATA;

indicarão o número do Carnet ATA no original e na cópia do certificado

de colecção de amostras;

devolverão os originais dos documentos ao seu titular ou ao seu repre-

sentante habilitado;

validará a cópia do certificado;

enviará a cópia validada ao ICNB.

Aquando da primeira exportação, as Alfândegas, após o preenchimento da casa 27 do formulário

16 Artigo 44-E Regulamento (CE) n.º 100/2008

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devolverão ao titular ou ao seu representante autorizado, o original

do certificado de colecção de amostras e a cópia destinada ao titular;

devolverão a cópia destinada à autoridade administrativa emissora.

7.11.2. Importação Quando a colecção de amostras tiver a sua origem num país terceiro, a autori-

dade administrativa com competência para emitir o respectivo certificado será a

autoridade administrativa do primeiro EM de destino. O titular ou o seu representante autorizado apresentará numa das Alfândegas

com competência para proceder à importação de produtos CITES (vide ponto 9), como suporte da declaração aduaneira:

• o original do certificado;

• uma cópia do certificado;

• cópia para o titular, se for caso disso;

• cópia a devolver à autoridade administrativa;

• original do Carnet ATA, válido.

• original do certificado emitido pelo país terceiro.

As Alfândegas:

efectuarão as formalidades necessárias no âmbito do Carnet ATA;

indicarão o número do Carnet ATA no original e na cópia do certificado

de colecção de amostras;

devolverão os originais dos documentos ao seu titular ou ao seu repre-

sentante habilitado;

validará a cópia do certificado;

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enviará a cópia validada ao ICNB.

7.12. Apreensão de Animais Vivos

Sempre que as Alfândegas efectuarem uma apreensão de animais vivos, deverá ser

dado conhecimento ao Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade da

entidade a quem os mesmos foram entregues (por exemplo, à Direcção – Geral de

Veterinária, ao Jardim Zoológico ou ao respectivo proprietário como fiel depositário).

7.13. Circulação de espécies CITES entre o território adua-neiro da Comunidade e Partes deste, que não são con-sideradas como tal, em termos fiscais

Em termos de legislação CITES, não existe qualquer especificidade própria para o

fluxo entre o território aduaneiro da Comunidade e as suas Partes que não são

consideradas como tal, em termos fiscais, como por exemplo, as Canárias.

Assim, no envio de uma espécie protegida para as Canárias, por exemplo, é adop-

tado o procedimento aplicável ao envio de uma espécie para qualquer outra parte

de Espanha, não sendo pois necessário exigir um certificado de exportação.

Trata-se pois, de uma deslocação de uma espécie na Comunidade, que deverá ser

acompanhada de um “Certificado Comunitário” emitido pelo ICNB, no caso da des-

locação se iniciar em Portugal, se se tratar de uma espécie do Anexo A, de uma

“Autorização da Autoridade Científica” (ICNB) se for uma espécie em cativeiro do

Anexo A e de um “Documento de Origem” (ICNB) para a circulação das espécies

previstas nos Anexos B ou C.

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7.14. OBJECTOS PRÉ- CONVENÇÃO CITES

No caso de uma pessoa pretender importar/exportar determinados artigos de ori-

gem africana, como por exemplo, dentes de elefante lisos e trabalhados, bustos em

marfim, arte indígena e pinturas africanas, alegando que já os possuía há muito

tempo – muitas vezes trata-se de pessoas que regressaram das ex-colónias -,

deverá informar-se que este tipo de objectos estão abrangidos pela regulamenta-

ção da Convenção de Washington / CITES, nos termos da qual o comércio interna-

cional de espécies selvagens em vias de extinção é controlado.

No entanto, aquela Convenção que entrou em vigor em 1 de Julho de 1975 permite

que “quando a autoridade administrativa do Estado de exportação tenha a prova de

que o espécime foi adquirido em data anterior àquela em que entrou em vigor a

Convenção, as normas nela previstas não são aplicáveis a esse espécime, se a

referida autoridade administrativa conceder um certificado nesse sentido”17.

Embora tais objectos tenham sido adquiridos antes da Convenção ter entrado em

vigor, os mesmos não estão isentos de licenciamento.

Todas as transacções comerciais de antiguidades feitas de ou que contenham par-

tes de espécies protegidas, também estão sujeitas a licenciamento.

7.15. Peritagens de espécimes CITES

Considerando que, a partir de Abril de 2006, o Instituto da Conservação da Nature-

za e da Biodiversidade nos comunicou que passaria a cobrar as peritagens de

espécimes de espécies da fauna e da flora em vias de extinção, nos termos das

taxas previstas na alínea d) do nº. 1 da Portaria nº. 728/03 para os espécimes ins-

17 Nos termos do n.º10 do artigo 1.º do Regulamento (CE) n.º 865/2006, na redacção que lhe foi dada pelo Regulamento(CE) n.º 100/2008, ”Espécime pré-convenção é um espécime adquirido antes de a espécie em causa ser pela primeira vez inserida nos anexos da Convenção”.

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critos nos anexos da CITES e nos termos da alínea f) do nº. 1 da Portaria nº.

754/03 18 para os restantes, as Alfândegas deverão ser altamente criteriosas nos

pedidos de peritagens ou consultas / esclarecimento de dúvidas ao ICNB.

Os funcionários aduaneiros assinarão e colocando o respectivo carimbo, nas

Fichas de Fiscalização do ICNB, quando aquelas acções se verificarem.

8. COOPERAÇÃO ENTRE AS ALFÂNDEGAS E O ICNB

8.1. Destino a dar aos espécimes apreendidos pelas Alfân-degas

Considerando que importa harmonizar os procedimentos em vigor, determina-se

que:

Sempre que ocorra uma apreensão de espécimes CITES, as Alfândegas solici-

tarão ao Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade que promova a

recolha dos espécimes retidos nas Alfândegas;

Os espécimes apreendidos só podem ser entregues ao seu proprietário, na

qualidade de fiel depositário, em casos devidamente justificados. Normalmen-

te serão entregues ao ICNB;

Como os espécimes apreendidos estão sujeitos a controlo aduaneiro, quer

enquanto se encontrem no ICNB, quer enquanto se encontrem em poder do fiel

18 As mencionadas Portarias foram remetidas às Alfândegas, em anexo ao fax nº. 2575, de 24.04.2006 da Direcção de Serviços de Regulação Aduaneira.

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depositário, o titular dos espécimes deverá apresentar-se na Alfândega para

regularizar a situação jurídico - aduaneira do mesmo.

Assim, antes de lhe ser atribuído o destino final, v.g. a introdução em livre prá-

tica e no consumo, deve ser efectuada a cobrança dos direitos aduaneiros e

demais imposições que forem devidas, pelo que o ICNB:

quando os objectos são devolvidos ao seu titular, deverá adop-

tar uma metodologia, segundo a qual notificará o interessado de

que será necessária a emissão da licença do espécime apreendi-

do e de que terá que se dirigir, previamente, à Alfândega para

regularizar a situação aduaneira, apresentando comprovativo des-

te facto, naquele Instituto, isto é, o recibo da respectiva Alfândega

ou documento equivalente, antes de entregar os objectos apreen-

didos ao seu titular.

quando efectuar vendas dos objectos apreendidos, deverá dar

cumprimento ao disposto no n.º3 do artigo 33º. do Decreto – Lei nº. 114/90, de 5 de Abril, “ …a receita proveniente da venda de

espécimes apreendidos reverte, após a dedução dos encargos

alfandegários, a favor da autoridade administrativa”.

dará cumprimento ao disposto no artigo 34º. do supra referido normativo, no que concerne à distribuição do produto da coima -

15% a que a entidade autuante tem direito;

comunicará à Alfândega aonde foi efectuada a apreensão, o desti-

no final dos objectos apreendidos no âmbito de processos de con-

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tra - ordenação e que lhe são entregues pelos serviços aduaneiros

aquando da respectiva apreensão, juntamente com a participação ou

auto de notícia.

Mesmo quando se tratarem de objectos Pré-Convenção, o ICNB só

poderá entregar ao respectivo proprietário os objectos apreendidos, após

a sua regularização em termos aduaneiros, tendo-se efectuado a cobran-

ça, se for caso disso, dos direitos aduaneiros e demais imposições.

9. ALFÂNDEGAS COMPETENTES para procederem à impor-tação e exportação de produtos CITES

Considerando que importa determinar os locais de entrada e saída no País dos pro-

dutos CITES, determina-se que as Alfândegas que têm competência para proce-

der à importação e exportação de tais produtos são as seguintes:

Alfândega do Aeroporto de Lisboa É competente para o desalfandegamento dos espécimes de espécies cons-

tantes dos Anexos A, B, C e D;

Alfândega Marítima de Lisboa É competente para o desalfandegamento dos espécimes de espécies cons-

tantes dos Anexos A, B, C e D;

Alfândega de Faro É competente para o desalfandegamento dos espécimes de espécies cons-

tantes dos Anexos B, C e D;

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Alfândega do Aeroporto do Porto É competente para o desalfandegamento dos espécimes de espécies cons-

tantes dos Anexos A, B, C e D;

Alfândega de Leixões É competente para o desalfandegamento dos espécimes de espécies cons-

tantes dos Anexos A, B, C e D;

Alfândega do Funchal

É competente para o desalfandegamento dos espécimes de espécies cons-

tantes dos Anexos A, B, C e D;

Alfândega de Ponta Delgada

É competente para o desalfandegamento dos espécimes de espécies cons-

tantes dos Anexos A, B, C e D.

As Alfândegas que não sejam competentes para proceder ao desalfandegamento

dos espécimes mencionados, devem recusá-lo, encaminhando os interessados

para as Alfândegas competentes.

No entanto, em conformidade com o disposto no nº.5 do artigo 31º. do Decreto - Lei nº.114/90 de 5 de Abril, o desalfandegamento dos espécimes de espécies mencionados,

pode ser efectuado por outra Alfândega, desde que seja comunicado previamente ao

ICNB e devidamente autorizado por este.

10. INFRACÇÕES O não cumprimento do preceituado nos Regulamentos (CE) nº. 338/97 do Conselho e

nº. 865/2006 da Comissão e subsequentemente das presentes Instruções de Aplica-

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ção, será passível de ser considerado Infracção, prevista e punida nos termos do dis-

posto no artigo 97.º, al. g) do Regime Geral das Infracções Tributárias, aprovado pela

Lei nº.15/2001,de 5 de Junho.

11. OUTRA LEGISLAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE O Decreto - Lei nº 565/99, de 21 de Dezembro de 1999 proíbe a introdução de espé-

cies não indígenas na natureza.

De forma a prevenir introduções na natureza de espécies não indígenas, salvo se exis-

tirem vantagens inequívocas para o Homem ou para as biocenoses naturais e caso

não haja nenhuma espécie indígena apta para o fim pretendido, é proibida a detenção,

venda, transporte, cultivo, criação, das espécies constantes do Anexo X da presente

circular.

12. PONTOS DE CONTACTO

Para aplicação destas normas e esclarecimento de dúvidas que possam ocorrer, indi-

cam-se os seguintes pontos de contacto:

DGAIEC/ DSRA – Reverificadora Assessora Principal Ana Isabel Pires

Telef: 21 881 39 06 Fax: 21 881 39 84 E-mail : aipires @ dgaiec.min-financas.pt

ICNB- Sede Dr. João Loureiro

Telef: 21 350 79 00

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Fax: 21 350 79 86 E-mail; [email protected]

Engª. Ana Zúquete Telef: 21 350 79 00 Fax: 21 350 79 86 E-mail; [email protected]

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ANEXO I

CONVENÇÃO DE WASHINGTON

NOTA: No Diário da República n.º 168, I Série, de 23 de Julho de 1980, vem

publicado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Decreto n.º 50/80 de

23 de Julho, que aprova para ratificação a Convenção Internacional das

Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção – Convenção

de Washington -, que constitui o seu anexo.

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Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens ameaçadas de Extinção

Os Estados contratantes:

Reconhecendo, que a fauna e a flora selvagens, nas suas belas e variadas formas, constituem um elemento insubstituível dos sistemas naturais que deverá ser protegido pelas gerações presentes e futuras;

Conscientes do valor sempre crescente, do ponto de vista estético, científico, cultural, recreativo e económico, da fauna e flora selvagens;

Reconhecendo que os povos e os Estados são e deveriam ser os melhores protectores da sua fauna e flora selvagens;

Reconhecendo ainda que a cooperação internacional é essencial à protecção de certas espécies da fauna e flora selvagens contra uma exploração excessiva devida ao comércio internacional;

Convencidos da urgência em adoptar medidas apropriadas a este fim;

acordaram no seguinte:

ARTIGO I

Definições

Para os fins da presente Convenção, salvo se o contexto exigir que seja de outra forma, as seguintes expressões significam:

a) Espécie: qualquer espécie, subespécie ou uma das suas populações geograficamente isoladas;

b) Espécime:

i) Qualquer animal ou planta, vivos ou mortos;

ii) No caso de um animal: para as espécies inscritas nos anexos I e II, qualquer parte ou produto obtido do animal, facilmente identificáveis, e, para as espécies inscritas no anexo III, qualquer parte ou produto obtido do animal, facilmente identificáveis, quando mencionados no referido anexo;

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iii) No caso de uma planta: para as espécies inscritas no anexo I, qualquer parte ou derivado da planta, facilmente identificáveis, e, para as espécies inscritas nos anexo II e III, qualquer parte ou derivado da planta, facilmente identificáveis, quando mencionados nos referidos anexos;

c) Comércio: exportação, reexportação, importação e introdução proveniente do mar;

d) Reexportação: a exportação de qualquer espécime que tenha sido previamente importado;

e) Introdução proveniente do mar: o transporte, para um Estado, de espécimes de espécies captura-das no meio marítimo fora da jurisdição de qualquer Estado;

f) Autoridade científica: uma autoridade cientifica nacional designada em conformidade com o arti-go IX;

g) Autoridade administrativa uma autoridade administrativa nacional designada em conformidade com o artigo IX;

h) Parte: um Estado em relação ao qual a presente Convenção entra em vigor.

ARTIGO II

Princípios fundamentais

1-O anexo I compreende todas as espécies ameaçadas de extinção que são ou poderiam ser afectada pelo comércio. O comércio dos espécimes dessas espécies deverá estar sujeito a uma regulamenta-ção particularmente estrita, a fim de não por ainda mais em perigo a sua sobrevivência, e deve ser autorizado a penas em circunstâncias excepcionais.

2-O anexo II compreende:

a) Todas as espécies que, apesar de actualmente não estarem necessariamente ameaçadas de extin-ção, poderão vir a estar se o comércio dos espécimes dessas espécies não estivesse sujeito a uma regulamentação estrita que evita uma exploração incompatível com a sua sobrevivência

b) Outras espécies que devem ser objecto de uma regulamentação, a fim de tornar eficaz o controle do comércio dos espécimes das espécies inscritas no anexo II em aplicação da alínea a).

3-O anexo III compreende todas as espécies a que Parte declare, dentro dos limites da sua compe-tência, sujeitas a uma regulamentação, tendo como objectivo impedir e restringir a sua exploração, e que necessitem de cooperação das outras Partes para o controle do comércio.

4-As Partes não permitirão o comércio dos espécimes das espécies inscritas nos anexos I, II e III, excepto em conformidade com as disposições da presente Convenção.

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ARTIGO III

Regulamentação do Comércio dos espécimes das espécies inscritas no anexo I

1-Todo o comércio de espécimes de uma espécie inscrita no anexo I deverá estar de acordo com as disposições do presente artigo.

2-A exportação de um espécime de uma espécie inscrita no anexo I requer a prévia concessão e apresentação de uma licença de exportação.

Essa licença deverá satisfazer as seguintes condições:

a) Que uma autoridade científica do Estado de exportação considere que essa exportação não preju-dica a sobrevivência da espécie;

b) Que uma autoridade administrativa do Estado de exortação tenha a prova de que o espécime não foi obtido infringido as leis sobre a preservação da fauna e da flora em vigor nesse Estado;

c) Que uma autoridade administrativa do Estado de exportação tenha a prova de que todo o espéci-me vivo será acondicionado e transportado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doença ou maltrato;

d) Que uma autoridade administrativa do Estado de exportação tenha a prova de que uma licença de importação foi concedida para o referido espécime.

3-A importação de um espécime inscrito no anexo I requer a prévia concessão e apresentação de uma licença de importação e quer de uma licença de exportação, quer de um certificado de reexpor-tação. Uma licença de importação deverá satisfazer as seguintes condições:

a) Que uma autoridade científica do Estado de importação considere que os objectivos de importa-ção não prejudicam a sobrevivência da dita espécie;

b) Que uma autoridade científica do Estado de importação tenha a prova de que, no caso de um espécie vivo, o destinatário tem as instalações adequadas para o alojar e tratar cuidadosamente;

c) Que uma autoridade administrativa do Estado de importação tenha a prova de que o espécime não será utilizado para fins principalmente comerciais.

4-A reexportação de um espécime de uma espécie inscrita no anexo I requer a prévia concessão e apresentação de um certificado de reexportação. Esse certificado deverá satisfazer as seguintes con-dições:

a) Que uma autoridade administrativa do Estado de reexportação tenha a prova de que o espécime foi importado nesse Estado em conformidade com as disposições da presente Convenção.

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b) Que uma autoridade administrativa do Estado de reexportação tenha a prova de que todo o espé-cime vivo será acondicionado e transportado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doença ou maltrato;

c) Que uma autoridade administrativa do Estado de reexportação tenha a prova de que foi concedida uma licença de importação para todo o espécime vivo.

5-A introdução proveniente do mar de um espécime de uma espécie inscrita no anexo I requerer a prévia concessão de um certificado emitido pela autoridade administrativa do Estado no qual o espécime foi introduzido. O referido certificado deverá satisfazer as seguintes condições:

a) Que uma autoridade científica do Estado do qual o espécime foi introduzido considere que a introdução não prejudicará a sobrevivência da dita espécie;

b) Que uma autoridade administrativa do Estado no qual o espécime foi introduzido tenha a prova de que, no caso de um espécime vivo, o destinatário tem as instalações adequadas para o conservar e tratar cuidadosamente;

c) Que uma autoridade administrativa do Estado no qual o espécime foi introduzido tenha a prova de que o espécime não será utilizado para fins principalmente comerciais.

ARTIGO IV

Regulamentação do comércio dos espécimes das espécies inscritas no anexo II

1-O comércio de espécimes de uma espécie inscrita no anexo II deverá ser efectuado em conformi-dade com as disposições do presente artigo.

2-A exportação de um espécime de uma espécie inscrita no anexo II requer a prévia concessão e apresentação de uma licença de exportação. Essa licença deverá satisfazer as seguintes condições:

a) Que uma autoridade científica do Estado de exportação considere que essa exportação não preju-dica a sobrevivência da dita espécie;

b) Que uma autoridade administrativa do Estado de exportação tenha a prova de que o espécime não foi obtido infringindo as leis sobre a preservação da fauna e da flora em vigor nesse Estado;

c) Que uma autoridade administrativa do Estado de exportação tenha a prova de que todo o espéci-me vivo será acondicionado e transportado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doença ou maltrato.

3-Para cada Parte, uma autoridade científica fiscalizará de forma contínua a concessão pela dita Par-te das licenças de exportação para os espécimes de espécies inscritas no anexo II bem como as exportações reais efectuadas desses espécimes. Quando uma autoridade científica constata que a exportação de espécimes de uma dessas espécies deveria ser limitada, a fim de o conservar em toda a sua área de distribuição a um nível que esteja simultaneamente de acordo com o seu papel nos ecossistemas onde ela está presente e nitidamente superior àquele que ocasionara e inclusão dessa

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espécie no anexo I, informará a autoridade administrativa competente das medidas apropriadas que deverão ser tomadas para limitar a concessão de licenças de exportação para o comércio dos espé-cimes da referida espécie.

4-A importação de um espécime de uma espécime inscrita no anexo II requer a prévia apresentação quer de uma licença de exportação, quer de um certificado de reexportação.

5-A reexportação de um espécime de uma espécie inscrita no anexo II requer a previa concessão e apresentação de um certificado de reexportação. Este certificado deverá satisfazer as seguintes con-dições:

a) Que uma autoridade administrativa do Estado de reexportação tenha a prova de que o espécime foi importada nesse Estado em conformidade com as disposições da presente sente Convenção;

b) Que uma autoridade administrativa do Estado de reexportação tenha a prova de que qual quer espécime vivo será acondicionado e transportado de forma a evitar riscos de ferimentos, doença ou maltrato.

6-A introdução proveniente do mar de um espécime de uma espécie inscrita no anexo II requer a concessão de um certificado emitido pela autoridade administrativa do Estado no qual o espécime foi introduzido. O referido certificado deverá satisfazer as seguintes condições:

a) Que uma autoridade científica do Estado no qual o espécime foi introduzido considere que a introdução não prejudica a sobrevivência da dita espécie;

b) Que uma autoridade administrativa do Estado no qual o espécime for introduzido tenha a prova de que qualquer espécime vivo será tratado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doença ou maltrato.

7-Os certificados referidos no parágrafo 6 do presente artigo poderão ser concedidos, mediante parecer da autoridade científica, após consulta às outras autoridades científicas nacionais e, quando for apropriado, as autoridades científicas internacionais, para o número total de espécimes cuja introdução esteja autorizada por períodos que não excedam um ano.

ARTIGO V

Regulamentação do comércio dos espécimes de espécies inscritas no anexo III

1-O comércio de espécimes de uma espécie inscrita no anexo III deverá efectuar-se de acordo com as disposições do presente artigo.

2-A exportação de um espécime de uma espécie inscrita no anexo III por qualquer Estado que tenha inscrito a referida espécie no anexo III requer a prévia concessão e apresentação de uma licença de exportação satisfazendo as seguintes condições:

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a) Uma autoridade administrativa do Estado do de exportação deverá ter a prova de que o espécime em questão não foi adquirido infringindo as leis sobre a preservação da fauna e da flora em vigor nesse Estado;

b) Uma autoridade administrativa de um Estado de exportação deverá ter a prova de que qualquer espécime vivo será acondicionado e transportado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doença ou maltrato.

3-Salvo aos casos previstos no parágrafo 4 do presente artigo, a importação de qualquer espécime de uma espécie inscrita no anexo III requer a prévia apresentação de um certificado de origem, e, no caso de uma importação proveniente de um Estado que tenha inscrito a referida espécie no anexo III, de uma licença de exportação.

4-Quando se tratar de uma reexportação um certificado emitido pela autoridade administrativa do Estado de reexportação precisando que o espécime foi transformado nesse Estado provará ao Estado de importação que as disposições da presente convenção foram respeitadas para os espécimes em questão.

ARTIGO VI

Licenças e certificados

1-As licenças e certificados concedidos em virtude das disposições dos artigos III, IV e V deverão estar de acordo com as disposições do presente artigo.

2-Uma licença de exportação deverá conter as informações especificadas no modelo reproduzido no anexo IV; aquela só será válida para a exportação por um período de seis meses a contar da data da expedição.

3-Qualquer licença ou certificado deverá conter o título da presente Convenção, o nome e selo de identificação da autoridade administrativa que o concedeu e um número de conta atribuído pela autoridade administrativa.

4-Qualquer cópia de uma licença ou de um certificado concedida por uma autoridade administrativa será claramente assinalada como tal e não poderá ser utilizada em lugar do original de uma licença ou de um certificado, a menos que esteja estipulado de outra forma na cópia.

6-Se for julgado conveniente, uma autoridade administrativa do Estado de importação de qualquer espécime conservará ou anulará a licença de exportação ou o certificado de reexportação e qualquer licença de importação correspondente apresentada na altura da importação do referido espécime.

7-Quando for adequado e exequível, uma autoridade administrativa poderá colocar uma marca em qualquer espécime para facilitar a sua identificação. Para estes fins, marca significa qualquer impressão indelével, chumbo ou outro meio adequado de identificação de um espécime, desenhado de tal maneira que tome a sua falsificação o mais difícil possível.

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ARTIGO VII

Derrogações e outras disposições especiais relacionadas com o comércio

1-As disposições dos artigos III, IV e V não se aplicarão ao trânsito e transbordo de espécimes atra-vés ou no território de uma Parte, desde que espécimes permaneçam sob o contrôle alfandegário.

2-Quando uma autoridade administrativa do Estado de exportação ou de reexportação tenha verifi-cado que o espécime foi adquirido em data anterior àquela em que entraram em vigor as disposições da presente Convenção respeitantes a esse espécime, as disposições dos artigos III, IV e V não se aplicarão a esse espécime, a não ser que a referida autoridade administrativa emane um despacho nesse sentido.

3-As disposições dos artigos III, IV e V não se aplicarão aos espécimes que sejam objectos pessoais ou de uso doméstico. Contudo, esta derrogação não se aplicará:

a) No caso de espécimes de uma espécie inscrita no anexo I que tenham sido adquiridos pelo dono fora do país da sua residência habitual e tenham sido importados nesse Estado.

b) No caso de espécimes de uma espécie inscrita no anexo II:

i) Se forem adquiridos pelo proprietário aquando de uma estadia fora do Estado da sua residência habitual num Estado no meio selvagem do qual se realizou a captura ou recolha;

ii) Quando são importados no Estado de residência habitual do proprietário;

iii) E quando o Estado no qual teve lugar a captura ou recolha exija a prévia concessão de uma licença de exportação;

a menos que uma autoridade administrativa tenha verificado que os espécimes foram adquiridos antes da entrada em vigor das disposições da presente Convenção na parte respeitantes a esse espé-cime.

4-Os espécimes de uma espécie animal inscrita no anexo I e criados em cativeiro para fins comer-ciais, ou de uma espécie de planta inscrita no anexo I e reproduzida artificialmente para fins comer-ciais, serão considerados espécimes das espécies inscritas no anexo II.

5-Quando uma autoridade administrativa do Estado de exportação tenha verificado que um espéci-me de uma espécie animal foi criado em cativeiro, ou que um espécime de uma espécie de planta foi reproduzido artificialmente ou que se trata de uma parte do referido animal ou da referida planta, ou de um dos seus produtos um certificado concedido pela autoridade administrativa será aceite para este efeito em lugar das licenças e certificados requeridos de acordo com as disposições dos artigos III, IV ou V.

6-As disposições dos artigos III, IV e V não se aplicarão aos empréstimos, donativos ou trocas para fins não comerciais entre homens de ciência e instituições científicas registadas pela autoridade administrativa do seu Estado de espécimes de herbário, outros espécimes preservados, secos ou ins-crustados e de plantas vivas que tenham uma etiqueta concedida ou aprovada por uma autoridade administrativa.

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7-Uma autoridade administrativa de qualquer Estado poderá conceder derrogações às obrigações dos artigos III, IV e V e autorizar, sem licenças ou certificados, os movimentos dos espécimes que fazem parte de um parque zoológico, de um circo, de uma colecção ou exposição de animais ou de plantas itinerantes, desde que:

a) O exportador ou o importador declare as características desses espécimes à autoridade adminis-trativa;

b) Esses espécimes entrem numa das categorias especificadas nos parágrafos 2 ou 5 do presente artigo;

c) A autoridade administrativa tenha a prova de que qualquer espécime vivo será transportado e tra-tado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doença ou maltrato.

ARTIGO VIII

Medidas a tomar pelas Partes

1-As Partes tomarão as medidas adequadas para assegurar a aplicação das disposições da presente Convenção e para proibir o comércio de espécimes em violação das suas disposições. Estas medidas compreendem:

a) Sanções penais atingindo quer o comércio quer a destruição de tais espécimes ou os dois;

b) Confiscar ou devolver ao Estado de exportação tais espécimes.

2-Além das medidas tomadas em virtude do parágrafo 1 do presente artigo, uma Parte poderá, quando o julgar necessário, prever qualquer método de reembolso interno para gastos incorridos como resultado do confisco de um espécime adquirido em violação das medidas tomadas em apli-cação das disposições da presente Convenção.

3-Na medida do possível, as Partes velarão por que se cumpram, com a possível brevidade, as for-malidades requeridas para o comércio dos espécimes. A fim de facilitar estas formalidades, cada Parte poderá designar portos de saída e portos de entrada, onde os espécimes deverão ser apresenta-dos, a fim de serem desalfandegados. As Partes velarão igualmente por que qualquer espécime vivo, em trânsito permanência ou transporte, seja convenientemente tratado, de forma a evitar os riscos de ferimentos, doença ou maltrato.

4-Em caso de confisco de um espécime vivo, resultante das disposições do parágrafo 1 do presente artigo, aplicar-se-ão as seguintes modalidades:

a) O espécime é enviado a uma autoridade administrativa do Estado que efectuou esse confisco;

b) A autoridade administrativa, depois de consultar o Estado de exportação, devolve-lhe o espécime a seu custo ou envia-o a um centro de salvaguarda ou a qualquer sítio que aquela autoridade julgue apropriado e compatível com os objectivos da presente Convenção;

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c) A autoridade administrativa pode ouvir o perecer de uma autoridade científica ou consultar o Secretariado cada vez que o julgar conveniente, a fim de facilitar a decisão prevista na alínea b) acima referida, incluindo a escolha de um centro de salvaguarda.

5-Um centro de salvaguarda, previsto no parágrafo 4 do presente artigo, é uma instituição designada por uma autoridade administrativa para cuidar dos espécimes vivos, particularmente daqueles que foram confiscados.

6-Sobre o comércio dos espécimes das espécies inscritas nos anexos I, II e III, cada Parte possuirá um registo, que compreende:

a) O nome e a morada dos exportadores e dos importadores;

b) O número e a natureza das licenças e certificados concedidos, os Estados com os quais se efec-tuou o comércio, o número ou as quantidades e tipos de espécimes, os nomes das espécies tal como inscritas nos anexos I, II e III e, se for julgado convenientemente, o tamanho e o sexo dos referidos espécimes.

7-Cada Parte elaborará relatórios periódicos acerca da aplicação da presente Convenção e transmiti-los-á ao Secretariado:

a) Um relatório anual contendo um resumo das informações mencionadas na alínea b) do referido parágrafo 6 do presente artigo;

b) Um relatório bianual sobre as medidas legislativas regulamentares e administrativas tomadas para a aplicação da presente Convenção.

8-As informações previstas no parágrafo 7 do presente artigo estarão à disposição do público, na medida em que não sejam incompatíveis com as disposições legislativas e regulamentares da Parte interessada.

ARTIGO IX

Autoridades administrativas e autoridades científicas

1-Para os fins da presente Convenção, cada Parte designará:

a) Uma ou várias autoridades administrativas competentes para conceder licenças e certificados em nome dessa Parte;

b) Uma ou várias autoridades científicas.

2-No momento do depósito dos instrumentos de ratificação, adesão, aprovação ou aceitação, cada Estado comunicará ao governo depositário o nome e a morada da autoridade administrativa habili-tada a comunicar com as autoridades administrativas designadas por outras Partes, bem como com o Secretariado.

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3-Qualquer alteração nas designações feitas em aplicação das disposições do presente artigo deverá ser comunicada pela Parte interessada ao Secretariado para a sua transmissão às outras Partes.

4-A autoridade administrativa referida no parágrafo 2 do presente artigo deverá, a pedido do Secre-tariado ou da autoridade administrativa de uma das Partes, comunicar-lhes os modelos de selos ou outros meios utilizados para autenticar licenças ou certificados.

ARTIGO X

Comércio com Estados que não são partes da convenção

No caso da exportação ou reexportação para um Estado que não seja Parte da presente Convenção, ou de importação de um tal Estado, as Partes podem, em lugar das licenças e dos certificados reque-ridos pela presente Convenção, aceitar documentos similares concedidos pelas autoridades compe-tentes do referido Estado; estes documentos devem, essencialmente, estar de acordo com as condi-ções exigidos para a concessão das referidas licenças e certificados.

ARTIGO XI

Conferência das Partes

1-O Secretariado convocará uma sessão da Conferência das Partes o mais tardar dois anos após a entrada em vigor da presente Convenção.

2-Posteriormente, o Secretariado convocará sessão extraordinárias da Conferência pelo menos uma vez cada dois anos, a menos que a Conferência decida de outra maneira, e sessões extraordinárias em qualquer momento e a pedido, por escrito, de pelo um terço das Partes.

3-Aquando das sessões ordinárias ou extraordinárias desta Conferência, as Partes procederão a um exame de conjunto da aplicação da presente Convenção e poderão:

a) Tomar qualquer disposições necessária para permitir ao Secretariado desempenhar as suas fun-ções;

b) Examinar as emendas aos anexas I e II e adoptá-las de acordo com o artigo XV;

c) Examinar os progressos verificados na via da restauração e de conservação das espécies que figu-ram nos anexos I, II e III;

d) Receber e examinar qualquer relatório apresentado pelo Secretariado ou por qualquer uma das Partes;

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c) Se for julgado conveniente, formular recomendações tendentes a melhorar a aplicação da presen-te Convenção.

4-Em cada sessão as Partes poderão fixar a data e o local da próxima sessão ordinária, a realizar de acordo com as disposições do parágrafo 2 do presente artigo.

5-Em qualquer sessão, as Partes poderão estabelecer e adoptar o regulamento interno da sessão.

6-A Organização das Nações Unidas, as sub agências especializadas, a Agência Internacional de Energia Atómica, bem como qualquer Estado não Parte da presente Convenção poderão estar repre-sentados nas sessões da Conferência por observadores, que terão o direito de participar na sessão sem direito de voto.

7-Qualquer organismo ou instituição tecnicamente qualificada no domínio da protecção, conserva-ção ou gestão da fauna e da flora selvagens que tenha informado o Secretariado do seu desejo de se fazer representar nas sessões da Conferência por observadores ser admitido, salvo se um terço, pelo menos, das Partes se opuser, com a condição de pertencerem a uma das seguintes categorias:

a) Organismos ou instituições internacionais, quer governamentais, quer não governamentais. Ou organismo e instituições nacionais governamentais;

b) Organismos ou instituições nacionais não governamentais que tenham sido aprovados para este efeito pelo Estado no qual estão fixados.

Uma a vez admitidos, estes observadores tem o direito de participar nas sessões sem direito de voto.

ARTIGO XII

Secretariado

1-A partir da entrada em vigor da presente Convenção será criado um Secretariado pelo director-geral do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Na medida em que o julgue oportu-no, este último poderá beneficiar do concurso de organismos internacionais ou nacionais apropria-dos, governamentais ou não governamentais, competentes em matéria de protecção, conservação e gestão da fauna e flora selvagens.

2-As atribuições do Secretariado serão as seguintes:

a) Organizar as conferências das Partes e prestar-lhes os seus serviços;

b) Desempenhar as funções que confiadas em virtude das disposições dos artigos XV e XVI da pre-sente Convenção;

c) Realizar, de acordo com os programas autorizados pela Conferência das Partes, os estudos cientí-ficos e técnicos que contribuam para a aplicação da presente Convenção, incluindo os estudos rela-tivos as normas a respeitar para o acondicionamento e transporte apropriados de espécimes vivos e aos meios de identificar esses espécimes;

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d) Estudar os relatórios das Partes e solicitar às mesmas qualquer complemento de informação que julgue necessário para assegurar a aplicação da presente Convenção;

e) Chamar a atenção das Partes sobre qualquer questão relacionada com os fins da presente Con-venção;

f) Publicar periodicamente e comunicar as Partes listas actualizadas dos anexas I, II e III, bem como quaisquer informações de natureza a facilitar a identificação dos espécimes das espécies inscritas nestes anexos;

g) Elaborar relatórios anuais para as Partes sobre as suas próprias actividades e sobre a aplicação da presente Convenção, bem como qualquer outro relatório que as referidas Partes possam solicitar aquando das sessões da Conferência;

h) Formular recomendações para o prosseguidamente dos objectivos e da aplicação das disposições da presente Convenção, incluindo as trocas de informação de natureza científica ou técnica;

i) Desempenhar quaisquer outras funções que as Partes lhe possam confiar.

ARTIGO XIII

Medidas Internacionais

1-Quando o Secretariado, de acordo com informações recebidas, considera que uma espécie inscrita nos anexos I e II está ameaçada pelo comércio dos espécimes da referida espécie ou que as disposi-ções da presente Convenção não estão a ser aplicadas eficazmente avisa a autoridade administrativa competente da Parte ou das Partes interessadas.

2-Quando uma Parte recebe uma comunicação acerca dos factos indicados no parágrafo 1 do pre-sente artigo, informará o Secretariado, o mais rapidamente possível e na medida em que a sua legis-lação o permita, de todos os factos com eles relacionados e, se for julgado conveniente proporá medidas correctivas. Quando a Parte considera que se deve proceder a um inquérito, poderá fazê-lo por uma ou mais pessoas devidamente autorizadas pela referida Parte.

3-As informações fornecidas pela Parte ou resultantes de qualquer inquérito previsto no parágrafo 2 do presente artigo serão examinadas aquando da próxima sessão da Conferência das Partes, que poderá formular à referida Parte qualquer recomendação que julgue apropriada.

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ARTIGO XIV

Incidências da Convenção sobre as legislações nacionais e as convenções internacionais

1-As disposições da presente Convenção não afectem o direito das Partes de adoptar:

a) Medidas internas mais estritas no que se refere às condições a que estão sujeitos o comércio, cap-tura ou colheita, detenção ou transporte de espécimes inscritos nos anexos I, II e III, medidas essas que poderão ir até à interdição total;

b) Medidas internas limitando ou proibindo o comércio, captura, colheita, detenção ou transporte de espécies que não estejam inscritas nos anexos I, II ou III.

2-As disposições da presente Convenção não afectam as medidas internas e as obrigações das Partes decorrentes de quaisquer tratados, convenções ou acordos internacionais referentes a outros aspec-tos do comércio, da captura ou da colheita, da detenção ou do transporte de espécimes que estão ou poderão estar em vigor relativamente a qualquer Parte, incluindo, nomeadamente, qualquer medida relacionada com as alfândegas, higiene pública, ciência veterinária ou com a quarentena das plantas.

3-As disposições da presente Convenção não afectam as disposições ou as obrigações decorrentes de qualquer tratado convenção ou acordo internacional concluídos ou a concluir entre Estados, criando uma união ou uma zona comercial regional, compreendendo o estabelecimento ou a manu-tenção de controles comuns alfandegários externos e a suspensão de controles alfandegários inter-nos, na medida em que se relacionem com o comércio entre Estados membros da referida união ou zona.

4-Um Estado do parte da presente Convenção, que seja igualmente parte de um outro tratado, de uma outra convenção ou de um outro acordo internacional em vigor no momento da entrada em vigor da presente Convenção e cujas disposições concedem uma protecção às espécies marinhas inscritas no anexo II, estará desvinculado das obrigações que lhe são impostas em virtude das dis-posições da presente Convenção no que se refere ao comércio de espécimes de espécies inscritas no anexo II que sejam capturados por navios matriculados nesse Estado e de acordo com as disposi-ções do referido tratado, da referida Convenção ou do referido acordo internacional.

5-Não obstante as disposições dos artigos III, IV e V da presente Convenção, qualquer exportação de um espécime capturado em conformidade com o parágrafo 4 do presente artigo apenas necessita de um certificado de uma autoridade administrativa do Estado no qual foi introduzido assinalado que o espécime foi capturado de acordo com as disposições dos outros tratados, convenções ou acordos internacionais referidos.

6-Nenhuma disposição da presente Convenção prejudica a codificação e elaboração do direito do mar pela Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, convocada em virtude da resolu-ção n.° 2750 C (XXV) da Assembleia Geral das Nações Unidas, nem as reivindicações e posições jurídicas, presentes ou futuras de qualquer Estado no que respeita ao direito do mar, e a natureza e

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alcance da sua jurisdição costeira e da jurisdição que ele exerce sobre os navios arvorando a sua bandeira.

ARTIGO XV

Emendas aos anexos I e II

1-Nas sessões da Conferência das Partes aplicar-se-ão as seguintes disposições relativamente à adopção das emendas aos anexas I e II:

a) Qualquer Parte poderá propor uma emenda aos anexos I ou II para exame na próxima sessão da Conferência. O texto da proposta de emenda será comunicado ao Secretariado cento e cinquenta dias, pelo menos, antes da sessão da Conferência. O Secretariado consultará as outras Partes e orga-nismos interessados na emenda, de acordo com as disposições das alíneas b) e c) do parágrafo 2 do presente artigo, e comunicará as respostas a todas as Partes trinta dias, pelo menos, antes da sessão da conferência;

b) As emendas serão adoptadas por uma maioria de dois terços das Partes presentes e votantes. Para este fim, «Partes presentes e votantes» significa as Partes presentes e que se exprimem afirmativa-mente ou negativamente. Não serão contadas as abstenções no cálculo da maioria dos dois terços referida para a adopção da emenda;

c) As emendas adoptadas numa sessão da conferência entrarão em vigor noventa dias após a referi-da sessão para todas as Partes, à excepção daquelas que formulem uma reserva de acordo com as disposições do parágrafo 3 do presente artigo.

2-As seguintes disposições aplicar-se-ão relativamente às emendas aos anexos I e II, no intervalo das sessões das conferências das Partes:

a) Qualquer Parte poderá propor emendas aos anexos I e II para serem examinadas no intervalo das sessões da Conferência das Partes, mediante o procedimento por correspondência estipulado no pre-sente parágrafo;

b) Para as espécies marinhas, o Secretariado, ao receber o texto da proposta de emenda, deverá comunicá-lo a todas as Partes, consultará igualmente os organismos intergovernamentais competen-tes, tendo particularmente em vista obter quaisquer dados científicos que estes organismos estejam aptos a fornecer e assegurar a coordenação de qualquer medida de conservação aplicada por estes organismos. O Secretariado comunicará às Partes, com a possível brevidade, os pareceres emitidos e os dados fornecidos por aqueles organismos bem como as suas próprias conclusões e recomenda-ções;

c) Para as espécies que não sejam marinhas, o Secretariado, ao receber o texto da proposta de emenda deverá comunicá-lo às Partes. Posteriormente, deverá transmitir-lhes, com a possível brevi-dade, as suas próprias recomendações;

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d) Qualquer Parte poderá, no prazo de sessenta dias a constar da data da transmissão das recomen-dações do Secretariado às Partes em aplicação das alíneas b) ou c) acima referidas, transmitir ao referido Secretariado quaisquer comentários relativamente à proposta de emenda, bem como quais-quer dados ou informações científicas pertinentes,

e) O Secretariado comunicará às Partes, com a possível brevidade, as respostas que tenha recebido, acompanhadas das suas próprias recomendações;

f) Se nenhuma objecção à proposta de emenda for recebida pelo Secretariado no prazo de trinta dias a contar da data em que transmitir as respostas e recomendações recebidas, em virtude das disposi-ções da alínea c) do presente parágrafo a emenda entrará em vigor noventa dias mais tarde para todas as Partes, salvo para aquelas que tenham formulado uma reserva de acordo com as disposi-ções do parágrafo 3 do presente artigo;

g) Se o Secretariado receber uma objecção de uma das Partes, a proposta de emenda deverá ser submetida a votação por correspondência de acordo com as disposições das alíneas h), i) e j) do pre-sente parágrafo;

h) O Secretariado notificará as Partes de que receber uma objecção;

i) A menos que o Secretariado tenha recebido os votos afirmativos ou negativos, ou as abstenções de pelo menos metade das Partes dentro dos sessenta dias seguintes à data da notificação de acordo com a alínea h) do presente parágrafo a proposta de emenda será enviada para novo exame à próxi-ma sessão da Conferência das Partes;

j) No caso em que o número de votos recebidos venha de pelo menos metade das Partes, a proposta de emenda será adoptada pela maioria dos dois terços das Partes que expressam um voto afirmativo ou negativo;

k) O Secretariado notificará as Partes do resultado do escrutínio;

l) Se a proposta de emenda for adoptada, esta entrará em vigor para todas as Partes noventa dias após a data da notificação pelo Secretariado da sua aceitação, salvo para as Partes que formulem reservas de acordo com as disposições do parágrafo 3 do presente artigo.

3-Durante o prazo de noventa dias previsto na alínea c) do parágrafo 1 ou na alínea l) do parágrafo 2 do presente artigo, qualquer Parte poderá, mediante notificação escrita ao Governo depositário, formular uma reserva à emenda. Até a retirada da referida reserva aquela Parte será considerada como um Estado que não é Parte da presente Convenção no que se refere ao comércio das espécies visadas.

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ARTIGO XVI

Anexo III e suas emendas

1-Qualquer Parte poderá, em qualquer momento, submeter ao Secretariado uma lista de espécies que considere serem objecto, dentro dos limites da sua competência de uma regulamentação para os fins visados no parágrafo 3 do artigo II. O anexo III compreende o nome da Parte que inscreveu a espécie, os nomes científicos das referidas espécies as partes dos animais e das plantas em referên-cia e os seus derivados que estejam expressamente mencionados em conformidade com as disposi-ções da alínea b) do artigo I.

2-Cada lista submetida em aplicação das disposições do parágrafo 1 do presente artigo será comuni-cada às Partes assim que for recebida pelo Secretariado. A lista entrará em vigor, como parte inte-grante do anexo III, noventa dias após a data da comunicação. Depois da comunicação da referida lista, qualquer Parte poderá, por notificação escrita direita ao Governo depositário formular uma reserva em relação a qualquer espécie, parte ou derivado dos animais ou das plantas e, desde que esta reserva não seja retirada, o Estado será considerado como um Estado não Parte da presente convenção no que se refere ao comércio da espécie da parte ou do derivado referidos.

3-Uma Parte que tenha inscrito uma espécie no anexo II poderá retirá-la por notificação escrita ao Secretariado, que informará todas as Partes. Esta retirada entrará em vigor trinta dias após a data daquela comunicação.

4-Qualquer Parte que haja submetido uma lista de espécies em virtude das disposições do parágrafo 1 do presente artigo enviará ao Secretariado uma cópia de todas as leis e regulamentos nacionais aplicáveis à protecção destas espécies, acompanhada de qualquer comentário que a Parte julgue apropriado ou que o Secretariado lhe solicite. Desde que as referidas espécies fiquem inscritas no anexo III, a Parte comunicará qualquer emenda ás suas leis e regulamentos ou qualquer novo comentário quando adoptados.

ARTIGO XVII

Emendas à Convenção

1-Uma sessão extraordinária da Conferência das Partes será convocada pelo Secretariado se pelo menos um terço das Partes o solicitar por escrito, a fim da examinar e adoptar emendas à presente Convenção. Estas emendas serão adoptadas por maioria de dois terços das Partes presentes e votan-tes. Para este fim, «Partes presentes e votantes» significa as Partes presentes que emitem um voto afirmativo ou negativo. As Partes que se abstiverem de votar não serão contadas para os dois terços referidos para a adopção da emenda.

2-O texto de qualquer proposta de emenda será comunicado pelo Secretariado às Partes noventa dias pelo menos antes da sessão da Conferência.

3-Uma emenda entrará em vigor, para as Partes que a aprovaram sessenta dias após o depósito pelos dois terços das Partes de um instrumento de aprovação da emenda junto do Governo depositário.

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Posteriormente, a emenda entrará em vigor, para qualquer outra Parte, sessenta dias após o depósito, pela referida Parte, do seu instrumento de aprovação da emenda.

ARTIGO XVIII

Regulamentação dos diferendos

1-Qualquer diferendo surgido entre duas ou mais Partes da presente convenção relativamente à interpretação ou aplicação das disposições da referida convenção será objecto de negociações entre as referidas Partes.

2-Se aquele diferendo não se puder resolver pela forma prevista no parágrafo 1 acima referido, as Partes poderão de comum acordo, submeter o diferendo à arbitragem, nomeadamente a do Tribunal Permanente de Arbitragem da Haia, e as Partes que assim o fizerem ficarão obrigadas pela decisão arbitral.

ARTIGO XIX

Assinatura

A presente Convenção estará aberta à assinatura em Washington até 30 de Abril de 1973 e, depois desta data, em Berna até 31 de Dezembro de 1974.

ARTIGO XX

Ratificação, aceitação e aprovação

A presente convenção ficará sujeita a ratificação, aceitação ou aprovação. Os instrumentos de ratifi-cação serão depositados junto do Governo da Confederação Helvética, que é o Governo depositário.

ARTIGO XXI

Adesão

A presente convenção estará aberta à adesão indefinidamente. Os instrumentos de adesão serão depositados junto do Governo depositário.

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ARTIGO XXII

Entrada em vigor

1-A presente Convenção entrará em vigor noventa dias após o depósito do décimo instrumento de ratificação, aceitação aprovação ou adesão junto do Governo depositário.

2-Para cada Estado que ratificar, aceitar ou aprovar a presente Convenção ou a ela aderir posterior-mente ao depósito do décimo instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão, a presente Convenção entrará em vigor noventa dias após o depósito por esse Estado, do seu instrumento de ratificação aceitação, aprovação ou adesão.

ARTIGO XXIII

Reservas

1-A presente Convenção não poderá ser objecto de reservas genéricas. Apenas poderão ser formu-ladas reservas especiais em conformidade com as disposições do presente artigo e com as dos arti-gos XV e XVI.

2-Qualquer Estado poderá, ao depositar o seu instrumento de ratificação aceitação, aprovação ou adesão formular uma reserva especial acerca de:

a) Qualquer espécie e inscrita nos artigos I, II ou III, ou

b) Quaisquer partes ou derivados de um animal ou de uma planta de uma espécie inscrita no anexo III.

3-Desde que um Estado Parte da presente Convenção não retire a sua reserva formulada em virtude das disposições do presente artigo, este Estado será considerado como um Estado não Parte da pre-sente Convenção no que se refere ao comércio das espécies, partes ou derivados de um animal ou de uma planta especificados na referida reserva.

ARTIGO XXIV

Denúncia

Qualquer Parte poderá denunciar a presente convenção por notificação escrita dirigida ao Governo depositário. A denúncia terá efeito doze meses após a recepção desta notificação pelo Governo depositário.

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ARTIGO XXV

Depositário

1-O original da presente Convenção cujos textos em inglês chinês espanhol francês e russo são todos igualmente autênticos será depositado junto do Governo depositário que enviará cópias certi-ficadas aos Estados que a assinaram ou que depositaram instrumentos de adesão à referida Conven-ção.

2-O Governo depositário informará os Estados signatários e aderentes à presente Convenção bem como o Secretariado das assinaturas depósito dos instrumentos de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão a presente Convenção ou da retirada das reservas da entrada em vigor da presente Con-venção das suas emendas e das notificações de denúncia.

3-Quando a presente Convenção entrar em vigor, o Governo depositário enviará ao Secretariado das Nações Unidas um exemplar certificado da referida Convenção, para registo e publicação da mesma em conformidade com o artigo 102 da Carta das Nações Unidas.

Em fé do que os Plenipotenciários abaixo assinados, devidamente autorizados assinaram a presente Convenção.

Feita em Washigton no dia 3 de Março de 1973.

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ANEXO I

Interpretação:

1-As espécies que figuram no presente anexo serão designadas:

a) Pelo nome da espécie; ou

b) Pelo conjunto das espécies pertencentes a um taxon superior ou a uma parte designada do referi-do taxon.

2-A abreviatura «spp.» serve para designar todas as espécies de um taxon superior.

3-As outras referências a taxon superiores às espécies serão dadas unicamente a título de informa-ção ou para fins de classificação.

4-Um asterisco (*) colocado antes do nome de uma espécie ou de um taxon superior indica que uma ou mais populações geograficamente isoladas, subespécies ou espécies do referido escalão figuram no anexo II e que essas populações subespécies ou espécies excluídas to anexo II.

5-O sinal ( - ) seguido de um número colocado antes do nome de uma espécie ou de um taxon supe-rior indica a exclusão da referida espécie ou do referido taxon das populações geograficamente iso-ladas, subespécies ou espécies indicadas como segue:

-101 Lemur catta;

-102 População australiana.

6-O sinal ( + ) seguido de um número colocado antes do nome de uma espécie significa que só uma população geograficamente isolada ou subespécie designada da referida espécie está incluída no presente anexo, como segue:

+ 201 só população italiana.

7-O sinal ( ) colocado depois do nome de uma espécie ou de um taxon superior indicada que as espécies em questão estão protegidas em conformidade com o programa de 1972 da Comissão Internacional para a Regulamentação da Caça à Baleia.

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ANEXO II

Interpretação:

1-As espécies que figuram no presente anexo serão designadas:

a) Pelo nome das espécies; ou

b) Pelo conjunto das espécies pertencentes a um taxon superior ou a uma parte designada do referi-do taxon.

2-A abreviatura «spp.» serve para designar todas as espécies de um taxon superior.

3-As outras referências a taxa superiores às espécies serão dadas unicamente a título de informação ou para fins de classificação.

4-Um asterisco (*) colocada antes do nome de uma espécie ou de um taxon superior indica que uma ou mais populações geograficamente isoladas, subespécies ou espécies do referido taxon figuram no anexo I e que essas populações, subespécies ou espécies estão excluídas do anexo II.

5-O sinal ( ) seguido de um número colocado antes do nome de uma espécie ou de um taxon supe-rior serve para designar partes ou produtos que estão mencionadas a esse respeito para os fins da presente Convenção como segue:

1 serve para designar as raízes;

2 serve para designar a madeira;

3 serve para designar os troncos.

6-O sinal ( - ) seguido de um número colocado antes do nome de uma espécie ou de um taxon supe-rior indica a exclusão da referida espécies ou do referido taxon das populações geograficamente iso-ladas, subespécies, espécies ou grupos de espécies designados como segue:

- 101 espécies não suculentas.

7-O sinal ( + ) seguido de um número colocado antes do nome de uma espécie ou de um taxon superior significa que só as populações geograficamente isoladas, subespécies ou espécies da refe-rida espécie e do referido taxon superior estão incluídas no presente anexo, como segue:

+ 201 todas as subespécies da América do Norte;

+ 202 espécies da Nova Zelândia;

+ 203 todas as espécies da família nas duas Américas;

+ 204 população australiana.

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ANEXO IV

Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção

Licença de exportação n.º ...

País de exportação:...

Válido até:... (data).

Esta licença é concedida à:...

Morada:...

que declara ter conhecimento das disposições da Convenção para a exportação de: ... [espécime(s) ou parte(s) ou produto(s) do(s) espécime(s) (1) de uma espécie inscrita:

No anexo I (2);

No anexo II (2);

No anexo III da Convenção como acima se indica (2).]

[Criado em cativeiro ou colhido em ... (2).]

Este(s) espécime(s) é(são) dirigido(s) a:...

Morada:... País:...

Em:... Dia:...

(Assinatura do titular da licença)

Em ... Dia ...

(Selo e assinatura da autoridade administrativa que concede a licença de exportação)

Descrição do(s) espécime(s) ou parte(s) ou produto(s) do(s) espécime(s), incluindo qualquer marca aposta:

Espécimes vivos:

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ANEXO I I

REGULAMENTO (CE) N.º 338/97 do CONSELHO, de 9 de DEZEMBRO

OBSERVAÇÃO :

Para visualizar os Regulamentos comunitários aqui mencionados, poderá consultar-se o

site:

• Intranet : http://portalintranet:81/default.aspx

• Internet : www.dgaiec.min-financas.pt

• escolher “legislação aduaneira”

• o tema: legislação comunitária

• Escolher o Regulamento.

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REGULAMENTO (CE) N.º 338/97 DO CONSELHO de 9 de Dezembro de 1996

relativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens através do controlo

do seu comércio

O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade

Europeia, nomeadamente o n.º 1 do seu artigo 130.º S,

Tendo em conta a proposta da Comissão (1),

Tendo em conta o parecer do Comité Económico e

Social (2),

Deliberando nos termos do procedimento previsto no

artigo 189.º C do Tratado (3),

(1) Considerando que o Regulamento (CEE) n.º 3696/ /89 (4) prevê a aplicação na

Comunidade, a partir de 1 de Janeiro de 1984, da Convenção sobre o comércio inter-

nacional das espécies da fauna e da flora selvagens ameaçadas de extinção; que o

objectivo dessa convenção é proteger as espécies ameaçadas da fauna e da flora

através do controlo do comércio internacional de espécimes dessas espécies;

(2) Considerando que, a fim de melhor proteger as espécies da fauna e da flora selvagens

ameaçadas pelo comércio ou susceptíveis de o serem, é necessário substituir o

Regulamento (CEE) n.º 3696/82 por um regulamento que tome em consideração os

conhecimentos científicos adquiridos desde a adopção daquele e a estrutura actual do

comércio; que, por outro lado, a supressão dos controlos nas fronteiras internas resul-

tante do mercado único exige a adopção de medidas de controlo do comércio mais

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rigorosas nas fronteiras externas da Comunidade, impondo um controlo dos docu-

mentos e das mercadorias na estância aduaneira de introdução;

(3) Considerando que as disposições do presente regulamento não impedem que os

Estados-membros possam tomar ou manter medidas mais estritas, no respeito pelo

Tratado, nomeadamente no que se refere à detenção de espécimes de espécies

abrangidas pelo presente regulamento;

(4) Considerando que é necessário estabelecer critérios objectivos para a inscrição das

espécies da fauna e da flora selvagens nos anexos do presente regulamento;

(5) Considerando que a execução do presente regulamento implica a aplicação de condi-

ções comuns para a emissão, utilização e apresentação de documentos relativos à

autorização de introdução na Comunidade e à exportação ou reexportação para fora

da Comunidade de espécimes das espécies abrangidas pelo presente regulamento;

que é necessário adoptar disposições específicas relativas ao trânsito dos espécimes

na Comunidade;

(6) Considerando que cabe a uma autoridade administrativa do Estado-membro de desti-

no, assistida pela autoridade científica desse país e, se for caso disso, tendo em con-

sideração qualquer parecer do Grupo de análise científica, decidir dos pedidos de

introdução de espécimes na Comunidade;

(7) Considerando que é necessário completar as disposições em matéria de reexportação

através de um processo de consulta a fim de limitar o risco de infracções;

(8) Considerando que, para garantir uma protecção eficaz das espécies da fauna e da flo-

ra selvagens, podem ser impostas restrições suplementares à introdução de espéci-

mes na Comunidade e à sua exportação para fora desta; que essas restrições podem

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ser completadas, em relação aos espécimes vivos, por restrições, a nível comunitário,

à detenção ou deslocação desses espécimes na Comunidade;

(9) Considerando que é necessário prever disposições específicas aplicáveis aos espéci-

mes nascidos e criados em cativeiro ou reproduzidos artificialmente, aos espécimes

que constituam objectos pessoais ou de uso doméstico, bem como aos empréstimos,

doações ou trocas para fins não comerciais entre cientistas e instituições científicas

registados;

(10) Considerando que, para garantir a protecção mais completa possível das espécies

abrangidas pelo regulamento, é necessário prever disposições de controlo do comér-

cio e deslocação na Comunidade, bem como das condições de alojamento dos espé-

cimes; que os certificados emitidos ao abrigo do presente regulamento, que contri-

buem para o controlo dessas actividades, devem ser objecto de regras comuns em

matéria de emissão, validade e utilização;

(11) Considerando que devem ser tomadas medidas a fim de se minimizarem os efeitos

negativos provocados nos espécimes vivos pelo seu transporte para o respectivo des-

tino, em proveniência ou dentro da Comunidade;

(12) Considerando que, para garantir controlos eficazes e facilitar as formalidades adua-

neiras, há que designar estâncias aduaneiras, com pessoal qualificado encarregado de

cumprir as formalidades necessárias e as verificações correspondentes na introdução

de espécimes na Comunidade, a fim de lhes dar um destino aduaneiro na acepção do

Regulamento (CEE) n.º 2913/92 do Conselho, de 12 de Outubro de 1992, que estabe-

lece o Código Aduaneiro Comunitário (1), e na exportação ou reexportação para fora

da mesma; que há também que dispor de instalações que garantam que os espécimes

vivos são adequadamente alojados e tratados;

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(13) Considerando que a execução do presente regulamento exige também que sejam

designadas pelos Estados-membros autoridades administrativas e científicas;

(14) Considerando que a informação e a sensibilização do público, nomeadamente nos

pontos de passagem da fronteira, quanto às disposições do presente regulamento é

susceptível de facilitar o cumprimento das referidas disposições;

(15) Considerando que, para garantir uma execução eficaz do presente regulamento, os

Estados-membros devem controlar de perto o cumprimento das suas disposições e,

para o efeito, cooperar estreitamente entre si e com a Comissão; que isso implica a

comunicação de informações relacionadas com a execução do presente regulamento;

(16) Considerando que o controlo do volume das trocas comerciais relativas às espécies

da fauna e da flora selvagens abrangidas pelo presente regulamento se reveste de

importância crucial para a avaliação dos efeitos do comércio no estado de conserva-

ção das espécies e que devem ser elaborados relatórios anuais pormenorizados de

uma forma normalizada;

(17) Considerando que, para garantir o cumprimento do presente regulamento, é neces-

sário que os Estados-membros imponham sanções adequadas e proporcionadas à

natureza e gravidade das infracções;

(18) Considerando que é essencial estabelecer um procedimento comunitário que permita

adoptar as disposições de execução e as alterações dos anexos num prazo aceitável;

que se deve criar um comité a fim de assegurar uma cooperação estreita e eficaz neste

domínio entre os Estados-membros e a Comissão;

(19) Considerando que, atendendo aos múltiplos aspectos biológicos e ecológicos a tomar

em consideração na execução do presente regulamento, há que criar um grupo de aná-

lise científica cujos pareceres serão comunicados pela Comissão ao comité e às auto-

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ridades administrativas dos Estados-membros a fim de os ajudar nas suas tomadas de

decisão,

ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.º Objecto

O presente regulamento tem por objecto a protecção das espécies da fauna da flora sel-

vagens e a garantia da sua conservação pelo controlo do seu comércio nos termos dos

artigos que se seguem.

O presente regulamento será aplicado no respeito pelos objectivos, princípios e disposi-

ções da convenção definida no artigo 2.º

Artigo 2.º Definições

Para efeitos do presente regulamento, entende-se por:

a) «Comité» o Comité do comércio da fauna e da flora selvagens instituído nos termos do

artigo 18.º;

b) «Convenção»: a Convenção sobre o comércio internacional das espécies da fauna e

da flora selvagens ameaçadas de extinção (CITES);

c) «País de origem»: o país em que um espécime foi capturado ou retirado do seu meio

natural, criado em cativeiro ou reproduzido artificialmente;

d) «Notificação de importação» a notificação efectuada pelo importador ou pelo seu agen-

te ou representante no momento da introdução na Comunidade de um espécime de uma

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espécie incluída nos anexos C ou D do presente regulamento, através de um formulário

elaborado pela Comissão nos termos do procedimento previsto no artigo 18.º;

e) «Introdução proveniente do mar»: a introdução directa na Comunidade de qualquer

espécime retirado do meio marinho não abrangido pela jurisdição de um Estado, incluindo

o espaço aéreo acima do mar e o fundo e subsolo marinhos;

f) «Emissão»: a execução de todas as formalidades de elaboração e validação de uma

licença ou certificado e a sua entrega ao requerente;

g) «Autoridade administrativa»: uma autoridade administrativa nacional designada, no

caso de um Estado-membro, nos termos do n.º 1, alínea a), do artigo 13.º e, no caso de

um país terceiro parte na Convenção, nos termos do artigo IX da Convenção;

h) «Estado-membro de destino»: o país de destino referido no documento utilizado para

exportar ou reexportar um espécime; no caso de introdução proveniente do mar, o Esta-

do-membro sob cuja jurisdição se encontra o local de destino do espécime;

i) «Proposta de venda»: proposta de venda ou qualquer acção que possa ser razoavel-

mente considerada como tal, incluindo publicidade directa ou indirecta com vista à venda

e proposta de negociação;

j) «Objectos pessoais ou de uso doméstico»: espécimes mortos, suas partes ou produtos

derivados, que sejam propriedade de um particular e que constituam ou se destinem a

constituir parte dos seus bens e objectos habituais;

k) «Local de destino»: o local onde, no momento da sua introdução na Comunidade, se

prevê que os espécimes sejam normalmente conservados; no caso de espécimes vivos,

será o primeiro local destinado a alojar os espécimes após qualquer período de quarente-

na ou outro isolamento para efeitos de inspecção e controlo sanitários;

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l) «População»: um conjunto de indivíduos biológica ou geograficamente distinto;

m) «Fins principalmente comerciais»: todos os fins cujos aspectos não comerciais não

são claramente predominantes;

n)«Reexportação da Comunidade»: a exportação a partir do território da Comunidade de

qualquer espécime que tenha sido anteriormente introduzido no seu território;

o) «Reintrodução na Comunidade»: a introdução no território da Comunidade de qualquer

espécime que tenha sido anteriormente exportado ou reexportado do seu território;

p) «Venda»: qualquer forma de venda. Para efeitos do presente regulamento, o aluguer, a

troca ou o intercâmbio serão equiparados à venda; as expressões similares devem ser

interpretadas na mesma acepção;

q) «Autoridade científica»: uma autoridade científica designada, no caso de um Estado-

membro, nos termos do n.º 1, alínea b), do artigo 13.º e, no caso de um país terceiro parte

na Convenção, nos termos do artigo IX da Convenção;

r) «Grupo de análise científica»: o órgão consultivo instituído nos termos do artigo 17.º;

s) «Espécie»: uma espécie, subespécie ou uma das suas populações;

t) «Espécime»: qualquer animal ou planta, vivo ou morto, de uma espécie incluída nos

anexos A a D, qualquer parte ou produto do mesmo, constituinte ou não de outras merca-

dorias, assim como qualquer mercadoria que se afigure, pela documentação que a acom-

panha, a embalagem, uma marca ou etiqueta ou por quaisquer outros elementos, ser par-

te ou conter partes ou produtos de animais ou plantas dessa espécie, a menos que tais

partes ou produtos estejam especificamente isentos das disposições do presente regula-

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mento ou das relativas ao anexo em que se inclui a espécie, por meio de uma indicação

para esse efeito nos anexos em causa.

Um dado espécime será considerado um espécime de uma espécie incluído nos anexos

A a D se for um animal ou planta, com pelo menos um dos progenitores pertencente a

uma espécie abrangida, ou se for parte ou produto de um animal ou planta nessas condi-

ções. No caso de os progenitores do animal ou planta pertencerem a espécies incluídas

em anexos distintos, ou a espécies em que apenas uma é abrangida, aplicar-se-ão as

disposições do anexo mais restritivo. Todavia, no caso de espécimes de plantas híbridas,

se apenas um dos progenitores pertencer a uma espécie incluída no anexo A, as disposi-

ções do anexo mais restritivo só se aplicarão se essa espécie estiver anotada no anexo

para esse efeito.

u) «Comércio»: a introdução na Comunidade, incluindo a introdução proveniente do mar e

a exportação e reexportação a partir do seu território bem como a utilização, deslocação e

transferência da posse dentro da Comunidade, inclusive dentro de um Estado-membro,

de espécimes abrangidos pelo presente regulamento;

v) «Trânsito»: o transporte entre dois pontos fora da Comunidade e através do seu territó-

rio de espécimes que são enviados para um determinado destinatário e no decurso do

qual só se verifiquem interrupções da deslocação quando impostas por necessidades ine-

rentes a esse tipo de transporte;

w) «Espécimes trabalhados, adquiridos há mais de cinquenta anos»: espécimes que

tenham sido significativamente alterados em relação ao seu estado natural bruto para o

fabrico de jóias, ornamentos, objectos artísticos ou utilitários ou instrumentos musicais,

mais de cinquenta anos antes da entrada em vigor do presente regulamento, e relativa-

mente aos quais tenha sido possível à autoridade administrativa do Estado-membro em

causa assegurar-se que foram adquiridos nessas condições. Esses espécimes apenas

serão considerados trabalhados se se incluírem inequivocamente numa das categorias

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acima mencionadas e não requererem trabalhos posteriores de escultura, ornamentação

ou transformação para os fins a que se destinam;

x) «Verificações na introdução na Comunidade, na exportação, na reexportação e no

trânsito»: o controlo documental dos certificados, licenças e notificações previstos pelo

presente regulamento e — caso as disposições comunitárias o prevejam ou, nos outros

casos, por uma amostragem representativa das remessas — o controlo físico dos espé-

cimes, acompanhados eventualmente por uma recolha de amostras com vista a uma aná-

lise ou a um controlo aprofundado.

Artigo 3.º Âmbito de aplicação

1. O anexo A do presente regulamento inclui:

a) As espécies inscritas no anexo I da Convenção relativamente às quais os Estados-

membros não tenham apresentado uma reserva;

b) Qualquer espécie que:

i) seja ou possa ser objecto de procura para utilização na Comunidade ou

para comércio internacional e que se encontre ameaçada de extinção ou que

seja tão rara que qualquer volume de comércio possa colocar em perigo a

sobrevivência da espécie, ou

ii) pertença a um género ou espécie cujas espécies ou subespécies, respec-

tivamente, estejam, na sua maioria, incluídas no anexo A, de acordo com os

critérios das alíneas a) ou b), subalínea i), e cuja inclusão seja essencial

para uma protecção eficaz desses taxa.

2. O anexo B do presente regulamento inclui:

a) As espécies inscritas no anexo II da Convenção, à excepção das que constam do ane-

xo A, relativamente às quais os Estados-membros não tenham apresentado uma reserva;

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b) As espécies inscritas no anexo I da Convenção relativamente às quais tenha sido apre-

sentada uma reserva;

c) Quaisquer outras espécies não inscritas nos anexos I e II da Convenção:

i) sujeitas a níveis de comércio internacional que, pelo seu volume, possam

comprometer:

— a sua sobrevivência ou a sobrevivência de populações em determinados

países, ou

— a conservação da população total a um nível compatível com o papel da

espécie nos ecossistemas em que se encontra presente, ou

ii) cuja inclusão, por razões de semelhança na aparência com outras espé-

cies incluídas no anexo A ou no anexo B, seja essencial para garantir a efi-

cácia dos controlos sobre o comércio de espécimes dessas espécies;

d) Espécies para as quais se tenha comprovado que a introdução de espécimes vivos no

meio natural da Comunidade constitui uma ameaça ecológica para espécies da fauna e

flora selvagens indígenas da Comunidade.

3. O anexo C do presente regulamento inclui:

a) As espécies inscritas no anexo III da Convenção, à excepção das que constam dos

anexos A e B, relativamente às quais os Estados-membros não tenham apresentado uma

reserva;

b) As espécies inscritas no anexo II da Convenção, relativamente às quais tenha sido

apresentada uma reserva.

4. O anexo D do presente regulamento inclui:

a) As espécies não incluídas nos anexos A a C cujas importações comunitárias apresen-

tam um volume tal que se justifica uma vigilância;

b) As espécies inscritas no anexo III da Convenção, relativamente às quais tenha sido

apresentada uma reserva.

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5. Quando o estado de conservação das espécies abrangidas pelo presente regulamento

exigir a sua inclusão num dos anexos da Convenção, os Estados-membros contribuirão

para as alterações necessárias.

Artigo 4.º Introdução na Comunidade

1. A introdução na Comunidade de espécimes das espécies incluídas no anexo A do pre-

sente regulamento dependerá da realização das verificações necessárias e da apresenta-

ção prévia, na estância aduaneira fronteiriça de entrada na Comunidade, de uma licença

de importação emitida por uma autoridade administrativa do Estado-membro de destino.

Esta licença de importação apenas pode ser emitida se observadas as restrições impos-

tas nos termos do n.º 6, bem como as seguintes condições:

a) A autoridade científica competente, tendo em atenção todo e qualquer parecer do Gru-

po de análise científica, considerar que a introdução na Comunidade:

i) não irá prejudicar o estado de conservação da população da espécie em

causa ou a extensão do território ocupado pela população dessa espécie,

ii) se efectua:

- com um dos objectivos contemplados no n.º 3, alíneas e), f) e g), do artigo

8.º, ou

- para outros fins que não prejudiquem a sobrevivência da espécie em cau-

sa;

b) i) O requerente ter fornecido prova documental de que os espécimes foram obtidos nos

termos da legislação relativa à protecção da espécie em questão, prova essa que,

tratando-se da importação a partir de um país terceiro de espécimes de uma espé-

cie inscrita nos anexos da Convenção, deve consistir numa licença de exportação

ou de reexportação, ou respectiva cópia, emitida nos termos da Convenção por

uma autoridade competente do país de exportação ou reexportação,

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ii) todavia, para a emissão de licenças de importação de espécies incluídas

no anexo A nos termos do n.º 1, alínea a), do artigo 3.º, não são exigidas

tais provas documentais, mas o original de qualquer licença de importação

deste tipo será conservado pelas autoridades até o requerente ter apresen-

tado uma licença de exportação ou um certificado de reexportação;

c) A autoridade científica competente se ter assegurado de que o alojamento previsto

para um espécime vivo no local de destino se encontra adequadamente equipado para

que o referido espécime seja conservado e tratado com os devidos cuidados;

d) A autoridade administrativa se ter assegurado de que o espécime não se destina a fins

principalmente comerciais;

e) A autoridade administrativa se ter assegurado, após consulta da autoridade científica

competente, de que não existem outros factores relacionados com a conservação da

espécie que obstem à emissão da licença de importação; e

f) No caso de introdução proveniente do mar, a autoridade administrativa se ter assegura-

do de que os espécimes vivos serão acondicionados e transportados de modo a minimi-

zar os riscos de ferimentos, doença ou maus tratos.

2. A introdução na Comunidade de espécimes das espécies incluídas no anexo B do pre-

sente regulamento dependerá do cumprimento das verificações necessárias e da apre-

sentação prévia, na estância aduaneira de entrada na Comunidade, de uma licença de

importação emitida por uma autoridade administrativa do Estado-membro de destino.

A emissão da licença de importação deve obedecer às restrições impostas nos termos do

n.º 6 e só pode fazer-se quando:

a) A autoridade científica competente, após análise dos dados disponíveis e tendo em

conta todo e qualquer parecer do Grupo de análise científica, considerar que não há indi-

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cação de que a introdução na Comunidade não virá prejudicar o estado de conservação

da espécie ou a extensão do território ocupada pela respectiva população, tendo em con-

ta o nível actual ou previsto do comércio. Este parecer manter-se-á válido para as impor-

tações posteriores, enquanto os elementos acima referidos não se alterarem substancial-

mente;

b) O requerente fornecer provas documentais de que o alojamento previsto para um

espécime vivo no local de destino se encontra adequadamente equipado para que o refe-

rido espécime seja devidamente conservado e tratado;

c) Se encontrarem satisfeitas as condições da alínea b), subalínea i), e das alíneas e) e f)

do n.º 1.

3. A introdução na Comunidade de espécimes de espécies incluídas no anexo C depen-

derá do cumprimento das verificações necessárias e da apresentação prévia, na estância

aduaneira de entrada na Comunidade, de uma notificação de importação e:

a) No caso de exportação de um país relativamente ao qual a espécie em causa é men-

cionada no anexo C, o requerente fornecer prova documental, por meio de uma licença de

exportação emitida nos termos da Convenção, por uma autoridade desse país competen-

te para o efeito, de que os espécimes foram obtidos de acordo com a legislação nacional

relativa à conservação da espécie em questão; ou

b) No caso de exportação de um país que não um daqueles relativamente aos quais a

espécie em causa é mencionada no anexo C ou de reexportação proveniente de qualquer

outro país, o requerente apresentar uma licença de exportação, um certificado de reexpor-

tação ou um certificado de origem emitido nos termos da Convenção por uma autoridade

do país exportador ou reexportador competente para o efeito.

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4. A introdução na Comunidade de espécimes de espécies incluídas no anexo D depen-

derá do cumprimento das verificações necessárias e da apresentação prévia, na estância

aduaneira de entrada na Comunidade, de uma notificação de importação.

5. As condições para a emissão de uma licença de importação referidas nas alíneas a) e

d) do n.º 1 e nas alíneas a), b) e c) do n.º 2 não se aplicam aos espécimes relativamente

aos quais o requerente tenha fornecido prova documental de que:

a) Foram anteriormente introduzidos ou adquiridos legalmente na Comunidade e estão a

ser reintroduzidos na Comunidade, transformados ou não; ou

b) Se trata de espécimes trabalhados, adquiridos há mais de cinquenta anos.

6. Em consulta com os países, de origem interessados, nos termos do procedimento pre-

visto no artigo 18.º, e tendo em conta todo e qualquer parecer do Grupo de análise cientí-

fica, a Comissão pode estabelecer restrições gerais ou relativas a determinados países,

de origem, à introdução na Comunidade de:

(a) Espécimes de espécies que constam do anexo A, com base nas condições menciona-

das no n.º 1, alínea a), subalínea i), ou alínea e);

b) Espécimes de espécies que constam do anexo B, com base nas condições menciona-

das no n.º 1, alínea e), ou no n.º 2, alínea a); e

c) Espécimes vivos de espécies constantes do anexo B que apresentem uma elevada

taxa de mortalidade no transporte ou relativamente às quais se tenha comprovado que

têm poucas probabilidades de sobreviver em cativeiro por um período considerável da sua

esperança de vida potencial; ou

d) Espécimes vivos de espécies relativamente às quais se tenha comprovado que a sua

introdução no meio natural da Comunidade constitui uma ameaça ecológica para espé-

cies da fauna e flora selvagens indígenas da Comunidade.

A Comissão publicará a lista dessas restrições, trimestralmente, no Jornal Oficial das

Comunidades Europeias.

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7. Quando na introdução na Comunidade se verificarem casos especiais de transbordo

marítimo, de transferência aérea ou de transporte ferroviário, serão concedidas, nos ter-

mos do procedimento previsto no artigo 18.º, excepções à realização de verificações e da

apresentação dos documentos de importação na estância aduaneira de entrada na

Comunidade previstas nos nºs 1 a 4, a fim de permitir que as referidas verificação e apre-

sentação possam ser efectuadas noutra estância aduaneira, designada nos termos do n.º

1 do artigo 12.º

Artigo 5.º Exportação ou reexportação da Comunidade

1. A exportação e reexportação da Comunidade de espécimes das espécies incluídas no

anexo A do presente regulamento dependerão da realização das verificações necessárias

e da apresentação prévia, na estância aduaneira onde são cumpridas as formalidades de

exportação, de uma licença de exportação ou de um certificado de reexportação emitidos

por uma autoridade administrativa do Estado-membro em cujo território se encontrem os

espécimes.

2. A licença de exportação de espécimes das espécies incluídas no anexo A apenas

poderá ser emitida depois de satisfeitas as seguintes condições:

a) A autoridade científica competente ter comunicado por escrito que a captura ou colheita

dos espécimes no seu meio natural ou a sua exportação não terão efeitos negativos no

estado de conservação da espécie ou na extensão do território ocupado pela população

da espécie em causa;

b) O requerente ter apresentado prova documental de que os espécimes foram obtidos

nos termos da legislação em vigor relativa à protecção da espécie em causa; se o pedido

tiver sido apresentado a outro Estado-membro que não o de origem, essa prova docu-

mental pode ser fornecida mediante um certificado que ateste que o espécime foi obtido

no seu meio natural nos termos da legislação em vigor no seu território;

c) A autoridade administrativa se ter certificado de que:

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i) todos os espécimes vivos serão preparados para o transporte e expedidos

de modo a minimizar os riscos de ferimentos, doença ou maus tratos, e

ii) — os espécimes de espécies não inscritas no anexo I da Convenção não

se destinam a uma utilização principalmente comercial, ou

- no caso de exportação para um Estado parte na Convenção de

espécimes de espécies mencionadas no n.º 1, alínea a), do artigo 3.º

do presente regulamento, foi emitida uma licença de importação;

d) A autoridade administrativa do Estado-membro se ter certificado, após consulta da

autoridade científica competente, de que não existem outros factores relacionados com a

conservação da espécie que obstem à emissão da licença de exportação.

3. O certificado de reexportação apenas poderá ser emitido depois de satisfeitas as con-

dições do n.º 2, alíneas c) e d), e de o requerente ter apresentado prova documental de

que os espécimes:

a) Foram introduzidos na Comunidade nos termos do presente regulamento; ou

b) Se introduzidos na Comunidade antes da entrada em vigor do presente regulamento, o

foram nos termos do Regulamento (CEE) n.º 3626/82; ou

c) Se introduzidos na Comunidade antes de 1984, entraram nos circuitos comerciais

internacionais nos termos da Convenção; ou

d) Foram legalmente introduzidos no território de um Estado-membro antes de as disposi-

ções dos regulamentos referidos nas alíneas a) e b) ou da Convenção serem aplicáveis a

esses espécimes ou no Estado-membro em causa.

4. A exportação ou reexportação da Comunidade de espécimes das espécies incluídas

nos anexos B e C dependerá da realização das verificações necessárias e da apresenta-

ção prévia, na estância aduaneira em que são cumpridas as formalidades de exportação,

de uma licença de exportação ou de um certificado de reexportação emitidos por uma

autoridade administrativa do Estado-membro em cujo território se encontram os espéci-

mes.

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A licença de exportação apenas poderá ser emitida depois de satisfeitas as condições do

n.º 2, alíneas a), b), c), subalínea i), e d).

O certificado de reexportação apenas poderá ser emitido depois de satisfeitas as condi-

ções do n.º 2, alíneas c), subalínea i), e d) e do n.º 3, alíneas a) a d).

5. No caso de um pedido de certificado de reexportação dizer respeito a espécimes intro-

duzidos na Comunidade ao abrigo de uma licença de importação emitida por outro Esta-

do-membro, a autoridade administrativa deve previamente consultar a autoridade adminis-

trativa que emitiu a licença de importação. Os processos de consulta e os casos em que

tal consulta é necessária serão determinados nos termos do procedimento previsto no

artigo 18.º

6. As condições para a emissão de uma licença de exportação ou de um certificado de

reexportação referidos no n.º 2, alíneas a) e c), subalínea ii) não são aplicáveis:

i) aos espécimes trabalhados, adquiridos há mais de cinquenta anos; ou

ii) aos espécimes mortos e partes e produtos destes relativamente aos quais

o requerente fornecer prova documental de que foram legalmente adquiridos

antes de lhes serem aplicáveis as disposições do presente regulamento, do

Regulamento (CEE) n.º 3626/82 ou da Convenção.

7. a) A autoridade científica competente de cada Estado-membro controlará a emissão de

licenças de exportação pelo Estado-membro em causa para espécimes de espécies que

constam do anexo B e as exportações efectivas de tais espécimes. Sempre que essa

autoridade científica considerar que a exportação de espécimes de qualquer uma dessas

espécies deve ser limitada de modo a conservar essa espécie em toda a sua área de

repartição a um nível compatível com o seu papel no ecossistema em que se encontra

presente e bastante superior ao nível que acarretaria a sua inclusão no anexo A nos ter-

mos do n.º 1, alínea a) ou alínea b), subalínea i), do artigo 3.º, a autoridade científica

informará por escrito a autoridade administrativa competente sobre as medidas apropria-

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das a tomar no sentido de restringir a concessão de licenças de exportação dos espéci-

mes pertencentes a tal espécie.

b) Sempre que uma autoridade administrativa tenha sido informada dessas medidas,

comunicá-las-á, juntamente com as suas observações, à Comissão, a qual, se for caso

disso, recomendará restrições às exportações da espécie em causa nos termos do proce-

dimento previsto no artigo 18.º

Artigo 6.º Indeferimento dos pedidos de licenças e certificados

mencionados nos artigos 4.º, 5.º e 10.º

1. Sempre que um Estado-membro indeferir um pedido de licença ou de certificado e se

tratar de um caso significativo em relação aos objectivos do presente regulamento, deve

imediatamente informar a Comissão, especificando as razões do indeferimento.

2. A fim de garantir a aplicação uniforme do presente regulamento, a Comissão comunica-

rá aos outros Estados-membros as informações recebidas nos termos do n.º 1.

3. Quando for apresentado um pedido de licença ou de certificado relacionado com espé-

cimes relativamente aos quais já foi anteriormente indeferido um pedido, o requerente

deve informar a autoridade competente a quem apresenta o pedido, desse indeferimento

anterior.

4. a) Os Estados-membros reconhecerão a validade dos indeferimentos de pedidos pelas

autoridades competentes dos outros Estados-membros, quando esses indeferimentos se

fundamentarem no disposto no presente regulamento.

b) Todavia, esta disposição não se aplica quando as circunstâncias se tenham alterado

significativamente ou surgirem novos elementos de prova a apoiar um pedido. Nesses

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casos, se a autoridade administrativa emitir uma licença ou um certificado, deve informar

a Comissão das razões da sua decisão.

Artigo 7º Excepções

1. Espécimes nascidos e criados em cativeiro ou reproduzidos artificialmente

a) Com excepção do disposto no artigo 8.º é aplicável aos espécimes de espécies incluí-

das no anexo A que tenham nascido e sido criados em cativeiro ou reproduzidos artifi-

cialmente o disposto relativamente aos espécimes de espécies incluídas no anexo B.

b) No caso de plantas reproduzidas artificialmente, as disposições dos artigos 4.º e 5.º

podem não ser aplicadas ao abrigo de condições especiais estabelecidas pela Comissão

e relacionadas com:

i) a utilização de certificados fitossanitários,

ii) o comércio efectuado por agentes comerciais registados e pelas institui-

ções científicas referidas no n.º 4 do presente artigo, e

iii) o comércio de híbridos.

c) Os critérios para determinar se um espécime nasceu e foi criado em cativeiro ou repro-

duzido artificialmente e se o foi para fins comerciais, bem como as condições especiais

referidas na alínea b), serão estabelecidos pela Comissão nos termos do procedimento

previsto no artigo 18.º

2. Trânsito

a) Em derrogação do artigo 4.º e em relação aos espécimes em trânsito no território da

Comunidade, não são exigidas a verificação e a apresentação, nas estâncias aduaneiras

de entrada na Comunidade, das licenças, certificados e notificações previstas nesse arti-

go.

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b) No caso das espécies incluídas nos anexos nos termos do n.º 1 e do n.º 2, alíneas a) e

b), do artigo 3.º a derrogação da alínea a) apenas será aplicável depois de ter sido emiti-

do pelas autoridades competentes do país terceiro exportador ou reexportador um docu-

mento válido de exportação ou reexportação previsto na Convenção, correspondente aos

espécimes que acompanha e que especifique o destino do espécime.

c) Se esse documento não tiver sido emitido antes da exportação ou da reexportação, o

espécime deverá ser detido e poderá, eventualmente, ser declarada a sua apreensão, a

menos que o documento seja apresentado posteriormente, nas condições estabelecidas

pela Comissão nos termos do procedimento previsto no artigo 18.º

1. Bens pessoais ou de uso doméstico

Em derrogação dos artigos 4.º e 5.º, as suas disposições não são aplicáveis aos espéci-

mes mortos de espécies incluídas nos anexos A a D, nem às suas partes e produtos, que

constituam bens pessoais ou de uso doméstico e que sejam introduzidos na Comunidade

ou dela exportados ou reexportados nos termos estabelecidos pela Comissão segundo o

procedimento previsto no artigo 18.º.

2. Instituições científicas

Os documentos referidos nos artigos 4.º, 5.º, 8.º e 9.º não serão exigidos quando se trate

de empréstimos, doações e intercâmbios para fins não comerciais, entre cientistas e insti-

tuições científicas registados junto de uma autoridade administrativa dos Estados em que

se situam, de espécimes de herbário e de outros espécimes de museu conservados,

secos ou incrustados e de plantas vivas, acompanhadas de uma etiqueta cujo modelo

tenha sido estabelecido nos termos do procedimento previsto no artigo 18.º ou de uma

etiqueta semelhante emitida ou aprovada por uma autoridade administrativa de um país

terceiro.

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Artigo 8.º Proibições relativas ao comércio interno e à posse

1. São proibidas a compra, a proposta de compra, a aquisição para fins comerciais, a

exposição pública para fins comerciais, a utilização com fins lucrativos e a venda, a

detenção para venda, a proposta de venda e o transporte para venda de espécimes das

espécies incluídas no anexo A.

2. Os Estados-membros podem proibir a detenção de espécimes, nomeadamente de

animais vivos que pertençam às espécies incluídas no anexo A.

3. De acordo com os requisitos da restante legislação comunitária sobre a conservação

da fauna e da flora selvagens, podem ser concedidas isenções das proibições referidas

no n.º 1 mediante a emissão de um certificado para esse efeito por uma autoridade admi-

nistrativa do Estado-membro onde se encontram os espécimes, que agirá caso a caso,

quando os espécimes:

a) Tenham sido adquiridos ou introduzidos na Comunidade antes de lhes serem aplicá-

veis as disposições relativas às espécies inscritas no anexo I da Convenção ou no anexo

C1 do Regulamento (CEE) n.º 3626/ 82 ou no anexo A do presente regulamento; ou

b) Sejam espécimes trabalhados, adquiridos há mais de cinquenta anos; ou

c) Tenham sido introduzidos na Comunidade nos termos do presente regulamento e se

destinem a ser utilizados para finalidades que não ponham em causa a sobrevivência da

espécie em questão; ou

d) Sejam espécimes nascidos e criados em cativeiro pertencentes a uma espécie animal

ou espécimes reproduzidos artificialmente pertencentes a uma espécie vegetal ou consti-

tuam partes ou produtos desses espécimes; ou

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e) Sejam necessários, em circunstâncias excepcionais, para o avanço da ciência ou para

fins biomédicos essenciais, nos termos da Directiva 86/609/CEE do Conselho, de 24 de

Novembro de 1986, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e

administrativas dos Estados-membros respeitantes à protecção dos animais utilizados

para fins experimentais e outros fins científicos (1), quando se demonstre que a espécie

em questão é a única adequada à prossecução dos objectivos em questão e que não se

dispõe de espécimes dessa espécie nascidos e criados em cativeiro; ou

f) Se destinem a processos de criação ou reprodução benéficos para a conservação da

espécie em questão; ou

g) Se destinem à investigação ou formação orientadas para a preservação ou conserva-

ção da espécie; ou

h) Sejam provenientes de um Estado-membro e tenham sido recolhidos no seu meio natu-

ral, nos termos da legislação em vigor nesse Estado-membro.

4. A Comissão pode definir, nos termos do procedimento previsto no artigo 18.º, derroga-

ções gerais às proibições referidas no n.º 1 com base nas condições enunciadas no n.º 3,

bem como derrogações gerais no que diz respeito às espécies incluídas no anexo A, nos

termos do n.º 1, alínea b), subalínea ii) do artigo 3.º Essas derrogações devem respeitar

os requisitos da restante legislação comunitária sobre a conservação da fauna e da flora

selvagens.

5. As proibições referidas no n.º 1 são igualmente aplicáveis aos espécimes das espécies

incluídas no anexo B, excepto nos casos em que tenha sido apresentada à autoridade

competente do Estado-membro em causa prova da sua aquisição ou, se provenientes do

exterior da Comunidade, introduzidos no território comunitário nos termos da legislação

em vigor relativa à conservação da fauna e da flora selvagens.

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6. As autoridades competentes dos Estados-membros estão habilitadas a vender os

espécimes das espécies incluídas nos anexos B a D que tenham sido declarados apreen-

didos ao abrigo do presente regulamento, na condição de estes não serem directamente

devolvidos à pessoa singular ou colectiva a quem foram apreendidos ou que participou na

infracção. Esses espécimes podem, nessas circunstâncias, ser considerados para todos

os efeitos como tendo sido adquiridos legalmente.

Artigo 9.º Deslocação de espécimes vivos

1. Qualquer deslocação na Comunidade de um espécime vivo de uma espécie incluída no

anexo A do local indicado na licença de importação ou num certificado emitido nos termos

do presente regulamento dependerá da autorização prévia de uma autoridade administra-

tiva do Estado-membro em que o espécime se encontra. Nos outros casos de deslocação,

o responsável pela deslocação do espécime deverá, se necessário, apresentar a prova da

origem legal do espécime.

2. Essa autorização:

a) Só pode ser emitida quando a autoridade científica competente do Estado-membro ou,

quando a deslocação é feita para outro Estado-membro, a autoridade científica competen-

te deste último, se certificou de que o local de alojamento previsto para um espécime vivo

no local de destino se encontra equipado de forma a permitir conservar e tratar conve-

nientemente esse espécime;

b) Deve ser confirmada pela emissão de um certificado; e

c) Se for caso disso, será comunicada de imediato a uma autoridade administrativa do

Estado-membro para onde será enviado o espécime.

3. No entanto, não será exigida essa autorização se um animal vivo tiver de ser deslocado

por razões de tratamento veterinário urgente e se for devolvido directamente à instalação

autorizada para a sua detenção.

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4. Quando um espécime vivo de uma espécie incluída no anexo B for deslocado no inte-

rior da Comunidade, o detentor do espécime só poderá cedê-lo após ter assegurado que

o destinatário previsto está devidamente informado quanto às instalações de alojamento,

aos equipamentos e práticas exigidas para garantir que o espécime seja convenientemen-

te tratado.

5. Quando quaisquer espécimes vivos forem transportados para dentro ou fora da Comu-

nidade, ou no seu território, ou aí mantidos durante qualquer período de trânsito ou de

transbordo, devem ser preparados para o transporte, deslocados e tratados de forma a

minimizar os riscos de ferimentos, doença ou maus tratos desses espécimes e, no caso

de animais, nos termos da legislação comunitária relativa à protecção dos animais duran-

te o transporte.

6. Nos termos do procedimento previsto no artigo 18.º, a Comissão pode impor restrições

à detenção ou deslocação de espécimes vivos de espécies cuja introdução na Comunida-

de tenha sido sujeita a determinadas restrições, segundo o n.º 6 do artigo 4.º

Artigo 10.º Emissão de certificados

Após recepção do pedido do requerente, juntamente com todos os documentos justificati-

vos exigidos, e desde que se encontrem preenchidas as condições relativas à emissão,

uma autoridade administrativa de um Estado-membro pode emitir um certificado para efei-

tos do disposto nos nºs 2, alínea b), 3 e 4 do artigo 5.º, no n.º 3 do artigo 8.º e no n.º 2,

alínea b), do artigo 9.º.

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Artigo 11.º Validade e condições especiais das licenças e certificados

1. Sem prejuízo de medidas mais estritas que possam vir a ser adoptadas ou mantidas

pelos Estados-membros, as licenças e certificados emitidos pelas autoridades competen-

tes dos Estados-membros nos termos do presente regulamento são válidos em todo o ter-

ritório da Comunidade.

2. a) No entanto, qualquer dessas licenças ou certificados, bem como qualquer licença ou

certificado emitido com base nestes, serão considerados inválidos se uma autoridade

competente ou a Comissão—em consulta com a autoridade competente que tenha emiti-

do essa licença ou certificado— provarem que foram emitidos com base na falsa premissa

de que haviam sido respeitadas as respectivas condições de emissão.

b) Os espécimes que se encontrem no território de um Estado-membro e estejam abran-

gidos por esses documentos serão detidos pelas autoridades competentes do Estado-

membro e eventualmente declarada a sua apreensão.

3. Qualquer licença ou certificado emitido por uma autoridade nos termos do presente

regulamento pode ser acompanhado das condições e requisitos impostos pela referida

autoridade para assegurar o cumprimento do regulamento. Os Estados-membros informa-

rão a Comissão sempre que essas condições ou requisitos devam ser integrados na con-

cepção das licenças ou certificados.

4. Qualquer licença de importação emitida com base numa cópia da licença de exporta-

ção ou do certificado de reexportação correspondente apenas será válida para a introdu-

ção de espécimes na Comunidade quando acompanhada do original válido da licença de

exportação ou do certificado de reexportação.

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5. A Comissão estabelecerá prazos para a emissão de licenças e certificados nos termos

do procedimento previsto no artigo 18.º.

Artigo 12º Locais de entrada, saída e trânsito

1. Os Estados-membros designarão as estâncias aduaneiras em que são executadas as

verificações e formalidades relativas à introdução na Comunidade de espécimes de espé-

cies abrangidas pelo presente regulamento tendo em vista atribuir-lhes um destino adua-

neiro na acepção do Regulamento (CEE) n.º 2913/92, e à sua exportação para fora da

Comunidade, indicando as estâncias especificamente destinadas aos espécimes vivos.

2. Todas as estâncias designadas nos termos do n.º 1 deverão possuir pessoal suficiente

e devidamente qualificado. Os Estados-membros certificar-se-ão de que estão previstas

instalações de alojamento nos termos da legislação comunitária pertinente em matéria de

transporte e alojamento de animais vivos e que, quando necessário, serão adoptadas dis-

posições adequadas no que se refere às plantas vivas.

3. Todas as estâncias designadas nos termos do n.º 1 serão notificadas à Comissão, que

publicará a respectiva lista no Jornal Oficial das Comunidades Europeias.

4. Em casos excepcionais, e de acordo com critérios definidos nos termos do procedimen-

to previsto no artigo 18.º, uma autoridade administrativa pode autorizar a introdução na

Comunidade ou a exportação ou reexportação através de uma estância aduaneira que

não a designada segundo o n.º 1.

5. Os Estados-membros assegurarão que, nos pontos de passagem na fronteira, o públi-

co seja informado das disposições de execução do presente regulamento.

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Artigo 13.° Autoridades administrativas e científicas e outras autoridades competentes

1. a) Cada Estado-membro designará uma autoridade administrativa principal responsável

pela execução do presente regulamento e pelos contactos com a Comissão.

b) Cada Estado-membro pode igualmente designar outras autoridades administrativas e

outras autoridades competentes que contribuirão para a execução do presente regula-

mento, sendo, neste caso, a autoridade administrativa principal o responsável pelo forne-

cimento às demais autoridades de todas as informações necessárias para a correcta exe-

cução do regulamento.

2. Cada Estado-membro designará uma ou várias autoridades científicas que disponham

das habilitações adequadas e cujas funções devem ser distintas das de todas as autori-

dades administrativas designadas.

3. a) Os Estados-membros comunicarão à Comissão, o mais tardar três meses antes da

data de aplicação do presente regulamento, os nomes e endereços das autoridades

administrativas designadas, das outras autoridades competentes para conceder licenças

ou certificados e das autoridades científicas; essas informações serão publicadas no Jor-

nal Oficial das Comunidades Europeias no prazo de um mês.

b) Cada autoridade administrativa referida no n.° 1, alínea a), comunicará à Comissão, no

prazo de dois meses, se esta o solicitar, os nomes e um modelo das assinaturas das pes-

soas autorizadas a assinar licenças e certificados, e um exemplar dos carimbos, selos ou

outras marcas utilizados para a autenticação de licenças ou certificados.

c) Os Estados-membros comunicarão à Comissão qualquer alteração das informações já

fornecidas, o mais tardar dois meses após a entrada em vigor dessa alteração.

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Artigo 14.° Fiscalização do cumprimento e investigação de infracções

1. a) As autoridades competentes dos Estados-membros fiscalizarão o cumprimento das

disposições do presente regulamento.

b) Sempre que as autoridades competentes tiverem razões para considerar que as dispo-

sições do presente regulamento estão a ser infringidas, tomarão as devidas providências

para garantir o seu cumprimento ou para actuar judicialmente.

c) Os Estados-membros informarão a Comissão e, no caso das espécies inscritas nos

anexos da Convenção, o Secretariado da Convenção, de quaisquer medidas tomadas

pelas autoridades competentes em relação às infracções significativas ao presente regu-

lamento, incluindo apreensões.

2. A Comissão chamará a atenção das autoridades competentes dos Estados-membros

para as questões em relação às quais considerar necessário proceder a investigações ao

abrigo do presente regulamento. Os Estados-membros informarão a Comissão e, no caso

das espécies inscritas nos anexos da Convenção, o Secretariado da Convenção, do resul-

tado de toda e qualquer investigação subsequente.

3. a) Será instituído um Grupo de controlo da aplicação, composto pelos representantes

das autoridades dos Estados-membros que terão a responsabilidade de assegurar a exe-

cução do presente regulamento. O grupo será presidido pelo representante da Comissão.

b) O Grupo de controlo da aplicação examinará qualquer questão técnica relacionada com

o controlo da aplicação do presente regulamento que seja apresentada pelo presidente,

por sua própria iniciativa ou a pedido dos membros do grupo ou do comité.

c) A Comissão comunicará do Grupo de controlo da aplicação.

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Artigo 15.º Comunicação das informações

1. Os Estados-membros e a Comissão comunicar-se-ão mutuamente as informações

necessárias para a execução do presente regulamento.

Os Estados-membros e a Comissão assegurarão que sejam tomadas as medidas neces-

sárias para sensibilizar e informar o público sobre as disposições de execução da Con-

venção e do presente regulamento, bem como das medidas de execução deste último.

2. A Comissão comunicará com o Secretariado da Convenção a fim de garantir que a

Convenção seja executada de forma eficaz em todo o território em que o presente regu-

lamento é aplicável.

3. A Comissão comunicará imediatamente qualquer parecer do Grupo de análise científica

às autoridades administrativas dos Estados-membros em causa.

4. a) As autoridades administrativas dos Estados-membros comunicarão anualmente à

Comissão, antes de 15 de Junho, todas as informações relativas ao ano precedente

necessárias para a elaboração dos relatórios referidos no n.º 7, alínea a), do artigo VIII da

Convenção e as informações equivalentes relativas ao comércio internacional de todos os

espécimes das espécies incluídas nos anexos A, B e C e à introdução na Comunidade de

espécimes de espécies incluídas no anexo D. As informações a serem comunicados e a

forma da sua apresentação serão definidas pela Comissão nos termos do procedimento

previsto no artigo 18.º

b) Com base nas informações referidas na alínea a), a Comissão publicará anualmente,

antes de 31 de Outubro, um relatório estatístico sobre a introdução na Comunidade e a

exportação e reexportação da Comunidade de espécimes das espécies a que se aplica o

presente regulamento, e transmitirá ao Secretariado da Convenção as informações relati-

vas às espécies por ela abrangidas.

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c) Sem prejuízo do disposto no artigo 20.º, as autoridades administrativas dos Estados-

membros comunicado de dois em dois anos à Comissão, antes de 15 de Junho, e pela

primeira vez em 1999, todas as informações relativas aos dois anos precedentes neces-

sárias para a elaboração dos relatórios referidos no n.º 7, alínea b), do artigo VIII da Con-

venção e as informações equivalentes relativas às disposições do presente regulamento

que não se encontrem abrangidas pela Convenção. As informações a comunicar e a for-

ma da sua apresentação serão definidas pela Comissão nos termos do procedimento pre-

visto no artigo 18.º

d) Com base nas informações referidas na alínea c), a Comissão elaborará de dois em

dois anos, antes de 31 de Outubro, e pela primeira vez em 1999, um relatório sobre a

aplicação e o controlo da aplicação do presente regulamento.

5. Tendo em vista a elaboração de alterações dos anexos, as autoridades competentes

dos Estados-membros comunicarão à Comissão todas as informações pertinentes. A

Comissão especificará as informações exigidas, nos termos do procedimento previsto no

artigo 18.º

6. Sem prejuízo da Directiva 90/313/CEE do Conselho, de 7 de Junho de 1990, relativa à

liberdade de acesso à informação em matéria de ambiente (1), a Comissão tomará as

medidas adequadas para proteger o carácter confidencial das informações obtidas ao

abrigo do presente regulamento.

Artigo 16.º Sanções

1. Os Estados-membros tomarão as medidas necessárias para garantir a aplicação de

sanções, pelo menos às seguintes infracções ao presente regulamento:

a) Introdução na Comunidade, ou exportação ou reexportação da Comunidade, de espé-

cimes sem a licença ou certificado adequados ou com uma licença ou certificado falsos,

falsificados, não válidos ou alterados sem autorização da autoridade responsável;

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b) Não cumprimento das condições previstas numa licença ou certificado emitidos nos

termos do presente regulamento;

c) Falsas declarações ou fornecimento deliberado de informações falsas para a obtenção

de uma licença ou certificado;

d) Utilização de uma licença ou certificado falso, falsificado, não válido ou alterado sem

autorização, para a obtenção de uma licença ou certificado comunitário ou para qualquer

outra finalidade oficial relacionada com o presente regulamento;

e) Falta de notificação ou notificações de importação falsas;

f) Transporte de espécimes vivos não devidamente acondicionados de forma a minimizar

os riscos de ferimentos, doença ou maus tratos;

g) Utilização de espécimes de espécies incluídas no anexo A diferente da prevista na

autorização concedida no momento da emissão da licença de importação ou posterior-

mente;

h) Comércio de plantas reproduzidas artificialmente em infracção às disposições tomadas

nos termos do n.º 1, alínea b), do artigo 7.º;

i) Transporte de espécimes para dentro e fora da Comunidade ou em trânsito pelo seu ter-

ritório sem a licença ou certificado adequados, emitidos nos termos do presente regula-

mento e, no caso de exportação ou reexportação de um país terceiro parte na Conven-

ção, nos termos dessa Convenção, ou sem prova da existência da referida licença ou

certificado;

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j ) Compra, proposta de compras aquisição para fins comerciais, utilização com fins lucra-

tivos, exposição pública para fins comerciais, venda, detenção para venda, proposta de

venda ou transporte para venda de espécimes em infracção ao disposto no artigo 8.º;

k) Utilização de uma licença ou certificado para qualquer espécime que não aquele para o

qual essa licença ou certificado foi emitido;

l) Falsificação ou alteração de qualquer licença ou certificado emitido nos termos do pre-

sente regulamento;

m) Não comunicação do indeferimento de um pedido de licença ou certificado de importa-

ção, exportação ou reexportação nos termos do n.º 3 do artigo 6.º.

2. As medidas referidas no n.º 1 serão adequadas à natureza e gravidade da infracção e

incluirão disposições em matéria de apreensão dos espécimes.

3. Em caso de apreensão de um espécime, este será confiado a uma autoridade compe-

tente do Estado-membro onde tenha sido declarada a apreensão, que:

a) Após consulta da autoridade científica desse Estado-membro, colocará o espécime em

determinado lugar, ou dele disporá de outra forma, em condições que considere adequa-

das e coerentes com os objectivos e disposições da Convenção e do presente regulamen-

to;

e

b) No caso de um espécime vivo introduzido na Comunidade, pode, após consulta do

Estado de exportação, devolver o espécime a esse Estado, a expensas do autor da

infracção.

4. Se um espécime vivo de uma espécie incluída nos anexos B ou C chegar a um local de

introdução na Comunidade sem a respectiva licença ou certificado válido, o espécime

deve ser retido e pode ser declarada a sua apreensão ou, se o destinatário se recusar a

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reconhecer o espécime, as autoridades competentes do Estado-membro responsáveis

pelo local de introdução podem, eventualmente, recusar a introdução do espécime e exigir

que o transportador o devolva ao seu local de partida.

Artigo 17.º Grupo de análise científica

1. É instituído um Grupo de análise científica, composto pelos representantes da ou das

autoridades científicas dos Estados-membros e presidido pelo representante da Comis-

são.

2. a) O Grupo de análise científica examinará qualquer questão científica relacionada com

a aplicação do presente regulamento—em especial as questões relativas aos nºs 1, alí-

nea a), 2, alínea a), e 6 do artigo 4.º—apresentada pelo presidente, por sua própria inicia-

tiva ou a pedido dos membros do grupo ou do comité.

b) A Comissão comunicará ao comité os pareceres do Grupo de análise científica.

Artigo 18.º Comité

1. A Comissão é assistida por um comité.

2. Sempre que se faça referência ao presente artigo, são aplicáveis os artigos 5.º e 7.º da

Decisão 1999 /468/CE (1), tendo-se em conta o disposto no seu artigo 8.º

O prazo previsto no n.º 6 do artigo 5.º da Decisão 1999 /468/CE é de três meses. Em

relação às funções do Comité referidas nos nºs 1 e 2 do artigo 19.º se, no termo de um

prazo de três meses a contar da data em que o assunto tenha sido submetido à aprecia-

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Divisão de Regimes Aduaneiros

ção do Conselho, este último ainda não tiver deliberado, a Comissão adoptará as medidas

propostas.

3.O Comité aprovará o seu regulamento interno.

Artigo 19.º Nos termos do procedimento previsto no artigo 18.º, a Comissão:

1. Definirá condições e critérios uniformes para:

i) A emissão, validade e utilização dos documentos referidos nos artigos 4.º

e 5.º, no n.º 4 do artigo 7.º e no artigo 10.º e determinará os respectivos

modelos;

ii) A utilização de certificados fitossanitários; e

iii) A determinação, quando necessário, dos procedimentos de marcação dos

espécimes, a fim de facilitar a sua identificação e de garantir o cumprimento

das disposições.

2. Adoptará as medidas previstas nos nºs 6 e 7 do artigo 4.º, nos nºs 5 e 7, alínea b), do

artigo 5.º, nos nºs 1, alínea c), 2, alínea c), e 3 do artigo 7.º, no n.º 4 do artigo 8.º no n.º 6

do artigo 9.º, no n.º 5 do artigo 11.º nos nºs 4, alínea a) e c), e 5 do artigo 15.º e no n.º 3

do artigo 21.º

3) Procederá à alteração dos anexos A a D, com excepção das alterações do anexo A

que não resultem de decisões da conferência das partes na Convenção.

4. Adoptará, quando necessário, outras medidas de execução das resoluções da Confe-

rência das partes na Convenção, decisões ou recomendações do Comité permanente da

Convenção e recomendações do Secretariado da Convenção.

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Artigo 20.º Disposições finais

Cada Estado-membro notificará a Comissão e o Secretariado da Convenção das disposi-

ções específicas que adoptar para a execução do presente regulamento, bem como todos

os instrumentos jurídicos utilizados e medidas tomadas para a sua execução e cumpri-

mento.

A Comissão comunicará estas informações aos outros Estados-membros.

Artigo 21.° 1. É revogado o Regulamento (CEE) n.º 3626/82.

2. Enquanto não tiverem sido adoptadas as medidas previstas nos nºs 1 e 2 do artigo

19.º, os Estados-membros poderão manter ou continuar a aplicar as medidas adoptadas

nos termos do Regulamento (CEE) n.º 3626/82 e do Regulamento (CEE) n.º 3418/83 da

Comissão, de 28 de Novembro de 1983, relativo às disposições respeitantes à emissão e

à utilização uniformes de documentos exigidos para a aplicação na Comunidade da Con-

venção sobre o comércio internacional das espécies da fauna e da flora selvagens amea-

çadas de extinção (1).

3. Dois meses antes da data de início de aplicação do presente regulamento e nos termos

do artigo 18.º, em consulta com o Grupo de análise científica, a Comissão:

a) Certificar-se-á, de que não há nenhum elemento que justifique restrições à introdução

na Comunidade das espécies do anexo C 1 do Regulamento (CEE) n.º 3626/82 não

incluídas no anexo A do presente regulamento;

b) Adoptará um regulamento para alterar o anexo D por forma a que este seja uma lista

representativa das espécies conformes com os critérios estabelecidos no n.º 4, alínea a),

do artigo 3.º

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Artigo 22º O presente regulamento entra em vigor na data da sua publicação no Jornal Oficial das

Comunidades Europeias.

É aplicável a partir de 1 de Junho de 1997.

Os artigos 12.º, 13.º, 14.º n.º 3, 16.º, 17.º 18.º, 19.º e o n.º 3 do artigo 21.º serão aplicáveis

a partir da data de entrada em vigor do presente regulamento.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicá-

vel em todos os Estados-membros.

Feito em Bruxelas, em 9 de Dezembro de 1996.

Pelo Conselho

O Presidente

B. HOWLIN

NOTA: Os Anexos deste Regulamento, que actualmente estão

em vigor, são os ANEXOS do Regulamento (CE) n.º 1332/2005 da Comissão, que constam do Anexo III desta

Circular.

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Divisão de Regimes Aduaneiros

ANEXO I I I

REGULAMENTO (CE) N.º 1332/2005 da COMISSÃO, de 9 de AGOSTO de 2005

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Divisão de Regimes Aduaneiros

REGULAMENTO (CE) N.º 1332/2005 DA COMISSÃO,

de 9 de Agosto de 2005,

que altera o Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho relativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens através do controlo do seu comércio

A COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade

Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho,

de 9 de Dezembro de 1996, relativo à protecção de espécies da

fauna e da flora selvagens através do controlo do seu

comércio (1), nomeadamente o n.º 3 do artigo 19.º,

Considerando o seguinte:

(1) Na décima terceira sessão da conferência das partes na

Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies

da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção, a

seguir designada «a Convenção», realizada em Bangue-

coque (Tailândia) em Outubro de 2004, foram introduzidas

determinadas alterações aos anexos da

convenção.

(2) As espécies Orcaella brevirostris, Cacatua sulphurea,

Amazona finschi, Pyxis arachnoides e Chrysalidocarpus

Decipiens foram transferidas do anexo II para o anexo I

da convenção.

(3) As espécies Haliaeetus leucocephalus, Cattleya trianaei

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e Vanda coerulea, a população suazilandeza da espécie

Ceratotherium simum simum (exclusivamente para o efeito

de autorizar o comércio internacional de troféus de caça e de

animais vivos para fins adequados e aceitáveis), a população

cubana da espécie Crocodylus acutus e a população namibiana

da espécie Crocodylus niloticus foram transferidas do anexo I para

o anexo II da convenção.

(4) As anotações nas listas do anexo II da convenção relativas

às espécies Loxodonta africana (populações da Namíbia e

África do Sul), Euphorbia spp., Orchidaceae , Cistanche

deserticola e Taxus wallichiana foram alteradas.

(5) As espécies Malayemis subtrijuga, Notochelys platynota,

Amyda cartilaginea, Carettochelys insculpta, Chelodina mccordi,

Uroplatus spp., Carcharodon carcharias (actualmente incluídas

no anexo III), Cheilinus undulatus, Lithophaga lithophaga,

Hoodia spp., Taxus chinensis, T. cuspidata, T. fuana,

T. sumatrana, Aquilaria spp. (com excepção da A.

malaccensis, já incluída no anexo II), Gyrinops spp.

e Gonystylus spp. (anteriormente incluídas no

anexo III) foram incluídas no anexo II da convenção.

(6) A espécie Agapornis roseicollis foi suprimida do

anexo II da convenção.

(7) Posteriormente à décima terceira sessão da

conferência das partes na Convenção e a pedido

da China, foram acrescentadas ao anexo III da

convenção as populações chinesas das espécies

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Chinemys megalocephala, C. nigricans, C. reevesii,

Geoemyda spengleri, Mauremys iversoni, M. pritchardi,

Ocadia glyhpistoma, O. philippeni, O. sinensis, Sacalia

bealei, S. pseudocellata, S. quadriocellata, Palea

steindachneri, Pelodiscus axenaria, P. maackii,

P. parviformis, P. sinensis e Rafetus swinhoei.

(8) Os Estados-Membros não manifestaram reservas

relativamente a qualquer uma destas alterações.

(9) A décima terceira sessão da conferência das partes

na convenção adoptou igualmente novas referências

taxinómicas que implicam a mudança de nome e a

reorganização taxinómica de algumas das espécies

enumeradas nos anexos à convenção.

(10) As alterações introduzidas nos anexos I, II e III da

convenção implicam, assim, a introdução de alterações

nos anexos A, B e C do anexo do Regulamento (CE) n. º 338/97.

(11) Apesar da espécie Haliaeetus leucocephalus ter sido

transferida para o anexo II da convenção, o n.º 1 do artigo

6.º da Directiva 79/409/CEE do Conselho, de 2 Abril de

1979, relativa à conservação das aves selvagens (2),

justifica a sua permanência no anexo A do anexo do

Regulamento (CE) n.º 338/97.

(12) Em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo

12.º da Directiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de Maio

de 1992, relativa à preservação dos habitats naturais e da

fauna e da flora selvagens (3), a Orcaella brevirostris já se

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encontra incluída no anexo A do anexo do Regulamento

(CE) n.º 338/97.

(13) As espécies Arisaema jacquemontii, A. speciosum,

A. triphyllum, Biaris davisii ssp. davisii, Othonna armiana,

O. euphorbioides, O. lobata, Adenia fruticosa, A. Spinosa,

Ceraria gariepina, C. longipedunculata, C. namaquensis,

C. pygmaea, C. schaeferi, Trillium catesbaei, T. cernuum,

T. flexipes, T. grandiflorum, T. luteum, T. recurvatum e

T. undulatum - todas actualmente incluídas no anexo D do

anexo do Regulamento (CE) n.º 338/97 - não são importadas

para a Comunidade em quantidades que justifiquem o seu

controlo. Por conseguinte, estas espécies devem ser suprimidas

no anexo D.

(14) Em contrapartida, a Selaginella lepidophylla, actualmente

não enumerada nos anexos A, B, C ou D do anexo do

Regulamento (CE) n.º 338/97, está a ser importada para a

Comunidade em quantidades que justificam o seu controlo.

Por conseguinte, esta espécie deve ser incluída no anexo

D do anexo do Regulamento (CE) n.º 338/97.

(15) As características do comércio de Harpagophytum spp., actualmente incluído no anexo D do anexo do Regulamento (CE) n.º 338/97, justificam o controlo do comércio de partes de planta morta, bem como de plantas vivas. Convém, portanto, alterar a lista deste género, acrescentando uma anotação nesse sentido.

(16) Tendo em conta a importância das alterações é adequado, por motivos de cla-reza, substituir integralmente o anexo do Regulamento (CE) n.º 338/97.

(17) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité do Comércio da Fauna e da Flora Selvagens,

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ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.º

O anexo do Regulamento (CE) n.º 338/97 é substituído pelo texto do anexo ao presente regulamento.

Artigo 2.º

O presente regulamento entra em vigor no terceiro dia a contar da data da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicá-vel em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 9 de Agosto de 2005.

Pela Comissão

Stavros DIMAS

Membro da Comissão

-------------------

(1) JO L 61 de 3.3.1997, p. 1. Regulamento com a última redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.º 834/2004 da Comissão (JO L 127 de 29.4.2004, p. 40).

(2) JO L 103 de 25.4.1979, p. 1. Directiva com a última redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 807/2003 (JO L 122 de 16.5.2003, p. 36).

(3) JO L 206 de 22.7.1992, p. 7. Directiva com a última redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.º 1882/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 284 de 31.10.2003, p. 1).

-------------------

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ANEXO

«ANEXO

Interpretação dos anexos A, B, C e D

1. As espécies incluídas nos anexos A, B, C e D são designadas:

a) Pelo nome da espécie; ou

b) Pelo conjunto das espécies pertencentes a um táxon superior ou a uma parte designa-

da do referido táxon.

2. A abreviatura "spp" é utilizada para designar todas as espécies de um táxon superior.

3. As outras referências a táxones superiores à espécie serão dadas unicamente a título

de informação ou para fins de classificação.

4. As espécies cujo nome se encontra impresso a negrito no anexo A constam desse

anexo em virtude do estatuto de espécies protegidas previsto pela Directiva 79/409/CEE

do Conselho (Directiva "Aves") ou pela Directiva 92/43/CEE do Conselho (Directiva "Habi-

tats").

5. As seguintes abreviaturas são utilizadas para os táxones vegetais inferiores à espécie:

a) "ssp" é utilizada para designar uma subespécie;

b) "var(s)" é utilizada para designar uma variedade ou variedades; e

c) "fa" é utilizada para designar uma forma.

6. Os símbolos "(I)", "(II)" e "(III)" colocados depois do nome de uma espécie ou de um

táxon superior indicam os anexos da Convenção em que se incluem essas espécies, con-

forme indicado nas notas 7 a 9. Na ausência de qualquer uma destas anotações, as

espécies em causa não constam dos anexos da convenção.

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7. O símbolo "(I)" colocado depois do nome de uma espécie ou de um táxon superior indi-

ca que essa espécie ou táxon consta do anexo I da Convenção.

8. O símbolo "(II)" colocado depois do nome de uma espécie ou de um táxon superior

indica que essa espécie ou táxon consta do anexo II da convenção.

9. O símbolo "(III)" colocado depois do nome de uma espécie ou de um táxon superior

indica que essa espécie ou táxon consta do anexo III da convenção. Neste caso, é igual-

mente indicado o país relativamente ao qual a espécie ou táxon superior foi incluído no

anexo III.

10. Os híbridos podem ser especificamente incluídos nos anexos mas apenas se forma-

rem populações distintas e estáveis no seu meio natural. Os animais híbridos que tenham

nas quatro gerações anteriores da sua linhagem um ou mais espécimes de espécies

incluídas nos anexos A ou B serão subordinados às disposições do presente regulamento

como se se tratassem de espécies propriamente ditas, mesmo que o híbrido em causa

não esteja especificamente incluído nos anexos.

11. Nos termos da alínea t) do artigo 2.º do presente regulamento, o símbolo "#" seguido

de um número colocado depois do nome de uma espécie ou de um táxon superior incluí-

do no anexo B ou C designa partes ou produtos derivados que, para efeitos do regula-

mento, são especificados da seguinte forma:

#1 Designa todas as partes e produtos derivados, excepto:

a) Sementes, esporos e pólen (incluindo as polinias);

b) Plântulas ou culturas de tecidos in vitro, em meio sólido ou líquido, transportadas em recipientes esterilizados; e

c) Flores cortadas de plantas reproduzidas artificialmente.

#2 Designa todas as partes e produtos derivados, excepto:

a) Sementes e pólen;

b) Plântulas ou culturas de tecidos obtidas in vitro, em meio sólido ou líquido, transporta-das em recipientes esterilizados;

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c) Flores cortadas de plantas reproduzidas artificialmente; e

d) Produtos químicos derivados e produtos farmacêuticos acabados.

#3 Designa as raízes e partes de raízes inteiras ou cortadas, excluindo partes manufactu-

radas ou produtos derivados como os pós, comprimidos, extractos, tónicos, chás e artigos

de confeitaria.

#4 Designa todas as partes e produtos derivados, excepto:

a) Sementes, com excepção das sementes de cactos mexicanos provenientes do México,

e pólen;

b) Plântulas ou culturas de tecidos obtidas in vitro, em meio sólido ou líquido, transporta-

das em recipientes esterilizados;

c) Flores cortadas de plantas reproduzidas artificialmente;

d) Frutos, suas partes e derivados de plantas naturalizadas ou reproduzidas artificialmen-te; e

e) Elementos de troncos (raquetas), suas partes e derivados, de plantas naturalizadas ou

reproduzidas artificialmente do género Opuntia, subgénero Opuntia.

#5 Designa toros, madeira de serração e folheados de madeira.

#6 Designa toros, madeira de serração e folheados de madeira e contraplacado.

#7 Designa toros, estilhas de madeira e desperdícios não transformados.

#8 Designa todas as partes e produtos derivados, excepto:

a) Sementes e pólen (incluindo as polinias);

b) Plântulas ou culturas de tecidos obtidas in vitro, em meio sólido ou líquido, transporta-

das em recipientes esterilizados;

c) Flores cortadas de plantas reproduzidas artificialmente; e

d) Frutos, suas partes e derivados de plantas reproduzidas artificialmente do género

Vanilla.

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#9 Designa todas as partes e produtos derivados, excepto:

os que ostentam uma etiqueta com o texto "Produced from Hoodia spp. material obtained

through controlled harvesting and production in collaboration with the CITES Management

Authorities of Botswana/Namibia/South Africa under agreement n.º Botsuana/NA/ZA

xxxxxx"

#10 Designa todas as partes e produtos derivados, excepto:

a) Sementes e pólen; e

b) Produtos farmacêuticos acabados.

12. A ausência de qualquer anotação depois do nome de uma espécie ou de um táxon

superior incluídos nos anexos B ou C significa que estão abrangidas todas as partes ou

produtos derivados facilmente identificáveis.

13. Dado que nenhuma das espécies nem dos táxones superiores da flora incluídos no

anexo A contém a anotação de que os seus híbridos devem ser tratados em conformida-

de com o disposto no n.º 1 do artigo 4.º do regulamento, os híbridos reproduzidos artifi-

cialmente a partir de uma ou mais dessas espécies ou táxones podem ser comercializa-

dos com um certificado de reprodução artificial e que as sementes e o pólen (incluindo as

polinias), as flores cortadas e as plântulas ou culturas de tecidos obtidas in vitro, em meio

sólido ou líquido, obtidas a partir desses híbridos e transportadas em recipientes esterili-

zados não são abrangidas pelas disposições do presente regulamento.

14. A urina, as fezes e o âmbar-cinzento que sejam produtos residuais obtidos sem a

manipulação do animal em causa, não estão subordinados às disposições do presente

regulamento.

15. No que respeita às espécies da fauna incluídas no anexo D, as disposições previstas

só são aplicáveis aos espécimes vivos e a espécimes mortos inteiros ou quase inteiros,

com excepção dos táxones que contenham a seguinte anotação, comprovativa de que

também se encontram abrangidas outras partes ou produtos derivados:

§ 1 Peles inteiras ou quase inteiras, em cru ou curtidas.

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§ 2 Penas, peles ou outras partes com penas.

16. No que respeita às espécies da flora incluídas no anexo D, as disposições só são

aplicáveis aos espécimes vivos, com excepção dos táxones que contenham a seguinte

anotação, comprovativa de que também se encontram abrangidas outras partes e produ-

tos derivados:

§ 3 Plantas frescas ou secas incluindo, se apropriado, folhas, raízes/rizomas, caules,

sementes/esporos, casca e frutos.

Anexo A

Anexo B

Anexo C

Anexo D

127

Page 130: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

FAUNA

CHORDATA (CORDADOS)

MAMMALIAMamíferos

MONOTREMATA

Tachyglossidae Taquiglossídeos

Zaglossus spp. (II) Equidnas-de-bico-curvo

DASYUROMORPHIA

Dasyuridae Dasiurídeos

Sminthopsis longicaudata (I) Rato-marsupial-de-cauda--comprida

Sminthopsis psammophila (I) Rato-marsupial-do-deserto

Thylacinidae Tilacinídeo

Thylacinus cynocephalus (pos-sivelmente extinta) (I)

Lobo da Tasmânia

PERAMELEMORPHIA

Peramelidae Peramelídeo

Chaeropus ecaudatus (possi-velmente extinta) (I)

Bandicoot-de-pés-de--porco

Macrotis lagotis (I) Bandicoot-de-orelhas-de--coelho

Macrotis leucura (I) Bandicoot-de-orelhas-e--cauda-branca

Perameles bougainville (I) Bandicoot de Bougainville

DIPROTODONTIA

Phalangeridae Falangerídeos

Phalanger orientalis (II) Cuscus-cinzento

Spilocuscus maculatus (II) Cuscus-malhado

Vombatidae Vombatídeos

Lasiorhinus krefftii (I) Vombate-de-focinho--peludo

Macropodidae Macropodídeos

Dendrolagus dorianus

Dendrolagus goodfellowi

Dendrolagus inustus (II) Canguru-arborícola-cin-zento

Dendrolagus matschiei

Dendrolagus ursinus (II) Canguru-arborícola-negro

Lagorchestes hirsutus (I) Lebre-wallaby-ruiva

Lagostrophus fasciatus (I) Lebre-wallaby-raiada

Onychogalea fraenata (I) Wallaby-de-cauda-pontia-guda

Onychogalea lunata (I) Wallaby-de-crescente

L 215/6 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 131: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Potoroidae Potoroídeos

Bettongia spp. (I) Ratos-cangurus

Caloprymnus campestris (pos-sivelmente extinta) (I)

Rato-canguru-do-deserto

SCANDENTIA

Tupaiidae Tupaiídeos

Tupaiidae spp. Tupaias ou musaranhos--arborícolas

CHIROPTERA

Phyllostomidae Filostomídeos

Platyrrhinus lineatus(III Uruguai)

Morcego-de-linhas-bran-cas

Pteropodidae Pteropodídeos

Acerodon spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Acerodon jubatus (I)

Acerodon lucifer (possivel-mente extinta) (I)

Pteropus spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Pteropus insularis (I)

Pteropus livingstonei (II)

Pteropus mariannus (I)

Pteropus molossinus (I)

Pteropus phaeocephalus (I)

Pteropus pilosus (I)

Pteropus rodricensis (II)

Pteropus samoensis (I)

Pteropus tonganus (I)

Pteropus voeltzkowi (II)

PRIMATES Primatas

PRIMATES spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Primatas

Lemuridae Lemurídeos

Lemuridae spp. (I) Lémures

Megaladapidae Megaladapídeos

Megaladapidae spp. (I)

Cheirogaleidae Quirogaleídeos

Cheirogaleidae spp. (I) Lémures-anões e lémures--ratos

Indridae Indrídeos

Indridae spp. (I) Indrises

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/7

Page 132: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Daubentoniidae Daubentoniídeos

Daubentonia madagascariensis(I)

Ai-ai

Tarsiidae Tarsiídeos

Tarsius spp. (II) Társios

Callithricidae Calitricídeos

Callimico goeldii (I) Mico de Goeldi

Callithrix aurita (I) Titi-de-orelhas-brancas

Callithrix flaviceps (I) Titi-de-cabeça-amarela

Leontopithecus spp. (I) Titis-leões

Saguinus bicolor (I) Sagui-bicolor

Saguinus geoffroyi (I)

Saguinus leucopus (I) Sagui-de-patas-brancas

Saguinus oedipus (I) Sagui-de-face-branca

Cebidae Cebídeos

Alouatta coibensis (I)

Alouatta palliata (I) Macaco-guariba da Guate-mala

Alouatta pigra (I) Bugio-preto

Ateles geoffroyi frontatus (I) Macaco-aranha de Geo-ffroy (subespécie)

Ateles geoffroyi panamensis (I) Macaco-aranha de Geo-ffroy do Panamá

Brachyteles arachnoides (I) Macaco-aranha-lanudo

Cacajao spp. (I) Uacaris

Callicebus personatus (II) Sauá

Chiropotes albinasus (I) Sagui-de-nariz-branco

Lagothrix flavicauda (I)

Saimiri oerstedii (I) Macaco-esquilo-pana-miano

Cercopithecidae Cercopitecídeos

Cercocebus galeritus (I/II)(A subespécie Cercocebusgaleritus galeritus consta doAnexo I)

Cercopithecus diana (I) Cercopiteco-diana

Cercopithecus solatus (II) Macaco-de-cauda-dourada

Colobus satanas (II)

Macaca silenus (I) Macaco-de-cauda-de-leão

Mandrillus leucophaeus (I) Dril

Mandrillus sphinx (I) Mandril

Nasalis concolor (I)

Nasalis larvatus (I) Macaco-narigudo ounásico

Presbytis potenziani (I) Semnopiteco de Mentawi

Procolobus pennantii (I/II)(A espécie consta do AnexoII mas a subespécie Procolo-bus pennantii kirkii estáincluída no Anexo I)

L 215/8 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 133: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Procolobus preussi (II)

Procolobus rufomitratus (I)

Pygathrix spp. (I)

Semnopithecus entellus (I) Entelo

Trachypithecus francoisi (II)

Trachypithecus geei (I) Semnopiteco-dourado

Trachypithecus johnii (II)

Trachypithecus pileatus (I) Semnopiteco-de-capuz

Hylobatidae Hilobatídeos

Hylobatidae spp. (I) Gibões

Hominidae Hominídeos

Gorilla gorilla (I) Gorila

Pan spp. (I) Chimpanzés

Pongo pygmaeus (I) Orangotango

XENARTHRA

Myrmecophagidae Mirmecofagídeos

Myrmecophaga tridactyla (II) Urso-formigueiro-gigante

Tamandua mexicana(III Guatemala)

Tamanduá

Bradypodidae Bradipodídeos

Bradypus variegatus (II) Preguiça-ai

Megalonychidae Megaloniquídeos

Choloepus hoffmanni(III Costa Rica)

Preguiça-real

Dasypodidae Dasipodídeos

Cabassous centralis (III CostaRica)

Cabassous tatouay(III Uruguai)

Tatu-de-rabo-mole-grande

Chaetophractus nationi (II) (Foiestabelecida uma quota deexportação anual zero.Todos os espécimes serãoconsiderados espécimes deespécies incluídas no AnexoA e o seu comércio seráregulado em conformidade)

Priodontes maximus (I) Tatu-gigante

PHOLIDOTA

Manidae Manídeos

Manis spp. (II)(Foi estabelecida uma quotade exportação anual zeropara Manis crassicaudata,Manis pentadactyla e Manisjavanica no que se refere aespécimes retiradas do seumeio natural e comerciali-zadas para fins principal-mente comerciais)

Pangolins

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/9

Page 134: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

LAGOMORPHA

Leporidae Leporídeos

Caprolagus hispidus (I) Lebre do Nepal

Romerolagus diazi (I) Coelho-dos-vulcões

RODENTIA

Sciuridae Ciurídeos

Cynomys mexicanus (I) Cão da pradaria mexicano

Epixerus ebii (III Gana)

Marmota caudata (III Índia)

Marmota himalayana(III Índia)

Ratufa spp. (II) Esquilos gigantes

Sciurus deppei (III Costa Rica) Esquilo de Deppe

Anomaluridae Anomalurídeos

Anomalurus beecrofti(III Gana)

Anomalurus derbianus(III Gana)

Anomalurus pelii (III Gana)

Idiurus macrotis (III Gana)

Muridae Murídeos

Leporillus conditor (I) Rato-arquitecto

Pseudomys praeconis (I) Falso murganho da baía deShark

Xeromys myoides (I) Falso rato-de-água

Zyzomys pedunculatus (I) Rato-de-cauda-grossa

Hystricidae Histricídeos

Hystrix cristata (III Gana) Porco-espinho-africano

Erethizontidae Eretizontídeos

Sphiggurus mexicanus(III Honduras)

Sphiggurus spinosus(III Uruguai)

Agoutidae Agutídeos

Agouti paca (III Honduras) Paca

Dasyproctidae Dasiproctídeos

Dasyprocta punctata(III Honduras)

Agouti

Chinchillidae Chinchilídeos

Chinchilla spp. (I) (Os espé-cimes da forma domésticanão estão subordinados àsdisposições do presenteregulamento)

Chinchilas

L 215/10 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 135: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

CETACEA Cetáceos

CETACEA spp. (I/II) (1) Cetáceos

CARNIVORA

Canidae Canídeos

Canis aureus (III Índia) Chacal-dourado

Canis lupus (I/II)(Todas as populações,excepto as de Espanha, anorte do Douro e da Grécia,a norte do paralelo 39o. Aspopulações do Butão, Índia,Nepal e Paquistão constamdo Anexo I; as restantespopulações são inscritas noAnexo II)

Canis lupus (II) (Populaçõesda Espanha, a norte doDouro e da Grécia, a nortedo paralelo 39o)

Lobo

Canis simensis Lobo da Etiópia

Cerdocyon thous (II) Cachorro-do-mato

Chrysocyon brachyurus (II) Lobo-de-crineira

Cuon alpinus (II) Raposa-asiática-dos-mon-tes

Pseudalopex culpaeus (II) Raposa-caranguejeira

Pseudalopex griseus (II) Raposa-cinzenta daArgentina

Pseudalopex gymnocercus (II) Graxaim-do-campo

Speothos venaticus (I) Cão-dos-matos

Vulpes bengalensis (III Índia)

Vulpes cana (II) Raposa de Blanford

Vulpes zerda (II) Feneco

Ursidae Ursídeos

Ursidae spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A

Ursos

Ailuropoda melanoleuca (I) Panda-gigante

Ailurus fulgens (I) Panda-pequeno

Helarctos malayanus (I) Urso-malaio ou doscoqueiros

Melursus ursinus (I) Urso-beiçudo

Tremarctos ornatus (I) Urso-de-óculos

Ursus arctos (I/II)(Apenas estão incluídas noAnexo I as populações doButão, China, México eMongólia e a subespécieUrsus arctus isabellinus; asrestantes populações e sub-espécies estão inscritas noAnexo II).

Urso-pardo

Ursus thibetanus (I) Urso-tibetano ou decoleira

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/11

Page 136: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Procyonidae Procionídeos

Bassaricyon gabbii (III CostaRica)

Bassariscus sumichrasti(III Costa Rica)

Nasua narica (III Honduras) Quati

Nasua nasua solitaria(III Uruguai)

Quati do Sul do Brasil

Potos flavus (III Honduras) Jupará

Mustelidae Mustelídeos

Lutrinae Lontras

Lutrinae spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Lontras

Aonyx congicus (I) (Apenas aspopulações dos Camarões eda Nigéria; as restantespopulações estão incluídasno Anexo B)

Enhydra lutris nereis (I) Lontra-marinha (Cali-fórnia)

Lontra felina (I) Lontra-marinha

Lontra longicaudis (I) Lontra-de-cauda-comprida

Lontra provocax (I) Lontra-chilena

Lutra lutra (I) Lontra-europeia

Pteronura brasiliensis (I) Lontra-gigante do Brasil

Mellivorinae Ratéis

Mellivora capensis(III Botsuana/Gana)

Ratel-africano

Mephitinae Gambás

Conepatus humboldtii (II) Gambá da Patagónia

Mustelinae Furões, tourões

Eira barbara (III Honduras) Irara

Galictis vittata (III Costa Rica) Furão

Martes flavigula (III Índia)

Martes foina intermedia(III Índia)

Martes gwatkinsii (III Índia)

Mustela nigripes (I) Toirão-de-patas-pretas

Viverridae Viverrídeos

Arctictis binturong (III Índia) Binturongue

Civettictis civetta (III Botsuana)

Cryptoprocta ferox (II) Grande fossa

Cynogale bennettii (II) Lontra-almiscareira daSumatra

Eupleres goudotii (II) Manguço de Goudot

Fossa fossana (II) Almiscareiro-fossa

L 215/12 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 137: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Hemigalus derbyanus (II) Almiscareiro-listado deDerby

Paguma larvata (III Índia)

Paradoxurus hermaphroditus(III Índia)

Paradoxurus jerdoni (III Índia)

Prionodon linsang (II) Almiscareiro-listado ouraiado

Prionodon pardicolor (I) Linsang-malhado

Viverra civettina (III Índia)

Viverra zibetha (III Índia)

Viverricula indica (III Índia)

Herpestidae Herpestídeos

Herpestes brachyurus fuscus(III Índia)

Herpestes edwardsii (III Índia)

Herpestes javanicus auropunc-tatus (III Índia)

Herpestes smithii (III Índia)

Herpestes urva (III Índia)

Herpestes vitticollis (III Índia)

Hyaenidae Hienídeos

Proteles cristatus (III Botsuana) Protelo

Felidae Felídeos

Felidae spp. (II) (Excepto paraas espécies incluídas noAnexo A. Os espécies daforma doméstica não sãosubordinados às disposiçõesdo presente regulamento)

Felídeos

Acinonyx jubatus (I) (As quo-tas anuais de exportaçãopara os espécimes vivos etrofeus de caça são asseguintes: Botsuana: 5;Namíbia: 150; Zimbabwe:50. O comércio dessasespécies está subordinado aodisposto no no 1 do artigo4o do presente regulamento.)

Chita

Caracal caracal (I) (Apenas apopulação da Ásia; as res-tantes populações estãoincluídas no Anexo B)

Caracal

Catopuma temminckii (I) Gato-bravo-dourado daÁsia

Felis nigripes (I) Gato-bravo-de-patas--negras

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/13

Page 138: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Felis silvestris (II) Gato-bravo

Herpailurus yaguarondi (I)(Apenas as populações daAmérica Central e do Norte;as restantes populaçõesestão incluídas no Anexo B)

Gato-mourisco ou jagua-rundi

Leopardus pardalis (I) Ocelote

Leopardus tigrinus (I) Ocelote-pequeno-tigrado

Leopardus wiedii (I) Margai

Lynx lynx (II) Lince-boreal

Lynx pardinus (I) Lince-ibérico

Neofelis nebulosa (I) Pantera-nebulosa

Oncifelis geoffroyi (I) Gato-do-mato

Oreailurus jacobita (I) Gato-bravo dos Andes

Panthera leo persica (I) Leão-asiático

Panthera onca (I) Jaguar

Panthera pardus (I) Leopardo

Panthera tigris (I) Tigre

Pardofelis marmorata (I) Gato-bravo-marmeorado

Prionailurus bengalensis ben-galensis (I) (Apenas as popu-lações do Bangladesh, daÍndia e Tailândia; as restantespopulações são incluídas noAnexo B.)

Gato-leopardo-chinês

Prionailurus bengalensis irio-motensis (II)

Prionailurus planiceps (I) Gato-bravo-de-cabeça--chata

Prionailurus rubiginosus (I)(Apenas a população daÍndia; as restantes popula-ções estão incluídas noAnexo B.)

Gato-leopardo-indiano-de--pêlo-ruivo

Puma concolor coryi (I) Puma da Florida

Puma concolor costaricensis (I) Puma da América Central

Puma concolor couguar (I) Puma do Leste da Américado Norte

Uncia uncia (I) Irbis ou leopardo-das--neves

Otariidae Otariídeos

Arctocephalus spp (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A)

Otárias

Arctocephalus philippii (II)

Arctocephalus townsendi (I) Otária-americana

Odobenidae Odobenídeos

Odobenus rosmarus(III Canadá)

Morsa

L 215/14 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 139: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Phocidae Focídeos

Mirounga leonina (II) Elefante-marinho-meridi-onal

Monachus spp. (I) Focas-monge

PROBOSCIDEA

Elephantidae Elefantídeos

Elephas maximus (I) Elefante-asiático

Loxodonta africana (I) —(Excepto para as populaçõesdo Botsuana, da Namíbia,África do Sul e do Zim-babwe, que são incluídas noAnexo B)

Loxodonta africana (II)(Apenas as populações doBotsuana, da Namíbia, daÁfrica do Sul (2) e do Zim-babwe (3); as restantespopulações são incluídas noAnexo A)

Elefante-africano

SIRENIA

Dugongidae Dugongídeos

Dugong dugon (I) Dugongo

Trichechidae Triquequídeos

Trichechidae spp. (I/II) (Triche-chus inunguis e Trichechusmanatus são incluídas noAnexo I. Trichechus senega-lensis é incluída no Anexo II.)

Manatins

PERISSODACTYLA

Equidae Equídeos

Equus africanus (I) (Exclui aforma domesticada desig-nada Equus asinus, que nãoestá sujeita às disposições dopresente regulamento.)

Burro-africano

Equus grevyi (I) Grande zebra do Grevy

Equus hemionus (I/II) (Aespécie está incluída noAnexo II mas a subespécieEquus hemionus hemionusconsta do Anexo I)

Hemíono

Equus kiang (II)

Equus onager (II) (Exceptopara as subespécies incluídasno Anexo A)

Ónagro

Equus onager khur (I) Hemíono-indiano

Equus przewalskii (I) Cavalo-selvagem da Mon-gólia

Equus zebra hartmannae (II) Zebra de Hartmann

Equus zebra zebra (I) Zebra-da-montanha doCabo

Tapiridae Tapirídeos

Tapiridae spp. (I) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo B)

Tapires

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/15

Page 140: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Tapirus terrestris (II) Tapir-amazónico

Rhinocerotidae Rinocerotídeos

Rhinocerotidae spp. (I)(Excepto para as subespéciesincluídas no Anexo B)

Rinocerontes

Ceratotherium simum simum(II) (Apenas as populaçõesda África do Sul e daSuazilândia; as restantespopulações são incluídas noAnexo A. Exclusivamentepara o efeito de autorizar ocomércio internacional deanimais vivos para destinosapropriados e aceitáveis e ocomércio de trofeus de caça.Os restantes espécimes serãoconsiderados espécimes deespécies incluídas no AnexoA e o seu comércio seráregulado em conformidade)

Rinoceronte-branco

ARTIODACTYLA

Tragulidae Tragulídeos

Hyemoschus aquaticus(III Gana)

Suidae Suídeos

Babyrousa babyrussa (I) Babirussa das Celebes

Sus salvanius (I) Javali-pigmeu

Tayassuidae Taiassuídeos

Tayassuidae spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A e excluindo aspopulações de Pecari tajacudo México e dos EstadosUnidos, que não são incluí-das nos anexos do presenteregulamento) —

Pecaris

Catagonus wagneri (I) Pecari do Chaco

Hippopotamidae Hipopotamídeos

Hexaprotodon liberiensis (II) Hipopótamo-anão

Hippopotamus amphibius (II) Hipopótamo

Camelidae Camelídeos

Lama guanicoe (II) Guanaco

L 215/16 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 141: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Vicugna vicugna (I) (Exceptopara as populações daArgentina [a população dasprovíncias de Jujuy e Cata-marca e as populações emsemi‑cativeiro das provínciasde Jujuy, Salta, Catamarca, LaRioja e San Juan]; Bolívia[toda a população]; Chile[população da PrimeraRegión]; e Peru [toda apopulação], que estãoincluídas no Anexo B)

Vicugna vicugna (II) (Apenasas populações da Argen-tina (4)[[a população dasprovíncias de Jujuy e Cata-marca e as populações emsemi‑cativeiro das provínciasde Jujuy, Salta, Catamarca, LaRioja e San Juan]; Bolívia (5)[toda a população]; Chile (6)[população da PrimeraRegión]; Peru (7)[toda apopulação]; as restantespopulações estão incluídasno Anexo A)

Vicunha

Moschidae Mosquídeos

Moschus spp. (I) (Apenas aspopulações do Afeganistão,Butão, da Índia, de Mianmar,do Nepal e Paquistão; asrestantes populações sãoincluídas no Anexo B)

Moschus spp. (II) (Exceptopara as populações do Afe-ganistão, Butão, da Índia, deMianmar, do Nepal ePaquistão que estão incluídasno Anexo A)

Almiscareiros

Cervidae Cervídeos

Axis calamianensis (I) Veado-porco-calamiano

Axis kuhlii (I) Veado-porco de Kuhl

Axis porcinus annamiticus (I) Veado-porco da Tailândia

Blastocerus dichotomus (I) Cervo-dos-pântanos

Cervus duvaucelii (I) Barazinga

Cervus elaphus bactrianus (II) Veado do Turquestão

Cervus elaphus barbarus(III Tunísia)

Cervus elaphus hanglu (I) Veado de Cachemira

Cervus eldii (I) Veado de Eld

Dama mesopotamica (I) Gamo-persa

Hippocamelus spp. (I) Veados dos Andes

Mazama americana cerasina(III Guatemala)

Megamuntiacus vuquanghensis(I)

Muntiacus crinifrons (I)

Odocoileus virginianus mayen-sis (III Guatemala)

Ozotoceros bezoarticus (I) Veado-campeiro

Pudu mephistophiles (II) Pudu do Norte

Pudu puda (I) Pudu do Sul

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/17

Page 142: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Antilocapridae Antilocaprídeos

Antilocapra americana (I)(Apenas a população doMéxico; mais nenhumapopulação é incluída nosanexos do presente regula-mento)

Prongorne da Califórnia

Bovidae Bovídeos

Addax nasomaculatus (I) Ádax

Ammotragus lervia (II) Audade

Bison bison athabascae (II) Bisonte-das-florestas

Antilope cervicapra (III Nepal) Cervicapra

Bos gaurus (I) (Exclui a formadomesticada designada Bosfrontalis, que não está sujeitaàs disposições do presenteregulamento.)

Bisonte-indiano

Bos mutus (I) (Exclui a formadomesticada designada Bosgrunniens, que não estásujeita às disposições dopresente regulamento.)

Iaque-selvagem

Bos sauveli (I)

Bubalus arnee (III Nepal)(Exclui a forma domesticadadesignada Bubalus bubalis,que não está sujeita àsdisposições do presenteregulamento.)

Bubalus depressicornis (I) Búfalo-das-planícies

Bubalus mindorensis (I) Tamarau

Bubalus quarlesi (I) Búfalo-das-montanhas

Budorcas taxicolor (II° Takin

Capra falconeri (I) Markhor

Cephalophus dorsalis (II)

Cephalophus jentinki (I)

Cephalophus monticola (II) Cabrito-azul

Cephalophus ogilbyi (II)

Cephalophus silvicultor (II)

Cephalophus zebra (II)

Damaliscus lunatus (III Gana) Mizanze

Damaliscus pygargus pygargus(II)

Bontebok

Gazella cuvieri (III Tunísia)

Gazella dama (I) Gazela-dama

Gazella dorcas (III Tunísia)

Gazella leptoceros (III Tunísia)

Hippotragus niger variani (I) Palanca-negra-gigante

Kobus leche (II) Cobolechwe

Naemorhedus baileyi (I)

L 215/18 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 143: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Naemorhedus caudatus (I)

Naemorhedus goral (I) Camurça-cinzenta

Naemorhedus sumatraensis (I)

Oryx dammah (I) Órix-de-cimitarra

Oryx leucoryx (I) Órix-branco

Ovis ammon (II) (Exceptopara as subespécies incluídasno Anexo A)

Muflão

Ovis ammon hodgsonii (I) Muflão do Himalaia

Ovis ammon nigrimontana (I)

Ovis canadensis (II) (Apenaspara a população do México;não é incluída nos anexos dopresente regulamentonenhuma outra população)

Muflão das MontanhasRochosas

Ovis orientalis ophion (I) Muflão de Chipre

Ovis vignei (II) (Excepto paraas subespécies incluídas noAnexo A)

Ovis vignei vignei (I) Muflão de Ladak

Pantholops hodgsonii (I) Chiru

Pseudoryx nghetinhensis (I)

Rupicapra pyrenaica ornata (I) Camurça

Saiga tatarica (II) Saiga

Tetracerus quadricornis(III Nepal)

Antílope-quatro-cornos

Tragelaphus eurycerus(III Gana)

Bongo

Tragelaphus spekii (III Gana) Sitatunga

AVESAves

STRUTHIONIFORMES

Struthionidae Estrutionídeos

Struthio camelus (I) (Apenaspara as populações daArgélia, do Burquina Faso,dos Camarões, da RepúblicaCentro-Africana, do Chade,Mali, da Mauritânia, de Mar-rocos, do Níger, da Nigéria,do Senegal e Sudão; asrestantes populações nãosão incluídas nos anexos dopresente regulamento)

Avestruz do Norte deÁfrica

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/19

Page 144: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

RHEIFORMES

Rheidae Reídeos

Rhea americana (II) Nandu

Rhea pennata (I) (Exceptopara as populações de Rheapennata pennata da Argentinae do Chile, que são incluídasno Anexo B)

Ema

Rhea pennata pennata (II)(Apenas as populações daArgentina e do Chile)

TINAMIFORMES

Tinamidae Tinamídeos

Tinamus solitarius (I) Tinamu solitário oumacuco

SPHENISCIFORMES

Spheniscidae Esfeniscídeos

Spheniscus demersus (II) Pinguim de Angola

Spheniscus humboldti (I) Pinguim de Humboldt

PODICIPEDIFORMES

Podicipedidae Podicipedídeos

Podilymbus gigas (I) Mergulhão do lago Atitlam

PROCELLARIIFORMES

Diomedeidae Diomedeídeos

Diomedea albatrus (I) Albatroz-de-cauda-curta

PELECANIFORMES

Pelecanidae Pelecanídeos

Pelecanus crispus (I) Pelicano-frisado

Sulidae Sulídeos

Papasula abbotti (I) Alcatraz de Abbott

Fregatidae Fregatídeos

Fregata andrewsi (I) Fragata da ilha de Natal

CICONIIFORMES

Ardeidae Ardeídeos

Ardea goliath (III Gana) Garça-goliath

Bubulcus ibis (III Gana) Garça-boieira

Casmerodius albus(III Gana)

Graça-branca-grande

Egretta garzetta (III Gana) Graça-branca-pequena

Balaenicipitidae Balenicipitídeos

Balaeniceps rex (II) Bico-em-sapato

L 215/20 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 145: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Ciconiidae Ciconiídeos

Ciconia boyciana (I) Cegonha-de-bico-preto

Ciconia nigra (II) Cegonha-negra ou cego-nha-preta

Ciconia stormi

Ephippiorhynchus senegalensis(III Gana)

Jabiru mycteria (I) Jaburu

Leptoptilos crumeniferus(III Gana)

Marabu-africano

Leptoptilos dubius Marabu da Índia

Mycteria cinerea (I)

Threskiornithidae Tresquiornitídeos

Bostrychia hagedash (III Gana)

Bostrychia rara (III Gana)

Eudocimus ruber (II) Guará

Geronticus calvus (II) Íbis-calvo da África do Sul

Geronticus eremita (I) Íbis-calvo

Nipponia nippon (I) Íbis-branco do Japão

Platalea leucorodia (II) Colhereiro

Pseudibis gigantea

Threskiornis aethiopicus(III Gana)

Íbis-sagrado

Phoenicopteridae Fenicopterídeos

Phoenicopteridae spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A)

Flamingos

Phoenicopterus ruber (II) Flamingo de Cuba ou fla-mingo-comum

ANSERIFORMES

Anatidae Anatídeos

Alopochen aegyptiacus(III Gana)

Ganso do Egipto

Anas acuta (III Gana) Arrabio

Anas aucklandica (I) Marrequinha-terrestre dasilhas Auckland

Anas bernieri (II) Marrequinha-malgaxe deBernier

Anas capensis (III Gana)

Anas clypeata (III Gana) Pato-trombeteiro ou patotrombeiro

Anas crecca (III Gana) Marrequinho-comum

Anas formosa (II) Pato de Baikal

Anas laysanensis (I) Pato de Laysan

Anas oustaleti (I) Pato de Oustalet

Anas penelope (III Gana) Piadeira

Anas querquedula(III Gana)

Marreco

Aythya innotata

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/21

Page 146: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Aythya nyroca (III Gana) Zarro-castanho

Branta canadensis leucopareia(I)

Ganso do Canadá das ilhasAleutas

Branta ruficollis (II) Ganso-de-pescoço-ruivo

Branta sandvicensis (I) Ganso do Havai

Cairina moschata(III Honduras)

Pato-do-mato

Cairina scutulata (I) Pato-de-asas-brancas

Coscoroba coscoroba (II) Cisne-coscoroba

Cygnus melanocorypha (II) Cisne-de-pescoço-preto

Dendrocygna arborea (II) Pato-arborícola-de-bico--preto

Dendrocygna autumnalis(III Honduras)

Marreca-asa-branca

Dendrocygna bicolor (III Gana//Honduras)

Marreca-caneleira

Dendrocygna viduata(III Gana)

Marreca-viúva

Mergus octosetaceus Pato-mergulhão

Nettapus auritus (III Gana)

Oxyura jamaicensis Pato-rabo-alçado-ameri-cano

Oxyura leucocephala (II) Pato-rabo-alçado

Plectropterus gambensis(III Gana)

Pteronetta hartlaubii (III Gana)

Rhodonessa caryophyllacea(possivelmente extinta) (I)

Pato-de-cabeça-rosada

Sarkidiornis melanotos (II) Pato de Caríncula

Tadorna cristata

FALCONIFORMES Falconiformes

FALCONIFORMES spp. (II)— (Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A e parauma espécie da família Cat-hartidae incluída no AnexoC; as outras espécies dessafamília não são incluídas nosanexos do presente regula-mento)

Aves de presa

Cathartidae Catartídeos

Gymnogyps californianus (I) Condor da Califórnia

Sarcoramphus papa(III Honduras)

Urubu-rei

Vultur gryphus (I) Condor dos Andes

Pandionidae Pandionídeos

Pandion haliaetus (II) Águia-pesqueira

Accipitridae Acipitrídeos

Accipiter brevipes (II) Gavião-grego

Accipiter gentilis (II) Açor

Accipiter nisus (II) Gavião

L 215/22 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 147: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Aegypius monachus (II) Abutre-preto

Aquila adalberti (I) Águia-imperial-ibérica

Aquila chrysaetos (II) Águia-real

Aquila clanga (II) Águia-gritadeira

Aquila heliaca (I) Águia-imperial

Aquila pomarina (II) Águia-pomarina

Buteo buteo (II) Águia-de-asa-redonda

Buteo lagopus (II) Bútio-calçado

Buteo rufinus (II) Bútio-mouro

Chondrohierax uncinatus wil-sonii (I)

Águia de Wilson

Circaetus gallicus (II) Águia-cobreira

Circus aeruginosus (II) Tartaranhão-dos-pauis

Circus cyaneus (II) Tartaranhão-azulado

Circus macrourus (II) Tartaranhão-de-peito--branco

Circus pygargus (II) Tartaranhão-caçador

Elanus caeruleus (II) Peneireiro-cinzento

Eutriorchis astur (II)

Gypaetus barbatus (II) Quebra-osso

Gyps fulvus (II) Grifo

Haliaeetus spp. (I/II) (aHaliaeetus albicilla estáincluída no Anexo I; asrestantes espécies estãoincluídas no Anexo II)

Harpia harpyja (I) Hárpia

Hieraaetus fasciatus (II) Águia de Bonelli

Hieraaetus pennatus (II) Águia-calçada

Leucopternis occidentalis (II)

Milvus migrans (II) Milhafre-preto

Milvus milvus (II) Milhafre-real ou milhano

Neophron percnopterus (II) Abutre do Egipto

Pernis apivorus (II) Falcão-abelheiro

Pithecophaga jefferyi (I) Águia-papa-macacos-fili-pina

Falconidae FalconídeosFalco araea (I) Peneireiro das Seicheles

Falco biarmicus (II) Alfaneque ou borni

Falco cherrug (II) Falcão-sacre

Falco columbarius (II) Esmerilhão

Falco eleonorae (II) Falcão-da-rainha

Falco jugger (I)

Falco naumanni (II) Peneireiro-das-torres

Falco newtoni (I) (Apenas apopulação das Seicheles)

Peneireiro de Aldabra

Falco pelegrinoides (I) Falcão-tagarote

Falco peregrinus (I) Falcão-peregrino

Falco punctatus (I) Peneireiro da ilha Maurícia

Falco rusticolus (I) Falcão-gerifalte

Falco subbuteo (II) Ógea

Falco tinnunculus (II) Peneireiro-vulgar

Falco vespertinus (II) Falcão-de-pés-vermelhos

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/23

Page 148: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

GALLIFORMES

Megapodiidae Megapodiídeos

Macrocephalon maleo (I) Megapódio-de-cabeça--grande

Cracidae Crax spp.* (-/III) (As seguin-tes espécies são incluídas noAnexo III: Crax alberti, Craxdaubentoni e Crax globulosapara a Colômbia e Crax rubrapara a Colômbia, Costa Rica,Guatemala e Honduras)

Cracídeos

Crax alberti (III Colômbia)

Crax blumenbachii (I) Mutum-de-bico-vermelho

Mitu mitu (I) Mutum-de-Alagoas

Oreophasis derbianus (I) Penélope-cornuda

Ortalis vetula (III Guatemala//Honduras)

Aracuã

Pauxi spp. (-/III) (Pauxi pauxiestá incluída no AnexoIII para a Colômbia)

Penelope albipennis (I)

Penelope purpurascens(III Honduras)

Jacu

Penelopina nigra(III Guatemala)

Pipile jacutinga (I) Jacutinga

Pipile pipile (I) Jacupara

Phasianidae Fasianídeos

Agelastes meleagrides(III Gana)

Agriocharis ocellata(III Guatemala)

Peru-ocelado

Arborophila charltonii(III Malásia)

Arborophila orientalis(III Malásia)

Argusianus argus (II) Faisão-argus

Caloperdix oculea (III Malásia)

Catreus wallichii (I) Faisão de Wallich

Colinus virginianus ridgwayi (I) Colino da Virgínia damascarilha

Crossoptilon crossoptilon (I) Faisão-branco da Manchú-ria

Crossoptilon harmani (I)

Crossoptilon mantchuricum (I) Faisão da Manchúria

Gallus sonneratii (II) Galo de Sonnerat

Ithaginis cruentus (II) Faisão-sanguíneo

Lophophorus impejanus (I) Faisão-monal dos Hima-laias

Lophophorus lhuysii (I) Faisão-monal-chinês

Lophophorus sclateri (I) Faisão-monal de Sclater

L 215/24 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 149: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Lophura bulweri Faisão de Bulwer

Lophura diardi Falcão-siamês

Lophura edwardsi (I) Faisão de Edwards

Lophura erythrophthalma(III Malásia)

Lophura hatinhensis Faisão do Vietname

Lophura hoogerwerfi

Lophura ignita (III Malásia)

Lophura imperialis (I) Faisão-imperial

Lophura inornata Faisão de Salvadori

Lophura leucomelanos

Lophura swinhoii (I) Faisão de Swinhoe

Melanoperdix nigra(III Malásia)

Odontophorus strophium

Ophrysia superciliosa

Pavo muticus (II) Faisão-verde de Java

Polyplectron bicalcaratum (II) Faisão-esporeiro-cinzento

Polyplectron emphanum (I) Faisão-esporeiro de Pala-wan

Polyplectron germaini (II) Faisão-esporeiro de Ger-main

Polyplectron inopinatum(III Malásia)

Polyplectron malacense (II) Faisão-esporeiro da Malá-sia

Polyplectron schleiermacheri (II)

Rheinardia ocellata (I)

Rhizothera longirostris(III Malásia)

Rollulus rouloul (III Malásia)

Syrmaticus ellioti (I) Faisão de Elliot

Syrmaticus humiae (I) Faisão de Hume

Syrmaticus mikado (I) Faisão-mikado

Tetraogallus caspius (I) Galo-nival do Cáspio

Tetraogallus tibetanus (I) Faisão-nival do Tibete

Tragopan blythii (I) Faisão-tragopan de Blyth

Tragopan caboti (I) Faisão-tragopan-arlequim

Tragopan melanocephalus (I) Faisão-tragopan-ocidental

Tragopan satyra (III Nepal) Faisão-tragopan-satyr

Tympanuchus cupido attwateri(I)

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/25

Page 150: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

GRUIFORMES

Gruidae Gruídeos

Gruidae spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Grous

Grus americana (I) Grou-branco da América

Grus canadensis (I/II) (Aespécie é incluída no AnexoII mas as subespécies Gruscanadensis nesiotes e Gruscanadensis pulla constam doAnexo I)

Grou-canadiano

Grus grus (II) Grou-comum

Grus japonensis (I) Grou da Manchúria ougrou-branco

Grus leucogeranus (I) Grou-siberiano

Grus monacha (I) Grou-monge

Grus nigricollis (I) Grou-de-pescoço-preto

Grus vipio (I) Grou-de-pescoço-branco

Rallidae Ralídeos

Gallirallus sylvestris (I) Frango-de-água da ilha deLord Howe

Rhynochetidae Rinoquetídeos

Rhynochetos jubatus (I) Cagu

Otididae Otidídeos

Otididae spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Abetardas

Ardeotis nigriceps (I) Abetarda-indiana-grande

Chlamydotis undulata (I) Abetarda-moura

Eupodotis indica (II)

Eupodotis bengalensis (I) Abetarda de Bengala

Otis tarda (II) Abetarda

Tetrax tetrax (II) Sisão

CHARADRIIFORMES

Burhinidae Burrinídeos

Burhinus bistriatus(III Guatemala)

Téu-téu-da-savana

Scolopacidae Escolopacídeos

Numenius borealis (I) Maçarico-esquimó

Numenius tenuirostris (I) Maçarico-de-bico-fino

Tringa guttifer (I) Perua-verde-pintada

Laridae Larídeos

Larus relictus (I) Gaivota da Mongólia

L 215/26 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 151: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

COLUMBIFORMES

Columbidae Columbídeos

Caloenas nicobarica (I) Pombo de Nicobar

Columba caribaea

Claravis godefrida Pomba-de-espelho ouparuru

Columba guinea (III Gana)

Columba iriditorques (III Gana)

Columba livia (III Gana) Pombo-da-rocha

Columba mayeri (III Maurícia) Pombo da Maurícia

Columba unicincta (III Gana)

Didunculus strigirostris

Ducula mindorensis (I) Pomba-imperial de Min-doro

Gallicolumba luzonica (II) Rola-apunhalada

Goura spp. (II)

Leptotila wellsi

Oena capensis (III Gana) Pomba-máscara-de-ferro

Streptopelia decipiens(III Gana)

Streptopelia roseogrisea(III Gana)

Rola-de-colar

Streptopelia semitorquata(III Gana)

Streptopelia senegalensis(III Gana)

Rola do Senegal

Streptopelia turtur(III Gana)

Rola-brava

Streptopelia vinacea (III Gana)

Treron calva (III Gana)

Treron waalia (III Gana)

Turtur abyssinicus (III Gana)

Turtur afer (III Gana)

Turtur brehmeri (III Gana)

Turtur tympanistria (III Gana)

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/27

Page 152: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

PSITTACIFORMES Psitaciformes

PSITTACIFORMES spp. (II)—(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A eAnexo C e excluindo aAgapornis roseicollis, a Melop-sittacus undulatus e a Nym-phicus hollandicus, que nãosão incluídas nos anexos dopresente regulamento)

Psitaciformes

Psittacidae Psitacídeos

Amazona arausiaca (I)

Amazona barbadensis (I) Papagaio dos Barbados

Amazona brasiliensis (I) Papagaio do Brasil oupapagaio-de-cara-roxa

Amazona finschi (I) Papagaio finschi

Amazona guildingii (I) Papagaio de São Vicente

Amazona imperialis (I) Papagaio-imperial

Amazona leucocephala (I) Papagaio de Cuba

Amazona ochrocephala auro-palliata (I)

Amazona ochrocephala beli-zensis (I)

Amazona ochrocephala cari-baea (I)

Amazona ochrocephala oratrix(I)

Amazona ochrocephala parvi-pes (I)

Amazona ochrocephala tres-mariae (I)

Amazona pretrei (I) Papagaio-de-faces-verme-lhas ou papagaio-da-serra

Amazona rhodocorytha (I) Chauá-verdadeiro

Amazona tucumana (I)

Amazona versicolor (I) Papagaio-versicolor

Amazona vinacea (I) Papagaio-cor-de-vinho

Amazona viridigenalis (I)

Amazona vittata (I) Papagaio-de-faixa-verme-lha

Anodorhynchus spp. (I) Araras-azuis

Ara ambigua (I)

Ara glaucogularis (I) Arara-de-garganta-azul

Ara macao (I) Arara-vermelha

Ara militaris (I) Arara-militar

Ara rubrogenys (I) Arara-de-fronte-vermelha

Cacatua goffini (I)

Cacatua haematuropygia (I) Catatua das Filipinas

Cacatua moluccensis (I) Catatua das Molucas

L 215/28 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 153: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Cacatua sulphurea (I)

Cyanopsitta spixii (I) Arara de Spix

Cyanoramphus forbesi (I)

Cyanoramphus novaezelandiae(I)

Periquito-de-cabeça-ver-melha

Cyclopsitta diophthalma coxeni(I)

Eos histrio (I)

Eunymphicus cornutus (I)

Geopsittacus occidentalis (pos-sivelmente extinta) (I)

Periquito-nocturno

Guarouba guarouba (I) Ararajuba

Neophema chrysogaster (I) Periquito-de-barriga--laranja

Ognorhynchus icterotis (I)

Pezoporus wallicus (I) Periquito-terrícola

Pionopsitta pileata (I) Periquito-orelhudo

Probosciger aterrimus (I)

Propyrrhura couloni (I)

Propyrrhura maracana (I) Maracanã-verdadeira

Psephotus chrysopterygius (I) Periquito-de-asas-douradas

Psephotus dissimilis (I)

Psephotus pulcherrimus (pos-sivelmente extinta) (I)

Periquito-do-paraíso

Psittacula echo (I) Periquito da Maurícia

Psittacula krameri (III Gana) Periquito-de-colar-rosa ouperiquito-rabijunco

Pyrrhura cruentata (I) Periquito-de-garganta-azul

Rhynchopsitta spp. (I) Papagaios-de-bico-grosso

Strigops habroptilus (I) Papagaio-mocho

Vini spp. (I/II) (Vini ultrama-rina consta do Anexo I, asrestantes espécies constamdo Anexo II)

CUCULIFORMES

Musophagidae Musofagídeos

Corythaeola cristata (III Gana)

Crinifer piscator (III Gana)

Musophaga porphyreolopha (II) Turaco-de-crista-púrpura

Musophaga violacea (III Gana)

Tauraco spp. (II)(Excepto paraas espécies incluídas noAnexo A)

Turacos

Tauraco bannermani (II)

STRIGIFORMES Estrigiformes

STRIGIFORMES spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A)

Estrigiformes

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/29

Page 154: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Tytonidae Titonídeos

Tyto alba (II) Coruja-das-torres

Tyto soumagnei (I) Coruja de Madagáscar

Strigidae Estrigídeos

Aegolius funereus (II) Mocho de Tengmalm

Asio flammeus (II) Coruja-do-nabal

Asio otus (II) Bufo-pequeno

Athene blewitti (I) Mocho-das-florestas

Athene noctua (II) Mocho-galego

Bubo bubo (II) Bufo-real

Glaucidium passerinum (II) Mocho-pigmeu

Mimizuku gurneyi (I) Mocho de Guerney

Ninox novaeseelandiae undu-lata (I)

Coruja-lavradora (subes-pécie)

Ninox squamipila natalis (I) Coruja-lavradora dasMolucas

Nyctea scandiaca (II) Bufo-branco

Otus ireneae (II)

Otus scops (II) Mocho-de-orelhas

Strix aluco (II) Coruja-do-mato

Strix nebulosa (II) Coruja-lapónica

Strix uralensis (II) Coruja-uralense

Surnia ulula (II) Coruja-gavião

APODIFORMES

Trochilidae Troquilídeos

Trochilidae spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Colibris

Glaucis dohrnii (I) Balança-rabo-canela

TROGONIFORMES

Trogonidae Trogonídeos

Pharomachrus mocinno (I) Quetzal

CORACIIFORMES

Bucerotidae Bucerotídeos

Aceros spp. (II) (Excepto paraas espécies incluídas noAnexo A)

Aceros nipalensis (I)

Aceros subruficollis (I)

Anorrhinus spp. (II)

Anthracoceros spp. (II)

Buceros spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Buceros bicornis (I) Calau-bicórnio da ilha deHomray

L 215/30 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 155: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Buceros vigil (I) Calau-de-capacete

Penelopides spp. (II)

PICIFORMES

Capitonidae Capitonídeos

Semnornis ramphastinus(III Colômbia)

Ramphastidae Ranfastídeos

Baillonius bailloni(III Argentina)

Araçari-banana

Pteroglossus aracari (II) Araçari-de-bico-branco

Pteroglossus castanotis(III Argentina)

Araçari-castanho

Pteroglossus viridis (II) Araçari-limão

Ramphastos dicolorus(III Argentina)

Tucano-de-bico-verde

Ramphastos sulfuratus (II) Tucano-de-bico-chato

Ramphastos toco (II) Tucano-toco

Ramphastos tucanus (II) Tucano-grande-de-papo--branco

Ramphastos vitellinus (II) Tucano-de-bico-preto

Selenidera maculirostris(III Argentina)

Araçari-poca

Picidae Picídeos

Campephilus imperialis (I) Pica-pau-imperial

Dryocopus javensis richardsi (I) Pica-pau-de-barriga-brancada Coreia

PASSERIFORMES

Cotingidae Cotingídeos

Cephalopterus ornatus(III Colômbia)

Anambé-preto

Cephalopterus penduliger(III Colômbia)

Cotinga maculata (I) Crejoá

Rupicola spp. (II) Galos-das-rochas

Xipholena atropurpurea (I) Amambé-de-asa-branca

Pittidae Pitídeos

Pitta guajana (II)

Pitta gurneyi (I)

Pitta kochi (I) Tirano de Koch

Pitta nympha (II) Tirano-de-asa-azul

Atrichornithidae Atricornitídeos

Atrichornis clamosus (I) Ave-de-matagal-ruidosa

Hirundinidae Hirundinídeos

Pseudochelidon sirintarae (I) Andorinha-de-lunetas

Pycnonotidae Picnonotídeos

Pycnonotus zeylanicus (II)

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/31

Page 156: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Muscicapidae Muscicapídeos

Bebrornis rodericanus(III Maurícia)

Cyornis ruckii (II)

Dasyornis broadbenti litoralis(possivelmente extinta) (I)

Felosa-ruiva do Oeste

Dasyornis longirostris (I) Felosa-herbática-de-bico--comprido

Garrulax canorus (II) Tordo-ruidoso-canoro

Leiothrix argentauris (II)

Leiothrix lutea (II) Rouxinol do Japão

Liocichla omeiensis (II)

Picathartes gymnocephalus (I)

Picathartes oreas (I)

Terpsiphone bourbonnensis(III Maurícia)

Nectariniidae Nectariniídeos

Anthreptes pallidigaster

Anthreptes rubritorques

Zosteropidae Zosteropídeos

Zosterops albogularis (I) Pássaro-de-lunetas-de--peito-branco

Meliphagidae Melifagídeos

Lichenostomus melanops cassi-dix (I)

Melifagídeo-de-capacete

Emberizidae Embericídeos

Gubernatrix cristata (II) Cardeal-amarelo

Paroaria capitata (II) Cardeal-do-pantanal

Paroaria coronata (II) Cardeal-do-sul

Tangara fastuosa (II) Pintor-verdadeiro

Icteridae Icterídeos

Agelaius flavus (I) Fringilídeos

Fringillidae

Carduelis cucullata (I) Pintassilgo da Venezuela

Carduelis yarrellii (II) Pintassilgo-do-nordeste

Serinus canicapillus (III Gana)

Serinus leucopygius (III Gana) Cantor-africano

Serinus mozambicus (III Gana) Canário de Moçambique

Estrildidae Estrildídeos

Amadina fasciata (III Gana) Degolado

Amandava formosa (II) Bengalim-tigre-verde

L 215/32 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 157: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Amandava subflava (III Gana) Ventre-laranja

Estrilda astrild (III Gana) Bico-de-lacre

Estrilda caerulescens (III Gana) Cauda-vinagre

Estrilda melpoda (III Gana) Faces-laranja

Estrilda troglodytes (III Gana) Bico-de-lacre-de-cauda--preta

Lagonosticta rara (III Gana) Peito-de-fogo-de-ventre--negro

Lagonosticta rubricata(III Gana)

Peito-de-fogo-de-bico-azul

Lagonosticta rufopicta(III Gana)

Lagonosticta senegala(III Gana)

Peito-de-fogo do Senegal

Lagonosticta vinacea (III Gana) Amarante-vináceo

Lonchura bicolor (III Gana)

Lonchura cantans (III Gana) Bico-de-chumbo-africano

Lonchura cucullata (III Gana)

Lonchura fringilloides(III Gana)

Mandingoa nitidula (III Gana) Twinspot-verde

Nesocharis capistrata(III Gana)

Nigrita bicolor (III Gana)

Nigrita canicapilla (III Gana)

Nigrita fusconota (III Gana)

Nigrita luteifrons (III Gana)

Ortygospiza atricollis(III Gana)

Padda fuscata Pardal de Timor

Padda oryzivora (II) Pardal de Java

Parmoptila rubrifrons(III Gana)

Pholidornis rushiae (III Gana)

Poephila cincta cincta (II) Diamante-de-babete-de--bico-preto

Pyrenestes ostrinus (III Gana)

Pytilia hypogrammica(III Gana)

Aurora-de-face-vermelha

Pytilia phoenicoptera (III Gana)

Spermophaga haematina(III Gana)

Bico-azul-de-peito-verme-lho

Uraeginthus bengalus(III Gana)

Face-carmesim

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/33

Page 158: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Ploceidae Ploceídeos

Amblyospiza albifrons(III Gana)

Anaplectes rubriceps (III Gana)

Anomalospiza imberbis(III Gana)

Bubalornis albirostris(III Gana)

Euplectes afer (III Gana) Bispo-de-coroa-amarela

Euplectes ardens (III Gana) Viúva-negra

Euplectes franciscanus(III Gana)

Bispo-laranja

Euplectes hordeaceus (III Gana) Bispo-vermelho-de-asa--negra

Euplectes macrourus (III Gana) Viúva-de-manto-amarelo

Malimbus cassini (III Gana)

Malimbus malimbicus(III Gana)

Malimbus nitens (III Gana)

Malimbus rubricollis (III Gana)

Malimbus scutatus (III Gana)

Pachyphantes superciliosus(III Gana)

Passer griseus (III Gana)

Petronia dentata (III Gana)

Plocepasser superciliosus(III Gana)

Ploceus albinucha (III Gana)

Ploceus aurantius (III Gana)

Ploceus cucullatus (III Gana) Tecelão-de-dorso-malhado

Ploceus heuglini (III Gana)

Ploceus luteolus (III Gana)

Ploceus melanocephalus(III Gana)

Tecelão-de-cabeça-preta

Ploceus nigerrimus (III Gana)

Ploceus nigricollis (III Gana)

Ploceus pelzelni (III Gana)

Ploceus preussi (III Gana)

Ploceus tricolor (III Gana)

Ploceus vitellinus (III Gana)

Quelea erythrops (III Gana)

Sporopipes frontalis (III Gana) Tecelão

Vidua chalybeata (III Gana) Combassou do Senegal

L 215/34 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 159: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Vidua interjecta (III Gana)

Vidua larvaticola (III Gana)

Vidua macroura (III Gana) Viúva-dominicana

Vidua orientalis (III Gana) Viúva-oriental

Vidua raricola (III Gana)

Vidua togoensis (III Gana)

Vidua wilsoni (III Gana)

Sturnidae Esturnídeos

Gracula religiosa (II) Mainá de Java

Leucopsar rothschildi (I) Mainata de Rothschild

Paradisaeidae Paradiseídeos

Paradisaeidae spp. (II) Aves-do-paraíso

REPTILIARépteis

TESTUDINATA

Dermatemydidae Dermatemidídeos

Dermatemys mawii (II)

Platysternidae Platisternídeos

Platysternon megacephalum (II)

Emydidae Emidídeos

Annamemys annamensis (II)

Batagur baska (I) Cágado-fluvial-indiano

Callagur borneoensis (II)

Chinemys megalocephala(III China)

Chinemys nigricans (III China)

Chinemys reevesii (III China)

Chrysemys picta Tartaruga-pintada

Clemmys insculpta (II)

Clemmys muhlenbergii (I) Cágado de Muhlenberg

Cuora spp. (II) Tartarugas-de-caixa

Geoclemys hamiltonii (I) Cágado de Hamilton

Geoemyda spengleri (III China)

Heosemys depressa (II)

Heosemys grandis (II)

Heosemys leytensis (II)

Heosemys spinosa (II) Tartaruga-espinhosa

Hieremys annandalii (II)

Kachuga spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Kachuga tecta (I) Cágado-de-tecto da Índia

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/35

Page 160: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Leucocephalon yuwonoi (II)

Malayemys subtrijuga (II)

Mauremys iversoni (III China)

Mauremys mutica (II)

Mauremys pritchardi(III China)

Melanochelys tricarinata (I)

Morenia ocellata (I) Cágado da Birmânia

Notochelys platynota (II)

Ocadia glyphistoma (III China)

Ocadia philippeni (III China)

Ocadia sinensis (III China)

Orlitia borneensis (II)

Pyxidea mouhotii (II)

Sacalia bealei (III China)

Sacalia pseudocellata(III China)

Scalia quadriocellata(III China)

Siebenrockiella crassicollis (II)

Terrapene spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Tartarugas-de-caixa

Terrapene coahuila (I) Cágado-de-caixa

Trachemys scripta elegans Cágado da Florida

Testudinidae Testudinídeos

Testudinidae spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A; foi estabelecidauma quota de exportaçãoanual zero para Geochelonesulcata para os espécimesretirados do seu meio natu-ral e comercializados parafins principalmente comer-ciais)

Tartarugas terrestres

Geochelone nigra (I) Tartaruga-gigante de Galá-pagos

Geochelone radiata (I) Tartaruga-raiada

Geochelone yniphora (I) Tartaruga-de-esporão

Gopherus flavomarginatus (I) Gafero

Malacochersus tornieri (II)

Psammobates geometricus (I) Tartaruga-geométrica

Pyxis arachnoides (I)

Pyxis planicauda (I)

Testudo graeca (II) Tartaruga-grega

Testudo hermanni (II) Tartaruga de Hermann

Testudo kleinmanni (I)

Testudo marginata (II) Tartaruga-marginada

L 215/36 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 161: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Testudo werneri (I)

Cheloniidae Queloniídeos

Cheloniidae spp. (I) Tartarugas-marinhas

Dermochelyidae Dermoqueliídeos

Dermochelys coriacea (I) Tartaruga-lira-de-couro--gigante

Trionychidae Trioniquídeos

Amyda cartilaginea (II)

Apalone ater (I) Tartaruga-de-casca-mole

Aspideretes gangeticus (I) Tartaruga-de-casca-moledo Ganges

Aspideretes hurum (I) Tartaruga-de-casca-mole--pavão

Aspideretes nigricans (I) Tartaruga-de-casca-mole--escura

Chitra spp. (II)

Lissemys punctata (II)

Palea steindachneri (III China)

Pelochelys spp. (II)

Pelodiscus axenaria (III China)

Pelodiscus maackii (III China)

Pelodiscus parviformis(III China)

Pelodiscus sinensis (III China)

Rafetus swinhoei (III China)

Trionyx triunguis (III Gana)

Pelomedusidae Pelomedusídeos

Erymnochelys madagascariensis(II)

Pelomedusa subrufa (III Gana)

Peltocephalus dumeriliana (II)

Pelusios adansonii (III Gana)

Pelusios castaneus (III Gana)

Pelusios gabonensis (III Gana)

Pelusios niger (III Gana)

Podocnemis spp. (II) Tartarugas-de-rio

Carettochelydae Caretoquelídeos

Carettochelys insculpta (II)

Chelidae Quelídeos

Chelodina mccordi (II)

Pseudemydura umbrina (I) Tartaruga-pescoço-de-ser-pente do Oeste

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/37

Page 162: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

CROCODYLIA Crocodilianos

CROCODYLIA spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A)

Crocodilianos

Alligatoridae Aligatorídeos

Alligator sinensis (I) Aligátor da China

Caiman crocodilus apaporiensis(I)

Aligátor do rio Apaporis

Caiman latirostris (I) (Exceptopara a população da Argen-tina, que é incluída noAnexo B)

Jacaré

Melanosuchus niger (I)(Excepto para a populaçãodo Equador, que é incluídano Anexo B e é sujeita a umaquota anual de exportaçãozero até à aprovação de umaquota anual de exportaçãopelo Secretariado CITES epelo “Crocodile SpecialistGroup” da IUCN/SSC)

Crocodylidae Crocodilídeos

Crocodylus acutus (I) (Exceptopara a população de Cuba,que está incluída no AnexoB)

Crocodilo-americano

Crocodylus cataphractus (I) Falso-gavial de África

Crocodylus intermedius (I) Crocodilo do Orenoco

Crocodylus mindorensis (I) Crocodilo das Filipinas

Crocodylus moreletii (I) Crocodilo de Morelet

Crocodylus niloticus (I)(Excepto para as populaçõesdo Botsuana, da Etiópia, doQuénia, de Madagáscar, doMalawi, de Moçambique, daNamíbia, da África do Sul,do Uganda, da RepúblicaUnida da Tanzânia [comuma quota anual de expor-tação não superior a 1600espécimes selvagens,incluindo trofeus de caça,além de espécimes criadosem cativeiro], da Zâmbia edo Zimbabwe; essas popu-lações são incluídas noAnexo B)

Crocodilo do Nilo

Crocodylus palustris (I) Crocodilo-dos-pântanos

Crocodylus porosus (I) (Exceptopara as populações da Aus-trália, Indonésia e Papuásia--Nova Guiné, que sãoincluídas no Anexo B)

Crocodilo-marinho

Crocodylus rhombifer (I) Crocodilo de Cuba

L 215/38 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 163: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Crocodylus siamensis (I) Crocodilo do Sião

Osteolaemus tetraspis (I) Crocodilo-anão

Tomistoma schlegelii (I) Falso-gavial do Bornéu

Gavialidae Gavialídeos

Gavialis gangeticus (I) Gavial do Ganges

RHYNCHOCEPHALIA

Sphenodontidae Esfenodontídeos

Sphenodon spp. (I) Tuataras

SAURIA

Gekkonidae Geconídeos

Cyrtodactylus serpensinsula (II) Osga da ilha Serpente

Hoplodactylus spp. (III NovaZelândia)

Naultinus spp. (III NovaZelândia)

Phelsuma spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Phelsuma guentheri (II)

Uroplatus spp. (II)

Agamidae Agamídeos

Uromastyx spp. (II) Lagartos de cauda de chi-cote

Chamaeleonidae Cameleonídeos

Bradypodion spp. (II)

Brookesia spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Brookesia perarmata (I)

Calumma spp. (II)

Chamaeleo spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Camaleões de Madagáscar

Chamaeleo chamaeleon (II) Camaleão

Furcifer spp. (II) Camaleões de Madagáscar

Iguanidae Iguanídeos

Amblyrhynchus cristatus (II) Iguana-marinha

Brachylophus spp. (I)

Conolophus spp. (II)

Cyclura spp. (I)

Iguana spp. (II) Iguanas-terrestres

Liolaemus gravenhorstii

Phrynosoma coronatum (II) Lagarto-corredor-de-gar-ganta-laranja

Sauromalus varius (I)

Lacertidae Lacertídeos

Gallotia simonyi (I)

Podarcis lilfordi (II) Lagartixa das Baleares

Podarcis pityusensis (II) Lagartixa-das-paredes deIbiza

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/39

Page 164: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Cordylidae Cordilídeos

Cordylus spp. (II)

Teiidae Tejídeos

Crocodilurus amazonicus (II)

Dracaena spp. (II) Jucuruxis

Tupinambis spp.(II) Lagartos-tejus

Scincidae Escincídeos

Corucia zebrata (II)

Xenosauridae Xenossaurídeos

Shinisaurus crocodilurus (II)

Helodermatidae Helodermatídeos

Heloderma spp. (II) Lagartos de Gila

Varanidae Varanídeos

Varanus spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Varanos

Varanus bengalensis (I) Varano de Bengala

Varanus flavescens (I) Varano-amarelo

Varanus griseus (I) Varano-do-deserto

Varanus komodoensis (I) Dragão de Komodo

Varanus nebulosus (I)

Varanus olivaceus (II)

SERPENTES Serpentes

Loxocemidae Loxocemídeos

Loxocemidae spp. (II)

Pythonidae Pitonídeos

Pythonidae spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Pitões

Python molurus molurus (I) Pitão-indiano

Boidae Boídeos

Boidae spp. (II) (Excepto paraas espécies incluídas noAnexo A)

Jibóias, pitões

Acrantophis spp. (I) Jibóias de Madagáscar

Boa constrictor occidentalis (I) Jibóia-argentina

Epicrates inornatus (I) Jibóia de Porto Rico

Epicrates monensis (I)

Epicrates subflavus (I) Jibóia da Jamaica

Eryx jaculus (II)

L 215/40 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 165: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Sanzinia madagascariensis (I) Boa de Madagáscar

Bolyeriidae Bolierídeos

Bolyeridae spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A)

Bolyeria multocarinata (I) Jibóia da ilha Maurícia

Casarea dussumieri (I) Jibóia da ilha Round

Tropidophiidae Tropidofiídeos

Tropidophiidae spp. (II)

Colubridae Colubrídeos

Atretium schistosum (III Índia)

Cerberus rhynchops (III Índia)

Clelia clelia (II) Muçurana

Cyclagras gigas (II) Falsa cobra

Dromicus chamissonis

Elachistodon westermanni (II) Serpente devoradora deovos

Ptyas mucosus (II)

Xenochrophis piscator(III Índia)

Elapidae Elapídeos

Hoplocephalus bungaroides (II)

Micrurus diastema(III Honduras)

Micrurus nigrocinctus(III Honduras)

Naja atra (II)

Naja kaouthia (II)

Naja mandalayensis (II)

Naja naja (II) Naja-indiana

Naja oxiana (II)

Naja philippinensis (II)

Naja sagittifera (II)

Naja samarensis (II)

Naja siamensis (II)

Naja sputatrix (II)

Naja sumatrana (II)

Ophiophagus hannah (II)

Viperidae Viperídeos

Crotalus durissus(III Honduras)

Cascavel

Crotalus durissus unicolor

Crotalus willardi

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/41

Page 166: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Daboia russelii (III Índia)

Vipera latifii

Vipera ursinii (I) (Apenas apopulação da Europa,excepto da zona da ex-URSS;as populações dessa zonanão são incluídas nos anexosdo presente regulamento)

Vipera wagneri (II)

AMPHIBIAAnfíbios

ANURA

Bufonidae Bufonídeos

Altiphrynoides spp. (I)

Atelopus zeteki (I) Rã-arlequim

Bufo periglenes (I) Sapo-dourado

Bufo superciliaris (I) Sapo

Nectophrynoides spp. (I) Sapos-vivíparos Hooded--Sittich

Nimbaphrynoides spp. (I)

Spinophrynoides spp. (I)

Dendrobatidae Dendrobatídeos

Dendrobates spp. (II)

Epipedobates spp. (II)

Minyobates spp. (II)

Phyllobates spp.(II)

Mantellidae Mantelídios

Mantella spp. (II)

Microhylidae Micro-hilídeos

Dyscophus antongilii (I)

Scaphiophryne gottlebei (II)

Ranidae Ranídeos

Conraua goliath

Euphlyctis hexadactylus (II)

Hoplobatrachus tigerinus (II)

Rana catesbeiana Rã-touro

Myobatrachidae Miobatraquídeos

Rheobatrachus spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A)

Rheobatrachus silus (II)

L 215/42 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 167: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

CAUDATA

Ambystomidae Ambistomídeos

Ambystoma dumerilii (II) Salamandra do lago Patz-cuaro

Ambystoma mexicanum (II) Salamandra do México

Cryptobranchidae Criptobranquídeos

Andrias spp. (I) Salamandras-gigantes

ELASMOBRANCHIIElasmobranquiados

ORECTOLOBIFORMES

Rhincodontidae Rincodontídeos

Rhincodon typus (II) Tubarão-baleia ou pintado

LAMNIFORMES

Lamnidae Lamnídeos

Carcharodon carcharias (II) Tubarão de São Tomé

Cetorhinidae Cetorrinídeos

Cetorhinus maximus (II) Tubarão-frade

ACTINOPTERYGIIActinopterígios

ACIPENSERIFORMES ACIPENSERIFORMES spp.(II) (Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A)

Acipenseridae Acipenserídeos

Acipenser brevirostrum (I) Esturjão-de-focinho-curto

Acipenser sturio (I) Esturjão-comum

OSTEOGLOSSIFORMES

Osteoglossidae Osteoglossídeos

Arapaima gigas (II) Peixe-vermelho-grande--arapaima ou pirarucu

Scleropages formosus (I) Esclarópago da Ásia

CYPRINIFORMES

Cyprinidae Ciprinídeos

Caecobarbus geertsi (II)

Probarbus jullieni (I)

Catostomidae Catostomídeos

Chasmistes cujus (I)

SILURIFORMES

Pangasiidae Pangasiídeos

Pangasianodon gigas (I)

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/43

Page 168: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

SYNGNATHIFORMES

Syngnathidae Singnatídeos

Hippocampus spp. (II) Cavalo-marinho

PERCIFORMES

Labridae Bodiões

Cheilinus undulatus (II)

Sciaenidae Sienídeos

Totoaba macdonaldi (I)

SARCOPTERYGIISarcopterígios

COELACANTHIFOR-MES

Coelacanthidae Celacantídeos

Latimeria spp. (I) Celecantos

CERATODONTIFOR-MES

Ceratodontidae Ceratodontídeos

Neoceratodus forsteri (II) Dipneusta

ECHINODERMATA (EQUINODERMES)

HOLOTHUROIDEAPepinos-do-mar

ASPODOCHIROTIDA

Stichopodidae Pepinos-do-mar

Isostichopus fuscus(III Equador)

ARTHROPODA (ARTRÓPODES)

ARACHNIDAAracnídeos

SCORPIONES

Scorpionidae Escorpionídeos

Pandinus dictator (II)

Pandinus gambiensis (II)

Pandinus imperator (II) Escorpião-imperial

ARANEAE

Theraphosidae Terafosídeos

Aphonopelma albiceps (II)

Aphonopelma pallidum (II)

Brachypelma spp (II)

L 215/44 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 169: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

INSECTAInsectos

COLEOPTERA Coleópteros

Lucanidae Lucanídeos

Colophon spp. (III África doSul))

LEPIDOPTERA Lepidópteros

Papilionidae Papilionídeos

Atrophaneura jophon (II)

Atrophaneura palu

Atrophaneura pandiyana (II)

Baronia brevicornis

Bhutanitis spp. (II)

Graphium sandawanum

Graphium stresemanni

Ornithoptera spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A)

Ornithoptera alexandrae (I)

Papilio benguetanus

Papilio chikae (I)

Papilio esperanza

Papilio grosesmithi

Papilio homerus (I)

Papilio hospiton (I)

Papilio maraho

Papilio morondavana

Papilio neumoegeni

Parides ascanius

Parides hahneli

Parnassius apollo (II)

Teinopalpus spp. (II)

Trogonoptera spp. (II)

Troides spp. (II)

ANNELIDA (ANELÍDEOS)

HIRUDINOIDEAHirudinoídeos

ARHYNCHOBDELLA

Hirudinidae Hirudinídeos

Hirudo medicinalis (II) Sanguessuga-medicinal

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/45

Page 170: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

MOLLUSCA (MOLUSCOS)

BIVALVIABivalves

VENERIDA

Tridacnidae Tridacnídeos

Tridacnidae spp. (II) Tridacnas

UNIONIDA

Unionidae Unionídeos

Conradilla caelata (I)

Cyprogenia aberti (II)

Dromus dromas (I)

Epioblasma curtisii (I)

Epioblasma florentina (I)

Epioblasma sampsonii (I)

Epioblasma sulcata perobliqua(I)

Epioblasma torulosa guberna-culum (I)

Epioblasma torulosa rangiana(II)

Epioblasma torulosa torulosa(I)

Epioblasma turgidula (I)

Epioblasma walkeri (I)

Fusconaia cuneolus (I)

Fusconaia edgariana (I)

Lampsilis higginsii (I)

Lampsilis orbiculata orbiculata(I)

Lampsilis satur (I)

Lampsilis virescens (I)

Plethobasus cicatricosus (I)

Plethobasus cooperianus (I)

Pleurobema clava (II)

Pleurobema plenum (I)

Potamilus capax (I)

Quadrula intermedia (I)

Quadrula sparsa (I)

Toxolasma cylindrellus (I)

Unio nickliniana (I)

Unio tampicoensis tecomatensis(I)

Villosa trabalis (I)

MYTILOIDA

Mytilidae Mitilídeos

Lithophaga lithophaga (II) Mexilhão tâmara europeu

L 215/46 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 171: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

GASTROPODAGastrópodes

STYLOMMATOPHORA

Achatinellidae Acatinelídeos

Achatinella spp. (I)

Camaenidae Camenídeos

Papustyla pulcherrima (II)

MESOGASTROPODA

Strombidae Estrombídeos

Strombus gigas (II) Concha-rainha

CNIDARIA (CNIDÁRIOS)

ANTHOZOAAntozoários

HELIOPORACEA

Helioporidae Helioporídeos

Helioporidae spp. (II) (8) Corais azuis

STOLONIFERA

Tubiporidae Tubiporídeos

Tubiporidae spp. (II) (8)

ANTIPATHARIA ANTIPATHARIA spp. (II) Corais negros

SCLERACTINIA SCLERACTINIA spp. (II) (8) Corais escleractínios

HYDROZOAHidrozoários

MILLEPORINA

Milleporidae Miliporídeos

Milleporidae spp. (II) (8) Corais-de-fogo

STYLASTERINA

Stylasteridae Estilasterídeos

Stylasteridae spp. (II) (8)

FLORA

AGAVACEAE Agaváceas

Agave arizonica (I)

Agave parviflora (I)

Agave victoriae-reginae (II) #1

Nolina interrata (I)

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/47

Page 172: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

AMARYLLIDACEAE Amarilidáceas

Galanthus spp. (II) #1

Sternbergia spp. (II) #1

APOCYNACEAE Apocináceas

Hoodia spp. #9

Pachypodium spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A)#1

Pachypodium ambongense (I)

Pachypodium baronii (I)

Pachypodium decaryi (I)

Rauvolfia serpentina (II) #2

ARALIACEAE Araliáceas

Panax ginseng (II) + (Apenas apopulação da FederaçãoRussa; não são incluídasoutras populações nos ane-xos do presente regula-mento) #3

Ginseng-vermelho

Panax quinquefolius (II) #3 Ginseng-americano

ARAUCARIACEAE Auracariáceas

Araucaria araucana (I) Araucária-nativa

BERBERIDACEAE Berberidáceas

Podophyllum hexandrum (II)#2

BROMELIACEAE Bromeliáceas

Tillandsia harrisii (II) #1

Tillandsia kammii (II) #1

Tillandsia kautskyi (II) #1

Tillandsia mauryana (II) #1

Tillandsia sprengeliana (II) #1

Tillandsia sucrei (II) #1

Tillandsia xerographica (II) #1

CACTACEAE Cactáceas

CACTACEAE spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A) (9)#4

Cactáceas

Ariocarpus spp. (I)

Astrophytum asterias (I)

Aztekium ritteri (I)

Coryphantha werdermannii (I)

Discocactus spp. (I)

Echinocereus ferreirianus ssp.lindsayi (I)

Echinocereus schmollii (I)

Escobaria minima (I)

L 215/48 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 173: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Escobaria sneedii (I)

Mammillaria pectinifera (I)

Mammillaria solisioides (I)

Melocactus conoideus (I)

Melocactus deinacanthus (I)

Melocactus glaucescens (I)

Melocactus paucispinus (I)

Obregonia denegrii (I)

Pachycereus militaris (I)

Pediocactus bradyi (I)

Pediocactus knowltonii (I)

Pediocactus paradinei (I)

Pediocactus peeblesianus (I)

Pediocactus sileri (I)

Pelecyphora spp. (I)

Sclerocactus brevihamatus ssp.tobuschii (I)

Sclerocactus erectocentrus (I)

Sclerocactus glaucus (I)

Sclerocactus mariposensis (I)

Sclerocactus mesae-verdae (I)

Sclerocactus nyensis (I)

Sclerocactus papyracanthus (I)

Sclerocactus pubispinus (I)

Sclerocactus wrightiae (I)

Strombocactus spp. (I)

Turbinicarpus spp. (I)

Uebelmannia spp. (I)

CARYOCARACEAE Cariocaráceas

Caryocar costaricense (II) #1

COMPOSITAE(ASTERACEAE)

Compostas (Asteráceas)

Saussurea costus (I) (igual-mente designada S. Costus ouAucklandia)

CRASSULACEAE Crassuláceas

Dudleya stolonifera (II) #1

Dudleya traskiae (II)

CUPRESSACEAE Cupressáceas

Fitzroya cupressoides (I)

Pilgerodendron uviferum (I)

CYATHEACEAE Ciateáceas

Cyathea spp. (II) #1

CYCADACEAE Cicadáceas

CYCADACEAE spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A) #1

Cicadáceas

Cycas beddomei (I)

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/49

Page 174: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

DIAPENSIACEAE Diapensiáceas

Shortia galacifolia (II) #1

DICKSONIACEAE Dicksoniáceas

Cibotium barometz (II) #1

Dicksonia spp. (II) (Apenas aspopulações das Américas;não são incluídas outraspopulações nos anexos dopresente regulamento; incluia Dicksonia berteriana, D.externa, D. sellowiana e D.stuebelli) #1

Xaxins

DIDIEREACEAE Didiereáceas

DIDIEREACEAE spp. (II) #1

DIOSCOREACEAE Dioscoreáceas

Dioscorea deltoidea (II) #1

DROSERACEAE Droseráceas

Dionaea muscipula (II) #1

EUPHORBIACEAE Euforbiáceas

Euphorbia spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A; apenas para asespécies suculentas; os espé-cimes de cultivares deEuphorbia trigona reproduzi-dos artificialmente, os espé-cimes de Euphorbia lacteareproduzidos artificialmente,cristados, em forma de lequeou mutantes cromáticos,enxertados em porta-enxer-tos de Euphorbia neriifoliareproduzidos artificialmentee os espécimes de cultivaresde Euphorbia “Millii” repro-duzidos artificialmentequando comercializados emremessas de 100 ou maisplantas e facilmente identif-cáveis como espécimesreproduzidos artificialmente,não estão subordinados àsdisposições do presenteregulamento) #1

Eufórbias

Euphorbia ambovombensis (I)

Euphorbia capsaintemariensis(I)

Euphorbia cremersii (I)

Euphorbia cylindrifolia (I)

Euphorbia decaryi (I)

Euphorbia francoisii (I)

L 215/50 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 175: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Euphorbia handiensis (II)

Euphorbia lambii (II)

Euphorbia moratii (I)

Euphorbia parvicyathophora (I)

Euphorbia quartziticola (I)

Euphorbia tulearensis (I)

Euphorbia stygiana (II)

FOUQUIERIACEAE Fouquieriáceas

Fouquieria columnaris (II) #1

Fouquieria fasciculata (I)

Fouquieria purpusii (I)

GNETACEAE Gnetáceas

Gnetum montanum (III Nepal)#1

JUGLANDACEAE Juglandáceas

Oreomunnea pterocarpa (II)#1

LEGUMINOSAE(FABACEAE)

Leguminosas

Dalbergia nigra (I) Jacarandá

Dipteryx panamensis (III CostaRica)

Pericopsis elata (II) #5

Platymiscium pleiostachyum(II) #1

Pterocarpus santalinus (II) #7

LILIACEAE Liliáceas

Aloe spp. (II) (Excepto paraas espécies incluídas noAnexo A e a Aloe vera;igualmente conhecida comoAloe barbadensis, que não éincluída nos anexos do pre-sente regulamento) #1

Aloés

Aloe albida (I)

Aloe albiflora (I)

Aloe alfredii (I)

Aloe bakeri (I)

Aloe bellatula (I)

Aloe calcairophila (I)

Aloe compressa (I)

Aloe delphinensis (I)

Aloe descoingsii (I)

Aloe fragilis (I)

Aloe haworthioides (I)

Aloe helenae (I)

Aloe laeta (I)

Aloe parallelifolia (I)

Aloe parvula (I)

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/51

Page 176: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Aloe pillansii (I)

Aloe polyphylla (I)

Aloe rauhii (I)

Aloe suzannae (I)

Aloe versicolor (I)

Aloe vossii (I)

MAGNOLIACEAE Magnoliáceas

Magnolia liliifera var. obovata(III Nepal) #1

MELIACEAE Meliáceas

Cedrela odorata (III Populaçãoda Colômbia, População doPeru) #5

Cedro-cheiroso

Swietenia humilis (II) #1

Swietenia mahagoni (II) #5

Swietenia macrophylla (II)(População dos neotrópicos— inclui América Central,América do Sul e Caraíbas)#6

Mogno-de-folha-larga

NEPENTHACEAE Nepentáceas

Nepenthes spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A) #1

Nepentes

Nepenthes khasiana (I)

Nepenthes rajah (I)

ORCHIDACEAE Orquidáceas

ORCHIDACEAE spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A) (10)#8

Orquídeas

Para todas as espécies aseguir enumeradas incluídasno Anexo A, as culturas detecidos in vitro, em meiosólido ou líquido, transpor-tadas em recipientes esterili-zados não são subordinadasàs disposições do presenteregulamento)

Aerangis ellisii (I)

Cephalanthera cucullata(II)

Cypripedium calceolus (II)

Dendrobium cruentum (I)

Goodyera macrophylla (II) Godiera da Madeira

Laelia jongheana (I)

Laelia lobata (I)

Liparis loeselii (II)

Ophrys argolica (II)

Ophrys lunulata (II)

Orchis scopulorum (II)

L 215/52 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 177: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

Paphiopedilum spp. (I)

Peristeria elata (I)

Phragmipedium spp. (I)

Renanthera imschootiana (I)

Spiranthes aestivalis (II)

OROBANCHACEAE Orobancáceas

Cistanche deserticola (II) #1

PALMAE(ARECACEAE)

Palmáceas

Beccariophoenix madagasca-riensis (II)

Chrysalidocarpus decipiens (I)

Lemurophoenix halleuxii (II)

Marojejya darianii (II)

Neodypsis decaryi (II) #1

Ravenea louvelii (II)

Ravenea rivularis (II)

Satranala decussilvae (II)

Voanioala gerardii (II)

PAPAVERACEAE Papaveráceas

Meconopsis regia (III Nepal)#1

PINACEAE Pináceas

Abies guatemalensis (I)

PODOCARPACEAE Podocarpáceas

Podocarpus neriifolius(III Nepal) #1

Podocarpus parlatorei (I)

PORTULACACEAE Portulacáceas

Anacampseros spp. (II) #1

Avonia spp. #1

Lewisia serrata (II) #1

PRIMULACEAE Primuláceas

Cyclamen spp. (II) (11)#1 Ciclames

PROTEACEAE Proteáceas

Orothamnus zeyheri (II) #1

Protea odorata (II) #1

RANUNCULACEAE Ranunculáceas

Adonis vernalis (II) #2 Adónis-da-primavera

Hydrastis canadensis (II) #3 Hidraste

ROSACEAE Rosáceas

Prunus africana (II) #1

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/53

Page 178: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

RUBIACEAE Rubiáceas

Balmea stormiae (I)

SARRACENIACEAE Sarraceniáceas

Sarracenia spp. (II) (Exceptopara as espécies incluídas noAnexo A) #1

Sarracénias

Sarracenia rubra ssp. alaba-mensis (I)

Sarracenia rubra ssp. jonesii (I)

Sarracenia oreophila (I)

SCROPHULARIACEAE Escrofulariáceas

Picrorhiza kurrooa (II) #3

STANGERIACEAE Estangeriáceas

Bowenia spp. (II) #1

Stangeria eriopus (I)

TAXACEAE Taxáceas

Taxus chinensis (II) (12)#10

Taxus cuspidata (II) (12)#10

Taxus fuana (II) (12)#10

Taxus sumatrana (II) (12)#10

Taxus wallichiana (II) #10

TROCHODENDRACEAE(TETRACENTACEAE)

Tetracentráceas

Tetracentron sinense (III Nepal)#1

THYMELEACEAE(AQUILARIACEAE)

Timeleáceas (Aquilariá-ceas)

Aquilaria spp. (II) #1

Gonystylus spp. (II) #1

Gyrinops spp. (II) #1

VALERIANACEAE Valerianáceas

Nardostachys grandiflora #3

WELWITSCHIACEAE Welwitschiáceas

Welwitschia mirabilis (II) #1

ZAMIACEAE ZAMIACEAE spp. (II)(Excepto para as espéciesincluídas no Anexo A) #1

Zamiáceas

Ceratozamia spp. (I)

Chigua spp. (I)

Encephalartos spp. (I) Cicas

Microcycas calocoma (I)

L 215/54 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 179: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo A Anexo B Anexo C Nomes vulgares

ZINGIBERACEAE ZingiberáceasHedychium philippinense (II)#1

ZYGOPHYLLACEAE ZigofiláceasGuaiacum spp. (II) #2

(1) Todas as espécies são enumeradas no Anexo II, à excepção de: Lipotes vexillifer, Platanista spp., Berardius spp., Hyperoodon spp., Orcaella brevirostris, Physeter catodon(inclui o sinónimo Physeter macrocephalus), Sotalia spp., Sousa spp., Neophocaena phocaenoides, Phocoena sinus, Eschrichtius robustus (inclui o sinónimo Eschrichtiusglaucus), Balaenoptera spp. (excepto a população de Balaenoptera acutorostrata da Gronelândia Ocidental), Megaptera novaeangliae, Balaena mysticetus, Eubalaena spp.(antes incluída no género Balaena) e Caperea marginata, enumeradas no Anexo I. Os espécimes das espécies enumeradas no Anexo II da Convenção, incluindoprodutos e derivados diversos dos produtos derivados da carne para fins comerciais, capturados pela população da Gronelândia sob licença concedida pelaautoridade competente serão tratados como pertencendo ao Anexo B. É estabelecida uma quota zero de exportação anual para espécimes vivos de Tursiopstruncatus da população do Mar Negro retirados do seu meio natural e transaccionados para fins principalmente comerciais.

(2) Populações do Botsuana, Namíbia e África do Sul (incluídas no Anexo B):Exclusivamente para efeitos de autorizar: 1) comércio de troféus de caça para efeitos não-comerciais; 2) comércio de animais vivos para programas deconservação in situ; 3) comércio de peles; 4) comércio de produtos de cabedal para fins não-comerciais no Botsuana; para fins comerciais ou não-comerciais naNamíbia e na África do Sul; 5) comércio de pelo para efeitos comerciais ou não-comerciais na Namíbia; 6) comércio de “ekipas” certificadas e marcadasindividualmente incorporadas em joalharia acabada para efeitos não-comerciais na Namíbia; 7) comércio de existências registadas de marfim em bruto (para oBotsuana e a Namíbia, defesas inteiras e partes, para a África do Sul, defesas inteiras e seus pedaços com cumprimento superior a 20 cm e massa superior a 1kg), nas seguintes condições: (i) tratar-se exclusivamente de existências registadas, da propriedade do Estado e originárias do país (excluindo o marfimapreendido e de origem desconhecida) e, no caso da África do Sul, apenas o marfim originário do Parque Nacional Kruger, (ii) autorização concedidas apenas aparceiros comerciais que o Secretariado, em consulta com o Comité Permanente, tenha verificado disporem de legislação nacional e controlos comerciaisinternos suficientes para garantir que o marfim importado não será reexportado e será geridos em conformidade com todos os requisitos constantes daResolução Conf.10.10 (Rev. CoP12) relativa à produção e comércio interno, (iii) não antes de o Secretariado ter analisado os países importadores previstos e oprograma MIKE ter comunicado ao Secretariado as informações de base (por exemplo, dados quantitativos relativos à população de elefantes, incidência deabates ilegais), (iv) no máximo, só podem ser comercializados e expedidos numa remessa única sob a estrita supervisão do Secretariado, 20,000 kg (Botsuana),10,000 kg (Namíbia) e 30,000 kg (África do Sul), (v) os lucros da transacção devem reverter exclusivamente para programas de conservação de elefantes e decomunidades e de desenvolvimento na área de distribuição dos elefantes ou áreas adjacentes, (vi) apenas após o Comité Permanente ter estabelecido que ascondições supra se encontram preenchidas. Mediante proposta do Secretariado, o Comité Permanente pode decidir pôr fim, parcial ou totalmente, a estastransacções, caso os países exportadores ou importadores não se conformem com as disposições aplicáveis ou se comprove que tais transacções têm umimpacto negativo noutras populações de elefantes. Os restantes espécimes serão considerados espécimes de espécies incluídas no Anexo A e o seu comérciodeverá ser regulado concomitantemente.

(3) População do Zimbabué (incluída no Anexo B):Exclusivamente para efeitos de autorizar: 1) exportação de troféus de caça para fins não-comerciais; 2) exportação de animais vivos para destinos adequados eaceitáveis; 3) exportação de peles; 4) exportação de produtos de cabedal e esculturas de marfim para fins não-comerciais. Os restantes espécimes serãoconsiderados espécimes de espécies incluídas no Anexo A e o seu comércio deverá ser regulado concomitantemente. Com vista a garantir que, quando (a) osdestinos dos animais devem ser “adequados e aceitáveis” e/ou (b) a importação é para fins “não-comerciais”, apenas podem ser emitidas licenças de exportação ecertificados de reexportação depois de a Autoridade Administrativa emissora receber, da Autoridade Administrativa do Estado de importação, um certificadoatestando que, no caso (a), por analogia com o n.o 1, alínea c), do artigo 4.o do presente regulamento, a instalação de detenção foi verificada pela AutoridadeCientífica competente e o receptor proposto foi considerado adequadamente equipado para a manutenção e tratamento dos animais e/ou, no caso (b), poranalogia com o no 1, alínea d), do artigo 4.o, não restam dúvidas à Autoridade Administrativa de que os espécimes não serão utilizados para fins principalmentecomerciais.

(4) População da Argentina (incluída no Anexo B):Com o objectivo exclusivo de permitir o comércio internacional de lã tosquiada de vicunhas vivas das populações incluídas no Anexo B, bem como de tecidos eprodutos fabricados a partir dessa lã e outros artigos artesanais. O reverso dos tecidos deve apresentar o logótipo adoptado pelos Estados da área de distribuiçãoda espécie, signatários do Convenio para la Conservación y Manejo de la Vicuña, e a ourela as palavras “VICUÑA-ARGENTINA”. Os restantes produtos devemapresentar um rótulo que inclua o logótipo e a designação “VICUÑA-ARGENTINA-ARTESANÍA”. Os restantes espécimes serão considerados espécimes deespécies incluídas no Anexo A e o seu comércio deverá ser regulado concomitantemente.

(5) População da Bolívia (incluída no Anexo B):Com o objectivo exclusivo de permitir o comércio internacional de produtos fabricados a partir da lá tosquiada de animais vivos. A lã deve apresentar o logótipoadoptado pelos Estados da área de distribuição da espécie, signatários do Convenio para la Conservación y Manejo de la Vicuña, e a ourela as palavras “VICUÑA--BOLIVIA”. Os restantes produtos devem apresentar um rótulo que inclua o logótipo e a designação “VICUÑA-BOLIVIA-ARTESANÍA”. Os restantes espécimesserão considerados espécimes de espécies incluídas no Anexo A e o seu comércio deverá ser regulado concomitantemente.

(6) População do Chile (incluída no Anexo B):Com o objectivo exclusivo de permitir o comércio internacional de lã tosquiada de vicunhas vivas das populações incluídas no Anexo B, bem como de tecidos eartigos feitos a partir dessa lã, incluindo artesanato de luxo e artigos tricotados. O reverso dos tecidos deve apresentar o logótipo adoptado pelos Estados da áreade distribuição da espécie, signatários do Convenio para la Conservación y Manejo de la Vicuña, e a ourela as palavras “VICUÑA-CHILE”. Os restantes produtosdevem apresentar um rótulo que inclua o logótipo e a designação “VICUÑA-CHILE-ARTESANÍA”. Os restantes espécimes serão considerados espécimes deespécies incluídas no Anexo A e o seu comércio deverá ser regulado concomitantemente.

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/55

Page 180: CITES Circular n 27 2008 II

(7) População do Peru (incluída no Anexo B):Com o objectivo exclusivo de permitir o comércio internacional de lã tosquiada de vicunhas vivas e das existências disponíveis no momento da nona sessão daConferência das Partes (Novembro de 1994) de 3 249 kg de lã, bem como de tecidos e artigos feitos a partir dessa lã, incluindo artesanato de luxo e artigostricotados. O reverso dos tecidos deve apresentar o logótipo adoptado pelos Estados da área de distribuição da espécie, signatários do Convenio para laConservación y Manejo de la Vicuña, e a ourela as palavras “VICUÑA-PERU”. Os restantes produtos devem apresentar um rótulo que inclua o logótipo e adesignação “VICUÑA-PERU-ARTESANÍA”. Os restantes espécimes serão considerados espécimes de espécies incluídas no Anexo A e o seu comércio deverá serregulado concomitantemente.

(8) Não estão abrangidos pelas disposições do presente regulamento:- fósseis;- areia coralífera, isto é, material que consiste inteira ou parcialmente em fragmentos de coral morto de granulometria fina, com diâmetro não superior a 2 mm,e que pode igualmente conter, entre outros elementos, restos de conchas de foraminíferos e moluscos, esqueletos de crustáceos e algas coralinas;- fragmentos de coral (incluindo seixo fino a grosso), isto é, fragmentos não consolidados de coral morto digitiforme e outro material de diâmetrocompreendido entre 2 e 30 mm.

(9) Os espécimes propagados artificialmente dos híbridos e/ou cultivares a seguir enumerados não estão subordinados às disposições da presente Convenção:— Hatiora x graeseri— Schlumbergera x buckleyi— Schlumbergera russelliana x Schlumbergera truncata— Schlumbergera orssichiana x Schlumbergera truncata— Schlumbergera opuntioides x Schlumbergera truncata— Schlumbergera truncata (cultivares)— Mutantes cromáticos de Cactaceae spp. sem clorofila, enxertados em: Harrisia “Jusbertii”, Hylocereus trigonus ou Hylocereus undulatus— Opuntia microdasys (cultivares)

(10) Os espécimes reproduzidos artificialmente de híbridos dos géneros Cymbidium, Dendrobium, Phalaenopsis e Vanda não são subordinados às disposições daRegulamento quando: a) os espécimes são comercializados em remessas constituídas por contentores individuais (i.e. caixas de cartão, caixas ou grades)contendo 20 ou mais plantas do mesmo híbrido; e b) as plantas em cada contentor podem ser facilmente identificadas como espécimes reproduzidosartificialmente e apresentam um nível elevado de uniformidade e saúde; e c) as remessas são acompanhadas por documentação, por exemplo facturas, indicandoclaramente o número de plantas de cada híbrido. Os espécimes reproduzidos artificialmente dos seguintes híbridos:Cymbidium: híbridos interespecíficos no interior do género e híbridos intergenéricosDendrobium: híbridos interespecíficos no interior do género conhecidos em horticultura como “tipos nobile” e “tipos phalaenopsis”Phalaenopsis: híbridos interespecíficos no interior do género e híbridos intergenéricosVanda: híbridos interespecíficos no interior do género e híbridos intergenéricosnão são subordinados às disposições da Regulamento quando: a) são comercializados em estado de floração, ou seja, pelo menos com uma flor aberta porespécime, com pétalas recurvadas; b) são tratados profissionalmente para a venda a retalho, por exemplo etiquetados com etiquetas impressas e acondicionadosem embalagens impressas; c) podem ser facilmente identificados como espécimes reproduzidos artificialmente pelo seu elevado grau de limpeza, inflorescênciasnão danificadas, sistemas radiculares intactos e ausência geral de danos ou lesões atribuíveis a plantas provenientes do seu meio natural; d) as plantas nãoapresentam características de origem selvagem, nomeadamente danos provocados por insectos ou outros animais, fungos ou algas que aderem às folhas, oudanos mecânicos nas inflorescências, raízes, folhas ou outras partes resultantes da apanha; e) são indicados na etiqueta ou na embalagem a designação comercialdo espécime, o país em que é feita a reprodução artificial ou, em caso de comércio internacional durante o processo de produção, o país em que o espécime foietiquetado e embalado; as etiquetas e embalagens incluem uma fotografia da flor ou demonstram por outros meios a utilização adequada de etiquetas eembalagens de forma facilmente verificável.As plantas que não reúnem claramente as condições necessárias para beneficiar da isenção devem ser acompanhadas de documentos CITES adequados.

(11) Os espécimes de cultivares de cyclamen persicum não são subordinados às disposições do presente regulamento. Esta derrogação não é, no entanto, aplicável aosespécimes comercializados sob a forma de tubérculos em período latente.

(12) Isenção: plantas inteiras reproduzidas artificialmente em vasos ou outros contentores pequenos, sendo cada remessa acompanhada por uma etiqueta ou umdocumento indicando o nome do táxon ou táxones e incluindo o texto “reprodução artificial”.

L 215/56 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 181: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo D Nomes vulgares

FAUNA

CHORDATA (CORDADOS)

MAMMALIAMamíferos

CARNIVORA

Canidae Canídeos

Vulpes vulpes griffithi (III Índia) § 1 Raposa-vermelha

Vulpes vulpes montana (III Índia) § 1 Raposa-vermelha

Vulpes vulpes pusilla (III Índia) § 1 Raposa-vermelha

Mustelidae Mustela altaica (III Índia) § 1 Mustelídeos

Mustela erminea ferghanae § 1 (III Índia)

Mustela kathiah (III Índia) § 1

Mustela sibirica (III Índia) § 1

AVESAves

ANSERIFORMES

Anatidae Anatídeos

Anas melleri

GALLIFORMES

Megapodiidae Megapodiídeos

Megapodius wallacei

Cracidae Cracídeos

Penelope pileata Jacupiranga

Phasianidae Fasianídeos

Arborophila gingica

Syrmaticus reevesii § 2 Faisão-venerado

COLUMBIFORMES

Columbidae Columbídeos

Columba oenops

Ducula pickeringii

Gallicolumba criniger

Ptilinopus marchei

Turacoena modesta

PASSERIFORMES

Cotingidae Cotingídeos

Procnias nudicollis Araponga

Pittidae Pitídeos

Pitta nipalensis

Pitta steerii

Bombycillidae Bombicilídeos

Bombycilla japonica

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/57

Page 182: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo D Nomes vulgares

Muscicapidae Muscicapídeos

Cochoa azurea

Cochoa purpurea

Garrulax formosus

Garrulax galbanus

Garrulax milnei

Niltava davidi

Stachyris whiteheadi

Swynnertonia swynnertoni (igualmente designada Pogo-nicichla swynnertoni)

Turdus dissimilis

Sittidae Sitídeos

Sitta magna

Sitta yuanensis

Emberizidae Embericídeos

Dacnis nigripes Saí-de-pernas-pretas

Sporophila falcirostris Cigarra-verdadeira

Sporophila frontalis Pichochó

Sporophila hypochroma Caboclinho-de-sobre-ferrugem

Sporophila palustris Caboclinho-de-papo-branco

Icteridae Icterídeos

Sturnella militaris Polícia-inglesa

Fringillidae Fringilídeos

Carpodacus roborowskii

Carduelis ambigua Verdilhão-de-cabeça-negra

Carduelis atrata Negrito-boliviano

Pyrrhula erythaca

Serinus canicollis

Serinus hypostictus (frequentemente comercializadocomo Serinus citrinelloides)

Estrildidae Estrildídeos

Amandava amandava Bengali-vermelho

Cryptospiza reichenovii

Erythrura coloria

Erythrura viridifacies

Estrilda quartinia (frequentemente comercializado comoEstrilda melanotis)

Hypargos niveoguttatus Twinspot de Peter

Lonchura griseicapilla

Lonchura punctulata Bico-de-chumbo-malhado

Lonchura stygia Capuchinho-negro

Sturnidae Esturnídeos

Cosmopsarus regius

Mino dumontii

Sturnus erythropygius

Corvidae Corvídeos

Cyanocorax caeruleus Gralha-azul

Cyanocorax dickeyi

L 215/58 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

Page 183: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo D Nomes vulgares

REPTILIARépteis

TESTUDINATA

Emydidae Emidídeos

Melanochelys trijuga

SAURIA

Gekkonidae Geconídeos

Rhacodactylus auriculatus

Rhacodactylus ciliatus

Rhacodactylus leachianus

Teratoscincus microlepis

Teratoscincus scincus

Scincidae

Tribolonotus gracilis

Tribolonotus novaeguineae

Cordylidae Cordilídeos

Zonosaurus karsteni

Zonosaurus quadrilineatus

SERPENTES

Colubridae Colubrídeos

Elaphe carinata § 1

Elaphe radiata § 1 Cabeça-de-cobre

Elaphe taeniura § 1

Enhydris bocourti § 1

Homalopsis buccata § 1

Langaha nasuta

Leioheterodon madagascariensis

Ptyas korros § 1

Rhabdophis subminiatus § 1

Viperidae Viperídeos

Calloselasma rhodostoma § 1

Hydrophiidae Hidrofiídeos

Lapemis curtus (inclui a Lapemis hardwickii)§ 1

FLORA

AGAVACEAE Agaváceas

Calibanus hookeri

Dasylirion longissimum

ARACEAE Aráceas

Arisaema dracontium

Arisaema erubescens

Arisaema galeatum

Arisaema nepenthoides Arnica

Arisaema sikokianum

19.8.2005 PT Jornal Oficial da União Europeia L 215/59

Page 184: CITES Circular n 27 2008 II

Anexo D Nomes vulgares

Arisaema thunbergii var.urashimaArisaema tortuosumBiarum davisii ssp. marmarisenseBiarum ditschianum

COMPOSITAE Compostas (Asteráceas)

(ASTERACEAE) Arnica montana § 3 Arnica-da-montanhaOthonna cacalioides Argençana-dos-pastoresOthonna clavifoliaOthonna halliiOthonna herreiOthonna lepidocaulisOthonna retrorsa

ERICACEAE EricáceasArctostaphylos uva-ursi § 3 Uva-de-urso

GENTIANACEAE GencianáceasGentiana lutea § 3 Genciana

LYCOPODIACEAE LicopodiáceasLycopodium clavatum § 3

MENYANTHACEAE MeniantáceasMenyanthes trifoliata § 3

PARMELIACEAE Parmeliáceas

Cetraria islandica § 3 Musgo da Islândia

PASSIFLORACEAE PassifloráceasAdenia glaucaAdenia pechuelli

PORTULACACEAE PortulacáceasCeraria carrissoanaCeraria fruticulosa

LILIACEAE LiliáceasTrillium pusillumTrillium rugeliiTrillium sessile

PEDALIACEAE PedaliáceasHarpagophytum spp.§ 3

SELAGINELLACEAE SelagineláceasSelaginella lepidophylla»

L 215/60 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.8.2005

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Ministério das Finanças e da Administração Pública DIRECÇÃO-GERAL DAS ALFÂNDEGAS E DOS IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO Direcção de Serviços de Regulação Aduaneira

Divisão de Regimes Aduaneiros

ANEXO I V

REGULAMENTO (CE) n.º 865/2006 da Comissão, de 4 de Maio de 2006

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Regulamento (CE) n.º 865/2006 da Comissão

de 4 de Maio de 2006

que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho relativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens através do controlo

do seu comércio

A COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho, de

9 de Dezembro de 1996, relativo à protecção de espécies da fauna e da

flora selvagens através do controlo do seu

comércio (1), nomeadamente os n.ºs 1, 2 e 4 do artigo 19.º,

Considerando o seguinte:

(1) São necessárias disposições para a aplicação do

Regulamento (CE) n.º 338/97 e para garantir o pleno

cumprimento da Convenção sobre o Comércio Internacional

das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas

de Extinção (CITES) (a seguir denominada "convenção").

(2) Para garantir a aplicação uniforme do Regulamento (CE)

n.º 338/97, é necessário fixar condições e critérios pormenorizados

para a apreciação dos pedidos de licenças e certificados e para a

emissão, validade e utilização desses documentos; afigura-se, pois,

129

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adequado definir modelos a que os documentos devem corresponder.

(3) É igualmente necessário estabelecer normas de execução

em relação às condições e critérios aplicáveis ao tratamento

de espécimes animais nascidos e criados em cativeiro e de

espécimes vegetais reproduzidos artificialmente, de modo

a garantir a aplicação comum das derrogações aplicáveis

a esses espécimes.

(4) As derrogações previstas no n.º 3 do artigo 7.º do

Regulamento (CE) n.º 338/97 para os espécimes que são

considerados bens pessoais ou de uso doméstico exigem

a elaboração de disposições destinadas a garantir a

conformidade com o n.º 3 do artigo VII da convenção.

(5) Para garantir a aplicação uniforme das derrogações

de carácter geral às proibições relativas ao comércio

interno, contidas no n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento

(CE) n.º 338/97, é necessário estabelecer condições e

critérios para a definição dessas derrogações.

(6) É necessário estabelecer procedimentos para a

marcação de espécimes de determinadas espécies,

de modo a facilitar a sua identificação e a garantir a

aplicação do disposto no Regulamento (CE) n.º 338/97.

(7) É necessário estabelecer disposições relativas ao

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conteúdo, forma e modo de apresentação dos relatórios

periódicos previstos no Regulamento (CE) n.º 338/97.

(8) A análise de futuras alterações dos anexos do

Regulamento (CE) n.º 338/97 exige que se disponha de

todas as informações pertinentes, nomeadamente no que

respeita ao estatuto biológico e comercial das espécies,

à sua utilização e aos métodos de controlo do comércio.

(9) Na décima segunda sessão da conferência das partes

na convenção, realizada em Santiago (Chile), de 3 a 15

de Novembro de 2002, foram adoptadas certas resoluções

relativas, nomeadamente, a processos simplificados de

emissão de licenças e certificados, a um certificado especial

destinado a facilitar a circulação de determinadas categorias

de espécimes que fazem parte de exposições itinerantes,

a derrogações suplementares respeitantes aos bens pessoais,

a requisitos actualizados relativos à rotulagem dos recipientes

de caviar, assim como a outras medidas de natureza rotineira

ou técnica, incluindo a alteração dos códigos utilizados nas

licenças e nos certificados e a alteração da lista das

referências -padrão utilizadas para determinar os nomes

das espécies constantes dos anexos da convenção,

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pelo que é necessário tomar estas resoluções em conta.

(10) Atendendo à carga administrativa resultante da

regulamentação da exportação e importação de espécimes

nascidos e criados em cativeiro e de animais que são

propriedade pessoal introduzidos na Comunidade antes

da entrada em vigor do Regulamento (CE) n.º 338/97

do Conselho, o Regulamento (CEE) n.º 3626/82 do Conselho,

de 3 de Dezembro de 1982, relativo à aplicação na

Comunidade da Convenção sobre o Comércio Internacional

das Espécies Selvagens da Fauna e da Flora Ameaçadas

de Extinção (2), e da legislação nacional de aplicação

da convenção, e ao facto de essas exportações e

importações não comprometerem a protecção das espécies

da fauna selvagem, deve ser criado um certificado especial

para este efeito.

(11) Face ao exposto, é necessário alterar substancialmente

o Regulamento (CE) n.º 1808/2001 da Comissão, de 30 de

Agosto de 2001, que estabelece normas de execução do

Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho relativo à protecção

de espécies da fauna e da flora selvagens através do

controlo do seu comércio (3). Atendendo à importância

132

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das alterações e com uma preocupação de clareza, o referido

regulamento deve ser substituído na sua íntegra.

(12) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o pare-

cer do Comité para o Comércio da Fauna e Flora Selvagens,

ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

CAPÍTULO I

DEFINIÇÕES

Artigo 1.º

Definições

Para efeitos do presente regulamento são aplicáveis, para além das definições constantes

do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, as seguintes definições:

1) "Data de aquisição": a data em que o espécime foi retirado do seu meio natural, nasceu

em cativeiro ou foi reproduzido artificialmente;

2) "Descendência de segunda geração (F2)" e "descendência de gerações seguintes (F3,

F4 e seguintes)": espécimes produzidos num ambiente controlado a partir de progenitores

igualmente produzidos em ambiente controlado, não abrangendo os espécimes produzi-

dos num ambiente controlado a partir de progenitores dos quais pelo menos um foi con-

cebido ou recolhido no meio natural [descendência de primeira geração (F1)];

3) "Núcleo reprodutor": todos os animais numa operação de reprodução utilizados para

reprodução;

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4) "Ambiente controlado": ambiente manipulado com o objectivo de produzir animais de

uma determinada espécie, dispondo de limites para evitar que animais, ovos ou gâmetas

da espécie dele entrem ou saiam, cujas características gerais podem incluir, não de modo

exaustivo, um habitat artificial, cuidados de limpeza e de saúde, protecção contra preda-

dores e administração artificial de alimentos;

5) "Pessoa com residência habitual na Comunidade": uma pessoa que reside na Comuni-

dade pelo menos 185 dias por ano civil, em razão de vínculos profissionais ou, caso se

trate de uma pessoa sem vínculos profissionais, em razão de vínculos pessoais que

demonstrem a existência de laços estreitos entre essa pessoa e o seu local de residência;

6) "Exposição itinerante": uma colecção de amostras, um circo ambulante, uma colecção

de animais ou uma exposição de plantas para apresentação ao público com fins comer-

ciais;

7) "Certificados para transacções específicas": os certificados emitidos em conformidade

com o artigo 48.º, válidos exclusivamente no território do Estado-Membro emissor para as

transacções especificadas;

8) "Certificados para espécimes específicos": certificados emitidos em conformidade com

o artigo 48.º diferentes dos certificados para transacções específicas.

CAPÍTULO II

FORMULÁRIOS E REQUISITOS TÉCNICOS

Artigo 2.º

Formulários

1. Os formulários em que são redigidas as licenças de importação, as licenças de expor-

tação, os certificados de reexportação, os certificados de propriedade pessoal e os pedi-

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dos relativos aos referidos documentos serão conformes com os modelos apresentados

no anexo I, excepto no que se refere aos espaços reservados às autoridades nacionais.

2. Os formulários em que são redigidas as comunicações de importação serão conformes

com o modelo apresentado no anexo II, excepto no que se refere aos espaços reservados

às autoridades nacionais. Os formulários podem incluir um número de série.

3. Os formulários em que são redigidos os certificados de exposição itinerante e os pedi-

dos relativos aos referidos documentos serão conformes com o modelo apresentado no

anexo III, excepto no que se refere aos espaços reservados às autoridades nacionais.

4. Os formulários em que são redigidas as folhas complementares que acompanham os

certificados de propriedade pessoal e os certificados de exposição itinerante serão con-

formes com o modelo apresentado no anexo IV.

5. Os formulários em que são redigidos os certificados previstos na alínea b) do n.º 2 e

nos n.ºs 3 e 4 do artigo 5.º, no n.º 3 do artigo 8.º, e na alínea b) do n.º 2 do artigo 9.º do

Regulamento (CE) n.º 338/97 e os pedidos relativos a esses certificados serão conformes

com o modelo apresentado no anexo V do presente regulamento, excepto no que se refe-

re aos espaços reservados às autoridades nacionais.

Todavia, os Estados-Membros podem determinar que, em lugar do texto impresso, as

casas 18 e 19 apenas contenham o texto da certificação e/ou autorização apropriadas.

6. As etiquetas referidas no n.º 4 do artigo 7.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 serão con-

formes com o modelo apresentado no anexo VI do presente regulamento.

Artigo 3.º

Especificações técnicas respeitantes aos formulários

1. O papel utilizado para os formulários referidos no artigo 2.º será sem pasta mecânica,

preparado para escrita, e pesará, no mínimo, 55 g/m2.

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2. O formato dos formulários referidos nos n.ºs 1 a 5 do artigo 2.º deve ser 210 × 297

milímetros (A4), com uma tolerância máxima de 18 mm para menos e de 8 mm para mais

no que respeita ao comprimento.

3. O papel dos formulários referidos no n.º 1 do artigo 2.º será:

a) De cor branca para o formulário n.º 1, o original, revestido de uma impressão de fundo

guilhochada, de cor cinzenta, que torne visíveis quaisquer falsificações por processos

mecânicos ou químicos;

b) De cor amarela para o formulário n.º 2, a cópia destinada ao titular;

c) De cor verde-clara para o formulário n.º 3, a cópia destinada ao país de (re)exportação,

no caso de uma licença de importação, ou a "cópia a devolver pelos serviços aduaneiros

à autoridade administrativa emissora", no caso de uma licença de exportação ou de um

certificado de reexportação;

d) De cor rosa para o formulário n.º 4, a cópia destinada à autoridade administrativa emis-

sora;

e) De cor branca para o formulário n.º 5, o pedido.

4. O papel dos formulários referidos no n.º 2 do artigo 2.º será:

a) De cor branca para o formulário n.º 1, o original;

b) De cor amarela para o formulário n.º 2, a cópia destinada ao importador.

5. O papel dos formulários referidos nos nºs 3 e 5 do artigo 2.º será:

a) De cor amarela para o formulário n.º 1, o original, revestido de uma impressão de fundo

guilhochada, de cor cinzenta, que torne visíveis quaisquer falsificações por processos

mecânicos ou químicos;

b) De cor rosa para o formulário n.º 2, a cópia destinada à autoridade administrativa emis-

sora;

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c) De cor branca para o formulário n.º 3, o pedido.

6. O papel das folhas complementares e etiquetas referidas, respectivamente, nos nºs 4 e

6 do artigo 2.º será de cor branca.

7. Os formulários a que se refere o artigo 2.º serão impressos e preenchidos numa das

línguas oficiais da Comunidade Europeia, que será especificada pelas autoridades admi-

nistrativas de cada Estado-Membro. Se necessário, incluirão uma tradução do seu con-

teúdo numa das línguas de trabalho oficiais da convenção.

8. Incumbe aos Estados-Membros a impressão dos formulários a que se refere o artigo

2.º, que, no caso dos referidos nos nºs 1 a 5 do mesmo artigo, pode ser feita por um pro-

cesso informático de emissão de licenças/certificados.

Artigo 4.º

Preenchimento dos formulários

1. Os formulários serão preenchidos à máquina.

Os pedidos de licenças de importação, de licenças de exportação, de certificados de

reexportação, de certificados previstos na alínea b) do n.º 2 e nos nºs 3 e 4 do artigo 5.o,

no n.º 3 do artigo 8.º, e na alínea b) do n.º 2 do artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º 338/97,

de certificados de propriedade pessoal e de certificados de exposição itinerante, assim

como as comunicações de importação, as folhas complementares e as etiquetas, podem,

no entanto, ser preenchidos à mão, desde que tal seja feito de forma legível, a tinta e em

maiúsculas.

2. Os formulários 1 a 4 do anexo I, os formulários 1 e 2 do anexo II, os formulários 1 e 2

do anexo III, os formulários 1 e 2 do anexo V, as folhas complementares referidas no n.º 4

do artigo 2.º e as etiquetas referidas no n.º 6 do artigo 2.º não podem conter rasuras nem

emendas, excepto se estas tiverem sido autenticadas com o carimbo e a assinatura da

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autoridade administrativa emissora. No caso das comunicações de importação referidas

no n.º 2 do artigo 2.º e das folhas complementares referidas no n.º 4 do artigo 2.º, as rasu-

ras e emendas podem igualmente ser autenticadas com o carimbo e a assinatura da

estância aduaneira de entrada.

Artigo 5.º

Teor das licenças, dos certificados e dos pedidos de emissão destes documentos

A informação e referências constantes das licenças e dos certificados, bem como dos

pedidos de emissão destes documentos, devem respeitar os seguintes requisitos:

1) A descrição do espécime incluirá, caso se aplique, um dos códigos constantes do ane-

xo VII;

2) Serão utilizados os códigos constantes do anexo VII para a indicação das unidades de

quantidade e de massa líquida;

3) Os taxa a que os espécimes pertencem serão indicados ao nível da espécie, excepto

nos casos em que a espécie é diferenciada ao nível da subespécie de acordo com os

anexos do Regulamento (CE) n.º 338/97 ou em que a conferência das partes na conven-

ção considerou suficiente uma diferenciação num nível taxonómico superior;

4) Serão utilizadas as referências -padrão da nomenclatura constantes do anexo VIII do

presente regulamento para indicação dos nomes científicos dos taxa;

5) Se necessária, a finalidade da transacção será indicada através de um dos códigos

constantes do ponto 1 do anexo IX do presente regulamento;

6) A proveniência dos espécimes será indicada através de um dos códigos constantes do

ponto 2 do anexo IX do presente regulamento.

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No caso de a aplicação dos códigos mencionados na alínea 6) estar sujeita ao respeito

dos critérios estabelecidos no Regulamento (CE) n.º 338/97 ou no presente regulamento,

esta aplicação deverá respeitar esses critérios.

Artigo 6.º

Anexos dos formulários

1. Se qualquer dos formulários referidos no artigo 2.º incluir um anexo que seja parte inte-

grante do mesmo, a existência desse anexo e o respectivo número de páginas serão cla-

ramente indicados na licença ou certificado em causa e cada página do anexo apresenta-

rá:

a) O número da licença ou do certificado e a sua data de emissão;

b) A assinatura e o carimbo ou selo da autoridade administrativa que emitiu a licença ou o

certificado.

2. Quando os formulários referidos no n.º 1 do artigo 2.º forem utilizados para mais de

uma espécie numa mesma remessa, será acrescentado um anexo que, para além da

informação exigida no n.º 1 do presente artigo, reproduzirá, para cada uma das espécies

da remessa, as casas 8 a 22 do formulário em causa, bem como a casa 27 do mesmo

formulário, para inclusão da "quantidade/massa líquida (kg) efectivamente importada ou

(re)exportada" e, se for caso disso, do "número de animais mortos à chegada".

3. Quando os formulários referidos no n.º 3 do artigo 2.º forem utilizados para mais de

uma espécie, será acrescentado um anexo que, para além da informação exigida no n.º 1

do presente artigo, reproduzirá, para cada espécie, as casas 8 a 18 do formulário em cau-

sa.

4. Quando os formulários referidos no n.º 5 do artigo 2.º forem utilizados para mais de

uma espécie, será acrescentado um anexo que, para além da informação exigida no n.º 1

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do presente artigo, reproduzirá, para cada espécie, as casas 4 a 18 do formulário em cau-

sa.

Artigo 7.º

Licenças e certificados emitidos por países terceiros

1. O disposto nos nºs 1 e 2 do artigo 4.º, nas alíneas 3), 4) e 5) do artigo 5.º e no artigo 6.º

aplica-se igualmente no contexto das decisões sobre o reconhecimento das licenças e

certificados emitidos por países terceiros para espécimes a introduzir na Comunidade.

2. Caso digam respeito a espécimes de espécies sujeitas a quotas de exportação fixadas

voluntariamente ou atribuídas pela conferência das partes na convenção, as licenças e os

certificados mencionados no n.º 1 apenas serão admitidos se indicarem o número total de

espécimes já exportados no ano em curso, incluindo os abrangidos pela licença em ques-

tão, e a quota para a espécie em causa.

3. Os certificados de reexportação emitidos por países terceiros apenas serão aceites se

especificarem o país de origem, o número e a data de emissão da licença de exportação

em causa e, se for caso disso, o país da última reexportação e o número e a data de

emissão do certificado de reexportação em causa, ou se apresentarem uma justificação

satisfatória para a omissão destas informações.

CAPÍTULO III

EMISSÃO, UTILIZAÇÃO E VALIDADE DOS DOCUMENTOS

Artigo 8.º

Emissão e utilização dos documentos

1. Os documentos serão emitidos e utilizados em conformidade com as normas e nas

condições previstas no presente regulamento e no Regulamento (CE) n.º 338/97, nomea-

damente nos nºs 1 a 4 do artigo 11.º deste último.

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De forma a garantir o cumprimento destes regulamentos e das disposições legislativas

nacionais adoptada sem aplicação dos mesmos, a autoridade administrativa emissora

pode impor cláusulas, condições e requisitos, que serão incluídos nos documentos em

causa.

2. Os documentos serão utilizados sem prejuízo de quaisquer outras formalidades rela-

cionadas com a circulação de mercadorias na Comunidade, com a sua introdução na

Comunidade ou com a sua exportação ou reexportação da Comunidade, nem da emissão

de quaisquer formulários utilizados para essas formalidades.

3. As autoridades administrativas decidirão sobre a emissão das licenças e dos certifica-

dos no prazo de um mês a contar da data de apresentação de um pedido completo.

No entanto, se a autoridade administrativa emissora proceder à consulta de terceiros, a

decisão só poderá ser tomada depois de concluída essa consulta de forma satisfatória.

Os requerentes serão informados de quaisquer atrasos significativos no processamento

do seu pedido.

Artigo 9.º

Remessas de espécimes

Para cada remessa de espécimes que constituam um mesmo lote será emitida separa-

damente uma licença de importação, uma comunicação de importação, uma licença de

exportação ou um certificado de reexportação.

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Artigo 10.º

Validade das licenças de importação e das licenças de exportação, dos certificados de reexportação, dos certificados de exposição itinerante e dos certificados de pro-

priedade pessoal

1. O prazo de validade das licenças de importação emitidas em conformidade com os

artigos 20.º e 21.º não será superior a doze meses. Todavia, as licenças de importação

não são válidas na ausência de um documento válido correspondente do país de exporta-

ção ou reexportação.

2. O prazo de validade das licenças de exportação e dos certificados de reexportação

emitidos em conformidade com o artigo 26.º não será superior a seis meses.

3. O prazo de validade dos certificados de exposição itinerante e dos certificados de pro-

priedade pessoal emitidos, respectivamente, em conformidade com os artigos 30.º e 37.º

não será superior a três anos.

4. Após o termo do prazo de validade, as licenças e certificados referidos nos nºs 1, 2 e 3

são considerados nulos.

5. Os certificados de exposição itinerante e os certificados de propriedade pessoal cadu-

carão se o espécime tiver sido vendido, perdido, destruído ou roubado, ou se a proprieda-

de do espécime tiver sido transferida de qualquer outro modo, ou, no caso dos espécimes

vivos, se o espécime tiver morrido, fugido ou sido solto na natureza.

6. O titular devolverá à autoridade administrativa emissora, sem demora injustificada, o

original e todas as cópias das licenças de importação, das licenças de exportação, dos

certificado de reexportação, dos certificados de exposição itinerante e dos certificados de

propriedade pessoal que tenham caducado, não tenham sido utilizados ou tenham deixa-

do de ser válidos.

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Artigo 11.º

Validade das licenças de importação já utilizadas e dos certificados referidos nos artigos 47.º, 48.º, 49.º, 60.º e 63.º

1. As cópias destinadas ao titular das licenças de importação já utilizadas deixarão de ser

válidas nos seguintes casos:

a) Após a morte dos espécimes vivos em causa;

b) Sempre que os animais vivos em causa tiverem fugido ou sido soltos na natureza;

c) Sempre que os espécimes em causa tiverem sido destruídos;

d) Sempre que qualquer dado introduzido nas casas 3, 6 ou 8 do certificado tiver deixado de reflectir a situação real.

2. Os certificados referidos nos artigos 47.º, 48.º, 49.º e 63.º deixarão de ser válidos nos seguintes casos:

a) Após a morte dos espécimes vivos em causa;

b) Sempre que os animais vivos em causa tiverem fugido ou sido soltos na natureza;

c) Sempre que os espécimes em causa tiverem sido destruídos;

d) Sempre que qualquer dado introduzido nas casas 2 e 4 tiver deixado de reflectir a situação real.

3. Os certificados emitidos em conformidade com os artigos 48.º e 63.º são certificados

para transacções específicas, salvo se os espécimes abrangidos pelos referidos certifica-

dos tiverem sido marcados a título individual e permanente.

As autoridades administrativas do Estado-Membro em que o espécime se encontra

podem igualmente decidir, em consulta com a autoridade científica competente, emitir cer-

tificados para transacções específicas nos casos em que se considera que existem outros

factores relacionados com a conservação da espécie que se opõem à emissão de um cer-

tificado para espécimes específicos.

4. Os certificados referidos na alínea d) do n.º 1 do artigo 48.º e no artigo 60.º deixarão de

ser válidas quando a casa 1 deixar de reflectir a situação real.

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Os documentos em causa devem ser devolvidos sem demora injustificada à autoridade

administrativa emissora, que pode, se for caso disso, emitir um certificado que reflicta as

alterações necessárias em conformidade com o disposto no artigo 51.º

Artigo 12.º

Documentos cancelados, perdidos, roubados, destruídos ou caducados

1. Sempre que forem emitidos para substituir um documento que tenha sido cancelado,

perdido, roubado, destruído, ou que, no caso de uma licença ou de um certificado de

reexportação, tenha caducado, as licenças ou os certificados indicarão o número do

documento substituído e o motivo da substituição na casa reservada para a indicação das

"condições especiais".

2. Sempre que uma licença de exportação ou um certificado de reexportação tenha sido

cancelado, perdido, roubado ou destruído, a autoridade administrativa emissora informará

desse facto a autoridade administrativa do país destinatário e o secretariado da conven-

ção.

Artigo 13.º

Apresentação de pedidos de licenças de importação e de documentos de exporta-ção e de reexportação e sujeição a um regime aduaneiro

1. As licenças de importação, as licenças de exportação e os certificados de reexportação

serão pedidos, tendo em conta o disposto no n.º 3 do artigo 8.º, com a necessária antece-

dência por forma a permitir a sua emissão antes da introdução dos espécimes na Comu-

nidade ou da sua exportação ou reexportação da Comunidade.

2. Os espécimes só beneficiarão de sujeição a um regime aduaneiro após apresentação

dos documentos exigidos.

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Artigo 14.º

Validade dos documentos de países terceiros

No caso da introdução de espécimes na Comunidade, os documentos exigidos de países

terceiros só serão considerados válidos quando emitidos para exportação ou reexporta-

ção do país em causa e utilizados para esse fim antes do último dia do seu prazo de vali-

dade e quando utilizados para introdução de espécimes na Comunidade no prazo máximo

de seis meses a contar da sua data de emissão.

Todavia, os certificados de origem para espécimes das espécies enumeradas no anexo C

do Regulamento (CE) n.º 338/97 podem ser utilizados para fins da sua introdução na

Comunidade durante um período de 12 meses a contar da data da sua emissão e os certi-

ficados de exposição itinerante e certificados de propriedade pessoal podem ser utilizados

para fins da sua introdução na Comunidade e para fins de pedido de certificados em con-

formidade com os artigos 30.º e 37.º do presente regulamento durante um período de três

anos a contar da data da sua emissão.

Artigo 15.º

Emissão de determinados documentos com efeitos retroactivos

1. Em derrogação do n.º 1 do artigo 13.º e do artigo 14.º do presente regulamento, e na

condição de o importador ou o (re)exportador informar a autoridade administrativa compe-

tente, à chegada da remessa ou antes do seu envio, dos motivos por que não são apre-

sentados os documentos exigidos, podem excepcionalmente ser emitidos documentos

com efeitos retroactivos para espécimes de espécies incluídas nos anexos B ou C do

Regulamento (CE) n.º 338/97, bem como para espécimes de espécies incluídas no anexo

A do mesmo regulamento e referidas no n.º 5 do artigo 4.º desse regulamento.

2. A derrogação prevista no n.º 1 é aplicável nos casos em que a autoridade administrati-

va competente do Estado-Membro, se necessário após consulta das autoridades compe-

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tentes de um país terceiro, se tenha assegurado de que as irregularidades ocorridas não

são da responsabilidade do importador nem do (re)exportador e que a importação ou

(re)exportação dos espécimes em causa cumpre, no restante, o Regulamento (CE) n.º

338/97, a convenção e a legislação pertinente do país terceiro.

3. Os documentos emitidos nos termos do n.º 1 indicarão claramente que foram emitidos

com efeitos retroactivos e os motivos dessa emissão.

No caso das licenças de importação comunitárias, licenças de exportação comunitárias e

certificados de reexportação comunitários, esta indicação será feita na casa 23.

4. O secretariado da convenção será notificado das licenças de exportação e dos certifi-

cados de reexportação emitidos em conformidade com os nºs 1, 2 e 3 do presente artigo.

Artigo 16.º

Espécimes que se encontram em trânsito na Comunidade

O disposto nos artigos 14.º e 15.º do presente regulamento aplicar-se-á mutatis mutandis

a espécimes de espécies incluídas nos anexos A e B do Regulamento (CE) n.º 338/97

que se encontrem em trânsito na Comunidade, sob condição de o trânsito respeitar, por

outro lado, o disposto no mesmo regulamento.

Artigo 17.º

Certificados fitossanitários

1. No caso de plantas de espécies enumeradas nos anexos B e C do Regulamento (CE)

n.º 338/97 reproduzidas artificialmente e de híbridos reproduzidos artificialmente a partir

de espécies não anotadas e incluídas no anexo A do mesmo regulamento, aplicar-se-á o

seguinte:

a) Os Estados-Membros podem decidir que deve ser emitido um certificado fitossanitário

em vez de uma licença de exportação;

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b) Os certificados fitossanitários emitidos por países terceiros serão aceites em vez de

uma licença de exportação.

2. Sempre que for emitido o certificado fitossanitário referido no n.º 1, este incluirá o nome

científico da espécie ou, se tal for impossível para os taxa apresentados por família nos

anexos do Regulamento (CE) n.º 338/97, o nome do género.

As orquídeas e os cactos reproduzidos artificialmente enumerados no anexo B podem ser

referidos como tal.

Os certificados fitossanitários indicarão também o tipo e o número de espécimes e apre-

sentarão um carimbo, um selo ou qualquer outra indicação específica que declare que "os

espécimes foram reproduzidos artificialmente segundo a definição da CITES".

Artigo 18.º

Procedimentos simplificados para certas transacções comerciais respeitantes a amostras biológicas

1. Sempre que o impacto do comércio na conservação da espécie em causa for nulo ou

pouco significativo, podem ser utilizados procedimentos simplificados com base em licen-

ças e certificados previamente emitidos para as amostras biológicas do tipo e dimensão

especificados no anexo XI, no caso de essas amostras serem requeridas com urgência

para serem sujeitas ao modo de utilização indicado no anexo e desde que as seguintes

condições sejam respeitadas:

a) Cada Estado-Membro deve criar e manter um registo das pessoas e entidades que

podem beneficiar de processos simplificados, a seguir designadas "pessoas e entidades

registadas", assim como das espécies que podem comercializar ao abrigo dos processos

simplificados, e deve assegurar que esse registo seja revisto pela autoridade administrati-

va de 5 em 5 anos;

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b) Os Estados-Membros devem fornecer às pessoas e entidades registadas licenças e

certificados parcialmente preenchidos;

c) Os Estados-Membros devem autorizar as pessoas ou entidades registadas a introduzir

informações específicas na página de rosto da licença ou do certificado sempre que a

autoridade administrativa do Estado-Membro interessado tiver incluído na casa 23, num

espaço equivalente ou no anexo da licença ou do certificado, os seguintes elementos:

i) uma lista das casas que as pessoas ou entidades registadas são autorizadas a preen-

cher relativamente a cada remessa,

ii) um espaço reservado à assinatura da pessoa que preencheu o documento.

Se a lista referida na subalínea i) da alínea c) incluir uma casa para nomes científicos, a

autoridade administrativa deve incluir um inventário das espécies aprovadas na página de

rosto da licença ou do certificado ou num seu anexo.

2. As pessoas e as entidades só podem ser registadas para uma espécie determinada

após uma autoridade científica competente ter considerado, em conformidade com a alí-

nea a) do n.º 1 do artigo 4.º, a alínea a) do n.º 2 do artigo 4.º, a alínea a) do n.º 2 do artigo

5.º, e o n.º 4 do artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, que as transacções múltiplas

relacionadas com as amostras biológicas referidas no anexo XI do presente regulamento

não têm efeitos negativos no estado de conservação da espécie em causa.

3. O contentor em que as amostras biológicas mencionadas no n.º 1 são expedidas deve

ter aposta uma etiqueta com a menção "Muestras biológicas CITES", "CITES Biological

Samples" ou "Echantillons biologiques CITES" e a indicação do número do documento

emitido de acordo com a convenção.

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Artigo 19.º

Procedimentos simplificados para a exportação ou a reexportação de

espécimes mortos

1. Em caso de exportação ou reexportação de espécimes mortos das espécies constantes

dos anexos B e C do Regulamento (CE) n.º 338/97, incluindo quaisquer respectivas par-

tes ou derivados, os Estados-Membros podem prever procedimentos simplificados com

base em licenças de exportação ou certificados de reexportação previamente emitidos,

devendo nesse caso ser respeitadas as seguintes condições:

a) A autoridade científica competente deve indicar que essa exportação ou reexportação

não prejudica a conservação da espécie em causa;

b) Cada Estado-Membro deve criar e manter um registo das pessoas e entidades que

podem beneficiar de processos simplificados, a seguir designadas "pessoas e entidades

registadas", assim como das espécies que podem comercializar ao abrigo dos processos

simplificados, e deve assegurar que esse registo será revisto pela autoridade administrati-

va de 5 em 5 anos;

c) Os Estados-Membros devem fornecer às pessoas e entidades registadas licenças de

exportação e certificados de reexportação parcialmente preenchidos;

d) Os Estados-Membros devem autorizar as pessoas ou entidades registadas a introduzir

informações específicas nas casas 3, 5, 8 e 9 ou 10 da licença ou do certificado, sob con-

dição de:

i) assinarem a licença ou o certificado preenchido na casa 23,

ii) enviarem imediatamente uma cópia da licença ou do certificado à autoridade adminis-

trativa emissora,

iii) introduzirem, num registo que será conservado para apresentação à autoridade admi-

nistrativa competente a seu pedido, as informações sobre os espécimes vendidos

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(nomeadamente o nome da espécie, o tipo de espécime, a proveniência do espécime), as

datas de venda e os nomes e endereços das pessoas a que foram vendidos.

2. A exportação ou reexportação referida no n.º 1 deve estar, por outro lado, em confor-

midade com o disposto nos nºs 4 e 5 do artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 338/97.

CAPÍTULO IV

LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO

Artigo 20.º

Pedidos

1. O requerente de uma licença de importação deve preencher, quando aplicável, as

casas 1, 3 a 6 e 8 a 23 do formulário do pedido e as casas 1, 3, 4 e 5 e 8 a 22 do original

e de todas as cópias. Os Estados-Membros podem, no entanto, prever apenas o preen-

chimento de um formulário de pedido, podendo o pedido nesse caso referir-se a mais de

uma remessa.

2. O ou os formulários devidamente preenchidos devem ser apresentados à autoridade

administrativa do Estado-Membro destinatário, conter as informações e ser acompanha-

dos das provas documentais que essa autoridade considere necessárias para poder

determinar se, com base no artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, deve ser emitida a

licença.

Qualquer omissão de informações no pedido deve ser justificada.

3. Caso o pedido seja apresentado com vista à obtenção de uma licença de importação

referente a espécimes para os quais um pedido anterior tenha sido rejeitado, o requerente

deve informar a autoridade administrativa desse facto.

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4. No caso das licenças de importação relativas aos espécimes referidos nas alíneas a) a

f) do n.º 1 do artigo 64.º, o requerente deve demonstrar à autoridade administrativa que

foram satisfeitas as exigências em matéria de marcação estabelecidas no artigo 66.º

Artigo 21.º

Licenças de importação emitidas para espécimes de espécies incluídas no anexo I da convenção e constantes do anexo A do Regulamento (CE) n.º 338/97

No caso de uma licença de importação emitida para espécimes de espécies incluídas no

anexo I da convenção e constantes do anexo A do Regulamento (CE) n.º 338/97, a "cópia

destinada ao país de exportação ou de reexportação" pode ser devolvida ao requerente

para apresentação à autoridade administrativa do país de exportação ou de reexportação

para efeitos de emissão de uma licença de exportação ou de um certificado de reexporta-

ção. Em conformidade com a subalínea ii) da alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º do citado

regulamento, o original da licença de importação será retido até à apresentação da licen-

ça de exportação ou do certificado de reexportação correspondente.

No caso de a "cópia destinada ao país de exportação ou de reexportação" não lhe ser

devolvida, o requerente receberá uma declaração escrita certificando que será emitida

uma licença de importação e em que condições.

Artigo 22.º

Documentos que o importador deve entregar à estância aduaneira

Sem prejuízo do disposto no artigo 53.º, o importador ou o seu representante autorizado

entregará os seguintes documentos à estância aduaneira de introdução na Comunidade

designada nos termos do n.º 1 do artigo 12.º do Regulamento (CE) n.º 338/97:

1) O original da licença de importação (formulário n.º 1);

151

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2) A "cópia destinada ao titular" (formulário n.º 2);

3) Sempre que especificado na licença de importação, qualquer documentação do país de

exportação ou reexportação.

Se for caso disso, o importador ou o seu representante autorizado indicará o número do

conhecimento ou da guia de remessa na casa 26.

Artigo 23.º

Tratamento pela estância aduaneira

A estância aduaneira referida no artigo 22.º ou, quando aplicável, no n.º 1 do artigo 53.º,

deve, depois de preencher a casa 27 do original da licença de importação (formulário n.º

1) e da "cópia destinada ao titular" (formulário n.º 2), devolver esta última ao importador

ou ao seu representante autorizado.

O original da licença de importação (formulário n.º 1) e qualquer documentação do país

de exportação ou reexportação serão transmitidos em conformidade com o artigo 45.º

CAPÍTULO V

COMUNICAÇÕES DE IMPORTAÇÃO

Artigo 24.º

Documentos a entregar pelo importador à estância aduaneira

1. O importador ou o seu representante autorizado deve, quando aplicável, preencher as

casas 1 a 13 do original da comunicação de importação (formulário n.º 1) e da "cópia des-

tinada ao importador" (formulário n.º 2) e, sem prejuízo do disposto no artigo 25.º, apre-

sentá-los, juntamente com a documentação do país de exportação ou reexportação, caso

esta exista, à estância aduaneira de introdução na Comunidade designada nos termos do

n.º 1 do artigo 12.º do Regulamento (CE) n.º 338/97.

152

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Divisão de Regimes Aduaneiros

2. No caso das comunicações de importação relativas a espécimes de espécies incluídas

no anexo C do Regulamento (CE) n.º 338/97, as estâncias aduaneiras podem, se neces-

sário, reter esses espécimes na pendência da verificação da validade dos documentos de

acompanhamento referidos nas alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 4.º desse regulamento.

Artigo 25.º

Tratamento pela estância aduaneira

A estância aduaneira referida no artigo 24.º ou, quando aplicável, no n.º 1 do artigo 53.º

deve, depois de preencher a casa 14 do original da comunicação de importação (formulá-

rio n.º 1) e da "cópia destinada ao importador" (formulário n.º 2), devolver esta última ao

importador ou ao seu representante autorizado.

O original da licença de importação (formulário n.º 1) e qualquer documentação do país

de exportação ou reexportação serão transmitidos em conformidade com o artigo 45.º

CAPÍTULO VI

LICENÇAS DE EXPORTAÇÃO E CERTIFICADOS DE REEXPORTAÇÃO

Artigo 26.º

Pedidos

1. O requerente de uma licença de exportação ou de um certificado de reexportação deve

preencher, quando aplicável, as casas 1, 3, 4 e 5 e 8 a 23 do formulário do pedido e as

casas 1, 3, 4 e 5 e 8 a 22 do original e de todas as cópias. Os Estados-Membros podem,

no entanto, prever apenas o preenchimento de um formulário de pedido, podendo o pedi-

do nesse caso referir-se a mais de uma remessa.

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2. O ou os formulários devidamente preenchidos devem ser apresentados à autoridade

administrativa do Estado-Membro em cujo território se encontram os espécimes e inclui-

rão as informações e serão acompanhados das provas documentais que a autoridade

considere necessárias para poder determinar se, com base no artigo 5.º do Regulamento

(CE) n.º 338/97, deve ser emitida a licença ou o certificado.

Qualquer omissão de informações no pedido deve ser justificada.

3. Caso o pedido seja apresentado com vista à obtenção de uma licença de exportação

ou de um certificado de reexportação referente a espécimes para os quais um pedido

anterior tenha sido rejeitado, o requerente deve informar a autoridade administrativa des-

se facto.

4. No caso das licenças de exportação e dos certificados de reexportação relativos aos

espécimes referidos no artigo 65.º, o requerente deve demonstrar à autoridade adminis-

trativa que foram satisfeitas as exigências em matéria de marcação estabelecidas no arti-

go 66.º

5. Sempre que, em apoio a um pedido de certificado de reexportação, for apresentada

uma "cópia destinada ao titular" de uma licença de importação, uma "cópia destinada ao

importador" de uma comunicação de importação ou um certificado emitido com base nes-

tes, os documentos só serão devolvidos ao requerente depois de alterado o número de

espécimes para que o documento ainda é válido.

O documento não será devolvido ao requerente se o certificado de reexportação for con-

cedido para o número total dos espécimes para que é válido ou se for substituído em con-

formidade com o disposto no artigo 51.º

6. A autoridade administrativa verificará a validade dos documentos de apoio, se necessá-

rio, após consulta de uma autoridade administrativa de outro Estado-Membro.

7. O disposto nos nºs 5 e 6 é igualmente aplicável no caso de um certificado apresentado

em apoio de um pedido de licença de exportação.

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8. Se, sob a supervisão de uma autoridade administrativa de um Estado-Membro, os

espécimes tiverem sido marcados individualmente de forma a permitir uma referência fácil

aos documentos mencionados nos nºs 5 e 7, não será exigida a apresentação destes

documentos juntamente com o pedido, desde que o seu número seja indicado nesse

mesmo pedido.

9. Na ausência dos documentos de apoio referidos nos nºs 5 a 8, a autoridade administra-

tiva determinará a introdução legal ou a aquisição na Comunidade dos espécimes a

(re)exportar, se necessário, após consulta de uma autoridade administrativa de outro

Estado-Membro.

10. Se, para efeitos do disposto nos nºs 3 a 9, uma autoridade administrativa consultar

uma autoridade administrativa de outro Estado-Membro, esta última responderá no prazo

de uma semana.

Artigo 27.º

Documentos a entregar pelo (re)exportador à estância aduaneira

O (re)exportador, ou o seu representante autorizado, apresentará o original da licença de

exportação ou do certificado de reexportação (formulário n.º 1), a "cópia destinada ao titu-

lar" (formulário n.º 2) e a "cópia a devolver à autoridade administrativa emissora" (formulá-

rio n.º 3) à estância aduaneira designada em conformidade com o n.º 1 do artigo 12.º do

Regulamento (CE) n.º 338/97.

Se for caso disso, o (re)exportador, ou o seu representante autorizado, indicará o número

do conhecimento ou da guia de remessa na casa 26.

155

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Artigo 28.º

Tratamento pela estância aduaneira

Depois de preencher a casa 27, a estância aduaneira referida no artigo 27.º devolverá o

original da licença de exportação ou do certificado de reexportação (formulário n.º 1) e a

"cópia destinada ao titular" (formulário n.º 2) ao (re)exportador ou ao seu representante

autorizado.

A "cópia a devolver à autoridade administrativa emissora" da licença de exportação ou do

certificado de reexportação (formulário n.º 3) será transmitida em conformidade com o

artigo 45.º

Artigo 29.º

Licenças previamente emitidas destinadas a viveiros

Se, em conformidade com as directrizes aprovadas pela conferência das partes na con-

venção, registarem os viveiros que exportam espécimes de espécies incluídas no anexo A

do Regulamento (CE) n.º 338/97 reproduzidos artificialmente, os Estados-Membros

podem pôr à disposição dos viveiros em causa licenças de exportação previamente emiti-

das para espécies enumeradas nos anexos A ou B daquele regulamento, indicando na

respectiva casa 23 o número de registo do viveiro e a seguinte declaração:

"Licença válida apenas para plantas reproduzidas artificialmente segundo a definição da

resolução 11.11 da Conferência CITES (Rev. CoP13) válida apenas para os seguintes

taxa: ... ."

156

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CAPÍTULO VII

CERTIFICADOS DE EXPOSIÇÃO ITINERANTE

Artigo 30.º

Emissão

11. Os Estados-Membros podem emitir certificados de exposição itinerante para espéci-

mes adquiridos legalmente, que fazem parte de uma exposição itinerante e que cumpram

um dos seguintes requisitos:

a) Terem nascido e sido criados em cativeiro em conformidade com os artigos 54.º e 55.º

ou terem sido reproduzidos artificialmente em conformidade com o artigo 56.º;

b) Terem sido adquiridos ou introduzidos na Comunidade antes de lhes serem aplicáveis

as disposições relativas às espécies incluídas nos anexos I, II ou III da convenção ou no

anexo C do Regulamento (CEE) n.º 3626/82 ou nos anexos A, B e C do Regulamento

(CE) n.º 338/97.

12. No caso dos animais vivos, o certificado de exposição itinerante cobre apenas um

espécime.

13. Será anexa ao certificado de exposição itinerante uma folha complementar para efei-

tos do artigo 35.º

14. No caso dos espécimes diferentes dos animais vivos, a autoridade administrativa ane-

xará ao certificado de exposição itinerante uma folha de inventário de que constarão, rela-

tivamente a cada espécime, todas as informações requeridas pelas casas 8 a 18 do

modelo de formulário constante do anexo III.

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Artigo 31.º

Utilização

Os certificados de exposição itinerante podem ser utilizados a título de:

1) Licença de importação em conformidade com o artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º

338/97;

2) Licença de exportação ou certificado de reexportação em conformidade com o artigo

5.º do Regulamento (CE) n.º 338/97;

3) Certificado em conformidade com o n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97,

exclusivamente para o efeito de permitir que os espécimes sejam mostrados ao público.

Artigo 32.º

Autoridade emissora

1. Sempre que o ponto de partida da exposição itinerante se situar na Comunidade, a

autoridade emissora do certificado de exposição itinerante é a autoridade administrativa

do Estado-Membro em que se situa o ponto de partida da exposição itinerante.

2. Sempre que o ponto de partida da exposição itinerante se situar num país terceiro, a

autoridade emissora do certificado de exposição itinerante é a autoridade administrativa

do Estado-Membro de primeiro destino e a emissão do certificado ficará sujeita à apresen-

tação de um certificado equivalente emitido por esse país terceiro.

3. Sempre que, durante a sua presença num Estado-Membro, um animal que é objecto de

um certificado de exposição itinerante der à luz, a autoridade administrativa desse Estado-

Membro será notificada e emitirá uma licença ou certificado, consoante o caso.

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Artigo 33.º

Condições aplicáveis aos espécimes

1. Sempre que um espécime for abrangido por um certificado de exposição itinerante,

devem ser satisfeitas todas as seguintes condições:

a) O espécime deve ser registado pela autoridade administrativa emissora;

b) O espécime deve regressar ao Estado-Membro em que está registado antes do termo

do prazo de validade do certificado;

c) O espécime deve ser marcado a título individual e permanente em conformidade com o

artigo 66.º no caso dos animais vivos ou identificados de outro modo, por forma a que as

autoridades de cada Estado-Membro em que o espécime entra possam verificar que o

certificado corresponde ao espécime que está a ser importado ou exportado.

2. No caso dos certificados de exposição itinerante emitidos em conformidade com o n.º 2

do artigo 32.º, não são aplicáveis as alíneas a) e b) do n.º 1 do presente artigo. Nesses

casos, o certificado incluirá o seguinte texto na casa 20:

"O presente certificado só é válido se for acompanhado pelo original do certificado de

exposição itinerante emitido por um país terceiro.".

Artigo 34.º

Pedido

2. O requerente de um certificado de exposição itinerante deve preencher, quando aplicá-

vel, as casas 3 e 9 a 18 do formulário do pedido (formulário n.º 3) e as casas 3 e 9 a 18

do original e de todas as cópias.

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Os Estados-Membros podem, todavia, decidir que só é necessário preencher um formulá-

rio de pedido, podendo nesse caso o pedido referir-se a mais de um certificado.

2. O formulário devidamente preenchido deve ser apresentado a uma autoridade adminis-

trativa do Estado-Membro onde se encontram os espécimes, ou, no caso referido no n.º 2

do artigo 32.º, à autoridade administrativa do Estado-Membro de primeiro destino, junta-

mente com as informações e as provas documentais que essa autoridade considere

necessárias para poder determinar se deve ser emitido um certificado.

Qualquer omissão de informações no pedido deve ser justificada.

3. Caso o pedido seja apresentado com vista à obtenção de um certificado referente a

espécimes para os quais um pedido anterior tenha sido rejeitado, o requerente deve

informar a autoridade administrativa desse facto.

Artigo 35.º

Documentos a entregar pelo titular à estância aduaneira

1. No caso dos certificados de exposição itinerante emitidos em conformidade com o n.º 1

do artigo 32.º, o titular, ou o seu representante autorizado, apresentará, para efeitos de

verificação, a uma estância aduaneira designada em conformidade com o n.º 1 do artigo

12.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, o original do certificado (formulário n.º 1), assim

como o original e uma cópia da folha complementar.

Após ter preenchido a folha complementar, a estância aduaneira devolverá os originais

dos documentos ao titular ou ao seu representante autorizado, validará a cópia da folha

complementar e enviará a cópia validada à autoridade administrativa competente, em

conformidade com o artigo 45.º

2. No caso dos certificados de exposição itinerante emitidos em conformidade com o n.º 2

do artigo 32.º, é aplicável o n.º 1 do presente artigo, devendo, além disso, o titular, ou o

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seu representante autorizado, apresentar, para efeitos de verificação, o original do certifi-

cado e a folha complementar emitidos pelo país terceiro.

Após ter preenchido as duas folhas complementares, a estância aduaneira devolverá o

original dos certificados de exposição itinerante e das folhas complementares ao importa-

dor ou ao seu representante autorizado e enviará uma cópia validada da folha comple-

mentar do certificado emitido pela autoridade administrativa do Estado-Membro a essa

autoridade, em conformidade com o artigo 45.º

Artigo 36.º

Substituição

Os certificados de exposição itinerante perdidos, roubados ou destruídos só podem ser

substituídos pela autoridade que os emitiu.

O certificado de substituição terá, se possível, o mesmo número e a mesma data de vali-

dade que o documento original e incluirá, na casa 20, o seguinte texto:

"O presente certificado está conforme ao original.".

Capítulo VIII

Certificado de propriedade pessoal

Artigo 37.º

Emissão

1. Os Estados-Membros podem emitir um certificado de propriedade pessoal para o pro-

prietário legal de animais vivos adquiridos legalmente e detidos por motivos pessoais, não

comerciais, que cumpram um dos seguintes requisitos:

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Divisão de Regimes Aduaneiros

a) Terem nascido e sido criados em cativeiro em conformidade com os artigos 54.º e 55.º;

b) Terem sido adquiridos ou introduzidos na Comunidade antes de lhes serem aplicáveis

as disposições relativas às espécies constantes dos anexos I, II ou III da convenção ou do

anexo C do Regulamento (CEE) n.º 3626/82 ou dos anexos A, B e C do Regulamento

(CE) n.º 338/97.

2. Cada certificado de propriedade pessoal abrange apenas um espécime.

3. Será anexa ao certificado uma folha complementar para efeitos do artigo 42.º

Artigo 38.º

Utilização

Se o espécime que é objecto de um certificado de propriedade pessoal for acompanhado

pelo seu proprietário legal, o certificado pode ser utilizado a título de:

1) Licença de importação em conformidade com o artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º

338/97;

2) Licença de exportação ou certificado de reexportação em conformidade com o artigo

5.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, sob condição da aprovação do país de destino.

Artigo 39.º

Autoridade emissora

1. Sempre que o espécime for originário da Comunidade, a autoridade emissora do certifi-

cado de propriedade pessoal é a autoridade administrativa do Estado-Membro em que o

espécime se encontra.

2. Sempre que o espécime for introduzido a partir de um país terceiro, a autoridade emis-

sora do certificado de propriedade pessoal é a autoridade administrativa do Estado-

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Membro de primeiro destino e a emissão do certificado ficará sujeita à apresentação de

um documento equivalente emitido pelo país terceiro em questão.

3. O certificado de propriedade pessoal incluirá o seguinte texto na casa 23 ou num anexo

adequado do certificado:

"Válido para movimentos transfronteiriços sob condição de o espécime ser acompanhado

pelo seu proprietário. O proprietário legal deve conservar o original do formulário.

O espécime abrangido pelo presente certificado não pode ser vendido nem transferido de

outra forma, excepto em conformidade com o artigo 43.º do Regulamento (CE) n.º

865/2006 da Comissão. O presente certificado não é transferível. Se o espécime morrer,

for roubado, destruído, perdido ou vendido ou se a propriedade do espécime for transferi-

da de qualquer outro modo, o presente certificado deve ser imediatamente devolvido à

autoridade administrativa emissora.

O presente certificado só é válido se for acompanhado de uma folha complementar, que

deve ser carimbada e assinada por um funcionário aduaneiro aquando de cada passagem

de fronteira.

O certificado não afecta de modo algum o direito de adoptar medidas nacionais mais estri-

tas no respeitante às restrições ou condições em matéria de detenção/posse de animais

vivos.".

4. Sempre que, durante a sua presença num Estado-Membro, um animal que é objecto de

um certificado de propriedade pessoal der à luz, a autoridade administrativa desse Esta-

do-Membro será notificada e emitirá uma licença ou certificado, consoante o caso.

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Artigo 40.º

Condições aplicáveis aos espécimes

1. Sempre que os espécimes forem abrangidos por um certificado de propriedade pes-

soal, devem ser observadas as seguintes condições:

a) Os espécimes devem ser registados pela autoridade administrativa do Estado-Membro

em que o proprietário tem a sua residência habitual;

b) Os espécimes devem regressar ao Estado-Membro em que estão registados antes do

termo do prazo de validade dos certificados;

c) Os espécimes não podem ser utilizados para fins comerciais, excepto nas condições

previstas no artigo 43.º;

d) Os espécimes devem ser marcados a título individual e permanente em conformidade

com o artigo 66.º

2. No caso dos certificados de propriedade pessoal emitidos em conformidade com o n.º 2

do artigo 39.º, não são aplicáveis as alíneas a) e b) do n.º 1 do presente artigo.

Nesses casos, o certificado incluirá o seguinte texto na casa 23:

"O presente certificado só é válido se for acompanhado pelo original do certificado de

propriedade pessoal emitido por um país terceiro e se o espécime a que diz respeito for

acompanhado pelo seu proprietário.".

Artigo 41.º

Pedido

1. O requerente de um certificado de propriedade pessoal deve preencher, quando aplicá-

vel, as casas 1, 4 e 6 a 23 do formulário do pedido e as casas 1, 4 e 6 a 22 do original e

de todas as cópias.

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Os Estados-Membros podem, todavia, decidir que só é necessário preencher um formulá-

rio de pedido, podendo nesse caso o pedido referir-se a mais de um certificado.

2. O formulário devidamente preenchido deve ser apresentado a uma autoridade adminis-

trativa do Estado-Membro onde se encontram os espécimes, ou, no caso referido no n.º 2

do artigo 39.º, à autoridade administrativa do Estado-Membro de primeiro destino, junta-

mente com as informações e as provas documentais que essa autoridade considere

necessárias para poder determinar se deve ser emitido um certificado.

Qualquer omissão de informações no pedido deve ser justificada.

Caso o pedido seja apresentado com vista à obtenção de um certificado referente a espé-

cimes para os quais um pedido anterior tenha sido rejeitado, o requerente deve informar a

autoridade administrativa desse facto.

Artigo 42.º

Documentos a entregar pelo à estância aduaneira

1. Em caso de importação, exportação ou reexportação de um espécime abrangido por

um certificado de propriedade pessoal emitido em conformidade com o n.º 1 do artigo

39.º, o titular do certificado apresentará, para efeitos de verificação, a uma estância adua-

neira designada em conformidade com o n.º 1 do artigo 12.º do Regulamento (CE) n.º

338/97, o original do certificado (formulário n.º 1), assim como o original e uma cópia da

folha complementar.

Após ter preenchido a folha complementar, a estância aduaneira devolverá ao titular os

originais dos documentos, validará a cópia da folha complementar e enviará a cópia vali-

dada à autoridade administrativa competente, em conformidade com o artigo 45.º do pre-

sente regulamento.

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2. No caso dos certificados de propriedade pessoal emitidos em conformidade com o n.º 2

do artigo 39.º, é aplicável o n.º 1 do presente artigo, devendo, além disso, o titular apre-

sentar, para efeitos de verificação, o original do certificado emitido pelo país terceiro.

Após ter preenchido a folha complementar, a estância aduaneira devolverá os originais

dos documentos ao titular e enviará uma cópia validada da folha complementar do certifi-

cado emitida pela autoridade administrativa do Estado-Membro a essa autoridade, em

conformidade com o artigo 45.º

Artigo 43.º

Venda de espécimes abrangidos

Sempre que pretender vender um espécime, o titular de um certificado de propriedade

pessoal emitido em conformidade com o n.º 1 do artigo 39.º do presente regulamento

deve entregar o certificado correspondente à autoridade administrativa emissora e, se o

espécime pertencer a uma espécie incluída no anexo A do Regulamento (CE) n.º 338/97,

solicitar à autoridade competente um certificado em conformidade com o n.º 3 do artigo

8.º desse regulamento.

Artigo 44.º

Substituição

Os certificados de propriedade pessoal perdidos, roubados ou destruídos só podem ser

substituídos pela autoridade que os emitiu.

O certificado de substituição terá, se possível, o mesmo número e a mesma data de vali-

dade que o documento original e incluirá, na casa 20, o seguinte texto:

"O presente certificado está conforme ao original.".

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CAPÍTULO IX

FORMALIDADES ADUANEIRAS

Artigo 45.º

Envio de documentos apresentados às estâncias aduaneiras

1. As estâncias aduaneiras transmitirão sem demora à autoridade administrativa compe-

tente do seu Estado-Membro todos os documentos que lhes tenham sido apresentados

nos termos do Regulamento (CE) n.º 338/97 e do presente regulamento.

As autoridades administrativas que receberem esses documentos enviarão sem demora

os emitidos por outros Estados-Membros às autoridades administrativas competentes,

juntamente com eventuais documentos de apoio emitidos de acordo com a convenção.

2. Em derrogação do disposto no n.º 1, as estâncias aduaneiras podem confirmar por via

electrónica a apresentação de documentos emitidos pela autoridade administrativa do seu

Estado-Membro.

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CAPÍTULO X

CERTIFICADOS PREVISTOS NA ALÍNEA B) DO N.º 2 E NOS N.º 3 E 4 DO ARTIGO 5.º, NO N.º 3 DO ARTIGO 8.º, E NA ALÍNEA B) DO N.º 2 DO ARTIGO 9.º DO REGU-

LAMENTO (CE) N.º 338/97

Artigo 46.º

Autoridade emissora

Os certificados previstos na alínea b) do n.º 2 e nos nºs 3 e 4 do artigo 5.º, no n.º 3 do

artigo 8.º, e na alínea b) do n.º 2 do artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 podem ser

emitidos pela autoridade administrativa do Estado-Membro em que os espécimes se

encontram, aquando da recepção de um pedido em conformidade com o artigo 50.º do

presente regulamento.

Artigo 47.º

Certificados previstos na alínea b) do n.º 2 e nos nºs 3 e 4 do artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 (certificados exigidos para efeitos de

exportação ou reexportação)

Os certificados previstos na alínea b) do n.º 2 e nos nºs 3 e 4 do artigo 5.º do Regulamen-

to (CE) n.º 338/97 deverão indicar qual das seguintes afirmações se aplica aos espécimes

abrangidos:

1) Foram retirados do meio natural em conformidade com a legislação do Estado-Membro

de origem;

2) Foram recuperados depois de terem fugido ou sido abandonados, em conformidade

com a legislação do Estado-Membro em que foram recuperados;

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3) Foram adquiridos ou introduzidos na Comunidade em conformidade com o disposto no

Regulamento (CE) n.º 338/97;

4) Foram adquiridos ou introduzidos na Comunidade antes de 1 de Junho de 1997, em

conformidade com o disposto no Regulamento (CEE) n.º 3626/82;

5) Foram adquiridos ou introduzidos na Comunidade antes de 1 de Janeiro de 1984, nos

termos do disposto na convenção; ou

6) Foram adquiridos ou introduzidos no território de um Estado-Membro antes de os regu-

lamentos referidos nas alíneas 3) ou 4) ou a convenção lhes serem aplicáveis ou serem

aplicáveis nesse Estado-Membro.

Artigo 48.º

Certificado previsto no n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 (certifica-do para fins comerciais)

1. O certificado para efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º

338/97 atesta que os espécimes das espécies incluídas no anexo A estão isentos de uma

ou várias das proibições previstas no n.º 1 do artigo 8.º daquele regulamento por uma das

seguintes razões:

a) Foram adquiridos ou introduzidos na Comunidade quando não lhes eram aplicáveis as

disposições relativas a espécies incluídas no anexo A do Regulamento (CE) n.º 338/97,

no anexo I da convenção ou no anexo C1 do Regulamento (CEE) n.º 3626/82;

b) Provêm de um Estado-Membro e foram retirados do seu meio natural em conformidade

com a legislação daquele Estado-Membro;

c) São animais, ou partes ou derivados de animais, nascidos e criados em cativeiro;

d) É autorizada a sua utilização para um ou vários dos fins referidos nas alíneas c) e e) a

g) do n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97.

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2. A autoridade administrativa competente de um Estado-Membro pode considerar uma

licença de importação aceitável a título de certificado para efeitos do n.º 3 do artigo 8.º do

Regulamento (CE) n.º 338/97 mediante apresentação da "cópia destinada ao titular" (for-

mulário n.º 2), desde que aquele formulário estipule que os espécimes são isentos de

uma ou várias proibições referidas no n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97,

em conformidade com o disposto no n.º 3 do artigo 8.º do mesmo regulamento.

Artigo 49.º

Certificado previsto na alínea b) do n.º 2 do artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 (certificado para a transferência de espécimes vivos)

O certificado para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 9.º do Regulamento

(CE) n.º 338/97 atesta que é autorizada a transferência de espécimes vivos de uma espé-

cie incluída no anexo A do referido regulamento do local prescrito indicado na licença de

importação ou num certificado emitido anteriormente.

Artigo 50.º

Pedidos de certificados previstos na alínea b) do n.º 2 e nos nºs 3 e 4 do artigo 5.º, no n.º 3 do artigo 8.º e na alínea b) do n.º 2 do artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º

338/97

1. O requerente dos certificados previstos na alínea b) do n.º 2 e nos nºs 3 e 4 do artigo

5.º, no n.º 3 do artigo 8.º e na alínea b) do n.º 2 do artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º

338/97 deve preencher, quando aplicável, as casas 1, 2 e 4 a 19 do formulário do pedido

e as casas 1 e 4 a 18 do original e de todas as cópias.

Os Estados-Membros podem, todavia, decidir que só é necessário preencher um formulá-

rio de pedido, podendo nesse caso o pedido referir-se a mais de um certificado.

2. O formulário devidamente preenchido deve ser apresentado a uma autoridade adminis-

trativa do Estado-Membro onde se encontram os espécimes, juntamente com as informa-

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ções e as provas documentais que essa autoridade considere necessárias para poder

determinar se deve ser emitido um certificado.

Qualquer omissão de informações no pedido deve ser justificada.

Caso o pedido seja apresentado com vista à obtenção de um certificado referente a espé-

cimes para os quais um pedido anterior tenha sido rejeitado, o requerente deve informar a

autoridade administrativa da rejeição.

Artigo 51.º

Alteração das licenças, comunicações e certificados

1. Se uma remessa abrangida por uma "cópia destinada ao titular" (formulário n.º 2) de

uma licença de importação, uma "cópia destinada ao importador" (formulário n.º 2) de

uma comunicação de importação ou um certificado for dividida, ou se, por outros motivos,

os dados que constam desses documentos tiverem deixado de corresponder à situação

real, a autoridade administrativa pode:

a) Proceder às alterações necessárias nesse documentos nos termos do n.º 2 do artigo

4.º;

b) Emitir um ou vários certificados correspondentes, para os efeitos do disposto nos arti-

gos 47.º e 48.º

Para os efeitos da alínea b), a autoridade administrativa deve primeiro verificar a validade

do documento a substituir, se necessário, após consulta da autoridade administrativa de

outro Estado-Membro.

2. Se for emitido um certificado para substituir uma "cópia destinada ao titular" (formulário

n.º 2) de uma licença de importação, uma "cópia destinada ao importador" (formulário n.º

2) de uma comunicação de importação ou um certificado anteriormente emitido, tal docu-

mento será conservado pela autoridade administrativa que emite o certificado.

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3. As licenças, comunicações ou certificados perdidos, roubados ou destruídos só podem

ser substituídos pela autoridade que os emitiu.

4. Se, para efeitos do disposto no n.º 1, uma autoridade administrativa consultar uma

autoridade administrativa de outro Estado-Membro, esta última responderá no prazo de

uma semana.

CAPÍTULO XI

ETIQUETAS

Artigo 52.º

Utilização de etiquetas

1. As etiquetas a que se refere o n.º 6 do artigo 2.º serão apenas utilizadas para a transfe-

rência, entre instituições científicas e investigadores devidamente registados, de espéci-

mes de herbário, espécimes de museu conservados, dessecados ou encastrados ou

material vegetal vivo para estudos científicos, por doação, intercâmbio ou empréstimo

para fins não comerciais.

2. Às instituições científicas e investigadores referidos no n.º 1 será atribuído, pela autori-

dade administrativa do Estado-Membro onde se encontram, um número de registo.

Este número de registo deverá conter cinco dígitos, dos quais os dois primeiros serão as

duas letras do código ISO de país para o Estado-Membro em causa e os três últimos um

número individual atribuído a cada instituição pela autoridade administrativa competente.

3. As instituições científicas e os investigadores em questão preencherão as casas 1 a 5

da etiqueta e, ao devolver a parte da etiqueta destinada a esse efeito, informarão sem

demora a autoridade administrativa em que estão registados de todos os elementos rela-

tivos à utilização de cada etiqueta.

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CAPÍTULO XII

DERROGAÇÕES ÀS FORMALIDADES ADUANEIRAS REFERIDAS NO N.º 7 DO ARTI-GO 4.º DO REGULAMENTO (CE) N.º 338/97

Artigo 53.º

Controlo aduaneiro em estâncias aduaneiras distintas da estância de introdução na fronteira

1. Sempre que uma remessa a introduzir na Comunidade chegue a uma estância adua-

neira de fronteira por via marítima, aérea ou ferroviária para ser expedida pelo mesmo

meio de transporte e sem armazenagem intermédia para outra estância aduaneira na

Comunidade designada nos termos do n.º 1 do artigo 12.º do Regulamento (CE) n.º

338/97, o controlo e a apresentação dos documentos de importação terão lugar nesta

última.

2. Sempre que uma remessa tenha sido submetida a controlo numa estância aduaneira,

designada nos termos do n.º 1 do artigo 12.º do mesmo regulamento, e enviada para

outra estância aduaneira para posteriores formalidades aduaneiras, esta última exigirá a

apresentação da "cópia destinada ao titular" (formulário n.º 2) de uma licença de importa-

ção, preenchida nos termos do artigo 23.º do presente regulamento, ou da "cópia destina-

da ao importador" (formulário n.º 2) de uma comunicação de importação, preenchida nos

termos do artigo 24.º do presente regulamento, e pode efectuar os controlos que conside-

re necessários para comprovar o cumprimento do disposto no Regulamento (CE) n.º

338/97 e no presente regulamento.

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CAPÍTULO XIII

ESPÉCIMES NASCIDOS E CRIADOS EM CATIVEIRO E ESPÉCIMES REPRODUZIDOS ARTIFICIALMENTE

Artigo 54.º

Espécimes de espécies animais nascidos e criados em cativeiro

Sem prejuízo do disposto no artigo 55.º, considera-se que um espécime de uma espécie

animal nasceu e foi criado em cativeiro apenas quando uma autoridade administrativa

competente, em consulta com uma autoridade científica competente do Estado-Membro

em causa, se tenha certificado de que foram observadas as seguintes condições:

1) O espécimen trata-se, ou provém, de descendência nascida ou de outra forma produzi-

da em ambiente controlado de qualquer dos seguintes:

a) Progenitores que copularam ou de outra forma transferiram gâmetas em ambiente con-

trolado, se a reprodução for sexuada;

b) Progenitores que se encontravam em ambiente controlado no início do desenvolvimen-

to da descendência, se a reprodução for assexuada;

2) O núcleo parental reprodutor foi definido de acordo com as disposições legais aplicá-

veis na data da sua aquisição e de forma a não prejudicar a sobrevivência da espécie em

causa no meio natural;

3) O núcleo parental reprodutor é mantido sem recurso ao núcleo selvagem, exceptuando

a introdução ocasional de animais, ovos ou gâmetas em conformidade com as disposi-

ções legais aplicáveis, de forma a não prejudicar a sobrevivência da espécie em causa no

meio natural e apenas com um ou mais dos seguintes fins:

a) Evitar ou atenuar situações prejudiciais de consanguinidade, a um nível que será

determinado pela necessidade de novo material genético;

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b) Dispor de animais confiscados, em conformidade com o n.º 3 do artigo 16.º do Regu-

lamento (CE) n.º 338/97;

c) Excepcionalmente, para utilização como núcleo reprodutor;

4) O núcleo parental reprodutor produziu descendência de segunda geração ou de gera-

ções seguintes (F2, F3 e seguintes) em ambiente controlado, ou é gerido de uma forma

que tenha dado provas de produzir com fiabilidade descendência de segunda geração

num ambiente controlado.

Artigo 55.º

Determinação da ascendência

Se, para efeitos do disposto no artigo 54.º, no n.º 1 do artigo 62.º e no n.º 1 do artigo 63.º,

uma autoridade competente considerar necessário determinar a ascendência de um ani-

mal através da análise de sangue ou de outro tecido, os resultados dessa análise ou as

amostras necessárias serão disponibilizados em conformidade com o estabelecido por

essa autoridade.

Artigo 56.º

Espécimes de espécies vegetais reproduzidos artificialmente

1. Considera-se que um espécime de uma espécie vegetal foi reproduzido artificialmente

apenas quando uma autoridade administrativa competente, em consulta com uma autori-

dade científica competente do Estado-Membro em causa, se tenha certificado de que

foram observadas as seguintes condições:

a) O espécime trata-se, ou provém, de uma planta desenvolvida a partir de sementes,

estacas, secções, calos ou outros tecidos vegetais, esporos ou outros propágulos em

condições controladas;

b) O núcleo parental cultivado foi definido de acordo com as disposições legais aplicáveis

na data da sua aquisição e é mantido de forma a não prejudicar a sobrevivência da espé-

cie em causa no meio natural;

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c) O núcleo parental cultivado é gerido de forma a garantir a sua manutenção a longo pra-

zo;

d) No caso de plantas enxertadas, tanto o porta -enxerto como o enxerto foram reproduzi-

dos artificialmente em conformidade com as alíneas a), b) e c).

Para efeitos do disposto na alínea a), condições controladas significam um ambiente arti-

ficial manipulado pelo homem de forma intensiva, que pode incluir, embora não exclusi-

vamente, a mobilização do solo, a fertilização, o controlo de infestantes, a irrigação e ope-

rações em viveiro como a plantação em vasos ou em canteiros e a protecção contra

condições climáticas adversas.

2. A madeira retirada de árvores cultivadas em monocultura é considerada como artifi-

cialmente propagada, em conformidade com o n.º 1.

CAPÍTULO XIV

BENS PESSOAIS OU DE USO DOMÉSTICO

Artigo 57.º

Introdução e reintrodução na Comunidade de objectos de uso

pessoal ou doméstico

1. A derrogação ao artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 relativa a objectos de uso

pessoal ou doméstico estabelecida no n.º 3 do artigo 7.º do mesmo regulamento não se

aplica a espécimes utilizados para obtenção de benefícios comerciais, vendidos, expostos

para fins comerciais, detidos para serem vendidos, colocados à venda ou transportados

para serem vendidos.

Esta derrogação apenas se aplica a espécimes, incluindo troféus de caça, caso estes

respeitem uma das seguintes condições:

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a) Fazerem parte da bagagem pessoal de viajantes provenientes de um país terceiro;

b) Serem propriedade de uma pessoa singular que transfere o seu local de residência

habitual de um país terceiro para um país comunitário;

c) Serem troféus de caça obtidos por um viajante e importados posteriormente.

2. A derrogação ao artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 relativa a objectos de uso

pessoal ou doméstico estabelecida no n.º 3 do artigo 7.º do mesmo regulamento não se

aplica aos espécimes de espécies enumeradas no seu anexo A quando estes forem intro-

duzidos na Comunidade pela primeira vez por uma pessoa que tem ou está a estabelecer

a sua residência habitual no território comunitário.

3. A primeira introdução na Comunidade, por uma pessoa que tem a sua residência habi-

tual na Comunidade, de objectos de uso pessoal ou doméstico, incluindo troféus de caça,

de cuja composição façam parte espécies enumeradas no anexo B do Regulamento (CE)

n.º 338/97, não requer a apresentação de uma licença de importação aos serviços adua-

neiros se forem apresentados o original de um documento de (re)exportação e uma cópia

do mesmo.

Os serviços aduaneiros transmitirão o original nos termos do artigo 45.º do presente regu-

lamento e devolverão a cópia carimbada ao titular.

4. A reintrodução na Comunidade, por uma pessoa que tem a sua residência habitual na

Comunidade, de objectos de uso pessoal ou doméstico, incluindo troféus de caça, de cuja

composição façam parte espécies enumeradas nos anexos A ou B do Regulamento (CE)

n.º 338/97, não requer a apresentação de uma licença de importação aos serviços adua-

neiros se for apresentado qualquer dos seguintes documentos:

a) A "cópia destinada ao titular" (formulário n.º 2), devidamente validada pelos serviços

aduaneiros, de uma licença de importação ou de exportação da Comunidade utilizada

anteriormente;

b) A cópia do documento de (re)exportação referida no n.º 3;

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c) Prova de que os espécimes foram adquiridos na Comunidade.

5. Em derrogação ao disposto nos nºs 3 e 4, a introdução ou reintrodução na Comunidade

dos seguintes artigos enumerados no anexo B do Regulamento (CE) n.º 338/97 não exige

a apresentação de qualquer documento de (re)exportação ou licença de importação:

a) Caviar da espécie esturjão (Acipenseriformes spp.), até um máximo de 250 g por pes-

soa;

b) Bastões (rainsticks) de Cactaceae spp., até três por pessoa;

c) Espécimes mortos trabalhados de Crocodylia spp. (com exclusão da carne e dos tro-

féus de caça), até quatro por pessoa;

d) Conchas de Strombus gigas, até três por pessoa.

Artigo 58.º

Exportação e reexportação da Comunidade de objectos de uso

pessoal ou doméstico

1. A derrogação ao artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 relativa a objectos de uso

pessoal ou doméstico estabelecida no n.º 3 do artigo 7.º do mesmo regulamento não se

aplica a espécimes utilizados para obtenção de benefícios comerciais, vendidos, expostos

para fins comerciais, detidos para serem vendidos, colocados à venda ou transportados

para serem vendidos.

Esta derrogação apenas se aplica a espécimes que respeitem uma das seguintes condi-

ções:

a) Fazerem parte da bagagem pessoal de pessoas que viajam para um país terceiro;

b) Serem propriedade de uma pessoa singular que transfere o seu local de residência

habitual de um país comunitário para um país terceiro.

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2. Em caso de exportação, a derrogação ao artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 338/97

relativa a objectos de uso pessoal ou doméstico estabelecida no n.º 3 do artigo 7.º do

mesmo regulamento não se aplica aos espécimes de espécies enumeradas nos seus

anexo A ou B.

3. A reexportação, por uma pessoa que tem a sua residência habitual na Comunidade, de

objectos de uso pessoal ou doméstico, incluindo troféus de caça, de que façam parte

espécimes de espécies enumeradas nos anexos A ou B do Regulamento (CE) n.º 338/97,

não requer a apresentação de um certificado de reexportação aos serviços aduaneiros se

for apresentado qualquer dos seguintes documentos:

a) A "cópia destinada ao titular" (formulário n.º 2), devidamente validada pelos serviços

aduaneiros, de uma licença de importação ou de exportação da Comunidade utilizada

anteriormente;

b) A cópia do documento de (re)exportação referida no n.º 3 do artigo 57.º do presente

regulamento;

c) Prova de que os espécimes foram adquiridos na Comunidade.

4. Em derrogação ao disposto nos nºs 2 e 3, a exportação ou reexportação dos artigos

enumerados nas alíneas a) a d) do n.º 5 do artigo 57.º não exige a apresentação de qual-

quer documento de (re)exportação.

CAPÍTULO XV

ISENÇÕES E DERROGAÇÕES

Artigo 59.º

Isenções do n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 estabelecidas no n.º 3 do mesmo artigo

1. A isenção para os espécimes referidos nas alíneas a), b) e c) do n.º 3 do artigo 8.º do

Regulamento (CE) n.º 338/97 apenas será concedida se o requerente tiver demonstrado à

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autoridade administrativa competente que se encontram cumpridas as condições enun-

ciadas no referido artigo e no artigo 48.º do presente regulamento.

2. A isenção para os espécimes referidos na alínea d) do n.º 3 do artigo 8.º do Regula-

mento (CE) n.º 338/97 apenas será concedida se o requerente tiver demonstrado à auto-

ridade administrativa competente, depois de esta última ter consultado uma autoridade

científica competente, que se encontram cumpridas as condições referidas no artigo 48.º

do presente regulamento e que os espécimes em causa nasceram e foram criados em

cativeiro ou reproduzidos artificialmente em conformidade com o disposto nos artigos 54.º,

55.º e 56.º do presente regulamento.

3. A isenção para os espécimes referidos nas alíneas e), f) e g) do n.º 3 do artigo 8.º do

Regulamento (CE) n.º 338/97 apenas será concedida se o requerente tiver demonstrado à

autoridade administrativa competente, depois de esta última ter consultado uma autorida-

de científica competente, que se encontram cumpridas as condições estabelecidas no

referido artigo e no artigo 48.º do presente regulamento.

4. A isenção para os espécimes referidos na alínea h) do n.º 3 do artigo 8.º do Regula-

mento (CE) n.º 338/97 apenas será concedida se o requerente tiver demonstrado à auto-

ridade administrativa competente que os espécimes em causa foram retirados do seu

meio natural num Estado-Membro nos termos da respectiva legislação.

5. Apenas será concedida uma isenção estabelecida no n.º 3 do artigo 8.º do Regulamen-

to (CE) n.º 338/97 relativamente a vertebrados vivos se o requerente tiver demonstrado à

autoridade administrativa competente que foram cumpridas as disposições aplicáveis do

artigo 66.º do presente regulamento.

Artigo 60.º

Derrogação do n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97 em benefício das instituições científicas

Sem prejuízo do disposto no artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, pode ser conce-

dida às instituições científicas aprovadas por uma autoridade administrativa, em consulta

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com uma autoridade científica, uma derrogação à proibição prevista no n.º 1 do artigo 8.º

mediante a emissão de um certificado que abranja todos os espécimes de espécies

incluídas no anexo A do referido regulamento destinados a um dos seguintes fins:

1) À criação em cativeiro ou à reprodução artificial para contribuir para a conservação da

espécie em causa;

2) Para fins de investigação ou pedagógicos na perspectiva da protecção e conservação

da espécie em causa.

Os espécimes abrangidos pelo referido certificado só podem ser vendidos a outras insti-

tuições científicas detentoras do mesmo certificado.

Artigo 61.º

Isenções dos nºs 1 e 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97

Sem prejuízo do disposto no artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, a proibição esta-

belecida no n.º 1 do artigo 8.º do referido regulamento relativa à compra, oferta de compra

ou aquisição de espécimes das espécies incluídas no anexo A do mesmo regulamento

para fins comerciais e as disposições do n.º 3 do seu artigo 8.º, segundo as quais podem

ser concedidas, caso a caso, isenções a essas proibições mediante a emissão de um cer-

tificado, não se aplicam quando se trate de espécimes que cumpram um dos seguintes

requisitos:

1) Estarem abrangidos por um dos certificados para espécimes específicos previstos no

artigo 48.º;

2) Estarem abrangidos por uma das isenções gerais previstas no artigo 62.º

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Artigo 62.º

Isenções gerais dos nºs 1 e 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97

A disposição do n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, segundo a qual

podem ser concedidas, caso a caso, isenções das proibições referidas no n.º 1 do artigo

8.º mediante a emissão de um certificado, não se aplica, e não é exigido qualquer certifi-

cado, a:

1) Espécimes nascidos e criados em cativeiro das espécies animais incluídas no anexo X

do presente regulamento e respectivos híbridos, sob reserva de os espécimes de espé-

cies anotadas serem marcados em conformidade com o n.º 1 do artigo 66.º do presente

regulamento;

2) Espécimes de espécies vegetais reproduzidos artificialmente;

3) Espécimes trabalhados adquiridos há mais de 50 anos, tal como definidos na alínea w)

do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 338/97.

Artigo 63.º

Certificados previamente emitidos nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97

1. Para efeitos do disposto na alínea d) do n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º

338/97, um Estado-Membro pode fornecer certificados previamente emitidos aos criado-

res aprovados para o efeito por uma autoridade administrativa, desde que estes mante-

nham um registo da criação e que o apresentem à autoridade administrativa competente a

pedido desta.

Esses certificados incluirão na casa 20 o seguinte texto:

"Certificado válido apenas para o(s) seguinte(s) taxon/taxa:...............".

182

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2. Para efeitos do disposto nas alíneas d) e h) do n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE)

n.º 338/97, um Estado-Membro pode fornecer certificados previamente emitidos às pes-

soas aprovadas por uma autoridade administrativa para vender, com base nesses certifi-

cados, espécimes mortos que tenham sido criados em cativeiro e/ou pequenas quantida-

des de espécimes mortos que tenham sido retiradas legalmente do seu meio natural na

Comunidade, desde que esses vendedores cumpram os seguintes requisitos:

a) Manter um registo, a apresentar à autoridade administrativa competente a pedido des-

ta, que deve conter informações pormenorizadas sobre os espécimes e as espécies ven-

didas, a causa da morte (caso seja conhecida), as pessoas que os forneceram e aquelas

a quem foram vendidos; e

b) Apresentar à autoridade administrativa competente um relatório anual especificando as

vendas durante esse ano, o tipo e número de espécimes, as espécies em causa e a forma

como foram adquiridos os espécimes.

CAPÍTULO XVI

Requisitos em matéria de marcação

Artigo 64.º

Marcação de espécimes para efeitos de importação e actividades comerciais

dentro da Comunidade

1. Apenas será emitida uma licença de importação para os seguintes artigos se o reque-

rente tiver demonstrado à autoridade administrativa competente que os espécimes foram

marcados individualmente em conformidade com o disposto no n.º 6 do artigo 66.º:

a) Espécimes provenientes de uma operação de criação em cativeiro aprovada pela con-

ferência das partes na convenção;

b) Espécimes criados depois de retirados do seu meio natural, com aprovação da confe-

rência das partes na convenção;

183

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c) Espécimes de uma população de uma das espécies incluídas no anexo I da convenção

para as quais tenha sido aprovada uma quota de exportação pela conferência das partes

na convenção;

d) Defesas de elefante africano não trabalhadas e seus pedaços de comprimento igual ou

superior a 20 cm e massa igual ou superior a 1 kg;

e) Peles de crocodilo, flancos, caudas, gargantas, patas, dorsos e outras partes do mes-

mo, em bruto, curtidas e/ou acabadas, que sejam exportadas para a Comunidade, e peles

e flancos inteiros de crocodilo em bruto, curtidos ou acabados que sejam reexportados

para a Comunidade;

f) Vertebrados vivos de espécies incluídas no anexo A do Regulamento (CE) n.º 338/97

pertencentes a uma exposição itinerante;

g) Qualquer embalagem de caviar de Acipenseriformes spp., incluindo latas, frascos ou

caixas em que o caviar é embalado directamente.

2. Para efeitos do n.º 5 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, todas as embala-

gens de caviar referidas na alínea g) do n.º 1 do presente artigo serão marcadas em con-

formidade com o n.º 6 do artigo 66.º do presente regulamento, sob reserva das disposi-

ções suplementares previstas no n.º 7 do mesmo artigo.

Artigo 65.º

Marcação de espécimes para efeitos de exportação e reexportação

1. Os certificados de reexportação para os espécimes referidos nas alíneas a) a d) e f) do

n.º 1 do artigo 64.º que não tenham sido substancialmente alterados só serão emitidos se

o requerente tiver demonstrado à autoridade administrativa que estão intactas as marcas

originais.

2. Os certificados de reexportação para peles e flancos inteiros de crocodilo, em bruto,

curtidos e/ou acabados, só serão emitidos se o requerente tiver demonstrado à autoridade

administrativa que estão intactas as etiquetas de marcação originais ou, caso estas se

184

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tenham perdido ou tenham sido retiradas, que os espécimes foram marcados com uma

etiqueta de reexportação.

3. As licenças de exportação e os certificados de reexportação relativos a qualquer emba-

lagem de caviar referida na alínea g) do n.º 1 do artigo 64.º só serão emitidos se a emba-

lagem estiver marcada de acordo com o n.º 6 do artigo 66.º

4. As licenças de exportação para vertebrados vivos de espécies incluídas no anexo A do

Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho só serão emitidas após o requerente ter

demonstrado à autoridade administrativa competente que foram cumpridos os requisitos

do artigo 66.º do presente regulamento.

Artigo 66.º

Métodos de marcação

1. Para efeitos do n.º 1 do artigo 33.º, do n.º 1 do artigo 40.º, do n.º 5 do artigo 59.º e do

n.º 4 do artigo 65.º, é aplicável o disposto nos nºs 2 e 3 do presente artigo.

2. As aves nascidas e criadas em cativeiro serão marcadas em conformidade com o dis-

posto no n.º 8 ou, se for demonstrado à autoridade administrativa competente que este

método não pode ser aplicado devido às características físicas ou comportamentais do

animal, por meio de um respondedor em micro pastilha inalterável, com número individual

e conforme com as normas ISO 11784: 1996 (E) e 11785: 1996 (E).

3. Os restantes vertebrados vivos serão marcados por meio de um respondedor em micro

pastilha inalterável, com número individual e conforme com as normas ISO 11784: 1996

(E) e 11785: 1996 (E), ou, se for demonstrado à autoridade administrativa competente

que este método não é adequado dadas as características físicas ou comportamentais do

espécime ou da espécie, os espécimes em causa serão marcados com um número indivi-

dual por meio de anilhas, cintas, etiquetas, tatuagens ou outros métodos semelhantes, ou

serão identificáveis por qualquer outro meio adequado.

185

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4. O disposto no n.º 1 do artigo 33.o, no n.º 1 do artigo 40.º, no n.º 2 do artigo 48.º, no n.º

5 do artigo 59.º e no n.º 4 do artigo 65.º não é aplicável se for demonstrado à autoridade

administrativa competente que as características físicas dos espécimes em causa não

permitem, no momento da emissão do certificado, a aplicação segura de um método de

marcação.

Nesse caso, a autoridade administrativa em causa emitirá um certificado para transacções

específicas e mencionará a situação na casa 20 do certificado ou, se for possível aplicar

um método de marcação seguro numa data posterior, incluirá nessa casa as estipulações

adequadas.

Para estes espécimes, não serão emitidos certificados para espécimes específicos, certi-

ficados de exposição itinerante ou certificados de propriedade pessoal.

5. Consideram-se marcados em conformidade com os nºs 2 e 3 os espécimes marcados,

antes de 1 de Janeiro de 2002, por meio de um respondedor em micro pastilha não con-

forme com as normas ISO 11784: 1996 (E) ou 11785: 1996 (E) ou, antes de 1 de Junho

de 1997, por um dos métodos referidos no n.º 1, ou ainda, antes da sua introdução na

Comunidade, em conformidade com o n.º 6.

6. Os espécimes referidos no n.º 1 do artigo 64.º e no artigo 65.º serão marcados segundo

o método para eles aprovado ou recomendado pela conferência das partes na convenção

e, em especial, as embalagens de caviar mencionadas na alínea g) do n.º 1 e no n.º 2 do

artigo 64.º e no n.º 3 do artigo 65.º serão marcadas individualmente por meio de aposição

de etiquetas não reutilizáveis em cada embalagem primária importada para a Comunida-

de.

7. Apenas serão autorizados a transformar, embalar ou reembalar caviar para fins de

exportação, reexportação ou comércio intracomunitário os estabelecimentos de

(re)embalagem licenciados pela autoridade administrativa de um Estado-Membro.

Os estabelecimentos de (re)embalagem licenciados devem manter registos das quantida-

des de caviar importadas, exportadas, reexportadas, produzidas in situ ou armazenadas,

186

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conforme o caso. Os registos devem estar disponíveis para efeitos de inspecção pela

autoridade administrativa do Estado-Membro interessado.

Será atribuído pela autoridade administrativa a cada estabelecimento de reembalagem

em causa um código de registo individual.

8. As aves nascidas e criadas em cativeiro, assim como as outras aves nascidas em

ambiente controlado, serão marcadas com um número individual por meio de uma anilha

na pata, fechada e sem cordão de soldadura.

Uma anilha fechada e sem cordão de soldadura significa uma anilha ou cinta circular con-

tínua, sem interrupção nem junta, e que não tenha sido objecto de falsificação, cuja

dimensão impeça que seja retirada da pata da ave plenamente desenvolvida depois de

colocada nos primeiros dias de vida do animal e fabricada comercialmente para esse fim.

Artigo 67.º

Métodos de marcação sem crueldade

Sempre que, no território da Comunidade, a marcação de animais vivos exija a colocação

de uma etiqueta, cinta, anilha ou qualquer outro dispositivo, a aplicação de uma marca

numa parte da anatomia do animal ou a implantação de respondedores em micro pastilha,

esta operação será efectuada sem crueldade e tendo em conta o bem-estar e o compor-

tamento natural do espécime em causa.

Artigo 68.º

Reconhecimento mútuo dos métodos de marcação

1. As autoridades competentes dos Estados-Membros reconhecerão os métodos de mar-

cação aprovados pelas autoridades competentes dos outros Estados-Membros que res-

peitem o disposto no artigo 66.º

187

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2. Sempre que for exigida uma licença ou um certificado por força do disposto no presente

regulamento, esses documentos incluirão todos os pormenores relativos à marcação do

espécime.

CAPÍTULO XVII

RELATÓRIO E INFORMAÇÕES

Artigo 69.º

Relatórios sobre as importações, exportações e reexportações

1. Os Estados-Membros recolherão dados sobre as importações para a Comunidade e as

exportações e reexportações da Comunidade efectuadas com base nas licenças e certifi-

cados emitidos pelas suas autoridades administrativas, independentemente do local de

introdução ou (re)exportação.

Em conformidade com o disposto na alínea a) do n.º 4 do artigo 15.º do Regulamento

(CE) n.º 338/97, os Estados-Membros comunicarão à Comissão, em suporte informático,

de acordo com o calendário estabelecido no n.º 4 do presente artigo, todos os dados rela-

tivos ao ano civil anterior respeitantes às espécies dos anexos A, B e C do citado regula-

mento, tendo em conta as "Directrizes para a preparação e apresentação dos relatórios

anuais CITES" publicadas pelo secretariado da convenção.

Os relatórios incluirão informações sobre as remessas apreendidas e confiscadas.

2. Os dados referidos no n.º 1 serão apresentados em duas partes distintas:

a) Uma parte sobre a importação, a exportação e a reexportação de espécimes das espé-

cies incluídas nos anexos da convenção;

b) Uma parte sobre a importação, a exportação e a reexportação de espécimes de outras

espécies incluídas nos anexos A, B e C do Regulamento (CE) n.º 338/97 e sobre a intro-

188

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dução na Comunidade de espécimes das espécies incluídas no anexo D do mesmo regu-

lamento.

3. No que se refere às importações de remessas que incluam animais vivos, os Estados-

Membros conservarão, na medida do possível, um registo das percentagens de espéci-

mes das espécies referidas nos anexos A e B do Regulamento (CE) n.º 338/97 encontra-

dos mortos no momento da sua introdução na Comunidade.

4. As informações referidas nos nºs 1, 2 e 3 serão comunicados à Comissão por espécie

e por país de (re)exportação, relativamente a cada ano civil, antes de 15 de Junho do ano

seguinte.

5. As informações referidas na alínea c) do n.º 4 do artigo 15.º do Regulamento (CE) n.º

338/97 incluirão pormenores sobre as medidas legislativas, regulamentares e administra-

tivas adoptadas para aplicar e executar as disposições desse regulamento e as do pre-

sente regulamento.

Além disso, os Estados-Membros devem comunicar os seguintes dados:

a) Pessoas e entidades registadas em conformidade com os artigos 18.º e 19.º do presen-

te regulamento;

b) Instituições científicas registadas em conformidade com o artigo 60.º do presente regu-

lamento;

c) Criadores aprovados em conformidade com o artigo 63.º do presente regulamento;

d) Estabelecimentos de (re)embalagem de caviar licenciados em conformidade com o n.º

7 do artigo 66.º do presente regulamento;

e) A utilização de certificados fitossanitários em conformidade com o artigo 17.º do pre-

sente regulamento.

189

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Artigo 70.º

Alteração dos anexos do Regulamento (CE) n.º 338/97

1. A fim de preparar alterações dos anexos do Regulamento (CE) n.º 338/97 e para efei-

tos do disposto no n.º 5 do artigo 15.º do mesmo regulamento, os Estados-Membros

comunicarão à Comissão, relativamente às espécies já incluídas e às elegíveis para

inclusão nos anexos daquele regulamento, todas as informações pertinentes sobre os

seguintes aspectos:

a) O seu estatuto biológico e comercial;

b) Os fins a que se destinam os espécimes das referidas espécies;

c) Os métodos de controlo do comércio dos espécimes.

2. A Comissão submeterá os projectos de alteração dos anexos B ou D do Regulamento

(CE) n.º 338/97 ao abrigo das alíneas c) ou d) do n.º 2 ou da alínea a) do n.º 4 do artigo

3.º do mesmo regulamento à apreciação do grupo de revisão científica referido no artigo

17.º do mencionado regulamento antes de os apresentar ao comité.

CAPÍTULO XVIII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 71.º

Rejeição de pedidos de licença de importação

1. Imediatamente após a imposição de uma restrição nos termos do n.º 6 do artigo 4.º do

Regulamento (CE) n.º 338/97 e até à sua suspensão, os Estados-Membros rejeitarão

quaisquer pedidos de licença de importação de espécimes exportados do país ou países

de origem a que se aplica a restrição.

190

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2. Em derrogação do disposto no n.º 1, pode ser emitida uma licença de importação nos

casos em que o pedido de licença de importação tenha sido apresentado antes do esta-

belecimento da restrição e em que a autoridade administrativa competente do Estado-

Membro se tenha certificado da existência de um contrato ou encomenda para a qual

tenha sido efectuado o pagamento ou em resultado da qual os espécimes já tenham sido

enviados.

3. O prazo de validade de uma licença de importação emitida nos termos do n.º 2 não

será superior a um mês.

4. As restrições referidas no n.º 1 não serão aplicáveis, salvo decisão em contrário, aos

seguintes espécimes:

a) Espécimes nascidos e criados em cativeiro em conformidade com os artigos 54.º e 55.º

ou reproduzidos artificialmente em conformidade com o artigo 56.º;

b) Espécimes importados para os fins previstos nas alíneas e), f) ou g) do n.º 3 do artigo

8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97;

c) Espécimes, vivos ou mortos, incluídos nos haveres de pessoas que se mudam para a

Comunidade para aí estabelecerem a sua residência.

Artigo 72.º

Medidas transitórias

1. Os certificados emitidos em conformidade com o artigo 11.º do Regulamento (CEE) n.º

3626/82 e com o artigo 22.º do Regulamento (CEE) n.º 3418/83 (4) podem continuar a ser

usados para efeitos da alínea b) do n.º 2, das alíneas b), c) e d) do n.º 3 e do n.º 4 do arti-

go 5.º, e das alíneas a) e d) a h) do n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 338/97.

2. As isenções concedidas no que respeita às proibições referidas no n.º 1 do artigo 6.º do

Regulamento (CEE) n.º 3626/82 serão válidas até ao último dia da sua validade, quando a

mesma esteja especificada.

191

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3. Os Estados-Membros podem continuar a emitir licenças de importação, licenças de

exportação, certificados de reexportação, certificados de exposição itinerante e certifica-

dos de propriedade pessoal sob a forma estabelecida no anexo I do Regulamento (CE)

n.º 1808/2001 durante o período de um ano após a entrada em vigor do presente regula-

mento.

Artigo 73.º

Notificação das disposições de execução

Cada Estado-Membro notificará a Comissão e o secretariado da convenção de todas as

disposições adoptadas especificamente para dar cumprimento ao presente regulamento,

bem como de todos os instrumentos jurídicos utilizados e medidas adoptadas para asse-

gurar a sua aplicação e execução. A Comissão comunicará essas informações aos outros

Estados-Membros.

Artigo 74.º

Revogação

É revogado o Regulamento (CE) n.º 1808/2001.

As remissões para o regulamento revogado devem entender-se como sendo feitas para o

presente regulamento e devem ser lidas de acordo com o quadro de correspondência do

anexo XII.

Artigo 75.º

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no

Jornal Oficial da União Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicá-

vel em todos os Estados-Membros.

192

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Feito em Bruxelas, em 4 de Maio de 2006.

Pela Comissão

Stavros Dimas

Membro da Comissão

-------------------

(1) JO L 61 de 3.3.1997, p. 1. Regulamento com a última redacção que lhe foi dada pelo

Regulamento (CE) n.º 1332/2005 da Comissão (JO L 215 de 19.8.2005, p. 1).

(2) JO L 384 de 31.12.1982, p. 1. Regulamento com a última redacção que lhe foi dada

pelo Regulamento (CE) n.º 2727/95 da Comissão (JO L 284 de 28.11.1995, p. 3).

(3) JO L 250 de 19.9.2001, p. 1.

(4) JO L 344 de 7.12.1983, p. 1.

193

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Divisão de Regimes Aduaneiros

ANEXO I

ANEXO II

ANEXO III

ANEXO IV

ANEXO V

ANEXO VI

ANEXO VII

ANEXO VIII

ANEXO IX

ANEXO X

ANEXOXI

ANEXO XII

194

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ANEXO I

Page 253: CITES Circular n 27 2008 II

Instruções e explicações

1. Indicar o nome e endereço completos do (re)exportador (e não de um agente).No caso dos certificados de propriedade pessoal, indicar o nome e endereçocompletos do proprietário legal.

2. O prazo de validade de uma licença de exportação ou de um certificado dereexportação não deve exceder seis meses e o de uma licença de importação dozemeses. O prazo de validade de um certificado de propriedade pessoal não deveexceder três anos. Passado o último dia do prazo de validade, o documento é nulo eo original e todas as cópias devem ser devolvidas pelo titular, sem demorainjustificada, à autoridade administrativa emissora. Uma licença de importação nãoé válida se o correspondente documento CITES do país de (re)exportação tiver sidoutilizado para a (re)exportação após o último dia do respectivo prazo de validade ouse tiverem decorrido mais de seis meses entre a respectiva data de emissão e a datade introdução na Comunidade.

3. Indicar o nome e endereço completos do importador (e não de um agente).Não preencher no caso dos certificados de propriedade pessoal.

5. Não preencher no caso dos certificados de propriedade pessoal.

6. Para os espécimes vivos de espécies do anexo A que não sejam espécimescriados em cativeiro ou reproduzidos artificialmente, a autoridade emissora podeprescrever o local em que devem ser mantidos, indicando os pormenores nestacasa. Qualquer transferência para outro local (excepto para tratamento veterináriourgente e na condição de os espécimes serem devolvidos directamente ao localautorizado) requer uma autorização prévia da autoridade administrativa compe-tente.

8. A descrição deve ser tão precisa quanto possível e incluir o código de três letrasprevisto no anexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 [que estabelece normasde execução do Regulamento (CE) n.o 338/97 do Conselho relativo à protecção deespécies da fauna e da flora selvagens através do controlo do seu comércio].

9/10. Indicar a quantidade e/ou a massa líquida segundo as unidades previstas noanexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

11. Indicar o número do anexo CITES (I, II ou III) em que está incluída a espécie nadata de emissão da licença ou certificado.

12. Indicar a letra do anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 (A, B ou C) em queestá incluída a espécie na data de emissão da licença ou certificado.

13. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a proveniência:

W Espécimes retirados do seu meio natural

R Espécimes criados depois de retirados do seu meio natural

D Animais do anexo A criados em cativeiro para fins comerciais e plantasdo anexo A reproduzidas artificialmente para fins comerciais nos termosdo capítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem comorespectivas partes e derivados

A Plantas do anexo A reproduzidas artificialmente para fins não comerciaise plantas dos anexos B e C reproduzidas artificialmente nos termos docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

C Animais do anexo A criados em cativeiro para fins não comerciais eanimais dos anexos B e C criados em cativeiro nos termos do capítulo XIIIdo Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes ederivados

F Animais nascidos em cativeiro aos quais não se aplicam os critérios docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

I Espécimes confiscados ou apreendidos (1)

O Pré-convenção (1)

U Proveniência desconhecida (justificar)

14. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a finalidade da (re)exportação//importação dos espécimes:

B Criação em cativeiro ou reprodução artificial

E Fins educativos

G Jardim botânico

H Troféu de caça

L Aplicação da lei/judicial/forense

M Fins médicos (incluindo investigação biomédica)

N Reintrodução ou introdução no meio natural

P Uso pessoal

Q Circo ou exposição itinerante

S Fins científicos

T Fins comerciais

Z Jardim zoológico

15 a 17. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seumeio natural, ou onde nasceram e foram criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente. Se se tratar de um país terceiro, as casas 16 e 17 devem incluir osdados sobre a licença em causa. No caso de espécimes originários de um Estado--Membro da Comunidade serem exportados de outro, indicar na casa 15 apenas onome do Estado-Membro de origem.

18 a 20. O país da última reexportação é, no caso de um certificado dereexportação, o país terceiro de reexportação de onde os espécimes foramimportados antes de serem reexportados da Comunidade. No caso de uma licençade importação, é o país terceiro de reexportação de onde se pretende importar osespécimes. As casas 19 e 20 devem incluir os dados referentes ao certificado dereexportação em causa.

21. O nome científico deve estar de acordo com as referências-padrão danomenclatura referidas no anexo VIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

23 a 25. Espaço reservado às autoridades.

26. O importador/(re)exportador ou o seu agente deve, sempre que tal se aplique,indicar o número do conhecimento ou da guia de remessa.

27. A preencher pela estância aduaneira de introdução na [ou de (re)exportaçãoda] Comunidade. Em caso de introdução, o original (formulário n.o 1) deve serdevolvido à autoridade administrativa do Estado-Membro em causa e a «cópiadestinada ao titular» (formulário n.o 2) ao importador. Em caso de (re)exportação, acópia a devolver pelos serviços aduaneiros à autoridade emissora (formulário n.o 3)deve ser devolvida à autoridade administrativa do Estado-Membro em causa e ooriginal (formulário n.o 1) e a cópia destinada ao titular (formulário n.o 2) ao(re)exportador.

(1) Utilizar apenas em conjunto com outro código.

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Instruções e explicações

1. Indicar o nome e endereço completos do (re)exportador (e não de um agente).No caso dos certificados de propriedade pessoal, indicar o nome e endereçocompletos do proprietário legal.

2. O prazo de validade de uma licença de exportação ou de um certificado dereexportação não deve exceder seis meses e o de uma licença de importação dozemeses. O prazo de validade de um certificado de propriedade pessoal não deveexceder três anos. Passado o último dia do prazo de validade, o documento é nulo eo original e todas as cópias devem ser devolvidas pelo titular, sem demorainjustificada, à autoridade administrativa emissora. Uma licença de importação nãoé válida se o correspondente documento CITES do país de (re)exportação tiver sidoutilizado para a (re)exportação após o último dia do respectivo prazo de validade ouse tiverem decorrido mais de seis meses entre a respectiva data de emissão e a datade introdução na Comunidade.

3. Indicar o nome e endereço completos do importador (e não de um agente).Não preencher no caso dos certificados de propriedade pessoal.

5. Não preencher no caso dos certificados de propriedade pessoal.

6. Para os espécimes vivos de espécies do anexo A que não sejam espécimescriados em cativeiro ou reproduzidos artificialmente, a autoridade emissora podeprescrever o local em que devem ser mantidos, indicando os pormenores nestacasa. Qualquer transferência para outro local (excepto para tratamento veterináriourgente e na condição de os espécimes serem devolvidos directamente ao localautorizado) requer uma autorização prévia da autoridade administrativa compe-tente.

8. A descrição deve ser tão precisa quanto possível e incluir o código de três letrasprevisto no anexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 [que estabelece normasde execução do Regulamento (CE) n.o 338/97 do Conselho relativo à protecção deespécies da fauna e da flora selvagens através do controlo do seu comércio].

9/10. Indicar a quantidade e/ou a massa líquida segundo as unidades previstas noanexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

11. Indicar o número do anexo CITES (I, II ou III) em que está incluída a espéciena data de emissão da licença ou certificado.

12. Indicar a letra do anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 (A, B ou C) em queestá incluída a espécie na data de emissão da licença ou certificado.

13. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a proveniência:

W Espécimes retirados do seu meio natural

R Espécimes criados depois de retirados do seu meio natural

D Animais do anexo A criados em cativeiro para fins comerciais e plantasdo anexo A reproduzidas artificialmente para fins comerciais nos termosdo capítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem comorespectivas partes e derivados

A Plantas do anexo A reproduzidas artificialmente para fins não comerciaise plantas dos anexos B e C reproduzidas artificialmente nos termos docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

C Animais do anexo A criados em cativeiro para fins não comerciais eanimais dos anexos B e C criados em cativeiro nos termos do capítulo XIIIdo Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes ederivados

F Animais nascidos em cativeiro aos quais não se aplicam os critérios docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 da Comissão, bem comorespectivas partes e derivados

I Espécimes confiscados ou apreendidos (1)

O Pré-convenção (1)

U Proveniência desconhecida (justificar)

14. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a finalidade da (re)exportação//importação dos espécimes:

B Criação em cativeiro ou reprodução artificial

E Fins educativos

G Jardim botânico

H Troféu de caça

L Aplicação da lei/judicial/forense

M Fins médicos (incluindo investigação biomédica)

N Reintrodução ou introdução no meio natural

P Uso pessoal

Q Circo ou exposição itinerante

S Fins científicos

T Fins comerciais

Z Jardim zoológico

15 a 17. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seumeio natural, ou onde nasceram e foram criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente. Se se tratar de um país terceiro, as casas 16 e 17 devem incluir osdados sobre a licença em causa. No caso de espécimes originários de um Estado--Membro da Comunidade serem exportados de outro, indicar na casa 15 apenas onome do Estado-Membro de origem.

18 a 20. O país da última reexportação é, no caso de um certificado dereexportação, o país terceiro de reexportação de onde os espécimes foramimportados antes de serem reexportados da Comunidade. No caso de uma licençade importação, é o país terceiro de reexportação de onde se pretende importar osespécimes. As casas 19 e 20 devem incluir os dados referentes ao certificado dereexportação em causa.

21. O nome científico deve estar de acordo com as referências-padrão danomenclatura referidas no anexo VIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

23 a 25. Espaço reservado às autoridades.

26. O importador/(re)exportador ou o seu agente deve, sempre que tal se aplique,indicar o número do conhecimento ou da guia de remessa.

27. A preencher pela estância aduaneira de introdução na [ou de (re)exportaçãoda] Comunidade. Em caso de introdução, o original (formulário n.o 1) deve serdevolvido à autoridade administrativa do Estado-Membro em causa e a «cópiadestinada ao titular» (formulário n.o 2) ao importador. Em caso de (re)exportação, acópia a devolver pelos serviços aduaneiros à autoridade emissora (formulário n.o 3)deve ser devolvida à autoridade administrativa do Estado-Membro em causa e ooriginal (formulário n.o 1) e a cópia destinada ao titular (formulário n.o 2) ao(re)exportador.

(1) Utilizar apenas em conjunto com outro código.

Page 256: CITES Circular n 27 2008 II
Page 257: CITES Circular n 27 2008 II

Instruções e explicações

1. Indicar o nome e endereço completos do (re)exportador (e não de um agente).No caso dos certificados de propriedade pessoal, indicar o nome e endereçocompletos do proprietário legal.

2. O prazo de validade de uma licença de exportação ou de um certificado dereexportação não deve exceder seis meses e o de uma licença de importação dozemeses. O prazo de validade de um certificado de propriedade pessoal não deveexceder três anos. Passado o último dia do prazo de validade, o documento é nulo eo original e todas as cópias devem ser devolvidas pelo titular, sem demorainjustificada, à autoridade administrativa emissora. Uma licença de importação nãoé válida se o correspondente documento CITES do país de (re)exportação tiver sidoutilizado para a (re)exportação após o último dia do respectivo prazo de validade ouse tiverem decorrido mais de seis meses entre a respectiva data de emissão e a datade introdução na Comunidade.

3. Indicar o nome e endereço completos do importador (e não de um agente).Não preencher no caso dos certificados de propriedade pessoal.

5. Não preencher no caso dos certificados de propriedade pessoal.

6. Para os espécimes vivos de espécies do anexo A que não sejam espécimescriados em cativeiro ou reproduzidos artificialmente, a autoridade emissora podeprescrever o local em que devem ser mantidos, indicando os pormenores nestacasa. Qualquer transferência para outro local (excepto para tratamento veterináriourgente e na condição de os espécimes serem devolvidos directamente ao localautorizado) requer uma autorização prévia da autoridade administrativa compe-tente.

8. A descrição deve ser tão precisa quanto possível e incluir o código de três letrasprevisto no anexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 [que estabelece normasde execução do Regulamento (CE) n.o 338/97 do Conselho relativo à protecção deespécies da fauna e da flora selvagens através do controlo do seu comércio].

9/10. Indicar a quantidade e/ou a massa líquida segundo as unidades previstas noanexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

11. Indicar o número do anexo CITES (I, II ou III) em que está incluída a espécie nadata de emissão da licença ou certificado.

12. Indicar a letra do anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 (A, B ou C) em queestá incluída a espécie na data de emissão da licença ou certificado.

13. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a proveniência:

W Espécimes retirados do seu meio natural

R Espécimes criados depois de retirados do seu meio natural

D Animais do anexo A criados em cativeiro para fins comerciais e plantasdo anexo A reproduzidas artificialmente para fins comerciais nos termosdo capítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem comorespectivas partes e derivados

A Plantas do anexo A reproduzidas artificialmente para fins não comerciaise plantas dos anexos B e C reproduzidas artificialmente nos termos docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

C Animais do anexo A criados em cativeiro para fins não comerciais eanimais dos anexos B e C criados em cativeiro nos termos do capítulo XIIIdo Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes ederivados

F Animais nascidos em cativeiro aos quais não se aplicam os critérios docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

I Espécimes confiscados ou apreendidos (1)

O Pré-convenção (1)

U Proveniência desconhecida (justificar)

14. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a finalidade da (re)exportação//importação dos espécimes:

B Criação em cativeiro ou reprodução artificial

E Fins educativos

G Jardim botânico

H Troféu de caça

L Aplicação da lei/judicial/forense

M Fins médicos (incluindo investigação biomédica)

N Reintrodução ou introdução no meio natural

P Uso pessoal

Q Circo ou exposição itinerante

S Fins científicos

T Fins comerciais

Z Jardim zoológico

15 a 17. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seumeio natural, ou onde nasceram e foram criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente. Se se tratar de um país terceiro, as casas 16 e 17 devem incluir osdados sobre a licença em causa. No caso de espécimes originários de um Estado--Membro da Comunidade serem exportados de outro, indicar na casa 15 apenas onome do Estado-Membro de origem.

18 a 20. O país da última reexportação é, no caso de um certificado dereexportação, o país terceiro de reexportação de onde os espécimes foramimportados antes de serem reexportados da Comunidade. No caso de uma licençade importação, é o país terceiro de reexportação de onde se pretende importar osespécimes. As casas 19 e 20 devem incluir os dados referentes ao certificado dereexportação em causa.

21. O nome científico deve estar de acordo com as referências-padrão danomenclatura referidas no anexo VIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

23 a 25. Espaço reservado às autoridades.

26. O importador/(re)exportador ou o seu agente deve, sempre que tal se aplique,indicar o número do conhecimento ou da guia de remessa.

27. A preencher pela estância aduaneira de introdução na [ou de (re)exportaçãoda] Comunidade. Em caso de introdução, o original (formulário n.o 1) deve serdevolvido à autoridade administrativa do Estado-Membro em causa e a «cópiadestinada ao titular» (formulário n.o 2) ao importador. Em caso de (re)exportação, acópia a devolver pelos serviços aduaneiros à autoridade emissora (formulário n.o 3)deve ser devolvida à autoridade administrativa do Estado-Membro em causa e ooriginal (formulário n.o 1) e a cópia destinada ao titular (formulário n.o 2) ao(re)exportador.

(1) Utilizar apenas em conjunto com outro código.

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Page 259: CITES Circular n 27 2008 II
Page 260: CITES Circular n 27 2008 II
Page 261: CITES Circular n 27 2008 II

Instruções e explicações

1. Indicar o nome e endereço completos do (re)exportador (e não de um agente).No caso dos certificados de propriedade pessoal, indicar o nome e endereçocompletos do proprietário legal.

2. Sem efeito.

3. Indicar o nome e endereço completos do importador (e não de um agente).Não preencher no caso dos certificados de propriedade pessoal.

5. Não preencher no caso dos certificados de propriedade pessoal.

6. Preencher apenas no caso de um pedido de licença para espécimes vivos deespécies do anexo A que não sejam espécimes criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente.

8. A descrição deve ser tão precisa quanto possível e incluir o código de três letrasprevisto no anexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 [que estabelece normasde execução do Regulamento (CE) n.o 338/97 do Conselho relativo à protecção deespécies da fauna e da flora selvagens através do controlo do seu comércio].

9/10. Indicar a quantidade e/ou a massa líquida segundo as unidades previstas noanexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

11. Indicar o número do anexo CITES (I, II ou III) em que está incluída a espécie nadata de emissão da licença ou certificado.

12. Indicar a letra do anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 (A, B ou C) em queestá incluída a espécie na data de apresentação do pedido.

13. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a proveniência:

W Espécimes retirados do seu meio natural

R Espécimes criados depois de retirados do seu meio natural

D Animais do anexo A criados em cativeiro para fins comerciais e plantasdo anexo A reproduzidas artificialmente para fins comerciais nos termosdo capítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem comorespectivas partes e derivados

A Plantas do anexo A reproduzidas artificialmente para fins não comerciaise plantas dos anexos B e C reproduzidas artificialmente nos termos docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

C Animais do anexo A criados em cativeiro para fins não comerciais eanimais dos anexos B e C criados em cativeiro nos termos do capítulo XIIIdo Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes ederivados

F Animais nascidos em cativeiro aos quais não se aplicam os critérios docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

I Espécimes confiscados ou apreendidos (1)

O Pré-convenção (1)

U Proveniência desconhecida (justificar)

14. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a finalidade da (re)exportação//importação dos espécimes:

B Criação em cativeiro ou reprodução artificial

E Fins educativos

G Jardim botânico

H Troféu de caça

L Aplicação da lei/judicial/forense

M Fins médicos (incluindo investigação biomédica)

N Reintrodução ou introdução no meio natural

P Uso pessoal

Q Circo ou exposição itinerante

S Fins científicos

T Fins comerciais

Z Jardim zoológico

15 a 17. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seumeio natural, ou onde nasceram e foram criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente. Se se tratar de um país terceiro, as casas 16 e 17 devem incluir osdados sobre a licença em causa. No caso de espécimes originários de um Estado--Membro da Comunidade serem exportados de outro, indicar na casa 15 apenas onome do Estado-Membro de origem.

18 a 20. O país da última reexportação é, no caso de um certificado dereexportação, o país terceiro de reexportação de onde os espécimes foramimportados antes de serem reexportados da Comunidade. No caso de uma licençade importação, é o país terceiro de reexportação de onde se pretende importar osespécimes. As casas 19 e 20 devem incluir os dados referentes ao certificado dereexportação em causa.

21. O nome científico deve estar de acordo com as referências-padrão danomenclatura referidas no anexo VIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

23. Fornecer todos os pormenores possíveis e justificar eventuais omissões dasinformações acima requeridas.

(1) Utilizar apenas em conjunto com outro código.

Page 262: CITES Circular n 27 2008 II

ANEXO II

Page 263: CITES Circular n 27 2008 II

Instruções e explicações

1. Indicar o nome e endereço completos do importador ou do seu representante autorizado.

4. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seu meio natural, ou onde nasceram e foram criadosem cativeiro ou reproduzidos artificialmente.

5. Preencher apenas quando o país de onde são importados os espécimes não é o país de origem.

6. A descrição deve ser o mais precisa possível.

9. O nome científico deve ser o nome utilizado nos anexos C ou D do Regulamento (CE) n.o 338/97.

10. Preencher com «III» para as espécies do anexo III da CITES.

12. Preencher com a letra (C ou D) correspondente ao anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 em que as espécies seencontram listadas.

13. O importador deve apresentar, devidamente assinados, o original (formulário n.o 1) e a cópia da notificação(formulário n.o 2), se necessário acompanhados dos documentos do anexo III da CITES do país de (re)exportação, àestância aduaneira de introdução na Comunidade.

14. A estância aduaneira deve enviar o original carimbado (formulário n.o 1) à autoridade administrativa do respectivopaís e devolver ao importador ou ao seu representante autorizado a cópia destinada ao importador carimbada(formulário n.o 2).

Page 264: CITES Circular n 27 2008 II
Page 265: CITES Circular n 27 2008 II

Instruções e explicações

1. Indicar o nome e endereço completos do importador ou do seu representante autorizado.

4. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seu meio natural, ou onde nasceram e foram criadosem cativeiro ou reproduzidos artificialmente.

5. Preencher apenas quando o país de onde são importados os espécimes não é o país de origem.

6. A descrição deve ser o mais precisa possível.

9. O nome científico deve ser o nome utilizado nos anexos C ou D do Regulamento (CE) n.o 338/97.

10. Preencher com «III» para as espécies do anexo III da CITES.

12. Preencher com a letra (C ou D) correspondente ao anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 em que as espécies seencontram listadas.

13. O importador deve apresentar, devidamente assinados, o original (formulário n.o 1) e a cópia da notificação(formulário n.o 2), se necessário acompanhados dos documentos do anexo III da CITES do país de (re)exportação, àestância aduaneira de introdução na Comunidade.

14. A estância aduaneira deve enviar o original carimbado (formulário n.o 1) à autoridade administrativa do respectivopaís e devolver ao importador ou ao seu representante autorizado a cópia destinada ao importador carimbada(formulário n.o 2).

Page 266: CITES Circular n 27 2008 II

ANEXO III

Page 267: CITES Circular n 27 2008 II

Instruções e explicações

1. A autoridade administrativa emissora deve atribuir um número único para ocertificado.

2. O prazo de validade máximo do certificado é de três anos a contar da data dasua emissão. Se o ponto de partida da exposição itinerante se situar num paísterceiro, o prazo de validade não será posterior ao indicado no certificadoequivalente do país em causa.

3. Indicar o nome completo, o domicílio e o país do proprietário do espécimeque é objecto do presente certificado. A não assinatura do certificado peloproprietário torna-o nulo.

4. O nome, endereço e país da autoridade administrativa emissora devem ser pré--impressos no formulário.

5. Esta casa foi pré-impressa, a fim de indicar a validade do certificado paramovimentos transfronteiriços múltiplos do espécime a expor ao público emconformidade com o n.o 3 do artigo 8.o do Regulamento (CE) n.o 338/97 e a fim dedeixar claro que o certificado não deve ser recolhido, mas mantido com o espécime//proprietário. Esta casa pode também ser utilizada para justificar a omissão de certasinformações.

6. Esta casa foi pré-impressa para indicar que o movimento transfronteiriço éautorizado em relação a qualquer país que aceite o presente certificado a título dasua legislação nacional.

7. A presente casa foi pré-impressa com o código Q para os circos e as exposiçõesitinerantes.

8. Se for caso disso, indicar o número do selo de segurança aposto na casa 19.

9. O nome científico deve estar em conformidade com as referências-padrão danomenclatura referidas no anexo VIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 [queestabelece normas de execução do Regulamento (CE) n.o 338/97 do Conselhorelativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens através do controlo doseu comércio].

10. Descrever, da forma mais precisa possível, o espécime que é objecto dopresente certificado, incluindo as marcas de identificação (etiquetas, anilhas,tatuagens individuais, etc.), a fim de permitir às autoridades do país em que aexposição entra verificar se o certificado corresponde ao espécime em causa. Sepossível, indicar o sexo e a idade na data de emissão do certificado.

11. Indicar o número total de espécimes. No caso dos animais vivos, devenormalmente tratar-se de um espécime. Se se tratar de mais do que um espécime,indicar «ver inventário em anexo».

12. Indicar o número do anexo da convenção (I, II ou III) em que está incluída aespécie na data de emissão do certificado.

13. Indicar a letra do anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 (A, B ou C) em queestá incluída a espécie na data de emissão do certificado.

14. Utilizar os códigos infra para indicar a origem. O certificado não pode serutilizado para espécimes com o código de origem W, R, F ou U, excepto se estestiverem sido adquiridos ou introduzidos na Comunidade antes de as disposiçõesrelativas às espécies constantes dos anexos I, II ou III da convenção ou do anexo Cdo Regulamento (CE) n.o 3626/82 ou dos anexos A, B e C do Regulamento (CE)n.o 338/97 se lhes serem aplicáveis e se for igualmente utilizado o código O.

W Espécimes retirados do seu meio natural

R Espécimes criados depois de retirados do seu meio natural

A Plantas do anexo A reproduzidas artificialmente para fins não comerciaise plantas dos anexos B e C reproduzidas artificialmente nos termos docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

C Animais do anexo A criados em cativeiro para fins não comerciais eanimais dos anexos B e C criados em cativeiro nos termos do capítulo XIIIdo Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes ederivados

F Animais nascidos em cativeiro que não satisfazem os critérios docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

U Proveniência desconhecida (justificar)

O Pré-convenção (pode ser utilizado juntamente com outro código)

15/16. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seu meionatural, ou onde nasceram e foram criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente. Se se tratar de um país terceiro, a casa 16 deve incluir os dadossobre a licença em causa. No caso de espécimes originários de um Estado-Membroda Comunidade serem exportados de outro, indicar na casa 15 apenas o nome doEstado-Membro de origem.

17. Esta casa deve conter o número de registo da exposição.

18. Indicar a data de aquisição apenas relativamente aos espécimes adquiridos ouintroduzidos na Comunidade antes de as disposições relativas às espécies constantesdos anexos I, II ou III da convenção ou do anexo C do Regulamento (CE) n.o 3626//82 ou dos anexos A, B e C do Regulamento (CE) n.o 338/97 lhes serem aplicáveis.

19. A preencher pelo funcionário que emite o certificado. Os certificados sópodem ser emitidos pela autoridade administrativa do país em que a exposição tema sua base e apenas se o proprietário da exposição tiver registado todos os dadossobre o espécime junto da autoridade administrativa. Se o ponto de partida daexposição itinerante se situar num país terceiro, só pode ser emitido um certificadopela autoridade administrativa do país de primeiro destino. O nome do funcionárioque emite o certificado deve ser indicado por extenso. O selo, a assinatura e, se forcaso disso, o selo de segurança devem ser legíveis.

20. Esta casa pode ser utilizada para remeter para a legislação nacional oucondições especiais suplementares aplicadas pela autoridade administrativaemissora aos movimentos transfronteiriços.

21. Esta casa foi pré-impressa para remeter para a folha complementar em anexo,da qual devem constar todos os movimentos transfronteiriços.

Nas condições do ponto 5, após o seu termo, o presente documento deve serdevolvido à autoridade administrativa emissora.

O titular, ou o seu representante autorizado, entregará o original do certificado(formulário n.o 1) — e, se for caso disso, o certificado de exposição itineranteemitido por um país terceiro — para fins de verificação e apresentará a folhacomplementar em anexo ou (nos casos em que o certificado é emitido com basenum certificado equivalente de um país terceiro) as duas folhas complementares erespectivas cópias a uma estância aduaneira designada em conformidade com on.o 1 do artigo 12.o do Regulamento (CE) n.o 338/97. Após ter preenchido a folhaou as folhas complementares, a estância aduaneira devolverá o original docertificado (formulário n.o 1), o certificado original emitido por um país terceiro (sefor caso disso) e a folha ou as folhas complementares ao titular ou ao seurepresentante autorizado e enviará uma cópia validada da folha complementar docertificado emitido pela autoridade administrativa do Estado-Membro à autoridadeadministrativa competente em conformidade com o artigo 23.o do Regulamento(CE) n.o 865/2006.

Page 268: CITES Circular n 27 2008 II
Page 269: CITES Circular n 27 2008 II
Page 270: CITES Circular n 27 2008 II
Page 271: CITES Circular n 27 2008 II

Instruções e explicações

3. Indicar o nome completo, o domicílio e o país do proprietário do espécimeque é objecto do presente certificado (não de um agente). A não assinatura docertificado pelo proprietário torna-o nulo.

8. Se for caso disso, indicar o número do selo de segurança aposto na casa 19.

9. O nome científico deve estar em conformidade com as referências-padrão danomenclatura referidas no anexo VIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 [queestabelece normas de execução do Regulamento (CE) n.o 338/97 do Conselhorelativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens através do controlo doseu comércio].

10. Descrever, da forma mais precisa possível, o espécime que é objecto dopresente certificado, incluindo as marcas de identificação (etiquetas, anilhas,tatuagens individuais, etc.), a fim de permitir às autoridades do país em que aexposição entra verificar se o certificado corresponde ao espécime em causa. Sepossível, indicar o sexo e a idade na data de emissão do certificado.

11. Indicar o número total de espécimes. No caso dos animais vivos, devenormalmente tratar-se de um espécime. Se se tratar de mais do que um espécime,indicar «ver inventário em anexo».

12. Indicar o número do anexo da convenção (I, II ou III) em que está incluída aespécie na data de apresentação do pedido.

13. Indicar a letra do anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 (A, B ou C) em queestá incluída a espécie na data de apresentação do pedido.

14. Utilizar os códigos infra para indicar a origem. O certificado não pode serutilizado para espécimes com o código de origem W, R, F ou U, excepto se estestiverem sido adquiridos ou introduzidos na Comunidade antes de as disposiçõesrelativas às espécies constantes dos anexos I, II ou III da convenção ou do anexo Cdo Regulamento (CE) n.o 3626/82 ou dos anexos A, B e C do Regulamento (CE)n.o 338/97 se lhes serem aplicáveis e se for igualmente utilizado o código O.

W Espécimes retirados do seu meio natural

R Espécimes criados depois de retirados do seu meio natural

A Plantas do anexo A reproduzidas artificialmente para fins não comerciaise plantas dos anexos B e C reproduzidas artificialmente nos termos docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

C Animais do anexo A criados em cativeiro para fins não comerciais eanimais dos anexos B e C criados em cativeiro nos termos do capítulo XIIIdo Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes ederivados

F Animais nascidos em cativeiro que não satisfazem os critérios docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

U Proveniência desconhecida (justificar)

O Pré-convenção (pode ser utilizado juntamente com outro código)

15/16. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seu meionatural, ou onde nasceram e foram criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente. Se se tratar de um país terceiro (isto é, um país não comunitário),a casa 16 deve incluir os dados sobre a licença em causa. No caso de espécimesoriginários de um Estado-Membro da Comunidade serem exportados de outro,indicar na casa 15 apenas o nome do Estado-Membro de origem.

17. Esta casa deve conter o número de registo da exposição.

18. Indicar a data de aquisição apenas relativamente aos espécimes adquiridos ouintroduzidos na Comunidade antes de as disposições relativas às espécies constantesdos anexos I, II ou III da convenção ou do anexo C do Regulamento (CE) n.o 3626//82 ou dos anexos A, B e C do Regulamento (CE) n.o 338/97 lhes serem aplicáveis.

19. Fornecer todos os pormenores possíveis e justificar eventuais omissões dasinformações acima requeridas.

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ANEXO IV

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ANEXO V

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Instruções e explicações

1. Indicar o nome e endereço completos do titular do certificado (e não de umagente).

2. Preencher apenas se a licença de importação dos espécimes em causaprescrever o local em que devem ser mantidos, ou se for exigido que os espécimesretirados do seu meio natural num Estado-Membro sejam mantidos num endereçoautorizado.

Qualquer transferência para outro local, excepto para tratamento veterináriourgente e na condição de os espécimes serem devolvidos directamente ao localautorizado, requer uma autorização prévia da autoridade administrativa competente(ver casa 19).

4. A descrição deve ser tão precisa quanto possível e incluir o código de três letrasprevisto no anexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 [que estabelece normasde execução do Regulamento (CE) n.o 338/97 do Conselho relativo à protecção deespécies da fauna e da flora selvagens através do controlo do seu comércio].

5/6. Indicar a quantidade e/ou a massa líquida segundo as unidades previstas noanexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

7. Indicar o número do anexo CITES (I, II ou III) em que está incluída a espécie àdata de emissão da licença ou certificado.

8. Indicar a letra do anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 (A, B ou C) em queestá incluída a espécie à data de emissão da licença ou certificado.

9. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a proveniência:

W Espécimes retirados do seu meio natural

R Espécimes criados depois de retirados do seu meio natural

D Animais do anexo A criados em cativeiro para fins comerciais e plantasdo anexo A reproduzidas artificialmente para fins comerciais nos termosdo capítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem comorespectivas partes e derivados

A Plantas do anexo A reproduzidas artificialmente para fins não comerciaise plantas dos anexos B e C reproduzidas artificialmente nos termos docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

C Animais do anexo A criados em cativeiro para fins não comerciais eanimais dos anexos B e C criados em cativeiro nos termos do capítulo XIIIdo Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes ederivados

F Animais nascidos em cativeiro aos quais não se aplicam os critérios docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

I Espécimes confiscados ou apreendidos (1)

O Pré-convenção (1)

U Proveniência desconhecida (justificar)

10 a 12. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seumeio natural, ou onde nasceram e foram criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente.

13 a 15. Caso se aplique, o Estado-Membro de importação é o Estado-Membroque emitiu a licença de importação para os espécimes em causa.

16. O nome científico deve estar de acordo com as referências-padrão danomenclatura referidas no anexo VIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

(1) Utilizar apenas em conjunto com outro código.

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Instruções e explicações

1. Indicar o nome e endereço completos do requerente do certificado (e não deum agente).

2. Preencher apenas no caso de um pedido de licença para espécimes vivos deespécies do anexo A que não sejam espécimes criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente.

4. A descrição deve ser tão precisa quanto possível e incluir o código de três letrasprevisto no anexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 [que estabelece normasde execução do Regulamento (CE) n.o 338/97 do Conselho relativo à protecção deespécies da fauna e da flora selvagens através do controlo do seu comércio].

5/6. Indicar a quantidade e/ou a massa líquida segundo as unidades previstas noanexo VII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

7. Indicar o número do anexo da convenção (I, II ou III) em que está incluída aespécie na data de apresentação do pedido.

8. Indicar a letra do anexo do Regulamento (CE) n.o 338/97 (A, B ou C) em queestá incluída a espécie na data de apresentação do pedido.

9. Utilizar um dos seguintes códigos para indicar a proveniência:

W Espécimes retirados do seu meio natural

R Espécimes criados depois de retirados do seu meio natural

D Animais do anexo A criados em cativeiro para fins comerciais e plantasdo anexo A reproduzidas artificialmente para fins comerciais nos termosdo capítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem comorespectivas partes e derivados

A Plantas do anexo A reproduzidas artificialmente para fins não comerciaise plantas dos anexos B e C reproduzidas artificialmente nos termos docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

C Animais do anexo A criados em cativeiro para fins não comerciais eanimais dos anexos B e C criados em cativeiro nos termos do capítulo XIIIdo Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes ederivados

F Animais nascidos em cativeiro aos quais não se aplicam os critérios docapítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006 da Comissão, bem comorespectivas partes e derivados

I Espécimes confiscados ou apreendidos (1)

O Pré-convenção (1)

U Proveniência desconhecida (justificar)

10 a 12. O país de origem é o país onde os espécimes foram retirados do seumeio natural, ou onde nasceram e foram criados em cativeiro ou reproduzidosartificialmente.

13 a 15. Caso se aplique, o Estado-Membro de importação é o Estado-Membroque emitiu a licença de importação para os espécimes em causa.

16. O nome científico deve estar de acordo com as referências-padrão danomenclatura referidas no anexo VIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006.

18. Fornecer todos os pormenores possíveis e justificar eventuais omissões dasinformações acima requeridas.

(1) Utilizar apenas em conjunto com outro código.

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ANEXO VI

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ANEXO VII

Códigos a incluir na descrição dos espécimes e unidades de medida a utilizar nas licenças e certificados em conformidadecom as alíneas 1) e 2) do artigo 5.o

Descrição CódigoUnidades preferi-

dasUnidades alterna-

tivasExplicação

Casca BAR kg Casca de árvore (em bruto, seca ou em pó;não processada)

Corpo BOD número kg Animais mortos essencialmente inteiros,incluindo peixes frescos ou transformados,tartarugas embalsamadas, borboletas con-servadas, répteis em álcool, troféus de caçacompletos empalhados, etc.

Osso BON kg número Ossos, incluindo mandíbulas

Calipi CAL kg Calipi ou calipash (cartilagem de tartarugapara sopa)

Carapaça CAP número kg Carapaças inteiras em bruto ou nãotrabalhadas das espécies Testudinata

Material esculpido CAR kg m3 Material esculpido (incluindo madeira eprodutos de madeira acabados comomobília, instrumentos musicais e peçasde artesanato). NB: Há espécies das quaisse pode obter mais de um tipo de produtopara esculpir (por exemplo: corno e osso);por conseguinte, quando necessário, adescrição deve indicar o tipo de produto(por exemplo: corno esculpido)

Caviar CAV kg Ovos não fecundados mortos transforma-dos de todas as espécies de Acipenserifor-mes; igualmente designados por ovas

Aparas CHP kg Aparas de madeira, designadamente deAquilaria malaccensis e Pterocarpus santalinus

Garras CLA número kg Garras, por exemplo de Felidae, Ursidae ouCrocodylia (NB: de um modo geral, as«garras de tartaruga» são escamas e nãogarras)

Têxtil CLO m2 kg Têxtil, se o têxtil não for totalmente feitode pêlo de uma espécie CITES, a massa dopêlo da espécie em causa deve, se possível,ser registada em «HAI»

Coral (bruto) COR kg número Coral morto e rocha de coral. NB: ocomércio deve ser registado pelo númerode peças apenas se os espécimes de coralforem transportados em água

Cultura CUL número defrascos, etc.

Culturas de plantas reproduzidas artificial-mente

Derivado DER kg/l Derivados (para além dos incluídos emoutras partes deste quadro)

Planta seca DPL número Plantas secas, por exemplo: espécimes deherbário

Orelha EAR número Orelhas, normalmente de elefante

Ovo EGG número kg Ovos mortos inteiros ou esvaziados (verigualmente «caviar»)

L 166/54 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.6.2006

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Descrição CódigoUnidades preferi-

dasUnidades alterna-

tivasExplicação

Ovo (vivo) EGL número kg Ovos vivos, normalmente de aves ourépteis, mas também de peixes e inverte-brados

Casca de ovo SHE g/kg Casca de ovo em bruto ou não trabalhada,excepto ovos inteiros

Extracto EXT kg l Extracto, normalmente extractos de plan-tas

Pena FEA kg/número deasas

número Penas: no caso de objectos (por exemploquadros) feitos de penas, assinalar onúmero de objectos

Fibra FIB kg m Fibras, por exemplo fibras vegetais,incluindo cordas de raquetes de ténis

Barbatana FIN kg Barbatanas frescas, congeladas ou secas epartes de barbatanas

Juvenis FIG kg número Peixes juvenis com um ou dois anos deidade destinados ao comércio para aquá-rios, maternidades ou operações de liber-tação

Flor FLO kg Flores

Vaso FPT número Vasos feitos com partes de uma planta, porexemplo fibras de fetos aéreos (NB: asplantas vivas comercializadas em vasosdevem ser registadas como plantas vivas,não como vasos)

Pernas de rã LEG kg Pernas de rã

Fruto FRU kg Frutos

Pata FOO número Patas, por exemplo de elefante, rinoce-ronte, hipopótamo, leão, crocodilo, etc.

Bílis GAL kg Bílis

Vesícula biliar GAB número kg Vesícula biliar

Peça de vestuário GAR número Peças de vestuário, incluindo luvas echapéus mas não sapatos e adornos devestuário

Órgão genital GEN kg número Pénis castrados e secos

Estaca de enxerto GRS número Estacas de enxerto (sem os enxertos)

Pêlo HAI kg g Pêlo, incluindo qualquer pêlo de animal,por exemplo de elefante, iaque, vicunha ouguanaco

Corno HOR número kg Cornos, incluindo hastes

Peça de couro(pequena)

LPS número Pequenos produtos de couro trabalhado,por exemplo cintos, suspensórios, selinsde bicicleta, carteiras para cheques oucartões de crédito, brincos, malas desenhora, porta-chaves, blocos de notas,bolsas, sapatos, bolsas para tabaco, porta--moedas, correias de relógio

Peça de couro(grande)

LPL número Grandes produtos de couro trabalhado,por exemplo pastas, mobília, malas deviagem, baús

Vivo LIV número Animais ou plantas vivos. Os espécimes decoral vivo transportados em água devemser registados apenas pelo número depeças

19.6.2006 PT Jornal Oficial da União Europeia L 166/55

Page 283: CITES Circular n 27 2008 II

Descrição CódigoUnidades preferi-

dasUnidades alterna-

tivasExplicação

Folha LVS número kg Folhas

Toros LOG m3 Toda a madeira em bruto, mesmo descas-cada, desalburnada ou esquadriada, desti-nada a ser transformada, designadamenteem madeira serrada, madeira para tritura-ção ou folheado de madeira. NB: registarem kg a comercialização sob a forma detoros de madeira para fins especiaiscomercializada ao peso (por exemplo,Lignum vitae, Guaiacum spp.)

Carne MEA kg Carne, incluindo carne de peixe, se estenão estiver inteiro (ver «corpo»)

Medicamento MED kg/l Medicamentos

Almíscar MUS g Almíscar

Óleo OIL kg l Óleo, por exemplo de tartaruga, foca,baleia, peixe ou plantas várias

Peça — osso BOP kg Peças de osso não trabalhadas

Peça — corno HOP kg Peças de corno não trabalhadas, incluindodesperdícios

Peça — marfim IVP kg Peças de marfim não trabalhadas,incluindo desperdícios

Agregado PLA m2 Agregados de peles, incluindo tapetes seforem feitos com várias peles

Pó POW kg Pó

Raiz ROO número kg Raízes, bolbos, cormos ou tubérculos

Madeira serrada SAW m3 Madeira simplesmente serrada ou desbas-tada longitudinalmente, normalmentecom espessura superior a 6 mm. NB:registar em kg a comercialização sob aforma de madeira serrada de madeira parafins especiais comercializada ao peso (porexemplo, Lignum vitae, Guaiacum spp.)

Escama SCA kg Escamas, por exemplo de tartaruga, outrosrépteis, peixes e pangolins

Semente SEE kg Sementes

Concha SHE número kg Conchas de moluscos em bruto ou nãotrabalhadas

Lado SID número Lados ou flancos de peles, excluindo ospares de flancos (Tinga frames) de crocodi-lídeos (ver em «pele»)

Esqueleto SKE número Esqueletos essencialmente inteiros

Pele SKI número Peles essencialmente inteiras, em bruto oucurtidas, incluindo os pares de flancos(Tinga frames) de crocodilídeos

Porção de pele SKP número Porções de pele, incluindo desperdícios,em bruto ou curtidos

Crânio SKU número Crânios

Sopa SOU kg l Sopa, por exemplo de tartaruga

L 166/56 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.6.2006

Page 284: CITES Circular n 27 2008 II

Descrição CódigoUnidades preferi-

dasUnidades alterna-

tivasExplicação

Espécime (cientí-fico)

SPE kg/l/ml Espécimes científicos, incluindo sangue,tecidos (por exemplo rim, baço, etc.),preparações histológicas, etc.

Caule STE número kg Caules de plantas

Bexiga natatória SWI kg Órgão hidrostático, incluindo ictiocola//cola de esturjão

Cauda TAI número kg Caudas, por exemplo de caimão (paracurtumes) ou raposa (para adornos devestuário, golas, estolas, boas, etc.)

Dente TEE número kg Dentes, por exemplo de baleia, leão,hipopótamo, crocodilo, etc.

Madeira TIM m3 kg Madeira no estado bruto excepto toros deserração e madeira serrada

Troféu TRO número Troféu — todas as partes de um troféu deanimal, se exportadas em conjunto: porexemplo, cornos (os dois), crânio, pele danuca, pele do dorso, cauda e patas (= 10espécimes) constituem um troféu. Mas sede um animal só se exportarem, porexemplo, o crânio e os cornos, estesartigos devem ser registados em conjuntocomo sendo um troféu. Senão, devem serregistados separadamente. Um corpo com-pleto embalsamado é registado em BOD.Uma pele só é registada em SKI

Defesa TUS número kg Defesas essencialmente intactas, trabalha-das ou não, incluindo defesas de elefante,hipopótamo, morsa e narval, mas nãooutros dentes

Folheado demadeira— folheado desen-

rolado— folheado listado

VEN m3, m2 kg Lâminas ou folhas finas de madeira, deespessura uniforme, em geral igual ouinferior a 6 mm, normalmente obtidas porcorte circular (folheado desenrolado) oupor corte em listas (folheado listado),destinadas ao fabrico de contraplacado,mobília, recipientes, etc.

Cera WAX kg Cera, incluindo âmbar-cinzento

Inteiro WHO kg número Animais e plantas inteiros (vivos oumortos)

Unidades (podem ser utilizadas unidades de medida não métricas equivalentes)

g = gramas

kg = quilogramas

l = litros

cm3 = centímetros cúbicos

ml = mililitros

m = metros

m2 = metros quadrados

m3 = metros cúbicos

número = número de espécimes

19.6.2006 PT Jornal Oficial da União Europeia L 166/57

Page 285: CITES Circular n 27 2008 II

ANEXO VIII

Referências-padrão da nomenclatura a utilizar nos termos da alínea 4) do artigo 5.o para a indicação dos nomes científicosdas espécies nas licenças e nos certificados

a) Mammalia

Wilson, D. E and Reeder, D. M. 1993. Mammal Species of the World: a Taxonomic and Geographic Reference. Segundaedição. Smithsonian Institution Press, Washington. [para todos os mamíferos — com excepção do reconhecimentodos seguintes nomes para as formas selvagens (a preferir aos nomes para as formas domésticas): Bos gaurus, Bos mutus,Bubalus arnee, Equus africanus, Equus przewalskii, Ovis orientalis ophion]

Alperin, R. 1993. Callithrix argentata (Linnaeus, 1771): taxonomic observations and description of a new subspecies.Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, Serie Zoologia 9: 317-328. [para Callithrix marcai]

Dalebout, M. L., Mead, J. G., Baker, C. S., Baker, A. N. and van Helden, A. L. 2002. A new species of beaked whaleMesoplodon perrini sp. n. (Cetacea: Ziphiidae) discovered through phylogenetic analyses of mitochondrial DNAsequences. Marine Mammal Science 18: 577-608. [para Mesoplodon perrini]

Ferrari, S. F. and Lopes, M. A. 1992. A new species of marmoset, genus Callithrix Erxleben 1777 (Callitrichidae,Primates) from western Brazilian Amazonia. Goeldiana Zoologia 12: 1-13. [para Callithrix nigriceps]

Flannery, T. F. and Groves, C. P. 1998. A revision of the genus Zaglossus (Monotremata, Tachyglossidae), withdescription of new species and subspecies. Mammalia 62: 367-396. [para Zaglossus attenboroughi]

Groves, C. P. 2000. The genus Cheirogaleus: unrecognized biodiversity in dwarf lemurs. International Journal ofPrimatology 21: 943-962. [para Cheirogaleus minusculus & Cheirogaleus ravus]

van Helden, A. L., Baker, A. N., Dalebout, M. L., Reyes, J. C., van Waerebeek, K. and Baker, C. S. 2002. Resurrection ofMesoplodon traversii (Gray, 1874), senior synonym of M. bahamondi Reyes, van Waerebeek, Cárdenas and Yáñez, 1995(Cetacea: Ziphiidae). Marine Mammal Science 18: 609-621. [para Mesoplodon traversii]

Honess, P. E. and Bearder, S. K. 1997. Descriptions of the dwarf galago species of Tanzania. African Primates 2: 75-79.[para Galagoides rondoensis & Galagoides udzungwensis]

Kingdon, J. 1997. The Kingdon fieldguide to African mammals. London, Academic Press. [para Miopithecus ogouensis]

Kobayashi, S. and Langguth, A. 1999. A new species of titi monkey, Callicebus Thomas, from north-eastern Brazil(Primates, Cebidae). Revista Brasileira de Zoologia 16: 531-551. [para Callicebus coimbrai]

Mittermeier, R. A., Schwarz, M. and Ayres, J. M. 1992. A new species of marmoset, genus Callithrix Erxleben, 1777(Callitrichidae, Primates) from the Rio Maues Region, State of Amazonas, central Brazilian Amazonia. GoeldianaZoologia 14: 1-17. [para Callithrix mauesi]

Rasoloarison, R. M., Goodman, S. M. and Ganzhorn, J. U. 2000. Taxonomic revision of mouse lemurs (Microcebus) inthe western portions of Madagascar. International Journal of Primatology 21: 963-1019. [para Microcebus berthae,Microcebus sambiranensis & Microcebus tavaratra]

Rice, D. W. 1998. Marine Mammals of the World. Systematics and distribution. Special Publication Number 4: i-ix, 1‑231.The Society for Marine Mammals. [para Balaenoptera]

Richards, G. C. and Hall, L. S. 2002. A new flying-fox of the genus Pteropus (Chiroptera: Pteropodidae) from TorresStrait, Australia. Australian Zoologist 32: 69-75. [para Pteropus banakrisi]

van Roosmalen, M. G. M., van Roosmalen, T., Mittermeier, R. A. and Rylands, A. B. 2000. Two new species ofmarmoset, genus Callithrix Erxleben, 1777 (Callitrichidae, Primates), from the Tapajós/Madeira interfluvium, southCentral Amazonia, Brazil. Neotropical Primates 10 (Suppl.): 2-18. [para Callicebus bernhardi & Callicebus stephennashi]

van Roosmalen, M. G. M, van Roosmalen, T., Mittermeier, R. A. and da Fonseca, G. A. B. 1998. A new and distinctivespecies of marmoset (Callitrichidae, Primates) from the lower Rio Aripuana, State of Amazonas, central BrazilianAmazonia. Goeldiana Zoologia 22: 1-27. [para Callithrix humilis]

van Roosmalen, M. G. M., van Roosmalen, T., Mittermeier, R. A. and Rylands, A. B. 2000. Two new species ofmarmoset, genus Callithrix Erxleben, 1777 (Callitrichidae, Primates), from the Tapajós/Madeira interfluvium, southCentral Amazonia, Brazil. Neotropical Primates 8: 2-18. [para Callithrix acariensis & Callithrix manicorensis]

L 166/58 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.6.2006

Page 286: CITES Circular n 27 2008 II

Schwartz, J. H. 1996. Pseudopotto martini: a new genus and species of extant lorisiform primate. Anthropological Papersof the American Museum of Natural History 78: 1-14. [para Pseudopotto martini]

Silva Jr, J. and Noronha, M. 1996. Discovery of a new species of marmoset in the Brazilian Amazon. NeotropicalPrimates 4: 58-59. [para Callithrix saterei]

Thalmann, U. and Geissmann, T. 2000. Distributions and geographic variation in the western woolly lemur (Avahioccidentalis) with description of a new species (A. unicolor). International Journal of Primatology 21: 915-941. [paraAvahi unicolor]

Wang, J. Y., Chou, L.-S. & White, B. N. 1999. Molecular Ecology 8: 1603-1612. [para Tursiops aduncus]

Zimmerman, E., Cepok, S., Rakotoarison, N., Zietemann, V. and Radespiel, U. 1998. Sympatric mouse lemurs in northwest Madagascar: a new rufous mouse lemur species (Microcebus ravelobensis). Folia Primatologica 69: 106-114. [paraMicrocebus ravelobensis]

b) Aves

Morony, J. J., Bock, W. J. and Farrand, J., Jr. 1975. A Reference List of the Birds of the World. American Museum of NaturalHistory. [para os nomes das aves ao nível da ordem e família]

Sibley, C. G. and Monroe, B. L., Jr. 1990. Distribution and Taxonomy of Birds of the World. Yale University Press, NewHaven. Sibley, C. G. and Monroe, B. L., Jr. 1993. Supplement to the Distribution and Taxonomy of Birds of the World. YaleUniversity Press, New Haven. [para espécies de aves, excepto Psittaciformes & Trochilidae]

Collar, N. J. 1997. Family Psittacidae (Parrots). Pp. 280-477 in del Hoyo, J., Elliot, A. and Sargatal, J. eds. Handbook of theBirds of the World. Vol. 4. Sandgrouse to Cuckoos. Lynx Edicions, Barcelona. [para Psittacidae]

Gaban-Lima, R., Raposo, M. A. and Hofling, E. 2002. Description of a new species of Pionopsitta (Aves: Psittacidae)endemic to Brazil. Auk 119: 815-819. [para Pionopsitta aurantiocephala]

Howell, S. N. G. and Robbins, M. B. 1995. Species limits of the Least Pygmy-Owl (Glaucidium minutissimum) complex.Wilson Bulletin 107: 7-25. [para Glaucidium parkeri]

Lafontaine, R. M. and Moulaert, N. 1998. A new species of scops owl (Otus: Aves): taxonomy and conservation status.Journal of African Zoology 112: 163-169. [para Otus moheliensis]

Lambert, F. R. and Rasmussen, P. C. 1998. A new scops owl from Sangihe Island, Indonesia. Bulletin of the BritishOrnithologists' Club 204-217. [para Otus collari]

Olsen, J., Wink, M., Sauer-Gürth, H. and Trost, S. 2002. A new Ninox owl from Sumba, Indonesia. Emu 102: 223-231.[para Ninox sumbaensis]

Rasmussen, P. C. 1998. A new scops-owl from Great Nicobar Island. Bulletin of the British Ornithologists' Club 118: 141--153. [para Otus alius]

Rasmussen, P. C. 1999. A new species of hawk-owl Ninox from North Sulawesi, Indonesia. Wilson Bulletin 111:457‑464. [para Ninox ios]

Robbins, M. B. and Stiles, F. G. 1999. A new species of pygmy-owl (Strigidae: Glaucidium) from the Pacific slope of thenorthern Andes. Auk 116: 305-315. [para Glaucidium nubicola]

Rowley, I. 1997. Family Cacatuidae (Cockatoos). Pp. 246-279 in del Hoyo, J., Elliot, A. and Sargatal, J. eds. Handbook ofthe Birds of the World. Vol. 4. Sandgrouse to Cuckoos. Lynx Edicions, Barcelona. [para Cacatuidae=Psittacidae]

Schuchmann, K. L. 1999. Family Trochilidae (Hummingbirds). Pp. 468-680 in del Hoyo, J., Elliot, A. and Sargatal, J.eds. Handbook of the Birds of the World. Vol. 5. Barn-owls to Hummingbirds. Lynx Edicions, Barcelona. [paraTrochilidae]

da Silva, J. M. C., Coelho, G. and Gonzaga, P. 2002. Discovered on the brink of extinction: a new species of pygmy-owl(Strigidae: Glaucidium) from Atlantic forest of northeastern Brazil. Ararajuba 10 (2): 123-130 [para Glaucidiummooreorum]

Whittaker, A. 2002. A new species of forest-falcon (Falconidae: Micrastur) from southeastern Amazonia and theAtlantic rainforests of Brazil. Wilson Bulletin 114 (4): 421-445. [para Micrastur mintoni]

19.6.2006 PT Jornal Oficial da União Europeia L 166/59

Page 287: CITES Circular n 27 2008 II

c) Reptilia

Andreone, F., Mattioli, F., Jesu, R. and Randrianirina, J. E. 2001. Two new chameleons of the genus Calumma fromnorth-east Madagascar, with observations on hemipenial morphology in the Calumma furcifer group (Reptilia,Squamata, Chamaeleonidae). Herpetological Journal 11: 53-68. [para Calumma vatosoa & Calumma vencesi]

Avila Pires, T. C. S. 1995. Lizards of Brazilian Amazonia. Zool. Verh. 299: 706 pp. [para Tupinambis]

Böhme, W. 1997. Eine neue Chamäleon art aus der Calumma gastrotaenia — Verwandtschaft Ost-Madagaskars.Herpetofauna (Weinstadt) 19 (107): 5-10. [para Calumma glawi]

Böhme, W. 2003. Checklist of the living monitor lizards of the world (family Varanidae). Zoologische Verhandelingen.Leiden 341: 1-43. [para Varanidae]

Broadley, D. G. 2002. CITES Standard reference for the species of Cordylus (Cordylidae, Reptilia), elaborada a pedido doComité de Nomenclatura da CITES. CoP12 Inf. 14. [para Cordylus]

Cei, J. M. 1993. Reptiles del noroeste, nordeste y este de la Argentina— herpetofauna de las selvas subtropicales, puna ypampa. Monografie XIV, Museo Regionale di Scienze Naturali. [para Tupinambis]

Colli, G. R., Péres, A. K. and da Cunha, H. J. 1998. A new species of Tupinambis (Squamata: Teiidae) from central Brazil, withan analysis of morphological and genetic variation in the genus. Herpetologica 54: 477-492. [para Tupinambis cerradensis]

Dirksen, L. 2002. Anakondas. NTV Wissenschaft. [para Eunectes beniensis]

Hallmann, G., Krüger, J. and Trautmann, G. 1997. Faszinierende Taggeckos— Die Gattung Phelsuma: 1-229 — Natur &Tier-Verlag. ISBN 3-931587-10-X. [para the genus Phelsuma]

Harvey, M. B., Barker, D. B., Ammerman, L. K. and Chippindale, P. T. 2000. Systematics of pythons of the Moreliaamethistina complex (Serpentes: Boidae) with the description of three new species. Herpetological Monographs 14:139‑185. [para Morelia clastolepis, Morelia nauta & Morelia tracyae, e elevação ao nível da espécie de Moreliakinghorni]

Hedges, B. S., Estrada, A. R. and Diaz, L. M. 1999. New snake (Tropidophis) from western Cuba. Copeia 1999(2):376‑381. [para Tropidophis celiae]

Hedges, B. S. and Garrido, O. 1999. A new snake of the genus Tropidophis (Tropidophiidae) from central Cuba.Journal of Herpetology 33: 436-441. [para Tropidophis spiritus]

Hedges, B. S., Garrido, O. and Diaz, L. M. 2001. A new banded snake of the genus Tropidophis (Tropidophiidae) fromnorth-central Cuba. Journal of Herpetology 35: 615-617. [para Tropidophis morenoi]

Hedges, B. S. and Garrido, O. 2002. Journal of Herpetology 36: 157-161. [para Tropidophis hendersoni]

Jacobs, H. J. 2003. A further new emerald tree monitor lizard of the Varanus prasinus species group from Waigeo, WestIrian (Squamata: Sauria: Varanidae). Salamandra 39(2): 65-74. [para Varanus boehmei]

Jesu, R., Mattioli, F. and Schimenti, G. 1999. On the discovery of a new large chameleon inhabiting the limestoneoutcrops of western Madagascar: Furcifer nicosiai sp. nov. (Reptilia, Chamaeleonidae). Doriana 7(311): 1-14. [para Furcifernicosiai]

Karl, H.-V. and Tichy, G. 1999. Mauritiana 17: 277-284. [para tartarugas marinhas e tartarugas]

Keogh, J. S., Barker, D. G. and Shine, R. 2001. Heavily exploited but poorly known: systematics and biogeography ofcommercially harvested pythons (Python curtus group) in Southeast Asia. Biological Journal of the Linnean Society 73:113-129. [para Python breitensteini & Python brongersmai]

Klaver, C. J. J. and Böhme, W. 1997. Chamaeleonidae. Das Tierreich 112: 85 pp. [para Bradypodion, Brookesia, Calumma,Chamaeleo & Furcifer — excepto para o reconhecimento de Calumma andringitaensis, C. guillaumeti, C. hilleniusi & C.marojezensis como espécies válidas]

Manzani, P. R. and Abe, A. S. 1997. A new species of Tupinambis Daudin, 1802 (Squamata, Teiidae) from central Brazil.Boletim do Museu Nacional Nov. Ser. Zool. 382: 1-10. [para Tupinambis quadrilineatus]

Manzani, P. R. and Abe, A. S. 2002. Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro 60(4): 295-302. [para Tupinambispalustris]

L 166/60 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.6.2006

Page 288: CITES Circular n 27 2008 II

Massary, J.-C. de and Hoogmoed, M. 2001. The valid name for Crocodilurus lacertinus auctorum (nec Daudin, 1802)(Squamata: Teiidae). Journal of Herpetology 35: 353-357. [para Crocodilurus amazonicus]

McCord, W. P., Iverson, J. B., Spinks, P. Q. and Shaffer, H. B. 2000. A new genus of Geoemydid turtle from Asia.Hamadryad 25: 86-90. [para Leucocephalon]

McCord, W. P. and Pritchard, P. C. H. 2002. A review of the softshell turtles of the genus Chitra, with the description ofnew taxa from Myanmar and Indonesia (Java). Hamadryad 27 (1): 11-56. [para Chitra vandijki]

McDiarmid, R. W., Campbell, J. A. and Touré, T. A. 1999. Snake Species of the World. A Taxonomic and GeographicReference. Volume 1. The Herpetologists«League, Washington, DC. [para Loxocemidae, Pythonidae, Boidae, Bolyeriidae,Tropidophiidae & Viperidae — excepto para a retenção dos géneros Acrantophis, Sanzinia, Calabaria & Lichanura e oreconhecimento de Epicrates maurus como espécie válida]

Nussbaum, R. A., Raxworthy, C. J., Raselimanana, A. P. and Ramanamanjato, J. B. 2000. New species of day gecko,Phelsuma Gray (Reptilia: Squamata: Gekkonidae), from the Reserve Naturelle Integrale d'Andohahela, southMadagascar. Copeia 2000: 763-770. [para Phelsuma malamakibo]

Perälä, J. 2001. A new species of Testudo (Testudines: Testudinidae) from the Middle East, with implications forconservation. Journal of Herpetology 35: 567-582. [para Testudo werneri]

Pough, F. H., Andrews, R. M., Cadle, J. E., Crump, M. L., Savitzky, A. H. and Wells, K. D. 1998. Herpetology. [paradelimitação das famílias nos Sauria]

Rösler, H., Obst, F. J. and Seipp, R. 2001. Eine neue Taggecko-Art von Westmadagaskar: Phelsuma hielscheri sp. n.(Reptilia: Sauria: Gekkonidae). Zool. Abhandl. Staatl. Mus. Tierk. Dresden 51: 51-60. [para Phelsuma hielscheri]

Slowinski, J. B. and Wüster, W. 2000. A new cobra (Elapidae: Naja) from Myanmar (Burma). Herpetologica 56:257‑270. [para Naja mandalayensis]

Tilbury, C. 1998. Two new chameleons (Sauria: Chamaeleonidae) from isolated Afromontane forests in Sudan andEthiopia. Bonner Zoologische Beiträge 47: 293-299. [para Chamaeleo balebicornutus & Chamaeleo conirostratus]

Webb, R. G. 2002. Observations on the Giant Softshell Turtle, Pelochelys cantorii, with description of a new species.Hamadryad 27 (1): 99-107. [para Pelochelys signifera]

Wermuth, H. and Mertens, R. 1996 (reprint). Schildkröte, Krokodile, Brückenechsen. Gustav Fischer Verlag, Jena. [paraCrocodylia, Testudinata & Rhynchocephalia]

Wilms, T. 2001. Dornschwanzagamen: Lebensweise, Pflege, Zucht: 1-142— Herpeton Verlag, ISBN 3-9806214-7-2. [parathe genus Uromastyx]

Wüster, W. 1996. Taxonomic change and toxinology: systematic revisions of the Asiatic cobras Naja naja speciescomplex. Toxicon 34: 339-406. [para Naja atra, Naja kaouthia, Naja oxiana, Naja philippinensis, Naja sagittifera, Najasamarensis, Naja siamensis, Naja sputatrix & Naja sumatrana]

d) Amphibia

Frost, D. R., ed. 2002. Amphibian Species of the World: a taxonomic and geographic reference. http://research.amnh.org//herpetology/amphibia/index.html a partir de 23 de Agosto de 2002.

e) Elasmobranchii, Actinopterygii & Sarcopterygii

Eschmeier, W. N. 1998. Catalog of Fishes. 3 vols. California Academy of Sciences. [para todos os peixes]

Horne, M. L., 2001. A new seahorse species (Syngnathidae: Hippocampus) from the Great Barrier Reef — Records of theAustralian Museum 53: 243-246. [para Hippocampus]

Kuiter, R. H., 2001. Revision of the Australian seahorses of the genus Hippocampus (Syngnathiformes: Syngnathidae)with a description of nine new species — Records of the Australian Museum 53: 293-340. [para Hippocampus]

Kuiter, R. H., 2003. A new pygmy seahorse (Pisces: Syngnathidae: Hippocampus) from Lord Howe Island — Records ofthe Australian Museum 55: 113-116. [para Hippocampus]

19.6.2006 PT Jornal Oficial da União Europeia L 166/61

Page 289: CITES Circular n 27 2008 II

Lourie, S. A., and J. E. Randall, 2003. A new pygmy seahorse, Hippocampus denise (Teleostei: Syngnathidae), from theIndo-Pacific — Zoological Studies 42: 284-291. [para Hippocampus]

Lourie, S. A., A. C. J. Vincent and H. J. Hall, 1999. Seahorses. An identification guide to the world»s species and theirconservation. Project Seahorse, ISBN 0 9534693 0 1 (segunda edição disponível em CD-ROM). [para Hippocampus]

f) Arachnida

Lourenço, W. R. and Cloudsley-Thompson, J. C. 1996. Recognition and distribution of the scorpions of the genusPandinus Thorell, 1876 accorded protection by the Washington Convention. Biogeographica 72(3): 133-143. [para osescorpiões do género Pandinus]

Platnick, N. I. 2004 and updates. The World Spider Catalog. Online edition at the following URL: http://research.amnh.org/entomology/spiders/catalog/THERAPHOSIDAE.html. [para as aranhas do género Brachypelma]

g) Insecta

Matsuka, H. 2001. Natural History of Birdwing Butterflies: 1-367. Matsuka Shuppan, Tokyo. ISBN 4-9900697-0-6. [paraborboletas dos géneros Ornithoptera, Trogonoptera e Troides]

FLORA

The Plant-Book, segunda edição, [D. J. Mabberley, 1997, Cambridge University Press (reimpressa com correcções 1998) [paraos nomes genéricos de todas as plantas constantes dos apêndices da convenção, excepto nos casos em que tenham sidosubstituídos por listas normalizadas adoptadas pela conferência das partes].

A Dictionary of Flowering Plants and Ferns, oitava edição, (J. C. Willis, revisto por H. K. Airy Shaw, 1973, Cambridge UniversityPress) [para os sinónimos genéricos não mencionados no The Plant-Book, excepto nos casos em que tenham sidosubstituídos por listas normalizadas adoptadas pela conferência das partes como referido nos parágrafos seguintes].

A World List of Cycads (D. W. Stevenson, R. Osborne and K. D. Hill, 1995; In: P. Vorster (Ed.), Actas da Third InternationalConference on Cycad Biology, pp. 55-64, Cycad Society of South Africa, Stellenbosch) e suas actualizações aceites peloComité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Cycadaceae, Stangeriaceae& Zamiaceae.

CITES Bulb Checklist (A. P. Davis et al., 1999, compilada por the Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã‑Bretanhae Irlanda do Norte) e suas actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referênciaaos nomes das espécies de Cyclamen (Primulaceae) & Galanthus & Sternbergia (Liliaceae).

CITES Cactaceae Checklist, segunda edição, (1999, compilada por D. Hunt, Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã--Bretanha e Irlanda do Norte) e suas actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazerreferência aos nomes das espécies de Cactaceae.

CITES Carnivorous Plant Checklist, segunda edição, (B. von Arx et al., 2001, Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã--Bretanha e Irlanda do Norte) e suas actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazerreferência aos nomes das espécies de Dionaea, Nepenthes & Sarracenia.

CITES Aloe and Pachypodium Checklist (U. Eggli et al., 2001, compilada por Städtische Sukkulenten-Sammlung, Zurich,Switzerland, in collaboration with Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) e suasactualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies deAloe & Pachypodium.

World Checklist and Bibliography of Conifers (A. Farjon, 2001) and the updates accepted by the Nomenclature Committee, autilizar como directriz ao fazer referência aos nomes da espécie de Taxus.

CITES Orchid Checklist, (compilada por the Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) esuas actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espéciesde Cattleya, Cypripedium, Laelia, Paphiopedilum, Phalaenopsis, Phragmipedium, Pleione and Sophronitis (Volume 1, 1995);Cymbidium, Dendrobium, Disa, Dracula & Encyclia (Volume 2, 1997); & Aerangis, Angraecum, Ascocentrum, Bletilla, Brassavola,Calanthe, Catasetum, Miltonia, Miltonioides & Miltoniopsis, Renanthera, Renantherella, Rhynchostylis, Rossioglossum, Vanda &Vandopsis (Volume 3, 2001).

L 166/62 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.6.2006

Page 290: CITES Circular n 27 2008 II

The CITES Checklist of Succulent Euphorbia Taxa (Euphorbiaceae), segunda edição (S. Carter and U. Eggli, 2003, publicada peloOrganismo Federal para a Conservação da Natureza, Bonn, Alemanha), após notificação da sua publicação e comentáriosdas partes, e actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes daespécie de succulent euphorbias.

Dicksonia species of the Americas (2003, compilado pelo Jardim Botânico de Bonn e pelo Organismo Federal para aConservação da Natureza, Bonn, Alemanha), após notificação da sua publicação e comentários das partes, e actualizaçõesaceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes da espécie de Dicksonia.

A Checklist of CITES species (2005 e suas actualizações) publicada pelo UNEP -WCMC, pode ser utilizada como descriçãoinformal dos nomes científicos adoptados pela conferência das partes para as espécies de animais constantes dos apêndicesda convenção e como resumo informal das informações constantes das referências normalizadas adoptadas pelanomenclatura CITES.

19.6.2006 PT Jornal Oficial da União Europeia L 166/63

Page 291: CITES Circular n 27 2008 II

ANEXO IX

1. Códigos para indicação nas licenças e certificados da finalidade datransacção, nos termos do n.o 5 do artigo 5.o

B Criação em cativeiro ou reprodução artificial

E Fins educativos

G Jardim botânico

H Troféu de caça

L Aplicação da lei/judicial/forense

M Fins médicos (incluindo investigação biomédica)

N Reintrodução ou introdução no meio natural

P Uso pessoal

Q Circo ou exposição itinerante

S Fins científicos

T Fins comerciais

Z Jardim zoológico

2. Códigos para indicação nas licenças e certificados da proveniênciados espécimes, nos termos do n.o 6 do artigo 5.o

W Espécimes retirados do seu meio naturalR Espécimes criados depois de retirados do seu meio naturalD Animais do anexo A criados em cativeiro para fins

comerciais e plantas do anexo A reproduzidas artificialmentepara fins comerciais nos termos do capítulo XIII doRegulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivaspartes e derivados

A Plantas do anexo A reproduzidas artificialmente para finsnão comerciais e plantas dos anexos B e C reproduzidasartificialmente nos termos do capítulo XIII do Regulamento(CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes e derivados

C Animais do anexo A criados em cativeiro para fins nãocomerciais e animais dos anexos B e C criados em cativeironos termos do capítulo XIII do Regulamento (CE)n.o 865/2006, bem como respectivas partes e derivados

F Animais nascidos em cativeiro aos quais não se aplicam oscritérios do capítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006,bem como respectivas partes e derivados

I Espécimes confiscados ou apreendidos (1)O Pré-convenção (1)U Proveniência desconhecida (justificar)

L 166/64 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.6.2006

(1) Utilizar apenas em conjunto com outro código.

Page 292: CITES Circular n 27 2008 II

ANEXO X

ESPÉCIES ANIMAIS REFERIDAS NA ALÍNEA 1) DO ARTIGO 62.o

Aves

ANSERIFORMES

Anatidae

Anas laysanensis

Anas querquedula

Aythya nyroca

Branta ruficollis

Branta sandvicensis

Oxyura leucocephala

GALLIFORMES

Phasianidae

Catreus wallichi

Colinus virginianus ridgwayi

Crossoptilon crossoptilon

Crossoptilon mantchuricum

Lophophurus impejanus

Lophura edwardsi

Lophura swinhoii

Polyplectron emphanum

Syrmaticus ellioti

Syrmaticus humiae

Syrmaticus mikado

COLUMBIFORMES

Columbidae

Columba livia

PSITTACIFORMES

Psittacidae

Cyanoramphus novaezelandiae

Psephotus dissimilis

PASSERIFORMES

Fringillidae

Carduelis cucullata

19.6.2006 PT Jornal Oficial da União Europeia L 166/65

Page 293: CITES Circular n 27 2008 II

ANEXO XI

Tipos de amostras biológicas a que se refere o artigo 18.o e sua utilização

Tipo de amostra Dimensão típica da amostra Utilização da amostra

Sangue líquido Gotas ou 5 ml de sangue inteironum tubo com anticoagulante;pode deteriorar-se em 36 horas

Testes hematológicos e bioquímicos normali-zados para diagnosticar doenças; investigaçãotaxonómica; investigação biomédica

Sangue seco (esfregaço) Uma gota de sangue numalâmina de microscópio, geral-mente fixada com um fixadorquímico

Contagem sanguínea e despistagem de parasitas

Sangue, coágulo (soro) 5 ml de sangue num tubo comou sem coágulo de sangue

Serologia e detecção de anticorpos paraevidenciar a doença; investigação biomédica

Tecidos fixos 5 mm3 de tecidos num fixador Histologia e microscopia electrónica paradetectar os sinais da doença; investigaçãotaxonómica; investigação biomédica

Tecidos frescos (com exclusão deóvulos, sémen e embriões)

5 mm3 de tecidos, por vezescongelados

Microbiologia e toxicologia para detectar orga-nismos e venenos; investigação taxonómica;investigação biomédica

Zaragatoas Pequenas amostras de tecidonuma zaragatoa inserida numtubo

Cultura de bactérias, fungos, etc. a fim dediagnosticar a doença

Pêlo, pele, penas, escamas Pequenas porções de pele, porvezes muito pequenas, num tubo(até 10 ml), com ou sem fixador

Testes genéticos e forenses e detecção deparasitas e agentes patogénicos e outros testes

Culturas de linhas celulares e detecidos

Nenhuma limitação quanto àdimensão da amostra

As linhas celulares são produtos sintéticoscultivados como linhas celulares primárias oucontínuas utilizadas de forma extensiva nostestes relativos à elaboração de vacinas ououtros medicamentos e na investigação taxo-nómica (por exemplo, estudos cromossómicose extracção do ADN)

ADN Pequenas quantidades de sangue(até 5 ml), pêlos, folículos depenas, tecidos musculares eorgânicos (por exemplo, fígado,coração, etc.), ADN purificado,etc.

Determinação do sexo; identificação; investiga-ções forenses; investigação taxonómica; inves-tigação biomédica

Secreções (saliva, veneno, leite) 1-5 ml em frascos Investigação filogenética, produção de antive-neno, investigação biomédica

L 166/66 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.6.2006

Page 294: CITES Circular n 27 2008 II

ANEXO XII

Quadro de correspondência

Regulamento (CE) n.o 1808/2001 Presente regulamento

Artigo 1.o, alíneas a) e b) Artigo 1.o, alíneas 1) e 2)

Artigo 1.o, alínea c) —

Artigo 1.o, alíneas d) e) e f) Artigo 1.o, alíneas 3), 4) e 5)

— Artigo 1.o, alíneas 6), 7) e 8)

Artigo 2.o, n.os 1 e 2 Artigo 2.o, n.os 1 e 2

— Artigo 2.o, n.os 3 e 4

Artigo 2.o, n.os 3 e 4 Artigo 2.o, n.os 5 e 6.o

Artigo 3.o Artigo 3.o

Artigo 4.o, n.os 1 e 2 Artigo 4.o, n.os 1 e 2

Artigo 4.o, n.o 3, alíneas a) e b) Artigo 5.o, primeiro parágrafo, alíneas 1) e 2)

— Artigo 5.o, primeiro parágrafo, alínea 3)

Artigo 4.o, n.o 3, alíneas c), d) e e) Artigo 5.o, primeiro parágrafo, alíneas 4), 5) e 6)

Artigo 4.o, n.o 4 Artigo 6.o

Artigo 4.o, n.o 5 Artigo 7.o

Artigo 5.o Artigo 8.o

Artigo 6.o Artigo 9.o

Artigo 7.o, n.o 1 Artigo 10.o

Artigo 7.o, n.o 2 Artigo 11.o

Artigo 7.o, n.os 3 e 4 Artigo 12.o

Artigo 8.o, n.o 1 Artigo 13.o

Artigo 8.o, n.o 2 Artigo 14.o

Artigo 8.o, n.o 3 Artigo 15.o, n.os 1 e 2

Artigo 8.o, n.o 4 Artigo 15.o, n.os 3 e 4

Artigo 8.o, n.o 5 Artigo 16.o

Artigo 8.o, n.os 6 e 7 Artigo 17.o

— Artigos 18.o-19.o

Artigo 9.o Artigo 20.o

Artigo 10.o Artigo 21.o

Artigo 11.o Artigo 22.o

Artigo 12.o Artigo 23.o

Artigo 13.o Artigo 24.o

19.6.2006 PT Jornal Oficial da União Europeia L 166/67

Page 295: CITES Circular n 27 2008 II

Regulamento (CE) n.o 1808/2001 Presente regulamento

Artigo 14.o Artigo 25.o

Artigo 15.o Artigo 26.o

Artigo 16.o Artigo 27.o

Artigo 17.o Artigo 28.o

Artigo 18.o Artigo 29.o

— Artigos 30.o-44.o

Artigo 19.o Artigo 45.o

Artigo 20.o, n.o 1 Artigo 46.o

Artigo 20.o, n.o 2 Artigo 47.o

Artigo 20.o, n.o 3, alíneas a) e b) Artigo 48.o, n.o 1, alíneas a) e b)

Artigo 20.o, n.o 3, alínea c) —

Artigo 20.o, n.o 3, alíneas d) e e) Artigo 48.o, n.o 1, alíneas c) e d)

Artigo 20.o, n.o 4.o Artigo 49.o

Artigo 20.o, n.os 5 e 6 Artigo 50.o, n.os 1 e 2

Artigo 21.o Artigo 51.o

Artigo 22.o Artigo 52.o

Artigo 23.o Artigo 53.o

Artigo 24.o Artigo 54.o

Artigo 25.o Artigo 55.o

Artigo 26.o Artigo 56.o

Artigo 27.o, n.o 1, primeiro e segundo travessões Artigo 57.o, n.o 1, alíneas a), b) e c)

Artigo 27.o, n.os 2, 3 e 4 Artigo 57.o, n.os 2, 3 e 4

Artigo 27.o, n.o 5, alíneas a) e b) Artigo 57.o, n.o 5, alíneas a) e b)

— Artigo 57.o, n.o 5, alíneas c) e d)

Artigo 28.o, n.o 1, primeiro e segundo travessões Artigo 58.o, n.o 1, alíneas a) e b)

Artigo 28.o, n.os 2 e 3 Artigo 58.o, n.os 2 e 3

Artigo 28.o, n.o 4, alíneas a) e b) Artigo 58.o, n.o 4

Artigo 29.o Artigo 59.o

Artigo 30.o Artigo 60.o

Artigo 31.o Artigo 61.o

Artigo 32.o Artigo 62.o

Artigo 33.o Artigo 63.o

Artigo 34.o, n.o 1 —

L 166/68 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.6.2006

Page 296: CITES Circular n 27 2008 II

Regulamento (CE) n.o 1808/2001 Presente regulamento

Artigo 34.o, n.o 2, alíneas a) a f) Artigo 64.o, n.o 1, alíneas a) a f)

Artigo 34.o, n.o 2, alíneas g) e h) Artigo 64.o, n.o 2

Artigo 35.o, n.os 1 e 2 Artigo 65.o, n.os 1 e 2

Artigo 35.o, n.o 3, alíneas a) e b) Artigo 65.o, n.o 3

— Artigo 65.o, n.o 4

Artigo 36.o, n.o 1 Artigo 66.o, n.os 1, 2 e 3

Artigo 36.o, n.o 2 Artigo 66.o, n.o 4

Artigo 36.o, n.os 3 e 4 Artigo 66.o, n.os 5 e 6

— Artigo 66.o, n.o 7

Artigo 36.o, n.o 5 Artigo 66.o, n.o 8

Artigo 37.o Artigo 67.o

Artigo 38.o Artigo 68.o

Artigo 39.o Artigo 69.o

Artigo 40.o Artigo 70.o

Artigo 41.o Artigo 71.o

Artigo 42.o Artigo 74.o

Artigo 43.o Artigo 72.o

Artigo 44.o Artigo 73.o

Artigo 45.o Artigo 75.o

Anexo I Anexo I

Anexo II Anexo II

— Anexo III

— Anexo IV

Anexo III Anexo V

Anexo IV Anexo VI

Anexo V Anexo VII

Anexo VI Anexo VIII

Anexo VII Anexo IX

Anexo VIII Anexo X

— Anexo XI

— Anexo XII

19.6.2006 PT Jornal Oficial da União Europeia L 166/69

Page 297: CITES Circular n 27 2008 II

Ministério das Finanças e da Administração Pública DIRECÇÃO-GERAL DAS ALFÂNDEGAS E DOS IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO Direcção de Serviços de Regulação Aduaneira

Divisão de Regimes Aduaneiros

195

ANEXO V

REGULAMENTO (CE) n.º 100/2008 da COMISSÃO, de 4 de FEVEREIRO DE 2008

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REGULAMENTO (CE) N.º 100/2008 DA COMISSÃO de 4 de Fevereiro de 2008

que altera, no que respeita às colecções de amostras e a certas formalidades relacionadas com o comércio de espécies da fauna e da flora selvagens, o Regulamento (CE) n.º 865/2006 que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) n.o 338/97 do Conselho A COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho,

de 9 de Dezembro de 1996, relativo à protecção de espécies da

fauna e da flora selvagens através do controlo do seu comércio

(1), nomeadamente o n.º 1, subalíneas i) e iii), e os n.os 2 e 4

do artigo 19.º,

Considerando o seguinte: (1) Para proceder à aplicação de certas resoluções adoptadas

nas décima terceira e décima quarta reuniões da Conferência

das Partes na CITES, é conveniente aditar novas

disposições ao Regulamento (CE) n.º 865/2006 da Comissão,

de 4 de Maio de 2006, que estabelece normas de

execução do Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho

relativo à protecção de espécies da fauna e da flora selvagens

através do controlo do seu comércio (2).

(2) As Resoluções CITES Conf. 9.7 (Rev. CoP13) relativa ao

trânsito e transbordo e Conf. 12.3 (Rev. CoP13) relativa a

licenças e certificados prevêem procedimentos especiais

destinados a facilitar o transporte transfronteiriço de colecções

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de amostras abrangidas por livretes ATA, estabelecidos

no Regulamento (CEE) n.º 2454/93 da Comissão,

de 2 de Julho de 1993, que fixa determinadas disposições

de aplicação do Regulamento (CEE) n.º 2913/92 do Conselho

que estabelece o Código Aduaneiro Comunitário (3).

Para que os operadores comerciais da Comunidade

tenham condições semelhantes às das restantes Partes da

CITES para o transporte das referidas colecções de amostras,

é necessário prever tais procedimentos na legislação

comunitária.

(3) A Resolução CITES Conf. 12.3 (Rev. CoP13) sobre licenças

e certificados permite a emissão retrospectiva de licenças

para objectos de uso pessoal e de uso doméstico,

desde que a autoridade administrativa considere que o

erro cometido foi sem dolo e que não houve má fé, e

solicita às partes que assinalem estas licenças nos relatórios

bienais apresentados ao Secretariado. Deverão ser

adoptadas disposições para esse efeito, de modo a garantir

uma flexibilidade adequada e reduzir a burocracia

relacionada com as importações desses objectos de uso

pessoal e de uso doméstico.

(4) A Resolução CITES Conf. 13.6 relativa à aplicação do n.o

2 do artigo VII da Convenção, respeitante a espécimes

«pré-convenção», define esse tipo de espécimes e identifica

as datas que devem ser tidas em conta para determinar

se um espécime pode ser considerado «pré-convenção

». Para melhor esclarecimento, estas disposições devem

ser incluídas na legislação comunitária.

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(5) A Resolução CITES Conf. 13.7 (Rev. CoP14) relativa ao

controlo do comércio de objectos de uso pessoal e de

uso doméstico contém uma lista de espécies relativamente

às quais, abaixo de uma certa quantidade, não é

exigida nenhuma documentação para exportação e importação.

Esta lista inclui derrogações para os tridacnídeos,

cavalos-marinhos e pequenas quantidades de caviar,

que importa aplicar.

(6) A Resolução CITES Conf. 12.7 (Rev. CoP14) relativa à

conservação e comércio de esturjão e poliodontídeos impõe

condições especiais às partes para autorizar as importações,

exportações e reexportações de caviar. Para

reduzir a fraude, estas disposições devem ser aplicadas

na legislação comunitária.

(7) Na décima quarta reunião da Conferência das Partes na

CITES, as referências -padrão da nomenclatura, a utilizar

para indicação dos nomes científicos das espécies nas

licenças e certificados, foram actualizadas e as listas de

espécies animais constantes dos anexos da CITES foram

reorganizadas de forma a apresentar as ordens, famílias e

géneros por ordem alfabética. Estas alterações devem, por

conseguinte, reflectir-se nos anexos VIII e X do Regulamento

(CE) n.º 865/2006.

(8) A Conferência das Partes na CITES adoptou um modelo

de relatório bienal para a apresentação dos relatórios

previstos no n.º 7, alínea b), do artigo VIII da Convenção.

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Os Estados-Membros devem, por conseguinte, apresentar

os seus relatórios bienais em conformidade com o modelo

aprovado, no que respeita à informação exigida nos

termos da Convenção, e em conformidade com o modelo

adicional de relatório, no que se refere à informação

requerida no Regulamento (CE) n.º 338/97 e no Regulamento

(CE) n.º 865/2006. (9) A experiência adquirida com a aplicação do Regulamento

(CE) n.º 865/2006 demonstrou que as disposições nele

contidas em matéria de certificados para transacções

específicas devem ser alteradas, a fim de garantir uma

maior flexibilidade na utilização destes e permitir a sua

utilização em Estados-Membros distintos do Estado -

-Membro emissor.

(10) O Regulamento (CE) n.º 865/2006 deve, por conseguinte,

ser alterado em conformidade.

(11) As medidas previstas no presente regulamento estão em

conformidade com o parecer do Comité para o Comércio

da Fauna e da Flora Selvagens,

ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

O Regulamento (CE) n.º 865/2006 é alterado do seguinte modo:

1. O artigo 1.o é alterado do seguinte modo:

a) O n.º 1 passa a ter a seguinte redacção:

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«1) “Data de aquisição”: data em que o espécime foi retirado do seu meio natural,

nasceu em cativeiro ou foi propagado artificialmente, ou, caso essa data seja des-

conhecida ou não possa ser comprovada, qualquer data posterior, comprovada, na

qual, pela primeira vez, o espécime foi propriedade de uma pessoa;»;

b) O n.º 7 passa a ter a seguinte redacção:

«7) “Certificados para transacções específicas”: os certificados emitidos em conformidade

com o artigo 48.º, válidos apenas para uma ou mais transacções especificadas;»;

c) São aditados os nºs 9 e 10 seguintes:

«9) “Colecção de amostras”: uma colecção de espécimes mortos ou de partes ou deriva-

dos destes, adquiridos legalmente, que é transportada além fronteiras para exibição;

10) “Espécime pré-convenção”: um espécime adquirido antes de a espécie em causa ser

pela primeira vez inserida nos anexos da Convenção.».

2. O n.º 1 do artigo 2.o passa a ter a seguinte redacção:

«1. Os formulários em que são redigidas as licenças de importação ou de exportação, cer-

tificados de reexportação, certificados de propriedade pessoal, certificados de colecção

de amostras e os pedidos relativos aos referidos documentos serão conformes com os

modelos apresentados no anexo I, excepto no que se refere aos espaços reservados

às autoridades nacionais.».

3. O n.º 1 do artigo 4.o passa a ter a seguinte redacção:

«1. Os formulários serão preenchidos à máquina. No entanto, os pedidos de licenças de

importação ou de exportação, certificados de reexportação e certificados previstos

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na alínea b) do n.º 2 e nos n.os 3 e 4 do artigo 5.o, no n.º 3 do artigo 8.o e na alínea b) do

n.º 2 do artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, de certificados de propriedade

pessoal, certificados de colecção de amostras e certificados de exposição itinerante,

assim como as comunicações de importação, as folhas complementares e as

etiquetas, podem ser preenchidos à mão, desde que de forma legível, a tinta e em maiús-

culas.».

4. É aditado o artigo 5.o-A seguinte:

«Artigo 5.o-A

Teor específico das licenças, certificados e pedidos relativos a espécimes de flora No caso de espécimes de flora que deixam de reunir condições para beneficiar de uma

isenção do disposto na Convenção ou no Regulamento (CE) n.º 338/97, em conformidade

com a “Interpretação dos anexos A, B, C e D” constante do anexo do referido regulamen-

to, nos termos da qual foram legalmente exportados e importados, o país a indicar na

casa 15 dos formulários dos anexos I e III, na casa 4 dos formulários do anexo II e na

casa 10 dos formulários do anexo V do presente regulamento pode ser o país em que os

espécimes deixaram de reunir condições para beneficiar da isenção.

Nestas circunstâncias, a casa da licença ou do certificado reservada à menção “condições

especiais” incluirá a declaração “Legalmente importado ao abrigo da isenção das disposi-

ções da CITES” e indicará a isenção a que se refere.».

5. Ao artigo 7.o é aditado o n.º 4 seguinte:

«4. As licenças e os certificados emitidos por países terceiros, cujo código de origem é

“O”, apenas serão aceites se se referirem a espécimes que estão em conformidade com a

definição de espécime pré-convenção, enunciada no n.º 10 do artigo 1.o, e incluírem a

data de aquisição dos mesmos, ou uma declaração que ateste que foram adquiridos

antes de uma data específica.».

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6. O artigo 9.º passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 9.º

Remessas de espécimes

Sem prejuízo do disposto nos artigos 31.o, 38.o e 44.o-B, para cada remessa de espéci-

mes que constituam um mesmo lote será emitida separadamente uma licença de importa-

ção, uma comunicação de importação, uma licença de exportação ou um certificado de

reexportação.».

7. O artigo 10.o é alterado do seguinte modo:

a) O título passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 10.º

Validade das licenças de importação, exportação, certificados de reexportação, certificados de exposição itinerante, certificados de propriedade pessoal e certificados de colecção de amostras»; b) Ao n.º 1 são aditados os seguintes parágrafos:

«No que respeita ao caviar de espécies de esturjão (Acipenseriformes spp.) proveniente

de stocks partilhados sujeitos a quotas de exportação, ao abrigo de uma licença de expor-

tação, as licenças de importação mencionadas no primeiro parágrafo não serão válidas

após o último dia do ano da quota estabelecida, no ano em que o caviar foi retirado e

transformado, ou o último dia do período de 12 meses a que se refere o primeiro parágra-

fo, consoante a circunstância que se verificar primeiro.

No que respeita ao caviar de espécies de esturjão (Acipenseriformes spp.) ao abrigo de

um certificado de reexportação, as licenças de importação mencionadas no primeiro

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parágrafo não serão válidas após o último dia do período de 18 meses a contar da data

de emissão da licença de exportação do país de origem ou o último dia do período de 12

meses a que se refere o primeiro parágrafo, consoante a circunstância que se verificar

primeiro.»;

c) Ao n.º 2 são aditados os seguintes parágrafos:

«No que respeita ao caviar de espécies de esturjão (Acipenseriformes spp.) proveniente

de stocks partilhados sujeitos a quotas de exportação, as licenças de exportação mencio-

nadas no primeiro parágrafo não serão válidas após o último dia do ano da quota estabe-

lecida, no ano em que o caviar foi retirado e transformado, ou o último dia do período de 6

meses a que se refere o primeiro parágrafo, consoante a circunstância que se verificar

primeiro.

No que respeita ao caviar de espécies de esturjão (Acipenseriformes spp.), os certificados

de reexportação mencionados no primeiro parágrafo não serão válidos após o último dia

do período de 18 meses a contar da data de emissão da licença de exportação do país de

origem ou o último dia do período de 6 meses a que se refere o primeiro parágrafo, con-

soante a circunstância que se verificar primeiro.»;

d) É aditado o n.º 2-A seguinte:

«2-A. Para efeitos do disposto no n.º 1, segundo parágrafo, e no n.º 2, segundo parágrafo,

a quota anual será a acordada pela Conferência das Partes na Convenção.»;

e) É aditado o n.º 3-A seguinte:

«3-A. O prazo de validade dos certificados de colecção de amostras emitidos em confor-

midade com o artigo 44.º-A não será superior a seis meses. O termo do prazo de validade

de um certificado de colecção de amostras não será posterior ao do livrete ATA que o

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acompanha.»;

f) O n.º 4 passa a ter a seguinte redacção:

«4. Após o termo do prazo de validade, as licenças e os certificados referidos nos n.os 1,

2 e 3 e 3-A são considerados nulos.»;

g) O n.º 6 passa a ter a seguinte redacção:

«6. O titular devolverá à autoridade administrativa emissora, sem demora injustificada, o

original e todas as cópias das licenças de importação, das licenças de exportação, dos

certificados de reexportação, dos certificados de exposição itinerante, dos certificados de

propriedade pessoal ou dos certificados de colecção de amostras que tenham caducado,

não tenham sido utilizados ou tenham deixado de ser válidos.».

8. O artigo 11.º é alterado do seguinte modo:

a) Ao n.º 2 é aditada a alínea e) seguinte:

«e) Sempre que eventuais condições especiais mencionadas na casa 20 tiverem deixado

de ser cumpridas.»;

b) Ao n.º 3 é aditado o seguinte parágrafo:

«Um certificado para transacções específicas emitido para permitir várias transacções

apenas será válido no território do Estado-Membro emissor. Os certificados para transac-

ções específicas destinados a utilização num Estado-Membro distinto do Estado-Membro

emissor serão emitidos para uma única transacção e a sua validade limitar-se-á a essa

transacção. A casa 20 indicará se o certificado é emitido para uma ou mais transacções

e o(s) Estado(s)-Membro(s) em cujo território é válido.»;

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c) O segundo parágrafo do n.º 4 é substituído pelo novo n.º 5 seguinte:

«5. Os documentos que deixam de ser válidos nos termos do presente artigo devem ser

devolvidos, sem demora injustificada, à autoridade administrativa emissora, que pode, se

for caso disso, emitir um certificado onde constem as alterações necessárias em confor-

midade com o disposto no artigo 51.º».

9. O artigo 15.º é alterado do seguinte modo:

a) Ao n.º 2 é aditado o seguinte parágrafo:

«No caso de espécimes importados ou (re)exportados enquanto objectos de uso pessoal

e de uso doméstico, relativamente aos quais se aplicam as disposições do capítulo XIV, e

de animais vivos que sejam propriedade pessoal, legalmente adquiridos e mantidos por

motivos pessoais não comerciais, a derrogação prevista no n.º 1é igualmente aplicável

quando a autoridade administrativa competente do Estado-Membro, após consulta à

autoridade de aplicação competente, se tiver certificado, mediante elementos de prova, de

que foi cometido um erro sem dolo, de que não houve má fé e de que a importação ou

(re)exportação dos espécimes em causa cumpre o estipulado no Regulamento (CE) n.º

338/97, na Convenção e na legislação pertinente de um país terceiro.»;

b) É aditado o n.º 3-A seguinte:

«3-A. No caso de espécimes relativamente aos quais foi emitida uma licença de importa-

ção, nos termos do n.º 2, segundo parágrafo, serão proibidas, por um prazo de seis

meses a contar da data de emissão da licença, as actividades comerciais, de acordo com

o n.º 1, do artigo 8.o do Regulamento (CE) n.º 338/97, e não serão concedidas, durante

esse período, isenções para espécimes de espécies do anexo A, conforme previsto no n.º

3 do artigo 8.º do mesmo regulamento.

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No caso de licenças de importação emitidas, nos termos do n.º 2, segundo parágrafo,

para espécimes de espécies incluídas no anexo B do Regulamento (CE) n.º 338/97 e

para espécimes de espécies incluídas no anexo A e mencionadas no n.º 5, alínea b), do

seu artigo 4.º, será inserida na casa 23 a menção “em derrogação ao disposto nos nºs 3

ou 5 do artigo 8.o do Regulamento (CE) n.º 338/97, serão proibidas, por um prazo mínimo

de 6 meses a contar da data de emissão da presente licença, as actividades comerciais,

de acordo com o n.º1, do artigo 8.º do mesmo regulamento”.».

10. É aditado o artigo 20.º-A seguinte:

«Artigo 20.º-A

Rejeição de pedidos de licenças de importação

Os Estados-Membros rejeitarão os pedidos de licenças de importação de caviar e carne

de espécies de esturjão (Acipenseriformes spp.) provenientes de stocks partilhados, a

menos que tenham sido estabelecidas quotas de exportação para as espécies em causa,

em conformidade com o procedimento aprovado pela Conferência das Partes na Conven-

ção.».

11. É aditado o artigo 26.º-A seguinte:

«Artigo 26.º-A

Rejeição de pedidos de licenças de exportação

Os Estados-Membros rejeitarão os pedidos de licenças de exportação de caviar e carne

de espécies de esturjão (Acipenseriformes spp.) provenientes de stocks partilhados, a

menos que tenham sido estabelecidas quotas de exportação para as espécies em causa,

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em conformidade com o procedimento aprovado pela Conferência das Partes na Conven-

ção.».

12. O n.º 3 do artigo 31.o passa a ter a seguinte redacção:

«3) Certificado em conformidade com o n.º 3 do artigo 8.o do Regulamento (CE) n.º

338/97, exclusivamente com o objectivo de permitir que os espécimes sejam

expostos ao público para fins comerciais.».

13. O segundo parágrafo do artigo 36.o passa a ter a seguinte redacção:

«O certificado de substituição terá, se possível, o mesmo número e a mesma data de

validade que o documento original e incluirá, na casa 20, um dos seguintes textos:

“O presente certificado está conforme ao original” ou “O presente certificado anula e subs-

titui o original com o número xxxx, emitido em xx/xx/xxxx.”».

14. O segundo parágrafo do artigo 44.º passa a ter a seguinte redacção:

«O certificado de substituição terá, se possível, o mesmo número e a mesma data de

validade que o documento original e incluirá, na casa 23, um dos seguintes textos:

“O presente certificado está conforme ao original” ou “O presente certificado anula e subs-

titui o original com o número xxxx, emitido em xx/xx/xxxx.”.».

15. Após o artigo 44.o, é aditado o capítulo VIII-A seguinte:

«CAPÍTULO VIII-A

CERTIFICADOS DE COLECÇÃO DE AMOSTRAS Artigo 44.º-A

Emissão

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Os Estados-Membros podem emitir certificados de colecção de amostras desde que as

colecções estejam cobertas por um livrete ATA válido e incluam espécimes, partes ou

derivados de espécies mencionadas nas listas dos anexos A, B ou C do Regulamento

(CE) n.º 338/97.

Para efeitos do disposto no parágrafo anterior, os espécimes, partes ou derivados de

espécies mencionadas no anexo A devem obedecer ao disposto no capítulo XIII do

presente regulamento.

Artigo 44.º-B

Utilização Se uma colecção de amostras ao abrigo de um certificado de colecção de amostras for

acompanhada de um livrete ATA válido, o certificado emitido nos termos do disposto

no artigo 44.o-A pode ser utilizado do seguinte modo:

1) Como licença de importação, nos termos do disposto no artigo 4.º do Regulamento

(CE) n.º 338/97;

2) Como licença de exportação ou certificado de reexportação, nos termos do disposto no

artigo 5.o do Regulamento (CE) n.º 338/97, se o país de destino reconhecer e permitir a

utilização de livretes ATA;

3) Como certificado, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento (CE)

n.º 338/97, exclusivamente com o objectivo de permitir que os espécimes sejam exibidos

ao público para fins comerciais.

Artigo 44.º-C

Autoridade emissora 1. Sempre que a colecção de amostras tenha a sua origem na Comunidade, a autoridade

emissora do certificado de colecção de amostras é a autoridade administrativa do Estado-

Membro de onde provém a colecção de amostras.

2. Sempre que a colecção de amostras tenha a sua origem num país terceiro, a autorida-

de emissora do certificado de colecção de amostras é a autoridade administrativa do

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Estado-Membro de primeiro destino e a emissão do certificado ficará sujeita à apresenta-

ção de um documento equivalente, emitido por esse país terceiro.

Artigo 44.º-D

Condições 1. Uma colecção de amostras identificada num certificado de colecção de amostras deve

ser reimportada para a Comunidade antes do termo do prazo de validade do certificado.

2. Os espécimes identificados nos certificados de colecção de amostras não podem ser

vendidos, nem de outra forma transferidos, quando se encontrarem fora do território

do Estado que emitiu o certificado.

3. Os certificados de colecção de amostras não são transferíveis. Se os espécimes cober-

tos por um certificado de colecção de amostras forem roubados, destruídos ou extravia-

dos, a autoridade administrativa emissora e a autoridade administrativa do país da ocor-

rência deverão ser imediatamente informadas.

4. O certificado de colecção de amostras indicará que o documento se destina a “Outros:

colecção de amostras” e incluirá, na casa 23, o número do livrete ATA que o acompanha.

Na casa 23 ou num anexo adequado do certificado, será inserido o texto que se segue:

“Para a colecção de amostras acompanhada do livrete ATA n.o xxx

O presente certificado cobre uma colecção de amostras e só é válido se for acompanhado

de um livrete ATA válido. O presente certificado não é transferível. Os espécimes identifi-

cados no presente certificado não podem ser vendidos, nem de outra forma transferidos,

quando se encontrarem fora do território do Estado que o emitiu. Este certificado pode ser

utilizado para (re)exportação a partir de [indicar o país de (re)exportação], via [indicar os

países a visitar], para efeitos de apresentação e de reimportação para [indicar o país de

(re)exportação].”.

5. No caso de certificados de colecção de amostras emitidos nos termos do n.º 2 do artigo

44.o-C, os n.º s 1 e 4 do presente artigo não serão aplicáveis. Nestas circunstâncias, o

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certificado incluirá, na casa 23, o seguinte texto:

“O presente certificado só é válido se for acompanhado de um documento CITES original,

emitido por um país terceiro, em conformidade com as disposições previstas pela Confe-

rência das Partes na Convenção.”.

Artigo 44.º-E

Pedidos 1. O requerente de um certificado de colecção de amostras preencherá, se for caso disso,

as casas 1, 3, 4 e 7 a 23 do formulário do pedido e as casas 1, 3, 4 e 7 a 22 do original e

de todas as cópias. O conteúdo das casas 1 e 3 deve ser o mesmo. A lista de países a

visitar deve ser indicada na casa 23.

Os Estados-Membros podem, todavia, decidir que só é necessário preencher um formulá-

rio.

2. O formulário devidamente preenchido deve ser apresentado à autoridade administrativa

do Estado-Membro onde se encontram os espécimes, ou, no caso referido no n.º 2 do

artigo 44.º-C, à autoridade administrativa do Estado-Membro de primeiro destino, junta-

mente com as informações e as provas documentais que essa autoridade considere

necessárias para poder determinar se deve ser emitido um certificado.

Qualquer omissão de informações no pedido deve ser justificada.

3. Caso o pedido seja apresentado com vista à obtenção de um certificado referente a

espécimes para os quais um pedido anterior tenha sido rejeitado, o requerente deve

informar a autoridade administrativa desse facto.

Artigo 44.º-F

Documentos a entregar pelo titular à estância aduaneira 1. No caso dos certificados de colecção de amostras emitidos em conformidade com o n.º

1 do artigo 44.o-C, o titular, ou o seu representante autorizado, apresentará, para efeitos

de verificação, a uma estância aduaneira designada em conformidade com o n.º 1 do arti-

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211

go 12.º do Regulamento (CE) n.º 338/97, o original (formulário n.º 1) e uma cópia do certi-

ficado e, se for caso disso, a cópia para o titular (formulário n.º 2) e a cópia a devolver à

autoridade administrativa emissora (formulário n.º 3), bem como o original do livrete ATA

válido.

Após tratamento do livrete ATA em conformidade com a regulamentação aduaneira pre-

vista no Regulamento (CE) n.º 2454/93 e, se necessário, indicação do número desse

livrete ATA de acompanhamento no original e na cópia do certificado de colecção de

amostras, a estância aduaneira devolverá os originais dos documentos ao titular ou ao

seu representante autorizado e validará a cópia desse certificado, que enviará à autorida-

de administrativa competente, em conformidade com o artigo 45.º

Porém, à data de primeira exportação da Comunidade, a estância aduaneira, após preen-

chimento da casa 27, devolverá ao titular ou ao seu representante autorizado o original

do certificado de colecção de amostras (formulário n.º1) e a cópia destinada ao titular

(formulário n.º 2) e enviará a cópia para devolução à autoridade administrativa emissora

(formulário n.º 3), em conformidade com o artigo 45.º

2. No caso dos certificados de colecção de amostras emitidos em conformidade com o n.º

2 do artigo 44.o-C, é aplicável o n.º 1 do presente artigo, devendo, o titular, ou o seu

representante autorizado, apresentar igualmente, para efeitos de verificação, o original do

certificado emitido pelo país terceiro.

Artigo 44.º-G

Substituição Os certificados de colecção de amostras perdidos, roubados ou destruídos só podem ser

substituídos pela autoridade que os emitiu.

O certificado de substituição terá, se possível, o mesmo número e a mesma data de vali-

dade que o documento original e incluirá, na casa 23, um dos seguintes textos:

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“O presente certificado está conforme ao original”, ou “O presente certificado anula e

substitui o original com o número xxxx, emitido em xx/xx/xxxx.”».

16. O n.º 5 do artigo 57.º passa a ter a seguinte redacção:

«5. Em derrogação ao disposto nos n.º s 3 e 4, a introdução ou reintrodução na Comuni-

dade dos seguintes espécimes de espécies enumeradas no anexo B do Regulamento

(CE) n.º 338/97 não exige a apresentação de qualquer documento de (re)exportação ou

licença de importação:

a) Caviar de espécies de esturjão (Acipenseriformes spp.), até um máximo de 125 g por

pessoa, em embalagens marcadas individualmente, em conformidade com o n.º 6

do artigo 66.º;

b) Bastões (rainsticks) de Cactaceae spp., até três por pessoa;

c) Espécimes mortos trabalhados de Crocodylia spp. (com exclusão de carne e troféus de

caça), até quatro por pessoa;

d) Conchas de Strombus gigas, até três por pessoa;

e) Hippocampus spp., até quatro espécimes mortos por pessoa;

f) Conchas de Tridacnidae spp., até três espécimes por pessoa

que não excedam 3 kg no total, entendendo-se por

espécime uma concha inteira ou duas metades complementares. ».

17. O n.º 4 do artigo 58.o passa a ter a seguinte redacção:

«4. Em derrogação ao disposto nos n.os 2 e 3, a exportação ou reexportação dos artigos

enumerados no n.º 5, alíneas a) a f), do artigo 57.o não exige a apresentação de qualquer

documento de (re)exportação.».

18. O n.º s 6 e 7 do artigo 66.o passam a ter a seguinte redacção:

«6. Os espécimes referidos nos artigos 64.º e 65.º serão marcados segundo o método

para eles aprovado ou recomendado pela Conferência das Partes na Convenção e, em

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213

especial, as embalagens de caviar mencionadas no n.º 5, alínea a), do artigo 57.o, no n.º

1, alínea g) e no n.º 2 do artigo 64.o e no n.º 3 do artigo 65.o serão marcadas individual-

mente por meio de aposição de etiquetas não reutilizáveis em cada embalagem primária.

Se essas etiquetas não selarem a embalagem primária, o caviar será embalado de

forma a permitir detectar visualmente qualquer abertura da embalagem.

7. Apenas serão autorizados a transformar, embalar ou reembalar caviar para fins de

exportação, reexportação ou comércio intracomunitário os estabelecimentos de transfor-

mação e (re)embalagem licenciados pela autoridade administrativa de um Estado-

Membro.

Os estabelecimentos de transformação e (re)embalagem licenciados devem manter regis-

tos adequados das quantidades de caviar importadas, exportadas, reexportadas, produzi-

das in situ ou armazenadas, conforme o caso. Estes registos devem estar disponíveis

para efeitos de inspecção pela autoridade administrativa do Estado-Membro em causa.

A autoridade administrativa atribuirá um código de registo individual a cada um dos esta-

belecimentos de transformação ou (re)embalagem em causa.

A lista de estabelecimentos licenciados em conformidade com o presente número, bem

como qualquer alteração desta, será notificada ao Secretariado da Convenção e à

Comissão.

Para efeitos do disposto no presente número, os estabelecimentos de transformação

incluem as operações de aquacultura destinadas à produção de caviar.».

19. O artigo 69.o é alterado do seguinte modo:

a) Ao n.º 5 é aditada a alínea f) seguinte:

«f) Casos de emissão de licenças de exportação e certificados de reexportação com efei-

tos retroactivos, em conformidade com o artigo 15.o do regulamento.»;

b) É aditado o n.º 6 seguinte:

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«6. As informações referidas no n.º 5 serão apresentadas, em modelo informatizado e de

acordo com o “modelo de relatório bienal” publicado pelo Secretariado da Convenção,

com a redacção que lhe foi dada pela Comissão, antes de 15 de Junho, de dois em dois

anos, e corresponderão ao período de dois anos que termina em 31 de Dezembro do ano

anterior.».

20. O título do artigo 71.º passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 71.º

Rejeição de pedidos de licença de importação na sequência da imposição de restrições.». 21. O anexo VIII é substituído pelo texto do anexo I do presente regulamento.

22. O anexo X é substituído pelo texto do anexo II do presente regulamento.

Artigo 2.º

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no

Jornal Oficial da União Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicá-

vel em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 4 de Fevereiro de 2008.

Pela Comissão

Stavros DIMAS

Membro da Comissão

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ANEXO I

«ANEXO VIII

Referências -padrão da nomenclatura a utilizar nos termos do n.º 4 do artigo 5.º para a indicação dos nomes científicos das espécies nas licenças e nos certificados

FAUNA

a) Mammalia Wilson, D. E. & Reeder, D. M. (ed.) 2005. Mammal Species of the World: a Taxonomic and Geographic Reference. Terceira edição, Vol. 1-2, xxxv + 2142 pp. John Hopkins Uni-versity Press, Baltimore. [para todos os mamíferos — com excepção do reconhecimento dos seguintes nomes para as formas selvagens (a preferir aos nomes para as formas domésticas): Bos gaurus, Bos mutus, Bubalus arnee, Equus africanus, Equus przewalskii, Ovis orientalis ophion, e com excepção das espécies abaixo mencionadas] Wilson, D. E. & Reeder, D. M. 1993. Mammal Species of the World: a Taxonomic and Geographic Reference. Segunda edição. xviii + 1207 pp., Smithsonian Institution Press, Washington. [para Loxodonta africana e Ovis vignei] b) Aves Morony, J. J., Bock, W. J. and Farrand, J., Jr. 1975. A Reference List of the Birds of the World. American Museum of Natural History. [para os nomes das aves ao nível da ordem e família] Dickinson, E.C. (ed.) 2003. The Howard and Moore Complete Checklist of the Birds of the World. Terceira edição revista e ampliada. 1039 pp. Christopher Helm, Lon-don. Dickinson, E.C. 2005. Corrigenda 4 (2.6.2005) a Howard & Moore, terceira edição (2003) ttp://www.naturalis.nl/sites/naturalis.en/contents/i000764/corrigenda%204_final.pdf (sítio Web da CITES) [para todas as espécies de aves — com excepção dos taxa abaixo mencionados] Collar, N. J. 1997. Family Psittacidae (Parrots) in del Hoyo, J., Elliot, A. and Sargatal, J. eds. Handbook of the Birds of the World. 4. Sandgrouse to Cuckoos: 280-477: Lynx Edicions, Barcelona. [para Psittacus intermedia e Trichoglossus haematodus] c) Reptilia Andreone, F., Mattioli, F., Jesu, R. and Randrianirina, J. E. 2001. Two new chameleons of the genus Calumma from north- -east Madagascar, with observations on hemipenial morphology in the Calumma Furcifer group (Reptilia, Squamata, Chamaeleonidae). Herpetological Journal 11: 53-68. [para Calumma vatosoa e Calumma vencesi] Avila Pires, T. C. S. 1995. Lizards of Brazilian Amazonia. Zool. Verh. 299: 706 pp. [para Tupinambis] Böhme, W. 1997. Eine neue Chamäleon art aus der Calumma gastrotaenia — Verwand-tschaft Ost-Madagaskars. Herpetofauna

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(Weinstadt) 19 (107): 5-10. [para Calumma glawi] Böhme, W. 2003. Checklist of the living monitor lizards of the world (family Varanidae). Zoologische Verhandelingen. Leiden 341: 1-43. [para Varanidae] Broadley, D. G. 2006. CITES Standard reference for the species of Cordylus (Cordylidae, Reptilia), elaborada a pedido do Comité de Nomenclatura da CITES (Documento NC2006 Doc. 8 no sítio Web da CITES). [para Cordylus] Burton, F.J. 2004. Revision to Species Cyclura nubila lewisi, the Grand Cayman Blue Iguana. Caribbean Journal of Science, 40(2): 198-203. [para Cyclura lewisi] Cei, J. M. 1993. Reptiles del noroeste, nordeste y este de la Argentina — herpetofauna de las selvas subtropicales, puna y pampa. Monografie XIV, Museo Regionale di Scienze Naturali. [para Tupinambis] Colli, G. R., Péres, A. K. and da Cunha, H. J. 1998. A new species of Tupinambis (Squa-mata: Teiidae) from central Brazil, with an analysis of morphological and genetic variation in the genus. Herpetologica 54: 477-492. [para Tupinambis cerradensis] Dirksen, L. 2002. Anakondas. NTV Wissenschaft. [para Eunectes beniensis] L 31/10 PT Jornal Oficial da União Europeia 5.2.2008 Fritz, U. & Havaš, P. 2006. CITES Checklist of Chelonians of the World. (sítio Web da CITES) [para nomes de espécies e de famílias de Testudines — com excepção da manutenção dos seguintes nomes: Mau-remys iversoni, Mauremys pritchardi, Ocadia glyphistoma, Ocadia philippeni, Sacalia pseudocellata] Hallmann, G., Krüger, J. and Trautmann, G. 1997. Faszinierende Taggeckos — Die Gat-tung Phelsuma: 1-229 — Natur & Tier-Verlag. ISBN 3-931587-10-X. [para o género Phelsuma] Harvey, M. B., Barker, D. B., Ammerman, L. K. and Chippindale, P. T. 2000. Systematics of pythons of the Morelia amethistina complex (Serpentes: Boidae) with the description of three new species. Her-petological Monographs 14: 139-185. [para Morelia clastolepis, Morelia nauta e Morelia tracyae, e elevação ao nível da espécie de Morelia kinghorni] Hedges, B. S., Estrada, A. R. and Diaz, L. M. 1999. New snake (Tropidophis) from west-ern Cuba. Copeia 1999(2): 376- 381. [para Tropidophis celiae] Hedges, B. S. and Garrido, O. 1999. A new snake of the genus Tropidophis (Tropidophii-dae) from central Cuba. Journal of Herpetology 33: 436-441. [para Tropidophis spiritus] Hedges, B. S., Garrido, O. and Diaz, L. M. 2001. A new banded snake of the genus Tropi-dophis (Tropidophiidae) from north- -central Cuba. Journal of Herpetology 35: 615-617. [para Tropidophis morenoi]

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Hedges, B. S. and Garrido, O. 2002. Journal of Herpetology 36: 157-161. [para Tropi-dophis hendersoni] Hollingsworth, B.D. 2004. The Evolution of Iguanas: An Overview of Relationships and a Checklist of Species. pp. 19-44. In: Alberts, A.C, Carter, R.L., Hayes, W.K. & Martins, E.P. (Eds), Iguanas: Biology and Conservation. Berkeley (University of California Press). [para Iguanidae] Jacobs, H. J. 2003. A further new emerald tree monitor lizard of the Varanus prasinus species group from Waigeo, West Irian (Squamata: Sauria: Varanidae). Salamandra 39(2): 65-74. [para Varanus boehmei] Jesu, R., Mattioli, F. and Schimenti, G. 1999. On the discovery of a new large chameleon inhabiting the limestone outcrops of western Madagascar: Furcifer nicosiai sp. nov. (Reptilia, Chamaeleonidae). Doriana 7(311): 1-14. [para Furcifer nicosiai] Keogh, J.S., Barker, D.G. & Shine, R. 2001. Heavily exploited but poorly known: systemat-ics and biogeography of commercially harvested pythons (Python curtus group) in Southeast Asia. Biological Jour-nal of the Linnean Society, 73: 113-129. [para Python breitensteini e Python brongersmai] Klaver, C. J. J. and Böhme, W. 1997. Chamaeleonidae. Das Tierreich 112: 85 pp. [para Bradypodion, Brookesia, Calumma, Chamaeleo e Furcifer — excepto para o reconhecimento de Calumma andringitaensis, C. guillaumeti, C. hilleniusi e C. marojezensis como espécies válidas] Manzani, P. R. and Abe, A. S. 1997. A new species of Tupinambis Daudin, 1802 (Squa-mata, Teiidae) from central Brazil. Boletim do Museu Nacional Nov. Ser. Zool. 382: 1-10. [para Tupinambis quadrilineatus] Manzani, P. R. and Abe, A. S. 2002. Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro 60(4): 295-302. [para Tupinambis palustris] Massary, J.-C. de and Hoogmoed, M. 2001. The valid name for Crocodilurus lacertinus auctorum (nec Daudin, 1802) (Squamata: Teiidae). Journal of Herpetology 35: 353-357. [para Crocodilurus amazonicus] McDiarmid, R. W., Campbell, J. A. and Touré, T. A. 1999. Snake Species of the World. A Taxonomic and Geographic Reference. Volume 1. The Herpetologists' League, Washington, DC. [para Loxocemidae, Pythonidae, Boidae, Bolyeriidae, Tropidophiidae e Viperidae — excepto para a retenção dos géneros Acrantophis, Sanzi-nia, Calabaria e Lichanura e o reconhecimento de Epicrates maurus como espécie válida] Nussbaum, R. A., Raxworthy, C. J., Raselimanana, A. P. and Ramanamanjato, J. B. 2000. New species of day gecko, Phelsuma Gray (Reptilia: Squamata: Gekkonidae), from the Reserve Naturelle Integrale d'Andohahela, south Madagascar.

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Copeia 2000: 763-770. [para Phelsuma malamakibo] Pough, F. H., Andrews, R. M., Cadle, J. E., Crump, M. L., Savitzky, A. H. and Wells, K. D. 1998. Herpetology. [para delimitação das famílias nos Sauria] Rösler, H., Obst, F. J. and Seipp, R. 2001. Eine neue Taggecko-Art von Westmadagaskar: Phelsuma hielscheri sp. n. (Reptilia: Sauria: Gekkonidae). Zool. Abhandl. Staatl. Mus. Tierk. Dresden 51: 51-60. [para Phel-suma hielscheri] 5.2.2008 PT Jornal Oficial da União Europeia L 31/11 Slowinski, J. B. and Wüster, W. 2000. A new cobra (Elapidae: Naja) from Myanmar (Bur-ma). Herpetologica 56: 257-270. [para Naja mandalayensis] Tilbury, C. 1998. Two new chameleons (Sauria: Chamaeleonidae) from isolated Afromon-tane forests in Sudan and Ethiopia. Bonner Zoologische Beiträge 47: 293-299. [para Chamaeleo balebicornutus e Chamaeleo conirostratus] Wermuth, H. and Mertens, R. 1996 (reprint). Schildkröten, Krokodile, Brückenechsen. xvii + 506 pp. Jena (Gustav Fischer Verlag). [para nomes da ordem dos Testudines, Crocodylia e Rhynchocephalia] Wilms, T. 2001. Dornschwanzagamen: Lebensweise, Pflege, Zucht: 1-142 — Herpeton Verlag, ISBN 3-9806214-7-2. [para o género Uromastyx] Wüster, W. 1996. Taxonomic change and toxinology: systematic revisions of the Asiatic cobras Naja naja species complex. Toxicon 34: 339-406. [para Naja atra, Naja kaouthia, Naja oxiana, Naja philippi-nensis, Naja sagittifera, Naja samarensis, Naja siamensis, Naja sputatrix e Naja sumatrana] d) Amphibia Brown, J.L., Schulte, R. & Summers, K. 2006. A new species of Dendrobates (Anura: Dendrobatidae) from the Amazonian lowlands of Peru. Zootaxa, 1152: 45-58. [para Dendrobates uakarii] Taxonomic Checklist of CITES listed Amphibians, information extracted from Frost, D.R. (ed.) 2004. Amphibian Species of the World: a taxonomic and geographic reference, an online reference (http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.html) Versão 3.0 a partir de 7 de Abril de 2006 (sítio Web da CITES) [para Amphibia] e) Elasmobranchii, Actinopterygii e Sarcopterygii Eschmeier, W. N. 1998. Catalog of Fishes. 3 vols. California Academy of Sciences. [para todos os peixes]

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Horne, M. L., 2001. A new seahorse species (Syngnathidae: Hippocampus) from the Great Barrier Reef — Records of the Australian Museum 53: 243-246. [para Hippocampus] Kuiter, R. H., 2001. Revision of the Australian seahorses of the genus Hippocampus (Syngnathiformes: Syngnathidae) with a description of nine new species — Records of the Australian Museum 53: 293-340. [para Hippocampus] Kuiter, R. H., 2003. A new pygmy seahorse (Pisces: Syngnathidae: Hippocampus) from Lord Howe Island — Records of the Australian Museum 55: 113-116. [para Hippocampus] Lourie, S. A., and J. E. Randall, 2003. A new pygmy seahorse, Hippocampusdenise (Teleostei: Syngnathidae), from the Indo- -Pacific — Zoological Studies 42: 284-291. [para Hippocampus] Lourie, S. A., A. C. J. Vincent and H. J. Hall, 1999. Seahorses. An identification guide to the world's species and their conservation. Project Seahorse, ISBN 09534693 0 1 (segunda edição disponível em CD-ROM). [para Hippocampus] f) Arachnida Lourenço, W. R. and Cloudsley-Thompson, J. C. 1996. Recognition and distribution of the scorpions of the genus Pandinus Thorell, 1876 accorded protection by the Washington Convention. Bio-geographica 72(3): 133-143. [para os escorpiões do género Pandinus] Taxonomic Checklist of CITES listed Spider Species, information extracted from Platnick, N. (2006), The World Spider Catalog, an online reference (http://research.amnh.org/entomology/spiders/catalog/Theraphosidae.html), Version 6.5 a partir de 7 de Abril de 2006 (sítio Web da CITES) [para Theraphosidae] g) Insecta Matsuka, H. 2001. Natural History of Birdwing Butterflies: 1-367. Matsuka Shuppan, Tok-yo. ISBN 4-9900697-0-6. [para borboletas dos géneros Ornithoptera, Trogonoptera e Troides] FLORA The Plant-Book, segunda edição, [D. J. Mabberley, 1997, Cambridge University Press (reimpressa com correcções 1998)] [para os nomes genéricos de todas as plantas constantes das listas dos anexos do Regu-lamento (CE) n.o 338/97, excepto

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nos casos em que tenham sido substituídos por listas normalizadas adoptadas pela Con-ferência das Partes]. A Dictionary of Flowering Plants and Ferns, oitava edição, (J. C. Willis, revisto por H. K. Airy Shaw, 1973, Cambridge University Press) [para os sinónimos genéricos não mencionados no The Plant-Book, excepto nos casos em que tenham sido substituídos por listas normalizadas adoptadas pela Conferência das Partes como referido nos parágrafos seguintes]. L 31/12 PT Jornal Oficial da União Europeia 5.2.2008 A World List of Cycads (D. W. Stevenson, R. Osborne and K. D. Hill, 1995; In: P. Vorster (Ed.), Actas da Third International Conference on Cycad Biology, pp. 55-64, Cycad Society of South Africa, Stellenbosch) e suas actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Cycadaceae, Stangeriaceae e Zamiaceae. CITES Bulb Checklist (A. P. Davis et al., 1999, compilada por Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) e suas actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Cyclamen (Primulaceae), Galanthus e Sternbergia (Lilia-ceae). CITES Cactaceae Checklist, segunda edição, (1999, compilada por D. Hunt, Royal Bota-nic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) e suas actualizações aceites pelo Comité de Nomencla-tura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Cactaceae. CITES Carnivorous Plant Checklist, segunda edição, (B. von Arx et al., 2001, Royal Bota-nic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) e suas actualizações aceites pelo Comité de Nomencla-tura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Dionaea, Nepenthes e Sarracenia. CITES Aloe and Pachypodium Checklist (U. Eggli et al., 2001, compilada por Städtische Sukkulenten-Sammlung, Zurich, Switzerland, in collaboration with Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) e sua actualização Lüthy, J.M. 2007. An update and Supplement to the CITES Aloe & Pachypo-dium Checklist. CITES Management Authority of Switzerland, Bern, Switzerland (sítio Web da CITES), aceite pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Aloe e Pachypodium. World Checklist and Bibliography of Conifers (A. Farjon, 2001) e actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Taxus.

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CITES Orchid Checklist, (compilada por Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) e suas actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Cattleya, Cypripedium, Laelia, Paphiopedilum, Phalaenopsis, Phragmipe-dium, Pleione e Sophronitis (Volume 1, 1995); Cymbidium, Dendrobium, Disa, Dracula e Encyclia (Volume 2, 1997); e Aerangis, Angrae-cum, Ascocentrum, Bletilla, Brassavola, Calanthe, Catasetum, Miltonia, Miltonioides e Miltoniopsis, Renanthera, Renantherella, Rhynchostylis, Rossioglossum, Vanda e Vandopsis (Volume 3, 2001); e Aerides, Coelogyne, Comparettia e Masdevallia (Volume 4, 2006). The CITES Checklist of Succulent Euphorbia Taxa (Euphorbiaceae), segunda edição (S. Carter and U. Eggli, 2003, publicada pelo Organismo Federal para a Conservação da Natureza, Bona, Alemanha) e actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de eufórbias suculen-tas. Dicksonia species of the Americas (2003, compilado pelo Jardim Botânico de Bona e pelo Organismo Federal para a Conservação da Natureza, Bona, Alemanha) e actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Dicksonia. Plants of Southern Africa: an annotated checklist. Germishuizen, G. & Meyer N.L. (eds.) (2003). Strelitzia 14: 561. National Botanical Institute, Pretoria, South Africa e actualizações aceites pelo Comité de Nomen-clatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Hoodia. Lista de especies, nomenclatura y distribución en el genero Guaiacum. Davila Aranda & Schippmann, U. (2006): - Medicinal Plant Conservation 12: #-#." (sítio Web da CITES) e actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Guaiacum. CITES checklist for Bulbophyllum and allied taxa (Orchidaceae). Sieder, A., Rainer, H., Kiehn, M. (2007): Endereço dos autores: Department of Biogeography and Botanical Garden of the University of Vienna; Rennweg 14, A-1030 Vienna (Austria). (sítio Web da CITES) e actualizações aceites pelo Comité de Nomenclatura, a utilizar como directriz ao fazer referência aos nomes das espécies de Bulbophyllum. The Checklist of CITES species (2005, 2007 e suas actualizações) publicada pelo WCMC-PNUA, pode ser utilizada como descrição informal dos nomes científicos adoptados pela Conferência das Partes para as espécies animais constantes dos

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anexos do Regulamento (CE) n.º 338/97 e como resumo informal das informações cons-tantes das referências normalizadas adoptadas pela nomenclatura CITES.»

ANEXO II

«ANEXO X

ESPÉCIES ANIMAIS REFERIDAS NO N.º 1 DO ARTIGO 62.º

Aves ANSERIFORMES Anatidae Anas laysanensis Anas querquedula Aythya nyroca Branta ruficollis Branta sandvicensis Oxyura leucocephala COLUMBIFORMES Columbidae Columba livia GALLIFORMES Phasianidae Catreus wallichii Colinus virginianus ridgwayi Crossoptilon crossoptilon Crossoptilon mantchuricum Lophophurus impejanus Lophura edwardsi Lophura swinhoii Polyplectron napoleonis Syrmaticus ellioti Syrmaticus humiae Syrmaticus mikado PASSERIFORMES Fringillidae Carduelis cucullata PSITTACIFORMES Psittacidae Cyanoramphus novaezelandiae Psephotus dissimilis»

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ANEXO VI

REGULAMENTO (CE) n.º 1037/2007 da COMISSÃO, de 29 de AGOSTO DE 2007

223

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Regulamento (CE) n.º 1037/2007 da Comissão

de 29 de Agosto de 2007

que estabelece restrições à introdução na Comunidade de espécimes de determinadas espécies da fauna e flora selvagens

A COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho,

de 9 de Dezembro de 1996, relativo à protecção de espécies da

fauna e da flora selvagens através do controlo do seu comércio (1),

nomeadamente o n.º 2 do artigo 19.º,

Após consulta do Grupo de Análise Científica,

Considerando o seguinte:

(1) Nos termos do n.º 6 do artigo 4.º do Regulamento (CE)

n.º 338/97, a Comissão pode, com base nas condições

mencionadas nas alíneas a) a d), estabelecer restrições à

introdução de determinadas espécies na Comunidade.

Além disso, foram definidas medidas de execução para

essas restrições no Regulamento (CE) n.º 865/2006 da

Comissão, de 4 de Maio de 2006, que estabelece normas

de execução do Regulamento (CE) n.º 338/97 do Conselho

224

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relativo à protecção de espécies da fauna e da flora

selvagens através do controlo do seu comércio (2).

(2) No Regulamento (CE) n.º 349/2003 da Comissão, de 25

de Fevereiro de 2003, que estabelece restrições à introdução

na Comunidade de espécimes de determinadas

espécies da fauna e flora selvagens (3) foi definida a lista

das espécies cuja introdução na Comunidade é suspensa.

(3) O alargamento da União Europeia para 27 Estados-Membros

em 1 de Janeiro de 2007 exige que sejam eliminadas

daquela lista as suspensões aplicáveis a espécies originárias

dos novos Estados-Membros.

(4) Com base em informações recentes, o Grupo de Análise

Científica concluiu que o estado de conservação de certas

espécies enunciadas nos anexos A e B do Regulamento

(CE) n.º 338/97 será seriamente ameaçado se não for

suspensa a introdução de espécimes dessas espécies na

Comunidade, a partir de determinados países de origem.

Importa, pois, suspender a introdução das seguintes espécies:

Capra falconeri do Usbequistão (troféus de caça);

Manis temminckii da República Democrática do Congo;

Hieraaetus ayresii, Polemaetus bellicosus, Sagittarius serpentarius,

225

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Poicephalus gulielmi, Glaucidium perlatum, Scotopelia bouvier

i e Chamaeleo montium dos Camarões; Torgos tracheliotus

dos Camarões e Sudão; Coracopsis vasa de Madagáscar;

Otus leucotis da Guiné; Geochelone sulcata do Togo

(espécimes criados depois de retirados do seu meio natural);

Pelochelys cantorii, Hippocampus barbouri, H. comes, H. histrix

e H. spinosissimus da Indonésia; Strombus gigas de Granada;

Agaricia agaricites do Haiti; Platygyra sinensis de Tonga;

Dendrobium bellatulum, D. wardianum e Phalaenopsis parishii

do Vietname.

(5) Com base nas informações mais recentes, o Grupo de

Análise Científica concluiu também que já não seria

necessário suspender a introdução na Comunidade das

seguintes espécies: Kinixys erosa do Togo; Phelsuma minuthi

e Furcifer pardalis (espécimes criados depois de retirados

do seu meio natural) de Madagáscar; Chamaeleo gracilis

(espécimes criados depois de retirados do seu meio natural

cujo comprimento da ponta do focinho à cloaca seja inferior

a 8 cm), Chamaeleo senegalensis (Espécimes criados

depois de retirados do seu meio natural cujo comprimento da

ponta do focinho à cloaca seja inferior a 6 cm) e Varanus

226

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exanthematicus (espécimes criados depois de retirados do

seu meio natural com comprimento inferior a 8 cm) do Togo;

Strombus gigas da Antígua e Barbuda, Barbados, Domínica,

Trindade e Tobago; Galanthus nivalis da Bulgária; Pericopsis

elata da República Centro-Africana e República do Congo;

Ophrys insectifera, O. sphegodes, Orchis papilionacea e

O. simia da Roménia.

(6) Foram consultados todos os países de origem das espécies

sujeitas às novas restrições de introdução na Comunidade

que decorrem do presente regulamento.

(7) A lista de espécies com suspensão de introdução na

Comunidade deveria, por conseguinte, ser alterada. Em virtude

do número das alterações precedentes, o Regulamento (CE

) n.º 349/2003 deveria ser revogado, por questões de clareza.

(8) As medidas previstas no presente regulamento estão em

conformidade com o parecer do Comité do Comércio da Fauna

e da Flora Selvagens,

ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

227

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Artigo 1.º

Sem prejuízo do disposto no artigo 71.º do Regulamento (CE) n.º 865/2006, é suspensa a

introdução na Comunidade de espécimes das espécies de fauna e flora selvagens men-

cionadas no anexo ao presente regulamento.

Artigo 2.º

É revogado o Regulamento (CE) n.º 349/2003.

As referências ao regulamento revogado devem entender-se como sendo feitas ao pre-

sente regulamento.

Artigo 3.º

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no

Jornal Oficial da União Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicá-

vel em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 29 de Agosto de 2007.

Pela Comissão

Stavros Dimas

Membro da Comissão

--------------------

(1) JO L 61 de 3.3.1997, p. 1. Regulamento com a última redacção que lhe foi dada pelo

Regulamento (CE) n.º 1332/2005 da Comissão (JO L 215 de 19.8.2005, p. 1).

(2) JO L 166 de 19.6.2006, p. 1.

(3) JO L 51 de 26.2.2003, p. 3. Regulamento com a última redacção que lhe foi dada pelo

Regulamento (CE) n.º 1792/2006 (JO L 362 de 20.12.2006, p. 1).

228

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--------------------

ANEXO

Espécimes das espécies incluídas no anexo A do Regulamento (CE) n.º 338/97,

cuja introdução na Comunidade é suspensa

229

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ANEXO

Espécimes das espécies incluídas no anexo A do Regulamento (CE) n.o 338/97, cuja introdução na Comunidade ésuspensa

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

FAUNA

CHORDATA MAMMALIA

CARNIVORA

Canidae

Canis lupus Selvagens Troféus de caça Bielorrússia, Quirguizistão, Turquia a

Ursidae

Ursus arctos Selvagens Troféus de caça Colúmbia Britânica a

Ursus thibetanus Selvagens Troféus de caça Federação da Rússia a

Felidae

Lynx lynx Selvagens Troféus de caça Azerbaijão, República da Moldávia,Ucrânia

a

ARTIODACTYLA

Bovidae

Capra falconeri Selvagens Troféus de caça Usbequistão a

Ovis ammon nigrimontana Selvagens Troféus de caça Cazaquistão a

AVES

FALCONIFORMES

Accipitridae

Leucopternis occidentalis Selvagens Todos Equador, Peru a

Espécimes das espécies incluídas no anexo B do Regulamento (CE) n.o 338/97, cuja introdução na Comunidade ésuspensa

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

FAUNACHORDATA MAMMALIAMONOTREMATATachyglossidaeZaglossus bruijni Selvagens Todos Todos b

PRIMATES

Loridae

Arctocebus aureus Selvagens Todos República Centro-Africana, Gabão b

Arctocebus calabarensis Selvagens Todos Nigéria b

Nycticebus pygmaeus Selvagens Todos Camboja, República Democrática Populardo Laos

b

Perodicticus potto Selvagens Todos Togo b

Galagonidae

Euoticus pallidus (sinónimo: Galagoelegantulus pallidus)

Selvagens Todos Nigéria b

Galago matschiei (sinónimo:G. inustus)

Selvagens Todos Ruanda b

PT11.9.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 238/5

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Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Galagoides demidoff (sinónimo:Galago demidovii)

Selvagens Todos Burkina Faso, República Centro-Africana b

Galagoides zanzibaricus (sinónimo:Galago zanzibaricus)

Selvagens Todos Malavi b

Callitrichidae

Callithrix geoffroyi (sinónimo:C. jacchus geoffroyi)

Selvagens Todos Brasil b

Cebidae

Alouatta fusca Selvagens Todos Todos b

Alouatta seniculus Selvagens Todos Trindade e Tobago b

Ateles belzebuth Selvagens Todos Todos b

Ateles fusciceps Selvagens Todos Todos b

Ateles geoffroyi Selvagens Todos Todos b

Ateles paniscus Selvagens Todos Peru b

Cebus capucinus Selvagens Todos Belize b

Chiropotes satanas Selvagens Todos Brasil, Guiana b

Lagothrix lagotricha Selvagens Todos Todos b

Pithecia pithecia Selvagens Todos Guiana b

Cercopithecidae

Cercocebus torquatus Selvagens Todos Gana b

Cercopithecus ascanius Selvagens Todos Burundi b

Cercopithecus cephus Selvagens Todos República Centro-Africana b

Cercopithecus dryas (incluindoC. salongo)

Selvagens Todos República Democrática do Congo b

Cercopithecus erythrogaster Selvagens Todos Todos b

Cercopithecus erythrotis Selvagens Todos Todos b

Cercopithecus hamlyni Selvagens Todos Todos b

Cercopithecus mona Selvagens Todos Togo b

Cercopithecus petaurista Selvagens Todos Togo b

Cercopithecus pogonias Selvagens Todos Camarões, Guiné Equatorial, Nigéria b

Cercopithecus preussi (sinónimo:C. lhoesti preussi)

Selvagens Todos Camarões, Guiné Equatorial, Nigéria b

Colobus polykomos Selvagens Todos Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Togo b

Lophocebus albigena (sinónimo:Cercocebus albigena)

Selvagens Todos Nigéria b

Macaca arctoides Selvagens Todos Índia, Malásia, Tailândia b

Macaca assamensis Selvagens Todos Nepal b

PTL 238/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.9.2007

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Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Macaca cyclopis Selvagens Todos Todos b

Macaca fascicularis Selvagens Todos Bangladeche, Índia b

Macaca maura Selvagens Todos Indonésia b

Macaca nemestrina Selvagens Todos China b

Macaca nemestrina pagensis Selvagens Todos Indonésia b

Macaca nigra Selvagens Todos Indonésia b

Macaca ochreata Selvagens Todos Indonésia b

Macaca sylvanus Selvagens Todos Argélia, Marrocos b

Papio hamadryas Selvagens Todos Guiné-Bissau, Líbia b

Procolobus badius (sinónimo:Colobus badius)

Selvagens Todos Todos b

Procolobus verus (sinónimo:Colobus verus)

Selvagens Todos Benim, Costa do Marfim, Gana,Serra Leoa, Togo

b

Trachypithecus phayrei (sinónimo:Presbytis phayrei)

Selvagens Todos Camboja, China, Índia b

Trachypithecus vetulus (sinónimo:Presbytis senex)

Selvagens Todos Sri Lanca b

XENARTHRA

Myrmecophagidae

Myrmecophaga tridactyla Selvagens Todos Belize, Uruguai b

PHOLIDOTA

Manidae

Manis temminckii Selvagens Todos República Democrática do Congo b

RODENTIA

Sciuridae

Ratufa affinis Selvagens Todos Singapura b

Ratufa bicolor Selvagens Todos China b

CARNIVORA

Canidae

Chrysocyon brachyurus Selvagens Todos Bolívia, Peru b

Mustelidae

Lutra maculicollis Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Viverridae

Cryptoprocta ferox Selvagens Todos Madagáscar b

Cynogale bennettii Selvagens Todos Brunei, China, Indonésia, Malásia,Tailândia

b

Eupleres goudotii Selvagens Todos Madagáscar b

Fossa fossana Selvagens Todos Madagáscar b

Felidae

Leptailurus serval Selvagens Todos Argélia b

Oncifelis colocolo Selvagens Todos Chile b

Panthera leo Selvagens Todos Etiópia b

Prionailurus bengalensis Selvagens Todos Macau b

Profelis aurata Selvagens Todos Togo b

PT11.9.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 238/7

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Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

PERISSODACTYLA

Equidae

Equus zebra hartmannae Selvagens Todos Angola b

ARTIODACTYLA

Hippopotamidae

Hexaprotodon liberiensis (sinónimo:Choeropsis liberiensis)

Selvagens Todos Costa do Marfim, Guiné, Guiné-Bissau,Nigéria, Serra Leoa

b

Hippopotamus amphibius Selvagens Todos República Democrática do Congo, Gâm-bia, Malavi, Níger, Nigéria, Ruanda, SerraLeoa, Togo

b

Camelidae

Lama guanicoe Selvagens Todos, excepto:— espécimes provenientes

da população registadana Argentina, desde queas respectivas autoriza-ções sejam confirmadaspelo Secretariado antesda aceitação pelo Estado--Membro de importação;

— produtos obtidos da tos-quia de animais vivosrealizada ao abrigo doprograma de gestãoaprovado, devidamentemarcados e registados;

— exportações sem fins co-merciais de quantidadeslimitadas de lã paraensaios industriais, até500 kg/ano.

Argentina b

Moschidae

Moschus berezovskii Selvagens Todos China b

Moschus chrysogaster Selvagens Todos China b

Moschus fuscus Selvagens Todos China b

Moschus moschiferus Selvagens Todos China, Federação da Rússia b

Cervidae

Cervus elaphus bactrianus Selvagens Todos Usbequistão b

Bovidae

Saiga tatarica Selvagens Todos Cazaquistão, Federação da Rússia b

AVES

CICONIIFORMES

Balaenicipitidae

Balaeniceps rex Selvagens Todos República Unida da Tanzânia, Zâmbia b

ANSERIFORMES

Anatidae

Anas bernieri Selvagens Todos Madagáscar b

PTL 238/8 Jornal Oficial da União Europeia 11.9.2007

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Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Oxyura jamaicensis Todos Vivos Todos d

FALCONIFORMES

Accipitridae

Accipiter brachyurus Selvagens Todos Papuásia-Nova Guiné b

Accipiter gundlachi Selvagens Todos Cuba b

Accipiter imitator Selvagens Todos Papuásia-Nova Guiné, Ilhas Salomão b

Accipiter melanoleucus Selvagens Todos Guiné b

Accipiter ovampensis Selvagens Todos Guiné b

Aviceda cuculoides Selvagens Todos Guiné b

Buteo albonotatus Selvagens Todos Peru b

Buteo galapagoensis Selvagens Todos Equador b

Buteo platypterus Selvagens Todos Peru b

Buteo ridgwayi Selvagens Todos República Dominicana, Haiti b

Erythrotriorchis radiatus Selvagens Todos Austrália b

Gyps bengalensis Selvagens Todos Todos b

Gyps coprotheres Selvagens Todos Moçambique, Namíbia, Suazilândia b

Gyps indicus Selvagens Todos Todos b

Gyps rueppellii Selvagens Todos Guiné b

Harpyopsis novaeguineae Selvagens Todos Indonésia, Papuásia-Nova Guiné b

Hieraaetus ayresii Selvagens Todos Camarões, Guiné b

Hieraaetus spilogaster Selvagens Todos Guiné b

Leucopternis lacernulata Selvagens Todos Brasil b

Lophoictinia isura Selvagens Todos Austrália b

Macheiramphus alcinus Selvagens Todos Guiné b

Polemaetus bellicosus Selvagens Todos Camarões, Guiné b

Spizaetus africanus Selvagens Todos Guiné b

Spizaetus bartelsi Selvagens Todos Indonésia b

Stephanoaetus coronatus Selvagens Todos Guiné b

Terathopius ecaudatus Selvagens Todos Guiné b

Torgos tracheliotus Selvagens Todos Camarões, Sudão b

Trigonoceps occipitalis Selvagens Todos Costa do Marfim, Guiné b

Urotriorchis macrourus Selvagens Todos Guiné b

Falconidae

Falco chicquera Selvagens Todos Guiné b

PT11.9.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 238/9

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Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Falco deiroleucus Selvagens Todos Belize, Guatemala b

Falco fasciinucha Selvagens Todos Botsuana, Etiópia, Quénia, Malavi,Moçambique, África do Sul, Sudão,República Unida da Tanzânia, Zâmbia,Zimbabué

b

Falco hypoleucos Selvagens Todos Austrália, Papuásia-Nova Guiné b

Micrastur plumbeus Selvagens Todos Colômbia, Equador b

Sagittariidae

Sagittarius serpentarius Selvagens Todos Camarões, Guiné, Togo b

GALLEIFORMES

Phasianidae

Polyplectron schleiermacheri Selvagens Todos Indonésia, Malásia b

GRUIFORMES

Gruidae

Balearica pavonina Selvagens Todos Guiné, Mali b

Balearica regulorum Selvagens Todos Angola, Botsuana, Burundi, RepúblicaDemocrática do Congo, Quénia, Lesoto,Malavi, Moçambique, Namíbia, Ruanda,África do Sul, Suazilândia, Uganda, Zâm-bia, Zimbabué

b

Grus carunculatus Selvagens Todos África do Sul, República Unida daTanzânia

b

Grus virgo Selvagens Todos Sudão b

COLUMBIFORMES

Columbidae

Goura cristata Selvagens Todos Indonésia b

Goura scheepmakeri Selvagens Todos Indonésia b

Goura victoria Selvagens Todos Indonésia b

PSITTACIFORMES

Psittacidae

Agapornis fischeri Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Moçambique b

Agapornis lilianae Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Agapornis nigrigenis Selvagens Todos Todos b

Agapornis pullarius Selvagens Todos Angola, República Democrática doCongo, Guiné, Quénia, Mali, Togo

b

Alisterus chloropterus chloropterus Selvagens Todos Indonésia b

Amazona agilis Selvagens Todos Jamaica b

Amazona autumnalis Selvagens Todos Equador b

Amazona collaria Selvagens Todos Jamaica b

Amazona mercenaria Selvagens Todos Venezuela b

Amazona xanthops Selvagens Todos Bolívia, Paraguai b

Ara chloroptera Selvagens Todos Argentina, Panamá b

Ara severa Selvagens Todos Guiana b

PTL 238/10 Jornal Oficial da União Europeia 11.9.2007

Page 338: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Aratinga acuticaudata Selvagens Todos Uruguai b

Aratinga aurea Selvagens Todos Argentina b

Aratinga auricapilla Selvagens Todos Todos b

Aratinga erythrogenys Selvagens Todos Peru b

Aratinga euops Selvagens Todos Cuba b

Bolborhynchus ferrugineifrons Selvagens Todos Colômbia b

Cacatua sanguinea Selvagens Todos Indonésia b

Charmosyna amabilis Selvagens Todos Fiji b

Charmosyna diadema Selvagens Todos Todos b

Coracopsis vasa Selvagens Todos Madagáscar b

Cyanoliseus patagonus Selvagens Todos Chile, Uruguai b

Deroptyus accipitrinus Selvagens Todos Peru, Suriname b

Eclectus roratus Selvagens Todos Indonésia b

Forpus xanthops Selvagens Todos Peru b

Hapalopsittaca amazonina Selvagens Todos Todos b

Hapalopsittaca fuertesi Selvagens Todos Colômbia b

Hapalopsittaca pyrrhops Selvagens Todos Todos b

Leptosittaca branickii Selvagens Todos Todos b

Lorius domicella Selvagens Todos Indonésia b

Nannopsittaca panychlora Selvagens Todos Brasil b

Pionus chalcopterus Selvagens Todos Peru b

Poicephalus cryptoxanthus Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Poicephalus gulielmi Selvagens Todos Camarões, Costa do Marfim, Congo b

Poicephalus meyeri Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Poicephalus robustus Selvagens Todos Botsuana, República Democrática doCongo, Gâmbia, Guiné, Mali, Namíbia,Nigéria, Senegal, África do Sul, Suazilân-dia, Togo, Uganda

b

Poicephalus rufiventris Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Polytelis alexandrae Selvagens Todos Austrália b

Prioniturus luconensis Selvagens Todos Filipinas b

Psittacula alexandri Selvagens Todos Indonésia b

Psittacula finschii Selvagens Todos Bangladeche, Camboja b

Psittacula roseata Selvagens Todos China b

Psittacus erithacus Selvagens Todos Benim, Burundi, Libéria, Mali, Nigéria,Togo

b

Psittacus erithacus timneh Selvagens Todos Guiné, Guiné-Bissau b

Psittrichas fulgidus Selvagens Todos Todos b

Pyrrhura albipectus Selvagens Todos Equador b

Pyrrhura calliptera Selvagens Todos Colômbia b

Pyrrhura leucotis Selvagens Todos Brasil b

PT11.9.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 238/11

Page 339: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Pyrrhura orcesi Selvagens Todos Equador b

Pyrrhura picta Selvagens Todos Colômbia b

Pyrrhura viridicata Selvagens Todos Colômbia b

Tanygnathus gramineus Selvagens Todos Indonésia b

Touit melanonota Selvagens Todos Brasil b

Touit surda Selvagens Todos Brasil b

Trichoglossus johnstoniae Selvagens Todos Filipinas b

Triclaria malachitacea Selvagens Todos Argentina, Brasil b

CUCULIFORMES

Musophagidae

Musophaga porphyreolopha Selvagens Todos Uganda b

Tauraco corythaix Selvagens Todos Moçambique b

Tauraco fischeri Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Tauraco macrorhynchus Selvagens Todos Guiné b

STRIGIFORMES

Tytonidae

Phodilus prigoginei Selvagens Todos República Democrática do Congo b

Tyto aurantia Selvagens Todos Papuásia-Nova Guiné b

Tyto inexspectata Selvagens Todos Indonésia b

Tyto manusi Selvagens Todos Papuásia-Nova Guiné b

Tyto nigrobrunnea Selvagens Todos Indonésia b

Tyto sororcula Selvagens Todos Indonésia b

Strigidae

Asio capensis Selvagens Todos Guiné b

Asio clamator Selvagens Todos Peru b

Bubo lacteus Selvagens Todos Guiné b

Bubo philippensis Selvagens Todos Filipinas b

Bubo poensis Selvagens Todos Guiné b

Bubo vosseleri Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Glaucidium albertinum Selvagens Todos República Democrática do Congo,Ruanda

b

Glaucidium perlatum Selvagens Todos Camarões, Guiné b

Ketupa blakistoni Selvagens Todos China, Japão, Federação da Rússia b

Ketupa ketupu Selvagens Todos Singapura b

Nesasio solomonensis Selvagens Todos Papuásia-Nova Guiné, Ilhas Salomão b

Ninox affinis Selvagens Todos Índia b

Ninox rudolfi Selvagens Todos Indonésia b

Otus angelinae Selvagens Todos Indonésia b

Otus fuliginosus Selvagens Todos Filipinas b

Otus leucotis Selvagens Todos Guiné b

PTL 238/12 Jornal Oficial da União Europeia 11.9.2007

Page 340: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Otus longicornis Selvagens Todos Filipinas b

Otus magicus Selvagens Todos Seicheles b

Otus mindorensis Selvagens Todos Filipinas b

Otus mirus Selvagens Todos Filipinas b

Otus pauliani Selvagens Todos Comores b

Otus roboratus Selvagens Todos Peru b

Otus rutilus Selvagens Todos Comores b

Pulsatrix melanota Selvagens Todos Peru b

Scotopelia bouvieri Selvagens Todos Camarões b

Scotopelia peli Selvagens Todos Guiné b

Scotopelia ussheri Selvagens Todos Costa do Marfim, Gana, Guiné, Libéria,Serra Leoa

b

Strix davidi Selvagens Todos China b

Strix woodfordii Selvagens Todos Guiné b

APODIFORMES

Trochilidae

Chalcostigma olivaceum Selvagens Todos Peru b

Heliodoxa rubinoides Selvagens Todos Peru b

CORACIIFORMES

Bucerotidae

Buceros rhinoceros Selvagens Todos Tailândia b

PASSERIFORMES

Pittidae

Pitta nympha Selvagens Todos Todos (excepto Vietname) b

Pycnonotidae

Pycnonotus zeylanicus Selvagens Todos Malásia b

REPTILIA

TESTUDINES

Emydidae

Callagur borneoensis Selvagens Todos Todos b

Chrysemys picta Todos Vivos Todos d

Cuora amboinensis Selvagens Todos Malásia b

Cuora galbinifrons Selvagens Todos China b

Heosemys spinosa Selvagens Todos Indonésia b

Leucocephalon yuwonoi Selvagens Todos Indonésia b

Siebenrockiella crassicollis Selvagens Todos Indonésia b

Trachemys scripta elegans Todos Vivos Todos d

PT11.9.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 238/13

Page 341: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Testudinidae

Geochelone denticulata Selvagens Todos Bolívia, Equador b

Geochelone elegans Selvagens Todos Paquistão b

Geochelone gigantea Selvagens Todos Seicheles b

Geochelone pardalis Selvagens Todos República Democrática do Congo,Moçambique, Uganda, República Unidada Tanzânia

b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Moçambique, Zâmbia b

Origem «F» (1) Todos Zâmbia b

Geochelone platynota Selvagens Todos Mianmar b

Geochelone sulcata Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Togo b

Gopherus agassizii Selvagens Todos Todos b

Gopherus berlandieri Selvagens Todos Todos b

Gopherus polyphemus Selvagens Todos Estados Unidos da América b

Indotestudo elongata Selvagens Todos Bangladeche, China, Índia b

Indotestudo forstenii Selvagens Todos Todos b

Kinixys belliana Selvagens Todos Moçambique b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Benim b

Kinixys homeana Selvagens Todos Benim b

Manouria emys Selvagens Todos Bangladeche, Índia, Indonésia, Mianmar,Tailândia

b

Manouria impressa Selvagens Todos Vietname b

Testudo horsfieldii Selvagens Todos China, Cazaquistão, Paquistão b

Trionychidae

Pelochelys cantorii Selvagens Todos Indonésia b

Pelomedusidae

Erymnochelys madagaskariensis Selvagens Todos Madagáscar b

Podocnemis erythrocephala Selvagens Todos Colômbia, Venezuela b

Podocnemis expansa Selvagens Todos Colômbia, Equador, Guiana, Peru,Trindade e Tobago, Venezuela

b

Podocnemis lewyana Selvagens Todos Todos b

Podocnemis sextuberculata Selvagens Todos Peru b

Podocnemis unifilis Selvagens Todos Suriname b

CROCODYLIA

Alligatoridae

Caiman crocodilus Selvagens Todos Salvador, Guatemala, México b

Palaeosuchus trigonatus Selvagens Todos Guiana b

Crocodylidae

Crocodylus niloticus Selvagens Todos Madagáscar b

PTL 238/14 Jornal Oficial da União Europeia 11.9.2007

Page 342: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

SAURIA

Gekkonidae

Phelsuma abbotti Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma antanosy Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma barbouri Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma befotakensis Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma breviceps Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma chekei Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma comorensis Selvagens Todos Comores b

Phelsuma dubia Selvagens Todos Comoros, Madagascar b

Phelsuma flavigularis Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma guttata Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma klemmeri Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma laticauda Selvagens Todos Comores b

Phelsuma leiogaster Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma modesta Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma mutabilis Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma pronki Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma pusilla Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma seippi Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma serraticauda Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma standingi Selvagens Todos Madagáscar b

Phelsuma v-nigra Selvagens Todos Comores b

Agamidae

Uromastyx aegyptia Origem «F» (1) Todos Egipto b

Uromastyx dispar Selvagens Todos Argélia, Mali, Sudão b

Uromastyx geyri Selvagens Todos Mali, Níger b

Chamaeleonidae

Calumma boettgeri Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma brevicornis Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma capuroni Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma cucullata Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma fallax Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma furcifer Selvagens Todos Madagáscar b

PT11.9.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 238/15

Page 343: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Calumma gallus Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma gastrotaenia Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma globifer Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma guibei Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma hilleniusi Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma linota Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma malthe Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma nasuta Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma oshaughnessyi Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma parsonii Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma peyrierasi Selvagens Todos Madagáscar b

Calumma tsaratananensis Selvagens Todos Madagáscar b

Chamaeleo deremensis Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Chamaeleo eisentrauti Selvagens Todos Camarões b

Chamaeleo ellioti Selvagens Todos Burundi b

Chamaeleo feae Selvagens Todos Guiné Equatorial b

Chamaeleo fuelleborni Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Chamaeleo gracilis Selvagens Todos Benim b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Benim b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Comprimento da ponta dofocinho à cloaca superior a8 cm

Togo b

Chamaeleo montium Selvagens Todos Camarões b

Chamaeleo pfefferi Selvagens Todos Camarões b

Chamaeleo senegalensis Criados depois deretirados do seu meionatural

Comprimento da ponta dofocinho à cloaca superior a6 cm

Togo b

Chamaeleo werneri Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Chamaeleo wiedersheimi Selvagens Todos Camarões b

Furcifer angeli Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer antimena Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer balteatus Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer belalandaensis Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer bifidus Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer campani Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer labordi Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer minor Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer monoceras Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer petteri Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer rhinoceratus Selvagens Todos Madagáscar b

PTL 238/16 Jornal Oficial da União Europeia 11.9.2007

Page 344: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Furcifer tuzetae Selvagens Todos Madagáscar b

Furcifer willsii Selvagens Todos Madagáscar b

Iguanidae

Conolophus pallidus Selvagens Todos Equador b

Conolophus subcristatus Selvagens Todos Equador b

Iguana iguana Selvagens Todos Salvador b

Cordylidae

Cordylus mossambicus Selvagens Todos Moçambique b

Cordylus tropidosternum Selvagens Todos Moçambique b

Cordylus vittifer Selvagens Todos Moçambique b

Scincidae

Corucia zebrata Selvagens Todos Ilhas Salomão b

Helodermatidae

Heloderma horridum Selvagens Todos Guatemala, México b

Heloderma suspectum Selvagens Todos México, Estados Unidos da América b

Varanidae

Varanus bogerti Selvagens Todos Papuásia-Nova Guiné b

Varanus dumerilii Selvagens Todos Indonésia b

Varanus exanthematicus Selvagens Todos Benim, Togo b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Benim b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Comprimento superior a35 cm

Togo b

Varanus jobiensis (sinónimo:V. karlschmidti)

Selvagens Todos Indonésia b

Varanus niloticus Selvagens Todos Burundi, Moçambique b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Benim, Togo b

Varanus prasinus beccarii Selvagens Todos Indonésia b

Varanus salvadorii Selvagens Todos Indonésia b

Varanus salvator Selvagens Todos China, Índia, Singapura b

Varanus telenesetes Selvagens Todos Papuásia-Nova Guiné b

Varanus teriae Selvagens Todos Austrália b

Varanus yemenensis Selvagens Todos Todos b

SERPENTES

Pythonidae

Liasis fuscus Selvagens Todos Indonésia b

Morelia boeleni Selvagens Todos Indonésia b

Python molurus Selvagens Todos China b

Python regius Selvagens Todos Guiné b

Python reticulatus Selvagens Todos Índia, Malásia (peninsular), Singapura b

Python sebae Selvagens Todos Mauritânia, Moçambique b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Moçambique b

Boidae

Boa constrictor Selvagens Todos Salvador, Honduras b

PT11.9.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 238/17

Page 345: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Calabaria reinhardtii Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Benim, Togo b

Eunectes deschauenseei Selvagens Todos Brasil b

Eunectes murinus Selvagens Todos Paraguai b

Gongylophis colubrinus Selvagens Todos República Unida da Tanzânia b

Elapidae

Naja atra Selvagens Todos República Democrática Popular do Laos b

Naja kaouthia Selvagens Todos República Democrática Popular do Laos b

Naja siamensis Selvagens Todos República Democrática Popular do Laos b

AMPHIBIA

ANURA

Dendrobatidae

Dendrobates auratus Selvagens Todos Nicarágua b

Dendrobates pumilio Selvagens Todos Nicarágua b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Nicarágua b

Dendrobates tinctorius Selvagens Todos Suriname b

Mantellidae

Mantella aurantiaca Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella baroni (sinónimo:Phrynomantis maculatus)

Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella aff. baroni Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella bernhardi Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella cowani Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella crocea Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella expectata Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella haraldmeieri(sinónimo: M. madagascariensisharaldmeieri)

Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella laevigata Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella madagascariensis Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella manery Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella milotympanum(sinónimo: M. aurantiaca milo-tympanum)

Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella nigricans (sinónimo:M. cowani nigricans)

Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella pulchra Selvagens Todos Madagáscar b

Mantella viridis Selvagens Todos Madagáscar b

Microhylidae

Scaphiophryne gottlebei Selvagens Todos Madagáscar b

PTL 238/18 Jornal Oficial da União Europeia 11.9.2007

Page 346: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Ranidae

Conraua goliath Selvagens Todos Camarões b

Rana catesbeiana Todos Vivos Todos d

ACTINOPTERYGII

SYNGNATHIFORMES

Syngnathidae

Hippocampus barbouri Selvagens Todos Indonésia b

Hippocampus comes Selvagens Todos Indonésia b

Hippocampus histrix Selvagens Todos Indonésia b

Hippocampus spinosissimus Selvagens Todos Indonésia b

ARTHROPODA

ARACHNIDA

ARANEAE

Theraphosidae

Brachypelma albopilosum Selvagens Todos Nicarágua b

INSECTA

LEPIDOPTERA

Papilionidae

Ornithoptera croesus Selvagens Todos Indonésia b

Ornithoptera tithonus Selvagens Todos Indonésia b

Ornithoptera urvillianus Selvagens Todos Ilhas Salomão b

Ornithoptera victoriae Selvagens Todos Ilhas Salomão b

Troides andromache Selvagens Todos Indonésia b

Criados depois deretirados do seu meionatural

Todos Indonésia b

MOLLUSCA

BIVALVIA

VENEROIDA

Tridacnidae

Hippopus hippopus Selvagens Todos Nova Caledónia, Tonga, Vanuatu,Vietname

b

Tridacna crocea Selvagens Todos Fiji, Tonga, Vanuatu, Vietname b

Tridacna derasa Selvagens Todos Fiji, Nova Caledónia, Filipinas, Palau,Tonga, Vanuatu

b

Tridacna gigas Selvagens Todos Fiji, Indonésia, Ilhas Marshall, Estados Fe-derados da Micronésia, Palau, Papuásia--Nova Guiné, Tonga, Vanuatu, Vietname

b

Tridacna maxima Selvagens Todos Estados Federados da Micronésia, Fiji,Ilhas Marshall, Moçambique, Nova Cale-dónia, Tonga, Vanuatu, Vietname

b

Tridacna squamosa Selvagens Todos Fiji, Moçambique, Nova Caledónia,Tonga, Vanuatu, Vietname

b

Tridacna tevoroa Selvagens Todos Tonga b

MESOGASTROPODA

Strombidae

Strombus gigas Selvagens Todos Granada, Haiti b

PT11.9.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 238/19

Page 347: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

CNIDARIA

SCLERACTINIA

Acroporidae

Montipora caliculata Selvagens Todos Tonga b

Agariciidae

Agaricia agaricites Selvagens Todos Haiti b

Caryophylliidae

Catalaphyllia jardinei Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

Catalaphyllia jardinei Selvagens Todos Ilhas Salomão b

Euphyllia cristata Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

Euphyllia divisa Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

Euphyllia fimbriata Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

Plerogyra spp. Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

Faviidae

Platygyra sinensis Selvagens Todos Tonga b

Merulinidae

Hydnophora microconos Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

Mussidae

Blastomussa spp. Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

Cynarina lacrymalis Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

Scolymia vitiensis Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

Trachyphilliidae

Trachyphyllia geoffroyi Selvagens Todos, com excepção dosespécimes de mariculturapresos a substratos artificiais

Indonésia b

FLORA

Amaryllidaceae

Galanthus nivalis Selvagens Todos Bósnia e Herzegovina, Suíça, Ucrânia b

Apocynaceae

Pachypodium inopinatum Selvagens Todos Madagáscar b

Pachypodium rosulatum Selvagens Todos Madagáscar b

Pachypodium rutenbergianum ssp.sofiense

Selvagens Todos Madagáscar b

Euphorbiaceae

Euphorbia banae Selvagens Todos Madagáscar b

PTL 238/20 Jornal Oficial da União Europeia 11.9.2007

Page 348: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Euphorbia bulbispina Selvagens Todos Madagáscar b

Euphorbia guillauminiana Selvagens Todos Madagáscar b

Euphorbia kondoi Selvagens Todos Madagáscar b

Euphorbia millotii Selvagens Todos Madagáscar b

Orchidaceae

Anacamptis pyramidalis Selvagens Todos Suíça, Turquia b

Barlia robertiana Selvagens Todos Turquia b

Cephalanthera rubra Selvagens Todos Noruega b

Cypripedium japonicum Selvagens Todos China, República Popular Democrática daCoreia, Japão, República da Coreia

b

Cypripedium macranthos Selvagens Todos República da Coreia, Federação da Rússia b

Cypripedium margaritaceum Selvagens Todos China b

Cypripedium micranthum Selvagens Todos China b

Dactylorhiza latifolia Selvagens Todos Noruega b

Dactylorhiza romana Selvagens Todos Turquia b

Dactylorhiza russowii Selvagens Todos Noruega b

Dactylorhiza traunsteineri Selvagens Todos Liechtenstein b

Dendrobium bellatulum Selvagens Todos Vietname b

Dendrobium wardianum Selvagens Todos Vietname b

Himantoglossum hircinum Selvagens Todos Suíça b

Nigritella nigra Selvagens Todos Noruega b

Ophrys holoserica Selvagens Todos Turquia b

Ophrys insectifera Selvagens Todos Liechtenstein, Noruega b

Ophrys pallida Selvagens Todos Argélia b

Ophrys sphegodes Selvagens Todos Suíça b

Ophrys tenthredinifera Selvagens Todos Turquia b

Ophrys umbilicata Selvagens Todos Turquia b

Orchis coriophora Selvagens Todos Federação da Rússia, Suíça b

Orchis italica Selvagens Todos Turquia b

Orchis laxiflora Selvagens Todos Suíça b

Orchis mascula Selvagens/em rancho Todos Albânia b

Orchis morio Selvagens Todos Turquia b

Orchis pallens Selvagens Todos Federação da Rússia b

Orchis provincialis Selvagens Todos Suíça b

Orchis punctulata Selvagens Todos Turquia b

PT11.9.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 238/21

Page 349: CITES Circular n 27 2008 II

Espécies Origens abrangidas Espécimes abrangidos Países de origemCom base no

artigo 4.o, n.o 6,alínea:

Orchis purpurea Selvagens Todos Suíça, Turquia b

Orchis simia Selvagens Todos Bósnia e Herzegovina, Croácia, Macedó-nia, Suíça, Turquia

b

Orchis tridentata Selvagens Todos Turquia b

Orchis ustulata Selvagens Todos Federação da Rússia b

Phalaenopsis parishii Selvagens Todos Vietname b

Serapias cordigera Selvagens Todos Turquia b

Serapias parviflora Selvagens Todos Turquia b

Serapias vomeracea Selvagens Todos Suíça, Turquia b

Spiranthes spiralis Selvagens Todos Liechtenstein, Suíça b

Primulaceae

Cyclamen intaminatum Selvagens Todos Turquia b

Cyclamen mirabile Selvagens Todos Turquia b

Cyclamen pseudibericum Selvagens Todos Turquia b

Cyclamen trochopteranthum Selvagens Todos Turquia b

(1) Animais nascidos em cativeiro mas aos quais não se aplicam os critérios do capítulo XIII do Regulamento (CE) n.o 865/2006, bem como respectivas partes e derivados.

PTL 238/22 Jornal Oficial da União Europeia 11.9.2007

Page 350: CITES Circular n 27 2008 II

Ministério das Finanças e da Administração Pública DIRECÇÃO-GERAL DAS ALFÂNDEGAS E DOS IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO Direcção de Serviços de Regulação Aduaneira

Divisão de Regimes Aduaneiros

ANEXO VII

DECRETO - LEI nº. 114/90, de 5 de Abril

230

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Divisão de Regimes Aduaneiros

MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO

Decreto - Lei n.º 114/90 de 5 de Abril

A aprovação do Decreto Lei n.º 219/94 de 4 de Julho, constituiu um passo importante no

que se refere à aplicação da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da

Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção, permitindo que fossem tomadas as

providências necessárias para o efectivo cumprimento do disposto o texto da Convenção.

Todavia, na sequência da adesão de Portugal às Comunidades Europeias, a aplicação

dos regulamentos comunitários que impõem medidas mais restritivas, quer no que se

refere ao comércio internacional das espécies protegidas, quer de medidas que, ultrapas-

sando o âmbito da Convenção, condicionaram o próprio comércio de espécies na Comu-

nidade, tornou necessário adaptar e actualizar o quadro legal existente nesse domínio.

Por outro lado, a experiência colhida nestes últimos anos demonstrou que não eram sufi-

cientes as disposições legais em vigor para que o nosso país contribuísse de forma mais

eficaz e de acordo com as responsabilidades que lhe cabem, no que se refere a conser-

vação da Natureza, no campo específico das espécies em grave perigo pela exploração

desregrada de que são alvo, ultrapassando-se, para isso, o âmbito restrito do comércio

internacional de espécies ameaçadas, que constituí objecto da Convenção de Washing-

ton.

Impõe-se, assim, a adopção de regulamentação adicional de diversos domínios relacio-

nados com a conservação dos recursos vivos, designadamente no que se refere à deten-

ção, comércio e transporte de espécies da fauna e da flora protegidas.

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas dos Açores e da

Madeira.

231

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Assim:

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o Governo decreta o

seguinte:

CAPÍTULO I

Definições

Artigo 1.°

Para efeitos do presente diploma, estende-se por:

a) Convenção - a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da

Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção, também designada por Convenção de

Washington, aprovada, para ratificação, pelo Decreto n.º 50/80, de 23 de Julho;

b) Regulamento n.º 3626/82 - o Regulamento n.º 3626/82, do Conselho, de 3 de Dezem-

bro de 1982, relativo à aplicação a Comunidade da Convenção sobre o Comércio Interna-

cional de Espécies da Fauna e da Flora selvagens Ameaçadas de Extinção;

c) Regulamento n.º 3418/83 - o regulamento n.º 3418/83, da Comissão, de 28 de Novem-

bro de 1983, relativo à emissão e utilização uniformes dos documentos necessários à

aplicação da Convenção sobre o Comércio Internacional da Fauna e da Flora Selvagens

Ameaçadas de Extinção

d) Espécime - espécime tal como está definido no artigo 1.º da Convenção. Em relação às

partes ou produtos apenas são considerados espécimes aquelas que estão insectos no

anexo B do Regulamento n.º 3626/82 ou que sejam facilmente identificáveis por qualquer

outro meio;

e) Espécime dos anexos I, II ou III, B, Cl e C2-espécimes inscritos respectivamente, nos

anexos I, II e III da Convenção e anexos B e C, primeira parte ou segunda parte, do Regu-

lamento n.º 3626/82 incluindo espécimes das espécies autóctones e migratórias de pas-

sagem ou de estada temporária no território nacional;

232

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Divisão de Regimes Aduaneiros

f) Anexo I - anexo da Convenção que compreende todas as espécies ameaçadas de

extinção que são ou poderão ser afectadas pelo comércio, o qual só poderá ser autoriza-

do em circunstâncias excepcionais, de modo a não pôr ainda mais em perigo a sobrevi-

vência das referidas espécies;

g) Anexo II - anexo da Convenção que compreende todas as espécies que, apesar de

actualmente não estarem ameaçadas de extinção, o poderão vir a estar se o comércio

dos espécimes dessas espécies não estiver sujeito a regulamentação restritiva que evite

uma exploração incompatível com a sua sobrevivência;

h) Anexo III - anexo da Convenção que compreende as espécies autóctones em relação

às quais o Estado em que ocorrem considere necessário impedir ou restringir a sua explo-

ração;

i) Anexo B - anexo do Regulamento n.º 3626/82, que compreende as espécies e produtos

de animais e plantas referidos no artigo 2.º do Regulamento n.º 3626/82, com indicação

do respectivo código NC;

j) Anexo C - anexo do Regulamento n.º 3626/82, que se divide na parte I e na parte 2,

designadas abreviadamente, por Cl e C2 e que compreende espécies sujeitas a medidas

mais restritivas, para a sua importação, que as previstas nos anexos da Convenção;

l) Comité - comité para a Convenção constituído por representantes dos Estados mem-

bros da Comunidade, nos termos do artigo 19.º do Regulamento n.º 3626/82;

m) Objecto pessoal ou objecto de uso doméstico - espécime não vivo que possa ser

transportado por uma pessoa física, como vestuário, adorno ou objecto útil ou lembrança

turística que não seja detido com fim comercial;

n) Autoridade administrativa - refere-se a autoridade nacional e às autoridades administra-

tivas regionais, nos termos referidos no artigo 27.° do presente diploma;

o) Autoridade científica - refere-se a autoridade científica, nos termos prescritos no artigo

27.º do presente diploma;

233

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Divisão de Regimes Aduaneiros

p) Criado em cativeiro - a descendência, incluindo ovos, nos termos da Resolução conf. 2,

de 12 de 1979 da 11 Reunião da Conferência das Partes em São José (Costa Rica), que

tenha nascido ou sido produzida de qualquer outro modo em cativeiro, em meio controla-

do, devendo ainda satisfazer as restantes condições impostas na resolução referida;

q) Reproduzido artificialmente - as plantas que o homem possa fazer desenvolver a partir

de sementes, estacas, esporos ou outros materiais de reprodução em condições contro-

lada, devendo ainda satisfazer as condições impostas na Resolução conf. 2.12 de 1979;

r) Data de aquisição - considera-se para animais ou plantas, vivos ou mortos, retirados do

seu meio natural, a data da remoção inicial do seu habitat; para partes ou produtos de

animais ou plantas, a data da entrada dos espécimes na posse do primeiro proprietário.

CAPÍTULO II

Circulação de espécimes na Comunidade

Artigo 2.º

A prova do cumprimento do disposto no Regulamento n.º 3626/82 e no Regulamento n.º

3418/83, no tocante à circulação de espécimes inscritos nos anexos da Convenção, e ao

Regulamento n.º 3626/82 será efectuada mediante a apresentação pelo interessado da

cópia da licença de importação ou do certificado de importação visados pelos serviços

aduaneiros do país de entrada dos mesmos ou de um dos certificados previstos nos arti-

gos 19.º e 22.º do Regulamento n.º 3418/83.

Artigo 3.º

1- transporte dos animais vivos das espécies inscritas nos anexos I da Convenção e Cl do

Regulamento n.º 3626/82 depende de autorização prévia, concedida pela autoridade

administrativa competente.

2-A autorização prevista no número anterior não é necessária relativamente a espécimes,

referidos no n.º 4 do artigo VII da Convenção.

234

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Divisão de Regimes Aduaneiros

CAPÍTULO III

Comércio com países terceiros

SECÇÃO I

Disposições Gerais

Artigo 4.º

1 - Toda a pessoa que exporte reexporte ou importante, para fins comerciais espécimes

vivos ou mortos, partes e produtos de animais e de plantas constantes de listas a publicar

por portaria do Ministro do Ambiente e dos Recursos Naturais ou por portaria conjunta

com outros ministros competentes em razão da matéria é obrigada a manter actualizado o

registo, de acordo com o modelo a publicar na mesma portaria.

2-As autoridades referidas do n.º 1 do artigo 34.º examinarão o registo referido ao número

anterior, que, para tal, deve ser prontamente exibido.

Artigo 5.º

O comércio com países terceiros de espécimes inscritos nos anexos I, II e III da Conven-

ção e B e C do Regulamento n.º 3626/82 fica sujeito ao regime de licenciamento prévio e

à apresentação dos documentos previstos nas secções I e II do presente capítulo.

SECÇÃO II

Importação de países terceiros

Art. 6.º

1-É proibida a importação de quaisquer espécimes de espécies da fauna e da flora efec-

tuada em violação das disposições legais relativas à sua exportação do país de origem.

2-É obrigatória a apresentação de um documento de exportação ou reexportação, emitido

pelas autoridades competentes do país de proveniência, como prova do cumprimento do

235

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Divisão de Regimes Aduaneiros

disposto nos nºs 1, 2 e 4 do artigo III nos nºs 1, 2 e 5 do artigo IV e nos nºs l, 2, 3 e 4 do

artigo V da Convenção.

Artigo 7.º

1 - A licença de importação a que se referem os artigos 5.º § 1.º e 10.º §§ 1.º e 2.º do

Regulamento n.º 3626/82 é emitida pela autoridade administrativa em formulário próprio e

a requerimento do interessado, para o efeito do disposto na Convenção e nos termos do

Regulamento n.º 3418/83.

2 - Relativamente a espécimes inscritos nos anexos da Convenção e Cl do Regulamento

n.º 3626/82, a emissão da respectiva licença de importação depende da verificação cumu-

lativa das seguintes condições:

a) a tal não se oponha o parecer da autoridade científica, relativo, nomeadamente, aos

objectivos da importação e a sua repercussão na sobrevivência da espécie;

b) Relativamente a espécimes vivos, o destinatário possua inalações que, segundo pare-

cer da autoridade científica, sejam adequadas para os alojar e tratar cuidadosamente;

c) O requerente declare e apresente provas de que o espécime não será utilizado para

fins principalmente comerciais.

3 - Relativamente a espécimes inscritos no anexo C2 do Regulamento n.º 3626/82, a

emissão da respectiva licença de importação depende da verificação cumulativa das

seguintes condições:

a) O requerente prove que a captura ou a colheita do espécime no meio selvagem não

tem influência nociva sobre a conservação da espécie;

b) O requerente produza prova, mediante a apresentação de documentos emitidos pelas

autoridades do país de origem, de que o espécime foi adquirido em conformidade com a

legislação relativa à protecção da espécie em causa;

236

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Divisão de Regimes Aduaneiros

c) No caso de se tratar de um animal vivo, o requerente prove que o destinatário do mes-

mo dispõe de instalações adequadas ao alojamento da espécie e ao seu modo de vida e

que lhe serão garantidos cuidados apropriados;

d) Que não se lhe oponham outros interesses, nomeadamente os estabelecidos no artigo

10.° do Regulamento n.º 3626/82, relativos à conservação da espécie.

4 - Em relação a espécimes inscritos no anexo II da Convenção, com excepção dos refe-

ridos nos anexos Cl e C2 do Regulamento n.º 3626/82, a emissão da respectiva licença

de importação depende do disposto no n.º 1.

5 - Relativamente a espécimes inscritos no anexo III da Convenção, com excepção dos

referidos nos anexos Cl e C2 do Regulamento n.º 3626/82, a licença de importação será

emitida se o requerimento a que se refere o n.º 1 for acompanhado de um certificado de

origem ou, no caso de o espécime ser proveniente de um país que tenha inscrito a espé-

cie respectiva no anexo III, de uma licença de exportação emitida pela competente desse

país

Artigo 8.º

Relativamente aos espécimes cuja introdução seja proveniente do mar, a emissão da res-

pectiva licença de importação depende da verificação das seguintes condições:

a) O requerente prove que os espécimes vivos serão transportados de forma a evitar ris-

cos de ferimentos, doença ou mau trato;

b) No caso de espécimes inscritos nos anexos I da Convenção e Cl do Regulamento n.º

3626/82, as condições previstas no n.º 2 do artigo anterior se encontrem preenchidas;

c) No caso de espécimes inscritos no anexo C2 do Regulamento n.º 3626/82, as condi-

ções prevista nas alíneas a), c) e d) do n.º 3 do artigo anterior se encontrem preenchidas;

237

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Divisão de Regimes Aduaneiros

d) No caso de espécimes inscritos no anexo II da Convenção as condições previstas nas

alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo anterior se encontrem preenchidas.

Artigo 9.º

1 - Quando se trate de animais vivos, o interessado deverá informar a autoridade adminis-

trativa do dia e hora previstos para a chegada do espécime com, pelo menos, 18 horas de

antecedência em relação a esta.

2 - No caso de se verificarem dificuldades na identificação ou dúvidas acerca quer da con-

formidade do expedido, quer dos documentos que o acompanhem, a alfândega informará

de imediato a autoridade administrativa, a qual tomará as medidas necessárias para pro-

ceder a uma peritagem.

3 - Se, em virtude de circunstâncias particulares, for impossível a efectivação em tempo

útil na alfândega de todos os controlos necessários, a alfândega poderá autorizar o trans-

porte do expedido ao local de destino, apondo selos na embalagem e constituindo o inte-

ressado fiel depositário dos espécimes.

4 - No caso previsto no número anterior, a alfândega deverá informar de imediato a auto-

ridade administrativa, a qual tomará as medidas necessárias no sentido de efectuar os

controlos devidos no local do destino.

5 - No caso referido no número anterior, o transporte do expedido até ao local do destino

e a sua manutenção sob selos até à chegada do perito são da responsabilidade do inte-

ressado.

6 - Decorridas 18 horas sobre a sua saída da alfândega se houver perigo para a saúde e

bem-estar dos animais, o fiel depositário deverá abrir a embalagem, participando o facto

por escrito à autoridade administrativa, com a justificação do procedimento adoptado.

238

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SECÇÃO III

Exportação e reexportação

Artigo 10.º

1 - A licença de exportação ou o certificado de reexportação referidos no n.º 1 do artigo

5.º e no artigo 10.º do Regulamento n.º 3626/82 são emitidos pelas autoridades adminis-

trativas, a requerimento do interessado.

2 - Relativamente a espécimes inscritos nos anexos I da Convenção e Cl do Regulamento

a 3626/82, a emissão da respectiva licença de exportação ou do certificado de reexporta-

ção depende da verificação cumulativa das seguintes condições:

a) A autoridade científica considere que a exportação não prejudica a sobrevivência da

dita espécie;

b) A autoridade administrativa tenha a prova de que o espécime não foi obtido infringindo

as leis sobre a protecção da fauna e da flora em vigor em Portugal;

c) A autoridade científica tenha a garantia de que todo o espécime vivo será acondiciona-

do e transportado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doença ou mau trato;

d) A autoridade administrativa tenha a prova de que uma licença de importação foi conce-

dida para o referido espécime.

3 - Relativamente a espécimes inscritos nos anexos II da Convenção e C2 do Regulamen-

to n.º 3626/82, a emissão da licença de exportação depende da verificação das condições

referidas nas alíneas a), b) e c) do número anterior.

4 - Relativamente a espécimes inscritos no anexo II da Convenção, a emissão do certifi-

cado de reexportação depende da verificação das condições referidas na alínea c) do n.º

2, cumulativamente com a garantia de que o espécime foi introduzido nas Comunidades

em conformidade com as disposições do Regulamento n.º 3626/82.

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Divisão de Regimes Aduaneiros

5 - Relativamente à reexportação de espécimes vivos de espécies inscritas dos anexos II

e III, o certificado de reexportação será emitido após o requerente provar que as formali-

dades legais relativas a quarentena sanitária foram cumpridas.

Artigo 11.º

1 - Quando se trate de animais vivos, o interessado deverá informar a autoridade adminis-

trativa, com, pelo menos, 18 horas de antecedência, do dia e hora da partida do espécime

a exportar ou reexportar.

2 - Sempre que a autoridade administrativa o julgar necessário, poderá proceder ao con-

trolo da expedição de qualquer espécime incluído em todos os anexos.

3 - Para efeitos do número anterior, a autoridade administrativa procederá ao controlo da

conformidade da licença de exportação ou do certificado de reexportação e da sua con-

cordância com os espécimes apresentados bem como das condições do respectivo trans-

porte, no caso de se tratar de animais vivos.

4 - Efectuadas as operações referidas no número anterior, serão apostos vistos em todos

os exemplares da licença ou certificado fiscalizado.

5 - Se o controlo for efectuado em local diferente daquele onde sejam cumpridas as for-

malidades alfandegárias, a autoridade administrativa selará as embalagens, contentores

ou qualquer outro meio de acondicionamento e indicará o número e tipo de selos utiliza-

dos na cópia da licença ou certificado fiscalizado.

6 - Aquando do cumprimento das formalidades alfandegárias a alfândega verificará os

selos apostos, nos termos do número anterior.

Artigo 12.º

1-Nos casos de expedições que não tenham sido objecto de controlo em conformidade

com o disposto no artigo anterior, a alfândega procederá ao controlo da conformidade da

240

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licença de exportação ou do certificado de reexportação e da sua concordância com os

espécimes apresentados.

2-Em caso de dificuldades de identificação ou dúvidas sobre a conformidade do expedido

ou dos documentos, a alfândega informará sem demora a autoridade administrativa de

que tomará as medidas necessário para preceder a uma peritagem.

CAPÍTULO IV

Detenção

Artigo 13.º

1 - É proibida a detenção de espécimes vivos de espécies inscritas nos anexos I da Con-

venção do Cl do Regulamento n.º 3626/82.

2 - Por razões de conservação das espécies, de origem hígio-sanitárias ou outras, pote

ser proibida a detenção de espécimes de espécies quaisquer da fauna, e da flora que

constarão da lista a publicar por portaria conjunta dos Ministros da Agricultura, Pescas e

Alimentação e do Ambiente e dos Recursos Naturais.

3 - Exceptua-se do disposto nos números anteriores a detenção em instituições que pros-

sigam fins principalmente científicos ou educativos e a detenção de animais nascidos e

criados em cativeiros pôr entidades especialmente autorizadas para o efeito

4 - Quem à data da entrada em vigor do presente diploma possua animais vivos das

espécies mencionadas no n.º 1 deve comunicar o facto à autoridade administrativa no

prazo de seis meses contados da mesma data.

5 - Para proceder a uma vistoria das instalações que alberguem animais vivos das espé-

cies inscritas nos anexos da Convenção e Cl do Regulamento n.º 3626/82 é constituída

uma comissão, que funcionará nos termos seguintes:

241

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a) A autoridade administrativa convocará sempre que necessário, a reunião de uma

comissão, que procede a uma vistoria das instalações que alberguem animais vivos das

espécies inscritas nos anexos da Convenção e Cl do Regulamento n.º 3626/82;

b) A comissão reúne, sempre que necessário, por convocação da autoridade administrati-

va;

c) A comissão é composta por representantes da autoridade administrativa, autoridade

científica, Direcção-Geral da Pecuária, autoridades regionais competentes e autarquia

respectiva;

d) A comissão tem por objectivo verificar a aptidão das instalações para assegurar o bem-

estar de animas, evitar riscos de ferimentos, doenças ou maus tratos, bem como a segu-

rança e conforto de terceiros e, bem assim, se o tratamento dado aos animais é o mais

adequado;

e) A referida comissão elabora um relatório sobre a vistoria e, se for caso disso propõe as

alterações a Introduzir nas instalações e no tratamento dado aos animais;

f) O relatório da comissão é remetido à autoridade administrativa respectiva;

g) A comissão pode, em casos devidamente justificados, propor a apreensão imediata dos

animais.

6-Sempre que a autoridade administrativa julgue necessário, pode estender o âmbito da

vistoria referida no número anterior a outros animais vivos.

7-Compete ainda à autoridade administrativa:

a) Notificar, sempre que necessário, o proprietário dos animais para que este proceda a

alterações nas instalações ou ao tratamento dado aos animais num prazo que não pode

exceder três meses;

b) Fiscalizar o cumprimento das alterações determinadas;

242

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c) Apreender os animais em causa quando os respectivos proprietários notificados para o

efeito do disposto na alínea a) não cumpram os prazos estabelecidos.

8-A autoridade administrativa manterá um registo dos detentores dos animais abrangidos

pelo disposto nos nºs 3 e 4.

9-Os detentores de animais abrangidos pelos nºs 3 e 4 devem comunicar a sua morte à

autoridade administrativa e confirmar, anualmente, à mesma autoridade a existência dos

animais em causa.

10-Carece de autorização da autoridade administrativa a deslocação para local diferente

dos animais referidos nos nºs 3 e 4.

Artigo 14.º

1-É proibida a detenção de espécimes de espécies inscritas nos anexos da Convenção e

do Regulamento n.º 3626/82 que tenham sido adquiridos em infracção ao disposto nos

artigos 2.° e 5.°

2-A prova da data de aquisição dos espécimes bem como a prova do cumprimento do

disposto nos artigos 2.° e 5.°, dos termos e para os efeitos do disposto no número ante-

rior, e da responsabilidade do proprietário dos mesmos.

Artigo 15.º

1-A exposição com fins comerciais, a venda, a detenção e o transporte para venda ou a

compra de qualquer espécime de uma espécie constante dos anexos I da Convenção e Cl

do Regulamento n.º 3626/82, ou partes ou produtos de animais ou plantas dessas espé-

cies, serão objecto de regulamentação a aprovar por portaria do Ministro do Ambiente e

dos Recursos Naturais.

243

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Divisão de Regimes Aduaneiros

2-No caso de espécimes das espécies inscritas nos anexos II e III da Convenção e B do

Regulamento n.º 3626/82 ou qualquer outra mercadoria introduzidos em infracção ao

imposto nos artigos 2.° e 5.°, a sua exposição, compra ou venda serão regulamentadas

por portaria do Ministro do Ambiente e dos Recursos Naturais.

Artigo 16.º

1 - Salvo autorização especial da autoridade administrativa, é proibida a taxidermia para

fins comerciais em espécimes das espécies inscritas nos anexos I da Convenção e Cl do

Regulamento n.º 3626/82 e outros que constarão de lista a publicar por portaria do Minis-

tro do Ambiente e dos Recursos Naturais.

2 - Exceptua-se do disposto no número anterior a taxidermia em troféus de caça importa-

dos ao abrigo das disposições da Convenção.

Artigo 17.º

1 - É obrigatória a marcação, para efeitos de identificação, dos espécime de espécies,

partes ou produtos deles derivados constantes de listas a publicar por portaria do Ministro

do Ambiente e dos Recursos Naturais.

2 - A portaria referida no número anterior definirá os termos em que será efectuada a

marcação e respectivo registo, nomeadamente no tocante aos tipos de marcação a usar e

códigos a adoptar.

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Artigo 18.º

1-O transporte de espécimes de espécies da fauna selvagem deve efectuar-se em condi-

ções que assegurem o bem-estar dos animais, evitando quaisquer riscos de ferimentos e

mau trato.

2-O transporte aéreo dos animais vivos será efectuado de acordo com o Regulamento

sobre Animais Vivos adoptado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo.

CAPÍTULO V

Excepções

Artigo 19.º

1-As disposições relativas à circulação, importação, exportação e reexportação dos espé-

cimes das espécies inscritas nos anexos da Convenção e do Regulamento n.º 3626/82

não se aplicam nos seguintes casos:

a) Espécimes colocados em regime de trânsito comunitário, desde que acompanhados de

formulário T2 ou equivalente;

b) Espécimes introduzidos na Comunidade e colocados em regime de trânsito alfandegá-

rio ou em regime de depósito provisório, mediante a apresentação do respectivo docu-

mento de exportação, emitido pela autoridade administrativa do país exportador.

2-Relativamente aos espécimes referidos na alínea b) do número anterior, as autoridades

competentes podem exigir a apresentação da respectiva documentação de exportação ou

prova satisfatória da sua existência.

3-Ficam ainda dispensados dos regimes de licenciamento previstos nos capítulos I e III:

a) A circulação, importação ou reexportação de espécimes adquiridos antes da entrada

em vigor da Convenção ou de esta lhes ser aplicável, desde que acompanhados de um

certificado emitido para o efeito pelas autoridades competentes;

245

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Divisão de Regimes Aduaneiros

b) Os espécimes objecto de empréstimo, doações ou trocas não comerciais entre cientis-

tas e instituições científicas registadas pela autoridade administrativa, de espécimes de

herbário, de o outros espécimes preservados, secos ou incrustados e de plantas vivas

que tenham uma etiqueta concedida ou de modelo aprovado por uma autoridade adminis-

trativa.

4-Aos espécimes de uso doméstico ou que sejam objecto de uso pessoal ou lembranças

turísticas não se aplica igualmente o regime de licenciamento previsto nos capítulos n e

III, excepto quando se trate:

a) De espécimes de espécies inscritas nos anexos I da Convenção e Cl do Regulamento

n.º 3626/82, cuja importação fica expressamente proibida, salvo quando se trate de tro-

féus nos termos do disposto ao artigo III da Convenção;

b) De espécimes de uma espécie inscrita nos anexos II da Convenção e C2 do Regula-

mento n.º 3626/82 adquiridos pelo proprietário num Estado, que não o da sua residência

habitual e que exija a prévia concessão de uma licença de exportação para espécimes

capturados ou recolhidos no seu meio selvagem.

Artigo 20.º

A autoridade administrativa pode conceder da licenças especiais à circulação, importação

e reexportação de espécies pertencentes a um parque zoológico, circo, colecção ou

exposição itinerante de animais ou plantas quando observadas as seguintes condições:

a) O interessado forneça à autoridade administrativa um inventário completo de tais espé-

cimes;

b) Relativamente a espécimes inscritos nos anexos I da Convenção e C1 do Regulamento

n.º 3626/82, o interessado prove que se trata de espécimes existentes num Estado mem-

bro antes de 1 de Janeiro de 1984 ou de espécimes criados em cativeiro ou reproduzidos

artificialmente;

246

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Divisão de Regimes Aduaneiros

c) Que cada espécime vivo seja acondicionado e transportado por forma a evitar os riscos

de ferimento, doença ou mau trato.

CAPÍTULO VI

Documentos

Artigo 21.º

O modelo das licenças e certificados concedidos ao abrigo do presente diploma, bem

como o processamento para a sua concessão, serão aprovados por portaria do Ministro

do Ambiente e dos Recursos Naturais.

Artigo 22.º

1-Não podem ser emitidas licenças de reexportação com efeitos retroactivos à data da

operação de reexportação, sob pena de nulidade.

2-Quanto se trate de espécimes de uso pessoal, uso doméstico ou lembranças turísticas,

e verificando-se a falta dos documentos necessários, pode a autoridade administrativa

conceder um prazo até 60 dias para a apresentação da licença ou do certificado, findo o

qual os espécimes são apreendidos.

3-O prazo referido no número anterior poderá, em casos especiais, ser prorrogado por

períodos sucessivos de 30 dias, até ao limite de 120 dias.

Artigo 23.º

1-Constituem receitas da autoridade administrativa as importâncias pagas pelos interes-

sados para cobertura dos encargos decorrentes da emissão de licenças, certificados,

autorizações e peritagens.

247

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Divisão de Regimes Aduaneiros

2-As taxas a cobrar serão fixadas por portaria conjunta dos Ministros das Finanças e do

Ambiente e dos Recursos Naturais.

Artigo 24.º

1-O prazo de validade das licenças de importação e de exportação certificados de impor-

tação reexportação e autorização concedidos pela autoridades administrativa não pode

ser superior a seis meses contados da data da sua emissão.

2-No que se refere a licenças ou certificados de importação, o respectivo prazo de valida-

de não pode ultrapassar a data de validade constante dos documentos correspondentes

emitidos pelo país de reexportação.

Artigo 25.º

1-No caso de uma licença ou certificado terem caducado sem ter sido utilizados. O res-

pectivo titular deve devolvê-los à autoridade administrativa no prazo de 30 dias contados

do termo do respectivo prazo de validade.

2-Após o decurso do prazo previsto no número anterior devem os respectivos documen-

tos ser apreendidos.

Artigo 26.º

1 - As licenças e certificados emitidos por outros países em aplicação do disposto nos

capítulos II e III, devem estar conformes ao disposto na Convenção.

2 - Os documentos referidos no número anterior devem estar isentos de quaisquer rasu-

ras ou emanadas que possam pôr em causa a sua validade.

3 - A autoridade administrativa pode exibir que os documentos referidos no n.º 1, desde

que não redigidos em língua portuguesa, sejam acompanhados de uma tradução oficial.

4 - São nulas as licenças e certificados que tenham sido obtidos mediante falsas declara-

ções prestadas aquando do seu requerimento.

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Divisão de Regimes Aduaneiros

CAPÍTULO VII

Entidades competentes

Artigo 27.º

1-Para efeito da aplicação da Convenção, do Regulamento n.º 3626/82, do Regulamento

n.º 3481/83 e do presente diploma, o Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conser-

vação da Natureza e a autoridade administrativa e a autoridade científica, sem prejuízo do

disposto no n.º 3.

2-São autoridades administrativas regionais, para efeitos da aplicação do presente diplo-

ma, o Parque Natural da Madeira e a Direcção Regional de Ambiente, para as Regiões

Autónomas dos Açores e da Madeira, respectivamente.

3-Se tal se revelar conveniente, o Ministro do Ambiente e dos Recursos Naturais pode

designar como autoridades administrativas ou científicas outro ou outros organismos.

4-A autoridade administrativa, que preside, as autoridades administrativas regionais, a

autoridade científica, a Direcção-Geral das Alfândegas e a Direcção-Geral de Florestas

reunirão, pelo menos, uma vez por ano para coordenação de acções, uniformização de

critérios de actuação, licenciamento e apreciação dos respectivos relatórios.

Artigo 28.º

Compete à autoridade administrativa:

a) Emitir licenças e certificados e conceder derrogações especiais para o comércio e

movimento de espécimes das espécies constantes dos anexos I, II e III da Convenção, Cl

e C2 do Regulamento n.º 3626/82 e da portaria referida no artigo 36.°;

b) Emitir etiquetas e marcas destinadas à identificação de qualquer espécime;

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Divisão de Regimes Aduaneiros

c) Proceder ao registo das licenças, certificados e derrogações concedidos e utilizados

para o comércio e circulação das espécies inscritas nos anexos da Convenção e do

Regulamento n.º 3626/82, nos termos e para os efeitos dos artigos VII, n.º 7, e VIII, n.º 6,

da Convenção;

d) Proceder a peritagens, no sentido de averiguar da conformidade, quer dos espécimes

constantes dos anexos da Convenção e do regulamento n.º 3626/82, quer dos documen-

tos que os acompanham, dos termos e para os efeitos do disposto artigos 9.º 11.º e 12.°;

e) Conceder as autorizações previstas no artigo 3.°;

f)Proceder à fiscalização dos espécimes das espécies inscritas dos anexos da Convenção

e do Regulamento n.º 3626/82;

g) Participar, sempre que o considerar conveniente, com as autoridades alfandegárias na

fiscalização dos espécimes referidos na alínea anterior que se encontrem sob a jurisdição

daquelas, dos em trânsito alfandegário ou em regime de depósito provisório;

h) Dar parecer no processo de licenciamento de instalações destinadas a viveiros ou

locais de criação de espécimes das espécies referidas nos anexos da Convenção e do

Regulamento n.º 3626/82;

i) Criar e manter actualizado um cadastro dos cientistas, especialistas e instituições cientí-

ficas, para os efeitos do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 19.° do presente diploma;

j) Criar e manter actualizado um cadastro dos criadores, viveiristas e importadores e

exportadores de espécimes vivos de espécies inscritas nos anexos da Convenção e do

Regulamento n.º 3626/82;

l) Comunicar com o secretariado da Convenção e com as outras Partes Contratantes; m)

Informar a comissão relativamente a investigações sobre a situação das espécies amea-

çadas de extinção e os métodos de finalização do comércio aplicáveis às partes ou produ-

tos obtidos a partir de animais ou plantas, nos termos do disposto no artigo 18.° do Regu-

lamento n.º 3626/82;

250

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Divisão de Regimes Aduaneiros

n) Comunicar à comissão os dados necessários à aplicação do Regulamento n.º 3626/82,

bem como as medidas tomadas para a efectivação do mesmo;

o) Preparar as propostas a serem submetidas às reuniões das conferências das partes ou

remetidas ao secretariado da Convenção;

p) Divulgar os objectivos e disposições consagrados na Convenção;

q) Elaborar os relatórios periódicos referidos no n.º 7 do artigo VIII da Convenção;

r) Aplicar as coimas e as sanções acessórias;

s) Chefiar a delegação nas reuniões das conferências das partes e no comité referido no

artigo 19.° do Regulamento n.º 3626/82.

Artigo 29.º

1 - São igualmente da competência das autoridades administrativas regionais, nas res-

pectivas regiões, os poderes conferidos nas alíneas a), d), c), f), g), h), p) e r) do artigo

anterior.

2 - As autoridades administrativas regionais, nas áreas sob sua jurisdição, devem ainda

proceder ao registo das licenças, certificados e derrogações que concedam e sejam utili-

zados para o comércio e movimento dos espécimes das espécies inscritas nos anexos da

Convenção e do Regulamento n.º 3626/82.

3 - As autoridades administrativas regionais devem comunicar a autoridade administrativa

o conteúdo do registo efectuado nos termos do número anterior, para efeitos do disposto

na alínea c) do artigo anterior.

251

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Artigo 30.º

Compete a autoridade científica:

a) Zelar para que o comércio dos espécimes das espécies inscritas nos anexos da Con-

venção, do Regulamento n.º 3626/82 e da referida no artigo 36.º não prejudique a sobre-

vivência das respectivas espécies;

b) Dar parecer, sempre que necessário, no processo de licenciamento sobre todas as

operações de comércio dos espécimes das espécies referido nos anexos da Convenção

do Regulamento n.° 3626/82 e da portaria referida na alínea anterior;

c) Dar parecer sobre relatórios elaborados pela autoridade administrativa, nos termos da

alínea q) do artigo 28.° do presente diploma;

d) Dar parecer sobre alterações ao anexo III da Convenção e anexos da portaria referida

na alínea a);

e) Elaborar as propostas de emendas aos anexos I e II da Convenção, para os efeitos do

seu artigo XI;

f) Participar na identificação dos espécimes das espécies inscritas anexos da Convencido,

do Regulamento n.º 3636/82 e da portaria referida na alínea a);

g) Elaborar as Informações necessárias relativamente às investigação sobre a situação

das espécies ameaçadas da extinção;

h) Participar nas conferências de partes;

i) Dar parecer acerca das instalações destinadas ao albergue de animais vivos.

252

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Artigo 31.º

1-O desalfandegamento dos espécimes das espécies, constantes dos anexos I da Con-

venção e Cl do Regulamento n.º 3626/82 apenas pode processar-se nas sedes das

Alfândegas de Lisboa, Funchal e Ponta Delgada e delegações urbanas da Alfândegas de

Lisboa.

2 - O desalfandegamento dos espécimes das espécies constantes dos anexas II e III da

Convenção e C2 do Regulamento n.° 3626/82 apenas pode processar-se nas sedes e

delegações urbanas das Alfândegas de Lisboa e Porto e nas delegações extra-urbanas

de Faro, Funchal e Ponta Delgada.

3 - Exceptua-se do disposto nos números anteriores, podendo efectuar-se em qualquer

estância aduaneira, o desalfandegamento de espécimes em trânsito comunitário acompa-

nhados da documentação prevista no artigo 2.º.

4 - Poderão ser designadas, por portaria do Ministro do Ambiente e dos Recursos Natu-

rais, ouvida a autoridade administrativa, outras estâncias aduaneiras para o desalfande-

gamento dos espécimes.

5-Em casos especiais, devidamente justificados, a autoridade administrativa e as autori-

dades administrativas regionais podem, a titulo excepcional, autorizar que o desalfande-

gamento se processe por estâncias aduaneiras diferentes das referidas nos nºs 1 e 2.

CAPÍTULO VIII

Contra-ordenações

Artigo 32.º

1-As infracções ao disposto aos artigos 2.º 3.º, 5.° e 6.° do presente diploma constituem

contra-ordenações e são puníveis com coimas:

253

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a) De 80 000$ a 500 000$, no caso de espécimes de espécies inscritas nos anexas I da

Convenção, Cl do Regulamento n.º 3626/82 e I da portaria referida do artigo 36.º

b) De 60 000$ a 400 000$, ao caso de espécimes de espécies inscritas nos anexos II da

Convenção, C2 do Regulamento n.º 3626/82 e II da portaria referida na alínea anterior;

c) De 15 000$ a 300 000$, no caso de espécimes de espécies inscritas no anexo III da

Convenção.

2 - As infracções ao disposto nos artigos 4.º, 13.°, 14.º, 16.º, 17.º e 18.º do presente

diploma e a regulamentação prevista no artigo 15.º constituem contra-ordenações puní-

veis com coima de 15 000$ a 300 000$.

3 - Os montantes mínimos e máximos das coimas aplicadas às pessoas colectivas pelas

infracções referidas nos números anteriores elevar-se-ão 12 vezes em caso de dolo.

4 - A tentativa e a negligência são puníveis.

Artigo 33.º

1-Para além das coimas referidas no artigo anterior e nos termos da legislação aplicável,

podem ser impostas, a titulo de sanção acessória, a proibição de emissão a seu favor das

licenças e dos certificadas referidos no capítulo VI e a apreensão dos espécimes que esti-

verem na origem de infracção ao disposto no presente diploma ou a obrigação de devolu-

ção ao pais de proveniência dos espécimes em infracção.

2-Relativamente aos espécimes apreendidos nos tensos do número anterior, compete à

autoridade administrativa dar-lhes o destino que entender por mais conveniente, podendo

proceder a sua venda, à excepção dos pertencestes a espécies inscritas nos anexos da

Convenção e C2 do Regulamento n.º 3626/82.

3-A receita proveniente da venda dos espécimes apreendidos reverte, após a dedução

dos encargos alfandegários a favor da autoridade administrativa e das autoridades admi-

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nistrativas regionais, respectivamente no caso de espécimes apreendidos no continente e

nas regiões autónomas.

4-No caso de o infractor não cumprir voluntariamente a devolução dos espécimes ao país

de proveniência a autoridade administrativa substituir-se-á ao, mesmo, a expensas deste

Artigo 34.º

1-A receita das coimas previstas no presente diploma reverte:

a) l5% para a entidade autuante;

b) 45% para a autoridade administrativa do 1 local onde se verificou a infracção;

c) 40% para o Estado.

Artigo 35.º

1 - As funções de fiscalização, para efeitos do presente diploma, competem especialmen-

te à autoridade administrativa, em colaboração com a Direcção-Geral das Alfândegas, a

Direcção-Geral das Florestas, a Direcção-Geral da Inspecção Económica, a Direcção-

Geral de Pecuária e autoridades policiais.

2 - Nas regiões autónomas tais funções de fiscalização competem às autoridades admi-

nistrativas regionais em colaboração com as alfândegas locais, autoridades regionais

competentes e autoridades policias.

3 - Aos dirigentes, técnicos e funcionários da fiscalização da autoridade administrativa e

autoridades administrativas regionais é concedida, no desempenho das atribuições de fis-

calização a livre entrada em aeroportos, estações, cais de embarque e outros locais de

expedição trânsito ou recepção de mercadorias, mesmo quando sujeitos a fiscalização

aduaneira.

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4 - Os funcionários da fiscalização são considerados atentes da autoridade pública,

devem usar cartão de identidade especial para pronto reconhecimento da sua qualidade,

de modelo a aprovar por portaria do Ministro do Ambiente e dos Recursos Naturais.

5 - Compete à autoridade administrativa e às autoridades administrativas regionais o pro-

cessamento das contra-ordenações e a aplicação das sanções previstas nos artigos 32.º

e 33.º.

CAPÍTULO IX

Disposições finais

Artigo 36.º

As alterações aos anexos da Convenção e do Regulamento n.º 3626/82 as notificações

do secretariado da Convenção e as decisões do comité publicadas no Diário do Repúbli-

ca, sob a forma de avisos.

Artigo 37.º

É revogado o Decreto-Lei n.º 219/84, de 4 de Julho.

Artigo 38.º

O presente diploma entra em vigor no dia imediato ao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 18 de Janeiro de 1990. - Aníbal António

Cavaco Silva - Vasco Joaquim Rocha Vieira - Lino Dias Miguel - Luís Miguel Couceiro

Pizarro Beleza - Manuel Pereira - Joaquim Fernando Nogueira - Arlindo Marques Cunha -

Joaquim Martins Ferreiro do Amaral - Fernando Nunes Ferreira Real.

Promulgado em 23 de Março de 1990.

256

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Publique-se.

O Presidente da Republica, MÁRIO SOARES.

Referendado em 27 de Março de 1990.

O Primeiro - Ministro, Aníbal António Cavaco Silva.

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ANEXO VIII

PORTARIA nº. 236/91, de 22 de Março

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MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

Portaria n.º 236/91 de 22 de Março

A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Amea-

çadas de Extinção, aprovada, para ratificação, pelo Decreto n.º 50/80, de 23 de Julho,

encontra-se regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 114/90, de 5 de Abril.

Nos termos do artigo 15.° deste diploma, a exposição com fins comerciais, a venda, a

detenção e o transporte para venda ou compra de qualquer espécime de espécies cons-

tantes dos anexos da Convenção e do Regulamento (CEE) n.º 3626/82 do Conselho, de 3

de Dezembro, relativo à aplicação nas Comunidades desta Convenção, serão regulamen-

tados por portaria do Ministro do Ambiente e Recursos Naturais.

Assim:

Manda o Governo, pelo Ministro do Ambiente e Recursos Naturais, ao abrigo dos nºs 1 e

2 do artigo 15.° do Decreto-Lei n.º 114/90, de 5 de Abril, o seguinte:

1.° A exposição com fins comerciais, a venda, a detenção e o transporte para venda ou a

compra de qualquer espécime de uma espécie constante do anexo I da Convenção sobre

o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Ameaçadas de Extinção,

aprovada, para ratificação, pelo Decreto n.º 50/80, de 23 de Julho, e adiante abreviada-

mente designada por Convenção, e de uma espécie constante do anexo C1 do Regula-

mento (CEE) n.º 3626/82 do Conselho, de 3 de Dezembro, relativo à aplicação na Comu-

nidade desta Convenção e adiante abreviadamente designado por Regulamento n.º

3626/82, ficam dependentes de autorização do Serviço Nacional de Parques, Reservas e

Conservação da Natureza (SNPRCN), a emitir caso se verifique uma das seguintes situa-

ções:

a) Os espécimes tenham entrado no território nacional nos termos da Convenção e ante-

riormente ao início da aplicação do Regulamento n.º 3626/82 em Portugal;

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b) Os espécimes tenham sido criados em cativeiro ou reproduzidos artificialmente, res-

pectivamente consoante pertençam a espécies de fauna ou de flora;

c) Os espécimes se destinem à investigação ou ao ensino;

d) Os espécimes se destinem à criação ou reprodução artificial para fins de conservação

da espécie;

e) Os espécimes tenham sido colhidos na Natureza com fundamento em disposições

legais em vigor em Portugal ou mediante autorização das autoridades competentes.

2.° A autorização a que se refere o corpo do parágrafo anterior é emitida a requerimento

dos interessados, dirigido ao SNPRCN e acompanhado dos seguintes elementos:

a) Número de espécimes e identificação das espécies relativamente às quais pretendam

exercer tais actividades;

b) Comprovativo da origem dos espécimes em causa ou comprovativo do fim a que se

destina a respectiva aquisição.

3.° A situação prevista na alínea a) do n.º 1.° deve ser comprovada mediante a apresen-

tação do respectivo certificado, emitido nos termos da alínea a) do n.º 3 do artigo 19.° do

Decreto-Lei n.º 114/90, de 5 de Abril.

4.° Exceptua-se do disposto nos números anteriores, sendo proibida, a exposição com

fins comerciais, a venda, a detenção e o transporte para venda ou compra de:

a) Pontas, em bruto ou trabalhadas, de rinoceronte, Rhinocerofidae;

b) Pontas, em bruto ou trabalhadas, de elefante, Elephantidae, que não tenham sido

registadas e numeradas numa autoridade administrativa para efeitos da Convenção;

c) Qualquer espécime de uma espécie constante dos anexos I, II e III da Convenção e

dos anexos B e C do Regulamento n.º 3626/82 ou qualquer outra mercadoria que consti-

tua parte ou produto de animais ou de plantas de tais espécies, que tenham sido introdu-

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zidos no território nacional em infracção ao disposto nos artigos 2.° e 5.° do Decreto-Lei

n.º 114/90, de 5 de Abril, que regulamenta a aplicação desta Convenção.

5.° O SNPRCN mantém actualizado um registo dos importadores de espécimes de espé-

cies constantes dos anexos da Convenção e do Regulamento n.º 3626/82.

6.° Para efeitos do disposto no parágrafo anterior, os importadores de espécimes das

espécies mencionadas devem, no prazo de seis meses contados da publicação da pre-

sente portaria, comunicar ao SNPRCN a sua existência, bem como o início ou cessação

da respectiva actividade.

7.° No caso de comunicação do início ou cessação de actividade, o prazo de seis meses

referido no parágrafo anterior conta-se da verificação dos factos.

8.° As funções de fiscalização, para efeitos da presente portaria, são cometidas aos fun-

cionários e agentes das entidades mencionadas no artigo 35.° do Decreto-Lei n.º 114/90,

de 5 de Abril.

Ministério do Ambiente e Recursos Naturais.

Assinada em 12 de Março de 1991.

O Ministro do Ambiente e Recursos Naturais, Fernando Nunes Ferreira Real.

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ANEXO IX

PORTARIA nº. 359/92 (2ª. Série), de 19 de Novembro

262

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ANEXO X

EXEMPLOS DE ALGUNS DOS FORMULÁRIOS UTILI-ZADOS NOTA: Para visualizar os restantes formulários a utilizar,

dever-se-ão consultar os Anexos do Regulamento (CE)

n.º 865/2006 da Comissão.

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Licença de Importação/Exportação

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Certificado Comunitário

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ANEXO XI

ANEXOS do DECRETO- LEI nº. 565/99 de 21 de Dezembro

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Anexo I

eixes:

busia holbrooki— gambúsia (I);

lora

olla filiculoides Lam. (I);

Prote

ricea Schrader (I); Burtt (I);

Aizo

otus edulis (L.) N. E. Br. — chorão (I);

Pitto

undulatum Vent. — incenso (I);

Legu

oo Hayne (I); imosa (I);

(Andrews) Willd. (I);

-acácia (I);

Oxal-capraea L. — erva-canária (I);

Sima

P

GamLepomis gibbosus— perca-sol (I);

F

zAAzolla caroliniana Willd. (I).

ceae: a

Hakea seHakea salicifolia (Vent.) B. L.

eae: ac

Carpobr

oraceae: sp

Pittosporum

inosae: m

Acacia karrAcacia dealbata Link — mAcacia mearnsii De Wild. (I);

espigasAcacia longifolia — acácia-de-Acacia melanoxylon R. Br. — codeço-alto (I); Acaciapycnantha Bentham (I); Acacia cyanophylla Lindley (I); Acacia retinodes Sclecht. (I);

lsaRobinia pseudoacacia L. — fa

aceae: idOxalis pes oubaceae: r

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Ailanthus altissima (Miller) Swingle — ailanto (I).

Halo

sis Camb. — pinheirinho-de-água (I).

Umb

pandanifolium Cham. & Schlecht. (I);

Conv

inata (Vahl) Roemer & Schultes (I).

Sola

ramonium L. — figueira-do-inferno (I);

Com

rvinskianus DC. — vitadínia-das-floristas(I); Galinsoga parviflora Cav. — erva-da-moda (I);

(I); (I);

Hydr

nsis Mich — estrume-novo (I);

Pont

ssipes (C. F. P. Mart.) Solms.— Laub. — jacinto-de-água (I).

Com

fluminensis Velloso — erva-da-fortuna(I).

Gram

a densiflora Brongn. (I);

ragraceae:

Myriophyllum brasilien

elliferae:

Eryngium

olvulaceae:

Ipomaea acum

naceae:

Datura st

posiatae:

Erigeron ka

Senecio bicolor (Willd.) Tod. subsp. cinerea (DC.) ChaterArctotheca calendula (L.) Levyns — erva-gorda ocharitaceae:

Elodea canade

ederiaceae:

Eichornia cra

melinaceae:

Trandescantia

inae:

Spartin

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ANEXO III

Espécies não indígenas com risco ecológico conhecido

rados

Procambarus clarckii.

MoluDreissena polymorpha;

na bugensis. Verte

uícolas:

Lepomys cyanellus; s;

; ocistus;

vitreum; ; us;

rix;

i;

Anfíb

Rana catesbeiana.

RéptChrysemys picta;

chemys scrypla; a;

ckii.

Fauna Inverteb Crustáceos:

scos:

Dreisse

brados Peixes dulciaq

Perca fluviatilis;

Lepomys gibbosuLates niloticus; Oreochromis niloticusOreochromis leucTilapia zilli; Tilapia melanopleura; Stizostedion Stizostedion luciopercaGymnocephalus cernuHypophthalmickthys molitOsmerus mordax; Misgurnus anguillicaudatus; Gambusia holbrookSiluros glanis.

ios:

eis:

TraChelydra serpentinMacroclemys temmin

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Aves:

MamífRodentia:

s carolinensis; r coypus;

C

tor; cyonoides.

Flora

teridophyta

Azollaceae: la spp.

Dicotiled

Alternanthera philoxeroides (C. Martius) Griseb;

caracasana;

unth.

Polyeynoutria japonica Houtt. (Fallopia japonica, Polygonum cuspidatum).

Legucacia farnesiana (L.) Willd.;

bata (Willd.) Maesen & S. Almeida.

Onagudwigia peploides;

ruguayensis.

Balspatiens glandulifera Royle.

Com

Oxyura jamaicensis.

eros:

SciuruMyocastoOndatra zibethicus; Castor fiber; Castor canadensis; arnivora: Mustela vison;

Procyon lo Nyctereutes pro

P Filicopsida:

Azol

oneae Amaranthaceae:

AlternantheraAlternanthera nodiflora; Alternanthera herapungens K

gonaceae: R minosae: APueraria lo raceae: LLudwigia u

aminaceae: Im positae:

271

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Divisão de Regimes Aduaneiros

Senecio inaequidens DC.

onocotiledoneae

lismataceae: Sagittaria latifolia Willd.

taceae: . Presl.

Aracistia stratioides L.

M A

HydrochariHydrilla certicillata (L. f.) C eae: P

272