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IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO SUSTENTÁVEL DE ANIMAIS SILVESTRES MSc. LUIZ PAULO AMARAL

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IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO

SUSTENTÁVEL DE ANIMAIS

SILVESTRES

MSc. LUIZ PAULO AMARAL

RELAÇÃO

HOMEM / ANIMAL

MONTE NEBO – JORDANIA 350 DC

PLATÔ DE CHASM - ARGÉLIA

TUMBA DE NABAMUN –

BRITISH MUSEUN 1350 AC

AUROCHS – MESOPOTAMIA

6.000 AC

ALIMENTOS

PRODUTOS

COMPANHIA

PROTEÇÃO

ORNAMENTAÇÃO

Primeira fase: Concepção arcaica do animal.

O ser não humano era assimilado a uma entidade divina (culto

pagão de alguns animais junto aos antigos egípcios). O animal foi

percebido como uma divindade iniciadora de estirpes. A esta

concepção arcaica se relaciona a presença de símbolos animais

na antiga heráldica.

Segunda fase: Concepção econômico-funcional do animal

Neste período histórico se afirma o conceito do homem “dominus”:

Afirmativa de uma Natureza constituída por um conjunto de elementos

considerados a serviço das necessidades materiais do ser humano.

O animal nesta fase é considerado “útil” –produtores de carne, leite,

lã, pele, ovos, força de trabalho. Afirma-se o repugnante conceito de

uma besta indiscriminadamente a serviço das necessidades humanas.

Terceira fase: Concepção ética do animal

A criatura não humana, graças aos progressos da biologia, etologia,

medicina veterinária, não é mais considerada como no passado:

“corpo vil”, mas ser sensível, em condições de percepções

conscientes de prazer e dor. Nasce legislações de tutela dos animais

em todos os países mais evoluídos. O animal torna-se depositário de

direitos elementares. É uma questão ético-filosófica que se insere no

atual conceito já que o animal passa a ser considerado também como

distribuidor de benefícios psico sociais, entre outros.

Marcos Importantes

Conferência de Estocolmo, realizada em 1972 -

primeira atitude mundial em tentar organizar as

relações de Homem e Meio Ambiente.

Reunião de membros da IUCN, em 1963, publica

resolução para implementação da CITES

CITES, aprova-se em Washington, em 1973, o

texto da Convenção. Entra em vigor em 1975, com

a finalidade de zelar que o comércio de espécies

silvestres não constitua uma ameaça para a

sobrevivência desta.

US Endangered Species Act, em 1973, visando a

conservação de ecossistemas e espécies

ameaçadas.

IBDF

Marcos Brasileiros

Portaria IBAMA 132 P, de 5 de maio de 1988,

primeira norma autorizando a criação comercial

(tartarugas da Amazônia).

Lei n

5.197 de 3 de Janeiro de 1967, dispõe sobre

a proteção à fauna e outras disposições

Decreto Lei nº 24.645 de 10 de julho de 1934,

que define maus-tratos contra animais

Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1988, dispõe

sobre as sanções penais e administrativas

derivadas de condutas e atividades lesivas ao

meio ambiente, e dá outras providências

TABELA DE INTERFERÊNCIAS NO MEIO AMBIENTE QUE MAIS AFETAM A SELVAGEM NA AMÉRICA LATINA

Interferências ambientais

América

Latina Brasil Colômbia Venezuela Peru Argentina México

Desmatamento 1 1 1 1 1 1 3

Agricultura 2 2 3 2 4.5 2 2

Queima 3 4 2 3 2 5 1

Pesticidas 4 6 5 6 4.5 3 6

Urbanização, estradas

5 3 10 4 8 7 4

Pecuária 6 7 6 5 3 4 8

Erosão 7 8 4 7 6 9 7

Hidrelétricas 8 5 7 8 7 8 5

Espécies exóticas

9 10 9 9 10 6 10

Outros ¹ 10 9 8 10 9 10 9

Fonte: Pesquisa da FAO, em:

http://www.fao.org/docrep/t0750e/t0750e0t.htm#TopOfPage ¹ Petróleo e atividades de mineração, a pesca, a escassez de alimentos naturais

O art. 225, caput, da Magna Carta assegura o

interesse difuso ao meio ambiente,

estabelecendo concepções fundamentais sobre o

Direito Ambiental, pois indica o direito ao meio

ambiente ecologicamente equilibrado como

direito de todos e dispõe a natureza jurídica dos

bens ambientais como de uso comum do povo e

impõe tanto ao poder Público quanto à

coletividade o dever de

defender e preservar os

bens ambientais para as

presentes e futuras gerações.

Constituição da República Federativa do Brasil

de 1988

A CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Normas e princípios para reger o uso e a proteção

da diversidade biológica (no país signatário)

Brasil foi o 1º signatário da CDB – em vigor desde

29/05/94 – Decreto Legislativo nº 2 / 1994

Decreto 4339/02 – Institui princípios e diretrizes da Política Nacional de Biodiversidade (previsto no Art. 9º da CDB)

Assinada por 175 países em 1992 na Eco-92, 168

ratificaram, incluindo o Brasil (Decreto Nº 2.519 de

16 de março de 1998).

Art. 10.

Utilização Sustentável de Componentes da Diversidade Biológica

Cada Parte Contratante deve, na medida do possível e conforme o

caso:

a) Incorporar o exame da conservação e utilização sustentável de

recursos biológicos no processo decisório nacional;

b) Adotar medidas relacionadas à utilização de recursos

biológicos para evitar ou minimizar impactos negativos na

diversidade biológica;

c) Proteger e encorajar a utilização costumeira de recursos

biológicos de acordo com práticas culturais tradicionais

compatíveis com as exigências de conservação ou utilização

sustentável;

d) Apoiar populações locais na elaboração e aplicação de medidas

corretivas em áreas degradadas onde a diversidade biológica

tenha sido reduzida; e

e) Estimular a cooperação entre suas autoridades governamentais

e seu setor privado na elaboração de métodos de utilização

sustentável de recursos biológicos.

Decreto Nº 2.519 de 16 de março de 1998

Promulgou a CDB

.12.3.7. Promover a inserção de espécies nativas com valor comercial

no mercado interno e externo, bem como a diversificação da

utilização sustentável destas espécies;

.12.3.8. Estimular a interação e a articulação dos agentes da política

nacional da biodiversidade com o setor empresarial para identificar

oportunidades de negócios com a utilização sustentável dos

componentes da biodiversidade;

.12.3.10. Apoiar, de forma integrada, a domesticação e a utilização

sustentável de espécies nativas da flora, da fauna e dos microrga-

nismos com potencial econômico;

.12.3.11. Estimular a implantação de criadouros de animais silvestres

e viveiros de plantas nativas para consumo e comercialização;

.12.3.14. Incentivar políticas de apoio a novas empresas, visando à

agregação de valor, à conservação, à utilização sustentável dos

recursos biológicos e genéticos.

Algumas das diretrizes Prevista no PNB

DECRETO Nº 4.339/02

CDB – Princípios e Diretrizes - Adis Abeba Os Princípios e Diretrizes de Adis Abeba prevêem que a utilização

sustentável determina que o empregoda diversidade biológica se dê de

uma forma que Mantenha o seu potencial para satisfazer as necessidades

e as aspirações presentes e futuras. E propõe que a ”utilização

sustentável pode gerar incentivos para a e regeneração da diversidade

biológica, pelos benefícios sociais, culturais e econômicos que os povos

obtêm dela”.

Princípio Prático n.º 1: necessidade de congruência entre as políticas e as leis em todos os níveis de governo. E indicam, como

diretriz operacional, que há necessidade de identificar qualquer

superposição, omissão ou contradição nas leis e nas políticas

existentes e iniciar ações corretas para resolvê-las.

Princípio Prático n.º 2 “...ao reconhecer a necessidade de um marco

de govconservação erno consistente com as leis internacionais e

nacionais, os usuários locais dos componentes da diversidade

biológica devem estar suficientemente dotados de poder e apoiados

por direitos para assumir a responsabilidade do uso dos recursos

respectivos.

CDB

item 2 de Addis Abeba:

A utilização sustentável é uma ferramenta valiosa que

permite promover a conservação da biodiversidade,

já que, em muitos casos, oferece incentivos para a

conservação e restauração por causa dos benefícios

sociais, culturais e econômicos que a população

obtém desse uso.

CITES – Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Silvestres

Convention on International

Trade in Endangered Species

of Wild Fauna & Flora

CITES – Genebra, |Suiça

Convenção com 175 países signatários (partes). O

Brasil aderiu em 1973, ratificou em 1975 (Decreto

Legislativo nº 54), promulgado pelo Decreto nº.

76.623 de 1975, alterado pelo Decreto nº. 92.446 /1986

Criou categoria de animais em grau de extinção e

procedimentos diferenciados no comércio destes

Registro para criação de

animais ameaçados, no

Apêndice I

Distingue-se da CDB por ter

mecanismos punitivos

CITES

Cruza dados de comércio exterior

entre os países partes para

monitorar, juntamente com a IUCN,

TRAFFIC e a WCMC.

Fiscaliza as cotas e fundamentações de NDFs,

exportação de países membros.

Reúne-se bianualmente expedindo resoluções,

notificações e informes aos países, orientando as

diretrizes a serem adotadas.

Contribui, a pedido, na elaboração de

políticas nacionais de fauna e flora,

orientando autoridades e adequando a

Política as necessidades do país.

RESOLUÇÕES

CITES Res. 13.9 – Fomento da cooperação entre as partes com estabelecimentos de criação ex-situ com programas de conservação ex-situ e in-situ.

Res. 8.3 – Reconhecimento das vantagens do comércio de fauna e flora silvestres e relevância no combate ao comércio ilegal.

“admitiendo que la utilización de la vida silvestre con fines estéticos,

científicos, culturales, recreativos y de otra índole esencialmente no

destinados al consumo, reviste asimismo gran importancia”

Res. 12.10 – Procedimentos de registro e controle de criação com fins comerciais de espécies do App. I e incentivos.

Res. 11.16 – Reconhecimento da criação comercial como forma segura e sólida de uso sustentável.

2. Forte pressão de demanda no mercado interno e externo demanda = lucro > mercado aquecido mantém-se ocupado

Características do mercado de animais silvestres

3. Alta taxa de biodiversidade

demanda pesquisa e interesse científico e biológico

4. Geração de mercados paralelos de insumos

animais demandam variados tipos de produtos acessórios

1. Culturas regionais mundiais

interesse inerente do ser humano em animais em geral

O mercado no Mundo

Valor do mercado Mundial ( 2008) = 239 Bi euros

. Mercado em crescimento acelerado

. Formas de controles mais eficientes: CITES, Traffic, WCMC

. Políticas nacionais mais eficientes

. Forte incentivo ao uso sustentável dos recursos de fauna

. Tecnologias avançadas de reprodução

. Comércio ilegal em decrécimo

. Cativeiro como suporte às políticas de conservação

UNEP-WCMC

FAO - Food and Agriculture Organization - ONU

A FAO menciona as inúmeras técnicas e eventos

científicos realizados nos últimos 20 anos, um testemunho da

profunda preocupação com o destino dos animais selvagens

indígenas da América Latina. Apesar disso, chama a atenção

que a vida selvagem, como um dos recursos naturais

renováveis, continua a ser ignorada, subestimando-se o

interesse econômico que desperta. Para a FAO,

aparentemente, as advertências de alerta dos cientistas e

outros cidadãos preocupados com o declínio progressivo da

vida selvagem estão demorando muito tempo para traduzir-se

em uma política eficaz para a reabilitação e desenvolvimento

do setor, e que talvez isso se deva em parte devido à falta de

documentação sobre a importância decisiva da vida selvagem.

Segundo o estudo da FAO, algumas conclusões se destacam

para nosso entendimento da criação comercial:

A reprodução em cativeiro pode ser uma opção muito válida.

A proteção das espécies criticamente ameaçadas de

extinção pela destruição do habitat e a criação de animais

em vias de extinção (por exemplo, Crocodylus spp.) para

reintrodução na natureza são dois casos em questão. Os

répteis com alta mortalidade natural durante as primeiras

fases da vida merecem uma consideração especial. É

concebível a proteção dos seus ninhos e os recém-nascidos,

ou incubação artificial, para aumentar o recrutamento. A

reprodução em cativeiro de algumas espécies também pode

ser de custo-efetivo, principalmente onde há uma grande

demanda internacional de animais vivos, por exemplo,

primatas e aves canoras ou ornamentais. A paca pode ser

acrescentada a esta lista, porque sua carne é muito

procurada, assim como a capivara, porque é relativamente

fácil de gerenciar e altamente produtiva. Em qualquer caso, a

principal contribuição de reprodução em cativeiro comercial

seria econômica: criar empregos, alimentos e renda para a

população rural.

Criação comercial e enlaces com a conservação

Desenvolvimentos de novas técnicas de criação

Investimento em novos insumos para os animais silvestres

Desenvolvimento de estudos biológicos, morfológicos etc

Especialização de mão de obra e específica para manejo

Estudos genéticos que possibilitam futuras reintroduções

Estoque de material genético passível de trabalhos de

conservação

Parcerias com governo em ações de preservação e

conservação

Atuação efetiva na educação ambiental voltada para para a

preservação e conservação da fauna

Criação de Animais Silvestres no Brasil

FINALIDADE DA CRIAÇÃO E PRINCIPAIS ESPÉCIES CRIADAS

NO BRASIL

ALIMENTO E OUTROS

PRODUTOS E

SUBPRODUTOS (carne,

plumas, etc)

Podocnemis spp. / Rhea americana /

Hydrochaeris hydrochaeris / Tayassu tajacu /

Tayassu pecari / Agouti paca

PELES E COUROS (outros

produtos agregados)

Caiman spp.

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

E ORNAMENTAÇÃO

Fringilidae / Emberezidae / Psittacidae /

Anatidae, / Phasianidae / Outros

MEDICINAL (extração de

venenos)

Crotallus spp. / Bothrops spp. / Outros

Fonte: Dados IBAMA (2006 / 2080), ABRASE Database (2010)

FATURAMENTO DOS SETORES VINCULADOS AO

MERCADO PET DE AVES, RÉPTEIS E PEQ. MAMÍFEROS

SETORES PRODUTIVO, COMERCIAL E DE SERVIÇOS

VINCULADOS AOS ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

Nº DE

ESTABELECIMENTOS

FATURAMENTO

2011

(R$ milhões)

COMÉRCIO DE ANIMAIS VIVOS (CRIADOUROS E LOJAS) 24.950 * 632,6

LOJAS DE PET SHOPS E SIMILARES** 6 19.360 253,1

PRODUTORES DE EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

- ALOJAMENTOS PARA ANIMAIS (GAIOLAS, VIVEIROS, ETC)

- PRODUOTS DE MADEIRA (POLEIROS, NINHOS, BRINQUEDOS ETC.)

- PRODUTOS DE PLÁSTICO

- PRODUTOS DE TECIDOS, COUROS, GIBRAS ETC.

- PRODUTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS (CHOCADEIRAS, AQUECEDORES ETC.)

- OUTROS

7.933 _______________________________

4.822

125

2.210

277

59

138

982,0

PRODUTORES DE RAÇÕES E SUPLEMENTOS 168 1462,2

SERVIÇOS TÉCNICOS VETERINÁRIOS E SIMILARES*** - 11,5

PRODUTOS ARTESANAIS (PESSOAS FÍSICAS) 7 (12.300) 16.4

SERVIÇOS DE ENTIDADES ASSOCIATIVAS, TORNEIOS ETC. 215 3,5

* O VALOR APONTADO, REFERENTE A LOJAS, COMPREENDE A VENDA DE PRODUTOS EM GERAL, A EXCEÇÃO DE ANIMAIS VIVOS (VALOR INSERIDO NO 1º ITEM DA TABELA).)

** O NÚMERO REFERE-SE APENAS A LOJAS E CRIADOUROS COMERCIAIS INFORMAIS E CRIADORES AMADORES PESSOAS FÍSICAS DE TODAS AS ESPÉCIES DE SILVESTRES,

DOMÉSTICOS E EXÓTICOS.

*** INCLUEM SERVIÇOS PRESTADOS POR MÉDICOS VETERINÁRIOS, BIÓLOGOS E ZOOTECNISTAS, ALÉM DE MEDICAMENTOS, PRODUTOS E LABORATÓRIOS DE EXAMES

CLÍNICOS E DE SEXAGENS

TOTAL DE FATURAMENTO DO SETOR (2011) R$ 3.361.300.000,00

FONTES: ABRASE / COMPARE INFOBASE LIMITED / EUROMONITOR

INTERNATIONAL / ÁGIL MK

DADOS CONSOLIDADOS

DO MERCADO PET DE ANIIMAIS SILVESTRES E

EXÓTICOS (AVES, RÉPTEIS, PEQ. MAMÍFEROS) NO

BRASIL

SETOR

UNIDADES

EMPREGOS

FATURAMENTO (EM R$)

COMÉRCIO DE ANIIMAIS

(CRIADOUROS E LOJAS)

333.415*

77.800*

632.600.000,00

LOJAS DE PET SHOPS E SIMILARES

(PROD.)

19.360

4.930**

253.100.000,00

PRODUTOS - EQUIPAMENTOS E

ACESSÓRIOS

7.933

35.792

982.000.000,00

RAÇÕES E SUPLEMENTOS

188

2.420

1.462.200,000,00

SERVIÇOS

8.432

11.472

15.000.000,00

PRODUTORES ARTESANAIS

12.300

12.300

16.400.000,00

TOTAL

381.628

144.714

3.361.300.000,00

FONTES: ABRASE / IPEA / COMPARE INFOBASE LIMITED / ÁGIL MK

* DADOS REFERENTES SOMENTE A CRIADOUROS REGISTRADOS

** EMPREGOS REFERENTES A LOJAS E SIMILARES AFETOS A ANIMAIS SILVESTRES E

EXÓTICOS

Estoque genético de espécies ameaçadas > trabalhos futuros

158 milhões de reais de movimentação e mais 420 milhões indiretamente > impostos gerados = ??

Estágio atual da criação no Brasil...

Responsável pela substituição de milhares de animais vendidos de forma ilegal > combate ao tráfico

Potencial futuro de mercado... Crescimento anual acima de 20%

Mercado exterior inexplorado

Ferramenta primeira de combate ao tráfico – ex: Europa

Política Pública de Fauna no Brasil

DISTORÇÕES

Inexistente – baseia-se em regulamentação secundária

Necessidade de uma Lei que defina um marco de Política Pública de Fauna

Normas em constantes mudanças sem coerência e base conceitual

Respeito as leis nacionais que versam sobre o tema de fauna e aos conceitos previstos

Atendimento legal aos diplomas internacionais firmados pelo país – sem interferências “funcionais”

Aplicabilidade uniforme da política nos entes da federação

PRINCIPIOS Y DIRECTRICES

DE ADDIS ABEBA

PARA LA UTILIZACIÓN

SOSTENIBLE DE LA

DIVERSIDAD BIOLÓGICA

Distorções dos Regulamentos internacionais e nacionais

Brasil foi o 1º signatário da CDB – em vigor desde 29/05/94

Decreto 4339/02 – Institui princípios e diretrizes da Política Nacional de Biodiversidade (previsto no Art. 9º da CDB)

“Art. 1º A Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992, apensa por cópia ao presente Decreto, deverá ser executada tão inteiramente como nela se contém.”

Descompasso com a CITES – prevê estímulo à criação comercial e reconhece esta como ferramenta de combate ao tráfico de animais silvestres

Decreto nº 6514/08 – Infra-

ções administrativas.

Eivado de ilegalidades

BRAA SEASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

La cría en cautividad sirve como seguro de vida ante la extinción de la especie, ayuda a preservar la

diversidad genética y a producir ejemplares para crear nuevos núcleos poblacionales a través de

proyectos de reintroducción. Obdulio Menghi - Fundación Biodiversidad

Goiânia, abril de2013.

MSc. Luiz Paulo Amaral [email protected]