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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE SAÚDE CASA GERONTOLOGICA DE AERONAUTICA BRIGADEIRO EDUARDO GOMES PLANO DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO RESIDENTE CGABEG Julho 2014

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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE SAÚDE

CASA GERONTOLOGICA DE AERONAUTICA BRIGADEIRO EDUARD O GOMES

PLANO DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO RESIDENTE

CGABEG

Julho 2014

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PLANO DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO RESIDENTE (PQSR)

ÍNDICE

1. HISTÓRICO 3

2. VISÃO, MISSÃO E VALORES 4

3. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 5

4. A POLÍTICA DA QUALIDADE 6

5. ABRANGÊNCIA DO PLANO DA QUALIDADE 7

6. PRIORIDADES PARA O PLANO DA QUALIDADE 7

7. ESTRUTURA DA QUALIDADE NA INSTITUIÇÃO 8

8. CONSTRUÇÃO DO PLANO – SISTEMA DE MONITORAMENTO 12

9. ESCOLHA DOS INDICADORES PARA MONITORAMENTO DA QUALIDADE 20

10. SISTEMA DE INFORMAÇÃO 22

11. ACOMPANHAMENTO DOS INDICADORES 22

12. DISSEMINAÇÃO E COMUNICAÇÃO DAS AÇÕES DE MELHORIA 23

13. RELAÇÃO COM OUTROS PLANOS INSTITUCIONAIS 24

14. CONTROLE DE QUALIDADE 25

15. MANUTENÇÃO DO PLANO DE QUALIDADE DO RESIDENTE 25

16. CRONOGRAMA DE TREINAMENTO DA QUALIDADE 25

17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26

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1. HISTÓRICO

A Casa Gerontológica de Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes (CGABEG) foi

inaugurada em 20 de janeiro de 1984 com o objetivo de suprir a necessidade de implantação de uma

assistência geriátrica e gerontológica no âmbito do Comando da Aeronáutica (COMAER). A

existência de um terreno junto ao Hospital de Força Aérea do Galeão com uma edificação inacabada

pertencente ao clube da aeronáutica pode concretizar este sonho.

A portaria 0048/GM 1 de 04 de janeiro de 1984, criou um grupo de trabalho para

estudar a criação de uma Casa Gerontologica na área do Galeão-RJ. Em 07 de novembro foi criada

então a Casa Gerontologica de Aeronáutica do Galeão através da Portaria 1589/GM. Em 14 de janeiro

de 1985 ela foi ativada pela portaria 0056/GM de 14 de novembro de 1984 assinado pelo Exmo

Ministro da Aeronáutica Ten Brig Délio Jardim de Mattos. Para homenagear um dos grandes vultos da

Força Aérea Brasileira a denominação desta organização foi modificada para Casa Gertontologica de

Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes em 11 de fevereiro de 1985 pela Portaria 122/GM 3.

A Instituição é reconhecida como modelo no atendimento ao idoso institucionalizado no

âmbito do COMAER, pela excelência no atendimento multidisciplinar que é desenvolvido e pelo

tratamento humanizado e compartilhado junto aos nossos residentes idosos.

A CGABEG não possui o modelo hospitalar tradicional, nem tão pouco corresponde ao

modelo de asilo tradicional. É um tipo de instituição que busca estabelecer um perfil próprio de

promoção da saúde para o idoso, estando passo a passo com a qualidade de vida.

A direção da Instituição é atribuída a cada dois anos a um Coronel Médico, designado

pela Diretoria de Saúde (DIRSA) do COMAER. A CGABEG possui internamente duas divisões: a

divisão técnica e a divisão administrativa. O atendimento de saúde prestado ao idoso na Instituição,

tem como base o Modelo Assistencial Comunitário, que é um modelo de atendimento

Multidisciplinar. A equipe técnica é composta por profissionais de várias especialidades de saúde que

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desenvolvem trabalho integrado para o atendimento clínico, terapêutico e de reabilitação tanto física quanto social.

A assistência gerontológica é destinada a idosos não dependentes ou de leve

dependência cuja necessidade vital fica por conta das carências nas áreas social e psicológica enquanto

que a assistência geriátrica fica destinada a idosos que necessitam de uma maior assistência médica e

de enfermagem.

A CGABEG tem uma capacidade máxima para residência de 130 idosos distribuídos em

6 alas de acordo com a classificação inicial ao ingressar e suas necessidades. Todos os idosos

residentes, recebem atendimento multidisciplinar gerontológico e geriátrico prestado por um corpo

clínico com 13 (treze) especialidades: Medicina, Enfermagem, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia,

Odontologia, Fonoaudiologia, Musicoterapia, Farmácia, Serviço Social, Terapia Ocupacional,

Acupuntura e Recreação e lazer.

2. VISÃO, MISSÃO E VALORES

2.1. VISÃO

Ser reconhecida pelo Comando da Aeronáutica e seus usuários como um centro de

referência nas questões relativas à Saúde do Idoso.

2.2. MISSÃO

Prestar assistência biopsicosocial aos militares idosos e seus dependentes,

desenvolvendo ações clínicas, terapêuticas e de reabilitação.

2. 3. VALORES

• Disciplina • Hierarquia • Comprometimento • Humanização • Responsabilidade social • Capacitação profissional • Trabalho em equipe

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3. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO PLANO

3.1. INTRODUÇÃO

O Plano da Qualidade e Segurança do Paciente é um instrumento de gestão, constituído

de ações baseadas na Portaria nº 529 de 1º de abril de 2013 que Institui o Programa Nacional de

Segurança do Paciente.

A elaboração deste plano se deu a partir da analise do cenário institucional, através do

resultado de uma avaliação externa do Consórcio Brasileiro de Acreditação da Joint Comission

International (CBA/JCI), enumerando e relacionando as não conformidades encontradas segundo o

relatório de avaliação, levando em conta as prioridades institucionais.

3.2. OBJETIVOS

• Basear as Políticas Institucionais e Planos criados, assim como o Plano da Qualidade e

Segurança do Residente, na visão, na missão e nos valores da organização;

• Promover o desenvolvimento de ações institucionais a partir das prioridades

estabelecidas nos planos de ação e buscando a alocação dos recursos necessários;

• Orientar na metodologia de elaboração os planos institucionais, as melhorias

implantadas ou em processo de implantação;

• Criar e monitorar os indicadores da qualidade na instituição;

• Estabelecer um conjunto das ações e metas, formuladas a partir dos planos de ação

definidos por cada grupo facilitador, o qual será a base do Plano de Qualidade e

Segurança do Residente.

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4. A POLÍTICA DA QUALIDADE

Considerando que o principal foco das atividades desenvolvidas na CGABEG são os

seus idosos residentes e que a busca da melhoria global da qualidade, cuja corresponde à uma redução

contínua dos riscos para todos os usuários da CGABEG, não apenas para este idosos e seus familiares,

mas também para os funcionários, colaboradores e visitantes, foi criada a Política da Qualidade da

CGABEG.

A Política de Qualidade da CGABEG tem os seguintes objetivos:

• Buscar excelência no atendimento aos idosos; • Garantir a segurança e a qualidade dos serviços;

• Gerir com eficiência os recursos; • Monitorar os processos através dos indicadores de qualidade e segurança; • Proporcionar um ambiente seguro;

• Capacitar os profissionais em segurança e qualidade do serviço.

Para concretizar a implantação da Política da Qualidade é necessário a concretização das seguintes ações:

• Implantar as Metas Internacionais de Segurança do Paciente: a) Identificar corretamente o paciente; b) Melhorar a comunicação efetiva; c) Melhorar a segurança das medicações de alta vigilância; d) Assegurar cirurgias seguras; e) Reduzir risco de infecções através da orientação sobre a técnica correta

da lavagem das mãos; f) Reduzir risco de lesões decorrentes de quedas.

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• Gerenciar eventos adversos incentivando os funcionários a notificarem as falhas e as quase falhas;

• Gerenciar os riscos através de um mapeamento; • Implantar e monitorar os indicadores de qualidade; • Padronizar os processos através de fluxogramas e protocolos;

• Treinar e avaliar continuamente processos de orientação à equipe técnica, residentes, familiares e cuidadores.

5. ABRANGÊNCIA DO PLANO DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO RESIDENTE

O Plano da Qualidade e Segurança do Residente, aplica-se a todas as áreas que integram

a estrutura organizacional da CGABEG.

6. PRIORIDADES

A direção da CGABEG propôs quatro prioridades para aprimorar e agilizar a

implantação do PQSR:

a) Desenvolver educação e cultura da qualidade na organização com foco na segurança do

residente através de oficinas, palestras e cursos, para o desenvolvimento da educação e

da cultura da qualidade, abrangendo o maior número de profissionais possível dentro da

organização. E, deste modo, estimular a melhoria contínua na organização;

b) Analisar e coordenar as ações prioritárias em relação às não conformidades: a Comissão

de Qualidade e os Grupos Facilitadores devem definir planos de ações sobre as não

conformidades de modo que as linhas estratégicas da Instituição e as prioridades

relativas ao processo de Acreditação estejam alinhadas, de modo a criar uma sinergia

entre as ações das equipes de trabalho, a uniformização das ações e o monitoramento do

sistema de ações;

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c) Manter o Plano de Qualidade e o sistema de monitoramento das ações prioritárias

alinhados com a política e missão institucionais, contemplando recursos, atividades,

áreas envolvidas, abrangência das ações, responsável pelo desenvolvimento das

atividades, prazos e resultados esperados;

d) Implementar ações para o cumprimento das Metas Internacionais de Segurança e

definir metodologia de investigação de eventos sentinelas.

7. ESTRUTURA DA QUALIDADE NA INSTITUIÇÃO

O adequado desenvolvimento do plano depende de atribuições específicas da direção da

Instituição para respaldar a adoção de uma Política de Qualidade.

Para a implantação e coordenação do Plano, foi desenvolvida a seguinte estrutura:

• Seção de Gestão da Qualidade • Comissão da Qualidade • Grupo de Facilitadores

A principal responsabilidade da Seção de Gestão da Qualidade, Comissão da

Qualidade e do Grupo de Facilitadores, é disseminar o processo da busca da melhoria da qualidade

global da Instituição, através do processo de Acreditação.

7.1. A Seção de Gestão da Qualidade foi formada para atender a instituição:

Casa Gerontológica de Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes (CGABEG).

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7.1.1 A Seção De Gestão da Qualidade (SGQ) é composta por:

• 1º Ten Enf Clicia - Adjunta

• Cv Psi Marcia Munk – Adjunta • Membros da Comissão de Qualidade

• Membros facilitadores

7.1.2 Atribuições da Seção de Gestão da Qualidade:

• Atualizar a Política da Qualidade;

• Elaborar processos objetivos, baseados em padrões de consenso internacional, de metas internacionais de segurança do paciente e para monitoramento através de indicadores, para a melhoria contínua e sustentada da qualidade da CGABEG, como Instituição de Saúde;

• Elaborar e manter atualizado plano de ação que contemple a responsabilidade pela implementação, a supervisão, o prazo e a estratégia para medir a eficácia das ações;

• Desenvolver educação e cultura de qualidade na CGABEG;

• Analisar e coordenar as prioridades de trabalho sobre as não-Conformidades na Instituição;

• Definir indicadores de estrutura, processo e resultado clínico e administrativo e de segurança da CGABEG;

• Mensurar a qualidade através do estabelecimento de prioridades, seleção do que vai ser mensurado, seleção e teste de medida, coleta de dados, validação dos dados e utilização dos dados para melhoria;

• Analisar sistematicamente os dados através de comparações internas, com outras instituições e com padrões científicos e práticas desejáveis;

• Divulgar as conclusões e as recomendações decorrentes das atividades de melhoria através de canais efetivos - centro de estudos, reuniões de equipe, quadros de avisos e boletins;

• Considerar que a modificação de processos clínicos e administrativos devem se basear na missão nos planos institucionais, utilizar diretrizes baseadas em evidência, ser coerente com as práticas em saúde, utilizar conhecimentos e habilidades disponíveis na instituição, usar informações de atividades de melhoria relacionados, integrar e conectar processos e sistemas;

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• Padronizar os processos de cuidados à saúde dos idosos através de fluxograma interativo dos diversos serviços oferecidos na Instituição, assegurando assim, a integração e coordenação efetiva do cuidado ao idoso e o uso eficiente dos recursos disponíveis;

• Criar estratégias para diminuir as quase-falhas de prescrição de medicamentos através de padronização e diminuição da ambigüidade, estabelecimento de dupla checagem, sistema organizado de prescrição;

• Implementar as ações de melhoria e segurança em áreas consideradas prioritárias.

• Todas as ações da Seção da Gestão da Qualidade (SGQ) são registradas no livro de Registro da SGQ.

7.1.3 As atribuições estão também descritas na NPA da Seção de Gestão da Qualidade e no Planejamento estratégico.

7.2 A Comissão de Qualidade é multidisciplinar, incluindo áreas assistenciais e administrativas. Deverá constituir o Núcleo de Segurança do paciente previsto na RESOLUÇÃO - RDC Nº 36 de 25 de julho de 2013.

7.2.1 A Comissão da Qualidade é composta pelos seguintes componentes:

• Ten Cel Patrícia - Coordenadora do Grupo SQE

• Ten Cel Deolinda - Coordenadora do Grupo RFE

• Major Claudio - Chefe da Divisão Técnica e Coordenador do Grupo GAL

• Cap Denise - Coordenadora do Grupo RCC

• 1º Ten Clicia - Coordenadora do Grupo IQS/adjunta da Seção da Qualidade

• Cv Marcia Munk - Chefe da Seção de Gestão da Qualidade

• 1º Ten Felix - Coodenadora do Grupo IPSG

• Cv Enilda - Secretária do Grupo IPSG

• 1º Ten Christiane - Coordenadora do Grupo IPC

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• 1º Ten Vanessa- Coordenadora do Grupo RRR

• 1º Ten Ana Karla - Coordenadora do Grupo CIM

• 1º Ten Natalia - Coordenadora do Grupo RMM

• 2º Ten Dayane - Coordenadora do Grupo MSE

• 2º Ten Thaina - Coordenadora do Grupo RAA

7.2.2 Atribuições da Comissão da Qualidade

• Participação da formação e da coordenação das equipes de trabalho voltadas a

Qualidade;

• Implementar as Metas Internacionais de Segurança do Residente;

• Sugerir prioridades para as atividades de melhoria de desempenho;

• Atribuir responsabilidade pela realização das atividades pela melhoria de

desempenho e acompanhar o cronograma de execução;

• Identificar recursos financeiros necessários;

• Estimular as equipes a apresentarem propostas de melhoria de desempenho;

• Identificar e responsabilizar os recursos humanos necessários;

• Viabilizar a criação das estruturas indispensáveis da realização das atividades;

• Divulgar as conclusões e recomendações decorrentes destas atividades de melhoria;

• Coordenar reuniões de análise critica, gerando relatórios;

• Obter aprovação da Chefia da Seção de Gestão da Qualidade para elaboração das

ações de melhoria;

• Utilizar a metodologia e os instrumentos de avaliação e monitoramento;

• Estabelecer um modelo de melhoria de desempenho;

• Garantir os recursos necessários para o pleno desenvolvimento do plano de

Acreditação.

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7.3. O Grupo de Facilitadores é composto por profissionais assistenciais e administrativos.

7.3.1 Atribuições do Grupo Facilitador:

• Disseminar e supervisionar as ações de melhoria;

• Viabilizar a implantação, garantindo a estrutura necessária para a conclusão das

atividades;

• Acompanhar o desempenho dos profissionais envolvidos nas ações de melhoria;

• Subsidiar com informações de desempenho a Comissão de Qualidade;

• Avaliar e encaminhar os recursos solicitados pelos profissionais envolvidos nas

ações de melhorias à Comissão de Qualidade;

• Verificar necessidades de treinamento.

8. MONITORAMENTO DO PLANO DE QUALIDADE E SEGURANÇA DO RESIDENTE

Definidos os processos prioritários, baseados nas recomendações listadas no Plano, após a

aprovação da Seção da Qualidade e da Direção, deverão ser desenvolvidos planos de ação para

adequação aos padrões.

8.1 O monitoramento do plano de qualidade e acompanhamento dos planos de ação seguirá os

seguintes passos:

a) Identificar os padrões não conformes e parcialmente conformes: o objetivo é

entender a lacuna existente entre os padrões exigidos e as práticas de gestão

utilizadas na Instituição, que serão foco das ações do Plano de Qualidade e

Segurança do Residente;

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b) Definir os planos de ação e metas: uma vez identificadas e compreendidas as

lacunas, o passo seguinte será transformá-las em planos de ação com as metas

estabelecidas. Metas são objetivos quantificados que estabelecem onde se deseja

chegar e o que se quer implementar ou produzir em um determinado período de

tempo;

c) Elaborar os Planos de Ação (modelo anexo): o conjunto de planos, formulados a

partir das lacunas identificadas, constitui a base do Plano. O Plano se constitui

no conjunto das ações de melhoria gerencial a serem implementadas. Os Planos

de Ação abordam os seguintes itens:

• Padrão do manual: identifica a conformidade parcial ou não conformidade;

• Ação a ser adotada para a correção e adequação à conformidade;

• Como será realizada a Ação;

• Responsável: cada plano tem um responsável, o qual gerencia o conjunto

das atividades do seu plano, mobiliza e inspira as pessoas na direção do

sucesso da implementação e dos resultados alcançados;

• Recursos: que tipo de recursos serão necessários para o cumprimento da

meta;

• Nível de Prioridade: período proposto para a implementação e alcance da

meta estabelecida;

• Acompanhamento: como se encontra a ação – aguardando viabilidade, em

andamento ou solucionada.

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d) Análise crítica (reuniões mensais);

e) Registro das melhorias e da tomada de decisão;

f) Disseminação ao corpo profissional;

g) Replanejamento das ações;

h) O método utilizado para análise e acompanhamento será o PDCA.

8.2 As ferramentas de qualidade a serem utilizadas são:

• Ciclo de Gerenciamento (PDCA)

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• 5 S da Qualidade

• Mapa de Gerenciamento de Risco

Risco Leve – 1 cm

Risco Médio – 2 cm

Risco Elevado - 4cm

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• Diagrama de Ishikawa:

• FMEA

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• Plano de Ação da CGBAEG ( Baseado no 5W2H)

8.3. Acompanhamento dos Planos de Ação pela Comissão de Qualidade:

O sistema de acompanhamento é realizado por meio de uma reunião quinzenal,

registrada em ata e envolve os componentes da Seção de Qualidade, da Comissão de

Qualidade e o Grupo Facilitador. Os planos são avaliados, um a um, segundo os seguintes

posicionamentos:

• Aguardando viabilidade

• Em andamento

• Solucionado

8.4. Elaboração de novos processos e ou modificação de processos existentes:

Quando da criação de novos processos e ou modificação de processos existentes

a Instituição levará em consideração fontes reconhecidas, incluindo diretrizes clinicas

quando disponíveis, padrões e normas nacionais e outras fontes de informação.

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Sempre que um novo processo for criado ou um processo existente for

modificado, a comissão de qualidade deverá avaliá-lo sob os seguintes aspectos:

a) Se é coerente com a missão e os planos da Instituição;

b) Se atende às necessidades dos residentes, familiares, profissionais e outros;

c) Se utiliza diretrizes atuais da prática, padrões clínicos, literatura cientifica e

outras informações pertinentes e baseadas em evidencias, como fundamentos

da prática clinica;

d) Se considera informações relevantes sobre gerenciamento de riscos;

e) Se utiliza os conhecimentos e habilidades disponíveis na Intituição;

f) Se incorpora práticas ideais/melhorias/boas de outras instituições;

g) Se usa informações de atividades de melhoria relacionadas;

h) Se integra e conecta processos e sistemas;

Definido o novo processo ou as modificações nos processos existentes, este

deverá ser implantado e acompanhado pela Comissão de Qualidade que coletará dados a

fim de comprovar se o processo esta operando da forma planejada.

O acompanhamento deste processo seguirá a mesma metodologia utilizada para

as não conformidades.

8.5. Metodologia de investigação de “Evento Sentinela” e Gerenciamento de Risco.

Entende-se por “Evento Sentinela” uma ocorrência inesperada envolvendo a

morte ou perda grave e permanente de função, não relacionada ao curso natural da doença

do paciente ou condição subjacente.

Sendo assim, sua ocorrência requer atenção imediata para compreender como e

porque o evento acontece e prevenir a ocorrência do mesmo evento ou evento similar no

futuro.

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Para se reduzir a variação inesperada de um processo que pode ensejar em um

“Evento Sentinela” é preciso determinar as causas dos mesmos.

A CGABEG utilizará da ferramenta o Diagrama de Ishikama que é um

diagrama de causa e efeito para investigação de evento sentinela.

A Comissão da Qualidade será responsável para aplicar a ferramenta e

apresentar plano de ação visando melhoria, sempre que for identificado um “Evento

Sentinela”.

A CGABEG, considera “Evento Sentinela”:

• Morte inesperada do paciente, não relacionado ao curso natural de sua

doença ou condições subjacente;

• Perda significativa e permanente da função, não relacionada ao curso

natural da doença do paciente ou condição subjacente, proveniente de

quedas ou outras ações como o medo de quedas futuras;

• Erro de medicação ocasionando perda significativa ou morte.

• Falta de energia

• Procedimento odontológico errado, na parte do corpo errado ou no

paciente errado;

O gerenciamento de Risco é realizado através da análise e identificação dos

elementos do processo que possuem um fator potencial gerador de um efeito indesejável

(dano) associado às suas causas. Para análise dos dados serão utilizados o FMEA e o

PDCA.

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9. ESCOLHA DOS INDICADORES PARA MONITORAMENTO DA Q UALIDADE

9.1. Os chefes de serviço serão responsáveis pelo monitoramento de, pelo menos, um indicador

de Qualidade de sua área, além dos indicadores de produção, onde deverão analisar e enviar

relatórios trimestrais à Seção de Gestão da Qualidade.

9.2. Os chefes de serviço em conjunto com a Comissão de Qualidade, são responsáveis por:

• Planejar junto às diversas áreas, através reuniões, a melhoria contínua dos

processos;

• Analisar os indicadores com resultado abaixo da meta;

• Acompanhar indicadores por prazo mínimo de 06 (seis) meses e propor a

introdução de novos indicadores quando necessário;

9.3. O monitoramento desses indicadores e das ações, é centralizado no Plano de Qualidade, que

deve ser atualizado sempre que necessário, sendo coordenado pela Seção de Gestão da

Qualidade.

9.4. Cada indicador terá uma ficha técnica específica, com as definições do seu escopo,

periodicidade de levantamento e análise, metodologia de coleta de dados, fonte, fórmula e

responsável.

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9.5. Serão monitorados os seguintes indicadores assistenciais e administrativos, conforme lista a

seguir:

� MONITORAMENTO DAS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA :

• IPSG 1 - Identificação do Residente: Taxa de Pacientes Identificados com

crachá; Indicadores: nome completo e data de nascimento; presença dos

indicadores nos prontuários.

• IPSG 2 - Comunicação Efetiva: Completude de Prontuário e Taxa de

Controle de Plano de Cuidados.

• IPSG 3 - Medicamentos de Alta- Vigilância: Taxa de prescrição de ATB;

Taxa de prescrição de Psicotrópicos; Taxa de erro de administração

medicamentosa.

• IPSG 4 – Cirurgia Segura: Taxa de Exodontia

• IPSG 5 – Controle de Infecções com foco na Lavagem das mãos: Taxa de

observação de Lavagem das mãos; Taxa de profissionais treinados em

técnica de lavagem das mãos.

• IPSG 6 – Prevenção de Risco: Taxa de Incidência de quedas de Residentes e

Taxa de Incidência de UPP.

� MONITORAMENTO CLÍNICO:

• Avaliação do Residente: Avaliação inicial dos idosos, Avaliação Admissional

do idoso e Reavaliação do idoso;

• Disponibilidade e Conteúdo dos Prontuários: Prontuário Unificado e Uso de

Abreviaturas e símbolos.

• Gerenciamento de Doenças Crônicas: Prevalência de Hipertensão, Diabetes,

obesidade e desnutrição; Incidência de Hipertensão, diabetes, obesidade e

desnutrição;

• Gerenciamento e Controle de Infecções: Higienização das mãos, Taxa Global

de infecção, Incidência de diarréia, pneumonia e ITU;

• Erro e quase falha: Taxa de erro de administração medicamentosa.

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• Gerenciamento de Risco: Taxa Incidência de quedas de Residentes e Taxa

Incidência de UPP

• Gerenciamento da Dor: Incidência de dor e Controle da dor;

• Procedimentos Invasivos: Incidência de exteriorização de GTT e SNGE;

• Gerenciamento de Recursos Humanos: Curso de Capacitação de Cuidadores

(CCC), Simpósio Anual de Geriatria e Gerontologia da Aeronáutica (SGGA),

Ponto de Encontro, Centro de Estudos, Educação Continuada, Residência

Médica, Estágio Curricular, Taxa Global de Estágio Curricular.

� MONITORAMENTO ADMINISTRATIVO:

• Aspectos demográficos: Taxa de ocupação dos Quartos; Tempo de

Permanência na Instituição; Média de Idade dos residentes; Taxa de

identificação; Taxa de sexo; Taxa de Grau de Dependência.

• Expectativa de satisfação: pesquisa de opinião funcionários e residentes;

• Controle de Medicamentos: Controle da prescrição de ATB e psicotrópicos aos

residentes;

• Gerenciamento Ambiental: Controle do tabaco, Controle da qualidade da água

e Controle da eletricidade;

• Gerenciamento de Recursos: Utilização relativa de água e eletricidade.

• Gerenciamento de Atividades: Plano de Assistência à Saúde do Idoso (PASI) e

Planejamento Estratégico

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9.6. Os indicadores serão acompanhados de acordo com a série histórica da unidade e dados

comparativos de outras instituições.

10. SISTEMA DE INFORMAÇÕES

Os dados necessários para construção e monitoramento dos indicadores serão extraídos

com base no Manual JCI e em literaturas científicas e experiências de outras organizações.

11. ACOMPANHAMENTO DOS INDICADORES

11.1. A Seção de Gestão da Qualidade receberá trimestralmente os indicadores analisados pelos

serviços e pela Comissão de Qualidade .

11.2. A Comissão de Qualidade utilizará a ferramenta PDCA para acompanhamento e avaliação

periódica dos indicadores.

11.3 Será utilizada uma planilha para acompanhamento dos indicadores (ver pasta e arquivo na

rede interna da Instituição).

12. DISSEMINAÇÃO/COMUNICAÇÃO DAS AÇÕES DE MELHORIA DE DESEMPENHO

12.1. Não se pode falar de melhoria contínua, se a prática de planejar a melhoria da gestão não

começar pelo hábito de envolver, comunicar e induzir o controle por parte de todos os

colaboradores. A comunicação é fundamental na implantação de uma gestão da Qualidade eficaz.

Para isso é necessário a busca de canais de comunicação, que possam disseminar e levar o

conhecimento para todos os colaboradores, os objetivos da qualidade

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PLANO DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO RESIDENTE (PQSR)

.

12.2. Modelo e periodicidade da disseminação das melhorias aos colaboradores:

Evento Divulgação Periodicidade Público-alvo

Reunião de

Acompanhamento Rádio interno e murais Quinzenal

SGQ, Comissão de

Qualidade e Grupo

Facilitador

Resultados Alcançados Mural e rede interna Trimestral

Chefias de setores,

Comissão de Qualidade

Grupo Facilitador, usuários,

demais funcionários

Relatório Síntese Book e Pasta da Qualidade Trimestral SGQ

Palestras de Sensibilização Radio interno e murais Sempre que

necessário

Chefias de setores,

Comissão de Qualidade

Grupo Facilitador, usuários,

demais funcionários

Treinamento Admissional Palestra Sempre que

necessário

Novo colaborador

Novo residente

13. RELAÇÃO COM OUTROS PLANOS INSTITUCIONAIS

Os Planos institucionais que complementam este plano são:

• Plano de Assistência à Saúde do Idoso (IQS)

• Plano de Gerenciamento Pessoal Militar (Grupo GAL e SQE)

• Plano de Gerenciamento Pessoal Civil (Grupo GAL e SQE)

• Plano de Gerenciamento de Medicamentos (Grupo RMM)

• Plano de Comunicação e Informação (Grupo CIM)

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• Plano de Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Grupo IPC)

• Plano de Controle da Dor (Grupo RCC e IQS)

• Plano de Segurança e Proteção (Grupo MSE)

• Plano de Gerenciamento de Materiais Perigosos (Grupo MSE)

• Plano de Gerenciamento de Equipamentos Biomédicos (Grupo MSE)

• Plano de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio (Grupo MSE)

• Plano de Cuidados Paliativos (Grupo RCC)

• Plano de Organização de Prontuários (Grupo RCC)

• Plano Antitabagismo (Grupo MSE e IQS)

• Plano de Gestão de Riscos (Grupo IQS)

• Plano de Educação dos Idosos, Familiares e Cuidadores (Grupo SQE e RFE)

• Plano de Desenvolvimento e Treinamento (Grupo SQE e RFE)

• Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (Grupo IPC)

• Plano de Proteção Contra Violência, Abuso e Negligência do Idoso (Grupo RAA)

• Plano de Transferência e Alta (Grupo RCC)

• Plano de Emergência Interna e Externa (Grupo MSE)

14. CONTROLE DE QUALIDADE - TERCEIROS

14.1. Visita técnica realizada pela Comissão de Controle de Infecções Relacionadas à

Assistência à Saúde (CCIRAS) - A avaliação da Qualidade de alguns serviços será feita

através de check-list específico a cada serviço e a entrega periódica dos documentos

pertinentes (relatórios de conformidades/ não-conformidades). A periodicidade das visitas

será anual e será realizada na lavanderia, rouparia, serviço de nutrição, expurgo, higiene e

limpeza, caixa d’água e controle de vetores. Após cada visita a CCIRAS deverá enviar os

relatórios para a SGQ.

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PLANO DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO RESIDENTE (PQSR)

15. MANUTENÇÃO DO PLANO DE QUALIDADE E SEGURANÇA DO RESIDENTE

A manutenção do Plano de Qualidade e Segurança do Residente dar-se-á através das

reuniões de análise crítica quinzenal, auto-avaliações institucionais, análise dos indicadores,

acompanhamento da Comissão de Qualidade e avaliações externas.

16. CRONOGRAMA DE TREINAMENTO DA QUALIDADE

A Comissão de Qualidade, deve fazer um levantamento das necessidades de treinamento em

Qualidade e elaborar cronograma para realização desses treinamentos conforme o Plano de RH.

17. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Nacional de Segurança do Paciente. Portaria 529, de 1º de abril 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do paciente (PNSP).

2. ICA 160-19, Instruções sobre Política do Idosos no SISAU, 4 de dezembro de 2008. 3. Ordem Técnica 012/DIRSA/12 de dezembro de 2008. 4. RDC 63 de 25 de novembro de 2011. 5. HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Qualidade & Segurança do paciente: Gestão de riscos. Rio de

Janeiro: Medbook, 2012. 6. ALVES, Vera Lucia de Souza. Gestão da Qualidade: Ferramentas Utilizadas no Contexto

Contemporâneo. 2 Ed, Ed.Matinare, 2012.

Elaborado em: 30/07/2013 Responsável:

Clícia Rebelo Ten Enf QCOA

Seção de Gestão da Qualidade

Revisado em: 30/07/2013 Responsável:

Marcia Munk Chefe da Seção

Gestão da Qualidade

Aprovado por: 30/07/2013 Responsável:

Antonio Carlos de Melo

Cel. Med Diretor da CGABEG

Elaborado em: 30/07/2014 Responsável:

Clícia Rebelo Ten Enf QCOA

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Revisado em: 30/07/2014 Responsável:

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Antonio Carlos de Melo

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