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Revista Plano Brasília

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4 PLANO BRASÍLIA

Sumário

08 Cartas

09 Mesa Redonda

14 Brasília e Coisa & Tal

16 Panorama Político

18 Política Brasília

20 Visão de Brasília

22 Capa

26 Meio ambiente

28 Gente

30 Cidade

32 Mercado Imobiliário

36 Tecnologia

38 Cotidiano

40 Plano de negócios

42 Automóvel

44 Vida Moderna

46 Esporte

48 Personagem

50 Saúde

52 Moda

54 Comportamento

56 Artes Plástica

58 Literatura

60 Música

62 Gastronomia

64 Mundo animal

66 Turismo

68 Propaganda e Marketing

70 Vinho

72 Tá Lendo o Quê?

74 Frases

75 Justiça

76 Diz aí, Mané

78 Tá rindo à Toa

79 Creça e Apareça

80 Ponto de Vista

82 Charge

11

44 60

4824

34

6 PLANO BRASÍLIA

Expediente Editorial

DIRETOR EXECUTIVO Edson Crisó[email protected]

DIRETORA DE PROJETOS ESPECIAIS Nubia [email protected]

PlanoBRASÍLIA

EDIToRA-ChEFE

Diagramação: Alan de Carvalho

Capa: Fermento Promo

CRIAÇÃo: Juliana Maria

FoToGRAFIA Fábio Pinheiro EQUIPE DE REPoRTAGEM Thamy Frisselli, Liana Alagemovits, Cristiane

Ferreira, Giuliana Soares, Walesson Martins,e Yuri Achcar

CoLABoRADoRES: Antônio Duarte, Antônio Testa, Atalá Correia, Bohumil Med, Carla Ribeiro, Carlos Grillo, Cerino, Érika Kokay, Fádua Faraj, Fernanda Duarte, Ricardo Movits, Romário Schetino, Tarcísio holanda, Patrícia Garrote

e Rodrigo Nogueira

REVISÃo: Lígia Dib Carneiro

IMPRESSÃo RR DoNNELLEY

TIRAGEM 60.000 exemplares

REDAÇÃo Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões e críticas às maté[email protected]

contato para Anúncio61 7819-4895

[email protected]

AVISo Ao LEIToR Acesse o site da editora Plano Brasília para conferir na íntegra o conteúdo de todas as revistas da

editora www.planobrasilia.com.br

PLANo BRASÍLIA EDIToRA LTDA.SCLN 413 Bl. D Sl. 201

CEP: 70876-540, Brasília-DFComercial: 61 3041.3313 | 3034.0011

Redação: 61 3202.1357Administração: 61 [email protected]

08 de maio de 2012

Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem a prévia autorização dos editores. A Plano Brasília Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.

“Preparado para aprender outros idiomas e colocar na ba-

gagem um pouco mais de cultura e conhecimento estrangeiro?.

A Feira do Canadá e o Seminário da Birds oferecem aos

interessados em estudar e trabalhar fora do Brasil, palestras

sobre os diferentes programas, destino, benefícios, custos e

preparação necessária para enriquecer sua vida profissional.

Ainda abordando a questão da educação estrangeira,

entrevistamos dois alunos da escola das nações. Eles esclare-

ceram duvidas sobre o período high school e desmistificaram

assuntos polêmicos como, calendário diferente, escolas

bilíngues, universidades, pensamentos e realidade.

A revista Plano Brasília traz, nesta edição, a mesa redon-

da com Cicilia Maria Krohling Peruzzo, autora de livros sobre

comunicação, entre eles “Relações públicas no modo de

produção capitalista”, onde irá responder sobre os artigos

que publicou em revistas científicas no país e no exterior.

Além disso irá discutir sobre o que é conhecido como a

comunicação cidadã.

outra matéria que chama atenção é a do Mercado Imo-

biliário que trás a inserção da mulher na construção civil e

os fatores que mais atraem o público feminino.

No que diz respeito à cidadania, a turma do Caiaque Comu-

nitário da UnB deu uma aula. Mostrou que o local é um espaço

de vivência e experimentação da natureza e do corpo, envolvendo

assim o contato e a preservação do meio ambiente.

Por falar em esporte aquático, o evento da da Regata 24

horas agitaram as águas do Lago Paranoá. os ventos fortes

e frio forma a marca registrada do evento, o que contribuiu

para o bom rendimento dos atletas.

Já a cultura fica por conta do nosso Senador Cristovam

Buarque, que pensando nas questões que não foram res-

pondidas da ECo 92, decidiu escrever um livro com temas

variados, que foram discutidos na Conferência das Nações

Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20.

Quem frequenta a Asa Sul e gosta de comer bem a

sugestão é o Johnnie Special Burger, que conta com um

point familiar de interação e divertimento. Vale a pena fugir

da dieta e conferir o maravilhoso sanduiche da rede.

PLANO BRASÍLIA 7

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8 PLANO BRASÍLIA

Cartas Fale conosco

Cartas e e-mails para a redação da Plano Brasília devem ser endereçadas para:SCLN 413 Bl. D Sl. 201, CEP 70876-540Brasília-DFFones: (61) 3202.1357 / [email protected]

As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, identificação, endereço e telefone do remetente. A Plano Brasília reserva-se o direito de selecioná-las e resumi-las para publicação.

Mensagens pela internet sem identificação completa serão desconsideradas.

Alô, alô, (i)responsáveis pela limpeza das galerias pluviais e das folhas das árvores caídas no chão! As chuvas estão chegando e o que vocês estão esperando? Vamos trabalhar!

Antônio Roberto Borges Freire

Diz o ditado: “MANDA QUEM PoDE, oBEDECE QUEM TEM JUIZo”. Governador, manda o Detran sinalizar as faixas de pedestres, das vias urbanas, das quadras residenciais, dos es-tacionamentos, etc. etc... Aproveite e manda acabar com a indústria de multas, que nenhum Governador conseguiu exterminar.

Antônio Roberto Borges Freire

Saiba mais pelos telefones (61) 3034-0011 / (61) 7819-4895ou envie sua mensagem para [email protected]

PLANO BRASÍLIA 9

Mesa Redonda

A professora Cicilia Peruzzo faz parte de um movimento na-cional que discute o que é conhecido como a comunicação cidadã. Um dos mecanismos utilizados pelos acadêmicos

envolvidos na Rede Mídia Cidadã, que se reúnem anualmente em vários locais do país. A próxima Conferência será realizada na Uni-versidade de Brasília nos dias 24 e 25 de setembro de 2012. O tema central será “Mídia, Cidadania e Políticas Públicas”. As atividades ocorrerão no Memorial Darcy Ribeiro, da Fundação Darcy Ribeiro, e na Faculdade de Comunicação na UnB, em Brasília.Cicilia dedica-se especialmente aos estudos da comunicação po-pular, alternativa e comunitária, da mídia regional e local e suas interfaces no processo de ampliação do exercício da cidadania - assunto de sua tese de doutoramento; e investiga temas de Relações Públicas relacionados às transformações no capitalismo e sua inserção no chamado terceiro setor. Atu-almente participa do Conselho da Cátedra UNESCO de Comunicação, sediada na Umesp.Ela é autora de livros sobre comunicação, entre eles “Relações públicas no modo de produção capitalista”, “Comunicação nos movimentos populares: a partici-

A comunicação cidadã

uma necessidadeno Brasil,

Por: Romário Schettino | Fotos: Divulgação

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pação na construção da cidadania”, “Televisão Comunitária: dimensão pública e participação cidadã na mídia local” e organizadora de di-versas coletâneas de comunicação. Publicou muitos artigos em revistas científicas no país e no exterior.Cicilia Maria Krohling Peruzzo é capixaba e reside atualmente em São Paulo. Iniciou sua carreira aca-dêmica na Universidade Federal do Espírito Santo em 1977. Mestre em Comunicação Social pela Umesp e doutora em Ciências da Comunica-ção pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo.

Cicilia Peruzzo respondeu às se-guintes perguntas da revista Plano Brasília:

PB > O que vem a ser a comunicação cidadã, ou mídia cidadã? Qual

a importância desse tema nos estudos da Comunicação Social?

CM > Entende-se por comunicação cidadã todos os

processos comunicacionais que tem como mola mestra o interesse públi-co no sentido da construção ou pre-servação do bem comum como um direito do conjunto da sociedade. Trata-se de uma expressão – comu-nicação cidadã – bastante ampla o que gera dificuldades de compre-ensão e de delimitações. Qualquer meio de comunicação pode alegar que cumpre tais preceitos. Em certo sentido, não há como discordar, con-tudo, em geral, alguns os cumprem apenas em parte ou em momentos limitados e específicos de certos programas conteúdos. A referência à comunicação cidadã surge para de-signar outros tipos de manifestação comunicacional, aqueles desenhados por segmentos subalternos da socie-dade que se tornam protagonistas de formas comunitárias, populares ou alternativas de comunicação.

Você considera que, na prática, a comunicação popular, alterna-

tiva e comunitária tem ampliado o exercício da cidadania?

Sem dúvida que sim. Na prática o exercício da cidadania se expressa em distintas, mas não separadas, dimensões. Como direito a liberdade de expressão que inclui, mas extrapola a simplicidade do falar e abarca o acesso às tecnologias (qualquer que seja, tradicionais e moder-nas) para ampliar o poder de comunicar; a contribuição que essa outra comunicação representa para a conquista de direitos e melhoria nas condições de existência; e porque o envolvimento como protagonistas ajuda as pessoas a se desenvolverem como cidadãos, tanto pela consciência da realidade na qual se inserem quanto pelo conhecimento desenvolvido coletivamente.

Em quais regiões do Brasil a comunicação comunitária pode ser

considerada relevante diante da hegemonia da comunicação

midiática empresarial e das novas tecnologias convergentes?

Em todas as regiões e lugares há experiências de comu-nicação comunitária. Em geral, não estão interessadas em fazer frente à mídia empresarial. Atuam a partir

“Em nome de preservar a liberdade de

expressão, o que se evita é mexer nos privilégios

no controle dos meios de

comunicação.”

PLANO BRASÍLIA 11

de realidades específicas e, timi-damente ou com grande alcance, mobilizam ideias e servem de canais de expressão daqueles que rara e episodicamente têm espaços privile-giados na grande mídia. Nos meios comunitários a informação pode vir do cidadão, dos problemas locais, das conquistas comunitárias, além de prestar serviços à “comunidade” e assim por diante.

Como a comunicação nos movimentos

populares contribui para a construção da

cidadania?

Os movimentos populares têm o poder de mobilizar para a orga-nização coletiva. As lutas não são individuais, são coletivas, possibi-litam o aprendizado conjunto e a interferência para fazer valer os interesses dos setores que estão em posição desfavorável ao desfrute dos direitos de cidadania.

Qual seria o principal pressuposto da interação mídia e cidadania?

A mídia tem o poder de ajudar na construção da ci-dadania, mas também pode amortizá-la à medida que quer apenas oferecer “coisas interessantes” ao invés de “coisas de interesse público”. Decorre daí a neces-sidade de criar canais comunitários e alternativos para que ajudem a gerar processos e conteúdos com vistas ao desenvolvimento do ser humano como gente, como cidadão ativo e capaz de transformar a realidade. No projeto Rede Mídia Cidadã, implantado em 2005, pela Cátedra

Unesco, com o apoio da Universidade Metodista de São Paulo,

quais foram os principais objetivos alcançados até o momento?

A Rede Mídia Cidadã tem entre seus objetivos aglutinar experiências de comunicação que primem por essa outra comunicação, além de incentivar a discussão e a geração de novas experiências. Um marco importante foi a Carta de São Bernardo (http://www2.metodista.br/unesco/agora/mapa_carta_sbc.pdf) que estabeleceu parâmetros para a comunicação cidadã, a qual não diz

respeito apenas às formas alterna-tivas e comunitárias, mas implica em democratizar a comunicação no sentido amplo para que os direitos à comunicação sejam respeitados. Outro marco é o encontro (Confe-rência Nacional) anual que acontece no formato de um grande fórum de relatos de experiências e de apre-sentação de pesquisas realizadas sobre esse tipo de comunicação. Trata-se de um momento de parti-lha, debates, reflexões e de reunião daquilo que às vezes está disperso. É uma forma de somar forçar e avan-çar no projeto de uma comunicação democrática.

O Distrito Federal, como sede do Governo

Federal, está contemplado no projeto

Mídia Cidadã?

O projeto é aberto e tem contado com a participação e apoio de gente do Distrito Federal. Agora creio que

os laços poderão ser ampliados e con-solidados, pois, a próxima Conferência será realizada na Universidade de Brasília.

O Estatuto da Rede Brasileira de Mídia Cidadã permite filiação

de profissionais da comunicação? Quais são os requisitos e o

caminho a ser seguido pelos jornalistas nesse contexto?

Sim, a participação é aberta. Necessita apenas com-partilhar dos interesses em colocar a mídia a serviço da ampliação da cidadania e se comprometer com os estatutos da Rede.

Quais políticas públicas seriam necessárias para fortalecer a

comunicação comunitária nas diferentes regiões brasileiras?

Há que se incluir a comunicação comunitária como parte do macro modelo de Políticas Nacionais de Comunica-ção; a criação de, entre os sistemas, um que contemple o comunitário e sem fins lucrativos, prevendo, inclusive, fundo público de apoio, seria uma forma concreta de fortalecer a comunicação comunitária para o desenvol-vimento local nas diferentes regiões brasileiras.

“Nos meios comunitários a

informação pode vir do cidadão, dos problemas locais, das conquistas comunitárias,

além de prestar serviços à

‘comunidade’ e assim por diante.”

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Considerando o modelo atual de comunicação

social no Brasil, concentrador, com propriedade

cruzada dos meios, oligopolizado, não estaria

na hora de uma ampla revisão no sistema de

concessões dos meios eletrônicos, criação de

conselhos estaduais e municipais de comuni-

cação e outro marco regulatório para o setor?

Sim, está mais do que na hora, A Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) já prevê a criação dos Conselhos. Vamos à luta! Que é árdua...

Ainda sobre a necessidade da regulação

do setor mídia no Brasil. Você não acha

que o Congresso Nacional (Câmara e

Senado) deveriam se debruçar mais sobre

esse tema? Você concorda com a afirma-

ção de que a democracia moderna exige

uma regulação da mídia?

Trata-se de uma demanda antiga de associações civis, sem fins lucrativos, ligadas à Comunicação, bem como de setores de universidades brasileiras. É um tema que tem sido postergado pelos governos devido à pressão dos proprietários dos grandes meios de comunicação. Em nome de preservar a liberdade de expressão, o que se evita é mexer nos privilégios no controle dos meios de comunicação. Os setores

que pedem nova regulamentação da mídia também querem preservar a li-berdade de expressão, tanto que para garanti-la defendem a democratização dos meios de comunicação. Do meu ponto de vista, a regulamentação-base que temos, até pelo fato de ser de muito antiga, está defasada em rela-ção aos reclamos da sociedade civil. A Confecom, realizada em Brasília em dezembro de 2009, é um exemplo de mobilização civil que foi capaz de fazer propostas para a atualização dessa regulação. O que aconteceu com as propostas da Confecom? Até hoje, nada. Já passou da hora de o Parla-mento assumir esse debate e garantir os avanços que a sociedade civil já indicou num fórum deliberativo - por meio de uma ampla representação - na Confecom, precedida de conferências estaduais de comunicação, para uma Política Nacional de Comunicação.

Quais dos seus livros publicados você consi-

dera que podem servir de referência para os

interessados na temática de mídia e cidadania?

Creio que dois livros de autoria indivi-dual: “Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania”, Editora Vozes; e “Televi-são Comunitária: dimensão pública e participação cidadã na mídia local”, da Editora Mauad. Também tem uma cole-tânea “Trazos de otra comunicación en América Latina: prácticas comunitarias, teorías y demandas sociales”, editado em Barranquilla, Colômbia, pela Editorial Universidad del Norte Alaic - Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación. Esses textos estão dis-poníveis para acesso gratuito em: http://www.uninorte.edu.co/publicaciones/libros-acceso-gratuito/trazos_comunica-cion/files/publication.pdf

Discutir as relações entre mídia e cidadania. Mostrar como a mídia ajuda a construir e a desconstruir a mobilização social. Reunir uni-versidade, movimentos populares e sociais e organizações não go-vernamentais. Ao longo de sete anos,as conferências de Mídia Cidadã cresceram,mudaram de endereço e vêm ganhando visibilidade social. O seminário surgiu em 2005 na Universidade Metodista de São Paulo, por meio da Cátedra Unesco/Umesp de Comunicação para o Desenvolvimento Regional, com o objetivo de traçar o mapa brasileiro de mídia cidadã, e de-bater o papel dos meios de comunicação e sua influência sobre a cidadania. Os encontros de 2006 e 2007 continuaram acontecendo na capital pau-lista. Em 2008, a IV Conferência Brasileira de Mídia Cidadã ocorreu na Universidade Federal de Pernambuco/UFPE, com foco no diálogo entre as pesquisas acadêmicas produzidas no campo da comunicação social e as experiências de produção de mídia da sociedade civil, mercado e Esta-do, com uma novidade: a realização da I Feira Nacional de Mídia Cidadã. A edição deste ano do evento será realizada na Universidade de Brasília – Fa-culdade de Comunicação, sobre o tema Mídia, Cidadania e Políticas Públicas, no período de 24 a 25 de setembro de 2012. O encontro reunirá profissionais dos meios de comunicação, pesquisadores da área, acadêmicos, integrantes de movimentos sociais, representantes da sociedade civil, professores e es-tudantes. A proposta da conferência é debater temas relacionados ao direito à comunicação, a produção de conteúdo pela população, ao protagonismo da sociedade no processo comunicacional e a todos os elementos que com-põem a mídia cidadã. Além do debate, o encontro busca promover o diálogo e o intercâmbio entre as pesquisas acadêmicas e as experiências inovadoras da sociedade civil de produção de mídia que enfatizem uma prática cidadã. A promoção do evento é da Rede Brasileira de Mídia Cidadã, a realização é da Faculdade de Comunicação da UnB, com apoio da Fundação Darcy Ribeiro, Nemp/UnB, Nesp, SOS Imprensa, Agência 296, e patrocínio do Lapcom - UnB.

Encontro em Brasília

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14 PLANO BRASÍLIA

Brasília e Coisa & Tal RoMáRIo SChETTINo

GDF nova fase – I

o governador Agnelo Queiroz reforça a cada dia a atuação

de seu chefe do Gabinete Civil, Swedenberger Barbosa, o

Berge. A secretaria de Governo, por isso, deixa de ter papel

relevante com a permanência de seu titular Paulo Tadeu na

Câmara dos Deputados, cargo para o qual foi eleito. o novo

núcleo duro inclui o próprio Berge, o secretário de Fazenda,

Marcelo Piancastelli, o secretário de Planejamento, Luiz

Paulo Barreto, e o governador Agnelo. Dessa forma,

pretende-se dar um impulso definitivo rumo à reeleição. o

vice-governador Tadeu Filipelli acompanha tudo e participa

com muito interesse.

GDF nova fase - II

Com a permanência do deputado Paulo Tadeu na Câmara,

retira-se o mandato do suplente e oposicionista Augusto Car-

valho (PPS). Situação, aliás, já prevista por esta coluna.

Transporte

Finalmente o Tribunal de Contas do DF liberou o edital de licita-

ção para a renovação da frota de ônibus e novas linhas para o

transporte público na Capital Federal e sede da Copa 2014. os

ônibus velhos e vagabundos que circulam há mais de 20 anos,

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ebom

de forma criminosa, serão substituídos até o início do ano que

vem por algo mais moderno e decente. É lastimável que ainda

demore tanto tempo para a mudança, mas os responsáveis por

esse atraso foram os diligentes conselheiros comandados pelo

ex-deputado distrital Manoelzinho do Taxi. Brasília não merece.

Passagens no Eixão (foto de uma passagem já

pintada)

Ainda falta muito, mas as passagens subterrâneas do Eixão Norte

e Sul estão sendo pintadas e revitalizadas. Agora, sim, já dá

para atravessá-las. Falta humanizá-las com pequenos negócios

(costureiras, sapateiros, banca de revista) e dar vida ao que está

abandonado e morto há décadas.

Nova tendênciao Partido dos Trabalhadores do DF tem uma tendência nova:

Construindo um Novo Brasil (CNB). ou seja, de novo não tem

nada. É a velha Articulação - Unidade na Luta, menos o deputado

Chico Vigilante e alguns aliados. o objetivo dessa união é claro:

fortalecer os desgarrados no governo Agnelo e preparar a disputa

para a renovação da direção partidária.

França surpreende – I (foto de François hollande)

o novo presidente socialista da França, François hollande, com

56 días no cargo, suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou

PLANO BRASÍLIA 15

Comunicando

E-mail: [email protected]

que fossem leiloados; determinou a distribuição dos rendimentos

do Fundo da Previdência pelas regiões com maior número de cen-

tros urbanos e com subúrbios mais pobres; enviou um documento,

de doze linhas, para todos os órgãos regionais que dependem do

governo central comunicando a abolição do “carro oficial” desa-

fiando os altos funcionários, com frases como “se um executivo

que ganha € 650.000/ano, não se pode dar ao luxo de comprar

um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é

muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa

de nenhuma dessas três figuras”.

França surpreende – IIFrançois hollande aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido

como “socialmente imoral”) e emitiu um decreto presidencial que

cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos

para todas as famílias que ganham mais de 5 milhões de euros/

ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal), contratou

59.870 diplomados desempregados como professores na edu-

cação pública; privou a Igreja de subsídios estatais no valor de

2,3 milhões de euros que financiavam escolas privadas, e pôs

em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de

4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir de um plano

de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional;

estabeleceu um “bônus-cultura» que permite a qualquer pessoa

pagar zero de impostos se se estabelecer como uma cooperativa e

abrir uma livraria contratando, pelo menos, duas pessoas da lista

de desempregados; aboliu todos os subsídios do governo para

revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de

«empreendedores estatais» que financiam ações de atividades

culturais com base na apresentação de planos de negócios

relativos a estratégias de marketing avançados.

França surpreende – IIIo presidente socialista francês reduziu em 25% o salário de

todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados

e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais

de 800.000 euros por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 mi-

lhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para «mães

solteiras» em difíceis condições financeiras que garantam um

salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança

vai à escola primária e três anos se a criança é mais velha. Tudo

isso sem alterar o equilíbrio do orçamento. Resultado: o spread

com títulos alemães caiu e a inflação não aumentou.

Comunicando...

TV Comunitáriao deputado distrital Joe Valle (PSB) homenageou a TV Comu-

nitária por ocasião do seu aniversário de 15 anos. A sessão

solene ocorreu no dia 13 de agosto e foi bastante prestigiada. A

importância da TV foi ressaltada e o deputado prometeu trabalhar

para integrá-la na distribuição das verbas publicitárias do GDF e

defender uma emenda orçamentária que permita equipá-la com

tecnologia digital.

ComunicaDFA Secretaria de Comunicação do DF decidiu fazer um seminário

para discutir a comunicação pública. A principal tarefa agora é

convencer o governador Agnelo Queiroz de que precisa enviar à

Câmara Legislativa o projeto de criação do Conselho de Comuni-

cação Social do DF, previsto no artigo 261 da Lei orgânica. Aliás,

esse projeto já foi entregue ao Palácio Buriti, há mais de um ano,

pelo Movimento Pró-Conselho do DF (MPC). o principal órgão

para gerir uma política pública de comunicação é o Conselho.

Sem ele, é jogar conversa fora.

Div

ulga

ção

16 PLANO BRASÍLIA

Panorama Político TARCÍSIo hoLANDA

Está sendo examinada pelo Congresso a Medida Pro-visória baixada pela presidente Dilma Rousseff que dispõe sobre o novo Código Florestal, uma matéria

que tem provocado grande polêmica, em face dos conflitos de interesses que suscita. Foram votadas cinco emendas ao texto original, enviado pelo governo, e os parlamentares da bancada ruralista impuseram-se em três delas, derrotando o governo em todas essas oportunidades. Trata-se de uma comissão mista, integrada por deputados e senadores que representam os partidos, proporcionalmente ao tamanho de suas bancadas na Câmara e no Senado. O projeto a ser elaborado terá de se submeter ao plenário das duas Casas. Vice-presidente da comissão mista, o senador ambientalista Jorge Viana (PT-AC) promoveu uma cobertura online da reunião, que se r ealizou na última quarta-feira (dia 8). Trans-mitiu o problema, manifestando sua decepção com o fato. Na abertura da sessão, o senador Jorge Viana advertiu que os integrantes da bancada do agronegócio estavam preparados

para criar novas dificuldades ao governo e interromper os trabalhos. “Começou o debate dos destaques (emendas) da MP do Código Florestal. Não tem acordo e os destaques vão ser decididos no voto. Meio ambiente tem minoria.”

“A MAIS DESASTROSA VOTAçãO”Sua previsão se confirmaria em seguida, como o go-

verno teve oportunidade de constatar. A mais importante derrota ocorreu na votação de uma emenda do deputado Geovanni Queiroz. Ex-líder do PDT, que é formalmente aliado do governo, Geovanni é deputado do Pará, Estado onde ocorre a maior parte do desmatamento. Sua emenda modificou o artigo que classifica as margens dos rios que cortam as propriedades como áreas de preservação per-manente, nas quais não se pode tocar. Foi decidido que só ficarão imunes às derrubadas as árvores que estiverem à beira de rios perenes. Com isso, excluíram-se da preser-vação as matas que margeiam os cursos d’água que secam

RURALISTAS

“A impunidade tem os dias contados. O Brasil será um país em que o cidadão, seja ladrão de galinha, seja senador, seja banqueiro, seja quem for, se tiver que ir, vai para a cadeia” – disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

GANHAM DO GOVERNO

PLANO BRASÍLIA 17

em determinados períodos do ano. Jorge Viana manifes-tou seu desalento diante do tamanho do prejuízo: “A mais desastrosa votaç ão contra águas e rios brasileiros foi fei-ta agora. APP (Áreas de Proteção Ambiental) só para rio permanente. Mais de 50% dos rios ficaram sem proteção.” Pelo que diz o senador, mais da metade dos rios brasileiros não são perenes, o que significa que a emenda do deputa-do Geovanni Queiroz deforma a proposta que o governo de Dilma enviou ao Congresso. Significa dizer que Dilma não tem controle sobre a sua maioria parlamentar, uma vez que os integrantes do agronegócio se insurgem contra a sua orientação para defender os seus interesses.

ADIADA A AgONIASubmetido a essa realidade, o senador Jorge Viana

afirmou que a “realidade é que, para a causa ambiental, no Congresso, ainda faltam votos”. Continuem pendentes de apreciação 31 emendas ao Código Florestal. O senador Jorge Viana informou pelo Twitter, ainda desalentado, o massacre que sofreu: “Suspensa reunião de amanhã da comissão do Código Florestal. Amanhã a legislação am-biental não será danificada. Dura realidade!” O adiamen-to não resolve o problema, é claro. Apenas adia a agonia do governo, uma vez que já ficou demonstrado que, no confronto com o governo de Dilma Rousseff, os parla-mentares da bancada ruralista sempre levam a melhor.

ONDA DE gREVESUma onda de paralisações está se alastrando e desa-

fiando o governo. A greve dos servidores federais acaba de ganhar a adesão de policiais rodoviários e ameaça se tornar a mais ampla do funcionalismo, desde o começo do governo Lula (2003-2010), desafiando a gestão da presidente Dilma Rousseff. Os números oficiais se con-

tradizem com os do movimento grevista. Segundo os di-rigentes sindicais, pelo menos 27 órgãos federais foram diretamente afetados, entre greves, suspensão temporá-ria ou operações-padrão. As paralisações já prejudicam o dia-a-dia da população. Ontem, pelo menos oito rodovias ficaram congestionadas em face de uma fiscalização in-tensa de veículos. Aeroportos e mesmo a área de saúde, com a retenção de remédios importados em depósitos, es-tão sendo afetados. Universidades federais estão paralisa-das há quatro meses. Os grevistas tentaram subir a rampa do Palácio do Planalto e foram contidos pelos policiais. O governo negocia apenas com funcionários de univer-sidades federais. O ministro responsável pelas negocia-ções com os movimentos sociais, Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, foi vaiado e chamado de traidor em um congresso por manifestantes da CUT, tradicional braço sindical do PT.

DILMA EM ALTA NAS CAPITAISA popularidade da presidente Dilma Rousseff continua

bastante alta, mas nas capitais dos Estados ela tem per-dido pontos, o que é muito significativo. O Ibope realiza pesquisas para revelar a taxa de popularidade presidencial junto com seus levantamentos sobre intenção de voto para prefeito. Dilma está perdendo popularidade nos grandes centros urbanos, segundo esses levantamentos. Em São Paulo, a aprovação de Dilma teve queda de 10 pontos per-centuais de maio até os primeiros dias de agosto. No Rio de Janeiro e em Recife, Dilma caiu 6 pontos percentuais, em diferentes períodos, e em Curitiba a redução foi de 14 pontos. Acredita-se que essa queda de popularidade tenha a ver com a diminuição do crescimento da economia bra-sileira. Por que os institutos de pesquisas não indagam do entrevistado as causas de sua opinião?

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YURI AChCARPolítica Brasília

A guerra é friao governador Agnelo Queiroz e o presidente da Câmara Legis-

lativa, deputado Patrício (PT), tiveram a chance de aparar as

arestas na viagem internacional que fizeram juntos em julho.

o que ficou combinado para a trégua entre os poderes só vai

ser descoberto no decorrer do segundo semestre, quando a

disputa pela presidência da Casa tomar corpo. Patrício precisa

do apoio de colegas e do governo para alterar a Lei orgânica

do DF e conseguir a reeleição. Nos bastidores, é acusado

pelos adversários – alguns deles dentro do próprio PT – de

jogar pesado e fazer promessas nada republicanas para per-

manecer mais dois anos no comando do Legislativo local. Foi

apelidado de líder da oposição quando, alguns meses atrás,

cobrou explicações de ex-integrantes do GDF acusados de

envolvimento no esquema de Carlinhos Cachoeira e permitiu

a criação da CPI da Arapongagem. o comportamento arredio

foi justificado por colegas como retaliação à má vontade do

Palácio do Buriti em ajudá-lo na reeleição.

E Patrício?o presidente da Câmara nega que tenha havido qualquer

negociação a respeito de uma possível reeleição e afirma que

a Casa aprovou tudo o que foi de interesse do governo até

agora. Então, não é possível falar de crise entre os poderes.

Considera que as críticas vêm de pessoas que não estão

acostumadas com a independência entre Executivo e Legisla-

tivo. Patrício se beneficiou ainda da decisão do PT de proibir

seus parlamentares de comentar a disputa pela presidência

da Câmara até agora. Sem posição oficial do partido, continua

posto como candidato natural ao cargo.

Tiroteio à vistaCom o início dos debates em torno da eleição da nova Mesa

Diretora, fogo amigo e inimigo podem ser disparados em todas

as direções. Dentro do PT, a quem considere a gestão Patrício

a mais desastrosa da história da Câmara Legislativa. É bom

lembrar que passaram pelo cargo ex-adversários históricos dos

petistas, como o atual senador Gim Argelo (PTB), o ex-deputado

Benício Tavares (PMDB) e Leonardo Prudente (ex-DEM), flagrado

guardando dinheiro nas meias porque, afinal, não usava pasta.

Os adversáriosos deputados petistas Wasny de Roure e Arlete Sampaio são

nomes lembrados para a sucessão. outros dois parlamentares

correm por fora: o licenciado Alírio Neto (PEN), secretário de Jus-

tiça, que se fortaleceu entre a base aliada depois de deixar o PPS,

e Agaciel Maia (PTC), que quase foi abatido depois da revelação

de conversas com pessoas do grupo de Carlinhos Cachoeira,

mas continua forte na articulação entre os colegas. outro nome

lembrado era o de Roney Nemer (PMDB), mas o deputado foi

denunciado pelo Ministério Público como um dos integrantes do

esquema revelado pela operação Caixa de Pandora e não tem

mais chances na disputa.

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Só para lembraro Superior Tribunal de Justiça deve incluir na pauta de julga-

mentos, ainda em 2012, a ação penal 707. Este é o nome oficial

do processo sobre o mensalão do DF. Entre os 37 denunciados,

estão o então governador, José Roberto Arruda, o vice, Paulo

octávio, os deputados distritais Aylton Gomes (PR), Benedito

Domingos (PP) e Roney Nemer (PMDB) e os ex-parlamentares

Leonardo Prudente, Eurides Brito, Júnior Brunelli, Benício

Tavares, odilon Aires, Pedro do ovo, Berinaldo Pontes e Ro-

gério Ulysses. Sobrou também para Durval Barbosa, delator do

suposto esquema, que é apontado como um dos integrantes do

grupo. o ex-governador Joaquim Roriz só escapou da denúncia

por ter mais de 70 anos.

Terceira idadeAdvogados de Eurides Brito e Benedito Domingos apostam

que os dois também serão retirados da ação penal no STJ

em função da idade avançada. A partir dos 70 anos, o tempo

para prescrição dos crimes cai pela metade e não haveria mais

condição de serem condenados.

Viagem internacional questionadaA deputada Liliane Roriz (PSD) protocolou requerimento pedindo

informações ao governador Agnelo Queiroz sobre quanto foi

gasto na viagem e os resultados alcançados. A missão interna-

cional foi divulgada pelo GDF como um sucesso. Agnelo Queiroz,

Patrício e o presidente da Federação das Indústrias do DF

(Fibra), Antônio Rocha, visitaram Cingapura, China e Alemanha

para divulgar Brasília como um centro tecnológico e digital a

empresários e conheceram as experiências bem-sucedidas que

transformaram regiões ociosas em parques industriais.

Falta transparênciaEnquanto o contracheque dos servidores é usado como exemplo

de transparência pelo governo, a imprensa é impedida de traba-

lhar. Um dos casos mais recentes ocorreu no hospital Regional

de Santa Maria. No dia em que fiscais do Conselho Regional de

Medicina foram conferir as denúncias de falta de médicos nas

salas de parto, a equipe de segurança do hospital tentou impedir

gravações de imagens e fotografias do lado de fora da entrada

principal. Ninguém tentou entrar no hospital, mas ainda assim

nove seguranças foram acionados para expulsar a imprensa de

uma área aberta a qualquer pessoa. Jornalistas, fotógrafos e

equipes de televisão tiveram que aguardar o fim da vistoria no

portão do estacionamento. A atitude não é exceção à regra. No

anexo do Palácio do Buriti, jornalistas só recebem autorização

para entrar no prédio depois que um funcionário do setor a ser

visitado vai buscá-lo na recepção. A mesma norma não é aplicada

aos visitantes, digamos assim, comuns. É medo de quê?

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Visão de Brasília ANToNIo TESTA

*ANToNIo TESTACientista político.

SEgURANçA PúBLICA O programa AÇÃO PELA VIDA, coordenado pela

Secretaria de Segurança Pública do DF tem demonstra-do que ações integradas e coordenadas com liderança participativa podem produzir bons resultados. Espera--se que estes possam se tornar visíveis em pouco tempo e a população se sentir mais segura, de fato.

SISTEMA PENITENCIÁRIOA situação da Segurança Pública, mais especifi-

camente na área de Execução Penal, vive um sério drama gerencial. O Juiz responsável, autoridade de reconhecida competência e ilibada reputação, tem denunciado o caos que vive o sistema.

Já informou sobre a situação crítica ao Governa-dor, irá informar ao Ministro da Justiça e também a Presidente da República.

O que mais chama a atenção é o descompasso ge-rencial entre os diversos níveis de governo. O sistema funciona como se omissão fosse a regra. Nenhuma au-toridade que, em tese, tem poder de decisão, decide. Nenhuma providência é tomada objetivamente.

Faz muito bem o Juiz responsável em gritar. Talvez a população o ouça e pressione os governantes para que cumpram suas obrigações constitucionais.

O alerta do Juiz responsável pela área de Execu-ção Penal é muito grave: o PCC – partido do crime da capital, facção criminosa profissional já tem representantes instalados na Papuda.

E se o PCC chegar de fato a Brasília, a crise será muito séria. É bom lembrar que o PCC já parou São Paulo.

TRÂNSITOO GDF ainda não informou ao brasiliense como

resolverá os problemas do trânsito. Nem dos estaciona-mentos. Também não informou quanto arrecadou com as multas no trânsito e onde aplicou esses recursos. Campanhas educativas são previstas pelo código de Trânsito. Seriam muito bem vindas, se viessem juntas com soluções gerenciais efetivas.

POLÍTICA AMBIENTALMuito louvável a iniciativa da CAESB de lançar

sua Política Ambiental e começar a implementar seu Sistema de Gerenciamento Ambiental.Há, de fato, uma preocupação em alinhar ações de saneamento às necessidades de uma nova sociedade, voltada para a economia verde e a sustentabilidade.

Seria muito bom se as demais áreas de governo e a so-ciedade, sobretudo as escolas e as famílias, se unissem para construir uma nova consciência baseada em valores da sustentabilidade e da preservação do meio ambiente.

 gREVESBrasília vive um período intenso de greves de

servidores e reivindicações diversas das mais varia-das categorias do funcionalismo público. Essa crise vem sendo anunciada a meses pelos pelegos que comandam os mais variados sindicatos.

Convém lembrar que muitas reivindicações são legítimas e outras estão vinculadas a promessas de campanha. Agora é hora de cobra-las.

O governo, que é composto por muitos especialistas em fazer greves, está tendo dificuldades de negociar.

É incrível como os atuais governantes demons-tram incapacidade de pensar e agir estrategicamente. Na prática, experimentam seu próprio veneno. O feitiço veio contra os feiticeiros, com força.

A população, que é usada como massa de manobra para pressionar o governo, sofre. Veja a difícil situação em que se encontram os brasileiros que precisam viajar, sempre com uma agenda apertada e gastos elevados, para cumprir suas obrigações, e os policiais federais fazendo operação padrão, só para pressionar o governo, em de-trimento do interesse e das obrigações do contribuinte.

CIDADANIAA cidadania no Brasil encontra-se num estágio pri-

mitivo, ainda. O cidadão que paga impostos, trabalha arduamente para sustentar o poder público é humi-lhado e desrespeitado em seus direitos. Pobre Brasil!

5ª. Potência econômica e uma república de bana-nas, no que se refere a direitos e deveres.

É inegável que o servidor público tem que ter seus direitos respeitados e que os políticos tem que cumprir promessas de campanhas com honradez. Isso é ine-rente a qualquer democracia verdadeira.

Mas é inaceitável que o cidadão seja usado como massa de manobra, para pressionar o governo, por qualquer categoria funcional.

Até onde vai essa república sindicalista comandada por pelegos e por tecnoburocratas? Acorda, Brasil!

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Por: Thamy Freitas | Fotos: DivulgaçãoCapa

Feira de intercâmbio Oportunidades em um mundo sem fronteiras. Uma experiência única. Seu patrimônio para toda a vida.

cultural 2012Além de uma bagagem cultural, quais as vantagens

de fazer um curso no exterior? Fazer um intercâmbio significa ganhar, em alguns meses, a conhecimento que

demoraria muitos anos para ser adquirido. Vivido e experi-mentado 24 horas por dia, o idioma estrangeiro será incorpo-rado definitivamente à memória. Enquanto a convivência na escola ampliará os horizontes, profissionais e pessoais.

Pensando em todas essas benfeitorias, o Governo do Canadá realiza, pelo segundo ano consecutivo, uma feira exclusiva para quem quer conhecer um pouquinha da expe-riência internacional de alguns brasileiros. Depois do sucesso da primeira edição em São Paulo, em 2011, a Feira Imagine Estudar no Canadá desembarca, junto com escolas e universi-dades, em Brasília no dia 25 do mês de setembro. Organizado pelo governo do Canadá e com entrada gratuita!

É esperada a presença de cerca 40 instituições canaden-ses, entre escolas de idiomas dos ensinos fundamental e médio, além de renomadas universidades. No ano passado, cerca de 5 mil visitantes passaram pela feira para conferir oportunidades de aprendizado do inglês ou francês, high school, trabalho, graduação, pós-graduação, cursos técni-cos, MBA e especialização profissional.

Além disso, os participantes poderão tirar dúvidas sobre os procedimentos necessários para estudar no Canadá, como a emissão de visto. A programação ainda prevê palestras e atividades culturais para divulgar os muitos atributos do des-tino, apontado como o preferido dos brasileiros interessados em estudar idiomas no Exterior. Dentre os projetos estão em destaque: O programa Internacional de Bolsas de Estudos

que fomenta projetos conjuntos realizados por grupos de pesquisa em instituições canadenses e brasileiras de ensino superior desenvolvendo pesquisa em uma ampla gama de áreas como ciência e tecnologia, governança democrática, prosperidade e segurança. Camilo de Lellis, pesquisador de pós-doutorado do Instituto de Ciência Biomédica da Universidade de São Paulo, fez um estágio de pesquisa sobre novas terapias para tratar o diabetes em um laboratório de alto nível que proporcionou tudo o que precisava, como equi-pamento, bons técnicos e disponibilidade de financiamento. “A vida na cidade de Quebec foi incrível. Aprendi também a apresentar os resultados da pesquisa de forma mais correta os povo da cidade sabe como acolher um estudante.

EDUCAçãO NO CANADÁHá seis anos, o país é o destino preferido dos interessados

em cursar idiomas no Exterior. Também é cada vez mais procurado para programas de high school, graduação, téc-nicos, pós-graduação ou MBA. Suas universidades e colleges com nível universitário – públicos e privados –, que juntas mantêm mais de 10 mil programas, figuram como as me-lhores do mundo em diversos rankings internacionais. Além disso, reúne atrativos como segurança, hospitalidade, custo acessível e inferior aos de programas similares na Europa e nos Estados Unidos, além de elevados índices de qualidade de vida. Viver na casa de uma família, por sua vez, significa muito mais que uma hospedagem. É a oportunidade de viver como um cidadão daquele país, conhecendo novos hábitos de vida, convivência familiar, costumes alimentares, e lazer. Mais

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ainda: é possível combinar estudos com lazer, em cursos que se complementam com seu hobby favorito, seja ele um esporte radical, um curso de teatro ou música.

Mas e se uma pessoa que nunca estudou inglês e tem uma condição financeira menos favorecida quiser fazer intercâmbio como proceder? As exigências específicas para candidatos a programas de intercâmbio variam de agência para agência e conforme as escolas que cada uma oferece. Por exemplo, algumas exigem um sólido conhecimento da língua do país de destino, enquanto outras entendem que um dos maiores objetivos do programa é justamente dar ao estudante a oportunidade de aprender a língua do país para o qual pretende viajar e, portanto, não dão grande importância ao fato de ele não dominá-la.

A BIRDS Intercâmbio Cultural, por exemplo, é uma empresa especializada em cursos no exterior. Com início em 2012, já nasceu com uma larga experiência e reputação no mercado de Intercâmbio e Educação Intercultural, atuando em Brasília – DF desde 2005. Como reconhecimento, con-quistaram parceria com as mais escolas de ensino médio e cursos de inglês em Brasília. Hoje ela é referência na capital federal pela responsabilidade, segurança e atendimento com que presta serviços de intercâmbio cultural.

Dentre os serviços, segurança e responsabilidade são razões principais que os clientes encontram. O maior compro-misso é proporcionar oportunidades positivas de programas educacionais em que os participantes desenvolvam conheci-mento intercultural com segurança e suporte. Quem conhece intercâmbio sabe que problemas podem ocorrer durante as viagens, por isso o comprometimento com a segurança é garantido pelo atendimento 24 horas nos 365 dias por ano através de um plantão de atendimento.

No mês de setembro, a Birds realiza um seminário de intercâmbio cultural com o intuito promover aos interessados palestras sobre os diferentes programas, destino, benefícios, custos e preparação necessária.

As palestras do dia 14/09/2012, das 18h às 22h são:O intercâmbio dos adolescentes nos Programas de

Férias: aprendizado aliado a diversão e a experiência do convívio com outras culturas. As opções de Casas de Família x Residência Estudantil. Os benefícios para os estudantes – o relato de uma Escola.

Estudo e Trabalho no exterior: oportunidades que conci-liam estudo e experiência profissional.

Como escolher o programa de intercâmbio adequa-do ao seu perfil.

Vancouver: combinação vida urbana e natureza e as pers-pectivas do eco-intercâmbio.

No dia 06/10/2012 das 09h às 13h os assuntos abor-dados serão.

Os desafios do High-School no exterior: A readaptação no retorno a escola no Brasil – como recuperar os componentes curriculares do período no exterior.

Um mundo sem fronteiras: A necessidade da fluência em outros idiomas – o impacto de vivenciar uma segunda língua em situações do cotidiano.

Gastronomia: experimentando sabores e lugares pelo planeta.

Simulação Internacional nas Escolas: um exercício de intercâmbio.

Vale lembrar que as vagas são limitadas e que serão emiti-dos certificados para os participantes.

Local do Evento: Anfiteatro do Colégio Marista de Brasília Ensino Médio (Maristão) SGAS 615 Conj C Asa Sul – DF CEP 70200-750

Mais informações no site www.birdsintercambio.com.br

PACOTES ESPECIAIS DE INTERCÂMBIO PARA ADOLESCENTES

Especializada em intercâmbio e turismo jovem, a CI acaba de lançar 3 pacotes especiais voltado para adolescentes entre 7 e 17 anos. Contemplando os destinos Nova Zelândia/Aus-trália, África do Sul e Vancouver(Can)/Alasca(Eua), as novas opções incluem uma viagem com uma proposta diferenciada ao término do curso de inglês. Com embarque a partir de janeiro de 2013, os novos pacotes irão levar os estudantes para conhecer parque de leões bebês na África, passear de trenó no Alasca e também a uma tour de aventura na Oceania.

Além disso, a CI diversificou seu leque de atuação em 2012 com o lançamento do Intercâmbio 50+. Com foco no público com mais de 50 anos de idade, o programa reforça a ideia de que nunca é tarde para aprender, além de oferecer passeios culturais, cursos de espanhol, inglês, italiano e francês em diversos países. Entre os destinos oferecidos estão Inglaterra,

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Espanha, Itália, França, Malta e Nova Zelândia. Neste modelo de viagem, o intercambista pode escolher entre se hospedar em uma casa de família e viver a imersão total na cultura do país ou em um flat ou hotel.

O primeiro grupo de Intercâmbio 50+ da CI embarca em setembro para a Toscana, na Itália. Com uma proposta inovadora, a viagem terá a duração de 12 dias e contará com aulas de italiano e atividades culturais, entre elas, visitas aos principais monumentos, vilas e jardins de Florença, aulas de culinária e de vinhos toscanos, com métodos de degustação e ainda visitas aos principais outlets da região.

Para o contador de 59 anos, Mauro Tassi, que viajará acompanhado da esposa Beth, esta é uma ótima oportunida-de para conhecer o idioma e a cultura geral do povo Italiano, assim como novas pessoas. Casados há 37 anos, na passagem pela Europa pretendem visitar os melhores pontos turísticos e culturais da região que consideram uma das mais belas do continente europeu. “Nossa expectativa é de que seja algo de muito positivo em nossas vidas”, completa Mauro.

Apesar do 50+ ter sido lançado recentemente pela CI, as viagens para o exterior de pessoas da chamada melhor idade não é novidade para a empresa. Um belo exemplo é do aposentado de 82 anos, Waldomiro Barbosa, que viaja pelo mundo pela CI há alguns anos. Para Gabriel Canellas, gerente de Intercâmbio 50+ da CI, esta opção de programa propor-ciona conhecer o mundo de uma maneira muito mais praze-rosa e proveitosa. “O intercambista não visita apenas os pontos turísticos convencionais como também aprende um pouco do idioma para se comunicar com a população, permitindo um mergulho mais fundo nos costumes e na cultura local”.

Sobre o Intercâmbio 50 +, o programa inclui orientação pré-embarque, acomodação e curso de idiomas, além de suporte durante o programa, seguro internacional de saúde e passagem aérea internacional de ida e volta.

Para saber mais sobre os programas de intercâmbio de férias ou informações de outros serviços oferecidos pela CI, acesse www.ci.com.br

A EF é a maior rede de escolas de idiomas interna-cionais do mundo. Oferecem inglês, francês, espanhol, italiano, mandarim e alemão em diversos destinos onde eles são falados. A empresa é sueca e foi fundada em 1965. A EF é empresa de ponta a ponta que oferece todo um su-porte para viabilizar a viagem do aluno como: curso, material com metodologia própria, acomodação do início ao fim do programa em casa de família, hotel ou residência estudantil, seguro saúde, viagem de seguradora própria, serviço de trasla-do de chegada e saída, passagens aéreas com tarifas reduzidas, certificação EF, portal My EF (site exclusivo da EF que oferece toda estrutura acadêmica para os alunos estudarem online de uma forma complementar ao curso com gramática completa do idioma inglês, vídeos e exercícios. Além disso o aluno consegue visualizar todas as atividades extras que a escola está oferecendo; e ainda conhece todos os alunos do exterior que

estão indo para a mesma escola). Ademais, a empresa oferece uma parceria com a Universidade de Cambridge, atividades extras de fins de semana e durante a semana como excursões para outras cidades e países e passeios pela cidade.

A grande novidade é a promoção de descontos progres-sivos conforme o número de semanas fechadas que vão até US$ 500 ou um iPad de brinde ou desconto na forma de pagamento em 10x sem juros.

O BRASAS é uma escola de inglês especializado na comu-nicação oral. Assim, qualquer aluno do BRASAS que vai para exterior sempre tem uma facilidade para conquistar as coisas sendo que ele já sai do escola com um excelente bagagem de inglês. Hoje todos sabem que ler e escrever inglês não basta - o mais importante e falar corretamente e com fluência. Isso é algo que o BRASAS vem fazendo durante as últimos 45 anos.

Para um aluno que pretende estudar no exterior muitas vezes uma boa base feita aqui no Brazil vai valer muito mais e custa muito menos de que se ele for diretamente para um curso no exterior com inglês básico. Os cursos no exterior são muitos válidos para quem já tem base sendo, onde pode focar no desenvolvimento da fluência oral, aumento de vocabulário, melhoraria de ouvido, sem ter que preocupar com estruturas gramaticais que, muitas vezes de uma forma bem melhor, estudar no Brasil. No exterior você vai estudar com pessoas do mundo inteiro usando um método geral. Para básico isso não é tão interessante. Além disso o aluno pode fazer o

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ServiçoBrasas : 3349-4749 | 3442-1011 | www.brasas.com

Birds: 3326-9499 | www.birdsintercambio.com.br

Ef- Education First: 3349-4989 | [email protected]

Decolando: 3021-5454 | www.decolando.com.br

Ci: 3340-2046 | www.ci.com.br

curso completo no BRASAS numa frequência rápido de 5 aulas semanais então aprende falar muito em muito pouco tempo com um custo bem mais barato.

Outra agência totalmente consolidada em Brasília é a

Decolando que tem como destaque o foco no atendimento de qualidade aliado a ótimos preços. Segundo Manoel Neto, gerente de marketing, a empresa está lançando no mercado um departamento totalmente voltado ao intercâmbio com o intuito de proporcionar meios para uma formação pessoal e profissional através de cursos no exterior. “Oferecemos em parceria com a Daycoval Câmbio e SulAmerica Seguros suporte total desde o momento da matrícula, até o retorno dos estudantes ao Brasil, com soluções em educação e vivencia internacional”, conclui Manoel.

ENTREVISTASO Embaixador do Canadá, Jamal Khokhar, inspirado

no sucesso da Feira em 2011 conta que o Governo do Ca-nadá decidiu não apenas repetir o evento, mas expandir para mais duas cidades. Em 2012 o evento acontecerá em Brasília, Recife e São Paulo e contará com a presença de mais de 70 escolas visitando o Brasil.

“A conveniência de falar diretamente com os representan-tes canadenses oferece aos visitantes a oportunidade de escla-recer dúvidas sobre os programas disponíveis, custos, tipos de acomodação e diversos destinos no Canadá” diz Jamal.

Baseado em estudos realizados pela BELTA (Brazilian English Learning and Travel Association) estima-se que em 2011 o Canadá recebeu cerca de 20 mil estudantes brasileiros para todos os níveis de estudos e está muito interessado em ver brasileiros e canadenses estabelecerem relações em longo prazo, nas áreas de inovação, ciência e tecnologia e educação, tanto aqui no Brasil quanto no Canadá. “Estamos igualmente interessados em que canadenses estudem no Brasil por uma série de razões, para que experimentem a rica e amigável cul-tura brasileira, além de verem, em primeira mão, o excelente trabalho que está sendo realizado nas universidades e labo-ratórios de pesquisa brasileiros.” complementa o embaixador.

Para concluir, Jamal frisa que essas relações em longo prazo devem ser nos dois sentidos e, o Canadá ainda tem muito trabalho a fazer com relação a isso. ”Faço votos que mais canadenses aprendam o Português e assumam o desafio de conhecer o Brasil, como eu, porque ainda há muito potencial para um crescimento maior nas relações Brasil-Canadá e é por meio da experiência que nossos países têm a oferecer que nossas respectivas populações e mercados serão capazes de aproveitar as muitas oportunidades que existem.”

Para Elton Pacheco, 25 anos, que morou e trabalhou no Canadá durante 1 ano, a maior vantagem é, na ver-

dade, a oportunidade em si. “Estudar fora te acrescenta intelectualmente, já que você tem acesso a mestres e textos exclusivos. E também pessoalmente: você aprende a se virar sozinho, a economizar sua própria grana e a pensar estrategicamente. Enfim, é a oportunidade ideal para crescimento e amadurecimento.”

PB > O que é preciso levar em conta antes de se decidir? EP > É preciso saber exatamente o que você quer com a vida lá fora. Eu, por exemplo, queria melhorar meu in-glês. Por isso, levei em conta a cidade (Toronto, Canadá), o bairro onde morei (para evitar guetos e só falar portu-guês) e também o tipo de trabalho que fiz. Como queria melhorar minha pronúncia, tudo foi pensado nesse sentido. Inclusive, meu dia a dia. Frequentava muitos lo-cais e gostava de conhecer de perto a cultura canadense.

Quanto custa estudar no exterior?

EP - É óbvio que depende do curso, da cidade que você escolheu e que tipo de vida você quer levar. O curso que me matriculei, em Edição de Textos, custou cerca de R$ 12 mil – ainda não conclui. Tem que levar em consideração também moradia, ali-mentação e, claro, diversão. Toronto é uma cidade muito cara.

Como foi sua experiência de trabalho no Exterior?EP - Para poder custear meus estudos, além da grana que

levei, trabalhei em um hotel em Toronto, como recepcionista. Assim pude pagar minhas contas na cidade e ainda sobrava uma grana boa pra viajar pelo Canadá e Estados Unidos. É claro que isso só foi possível porque eu tinha um visto de trabalho. Tem muita gente que faz trabalhos ilegais, sem a documentação devida. Não condeno, mas pra mim, para o meu objetivo, que era falar inglês, eu precisava desse visto para conseguir trabalhos em geral ofertados para os próprios canadenses. É muito comum estudantes trabalharem em limpeza e construção civil para “segurar as pontas”. Dá uma grana boa, mas o chefe deles geralmente é português. E só se falará português no ambiente de trabalho.

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CidadaniaPor: Thamy Frisselli | Fotos: Fábio

Você, que sempre teve vontade de fazer caiaque no Lago Paranoá, chegou a sua vez! O Decanato de As-suntos Comunitários (DAC) por meio da Diretoria de

Esporte, Arte e Cultura (DEA) em parceria com a Faculdade de Educação Física (FEF), oferece aulas gratuitas no projeto “Caiaque Comunitário”. A ideia surgiu em 2009 com o objetivo de incentivar a prática de atividade física, e de-mocratização do lago, sendo que este é mais utilizado pela elite de Brasília. Desde então, todo ano, nos períodos de férias e durante o semestre letivo são oferecidas 1000 vagas para a comunidade. São cinco períodos de inscrições, cada período com vagas para 200 alunos em diferentes turmas.

Segundo Laís Cantuária, uma das professoras do pro-jeto, além de facilitar o acesso da comunidade ao lago Pa-

ranoá, o projeto também busca promover a educação am-biental. Além disso não precisa ser aluno para participar das aulas de canoagem, basta ter por volta de 18 anos e muita disposição. Também não é preciso saber nadar, são disponibilizados coletes próprios para a atividade.

Os professores voluntários responsáveis pelas aulas de caiaque na escolinha são: Laís Cantuária, Daniel Saint Martin e Vitor Cunha. Todos formados em Educa-ção Física. Qualquer pessoa pode participar e não é ne-cessário que esteja matriculado na universidade. A prin-cipal exigência, segundo eles, é o respeito à natureza.

Izabella Verônica Cardoso da Costa (Estagiária de gra-duação da DEA e atleta de canoagem na UnB, aluna do caiaque comunitário) iniciou no caiaque comunitário em

Escola Comunitária de Caiaque na UnB

Com professores voluntários, comunidade tem aulas gratuitas e aprendem um pouco mais sobre educação ambiental.

Outros destinos oferecidos:Barcelona - Los Angeles - San Francisco - Dublin - Auckland - Sidney Brisbane - Frankfurt- Cordoba - Havana - Lima - Beijing - Rabat Calabria - Playa Del Carmen - Londres - Madrid

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Caiaque na UnB

março deste ano, na primeira oficina de 2012. Ela conta que o primeiro dia no caiaque já foi inesquecível, que, o contato direto com o lago foi maravilhoso, e que era uma bela manhã do mês de março. Desde o começo a turma já teve um bom relacionamento, daí em diante sabiam pode-riam, se quisessem, ser atletas da canoagem na UnB. “Co-meçamos então a frequentar o CUCA, Clube Universitário de Canoagem. O caiaque comunitário trouxe experiências maravilhosas e despertou o desejo de um maior cuidado com a saúde e de fazer atividades em meio a natureza”.

Na segunda oficina de caiaque, a turma de Izabella e ou-tras turmas, foram para o Aruanã-GO, para a XXIX Traves-sia do Rio Araguaia, de 33km, na qual a atleta foi campeã em sua categoria, Feminino até 19 anos, juntamente com duas amiga, Judith e Priscila, que tiveram o primeiro contato com a Canoagem através do caiaque comunitário, na UnB. O caiaque comunitário é um espaço de vivência e experimentação da natureza e do corpo. Estar no Lago Pa-ranoá a qualquer momento é um prazer inestimável e um momento para reflexão. “É maravilhoso! Pretendo conti-nuar próxima às águas deste Lago” complementa Izabella.

As atividades acontecem no Centro Olímpico da UnB (CO), no galpão dos caiaques, que fica depois das pistas de atletismo. As turmas estão divididas entre os horários das 8h15 às 10h, 10h15 às 12h, 12h15 às 13h30 e 16h30

às 18h. Cada turma tem direito a 12 aulas e cada educador tem, no máximo, 25 alunos por turma. As aulas são total-mente gratuitas e o equipamento disponibilizado também!

ServiçoPara quem estiver interessado as inscrições reabrem na segunda quinzena de setembro. Os interessados devem se inscrever pessoalmente na Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA) localizada no ICC Sul, Sala AR 194, no Campus Darcy Ribeiro da UnB. Informações: 3107-6789, 3107-6790 ou pelo e-ail [email protected]

Outros destinos oferecidos:Barcelona - Los Angeles - San Francisco - Dublin - Auckland - Sidney Brisbane - Frankfurt- Cordoba - Havana - Lima - Beijing - Rabat Calabria - Playa Del Carmen - Londres - Madrid

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CidadeDa: Redação Fotos: Arquivo PessoalPor: Cristiane Ferreira e Giuliana Soares | Fotos: DivulgaçãoCidade

Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, em novembro de 2011, entrou em vigor no dia 16 de maio deste ano, a Lei nº12.527, conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI), um novo instrumento que poderá ser utilizado pelo cidadão interessado em ter acesso a dados referentes ao funciona-mento e gestão dos órgãos públicos. Apesar de o direito de acesso à informação pública ser garantido pela Constituição Federal, a Lei foi elaborada com o intuito de regulamentar os procedimentos e prazos para a divulgação dos dados pelas instituições públicas. A partir de agora, o Brasil é um dos 91 países que tratam a informação detida por ele como um bem público e não do Estado. O Texto se aplica a todas as esferas do Poder Público, estados, municípios e ao Distrito Federal.

Durante a cerimônia de vigoração, foi instalada também a Comissão da Verdade, que contará com um grupo neutro escolhido por Dilma para investigar os atos de tortura, seqües-tros e assassinatos ocorridos durante o período da ditadura militar. Essas ações objetivam promover a transparência sobre atividades do Estado brasileiro e elucidar questões que foram deixadas de lado tanto pelo governo quanto pela população. Um dos pontos principais do texto da LAI é a limitação do tempo que cada tipo de informação poderá permanecer sob a classificação de ultrassecreta, secreta ou reservada, em 25, 10 e 5 anos respectivamente.

Segundo o cientista político, Creomar Lima de Carvalho Souza, a Lei de Acesso à Informação é um avanço consistente no direito do cidadão em entender qual é o papel do Estado no seu cotidiano e em como o mesmo pode influenciar nos diferentes setores de sua vida, a partir das decisões por ele tomadas. Para ele, em uma democracia é fundamental a exis-tência de um elemento de controle e transparência que dê ao indivíduo comum a possibilidade de ter acesso às tomadas de decisão, bem como, a outras questões como o uso de recursos públicos para o pagamento de funcionários e contratos.

A IMPLANTAçãO:A LAI deverá ser cumprida por órgãos e entidades públi-

cas dos três níveis de governo, pelas autarquias, fundações, e

empresas públicas e entidades privadas sem fins lucrativos que recebem recursos públicos. Antes, o cidadão só podia solicitar informações que lhe diziam respeito de forma direta.

Segundo a secretária de Prevenção da Corrupção da Con-troladoria Geral da União, responsável pela implantação da Lei no âmbito federal, Vânia Vieira, os SIC’s , que são os Servi-ços de Informação ao Cidadão dos órgãos do Poder Executivo, já estão implantados e contam com estrutura física e pessoal treinado para realizar os atendimentos. “Vale ressaltar que a CGU treinou, por meio de curso presencial, aproximada-mente 700 funcionários que trabalharão nos SIC’s dos órgãos e entidades federais e acaba de lançar curso de educação a distância para capacitar os servidores em geral”, afirma.

ONg’S:No caso das Organizações Não Governamentais e enti-

dades privadas sem fins lucrativos, há a obrigatoriedade no fornecimento das informações. Nestas situações, o cidadão poderá apresentar requerimento relacionado ao recebimento de verbas públicas, seu emprego, contratos e termos de parce-rias e prestação de contas.

REgRAS:Para ter acesso às informações, o interessado não precisa

apresentar justificativa para realizar o pedido, mas deverá respeitar algumas regras, tal qual os agentes públicos. Um dos pontos principais neste sentido é o acesso à informações pessoais de funcionários do governo, a divulgação de valores contidos em contra-cheques é autorizada, mas dados referen-tes à vida privada e/ou intimidade, não. Já no que tange aos agentes públicos, há a responsabilidade e a boa fé.

VAI FUNCIONAR?Creomar acredita que uma parte considerável de alguns

entes da União, como Estados e Municípios não estarão preparados para atender aos requisitos da Lei neste momen-to. Contudo, isso não deve tirar de foco o fato de que tais administrações deverão se enquadrar naquilo que é pedido.

LEI: DIREITO DE

Brasil entrou no hall dos países que aderiram à transparência

é garantido à populaçãoACESSO À INFORMAÇÃO

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“Caso contrário, temos o risco bastante comum da existência de uma lei que não é respeitada em sua plenitude”, lembra.

As entidades devem cumprir o determinado pela lei divul-gando informações de maneira espontânea, em sites, por exem-plo; e a ter estrutura e procedimentos para divulgar informação específica solicitada pelo cidadão seja por meio eletrônico ou presencial. Ao fazer o pedido, o cidadão não precisa apresentar uma justificativa e o órgão tem até vinte dias para enviar uma resposta. Esse prazo é prorrogável por mais 10 dias. A informa-ção deve ser apresentada de forma objetiva e os dados técnicos devem ser traduzidos em linguagem clara para o cidadão. Para acompanhar a implementação e o desenvolvimento dos procedimentos previstos, bem como orientar sobre a aplicação das normas, o dirigente máximo de cada órgão da Adminis-tração Pública designará um responsável.

Um dos maiores questionamentos da população é se a Lei funcionará efetivamente. Segundo análise do cientista, a primeira ação do Governo Federal deve ser o exemplo, isto é, precisará mostrar o caminho de atuação afim de que os outros entes político institucionais possam segui-lo.

Creomar Souza considera que toda iniciativa que dê a possibilidade de construção de mais transparência pú-blica é efetivamente válida no processo de consolidação da democracia brasileira. “Portanto, a lei é um avanço e pode se tornar um instrumento efetivo de transforma-ção na relação do cidadão com as instituições nacionais no tempo.”, conclui.

O papel da Lei será o de procurar contribuir para o trabalho da Comissão da Verdade ao criar um marcador legal irrefutável que obriga determinadas instituições a abrirem seus arquivos. Sobretudo, aqueles que tratem de aparatos de segurança que foram utilizados durante o regime militar como meio de repressão das manifestações contrárias ao regime.

DADOS qUE O CIDADãO PODERÁ REqUISITAR:- Remuneração de todos os servidores públicos (nome,

cargo e salário). Hoje, o Executivo já divulga o salário de uma parte dos servidores e publicará o que falta. O Legislativo ainda é resistente e alega razões de privacidade e segurança. O Judiciário promete de manifestar em breve.

- Contratos (valores, prazos e empresas envolvidas) e contas (utilização de recursos, licitações, inspeções, auditorias) públicas. Por enquanto, só o Executivo está preparado para disponibilizá-los.

- As fundações e as ONGs que recebem recursos públicos terão que divulgar todos os dados de convê-nios, contratos, parcerias e acordos com o governo. - Os hospitais públicos terão que fornecer a relação dos médicos com as suas especialidades e horários de trabalho. - Os sites dos ministérios passarão a divulgar os nomes de todos os beneficiários de seus programas, como o Bolsa Família e o ProUni.

Segundo o texto da LAI, existem dois tipos de transparên-cia e seu planejamento e coordenação é de obrigação de cada órgão ao qual as informações forem requisitadas:Transparência ATIVA. Construção e divulgação em página específica de todas as ações praticadas pelo IPEA;Exemplo:          a - estrutura organizacional, autoridades, endereços, telefones do órgão.b – Dados e estatísticas;c –Descrição dos principais programas, ações, projetos, obras, com informações sobre sua execução, metas e indicadores;d –Repasses transferências de recursos e despesas;e – Procedimentos licitatórios e contratos; Transparência PASSIVA.a –Definição do local onde funcionaria o SIC e sua respec-tiva equipe de trabalho;b –Levantamento de equipamentos necessários tais como: telefone, computador e etc;c –Treinamento dos servidores responsáveis pelo SIC.d –Elaboração do fluxo tramitação interna dos requerimentos, bem como, os responsáveis em cada uma das unidades pela apresentação da resposta.a ser oferecida ao cidadão.

TIPOS DE INFORMAÇÃO

EM AçãO:O Instituto de Pesquisa e Estatística Aplicada, IPEA, e o

Serviço Federal de Processamento de dados, SERPRO, já têm suas SIC’s instaladas, em suas sedes, em Brasília.

Segundo Renato Lóes Moreira, ouvidor do IPEA, mais do que um marco na consolidação na democracia no país, a LAI representa mis uma arma na luta contra maus atos dentro do poder público. “Significa um importante passo para o sucesso das ações de prevenção da corrupção no país, bem como para que ocorra uma melhoria na gestão pública. Acredito que a Lei vem para trazer uma cultura em que o acesso à informação é a regra. O sigilo é a exceção”, afirma.

No IPEA, o serviço funciona desde o dia em que a Lei entrou em vigor, mas segundo a ouvidoria, a busca presencial por informações é praticamente nula, pois o público prefere faze-lo através da internet, mesmo com a divulgação que vem sendo feita pelo órgão. De acordo com ouvidor, Renato Lóes, o público costuma procurar mais informações relacionadas a pesquisas realizadas pelo Instututo, além de pontos relaciona-dos à sua gestão interna.

No SERPRO, a ouvidora Vera Moraes destaca que o traba-lho foi iniciado a partir das informações que não necessitariam de requerimento e poderiam ser divulgadas diretamente na internet, como forma de facilitar a vida do cidadão. “A empresa está atuando em várias frentes com o objetivo de atender aos requisitos da Lei de Acesso à Informação. O grupo de trabalho designado pela OE 004/2012 ficou responsável por identificar as informações da transparência ativa, ou seja, informações que serão disponibilizadas no portal da empresa”, explica.

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Uma novidade do tipo que não se via há pelo menos dez anos na Capital Federal. A JC Gontijo, em par-ceria com a Ecap, Victoria, MKZ Arquitetura e Lopes

Royal, lançou o Advance e o Advance 2nd, um complexo com dois centros clínicos, localizado no Setor Hospitalar Sul, próximo aos principais hospitais de Brasília.

Além de contar com 443 salas que possuem entre 30,38m2 e 51,89m2, o Advance, que é fruto de um investimento que possui um espaço comercial com ser-viços complementares ao atendimento médico ofereci-do no local. O projeto do empreendimento foi criado para atender a seus freqüentadores, tanto em confor-to, quanto em modernidade. O acesso ao centro clíni-co é todo informatizado, com portarias e catracas que utilizam biometria. Um estacionamento com capacida-de para mais de 500 carros foi planejado para atender às necessidades dos visitantes, já que a área é carente de vagas, e um acesso exclusivo para ambulâncias e táxis também foi disponibilizado em frente ao prédio.

A estrutura do local foi finamente planejada para, além de abrigar consultórios médicos, mostrar ino-

Mercado ImobiliárioPor: Cristiane Ferreira l Fotos: Divulgação

Empreendimento oferece serviços e produtos voltados à área de saúde, praticidade é a palavra!

Novo

abriga centros

vações arquitetônicas e de negócios. O auditório foi projetado para receber convenções com capa-cidade para até 203 convidados e as salas de reu-nião comportam 50 pessoas. Para compor as áreas de convivência, foram criadas praças com árvores nativas e frutíferas, com acesso ao público, tudo com a assinatura do arquiteto e paisagista Benedi-to Abbud responsável por tocar o projeto de 200 milhões de reais.

Segundo o sócio da JC Gontijo e proprietário da Ecap, Rodrigo Nogueira, o Empreendimento cons-truído na 915 sul foi criado para inovar o segmento

clínicos inovadores

complexo

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de centros de consultórios, no Distrito Federal. “Nunca foi feito algo desta grandeza tão próximo a importantes hospitais e serviços de saúde. E sem dúvida, o Complexo Advance será uma referência em serviços médicos em Brasília”, ressalta.

O Advance e o Advance 2nd comportarão, juntos, diversas camadas dos serviços de saúde, além de produtos, o que, segundo Nogueira, vai facilitar a troca de informações e o acompa-nhamento de casos em comum entre os profis-sionais presentes no complexo, mesmo que em diferentes especialidades. Rodrigo Nogueira

Um ambiente que antes era dominado pelo pú-blico masculino, a partir de agora, será também frequentado por mulheres. O presidente do

Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon--DF), Julio Cesar Peres, e o diretor-superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro--Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado, têm acompanhado de perto as aulas práticas das alunas do Programa Mulheres na Construção. E a primeira formatura já tem data marcada: 26 de setembro.

O Programa Mulheres na Construção é uma parceria entre Sudeco; Sinduscon-DF; Instituto Federal de Edu-cação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB); e Secreta-ria da Mulher do Governo do Distrito Federal (GDF). As estudantes da primeira turma trabalharam na recupe-ração de um Centro Comunitário em Samambaia. Uma turma ficava responsável pela colocação de azulejos e, a outra, pela pintura. Ambos os cursos são destinados para a área de acabamento.

Entretanto, antes de chegar a essa fase prática, elas re-ceberam noções de cidadania, direitos da mulher, direitos do trabalho, economia solidária e empreendedorismo, além de matemática e português aplicados.

Após a conclusão, as formandas serão encaminhadas para o mercado de trabalho em caráter experimental pelo Sinduscon-DF. “A prática é muito importante nesse processo. Vamos alocá-las de acordo com a localização de suas residên-

cias, o mais próximo possível”, destacou Julio Cesar Peres.Para a coordenadora do projeto, Joseleide Pereira

da Silva, o grande resultado é a oportunidade de tra-balho que a iniciativa oferece. Ela ressaltou o apoio entre as entidades para o sucesso o programa. “O Sin-duscon-DF é o nosso grande parceiro, oferecendo essas vagas nas empresas”, afirmou.

O programa é destinado para mulheres maiores de 18 anos, com escolaridade mínima da 4ª série do Ensino Fun-damental. No decorrer do curso, cada participante recebe uma Bolsa de Estudos no valor de R$ 200,00/mês do IFB, que serve como auxílio nos gastos com deslocamento e ali-mentação. A aluna Márcia Maria Valcacio Soares, 52 anos, demonstrou-se realizada. “Era uma vontade antiga fazer esse curso. Não faltei nenhum dia. Estou triste porque ele já está acabando”, disse, emocionada.

Assiduidade e participação contam na hora de receber o certificado. Foram oferecidas 200 vagas no primeiro se-mestre de 2012. Destas, 170 alunas serão encaminhadas para as empresas. Para o segundo semestre serão seis tur-mas, com 240 vagas no total.

Estudo, capacitação e mercado de trabalho são os fatores que mais atraem o público feminino.

Serviço Sinduscon DF(61) [email protected]

Mulheres ocupam seu espaço na Construção Civil

Mercado Imobiliário

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TecnologiaPor: Redação | Fotos: Divulgação

I r ao sebo é uma experiência gratificante, ao folhear as páginas descobrem-se anotações, frases e outras recor-dações esquecidas, dentro daqueles exemplares postos

em estantes, à venda por um baixo custo. Mas nem sempre você encontra o que procura. Unindo a comodidade de pesquisar melhores preços, edições e o estado do livro sem sair de casa, o site Estante Virtual facilita a vida de milhares de brasileiros, e até mesmo estrangeiros. Qual-quer cliente cadastrado pode comprar e vender livros. Há planos direcionados para cada perfil.

O espaço reúne sebos e livreiros virtuais de todo o Brasil, de acordo com o último levantamento do site, já contava com mais de 1.800 estabelecimentos cadastra-dos. Recebe mais de 50 mil de visitas diárias, 14 buscas por segundo e 7 mil livros vendidos por dia, 1 livro comprado a cada 5 segundos. O acervo reúne mais de 9 milhões de livros.

Além de livros usados e seminovos, o sítio promove artigos com sugestões, como o Leitura Combinada, que

soma variações de humor a sugestões de livros. O diferen-cial do espaço é que a Estante Virtual se responsabiliza por cada compra realizada. E o cliente conta como suporte de uma equipe de atendimento especializada para esclarecer dúvidas e resolver imprevistos, garantindo a entrega ou o dinheiro de volta para o cliente.

Ao lado de cada livro cadastrado no Estante, contêm in-formações sobre local, qualificações das vendas dos últimos três meses (e acesso ao histórico completo de avaliações) dos vendedores individuais e sebos. Sem contar com o siste-ma de busca, eficiente e prático. O frete também entra em questão, dependendo da região varia entre R$ 3 e R$ 12.

O site também promove campanhas em datas comemo-rativas, como no Natal, que estava aceitando doações de livros para jovens e adolescentes carentes. E também, pro-moções que sempre em início de semestre acontece, com a baixa de preço nos livros didáticos, que chegam a 84%.

As formas de pagamento são por depósito bancário, cartão de crédito e dependendo do vendedor, até boleto bancário.

Site especializado ajuda na busca de livros com preço acessível

Os livros que em nossa vida entraram

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CotidianoDa: Redação Fotos: Arquivo Pessoal

O Dia das Mães deste ano foi inesquecível para Ana Caro-lina Longo e o motivo de tanta alegria foi o fato de ter celebrado, pela primeira vez, a data ao lado dos filhos

adotivos Gabriel, 5 anos, e Thaís, 2, que são irmãos biológicos. “Algumas pessoas acham que a adoção é um ato sublime, quando na verdade é uma forma diferente de ter um filho. Nada de mágico, nada de caridade. É impressionante como a gente se reconhece como família desde o primeiro momento. Eu quero dar muito amor a eles e ter o prazer de comemorar muitas datas importantes bem juntinhos”, diz ela.

No mês de maio, em que se comemora o Dia Nacional da Adoção, brasilienses comemoram o aumento do número de crianças adotadas com intermédio da Justiça no Distrito Federal. Apesar da redução de processos nos últimos dois anos, as adoções legais atingiram 53% em 2011. Em visibi-lidade à data comemorativa, Brasília irá sediar, nos dias 7, 8 e 9 de junho, o 17º Encontro Nacional de Apoio à Adoção (Enapa), que será realizado no Hotel Nacional, com abertu-ra no Senado Federal.

De acordo com a 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF, antes da Lei 12.010/2009, Nova Lei de Adoção, entrar em

vigor, em média 80% das adoções realizadas no DF ocorriam sem a mediação prévia da Justiça. A partir da alteração do Es-tatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os acolhimentos de crianças por pessoas não inscritas no cadastro de habilitados foram restringidos, conforme o parágrafo 13 do artigo 50.

A partir disso, o órgão registrou diminuições no recebi-mento de novos processos de adoção. No ano em que a Nova Lei da Adoção foi sancionada, 298 foram distribuídos, en-quanto em 2010 esse número caiu para 158, seguido de 143 em 2011. Já quanto às sentenças realizadas, a 1ª Vara da Infân-cia e Juventude registrou 87 adoções em 2009, com o aumento de 195 em 2010 e queda para 167 em 2011. No entanto, mais da metade das adoções efetuadas em 2011 foram mediadas pela Justiça, com 53%. Nos anos anteriores, esses números representavam 28% e 18%, em 2010 e 2009, respectivamente.

Walter Gomes, supervisor da Seção de Colocação em Fa-mília Substituta da 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF, afirma que a busca por crianças com características específi-cas ainda são a grande barreira enfrentada por mais de 5 mil crianças em todo o Brasil que aguardam pela adoção. “Das 410 famílias habilitadas para adotar no DF, 380 procuram por

Número de

Apesar da redução de processos, as adoções intermediadas pela Justiça atingiram 53% em 2011

aumenta no DF adoções legais

A família Longo aumentou com a chegada dos pequenos gabriel, 5 anos, e Thaís,2

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uma criança com menos de 2 anos de idade, que seja bran-ca, saudável e sem irmãos”, comenta. Em contrapartida, o DF possui 19 instituições de acolhimento onde vivem cerca de 450 crianças e adolescentes, sendo 148 aptas para adoção.

“O cenário nacional para a adoção ainda continua sen-do extremamente pessimista. É imprescindível que as famílias reflitam e modifiquem esse perfil desejado de criança a fim de que estas, que já estão disponibilizadas nas instituições de acolhimento, tenham a oportunidade de conhecerem uma fa-mília e de serem acolhidas”, avalia Walter.

AMOR SEM RESTRIçõES

O preparo de Ana Carolina durante o processo de ado-ção teve participação da ONG Aconchego, que trabalha há 15 anos esclarecendo e preparando futuros pais e mães na hora de adotar, além de propor maior reflexão acerca do perfil ado-tivo. Pela importância do projeto, a ONG será responsável por sediar o 17º Encontro Nacional de Apoio à Adoção (Enapa), como parte do programa Fortalecimento da Rede Nacional de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária. Na ocasião, o evento reunirá o Sistema de Garantias de Direito e grupos de apoio à adoção de todo o País para discutir um pacto social que tem como slogan a frase Unir para Cuidar. Estarão presen-tes no evento representantes do poder Judiciário, Ministério Público e famílias que estão no processo de adoção e que já adotaram, assim como estudantes de direito, serviço social e psicologia. O evento é gratuito e as inscrições estão abertas

no site www.aconchegodf.org.br/unirparacuidar.

“O evento terá como principal temática a pro-moção, defesa e garantia dos direitos das crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucio-nal, e também a prepara-ção dos futuros pais para assim garantir o direito à família e o sucesso da adoção legal”, explica a psicóloga Soraya Pereira, presidente da Aconchego e organizadora do evento.

Serviço Dia 7, às 14h:Auditório Petrônio Portela – Senado Federal (entrada pelo Anexo II – Via N2) Dia 8, às 9h:Hotel Nacional – Salão Azul (Setor Hoteleiro Sul, Qd 1, Bloco A)Dia 9, às 8h30:Hotel Nacional – Salão Azul (Setor Hoteleiro Sul, Qd 1, Bloco A) Aconchego: www.aconchegodf.org.br Tel: 3963 5049

aumenta no DF

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Da: Thamy Frisselli | Fotos: Thamy FrisselliEducação

Falar dois ou mais idiomas e a esperança de se aven-turar pelo mundo... Sim, essa é a realidade da galera que estuda em uma escola bilíngüe. Quando o assunto

é estudar em uma escola norte-americana, o que passa pela cabeça de muitos é a mesma cena típica de “high school” dos filmes, com líderes de torcida desfilando com seus uni-formes, os jogadores de futebol americano fúteis e os nerds que são avacalhados. Será que o pensamento e a realidade são os mesmos se tratando de uma escola internacional ou bilíngüe, onde se fala outro idioma, além do português, em Brasília. Os alunos da EDN - Escola das Nações mostram outra visão e garantem que o cotidiano é bem diferente.

É indiscutível a importância do domínio de uma segunda língua, principalmente de uma língua global. Facilita a comunicação, em escala mundial, atendendo a sociedades multiculturais, desenvolvendo o pensa-mento crítico, a apreciação e o respeito à diversidade cultural. “A conquista da escola” é uma expressão de duplo sentido em nossa língua: um deles corresponde à escola como agente de conquista, outro à escola como algo que é conquistado. O que a educação escolar inter-nacional em sociedades como a nossa tem a ver com esta ideologia? Tudo. Sabemos que as escolas são diferentes umas das outras. Mas elas têm em comum o fato de que ensinam, antes de qualquer coisa, que cada aluno é um indivíduo independente de todos os demais. “Forma-mos não somente alunos, formamos cidadãos para um

convívio em sociedade”, diz Ivana Gomes, coordenado-ra pedagógica da Escola das Nações.

O diferencial de uma escola internacional para uma que tem em seu currículo acadêmico o inglês é a impor-tância que eles dão a segunda língua. Eles vivenciam o idioma. Outro ponto forte é o ano letivo que é contado de Agosto a Junho. Em entrevista com dois alunos da EDN eles contaram sobre a adaptação, rotina, atividade e projetos realizados dentro e fora da escola. Luisa Ro-drigues Santos, 16 anos morou fora durante um tempo, já está na escola há 11 anos e diz que a readaptação mais difícil foi pra se comunicar em português. Para Daniel Alcides da Costa, 17 anos, que há cinco anos foi transferido de uma escola pública, o salto foi enorme, pois até então não sabia nada de inglês.

Em experiência, Luísa dá aulas de inglês para crianças de São Sebastião, um serviço comunitário que valoriza ainda mais seu currículo acadêmico. Dentre outros pro-jetos que participa, como o clube de debate, a jovem cita que a importância do esporte na vida acadêmica e diz que participa do UNR, um torneio esportivo. “Se você é muito bom no esporte, recebe uma bolsa de estudos. Eu vou agora em outubro, jogo basquete!” conta orgulhosa Luísa.

CARgA hORÁRIA PUXADAA convivência com outras realidades é ainda mais

intensa pela carga horária das escolas internacionais. O

Dois idiomas, um adolescente! Pesquisas apontam que alunos bilín-

gues apresentam ganhos cognitivos, nos estudos, no emprego, na vida.

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ensino é integral; ou seja, o pessoal tem aula todo dia das 8h às 15h, como nas escolas nos Estados Unidos. “Como a gente passa o dia todo na escola, aqui acaba virando nossa segunda casa”, conta Daniel. A rotina vai muito além da sala de aula. Os alunos participam de projetos esportivos e sociais na comunidade. Luísa, que dá aulas de inglês gratuitas para alunos de São Sebastião também joga basquete pelo time da escola e tem descontos na mensalidade. “O legal que tudo isso conta para o meu currículo. Eu, por exemplo, quero fazer graduação fora, onde o sistema de avaliação para ingressar em uma uni-versidade é o de acompanhamento das notas e atividades extracurriculares”, conta Luísa.

A educação bilíngue também tem sido objeto de outros estudos no campo da educação, tendo como foco não apenas as capacidades que ajuda a desenvolver, mas os âmbitos em que a própria linguagem atua, em especial no contexto escolar formal. O foco não é se formar com um inglês básico, é saber ler, escrever e conviver com o idioma”, diz Daniel. FACULDADE INTERNACIONAL X VESTIBULAR BRA-SILEIRÍSSIMO

O problema de Luísa com o vestibular é o mesmo da maioria do pessoal que frequenta colégios bilíngues. Se

por um lado eles têm uma visão de mundo mais aberta e variada, por outro as diferenças em cada sistema de ensino impõem algumas barreiras. As três escolas internacionais de Brasília - EDN, EAB e LFM - têm diplomas reconhe-cidos pelo governo brasileiro, mas apenas a Escola das Nações oferece um currículo que tem mais a ver com o sistema para ingressar nas universidades aqui no Brasil.

Além da rotina puxada, do calendário de aulas inver-tido - que começa em agosto e termina em junho, estra-nho - da “mistureba” de idiomas e das mensalidades bem salgadas, as escolas internacionais têm uma vantagem muito legal em comum: proporcionar aos alunos uma vivência intercultural bem diferente, que forma pessoas mais tolerantes, conscientes e preparadas para lidar com a globalização. Os alunos convivem com pessoas de cul-turas muito diferentes o tempo todo. “Existe a linguagem social e a acadêmica. O adolescente que faz um curso de inglês vai aprender a se comunicar socialmente, mas não terá os conteúdos epistemológicos exigidos por uma es-cola internacional”, explica Ivana Gomes, coordenadora pedagógica do programa internacional. Para Daniel o inglês no Brasil precisa ser muito aprimorado. Com o vestibular, as escolas se preocupam apenas em ensinar a ler, não a escrever, escutar e falar.

42 PLANO BRASÍLIA

Planos e Negócios

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Vai ar nesta terça-feira (11) a nova plataforma digital da Alphaville, urbanizadora líder no segmento de empreendimentos planejados e de alto padrão. A partir dessa data, quem acessar o  www.alphaville.com.br poderá conferir um site totalmente renovado.“Além do novo layout – em linha com a nossa marca, que passou por uma evolução neste ano – focamos nossos esforços em proporcionar uma navegação mais intuitiva, com destaque para a apresentação dos nossos produtos imobiliários. É a continuidade da nossa estratégia de renovação da nossa identidade”, explica Camila Yu, gerente de Marketing Estratégico da Alphaville.Um dos diferenciais na apresentação dos empreendimentos será facilmente percebido: agora, ao invés de apenas fotos e textos, será possível visualizar vídeos com detalhes sobre alguns dos projetos, além de uma produção especial que resgata todo o histórico da marca Alphaville no Brasil. O novo site poderá ser acessado também por uma versão exclusiva para smartphones.“O objetivo do novo site está em linha com o nosso planejamento estratégico. queremos, cada vez mais, ampliar o relacionamento e a experiência do nosso público com a marca Alphaville, que já é referência no mercado”, destaca gabriela Procópio, gerente nacional de Marketing da Alphaville.  Sobre a Alphaville  – Com cerca de 40 anos de atuação, a Alphaville leva a todo o Brasil uma proposta exclusiva de planejamento urbano, por meio do desenvolvimento de empreendimentos horizontais que conciliam preservação ambiental, planejamento urbano, infraestrutura altamente qualificada e o comprometimento com a sociedade. Tudo para atender às expectativas de um público exigente, que busca não apenas uma opção de moradia de alto padrão, mas a conquista de um estilo de vida para si próprio e sua família, que integre conforto, segurança, lazer, opções de consumo e educação, além de muitas outras aspirações particulares. A Alphaville possui 71 empreendimentos lançados, em 21 estados do Brasil e Distrito Federal, que representam mais de 60 milhões de metros quadrados urbanizados.

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SLEEP INN GOIâNIA Vai para goiânia? Uma boa opção é o Sleep Inn goiânia, que acaba de lançar diária promocional de sexta-feira a domingo por R$ 139 (mais 15% de taxas), até o dia 31 de dezembro. A tarifa vale para uma ou duas pessoas e inclui um saboroso café da manhã cortesia servido no restau-rante Aruanã, além de acesso à internet, fitness center e sauna úmida.   Aproveitar o final de semana na cidade que oferece qualidade de vida, é um grande privilégio. Sem contar em poder caminhar pelas enormes avenidas arborizadas e respirar ar puro. Comece aproveitando a capital goiana com o Clube Jaó. O espaço de lazer distribuído em 440 mil m², com piscinas, quadras poliesportivas e academia é um ótimo lugar para admirar a natureza e fazer exercícios físicos.  Agora se a boa pedida for compras, a poucos passos do empreen-dimento, os hóspedes encontram muitas tentações. O  Sleep Inn goiâ-nia está situado no Setor Central e próximo aos shoppings Bougainville e ao goiânia Shopping.  Nas feirinhas, os turistas encontram produtos místicos e um vasto menu de pratos típicos do Cerrado.  quem chegar às sextas-feiras encontra a Feira do Entardecer no Setor Sul. É possível até dar uma paradinha para conhecer os Mercados Municipais. Já aos sábados, basta seguir até a Praça Tamandaré, no Setor Oeste, para ficar desnorteado com os muitos produtos espalhados nas mais de 1.240 bancas da Feira da Lua. Outra boa opção é a Cora Coralina, na Rua do Lazer.  Aos domingos, a feira hippie toma conta do centro histórico na Praça Trabalhador, com exibição de peças feitas de tear, tachos de cobre, cerâmica, pedra sabão, porcelana, entre outros. 

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Serviço Exposição Jenner, Cores de uma VidaData: de 18 de setembro a 07 de outubro de 2012Horários de visitação: de terça a domingo, das 9h às 21h.Classificação indicativa: livreLocal: CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB) – SCES, Trecho 2, Lote 22, BrasíliaTelefone: CCBB: (61) 3108-7600Ingressos: Entrada gratuita.

Serviço Damha Urbanizadora Fone: 11-2171-8960 [email protected]

JENNER, CORES DE UMA VIDA

DAMhA URBANIzADORA

A Damha Urbanizadora realizou no dia 15 de setembro, sábado, o lançamento do seu primeiro empreendimento na região de Brasília, o Residencial Damha Brasília. Neste mesmo dia, ocorreu a abertura de vendas para todos os interessados em adquirir os lotes. Dentro do plano de expansão da Damha no cenário nacional e com investimentos da ordem de R$ 80 milhões, o Residencial Damha Brasília está localizado às margens da Rodovia DF-140 e terá 490 lotes residenciais de, 360 m2, em média, em uma área total de 398 mil m2, sendo que, desta, aproximadamente 188 mil m2 são reser-vados para os lotes. Ainda, aproximadamente 80 mil m2, ou 20% do total, são reservados exclusivamente de área verde e de lazer. A empresa trás à Brasília o melhor conceito de urbanismo do País, com a qualidade urbanística e construtiva que a diferenciam no segmento de loteamentos fechados e condomínios residenciais, base-ados nos pilares integrados de moradia, bem-estar, lazer, segurança, respeito ao meio ambiente e infraestrutura altamente qualificada.

De 18 de setembro a 7 de outubro, chega ao Centro Cultural Banco do Brasil - Bra-sília a mostra do artista Jenner Augusto, um dos maiores gênios das artes plásti-cas de Sergipe e reconhecido como um dos expoentes do modernismo brasileiro.As cores de Jenner Augusto, um dos maiores gênios das artes plásticas de Sergipe e um dos expoentes do mo-dernismo brasileiro, serão expostas no CCBB Brasília com a chegada da mostra que reúne 23 obras do artista. Jenner foi pintor, escultor, cartazista, ilustrador, gravador e desenhista. Sua obra foi muito influenciada por Cândido Portinari e amplamente divulgada por um de seus maiores fãs, Jorge Amado. Durante a mostra, haverá o lança-mento dos livros “Um Lugar Longe do Mundo”, de Cezar Britto, e “Jenner, Cores de uma Vida”, organizado por Mário Britto e Zeca Fernandes, que assinam a curadoria da exposição, e fotos de guto Silveira, filho do pintor. Jenner Augusto da Silveira (1924/2003) nasceu em Aracaju (SE). Filho de uma professora, era acostumado a mudar de cidades no interior do estado e, assim, vivenciar diferentes cenas do cotidiano. Anos depois, elas se tornariam inspiração para suas temáticas. Começou sua jornada nas artes plásticas desde bem jovem, ao descobrir a obra do conterrâneo horácio hora. Aos 25 anos, realiza uma pioneira manifestação de arte moderna na cidade natal: decora o bar Cacique com pinturas claramente influenciadas por Cândido Portinari. Até hoje, é possível ver as cores vibrantes de Jenner nas paredes do bar.

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AutomóvelDa Redação | Fotos: Divulgação

A fabricante de motos e carros alemã, com sede em Munique, a Bayerische Motoren Werke (BMW) reafirma sua vocação em unir o tradicional com o

que há de mais novo, ao lançar o novo modelo, 6 série Cabrio. No Brasil, o conversível já se encontra à disposi-ção nas Concessionárias da marca e seu preço gira em na faixa de 515 mil reais. Um luxo!

E o carro é um verdadeiro deslumbre. Suas curvas foram baseadas no conceito de design que se inspira nos cursos d’água, em que seu elemento nunca é interrompi-do até chegar ao destino, um facilitador de eficiência no quesito aerodinâmica. A conectividade conta com vários

O Novo BMW

A série 6 conversível chega ao mercado para dar trabalho aos concorrentes

em versão muito chique

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sistemas computadoriza-dos para dar ao modelo a passagem sem volta para o mundo tecnológico, e ao seu proprietário todas as ferramentas para ter a visão da estrada e ao mesmo tempo saber quantos quilômetros fal-tam para chegar ao desti-no. Um conceito bastante futurista, o sistema BMW Head-Up Display oferece ao motorista uma repre-sentação no para-brisas no caso de cruzamentos perigosos, de pedestres e da sinalização da pista.

A preocupação com o conforto é outro destaque do modelo que preserva em todas as suas linhas a facilidade do acesso a todos os interruptores. A tela de controle dos sistemas computadorizados, de 10,2 pole-gadas, foi posicionada no exato lugar para facilitar o seu comando. O couro com madeiras nobres fortalecem a ideia do conforto, que até com a capota fechada, o carro passa a sensação de liberdade aliada ao estilo e aconchego, nada mais do que os seus proprietários exi-gem na compra de um veículo diferenciado como este.

BMW EFFICIENT DYNAMICSO conceito envolve vários elementos de desenvolvi-

mento tecnológico de partes cruciais do carro, como o motor, que conta com o famoso Kinetc Energy Recovery Sistem (KERS) ou Sistema de Recuperação de Energia Cinética, inovação já testada e aprovada na maior cate-goria do automobilismo, a F1. Sua principal função é

recuperar a energia das rodas no momento dos freios e rodagem e a energia acumulada no momento de reto-mada de velocidade e arranque.

No coração do conversível 650 i, que será o poderoso Motor V8 a gasolina TwinPower Turbo, de 407 cavalos, a empresa criou a perfeita relação de muita potência com eficiência nas emissões de carbono e consumo de combustível, fazendo de cada toque no acelerador uma nova experiência. A transmissão Sport Automatic, de oito velocidades, com passagens quase imperceptíveis, está na faixa ideal de torque do motor, melhorando ainda mais sua eficiência.

Serviço http://www.bmw.com.br/br/pt/index.html

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Por: Redação | Fotos: DivulgaçãoVida moderna

Os amantes das artes e colecionadores de antiguida-des já podem obter informações completas, tanto para compra quanto para a venda, de obras dos

mais importantes artistas brasileiros. Tudo isso no site Catálogo das Artes, considerado pelos especialistas como o maior portal brasileiro dentro do segmento.

O responsável por essa cotação detalhada é Marcos Koenigkan, um apreciador confesso de trabalhos de artistas que marcaram épocas e que produziram traba-lhos de extrema valia. “O amor me moveu. Sempre fui apaixonado por leilões. O site é minha contribuição para democratizar a arte e me orgulho em dizer que 98% dos artistas cadastrados são brasileiros”, comenta.

E seu amor vem de longa data. Aos 17 anos, este cole-cionador “compulsivo” de quadros e esculturas, adquiriu sua primeira obra. “Inesquecível aquele momento. Fiz o último lance e ouvi o martelo bater. Era meu aquele óleo sobre tela do brasiliense Omar Franco”, orgulha-se.

Por suas mãos já passaram aproximadamente 200 quadros de pintores como Di Cavalcanti, o artista com maior número de catalogações, 385, e Cândido Portinari, que aparece com 182 quadros. “Vale a pena ressaltar que Portinari tem cinco obras dentre as dez mais caras comer-cializadas nos últimos anos. «O Espantalho» foi arrematada por R$ 3,8 milhões”, conta Koenigkan.

Di Cavalcanti, por sua vez, tem duas obras na lista das Dez Mais, entre elas «Mulatas e Flor», arrematada em 2007 por R$ 1,5 milhão.

Democratização no

Catálogo das ArtesUma das principais fontes de informação no ramo no País, o portal apresenta 98% dos artistas cadastrados são brasileiros

ARTISTAS DE TODAS AS PARTESUm dos diferenciais do Catálogo das Artes é englobar

trabalhos de todo e qualquer artista, sem distinção. Estão lá as biografias de brasileiros, desde os tempos da colônia até dezembro último. Os mais antigos são os holandeses Albert van Der Eckhout e Franz Post, que vieram com Maurício de Nassau e pintaram Pernambuco entre 1637 e 1644. Também estão lá Luís Costa, cada vez mais presente nas paredes de políticos e autoridades de Brasília.

Antes da inauguração, o site fotografou e cadastrou 55,8 mil objetos, entre quadros, esculturas e antiguidades. Um dos pontos fortes do portal é o método de avaliação. O acesso dos artistas é livre, qualquer um pode entrar, inserir sua biografia e aguardar a checagem da equipe responsável. “Nos últimos anos, o portal é alimentado com informações, obtidas por uma equipe de especialistas, sempre atentos aos leilões realizados em galerias de todo o País”, acrescenta.

No entanto, as vendas só são realizadas através das 747 galerias, leiloeiros, livrarias e antiquários cadastrados. «Pouco me importa quanto o dono diz que vale a obra, mas o quanto o mercado avalia», diz Koenigkan.

Agostinho Batista de Freitas

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ServiçoCatálogo das Artes www.catalogodasartes.com.br

Lygia Pimentel FreitasAldemir Martins

Aldemir Martins

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EsporteDa Redação | Fotos: Divulgação

Com sua vocação náutica já conhecida em todo Brasil, Brasília comemora com sucesso mais uma Regata 24 Horas em sua 24ª edição. Orga-

nizada pelo Clube da Aeronáutica, com o apoio do VI COMAR, do Cota Mil Iate Clube e da Federação Náutica de Brasília (FNB), a regata contou com o brilhantismo da esquadrilha da fumaça e dos pilotos da Força Aérea Brasileira que sobrevoaram os barcos no momento da largada e fizeram acrobacias em diversos pontos de Brasília neste sábado (18/8).

A regata que durou 24 horas ofereceu aos veleja-dores um desafio ímpar, tendo em vista que sua longa duração lançou diversos desafios aos competidores. “Em uma disputa tão longa se faz necessário manter a equipe animada e concentrada”, revela o administra-dor de empresas Rubem Lima. Mas os grandes vilões dessa edição foram os ventos e o frio que foram com-

panheiros inseparáveis, sobretudo a noite, quando a temperatura chegou perto dos 8º C, o que para os velejadores só engrandeceu a competição e enalteceu a qualidade das equipes.

Disputada palmo a palmo os barcos correram em três categorias diferentes. Geral, onde todos os barcos foram medidos e pesados para garantir uma disputa justa, por grupo e por flotilha onde os barcos só concorreram com outros similares.

Nesta competição os barcos vencedores chegaram a marca de 121 milhas náuticas percorridas durante as 24 horas de prova, sendo, portanto, considerada a maior regata já realizada de águas abrigadas do mundo.

O evento foi aberto ao público que pôde acom-panhar as estratégias e as manobras dos veleiros até o meio dia deste domingo (19/08), na qual, por

Ventos fortes e frio foram a marca registrada do evento

Regata 24 horas agita as águas do

Lago Paranoá

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sua característica única tam-bém foi acompanhada por velejadores em todo Brasil uma vez que os barcos foram moni-torados, via satélite, durante todo o percurso.

Nesta edição 27 barcos competiram entre si em con-dição de ventos de até 23 nós e muito frio. “O vento só deu uma pequena trégua no meio da madrugada, tirando esse momento de calmaria a regata foi bastante fria e agitada pelos ventos”, afirma Rubem Lima, velejado do barco Bora, cam-peão da classe Delta 26 e sétimo colocado na classe geral.

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PersonagemPor: : Walesson Martins | Fotos: Arquivo Pessoal

Nascido em 23 de outubro de 1962, mesmo dia e horário que Pelé nasceu, o brasiliense José Mário Tranquillini é um dos maiores craques do tatame que o Brasil já teve.

Mas o que faz dele grande não são apenas medalha ou a alta estatura, é o trabalho social que faz com crianças carentes. Proveniente de uma família humilde, Tranquillini sempre estudou em escolas públicas. Após assistir a exi-bição de um vídeo sobre as Olimpíadas e ver o judô, veio a confirmação de que queria ser um judoca. “O judô me ajudou a reconhecer os meus limites e força que tinha, além de aprender a respeitar o próximo”, revela o atleta.

Antes de começar a praticar o esporte, Tranquillini não tinha conhecimento de toda sua força, e acidentalmente acabava por ferir os colegas de escola. E foi através da escola que os treinamentos começaram. Chamado à sala do diretor esperando por uma expulsão veio a surpresa de uma proposta de treinamento no judô. Após algum treinamento os títulos começaram a surgir. Aos 17 anos foi campeão brasileiro, peso pesa-do, título que conquistou nove vezes. Mas os títulos não pararam por aí, Tranquilini foi bicampeão panameri-cano, tricampeão sulamericano, cinco vezes campeão

Campeão dos tatames e da responsabilidade social

O judoca recebeu o prêmio Top DF pelo projeto Judô com o Tranquillini, onde ensina o esporte para as crianças carentes de São Sebastião

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do Open USA, três vezes campeão internacional e nas olimpíadas de Barcelona em 1992. “A abertura das Olimpíadas de Barcelona foi um dos momentos mais marcantes de minha carreira. Estar ali representando meu país ao lado de pessoas de quem eu era ídolo foi uma sensação indescritível. Mesmo se me convidassem pra abertura das olimpíadas do Rio, em 2016, sei que não sentiria a emoção que senti em 1992, foi algo inenarrável”, conta Tranquillini. De acordo com o judoca um dos momentos mais mar-cantes de sua carreira foi a vitória contra o atleta que seria o então campeão olímpico das Olimpíadas de Barcelona. “Participei de todas as competições antes dos jogos olím-picos e isso me causou um desgaste físico e acabei fora do pódio nas olimpíadas”, revela.

PROJETOS SOCIAIS O atleta comanda o Judô com Tranquillini, que aten-de crianças à margem da sociedade, na cidade adminis-trativa São Sebastião. O judoca afirma que com o tempo aprendeu que a maior conquista não é um pódio e sim o desejo de fazer o bem. “Já são 14 anos de projeto. Temos ex-alunos que se formaram em medicina, que são profes-sores no projeto. E você não imagina a alegria que tenho quando vejo um desses garotos se formando, dando aulas. É uma realização”, afirma o esportista. Segundo Tranquillini, após um tempo de carreira e competições as medalhas já não possuem o mesmo peso e nem a mesma significação. E é aí que o lado humanitário entra em pauta. Para Tranquillini hoje o mais importante para ele não são as conquistas no esporte, mas sim as conquistas de seus projetos sociais. “Ensinar o judô para crianças que estão a mercê da criminalidade e tirá-las desse cenário é extremamente gratificante”, conta Tranquillini. E os resultados desse projeto também aparecem nas competições de porte nacional. Em maio a judo-ca Bárbara Mirando foi medalha de bronze na cate-goria menos de 64 quilos do Campeonato Brasileiro de Judô Sub-15. Apesar de ser bicampeã candanga, Bárbara não era considerada uma das favoritas ao pódio nessa competição e já é apontada como uma das grandes promessas olímpicas. “Lutei pela minha cidade (São Sebastião), por minha família, por meus professores e principalmente porque pretendo ser uma campeã como meu grande ídolo José Mário Tranquillini”, revela a jovem judoca. O projeto Judô com Tranquillini conta com 400 crianças matriculadas no projeto que conta com a doação de pessoas da própria comunidade e de outras regiões do Distrito Federal. Janaína Oliveira é uma das pessoas que tem ajudado o projeto com a doação de quimonos. “A necessidade de ajudar crianças necessi-tadas a sair da Ceilândia Sul e vir até São Sebastião. Mas tudo valeu a pena”, revela Janaína. “Ver esse trabalho maravilhoso que é realizado aqui e o sorriso no rosto dessas crianças foi fantástico”, completa.

RECONhECIMENTO Agraciado com o prêmio Top DF 2012 por conta de seu trabalho social, Tranquillini afirma que projetos como este, precisam ser mais apoiados e receberem mais espaço na mídia, assim trazendo mais investimentos e ampliando o número de crianças que podem ser atendidas. “É preci-so haver um investimento maior em projetos sociais, não adianta a criação de Centros Olímpicos que são apenas recreação. Projetos sociais têm que haver um acompanha-mento médico, psicológico. Nós temos que deixar algum legado para essas crianças”, c onclui.

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É inquestionável que hoje vivemos por uma busca incessante pela estética porque necessitamos nos sentir bem aos nossos olhos e na perspectiva do

próximo, sejam amigos, familiares, nossos amores, ou simplesmente para desconhecidos, ou seja, nós gostamos de ser admirados. No fundo, isso faz parte das nossas ne-cessidades físicas atreladas ao nosso emocional. É claro que a primeira coisa que buscamos é a aparência, mas logo percebemos que qualquer tratamento deve buscar o equilíbrio não só do físico, como também dentro de nós mesmos, de onde vem a real e duradora beleza. A mineira Vanja Ribeiro, técnica em estética e enfer-magem, proprietária da clínica Naturale, é uma dessas profissionais que recebe seus clientes, tranquilamente em um espaço em que a busca por melhoras físicas com privacidade, passa por uma boa conversa para compre-ender exatamente a chave do problema de cada um. Há mais de 12 anos atuando em Brasília, a Naturale vem inovando no tratamento estético, sempre de olho nas novas tendências e aparelhos direcionados á beleza e á saúde. Para isso, a empresa também segue uma visão diferenciada que permite compreender o cliente na sua individualidade e complexidade. “Somos um ser glo-balizado e possuímos vários sistemas interligados. Por isso, temos que nos enxergar como um todo”, analisa a empresária, acrescentando que o físico e psíquico têm sido associados desde o mens sana corpore sano (mente sadia, corpo sadio) mencionado pelos filósofos antigos. A idéia é que a estética proporcione um trabalho clínico, utilizando uma tecnologia moderna a serviço dos clientes para que se sintam mais bonitos e mais fe-

lizes. Na Naturale esses aparatos estão ligados a tratamento de drenagem linfática, gesso terapia, massoterapia, terapêuti-ca anti-stress, massagem estética, banho suíço,

rejuvenescimento facial e tratamento de gordura lo-calizada e de acne. A clínica de Vanja Ribeiro ainda oferece tratamentos específicos para coluna como qui-ropatia, quiropraxia, higienização profunda da pele, yellow peel e peeling de cristal, também conhecido por microdermoabrasão. Ele é um método revolucionário, simples, indolor, progressivo e que possibilita ao tera-peuta o controle da técnica, sem riscos.Por isso a Naturale proporciona uma experiência única, totalmente personalizada de bem-estar, um momento especial para cuidar da aparência em um ambiente que foge ao conceito tradicional e com muita conversa. Por causa disso, a proprietária da empresa pensou na sensibilidade e na atenção personalizada quando recebe um cliente. Por isso investiu em profis-sionais altamente especializados para procedimentos complementares diversos e criou uma equipe interdis-ciplinar e parcerias com dermatologistas, cirurgiões plásticos, endocrinologistas, e angiologistas. Para garantir tudo isso a Naturale investe ainda na formação, na capacitação, em especializações e em atuali-zações constantes no nível dos profissionais e em equipa-mentos de ponta, como o Subcision, que é uma técnica da cirurgia dermatológica que tem como finalidade reduzir ou eliminar algumas depressões do corpo, tais como a celulite. Vanja Ribeiro enfatiza que precisa reciclar e estar apta a solicitação do mercado de acordo com a qualidade dos produtos utilizados e equipamentos eficientes. Um deles diz respeito ao Subcision, um dos proce-dimentos feitos na Naturale pelo médico Alberto No-gueira Barros Júnior, membro da Associação Brasileira

SaúdeDa Liana Alagemovits | Fotos: Fábio Pinheiro

Os que procuram uma clínica de estética podem encontrar profissionais que buscam o aprimoramento do corpo e espí-rito, gerando uma sintonia e uma sensação de paz pessoal.

Estética precisa levar em consideração as necessidades humanas de cada indivíduo

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ServiçoNATURALE ESTÉTICASPES 705/905 Bloco A Edifício SantaCruz Salas 313/319Fones: (61)-32428421 / 99834429www.naturaleonline.com.br

de Medicina Estética (ABME), que apresenta excelentes resultados. O nome do aparelho vem do termo em in-glês, Subcutaneous Incisionless Surgery, que significa cirurgia subcutânea sem incisão. Ele foi desenvolvido em 1995 como uma nova alternativa cirúrgica para a correção de rugas e cicatrizes deprimidas da face. Segundo o médico, com a técnica Subcision, as fi-broses subcutâneas são seccionadas para liberar a tração que elas exercem sobre a pele. Como é um procedimento sem incisões, são também seccionados vasos sanguíneos, presentes junto aos septos, resultando na formação de he-matomas. Estes hematomas são intensos e programados, pois eles farão teoricamente o preenchimento desta área anteriormente deprimida. Além disso, eles estimulam a formação de um novo tecido conjuntivo, que vai atuar preenchendo o local. Pode ser que haja a necessidade de se fazer mais de uma sessão no mesmo local para que se chegue a um resultado satisfatório. Feliz com essa parceria, Vanja Ribeiro, que também atende homens - cada vez mais vaidosos - e mulheres de 13 a 80 anos do Brasil inteiro, se diz satisfeita porque promove o alto astral das pessoas. “Quando se faz algo que se gosta, os resultados são sempre bons”, comemora.

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ModaDa Redação | Fotos: Divulgação

Super novidade chega às lojas da Arezzo, para a estação mais quente do ano: a Edição Limitada

Power Stripes. A linha estará disponível nas lojas da marca, e promete trazer todo o toque moderno da geometria para o Verão 2013.

Sempre muito usadas no clássico preto e branco, agora a tendência apa-rece nos calçados em cores eletrizantes. Tonalidades neutras, como o nude e o cinza, misturam-se aos tons vibrantes, como o pink e o amarelo. Sapatilhas, anabelas, slippers e bolsas carregam linhas coloridas feitas em couro, que misturam-se perfeitamente a outros materiais, como a camurça. A edição é uma super oportunidade para sair do básico e se aventurar na onda quente das Power Stripes!

Edição limitada

Power Stripes

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ServiçoArezzowww.arezzo.com.br/verao2013

Os tons pastel têm sido um dos assuntos mais comentados nas páginas das principais revistas de moda do Brasil e do mundo como a Bazaar,

Elle e Vogue. A tendência, que é sinônimo de ele-gância e discrição, também ganhou espaço na coleção Cruise Collection, aposta quente da Arezzo para o verão 2013. Outra trend super apontada nos grandes veículos do mundo da moda são os calçados metaliza-dos confeccionados com uma variação ultra brilhosa do couro, o Specchio. Antes visto apenas nas criações para o inverno, o material vem com tudo na nova coleção da marca. Sempre presentes nas prateleiras de verão, sapatilhas e mocassins continuam sendo os coringas da estação.

Principais do momento

tendências

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Por: Cristiane Ferreira | Fotos: DivulgaçãoComportamento

As caixas organizadoras são, sem o menor risco de erro, uma das melhores invenções da hu-manidade. Pequenas, médias ou grandes elas

podem ser usadas para guardar praticamente tudo. É muito fácil acondicioná-las nos cantinhos mais ini-magináveis e nas mais diversas estantes e prateleiras.

Além de servir para guardar aqueles objetos que geralmente ficam espalhados pela casa, as caixas or-ganizadoras também fazem parte da decoração. Elas se adaptam a todos os ambientes, desde os quartos de crianças e adultos, até o banheiro e a sala. Guar-dam revistas, brinquedos, itens de higiene, sapatos, papéis diversos, jóias, maquiagem e ferramentas.

As com divisórias são um luxo e podem ser con-feccionadas em vários materiais e acabamentos,

como couro, madeira, tecido, plástico, papelão, acrílico e vinil. Pode-se encontrar facilmente em lojas on-line, em redes de decoração e bricolagem ou até papelarias. Como a variedade não poderia parar por aí, a moda atual é levar o design às cai-xas, sendo que não é difícil encontrá-las com es-tampas animais, florais e geométricas, poás, temas infantis, fotografias de ícones do cinema e da músi-ca, a mais comum é Marylin Monroe, enfim, não há limites para a imaginação quando o assunto é este, até a personalização é possível.

Deixe-se levar por esta nova onda e divirta-se escolhendo o modelo e o tamanho que mais combi-nam com você e sua casa, para isto, a revista Prime traz algumas sugestões para ajudá-lo nesta tarefa.

Vida em caixas

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Artes PlásticasDa: Redação | Fotos: Igo Estrela

No mês de agosto, a Referência Galeria de Arte inau-gurou duas mostras individuais de dois importantes nomes das artes plásticas no Brasil. Na Galeria

1, Habitar o limite, de Adriana Rocha, e na Galeria 2, Grite o quanto quiser, ninguém poderá ouvi-lo, de Ralph Gehre, que volta a expor após um hiato de seis anos. O laço entre as duas exposições está no incompreendido, naquilo que não é entendido, desde uma relação humana até o que dizem as palavras e as imagens. As obras ficam em exposição até 9 de setembro, de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos e feriados, das 14h às 20h.

A marchand e proprietária da Referência Galeria de Arte, Onice Moraes, comemora a realização simultânea das duas exposições. “Fazemos questão de receber artistas não apenas da cidade, para os quais dedicamos um gran-de espaço em nossa agenda e acervo, mas também para os artistas de fora”, diz a marchand. Para Onice, o inter-câmbio de informações entre os artistas e também com o público é o que mais atrai os brasilienses.

Indagações artísticasObras compõem

acervo e viram referência na Capital

gALERIA 1ADRIANA ROChA – hABITAR O LIMITE

Adriana tem como ponto de partida os espaços va-zios, os limites, as impossibilidades, tudo aquilo que é um quase, mas não é certeza nas relações humanas. Adriana pintou o limite, as distâncias marcadas por fixações de-finidas. Em sua obra, a artista passa as indagações que tem quanto aos freios domesticados por hábitos, ou por imposições, em diversas situações do cotidiano. “Pintei aquela borda, aquela beira onde se está em contato com o outro, que nos é desconhecido. Os espaços vazios para mim são essas fronteiras. Como artista, sinto que devo abraça-las”, explica Adriana. A série reúne nove pintu-ras e quatro desenhos, trabalhados por quase dois anos pela artista plástica, a partir de indagações e problemas do cotidiano, que a fez pensar não em respostas, mas em outros caminhos. “Foi a tentativa de elaborar, pensar sobre essa questão com os meios que nos são próprios. Nunca com a intenção de oferecer respostas, mas novas e melhores indagações”, completa.

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SOBRE ADRIANA ROChANascida em 1959, a artista plástica Adriana Rocha é forma-

da no curso de Licenciatura Plena em Artes Plásticas, na FAAP. Por mais de 15 anos, Adriana exerceu atividades em ilustra-ção editorial, junto à Editora Cidade Nova, assim como vários projetos gráficos para teatro. Hoje, a paulistana dedica-se ao trabalho em seu ateliê, com diversas técnicas, como plotagens sobre adesivo, impressões e pinturas.

gALERIA 2RALPh gEhRE -  gRITE O qUANTO qUISER, NINgUÉM PODERÁ OUVI-LO

Em diversas técnicas, que vão de gravuras, a fotogra-fias, o artista retrata o incompreendido, aquilo que não entendemos nem nas palavras, nem nas imagens. Gritar é irrelevante e ser ouvido não acarretará a transformação pretendida. Daí o aforismo: grite o quanto quiser, nin-guém poderá ouvi-lo. Refere-se à prevalência da cons-trução. Aquilo que percebemos não é apenas aquilo que nos foi transmitido. Acrescenta-se sempre um novo con-teúdo, determinado pela intermediação. “A leitura exige tempo, há necessidade de dedicar um tempo ao olhar. Só o tempo dedicado a frente de uma obra pode fazer com que ela seja compreendida e é exatamente isso que está exposto em minha série”, detalha o artista. Assim, Ralph propõe em sua exposição um exercício: escolher al-guém e repetir em seu ouvido “tenho algo para lhe con-

tar”. São 52 obras, sendo 42 expostas em série na Galeria 2 da Referência e 10 que ficarão no acervo.

SOBRE RALPh gEhRENascido no Mato Grosso do Sul em 1952, Ralph

Gehre chegou a Brasília no início de 1962, iniciando aqui sua carreira de artista plástico em 1980, com indi-vidual na Galeria B da Fundação Cultural do DF, hoje denominado Espaço Cultural 508. Tem por formação os cursos de Desenho e Plástica e Arquitetura e Urba-nismo, ambos cursados na UnB. Utiliza diversas mídias gráficas, além da pintura e da fotografia, mas considera o desenho base de trabalho, tratando de questões rela-tivas à construção do processo de leitura, situando sua pesquisa na relação entre a imagem e a palavra.

ServiçoReferência Galeria de ArteEm exposiçãoAté 9 de setembro. De segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 14h às 20h.Endereço: CasaPark, loja 141 - Brasília - DFTelefone: (61) 3361-3501   www.referenciagaleria.com.br

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LiteraturaPor Cristiane Ferreira | Fotos: Fábio Pinheiro

Há exatos vinte anos, o Brasil sediava um evento pioneiro na discussão da preservação do meio ambiente, a Eco 92, que, antes da moda da sus-

tentabilidade, já discutia os impactos causados pelo uso indiscriminado dos recursos naturais do planeta Terra. Agora, duas décadas se passaram, muita coisa ainda não foi resolvida e outras tantas questões remanescem sem resposta. Foi pensando em respostas que o senador Cristovam Buarque decidiu escrever um livro com temas variados, que foram discutidos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20.

Em conversa com a reportagem da revista Plano Bra-sília, o senador explica a ideia e a concepção de sua obra mais recente, Desafios da humanidade. Perguntas e respostas para a Rio + 20. Segundo ele, os questionamentos reuni-dos em seu livro já existiam, mas ainda não haviam sido organizados e direcionados à Conferência. “As perguntas circulam por aí há tempos e alguém precisava juntá-las”, afirma. Cristovam, que é presidente de duas subcomissões no Senado relacionadas ao evento, organizou a Casa para tratar dos temas que mais tarde seriam abordados, mas se surpreendeu, quando se deparou com a redundância de alguns de seus convidados. “Quando falavam do assunto, não eram específicos. Então, passei a convidar as pessoas e a dar a elas as mesmas perguntas para que fossem deba-

lança livro com

Cristovam Buarque lamenta que evento tenha sido comemorativo ao aniversário da Eco 92

SenadorRio+20questionamentos à

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tidas”, explica. A partir desses encontros e da elaboração das perguntas, surgiu o livro. “Eu tinha 300 perguntas, organizei-as em temas, expliquei-os e depois inseri-las abaixo. Dentro das perguntas, fiz uma subdivisão por te-mas e assim fiz o livro. Falo sobre recursos, digo o que é e apresento os questionamentos”.

Sobre a disposição dos temas e o objetivo da criação da publicação, Cristovam é enfático. “O livro não é um catálogo de perguntas, é uma análise de 63 temas com uma percepção de cada um deles. Pensei em publicar só o texto, sem as perguntas, mas elas são importantes, pois forçam as pessoas a pensar”, justifica.

Mesmo com a comemoração dos vinte anos da Eco 92, o senador relata que sua intenção nem de longe foi a de fazer um balanço, mas sim a de alertar a população sobre aquilo o que deve ser feito hoje. “Não me preocupei em saber o que foi feito desde a Eco 92, não é uma avalia-ção. Esse livro é um pensamento para o futuro”.

Quanto à Rio + 20, o parlamentar deixa transpa-recer que esperava um pouco mais do que um evento comemorativo. “A Conferência deveria ser um marco da

mudança e do fim da divisão entre o mundo dos ricos e o dos pobres. Não que fosse sair a resposta de lá, mas que desejo que ali pudéssemos pensar em como diminuir a desigualdade”, lamenta. O senador deixa transparecer que certos pontos são geralmente esquecidos, tanto pelo governo, quanto pela própria população. “Quero levan-tar pontos como a comparação: o que é ser pobre? Ga-nhar pouco ou não ter educação? Não ter saúde? Essas perguntas são uma forma de instigar a criação de estudos para reflexão sobre o futuro”, ressalta.

Entre suas propostas mais recentes no Congresso es-tão pontos polêmicos, mas de relevância. “Propus a ideia da criação de um centro que fosse parte da Universida-de das Nações Unidas, que tem 17 centros dedicados a pensar o futuro. Para fazermos, precisamos de apoio do governo”, planeja. Cristovam explica que a intenção do Centro, que foi lançado durante a Rio + 20 é, a princí-pio, organizar eventos, mas que o real intuito é passar a oferecer cursos voltados para o pensamento na preser-vação dos recursos naturais e intelectuais da humanida-de e do planeta. “O Ministério das Relações Exteriores está trabalhando para implementar a criação do centro, e vamos definir como será financiado, onde será sediado, pois só sabemos que será no Rio de Janeiro, e também escolheremos o nome. A presidenta Dilma lançou-o du-rante a Rio + 20” comemora.

Um ponto importante proposto pelo senador foi a criação de um tribunal para julgar os responsáveis por cri-mes contra o futuro e que essas pessoas sejam punidas com retaliações morais. “Crimes contra o meio ambiente, contra a economia deveriam ser questionados, quem foram os res-ponsáveis pela crise econômica? Quem foram os responsá-veis pelos desastres nucleares de Fukushima?”, pontua.

Mesmo se dizendo pessimista, Cristovam ainda pon-dera sobre os rumos e os efeitos da Conferência. “Acho que as discussões da Rio + 20 serão levadas adiante como de-bates, mas não originarão leis internacionais, decisões não deverão sair, mas vamos lançar um debate. Acredito que as perguntas lançadas no livro servirão para isso”, arremata.

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MúsicaPor: Walesson Martins | Fotos: Luis Jungmann Girafa

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Americano e apaixonado por chorinho o músico Ted Falcon, radicalizado em Brasília, tem uma carreira brilhante. Bacharel em música pela Uni-

versidade de Pittsburgh, e mestre em música (jazz) pela Universidade de Indiana, foi professor por 5 anos no Silverlake Conservatory of Music em Los Angeles, tem em seu repertório clássicos que vão do blues ao forró. Ao lado de Pablo Fagundes e acompanhado por Mar-cus Moraes e George Lacerda, Falcon inicia em agosto uma série de sete shows em Los Angeles. “Esses shows são patrocinados pelo Consulado do Brasil e tocaremos para americanos amantes da música brasileira e também para brasileiros que vivem nos Estados Unidos e sentem saudade de sua tera natal”, afirma Ted Falcon. “Claro que também iremos apresentar uma série de composi-ções próprias, minhas e do Pablo Fagundes”, completa. Em 2006 Ted Falcon lançou o CD “Memórias do Brasil” em Los Angeles e Nova York e foi um sucesso de críticas. Em 2007, Falcon fez diversos shows para os públicos brasileiros e americanos e iniciou a parceria de sucesso com o gaitista Pablo Fagundes, com quem gravou o quinto de sua carreira. Em 2008 Ted se mudou para o Brasil e se tornou professor de violino na Escola Nacional de Coro Raphael Rabello. Em 2010 o choro

Americano e radicalizado brasiliense, Ted Falcon, volta à sua terra natal para uma série de shows

“To chegando” composto músico foi o premiado como melhor música instrumental no Festival de Música da Arpub, em sua fase Centro-Oeste. Seu trabalho mais recente, Jambrosia, banda homônima que formou em Brasília gravou 10 faixas de autoria própria. Após seu retorno às terrinhas tupiniquins o músico promete alguns shows na Capital Federal. “Temos dois shows previstos, um na Casa do Cantador em Ceilândia e outro no Clube do Choro, em datas ainda a confir-mar, para compartilharmos esta experiência”, revela o músico. “Queremos narrar os melhores momentos desta viagem durante os shows para divertir o público de Bra-sília ainda mais”, completa Ted Falcon.

o chorinho aos americanos

Falcon Leva

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A maior livraria musical da América Latina está localizada em Brasília.Aqui você encontra:• Livros de música, DVDs didáticos-musicais,• Métodos e Partituras:• Importados e nacionais;• Em todos os estilos;• Para todos instrumentos musicais;• Nivel iniciante ao avançado

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BohUMIL MED*Música

*BohUMIL MED Professor emérito da Universidade de Brasília.Com a colaboração de Regina Ivete Lopes

Segundo o Houasiss, maio é “o quinto mês do ano, dedicado a Vulcano ou Apolo, de quem a deusa Maia teria sido mulher” daí, acredita-se, advem o nome.

Além das mães, maio também é atribuído às noivas. A tradição vem do hemisfério norte, uma região onde, no inverno, a temperatura atinge muitos graus negativos. A versão mais folclórica data da idade média. É que lá, maio é o começo da primavera. Com o clima mais ameno, as pessoas tomavam o primeiro banho anual. Era o momento ideal para os casamentos – os nubentes apresentavam-se menos malcheirosos. A versão mais romântica vem do te-ólogo Pedro Iwashita, do Instituto Teológico de São Paulo. Diz ele: «Naquela parte do mundo, a chegada de maio é celebrada com muitas flores, em homenagem à natureza que refloresce e à primavera que por lá atinge a plenitude. Ao longo dos séculos, esses elementos foram sendo asso-ciados à celebração do amor no casamento”

A ESCOLHA DAS MÚSICASO costume de os noivos concretizarem os sonhos com

sons românticos é, talvez, tão antigo quanto à tradição do próprio casamento. Na maioria das igrejas, o ritual da ce-rimônia é praticamente igual. Assim, qualquer que seja o credo, a parte musical é parecida. Além das músicas que preenchem os momentos da cerimônia, (escolhidas a dedo após interferência da família toda, em especial das sogras) toda noiva que se preza quer entrar ao som da marcha nupcial de Mendelsshon ou da de Wagner – outra tradição que vem de tempos idos.

Segundo historiadores, essas marchas foram toca-das pela primeira vez numa cerimônia de casamento, em 1858 (há dúvidas se realmente essa foi a primeira vez), nas núpcias da princesa inglesa Victória, com o príncipe ale-mão Frederico Guilherme, da Prússia. A nobreza inglesa

gostou da novidade e copiou-a. Com o tempo elas se tor-naram músicas quase obrigatórias também nos casamen-tos dos simples mortais.

CENSURAAs duas marchas são magistrais e pomposas. Nin-

guém, em sã consciência, afirma o contrário. Há, porém, uma tendência em proibi-las em alguns templos, inclusive católicos, juntamente com outras músicas laicas. É que, se-gundo argumentam alguns religiosos, o casamento é um ritual sacro e as músicas são profanas. E, por incrível que pareça, as duas mais contestadas são exatamente as famo-sas marchas nupciais.

Além da classificação como profana, a marcha nupcial de Richard Wagner, por exemplo, é parte da ópera “Lohen-grin”. O enredo descreve o amor trágico e o fracasso quase imediato do casamento de Elsa e Lohengrin, (personagens principais) com o assassinado de vários convidados. As pa-lavras do coro, embora belas e românticas, soam amargas e sarcásticas. Realmente, nada animador para quem começa uma nova vida. É o que alegam alguns padres e pastores. A Igreja Luterana também não permite o coro nupcial, entre outras razões, devido às conotações pagãs percebidas em pe-ças de Wagner. Nos casamentos judeus, a música de Wagner também é evitada. É que, além da reputação anti-semita do autor, ele era o compositor preferido de Hitler. A obra wag-neriana era a trilha sonora das reuniões do Partido Nazista.

Música a parte, o que importa é a intenção do mo-mento. E nesse importante momento, o que se deseja é que os noivos sejam felizes para sempre.

A música noscasamentos

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Gastronomia

Serviço

Johnnie Special Burger 210 Sul, Bl. B, Lj. 18. Diariamente, das 12h à 1h.  Avenida Araucárias, Lt. 1325, Lj. 6, Ed. Real Quality, Águas Claras; (61) 3383-3900. Diariamente, das 12h à 1h.  Qd. 101 do Sudoeste, Bl. A, Lj. 26 e 28; (61) 3797-5007. Diariamente, das 12h à 1h.

Em setembro, moradores da quadra 210 sul, em Brasília, recebem o Johnnie Special Burger. As regi-ões administrativas mais nobres de Brasília, Águas

Claras e Sudoeste, se deliciam com os maravilhosos san-duíches da rede Johnnie Special Burger. Uma das “asas” da capital não poderia ficar fora dessa. A inauguração aconteceu no dia 18 de setembro, na comercial da 210 sul. O novo sócio dessa filial é Rafael Morais que, auda-cioso, tem como meta abranger seis endereços no Distrito Federal até o fim de 2013. Não se sabe ao certo os locais, mas Lago Sul e Plano Piloto têm preferência nesse novo empreendimento.

Um dos diferenciais do point é que, enquanto aguar-da o pedido, o cliente pode se divertir e interagir com outros clientes, utilizando vídeogames disponíveis. Além disso, o espaço da unidade na Asa Sul é mais amplo que o das outras lojas e comporta 120 pessoas.

E quem ganha destaque entre as receitas especiais, é o campeão de vendas (30% do total), o superJohnnie, feito no pão australiano e recheado com 300g de carne (dois hambúrgueres de 150g), três fatias de queijo cheddar, ba-con, tomate e cebola grelhada, no valor de R$ 25,75.

Por: Thamy Frisselli | Fotos: Dilvulgação/Assessoria e Rafael Wainberg

Quanto mais hambúrguer melhor

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Serviço

Endereço: ParkShopping - Espaço Gourmet Telefone: (61) 3028-1530Horário de funcionamento: diariamente das 12h às 23h; sexta e sábado até 24h; domingos e feriados até às 20h

www.barbacoa.com.br

O Barbacoa, referência nacional e internacional no segmento de churrascarias, prova que sua qualidade vai muito além da carne bovina. No

início deste ano, a casa promoveu mais um “Menu Es-pecial de Peixes da Amazônia”, que acontece há cinco anos e é sucesso em diversas unidades da rede. Dentre as delícias servidas no cardápio, os pratos à base de Tambaqui tiveram grande aceitação do público de Brasília. Hoje, o peixe tem sido bastante requisitado pelos brasilienses, por sua carne extremamente nobre, de sabor acentuado e único. Este ano, cerca de 500kg de Costela de Tambaqui foram consumidos durante os 30 dias de festival, em todas as casas da rede que participaram do evento.

O sucesso foi tão expressivo que a iguaria passou a figurar entre as opções permanentes do cardápio can-dango em dois formatos: Costela de Tambaqui e, nos acompanhamentos, o delicioso Arroz de Tambaqui. Nos pratos, são usados, o lombo e a costela - ambos riquís-simos em Ômega 3 e 6, ocasionando uma versatilidade

única na confecção de iguarias gastronômicas. A costela é temperada apenas com sal grosso, para realçar o sabor da carne e depois preparada na grelha, enquanto que o lombo pode ser usado como base para deliciosos acom-panhamentos, entre eles a farofa e o arroz de Tambaqui.

No Barbacoa, os clientes escolhem um grelhado que sempre dá direito a uma das suas deliciosas guarnições, além de acesso livre e individual ao buffet de saladas.

*Os peixes são provenientes da pesca ou de cativei-ro e todos rigorosamente em acordo com as normas e regulamentações do Ibama.

Iguarias à base do

Peixe amazônico de carne nobre e sabor marcante é uma das delícias incorporadas ao cardápio permanente da casa

Tambaqui conquistam o público do Barbacoa

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Mundo AnimalPor: Cristiane Ferreira | Fotos: Fábio Pinheiro

Sem tempo para levar seu cachorro para o banho ou de comprar ração? Atualmente, existem empresas especializadas em facilitar a vida de quem tem um

animalzinho de estimação, mas não tem tanta disponi-bilidade para levá-lo para o banho semanal. Outro luxo oferecido por esta nova vertente do comércio é o disk ração, onde você liga, diz a quantidade e a marca e depois é só esperar a entrega. A empresária Kennia Silva, dona da Dog Way, foi pioneira no assunto. Com uma estrutura completa, que reúne agropecuária, pet shop e veterinária, ela pôde oferecer a seus clientes um atendimento rápido,

eficaz e de qualidade. “Estamos em uma região onde não há comércio, aqui só temos uma padaria, um restaurante a nossa loja. Quem mora aqui no Park Way tinha que sair para levar seus pets para banho e tosa no Plano Piloto, nós oferecemos um serviço exclusivo”.

A variedade dos serviços também é um diferencial, já que animais de estimação possuem muitas necessidades. Kennia afirma que a clientela do Park Way estava carente de atendimento veterinário. “Temos aqui uma veterinária para atender os cães e gatos e esse atendimento também pode ser feito com a nossa ambulância”, explica. A em-

Entrega animalEmpresas oferecem serviços exclusivos, como táxi e comida em domicílio

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ServiçoDog WayQuadra 01, Lote 05, Loja 03 – Vargem Bonita, Park WayTel. 3380-3170

presária acredita que a variedade seja seu segredo principal, pois, além do atendimento delivery, o táxi dog e a agropecuária, existe a loja, que vende produtos de beleza para animais, produtos de higiene, entre outros, o que, segundo ela, mantém seus clientes sempre fiéis. “Vendemos todo tipo de produtos voltados para o cuidado com os bichinhos de estimação, shampoos, caminhas e até perfumes, a nossa clientela procura isso”, explica.

Mas se você ainda não possui um animalzinho de estimação para cuidar, não se preocupe, pois a Kennia também resolve este problema, em sua loja também há pets para venda. “Nossos animais são todos legalizados, procuramos fazer tudo certinho. Temos principalmente filhotinhos de cachorro, pássaros varia-dos, coelhos e preás”, encerra.

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Propaganda e Marketing CARLoS GRILLo*

*CARLoS GRILLo Sócio-Diretor da Fermento Soluções em ComunicaçãoE-mail: [email protected]: @carlosgrillo

É bastante conhecido o estranho costume felino de pular pelas janelas dos apartamentos, num salto por vezes fatal. O bichano suicida é movido por seu ins-

tinto de caça. Ele está tranquilão, dormindo no beiral, daí um passarinho ou um inseto passa por perto e ele pula. Bum! O assunto é tão sério que durante a primavera, período de maior alvoroço nos céus, o governo dos EUA faz uma campanha para alertar e conscientizar os criadores sobre o problema. Milhões de dólares são gastos todos os anos não só com publicidade, mas também em pesquisas para entender esse comportamento e seus efeitos. Estudo publicado em 1987 no Journal of The American Veterinary Medicine Association mostrou que quanto maior a altura da queda, maior o estrago sofrido pelo gato, mas só até uma altura equivalente a sete andares. A partir do sétimo andar, quanto mais alta a queda, maior a chance do bichi-nho sobreviver. Ou seja: até o sétimo andar, um gato deve pensar bem antes de se atirar, mas acima desse parâmetro, quanto mais alto, melhor.

Sem dúvida, é necessário ouvir nosso instinto, mas não convém abrir mão da nossa capacidade de controlá--lo. Pesar as consequências dos nossos atos antes de sal-tar por uma janela é importante. Ao contrário dos gatos, nosso centro de gravidade e o design do nosso corpo não nos ajuda na hora da queda. Em compensação, viemos ao mundo equipados com um item de série chamado raciocí-nio. A razão é o nosso principal dispositivo de segurança. E devemos acioná-la toda vez que nos aproximarmos de um parapeito. No entanto, precisamos tomar outros cui-dados, pois esse sofisticado mecanismo também trava. O excesso de razão inibe a criatividade, impede a inovação, incute o medo e, não raro, coloca uma pá de cal sobre a nossa capacidade realizadora.

A história do mundo é escrita, para o bem e para o mal, por pessoas que souberam equilibrar impulsos

e freios. Que perceberam o momento certo de encarar um salto. E que, já decididos pela queda livre, levaram em conta a experiência dos gatos e buscaram as janelas mais altas de suas imaginações. É o caso, por exemplo, do ex-Presidente Juscelino Kubitschek. O nosso saudo-so JK, ao assumir o comando do país, decidiu que a ca-pital passaria do Rio de Janeiro para o interior, numa cidade a ser construída do zero no meio do cerrado. Os riscos de fracasso da empreitada eram enormes e numerosos. Não faltou quem tentasse demovê-lo da ideia. Argumentavam, provavelmente com razão, que aquilo seria um suicídio político. Ainda assim, Jusceli-no seguiu adiante e três anos e meio depois inaugurou Brasília. Uma das cidades mais modernas do mundo em termos de arquitetura e urbanismo, reconhecida pela Unesco, tempos depois, como Patrimônio Cultu-ral da Humanidade.

O fato é que, assim como os gatos domésticos, nós também temos uma espécie de regra do sétimo andar. A popular: miséria pouca é bobagem. Como foi dito acima, cautela, parcimônia e reflexão são essenciais na hora de tomar uma decisão. Mas, convenhamos, se no fim das contas você decidir por arriscar-se, atire-se para valer. Não do terceiro, do quinto ou do sexto andar. Pense alto. O mais alto que puder. E lembre-se sempre: até o sétimo andar seus riscos aumentam com a altura, mas depois disso, não faz tanta diferença. Suas chances de sobrevi-ver são até maiores. Aliás, a possibilidade de deixar seu nome na história também.

aprendero que podemos

com os gatos

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Vinho ANTÔNIo DUARTE *

*ANTÔNIo DUARTEPresidente da Associação Brasileira de Sommelier

Descubra

com o Arrozo que fica melhor

O arroz assim como a pasta é neutro. O que determina a escolha do vinho para harmonizar é o seu modo de cozimento e o sabor básico. Nos pratos de arroz

apresentamos algumas sugestões de harmonização:- Arroz com mexilhões: uma cava ou um bom espu-

mante brasileiro como Valduga 130; Miolo, método tradi-cional; Cave Geisse brut ou brut nature; Salton pelo méto-do tradicional; etc...

- Arroz com grão de bico (uma especialidade espa-nhola com batata, tomate e páprica doce): um vinho tinto jovem da uva Malbec (argentino) ou Carménère (chileno). Outra boa escolha é um brasileiro da uva Merlot.

- Arroz de codornas: o arroz absorve com facilidade o sabor dos alimentos que se cozinha com ele. Neste, as verduras e as codornas são perfeitos pela cor e sabor que aportam ao prato. O vinho para harmonizar pode ser um tinto com alguma idade das castas Tempranillo (espanhol) Reserva; Carménère; um Lote 43, brasileiro da Miolo; ou mesmo um Malbec argentino.

- Arroz integral à primavera com vagem, cenoura, espinafre, tomate e alho-poró: podemos harmonizar com um tinto jovem das castas Tempranillo,, Malbec, Merlot ou Carménère.

- Arroz negro preparado com lulas em sua tinta: nes-te prato o arroz absorve toda cor e sabor das lulas e sua tinta, que vai marcar todo o conjunto, fazendo com que tenhamos poucas opções para harmonizar. Os mais indi-cados são os vinhos rosés, incluindo os espumantes brutos rosés, como Cava Juvé & Camps, um rosado espanhol ou português também são indicados, pois vão se entenderem melhor com as pontas doces do sabor da tinta da lula.

- Arroz de pato: se você em Braga pedir um “Arroz de Braga”, ninguém vai entender nada. Lá o arroz se chama de pato. Aqui ficou como de Braga talvez porque a gran-de maioria dos imigrantes portugueses eram de Tráz-os--Montes. Dizem que eles falavam em um “Arroz lá de Bra-ga”. Sugestão de vinhos. Vamos começar com a indicação de um tinto português do Dão, o que é de Tráz-os-Montes. Outras opções um Sangiovese (italiano), um Bairrada, um Douro, um brasileiro de Cabernet Sauvignon, todos tintos, pois a lingüiça, paio e bacon reforçam a escolha.

- Jambalaia: essa eu tirei do fundo do baú. É um prato da cozinha de Nova Orleans, com uma combinação das co-

zinhas francesas, espanholas e africana. Era um prato muito popular no Rio de Janeiro. Nossa sugestão é pelos brancos encorpados (com passagem por madeira) como Chardon-nay do Chile, Argentina, um bom Alsaciano da casta Gewur-ztraminer, um Sauvignon Blanc são boas opções.

- Arroz de forno: comida tipicamente caseira e dos antigos botequins do Rio de Janeiro. Consiste em um ar-roz simples preparado anteriormente ou mesmo sobra, com frango desfiado em molho de tomate. Mistura tudo e leva ao forno para gratinar com parmesão ralado. Aqui aconselhjamos um Chardonnay encorpado, isto é, que es-tagiou em barricas de carvalho, do Chile, Argentina ou California. Para os ousados nossa dica é um tinto como o Dolcetto, Boujolais, um Serra Gaúcha Merlot ou um Chianti simples e honesto.

Para os risotos devemos seguir as mesmas regras das recomendadas para as massas.

Quando temos um risoto com camarão, lagosta, ou outro fruto do mar ou peixe , nossa escolha deve recair num vinho branco, como espanhóis, portugueses, chile-nos, argentinos e italianos: o meu ideal é um Pinot Grigio que me recorda os frutos do mar de Veneza.

- Risoto de linguiça: um clássico para as horas de aperto. Prato simples, sem muitas dificuldades, mas que agrada a maioria. Vamos aqui harmonizar com um Caber-net Franc da Dom Giovanni, um Dolcetto ou um portu-guês da Bairrada.

- Risotos à base de queijo como Emmental, Brie, Gorgonzola: podemos harmonizar com brancos ou tintos. O Emmental vai bem com brancos de boa acidez, como Chardonnay brasileiro, Sauvignon Blanc chileno, melhor se for de San Antonio ou Casablanca, um italiano do Alto Adige, no caso do Gorgonzola e Brie podemos harmoni-zar com vinhos tintos como Bordeaux, Borgonha, Pinot Noir da Nova Zelândia, Cabernet Sauvignon do Brasil, Chile, Argentina ou África do Sul.

Podemos concluir no caso dos risotos que a bebida é determinada pelo molho, pelos ingredientes do prato ou pelo modo de preparação, pois conhecendo o molho posso escolher o vinho e vice-versa.

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Tá lendo o quê?

Boa leitura com um bom café

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Mécia MenescalJornalista

“Já li outros livros do Jô e fiquei curiosa sobre esta história de gordinhas assassinadas com

comida. Achei que se aproximaria de outra ficção policial escrita por ele, O Xangô de Baker Street. Mas o livro, em certos momentos, se torna monótono e

desinteressante.”

“No momento estou lendo o livro do norte-americano Paul Spiegelman, Por que todos estão sorrindo? - O

segredo por trás da paixão, da produtivi-dade e do lucro, que está sendo lançado em português pela Editora quantum. O livro detalha ações de baixo (ou nenhum) custo e que impactam na vida dos funcionários e impulsionam a excelência dos resultados de pequenas ou grandes empresas. Estou gostando muito”.

Livro: As Esganadas

Autor: Jô Soares

Editora: Companhia das Letras

Livro : Marketing 3.0 - As forças que estão definindo o novo marketing

centrado no ser humano

Autores: Philip Kotler, hermawan

Kartajaya e Iwan Setiawan

Editora : Elsevier

Mariana Mendes de Oliveira Atriz

“O livro intitula-se um “guia prático para uma vida de milagres”, e não deixa por menos. Através de

princípios da Palavra de Deus, o autor mostra como o cristão pode ter os milagres de Deus diariamente em sua vida.  Bill Johnson confronta o cristia-nismo a que estamos habituados, nos desafiando a crescer na fé e na oração. É um livro ótimo para uma leitura pós--bíblia. Recomendo!”

“Atualmente tenho lido bastante a bíblia sagrada, que para mim é um livro completo, que me ensina e me

emociona. Um guia de sobrevivência, uma luz para minha vida. Recomendo a todos que nunca leram. Vão se surpreen-der com a atualidade nos ensinamentos das escrituras”.

Patrícia Martins hair designer e blogueira

Livro: Bíblia Sagrada

Dina Telles Empresária

Livro: Por que todos estão sorrindo?

Autor: Paul Spiegelman

Editora: quantuml

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A nova política de juros acendeu a luz da esperança no coração dos endividados, provocando verdadeiro aquecimento na economia — seja devido às con-

tratações de novos financiamentos, seja pela corrida aos bancos à procura de refinanciamento de velhos emprés-timos. Poderia ser melhor? Infelizmente, ouso dizer que sim, poderia ser bem melhor.

Ainda hoje, mesmo diante de uma das mais avançadas leis do mundo no que diz respeito à proteção do consumidor, a maioria das financeiras deixa de observar limites legais no momento de fechar seus contratos de mútuos, igno-rando princípios como o da boa-fé objetiva, que devem nortear as relações jurídicas, onerando o consumidor além do necessário e, pior, enriquecendo ilicitamente.

As violações legais são de conhecimento notório — e nada foi feito até o momento para impedi-las. Nesse ponto, a Justiça tem sido poderosa aliada dos consumidores, que nada ou pouco entendem de matemática financeira e acreditam estar fazendo um bom negócio até perceber que há algo errado e tentar renegociar a dívida cada vez mais impagável, não logrando êxito pela via administrativa, so-brando para o Judiciário cuidar de mais essa árdua tarefa.

Uma das violações mais conhecidas é a ausência da entrega da via do contrato ao cliente, em inegável afronta ao princí-pio de transparência, obrigando-o a ajuizar medida cautelar de exibição para ter acesso a documentos seus por direito.

Outra violação se refere às cobranças abusivas intituladas “taxa de gravame”, “abertura de crédito”, “vistoria”, “avaliação”, “corretor”, etc, cobradas do cliente no ato da celebração do contrato, obrigando-o a ajuizar ação de repetição de indébito para receber de volta, em dobro, valores que jamais deveriam ter sido desembolsados, pois indubitavelmente ilegais. Mais uma violação é deixar de respeitar o limite legal de 30% da renda disponível do trabalhador nos descontos consignados em folha de paga-mento, afetando sua sobrevivência digna.

Outra, e talvez a mais importante, é a forma de calcular o mútuo parcelado, geralmente da forma composta, em ofensa mortal à legislação pátria, que veda a capitalização de juros, obrigando o consumidor prejudicado a pleitear

revisão judicial das cláusulas que entende abusivas, ilícitas e excessivamente onerosas, como autoriza a lei.

Assim, o que parece bom poderia ser melhor se a legis-lação fosse observada e obedecida. De nada adianta o Governo mandar baixar os juros, os bancos darem a entender que reduziram os juros e, na hora de fechar o contrato, praticar a mesma forma capitalizada de calcular esses “novos” juros nas parcelas, induzindo o consumidor a erro. A experiência mostra que a maioria dos emprés-timos apresenta um acréscimo de 20% a 30% embutidos indevidamente, caracterizando a incidência indevida de juros compostos, não obstante a vedação legal da prática que leva ao enriquecimento sem causa. Se o consumidor não reclama, fica por isso mesmo.

Reconheço que a melhor maneira de combater a abusivida-de é dominar o assunto, reclamar, denunciar. A financeira que divulga redução de juros e aumento do número de prestações é obrigada a cumprir o que promete — afinal, publicidade enganosa é crime!

Fazer o recálculo do empréstimo, por profissional especia-lizado, a fim de verificar a existência ou não de cláusulas abusivas, indevidas ou ilegais que mereçam ser revisadas judicialmente é o primeiro passo em direção à efetivação prática da nova política de juros divulgada pelos quatro cantos do país. Não se pode negar que o Poder Judiciário tem feito irretocável trabalho nesse sentido, procurando impedir o enriquecimento sem causa das instituições finan-ceiras — mas só quando o consumidor resolve correr atrás de seus direitos, questionando judicialmente a conduta ilícita praticada no contrato celebrado, em detrimento de sua cidadania. Infelizmente, os efeitos jurídicos gerados são inter partes, quando deveriam ser erga omnes. Ou seja, a sentença que julga procedente o pedido revisional só gera efeitos entre as partes, quando deveria ter reper-cussão nacional, coibindo abusos de forma definitiva. O que é bom para o cidadão é ótimo para a sociedade.

(*)PATRÍCIA GARRoTE é advogada civilista inscrita na oAB-DF sob nº 28400, especialista em Direito de Família e do Consumidor, sócia de escritório de advocacia que leva seu nome. Dúvidas para o email: [email protected] - Direito ao anonimato preservado - www.patriciagarrote.adv.br

Justiça PATRÍCIA GARRoTE *

Nova política de juros, revisão de financiamento e boa-fé

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Frases

Cada um nós morre uma única e escassa vez. Só o ator é reincidente. o ator ou a atriz pode morrer to-das as noites e duas vezes às quintas, sábados e domingos, com vesperais a preços reduzidos. Nelson Rodrigues

Contra a doença dos homens, que consiste em se desprezar, remédio mais seguro é que sejam ama-dos por uma mulher hábil. Nietzsche

Noventa por cento do sucesso se baseia simples-

mente em insistir.. Woody Allen

As pessoas podem ser persuadidas a engolir qualquer coisa, contanto que venha temperada de elogios.Molière

o pior governo é o mais moral. Um governo compos-to de cínicos é frequentemente mais tolerante e hu-mano. Mas quando os fanáticos tomam o poder, não há limite para a opressão.Henry Louis Mencken

A primeira lei da amizade consiste em pedir aos amigos coisas honestas, em fazer por eles coisas honestas. o amigo certo conhece-se nos momentos incertos.Cícero

Nenhum pássaro voa mais alto do que as suas pró-

prias asas. William Blake

o homem se humaniza quando narra. Mario Vargas Llosa

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“horizonte é onde que parece que é o fim do

mundo.”

“Uma ópera é uma canção que dura mais de

2 horas. “

“Sinfonia é a parte da orquestra em que os músicos só tocam

sanfona.”

“Ditongo é a repetição da música típica mais popular da Argentina.”

“A Terra é um dos planetas mais conhecidos

do mundo.”

“A prosopopeia é o começo de uma

epopeia.”

“Sujeito é a pessoa com quem a gente está

falando.”

“Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda

dos sons.”

Diz Aí, Mané

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Por: Fádua Faraj

Rindo à Toa

o que segura um boi no pasto é o capim que ele come e não a cerca que o prende.

As mulheres só não dominaram o mundo porque ainda estão tentando decidir a roupa certa para a ocasião.

Nunca brinque com o coração de uma mulher. Brinque com os peitos dela. É muito mais gostoso e divertido.

Se for para me dar gelo, coloca num copo e completa com uísque.

Comida gordurosa é romântica. Vai direto pro coração.

João, beije minha mão. José, beije o meu pé. Jacinto, por que foges?

Procuro o teu corpo e não acho. Acendo a luz. Agora te pego pernilongo desgraçado!

Se não puder ajudar, atrapalhe afinal o importante é participar.

Sexo demais prejudica a memória e outra coisa que não lembro agora.

Sinto você me chupando, seu gemido me enlou-quece.

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Duas coisas me chamaram a atenção nesta Olim-píada - não foi o saldo de medalhas conquistadas pelo Brasil, sempre medíocre - mas a conquista

nas modalidades de luta, com o inusitado resultado do boxe, que fazia um jejum de vários anos, e o amarelão que dominou alguns esperados medalhistas.

Há algumas olimpíadas que o Judô brasileiro tem conquistado importantes resultados, com outro gran-de mérito: a revelação de novos talentos a cada ciclo de competição. Temos também outras modalidades de luta que se destacam, porém em Jogos Panamericanos, como o caratê (modalidade ainda não contemplada nas Olimpíadas). Já que o assunto é luta, não posso deixar de citar os mais novos atletas revelados mundialmente por meio do MMA (Mix Martial Arts), uma luta que requer do praticante o domínio técnico de diferentes modalidades de luta para se sobressair no combate. Essa disputa não é olímpica, mas os resultados dos brasileiros nos circuitos de competições UFC e em outros, não deixam dúvida: o Brasil é o país das lutas!

Porém, as conquistas dos nossos lutadores nas Olimpíadas não são resultado de uma política das confederações brasileiras, mas do esforço de heróis individuais que abrem escolinhas com o sonho heróico de formar atletas. O judô tem várias escolinhas no país. Soma-se ao esforço de instrutores, de técnicos, pessoas com aptidões para a modalidade que se dedicam reli-giosamente aos treinos em busca de aperfeiçoamento técnico. Ressalto a importância que deve ser dada aos mestres das modalidades, àqueles que mostram o caminho das pedras. Ah! Quantas medalhas deixamos de ganhar! Houvesse um pouco mais de apoio e pro-fissionalismo, vários lutadores que conheci na minha trajetória de atleta teriam sido medalhistas.

Apesar da quantidade de medalhas conquistadas pela delegação brasileira não ter saído do padrão, pois permaneceu na média, destaca-se o expressivo aumento na arrecadação de recursos obtida por meio da Lei Agnelo-Piva: de 17 milhões em 2000, para 150 milhões neste ano! Em contraste, não houve pratica-mente melhora no quadro de medalhas. Afinal, em 1996 - portanto, antes da citada Lei – conquistou-se 15 medalhas; em 2012, 17 medalhas. Registre-se que na classificação olímpica o país já obteve melhor resulta-do: em 2004, conquistou 5 medalhas de ouro.

Interessa a nós - campeões mundiais em paga-mento de impostos - saber como está sendo feita a

distribuição e a aplicação dos recursos. Especialmen-te porque já tivemos vários ciclos olímpicos. Tempo suficiente para a identificação de novos talentos e para a formação de novos atletas medalhistas.

Outro acontecimento me chamou a atenção: o amarelão. Certa feita, quando viajei como atleta pela seleção brasileira para disputar o Campeonato Panamericano de Karate, o médico da delegação, Flory Machado, ao examinar um competidor que se recusava a lutar alegando dor, foi categórico ao dar o laudo ao técnico da seleção: “Existem homens que tem saco roxo, outros não. Este não faz parte da primeira categoria.” Ainda bem que as mulheres lutadoras nunca precisaram desse atributo!

O fato é que um atleta pode ter seu desempenho melhorado se tiver preparo mental para enfrentar situações de pressão. Esse treinamento é importante para não jogar por terra anos de preparação, de vida regrada, de disciplina militar por causa do medo de não conseguir apresentar o desempenho esperado. O estresse é ainda maior quando outros cobram excelência no resultado.

Mas o estado de excelência é possível quando o competidor faz uso de técnicas que o levam a acre-ditar em si mesmo, na sua capacidade, baseado na possibilidade real de repetir na competição o que ele é capaz de fazer nos treinos.

Lamentável ver atletas que participaram de edi-ções anteriores das Olimpíadas amarelando. Espe-cialmente porque estavam treinados e apresentavam condições técnicas de serem medalhistas. Alguns dispunham de estrutura técnica de alto nível. Desses esperava-se melhores resultados.

É preciso que aja no programa de treinamento daqueles que querem obter conquistas esportivas algu-mas horas de treino mental, psicológico para melhorar a performance frente a qualquer desafio. Oportuno lembrar a sabedoria bíblica que diz “se te mostrares fraco no dia da angústia, a sua força será pequena.”

É isso aí! Treinemos, compitamos e sejamos felizes!

Cresça e Apareça CARLA RIBEIRo*

*CARLA RIBEIRoAdvogada, doutoranda em psicologia organizacional, mestra em sociologia, tetracampeã mundial de caratê e presidente do projeto Formando Campeões

Amarelão Olímpico.

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Ponto de Vista

Ao longo do último ano vimos milhares de bra-sileiros nas ruas de todo o país, protestando contra a usurpação dos recursos públicos e

das mazelas dos poderes constituídos, sem distin-ção, Executivo, Legislativo e Judiciário, no foco dos noticiários de escândalos e desvios de conduta de agentes públicos que deveriam zelar pelo bem da coletividade, mas agem na surdina, nas coligações fisiológicas político partidárias que privilegiam apenas as maracutaias, e o povo lançado a sua sorte, sem saúde, educação, transporte, segurança e tantos outros serviços públicos com baixa quali-dade ou recursos insuficientes.

Mas os ventos da mudança parecem ter chegado e quem sabe poderemos nos fazer melhor represen-tados nas próximas eleições, já não mais suportamos tamanha carga tributária sem a devida contrapar-tida, estamos sendo roubados, lesados e vendo nossos irmãos brasileiros morrendo nas estradas superfaturadas esburacadas, morrendo na porta ou dentro de hospitais mal equipados e com servidores descontentes e desesperados por tamanha responsa-bilidade, e o pior, estamos vendo o futuro das nossas crianças morrer na escola pública cada vez pior, o mercado será implacável com elas, pois, sem a base bem alicerçada nos estudos, o futuro é incerto para toda esta geração que finge que aprende.

O nosso sistema eleitoral só permite a participa-ção política, que efetivamente trará mudanças, por meio dos partidos políticos, e num sonho utópico, imagino todos aqueles participantes das marchas contra a corrupção indo se filiar nos partidos con-forme sua preferência, para então poderem fazer valer não só a sua voz, mas a voz de todos, que não são poucos, e querem mudanças nas prioridades

políticas do país, exigindo candidatos, no sentido estrito da palavra, cândido, puro, com arraigado sentimento de bem comum, sem máculas no seu histórico de vida, com a probidade administrativa exigida para o cargo, a simples oxigenação, com a troca dos políticos profissionais, reeleitos inde-finidamente, e o fim de currais eleitorais, já seria benéfica para quebrar o esquema que impera e danifica toda a nação.

Os partidos políticos já entenderam o recado e mostram a sua preocupação para indicação dos próximos candidatos, a perda de representatividade custa caro para eles, mas nós cansamos, estamos cada vez mais enojados com toda esta bandalheira, com todo este descaso com a população, pois, numa análise fria, a corrupção mata, enquanto os respon-sáveis estão em banquetes e palácios, criminalizar duramente a corrupção e torná-la crime hediondo é o único caminho aceitável para aqueles que se propuseram a fazer exatamente o oposto ao que se espera de um homem público que pede o nosso voto.

E não podemos nos deixar levar por pesquisas de intenção de voto, o que leva uma infinidade de pessoas ao voto útil, com a simples alegação de não querer “perder” o seu voto, pois, neste jogo, quem perde não é só o eleitor, mas toda a população.

RENOVAR É PRECISO, FAÇA UM POLÍTICO TRABALHAR NÃO REELEGENDO-O, EXIJA NOVOS NOMES. FAÇA VALER O SEU VOTO, SEJA UM ELEITOR CONSCIENTE.

RoDRIGo MoNTEZUMA *

RoDRIGo MoNTEZUMA **Rodrigo Montezuma é bancário e um dos coordenadores do Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC).

Combate

Mudar é Precisoa Corrupção

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