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1. JUNHO 2010 PRIME Plano BRASÍLIA PRIME www.planobrasilia.com.br EDITORA UM ESTILO GOSTOSO DE VIVER

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"Nasce uma edição especial, nos moldes que eu acredito, onde os lançamentos imobiliários da cidade são a alavanca desta revista, logo vem o que dá charme a este setor, que é a arquitetura, a decoração de interiores, a arte, os objetos de desejo e, por fim, as pessoas que fazem tudo acontecer" Anna Paola Frade.

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1. JUNHO 2010 PRIME

PlanoBRASÍLIA

PRIMEwww. p l a n o b r a s i l i a . c om . b r

e d i t o r a

UM ESTILO GOSTOSO DE VIVER

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.2 PRIME JUNHO 2010

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PRIME SEJA BEM VINDA

Quando eu penso que vou ficar quieta é só uma ilusão. Graças a Deus! Quando o Edson, a Nubia e o Alex, donos da Editora Plano Brasília, me procuraram para desenvolver um projeto gráfico nos moldes que eu acreditava, com total autonomia e com a estrutura física jor-nalística e comercial que eu quisesse. Foi tentador! Fora o reconhecimento pelo meu trabalho como editora e conhecedo-ra do mercado me fizeram uma proposta corretissima quanto a minha remunera-ção para que eu não montasse a minha

“Prime” e criasse este projeto para a Plano Brasília. Assim foi feito e nasce uma edição especial, nos moldes que eu acredito, onde os lançamentos imobiliários da cidade são a alavanca desta revista, logo vem o que dá charme a este setor, que é a arquitetura, a decoração de interiores, a arte, os objetos de desejo e, por fim , as pessoas que fazem tudo acontecer. A revista já é sucesso. Meus parceiros, que nunca me faltam entraram em peso. Sabem que podem contar comigo, que não quero apenas seu anuncio, quero que tenham resultado, e que fiquem felizes. Não sabem como é bom ver a carinha da equipe do comercial chegando com os pedidos de inserção e com sorriso no rosto dizendo, “Anna fechei outro!!!” Esta edição vem com o maior empreendimento imobiliá-rio dos últimos tempos, o Alphaville. Um projeto surpreendente! Maria Pia Marcondez Ferraz Venâncio vem com um trabalho gostoso de decoração, numa casa de campo a 15 minutos do Lago Sul, na DF 140. Confira na matéria de capa. A Bom Bril, uma das maiores empresas do Brasil entra de uma forma diferente no coração dos brazilienses, não nas prateleiras como vemos todos os dias, mas com sua história, nos nossos corações e aos olhos dos nossos leitores. Adalberto Valadão, presidente da ADEMI-DF, fala do aquecimento do mercado imobiliário. A Dra. Núbia, diretora do Instituto de Cardiologia, que o dirige com competencia e pulso forte fala das próximas ações e dos cuidados com a prevenção. Daniela Moreira, Presidente da Associação Comercial do DF, se prepara para um grande acontecimento, a “Feicom” e fala sobre seus planos. O mercado de luxo vem com novidades que enchem os olhos. Sérgio Parada, o arquiteto, conta suas preocupações quanto ao futuro arquitetônico na Capital Federal. O destaque para a arte é Glênio Bianchetti, mestre das cores e do desenho. A líder Taxi Aéreo, com seus 50 anos de sucesso, mostra o Hawker 4000. A revista está linda! Mas quero fazer um agradecimento especial a Angela Brito, que escolhi para ser o destaque na decoração com um belo suplemento em sua homenagem. Esta edição foi gratifi-cante e cheia de boas surpresas. Estou certa de que será m sucesso!

Boa leitura.Anna Paola Frade

.EXPEDIENTE .EDITORIAL

.6 PRIME JUNHO 2010

DIRETORA DE REDAÇÃO PRIME Anna Paola Frade

[email protected]

PROJETO GRÁFICO sandra Crivellaro e theo speciale

DIRETOR DE ARTE theo speciale

DESIGN GRÁFICO Carlos Augusto, Diego Fernandes, Eward Ebonasser Jr. e rodrigo Dias

COLABORADORES Daniela Lima, Juliana Mendes, Luciana Vasconcelos, Flávia Umpierre, Célia Chaves, Alessan-

dra Germano e tássia Navarro

COMERCIAL apoio Anna Paola Frade

DISTRIBUIÇÃO EM BANCAS Distribuidora Jardim

MAILING Vip Logística

IMPRESSÃO Prol Editora Gráfica

TIRAGEM 30.000 exemplares

CAPA FOTO: Edgar Cesar

REDAÇÃO Comentários sobre o conteúdo editorial,

sugestões e críticas às maté[email protected]

AVISO AO LEITOR Acesse o site da editora Plano Brasília para conferir na

íntegra o conteúdo de todas as revistas da editorawww.planobrasilia.com.br

PLANO BRASÍLIA EDITORA LTDA.SCLN 413 Bl. D Sl. 201

CEP: 70876-540, Brasília-DFAdministração: 61 3039 4003

Comercial: 61 3041.3313 | 3034.0011Redação: 61 3202.1257

[email protected]

Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem a prévia autorização dos editores. A Plano Brasília Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.

PlanoBRASÍLIAPRIME

DIRETOR EXECUTIVO Edson Crisóstomo

[email protected]

DIRETORA DE PROJETOS ESPECIAIS Nubia Paula

[email protected]

DIRETOR ADMINISTRATIVO Alex Dias

[email protected]

e d i t o r a

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.8 PRIME JUNHO 2010

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9. JUNHO 2010 PRIME .9 PRIME JUNHO 2010

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.10 PRIME JUNHO 2010

.SUMÁRIO

20 MERCADO IMOBILIÁRIOo setor que mais cresce em brasília

22 PROJETOUm lugar especial para se viver

46 ENTREVISTA Sergio Parada, arquiteto

48 DECORADOSModernidade

50 DETAQUE EMPRESARIALa força de uma marca é o maiorPatrimônio de uma empresa

56 UMA FARRAa força de uma marca une

58 À MESAo luxoda louça

60 MIMOS E MIMOSJoie de Vivre e Linum

62 JARDIMVerde que te quero verde

64 PERFILrealizando Sonhos

66 COOKVilla morena

68 JÓIASJóias que te quero tanto

72 VOARLíder cinco décadas no ar

74 NA ESTRADAÁs asfalto

76 VINHOUma boa sugestão da grand cru

78 ARTE IGlênio Bianchetti, mestre das cores

80 ARTE IIa arte na minha vida

82 FOTOGRAFIAo olhar mágico de um artista

84 GASTRONOMIArespeitável Burguerapresenta arte e gastronomia

86 PLANETA MUNDOenogastronomia

90 CHECK UPPor amor ao coração

92 SAÚDEFamília, saúde e beleza é possível andarem juntas

94 SUSTENTABILIDADEMetropolis engenharia

96 ARTIGONo Brasil, a mão que produzé a mesma que preserva

98 EMPREENDORISMOdeterminação e empreendedorismosão marcas históricas da associação Comercial do dF

2246 48 50 60

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.12 PRIME JUNHO 2010

Há 50 anosBrasília nasceu

BRASÍLIA - PUBLIEDITORIAL:NE - Abertura Conceito 6/14/10 5:13 PM Página 1

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13. JUNHO 2010 PRIME

para se tornar o maior íconedo urbanismo contemporâneo...

BRASÍLIA - PUBLIEDITORIAL:NE - Abertura Conceito 6/14/10 5:13 PM Página 2

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.MERCADO IMOBILIÁRIO POr DANIELA LIMA FOtOs GUSTAVO LIMA

.20 PRIME JUNHO 2010

a CaPitaL FederaL é a SeGUNda Maior iNVeStidora do BraSiL

O SETOR QUE MAIS CRESCE EM BRASÍLIA

Brasília está crescendo em todas as direções. Este crescimento é visível

em setores como gastronomia, cultura, indústria, construção civil e serviço público. O mercado imobiliário está no topo dos investimentos futuros, pois cresceu rápido nos últimos três anos. Hoje é a segunda maior investidora do Brasil em faturamento e em unidades vendidas, perdendo somente para a Grande São Paulo.

O que mais chama atenção nesse setor são valorização e a localidade dos imóveis. Brasília é uma cidade com características novas em razão das

políticas públicas que elevam o padrão e a qualidade de vida dos moradores, as pessoas podem se programar no dia a dia, o trânsito comparado às outras grandes cidades é ainda o mais tranqüi-lo. E todas essas qualidades fazem com que o mercado imobiliário local alcance investimentos altos. O presidente da Associação das Empresas do Merca-do Imobiliário (Ademi) de Brasília, Adalberto Valadão, esclarece alguns pontos importantes para um melhor entendimento do que está acontecendo no mercado imobiliário e quais as con-seqüências desses investimentos.

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21. JUNHO 2010 PRIME

O crescimento do mercado imobiliário é transitório, tendo em vista a limitação de espaço em Brasília?

Não, o mercado imobiliário e a economia (comercial e prestação de serviço) de Brasília estão crescendo continuamente porque a cidade está em formação. O mercado imobiliário atende as questões básicas das pessoas como moradia e espaços para comércio e serviços. A perspectiva de que isso continue crescendo é positiva em médio e longo prazo.

Temos a convicção de que o mer-cado estará crescendo acima da média dos outros estados, ou seja, apesar da limitação de espaço, o crescimento ainda é maior que a média nacional.

O que mais chama atenção dos investidores aqui em Brasília?

O fato de ser um bom investimento, ou seja, o investidor analisa o resultado. Ele compara o investimento no imóvel com outros disponíveis no mercado financeiro. Se fizermos uma compara-ção em médio prazo do resultado de investimentos, o imóvel rebate todos os outros. Porque o mercado imobiliário está crescendo e o resultado financeiro é maior do que o dinheiro investido na poupança, por exemplo.

O que tem causado esse aumento no investimen-to imobiliário, já que Brasília não é uma idade industrial?

São imóveis de grande qualidade que proporcionam conforto, bem estar, qualidade de vida em geral. Outro fator é o poder aquisitivo da população, ou seja, a capacidade de investimento é maior, consequentemente ela tem o imóvel como um bom investimento que trará um bom retorno.

O mercado imobiliário de Brasília tem mais investidores locais ou de outras cidades?

Como consumidor final, na grande maioria e quase a totalidade, esses investidores são daqui mesmo, eles residem e têm seus negócios em Brasí-

lia. Não é expressiva a quantidade de pessoas que moram fora de Brasília e investem aqui.

Partindo do princípio de Brasília ser uma cidade planejada, como readapta-la a novas construções?

Na área tombada, a chamada área de preservação, tem uma capacidade de oferta reduzida. A última área do Plano Piloto que ainda pode ser cons-truída é a do setor Noroeste. Fora esse setor as opções são limitadas, com al-gumas projeções dentro da Asa Norte, outras próximas do Lago, pouca coisa no Sudoeste.

A grande opção hoje é o setor Noroeste, o ultimo bairro a ser cons-truído dentro da área tombada. Fora dessa área não tem limitação, podendo haver um crescimento não limitado na medida em que o governo, vendo a necessidade vá criando essas áreas.

As cidades que já exis-tem estão crescendo natu-ralmente, mas a demanda é ainda maior. Através dos Planos Diretores de ordenamento territorial e planos diretores locais, o governo tem trabalhado para criar novas áreas de assentamentos para bairros residenciais, onde antigamente eram áreas rurais.

A valorização está condicionada à localidade e qualidade de vida que temos em Brasília, ou têm outros pontos a serem destacados?

Tudo isso tem como base a lei da oferta e da procura. Na medida em que temos mais procura que oferta, temos também a tendência de crescimento de preço. É importante ressaltar que esse crescimento não é indiscriminado e nem irresponsável.

A curto e médio prazos perce-bemos que o mercado imobiliário dá um retorno favorável e essa é a história do mercado de Brasília. É importante perceber que é um

mercado maduro, levando-se em consideração que o público brasi-liense é bem informado e sabe fazer negócio. Isso fortalece o mercado também, pois temos o equilíbrio entre as duas partes. A expectativa de crescimento se dá a médio e longo prazos.

O que percebemos é a supervalorização desses imóveis, a chamada especulação imobiliária. Qual o motivo?

Primeiro, hoje, a demanda do mercado imobiliário é maior do que a oferta, ou seja, tem mais gente procurando imóveis para compra do que imóvel pronto na praça, naturalmente esses preços tendem a subir. Segundo, os investimentos em imóveis têm dado resultados superiores aos outros mercados

financeiros, isso faz com que as pessoas optem por investir em mercado imobiliário, e faz crescer a demanda.

Existem perspectiva de novos setores em construção, no nível do Noroeste?

O governo, preocupado em aten-der todas as classes sociais, faz com que o crescimento seja equilibrado e isso vale para a cidade como um todo. O Plano Diretor, aprovado no início deste ano, possui 38 áreas que estão sendo criadas no sentido de distribuir, ao longo de todo o DF, a oportunidade de que se tenha área residencial para todos devido ao crescimento da população.

temos a convicção de que o mercado estará crescendo acima da média dos outros estados

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.PROJETO POr ALESSANDRA GERMANO FOtOs EDGAR CESAR

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a reGião do tororó Foi deSCoBerta PeLoS BraSiLieNSeS hÁ CerCa de UM aNo. UM LUGar qUe Se diFere da GeoGraFia CoMUM à BraSíLia, CaraCteríStiCo PeLa BeLeza do VaLe No qUaL é ForMado, CoM UMa PaiSaGeM Cheia de MoViMeNtoS. eSte Foi o LoCaL qUe UMa FaMíLia MiNeira, eSCoLheU Para ViVer deFiNitiVaMeNte, UMa reGião CoM areS de CaMPo LoCaLizada a 15 MiNUtoS do LaGo SUL, Na dF 140. No terreNo de dez heCtareS, oS doNoS FizeraM UMa CaSa aCoNCheGaNte, UMa CaPeLiNha, qUartoS de hoSPedeS iNdePeNdeNteS, Área de Lazer e doiS eSCritórioS qUe

ateNdeM BeM àS NeCeSSidadeS do CaSaL.

Um lugarespecialviverpara se

23. JUNHO 2010 PRIME

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.24 PRIME JUNHO 2010.24 PRIME JUNHO 2010

A dona da casa conta que quando pensou em procurar uma deco-

radora, se preocupou em encontrar uma pessoa que gostasse das mesmas coisas que ela. Alguém que desse importância aos objetos de arte e admirasse a arte como ela gosta. Uma profissional que tivesse na alma o romantismo, que amasse os laços, as fitas, as flores, os cheiros, as velas como ela ama. Por isso escolheu Maria Pia, uma mulher do mundo, que convive com tudo que há de melhor e que sabe dar equilíbrio em tudo que faz.

“As minhas coisas vêm de uma história de vida, vêm da casa da minha mãe, outras adquiri ao longo do tempo. Queria que tudo fosse usado! Meus santos barrocos, as minhas pratarias, os meus quadros, meus móveis... Tudo vem da história da minha vida! Meus pais foram pes-soas que sempre tiveram um olhar

especial para arte em geral. Meu pai não só conviveu intensamente com muitos artistas como os apoiou mar-cando uma época. Com isso convivi desde criança com este universo de encantos”, diz a dona da casa.

O casal mora com os filhos adolescentes há mais de 15 anos na chácara São Bento do Tesouro. Um já está na uni-versidade e o outro no colegial. São pessoas que recebem convidados frequentemente, tanto do casal quanto dos filhos. “Gosto de casa cheia, meus pais recebiam muito, a casa deles era sempre uma festa! Por isso precisava de uma casa onde eu pudesse colocar toda a minha vida e tradição. Ver a cozinha funcionando, fazendo pães, roscas, bolos, sequilhos, o cheiro de café passado na hora, quentinho! E assim aconteceu! Uma casa alegre, cheia de vida e com tudo que eu amo”, declara”. Maria Pia desenvolveu junto com a dona da casa o projeto de decoração.

A casa já existia, mas não tinha um projeto de arqui-tetura que agradava aos donos. Era uma estrutura muito simples e precisava de um algo mais no seu interior. O que Pia fez foi deixá-la com uma cara de fazenda brasi-leira. O espírito brasileiro da casa é percebido à primeira vista: a fachada amarela revela janelas verde-água. As cores, os tecidos, tudo foi captado a partir do que a dona da casa sonhava e dos objetos que já possuía.

Maria Pia, decoradora.

A Casa Hara executou todos os sofás, pufs, almofadas e cortinas da casa toda. Também forneceu todos os tecidos, a não ser o linho cru das cortinas de todos os livings, que foram da Donatelli. Todas as louças chinesas azuis e brancas são da Tríade. As cadeirinhas em verde celadon são do Armazém 13 e as lanternas são do Empório Visual. Os vidros das portas são todos da Vidralle e a iluminação da Ilux. Os arranjos de flores foram rodos feitos pela dona da casa. As flores são da Brasflores.

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O conceito desta decoração baseia-se no clássico atemporal. Por não ser uma casa da moda ela sempre estará na moda, desde os quadros aos móveis, até os pequenos detalhes.

“O importante era captar a alma da dona da casa, uma mineira ligada as suas raízes e tradições. E acho que o resultado final é a cara dela”, diz Pia.

SIMPLICIDADE E SOFISTICAÇÃO

Atualmente, o minimalismo é o que há de mais ele-gante e sofisticado no mundo da decoração.

Desde a década de 1990 que a definição de luxo vem sendo reajustada, distanciando-se cada vez mais das grandes extravagâncias. A ordem agora é dar ênfase aos pequenos detalhes de alta qualidade e bom gosto. “Sofisticação não é ostentação. Pelo contrário, a sofisti-cação está presente no requinte dos pequenos detalhes”, declara Maria Pia. Para ela, o que um decorador precisa saber e fazer para ser um bom profissional é estudar, aprimorar o gosto, ter noção de espaço e combinação de cores, entender da disposição de objetos e móveis, e ter bom senso.

“Contudo, bom senso é bastante relativo: o que é simples para um, pode ser exagero para outro”. Sobre isso, Maria Pia diz: “Não adianta inventar nem exagerar na extravagância”. O conceito de altura básica para um quadro não muda de um dia para o outro. Não se põe um sofá no lugar da mesa de jantar. “Bom senso é ser ousado sem passar dos limites da harmonia”.

A mesa mineira sustenta aves e cachepôs chine-ses, no tom celadon, que se misturam com tochei-ros em madeira entalha-da do século XVIII

Anjo barroco do século XVIII e abatjour francês comungam em harmonia o mesmo espaço. Acer-vo pessoal

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Na sala de jantar a arca mineira serve de apoio. Sobre ele as pratas da casa e o destaque para a tela de Benedito Calixto da Lugano Antiguidades

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Living e Sala de JantarSobre a credencia flutuam os santos da casa: são Cosme e Damião, santo Antonio, um menino Jesus pequeno do século XVII, presente de uma amiga no aniversário de 15 anos da dona da casa e um menino Jesus grande, século XVIII, do Augusto Antiquário. Os tapetes são da By Kami, sobre o piso Bege Bahia da marmoraria Alvorada. A prataria é de família. A mesa de jantar em Cristal bisotado é da Vidralle e os pés são de mármore da Alvorada.

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O espelho do lavabo é do artesão Jorge, a bancada em mármore travertino da marmoraria Alvorada é um charme. As toalhas em linho são da bordadeira mineira, Wanda Pessoa. A iluminação e da Ilux e as cortinas bem românticas são da Casa Hara. Mini aves chinesas da Tríade enchem a papeleira de graça. A bandeja de café é convidativa. Linda! Os bules são Cristoflle e as aves do Armazém 13.

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ilux

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.PROJETO POr ALESSANDRA GERMANO FOtOs EDGAR CESAR

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A visão de um dos livings. Os estofados foram executados pela Casa Hara, que também forneceu o tecido dos mesmos. Ao fundo tela da mineira Olímpia Couto. Iluminação da Ilux. Vidros da Vidralle e tapetes Gallery.

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No hall de entrada uma mesa enorme em Raiz de Olmo, susten-ta os diversos pássaros, cachepôs e lanternas chinesas. Tudo da Tríade. A iluminação da Ilux.

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UM CONJUNTO hARMONIOSOToda a iluminação foi da Ilux. O sofá foi desenhado

pela decoradora e confeccionado pela Casa Hara, que também forneceu os tecidos e desenvolveu as almofadas. O kilim jogado sobre ele dá o charme final. As peanhas são do século XVIII e sobre elas salvas de prata de lei, abraça fragmento com nossa senhora. A Iluminação di-reta da Ilux valoriza o ambiente. Os tapetes são da Kami.

A papeleira em jacarandá mineiro valoriza com os adornos em prata. O tinteiro antigo e a tela de Di Caval-canti são da Lugano. Os potes chineses a dona da casa trouxe de viajem a china e as peanhas são da Tríade. E escultura Guanabara de Ceschiatti é de Maria Barbosa.

Desenho é de Di Cavalcanti. As cadeiras são france-sas estofadas pela Casa Hara, o os dois pufs em kilim e a banqueta são da By Kami, de Edmond Yedid. Já o tapete é da Gallery.

Os vasinhos de prata são da Villa Morena e os casti-çais da Sandra e Márcio de BHZ. As Palmas de prata e as peanhas são de família

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A copa é um charme. O tecido de macacos das cortinas é da Donatelli, as cadeiras são do Antiquário O Convento, e são também estofadas pela Casa Hara, que forneceu tecido Xadrez em tom de verde. O mármore Bege Bahia da Alvorada é prático e charmoso. A louça branca com violetas é da Verde-que-te-quero-verde. Foi usado na cozinha o granito Amarelo Caraí da Marmoraria Alvorada. A coifa e metais, assim como o fogão são da Mekal. A iluminação da Ilux é perfeita.

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.36 PRIME JUNHO 2010

A louçaria é a paixão da dona da casa. Tudo foi planejado e executado pela Sebba. As prateleiras foram todas reforçadas e com espessuras especiais. Foram criados espaços para guardar desde os descansos de talheres à porta guardanapos, de coquetel, entre outras coisas, com divisões especiais em acrílico. É possível acomodar toda a louça e prata da casa. A iluminação é da Ilux e o piso no amarelo caraí é da Alvorada.

.PROJETO

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.38 PRIME JUNHO 2010

QUARTO DO CASALO quarto do casal é amplo e aconchegante, o piso ainda é

o bege bahia da Alvorada. Na parede um retrato de menina do pintor Augusto Rodrigues. Acima da cama um entalhe em madeira maciço que são as cabeças de anjo barrocas. O tecido para todo o quarto é o “touale de jui” com fundo creme e desenho em vermelho fechado, para a colcha, cortinas, rolos e travesseiros e Berger. Um carrinho de bebê chinês da Tríade, preparado com uma roupa de cama digna de princesa, em cambraia de linho e renda chantily de Wanda Pessoa é o ma-ximo! A iluminação em pontos estratégicos é da Ilux. O tapete persa é da Gallery. O Closet foi todo estudado por um profis-sional experiente da Sebba. As prateleiras foram desenvolvidas em espessura especial para os donos da casa. Portas enormes com espelho dão ainda mais amplitude ao que já é espaçoso. O revestimento da área de vestir é o Bege Bahia Levigado da Alvorada. A iluminação da Ilux é clara e perfeita.

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39. JUNHO 2010 PRIME

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.40 PRIME JUNHO 2010

A sala de banho do casal é muito gostosa. Um SPA enorme da São Geraldo para relaxar. A Ducha complementou o ambiente com seus produtos. As enormes escovas de banho, as espumas, os sabonetes, saches perfumados, velas e tudo mais que alguém tem direito. As toalhas em cambraia de linho são de Fátima Castilho. Ao fundo, uma escultura de Wilma Noel. Garden Seats da Tríade e iluminação dimerizada da Ilux.

.PROJETO

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O banheiro masculino foi re-vestido no mármore bege bahia levigado, já o feminino é no mármore branco nas bancadas e piso. Tudo da Marmoraria Alvo-rada. Todos os espelhos e vidros dos janelões são da Vidralle, do empresário José Alle. Os acessó-rios de banho são da Ducha, de Jorge Guimarães, assim como as cestas. A iluminação da Ilux.

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.44 PRIME JUNHO 2010

QUARTO DO RAPAZEm um dos quartos dos rapazes todo o piso foi reves-

tido no bege bahia levigado, da Marmoraria Alvorada. Colcha, rolos e travesseiros da cama, assim como as cortinas foram executados pela Casa Hara.

A Berge também é execução da Casa Hara de Wânia Magalhães. Os abatjours são da Tríade. A iluminação é da Alê da Ilux.

Toda a parte de planejados é da Sebba: close, cabe-ceira da cama, criados mudos e a sala de estudos, foram devidamente projetados e executados por uma das mais importantes empresas deste segmento. As dimensões e proporções foram especiais. A Sebba foi espetacular! A pomba de Ceschiatti é da Maria Barbosa.

.PROJETO POr ALESSANDRA GERMANO FOtOs EDGAR CESAR

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.ENTREVISTA POr jULIANA MENDES FOtOs GUSTAVO LIMA E ARqUIVO pESSOAL

.46 PRIME JUNHO 2010

“Para mim sucesso é aquilo que eu sinto no meu interior”

Nascido em Curitiba, em 1951, o arquiteto Sérgio Parada começou cedo a construir uma carreira

de sucesso. Aos 17 anos concluiu a graduação em Edificações na Escola Técnica Federal do Paraná. Daí para frente só cresceu, em 1973 formou-se em Ar-quitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Paraná e mais tarde fez mestrado em Urbanismo na Universidade Nacional Autônoma do México. Logo no primeiro dia de aula na UFPR começou também o estágio no maior escritório de arquitetura do Estado, o que para ele foi uma grande contribuição para adquirir experiência. Lecionou em universidades paranaenses, desenvolveu vários projetos no Brasil e no exterior e participou durante grande parte de sua carreira do Instituto de Arquitetos do Brasil, onde exerceu cargos de grande relevância. Homenageado e premiado em grandes eventos da área como o Concurso Internacional Fechado de Arquitetura para o Plano de Massa e Terminal de Passageiros do Aero-porto de Wuxi Shuofang, na China, onde recebeu o primeiro lugar, atualmente se dedica ao escritório de arquitetura “Sergio Parada Arquitetos Associados”, inaugurado em 1997 com sede em Brasília.

Para SérGio Parada, a hUMiLdade e o aMor PeLo qUe FazeMoS São o SeGredo Para o SUCeSSo PeSSoaL.

O que é chegar tão longe e se tornar um arquiteto conhecido internacionalmente?

Sergio Parada: Sou um arquiteto que simplesmente batalha pelo seu ofício, e que em algumas oportunidades desenvolveu pro-jetos para outros países. Não sou conhecido no exterior, talvez alguns colegas do exterior possam me conhecer quando pesquisam algum tipo de projeto que eu já tenha desenvolvido. Na realidade, este aspecto relacionado com a divulgação de nossa imagem não me preocupa muito, prefiro ter o que fazer neste momento, colocar em prática meus conhecimentos.

A que atribui esse sucesso?Aprendi que a dedicação e o amor pelo que

fazemos nos leva naturalmente ao sucesso. Esse sucesso não significa que você deva ser um pro-fissional que se destaque na mídia, por exemplo. Sucesso para mim é estar feliz com o resultado do meu trabalho. A busca final do projeto é a obra, onde o desenho vira arquitetura. Então, quando realmente um edifício que eu projetei

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47. JUNHO 2010 PRIME

Aeroporto Internacional de Wuxi Shoufang - China

atende todas as necessidades os quais ele se destina, isso sim é o verdadeiro sucesso. Felizmente esta sensação eu tenho sentido.

Como você vê os novos profissionais da aquitetura que nascem em Brasília?

Vejo hoje em dia, diferentemente de minha geração, que o ensino da arquitetura, obviamente com exceções, passa por um processo de massificação, e isso não é bom. O arquiteto precisa sempre ter em mente na sua forma-ção a importância do tripé formado pelo humanismo, arte e tecnologia. Somente desta forma teremos bons profissionais para atender essa imensa população de nosso país carente de bons trabalhos e de uma produção que marque nossa época com a mesma qua-lidade e intensidade que nossos colegas modernistas o fizeram. Acho que uma boa parcela dos jovens profissionais que amam o ofício da arquitetura tem feito propostas significativas para a cultura arquitetônica do país, e é isso que sem-pre deveremos incentivar. Sempre digo que nós arquitetos temos um fabuloso leque de atuação, desde a prestação de serviço em nossos escritórios ou em-presas, no serviço público, no ensino, enfim, temos muitos campos para dar nossa contribuição.

Qual o seu conselho para esses novos profissionais?Não sou muito favorável a dar

conselhos, mas eu sempre que posso

recomendo a todos os jovens profissio-nais que precisamos exercitar cada vez mais nossa ética profissional, seja do profissional para com o cliente assim como entre nós mesmos.

O que não pode faltar na relação entre arquiteto e cliente para que flua um grande projeto?

A relação próxima e boa entre o arquiteto e o cliente é de suma impor-tância para que o resultado do trabalho atinja seus objetivos. Infelizmente em nosso país e principalmente em nossa cidade, talvez pelo fato de ser muito nova, a cultura arquitetônica parece ainda não permear a sociedade em geral. Por incrível que pareça, vivemos numa cidade “Patrimônio da Huma-nidade”, assim caracterizada pelo seu grande valor e acervo urbanístico e arquitetônico, mas parece que esse aspecto ainda não tocou grande parte de seus habitantes.

Isso é facilmente reconhecível quando vemos o produto de nossa construção esparramada pelo espaço urbano, e que muitas vezes é difícil de compreender.

O que precisa mudar para Brasília crescer com todas as características das grandes cidades, sem agredir o patrimônio cultural que é?

Primeiramente gostaria de dizer que Brasília é uma cidade especial, criada para ser a capital do Brasil. Isso significa que esta cidade nasceu da aspiração do povo brasileiro que já

definia desde a primeira Constituição Republicana a mudança de sua capital para o interior do país. Estas são pre-missas básicas para não uniformizar-mos a cidade de Brasília com as demais cidades brasileiras.

Agora, para termos um desenvol-vimento harmônico no sentido mais amplo da palavra, acho que precisamos mudar a mentalidade do Poder Público assim como de toda a sociedade. Então, pensar numa cidade com o crescimento desordenado que ora se apresenta em nossa cidade, ou melhor, que o espaço do Distrito Federal vem apresentando é uma loucura. Uma cidade, ou uma região como o DF para crescer na velocidade apresentada, deve também ter uma economia que sustente esse crescimento, e infelizmente Brasília, a cidade pensada como sede do Poder Central do país, não tem.

Políticas urbanas assistencialistas e de interesse político tomadas ultima-mente levou nossa cidade a este caos que hoje se apresenta. Muitas vezes acho que a utopia imaginada pelos criadores da cidade está por encerrar, infelizmente. Mas não vamos ser to-talmente pessimistas, ainda há tempo de fazermos alguma coisa. Que tal todos nossos cidadãos pudessem estar unidos para exercermos nossa “cida-dania” e lutarmos pelo bem comum? Acho que é isso que precisamos, pensar mais no coletivo e menos nos interesses individuais.

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.DECORADOS POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs EDGARD CESAR

.48 PRIME JUNHO 2010

Concebido para uma jovem família, o apartamento de

quatro quartos foi transforma-do em um acolhedor refúgio com “ar carioca”. A idéia foi integrar salas de jantar, salas de estar e varanda com uma

decoração elegante e, ao mesmo tempo, descontraída e confortável. Nada melhor para receber os amigos! Na sala, toda revestida em tecido cru, foi colocado um grande espelho para dar amplitude e, para ornamentar, foram usados quadros com lindas fotos da cidade Rio de Janeiro. No quarto da filha foi criado um ambiente romântico com ares rústicos, com destaque para a cortina em Toile de Jouy contrastando com a escrivaninha de madeira de demolição. No quarto do bebê o destaque é para a flor em laca com tecido e iluminação embutida, que cria um ambiente alegre e dá bossa ao espaço. O escritório e a suíte máster mantêm a mesma linguagem com prateleiras iluminadas e tecidos neutros que dão destaque aos móveis e peças clássicas. Para criar todo esse aconchego foram utilizados materiais como o linho, a madeira e tapetes listrados, os quais contrastam harmonicamente com o piso de marmoglass branco.

MODERNIDADE

Tamara Gontijo e Carolina Nathanair

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49. JUNHO 2010 PRIME

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.DETAQUE EMPRESARIAL POr REDAçãO FOtOs DUVULGAçãO

.50 PRIME JUNHO 2010

A FORÇA DE UMA MARCA É O MAIOR

PATRIMÔNIO DE UMA EMPRESAhÁ MaiS de 60 aNoS, NaSCia No BraSiL

UMa MarCa qUe ViroU SiNôNiMo de Cate-Goria. qUeM Não CoNheCe o BoM BriL, a Lã de aço qUe Fi CoU PoPULarizada CoMo

1001 UtiLidadeS?

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51. JUNHO 2010 PRIME

A FORÇA DE UMA MARCA É O MAIOR

PATRIMÔNIO DE UMA EMPRESA

O produto revolucionou o seg-mento de limpeza doméstica e

rapidamente ganhou espaço nos car-rinhos de supermercados, pois além de facilitar o polimento das panelas deixando-as brilhando, a lã de aço auxiliava na remoção das sujeiras de vidros, louças e azulejos benefícios que se mantém até hoje.

Em 1948, quando a Abrasivos Brasil Ltda foi fundada pelo empre-sário Roberto Sampaio Ferreira para fabricar o Bom Bril foram vendidas 48 mil unidades. Diante do sucesso de vendas, a empresa dá passos largos para a expansão. Na década de 60, incorpora a Companhia de Produtos Químicos Fábrica Belém - detentora das marcas de saponáceos em pedra Sapólio e Radium – e cria a linha Sapólio Radium, lançando uma versão cremosa que só existia até então na França, Holanda e Bélgica. Em 1972, adquire a Indústria de Lã de Aço Mimosa Ltda, do Rio de Janeiro e, no ano seguinte, a Q’Lustro, empresa que detinha aproximadamente 25% do mercado nacional de lã de aço. Já estava trilhado o caminho para se tor-nar uma das principais empresas em soluções de limpeza doméstica do país.

Em 1978, é lançado o detergente Limpol, que é hoje a segunda marca mais vendida da Bombril. Nesse ano, é criada a imagem do Garoto Bombril, representada brilhante-mente pelo ator Carlos Moreno que conquistou asdonas de casa com seu carisma e bom humor. O persona-

gem entrou para o Guines Book como o garoto propaganda que mais tempo permaneceu na televisão. Nessa época, as vendas da lã de aço Bom Bril chegaram à margem de 420 milhões de unidades.

A década de 80 é marcada pelas inaugurações de três fábricas: Bom-bril Química (BA), Bombril Nordeste (PE) e Bombril Minas (MG). O funda-dor da companhia Roberto Sampaio Ferreira morre e a razão social muda para Bombril S/A passando a ter ações negociadas na Bolsa de Valores. É nesse período que chega ao mercado o amaciante Mon Bijou, terceira marca mais vendida da companhia.

A partir dos anos 90 começa uma fase difícil que poderia levar a empresa a fechar as portas. O grupo italiano Ferruzzi adquire 2/3 das ações da Bombril e a Cragnotti & Partners obtém o controle acionário. Entre as mudanças, a empresa in-gressa no mercado de sabão em pó e consolida aliança estratégica com o grupo Henkel que assume 25% das ações da Bombril. Mas, em 1996, essa porcentagem de ações volta para o grupo Cragnotti & Partners. Tam-bém neste ano, a empresa vende para a norte-americana Procter & Gamble duas fábricas de sabão em pó. Mas, mesmo passando por um período turbulento, a empresa se manteve ativa apoiada em uma marca tão forte – a lã de aço Bom Bril - uma das mais conhecidas no mundo, presente em 99% dos lares brasileiros. Em

1998, a empresa comemora 50 anos de atuação e diversifi ca sua linha de produtos. Entre eles destacam-se a versão em gel e o tamanho de 1 litro do detergente Limpol, os limpadores Multiuso e as esponjas sintéticas. É inaugurada a fábrica de detergen-tes, desinfetantes e amaciantes na unidade em Abreu e Lima, cidade próxima de Recife (PE). A Bombril lança o site www.bombril.com.br, sendo apontado pela pesquisa Top of Mind, realizada pelo Datafolha, como a marca brasileira mais lem-brada pelos consumidores. O Guia Exame de 1998 também mostra que a Bombril está entre as 50 melhores empresas para se trabalhar no país. A companhia investe em marketing esportivo e patrocina o São Paulo Futebol Clube.

O plano de inovação em produtos continua em 1999, quando é lançado o detergente Limpol Gel Antibacté-ria com Triclosan; a lã de aço Bom Bril ganha novo visual e chegam ao mercado a Palha de aço, Bombril Mágica, Limpadores Perfumados; Limpador Desinfetante Gel Clora-do; Desengordurante e Limpador Limpeza Pesada 2 litros. A empresa ingressa no mercado de água sanitá-ria e alvejante.

Bombril é titulada a marca do século. Esse reconhecimento foi conquistado por meio de um time de estrelas de Propaganda e Marketing que elegeu as 21 marcas mais presti-giadas pelos consumidores no século.

1ª fábrica da Bombril, Brooklin, 1948Ações de comunicação pioneiras, em caminhões, praças e bondes, já na década de 60

Roberto Sampaio Ferreira, fundador da Bombril e filho, Ronaldo Sampaio Ferreira.

Ações pioneiras de visibilidade e relaciona-mentocom clientes desde a década de 50

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.52 PRIME JUNHO 2010

Entre elas, apenas quatro incluindo a Bombril, foram criadas e desenvolvidas no Brasil. Em 2002, a Bombril patrocina um dos programas de maior audiência da televisão – o Big Brother Brasil, da TV Globo. Vários pro-dutos foram relançados com inovação: Mon Bijou Facili-tador de passar; Mon Bijou Sachet; Pinho Bril Spray com gatilho e refi l; Linha Pratice de limpadores perfumados, esponja sintética específi ca para o banheiro; detergente Limpol com glicerina e o amaciante Mon Bijou tem nova formulação. O site da Bombril fi ca entre os Top 10 do Prêmio iBest. A companhia patrocina o Santos Futebol Clube, a fábrica de São Paulo ganha novo visual e uma loja de vendas dentro da instalação. A empresa também se engaja com questões de saúde pública desenvolvendo folheto explicativo sobre os perigos e as prevenções con-tra o mosquito da dengue. Em 2003, é lançada a esponja de lã de aço Bom Bril Fácil com embalagem moderna e tamanho reduzido. A versão tradicional atinge a marca de 77 milhões em vendas e, em 2004, bate o recorde atingindo 79 milhões.

Em 2005, a empresa foca seu marketing e investimen-to em ações sociais. O Programa Mulheres que fazem o Brasil Brilhar que valorizava atletas femininas em diver-sas modalidades apoiava 70 esportistas. A empresa cria ainda o Programa 1001 oportunidades que tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento das comuni-dades instaladas ao entorno da fábrica de São Bernardo do Campo, o Programa Viva Mulher, em Pernambuco, voltado ao atendimento psicológico, social e jurídico a

mulheres e crianças vítimas da violência doméstica e o Bola Dentro que tem como objetivo criar oportunidades profissionais no esporte dando suporte no atendimento sócio-educativo a crianças e adolescentes carentes.

O Conjunto Nacional, localizado na Av. Paulista, em São Paulo, ganha o Cine Bombril, um espaço dife-renciado e cult para se relacionar com o consumidor. Em 2006, Ronaldo Sampaio Ferreira, um dos fi lhos do fundador, assume o controle da empresa e resgata os ideais pioneiros de sucesso do seu pai. Começa um processo de reestruturação e grandes investimentos em propagandas. Nos quadros de administração, parentes e amigos foram substituídos por executivos tarimbados, que renegociaram uma dívida astronômica, frearam gas-tos e enxugaram custos fixos, além de trazer à Bombril novas práticas de gestão e governança corporativa.

Carlos Moreno volta a brilhar, após um ano longe das telas, provando mais uma vez que é o garoto propaganda mais carismático do país com suas atuações marcantes e memoráveis ao interpretar Charlie Chaplin e contrace-nar ao lado de ícones nacionalmente conhecidos como Nelson Ned, Pelé e o ator Reynaldo Gianecchini. Os 30 anos do garoto Bombril são celebrados com a publicação do livro ‘Eterno – 1001 Anúncios da Bombril’. A empresa é eleita uma das 100 melhores do Brasil segundo o Great Place to Work Institute. A Bombril retoma a parceria de patrocínio com o Santos FC e amplia sua presença no marketing esportivo patrocinando os pilotos da Stock Car, Felipe Maluhy e Tarso Marques. A empresa tem

Cine Bombril, Conjunto Nacional, São Paulo

Coletiva de imprensa: Carlos Moreno,Ronaldo Sampaio Ferreira e Jorge Wagner

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duas importantes conquistas: 1º lugar na categoria higiene de casa e 3º lugar em respeitabilidade na categoria bens e consumo segundo pesquisa da revista Consumidor Moderno. Inicia-se um trabalho de revitalização das marcas e lan-çamentos de produtos encerrando 2007 com 22 categorias e 17 marcas. Em 2008, a companhia comemora 60 anos de mercado e o espírito oti-mista perpetua. As perspectivas são as melhores possíveis e a Bombril caminha para um futuro com muita inovação. Em 2009, a empresa volta a registrar lucro após um período de crise. Foram computados mais de R$ 1,1 bilhão de faturamento bruto. A promoção Ô Lá em Casa! com os bonitões Cauã Reymond, Rodrigo Lombardi, Rodrigo Hilbert e Malvino Salvador marcou vida das donas de casa. Em 2010, a empresa estabiliza as fi nanças e toma fôlego para novos desafi os. A meta é estar presente em todos os segmentos de higiene e limpeza. Até o fi nal do ano, a empresa deve lançar 11 novas categorias e mais de 150 itens.

Diversifi car e intensifi car os investimentos em marketing também é um dos focos da empresa. Até maio desse ano, a empresa fi rmou parceria no Carnaval de São Paulo e Salvador, lançou o Movimento em Reconheci-mento a Mulher Brasileira que tem como objetivo gerar uma experiência diferente com a marca e com a con-sumidora que sempre reconheceu a qualidade dos produtos de forma espontânea. O site www.bombrilmu-lheres.com.br, totalmente interativo, foi especialmente elaborado para ser o canal de divulgação do Movimento. Além dessas iniciativas, a empresa fechou ação de patrocínio com os pilotos da Stock Car, Felipe Maluhy e Duda Pamplona, para a temporada 2010 e também com o São Paulo FC até a semifi nal da Taça Libertadores da América desse ano. Outro fato mar-cante para a companhia é a entrada no segmento de sustentabilidade de uma forma mais incisiva. A empresa muda a embalagem do seu principal produto – a lã de aço Bom Bril – acrescentando a palavra eco para comunicar que o produto já nasceu ecológico.

53. JUNHO 2010 PRIME

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.DESTAQUE EMPRESARIAL

.54 PRIME JUNHO 2010

oS iNVeStiMeNtoS eM Mídia retorNaM CoM Força totaL. CarLoS MoreNo ProtaGoNiza trêS Fi LMeS PUBLiCitÁrioS qUe deStaCaM oS atriBUtoS ‘VerdeS’ da Lã. aLéM diSSo, a eMPreSa LaNça UMa LiNha CoMPLeta de SoLUçõeS Para a LiMPeza doMéS-tiCa 100% eCoLóGiCa titULada de eCoBriL. hoJe, a CoMPaNhia é Líder de MerCado No SeGMeNto de Lã de aço e UMa daS Maio-reS eMPreSaS do Setor de hiGieNe e LiMPeza. CoM UM PortFóLio de 300 iteNS, diVidido eM 25 MarCaS, oS ProdUtoS BoMBriL eStão PreSeNteS eM 99% NoS LareS BraSiLeiroS. é UMa MarCa CoNSoLidada qUe reSPeita o CoNSUMidor CoM PerSPeCtiVaS extreMaMeNte ProMiSSoraS CoMaNdada Por UM exeCUtiVo qUe traNSFere Para todoS oS SeUS FUNCioNÁrioS a Paixão PeLo NeGóCio e SUa ViSão eMPreeNdedora.

1.Campanha Ô lá em Casa 2.Campanha Mon Bijou 3.Campanha Inimitável 4.Campanha Bom Bril Eterno5.Movimento pelo Reconhecimento das Mulheres 6.Campanha Bom Bril Eco

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.UMA FARRA

.56 PRIME JUNHO 2010.56 PRIME JUNHO 2010

”Desde que me entendo por gente já ouvia falar do Bom Bril. Esta marca fez parte de nossas vidas! Até hoje, não é? Só que nunca pensei que eu fosse um dia conhecer e entrar tão dentro desta empresa gigante. Infelizmente a pessoa não tem a dimensão do que é, e do que está por trás desta grande marca. Eu tive este privilégio. Acho que consegui passar isto para um grupo de amigos queridos, influentes e formadores de opinião. Vestiram a camisa e fize-mos uma grande farra com o fotógrafo Humberto do estudio Dephot. O sentido que quisemos dar a esta brincadeira gostosa foi o de amizade, união de classes e companheirismo.” Anna Paola”.

a força de uma marca unE

Tatiana Nunes

Cris Riolli

Chefe Gutembergue de Oliveira

Bia Mabe

Adison Seba, Ângela Borsoi, Sônia Lacômbe.

Eleuza Rouiz e Rosa de Nogueira

Anna Paola Frade Pimenta da Veiga e Miguel Gustavo

João Rafael de Paula e Christina Praddo

POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs hUMbERTO - ESTUDIO DEphOT

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57. JUNHO 2010 PRIME 57. JUNHO 2010 PRIME

Márcia Rajão

Marcela Passamani

Angela Brito

Luciana Giacometti e Jorge Guimarães

Miguel Gustavo e Maria do Carmo Araújorge

Silvana Monte Rosa

Albenizia Monteiro

Mariana Sabino

Claudine da Deca

Silvana Andrade

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.À MESA POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs DIVULGAçãO

.58 PRIME JUNHO 2010

Famosa no mundo pela beleza de sua porcelana, pela qualidade e pelo que representa como referência neste

segmento. Aguça os olhares mais apurados, desde a realeza aos mais simples conhecedores de sua importância, principalmente cultural, que se faz ao receber com requinte e beleza.

A Vista Alegre se tornou uma instituição que homenageia com nome de famílias importantes da história cada louça que nasce.

O LUXO DA LOUÇAeM 1824 Por ordeM de doM Pedro Vi, é FUNdada eM PortUGaL Por JoSé Ferreira PiNto BaSto, a

FÁBriCa da ViSta aLeGre.

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59. JUNHO 2010 PRIME

a mesa é o raio-x da personalidade dos anfitriões

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.MIMO E MIMOS POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs GUSTAVO LIMA

.60 PRIME JUNHO 2010

LINUMUma das lojas mais refinadas e cobiçadas da cidade,

a Linun, de Isabel e Nelma, semanalmente cria novidades para sua casa. Toalhas de lavabo e saches personalizados bordadodos a mão, as cestarias, são be-líssimos. As roupas de cama em linho puro para bebês e adultos também vale a pena conferir. As velas em suporte de prata com o porta fósforo também em prata gravado o nome de quem deseja é lindo.

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61. JUNHO 2010 PRIME

A expressão francesa Joie de Vivre significa alegria de viver, mas seu sentido vai alem, é um estilo de

vida. E foi pensando em pessoas Joie de Vivre, que sabem viver e transformar o simples em belo que Mônica Cesnik inaugurou no shopping Casa Park, em 2005, a loja de cama, mesa e banho. Hoje a Joie de Vivre é conceituada nesse ramo com coleções vindas da Índia, China e Eu-ropa, além do carro chefe que é a confecção própria e exclusiva para cada cliente. A loja se destaca pelo estilo provençal reunindo simplicidade e luxo em um único lugar. Com música ambiente, a impressão que se tem, ao entrar na loja, é de estar em algum cantinho da França. Proporciona uma sensação de tranqüilidade para que o cliente possa pensar em cada detalhe do enxoval. A Joie de Vivre é uma loja exclusiva em Brasília graças ao bom gosto de Mônica que faz questão de escolher os produtos, e as peças que compõem a decoração da loja. Algumas parcerias estão para se firmar até o próximo ano para proporcionar ainda mais requinte ao enxoval dos clien-tes mais exigentes.

CaMa, MeSa e BaNho de LUxo reqUiNtado

JOIE DE VIVRE

Page 62: Plano Brasília - Prime

.JARDIM POr LUCIANA VASCONCELOS reis FOtOs GUSTAVO LIMA

.62 PRIME JUNHO 2010

Mendo Barreto, reno-mado artista plástico e

paisagista do Distrito Federal, atua em projetos paisagísticos residenciais, comerciais, cor-porativos e institucionais. Seu foco são os elementos naturais. “Procuro oferecer alternativas que se harmonizem aos anseios do cliente, oferecendo total bem-estar, se enquadrando no orçamento, justificando o

investimento e principalmente, usando materiais naturais e ecologicamente corretos”, conta. Mendo destaca que muitos clientes chegam até ele sem ideias. “Geralmente eles vêm em busca de soluções, então, elaboramos ambientes que inspirem e proporcionem tranquilidade”, destaca. Segundo ele é importantíssimo pensar na distribuição, localização e na iluminação de cada ponto específico, esse detalhe além de humanizar o local, torna-o atraente e impactante. E para os que sonham com um projeto paisagístico, mas acham que não têm condições, o artista dá um recado: “É possível deixar uma casa mais verde e elegante com pouco dinheiro sim, depende do gosto e do projeto que for combinado”.

VERDE QUE TE QUERO VERDE

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.PERFIL POr fLÁVIA UMpIERRE FOtOs EDGAR CESAR

.64 PRIME JUNHO 2010

REALIZANDO SONHOS

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65. JUNHO 2010 PRIME

Formou-se em 1995 em arquitetura e urbanismo na Universidade de Brasília e desde então desenvolve

projetos para o público diversificado e exigente da Capital. Isabel Veiga sempre foi apaixonada pelo ofí-cio de criar, mas se especializou na área após cursar ciências sociais e se formar direito pelo UniCeub.

Para a arquiteta o mais importante na hora do atendimento é pensar no bem-estar do cliente. “Não basta conhecer e entender as tendências do mercado, temos que adequar o projeto ao estilo e gosto do cliente”, explica.

O segredo para agradar é muita conversa. “Ouvir muito o cliente para conhecê-lo é essencial. Não po-demos impor nada ao cliente, o que podemos fazer é propor um projeto dentro de uma linha que ele goste. Dessa forma, podemos proporcionar um trabalho de excelência, agradando aos diferentes pedidos e exigências”, conta.

“Minha preocupação em agradar e tornar o pro-duto final algo que seja realmente satisfatório passa pelo pré-suposto de que todo projeto, por menor que seja, é um grande projeto, porque se trata do sonho de uma pessoa”, conclui Isabel, que acreditar que o diferencial do seu trabalho é sua equipe e o atendi-mento personalizado.

Minha preocupação em agradar e tornar o produto final algo que seja realmente satisfatório passa

pelo pré-suposto de que todo projeto, por menor que seja, é um grande projeto,

porque se trata do sonho de uma

pessoa

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.COOK POr TÁSSIA NAVARRO FOtOs GUSTAVO LIMA

.66 PRIME JUNHO 2010

Há quatro anos, Ingrid Rocha, dona da Villa Morena, investe em seu espaço gourmet com

produtos artesanais, feitos a mão. Uma forma de aproximar o cliente da saborosa comidinha feita em casa.

As massas, os molhos balsâmicos reduzidos, temperos e doces feitos com delicadeza no Sítio Maitá, outros vindos da Itália e da França, fazem do local uma verdadeira tentação para quem é adepto da culinária artesanal.

Além dos alimentos, artigos de cozinha que fazem toda a diferença na hora de produzir uma boa comida estão presentes no espaço gourmet da Villa Morena.

LA PASTA DE SéRgIO ARNOAs massas do espaço Gourmet La Pasta são

feitas por Sergio Arno exclusivamente para a Villa morena.

A massa produzida sem conservantes demora apenas um minuto e meio para ficar pronta e uma de suas características é render muito. Uma ótima sugestão de molho para a massa é uma das especia-lidades do espaço Gou Inhotim.

VILLA MORENA o SaBor arteSaNaL

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XXXXX POr xxx FOtOs xxx

hiPNotizaM-Se MULhereS, qUe dirÁ aoS hoMeNS!

a Jóia é o CoMPLeMeNto qUe eNriqUeCe e eNoBreCe aS PeSSoaS. o Bri-Lho qUe deSPerta a SedUção, o deSeJo, a iNVeJa...

deterMiNa à riqUeza de qUeM aS USa.

torNa aLGUéM diFereNte aoS oLhareS.

a JoaLheria No BraSiL CreSCeU eNorMeMeNte.

aS iNdúStriaS Se aPerFeiçoaraM, aS MaqUiNaS São ModerNaS e de aLta teCNoLoGia.

aS diVerSaS LaPidaçõeS NaS PedraS CaUSaM o eFeito MaiS SedUtor. e oS CorteS, PerFeitoS!

a taLeNto JóiaS da MiNeira tereSaiNha Geo, qUe aBoCaNhoU VÁrioS PrêMioS Na de BearS, PeLa CoMPetêNCia e CriatiVidade No deSiGN é UM de MeUS deStaqUeS, aSSiM CoMo aS PeçaS CriadaS Por MiraNda CaStro, eMPreSÁria arroJada qUe doMiNa o MerCado JoaLheiro Na CaPitaL FeraL.

NaSCe UM NoVo NoMe, UMa deSiGNer SeNSíVeL aoS eNCaNtoS da NatUre-za, qUe é MeLiSSa Maia, taMBéM daS MiNaS GeraiS.

CoNFira iNdiVidUaLMeNte a SiNGULaridade eNtre Cada UMa.

JÓIAS QUE TE

QUERO TANTO

.JÓIAS POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs DIVULGAçãO

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69. JUNHO 2010 PRIME

o CoLar aMeBa da taLeNto JoiaS eM SiLiCoNe e BriLhaNteS, GaNhoU PrêMio Na de BeearS.

oS BiChoS da JoaLheira MiraNda CaStro eM tUrMaLiNa, BriLhaNteS BraNCoS , aMareLoS e NeGroS, CoraL VerMeLho e oNix, MiStUrado CoM o oUro BraNCo oU aMareLo, São deSLUMBtaNteS! BraCeLeteS e aNéiS eNoBreCeM aS MULhereS.

a FLor eM tUrqUeSa, UMa reLei-tUra do art deCo é SeMSaCioNaL!

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.JÓIAS POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs DIVULGAçãO

.70 PRIME JUNHO 2010

MeLiSSa Maia CoNqUiStoU UM LUGar SóLido No UNiVerSo JoaLheiro. JÁ PartiCiPoU de VÁriaS Feira iNrter-NaCioNaiS e CoNqUiStoU o Coração doS BraSiLeiroS CoM o SeU deSiGN.

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ANÚNCIONOBEL

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.VOAR

.72 PRIME JUNHO 2010

A Líder Táxi Aéreo, do mineiro José Afonso Assump-ção, completa cinco décadas de sucesso e experiência.

Não é apenas uma empresa de sucesso, mas uma empresa que passa austeridade e credibilidade.

É hoje a maior em aviação executiva da América Latina. Representante da Hawker Beechcraft, nome mundial em aviação executiva, pela inovação e quali-dade do que oferece aos apaixonados por estes objetos

de desejo milionários, nos fez escolher o avião a seguir, para aguçar o desejo das

pessoas mais exigentes. Este é o Hawker 4000 uma aeronave projetada para

ser o líder mundial em sua categoria. Com sua fuselagem construída em materiais compostos, o seu design é arroja-do e o espaço interno surpreende: sua cabine tem 1,83 m de altura. O alcance intercontinental e sua performance são compatíveis aos de jatos maiores, no entanto, seus baixos custos operacionais e de manutenção o tornam insuperável na categoria de jatos supermédios. Este ainda apresenta o melhor pacote de aniônicos em sua configu-ração padrão, o impressionante Honywell Primus EPIC e um completo sistema de entretenimento e comunicação.

LÍDER, CINCO DÉCADAS NO AR

Capacidade- 8 a 10 passageirosVolume de cabine- 762 pés cúbicosVelocidade Máxima- 893km/hAlcance Máximo- 6.075 kmTeto Operacional Máximo- 13.716mMotores- Pratt & Witney PW308APotência dos Motores- 6.900

POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs DIVULGAçãO

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.MOTOR POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs DIVULGAçãO

.74 PRIME JUNHO 2010

ásasfalto

do

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75. JUNHO 2010 PRIME

A nova BMW X6 é uma das principais atrações das produ-ções europeias deste ano. O novo top de linha traz um

design totalmente moderno com estilo esporte. E inovou em segurança e tecnologia, combinando agilidade e desempe-nho. Promessa de um novo conceito de veículo.

A criação alemã chama a atenção para um novo conceito batizado de Sports Activity Coupé (SAC), que pode ser defi-nido como um utilitário esportivo cupê. A parte caída do teto traseiro é uma das principais mudanças que o diferencia do X5. Apesar de compartilhar a mesma plataforma que o anti-go modelo, o X6 é mais comprido, largo e baixo, passando de 1,76 metro de altura para 1,69.

O modelo esportivo traz a versão top de linha que atinge 100km/h em apenas 5,3 segundos com o motor V8 biturbo de 4,4 litros e 408cv de potência.

Entre os itens de série, as quatro versões do carro possui tração 4x4 e a tecnologia inédita Dynamic Performance Con-trol ( Controle de Desempenho Dinâmico ), que distribui a força de tração nas rodas traseiras conforme a trajetória. Isto permite um abordagem mais precisa nas curvas, com valores mais elevados na aceleração transversal, otimizando a tração quando o condutor acelera nas curvas.

A injeção direta de gasolina e posição do compressor biturbo, entre duas fileiras de cilindros em V, garantem uma boa performance com um motor mais compacto.

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.VINHO POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs DIVULGAçãO

.76 PRIME JUNHO 2010

Ana Maria Cumsille Ubago, enóloga da Viña Altair, visitou Brasília estes dias.

Formada pela universidade Católica em San-tiago e Burdeos, na França, ela se tornou uma celebre conhecedora do assunto, lançando com segurança o Altair, que foi distinguido entre os dez melhores do Chile pelo Guia del Vino e medalha de ouro no concurso de Bruxelas.

Cumsillle vive dias de glória, com o Altair sendo exportado para mais de 10 paises e to-mando novos mercados.

A Grand Cru importadora está prestes a completar cinco anos de trabalho no Brasil. Selecionaram 60 produtos das mais nobres regiões vinícolas com aproximadamente 650 rótulos em seu portifólio, que vem encantando os clientes com o paladar apurado e que gostam de degustar um bom vinho.

Entre franquias e distribuidoras de vendas chegam a 25 pontos, cobrindo o país de norte ao sul. Em Brasília os responsáveis são Deyse e Fernando Rodrigues que indicam também esta iguaria a ser apreciada que é o Altair. Um vinho chileno da atualidade.

Clássico e com características do novo mundo se apresenta de forma singular e brilhante à mesa. Numa edição limitada, o Altair, produzido por Guillermo Luksic e Laurent Dassault, donos da Viña Altair, chamam a atenção para o verme-lho escuro, o aroma de pão tostado e groselhas negras e vermelhas deste Cabernet Sauvignon.

Segundo o renomado Robert Parker, é um vinho redondo, taninos maduros e acidez muito bem integrada, quase um Bordeaux, com mais 2 ou 3 anos na garrafa estará per-feito para ser apreciado,

UMA BOA SUGESTÃODA GRAND CRU

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.ARTE POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs DIVULGAçãO

.78 PRIME JUNHO 2010

A luminosidade de suas obras não vem de fora, e sim, explode de

dentro de suas telas. São os amarelos ocres, os azuis e os vermelhos que definem a emoção que exala da alma deste grande pintor.

As cores de Bianchetti são inteligen-tes, sabem dizer ao mestre o momento de parar. Os contrastes que hipnotizam e levam este nome da arte brasileira a revelar em seus quadros à força de seu desenho, a capacidade de dar a figuras e elementos movimento e vida.

Expectadores e amantes de suas obras sentem que sua inspiração vem do mais simples cotidiano, dos mo-vimentos mais normais do universo humano. Sua audácia e segurança

o MeStre daS CoreS

GLÊNIOBIANCHETTI

dão o equilíbrio exato em seu trabalho. Sinto uma resistência ao abstrato, mas o mais difícil é o seu grande desafio: o desenho. Ele é maravilhoso e sabe desenhar.

São traços seguros e firmes. É uma arte que trás mensagem, emoção, desperta sentimento em seus amantes.

São décadas de experi-ência, com o olhar voltado para o que existe e para o imaginário mais interno, colocando o resultado da vida em suas telas.

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79. JUNHO 2010 PRIME

Bianchetti para mim é definido como o homem das cores.

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.ARTE

.80 PRIME JUNHO 2010

Há 32 anos, Salete Nora passeia pelas artes, começou com tapeçaria persa

ao lado de sua mãe e cresceu trabalhando com objetos de decoração e arte.

Versátil e contemporânea, Salete Nora juntamente com o sócio, Severo Barbosa estão sempre no trecho Rio - São Paulo - Brasília trazendo o que tem de melhor em antiquários e decoração.

As obras de arte e objetos são va-riadas, vão desde quadros, esculturas, tapetes, louças, cristaleiras, luminárias raras e peças originais. “Sempre bus-camos a originalidade e o histórico da obra”, explica Nora.

Cada peça da Lugano Antiquário Decorações nos remete a histórias e à culturas em diferentes tempos e países.

A importância de se ter obras de arte em casa é tentar trazer um pouco do mundo individual, gosto de cada pessoa e consequentemente, sofisticação para vida.

“Além da cultura que adquirimos, a obra de arte da o requinte e mostra a personalidade”, ressalta.

Em Brasília Nora encontra um público seleto, “apesar de ser nova, a cidade tem um público exigente e que valoriza obras de arte” observa.

A galeria terá inauguração e novo endereço em breve com exposição de suas peças.

“A ARTE NA

MINHA VIDA”

O Gato de Aldemir Martins

eNCoNtroS CoM hiStóriaS de oUtrora

ServiçoLUGANO

Endereço: Centro comercial Gilberto Salomão - Loja 24/25Telefone: 61. 3426 7375Site: www. lugano.com.br

POr DANIELA LIMA FOtOs DIVULGAçãO

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.FOTOGRAFIA POr ANNA pAOLA fRADE

.82 PRIME JUNHO 2010

o fotografo edgard César, nasceu em Salvador-Ba em abril de 1965. deu inicio a sua carreira aos dezessete anos quando fez intercambio nos estados Unidos e se

hospedou na casa de um alto executivo da Kodac. ao voltar para o Brasil se matriculou no Centro de pesquisas fotográfi-cas do CeUB em Brasília, onde se profissionalizou. estagiou na FUNai e produziu trabalhos para grandes revistas como a Casa Vogue. Passou um período em New York, onde adquiriu experiência e renome. hoje, de volta a Brasília, trabalha para as maiores agências de publicidade do país fotografando para grandes clientes como Banco do Brasil, além do trabalho para revistas e fotografias de arquitetura e interiores.

alem de todas essas experiências profissionais, possui prêmios e participa ção em livros e exposições.

“todas as fotos foram feitas a partir de um estudo de luz disponível em cada um dos monumentos. Busquei ângulos inexplorados. Posso dizer que fui persistente para conseguir algumas imagens e que tive sorte em outras, como a do Museu da república.

tentaca fazer uma imagem no nascer do dia e quando cheguei, constatei que a maioria das luzes dos postes estavam queimadas, quando estava indo embora, percebi que o sol se despontava no horizonte e refletia na passarela do Museu” , diz edgard.

O OLHARMÁGICO DE UM ARTISTA

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83. JUNHO 2010 PRIME

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.GASTRONOMIA POr DANIELA LIMA FOtOs GUSTAVO fRONER

.84 PRIME JUNHO 2010

Respeitável Burguer apresenta arte e gastronomia

eM CoreS CoNVidatiVaS Para o PaLadar, a MaiS NoVa LaNChoNete de BraSíLia traz arte CirCeNSe eM SeU CardÁPio

Do chef Dudu Camargo, a casa apresenta tema de arte circense.

Logo na entrada encontra-se uma enorme bancada vermelha e painel pintado com motivos de circo: homem que cospe fogo, trapezista, palhaço, urso, tigre, leão, homem bala. Na decoração predominam o vermelho, amarelo e madeira, cores sugestivas para o paladar, que nos dá a sensação de estar em um espetácu-lo. A lanchonete foi projetada pela arquiteta Karla Amaral e conta com pinturas do artista plástico - discípulo de Athos Bulcão - Ralf Gehre, que já vem imprimindo o seu toque em algumas casas do grupo.

O espaço foi inaugurado em abril deste ano em homenagem aos 50 anos de Brasília. “Temos um público exigente, que gosta de variar aqui em Brasília. Por isso busco investir nos diferentes tipos de cozinha, ofere-

cendo um mix de serviços para meus clientes”, explica Dudu Camargo.

Com capacidade para 70 pessoas, a Respeitável Burguer funciona 24 horas e dispõe de um cardápio diversificado, ideal para qualquer hora do dia. Na lanchonete o cliente pode tomar café da manhã, almoçar, lanchar, jantar e até comer algo depois da balada. “A ideia é que a casa funcione 24 horas, até pela carência que a cidade tem em rela-ção a estabelecimentos que funcionem nessa dinâmica. Vamos ter a chance de avaliar a receptividade e aceitação dos clientes e ir ajustando as coisas aos poucos”, comenta Dudu.

No menu estão omeletes, pratos montados com grelhados, saladas, sobremesas, sanduíches (beirute, ham-búrguer, cachorro-quente). Além de contar com criações do chef o cliente ainda tem a opção de montar seu pró-prio sanduíche escolhendo sua proteí-

na, o tipo de pão e acompanhamentos. Um dos carros-chefe da casa é o

hambúrguer Globo da Morte (ham-búrguer, muçarela, bacon, crispy, presunto, ovo, alface, tomate verde e maionese respeitável).

Na apresentação dos doces temos banana split, sunday, milk shakes e para os que querem manter a dieta ainda tem iogurte com banana e gra-nola. Destaque para a Taça Respeitável: sorvete de chocolate, sorvete de creme, mousse de chocolate, calda de chocola-te, calda de caramelo, chantili, Farofa Respeitável e biscoito. E tem mais: os sucos também podem ser montados ao gosto do cliente com opções de serem batidos com água, laranja ou iogurte.

A lanchonete conta com manobrista, condicionador de ar, wi-fi e banheiro para portadores de necessidades especiais. Inovador e convidativo para o público de Brasília carente de restaurantes 24h.

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.PLANETA MUNDO POr fLAVIO GEO FOtOs DIVULGAçãO

.86 PRIME JUNHO 2010

Flávio Geo diretor da Visa Turismo, e Massimo Bataglini chefe do restau-

rante L Osteria Matiazzi, formam gru-pos que criam uma maneira diferente de viajar: os enogastronautas, que são os amantes de um bom vinho, boa co-mida e, acima de tudo, de viajar. Os dois fizeram um giro pelas belas paisagens da Úmbria, Marche, Toscana, Emília Romana e Veneto, com grupo formado por mineiros amantes da boa mesa.

A viagem teve início na pequena cidade de Pietralunga, na Úmbria, situada em uma colina circundada pelo verde, onde cores, perfumes e sabores se misturam para oferecer um glamouroso espetáculo aos viajantes. Já na chegada, foi servido jantar com uma recepção calorosa, bem ao estilo italiano. De entrada, umas bruschettas da casa com tomate, funghi parcini regado com a o mais puro azeite de oliva.

O primeiro prato foi mil folhas com turafs e strozzapreti (massa típica da região) com porco assado. O prato

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ENOGASTRONOMIAo MUNdo e SUaS deLíCiaS No iNterior da itÁLia NaS tradiçõeS CULiNÁriaS PaSSadaS de Geração a Geração

principal, pato assado com trouxinha de legumes. Para coroar, a sobremesa, mouse de baunilha com frutas vermelhas.

No dia seguinte, o grupo partiu para a fazenda de produção de azeite, localizada nas colinas de vão de Assis a Spoleto. Em seguida, visitaram à fábrica da família Segarelli, no agroturismo Malvarina, em Rivotorto, nas proximidades de Assis. A tarde ter-minou com um passeio, a pé, pela cidade de Assis, visitando a igreja Santa Chiara e a igreja de San Feancesco, com várias obras de Giotto e Cimabue. A noite, jantar no restaurante La Cia, em cima da colina, na cidade medieval de Gubbio, todo à base de trufas. Como anteposto, lombinho com pêras e queijo trufado. O primeiro prato, tagliolini com trufa. O segundo prato, carpaccio trufado com aspargos, e a sobremesa, semifredo ao torrone com calda de baunilha. Os vinhos degustados foram Orvieto Clássico e Colli Perugini DOC.

O terceiro dia começou com experiência única. Foi preparada uma caça às trufas. Logo pela manhã, o tartufaio Gimi estava esperando junto com quatro cães farejadores. Ele conduziu os enogastronautas para a mata e bosque formados na sua maioria por carvalho e pioppo, uma espécie

Gubbo De Cima

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87. JUNHO 2010 PRIME

de pinheiro nativo. A caça é feita pelos cães, que saem à procura da iguaria mais cobiçada da Úmbria, as trufas. Depois dessa engraçada e deliciosa experiência, foi feita uma visita à uma empresa de processamento de trufas, mel, azeites, queijos e trufas raladas ou em natura. Depois da visita à fábrica, cada viajante recebeu uma sacola de brinde cheia de produtos trufados. À noite, foi fechado o ciclo das trufas. Giuliano preparou um magnífico jantar, com o chefe Massimo, todo à base de trufas. Na realidade, foi uma aula de demonstração sobre como preparar pratos à base da iguária.

Uma nova experiência de intercâm-bio cultural, ficou por conta da massa brasileira da fábrica mineira, Vilma, que o chefe cozinhou e onde colocou as famosas trufas. O antepasto foi crepe perfumado de Bosco com creme de funghi, forminha de alcachofra e ricata de ovelha com mascarpone. O primeiro prato foi gnocchetti com trufas raladas, acompanhado de risotto de funghi porcini. O segundo prato, medalhão de

porco com trufas, cenouras e aspargos. Tudo regado com os vinhos Astore 2004, Toscana, Ter Rose e Rosso de Montepulciano.

No quarto dia, os enogastronautas foram para a região de Marche, visitar a Formaggeria della Gastronomia Beltra-mi, que produz o famoso queijo de fossa, na cidade de Cartoceto.

O grupo foi recebido por Cristiana Beltrami, uma das proprietárias. O quei-jo de fossa é feito com leite de ovelhas e enterrado envolto em folhas de nogueira e castanheira, ou ervas em caves de vários séculos, completamente vedadas por cem dias. Esse queijo é ideal para ser usado como sobremesa e servido junto com marmelada e geléias. Além dos queijos, também são fabricadas especialidades gastronômicas refinadas, como geléias feitas com frutas que estão sob constante pesquisa, como frutas silvestres e de madeiras, que são replan-tadas para a produção de marmeladas e geléias com sabores novos.

Justamente nesse ambiente aco-

lhedor, o grupo degustou os azeites, geléias, queijos de fossa e o pecorino alle vinacce (queijo que depois fermenta novamente criando um sabor incrivel-mente diferenciado), produzidos pela família Beltrami. Logo após a visita, os enogastronautas dirigiram à região da Toscana, com paisagem única, de imensuráveis as belezas naturais.

Como amantes da gastronomia, o jantar foi em outra vila na cidade de Figline Valdamo, na Villa Palagina, onde foi montada uma grande mesa em volta da piscina com uma vista magnífica do campo e com cozinha toscana inova-dora. O chefe foi aplaudido após servir torta de queijo Taleggio com folhas crocantes de berinjela e molho passatina de tomate, ravioli de abobrinhas ao molho de menta, risotto com lascas de lardo (espécie de toucinho bem fino), assado de vitela à moda toscana com espinafre e batatas, e para encerrar, pêra flambada com Grand Marnier ao creme de chantilly. Os vinhos servidos foram Chardonnay Al Paggio, Chianti Clás-

Sorvete de chocolate com pstache na cidade de Parma

Queijo de Fossa

Jymmi e o cão caçador de Trufas

Trufas do Giuliano

Os tesouros de Gaja

Aceto Balsamico de Modena da família Malpichi

Antipasta com Aceto BValsamico de Modena

Chef Maximo na cozinha do Le Valcelle Ptetralunga

Fachada florida na cidade de Assis

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XXXXX POr xxx FOtOs xxx

.88 PRIME JUNHO 2010

Vinicola San Fabiano Calcinaia

Ópera Nabucco na Arena de Verona

Antiga adega de Castelo Del Trebbio

Queijos de FossaCerejas naturais de Assis

sico Selezione Monsenese – Tenimenti Angelni, Cabreo il Borgo – Rufffino da Toscana e Vino Santo La Palagina com Cantucci (biscoito típico feito com amên-doas, que deve ser embebido no vinho).

No quinto dia os enogastronautas se deliciaram com os vinhos, degustados em visita a cantina de Chianti, a San Fa-biano Calcinaia. Hoje, os vinhos produ-zidos são apreciados em todo o mundo, como: Chianti Clássico Riserva, Cerviolo Rosso e Casa Boschino. As regras rígidas para a produção de um Chianti são mais flexíveis, e o enólogo cria maravilhas misturando uvas Sangiovese, Merlot e Cabernet. A próxima visita foi na Tuscan Farm em Montespertoli, onde o almoço foi servido com todos os produtos orgâ-nicos, produzidos na fazenda. No final da degustação, cada enogastronauta recebeu um certificado que atesta a arte toscana de degustar. Após o almoço, o grupo visitou a mais moderna vinícola da família Gaja, uma das mais impor-tantes famílias de viticultores italianos a Ca marcanda, localizada em Castagneto Carducci, ao sul de Livorno.

No sexto dia, a visita foi no Consorzio Dello Zafferano. Dentro do castelo del Trebbio (1.184), foi feita uma degustação dos excelentes vinhos e produtos Za-fferano (um pó aromático extraído das flores do açafrão). Os vinhos do almoço foram desde o Solaia até o Villa Antino-ri. De entrada foi servida uma seleção de azeites com grão de bico. Depois uma massa de feijão à moda Livornese, seguido de um assado de pato com coe-

lho e pontas de aspargos com casca de laranja. A sobremesa foi queijo de ovelha com cereais e mel. A tarde foi dedicada à visita à cidade de Montalcino.

No sétimo dia, os enogastronautas partiram para a região de Emília Ro-magna, considerada o berço da culinária italiana. A primeira parada, a cidade de Parma. Em seguida, chegada ao hotel Monte del Re.

O jantar foi em uma antiga abadia na cidade de Fontevivo, preparado pelo chefe Andréa Nizzi. De entrada foi servido culatello com nozes na manteiga sobre medalhões de legumes temperados e flambados ao Brandy com perfume de senape. Como segundo prato, foi servido um contra-filé com mel em bagas de radiconio de travigo com batatas assadas e minicebolas agridoces estufadas no vinho. Na sobremesa, bava-rese de baunilha e limão.

No oitavo dia aconteceu uma experi-ência incrível: visita à Acetaia Malpighi, produtores de Aceto Balsâmico em Modena. O grupo foi recebido pelo Sr. Malpighi, um dos 27 mestres de acetaio. O sr. Malpighi é a quinta geração que trabalha na produção do aceto balsâ-mico. Na cave há barricas que foram servidas a Napoleão e uma outra de 600 anos envelhecendo até hoje. Eles realmente trabalham com o coração. No almoço, servido no restaurante da família, o cardápio contou com: como antepasto, uma salada do campo com presunto de Parma, lascas de parme-ggiano Reggiano e pérolas de Aceto

Balsâmico tradicional de Modena. O primeiro prato foi lasanha à Modenese, seguida por sella de coelho marinada e defumada na madeira de cerejeira, com Aceto Balsâmico de 25 anos e canellini, perfumado de Rosmarino. No restau-rante do dia, o grupo visitou a cidade de Bologna.

No nono dia, na vinícola de Villa-bella, perto da cidade de Vernoa, na Veneto, os amantes do vinho visitaram uma produção de Bardolino Classico Superior e uma variedade grande de Cabernet Sauvignon, Chadornay, Pinot Grigio, Merlot e Sauvigno. Villabella trabalha com uma seleção das melhores uvas para a produção de vinhos como Amarone e Valpolicella. A degustação foi uma festa, cada enogastronauta recebeu de cada tipo de vinho. E, à medida que degustava, ganhava um rótulo do vinho, que são peças dignas de colecionador.

O almoço foi no restaurante às mar-gens do lago de Garda, à base de peixes e com destaque para a seleção de queijos com mostardas doce apimentadas. A tarde, visita à cidade de Verona, imorta-lizada pela história de Romeo e Julieta. Mas o melhor do dia foi assistir na Arena de Verona a ópera Nabucco, de Verdi. Na entrada, cada pessoa recebeu uma vela, que criou atmosfera especial. Tudo com grande imponência. A música em seu esplendor máximo.

O último dia foi corado com um almoço campestre em um agroturismo a caminho do aeroporto de Malpenza, em Milão.

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.CHECK UP POr ANNA pAOLA fRADE FOtOs GUSTAVO LIMA

.90 PRIME JUNHO 2010

POR AMOR AO CORAÇÃO

Qual é o papel do Instituto de Cardiologia no Distrito Federal?

Nosso objetivo é prestar atendimento de ponta e de qualidade na área de car-diologia na capital federal. O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, antigo InCor, é o único que realiza transplante cardíaco no Distrito Federal.

Neste ano tivemos dois transplantes com sucesso, sendo um de criança.Em Dezembro de 2009, realizamos o primeiro transplante de criança do DF e atualmente há outra criança listada para realizar um transplante duplo, coração e rim. Somos responsáveis por boa parte do atendimento cardiológico do SUS na região.

Como esta instituição sobrevive?O Instituto de Cardiologia (IC-DF)

sobrevive principalmente do repasse do SUS por meio de um convênio firmado

NúBia WeLerSoN Vieira é ForMada eM MediCiNa PeLa UNiVerSidade FederaL de JUiz de Fora (UFJF). dUraNte aNoS Fez Parte da eqUiPe doS PaPaS do Coração, oS ProFeSSoreS JoSé aNtoNio F. raMireS e do ProFeSSor adiB JateNe. aPóS Sete aNoS eM BraSíLia, adotoU a CaPitaL FederaL e eM PoUCo teMPo CoNqUiStoU UM eSPaço MUito Forte No Meio MédiCo, e PriNCiPaLMeNte PoLítiCo, PeLa Seriedade e CaPaCidade iNCaNSÁVeL de traBaLho e dediCação à iNStitUição. é deteNtora de iMPor-taNte CLíNiCa Na eSPeCiaLidade e ateNde UM SeLeto

e NotÁVeL GrUPo de PaCieNteS.

entre o Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do DF e nossa instituição, além dos atendimentos de convênios e particulares.

Há doações?Muito pouco. É muito importante o envol-

vimento da sociedade neste sentido. Qualquer ajuda é bem vinda.

Existe repasse fixo tanto da Câmara dos Deputados quanto do Senado Federal?

Não! O que contamos é com a liberação de emendas parlamentares, principalmente de senadores e deputados de outros estados. In-felizmente não temos apoio de políticos eleitos pelo DF.

Sendo o Instituto localizado na Capital Federal, com o objetivo principal de atender pacientes de Brasília, não caberia maior interesse da classe política eleita pela cidade?

Acho que este assunto tem que ser repensa-do pelos homens públicos eleitos por Brasília,

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infelizmente, até agora não temos ne-nhum registro de liberação de emenda parlamentar de nenhum deles.

Como o paciente do SUS tem acesso ao Instituto de Cardiologia?

O Instituto é um hospital conve-niado da Secretaria de Saúde (SES-DF), porém não é um hospital da rede publica, sendo assim, o paciente precisa ser encaminhado pelo servi-ço de regulação da SES.

Como o paciente faz para ser inserido nesta regulação da SES?

Basta que passe numa consulta em qualquer hospital da rede pública do DF, e seja identificada a necessi-dade de atendimento cardiológico. O medico do próprio hospital é quem faz o encaminhamento para o Insti-tuto de Cardiologia.

O Instituto de Cardiologia tam-bém atende pacientes de convênio/seguradoras de saúde e particulares?

Sim. Com a mudança de gestão IC-DF, antigo InCor, para a Funda-ção Universitária de Cardiologia do Rio Grande do Sul, tivemos que refazer todos os contratos com os convênios/seguradoras de saúde. No momento, já estamos atendendo 28 convênios de saúde.

O Instituto de Cardiologia pretende expandir a carteira de convênios?

Sim, o IC-DF pretende expandir sua carteira de convênios, sem com-prometer o demanda de atendimento do SUS contratado pelo SES-DF e MS. Para isso, ampliará os horários de atendimento, bem como abrirá novos leitos e contratará profissionais.

O Instituto está preparado e bem equipado para atender a população?

Absolutamente bem equipado com um parque tecnológico avança-do e um corpo clínico com notório conhecimento em cardiologia.

A partir dos próximos meses

serão investidos R$ 2.200.000 em equipamentos e modernização.

Como diretora desta instituição, qual será seu maior desafio este ano?

O maior desafio é conscientizar a população da importância da pre-venção dos fatores de risco cardiovas-cular. Normalmente o paciente trata este assunto de forma banal, além do

fator medo. Os pacientes só fazem seus exames quando sentem algum sintoma diferente. Prevenir é vida!

Como será feita a ação de conscientização? O IC-DF é uma instituição

filantrópica, por tanto, sem fins lucrativos. Chamo a atenção da sociedade para que leve este assunto mais a sério. Gostaríamos de poder contar com o apoio e a generosida-de dos veículos de comunicação da cidade. Que abram suas páginas, com matérias sérias e educativas

para divulgar a seriedade da nossa luta quanto à conscientização que abrangem vários temas: prevenção, doação de órgão, doação de sangue, entre outras coisas.

Nosso objetivo é participar de campanhas que combatem o taba-gismo, o sedentarismo, a hiperten-são, a obesidade, entre outros.

Já existem campanhas do Minis-tério da Saúde em parceria com a SES-DF e a Sociedade Brasileira de Cardiologia do DF, porém precisa-mos ter mais acesso a divulgação delas na mídia.

Em abril, participamos com as entidades acima da campanha de conscientização ao combate da hiper-tensão, cujo lema é “Eu Sou 12X8”, que um resultado satisfatório.

Apoiamos também a “7ª Volta do Lago Caixa”, chamando a aten-ção para as práticas de atividades esportivas.

O Brasil se equipara a cardiologia Internacional?

Sim, hoje no Brasil várias insti-tuições estão inseridas no cenário internacional com participações em congresso importantes da área e com centros de pesquisa que co-laboram para realização de estudos clínicos multicêntricos.

O Instituto de Cardiologia (IC-DF) tem o privilégio de fazer parte do seleto grupo de centros nacio-nais que participam de pesquisas clínicas internacionais, ou seja, estamos presentes em tudo o que acontece no mundo relacionado aos assuntos do coração.

Como o paciente convênio e particular faz para agendar um consulta ou exame no hospital?

O agendamento de check-up, consultas e exames pode ser feito nos seguintes números: Check-up Cardiológico: (61) 3403-5497 / 3403-5497. Consultas e exames: 0800.644.10.44

91. JUNHO 2010 PRIME

o maior desafio é conscientizar

a população da importância da prevenção dos fatores de risco cardiovascular. Normalmente o

paciente trata este assunto de forma banal, além do

fator medo

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.SAÚDE POr LUCIANA VASCONCELOS REIS FOtOs GUSTAVO LIMA

.92 PRIME JUNHO 2010

saúde

Vista como pilar da sociedade, a família tem grande papel no bem-

estar do cidadão, se ela for estruturada é capaz de influenciar toda a sociedade e este é o exemplo que nos dá a família Cirillo, que atua em Brasília, no seg-mento de academias e qualidade de vida há mais de 20 anos.

Mesmo que o mundo atual esteja preocupado com o individualismo, atrapalhando atitudes altruístas, a família de seu Lélio Cirillo, coronel de Cavalaria do Exército, aprendeu desde cedo a dar valor às amizades e ao trabalho em equipe. Há 55 anos trabalha com equitação, ministra aulas e é presidente da Ande-Brasil (Associa-ção Nacional de Equoterapia®), que trabalha com pessoas portadoras de necessidades especiais.

Como na corporação exercícios físi-cos são constantes, foi no berço familiar que Lélio conseguiu conscientizar a família da importância de ter o corpo e a mente sadios. Assim, eles foram se envolvendo com esportes. Sérgio Cirillo, também Coronel do Exército e filho mais velho do clã, iniciou a vida como desportista aos 11 anos, quando compe-tiu pela primeira vez no hipismo. Mas segundo ele, a paixão veio antes: “Com dois anos meu pai já me colocava na sela dos cavalos. Fui crescendo e mudei de esporte”, afirmou.

DO AMOR AO ESPORTE àS AULAS Sérgio já passou por várias mo-

dalidades, entre elas, atletismo, que

lhe rendeu um recorde nos 110m com barreiras; salto com vara; tiro com fuzil standard; paraquedismo, chegando inclusive a ser presidente da Federação de Paraquedistas do DF e por fim, se rendeu ao tênis. “Me envolvi com o tênis ainda no Exército. Creio que o tênis além de trabalhar a parte física ajuda na concentração, contribuindo para uma vida mais tranquila, já que na quadra gastamos boa parte das tensões tentando acertar as jogadas e corrigindo os erros”, concluiu.

A academia de tênis “Cirillo Tênis Club” comandada por Sérgio, atualmente atende a quase 80 alunos, mas tem capacidade para 170, em um ambiente agradável de mais de dez mil metros quadrados.

Apesar da academia Armando Cirillo existir há 20 anos, Armando, o terceiro filho de Lélio, trabalha na área há 30 anos e Luciana Cirillo, sua esposa, formada em Educação Física, atua há 20. A empresa emprega hoje 34 profissionais, formados e credenciados. O amor pela atividade física vem da vida de atleta, Luciana foi jogadora de vôlei profissional.

“Eu, além de vários esportes, treinei saltos ornamentais por mais de 10 anos, participo até hoje de competi-ções de Windsurf”, afirmou Armando, dizendo ainda: “A atividade física traz para nossas vidas saúde e felicidade. Passamos todo o nosso conhecimento para a melhoria física e bem-estar das pessoas”, frisou.

CAPACITAÇÃO E SUCESSOCom formação universitária e três

pós-graduações, Luciana Cirillo dá aulas de ginástica localizada e muscu-lação. O marido fala como era a vida antes da academia: “Antes trabalhei em loteria esportiva, floricultura, gerenciei e administrei a Escola de Equitação da Hípica de Brasília, juntamente com o meu pai, e surgiu daí a vontade de ter meu próprio empreendimento”.

Para Luciana o importante é ter respeito com as pessoas com quem trabalha e acima de tudo, responsa-bilidade com aquilo que se faz. “Se fossemos pontuar como agente moti-vador, a razão porque nos dedicamos às atividades físicas a escolha principal seria o bem-estar físico e espiritual que trazem ao ser humano, aumentando a autoestima e melhorando a saúde.

Família, saúde e beleza é possível andarem juntas

Na CoNtra Mão do MUNdo ModerNo a FaMíLia CiriLLo é ProVa de qUe deSaFioS e oBStÁCULoS São SUPeradoS qUaNdo aMor e traBaLho aNdaM JUNtoS

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.SUSTENTABILIDADE POr fLÁVIA UMpIERRE FOtOs DIVULGAçãO

.94 PRIME JUNHO 2010

A empresa tem se destacado no mercado por adotar uma nova forma de gerir seus projetos. Juliano

Veiga, sócio-fundador, explica: “Construir limpo é um conceito de construção que busca o menor custo aliado à métodos ambientalmente corretos, mas sem perda da qualidade dos materiais aplicados”.

A principal ferramenta utilizada nesse tipo de cons-trução é o planejamento de obra, pois através dele é pos-sível programar as compras de materiais e a execução de serviços, o que evita desperdícios e permite a obtenção de melhores preços. As principais tendências para esse modelo de construção são a substituição de madeira por aço em diversos serviços, a maior utilização de dry-wall e a maior mecanização das obras, entre outras.

O trabalho da construtora difere-se também na forma de entender o cliente. “Sem dúvida, o mais importante da relação Construtora-Cliente é a confiança mútua, pois no tipo de obra que fazemos trata-se de um elemento indispensável, que nos permite maior agilidade à obra”, afirma Juliano.

A Metropolis Engenharia é fruto da união dos trabalhos dos engenheiros civil Juliano Veiga e Henrique Garrido. Uma empresa que executa obras no segmento residencial e também no modelo turn key no segmento comercial e industrial, uma operação em que a

empresa cuida de todas as etapas da obra, desde a elabo-ração de projetos até a sua conclusão. Criada há quase 10 anos com foco no mercado de incorporação imobiliária, a construtora diversificou suas atividades, passando a atuar também no segmento de construção e reforma de imóveis comerciais, industriais e residenciais.

Possui um corpo técnico de engenheiros e arquitetos altamente qualificado e estão prontos para atender a todas as necessidades de nossos clientes, desde a elabo-ração de projetos até a execução e regularização da obra.

As próximas metas da Metrópolis Engenharia são o desenvolvimento de projetos de incorporação de unida-des residenciais em cidades satélites e do entorno do DF.

METROPOLIS ENGENHARIA

drYWaLL SUBStitUi aS VedaçõeS iNterNaS CoN-VeNCioNaiS (ParedeS, tetoS e reVeStiMeNtoS). Feito de ChaPaS de GeSSo aParaFUSadaS eM eS-trUtUraS de aço GaLVaNizado. o SiSteMa PerMite ParedeS MaiS LeVeS e CoM eSPeSSUraS MeNoreS qUe aS de aLVeNaria. a MoNtaGeM do SiSteMa drYWaLL é FÁCiL, CoM redUção de Prazo de eN-treGa e, CoNSeqUeNteMeNte, CUStoS MeNoreS. CoM o SiSteMa, hÁ UM GaNho de Área útiL qUe Pode CheGar a 4% a Cada 100 M² e aS ParedeS têM SUPerFíCie LiSa e PreCiSa, diMiNUiNdo CUStoS Na PreParação da SUPerFíCie Para a PiNtUra.

Juliano Pimenta da Veiga

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.ARTIGO POr KÁTIA AbREU FOtOs DIVULGAçãO

.96 PRIME JUNHO 2010

Presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), en-

tidade que representa o setor mais forte da economia — responsável por 37% dos empregos e 40% das exportações — a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) afirma que foi graças ao sucesso da agri-cultura brasileira que o país conseguiu superar sucessivas crises, aumentar a renda da população e iniciar, com êxito, o programa de combate à pobreza.

— Somos uma potência agrícola e, ao mesmo tempo, uma potência ambiental — diz, lembrando que o Brasil é o maior exportador mundial de carnes e o segundo maior produtor de alimentos do mundo. “Ao gerar superá-vits comerciais de US$ 40 bilhões/ano, a agricultura puxa negócios em toda a economia, garante a moeda e sustenta nosso desenvolvimento”, completa.

Tanto êxito gera custos: o agrone-gócio nacional está sob fogo cerrado de boa parte dos ecologistas. Acusações: as pastagens estariam no lugar de matas nativas e ameaçam a Amazônia. Além disso, a atividade é poluente por usar veículos motorizados que queimam pe-tróleo, fertilizantes e adubos. Isso sem contar que o rebanho bovino estaria emitindo gases metano prejudiciais ao meio ambiente.

Sem lembrar que todas as pastagens e toda a agricultura do mundo estão no lugar de matas nativas e que boi emite gases do mesmo modo em qualquer país do mundo, os produtores rurais brasileiros são considerados vilões mesmo apresentando graus de eficiên-cia elevada, e reconhecida, em todos os mercados do planeta.

— O Brasil é o único país que preservou florestas, temos 54% de cobertura florestal nativa, enquanto a Europa não tem 1% e os outros conti-nentes não somam 10% — argumenta a senadora. “Aqui, podemos dizer, com orgulho, que a mão que produz alimento é a mesma que preserva o meio ambiente”, afirma.

Ela reconhece que uma forma de funcionamento da economia está sendo posta em questão com as exigências ambientais. E adverte: o preço da mu-dança recairá sobre todos, ricos, pobres e miseráveis. Mais: alguns dos arranjos aventados poderão levar à contenção da expansão da produção de alimentos, justamente no momento em que a maior parte da população do mundo começa a ter pela primeira vez, desde o aparecimento do homem sobre a Terra, a oportunidade de se alimentar mais, melhor e com mais prazer.

Segundo ela, decisões assim não podem ficar a cargo de ecologistas radicais. “Essas questões têm de ser analisadas com equilíbrio, abrangên-cia de perspectivas e capacidade de compromisso que só a política e as ins-tituições da democracia representativa podem fornecer”, afirma.

Não é por acaso que a senadora está organizando encontro com os candida-tos à Presidência da República na sede da CNA, no próximo dia 1º de julho em Brasília. Na ocasião, os candidatos rece-berão documento com a radiografia do setor agropecuário, suas necessidades emergenciais e projeções para o futuro. Uma das principais lutas da senadora é a atualização do Código Florestal para

impedir que os produtores de alimen-tos possam ser lançados na ilegalidade em razão de exigências da lei em vigor.

“Propomos a mudança do Código Florestal para dispensar os produtores da obrigação de recompor as áreas que exploram, com a exceção das áreas de proteção permanente - geralmente margens de cursos d’água - e outras áreas sensíveis.”, explica a senadora . Se-gundo ela, é preciso consolidar as áreas atuais de produção -um direito líquido e certo, pois foram incorporadas ao uso da agropecuária antes que fossem estabelecidas as atuais restrições. Além disso, ela não vê sentido nas ameaças de ambientalistas que querem pôr em risco a produção de trigo, arroz, milho, carne e frutas.

Os argumentos da senadora em de-fesa da produção são fortes: em 40 anos, o peso do preço dos alimentos no orça-mento das famílias brasileiras caiu de 48% para 18%. A boa notícia é que pode cair ainda mais, chegando brevemente a apenas 12%, dependendo da melhoria das condições de transporte (estradas, ferrovias e portos) e da desoneração dos impostos na cadeia de alimentos.

“No Brasil, a mão que produz é a mesma que preserva”

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.EMPREENDORISMO POr CéLIA ChAVES FOtOs GUSTAVO LIMA

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Com 53 anos de existência, a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) tem uma trajetória que se con-

funde com a história de Brasília, por trazer em sua essência o gérmen do empreendedorismo e da determinação política que impulsionaram a criação da capital federal, por Juscelino Kubistchek, em 1960. Esse impulso empreendedor norteia a atual gestão da ACDF, conduzida pela advogada Danielle Moreira. Ela assumiu a presidência da associação em 2008 e nos últimos dois anos vem executando um projeto de gestão que busca conciliar ações de desenvolvimento econômico com iniciativas sociais de apoio à cidadania.

Uma das ações mais importantes da ACDF, na atual ges-tão, é o resgate da Feira da Indústria e Comércio (Feicom), uma tradição que desde 2002 não é realizada em Brasília, mas que agora “volta com tudo” (slogan do evento) para mobilizar um público estimado em 20 mil pessoas. Em sua 22ª edição, o evento será aberto no dia 29 de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com 120 estandes instalados para exposição e comercialização de produtos de diversos ramos da indústria e do comércio.

A ACDF tem como prioridade o apoio à geração de novas oportunidades de negócios aos diversos segmentos empresariais da indústria, do comércio e do turismo locais. As ações realizadas com esse objetivo vêm tendo impacto positivo junto ao público atingido. Um bom exemplo é o programa “Olá Empresário!”, que visa oferecer soluções práticas aos problemas que afetam os pequenos comercian-tes no seu dia a dia de trabalho. O programa consiste na transferência dos trabalhos da associação para uma quadra comercial no Plano Piloto onde são oferecidas melhores

condições para aquisição de financiamentos bancários, incluindo a redução das altas taxas de juros; demarcação de vagas em estacionamentos de veículos para minimizar os problemas decorrentes da falta de planejamento neste setor; policiamento ostensivo e preventivo, e ainda, orien-tação e remanejamento de moradores de rua em situação de risco para a secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) do GDF.

Além da Sedest são parceiros na execução do programa estabelecimentos bancários públicos e privados, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Departamento Nacional de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar, dentre outros. Segundo Danielle, o fundamental é que o comerciante se sinta apoiado e o comércio fique melhor estabelecido. “Para nós, o retorno mais importante vem do comerciante, que se sente apoiado pela nossa entidade, sendo associado ou não.”

Para incentivar a regularização dos pequenos empre-endimentos e torná-los cada vez mais aptos a concorrer no mercado, a ACDF prevê para o segundo semestre o lança-mento do concurso “O melhor cachorro quente de Brasília”, em parceria com a Associação de Quiosques, Trailers e Afins do DF (Unitrailers) e o Sebrae, que desenvolve cursos de ca-pacitação para os empreendedores na área de nutrição e em outras que são estratégicas para melhorar a qualidade dos produtos comercializados. Outra novidade prevista para o segundo semestre é o projeto “Agenda de Negócios,” em fase de finalização, mas com objetivo bem definido: incentivar a realização de negócios dirigidos entre os diversos segmentos que compõem o público-alvo da entidade

Determinação e empreendedorismo são marcas históricas da Associação Comercial do DF

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