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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal Os docentes: Hugo Magalhães Natércia Magalhães Rubina Fernandes Elda Sousa Tânia Berenguer Susana Guedes Ano letivo: 2011 / 2012

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

Os docentes: Hugo Magalhães

Natércia Magalhães

Rubina Fernandes

Elda Sousa

Tânia Berenguer

Susana Guedes

Ano letivo: 2011 / 2012

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

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Ano Lectivo: 2011/2012

LINGUA PORTUGUESA

O desenho curricular aqui adoptado rege-se pela unidade alargada que é o ciclo. Isso não

impede que, sendo conhecida a realidade pedagógica em que decorre o ensino do português,

se saliente a importância assumida nessa realidade pelo princípio da anualidade, com

ressalva da singularidade própria do 1.º ciclo e das soluções de operacionalização a que

aquele princípio pode ser submetido. É justamente no que toca à anualização que, sem

prejuízo daquilo que aqui se dirá, importa reconhecer a autonomia das escolas, no que à

gestão dos programas diz respeito.

Enunciam-se de seguida os termos e os conceitos, que são instrumentos de trabalho do

professor:

Entende-se por competências o conjunto dos conhecimentos e da capacidades que

permitem a realização de acções, bem como a compreensão dos comportamentos de

outrem.

São competências gerais aquelas que permitem realizar actividades de todos os tipos,

incluindo as actividades linguísticas.

As competências gerais dos alunos incluem:

o A competência de realização, entendida como capacidade para articular o

saber e o fazer;

o A competência existencial, entendida como capacidade para afirmar modos de

ser e modos de estar;

o A competência de aprendizagem, entendida como capacidade para apreender

o saber;

o O conhecimento declarativo, entendido como capacidade para explicitar os

resultados da aprendizagem formal, articulada com o conheciment implícito

decorrente da experiência.

As competências linguístico-comunicativas são aquelas que permitem a um indivíduo

agir, utilizando instrumentos linguísticos, para efeitos de relacionamento com os outros

e com o mundo. As actividades linguísticas abrangem a competência comunicativa em

língua oral ou escrita, em práticas de recepção ou de produção.

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Ano Lectivo: 2011/2012

As competências específicas implicadas nas actividades linguísticas que se

processam no modo oral são a compreensão do oral e a expressão oral; as

competências específicas implicadas nas actividades linguísticas que se processam

no modo escrito são a leitura e a escrita. Mais directamente dependente do ensino

explícito, formal e sistematizado e sendo transversal a estas competências, o

conhecimento explícito da lingua permite o controlo deas regras e a selecção dos

procediemntos mais adequados à compreensão e à expressão, em cada situação

comunicativa.

o Entende-se por compreensão do oral a capacidade para atribuir significado a

discursos orais em diferentes variedades do português. Esta competência

envolve a recepção e a descodificação de mensagens por acesso a

conhecimento organizado na memória;

o Entende-se por expressão oral a capacidade para produzir sequências fónicas

dotadas de significado e conformes à gramática da língua. Esta competência

implica a mobilização de saberes linguísticos e sociais e pressupõe uma

atitude cooperativa na interacção comunicativa, bem como o conhecimento

dos papéis desempenhados pelos falantes em cada tipo de situação;

o Entende-se por leitura o processo interactivo que se estabelece entre o leitor e

o texto, em que o primeiro apreende e reconstrói o significado ou significados

do segundo. A leitura exige vários processos de actuação interligados

(decifração de sequências grafemáticas, acesso a informação semântica,

construção de conhecimento, etc.); em termos translatos, a leitura pode ainda

ser entendida como actividade que incide sobre textos em diversos suportes e

linguagens, para além da escrita verbal.

o Entende-se por escrita o resultado, dotado de significado e conforme à

gramática da língua, de um processo de fixação linguística que convoca o

conhecimento do sistema de representação gráfica adoptado, bem como

processos cognitivos e translinguísticos complexos (planeamento,

textualização, revisão, correcção e reformulação do texto);

o Entende-se por conhecimento explícito da língua a reflectida capacidade para

sistematizar unidades, regras e processos gramaticais do idioma, levando à

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Ano Lectivo: 2011/2012

identificação e à correcção do erro; o conhecimento explícito da língua assenta

na instrução formal e implica o desenvolvimento de processos metacognitivos.

Os conteúdos são de natureza conceptual e descritiva e activam competências

metalinguísticas, metatextuais e metadiscursivas, como resultado de uma reflexão

pedagogicamente orientada sobre situaçõese usos particulares da língua e visando o

conhecimento sistematizado da estrutura e das práticas do português-padrão.

O conceito de desempenho designa aquilo que se espera que o aluno faça, após uma

experiência de aprendizagem.

Resultados Esperados

Os resultados esperados a seguir apresentados projectam um conjunto de expectativas

pedagógicas, formuladas em termos prospectivos, regidas e estruturadas em função das

competências específicas que se encontram enunciadas no Currículo Nacional do Ensino

Básico. Reafirma-se aqui um princípio fundamental que subjaz a estes programas: o

princípio da progressão, desde logo inerente a cada ciclo, mas sobretudo representado

nos sucessivos e mais exigentes estádios de aprendizagem que a passagem de ciclo para

ciclo evidencia.

Compreensão do Oral

o Saber escutar, para organizar e reter informação essencial, discursos breves

em português padrão com algum grau de formalidade.

o Distinguir entre facto e opinião, informação implícita e explícita, o que é

essencial do que é acessório.

Expressão Oral

o Pedir e tomar a palavra e respeitar o tempo de palavra dos outros.

o Planificar e apresentar exposições breves sobre temas variados.

o Produzir breves discursos orais em português padrão com vocabulário e

estruturas gramaticais adequados.

Leitura

o Ler diferentes tipos de textos e em suportes variados para obter informação

organizar conhecimento.

o Ler para formular apreciações de textos variados.

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Ano Lectivo: 2011/2012

o Distinguir entre facto e opinião, informação implícita e explícita, essencial e

acessória.

o Ler em voz alta com fluência textos com extensão e vocabulário adequados.

Escrita

o Recorrer a técnicas para registar, organizar e transmitir a informação.

o Utilizar processos de planificação, textualização e revisão, utilizando

instrumentos de apoio, nomeadamente ferramentas informáticas.

o Escrever, em termos pessoais e criativos, diferentes tipos de texto, como forma

de usufruir do prazer da escrita.

o Produzir textos de diferentes tipos em português padrão, com tema de abertura

e fecho, tendo em conta a organização em parágrafos e as regras de ortografia

e pontuação.

Conhecimento Explícito da Língua

o Manipular e comparar dados para descobrir regularidades no

funcionamento da língua.

o Explicitar regras e procedimentos nos diferentes planos do conhecimento

explícito da língua.

o Respeitar as diferentes variedades do português e reconhecer o português

padrão como a norma que é preciso aprender e usar na escola e nas

situações formais fora dela.

o Reconhecer diferentes registos de língua e compreender em que contextos

devem ser usados.

o Mobilizar o conhecimento adquirido para melhorar o desempenho pessoal

no modo oral e no modo escrito.

Descritores de Desempenho

Os quadros que a seguir se apresentam constituem referenciais de progressão

programática, articulando componentes curriculares de duas naturezas:

Na coluna dos descritores de desempenho indica-se aquilo que o aluno deve ser

capaz de fazer, como resultado de uma aprendizagem conduzida em função do

estádio de desenvolvimento linguístico, cognitivo e emocional em que ele se

encontra, bem como das etapas que antecederam esse momento; conforme ficou

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Ano Lectivo: 2011/2012

já sugerido e ainda será reforçado, não se esgotam neste domínio as

aprendizagens relevantes a levar a cabo em cada escola;

Na coluna dos conteúdos (de natureza declarativa e procedimental) são

apresentados os termos que cobrem conceitos relativos às diferentes

competências, progressivamente mais elaborados e sempre tendo em conta

variações sociolectais, dialectais ou nacionais. Nos quadros relativos ao

conhecimento explícito da língua são elencados os conteúdos específicos dessa

competência; nos respeitantes à oralidade, à leitura e à escrita são apresentados

os dessas competências e ainda uma selecção de conteúdos do conhecimento

explícito da língua. A cor cinzenta indica que o conceito subjacente ao conteúdo

pode ser trabalhado, mas sem explicitação do termoaos alunos, uma vez que ele

fará parte apenas da metal inguagem do professor.

A fim de contrariar a eventual propensão para se acentuar o eixo dos conteúdos,

chama-se a atenção para a necessidade de se não trabalhar o programa apenas

em função dos referidos conteúdos; estes facultam uma metalinguagem comum

aos professores dos três ciclos, no sentido de se reverter a deriva terminológica

que se foi manifestando nos últimos anos. De um ponto de vista didáctico, eles

devem ser activa e criativamente articulados com os desempenhos esperados,

agrupados por grandes linhas orientadoras (coluna da esquerda) do trabalho

sobre as competências; a não ser assim, o programa poderá resultar numa mera

descrição de conceitos, com escassas consequências no plano da aquisição e do

desenvolvimento de competências. Acrescente-se ainda que mais importante do

que levar os alunos a memorizar definições de termos (um risco que se agrava

quando estão em causa termos metalinguísticos) é torná-los capazes de utilizar

correctamente, em contexto, os respectivos conceitos. A coluna adicional de notas

reporta-se a sugestões de actividades e a clarificações, não pondo em causa a

autonomia da acção do professor.

Os quadros que agora estão em causa são organizados de acordo com o

conjunto de competências específicas estabelecidas no Currículo Nacional do

Ensino Básico para a disciplina de Português, a saber: compreensão do oral,

expressão oral, leitura, escrita e conhecimento explícito da língua. Note-se que,

podendo embora parecer extensos, os quadros que se seguem implicam, em

diversos momentos do processo de ensino e aprendizagem, tratamentos

articulados e em simultâneo das competências e dos desempenhos que lhe estão

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Ano Lectivo: 2011/2012

associados. Reservam-se para a parte final deste capítulo as orientações de

gestão, tendo em atenção, entre outras, a questão da anualidade.

Compreensão do Oral – 3º e 4º anos

Descritores de Desempenho Conteúdos Notas

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- Prestar atenção ao que ouve de modo a tornar possível: - apropriar-se de novos vocábulos; - descobrir pelo contexto o significado de palavras desconhecidas; - cumprir instruções; - responder a questões acerca do que ouviu; - identificar informação essencial e acessória; - identificar facto e opinião; - identificar informação explícita e implícita; - relatar o essencial de uma história ouvida ou de uma ocorrência; - fazer inferências; - esclarecer dúvidas; - recontar o que ouviu; -identificar diferentes intencionalidades comunicativas. -Pedir informações e esclarecimentos para clarificar a informação ouvida. -Utilizar técnicas para registar, tratar e reter a informação: -identificar ideias-chave; - hierarquizar a informação; - tomar notas; - preencher grelhas de registo; - esquematizar; - articular a informação retida com conhecimentos prévios; - procurar informação complementar. -Identificar diferentes graus de formalidade em discursos ouvidos. -Detectar semelhanças e diferenças entre o texto oral (ouvido ou lido) e o texto escrito (7). -Manifestar sentimentos, sensações, ideias e pontos de vista pessoais suscitados pelos discursos ouvidos (uma audição musical, uma peça de teatro, notícias, reportagens, anúncios publicitários, histórias). -Identificar aspectos de diferenciação e variação linguística (8).

Vocabulário: sinónimos, antónimos, famílias de palavras, campo semântico, campo lexical

Instruções, indicações Informação essencial e acessória Facto e opinião Informação explícita e implícita Ideia principal Inferências Reconto Intencionalidade comunicativa: informar; recrear; mobilizar a acção

Pesquisa e organização da informação: Tema, tópico, assunto Hierarquização da informação Mapas de ideias, de conceitos Palavras-chave Abreviaturas Esquemas

Registo formal e informal

Texto oral e texto escrito (DT C1.1) elipses, repetições, frases inacabadas, pausas... Variação e normalização linguística: língua padrão (A2.2)

Cf. Plano fonológico e plano discursivo e textual (7) Ex.: Exercícios de comparação de textos, (p.ex: notícia sobre o mesmo assunto em registo áudio e impresso). 8) Ex.: Audição de textos produzidos por diferentes interlocutores usando registos diversificados da língua.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Expressão Oral – 3º e 4º anos

Descritores de Desempenho Conteúdos Notas

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- Usar a palavra de uma forma clara e audível no âmbito das tarefas a realizar. - Produzir frases complexas (5). - Planificar o discurso de acordo com o objectivo, o destinatário e os meios a utilizar. - Produzir discursos com diferentes finalidades de acordo com intenções específicas: - expressar sentimentos e emoções; - relatar, recontar, contra; -informar, explicar, dar instruções; - descrever; - formular avisos, recados, perguntas, convites; - partilhar informações e conhecimentos (6). - Dizer textos poéticos memorizados com clareza e entoação adequadas. - Reproduzir e recriar trava-línguas, lengalengas, adivinhas, provérbios, contos.

Articulação, acento, entoação, pausa (DT B1) Frase simples e complexa Coordenação e subordinação Planificação do discurso: identificação do tópico/ tema; selecção e hierarquização da informação essencial de acordo com o objetivo Reconto Descrição: plano geral, pormenores Aviso, pergunta, pedido, recado, instrução (actos de fala)

Cf. Plano fonológico e discursivo (5) Ex.: Complexificar frases simples, recorrendo à expansão do Grupo nominal e do Grupo Verbal. (Cf. Plano sintáctico) (6) Ex.: Apresentar trabalhos individualmente ou em grupo, dando conta dos objectivos, organização e conclusão dos mesmos; recorrer às tecnologias da informação como suporte à apresentação oral; responder a questões suscitadas pela apresentação do trabalho.

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- Respeitar as convenções que regulam a interacção: - ouvir os outros; - esperar a sua vez; - respeitar o tema; - acrescentar informação pertinente; - usar os princípios de cortesia e formas de tratamento adequados. - Participar em actividades de expressão orientada, respeitando regras e papéis específicos (7): - reagir ao que é dito; - interpretar pontos de vista diferentes; - justificar opiniões; - retomar o assunto; - precisar ou resumir ideias; - moderar a discussão; - justificar atitudes, opções, escolhas e comportamentos. - Dramatizar textos e situações (8).

Princípio de cooperação e cortesia (DT C1.1.1) Formas de tratamento Regras e papéis da interacção oral

Cf. Plano Discursivo e Textual (7) Ex.. Assumir diferentes papéis (entrevistador, porta-voz, moderador…). (8) Ex.: Actividades de dramatização com vista ao treino da voz, dos gestos, das pausas, da entoação, expressão facial.

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Leitura – 3º e 4º anos

Descritores de Desempenho Conteúdos Notas

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- Ler de modo autónomo, em diferentes suportes, as instruções de actividades ou tarefas. - Encontrar num enunciado a informação necessária à concretização de uma tarefa a realizar (11). - Dominar as técnicas que, em suporte de papel e informático, permitem aceder à informação (12). - Dominar o léxico do livro e da leitura e dos meios informáticos de acesso à informação. - Localizar a informação a partir de palavras ou expressões-chave (13). - Utilizar técnicas para recolher, organizar e reter a informação: - sublinhar; - tomar notas; - esquematizar. - Mobilizar conhecimentos prévios (14). - Antecipar o assunto de um texto (14). - Definir o objectivo da leitura (15). - Saber utilizar diferentes estratégias de leitura de acordo com o objectivo (15). - Fazer uma leitura que possibilite: - confrontar as previsões feitas com o assunto do texto; - identificar a intenção comunicativa; - distinguir relações intratextuais. - distinguir entre ficção - não ficção; - detectar informação relevante; - identificar o tema central e aspectos acessórios; - descobrir o sentido de palavras desconhecidas com base na estrutura interna e no contexto semântico (16); - relacionar a informação lida com conhecimentos exteriores ao texto; - captar sentidos implícitos; - comparar um texto com outro(s) e detectar traços comuns e contrastes; - transformar, parcial ou totalmente, textos lidos em quadros-síntese, mapas conceptuais, esquemas…; - responder a questões; - formular questões; - Identificar as principais características de diferentes tipos de texto ou sequências textuais; - identificar o sentido global de um texto; - resumir textos, sequências ou parágrafos; - procurar informação complementar; - propor títulos para textos ou partes de textos. - Recorrer a diferentes estratégias para resolver problemas de compreensão (17). - Ler em voz alta para diferentes públicos.

Leitor (DT C1.2) Instruções; indicações Texto (DT C1.2) Paratexto e vocabulário relativo ao livro ( título, subtítulo, capa, contracapa, lombada, ilustração, ilustrador, índice...) Autor Pesquisa e organização da informação: Tema, tópico, assunto; Hierarquização da informação Mapas de ideias, de conceitos Palavras-chave Abreviaturas Esquemas Configuração gráfica, produção de sentido (DT C1.2) Funções e objectivos da leitura Intenção comunicativa (informar, recrear, mobilizar a acção) Relações intratextuais: parte-todo causa-efeito facto-opinião Ficção, não-ficção Informação relevante e acessória Assunto e ideia principal Sentidos explícitos e implícitos Esquemas, mapas, quadros Tipos de perguntas (18) Texto narrativo, expositivo, descritivo, instrucional, conversacional, poesia Componentes da narrativa: personagens (principal, secundária(s)), espaço, tempo e acção Estrutura da narrativa: introdução, desenvolvimento e conclusão Fórmulas de abertura e encerramento; conectores discursivos Texto expositivo: facto, explicação, exemplos; introdução, desenvolvimento, conclusão Carta: fórmulas de saudação e despedida; assunto; data; remetente, destinatário Texto instrucional: instrução; acção, explicação; sequencialização; abreviaturas Poesia: verso, estrofe, rima e refrão

Texto conversacional: verbos introdutores do relato no discurso; marcas gráficas (travessão; dois pontos).

Cf. Plano fonológico; Plano da representação gráfica e ortográfica (11) Ex.: Identificação das acções necessárias para a realização de uma tarefa; p. ex. na resolução de problemas; actividades experimentais. (12) Ex.: consulta de índices e ficheiros. (13) Ex.: Treino, na biblioteca ou no centro de recursos, de pesquisa em suporte de papel (índices, ficheiros,...) e informático (endereço, motores de busca...) por palavras, por expressão... (14) Ex.: Actividades a desenvolver antes da leitura do texto: brainstorming, mapas de ideias. Ex.: Antecipação do assunto com base no título, índice, ilustração. (15) Ex.: Actividades que permitam perceber a diferença entre uma leitura global e uma leitura selectiva (ler para definir um conceito; para encontrar uma palavra específica...); para tirar notas; para organizar e completar os mapas de ideias... (16) Ex. Mobilizar o conhecimento adquirido relativo à formação de palavras. (Cf. Plano Morfológico – CEL) (17) Ex.: Fomentar a utilização de materiais de referência (dicionários, enciclopédias…) para resolver problemas de compreensão. (18) Ex.: Construção de um código de correspondência com os diferentes tipos de perguntas: perguntas para dizer sim ou não; para pesquisar no texto; para mobilizar conhecimento prévio; para pesquisar noutros textos...

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Ano Lectivo: 2011/2012

Descritores de Desempenho Conteúdos Notas

Ler

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- Ler, de acordo com orientações previamente estabelecidas, textos de diferentes tipos e com diferente extensão. - Ler por iniciativa própria. - Recriar textos em diferentes formas de expressão (verbal, musical, plástica, gestual e corporal) (19). - Exprimir sentimentos, emoções, opiniões, provocados pela leitura de textos. - Comparar diferentes versões da mesma história. - Propor soluções/alternativas distintas, mas compatíveis com a estrutura nuclear do texto. - Identificar estratégias usadas pelo autor para construir sentido. - Escolher autonomamente livros de acordo com os seus interesses pessoais. - Ler e ouvir ler obras de literature para a infância e reagir aos textos (20).

Leitura orientada Tipos e formas de leitura Ilustração, grafismo; humor, ironia; rimas Critérios de selecção de textos

(19) Ex.: Utilizar os diferentes tipos de entoação na leitura: ler a “chorar”, “a rir”..; musicar poemas; representação plástica... Ateliês de leitura respeitando as diferentes fases (preparação, execução, apresentação e avaliação). (20) Ex.: Implementar a utilização de um caderno de leitura, para registo das leituras feitas e reacções aos textos lidos (evoluindo de reacções mais emocionais (gostei, não gostei) para apreciações progressivamente mais críticas e fundamentadas.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Escrita – 3º e 4º anos

Descritores de Desempenho Conteúdos Notas

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- Copiar textos, formulários, tabelas… tendo em vista a recolha de informação: - de modo legível e sem erros; - no computador. - Elaborar, por escrito, de modo autónomo, respostas a questionários. - Utilizar técnicas específicas para seleccionar, registar, organizar e transmitir a informação. - Planificar textos de acordo com o objectivo, o destinatário, o tipo de texto e os conteúdos (10): - recolher a informação em diferentes suportes; - organizar a informação. - Redigir textos (de acordo com o plano previamente elaborado; respeitando as convenções (orto)gráficas e de pontuação; utilizando os mecanismos de coesão e coerência adequados (11).

- construir narrativas, no plano do real ou da ficção, obedecendo à sua estrutura… - elaborar uma descrição – de uma cena, objecto, paisagem, pessoa ou personagem (12); - elaborar um texto informativo-expositivo – relativo a uma experiência/observação, explicação de um fenómeno, uma viagem, desenvolvimento de um tema… - redigir uma notícia breve ou um pequeno artigo (13); - escrever uma curta mensagem – recado, aviso, nota, correio electrónico; - redigir uma carta, com intenção específica; - elaborar um texto instrucional; - elaborar um texto, integrando situações de diálogo (banda desenhada, entrevistas…). - Rever os textos com vista ao seu aperfeiçoamento (14): - identificar erros (15) - acrescentar, apagar, substituir - condensar, reordenar, reconfigurar - reescrever o texto - Cuidar da apresentação final dos textos.

Escrita (DT C1.1) Selecção e organização da informação Abreviatura, formas de destaque, nota, apontamento, sumário, índice, gráficos, tabelas, mapas, esquemas... Planificação de textos Textualização Escrita compositiva Coesão e coerência, deixis, anáfora, progressão temática, configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia.

Texto narrativo, expositivo, descritivo, instrucional, conversacional, poesia. Componentes da narrativa: personagens (principal, secundária(s)), espaço, tempo e acção Estrutura da narrativa: introdução, desenvolvimento e conclusão Fórmulas de abertura e encerramento; conectores discursivos Texto expositivo: facto, explicação, exemplos; introdução, desenvolvimento, conclusão Carta: fórmulas de saudação e despedida; assunto; data; remetente, destinatário Texto instrucional: instrução; acção, explicação; sequencialização; abreviaturas Texto conversacional: verbos introdutores do relato no discurso; marcas gráficas (travessão; dois pontos) Revisão de textos Tipos de erros

Articular o trabalho de escrita com os diferentes planos do CEL. Utilizar regularmente gramáticas, dicionários, prontuários e outros instrumentos sistematizadores, em suporte convencional ou digital, de apoio à produção escrita. (10) Ex.: Mobilizar conhecimentos prévios: propor momentos para que o aluno possa pensar “no que sei sobre?”; organizar a informação em mapas ou esquemas. Ex.: Levar o aluno a pensar: “o que sei é suficiente para escrever o texto?”, habituar as crianças a confrontar as suas informações e conhecimentos com o objectivo do texto a produzir (em textos de apoio, no manual, perguntando ao professor). (11) Ex.: Utilização de retomas nominais e pronominais; adequação dos tempos verbais; utilização de conectores discursivos; estrutura compositiva e formato adequados; respeito pelo tema e intenção definidos (12) Sensibilizar para os planos da descrição Identificação de elementos,

localização e caracterização Ex.: Utilização dos adjectivos (13) Ex.: Quem? Onde? Quando? O quê? (Porquê? Como?) (14) Ex.: Evoluir progressivamente de um trabalho mais colaborativo e orientado pelo professor, para um trabalho mais autónomo e individual. Ex.: Utilização de diferentes técnicas de revisão: confrontar com o plano; grelhas de autoavaliação. (15) Nas actividades de identificação e gestão do erro, o professor deverá ter em conta os diferentes níveis de análise da língua, não se restringindo apenas ao erro ortográfico

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Ano Lectivo: 2011/2012

Esc

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- Escrever textos por sua iniciativa - Escrever diferentes textos mediante proposta do professor

Ex.: Utilização de um caderno de escrita pessoal, de acordo com regras previamente negociadas, no qual o aluno pode escrever o que quiser, quando quiser e onde quiser, realização de oficinas de escrita, participação em concursos, projectos de escrita colaborativa. Ex.: “Jogar com a escrita”: caligramas, acrósticos, palavra proibida, palavra puxa palavra...

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Ano Lectivo: 2011/2012

Conhecimento Explícito da Língua (CEL) – 3º e 4º anos

Descritores de Desempenho Conteúdos Notas

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1

- Manipular os sons da língua e observar os efeitos produzidos (1): - segmentar e reconstruir a cadeia fónica; - produzir palavras por alteração, supressão e inserção de elementos. - Comparar dados e descobrir regularidades (1). - Explicitar regras e procedimentos: - distinguir sons orais e sons nasais; - distinguir ditongos orais de ditongos nasais; - classificar palavras quanto ao número de sílabas; - distinguir sílaba tónica e sílaba átona; - classificar palavras quanto à posição da sílaba tónica; - identificar os diferentes tipos de entoação; - identificar diferentes estruturas silábicas nas palavras. - Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (2).

Sons e Fonemas (DT. B1.1.) Vogais orais, nasais; consoantes Ditongos orais e nasais Sílaba, monossílabo, dissílabo, trissílabo, polissílabo Sílaba tónica e sílaba átona Palavras agudas, graves, esdrúxulas Entoação: declarativa, interrogativa, exclamativa, imperativa

(1)Ex.: Reconstruir ou reinventar palavras alterando a sua estrutura silábica (aumentar sílabas, suprimir, trocar...). Ex.: Actividades de exploração dos efeitos prosódicos resultantes da articulação de sons em fronteiras de palavras (ex. Este chocolate é de leite./Este chocolate é um deleite). (2)Ex.: Utilizar os diferentes tipos de entoação em actividades de expressão oral.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Pla

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lóg

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– D

T B

2

- Manipular palavras e constituintes de palavras e observar os efeitos produzidos (1) - segmentar palavras nos seus constituintes; - produzir novas palavras a partir de sufixos e prefixos. - Comparar dados e descobrir regularidades (1). - Explicitar regras e procedimentos: - distinguir palavras variáveis e invariáveis; - explicitar algumas regras de flexão nominal, adjectival, pronominal e verbal (verbos regulares). - distinguir palavras simples e complexas - identificar os processos de formação de palavras - Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (3).

Morfologia Flexional (DT B2.2) Palavras variáveis e invariáveis Flexão nominal, adjectival – número (singular, plural); género (masculino, feminino); grau (aumentativo, diminutivo), (normal, comparativo, superlativo) Flexão pronominal – número (singular, plural); género (masculino, feminino), pessoa (1.ª, 2.ª, 3.ª) Flexão verbal (2) – conjugação (1.ª, 2.ª, 3.ª) - pessoa (1.ª, 2.ª, 3.ª) singular, plural - número (singular, plural) Vogal temática Tempos verbais – presente, futuro, pretérito (perfeito, imperfeito), Modos verbais – indicativo, imperativo, condicional, infinitivo Palavra, palavra simples, palavra complexa Radical, sufixo, prefixo Derivação – prefixação, sufixação Composição

(1) Ex.: Identificação de radicais e afixos em palavras. Ex.: Actividades que permitam descobrir que os afixos são portadores de sentido; descobrir o sentido mais frequente de alguns afixos (ex. -inho com sentido de diminutivo; in- com sentido de negação). Ex.: Actividades que permitam identificar regularidades de flexão. Ex.: Actividades que permitam concluir que há palavras que não obedecem aos padrões regulares de flexão dos nomes (cão – cães; mão – mãos); dos verbos (comer – eu como; fazer – eu faço; dizer – eu digo). (2) Ex.: Verbos regulares e verbos irregulares mais frequentes: dizer, estar, fazer, ir, poder, querer, ser, ter. (3) Ex.: Descobrir o significado de palavras desconhecidas pela análise da sua estrutura interna.

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Ano Lectivo: 2011/2012

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B3

- Manipular palavras em frases (1). - Comparar e descobrir regularidades (1). - Explicitar: - classificar e seriar (estabelecer classes, ordenar elementos em classes, distinguir uma classe de outra); - identificar as características que justificam a inclusão (ou exclusão) de palavras numa classe. - Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (2).

Determinante – artigo (definido, indefinido), possessivo, demonstrativo Quantificador numeral Nome – próprio, comum (colectivo) Pronome – pessoal (forma tónica e átona); possessivo, demonstrativo, interrogativo Quantificador numeral Adjectivo – numeral, qualificativo Verbo – principal, copulativo, auxiliar Advérbio – negação, afirmação, quantidade e grau Preposição Conjunção coordenativa (copulativa), subordinativa (temporal, causal, final)

(1) Ex.: Observação e descoberta das características que justificam a inclusão de palavras em classes (2) Ex.: Reescrita de textos com recurso a conectores discursivos (ex. construção de listas de palavras para substituir o “e depois”...). Ex.: Verificação experimental do valor do adjectivo em textos (nos seus diferentes graus). Ex.: Utilizar os pronomes para evitar repetições de nomes. Ex.: Actividades de leitura para descoberta do referente que é retomado pelo pronome. Ex.: Construção de listas de adjectivos e de verbos para utilizar na produção oral e escrita (ex. bonito; belo; belíssimo; formoso; bonitinho; dar, oferecer, presentear...).

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Ano Lectivo: 2011/2012

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- Manipular palavras (ou grupos de palavras) em frases (1): - expandir, substituir, reduzir, segmentar e deslocar elementos. - Comparar dados e descobrir regularidades (1): - processos de concordância. - Explicitar regras e procedimentos: distinguir frase simples e frase complexa; identificar e classificar os tipos de frases; distinguir sujeito de predicado; identificar os constituintes principais da frase; identificar funções sintácticas. - Mobilizar o conhecimento adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (2).

Processos de concordância Frase simples, frase complexa Tipos de frase – declarativa, interrogativa, exclamativa, imperativa Funções sintácticas (DT B4.2) – sujeito (simples, composto) Predicado, Complemento directo, Modificador, Predicativo do sujeito Frase e constituintes da frase (DT B4.1) Grupo nominal (GN), Grupo verbal (GV), Grupo adverbial (GAdv)

(1) Ex.: Observar os efeitos de sentido produzidos pelas actividades de manipulação. Ex.: Possibilitar a descoberta do núcleo de cada constituinte da frase. (nome – GN; verbo – GV; advérbio – GAdv) (2) Ex.: Verificação experimental da utilização dos sinais de pontuação em articulação com as funções sintácticas (ex. a não colocação da vírgula entre o sujeito e o predicado). Ex.: Produção de enunciados e textos recorrendo à utilização de estruturas sintácticas progressivamente mais complexas. Ex.: Utilizar o conhecimento dos diferentes tipos de frases na produção de textos conversacionais (orais e escritos).

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5.B

6

- Manipular palavras e frases (1). - Comparar dados e descobrir regularidades (1). - Explicitar regras e procedimentos: - identificar palavras que pertencem à mesma família; - identificar relações de significado entre palavras; - distinguir frase afirmativa e negativa; - identificar marcadores temporais. - Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (3).

Léxico e Vocabulário (DT B.5.1) Família de palavras Significação; relações semânticas entre palavras (DT B.5.2) Sinónimos, antónimos Polissemia Valores semânticos da frase: afirmativa, negativa Tempo: anterior, simultâneo, posterior

(1) Ex.: Observar a ocorrência da mesma palavra em diferentes contextos e com diferentes significados. Ex.: Transformar frases afirmativas em frases negativas – não e nunca – e vice-versa Ex.: Actividades que permitam identificar palavras ou expressões temporais que marquem valores de anterioridade (antigamente, naquele tempo...); simultaneidade (entretanto, enquanto, ao mesmo tempo que...); posterioridade (depois de; passado algum tempo; posteriormente...). (3) Ex.: Listas de sinónimos, antónimos, de famílias de palavras, mapas semânticos como suporte à produção oral e escrita. Ex.: Reescrever textos (ou partes de textos) alterando o seu valor temporal.

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Ano Lectivo: 2011/2012

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- Comparar dados e descobrir regularidades (1). - Explicitar regras e procedimentos: identificar marcas de registo formal e informal; identificar marcas do discurso directo no modo oral e escrito; distinguir discurso directo e discurso indirecto; distinguir texto oral e texto escrito. - Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (2).

Comunicação e Interacção Discursivas (DT C.1.1.) Registo formal e informal Diálogo Discurso directo, verbos introdutores do relato do discurso; discurso indirecto Texto oral e texto escrito (DT C1.1) Princípios reguladores da interacção discursiva (DT C.1.1.1.) Princípio de cortesia Formas de tratamento Língua padrão Variedade geográfica, social, situacional

(1) Ex.. Actividades que permitam mobilizar diferente vocabulário de acordo com diferentes contextos situacionais (vocabulário específico da matemática, do estudo do meio, do ensino experimental das ciências). Ex.: Actividades que permitam perceber em discursos ouvidos ou lidos alguns aspectos que identificam: quem o produz, a quem se destina, a intencionalidade, o tema ou assunto, o registo utilizado (formal, informal). Ex.: Proporcionar actividades que permitam utilizar e compreender formas corteses de atenuar a força ilocutória (ex. Fazer pedidos em vez de dar ordens; usar fórmulas de delicadeza como se não se importa, se faz favor...). (2) Ex.: Utilizar diferentes formas de introduzir as “falas das personagens”: disse, murmurou, argumentou, respondeu... Ex.: Usar adequadamente as formas de tratamento e os princípios de cortesia em situações com diferentes graus de formalidade.

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Ano Lectivo: 2011/2012

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- Manipular dados e observar os efeitos produzidos (1). - Comparar dados e descobrir regularidades (1). - Explicitar regras e procedimentos: - identificar os acentos gráficos e diacríticos; - identificar os sinais auxiliares de escrita; - explicitar as regras de pontuação; - explicitar regras de ortografia (incluindo a translineação); - identificar palavras homónimas, homófonas e homógrafas. - Mobilizar o saber adquirido na leitura e escrita de palavras, frases e textos (2).

Acento gráfico: agudo, grave, circunflexo Diacríticos: hífen Sinais auxiliares de escrita: parênteses curvos, aspas Sinais de pontuação (DT E.2): ponto (final), ponto de interrogação, ponto de exclamação, reticências, vírgula (não utilização entre o sujeito e o predicado), dois pontos, travessão Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia – homonímia, paronímia, homofonia, homografia Configuração gráfica: espaço, margem, período, parágrafo Formas de destaque: itálico, negrito, sublinhado

(1) Ex.: Actividades que permitam utilizar os sinais de pontuação para: representar aspectos da entoação; delimitar constituintes da frase; representar tipos de frase. Ex.: Actividades que permitam manipular os sinais de pontuação para produzir diferentes sentidos da frase. (2) Exemplos A ordem alfabética: na consulta nos dicionários; na construção de listas de palavras. Aplicar a noção de fronteira de palavra na escrita de textos. Utilizar as formas de destaque na produção de textos escritos. Aplicar as regras de configuração gráfica dos textos. Aplicar os acentos gráficos, diacríticos e sinais auxiliares de escrita na produção de textos.

Corpus Textual

1. Durante o 1.º ciclo, a escola proporcionará ao aluno um conjunto de experiências de

descoberta e utilização de materiais escritos e uma multiplicidade de situações de

interacção oral que lhe permitirão começar a compreender o funcionamento da língua

e saber utilizá-la cada vez melhor. Os textos com que convive, antes de aprender a

ler, através da voz de alguém de quem gosta, os textos com queaprende a ler e os

textos que descobre sozinho, antes e depois de saber ler, contribuem, de forma

decisiva, para fazer nascer a vontade de querer ler como acto voluntário.

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Ano Lectivo: 2011/2012

A riqueza das interacções orais proporcionadas à criança permitir-lhe-á adquirir

vocabulário, produzir estruturas cada vez mais complexas e discursos com graus de

formalidade e adequação progressivamente crescente. Ao mesmo tempo, convivendo

com uma diversidade de textos escritos ela interiorizará múltiplas estruturas textuais,

alargando a sua competência discursiva e textual, quer do ponto de vista da produção,

quer da compreensão.

Neste ciclo de ensino, assume particular relevância a constituição de um corpus textual

que contemple textos escritos. Em actividades que visem o desenvolvimento

decompetências do modo oral, pode também recorrer-se a textos orais gravados.

2. Na constituição de um corpus textual, o professor deve ter em conta um conjunto de

critérios, que a seguir se enumeram:

Representatividade e qualidade dos textos;

Integridade dos textos;

Progressão;

Diversidade textual.

3. Convém ter em conta que a existência de novos cenários, linguagens e suportes para

o acesso à informação exige o domínio de literacias múltiplas, nomeadamente, a

literacia informacional (associada às tecnologias de informação e comunicação) e a

literacia visual (leitura de imagens). Este facto torna imprescindível, desde cedo, a

convivência com diferentes suportes e com diferentes linguagens.

4. Tendo sempre presente que, neste ciclo, a razão fundamental para a leitura do texto

literário é a fruição pessoal, ele pode, no entanto, ser objecto de leitura orientada ou

constituir-se como pretexto para a realização de actividades que o prolonguem ou o

recriem.

5. Com o objectivo de dar conta, de forma clara, da diversidade dos textos a contemplar

apresenta-se o seguinte quadro-síntese:

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Ano Lectivo: 2011/2012

Textos Literários e Paraliterários Textos Não Literários

- narrativas da literatura portuguesa clássica e contemporânea (originais ou adaptações) - narrativas de literaturas de países de língua oficial portuguesa - narrativas da literatura universal, clássica e contemporânea (originais ou adaptações) - textos da literatura popular e tradicional (cancioneiro, contos, mitos, fábulas, lendas …) - narrativas de literatura para a infância, portuguesas e estrangeiras: - de aventura, fantásticas, com forte ligação ao real - textos dramáticos - poemas, canções - biografias; autobiografias - descrições, retratos, auto-retratos - banda desenhada - diários; memórias - relatos de viagem - relato histórico - adaptações para filmes e séries de televisão de obras de literatura para a infância ou outras adequadas a esta faixa etária.

- textos dos media (notícia, reportagem, entrevista, publicidade) - textos de manuais escolares; - textos científicos; textos de enciclopédias, de glossários, de dicionários… - cartas, correio electrónico, SMS, convites, avisos, recados - blogue, fórum - textos instrucionais: regulamentos, receitas, regras, normas - índices, ficheiros, catálogos - roteiros, mapas, legendas - planos, agendas, esquemas, gráficos

6. No 1.º ciclo sugerem-se como textos e autores para leitura os elencados no Plano

Nacional de Leitura. Deve ter-se em atenção que, conforme está referido nos

documentos disponíveis, estas listagens são regularmente actualizadas.

Esta sugestão não pretende restringir as escolhas dos professores apenas ao Plano

Nacional de Leitura. Desde que aplicados os pressupostos e os critérios atrás

enumerados poderão ser seleccionados outros textos e outros autores.

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Ano Lectivo: 2011/2012

MATEMÁTICA

Finalidades/Objectivos gerais do ensino da Matemática

Promover a aquisição de informação, conhecimento e experiência em Matemática e o

desenvolvimento da capacidade da sua integração e mobilização em contextos

diversificados.

Conhecer os factos e

procedimentos básicos da

Matemática.

Desenvolver uma

compreensão da Matemática.

Lidar com ideias

matemáticas em diversas

representações.

Raciocinar matematicamente usando os

conceitos, representações e procedimentos

matemáticos.

Comunicar as suas ideias e interpretar as

ideias dos outros, organizando e clarificando

o seu pensamento matemático.

Resolver problemas.

Estabelecer conexões entre

diferentes conceitos e relações

matemáticas e também entre estes

e situações não matemáticas.

Fazer Matemática de modo

autónomo. Apreciar a

Matemática.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Números e Operações

Introdução

Os alunos entram no 1.º ciclo com conhecimentos sobre os números e as suas

representações desenvolvidos informalmente na experiência do quotidiano e na

educação pré-escolar. Esta experiência propicia situações que envolvem, por

exemplo, contagens simples, identificação e enunciado de números, comparação e

ordenação numéricas e estabelecimento de relações simples entre números. Este

conhecimento e experiência com que os alunos chegam à escolaridade básica

obrigatória constitui uma base importante a partir da qual a aprendizagem neste tema

deve decorrer, tendo sobretudo em vista o desenvolvimento nos alunos do sentido de

número. O sentido de número é aqui entendido como a capacidade para decompor

números, usar como referência números particulares, tais como 5,10,100 ou 1/2, usar

relações entre operações aritméticas para resolver problemas, estimar, compreender

que os números podem assumir vários significados (designação, quantidade,

localização, ordenação e medida) e reconhecer a grandeza relativa e absoluta de

números.

Propósito principal de ensino

Desenvolver nos alunos o sentido de número, a compreensão dos números e das

operações e a capacidade de cálculo mental e escrito, bem como a de utilizar estes

conhecimentos e capacidades para resolver problemas em contextos diversos.

Objectivos gerais de aprendizagem

Com a sua aprendizagem, no âmbito deste tema, os alunos devem:

• Compreender e ser capazes de usar propriedades dos números naturais e racionais

não negativos;

• Compreender o sistema de numeração decimal;

• Compreender as operações e ser capazes de operar com números naturais e

racionais não negativos na representação decimal;

• Ser capazes de apreciar ordens de grandeza de números e compreender o efeito

das operações;

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Ano Lectivo: 2011/2012

• Ser capazes de estimar e de avaliar a razoabilidade dos resultados;

• Desenvolver destrezas de cálculo numérico mental e escrito;

• Ser capazes de resolver problemas, raciocinar e comunicar em contextos numéricos.

Indicações metodológicas

Abordagem. O ensino e a aprendizagem dos números e operações, neste ciclo, deve

tomar como ponto de partida situações relacionadas com a vida do dia-a-dia. Nas

primeiras abordagens ao número é importante proporcionar aos alunos experiências

de contagem, incluindo nessas contagens o recurso a modelos estruturados como, por

exemplo, cartões com pontos organizados de forma padronizada e não padronizada e

objectos dispostos em arranjos diversos. Nestas experiências, a exploração dos

processos de contagem utilizados pelos alunos, associados a diferentes possibilidades

de estruturar e relacionar os números, contribui para a compreensão das primeiras

relações numéricas. Estas relações são estruturantes na compreensão das primeiras

operações aritméticas e, além disso, são pilares para o desenvolvimento do sentido de

número nos seus múltiplos aspectos. Neste trabalho é importante integrar a

compreensão e também a memorização de factos básicos essenciais.

Nos dois primeiros anos, valoriza-se o cálculo numérico na representação horizontal,

permitindo que seja levado a cabo um trabalho consistente com os números e as

operações ligado ao desenvolvimento do sentido de número. É necessário

proporcionar aos alunos situações diversas que lhes permitam desenvolver o cálculo

mental. Para isso, devem ser trabalhadas diferentes estratégias de cálculo baseadas

na composição e decomposição de números, nas propriedades das operações e nas

relações entre números e entre as operações. Devem ser também praticadas na aula

rotinas de cálculo mental podendo este ser apoiado por registos escritos.

Progressivamente, os alunos devem ser capazes de utilizar as suas estratégias de

modo flexível e de seleccionar as mais eficazes para cada situação. É também

importante que os alunos estimem resultados e ajuízem acerca da sua razoabilidade.

A compreensão do sistema de numeração decimal desenvolve-se gradualmente ao

longo do ciclo, integrando a compreensão do valor posicional dos algarismos e da sua

estrutura multiplicativa. A abordagem da numeração romana, não sendo um objectivo

em si mesmo, pode ter um papel formativo se forem estabelecidas relações entre esse

sistema e o sistema de numeração decimal, comparando as características de cada

um deles e integrando-os historicamente.

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Ano Lectivo: 2011/2012

A exploração de situações relacionadas com regularidades de acontecimentos,

formas, desenhos e conjuntos de números é importante neste ciclo. Os alunos devem

procurar regularidades em sequências de números finitas ou infinitas (estas

usualmente chamadas sucessões), e podem também observar padrões de pontos e

representá-los tanto geométrica como numericamente, fazendo conexões entre a

geometria e a aritmética. Este trabalho com regularidades generalizáveis, segundo

regras que os alunos podem formular por si próprios, ajuda a desenvolver a

capacidade de abstracção e contribui para o desenvolvimento do pensamento

algébrico.

Recursos. Os materiais manipuláveis (estruturados e não estruturados) devem ser

utilizados nas situações de aprendizagem em que o seu uso seja facilitador da

compreensão dos conceitos e das ideias matemáticas. No entanto, a simples

utilização dos materiais não é suficiente para o desenvolvimento dos conceitos, sendo

indispensável registar o trabalho feito e reflectir sobre ele.

A utilização da calculadora neste tema pode auxiliar, nomeadamente, na exploração

de regularidades numéricas, em tarefas de investigação e na resolução de problemas,

ou seja, em situações em que o objectivo não é o desenvolvimento da capacidade de

cálculo mas sim outras aprendizagens matemáticas que a tarefa envolve. Note-se que

a calculadora não deve ser utilizada, pelos alunos, para a execução de cálculos

imediatos ou que se efectuam facilmente usando estratégias de cálculo mental.

Conceitos específicos. Neste ciclo, os números naturais constituem o conjunto

numérico de referência, especialmente nos dois primeiros anos, trabalhando-se ainda

o número zero. Ao longo dos quatro anos devem ser trabalhadas diversas situações

que conduzam à compreensão das operações. Isso envolve o reconhecimento das

condições que indicam que uma determinada operação é adequada para resolver um

dado problema, a compreensão de propriedades das operações e das suas relações e

a compreensão dos efeitos de uma operação. É importante ainda que os alunos

aprendam a operar recorrendo a um amplo conhecimento de estratégias de cálculo e

ao conhecimento que têm dos números e que aprendam a realizar algoritmos.

A aprendizagem dos algoritmos com compreensão, valorizando o sentido de número,

deverá desenvolver-se gradualmente para as quatro operações. Assim, num primeiro

momento, os alunos devem ter a possibilidade de usar formas de cálculo escrito

informais, de construir os seus próprios algoritmos ou de realizar os algoritmos usuais

com alguns passos intermédios. Por exemplo, no algoritmo usual da adição os

números adicionam-se em coluna, da direita para a esquerda, trabalhando com os

algarismos que compõem os números individualmente, sendo possível fazer o cálculo

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Ano Lectivo: 2011/2012

sem ter a mínima noção da sua ordem de grandeza. Na representação de somas

parciais, os números podem adicionar-se da esquerda para a direita (como na sua

leitura) e o sentido de número não se perde. Deste modo, é importante permitir aos

alunos que durante algum tempo utilizem representações onde seja evidente o sentido

dos números envolvidos, realizando numa etapa posterior o algoritmo na sua forma

usual.

No caso da divisão, o algoritmo pode iniciar-se através do cálculo de quocientes

parciais que depois são adicionados (por exemplo, múltiplos de 10) e através de

subtracções sucessivas. Neste caso, não se perde o sentido dos números envolvidos

(uma vez que em cada passo se trabalha com os números por inteiro) e os vários

procedimentos utilizados são registados. Este processo contribui também para a

compreensão do sentido da divisão.

Na aprendizagem dos algoritmos, o tempo utilizado para desenvolver a sua

compreensão gradual é compensado por depois ser necessário menos tempo para o

seu treino. Contudo, é fundamental que anteriormente a essa aprendizagem tenha

existido um trabalho consistente com os números, valorizando o sentido de número e

que os alunos sejam capazes de escolher o processo de cálculo numérico (mental ou

escrito) mais adequado a cada situação.

Os números racionais começam a ser trabalhados nos dois primeiros anos com uma

abordagem intuitiva a partir de situações de partilha equitativa e de divisão da unidade

em partes iguais, recorrendo a modelos e à representação em forma de fracção nos

casos mais simples. É nos 3.º e 4.º anos que o estudo destes números vai ser

aprofundado, quer recorrendo a problemas que permitam trabalhar outros significados

das fracções, quer introduzindo números representados na forma decimal (usualmente

designados por números decimais) a partir de situações de partilha equitativa ou de

medida, refinando a unidade de medida.

Os contextos ligados ao dinheiro também são propícios para trabalhar a representação

decimal dos números racionais, dada a relação entre o euro e o cêntimo. No estudo

dos números racionais, em particular na representação decimal, devem ser exploradas

situações para ampliação do conhecimento de estratégias de cálculo mental e escrito,

incluindo a realização de algoritmos. Devem ser também proporcionadas situações

que permitam aos alunos relacionar a representação fraccionária e a decimal. Neste

ciclo, o trabalho com os números racionais, deve incluir também a exploração de

situações que, de uma forma intuitiva, contribuam para o desenvolvimento da

compreensão dos conceitos de razão e de proporção.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Tópicos e objectivos específicos - Números e Operações - 3.º e 4.º anos

Tópicos

Objectivos específicos

Notas

Números naturais

• Relações numéricas •Múltiplos e divisores

• Realizar contagens progressivas e regressivas a partir de números dados. • Comparar números e ordená-los em sequências crescentes e decrescentes. • Ler e representar números, pelo menos até ao milhão. • Compreender o sistema de numeração decimal. • Identificar e dar exemplos de múltiplos e de divisores de um número natural. • Compreender que os divisores de um número são divisores dos seus múltiplos (e que os múltiplos de um número são múltiplos dos seus divisores).

• Propor a utilização de tabelas

com números de 1000 em 1000, de 10 000 em 10 000 e outras deste tipo, como apoio na contagem de números até ao

milhão.

• Propor a leitura e representação

de números, aumentando gradualmente o seu valor, a par da resolução de problemas.

• Propor aos alunos que

trabalhem com múltiplos de 2, 3, 4, 5... 10 e respectivos divisores.

Operações com números naturais • Adição • Subtracção • Multiplicação • Divisão

• Utilizar estratégias de cálculo mental e escrito para as quatro operações usando as suas propriedades. • Compreender e realizar algoritmos para as operações de adição e

Usar estratégias como: - recorrer à propriedade distributiva da

multiplicação em relação à adição: 14 x 5=10x5 + 4x5= 50+20=70; - usar diferentes representações para o mesmo produto: 4x25=2x50=1x100; - simplificar os termos de uma divisão para obter o quociente:

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Ano Lectivo: 2011/2012

subtracção. • Compreender a divisão nos sentidos de medida, partilha e razão. • Compreender, na divisão inteira, o significado do quociente e do resto. • Compreender, construir e memorizar as tabuadas da multiplicação. • Resolver problemas tirando partido da relação entre a multiplicação e a divisão. • Compreender e realizar algoritmos para as operações multiplicação e divisão (apenas com divisores até dois dígitos). • Compreender os efeitos das operações sobre os números. • Realizar estimativas e avaliar a razoabilidade de um dado resultado em situações de cálculo. • Compreender e usar a regra para calcular o produto e o quociente de um número por 10, 100 e 1000. • Resolver problemas que envolvam as operações em contextos diversos.

24:4=12:2 =6:1=6.

• Promover a aprendizagem

gradual dos algoritmos, integrando o trabalho realizado nos dois primeiros anos. Por exemplo, para calcular: - 543+267 representar, numa primeira fase, as somas parciais; - 346-178 representar as diferenças parciais, previamente ao algoritmo de decomposição ou ao algoritmo de compensação.

Propor a construção das tabuadas do 7, 8, 9, 11 e 12. • Usar o conhecimento de tabuadas aprendidas anteriormente para o estudo de outras. • Começar por usar representações mais

detalhadas dos algoritmos. Por exemplo, para calcular: - 34x25 representar os produtos parciais

antes do algoritmo na sua representação usual; - 596:35 representar os quocientes

parciais e as subtracções sucessivas,antes da representação usual detalhadas dos algoritmos. Por exemplo, para calcular: - 34x25 representar os produtos parciais antes do algoritmo na sua representação usual; - 596:35 representar os quocientes parciais e as subtracções sucessivas, antes da representação usual

5 9 6 3 5

- 3 5 7 1 0

2 4 0 5

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

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Ano Lectivo: 2011/2012

- 1 7 5 + 2

0 7 1 1 7

- 7 1

0 0 1

Regularidades • Sequências

• Investigar regularidades numéricas. • Resolver problemas que envolvam o raciocínio proporcional.

• Explorar regularidades em tabelas numéricas e tabuadas, em particular as dos múltiplos. • Usar tabelas na resolução de problemas que envolvam raciocínio proporcional. Por exemplo: Duas bolas custam 30 €. Quanto custam 40 bolas? E 400 bolas?

Nº de bolas

2 4 40 …

Custo das bolas

0 60 600 …

Números racionais não negativos • Fracções • Décimais

• Compreender

fracções com os

significados quociente, parte-todo e operador.

• Reconstruir a

unidade a partir das

suas partes.

• Resolver problemas

envolvendo números na sua representação

decimal.

• Explorar intuitivamente

problemas do tipo:

Dois chocolates foram divididos

igualmente por 5 crianças. Quanto

recebeu cada uma? (quociente)

Uma barra de chocolate foi dividida em 4 partes iguais. O João comeu 3 dessas partes. Que parte do chocolate comeu o João? (parte-todo).

A Ana tem uma caixa com 48 lápis de cor. O Rui tem 1 / 4 dessa quantidade de lápis. Quantos lápie tem ele ? (operador)

Page 29: Plano Anual 3.º e 4.º ano.pdf

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Ano Lectivo: 2011/2012

• Ler e escrever

números na

representação decimal (até à milésima) e relacionar diferentes

representações dos números racionais não negativos.

• Comparar e ordenar

números representados na forma decimal.

• Localizar e posicionar números racionais não negativos na recta numérica.

• Estimar e calcular

mentalmente com

números racionais não negativos

representados na forma decimal.

• Adicionar, subtrair,

multiplicar e dividir com números racionais não negativos na representação decimal.

• Compreender que

com a multiplicação (divisão) de um número por 0,1, 0,01, e 0,001 se obtém o mesmo resultado do que, respectivamente, com a divisão (multiplicação) desse número por 10,100 e 1000.

•Explorar, por exemplo situações

de partilha e equitativa, medida e dinheiro. • Trabalhar com situações de

partilha equitativa envolvendo quantidades discretas ( como o número de objectos de uma dada colecção) e contínuas ( como uma porção de pão ou piza).

•Utilizar modelos (rectangular,

circular) na representação da décima, centésima e milésima e estabelecer relações entre elas. • Usar valores de referência representados de diferentes formas. Por exemplo:

0,5 , ½ e 50%; 0,25,e 25%;

0,75,e ¾ e 75%; 0,1 e 1/10 ; 0,01

1/100 ; 0,001 e 1 /1000.

• Localizar, por exemplo, o número 2,75 numa recta numérica. Posicionar, por exemplo, o número 1,5. • Representar também na recta numérica números como ½ , 1/4, ¾ , 1/10 e 5/10. relacionando a representação fraccionária com a decimal. • Valorizar o cálculo mental. Por exemplo, para calcular 15 - 0,5 não é necessário utilizar um algoritmo. • Trabalhar as operações a partir de situações do quotidiano. No exemplo, Metade de um chocolate a dividir por duas crianças, seria:

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Ano Lectivo: 2011/2012

0,5:2=0,25 ou1/4 do chocolate. • Usar estratégias como: 1,5+2,7=1,5+2,5+0,2=4,0+0,2=4,2. • Averiguar com os alunos o que acontece na multiplicação quando um dos factores é menor que 1 e, na divisão, quando o divisor é menor que 1.

Geometria e Medida

Introdução

Quando os alunos chegam à escola já possuem conhecimentos deste tema adquiridos

intuitivamente.

Estes conhecimentos devem ser valorizados e tomados como ponto de partida para o

desenvolvimento do sentido espacial que tem por base a visualização e a

compreensão das relações espaciais. A visualização engloba capacidades

relacionadas com a forma como os alunos percepcionam o mundo que os rodeia, e

envolve observação, manipulação e transformação de objectos e suas

representações, e a interpretação de relações entre os objectos e entre estes e as

suas representações. O sentido espacial envolve ainda as noções de orientação e

movimento, desempenhando um papel importante na percepção das relações

espaciais. A compreensão dos conceitos de grandeza e medida e a exploração de

situações ligadas à medida de várias grandezas constituem também aprendizagens

essenciais neste ciclo.

Propósito principal de ensino

Desenvolver nos alunos o sentido espacial, com ênfase na visualização e na

compreensão de propriedades de figuras geométricas no plano e no espaço, a noção

de grandeza e respectivos processos de medida, bem como a utilização destes

conhecimentos e capacidades na resolução de problemas geométricos e de medida

em contextos diversos.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Objectivos gerais de aprendizagem

Com a sua aprendizagem, no âmbito deste tema, os alunos devem:

• desenvolver a visualização e ser capazes de representar, descrever e construir

figuras no plano e no espaço e de identificar propriedades que as caracterizam;

• ser capazes de identificar e interpretar relações espaciais;

• compreender as grandezas dinheiro, comprimento, área, massa, capacidade, volume

e tempo;

• compreender o que é a unidade de medida e o processo de medir;

• ser capazes de realizar estimativas e medições, e de relacionar diferentes unidades

de medida;

• ser capazes de resolver problemas, raciocinar e comunicar no âmbito deste tema.

Indicações metodológicas

Abordagem e conceitos específicos. O ensino e a aprendizagem da Geometria deve,

neste ciclo, privilegiar a exploração, a manipulação e a experimentação, utilizando

objectos do mundo real e materiais específicos, de modo a desenvolver o sentido

espacial.

Na localização de objectos, o aluno é chamado a utilizar o sistema de referência

esquerda-direita e horizontal-vertical referido ao seu próprio corpo. Dado que vivemos

num mundo tridimensional, o estudo da Geometria nos primeiros anos parte do espaço

para o plano. Por exemplo, no estudo das figuras geométricas os alunos descrevem e

comparam os sólidos geométricos, agrupam-nos e classificam-nos e identificam as

figuras planas a eles associadas. Nesse processo, primeiro fazem o reconhecimento

das formas globalmente e, só depois, identificam as propriedades relevantes de cada

uma. O vocabulário próprio do tema surge integrado na abordagem dos conceitos e a

sua apropriação faz-se de um modo gradual.

Ao longo deste ciclo, os alunos têm oportunidade de fazer observações, descrições e

representações de objectos, configurações e trajectos. Desenhar objectos partindo de

diferentes ângulos de visão, fazer construções e maquetas e debater ideias sobre

essas representações contribui para o desenvolvimento

da percepção do espaço.

Os alunos devem ser capazes de agir, prever, ver e explicar o que se passa no espaço

que percepcionam, desenvolvendo, progressivamente, a capacidade de raciocinarem

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Ano Lectivo: 2011/2012

com base em representações mentais. São também importantes as experiências que

envolvem a composição e decomposição de figuras, acompanhadas de descrições e

representações.

A abordagem de aspectos históricos, artísticos e culturais relacionados com a

Geometria favorece a exploração e compreensão dos tópicos abordados. Por

exemplo, observar trabalhos de arte decorativa º (azulejos, bordados e tapetes) pode

entusiasmar os alunos a explorarem aspectos relacionados com simetrias e

pavimentações e a aperceberem-se da beleza visual que a Matemática pode

proporcionar.

No estudo das grandezas, a abordagem do dinheiro começa no 1.º ano a partir de

situações do quotidiano, constituindo um contexto a explorar na resolução de

problemas. Nos dois últimos anos do ciclo, este contexto assume particular relevância

na abordagem dos números decimais não negativos e das estruturas multiplicativas,

possibilitando a realização de uma variedade de tarefas com significado para os

alunos.

A noção de intervalo de tempo e a percepção de que há acontecimentos que são

sequenciais no tempo são adquiridas progressivamente ao longo dos quatro anos.

Além disso, os alunos devem ser capazes de comparar a duração de acontecimentos

e de utilizar instrumentos para medir o tempo.

No estudo das restantes grandezas, as primeiras experiências estão associadas à

invariância de determinado atributo de uma classe de objectos. Os alunos devem

compreender que, por exemplo, o comprimento de um objecto ou a sua massa não

mudam quando se altera a sua posição. Devem também associar grandezas a

objectos e estes a grandezas, comparar grandezas em vários objectos, ordená-los e

agrupá-los por classes de equivalência (por exemplo, Ter o mesmo comprimento

que…). Para a compreensão do processo de medição é essencial que os alunos

realizem experiências concretas. Por exemplo, no caso do comprimento e da área

podem fazer a cobertura de objectos usando diferentes unidades de medida e contar o

número de vezes que utilizam o objecto tomado como unidade. A necessidade de uma

unidade de medida padrão surge após a utilização de diferentes unidades de medida e

de se ter concluído que o número de unidades necessárias depende da unidade de

medida utilizada.

Progressivamente, amplia-se o conhecimento das grandezas em estudo e introduz-se

as unidades de medida convencionais do Sistema Internacional de Unidades - SI. Os

alunos devem realizar medições com essas unidades usando instrumentos de medida

adequados e relacionando as várias unidades

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Ano Lectivo: 2011/2012

associadas a cada grandeza.

A resolução de problemas envolvendo grandezas e medidas em situações do dia-a-dia

constitui o contexto fundamental para a aprendizagem deste tema. É a partir da

exploração de situações concretas que surgem as fórmulas e os procedimentos para

determinar medidas.

A vivência de experiências que envolvam a realização de estimativas de medida deve

ser valorizada desde os primeiros anos. A aprendizagem de estratégias de estimação

e a comparação das estimativas com as medidas obtidas através de instrumentos

apropriados desenvolve nos alunos a capacidade de ajuizarem acerca da

razoabilidade das suas respostas. Por exemplo, estimar a altura da porta e a área do

quadro da sala de aula ou o volume da caixa dos jogos são tarefas que se podem

realizar utilizando ou não unidades de medida convencionais e que contribuem para a

consolidação de conhecimentos acerca do que significa medir.

A Geometria e a Medida são campos com muitas potencialidades para se fazerem

conexões no âmbito da Matemática e também com outras áreas curriculares. Por

exemplo, a Medida é um contexto privilegiado na abordagem dos números racionais

na sua representação decimal, permitindo estabelecer

múltiplas relações entre esses números em situações com significado para os alunos.

O reconhecimento dessas associações ajuda os alunos a desenvolverem a

capacidade de integrar ideias e conceitos e de estabelecer relações, favorecendo a

confiança nas suas próprias capacidades.

Recursos. Os materiais manipuláveis (estruturados e não estruturados) têm um papel

importante na aprendizagem da Geometria e da Medida. Estes materiais permitem

estabelecer relações e tirar conclusões, facilitando a compreensão de conceitos.

Alguns materiais são especificamente apropriados para a aprendizagem da

Geometria, como por exemplo: geoplanos, tangrans, pentaminós, peças poligonais

encaixáveis, espelhos, miras, modelos de sólidos geométricos, puzzles, mosaicos,

réguas, esquadros e compassos.

Na abordagem da Geometria e Medida devem ser utilizados instrumentos como, por

exemplo: réguas, esquadros, metros articulados, fitas métricas, balanças, recipientes

graduados e relógios. No entanto, é indispensável registar o trabalho feito com os

materiais e reflectir sobre ele, dado que a sua utilização só por si não garante a

aprendizagem.

O computador possibilita explorações que podem enriquecer as aprendizagens

realizadas no âmbito deste tema, nomeadamente através de applets – pequenos

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Ano Lectivo: 2011/2012

programas ou aplicações disponíveis na Internet – e permitir a realização de jogos e

outras actividades de natureza interactiva.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Tópicos e objectivos específicos - Geometria – 3 e 4º anos

Tópicos

Objectivos específicos

Notas

Orientação espacial

• Posição e

localização

• Mapas, plantas e

maquetas

• Visualizar e

descrever posições, Direcções movimentos.

• Identificar, numa

grelha quadriculada, pontos equidistantes

de um dado ponto.

• Descrever a posição

de figuras desenhadas numa grelha

quadriculada recorrendo à

identificação de pontos através das suas coordenadas e desenhar figuras dadas as coordenadas.

• Ler e utilizar mapas

e plantas, e

construir maquetas simples.

• Propor, por exemplo, a

realização do jogo da batalha naval.

• Propor a representação

em papel ponteado de figuras desenhadas no geoplano, respeitando a sua posição

relativa.

• Propor a realização de

maquetas (da sala de aula, rua, bairro) integrando-as em estudos ou projecto interdisciplinares.

Figuras no plano e sólidos geométricos

• Propriedades e

classificação

• Planificação do cubo

• Círculo e

circunferência

• Noção de ângulo

• Rectas paralelas e

Perpendiculares

• Comparar e

descrever propriedades de sólidos geométricos e classificá-los (prisma, paralelepípedo, cubo, pirâmide, esfera, cilindro e cone).

• Construir sólidos

geométricos

analisando as suas propriedades.

• Investigar várias

planificações do

cubo e construir um

• Chamar a atenção que o

paralelepípedo e o cubo podem ser vistos como casos

particulares de prismas.

• Utilizar caixas cúbicas de

cartão, peças poligonais encaixáveis ou quadrados de

cartolina e elásticos para que os alunos possam descobrir planificações do cubo, registando-as em papel quadriculado.

• Pedir a utilização do compasso.

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Ano Lectivo: 2011/2012

• Reflexão

cubo a partir de uma planificação dada. • Distinguir círculo de circunferência e relacionar o raio e o diâmetro.

• Compreender a

noção de ângulo.

• Comparar e

classificar ângulos(recto, agudo, obtuso e raso) e

identificar ângulos em figuras geométricas.

• Representar rectas

paralelas e perpendiculares.

• Identificar no plano

eixos de simetria de figuras.

• Construir frisos e

identificar simetrias.

•Construir

pavimentações com

polígonos.

• Resolver problemas

envolvendo a

visualização e a compreensão de relações espaciais.

• Recorrer ao movimento de

rotação de uma semi-recta em torno da sua origem

para apoiar a compreensão da noção de ângulo.

• Para comparar ângulos

dobrar, sucessivamente, metade de um círculo e utilizá-la como se utiliza um transferidor.

• A propósito do estudo dos

ângulos, retomar o estudo dos triângulos e dos

quadriláteros, analisando as suas propriedades.

• Propor a exploração de

frisos

identificando simetrias, de translação, reflexão, reflexão deslizante e rotação (meia-volta).

• Propor a exploração de

pavimentações

utilizando polígonos e descobrindo polígonos regulares que pavimentam o

plano.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Tópicos e objectivos específicos – Medida – 3 e 4º anos

Tópicos

Objectivos específicos

Notas

Comprimento, massa, capacidade, área e volume • Medida e medição • Unidades de medida SI • Perímetro, área e volume • Estimação

• Compreender a noção de volume. • Realizar medições de grandezas em unidades SI, usando instrumentos adequados às situações. • Comparar e ordenar medidas de diversas grandezas Calcular o perímetro de polígonos e determinar, de modo experimental, o perímetro da base circular de um objecto. • Estimar a área de uma figura por enquadramento. • Desenhar polígonos em papel quadriculado com um dado perímetro e uma dada área. • Resolver problemas relacionando perímetro e área. • Compreender e utilizar as fórmulas para calcular a área do quadrado e

• Propor o preenchimento de volumes por empilhamento de objectos de igual volume contando as unidades necessárias. • Construir com os alunos as seguintes unidades de medida: m, dm, cm e dam; cm2 , dm2 e m2 ; dm3. Projectar a construção do m3 a partir do dm3 . Propor a realização de medições. • Para o estudo da capacidade, usar recipientes correspondentes às várias unidades de medida e estabelecer as relações correspondentes. Proceder de modo análogo para as outras grandezas. • Usar o método das metades e do enquadramento em figuras desenhadas no geoplano e em papel ponteado ou quadriculado, para calcular aproximadamente a respectiva área. • Promover a utilização do geoplano, tangram e pentaminós para investigar o perímetro de figuras com a mesma área e a área de figuras com o mesmo perímetro. • Promover a exploração de volumes de objectos,

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Ano Lectivo: 2011/2012

do rectângulo. • Determinar o volume do cubo de uma forma experimental. • Realizar estimativas de medidas de grandezas. • Resolver problemas respeitantes a grandezas, utilizando e relacionando as unidades de medida SI.

colocando-os num recipiente graduado com líquido. • Propor, por exemplo, a estimação da massa de objectos e comparar com o valor obtido por pesagem.

Tempo • Unidades de tempo • Intervalo de tempo • Estimação

• Ler e representar medidas de tempo e estabelecer relações entre hora, minuto e segundo. • Medir e registar a duração de acontecimentos. • Identificar intervalos de tempo e comparar a duração de algumas actividades. • Ler e interpretar calendários e horários. • Realizar estimativas relativas à duração de acontecimentos. • Resolver problemas envolvendo situações temporais.

• Colocar questões do tipo: - Quantos períodos de cinco minutos tem uma hora? E de dez minutos? E quantos quartos de hora? • Usar diferentes tipos de horários (por exemplo, escolares, de programas televisivos e de transportes). • Colocar questões do tipo: - A próxima 5ª feira que dia é? Quanto tempo falta para tu fazeres anos? Que dia é de hoje a quinze dias?

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Ano Lectivo: 2011/2012

Organização e tratamento de dados

Introdução

No seu dia-a-dia, os alunos lidam com vários tipos e fontes de informação, em boa

parte veiculada através dos meios de comunicação social. Muita dessa informação é

apresentada na forma de tabelas, gráficos ou através de linguagem corrente usando

termos estatísticos. Para que a informação possa ser compreendida é cada vez mais

necessário que os alunos comecem desde cedo a lidar com esses termos e

representações e a desenvolver progressivamente a capacidade não só de interpretar,

como de seleccionar e criticar a informação que recebem. Por isso, nos quatro

primeiros anos de escolaridade, os alunos devem ter a oportunidade de realizar

experiências que envolvam organização e tratamento de dados. Além disso, os alunos

também contactam no seu dia-a-dia com situações aleatórias, pelo que a exploração

de experiências envolvendo esse tipo de situações é também trabalhada nos dois

últimos anos deste ciclo.

Propósito principal de ensino

Desenvolver nos alunos a capacidade de ler e interpretar dados organizados na forma

de tabelas e gráficos, assim como de os recolher, organizar representar com o fim de

resolver problemas em contextos variados relacionados com o seu quotidiano.

Objectivos gerais de aprendizagem

Com a sua aprendizagem, no âmbito deste tema, os alunos devem ser capazes de:

• explorar e interpretar dados organizados de diversas formas;

• realizar estudos que envolvam a recolha, organização e representação de dados e

comunicar utilizando linguagem própria deste tema.

Indicações metodológicas Abordagem. A aprendizagem deste tema deve ser alicerçada em actividades ligadas a

situações do dia -a- dia. Os alunos lêem e interpretam tabelas e gráficos simples e

formulam questões sobre um dado assunto, identificam os dados a recolher, e

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Ano Lectivo: 2011/2012

organizam, representam e interpretam esses dados com o propósito de dar resposta

às questões formuladas. Em todas estas situações cabe ao professor estimular o

questionamento, a tomada de decisões, o uso de linguagem apropriada e o sentido de

rigor, de acordo com o nível de desenvolvimento dos alunos.

Tarefas. Há muitas situações do dia-a-dia e da vida familiar ou escolar dos alunos que

podem suscitar questões interessantes para serem trabalhadas neste nível de ensino

no âmbito da organização e tratamento de dados. A abordagem de vários conceitos

deste tema pode ser feita a partir de investigações tendo por base características dos

alunos da turma, por exemplo: cor dos olhos, gostos (de jogos, alimentos, livros,

filmes), número de irmãos, altura, peso. A realização de investigações ou de projectos

relacionados, nomeadamente, com o Estudo do Meio, também pode suscitar questões

com interesse implicando a organização e tratamento de dados. Deste modo, este

tema tem potencialidades para se fazerem conexões com outras áreas curriculares e

também com outros temas da Matemática. Nestes estudos, dada a sua natureza

investigativa, é adequada a organização dos alunos em grupo.

Conceitos específicos. No âmbito deste tema, os alunos formulam questões cuja

resposta depende da recolha de dados e recolhem dados relevantes para a questão

em estudo. Em algumas situações, esta recolha é organizada utilizando gráficos de

pontos ou esquemas de contagem gráfica (tally charts).

Elaboram tabelas de frequências absolutas e constroem pictogramas e gráficos de

barras. A moda é uma medida de tendência central que usam em conjugação com a

representação de dados em tabelas e gráficos para interpretar e comparar informação.

Inicia-se também a abordagem a situações aleatórias e ao conceito de acaso. Através

da experimentação, os alunos vão adquirindo a noção de que uma situação aleatória

está relacionada com uma experiência que, repetida nas mesmas condições, dá um

resultado que depende do acaso. O lançamento da moeda ao ar, a extracção de bolas

de um saco e o lançamento de dados são exemplos de jogos apropriados para os

alunos fazerem aprendizagens sobre este assunto. Por exemplo, em vários

lançamentos de uma moeda ao ar, qual é a face que ficará mais vezes voltada para

cima? A realização de várias experiências, incluindo o registo apropriado e a sua

interpretação, permite aos alunos concluírem que, embora o resultado em cada

realização da experiência dependa do acaso, existe uma certa regularidade ao fim de

muitas realizações da experiência. Para além deste tipo de jogos, devem ser

exploradas outras situações, em particular relacionadas com o dia-a-dia, que ajudem

os alunos a compreender que existem acontecimentos certos, possíveis, impossíveis,

prováveis e improváveis, e a apropriarem-se desse vocabulário.

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Ano Lectivo: 2011/2012

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Ano Lectivo: 2011/2012

Tópicos e objectivos específicos – Organização e Tratamento de Dados - 3 e 4º anos

Tópicos Objectivos Específicos

Notas

Representação e interpretação de dados e situações aleatórias • Leitura e interpretação de informação apresentada em tabelas e gráficos • Gráficos de barras • Moda

• Ler, explorar, interpretar e descrever tabelas e gráficos, e, responder e formular questões relacionadas com a informação apresentada. • Formular questões, recolher e organizar dados qualitativos e quantitativos (discretos) utilizando tabelas de frequências, e, tirar conclusões. • Construir e interpretar gráficos de barras. • Identificar a moda num conjunto de dados e usá-la quando oportuno para interpretar ou comparar informação.

• Utilizar gráficos trabalhados nos anos anteriores e abordar outras representações gráficas, como os gráficos circulares e o diagrama de caule e folhas. • Começar por discutir com os alunos aspectos importantes sobre um dado assunto, como o estado do tempo num determinado período (sol, chuva, nebulosidade, vento, nevoeiro e temperatura); fazer registos e organizar e tratar a informação, tirando conclusões, formulando e respondendo a questões. • Nas situações em que se tenha recolhido informação sobre alguns alunos da escola discutir se será ou não razoável generalizar os resultados obtidos para todos os alunos da escola. • Chamar a atenção de que os gráficos de pontos podem evoluir para gráficos de barras.

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Ano Lectivo: 2011/2012

• Situações aleatórias

• Explorar situações

aleatórias que

envolvam o conceito de acaso e

utilizar o vocabulário próprio para

as descrever (certo, possível, impossível, provável e

improvável).

• É possível construir gráficos circulares informalmente, por exemplo, através de dobragens do círculo em partes iguais para os casos em que essas divisões sejam adequadas (duas, quatro ou oito partes). • Explorar situações aleatórias simples, como por exemplo: - a extracção de um berlinde de um saco com berlindes de várias cores, e registo das ocorrências em várias extracções; - o lançamento de um dado com face numeradas de 1 a 6, e registo do número da face voltada para cima em vários lançamentos. - o registo do número de carros encarnados que passam à frente da escola, no intervalo da manhã. Como resultado da exploração deste tipo de situações, os alunos ordenam acontecimentos numa escala do menos provável ao mais provável.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Capacidades transversais

Introdução

A resolução de problemas, o raciocínio e a comunicação matemáticos constituem importantes capacidades a desenvolver nos alunos, para o que é necessário ter em conta as suas vivências anteriores na educação pré-escolar, na família e noutros contextos sociais. No 1.º ciclo, os alunos desenvolvem a capacidade de resolução de problemas, resolvendo problemas de diversos tipos, preferencialmente do quotidiano, identificando a informação relevante sobre o problema e o seu objectivo. Além disso, concebem, aplicam e analisam diferentes estratégias para resolver um problema. O desenvolvimento do raciocínio é promovido suscitando a explicação de ideias e processos, a justificação de resultados e a formulação e teste de conjecturas simples por parte dos alunos. A comunicação desenvolve-se através da vivência de situações variadas envolvendo a interpretação de enunciados, a representação e expressão de ideias matemáticas, oralmente e por escrito, e a sua discussão na turma. Propósito principal de ensino Desenvolver nos alunos as capacidades de resolução de problemas, de raciocínio e de comunicação matemáticos e de as usar na construção, consolidação e mobilização dos conhecimentos matemáticos.

Objectivos gerais de aprendizagem

Com a aprendizagem, neste ciclo, os alunos devem desenvolver a sua capacidade de: • resolver problemas em contextos matemáticos e não matemáticos, adaptando, concebendo e pondo em prática estratégias variadas e avaliando resultados; • raciocinar matematicamente, formulando e testando conjecturas, explicando processos e ideias e justificando resultados • comunicar oralmente e por escrito, recorrendo à linguagem natural e à linguagem matemática, interpretando, expressando e discutindo resultados, processos e ideias matemáticos.

Indicações metodológicas

Resolução de problemas. A capacidade de resolução de problemas desenvolve-se resolvendo problemas de diversos tipos e em contextos variados, e analisando as estratégias utilizadas e os resultados obtidos. No 1.º ciclo, os contextos desempenham um papel particularmente importante, em especial os que se relacionam com situações do quotidiano, devendo ser escolhidos de modo cuidadoso uma vez que servem de modelos de apoio ao pensamento dos alunos. Neste ciclo, resolver problemas constitui um ponto de partida para a abordagem de conceitos e ideias matemáticos e funciona como um suporte para o seu desenvolvimento e aplicação. Ao resolverem problemas com regularidade, que permitam diferentes abordagens e incluindo problemas com mais de uma solução, problemas com excesso de dados e problemas sem solução, os alunos vão adquirindo experiência e confiança no modo de procurar os dados necessários, de os interpretar de acordo com as condições dadas e de os relacionar entre si e com o que é pedido. É de esperar que adquiram flexibilidade nos processos de resolução que utilizam, evoluindo, progressivamente, de estratégias informais

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Ano Lectivo: 2011/2012

para estratégias formais. Isto significa que os alunos muitas vezes começam por resolver os problemas recorrendo, por exemplo, a desenhos ou a palavras, mas que, gradualmente, devem recorrer por exemplo a esquemas, diagramas, tabelas, gráficos ou operações, de acordo com a evolução do seu conhecimento matemático. A valorização de diferentes modos de resolução apresentados pelos alunos de uma mesma turma pode estimulá-los a pensarem mais demoradamente no problema e a melhorar a sua compreensão e processo de resolução. Os alunos devem ser também incentivados a avaliar a plausibilidade dos resultados obtidos e a rever os procedimentos e cálculos efectuados. A discussão dos problemas na turma proporciona momentos ricos de aprendizagem, especialmente quando se fazem sistematizações de ideias matemáticas e se estabelecem relações com outros problemas ou com extensões do mesmo problema.

Raciocínio matemático. A capacidade de raciocinar matematicamente desenvolve-se através de experiências que proporcionem aos alunos oportunidades que estimulem o seu pensamento. Para isso o professor deve colocar frequentemente questões como, Porquê?, Porque será que isso acontece?, O que acontece se...?, procurando que os alunos expressem e desenvolvam as suas ideias e clarifiquem e organizem os seus raciocínios. Deve encorajar os alunos a participar em momentos de partilha e debate na aula e a explicar e justificar o seu raciocínio de modo claro e coerente, usando propriedades e relações matemáticas. Quando essas justificações não são compreendidas devido a dificuldades no discurso, cabe ao professor incentivar a sua reformulação, sugerindo, por exemplo, que se utilizem palavras mais facilmente compreensíveis, que se clarifique alguma ideia ou que se siga outro caminho. Ser capaz de formular e testar conjecturas constitui um aspecto importante do raciocínio matemático. O professor desempenha um papel fundamental neste processo através das questões que coloca, das pistas que dá e do modo como estimula e incentiva os alunos, transmitindo-lhes confiança nas suas capacidades. Para além disso, questões do tipo, Porque será que esta é uma boa resposta? Como sabem que esta resposta é correcta?, proporcionam o entendimento de que não basta dar uma resposta mas é preciso também saber justificá-la. Comunicação matemática. A comunicação, oral e escrita, tem um papel essencial na aprendizagem da Matemática, contribuindo para a organização, clarificação e consolidação do pensamento dos alunos. Estes devem ser incentivados a exprimir, partilhar e debater ideias, estratégias e raciocínios matemáticos com os colegas e com o professor. Além disso, a leitura e interpretação de enunciados matemáticos e a realização de tarefas que integrem a escrita de pequenos textos, incluindo descrições e explicações, também contribuem para o desenvolvimento desta capacidade. O ambiente na sala de aula deve ser propício à comunicação, encorajando os alunos a verbalizar os seus raciocínios e, também, a expor dúvidas ou dificuldades, a colocar questões e a manifestar-se sobre erros seus ou dos colegas. Os momentos de discussão de processos de resolução e de resultados de problemas na turma devem ser frequentes. O professor assume um papel relevante, nomeadamente na colocação de questões que estimulem o pensamento dos alunos, na condução do discurso, centrando-o nos conhecimentos matemáticos, e na organização e regulação da participação dos alunos nos momentos de discussão. No decurso da comunicação, o professor vai introduzindo o vocabulário

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Ano Lectivo: 2011/2012

específico e adequado e ajudando à sua compreensão, relacionando a linguagem natural com a linguagem matemática. Neste processo, os alunos vão ampliando o seu conhecimento de diversas formas de representação matemática e aprendendo a identificar as mais apropriadas a cada situação.

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

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Ano Lectivo: 2011/2012

Tópicos e objectivos específicos – Capacidades Transversais – 3 e 4º anos

Tópicos Objectivos Específicos Notas

Resolução de

problemas

• Compreensão do

problema

• Concepção, aplicação

e justificação de

estratégias

• Identificar o objectivo e

a informação relevante

para a resolução de um

dado problema.

• Conceber e pôr em

prática estratégias de

resolução de problemas,

verificando a adequação

dos resultados obtidos e

dos processos

utilizados.

• Usar formulações de problemas

com informação irrelevante ou

dados insuficientes ou sem

solução.

• Partir de estratégias informais e

evoluir para estratégias formais.

Por exemplo, o problema Um

carro tem 4 rodas, quantas rodas

têm 5 carros? pode ser resolvido

usando desenhos (estratégia

informal) ou multiplicação

(estratégia formal).

• Salientar que uma mesma

estratégia pode ser usada em

diferentes problemas e que

estratégias diferentes podem ser

utilizadas num mesmo problema.

• Para modelar problemas propor,

quando apropriado, o recurso a

materiais manipuláveis.

• Usar exemplos que permitam

distinguir entre a resposta à

questão do problema e o

resultado dos cálculos

efectuados.

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Ano Lectivo: 2011/2012

• Solicitar a verificação e

interpretação dos resultados

revendo os dados e as estratégias

utilizadas.

Raciocínio matemático

• Justificação

• Formulação e teste de

conjecturas

• Explicar ideias e

processos e justificar

resultados matemáticos.

• Formular e testar

conjecturas relativas a

situações matemáticas

simples.

• Pedir a explicação de raciocínios

matemáticos oralmente e por

escrito.

• Solicitar exemplos, contra-

exemplos e analogias.

• Propor a investigação de

regularidades e relações

numéricas nas tabuadas.

• Usar as tabuadas para a

formulação e teste de

conjecturas.

Comunicação

matemática

• Interpretação

• Representação

• Expressão

• Discussão

• Interpretar informação

e ideias matemáticas

representadas de

diversas formas.

• Representar

informação e ideias

matemáticas de diversas

formas.

• Expressar ideias e

processos matemáticos,

oralmente e por escrito,

utilizando linguagem e

• Usar como recursos livros,

manuais, jornais e Internet.

• Recorrer a diversos tipos de

representação, usando desenhos

e palavras para representar

informação e ideias matemáticas

e introduzindo progressivamente

símbolos, tabelas, esquemas e

gráficos.

• Introduzir associações entre

símbolos criados pelos alunos e a

notação convencional.

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Ano Lectivo: 2011/2012

vocabulário próprios.

• Discutir resultados,

processos e ideias

matemáticos.

• Solicitar o uso progressivo de

vocabulário adequado às

situações.

• Incentivar os alunos a expor e

discutir ideias matemáticas, tanto

em pequenos grupos como na

turma, solicitando explicação dos

processos e resultados e a

justificação das afirmações e

argumentos utilizados.

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Ano Lectivo: 2011/2012

ESTUDO DO MEIO

OBJECTIVOS GERAIS

1. Estruturar o conhecimento de si próprio, desenvolvendo atitudes de auto-estima e de

autoconfiança e valorizando a sua identidade e raízes.

2. Identificar elementos básicos do Meio Físico envolvente (relevo, rios, fauna, flora, tempo

atmosférico…, etc.).

3. Identificar os principais elementos do Meio Social envolvente (família, escola, comunidade e

suas formas de organização e actividade humanas) comparando e relacionando as suas

principais características.

4. Identificar problemas concretos relativos ao seu meio e colaborar em acções ligadas à

melhoria do seu quadro de vida.

5. Desenvolver e estruturar noções de espaço e de tempo e identificar alguns elementos

relativos à História e Geografia de Portugal.

6. Utilizar alguns processos simples e conhecimento da realidade envolvente (observar,

descrever, formular questões e problemas, avançar possíveis respostas, ensaiar, verificar),

assumindo uma atitude de permanente pesquisa e experimentação.

7. Seleccionar diferentes fontes de informação (orais, escritas, observação…etc.) e utilizar

diversas formas de tratamento de dados simples (entrevista, inquéritos, cartazes, gráficos,

tabelas).

8. Utilizar diferentes modalidades para comunicar a informação recolhida.

9. Desenvolver hábitos de higiene pessoal e de vida saudável utilizando regras básicas de

segurança e assumindo uma atitude atenta em relação ao consumo.

10. Reconhecer e valorizar o seu património histórico e cultural e desenvolver o respeito por

outros povos e culturas rejeitando qualquer tipo de discriminação.

BLOCO 1 – À Descoberta de Si Mesmo

1. A sua naturalidade e nacionalidade

Distinguir freguesia/concelho/distrito/pais

2. O seu corpo

Identificar fenómenos relacionados com algumas das funções vitais:

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Ano Lectivo: 2011/2012

- Digestão (sensação de fome, enfartamento)

- Circulação (pulsação, hemorragias,...)

- Respiração (movimentos respiratórios, falta de ar, ...)

Conhecer as funções vitais (digestiva, respiratória, circulatória, excretora,

reprodutora/sexual)

Conhecer alguns órgãos dos aparelhos correspondentes (boca, estômago,

intestinos, coração, pulmões, rins, genitais):

- localizar esses órgãos em representação do corpo humano

Reconhecer situações agradáveis e desagradáveis e diferentes possibilidades de

reacção (calor, frio, fome, conforto, dor ...)

Reconhecer estados psíquicos e respectivas reacções físicas (alegria/riso,

tristeza/choro, medo/tensão...)

Reconhecer alguns sentimentos (amor, amizade...) e as suas manifestações

(carinho, ternura, zanga...)

3. A saúde do seu corpo

Reconhecer a importância do ar puro e do sol para a saúde.

Identificar perigos do consumo de álcool, tabaco e outras drogas

4. A segurança do seu corpo

Conhecer algumas regras de primeiros socorros:

- Mordeduras de animais;

- Hemorragias

BLOCO 2 – À Descoberta dos Outros e das Instituições

1. Os membros da sua família

Estabelecer relações de parentesco (tios, primos, sobrinhos...)

- construir uma arvore genealógica simples (ate a 3ªgeraçao – avós)

2. O passado familiar mais longínquo

Reconhecer datas e factos significativos da história da família:

- localizar numa linha de tempo

Reconhecer locais importantes para a história da família:

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Ano Lectivo: 2011/2012

- localizar esses locais em mapas ou plantas

Conhecer unidades de tempo: a década

3. O passado do meio local

Identificar figura da história local presentes na toponímia, estatuária, tradição

oral...

Conhecer factos e datas importantes para a história local (origem da povoação,

concessão de forais, batalhas, lendas históricas...).

Conhecer vestígios do passado local:

- construções (habitações, castelos, moinhos, antigas fábricas, igrejas, monumentos

pré – históricos, pontes, solares, pelourinhos...);

- alfaias e instrumentos antigos e actividades a que estavam ligados;

- costumes e tradições locais (festas, jogos, tradicionais, medicina popular, trajes,

gastronomia...);

- feriado municipal (acontecimento a que está ligado)

Reconhecer a importância do património histórico local.

4. Conhecer costumes e tradições de outros povos

5. Reconhecer símbolos locais (bandeiras e hinos regionais)

Da freguesia

Do concelho

Do distrito

6. Conhecer símbolos regionais (bandeiras e hinos regionais)

Dos Açores

Da Madeira

7. Outras culturas da sua comunidade

Conhecer aspectos da cultura das minorias que eventualmente habitem na

localidade ou bairro (costumes, lingua, gastronomia, musica...)

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Ano Lectivo: 2011/2012

BLOCO 3 – À descoberta do Ambiente Natural

1. Os seres vivos do ambiente próximo

Comparar e classificar plantas segundo alguns critérios tais como: cor da flor, forma da

folha, folha caduca ou persistente, forma da raiz, plantas comestíveis e não

comestíveis... (constituição de um herbário)

Realizar experiencias e observar formas de reprodução das plantas (germinação das

sementes, reprodução por estaca...)

Reconhecer a utilidade das plantas (alimentação, mobiliário, fibras vegetais...)

Comparar e classificar animais segundo as suas características externas e modo de vida

Identificar alguns factores do ambiente que condicionam a vida das plantas e dos animais

(água, ar. Luz, temperatura solo) – realizar experiencias

Construir cadeias alimentares simples

2. Aspectos físicos do meio local

Recolher amostras de diferentes tipos de solo:

- identificar algumas das suas características (cor, textura, cheiro, permeabilidade)

- procurar o que se encontra no solo (animais, pedras, restos de seres vivos)

Recolher amostras de rochas existentes no ambiente próximo:

- identificar algumas das suas características (cor, textura, dureza..)

- reconhecer a utilidade de algumas rochas

Distingui formas de relevo e existentes na região (elevações, vales, planícies...)

- observar directamente e indirectamente (fotografias, ilustrações...)

- localizar em mapas.

Distinguir meios aquáticos existentes na região (cursos de água, oceano, lagoas...)

- localiza em mapas

- reconhecer nascente, foz, margem, direita e esquerda, afluentes

3. Os astros

Reconhecer o Sol como fonte de luz e calor

Verificar as posições do Sol ao longo do dia (nascente/sul/poente)

Conhecer os pontos cardeais

Distinguir estrelas e planetas (Sol – estrela; Lua – planeta)

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Ano Lectivo: 2011/2012

BLOCO 4 – À Descoberta das Inter-Relações Entre Espaços

1. Os seus itinerários

Descrever itinerários não diários (passeios visitas de estudo, férias...)

Localizar os pontos de partida e de chegada

Traçar os itinerários em plantas ou mapas

2. Localizar espaços em relação a um ponto de referência

Identificar processos de orientação (sol, bússola...)

Conhecer os pontos cardeais

3. Os diferentes espaços do seu bairro ou da sua localidade (habitação, comercio, lazer...)

Reconhecer as funções desses espaços

Representar esses espaços (desenhos, pinturas...)

Localizar esses espaços numa planto de bairro ou localidade

4. Deslocações dos seres vivos

Reconhecer que as pessoas se deslocam (para a escola, para o trabalho, para férias...)

Reconhecer as deslocações dos animais (andorinhas, rolas, cegonhas....)

- para onde vão, quando partem, quando voltam

5. O comércio local

Contactar, observar e descrever diferentes locais de comércio (supermercado, mercearia,

sapataria, praça, feira...)

- o que vendem

- onde se abastecem

- como se transportam os produtos

- como se conservam os produtos alimentares

- como se vendem (condições de armazenamento e manuseamento...)

- reconhecer menções obrigatórias nos produtos (composição, validade, modo de emprego...)

- reconhecer a importância do recibo e/ou factura

6. Meios de comunicação

Investigar sobre a evolução dos transportes

Investigar sobre a evolução das comunicações (pessoas e sociais)

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Ano Lectivo: 2011/2012

BLOCO 5 – À Descoberta dos Materiais e Objectos

1. Realizar experiências com a luz

Identificar fontes luminosas

Observar a passagem da luz através de objectos transparentes (lentes, prismas, água...)

Observar a intersecção da luz pelos objectos opacos – sombras

Realizar jogos de luz e sombra e sombras chinesas

Observar e experimentar a reflexão da luz em superfícies polias (espelhos...)

2. Realizar experiências com ímanes

Realizar jogos com ímanes

Observar o comportamento dos materiais em presença de um íman (atracção ou não

atracção, repulsão)

Magnetizar objectos metálicos (pregos, alfinetes...)

Construir uma bússola

3. Realizar experiências com a mecânica

Realizar experiencias com alavancas, quebra-nozes, tesouras... (forças)

Realizar experiencias e construir balanças, baloiços, mobiles... (equilíbrio)

Realizar experiencias com roldanas e rodas dentadas (transmissão do movimento)

Realizar experiencias com molas e elásticos (elasticidade)

Realizar experiencias com pêndulos (movimentos)

4. Manusear objectos em situações concretas

(tesoura, martelo, sacho, serrote, máquina fotográfica e de escrever, gravador, retroprojector,

projector de diapositivos, lupa, bússola, microscópio…)

Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização e conservação.

Reconhecer a importância da leitura das instruções e/ou normas de utilização.

BLOCO 6 – À Descoberta das Inter-Relações Entre a Natureza e a Sociedade

1. A agricultura do meio local

Fazer o levantamento dos principais produtos agrícolas da região

Reconhecer a agricultura como fonte de matérias-primas (trigo/farinha

tomate/concentrado, uvas/vinho...)

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Ano Lectivo: 2011/2012

Identificar alguns factores naturais com influencia na agricultura (clima, solo, relevo)

Fazer o levantamento de algumas técnicas utilizadas pelo homem para superar

dificuldades originadas por factores naturais (estufas, rega, socalcos, adubação...)

Investigar algumas técnicas tradicionais e modernas e instrumentos que lhe estão

associados (lavra-arado/tractor, rega/picota, nora/aspersão...)

Observar o ritmo dos trabalhos agrícolas ao longo do ano (sementeiras, mondas,

colheitas...)

Identificar alguns perigos para o homem e para o ambiente resultantes do uso de

produtos químicos na agricultura (cuidados a ter com o uso de pesticidas, herbicidas,

adubos químicos...)

2. A criação de gado do meio local

Fazer o levantamento das principais espécies animais criadas na região

Distinguir entre exploração pecuária familiar e industrial (n.o de animais, como vivem

e se alimentam, cuidados sanitários...)

Reconhecer a criação de gado como fonte de alimentos

Reconhecer a criação de gado como fonte de matérias-primas (lacticínios,

salsicharia, curtumes...)

Relacionar algumas actividades com a criação de gado (pastorícia, tosquia...)

Identificar alguns problemas de poluição provocados pela criação de gado

3. A exploração florestal do meio local

Fazer o levantamento das principais espécies florestais da região

Identificar alguns produtos derivados da floresta da região

Reconhecer a floresta como fonte de matérias-primas (madeira, resina, cortiça...)

Relacionar algumas actividades com a exploração florestal (serrações,

descorticagem...)

Conhecer algumas normas de prevenção de incêndios florestais

4. A actividade piscatória no meio local

Fazer o levantamento de locais de pesca da região (mar, rios, lagoas, albufeiras)

Fazer o levantamento das principais espécies pescadas na região (peixes,

crustáceos, bivaldes...)

Reconhecer a pesca como fonte de alimentos

Reconhecer a pesca como fonte de matérias-primas (conservas, farinha da peixes...)

Reconhecer formas de criação de pesca em cativeiro (viveiros de trutas, achigãs...)

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Ano Lectivo: 2011/2012

Identificar alguns factores que podem por em perigo as espécies aquáticas (poluição,

pesca excessiva...)

Fazer o levantamento de algumas técnicas de pesca (tipo de barcos, de redes...)

Reconhecer formas de comercialização e conservação do pescado (lotas, redes de

frio...)

Fazer o levantamento de outras actividades ligadas aos meios aquáticos (extracção

de sal, apanha de algas)

5. A exploração mineral do meio local

Fazer o levantamento de locais de exploração mineral (mina, pedreiras, areeiros...)

Fazer o levantamento dos principais produtos minerais da região

Reconhecer a exploração mineral como fonte de matérias-primas (construção,

industria...)

Identificar alguns perigos para o homem e para o ambiente decorrentes da

exploração mineral (poluição provocada pelas pedreiras, silicose dos mineiros...)

6. A indústria do meio local

Fazer o levantamento das indústrias existentes no meio local

Identificar algumas matérias-primas utilizadas nessas indústrias (de onde vêm, como

vêm...)

Identificar fontes de energia utilizadas na sua transformação

Identificar a mão-de-obra e observar a maquinaria utilizada

Identificar para onde vão e como vão os produtos finais

Reconhecer as indústrias como fontes de poluição (atmosférica, aquática, sonora...)

7. O turismo do meio local

Identificar alguns factores de atracção turística (praias, parque naturais, termas,

monumentos...)

Reconhecer algumas infra-estruturas da região (hotéis, parques de campismo,

restaurante...)

Discutir vantagens e desvantagens do turismo para a região

8. As construções do meio local

Observar edifícios construídos e em diversas fases de construção

Identificar materiais utilizados a sua construção

Identificar profissões envolvidas na sua construção

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Ano Lectivo: 2011/2012

Reconhecer funções dos edifícios (habitação, comercio, teatro, locais de culto,

industrias...)

Reconhecer outras construções (pontes, estradas, portos, caminhos-de-ferro,

barragens...)

Reconhecer a importância e a necessidade do saneamento básico e do

abastecimento de água

Reconhecer a importância e a necessidade dos espaços de lazer (jardins, recintos

desportivos, cinemas...)

9. Investigar sobre as construções de outras regiões ou países

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Ano Lectivo: 2011/2012

EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO PLÁSTICA

BLOCO 1 – Descoberta e Organização Progressiva de Volumes

MODELAGEM E ESCULTURA

Explorar e tirar partido da resistência e plasticidade:

terra, areia

Barro

Massa de cores

pasta de madeira

pasta de papel

Modelar usando apenas as mãos

Modelar usando utensílios

Esculpir em barras de sabão, em cortiça em cascas de árvore macias.

CONSTRUÇÕES

Ligar/colar elementos para uma construção.

Atar/agrafar/pregar elementos para uma construção.

Desmontar e montar objectos

Inventar novos objectos utilizando materiais ou objectos recuperados

Construir:

brinquedos

jogos

máscaras

adereços

fantoches

instrumentos musicais elementares

Fazer construções a partir de representações no plano (aldeias, maquetas)

Adaptar e recriar espaços utilizando materiais ou objectos de grandes dimensões

(cabanas, casas de bonecas…)

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Ano Lectivo: 2011/2012

BLOCO 2 – Descoberta e Organização Progressiva de Superfícies DESENHO

DESENHO E EXPRESSÃO LIVRE

Desenhar na areia, em terra molhada

Desenhar no chão do recreio

Desenhar no quadro da sala

Explorar as possibilidades técnicas de:

dedos, paus, giz, lápis de cor, lápis de grafite, carvão, lápis de cera, feltros, tintas,

pincéis…

utilizando suportes de:

diferentes tamanhos

diferentes espessuras

diferentes texturas

diferentes cores

ACTIVIDADES GRÁFICAS SUGERIDAS

Desenhar jogos no recreio

Ilustrar de forma pessoal

Inventar sequências de imagens com ou sem palavras

Criar frisos de cores preenchendo quadrículas

Desenhar plantas e mapas

Contornar objectos, formas, pessoas

Utilizar livremente a régua, o esquadro e o compasso

Desenhar em superfícies não planas

Desenhar sobre um suporte previamente preparado (com anilinas, tinta de escrever…)

PINTURA

PINTURA DE EXPRESSÃO LIVRE

Pintar livremente em suportes neutros

Pintar livremente, em grupo, sobre papel de cenário de grandes dimensões

Explorar as possibilidades técnicas de:

- mão, esponjas, trinchas, pincéis, rolos, com pigmentos naturais, guache, aguarela, anilinas,

tintas de água,…

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Ano Lectivo: 2011/2012

ACTIVIDADES DE PINTURA SUGERIDA

Fazer experiências de mistura de cores

Pintar superfícies e, por descoloração, desenhar

Fazer jogos de simetria dobrando uma superfície pintada

Fazer pintura soprada

Fazer pintura lavada

Pintar utilizando dois materiais diferentes (guache e cola, guache e tinta da china,…)

Pintar cenários, adereços, construções

Pintar em superfícies não planas

BLOCO 3 –Exploração de Técnicas Diversas de Expressão

RECORTE, COLAGEM, DOBRAGEM

Explorar as possibilidades de diferentes materiais:

elementos naturais, lãs, cortiça, tecidos, objectos recuperados, jornal, papel colorido,

ilustrações…rasgando, desfiando, recortando, amassando, dobrando…

procurando formas, cores, texturas, espessuras…

Fazer composições colando:

diferentes materiais cortados

diferentes materiais recortados

Fazer dobragens

Explorar a terceira dimensão, a partir da superfície (destacando figuras e pondo-as de

pé, abrindo portas…)

IMPRESSÃO

Estampar elementos naturais

Fazer monotipias

Fazer estampagem de água e tinta oleosa

Estampar utilizando moldes – positivo e negativo – feitos em cartão, plástico,…

Imprimir com carimbos (feito em vegetais, cortiça,…)

Imprimir utilizando o limógrafo

TECELAGEM E COSTURA

Utilizar em tapeçarias diferentes materiais:

tecidos, tiras de pano, lãs, botões, cordas, elementos naturais

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Ano Lectivo: 2011/2012

Desfazer diferentes texturas:

tecidos, malhas, cordas, elementos naturais…

Entrançar

Tecer em teares de cartão

Tecer em teares de madeira (simples)

Colaborar em tapeçarias de elementos cozidos, elaborados a partir de desenhos

imaginados pelas crianças

FOTOGRAFIA, TRANSPARÊNCIAS E MEIOS AUDIO-VISUAIS

Utilizar a máquina fotográfica para a recolha de imagens

Construir transparências e diapositivos

Construir sequências de imagens

CARTAZES

Fazer composições com fim comunicativo (usando a imagem, a palavra, a imagem e a

palavra):

recortando e colando elementos

desenhando e escrevendo

imprimindo e estampando

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Ano Lectivo: 2011/2012

EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO MUSICAL E DRAMÁTICA

BLOCO 1 – Jogos de Exploração

VOZ

Dizer rimas e lengalengas

Entoar rimas e lengalengas

Cantar canções

Reproduzir pequenas melodias

Experimentar sons vocais (todos os que a criança é capaz de produzir)

Experimentar maneiras diferentes de produzir sons

Explorar sons orgânicos ligados a acções quotidianas

Reproduzir sons do meio ambiente

Aliar a emissão sonora a gestos/movimentos

Explorar a emissão sonora fazendo variar

a forma de respirar

a altura do som

o volume da voz

a velocidade

a entoação

Explorar diferentes maneiras de dizer vocábulos (dicção)

Explorar os efeitos de alternância, silêncio-emissão sonora

CORPO

Experimentar percussão corporal, batimentos, palmas…

Acompanhar canções com gestos e percussão corporal

Movimentar-se livremente a partir de:

sons vocais e instrumentais

melodias e canções

gravações

Associar movimentos a:

pulsação, andamento, dinâmica

acentuação, divisão binária/ternária, dinâmica

Fazer variações bruscas de andamento (rápido, lento) e intensidade (forte, fraco)

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Ano Lectivo: 2011/2012

Fazer variações graduais de andamento («acelerando», «retardando») e de intensidade

(aumentar, diminuir)

Participar em coreografias elementares inventando e reproduzindo gestos movimentos,

passos

ESPAÇO

Explorar o espaço circundante

Adaptar a diferentes espaços os movimentos e a voz

Explorar deslocações simples seguindo trajectos diversos

Explorar diferentes formas de se deslocar

de diferentes seres (reais ou imaginados)

em locais com diferentes características

Orientar-se no espaço a partir de referências visuais, auditivas, tácteis

Deslocar-se em coordenação com um par

Explorar diferentes níveis (baixo, médio, alto)

Explorar mudanças de nível:

individualmente

aos pares

em pequenos grupos

OBJECTOS

Explorar as qualidades físicas dos objectos

Explorar as relações possíveis do corpo com os objectos

Deslocar-se com o apoio de um objecto:

individualmente

em coordenação com um par

Explorar as transformações de objectos:

imaginando-os com outras características

utilizando-os em acções

Utilizar objectos dando-lhe atributos imaginados em situações de interacção

a dois

em pequeno grupo

Utilizar máscaras, fantoches

Inventar e utilizar máscaras, fantoches, marionetas

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Ano Lectivo: 2011/2012

INSTRUMENTOS

Experimentar as potencialidades sonoras de materiais e objectos

Construir fontes sonoras elementares introduzindo modificações em materiais e objectos

Construir instrumentos musicais elementares seguindo indicações ordenadas de

construção

Utilizar instrumentos musicais

BLOCO 2 – Experimentação, Desenvolvimento e Criação Musical

DESENVOLVIMENTO AUDITIVO

Identificar sons isolados:

do meio próximo

da natureza

Identificar ambientes/texturas sonoras:

do meio próximo

da natureza

Identificar e marcar a pulsação e/ou ritmo de:

lengalengas, canções, melodias e danças, utilizando percussão corporal,

instrumentos, voz, movimento

Reconhecer ritmos e ciclos:

da vida (pulsação, respiração…)

da natureza (noite-dia, estações do ano…)

de máquinas e objectos

de formas musicais (AA, AB, ABA…)

Reproduzir com a voz ou com instrumentos:

sons isolados, motivos, frases, escalas, agregados sonoros, canções e melodias

(cantadas ou tocadas, ao vivo ou de gravação)

Organizar, relacionar e classificar conjuntos de sons segundo:

timbre

duração

intensidade

altura

localização

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Ano Lectivo: 2011/2012

Dialogar sobre:

meio ambiente sonoro

audições musicais

produções próprias e do grupo

encontros com músicos

EXPRESSÃO E CRIAÇÃO MUSICAL

Utilizar diferentes maneiras de produzir sons:

com a voz

com percussão corporal

com objectos

com instrumentos musicais

Inventar texturas/ambientes sonoros

Utilizar texturas/ambientes sonoros em:

canções

danças

histórias

dramatizações

gravações

Adaptar:

textos para melodias

melodia para textos

textos para canções

Utilizar o gravador para registar produções

próprias e de grupo

Organizar sequências de movimentos (coreografias elementares) para sequências

sonoras

Organizar sequências sonoras para sequências de movimentos

Participar em danças de roda, de fila, …, tradicionais, infantis

Participar em danças do reportório regional e popularizadas

REPRODUÇÃO DO SOM

Inventar/utilizar gestos, sinais e palavras para expressar/comunicar:

timbre

intensidade

duração

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Ano Lectivo: 2011/2012

altura

pulsação

andamento

dinâmica

Inventar/utilizar códigos para representar o som da voz, corpo e instrumentos

Inventar/utilizar códigos para representar sequências e texturas sonoras

Utilizar vocabulário adequado a situações sonoro/musicais vivenciadas

Identificar e utilizar gradualmente/dois símbolos de leitura e escrita musicais3

Contactar com várias formas de representação sonora/musical:

em partituras adequadas ao seu nível etário

em publicações musicais

nos encontros com músicos

BLOCO 3 – Jogos Dramáticos

LINGUAGEM NÃO VERBAL

Utilizar espontaneamente, atitudes, gestos, movimentos

Reagir espontaneamente, por gestos/movimentos a:

sons

palavras

ilustrações

atitudes, gestos

Reproduzir movimentos:

em espelho

por contraste

Improvisar individualmente atitudes, gestos, movimentos a partir de diferentes estímulos:

sonoros ou verbais

um objecto real ou imaginado

um tema

Mimar, a dois ou em pequenos grupos, atitudes, gestos, movimentos ligados a:

uma acção isolada

uma sequência de actos (situações recriadas ou imaginadas)

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Ano Lectivo: 2011/2012

LINGUAGEM VERBAL

Participar na elaboração oral de uma história

Improvisar um diálogo ou uma pequena história:

a dois

em pequeno grupo a partir de:

uma ilustração

uma série de imagens

um som

uma sequência sonora

um objecto

um tema

Participar em jogos de associação de palavras por:

afinidades sonoras

afinidades semânticas

Experimentar diferentes maneiras de dizer um texto:

Lendo

Recitando

Inventar novas linguagens sonoras ou onomatopaicas

LINGUAGEM VERBAL E GESTUAL

Improvisar palavras, sons, atitudes, gestos e movimentos ligados a uma acção precisa:

em interacção com o outro

em pequeno grupo

Improvisar palavras, sons, atitudes, gestos e movimentos, constituindo sequências de

acções – situações recriadas ou imaginadas, a partir de:

objectos

um local

uma acção

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Ano Lectivo: 2011/2012

EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO FÍSICO - MOTORA

OBJECTIVOS COMUNS A TODOS OS BLOCOS

1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas:

Resistência Geral;

Velocidade de Reacção simples e complexa de Execução de acções motoras básicas, e

de Deslocamento;

Flexibilidade

Controlo de postura;

Equilíbrio dinâmico em situações de «voo», de aceleração e de apoio instável e ou

limitado;

Controlo da orientação espacial;

Ritmo;

Agilidade

2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando as

regras combinadas nas turmas, bem como os princípios de cordialidade e respeito na

relação comos colegas e o professor.

3. Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de

actividades, procurando realizar as acções adequadas com correcção e oportunidade.

OBJECTIVOS POR BLOCO

1. Realizar acções motoras básicas com aparelhos portáteis, segundo uma estrutura rítmica,

encadeamento ou combinação de movimentos, conjugando as qualidades da acção própria

ao efeito pretendido de movimentação do aparelho.

2. Realizar acções motoras básicas de deslocamento, no solo e em aparelhos, segundo uma

estrutura rítmica, encadeamento, ou combinação de movimentos, coordenando a sua acção

para aproveitar as qualidades motoras possibilitadas pela situação.

3. Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e em aparelhos,

encadeando e ou combinando as acções com fluidez e harmonia de movimentos.

4. Participar em jogos ajustando a iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação às

possibilidades oferecidas pela situação de jogos e o seu objectivo, realizando habilidades

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Ano Lectivo: 2011/2012

básicas e acções técnico-táticas fundamentais, com oportunidade e correcção de

movimentos.

5. Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas acções para orientar o seu

deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de percursos variados.

6. Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à

expressão de motivos ou temas combinados com os colegas e professor, de acordo com a

estrutura rítmica e melodia de composição musicais.

7. Escolher e realizar habilidades apropriadas em percursos na natureza, de acordo com as

características do terreno e os sinais de orientação, colaborando com os colegas e

respeitando as regras de segurança e preservação do ambiente.

BLOCO 3 – Ginástica

Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e em aparelhos,

encadeando e ou combinando as acções com fluidez e harmonia de movimentos.

1. Em percurso que integram varias habilidades:

CAMBALHOTA À RECTANGUARDA, com repulsão dos braços na parte final terminando

com os pés juntos na direcção do ponto de partida.

SUBIDA PARA PINO apoiando as mãos no colchão e os pés num plano vertical, recuando

as mãos e subindo gradualmente o apoio dos pés, aproximando-se da vertical

(mantendo o olhar dirigido para as mãos), seguido de cambalhota para a frente.

PASSAR POR PINO, seguido de cambalhota à frente, partindo da posição de deitado ventral

no plinto, deslizando para apoio das mãos no colchão (sem avanço dos ombros)

SALTAR AO EIXO por cima de um companheiro após corrida de balanço e chamada a pés

juntos, passando com os membros inferiores bem afastados e chegando ao solo em

equilíbrio

COMBINAR posições de equilíbrio estático, com marcha lateral, para trás e para a frente, e

“meias voltas”

LANÇAR E RECEBER O ARCO na vertical, com cada uma das mãos, evitando que toque no

solo

LANÇAR O ARCO para a frente, no solo, fazendo-o voltar para trás, seguindo de salto para

que o arco passe por entre as suas pernas, agarrando-o atrás do corpo com uma das

mãos

2. Em percursos diversificados, realizar-se as seguintes habilidades:

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Ano Lectivo: 2011/2012

CAMBALHOTA À FRENTE num plano inclinado, terminando com as pernas afastadas e em

extensão.

SALTO DE COELHO para o plinto longitudinal, após corrida de balanço e chamada a pés

juntos, com apoio na extremidade mais próxima, seguida de SALTO DE EIXO com o apoio das

mãos na outra extremidade.

SALTO DE BARREIRA à esquerda e à direita, com apoio das mãos no plinto (baixo, após

chamada a pés juntos, com recepção no solo em equilíbrio.

RODA, com apoio alternando das mãos na «cabeça» do plinto (transversal), passando as

pernas o mais alto possível, com recepção equilibrada do outro lado em apoio alternado dos

pés.

PINO DE CABEÇA aproximando-se da vertical, beneficiando de ajuda de um companheiro

ou de apoio no espaldar.

ROLAMENTO À RECTAGUARDA, suspenso na barra, passando as pernas entre os braços,

soltando-se com oportunidade para recepção em pé no solo.

BALANÇOS na barra, realizando com coordenação global e oportunidade, os movimento de

fecho e abertura, com saída equilibrada à rectaguarda.

SUBIR E DESCER o espaldar e DESLOCAR-SE para ambos os lados de costas para o

espaldar.

DESLOCR-SE ao longo da barra, nos dois sentidos, em suspensão pelas mãos e pernas

(cruzadas), de costas para o solo.

SUBIR E DESCER uma corda suspensa, sem nós, pela acção coordenada dos membros

inferiores e superiores.

SALTAR À CORDA em corrida e no local (a pés juntos e pé coxinho), com coordenação e

fluidez de movimentos.

SALTAR À CORDA, movimentada pelos companheiros, entrando e saindo sem lhe tocar.

LANÇAR E RECEBER O ARCO com as duas mãos, no plano horizontal, posicionando-se

para ficar dentro do arco na recepção.

ROLAR A BOLA sobre diferentes superfícies do corpo, controlando o seu movimento pelo

ajustamento dos segmentos corporais.

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Ano Lectivo: 2011/2012

BLOCO 4 – Jogos

2. Nos jogos colectivos com bola, tais como: RABIA, JOGO DE PASSES, BOLA AO

POSTE, BOLA AO CAPITÃO, BOLA NO FUNDO, agir em conformidade com a situação:

1.1. Se tem a bola, PASSAR a um companheiro que esteja liberto, respeitando o limite dos

apoios estabelecidos.

2.2. RECEBER activamente a bola com as duas mãos, quando esta lhe é dirigida ou quando

a interceptar.

3. Em concurso/exercício individual e ou a pares:

3.1. Fazer TOQUES DE SUSTENÇÃO para o companheiro, com as mãos, antebraços ou

cabeça, posicionando-se no ponto de queda da bola, para a devolver.

3.2. Impulsionar uma bola de espuma para a frente e para cima, posicionando-se para a

“BATER” com a outra mão acima do plano da cabeça, e ao nível dos joelhos, numa direcção

determinada

3.3. Realizar BATIMENTOS de bola de espuma com raquete, contra a parede, à esquerda e à

direita, num plano à frente do corpo, posicionando-se consoante o lado, para devolver a bola

após um ressalto no solo.

4. Em situação de exercício de Futebol – contra um guarda-redes:

4.1. CONDUZR a bola progredindo para baliza, com pequenos toques da parte interna e externa

dos pés, mantendo a bola controlada, e REMATAR acertando na baliza

4.2. Com um companheiro, PASSAR E RECEBER a bola com a parte interna dos pés,

progredindo para a baliza e REMATAR, acertando na baliza

5. Cooperar com os companheiros procurando realizar as acções favoráveis ao cumprimento

das regras e do objecto do jogo. Tratar os colegas de equipa e os adversários com igual

cordialidade e respeito, evitando acções que ponham em risco a sua integridade física.

6. No jogo do MATA, com bola ou ringue:

6.1. Em pose da bola, PASSAR a um companheiro ou REMATAR (para acertar no

adversário), de acordo com as posições dos jogadores. Criar condições favoráveis a

estas acções, utilizando fintas de passe ou de remate.

6.2. CRIAR LINHAS DE PASSE para receber a bola deslocando-se e utilizando fintas, se

necessário.

6.3. Optar por INTERCEPTAR o passe ou ESQUIVAR-SE, quando a sua equipa não tem

bola, deslocando-se na sua área, com oportunidade, conforme a circulação da bola.

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Ano Lectivo: 2011/2012

7. Em concurso individual e ou a pares (Futebol):

7.1. PONTAPEAR a bola, parada e em movimento, com a parte antero-superior e antero-

interna do pé, após duas ou três passadas de balanço, colocando correctamente o

apoio, imprimindo à bola uma trajectória alta e comprida, na direcção de um alvo.

7.2. Manter a bola no ar, com TOQUES DE SUSTENTAÇÃO com os pés, coxa e ou

cabeça, posicionando-se de modo a dar continuidade à acção.

7.3. CABECEAR a bola (com a testa), em posição frontal à baliza, após passe com as

mãos (lateral) de um companheiro, acertando na baliza.

8. No jogo da ROLHA:

8.1. Na situação de atacante («caçador»):

Escolher e PERSEGUIR um dos fugitivos para o tocar, utilizando mudanças de

direcção e velocidade, procurando desviá-lo para perto das linhas limites do

campo;

Ao «guardar» um fugitivo já apanhado, enquadrando-se para impedir que outros

o «salvem».

8.2. Em situação de defesa:

FUGIR E ESQUIVAR-SE do «caçador», utilizando mudanças de direcção e

velocidade, evitando colocar-se perto das linhas limites do campo;

Coordenar a sua acção com um companheiro criando situações de

superioridade numérica (2 x 1) para «salvar» um fugitivo «apanhado».

9. No jogo «PUXA-EMPURRA»:

9.1. Respeitar as regras de segurança estabelecidas e a integridade física do parceiro,

mesmo à custa da sua vantagem.

9.2. Colocar o parceiro fora dos limites de um quadrado ou círculo, puxando-o ou

empurrando-o directamente ou em rotação, pelos braços e ou tronco, aproveitando a

acção do oponente.

9.3. Evitar ser colocado fora do quadrado ou círculo «esquivando-se» às acções do

parceiro, aproveitando-se para passar ao ataque.

10. Em concurso individual:

10.1. SALTAR EM COMPRIMENTO após corrida de balanço e chamada a um pé numa

zona, com quebra da caixa de saltos ou colchão fixo (recepção a dois pés).

10.2. SALTAR EM ALTURA após curta corrida de balanço e chamada a um pé, passando o

elástico com salto de «tesoura», com recepção equilibrada.

10.3. LANÇAR A BOLA (tipo ténis) em distância, após curta corrida de balanço e ter

«armado» o braço, em extensão, à retaguarda.

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Ano Lectivo: 2011/2012

11. Em corrida de estafetas, realizar o seu percurso rapidamente, entregando e recebendo o

testemunho em movimento e com segurança.

12. Em concurso a pares, com uma raqueta e uma bola (tipo ténis), DEVOLVER a bola ao

companheiro, após ressalto numa zona à frente do corpo, em equilíbrio, dando continuidade

ao movimento do braço.

13. Em concurso individual de Voleibol SUSTENTAR a bola/balão com toques de dedos (com as

duas mãos acima da cabeça), com flexão e extensão de braços e pernas, posicionando-se

no ponto de queda da bola.

BLOCO 5 – Patinagem

1. Em patins, cumprindo as regras de segurança própria e dos companheiros, realizar com

coordenação global e fluidez de movimentos, percursos, jogos de perseguição ou estafetas

em que se combinem as habilidades aprendidas anteriormente e as seguintes:

1.1. ARRANCAR para a frente, para a esquerda e para a direita, apoiando o patim na

direcção desejada e impulsionando-se pela colocação do peso do corpo sobre esse

apoio, coordenando a acção dos membros inferiores com a inclinação do tronco.

1.2. DESLIZAR para a frente sobre um apoio, flectindo a perna livre (com o patim à altura

do joelho da outra perna) mantendo a figura e o controlo do deslocamento em

equilíbrio («Quatro»).

1.3. DESLIZAR para trás com os patins paralelos, após impulso inicial de um colega ou na

parede.

1.4. DESLIZAR para a frente e também para trás, afastando e juntando respectivamente

as pontas dos pés e os calcanhares (desenhando um encadeamento de círculos).

1.5. CURVAR com «CRUZAMENTO DE PERNAS», cruzando a perna do lado de fora da

curva e realizando esse apoio à frente e «por dentro» do apoio anterior.

1.6. TRAVAR em (ou após passar a) DESLIZE PARA TRÁS apoiando o travão no solo e

ficando em condições de iniciar novo deslize.

1.7. TRAVAR DE LADO, com os patins paralelos e afastados, levando o patim de «fora» a

descrever uma curva mais ampla, colocando o peso do corpo no patim de dentro e

pressionando o patim de «fora» contra o solo, até à imobilização total.

1.8. «MEIA-VOLTA», em deslocamento para a frente ou para trás, invertendo a orientação

corporal e continuando o deslize no mesmo sentido.

2. Em concurso ou exercício individual, DESLIZAR com os dois pés sobre o «skate» após

impluso de um outro pé, realizando um trajecto com mudanças de direcção e curvas,

mantendo o equilíbrio.

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Ano Lectivo: 2011/2012

BLOCO 6 – Actividades Rítmicas Expressivas (dança)

1. Em situações de exploração individual do movimento, de acordo com a marcação

rítmica do professor ou dos colegas:

1.1. Deslocar-se em toda a área (percorrendo todas as direcções, sentidos e zonas), nas

diferentes formas de locomoção, no ritmo-combinando «lento-rápido», «forte-fraco» e

«pausa-contínuo»

1.1.1. Combinar o andar, o correr, o saltitar, o deslizar, o saltar, o cair, o rolar, o

rastejar, o rodopiar, etc., em todas as direcções e sentidos definidos pela

orientação corporal.

1.1.2. Realizar saltos de pequena amplitude, no lugar, a andar e a correr em diferentes

direcções e sentidos definidos pela orientação corporal, variando os apoios

(dois-dois, um-dois, dois-um, um-mesmo, um-outro).

1.1.3. Utilizar combinações pessoais de movimentos locomotores e não locomotores

para expressar a sua sensibilidade a temas sugeridos pelo professor (imagens,

sensações, emoções, histórias, canções, etc.), que inspirem diferentes modos e

qualidades de movimento.

2. Em situação de exploração individual do movimento, com ambiente musical

adequado, a partir de movimentos dados pelo professor (e ou sugeridos pelos alunos),

seguindo timbres diversificados e a marcação rítmica:

2.1. Realizar equilíbrios associados à dinâmica dos movimentos, definindo uma «figura

livre» (à sua escolha), durante cada pausa da música, da marcação ou outro sinal

combinado.

2.2. Acentuar determinado estímulo musical com movimentos locomotores e não

locomotores dissociando a acção das diferentes partes do corpo.

3. Em situação de exploração da movimentação em grupo, com ambiente musical

adequado e ou de acordo com a marcação rítmica do professor ou dos colegas:

3.1. Combinar habilidades motoras referidas em 1. e 2., segundo a evolução do grupo em

rodas e linhas (simples ou múltiplas), espirais, ziguezague, estrela, quadrado, etc.

3.2. Ajustar a sua acção às alterações ou mudanças da formação, associadas à dinâmica

proposta pela música, evoluindo em todas as zonas e níveis do espaço.

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Ano Lectivo: 2011/2012

BLOCO 7 – Percursos na Natureza

1- Colaborar com a sua equipa interpretando sinais informativos simples (no percurso e no

mapa), para que esta, acompanhada pelo professor e colaboradores, cumpra um percurso na

mata, bosque, montanha, etc., combinando as habilidades aprendidas anteriormente, mantendo

a percepção da direcção do ponto de partida e outros pontos de referência.

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Ano Lectivo: 2011/2012

FORMAÇÃO CÍVICA

“LITERACIA E CIVISMO - RUMO À QUALIDADE”

FINALIDADES:

Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;

Promover o desenvolvimento da auto-estima, de regras de convivência e de respeito

mútuo que contribuam para a formação de cidadãos autónomos, participativos, tolerantes

e civicamente responsáveis;

Desenvolver os valores da solidariedade e do respeito pela diferença;

Proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da turma, da escola e da comunidade,

bem como os princípios democráticos que orientam o seu funcionamento;

Fomentar situações de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações

sentidas pelos alunos;

Proporcionar situações de expressão de opinião, de tomada de decisão com respeito

pelos valores da liberdade e da democracia;

Adquirir conhecimentos importantes para a compreensão do funcionamento da

sociedade e das suas instituições.

MODALIDADES DE TRABALHO:

Individual

Grupo

DINÂMICAS DE APRENDIZAGEM:

Potenciar situações de:

- Reflexão;

- Cooperação;

- Expressão de opiniões;

- Expressão de sentimentos;

- Partilha de preocupações;

- Confrontação de ideias;

- Discussão;

- Negociação;

- Decisão;

- Identificação de problemas;

- Resolução de problemas.

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Ano Lectivo: 2011/2012

Utilizar materiais e recursos diversificados;

Aprofundar assuntos específicos nas respectivas áreas;

Estimular a pesquisa de informação;

Fomentar a participação activa na vida da escola;

Proporcionar sessões de esclarecimento/debate na turma;

Implementar a hetero-avaliação;

Implementar a auto-avaliação;

Avaliar de forma contínua as competências adquiridas/desenvolvidas/demonstradas

COMPETÊNCIAS DOS TEMAS A DESENVOLVER DIMENSÃO ESCOLAR

Promover o auto conhecimento

Desenvolver o respeito pelos outros

Desenvolver o espírito de cooperação, solidariedade e justiça

Respeitar as normas e critérios de actuação

Demonstrar autonomia, capacidade de negociação e tomada de decisão

Desenvolver as capacidades de comunicação e intervenção

Reconhecer a vida, a verdade, a liberdade, a justiça, a lealdade, a igualdade, a

tolerância, o altruísmo

Desenvolver regras de convivência e respeito mútuo

Exprimir opiniões fundamentadas

Respeitar opiniões diferentes

Respeitar a vontade da maioria

Compreender a importância do cumprimento das regras

Conhecer as sanções disciplinares e as suas implicações

Criticar de forma construtiva

DIMENSÃO HUMANA

Conhecer os direitos da criança na Declaração Universal

Compreender a necessidade do respeito de regras de convivência social

Desenvolver os valores do direito à diferença

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Ano Lectivo: 2011/2012

DIMENSÃO CULTURAL

Identificar os símbolos locais, regionais e nacionais

Conhecer o seu significado

Respeitar os símbolos

DIMENSÃO SOCIAL

Conhecer a morfologia dos aparelhos reprodutores dos aparelhos reprodutores

masculino e feminino.

Identificar o que há de comum e de diferente entre os dois sexos na infância e na idade

adulta

Compreender a importância dos laços afectivos nas relações interpessoais

Distinguir os vários tipos de relacionamento

Conhecer as principais doenças transmissivas por via sexual

Conhecer as estratégias de prevenção das doenças de transmissão sexual

Conhecer princípios básicos de higiene individual e colectiva

Desenvolver hábitos de vida saudável

Compreender a necessidade de uma alimentação equilibrada

Consumir de forma crítica e responsável

DIMENSÃO AMBIENTAL

Reconhecer o meio ambiente como um património universal que por todos deve ser

preservado

Alterar hábitos pessoais que contribuam para a diminuição da poluição do meio ambiente

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Ano Lectivo: 2011/2012

ÁREA DE PROJECTO

Tal como o Estudo Acompanhado e a Formação Cívica, a Área de Projecto surge no

currículo como Área Curricular Não Disciplinar, de natureza transversal e integradora.

Esta área será trabalhada ao longo do ano lectivo através da planificação, realização e

avaliação de trabalhos de projecto integrados nos conteúdos de Estudo do Meio e também

através dos interesses e questões manifestados e propostos pelos alunos.

As competências a desenvolver pela realização destes trabalhos são listadas em seguida.

CCoommppeettêênncciiaass aa ddeesseennvvoollvveerr nnaa ÁÁrreeaa ddee PPrroojjeeccttoo::

Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e

para abordar situações e problemas do quotidiano;

Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar pensamento próprio;

Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável;

Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns;

Realizar actividades de forma autónoma, responsável e crítica.

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Ano Lectivo: 2011/2012

ESTUDO ACOMPANHADO

FINALIDADES:

Incentivar o gosto pela Organização Pessoal;

Desenvolver o ensino prático de Técnicas de Estudo;

Incentivar o prazer de saber pela Autonomia no Estudo;

Ajudar, de forma construtiva, o Sucesso Pessoal e Educativo;

Organizar o caderno diário;

Desenvolver e aperfeiçoar técnicas de estudo funcionais;

Gostar de redigir;

Gostar de ler.

MODALIDADES DE TRABALHO:

Individual

Grupo

DINÂMICAS DE APRENDIZAGEM:

Potenciar situações de:

- Cooperação;

- Trabalho autónomo;

- Pesquisa, selecção, interpretação e organização de informação;

- Integração de saberes;

- Interacção oral e escrita;

- Reflexão;

- Expressão de dúvidas e dificuldades;

- Trabalho lúdico;

- Reflexão;

- Confrontação de diferentes métodos de trabalho;

Utilizar técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados;

Utilizar materiais e recursos diversificados, de acordo com as diferentes formas/

necessidades de aprendizagem;

Implementar a hetero-avaliação;

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

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Ano Lectivo: 2011/2012

Implementar a auto-avaliação;

Avaliar, de forma contínua, as competências adquiridas/desenvolvidas/demonstradas

nos processos (individuais e colectivos) e nos produtos.

COMPETÊNCIAS DOS TEMAS A DESENVOLVER

Aquisição e Treino de Métodos de Trabalho e Organização

Organização do caderno

- Ajudar o aluno a organizar o seu caderno mediante critérios de estruturação.

Cuidados com o meu caderno

- Proceder à verificação pessoal (ou colectiva, de acordo com o antes estabelecido

pela turma) dos progressos realizados nos cuidados prestados ao caderno ou outros

instrumentos de trabalho.

Uso do dicionário

- Aprender a consultar o dicionário.

Fases de estudo de um texto

- Iniciar a técnica de analisar um texto por etapas.

- Aprender a demonstrar ideias usando técnicas de trabalho diversificadas.

- Aumentar as competências de leitura e de escrita.

Identificar a ideia principal

- Adquirir a noção de ideia principal e ideia (s) secundária (s).

- Exercitar o raciocínio lógico.

- Aprender a usar grelhas como auxiliares de registo.

Como sublinhar

- Aprender a usar a técnica do sublinhado.

- Aprender a estruturar o pensamento.

- Saber usar técnicas auxiliares de estudo.

Como fazer esquemas

- Aprender a usar a técnica de esquematizar.

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Ano Lectivo: 2011/2012

- Aprender a estruturar o trabalho.

Saber redigir

- Aprender a escrever bem.

- Usar critérios estruturados de realização de um trabalho.

EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA F I N A L I DA D E S DA D I S C I P L I N A

Considerando que os alunos do 1.o ciclo do Ensino Básico

• têm um grande desejo de conhecer e aprender pela actividade,

• têm uma religião da autoridade, do costume e da memória,

• têm uma religião mais exterior que interior, a qual deixa de ser antropo- mórfica,

• começam a ter uma individualidade devido ao despertar da sua cons- ciência moral,

• despertam para o sentido humano e religioso-moral da responsabilidade.

• interessam-se pelo maravilhoso, pelo belo e pela vida em geral.

propomos para a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica as seguintes finalidades:

1. O conhecimento do Mistério cristão na sua globalidade,

2. O contacto com a Bíblia, onde se inscreve o projecto de Deus para o seu humano,

3. O conhecimento de Deus e da Boa Nova de Jesus Cristo,

4. A descoberta da caminhada e do dinamismo do Povo de Deus,

5. O conhecimento da importância e da beleza da vida em todas as dimen- sões, à luz da

Mensagem Cristã,

6. A sensibilidade à vivência dos valores e atitudes humano-cristãs decor- rentes dos

conhecimentos religiosos propostos.

7. A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não supõe uma prática cristã. Contudo

ela vai proporcionar uma visão diferentes da vida à luz da Mensagem Cristã, e fornecer

estímulos para despertar e educar o natural sen- timento religioso dos alunos.

OBJECTIVOS GERAIS DO CICLO

No final do 1.o ciclo do Ensino Básico, os alunos atingem os objectivos gerais seguintes, que

englobam as dimensões dos conhecimentos e valo- res/atitudes:

1. Saber que Deus convida, em Jesus, seu Filho, a formar uma família de amigos,

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

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Ano Lectivo: 2011/2012

2. Reconhecer que fomos criados à semelhança de Deus,

3. Saber que Deus nos comunica a vida e nos quer felizes,

4. Saber que Deus nos criou por amor para sermos livres,

5. Despertar para os valores humanos e cristãos da alegria, da escuta e da fraternidade,

6. Despertar para os que nos tornam parecidos com Deus: o amor, a grati- dão, a verdade e o

perdão,

7. Despertar para os valores da liberdade, responsabilidade, justiça, solida- riedade e espírito

crítico,

8. O abrir-se à comunicação com Deus e ao serviço dos outros.

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

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Ano Lectivo: 2011/2012

BBllooccoo CCoommppeettêênncciiaass aa ddeesseennvvoollvveerr CCoonntteeúúddooss aa ttrraabbaallhhaarr

PPEESSSSOOAA

Reconhecer que na colaboração mútua somos mais felizes. Empenho em fazer da Escola uma comunidade em que todos se ajudam. Reconhecer a vida como fonte de alegria. Reconhecer que a vida é dom de Deus e que Jesus nos ensina a alegria de viver. Conhecer-se a si próprio. Reconhecer as capacidades individuais como dom de Deus. Ser capaz de valorizar as suas próprias capacidades.

A alegria do regresso à Escola. Reconhecer que Jesus nos ensina a amar. O valor da colaboração na escola. Identificar motivos de alegria que tornam as pessoas felizes. Desenvolvimento de sentimentos de admiração pela vida. Reconhecer nas diferentes situações do quotidiano como é bom viver. Descobrir qualidades pessoais que ajudem a melhorar o conhecimento de si mesmo.

CCOOMMUUNNIIDDAADDEE

Reconhecer a importância do bem-estar e da alegria na família. Ser capaz de estar atento às necessidades dos membros da família. Reconhecer a importância da igualdade entre todos os seres humanos. Ser capaz de aceitar a diferença com respeito. Desenvolver a sensibilidade para a solidariedade universal

Enumerar formas de participação na vida familiar. Verificar que o serviço de cada um contribui para o bem-estar e alegria de todos. Conhecer a família de Nazaré. Descobrir que todos somos diferentes. Reconhecer a igualdade entre todos os seres humanos. Reconhecer que os meios de comunicação social nos abrem a uma solidariedade universal. Identificar meios de comunicação social através dos quais conhecemos o que se passa no mundo.

VVAALLOORREESS

Reconhecer a amizade como um valor indispensável à construção da felicidade. Reconhecer a importância da solidariedade e que a ajuda mútua é necessária. Reconhecer que o projecto de Deus é o progresso do Mundo. Reconhecer o valor das capacidades humanas. Tomar consciência que partilhar nos faz mais felizes do que consumir.

Descobrir o que é um verdadeiro amigo e gestos de amizade. Descobrir situações em que necessitamos dos outros. Conhecer histórias de vidas nas quais a mensagem cristã foi concretizada. Identificar maravilhas que o Homem realiza. Alegrar-se pelas capacidades que são dadas por Deus. Valorização do que possuímos. A partilha.

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Ano Lectivo: 2011/2012

MMEENNSSAAGGEEMM

CCRRIISSTTÃÃ

Desenvolver a sensibilidade pela vivência do Advento. Reconhecer os valores do Natal. Reconhecer a importância do empenhamento colectivo. Reconhecer-se como capaz de dar um contributo pessoal para construir a paz. Reconhecer a importância de rezar. Reconhecer a necessidade e a importância de comunicação. Ser capaz de reconhecer o amor que Jesus tem por cada um de nós. Reconhecer a igreja como lugar de encontro, com Deus e com os outros. Reconhecer Maria como Mãe de Jesus e nossa Mãe.

Descobrir como o povo de Israel esperou a vinda de Jesus. Preparar-se com alegria e amor para a vinda de Jesus. Conhecer o significado da palavra advento. Identificar alguns valores do Natal. Identificar a Paz como mensagem de Natal. Identificar momentos em que sentimos mais necessidade de falar com alguém. Descobrir que Jesus também falava com Deus Pai. Conhecer o “Pai Nosso” como a oração que Jesus nos ensinou. Identificar elementos relacionados com a Páscoa. Conhecer o significado da Semana Santa. Descobrir como viver a Páscoa hoje. Identificar diferentes tipos de igreja. Descobrir o papel da mãe na vida de cada um. Reconhecer Maria como Mãe de Jesus. Manifestar apreço pela Mãe de Jesus.

NNAATTUURREEZZAA Reconhecer a acção do Homem na Natureza Reconhecer que Deus é criador de todas as coisas.

Descobrir o que há de belo no Universo. Constatar concepções prévias sobre a Criação. Descobrir que a natureza é um dom de Deus e pertença de todos. Constatar o impacto de acções do Homem na Natureza.

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Ano Lectivo: 2011/2012

PLANO ANUAL DA ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR DE ESTUDO ACOMPANHADO

3º e 4.º Anos Ano letivo: 20011/2012

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

NÍVEIS DE DESEMPENHO

Incentivar o gosto pela organização pessoal.

Desenvolver o ensino prático de técnicas de

estudo.

Pôr em prática a igualdade no acesso ao

saber.

Incentivar o prazer de saber pela autonomia

no estudo.

Ajudar, de forma construtiva, o sucesso

pessoal educativo.

Organização / gestão do tempo de estudo.

Organização do ambiente de estudo.

Organização do caderno diário.

Organizar, cumprir e avaliar o seu Plano Individual de Trabalho.

Treinar a atenção / concentração.

Treinar a memória.

Treinar o raciocínio.

Desenvolver e aperfeiçoar técnicas de estudo. funcionais de forma a superar as suas

dificuldades.

Gostar de redigir.

Gostar de ler.