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(1) Engenheira Civil pela Universidade Federal do Pará. Estudante de Pós-graduação em Gestão de Projetos pela Faculdade Ideal, em Belém/PA. (2) Engenheira Civil pela Universidade Federal do Pará. Estudante de Pós-graduação em Gestão de Projetos pela Faculdade Ideal, em Belém/PA. PLANEJAMENTO EXECUTIVO DE UNIDADE UNIFAMILIAR Michelle Azulay Ramos - FACI Ligiane Soares Corrêa FACI Heriberto Wagner Amanajás Pena - FACI RESUMO Para atender às demandas da Construção Civil em relação ao crescimento visível do Estado do Pará com seus grandes projetos de mineração, energia e agronegócios, dentre outros não menos importantes, é imprescindível à formação de profissionais com conhecimento adequado da área de planejamento executivo ou operacional. Sob a premissa de aprimorar os conhecimentos dos profissionais originou-se a ideia de promover uma capacitação visando o Planejamento e o Controle de Obras, para isso foi concebido um estudo de caso real, mostrando o orçamento e o planejamento completo de uma unidade residencial. O objeto do estudo é uma casa da COHAB que, apesar de pequena, conduz o leitor a uma generalização metodológica possível de entender como seria o planejamento executivo da construção de edifícios analisando o estudo de caso. A proposta alcançou os resultados capacitando os profissionais, demonstrando de forma clara e sintética como planejar e controlar uma obra. Palavras-chave: Construção Civil, planejamento de obras, programação de obras.

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(1) Engenheira Civil pela Universidade Federal do Pará. Estudante de Pós-graduação em Gestão de Projetos pela Faculdade Ideal, em Belém/PA. (2) Engenheira Civil pela Universidade Federal do Pará. Estudante de Pós-graduação em Gestão de Projetos pela Faculdade Ideal, em Belém/PA.

PLANEJAMENTO EXECUTIVO DE UNIDADE UNIFAMILIAR

Michelle Azulay Ramos - FACI

Ligiane Soares Corrêa – FACI

Heriberto Wagner Amanajás Pena - FACI

RESUMO

Para atender às demandas da Construção Civil em relação ao crescimento visível do Estado

do Pará com seus grandes projetos de mineração, energia e agronegócios, dentre outros não

menos importantes, é imprescindível à formação de profissionais com conhecimento

adequado da área de planejamento executivo ou operacional. Sob a premissa de aprimorar

os conhecimentos dos profissionais originou-se a ideia de promover uma capacitação

visando o Planejamento e o Controle de Obras, para isso foi concebido um estudo de caso

real, mostrando o orçamento e o planejamento completo de uma unidade residencial. O

objeto do estudo é uma casa da COHAB que, apesar de pequena, conduz o leitor a uma

generalização metodológica possível de entender como seria o planejamento executivo da

construção de edifícios analisando o estudo de caso. A proposta alcançou os resultados

capacitando os profissionais, demonstrando de forma clara e sintética como planejar e

controlar uma obra.

Palavras-chave: Construção Civil, planejamento de obras, programação de obras.

1. INTRODUÇÃO

Devido à alta competitividade no setor da construção civil, as empresas vêm

buscando mudanças que as fortaleçam dentro deste cenário, e para isso precisam investir

em métodos de planejamento, programação, controle e execução de maneira eficiente,

visando diminuição de custos, garantia de atendimento dos prazos e qualidade nos serviços

do empreendimento.

Segundo KIYTIRO et al. (2001) a maioria das empresas, principalmente as

pequenas e médias, utilizam de procedimentos precários de planejamento e esse quadro é

menos grave nas empresas que atuam com construção pesada e obras industriais, sendo

acentuada nas que operam com construção leve, como as obras de edificação.

KIYTIRO et al. (2001) ainda ressaltam que ao longo de muitos anos valorizou a

imagem do Engenheiro “tocador de obras” com uma postura de resolver problemas na

medida em que fossem aparecendo e com a preocupação natural dos aspectos técnicos da

obra, dando pouca importância aos problemas administrativos e gerenciais.

Em uma reportagem para a revista Construção Mercado (2002) diz:

“Grande parte dos diagnósticos da construção civil,

realizados até hoje, indicam que muitos problemas do setor –

baixa produtividade, incidência de perdas, ocorrência de

acidentes – têm entre as principais causas a falta de

planejamento”.

À medida que o planejamento passa a ocupar um lugar de destaque no cenário da

construção civil torna-se indispensável à formação de profissionais, em nível de graduação,

com o conhecimento adequado nesta área para enfrentar as exigências do mercado.

Por isso, a capacitação de planejamento e controle na construção civil tem o

objetivo de apresentar os conceitos e técnicas de planejamento da construção, bem como

modelos de planejamento e controle da produção, capacitando-os a planejar e controlar a

execução de empreendimentos de construção civil.

2. METODOLOGIA

Para que o estudo fosse desenvolvido de forma prevista, o mesmo iniciou com um

estudo teórico, para então iniciar análise dos projetos técnicos de execução. Após a análise

dos documentos foi elaborado a EAP, o orçamento analítico detalhado com composições

de preço unitário e tabela de preço dos insumos e a seguir a programação com gráfico de

Gantt e rede PDM, conforme é mostrado na figura 1.

Figura 1 - Fluxograma da metodologia do trabalho

FONTE: do Autor (2010)

2.1. ESTUDOS TEÓRICOS (PASSO 1)

O estudo teórico foi obtido através de livros nos acervos bibliográficos, de pesquisa

e seleção de materiais como anais de congressos, periódicos, revistas e trabalhos

acadêmicos (tese, dissertação, monografia, artigos etc.) disponíveis na internet e em

arquivos pessoal.

2.2. ANÁLISE DOS PROJETOS TÉCNICOS DE EXECUÇÃO (PASSO 2)

De posse dos projetos (arquitetônico, elétrico, hidráulico e esgoto sanitário) e da

especificação técnica do projeto foi feita uma leitura e interpretação dos mesmos para

verificar o tipo de obra e a identificar todos os serviços.

A edificação é de padrão popular, sem muitas complexidades de execução dos

serviços, logo se obteve uma facilidade para identificar os serviços envolvidos.

2.3. EAP (PASSO 3)

Após o estudo teórico e a identificação de todos os serviços da edificação foi

elaborada a EAP para que fosse sistematizada uma estruturação para se seguir na execução

do orçamento detalhado, de modo que não fosse omitida nenhuma das atividades

executadas durante a construção.

2.4. ORÇAMENTO (PASSO 4)

Ao elaborar a EAP, partiu-se para a quantificação dos materiais dos serviços da

edificação em questão, levando em consideração todas as dimensões e as características

especificadas em projeto.

Em seguida foram elaboradas as composições de custos unitários de todos os

serviços juntamente com a cotação dos preços dos insumos.

2.5. PROGRAMAÇÃO (PASSO 5)

A programação foi elaborada por meio do gráfico de Gantt e rede PDM, com o uso

do software MS Project 2007, utilizando a EAP. Para a elaboração do gráfico de Gantt,

teve-se que calcular a duração das atividades.

As durações das diversas atividades foram calculadas a partir dos coeficientes de

produtividade extraídos das composições de custos unitário, das quantidades a serem

executadas em cada atividade, do número de operários envolvidos nestas atividades e da

jornada de trabalho empregada na execução da obra. A equação matemática utilizada neste

cálculo está representada na equação abaixo.

𝐷𝑖 = (𝑄𝑖 𝑥 𝑃𝑖)/(𝑁𝑖 𝑥 𝐽), onde:

𝐷𝑖 – Duração da atividade “i” em unidades de tempo;

𝑄𝑖 – Quantidade a ser executada da atividade "i";

𝑃𝑖 – Produtividade dos operários que determinam o ritmo de execução de uma unidade da

atividade "i";

𝑁𝑖 – Número de operários ou máquinas envolvidos no processo produtivo da atividade "i"

(equipe necessária);

𝐽 – Jornada de trabalho semanal estipulada para a execução das diversas atividades do

empreendimento.

2.6. COMPATIBILIDADE ENTRE OS DOCUMENTOS (PASSO 6)

Este passo é de decisão, quando foi analisada a compatibilização entre os

documentos EAP, orçamento e programação. Caso haja incompatibilidade com a

programação, volta-se para o passo (5); no entanto, se a incompatibilidade for de

orçamento, volta-se para o passo (4); se a incompatibilidade for na EAP, volta-se para o

passo (3); se incompatibilidade for na análise dos projetos técnicos de execução, volta-se

para o passo (2) e se a incompatibilidade for nos estudos teóricos, volta-se para o passo (1).

3. RESULTADOS

3.1. ANÁLISE DOS PROJETOS TÉCNICOS DE EXECUÇÃO (PASSO 2)

A partir da análise dos projetos verificou-se que o objeto de estudo é uma

residência unifamiliar de padrão baixo, com área construída de 25 m², composta por 4

(quatro) compartimentos, sendo: quarto, cozinha banheiro e pátio, representada na figura 2.

Figura 2 - Layout da residência em estudo

O projeto de execução da obra em questão é de padrão popular e com processos

construtivos bem simples. O tipo de fundação utilizado é fundação rasa, com alicerces e

baldrames. Sua estrutura é feita apenas de uma percinta de amarração da alvenaria que é de

tijolo cerâmico. A estrutura do telhado é feita de madeira de lei com cobertura de telhas

cerâmicas. No acabamento não são utilizados revestimentos cerâmicos, no entanto o piso é

de cimento e a parede com pintura à cal.

3.2. EAP (PASSO 3)

A EAP, mostrada na tabela 1 foi elaborada no software MS Project 2007, em

seguida exportada para Excel para fins de melhor formatação. A mesma serviu de subsídio

para a elaboração do orçamento analítico e a programação com o gráfico de Gantt e rede

PDM.

Item Descrição

I Unidade Habitacional

1 Serviços Preliminares

1.1 Limpeza manual de terreno (roçagem com remoção de entulho)

1.2 Locação da obra

2 Movimento de Terra

2.1 Escavação manual de vala em solo de 1ª categoria

2.2 Apiloamento de fundo de vala

2.3 Aterro manual entre baldrames

3 Infra-estrutura

3.1 Alicerce corrido em concreto ciclópico com pedra preta

3.2 Baldrame

3.2.1 Forma de madeira branca do baldrame

3.2.2 Concreto para baldrame em pedra preta

3.2.3 Desforma do baldrame

4 Estrutura

4.1 Percinta

4.1.1 Forma de madeira branca da percinta

4.1.2 Concreto 13,5 Mpa da percinta

4.1.3 Armação - Aço CA50/60 da percinta

4.1.4 Desforma da percinta

5 Paredes e Painéis

5.1 Marcação de alvenaria de tijolos a cutelo

5.2 Elevação de alvenaria

5.2.1 Elevação da alvenaria

5.2.2 Montagem das vergas em concreto armado

5.2.2.1 Forma de madeira branca da vergas

5.2.2.2 Concreto 13,5 Mpa das vergas

5.2.2.3 Armação - Aço CA50/60 das vergas

5.2.2.4 Desforma das vergas

6 Cobertura

6.1 Estrutura de madeira de lei para telha cerâmica

6.2 Cobertura em telha tipo capa e canal

6.3 Encaliçamento de beirais e cumeeiras

7 Tratamento

7.1 Imunização da estrutura de madeira de lei da cobertura

8 Esquadria

8.1 Esquadrias de madeira

8.1.1 Porta em madeira de lei com caixilho, aduela e alizar

8.1.2 Janela em madeira de lei 1,10x1,00m

8.2 Esquadria de ferro e vidro

8.2.1 Balancim basculante em ferro, com vidro canelado e=3mm, 0,40x0,50cm

8.2.2 Balancim basculante em ferro, com vidro canelado e=3mm, 0,80x0,50cm,

duas seções

9 Forro

9.1 Forro em PVC

10 Revestimento

10.1 Chapisco

10.2 Reboco liso

10.2.1 Reboco liso interno

10.2.2 Reboco liso externo

11 Piso e Pavimentação

11.1 Camada impermeabilizadora pedra preta

11.2 Piso cimentado

11.2.1 Piso cimentado desempenado

11.2.2 Piso cimentado queimado

11.3 Calçada de proteção

11.4 Soleira pré-moldada de cimento

12 Ferragens

12.1 Ferragem para porta de madeira (fechadura e dobradiças)

12.2 Ferragem para janela de madeira

13 Peitoril

13.1 Peitoril pré-moldado em granilite

14 Pintura

14.1 Pintura à cal (três demãos)

14.2 Pintura antiferruginosa sobre esquadrias de ferro

14.3 Pintura sobre esquadrias de madeira

14.3.1 Emassamento sobre madeira

14.3.2 Pintura em tinta óleo sobre madeira

15 Instalações

15.1 Instalações de água fria

15.1.1 Execução de rasgos na alvenaria para passagem de tubulação

15.1.2 Rede de água fria

15.1.2.1 Tubo PVC HID 25mm

15.1.2.2 Tubo PVC HID 20mm

15.1.2.3 Joelho PVC HID 90° 20mmx1/2"

15.1.2.4 Joelho PVC HID 90° 25x20mm

15.1.2.5 Joelho PVC HID 25mm

15.1.2.6 Te PVC HID 25mm

15.1.2.7 Te de redução PVC HID 25mmx1/2"

15.1.2.8 Registro de gaveta em PVC 3/4"

15.1.2.9 Registro de pressão em PVC 1/2"

15.1.3 Enchimento de rasgos, para tubulação

15.2 Instalações de esgoto

15.2.1 Rede de esgoto interno

15.2.1.1 Caixa sinfonada PVC saída 75mm

15.2.1.2 Tubo PVC ESG 40mm

15.2.1.3 Joelho PVC ESG 45° 40mm

15.2.1.4 Joelho PVC ESG 90° 40mm

15.2.2 Rede de esgoto externo

15.2.2.1 Caixa de inspeção com tampa

15.2.2.2 Caixa de passagem com tampa

15.2.2.3 Caixa de gordura simples com tampa

15.2.2.4 Tubo PVC ESG 100mm

15.2.2.5 Tubo PVC ESG 75mm

15.2.2.6 Tubo PVC ESG 50mm

15.2.2.7 Joelho PVC ESG 90° 100mm

15.2.2.8 Joelho PVC ESG 90° 50mm

15.2.3 Tanque séptico com tampa

15.2.4 Filtro anaeróbio com tampa

15.3 Instalações elétricas

15.3.1 Execução de rasgos na alvenaria para passagem de tubulação

15.3.2 Descida na alvenaria

15.3.2.1 Eletroduto de PVC Ø3/4"

15.3.2.2 Eletroduto de PVC Ø1/2"

15.3.2.3 Curva de PVC Ø3/4"

15.3.2.4 Luva de PVC Ø3/4"

15.3.2.5 Caixas em PVC 4"x2"

15.3.2.6 Buchas e arruelas

15.3.3 Enchimento de rasgos, para tubulação

15.3.4 Entrada de energia

15.3.4.1 Quadro de proteção e distribuição com capacidade para 3 disjuntores

15.3.4.2 Disjuntor 1P-40A

15.3.4.3 Isolador castanha porcelana (capacidade 13.8KV)

15.3.5 Enfiação

15.3.5.1 Cabo de cobre com isolamento 2,5mm²

15.3.5.2 Cabo de cobre com isolamento 1,5mm²

15.3.5.3 Fio de cobre nú 6,0mm²

15.3.6 Tomadas e interruptores

15.3.6.1 Interruptores simples 10A-250V

15.3.6.2 Interruptores 2 teclas 10A-250V

15.3.6.3 Tomadas 10/15A-125A/250V

15.3.7 Espelhos

15.3.7.1 Placa 4"x2"

15.3.8 Lâmpadas

15.3.8.1 Lâmpada 40W

15.3.8.2 Lâmpada 60W

15.3.9 Aterramento

15.3.9.1 Haste cobreada de 5/8" x 2400mm

15.3.9.2 Caixa PVC 100x0,50m

15.3.9.3 Conector tipo fendido 10 a 15 ohms para aterramento

16 Aparelhos

16.1 Vaso sanitário em louça branco, com assento

16.2 Caixa de descarga de sobrepor em plástico completa

16.3 Lavatório de louça branco sem coluna inclusive válvula, sifão e torneira

16.4 Tanque em concreto pré-moldado, inclusive válvula e sifão

16.5 Pia em marmorite, inclusive válvula, sifão e torneira

16.6 Chuveiro em PVC

16.7 Torneira de pressão em PVC para tanque

17 Diversos

17.1 Armadores de rede tipo de embutir

18 Limpeza Final

18.1 Limpeza interna

18.2 Limpeza externa

Tabela 1 – EAP

FONTE: do Autor (2010)

3.3. ORÇAMENTO (PASSO 4)

A tabela 2 apresenta o orçamento analítico da obra foco deste trabalho que foi

elaborado no programa “Excel”, para a isto precisou-se elaborar a composição de custo

unitário dos serviços listados na EAP e fazer uma cotação de preços dos insumos, feita

através da planilha de insumos do SINAPI.

Item Descrição Und Quant. Custo %

Total Unitário Parcial Total

1 Serviços Preliminares 737,35 1,30

1.1 Limpeza manual de terreno (roçagem com

remoção de entulho) m² 160,00 2,38 381,53

1.2 Locação da obra m² 25,00 14,23 355,82

2 Movimento de Terra 90,55 0,16

2.1 Escavação manual de vala em solo de 1ª

categoria m³ 3,89 38,15 38,15

2.2 Apiloamento de fundo de vala m² 9,72 14,31 14,31

2.3 Aterro manual entre baldrames m³ 1,94 38,09 38,09

3 Infra-estrutura 6.051,84 10,70

3.1 Alicerce corrido em concreto ciclópico com

pedra preta m³ 3,89 684,06 2.661,00

3.2 Baldrame

3.2.1 Forma de madeira branca do baldrame m² 19,44 154,74 3.008,11

3.2.2 Concreto para baldrame em pedra preta m³ 0,97 323,01 313,97

3.2.3 Desforma do baldrame m² 19,44 3,54 68,77

4 Estrutura 3.191,33 5,64

4.1 Percinta

4.1.1 Forma de madeira branca da percinta m² 12,96 154,74 2.005,40

4.1.2 Concreto 13,5 Mpa da percinta m³ 1,30 726,92 942,09

4.1.3 Armação - Aço CA50/60 da percinta kg 14,13 14,01 197,99

4.1.4 Desforma da percinta m² 12,96 3,54 45,85

5 Paredes e Painéis 4.844,54 8,57

5.1 Marcação de alvenaria de tijolos a cutelo m 32,40 9,01 292,03

5.2 Elevação de alvenaria

5.2.1 Elevação da alvenaria m² 83,38 48,61 4.053,52

5.2.2 Montagem das vergas em concreto armado

5.2.2.1 Forma de madeira branca da vergas m² 2,46 154,74 380,66

5.2.2.2 Concreto 13,5 Mpa das vergas m³ 0,082 726,92 59,61

5.2.2.3 Armação - Aço CA50/60 das vergas kg 3,57 14,01 50,02

5.2.2.4 Desforma das vergas m² 2,46 3,54 8,70

6 Cobertura 4.825,82 8,53

6.1 Estrutura de madeira de lei para telha cerâmica m² 31,36 101,71 3.189,60

6.2 Cobertura em telha tipo capa e canal m² 31,36 43,31 1.358,21

6.3 Encaliçamento de beirais e cumeeiras m 16,80 16,55 278,01

7 Tratamento 231,69 0,41

7.1 Imunização da estrutura de madeira de lei da

cobertura m² 31,36 7,39 231,69

8 Esquadria 7.329,74 12,96

8.1 Esquadrias de madeira

8.1.1 Porta em madeira de lei com caixilho, aduela e

alizar m² 4,62 711,85 3.288,77

8.1.2 Janela em madeira de lei 1,10x1,00m und 2,00 1.687,27 3.374,53

8.2 Esquadria de ferro e vidro

8.2.1 Balancim basculante em ferro, com vidro

canelado e=3mm, 0,40x0,50cm und 1,00 253,00 253,00

8.2.2 Balancim basculante em ferro, com vidro

canelado e=3mm, 0,80x0,50cm, duas seções und 1,00 413,44 413,44

9 Forro 2.429,95 4,30

9.1 Forro em PVC m² 25,00 97,20 2.429,95

10 Revestimento 7.287,16 12,89

10.1 Chapisco m² 166,76 3,64 607,22

10.2 Reboco liso 0,00

10.2.1 Reboco liso interno m² 121,98 45,84 5.591,61

10.2.2 Reboco liso externo m² 44,78 24,30 1.088,33

11 Piso e Pavimentação 8.588,26 15,19

11.1 Camada impermeabilizadora pedra preta m² 25,00 241,76 6.043,98

11.2 Piso cimentado

11.2.1 Piso cimentado desempenado m² 20,14 32,44 653,41

11.2.2 Piso cimentado queimado m² 2,10 27,09 56,89

11.3 Calçada de proteção m² 13,80 112,66 1.554,65

11.4 Soleira pré-moldada de cimento m 2,80 99,76 279,33

12 Ferragens 823,86 1,46

12.1 Ferragem para porta de madeira (fechadura e

dobradiças) cj 3,00 224,74 674,21

12.2 Ferragem para janela de madeira cj 2,00 74,83 149,65

13 Peitoril 398,42 0,70

13.1 Peitoril pré-moldado em granilite m 4,00 99,61 398,42

14 Pintura 1.522,20 2,69

14.1 Pintura à cal (três demãos) m² 166,76 7,34 1.223,98

14.2 Pintura antiferruginosa sobre esquadrias de

ferro m² 0,60 56,90 34,14

14.3 Pintura sobre esquadrias de madeira

14.3.1 Emassamento sobre madeira m² 4,62 30,64 141,54

14.3.2 Pintura em tinta óleo sobre madeira m² 4,62 26,52 122,54

15 Instalações 5.798,66 10,25

15.1 Instalações de água fria

15.1.1 Execução de rasgos na alvenaria para

passagem de tubulação m 9,47 3,73 35,30

15.1.2 Rede de água fria

15.1.2.1 Tubo PVC HID 25mm m 12,90 11,87 153,14

15.1.2.2 Tubo PVC HID 20mm m 3,70 8,84 32,70

15.1.2.3 Joelho PVC HID 90° 20mmx1/2" und 3,00 5,66 16,98

15.1.2.4 Joelho PVC HID 90° 25x20mm und 2,00 6,33 12,65

15.1.2.5 Joelho PVC HID 25mm und 2,00 4,74 9,48

15.1.2.6 Te PVC HID 25mm und 1,00 8,81 8,81

15.1.2.7 Te de redução PVC HID 25mmx1/2" und 3,00 8,55 25,66

15.1.2.8 Registro de gaveta em PVC 3/4" und 1,00 37,67 37,67

15.1.2.9 Registro de pressão em PVC 1/2" und 1,00 38,55 38,55

15.1.3 Enchimento de rasgos, para tubulação m 9,47 3,63 34,41

15.2 Instalações de esgoto

15.2.1 Rede de esgoto interno

15.2.1.1 Caixa sinfonada PVC saída 75mm und 1,00 52,75 52,75

15.2.1.2 Tubo PVC ESG 40mm m 1,20 12,07 14,48

15.2.1.3 Joelho PVC ESG 45° 40mm und 1,00 11,80 11,80

15.2.1.4 Joelho PVC ESG 90° 40mm und 1,00 12,38 12,38

15.2.2 Rede de esgoto externo

15.2.2.1 Caixa de inspeção com tampa und 1,00 219,13 219,13

15.2.2.2 Caixa de passagem com tampa und 1,00 219,13 219,13

15.2.2.3 Caixa de gordura simples com tampa und 1,00 219,13 219,13

15.2.2.4 Tubo PVC ESG 100mm m 6,35 36,14 229,47

15.2.2.5 Tubo PVC ESG 75mm m 12,60 27,50 346,54

15.2.2.6 Tubo PVC ESG 50mm m 6,75 16,87 113,85

15.2.2.7 Joelho PVC ESG 90° 100mm und 1,00 45,62 45,62

15.2.2.8 Joelho PVC ESG 90° 50mm und 2,00 16,83 33,66

15.2.3 Tanque séptico com tampa und 1,00 1.311,36 1.311,36

15.2.4 Filtro anaeróbio com tampa und 1,00 733,22 733,22

15.3 Instalações elétricas

15.3.1 Execução de rasgos na alvenaria para

passagem de tubulação m 8,70 3,73 32,43

15.3.2 Descida na alvenaria

15.3.2.1 Eletroduto de PVC Ø3/4" m 10,45 9,11 95,18

15.3.2.2 Eletroduto de PVC Ø1/2" m 21,74 9,04 196,49

15.3.2.3 Curva de PVC Ø3/4" und 2,00 11,43 22,86

15.3.2.4 Luva de PVC Ø3/4" und 2,00 3,34 6,69

15.3.2.5 Caixas em PVC 4"x2" und 8,00 15,82 126,58

15.3.2.6 Buchas e arruelas par 4,00 2,41 9,65

15.3.3 Enchimento de rasgos, para tubulação m 3,73 3,63 13,55

15.3.4 Entrada de energia

15.3.4.1 Quadro de proteção e distribuição com

capacidade para 3 disjuntores und 1,00 249,48 249,48

15.3.4.2 Disjuntor 1P-40A und 1,00 24,51 24,51

15.3.4.3 Isolador castanha porcelana (capacidade

13.8KV) und 1,00 33,79 33,79

15.3.5 Enfiação

15.3.5.1 Cabo de cobre com isolamento 2,5mm² m 27,12 5,65 153,21

15.3.5.2 Cabo de cobre com isolamento 1,5mm² m 17,00 5,09 86,47

15.3.5.3 Fio de cobre nú 6,0mm² m 20,90 8,90 185,99

15.3.6 Tomadas e interruptores

15.3.6.1 Interruptores simples 10A-250V und 3,00 10,09 30,26

15.3.6.2 Interruptores 2 teclas 10A-250V und 1,00 20,84 20,84

15.3.6.3 Tomadas 10/15A-125A/250V und 4,00 26,74 106,98

15.3.7 Espelhos

15.3.7.1 Placa 4"x2" und 8,00 23,14 185,11

15.3.8 Lâmpadas

15.3.8.1 Lâmpada 40W und 1,00 32,17 32,17

15.3.8.2 Lâmpada 60W und 4,00 43,24 172,95

15.3.9 Aterramento

15.3.9.1 Haste cobreada de 5/8" x 2400mm und 1,00 31,77 31,77

15.3.9.2 Caixa PVC 100x0,50m und 1,00 13,86 13,86

16 Aparelhos 1.325,21 2,34

16.1 Vaso sanitário em louça branco, com assento und 1,00 235,05 235,05

16.2 Caixa de descarga de sobrepor em plástico

completa und 1,00 159,52 159,52

16.3 Lavatório de louça branco sem coluna

inclusive válvula, sifão e torneira und 1,00 373,76 373,76

16.4 Tanque em concreto pré-moldado, inclusive

valvula e sifão und 1,00 209,88 209,88

16.5 Pia em marmorite, inclusive válvula, sifão e

torneira und 1,00 273,01 273,01

16.6 Chuveiro em PVC und 1,00 25,89 25,89

16.7 Torneira de pressão em PVC para tanque und 1,00 48,11 48,11

17 Diversos 49,06 0,09

17.1 Armadores de rede tipo de embutir par 1,00 49,06 49,06

18 Limpeza Final 1.019,47 1,80

18.1 Limpeza interna m² 25,00 1,91 47,69

18.2 Limpeza externa m² 135,00 7,20 971,78

TOTAL GERAL 56.545,12 100,00

Tabela 2 - Orçamento analítico

FONTE: do Autor (2010)

A tabela 3 mostra algumas composições de preços unitários, nelas foram consideradas taxa

de encargos sociais e BDI, sendo respectivamente de 123,90%, valor este adotado na tabela

do SINAPI e 30% que é adotado pela COAHB. COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS 1

Denominação: Serviços Preliminares

DESCRIÇÃO:

Locação da obra Unidade m²

COMPONENTES

UNID.

CONS.

PREÇO CUSTO

UNITÁRIO MOB MAT.

Servente h 0,05 4,26 0,21

Oficial carpinteiro h 0,07 6,00 0,42

Madeira pernamanca 3x2"x4m - serrada dz 0,01 443,64 4,44

Linha de náilon nº 80 rl 0,01 2,35 0,02

Aço tipo arame recozido nº 18 kg 0,002 7,57 0,02

Madeira tipo tábua branca 6x3/4"x4m dz 0,01 106,56 1,07

Pregos kg 0,004 7,85 0,03

SUBTOTAL DE MÃO DE OBRA 0,63

LEIS SOCIAIS 123,90% Sobre MOB 0,78

SOMAS DE CUSTOS 1,42 5,57

CUSTO UNITÁRIO 6,99

BDI 30,00% PREÇO 14,23

COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS 2

Denominação: Revestimento

DESCRIÇÃO: Reboco liso

Reboco liso externo Unidade m²

COMPONENTES

UNID.

CONS.

PREÇO CUSTO

UNITÁRIO MOB MAT.

Oficial pedreiro h 0,80 6,00 4,80

Servente h 0,8587 4,26 3,66

Areia m³ 0,00435 39,09 0,17

Cimento portland sc 0,0753 25,50 1,92

Aditivo impermeabilizante e plastificante em pó para

argamassas kg 0,10 2,43 0,24

SUBTOTAL DE MÃO DE OBRA 8,46

LEIS SOCIAIS 123,90% Sobre MOB 10,4795

SOMAS DE CUSTOS 18,94 2,33

CUSTO UNITÁRIO 21,27

BDI 30,00% PREÇO 24,30

COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS 3

Denominação: Piso e Pavimentação

DESCRIÇÃO:

Camada impermeabilizadora pedra preta Unidade m²

COMPONENTES UNID.

CONS

.

PREÇO CUSTO

UNITÁRIO MOB MAT.

Servente h 2,50 4,26 10,65

Oficial pedreiro h 0,10 6,00 0,60

Cimento portland sc 0,04 25,50 1,02

Areia m³ 0,70 39,09 27,36

Pedra preta m³ 0,6 109,63 65,78

SUBTOTAL DE MÃO DE OBRA 11,25

LEIS SOCIAIS 123,90% Sobre MOB 13,94

SOMAS DE CUSTOS 25,19 94,16

CUSTO UNITÁRIO 119,35

BDI 30,00% PREÇO 241,76

COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS 4

Denominação: Pintura

DESCRIÇÃO:

Pintura à cal (três demãos) Unidade m²

COMPONENTES

UNID.

CONS.

PREÇO CUSTO

UNITÁRIO MOB MAT.

Servente h 0,015 4,26 0,06

Oficial de pintor h 0,40 6,00 2,40

Cal em pó para pintura kg 0,60 0,47 0,28

Oléo de linhaça kg 0,025 3,50 0,09

Pigmento para tinta kg 0,015 28,21 0,42

SUBTOTAL DE MÃO DE OBRA 2,46

LEIS SOCIAIS 123,90% Sobre MOB 3,05

SOMAS DE CUSTOS 5,52 0,79

CUSTO UNITÁRIO 6,31

BDI 30,00% PREÇO 7,34

COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS 5

Denominação: Cobertura

DESCRIÇÃO:

Cobertura em telha tipo capa e canal Unidade m²

COMPONENTES

UNID. CONS. PREÇO CUSTO

UNITÁRIO MO

B MAT.

Servente h 0,75 4,26 3,20

Oficial carpinteiro h 0,375 6,00 2,25

Telha tipo capa canal e canal und 33,00 0,41 13,53

SUBTOTAL DE MÃO DE OBRA 5,45

LEIS SOCIAIS 123,90% Sobre MOB 6,75

SOMAS DE CUSTOS 12,19 13,53

CUSTO UNITÁRIO 25,72

BDI 30,00% PREÇO 43,31

Tabela 3 – Composições de Preços Unitários

FONTE: do Autor (2010)

3.4. PROGRAMAÇÃO (PASSO 5)

Para a elaboração da programação foram utilizados os níveis mais adequados de

cada atividade da EAP, sendo estas atividades dispostas conforme a sequência de execução

das mesmas, seguida da duração, conforme mostra a figura 3.

Figura 3 – Sequência das atividades

FONTE: do Autor (2010)

Com as atividades dispostas, a duração das mesmas e a predecessoras de cada

atividade obtém-se o gráfico de Gantt e a rede PDM que mostra o caminho critico que é

dado pela trajetória onde não há folgas para realização das atividades, que aparece em

vermelho. A figura 4 mostra o gráfico de Gantt e a figura 5 a rede PDM.

Id Nome da tarefa Duração Início Término Predecessoras

1 Unidade Habitacional 38 dias Seg 05/04/10 Qua 19/05/10

2 Início 0 dias Seg 05/04/10 Seg 05/04/10

3 Limpeza manual de terreno (roçagem com remoção de entulho) 2 dias Seg 05/04/10 Ter 06/04/10 2

4 Locação da obra 1 dia Ter 06/04/10 Qua 07/04/10 3

5 Rede de esgoto externo 6 dias Qua 07/04/10 Qua 14/04/10 4

6 Escavação manual de vala em solo de 1ª categoria 1 dia Qua 07/04/10 Qui 08/04/10 4

7 Apiloamento de fundo de vala 1 dia Qui 08/04/10 Sex 09/04/10 6

8 Alicerce corrido em concreto ciclópico com pedra preta 2 dias Sex 09/04/10 Seg 12/04/10 7

9 Forma de madeira branca do baldrame 1 dia Ter 13/04/10 Ter 13/04/10 8

10 Concreto para baldrame em pedra preta 1 dia Ter 13/04/10 Qua 14/04/10 9

11 Desforma do baldrame 1 dia Qua 14/04/10 Qui 15/04/10 10

12 Aterro manual entre baldrames 1 dia Qui 15/04/10 Sex 16/04/10 11

13 Marcação de alvenaria de tijolos a cutelo 1 dia Sex 16/04/10 Seg 19/04/10 12

14 Elevação de alvenaria 3 dias Seg 19/04/10 Qua 21/04/10 13

15 Peitoril pré-moldado em granilite 1 dia Qua 21/04/10 Qui 22/04/10 14

16 Forma de madeira branca da percinta 1 dia Qua 21/04/10 Qui 22/04/10 14

17 Armação - Aço CA50/60 da percinta 1 dia Qui 22/04/10 Sex 23/04/10 16

18 Concreto 13,5 Mpa da percinta 1 dia Sex 23/04/10 Seg 26/04/10 17

19 Desforma da percinta 1 dia Seg 26/04/10 Ter 27/04/10 18

20 Calçada de proteção 1 dia Ter 27/04/10 Qua 28/04/10 19

21 Estrutura de madeira de lei para telha cerâmica 2 dias Ter 27/04/10 Qua 28/04/10 19

22 Imunização da estrutura de madeira de lei da cobertura 1 dia Ter 27/04/10 Qua 28/04/10 19

23 Cobertura em telha tipo capa e canal 1 dia Qui 29/04/10 Qui 29/04/10 21;22

24 Forro em PVC 1 dia Qui 29/04/10 Qui 29/04/10 21

25 Encaliçamento de beirais e cumeeiras 1 dia Qui 29/04/10 Sex 30/04/10 23

26 Rede de esgoto interno 1 dia Ter 27/04/10 Qua 28/04/10 19

27 Camada impermeabilizadora pedra preta 2 dias Qua 28/04/10 Qui 29/04/10 26

28 Piso cimentado 1 dia Qui 29/04/10 Sex 30/04/10 27

29 Soleira pré-moldada de cimento 1 dia Sex 30/04/10 Seg 03/05/10 28

30 Execução de rasgos na alvenaria para passagem de tubulação 1 dia Ter 27/04/10 Qua 28/04/10 19

31 Descida na alvenaria 1 dia Qua 28/04/10 Qua 28/04/10 30

32 Rede de água fria 1 dia Qua 28/04/10 Qua 28/04/10 30

33 Enchimento de rasgos, para tubulação 1 dia Qui 29/04/10 Qui 29/04/10 31;32

34 Enfiação 1 dia Qui 29/04/10 Qui 29/04/10 31

35 Tomadas e interruptores 1 dia Qui 29/04/10 Sex 30/04/10 34

36 Espelhos 1 dia Sex 30/04/10 Seg 03/05/10 35

37 Lâmpadas 1 dia Seg 03/05/10 Ter 04/05/10 36

38 Entrada de energia 1 dia Ter 04/05/10 Qua 05/05/10 37

39 Aterramento 1 dia Qua 05/05/10 Qui 06/05/10 38

40 Chapisco 1 dia Qui 29/04/10 Sex 30/04/10 33

41 Reboco liso 4 dias Sex 30/04/10 Qui 06/05/10 40

42 Armadores de rede tipo de embutir 1 dia Qui 06/05/10 Qui 06/05/10 41

43 Pintura à cal (três demãos) 3 dias Sex 07/05/10 Ter 11/05/10 42

44 Aparelhos 2 dias Ter 11/05/10 Qui 13/05/10 43

45 Ferragens 1 dia Qui 13/05/10 Sex 14/05/10 44

46 Esquadrias de madeira 2 dias Qui 13/05/10 Seg 17/05/10 44

47 Pintura sobre esquadrias de madeira 1 dia Seg 17/05/10 Seg 17/05/10 46

48 Esquadria de ferro e vidro 1 dia Qui 13/05/10 Sex 14/05/10 44

49 Pintura antiferruginosa sobre esquadrias de ferro 1 dia Sex 14/05/10 Seg 17/05/10 48

50 Limpeza Final 2 dias Seg 17/05/10 Qua 19/05/10 47;49

51 Fim 0 dias Qua 19/05/10 Qua 19/05/10 5;15;24;25;29;39;20;50

Figura 4 - Gráfico de Gantt

FONTE: do Autor (2010)

Figura 5 – Rede PDM

FONTE: do Autor (2010)

SOLEIRA PRÉ-MOLDADA DE

CIMENTO

ENCALIÇAMENTO DE

BEIRAIS E CUMEIRAS

EXECUÇÃO DE RASGOS NA

ALVENARIA

CAMADA

IMPERMEABILIZADORA

EM PEDRA PRETA

COBERTURA EM TELHA

TIPO CAPA E CANAL

FORRO EM PVC

ALICERCE CORRIDO EM

CONCRETO CICLÓPICO

REDE DE ESGOTO EXTERNO

INICIO

LIMPEZA MANUAL DE

TERRENO

LOCAÇÃO DA OBRA

DESFORMA PERCINTA

CONCRETO 13,5 MPA DA

PERCINTA

ARMAÇÃO - AÇO CA

50/60 DA PERCINTA

FORMA DE MADEIRA

BRANCA DA PERCINTA

PEITORIL PRÉ-MOLDADO

EM GRANILITE

MARCAÇÃO DE ALVENARIA DE

TIJOLOS A CUTELO

ELEVAÇÃO DE ALVENARIA

DESFORMA DO BALDRAME

DESFORMA DO BALDRAME

CONCRETO PARA BALDRAME EM

PEDRA PRETA

FORMA DE MADEIRA BRANCA

DO BALDRAME

ESPELHOSTOMADAS E

INTERRUPTORESENFIAÇÃO

FIM

LIMPEZA FINAL

PINTURA SOBRE

ESQUADRIA DE

MADEIRA

ESQUADRIA DE

MADEIRA

PINTURA

ANTIFERRUGUEM

SOBRE AS ESQUADRIAS

ESQUADRIA DE

FERRO E VIDRO

FERRAGENS

ATERRAMENTOENTRADA DE

ENERGIALÂMPADAS

APARELHOSPINTURA À CAL

(3 DEMÃOS)

ARMADORES DE

REDE TIPO DE

EMBUTIR

REBOCO LISOCHAPISCO

ENCALIENCHIMENTO

DE RASGOS, PARA

TUBULAÇÃO

REDE DE ÁGUA FRIA

DESCIDA NA

ALVENARIA

PISO CIMENTADOREDE DE ESGOTO INTERNO

IMUNIZAÇÃO DA

ESTRUTURA DE MADEIRA

DE LEI

ESTRUTURA DE MADEIRA

DE LEI PARA TELHA

CERÂMICA

CALÇADA DE PROTEÇÃO

APILONAMENTO DE FUNDO DE

VALA

ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALA

EM SOLO 1

4. CONCLUSÕES

A realização deste estudo ressaltou e identificou a importância do planejamento de

obras e a necessidade de formação de profissionais competentes nesta área.

Os resultados obtidos com o estudo de caso foram satisfatórios, sendo possível

elaborar os principais métodos de planejamento de maneira rápida dentro do que foi

proposto atendendo as técnicas de planejamento e controle de obra.

O material gerado para esta capacitação também permitirá que os profissionais

tenham acesso para uma consulta rápida sanando dúvidas que venham a ocorrer.

A capacitação dos profissionais demonstrou de forma clara e sintética como

planejar e controlar uma obra, despertando a estes maior interesse nessa área, tornando-os

profissionais melhores preparados para o mercado de trabalho.

REFERÊNCIAS

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