planejamento estratégico nos Órgãos públicos - cepal.org · 1 planejamento estratégico nos...

17
Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas orçamentárias e gestão pública por resultados” Brasilia, outubro de 2005 Estructura da Apresentação 1. Planejamento Estratégico e Nova Gerência Pública 2. Visão e Missão Institucional 3. Laboratório PE: Visão e Missão Institucional 4. Definição de objetivos de gestão 5. Laboratório PE: Definição de objetivos de gestão

Upload: hoangtram

Post on 21-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

1

Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos

Juan Cristóbal BonnefoyILPES-CEPALCurso-seminário “Políticas orçamentárias e gestão pública por resultados”Brasilia, outubro de 2005

Estructura da Apresentação

1. Planejamento Estratégico e Nova Gerência Pública

2. Visão e Missão Institucional3. Laboratório PE: Visão e Missão

Institucional4. Definição de objetivos de gestão5. Laboratório PE: Definição de

objetivos de gestão

Page 2: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

2

Pilares do Modelo de GestãoBurocrático-Tradicional

logros de produtos

(número de inspeções,

moradias ou atendimentos)

cumprimento detalhado de

normas e procedimentos

definidos centralmente

controle dos insumos (número

de servidores públicos, gastos autorizados, etc.)

O Estado Latinoamericano sob fogo

Page 3: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

3

A partir da experiência, em qué consiste “Nova Gerência Pública”? (New Public Management)

• A “Nova Gerência Pública” procura transladar a cultura de orientação aosresultados às organizaçôes do setorpúblico mediante a introdução de algumas reformas estructurais nagestão.

Pilares do Modelo de Gestãode Nova Gerência Pública

ParticipaçãoCidadã e Transpa-

rência

Medição de Resultados

Cidadãos podem avaliar qualidade,

quantidade e oportunidade dos bens e serviços

recebidos

DimensionesQualitativas da

Gestão

Page 4: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

4

Usos do pe no âmbito publico• Como antecedente para a programação –

formulação orçamentária e Rendição de Contas a nível de governo estadual e local:– Chile (Definições Estratégicas-Produtos-

usuários) – Uruguai (Planes de Gestão como base para

o orçamento)– Estados Unidos (Orçamento) – Costa Rica – A maior parte dos países que estão

avançando para um orçamento mais informada sobre desempenho

– Orçamentos participativos

Lições Aprendidas

1. Considerações para a aplicação da planejamento estratégico em instituições publicas.

2. Como utilizar o plano estratégico para que seja útil numa instituiçõe publica?

3. Quem devem participar?

4. Cada quanto tempo deve fazer-se?

5. Consultora externa/recursos próprios?

6. Outras alternativas para apoiar a tomada de decisões estratégicas?

Page 5: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

5

Fatores Críticos na Implementação de Processos de Planejamento Estratégico

1. Compromisso e liderança de diretores 2. Regularidade e continuidade na

aplicação 3. Internalización do PE nos processos

da instituição 4. Capacidade de desagregar os objetivos

estratégicos em metas concretas monitoradas

5. Existência de uma unidade responsável pelo controle de gestão e com direta interação com a chefatura máxima da instituição.

6. Profissionais capacitados nas técnicas de gestão (planejamento, indicadores, avaliação).

7. Tecnologias de informação (simples e acessíveis) para associar o planejamento estratégico ao controle de gestão.

Fatores Críticos na Implementação de Processos de Planejamento Estratégico

Page 6: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

6

8. Capacidade de retroalimentar aos níveis diretivos (centros de responsabilidade) o nível de conquistas de compromissos atingidos e gerar ações corretivas.

9. Alinhar o planejamento estratégico ao ciclo orçamentário e considerá-lo como insumo para sua formulação.

10.Comunicação dos resultados do planejamento estratégico.

Fatores Críticos na Implementação de Processos de Planejamento Estratégico

Estructura da Apresentação

1. Planejamento Estratégico e Nova Gerência Pública

2. Visão e Missão Institucional3. Laboratório PE: Visão e Missão

Institucional4. Definição de objetivos de gestão5. Laboratório PE: Definição de

objetivos de gestão

Page 7: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

7

Planejamento Estratégico e Controle de Gestão

Planejamentoestratégico

Controle de Gestão

Controle de atividades

PlanejamentoPlanejamento EstratégicoEstratégico

“Processo que se segue para determinar as metas de uma organização e as estratégias que

permitirão atingí-las”

O Planejamento estratégico fixa os limites dentro dos quais tem lugar o controle e avaliação de

gestão

Page 8: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

8

“Diretrizes que ajudam a eleger as ações adequadas para

atingir as metas da organização”

Proporcionam uma base para a tomada de decisões respeito dos cursos de ação propostos

Constituem um meio para estabelecer o

PROPÓSITO ORGANIZACIONAL em

termos de:

OBJETIVOS

PROGRAMAS DE ACCION

PRIORIDADES NA CONCESSAO DE RECURSOS

Estratégias

PlanejamentoPlanejamento Estratégico cEstratégico comoomo Base Base MetodologicaMetodologica do Plano de Gestão do Plano de Gestão

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

QUE SE FAZE NUM FUTURO QUE SE FAZE NUM FUTURO PRÓXIMO PARA CONSEGUIR Os PRÓXIMO PARA CONSEGUIR Os RESULTADOS COM O MAXIMO RESULTADOS COM O MAXIMO DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, QUALIDADE QUALIDADE

MISSÃO

OBJETIVOS ESTRATEGICOS

METAS

INDICADORES

PRODUTOS PRODUTOS

USUÁRIOS USUÁRIOS

PARA QUE EXISTE A PARA QUE EXISTE A ORGANIZAORGANIZAÇÃÇÃOO

PROPOSITO FUNDAMENTALPROPOSITO FUNDAMENTAL

PARA QUEMPARA QUEM

COMOCOMO

Page 9: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

9

Visão

Valores e princípios da organização que orienta e dar o marco para o acionar de

seu propósito, imagem objetivo.

“Ser a institucion de segurança social do estado, ágil, eficiente e proactiva, focalizada

na atenção/ de seus usuários e com uma presença marcante na comunidade”

Instituto de Normalização Previdenciária

Perguntas Orientadoras para Perguntas Orientadoras para a Definição da Missãoa Definição da Missão

1. Para que existe o programa?

2. Quais são os principais produtos que gera?

3. Quais são os usuários externos e internos?

4. Podem outros oferecer os mesmos produtos/serviços?

5. Qual é a especificidade do programa?6. Qual é a público-alvo e a cobertura atual? 7. Cuales a percepção da equipe diretiva e

qual dos servidores públicos respeito do programa?

Page 10: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

10

Missão“Serviço público de caráter permanente que assessora ao Ministro de Defesa Nacional Executa e Tramita - através da administração de informação -matérias de ordem legal, regulamentar, administrativa, orçamentária e previdenciaria do setor ativo e passivo do Exército e organismos dependentes desta Secretaria de Estado”

Assim mesmo, coordena o estudo e trâmite de matérias comuns às cinco Subsecretarias do Ministério de Defesa Nacional .

Subsecretaria de Guerra.

Missão Institucional Secretaria da Moradia• O SERVIU da Região de Aysén tem como

missão contribuir a melhorar a qualidade de vida da população regional, através da materialização de Planes e Programas propostos pela Secretaria Regional de Moradia e Urbanismo, gerando igualdade de oportunidades que permitam aceder a uma moradia apropriada para a climática local e cidades mais seguras e equitativas para a comunidade de nossa região, focalizando nosso trabalho no setor mais carente e de escassos recursos.

Page 11: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

11

Estructura da Apresentação

1. Planejamento Estratégico e Nova Gerência Pública

2. Visão e Missão Institucional3. Laboratório PE: Visão e

Missão Institucional4. Definição de objetivos de gestão5. Laboratório PE: Definição de

objetivos de gestão

Missão Institucional Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Formular e implementar as políticas para o desenvolvimento do agronegocios integrando os aspectos de mercado, tecnológicos, organizacionais e ambientais, para o atendimento dos consumidores do País e do exterior, promovendo a segurança alimentar, a geração de renda e emprego, a redução das desigualdades e a inclusão social.

Page 12: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

12

Missão Institucional Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

6. A redução das desigualdades e a inclusão social

5. A geração de renda e emprego

4. Promovendo a segurança alimentar

3. Atendimento dos consumidores do País e do exterior,

2. Aspectos de mercado, tecnológicos, organizacionais e ambientais,

1. Políticas para o desenvolvimento do agronegocios

Page 13: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

13

Estructura da Apresentação

1. Planejamento Estratégico e Nova Gerência Pública

2. Visão e Missão Institucional3. Laboratório PE: Visão e Missão

Institucional4. Definição de objetivos de

gestão5. Laboratório PE: Definição de

objetivos de gestão

Quem somos ou que fazemos Quem somos ou que fazemos

Ondequeremos ir Ondequeremos ir

Cómo podemos chegarCómo podemos chegar

Como sabemos que chegamosComo sabemos que chegamos

Objetivos

Estratégias

Medidas de Desempenho

Missão

A medição do desempenho éparte de um longo processo de planejamento

Page 14: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

14

Esquema do Processo de Planejamento Esquema do Processo de Planejamento EstratégicoEstratégico

VISÃO

MISSÃOANALISE ANALISE INTERNOINTERNO:

Estrutura

Processos

Funciones

Recursos

Fortalezase debilidades

Am

eaças/Oportunidades

ANALISEANALISEEXTERNOEXTERNO

Fatores Institucionais

Econômicos

Tecnológicos

Marco Orçamentário

OBJETIVOS

ESTRATEGICOS

METAS

INDICADORES

AREAS FINQUES AREAS FINQUES DE DESEMPENHO DE DESEMPENHO

PROGRAMAS, PLANES,PROGRAMAS, PLANES,PROJETOSPROJETOS

A definição dos objetivos permitirá selecionar as atividades prioritárias para o melhoramento da organização e aproveitar as

vantagens.

São conquistas que a organização persegue num prazo determinado. Estes devem ser coerentes com a missão e orientações das políticas

ministeriais

Os objetivos estratégicos surgem como resposta a uma pergunta essencial:

Que devemos conseguir no curto, médio e longo prazo, para ter umacionar coerente com a missão?

Objetivos Estratégicos

Page 15: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

15

Sua definição deve permitir identificar ações em âmbitos de:

programação

processos

cobertura

qualidade

oportunidade do serviço, etc.

“Melhorar, ampliar, redesenhar, otimizar, atingir, gerar, adequar”

OBJETIVOS ESTRATEGICOS

OBJETIVOS ESTRATEGICOS

“Otimizar a qualidade das obras definindo, analisando e melhorando os processos construtivos”

“Melhorar o atendimento ao usuário, reduzindo os tempos de espera na tramitação e outorgamentodos benefícios.”

“Promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos servidores públicos, sua motivação e adesão para o serviços”

Page 16: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

16

OBJETIVOS ESTRATEGICOS

“Se fortalecerá a ação normativa, de controle, prevenção e promoção de saúde”

“Se focalizará a assistência médica gratuita para os setores de população indigentes e de escassos recursos”

“Se promoverá a reforma gradual de gestão das prestações dos Hospitais Públicos, fundado através da descentralização operativa

Ministério de Saúde Pública. Uruguai.

Objetivos EstratégicosSERVIU de Aysén

Descrição

Priorizar a focalização de nossos produtos e serviços, na população regional de escassos recursos, sem desatender outros grupos demandantes do setor.

Avançar na superação do déficit habitacional, através da execução e administração de Planes e Programas Habitacionais, orientandosa satisfazer necessidades territoriais de nossos beneficiários.Avançar na superação do déficit urbano, mediante a materialização de projetos urbanos integrais e a recuperação do patrimônio urbano, para que contribuam novos espaços públicos e melhorem a qualidade de vida do habitante urbano.

Page 17: Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos - cepal.org · 1 Planejamento Estratégico nos Órgãos Públicos Juan Cristóbal Bonnefoy ILPES-CEPAL Curso-seminário “Políticas

17

METASMETAS

CONSTITUEM A EXPRESSÃO CONCRETA, QUANTIFICÁVEL, DOS LOGROS QUE SE PLANEJAM ATINGIR NO ANO (Ou OUTRO PERÍODO DE TEMPO) COM RELAÇÃO AO OBJETIVO E PRODUTO IDENTIFICADO

CONTÊM DECLARAÇÃO EXPLICITA DE NÍVEIS DE ACTIVIDADES QUE SE QUER ATINGIR TÊM UM HORIZONTE LIMITADO DE TEMPO

TÊM UM HORIZONTE LIMITADO DE TEMPO

REQUISITOS PARA A CONSTRUÇÃO DE METAS

ABARCAR O CONJUNTO DE DIMENSÕES DE DESEMPENHO DE A GESTAO: EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, QUALIDADE, ECONOMIA.

IMPLICA A GENERAÇÃO DE COMPROMISSOS INTERNOS, PORTANTO SEU CUMPRIMENTO NÃO DEVE DEPENDER DE OUTRAS ORGANIZAÇÃO DE FATORES EXOGENOS.

DEVEM TER UM COMPONENTE DE REALISMO: QUE POSSAM SER ATINGIDAS COM Os RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS.