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Apresentação

A pizza é conhecida quase no mundo inteiro, mas nem na Itália é tão popular quanto no Brasil. Gostosa, fácil de preparar, barata e com grande variedade de sabores, é um dos pratos mais procurados no país. Essa preferência fez com que se expandissem os negócios de pizzaria em quase todas as regiões do Brasil.

Planejamento

Não basta, no entanto, acreditar que só a pizza é suficiente para garantir o sucesso de seu negócio. É preciso planejar, porque o investimento é alto. Afinal, são muitas máquinas, equipamentos e capital de giro. E o retorno não vem antes de um ano. Por ser um prato apreciado em todas as classes sociais, as oportunidades de negócios surgem em todos os bairros. Mas, cuidado: não dá certo montar uma casa de luxo em bairro pobre, nem o contrário. É preciso saber o que deseja o seu cliente e procurar atendê-lo de todas as formas, montando rodízios, fazendo entregas em domicílio, etc..

Risco

Riscos existem, como em todo negócio. No nosso caso, os maiores riscos estão nos aluguéis elevados, na falta de bons pizzaiolos (os especialistas na preparação do prato) e na dificuldade de montar uma pizzaria com algo a mais, que a diferencie da concorrência.

Serviço

Quanto à forma de serviço, ela pode ser em mesas, no balcão ou entrega domiciliar. Ou ainda em pedaços, pizzas inteiras ou pelo sistema de rodízio de sabores.Tudo isso, e muito mais, vai depender do seu consumidor. Do que mais lhe agrada, do seu nível de sofisticação e do quanto ele pode pagar. Para descobrir isso, a fórmula mais eficiente é realizar uma pesquisa de mercado.

Mercado

O consumidor é seu principal alvo e a quem você deve dedicar a sua maior atenção. Mas não é só ele que compõe o que chamamos de "mercado". Para planejar o seu negócio, você precisa conhecer também a concorrência e os fornecedores. Não é difícil conhecer como funciona o mercado concorrente: basta dar uma volta na região que você delimitou como de abrangência do seu negócio e verificar se existem por ali muitos estabelecimentos similares ao seu. Não se limite a conhecer as pizzarias, mas também os bares, restaurantes e lanchonetes voltados para o mesmo público que você pretende atingir. Observe o funcionamento de cada um deles, o grau de conforto e higiene de suas instalações e os preços que praticam. Depois, em breves conversas com os consumidores, você pode identificar seu grau de satisfação com a qualidade dos produtos e do tipo de produto oferecido.

Fornecedores

Já a escolha dos fornecedores exige uma pesquisa mais profunda e cuidadosa. Numa primeira etapa, você deve pesquisar os fornecedores das máquinas e equipamentos que vai adquirir. Você pode encontrar a relação de fabricantes ou representantes em listas telefônicas, anuários estatísticos ou catálogos

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especializados. Antes de tomar qualquer decisão, recolha informações precisas sobre as características técnicas dos equipamentos (freezers, balcões frigoríficos, fornos, máquina registradora, etc.) e além dos preços e prazos de pagamento, certifique-se da garantia e da assistência técnica oferecida pelo fabricante.

Da mesma forma, faça um levantamento dos fornecedores dos ingredientes que você vai necessitar para produzir suas pizzas. Os ingredientes de maior consumo - como farinha de trigo, queijo e bebidas - devem, de preferência, ser comprados diretamente dos fabricantes. O restante dos produtos não perecíveis e os que podem ser armazenados por um prazo mais longo - como milho verde, champignons, presunto, calabresa, azeitonas, queijo catupiry e parmesão, etc. - podem ser comprados em atacadistas; os perecíveis - como tomate, pimentão e frutas para sucos - devem ser adquiridos diariamente, em feiras ou centros de distribuição de hortifrutigranjeiros.

Produto

Com relação ao tipo de produto, você pode optar pela massa fina, grossa ou oferecer as duas opções; se especializar em uma pequena quantidade de sabores ou desenvolver um cardápio mais variado e optar por assar em forno elétrico ou a lenha. A qualidade dos ingredientes que você vai utilizar vai definir o resultado final do seu produto. Certifique-se, portanto, o que está comprando e que o fornecedor vai manter sempre o mesmo padrão. Essa garantia é tão importante quanto preço, prazo de pagamento e regularidade das entregas. A aquisição das mercadorias deve ser bem planejada e irá variar de acordo com as características do estabelecimento, especialmente hábitos de consumo da clientela. Especial atenção deverá ser dada ao prazo de validade e estocagem do produto. Muitos são perecíveis (como tomate, cebola, fermento, farinha, frango e verduras), e devem ser adquiridos em quantidades suficientes para o consumo imediato. Os frios podem ser estocados em geladeira ou congelados no freezer, conservando-se, assim, por um período maior. Os enlatados têm validade mais extensa, permitindo compras em maiores quantidades.

Localização

Na escolha do ponto da sua pizzaria observe, inicialmente, os seguintes detalhes de localização: trânsito de pedestres - quanto maior melhor; proximidade de avenidas ou praças de grande movimento de veículos; facilidade de estacionamento, de preferência em frente à loja; facilidade de acesso de clientes, a pé, de ônibus ou metrô e de carro; condições de urbanização, limpeza e infra-estrutura da área.

Além desses pré-requisitos, pesquisas e estudos já realizados aconselham a tomar outros cuidados, quase nunca observados pelo empreendedor iniciante. Por exemplo, o de evitar lojas que fiquem em frente a pontos de ônibus. A concentração de pessoas pode atrapalhar a visibilidade da sua fachada. Também porque seu negócio deve ficar o mais exposto possível. Evite lojas de fundo ou em galerias, a não ser que você possa se utilizar fartamente de placas indicativas para atrair e orientar sua clientela.

Equipamentos

Os equipamentos básicos para a instalação de uma pizzaria são os seguintes: cortador de frios; forno elétrico ou à lenha; freezer 180 litros; balança de mesa com capacidade de 5 kg; bancada com pia; fogão; geladeiras; prateleiras; balcões; banquetas; telefone; máquina de calcular, etc..

Despesas

As despesas gerais de administração irão variar de acordo com a estrutura adotada pelo empreendedor. Por exemplo, o valor do aluguel do imóvel será diferente em

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cada região e proporcional às dimensões e tipo de imóvel (casa, loja, sala, galpão, terreno). As despesas básicas são praticamente padronizadas tais como energia elétrica, água, telefone, honorários do contador, retirada do proprietário. Já outras são específicas de uma Pizzaria, como detetizações periódicas.

Despesas

Os fatores que influenciam nos resultados do negócio são: recursos financeiros para a instalação e aquisição dos equipamentos e estoque inicial de matéria-prima; estrutura eficiente de promoção e comercialização; atendimento ágil e eficaz; boa apresentação do estabelecimento e qualidade e preço.

Criando uma pizzaria

Definido o ponto, com base na pesquisa de mercado e na capacidade de investimento, planejamos uma pizzaria de 180m2, onde pretendemos vender três mil pizzas por mês, serviço à la carte, com 80 lugares na própria loja e atendimento para viagem. Uma pizzaria é, antes de qualquer coisa, um lugar divertido e aconchegante, onde as pessoas se encontram para saborear uma boa massa e para conversar com os amigos. Desses 180m2, 103m2 de suas paredes podem ser pintados com tinta texturizada, procurando imitar o mármore travertino em cores terrosas. O teto será branco e o piso em tábua corrida, granito ou mesmo cerâmica, desde que resistente à abrasão e ao tráfego pesado. Qualquer das opções deve estar condicionada à facilidade de limpeza.A iluminação no salão deve ser indireta, evitando o ofuscamento e daí o cansaço visual dos clientes. Essa decoração, complementada por uma música de fundo, cria um ambiente alegre e agradável, como se espera de uma pizzaria.Criamos uma pizzaria com todo o preparo da massa aos olhos da clientela. A finalidade das pizzas, o ato de assar e a sua embalagem também é feita a olho nu, de maneira rápida e asseada. Na cozinha de apoio, abrigada do olhar dos clientes, são preparados os maravilhosos molhos. Para toda esta área temos quase 39m2, sem contar a pequena despensa com pouco mais de 4m2 e de um armário para a guarda de materiais diversos.O preparo das massas aos olhos do público será a nota de destaque dessa casa e todo esse trabalho será desenvolvido como se fosse um aquário.

Investimento

Do investimento inicial, 50% será disponibilizado para o investimento fixo que será composto de: balcão frigorífico, chopeira, máquina registradora, mesas de madeira com 4 cadeiras, forno de pizza, preparador de alimentos, liquidificador, extrator de sucos, geladeira comercial, freezer vertical, balança mecânica, cilindro elétrico industrial, fogão industrial, exaustores, fôrmas de alumínio para pizzas de diversos tamanhos, estantes, cortador de frios, pizzaiolla com 4 cubas 1/2 padrão e 8 cubas padrão, tulipas para chope, copos de vidro para água, colheres para mesa, facas para mesa, porta-guardanapos, bandejas grandes de alumínio, espátulas, toalhas para mesa, uniformes para funcionários, pratos para mesa, baldes para lixo, etc. 35% do investimento inicial, vai ser reservado para o capital de giro, para a compra das mercadorias, dos materiais diretos, do pagamento da mão-de-obra direta e dos custos fixos; 10% para reserva técnica e 5% para diversos como registro da empresa, divulgação/marketing e outros custos. O número de empregados previsto é de 10 funcionários, a lucratividade de 10% e a taxa de retorno 1,3 ano.

Conforme a estrutura do empreendimento, o valor estimado, para o empreendedor iniciar esse tipo de negócio, pode ficar em torno de: R$ 43.000,00

-Capital de Giro: R$ 23.000,00 -Investimento em equipamentos e instalações: R$ 20.000,00-Faturamento bruto mensal previsto: R$ 15.000,00

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Obs.: Os valores apresentados são indicativos e servem de base para o empresário decidir se vale a pena ou não aprofundar a análise do investimento.

Serviço de Entrega a Domicílio

Tal trabalho exige muito do empreendedor, pois será necessário acompanhar de perto toda a rotina, além de se fazer uma estrutura toda voltada para este tipo de serviço, tal como:- Os funcionários devem chegar ao local duas horas antes da abertura ao público, para a preparação da massa e do molho, fatiar os frios, etc.. A massa não deve ser feita em grandes quantidades, pois crescerá muito;- O atendimento ao consumidor é feito por telefone ou no balcão, e as pizzas são preparadas logo após o pedido. A rapidez no atendimento, bem como o cuidado ao transportar a pizza, são fundamentais; - O empreendedor deverá estar no local desde cedo, para o desenvolvimento das atividades de compra e gerenciamento das entregas de materiais, controles financeiros, funcionários e supervisão também no horário de atendimento aos fregueses; - O horário de trabalho deverá obedecer às exigências da clientela. A maior parte das empresas trabalham de terça a domingo, a partir do meio da tarde até às 24 horas, deixando as segundas-feiras para o descanso semanal;.- Uma pizzaria com entrega em domicílio deverá localizar-se preferencialmente em bairros com alta densidade demográfica e com alto ou médio poder aquisitivo, deverá contar com áreas distintas para preparação das pizzas, estoque e atendimento ao público. O arranjo deverá ser feito de forma a facilitar o processo produtivo e a circulação de pessoas.

Artigos Selecionados

Baseadas em pesquisas, redes de pizzaria adaptam receitas ao gosto local

Legislação

Os passos para registro de uma empresa comercial

Veja também

Os riscos da informalidade Qualidades do Empresário de Sucesso

Lembretes

Lembramos que, anteriormente à contratação de seus funcionários, o empreendedor deverá estar a par das determinações da legislação trabalhista para os cargos em questão.

Sugerimos ao futuro empreendedor, que antes de formalizar quaisquer investimentos, faça uma verificação detalhada das suas reais necessidades básicas para iniciar seu negócio.

Plano de Negócio

Sugerimos sua participação no Negócio Certo Sebrae

O Negócio Certo é um programa de Auto-Atendimento oferecido pelo SEBRAE gratuitamente, por meio digital ou material impresso, especialmente destinado as pessoas que buscam orientações práticas sobre planejamento, abertura e gestão de novos negócios.

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Além da internet o Programa Negócio Certo Sebrae, disponibilizará as informações em:

- estações de auto-atendimento nos Pontos de Atendimento ao Cliente do Sebrae em Santa Catarina; - em CD Rom, - em material impresso que podem ser solicitados através do 0800-6430401

Eventos

O empreendedor deve estar sempre em contato com as entidades e associações para obter informações sobre os eventos que ocorrerão dentro da sua área (tipo, data, local de realização). Os eventos como feiras, roda de negócios, congressos, etc., são muito importantes para o empresário ficar por dentro das tendências de mercado, conhecer novos produtos e tecnologias, realizar parcerias e fazer bons negócios.

Onde pesquisar: União Brasileira de Feiras e Eventos: UBRAFE

Sites Interessantes

- Datamaq - http://www.datamaq.org.br/sebrae/ - Os empresários poderão consultar mais de quatro mil indústrias, 43 setores, cinco mil máquinas e equipamentos, além de 291 instalações. É um excelente espaço para as micro e pequenas empresas que necessitam de informações sobre fabricantes de máquinas, especificações técnicas e sobre aplicação no processo produtivo.

BRASILEIROS PREFEREM MASSA FINA

 

 

Baseadas em pesquisas, redes de pizzaria adaptam receitas ao gosto local Brasileiros preferem massa fina

Um dos pratos favoritos dos brasileiros, a pizza pode ser encontrada de diversas formas: finas, grossas ou com bordas recheadas. O mercado promissor atraiu ao País desde cadeias internacionais até pequenos comerciantes, dando opções ao consumidor em termos de tipos de massas, molhos e coberturas. Descobrir o que agrada ao consumidor de pizza, porém, e colocar o produto adequado no mercado é

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o desafio encontrado.

Buscando atender aos pedidos dos consumidores, a Domino"s Pizza trouxe um formato que já faz sucesso no exterior. A Finíssima, conhecida como "thin crust", foi lançada em 1992 nos Estados Unidos e hoje responde por 11% das vendas naquele país. Na Europa, a pizza corresponde a 17% do mercado, em média, e, no Japão, a 30%.

"No final de 2004, a Spoleto assumiu o controle da Domino"s brasil, levando um tempo para conhecer o modelo de negócio. Em 2005, buscamos a reformatação da rede de pizzarias. Contratos novos foram assinados, assim como mudaram o layout das lojas e o quadro de gestores. Já em 2005, começamos a pesquisar sobre o gosto do brasileiro pela pizza fina", lembra Antonio Moreira Leite, gerente de Marketing da Domino"s Pizza no Brasil.

Segundo Leite, na gestão anterior da filial brasileira, este gosto pela pizza fina já era percebido, e um modelo era improvisado, esticando a massa tradicional tamanho médio, que se transformava em uma pizza fina tamanho grande. Segundo pesquisa realizada no Rio e em São Paulo, com 500 entrevistados entre 15 e 40 anos, das classes A e B, 61,7% do público prefere a massa fina à grossa. O executivo conta ainda que a mesma pesquisa mostrou que o público local prefere a pizza com mais recheio, queijo e molho.

"Sessenta por cento dos clientes disseram que queriam a massa fina. De olho neste público, estamos importando a massa, mais leve, produzida nos Estados Unidos e com seis meses de validade. Queremos levar para o público que consome a pizza em casa um produto com este perfil, mas que conserva as qualidades da pizza servida em restaurantes", analisa Leite.

A Finíssima foi lançada no último dia 16 de agosto e, graças a uma agressiva campanha de divulgação, já está apresentando bons resultados - representa 20% das vendas da filial brasileira. "Queremos atingir os números japoneses. Para apresentar o produto, colocamos o preço igual à massa tradicional, mesmo sendo a massa fina mais cara. Nosso foco está no público mais velho, de jovens adultos, entre 25 e 40 anos, que buscam alimento gostoso em casa", afirma o gerente da Domino"s.

Para implementar esta e outras adaptações para o mercado local, as filiais precisam submeter à sua matriz ingredientes, procedimentos e receitas, para que se encaixem à formatação de atendimento. O esforço é recompensado. Normalmente, as campeãs de venda são as receitas locais.

"Se fizermos um ranking das pizzas mais vendidas no Brasil, três são receitas exclusivas, só perdendo para sabores mundiais, como a pizza de peperoni. A maioria dos consumidores nos procura porque aprecia o sabor da pizza americana, mas a adaptação aos gostos locais é necessária", enfatiza Leite.

globalização da cultura exige adaptação local Na rival Pizza Hut, o pensamento é o mesmo. Reynaldo Zani, diretor de Marketing da rede, concorda com a necessidade de se adaptar às preferências locais, sem perder as características da matriz. Com o crescimento da diversidade cultural mundial, as empresas, segundo Zani, aprenderam a se adaptar e entender hábitos alimentares diferentes.

"Aqui no Brasil, fazemos pesquisas com freqüência, para entender fatores imprescindíveis para nossos consumidores. A primeira foi realizada em 1999, para entender o mercado. Posteriormente, foram realizadas pesquisas em 2001, 2003 e fevereiro passado. Estes dados ajudam na definição do cardápio. O primeiro produto no qual utilizamos a adaptação foi o requeijão (tipo catupiry), que não existe nos Estados Unidos, mas é muito pedido no Brasil. Todos os novos produtos são desenvolvidos de forma que não agridam os atributos da marca, que a identificam em todo o mundo", afirma Zani.

O executivo afirma que o fenômeno se repete em vários lugares no mundo. No Japão, as pizzas mais vendidas são as com cobertura de frutos do mar, como camarão e lula. Em alguns países, é acrescentado mais ou menos condimentos. No

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Brasil e na Europa, vinhos são vendidos nos restaurantes. "Todas as modificações são submetidas à avaliação da matriz, incluindo receita, procedimentos e fornecedores. Entre as pizzas mais vendidas no Brasil, duas são exclusivas do cardápio nacional: Brasileira e Marguerita, que representam 30% das vendas", afirma.

Quanto à espessura da massa, Zani explica que a Pizza Hut foi lançada como massa fina, em 1958, seguida da massa "pan", que se tornou símbolo da marca. "Em 1997, lançamos a Artesanale, uma pizza aberta na mão, mais seca e hoje responsável por 30% das vendas. Também acrescentamos ao cardápio produtos de empresas parceiras, com forte nome local, como a Kopenhagen, que nos fornece chocolates", completa.

Segundo Pedro Andrade, gerente do Centro de Turismo, Hotelaria e Gastronomia do Senac Rio, os sistemas de fast-food sempre foram padronizados, e quando chegaram ao Brasil, somente repetiam receitas de sucesso, perdendo apelo junto ao público. "Agora, percebem a importância de se adaptar aos gostos locais, sem perder os padrões operacionais. Como o padrão é ponto importante para estas redes globais, a matriz cuida de sua manutenção, testando as sugestões dos franqueados", explica.

As diferenças entre os mercados do Rio e de São Paulo As diferenças de gostos do consumidor não se aplicam somente a países. Durante muito tempo, os tipos de pizza feitos em São Paulo raramente eram encontrados no Rio de Janeiro, onde a preferência, tradicionalmente, é por massas mais finas, acompanhadas de condimentos como catchup e mostarda, algo visto como heresia pelos paulistanos. Agora é a vez dos cariocas começarem a optar pela pizza feita como no estado vizinho.

"No Fiammetta, seguimos a tradição napolitana, quase que ao pé da letra. Existe uma proposta de nos associarmos a uma instituição que reconhece a pizza como napolitana, através de documentação do Ministério de Agricultura italiano, com a denominação "especialidade tradicional garantida - pizza napolitana"", explica Roberto Cooper, sócio da pizzaria carioca de inspiração italiana, aberta em 2000 e que tem duas unidades no Rio, uma em Niterói, e uma em Itaipava, principal pólo gastronômico da serra fluminense.

Cooper acredita ser uma heresia colocar catchup na pizza ou pedir massas mais finas, uma tradição carioca. Para quem reclama, porém, ele dá um aviso. "Recebemos alguns pedidos de uma massa mais fina, mas acredito que o nosso posicionamento é claro, ou seja, fazemos pizza napolitana para quem gosta. Outro cuidado que temos é de não servir catchup e mostarda, pois transgride nosso projeto", diz.

João Donato, proprietário da octogenária Pizzaria Castelões, no Brás, em São Paulo é radical. "Quem se adapta é a clientela, que nos procura porque quer provar a verdadeira pizza italiana. Há uma grande oferta de pizzarias em São Paulo, que atendem a todos os gostos", afirma.

GABRIELA GODOIDO JORNAL DO COMMERCIO12/09/2006

PASSOS PARA ABERTURA DE UMA EMPRESA COMERCIAL

 

 

1º PASSO - Consulta de Viabilidade

Antes de construir ou abrir qualquer estabelecimento empresarial, deve-se consultar a prefeitura de seu município sobre a viabilidade do negócio desejado, ou seja, se é permitido desenvolver tal atividade no endereço escolhido.Portanto, deve-se solicitar uma consulta de viabilidade ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) do seu município. Aconselha-se o empresário comparecer a Central de Atendimento ao

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Cidadão de seu município munido de documentos pessoais e do respectivo imóvel que será sede do estabelecimento empresarial.

2º PASSO - Registro do Contrato Social e CNPJ

Se a resposta da prefeitura for positiva, o próximo passo será elaborar o contrato social ou o Requerimento de Empresário e registrá-lo na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina. Ao mesmo tempo poderá ser dado entrada no CNPJ através do Documento Básico de Entrada (DBE),

cujo software está disponível no site da Receita Federal ( www.receita.fazenda.gov.br/ ).Para a agilidade do processo, sugere-se o auxílio de um contador, pois nesta etapa a burocracia poderá atrasar o seu negócio.

A documentação exigida para o registro do Contrato Social na Junta Comercial será:

- Capa do processo;- Contrato Social - 3 vias;- Cópia autenticada da carteira de identidade e CPF dos sócios;- Comprovantes de pagamento:a) Guia DARE (01 jogo), - R$ 65,80b) Guia DARF (03 vias), código da receita : 6621 - R$ 21,00.- Se o titular for estrangeiro, é exigida carteira de identidade de estrangeiro, com visto permanente.- Se for ME ou EPP, apresentar 03 vias da Declaração, em papel tamanho ofício, acompanhada de capa de processo.

Para empresas individuais a documentação exigida para o registro de Requerimento de Empresário será:

- Capa do processo;- Requerimento de Empresário - 4 vias;- Cópia autenticada da carteira de identidade e CPF do empresário;- Comprovantes de pagamento:a) Guia DARE (01 jogo) - R$ 39,70b) Guia DARF (03 vias), código da receita: 6621 - R$ 10,00.- Se for ME ou EPP, apresentar 03 vias da Declaração, em papel tamanho ofício, acompanhada de capa de processo.

Para empresas individuais a documentação exigida para o registro de Requerimento de Empresário será:

- Capa do processo;- Requerimento de Empresário - 4 vias;- Cópia autenticada da carteira de identidade e CPF do empresário;- Comprovantes de pagamento:a) Guia DARE (01 jogo) - R$ 38,00b) Guia DARF (03 vias), código da receita: 6621 - R$ 2,05.- Se for ME ou EPP, apresentar 03 vias da Declaração, em papel tamanho ofício, acompanhada de capa de processo.

Para maiores esclarecimentos, visite os sites abaixo:

- Junta Comercial do Estado de SC- www.receita.fazenda.gov.br/

Para melhor compreensão entre os documentos exigidos para o registro de uma empresa, é interessante que o empresário saiba a diferença entre: Sociedade Limitada e Empresário Individual:

Sociedade Limitada:A sociedade empresária tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito ao registro, independentemente de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado. (CC art. 982 e parágrafo único).

Isto é, sociedade empresária é aquela onde se exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa.

Desta forma, podemos dizer que sociedade empresária é a reunião de dois empresários ou mais, para a exploração, em conjunto, de atividade(s) econômica(s). Os sócios respondem de forma limitada ao

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capital social da empresa, pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores.

Empresário Individual: O empresário individual nada mais é do que aquele que exerce em nome próprio, atividade empresarial. Trata-se de uma empresa que é titulada apenas por uma só pessoa física, que integraliza bens próprios à exploração do seu negócio.

Um empresário em nome individual atua sem separação jurídica entre os seus bens pessoais e os seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do patrimônio. O proprietário responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores, com todos os bens pessoais que integram o seu patrimônio (casas, automóveis, terrenos, etc) e os do seu cônjuge (se for casado num regime de comunhão de bens).

O inverso também acontece, ou seja, o patrimônio integralizado para a exploração da atividade comercial também responde pelas dívidas pessoais do empresário e do cônjuge. A responsabilidade é, portanto, ilimitada nos dois sentidos. A empresa (nome comercial) deve ser composta pelo nome civil do proprietário, completo ou abreviado, podendo aditar-lhe um outro nome pelo qual seja conhecido no meio empresarial e/ou a referência à atividade da empresa. Se tiver adquirido a empresa por sucessão, poderá acrescentar a expressão "Sucessor de" ou "Herdeiro de".

3º PASSO - Alvará Sanitário

Para algumas atividades empresarias será exigido o Alvará Sanitário, tais como: atividades que envolvam alimentos, saúde, meio ambiente, etc, a lista completa está disponível no site:

http://www.vigilanciasanitaria.sc.gov.br/

Portanto, se a empresa exercer alguma das atividades da referida lista terá como próximo passo o requerimento do alvará sanitário no município onde está a empresa, seguindo os seguintes passos:

- Providenciar a documentação necessária conforme os pré-requisitos para cada tipo de alvará;- Preencher requerimento padrão adquirido no Setor de Protocolo, anexando a documentação necessária e entregando ao mesmo para abertura de processo;- Obter o número do protocolo para acompanhar o processo. Após a vistoria realizada pela Diretoria de Vigilância Sanitária - DIVS, o alvará será ou não liberado.

Obs.: Para cada tipo de atividade será necessário uma relação de documentos específicos, também

disponíveis no site: http://www.vigilanciasanitaria.sc.gov.br/

4º PASSO - Alvará Municipal

Após a liberação do contrato social e do CNPJ, também, se deverá providenciar o registro da empresa na prefeitura municipal para requerer o Alvará Municipal de Funcionamento da empresa.

Com relação ao alvará de funcionamento, cada município possui uma tabela de preços. Logo, aconselhamos verificar na central de atendimento ao contribuinte de seu município. Assim que a empresa possuir a inscrição municipal ela estará apta para funcionar regularmente.

5º PASSO - Inscrição Estadual

Após a liberação do contrato social, CNPJ e inscrição municipal, a empresa deverá providenciar a inscrição estadual na Secretaria da Fazenda Estadual - SEF, mas para isso, será necessário contactar um contador cadastrado na SEF, a fim do preenchimento da FAC. Para fazer este cadastro, deve-se levar os seguintes documentos:

- Contrato Social original;- Procuração no caso de representante;- CPF do cônjuge e filhos menores dos titulares/sócios;- Comprovantes de recolhimento da taxa de serviços gerais - DARE - R$ 50,00;- Cartão do CNPJ;- Ficha de Atualização Cadastral - FAC - Assinada pelo contador e pelo empresário;- Certidão negativa de débitos dos sócios (se residentes ou situados em outra UF);- Inscrição municipal.

Assim que a empresa possuir a inscrição estadual ela poderá escolher uma gráfica de sua confiança para confeccionar os blocos de notas fiscais para comercializar seus produtos.

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QUALIDADES DO EMPRESÁRIO DE SUCESSO

 

 

1 - Capacidade de assumir riscos

É a disposição de enfrentar desafios, de abandonar a vida relativamente segura, de assalariado, para experimentar os limites de sua capacidade, em um negócio próprio.Saber enfrentar riscos é a característica numero um do empresário. Depois de instalada a empresa, é necessário renovar os produtos e serviços. O avanço tecnológico, modismos, costumes e comportamentos mudam, tudo isso afeta seu negócio. É preciso arriscar no futuro, para não ficar defasado. As recompensas estão associadas aos maiores riscos, que bem dosados, garantem sucesso ao empreendimento.

2 - Senso de oportunidade

Enxergar oportunidades onde muitos só vêem ameaças, eis a chave do sucesso. Identificar tendências, necessidades atuais e futuras dos clientes. Chegar na frente com produtos e serviços novos ou diferenciados. Para isso, é necessário estar permanentemente ligado ao que acontece em sua volta na sociedade, nos meios de comunicação, no setor onde a empresa opera. Hà duas décadas, os ecologistas eram vistos como seres lunáticos. Hoje, a ecologia é marketing para qualquer negócio.

3 - Liderança

Capacidade de induzir pessoas, de usar o poder de influência para solucionar problemas. Delegar responsabilidades, valorizar o empregado, formar uma cultura na empresa para alcançar o objetivo principal - a satisfação dos clientes. Flexibilidade, velocidade e competência. Outros valores devem ser cultivados e introduzidos na organização. As armas de sua administração são: a liderança e a participação. O dirigente deve ser um líder, alguém em que todos confiam.

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4 - Jogo de cintura

Ser flexível. Ter capacidade de reconhecer o que é melhor e se for preciso, mudar tudo em busca da excelência: produtos e serviços, processos, métodos de trabalho e políticas empresariais. O necessário para ajustar a organização ás expectativas dos clientes. O empreendedor deve entender o conceito de parceria dos negócios. Ganhar a custa de alguns é uma postura predatória. Reduz a possibilidade de que vários bons negócios aconteçam e traz o isolamento. O mesmo pode suceder em negociações desastradas com empregados. Conceder aqui, para conquistar ali, é Ter jogo de cintura. No processo de negociação todos devem ganhar.

5 - Persistência

Definir e manter o direcionamento de suas energias rumo a uma visão de sucesso. O caminho de um empreendedor até a estabilidade pode ser longo e difícil. Muitas vezes, pode ocorrer a vontade de desistir. Para que isso não aconteça, sua visão de futuro deve ser ambiciosa. Não se contente com o possível, mas o desejável. Entretanto, é necessário estabelecer caminhos seguros, que o levem a tornar os sonhos realidade. Manter o rumo é saber para onde se vai e como se chega lá.

6 - Visão global da organização

Ver a organização como processo de satisfação das necessidades do cliente, em permanente interação com o meio onde atua para atender bem os clientes externos, é necessário que os clientes internos, empregados e colaboradores, estejam satisfeitos. Visão global requer perfeito entrosamento com fornecedores e uma " política de boa vizinhança " com a comunidade.

7 - Atualização

Aprender tudo que for relacionado com negócio: clientes, fornecedores, parceiros, concorrentes, colaboradores, etc. Uma descoberta abre caminho para tantas outras e a consequência é o aperfeiçoamento> A observação do comportamento das pessoas, do que as preocupa, nos ensina muito. A convivência com outros empresários, o relato de suas experiências e opiniões, tudo isso importa.

8 - Organização

Ter senso de organização é compreender que só se obtem resultados positivos com a aplicação dos recursos disponíveis de forma lógica, racional e organizada. Definir as metas, garantir a execução conforme o planejamento e corrigir os erros de forma rápida é essencial para obter o sucesso desejado. O princípio da qualidade total, sistemas organizacionais modernos, reengenharia, são assuntos que devem ser conhecidos e, principalmente, praticados.

9 - Inovação

Cultivar idéias novas, algumas fases de estudos, outras em vias de execução, é fundamental para o empreendedor de sucesso. O mais importante é transformar idéias consideradas viáveis em fatos concretos e dinâmicos, que possam garantir a permanente evolução da organização. O espírito do empreendedor surge como necessidade imperativa, para que a organização sobreviva aos novos tempos.

10 - Disposição de trabalho

Ter sucesso na atividade empresarial significa se envolver com a organização em todos os sentidos da forma mais completa possível, desde a fase da sua criação. Não basta simplesmente ser o dono. É preciso dedicação total. Brincar de ser empresário, pode custar muito caro. Ser empreendedor é aceitar que o negócio faz parte de sua vida, é um jogo a realizar-se.