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8/16/2019 Pilares - OAB XIX - Paulo Machado http://slidepdf.com/reader/full/pilares-oab-xix-paulo-machado 1/27  www.cers.com.br OAB XIX PILARES Estatuto e Ética - Aulas 01 e 02 Paulo Machado 1 DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA EM GERAL Artigos do Regulamento Geral  Art. 1º A atividade de advocacia é exercida com observância da Lei n. 8.906/94 (Estatuto), deste Regulamento Geral, do Código de Ética e Disciplina e dos Provimentos.  Art. 2º O visto do advogado em atos constitutivos de pessoas jurídicas, indispensável ao registro e arqui- vamento nos órgãos competentes, deve resultar da efetiva constatação, pelo profissional que os exami- nar, de que os respectivos instrumentos preenchem as exigências legais pertinentes. Parágrafo único. Estão impedidos de exercer o ato de advocacia referido neste artigo os advogados que prestem serviços a órgãos ou entidades da  Administração Pública direta ou indireta, da unidade federativa a que se vincule a Junta Comercial, ou a quaisquer repartições administrativas competentes para o mencionado registro.  Art. 3º É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e pre- posto do empregador ou cliente.  Art. 4º A prática de atos privativos de advocacia, por profissionais e sociedades não inscritos na OAB, constitui exercício ilegal da profissão. Parágrafo único. É defeso ao advogado prestar serviços de assessoria e consultoria jurídicas para terceiros, em sociedades que não possam ser regis- tradas na OAB.  Art. 5º Considera-se efetivo exercício da atividade de advocacia a participação anual mínima em cinco atos privativos previstos no artigo 1º do Estatuto, em causas ou questões distintas. Parágrafo único. A comprovação do efetivo exercí- cio faz-se mediante: a) certidão expedida por cartórios ou secretarias  judiciais; b) cópia autenticada de atos privativos; c) certidão expedida pelo órgão público no qual o advogado exerça função privativa do seu ofício, indicando os atos praticados.  Art. 6º O advogado deve notificar o cliente da re- núncia ao mandato (art. 5º, § 3º, do Estatuto), prefe- rencialmente mediante carta com aviso de recep- ção, comunicando, após, o Juízo.  Art. 7º A função de diretoria e gerência jurídicas em qualquer empresa pública, privada ou paraestatal, inclusive em instituições financeiras, é privativa de advogado, não podendo ser exercida por quem não se encontre inscrito regularmente na OAB.  Art. 8º A incompatibilidade prevista no art. 28, II do Estatuto, não se aplica aos advogados que partici- pam dos órgãos nele referidos, na qualidade de titulares ou suplentes, como representantes dos advogados. § 1º Ficam, entretanto, impedidos de exercer a ad- vocacia perante os órgãos em que atuam, enquanto durar a investidura. § 2º A indicação dos representantes dos advogados nos juizados especiais deverá ser promovida pela Subseção ou, na sua ausência, pelo Conselho Sec- cional. DA ADVOCACIA PÚBLICA  Art. 9º Exercem a advocacia pública os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Defensoria Públi- ca e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, das autarquias e das fundações públicas, estando obri- gados à inscrição na OAB, para o exercício de suas atividades. Parágrafo único. Os integrantes da advocacia públi- ca são elegíveis e podem integrar qualquer órgão da OAB.  Art. 10. Os integrantes da advocacia pública, no exercício de atividade privativa prevista no Art. 1º do Estatuto, sujeitam-se ao regime do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Código de Ética e Discipli- na, inclusive quanto às infrações e sanções discipli- nares. DO ADVOGADO EMPREGADO  Art. 11. Compete a sindicato de advogados e, na sua falta, a federação ou confederação de advoga- dos, a representação destes nas convenções coleti- vas celebradas com as entidades sindicais repre- sentativas dos empregadores, nos acordos coletivos celebrados com a empresa empregadora e nos dissídios coletivos perante a Justiça do Trabalho, aplicáveis às relações de trabalho.  Art. 12. Para os fins do art. 20 da Lei n. 8.906/94, considera-se de dedicação exclusiva o regime de trabalho que for expressamente previsto em contra- to individual de trabalho. Parágrafo único. Em caso de dedicação exclusiva, serão remuneradas como extraordinárias as horas

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OAB XIX PILARESEstatuto e Ética - Aulas 01 e 02

Paulo Machado

DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA EM GERAL

Artigos do Regulamento Geral

 Art. 1º A atividade de advocacia é exercida comobservância da Lei n. 8.906/94 (Estatuto), desteRegulamento Geral, do Código de Ética e Disciplinae dos Provimentos. Art. 2º O visto do advogado em atos constitutivos depessoas jurídicas, indispensável ao registro e arqui-vamento nos órgãos competentes, deve resultar daefetiva constatação, pelo profissional que os exami-nar, de que os respectivos instrumentos preenchemas exigências legais pertinentes.

Parágrafo único. Estão impedidos de exercer o atode advocacia referido neste artigo os advogadosque prestem serviços a órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta, da unidadefederativa a que se vincule a Junta Comercial, ou aquaisquer repartições administrativas competentespara o mencionado registro.

 Art. 3º É defeso ao advogado funcionar no mesmoprocesso, simultaneamente, como patrono e pre-posto do empregador ou cliente.

 Art. 4º A prática de atos privativos de advocacia, porprofissionais e sociedades não inscritos na OAB,

constitui exercício ilegal da profissão.Parágrafo único. É defeso ao advogado prestarserviços de assessoria e consultoria jurídicas paraterceiros, em sociedades que não possam ser regis-tradas na OAB. Art. 5º Considera-se efetivo exercício da atividadede advocacia a participação anual mínima em cincoatos privativos previstos no artigo 1º do Estatuto, emcausas ou questões distintas.

Parágrafo único. A comprovação do efetivo exercí-cio faz-se mediante:

a) certidão expedida por cartórios ou secretarias judiciais;b) cópia autenticada de atos privativos;c) certidão expedida pelo órgão público no qual oadvogado exerça função privativa do seu ofício,indicando os atos praticados.

 Art. 6º O advogado deve notificar o cliente da re-núncia ao mandato (art. 5º, § 3º, do Estatuto), prefe-rencialmente mediante carta com aviso de recep-ção, comunicando, após, o Juízo. Art. 7º A função de diretoria e gerência jurídicas em

qualquer empresa pública, privada ou paraestatal,inclusive em instituições financeiras, é privativa de

advogado, não podendo ser exercida por quem nãose encontre inscrito regularmente na OAB.

 Art. 8º A incompatibilidade prevista no art. 28, II doEstatuto, não se aplica aos advogados que partici-pam dos órgãos nele referidos, na qualidade detitulares ou suplentes, como representantes dosadvogados.

§ 1º Ficam, entretanto, impedidos de exercer a ad-vocacia perante os órgãos em que atuam, enquantodurar a investidura.

§ 2º A indicação dos representantes dos advogadosnos juizados especiais deverá ser promovida pelaSubseção ou, na sua ausência, pelo Conselho Sec-cional.

DA ADVOCACIA PÚBLICA

 Art. 9º Exercem a advocacia pública os integrantesda Advocacia-Geral da União, da Defensoria Públi-ca e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dosEstados, do Distrito Federal, dos Municípios, dasautarquias e das fundações públicas, estando obri-gados à inscrição na OAB, para o exercício de suasatividades.

Parágrafo único. Os integrantes da advocacia públi-

ca são elegíveis e podem integrar qualquer órgãoda OAB.

 Art. 10. Os integrantes da advocacia pública, noexercício de atividade privativa prevista no Art. 1º doEstatuto, sujeitam-se ao regime do Estatuto, desteRegulamento Geral e do Código de Ética e Discipli-na, inclusive quanto às infrações e sanções discipli-nares.

DO ADVOGADO EMPREGADO

 Art. 11. Compete a sindicato de advogados e, na

sua falta, a federação ou confederação de advoga-dos, a representação destes nas convenções coleti-vas celebradas com as entidades sindicais repre-sentativas dos empregadores, nos acordos coletivoscelebrados com a empresa empregadora e nosdissídios coletivos perante a Justiça do Trabalho,aplicáveis às relações de trabalho.

 Art. 12. Para os fins do art. 20 da Lei n. 8.906/94,considera-se de dedicação exclusiva o regime detrabalho que for expressamente previsto em contra-to individual de trabalho.

Parágrafo único. Em caso de dedicação exclusiva,serão remuneradas como extraordinárias as horas

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trabalhadas que excederem a jornada normal deoito horas diárias. Art. 13. (REVOGADO)

 Art. 14. Os honorários de sucumbência, por decorre-rem precipuamente do exercício da advocacia e sóacidentalmente da relação de emprego, não inte-gram o salário ou a remuneração, não podendo,assim, ser considerados para efeitos trabalhistas ouprevidenciários.Parágrafo único. Os honorários de sucumbência dosadvogados empregados constituem fundo comum,cuja destinação é decidida pelos profissionais inte-grantes do serviço jurídico da empresa ou por seusrepresentantes.

DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS

DA DEFESA JUDICIAL DOS DIREITOS E DASPRERROGATIVAS

 Art. 15. Compete ao Presidente do Conselho Fede-ral, do Conselho Seccional ou da Subseção, aotomar conhecimento de fato que possa causar, ouque já causou, violação de direitos ou prerrogativasda profissão, adotar as providências judiciais e ex-trajudiciais cabíveis para prevenir ou restaurar oimpério do Estatuto, em sua plenitude, inclusivemediante representação administrativa.

Parágrafo único. O Presidente pode designar advo-gado, investido de poderes bastantes, para as fina-lidades deste artigo.

 Art. 16. Sem prejuízo da atuação de seu defensor,contará o advogado com a assistência de represen-tante da OAB nos inquéritos policiais ou nas açõespenais em que figurar como indiciado, acusado ouofendido, sempre que o fato a ele imputado decorrerdo exercício da profissão ou a este vincular-se.

 Art. 17. Compete ao Presidente do Conselho ou da

Subseção representar contra o responsável porabuso de autoridade, quando configurada hipótesede atentado à garantia legal de exercício profissio-nal, prevista na Lei n. 4.898, de 09 de dezembro de1965.

DO DESAGRAVO PÚBLICO

 Art. 18. O inscrito na OAB, quando ofendido com-provadamente em razão do exercício profissional oude cargo ou função da OAB, tem direito ao desagra-vo público promovido pelo Conselho competente, deofício, a seu pedido ou de qualquer pessoa.

§ 1º Compete ao relator, convencendo-se da exis-tência de prova ou indício de ofensa relacionada aoexercício da profissão ou de cargo da OAB,

propor ao Presidente que solicite informações dapessoa ou autoridade ofensora, no prazo de quinzedias, salvo em caso de urgência e notoriedade dofato.§ 2º O relator pode propor o arquivamento do pedi-do se a ofensa for pessoal, se não estiver relacio-nada com o exercício profissional ou com as prerro-gativas gerais do advogado ou se configurar críticade caráter doutrinário, político ou religioso.§ 3º Recebidas ou não as informações e conven-cendo-se da procedência da ofensa, o relator emiteparecer que é submetido ao Conselho.§ 4º Em caso de acolhimento do parecer, é desig-nada a sessão de desagravo, amplamente divulga-da.§ 5º Na sessão de desagravo o Presidente lê a notaa ser publicada na imprensa, encaminhada ao ofen-sor e às autoridades e registrada nos assentamen-tos do inscrito.§ 6º Ocorrendo a ofensa no território da Subseção aque se vincule o inscrito, a sessão de desagravopode ser promovida pela diretoria ou conselho daSubseção, com representação do Conselho Seccio-nal.§ 7º O desagravo público, como instrumento dedefesa dos direitos e prerrogativas da advocacia,não depende de concordância do ofendido, que nãopode dispensá-lo, devendo ser promovido a critériodo Conselho.

 Art. 19. Compete ao Conselho Federal promover odesagravo público de Conselheiro Federal ou dePresidente de Conselho Seccional, quando ofendi-dos no exercício das atribuições de seus cargos eainda quando a ofensa a advogado se revestir derelevância e grave violação às prerrogativas profis-sionais, com repercussão nacional.

Parágrafo único. O Conselho Federal, observado oprocedimento previsto no art. 18 deste Regulamen-to, indica seus representantes para a sessão públicade desagravo, na sede do Conselho Seccional, sal-

vo no caso de ofensa a Conselheiro Federal.PROCESSO DISCIPLINAR NA OAB

Artigos do EAOAB

 Art. 68. Salvo disposição em contrário, aplicam-sesubsidiariamente ao processo disciplinar as regrasda legislação processual penal comum e, aos de-mais processos, as regras gerais do procedimentoadministrativo comum e da legislação processualcivil, nessa ordem.

 Art. 69. Todos os prazos necessários à mani-

festação de advogados, estagiários e terceiros, nosprocessos em geral da OAB, são de quinze dias,inclusive para interposição de recursos.

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§ 1º Nos casos de comunicação por ofício re-servado, ou de notificação pessoal, o prazo se contaa partir do dia útil imediato ao da notificação do re-cebimento.

§ 2º Nos casos de publicação na imprensa ofi-cial do ato ou da decisão, o prazo inicia-se no pri-meiro dia útil seguinte.

Do Processo Disciplinar Art. 70. O poder de punir disciplinarmente os

inscritos na OAB compete exclusivamente ao Con-selho Seccional em cuja base territorial tenha ocor-rido a infração, salvo se a falta for cometida peranteo Conselho Federal.

§ 1º Cabe ao Tribunal de Ética e Disciplina, do Con-selho Seccional competente, julgar os processosdisciplinares, instruídos pelas Subseções ou porrelatores do próprio conselho.

§ 2º A decisão condenatória irrecorrível deveser imediatamente comunicada ao Conselho Secci-onal onde o representado tenha inscrição principal,para constar dos respectivos assentamentos.

§ 3º O Tribunal de Ética e Disciplina do Conse-lho onde o acusado tenha inscrição principal podesuspendê-lo preventivamente, em caso de reper-cussão prejudicial à dignidade da advocacia, depoisde ouvi-lo em sessão especial para a qual deve sernotificado a comparecer, salvo se não atender à

notificação. Neste caso, o processo disciplinar deveser concluído no prazo máximo de noventa dias.

 Art. 71. A jurisdição disciplinar não exclui a co-mum e, quando o fato constituir crime ou contraven-ção, deve ser comunicado às autoridades compe-tentes.

 Art. 72. O processo disciplinar instaura-se deofício ou mediante representação de qualquer auto-ridade ou pessoa interessada.

§ 1º O Código de Ética e Disciplina estabelece oscritérios de admissibilidade da representação e os

procedimentos disciplinares.§ 2º O processo disciplinar tramita em sigilo,até o seu término, só tendo acesso às suas infor-mações as partes, seus defensores e a autoridade judiciária competente.

 Art. 73. Recebida a representação, o Presidentedeve designar relator, a quem compete a instruçãodo processo e o oferecimento de parecer preliminara ser submetido ao Tribunal de Ética e Disciplina.

§ 1º Ao representado deve ser assegurado am-plo direito de defesa, podendo acompanhar o pro-cesso em todos os termos, pessoalmente ou por

intermédio de procurador, oferecendo defesa préviaapós ser notificado, razões finais após a instrução e

defesa oral perante o Tribunal de Ética e Disciplina,por ocasião do julgamento.§ 2º Se, após a defesa prévia, o relator se manifes-tar pelo indeferimento liminar da representação,este deve ser decidido pelo Presidente do ConselhoSeccional, para determinar seu arquivamento.§ 3º O prazo para defesa prévia pode ser prorroga-do por motivo relevante, a juízo do relator.§ 4º Se o representado não for encontrado, ou forrevel, o Presidente do Conselho ou da Subseçãodeve designar-lhe defensor dativo;§ 5º É também permitida a revisão do processodisciplinar, por erro de julgamento ou por condena-ção baseada em falsa prova.

 Art. 74. O Conselho Seccional pode adotar asmedidas administrativas e judiciais pertinentes, ob- jetivando a que o profissional suspenso ou excluídodevolva os documentos de identificação.Dos Recursos

 Art. 75. Cabe recurso ao Conselho Federal detodas as decisões definitivas proferidas pelo Conse-lho Seccional, quando não tenham sido unânimesou, sendo unânimes, contrariem esta lei, decisão doConselho Federal ou de outro Conselho Seccionale, ainda, o regulamento geral, o Código de Ética eDisciplina e os Provimentos.

Parágrafo único. Além dos interessados, o Presi-

dente do Conselho Seccional é legitimado a interporo recurso referido neste artigo. Art. 76. Cabe recurso ao Conselho Seccional detodas as decisões proferidas por seu Presidente,pelo Tribunal de Ética e Disciplina, ou pela diretoriada Subseção ou da Caixa de Assistência dos Advo-gados.

 Art. 77. Todos os recursos têm efeito suspensivo,exceto quando tratarem de eleições (arts. 63 e se-guintes), de suspensão preventiva decidida peloTribunal de Ética e Disciplina, e de cancelamento dainscrição obtida com falsa prova.

Parágrafo único. O regulamento geral disciplinao cabimento de recursos específicos, no âmbito decada órgão julgador.

Artigos do CED

DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE ÉTICA EDISCIPLINA

 Art. 49. O Tribunal de Ética e Disciplina é competen-te para orientar e aconselhar sobre ética profissio-nal, respondendo às consultas em tese, e julgar osprocessos disciplinares.

Parágrafo único. O Tribunal reunir-se-á mensalmen-te ou em menor período, se necessário, e todas assessões serão plenárias.

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 Art. 50. Compete também ao Tribunal de Ética eDisciplina:

I  –  instaurar, de ofício, processo competente sobreato ou matéria que considere passível de configurar,em tese, infração a princípio ou norma de ética pro-fissional;II  –  organizar, promover e desenvolver cursos, pa-lestras, seminários e discussões a respeito de éticaprofissional, inclusive junto aos Cursos Jurídicos,visando à formação da consciência dos futuros pro-fissionais para os problemas fundamentais da ética;III – expedir provisões ou resoluções sobre o modode proceder em casos previstos nos regulamentos ecostumes do foro;IV – mediar e conciliar nas questões que envolvam:a) dúvidas e pendências entre advogados;b) partilha de honorários contratados em conjuntoou mediante substabelecimento, ou decorrente desucumbência;c) controvérsias surgidas quando da dissolução desociedade de advogados.

DOS PROCEDIMENTOS

 Art. 51. O processo disciplinar instaura-se de ofícioou mediante representação dos interessados, quenão pode ser anônima.

§ 1º Recebida a representação, o Presidente doConselho Seccional ou da Subseção, quando estadispuser de Conselho, designa relator um de seusintegrantes, para presidir a instrução processual.§ 2º O relator pode propor ao Presidente do Conse-lho Seccional ou da Subseção o arquivamento darepresentação, quando estiver desconstituída dospressupostos de admissibilidade.§ 3º A representação contra membros do ConselhoFederal e Presidentes dos Conselhos Seccionais éprocessada e julgada pelo Conselho Federal.

 Art. 52. Compete ao relator do processo disciplinardeterminar a notificação dos interessados para es-clarecimentos, ou do representado para a defesaprévia, em qualquer caso no prazo de 15 (quinze)dias.§ 1º Se o representado não for encontrado ou forrevel, o Presidente do Conselho ou da Subseçãodeve designar-lhe defensor dativo.§ 2º Oferecida a defesa prévia, que deve estaracompanhada de todos os documentos e o rol detestemunhas, até o máximo de cinco, é proferido odespacho saneador e, essalvada a hipótese do § 2ºdo art. 73 do Estatuto, designada, se reputada ne-

cessária, a audiência para oitiva do interessado, dorepresentado e das testemunhas.

O interessado e o representado deverão incumbir-se do comparecimento de suas testemunhas, a nãoser que prefiram suas intimações pessoais, o quedeverá ser requerido na representação e na defesaprévia. As intimações pessoais não serão renova-das em caso de não-comparecimento, facultada asubstituição de testemunhas, se presente a substitu-ta na audiência.§ 3º O relator pode determinar a realização de dili-gências que julgar convenientes.§ 4º Concluída a instrução, será aberto o prazo su-cessivo de 15 (quinze) dias para a apresentação derazões finais pelo interessado e pelo representado,após a juntada da última intimação.§ 5º Extinto o prazo das razões finais, o relator pro-fere parecer preliminar, a ser submetido ao Tribunal. Art. 53. O Presidente do Tribunal, após o recebi-mento do processo devidamente instruído, designarelator para proferir o voto.§ 1º O processo é inserido automaticamente napauta da primeira sessão de julgamento, após oprazo de 20 (vinte) dias de seu recebimento peloTribunal, salvo se o relator determinar diligências.§ 2º O representado é intimado pela Secretaria doTribunal para a defesa oral na sessão, com 15(quinze) dias de antecedência.§ 3º A defesa oral é produzida na sessão de julga-mento perante o Tribunal, após o voto do relator, noprazo de 15 (quinze) minutos, pelo representado ou

por seu advogado. Art. 54. Ocorrendo a hipótese do art. 70, § 3º, doEstatuto, na sessão especial designada pelo Presi-dente do Tribunal, são facultadas ao representadoou ao seu defensor a apresentação de defesa, aprodução de prova e a sustentação oral, restritas,entretanto, à questão do cabimento, ou não, dasuspensão preventiva.

 Art. 55. O expediente submetido à apreciação doTribunal é autuado pela Secretaria, registrado emlivro próprio e distribuído às Seções ou Turmas jul-

gadoras, quando houver. Art. 56. As consultas formuladas recebem autuaçãoem apartado, e a esse processo são designadosrelator e revisor, pelo Presidente.§ 1º O relator e o revisor têm prazo de dez (10) dias,cada um, para elaboração de seus pareceres, apre-sentando-os na primeira sessão seguinte, para jul-gamento.§ 2º Qualquer dos membros pode pedir vista doprocesso pelo prazo de uma sessão e desde que amatéria não seja urgente, caso em que o examedeve ser procedido durante a mesma sessão. Sen-

do vários os pedidos, a Secretaria providencia adistribuição do prazo, proporcionalmente, entre osinteressados.

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§ 3º Durante o julgamento e para dirimir dúvidas, orelator e o revisor, nessa ordem, têm preferência namanifestação.§ 4º O relator permitirá aos interessados produzirprovas, alegações e arrazoados, respeitado o ritosumário atribuído por este Código.§ 5º Após o julgamento, os autos vão ao relatordesignado ou ao membro que tiver parecer vence-dor para lavratura de acórdão, contendo ementa aser publicada no órgão oficial do Conselho Seccio-nal.

 Art. 57. Aplica-se ao funcionamento das sessões doTribunal o procedimento adotado no RegimentoInterno do Conselho Seccional.

 Art. 58. Comprovado que os interessados no pro-cesso nele tenham intervindo de modo temerário,com sentido de emulação ou procrastinação, tal fatocaracteriza falta de ética passível de punição.

 Art. 59. Considerada a natureza da infração éticacometida, o Tribunal pode suspender temporaria-mente a aplicação das penas de advertência e cen-sura impostas, desde que o infrator primário, dentrodo prazo de 120 dias, passe a freqüentar e conclua,comprovadamente, curso, simpósio, seminário ouatividade equivalente, sobre Ética Profissional do Advogado, realizado por entidade de notória idonei-

dade. Art. 60. Os recursos contra decisões do Tribunal deÉtica e Disciplina, ao Conselho Seccional, regem-sepelas disposições do Estatuto, do RegulamentoGeral e do Regimento Interno do Conselho Seccio-nal.

Parágrafo único. O Tribunal dará conhecimento detodas as suas decisões ao Conselho Seccional,para que determine periodicamente a publicação deseus julgados.

 Art. 61. Cabe revisão do processo disciplinar, naforma prescrita no art. 73, § 5º, do Estatuto.

FINALIDADES DA OAB

 Art. 44 do EAOAB: A Ordem dos Advogados doBrasil (OAB), serviço público, dotada de personali-dade jurídica e forma federativa, tem por finalidade:

I - defender a Constituição, a ordem jurídica doEstado democrático de direito,os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pelaboa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das insti-

tuições jurídicas;

II - promover, com exclusividade, a representa-ção, a defesa, a seleção e a disciplina dos advoga-dos em toda a República Federativa do Brasil.

§ 1º A OAB não mantém com órgãos da Administra-ção Pública qualquer vínculo funcional ou hierárqui-co.

§ 2º O uso da sigla OAB é privativo da Ordemdos Advogados do Brasil.OBS Art. 11 do Regulamento Geral. Compete a sindicatode advogados e, na sua falta, a federação ou confe-deração de advogados, a representação destes nasconvenções coletivas celebradas com as entidadessindicais representativas dos empregadores, nosacordos coletivos celebrados com a empresa em-pregadora e nos dissídios coletivos perante a Justi-ça do Trabalho, aplicáveis às relações de trabalho.

Artigos do RG

 Art. 44. As finalidades da OAB, previstas no art. 44do Estatuto, são cumpridas pelos Conselhos Fede-ral e Seccionais e pelas Subseções, de modo inte-grado, observadas suas competências específicas. Art. 45. A exclusividade da representação dos ad-vogados pela OAB, prevista no art. 44, II, do Estatu-to, não afasta a competência própria dos sindicatose associações sindicais de advogados, quanto à

defesa dos direitos peculiares da relação de traba-lho do profissional empregado. Art. 46. Os novos Conselhos Seccionais serão cria-dos mediante Resolução do Conselho Federal. Art. 47. O patrimônio do Conselho Federal, do Con-selho Seccional, da Caixa de Assistência dos Advo-gados e da Subseção é constituído de bens móveise imóveis e outros bens e valores que tenham ad-quirido ou venham a adquirir. Art. 48. A alienação ou oneração de bens imóveisdepende de aprovação do Conselho Federal ou doConselho Seccional, competindo à Diretoria do ór-gão decidir pela aquisição de qualquer bem e dispor

sobre os bens móveis.Parágrafo único. A alienação ou oneração de bensimóveis depende de autorização da maioria dasdelegações, no Conselho Federal, e da maioria dosmembros efetivos, no Conselho Seccional.

 Art. 49. Os cargos da Diretoria do Conselho Seccio-nal têm as mesmas denominações atribuídas aosda Diretoria do Conselho Federal.

Parágrafo único. Os cargos da Diretoria da Subse-ção e da Caixa de Assistência dos Advogados têm

as seguintes denominações: Presidente,Vice-Presidente, Secretário, Secretário Adjunto eTesoureiro.

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 Art. 50. Ocorrendo vaga de cargo de diretoria doConselho Federal ou do Conselho Seccional, inclu-sive do Presidente, em virtude de perda do mandato(art. 66 do Estatuto), morte ou renúncia, o substitutoé eleito pelo Conselho a que se vincule, dentre osseus membros. Art. 51. A elaboração das listas constitucionalmenteprevistas, para preenchimento dos cargos nos tribu-nais judiciários, é disciplinada em Provimento doConselho Federal. Art. 52. A OAB participa dos concursos públicos,previstos na Constituição e nas leis, em todas assuas fases, por meio de representante do Conselhocompetente, designado pelo Presidente, incumbin-do-lhe apresentar relatório sucinto de suas ativida-des.

Parágrafo único. Incumbe ao representante da OABvelar pela garantia da isonomia e da integridade docertame, retirando-se quando constatar irregularida-des ou favorecimentos e comunicando os motivosao Conselho.

 Art. 53. Os conselheiros e dirigentes dos órgãos daOAB tomam posse firmando, juntamente com oPresidente, o termo específico, após prestar o se-guinte compromisso: “Prometo manter, defender ecumprir os princípios e finalidades da OAB, exercer

com dedicação e ética as atribuições que me sãodelegadas e pugnar pela dignidade, independência,prerrogativas e valorização da advocacia.” Art. 54. Compete à Diretoria dos Conselhos Federale Seccionais, da Subseção ou da Caixa de Assis-tência declarar extinto o mandato, ocorrendo umadas hipóteses previstas no art. 66 do Estatuto, en-caminhando ofício ao Presidente do Conselho Sec-cional.

§ 1º A Diretoria, antes de declarar extinto o manda-to, salvo no caso de morte ou renúncia, ouve o inte-ressado no prazo de quinze dias, notificando-o me-

diante ofício com aviso de recebimento.§ 2º Havendo suplentes de Conselheiros, a ordemde substituição é definida no Regimento Interno doConselho Seccional.§ 3º Inexistindo suplentes, o Conselho Seccionalelege, na sessão seguinte à data do recebimento doofício, o Conselheiro Federal, o diretor do ConselhoSeccional, o Conselheiro Seccional, o diretor daSubseção ou o diretor da Caixa de Assistência dos Advogados, onde se deu a vaga.§ 4º Na Subseção onde houver conselho, este esco-lhe o substituto.

DA RECEITA

 Art. 55. Aos inscritos na OAB incumbe o pagamentodas anuidades, contribuições, multas e preços deserviços fixados pelo Conselho Seccional.

§ 1º As anuidades, contribuições, multas e preçosde serviços previstos no caput deste artigo serãofixados pelo Conselho Seccional, devendo seusvalores ser comunicados ao Conselho Federal até odia 30 de novembro do ano anterior, salvo em anoeleitoral, quando serão determinadas e comunica-das ao Conselho Federal até o dia 31 de janeiro doano da posse, podendo ser estabelecidos pagamen-tos em cotas periódicas.§ 2º (REVOGADO)§ 3º O edital a que se refere o caput do art. 128deste Regulamento divulgará a possibilidade deparcelamento e o número máximo de parcelas.

 Art. 56. As receitas brutas mensais das anuidades,incluídas as eventuais atualizações monetárias e juros, serão deduzidas em 60% (sessenta por cen-to) para seguinte destinação:

I – 10% (dez por cento) para o Conselho Federal;II – 3% (três por cento) para o Fundo Cultural;III – 2% (dois por cento) para o Fundo de Integraçãoe Desenvolvimento Assistencial dos Advogados -FIDA, regulamentado em Provimento do ConselhoFederal.

IV - 45% (quarenta e cinco por cento) para as des-pesas administrativas e manutenção do ConselhoSeccional.

§ 1º Os repasses das receitas previstas neste artigoefetuam-se em instituição financeira, indicada peloConselho Federal em comum acordo com o Conse-lho Seccional, através de compartilhamento obriga-tório, automático e imediato, com destinação emconta corrente específica deste, do Fundo Cultural,do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assis-tencial dos Advogados -FIDA e da Caixa de Assistência dos Advogados,

vedado o recebimento na Tesouraria do ConselhoSeccional, exceto quanto às receitas de preços eserviços, e observados os termos do modelo apro-vado pelo Diretor-Tesoureiro do Conselho Federal,sob pena de aplicação do art. 54, VII, do Estatuto da Advocacia e da OAB.

§ 2º O Fundo Cultural será administrado pela EscolaSuperior de Advocacia, mediante deliberação daDiretoria do Conselho Seccional.§ 3º O Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados - FIDA será administra-do por um Conselho Gestor designado pela Direto-

ria do Conselho Federal.

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OAB XIX PILARESEstatuto e Ética - Aulas 01 e 02

Paulo Machado

§ 4º Os Conselhos Seccionais elaborarão seus or-çamentos anuais considerando o limite disposto noinciso IV para manutenção da sua estrutura admi-nistrativa e das subseções, utilizando a margemresultante para suplementação orçamentária doexercício, caso se faça necessária.

§ 5º Qualquer transferência de bens ou recursos deum Conselho Seccional a outro depende de autori-zação do Conselho Federal.

 Art. 57. Cabe à Caixa de Assistência dos Advoga-dos a metade da receita das anuidades, incluídas aseventuais atualizações monetárias e juros, recebi-das pelo Conselho Seccional, considerado o valorresultante após as deduções obrigatórias, nos per-centuais previstos no art. 56 do Regulamento Geral.

§ 1º Poderão ser deduzidas despesas nas receitasdestinadas à Caixa Assistência, desde que previa-mente pactuadas.§ 2º A aplicação dos recursos da Caixa de Assistên-cia deverá estar devidamente demonstrada nasprestações de contas periódicas do Conselho Sec-cional, obedecido o disposto no § 5º do art. 60 doRegulamento Geral.

 Art. 58. Compete privativamente ao Conselho Sec-cional, na primeira sessão ordinária do ano, apreciar

o relatório anual e deliberar sobre o balanço e ascontas da Diretoria do Conselho Seccional, da Cai-xa de Assistência dos Advogados e das Subseções,referentes ao exercício anterior, na forma de seuRegimento Interno.

§ 1º O Conselho Seccional elege, dentre seusmembros, uma comissão de orçamento e contaspara fiscalizar a aplicação da receita e opinar previ-amente sobre a proposta de orçamento anual e ascontas.§ 2º O Conselho Seccional pode utilizar os serviçosde auditoria independente para auxiliar a comissão

de orçamento e contas.§ 3º O exercício financeiro dos Conselhos Federal eSeccionais encerra-se no dia 31 de dezembro decada ano.

 Art. 59. Deixando o cargo, por qualquer motivo, nocurso do mandato, os Presidentes do ConselhoFederal, do Conselho Seccional, da Caixa de Assis-tência e da Subseção apresentam, de forma sucin-ta, relatório e contas ao seu sucessor. Art. 60. Os Conselhos Seccionais aprovarão seusorçamentos anuais, para o exercício seguinte, até omês de outubro e o Conselho Federal até a última

sessão do ano, permitida a alteração dos mesmosno curso do exercício, mediante justificada necessi-

dade, devidamente aprovada pelos respectivos co-legiados.§ 1º O orçamento do Conselho Seccional, incluindoas Subseções, estima a receita, fixa a despesa eprevê as deduções destinadas ao Conselho Fede-ral, ao Fundo Cultural, ao Fundo de Integração eDesenvolvimento Assistencial dos Advogados -FIDA e à Caixa de Assistência, e deverá ser enca-minhado, mediante cópia, até o dia 10 do mês sub-seqüente, ao Conselho Federal, podendo o seuDiretor-Tesoureiro, após análise prévia, devolvê-lo àSeccional, para os devidos ajustes.

§ 2º Aprovado o orçamento e, igualmente, as even-tuais suplementações orçamentárias, encaminhar-se-á cópia ao Conselho Federal, até o dia 10 domês subseqüente, para os fins regulamentares.§ 3º O Conselho Seccional recém empossado deve-rá promover, se necessário, preferencialmente nosdois primeiros meses de gestão, a reformulação doorçamento anual, encaminhando cópia do instru-mento respectivo ao Conselho Federal, até o dia 10do mês de março do ano em curso.§ 4º A Caixa de Assistência dos Advogados aprova-rá seu orçamento para o exercício seguinte, até aúltima sessão do ano.§ 5º O Conselho Seccional fixa o modelo e os requi-sitos formais e materiais para o orçamento, o relató-rio e as contas da Caixa de Assistência e das Sub-

seções. Art. 61. O relatório, o balanço e as contas dos Con-selhos Seccionais e da Diretoria do Conselho Fede-ral, na forma prevista em Provimento, são julgadospela Terceira Câmara do Conselho Federal, comrecurso para o Órgão Especial.

§ 1º Cabe à Terceira Câmara fixar os modelos dosorçamentos, balanços e contas da Diretoria do Con-selho Federal e dos Conselhos Seccionais.§ 2º A Terceira Câmara pode determinar a realiza-ção de auditoria independente nas contas do Con-

selho Seccional, com ônus para este, sempre queconstatar a existência de graves irregularidades.§ 3º O relatório, o balanço e as contas dos Conse-lhos Seccionais do ano anterior serão remetidos àTerceira Câmara até o final do quarto mês do anoseguinte.§ 4º O relatório, o balanço e as contas da Diretoriado Conselho Federal são apreciados pela TerceiraCâmara a partir da primeira sessão ordinária do anoseguinte ao do exercício.§ 5º Os Conselhos Seccionais só podem pleitearrecursos materiais e financeiros ao Conselho Fede-ral se comprovadas as seguintes condições:

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a) remessa de cópia do orçamento e das eventuaissuplementações orçamentárias, no prazo estabele-cido pelo § 2º do art. 60;b) prestação de contas aprovada na forma regula-mentar; ec) repasse atualizado da receita devida ao ConselhoFederal, suspendendo-se o pedido, em caso decontrovérsia, até decisão definitiva sobre a liquidezdos valores correspondentes.

ÓRGÃOS DA OAB

Artigos do EAOAB

 Art. 45. São órgãos da OAB:I - o Conselho Federal;II - os Conselhos Seccionais;III - as Subseções;

IV - as Caixas de Assistência dos Advogados.§ 1º O Conselho Federal, dotado de personali-

dade jurídica própria, com sede na capital da Repú-blica, é o órgão supremo da OAB.

§ 2º Os Conselhos Seccionais, dotados de persona-lidade jurídica própria, têm jurisdição sobre os res-pectivos territórios dos Estados-membros, do Distri-to Federal e dos Territórios.§ 3º As Subseções são partes autônomas do Con-

selho Seccional, na forma desta lei e de seu atoconstitutivo.§ 4º As Caixas de Assistência dos Advogados, do-tadas de personalidade jurídica própria, são criadaspelos Conselhos Seccionais, quando estes conta-rem com mais de mil e quinhentos inscritos.§ 5º A OAB, por constituir serviço público, goza deimunidade tributária total em relação a seus bens,rendas e serviços.§ 6º Os atos conclusivos dos órgãos da OAB, salvoquando reservados ou de administração interna,devem ser publicados na imprensa oficial ou afixa-dos no fórum, na íntegra ou em resumo.

 Art. 46. Compete à OAB fixar e cobrar, de seus ins-critos, contribuições, preços de serviços e multas.

Parágrafo único. Constitui título executivo ex-trajudicial a certidão passada pela diretoria do Con-selho competente, relativa a crédito previsto nesteartigo.

 Art. 47. O pagamento da contribuição anual à OABisenta os inscritos nos seus quadros do pagamentoobrigatório da contribuição sindical. Art. 48. O cargo de conselheiro ou de membro dediretoria de órgão da OAB é de exercício gratuito e

obrigatório, considerado serviço público relevante,inclusive para fins de disponibilidade e aposentado-ria.

 Art. 49. Os Presidentes dos Conselhos e das Sub-seções da OAB têm legitimidade para agir, judicial eextrajudicialmente, contra qualquer pessoa queinfringir as disposições ou os fins desta lei.Parágrafo único. As autoridades mencionadas nocaput deste artigo têm, ainda, legitimidade paraintervir, inclusive como assistentes, nos inquéritos eprocessos em que sejam indiciados, acusados ouofendidos os inscritos na OAB. Art. 50. Para os fins desta lei, os Presidentes dosConselhos da OAB e das Subseções podem requisi-tar cópias de peças de autos e documentos a qual-quer tribunal, magistrado, cartório e órgão da Admi-nistração Pública direta, indireta e fundacional. (Vide ADIN 1127-8) 

CONSELHO FEDERALArtigos do EAOAB

 Art. 51. O Conselho Federal compõe-se:I - dos conselheiros federais, integrantes das dele-gações de cada unidade federativa;II - dos seus ex-presidentes, na qualidade de mem-bros honorários vitalícios.

§ 1º Cada delegação é formada por três conse-lheiros federais.

§ 2º Os ex-presidentes têm direito apenas avoz nas sessões.

 Art. 52. Os presidentes dos Conselhos Seccionais,nas sessões do Conselho Federal, têm lugar reser-vado junto à delegação respectiva e direito somentea voz.

 Art. 53. O Conselho Federal tem sua estruturae funcionamento definidos no Regulamento Geralda OAB.

§ 1º O Presidente, nas deliberações do Conse-lho, tem apenas o voto de qualidade.§ 2º O voto é tomado por delegação, e não pode serexercido nas matérias de interesse da unidade querepresente.

§ 3

o

 Na eleição para a escolha da Diretoria do Con-selho Federal, cada membro da delegação terádireito a 1 (um) voto, vedado aos membros honorá-rios vitalícios. (Incluído pela Lei nº 11.179, de 2005) 

 Art. 54. Compete ao Conselho Federal:

I - dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB;II - representar, em juízo ou fora dele, os interessescoletivos ou individuais dos advogados;III - velar pela dignidade, independência, prerrogati-vas e valorização da advocacia;IV - representar, com exclusividade, os advogados

brasileiros nos órgãos e eventos internacionais daadvocacia;

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Paulo Machado

V - editar e alterar o Regulamento Geral, o Códigode Ética e Disciplina, e os Provimentos que julgarnecessários;VI - adotar medidas para assegurar o regular funci-onamento dos Conselhos Seccionais;VII - intervir nos Conselhos Seccionais, onde equando constatar grave violação desta lei ou doregulamento geral;VIII - cassar ou modificar, de ofício ou medianterepresentação, qualquer ato, de órgão ou autorida-de da OAB, contrário a esta lei, ao regulamentogeral, ao Código de Ética e Disciplina, e aos Provi-mentos, ouvida a autoridade ou o órgão em causa;IX - julgar, em grau de recurso, as questões decidi-das pelos Conselhos Seccionais, nos casos previs-tos neste estatuto e no regulamento geral;X - dispor sobre a identificação dos inscritos na OABe sobre os respectivos símbolos privativos;XI - apreciar o relatório anual e deliberar sobre obalanço e as contas de sua diretoria;XII - homologar ou mandar suprir relatório anual, obalanço e as contas dos Conselhos Seccionais;XIII - elaborar as listas constitucionalmente previs-tas, para o preenchimento dos cargos nos tribunais judiciários de âmbito nacional ou interestadual, comadvogados que estejam em pleno exercício da pro-fissão, vedada a inclusão de nome de membro dopróprio Conselho ou de outro órgão da OAB;XIV - ajuizar ação direta de inconstitucionalidade de

normas legais e atos normativos, ação civil pública,mandado de segurança coletivo, mandado de injun-ção e demais ações cuja legitimação lhe seja outor-gada por lei;XV - colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, e opinar, previamente, nos pedidos apre-sentados aos órgãos competentes para criação,reconhecimento ou credenciamento desses cursos;XVI - autorizar, pela maioria absoluta das delega-ções, a oneração ou alienação de seus bens imó-veis;XVII - participar de concursos públicos, nos casosprevistos na Constituição e na lei, em todas as suas

fases, quando tiverem abrangência nacional ouinterestadual;XVIII - resolver os casos omissos neste estatuto.

Parágrafo único. A intervenção referida noinciso VII deste artigo depende de prévia aprovaçãopor dois terços das delegações, garantido o amplodireito de defesa do Conselho Seccional respectivo,nomeando-se diretoria provisória para o prazo quese fixar.

 Art. 55. A diretoria do Conselho Federal écomposta de um Presidente, de um Vice-Presidente, de um Secretário-Geral, de um Secretá-

rio-Geral Adjunto e de um Tesoureiro.§ 1º O Presidente exerce a representação na-cional e internacional da OAB, competindo-lhe con-

vocar o Conselho Federal, presidi-lo, representá-loativa e passivamente, em juízo ou fora dele, promo-ver-lhe a administração patrimonial e dar execuçãoàs suas decisões.

§ 2º O regulamento geral define as atribuições dosmembros da diretoria e a ordem de substituição emcaso de vacância, licença, falta ou impedimento.§ 3º Nas deliberações do Conselho Federal, osmembros da diretoria votam como membros desuas delegações, cabendo ao Presidente, apenas,o voto de qualidade e o direito de embargar a deci-são, se esta não for unânime.

Artigos do RG

 Art. 62. O Conselho Federal, órgão supremo daOAB, com sede na Capital da República, compõe-se de um Presidente, dos Conselheiros Federaisintegrantes das delegações de cada unidade federa-tiva e de seus ex-presidentes.

§ 1º Os ex-presidentes têm direito a voz nas ses-sões do Conselho, sendo assegurado o direito devoto aos que exerceram mandato antes de 05 de julho de 1994 ou em seu exercício se encontravamnaquela data.§ 2º O Presidente, nas suas relações externas,apresenta-se como Presidente Nacional da OAB.

§ 3º O Presidente do Conselho Seccional tem lugarreservado junto à delegação respectiva e direito avoz em todas as sessões do Conselho e de suasCâmaras.

 Art. 63. O Presidente do Instituto dos AdvogadosBrasileiros e os agraciados com a “Medalha RuiBarbosa” podem participar das sessões do Conse-lho Pleno, com direito a voz.

 Art. 64. O Conselho Federal atua mediante os se-guintes órgãos:

I – Conselho Pleno;II – Órgão Especial do Conselho Pleno;III – Primeira, Segunda e Terceira Câmaras;IV – Diretoria;V – Presidente.

Parágrafo único. Para o desempenho de suas ativi-dades, o Conselho conta também com comissõespermanentes, definidas em Provimento, e com co-missões temporárias, todas designadas pelo Presi-dente, integradas ou não por Conselheiros Federais,submetidas a um regimento interno único, aprovadopela Diretoria do Conselho Federal, que o levará ao

conhecimento do Conselho Pleno.

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 Art. 65. No exercício do mandato, o ConselheiroFederal atua no interesse da advocacia nacional enão apenas no de seus representados diretos.

§ 1º O cargo de Conselheiro Federal é incompatívelcom o de membro de outros órgãos da OAB,exceto quando se tratar de ex-presidente do Conse-lho Federal e do Conselho Seccional, ficando impe-dido de debater e votar as matérias quando houverparticipado da deliberação local.

§ 2º Na apuração da antigüidade do ConselheiroFederal somam-se todos os períodos de mandato,mesmo que interrompidos.

 Art. 66. Considera-se ausente das sessões ordiná-rias mensais dos órgãos deliberativos do ConselhoFederal o Conselheiro que, sem motivo justificado,faltar a qualquer uma.

Parágrafo único. Compete ao Conselho Federalfornecer ajuda de transporte e hospedagem aosConselheiros Federais integrantes das bancadasdos Conselho Seccionais que não tenham capaci-dade financeira para suportar a despesa correspon-dente.

 Art. 67. Os Conselheiros Federais, integrantes decada delegação, após a posse, são distribuídos

pelas três Câmaras especializadas, mediante deli-beração da própria delegação, comunicada ao Se-cretário-Geral, ou, na falta desta, por decisão doPresidente, dando-se preferência ao mais antigo noConselho e, havendo coincidência, ao de inscriçãomais antiga.

§ 1º O Conselheiro, na sua delegação, é substitutodos demais, em qualquer órgão do Conselho, nasfaltas ou impedimentos ocasionais ou no caso delicença.§ 2º Quando estiverem presentes dois substitutos,concomitantemente, a preferência é do mais antigo

no Conselho e, em caso de coincidência, do quetiver inscrição mais antiga.§ 3º A delegação indica seu representante ao ÓrgãoEspecial do Conselho Pleno.

 Art. 68. O voto em qualquer órgão colegiado doConselho Federal é tomado por delegação, em or-dem alfabética, seguido dos ex-presidentes presen-tes, com direito a voto.

§ 1º Os membros da Diretoria votam como integran-tes de suas delegações.§ 2º O Conselheiro Federal opina mas não participa

da votação de matéria de interesse específico daunidade que representa.

§ 3º Na eleição dos membros da Diretoria do Con-selho Federal, somente votam os Conselheiros Fe-derais, individualmente.

 Art. 69. A seleção das decisões dos órgãos delibe-rativos do Conselho Federal é periodicamente divul-gada em forma de ementário.

 Art. 70. Os órgãos deliberativos do Conselho Fede-ral podem cassar ou modificar atos ou deliberaçõesde órgãos ou autoridades da OAB, ouvidos estes eos interessados previamente, no prazo de quinzedias, contado do recebimento da notificação, sem-pre que contrariem o Estatuto, este RegulamentoGeral, o Código de Ética e Disciplina e os Provimen-tos.

 Art. 71. Toda matéria pertinente às finalidades e àscompetências do Conselho Federal da OAB serádistribuída automaticamente no órgão colegiadocompetente a um relator, mediante sorteio eletrôni-co, com inclusão na pauta da sessão seguinte, or-ganizada segundo critério de antiguidade.

§ 1º Se o relator determinar alguma diligência, oprocesso é retirado da ordem do dia, figurando emanexo da pauta com indicação da data do despa-cho.§ 2º Incumbe ao relator apresentar na sessão se-

guinte, por escrito, o relatório, o voto e a propostade ementa.§ 3º O relator pode determinar diligências, requisitarinformações, instaurar representação incidental,propor ao Presidente a redistribuição da matéria e oarquivamento, quando for irrelevante ou impertinen-te às finalidades da OAB, ou o encaminhamento doprocesso ao Conselho Seccional competente,quando for de interesse local.§ 4º Em caso de inevitável perigo de demora dadecisão, pode o relator conceder provimento caute-lar, com recurso de ofício ao órgão colegiado, paraapreciação preferencial na sessão posterior.

§ 5º O relator notifica o Conselho Seccional e osinteressados, quando forem necessárias suas mani-festações.§ 6º Compete ao relator manifestar-se sobre asdesistências, prescrições, decadências e intempes-tividades dos recursos, para decisão do Presidentedo órgão colegiado.

 Art. 72. O processo será redistribuído automatica-mente caso o relator, após a inclusão em pauta, nãoo apresente para julgamento na sessão seguinte ouquando, fundamentadamente e no prazo de 05 (cin-co) dias, a contar do recebimento dos autos, decli-

nar da relatoria.

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§ 1º O presidente do colegiado competente poderádeferir a prorrogação do prazo de apresentação doprocesso para julgamento estipulado no caput, por01 (uma) sessão, mediante requerimento por escritoe fundamentado do relator.

§ 2º Redistribuído o processo, caso os autos encon-trem-se com o relator, o presidente do órgão colegi-ado determinará sua devolução à secretaria, em até05 (cinco) dias.

 Art. 73. Em caso de matéria complexa, o Presidentedesigna uma comissão em vez de relator individual.Parágrafo único. A comissão escolhe um relator edelibera coletivamente, não sendo considerados osvotos minoritários para fins de relatório e voto.

SEÇÃO II

DO CONSELHO PLENO

 Art. 74. O Conselho Pleno é integrado pelos Conse-lheiros Federais de cada delegação e pelos ex-presidentes, sendo presidido pelo Presidente doConselho Federal e secretariado pelo Secretário-Geral.

 Art. 75. Compete ao Conselho Pleno deliberar, emcaráter nacional, sobre propostas e indicações rela-

cionadas às finalidades institucionais da OAB (art.44, I, do Estatuto) e sobre as demais atribuiçõesprevistas no art. 54 do Estatuto, respeitadas ascompetências privativas dos demais órgãos delibe-rativos do Conselho Federal, fixadas neste Regula-mento Geral, e ainda:

I  – eleger o sucessor dos membros da Diretoria doConselho Federal, em caso de vacância;II  –  regular, mediante resolução, matérias de suacompetência que não exijam edição de Provimento;III  –  instituir, mediante Provimento, comissões per-manentes para assessorar o Conselho Federal e a

Diretoria.Parágrafo único. O Conselho Pleno pode decidirsobre todas as matérias privativas de seu órgãoEspecial, quando o Presidente atribuir-lhes caráterde urgência e grande relevância.

 Art. 76. As proposições e os requerimentos deverãoser oferecidos por escrito, cabendo ao relator apre-sentar relatório e voto na sessão seguinte, acompa-nhados de ementa do acórdão.

§ 1º No Conselho Pleno, o Presidente, em caso deurgência e relevância, pode designar relator para

apresentar relatório e voto orais na mesma sessão.

§ 2º Quando a proposta importar despesas nãoprevistas no orçamento, pode ser apreciada apenasdepois de ouvido o Diretor Tesoureiro quanto àsdisponibilidades financeiras para sua execução.

 Art. 77. O voto da delegação é o de sua maioria,havendo divergência entre seus membros, conside-rando-se invalidado em caso de empate.

§ 1º O Presidente não integra a delegação de suaunidade federativa de origem e não vota, salvo emcaso de empate.

§ 2º Os ex-Presidentes empossados antes de 5 de julho de 1994 têm direito de voto equivalente ao deuma delegação, em todas as matérias, exceto naeleição dos membros da Diretoria do Conselho Fe-deral.

 Art. 78. Para editar e alterar o Regulamento Geral, oCódigo de Ética e Disciplina e os Provimentos epara intervir nos Conselhos Seccionais é indispen-sável o quorum de dois terços das delegações.

Parágrafo único. Para as demais matérias prevaleceo quorum de instalação e de votação estabelecidoneste Regulamento Geral.

 Art. 79. A proposta que implique baixar normas ge-

rais de competência do Conselho Pleno ou encami-nhar projeto legislativo ou emendas aos Poderescompetentes somente pode ser deliberada se orelator ou a comissão designada elaborar o textonormativo, a ser remetido aos Conselheiros junta-mente com a convocação da sessão.

§ 1º Antes de apreciar proposta de texto normativo,o Conselho Pleno delibera sobre a admissibilidadeda relevância da matéria.

§ 2º Admitida a relevância, o Conselho passa adecidir sobre o conteúdo da proposta do texto nor-

mativo, observados os seguintes critérios:a) procede-se à leitura de cada dispositivo, conside-rando-o aprovado se não houver destaque levanta-do por qualquer membro ou encaminhado por Con-selho Seccional;

b) havendo destaque, sobre ele manifesta-se ape-nas aquele que o levantou e a comissão relatora ouo relator, seguindo-se a votação.

§ 3º Se vários membros levantarem destaque sobreo mesmo ponto controvertido, um, dentre eles, éeleito como porta-voz.

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§ 4º Se o texto for totalmente rejeitado ou prejudica-do pela rejeição, o Presidente designa novo relatorou comissão revisora para redigir outro.

 Art. 80. A OAB pode participar e colaborar em even-tos internacionais, de interesse da advocacia, massomente se associa a organismos internacionaisque congreguem entidades congêneres.

Parágrafo único. Os Conselhos Seccionais podemrepresentar a OAB em geral ou os advogados brasi-leiros em eventos internacionais ou no exterior,quando autorizados pelo Presidente Nacional.

 Art. 81. Constatando grave violação do Estatuto oudeste Regulamento Geral, a Diretoria do ConselhoFederal notifica o Conselho Seccional para apresen-tar defesa e, havendo necessidade, designa repre-sentantes para promover verificação ou sindicância,submetendo o relatório ao Conselho Pleno.

§ 1º Se o relatório concluir pela intervenção, notifica-se o Conselho Seccional para apresentar defesa porescrito e oral perante o Conselho Pleno, no prazo etempo fixados pelo Presidente.

§ 2º Se o Conselho Pleno decidir pela intervenção,fixa prazo determinado, que pode ser prorrogado,cabendo à Diretoria designar diretoria provisória.

§ 3º Ocorrendo obstáculo imputável à Diretoria doConselho Seccional para a sindicância, ou no casode irreparabilidade do perigo pela demora, o Conse-lho Pleno pode aprovar liminarmente a intervençãoprovisória.

 Art. 82. As indicações de ajuizamento de ação diretade inconstitucionalidade submetem-se ao juízo pré-vio de admissibilidade da Diretoria para aferição darelevância da defesa dos princípios e normas consti-tucionais e, sendo admitidas, observam o seguinteprocedimento:

I  –  o relator, designado pelo Presidente, indepen-dentemente da decisão da Diretoria, pode levantarpreliminar de inadmissibilidade perante o ConselhoPleno, quando não encontrar norma ou princípioconstitucional violados pelo ato normativo;II – aprovado o ajuizamento da ação, esta será pro-posta pelo Presidente do Conselho Federal;III  – cabe à assessoria do Conselho acompanhar oandamento da ação.§ 1º Em caso de urgência que não possa aguardara sessão ordinária do Conselho Pleno, ou durante orecesso do Conselho Federal, a Diretoria decide

quanto ao mérito, ad referendum daquele.§ 2º Quando a indicação for subscrita por ConselhoSeccional da OAB, por entidade de caráter nacional

ou por delegação do Conselho Federal, a matérianão se sujeita ao juízo de admissibilidade da Direto-ria.

 Art. 83. Compete à Comissão Nacional de Educa-ção Jurídica do Conselho Federal opinar previamen-te nos pedidos para criação, reconhecimento e cre-denciamento dos cursos jurídicos referidos no art.54, XV, do Estatuto.

§ 1º O Conselho Seccional em cuja área de atuaçãosituar-se a instituição de ensino superior interessadaserá ouvido, preliminarmente, nos processos quetratem das matérias referidas neste artigo, devendoa seu respeito manifestar-se no prazo de 30 (trinta)dias.

§ 2º A manifestação do Conselho Seccional terá emvista, especialmente, os seguintes aspectos:

a) a verossimilhança do projeto pedagógico do cur-so, em face da realidade local;b) a necessidade social da criação do curso, aferidaem função dos critérios estabelecidos pela Comis-são de Ensino Jurídico do Conselho Federal;c) a situação geográfica do município sede do cur-so, com indicação de sua população e das condi-ções de desenvolvimento cultural e econômico queapresente, bem como da distância em relação ao

município mais próximo onde haja curso jurídico;d) as condições atuais das instalações físicas desti-nadas ao funcionamento do curso;e) a existência de biblioteca com acervo adequado,a que tenham acesso direto os estudantes.

§ 3º A manifestação do Conselho Seccional deveráinformar sobre cada um dos itens mencionados noparágrafo anterior, abstendo-se, porém, de opinar,conclusivamente, sobre a conveniência ou não dacriação do curso.

§ 4º O Conselho Seccional encaminhará sua mani-

festação diretamente à Comissão de Ensino Jurídi-co do Conselho Federal, dela não devendo fornecercópia à instituição interessada ou a terceiro antes dopronunciamento final do Conselho Federal.

SEÇÃO IIIDO ÓRGÃO ESPECIAL DO CONSELHO PLENO

 Art. 84. O Órgão Especial é composto por um Con-selheiro Federal integrante de cada delegação, semprejuízo de sua participação no Conselho Pleno, epelos ex-Presidentes, sendo presidido pelo Vice-Presidente e secretariado pelo Secretário-Geral

 Adjunto.

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OAB XIX PILARESEstatuto e Ética - Aulas 01 e 02

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Parágrafo único. O Presidente do Órgão Especial,além de votar por sua delegação, tem o voto dequalidade, no caso de empate.

 Art. 85. Compete ao Órgão Especial deliberar, priva-tivamente e em caráter irrecorrível, sobre:I  –  recurso contra decisões das Câmaras, quandonão tenham sido unânimes ou, sendo unânimes,contrariem a Constituição, as leis, o Estatuto, deci-sões do Conselho Federal, este Regulamento Geral,o Código de Ética e Disciplina ou os Provimentos;II  – recurso contra decisões unânimes das Turmas,quando estas contrariarem a Constituição, as leis, oEstatuto, decisões do Conselho Federal, este Regu-lamento Geral, o Código de Ética e Disciplina ou osProvimentos; (NR)67III  –  recurso contra decisões do Presidente ou daDiretoria do Conselho Federal e do Presidente doÓrgão Especial;IV  –  consultas escritas, formuladas em tese, relati-vas às matérias de competência das Câmaras es-pecializadas ou à interpretação do Estatuto, desteRegulamento Geral, do Código de Ética e Disciplinae dos Provimentos, devendo todos os ConselhosSeccionais ser cientificados do conteúdo das res-postas;V – conflitos ou divergências entre órgãos da OAB;VI  –  determinação ao Conselho Seccional compe-tente para instaurar processo, quando, em autos ou

peças submetidos ao conhecimento do ConselhoFederal, encontrar fato que constitua infração disci-plinar.

§ 1º Os recursos ao Órgão Especial podem ser ma-nifestados pelo Presidente do Conselho Federal,pelas partes ou pelos recorrentes originários.

§ 2º O relator pode propor ao Presidente do ÓrgãoEspecial o arquivamento da consulta, quando nãose revestir de caráter geral ou não tiver pertinênciacom as finalidades da OAB, ou o seu encaminha-mento ao Conselho Seccional, quando a matéria for

de interesse local. Art. 86. A decisão do Órgão Especial constitui orien-tação dominante da OAB sobre a matéria, quandoconsolidada em súmula publicada na imprensa ofi-cial.

SEÇÃO IVDAS CÂMARAS

 Art. 87. As Câmaras são presididas:

I – a Primeira, pelo Secretário-Geral;

II – a Segunda, pelo Secretário-Geral Adjunto;III – a Terceira, pelo Tesoureiro.

§ 1º Os Secretários das Câmaras são designados,dentre seus integrantes, por seus Presidentes.§ 2º Nas suas faltas e impedimentos, os Presidentese Secretários das Câmaras são substituídos pelosConselheiros mais antigos e, havendo coincidência,pelos de inscrição mais antiga.

§ 3º O Presidente da Câmara, além de votar por suadelegação, tem o voto de qualidade, no caso deempate.

 Art. 88. Compete à Primeira Câmara:

I – decidir os recursos sobre:a) atividade de advocacia e direitos e prerrogativasdos advogados e estagiários;b) inscrição nos quadros da OAB;c) incompatibilidades e impedimentos.II – expedir resoluções regulamentando o Exame deOrdem, para garantir sua eficiência e padronizaçãonacional, ouvida a Comissão Nacional de Exame deOrdem;III  –  julgar as representações sobre as matérias desua competência; (NR)69IV – propor, instruir e julgar os incidentes de unifor-mização de decisões de sua competência.V  –  determinar ao Conselho Seccional competentea instauração de processo quando, em autos oupeças submetidas ao seu julgamento, tomar conhe-

cimento de fato que constitua infração disciplinar;VI  –  julgar os recursos interpostos contra decisõesde seu Presidente.

 Art. 89. Compete à Segunda Câmara:

I  –  decidir os recursos sobre ética e deveres doadvogado, infrações e sanções disciplinares;II  –  promover em âmbito nacional a ética do advo-gado, juntamente com os Tribunais de Ética e Disci-plina, editando resoluções regulamentares ao Códi-go de Ética e Disciplina.III  –  julgar as representações sobre as matérias de

sua competência;IV – propor, instruir e julgar os incidentes de unifor-mização de decisões de sua competência;V  –  determinar ao Conselho Seccional competentea instauração de processo quando, em autos oupeças submetidas ao seu julgamento,tomar conhecimento de fato que constitua infraçãodisciplinar;VI  –  julgar os recursos interpostos contra decisõesde seu Presidente;VII  –  eleger, dentre seus integrantes, os membrosda Corregedoria do Processo Disciplinar, em núme-ro máximo de três, com atribuição, em caráter naci-

onal, de orientar e fiscalizar a tramitação dos pro-cessos disciplinares de competência da OAB, po-dendo, para tanto, requerer informações e realizar

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diligências, elaborando relatório anual dos proces-sos em trâmite no Conselho Federal e nos Conse-lhos Seccionais e Subseções. Art. 89-A. A Segunda Câmara será dividida em trêsTurmas, entre elas repartindo-se, com igualdade, osprocessos recebidos pela Secretaria.

§ 1° Na composição das Turmas, que se dará porato do Presidente da Segunda Câmara, será obser-vado o critério de representatividade regional,de sorte a nelas estarem presentes todas as Regi-ões do País.

§ 2° As Turmas serão presididas pelo Conselheiropresente de maior antigüidade no Conselho Federal,admitindo-se o revezamento, a critério dos seusmembros, salvo a Turma integrada pelo Presidenteda Segunda Câmara, que será por ele presidida.

§ 3º Das decisões não unânimes das Turmas cabe-rá recurso para o Pleno da Segunda Câmara.

§ 4º No julgamento do recurso, o relator ou qualquermembro da Turma poderá propor que esta o afeteao Pleno da Câmara, em vista da relevância ouespecial complexidade da matéria versada, poden-do proceder do mesmo modo quando suscitar ques-tões de ordem que impliquem a adoção de procedi-mentos comuns pelas Turmas.

 Art. 90. Compete à Terceira Câmara:

I  –  decidir os recursos relativos à estrutura, aosórgãos e ao processo eleitoral da OAB;II  –  decidir os recursos sobre sociedades de advo-gados, advogados associados e advogados empre-gados;III – apreciar os relatórios anuais e deliberar sobre obalanço e as contas da Diretoria do Conselho Fede-ral e dos Conselhos Seccionais;IV – suprir as omissões ou regulamentar as normasaplicáveis às Caixas de Assistência dos Advogados,

inclusive mediante resoluções;V  – modificar ou cancelar, de ofício ou a pedido dequalquer pessoa, dispositivo do Regimento Internodo Conselho Seccional que contrarie o Estatuto oueste Regulamento Geral;VI –  julgar as representações sobre as matérias desua competência; (NR)77VII  –  propor, instruir e julgar os incidentes de uni-formização de decisões de sua competência;VIII – determinar ao Conselho Seccional competen-te a instauração de processo quando, em autos oupeças submetidas ao seu julgamento, tomar conhe-cimento de fato que constitua infração disciplinar;

IX  –  julgar os recursos interpostos contra decisõesde seu Presidente.

SEÇÃO VDAS SESSÕES

 Art. 91. Os órgãos colegiados do Conselho Federalreúnem-se ordinariamente nosmeses de fevereiro a dezembro de cada ano, emsua sede no Distrito Federal, nas datas fixadas pelaDiretoria.§ 3º A justificação escrita do voto pode ser encami-nhada à Secretaria até quinze dias após a votaçãoda matéria.§ 4º O Conselheiro pode pedir preferência paraantecipar seu voto se necessitar ausentar-se justifi-cadamente da sessão.§ 5º O Conselheiro pode eximir-se de votar se nãotiver assistido à leitura do relatório.§ 6º O relatório e o voto do relator, na ausênciadeste, são lidos pelo Secretário.§ 7º Vencido o relator, o autor do voto vencedorlavra o acórdão.

 Art. 95. O pedido justificado de vista por qualquerConselheiro, quando não for em mesa, não adia adiscussão, sendo deliberado como preliminar antesda votação da matéria.

Parágrafo único. A vista concedida é coletiva, per-manecendo os autos do processo na Secretaria,com envio de cópias aos que as solicitarem, deven-

do a matéria ser julgada na sessão ordinária seguin-te, com preferência sobre as demais, ainda queausentes o relator ou o Conselheiro requerente.

 Art. 96. As decisões coletivas são formalizadas emacórdãos, assinados pelo Presidente e pelo relator,e publicadas.

§ 1º As manifestações gerais do Conselho Plenopodem dispensar a forma de acórdão.§ 2º As ementas têm numeração sucessiva e anual,relacionada ao órgão deliberativo.

 Art. 97. As pautas e decisões são publicadas naImprensa Oficial, ou comunicadas pessoalmenteaos interessados, e afixadas em local de fácil aces-so na sede do Conselho Federal.

SEÇÃO VIDA DIRETORIA DO CONSELHO FEDERAL

 Art. 98. O Presidente é substituído em suas faltas,licenças e impedimentos pelo Vice-Presidente, peloSecretário-Geral, pelo Secretário-Geral Adjunto epelo Tesoureiro, sucessivamente.§ 1º O Vice-Presidente, o Secretário-Geral, o Secre-

tário-Geral Adjunto e o Tesoureiro substituem-senessa ordem, em suas faltas e impedimentos ocasi-onais, sendo o último substituído pelo Conselheiro

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Federal mais antigo e, havendo coincidência demandatos, pelo de inscrição mais antiga.

§ 2º No caso de licença temporária, o Diretor ésubstituído pelo Conselheiro designado pelo Presi-dente.§ 3º No caso de vacância de cargo da Diretoria, emvirtude de perda do mandato, morte ou renúncia, osucessor é eleito pelo Conselho Pleno.

 Art. 99. Compete à Diretoria, coletivamente:

I – dar execução às deliberações dos órgãos delibe-rativos do Conselho;II – elaborar e submeter à Terceira Câmara, na for-ma e prazo estabelecidos neste Regulamento Geral,o orçamento anual da receita e da despesa, o rela-tório anual, o balanço e as contas;III – elaborar estatística anual dos trabalhos e julga-dos do Conselho;IV  – distribuir e redistribuir as atribuições e compe-tências entre os seus membros;V – elaborar e aprovar o plano de cargos e saláriose a política de administração de pessoal do Conse-lho, propostos pelo Secretário-Geral;VI – promover assistência financeira aos órgãos daOAB, em caso de necessidade comprovada e deacordo com previsão orçamentária;VII  – definir critérios para despesas com transporte

e hospedagem dos Conselheiros, membros dascomissões e convidados;VIII – alienar ou onerar bens móveis;IX  –  resolver os casos omissos no Estatuto e noRegulamento Geral, ad referendum do ConselhoPleno. Art. 100. Compete ao Presidente:

I  –  representar a OAB em geral e os advogadosbrasileiros, no país e no exterior, em juízo ou foradele;II  –  representar o Conselho Federal, em juízo oufora dele;

III  – convocar e presidir o Conselho Federal e exe-cutar suas decisões;IV – adquirir, onerar e alienar bens imóveis, quandoautorizado, e administrar o patrimônio do ConselhoFederal, juntamente com o Tesoureiro;V – aplicar penas disciplinares, no caso de infraçãocometida no âmbito do Conselho Federal;VI  –  assinar, com o Tesoureiro, cheques e ordensde pagamento;VII – executar e fazer executar o Estatuto e a legis-lação complementar. Art. 101. Compete ao Vice-Presidente:

I  –  presidir o órgão Especial e executar suas deci-sões;

II – executar as atribuições que lhe forem cometidaspela Diretoria ou delegadas, por portaria, pelo Pre-sidente. Art. 102. Compete ao Secretário-Geral:

I – presidir a Primeira Câmara e executar suas deci-sões;II – dirigir todos os trabalhos de Secretaria do Con-selho Federal;III – secretariar as sessões do Conselho Pleno;IV  –  manter sob sua guarda e inspeção todos osdocumentos do Conselho Federal;V  –  controlar a presença e declarar a perda demandato dos Conselheiros Federais;VI – executar a administração do pessoal do Conse-lho Federal;VII  –  emitir certidões e declarações do ConselhoFederal. Art. 103. Compete ao Secretário-Geral Adjunto:I – presidir a Segunda Câmara e executar suas de-cisões;II – organizar e manter o cadastro nacional dos ad-vogados e estagiários, requisitando os dados e in-formações necessários aos Conselhos Seccionais epromovendo as medidas necessáriasIII  –  executar as atribuições que lhe forem cometi-das pela Diretoria ou delegadas pelo Secretário-Geral;IV – secretariar o Órgão Especial.

 Art. 104. Compete ao Tesoureiro:I – presidir a Terceira Câmara e executar suas deci-sões;II  –  manter sob sua guarda os bens e valores e oalmoxarifado do Conselho;III  –  administrar a Tesouraria, controlar e pagar to-das as despesas autorizadas e assinar cheques eordens de pagamento com o Presidente;IV – elaborar a proposta de orçamento anual, o rela-tório, os balanços e as contas mensais e anuais daDiretoria;V – propor à Diretoria a tabela de custas do Conse-lho Federal;

VI  –  fiscalizar e cobrar as transferências devidaspelos Conselhos Seccionais ao Conselho Federal,propondo à Diretoria a intervenção nas Tesourariasdos inadimplentes;VII  – manter inventário dos bens móveis e imóveisdo Conselho Federal, atualizado anualmente;VIII – receber e dar quitação dos valores recebidospelo Conselho Federal.

§ 1º Em casos imprevistos, o Tesoureiro pode reali-zar despesas não constantes do orçamento anual,quando autorizadas pela Diretoria.

§ 2º Cabe ao Tesoureiro propor à Diretoria o regu-lamento para aquisições de material de consumo epermanente.

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CONSELHO SECCIONAL

Artigos do EAOAB:

 Art. 56. O Conselho Seccional compõe-se de conse-lheiros em número proporcional ao de seus inscri-tos, segundo critérios estabelecidos no regulamentogeral.

§ 1º São membros honorários vitalícios os seusex-presidentes, somente com direito a voz em suassessões.

§ 2º O Presidente do Instituto dos Advogadoslocal é membro honorário, somente com direito avoz nas sessões do Conselho.

§ 3º Quando presentes às sessões do ConselhoSeccional, o Presidente do Conselho Federal, osConselheiros Federais integrantes da respectivadelegação, o Presidente da Caixa de Assistênciados Advogados e os Presidentes das Subseções,têm direito a voz.

 Art. 57. O Conselho Seccional exerce e obser-va, no respectivo território, as competências, veda-ções e funções atribuídas ao Conselho Federal, noque couber e no âmbito de sua competência materi-al e territorial, e as normas gerais estabelecidasnesta lei, no regulamento geral, no Código de Éticae Disciplina, e nos Provimentos. Art. 58. Compete privativamente ao Conselho Sec-cional:

I - editar seu regimento interno e resoluções;II - criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados;III - julgar, em grau de recurso, as questões decidi-das por seu Presidente, por sua diretoria, pelo Tri-bunal de Ética e Disciplina, pelas diretorias dasSubseções e da Caixa de Assistência dos Advoga-dos;IV - fiscalizar a aplicação da receita, apreciar o rela-tório anual e deliberar sobre o balanço e as contasde sua diretoria, das diretorias das Subseções e daCaixa de Assistência dos Advogados;V - fixar a tabela de honorários, válida para todo o

território estadual;VI - realizar o Exame de Ordem;VII - decidir os pedidos de inscrição nos quadros deadvogados e estagiários;VIII - manter cadastro de seus inscritos;IX - fixar, alterar e receber contribuições obrigató-rias, preços de serviços e multas;X - participar da elaboração dos concursos públicos,em todas as suas fases, nos casos previstos naConstituição e nas leis, no âmbito do seu território;XI - determinar, com exclusividade, critérios para otraje dos advogados, no exercício profissional;XII - aprovar e modificar seu orçamento anual;

XIII - definir a composição e o funcionamento doTribunal de Ética e Disciplina, e escolher seusmembros;

XIV - eleger as listas, constitucionalmente previstas,para preenchimento dos cargos nos tribunais judici-ários, no âmbito de sua competência e na forma doProvimento do Conselho Federal, vedada a inclusãode membros do próprio Conselho e de qualquerórgão da OAB;XV - intervir nas Subseções e na Caixa de Assistên-cia dos Advogados;XVI - desempenhar outras atribuições previstas noregulamento geral.

 Art. 59. A diretoria do Conselho Seccional tem com-posição idêntica e atribuições equivalentes às doConselho Federal, na forma do regimento internodaquele.

Artigos do RG Art. 105. Compete ao Conselho Seccional, além doprevisto nos arts. 57 e 58 do Estatuto:

I – cumprir o disposto nos incisos I, II e III do art. 54do Estatuto;II – adotar medidas para assegurar o regular funcio-namento das Subseções;III – intervir, parcial ou totalmente, nas Subseções ena Caixa de Assistência dos Advogados, onde equando constatar grave violação do Estatuto, desteRegulamento Geral e do Regimento Interno doConselho Seccional;

IV  –  cassar ou modificar, de ofício ou mediante re-presentação, qualquer ato de sua diretoria e dosdemais órgãos executivos e deliberativos, da direto-ria ou do conselho da Subseção e da diretoria daCaixa de Assistência dos Advogados, contrários aoEstatuto, ao Regulamento Geral, aos Provimentos,ao Código de Ética e Disciplina, ao seu RegimentoInterno e às suas Resoluções;V – ajuizar, após deliberação:a) ação direta de inconstitucionalidade de leis ouatos normativos estaduais e municipais, em face daConstituição Estadual ou da Lei Orgânica do DistritoFederal;

b) ação civil pública, para defesa de interesses difu-sos de caráter geral e coletivos e individuais homo-gêneos;c) mandado de segurança coletivo, em defesa deseus inscritos, independentemente de autorizaçãopessoal dos interessados;d) mandado de injunção, em face da ConstituiçãoEstadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal.Parágrafo único. O ajuizamento é decidido pelaDiretoria, no caso de urgência ou recesso do Con-selho Seccional.

 Art. 106. Os Conselhos Seccionais são compostos

de conselheiros eleitos, incluindo os membros daDiretoria, proporcionalmente ao número de advoga-

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dos com inscrição concedida, observados os se-guintes critérios:I – abaixo de 3.000 (três mil) inscritos, até 30 (trinta)membros;II  –  a partir de 3.000 (três mil) inscritos, mais ummembro por grupo completo de 3.000 (três mil) ins-critos, até o total de 80 (oitenta) membros.

§ 1º Cabe ao Conselho Seccional, observado onúmero da última inscrição concedida, fixar o núme-ro de seus membros, mediante resolução, sujeita areferendo do Conselho Federal, que aprecia a basede cálculo e reduz o excesso, se houver.

§ 2º O Conselho Seccional, a delegação do Conse-lho Federal, a diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados, a diretoria e o conselho da Subseçãopodem ter suplentes, eleitos na chapa vencedora,em número fixado entre a metade e o total de con-selheiros titulares.

§ 3º Não se incluem no cálculo da composição doselegíveis ao Conselho seus ex-Presidentes e o Pre-sidente do Instituto dos Advogados.

 Art. 107. Todos os órgãos vinculados ao ConselhoSeccional reúnem-se, ordinariamente, nos mesesde fevereiro a dezembro, em suas sedes,e para a sessão de posse no mês de janeiro do

primeiro ano do mandato.§1º Em caso de urgência ou nos períodos de reces-so (janeiro), os Presidentes dos órgãos ou um terçode seus membros podem convocar sessão extraor-dinária.

§ 2º As convocações para as sessões ordináriassão acompanhadas de minuta da ata da sessãoanterior e dos demais documentos necessários.

 Art. 108. Para aprovação ou alteração do Regimen-to Interno do Conselho, de criação e intervenção em

Caixa de Assistência dos Advogados e Subseções epara aplicação da pena de exclusão de inscrito énecessário quorum de presença de dois terços dosconselheiros.

§ 1º Para as demais matérias exige-se quorum deinstalação e deliberação de metade dos membrosde cada órgão deliberativo, não se computando nocálculo os ex-Presidentes presentes, com direito avoto.

§ 2º A deliberação é tomada pela maioria dos votosdos presentes, incluindo os ex-Presidentes com

direito a voto.

§ 3º Comprova-se a presença pela assinatura nodocumento próprio, sob controle do Secretário dasessão.

§ 4º Qualquer membro presente pode requerer averificação do quorum, por chamada.

§ 5º A ausência à sessão depois da assinatura depresença, não justificada ao Presidente, é contadapara efeito de perda do mandato.

 Art. 109. O Conselho Seccional pode dividir-se emórgãos deliberativos e instituir comissões especiali-zadas, para melhor desempenho de suas ativida-des.

§ 1º Os órgãos do Conselho podem receber a cola-boração gratuita de advogados não conselheiros,inclusive para instrução processual, considerando-se função relevante em benefício da advocacia.

§ 2º No Conselho Seccional e na Subseção quedisponha de conselho é obrigatória a instalação e ofuncionamento da Comissão de Direitos Humanos,da Comissão de Orçamento e Contas e da Comis-são de Estágio e Exame de Ordem.

§ 3º Os suplentes podem desempenhar atividadespermanentes e temporárias, na forma do Regimento

Interno.§ 4º As Câmaras e os órgãos julgadores em que sedividirem os Conselhos Seccionais para o exercíciodas respectivas competências serão integradasexclusivamente por Conselheiros eleitos, titulares ousuplentes.

 Art. 110. Os relatores dos processos em tramitaçãono Conselho Seccional têm competência para ins-trução, podendo ouvir depoimentos, requisitar do-cumentos, determinar diligências e propor o arqui-vamento ou outra providência porventura cabível ao

Presidente do órgão colegiado competente. Art. 111. O Conselho Seccional fixa tabela de hono-rários advocatícios, definindo as referências míni-mas e as proporções, quando for o caso.

Parágrafo único. A tabela é amplamente divulgadaentre os inscritos e encaminhada ao Poder Judiciá-rio para os fins do art. 22 do Estatuto.

 Art. 112. O Exame de Ordem será regulamentadopor Provimento editado pelo Conselho Federal.

§ 1º O Exame de Ordem é organizado pela Coorde-nação Nacional de Exame de Ordem, na forma deProvimento do Conselho Federal.

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§ 2º Às Comissões de Estágio e Exame de Ordemdos Conselhos Seccionais compete fiscalizar a apli-cação da prova e verificar o preenchimento dosrequisitos exigidos dos examinandos quando dospedidos de inscrição, assim como difundir as diretri-zes e defender a necessidade do Exame de Ordem.

 Art. 113. O Regimento Interno do Conselho Seccio-nal define o procedimento de intervenção total ouparcial nas Subseções e na Caixa de Assistênciados Advogados, observados os critérios estabeleci-dos neste Regulamento Geral para a intervenção noConselho Seccional.

 Art. 114. Os Conselhos Seccionais definem nosseus Regimentos Internos a composição, o modo deeleição e o funcionamento dos Tribunais de Ética eDisciplina, observados os procedimentos do Códigode Ética e Disciplina.§ 1º Os membros dos Tribunais de Ética e Discipli-na, inclusive seus Presidentes, são eleitos na pri-meira sessão ordinária após a posse dos ConselhosSeccionais, dentre os seus integrantes ou advoga-dos de notável reputação ético-profissional, obser-vados os mesmos requisitos para a eleição do Con-selho Seccional.

§ 2º O mandato dos membros dos Tribunais de

Ética e Disciplina tem a duração de três anos.§ 3º Ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 66 doEstatuto, o membro do Tribunal de Ética e Disciplinaperde o mandato antes do seu término, cabendo aoConselho Seccional eleger o substituto.

SUBSEÇÃO

Artigos do EAOAB

 Art. 60. A Subseção pode ser criada pelo Con-selho Seccional, que fixa sua área territorial e seus

limites de competência e autonomia.§ 1º A área territorial da Subseção pode abrangerum ou mais municípios, ou parte de município, in-clusive da capital do Estado, contando com um mí-nimo de quinze advogados, nela profissionalmentedomiciliados.

§ 2º A Subseção é administrada por uma dire-toria, com atribuições e composição equivalentes àsda diretoria do Conselho Seccional.

§ 3º Havendo mais de cem advogados, a Sub-seção pode ser integrada, também, por um conse-lho em número de membros fixado pelo ConselhoSeccional.

§ 4º Os quantitativos referidos nos §§ 1º e 3ºdeste artigo podem ser ampliados, na forma do re-gimento interno do Conselho Seccional.

§ 5º Cabe ao Conselho Seccional fixar, em seuorçamento, dotações específicas destinadas à ma-nutenção das Subseções.

§ 6º O Conselho Seccional, mediante o voto dedois terços de seus membros, pode intervir nasSubseções, onde constatar grave violação desta leiou do regimento interno daquele.

 Art. 61. Compete à Subseção, no âmbito deseu território:

I - dar cumprimento efetivo às finalidades daOAB;

II - velar pela dignidade, independência e valo-rização da advocacia, e fazer valer as prerrogativasdo advogado;

III - representar a OAB perante os poderesconstituídos;

IV - desempenhar as atribuições previstas no regu-lamento geral ou por delegação de competência doConselho Seccional.

Parágrafo único. Ao Conselho da Subseção,quando houver, compete exercer as funções e atri-buições do Conselho Seccional, na forma do regi-mento interno deste, e ainda:

a) editar seu regimento interno, a ser referendadopelo Conselho Seccional;b) editar resoluções, no âmbito de sua competência;c) instaurar e instruir processos disciplinares, para

 julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina;d) receber pedido de inscrição nos quadros de ad-vogado e estagiário, instruindo e emitindo parecerprévio, para decisão do Conselho Seccional.

Artigos do RG

 Art. 115. Compete às subseções dar cumprimentoàs finalidades previstas no art. 61 do Estatuto eneste Regulamento Geral.

 Art. 116. O Conselho Seccional fixa, em seu orça-

mento anual, dotações específicas para as subse-ções, e as repassa segundo programação financeiraaprovada ou em duodécimos. Art. 117. A criação de Subseção depende, além daobservância dos requisitos estabelecidos no Regi-mento Interno do Conselho Seccional, de estudopreliminar de viabilidade realizado por comissãoespecial designada pelo Presidente do ConselhoSeccional, incluindo o número de advogados efeti-vamente residentes na base territorial, a existênciade comarca judiciária,o levantamento e a perspectiva do mercado de tra-balho, o custo de instalação e de manutenção.

 Art. 118. A resolução do Conselho Seccional quecriar a Subseção deve:

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I – fixar sua base territorial;II  – definir os limites de suas competências e auto-nomia;III – fixar a data da eleição da diretoria e do conse-lho, quando for o caso, e o início do mandato comencerramento coincidente com o do Conselho Sec-cional;IV – definir a composição do conselho da Subseçãoe suas atribuições, quando for o caso.§ 1º Cabe à Diretoria do Conselho Seccional enca-minhar cópia da resolução ao Conselho Federal,comunicando a composição da diretoria e do conse-lho.

§ 2º Os membros da diretoria da Subseção integramseu conselho, que tem o mesmo Presidente. Art. 119. Os conflitos de competência entre subse-ções e entre estas e o Conselho Seccional são poreste decididos, com recurso voluntário ao ConselhoFederal. Art. 120. Quando a Subseção dispuser de conselho,o Presidente deste designa um de seus membros,como relator, para instruir processo de inscrição noquadro da OAB, para os residentes em sua baseterritorial, ou processo disciplinar, quando o fatotiver ocorrido na sua base territorial.

§ 1º Os relatores dos processos em tramitação na

Subseção têm competência para instrução, poden-do ouvir depoimentos, requisitar documentos, de-terminar diligências e propor o arquivamento ououtra providência ao Presidente.

§ 2º Concluída a instrução do pedido de inscrição, orelator submete parecer prévio ao conselho da Sub-seção, que pode ser acompanhado pelo relator doConselho Seccional.

§ 3º Concluída a instrução do processo disciplinar,nos termos previstos no Estatuto e no Código deÉtica e Disciplina,

o relator emite parecer prévio, o qual, se homologa-do pelo Conselho da Subseção, é submetido ao julgamento do Tribunal de Ética e Disciplina.

§ 4º Os demais processos, até mesmo os relativos àatividade de advocacia, incompatibilidades e impe-dimentos, obedecem a procedimento equivalente.

CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS

Artigos do EAOAB

 Art. 62. A Caixa de Assistência dos Advogados,

com personalidade jurídica própria, destina-se aprestar assistência aos inscritos no Conselho Secci-onal a que se vincule.

§ 1º A Caixa é criada e adquire personalidade jurídi-ca com a aprovação e registro de seu estatuto pelorespectivo Conselho Seccional da OAB, na forma doregulamento geral.§ 2º A Caixa pode, em benefício dos advogados,promover a seguridade complementar.§ 3º Compete ao Conselho Seccional fixar contribui-ção obrigatória devida por seus inscritos, destinadaà manutenção do disposto no parágrafo anterior,incidente sobre atos decorrentes do efetivo exercí-cio da advocacia.§ 4º A diretoria da Caixa é composta de cinco mem-bros, com atribuições definidas no seu regimentointerno.§ 5º Cabe à Caixa a metade da receita das anuida-des recebidas pelo Conselho Seccional, considera-do o valor resultante após as deduções regulamen-tares obrigatórias.§ 6º Em caso de extinção ou desativação da Caixa,seu patrimônio se incorpora ao do Conselho Secci-onal respectivo.§ 7º O Conselho Seccional, mediante voto de doisterços de seus membros, pode intervir na Caixa de Assistência dos Advogados, no caso de descum-primento de suas finalidades, designando diretoriaprovisória, enquanto durar a intervenção.

Artigos do RG

 Art. 121. As Caixas de Assistência dos Advogadossão criadas mediante aprovação e registro de seusestatutos pelo Conselho Seccional. Art. 122. O estatuto da Caixa define as atividadesda Diretoria e a sua estrutura organizacional.

§ 1º A Caixa pode contar com departamentos espe-cíficos, integrados por profissionais designados porsua Diretoria.§ 2º O plano de empregos e salários do pessoal daCaixa é aprovado por sua Diretoria e homologadopelo Conselho Seccional.

 Art. 123. A assistência aos inscritos na OAB é defi-nida no estatuto da Caixa e está condicionada à:I  –  regularidade do pagamento, pelo inscrito, daanuidade à OAB;II – carência de um ano, após o deferimento da ins-crição;III – disponibilidade de recursos da Caixa.Parágrafo único. O estatuto da Caixa pode prever adispensa dos requisitos de que cuidam os incisos I eII, em casos especiais.

 Art. 124. A seguridade complementar pode ser im-plementada pela Caixa, segundo dispuser seu esta-

tuto.

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 Art. 125. As Caixas promovem entre si convênios decolaboração e execução de suas finalidades.

 Art. 126. A Coordenação Nacional das Caixas, porelas mantida, composta de seus presidentes, é ór-gão de assessoramento do Conselho Federal daOAB para a política nacional de assistência e segu-ridade dos advogados, tendo seu Coordenador di-reito a voz nas sessões, em matéria a elas pertinen-te.

 Art. 127. O Conselho Federal pode constituir fundosnacionais de seguridade e assistência dos advoga-dos, coordenados pelas Caixas, ouvidos os Conse-lhos Seccionais.

ELEIÇÕES E MANDATOSArtigos do EAOAB

 Art. 63. A eleição dos membros de todos os órgãosda OAB será realizada na segunda quinzena domês de novembro, do último ano do mandato, me-diante cédula única e votação direta dos advogadosregularmente inscritos.

§ 1º A eleição, na forma e segundo os critérios eprocedimentos estabelecidos no regulamento geral,é de comparecimento obrigatório para todos os ad-vogados inscritos na OAB.

§ 2º O candidato deve comprovar situação re-

gular junto à OAB, não ocupar cargo exonerável adnutum, não ter sido condenado por infração discipli-nar, salvo reabilitação, e exercer efetivamente aprofissão há mais de cinco anos.

 Art. 64. Consideram-se eleitos os candidatosintegrantes da chapa que obtiver a maioria dos vo-tos válidos.

§ 1º A chapa para o Conselho Seccional deveser composta dos candidatos ao conselho e à suadiretoria e, ainda, à delegação ao Conselho Federale à Diretoria da Caixa de Assistência dos Advoga-dos para eleição conjunta.§ 2º A chapa para a Subseção deve ser composta

com os candidatos à diretoria, e de seu conselhoquando houver. Art. 65. O mandato em qualquer órgão da OAB é detrês anos, iniciando-se em primeiro de janeiro doano seguinte ao da eleição, salvo o Conselho Fede-ral.

Parágrafo único. Os conselheiros federais elei-tos iniciam seus mandatos em primeiro de fevereirodo ano seguinte ao da eleição.

 Art. 66. Extingue-se o mandato automaticamente,antes do seu término, quando:I - ocorrer qualquer hipótese de cancelamento de

inscrição ou de licenciamento do profissional;II - o titular sofrer condenação disciplinar;

III - o titular faltar, sem motivo justificado, a três reu-niões ordinárias consecutivas de cada órgão delibe-rativo do conselho ou da diretoria da Subseção ouda Caixa de Assistência dos Advogados, não po-dendo ser reconduzido no mesmo período de man-dato.

Parágrafo único. Extinto qualquer mandato, nashipóteses deste artigo, cabe ao Conselho Seccionalescolher o substituto, caso não haja suplente.

 Art. 67. A eleição da Diretoria do ConselhoFederal, que tomará posse no dia 1º de fevereiro,obedecerá às seguintes regras:

I - será admitido registro, junto ao Conselho Federal,de candidatura à presidência, desde seis meses atéum mês antes da eleição;II - o requerimento de registro deverá vir acompa-nhado do apoiamento de, no mínimo, seis Conse-lhos Seccionais;III - até um mês antes das eleições, deverá ser re-querido o registro da chapa completa, sob pena decancelamento da candidatura respectiva;IV  –  no dia 31 de janeiro do ano seguinte ao daeleição, o Conselho Federal elegerá, em reuniãopresidida pelo conselheiro mais antigo, por votosecreto e para mandato de 3 (três) anos, sua direto-ria, que tomará posse no dia seguinte; (Redaçãodada pela Lei nº 11.179, de 2005) 

V  –  será considerada eleita a chapa que obtivermaioria simples dos votos dos Conselheiros Fede-rais, presente a metade mais 1 (um) de seus mem-bros. (Redação dada pela Lei nº 11.179, de 2005) 

Parágrafo único. Com exceção do candidato a Pre-sidente, os demais integrantes da chapa deverãoser conselheiros federais eleitos.

Artigos do RG

 Art. 128. O Conselho Seccional, até sessenta diasantes do dia 15 de novembro do último ano do

mandato, convocará os advogados inscritos para avotação obrigatória, mediante edital resumido, pu-blicado na imprensa oficial, do qual constarão, den-tre outros, os seguintes itens:I – dia da eleição, na segunda quinzena de novem-bro, dentro do prazo contínuo de oito horas, cominício fixado pelo Conselho Seccional;II – prazo para o registro das chapas, na Secretariado Conselho, até trinta dias antes da votação;III  –  modo de composição da chapa, incluindo onúmero de membros do Conselho Seccional;IV – prazo de três dias úteis, tanto para a impugna-ção das chapas quanto para a defesa, após o en-

cerramento do prazo do pedido de registro (item II),e de cinco dias úteis para a decisão da ComissãoEleitoral;

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V  –  nominata dos membros da Comissão Eleitoralescolhida pela Diretoria;VI – locais de votação;VII  –  referência a este capítulo do RegulamentoGeral, cujo conteúdo estará à disposição dos inte-ressados.

§ 1º O edital define se as chapas concorrentes àsSubseções são registradas nestas ou na Secretariado próprio Conselho.

§ 2º Cabe aos Conselhos Seccionais promover am-pla divulgação das eleições, em seus meios de co-municação, não podendo recusar a publicação, emcondições de absoluta igualdade, do programa detodas as chapas. (NR)95

§ 3º Mediante requerimento escrito formulado pelachapa e assinado por seu representante legal, diri-gido ao Presidente da Comissão Eleitoral, esta for-necerá, em 72 (setenta e duas) horas, listagem atu-alizada com nome e endereço postal dos advoga-dos.

§ 4º A listagem a que se refere o parágrafo 3º seráfornecida mediante o pagamento das taxas fixadaspelo Conselho Seccional, não se admitindo mais deum requerimento por chapa concorrente.

 Art. 129. A Comissão Eleitoral é composta de cincoadvogados, sendo um Presidente, que não integremqualquer das chapas concorrentes.

§ 1º A Comissão Eleitoral utiliza os serviços dasSecretarias do Conselho Seccional e das subse-ções, com o apoio necessário de suas Diretorias,convocando ou atribuindo tarefas aos respectivosservidores.

§ 2º No prazo de cinco dias úteis, após a publicaçãodo edital de convocação das eleições, qualqueradvogado pode argüir a suspeição de membro da

Comissão Eleitoral, a ser julgada pelo ConselhoSeccional.

§ 3º A Comissão Eleitoral pode designar Subcomis-sões para auxiliar suas atividades nas subseções.

§ 4º As mesas eleitorais são designadas pela Co-missão Eleitoral.§ 5º A Diretoria do Conselho Seccional pode substi-tuir os membros da Comissão Eleitoral quando,comprovadamente, não estejam cumprindo suasatividades, em prejuízo da organização e da execu-ção das eleições.

 Art. 130. Contra decisão da Comissão Eleitoral caberecurso ao Conselho Seccional, no prazo de quinze

dias, e deste para o Conselho Federal, no mesmoprazo, ambos sem efeito suspensivo.

Parágrafo único. Quando a maioria dos membros doConselho Seccional estiver concorrendo às elei-ções, o recurso contra decisão da Comissão Eleito-ral será encaminhado diretamente ao ConselhoFederal. (NR)97

 Art. 131. São admitidas a registro apenas chapascompletas, com indicação dos candidatos aos car-gos de diretoria do Conselho Seccional, de conse-lheiros seccionais, de conselheiros federais, de dire-toria da Caixa de Assistência dos Advogados e desuplentes, se houver, sendo vedadas candidaturasisoladas ou que integrem mais de uma chapa.

§ 1º O requerimento de inscrição, dirigido ao Presi-dente da Comissão Eleitoral, é subscrito pelo candi-dato a Presidente, contendo nome completo, n. deinscrição na OAB e endereço profissional de cadacandidato, com indicação do cargo a que concorre,acompanhado das autorizações escritas dos inte-grantes da chapa.

§ 2º Somente integra chapa o candidato que, cumu-lativamente:

a) seja advogado regularmente inscrito na respecti-

va Seccional da OAB, com inscrição principal ousuplementar;b) esteja em dia com as anuidades;c) não ocupe cargos ou funções incompatíveis coma advocacia, referidos no art. 28 do Estatuto, emcaráter permanente ou temporário, ressalvado odisposto no art. 83 da mesma Lei;d) não ocupe cargos ou funções dos quais possaser exonerável ad nutum, mesmo que compatíveiscom a advocacia;e) não tenha sido condenado em definitivo por qual-quer infração disciplinar, salvo se reabilitado pelaOAB, ou não tenha representação disciplinar em

curso, já julgada procedente por órgão do ConselhoFederal;f) exerça efetivamente a profissão, há mais de cincoanos, excluído o período de estagiário, sendo facul-tado à Comissão Eleitoral exigir a devida comprova-ção;g) não esteja em débito com a prestação de contasao Conselho Federal, na condição de dirigente doConselho Seccional ou da Caixa de Assistência dos Advogados, responsável pelas referidas contas, ounão tenha tido prestação de contas rejeitada, apósapreciação do Conselho Federal, com trânsito em julgado, nos 08 (oito) anos seguintes;

h) com contas rejeitadas segundo o disposto naalínea "a" do inciso II do art. 7º do Provimento n.101/2003, ressarcir o dano apurado pelo Conselho

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Federal, sem prejuízo do cumprimento do prazo de08 (oito) anos previsto na alínea "g";i) não integre listas, com processo em tramitação,para provimento de cargos nos tribunais judiciais ouadministrativos.

§ 3º A Comissão Eleitoral publica no quadro de avi-sos das Secretarias do Conselho Seccional e dassubseções a composição das chapas com registrorequerido, para fins de impugnação por qualqueradvogado inscrito.§ 4º A Comissão Eleitoral suspende o registro dachapa incompleta ou que inclua candidato inelegívelna forma do § 2º,concedendo ao candidato a Presidente do ConselhoSeccional prazo improrrogável de cinco dias úteispara sanar a irregularidade, devendo a Secretaria ea Tesouraria do Conselho ou da Subseção prestaras informações necessárias.§ 5º A chapa é registrada com denominação própria,observada a preferência pela ordem de apresenta-ção dos requerimentos, não podendo as seguintesutilizar termos, símbolos ou expressões iguais ouassemelhados.§ 6º Em caso de desistência, morte ou inelegibilida-de de qualquer integrante da chapa, a substituiçãopode ser requerida, sem alteração da cédula única já composta, considerando-se votado o substituído.§ 7º Os membros dos órgãos da OAB, no desempe-

nho de seus mandatos, podem neles permanecer seconcorrerem às eleições.

 Art. 131-A. São condições de elegibilidade: ser ocandidato advogado inscrito na Seccional, com ins-crição principal ou suplementar, em efetivo exercíciohá mais de 05 (cinco) anos, e estar em dia com asanuidades na data de protocolo do pedido de regis-tro de candidatura, considerando-se regulares aque-les que parcelaram seus débitos e estão adimplen-tes com a quitação das parcelas.

§ 1º O candidato deverá comprovar sua adimplência

 junto à OAB por meio da apresentação de certidãoda Seccional onde é candidato.

§ 2º Sendo o candidato inscrito em várias Seccio-nais, deverá, ainda, quando da inscrição da chapana qual concorrer, declarar, sob a sua responsabili-dade e sob as penas legais, que se encontra adim-plente com todas elas.

§ 3º O período de 05 (cinco) anos estabelecido nocaput deste artigo é o que antecede imediatamentea data da posse, computado continuamente.

 Art. 132. A votação será realizada através de urnaeletrônica, salvo comprovada impossibilidade, de-

vendo ser feita no número atribuído a cada chapa,por ordem de inscrição

§ 1º Caso não seja adotada a votação eletrônica, acédula eleitoral será única, contendo as chapasconcorrentes na ordem em que foram registradas,com uma só quadrícula ao lado de cada denomina-ção, e agrupadas em colunas, observada a seguinteordem:.I - denominação da chapa e nome do candidato aPresidente, em destaque;II - Diretoria do Conselho Seccional;III - Conselheiros Seccionais;IV - Conselheiros Federais;V - Diretoria da Caixa de Assistência dos Advoga-dos;VI - Suplentes.

§ 2º Nas Subseções, não sendo adotado o votoeletrônico, além da cédula referida neste Capítulo,haverá outra cédula para as chapas concorrentes àDiretoria da Subseção e do respectivo Conselho, sehouver, observando-se idêntica forma.

§ 3º O Conselho Seccional, ao criar o Conselho daSubseção, fixará, na resolução, a data da eleiçãosuplementar, regulamentando-a segundo as regrasdeste Capítulo.

§ 4º Os eleitos ao primeiro Conselho da Subseçãocomplementam o prazo do mandato da Diretoria.

 Art. 133. Perderá o registro a chapa que praticar atode abuso de poder econômico, político e dos meiosde comunicação, ou for diretamente beneficiada, atoesse que se configura por:

I - propaganda transmitida por meio de emissora detelevisão ou rádio, permitindo-se entrevistas e deba-tes com os candidatos;II - propaganda por meio de outdoors ou com em-prego de carros de som ou assemelhados;

III - propaganda na imprensa, a qualquer título, ain-da que gratuita, que exceda, por edição, a um oitavode página de jornal padrão e a um quarto de páginade revista ou tablóide, não podendo exceder, ainda,a 10 (dez) edições; (NR)8IV - uso de bens imóveis e móveis pertencentes àOAB, à Administração direta ou indireta da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,ou de serviços por estes custeados, em benefício dechapa ou de candidato, ressalvados os espaços daOrdem que devam ser utilizados, indistintamente,pelas chapas concorrentes;V - pagamento, por candidato ou chapa, de anuida-

des de advogados ou fornecimento de quaisqueroutros tipos de recursos financeiros ou materiaisque possam desvirtuar a liberdade do voto;

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VI - utilização de servidores da OAB em atividadesde campanha eleitoral.

§ 1º A propaganda eleitoral tem como finalidadeapresentar e debater propostas e idéias relaciona-das às finalidades da OAB e aos interesses da Ad-vocacia, sendo vedada a prática de atos que visema exclusiva promoção pessoal de candidatos e,ainda, a abordagem de temas de modo a compro-meter a dignidade da profissão e da Ordem dos Advogados do Brasil ou ofender a honra e imagemde candidatos.

§ 2º É vedada:

I - no período de 15 (quinze) dias antes da data daseleições, a divulgação de pesquisa eleitoral;II – no período de 30 (trinta) dias antes da data daseleições, a regularização da situação financeira deadvogado perante a Tesouraria da OAB para torná-lo apto a votar;III - no período de 60 (sessenta) dias antes das elei-ções, a promoção pessoal de candidatos na inaugu-ração de obras e serviços da OAB;IV - no período de 90 (noventa) dias antes da datadas eleições, a concessão ou distribuição, às Secci-onais e Subseções, por dirigente, candidato ou cha-pa, de recursos financeiros, salvo os destinados aopagamento de despesas de pessoal e de custeio ou

decorrentes de obrigações e de projetos pré-existentes, bem como de máquinas, equipamentos,móveis e utensílios, ressalvados os casos de repo-sição, e a convolação de débitos em auxílios finan-ceiros, salvo quanto a obrigações e a projetos pré-existentes. (NR)12

§ 3º Qualquer chapa pode representar, à ComissãoEleitoral, relatando fatos e indicando provas, indí-cios e circunstâncias, para que se promova a apu-ração de abuso.§ 4º Cabe ao Presidente da Comissão Eleitoral, deofício ou mediante representação, até a proclama-

ção do resultado do pleito, instaurar processo edeterminar a notificação da chapa representada, porintermédio de qualquer dos candidatos à Diretoriado Conselho ou, se for o caso, da Subseção, paraque apresente defesa no prazo de 5 (cinco) dias,acompanhada de documentos e rol de testemunhas.§ 5º Pode o Presidente da Comissão Eleitoral de-terminar à representada que suspenda o ato impug-nado, se entender relevante o fundamento e neces-sária a medida para preservar a normalidade e legi-timidade do pleito, cabendo recurso, à ComissãoEleitoral, no prazo de 3 (três) dias.§ 6º Apresentada ou não a defesa, a Comissão

Eleitoral procede, se for o caso, a instrução do pro-cesso, pela requisição de documentos e a oitiva detestemunhas, no prazo de 3 (três) dias.

§ 7º Encerrada a dilação probatória, as partes terãoprazo comum de 2 (dois) dias para apresentaçãodas alegações finais.§ 8º Findo o prazo de alegações finais, a ComissãoEleitoral decidirá, em no máximo 2 (dois) dias, noti-ficando as partes da decisão, podendo, para isso,valer-se do uso de fax.§ 9º A decisão que julgar procedente a representa-ção implica no cancelamento de registro da chaparepresentada e, se for o caso, na anulação dos vo-tos, com a perda do mandato de seus componentes.§ 10. Se a nulidade atingir mais da metade dos vo-tos a eleição estará prejudicada, convocando-seoutra no prazo de 30 (trinta) dias.§ 11. Os candidatos da chapa que tiverem dadocausa à anulação da eleição não podem concorrerno pleito que se realizar em complemento.§ 12. Ressalvado o disposto no § 4º deste artigo, osprazos correm em Secretaria, publicando-se, noquadro de avisos do Conselho Seccional ou daSubseção, se for o caso, os editais relativos aosatos do processo eleitoral.

 Art. 134. O voto é obrigatório para todos os advoga-dos inscritos da OAB, sob pena de multa equivalen-te a 20% (vinte por cento) do valor da anuidade,salvo ausência justificada por escrito, a ser aprecia-da pela Diretoria do Conselho Seccional.

§ 1º O eleitor faz prova de sua legitimação apresen-tando seu Cartão ou a Carteira de Identidade de Advogado, a Cédula de Identidade - RG, a CarteiraNacional de Habilitação - CNH, a Carteira de Traba-lho e Previdência Social - CTPS ou o Passaporte, eo comprovante de quitação com a OAB, suprível porlistagem atualizada da Tesouraria do Conselho ouda Subseção.§ 2º O eleitor, na cabine indevassável, deverá optarpela chapa de sua escolha, na urna eletrônica ou nacédula fornecida e rubricada pelo presidente damesa eleitoral.§ 3º Não pode o eleitor suprir ou acrescentar nomes

ou rasurar a cédula, sob pena de nulidade do voto.§ 4º O advogado com inscrição suplementar podeexercer opção de voto, comunicando ao Conselhoonde tenha inscrição principal.§ 5º O eleitor somente pode votar no local que lhefor designado, sendo vedada a votação em trânsito.§ 6º Na hipótese de voto eletrônico, adotar-se-ão,no que couber, as regras estabelecidas na legisla-ção eleitoral.§ 7º A transferência do domicílio eleitoral para exer-cício do voto somente poderá ser requerida até as18 (dezoito) horas do dia anterior à publicação doedital de abertura do período eleitoral da respectiva

Seccional,

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observado o art. 10 do Estatuto e ressalvados oscasos do § 4º do art. 134 do Regulamento Geral edos novos inscritos.

 Art. 135. Encerrada a votação, as mesas receptorasapuram os votos das respectivas urnas, nos mes-mos locais ou em outros designados pela ComissãoEleitoral, preenchendo e assinando os documentosdos resultados e entregando todo o material à Co-missão Eleitoral ou à Subcomissão.

§ 1º As chapas concorrentes podem credenciar atédois fiscais para atuar alternadamente junto a cadamesa eleitoral e assinar os documentos dos resulta-dos.§ 2º As impugnações promovidas pelos fiscais sãoregistradas nos documentos dos resultados, pelamesa, para decisão da Comissão Eleitoral ou desua Subcomissão, mas não prejudicam a contagemde cada urna.§ 3º As impugnações devem ser formuladas às me-sas eleitorais, sob pena de preclusão.

 Art. 136. Concluída a totalização da apuração pelaComissão Eleitoral, esta proclamará o resultado,lavrando ata encaminhada ao Conselho Seccional.

§ 1º São considerados eleitos os integrantes dachapa que obtiver a maioria dos votos válidos, pro-

clamada vencedora pela Comissão Eleitoral, sendoempossados no primeiro dia do início de seus man-datos.§ 2º A totalização dos votos relativos às eleiçõespara diretoria da Subseção e do conselho, quandohouver, é promovida pela Subcomissão Eleitoral,que proclama o resultado, lavrando ata encaminha-da à Subseção e ao Conselho Seccional.

 Art. 137. A eleição para a Diretoria do ConselhoFederal observa o disposto no art. 67 do Estatuto.

§ 1º O requerimento de registro das candidaturas, a

ser apreciado pela Diretoria do Conselho Federal,deve ser protocolado ou postado com endereça-mento ao Presidente da entidade:I - de 31 de julho a 31 de dezembro do ano anteriorà eleição, para registro de candidatura à Presidên-cia, acompanhado das declarações de apoio de, nomínimo, seis Conselhos Seccionais;II - até 31 de dezembro do ano anterior à eleição,para registro de chapa completa, com assinaturas,nomes, números de inscrição na OAB e comprovan-tes de eleição para o Conselho Federal, dos candi-datos aos demais cargos da Diretoria.

§ 2º Os recursos interpostos nos processos de re-gistro de chapas serão decididos pelo ConselhoPleno do Conselho Federal.

§ 3º A Diretoria do Conselho Federal concederá oprazo de cinco dias úteis para a correção de even-tuais irregularidades sanáveis.§ 4º O Conselho Federal confecciona as cédulasúnicas, com indicação dos nomes das chapas, dosrespectivos integrantes e dos cargos a que concor-rem, na ordem em que forem registradas.§ 5º O eleitor indica seu voto assinalando a quadrí-cula ao lado da chapa escolhida.

 Art. 137-A. A eleição dos membros da Diretoria doConselho Federal será realizada às 19 horas do dia31 de janeiro do ano seguinte ao da eleição nasSeccionais.

§ 1º Comporão o colégio eleitoral os ConselheirosFederais eleitos no ano anterior, nas respectivasSeccionais.§ 2º O colégio eleitoral será presidido pelo maisantigo dos Conselheiros Federais eleitos, e, emcaso de empate, o de inscrição mais antiga, o qualdesignará um dos membros como Secretário.§ 3º O colégio eleitoral reunir-se-á no Plenário doConselho Federal, devendo os seus membros ocu-par as bancadas das respectivas Unidades federa-das.§ 4º Instalada a sessão, com a presença da maioriaabsoluta dos Conselheiros Federais eleitos, seráfeita a distribuição da cédula de votação a todos os

eleitores, incluído o Presidente.§ 5º As cédulas serão rubricadas pelo Presidente epelo Secretário-Geral e distribuídas entre todos osmembros presentes.§ 6º O colégio eleitoral contará com serviços deapoio de servidores do Conselho Federal, especifi-camente designados pela Diretoria.§ 7º As cédulas deverão ser recolhidas mediante ochamamento dos representantes de cada uma dasUnidades federadas, observada a ordem alfabética,devendo ser depositadas em urna colocada na partecentral e à frente da mesa, após o que o eleitor de-verá assinar lista de freqüência, sob guarda do Se-

cretário-Geral.§ 8º Imediatamente após a votação, será feita aapuração dos votos por comissão de três membros,designada pelo Presidente, dela não podendo fazerparte eleitor da mesma Unidade federada dos inte-grantes das chapas.§ 9º Será proclamada eleita a chapa que obtiver amaioria simples do colegiado, presente metade maisum dos eleitores.§ 10. No caso de nenhuma das chapas atingir amaioria indicada no § 9º, haverá outra votação, naqual concorrerão as duas chapas mais votadas,repetindo-se a votação até que a maioria seja atin-

gida.

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§ 11. Proclamada a chapa eleita, será suspensa areunião para a elaboração da ata, que deverá serlida, discutida e votada, considerada aprovada seobtiver a maioria de votos dos presentes. As impug-nações serão apreciadas imediatamente pelo colé-gio eleitoral.

 Art. 137-B. Os membros do colegiado tomarão pos-se para o exercício do mandato trienal de Conse-lheiro Federal, em reunião realizada no Plenário,presidida pelo Presidente do Conselho Federal,após prestarem o respectivo compromisso.

 Art.137-C. Na ausência de normas expressas noEstatuto e neste Regulamento, ou em Provimento,aplica-se, supletivamente, no que couber, a legisla-ção eleitoral.

DAS NOTIFICAÇÕES E DOS RECURSOS

 Art. 137-D A notificação inicial para a apresentaçãode defesa prévia ou manifestação em processoadministrativo perante a OAB deverá ser feita atra-vés de correspondência, com aviso de recebimento,enviada para o endereço profissional ou residencialconstante do cadastro do Conselho Seccional.

§ 1º Incumbe ao advogado manter sempre atualiza-do o seu endereço residencial e profissional no ca-

dastro do Conselho Seccional, presumindo-se rece-bida a correspondência enviada para o endereçonele constante.§ 2º Frustrada a entrega da notificação de que tratao caput deste artigo, será a mesma realizada atra-vés de edital, a ser publicado na imprensa oficial doEstado.§ 3º Quando se tratar de processo disciplinar, anotificação inicial feita através de edital deverá res-peitar o sigilo de que trata o artigo 72, § 2º, da Lei8.906/94, dele não podendo constar qualquer refe-rência de que se trate de matéria disciplinar, cons-tando apenas o nome completo do advogado, o seu

número de inscrição e a observação de que eledeverá comparecer à sede do Conselho Seccionalou da Subseção para tratar de assunto de seu inte-resse.§ 4º As demais notificações no curso do processodisciplinar serão feitas através de correspondência,na forma prevista no caput deste artigo, ou atravésde publicação na imprensa oficial do Estado ou daUnião, quando se tratar de processo em trâmiteperante o Conselho Federal, devendo, as publica-ções, observarem que o nome do representadodeverá ser substituído pelas suas respectivas inici-ais, indicando-se o nome completo do seu procura-

dor ou o seu, na condição de advogado, quandopostular em causa própria.

§ 5º A notificação de que trata o inciso XXIII, doartigo 34, da Lei 8.906/94 será feita na forma previs-ta no caput deste artigo ou através de edital coletivopublicado na imprensa oficial do Estado.

 Art. 138. À exceção dos embargos de declaração,os recursos são dirigidos ao órgão julgador superiorcompetente, embora interpostos perante a autorida-de ou órgão que proferiu a decisão recorrida.§ 1º O juízo de admissibilidade é do relator do órgão julgador a que se dirige o recurso, não podendo aautoridade ou órgão recorrido rejeitar o encaminha-mento.

§ 2º O recurso tem efeito suspensivo, exceto nashipóteses previstas no Estatuto.§ 3º Os embargos de declaração são dirigidos aorelator da decisão recorrida, que lhes pode negarseguimento, fundamentadamente, se os tiver pormanifestamente protelatórios, intempestivos ou ca-rentes dos pressupostos legais para interposição.§ 4º Admitindo os embargos de declaração, o relatoros colocará em mesa para julgamento, independen-temente de inclusão em pauta ou publicação, naprimeira sessão seguinte, salvo justificado impedi-mento.§ 5º Não cabe recurso contra as decisões referidasnos §§ 3º e 4º.

 Art. 139. O prazo para qualquer recurso é de quinzedias, contados do primeiro dia útil seguinte, seja dapublicação da decisão na imprensa oficial, seja dadata do recebimento da notificação, anotada pelaSecretaria do órgão da OAB ou pelo agente dosCorreios.

§ 1º O recurso poderá ser interposto via fac-simileou similar, devendo o original ser entregue até 10(dez) dias da data da interposição.§ 2º Os recursos poderão ser protocolados nosConselhos Seccionais ou nas Subseções nos quaisse originaram os processos correspondentes, de-

vendo o interessado indicar a quem recorre e reme-ter cópia integral da peça, no prazo de 10 (dez)dias, ao órgão julgador superior competente, viasistema postal rápido, fac-símile ou correio eletrôni-co.§ 3º Durante o período de recesso do Conselho daOAB que proferiu a decisão recorrida,os prazos são suspensos, reiniciando-se no primeirodia útil após o seu término.

 Art. 140. O relator, ao constatar intempestividade ouausência dos pressupostos legais para interposiçãodo recurso, profere despacho indicando ao Presi-

dente do órgão julgador o indeferimento liminar,devolvendo-se o processo ao órgão recorrido paraexecutar a decisão.

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OAB XIX PILARESEstatuto e Ética - Aulas 01 e 02

Paulo Machado

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Parágrafo único. Contra a decisão do Presidente,referida neste artigo, cabe recurso voluntário aoórgão julgador.

 Art. 141. Se o relator da decisão recorrida tambémintegrar o órgão julgador superior, fica neste impe-dido de relatar o recurso.

 Art. 142. Quando a decisão, inclusive dos Conse-lhos Seccionais, conflitar com orientação de órgãocolegiado superior, fica sujeita ao duplo grau de jurisdição.

 Art. 143. Contra decisão do Presidente ou da Direto-ria da Subseção cabe recurso ao Conselho Seccio-nal, mesmo quando houver conselho na Subseção.

 Art. 144. Contra a decisão do Tribunal de Ética eDisciplina cabe recurso ao plenário ou órgão espe-cial equivalente do Conselho Seccional.

Parágrafo único. O Regimento Interno do ConselhoSeccional disciplina o cabimento dos recursos noâmbito de cada órgão julgador.

 Art. 144-A. Para a formação do recurso interpostocontra decisão de suspensão preventiva de advo-gado (art. 77, Lei n. 8.906/94), dever-se-á juntar

cópia integral dos autos da representação discipli-nar, permanecendo o processo na origem paracumprimento da pena preventiva e tramitação final,nos termos do artigo 70, § 3º, do Estatuto.

ALTERAÇÕES RECENTES NO REGULAMENTOGERAL

* (já alteradas no material utilizado nas aulas)

Resolução Nº 1/2013 Altera o caput do art. 71, o caput do art. 72, comacréscimo dos §§ 1º e 2º, e o caput do art. 76 doRegulamento Geral do Estatuto da 

 Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil(Lei n. 8.906/1994), instituindo a distribuição auto-mática, mediante sorteio eletrônico, dos processosno âmbito do Conselho Federal da OAB.

O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS AD-VOGADOS DO BRASIL, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 54, V, da Lei n. 8.906,de 4 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia e daOAB, e considerando a deliberação tomada na Pro-posição 49.0000.2011.004477-7/COP, resolve: Art. 1º O caput do art. 71 do Regulamento Geral doEstatuto da Advocacia e da OAB passa a vigorar

com a seguinte redação: "Art. 71. Toda matéria per-tinente às finalidades e às competências do Conse-lho Federal da OAB será distribuída automaticamen-

te no órgão colegiado competente a um relator,mediante sorteio eletrônico, com inclusão na pautada sessão seguinte, organizada segundo critério deantiguidade. ..."

 Art. 2º O caput do art. 72 do Regulamento Geral doEstatuto da Advocacia e da OAB, acrescido dos §§1º e 2º, passa a vigorar com a seguinte redação:"Art. 72. O processo será redistribuído automatica-mente caso o relator, após a inclusão em pauta,não o apresente para julgamento na sessão seguin-te ou quando, fundamentadamente e no prazo de 05(cinco) dias, a contar do recebimento dos autos,declinar da relatoria. § 1º O presidente do colegiadocompetente poderá deferir a prorrogação do prazode apresentação do processo para julgamento esti-pulado no caput, por 01 (uma) sessão, medianterequerimento por escrito e fundamentado do relator.§ 2º Redistribuído o processo, caso os autos encon-trem-se com o relator, o presidente do órgão colegi-ado determinará sua devolução à secretaria, em até05 (cinco) dias." Art. 3º O caput do art. 76 do Regulamento Geral doEstatuto da Advocacia e da OAB passa a vigorarcom a seguinte redação: "Art. 76. As proposições eos requerimentos deverão ser oferecidos por es-crito, cabendo ao relator apresentar relatório e votona sessão seguinte, acompanhados de ementa doacórdão. "

 Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

MARCUS VINICIUS FURTADO COÊLHO

Presidente do Conselho

HENRI CLAY SANTOS ANDRADE

Relator(DOU. S. 1, 28/06/2013, p. 143/144)

Resolução Nº 02/2013 Altera o caput dos arts. 56 e 57 do RegulamentoGeral do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/1994).

O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS AD-VOGADOS DO BRASIL, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 54, V, da Lei n. 8.906,de 4 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia e daOAB, e considerando a deliberação tomada na Pro-posição 49.0000.2013.001792-9,RESOLVE:

 Art. 1º O caput do art. 56 do Regulamento Geral doEstatuto da Advocacia e da OAB passa a vigorarcom a seguinte redação:

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8/16/2019 Pilares - OAB XIX - Paulo Machado

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OAB XIX PILARESEstatuto e Ética - Aulas 01 e 02

Paulo Machado

"Art. 56. As receitas brutas mensais das anuidades,incluídas as eventuais atualizações monetárias e juros,serão deduzidas em 60% (sessenta por cento) paraseguinte destinação:

....................................................................................

.................................................."

 Art. 2º O caput do art. 57 do Regulamento Geral doEstatuto da Advocacia e da OAB passa a vigorarcom a seguinte redação:"Art. 57. Cabe à Caixa de Assistência dos Advoga-dos a metade da receita das anuidades, incluídas aseventuais atualizações monetárias e juros, recebi-das pelo Conselho Seccional, considerado o valorresultante após as deduções obrigatórias, nos per-centuais previstos no art. 56 do Regulamento Geral........................................................................................................................................" Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em con-trário.Brasília, 10 de junho de 2013.Marcus Vinicius Furtado Coêlho, PresidenteGedeon Pitaluga Junior, Relator(DOU, S. 1, 03.07.2013, p. 86)