Ano XVI – edição 187 – 10 de junho de 2017

Jornal da Associação dos Empregados

e Empregados-Aposentados

dos Patrocinadores e/ou dos

Participantes da FAPES/BNDES

Rua Senador Dantas, 117

salas 606/607 - Centro

Rio de Janeiro-RJ

CEP: 20.031.911

site: www.apabndes.org.br

Na Coluna Previdenciária, Sebastião Bergamini Júnior aborda o temaNa Coluna Previdenciária, Sebastião Bergamini Júnior aborda o temaNa Coluna Previdenciária, Sebastião Bergamini Júnior aborda o temaNa Coluna Previdenciária, Sebastião Bergamini Júnior aborda o temaNa Coluna Previdenciária, Sebastião Bergamini Júnior aborda o tema

“O desempenho da carteira de renda variável do PBB em 2016”

Talento benedenseTalento benedenseTalento benedenseTalento benedenseTalento benedense

Considerando as recentes e

graves ameaças à integridade do

patrimônio do Plano Básico de

Benefícios e objetivando preser-

var os direitos dos seus associ-

ados, a APA encaminhou aos

membros da Diretoria da FAPES

uma Notificação Extrajudicial.

A referida Notificação teve por

objetivo requerer que a atual Di-

retoria da Fundação apresente

esclarecimentos formais aos par-

ticipantes e assistidos, indican-

do as medidas concretas que

serão adotadas, inclusive no

âmbito judicial, para a defesa

dos recursos do patrimônio do

Plano Básico de Benefícios, no

que diz respeito à questão le-

vantada pelo patrocinador BN-

DES, relacionada à pretendida

devolução a esse patrocinador

de recursos incorporados ao pa-

trimônio do plano, diante de ma-

nifestação do Tribunal de Con-

tas da União.

Entendemos que a defesa do

patrimônio do PBB, que se en-

contra fortemente ameaçado, não

constitui uma faculdade, mas sim

o cumprimento do dever legal de

defesa do plano e dos seus par-

ticipantes assistidos. A Notifica-

ção Extrajudicial também alerta

para as responsabilidades civil

e criminal que os Diretores da

Fundação estão incorrendo,

caso haja omissão ou não pre-

venção e conservação dos direi-

tos dos participantes assistidos.

A íntegra da Notificação Extra-

judicial pode ser lida acessando

o site da APA (na seção Notíci-

as). A APA continua firme no seu

papel de zelar pelos direitos dos

seus associados, permanecendo

atenta ao comportamento da Di-

retoria da FAPES e aos rumos

dos acontecimentos.

Cordialmente,

Antonio Miguel Fernandes

Presidente da APA-FAPES/BNDES

Prezados associados,

aconteceuDivulgação

No Ampliando Horziontes de

maio, os participantes trabalha-

ram com o tema “Um novo olhar

para o momento atual”, tendo

como orientadora a psicotera-peuta Eliane Araújo.

O grupo realizou várias ativi-dades em que foram trabalhadosaspectos ligados aos padrões depensamentos e às crenças limi-tantes. A especialista tambémfalou sobre a capacidade de seadaptar a mudanças e como li-

dar com as adversidades. A psi-coterapeuta ainda trabalhou al-gumas técnicas de respiraçãocom o grupo.

A Diretoria de Apoio Assisten-cial informa que no mês de ju-nho não haverá Ampliando Ho-rizontes.

O Ampliando Horizontes de maio foi recheado de atividades práticas e dinâmicas de grupo

Páginas 2 e 3Páginas 2 e 3Páginas 2 e 3Páginas 2 e 3Páginas 2 e 3

Mais uma vez, o talento bene-dense volta a ser destaque. Noúltimo dia 6 de junho, o salão no-bre da Sociedade Brasileira deBelas Artes abriu suas portaspara o lançamento da 25ª mostrade Artes Fotográficas e da 33ªmostra de Artes Plásticas.

Este ano, a Expofoto contacom a participação de 18 bene-denses e sete convidados. Já aExpoarte apresenta trabalhos de11 artistas da casa e oito convi-dados. As exposições poderãoser visitadas até 27 de junho, desegunda a sexta, das 13h às17h30. A SBBA fica na Rua doLavradio, 84, no Centro do Rio.

Exposições de fotografia e de Artes Plásticas

estão em cartaz até 27 de junho na Sociedade

Brasileira de Belas Artes

As duas exposições fazemparte da programação culturalda AFBNDES e têm a parceriada APA. O curador da mostra etambém diretor cultural dasduas Associações, Márcio Au-gusto Verde, afirmou estar fe-liz com a concretização de maisum evento que valoriza o ta-lento dos colegas do Banco.Ele antecipou que ainda esteano deverá acontecer mais umaexposição, fruto da parceriaentre as duas entidades. Se-gundo Márcio Verde, a propos-ta da próxima mostra será apre-sentar o trabalho de beneden-ses aposentados e revelar no-vos talentos.

Veja no siteVeja no siteVeja no siteVeja no siteVeja no siteAcesse o site da APA e assista

ao vídeo em que representantesda imobiliária Brasil Brokers e doGrupo André Jordan apresentamaos associados da APA uma opor-

tunidade de investimento imobili-ário em Lisboa. O vídeo aborda ain-da o custo de vida em Portugal,benefícios fiscais para aposenta-dos brasileiros e visto Português.

Tony Carvalho

O vernissage contou com a presença de vários artistas que participam das duas mostras

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Ano XVI – edição 187 – 10 de junho de 2017

Associação dos Empregados e Empregados-Aposentados dos Patrocinadores e/ou dos

Participantes da FAPES/BNDES

As opiniões nos artigos assinados e nos anúncios são de inteiraresponsabilidade de seus autores.

Conselho Editorial

Antônio Miguel FernandesLuiz Ferreira Xavier BorgesNilson Batista dos SantosSuely Canero

JornalistaTony Carvalho - RJ 23265-JP

RevisãoSuely Canero

Projeto gráfico ediagramaçãoTony Carvalho

ImpressãoMonitor Mercantil

Tiragem2.000 exemplares

PeriodicidadeMensal

e-mai l sapa1@bndes.gov.brsecretaria@apabndes.org.br

DiretoriaPresidenteAntônio Miguel Fernandes

Vice-PresidenteLuiz Ferreira Xavier Borges

Diretor JurídicoHamilton de Mesquita PintoAdjuntoAluisio Marques Mendes

Diretor Financeiro

Luiz Ferreira Xavier BorgesAdjunto

João Furtado de Aquino

Diretor AdministrativoNilson Batista dos SantosAdjuntoLuiz Gomes Barcelos

Diretora SocialMadeilene Perez de Carvalho

Diretor CulturalMárcio Augusto Verde

Diretora de Apoio AssistencialSuely Domingues CaneroAdjuntoNelly Toffano Costa

Assessora de Comunicação

Suely Canero

Conselho DeliberativoAntonio Saraiva da RochaHelio Pires da SilveiraLuiz Carlos BatistaMauro BottinoPaulo Roberto GuerraRui de Castro CelaniSonia Maria Rodrigues Guedes

Conselho FiscalAluisio Cardoso dos SantosLuiz Alfredo CaféLuiz Eduardo Cunha MelloLucimar Ramos FortunatoOrlando Zeferino de Oliveira

www.apabndes.org.bre-mails:

apa1@bndes.gov.brsecretaria@apabndes.org.brPABX: (21) 2262-2726

Sebastião Bergamini Junior*

50. O desempenho da carteira de

renda variável do PBB em 2016

Neste artigo é analisado o de-

sempenho recente do segmento

de renda variável que lastreia o

Plano Básico de Benefícios- PBB

gerido pela FAPES. Esta análise

é suportada por definições pré-

vias relativas à gestão e admi-

nistração de fundos, aos níveis

de terceirização, aos estilos de

gestão e às medidas usuais de

comparação entre desempenhos.

O mercado financeiro define a

gestão como sendo o conjunto

de decisões envolvendo as tran-

sações com ativos financeiros (o

que, quanto, quando e como ne-

gociá-los), que se dá no ambien-

te do front office, enquanto que

a administração é o conjunto de

atividades voltadas para dar su-

porte ao citado conjunto de de-

cisões, compreendendo as ativi-

dades de pagamento, recebimen-

to, custodia, exercício de direi-

tos e outros que ocorrem no âm-

bito do back office. Esta gestão

se refere a decisões de investi-

mentos que podem estar no âm-

bito interno do fundo de pensão

ou podem estar delegadas para

gestores externos.

Os investimentos em renda va-

riável dos fundos de pensão se

dão preponderantemente no âm-

bito de fundos de investimentos,

alguns exclusivos tendo como

único investidor o próprio fun-

do de pensão. Estes investimen-

tos são realizados com a utiliza-

ção de dois estilos básicos de

gestão, que consubstanciam es-

tratégias previamente definidas

e inscritas no mandato inserido

no regulamento dos fundos de

investimentos, independente-

mente dos recursos serem geri-

dos interna ou externamente.

Estes estilos são o de gestão ati-

va, que tem por base a adoção

de estratégias de maior risco,

voltadas para obter rendimentos

acima da média do mercado, e o

de gestão passiva, que consiste

em modelar a composição da car-

teira de forma a acompanhar ou

aderir a um determinado índice

de referencia, tais como o das

ações mais negociadas da Bolsa

de Valores (índice Ibovespa, atu-

almente com 59 títulos) ou das

cinquenta ativos de maior nego-

ciabilidade e representatividade

do mercado de ações brasileiro

(índice IBrX 50). Para a gestão

passiva já existem contratos de-

rivativos como o Índice Boves-

pa, que variam de acordo com o

índice da Bolsa de Valores. A ex-

pertise para a gestão passiva é

relativamente simples quando

comparada à necessária para a

gestão ativa, na medida em que

esta se propõe a obter rendimen-

tos superiores à média do mer-

cado, tendo maiores custos ope-

racionais. A gestão ativa incorre

em taxa de administração em per-

centual fixo, em geral de 2% ao

ano, e de uma taxa de desempe-

nho, representada por uma par-

cela variável correspondente ao

que exceder um determinado

piso de desempenho, em geral

um percentual de 20% do que

exceder a variação do Ibovespa

ou do IBrX.

No final de 2016, os investi-

mentos alocados em renda fixa

totalizavam R$ 1.510 milhões,

correspondendo a 15,4% da car-

teira de investimentos ou 14,0%

do patrimônio total, tendo gera-

do uma rentabilidade de 26,27%

no ano. Este nível de rentabili-

dade foi inferior em quase 16%

ao benchmark específico adota-

do pela FAPES de 42,05%, repre-

sentado pela variação do índice

da Bolsa de Valores – Ibovespa

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da APAda APAda APAda APAda APA

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Aniversariantes do primeiro semestre não pagam* *OBRIGATÓRIA a reserva para que os nomes sejam incluídos na lista que ficará na recepção do clube.

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Ano XVI – edição 186 – 187 – 10 de junho de 2017

*Contador aposentado do BNDES.

Certificado pelo ICSS, pela

ANBIMA (CPA-20) e pelo IBGC; foi

membro do Conselho Fiscal

(2002/07) e do Conselho

Deliberativo (2007/11) da FAPES.

de 38,94%, acrescido de prêmio

de 2,25%.

O segmento de renda variável

é composto por seis fundos, sen-

do dois geridos internamente

pela FAPES e quatro de gestão

terceirizada. Os dois fundos de

gestão interna são (1) Sabiá: de

estilo passivo, com alocação de

R$ 495 milhões ou 32,76% dos

recursos alocados no segmento;

apresentou rentabilidade de

38,18% em 2016, nível inferior ao

benchmark, mas em linha com a

variação de 38,94% do Iboves-

pa; e (2) Andorinha: de estilo ati-

vo com estratégia de retorno to-

tal, detém 53,18% do segmento

representando R$ 803 milhões

dos recursos; apresentou renta-

bilidade de 20,44% em 2016, ní-

vel inferior em 21,6% ao seu ben-

chmark.

Os quatro fundos terceiriza-

dos, todos no estilo de gestão

ativa, detém em seu conjunto R$

212 milhões ou 14% do segmen-

to, tendo obtido desempenho

inferior em variados graus com

relação ao benchmark de

42,05%. Detalhando: (1) Sanha-

ço: gerido pela Squadra, com

estratégia de retorno absoluto,

conta com R$ 67 milhões de ati-

vos, representando 4,45% do

segmento; obteve o melhor de-

sempenho entre os terceirizados,

ainda assim inferior ao seu ben-

chmark, com rentabilidade de

37,34% no ano, ou seja, 4,7% in-

ferior ao benchmark; (2) Gaivo-

ta: gerido pela Quest, com estra-

tégia de índice ativo, conta com

R$ 67 milhões de ativos, repre-

sentando 4,43% do segmento;

apresentou rentabilidade de

27,24% no ano, ou seja, 14,8%

inferior ao benchmark; (3) Mel-

ro: gerido pela Mellon, com es-

tratégia de índice ativo, conta

com R$ 58 milhões de ativos, re-

presentando 3,87% do segmen-

to; apresentou rentabilidade de

28,55% no ano, denotando de-

sempenho 13,5%, inferior ao

benchmark; e 4) Expertise II:

gerido pela Sul América, com

estratégia de alocação em empre-

sas listadas em bolsa de menor

capitalização (smallcaps), con-

ta com R$ 20 milhões de ativos,

representando 1,31% do seg-

mento; apresentou rentabilida-

de de 13,84% no ano, ou seja,

28,2% inferior ao benchmark;

note que este fundo exclusivo

estaria mais bem classificado

no segmento de investimentos

estruturados.

As práticas do mercado finan-

ceiro preconizam que a métrica

para aferir a gestão de fundos de

investimentos deve considerar

um horizonte mínimo de dois

anos. Nesta linha foram analisa-

dos os desempenhos dos fun-

dos no triênio 2014/16:

(1) o fundo Sabiá, de gestão pró-

pria e único no estilo passivo,

obteve desempenho relativa-

mente aderente a seu referencial

no biênio 2015/16, tendo apre-

sentado resultado acima de seu

referencial em 2014, resultando

no triênio em desempenho 2,1%

acima do benchmark;

(2) o fundo Sanhaço não per-

formou em 2016, mas no triê-

nio obteve desempenho acu-

mulado superior em 6,4% à de

seu benchmark; sendo o úni-

co terceirizado a bater seu re-

ferencial no triênio;

(3) o fundo Andorinha, de gestão

própria no estilo ativo, apresen-

tou no triênio desempenho inferi-

or em 9,8% ao seu benchmark;

(4) os fundos Gaivota e Melro

tiveram desempenhos inferiores

aos seus benchmarks no triênio

(2,9% e 6,9% respectivamente),

enquanto que o fundo Expertize

II teve um desempenho decepcio-

nante, representado por uma dife-

rença negativa de 64%, resultado

do prejuízo de 44,7% contra um

benchmark positivo de 19,7%.

O fundo Sabiá, de gestão pas-

siva, e o fundo Sanhaço, de ges-

tão ativa, foram os dois únicos

que apresentaram resultados sa-

tisfatórios no triênio 2014/16. No

período o conjunto dos quatro

fundos terceirizados apresen-

tou rentabilidade de 16,96%,

ou seja, inferior em 2,8% ao seu

benchmark, sendo que três

dos quatro não performaram no

período, sendo compensados

parcialmente pelos resultados

do fundo Sanhaço.

Em síntese, o desempenho ge-

ral do segmento de renda variável

não foi bom nos últimos anos, si-

nalizando a necessidade de pro-

mover mudanças em sua gestão

estratégica com relação ao estilo

e à terceirização da gestão. No pró-

ximo artigo será analisado o de-

sempenho do segmento de inves-

timentos estruturados em 2016.

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Ano XVI – edição 187 – 10 de junho de 2017

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