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PGA 2006 P LANO G ERAL DE A TUAÇÃO Ministério Público do Estado de Santa Catarina

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PGA2006Plano Geral de atuação

Ministério Público do Estado de Santa Catarina

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ElaboraçãoProcuradoria-Geral de Justiça, assessorada pelos Centros de Apoio Operacional e pela Comissão de Planejamento Institucional, com a participação de Promotores e Procuradores de Justiça e do Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais.

(48) [email protected]

Projeto gráfico Coordenadoria de Comunicação Social(48) [email protected]

Foto capaSerra do Corvo Branco em Urubici:: Juan Rivas Beasley/Santur

ImpressãoSerzegraf Indústria e Editora Gráfica Ltda.Tiragem 3.000 exemplares

Ministério Público do Estado de Santa CatarinaRua Bocaiúva, 1.750 - Centro - Florianópolis - SC - 88015-904

Plano Geral de Atuação 2006

Catalogação na publicação por Clarice Martins Quint (CRB 14/384)

MinistérioPúblicodoEstadodeSantaCatarinaM622 Planogeraldeatuação2006.–Florianópolis: Procuradoria-GeraldeJustiça,2006. 40p.

1.Administração–Planejamento.2.Ministério Público–SantaCatarina.I.Procuradoria-Geralde Justiça.II.Título.

CDDir:341.413 CDU:347.963(064)

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Sumário

PGA2006Plano Geral de atuação

Ato n. 247/MP/05 ..................................................................................................................................................4I – Apresentação .....................................................................................................................................................5II – O negócio e a missão do Ministério Público ...................................................................................................8III – A visão do Ministério Público .......................................................................................................................8IV – Valores do Ministério Público .......................................................................................................................8V – Desafios ...........................................................................................................................................................9VI – Estratégias institucionais ..............................................................................................................................91 Estratégias para a área da infância e juventude ...............................................................................................101.1 Objetivo estratégico: promoção de direitos .....................................................................................................101.1.1 Programa de Combate à Evasão Escolar (Apóia) ........................................................................................101.1.1.1 Ações ........................................................................................................................................................101.1.2 Programa de Aviso por Maus-Tratos Contra Criança ou Adolescente (Apomt) .......................................101.1.2.1 Ações ........................................................................................................................................................111.1.3 Programa Fiar Cidadania ...........................................................................................................................111.1.3.1 Ações ........................................................................................................................................................111.2 Objetivo estratégico: controle social ...............................................................................................................121.2.1 Programa Família - O Melhor Abrigo ........................................................................................................121.2.1.1 Ações ........................................................................................................................................................121.3 Objetivo estratégico: defesa e responsabilização ............................................................................................131.3.1 Programa de Fiscalização dos Centros de Internação e do Sistema de Execução de MedidasSócio-Educativas ..................................................................................................................................................131.3.1.1 Ações ........................................................................................................................................................131.3.2 Programa de Assessoria Psicológica nos Procedimentos Judiciais e Extrajudiciais de Criançase Adolescentes em Situação de Risco ...................................................................................................................131.3.2.1 Ações ........................................................................................................................................................142 Estratégias para a área da moralidade administrativa ......................................................................................142.1 Objetivo estratégico: prevenção da improbidade administrativa ...................................................................142.2 Objetivo estratégico: repressão de atos de improbidade administrativa ........................................................14

Farol de Santa Marta em

Laguna:: Santur

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3 Estratégias para a área criminal .......................................................................................................................153.1 Objetivo estratégico: prevenção de delitos .....................................................................................................153.1.1 Programa Integrado de Proteção de Interesses Difusos e Coletivos Afetos à Segurança Pública ..............153.1.1.1 Ações ........................................................................................................................................................153.2 Objetivo estratégico: repressão à criminalidade organizada, à macrocriminalidade e à criminalidadede elevada repercussão social................................................................................................................................163.2.1 Programa de Acesso e Compartilhamento de Dados e Informações............................................................163.2.1.1 Ações ........................................................................................................................................................163.3 Objetivo estratégico: execução penal ..............................................................................................................163.3.1 Programa de Execução Regular da Pena ....................................................................................................163.3.1.1 Ações ........................................................................................................................................................173.4 Objetivo estratégico: controle externo da atividade policial ..........................................................................173.4.1 Programa de Execução do Controle Externo da Atividade Policial ............................................................173.4.1 Ações ...........................................................................................................................................................174 Estratégias para a área do meio ambiente .........................................................................................................184.1 Objetivo estratégico: proteção aos recursos hídricos ......................................................................................184.1.1 Programa Água Limpa ...............................................................................................................................184.1.1.1 Ações ........................................................................................................................................................184.2 Objetivo estratégico: prevenção e repressão da poluição por resíduos sólidos ...............................................184.2.1 Programa Lixo Nosso de Cada Dia .............................................................................................................184.2.1.1 Ações ........................................................................................................................................................194.3 Objetivo estratégico: saneamento básico ........................................................................................................194.3.1 Inquérito Civil 004/2004 – diagnóstico do saneamento básico no Estado ..................................................194.4 Objetivo estratégico: ordem urbanística ........................................................................................................194.4.1 Programa Silêncio-Padrão ..........................................................................................................................204.4.1.1 Ações ........................................................................................................................................................204.5 Objetivo estratégico: redução da poluição atmosférica...................................................................................204.5.1 Programa de Prevenção e Repressão à Poluição Atmosférica .....................................................................204.5.1.1 Ações ........................................................................................................................................................205 Estratégias para a área da cidadania e fundações .............................................................................................215.1 Objetivo estratégico: proteção à saúde ...........................................................................................................215.1.1 Programa de Combate à Abusividade de Cobrança no Sistema Único de Saúde (SUS) ............................215.1.1.1 Ações ........................................................................................................................................................215.1.2 Inquérito Civil 001/2004 – apuração de irregularidades na prestação de serviços dos médicos edentistas conveniados pelo Sistema Único de Saúde e dos contratados do Programa de Saúde Familiar ...........215.2 Objetivo estratégico: proteção às pessoas portadoras de deficiência ...............................................................225.2.1 Programa de Acessibilidade às Pessoas Portadoras de Deficiência aos Edifícios Públicos .........................225.2.1.1 Ações ........................................................................................................................................................225.3 Objetivo estratégico: proteção aos idosos .......................................................................................................225.3.1 Programa de Vistoria a Entidades Asilares ................................................................................................225.3.1.1 Ações ........................................................................................................................................................235.4 Objetivo estratégico: orientação e fiscalização das comunidades terapêuticas ...............................................235.4.1 Programa de Orientação e Vistoria nas Comunidades Terapêuticas .........................................................235.4.1.1 Ações ........................................................................................................................................................245.4.2 Programa de Fiscalização de Internações Psiquiátricas Involuntárias .......................................................245.4.2.1 Ações ........................................................................................................................................................245.5 Objetivo estratégico: fiscalização das fundações ............................................................................................246 Estratégias para a área da ordem tributária ......................................................................................................246.1 Objetivo estratégico: repressão aos crimes contra a ordem tributária ...........................................................246.1.1 Programa de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária ...............................................................256.1.1.1 Ações ........................................................................................................................................................257 Estratégias para a área do consumidor .............................................................................................................257.1 Objetivo estratégico: proteção da saúde e segurança do consumidor .............................................................257.1.1 Programa de Proteção Jurídico-Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal .................257.1.1.1 Ações ........................................................................................................................................................25

Sumário

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7.1.2 Programa Segurança do Consumidor .........................................................................................................267.1.2.1 Ações ........................................................................................................................................................267.2 Objetivo estratégico: ampliação do serviço de atendimento ao consumidor ..................................................267.2.1 Ampliação do serviço de atendimento ao consumidor – Procon Municipal ...............................................267.3 Objetivo estratégico: qualidade de produtos e serviços ..................................................................................267.3.1 Programa Combustível Legal ......................................................................................................................267.3.1.1 Ações ........................................................................................................................................................277.3.2 Programa de Fiscalização do Atendimento e da Qualidade de Serviços Públicos ......................................277.3.2.1 Ações ........................................................................................................................................................277.3.2.1.1 Inquérito Civil 003/2004 – verificação da qualidade da água servida aos consumidorespelas empresas públicas ou concessionárias do serviço público de abastecimento de água ..................................277.4 Objetivo estratégico: combate a cláusulas contratuais abusivas ....................................................................287.4.1 Programa de Proteção Jurídico-Contratual dos Consumidores Adquirentes de ImóveisLoteados e Incorporados .......................................................................................................................................287.4.1.1 Ações ........................................................................................................................................................288 Estratégias para a área do controle da constitucionalidade ..............................................................................288.1 Objetivo estratégico: exercer o controle da constitucionalidade ....................................................................288.1.1 Projeto de publicação da Constituição do Estado de Santa Catarina, com a inserção dasprincipais ADINS aforadas, para facilitar a pesquisa de jurisprudência ............................................................288.1.2 Programa de Combate à Criação Ilegal de Cargos Comissionados .............................................................288.1.3 Programa de Controle Integrado de Leis Municipais Instituidoras de Conselhos .....................................299 Estratégias para a área cível ..............................................................................................................................2910 Estratégias para a área eleitoral ......................................................................................................................2910.1 Objetivo estratégico: repressão ao abuso do poder econômico e político ......................................................2911 Estratégias para a área administrativa ...........................................................................................................2911.1 Objetivo estratégico: racionalização e automação de procedimentos administrativos .................................2911.1.1 Programa Gestão da Informação e Comunicação ......................................................................................2911.1.1.1 Ações ......................................................................................................................................................2911.2 Objetivo estratégico: criação de identidade visual para o Ministério Público .............................................3011.2.1 Projeto de criação do Manual de Identidade Visual .................................................................................3011.3 Objetivo estratégico: desenvolvimento de padrões de eficiência administrativa ..........................................3011.3.1 Projeto de criação do Manual de Atividades Administrativas .................................................................3011.4 Objetivo estratégico: monitoramento da saúde dos membros e servidores administrativos ........................3011.5 Objetivo estratégico: treinamento e aperfeiçoamento de membros, servidores e estagiáriosdo Ministério Público...........................................................................................................................................3011.5.1 Programa de Treinamento e Aperfeiçoamento de Membros, Servidores e Estagiáriosdo Ministério Público...........................................................................................................................................3111.5.1.1 Ações ......................................................................................................................................................3111.6 Objetivo estratégico: racionalização da atividade normativa da Instituição ...............................................3211.6.1 Atividade de consolidação e atualização dos atos normativos ..................................................................32Administração e membros do Ministério Público ................................................................................................33

Sumário

PGA2006Plano Geral de atuação

Mergulho na orla marítima de Bombinhas

:: Pata da Cobra/Santur

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ATO No 247/MP/05

O Procurador-Geral de Justiça, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 18, X, da Lei Complementar Estadual no 197, de 13 de julho de 2000;

Considerando que compete ao Procurador-Geral de Justiça estabelecer o Plano Geral de Atuação do Ministério Público, segundo dispõe o art. 81, caput, da Lei Complementar acima referida;

Considerando que o Ato no 066/MP/2003, por meio do seu art. 8o, dispôs que o Plano Geral de Atuação será instituído por Ato do Procurador-Geral de Justiça;

Considerando que o Plano Geral de Atuação é um importante instrumento de democratização das decisões internas da Instituição, especialmente no que se refere à definição de prioridades, permitindo uma atuação eficaz e integrada de todos os órgãos da Instituição; e, ainda,

Considerando a aprovação, pelo Conselho de Políticas e Prioridades Institucionais, do Projeto de Plano Geral de Atuação encaminhado àquele Órgão,

RESOLVE:

Art. 1o Fica instituído o Terceiro Plano Geral de Atuação do Ministério Público de Santa Catarina, conforme Anexo que integra este Ato.

Art. 2o O Terceiro Plano Geral de Atuação de que trata o artigo anterior terá vigência, por 12 (doze) meses, a partir de 1o de janeiro de 2006.

Florianópolis, 9 de dezembro de 2005.

PEDRO SÉRGIO STEILProcurador-Geral de Justiça

Institui o Terceiro Plano Geral de Atuação do Ministério Público de Santa Catarina, para o período de 1o de janeiro a 31 de dezembro de 2006.

democratização das decisões internas

MInIStÉr Io PÚBl ICoeStado de Santa CatarIna

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As crescentes necessidades sociais estão a demandar das organizações, com relevância para os entes públicos, a ges-tão coletiva dos seus instrumentos administrativos, jurídicos e políticos, objetivando atingir maior efetividade. O modelo de gestão implementado no Ministério Público de Santa Ca-tarina alcança, com a publicação do Terceiro Plano Geral de Atuação (PGA), mais uma importante etapa na consolidação do compromisso primordial de ser essencial à justiça, delimi-tando com clareza e sensibilidade as prioridades que estão a exigir a sua intervenção mais imediata.

Tal modelo, concebido a partir da consciência plena da missão constitucional do Ministério Público, que se quer independente, moderno e, sobretudo, eficiente, contem-plou a oportunidade de participação de todos os Procurado-res e Promotores de Justiça na formulação dos programas de atuação, dos projetos especiais e das políticas institucionais, com a participação, ainda que de forma indireta, da sociedade civil organizada.

Em outra época, a intervenção de cada membro da Instituição era mais individual que coletiva, diferente de hoje, quando importantes modificações no seu elenco de atri-buições ampliaram consideravelmente a dimensão e o alcance de sua missão social, consolidada na Carta Constitucional de 5 de outubro de 1988, que, emancipando o Ministério Público do papel de defensor do Estado, erigiu-o à condição de defen-sor da sociedade, atribuindo-lhe a defesa do regime democrá-tico, da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127). Serra do Rio do Rastro

:: Santur

I aPreSentação

compromisso primordial de ser essencial à justiça

PGA2006Plano Geral de atuação

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Tamanho é o leque de atribuições que se faz imperioso traçar políticas e definir prioridades, notadamente diante das suas limitações de ordem estrutural e financeira. Daí porque a Lei Complementar Estadual no 197, de 13 de julho de 2000 (Lei Orgânica do Ministério Público de Santa Catarina), estabeleceu, nos seus arts. 80 e 81, a necessidade da elaboração anual de um Plano Geral de Atuação, o qual, conquanto de iniciativa do Procurador-Geral de Justiça, contemplasse a participação dos Centros de Apoio Operacio-nal, dos Órgãos de Execução do Ministério Público, além de um Conselho Consultivo, democraticamente composto pela classe.

Além de tornar possível a definição das políticas e prioridades institucionais, o Plano Geral de Atuação representa um precioso amálgama na união de esforços e ações em torno de propostas comuns de atuação, dando consistência ao princípio da unidade, que nos faz juntar forças para alcançarmos o mesmo objetivo.

Após a primeira edição do PGA, passou-se à fase de elaboração dos programas e detalhamento das ações relacionadas a cada uma das políticas e prioridades mencionadas, o que ficou a cargo dos respec-tivos Centros de Apoio Operacional, nos termos do art. 54, III, a, da Lei Complementar Estadual no 197/00. Desde sua edição inaugural, muitas ações e programas já foram desenvolvidos pelos Órgãos de Execução e pelos Centros de Apoio Operacional, conforme relatórios apresentados por estes, de modo a demonstrar que o Primeiro PGA alcançou os seus objetivos.

Fez-se necessária, depois, a revisão, a adequação e a reedição do Segundo Plano Geral de Atua-ção, para orientar as atividades do Ministério Público de Santa Catarina no período compreendido entre 1º de agosto de 2004 e 30 de julho do corrente.

É importante salientar que o art. 80 da Lei Complementar Estadual no 197, de 13 de julho de 2000 – Lei Orgânica do Ministério Público de Santa Catarina –, estabelece expressamente que a elaboração do Plano Geral de Atuação será anual. Assim, mesmo estando em andamento muitos programas e ações relativos ao Primeiro PGA, houve a necessidade de se reeditá-lo, com as adequações e revisões necessárias.

Após a instauração do respectivo procedimento de elaboração do Segundo Plano Geral de Atua-ção, esta Procuradoria-Geral de Justiça editou o Ato no 074/MP/04, instituindo o Plano Geral de Atuação, que vigoraria desde o de 1o de agosto de 2004, orientando as ações ministeriais ao longo dos próximos 12 meses. No entanto, a vigência desse Segundo Plano Geral de Atuação foi prorrogada até 31 de dezembro do corrente, por meio do Ato PGJ no 091/MP/2005, após a manifestação favorável do Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais (Of. no 07/05/CCPPI).

Essa prorrogação foi motivada pela necessidade de ampliar-se o número de regiões de represen-tação dos conselheiros que compõem o Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais, a fim de diminuir as distâncias geográficas atual-mente existentes e de estabelecer que a di-visão das comarcas que formam as diversas regiões de representação possa melhor aten-der aos anseios dos diversos conselheiros, facilitando a interlocução necessária com os representados. Além disso, havia a necessi-dade de fazer coincidir o período de vigência do Plano Geral de Atuação com o ano civil, até mesmo para facilitar a elaboração dos relatórios institucionais, que também levam em consideração esse parâmetro temporal.

Apresentação

M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna6

Colheita da maçã no Planalto Serrano:: Anselmo Nascimento/Santur

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PGA2006Plano Geral de atuação

Editado o Ato PGJ no 090/MP/2005, que ampliou de sete para 12 o número de representantes no Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais, foi expedida Portaria no 1.510/05/PGJ, datada de 2 de junho de 2005, deflagrando o procedimento de elaboração do Terceiro Plano Geral de Atuação para o período de 2006, con-tendo as suas respectivas etapas e o seu calendário.

Acolhendo sugestões dos Centros de Apoio Operacional, foi elaborado por esta Procurado-ria-Geral de Justiça o anteprojeto do Terceiro Plano Geral de Atuação, entregue posteriormente aos novos integrantes do Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais, na solenidade que se realizou no dia 19 de agosto de 2005, para análise e sugestões. Também, por meio eletrônico, foi esse anteprojeto re-metido aos órgãos participantes (Centros de Apoio Operacional, Coordenadoria de Recursos, Procuradorias de Justiça e Promotorias de Justiça, para análise e sugestões, no dia 23 de agosto do corrente).

Na elaboração do anteprojeto deste Terceiro PGA houve um diferencial em relação aos Planos Gerais de Atuação anteriores. É que se fez a junção do planejamento estratégico, realizado nos dias 27 e 28 de fevereiro do ano de 2004, que contou com a participação dos membros da Administração Superior e do corpo técnico da Instituição, com o Plano Geral de Atuação, passando-se a utilizar uma linguagem única e integrada, a fim de que haja apenas um planejamento institucional.

Este Terceiro Plano Geral de Atuação leva em consideração o negócio, a missão, a visão e os valores da Instituição definidos no Planejamento Estratégico, partindo-se, a seguir, para a definição das estratégias, dos objetivos estratégicos, dos programas e das ações a serem executados, tomando-se por refe-rência os seguintes conceitos:

Estratégia: é o conjunto de decisões coerentes, unificadoras e integradoras que determina e revela a vontade da organização em termos de objetivos de longo prazo, programas e ações e prioriza a alocação de recursos.

Objetivos estratégicos: são os objetivos de longo prazo identificados no Planejamento Estratégi-co do Ministério Público. O PGA deverá efetuar um link com as iniciativas estratégicas definidas no Planeja-mento Estratégico 2004 – 2008 do MPSC.

Programa: é uma unidade de gestão, um espaço para parcerias e o módulo de ligação entre o planejamento e o orçamento. É avaliado por um indicador.

Ações: pode ser do tipo atividade, que é continuada, ou projeto, que possui início, meio e fim. As ações geram sempre um único produto, que pode ser quantificado. Esse número é a meta fixada no pla-nejamento. Nas ações, os custos envolvidos na geração do produto devem ser detalhados e o cronograma físico-financeiro elaborado. A ação é avaliada pelo alcance da meta.

Manifestação religiosa em Florianópolis :: Nicko Del Guércio/Santur

Apresentação

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M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna8

Promover a defesa dos direitos da população, visando à redução dos conflitos e à construção da paz social.

III A visão do Ministério Público

Uma organização pode atingir um objetivo favorável quando seus integrantes acreditam coleti-vamente em um ideal. A visão permite o registro e a disseminação de credos em toda a organização.

Com esse entendimento, o Ministério Público definiu como sua visão estratégica “ser uma ins-tituição que sirva de referencial pelos padrões de eficiência e regularidade na geração de resultados úteis à sociedade e na garantia dos direitos do cidadão”.

IV Valores do Ministério Público

Os valores morais e éticos são os alicerces do processo de tomada de decisão de uma organização. “Valores são idéias que as pessoas mantêm, como esperanças e suposições, sob a forma de um ideal, de uma crença, de um objetivo, tão grandes ou tão globais a ponto de não poderem ser realmente alcançados, mas que ao mesmo tempo servem como guias para as pessoas.” (Joseph A. Litterer).

mis

são

Recebidas as sugestões, foram essas sistematizadas por esta Procuradoria-Geral de Jus-tiça, que elaborou o Projeto do Terceiro Plano Geral de Atuação, o qual foi submetido à apreciação do Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais, vindo a ser aprovado no dia 2 de dezembro de 2005.

Esta Procuradoria-Geral de Justiça, após a manifestação do CCPPI, expediu o Ato no 247/MP/05, instituindo o Terceiro Plano Geral de Atuação, para vigorar de 1o de janeiro a 31 de dezembro de 2006.

II O negócio e a missão do Ministério Público

Definida como base do planejamento, a missão insere a organização na conjuntura sócio-econômica. É a razão de ser de uma organização e deve exercer um papel determinante na sua cultura, permitindo o acompanhamento das mudanças ambientais e uma precisa definição de suas estratégias. A missão, na qual, também, é possível delimitar o campo de atuação, é composta pelo negócio e pelo atendimento das necessidades do meio em que a organização está inserida, o que se pode chamar de marketing interno e externo.

A definição do negócio, por sua vez, pode ser expressa de forma restrita ou ampla, podendo ser considerado como o ramo de atividade ou a finalidade da organização. O negócio do Ministério Pú-blico de Santa Catarina, segundo ficou estabelecido no seu planejamento estratégico, é o de ”promover a defesa dos direitos da população”, e a missão é a de “promover a defesa dos direitos da população, visando à redução dos conflitos e à construção da paz social”.

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PGA2006Plano Geral de atuação

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Queda d’água de 100 metros da Cachoeira do

Avencal em Urubici:: Juan Rivas Beasley/Santur

Os valores do Ministério Público são independência, ética, legalidade, efetividade, moralidade, solidariedade, harmonia, transparência, justiça e confiança. va

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V Desafios

Os desafios do Ministério Público, como questões críticas de alta relevância ou grandes proble-mas que afetam ou que poderão vir a afetar a plena realização da missão e a concretização da visão estratégica, foram apontados como sendo: a) atender plenamente as demandas da sociedade; b) implementar as políticas e prioridades institucionais; c) contribuir para a redução da criminalidade; d) melhorar a qualidade da presta-ção dos serviços; e) consolidar e aperfeiçoar o perfil constitucional da Instituição; e f) fortalecer a credibilidade da Instituição.

VI Estratégias institucionais

Analisados os ambientes externo e interno, delineou-se um mapa estratégico que apresenta os caminhos que a Instituição deve perseguir, demonstrando, de forma sistemática, todos os objetivos a serem alcançados.

Essas estratégias compreendem uma atuação prioritária nas áreas da infância e da juventude, da moralidade administrativa, criminal, meio ambiente, cidadania e fundações, da ordem tributária, do consumi-dor, do controle da constitucionalidade, do cível e do eleitoral.

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10 M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna

1 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

1.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROMOÇÃO DE DIREITOS

Dar continuidade às políticas sociais básicas voltadas à garantia do direito à vida, à saúde, à ali-mentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, por meio da operacionalização e avaliação dos programas, das ações, dos projetos e das atividades já implantados: a) de combate à evasão escolar e garantia da permanência e su-cesso escolar (APÓIA); b) oferta de exame de DNA; c) combate à exploração sexual infanto-juvenil, apoiando o Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil; d) do sistema de vigilância alimentar e nutricional e de notificação compulsória da desnutrição grave em crianças de até 5 anos (SIS-VAN); f) do Sistema Unificado de Comunicação Compulsória de Maus-Tratos contra Crianças e Adolescentes (APOMT); e g) da implementação de programa de facilitação e estímulo para o aumento das contribuições ao Fundo para a Infância e Adolescência (FIA).

1.1.1 PROGRAMA DE COMBATE À EVASÃO ESCOLAR (APÓIA)

O Programa de Combate à Evasão Escolar (APÓIA) tem por objetivo garantir a permanência na escola de crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, para que concluam o ensino fundamental, bem como promover o regresso à escola de crianças e adolescen-tes que a abandonaram sem concluir o ensino funda-mental. A manutenção do programa é contemplada na 2a etapa, de avaliação e reformulação, com ênfase no aspecto qualitativo do ensino (garantia de perma-nência e sucesso).

A meta, para o ano de 2006, é ampliar de 57,16% (dado de 2004) para 70% o retorno de crianças e adolescentes que abandonaram o ensino fundamental à escola, levando em consideração as notificações de abandono escolar dirigidas às Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude.

1.1.2 PROGRAMA DE AVISO POR MAUS-TRATOS CONTRA CRIANÇA OU ADOLESCENTE (APOMT)

O Programa de Aviso por Maus-Tratos contra Criança ou Adolescente (APOMT) tem por ob-jetivo criar em todo o Estado de Santa Catarina um sistema unificado de aviso compulsório de maus-tratos contra crianças e adolescentes, pelo uso de um formulário padronizado de notificação, expedido pela rede de ensino, composta pelas escolas públicas e particulares, desde a educação infantil até o ensino médio; pela área da saúde; pela área da assistência social; pelo sistema de segurança pública (Delegacias de Polícia etc.); e pelos conselhos tutelares, que garanta o atendimento e o encaminhamento da vítima aos programas de proteção que se fizerem necessários.

A meta é reduzir de 10 a 20% o número de casos de maus-tratos praticados contra crianças e ado-lescentes, tendo-se como parâmetro para essa medida o número de casos registrados, no ano de 2006, nos 296 conselhos tutelares existentes no Estado e o número de casos registrados no ano anterior.

1.1.1.1 AÇÕES

a) Remeter formulário semestral aos Conselhos Tutelares, acompanhado de orientação para o seu preenchimento.

b) Proceder ao processamento dos Controles de Avisos por Infreqüência de Aluno Semestrais remetidos pelos Conse-lhos Tutelares ao Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude.

c) Promover a avaliação do Programa APÓIA.

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PGA2006

1.1.2.1 AÇÕES

Inúmeras ações já foram realizadas, como a criação de um sistema de notificação; a articulação entre órgãos públi-cos; a formalização de parcerias; a criação de Comissão Estadual de Coordenação e Equipe Técnica Responsável pela Sensibilização e Capacitação; o lançamento do programa na Capital, nas Regiões, nos Municípios e em cada unidade de ensino, de saúde e de assistência social e de segurança pública; a criação de formulários-padrão a serem utilizados para a notificação; o estabelecimento de fluxogramas; e a definição das atribuições de cada órgão participante.

No entanto, ainda outras ações se fazem necessárias, como:

a) acompanhar e fomentar a implantação do APOMT em todas as comarcas, além do monitoramento dos avisos emitidos e do banco de dados; e

b) implantar Comissões Regionais do APOMT, para animação, sensibilização e acompanhamento do programa em nível local, conforme deliberação da Comissão Gestora acatada no Encontro Operacional dos Promotores de Justiça.

Campanário em Nova Trento:: Beto Westphal/Santur

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Plano Geral de atuação

1.1.3 PROGRAMA FIAR CIDADANIA

O Programa FIAR CIDADANIA tem por objetivo estimular e facilitar as contribuições ao Fun-do para a Infância e Adolescência (FIA) no Estado de Santa Catarina. Para tal, é necessário o envolvimento do Poder Público, especialmente dos Poderes Executivo e Judiciário, e a parceria do Conselho Regional de Contabilidade, criando-se canais de comunicação com as empresas, para melhor implementação do FIA. Há necessidade, também, do apoio da mí-dia e da criação de instrumentos para prestação de contas. Por fim, há que estimular os parceiros para o envolvi-mento de seu pessoal na destinação de recursos ao FIA.

A meta é ampliar, em termos numéricos, a arrecadação dos Fundos da Infância e da Adolescência dos Municípios e do Estado de Santa Catarina, alcançando, no final de 2006, um acréscimo, proporcional ao ano an-terior, de 20%.

1.1.3.1 AÇÕES

a) Realizar campanhas, com o apoio de empresas parceiras, para divulgação e trabalho de conscientização incentivando a doação de recursos ao FIA, no Estado.

b) Promover a identificação de empresas enquadradas na Receita Federal optantes do lucro real e certificação dessas empresas e de entidades que promovam resultados úteis na área da infância.

c) Recomendar a criação de instrumentos que facilitem a prestação de contas dos conselhos e a transferência na gestão dos fundos.

d) Realizar o diagnóstico e o monitoramento da arrecadação dos FIAs municipais e estadual.

e) Identificar as ações realizadas na área da infância e da adolescência que envolvam recursos do FIA e monitorar os seus resultados.

f ) Estimular a capacitação dos conselheiros para a aplicação e pres-tação de contas, fazendo com que a transparência da gestão do FIA facilite a captação de novos recursos.

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1.2 OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONTROLE SOCIAL

Implementar políticas de proteção especial, por meio de programas, ações, projetos e ativida-des, para o atendimento às crianças e aos adolescentes vulnerabilizados por ameaças ou violações a seus direitos, como drogaditos, portadores de necessidades especiais e vítimas de violência, e que visem, notada-mente: a) à articulação das ações necessárias à inclusão de alunos portadores de deficiência na rede regular de ensino; b) à adequação das entidades de abrigo, em atenção ao preconizado nos artigos 90 a 94 do Esta-tuto da Criança e do Adolescente, por meio da promoção da fiscalização, da avaliação e do reordenamento operacional de tais entidades (Família – O Melhor Abrigo); c) à avaliação da estrutura e do funcionamento dos conselhos tutelares e conselhos municipais de direitos, a fim de viabilizar as ações necessárias ao seu adequado funcionamento; d) ao fornecimento de subsídios e de apoio para auxiliar e fomentar a atuação do Promotor de Justiça na formulação de políticas municipais de atenção à criança e ao adolescente, especial-mente na elaboração dos planos plurianuais, leis de diretrizes orçamentárias e leis orçamentárias anuais; e e) à implantação e à operacionalização do banco de dados disponibilizando o acesso ao acervo do Centro de Apoio ao Promotor de Justiça, visando à promoção do intercâmbio das informações necessárias à defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes.

1.2.1 PROGRAMA FAMÍLIA - O MELHOR ABRIGO

O Programa Família – O Melhor Abrigo, destinado às crianças e aos adolescentes abrigados, tem por objetivo fazer valer a doutrina da proteção integral preconizada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, garantindo-lhes prioridade absoluta, de modo que nenhum direito venha a ser ameaçado ou violado por ação ou omissão do poder público, reexaminando e fiscalizando as entidades e os programas de abrigo no sentido de propiciar e assegurar o direito à convivência familiar.

O programa pretende desencadear ações objetivando rever os motivos que levaram à aplicação da medida de abrigo, viabilizar o retorno da criança e do adolescente à família e, na impossibilidade desse retorno, encontrar pais substitutos para aquelas já abandonadas.

A meta é a fiscalização e a regularização dos abrigos existentes no Estado de Santa Catarina, alcançando, no final do ano de 2006, 25% deles, perfazendo, ao final de quatro anos, a totalidade deles, de-vendo a avaliação ser realizada trimestralmente.

12 M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna

1.2.1.1 AÇÕES

a) Pesquisar e cadastrar as entidades de abrigo e as crianças/adolescentes abrigados.

b) Proceder ao levantamento e à avaliação dos processos judiciais referentes a cada criança/adolescente abrigados.

c) Inspecionar permanentemente as entidades de abrigo.

d) Criar o Sistema de Controle e Estatística das Entidades de Abrigo.

e) Formalizar termos de cooperação técnica, buscando parcerias estratégicas do programa com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA); Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA); Conselhos Tutelares (CT); Associação Catarinense dos Conselheiros Tutelares (ACCT); Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS); e abrigos existentes no Estado, com a criação do Fórum Permanente de Discussão sobre as Entidades de Abrigo.

f ) Buscar a implementação de melhorias nas entidades de abrigo, por meio da realização de termos de compromisso de ajustamento de conduta, da propositura de ações civis públicas, ações penais, ações de suspensão e de destituição do poder familiar, além do ajuizamento das ações referentes às infrações administrativas.

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1.3 OBJETIVO ESTRATÉGICO: DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO

Implementar políticas sócio-educativas, por meio de programas, ações, projetos e atividades que visem: a) à fiscalização dos Centros de Internação Provisória e Centros Educacionais Regionais e do sistema de execução das medidas sócio-educativas, a fim de avaliar a sua adequação às diretrizes preconizadas no Estatuto da Criança e do Adolescente, a capacidade de atendimento e sua adequação à demanda atualizada e a manutenção dos convênios para execução das medidas sócio-educativas em meio aberto; b) ao atendimento de adolescente autor de ato infracional que seja dependente de substâncias químicas, estendendo esse atendi-mento aos seus familiares, quando apresentarem a mesma dependência, por meio de aplicação de medidas de proteção (justiça terapêutica); c) ao fornecimento de assessoria técnica em ciência psicológica nos procedimen-tos extrajudiciais e judiciais, por meio da elaboração de pareceres, laudos e relatórios psicológicos sobre crian-ças e adolescentes em violação de seus direitos e em conflito com a lei; e d) à implantação e operacionalização do Cadastro de Adolescentes Autores de Ato Infracional (CAI).

1.3.1 PROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO DOS CENTROS DE INTERNAÇÃO E DO SISTEMA DE EXECUÇÃO DE MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS.

O Programa de Fiscalização dos Centros de Internação e do Sistema de Execução de Medidas Sócio-Educativas, sem marco temporal determinado, tem por objetivo geral proceder ao diagnóstico das condições físicas e dos recursos humanos dos centros de internação provisórios e de educação, a fim de avaliar o atendimento às diretrizes do Estatuto de Criança e do Adolescente e a garantia de vagas necessárias à demanda existente e, por ob-

jetivos específicos, estimular e garantir o apoio técnico aos órgãos de execução, para adequação das entidades de execução da medida sócio-educativa de internação, visando a promover o resgate da cidadania e a rein-serção social do adolescente em conflito com a lei e a avaliar as ações ajustadas com o Governo do Estado de Santa Catarina, por meio do termo de ajustamen-to de conduta celebrado em 1998, no que se refere à implementação dos Programas de Execução das Me-didas Sócio-Educativas de semiliberdade, liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade.

A meta é aumentar em 10%, em rela-ção ao ano anterior, o número de adolescentes em conflito com a lei reinseridos no contexto social, por meio do estudo e do trabalho, após o cumprimento da medida sócio-educativa de internação.

1.3.2 PROGRAMA DE ASSESSORIA PSICOLÓGICA NOS PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO

O Programa de Assessoria Psicológica nos Procedimentos Judiciais e Extrajudiciais de Crianças e Adolescentes em Situação de Risco tem por objetivo prestar assessoria psicológica aos Promotores da Justiça, quando no exercício de suas funções processuais e extrajudiciais relacionadas com crianças e adolescentes em situação de risco.

A meta, partindo-se do número de ameaças ou violações de direitos atendidos pelos 296 conse-lhos tutelares existentes em Santa Catarina, no primeiro semestre de 2002, e dos números contidos no relatório elaborado pela Corregedoria-Geral de Ministério Público nos anos de 1999, 2000, 2001 e 2002, é a de ampliar a eficiência da atuação das Promotorias de Justiça na área da infância e juventude, possibilitando um aumento na assistência psicológica na ordem de 10%, no final de 2006, com relação ao ano anterior.

PGA2006 13

Plano Geral de atuação

1.3.1.1 AÇÕES

a) Fiscalizar o cumprimento das ações acordadas no termo de ajustamento de conduta firmado com o Estado.

b) Levantar as condições físicas e de recursos humanos dos Centros Educacionais Regionais e Centros de Internamento Provisório.

c) Avaliar a demanda atualizada e a necessidade de imple-mentação de novas vagas e de adequação da estrutura física e de recursos humanos do sistema sócio-educativo.

d) Revisar os termos de convênios para transferência de recursos do Estado aos Municípios, visando à execução das medidas sócio-educativas em meio aberto.

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2 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA

2.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: PREVENÇÃO DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Dar continuidade a ações que visem: a) à conscientização de agentes públicos, especialmente por meio de recomendações, com o propósito de prevenir a prática de atos atentatórios à legalidade e à probidade administrativa; e b) à realização de encontros regionais voltados a parlamentares e administradores públicos, com a efetiva participação dos Promotores de Justiça que, na região, atuem na área da defesa da moralidade administrativa.

2.2 OBJETIVO ESTRATÉGICO: REPRESSÃO DE ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Dar continuidade às ações já desencadeadas destinadas à repressão de atos de improbidade admi-nistrativa, mediante integração com o Tribunal de Contas, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estaduais e com os Poderes Executivo e Legislativo municipais, no sentido de serem ampliadas as fontes alimentadoras da Instituição, visando, especialmente, a coibir: a) as fraudes em procedimentos licitatórios; b) o enriquecimento ilícito de agentes públicos; c) os desvios de verbas públicas e os gastos indevidos; c) as ilegalidades no recebimento de honorários da sucumbência por parte de procuradores municipais, com vistas à cessação de irregularidades e à reversão ao Erário das quantias recebidas indevidamente; d) o superfaturamento de obras, produtos e serviços; e) as fraudes em concursos públicos; e) os desvios de finalidade e o abuso de poder; f) as contratações irregulares de funcionários; g) a publicidade irregular; e h) as doações indevidas de bens imóveis por parte de entes públicos.

1.3.2.1 AÇÕES

a) Promover a parceria, por meio de convênio, entre o Ministério Público, instituições de ensino e Promotorias de Justiça da Infância e Juventude.

b) Levantar os serviços públicos de psicologia disponíveis nos Municípios do Estado.

c) Estimular a organização de metodologia de intervenção específica para cada modalidade de atuação.

d) Promover a discussão de conteúdos científicos e a troca de experiências sobre a prática da atuação psicológica nas Promotorias de Justiça com atuação na área da infância e juventude.

e) Realizar o acompanhamento das atividades profissionais desenvolvidas pelos estudantes, pelos psicólogos e pelos servidores envolvidos no programa.

f) Definir projeto de extensão com pagamento de bolsa aos estagiários.

Ponte Hercílio Luz em Florianópolis:: Epa Machado/Santur

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Plano Geral de atuação

Centro de Blumenau:: PMB/Santur

3 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA CRIMINAL

3.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: PREVENÇÃO DE DELITOS

Dar continuidade a ações integradas com os organismos policiais, com outros órgãos públicos e com a sociedade organizada, visando: a) à identificação de situações potenciais ou concretamente fomen-tadoras de violência e da criminalidade; e b) à promoção das medidas necessárias para eliminar as situações identificadas, por meio de uma cultura da paz.

3.1.1 PROGRAMA INTEGRADO DE PROTEÇÃO DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS AFETOS À SEGURANÇA PÚBLICA

O Programa Integrado de Proteção de Interesses Difusos e Coletivos Afetos à Segurança Públi-ca tem por objetivo incentivar e dar suporte ao Promotor de Justiça para implantar, no âmbito da sua comar-ca, uma atuação conjunta, preferen-cialmente preventiva e, se necessá-rio, repressiva, com vistas à redução ou eliminação das situações poten-ciais ou concretamente fomentado-ras da violência e da criminalidade, além do seu caráter pedagógico e de orientação, com a aplicação de san-ções legais.

3.1.1.1 AÇÕES

Lançado o programa por meio de assinatura de termo de cooperação técnica, deverão ser realizadas, ainda, as seguintes ações:

a) Celebrar protocolo de atuação na esfera municipal.

b) Participar de operações das forças tarefas nas áreas tidas como críticas, nos termos do planejamento estratégico do programa.

c) Realizar avaliações periódicas dos resultados obtidos com as opera-ções e elaborar relatório único das ocorrências e dos encaminhamentos adotados.

d) Estimular a integração e a articulação dos Promotores de Justiça nos conselhos de segurança comunitária.

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3.2 OBJETIVO ESTRATÉGICO: REPRESSÃO À CRIMINALIDADE ORGANIZADA, À MACROCRIMINALIDADE E À CRIMINALIDADE DE ELEVADA REPERCUSSÃO SOCIAL

Implementar operações integradas, visando a: a) identificar e coibir a macrocriminalidade e as ações de organizações criminosas, cujas atividades estejam centradas, sobretudo, no tráfico de drogas, no fur-to, no roubo e na receptação de veículos e cargas, nos crimes empresariais, nos jogos de azar, nos crimes que envolvam agentes da Administração Pública e na lavagem de dinheiro; b) estimular a atuação do Grupo Esta-dual de Combate às Organizações Criminosas, integrando-o ao Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas; e c) integrar e articular a Instituição com os órgãos públicos e privados, a fim de viabilizar o acesso do Ministério Público aos bancos de dados existentes.

3.2.1 PROGRAMA DE ACESSO E COMPARTILHAMENTO DE DADOS E INFORMAÇÕES

O Programa de Acesso e Compartilhamento de Dados e Informações visa a desenvolver, prioritaria-mente, as atividades de coleta e busca de dados de inteligência, estabelecendo os canais de ligação formais e infor-mais com os órgãos públicos e privados, que permitam o acompanhamento e a investigação de: a) condutas rela-cionadas ao crime organizado, ao narcotráfico e aos delitos que lhes são conexos; e b) questões relativas à violência urbana e rural, às estruturas de segurança pública e ameaças potenciais a instituições democráticas e à sociedade.

16 M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna

3.2.1.1 AÇÕES

a) Buscar a celebração de convênios com órgãos públicos e privados, especialmente com a Secretaria da Receita Federal; Secretaria da Segurança Pública e Defesa do Cidadão (CIASC-PRO3); Secretaria de Estado da Fazenda; Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina; Programa de Integração Nacional de Informações de Justiça e Segurança Pública (INFOSEG); Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF); Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (JUCESC); Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC); Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC); Sistema Nacional de Identificação de Veículos em Movimento (SINIVEM) e Clube dos Diretores Lojistas Nacional (CDL NACIONAL), objetivando o acesso aos seus bancos de dados.

b) Reestruturar o site do Centro de Apoio Operacional Criminal, buscando-se tornar acessíveis aos Órgãos de Execução e aos demais órgãos conveniados, com a apresentação dos programas implantados e em andamento e com informativos referentes ao acompanhamento de projetos de lei, as pesquisas efetuadas e as peças pro-cessuais relativas à área criminal.

3.3 OBJETIVO ESTRATÉGICO: EXECUÇÃO PENAL

Implementar ações que visem à execução regular da pena, fomentando a criação dos conselhos da comunidade e das centrais de penas alternativas, promovendo ações para melhoria das condições das uni-dades prisionais, criando oportunidades de trabalho profissionalizante para os presos e instituindo relatórios trimestrais decorrentes das visitas mensais às unidades, para alimentar o banco de dados do Ministério Públi-co que traça o perfil do sistema penitenciário.

3.3.1 PROGRAMA DE EXECUÇÃO REGULAR DA PENA

O Programa de Execução Regular da Pena visa a propiciar suporte técnico-jurídico aos Promo-tores de Justiça com atribuição nas Varas de Execução Penal, com o intuito de exercerem a fiscalização do sistema prisional, objetivando o correto cumprimento das penas impostas pelos Juízos de Execução Penal do Estado de Santa Catarina e das normas relativas ao encarceramento, contribuindo para a reinserção do egresso na sociedade.

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Plano Geral de atuação

3.3.1.1 AÇÕESa) Celebrar termos de compromisso de ajustamento de conduta, com os órgãos públicos envolvidos, a fim de dar efetividade à legislação relativa à execução penal.

b) Estimular a realização de inspeções no sistema prisional, pelos Promotores de Justiça.

c) Criar o Sistema de Controle e Estatística do Sistema Prisional.

d) Firmar parcerias estratégicas para a consecução dos objetivos do programa.

e) Propor a realização de encontros na área de execução penal com agentes do sistema prisional.

f ) Criar o Fórum Permanente de Discussão sobre a Execução Penal pelo meio virtual.

g) Cadastrar informações sobre o sistema de execução penal.

h) Apoiar a criação de patronatos, de conselhos da comunidade e de centros de tratamento de presos dependentes de produtos químicos e psíquicos de álcool e demais substâncias entorpecentes.

i) Estimular a criação de vagas para o cumprimento do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e Regime Disciplinar Especial (RDE).

j) Estimular a capacitação profissional do preso.

l) Criar oportunidades de trabalho para os presos durante a execução da pena.

m) Recomendar a implementação de melhorias no sistema prisional.

n) Estimular o monitoramento do cumprimento da pena no regime aberto e semi-aberto.

3.4 OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL

Implementar ações ordenadas no sentido de: a) dar maior efetividade ao exercício da função constitucional do Ministério Público de controle externo da atividade policial; e b) buscar uma maior inte-gração entre o Ministério Público e os órgãos policiais encarregados do controle interno, com o propósito de melhorar os níveis de cooperação e solidariedade funcional entre as instituições.

3.4.1 PROGRAMA DE EXECUÇÃO DO CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL

O Programa de Execução do Controle Externo da Atividade Policial será instituído com o ob-jetivo de dar efetividade ao exercício do controle externo da atividade policial, como uma das funções cons-titucionais relevantes da Instituição, por meio de medidas extrajudiciais e judiciais, visando ao controle da legalidade na apuração das infrações penais pela Polícia e da obrigatoriedade e eficácia da persecução penal.

3.4.1.1 AÇÕES

a) Dar efetividade às conclusões da Comissão de Estudos do Controle Externo da Atividade Policial, ofertando-se o suporte necessário aos Órgãos de Execução do Ministério Público que irão exercer as funções de controle externo da atividade policial.

b) Organizar um banco de dados a partir das informações repassadas pelos Promotores de Justiça após a reali-zação das atas de visitas aos estabelecimentos policiais.

c) Formar uma equipe de profissionais habilitados no Centro de Apoio Operacional Criminal para prestar auxílio aos Promotores de Justiça no cumprimento das atribuições de controle externo da atividade policial, principal-mente quando das vistorias e inspeções nas unidades policiais.

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d) Recomendar à Chefia da Polícia Civil a criação de um sistema normativo de controle interno das delegacias de Polícia que inclua livros de instauração, de distribuição, de remessa, de registros de cartas precatórias expedidas e recebidas, de registro de procedimentos cautelares propostos perante a Justiça, de registro de material e objetos apreendidos ou arrecadados, de registro de fianças arbitradas, pastas de boletins de ocorrência, de comunicações de prisões em flagrante ao Ministério Público, ao Poder Judiciário, a familiares ou a pessoas indicadas e outros livros e pastas que sejam necessários ao controle externo da atividade policial.

e) Criação de Grupos de Atuação Especial do Controle Externo da Atividade Policial (GECEP), que atuarão, em caráter não permanente, juntamente com a Promotoria de Justiça da comarca.

4 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA DO MEIO AMBIENTE

4.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROTEÇÃO AOS RECURSOS HÍDRICOS

Dar continuidade às ações já desencadeadas, visando, por meio de cooperação técnica e operacio-nal com os entes públicos e privados envolvidos: a) à eliminação dos focos de contaminação e poluição; b) à proteção e à recuperação das matas ciliares, prioritariamente, dos mananciais de abastecimento público e dos recursos hídricos subterrâneos, objetivando prevenir os danos ambientais causados pela exploração desorde-nada desses recursos naturais; e c) exigir o licenciamento das atividades exploradoras, seu cadastramento e controle e a intensificação da fiscalização por parte dos órgãos competentes.

4.1.1 PROGRAMA ÁGUA LIMPA

O Programa Água Limpa tem por objetivo geral propiciar a articu-lação necessária entre o Ministério Públi-co e os órgãos responsáveis pela prote-ção ambiental, com vistas a uma efetiva fiscalização, proteção e recuperação da mata ciliar e a conseqüente melhoria da qualidade e captação da água nas áreas de mananciais de abastecimento público no Estado de Santa Catarina.

4.2 OBJETIVO ESTRATÉGICO: PREVENÇÃO E REPRESSÃO DA POLUIÇÃO POR RESÍDUOS SÓLIDOS

Dar continuidade às ações já desencadeadas, buscando: a) a implementação de aterros sanitários, usinas de reciclagem e outras formas de destinação adequada de resíduos sólidos industriais, hospitalares, residenciais e agrícolas, incluídas aí as embalagens de agrotóxicos; e b) a fiscalização, proteção e recuperação das áreas já degradadas, com vistas à prevenção de danos aos mananciais.

4.2.1 PROGRAMA LIXO NOSSO DE CADA DIA

O Programa Lixo Nosso de Cada Dia tem por objetivo geral estimular a articulação necessária entre o Ministério Público e os órgãos responsáveis pela proteção ambiental, com vistas a um efetivo trabalho de educação ambiental e implementação de aterros sanitários, usinas de reciclagem ou outras formas de des-tinação adequada de resíduos sólidos licenciadas pelo órgão ambiental responsável, bem como a fiscalização, a proteção e a recuperação das áreas já degradadas.

4.1.1.1 AÇÕES

a) Identificar os rios de Santa Catarina.

b) Identificar os Municípios e respectivos rios onde há captação de água.

c) Verificar a qualidade da água do rio onde há captação de água.

d) Identificar os tipos de poluição do rio, de acordo com o Município.

e) Firmar termos de compromisso de ajustamento de condutas e pro-mover, quando necessário, o ingresso de ações judiciais.

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Plano Geral de atuação4.2.1.1 AÇÕES

a) Identificar, nos Municípios, a situação dos aterros sanitários, das usinas de reciclagem ou das outras formas de destinação adequa-da de resíduos sólidos, licenciadas ou não pelo órgão ambiental responsável.

b) Firmar termos de compromisso de ajustamento de conduta ou ingressar com as ações judiciais necessárias, visando à regularização das situações identificadas.

Rua das Palmeiras em Joinville:: Promotur/Santur

4.3 OBJETIVO ESTRATÉGICO: SANEAMENTO BÁSICO

Dar continuidade às ações já desencadeadas, visando, especialmente: a) à conclusão do diagnós-tico de verificação da atual situação do saneamento no Estado; e b) à fixação das medidas que serão imple-mentadas para a cooperação técnica e operacional dos órgãos, direta ou indiretamente envolvidos, buscando a instalação de sistemas individuais ou coletivos de recolhimento e tratamento e a superação dos problemas originários da destinação inadequada de esgotos sanitários, prevenindo eventuais danos à saúde da popula-ção e ao meio ambiente em todos os Municípios de Santa Catarina.

4.3.1 INQUÉRITO CIVIL 004/2004 – DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO BÁSICO NO ESTADO

O Inquérito Civil 004/2004, instaurado pelo Procurador-Geral de Justiça, é um projeto que tem por objetivo diagnosticar e identificar os municípios em situação irregular, em adequação e adequados, no que diz respeito ao saneamento básico, contemplando, dentre as diretrizes de atuação, em face do diagnóstico, a obrigação dos municípios prestarem, de modo regular, além dos serviços de água, também serviços adequados de coleta e tratamento de esgoto. Esse inquérito encontra-se em curso, faltando adotar as providências necessárias no que tange à formalização de um termo de cooperação téc-nica com os órgãos envolvidos, a fim de buscar a regula-rização e adequação dos Municípios no que diz respeito à emissão indevida de efluentes sanitários.

4.4 OBJETIVO ESTRATÉGICO: ORDEM URBANÍSTICA

Implementar ações buscando a cooperação dos órgãos que, direta ou indiretamente, estejam envolvi-dos na questão da organização dos espaços urbanos habi-táveis, como pressuposto essencial de uma convivência so-cial saudável e democrática, visando, ainda, a desenvolver ações voltadas para a regularização dos loteamentos clan-destinos e o regular funcionamento dos estabelecimentos onde se propagam sons, vibrações e ruídos, utilizando-se, como ponto de partida, a elaboração, a reforma e o cumpri-mento dos planos diretores municipais, compatibilizando-os com os princípios e as normas do Estatuto da Cidade.

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Lagoa de Imaruí :: Epa Machado/Santur

4.5.1.1 AÇÕES

a) Exigir dos Municípios a imediata regulamentação, por meio de leis ou posturas muni-cipais, dos padrões urbanísticos, sanitários e ambientais, para a instalação de estações de rádio-base, micro-células de telefonia celular e equipamentos afins.

b) Identificar as fontes de poluição originárias das indústrias.

c) Firmar termos de compromisso de ajustamento de conduta e ingressar com as ações judiciais.

4.4.1 PROGRAMA SILÊNCIO-PADRÃO

O Programa Silêncio-Padrão tem por objetivo geral propiciar a articulação necessária entre o Ministério Público, os órgãos do poder público, as associações e o sindicato de hotéis e restaurantes, com vistas à implantação de ações preventivas e corretivas, objetivando minimizar os problemas originários da prática de poluição sonora.

4.5 OBJETIVO ESTRATÉGICO: REDUÇÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Implementar o Programa de Prevenção e Repressão à Poluição Atmosférica, buscando a coope-ração técnica e operacional dos órgãos públicos e privados, visando à redução da poluição atmosférica com o equacionamento das fontes poluentes originárias, devendo estender-se para todo o Estado as ações já efetiva-das na região Sul e no Vale do Rio Tijucas.

4.5.1 PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REPRESSÃO À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

O Programa de Prevenção e Repressão à Poluição Atmosférica tem por objetivo geral estimular a articulação necessária entre o Ministério Público e os órgãos responsáveis pela proteção ambiental, com vistas a um efetivo trabalho de educação ambiental, além de buscar a regularização das fontes de poluição industrial e eletromagnética.

4.4.1.1 AÇÕES

a) Identificar as atividades que causam poluição sonora nos municípios catarinenses.

b) Firmar termos de compromisso de ajustamento de conduta ou ingressar com as ações judiciais competentes.

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Plano Geral de atuação

5 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA DA CIDADANIA E FUNDAÇÕES

5.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROTEÇÃO À SAÚDE

Dar continuidade a ações que visem a garantir ao cidadão o acesso universal, integral e gratuito à promoção, proteção e recuperação da saúde bem como a erradicação da cobrança indevida por serviços pres-tados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

5.1.1 PROGRAMA DE COMBATE À ABUSIVIDADE DE COBRANÇA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

O Programa de Combate à Abusividade de Cobrança no Sistema Único de Saúde tem por objeti-vo erradicar o abuso de cobrança por serviços prestados no âmbito do SUS.

5.1.2 INQUÉRITO CIVIL 001/2004 – APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DOS MÉDICOS E DENTISTAS CONVENIADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E DOS CONTRATADOS DO PROGRAMA DE SAÚDE FAMILIAR

O Inquérito Civil 001/2004/MP, instaurado pelo Procurador-Geral de Justiça, é um projeto que tem por objetivo apurar a existência de irregularidades na prestação de serviços dos médicos e dentistas da rede pública municipal e estadual (SUS) e dos contratados do Programa de Saúde Familiar. Após o recebimen-to e a análise, no âmbito do Centro de Apoio Operacional da Cidadania e Fundações, de toda a documentação recebida, foram divulgados os resultados. Fazem-se necessárias, ainda, as seguintes ações:

a) com referência aos médicos, dentistas e contratados do Estado de Santa Catarina, o inquérito civil foi remetido à 30a Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, para a adoção das medidas cabíveis, no que pertine à Secretaria de Estado da Saúde (termos de ajustamento de conduta ou deflagração de ações judiciais); e

5.1.1.1 AÇÕES

a) Celebrar convênios e termos de cooperação técnica, buscando a adequação dos órgãos públicos e privados envolvidos na prestação dos serviços de saúde pública às normas vigentes.

b) À vista das comunicações de irregularidades, proceder ao encaminhamento das reclamações e requisitar auditorias e diligências investigatórias, alimentando o sistema de informações do SUS, a fim de identificar as irregularidades existentes nesse sistema.

c) Instauração de inquéritos civis ou procedimentos administrativos, buscando a formalização de termos de ajustamento de conduta ou o ajuizamento das ações judiciais competentes, para, se for necessário, a cassação de registros e de credenciamentos no Sistema Único de Saúde (SUS).

d) Realizar campanhas de esclarecimento, com vistas à facilitação da fiscalização dos Serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

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b) com relação aos médicos, dentistas e contratados dos Municípios, após a remessa de cópia do inquérito civil às respectivas Promotorias de Justiça, deverão essas providenciar a adoção das medidas cabí-veis (termos de ajustamento de conduta ou deflagração de ações judiciais).

5.2 OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROTEÇÃO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA

Dar continuidade a ações visando a fiscalizar e fazer cumprir os preceitos constitucionais e in-fraconstitucionais de proteção e garantia de acesso, por parte das pessoas portadoras de deficiências, aos edifícios, aos equipamentos públicos e aos meios de transporte coletivo bem como a garantir o acesso dessas pessoas à rede regular de ensino.

5.2.1 PROGRAMA DE ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA AOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS

O Programa de Acessibilidade às Pessoas Portadoras de Deficiência aos Edifícios Públicos tem por objetivo a fiscalização dos prédios públicos quanto à acessibilidade de pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida.

M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna22 M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna

5.2.1.1 AÇÕES

a) Realizar reuniões e outros eventos, buscando a sensibilização dos órgãos que possam ser parceiros na fiscali-zação dos edifícios públicos, realizando termos de cooperação técnica com esses órgãos.

b) Elaborar cartilha acerca das exigências legais relativas à acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência aos edifícios públicos, remetendo-a aos órgãos competentes, a fim de se obter um resultado preventivo.

c) Elaborar programa informatizado com vistas à conscientização dos órgãos públicos envolvidos, a fim de facilitar a prevenção e a repressão das ilegalidades.

d) Estimular o treinamento de equipes de vistoriadores e a fiscalização dos prédios, culminando com a elaboração de planilhas e laudos de vistoria dos prédios fiscalizados, para fins de avaliação da fiscalização.

e) Instauração de inquéritos civis ou procedimentos administrativos, buscando a formalização de termos de ajustamento de conduta ou o ajuizamento das ações judiciais competentes, para a adequação dos prédios públicos às normas legais.

5.3 OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROTEÇÃO AOS IDOSOS

Dar continuidade às ações já desencadeadas, visando a zelar pela correta aplicação das normas relativas ao idoso, evitando a ocorrência de abusos e lesões a seus direitos e contribuindo com o seu bem-estar, especialmente por meio de vistorias em entidades asilares e de ações articuladas com outros organismos e instituições.

5.3.1 PROGRAMA DE VISTORIA A ENTIDADES ASILARES

O Programa de Vistoria a Entidades Asilares tem por objetivo a fiscalização dos estabelecimentos que abriguem em regime asilar as pessoas da terceira idade, buscando uma melhor qualidade de vida aos idosos. A meta é vistoriar 50% dos estabelecimentos, durante o ano de 2006.

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PGA2006Plano Geral de atuação

23

Plano Geral de atuação

5.3.1.1 AÇÕES

a) Realizar reuniões e outros eventos, buscando a sensibilização dos órgãos que possam ser parceiros na fiscali-zação das entidades asilares, realizando termos de cooperação técnica com esses órgãos.

b) Elaborar cartilha acerca das exigências legais relativas às entidades asilares, remetendo-a às entidades com-petentes, a fim de se obter um resultado preventivo.

c) Elaborar programa informatizado com vistas à conscientização das entidades envolvidas, a fim de facilitar a prevenção e a repressão das ilegalidades.

d) Estimular o treinamento de equipes de vistoriadores e a fiscalização das entidades asilares, culminando com a elaboração de planilhas e laudos de vistoria das entidades fiscalizadas, para fins de avaliação da fiscalização.

e) Instauração de inquéritos civis ou procedimentos administrativos, buscando a formalização de termos de ajustamento de conduta ou o ajuizamento das ações judiciais competentes, para a adequação das entidades asilares às normas legais.

Rafting em Santo Amaro da Imperatriz :: Santur

5.4 OBJETIVO ESTRATÉGICO: ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS

Dar continuidade ao Programa de Orientação e Vistoria nas Comunidades Terapêuticas, reali-zando visitas do Ministério Público, em conjunto com outros órgãos públicos ou instituições privadas afins (Vigilância Sanitário Estadual, Corpo de Bombeiros, Conselho Estadual de Entorpecentes e representantes das comunidades terapêuticas situadas no Estado), dos locais que prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas, visando a orientar e dotar a instituição de critérios mínimos para o funcionamento desses serviços, notadamente no que diz respeito à higiene, ao corpo técnico especializado, ao espaço para atividades, à rotina de funcionamento e tratamento etc.

5.4.1 PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E VISTORIA NAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS

O Programa de Orientação e Vistoria nas Comunidades Terapêuticas tem por objetivo orientar e dotar a Instituição de critérios míni-mos para o funcionamento das comunidades que prestam serviços terapêuticos, sobretudo para usuários de drogas, notadamente no que diz res-peito à higiene, ao corpo técnico especializado, ao espaço para atividades, à rotina de funcionamen-to e tratamento etc.

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24 M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna

6 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA DA ORDEM TRIBUTÁRIA

6.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: REPRESSÃO AOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

A atuação do Ministério Público na área da ordem tributária ocorrerá, prioritariamente, na continui-dade da articulação entre o Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributária e as Promotorias de Justiça, com os órgãos responsáveis pela fiscalização tributária do Estado e dos Municípios catarinenses, com o Ministério Público Federal e a Secretaria da Receita Federal, objetivando uma efetiva repressão às infrações penais tributárias.

5.4.2 PROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO DE INTERNAÇÕES PSIQUIÁTRICAS INVOLUNTÁRIAS

O Programa de Fiscalização de Internações Psiquiátricas Involuntárias tem por objetivo promo-ver a defesa das pessoas portadoras de transtornos psíquicos e fiscalizar as internações psiquiátricas involun-tárias nos termos da Lei Federal 10.216/2001.

5.5 OBJETIVO ESTRATÉGICO: FISCALIZAÇÃO DAS FUNDAÇÕES

Dar continuidade ao Programa de Cadastramento e Prestação de Contas das Fundações Privadas, visando a formar e atualizar o cadastro de fundações particulares existentes em Santa Catarina e padronizar suas prestações de con-tas, de modo a tornar mais eficaz e efetiva a fiscalização legalmente atribuída ao Ministério Público, por intermédio do Sistema de Cadastro e Prestação de Contas (SICAP), bem como dis-ciplinar a instituição e promoção de alterações estatutárias.

5.4.1.1 AÇÕES

a) Realizar reuniões e outros eventos, buscando a sensibilização dos órgãos que possam ser parceiros na fiscaliza-ção das comunidades terapêuticas (Vigilância Sanitária, EPAGRI, CIDASC, Corpo de Bombeiros, CREA, Conselhos Estadual e Municipais de Entorpecentes), realizando termos de cooperação técnica com esses órgãos.

b) Elaborar cartilha acerca das exigências legais relativas às comunidades terapêuticas, remetendo-a a essas comunidades, a fim de se obter um resultado preventivo.

c) Elaborar programa informatizado com vistas à conscientização das entidades envolvidas, a fim de facilitar a prevenção e a repressão das ilegalidades.

d) Estimular o treinamento de equipes de vistoriadores e a fiscalização das entidades asilares, culminando com a elaboração de planilhas e laudos de vistoria das entidades fiscalizadas, para fins de avaliação da fiscalização.

e) Instauração de inquéritos civis ou procedimentos administrativos, buscando a formalização de termos de ajustamento de conduta ou o ajuizamento das ações judiciais competentes, para a adequação das entidades asilares às normas legais.

5.4.2.1 AÇÕES

a) Formular recomendações aos estabelecimentos de saúde que realizam internações psiquiá-tricas involuntárias, a fim de que esses promovam as comunicações acerca dessas internações e acerca de eventuais prorrogações de internações.

b) Requisitar informações sobre internações involuntárias, na hipótese do descumprimento das recomendações.

c) Realizar termo de cooperação técnica, para a criação de comissão de revisão das internações involuntárias, composta dos órgãos diretamente envolvidos no programa, promovendo as reuniões necessárias.

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6.1.1 PROGRAMA DE REPRESSÃO AOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

O Programa de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária tem por objetivo diminuir a su-pressão e a redução ilegais de tributos municipais e estaduais, tendo como indicador o índice de combate aos crimes contra a ordem tributária.

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Plano Geral de atuação

6.1.1.1 AÇÕES

a) Aumentar o número de acessos às notificações fiscais recebidas pelos Promotores de Justiça via Sistema de Administração Tributária (SAT/SEF).

b) Aumentar o número de audiências de transações penais, aceitação das propostas e a destinação de prestações pecuniárias à Fazenda Pública e às entidades sociais.

c) Aumentar o ajuizamento de ações penais promovidas, sentenças condenatórias e recursos procedentes.

d) Aumentar o número de parcerias com os órgãos públicos e Centros de Apoio Operacional dos demais Minis-térios Públicos envolvidos no combate aos crimes contra a ordem tributária, compartilhando informações, apoio à atuação, realização de convênios, protocolos de intenção e termos de cooperação técnica.

7 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA DO CONSUMIDOR

7.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROTEÇÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO CONSUMIDOR

Dar continuidade a ações que visem a resguardar a saúde e a segurança dos consumidores de produ-tos, com ênfase nos casos relativos à contaminação da água potável; alimentos contaminados pelo uso inadequado ou ilegal de substâncias agrotóxicas ou que possuam organismos geneticamente modificados em sua composição; produtos de origem animal não inspecionados bem como de serviços, especialmente os de lazer, compreendendo a aferição das condições de segurança de estádios, ginásios de esportes, cinemas, teatros e outros.

7.1.1 PROGRAMA DE PROTEÇÃO JURÍDICO-SANITÁRIA DOS CONSUMIDORES DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

O Programa de Proteção Jurídico-Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal tem por objetivo proteger a saúde dos consumidores catarinenses, coibindo a produção e comercialização de produtos de origem animal e seus derivados que não atendam às normas sanitárias, bem como orientar ma-nipuladores, comerciantes e consumidores para os riscos à saúde no consumo de produtos inadequa-dos, alertando para a necessidade de adequação das estruturas de produção, armazenagem, transporte e comercialização.

A meta desse programa, no final de 2006, é ter 100% dos estabelecimentos que foram no-tificados adequados às normas sanitárias, o mesmo índice é o desejado para o final do programa.

7.1.1.1 AÇÕES

a) Fiscalizar a produção e a comercialização de produtos de origem animal.

b) Remeter aos Promotores de Justiça das comarcas as notificações expedidas resultantes das fiscalizações.

c) Firmar termos de compromisso de ajustamento de con-duta e promover as ações judiciais competentes, visando à adequação dos estabelecimentos às normas sanitárias.

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26 M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna

7.1.2.1 AÇÕES

a) Propiciar a articulação necessária entre o Ministério Público e os órgãos responsáveis pelo exercício de poder de polícia atinentes ao programa.

b) Promover a vistoria dos estabelecimentos para verificar as condições de segurança de edificações, materiais e equipamentos.

c) Promover a vistoriar dos estabelecimentos para verificar as condições de segurança contra incêndios.

d) Remeter aos Promotores de Justiça das comarcas relatórios das vistorias e as no-tificações expedidas resultantes das fiscalizações.

e) Firmar termos de compromisso de ajustamento de conduta e promover as ações judiciais competentes, visando à adequação dos estabelecimentos às normas.

7.1.2 PROGRAMA SEGURANÇA DO CONSUMIDOR

O Programa Segurança do Consumidor tem por objetivo proteger a segurança dos consumidores catarinenses, aumentando o número de locais seguros para a reunião de público, tais como estádios de futebol, ginásios de esporte, cinemas, teatros, casas de espetáculos, centros de evento, casas noturnas, clubes e simila-res, locais de eventos transitórios (exposições, feiras, shows, circos, parques de diversão e similares), bares e restaurantes com capacida-de igual ou superior a 100 pessoas, hotéis e pousadas.

A meta desse progra-ma, no final de 2006, é ter 80% dos estabelecimentos de atendimento ao público que foram notificados adequados às normas de seguran-ça e, ao final do programa, 100% dos estabelecimentos que foram notificados adequados às normas de segurança.

7.2 OBJETIVO ESTRATÉGICO: AMPLIAÇÃO DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR

Dar continuidade a ações que visem a incentivar a instalação de serviços de proteção ao consumi-dor (Procons) nos Municípios catarinenses, a fim de possibilitar ao consumidor a defesa extrajudicial e judicial de seus direitos, minorando suas angústias, reduzindo os níveis dos conflitos e contribuindo para a paz social bem como visando a ampliar os serviços de vigilância sanitária estadual e municipais.

7.2.1 AMPLIAÇÃO DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR – PROCON MUNICIPAL

O Projeto Ampliação do Serviço de Atendimento ao Consumidor – Procon Municipal - tem por objetivo facilitar o acesso de todos os consumidores, no Estado de Santa Catarina, aos mecanismos de proteção e defesa de seus direitos e interesses por meio da implantação de órgãos municipais de defesa do consumidor em todos os Municípios do Estado.

7.3 OBJETIVO ESTRATÉGICO: QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS

Implementar ações visando a coibir a venda de produtos e a prestação de serviços com vícios de qualidade ou quantidade, os quais afrontam direitos básicos do consumidor, inclusive a adulteração de com-bustíveis automotivos, comercialização de produtos pré-medidos em desacordo com as normas bem como de produtos e serviços da construção civil em desacordo com os padrões técnicos exigidos.

7.3.1 PROGRAMA COMBUSTÍVEL LEGAL

O Programa Combustível Legal tem por objetivo proteger os consumidores catarinenses de im-propriedade, inadequação e outras práticas ilícitas praticadas na manipulação e comercialização de derivados de petróleo e outros combustíveis automotivos, promovendo a prevenção e repressão das infrações à ordem econômica e às relações de consumo.

A meta desse programa, no final de 2006, é reduzir para 50% o índice de amostras irregulares con-

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firmadas pela análise laboratorial e che-gar ao final do programa com um índice de 0% de amostras irregulares confirma-das pela análise laboratorial. Em relação ao índice de estabelecimentos respon-sáveis pelos produtos adulterados ade-quados às normas legais, espera-se, em 2006, que 90% dos estabelecimentos de combustíveis automotivos estejam ade-quados às normas legais e, ao final do programa, 100% dos estabelecimentos de combustíveis automotivos estejam adequados às normas legais.

7.3.2 PROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO E DA QUALIDADE DE SERVIÇOS PÚBLICOS

O Programa de Fiscalização do Atendimento e da Qualidade de Serviços Públicos tem por objeti-vo fiscalizar a prestação de serviços públicos à população, por meio de empresas concessionárias e permissio-nárias, priorizando dois aspectos: o primeiro, quanto à qualidade do serviço público; e, o segundo, quanto ao atendimento prestado aos consumidores desses serviços.

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Plano Geral de atuação7.3.1.1 AÇÕES

a) Promover a fiscalização dos estabelecimentos responsáveis pela manipulação, comercialização e distribuição de combustíveis automotivos.

b) Promover a análise das amostras de combustíveis automotivos.

c) Remeter aos Promotores de Justiça das comarcas os resultados das análises laboratoriais realizadas.

d) Firmar termos de compromisso de ajustamento de conduta e promover as ações judiciais competentes, visando à adequação dos produtos e estabelecimentos às normas legais.

7.3.2.1 AÇÕESa) Identificar os serviços públicos prestados sem qualidade ou sem atendimento ou com atendimento sem qua-lidade à população.

b) Instaurar inquérito civil estadual para apuração das irregularidades identificadas quanto à qualidade dos servi-ços públicos prestados à população ou à qualidade do atendimento ao público, remetendo-se aos Promotores de Justiça das comarcas as irregularidades identificadas.

c) Celebração de termos de compromisso de ajustamento de conduta e a promoção das ações judiciais competentes em face das irregularidades constatadas.

7.3.2.1.1 INQUÉRITO CIVIL 003/2004 – VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA SERVIDA AOS CONSUMIDORES PELAS EMPRESAS PÚBLICAS OU CONCESSIONÁRIAS DO SERVIÇO PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O Inquérito Civil 003/2004, instaurado pelo Procurador-Geral de Justiça, é um projeto que visa à fiscalização, ao controle e à vigilância da qualidade da água servida pelas empresas públicas ou concessio-nárias do serviço público de abastecimento de água, buscando-se, assim, proteger a saúde da população pela detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da qualidade da água que interfi-ram na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de risco relacionados às doenças e a outros agravos à saúde.

A meta desse inquérito civil estadual, no final de 2006, é reduzir para 20% os laudos laboratoriais em desacordo com os padrões de potabilidade exigidos pela legislação vigente e aumentar para 80% as em-presas públicas ou concessionárias, promovendo a distribuição de água dentro dos padrões de potabilidade exigidos pela legislação. Ao final do programa, espera-se ter 0% dos laudos laboratoriais em desacordo com os padrões de potabilidade exigidos pela legislação vigente e 100% das empresas públicas ou concessionárias promovendo a distribuição de água dentro dos padrões de potabilidade exigidos pela legislação.

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7.4 OBJETIVO ESTRATÉGICO: COMBATE A CLÁUSULAS CONTRATUAIS ABUSIVAS

Implementar ações visando ao combate a cláusulas de contratos de adesão contrárias aos precei-tos do Código de Defesa do Consumidor e leis extravagantes, especialmente os de compra e venda de imóveis (incorporações imobiliárias e loteamentos).

7.4.1 PROGRAMA DE PROTEÇÃO JURÍDICO-CONTRATUAL DOS CONSUMIDORES ADQUIRENTES DE IMÓVEIS LOTEADOS E INCORPORADOS

O Programa de Proteção Jurídico-Con-tratual dos Consumidores Adquirentes de Imóveis Loteados e Incorporados tem por objetivo proteger o direito dos consumidores catarinenses, promoven-do a repressão às cláusulas abusivas inseridas nos contratos de compra e venda de imóveis loteados ou incorporados.

A meta desse programa, no final de 2006, é ampliar para 100% o número de empresas com con-tratos habitacionais isentos de cláusulas abusivas.

8 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA DO CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE

8.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: EXERCER O CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE

Dar continuidade a ações que visem à harmonização das atividades dos diversos Órgãos de Exe-cução do Ministério Público, no que tange ao aforamento das ações diretas de inconstitucionalidade, esti-mulando-os, a partir do exercício ordenado e sistemático do controle concentrado de constitucionalidade, a manter os ordenamentos jurídicos municipais e estaduais dentro de parâmetros definidos pelos princípios e pelas normas constitucionais.

8.1.1 PROJETO DE PUBLICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA, COM A INSERÇÃO DAS PRINCIPAIS ADINS AFORADAS, PARA FACILITAR A PESQUISA DE JURISPRUDÊNCIA.

A publicação da Constituição Estadual anotada pelo Centro de Apoio Operacional de Controle da Constitucionalidade é um projeto que visa a organizar o texto constitucional catarinense, anotando e co-mentando os artigos mais utilizados na feitura de ações diretas de inconstitucionalidade pelo referido Centro de Apoio Operacional, relacionando a eles decisões atualizadas do egrégio Tribunal de Justiça de Santa Ca-tarina. Esse trabalho tende a fomentar um maior controle da constitucionalidade das leis nos Municípios do Estado de Santa Catarina pelos Promotores de Justiça em cada comarca.

8.1.2 PROGRAMA DE COMBATE À CRIAÇÃO ILEGAL DE CARGOS COMISSIONADOS

O Programa de Combate à Criação Ilegal de Cargos Comissionados consiste em estimular o con-trole da constitucionalidade das leis municipais que têm criado cargos comissionados com violação aos princí-pios do prévio concurso, da moralidade, da eficiência e da razoabilidade, por meio do levantamento da ordem normativa municipal para detectar qual ou quais leis apresentam referidas anomalias.

7.4.1.1 AÇÕES

a) Analisar as cláusulas de contratos de compra e venda de imóveis remetidos ao Ministério Público, informando os Promotores de Justiça das comarcas acerca das notificações expedidas ou dos contratos habitacionais que contenham cláusulas abusivas.

b) Firmar termos de compromisso de ajustamento de conduta e promover as ações judiciais competentes, visando à adequa-ção dos contratos habitacionais às cláusulas legais.

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Plano Geral de atuação

8.1.3 PROGRAMA DE CONTROLE INTEGRADO DE LEIS MUNICIPAIS INSTITUIDORAS DE CONSELHOS

O Programa de Controle Integrado de Leis Municipais Instituidoras de Conselhos consiste em esti-mular e integrar o controle da constitucionalidade das leis municipais, que têm instituído conselhos municipais, em cujos órgãos colegiados prevêem a participação de membros do Ministério Público estadual, com atribui-ções estranhas às suas funções constitucionais e estatutárias.

9 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA CÍVEL

A atuação do Ministério Público na área cível terá como prioridade os feitos da família, especial-mente aqueles que envolverem interesses de incapazes, os feitos relacionados a falências e recuperação de em-presas, os feitos relacionados à aquisição coletiva da posse, os feitos relacionados à fazenda pública, sobretudo visando à repressão de atos de improbidade administrativa em processos nos quais a Instituição não seja parte autora, bem como os feitos que tratem de interesses sociais e individuais indisponíveis.

Essa atuação deverá observar a necessária racionalização da intervenção do Ministério Público como custos legis.

10 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA ELEITORAL

10.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: REPRESSÃO AO ABUSO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO

Promover e acompanhar ações que visem a coibir os abusos de poder econômico e de poder po-lítico, a propaganda irregular e as candidaturas de inelegíveis, recomendando-se aos agentes políticos que se abstenham de efetuar gastos com propagandas irregulares, denominadas de institucional, mas com o indisfar-çável cunho eleitoral.

11 ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA ADMINISTRATIVA

11.1 OBJETIVO ESTRATÉGICO: RACIONALIZAÇÃO E AUTOMAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Priorizar os projetos que atendam à racionalização e automação de procedimentos administrativos.

11.1.1 PROGRAMA GESTÃO DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

O Programa de Gestão da Infor-mação e da Comunicação tem por objetivo definir, no Portal do Ministério Público do Es-tado de Santa Catarina, a Intranet como meio único e necessário para a realização das ativi-dades e tarefas administrativas da Instituição. A meta desse programa, no final de 2006, é ter um índice de 100% de usuários satisfeitos.

11.1.1.1 AÇÕESa) Integrar os sistemas corporativos ao Portal do MPSC.

b) Desenvolver novos sistemas corporativos no Portal do MPSC.

c) Definir o perfil do usuário, as seções do Portal do MPSC e as res-ponsabilidades pelos cadastros.

d) Promover o treinamento dos membros, servidores e estagiários para o uso da Intranet.

e) Avaliar o conteúdo da Intranet.

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30 M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna

11.2 OBJETIVO ESTRATÉGICO: CRIAÇÃO DE UMA IDENTIDADE VISUAL PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO

Realizar ações com vistas à criação de uma identidade visual para a Instituição, por meio da pa-dronização e da adoção de ferramentas administrativas e gerenciais integradas.

11.2.1 PROJETO DE CRIAÇÃO DO MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL

O Projeto de Criação do Manual de Identidade Visual tem por objetivo identificar as carac-terísticas necessárias para a definição da comunicação visual do Ministério Público. Sendo componentes operacionais: a criação de uma logomarca e a padronização da papelaria oficial, das placas, da sinalização interna, da sinalização da frota, das aplicações para microcomputadores, dos crachás de identificação e das publicações oficiais.

11.3 OBJETIVO ESTRATÉGICO: DESENVOLVIMENTO DE PADRÕES DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA

Aumentar a eficiência administrativa, por meio da redução dos custos, da capacitação e formação de recursos humanos e da identificação de competências requeridas para o desempenho de tarefas.

11.3.1 PROJETO DE CRIAÇÃO DO MANUAL DE ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

O Projeto de Criação do Manual de Atividades Administrativas tem por objetivo identificar as ca-racterísticas de cada atividade administrativa, o fluxograma, o prazo de execução e o perfil profissional exigido para a sua operação e a possibilidade de automação.

11.4 OBJETIVO ESTRATÉGICO: MONITORAMENTO DA SAÚDE DOS MEMBROS E SERVIDORES ADMINISTRATIVOS

Realização de ações que visem ao moni-toramento da saúde de membros e dos servidores do Ministério Público, buscando criar ambientes de tra-balho adequados ao desenvolvimento das atividades, a ergonomia, a estruturação de informações e de ações que possibilitem a geração de resultados efetivos para a sociedade.

11.5 OBJETIVO ESTRATÉGICO: TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DE MEMBROS, SERVIDORES E ESTAGIÁRIOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Diante das áreas estratégicas, dos objeti-vos estratégicos, dos programas, das ações, dos pro-jetos e das atividades delineados no presente Plano Geral de Atuação, considerando que se trata de área que, pelas suas características e dificuldades, exige

Cânion Itaimbezinho em Praia Grande :: Ênio Frasseto/Santur

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PGA2006Plano Geral de atuação

constante estudo e aperfeiçoamento pessoal e profissional, o Ministério Público promoverá e proporcionará a participação de Procuradores de Justiça, Promotores de Justiça, Servidores e Estagiários em eventos técni-cos apropriados, objetivando a informação e formação necessária nos assuntos tratados nas diversas áreas estratégicas.

11.5.1 PROGRAMA DE TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DE MEMBROS, SERVIDORES E ESTAGIÁRIOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Programa de Treinamento e Aperfeiçoamento de Membros, Servidores e Estagiários do Mi-nistério Público, a ser executado pelo Centro de Apoio e Aperfeiçoamento Funcional, em conjunto com os respectivos Centros de Apoio Operacional e com a Secretaria-Geral do Ministério Público, tem por objetivo estimular a atuação e proporcionar o desenvolvimento de estudos e conhecimentos nas áreas estratégicas. Esse programa tem como indicador o número de realizações e de participações em eventos (reuniões, estudos, palestras, seminários, congressos e cursos, mini-cursos, presenciais, tele-presenciais ou semi-presenciais).

11.5.1.1 AÇÕES

a) Na área da ordem tributária: realizar eventos (congresso, seminário, palestra, mini-curso etc.) com a finalidade de aprimorar o preparo teórico e prático dos membros, servidores e estagiários do Ministério Público nessa área de atuação.

b) Na área da cidadania e fundações: realizar eventos (congresso, seminário, palestra, mini-curso etc.), priorizando, sobretudo, o campo da saúde pública, com a finalidade de aprimorar o preparo teórico e prático dos membros, servidores e estagiários do Ministério Público, nas questões que envolvam o Sistema Único de Saúde, e de obter uma maior articulação e integração das Promotorias de Justiça, para atuação harmônica na defesa da saúde pública. Além disso, haverá a realização do III Encontro do Ministério Público em Defesa da Saúde, em setembro de 2006, em Florianópolis, em parceria com a AMPASA.

c) Na área da infância e da juventude: realizar eventos (congresso, seminário, palestra, mini-curso etc.), buscando, sobretudo, o aprimoramento teórico e prático dos membros, servidores e estagiários do Ministério Público, para a efetivação do Pro-grama de Aviso por Maus-Tratos contra Criança ou Adolescente (APOMT) e do Programa Fiar Cidadania. Além disso, haverá a realização de encontro operacional ou de seminário de aperfeiçoamento funcional, para dar efetividade ao Programa de Fiscalização dos Centros de Internação e do Sistema de Execução de Medidas Sócio-Educativas.

d) Na área criminal: realizar eventos (congresso, seminário, palestra, mini-curso etc.), buscando, sobretudo, o aprimoramento teórico e prático dos membros, servidores e estagiários do Ministério Público, a fim de capacitá-los e treiná-los para o combate à lavagem de dinheiro e para o controle externo da atividade policial.

e) Na área do meio ambiente: realizar eventos (congresso, seminário, palestra, mini-curso etc.), buscando, sobretudo, o aprimoramento teórico e prático dos membros, servidores e estagiários do Ministério Público, e também para a temática relacionada à ordem urbanística, especialmente no que tange ao estatuto das cidades.

f) Nas áreas do consumidor, da moralidade administrativa, do controle da constitucionalidade e na área cível e eleitoral: realizar eventos (congresso, seminário, palestra, mini-curso etc.), buscando, sobretudo, o aprimoramento teórico e prático dos mem-bros, servidores e estagiários do Ministério Público, de temática ainda indefinida, mas consentânea com a atividade-fim.

g) Nas áreas administrativas: realizar eventos (congresso, seminário, palestra, mini-curso etc.), buscando, sobretudo, o apri-moramento teórico e prático dos membros, servidores e estagiários do Ministério Público, relacionado às diversas temáticas (finanças públicas, licitações, recursos humanos, informática, planejamento etc.) encontradas na área administrativa.

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32 M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna

Igreja circundada pelo lago da hidrelétrica de Itá, onde antes era a cidade antiga

:: Editora Letras Brasileiras/Governo do Estado

11.6 OBJETIVO ESTRATÉGICO: RACIONALIZAÇÃO DA ATIVIDADE NORMATIVA DA INSTITUIÇÃO

A ampliação do horizonte das funções institucionais imposta pela Constituição da República e, conseqüentemente, da estrutura que o Ministério Público necessita para fazer frente a essas tarefas tem exigi-do dos seus órgãos de Administração Superior a expedição constante de atos normativos, os quais devem ser consolidados e atualizados, de forma a facilitar a vida dos membros e servidores.

11.6.1 ATIVIDADE DE CONSOLIDAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS ATOS NORMATIVOS

O Colégio de Procuradores de Justiça, o Conselho Superior do Ministério Público, a Procurado-ria-Geral de Justiça, a Corregedoria-Geral do Ministério Público, por meio de suas Secretarias e Assessorias, realizarão atividade permanente de consolidação e atualização dos atos normativos, com vistas a facilitar a sua utilização pelos diversos membros e servidores da Instituição.

Florianópolis, 9 de dezembro de 2005.

Pedro Sérgio SteilProcurador-Geral de Justiça

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PGA200633

Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ)Moacyr de Moraes Lima FilhoAnselmo Agostinho da SilvaHipólito Luiz PiazzaValdir VieiraPaulo Antônio GüntherLuiz Fernando SirydakisDemétrio Constantino SerratineJosé Galvani AlbertonRobison WestphalOdil José CotaPaulo Roberto SpeckJobél Braga de AraújoRaul Schaefer FilhoPedro Sérgio Steil - PresidenteVilmar José LoefJosé Eduardo Orofino da Luz FontesRaulino Jaco BrüningHumberto Francisco Scharf VieiraSérgio Antônio RizeloJoão Fernando Quagliarelli Borrelli

Plano Geral de atuação

adMInIStração

Edifício-sede da Instituição em Florianópolis

:: MPSC

Hercília Regina LemkeFrancisco de Assis FelippeMário GeminGilberto Callado de OliveiraAntenor Chinato RibeiroNarcísio Geraldino RodriguesNelson Fernando MendesJacson CorrêaAnselmo Jerônimo de OliveiraBasílio Elias De CaroAurino Alves de SouzaPaulo Roberto de Carvalho RobergeTycho Brahe FernandesGuido FeuserPlínio César MoreiraFrancisco José FabianoAndré CarvalhoGladys AfonsoPaulo Ricardo da Silva - Secretário

Procurador-Geral de JustiçaPedro Sérgio Steil Assessores do Procurador-Geral de Justiça Durval da Silva Amorim Abel Antunes de Mello Cid Luiz Ribeiro Schmitz

Secretário-Geral do Ministério Público Sandro José Neis

Subprocurador-Geral de JustiçaNarcísio Geraldino Rodrigues ..................................................................................................................................Tel. (48) 3229.9001 [email protected]

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M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna34

adMInIStração

Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) Tel. (48) 3229.9014 [email protected] Sérgio Steil - Presidente Narcísio Geraldino RodriguesMoacyr de Moraes Lima Filho Nelson Fernando MendesOdil José Cota Jacson CorrêaPaulo Roberto Speck André CarvalhoJosé Eduardo Orofino da Luz Fontes

Corregedor-Geral do Ministério Público (CGMP) Tel. (48) 3229.9033 [email protected]é Eduardo Orofino da Luz Fontes

Assessores do Corregedor-Geral Marcílio de Novaes Costa - Secretário Kátia Helena Scheidt Dal Pizzol Aor Steffens Miranda Rui Arno Richter

Corregedora-Geral SubstitutaGladys Afonso

Coordenadoria de Recursos (CR) Tel. (48) 3229.9115 [email protected] Roberto Speck – CoordenadorFernando da Silva Comin – Assessor

Centros de Apoio Operacional da Cidadania e Fundações (CCF) Tel. (48) 3229.9233 [email protected] Alves de Souza – Coordenador-GeralDavi do Espirito Santo – Coordenador Centros de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) Tel. (48) 3229.9212 [email protected] Chinato Ribeiro – Coordenador-Geral Centros de Apoio Op. de Controle da Constitucionalidade (Ceccon) Tel. (48) 3229.9319 [email protected] Callado de Oliveira – Coordenador-Geral

Centros de Apoio Operacional Criminal (CCR) Tel. (48) 3229.9214 [email protected] José Cota – Coordenador-GeralPaulo Antonio Locatelli – Coordenador

Centros de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CIJ) Tel. (48) 3229.9155 [email protected] Alves de Souza – Coordenador-GeralHelen Crystine Corrêa Sanches – Coordenadora

Centros de Apoio Operacional de Investigações Especiais (CIE) Tel. (48) 3214.2000 [email protected] Reynaldo de Oliveira Graziotin – Coordenador-Geral

Centros de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME) Tel. (48) 3229.9216 [email protected] Corrêa – Coordenador-GeralLuciano Trierweiller Naschenweng – Coordenador

Centros de Apoio Operacional Moralidade Administrativa (CMA) Tel. (48) 3229.9224 [email protected]ílio Elias De Caro – Coordenador-GeralGladys AfonsoRogério Ponzi Seligman – CoordenadorJoão Carlos Teixeira Joaquim – Coordenador

Centros de Apoio Operacional da Ordem Tributária (COT) Tel. (48) 3229.9154 [email protected]érgio Antônio Rizelo – Coordenador-GeralMaury Roberto Viviani – Coordenador

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PGA2006Plano Geral de atuação

35

adMInIStração Ouvidoria do Ministério Público Tel. (48) 3229.9046 [email protected]é Galvani Alberton - Ouvidor Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) Tel. (48) 3229.9200 [email protected] Antunes de Mello – Diretor e.e

Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais (CCPPI) [email protected] Representante do 2o Grau Plínio Cesar Moreira Representantes do 1o Grau 1a Região - Extremo-Oeste Ana Cristina Boni 2a Região - Oeste Wilson Paulo Mendonça Neto 3a Região - Meio-Oeste Alexandre Carrinho Muniz 4a Região - Planalto Serrano George André Franzoni Gil 5a Região - Alto Vale do Itajaí Mauro Canto da Silva 6a Região - Médio Vale do Itajaí Maristela Nascimento Indalêncio 7a Região - Vale do Itajaí e Rio Tijucas Lenice Born da Silva 8a Região - Grande Florianópolis Jádel da Silva Júnior - Vice-Presidente 9a Região - Planalto Norte Pedro Roberto Decomain 10a Região - Norte Paulo Cézar Ramos de Oliveira - Presidente 11a Região - Sul Janir Luiz Della Giustina 12a Região - Extremo-Sul Cássio Antônio Ribas Gomes - Secretário

Comissão de Planejamento Institucional (COPLI) [email protected] da Silva Amorim - Presidente Adauto Viccari JúniorAbel Antunes de Mello Christian RosaCid Luiz Ribeiro Schmitz Nelson Alex LorenzSandro José Neis Denis Moreira Cunha - Secretário

Assessoria Militar Tel. (48) 3229.9007 [email protected]. Cel. Rogério Martins

Coordenadoria-Geral de Apoio aos Órgãos e Serviços Auxiliares Tel. (48) 3229.7541 [email protected] Viccari Júnior

Coordenadoria de Auditoria e Controle Tel. (48) 3229.9130 [email protected] Alcides dos Santos

Coordenadoria de Comunicação Social Tel. (48) 3229.9011 [email protected] Alex Lorenz

Coordenadoria de Finanças e Contabilidade Tel. (48) 3229.7553 [email protected]árcio Abelardo Rosa

Coordenadoria de Operações Administrativas Tel. (48) 3229.7552 [email protected] Mara Eller Brüggmann

Coordenadoria de Pagamento de Pessoal Tel. (48) 3229.7550 [email protected] Inês Finger Martins

Coordenadoria de Planejamento e Estratégias Organizacionais Tel. (48) 3229.7554 [email protected] Rosa

Coordenadoria de Processos e Informações Jurídicas Tel. (48) 3229.9143 [email protected] Lúcia Franceschi

Coordenadoria de Recursos Humanos Tel. (48) 3229.7557 [email protected] Maria Pacheco

Coordenadoria de Tecnologia da Informação Tel. (48) 3229.9135 [email protected] Gaidzinski

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36 M I n I S t É r I o P Ú B l I C o d o eStado de Santa CatarIna

Promotores de Justiça de Entrância EspecialVera Lúcia Ferreira CopettiErnani DutraDonaldo ReinerEroni José SallesSadi Brígido JungSaulo TorresLenir Roslindo PifferLuiz Espíndola dos SantosSidney Bandarra BarreirosPaulo Cézar Ramos de OliveiraPaulo de Tarso BrandãoRicardo Francisco da SilveiraGercino Gerson Gomes NetoMoacir José Dal MagroFrancisco Bissoli FilhoNewton Henrique TrennepohlHeloísa Crescenti Abdalla FreireNorival Acácio EngelFábio de Souza TrajanoCarlos Eduardo Abreu Sá FortesLuiz Eduardo BraunspergerJames Faraco AmorimIvens José Thives de CarvalhoWalkyria Ruicir Danielski

MeMBroS

Paulo Roberto Luz GottardiAlexandre Herculano AbreuDurval da Silva AmorimErnani Guetten de AlmeidaVânio Martins de FariaGenivaldo da SilvaAmérico BigatonJanir Luiz Della GiustinaAor Steffens MirandaEliana Volcato NunesSandro José NeisMário Luiz de MeloLio Marcos MarinRogério Antônio da Luz BertonciniRui Arno RichterViviane D’Avila WincklerCristiane Rosalia Maestri BoellLuiz Ricardo Pereira CavalcantiMurilo Casemiro MattosSidney Eloy DalabridaFábio Strecker SchmittNeori Rafael KrahlMonika PabstSonia Maria Demeda Groisman Piardi

Promotores de Justiça de Entrância FinalAristeu Xenofontes LenziCarlos Alberto Platt NahasJorgelita Tonera FavarettoMaria Regina Dexheimer Lakus ForlinMarisa Fátima Lara SouzaJádel da Silva JúniorMarcelo Truppel CoutinhoRosemary Machado SilvaElizabete MachadoVera Lúcia Coró BedinotoRuy Vladimir Soares de SousaJosé Eduardo CardosoDarci BlattDaniel PaladinoMárcia Aguiar ArendFlávio Duarte de SouzaLeda Maria HermannMargaret Gayer Gubert RottaRaul de Araujo Santos NetoVera Lúcia ButzkeCláudia Mara Nolli MeloDébora Wanderley Medeiros SantosRosan da RochaÂngela Valença Bordini SilveiraRicardo Luis Dell’AgnolloÁlvaro Luiz Martins VeigaRicardo Marcondes de AzevedoAndréa da Silva DuarteMiguel Lotário GniglerMarcelo WegnerAlexandre Reynaldo de 0liveira Graziotin

Andreas EiseleAlexandre Schmitt dos SantosCristina Costa da Luz BertonciniSérgio Ricardo JoestingLeonardo Henrique Marques LehmannIsaac Newton Belota Sabba GuimarãesGustavo Mereles Ruiz DiazFernando Linhares da Silva JúniorMaristela do Nascimento IndalencioThais Cristina SchefferAlexandre Daura SerratineMaury Roberto VivianiAlexandre Wiethorn LemosEduardo PaladinoJúlio César MafraFelipe Martins de AzevedoFrancisco de Paula Fernandes NetoLuis Eduardo Couto de Oliveira SoutoLuis Suzin Marini JúniorRogério Ponzi SeligmanVânia Augusta Cella PiazzaFabiano David BaldissarelliAssis Marciel KretzerJoubert OdebrechtHavah Emília Piccinini de Araujo MainhardtAndrey Cunha AmorimJúlio André Locatelli Marcelo Brito de AraujoMário Vieira JúniorJuliana Padrão Serra de Araújo

Marcílio de Novaes CostaJorge Orofino da Luz FontesOnofre José Carvalho AgostiniEduardo Mendonça LimaCarlos Alberto de Carvalho RosaRogê Macedo NevesJayne Abdala BandeiraAbel Antunes de MelloLeonardo Felipe Cavalcanti LucheziCarlos Henrique FernandesDavi do Espírito SantoCésar Augusto GrubbaRui Carlos Kolb SchieflerHenrique LimongiAry Capella NetoKátia Helena Scheidt Dal PizzolHélio José FiamonciniAndré Fernandes IndalencioPaulo Antonio LocatelliAlex Sandro Teixeira da CruzCid Luiz Ribeiro SchmitzProtásio Campos Neto

Rafael de Moraes LimaLuiz Augusto Farias NagelJoel Rogério Furtado JuniorSandro Ricardo SouzaHelen Crystine Corrêa SanchesGeovani Werner TramontinGeorge André Franzoni GilKátia Rosana Pretti ArmangeLuciano Trierweiller NaschenwengRodrigo Millen CarlinRosangela Zanatta Sandro de AraujoCristina Balceiro da MottaMaria Luzia Beiler GirardiAnelize Nascimento Martins MachadoFabrício NunesMilani Maurilio BentoNazareno Bez BattiFabiano Henrique GarciaAffonso Ghizzo NetoCelso Antonio Ballista JuniorJonnathan Augustus KuhnenGustavo Viviani de SouzaFabrício José CavalcantiMárcio Conti JuniorAurélio Giacomelli da SilvaAna Paula Cardoso TeixeiraMarcelo MengardaAlexandre PiazzaMarcelo Gomes Silva

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PGA200637

Plano Geral de atuação

MeMBroS

Rio Uruguai em Chapecó:: Prefeitura Municipal de Chapecó

Promotores de Justiça de Entrância IntermediáriaPedro Roberto DecomainEraldo AntunesKarla Bárdio Meirelles MenegottoViviane Damiani ValcanaiaRicardo Figueiredo Coelho LealVânia Lúcia SangalliJosé Orlando Lara DiasJoão Carlos Teixeira JoaquimHélio Sell JúniorJoão Carlos Linhares Silveira Simone Cristina SchultzCristian Richard Stahelin OliveiraJosé de Jesus WagnerDouglas Alan Silva

Diana Spalding Lessa GarciaLaudares Capella FilhoJean Michel ForestOdair Tramontin Sandra Goulart Ricardo Viviani de SouzaMaria Amélia Borges MoreiraHeloísa MeloJosé Renato CôrteAndré Otávio Vieira de MelloGilberto PolliDeize Mari OechslerWilson Paulo Mendonça NetoLuciana Rosa

Promotores de Justiça de Entrância InicialVictor Emendorfer FilhoHenriette Marlowe Rotta LemosCristina Elaine ThomeAndréa Machado SpeckAlício Henrique HirtLuciana Schaefer FilomenoJoão Alexandre Massulini AcostaNilton ExterkoetterJussara Maria VianaMaria Cristina Pereira CavalcantiMurilo AdaghinariSilvana do Prado BrouwersAdalberto ExterkötterRafael Alberto da Silva MoserLuiz Mauro Franzoni CordeiroCaio César Lopes PeiterCristine Angulski da LuzFábio Fernandes de Oliveira LyrioCristiano José GomesCesar Augusto EngelCarla Mara Pinheiro MirandaPatricia DagostinRoberta Mesquita e Oliveira

Lenice Born da SilvaSusana PerinNádea Clarice BissoliAlvaro Pereira Oliveira MeloLuiz Fernando Góes UlysséaAlan BoettgerDaniel Westphal TaylorFabrício Franke da SilvaAndrea GevaerdMarco Antonio Schütz de MedeirosMax ZuffoGláucio José Souza AlbertonNataly LemkeMarcio André Zattar CotaLara PeplauWagner Pires KurodaFred Anderson VicenteMauro Canto da SilvaAna Cristina BoniMarcus Vinícius Ribeiro de CamilloGiovanni Andrei Franzoni Gil Renee Cardoso BragaCléber Augusto Hanisch

Promotores de Justiça SubstitutosRegina KurschusRaul Rogério RabelloIvanize Souza de OliveiraHenriqueta Scharf VieiraMário Waltrick do AmaranteVanessa Wendhausen Cavallazzi GomesAnalú Librelato LongoThiago Carriço de OliveiraLuiz Fernando Fernandes PachecoRejane Gularte QueirozEduardo Sens dos SantosGlauco José RiffelMarcio Rio Branco Nabuco de Gouvêa

Benhur Poti BetioloFernando da Silva CominOsvaldo Juvencio Cioffi JuniorSilvana Schmidt VieiraRicardo PaladinoMauricio de Oliveira MedinaAmélia Regina da SilvaAlexandre Carrinho MunizJackson GoldoniRodrigo Silveira de SouzaRodrigo Kurth QuadroGustavo WiggersLeonardo Todeschini

Rafael Meira LuzLuis Felipe de Oliveira Czesnat André Braga de Araújo Jadson Javel TeixeiraCláudio Everson Gesser Guedes da FonsecaCássio Antonio Ribas GomesJorge Eduardo HoffmannPriscilla Linhares AlbinoTatiana Rodrigues BorgesMarcelo de Tarso ZanellatoDiógenes Viana AlvesRaul Gustavo JuttelEduardo Chinato RibeiroBelmiro Hanisch JúniorRodrigo Cunha AmorimErnest Kurt HammerschmidtMarcionei MendesCaroline Moreira SuzinAndré Teixeira MilioliHenrique da Rosa ZiesemerLuciana UllerJean Pierre CamposGuilherme Luis Lutz Morelli

Page 40: PGA2006 - documentos.mpsc.mp.br€¦ · PGA2006 Plano Geral de atuação Ministério Público do Estado de Santa Catarina. Elaboração Procuradoria-Geral de Justiça, assessorada

Itapoá

S.FranciscodoSul

Garuva

BalneárioBarradoSul

BarraVelha

Araquari

Schroeder

JaraguadoSul

Massaranduba

Guaramirim

S.JoãodoItaperiú

Joinville

PenhaPiçarrasNavegantes

LuizAlvesIlhota

Gaspar

Indaial

Apiúna

Rodeio

BeneditoNovo

Pomerode

RiodosCedros

Dr.Pedrinho

Timbó

Ascurra

Vargem

AbdonBatista

SãoJosédoCerrito

OtacílioCosta

CorreiaPintoCelsoRamos

AnitaGaribaldi

CerroNegro

CampoBelodoSul

Urupema

ÁguaDoce

VargemBonitaCatanduvas

Ibicaré

Piratuba

Ouro

Capinzal

HervalD'Oeste

ErvalVelhoLacerdópolis

TrezeTílias

CamposNovos

SãoBonifácio

GaropabaSta.RosadeLima

RioFortuna

GrãoParaBraçodoNorte

SãoMartinho

Jaguaruna

TrezedeMaio

PedrasGrandes

Laguna

Armazém

Sangão

SãoLudgero

CapivarideBaixo

Gravatal

ImaruíImbituba

MonteCastelo

TimbóGrande

IrineópolisPortoUnião

TrêsBarras

ItaiópolisMajorVieira

Mafra

Papanduva

Monte

CarloPonteAltadoNorte

PonteAlta

SãoCristóvãodoSul

AbelardoLuz

Quilombo

ÁguasdeChapecó

CaxambudoSul Planalto

Alegre

NovaItaberaba

CoronelFreitas

Ipuaçu

Vargeão

Xavantina

Marema

OuroVerde

FaxinaldosGuedes

Xaxim

Xanxerê

ArvoredoGuatambu

LajeadoGrande

CordilheiraAlta

GovernadorCelsoRamos

Biguaçu

Angelina

Anitápolis

PauloLopes

RanchoQueimado

SãoJosé

AntônioCarlos

ÁguasMornas

Sto.AmarodaImperatrizPalhoça

Sta.Teresinha

VitorMeireles

RiodoCampoJoséBoiteux

Witmarsum

Taió

SaleteDonaEmma

IbiramaPresidenteGetúlio

RiodoOesteMirim

Doce

PousoRedondo

VidalRamos

AtalantaItuporanga

Petrolândia

Agrolândia Laurentino

BraçodoTrombudo

TrombudoCentralAurora

Pres.Nereu

RioRufino

Urubici

BomJardim

daSerra

MatosCosta

Calmon

Macieira

LebonRégis

SantaCecília

Morro

Grande

TimbédoSul

Meleiro

PraiaGrande

PassosdeTorres

Sta.RosadoSul

JacintoMachado

TurvoMaracajá

Sombrio

S.JoãodoSul

DionísioCerqueiraPalmaSola

AnchietaSãoJosédoCedro

Guaraciaba

ParaísoRomelândia

GuarujádoSul

SãoMiguel

daBoaVista

Maravilha

IraceminhaBelmonte

TunápollisRiqueza

ItapirangaS.JoãodoOeste Descanso

IporãD'Oeste

Mondaí

LeobertoLeal

AlfredoWagner

Imbuia

BotuveráNovaTrento

MajorGercino

Guabiruba

Itajaí

BalneárioCamboriú

ItapemaCamboriú

S.JoãoBatista Canelinha

Tijucas PortoBelo

Corupá

RioNegrinho

CampoAlegre

SaltoVeloso

RiodasAntas

Fraiburgo

Tangará

PinheiroPreto

ArroioTrinta

SulBrasil

Caibi CunhaPorãSaudades

SãoCarlos

Modelo

UniãodoOeste

Pinhalzinho

SerraAlta

Jardinópolis

NovaErechim

ÁguasFrias

Orleans

Siderópolis

Urussanga

CocalSul

ForquilhinhaIçara

Morroda

FumaçaNovaVeneza

PassosMaia

PonteSerrada

Ipira

PresidenteCasteloBranco

SearaItá

IpumirimIrani

Jaborá

LindóiadoSul

Peritiba

CampoErêSãoBernardino

Galvão

SãoDomingos

Irati N.HorizonteCoronelMartins

FormosadoSul

Arabutã

LauroMüller

BombinhasLontras

AltoBelaVista

Bandeirante

BarraBonita

Princesa

ErmoBalneárioArroiodoSilva

BalneárioGaivota

BelaVistadoToldo

CapãoAlto

Painel

Iomerê

BomJesus

B.JesusdoOeste Saltinho

SantaTerezinhadoProgresso

SantiagodoSul

Tigrinhos

EntreRios

Zortéa

Brunópolis

Cunhataí

FlôrdoSertão

Jupiá

Luzerna

PaialIbiam

Palmeira

FreiRogério

ChapadãodoLajeado

SãoPedrodeAlcântara

Treviso

SãoMiguel

doOeste

Palmitos

SãoLourençodoOeste

Chapecó

Concórdia

Joaçaba

Videira

Lages

Curitibanos

Caçador

Canoinhas

SãoBentodoSul

Blumenau

RiodoSulBrusque

Florianópolis

Tubarão

SãoJoaquim

Ararangua

Criciúma

BomRetiro

CapãoAlto

Painel

BocainadoSul

SantaHelena

Agronômica

SededeComarca

Ministério Público do Estado de Santa Catarina

Rua Bocaiúva, 1.750 - Centro - Florianópolis - SC - 88015-904