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BOLETIM BOLETIM INFORMATIVO INFORMATIVO CIJ CIJ Florianópolis N o 07 – Julho de 2010 Boletim Informativo do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude, com informações da área de direito da criança e do adolescente e direito civil – família. (art. 3º, IV, do Ato nº 346/2009/PGJ) Eventos Eventos II Congresso de Direito de Família do Mercosul Data: 5 a 6 de Agosto de 2010 Local: Porto Alegre-RS Saiba Mais... 1º Congresso Internacional Adolescência e Violência: Perspectivas Clínicas, Educacional e Jurídica Data: 26 e 28 de Agosto Local: Brasília- DF Saiba Mais... VIII Congresso Catarinense de Direito de Família Data: 26 a 28 de Agosto Local: Florianópolis-SC Saiba Mais... Curso sobre Convenção dos Direitos das Crianças Data: 5 a 17 de Setembro de 2010 Local: Bélgica Saiba mais... II Congresso Brasileiro da Primeira Infância Data: 17 a 23 de Outubro de 2010 Local: Uberaba - MG Saiba Mais... 11º Congresso Brasileiro da Adolescência Data: 23 a 26 de Setembro de 2010 Local: Salvador – BA Saiba Mais... III Congresso Internacional do IBDFAM Data: 10 a 12 de novembro de 2010 Local: Maceió – AL Saiba Mais...

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BOLETIM BOLETIM INFORMATIVO INFORMATIVO CIJ CIJ Florianópolis No 07 – Julho de 2010

Boletim Informativo do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude, com informações da área de direito da criança e do adolescente e direito civil – família.

(art. 3º, IV, do Ato nº 346/2009/PGJ)

EventosEventos

II Congresso de Direito de Família do Mercosul

Data: 5 a 6 de Agosto de 2010Local: Porto Alegre-RS

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1º Congresso Internacional Adolescência e Violência: Perspectivas

Clínicas, Educacional e JurídicaData: 26 e 28 de Agosto

Local: Brasília- DFSaiba Mais...

VIII Congresso Catarinense de Direito de Família

Data: 26 a 28 de AgostoLocal: Florianópolis-SC

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Curso sobre Convenção dosDireitos das Crianças

Data: 5 a 17 de Setembro de 2010Local: BélgicaSaiba mais...

II Congresso Brasileiro da Primeira InfânciaData: 17 a 23 de Outubro de 2010

Local: Uberaba - MGSaiba Mais...

11º Congresso Brasileiro da Adolescência

Data: 23 a 26 de Setembro de 2010Local: Salvador – BA

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III Congresso Internacional do IBDFAM Data: 10 a 12 de novembro de 2010

Local: Maceió – AL Saiba Mais...

CALENDÁRIO ANUAL DA INFÂNCIA E JUVENTUDE(Clique e conheça as datas

comemorativas de todo o ano)

O Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude se tornou itinerante e iniciou um ciclo de palestras aos integrantes do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente diretamente nas comarcas. Serão, no total, nove encontros regionais (cada um desenvolvido em dois dias, com carga total de 16 horas), nos quais serão ministrados palestras de

aperfeiçoamento a todo o público interessado e, ainda, disponibilizado atendimento pessoal aos Promotores de Justiça da Infância e da Juventude e suas equipes. Os cursos abordam temas que interessam a todo o Sistema de Garantia: o Orçamento da Infância e Juventude; o Fundo da Infância e da Adolescência; os Conselhos de Direitos e Tutelares; o próprio funcionamento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente; as questões de saúde mental infantojuvenil; o sistema de assistência social; e, por fim, as entidades de atendimento e acolhimento.

Para informações, clique aqui e acesse o site

ArtigosArtigos

Infância e AdolescênciaInfância e AdolescênciaReflexões acerca dos 20 anos do ECA – Brigitte Remor de Souza May

Direito Civil-FamíliaDireito Civil-FamíliaEC 66/2010 - e agora? - Maria Berenice Dias

Estatuto da Criança e do Adolescente faz 20 anos.Estatuto da Criança e do Adolescente faz 20 anos.

Nasci no dia 13 de julho de 1990. Venho de uma família de peso. Meu pai é o Movimento Popular. Minha mãe a Constituição Federal. Fui batizado com o nome de Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente, mas sou chamado carinhosamente de ECRIAD ou de ECA. A dizer a verdade não gosto muito deste último apelido. ECA lembra coisa nojenta e rima com meleca.

Tive o azar de ser registrado pelo Presidente da República, Fernando Collor ou fui eu que dei azar a ele, pois logo depois adolescentes com as caras pintadas o mandaram de volta para casa. Minha trajetória de vida não foi fácil. Sofro desde a gestação. Tentaram me abortar, mas não conseguiram. O movimento popular foi um pai sempre muito presente. Ficou em cima e pressionou durante todo o pré natal. A Constituição Federal também não desistiu. O meu nome estava escrito nas cláusulas pétreas. A minha mãe me deu prioridade absoluta e me garantiu a proteção integral. As oligarquias acostumadas a mandar e desmandar não gostaram nada disso, mas tiveram que me engolir. Nasci com a cara da minha mãe. Dela puxei a cidadania e do meu pai a força da participação popular e o controle social.

Vim ao mundo para garantir a efetivação dos direitos humanos para todas as crianças e os adolescentes. Acabei assustando muita gente acostumada a 500 anos de privilégios construídos às custas dos mais pobres tratados sempre como menores. Diminuí a mortalidade infantil. Garanti o acesso universal à escola. Reduzi o trabalho infantil e alcancei muitas outras conquistas. Mas não foi fácil. Ao longo da minha existência várias vezes tentaram modificar o meu patrimônio genético. Queriam me cortar e desfigurar. Diziam que nascera com direitos demais e sem deveres. Procuraram me silenciar por ser pequeno. Considerado adulto em miniatura queriam me dar somente a miniatura dos direitos. Fizeram de tudo para que não saísse do papel. Fui criminalizado. Acusaram-me de difundir a impunidade e me apontaram como responsável do crescimento do índice de envolvimento de adolescentes na prática de atos infracionais. Expulsaram-me das unidades de internação transformando- as em verdadeiras masmorras. A minha foto está espalhada em todas as delegacias onde até agora estou proibido de entrar. Alguns juizes e promotores me engavetaram. Deixaram-me na fila na hora de me prestar atendimento médico. Arrancado das mãos de meus pais, esqueceram-me nos abrigos. Procuraram rebaixar a minha idade penal para me enfiar logo na cadeia. Entregaram-me para o Conselho Tutelar para que me tutelasse, mas nem sempre lhe ofereceram os meios para fazer valer meus direitos todas as vezes que eram violados.

Passei sob o controle dos Conselhos Municipais, mas a maioria deles só ficou na conversa. São poucos aqueles que me tiraram do papel e me transformaram em políticas públicas destinadas à promoção dos direitos humanos das crianças e dos adolescentes. Agora estou nas mãos do Sistema de Garantia: disseram-me que o meu presente e o meu futuro dependem dele. Vou dar um voto de confiança.

Mesmo passando por tudo isso, cheguei aos vinte anos. Tive melhor sorte do que muitos dos meus coetâneos. Vários deles já se foram engolidos pela negação dos direitos que eu garanto. Mas não estou ainda totalmente a salvo. Afinal das contas a faixa etária mais arriscada para morrer violentamente no Brasil é até os 25 anos. Será que vou conseguir chegar até lá? Depende de você. Comece pelo voto. Não deixe que passe pela eleições quem não gosta da minha cara. Não permita que coloquem as mãos em cima de mim para me maltratar. Se for para mudar alguma coisa é só para melhorar. Tenho orgulho por ter feito escola. Foi a partir da minha experiência que surgiram outros Estatutos. Graças ao meu exemplo, um por um quem estava atrás das cortinas da história do Brasil virou protagonista. O mais importante de todos é o Estatuto de Idoso, pois nos obriga a cuidar de nossos velhos pais. E é bom mesmo. Não posso deixar morrer o meu velho pai, o Movimento Popular, e a minha mãe, a Constituição Federal Cidadã, pois afinal das contas é graças a eles que eu estou vivo e, se continuar cuidando deles, estarei cheio de garra para fazer acontecer uma nova história para todas as crianças e os adolescentes brasileiros.

Por Padre Xavier Paolillo www.obscriancaeadolescente.com.br

LegislaçãoLegislaçãoEmenda Constitucional Nº 65, de 13 de julho de 2010 - Altera a denominação do Capítulo VII do Título VIII da Constituição Federal e modifica o seu art. 227, para cuidar dos interesses da juventude.

Emenda Constitucional Nº 66, de 13 de julho de 2010 - Dá nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos.

Lei Nº 12.287, de 13 de julho de 2010 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no tocante ao ensino da arte.

NotíciasNotícias

Direito da Criança e do AdolescenteDireito da Criança e do Adolescente

06.07.2010 | Agencia Senado

Projeto consolida aplicação de medidas socioeducativas para "menores" infratores

08.07.2010 | ANDI

Lei ampliará pena contra bullying

08.07.2010 | ANDI

Alienação parental terá punição

12.07.2010 | ANDI

Número de conselhos tutelares aumenta 24%, mas estrutura ainda é precária

12.07.2010 | ANDI

Muda idade para entrar no 1º ano do ensino fundamental

12.07.2010 | Unicef

20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente aponta iniquidades e violência como grandes desafios da infância e adolescência

13. 07. 2010 | STJ

ECA 20 anos, pode mudar para evitar reclusão de jovens

16.07.2010 | CLIC RBS

Pesquisa revela que 80% das crianças já tiveram experiências ruins na internet

19.07.2010 | Gazeta Digital

Nutrição infantil exige cuidados

27.07.2010 | CNJ

Judiciário faz mobilização nacional para revisar situação de crianças e adolescentes acolhidos

28.07.2010 | CNJ

Ceará faz mobilização nacional para verificar abrigos

Direito Civil-FamíliaDireito Civil-Família

08.07.2010 | JurisWay

STJ homologa sentença de divórcio, guarda e pensão alimentícia fixada nos EUA

13.07.2010 | TRF1

Falta de comprovação de união estável leva Tribunal a negar direito à pensão por morte

14.07.2010 I Espaço Vital

Os elementos para reconhecimento de união estável

22.07.2010 I Agencia Senado

CCJ vai decidir se maiores de 60 anos devem ser liberados para casar com comunhão de bens

26.07.2010 I IBDFAM

Ex que não pagar pensão de filho terá nome sujo

26.06.2010 | CNJ

Brasil ganhará mais três juizados especializados em violência contra a mulher

27.07.2010 | IBDFAM

Continuidade de ação pela Lei Maria da Penha independe de audiência de ofendida

30.07.2010 | IBDFAM

Tribunal reconhece união homoafetiva e decreta dissolução a pedido das partes

JurisprudênciaJurisprudência

Direito da Criança e do AdolescenteDireito da Criança e do Adolescente

TF. EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TRANSPORTE DE ALUNOS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO. OMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO. EDUCAÇÃO. DIREITO FUNDAMENTAL INDISPONÍVEL. DEVER DO ESTADO. 1. A educação é um direito fundamental e indisponível dos indivíduos. É dever do Estado propiciar meios que viabilizem o seu exercício. Dever a ele imposto pelo preceito veiculado pelo artigo 205 da Constituição do Brasil. A omissão da Administração importa afronta à Constituição. 2. O Supremo fixou entendimento no sentido de que "[a] educação infantil, por qualificar-se como direito fundamental de toda criança, não se expõe, em seu processo de concretização, a avaliações meramente discricionárias da Administração Pública, nem se subordina a razões de puro pragmatismo governamental[...]. Embora resida, primariamente, nos Poderes Legislativo e Executivo, a prerrogativa de formular e executar políticas públicas, revela-se possível, no entanto, ao Poder Judiciário determinar, ainda que em bases excepcionais, especialmente nas hipóteses de políticas públicas definidas pela própria Constituição, sejam essas implementadas pelos órgãos estatais inadimplentes, cuja omissão - por importar em descumprimento dos encargos políticos-jurídicos que sobre eles incidem em caráter mandatório - mostra-se apta a comprometer a eficácia e a integridade de direitos sociais impregnados de estatura constitucional". Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.(STF. RE 603575 AgR / SC. Relator(a) Ministro Eros Grau. Órgão Julgador Segunda Turma. Data do Julgamento: 20/04/2010)

STF. EMENTA: HABEAS CORPUS. ATO INFRACIONAL. INTERNAÇÃO PROVISÓRIA. PRAZO MÁXIMO DE 45 DIAS. EXCESSO DE PRAZO. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA DE MÉRITO. PREJUDICIALIDADE. ORDEM DENEGADA. I - O prazo de 45 dias, previsto no art. 183 do ECA, diz respeito à conclusão do procedimento de apuração do ato infracional e para prolação da sentença de mérito, quando o adolescente está internado provisoriamente. II - Proferida a sentença de mérito, resta prejudicada a alegação de excesso de prazo da internação provisória. III - Ordem denegada.

(STF. HC 102057 / RS. Relator: Min. Ricardo Lewandowski. Órgão Julgador Primeira Turma. Data do Julgamento: 01/06/2010)

TJRS. A GRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO DE MENOR. GUARDA PROVISÓRIA DEFERIDA À BISAVÓ. MANUTENÇÃO DA DECISÃO, NÃO SÓ PORQUE A CRIANÇA MANIFESTOU O DESEJO DE PERMANECER COM A BISAVÓ, MAS, TAMBÉM, E SOBRETUDO, PORQUE ESTÁ EM AMBIENTE ACOLHEDOR, DEVENDO SER EVITADAS OUTRAS ALTERAÇÕES, SOB PENA DE ACARRETAR-LHE MAIORES PREJUÍZOS EMOCIONAIS. Precedente desta Câmara. Agravo de instrumento desprovido, de plano

(TJRS. Apelação Cível nº 70036404044, Sétima Câmara Cível. Relator: Des. Jorge Luís Dall'Agnol . Julgado em 15/07/2010)

STJ. Direito civil. Família. Criança e adolescente. Adoção. Pedido preparatório de destituição do poder familiar formulado pelo padrasto em face do pai biológico. Legítimo interesse. Famílias recompostas. Melhor interesse da criança. - Nada há para reformar no acórdão recorrido, porquanto a regra inserta no art. 155 do ECA foi devidamente observada, ao contemplar o padrasto como detentor de legítimo interesse para o pleito destituitório, em procedimento contraditório. Recurso especial não provido.(STF. REsp 1106637 / SP. Relatora Ministra Nancy Andrighi. Órgão Julgador: Terceira Turma. Data do Julgamento: 01/06/2010)

TJSC. APELAÇÃO CRIMINAL INTERPOSTA PELO REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RAZÕES OFERTADAS POR OUTRO PROMOTOR DE JUSTIÇA, CONCORDANDO COM A SENTENÇA. POSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. HIPÓTESE QUE NÃO CONFIGURA DESISTÊNCIA DO APELO, A TEOR DO DISPOSTO NO ART. 576 DO CPP. CONHECIMENTO.CRIME CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. ESTUPRO EM CONTINUIDADE DELITIVA. ACUSADO QUE MANTÉM RELACIONAMENTO AMOROSO, COM A PRÁTICA DE CONJUNÇÃO CARNAL, COM OFENDIDA MENOR DE 14 (QUATORZE) ANOS. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. PALAVRA DA VÍTIMA ALIADA AOS DEMAIS RELATOS. VERSÃO QUE MERECE CREDIBILIDADE. CONSENTIMENTO DA OFENDIDA. IRRELEVÂNCIA. PRESUNÇÃO DE INCAPACIDADE ABSOLUTA DE DECIDIR QUANTO À OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA DA RELAÇÃO CARNAL. CONDENAÇÃO QUE SE IMPÕE. RECURSO PROVIDO.

(TJSC. Apelação Criminal n. 2010.003838-5, de Palhoça . Relator: Des. Irineu João da Silva. Data do Julgamento: 31.05.2010)

Direito Civil-FamíliaDireito Civil-Família

STJ. Direito civil. Família. Recurso Especial. Ação de anulação deregistro de nascimento. Ausência de vício de consentimento. Maternidade socioafetiva. Situação consolidada. Preponderância dapreservação da estabilidade familiar. Recurso especial não provido.(STJ. REsp 1000356 / SP. Relator(a) Ministra Nancy Andrighi. Órgão Julgador: Terceira Turma. Data do Julgamento 25/05/2010)

TJPR. AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE DIVÓRCIO - MEAÇÃO DE BEM IMÓVEL PEDIDO DE EXCLUSÃO DO BEM DA PARTILHA APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO FORMULADO POR TERCEIRO - IMPOSSIBILIDADE - COISA JULGADA - NECESSIDADE DE AÇÃO PRÓPRIA - DECISÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.(TJPR. Agravo de Instrumento 0656419-0 / Curitiba. Relator.: Juiz Subst. 2º G. Luiz Antônio Barry. Data do Julgamento 07/07/2010)

TJPR. AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE ATO JURÍDICO - ABRANGÊNCIA DA ANÁLISE RECURSAL RESTRITA À FIXAÇÃO ALIMENTAR, TENDO EM VISTA O TEOR DO DESPACHO AGRAVADO - REGISTRO DE NASCIMENTO VÁLIDO ATÉ JULGAMENTO DA AÇÃO - PAI QUE REGISTROU O AGRAVADO MANIFESTOU-SE PELA CONTINUIDADE DO VÍNCULO DE FILIAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DO EXAME DE DNA, O QUE PRESSUPÕE A MANTENÇA DA ASSISTÊNCIA PARA COM O MENOR - ALIMENTOS DESNECESSÁRIOS, NESSA FASE PROCESSUAL - DECISÃO REFORMADA - RECURSO CONHECIDO EM PARTE E NA PARTE CONHECIDA, PROVIDO.(TJPR. Agravo de Instrumento 0647259-5 / Curitiba. Relator.: Juiz Subst. 2º G. Luiz Antônio Barry. Data do Julgamento 12/05/2010)

TJRS. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS. AVÓS PATERNOS EM DESFAVOR DO PAI. ALEGAÇÃO DE SUSPENSÃO ABRUPTA DA CONVIVÊNCIA DA CRIANÇA COM OS AVÓS. As alegações dos avós não são suficientes para a fixação das visitas com pernoites em sede de tutela antecipada. AGRAVO PROVIDO.

(TJRS. Apelação Cível nº 70037631652 , Oitava Câmara Cível. Relator: Des. Alzir Felippe Schmitz . Julgado em 15/07/2010)

TJMG. APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE ALIMENTOS- NECESSIDADES DO REQUERENTE LIGADAS AOS ESTUDOS - GENITOR - EMPRESÁRIO DO RAMO EDUCACIONAL - POSSIBILIDADES EM ARCAR COM O PENSIONAMENTO NO PATAMAR DE UM SALÁRIO MÍNIMO E MEIO - VERBA ARBITRADA EM PATAMAR RAZOÁVEL E CONSENTÂNEO COM AS PROVAS PRODUZIDAS NOS AUTOS - MANUTENÇÃO - RECURSO DESPROVIDO. A maioridade do alimentando não implica na cessão automática do dever do alimentante pagar a verba pretendida, se comprovada a subsistência das necessidades relacionadas com os estudos, visto que esse dever permanecerá não mais em virtude do pátrio poder, mas agora pela relação de parentesco existente entre as partes. Tendo sido observado o binômio necessidade/possibilidade que deve reger a relação entre as partes, não se justifica a alteração, nesta instância revisora, do encargo alimentício arbitrado em um salário mínimo e meio(TJMG. Apelação Cível 1.0433.07.211309-8/001 / Montes Claros. Relator.: Des. Armando Freire. Data do Julgamento 09/02/2010)

Iniciativas dasIniciativas dasPromotorias de Promotorias de Justiça da Justiça da

Infância e da JuventudeInfância e da Juventude

✔ A Promotora de Justiça da Comarca da Capital, Dra. Analú Librelato Longo, instaurou Inquéritos Civis com o intuito de: 1) verificar postura do Hospital Infantil Joana de Gusmão em relação às solicitações de informações sobre crianças e adolescentes por parte dos Conselhos Tutelares de Florianópolis; 2) apurar responsabilidades e salvaguardar o anonimato e os demais direitos e interesses de crianças e adolescentes que estejam envolvidos, direta ou indiretamente, em procedimentos de apuração de ato infracional; etc.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Tubarão, Dr. Osvaldo J. Cioffi Junior, instaurou Procedimento Preparatório a fim de apurar a disponibilidade de transporte escolar rural às crianças e adolescentes na cidade de Tubarão.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Seara, Dr. Eduardo Sens dos Santos, instaurou Procedimento Preparatório a fim de apurar a disponibilidade de transporte escolar a criança naquela comarca.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Lages, Dra. Helen Crystine Corrêa Sanches, instaurou Procedimento Preparatório a fim de: 1) apurar possível discriminação sofrida por adolescente em escola do Município de Lages; e 2) verificar possível instigação de adolescente a que promovesse pertubação e desordem em frente a escola básica daquele município; etc.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Camboriú, Dr. Victor Emendorfer Filho, converteu representação em Inquérito Civil para verificar situação de adolescente que se nega a freqüentar escola.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Urussanga, Dr. Diógenes Viana Alves, instaurou Procedimentos Preparatórios a fim de apurar possível vedação de direito de acesso à tratamento de saúde a adolescente.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Içara, Dr. Marcio Rio Branco Nabuco de Gouvêa, instauração de Procedimento Preparatório para apurar as condições de vida, saúde e convivência familiar de duas crianças residentes em Içara.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca Campo Belo do Sul, Dr. Jean Pierre Campos, instaurou Procedimento Preparatório para apurar situação de risco de adolescente naquela comarca; e converteu Procedimento Preparatório em Inquérito Civil Púbico a fim de verificar se a transferência de alunos poderá causar prejuízos na qualidade de ensino

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Rio do Sul, Dr. Sidney Sérgio Fachini, instaurou Procedimento Preparatório para apurar situação de irregularidade no encaminhamento de seguro DPVAT a adolescente.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Criciúma, Dr. Hélio Sell Júnior, instaurou Procedimento Preparatório com o escopo de apurar as deficiências na estrutura física de instituição de ensino fundamental.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú, Dr. Mário Vieira Júnior, propôs: 1) Ação de Destituição de Poder Familiar contra pais quem negligenciaram cuidados em relação a higiene e alimentação de filhas. 2) Representação contra proprietário de Bar que comercializa bebidas alcoólicas entre jovens e adolescentes. Instaurou ainda Procedimentos Preparatórios para Apurar agressões perpetradas por policiais militares à adolescentes; práticas de agressões à crianças por familiares e a divulgação de processo que tramita em segredo de justiça envolvendo menores, etc.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Modelo, Dra. Elaine Rita Auerbach, recomendou aos profissionais da área da educação, professores, diretores e responsáveis por estabelecimentos de ensino pertencentes à Rede Pública e Particular de Ensino dos municípios de Modelo, Sul Brasil, Serra Alta e Bom Jesus do Oeste, que sigam as instruções listadas na recomendação para coibir, de forma correta, a prática de atos infracionais e de indisciplina nas dependências das Escolas.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Porto Belo, Dra. Lenice Born da Silva, propôs Ação Civil Pública para garantir a educação infantil aumentando a quantidade de vagas em creches do município de Bombinhas.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Itapoá, Dra. Barbara Elisa Heise, firmou termo de Ajustamento de Conduta com Loja de Diversos para cessar exposição de produtos potencialmente prejudiciais à formação de crianças e adolescentes, sob pena de pagamento de multa.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Rio do Oeste, Dra. Mônica Lerch Lunardi, instaurou Procedimento Preparatório para apurar situação de adolescente que está apresentando problemas de comportamento familiar e social.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Anita Garibaldi, Dra. Larissa Mayumi Karazawa Takashima Ouriques, instaurou Procedimento Preparatório para apurar: 1) possíveis irregularidades na recusa de transferência de aluno em virtude de não completar os seis anos de idade até 1º de março do ano letivo; e 2) irregularidades no quadro de conselheiros do município de Abdon Batista.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Braço do Norte, Dra. Fernanda Broering Dutra, instaurou Inquérito Civil a fim de apurar a estrutura física de Escola Municipal de Educação Básica.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Videira, Dra. Maria Regina Dexheimer Lakus Forlin, instaurou Procedimento Preparatório para apurar situação de adolescente que, após tratamento para drogadição, voltou a agredir os pais, colocando-os em situação de risco.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Capinzal, Dra. Karla Bardio Meirelles Menegotto, instaurou Inquérito Civil para apurar informações sobre prazo excessivo para construção de escola básica, haja vista que alunos permanecem em espaço inadequado. Propôs Ação Civil Pública para promover destituição de Conselheiro Tutelar.

✔ A Promotora de Justiça da Comarca de Garopaba, Dra. Sandra Goulart Giesta da Silva, propôs Ação Civil Pública a fim de garantir que se evite excesso de alunos em salas de aula de escola do município Paulo Lopes.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Armazém e.e., Dr. Sandro Ricardo Souza, instaurou Procedimento Preparatório visando apurar situação de criança que necessita de alimentação especial, em razão de seus pais não possuírem situação financeira que comporte pagamento de tal necessidade.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Araquari, Dr. Henrique Laus Aieta, converteu Procedimento Preparatório em Inquérito Civil a fim de verifica irregularidades em centro educacional quanto às instalações, equipamentos e recursos humanos.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de Lages e.e., Dr. George André Franzoni Gil, instaurou Procedimentos Preparatórios para: 1) apurar os fatos narrados em denuncia referente o processo de escolha e posse dos conselheiros tutelares; 2) apurar irregularidades no Centro de Educação Infantil Criança Feliz; 3) promover regularização da entrada e permanência de crianças e adolescentes durante o evento festivo; 4) verificar motivação da extinção de turma de 3º ano de ensino fundamental; e 5) verificar eventual prática do uso de trabalho infantil na festa Mostra do Campo realizada na cidade de Bocaina do Sul.

✔ O Promotor de Justiça da Comarca de São Bento do Sul, Dr. Max Zuffo, instaurou Inquérito Civil com o objetivo alocar crianças em família substituta, pois vivem em situação de risco na família natural (destituição do poder familiar).

Você sabia...Você sabia...

… que no Império Brasileiro o limite para inimputabilidade penal era de 9 anos completos? Nessa época os indivíduos que estavam na faixa etária entre 9 e 14 anos somente eram considerados inimputáveis se houvessem agido sem discernimento em algum crime, do contrário eram encaminhados aos estabelecimentos disciplinares. No entanto, nos dias atuais, por força da Constituição Federal Pátria e do Estatuto da Criança e do Adolescente, os jovens com menos de 18 anos gozam da inimputabilidade. mas com aplicação de medidas socioeducativas, em caso de prática de ato infracional. O Estatuto da Criança e do Adolescente portanto foi ponto crucial em prol das crianças e adolescentes.

Fontes: Simpósio Internacional do Adolescente

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Manual do Promotor de Justiça da Infância e da Juventude

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Trabalho infantil? Não!

Exploração Sexual e Trafico de Crianças e Adolescentes. Denuncie. Disque 100

Navegação Segura na Internet e Combate à Pedofilia

Crianças e adolescentes desaparecidos em SC

Informações para quem quer adotar uma criança ou adolescente

Portal de Combate à Violência Sexual Infantojuvenil

Cadastro Único Informatizado de Adoções e Abrigos – CUIDA

Rede Piá - Reciclagem Digital Educativa Pró-Infância e Adolescência

COORDENAÇÃOPriscilla Linhares Albino

Promotora de JustiçaCoordenadora – Geral

EQUIPE TÉCNICAAnalista do MP: Luileny Michelle A. dos Santos

Psicólogo: Marlos Gonçalves TerêncioTécnico do MP: David Guarim Martins Jr.

Técnica do MP: Mayra SilveiraTécnica do MP: Symone Leite

Auxiliar Técnico do MP II: Christina CascaesContratada: Lediane Macari

Contratada: Valdete Altanira da CunhaContratada: Ana Cláudia Koerich

Estagiário de Direito: Rafael Silva RachadelEstagiária de Direito: Tamine Höehr de Moraes

ILUSTRAÇÕESRobson Minghini